Dicas de Soldagem Com Aco Inox

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  • 8/16/2019 Dicas de Soldagem Com Aco Inox

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    PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL SOLUÇÃO POSSÍVEL

    A amperagem pode estar alta pata o tipo e diâmetrodo eletrodo. Experimente diminuir a amperagem.

    A polaridade pode estar invertida para o tipo doeletrodo.

    Inverta as posições do cabo (eletrodo) com a garranegativa.

    Comprimento do alto muito longo Diminua o comprimento do arco.

    Metal derretido esta escorrendo na frente do arco. Alterar o ângulo do eletrodo.

    O eletrodo pode estar com umidadeVerifique as recomendações do fabricante paraarmazenagem correta do eletrodo

    Amperagem pode estar alta. Diminua a amperagem.

    Diâmetro do eletrodo pode ser grande para a junta. Use eletrodo de diâmetro menor.

    Ângulo do eletrodo errado.Mude o ângulo do eletrodo de forma que a força do arcomantenha o metal nas extremidades laterais do cordão

    Velocidade de soldagem incorreta. Use uma velocidade de soldagem uniforme.

    Oscilação excessivo. Dimunua a oscilação.

    Arco longo Dimunua o arco.

    Soldagemdifícil

    A polaridade e intensidade de corrente estão dentrodas recomendações, porém a ação do arco estádifícil e errada.

    Utilize eletrodos de uma embalagem nova. Se o problemacontinuar, coloque os eletrodos em estufas.

     

    DICAS DE SOLDAGEM DO AÇO INOXProblemas que podem ocorrer com a soldagem no "processo eletrodo revestido"

    Respingosna solda

    MordedurasA mordedura

    tem efeitoindesejável naaparência deuma solda e

    também podeenfraquecer a

    junta.

    A peça está com sujeira na junta.Remova carepas, pontos oxidados (ferrugem), umidade,

    óleo, graxas, etc.

    A poça não esta sendo derretida no tempo correto,ou seja, a velocidade de avanço é muito rápida.

    Mantenha a poça derretida por tempo suficiente parapermitir que os gases escapem do metal antes que ele sesolidifique.

    Arco longo Utilize arco curto.Umidade no eletrodo.

    Verifique se os eletrodos estão armazenados nas estufascom as temperaturas corretas.

    Eletrodo com revestimento quebrado ou orevestimento colocado excentricamente em relaçãoao núcleo.

    Toque o eletrodo

    Abertura do arco incorreta Ao abrir o arco não afaste bruscamente o material.

    Amperagem pode estar alta. Diminua a amperagem.

    Amperagem pode estar baixa Use uma amperagem mais alta

    Cordões de solda podem estar muito largos Use técnica de soldagem de cordões retos.

    Folga entre as juntas esta excessiva Providencie um melhor acostamento.

    Falta de goivagem do outro lado da soldaFaça goivagem com processo arc-air e esmerilhamento até

    o metal ficar limpo.Cordões com muito volume de solda para a junta.

    Aumente a velocidade de soldagem ou diminua o diâmetrodo eletrodo.

    Velocidade de avanço muito baixa. Aumente a velocidade de avanço.

    Amperagem muito baixa Aumente a amperagem.

    Velocidade de soldagem muito rápida (alta). Diminua a velocidade de soldagem.

    Diâmetro do eletrodo grande para a junta. Use eletrodo de diâmetro pouco espesso em chanfro de

    A folga na base da junta está menor ou semnenhuma folga (afastamento)

    Deixe folga na base da junta de aproximadamente 3,0mm.

    Falta defusão

    Falta depenetração

    Porosidadee furos

    superficíais

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    Amperagem muito elevada.Reduza a penetração usando as mais baixas amperagenspossíveis.

    Eletrodos de diâmetro excessivo. Utilize eletrodos de pequenos diâmetros.

    Trincas na cratera.Encha cada uma delas antes de extinguir o arco. Use umatécnica de retrocesso de forma a terminar o cordão nacratera.

    Trincas nas soldas de passes múltiplos de topo oude filete.

    O primeiro cordão deve estar com uma dimensão suficiente

    e com um formato plano ou ligeiramente convexo. Paraaumentar a dimensão do cordão use baixa velocidade desoldagem, arco curto ou incline a peça, aproximadamente,5º (cinco graus) e solde subindo. Solde sempre com a peçaquente.

    Apesar de todos os cuidados tomados, continuamas trincas.

    Juntas rígidas são mais propensas a trincar na solda. Sepossível, solde sempre em direção às partes não restritas.Deixe uma folga de 1.0mm (um milímetro) entre as peçaspara movimentos livres de contração quando a chapaesfriar.

    Má limpeza do cordão de solda.Faça a limpexa bem feira da escória e após cada passe, sepossível limpe com escova rotativa.

    Irregularidades no corte ou chanfro da peça,

    provocados por entrada do arco a plasma

    Esmerilhe bem e se houver entradas profundas encha com

    solda, esmerilhe e faça ensaio com líquido penetrante.Cordão de solda muito convexo. Acontece muitonos passes de raiz, na posição vertical ascendenteou em chanfros muito estreitos.

    Se o chanfro não permiter um movimento angular doeletrodo, esmerilhe a crista do cordão para continuar.

    Passes mal distribuídos dentro do chanfro.

    Distribua os passes de modo que o último passe dacamada não fique muito estreito. Se isto aconteceresmerilhe para dar mais espaço para o último passe dacamada.

    Trincas

    Inclusão deescória.

    .

    Modedura no passe anterior.Elimine as mordeduras do passe anterior comesmerilhamento, e cuide para que isso não acontecçanovamente.

    Amperagem muito baixa. Aumente a amperagem.

    * Fonte de informação: Acesita Inox

    A resistência à corrosão de uma solda pode ser bem diferente da resistência do metal base. Ela pode ser menorquando o material sofrer alguma transformação metalúrgica durante a soldagem, como é o caso bem conhecido da

    sensitização em alguns aços austeníticos, ou pode ser até maior, quando o metal de adição é mais nobre que ometal base (por exemplo, um arame de adição com teor de cromo mais alto). A resistência à corrosão da soldadepende muito também da qualidade e dos cuidados na execução da soldagem. Um problema freqüente é aformação de cavidades e frestas na solda, que diminuem muito a resistência à corrosão, principalemnete em

    ambientes com cloreto. Resíduos do fluxo de soldagem e respingos não removidos são frestas ideiais para tipo decorrosão se iniciar. Deve ser dada atenção especial a soldas feitas fora de posição, onde a escória do eletrodo (em

    geral, básicas) é de remoção mais difícil. É importante estar atento também à microtrincas, que são pequenasfissuras que se formam na superfície do material durante o resfriamento devido à contração do aço (quando o

    processo de soldagem não está adequado, por exemplo, o material está muito preso e não pode contrair). Estastrincas podem ser invisíveis a olho nu, porém também servem como sítios para a corrosão por frestas, e devem ser

    evitadas.

    DICAS para a solução de problemas com aço inox