Dicionário técnico e científico - Formar

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DicionRIo Tcnico e Cientfico Concepo do Gabinete Editorial Formar

Edio especial realizada por acordo e gentileza de FORMARpara o Circulo de Leitores, Lda. no ms de Maro de 1982.

NOTA INTRODUTRIA

Sinttico, funcional e de fcil consulta, este Dicionrio Tcnico e Cientfico Ilustrado apresenta os significados de cerca de 700 vocbulos actualmente utilizados nos mltiplos domnios da Cincia e da Tcnica, com particular incidncia nos que se relacionam com a Astronomia, Botnica, Fsica, Geologia, Matemtica, Meteorologia, Mineralogia, Qumica e Zoologia, designadamente. Esta obra integra, tambm, cerca de 900 ilustraes - minuciosamente executadas - que tm como objectivo complementar parte essencial da informao contida no texto.

O leitor encontra, ainda, nesta obra, notas biogrficas sobre alguns dos cientistas que, ao longo dos sculos, mais se destacaram pelo seu decisivo contributo para o progresso cientfico e tcnico hoje atingido pela Humanidade.

O Dicionrio Tcnico e Cientfico Ilustrado constitui, pois, uma obra utilissima, valiosa e actual que, estimulando e desenvolvendo o gosto pelo saber, se torna, por isso, particularmente aconselhvel para os estudantes, que aqui encontram um auxiliar indispensvel e uma apropriada fonte de documentao e informao.

OS EDITORES

baco - Qualquer material didctico destinado aprendizagem, concreta e intuitiva do clculo e das contas, bem como compreenso abstracta da numerao e do clculo.

Abalo premonitrio - Pequenos estremecimentos que precedem os abalos principais nos tremores de terra.

Abcissa - Nmero real x* do par ordenado (x, y), que corresponde a um ponto F do eixo orientado OX. Mede a distncia OP*= x*, sendo F a projec o de P sobre o eixo das abcissas (o x).

Abdmen - Parte do tronco que, no homem, se encontra entre o peito (trax) e a bacia e o perneo. Costuma ser diferenciada a parte baixa da cavidade abdominal (cavidade plvica ou pelve). Os limites de separao vo da arcada pbica ao ngulo da 5.a vrtebra lombar e 1.a sagrada. Na cavidade abdominal est contida a maior parte do aparelho digestivo (estmago, intestinos, fgado, pncreas), assim como o bao e os rins. Todas as paredes abdominais so forradas, na parte interna, pelo peritoneu e pela serosa, que forra, igualmente, os vrios rgos. O diafragma separa o trax da cavidade abdominal.

Abelianas - Relaes matemticas introduzidas, na lgebra e na Anlise, pelo matemtico noruegus N. Abel. Classificam-se em trs grupos: equaes algbricas, funes efpticas generalizadas e integrais.

Aberrao - Desvio aparente da direco de um astro devido ao movimento do observador - que participa dos movimentos da Terra - e a no ser infinita a velocidade da luz que o astro envia. O fenmeno foi descoberto pelo astrnomo ingls Bradley. Em ptica h dois tipos principais de aberraes: esfrica e cromtica.A aberrao esfrica provocada pela incapacidade das lentes e espelhos (com superfcies esfricas) para reunir, num mesmo foco, os raios luminosos que neles incidem. A aberrao cromtica deve-se incapacidade de uma lente simples para reunir, num mesmo foco, raios de diferentes comprimentos de onda. Este defeito pode ser corrigido com uma lente acromtica.

Abiognese - Termo, usado em Biologia, que significa gestao espontnea. Segundo a teoria, que prevaleceu at h um sculo e meio, os organismos vivos podiam ser gerados pela matria morta. As larvas das moscas, por exemplo, seriam geradas pelas guas ptridas. A inveno do microscpio, o estudo dos microrganismos e a subsequente descoberta das bactrias, assim como outros factos e estudos cientficos, refutaram a teoria da gerao espontnea.

Abissal - Diz-se de todo o ser vivo que habita as profundidades ocenicas. A fauna abissal est adaptada s altas presses e ausncia de luz, caractersticas dessas regies. constituda por animais, de formas geralmente estranhas, dispondo, por vezes, de rgos luminosos e de fortes rgos apreensores de alimentos. As suas cores, em geral, so pouco vivas, escuras e pardas. Abrasivo - Substncia dura, cristalizada, susceptvel de arrancar, por frico, pequenas quantidades de matrias de outros corpos. Caracterizam-se pela sua dureza, resistncia fractura e estrutura cristalogrfica. Os abrasivos podem ser naturais e artificiais.Abrasivos naturais: quartzo, areia, grs, esmeril, pedra-pomes, tripolis, diamantes, etc. Abrasivos artificiis, vidro modo, granalha de ao, diamante artificial, corindo, carborundo, etc. A sua utilizao vai desde os trabalhos de desbaste at ao acabamento de superfcies com grande perfeio.

Aco - 1. Manifestao de uma fora, operao de um agente: aco da luz, aco do calor. 2. Maneira como as causas actuam: aco quimica, aco de um veneno. 3 . Movi mento: sempre em aco. Aco reflexa - Meio simples de transformar sensaes em movimento. Ao receber-se um estimulo (dor, tacto, presso, calor, frio, viso, audio, ete.), a mensagem levada ao sistema nervoso central, onde captada, sendo enviada, aos nervos motores, outra mensagem para que estes produzam o movimento. A vontade da pessoa ou animal, no intervm neste tipo de reaco, embora possa, ou no, haver conscincia do que acontece. Um exemplo simples consiste no que sucede quando se bate no joelho, com a borda da mo: enviado, para a espnal medula, um impulso e, dela, parte outro, para os msculos do joelho, provocando a sua contraco e fazendo com que a perna se levante, num movimento brusco. Ficaram clebres as experincias, sobre as aces reflexas, levadas a cabo pelo mdico e fisiologista russo Ivan Petrovitch Pavlov (1849-1936).

Acelerao - Em Fsica defne-se a acelerao como sendo a variao da velocidade na unidade de tempo. A acelerao constante d origem aum movimento chamado uniformemente variado. Este movimento pode classificar-se em uniformemente acelerado - quando a acelerao positiva - e uniformemente retardado quando a acelerao negativa. A acelerao ser dada por:

Acelerao da gravidade - Um corpo em movimento livre, prximo da superfcie da Terra, experimenta uma acelerao que, em cada lugar, tem o mesmo valor. Esta acelerao, a que se d o nome de acelerao da gravidade, resulta de um campo de foras -o campo da gravidade -que produzido pela composio da fora atractiva, originada pela Terra segundo a lei da gravitao universal, com a fora centrfuga, devida ao movimento de rotao da Terra. A direco do vector representativo da acelerao da gravidade define a vertical no lugar considerado e o seusentido de cima para baixo. Ao seu valor absoluto, g, d-se o nome de intensidade da gravidade. Este valor varia com as coordenadas do lugar que influem na sua distncia ao centro de gravidade da Terra: altitude e latitude.

Acetato - Sal do cido actico. Um dos mais conhecidos o acetato de celulose, utilizado no fabrico de fibras artificiais.

Acetileno - Gs incolor, solvel na acetona e na gua (C2 H2). , praticamente, inodoro, no estado puro. E um carboneto de hidrognio a partir do qual podem preparar-se plsticos, borracha sinttica, solventes, clorofrmio, etc. Encontra-se, ainda, na base de certos produtos usados na limpeza a seco. Pode ser obtido pela aco da gua sobre a carbite, ou por sntese total, a partir do carbono e do hidrognio. Misturado com o oxignio, emprega-se na obteno de temperaturas muito elevadas na indstria de soldagem e para cortar metais. Este gs tambm foi utilizado em iluminao.

Acetona - Lquido incolor, muito voltil e inflamvel, mistura-se fcilmente com a gua. muito usada na indstria e entra no fabrico de produtos fotogrficos, tintas, vernizes, solventes e lquidos antindoas, bem como no fabrico de plvoras. Encontra-se na natureza, sendo a sua frmula qumica CH3COCH3. E produzida, em grande escala, pela fermentao de matrias feculosas, tais como o milho, o arroz, a cavalinha, etc,, com bactrias Feribach.

Acidente - Acontecimento inesperado e anormal, que pode ocasionar consequencias danosas. Os acidentes so responsveis por mais anos perdidos do que qualquer outra causa (doenas cardacas e apoplexias). A preveno dos acidentes , por isso, um dos principais problemas da sade pblica.

Acidez - O excesso de suco gstrico (cido) d origem hiperacidez gstrica ou azia. Combate-se pela ingesto de alcalinos, como o bicarbonato de sdio, devendo sempre tratar-se a causa.

cido - Composto capaz de libertar ies H. Podem ser hidrcidos ou oxcidos, conforme, na sua molcula, no se encontra, ou encontra, o oxignio. Se, num cido, se substituir, total ou parcialmente, o hidrognio por um metal, obtm-se um sal. Os cidos tm, em geral, um sabor acre, so corrosivos e avermelham a tintura azul de tornesol. H dois tipos principais de cidos: cidos inorgnicos, ou minerais (de origem mineral) e cidos orgnicos, que contm carbono. Os cidos inorgnicos mais simples so o cido clordrico, ou muritico, (H CI), o cido sulfrico, ou vitrolo (H2S 04) e o cido ntrico (H N 03) Alguns dos cidos orgnicos mais conhecidos so: o cido frmico (OCOOH), encontrado nas formigas e nos plos de certas urtigas, e o cido actico (CH3COOH), presente no vinagre.

Acidos aminados - Substncias qumicas, relativamente simples, que se produzem como resultado da desintegrao das protenas, como sucede no processo da digesto. So caracterizados por algumas semelhanas fundamentais, na sua estrutura qumica. Numa dieta normal encontram-se presentes mais de vinte cidos aminados diferentes, como material proteico. Uma molcula de protena composta por um grande nmero de cidos aminados ligados entre si.

Alguns cidos aminados so indispensveis ao funcionamento normal do organismo; outros no. Depois de as protenas ingeridas se desintegrarem, nos cidos aminados que as compem, pelo processo da digesto, eles so absorvidos pela corrente circulatria e podem passar para todas as partes do corpo. Nas clulas individuais do organismo podem formar-se novas protenas que tm uma constituio diferente das que foram fornecidas, originalmente, ao corpo. Estas novas protenas podem servir para substituir os tecidos gastos pelo uso e deteriorao normal. A caracterstica comum dos cidos aminados constiturem uma cadeia de carbono, com o radical orgnico COO14 num dos extremos e o grupo aminoalcalino NH2 no outro. So, assim, corpos polares que se podem ligar pelos seus plos opostos.

cido brico - uma substncia branca, cristalina, ligeiramente solvel na gua fria e muito solvel na gua a ferver. Este cido (H313 03) extrai-se de certas guas minerais de origem vulc nica, principalmente dos pntanos da Toscana, mas produzido, tambm, tratando-se o brax com o cido sulfrico ou clordrico. um anti-sptico suave, frequentemente incorporado nos ps-de-talco. usado, como fundente, nas soldas comuns e de bronze, no endurecimento do ao e nas indstrias do vidro e da cermica.

cido lctico - uma substncia (116 C3 03) que se produz pela fermentao do acar do leite, ou lactose, por meio de bactrias. Existem quatro tipos de cidos lcticos, com a mesma frmula qumica, sendo um deles encontrado no soro do leite.

cido tnico - uma substncia adstringente extrada da casca de certas rvores. Este cido, tambm chamado tanino, usado, principalmente, na preparao de couros crus.

Acioridria - Falta de cido clordrico no sangue.

Ao - D-se o nome de aos s ligas de ferro e carbono que no apresentam, nas suas microstruturas, nem grafite euttica, nem carboneto de ferro euttico. Os aos contm sempre, alm de impurezas inevitveis (enxfre, fsforo, azoto, oxignio, etc,), outros elementos que, ou so simples elementos de elabora o (silcio, mangans), ou que se destinam a uma modificao profunda da sua estrutura e das suas propriedades (crmio, nquel, molibdnio, cobalto, tungstnio, vandio, titnio, etc.). No primeiro caso, chamam-se aos vulgares e, no segundo. aos especiais. Estes tm cada vez mais importncia na tecnologia moderna. Os aos vulgares podem ser classificados, de acordo com o seu teor em carbono, elemento preponderante na dureza e temperabifidade, da seguinte forma: ao extramacio (C O,15%), ao macio (0,15% a O,30%), ao semiduro (0,30% a O,45%), ao duro (0,45% a O,65%) e ao extraduro (0,65%). Os aos podem, tambm, ser classificados com base no processo de fabrico. Teremos, ento: ao Bessemer, ao Thomas, ao Siemens-Martin, aos elctricos, etc. Podem, ainda, classificar-se, de acordo com os fabricos sofridos aps a elaborao, em aos vazados, aos forjados, ou aos laminados ou perfilados.

Na elaborao do ao so empregados os seguintes processos: a) Convertor; b) Forno Martin-Siemens; c) Forno elctrico; d) Processo de oxignio. Na Europa Ocidental e na Amrica, o processo Siemens-Martin , de longe, o dominante.

Ao inoxidvel - Liga especial de ao que no oxida. Foi criado, h 55 anos, para emprego na indstria da cutelaria. De incio no passou de uma simples liga de ao, que continha uma proporo baixa ou mdia de carbono e cerca de 14% de cromo. Podia ser endurecido e temperado, como o ao usado na cutelaria, embora a temperaturas muito diferentes. Os mais recentes tipos de ao inoxidvel contm muito pouco carbono, mas outras percentagens de cromo e nquel. H outros tipos de ao, com 12% de magnsio, que tambm no oxidam. So ligas de ao empregadas, amplamente, na manufactura de objectos caseiros, esgotos, equipamentos de cozinha, assim como de aparelhos e mquinas de indstria qumica, que devem ser resistentes, tanto oxidao como corroso.

Acrifiavina - Antissptico derivado do alcatro de hulha. usado em tratamentos pr-operatrios da pele, no tamponamento de feridas, etc.

Acromegalia - Aumento do tamanho das mos e dos ps, que um sintoma de doena. E devida a um excesso, na vida adulta, da hormona do crescimento da hpfise. Igual excesso, na infncia, transforma a criana num gigante. A acromegalia trata-se com raios X ou cirurgia da glndula pituitria ou da hipfise.

ACTH (abreviatura de Adreno-Cortico-Tropie-Hormone)- uma hormona segregada pela glndula pituitria e que estimula a produo de cortisona pelo crtex supra-renal. Usa-se, por vezes, como substituto da cortisona, em casos de artrite reumtica. Experimentalmente, a ACTH tem sido, tambm, utilizada para combater a tuberculose, a asma e certos tipos de cancro.

Actinornicose - Doena infecciosa devida ao desenvolvimento de uma bactria que pertence ao grupo dos fungos parasitas. Trata-se com antibiticos, sulfamidas e soros.

Acar - Os qumicos chamam-lhe sacarose. Representa cerca de um tero dos glcidos absorvidos, diariamente, pelo ser humano, num regime equilibrado. um alimento energtico, que se digere com facilidade, dando, no intestino delgado, glucose e levulose, distribudas, pelo sangue, nas clulas. O excesso absorvido pelo fgado e fica disposio de todo o organismo. Os acares mais importantes so os que se encontram, na proporo de 16 a20%, na beterraba, e de 14 a 26%, na cana-de-acar. Alm do seu emprego como agente adoante, , tambm, matria-prima importante no fabrico de lcoois e de muitos produtos qumicos.

Acuidade visual - Agudeza de viso.

Acumulador ou pilha secundria - Pilha elctrica capaz de armazenar energia elctrica, sob determinada forma, cm possibilidade de a devolver, no todo ou em parte, muitas vezes,mediante certas transformaes. Durante a descarga, os seus elementos reagem, entre si, e produzem energia elctrica. A passagem de uma corrente elctrica, em sentido contrrio e atravs da pilha, devolve os elementos qumicos ao seu estado original, a fim de que a pilha se torne a carregar e fique pronta para produzir, novamente, energia elctrica. Os dois tipos de acumuladores mais utilizados so o de cido-chumbo, que empregado para movimentar os motores de automveis, para operaes telefnicas e trabalhos de rdio, e o tipo alcalino, que se usa para iluminao de emergncia e para veculos de traco. A voltagem de cada pilha pequena, sendo necessrio reuni-las em bateria para se obter a voltagem exigida. Por exemplo, para um acumulador de automvel de 12 volts, so necessrios seis elementos de pilha.O acumulador de cido-chumbo consiste num nmero de placas de perxido de chumbo (positivas) e de chumbo esponjoso (negativas), intercaladas, mas separadas umas das outras, e mergulhadas numa soluo de cido sulfrico contida num recipiente de vidro ou de borracha vulcanizada. As placas podem ser construdas de diversas formas: no tipo Faur consistem num retculo de antimnio e chumbo, cheio de material activo, e, no tipo Plant, em lminas de chumbo, especialmente tratadas, com superfcie profundamente sulcada. No , exactamente, conhecida a aco qumica da pilha, mas hoje , geralmente, aceite a teoria do sulfato duplo, As placas, quando descarregadas, consistem, principalmente, em sulfato de chumbo. A corrente de carga converte-o em perxido de chumbo, no plo positivo, e em chumbo, no negativo, enquanto os ies de sulfato libertados se combinam, com a soluo electroltica, para formar cido sulfrico. A densidade da soluo eleva-se, mais ou menos, de 1, 14 para 1,28, e este facto serve para indicar o estado da pilha. Na descarga, inverte-se a aco qumica, sendo reduzidas as placas de perxido de chumbo a sulfato de chumbo, e o cido a gua. Durante a carga e a descarga, a voltagem da pilha varia de 2,2 volts (quando carregada) a 1,8 volts (quando descarregada). A cor das placas tambm varia, indicando o estado da pilha. H dois tipos de pilhas, ou baterias alcalinas: o tipo Edison, ou pilha de ferro-nquel,e a de nquel-cdmio. Ambos os tipos usam, como electrlito, a soda custica, ou hidrxido de potssio, mas as placas so diferentes. As placas positivas da pilha de ferro-nquel so constitudas por tubos de ao niquelado, encapados com folhas metlicas de nquel e hidrxido de nquel. As placas negativas so retculos de ao niquelado, cheias de xido de ferro em p. O recipiente de ferro hermeticamente fechado, a fim de evitar que a soda custica seja reduzida pela atmosfera. Na descarga, o material activo oxida-se pela liberta o dos ies OH do electrlito. A voltagem da pilha, quando est carregada, de 1,4 volts, caindo para 1,1 volts, na descarga, mantendo-se, contudo, quase constante a densidade do electrlito. No caso da pilha de nquel-cdmio, as placas so constitudas por tubos de ao niquelado perfurados, que contm hidrxido de nquel, para o plo positivo e cdinio, para o negativo. Quando da descarga, o material activo oxidado, reduzindo-se, durante a carga. A densidade do electrlito constante, durante a descarga. A voltagem desce, por pilha, de 1,2 a 1,1. As pilhas alcalinas, embora mais caras que as de chumbo-ao, so mais resistentes, admitem cargas mais altas, tm maior durao e exigem menos cuidados.

Acupunctura - Tratamento de origem oriental, feito atravs da insero de agulhas, atravs da pele, em determinados pontos, muitas vezes afastados do local a tratar, mas que parecem ter influncia sobre ele.

Acstica - Parte da Fsica que estuda os fenmenos ligados sensao do som. A produo do som deve ser atribuda, directamente, s vibra es, e existe uma relao entre a altura do som e a frequncia. A altura de um som expressa pela sua frequncia. Um som, para ser detectado pelo ouvido humano, necessita de ter vibraes de frequncia compreendida entre 20 e 20 000 e/s. Quando as vibraes tiverem uma frequncia inferior a 20 e/s, diz-se que se trata de infra-sons, Quando ultrapassem os20 000 e/s trata-se de ultra-sons.A propagao das vibraes sonoras faz-se por intermdio de corpos materiais, aos quais as vibraes so transmitidas. O som propaga-se atravs dos corpos slidos, lquidos e gasosos, mas no se propaga no vcuo. No ar, o som propaga-se com a velocidade de 340 m/s. O eco a reflexo das ondas sonoras, quando encontram um obstculo. Para que um eco seja audvel, necessrio que, entre a fonte sonora e o obstculo, haja, pelo menos, uma distncia de 17 metros. Os instrumentos musicais podem ser: de cordas, de sopro, e de percusso.

Adaptao - uma caracterstica de toda a matria viva e que consiste em ajustar-se, ou adaptar-se s condies em que vive, e em assegurar a sua sobrevivncia nos diversos meios onde todos os seres tm que lutar pela vida. H mltiplos exemplos de adaptao, como, por exemplo, a clebre afirmao de que a necessidade cria o rgo e a sua no utilizao provoca o seu definhamento e, eventualmente, a sua desapario.Entre vrios tipos de adaptao, temos: luminosidade dos peixes abissais; o pescoo alto das girafas, para lhes permitir chegar aos altos ramos onde se encontram as suas folhas preferidas; a cor das aves e dos peixes; a simbiose, entre uma alga e um fungo, ete.

Adenites - Inflamao de um ou mais gnglios linfticos.

Adenides - Ndulos de tecido linfide da faringe. Podem apresentar-se muito desenvolvidos, sobretudo na infncia, e prejudicar a respirao nasal. Quando esta perturbao muito acentuada, aconselhvel a extraco cirrgica (adenoidectomia).

Adenovirus - Vrus vulgar que foi encontrado, pela primeira vez, em adenides extirpados cirurgicamente. uma das causas da dor de garganta e de outros sintomas, como os da constipao.

Aderncia - Coalescncia de membranas devida a inflamao.

Adiabtica - Transformao em que um sistema no cede nem absorve energia calorfica, durante uma transformao.Por exemplo, se o cilindro de um motor de combusto interna estivesse completamente isolado do exterior, no perderia, nem ganharia calor durante os movimentos de expanso e compresso. Contudo, na prtica, perde e ganha calor, no se verificando, pois, a condio adiabtica. A representao grfica de uma transformao adiabtica materializada por uma curva que tem, como assimptotas, os eixos OP e OV.

Adolescncia - Perodo iniciado com o aparecimento da puberdade e que termina quando se atinge um desenvolvimento fsico completo. Normalmente situa-se entre os 12 e os 20 anos, para as raparigas, e entre os 14 e os 22, para os rapazes. Estes limites so variveis, de raa para raa, e por influncia do clima.

*//* (ficam aqui algumas falhas que devero sr vistas com o livro)Adrenalina - Hormona da medula supra-renal, que tambm pode ser obtida sinteticamente. Chmam-lhe a hormona de alarme, porque a sua aco pode conduzir ao colapso circulatrio. P;Feei, iambm, aco ocular, ejtoioi*iii o mioses e exoftalmoses. crredordada Adsoro - Quando urna milierfcie slida posta em contacto oi~n urna mistura, liquida ou gasosa, V.)@Wica-se, na superfcie de separao, um aumento de concentrao de im ou alguns componentes da nikiMia. Esta reteno tem o nome de ;i41ro e tem vrias aplicaes aii.4@idflcas ou tecnolgicas: cromotografia, tatlise k heterognea, PYriffiffil - ~.@ ete. E o que se verifica, por 4.-emplo, quando as ~OXFTWeW =derem a urna fibra. Adstringente - Produto que contri e seca a superfcie das %@i.4@iibranas. Por exemplo: nitrat? de =ia, sais Ma de alumnio, hamamelia, O Me#io, etc. Adveco - Movimento @Te%zontal do ar causado, ILIffim , pelas variaes da *i ig:9reipiffi# =Mo c, prximo da superfcie da T44ow E responsvel pela temperatura e outras alteraes. Acrbio - Microrganismo wijo desenvolvimento no siwkAv-ii seno num meio oxigenado. Aerodinmica - Parte da iiiicnica dos fluidos que estuda os ---4kes em movimento, as suas v,4~ des e presses. Tem, como t Me. Ifiro e principal, determinar as dif.,[ar resultantes do movimento dw . M entre os corpos mergulhados no ar e este. asa ern Lecha No caso dos mveis, interessa locomoo terrestre e martima wefundamentalmente, ffiCM7M ~,- ea dos acrdinos. Com o aparecimento das -%Wes velocidades esta cincia Tup mais importante que nunca. Os #.Wis das asas dos avies - em delta, isi flecha e supersnicos - so todos aerodnamicamente concebidos. l-se o nome de linha m,,!w#rxM.R.~ forma curvilnca de um corpo que hi e permite mover-se, atravs de iiiizfluido, com um mnimo de atrito -4'qL@rficial. Aerofagia - L",MVR?6 ~-Afonia - Perda de voz poi 4erao on del4 orgnica ou funcional de sLiialquer rgo da fonao. Aftas - Pequenas vesculas iuperficiais, seguidas de ulcerao, e e aparecem, sobretudo i boca. Agar-Agar - fflwfflr W--

tire - _@s, principalmente dos oceanos TieM e Pacfico. Usa-se na meios

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microbianos, tendo, tambm, propriedades laxativas.

Aglutinao - Reaco imunolgica antgeno - anticorpo que se verifica quando os antgenos esto contidos em elementos celulares. Verifica-se, tambm, no sangue, em pacientes submetidos a transfuses. Se os glbulos vermelhos do dador se aglutinam, quando entram em con tacto com os do receptor, isso significa que o sangue do dador no o adequado para o receptor em causa.

gua - lquido incolor, inodoro e inspido, quando no estado puro. composta por um volume de oxignio para dois de hidrognio, sendo a frmula de uma molcula H2o. Congela a 0* C e entra em ebulio a 100* C, em condies normais de presso, Encontra-se, na natureza, nos estados lquido, slido e gasoso. Constitui cerca de 60% do corpo do homem e 50% do corpo da mulher.O corpo perde, inevitavelmente, cerca de 1,5 litros de gua por dia. Os rins devem formar, pelo menos, 600 cm3 de urina, a evaporao3pela. pele elimina cerca de 500 em , e a evaporao pelos pulmes 300 cm3. Atravs das fezes perde-se, apenas, cerca de 100 cm3. Parte da gua perdida substituda pela alimentao, porque todos os alimentos contm gua. Para compensar, totalmente, a perda de gua, deve beber-se, pelo menos,600 CM3 de gua por dia. A transpirao pode aumentar bastante as perdas de gua. O excesso de perda de gua perigoso e pode provir de diarreias ou de vmitos. O caso extremo a clera, que pode ser fatal, numa questo de horas. Estas perdas so agravadas com a eliminao associada de sal. Por vezes, torna-se necessria a compensao por meio de soro.

gua dura - D-se o nome de gua dura s guas que tm, em soluo, clcio ou magnsio e que, por este motivo, no fazem espuma com o sabo, a menos que se eliminem os ies de clcio ou de magnsio. As guas duras podem ser temporrias ou permanentes. Aguas duras temporrias: so as que contm bicarbonatos de clcio ou de magnsio. Podem ser suavizadas pela fervura e pela adio de soda. guas duras permanentes: so as que contm sulfatos de clcio ou de magnsio. Apenas se suavizam com a adio de soda.

gua-oxigenada - um perxido de hidrognio (H2o2), enquanto a gua vulgar um protxido. Normalmente apresenta-se no estado liquido, sendo

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GUA PESADA/ ALBINISMO

inodora, incolor e de sabor metlico desagradvel. Encontra-se, mais geralmente, a 10 volumes, isto , um certo volume pode libertar 10 vezes o seu volume de oxignio, nas condies normais de presso e temperatura. Em virtude disto, tem uma aco oxidante, que usada no branqueamento do linho e explica, tambm, o seu uso como anti-sptico.

gua pesada - A frmula da gua comum , como j vimos, H2o. Isto significa que dois tomos de hidrognio e um de oxignio formam uma molcula de gua. Cada tomo de hidrognio tem, normalmente, um proto no ncleo. Se a este ncleo, se adicionar um neutro, o tomo resultante continua a ser de hidrognio, no que respeita s suas propriedades qumicas, porm duplica o seu peso atmico. Teremos, assim, um istopo do hidrognio, a que se d o nome de hidrognio pesado, ou deutrio, sendo designado pelo smbolo D. Este demrio, ao combinar-se com o oxignio, para formar gua, d origem a um tipo de gua pesada, D2o, que tem uma densidade de 1, 1 e congela a temperaturas ligeiramente mais altas que o ponto de fuso da gua comum. Existe, na proporo de 1 para 5000 partes de gua natural, e usa-se como estabilizador nas instalaes de energia atmica.

gua-rgia - O cido ntrico, s por si, no dissolve o ouro nem a platina Os alquimistas deram o nome de gua-rgia a uma combinao de cido ntrico e cido clordrico que tem a propriedade de dissolver aqueles metais. A gua-rgia prepara-se misturando uma parte de cido ntrico com trs partes de cido clordrico. A aco deste composto deve-se, em grande parte, aco do cloro activo.

Alastrim - Forma benigna de varola ou, mais correctamente, virose epidmica benigna, aparentada com a varola.

Alavanca - Mquina simples que formada por um corpo rgido que pode rodar em torno de um eixo fixo - o fulcro. Numa alavanca consideram-se duas foras: uma, a que se pretende vencer, a resistncia (R); a outra, a fora motriz, a potncia (P). Da posio relativa dos pontos de aplicao da potncia e da resistncia e do fulcro deriva a classificao das alavancas em:- inteifixa: fulcro entre o ponto de aplicao da potncia e o da resistncia (tesoura, balana).- inicrpotente: ponto de aplicao da potncia entre o da resistncia e o fulcro (pina, pedal do amolador).- inter-resistente: ponto de aplicao da resistncia entre o da potncia e o fulcro (carrinho- de- mo, quebra-nozes). Numa alavanca, chama-se: brao da potncia (bp) distncia do ponto de aplicao da potncia ao fulcro; brao da resistncia (br) distncia do ponto de aplicao da resistncia ao fulcro. O comprimento (c) da alavanca ser:- interfixa: c = bp + b, -interpotente: c= br- inter-resistente: c = bp Para qualquer alavanca, a condio de equilbrio dada por: P br R-E-- ou PXbP=RXb,Albinismo - Ausncia de pigmentao na pele, no cabelo e nos olhos. Pode ser parcial ou total, no patolgico, acompanhado, frequentemente, de fotofobia, astigmatismo e nistagrno, motivados pela falta de proteco da coroideia contra a luz. mais frequente nos animais que no homem, embora possa ser encontrado em todas as raas humanas. Caracteriza-se pela ausncia de melanina (pigmento) que, por sua vez, devida ausncia de um gene.O albinismo parcial encontra-se nos animais domsticos, como nos coelhos do Himalaia, que no tm pigmento no plo e nos olhos, mas que apresentam as extremidades dos membros e da cauda coloridas.

Albino - Que sofre de albinismo.

Albmen -- Clara de ovo.

Albumina -- Princpio imediato dos corpos organizados. Tem a propriedade de coagular com o calor. A clara de ovo a forma mais conhecida deste composto qumico. a protena mais abundante no sangue e o principal factor de manuteno da presso osmtica sangunea. As albuminas so sintetizadas, na clula viva, a partir dos cidos aminados. Certas albuminas podem ser transformadas na fibra chamada clanitaL lcali - Base solvel. Neutraliza os cidos e, consequentemente, devolve a cor azul tintura de tornesol avermelhada pela presena de um cido. Os lcalis mais comuns so a soda custica (hidrxido de sdio), a amma (hidrxido de amnio) e a gua de cal (hidrxido de clcio).

Alcalide - Substncia azotada bsica, de origem vegetal. Pode ser extrada das plantas dicotiledmeas e dos cogumelos. Os alcalides so, em geral, venenos muito activos. So usados, em doses fracas, em Medicina.. Exemplos: nicotina, morfina, quimno, curare (usado para envenenar flechas), cocana, estrienina, cafena, etc.

Alcalose - Alterao da relao cido-base, no sangue e no liquido tecidual, verificando-se um excesso de base. O sintoma mais importante uma reactividade exagerada dos msculos, que pode originar espasmos, tipo cibra. Alcatro - uma palavra derivada do rabe al-katran. Quimicamente um subproduto da indstria do gs e do coque. recolhido, sob a forma de um lquido viscoso, escuro e de cheiro desagradvel, durante a destilao do carvo, nas tubulaes e condensadores de gs, quando o gs das retortas comea a arrefecer. Durante bastante tempo, o alcatro foi considerado como um mero subproduto residual, apenas utilizvel como combustvel de baixo grau. Actualmente, uma matria-prima muito importante nas indstrias qumicas, extraindo-se dele: benzeno (muito importante como combustvel para motores), fenol (para tintas, drogas, plsticos), antraceno (para tintas), sulfato de am nio (fertilizante) piche (construo de estradas) e naftaleno (corantes, tintas e plsticos).O primeiro passo lgico, para a produo das modernas tintas sintticas, a destilao do alcatro de hulha. Resumidamente, o plano geral para o fabrico dos corantes para tintas o seguinte:

12Produtos primrios derivados do alcatro - Produtos intermdios obtidos pelo seu tratamento com substncias qumicas. Tintas obtidas pelo tratamento dos produtos anteiores. m dos produtos primrios pode ser benzeno, que facilmente converido em nitrobenzeno ou anilina (prouto intermdio comum) e, por fim, corante desejado.

Alcatro de hulha - Obtni-se por destilao do carvo mineral, a altas temperaturas, em retortas fechadas, nas fbricas de gs ou nos fornos de coque. uma substncia negra, muito visosa e da qual se obtm cerca de 200 substncias qumicas diferentes, as mais importantes das quais so: Benzeno e tolueno: so usados no fabrico de tintas, drogas, plsticos, fibras sintticas, insecticidas, etc.

Fenol ou cido carblico. - matria bsica para o fabrico de muitos plsticos, tintas, produtos farmacuticos, perfumes, drogas, etc. Creosote: para a conservao da madeira e fabrico de desinfectantes. Naftaleno: pinturas, tintas, insecticidas, etc. Antraceno: tintas e drogas. Piche: construo de estradas. A destilao do alcatro de hulha processa-se em alambiques de ferro os seus diversos subprodutos so colhidos a diferentes temperaturas. ntre 105* e 110* C, obtm-se gua, mnia e alguns leos leves; de 110* 210* C, recolhe-se uma elevada proporo de leos leves (benzeno, o1 naftaleno e algum fenol); meno, cima de 2100 C e at 2400 C, obtm-e o piche. Estes produtos obtidos raccionadamente so, por sua vez, estilados para serem separados e recolhidos os seus componentes.

lcool - Lquido incolor, combustvel e voltil, de gosto forte e ardente. constitui o elemento essencial de todas as bebidas fortes. Contudo, em qumica, existem inmeros lcoois, cuJas propriedades so, muitas vezes, diferentes, tendo, em comum, o facto de resultarem de uma combinao particular de carbono, hidrognio e oxignio. Vamos apenas considerar trs espcies de lcool: etlico, metiico e desnaturado. a. lcool etilico: tambm conhecido como etanoZ tem a frmula qumica C2H50H. um lquido incolor, praticamente inspido. obtido pela fermentao do acar sob a aco da levedura. Os efeitos das bebidas alcolicas (alcoolismo) podem dividir-se em agudos (imediatos) e crncos. b. lcool inetlico.- tambm conhecido por metanol (CH3OH). altamente venenoso. Encontra-se em bebidas mal destiladas. A sua absoro conduz a um estado de letargia e de inconscincia sem exaltao. Emprega-se, industrialmente, no fabrico de tintas, vernizes e para dsnaturar o lcool etlico. c. Alcool desnaturado: formado por uma mistura de lcool etlico a que se adiciona cerca de 5% de lcool metilico. Por vezes, adicionam-se outros desnaturantes ou tintas. A desnaturao do lcool tem, como objectivo, torn-lo imprprio para beber e, simultaneamente, til para fins domsticos, industriais, etc.

Alcoolemia - Taxa de lcool existente no sangue.

Aldeidos - Compostos qumicos obtidos a partir de um lcool que perdeu dois tomos de hidrognio.

Alergeno - Substncia capaz de provocar alergias. Alergia - Reaco do organismo a certas substncias inofensivas para a maior parte dos indivduos. O termo foi criado por Von Pirquet, em 1906,O carcter dominante da reaco alrgica a sua especificidade. A alergia pode ser humoral ou celular. A alergia humoral corresponde a anfilaxia e, alergia celular, correspondem fenmenos de sensibilidade retardada. A alergia provoca vrias perturbaes. Uma alergia trata-se evitando o alergeno, se conhecido. No se conhecendo o alergeno, recorre-se, em geral, aos corticides. Entre os alergenos podemos incluir: drogas, como a penicilina, o iodo, as sulfamidas, etc.; poeiras; germes; plens; mariscos; morangos; ovos; etc.O agente alrgico pode ser ingerido, inalado ou actuar, apenas, por simples contacto com a pele. As afeces alrgicas mais comuns so eczema, urticria, febre dos fenos, asma, etce.

Alexia - Afasia motivada por leso central e caracterizada pela incapacidade de ler, embora com a viso perfeita dos caracteres.

Algas - So formas simples e primitivas de plantas, marinhas ou de gua doce, que contm clorofila. A espcie mais comum e conhecida a alga marinha. Contrariamente maior parte das plantas, as algas no so constitudas por raiz, caule e folhas, mas tm uma estrutura diferente que se resume, por vezes, a uma nica clula ou, em muitos casos, num conjunto de clulas simples. Cada clula formada por uma membrana, que encerra o protoplasma, o qual contm o citoplasma e o ncleo. As formas simples de algas reproduzem-se por diviso das suas clulas. Nas espcies mais complexas, a reproduo tanto pode ser sexuada como assexuada. As algas dividem-se em Feofcias, Rodqfcias, Clot@qfcias e Ficomicetes. Feofcias: so todas pluricelulares e podemos considerar, nelas, as algas marinhas, tambm chamadas algas castanhas, devido existncia de uma substncia corante castanha - a ficofena - podendo o seu talo atingir uma medida que varia entre alguns centmetros e cem metros (macrocystis); as ectocarpceas, que possuem clulas masculinas e clulas femininas, iguais entre si; as lminrias, em que a oosfera fecundada produz uma alga bastante diferente da produzida pela oosfera no fecundada. As algas feofcias so, na sua maioria, algas marinhas de pouca profundidade, criando-se perto das margens ou boiando, em massas enormes, ao largo. So ricas em sais de potssio e em iodo, que se podem extrair por caleinao. Rodofcias (ou algas vermelhas): so algas pluricelulares, com um talo de aspecto varivel, cuja cor , em regra, vermelho-vivo, havendo, contudo, algumas espcies em que o talo arroxeado. Esta cor devida a haver, junto clorofila, um pigmento vermelho, a ficoeritrina; no caso das algas arroxeadas, a este pigmento junta-se a ficociamina, um pigmento azul. So, quase todas, marinhas e a sua reproduo agmica, por esporos, ou sexual. Clorofcias (ou algas verdes): contm, nas suas clulas, cloroplastos de clorofila e xantofila, em partes iguais. Ficomicetes: esta palavra significa alga-fungo, sendo o seu talo formado por fileiras de clulas no separadas uma das outras, do que resulta um miclio privado de septos.

Alho - Planta lilicea usada como condimento. Tem utilizao no tratamento de afeces brnquicas e parasit rias. Alienao mental - Loucura, Perda da razo.

Alimentao - Tem, como finalidade, equilibrar as trocas metablicas orgnicas, de forma a compensar o catabolismo e conservar a espcie.

Alscos - Ver ventos alseos.

Alizarina - um corante vegetal que, antigamente, se extraa da garana, mas que, nos nossos dias, se produz sinteticamente, a partir da antracite. Dissolvida no lcool, a alizarina d compostos coloridos brilhantes, quando em contacto com xidos metlicos. Estes compostos, conhecidos pelo nome de lagos, so usados em pintura.

Alossauro - Rptil carnvoro do perodo Jurssico. Tinha cerca de 10 metros, da cabea cauda, e 4 metros de altura. As patas e as garras eram semelhantes s de certas aves.

Alotropia - O mesmo elemento qumico pode formar substncias distintas, que so chamadas estados alotrpicos do elemento considerado. Assim, por exemplo, o carbono existe sob a forma de grafite e de diamante; o fsforo pode ser amarelo ou vermelho; o oxignio pode apresentar-se como tal ou na forma de ozone. Em Mineralogia, a alotropia includa num conceito mais geral: o polimorfismo, que respeita tanto a elementos qumicos, como a compostos.

Alquimia - Etimologicamente esta palavra um hibri& rabe, semita antigo e egpcio. Como corpo doutrinrio, pode definir-se como tendo por objectivo o aperfeioamento material e espiritual da natureza - a Grande Obra. Sob o ponto de vista puramente material, e conforme a noo geral do vulgo, apenas pretendia a transmutao dos metais vis em ouro e prata (metais nobres) atravs de uma substncia, a Pedra Filosofal. No campo do aperfeioamento fsico do homem, a Alquimia tomava o nome particular de Medicina Espagrica, de que Paracelso pode ser considerado o fundador e que tem certas analogias com a Medicina Homeoptica, procurando, nestes casos, o elixir da longa vida. Foi largamente praticada em todo o mundo civilizado, at ao sculo XVIII, isto , at que a cincia qumica, tal como a conhecemos, atingisse unia posio capaz de refutar as afinnaes dos alquimistas, pelo menos luz dos actuais conhecimentos. Em qualquer caso, foi alquimia que a actual Qumica foi buscar os meios de experimentao, do mesmo modo que a Astrononiia - cincia oficial - foi buscar elementos bsicos astrologia. Entre os alquimistas cristos podemos destacar: Bacon, Alberto, o Grande, Raimundo Luil, Vicente de Beativais, Arnault de Villenetive, Nicolas Flamel, Baslio Valentim, Paracelso e Van Helmont. Dos rabes no deixaremos de citar: Geber, Rhazes, Avicena e Averris.

Alta-fidelidade - Esta expresso significa, em electrnica, a reproduo de toda a gama de sons originais (de um instrumento musical, por exemplo), com um mnimo de distoro. Oferece um aspecto tridimensional da perspectiva auditiva e reproduz, com clareza, certos aspectos especiais do som. Para se conseguir uma reproduo em alta-fidelidade necessria a utilizao de equipamento especial -de rdio, gira-discos (hi-fi) ou gravador -livre de falhas. Um captador de som (microfone, sintonizador de rdio, agulha de gira-discos) fornece um sinal de entrada, de baixa magnitude, a um pr-amplificador que, por sua vez, aumenta o sinal para uma magnitude maior e mais prpria para a entrada num amplificador de energia. Este amplificador, por sua vez, acciona um altifalante ou emissor de som. Se for pretendido levar, a um ouvinte distante, um concerto ou um orador, e criar uma perspectiva auditiva, ser usada a chamada reproduo estereofnica do som. Este sistema baseia-se na colocao de vrios microfones, em posies diferentes. Este tipo de som usado nos equipamentos modernos de cinema panormico e, tambm, para levar a msica sinfnica de uma orquestra, da sala de concertos casa do ouvinte, com o mximo de exactido possvel.

Altitude - Distncia mdia, medida na vertical do lugar, compreendida entre o nvel mdio das guas do mar (zero hidrogrfico) e esse lugar.

Almen - O almen ordinrio, ou de potssio, tem inmeras aplicaes em Medicina, especialmente como anti-hemorrgico e adstringente.

Alumina - Designao do xido de alumnio, (A1203).

Aluminio - Corpo metlico extrado das argilas (al).

Alunagem - Aco de alunar, ou seja, descer, de uma nave espacial, por, exemplo, no solo lunar.

Aluvio (terreno de) - Sedimentao ou incremento de terra formado pelos depsitos provenientes dos rios. A maioria das zonas situadas nas vizinhanas da foz dos grandes rios, como, por exemplo, o Mississipi, so compostas por terrenos dessa natureza.

Amanita - Cogumelo que tem vrias espcies venenosas.

mbar - Substncia gorda, slida, de vrias cores. Podemos considerar duas espcies de mbar: o mbar amarelo e o mbar cinzento. a. mbar amarelo: substncia mineral, pertencente classe dos compostos orgnicos. formado pela oxidao de hidrocarbonetos e tem-lhe sido atribuda a frmula C4A4C4. Apresenta-se em massas irregulares, com fractura conchoidal e cor, habitualmente, amarela, por vezes avermelhada ou acastanhada. Tem uma baixa densidade, prxima da da gua. Electriza-se, facilmente, por frico. uma resina fssil que foi segregada por conferas da era terciria. b: mbar cinzento: uma substncia cerosa-gordurosa, de cor branco acinzentado, que escurece e amolece com o tempo e com o calor, menos densa que a gua e que fluorescente, em soluo no lcool absoluto, luz solar. muito malevel em gua quente e volatiliza-se pelo calor (a 100* C). Foi muito aplicado em Medicina e, actualmente, tem aplicaes em perfumaria.O mbar cinzento produzido no intestino terminal do cachalote e , em grande parte, evacuado quando este cetceo se encontra ferido, o que explica a sua relativa raridade.

Ambivalncia - Emoes contraditrias que esto na origem de neuroses. Ameba - Organismo primitivo, da famlia dos Protozorios, formado por uma clula nua, dotada de mobilidade provocada pelos pseudpodos. um animal unicelular, microscpico, com cerca de O,025 cm, formado por protoplasma, que uma substncia gelatinosa. rodeado por uma capa exterior de protoplasma transparente e dotado de um ncleo, de estrutura mais densa, formado por cromatina, que controla toda a actividade da ameba e essencial para aformao de novo protoplasma. Sob condies adversas, a ameba forma um quisto em que permanece imve e viva por longos perodos de tempo Certos tipos de arneba, como a Enta moeba histolytica, provocam doen as, como a disenteria amebiana.

Amebase - Doena provocada pela ameba.

Amercio - Elemento qumico ra dioactivo (Arn), com nmero at mico 95, que se obtm bombardeand( o urnio 238 com partculas alfa num ciclotro.

Amido - Hidrato de carbono de fr mula (C6H1005), composto poi duas substncias: a amilose e a ami lopectina. A hidrlise do amido, por um cid( diludo, d a glicose. Tambm trans formado em glucose pelas enzimas em especial a amilase salivar.

Amgdalas - rgos linfides situa dos entrada da garganta. Tm, no estado normal, a forma e o tamanho de uma amndoa e esto situadas uma de cada lado da parte posterior da boca. Pensa-se que sirvam para proteger a garganta contra as bactrias. inflamao das amgdalas, muito corrente, d-se o nome de amigdalite.

Amilase - Fermento do suco pancretico, que assegura a transformao do glicognio e do amido em dextrinas e em maltose, na digesto intestinal.

Aminas - Bases menos fortes que o amonaco. Usam-se em medicamentos para combater a obesidade, o sono, a intoxicao por barbitricos e para desenvolver a actividade mental. So as anfetaminas.

Aminocidos - Substncias relativamente simples de que se compem as protenas.

Aminofilina - Composto sinttico do alcalide natural teofilina. usado para dilatar os vasos sanguneos e para aliviar a asma.

Amnsia - Perda de memria, sbita e completa, sobre determinado espao de tempo ou determinados acontecimentos. Pode ser devida a uma neurose aguda, ou a um choque violento.

mnio - Membrana sacolar que contm o feto e o lquido amnitico. Tambm conhecido por bolsa de guas. Protege o feto contra os choques e as variaes da temperatura exterior.

Amnia - um gs incolor, caracterizado pelo cheiro penetrante e irritante. solvel na gua, recebendo, ento, a designao de amnia lquida. Tambm se lhe d o nome de amonaco. produzida, em grande escala, pelo processo de Haber-Bosch, mas tambm se pode obter pela decomposio das matrias animais. A sua frmula qumica NH3,

Amorfo - uma palavra de origem grega que significa sem forma. O estado amorfo dos slidos caracterizado pela indeterminao da posio dos agrupamentos atmicos elementares, contrariamente ao que sucede no estado cristalino. As rochas amorfas so constitudas por materiais no cristalinos. Ampre - Quarta unidade fundamental do sistema Giorgi (A). a intensidade de uma corrente elctrica que atravessa um circuito com a resistncia de 1 ohm, quando a diferena de potencial entre os seus extremos de 1 volt. O seu nome uma homenagem ao fsico e matemtico Andr-Marie Ampre (1775-1836), sbio francs de grande reputao.

Ampermetro - Galvanmetro, de pequena resistncia, com que se pode medir a intensidade de uma corrente elctrica, atravs de um circuito. Os tipos de ampermetros mais usados so: deferro mvel, de quadro mvel, a mpermetros - dina m metros e ampermetros trmicos. a. Ampermetro de ferro mvel: formado por dois mans permanentes, que magnetizam uma agulha que se pode deslocar sobre um quadrante graduado. o mais usado pelos engenheiros electrotcncos. b. Ampermetros de quadro mvel: So os mais rigorosos. So, em regra, formados por um quadro, de fio de cobre muito fino, montado em dois pivetes assentes em peas de gata e colocados entre os plos de um man ern ferradura. O quadro est ligado a uma agulha de alumnio que se pode deslocar num quadrante graduado. c. Ampermetro-dnammetro: constitudo por duas bobines, uma fixa e outra mvel, em torno de um eixo. Forma-se um binrio director e um binrio antagonista. O movimento da bobine mvel transmitido a uma agulha, que lhe est ligada, e se desloca num quadrante graduado. d. Ampermetro trmico: Podem ser calricos e termoelctricos. Nos ampermetros trmicos h um fio metlico percorrido por uma corrente. Nos calricos, este fio est ligado a dois pontos fixos. Quando este fio percorrido por uma corrente, a sua temperatura aumenta e, em consequncia sofre um alongamento que se transmite a outro fio.

Ampicilina - Derivado sinttico da penicilina.

Amplificador - Aparelho com o qual se eleva o valor da tenso, ou da corrente, ou da potncia de um sinal at ao nvel necessrio para fazer funcionar um determinado dispositivo. Consiste, geralmente, num ou mais circuitos de vlvulas termo-inicas. Mais recentemente, foi introduzido um outro tipo de amplificador, conhecido pelo nome de amplificador magntico, destinado a controlar os comutadores automticos de luz e sistemas de foras. A vlvula termo-inica, que utilizada para a amplificao dos sinais de corrente alterna, de rdio ou de audiofrequncia, tem trs elementos essenciais (pelo que , tambm, conhecida por triodo): ctodo, grade de controle e nodo, numa vlvula de vcuo. A passagem de electres,

do ctodo para o nodo, controlada pela voltagem da grade e este controle independente da corrente do nodo. Um aumento muito pequeno do sinal na grade provoca uma grande alterao na corrente do nodo, e esta grande alterao do fluxo da corrente, na resistncia externa do nodo, provoca uma alterao, tambm muito grande, na voltagem do nodo. Desta forma, pequenas modificaes da voltagem, do origem a alteraes amplificadas da voltagem do nodo. As seces amplificadoras de um receptor de rdio podem ser em nmero de duas ou de trs: o amplificador RF, que aumenta a fora dos sinais da radiofrequncia; o amplificador IF, no caso do receptor su- per-heterdino, e o amplificador AF, que leva os sinais de audiofrequncia ou de som para a vlvula de sada. Para a primeira e segunda seces, usam-se grades e vlvulas de tipo pentdico, especialmente desenhadas, mas, para a seco de AF, serve o trodo. Presentemente, a maior parte das linhas telefnicas usa amplificadores especiais.

Ampola - 1. med. Salincia da epiderme cheia de serosidade, pus, ou mesmo sangue. Pode ser provocada pela frico exagerada da pele. 2. fis. Nas ampolas de raios X h sempre a considerar uma origem de electres, um campo elctrico destinado a acelerar os electres, e uma superfcie metlica (antictodo), que bombardeada pelo feixe electrnico produtor de raios X. Podemos considerar dois grupos principais de ampolas de raios catdicos: 1. A emisso de electres produzida pelo bombardeamento de um ctodo metlico por ies positivos, produzidos pela descarga de gs rarefeito na ampola. necessria a existncia de uma atmosfera gasosa, na ampola, no inferior a um determinado valor;2. A emisso de electres provocada pelo efeito termoelectrnico, levando ao rubro um filamento metlico apropriado. No , neste caso, necessria a existncia de um gs residual e convm que seja obtido um grau de vcuo to elevado quanto possvel. As ampolas mais utilizadas so de vidro e so fechadas depois da sua construo. Tambm so usados, para certos tipos de investigao, tubos desmontveis, por vezes de metal, ligados a bombas utilizadas para manter, no interior da ampola, a presso mais adequada. As ampolas do primeiro tipo j quase no so usadas. Nas do segundo tipo (Coolidge, por exemplo), a presso da ordem de O,O 1 em de mercrio. O ctodo um fio metlico de tungstnio, enrolado em espiral, que se torna incandescente devido a um circuito auxiliar conveniente. Em televiso, os sinais luminosos mveis aplicam-se grade de controle, para que o ponto luminoso varie de intensidade, enquanto se empregam circuitos desviadores no receptor, para que os pontos luminosos descrevam um quadro luminoso na tela e formem, assim, as imagens desejadas.

Anabolismo - Sntese de substncias complexas, no organismo* a partir de substncias mais simples. Faz parte do metabolismo.

Anaerbio - Microrganismo cujo metabolismo exclui o consumo de oxignio livre. As bactrias podem ser: anaerbias foradas, anaerbas estritas e anaerbias facultativas.

Anafilaxia - Fenmeno biolgico de que a alergia uma forma particular.

Analptico - Droga usada para estimular o sistema nervoso ou parte dele.

Analgesia - Ausncia do sentido da dor.

Analgsico - Medicamento que diminui ou interrompe as vias de transmisso nervosa, suprimindo a dor. Exemplos: aspirina, fenacetna, pramida, etc. Tambm se pode combater a dor por meio de psctropos, medicamentos que tm aco cortical.

Anlise espectral - Anlise de uma substncia atravs da anlise do seu espectro. Para isso provoca-se-lhe a emisso de luz, quer por incandescencia, arco ou ionizao. Como cada substncia tem o seu espectro prprio, a sua anlise permite determinar de que substncia se trata. E usada, por exemplo, em Astronomia. um mtodo de anlise muito sensvel, que permite determinar a presena de substncias em quantidades mnimas, visto que, cada substncia, tem o seu espectro caracterstico.

Anlise qumica - o captulo da Qumica que trata -da identificao e doscamento dos constituintes de carcter qumico de uma substncia, tanto sob o ponto de vista qualitativo (elementos que a formam), como quantitativo (percentagens de cada um dos elementos que formam a substncia). A anlise qualitativa possvel quando se d uma reaco entre um dos componentes e um ou mais reagentes apropriados, o que origina a formao de um precipitado, mudana de cor ou libertao de gases que caracterizam os elementos componentes. Na anlise quantitativa necessrio determinar a quantidade de cada um dos componentes e, para isso, h muitos e variados processos que so escolhidos em funo da natureza da substncia a estudar. Por exemplo, a electrlise da gua uma anlise simultaneamente qualitativa e quantitativa, pois indica-nos os elementos em presena (oxignio e hidrognio) e a sua proporo. A anlise quantitativa pode ser gravimtrica ou volumtrica (exemplo anterior). Na primeira, a determinao quantitativa feita, aps a anlise qualitativa, por uma ou mais reaces caractersticas, nas quais so cuidadosamente verificados os pesos iniciais das substncias empregadas e o peso dos produtos finais. Assim pode ser, em geral, determinada a frmula. A anlise de uma substncia orgnica comea, geralmente, por uma estimativa da percentagem das quantidades de carbono e hidrognio que contm. Esta estimativa faz-se por combusto simples, sob controle, seguida de uma estimativa percentual de nitrognio, oxignio e outros elementos. As substncias empregadas nas reaces em que se baseia a anlise qumica chama-se reagentes.

Anlise de raios positivos - Foi um trabalho experimental levado a cabo, em 1913, por Sir J. J: Thomson e F. W. Aston. Consistiu em fazer passar os raios positivos por um campo magntico e outro elctrico, que os desviaram de tal modo que raios, constitudos por partculas de diferentes velocidades, descreveram uma parbola, sobre uma tela fotogrfica. Quando realizaram a mesma experincia com ies positivos de non, verificaram a existncia de duas parbolas, o que indicava dever existir duas espcies de non com pesos atmicos diferentes. Este mtodo de anlise demonstrou ser muito sensvel e levou ao incio do estudo dos istopos.

Anlise volumtrica - Anlise quantitativa por comparao com regentes de potncia padronizada.

Anatomia - Cincia que estuda a estrutura dos seres vivos e dos rgos que os constituem. Divide-se em vrios ramos: anatomia descritiva, ou sistemtica, anatomia comparada, anatomia cirrgica e anatomia patolgica.

Ancilose - Perda de mobilidade de uma articulao, em geral devida a uma artrite grave ou a traumatismo. A imobilidade prolongada de uma articulao pode conduzir a uma ancilose.

Ancilstomo - Parasita nemtico de pequenas dimenses, que se situa no duodeno. vulgar nos pases tropicais, mais por falta de higiene que por razes climticas.

Aneldeos - Invertebrados caracterizados por um corpo cilndrico dividido em anis ou segmentos, sendo a seco homnorna, isto , apenas o segmento ceflico se distingue dos restantes, os quais so iguais entre si. So aneldeos as minhocas e as sanguessugas.

Anemia - Sangue normalmente pobre em hemoglobina. Podem ser primitivas ou essenciais, e secundrias, ou sintomticas. As essenciais podem ser causadas por uma carncia de ferro e, nesse caso, so chamadas hipocrmicas, como a anemia de Biermer. As anemias secundrias podem provir de hemorragias repetidas, ms condies de higiene, infeces crnicas, parasitases, m absoro, disendocrnias, etc. Algumas anemias tm a designao de apisticas, porque o sistema rectculo-endotelial perdeu o poder regenerador dos glbulos de uma espcie ou de todas. O prottipo das anemias hipercrmicas a anemia perniciosa, ou de Biermer. Outras anemias podem ser, igualmente, hipocrmicas, mas so sintomticas, curando-se com a eventual remoo da causa. O tipo da anemia hipocrmica essencial a clorose (cor verde), muito frequente, antigamente, no sexo feminino, e ligada a condies ambienciais, psquicas e endcrinas.O nmero de glbulos vermelhos normal, mas estes so muito pobres em hemoglobina: anemia ferripnica. Associada sintomatologia esofgica, constitui o sndroma de Plummer-Vinson.Ainda podemos encontrar anemias congnitas, hereditrias ou familiares, devidas falta de determinados factores sanguneos. Outro grupo o das anemias hemolticas congnitas. So relativamente frequentes as anemias infantis, ligadas ao factor Rh (factor Rhesus) e as acidentais, provocadas por transfuses de sangues incompatveis. Daqui resulta um choque - o choque anafiltico - que pode provocar acidentes da maior gravidade, incluindo a morte. Algumas anemias homolticas provm de fragilidade anormal das hemcias, traduzida em destruioes macias crticas.

Anemmetro - Instrumento que mede a velocidade do vento. Quando dotado de um dispositivo de registo, chama-se anemgrafo. A determinao da direco do vento faz-se por intermdio de um catavento, como, por exemplo, os colocados nos altos das torres das igrejas. Os anemmetros podem classificar-se, de acordo com o fundamento em que se baseia o seu funcionamento, em: anemmetros de rotao ou de molinete, anemmetros de presso ou de veleta, anemmetros de tubo de presso, anemmetros baseados no poder resfriante do arem movimento.

Anmona - 1. boi. uma das primeiras flores a aparecer nos bosques, na Primavera. E o nome vulgar de ervas rizornatosas da famlia das Ranunculceas. 2. zool. Plipo marinho de corpo membranoso, cujos tentculos coloridos se assemelham s ptalas da flor do mesmo nome. So, tambm, conhecidas pelo nome de actnias.*/* (confrontar com o livro)ANMCNP,-DO-t1C0

cinCU4C4ncias ~rh

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CIRCUITO REPULSOR 1 CLASSIFICAO

en+o t".t-

civ-cvnfe4ncioq, cor~vicas

Circuito repulsor - Circuito elctrico que tem alta impedncia em certas frequncias crticas e impedricia mais baixa noutras frequncias. Crculo - Curva formada por todos os pontos situados a igual distncia de um ponto C, o centro. D-se, tambm, a esta curva o nome de eircunlrA@ncia, reservando-se a ex-

presso crculo para a superfcie interior.O raio (distncia do centro a qualquer ponto da circunferncia) permite calcular, graas ao factor Ti (3,1416), o permetro (2]Tr) e a rea (]Tr2) do crculo. Citologia - o ramo da Biologia que estuda as clulas animais ou vegetais. A citologia surgiu com a inveno do microscpio e o seu desenvolvimento deveu-se aos aperfeioamentos sofridos por esse instrumento e, por outro lado, introduo de diferentes tcnicas de preparaao do material a observar. Entre estas tcnicas salientam-se: -afixao - tratamento do tecido

a observar com substncias preservando as suas estruturas;- a execuo de cortes - obtendo,

com o uso do micrtomo, fatias muito finas do tecido a observar;- a colorao - utilizao de subs-

tncias corantes que fazem destacar, por colorao, os componentes das clulas;

CLASSIFICAXO PM16DIGA (*I-ASELA)

3 4 3 a 7 & 9 Ia u se $ c N o f N.

1.1

11 12 13 14 13 14 17 131. M9 AI Si 01 S CI A

- a montagem - dos cortes entre a

lmina e a lamela para observao microscpica.O funcionamento das diversas estruturas celulares s foi desvendado com a aplicao de mtodos bioqumicos que permitiram isolar os organismos celulares em quantidade suficiente para anlise. A sua localizao, dentro da clula, pode evidenciar-se pela tcnica da autorradiografia. A citoqumica desenvolveu tcnicas permitindo a localizao e o doseamrito de quantidades mnimas de determinadas substncias dentro das clulas, utilizando as propriedades fisico-qumicas dessas substncias. A citolotometria permite estabelecer as percentagens de cidos nuclecos e de protenas nos vrios elementos celulares. A fluorometria permite identificar e estabelecer as percentagens de substncias que, quando excitadas por aco das radiaes ultravioletas, emitem radiaes de luz visvel ou, ento, de substncias no fluorescentes. O conhecimento da ultra-estrutura da clula de importncia fundamental. Graas aos enormes progressos das suas novas tcnicas, a citologia tornou-se um carripo para que convergem os restantes ramos das cincias biolgicas, como a gentica, a fisiologia e a patologia. Classificao - A primeira classificao de plantas e animais, em ter-

1# 20 21 22 23 124 25 26 27 28 2? 50 31 31 33 34 as U K C* sc ri V cr - Po C* N1 C. Zn c** As se Iw. @ K.

2? 3* 39 40 41 42 43 44 43 46 47 43 A9 50 31 52 53 34 Rb St. Y Ze Nh Tc Ao Rk Pd Al Cd Im Sn $h Te r xo

55 -% 57 58 39 60 1 62 43 44 63 M 67 O 49 70* 71 72 73 74 73 76 77 73 71 tO 81 92 as 94 33 U C% &a L C@ Pi Nd pm sm E. Gd Th C>, Ha.h Tm Yh L HI.@T* W R* Os Ir h Au Mi TI 9.

1-11.4 ... @_4__1 .....

17 41 89 90 91 12 V3 94 93 96 97 9* 99 100 101 102 103 104 tr R*, Ac Th Po V Np Pw Am Cm Sk Ct r4 IM Md N. L. ?

CLAVCULA / CLOROMICETINA

58

mos cientficos, foi feita pelos Gregos da poca clssica. A classificao de Aristteles (sculo IV a.C.) foi utilizada durante cerca de dois mil anos. A grande revoluo no sistema de classificao dos seres vivos foi devida a dois factores surgidos, simultaneamente, no sculo XV: a inven o da imprensa e as grandes navegaoes. As grandes obras de compilao datam do sculo XVI. No sculo XVIII, as cincias naturais sofreram uma evoluo rpida que, atravs dos estudos da morfologia, permitiu a criao dos primeiros sistemas de classificao, natural, em especial os de Lineu,e culminou, em meados do sculo XIX, com a teoria de Charles Darwin e Wallace. Na classificao zoolgica so considerados os caracteres morfolgicos e fisiolgicos. Os mais importantes nveis de classificao zoolgica abrangem: filo, classe, ordem, famlia, gnero, e espcie. Por exemplo, o pato um exemplar dofilo dos crdados, classe das aves, ordem dos palmipedes, famlia dos anatdeos. O co um exemplar do filo dos cordados, classe dos mamferos, ordem dos carnvoros, famlia dos candeos.O sapo pertence aofilo dos cordados, classe dos batrquios, familia dos anuros. Na classificao botnica, considera-se:

tipo (que corresponde ao filo), classe, ordem, famlia, gnero, espcie. Classificao peridica dos elementos: A classificao peridica dos elementos feita com base na demonstrao de Mendeliev de que as propriedades dos elementos esto numa dependncia peridica em relao ao seu peso atmico. Com base nesta lei peridica foi possvel no s agrupar, num sistema harmonioso, os factos cientficos j obtidos, mas, tambm, predizer a existncia de elementos novos, ainda por descobrir, e determinar as suas propriedades.. Um tomo entra em combinao com outros, graas aos electres da camada perifrica. A periodicidade da disposio das camadas de electres em torno do ncleo corresponde a periodicidade das propriedades qumicas. O nmero mximo de electres, na cainada perifrica, igual.a oito. Este nmero o que d maior estabilidade estrutura atmica. Na elaborao da tabela peridica obedeceu-se ao seguinte:

- Os elementos da coluna O so os

gases raros, que no se unem a outros elementos e no participam nas reaces qumicas. -Os elementos das colunas 1, 11,

e 111 so metais, com excepo do1.* elemento da 1? coluna - o hidrognio (H).- Os elementos pertencentes colu-

na 1 so monovalentes, os da coluna II bivalentes, etc., correspondendo a valncia ao nmero de electres perifricos.- Os elementos de cada linha hori-

zontal pertencem a um mesmo perodo.- As propriedades dos elementos

de um perodo so diferentes, mas o primeiro elemento do primeiro perodo assemelha-se ao primeiro elemento do segundo e dos perodos seguintes e assim sucessivamente.- o nmero atmico (nmero de

protes do ncleo) e no o peso atmico (devido presena de neutres) que determina o lugar do elemento na escala peridica. -Para os grupos principais, o ca-

rcter bsico diminui, da esquerda para a direita, e aumenta o carcter cido. A ttulo de exemplo apresentamos um esquema explicativo:

Cu Smbolo qumico do cobre.29 nmero atmico (nmero de protes do ncleo).2 8 18, 1 - nmero de electres por c@ada, da mais interior para a exterior.63 e 65 - massa atmica dos istopos mais correntes.63, 54 - massa atmica segundo a conveno internacional. Clavcula - Osso situado entre a omoplata e a parte superior do es-

terno, com a forma de um ,(alo gado. Une os ossos do tronco , brao. Existe na maior parte ffi mamferos. Clima - Conjunto das condi@ atmosfricas caractersticas de dete minada regio. Do clima dependei a fauna, e a flora das diversas zonaO clima determinado porfactor@ do clima e definido por valores d grandezas, que se chamam element( do clima.- Os factores do clima so condi(

fsicas que influem, habitualinenti no clima e so: a latitude, a alt tude, a repartio das terras e dc mares, a vizinhana do mar ou d grandes superficies liquidas, a cor tnentalidade, a oceanidade, a correntes martimas, a topograffi os ventos dominantes e at a u banizao.- Os elementos do clima so: a ten

peratura, a humidade do ar, nebulosidade, a precipitao e evaporao, a insolao, a radia solar, etc. A climatologia estuda os factores os elementos do clima, bem corno a variaes, distribuio e tipos el mticos. Os climas, de acordo com as sua caractersticas, dividem-se em polai temperado, subtropical, tropical equatorial. Cloro - Elemento qumico que, ri natureza, aparece sob a forma d sais (cloretos metlicos, em especi, de sdio e de magnsio e de p( tssio). , no estado livre, uni g com odor acre, que pertence f, mlia dos halogneos. De smbol qumico CI, manifesta grande act vidade qumica. Industrialmente, cloro obtido por electrlise de sc lues aquosas de cloreto de sdi, (NaCI) ou de potssio (KCI). Clorofila - um pigmento que d, cor verde s plantas. Est contid em todas as plantas verdes, present@ nas clulas associada a carotenides nos cloroplastos, sob a forma di pequenas granulaes. indispen svel no process o da fotossntese. Clorofrmio - E um lquido incolor de odor adocicado, que foi desco berto, em 1831, por Soubeyran ( Liebig. Provm do eloral e, tal com( ele, solvel no ter e no lcool. D( frmula qumica CH C13, usad< como solvente e, ao oxidar-se, form, gs clordrico e oxidoreto de carbono Usa-se, tambm, como anestsico Cloromicetina - Antibitico rnuit( eficiente contra a febre tifide Obtm-se a partir de uma espcie dt streptomices.

59

CLOROGUINA 1 CLON

Cioroquina - Medicamento derivado da quinolina, que se usa no combate ao paludismo, porque, embora no cure a doena, diminui os seus sintomas. A sua frmula : NHC H2 CH2 CH2N (C21-15)2Ciorose - 1. Perda da matria corante verde das plantas, que constitui um estado patolgico. 2. Estado anmico devido perda de hemoglobina nos glbuW vermelhos. Coagulao - Passagem de um lquido a uma consistncia mais espessa. Nos lquidos orgnicos, a coagulao d-se por processos enzimticos, que levam polimerizao de substncias proteicas em dissolu o nesse lquido. Como exemplos mais correntes de coagulao, temos a caseificao do leite e a formao dos cogulos do sangue. A coagulao do sangue de grande importncia, devido a ser o factor que faz cessar as hemorragias em pequenas feridas. A coagulao do sangue provocada por um enzima - a trombina - que transforma o fibrognio em fibrina. Cobalto - Metal ferromagntico de smbolo qumico Co, com propriedades fsicas e electroqumicas semelhantes s do ferro e do nquel. elemento de transio pertencente ao grupo VIII da tabela peridica. O seu nmero atmico 27. Os principais minrios contendo cobalto so a carrolita, a saflorita, a heterogenita, etc. Cobra - Nome dado, vulgarmente, a todos os rpteis da subordem dos ofdios. Cobre - Metal de cor avermelhada, dctil e malevel, que cristaliza no sistema isomtrico. De smbolo qumico Cu, encontra-se, na natureza, associado cuprita, malaprita e azurita. Cccix - Osso da base da coluna vertebral, formado por quatro ou cinco vrtebras, atrofiadas e soldadas entre si, que se articula com a extremidade inferior do sacro. Coeficiente - 1. lgebra - Factores ou multiplicadores de outra quantidade. Nas equaes, o coeficiente o nmero ou smbolo que antecede uma varivel ou incgnita. Por exemplo, na equao 2x2 + 3 x + 5 = O. 2 o coeficiente de x2 e 3 o coeficiente de x. 2. fs. - O coeficiente de dilatao (linear, superficial ou cbica) de uma substncia indica o aumento da dimenso considerada sofrida, pela unidade respectiva, quando a sua temperatura se eleva de 1 C. Coeso - Fora pela qual as molculas de um corpo, slido ou lquido, se unem entre si.

Cola de peixe - (Ver ictiocola). Colector - Em electricidade, um dispositivo que permite recolher a corrente elctrica. , em regra, constitudo por um conjunto de lminas de cobre, isoladas, dispostas em torno do eixo de um rotor. Este est munido de escovas que asseguram sucessivos contactos de diversos circuitos com o circuito fixo. Colepteros - Ordem de insectos que tm o primeiro par de asas (os litros) modificado em peas duras quitinosas, que protegem o segundo par e no servem para o voo. Dispem de peas bucais trituradoras e sofrem metamorfoses completas (ovo, larva, ninfa e insecto perfeito). As larvas so aquticas ou terrestres. So colepteroso escaravelho,* besouro, a joaninha, o necrforo,* pirilampo, etc. Colesteroi - o principal esterol do organismo humano, existindo em todos os tecidos. A sua sntese feita, principalmente, no f gado e glndulas supra-renais. uma substncia gordurosa, de composio qumica complexa (C27 H45 Offi, queCatPTIE.R06

besouro vulgar

e.scdmv&Lho

se encontra, tambm, nos clculos biliares, na blis, no sangue, no crebro e na gema de ovo. O excesso de colesterol no sangue responsvel por casos de arteriosclerose e hipertenso arterial. Colide - Substncia de aspecto gelatinoso que no cristaliza. Quando um colide misturado com um lquido, no se dissolve totalmente, mas fica a flutuar, sob a forma de partculas (micelas), constituindo uma soluo coloidal. Estas solu es no dialisam, quer dizer, no atravessam as membranas porosas. Uma soluo coloidal recebe a designao de sol quando o colide est em soluo num lquido, e de aerossol quando em suspenso num gs. Os colides tm a propriedade de absorver, muito facilmente, o seu solvente e, nesse caso, formam geleias (gel). Clon - Segunda poro do intestino grosso, que compreende o clon ascendente, transverso e descendente. Est situado entre o ceco e o recto.

~BRAL

joaninho.

COLUNIBDEOS /COMPORTAMENTO ANIMAL

60

Columbideos - Famlia de aves da ordem dos columbiformes a que pertencem o pombo domstico, os pombos bravos e as rolas. Tm bico geralmente curto e delgado, tarsos pequenos, mais curtos que os dedos e sem penas. Coluna vertebral - Conjunto de vrtebras que vai desde a base do crnio at ao cccix. As vrtebras, em nmero de 24, dividem-se em: cervicai.s (7), no pescoo, torcicas ou dorsais (12) e lombares (5) entre os ossos ilacos. Ao longo e por dentro da coluna vertebral encontra-se a medula espinal. Combusto - Uma combusto uma oxidao, ou seja, uma combinao de um corpo com o oxignio. As combustes podem ser lentas ou vii,as. Uma combusto diz-se lenta quando no -acompanhada de chamas e de luz. E o caso, por exemplo,

COMETAS

da oxidao do ferro que origina a chamada ferrugem. Mesmo uma combusto lenta liberta calor e pode haver o perigo, em certos casos, de originar um incndio. As combustes vivas so acompanhadas de chamas e de luz e libertam grandes quantidades de energia sob a forma de calor. Cometa - Corpo celeste que descreve uma rbita elptica alongada em redor do Sol, Os cometas so corpos relativamente leves formados por um ncleo, rodeado por uma nuvem de vapor designada por cabeleira e um rasto luminoso - a cauda.O comprimento da cauda varivel, mas pode exceder a distncia que separa a Terra do Sol. A maior parte dos cometas so invisveis a olho nu e a sua origem ainda no foi exactamente determinada. Estatisticamente parece ser quase nulo o risco da coliso de um cometa com a Terra. Dos cometas mais conhecidos destacam-se o de Halley, que foi estudado, pela primeira vez, por Edimind Halley (1656-1742), o Biela, que desapareceu depois de se ter dividido

em dois, o de Encke e o de Arend-Roland. Complanar - Diz-se que duas ou mais figuras geomtricas planas so complanares quando esto situadas no mesmo plano. A condio necessria e suficiente para que duas rectas sejam complanares que sejam concorrentes ou paralelas. Complementar - Dois ngulos so complementares quando a soma das suas medidas igual a 90* ou Ti radianos.

Comportamento animal - Filosc camente, emprega-se este terr para exprimir o conjunto global d reaces que so observveis e namente num ser submetido ac de um estmulo exterior. Os quadi de comportamento so determit dos por modificaes internas e < ternas e constituem elementos resposta fisiolgica. O estudo comportamento animal objec de vrias cincias, entre as quai! etologia. Darwin, Spencer, Laman e outros cientistas, estudaram o (

61

COMPOSIO DE FORAS/ CONDENSAO

senvolvimento do instinto e da inteligncia nos animais. H, fundamentalmente, dois tipos de comportamento animal: o comportamento herdado (cromossomas-memria) e o comportamento aprendido. Os quadros do comportamento herdado so puramente automticos e incluem diversos estmulos. Tambm abrangem todos os instintos e o comportamento instintivo. O comportamento aprendido, por sua vez, inclui todos os rflexos condicionados que foram estudados, nomeadamente, por PavIov. Composio de foras - A composio de um sistema de foras tem, como finalidade, determinar a sua resultante, ou seja a fora que, s por si, produz o mesmo efeito que as foras do sistema actuando simultaneamente. Composto - Em Qumica chama-se composto a uma substncia resultante da combinao de dois ou mais elementos qumicos, em que estes perdem as suas propriedades e entram sempre em propores fixas. Os elementos de um composto apenas podem ser separados por fenmenos qumicos. So compostos o cioreto de sdio (Na C I), a gua (H20), o cido sulfrico (F12 S04), etc. Compressibilidade - Propriedade geral da matria pela qual um corpo (slido, lquido ou gasoso) sofre variaes de volume quando varia a presso a que est submetido. Computador - De um modo geral, um computador um mecanismo electrnico automtico de tratamento de informao. A cincia que trata da sua utilizao a inlormilti.ca que teve, no ltimo quarto de sculo, um desenvolvimento enorme. Em resumo, um computador uma mquina de calcular complexa e sofisticada, constituda por vrios componentes. Os computadores podem ser classificados em analgicos e digitais. Os primeiros, utilizam, para obter o resultado de um problema de clculo, grandezas fsicas cujas medidas correspondem aos nmeros com que se deve operar. Os segundos tratam os problemas depois de reduzidos a uma sequncia finita das quatro operaes - adio, subtraco, multiplicao e diviso. A memria de um computador , provavelmente, a sua parte mais importante porque a sua eficincia depende, essencialmente, da quantidade de informao que pode memorizar. Uma memria deve ter os seguintes requisitos:

-ser capaz de reter a informao

durante o tempo necessrio; -estar apta a fornecer essa infor-

mao quando ela for necessria;- permitir a substituio de infor-

maes. As principais unidades de um computador so: -os rgos de entrada que rece-

bem a informao de base, previamente codificada e registada num suporte adequado (fitas perfuradas, cartes perfurados, discos ou bandas magnticas); -a unidade central - parte mais

importante do computador que compreende uma unidade aritmtica e lgica, base de circuitos electrnicos, que correspondem s diversas funes elementares, e uma memria.- as memrias magnticas exter~

tias - que se destinam conservao das informaes permanentes necessrias unidade central.- os rgos de sada - so os dis-

positivos pelos quais o computador nos fornece as informaes ou comanda, directamente, os outros sistemas. Os computadores podem ser usados para assegurar a gesto integrada de uma empresa, fazer clculos estatsticos e de previso (economia, inquritos, eleies, concursos, ete.), esboos ou planos de edifcios e de mquinas, determinar diagnsticos, a partir dos sintomas de uma doena,

controlar o nvel das cheias, prever o tempo, regular o comprimento de onda dos lasers, realizar trabalhos de impresso, e-tc. Comutador - E um dispositivo que permite modificar o circuito da corrente - quer se trate de o abrir, fechar ou dar-lhe outra direco. Os disjuntores - que, cortando a corrente, evitam sobrecargas- so comutadores automticos. Concha - Revestimento de matria orgnica e mineral que protege o corpo dos moluscos e dos braquipodes. Condensao - Passagem de uma substncia do estado gasoso ao estado lquido, por arrefecimento ou compresso. E o fenmeno inverso da vaporizao.

CONUNSADOR VARIAnt. armadvM [ com supwfkie exposta V&i'weL i t - comanjo por rffinoplo;3 - Gwrnaao fixa .

CONDENSADOR ELTRICO / CNICA

62

Condensador elctrico - Conjunto de dois condutores, chamados arma-

duras, separados por um isolador (dielctrico). Submetidas a uma tenso elctrica contnua, as armaduras acumulam uma carga elctrica que depende das dimenses das armaduras e da espessura do dielctrico. Actualmente usam-se cinco tipos de condensadores: o condensador de ar, o condensador de mica, o condensador de papel, o condensador de cermica, e o condensador electroltico.- condensadores de ar - Devido

baixa constante dielctrica do ar, tm pequena capacidade. Tm pequenas perdas e no se deterioram, mesmo com tenses elevadas. As armaduras so dois conjuntos de lminas semicirculares- um fixo e outro mvel em torno de um eixo, que passa pelo centro dos crculos a que pertencem as lminas. O dielctrico o ai.. A capacidade destes condensadores varivel.- condensadores de mica - So

constitudos por finas placas metlicas, isoladas por lminas de mica. O conjunto encerrado numa caixa de baquelite moldada de pequenas dimenses. Tm pequena capacidade e so muito estveis, pelo que se usam como condensadores de preciso. Tm pequenas perdas e longa dura o.- condensadores de papel - So

formados por finas fitas de metal separadas por folhas de papel impregnado com resina, cera, leo, etc. So hermeticamente fechados para evitar a absoro de humidade. Os modelos usados para tenses elevadas so enchidos com leo mineral de boa qualidade. Tm capacidades superiores s dos condensadores de mica e de cermica, mas a sua preciso reduzida.- condensadores de cermica - so

formados por camadas de prata depositadas num tubo de cermica. H condensadores deste tipo cuja capacidade varia com a temperatura.- condensadores electrolticos - sao

formados por duas placas de alumnio mergulhadas numa soluo aquosa de cido brico ou de amnia (electrlito). O dielctrico urna fina pelcula de alumina (xido de alumnio) que se forma na placa negativa (arinadura negativa) e tem apenas a funo de assegurar o contacto com o electrlito. Condensador ptico - E um sistema ptico centrado que se destina

a concentrar a luz proveniente de uma fonte luminosa sobre um objecto. So usados, por exemplo, nos microscpios. Condutncia - o recproco da resistncia elctrica de um condutor. A unidade de condutncia no Sistema Internacional de Unidades, o siemens (S) que se define como sendo a condutncia de um condutor cuja resistncia igual a 1 olim. Condutibilidade - Propriedade particular da matria que permite, a certas substncias (condutoras), dar passagem corrente elctrica ou ao calor. Condutor - 1. Em electricidade, d-se o nome de condutor a uma substncia (normalmente um metal) que permite a passagem, atravs dela, da corrente elctrica. Os condutores elctricos dividem-se em condutores metlicos (de LI classe), condutores electrolticos (de 2? classe) e condutores gasosos. 2. Chama-se condutor trmico a uma substncia que permite a passagem, atravs dela, do calor. Cone - Slido limitado por uma

Jolha de uma superfcie cnica e um

plano que, sem passar pelo vrtice, corta todas as geratrizes. O vrtice da superfcie o vrtice do cone e o plano secante a sua base. O comprimento do segmento da perpendicular baixado do vrtice para a

base, a altura (h) do cone.O cone de revoluo gerado por um tringulo rectngulo rodando em torno de um dos catetos. Qualquer que sej a o cone, teremos: Ab=T[rl At=AI+Ab. Al=rl.g.r A = ]Tr(g + r) e V Tir h

t

em que Ai - rea total, AI - rea lateral, r - raio da base, g - geratriz, h - altura, Ab - rea da base. Cnica - toda a linha plana que se obtm por interseco de uma superfcie cnica de revoluo com um plano. Se o ngulo do plano com o eixo do cone maior que o ngulo no vrtice do cone, obtm-se uma curva fechada denominada elipse. Se o plano perpendicular ao eixo (caso particular do anterior) obtm-se um crculo (caso particular da elipse). Se o ngulo do plano com o eixo igual ao ngulo no vrtice, obtm-se uma curva aberta, de um nico ramo, chamada parbola. Se o ngulo inferior ao ngulo no vrtice, obtm-se uma curva de dois ramos chamada hiprbole. As cnicas podem ser representadas, em geometria analtica, por equaes do1* grau em que a forma da curva

CONE

CONE CIRCULAR RECTO: T - vetice; M - wY0 cio base; r - mio; b - gevcvtv-ii @ %* - ar-quio no v~; TM . es--O . aRUM

CONE DE REVOLUO

V*Ytice ; b - 9 c -cvvva di V@X

TRONCO DE CONE DE BASES ~LELAS

M,N - ~; R - 0 doi be m~ y - ~ da base meno, ; a%va i

pa - gembiz

determinada pelos valores dos cc ficientes. As cnicas podem ser definidas seguinte modo:- elipse: lugar geomtrico dos pc

tos em que a soma das distnci permite traar uma elipse atam as extremidades de um fio a d( alfinetes cravados nos focos e d( locando um lpis no interior @ ngulo formado pelo fio assi esticado.

63

CONJUNO 1 CONSTELAO

CNICAS

C@rCU+renCi&

1% r, V&lica

PQr'@601Q

kiporboLe

-parbola: lugar geomtrico dos

pontos situados a igual distncia de um ponto (foco) e de uma recta (directriz). -hiprbole: lugar geomtrico dos

pontos cujas distncias a dois pontos fixos (focos) tm uma diferena constante. Conjuno - Dois astros esto em conjuno quando tm a mesma longitude celeste. Os planetas interiores (Mercrio e Vnus) tm duas conjunes: superior, quando o Sol est entre eles e a Terra, inferior, quando se encontram entre o Sol e a Terra. Os planetas superiores tm apenas uma conjuno, correspondente conjunao superior dos planetas interiores. A Lua est em conjunao com o Sol em Lua nova, sendo esta uma das condies necessrias para que se d um eclipse do Sol.

CONJUNk W~

MeVCVio

rra

CONJUNTIVA

CONJUNXO INFIENOPI

Te~

Conjuntiva - Mucosa muito delicada que reveste a face posterior da plpebra, o fundo do saco palpebral e o segmento anterior do olho. Divide-se, por isso, em conjuntiva palpebral, conjuntiva do fundo do saco e conjuntiva bulbar. A inflamao da conjuntiva, doena muito frequente, chama-se conjuntivite e devida a mltiplas causas. Constante - Termo matemtico que designa uma quantidade inaltervel. Numa equao, como, por exemplo, Y = ax, que representa a famlia de rectas que passam pela origem das coordenadas, y e x so as variveis e a a constante de que depende o declive da recta. Duas das constantes mais usadas so Tr (relao entre o dimetro e o permetro de uma circunferncia) e g que, para cada lugar, a constante fsica da acelerao da gravidade.

~ emjVnlival, ~or

olli~ wPevior ~juntiva do c~0jP6M infaW0,6~ conju~l +i..

Constante de Planck - Constante da teoria quntica deduzida por Max Planck (1858-1947) e que indica a relao entre a energia do quantum de radiao e a sua frequncia. E expressa em unidades de energia por segundo. Representa-se pela letra h eoseuvalorh=6,624X10*. ergs por segundo. Constelao - Os povos da Antiguidade designaram com o nome de constelaes cada um dos grupos de estrelas, vizinhas e brilhantes, para mais facilmente as localizarem no cu e as estudarem. Em cada um destes grupos (constelao) eram imaginadas linhas arbitrrias, unindo as estrelas de maior brilho, por forma a se obterem as figuras correspondentes aos nomes que lhes atribuam e que eram tanto mitolgicas, como de animais e de objectos inanimados. Os limites das constelaes antigas eram imprecisos e, por isso, a Unio Astronmica Internacional delimitou-as, rigorosamente, por arcos de meridiano e de paralelo. Actualmente h 88 constelaes per- feitamente definidas, que se baseiam nas 48 j mencionadas por Ptolomeu (e. 150 d.C.), e as restantes 40 foram introduzidas mais recentemente, em especial a partir do sculo XVII. As principais constelaes so: -a Ursa Maior, a Ursa Menor, a

Cassiopeia e o Drago (regio polar boreal);

64

CONSTELAES

heyyii+4io Novie

h~f.f>io 5u1

1 , ~.--

&A

85 CONTADOR DE GEIGER /CONTROLO AUTOMTICO

Cot/T~ES0C16rIR-MOLLER (Gm)

Ia

A. P~Pio Do em B. M~M Gm a (&mmk ao

C. COWAM GM GLINMW Em vww (&ffiam5%

- Andrmeda, Perseu, Gmeos, Ca-

ranguejo, Cocheiro, Boieiro, Cisne (regio boreal mdia).- Co Menor, Leo, Pgaso, Orion

e Virgem (regio equatorial).- Co Maior, Centauro, Telescpio

e Escorpio (regio austral mdia).- Cruzeiro do Sul, Pavo, Retculo, Trngulo (regio polar austral). Contador de Geiger-Mufler - Instrumento electrnico usado para detectar e contar radiaes pouco ionizantes, como os raios X e as partculas a (alfa) e 9 (beta). constitudo, essencialmente, por uni cilindro, com um elctrodo filamentoso ao longo do seu eixo, que se enche com um gs adequado. aplicada uma

alta voltagem entre o fio e as pare-

des interiores do cilindro. Se uma partcula B, por exemplo, entra no cilindro, colide com as molculas de gs e gera electres que se dirigem para o fio devido ao campo elctrico criado pela voltagem aplicada. O efeito resultante de uma partcula 3 , portanto, o aparecimento de uma corrente. Pode fazer-se com que esta corrente accione um contador mecnico ou faa acender uma lmpada. O contador de Geiger-MuIler, abreviadamente contador Geiger, , possivelmente, o instrumento mais usado na fsica das radiaes e das partculas atmicas. Contraco de Fitzgerald - uni postulado enunciado por G. F. Fitzgerald (1851-1901) para explicar as dificuldades encontradas por todos os investigadores na medio da velocidade da luz segundo as teorias newtonianas do movimento relativo. A teoria de Fitzgerald estabelece que essas dificuldades desapareceriam se cada corpo se contrasse na direco do seu movimento. Para determinar essa contraco estabeleceu a relao

em que v - velocidade do corpo e c - velocidade da luz. Esta expres@;o foi deduzida, em 1893 e, doze anos mais tarde, Einstein usou-a na sua teoria da relatividade. Controlo automtico de volume -

Circuito dos radioreceptores que con-

trola, automaticamente, as recepes e mantm as suas emisses a um nvel constante, compensando os. r~.VI

CONTROLO DE CONTRASTE/ COR

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efeitos de apagamento. Parte do'sinal desmodulado rectificada e devolvida grade de uma vlvula varivel pelo que a sua ampliao depende da fora mdia do sinal. Controlo de contraste - Sistema de controlo dos receptores de televiso que permite regular a intensidade luminosa da imagem. Consegue-se este controlo ajustando a entrada de um ou dois amplificadores RF ou IF para que se possa fazer variar a intensidade do sinal aplicado ao tubo de raios catdicos. Controlo de tonalidade - o controlo dos receptores de rdio que permite modificar a sua emisso de audiofrequncia. possvel, com circuitos adequados, fazer variar a amplificao das audiofrequncias mais altas ou mais baixas. O circuito mais usado e mais conhecido o que reduz as audiofrequncias mais altas com o fim de dar um tom melodioso. Conveco - Processo pelo qual, nos lquidos e nos gases, o calor t_ransferido de um ponto para outro. E o que sucede, por exemplo, quando se poe ao lume um recipiente com gua. O lquido junto da superfcie inferior aquecida dilata-se e sobe e o lquido das camadas superiores, mais frias, desce ocupando o seu lugar, repetndo-se o ciclo. Produz-se, assim, uma corrente de gua quente que tem o nome de corrente de conveco. devido a este fenmeno que, num dia quente, se v, sobre uma estrada alcatroada, um efeito brilhante devido a correntes de conveco na atmosfera aquecida. Coordenadas - As coordenadas so elementos que nos permitem deter-

minar a posio de um ponto num plano ou no espao. H coordenadas matemticas, geogrficas e astronmicas.- coordenadas matemticas: H dois tipos de coordenadas matemticas:

- coordenadas cartesicinas- coordenadas polares- coordenadas cartesianas: conside-

ram-se dois eixos perpendiculares, um horizontal - eixo das abeissas e outro vertical - eixo das ordenadas. A posio (coordenadas) de um ponto no plano dada pelas distncias, medidas na