Didáctica de la geografía económica -...
Transcript of Didáctica de la geografía económica -...
Didáctica de la geografía económica
Nuria Borrell Felip
ADVERTIMENT. La consulta d’aquesta tesi queda condicionada a l’acceptació de les següents condicions d'ús: La difusió d’aquesta tesi per mitjà del servei TDX (www.tesisenxarxa.net) ha estat autoritzada pels titulars dels drets de propietat
intel lectual únicament per a usos privats emmarcats en activitats d’investigació i docència. No s’autoritza la seva reproducció amb finalitats de lucre ni la seva difusió i posada a disposició des d’un lloc aliè al servei TDX. No s’autoritza la presentació del seu contingut en una finestra o marc aliè a TDX (framing). Aquesta reserva de drets afecta tant al resum
de presentació de la tesi com als seus continguts. En la utilització o cita de parts de la tesi és obligat indicar el nom de la persona autora.
ADVERTENCIA. La consulta de esta tesis queda condicionada a la aceptación de las siguientes condiciones de uso: La difusión de esta tesis por medio del servicio TDR (www.tesisenred.net) ha sido autorizada por los titulares de los derechos
de propiedad intelectual únicamente para usos privados enmarcados en actividades de investigación y docencia. No se autoriza su reproducción con finalidades de lucro ni su difusión y puesta a disposición desde un sitio ajeno al servicio TDR. No se autoriza la presentación de su contenido en una ventana o marco ajeno a TDR (framing). Esta reserva de
derechos afecta tanto al resumen de presentación de la tesis como a sus contenidos. En la utilización o cita de partes de la tesis es obligado indicar el nombre de la persona autora.
WARNING. On having consulted this thesis you’re accepting the following use conditions: Spreading this thesis by the TDX (www.tesisenxarxa.net) service has been authorized by the titular of the intellectual property rights only for private
uses placed in investigation and teaching activities. Reproduction with lucrative aims is not authorized neither its spreading and availability from a site foreign to the TDX service. Introducing its content in a window or frame foreign to the TDX service is not authorized (framing). This rights affect to the presentation summary of the thesis as well as to its contents. In the using or citation of parts of the thesis it’s obliged to indicate the name of the author.
U N I V E R S I D A D DE B A R C E L O N A
F A C U L T A D DE F I L O S O F Í A Y L E T R A S
S E C C I Ó N DE P E D A G O G Í A
D I D Á C T I C A D E L A G E O G R A F Í A
E C O N O H I C A
TOMO I
T
por e l C a t e d r S t i c o D r . D ,
e s i s D o c t o r a l d i r i g i d a
J O S É F E R N A N D E Z H U E R T A
M u r i a B o i r e l l F e l i p
Í N D I C E
Introducción .
15 PARTE: La Geografía y su Didáct i ca . CAPITULO I : Bosque.jo sobre l a C i e n c i a Geográf ica.
Concepto 1
I m p o r t a n c i a da e s t a c i e n c i a 4
V a l o r i n s t r u c t i v o 6
V a l o r e d u c a t i v o B
CAPITULO I I : Didáct ica de l a Geograf ía .
P r i n c i p i o s IB
D i f i c u l t a d e s 24
Problemática de su c o n t e n i d o 29
Madurez d i s c e n t e 34
Enseñanza d i f e r e n c i a l por edades 38
CAPITULO I I I : Bases pedagógicas de l a Pedagogía Econó
mica .
E l concepto de l a Geografía Económica 56
I m p o r t a n c i a de l a Geografía Económica y de su ensañanza 60
V a l o r i n s t r u c t i v a y e d u c a t i v o 62
La Geografía Económica y l a compcenosión i n t e r n a c i o n a l . 64
CAPITULO I V : Fundamentos d idác t i cos de l a Geografía
Económica.
Se lecc ión d e l c o n t e n i d o d idác t i co 70
P r i n c i p i o s geográ f i cos 73
P r i n c i p i o s p s i c o - s o c i a l e s 75
P r i n c i p i o s p o l í t i c o s 78
P r i n c i p i o s económicos B l
La Geografía económica como s í n t e s i s de l o s d i f e r e n t e s
f a c t o r e s 83
CAPITULO V : Métodos para l a enseñanza qeoorá f i ca .
G e n e r a l i d a d e s 91
Métodos g e n e r a l e s 94
Métodos e s p e c i a l e s ¿ 96 Métodos e spec í f i c o s 101
CAPITULO V I : Recu r sos i c o n o - d i d á c t i c o s .
G e n e r a l i d a d e s 112
C o n s t r u c t i v o s 115
A u d i o v i s u a l e s 117
Máquinas de enseñar 128
E l a u l a de Geograf ía 144
CAPITULO V I I : Modelos V E r b o - d i d 5 c t i c o s . Modelos verbo-d idáat icos 151
E l Maestro como Modelo 154 E l l i b r o como ayuda d idáct i ca 171 Transmisión m a g i s t r a l y programada 194
2- PARTE: Teoría y Técnica de l a Enseñanza Programada. CAPITULO V I H : Prob lemas metadidáct icos de l a Ense -
ñanza roqrnmada .
C i e n c i a de l a Conducta . 20? Las t e o r í a s c o n d u c t i s t a s que más han i n f l u i d o en l a
Enseñanza Programada 213 E l a p r e n d i z a j e como o b j e t o de e s t u d i o e i n v e s t i g a
ción 231
CAPITULO IX : Evolución de l a EnseíJanza Programada.
An teceden tes y p r e c u r s o r e s 242 Momento c r i t i c o de l a Enseñanza Programada: S k i n n e r . 246
Avance de l a Enseñanza Programada 256
CAPITULO X: Técnica de l a Enseñanza Programada 25 6
Enseñanza Programada. Ca rac t e r í s t i c as 265
E l Programa como e s t r u c t u r a 278
S i s t emas de programación 284
CAPITULO X I : C u e s t i o n e s en t o r n o de l a u t i l i d a d y d i -
f a i cu l t ade s de l a Enseñnnza Programada . Prob lemas de implantación 306
Ob j e c i ones 311
V e n t a j a s 317
Áreas de e f i c a c i a 322
3§ PARTE: Elaboración de un 'P rog rama de Geograf ía Económica.
CAPITULO X I I : Construcción d e l P r o g r a m a .
Programación 332
E t a p a s de l a Programación 335
Sistemia REJEM 33 8
Elaboración de f i c h a s 332
Ayudas e i n d i c a c i o n e s 355
Dens idad d e l programa 359
CAPITULO X I I I : Evaluación d e l P rog rama .
Diseña y E t a p a s e x p e r i m e n t a l e s 364
P l a n d e , T r a b a j o 366
P r i m e r a f ase 367
Segunda fase . 376
Terce ro f o s e : 381 r
Los alumnos ante l a Enseñanza Programada 383 49 PARTE: E s t u d i o compara t i vo y C o n c l u s i o n e s .
CAPITULO X IV : E s t u d i o compara t i vo de Métodos de Enseñanza de l a Geografía Económica.
Ensayos e x p e r i m e n t a l e s de comparación de métodos.. 393 P l a n de t r a b a j o 395 P r i m e r a f a s e : Ensayo r e d u c i d o 395 Segunda f a s e : Diseño completo 405 Los alumnos ante dos s i s t e m a s de enseñanza . . . . . . . 413
CAPITULO XV: C o n c l u s i o n e s .
C o n c l u s i o n e s e x p e r i m e n t a l e s 418
Pro$pecci6n d idáct i ca 420
Programa p r o p u e s t o : Esquema y c a r a c t e r í s t i c a s . . . . 425
T O M O I I
PROGRAMA, APÉNDICES Y BIBLIOGRAFÍA,
I N T R O D U C C I Ó N
Las c i e n c i a s de l a educación e x p l i c a n y l a práct ica pe -
dagótica destaca como tarea, p r i m o r d i a l d e l maestro l a de f a c i l i
t a r e l aprendizaje para conseguir con l a mázima economía de t i e m
po y es fuerzo , una instrucción más profunda y una educación más
completa .
Es pues, misión de, l o s didactas i n v e s t i g a r que métodos de
enseñanza r e s u l t a n más e f i c a c e s para que e l e s c o l a r l l e v e a calDo
con gusto e l ac to de aprender, y a l mismo tiempo e l rend imiento
sea máximo.
P o r l o t a n t o , creí ser ía de gran i m p o r t a n c i a d e d i c a r mi
t raba jo so^bre l a Didáctica de a lguna mailieria de l o s planes; d©
es tud i oa P r imar i o s , y Medios .
Consideraba que e s t a a s i gna tu ra debía poseer un v a l o r i n s
t r u c t i v o , una u t i l i d a d práctica, pero a l a vez. un gran v a l o r f o r - i
mat i vo , para e l d e s a r r o l l o t o t a l y armónico de l a p e r s o n a l i d a d
d e l e s t u d i a n t e .
Además; quería que t u v i e r a un f a c t o r de a c t u a l i d a d , que
s i r v i e r a de puente entre: l a e s c u e l a y l a v i d a y que sus h o r i
zo n t ea ftieran amplios para abarcar tanto e l s a b e r humanístico
como e l c i e n t í f i c o y técn ico ,
l a se comprende, pues., que en ésta e n c r u c i j a d a de. C i e n c i a s
encon t ra ra a l a Geografía que t an t o e s t u d i a a l a l ' i e r r a como a l
hombre que desc r ibe fenómenos y busca sus causas., que l e i n t e r e s a
e l mundo f í s i c o y e l mundo humano, que se c e n t r a en e l p r e sen t e ,
como r e su l t ado de un pasado y preparación de un f u t u r o .
Pe ro l a Geografía e ra demasiado amplia, y por e l l o , me ceñí
a l a Geografía económica^ GonsideiD que e s t a rama es. una de l a s
que se l e s h a concedido poca impo r t anc i a en muchos planes: de es -
tud i o y que, dando por conocidos sus conceptos básicos, ha
ocasionado no pocas confusiones en l o s aluginos; y , s i n embar
go, estimo que es una de l a s ramas más i n t e r e s a n t e s y de mayor
a c t u a l i d a d de l a Geografía. S i n su conocimiento es c a s i i m p o s i
b l e l e e r un periódico, entender l a s r e l a c i o n e s entre países,Ea
po l í t i ca n a c i o n a l o l o s movimientos m i g r a t o r i o s .
E l ob j e t i v o e s e n c i a l d e l e s tu d io de l a Geografía econó
mica de España, es comprender l a s ideas "hásicas acerca d e l desa©';
r r o l l o de nues t ras ac t i v idades : económicas en su in t e rdependenc ia
y en su valoración en e l conjunto hispánico y en sus r e l a c i o n e s
con e l r e s t o d e l mundo. Todo e l l o s i n o l v i d a r , en ningún momento,
e l po r qué de cuantos problemas atañen a t oda l a problemática que
se c o n s i d e r a .
F ina l i dades , de e s ta Tes i s
Una vez bosquejado e l tema, pensé en l o s alumnos y v i . que
ningún i n d i v i d u o es: exactamente i g u a l a o t r o , cada c u a l . t iene su
i n d i v i d u a l i d a d : p e c u l i a r . S iendo, p u e s , d i f e r e n t e s , responderán an
te l a s : mismas t a r e a s y ante e l mismo aprend iza je de modo muy d i
verso .
P o r e l l o l o s nuevos s is temas de enseñanza t i e n d e n a l a s
formas ind i v idua l i z : adas : , a f i n de que cada alumno pueda r e a l i z a r
e l aprend iza je según sus p rop ias caracter ís t i cas de r i tmo , capa
c i d a d , a s p i r a c i o n e s , etCo i i s i se s i e n t e n máa responsab les de su
t raba jo y a l a vez l l e g a n a e s t a r máa capac i tados para r e s o l v e r
l o s d i s t i n t o s problemas que se l e s presenten en l a v i d a comuni ta
r i a y soc ia l »
ActuaLmente se p resen ta como una superación y s i s t e m a t i z a
ción de l o s s i s t emas i n d i v i d u a l i z a d o s , l a Enseñanza Programada.
Ba prensa pedagógica de todo oL mundo se está preocupando
de esta nueva técnica. Cada vez se: r e a l z a más su e f i c a c i a dentro
de l a instrucción nor teamer i cana , país donde nació y más se p r a c
t i c a . También l a ITrlSSCO p i e n s a a d o p t a r l a pa ra l a rápida a l f a b e -
tisación y enseñanza en l o s países subdesarro l lados.
Un problejiia que actualmente se está t)lanteaxido , espec ia l
mente en l a Enseñanza Ked ia es e l d e l gran aumento d e l alumnado.
S s t e crece a un rlimo superior a l d e l pro fesorado c ue sse capaci ta
para l a docenc i a . S i en e l I i u P l a n de D e s a r r o l l o Económico y So
c i a l se espera a que l a mayoría de l o s raucliacáios coEiprendidosm
entre l o s 10 y l o s 14 arlos cursen B a c M l l e r a t o e l ementa l , l o s pro
fesores n e o e s i taran técnicas, a u x i l i a r e s , para l a enseñanza, s i es
que e l l o s qu i e r en conservar su misión de educadores y e l contac to
persona l con cada uno de sus aluíimos,
físte OS: o t r o de los, mot ivos , que van a conceder a l a Enseñan
z a Programada, un l u g a r p r i v i l e g i a d o entre:- l o s s i s t emas docentes .
E s t e t i p o de enseñanza es mucho mis a c c e s i b l e a l a i n v e s
t igación c i en t í f i ca que t rad ic iona l » Yiendo como e l gran avan
ce de mucíias- c i e n c i a s se debe en gran medida a l o s exper imentos ,
pensemos en l a med io ina , f í s i c a , e t c » ; podemos esperar que l a ex
perimentación: tambi én. tendrá consecuencias p o s i t i v a s e n ' e l campo
dé l a enseñanza.
Con l a programación de l a Geografía eGo,nóraica pa ra alumnos
de ;„ia de B a c h i l l e r a t o , i n t e n t o c o n t r i b u i r a l a ap l ic te lón de- e s
t e moderno sistem.a en nues t ro país,ya que l o s r e s u l t a d o s muestran
que es e f icaz ; y ventajoso p a r f l a formación de nues t ros e s c o l a r e s .
Sn l a ' i ' es is atendemos a l a Geografía, en g e n e r a l , y a l a
Geografía 0oo,nóraica en p a r t i c u l a r , desde e l punto de: v i s t a de su
Didáctica, Continuamos con f a c e t a s de l a Enseñanza programada
y nos centramos en l a elaboración-* un, programa de Geografía eco -
.nómica y su val idación, p a r a t e r m i n a r con un e s tud io comparat ivo
en t r e l a Enseñ^za írogreaada y l a t r a d i c i o n a l y l a s c o n c l u s i o n e s
co r respond i en tes *
En tomo a pa r t e f i g u r a n e l programa, l o s apéndices y l a
b ib l i og ra f í a *
Este es tad io l o i n i o i e , g r a c i a s a l a ayuda prestad» por
l a Comisaría de Proteoción E s c o l a r q.ue me concedió una -Beca de
In ic iac ión a l a Invest igación y se continuó dentro d e l P l a n de
Invest igación correspondiente a l Fomento de Invest igación de l a
U n i v e r s i d a d ,
En l a hora de l o s ^ r a d e c i m i m t o s qu i e r o hace r cons ta r mi
reconocimiento a l Dr»Fernández, Hue r t a , quien con su entusiasmo
d i r i g i ó mi l a b o r y me animó a que me i n i c i a r a en e l f a s c inan t e
campo de l a invest igación pedagógioa d© t i p o expe r imenta l ; a l
Dr« ¥ i l á Talentí qu i en me or ientó, informó y d i i i g i ó en todo
l o r e f e r en t e a l a c i e n c i a geográf ica y sus últimos:- a v a n c e s ; a l
equipo de compaleros M c e a o i a d o s y alumnos de l a Sección, que
a d s c r i t o s a l Departamento de C ienc ias , Exper imenta les y D i f e r e n
c i a l e s de- l a Educación, t r aba j em en Snsefíansa Programada e I n
vestigación: Psicopedagógica,
Muy e s p e c i a l es mi g r a t i t u d a l o s D i r e c t o r e s , P r o f e s o r e s ,
Maestros j alumnos de l a s inst i tatóones doc^ües que oon t an to
interés; acogieron- m i ensayo, preocupados en mejorar l a s técnicas
didáct icas; D i r e c t o r a d e l Co leg io Jesús María d© San G e r v a s i o ,
Raa.Madre j l r a c e l i j D i r e c t o r a d e l G-mpo I s c o l a r '*Hius y x a u l e t " ,
Da .An ton i a Solanes.; D i r e c t o r a de l a E s c u e l a Be t an i a ,Da .Bosa I P
Omedes:; D i r e c t o r d e l I n s t i t u t o N a c i o n a l de 'Snsefíanza, Media " I n
f a n t a IsaT^el " , Don Juan Reyes Fernlndes» D i r e c t o r d e l Co leg iD
Jesús, María y José, Padre Sa l vador M a s s i p ; D i r e c t o r a d e l C o l e
g i o Sagrada F a m i l i a , Rda. M M r e Lourdes íis^ D i r e c t o r de l Co l eg i o
Academia Santa E u l a l i a , Don /mdrés • Mañero y D i r e c t o r - d e l Grupo
E s c o l a r Cervantes , Don i-afredo Saez - R i c o .
PRIMERA PARTE
Geografía y su Didáct ica
CAPITULO I
Bosque jo sobre l a C i e n c i a Geográf ica
GONCEP-IO
l a Geografía es una ciencia q.ue nadie en l a ac tua l i
dad intentaría eliminarla nx siq:uiera de itt enseñanza primaria,
ato dos loa actores coinciden en ha l l a r l a áigna te ser incluida
en los cuestionarios y no como materia Gomplemem;aria sino como
discipl ina fundera.en.i;al e incluso según m s recuerda Chica y Re
l i o , (1) algunos «u-cores l a han ciuerido anplear como núcíleo bá
sico en l o s sistemas cte ensefLanza concentrada.
"lia Geografía nos rodea de t a l modo, i ue se puede i n -
d u i r eaitre l a s ciencias sociales, igual q.ue otros l a incluyen en
t re l a s naturales", (2 ) » La Geografía se ha l l a , pues, por encina
de l a s diferencias existentes entre l a s Ciencias naturales y l as
culturales, -tO. tomar de todas e l las j a l darles a todas algo,des
vanece l a apasición q.ue hay entre ambos grupos de ciencias y rea
l i z a en l a vida espir i tual una acción etluilibradora Es, se
gún EOS recuerda lombardoRadice,"por su naturaleza una ciencia
de a>rre0.ación**, t4); eatre múltiples aspectos de Histor ia , l.Iine-
ralogía, (Química, Física, Bottánica, Zoología, iíntiopología, etc.
Ea Geografía , según l a define e l " Dictionary of Geo-
graphical lenas " de M i l i "es l a c iencia de l a distriMción e i n -
terdependencia de fenómenos en. l a superficie de l i e r r a " ( 5 ) .
Su íntima relación con l a Histor ia es de todos conoci
da, "La Histor ia y l a Geografía son l a s ciencias eseneiales de i n
formación, S l l a s reagrupan a un cierto n ive l l o s conocimientos
generales del hombre, tan-co l a s civi l izaciones; del tiempo actual
como l a s del pasado'* (6), La Geografía es l a His-Goria en e l espa
cio, l o mismo que l a Histor ia es l a Geografía en e l tiempo" C7).
Pero su relación con las Ciencias naturales y e l am"bien
t e f í s i co no l o es menos, ya q.iie " e l medio f í s i c o e j e rce una
i n C n e n c i a t a n importante como comprensible sobre e l género de
v i d a , e l comportamiento y l a s concepcioües de- l o s l i o m b r e s . . I » a
misión de l a Geografía es: man i f e s t a r en q.ué'medida l a v i d a liuma-
na ha s:ido mod i f i cada por e l medio y e 1 medio p o r e l homlare" (8).
Martonne en e l p r e f a c i o de su "Traite de góogrephie phi-s ique" ' nos d i c e , c[uw l a Geografía moderna e s t u d i a ",1a d i s t r i M -
Gión en l a s u p e r f i c i e d e l g lobo ,de l o s fenómenos f í s i c o s , b i o l ó
g icos y humanos, l a s causas de e s t a distrilsución y l a s r e l a c i o
nes l o c a l e s de es tos fenómenos*^ C9)'o- Oliene un carácter' e s e n c i a l
mente c i en t í f i co y f i l o s ó f i c o , pero también un caráctet d e s c r i p
t i v o y r ea l i s t a »
Su ol^jeto no es, sólo, e l e s tud io d e l hombre, sino,tam
bién, de l a T i e r r a j s a con junto , p o r e H o nos hace- c ons i d e
r a r lo-s: fenÓQienos; de l a s u p e r f i c i e d e l globo desde- e l punto de.
v i s t a - de- l a t o t a l i d a d misma d e l gloTío "'(10). • Pe ro s i n o l v i d a r l a
fisonomía p.ropi^ de cada régióni Q:Studiando pues , " l a s r e l a c i o n e s - ,
t a n impor tantes p a r a e l hombre que- exist :en e n t r e l o s elementos f í -
s i cos i j lo.s. elementos económicos y humanos y que confiermí a cada
región su p e r s o n a l i d a d p a r t i c u l a r " (11).
Pero l a Geografía no es sólo una c i e n c i a e s p e c u l a t i v a -
sino-, también , práct ica como nos: l o recuerda " l a def in ic ión d e l
canadiense B r o u i l l e t t e , a l a f i rmar que l a Geografía es l a c ien^. >
c i a de l a S i e r r a que e s t u d i a l o s fenómenos d e l medio, cómo e l hom
"bre puede- sacar bu. suetento de. l o s elementos n a t u r a l e s y cómo ha
inventado técnicos' p a r a l a sat is facc ión de- s u s neces idades esen
c ia les » (12).
E s , pues , una c i e n c i a de re lac ión porque , como d i s e Reed
"en foca l a atenció-n solare l a s r e l a c i o n e s e n t r e l a s a c t i v i d a d e s h u
manas y l o s f a c t o r e s gaográficos o fo.ima de presentación que- p e r
mi te e l ecrpleo de p r i n c i p i o s ; de organización p l enos de s i g n i f i c a -
l i a , Geografía se propone, dar a conocer e l medio n a
t u r a l en qxxe v i v e n l o s hombres, l a misma d i v e r s i d a d n a t u r a l de
l o s sereH humanos; Ba acción d e l medio sobre l a v i d a humana j
l a s t r a n s f o m a c i o n e s q.ue l o s hcmhres hacen s u f r i r áL medio . O sea
l a dob l e c o r r i e n t e hombre-medio y sus múltiples consecuenc ias ,
KL progreso en e l oonocimiento geográf ico, t an to p a r a
e l i n v e s t i g a d o r como p a r a e l alumno, se r e a l i z a p o r una extensión,
cada vez más amplia de l a información y p o r un análisis:, cada vez
más hondo, de l o s fenómenos.
J^ECESIIHD JE _ IHPORT^JCIA
En una época en q.ue l as , d i s t a n c i a s están- desapareo ien-
do^ en que l a s personas s i en t en e l deseo o l a neces idad de v i a
j a r , es; i rapresc indi lDle e l conocimiento d e l mundo en q.ue v iv imos; .
E l t u r i s t a y e l . emigrante aprenden geografía en e l l i b r o inmenso
de l o s p a i s a j e s q.ue aparecen ante sus ojos» l i a t e l ev i s i ón 7 e l c i
ne nos t r a n s p o r t a n a o t r o s r incones de l a t i e r ra » Los per iódicos,
l a r a d i o e i n c l u s o l a s conversac iones nos. hacen imag inar l o s l u
gares de; l o s c u a l e s se está hab lando . pues " l o s e s t u d i o s geo-
gráficos c ons t i t uy en una neces idad pa ra l a gente de nues.tro t i e m
po, s u i m p o r t a n c i a se a c r e c i e n t a de día en día " (14)»
Pero no b a s t a e s t e conocimiento geográfico i n t u i t i v o . H a -
ce f a l t a que estemos capac i tados p a r a observar l o que se nos p r e
sen ta , r e c o rda r l o que VQEOS , r e l a a i o n a r i o con nues t r o s conoc imien
tos y comprender sus causas y sus consecuenc ias . Es necesa r i o p r e
p a r a r a l a s jóvenes generac iones p a r a que s i e n t a n y v i v a n geográ
ficamente». Además **e l esp í r i tu geográfico, es un espírituí i n t e r n a -
c i o n a l ab i e r t o h a c i a l a s geograf ías v e c i n a s " ( 1 5 ) .
S i leemos a tentanente e s t a s p a l a b r a s de Rab indranath Ta
gore'* l a educación más a l t a e s l a que no se l i m i t a a i n c u l c a m o s
conoc imientos , s ino que pone n u e s t r a v i d a en armonía con todo lo ;
existente"^ {2.6):f comprendéranos q ue l a m a t e r i a más i n d i c a d a p a r a
enseñarnos a v i v i r sintónicamente con todo l o e x i s t e n t e es l a GeO-
gra í í a .
l ' a n b i l n d e b a o s r e c o r d a r q.ue " g r a n número de p r e j u i c i o s
que s e oponen & l a comprensión i n t e r n a c i o n a l son debidos p r e c i s a
mente a l a i g n o r a n c i a de cues t i ones r e l a c i o n a d a s con l a enseñanza
de l u geografía*^ (17) .
S i e s t a c i e n c i a se enseñara de modo i n t e l i g e n t e y hones
t o , adecuado a l a men ta l i dad del , alumno, t a n coup le t a como: f u e r a
p o s i b l e para üar- una iniagea d e l mundo en su in t e rdependenc i a j l o s
alumnos aprenderían- a comprender, respe'bar y amar a los s e res
liumanos de todos loa países, r a z a s , c u l t u r a s y r e l i g i o n e s ,
¥ ista su neces idad e i m p o r t a i c i a pasareiiDS a e s t u d i a r
más deta l ladamente sus v a l o r e s i n s t r u c t i v o s y educa t i v o s .
Y a l o r i n s t r u c t i v o
" Ito que salDemos de geografía nos tícompafía constan^temen-
t e en nuestras, conversac iones , l e c t u r a s , - . i f i a j es y r©aexioneB»Cl8>.
ro so puede s e r una persona c u l t a s i n unos cono c imientos geográf i
cos , p o r e l l o e l . f i n último de su enseñanza es i n c u l c a r en e l a lum
no un esp í r i tu geográfico q.ue asnonice con su formación, g e n e r a l ,
lio.' ea solo s u f i n a l i d a d , como nos dirá S t e e r s s i gu iendo
l a concepción ang losa jona , « e l s a b e r p o r saber j s i n o e l saTjer p a
r a o ^ r a r j t r ans f o rmar en "bien, de l a s comunidades Iiermanas (19 ) .
P o r l o tanto s u . v a l o r i n s t r u c t i v o será teór i co y p rá c t i
co a l a vez» ^ s eña rá a l siumno^,
a) una termiíaología l o c a l , n a c i o n a l e i n t e r n a c i o n a l , que
l e p e r m i t a d e s c r i i s i r de manera p r e c i s a y ace r tada todo l o q.ue l e
it>de-a y comprender .todo euirnto se l e e s j l i c a .
b.) a t r a n s c r i b i r gráficament.e aquello- que ha v i s t o , s . ien-
do p o r l o tan to una mai jer ia que a s o c i a l a l i asb i l idad manual a l a
r8£le,xión»
cf a comprender i n t u i t i v a m e n t e l a comarca en que v i v e , l a
p a t r i a j l a s r e l a c i ones , con l o s p.a£ses exferafíoa,
al- á c o l a b o r a r en l a preparación de xm ^ i a j a , excursión
o paseo ,
a) a s o l u c i o n a r ' i m p o r t a n t e s pK>l)lemas do a l gunaa p ro f a -
s i o n e s , como l o s de. a g r i c u l t o r , comerc iante , mar ino , c a r t e r o , t e -
l e f o f i i s t a , a t o .
T ©1 conoeSnianto t e ó r i c o , repar-eutirá posátivaaente en
e l quehacer práct ico y p o r e l l o " ac tua lmente , l o s países o c c i a e n -
t a l e s se- han dado cuenta de- l a t rascendent .a l impo-rtancia d e l c o
noc imiento geográfico de- su t e r r i t o r i o p a r a e l desa r ro l l o - su
economía y , a l f i n de. cuentas , p a r a l a e levación . d o l n i v e l , medio
a© v i d a ae- s u s h a b i t a n t e s " m) * 2 o r ©l io no e s de-: extraüarncs
l a pos tu ra de Üiricart a l conceder, en l a enseñanza s u p e r i o r l a
máxima impor tanc i a a l a Geografía Ap l i cada p a r a q.ue de las., au
las , universitariaa,r¡iás; q.ue p ro f e so r es de enseñanza media,sa lgan
prácticos o expertos en (geografía que puedan asesorar en todos
l o a problemas que se presenten de t i p o económico, urbanístico e
i n c l u s o p o l í t i c o .
X es que l a Geografía es una mate r i a de consideración
p o l i v a l e n t e . T i ene relación con todas l a s man i f e s tac i ones de l a
v i d a an imal y c o n s i d e r a l a s - füerz.aa de l a i . na tu ra l e za , , se centre
f ina lmente , en e l hombre, a l , que rodee con su amhiente y l e p r e
sione h a s t a que personalmente l o g r e e l e q u i l i b r i o ' ^ (21),,
V a l o r educat ivo
Pero no ea sólo su v a l o r i n s t r u c t i v o l o q.ue hace i n t e r e
sante o ú t i l e s t a m a t e r i a , s ino su v a l o r educat ivo que es inmenso.
D e s a r r o l l a no sólo l a s f a c u l t a d e s i n t e l e c t u a l e s sino,también,los
sen t im i en tos , modela l a s a c t i t u d e s y p roporc i ona una r i c a gama de
valo re So
"Educar a base de Geografía t a l ha de s e r . Hay que p e r s e
g u i r o f r e c e r a l nifio un. caudal de elementos para que en su anb l en
t e n a t u r a l pueda comprender, p o r s í só lo , todo hecho geográf ico,
para que alcance a l e e r en l a n a t u r a l e z a que l e rodea y , por e x
tensión, sea capaz de imaginar l o que no ve y l o que o i rá h a b l a r
o l l egará e s c r i t o ante sus o j o s en l i b r o s y P r e n s a , Pero no sólo
se t r a t a de eso» Hay que c a p a c i t a r a l niño p a r a que, pueda i n t e r
p r e t a r l o s hechos geográf icos, estén o no en su ambiente, pero que
l l e g a n a é l a t ravés de una representación g r á f i c a . . , . Educar a n
tes- que i n s t r u i r " ( 2 2 ) .
L a Geografía s e d i r i g e "a l a observación, será, p o r t a n -
t o , i n t u i t i v a y concreta; , a l a imaginación, será p i n t o r e s c a , a l
razonamiento, será demos t ra t i va ; a l a memoria, será s o b r i a y p r e -
cis,a '^(2:3) , y así podríamos, i r enumerando cua l i dades y caracter ís -
t i c a s o -
Favorece a q u e l l a s d i ^ o s i c i o n e s " s i n l a s cua les uno no
puede s e r un verdadero geógrafo: e l s o i t i m i e n t o de l a c o m p l e j i
dad, d e l mundo, l a a f i c ión a l a v i d a en perpe tua evolución y , e n
f i n , fijándonos p a r t i c u l a r m e n t e en l a geograf ía humana, e l s e n t i
do proflindo) de l a un idad humana*' (24.) »
ia ia l icemos aunque brevemente, l o s , p r i n c i p a l e s a s
pectos de su v a l o r e d u c a t i v o ,
a) L a observación : l a Geografía enseña a obse r va r , a
d i s t i n g u i r l o e s e n c i a l de l o aceñden-fcal, a c e n t r a r s e sobre de-
t e m i n a d o s aspectos , o f i j a r s e en fenómenos simultáneos,sucesi
vos , e t c *
C u l t i v a c i e r t o sent ido r e a l i s t a f r e n t e a l a s cosas y e l
mundo;- q.ue nos . lodea,
Segfe . I^ idal de l a Blaclie- " e s t a enseñanzra debería s e r v i r
p a r a despo jar y a c l a r a r c i e r b a s i d e a s en e l esp í r i tu de l o s n i f i os|
debería a s o c i a r s e a sus impres iones p r ime ras y despe r t a r en e l l o s
e l espír i tu de observación'* (25),.
^•Ita.o'bservación e a ©1 antídoto de l a memoria l i b r e s c a y
e l a l imento da una memoria i n t e l i g en t emen t e e j e r c i t ada . . Svoca tam
bién hac iendo una: l l amada a l a imaginación ( espec ia lmente de
l a imaginación-- representació-nl que suple l a oliservación por l a
des;cripció-n, l a fetografía, e l mapa, e t c . üa representación se r e a -
li2¡Q- por analogía o p o r c on t r a s t e con l o s hechos observados d i r e c -
tamente-i es ana c i e r t a d a s e de olservación d i r i g i d a a l n i v e l de
l o ausente" ' (26},». S i n emhargo. '^la observación de l o s fenómenos n a -
tura le-s es siempre l a fuente p r i m e r a y fundamental d e l conoc imien
t o geográfico-*-' 12?)-»
" -5 I«a nionioria; e s o t r a f a c u l t a d que e s t a enseñana-a c u l t i
v a . H alunmo áébe . re tener un: vocaTs-ulario. y un» lo.-caliz,ació-n. *'Ita
l l amada a l a monorla e s i n e v i t a l ) l e puesto que- l a Geografía más e l e
menta l supone una nomenclatura l o c a l i z a d a . . . * s i l a i n t e l i g e n c i a
no es l a m ^ o r i a , tampoco e l t r a b a j o " i n t e l e c t u a l e s posiTsle s i n
e l apoyo de recuerdos prec isos** (28 ) . •
E l aprend iza je puramente nrjmemotecnico, que e r a e l común
no hace muchos afíos, cede a l paso a un e s t u d i o compren.^vo y r a z o
nado. D e l c u l t i v o de l a memoria r e t e n t i v a pasamos: a una memoria r a
zonadora qu@ sa m.Tve d o l dato concrei» p a r a compararlo- con, l a nue
v a cuestión que s a l e p l a n t e a , te de un conjunto de datos y r e
cuerdos , g rac ias ; a l a ; i n t e l i g e n c i a , dedace-, i nduce , e t c . Pero que
s i en^ re n e c e s i t a c u l t i v a r l a memoria como, f i e l ayuda de su i n t e
l i g e n c i a .
o) I-a i n t e l i g e n c i a y e l razonsmlento : l a Geografía nos-
hace comptirar y c o n t e s t a r a l o s i n t e r r o g a n t e s d e l 'ZcaSrno?, ?cuán-
do?, ?dónde2, ? p o r q.ué?. S i a l o s t r e s p r imeros puede c on t e s t a r
muchas veces l a memoria, e l último es prop io de l a i n t e l i g e n c i a ,
Pero hay q.ue ens.efíar una Geografía razonada.
"Ss ' p r e c i s o e v i t a r que l a l ecc ión sea una s e c a nomencla
t u r a , una s e r i e de nombres p r op i o s que s a d i r i g e n essílusivcanen-
te a l a m e m o i i a . , . l o que e l niño no haya comprendido no podrá
apio ve c h ^ & s u i n t e l i g e n c i a * * f 2 9 ) • Bebemos, t e n e r p resen te que
no conseguimos ningún o b j e t i v o cuando. los . al.uranos son capaces de
r e p e t i r l a lecc ión que han ¿prendido de memoria, s ino cuando t i e
nen, su i n t e l i g e n c i a geográficamente fel,en d e s a r r o l l a d a p a r a com
prender l o s hechos de- l a Geografía, aun a q u e l l o s que no han aprén
d i d o .
' 'Memas l a Geografía, por s.u perpe tua evolución, i n s t a
l a en l a mente d e l nifío l a i d e a de cambia e i n f l u e n c i a y c o l a b o
r a en l a comprensión de fenómenos h i s tó r i cos , a r t í s t i c o s e i n c l u
so l i t e r a r i o s , , •
^Se debe en focar , e s t a c i e n c i a , • en una p e r s p e c t i v a d i
námica;; es ' d e c i r en un contorno donde: l o s probclemas a c t u a l e s j
f u f a m s sm esponen, y en, l a medida de l o posi l í le ,se e x p l i c a n p o r
l a evolución que ha conducido a l a situación presente" (30 ) . ,
d)' H espíritu', r e l i g i o s o : e l mundo es l a g r a n ob,ra- de .
D i o s . Su .contemplación nos hace^ e l e v a m o s de l o s efectos; a l a s
causas* algo que nos habla^expresión m e n i s t a de l a s r e l a c i o
nes d e l hombre- con l a S i e r r a en ciue h a b i t a , s i n o l v i do . - • 6 mm-
deli de un: p r i n c i p i o s u p e r i o r de comsol idad", t 3 1 ) . **ün es tud i o
a c t i v o , i n t e r e s m t Q , de l a v i d a tendrá que h a c e m o s admirar l a
ol¡ra d e l Cre,aaQr «CS'S),»
Ante l a b e l l e a a de un lugar-, l a anoomía de un p a i s a j e
l a perfección ele un fenómeno, e t c . no podemos más que admi ra r
nos y l a admiración es e l p r ime r paso para un p r i n c i p i o e x p l i
ca t i vo y remontarnos, a l Creador . "Por l a contemplación d e l me
canismo asombroso de nuestro mundo y de todo e l Un i v e r so , que
nos p resen ta l a Geografía y l a Cosmografía, nos elevamos a l co
nocimiento y amor s i n l ími tes d e l Creador Supremo de todas l a s
pe r f e cc i ones (35) .
También podeiios jtiacer que l o s alumnos i n t u y a n a lgunas
de l a s . cual idades : de D ios que más se r e f l e j a n en su obrat omni
p o t e n c i a , bondad, amor, armonía,unidad en l a d i v e r s i d a d , e t c . '*
' :*Cu,ando l a Geografía alionda en e l e s tud io de estos.; problemas y
e x p l i c a l a s l e y e s de l a . l oca l i zac ión de l o s , d i s t i n t o s fenómenos
sobre l a s u p e r f i c i e t e r r e s t r e cont r ibuye en a l t o grado a darnos
a conocer l a ; suprema amonía que; p r e s i d e a l a s a c t i v i d a d e s d e l
Cosaos" (34).
"I»a Geografía es l a c i e n c i a de l a s grandes s ín tes is y
v i s i o n e s g ene ra l e s ; es te e s prec isamente su mayor a t r a c t i v o , y
pocas como e l l a pueden dar , a quienes l a s e s t u d i e n , una v is ión
más armónica y completa de l a un idad de l a creación "(35).
e) E l p a t r i o t i s m o : todos saboiios que l a Geografía j l a
H i s t o r i a " son i n s o s l a y a b l e s en l a formación d e l s en t im i en t o y
e l esp í r i tu n a c i o n a l e s " ^ ( 3 6 ) .
E l e s tud io de e s t a c i e n c i a i n c l u s o en l o s alumnos más
jóvenes, empezando por l a Geografía l o c a l " d e s a r r o l l o en e l n i
ño en forma p a u l a t i n a , l a c o n c i e n c i a de: f o imar pa r t e de una co
munidad, l a que da v i d a a un determinado núcleo de poblacióm,
prec isamente e l suyo " ( 3 7 ) •
,JO. a d q u i r i r - e s t a c onc i enc i a : de comunidad y a l conocer
su p u e b l o , cora^irca, nación, hace amarla de un modo r e a l i s t a y
a b i e r t o , porque es impos ib l e amar l o que no se conoce. iU. compa
rar- su país con e l conoc imiento de l o s o t r o s países l e p roporo i o -
na una e s c a l a o b j e t i v a p a r a v a l o r a r y un g ran deseo de t r a b a j a r
para engrandecer su P a t r i a .
P o r e l l o t odas l a s nac iones se preocupan de q.ue sus
ciudadanos adquieran unos conocimientos geográficos "básicos. l o
lamentable ea que algunos modi f iquen l a r e a l i d a d en b e n e f i c i o
de su país, o en p e r j u i c i o de- o t ros j entonces, en l u g a r de de
s a r r o l l a r un patr io t ismo- sano y r e a l i s t a s i r v e para fomentar unos
nac iona l i smos mal entendidos, una pat r io te r ía hueca de fundamen
tos y una a g r e s i v i d a d o desprec io de- l o s . demás con todos l o s m i
tos y p r e j u i c i o s p r o p i o s de una guer ra ps ico lóg ica, pero no de
l a enseñanza de una C i e n c i a ,
f). lia. compren,sión. i n t e r n a c i o m l ? s i e l contenido do e s
t a m a t e r i a en e l alumno "amplía l o s h o r i z o n t e s de su esp í r i tu , l o
l i b e r a de l o c a l i s m o s y l o p r o y e c t a h a c i a e l mundo e x t e r i o r " ( 3 3 ) ,
e s t a es pues,, l a c i e n c i a máa adecuada p a r a h a c e r comprender l a s
r e l a c i o n e s que unen l o s pueblos d e l mundo ent re s í , espec ia lmen
t e en una época en que l o s v i a j e s pasan a ser cada vez más rá
p idos y f á c i l e s ( 3 9 ) .
Ita enseñansa de l a Geografía debo h a c e r comprender, ade
cuadamente a cada edad, l o s problemas mundia les én sus j u s t a s pr£
po r c i ones , e l afán de todos; pa ra consegu i r una v i d a giás d i gna , e l
pape l que é l y s.u pa í s , puede y debe r e a l i z a r , en l a s t a r e a s de
todos l o s hombres y pueblos pa ra consegu i r una v i d a más j u s t a y
f e l i z , y p a r a s o l u c i o n a r l o s problemas e s e n c i a l e s y v i t a l e s , e t c .
' l a Geografía contriauirá de es te modo, 4 i n c u l c a r en
l o s jóvenes l a ú t i l nación de l a s o l i d a r i d a d que debe e x i s t i r en
t r e todos l o s hombres y que l a Une seo l l a m a comprensión i n t e r n a
c i o n a l " ( 4 0 ) . P a r a e l l o propone que l o s maestros, se ocupen áet
1, - D e s a r r o l l a r en l o s nlíios un estado de ánimo favorab l e a
l a comprensión i n t e r n a c i o n a l , h a c e r l e s tomar c o n c i e n c i a de l o s
l a s o s que unen todos l o s pueb los d e l mundo y h a c e r l e s aptos p a
r a comprender l a s o l J l i g a c i o n e s que- impone l a s o l i d a r i d a d u n i v e r
s a l :
2 . - Rebuscar i n i o m a c i o n e s concern ientes a o t r o s países
y o t r o s pueblos sobi 'e: l a aportación de todas l a s r a zas , de t o
das, l a s r e l i g i o n e s j de todas l a s nac iones a l pa t r imon io c u l t u
r a l de- l a l i u m a n i d a d ; . , . . e l d e s a r r o l l o de l a cooperación i n t e r
n a c i o n a l y l a neces idad de fundar una comunidad mund ia l ; l o s s u
cesos a c t u a l e s y l o s problemas contemporáneos, acontecimientos '/
e tc .e tc » (41)»
g) Además l a enseñanza de l a Geografía debe c o n t r i b u i r
a q.ue l o a aluimaos adqu ieran " c i e r t a s cua l i dades pe rsona l es t a l e s
como l a t o l e r a n c i a , e l sen t ido de cooperación, e l respeto d e l
prójimo y e l s en t i do de r e s p o n s a b i l i d a d " ( 4 2 ) .
Ghico R e l i o "Metodología y t é G n i c a s de l a ensefianza de l a •
Geografía."Bordón".59 Bág . 6 5 7 .
(2); TeTnánáez^ Eixerta" l a Geografía ma t e r i a e s c o l a r muy n e c e s i - -
t ada de e s tud i o s madura t i yos . '^Rev.Bsp.de P e
dagogía'^ H 2 . 6 4 j p á g , 3 B 3 .
('3) Schnass Enseñanza de la^ Geografía, de l a Histt^oria y M u o a -
. Pión c í v i ca . P a g , 2 0 , ,
( 4 ) . C i t ado por C a l z e t t i Didáctica especial,pág>186.
{'5)' C i tado por Stamp ' " á G l o s a r y o f Geog rap l i i c a l
• l e m a , pag<,209 ' '
(ó ) M a e s t r a c o i l e Q o u r r i e r de l a Rechiircíie^ PedaR'ogique,,i|anvier,
1965,pág,95. .
(;7l R e c l u s , Ci tado por C a l a e t t i Didáctica e s p e c i a l Pag ,184 ,
(8} IlL'IESGO• l^enseignament de l a Geograpl i ie , pág, 9-10
( ? l Martonne, l ' ra i tó de Geograpl i ie p l i i s i g u e . pág . 2 4 ,
( IQ lC I i o l l e y . Citado, po r Dubo i s l a enseñanza de l a , I - I i s tor ia y
l a Geografía p , 2 9 .
( l l X JTnesTO l^enseignement de; l a GÓograpliie p . l O
(12;) C i tado por Bsctuerra Didáctica de l a Geografía,p,10
(13) Raed , Ps ico log ía de l a s m a t e r i a s de enseñanza p r i m a r i a ^ p a g ,
( 1 4 ) Ort;.ega Metodología de l a , Geografía y de l a H i s t o r i a , p a g , 5 9 ,
(l,5)lfo.ttgier l * e n f a n t gáograplie, pág. 130 ,
(1.6). CitadO' en,Manuel de l*Trneacp pou.r l.*ensei.gnement de
l a Gáographie,pag»l
(17).- Une SCO, E a n u e l de l a Geo.grapliie pág, 5
(18). Demengeoa Bu. r o l e de l a Geographie dans 1* enseignement, l a lili «ii I m ••MMIII'WJIiwiniiimi
Sáograpliie» pág*7
g) P i t a . i m a l e s , Montevideo 1 9 5 9 p á g , 2 7 0 - 2 7 1
( 2 0 ) P l a n s ?Ha desaparecido l a Geografía d e l B a d i i l l e r a t o ?
* S1 Correo Español»* S I Pueblo ,Paseo de Bilbao**año
1 9 5 7 ,
(21) Fernández Hue r t a . L a G-eOf^rafía; m a t e r i a muy neces i t ada de
es tud ios modurat ivos . "Rev .Esp.de Pedaso2Ía"n2 64»
pág.,123
(22) Schnass, Enseñanza de l a Geo.j^,rafía. Enseñanza de l a H i s t o
r i a y Educación c í v i ca , pago 114.
(23) C l i a r r i e r , Peda.^,op:ía v i v i d a , tomo I I pág. 58.
(24) Sorre 1.a Geo.^rap]iie,pag. 4
(25) _I iáaL de Xa_Blananj& L a Geop-:rafía en l a E s c u e l a P r i m a r i a . " L a
EnseiEanza de l a Geografía'* pág» 132,
(26')^ Pebesse et Debes se. P l a c e de lTensei?,nement géor;;rapiiique au
cours du développament de l ^en fan t pág»35
(27) Bullp_n ^ V a l o r educat ivo de. l o s e s t u d i o s ^eO:?,ráficos,pa;'^o50
(28) Pebesse et Debesse J l a c e de 1* enseignement geográgBiiq.ue au
cours du déveXoppement de l^enfant,páp:o34
( 2 9 ) Lavass_eur, L a enseñanza de l a Geografía en l a escue la p r i m a r i a ,
pág. 3 6.
(30) Spprci i ,Il.lÍuljr2iRe^ IJanuel de l^Unesco pour 1* enseignerxient de l a
Geograpl i le , págo2.
(31) D gnt in_C e re ceda, GÓmo se enseña la. Geografía, pág «7
(32) Ba r r e iTO , ITovísimo método p a r a l a ; confección de mapas,pág.11.
(35)Cl]ico H e l i o , Uetodología, y técnica de l a enseñanz.a de l a
Geografía. ^Bordón'S 3 9 págo. 6 ó 2 .
^^^^ 2 ^ i £ ^ ' "í'aLor educat i vo de l o s e s tud i o s g eog rá f i cos , p a g o 3 7 ,
(35) Gasas T o r r e s , Manual de Geografía ^j:energl, de i 0 . 1 i x , no ta
de l t r a d u c t o r pág, X I .
( 3 6 ) GMco^jr . .Q, ,p-,9. Metodología y técnicas de l a enseflanza da l a
Geografía, "Bordón" n £ . 3 9 pág.660.
(37) V i lá Ya lent í F i n e s y medios d e l es tud io de l a Geografía l o c t l
gn l a escue la " V i d a Esco lar '^ n £ . 2 7 p á g o 5 ,
(3^) ^.laps; 1 L a a n t i g u a Geogra f í a . , , . "Rev .de Educación" n£i.65, : ^ ^ p a g o 7 7 .
(39) Benoit . Manue l de l.*ünesco pour l^enseignemeni? de l a
Geograpñie, pág. V ,
{¿yo) Sporcte Y l 'u l lppe^. , LlanuBl de 1'Une acó pago
( 4 1 ) Unesco, L^onaeif^nemen-b de l a Géo>ctrapliie,páfi:« 1 2 .
( 4 2 ) ,Unesco,, E^enseir^nement:. de l a Geor^rapliie ,pág:9l3.
CAPITULO I I
Didáct ica de l a Geografía
I ^ I E T O D Q I Í O G Í A DIDAGgIGÁ DE ItA GEOGRAPÍA
P r i n c i p i o s
Recordemos,en p r i m e r l u g a r , l a def inición propuesta a l
I S Congreso I n t e r n a c i o n a l de Geografía q.ae d i c e : " en cuanto rama
de l a enseñanza,tiene po r ob je to l a descripción de l a s u p e r f i c i e
t e r r e s t r e cons iderada en sus d i f e r e n t e s elementos f í s i c os y b i o
l óg i cos , cuya combinación. y encadenaniento determinan l a f i s o n o
mía d e l globo'* (1 ) .
De es ta def in ic ión se desprenden ya a lgunas o r i e n t a c i o
nes p a r a au enseñanz:a, pero fijémonos principalmente,según i n d i c a
Cereceda, que " en l a enseñanza de l a Geografía e l maestro debe'
t ener presente en t oda explicación l o s t r e s pun'iXDS c a p i t a l e s s i
g u i e n t e s :
á) l a Geografía es c i e n c i a v i v a y s in t é t i ca .
B) Ita Geografía es ciencáa de re lac ión, y e l fenómeno
geográf ico, r esu l tado complejo de e lementos coac tuantes y manco
munados .
C) l a Geografía l o c a l i z a l iechos y fenómenos ( 2 ) .
Es tud iados y a l a i m p o r t a n c i a educa t i v a e i n s t r u c t i v a de
éste m a t e r i a y l os . ampl ios o b j e t i v o s que se pretenden con su ense
ñanza, debemos, p reguntarn i l s ; ?s.erá ésto f a c t i b l e ? , ^ué princi©-
p i o s básicos deberá t e n e r p resen te e l maestro?,. ?qué d i f i c u l t a
des p r i n c i p a l e s hal lará e l alumno?, ?cuál deberá s e r e l conten ido? ,
Vamos a i n t e n t a r c o n t e s t a r , aunque b r e vanen t e , a estos
i n t e r r o g a n t e s . Y así ana l i za remos en p r i m e r l u g a r a lgunos p r i n
c i p i o s básicos que t odo maestro debe t e n e r en cuanto áL enseñar.
S i n p r e t e n d e r s e r exhaus t i v os , podríamoa c i t a r , e n t r e e l l o s , , l o s
p r i n c i p i o s d e l in t e rés , motivación, a c t i v i d a d , , r e a l i d a d , a c t u a l i d a d ,
comparación,, síntesis., e t c .
a) Interést Pa ra que todo aprend iza je sea e f e c t i v o es
necesar io que e l alumno esté interesado en e l l o , que tenga l a s u
f i c i e n t e motivación intrínseca y extrínseca, pero l a p r ime ra es mu-
clio más i n t e r e s a n t e .
L a mejor motivación es que e l a lumni comprenda su conte
nido en forma a c t i v a y en conexión con l o a fenómenos que l e c i r
cundan y con l o s problemas que a f e c t a n a l grupo en que v i v e .
E s importante, ,por ejemplo, saber queír'es'una c iudad ma
nu fa c tu r e r a de algodón^ s i t u a r l a , pero es mutslio máa importante co
nocer ©1 v a l o r de l o s art ículos de algodón pa ra l a comodidad d e l
hombre, saber dónde y cómo se c u l t i v a e l algodón, cómo se h i l a y
se conv i e r t e en t e l a s , como se d i s t r i l i u y e en l a T i e r r a y hasta; qué
grado ea i m p r e s c i n d i b l e p a r a v e s t i r . o que s u s t i t u t i v o s pueden em
p l e a r s e . Una vea e l alumno ha comprendido ésto, se interesará por
saber dónde están ubicados, l o s p r i n c i p a l e s t e l a r e s , po ique posee y a
un fondo, de interés con que puede r e l a c i o n a r semejante información,
y con r e f e r e n c i a a l cua l t i e n e c i e r t o s i g n i f i c a d o ,
jeidemás. para que una enseñanza sea i n t e r e s a n t e debe s e r
a c t i v a . En una c l a s e a c t i v a n i se d a , n i s e toma l a lecc ióni l a
lecc ión se construye entre alumnos y p r o f e s o r . Es t e es qu ien s u s
c i t a s i t u a c i o n e s nuevas, neces idades , e t c . E l alumno i n t e r v i e n e
prácticamente en l a exposición, en l a solución de problemas, en l a
obtención de m a t e r i a l e s i n f o r m a t i v o s ; en l a confección de mapas,
g rá f i c os , e t c . e t c . " L a c l a s e ha de t e n d e r a un diálogo, a una con
versación en l a que todos p a r b i c i p e n . A t ravés d e l diálogo b i e n
o r i en tado po r e l p r o f e so r se puede g u i a r e l t r aba j o de l o s alumnos"
(31. A l iora b i en ,una c l a s e a c t i v a exige mucho más d e l p r o f e s o r , que
una s imp le esqplicación o l e c t u r a de un l i b r o , porque en e l p r i m e r
caso " l a preparación, l a e x p e r i e n c i a y e l entusiasmo d e l profe©-
s o r juegan u n p a p e l fundamental " (4)o
Una l ecc ión no t e rm ina cuando l o s alumnos ya saben l a s
d e f i n i c i o n e s , n o m b r e s , e t e s i n o cuando son capaces de r e v i v i r y
dar v i d a a l a a noc iones aprendidas, a p l i c a r l e s en l a r e a l i d a d , r e
conocer las en l o s mapas, f o togra f ías , e tc . Por eU.o toda lecc ión
consta de noc iones a. a s i m i l a r y e j e r c i c i o s a r e a l i s a r .
También se debería, según i n d i c a Reed, aprovechar l a s
a c t i v i d a d e s lúdicas de l o s niños ( 5 ) . Su afán c o l e c c i o n i s t a ( de
estampas, prodactos,, f o t o g r a f í a s , e t c , ) ; su deseo de a c t i v i d a d r e
produc to ra de c r oqu i s y r e l i e v e s de comarcas, construyendo t i p o s
de v i v i e n d a s , vehículos de t r a n s p o r t e , herramientas, de t r a b a j o , e t c .
R g a l i d a d : L a Geografía " adqu i e r e su verdadero aspec
t o y r e l i e v e cuando se e s t u d i a en l a v i d a . . . L a Geografía " está
hecha" y " se hace" cada día sobre l a s u p e r f i c i e de l a t i e r r a " ( 6 ) .
Es por l o tanto una c i e n c i a que " se preocupa esencialmente; de l o s
fenómenos v i s i b l e s ; descr ibe : l o a aspectos r e a l e s v i s i b l e s de l a s u
p e r f i c i e de l a T i e r r a " (7) , Por e l l o debe basarse en l o s heciios con-,
c r e t oa que e l alumno conoce. L a s noc iones y palab.ras que emplee de
ben evocar imágenes r e a l e s que haya v i s t o .
P o r e l l o es t a n importante e l conocimiento r e a l , l a i n
tuic ión s e n s i b l e de l o s . fenómenos.. S d i n a s s nos recomienda que t r a
temos s u contenido en forma de cuadro ^ p a r t i c u l a r e s i n t u i t i v o s y
l l e n o s de v i d a , de- modo que podamos e x t r a e r de e l l os . plásiJicamentc
l o s hechos t ípicos." {8) .
C l o s i e r d i c e que " a p a r t . i r de l o concre to , e l p r o f e s o r en
señará l a Geografía g e n e r a l y sobre todo l l e v a r á a l o a alumnos, a
pensar geográficamente " (9) *• .
E s t e s en t i do de l o r e a l nos ale jará de l o s dos grandes
p e l i g r o s que encraña;. e l v e r b a l i a u o y l a abastracción»
" I n c u r r e n l o s alumnos, en ve rba l i smo cuando r e t i e n e n p a -
lalsrras en l u g a r de imágenes c la res ; y p r e c i s í s s ; ( 1 0 ) , De e l l o se de
duce l a neces idad d e l conocimiento d i r e c to : de. l o s heclios geográ f i -
coa (excurs iones; , v i s i t a s , e t c ) o i n d i r e c t a (mapas , f o tos , e t c . )
«B l es tud io de l a Geografía l o c a l , como nos r e cue rda T i l a
V o l e n t i " íspresent'á uno de l o s mas. l e c i s i ^ o s ^ y e s fue r zos
contra e l memorlsmo y e l v e rba l i smo , y en favor de una escue la ac
t i v a . . . E l conocimiento de l a l o c a l i d a d r ep resen ta pa ra e l niño
e l paso más lóg ico e impe r c ep t i b l e desde su p r imer reducido ambien
t e a l mundo e x t e r i o r . . . E l contacto con l a r e a l i d a d afína en e l n i
ño l a observación, aumenta su poder de anál is is y l e dotB de unos
conocimientos y un vocabu la r i o p r e c i s o y v a r i a d o " , ( l l f
Cuando en e l e s tud i o geográfico nos aléjanos d e l sue lo
"•directamente observable no puede ya ^ n o apoyarse en numerosos g r a
bados y en d e s c r i p c i o n e s y na r ra c i ones de v i a j e s , producto de l a
observación d i r e c t a y que por c o n s i g u i e n t e , responden a l a r e a l i
dad de l a s cosas, poseen e l v a l o r de e z p e r i e n c i a y son i n t u i t i v o s "
(12).
P o r e l l o l a enseñanza de e s t a m a t e r i a r equ ie re t an to ma
t e r i a l g a r a l o que no se pueda obse r va r directamente» Recordemos
como d i c e GaSaS T o r r e s que ** l a Geografía l i a de e n t r a r p o r l o s
ojos"o l a abstracciónrcl segundo defecto de l o s apuntados- es que
damos en l a g e n e r a l s i n descender a datos , c i f r a s y hechos r e a l e s
concre tos . T moviéndonos en este p lano es muy f á c i l i n c u r r i r en de-
duccri.ones f a l s a s " e l abtteso: de l a deducción, que nace de una f a l t a
de comprensión de l a comple j idad de l o s he d i o s geográ f i cos . . . nos
conduce a e2plicacá.one-s s i m p l i s t a s y a f o r z a r l o s ; razonamientos "
(14) y así l o s áLumnos pueden l l e g a r a c r e e r que sólo hay una c£La-
se de d e s i e r t o s , de p a i s a j e marí-timo, e t c . O t r a razón más p a r a acu
d i r a l conoc imie-nto r e a l e i n t M t i i r o de l o que se e x p l i c a .
c) A c t u a l i d a d ; E l ob je to de l a Geografía está en cons
t an t e evolución. E l mundo f í^cx»; se m o d i f i c a p o r m u l t i t u d de f a c
t o r e s y e l mundo v i vo aún l o hace a un ri iano s u p e r i o r . De ahí nace
e l g ran v a l o r de enseñar a l niño e l s e n t i d o d e l cambio, l a e v o l u
ción y e l p r og r e so .
Pero jun to a e s t a concepción dinámica no debemos o l v i d a r
que e s t a m a t e r i a "debe p r e s e n t a r s e en l a e s c u e l a e l ementa l y media,
d e l mismo modo qu© en l a s u p e r i o r , como una enseñanza a c t u a l " ( 1 5 ) »
porque " l a Geografía es c i e n c i a d e l p r e s e n t e " (16 ) .
E l l o implicará una puesta a l día constante de todos l o s
datos p a r a adaptarse a l o s cambios f í s i c o s y humanos. E l m a t e r i a l
debe renovarse j así no permi te usa r s iempre l a s mismas f o t o g r a
f í a s , estadíst icas, e t c . Pensemos,por ejemplo, en e l mapa; p o l í
t i c o de Á f r i ca .
E l que s ea una enseñanza a c tua l , no q u i e r e d e c i r que no
pueda s e r ea tab l e , s ino que a l e x p l i c a r tengamos en cuenta s i h a
habido m o d i f i c a c i o n e s importantes p a r a i n d i c a r l a s o señalar a que:
época se r e f i e r e e l dato conc re to .
E l s en t i do de l o a c t u a l también nos o b l i g a a i n t r o d u c i r
en n u e s t r a enseñanz;a aquel los : hecáios geográficos que l o a aLumnoa
l e e n en l a p r ensa , o b i e n oyen p o r l a r a d i o , t e l e v i s i ón , e t c .
d) loca l i zac iónt E n todo hecho geográfico hay que e s t u
d i a r e l cómo, cuándo y dónde. No b a s t a con sabe r cómo es una n a
ción c u a l q u i e r a , e j . una montaña, un pue r t o ,una c iudad , ert.Oo; s i
e s t a imagen es l a a c t u a l o ahora se está modi f i cando en T:al s e n
t i d o ( l a montaña puede t r a n s J o abarse en una can t e ra , e l puerto
s e r abandona(i), l a c iudad i r c r e c i e n d o , e t c ) ; es ne c e sa r i o saber
dónde está, l o c a l i z a r L a en e l g l obo , mspa . e t c .
S i n l a r e f e r e n c i a (xmatante a l o s mapas s i n l a ayuda
de l o c a l i z a r s iempre y d e l i m i t a r l o a fenómenos, l a Geografía r e
g i o n a l c o r r e e l p e l i g r o de t rans f o rmarse a b s t r a c t o , i r r e a l ^ (17 ) .
X e s t a del imitación y l oca l i zac ión debe hacerse " en p r i m e r l u g a r ,
porque una de sus t a r e a s ea c a r t o g r a f i a r e l mundo; en segundo l u
gar porque de este anál is is de l a l oca l i zac i ón de l o a hechos n a
cen l o s problemas y l o s f a c t o r e s e z p l i c a t i v o s " (18 ) .
Una vez conoc idos e l cómo, cuándo y dónde podemos p a s a r
a comparar, s i n t e t i z a r y e x p l i c a r e l p o r qué de l o s ; hechos.
e) Comparación v s í n t e s i s : " l odo fenómeno - xma montaña, -• ' • "> f
un r í o , una c iudad , e t c , - no debe; s e r e s tud iado solamente en s i
mismo, como una p i e z a única y r a r a , s i n o como un elemento de un
conjunto amónieo en e l niie todas., sus part:es se a c l a r a n y comple
mentan mutuamente "(19)..
l a atención de l o s alumnos no debe- concent rarse en un
iieoiio) concreto s i no que debe compararse con o t m s : semejantes. Así,
por e j ^ p l o , en e l e s tud io r e g i o n a l " l a comparación p e r f i l a l a de
f in i c ión de l a s r e g i o n e s , ma t i s a dent ro de una s e r i e . j pe rmi te e s
t a b l e c e r una c las i f i cac ión , una t ipo log ía r e g i o n a l " 1203,
E s t a comparacdón de reg iones puede r e a l i z a r l a e l niño pe
queño que aun no sea capas de • comprender t o d a l a i n t e rdependenc i a
y l a s ín tes is completa de los . e lementos, JE eiX) e s t e p r imer paso l e
YEjí&acilitando l a f u t u r a eapl icacióa c i en t í f i c a y ' u n i t a r i a de l o s '
l ied los . . ' -
Á medida que e l alumno' i?a d e s a r r o l l a n d o su capac idad de
comprensión y s íntesis e l maestro puede i r i n t r o d u c i e n d o l B en l a
verdadera Geografía cientí f i ioa p a r a f^ití-liarisarse. con l a nadóa
de comple j idad, e i n f l u e n c i a mutua en t re fenómenos.
» l a or ig ineO- idad de l a enseñanza geográf ica descanss s o
b r e el-• a n i l l é i s d e - l a s r e l a c i o n e s en t r e los., fenómenos,,, l a s í a t e -
s i s ; geográfica adquiere todo s u v a l o r cuando r e v e l e l a i n t e r d e p e n
denc ia entre, l o s : l i ed los n a t u r a l e s y l o a l iechos humanos "C21><» S i n
embargo es t e t i p o de mseñsiza requiere- una g r a n madures p o r p a r t e
d e l alumno y se-gún Fernández I luerba" l a v i s i ón geográfica con-sen
t ido- de un idad e : ^ l i c a t i v a no es p r o p i a de l a . escuela; p r i m a r i a y
t r o p i e z a con d i f i c u l t a d e s ; en l a secundaria, '*C22).o
D i f i G u l t a d e s
E f e c t i v a i i e n t a e x i s t a n d i f i c u l t a d e s pa ra q.ue e l niño cap
t e todo e l s i g n i f i c a d o j contenido de e s t a m a t e i i a , por e l l o es n e
cesa r i o una graduación en s u enseñanza de acuerdo con l a eirolución
^.entíiL d e l niño y su grado de maduri.ez; espec í f i ca .
Examinemos a lgunas de l a s p r i n c i p a l e s d i f i c u l t a d e s QLUO
p r e s en ta .
El,^-,esp.acip.;, e l niño no conoce e l espacio. ; conoce l o s
campos: que se. ex t i enden a l r ededor de su pue t l o o c iudad , conoce
asimismo algunas c a l l e s de su . c i udad , pero no t i e n e una i d e a com
p l e t a de e l l a , y en g enera l l a sitúa de. forma 'bastfflite vaga en e l
espacá-Oo
E l espac io es un concepto d i f í c i l q.ue, corresponde abso
lutamente con ¿La de t i empo . En un escorzo f i l o s ó f i c o Kant iano se
r e l a c i o n a ! ' per fectamente por co r r esponder a l a s formas " a p r i o r i "
de l a i n t u i c i o n o S i n oabargo l a semejanza también l a podemos, en
c o n t r a r c o n c e n t r a m o s en l o s momentos; madura t i vos , t a n fundamen-
•feales en t o d a consideración didáctica*^(25).
lú, niño l e r e s u l t a t an d i f í c i l r ep r e sen ta r s e l a d i s t a n
c i a que nO;S. separa; de ámérica como l a distSQ:.ci.a que, nos s e p a r a de
l o s íberoso ^ S i n embargo e l s en t ido d e l espac io se d e s a r r o l l a máa
rápida j fácilmente que e l d e l t iempo,- porque responde a una nece
s i d a d más. inmediata'*» (24) .
Ta que p a r a i r - de un l u g a r a o t r o debe r e c o r r e r un- es^pa-
c i o , ampliando e s t a i d e a c onc r e t a que- e l posee, 'porque l a h a v i v i d o ,
y a t ravés de e s t a e x p e r i e n c i a pe r sona l , l l e g a a comprender l o que:
es e l espacio»
B.) l a representación éel medio f í s i co y humano:. I»a Geo
g ra f ía exige una representación de t odos l o s p a i s a j e s que const i tut^f?
e l medio f í s i c o j l o s modos de v i d a de l o s 'hombres que l o s hab i tan . ,
iüiora b i e n , e l niño apenas conoce e l ambiente en que v i v e . Po r e l l o
se ha de empezar' p o r aquí. Luego mostrándoles d i b u j o s , fo tograf ías ,
e t c , y p o r medio de comparaciones y opos i c i ones lograreiMJS h a c e r l e s
comprender l o s países que no conoce.
Cuando en un segundo paso r ep r esen ta o e s t u d i a l a s r e a
l i d a d e s p o r medio de símbolos "debe t enerse muy en cuenta que e l
ch i co no se encuentre con ningún símbolo d e l que no tenga n inguna
imagen menta l de e l " (23) »
L a Geografía debe enseSar le a conocer y comprender e l me
dio en que v i v e , t a n t o en l o f í s i c o como en l o humano. Se co i i s i d e ra
es ta mate r i a como l a " c i enc ia " - ' de l a organización d e l e s p a c i o . . . ,
E L p a i s a j e humano es. l a expresión v i s i b l e y geográf ica de una c i v i
l i zac ión , de toda. s.u v i d a económica y s o c i a l , . . . , Ssbe análisis, de
l a organizacá-ón d e l e ^ a a i o puede hacerse en todos l o s n i v e l e s de
l a enseñanza pa r t i endo d e l p a i s a j e l o c a l , d e l e s tud i o de sus. elemen
t o s , de SUS; t rans fo rmac iones r e c i e n t e s " (26 ) ,
L a l e c t u r a de, Itos; mapats: los,m.apas son. o b s t r a c c i o n e s , un
s is tema de: s ignos bas tan te dejados, de l a r e a l i d a d . P a r a e l l o hay
que aprende:r a l e e r e i n t e r p r e t a r l o a mapas comO' e l nifio aprendió
a l e e r e i n t e r p r e t a r l a s l e t r a s y l o a números.
"KL- mapa de .po r s í p l a n t e a una s e r i e de problemas t écn i
cos j p;edagógicoa de v i t a l , irrberés. E n p r i m e r término hay que l l e v a r
a l ánimo doL e s c o l a r l a convicción de que e l mapa es una r e p r e s e n
tación de t i p o convenc i ona l , en l a que cada s i gno , cada c o l o r o de
t a l l e t i e n e que s e r t r a d u c i d o . Es to se^ cionsigue con l a l a b o r i n t e
l i g e n t e d e l Maestro hac iendo i r a l o s niños d e l terreno- e l m,apa y
v iceversa» p a r a e v i t a r - l a r u t i n a de l a a nomenclaturas ' * . ( 2 ? ) .
G r a c i a s a l a oliservación y numerosos e j e r c i c i o s sobre
e l t e r r e n o , l o a alumnos se i r án f a m i l i a r i z a n d o en v e r l a c o r r e s
pondenc ia e n t r e l o a a c c i d en t e s d e l s u e l o y l o s s i gnos convenc i o
n a l e s que l o a r ep r e s en tan en e l ma-pa,.
Y sólo después de esba enseílaiiz-a^ u e l manejo de l o s ma
pas o es f e ras serán úc i l es . Xa que: " l a l i a b i l i d a d par» u t i l i z a r
l o s mtipas y l a s es f e ras no se adquiere au'tx)máticamente en e l c u a r
to grado (unos 9 ó 10 años) | se debe aprender ya desde l o s p r ime
r o s grados y d e s a r r o l l a r l o l entamente , gradualmante y d e l i b e r a d a
mente s i n qué ningún punto quede ajeno a este ap r end i za j e " (28) y
no pensemos que^ l o s t r e s ad j e t i v os sean una pura redundanc ia , s i
no que i n d i c a n l a d i f i c u l t a d , d e l aprendiza je y l a s carac te r í s t i
cas que debe t e n e r p a r a l o g r a r eE éxloo.
I n una; s e r i e de ea-Dudios r e a l i z a d o s en Estados Un idos
(líowe, Esk r e i dg e , Tñomas) se compiobó l a . d i f i c u l t a d o ineptituÉt
de l o s e s c o l a r e s , h a s t a unos 12 afíos, pa ra i n t e r p r e t a r mapas y
gráficos., Po:dría pensarse que l a emergencia; de l a capac idad i n
t e r p r e t a t i v a fuese posuer io r , . p e ro , como señala Fernández Euerba
" l a conclusión ser ía i legít ima», l o únic» que: podemos a f i r m a r es
que coa l o s s is temas, o r d i n a r i o s de enseñanza se produce un f r a
caso en l a lec-bura de mapas y g rá f i cos " (29)».
Referente, s l a edad en que. a l . alumno es capas i e i n t e r
p r e t a r y l e e r mapas hay muy d i f e r e n t e s o p i n i o n e s .
l e i f y Rus. t in a f i rman que e l t r aba j o de aprender a l e e r
l o s mapas"es c a s i t a n impor tante y d i f í c i l a)mo aprender l a l e c i -
t u r a . . . » no nos desentendamos d e l es fuerzo psicológico que debe:
hacer» ílo l o execremos tampoco;S=l S I niño d e l curso p r e p a r a t o
r i o es muy capází de aprend.er a l e e r l " l 3 0 ) ,
Fleming, de s u a e^studioa. real iS:ados. sobre e l p a r t i c u l a r ,
conc luye d i c i endo que " s i n imtrucc ión d i r e c t a l o s alumnos de
nueve a once años t i e n e n poca ap.titud- p a r a l e e r mapas, gráficos:
y p.lanos;, pero poseen l a madurez s u f i c i e n t e p a r a eíg.ro,vechar en
l a enseñanza s i ésta se- r e a l i z a " ( 3 l f .
D e l es tud io de 2horp C52) se deduce que l o s alumnos de
11" grado que t u v i e r o n e s t a enseñansa superaron i n c l u s o a l o s d e l
c o n t r o l de UIXI grado:* T por l o t a n t o a e s t a edad de 11 o 12 afíos
pueden l e e r e i n t e r p r e t a r napas. .
Fernáides. Huerta conciLuye de sus, e:Kperienaias que l a " i n
terpretación de mapas y gráf icos es p o s t e r i o r a l a s imple l o c a l i
zación, a causa d e l dominio de símbolos. P o r ' e l l o no preocupa l i a s -
t a l o s . once o doce años" (33) .
En e l aprend iza je para, l a comprensión y empleo de mapas
y cartogran.as se pueden c o n s i d e r a r unas t r e s e t a p a s i
1 ) i i p r end i za j e de l o s d i f e r e n t e s s i gnos y símbolos con
v enc i ona l e s , u t i l i z a n d o e l m.apa a l « i r é l i b r e comparando l o s sím
bo los con l a r e a l i d a d ,
22=1 Empbzar cuando l o s , alumnos sean capaces de r ep resen
t a r e l r e l i e v e po r medio de l a s c u i v a s de n i ve l » P a r a e l l o es i n
d ispensab le s a l i r a l campo e i n t e r p r e t a r e l m,apa p a r a poder aso
c i a r c i e r t o s t i p o s de l a s curvas de n i v e l con e l p a i s a j e r e a l .
5-) Tiene: efectuó cuando e l alumno con e l mapa, es capaz.
de comprender l a i n f l u e a c i a qua e j e r cen l a s caracter ís t icas f í s i
cas y s i s t emas hidrográficos sobre l a s caracter ís t icas humanas y
v i c e v e r s a ,
Pero p a r a l l e g a r a e s t a etapa f i n a l h a t en ido que pasar
mucho t i empo, desarrollándose l a madurez y l o s conoc imientos d e l
e s c o l a r . P o r e l l o varaos a i n s i s t i r más en l a s p r ime ros con tac tos
del . niño: con e l mapa.
' ^ 1 mapa es , como todo , un s u s t i t u u i v o de l a r e a l i d a d . P a
r a que e l mapa hab l e a l nifío es i n d i s p e n s a b l e que se f a i i i l i a r i c e
con l a s noc iones da or ientación, d i s t a n c i a , e t C o " " ( 3 4 ) . " P a r a h a
c e r l e s comprender donde están s i t u a d o s l o s puntos c a r d i n a l e s en
e l mapa l o s alumnos: deben e x p e r i e n c i a r an tes e s t a s d i r e c c i o n e s
con respeto a l a t i e r r a » En l a e s c u e l a p r i m a r i a convendría que-
todos l o s mapas fuesen colocados en pos ic ión h o r i z o n t a l , b i e n en
e l suelo: b i e n en mxa madera, pa ra ayudar a r e l a c i o n a r donde están
l o s puntos c a r d i n a l e s d e l mapa .con l o s de l a s u p e r f i c i e de l a
tierra:^^ ( 3 5 ) *
o t r o pun'bo a a c l a ra r ' es l a noción de e s c a l a . SL. e s tud io
de l a e s c a l a numérica en c l a s e de Aritmética o Geometría, p e r m i
t i r á p r e c i s a r l a noción de espacio^ j a p l i c a r l o a l p lano o a l mapa.
A l o s alumnos jóvenes se l e s puede hace r -fcomar- contacto
con e l concepto de e s c a l a durante una excursión haciéndoles m i r a r
un paisaje) desde- g ran a l t u r a y obse r va r que, es l o que sucede con
l o que está abajo, y qué o c u r r a s i e l l o s van suhiendo más; h a c i e n
do r e s a l t a r a l a vea que desde más a l t u r a ven más cosas . Esto l e a
ajmdará a comprender que. l a s formas son tanto- más pequeñas, cuanto
m.áa área está comprendida en" e l m.apa,
T pa ra i n i c i a r l o s en l a e s ca l a y en l a loca l i zac ión l o
mejor e s e l anál is is y es tud io de l a c l a s e que "permit irá ya la^
elaboración de un. verdadero p l eno y l a asimilación d e f i n i . t i v a d e l
concepto d e - e s c a l a " {36,).. 2ara s o l u c i o n a r esfcas d i f i c u l t a d e s , y adap ta r l a ensefian
za a l a menta l i dad d e l alumno debemos t e n e r en cuenta e l c o n t e n i
do- que hay que a s i m i l a r , l a madurez de l o s alumnos, y l a ^gradación
en s u enseñanaa.
Consí de rac io ne s
Um proM.Qna básicxs de toda enseñanza es e l r e f e r en t e a l
conten ido . E s t e tema detefpreocupar a l o s maeat,ros, o r i en t ado r e s
e s c o l a r e s t D i r e c t o r e S j I n s p e c t o r e a , e t c . 1 pero espec ia lmente a t i n i e -
nes irayan a r e d a c t a r - l o s p l a n e s de e s t u d i o .
An t e s de h a c e r un p l a n de es tud ios o un c u e s t i o n a r i o de-
hemos preguntarnos ?cuáL: va a s e r e l conten ido de G-eografía p a r a
p r i m a r i a , media e tc .? ' ?Será adecuado a l a men ta l i dad .de l alumno?
?Será l o su f i c i en t emente i n t e r e s a n t e j ú t i l ? ?Responde a l a s ne
ces idades de l o a f u t u r o s c iudadanos? ?CÓmo podemos adecuar lo a l
r i g o r q.ue exige; e s t a c i e n c i a ? 2En. c u a l do l a s a c t u a l e s c o r r i e n t e s
geográf icas vamos a i n s p - i r a m o s ? , . e t c e to»,-
P a m de te rminar e l conten ido , dehen <x>n|ug.arse muchos
f a c t o r e s j a veces una duaüdad de. aspectos j e l r i g o r d© l a c i e n
c i a j l a capaci,dad d e l a lminoj l a t e o r í a e s p e c u l a t i v a y l a e ^ l i -
cación práctica;; l a e-rudición y l o s . i n t e r e s e s del . .¡niño, e l v a l o r
educativo) y e l . instruGt.i\© , e t c , e t c a Según l a edad d e l a lumno, los
o t j e t i v o s propuestos ,e tca . se déte d a r preponderanc ia a uno- u o t r o
de l o s f a c t o r e s . , •
Re.Gordemos, s i n embargo que p a r a que l a Geografía pue
da despe r t a r un iiEberés vivo- convendría. . . e xponer problemas v i t a - '
l e s f problemas fundamentales, r e l a t i v o s - a laS:. r e g i ones y ' a l o s
países, o l a prüDducción de v íveres y mercanctías,a l o s fenómenos
f í s i c o s j hujüíanos**, (37)- •
P a r a que; e s t a enseñanza' sea f o r m a t i v a , ya que es mas i m
p o r t a n t e qua l a escue la eduque; a que^ sólo- i n s t r u y a , **ha de r e d u c i r -
se a un npaaro raa>nable e l aspecto.) enumerativo j c t t a n t i t a t i ' t o , y
debe; darse c a b i d a a l aspecto i n t e r p r e t a t i v o : , s i n p r e t ende r , por
c i e r t o r aaona r l o -txj-do y a cada momento"' (38)Desde es t e punto
d© v i s t a "es más iiirporbante para un niño t ene r una v is ión de ta
l l a d a de una c iudad de un país ex t ran j e i o que conocer únicamen
t e l o s nombres o l a s s i t u a c i o n e s de dos docenas de c iudades "09 ) ,
O t r a d u a l i d a d importanbe a conjugar es l a existenáia en
t r e l a Geografía l o c a l i ^ l a que Y i l á l l ama Geografía -exótica» Xa
que debemos, r e c o r d a r que " l a novedad de l o s embientes y costum-
bres ajenas promueve una constante atención d e l n iño . . . t a Geo
graf ía sEÓtica puede c o n t r i b u i r a un d e s a r r o l l o r i c o y armóni
co' de l a imaginación i n f a n t i l , dotándole de unos contenidos r e a
l e s y v a r i a d o s . . . ( y además o f recer ) l a p o s i b i l i d a d de estable,©-
c e r comparaciones" (4JO).
X así podríamos señalar o t r o s c r i t e r i o s p a r a d e l i m i t a r
e l ob je to m a t e r i a l y fo rmal de esba m a t e i i a , como son e l p redo
min io d e l aspecto f í s i co o humano, n a c i o n a l i s t a o intención a l i s
t a , e tc » ü l t r a t a r de l a gradación de es t e enseñanza volveremos
a i n s i s t i r sobre e l l o , adecuándolo a ,l:a Geografía económica seña
laremos: l a gran imporbanc ia que poseen l o a aspectos humanos de
es ta a s i g n a t u r a .
k continuación es tud ia ra i i oa l o a p r i n c i p a l e s matados que
a i r v e n para: determinar»el contenido de e s t a m a t e r i a .
nétodo pa ra determinar e l con ten ido .
Pegisemos previamente en que e l contenido a escoger de
be t e n e r interés: para l o s alumnos y tanbién un v a l o r soCiala, D i -
clio ésto pasemos a examinar l os . t r e s métodos p r i n c i p a l e s :
Opinión de l o s mómsttps.. competentes: en t eor ía es e l me
j o r . Iios esper tes d e l p rop io país y ex t ran j e ros parecen s e r l o s
más capac i t ados p a r a s e l e c c i o n a r e l contenido geográf ico; pa ra
que m a n i f i e s t e con mayor c l a r i d a d l a i n f L u e n d i a que e j e rcen l a s
cond ic i ones n a t u r a l e s sobre l a s a c t i v i d a d e s humanas, así como l o
más conveniente p a r a me jo rar e l medio en b e n e f i c i o d e l hombre.
Pasando de l a t eor ía a l a práct ica no se han hecho M i
chos e s tud i o s de es te t i p o , pues es muy d i f í c i l que toffos c o i n
c i dan en l a eleccióno Además también es p o s i b l e que examinándolo
desde e l punto de v i s t a puramente: c i e n t í f i c o , este oDntenido no
se adapte a l a men ta l i dad e i n t e r e s e s d e l niño.
Consideración de importando a s o c i a l ; ¿.verigua e l a b s t e n i
do a base de r e coge r l a s n o t i c i a s geográficas de l o s periódicos
y r e v i s t a s de c u l t u r a media y p o p u l a r aparec idos durante un c i e r
to t i empo, l o más d i l a t ado pos ib le » Se r e f i e r e a un sabe r f u n c i o
n a l y a que e l c r i t e r i o - es e l u s o , y pretende p r e p a r a r a l niño p a
r a que: pueda p a r t i c i p a r en l a s cosas que a t r a e n generalmente a l a
gente educada.
S I e s t u d i o más completo r e a l i z a d o por este método es e l
l l e v a d o a cabo por ITashhume y sus co laboradores C 4 l ) . SeleccioG^
naron qu ince e d i c i o n e s de cada una de 1^ d i e c i o cho r e v i s t a s ^ a p a
r e c i d a s en t r e l o s años 1905 y 1922»
l s t , e método nos muestra a q u e l l o que l a s pe rsonas educa
das deben conooer p a r a poder l e e r con f r u t o r e v i s t a s y per i ód i
cos . S i n embargo, está demasiado i n f l u i d o p o r e l momento de su
coafección y "tiene- un v a l o r l o c a l y t e m p o r a l r e d u c i d o .
Puede s e r v i r cono guía pa ra c on i e c c i ona r l o s programas
pero l a enseñcüza de uiia c i e n c i a r equ i e r e un orden máa r i guroso
y l ó g i co . En e l c i t ado estudio París quedó en un l u g a r muy supe
r i o r a Roma y a Europa; s i n embargo es obvio que c u a l q u i e r Geo
graf ía debe d e d i c a r más espacio a l con t inente europeo que u Par í s .
C r i t e r i o compuesto^: Son aque l l os que combinan una s e r i e
de medidas para de terminar l a impor tanc i a r e l a t i v a de l o s . tópicos
de Geografía. Parece e l mejor método, pero no hay una fórmula g l o
b a l de todos l o s c r i t e r i o s .
l o s más i n t e r e s a n t e s son los. e s tud i o s de Btenom. y Reav is
(42) , y de Rugg y Hocket t (43) .
Los dos pr imeros h i c i e r o n una ordenación de impor tanc i a
de c incuen ta y dos países de l a t i e r r a s i gu iendo s e i s c r i t e r i o s
Es t o s fue ron : área, población, importancia., t o t a l , icrport.ación de
l o a Estados Un idos , exportación to-cal y eiqoortación a l e s Estados
U n i d o s . Según e l l u g a r que ocupan en l a ordenación se l e s dedicó
mayor espac io que a l o s demás países.
Este método es mucho mejor que e l a n t e r i o r porque hay
s e i s c r i t e r i o s en l u g a r de uno, y t odos t i e n e n v a l o r intrínseco
en Geografía. KL p r i n c i p a l problema e s t r i b a en escoger estos, c r i
t e r i o s , pues en e l es tud io c i t ado hubo una desproporción entre
l o s i n t e r e s e s comerc i a l e s y l o s po l í t i c o s y s o c i a l e s .
En e l . es tud io de Rugg y l i o cke t t i n t e r v i n i e r o n d i e c i s e i s
c r i t e r i o s pa ra estudiar- todo t i p o de l o c a l i z a c i o n e s : c iudades ,
r eg i ones , i s l a s . , f e r r o c a r r i l e s , ; regiones, p r oduc t o ras , e t c .
Es muy completo y c a s i s u f i c i e n t e p a r a s a t i s f a c e r l a s
neces idades educa t i vas de l a escue la p r i m a r i a . Se debería comple
t a r con l o s p r i n c i p i o s geográficos que no sean l a s imple l o c a l i
zación y l o s d e l interés y capac idad de l o s alumnos en l o s d i s
t i n t o s g rados .
Iios, cont;enidos de l a Geografía concelDida con estos p r i n
c i p i o s de f u n c i o n a l i d a d i n d i v i d u a l y s o c i a l "deberían s a t i s f a c e r ,
por l o menos , t res i n t e r e s e s : e l interés i n d i v i d u a l en l a l e c t u
r a , e l de mejorar l a s a c t i v i d a d e s p r o p i a s de l a ocupación y e l
de mejorar- l a p r o p i a adaptación a l medio. E l d e s a r r o l l o en este
sen t ido de l a s p o s i b i l i d a d e s d e l e s tud i o de l a Geografía m o d i f i
cará e l l u g a r crue ocupa e s t a mate r i a desde e l punto de v i s t a de
su interés" (44-).
IIADUREZ .mSQMTOB
Goncep-bo
Recordemos que " e l método de una d i s c i p l i n a debe s e r con
gruente con l a e s t r u c t u r a no é t ica d e l objeto que i n v e s t i g a y adap
tado a l a contex tura c o g n o s c i t i v a d e l sujeto que l a r e c i b e " (4-5).
S i sólo nos fijásemos en l a segunda condición propugna
ríamos una Didáctica s u b j e t i v a que pretende i n t e r p r e t a r e l ob j e
t o . Pero s i sólo en l a p r imera caeríamos: en l a Didáctica o b j e t i v a
que a f i rma poder enseñar todo a todos»
" L a Didáctica auténtica e i n t e g r a l no puede desprenderse
de ambas cons ide rac i ones y no se atrever ía a dar p r e f e r e n c i a a l a
una sobre l a o t r a " (46 ) .
Po r e l l o debemos t r a t a r d e l prob lema de l a madurez, d i s
cente» En sent ido didáctico puede cons ide ra r se l a "maduración c o
mo- desenvolv imiento de l a a p t i t u d p a r a aprender " (47)
P a r a poder r e a l i z a r un aprend iza je con éxi to es necesa
r i o que e l su je to esté capacitado p a r a e l l o , q u e todas l as , f u n c i o
nes que in t e r v engan estén dess i r r o l l adaa o se estén d e s a r r o l l a n d o .
De, ahí se comprende e l por qué de muciioa f racasos, en l a enseñan
za en c i e r n e s alumnos que e l curso s i g u i e n t e , s i n haber estudiado
en verano, superan acLuellos aprend i za j es con r e l a t i v a f a c i l i d a d .
E s t a madurez; puede s e r de t i p o g e n e r a l a p l i c a b l e a t o
dos l o s . p rocesos d e l aprendiza je i n t e l e c t u a l o e s p e c i a l pero c a
da a s i g n a t u r a e j : pa ra l a ar i tmét ica, l a Geograf ía ,e tc .
L a madurez no se l o g r a con e l máximo d e s a r r o l l o de una
o dos a p t i t u d e s sino que son muchas, t an to de orden f í s i c o como
i n t e l e c t u a l , l a s qy.e i n f l u y e n , en e l l a » De l a s i n e r g i a que se e s
t a b l e z c a en t r e t odas surge como r e s u l t a d o que e l su j e t o esté en
mejores o peores cond i c i ones p a r a e l . a p r e n d i z a j e .
S i n embargo,no es necesar io i n i c i a r l a enseñanza cuando
e l alumno posea l a madurez p l e n a , p a r a e l l o , en pr imer l u g a r p o r
que en l o s últimos cursos recargaríamos demasiado l o s programas,
pero además porque e l e j e r c i c i o adecuado favorece e l d e s a r r o l l o
de l a aptitud» P o r e l l o , se aconse ja i n i c i a r e l aprendiza je cuan
do l a s . a p t i t u d e s p r i n c i p a l e s estén en estado emergente o cuando
aque l l a s que l a s cond ic ionan liayan alcanzado l a madurez.
Cada ma te r i a exige c i e r t a s a p t i t u d e s y favorece e l desa
r r o l l o de o t r a s . Pero también l a enseñanza puede s e r v e r b a l i s t a
o razonada, e x i g i r l a observación, a l a memoria, o l a in te l i genO-
c i a o todas e l l a s a l a v e z . .
i intea de i n i c i a r e l proceso maderativO' d i s c a n t e , convieO-
ne pues, h a c e r no ta r c u a l e s son l a s a p t i t u d e s geográficas más a f i
nes p a r a luego señalar su: momen'GO de emergencia. En e l l o hay mu
chos parece res y i p u n t o s de v i s t a ,
Juddi (;4S) ' d i ce que; «1. e s t u d i a r l a Geografía debe expen
derse y s i s t e m a t i z a r s e l a e x p e r i e n c i a , c u l t i v a r s e l a imaginación
y comprensión de r e l a c i o n e s caus-ales, i n t e r p r e t a r s e mapas y d i
bujos. Ch a r r i a r ( 4 9 ) c ons ide ra en e l l a un doble v a l o r práct ico y
pa t r i ó t i c o ; desenvolv iendo l a obsarváción, memoria,imaginación y
razonamiento en t re otros» Cook (5(5) propuso como a p t i t u d e s a de -
s e n v o l v e r i usar^ y comparac' mapas y r e l a c i o n a r e l t r a b a j o geográ
f i co con l a v i d a d i a r i a , Schnass ( 5 1 ) señala l a observación a i n -
tarpretación d e l ambiente, conocimiento de l a P a t r i a y r e l a c i o n e s
ent re l o s pueb l os , deseuTOlv imieato de l a v i d a de comunidad y de
l a act iv idad» Gi^ico (52) d i s t i n g u e una s e r i e de ©Has i n t e l e c t u a
l e s (memoria,imaginación, razonamiento, relación,, e t c . ) , t í í s i cos y
mora les y h a s t a e l s e n t i d o r e l i g i o s o ,
Pe ro t odas e s t a s aseverac iones aptitudináLes an te l a Geo
g ra f ía no han pod ido s e r compirobadas e2{perjjnent:alnente» Son, pues ,
unas a f i rmac i ones teór ico-especulat ivas»
Desde e l punto de v i s t a práct ico nos deberíamos p l a n t e a r
l o s s i g u i e n t e s problemas:
2A qué edad e l nifío siente e l gusto de loca l i za r los he-
olios sobré mapas y de s e n t i r interés ?
?A qué edad y con qué etapas l l e g a a l a comprensión d e l
medio geográfioo?
?A qué edad, pa r t i endo d e l lieclio l o c a l i z a d o l l e g a a g e -
neráLizar p a r a k a l l a r l a correlación y o r i e n t a r l o h a c i a l a e x p l i
cación?
?A qué edad se da cuenta d e l provecho que puede saca r de
l a Geografía p a r a l a formación de su i n t e l i g e n c i a y pe rsona l idad?
Sobre es te p a r t i c u l a r c a s i no se han r e a l i z a d o pruebas
n i e s tud ios p a r a de te rminar l a s d i s t i n t a s etapas e v o l u t i v a s en elL
aprend iza je de l a Geografía y l o s momentos madurat ivos óptimos p a
r a l o s d i f e r e n t e s heclios y enfoques de e s t a m a t e r i a ,
ESa 194Ü Fernández Huerta (53). estudió experimentalmente
l a capac idad de l o a e s c o l a r e s p a r a l a aprehensión de l iecl ios geo
grá f icos y l o c a l i z a c i o n e s v e r b a l e s . S i n enbargo, sus; r e s u l t a d o s
son muy vagos, pues aunque l o s pequeños sean capaces de captar-
hechos geográf icos, están muy i n f l u i d o s , p o r l o s i n c e n t i v o s y suO-
ge renc ias emotivas de l o a maestros* l a conclusión, sería que " s i
se da en l o s e s co l a r e s una madurez emergente pa ra c ap t a r hechos
geográficos en edad temprana" (54)'.
Según e l psicólogo suizo, M.Ein i le Mamuy se d i s t i n g u e n
t r e s n i v e l e s suces i vos de comprenrión en e l niño y en e l ado l e s -
c en t e i
a) l a comprensión g l o b a l i n d i f e r e l i G i a d a en l a Qiue é l niño no e s
t a b l e c e d i f e r enc i a : . en t r e l o a hechos geográf icos y o t r o s hechos no
geográf icos» Corresponde a l a p r ime ra edad e s c o l a r 8-11 afíos^»
b) l a comprensión realmente geográf ica, pero aún p r e c i e n t i f i o o ,
que se da en l a a edades de 1£ a 16 años.
c) l a comprensión propiamente c i e n t í f i c a que es p r o p i a de l a edad
j u v e n i l y a d u l t a { e s tud i o s u n i v e r s i t a r i o s ) , .
Sacados,después de r e a l i z a r una s e r i e de es tud ios y expe
r i e n c i a s , no f i j a etapas concre tas pero sug i e re l a s s i g u i e n t e s :
a) Edad da l a fantasía geográfica (antes de l o s S años^.
En e l l a e l niño sólo r e t i ene r e f e r e n c i a s fantást icas, a f e c t i v a s o
persona l es s o t r e l o s l uga r e s geográf icos.
1)) Edad de acopio anecdótico de datos (has ta l o s 10 años)
y manejo mecánico de mapas.
c) Sdad de l e f i j ac ión o b j e t i v a de l o a conoc imientos (10
a 12 sños) y uso de los/mapas de modo comprensivo.
d) Edad de comprenáión de l o s conceptos geográf icos y de
generalización ( 13 a 15 af¡[Os)» Sus he d i o s s© engar.zan con l o s f u n
damentos genera l es de l a ; c u l t u r a , p r i n c i p a l m e n t e H i s t o r i a y C i e n
c i a s S o c i a l e s .
Fernández Huerta ( 5 5 ) como s íntes is de sus t r a b a j o s nos
da a lgunas concáLusiones que vanos a resumir,, p a r a señalar l a s e t a
pas p r i n c i p a l e s en su, ensefianz;a. •
a) l a p r ime ra , has ta l o s o años, es de simple, comprensión
l éx i ca de téminos geográf icos que c i r cundan e l e s c o l a r . Maduración
p r e d i s p o s i t i v a .
b) l i a segunda a l canza has t a la , l o ca l i zac i ón v e r b a l ( s a
b e r dónde emplazamos c u a l q u i e r hedió geográf ico s i n que in tuyanos
donde está, ej . , Par ís es l a c ^ i t a l de F ranc i a ) .Maduración p r e d i s
p o s i t i v a ,
s) H a s t a l o s 10 o 12 años, no debe comenzarse l a e tapa de
l oca l i zac ión en r ep resen tac i ones geográficas..
d) l a ebapa de representación de mapas y grá f icos , es p o s
t e r i o r a l a s imple l oca l i zac ión , a causa d e l dominio de símbolos,.
P o r e l l o no preocupa has ta l o a 11 o 12 afíos.
e) l a v i s ión geográf ica con sen t ido da un idad e x p l i c a t i
va no es. p r o p i a de I s e s c u e l a p r i m a r i a y t r o p i e z a con d i f i c u l t a d e s
en l a , s e c u n d a r i a .
KTSEtoíZil DIFEREITCIAI» POR EDiíDSS
Cons iderac iones
KL d e s a r r o l l o humano está condic ionado a una g ran d i v e r
s i dad de f a c t o r e s intrínsecos ( h e r e n c i a , s a l u d , e t c I y exbrínse-
cos ( anh ien te , oporbunidades; etcc^), por e l l o es t a n d i f i c i l e s t a
b l e c e r s u cronología.
Guando se h a b l a de etapas se hace s iempre en re lación
con e l sujeto medio, es te ente teór ico a l c u a l es c a s i impos ib l e
encon t ra r p a r e j a en l a r e a l i d a d .
S i es te es válido, para e l c rec imiento f í s i co l o es mucho
más para e l m e n t a l . De ahí que no vamos a señalar l o que puede o
debe sabe r de (Geografía e l alumno de t a l o c u a l edad.
Simplemente vamos a s u g e r i r unas l íneas básicas, aport.an-
do l a s op in i ones de geógrafos y didáctas, sobre e s ta enseñanza en
l o s d i f e r e n t e s t i p o s de e s t u d i o s :
Enseñanza p r i m a r i a e l ementa l o p r e v i a a l a media .
Período de superposición de n i v e l e s P r i m a t i o s y medios.
Enseñanza Med ia s u p e r i o r .
Enseñanza U n i V B r s i t a r l a .
Y todo e l l o porque oonsideramos que " l a r e a l i d a d geográ f i
ca es t a n v a r i a que siempre es p o s i b l e c o n s i d e r a r l a bajo un aspecto
adecuado a l a mentáLidad de l o s e s co l a r e s " (56)y porque vemos l a
neces idad de, una gradación que adaptándose a l alumno, vaya s i r v i e n d c
de base a l o s sucesivos: es tudios , puesto que "en l a s c l a s e s s u p e r i o -
r e s e l v a l o r de l a enseñanza geográf ica disminuye muchas veces p o r
que l o s alumnos no han r e c i b i d o en l o s cursos a n t e r i o r e s e l v o c a
b u l a r i o de base (y) no están f a m i l i a r i z a d o s con l o s conceptos geo
gráf icos más elementales '* (57).
Ensefíanza E r i m a r i a elemesrbal o p r e v i a a l a l i e d l a .
l o s nif los menores de 10 años poseen una menta l idad egocén
t r i c a , l\ó saben g e n e r a l i z a r y de l o p a r t i c u l a r pasan también, a l a
p a r t i c u l a r o T i enen una confusión en 1 K noción de e s p a c i o .
" E n e l n i v e l p r i raar i o e l nifío abre l o s o jos a l a r e a l i d a d
ob je t i va , , adquiere conoc imientos de una manera práctica y empírica,
almacena l a s n o c i o n e s , . . . y capta l o s iieclios. r e a l e s g lobalmente p o r
su i n t e l i g e n c i a , pero s i n poder d i f e r e n c i a r l o s " ( 5S ) .
l o s p r i n c i p a l e s o b j e t i v o s serán n a c e r l e s " a d q u i r i r un vocaíi
b u l a r l o p r e c i s o , l a s r ep resen tac i ones l o más concre tas p o s i b l e s que
correspondan a e s t e v o c a b u l a i i o , h a c e r l e s descubr ir - c i e r b a s r e l a c i o
nes,, c i e r t a s a s o c i a c i o n e s elanenüaLes. Pero l o e s e n c i a l continúa
siendo l a adquisición de noc iones y datos básicos, (orientacióny c a
l o r y f r í o , GioLo d e l agua, población, .migrac iones, d i f e r e n c i a s de
l engua , r a z a , p o b l a c i o n e s , e l campo,fábricas, medioS: de t r a n s p o r t o ,
e t c . ! " ( 59 ) •
" l a observación d e l medio l o c a l , . . . (cj[ue, p roporc i ona )
l a constitución de una representación o b j e t i v a d e l espac io o r i e n t a
do y m e n s u r a b l e . . . . ( y presente ) una gran c a n t i d a d de estímulos y
problemas, que se e s t u d i a n bajo todos, sus, a f e c t o s n a t u r a l e s y h u
manos" (cC)o
Como medio p a r a e j e r c i t a r e l s e n t i d o geográfico y desa
r r o l l a r e l esp í r i tu observador se recomiendan l a s e l ases-excursión.
Cuando e s t a s ideas s e n s i b l e s estén b i e n a s i m i l a d a s , se
puede, p o r analogía y c o n t r a s t e , i n i c i a r e l e s t u d i o de l o s . hechos
geográf icos y países que: no se pueden conocer de v i s t a : , l a s montañas
pa ra l o s niños de l l a n u r a , e l mar p a r a l o s c o n t i n e n t a l e s , l os . países
f r í o s p a r a l o s de zonas t emp ladas , e t c . P a r a e l l o debemos, r e c u r r i r ,
a l a s . f o togra f ías o a l cine».
S e r i a pues l a enseñanza d e l v o c a b u l a r i o geográfico y l o -
c a l i s o G i ó n v e r b a l y correspondería a l a s dos etapas de maduración,
p r e d i s p o s i t i v a en pa l ab ras de ITernándea HuerCa»
S i n embargo o t r o s au to res como Delgado de C a r v a l l c p r o
ponen enseñarles a l e e r un mapa, naciéndoles reconocer detrás de
l o s s i gnos convenc iona les , l a s r e a l i d a d e s f í s i c a s o económicaso
£eríoao de süBerBoaición fle n l i r e l e s P r i m a r i o s y Hea i os
Á p a r t i r de l o s 10 a ios e l niño se l i b e r a d e l e g o c e n t r i s
mo; sabe obseanrar;, " e s razonab le , pero aun no es. r a c i o n a l " (ISn p a
l a b r a s de P l a n s í es|más i n t u i t i v o que r e f l e x i v o ^ pos;ee buena memo
r i a y capac idad de atención» E s l a etapa q.ue Debesse l l a m a d e l p en
samiento n o c i o n a l . "Sus. conoc imientos se o r gan i zan en una forma de
pencar que n o s o t r o s Harnéanos n o c i o n a l y que se encuentra a m i t ad de
camino d e l pensamiento agocéntrico y d e l pensamiento conceptual '^ (62) .
• • Y p r o s i g u e - e l mismo- au to r "Una ^aeñanza n o c i o n a l de l a
Geografía...*, reposa a - l a vea sobre l a observación d i r e c t a de l a rea;©,
l i d a d que compone e l ambiente l o c a l y sobre l a observación i n d i r e c
t a de l a s r e a l i d a d e s l e j a n a s con l a ayuda de unaa imágenes t a n v a
r i a d a s como- posibles» i l s o c i a l a descripción p in to resca , y l a e x p l i
cación de l a s más s i m p l e s r e l a c i o n e s en t r e l o s hecl ios geográf icos" (6 3 f
l a l a .enseñ.mza que " t i e n d e a e n f r e n t a r a l á-umno con l a r e a
l i d a d concreta^, s e n s i b l e , de l o a lie olio a geográficoa;j con e l cómo.' son
estos, l i ec&os i no con e l proceso -complejo s i empre - de su. gánesis"t64)
I j . v e r cónaD mn laa- d i s t i n t a s c l a s e s de r o c a s de l a península po r
medio de: unas fetografías y cómo; se r e p a r t e n local izándolos en ©1
mapai de lagaña»
. , i l mucliadio de 10 o 12 años, " l e - pue-.de ap-a^onar- e l " C Ó M >
son** l a s ' a>s;as,, no e l " p o r q u e " , . . , -Ca in embaído:) en e s t a ' f a s e de ma-
dures ea capas de d e a l i g a i s e fácüment© de. l o concre to j de r e a l i z a n
un cie-rto progreso; de abstracción;: ea capaz t.embien de m a t i z a r c i e r ^ .
t a s r e l a c i ones ; en t r e l o a objetos; eróableciendo' t i p o s genéricos.. Su
pode r de- d s s i ^ c a c i ó n ea muy acusada, lo. c u a l p e a n i t e , además,una
p r ime ra sistematización de l o a l i e d l o s " C65)',
P a r a e s t a s edades ae a conse jm l o a e s t u d i o s comparat ivos
del- p r o p i o país y l i g e m idea - de l o a o t r o s * Xa se puede- t ra ta r , : ñm
e s t a b l e c e r r e l a c i o n e s a p o s t t e r i o r i j no p o r deducción e i n s i n u a r
unas e x p l i c a c i o n e s , " P o r l a comparación simple ent re l a v i d a en s u
país y l a v i d a en e l extranjero, , e l nifío puede c a p t a r l a i m p o r t a n -
G i l «Se 1 » d i v e r s i d a d de cond i c i ones geográficas y empezar a compren
der l a in te rdependenc ia de l o s pueb los d e l g l o b o " ( 6 6 ) 0
H a c i a l a m i tad de es ta e tapa se puede empezar, según P e r -
nándea H u e r t a , e l e s tud io y t r aba j o de miagas iniciándola con l a l o
cal ización en representac iones y s i gu iendo con l a interpretación de
mapas y grá f ic^s .^ intes d;e l o s doce años l a enseñanza de mapas y g r á r i
f i e o s no parece d i gna de a c o n s e j a r s e . . , ( eu t r e l o s 9 y 11 años) c r e e
mos v e r más b i e n un estado de predisposición g.ue un estado de v e r d a
dera emergencia" C 6 7 ) .
Hac ia e l f i n a l de e s t a etapa e l alumno se debe "preguntar-
por e l po r q.ue-j e l como de l o s Heclios y l l e g a r , en l a medida de l o
p o s i b l e a e x p l i c a c i o n e s de orden g ene ra l . . . . a l trab.ajo de aná l is is
debe:: suceder alio r a , quizá muy pronto y , s i n duda, muy "brevemente, 1 »
s í n t e s i s . . . . s i t u a r e l . hombro en a u medio, dándole una i d e a de l a s
adaptac iones y de l a s u t i l i z a c i o n e s deseab les y r e a l i z a b l e s " ( 6 8 ) .
Es en es-ue momento "cxu© e l alumno puede s e r i n i c i a d o en
l a : "búsqueda de datos geográficos, que hayan t e n i d o re lac ión con
determinados grandes p r o b l e m a s . . . E s t a forma de estudiar- l a Cxeogra-
f í a en ftinción de c i e r t o s problemas es par.ticu.lármente impor tante
p a r a l o s áLuranos que t e m i n a r o n -ÍSUS: e s tud i o s a l o s 14 o 15 afíos,
pues c o n s t i t u y e una e x c e l e n t e formación p a r a e l adulto,., que habrá
de en foca r problemas s i m i l a r e s , , pero frecuentemente,más comp l e j o s " ( ¿ 9 )
Se t r a t a de p r e p a r a r a l o s alumnos que abandonan e l csDlegio p a r a
e n t r a r en l e v i d a laboraL.i . a s i t u a r s e con c i e r t a prec is ión en e l
t e r r i t o r i o n a c i o n a l j en e l mundos a p o n e r l o s en c o n d i c i o n e s de s e
g u i r l o a acontec imiento s po l í t i cos , y l a s c u e s t i o n e s económicas con
un mínimo de i n t e l i g e n c i a .
Snseñanaa IJedic: Supe r i o r
H a c i a los, 14 o- 15 afios " e s e l momento en que l a ense-
ñam:a de l a Geografía n o c i o n a l debe dar paso a una Geografía r a c i o
n a l . , . L a enseSanaa r a c i o n a l de l a Geografía- puede y debe l l e v a r
a un. ado,lesGen!;e a s i t u a r l os . i ieclms de l a Geogr-afiía f í s i c a según
l a s l e y e s d e l orden: u n i v e r s a l de l a a cosas , y l oa , l iedaos de l a Geo
gra f ía Mamana en l a v i d a misma con •todos l o s complejos jSoc io-econo-
mieos que. l l e vs - c o n s i g o - { 7 0 ) , • " -
'••Laa p o s i b i l i d a d e s pedagog icaa son, cons ide rab l es , con l o s
j o v m e s capaces de raao-,nar,. de i n d ^ a r relacio-nesje de en t regarse a
t r a b a j o s en equipo,-, 1 1 programa, mas' amplio:, empieza como e l d e l
p r i m e r c i c l o por , e l e s tud i o de s u aona p e r o , e s t a vea , g l o b a l y no
l i m i t a d o a l o a & e d i o s n á f r a l e s (Xnñ zonas d e l mundo-j c ond i c i ones
de l a población, e:^lo,tación económica e g r i c o l a e i n d u s t r i a l , o r g a
nización p o l í t i c a y económica d e l mundo,etc») (71 ) , .
Ss: en esfe:a ensefíanza cuando^ l o a áLmnnoa' deben s e r capaces
de l e e r con provecho periódicos o r e v i s t a s que t r a t e n de temas de
Geografía física-, humana y económica Q inclus.o;- Economía. P o l í t i c a ,
" u n d i a : r i o , una r e v i s t , a no' tócni.ca, un l i l s r o de divulgación deben
e s t a r a l alean^ce de un • i n d i v i d u o • de mediana c u l t u r a y l a e s cue l a
secundar ia no- habría cumpli&> uno de- sus ob , j0 t i vos s i , nO; se hu l i i e -
r a preoo ipadc de: impart , i r e s t e mínimo de, educ.ació-a" (72) • P o r e l l o
son recomendab les - laa l e c t u r a s e^splicadas y l o a , comentar ios ' de t e x
t o s , - • ' •
En es toa ' e s t u d i o s l a e n s ^ a n a a d© l a Geografía cobra ma
t i c e s difere-]:é;es, según e l t i p o -de ense f lanz i .
E n loa- de t i p o c o m e r c i a l se" c e n t r a so'bre l a Geografía ©m'Q-
-nómica y d e l tráfico- haciendo uní profh,nd,.o e s tud i o de l a s mercancías *
E n l a s escuelas, d® náutica ae da l a máxMa 'ámportía-ncia- a l a Oseano-
gra,f x a , e tc »
Pero en genera l suele cent fa rse en l a s Guesi:iones q.ue se
r e f i e r e n a l sue lo n a t a l , a l a s r e l a c i o n e s de l a nación con e l e x t r a n
j e r o , / a l a Geografía económica. También se tratarán "problemas de
Geografía c u l t u r a l y geopol í t ica par» l i acar comprender a l o s alum
nos l o s l ím i tes de l a s vo luntades p e r s o n a l y po l í o i ca , con l o que
se •uondrá un medio jusüo pa ra a p r e c i a r T;odo t raba jo humano"(73) .
Esto, miaño es e l enñ>q|}e que daba a e s t a Gienci>^, l a VIII^^;
Con fe renc ia I n t e rnac i ona l , de Instrucción P u b l i c a (Ginebra,1939) mun
do, r e f e r en t e a l a enseñanza de l a Geografía en l a s E s c u e l a s Secunda
r i a s , <s»aeásoí3íít como p r ime ra recomendacióní " E s de desear que l a en-
señanza de l a Geografía i n c l u y e conoc imientos , su f i c i en temente p r e
c i s o s , sobre e l medio f í s i c o , l a 'Geografía humana y po l í t i c a y l a
v i d a económica no sólo de l a p a t r i a , s ino taiibién de l o a demás pa í
s e s " ( 74 ) .
Enseñanza U n i v e r s i t a r i a
Itix enseñanza s u p e r i o r de l a ( íeografía, en a lgunos países,
se i n c l u y e eii l a s Facu l tades de L e t r a s y en o t r o s en l a de C i e n c i a s .
P o r e l l o dado su carácter y func iones , l ia de es ta r u n i d a , t an to a
l a s C i e n c i a s n a t u r a l e s como a l a s S o c i a l e s y Económicas, por medio
de un trabajo^ qtte podríalos l l a m a r i n t e r d i s c i p l i n a r i o que t ra tando
d e l p resen te a l a vez l i a de proyectar- su i n f l u e n c i a en e l futu»3.
íuede e s t u d i a r s e en e l conjunto de o t r a s d i s c i p l i n a s , H i s
t o r i a p o r ejemplo, o 'bien como m a t e r i a c e n t r a l o únicao En España-
forma un- Departamento de l a Sección de H i s t o r i a de l a F a c u l t a d de
F i l oso f í a y L e t r a s y se espera que en breve sea reconoc ida como E s ~
p,ec i&l idad dentro de e s t a Sección.
E l e s tud io de l a - Geografía dentro- d e l c l a u s t r o u n i v e r s i
t a r i o , debe p r o p o r c i o n a r a l o s alumnos un pleno dominio de l a mate
r i a y s u m i n i s t r a r l e s l a c u l t u r a t e r m i n a l heterodidáctica n e c e s a r i a ,
preparándolos pa ra e l e j e r c i c i o de l a profes ión. Es to en cuanto a
grandes r a s g o s , s e r e f i e r e .
• : Podemos; p reguntamos a l iora 2cuál es l a misión de l a U n i
versidad?. L a s respuearbas son. m i S l t i p l e s .
;•; • . y- .-.j-'P-ara L l a v e r o será: ** IS- Bnsefíau a pem.ar p a r a esb.ar- en
dispo-.sición de s a b e r . 22 C o n t r i b u i r a l d e s a r r o H o de l a s c i e n c i a s ,
c u a l q u i e r a que^ sea su n a t u r a l esa» 3^- C o n v e r t i r s e en b a l u a r t e y en
d e p o s i t a r i o d e l bagaje c u l t u r a l , a c r e c e n t a r l o y t r a n s m i t i r l o " ' (75) •
López Ibor señala que es en l a U n i v e r s i d a d "donde, funda -
mentalmente,, se r e a l i z a e l c u l t i v o íntegro y t o t a l i t a r i o d e l Hombre
para; l a c i e ;nc i a , e s t ab l e c i endo una jerarquía de v a l o r e s de l a que
deducir- una nomia de conduc ta " ( 7 6 ) .
L a i t t E n t r a l g o considera: sus dos. o b j e t i v o s p r i n c i p a l e s l a
formación para l a v i d a Inimana ~ esto es, para l a v i d a d e l liombre
en cuanto liomlire- y l a conc[uista de l a ve rdad " (7?) .
P a r a L a t o r r e " l a s dos t a r e a s fundamentales de l a U n i v e r
s i d a d s ignen siendo hoy,como antaño, l a educación y e l avance d e l
saber" (78 ) .
E l pedagogo c o m p a r a t i v i s t a ing lés Lauwerysycfue " l a Un ia
v e r s l d a d acepta una doble r e s p o n s a b i l i d a d ; formar a l o s fu tu ros
docentes y a l o s fu tu ros p r o f e s i o n a l e s sumergiendo a unos y a
o t r o s en e l anbdente de una apreciación c r í t i c a de l a s conq,uis-
t a s p re t é r i t as y de un a rd i en t e deseo de hace r r e t r o c e d e r l a s f r on
t e r a s de l a i g n o r a n c i a " (7C|)»
Ap l i cando es tos a n t e r i o r e s conceptos a nues t r a m a t e r i a en
p r imer lug:ar vemos, que debería reconocerse & l a Geografía au gran
v a l o r i n s t r u c t i v o y educa t i vo , teór ico y práct ico , y Gonceder a
sus eatudioa l a categoría de Sección o E s p e c i a l i d a d . Ta han pasado
l o s t i en igos en que e r a f i e l eacudero de l a H i s t o r i a .
Sus ob je t i vos ; i r ían encaminadoa a l a formación de " un
número cada vea. mayor de e ^ e c i a l i a b a s y t écn icos . , o que han de
en f r en ta r s e con un-mundo en con t inua evolución" (S0 ) ¡ sería un"ma-
n a n t i a l de p r o f e s i o n a l e s con capac i dad de observación y autonomía
de pensamiento, y a l mismo t iempo con te ra de f u t u i o a c i en t í f i c o s "
(81) o E s t a s metas son l a a que se propuso I¡ain E n t r a l g o en au Rec
torado en l a Un i v e ra i dad de Madr i d , como puede verae en e l d i s c u r -
ao de a p e r t u r a del curso I 9 5 I - I 9 5 2 , pues e n t r e v s u s aeia; propósitoa
f i g u r a b a n :
»'f 22. "Un e f icáa cuidado de l a . formación p r o f e s i o n a l - y una
conatante e x i g e n c i a r-espeto &. l a v a l i d e z a o c i a l de l a formación
dadaí en e l r e c i n t o u n i v e r s i t a r i o " (82)
" 3^ TJn oons:tante eafíierzo p a r a me jo ra r e l r end imien to
de e a t a U n i v e r s i d a d - l a b o r a t o r i o a , a e m i n a r i o s - en orden a l a i n
vest igación c i e n t í f i c a " (83) <»
i^ambién iópea^Ibor de f iende esfce último punto de v i s t a .
" l a necesidad pereuooria de inves t i ga r en l a Universidad espaiio-
Ití no uniere dec i r que todo e l mundo invest igue en e l l a . . . 'Quiere
dec i r que una, de l a s caraáterísticas de su- p e r f i l e s p i r i t u a l ha
de ser esa, que algunos es-barán en condiciones de realizar* ' (84) ,
Ya ha pasado e l t iai ipo en que tenían más v igencia l a s pa
labras de Ortega "Es, preciso separar.- l a ensefianza pro fes iona l de
l a investigación cáentífica, y que ná en l o s profesores n i en los,
muchadios se confunde l o uno con l o o t ro , so pena de q u e . . . l o uno
dañe: a l o otro"^^^}r más adelan-g© prosigue " l o mi^mo digo de l que
va a s e r pro-fesor de I-Iis-coria en un I n s t i t u t o da segunda eS)seíIan-
2a. 2^0 ea un error períurbarLo en l a Univers idad haciéndole, creer
que va a ser un: h i s t o r i ado r? ?:4ué se gana con ello?. Hacerle perder
tiempo con e l estudio fracasado de técnicas necesarias para le»; c i en
cita: de l a H i s t o r i a , pero s i n sentido, para un profesor de His-boria,
y quit;árselo para que-, l l egue a poseer una idea Gl,ara, est,ruc,i:ur«~
da y s e n c i l l a d e l cuerpo general de l a -íiistoria humana que es su
misión enseñar^' (86,) .
" l a c lave de l u posición de Ortega eatá en co locar l a
oultííra y no l a c i enc i a en e l centro de las. tareas, u n i v e r s i t a r i a s . . , ,
movido por l a preocupación de superar l a barbar le de l a e s p e c i a l i -
zación a que conduce una Univers idad basada en l a c i e n c i a , una U n i
vers idad a l es ta lo germánico " (87).
Huy acertada es l a observación que seflala Tusquets sobre
esba Univeraidad a i teguiana "Acaso a l a Univera idad, t a l como l a
concibió Ortega, l e cuadre mejor denominars.e Ensefianza Superior
y l e convenga una estructure Que corone l a de l a Ensefianza Media"(8á)
Ks ta sección o Espec ia l idad de G-eografía debe preparar a
l o a profesares de Enseñanza Media, a l o s Geógrafos.
A los. futuros profesores l e s debe proporc ionar l a concep
ción y e l ma t e r i a l cisntíf ioo ,que habrán de t r a n s m i t i r a sus alum
nos, l o a métodos de trabajo que necesitarán para mantenerse a l día
y perfeccionarse y los; técnicos más adecuados para enseñar.»
'rambién de sus. aulas han dé s a l i r los, futuros cu l t i vadores
esta r.arna de l a s CienciaSo S i n o l v i d a r l a s ap l i cac iones prácti-
4S,
cas q;uo de ua les estudios pueden y deben der ivarse para un mayor
desarro l lo en l a v i da de l o s pueblos.
Desde f i na l e s de l a 2a Guerra Mundial cada vez. más l o a
Estados consideran q.u:e üebervintervenir en l a v i d a d e l Eaís, en
e l desar ro l l o de las: ciudades, en l a sa lvaguardia de detemiina-
doa lugares, en l a estructuración reg iona l , en e l e q u i l i b r i o eco
nómico y sociEü. entre l a s d iversas part.es de au t e r r i t o r i o . Uodo
e l l o exige un gran conocimiento geográfico y dá a l a Geografía a p l i
cada un an-plio margen de magníficas p o s i b i l i d a d e s .
los: d i r i g en t ea , l o a p o i l t i c o a , l o s urban is tas , l o s econo-
mismaa,,los ingenieros y todos aquellos, cuye/acción se d e sa r r o l l a
en un cundm: espaci.al neceaitan: l a cooperación de un geógrafo» E l
es quien mejor lia es-budiado l a repartición de l o s recursos y a c
t i v idades del. liombre en e l espacio r e a l , no teórico, lieterogéne©,
y.:carabiante.coíiK5 toto lieclio. geográfico,>
Hay que capac i tar a l o s estudiantes super iores para i n
tegrarse a l a evolución contempo.ránea de l a sociedad y para que l a
naduréz; cientí ftca de l a Geografía ayude a es te desar ro l l o econó
mico y s o c i a l de l o a países,
Sambién este nuevo enfeque creará l a s condiciones de una
renovación de su ml.sma enseñanza en los.: n i v e l e s pr imario y secun
dar i o . Estos profesores secundarios re fLejaran en sus c lases esta
orientación y prepararáni a sus. aLuimos como ciudadanos conscien
tes de los . innumerables y complejos problemas de aprovechamiento,
de l espacio^ de desarro l lo de interconexión de factores f ís icos y
humanos dentro de l marco geográfico en que se encuai t ren.
Tr icarb: y los, defensores de eat.a enseñanza universi .t .a- .
r i a de l a Geografía apl icada han encontrado una mayor aceptación .
por parte de l o s países europeos de menor desarrol lo : económico,
mientras que Ing l a t e r r a y l o s más desarro l lados se mantienen pa r
t i d a r i o s da. una Geografía c ientí f ica pura ,
íara que. e l u n i v e r s i t a r i o adquiera e l conocimiento r i g u -
roso de l a Geografía 7 l a nadares p r o p i a da todo fu-fcaro c i e n t i -
f i oo déte s e r entrenado en e l t r a b a j o p e r s o n a l , p o r medio de l e c
t u r a s , expos i c i ones , t raba jos prácticos» E s t a s prácticas pueden
r e a l i z a r s e en seminar ios j ent re e l l o s e x i s t e l a enorme gana de
documentos i n d i s p e n s a o l e s a l a invest igación; toda c l a s e de mapas,
anuar ios estadíst icos , fo tograf ías a é r e a s , e t c Deben p r a c t i c a r
l o s métodos cartográf icos, i n i c i a r s e en l o s t r aba j os de l a b o r a t o a
r i o geomorfológico, observac iones cl imáticas e l i idro lóg icas ,e tc .
También s o n i n d i s p e n s a b l e s l o s t r aba j o s de campo destiQ-
nados a d a r una v i s i ó n concre ta de l os : problemas t r a t a d o s en ©1
curso o en l o s t r a b a j o s práct icos, aprender a obse r va r e i n i c i a r
en l a invest igación a acjiíellcs alumnos que muestren más a f i c ión
a e l l o .
II O T A S
(1) C i tado por Rev e r t e r L a Geop:rafía y su enseíianaa.Tomo I I , p á g , 2 3 ,
p^Q,receda GÓrao se eaaeiTo l a Geografía pág.. 15-1Ó
(5) Plaf?^ E l s e n t i d o , y e l método en l a enseñanza de l a
Geop;rafía "Sordón" n^»39 pág,óf íü.
(4) ^T i lá Yqlent^í L a Geografía regiontal a i comionao^ de l o s es -
i;udi0 3 segundarios^ "^CC Congreso Geográfico I n
t e rnac i ona l ' ^ p á g . 1 5 3 .
(5) Re6(3.. Encon-urarán muolias sugerenc ias en su o t r a " P s i -
colegía de l a s ma te r i a s de Enseñanza P r i m a r i a ; " ^
(6) Casc^ l\orres» In ic iac ión a l a Geografía l o c a l , pág.5
' ^ ^iud^spsl» I.Ianuel de l^Unesco pour l^enseignement de l a
GéograpMe. p . l c O
(Ú) Schnass Enseñaaza de l a Gec^rafía. Enseñanza de l a H i s t o
r i a y Educación c í v i ca , pág,10ó.
C9) C i tado por P u t e i s l a ensefláuza de l a H i s t o r i a y l a Geo/xrafía
pág. 3 7 o
1^) P l a n s £ 1 sent ido r e l método en l a enseflenza de la. Geo-^
gra f ía «Bordón" níi.39 pág» 0 7 7 .
t^ ) "^"¿JÁ Valent í , F i n e s y medios d e l e s tud i o de l a Geografía locaüL
en l a escue la " V i d a E s c o l a r " ní .27 pág.a-S.
(12) Scl inass Enseñanza de l a Geografía,Enseñanza de l a His , to-
r i a Y Educación c í v i ca " pág,»10S.
^"^^^-^^?a^_iorres Introducción a l a Geografía local . .pág»13
(14 ) ^ Q i i a , ^L^n^gerñ^-. y e l método. . . . " B o r d o V , 3 9 , p á g . 6 7 9 .
( 15 ) _PÍnchmel , I lanuel de l^ünesco págo lo l
^^^^ gJ^.-Cp-Q'^enido y e l método o**i3ordón*S39 pág^óSC .
^ 7 ^3¿L^lg¿Lgl^.- Manuel de l^Unesco . . . . . -nñ,^. ^1ZL7
(18) Pincheíiiel I lanuel de l^Unesco pág.161
(19) P lans E l 3enl:iáo y e l método "Jáordón" ní2<,59,pág,680.
(20) Vilá yalervtí I a Geografía r eg i ona l en él oonilenso de l o a
ástudios aecundai los"^onstresoglntemacionar*
pag. 1 5 2
(21) Pinajieael,^ Uanuel. de l^lTnesoo . . . . pág. 1 4 2 ,
^.^^) f^FF'FF^Ph, F}^^?7iñ * Geografía mater ia muy necesitad»: de
estudios madurativos "HeVoSsp*de ]?edagogía"'n£ü4,
pag;» 593.
('¿31' Fernkid^|a^Iuerta,Pr^ de adaptación de l o a cuest ionar ios
de Geometría j de Kia i :orxa. ''Consignen" n^s57,pag. • , . . . . . . . . . . 34. .
(241 I»eif y Ru.apin.Diáaai;ica de l a H i s t o r i a y de l a Geo,^rafía.pag.74
(25) Sabaroff^^ Itiiproving t l ie use o f Eiapa i n t l ie elementary
solio o l a ""Readinga for s o c i a l abudi.es i n elemen-
-cary^' s c l i o o l " , pág. 245»
^incíi.emel Llanuel de l^üneat»-...., pág. 1 5 6 - I 5 7 ,
(27} Panlagua, La enseñanza de l a Geografía, pág. 1 7 .
(281 ' n i t i c l i e l l L i t roduoing maps a s k i l l , "Readings f o r s o c i a l
s tud ies en elanentar)' ' educat ion" pág,237.
(S9) gernáiidez. Kuevza > La Gaop^rafía, mater ia escolar muy neces i -
tada de estudios madurativos, "Rev.Espode Pedagogg'
(30^ L e i f y R u s t i n , Didáctica de l a H i s t o r i a y de l a Geog:rafía** • ' - • , '
pag, 75.
( 5 l f ' ITleming-, Researcli and: t l i e b a s i c curriculum,pág. 1 0 8 ,
Citado por Eemández Huerta L.e,, ,G,eogrAfí,a.,.....
«SíEB-" n£. 64,
(32) Teaae e l l i b r o de^Reed Psicología de l a s mater ias de ense
ñanza p r imar i a , pág;.
(33) Fernández^ Huerta, La GeoR'rafía mater ia muy neces i tada de
estudios madurativos. "Rey .Eap. de Pedagogía"
ns» 6 4 , pag . 3 9 3 .
(34) Tulippe» Ilet lio dolo g ie de l a Géograpliie,pág,108. .
(25) Saliaroff J.mprovingC tlie use o f cia-ps In the elementar^/
sc l ioo l , "Readin£;-S*soGi8l studies i n eleraentary
eduoation" Pag . 244-24-5 .
(36) y i lá Yaleirbí; Fdines y nedios del_eatuaio de l a aeo?:rafía l o
cal, en l a esquela "V ida Esco l a r " nS»27 pág«4-
(37) Vapórele y jgu l lppe , IJanuel de l^Uneaco. pág<.lB-l9
(38) Ardi.saon, .'Ufanos aspectoG de l a enseñanza de l a Seo^ga-
f ía, páfí:.24.
(39) Reed, Ps.icplo.f;ia de l a s ma-berias de enseñanza pr i -^
n i a r i a , p á s , 4 ' ^ .
(40) Yilá Valco <: i i i lgunos a^gpecrboa de l a me todo lo,^xa ac tua l en
l a enseflunaa de l a Geoí^rafia **Vida esco lar "
nii.55-36,pág.. 15-16. (41) Waslibu^B, B a s i c Fac-fas Ileeded i n ííistory and Seog'jrap'h.y,
' l ' iventy-second TeorlDOok of tl ie ITational 3o-
c i o t y fór tlie Study o f Educatión'* (1923) ,Parfe»II
p i g . lca-116» (42) Brfflom^n^Reavi^^^ Determination and HeasuremenYof tlie nánl-
muní Es3en'bi.al_3 o£ SIeiBentaJr7 3Glaool G-epg;rapIiae.
"Seyenteeatli Tear'boolc of the Ha t i ona l Soc ioty
fór tl ie Study o f Sducat ion" (1915) Porb I pág.27
a 39. •
(43) Bup;,q and l lpckgbT: , Ota.jectlye Studies i n Ilap l i ocat ion Science
I.Ion.tt^raphS-.v', •'ng.l'.''.i.'lie Üncold Scl iool o f 'J lea-
Ghors Gol lege, Colmiibj:a UniMersioy" ,1925. C i t a
do por Reed pág. 497 a 4 9 9 .
(44) Heedl, Psicología de l a s mater ias 'de enseñanza pr imar ia
pág .500 y 5 0 1 .
(4-5)...goiigáLea i a v a r e z , P r i n c i p i o fundamental de l a ifetodolog:ía "Re
v i s t a Española de Pedagogía" n^»!? pág.lO(L947)
(46) ggxpjndea Huerta, P o s i b i l i d a d d e l aprendiaa.je- de c i enc i a s y
salieres y l e g i t im idad de su enseñanza pág.óó.
''Sra"ba,io de f i rma inéfl-i-!-R
" " ^ ^^oo'^^^^''— C i tado por Pern^ández iítierbLladuraoión, d i s p o -
e ic ión j preparación \ l e o t o r a s "Revis . t t i Española
de Pedagogía " nC»30 págoSl?
t" ^ Fj^P-^.'-r... C i t ado por Fe,3máiide2 I l i i e r ta L a g eo r a f i a , iiml e -
_ r i a . . . o pag » 3 8 ó .
( 4 9 ) G l i a r r i e r Peda^o^-ía v i v i d a , .pág*5X
(50). C o o k C i t a d o por IPernándezL Huer ta Sa. Geografía.mate-
t e t i -
r i a , , é , p ag , 3 S 7 - , , : ;
^ • ^ Snseñsnza,, de,,,Ia Q-eog,ra f ía . , Eás»?'^
( 5 2 ) C I I Í G O lletodolo^ía y técnicas, de l a enseñanza de, l a
. geograf ía "Bordón'*,39.pág. í>57.
i'53) - l ^ ^ W A g ^ ; ' e s tud io de r e a l i a a c i o n e a de jarujjpa3j3J3jt
v ^ j u "Kevista/físpañola d© Peda^Ogáa" nfi•235pág.537-
5S4.
(54 ) - Femándea. Huerta«I»a Geogar^fía m a t e r i a e s c o l a r e s c o l a r muy
lg£^^kgfe.J^Q-.-9smidlpa, modurai;_ivoa. " R e v i s t a de-
Pedagogíal' na . 0 4 . pág , .3S9.
( 5 5 ) -- Fe rn^dea^ Hue rba , . l i a Seoí^rafí.a,iiicit.eria.,,. T3ág:.393.
{56) UnescQ It*inse;;^amento. d e l l a Geoprafía» Álcunl sug^erjánen"
t i 9 Gona ig : l i , pago 74.
(571 P|nci ieni0l ; l l anue l de l*Uaesoo..>« pág , ló2
' B m u i l l e t e , E l lu^^ar qu.e corresponde a l a Q!e.p.grafía^ en l a '
QQSQSanza que 'ezi,>^en l o s t iempos modernos pá.g:->4.
C59) PiíKáieaáL, Kani ie l . de l ' ^Uneaoo . . , <> pág,l65
' Qy^Q- í agO' s^Q^ e n s e i g n e r ' l a G-eO'grapliiea pág» 28-29,
( 6 1 ) - $ l a n a , l a geograf ía en e l B a c h i l l e r a t o pág»7
(62) DehBSMú et,- Dobesset P l a c e da l^enseignement géoga^jque six
cours du. developpement; da l * e n f a n t pág. 38„
¿^aasa , ' • ' ' Sa 'Geograf ía en ¿L Bacái i l ler^to,p|g.7-8.
t65). Y i l á T a l eró í , l i a Geografía r e g i o n a l a l coniienao de los , e s t u d i o s
- s e c u n d a r i o s . ^IX Congreso Geográfico I n t e m : a c i o n a l "
pag* 1 5 1 .
^^^^ -^AQ.^QO» L^enaeiprneaent. de, . la Q.eóp;rapliie.p»25
( 6 7 ) ?ernánae_2: Iluerbay L a Q-eofcrafía,materia e s c o l a r muy neces i t ada
de e s tud ios madurativos "Rev»3sp<,de Peda30g£a"n/ó4
pág, 3 9 2 .
D e l t e l l _ j t Maréchal, Comment ense igner l a Q-éorraphie.,pá,n:,35C^34,
{69) Une SCO, L*enseignement de l a G-áofírapIiie,pár-:^3L
Í7^) ^ l a n s ^ L a Geografía en e l Baclii l leratp,pág.>ll
(71) P inc l i emel I lanuel de l ^ U n e s c o . . . . pág:» l ó5
(72) Delgado L a H i s t o r i a , , l a Geor^rafía y l a instrucción o ív ica ,
pág.81.
(75) D i c c i o n a r i o Labor págol479
(74) C i tado por Delgado L a H i s t o r i a , l a Geografía y l a instrucción
c í v i ca .
(75) L l a v e r o , L a repoblación c e r eb ra l en Sapaña» pag.99
(7ó) Lppea r o o r , D l a c u r s o a l o s u n i v e r s i t a r i o s españoles,pág.89
(77) L a t o EnfcreiL^p, L a U n i v e r s i d a d en' l a v i d a espaííola pág,l9
(78) La t o r r e^ U n i v e r s i d a d y Soc i edad , pág,50
(79) JLaugsriya Tipoloffía de l a . U n i v e r s i d a d de /uaérica L a t i n a .
' •Perspec t i vas Pedagógicas*' n2»18,pág.295,'.
C&'O) l a t o r r e , . U n i v e r s i d a d y Soc i edad , pág.49
^ • ^ , L a repoblación c e r e b r a l en Espafía,; pág<..20ó.
(82) L a i n E n t r a l g o , l a U n i v e r s i d a d en. l a v i d a emanóla,pág;.27'
(85) L a i n Ent raLgo , l a Un i vens idad en l a v i d a esp£ñola,pár^o29
(84) .ló^ez. I b o r D i s cu rso a l o s u n i v e r s i t a r i o s españoles, pág«87
(85) Ortega , Eüsión de l a . Universidad,pá.g>558.
(Só) Or tega , F a s i o n de l a Un i v e r s i dad ,pag . 538 ,
t^7). L a t o r r e . U n i v e r s i d a d y SQiaLedaa, pág,42
(SS) i:ustfuets:, L a U n i v e r s i d a d ,es problema., " P e r s p e c t i v a s Pedagó-
g i c a s " .n^» 18 pág»21Q.
CAPITULO I I I
Bases Pedagógicas de l a Geografía Económica
E l coGcepuO de l a G-eografía económica
E l término "Geo gra f ía económica" parece q.ue se usó por
p r imera vez en 1882 p o r e l «lemám Gots , p a r a d i s t i n g u i r su obra
de l a "Geografía comercxlal" que t i e n e orígenes más an t i guos .
l a Geografía comerc ia l raramente i n t e n t a algo más que
una exposición do l i ed los r e p l e t o s de estadíst icas, sobre l a u b i
cación, e s c a l a y procesos en l a producción e in te rcambio de mer
cancías. Y muy pocas veces anota l a s cons ide rac i ones p o l r b i c a s o
económicas^ - ' -
2 a r a Gota l a Geografía'ea>nómica tenía un propósito f r a n
camente práct ico , e ra " Geografía c o m e r c i a l casualmente t r a t a d a ;
su ob j e t i v o e ra .un es tud io c ient í f i ca de l a s áreas mundia les en
su i n f l u e n c i a direafca s.obr9 l a producción de b i enes " ( 1 ) .
Podemos, preguntarnos ?que s i g n i f i c a e l ad j e t i v o económi
co junto a l oa , noiiñires de H i s t o i i a o Po l í t i ca ,po r ejemplo? su s i g
n i f i c a d o ea d e f i n i d o y per fectamente l i m i t a d 9 , ya que liace i B f e -
rencds a l a s pa r t e s de l a s c i e n c i a s puras que ae r e l a c i o n e n ,con
sus a p l i c a c i o n e s práct icas, Pero jun to a Geografía s u campo es más
p a i i p l i o , ya que t r a t a con a lgunos de los , p r o p i o s conceptos y t ó
p i cos de l a , Scxinomía misma.
'*PodemDs c a l i f i c a r de económica toda aot i v i ,dad r a c i o n a l
que reaLiz:,a e l iiombre encaminada a l a sat iafacción de sus n e c e s i
dades, que r e q u i e r e l a u t i l i z ac i ón de medios que, por no s e r muy
abundantes en re lac ión con d i d i a s neces idades , e x i g en un d^fceimi-
nado es fuerzo o sac r i f i c i o , " ( . 5 , )
l a Economía,según L . R o b i n s -^es e l e s t u d i o de l a s formas.
asumidas p o r . l a conducta humana a l d i s p o n e r l o a escasos medios entre
l o a p o s i b l e u s o s " ( 3 ) . X l a Geografía económica se h a l l a en e s t r e
cha r e lac ión con l aa . l l a n a d a s C i enc i a s , económisasí Ea>nomía p o l í t i -
ca , C i e n c i a d e l comercio^ I.Iercologia, D o c t r i n a de l a adni i r t i s t ra
ción i n d u a t r i a l , H i s t o r i a de l a Economía,Estadística económica e t c .
Porque pone a es-fcas B i e n c i a s económicas en contac to con e l espacio
tLerrestre y porciue tanuo e l l a s como l a Geografía económica n e c e s i
t a n unas de o t r a s para sus i n v e s t i g a c i o n e s , y l a Scononiía p o l í t i c a
l a l i g a con l a v o lun tad liunana, sus a s p i r a c i o n e s y l a producciónj
etCo
*'S1 oTíjeto de l a Geografía eaDnómica es e l es tud io de l a
producción y de l a distribución de l a s iaeraancías. Po r e s t e motivo
no puede s e r separada n i de l a Geografía f í s i ca n i de l a Geografía
liunana?' Í4) . *'Ss una c i e n c i a fundamentalmente liumana,, en e l s e n t i -
do de que l o s procesos de proñucción,de t r a n s p o r t e y de comercio,
de ttansformacSión y consumo de l o s produsi ios , procede de i n i a i a -
t i v a liumana,y deben sus: c a r a c t e r e s , e f i c a c i a y formas de o r g a n i z a
ción a l pasado de cada grupo s o c i a l " 15 ) .
l ' a r a algunos autores como George " l a f i n a l i d a d de l a Geo-
graf ía económica es e l es tud io de l a s formas de produ.Gción, y de
l a l oca l i zac ión d e l consumo de l o s d i v e r s o s p roduc tos , en e l c on
junto d e l mundo" (6 ) .
P a r a o t ros es e l es"uudio de l a re lac ión de l o s . f a c t o r e s
f ís icos; de l . medio con l a s cond i c i ones económiaas de l a s ocupac io- ,
nes. p r o d u c t i v a s .y l a distr ibución de l o que s e produ.cQ ^H7). í s e -
gúii nos recuerda Palomeque, es una paru;e: de l a Geografía cxue no
puede s e r separada de 1 ^*&<^S^^^SMÍ^ « ^ « S jps: s? . s^ss ssgcjs-séev, ^
l o "Geografía f í s i c a , y a gue es l a na turaLeaa a u i e n sumin i s t r s i
a l liomlsre l o s : elementos de l a producción, n i de l a Geografía liuma-
na,porq.u.e l a s soc iedades son ciuienes o r gan i z an e s t a producciónjla
u t i l i z a n por medio d e l consumo y e s tab l e cen l o s . in t e r camb ios según
l a s . p r e d i p o s i c i o n e s natura les** (o ) ,
Hoñ parece más acertada; l a segunda inüerpretaoión, por
s e r más completa, y aún deberíamos l i a c e r r e f e r e n c i a a o t r o s f a c t o -
res í e l pasado, l a ordenación jur íd ica , e l sis-bema p o l í t i c o y eco
nómico, e tc » íTo es; s u f i c i e n t e l a consideración d e l homlíre como p r o -
ductor -consumidor i fijémonos en l a afirmación de Derruau "Esüa-
moa do acuerdo con P.George cuando af irm» q.uG e l t i p o de produc
ción ea uno de l o s fctctores más impor'Gantes de l u Geografít! huma
n a . . . . S i n embargo, nueacra Geografía huiaana estudiará con m^yor
de-oenimienco que de l a de PoGeorge l a a d i f e r e n c i a s l o c a l e s en sus
r e l a c i o n e s con e l medio f í s ico y dará mayor imporbanc la que l a s u
ya a l « a i n f l u e n c i a a d e l paaado ''(9) •
K i l o no qu ie re d e c i r que tengamos que .^cep-uar una espe
c i e de; de-oerminismo o una fa t i a l i dad de l o s f a c t o r e s n a t u r a l e s . G o
mo nos recuerda Demangeon '*con au vo luntad y sus i n i c i a t i v a s , e l
hombre: ea é l mismo una causa que t r a e per&urbación en l o que po
dría pa r e c e r orden n a t u r a l , e j . una i s l a sno está necesariamente
dedicada a l a ; v i d a marít ima... E l mismo país puede cambiar' p r o
fundamente de v a l o r po r l a ocupación humana, según e l grado de
c i v i l i z a c i ón de las , sDciedadea humanas que l o pueb lan " (IcO y po
demos; s i i a d i r , según l o s p r i n c i p i o s económicos que p ro f e san , l a
regíamen-cación jur íd ica y e l régimen po l í t i l co , e tc .
E l . mundo económico es -'un mundo que envuelve a l . mundo f í
s i c o , nue exfcrge de éste- energía y m a t e r i a , que t i e n e su v i d a y
aus l e y e s p r o p i a s , que evo luc iona l en t anen t e a l r i tmo de l o s acon
t e c imientes h is tór icos y que a au vez inf lu.ye en el . curso de l a
p r o p i a l i i s t o r i a " (11) .
l i a Geografía económica ea "una c i e n c i a ; esencia lmente h u
mana, y , máa precisemenfce, una c i e n c i a s o c i a l , en e l s en t ido de que
l o s procesos de producción, de t r a n s p o r t e y comerc io , de t r a n s p o r
t e y consumo de l os . productos, proceden de i n i c i a t i v a s humanas y
deben sus carac i i e res , su e f i c a c i a a formas de organización que d i
manan d e l paaado de cada grupo humano" (^12), S i l a s mercancías y
m a t e r i a l e s proceden de un medio f í s i c o y están condic ionados, p o r
m u l t i t u d de . f ac to res geográf icos muy pronto de jan de s e r elemen
t o s de Geografía p a r a ensamblarse con n u e s t r a s v i v e n c i a s , n e c e s i
dades y deseos de cada día» X g r a c i a s a l o s t r a n s p o r t e s , comuni-
cacionesjcainlDios, créditos, seguros, l e y e s , t r a t a d o s , t r i b u n a l e s ,
Gtc,pasan de im i n d i v i d u o a o t r o , d en t r o y fuera de cada país en
un mundo que co inc ide geográficamente con e l globo e n t e r o .
" l a Geografía, en e f e c t o , se encuentra en una verdadera
enc ruc i j ada de o t r os conoc imientos , n a t u r a l e s y liumanos. ICacida
como C i e n c i a a mediados déLsiglo pasado ,nues t ra d i s c i p l i n a se ve
envue l ta en una. problemática cada vez más d i v e r s a y comp le j a , a l
compás d e l avance de l a s ma-terias a f i n e s . . , , desde l a Geología
a l a Sociología, desde l a Climatología a l a H i s t o r i a , desde l a
Bio log ía a l a Economía*' Í15) . E s t a s a f im i a c i ones de ¥ i l á Yalent í
a l a Geografía en gene ra l pueden a p l i c a r s e po tenc iadas a l s ec to r
de la-Geografía económica. T aún tendr í amas que amp l i a r ya que
en l a s obras más r e c i e n t e s de Geografía económica se t i e n e muy
en cueixca l a s má i f i e a d o n e s de l a fabricación, o l a s nuevas má
quinas que se. emplean en l a a g r i c u l t u r a .
" E l análisis, de l a s técnicas no es una simple preparación
a l a Geografía económica, es su base , ya que sólo ésto pe rmi t e
comprender l a s r e l a c i o n e s e;d.stentes en t re l o s p roduc to r es y e l
medio, en t re l o s p roduc to res y los : c o n s u m i d o r e s . . . . l a s obras r e
c ientes . insis . . teu mucho sobre l o s problemas técnicos en cuanto se
preocupen de e x p l i c a r l a s l o c a l i z a c i o n e s "(14-). l o s obras c lásicas
se interesaban, ^ás p e r l a s e x p l i c a c i o n e s de t i p o histór ico,pero
aiiora se comprende que es una v i s ión i n comp l e t a ; hay que añadir
l o s aspectos , económicos,etc.
'Tul geógrafo economista de ja "de i n t e r e s a r s e úniccnente
p o r l o s p rob loaas de producción. Continúa ínlreiaruarlando:.' l o s r e - -
cu r sos , d e s c r i b i endo e l modo cómo son v a l o r a d o s . Pero su t r a b a j o ,
ya no se p a r a aquí. Bus.ca cómo comprender e l conjunto de l o s h e -
ci ios económicos y , s e ve ob l i gado a p e n e t r a r en dominios más y más
v a r i a d o s . E l , H i m i t e en t r e Geografía humana y Geografía económica
corresponde más a un c i e r t o modo de abordar l o s problemas de Geo
gra f ía humana que a una parbe de l a misma'' (15)-.
Imporbaiiciü de l a Q-eograxía económica y de su enseñanaa.
SÍ " e l contenido de l a Geografía económica no es e l más
i n t e r e s a n t e de l a Geografía moderna, responde, s i n duda, a l o s pro«.„
Toleinas: agooianxes d e l mundo a c t u a l ; a l o s -uenias que más preocupan
a l o s e s t a d i s t a s " ( 16 ) , T s i querernos que nues t ras e scue las p r epa
ren a l o s alumnos para^ l a soc iedad deoemos enseñarles todos aque
l l o s conoc imientos , iiáoitos y a c t i t u d e s que luego van a n e c e s i t a r .
Haciéndose eco de e s t a r e a l i d a d , en l o s nuevos, n i v e l e s de
Enseíianaa P r i m a r i a se concede a e s t a d i s c i p l i n a l a categoría que
merece " E l aspecuO humano de es ta c i e n c i a , e s l o que más i n t e r e s a
remarcar, p o r e l l o , l a Geografía económica, que sug i e r e t a r e a s y
abre h o r i z o n t e s , re col); r a en e s t os n i v e l e s t a n t a i m p o r t a n c i a " (1?) .
Ta Chico y R e l i o pedía "mucha Geografía d e s c r i p t i v a j e:c-
p l i c a t i v a y , dentro de e l l a , mucha Geografía económica'^ (18 ) .
Y ardissdine recuerda que " l o s hec¿ios antropogeográ^icoé
que atañen a l a producción y a su intercan ib io o comercio revis-'oen
siempre mucha i rnporbancia y puede a f i r n a r s e que ésta no se aminora
po r c i e r t o en l a v i d a de l a humanidad, a medida que e l t iempo tran¿
curre» Su es tud io ha de merecer también una atención s i n g u l a r en
l a e s cue la p r i a a r i a " ( 1 9 ) .
. Pero cuando pueden e s t u d i a r s e con mayor a n p l i t u d y de un
modo más. c i en t í f i co es en l a Enseñanza Media.. A e s t oa alumnos " s e
l e s dará un núcleo de conoc imientos e xac t o s acerca d e l mundo, e s
tudiando sus, problemas, económicos y polí-cicos; y haciendo un eaisu-
d io i n t e n s i v o d e l p a i s n a t a l " (20) <, Recordando que, " uno de l o s
p r i n c i p i o s , fundamentales de l a nueva Geografía c o n s i s t e en l a inda©
gación de l a s causas y s i e l l o es p o s i b l e , e n e l aná l i s i s de su i n
f l u e n c i a en e l . mundo ac tua l ' * (21 ) .
B i n Qiibai^':o,la r e s u d a d nos; enseña que se l e h a conced i
do mucha menos irxiportancia en l a mayoría de -p lanes y programas» 33n
algunos de e l l o s se h a l i m i t a d o a f i g u r a r como última pregunta d e l
estudio de una región n a t u r a l o p rov inc i a ,donde en pocas l íneas se,
acumulan l o s productos de l a a g r i c u l t u r a , ganadería, minería e i n
d u s t r i a de forma ^lue parece más un índice de l i b r o íjtu© una expos i
ción en armonía con e l caráater económicx) de. l a región^ Y l o s alum
nos los . r ep i t en : como un catálogo de produc tos , s i es que no confun
den l o a de l a ^ r i c u l t u r a con los : de l a ganadería,
T podríaEíos a p l i c a r n o s l a s r e f l e x i o n e s que hace ICulippe re_
f e rente a i e rú "estando e l Perú, en p leno d e s a r r o l l o su Geografía
debe c o n t r i b u i r a l conocimiento de l áa recursos, n a t u r a l e s , a su. e s
t u d i o e inveniíafeilD• Debe prox-!oner l a invest igación y e l conoc imien
to d e l p a i s a j e g:eoeconómico en l a medida que ha s ido condic ionado
po r l os , d i ve rsos momentos h is tór i cos , P o r e l l o l o s hechos económi
cos deben h a l l a r en l a escue la s e cundar i a un eco mayor de l . y.ue: han
t en ido h a s t a ahora' ' ( 2 2 , ) .
Recordemos también ciue. " l a i g n o r a n c i a de l a s componentes
geográficos d e l • s i s t ema económico pueden dar.- l u g a r a l a adopción
de medidas c o n t r a d i c t o r i a s ' ^ ( 2 3 ) 9 .Pero s i n l l e g a r a es t e e:c*G.remo
recordemos q.ue e s t a rana-de l a Geografía " e s , s i n duda, l a q.ue: pue-
de i n t e r e s a r más a l o s alumnos de una e s m e l a aue, a l . s a l i r de e l l a
s i n mayor preparación o estudios, supe r i o r es , van a ded i carse a l c o
mercio o a t r a b a j a r en o f i c i n a s , álifeacenes'y lias-fc.a t á l l e r e s " ( 2 . 4 ) »
Y' es fíu:.e todo aspecto geográfico liu-njano i n t e r e s a a l hombira en
cuanto f o m a part.e' de un cier-feo-- grupo humano, con una menta l i dad
y mi n i v e l técnic» carac ter í s t i cos , afio:bsdec: j en una determinada
área t e r r i t o r i a l " ( , 2 5 ) .
X además, tengamos en cuenta que ^^la Geografía económica
e.vo l u c i o na cada vea. m.ás a p r i s a . Se ex t i ende por.' nuevos, campos, se
i n t e r e s a más por l a ac.tu2-|_idad. Sigue l o s problemas de l o s países
subdeaar ro l i ados5 l a c r i s i s d e l urbanismo en l a s c iudades a d e l a n
tadas» Es. una Geografía o r i en tada , h a c i a e l fu turo y h a c i a l a a c -
c ión « (26 ) .
V a l o r i n s t r u c t i v o y educat ivo
E l v a l o r de e s t a rana de la.G-eografía es enorme. E l co-r
nocimienfco de l o s producüos y r i que zas de una resión,país, e t c d e l
comerGio,de l o s fac-cores que i n f l u y e n en e l d e s a r r o l l o económico
e t c , por muy e l e a e n t a l ' que s ea , es s ionpre ú t i l y necesar io p a
r a un i n d u s t r i a l , un c u l i i i v a d o r , un comerc iante , e t c . ya que s e r
virán de orientación p a r a su o-ctividad» Además s i r v e n p a r a que e l
aprovecuiamiento de l a r i q u e z a n a t u r a l , e l . t r aba j o de l o s liomürea,
e l empleo de c a p i t a l , e t c . se r e a l i c e de un modo más pensado, más
es tud iado , en una p a l abra , máa r a c i o n a l .
P o r o t r a parte : oL. e^oudio de l a Geografía económica pue
de o r i e n t a r a l o a alumnos en v i s t a s a su. f u t u r a v i d a labóralo A s
pecto es-G.e actualmente muy impor tante , ya que debemos r e c o r d a r que
p a r a . l o g r a r un f l o r e c i e n t e d e s a r r o l l o económico " no b a s t a una gran
población: l a c a l i d a d y l a preparación técnica son esencisíLes,..
jücaso, e l máícimo problema que oiene tüiora l a economía espaíiola en
relación con l a mano de ob ra sea l a escasea de obreros espec ia l i zaO-
dos y , sobre t odo , de p e r s o n a l técnico i n t e m e d i o " ( 2 7 ) .
Pero,además, su conocimiento se hace cada vez más impres
c i n d i b l e para poder l e e r con f r u t o un per iód ico , entender l a s no
t i c i a s y comprender i n f i n i d a d de problemas y asuntos; de l a v i d a
f a m i l i a r , n a c i o n a l e i n t e r n a c i o n a l . P o r su "misma comple j idad l a
C i e n c i a geográfica i n t e r e s a s i n duda a lguna, a un c o n s i d e r a b l e nú
mero de hombres, po r imperat i vo p r o f e s i o n a l , a veces , p o r e l s imp le
gusto de conocer e i n t e n t a r comprender en o t r a s o c a s i o n e s " (28) »
l a Geografía e:GonómiGa ''debería capac i t a rnos p a r a compren
de r cómo l a s s e cc i ones y l o s países dependen unos de o t r o s pa ra
su s u b s i s t e n c i a y c i v i l i z a c i ó n i . . . a p r e c i a r l a s fuentes y métodos
de producción que con t r ibuyen a nuesbra v i d a económica; saber h a s
t a qué grado dependemos de l a t i e r r a p a r a v i v i r - y formamos e l . hábi
t o de conse r va r sus p r o d u c t o s " ( 2 9 ) ,
1 pensenioa que " querernos o no,todos; nos l ia l lamos en £n-
t ima dependencia unos de o t r o s , y su j e t o s a l a i n f l u e n c i a de l a s
cond ic i ones geográficas y a sus efec-coa sobre l a i n d u s t r i a y e l c o
mercio mund ia l . E l mundo l i a adqu i r ido por verdadera neces idad una
menta l idad geográf ica" (30)»
P o r e l l o su ensefíanaa es cada vea más n e c e s a r i a y,además,
recordemos, que l o s iieclios de l a G-eografía económica nos apor tan
siempre una lecc ión form^ativa y a c t u a l ^ ejemplo " l a i n g e n i o s i d a d
de l o s liombres p a r a adaptarse a au medio n a t u r a l y aaca r e l mejor
part id io poaiblej-^ l a tria.tieaar. y l a a legr ía d e l t r a b a j o en un u n i
verso cuyas dimensiones se reducen constantemente; l a s o l i d a r i d a d
c r e c i e n t e en l a situación humana más a l l á de l a s t raas f o rmac iones
técnicas y d e l d e s a r r o l l o de l a c i e n c i a " (31) .
E l maestro no debe o l v i d a r nunca e l ob j e t i v o que señala
LiLtgens como p rop i o de .eata. m a t e r i a ' ' e s t u d i a r y conocer, pa ra b i e n '
de toda l a ; Humanidad, l a t o t a l i d a d de l a s r e l a c i o n a s mutuas entre-,
e l espacio y l a economía'*' (32 ) ,
üa Geografía económica y l a copperapión iiTüomacional
±al vea e l v a l o r más imporuante que pueda deduc i r se de
esta: C i e n c i a y de su enseílanaa, sea e l despertar- y d e s a r r o l l a r en
l o s hombres e l sent ido de l a s o l i d a r i d a d en*bre l o s miembros de una
misma generación y e n t r e l a s generac iones presentes y f u t u t a s .
l a economía que t a n t a s veces ha serv ido como f a c t o r de
conqu i s ta y de explotación d e l hombre por e l hombro puede tcmbián
s e r f a c t o r ' de comprensión y cooperación» Yeaiios como IJau l l nos l o
descr ibe en s u p r imer aspecto .
•'Sn muchos movimientos de población que conducen a l a ex
pansión de un earbado desempeñan l a s causas económicas un p a p e l
e s e n c i a l , combinándose en parbe con otros , mot ivos . . . » son conqu is tas
cuyo obije-ni-vD es l a adquisición de t i e r r a p r o d u c t i v a y l a anp l i a . -
ción. de l a economía, o . . l a s t i e r r a s con r e s e r vas humanas se u t i l i
zaron p a r a e l comercio de e s c l a vos . ..<, j pos t e r i o rmente , en, una épo
ca de mora l más e l e v a d a , l o s t e r r i t o r i o s p a r a l a caza d e l hombre se
c o n v i r b i e r o n en zonas de reoLutaiiiéiito de mano de obra , , » Lhs e s t a
dos i n d u s t r i a l e s , como I n g l a t e r r a y o t r o s países a f i n e s , t i enden e l
dominio de l o s . p r i n c i p a l e s m:eraados con e l objeto de asegurarse e l
comercio con e l l o s ; no es p r e c i s o que e l . dominio tenga carácter
o f i c i a l j f pero se acoíiipafía siempre de b a r r e r a s aduaneras p r o t e c t o r a s ;
y p r o c u r a maiiüjener a b-aja n i v e l l a i n d u s t r i a d e l país, suped i t ado " ( 3 3 )
P o r suerte: actualmeniüe van desapareciendo l a s f r o n t e r a s y
l a i d e a de paterna l iBOO va cediendo e l paso a l espíritu, de coopera
ción» "^Sin duda por p r i i i e r a vez en l a h i s t o r i a , todos, l o s países
de l a t i e r ra : : su f ]&n juntos; , nunca se había s en t i do de una manera:
t a n v i o l e n t a l a s o l i d a r i d a d , q u e une a l a s nac i ones y que t i e n d e a
hace r d e l mundo un so l o y g ran mercado*' ( 3 4 ) .
En l a a c t u a l i d a d l o s problemas económicos son t a n ampl ios
que " cada, país,aisladamente,par pujanite que sea , y l i a s t a cada uno
de los . con juntos polít ico-económicos que dominan e l mundo presente
sería incapaz, en l a Go;>iintura ac tua l , de organizar por sí sólo
esto empresa esenc ia l y c o l o sa l que es e l nieáoraiiiento de l a s
condiciones de v ida de l género iimnano en su t o ta l i dad " (35) .
Y como nos recuerda Brunhes a l a vea que " eata inmensa
so l i da r idad geográfica de l a v ida mundial se hace s en t i r j l o s i n
genieros de l o s liedlos iiuxianos,qu0 son los . economistas,lian do des
cubr i r y conocer cada vez más l a s leyes de l a adaptuóion geográfica''
(36).
Ha G-eografía económica debe enseuarse de t a l cíodo que apa
rezca ante l o s ojos, de l o s alumnos e l sentimienno y l a necesidad
de l a so l i da r idad iiumana, so l i da r idad hac i a l a cua l se camina y s i n
l a cual esbaríemoa condenados,a l a ba rbar i e , l a e s t e r i l i d a d y l a
destrucción. So l i da r idad en l a producción, e l comerc io , la indus
t r i a e t c , o Recordando l a a pa labras d® l a Constitución G-audiuní et
spea" l o a pueblos ya desarrol lados t ienen l a obligación gravísima
de ayudar a l o s países en' vías de desarroaio'^C3?),
También debe hacer les comprender por ejemplo que " l a s ba
r r e ras aduaneras son cont ra r i as a. ese espíritu de colaboración u n i
v e r s a l . . . . Conviene que áL maestro eche mano en todo momento de da-
toa y ci£ras de l a prensa para hacer percibir.- más esa honda nece
sidad de una mejor colaboración entre l a T i e r r a entera que de t o
dos e a morada'* (38) o
l o r e l l o además de l o s países se deben es-budiarjen Geogra
f í a económica, l o a grandes problemas económicos ( e j . e l hambre; etcw)
y l o s organismos in ternac iona les O.H.U. , H . C . E , , e tc . que son r e a l i
dades: pol í t icas y ecxinómicas indudables o t en ta t i vas de agrupar
l o s Estados, de sumar sus medios o de a b r i r áreas económicas más
vas tas " (39),
Su f ina l idad , es que escás noci.ones y l o s sentimientos, p o s i -
ti-vos, que e l maestro haj& sabido despertar , proporcionen a l o s
alumnos ideas aanaa y nobles cíípaces de hacer ca i ib iar l a taz de l a
t i e r r a y t r o ca r l a guerra en paa . Pa ra que; pueda s e r una r e a l i d a d
el. anlielo que Pablo Y I expresaba en su Encíclica «Pop'alorum E r o -
g ress i o " a l d e c i r que " conservams I s esperanza! una necesidad
más s e n t i d a de colsboración, un sen t ido más agudo de s o l i d a r i d a d
acabarán por t r i u n f a r de l a s incomprensiones y de l o s ego ismos . . .
l l e gará e l día en q.ue" l a s r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s estarán mar
cadas con e l signo d e l respexo mú-uo y amiauad, de l a i n t e r d e p e n -
dencie en l a colaboración y de l a promoción común bajo l a responi^
a a b i l i d a d de cada uno" (40) .
F o 2 A S
.zJjLoJáSl EQ -i QJd ^ y propósito de l a Geo
gra f ía , pago 129
(2) Psaonieque^, Geografía económica, pág. 7
( 3 ) C i tado pon Jfooldrige B a r t Gordon, S i g n i f i c a d o y propósito de
l a Geografía,pág.123
i^ l i :^c Eanua l de Geografía General,páfi;.537.
^ g l p p e g f t l Geografía econóaiica, pág . 1 0 .
(6) Gepige. Compendio de Geografía económica, pág. 11
£p,ne3 ,? ,Q¿^g£]l°jf|i» txeografía económica, p á g . 2 0 .
es) Palomeqne Geografía económica, pág o 9
(q) Derruan ggra'oado, de, Geografía,, humana, págol4.
(10) Demangeon , P ro t l emas de Geografía humana,págo14.
( 1 1 ) g>nbanex j ^ y p a ? l a T i e r r a en que- •giyimo3,pág.3G3.
^12). (xeprge? - , Compendio de Geografía económica, pág^l l
(13) T i l a Valentí jPrólogo a l a o t r a de 'Derruau gratado, de Geografía
humam, pág . l .
( 1 4 ) . C l a y a l ; les- tend-ences de l a . Géogyapliie. éGonoMg.ue...
' ' 1 * In fo rmat ion géographique' " n£a.3,pág,120.
C15) C l a v e l , l e a tendai ices de la . Geograpl i ie áconomique....
" 1 * In f o rmat i on g.éographique" nSa.3 pág. 122.
(16.) Rever t e r j l a Geografía económica y su. enseñana.a^ **Vida E s -
co la r * ' n 2 , 3 5 - 3 5 pag . ,4t}.
Cl7) l-'^veles de f i n de curso ' ' V i da E s c o l a r " ns . 5 5 - 5 6 „ ene ro - f eb r e -
ro I 9 6 4 í p á g ' . 3 .
( IB) Ch i co y Rello_> Metodología de l a Geografía.nág.ó
( 1 9 ) A rd i ssone ' ' 'Algunos aspectQ.s de l a enseñanza de l a Geografía.
p á g . 4 3 .
^2^^ g_^"^i34etjg,..Ja l u g a r que corresponde a l a Geografía en l a en -
s^anaa^,que ex igen l o s t i empos modernos.Dág.'i
(21) átanip? Geografía comerc i a l , pág , l .
(22) T i i l i p p e , I lethodologie de l a Geograpliie ,pág.22->23.
(23) Esr'japé L a economía "Aragón"nS I I ,pág.300. -1
(24) Reyei-t^er, l a Geografía Y I S U enseñanaa^xomo I I pág»201.
(25) "T i l a Ya lent í . S I o r i g e n de la indusrbria catalana; moderna,pag.13
(2Ó) Glaya l } l e s tendenqes de l a Geograpl i ie économici^ue..."1' i n f o r -
mat ion géograpliiciue" n£o.3jpág.l23
(27) Bpsqne,,_ Geografía económica de España,pág.266.
(28) Y i l á V a l e n t i , -jíratado de Geografía Immana de DeiT^uaUo I r ó l o -
:.-.a=J=r:s:„L " ; i ' *' * ' • ' •• - ••- ' • £=c3:=B'=aa*=3=a_.
gO,págoI.
(29) Reed I s i co l og í a de l a s ma te r i a s áe anseñanaa P r i m a r i a , pág.475-47ó.
(30) Stamp Geografía comercial,pág.2
(51)' ••Teijer, l a Géograpliie a 1'eco l e p r i m a i r e ex l a . f o rmat ion de
1 * espr i t ; i n t e r n a b i o n a l . " L a Géograpliieypág <.47-4S
(3" ^ lütgeps, Los fnndanentos geográf icos y l o a problemas de l a
v i d a económica,, pág.232.
(33) L l a u l l Geograf í a po l í t i c a , p ág o39^^40.
(34) Demangeon?^problemas de Geografía humana,pág.35.
(35) ^ ^ k ^ ^ e ^ J u l l j g ; ^ I.Ianuel de l^Unesco. pága3 C36) Bnin l iea Geogra f i e humane.páy..267.
(37 )J ignc i í i o Vat icano II_. Constitución» D e c r e t o s . DedLaráCionea,
pago 34Ó.
(3S) ac lmass ; Enseñanza de l a Geografía. Bnsefíanza de l a H i s t o r i a
y Educación c ív ica .pág .81.
(39) Kaquer ra Didáctica de l a Geografía.pág.34..
(4^) Pab lo Y I . Populorum P r o g r e s s i o . pág.óó
CAPITULO IV
Fundamenfos Didáct icos de l a Geografía Económica
Selección d e l conteniclo didáctico
Gr i b e r i o s .
E l p r imer problema u.ue se p lancea respecto a l a enseñan
za de l a Geografía económica es e l de señalar su conten ido . ?Guá-
l e s son l a s noc iones Ijásicas que e l alumno debe conocer j que es
capaa de a s i m i l a r ?
Y en segundo l u g a r íVamos. « enseñarle una l i s t a de p r o
ductos., l o c a l i z a c i o n e s , e t c . o queremos; que i n t e n t e conocer l o s
f a c t o r e s que p o s i b i l i t a n t a l e s productos o l o c a l i . z a c i o n e s ? .
?Ks convenient.e c i t a r todas l a s producc iones de un país
o l o s más importantes? ?lils necesar io i n d i c a r l a s c i f r a s de p r o
ducción o es. s u f i c i e n t e con l o s c a l i f i c a t i v o s : , m u c l i o , bastante,prós
pero , más o menos,e tc .?
E s t a s son e n t r e o t r a s a lgunas de l a s p r i n c i p a l e s ' c u e s t i o
nes que debemos p l a n t e a r n o s .
Recordemos que no sería "una Geografía de base v i t a l aque-
H a que se l i m i t a s e a mencionar l a s c i f r a s de l o que producen y con
sumen los , d i f e r e n t e s países,, l o que ñas venden y nos compran . . . (po^
e l c o n t r a r i o se) debe, hace r r e s s l t a r e l por- qué t a l e s artículos,
se producen prec isamente m i en t ras l o s o t r o a t e l e s , f a l t an . . » Eos
centros; p r i n a i p a l , e s de l a i n d u s t r i a pesada no nos. l imitar-emos a
enumerarlos de una manera mecánica, s ino que los . estableceremos
haciendo n o t a r cómo a 1 'Jim.de h i e r r o corresponden 3 Tm.de h u l l a ,
por l o que r e s u l t a qu.e,debido a l os , r educ idos gast.,os de t r a n s p o r
t e , el. m e t a l va generalmente a l encuentro d e l carbón y en l a s r e
g iones mineras se esbablece l a fundición de h i e r r o " ( l ) .
Rechazmos: e l c r i t e r i o de p r e s en ta r un cuadro completo
de t o d a s l a s p roducc i ones , l a s se l ecc ionaremos según su i i i p o r t a n
c l a a b s o l u t a y r e l a t i v a , porqiie pensamos que "no es s u f i c i e j i t e que
ex i s t a un producto, para que se l e mencione, sino que se requiere
esté revestido de mucJao interés, por cuanto en Geografía económi
ca debe exc lu i rse e l c r i t e r i o de un organizador de un museo para
quien una muestra r e s u l t a bastante a loa: f ines c ient í f i cos" (2 ) .
Muchas veces es más interesante conocer l a marcha d e l de
sa r r o l l o económico de un' país y sus causas, que no l a s c i f r a s exac
tas de su producción» Así a l exponer **los recursos minerales de
un país, como Franc ia , ea vano e inút i l e x i g i r a los: alumnos que
recuerdien l a s tonaLadas de h u l l a , minera l de h i e r r o , petróleo-,gas,
I t c . que produce; e l país. Eo que deben saber principalmeirte ea
que- Frgnc ia , mejora consideráEilemen-ü;© s i situación energética gra
c i a s a l o s s igu ientes factoresí a) de uti l ización creciente: de l a
h u l l a d é l a E o r e n a . . . . t) e l deacubrimientx) j^xplotacaón de l pe
tróleo; y gas na tu ra l de l a Franc ia metropol i tana y sobre -codo d e l
Sahara, cuyas consecuencias son l a liberación progres iva d a l país,
de l a s importaciones masivas de hidrocarburos, que- desequi l ibraban
su b.alanza comerc ia l , aumentaban, su prec io de coste- y d i f i c u l t a b a n
su expansión comercia l , e tc » " (3).
Ito;s factores; ac tua les , antecedentes y consecuencias de
los; hechos eosnómicos; son mucho más importantes que un conocimien
t o , ema-ustivo de su es tado .ac tua l , ¿demás; l a EoDnomía, como; todo
heclK) s o c i a l , evoluciona constantemente y así por- ©3, e l c i e r r e
de una mina puede s ign i f iLcar e l despolilemieíaTto de un- luga r , cóme
l a creación de un-, polo de desarro l lo- ocasiona xm rápido crec imien
to donográfic»' con todas sus consecuencias. B o r e l l o l a s ci f icas
acostumbran a esgresar ©1 promedio, de varios, años, ya que l a p ro
ducción puede o s c i l a r mucho: segiún l a d i ve rs idad de f ac to res .
"lia Geografía económica se sitúa frente a l o s problemas
ac tua les de l a producción y oL intercaiffiíio, y no remonta en e l p s -
sadO más que para est.ablecer comparaciones n i s o l i c i t a de l a H i s
t o r i a más que; l a explicación daL estado a c t u a l " t 4 ) .
Además, por- su sent ido dinámico, en l u g ^ r de l i m i t a r s e
a : "moabrar l o a fenómenos en e l pasado;, convendría, s i n tenor alft
guno, p r o l onga r estas, curvas en t r a z o s d i f e r e n t e s h a s t a l os . dia2S
e i n c l u s o l o s vein-ce afíos próxiniDs,según l a s perapec t i i ras p r e v i s i -VT T> , . j . ' , . „ pí'ncivi'cí\Ddernqm'f("es/t)fc?5 Dleso P o r hipotét icas que fuesen esas proyecciones)í'buegiaa o ma las , g
de l a eirolu-ción en curso , y a de l a poTilación,ya de t a l o c u a l p r o - ^ 05
ducto o a c t i t r i dad comerdáL, P roced imientos de ese género in t e r e san?
a l o s alumnos por l a p o s i l D i l i d a d de u t i l i z ao i ón de l o a conoc imien
t o s que f a c i l i t a n l a (í eograf í a . {-; 3) o
E l sent ido a c t u a l de e s t a maberia recomienda, como nos r e
cuerda l a une SCO , que: "Sólo conociendo l o sucedido- en un pasado más
o menos inmedia-to, es pos i l j l e e x p l i c a r l a a c t u a l r e a l i d a d económi
ca y t e n e r una c i e r t a segur idad en n u e ^ r o a j u i c i o s sobra e l p o s i
b l e fut;:.uro de esa r e a l i d a d , que, como t a l , es siempre problemática'*
(6 ) .
P a r a eaí^a v i s i ó n dinámica se n e c e s i t a un conocimiento d e l
KKjmento a c t u a l y como nos recuerda l a irnesco se debe; i n f o rmar a l o s
alumnos sábre " l o s sucesos a c tua l e s y los, prolj lemas contemporáneos;.
en f i n l a s Ilaciones; ITmdas y l a s i n s t i t u c i o n e s espec ia l iaad las "(7)
así, QDiaD: de l o s grandes prD:1jlemas immdiaLes y de los ; p l a n e s y orga
nismos que se crean p a r a f a vo rece r e l d e s a r r o l l o eaDnómico» Así él
h a b l a r de l a ag:ri.Gultmra y d© l a s mejoras que; en e l l a se i n t r o d u
cen" es p o s i M e e x i g i r a l nifíO' reai ;erde qu.e hay en e l mundo po"bla-
Giones en te ras que s u f r e n hanbire y c i e r t a s organismos i n t e r n a c i o n a
l e s qae se esfli;er2an. para a> l t tc ionar su sufümiento;" ( 81 .
P r i n c i p i o s geográficos
' ' t a Geografía económica,según una expresión muy acer tada ,
es e l Gompliement;© necesar i o de l a Geografía física"" (9 ) . " i ios r a a -
gos f í s i c o s de todas l a s reg iones d e l GloTao l e s c o n f i e r e n , sea
c u a l fuere e l grado de su. evolución, l o e s e n c i a l de s u s c a r a c t e
r e s agr íco las" (10) .
E s f á c i l comprender que un sue lo árido y rocoso sólo p r o
duce pas tos y "bosmes y po r e l c o n t r a r i o una l l a n u r a b i e n regada
sea mx. paraíso p a r a l o s c u l t i v o s de ] iuerta,e1:c, Y aún más " e l v a l o r
i n d u s t r i e l d e l agua t r a s c i e n d e i n c l u s o a o t r o s p l enos , como e l de
l a evolución de determinadas ciudades*» (11)..
E l m.arco geográfico tan to f í s i c o como "craasformado p o r e l
Iiomíire, es de suma importanc ia , , S i n emiiaigo " a f i r m a r l a i n f l u e n c i a
d e l m.edio am"bieirb& no s i g n i f i c a s e r d e t e r m i n i s t a , s i n o , de acuerdo
con un c a l i f i c a t i v o a p l i c a d o po r Tidal-üablache, p o s i b i l i s t a " ( 1 2 ) .
"¡sL alunmo ha de comprender- que muciías sulsarttmcias no se
o lst ienen en tina 2©na porque' en e l l a e x i s t e n c o n d i c i o n e s adversas
que e l iiom'bre no pudo remover, aunque l o s háb.itantea sean empeño
sos y l a s auto r idades l l e n e n perfeccamente su misión de estímulo y
sa"b.ia organizac ión. . . Se impone e l es tud io -aún somero- de l a s
cond i c i ones na turaLes y humanas. ÍTo proced iendo áe este modo e l
aprendiza je r e a i l t a pesado, memorísticx), mesfánico, s i n comprensión"
(13 ) .
E l l o ©s en p a r t i c u l a r * e v iden te tratándose de v í as de comu
nicación, po r ejemplo, ITadie se so ip r ende de que una zona montañosa
esté peor comunicada y su. comercio sea r e d u c i d o ; por e l c o n t r a r i o
l a s zonas f é r t i l e s están surcadas d® caminos y v ías férreas ; e l
comercio en e l l a s e s a c t i v o ; s u poMacióa densa p e m i t i e n d o l a
CBeación de; p rospe ras y popu losas c iudades .
En e l e s tud io de l a s cond i c i ones n a t u r a l e s se han de dar
a conocer " l o s medios corÍLos cua l es e l hom."bre se es fue r za en
adueñarse de l o s f a c t o r e s m-cura l es , e i dominar l o s s e r es - v i v i en
t e s .y en vencer l a d i s t a n c i a " (14 ) .
•lambien e l su:elo y e l suasuelo d e t e m i n a n l a creación
de centros i n d u s i j r i a l e s , comerc ia l es y mineros» "JÍ¡1 carác-üer de
l a explotación minera ea e l de f i j a r e l t r aba j o de l o a hombres
-brusco y nüDmentáneamenté- en un pun"co p rec iso de l sue lo : de
ahí e l excepc iona l v a l o r geográfico de t o d a s l a s modal idades de
l a exp lotadón mineral '^ (15) , X también " e l geógrafo t i e n e en cuen~
t - a l a a cond ic iones de funcionajniento de l a i n d u a t r i a p a r a poder
exp l i ca r a l o r i g e n de determinados productos y su local izac ión,au
evolución y sua r e l a c i o n e s con e l medio humano" (16 ) ,
P o r e l l o hay tiue e a t u d i a r e l c l i m a , relievesjii s u e l o , l a t i
t u d , l oca l i zac ión ( c e r ca o l e j o s d e l mar, de un r í o , e t c ) . Todos
estos f a c t o r e s e j e r c en también una g r a n i n f L u e n d a sobre e l ca raca
t e r y costumbres de sus, h a b i t a n t e a y aaí , i nd i r e c tamente , vue l ven
a r e p e r c u t i r : sobre l a v i d a económica,
" I b y más que nunca, e l mundo h a l legado- a c o n a t i t u i r una
un idad , y , en consecuenc ia , todos: mos, vemos fo r zados a a d q u i r i r una
menta l idad económica'*' ( 1? ) .
P r i n c i p i o s sociológiooa
"Desde e l punto de v i s t a de l a Geografía económica, e l
lioníbre ea e l factcar- dominante " ( 1 8 ) , lío "bastan l a s cond ic i ones n a
t u r a l e s d e l medio hace f a l t a que e l liombre; sea capaz de aprovechar
l a s o desaprovect iar las , s e r v i r s e de unos a l u c h a r pa ra i m p l a n t a r
o t r os s i s t a i i a s de producción,
Gomo muy acerbadameiite resume Paloraeque, es e l hombre
quien " r o t u r a , c u l t i v a , f a b i i c a , t r a n s p o r t a , d i s t r i b u y e , consume y
h a s t a destruye*' ' Í19 ) ,
De l a misma manera Bosque descr ibe con acer tadas p a l a b r a s ,
" l a a s i s t e n c i a d e l g r an yeimo n a t u r a l que ocupa l a mayor par t e de
I s p a f i a . . . ha s i t o f a vo r ec ido p o r e l hombre mismo en una acción que
ya t i e n e s i g l o s " (20 ) .
llas; c l a r a ea, l a i n f l u e n c i a del .hombre en l a i n d u s t r i a y a
que ' * l a s fuentes de energía y l a s ma t e r i a s pr imas no bas t an p a r a
sos t ene r una i n d u s t r i a de impo r t anc i a i n t e r n a c i o n a l . Todavía es más
necesaa r i a l a e s l a t e n c i a de una población .capaz; de f a c i l i t a r l a ma
no de ob ra i m p r e s c i n d i b l e en volumen y en capac idad pa ra e l desem
peño de. l a s empresas i n d u s . t r i a L e s " (21)» Pero además, no olvidjamos
qvm **el reclutETii iento de l a mano de obra i n f l u y e también en l a l o -
caliz.ación de l a siderúrgica, que p r e c i s a muchos obreros, y no pue
de i n s t ^ a r s Q en una región poco pob lada " ( 22 ) , y de ahí se desgren-
de e l hecho de que " e l nimero de i n d i v i d u o s que h a b i t a n una d e t e r -
minada región., tenga gran i m p o r t a n c i a " (E3 ) .
" l a demografía c o n d i c i o n a estrechamente l a economí,a s i n
que pueda deduc i r s e , s i n embargo, l a e x i s t e n c i a de un d e t e r m i n i s - .
mo demográficoir(24) "De t o d o s ' l o a f a c t o r e s que c o n s t i t u y e n una i n -
d u s t r i a , e l número de o p e r a r i o s ea. seguramente e l . mas impor tan te
a l o s e f e c t o s geográ f i cos , , , y ante todo su. r end im i en to " ( 2 5 ) .
As í , pues , en l a producción i n t e t v i e n e n muttios f a c t o r e s
que podríanos l l a m a r antropológicos -soc io lóg icos í l a población
con sus caracter íst icas c u a n t i t a t i v a s y c u a l i t a t i v a s , sus técnicas
de producción, gus tos , c r eenc ias y v a l o r e s , e t c . e t c .
Brunlies nos recuerda que " p a r a regular- l a s neces idades
de l consumo i n t e r v i e n e , en p r imer l u g a r , ese f a c t o r psicológico
-gusto,modo,costumbre,tradición- que es e l verdadero amo"(26).
i i l iora b i e n , pa ra que estas a c t i v i d a d e s económicas sean
duraderas y e f i c i e n t e s deben corresponder a modo^ o fases de adap-
taciórojí l o más p e r f e c t a p o s i b l e , a l cuadro geográfico que b r i n d a
e l medio n a t u r a l . T as í " i o s t i p o s de a g r i c u l t u r a son ante todo l i e -
olios de geografía humana p rov inen t e s de l a adaptación, en un momen
to dado, de l a s p o s i b i l i d a d e s de producción d e l s u e l o " ( 2 7 ) .
E l uso i n t e l i g e n t e de l a s r i que zas n a t u r a l e s o b l i g a a un
es tud io r i guroso de sus p o s i b i l i d a d e s de explotación pa ra adaptar
técnicas y s is temas más bene f i c i osoSo Así por ejemplo se pueden
pe rde r algunas cosecl ias dejando descansar l a t i e r r a a f i n de que
l a s próximas sean más r e n t a b l e s , e t c .
E l hoEibre debe p l a n i f i c a r e l apio.vechamiento de l o s r e
cursos , pero i n c l u s o aquí vemos que " l a reglamentación c o l e c t i v a
no depende d i rectamente de l a s c ond i c i ones n a t u r a l e s i n f l u y e n t e s ,
s ino que d e r i v a y es consecuenc ia de este estado de ánimo de t e r
minado también por l a s cond i c i ones n a t u r a l e s . . . e l e fec to p s i c o
lóg ico como órgano de transmisión en t r e l o s hechos de orden f í s i
co y l o s hechos económicos" (28 ) .
E l n i v e l c u l t u r a l y técnico de l a población es e l que
marcará l o s s i s t emas de producción y aprovechamiento de l o s r e
cursos , desde l a s economías de recolección has t a l a s que empleen
l a a más; compl icadas y c i en t í f i c a s de transformación. Xa que " e l
i n t e n t o d e l hombre de t r ans f o rmar l a s u p e r f i c i e de l a t i e r r a , c o m o
escenar io de su v i d a y de su t r a b a j o , se remonta a l o s p r imeros
orígenea de su a c t i v i d a d económica " ( 2 9 ) .
" Loa homSbrea d i f i e r e n en t odaa p a r t e s y apiovecl ian de un
modo dist into,según su carácter y s u a c a p a c i d a d e s . . . l'empoco; de-
j a de e j e r c e r aquí su i n f l u e n c i a l a e s t r u c t u r a sociológica y p o
l í t i c a , , . a menudo diferenrfces según sus "bases autocráticas, demo
cráticas o r e l i g i o sas * * (30) . " S I carácter de l o s habitrantes de un
país i n f l u y e frecuentonente tanto sobre l a dirección de l a c o r r i e n
t e de. produ.ctos como sobre e l volumen de l t r á f i c o . L a s costuipbres
y l o s . hábitos de l a s gentes han tenido también una gran i n f l u e n c i a
p a r a mantener y acrecentar e l comercio ; asimismo e l s en t im ien to pú
b l i c o puede s e r un facbor muy importante para que disminuya l a ven
t a de mercancías procedentes de o t r o país " (31 ) , por e j e c p l o .
También l a r i q u e a a in f lu .ye ya que " s i l a '©caión sobre e l
t r aba j o es e l primero de l o s métodos c u a l i t a t i v o s empleados p a r a
incrementar l a e f i c i e n c i a d e l esfuerzo humano, a c u d i r a l c a p i t a l
es e l segundo " (32)»
Pero s i n o l v i d a r nunca como nos recuerxia Pab lo ¥1 en l a
Encícl ica " Populorum Progressio";' 'economía y técnica no t i e n e n
sent ido s i no es con respeifeo a l hombre a qu i en e l l a s han de s e r v i r "
(33) .
P r i n c i p i o s polauicos
Para e s j l i c a r - la Geografía económica s i n embargp, no Taas-
tan l o s dos t i p o s de p r i n c i p i o s anteriormente estudiados, "Por c i e r -
to estí;e juego de fuerzas (entre l a natura leza j e l liombre) se de-
senwelve únicaiaente deróro de un orden -en tiempos modernos- f i j a
do por e l Estado " (34 ) .
IIemos,pues,5d® admi t i r que s i no hay deterrainismo geo
gráfico y e l homlire puede i n f l u i r - con fuerza , l a acción de l Estado
se m'ani f ie Sí a en. nuestros días, con actos o tendencias'que pueden
des"viar- l a s condiciones impuestas por l a natura leza e imprimir.' hon
das: d i ferenc ias ; en l a Geografía hu[n.ana entre países de medio seme
jante, en p a r t i c u l a r en l a Geografía econóraica'H35).
Pensemos y recordemos, que. l a ma.yoría de cam"bioa comercia-
l e a que experimentan l o s país:es están subordinados, a iniperativos
po l í t i cos . A s i po-r ejemplo los. coyunturas, no sólo económicas sino-
pol í t icas están imprimiendo a l . comercio i n t e rnac i ona l una nueva f i
sonomía geográfica muy d i s t i n t a a l a . qué tenía en l o s afios an t e r i o
res a l a Segunda Guerra Mundia l , Aquí vemos, pues, como " l a p o l í t i
ca Gomercial t i e n e una inf i t^encia d e c i s i v a en todo e l desar ro l l o
•ecx!nómiGo"-(.3&) •• Ilodeinmente l o s cambias comerciales están subor
dinados a imperativos po l í t i c os . , , Numerosos productos; cons idera
dos como estratégicos s.on exoLuídos de l a s exportaciones a estas
naciones {'se. reíi.ere. a l o s intercaabios: entre. E . E . U . U , y l o a países
socialis-feas)", l o que leduce muchísimo l a s p o s i b i l i d a d e s de l o s i n -
tercamlrios i n t e rnac i ona l e s " (37)» • '
Muchas veces l a intervención d e l Estado es t a l que alguS
nos se convierc;en en una unidad económi-cao L a nación "ea un merca-
do comercial protegido por un s.isberaa aduanero y sus; in tercanb ios
ex ter io res estén l imitados; po r este sistema y por e l mecanismo de
l o s cambios;; asimismo- es un mercado f i nanc i e ro , puea sus; grandes
bancos y su b o l s a r e d i s t r i b u y e n l o s ahorros en un plano básica
mente n a c i o n a l " ( 3 S ) , Recordemos l a autarquía económica, l a p r o
tección a b a n e r a y l o s arance les , e t c . j y todo e l l o c r ea unas eco
nomías b!ien p e o i l i a r e s y p r o p i a s de l a s i d eas económicas y l e y e s
propias; de cada país."Detrás, de l a s b a r r e r a s aduaneras, l a s i n d u s -
t r i a s p r o t e g i das escapan a l a competencia; v i v e n en cond i c i ones
arbifici?¿Les de e x i s t e n c i a , m u l t i p l i c a n l a s fábiricas y exageran
l a s.uperproducción" (39) <» «-sí compróla anos, que " en m a t e r i a econó-
mica e l Estado-, en sus con f ines más o menos temporales y siempre
convenc iona les , actúa cada vez más sobre l o a cuadros de l a Geogra
f í a . n a t u r a l " (4X)).
•'¿¡1. hombre economizante puede s e r i n f l u i d o en sus. a c t i v i
dades por e l Estado mediante v a r i o s estímulos, y también mediant;e
c i e r t a s ; j u s t i f i c a d a s limitacáonea, d i r e c t a s o i n d i r e c t a s , que t r a n s
forman y forman e l p a i s a j e ' H 4 1 ) . También "podsnos d e c i r qué modo
de v i d a y , en ocas i ones , e l pa i sa j e son l a consecuenc ia de una e s
t r u c t u r a ju r í d i ca . . » repart ic ión de l a propiedad** ( 4 2 ) , y según
sea és-Ca aparecerán en e l campo l o s nimájb: l o s l a t i f u n d i o s con t o
das sus secue las de s i s t emas de c u l t i v o , modo de v i d a de l o s cam
pes inos , e t c e t C o
ES: n e c e s a r i a l a intervención d e l Estado para e l M e n común
y p a r a aumentar ^ l a capac idad p r o d u c t i v a d e l s u e l o , a través de una
l eg i s l ac i ón adecuada a>bre su. d i s f r u t e y uso , para eviu;ar' que fue r
zas i n c o n t r o l a d a s y d e s t r u c t i v a s a r r u i n o i su potencial.**í43). O t r a s
veces e l Estado es e l único capac i tado p a r a s o l u c i o n a r problemas
que no se h a l l e n a l . a lcance de l o s p a r t i c u l a r e s como son por e jm,
c i e r t a s obras hidrául icas, " e l volúm.en de obras a r e a l i z a r , de c a n a
l e s a t r a z a r , y de prolalemas a r e s o l v e r , no están a l a lcance de
v i e j a s oomunidades de regant.es, s ino que corresponden a l a energía,
l a capac idad y l a po:tencia de organización y de i n v e r s i o n e s d e l
Estado '» ( 4 4 ) .
" l a l u c h a p o r l a S i e r r a se ha l l e v a d o siempre a cabo a l o
l a r go de l o a s i g l o s , y se s igue l l e v a n d o , dentro de un orden j u r í
d ico concre to , y parale lamente a l a lucha por e l agua, de acuerdo
con l a s c i r c u n s t a n c i a s s o c i a l e s , económicas, polít icas,etc." (45) .
l a misión de l o s Poderes pútl icos es, a v e c e s , " i n v e n t a r i a r , r e
g lamentar y f i j a r l a s s u p e r f i c i e s que obliga-bollámente hay uue con
sagrar a l o s c u l t i v o s n e c e s a r i o s ; protege pero o rdena . L a s n e c e s i
dades que se pueden s a t i s f a c e r por e l in t e rcambio son a menudo t a n
imper i osas , que hay que m u l t i p l i c a r l a s t r a b a s a l a elección l i b r e
d e l campesino " 446 ) . Porque de j a r l o todo a l a l i b r e i n i c i a t i v a o a
merced de l a s fue r zas económicas es , en l a mayoría de casos , desen
tenderse d e l b i e n común, ^ül d e s e q u i l i b r i o económico r e g i o n a l sa
ha i n s t a l a d o en d i v e r sas nac i ones europeas como consecuencia d e l
s i s tema económico de mercado y ba jo e l impulso de una po l í t i c a eco
nómica escasamenta i n t e r v e n c i o n i s t a " (47) .
Y l o uue se ha dicho de l a a g r i c u l t u r a puede a p l i c a r s e
igualmente a l a ganadería, i n d u s t r i a , e t c . "Hed ios t a l e s como l o s
prec ios : y l o s : mercados., de l o s que dependerán e l mantenimiento de
l a s nuevas i n d u s t r i a s , estarán en función de c i e r t o s f a c t o r e s que
f i rman ya parbe de una organización e i n c l u s o una p o l í t i c a e s t r i c
tamente económica.•'(4S).
De todo l o que l levamos d i cho , se desprende fácilmente
que l o s f a c t o r e s jur íd icos y po l í t i c os no se pueden desdeñar s i n
pre t ender , s i n embargo,anexionar t oda l a Geografía a l a Geografía;.:
p o l í t i c a con e l pre-üezto de que los . hechos po l í t i c o s dominen l a
economía.
P r i n c i p i o s económicos
" L a economía se m a n i f i e s t a en un cuadro geográfico, a r t i
culado políticamente y sometido a una reglamentación our :| t i ca " t49 ) .
P o r e l l o hemos de conocer l a s cond ic i ones cl imáticas nec e sa r i a s o
por l o menos deseahleso S i n anhargo,muchas veces no es p o s i b l e p r o
d u c i r un ar t ícu lo en l a t o t a l i d a d de t a l e s r e g i ones . E x i s t e n pode
rosas raaones que pueden i m p e d i r l a . Puede suceder que e l t i p o de
t r aba j o requer ido c o n s t i t u y a un obstáculo que ponga un l ími te a l a
producción, Tampoc» debaiios o l v i d a r l o s f a c t o r e s económicos que de
terminan l o s l ím i t es dentro de los ; c u a l e s , e n c u a l q u i e r momento, l a
producción es económicamente f a c t i b l e . Finchas veces se han t e n i d o
que c e r r a r minas o i n d u s t r i a a porque no eran r e n t a b l e s y en o t r a s
ocas iones mecanismos; económicos impulsan e l d e s a r r o l l o en c o n d i c i o
nes de medio h o s t i l .
E l hombre no se encuentra , an te una t i e r r a cuyo potencieOL
nutr i t i 'Sro d e r i v a de l a s capacidades de; l a p l a n t a , d e l c l i m a y del .
sue l o , s ino que l a s p o s i b i l i d a d e s que l a t i e r r a o f rece a l hombre
actúan a través, de un s is tema económico y soc ia l » Lo que hemos p r e
c i tado r e ^ e c t o a l a a g r i c u l t u r a puede a p l i c a r s e a l a s demás f o r
mas de a c t i v i d a d , T e s t a re lac ión en t r e l a s p o s i b i l i d a d e s n a t u r a l e s
y l a economía actúa, en anbos s e n t i d o s de un modo t a n c o r r e l a c i o n a
do que muchas ve CBS e s d i f í c i l s a l i r de e s t e c írculo v i c i o s o . P e n
semos,por e jemplo,que " l a i n d u s t r i a desempeña un pape l t a l en l a
economía de un Estado que l os , países de ba jo n i v e l de v i d a siempre
están poco i n d u s t r i a t i z a d o s " ( 5 0 ) ^ pero es tos países que más nece-
s i tar ían una industr ia l i zac ión carecen de los ; n i e d i o ^ a r a l o g r a r l a
pues " junto a l hombre l o s c a p i t a l e s completan l o s f a c t o r e s a c t i
vos de toda economía" ( 5 1 ) y son prec isamente l o s medios f i n a n c i e -
r oa l o s . más escasas .
O t r a s veces e l d e s a r r o l l o económico v iene f renado p o r l a s
v i e j a s e s t r u c t u r a s que actúan como " obstáculos doblemente o s i f i c a -
dos por e l iieclio de s u incorporación a l suelo y por su caparazón
Jurídico. Se impone l a necesidad de una transformación penosa" ( 5 2 ) »
Y l a s fórmulas de l e Econdciía deben imponerse a l a s costumbres e
i n c l u s o pene t rar en l a s reg lamentac iones jur íd i co -po l í t i cas »
E n t oda Geografía económica se debe t e n e r en cuenta , no
sólo l a producción s ino también sus r e l a c i o n e s con e l consumo y
con l o s p r i n c i p i o s econó]jiicos en que se a s i e n t a y a l e ^ ^ l i c a r l a
producción de una región determinada debemos hace r n o t a r su i n f l u e n
c i a sobre l a economía n a c i o n a l o i n t e r n a c i o n a l . , lio hemos de o l v i
dar que "un país puede t e n e r una no tab l e producción, y p o r e l l o ha
de f i g u r a r ent re l o s grandes productores ,aunque e s t a mercancía s a S -
t i s f a g a únicamente su mercado consumidor"C53) ya porque éste sea
muy numeroso o b i e n po r o t t a s razones ,por ejemplo porque p r a c t i q u e
l a autarquía económica.
También a l e s t u d i a r l a s a c t i v i d a d e s de l a población de un
determinado país, o comarca debemos t e n e r en cuenta los, f a c t o r e s
económicos. ITo olvidemos, que l a s a c t i v i d a d e s t e r c i a r i a s (comerc io ,
t r a n s p o r t e , e jército,enseñanza,arte,rel ig ión, , s e r v i c i o doméstico,
h o t e l e s e t c . ) se encuentran l i g a d o s a l "mismo centro de l a s e s t r u c
t u r a s económicas, que dominan l a v i d a de un país , y su mayor o menor
desar ro l l o , s i r v e para de f i n i r , e l t i p o económico a l que per tenecen
las . nac iones o l a s r e g i ones " t 54 ) .
"Debido a l a evolución de l a economía c o m e r c i a l e l hombre
ha des.Gubler-bo l o s r e c u r s o s y l a s l e y e s de l a n a t u r a l e z a y ha a j u s
tado a e l l o s sus a c t i v i d a d e s con gran pro ve cii o pa ra é l mismo" (55).
Lero e s que también " l a s e s t r u c t u r a s técnicas y económicas r e p e r
cuten claram.ente en e l p lano demográfico "(55) j^recordenios, por
ejemplo, l o s movimientos m i g r a t o r i o s con -bodas sus consecuenc ias .
L a (xeografía económica como síntesia de l o s d i f e -
ren-faes f a c t o r e s ,
" iO. a n a l i z a r l a s a c t i v i d a d e s de l a Geografía económica,
se hace r e s a l t a r l a relación ex i s t en t e en t re l o s f a c t o r e s f í s i cos
y l a s c i r c u n s t a n c i a s económicas para l a producción y l a d i s t r i h u -
ción de l o s p r i n c i p a l e s producías comerc ia l es de todo e l mundo. , ,
no puede p a s a r po r a l t o l a s numerosas c i r c u n s b a n c l a s económicas y
po l í t i c a s , tanto en l o s países ex t ran j e ros como en e l suyo p r o p i o "
(57). S i todos es tos facyores f í s i c os , soc io l j og i cos , p o l í t i c o s ,
económicos,etCo i n f l u y e n y cond i c i onan l a Geografía económica no
se pueden o l v i d a r en su enseñanza. S i n embargo muchas veces e l au
t o r de l i b r o s de t ex to y e l p r o f e s o r no l o t i e n e n en cuen ta . E s t a
mos de acuerdo con i u l i p p e cuando a l r e f e r i r s e a l a enseñanza en
e l Perú decía" l a Geografía p r e sen ta re lac ión con l a Economía, con
e l comercio, con l a po l í t i c a , con l a i n d u s t r i a , ?por qué entonces
no enseEar una Geografía EQ. s e r v i c i o d e l lx>mbre p e r u a n o ? . , . -( y
proseguía lamentándose)-. . . no se des taca l a i n f l u e n c i a d e l c l i m a
en l a producción económica, en e l comerc io , en e i t r á f i c o gr en l a s
neces idades de consumoj- se h a b l a de a g r i c u l t u r a pero n i s i q u i e r a
aparece e l r ecurso n a t u r a l ; s u e l o ; enseflamos l a población, pero en
forma p u r a y a b s t r a c t a . ?Iío ser ía mejor p r e s e n t a r l a d i s t r i b u i d a en
l a s a c t i v i d a d e s p r i m a r i a s y s e cundar i a s (población económicamente
a c t i v a ) ? (58). E s t a s , en t r e o t r a s son preguntas que debemos formu
lando antes de enseñar l a Geografía económica, y son e r r o r e s en l o s
que no debemos: i n i c u r r i r .
ASÍ cuando hablemos: de l o s c u l t i v o s debemos c o n s i d e r a r l o s
desde e l punto d© v i s t a de l a Geografía a g r a r i a . E s t e según FaUcher
se a p l i c a " a l análisis: de l a s r e l a c i o n e s en t r e l a s múltiples fo imas
de l a a g r i c u l t u r a y e l medio en que h a l l a n su apoyo y su expresión
conGr©ta'H59) ya que según Derruau"es esenciaLi iente s inté t ioa ;
jaínas p i e rde de v i s t a l o s conjuntos a g r a r i o s , l o que podríamos
l l a m a r e l s i s t ema e g r a r i o , es d e c i r , l a s ordenac iones e s p a c i a l e s
(formas de l o s campos, cercados) y temporales (sucesión de l o s
c u l t i v o s o p e r e n e n c i a de l o s mismos en un campo) en sus r e l a c i o
nes con l o s técnicos y coa l o s vínculos soc ioLes . (práct icas comu
n i t a r i a s , e s t r u c t u r a s áe l a p rop i edad ,e t c . ) " ( 60 ) ,
ITo podemos o l v i d a r que " e l sue l o y e l c l ima acogen l a s
p l a n t a s se l ecc i onadas y l os ; animales domésticos, que forman par te
d e l s i s t ema do producción» E l modo de v i d a , e l h a b i t a t , e l p a i s a
je r u r a l , dependen estrechamente de este s i s t e m a ; l a demanda de
productos agrícolas y l a mano de obra r u r a l dependen a su vez ,de
una s e r i e de f a c t o r e s demográficos e i n f l u y e n en e l s i s t ema y en
e l t i p o de c u l t i v o " ( 6 l ) . O sea que un e s tud i o c i en t í f i co ha de s e r
s in té t i co , v iendo l a in t e rdependenc ia de t odos es-tos f a c t o r e s .
" E l pa i sa j e y l a e s t r u c t u r a r u r a l e s son s iempre e l r e s u l
tado de un e q u i l i b r i o en t r e e l t r a b a j o de l o a hombres, en su " c o n
junto h istór ico concre to , y e l medio f í s i c o " ( 6 2 ) .
T a l e x p l i c a r c u a l q u i e r hecho o n o t i c i a de Geografía eco
nómica, por ejemplo, una explotación agrícola o una obra de r ega
dío tebemos -cener en cuenta que " e l corazón y l a e s e n c i a de l a Geo
graf ía son l a situación y l oca l i zac ión de l a s i n f l u e n c i a s f í s i c a s ,
p o l í t i c a s y c u l t u r a l e s que t i e n e n l u g a r en c u a l q u i e r situación o
l o c a l i ^ a c ion" ( 63 ) .
mí debemos c o n s i d e r a r que "una explotación agr íco la es
en p r ime r l u g a r una un idad dependiente de c ond i c i one s n a t u r a l e s :
r e l i e v e . . . , e xpres i ón de un régimen y de una e s t r u c t u r a ag ra r i as (mo_
n o c u L t i v o , p o l i c u l t i v o , i n t e n s i v o , e x t e n s i v o ) . . . , s i s t ema de p roduc
ción. progreso técn ico . . , , condic iones p o l í t i c a s y s o c i a l e s " C 6 4 ) •
Con e s t a misma; v is ión s inté t i ca se debe e s t u d i a r toda l a
Geografía económica. E s necesa r i o t e n e r en cuenta " l i a s c ond i c i ones
de funcionamiento de l a i n d u s t r i a pa ra poder e x p l i c a r e l o r i g e n de
determinada producción y su loca l i zac ión, su evolución" (65) J J u -
clios son l o s f a c t o r e s que i n f l u y e n en l a loca l i zac ión de una i n
d u s t r i a , e l capital ,energía,materias p r imas , gas tos de t r a n s p o r
t e , mano de obra , f a c t o r e s psicológicos (que l o s técnicos qu i e
ran v i v i r a l l í , e tc o) e t c , e t c .
Siempre se deben p resen ta r l a s cond ic iones c o n c r e t a s , j a
más extrayendo l o s grupos humanos, l a s a c t i v i d a d e s económicas de
su medio de v i d a r e a l e s s inp a l c o n t r a r i o , siempre dentro de su am
b i e n t e . Así hacer v e r cómo un yac imiento minero ,por e jerap lo ,pro
voca una transfomación d e l espacio en e l que se encuentra^desarro
l l o de l a i n d u s t r i a , nac imiento de un h a b i t a t de c iudad manera,
atraccióujde mano de obra agr ícola, transfoimación de c u l t u r a , c o n s
trucción de c a r r e t e r a s y vías, f é r reas ,e tc . Y así podríamos a d u c i r
ejemplos: r e f e r en t es a l a ganadería, p e s c « , e t co
También e l es tud io de l a población debe s i n t e t i z a r v a r i o s
f a c t o r e s , no b a s t a con saber l a edad media o l a proporción de p e r
sonas j u b i l a d a s ; es p r e c i s o que se r e l a c i o n e con l a evolución eco
nómica y p o l í t i c a , con e l n i v e l de v ida, : e t c . para poder s a c a r l a s
consecuencias de l a o f e r t a y l a demanda de empleo y de l a evolución
que e l l o o cas i ona a l a producción.
E l e s tud io d e l comerc io , c omun i cac i ones , e t c . r e q u i e r e aún
más e s t a visión s in t é t i ca . " L a circulación es un fenómeno eminente
mente geográf ico . Depende de l a Cxeografía f í s i c a que f a c i l i t a ó
desaconseja c i e r t o s t r a z a d o s , jasimisnx), depende de técnicas t a l e s
como e l modo de construcción de l a a vías o l a invención de d e t e r
minado t i p o de vehículo . Po r una p a r t e m o d i f i c a l o s ferpmenos h u
manos creando p ro f e s i ones y aglomeraciones l i g a d a s a l t r a n s p o r t e ,
y por o t r a pe rmi t e a l gunas t r ans f o ra i ac i ones en l a producción o e l
consumo" C66).
E s t e e s tud i o a intét ico de l a Geografía económica por p a r
te de l o s alumnos de P r i m a r i a o Secundar ia a p o r t a o t r a v e n t a j a p a
r a su formación in teg ra l » Como señalaba Sci inass " l a Geografía do-
oen-ce, en p a r t i c u l a r , d e b e tender a l a s observac iones geológicas
y a l o s conceptos pol£ticx>-económicos, ya que en l o s programas
t r a d i c i o n a l e s ' f a l t a n e s t as d i s c i p l i n a s " ( ó ? ) ,
S i n embiargo no pretendemos que -boda l a enseñanza se r e a
l i c e con e s t a v is ión u n i t a r i a . P a r a poder s in -be t i za r hay q.ue co
nocer previamente l o s elementos que l o componen. Po r e l l o , muchas
veces; será necesar io d i s o c i a r - h e d i o s que;eñl!a n a t u r a l e z a es-ban v i n c u
l a d o s , pero l o hacemos por neces idad didáctica, s a t r a t a de p r e s en
t a r e lementos que han de s e r confrontados de c o n t i n u o . O sea,q.ue
a l . mismo tiempo que anal icemos, debemos. inten.t;ar mos t ra r e l todo
d e l c u a l forman parteo,
H o I A S
(1) Scl inass Enseñanza de l a Geoexafía. Enseñanza de l a H i s -
t o r i a y Edncación c ív ica , p i g . 9 4 .
-^'^^^ssope? Mgunos asueggos de l a enseñ>inza de l a Geog:rafía.
pag .46.
(3) ^ g r c l i _ e t j l u l i p p e , l l anue l de l^TJnesco.pái^.5-6.
(4-) Paucl ier ; (reografía a g r a r i a pág,12
(5) Sporclc et T u l i p p e , l l anue l de l * U l t e s c o . . . •pág.ó
g .^aees , E s t r u c t u r a e_coni5mi ^ de España,pág.2
" ^ l i á M f f l s ' Didáctica de l a Geografía,pág.54.
Ij;;^:ens.eignement, de. l a Géograpliie,pág . 24 .
S ^ Ü ^ S L Pedagogía, v i v i d a , tomo I I ,pág ,59 .
(IiOO) rauc_her, ,, Geografía a g r a r i a , pág.322.
Y i l á Y a l e n t ^ , a i o r i g e n de l a i n d u s t r i a ca-'úalana moderna,pág«9.'
• ^ gratado de Geografía humana, pág.21
Í13/ A r d i s s m i e , ¿Igunos aspectos de l a enseñanza de l a Geografía,
He r i g o t e: - pag.4ó.
Froment- , i ro t ions e s s e n t i e l l e s de Geographie eGonómicíue,,pag<,7.
(15). Bronhes , Geografía humana,pág »184.
tl6). Derrnau , l ' ra tado de Geografía^ humana, pág,436
^3-7) S-b amp ,; Geografía comercial,pág.¥11.
^ 1 ^ Jones y Darfcenwald, Geografía económica, pag<,21.
(19) Palomeque, Geogra^ía económica, pago31
(20) BpsQue, Geografía económica de España, pág.90-91.
(21) Bosque,
(22) De r ruau ,
Geografía económica de España, p & . 2 6 5 .
Trabado de Geografia^ humana,^ pag ,447.
(Ef) Jones y Parkenwald , Geo g r a f í a e co nómi o a, pag ,21 .
(24). Mérigot et Froment, abt io i is : e s s e n t i e l l e s de Geograpítie económi-
_aua,pág,29-.
(25). Otíremba, Geografía g ene ra l a g r a r i a e i ndu3t r i a l , p a g . 2 4 3 .
C^6) BruMiQS» G eo grafía, human a, p ag»26?.
(27) F a u c l i e r ,
(28) B_rmih_e3,
(29) Ee l s , ,
(30) Ltr-bgepB,
(31) Palorneciue,
(32J, Froinent,
(33) Pa-blo VT,
(34) A b e l ,
(35) S zqae r r g ,
(36) '•gamames. ,
(37) Palomeque.
QLQQA^af ía a g r a r i a , p á g . 2 8 ,
G-epigrafía limnana,pág.238.
-^^Jlorfl^-^A.-6Conpmizante como e s t ruc tu rado r de l a
Tlerra,pág.9.
esj^aeios p r oduc t i v o s de, l a economía mund ia l ,
pág ,15.
Geografía económica,pág.710.
Economía agrícola,pág.173.
Populorum PTOgress io , pág .49 .
P o l í t i c a e g r a r i a , pág .265.
Didáctica de l a Geografía, pág.29.
E s t r u c t u r a económica de España,pág. 537 .
Geografía económica. págo703.
•gratado de Geografía humana,pág,192. (38) Der raau ,
(59) Dei:iangeon, Problemas de geografía hnmanf^jpág.^p.
Kanuel- de Geografía general, , pág. 887 =
l o s ftmdamentos geográficos: y los : problemas
de l a v i d a económica, pág. 2 2 0 .
Geografía a g r a r i a , pág ,224.
(40) i O J L i x ,
(41) lüt^ens
(42) Faucher ,
(43) ITasco Leónidas, Curso de d i r e i t o e economía agrarios,pág>5.
(44) gasfaa go j^es , L o s hombres y su t raba . i o . «^iragón" II pág.123
(45) Gasas ^Jorres, Los: hombres y su t raba . i o , "iiragón*'II pág„21
(46) Faucher ^ Geografía a g r a r i a , pág<,327?
7^ Es tape 9 L a economía "Áragón^Ü^II pág. 293
(48) ^^,a^,^2|leOT¿, KL o r i g e n de l a i n d u s t r i a c a t a l a n a modema,pag .27 .
^^9^ Qa'bri_el Franjeo,, H i s t o r i a de l a economía por l o s grandes maes
t r o s , pág. XI
(50) Derruau» T ra tado de Geografía humana.pág.462.
(51) | o | ^ ^ Geografía económica de Espmia.pág.267.
(5^) ^romont Economía agrícola,pág.114.
^52^ í ^ ^ S ^ ^ j Algunos aspectos de la^nseñanza de l a Geogra
f í a pág , , 4 7 .
Í54) Derruau. Tratado de Geografía humana,páig.465.
( 5 5 ) C i tado por A l l i s : , Manual de Geografía gen e r a l , pág. 5 6 8 .
( 5 6 ) V i lá Valent í , E l o r i g en de l a i n d u s t r i a c a t a l ana moderna ,p a g o 3 9 .
^ ^ ^ o r i e s . , J . G e o g r a f í a económica,pag . 8 - 9 .
í^*) ^ ^ i P ^ Q . » Eetíiodologie de l a Góograpliie ,pag . 2 3 .
(^9) Brunlies , Geografía humana, pág . 1 2 2 .
Derruau, Tratado de Geografía, humana, p a g o 2 0 7 .
Col) Derruau, Tratado de Geografía humana, pág . 2 4 3 .
( ó 2 ) Casas T o r r e a , Eos hombres y su traha.-fo.. "aragón" n2 .o I I , pag . l 2
Vi^llsou , Us ing noY/s to t each Geographíe. "Read ings ' f o rd
s o c i a l s t u d i e s i n elementary educa t i on " • ,pag . 2 7 4 .
(' 64) D e l t e i l et Llaróchal, Congiient ense igner l a Geographie , pág.I5I<>
(á^) Derruau , Trabado de Geografía humana, pág . 4 3 6 .
('66) D e r r u a i , S r at a do de G eo gr a f í a human a, pág. 4 7 3 .
( 6 7 ) Schnass Enseñanza de l a Geografía. Enseñanza de l a H i s t o r i a
j Educación c i y i c a , pág »2 2 .
CAPITULO V
Métodos para l a Enseñanza Geográf ica
Llétodos de l a enseñanza d e l a Geografía
G eneral idades,
u^odo método didácbico t i ene como f i n a l i d a d conduc i r a l
d i s cen te a l aprendiza je que culmina en l a integración, p r e v i a o r
ganización i n d u c t i v a - d e d u c t i v a , e s t r u c t u r a l y fiíncional, d e l nue
vo saber, en e l acervo c u l t u r a l que posee.
Pero además, e l método debe t e n e r en cuenta l a s e r i g e n -
c i a s b i op s i cológicas d e l aLuimio., o sea adaptarse a l a con tex tura
c o g n o s c i t i v a d e l d i s c e n t e , a sus i n t e r e s e s , deseos e- i nqu i e tudes
según l a s . d i v e r s a s etapas de su d e s a r r o l l o ps ico lóg ico .
E l m.étodD, ,e3i Geografía, cambió t o ta lmente con e l carác
t e r c i en t í f i c o que l e c o n f i r i e r o n l os . geógrafos alemanes Humboldt
y RÍttero P i e r d e su carácter a inplemente d e s c r i p t i v o de l a t i e r r a
para pasar a pr imer p lano e l de explicación y re lación causa l en
t r e l o s d i s t i n t o s hechos geográf icos. Su carácter eminentemente
c i en t í f i co l e hace conocer no sólo l o s d iversos , hechos geográái-
coa con independenc ia de l . medio n a t u r a l en que e l hombre v i v e ,
sino v e r l a doble i n t e rdependenc i a d e l medio y e l hombre.
Pero e l - alumno no es un s e r pas ivo ante quien se deben
p r e s e n t a r l o s hechos geográficos pa ra que l o s conozca y admire •
l a enseñanza no debe d i r i g i r s e " sólo a l a percepción, l a c u a l proO-
vocaría : ^ ¿ o n ¥ e i £ ^ « reacción p a s i v a , sino que t r a t a de despe r ta r
l a c u r i o s i d a d y decisión, raa jnadas y l a a c t i v i d a d y l a decisión
creado r a s " ( 1 ) . As í pues, " l o s métodos que conv ienen espec ia lmente
a l a Geografía son l o s a c t i v o s , en l o s que l a t a r e a fundanenta l
de l p r o f e so r es: encauzar l a l a b o r pe r sona l de l o s alumnos'*(2)«
En esbe aprend iza je a c t i v o por invest igación d e l p rop io
alumno, según e l l i b i o de l a U H E S C O e x i s t e n t r e s e t apas ;
En l a pr imera se " d a " a l o s alumnos un m a t e r i a l y unas
d i r e c t r i c e s , en l a que se l e s propone un tema i n t e r e s a n t e y , en
l u g a r de o b l i g a r l e s a escuchar pasivamente una lecc ión, se l e s a -
niraa para que hagan una invest igación, unas r e f l e x i o n e s y ex j j e r ien-
c i a s po r y pa ra e l l o s mismos, con l a ayuda de sus compañeros y d e l
p r o f e s o r . . . . l a segunda fase de l proceso de l a adquisición de l o s
conocimientos podría l l a m a r s e l a de3/ésfuerzo o de l a p r á c t i c a , , . . .
l a t e r c e r a fase e s e n c i a l p a r a l a adquisición de l os . conocimientos
r equ i e r e l a expresión,!)ajo una forma a c t i v a y creadora de l o s sen
t i m i e n t o s y de l o s pensamientos r e s u l t a n t e s de l a s noc iones ya a d
q u i r i d a s . . . . üctividad creadora , o r i g i n a l y a menudo a r t í s t i ca " ( ' 3 ) .
Yernos, pues, que su enseñansa es compleja, ya que siendo
l a Geografía "una c i e n c i a de observación y loca l i zac ión de fenóme
nos , de acc iones y r eacc i ones d e l hombre respecto d e l medio, se p r e s
t a marav i l l osamente a l l lamado método a c í n ^ , que v iene a s e r una
combinación de métodos a f i n de h a c e r v i v a una m a t e r i a en l a s men
t e s de l o s alumnos" {4-). •
"Eem es que además " l a Geografía o f rece t an ta s f a cü ida -
des y t a n v a r i a d a s de a p l i c a r e l p r i n c i p i o de una enseñanza c r e a
dora ( a c t i va ) y e l ob je to de e s t a d i s c i p l i n a se p r e s t a t a n t o a l
esp í r i tu de dicho p r i n c i p i o , que e l predominio que por tan to t i e m
po han ejercido- en e s t e t e r r eno e l l i b r o de t e x t o y l a expl icación
v e r b a l i s t a puede a t r i b u i r s e antes . a , , . , una d e f i c i e n t e preparación
geográfica que a jcma orientación pedagógica determinada*' ( 5 ) .
Pero no debenros, o l v i d a r que " l o s métodos a c t i v o s mi ran e s
pec i a lmente e l aspecto que pudiéramos l lamar- fórmat ivo , . . S i n em
bargo l a e x p e r i e n c i a . . . aconseja no de s cu ida r e l l ado i n f o m a t i v o ,
en cuanto e s t a enseñanza ea un ins t rumento de adquisición de una
s e r i e de conocimientos posit i -yo s " (6 ) .
Después de e s t a s b reves c ons ide rac i ones vamos a a n a l i z a r
l o s p r i n c i p a l e s m>étodos de enseñanza de e s t a m a t e r i a , üs í , de acuer
do con l o s o b j e t i v o s que pretendamos o b t e n e r , l a s carac ter í s t i cas
de l o s alumnos, e l tiempo y m a t e r i a l d i s p o n i b l e , e t c . e t c . podremos
emplear ^q.uél qiie mejor respondti a nues t ras necesidades y ex i gen
c i a s .
Tamos a ag rupar l o s en
llé-üodos generales:iinal£ti00 , s intét ico y ana l í t i co -s in té t i co .
ICétodos espec i a l e s : compara t i vo ,p royec tos y problemas,
Métodos especí f icos: t ipos, tópicos,construct ivo , topográf i -
cx), Heimafe, inductivo de P a r k e r , de v i a j e s , clase-excursión.
l letodos gene ra l e s .
l o s métodos genera les de l a enseñanza son l o s q.ue so a p l i
can a cua lq .a ie r saber y s i guen uno de l o a dos caminos p r i n c i p a l e s
OLue recor re l a menue en busca de l a ve rdad ; a saber l a s íntes is de
diversos, elementos o e l anál is is de un todo . X también l a unión de
aiübos por medio de; un método mixto anal í t ico s in t é t i co .
Pasemos, a examinar es tos üiétodos genera les r e f e r i d o s a l a
enseñanza de l a Geografía»
Meto-do anal í t ico ; l?ue e l q.ue más so usó a p a r t i r d e l s i g l o X V I I I ,
Empieza por e l e s tud io de l a T i e r r a como un t odo , pasan
do después a l a s d i f e r e n t e s p a r t e s y con t inen t es que l a componen.
Explicará l o s fenómenos medianüe comparaciones y l os . relacionará
unos con o t r o s prec isando su situación» Seguirá un orden lóg ico
s i n d e j a r l agunas y preparará a l alumno p a r a l a comprensión de l a
Geografía en sent ido c i e n t í f i c o .
E s t e método se l i a abandonado po r antipedagógico y despro
v i s t o de interés en e l n i v e l p r i m a r i o , ¿rnique da una v i s i ón gene
r a l d e l hecho geográfico no t i e n e en cuenta e l espacio más o menos
l i m i t a d o de l a s e x p e r i e n c i a s de l niño.
Método s intét ico í
Sigue:, e l camino opuesto a l a n t e r i o r , 7a de l o inmediato y
próximo a l o remoto y l e j a n o j p a r t e de l o s elementios geográf icos
d e l l u g a r p a r a l l e g a r a una v i s i ón t o t a l de l a T i e r r a .
E s e l más adecuado p a r a l o s pequeños e s c o l a r e s . E s t o s cruen
t a n con una r educ ida e x p e r i e n c i a , l i m i t a d a a l o que l e s rodea , y a
p a r t i r de l a observación d i r e c t a o i n d i r e c t a de es tos hechos geográ
f i c o s ,se i n i c i a e l es-budio de e s t a materia» Pr imero conocerá s u
su localidad,comarca,región p a r a l l e g a r pos t e r i o rmen t e , mediante una
observación más pro funda a l conocimiento de l a nación y l o a d i f e r e n
t e s c o n t i n e n t e s .
neto do ana l í t i co - s in té t i ca :
En el- q.ue a un p rev i o anál is is de l o s conocitíiientos, suce
de una sínbesis de l o s diisnos mediante l a asociación de nuevos co
noc imientos a l o s que y a se poseían. E s e l método apercept i vo de
Herbare , en v i r t u d d e l c u a l , un hecho geográfico no t i e n e v a l o r más
que en re lac ión con o t r o s hechos conoc idos .
E l d i s c e n t e h a de dar; un s i g n i f i c a d o p r e c i s o a l o s d i f e
r en t es fenómenos geográficos y su capac idad , de razonar , en forma
i n t u i t i v a , i n d u c t i v a y deduc t i va , l e pe rmi t e h a c e r comparaciones
entre una r e a l i d a d l o c a l que ha observado y una r e a l i d a d l e j a n a
que s e imag ina . X de este modo l l e g a a un conocimiento s istemáti
co de l a Geografía g e n e r a l .
EL e s tab l e c im i en to de r e l a c i o n e s l e permi te comprender l a
mutua dependencia ent re e l medio f ís ico-ambiental y e l hombre. X
g r a c i a s a l a s íntes is de l o s d i f e r e n t e s e featos puede l l e g a r a l c o
noc imiento de l a s causaso
neto dos e spec i a l e s
E x i s t e t a n a n p l i a gama de métodos e spec i a l e s j espec í f i
cos para l a enseñanza de l a Geografía que su conocimiento es muolio
más necesar io que e l de l o s genera les j su aplicación más común
que l o s a n t e r i o r e s .
Hay métodos que son prop ios de v a r i a s c i e n c i a s como e l com-
paratiiü , piüyectos y problemas, o t r o s que son especí f icos; Heimat,
i n d u c t i v o de P a r k e r , v i a j e s , clase-excursión, e t c . , y f ina lmente se
pueden c i t a r algunos que s i n s e r especí f icos c a s i se pueden i n c l u i r
en e l l o s ya que e l s e r t r a t ados en e s t a aíáignatura adquieren una f i -
sonámía p r o p i a y d i s t i n t a de cuando se empleaban en o t r a s m a t e r i a s .
Método comparativo^;
llació con Laparenu y Reclús, a l e s t u d i a r éstos l a s liomo-
l og ías gasgráficaso
Parbe de l a consideración de iiue "un lieclio p a r t i c u l a r só
l o cobra un carácter; geográfico cuando es aproid-mado a o t r o s heclios
s i m i l a r e s de l a s u p e r f i c i e d e l G l obo " (7 ) . C o n s i s t e , pues, ejn e s t a
b l e c e r l a s s ^ e j a n z a a y d i f e r e n c i a s en t r e dos r e g i one s , dos países,
dos hechos, geog j rá f i cos ,e tc .
l o se t r a t a de d e s c r i b i r un país , o hecho en s í mismo,mos
trando -bodo l o que es , s ino que hay que d e s t a c a r su o r i g i n a l i d a d .
Es p r e c i s o que a cada r í o , a cada montaña, a cada reg ión o país se
asoc ien c i e r t a s caracter ís t i cas n í t idas y d i f e r e n c i a l e s , s i n l a s
cua l es éstos nombres serían pura nomenc la tura . Pero p a r a v e r l o o r i
g i n a l se debe primero comparar con l o semejante o p a r e c i d o . ?CÓmo
puede un alumno s a b e r l o que es e l mar s i nunca ha v i s t o un lago o
un r ío? Debe, pues, p a r t i r s e de l a observación d i r e c t a o i n d i r e c
t a de l a s ideas, o conceptos que. e l alumno ya posee.
Ha s i do e l método comparativo e l que ha dado espléndidos
r e s u l t a d o s en l a in^es.tigación geográf ica y , por l o t a n t o , también
va -a d a r l o s e n - a i enseñanza. Además puede adaptarse i gua lmente a
alumnos de l o s pr imeros cursos q.ue a l o s de l o s últimos, sien^pre
que e l maestro sepa u t i l i z a r l o de acuerdo con l a s p o s i b i l i d a d e s y
conocimientos de sus alumnos:,
j isí , usaríamos este método s i a l e s t u d i a r G a l i c i a h i c i ése -
m.os r e f e r e n c i a a o t r a s cos tas con r í e s , con sus v a r i a n t e s en cuanto
a Geografía humanet ( e x p l i c a b l e s por o t r o s f a c t o r e s ) , e t c ; o sea r e
f e r i r s e a o t r a u o t r a s r eg iones en l a s que algún aspecto de l a s m i s
mas se r e p i t e p a r a comprobar l a s c o r r e l a c i o n e s y v a r i a n t e s que l o s
demás f a c t o r e s de a q u e l l a región pueden p r e s e n t a r .
Como nos r e a i e r d a P l a n s " l a comparación nos s i r v e p a r a p r e -
s en ta r los , hechos t a l y como son, s i n deformaciones, y p a r a hace r
una descripción s e l e c t i v a de l o s mismos. Resal tando c on t r a s t e s y ana
l og ías hace comprender a l o s alumnos cómo son reg iones y p a i s a j e s
que jamás han v i s t o " ( S t o
Ilétodo de p royec t o s :
P a r a I C i l p a t r i k k e l p royec to es " una a c t i v i d a d previamente
determinada cuya intención dominante -es una f i n a l i d a d rea l , que o r i e n
t a l o s p iDced i ra ientos y l e s c on f i e r e una motivación"(9) y^para S t e -
venson "un acto problemático l l e vado a rea l i zac ión completa en su am
b i e n t e na t u r a l " ' ( 10 ) ,
S s , p o r c o n s i g u i e n t e , un conjunto de t a r e a s que t i e n d e n a
una adaptación i n d i v i d u a l y s o c i a l , pero er^prendidas vo luntar iamente
por e l alumno, Ea una un idad compleja de e x p e r i e n c i a i n t e n c i o n a l ; - es
un centro de interés eminentemente práct ico-product ivo. T r a t a de de
senvo l ve r l a a c t i v i d a d i n f a n t i l en un medio n a t u r a l , p o r l o c u a l d e
be p r e s en ta r s e a l o s alumnos por l a s mismas causas que se p r e s en ta
en l a v i d a r e a l y s o l u c i o n a r s e según l o s medios y e l r i tmo h a b i t u a l .
Hay muchos: p royec tos que: s i r v e n p a r a e l aprendizaje : de l a :
Geografía. Se pueden r e f e r i r a l a región donde v i v en l o s alumnos, e l
Estaáo o a o t r o s pa íses . Son p r e f e r i b l e s l o s que se pueden desenvo l
v e r l o más cerca p o s i b l e de l a r e a l i d a d na-tural y por e l l o se acon
se jan l a s monografías d e l pueblo o c i u d a d , l o s áluiimos l e v a n t a n e l .
plano de l a l o c a l i d a d , sogún l o s datos oue ven observando con l a
a^oida d e l p ro f e so r o de algún e:cperto, anotan todos l o s hechos geo
gráf icos de interés , e t c . e t c .
Otro proyecto más completo sería e l es tud io d e l régimen
de producc iones de l a l o c a l i d a d , en v i s t a de l o a datos a r ro jados
por l o a t o t a l e s de recolección comparando v a r i o s años, examinando
l a a cua l i dades de l o s t e r r e n o s y determinando lo;, p o s i b l e produc
ción abonando o regando l o s miamoa. P a r a e l l o será necesar io obse r
v a r y e:!5)eriment;.ar en un campo e s c o l a r de t r aba j o l a a mejoras p r o -
pues taa .
Otro proyecto podría s e r e l eatudio d e l t r á f i c o , comparan
do e l «c tual con e l a n t e r i o r , determinando au p o s i b l e progreso por
nuevas v ías de comunicación o p o r aumento de producción o.de me
d i c a de t r abd j o y de adquiaición de l a a mercancías, e t c . e t c .
•1 amblen hay otros, proyectoá más ambic iosos que pe rs i guen
e l mayor conocimiento de un país,. >a.sí,por ejemplo, Reed (IL), c i t o ,
e l . de Roxana ¿ dams sobre S u i z a r e a l i z a d o p o r aluimios de sexto g r a
do. Sus r e s u l t a d o s fueron muy f a vo rab l e s ya que ea un gran i n c e n
t i v o p a r a e l l o s , además l o a d i f e r e n t e s pasos se complementan rae-
d i an t e d e t a l l e s que favorecen l a formación|ae ideas c l a r a s y exac-
t a a y a l a vez desenvuelve e l interés e i n i c i a t i v a de l o s alumnos.
l a a p r i n c i p a l e s ob j ec i ones se r e f i e r e n a l a f a l t a de s i s
tematización en l a enseñanza y a l no poder t r a t a r a e en forma muy
pro funda, a que a veces no obedece a neces idades sino suges t ionea
momentáneas y a que no puede a p l i c a r s e con alumnos que no dominen
e l l engua je e s c r i t o y no estén i n t e l e c t u a l m e n t e b i e n d e s a r r o l l a d o s .
llétodo de problemas:
Problema ea una d i f i c u l t a d , cuestión o estado da perpleíf
j i d a d , que puede r eao l v e rae o t r a t a r de r e s o l v e r s e mediante e l pen
samiento r e f l e x i v o . .
ITo debe con fund i rse e l método de problemas con e l de p r o
y e c t o s , ya que e l primero hace r e f e r e n c i a , sobre todo , a l aspecto
i n t e l e c t u a l a l a a c t i v i d a d menta l , m ien t ras que e l proyecto t i e n e
en cuenta no sólo e l p l an teo de l a cuestión s ino l a acción y p o s i
b i l i d a d de l l e v a r l a a real izac ión compleca. Po r l o t a n t o todo p r o
yecto es un problema, pero no todo problema se puedo r e s o l v e r con
un projrecto.
1:0 debe p l a n t e a r s e sólo como aplicación de un p r i n c i p i o
conocido, sino como medio para que e l alumno descubra l o s p r i n c i
p i o s que conducen a l a solución y l o s compruebe por s í mismo.
Esce método puede a p l i c a r s e a c u a l q u i e r ma t e r i a y tem»;
así vemos que hay muchísimos, hechos, y aspecbos de G-eografía que se
p r e s t an marav i l l osamente a e s t u d i a r l o s : en forma de problemas,
TJn t i p o de problema geográfico humano ser ía comparar dos
Estados desde e l punbo de v i s b a de su situación, c a r a c t e r e s d e l sue
l o , producción, comercio, t r á f i c o , e t c . y h a l l a r cuáí ha de s e r más
r i c o . Po r análogo proceso , sería un problema geográfico determinar
s i una zona de t i e r r a podría fl>imar Estado independiente con s u f i -
c ient iea r e cursos p r o p i o s . X así muchos, ejemplos de l o s que enunc ia
mos áLgunosi S ibrer ia que; es v e i n t i c i n c o veces, mayor que España,
? e s o podría s e r una gran nación? | ?Por qué e l puerbo de M a r s e l l a
t i e n e un t rá f i co s u p e r i o r a l de Barce l ona? ?Por qué es mayor e l
raoviiiento f e r r o v i a r i o de Llilén que e l de Roma?, e t c , e t c . .
S e r i a l problemas geográfico-matemáticos l o s que se r e f i e
ren a de tenn inar , con un mapa y e s c a l a a , l a s . d i s t a n c i a s en t r e v a
r i o s : puntosj e l d e s a r r o l l o d e l curso de un r í o ; l a h o r a de un l u
g a r con re lac ión a u n mer id iano t i p o ; : e l avance o r e t roceso de l a
ho ra según c u r s a a l este o a l o e s t e ; de te rminar puntos dados se
gún s u s coordenadas geográf icas, e t c .
l a s , v en ta jas de e s t e método son v a r i a s ya que e j e r c i t a
e l pensaniento r e f l e x i v o y l a capac i dad d e l alumno p a r a o r g a n i z a r
y e j e c u t a r p o r s i mismo e l t r a b a j o docente ; d e sa r r o l l ando e l s en
t i d o de r e s p o n s a b i l i d a d f rente a l ap r end i z a j e . X a l a vez es tos
proyeobos " ' desp i e rban l a c u r i o s i d a d de l niño y l e l l e v a n a cono
c e r y d e s c u b r i r , educándole a b a s e de pensar b i e n " (12) •
ObiX)3 métodos; serían l o s de es tud io d i r i g i d o , r e p r e s e n t a c i o
nes draraáticas, c a u s a l , e t c . , e t c .
Ilétodos eapeoíficos
Dentro de este apartado inGln i remos tanto l o s métodos
claramente específ icos (Topográfico, ílermat, e t c . ) , como aq.uello3
o t r o s que en e s t a mate r ia poseen unas caracter íst iáas t an p r o p i a s
que l o s d i f e r e n c i a n notablemente cuando son t r a t a d o s en o t r a s a s i g
n a t u r a s .
Llétodo de t i p o s geográf icos:
Con é l se i n t e n t a dar una i d e a d e l mundo estudiando m i
nuciosamente un pequeño número de reg iones t íp i cas , ejm. un s i s t e
ma f l u v i a l , una c iudad i n d u s t r i a l , un l a g o , un s i s t ema de monta
ñas, e t c ,
. E s muy empleado po r P a r k e r , i m t i l l o n , long,-Roberüson, etc
E s t o s últimos af i rman que " e s t e método c o n s i s t e en e l es tud io deta
l i a d o de una en t i dad , especialiviante escog ida p a r a mostrar l a s reac
c l ones humanas ante un medio ambientes, y que c o n s t i t u y a un ejemplo
t í p i c o de l a región en es tud io " (13) »
l a s p r i n c i p a l e s ven ta jas de este método es que penn i t e
l a observación d i r e c t a y e l o i p l eo de fo tograf ías de l o s l u g a r e s
es tud iados ; es más f á c i l de comprender por e l niño que l a noción
de región; también d e s a r r o l l a sent imientos , de simpatía h a c i a l a s
personas, que v iven en l o s l u g a r e s estudiados, ya que su e s tud i o es
más completo y pe rm i t e , por as í d e c i r l o , p e n e t r a r en l a casa y en
l a v i d a de l a . poblacióno
E l mayor inconven iente es que r e s u l t a d i f í c i l . e l t raba jo
de s íntes is pa ra dar una i d e a adecuada de l t e r r i t o r i o n a c i o n a l o
de l o s demás pa íses .
Método de tópicos geográficos:.
Gonsisfee en tomar un tema c u a l q u i e r a de G-eografía y d i
v i d i r l o en p a r t e s , estudiando pr imero l a nación, luego l a s p r o v i n
c i a s , luego l o s pueb los , e t c . T i ene un carácter marcadamente ana-
l í t i c o .
Su mayoT inconveniente ea que f a l t a conexión entre l o s
iieclios geográficos y no se capta l a relación y l o c c l i s a c i o n e s . Su
venta ja p r i n c i p a l es que es muy comple'to y no deja l agunas .
I.'íé;bp d.p_ _Gpn3t ruG t ivo i
Se r e a l i z a con e l d ibu jo y confepción de papas,gráficos
o con l a construcción de maquetas, d iagramas,etCo; o sea s i r v i o n d o -
se de l o s trabajos, manuales y ar t í s t i cos como medio p r inc i x^a l para
l a ensefianaa y e l aprend iza je de l a Geografía.
U t i l i z a d o de manera e x c l u s i v a , con e l f i n de que l o s aluia-
nos aprendan todos l o s cono c imiento a a base de c o n s t r u i r mapas,grá
f i c o s , d i b u j o s , e t c . se hace a b u r r i d o , f a t i goso y adrmás es muy l e n
to» Lías no así cuando t o l e s cons t rucc i ones desempeñan un p a p e l mera
mente a u x i l i a r y se usan en medida prudente , ejm, formando p a r t e de
un proyec.-co, problema, o de vea en cuando.
l o s alumnos pueden con modelo y a r c i l l a c o n s t r u i r un s i s
tema de montañas como l o a P i r i n e o s o r e p r o d u c i r una porción de t e
r r eno c u a l q u i e r a . P o r ejemplo, pueden representiar S u i z a p a r ^ cono
c e r l a y v e r cómo sus. h a b i t a n t e s han sab ida adaptarse a l ínedio f í s i
co y c o n v e r t i r l o s obatáoLlos en v en ta j a s , i is í comprenderán l a s r a
zones de su formación nac iona l , , poifqué es un país i ndepend i en t e , su
e s t r u c t u r a s o c i a l y su forma de gob i e rno . Se darán cuenta de l a a-
t r a c c i f o n d e l tur i smo y de que sus. p r i n c i p a l e s i n d u s t r i a s sean e l
t a l l a d o en madera y l a fsbricaGión de r e l o j e s , e t c .
E l P.LIanjón en su e scue l a d e l Ave llca-ía tenía en e l jardín
un mapa de.'España hecho en e l s.uelo d e l mismo..por e l c u a l l o s niños,
podían pasearse , s iguiendo l a c o r r i en t e ; de un r í o , e t c .
Ketodo topográfico t
Preconizado por e l i l u s t r e geógrafo imt i l lóno Requiere e l
e s tud i o de ta l l ado de l o s l u g a r e s sobre e l mapa y t e r r e n o ; sue le em
p e z a r por" e l es.tu.dio de l a c l a s e , es.cuela, e t c . para pasa r a l puebrlo
coEiarca, región, nación y desp\ié^k l o s demás países d e l mundo.
Se comienaa enseñando a l alumno a l o c a l i z a r su s i t i o en
e l plano de l a c l a s e , cada ventana, cada mueble; luego l a s c a l l e e
o e d i f i c i o s en e l c roqu is o p lano d e l pueb lo , despgcés á l b a r r i o ,
d i s t r i t o , e t c , , j así graáíial y fácilmente se pasa a l o c a l i z a r en
e l c roqu i s de l a comarca, e l pueb lo , e l arroyo, c o l i n a o v a l l e , y
f ina lmente l o s r í o s , montañas, caminos y pob lac iones ; en l o s mapas
de l a p r o v i n c i a , región, nación o de l o s d i s t i n t o s c o n t i n e n t e s .
Toda lecc ión geográfica debe l o c a l i z a r s e en l o a mapas y
c r o q u i s , en l a p i z a r r a o en e l p a p e l , X así e l e s c o l a r se h a b i t u a
rá a l o c a l i z a r heclios, de G-eografía humana y f í s i c a tanto en mapas
y c r oqu i s impreso a como en l o s ciue é l mismo ha d ibu jado .
I.Iuy pronto l o a alumnos se f a m i l i a r i z a n con l a noción de
e s c a l a , puea l o a d ibu joa y c r o q u i s que e l maestro hace en l a p i z a
r r a y l o s que e l l o a míanos han de d i b u j a r son ya una reducción de
l a a s u p e r f i c i e s y d i s t a n c i a s r e a l e s .
Método "líeimat o comarca l ;
Partee d e l oonocimiento e s p a c i a l inmediato d e l e s c o l a r p a
r a i r paulat inamente aumentando sus hor i z i ontea . Se empieza po r l a
e s cue l a , pueb lo , región, p r o v i n c i a , pa ís , p a r t e d e l mundo, U n i v e r
s o , Ea fundamental e z p l i c a r e l . s i g n i f i c a d o de "término m u n i c i p a l " ,
" comarca " , " región e t c , y sus notas de unif icación y d i f e r e n
ciación f i j ando en e l l a s aspectos f í s i cos ( sue l o , r e l i e v e , v e g e t a
ción, fauma, r í o s , c l i m a , e t c , , ) y , humanos (población, v i v i e n d a ,
economía, comunicac iones, c u l t u r a , e t c ) ,
Se t r a t a de p a s a r de l a r e a l i d a d observab le d i rec tamente
a o t r a r e a l i d a d más ampl ia i nd i r e c t amen te obse rvab l e , movidos por
eaa s e n s i b i l i d a d p a r a c a p t a r l a r e a l i d a d concre ta que: se d e sa r r o
l l ó a t ravés de l contacto con l o a hecLioa r e a l e a , Ádemáa, o t r a ven
t a j a , e s que l o a pasca a i c e s i v o a agrandan l a p e r s p e c t i v a d e l aaber
y f a c i l i t a n l a cosmo-visión.
E l i n conven i en t e ea que hay hechos geográf icos l e j a n o s de
mucho interés { e jm.e l mar para un niño de l a Llancha, o París, p a
r a un niño de Tou louse ) ; y países más alejados, que t i e n e n una gran
relación con su p a t r i a (ejm. Ilispano-américa para l o s españoles),
i isí puea, es un f a l l o , o l v i d a r l a s r e l a c i o n e s comerc ia les y l a h i s
t o r i a so c ió-cultural d e l pa ís .
Ilétodo^ i n d u c t i v o de P a r k e r ;
E s t u d i a grupos especí f icos dentro de r eg i ones t í p i cas . Es
un método mixto d e l simbólico r e p r e s e n t a t i v o y d e l de v i a j e s imagi«i-
nar ioSp Con e l l o r e s u l t a una enseñahaa''a l a vea i n t e r e s a n t e y l l e n a
de signifí-cado" (14-), aunque un poco desconcerbada,
Gomo e l simbólico r epresen ta t i vo se s i r v e de m a t e r i a l e s
de es te t i p o , entre e l l o s f o t o s , grabados, d i b u j o , modelado, mapas
y ' s i m i l a r e s , grá f icos , estadíst icas , c o l e c c i o n e s , p royec t os , e t c .
pa ra da r una imagen r e a l de l o s ob je tos representados .
P a r a l a transición, de unas reg iones a o t r a s r e c u r r e a v i a
j e s i m a g i n a r i o s .
l a señorita P a r k e r se propuso r e a l i z a r con l os . aluiimos de
cuarto grado un proyec to QUJO ob je to e r a d e s a r r o l l a r l a i d e a d e l
g lobo como un todo , p reparar a l os . alumnos, para l e e r mapas, compren
de r l a i n f l a e n c i a de l a . d i s t a n c i a de l Ecuador , e t c . , Y así v i s i t a r o n
imaginat ivamente , c larD,- l a región d e l T i g r i s y e l E u f r a t e s , E g i p t o ,
e l Á fr ica t r o p i c a l , países mediterráneos,. IToruega y Lapon ia y e l
P o l o Su r .
Es t e es tud io d io a l o s . alumnos, i d e a s concre tas soore l a s
áreas de las : d i f e r e n t e s r e g i ones , así como de su tamaíío compara t i
vo en re lac ión con e l res-to de l g l o b o , l a v i s i ón que adqui^^iei^on
d e l mundo fue mucho más s i g n i f i c a t i v a que: s i hubiesen estudiado un
poco de todos, l o s países.
Ilétodo de v i a j e s ;
Pueden s e r r e a l e s o i m a g i n a r i o s y tanto unos como o t r o s
i n f l u y e n p o s i t i v a n e n t e en e l . acrecentamiento d e l sabe r geográf ico .
l o a v i a j e s i m a g i n a r i o s , muy p a r e c i d o s a l método de p r oy e c -
•uos,además provocan y favorecen e l "buen üe3arrollo de l a iinaí;^!-
nación i n f a n t i l . Tienen l u ventaja sobre l o s rea les de que so
pueden r eD l i z : a r a regiones y países i nacc e s i b l e s .
Pueden coraplementarse, para dar más v iveza e interés, con
l a visi-ca a l a escue la do una persona extranjera o que l i a y a v i v i
do en los, lugares de l viaje y e l l o da "ocasión de poner a l o s
aluívinos en contac-no con l a real idad'" C l 5 ) • Este visi-bante puede
dar una conferencia, pero parece mejor que sean l o s escolares
quienes l e puedan pregun^Cfeü:, según un temario previa:aente prepa
rado .
ios; v i a j es reales poseen mudios más inconvenientos de t ipo
fa-íiiliar, escolar, de organización, tiempo, económico, etc» S in
embargo, especialyíente pai-a l a Geografía liumana, nada suple e l
contacto r e a l con e l subiente y personas del, l uga r ; taníbién son
di ferentes l os sentimientos y emociones que vive e l esco lar en
uno. y otro t i po de v i a j e s . Y adeaiáa ''independientemente de su
interés educativo evidente, los. v i a j e s e s co l a r e s . . . pueden dar
una exper i enc ia úbil de v ida en común" t l5 ) » Son;,, en una p a l a
bra^, mu olio niáa educativos, aunque t a l vez, l o s imaginarios pue
dan' ser más i n s t r u c t i v o s .
lié-bodo ele c l a s e . - excu^raión.
Eas, excursiones y v i s i t a s geográficas t ienen por objeto
e i conoGimien"bo de l a Geografía l o c a l en su medio imnediato»
Son muy recomendables para l a iniciación a l a Geografía
en l o s niños de los. primeros, grados. C bien para alpimos de
l o s últimos cursos como estudio de l o s pa isa jes o de l a s co
munidades v i s i t a d a s .
En e l l a s se s i r v a deX mé-todo de observación, tan reco
mendado por Aguayo, cons is tente en a p l i c a r nuestros sentidos. ,
auxi l iados, a veces por instrumentos de precisión (termómetro,
brújula, anteo jo , etc.)., e l conocimiento de l o s fenómenos geo
gráficos.
Coiiio nos recuerda Cl io l l ey "En e l transcurso de l a
excursión,el alumno ve l a traducción en imágenes de l o s fenó
menos de su v o c a t u l a r i o geográf ico, v a l l e s , c r e s t a s , l l a n u r a s ,
nabita-c concentrado o d isperso regímenes a g r a r i o s , e t c . " (17) .
Una excursión " es para e l p ro f esor un tna ta j o .t-iue exige
tan to como una lecc ión de c l a s e "(18) p ya q.ue no es una s imple
s a l i d a a l campo s iguiendo e l camino q.ue parezca más atract iXro
y comenisada; según l a s op in i ones momentáneas de l maestro.. Ha de
s e r cuidadoéamente e l e g i d a y preparada por é l y con los . alumnos
T u l i p p e señala c inco puntos, e s e n c i a l e s ;
a) p r e p a r a r l a en c l a s e con los : alumnos antes de s a l i r .
t ) e l o b j e t i v o b i en preciaD y de l imi tado s i n de jar cabos
sue l tos ; o hechos impor tantes s i n e x p l i c a r o
Cf) en e l xerreno observar cuidadosamente l o que se había
p r e v i s t o , r e a l i z a r l o s c roqu is o buscar e l m a t e r i a l p ropues to .
d) l l e v a r un cuaderno de no tas , p l a n o s , máquinas fotográ
f i c a s , etn.^
e) l o e s e n c i a l es l a observación; ya que l a s e x p l i c a c i o n e s
se deben dar en c l a s e , sólo se harán l a s i n d i s p e n s a b l e s .
Además "una vez; t e r m i n a d a . l a ezcursión e l niño resumirá
l a s observaciones; hechas, re tomando sus c r o q u i s y sus p l anos y
t r a t ando de poner- en c l a r o l o que haya r e t en ido d e l paseo" (19)»
S i l a v i s i t a se r e a l i z a a una fábrica o t a l l e r e l comenta
r i o p r e v i o que hará e l p ro f e so r o e l c u e s t i o n a r i o que l lenarán l o s
alumnos,según sus, observaciomes y preguntasj^ debe vers.ar sobre te«^
mas de interés: geográf ico, t a l e s comoí. e l o r i g e n de l a s mate r i as
empleadas; l os ; mercados de los . productos.; e l l u g a r que l a fábrica
y e s t a c l a s e de productos ocupan en l a economía r e g i o n a l , n a c i o n a l
e i n t e r n a c i o n a l ; l a situación geográf ica de es tas i n d u s t r i a s ; e l
h a b i t a t y o r i g en de l a mano de o b r a ; e l t i p o de p a i s a j e i n d u s t r i a l
y habitat;, r e s u l t a n t e ; l a evolución r e s u l t a n t e j l a evolución r e c i en
t e de e s t a i n d u s t r i a ; ; e l in te rés l o c a l y r e g i o n a l de que l a fá
b r i c a permanezca en este e m p l a z a i i i e n t o , e t c . e t c . . Recordando s i em-
-ore ane l a v i s i t a a una fábrica debe s e r v i r para adqu i r i r - una ex-
p e r i e n c i a económica, pero s i n p e r d e r jamás de v i s t a l a función
y e l lugar- d e l i^mbre dentro d e l meconismo complejo de l a p r o
ducción" (20) .
De l o dicaio anter iormente se desprende l a gran impor tan
c i a de l a s clases-excursión y por e l l o , como ya recordaba Bullón
"no hay ningún l i b r o bueno de G-eografía o de Metodología geográ-
c i c a que no recomienda l a s excurs i ones e s c o l a r e s como medio i n
superable de formación c i en t í f i ca jn i puede haber p l a n de es tud ios
sensato en que e l l o no esté recomendado " ( 2 1 ) , l a quedes i n d i s p e n ^
sable que l o s niños s a l g a n de paseo o eacursióh, a f i n de poder
darse cuenta d i rec tamente de l p a i s a j e " ( 2 2 ) , Por medio de e l l a s
e l alumno se v a " haciendo cargo de l a in t e rdependenc ia en t r e l a
T i e r r a y e l hombre; de l a s e s t r echas r e l a c i o n e s que hay en t r e l a
situación de un país , e l r e l i e v e ; y n a t u r a l e z a de s u s u e l o , e l c l i -
m¿t;, l a hidrograf ía, su f l o r a y su fauna, y l o s d i s t i n t o s hechos
de l a Geografía humana" ( 2 3 ) .
l a excursión es una c l a s e , y como t a l exige una buena p r e
paración p o r parbe d e l maestro , pero a l a vea es o c a s i o n a l y v i v a
ya que " e l maestro, observa conjuntamente con l o s niños y va descu
br i endo con e l l o s nuevas f a c e t a s , m i en t ras surgen m i l mot i vos de
b r e v es e x p l i c a c i o n e s , l o s datos y ob je tos recog idos pasarán a f o r
mar pa r t e d e l a r ch i vo y e l museo geográ f ico" ( 2 4 ) •
"Complemento de l a s excurs i ones son l a s l e c t u r a s de carác
t e r geográfico " ( 2 5 ) , ya que d e s p i e r t a n en l o s alumnos e l interés
de; emprender l e c t u r a s p o s t e r i o r e s p a r a a m p l i a r los. conocimienbos
y l a s r e a l i d a d e s que observaron .
l o s r e s u l t a d o s del. aprend i za j e de l o s alumnos, que r e a l i z a
r on l a excursión o v i s i t a es muy s u p e r i o r a l de l o s que no;'ánplaa-
ron este medio, según s e desprende de var ios , estudiosoG-^iustead
comprobó con dos grupos p a r a l e l o s de alumnos que l o s r e s u l t a d o s
d e l grupo e x c u r s i o n i s t a fiíeron muy s u p e r i o r e s a l que estudió en
c las .a , s i b i e n en éste e l maestro procuró que l a enseñanza fuese
l o más i n t e r e s a n t e y e f i c a z p o s i b l e con demostrac iones , e x i i i b i c i o -
nes, proyecto s o c i a l i s a d o , t raba jo de b i b l i o t e c a , e t c . Luego e l g r u
po de c l a s e re a l isó o t r a excursión y e l a n t e r i o r ctuedó como con
t r o l en c l a s e ; y l o s r e s u l t a d o s también fueron muy semejantes en
favor d e l grupo de l a excursión. Considerando l a s dos c l a s e s en
conjunto e l grupo e x c u r s i o n i s t i i alcanzó una puntuación doble a l a
d e l grupo ciue no s d i ó .
l a s excurs iones además, s i r v e n p a r a poner en contacto a
l o s alumnos con e l mundo de l a s r e a l i d a d e s prácticas d e l ambiente,
s i r v i e n d o de puente entre l a escue la y l a comunidad»
K o 2 A S
• ) Saquer ra , Didáctica de l u Geografía, pág,28.
(2) P l a n s , S I sent ido j e\ métpdp ^ en l a ensaianaa de l a Geogra
f í a , '*Bordón*%39,pág»683.
• ünesGO,, li^enseignement de l a Géog-rapliie, p á g , 3 ó / 3 8 / 3 0 .
L a enseñanza de l a Geografía, pág, 1 0 .
( 5 ) Scl inassj Enseñanza de l a Geografía, Enseñanza de l a H i s t o r i a ,
y Educación cívica,páp;.98.
C ó) P l a n a , E l sent ido y e l método en l a enseñanza de l a Geogra
f í a " B o r d ó n " , 3 9 j p á g . 6 8 5 »
• --I •
C7) Dubo is , L a enseñanza de l a H is -bor ia y de l a Geog ra f í a .pag .33.
C í- P lans , ,r E l método comparativo en l a enseñanza de Xa ^ Geogra
f í a , a l o s ¿¿Lumnos d e l B a c h i l l e r a t o , " O r i e n t a c i o n e s
sohre l a Didáctica és, l a Geografía" (en p r e n s a ) .
( 9 ) . E i l p a t r i c k , GitadJo por ' £ l t o^ « Metodología didáctica p á g : , 2 7 4 .
( 1 * ^ ) Stevenson, C i t ado por D i c c i o n a r i o Isroor p á g . 7 3 5
Cll) Reed_,„ ' , Ps icplogía de las maberias de, enseñanza p r i m a r i a ,
pág. 4 6 0 a 4 6 3 o . -
( 1 2 ) ^Schnass, Enseñanza de l a Geogra f í a . . , . p á g , 1 2 5 ,
t l 3 ) Roherbson y l a n g . , . C i t ado por Graves , Manuel de l^^Unesco
pagj 5 5 o
(14) Reed, Ps ico log ía de l a s mat,erias de Enseñanza P r i m a r i a ,
p á g . 4 6 9 .
^ ^ 5 ) - trnesco_ B*pnseignement de l a , Géographie,,,'pág.52..
( 1 6 ) Unescx), L''enseignement^ de l a , Geographie , p á g , 5 0 ,
( 1 7 ) C i tado por p u b o i s . Xa, Snseñ^za de l a . H i s t o r i a y de, l a Geogra-
pág,44. (181 l ' u l i p p e , Methodo log ie de l a G e o g r a p h i e , p a g . 7 6 .
( 1 9 ) - jDuhois , l a enseñanza de l a H i s t o r i a y de l a Geografía,pág.46
( 2 0 ) George A l a deconverte du pays de granee, p á g » 1 2 2 .
C21): . Bullón, V a l o r educat ivo de l o s es tud ios geográf icos, pág,§5. ,
(22) Coiapte, Concepto aQüiial de l a ensefíenza de 1.a Geografía,
" V i d a E s c o l a r " l T 2 , 3 5 - 3 6 ,págo9.
(23), Cr iador De l a Geografía j ocá l a l a Geografía comarcal en l a s
E s c u e l a s P r i n i a r i a s . " ' / i da Escx>lar" n2<,35~365pag.ó7 .
(24) Y i l á Yalent^^^ F i n e s y medios d e l es tudio de l a Geografía l o c a l
en l a e s cue l a . " V i d a Ssco l a r " a £ » 2 7 , pág . 4
( 2 5 ) Or-tega» Hetodología de l a Geografía y de l a H i s ' uo r i a , pág . 7 0 .