DINÂMICA DE CLAREIRAS SOB IMAPCTO DA EXPLORAÇÃO PETROLÍFERA - DICLA INVENTÁRIO FLORÍSTICOS EM...

DINÂMICA DE CLAREIRAS SOB IMAPCTO DADINÂMICA DE CLAREIRAS SOB IMAPCTO DAEXPLORAÇÃO PETROLÍFERA - DICLAEXPLORAÇÃO PETROLÍFERA - DICLA

INVENTÁRIO FLORÍSTICOS EM INVENTÁRIO FLORÍSTICOS EM CLAREIRAS NATURAISCLAREIRAS NATURAIS

CTPetro- Proj: DINÂMICA DE CLAREIRAS SOB IMAPCTO DA EXPLORAÇÃO PETROLÍFERA - DICLACTPetro- Proj: DINÂMICA DE CLAREIRAS SOB IMAPCTO DA EXPLORAÇÃO PETROLÍFERA - DICLA

EquipeEquipe

NOME TITULAÇÃO Instituição/ Participação

Maria de Nazaré do C. Bastos (Coordenadora)

Engo. Agrônomo, Dr. Ciências Biológicas

Pesquisador/MPEG

João Ubiratan Moreira dos Santos

Biólogo, Dr.Taxonomia vegetal Pesquisador/MPEG

Ely Simone Cajueiro Gurgel Engo. Agrônomo, MSc em Taxonomia vegetal

Pesquisador/MPEG

Luís Carlos Batista Lobato Nível médio Técnico/MPEG

Mário Rosa dos Santos Nível médio Técnico/MPEG

Altenir Pereira Sarmento Nível médio Técnico/MPEG


INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

A, análise da regenaração natural é A, análise da regenaração natural é de suma importância, pois a de suma importância, pois a vegetação futura da floresta vai vegetação futura da floresta vai depender do manejo dessa depender do manejo dessa regeneração. Podendo-se obter regeneração. Podendo-se obter florestas com grau de estabilidade florestas com grau de estabilidade ecológica inalterado (Hosowaka, ecológica inalterado (Hosowaka, 1984).1984).

As clareiras naturais são essenciais à As clareiras naturais são essenciais à regeneração da flora, representando regeneração da flora, representando nichos distintos de colonização, nichos distintos de colonização, permitindo a coexistência na floresta permitindo a coexistência na floresta de espécies com diferentes histórias de espécies com diferentes histórias de vida (Denslow,1987de vida (Denslow,1987).).


Objetivo Objetivo

Prover conhecimentos Prover conhecimentos

técnico-científico para técnico-científico para

subsidiar a recuperação de subsidiar a recuperação de

clareiras artificiais clareiras artificiais

causadas pela atividade da causadas pela atividade da

industria petroleira na industria petroleira na

região do Urucuregião do Urucu


Objetivos específicosObjetivos específicos

•Fazer um diagnóstico da Fazer um diagnóstico da

composição florística e estrutura da composição florística e estrutura da

vegetação de clareiras naturais e da vegetação de clareiras naturais e da

floresta do entornofloresta do entorno

•Identificar o padrão de riqueza e Identificar o padrão de riqueza e

diversidade de espécies nas clareiras diversidade de espécies nas clareiras

e floresta adjacente, e floresta adjacente,

•Analisar a vegetação de clareira Analisar a vegetação de clareira

utilizando-se parâmetros utilizando-se parâmetros

fitossociológicos fitossociológicos


OBJETIVOS ESPECÍFICOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS

•Identificar as espécies vegetais que Identificar as espécies vegetais que possivelmente as estejam possivelmente as estejam colonizando;colonizando;

•Oferecer dados que permitam Oferecer dados que permitam diversificar as espécies utilizadas diversificar as espécies utilizadas atualmente, na recomposição de atualmente, na recomposição de clareiras artificiais.clareiras artificiais.

•Implantar parcelas de Implantar parcelas de monitoramento para avaliar a monitoramento para avaliar a dinâmica da vegetação de clareiras dinâmica da vegetação de clareiras naturais;naturais;


5 m5m

1m

10m

10m

10m

10m

10m

10m

10m

10m

MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOS

50m

50m

Medidos e marcados indiv. Medidos e marcados indiv. Circunferência ≥ 15 cm Circunferência ≥ 15 cm registrados os de registrados os de circunferência menor que 15 circunferência menor que 15 cm e altura menor de 2m.cm e altura menor de 2m.

Contados ervas e Indv. Contados ervas e Indv. lenhosos com altura inferior lenhosos com altura inferior a 2m (circunferência de a 2m (circunferência de tronco menor que 15 cm) tronco menor que 15 cm)


RESULTADOS

Mata do Entorno Clareira Área Amostral 0,8ha 0,052ha Altura média 15,87m 5,69m, Diâmetro médio 19,51cm 5,04cm Volume médio 0,810m3 0,056m3 No. de Espécies 251 156 Famílias 48 41 No. de Indiv. (>15cm diam) 614 255 Índice de diversidade H’= 5,8 H’= 4,8 Ìndice de Equabilidade J= 0,92 J= 0,95


Distribuição das espécies e Indivíduos amostradas em Clareiras de Mata ombrófila densa. Base de operações geólogo Pedro de Moura, rio Urucu, Coari-AM.

No. Ind H’ J QM

Clareira 225 4,83 0,99 01:1,6

Floresta 534 4,99 0,93 01:2,5

Amostra No. sp. Aleatória Tend.Agrupar

Agregada

Clareira 171 156 (91,22%) 3 12

Floresta 235 217 (92,34%) 2 16


3,85%

3,85%

3,85%

3,85%

3,85%

5,13%

8,3%

8,97%

11,54%

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Leguminosae

Chrysobalanaceae

Sapoptaceae

Myrtaceae

Burseraceae

Euphorbiaceae

Myristicaceae

Sterculiaceae

Violaceae

F

A

M

Í

L

I

A

S

No. ESPÉCIES

Distribuição do número e porcentagem de espécies arbóreas amostradas por família em Clareiras de Mata ombrófila densa. Base de operações geólogo Pedro de Moura, rio Urucu,

Coari-AM.

50

3,70%

4,16%

5,55%

6,02%

6,02%

13,43%

15,28%

15 20 25 30 35 40 45

Lecythidaceae

3,24%

3,24%

0 5 10

Leguminosae

Sapotaceae

Chrysobalanaceae

Moraceae

Myristicaceae

Burseraceae

Myrtaceae

Lauraceae

No. ESPÉCIES

Família

Clareira Floresta


Distribuição do número e porcentagem de indivíduos amostradas por família em Clareiras de

Mata ombrófila densa. Base de operações geólogo Pedro de Moura, rio Urucu, Coari-AM.

3,92%

3,92%

4,31%

4,31%

6,27%

7,05%

7,05%

7,84%

13,33%

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40

Chrysobalanaceae

Leguminosae

Sapoptaceae

Lecythidaceae

Violaceae

Myristicaceae

Euphorbiaceae

Rubiaceae

Elaeocarpaceae

F

A

M

Í

L

I

A

S

No. INDIVÌDUOS


FAMILIAS COM MAIOR NÚMERO DE ESPÉCIES

FLORESTA CLAREIRAS COMUNS

Leguminosae Leguminosae Leguminosae

Sapotaceae Chrysobalanaceae Sapotaceae

Chrysobalanaceae Sapotaceae Chrysobalanaceae

Lecythidaceae Myrtaceae Myristicaceae

Moraceae Burseraceae Myrtaceae

Myristicaceae Euphorbiaceae Burseraceae

Burseraceae Myristicaceae

Myrtaceae Sterculiaceae

Lauraceae Violaceae


Mata Sub-bosque

Clareira Sub-bosque

Espécies 257 228 (95 comuns)

Esp. Determ. 181 145

Indet. 76 83

% Indet. 29,57 36%

Números de espécies do sub-bosque da Mata e das Clareiras e porcentagem de identificação . Base de operações geólogo Pedro de Moura, rio Urucu, Coari-AM


No. de espécies e indivíduos amostradas no sub-bosque de Clareiras de Mata ombrófila densa. Base de operações geólogo Pedro de Moura, rio

Urucu, Coari-AM.

No. Sp ≤50 cm alt.

No. ind ≤ 50 cm alt.

No. Sp >50 ≤ 2m alt

No. Ind>50 ≤ 2m alt

95 145 133 188


No. ind ≤ 50 cm alt.


No. Ind>50 ≤ 2m alt

112 180 137 188

Floresta

Clareira


Espécies dominantes amostradas no sub-bosque de Clareiras de Mata ombrófila densa. Base de operações geólogo Pedro de Moura, rio

Urucu, Coari-AM.

Clareira Floresta



No. Sp ≤50 cm alt


Sellaginella conduplicata

Bactris maraja Selaginella conduplicata

Oenocarpus bataua

Miconia sp. Selaginella conduplicata

Oenocarpus bataua

Licania canescens

Eschweilera amazonica

Heliconia bihai Aspidospema sp. Eschweilera amazonica

Trichomanes pinnatum

Olyra sp. Eschweilera coriacea

Salacia juruana.

Oenocarpus bataua

Oenocarpus bataua

Trichomanes pinnatum

Miconia chrysophylla


Espécies (>15cm de circunferência de tronco) em relação a posição ocupada quanto o VI, de Clareiras em Mata ombrófila densa. Base de operações geólogo Pedro de Moura, rio Urucu, Coari-AM .

Clareira I Clareira II ClareiraIII Clareira V Clareira Total Mata Total

Posição (VI) (VI) (VI) (VI) (VI) (VI)

1º Posição Licania membranaceae

Sloanea floribunda

Pouteria sp Licania egleri Eschweilera amazonica


2º Posição Ocotea cujumani Oenocarpus bataua

Licania membranaceae.


Licania membranacea

Oeonocarpus bataua

3º Posição Licania heteromorpha


Iryanthera sp. Pseudopiptadenia sp. Licania egleri

Licania egleri

4º.Posição Oenocarpus bataua

Pterocarpus rorhii

Eschweilera collina

Cyathea lechleri Oenocarpus bataua

Escweilera collina

5º.Posição Payparola grandiflora

Eclinusa guianensis

Neoptocharpus apodanthus

Licania membranaceae

Ocotea cujumani

Licania canescens


Espécies recomendadas para o reflorestamento de Clareiras de Mata ombrófila densa. Base de operações geólogo Pedro de Moura, rio

Urucu, Coari-AM.

Eschweilera amazonica Eschweilera collina

Oenocarpus bataua Cyathea leuchleri

Licania heteromorpha Miconia ciliata

Licaina egleri Paypayrola grandiflora

Micropholis acutangula Palicourea corymbifera


METAS ALCANÇADAS (2006)METAS ALCANÇADAS (2006)

Medida de Incremento nas Parcelas Medida de Incremento nas Parcelas

permanentespermanentes

Coletas de material fértilColetas de material fértil

Inventário da Clareira 4Inventário da Clareira 4

Identificação de espéciesIdentificação de espécies


CONSIDERAÇÕESCONSIDERAÇÕES

Grupo de Botânica deverá Grupo de Botânica deverá aumentar através de bolsistas aumentar através de bolsistas

Serão realizados estudos de:Serão realizados estudos de:

Taxonomia de BryophytasTaxonomia de Bryophytas

Taxonomia de PterydophytasTaxonomia de Pterydophytas


Obrigada!Obrigada!

Ma. de Nazaré do Carmo BastosMa. de Nazaré do Carmo Bastos

Coordenação de Botânica/Museu Coordenação de Botânica/Museu Goeldi/MCTGoeldi/MCT

[email protected]

Agradecimentos: Equipe do viveiroKalry e RuiClovis e Moacir

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