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DIARIO OFICIALDO IH�THITO FEDERAL

BRAS iLIA, sexta.feira, 23 de outubro de 1987 SUPLEMENTO ANO XII - N° 201

J( ATOSDOGOVERNADOR

D'ECRETO

DECRETO N° 10.829))E 14 DE OUTUBRO DE 1987 III - Os terrenos do canteiro central verde siio considerados non.

aedificandi nos trechos compreendidos entre 0 Congresso Nacional e a Platafor.

ma Rodoviaria, e entre esta e a Torre de Televisiio, e no Trecho niio ocupado en­

tre a Torre de Televisiio e a Pra� do Buriti;

Regulamenta 0 art. 38 da Lei nO 3.751, de 13 de

abril de 1960, no que se refere a preservat;:iio da

concepl;iio urbanlstica de Brasllia.

o GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribui�es que

lhe confere 0 art. 20, II, da Lei nO 3.751, de 13 de abril de 1960,

IV - A Esplanada dos Ministerios, ao Sui e ao Norte do canteiro central, a

excessiio da Catedral de Brasilia , sera de uso exclusivo dos Ministerios Fe.

derais, sendo entretanto admitida, tal como consta do PIano Piloto, edificat;:iio

de acrescimos corn urn pavimento em nivel de mezanino e sobre pilotis, para ins.

tala�o de pequeno comercio e servi�s de apoio aos servidores, no espat;O

compreendido entre 0 meio dos blocos e a escada externa posterior;

considerando que 0 art. 38 da Lei nO 3.751, de 13 de abril de 1960.preserva 0

PIano Piloto de Brasilia, tal coma apresentado por Lucio Costa;

considerando que, para a exata aplica�o do art. 38 da Lei nO 3.751, de 13 de

abril de 1960, faz-se oportuna a edi�o de norma regulamentar que explicite 0

conceito do bem cultural por ela protegido,

V - As areas compreendidas entre a Esplanada dos Ministerios e a PIa.

taforma Rodoviaria, ao SuI e ao Norte do canteiro central, e que constituem os

Setores Culturais SuI e Norte, destinam-se a constru�es publicas de carater

cultural.

DECRETA:

CAPiTULO I

Do PIano Piloto e sua concep�o urbanlstica

Paragrafo unico - Quaisquer modifica�es fisicas nas areas preservadas

nos incisos I ell deste artigo, seriio submetidas a aprova�o do CAUMA.

Art. 1 ° - Para efeito de aplica�o da Lei nO 3.751, de 13 de abril de 1960,

entende-se por PIano Piloto de Brasilia a concep�o urbana da cidade, conforme

definida na planta em escala 1/20.000 e no Memorial Descritivo e respectivas

iIustral;oes que constituem 0 projeto de autoria do Arquiteto Lucio Costa, es.

colhido coma vencedor pelo juri internacional do concurso para a constru�o da

nova Capital do Brasil.

CAPiTULO III

Da Escala Residencial

Art. 4 ° - A escala residencial, proporcionando uma nova maneira de

viver, propria de Brasilia, esta configurada ao longo das alas SuI e Norte do

Eixo Rodoviario.Residencial e para a sua preserva�o seriio obedecidas as

seguintes disposil;oes:

� 1 ° - A realidade fisico-territorial correspondente ao PIano Piloto referido

no caput deste artigo, deve ser entendida coma conjunto urbana construido em

decorrencia daquele projeto e cujas complemental;oes, preserva�o e eventual

expansiio devem obedecer as recomenda�es expressas no texto intitulado

Brasilia Revisitada e respectiva planta em escala 1/25.000, e que constituem os

anexos I ell deste Decreto.

I - Cada Superquadra, nas alas SuI e Norte, contara corn urn unico acesso

para transporte de automovel e sera cercada, em todo 0 seu perimetro, por faixa

de 20,OOm (vinte metros) de largura corn densa arboriza�o;

II - Nas duas alas, SuI e Norte, nas seqiiencias de Superquadras nume.

radas de 102 a 116, de 202 a 216 e de 302 a 316, as unidades de habita�es .::.on.

juntas teriio 6 (seis) pavimentos, sendo edificadas sobre piso terreo em pilotis,

livre de quaisquer construl;oes que niio se destinem a acessos e portarias;� 2° - A area a que se refere 0 caput deste artigo e delimitada a Leste pela

orIa do Lago Paranoa, a Oeste pela Estrada Parque Industria e Abastecimen.

to - EPIA, ao SuI pelo Corrego Vicente Pires e ao Norte pelo Corrego Bananal,

considerada entorno direito dos dois eixos que estruturam 0 PIano PiIoto.III - Nas duas alas, SuI e Norte, nas seqiiencias de Superquadras duplas

numeradas de 402 a 416, as unidades de habita�es conjuntas teriio tres pa.

vimentos, edificadas sobre pisos terreos em pilotis livres de quaisquer cons.

trul;oes que niio se destinem a acessos e portarias;Art. 2° - A manuten�o do PIano Piloto de Brasilia sera assegurada pela

preserva�o das caracteristicas essenciais de quatro escalas distintas em que se

traduz a concep�o urbana da cidade: a monumental, a residencial, a gregaria e

a bucolica, IV - Em todas as Superquadras, nas alas SuI e Norte, a taxa maxima de

ocupa�o para a totalidade das unidades de habita�o conjunta e de 15% (quin.

ze por cento) da area do terreno compreendido pelo perimetro externa da faixa

verde;

CAPtTULO 11

Da escala monumental

Art. 3° - A escala monumental, concebida para conferir a cidade a marca

de efetiva capital do Pais, esta configurada no Eixo Monumental, desde a Pra�

dos Tres Poderes ate a Pra� do Buriti e para a sua preserva�o seriio obede.

cidas as seguintes disposil;oes;

V - Em todas as S uperquadras so sera permitida a venda das proje�es dos

edificios, permanecendo de d'Jminio publico a area remanescente;

VI - Alem das unidades de habita�es conjuntas seriio previstas e per.

mitidas pequenas edifica�es de usa comunitario;

I - A Pra� dos Tres Poderes fica preservada tal coma se encontra nesta

data, no que diz respeito aos Palacios do Planalto e do Supremo Tribunal

Federal, ao Congresso Nacional, bem coma aos elementos escultorios que a

complementam, inclusive 0 Panteon, a Pira e Monumento ao Fogo Simbolico,

construidos fora da Pra�, mas que se constituem parte integrante dela;

VII - Na ala S ul os comercios locais correspondentes a cada S uperquadra

deveriio sempre ser edificados na situa�o em que se encontram na data da

edil;iio do presente Decreto.

II - Tambem ficam incluidas para preserva�o as sedes vizinhas dos

Palacios do Itamaraty e da Justi�, referencias integradas da Arquitetura de

Oscar Niemeyer na Pra� dos Tres Poderes;

VIII - As areas entre as Superquadras, nas alas SuI e Norte, denominadas

Entrequadras, destinam-se a edifica�es para atividades de uso comum e de

iimbito adequado as areas de vizinhan� proximas, coma: ensino, esporte,

recrea�o e atividades culturais e religiosas.

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Art. 5° - 0 sistema viario que serve as Superquadras mantera os acessos

existentes e as interrup�oes nas vias L-l e W.l. conforme se verifica na ala Sui.

devendo ser 0 mesmo obedecido na ala Norte.

CAPITULOVI

Das areas jil ocupadas no entomo direto dos dois eixos

Art. 6° - Nos setores de HabitalY80 Individual SuI e Norte. so serao ad.

mitidas edifica�oes para uso residencial unifamiliar. bem coma comercio local e

equipamentos de uso comunitario, nos termos em que se configura a escala

residencial neste capitulo.

Art. 12 - Corn 0 objetivo de assegurar a permanencia. no tempo. da pre­

sen�a urbana conjunta. das quatro escalas referidas nos Capitulos 11, Ill, IV c

V deste Decreto. em todas as areas ja ocupadas no entomo dos dois eixos e con.

tidas no perimetro delimitado nos Paragrafos 1 ° e 2° do art. 1 ° deste Decreto.

ficam mantidos os criterios de ocupalY8o aplicados pela administralY80 nesta

data, sendo que nos terrenos destinados a re,:realY8o e esporte nenhuma edi.

ficalY80 podera ultrapassar a cota maxima do coroamento de 7.00m (sete me.

tros). a excelY80 dos ginasios cobertos. e nos terrenos destinados a hoteis de

turismo. onde nenhuma edificalY80 podera ultrapassar a cota maxima de co.

roamento de 12,OOm (doze metros).

CAPITULOIV

Da Escala Gregaria

Art. 7° - A escala gregaria corn que foi concebido 0 centro de Brasilia. em

torno da interseclY80 dos eixos monumental e rodoviario, fica configurada na

,Plataforma Rodoviaria. e nos setores de Diversoes. Comerciais, Bancarios.

Hoteleiros. Medico.Hospitalares. de Autarquia e de Radio e Televisao SuI e

Norte.

9 1 ° - Nos terrenos contiguos a Esplanada dos Ministerios so serao ad.

mitidas as edifica�oes necessarias a expansao dos servi�s diretamente vino

culados aos Ministerios do Governo Federal, nao podendo ser ultrapassada a

cota maxima do coroamento dos anexos existentes.

Art. 8° - Para a preservalY80 da escala gregaria referida no artigo anterior,

serao obedecidas as seguintes disposi�es:9 2° - So serao admitidos os remanejamentos decorrentes das recomen.

da�oes contidas em Brasilia Revisitada.

I - A Plataforma Rodoviaria sera preservada em sua integridade estrutcral

e arquitetonica original. incluindo.se nessa protelY8o as suas pra�s atualmente

implantadas defronte aos seto�es de Diversoes SuI e Norte;

CAPiTULO VII

Das Disposi�es Gerais

11 - Os setores de Diversoes SuI e Norte serao mantidos corn a atual cota

maxima de coroamento. servindo as respectivas fachadas voltadas parll a

Plataforma Rodoviaria, em toda a altura de campo livre, para instalalY80 de

paineis luminosos de reclame. permitindo-se 0 uso misto de cinemas, teatros e'

casas de espetaculos. bem coma restaurantes, cafes. bares. comercio de varejo e

outros que propiciem 0 convivio publico;

Art. 13 - Para efeito de aplicalY80 do disposto neste Decreto, SaD consi.

derados setores institucionalizados todas as partes da cidade de Brasilia re­

feridas no Memorial do Piano Piloto ou criadas pela administralY80 durante a

implantalY80 da capital e consagradas pelo usa popular.

III - Nos demais setores referidos no artigo anterior 0 gabarito nao sera

uniforme. sendo que nenhuma edificalY80 podera ultrapassar a cota maxima de

65,OOm (sessenta e cinco metros), sendo permitidos os usos indicados pela

denomina�ao dos setores de forma diversificada. ainda que se mantenham as

atividades predominantes preconizadas pelo Memorial do PIano Piloto.

Art. 14 - 0 Governador do Distrito Federal propora a edilY80 de leis que

venham a dispor sobre 0 usa e ocupalY8o do solo em todo 0 territorio do Distrito

Federal.

CAPITULOV

Da Escala Bucolica

Art. 15 - As proposi�oes contidas em Brasilia Revisitada deverao ser ob.

jeto de lei especial,em particular no que diz respeito a implantalY80 de Quadras

Economicas ao longo das vias de ligalY80 entre Brasilia e as cidades satelites.

Art. 9° - A escala bucolica. que confere a Brasilia 0 carater de cidade­

parque. configurada em todas liS areas livres, contiguas a terrenos atualmente

edificados ou institucionalmente previstos para edificalY80 e destinadas 11

preservalY80 paisagistica e ao lazer, sera preservada observando-se as dispo.

si�oes dos artigos subseqiientes.

Art. 16 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicalY8o, revogadas

as disposi�oes em contrario.

Brasilia, 14 de outubro de 1987

99° da Republica e 28° de Brasilia

Art. 10 - Sao consideradas areas non.aedificandi todos os terrenos con.

tidos no perimetro descrito nos paragrafos 1 ° e 2° do artigo 1 ° deste Decreto

que nao esteja'm edificados ou institucionalmente destinados a edificalY8o. nos

termos da legislalY80 vigente. a excelY80 daqueles onde e prevista expansao

predominantemente residencial em Brasilia Revisitada.

JOS E APARECIDO DE OLIVEIRA

Governador do Distrito Federal

91° - Nas areas referidas no caput deste artigo onde prevalece a cobertura

vegetal do cerrado nativo, esta sera preservada e as demais serao arborizadas

na forma de bosques. corn particular enfase ao plantio de massas de araucaria,

no entorno direto da Pra� dos Tres Poderes.

CARLOS MURILO FELiCIO DOS SANTOS; MARCO AURELIO MAR.

TINS ARAUJO; LAERCIO MOREIRA VALENCA; CARLOS MAGA.

LHAES DA SILVEIRA: PAULO CARVALHO XAVIER; FABIO VIEIRA

BRUNO: ADOLFO LOPES JAMEL EDIN: JOSE CARLOS MELLO:

LEONE TEIXEIRA DE VASCONCELOS: HUMBERTO GOMES DE

BARROS: LINDBERG AZIZ CURY; OSVALDO DE RIBEIRO PERAL.

VA; ARLECIO ALEXANDRE GAZAL: GUY AFFONSO DE ALMEIDA

GONCALVES; JOAo MANOEL S IMCH BROCHADO: JOS E MARTINS

LEITE CAVALCANTE: MARCO ANTONIO TOFETI CAMPANELLA;

BENEDITO AUGUSTO DOMINGOS: JOAO SERENO FIRMO.

9 2° - Nas areas non.aedificandi poderao ser permitidas instala�es pu.

blicas de pequeno porte que venham a ser consideradas necessarias, desde que

aprovadas pelo CAUMA.

Art. 11 - Sera mantido 0 acesso publico a orla do Lago em todo 0 seu

perimetro. a.excelY8o dos terrenos. inscritos em Cartorio de Registro de Imo­

veis. corn acesso privativo a agua.

(Republicado por haver'saido corn incorrelY8o do original. publicado no DODF

(SUPLEMENTO) nO 194, de 14.10.87)

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BRASILIA. sexta.feu-a. 23 de outubl'O de 1987

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Decreto n� 10.829 de 14 de outubro de 1987.

(Art. 12• i I!!)

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DRASILIA REVISITADA

1965/87

Complcmcnta�ao. Prescrva�5o.

Adons�ncnto e Expans50 urbana.

Lucio Costa

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INTRODUyAo

Ag��de90 �o Govc�nador Jo�e Apa�ccido de Olivcira born cano �o

seu Secrotario do V1a�ao e Obr�s Carlos Magalhaos por esta

oportunidado do o1nda fazer algumas.pondera�oes.

DrasIlia viva hoja um memento decisivo. Nos t�inta onos

decorridos de�do a apresonta9ao do plano-piloto 00 juri

1nte�noc1anal quo escolhe�10 a proposta a ser 1mplantado

(10/111/57) a cidada consolidou-�e, do fato, como capital

defin1tivo do pals.

Vondo Dra�Ilia atualrncnte, 0 que surpreende, ffiois quo as

altor090e�, e exatamente a semelhan9a entre 0 que existe 0 a

concep�ao original.

E avidente quo uma cidade inaugurada ha pouco mais do 25 anos

o�t� no COffie90 d9 sua exi6t�ncioJ passada a fase de

consolida9Qo a vitalidode urbana e manifesta e cre�cente,

�obretudo ocora, corn 0 re�tabclcc1mento do poder civil que a

gerou - OrasIlia preencha suas 5rea� ainda dcsocupodos e quor

so oxpandi�.

Nao menas evidente 0 0 fato do que - por todas as razoos - a

capital c historica de nascen9a, 0 que nao apenas justifica

filas exige que so preserve, para a� gera90es futuras, as

caracteristicas fundamentais que a singularizam.

� exatomento na concomit�ncia destas duas contingencias que

resido a poculiaridade do manento crucial que BrasIlia hoje

atravessa: de urn lodo, coma cresccr assegurando a pcrmancncia

do testemunho da proposta original; de outro, como preserva-la

sero cortar 0 irrlpulso vital 1nerente 0 uma cidade tao jovern.

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./\ libcra�ao do acesso ao concurso roduziu do c;lrto modo a

consulta aqullo que do fato lmporta. ou seja. a conccp�ao

urban!stlca da cldade proprlumentc �lta. porque csta nao scra.

no caso. uma decorroncla do pla��jamento roelonal. mas a causa

deleJ a sua funda�ao e quo daro ensejo ao ulterior

dc�envolvlmcnto planejado da rce1ao. Trata-se de um ate

deliberado de, posse. de urn gosto de sentido'ainda dcsbrovodor

nos moldes da tradl�ao colonlal. E 0 que se lndaea IS coma. no

entender de cada concorrento. uma tal c1dade dovo sor

conccbida.- (1ntrodu�ao a memoria do�cr1t1va do plano-piloto)

Assim. 0 plano-pl10to (como da rcsto as outras prapostas

aprcsentadas) fol. na roa�ldadc. Ulna con_ccp�ao ja' traduzlda cm

tcrmos de projcto urbana. c n50 apenas uma defln��ao prelim1nar

do partido 0 dirctrizes gcrais rclativas a usa 0 ocupa�Eo do

solo; .0 ls�o porque 0 Objot1vo era a transfercncla da capital

- 0 nao a elabora��o do projeto -'cm 3 anos •

•Se a sugestae e val1da, estes dades, conquanto �umQrios n� su�

aparoncia.' jQ serao suficicntcs.'pois rcvclar50 quo apcsar da

ospontaneldade or1einal. ala foie depois. intcnsamentc pcnsada

o resolvida.- (memoria descritivD do plilno-piloto)

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CARACTER1sTICAS FUNDAMENTAlS DO PLAND-PILDTO

1. A .iotcrDx5o .:1e QIJatro c5calas urbanas

A concep�ao urbana de 8rasilia so tr�duz em quatro cscalas

d1st1ntas: a monumental. a residenc1al. a �regaria D a

bucolica.

�'presen�a do escala monumental - -nilo no santido da

cstcntac;ao. ma:> no sentido da cxprcssao palpiivcl. por assim

dizer. consc1ente daquilo que vale e sign1fica- - conferiu 3

c:1dado .. n�5ccntc •. desde seus primordios. i) marca inelutavcl de

ofot1va capital do pais.

A oscula res1denc1al. corn a propostu.1novadora da Superquadra.

a screnidade urbana assegurada palo gabarito un1forms de se1s

pav1mentos. 0 chao livra e acce�sivcl a �odos atraves do usa

generalizado dos �1lotis e 0 franco predominio do verd�. trouxe

cons1go 0 cmbr1ao de uma nova maneira de vivcr. propria de

BrDsJ:lia c intcirll/llcntc divcrsa da das dcmais c1cladcs

brasile1rils.

A escala grcgar1a. prevista para 0 ccntro da c1dDdc - Dtc hojc

o1nda em grande parte dcsocupado - tevc a 1ntenc;aa de criar um

Bspac;o-urbano rnais qcnsamcnte util�zado a propic10 ao encontro.

As extensas areuS livras. a serem densumente arbor1zadas ou

guardando a cob�rtura vegetal nat1va. diretamente contiguas a

arcas cdificadas. rnarcam D preSCOl;:a da escala bucolica.

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A cscala monumental com�nd� 0 c1xo rct11ineo - Eixo. .,

Monumental - e foi introduzida otravc� da aplica�5o do .tccnica

�lcnar do� terraplenos. (Pra�a dos Tres Podores, Esplanada dos

Ministorios), da disposi�Do disciplinada porcrn rica das massas

cdificuda�, das refercncias yerticais do Coneresso Nucionnl c

da Torre de Telovisao 0 do canteiro central gramodo e li�ro do

OCapDyDO que atravessa 0 cidado do nascente ao poente.

As Supcrquadras res1denc1a1s, 1ntercaladas pelas Entrequudr�s

(comercio local, rccrcio, cquip�ncntos de uso c�num) se

-succdcm, regular e line�rmcnte d1spostas ao longo do� 6Km de

cuda raffiO do c1xo urque�do - E1xo Rodov1�rio-Residenc1ol. A

cscala dofinida por osta seq�cncla entrosa-se com a escala

monumental nao apenas pclQ gabarlto das edlfica�oes como pola

definiyDo Ecometrica do territorio do cada quadra atravc� do

arborizD�ao densa da faixa verdo QUO a dclimita e Ihe conforc

cunho de .p�tl0 interno. urbano.

A cscala greg�ria surge, logicamonte, cm.torno da 1ntcrso��o

dos dais eixos, a Platafonna Rodoyl�ria; cIcmcnto de vital

iffiportanc1a na conccp�ao da cldade e quc se tornou, aIem do

mals, 0 ponto dQ.I1Ea�ao do Drasill0 can as c1dadcs satclitcs.

No centro urbano. a dcnsldadc do ocupo�ao se previu maior e os

gabaritos mais altos, a exccssao dos dois Sctores de Diversocs.

E a interven9aolda oscala bucoiiC� no ritmo � nathar;monla dos

espa�os urbanos se faz sentir no passagem. scm transi��o. do

oCUpado par� 0 n50-ocupado - cm lug�r de muralhas. a cidade S8. . - .

prppos dcllmltada por areas l1vres arborlzad9s.

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DIARIO OFICIAL do DF BRAS iLIA. sexts-feira. 23 de outubro de 1987 Pagina 11

2. A e�trutura viaria

o pIano de Brasilia teve a expressa inten�ao de trazer ate 0

centra urbana a flucncia de tr�feeo propria. ata entao, das

rodovias; quem conheceu 0 que era a situa�ao do transito no Rio

de Janeiro. p. ex •• na epoca. entendera talvez melhor a vontade

do dosefogo viario. a ideia do se poder otravessar a cidode de

ponto a ponto livre de engarrafamentos.

o quo permanece incompreensivel c ate hoje nao existir - pelo.

menos na area urbana - urn servi�o do onibus ITlunicipal

1mpecavcl. que se beneficia dos focilidades existontes (apenas

a titUlo de exemplo: as pistas laterais do Eixo Rodoviario­

-Residonciol - dcstinodas priorit�riamcnto ao transportc

cQletivo - tern mao nos dois sentidosJ no entanto sua

ut1l1zo950 polos onibus so se foz numa dirC9QO em cada uma

dolas). O�n cocoa n50 se ter ainda introduzido 0 sistcma de

-transfcrcncia"quo se impoe para quo 0 passageiro noo seja

oncrado indevid�ncnte.

A ostrutura viaria do cidado funciona como arcabou�o inteerador, ..

das v5rias escalas urbanas.

3. A questao residcncial

o plano-piloto optou por conccntrar a popula�50 proximo ao

centro (Eixo Rodoviario-Rosidencial), atraves da cria�ao de

areas de vizinhan�a que so admitem habita�50 mult1familiar; mas

habitayao'nlultifami11ar n50 na fonna do apartamentos

construidos cm terrenos inadcquados e constrangendo os

moradores dos residcncias vizinhos. como gcralmente ocorre.

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DIARIO OFICIAL do DFPagina 12 BRAS iLIA, sexta-feira, 23 de outubro de 1987

A proposta do Bras!l111 mudou a 1rnacem do "rnoror ern llpartomcnto"

o isto porquo morar cm aportamcnto na Supcrquadra s1gnif1ca

dispor do chao livre e gramados generosos contiguos 5 "casu"

numa escala que urn lote individual normal nao tom po�sibilidade

de oferoccr.

E provalecou a idoia de distribuir a ocupa�50 residcncial cm

areas definidas -a priori- para apartamcntos (Suporquadras) e

para casas isoladas - estos. mais afastadas do centra.

4. OrIa do lago

o plano-piloto refuga a unagcm tradicional no Brasil do borreira

edificada ao longo do aguaJ a orla do logo se pretendcu de livro

acOsso a todos. apenas privatizoda no caso dos clubes. E onde

prevaleco a oscala buco11ca.

5. A importancia do paisap,ismo

.Oe uma parte, tcc�ica rodoviariaJ de outra tccnica paisagistica

de parques e jardins.- �(memoria descr1t1va da plano-pilata)

A memoria dcscritivo do plana dcixou clara 0 irnport3ncia do

volumetria paisae!stica na intera930 dus quatra escalu::i urban�::i

do c1dade: 0 cuntciro central da Esplanada erumado. as

corcaduras verdes das Suporquudras. a massu dcnsamente

arbor1zada prev1sta para os Setoros.Cul�urais (ainda ate hoje

dosprovidos do vceeto9ao).

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Page 14: DIARIO OFICIAL - seduh.df.gov.br

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Pagina 16 BRASiLIA. sexta-feira. 23 de outub� de 1987

Prczildo COvernador

or. -JOse ApJrecjdo de '.Olivci.ra,

PeDnita que lhe fac;a urn afClo aparent..encnte irrelevante, nas: da maior

�ia par� 0 futuro "visual" ca cidade.

:f= 0 caso das �rci.ras indevic:1:lmcnte p1.aI1tadas ao 10090 das vias

.secun:l5.rias do Eixo lbdoviariO-Re5idenci�, ou seja, no 1ugar errado,

.quarx:1o Q 1ugar ccrto para esse plantio �i.a' side, evidente:rente; exo

: .varies ��tos do Eixo H:munental.

A palmeira c:onhecida e:atO "real" ou "irnperial",' trilzida no inicio do

seculo XIX, integrou-sri a nossa paisagem; IXlSsando desde entao a

narcar can a altane1ra prescn�a do seu p:>rte 'csguio a entrada das

ch5caras e as aliuleJ.as de accsso as fazendas '.do ciclo do cafe.

q:orre observar que 0 seu plantio requcr afastamentos adequados, nem

�Oximas dem:lis - as c:opas se entrosariam -, ne.m denusiado afastadas ­

FOrque entao a dcsejada. coP-re..'1cia . des r�cs se perderia. Esse

espac;anento deve sc.r da. ordem de 7 'nctros,' tal CCXIO no plantio original

fe,ito pUo benenCrito botanico Serpa nrarx:liio no Ja,rdim 13otanic:o do Ilio,

1unent::avelucnte collprarctido desde '1951. �lo cxcesso de anteciP:'1<?o no

plantiO de novas palmei.ras intercaladas entre as antigaS e cujas copes,. . ....... -'�

a Jredi.da que subiam,-'interferiam na linpa visao dos belos fustcs daI' . . '

colunata ,vegetal, ja �90ra transfonrOOa cm siniJles "pali�ada".

Sucede que em Brasilia, can � neThor das intenc;:Oes, foram CIa noitc PJIil

o dia plantadaS centcnas de palmeiras.. em locais errifdos e can- ,

espac;:anentos igualncnte errados. Dc fato, se a defWc;ao urbana da

cidade resultou do estabeleci.Jrento de dois eixos - 0 civico-admini.stiativo,

si.JT.bClico da civitas, p::>rtanto "uonunent.":\.lll e, peq:en::1icular a ele, 0

e�:o rcxloviario-residcncial - parece cvidente° que ad se deli.berar, , alias

a mi.nha revelia, 0 plantio intensivo de p;Unciras inpcriais, a escolha

cieveria ter recaido no ei>;o principal.e nao 1"lQ seeurxlario das guirlras

�esidf:1lCiais que, no plane, se previam °rcsguardadas :por urra ccnsa,

DIARIO OFICIAL do DF

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DIARIO OFICIAL do DF BRASILIA, �exta.feira. 23 de outubro de 1987 Pagina 17

rontlnua c �e.rCIl.:l rortina de al:t)Qrizu�ocopada, partido, fOrtanto,

horizontal.

o dcs"-Strado plantio franteiri� de rCJGUcs vciticais de' esr:a�as

pa1Jlciras e de tcrlo inaceitavcl. Inp3e-se, p:n-tanto,transferi-las

desde logo dir�t:.anente para covas previ..c:lnente abertas nos p:mtos jii

p:::>r mirn assinalados, em planta, ilO longa.. do Eixo .'l1:mlIlIcntal; area esta,

sim, p,igna da najestade delas.

Lucio Costa

lO/XII/85

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Prezado Governador

D�. Jose Aparecidq de Oliveira,

pcrmita-me voltar ao ass.lnto cia rcm0=i=ao das palI!lciras.

indevicarnent� plantadas .:l0 longo 60 Eix,o ro'doviaric­

-residencial e'gue dever50 ser transfcridas para 0 Eixo

monument.al' tal como cri t�rio j5. estabeiecido.

-t gue a tr�nsfercncia di�eta para covas a serem

previamente abertas ao l:mgo de tan p.xtanso percurso t�nd�

a dificultar 0 processo, senao mesmo a leva-lo'a orotela=ac. . . .

a pretexto de aguardar e:)ocas propicias etc.

Ora, sendo a aberrante pre�cn�a delas onde cstao

inadmissivel, 0 que impo=ta �, desde. logo" tir�-las ciali,

a fim de evitar-se o. ris��o de la. ficarem para scrr.prc.

Conv�ra, pois� determina� a sua pronta rernq�ao pa�a os

viveiros de origern, de rn0do que 0 rep1antioise faca core"as devidas cilutelas no m�)mento adcC]uado.

R,elev,e-rne a insistencia, rnas a cois� e,' como dir ia 0, nossO

q.uerido Rodrigo M. "'F'� de Andrade., "da' nlaior gravidade".

I ;�ui to a tcncioSillllcn te"

Lucio Costa

'31/III/86

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_ Pagina20 BRAS iLIA, sexta-feira, 23 deoutubro de 1987 DIARIO OFICIAL do DF

- ..

OLl! il importancia da remot;50 - enquanto e: tempo - das palrneiras

impcriLlis indcvidamcntc plantadas ao loneo do Eixo Rodoviario­

-Residoncial para 0 Eixo Mon�ncntal; as raz60s dcsta 1mpuena�5o

foram claramcnte explicadas em doi5 pareccrcs anexados a cstc

relato.

Sao de rocomondar. a1nda. providencips imodiatas para a cria9QO

de massas compactos de oroucoria no area abaixo do terrapleno da

Pra�il dos Tres Poderes. para que sou vcrdo escuro sirva de fundo

e valorize 0 branco dos p6lacios. born como 0 plantio de ronques

do pau-rei no entorno direto do edificio do Tribunal de Contas da

Uniao - impordoavol aberra9ao no local ondo se encontra - a fim

de Lltenuar sua lamentave� interfercncia visual no conjunto da

Pril9a•

6. A presen9a do cau

Da proposta do plano-piloto rosultou u incorpora9ao a cidado do

imenso ccu do planalto", COIIIO purto intceranto c ornnipre�cnte du

pr6pria concoP960 urbana - os "vazios" sac por 010 pracnchido�; a

cidade e doliboradamente abcrta aos 360 eraus do horizonte quo a

circunda.

7. Q_nao alastramento suburbano

A implanta9ao de BrasI11a partiu do prossuposto que sua cxpan�ao

so faria atraves de cid,adcs satclites, 0 nao da ocupa9ao urba(la

gradativa das areas cont!guas ao nucleo original. Previa-se a

alternancia definida do areas urbanas 0 areas'rura1s - p�oposi9ao

contraria a idoia do alastramcnto suburbano extenso 0 rasteiro.

Page 21: DIARIO OFICIAL - seduh.df.gov.br

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DIARIO OFICIAL do DF BRAS ILIA, sexta-feira. 23 de outubro de 1987 Pagina 21

Assim. a partir do s�rgimento precoco B Improvisado doS cidades

sate lites. prevaleceu ate agora a inten��o de manter entte e�tc�

nucleos e a capital uma larga faixa verdo. destinada a uso rural.

Tal abordagcm teve como conscqucinci�posr�iva a manuten�ao, ao

longo de todos asses anos, da fe��o original de BrasIlia. Mas.

em contrapartida, a longa distQncia entre as. sate lites e 0

.Plano Piloto" isolou demais a matr1z �os dois tcr90s de sua

popula9ao metropolitana que reside nos nucleos perifcricos, aleln

.do gerar problelnas de custo para 0 transportc coletiv�.

Dai a proposta apresentada no inlcio do atual governo da

implanta�5o de Quadras Econ6micas - au Crnl�nit�rias - ao lanca das

vias de liga�aa entre Brasilia e as cidades satclites, sendo

mantida a destina�aa das 5rcas aas fundas desta arIa urbanizada a

cultura hortogranjeira.

Page 22: DIARIO OFICIAL - seduh.df.gov.br

OJADRAS ECONOMICAS - PROJETO DE LUCIO COSTA

JNICIADAS NO GOVERNO JOSE APARECIDO DE OLlVEIRA

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Clda Quadra Eeonomica tern �rea de 160 x 370m(5,92 HA)

e 30 bloeos corn 8 x 34 m de projer;5o e tres pavimentos

sobre pilotis livres. Cada bJoco pode ter 12 apart.1mentQs cie

60m2 ou 24 de 30m2 e assim, adrnitindo-se 15 bloeos de

cada tipo, tcremos por Quadra 540 unidadcs rcsidcnciais ­

2.700 habitantes cm m�dia. Quatro Quadras Economic.u

constitu�m uma ;irea de vizinhan�a.

Alcm dos apilrtamentos propriilmente ditos e do grande

"Quintal comum" que e 0 interior da Quadr.1, s50

previstos eQuipamentos de apoio - creche, jilrdim de

infjncia, alpcndres p.1ra velhos e para jovem, IOC.1is

protcgidos para crianc;as menorcs e pJra jO!lOS dos m�dios

e maiores; a pr6pria comunidJde saber� dcscobrir com 0

tempo novos usos para sw �rcJ de uso comum.

Nas pracinhas Que articuJam as Quadras ficam 0 com�rcio

local e pCQucnas oficin.u, e 010 iongo da via de distribl.licao,

ou voltados para a �rea rural, se localizam as escolas,

merC.1dos� ponos de saude. tempJos e demais equipamcntos

de inlereue comuniloirio. '.

Os apartamentos de 60m2 tanto podcrn atcndcr a famflias

de baixa renda como � c1asse m�dia baix.1 e m�ia.rt:I�dia, e

� oentc moCJ de um modo gcral. 0 projcto dos

ap,1rumentos menores responde .1$ condi�cs rcais ea

tn.1neira de viver dOl faixa social a que se destinJ. Assim,

quando seu primeiro ocupante nielhorar de vida e pudcr

mOI'OIr num ap.artamento major, 0 novo ocupantc sera.

normalrnente, outra peswa dOl mesma faixa de :cnda Que

ele era.

Como a inte�o � misturiJ( as vjrias gradJC;;ocs SOCiOlis, c.:ida

Guaera devcr� tcr meL'lde dos bloeos corn apJrtJmcntos de

30m2 e metade corn iJpiJrtamentos de GOm2 distribuldos

sempre de forma alternada. de ';odo a impcdir asc:gre!lJ<;5o dentro da pr6pria OUJdra.

o custo dOl infra-estruturiJ urbana � considcravclmentc

mcnor do Que 0 de urna impIJnL'lc;5o rasteira PJra a mesma

populal;$o. A extensSo total de vias por Quadra e de 844 m,

dos Quais 684 com 6 m de largura e 160 mm 7 m, ou scja,

1,56 m/unidadc residencial (computando cxclusivamcntc os

ilpartamcnlOS mas atcndendo a todas OIS dcmais cdifjC.1�csl.

A cxtens50 das rcdes de drcn0l9\=m de jguas pJuviais. cS!J0tOS,

distribui<;5o de J!lUJ potoivel e ener!lia incidem nJ ml)sma

propor�o.

Alem disso, cm se trJtando de urn projcto pJdr50 - umJ

espccic de "prc.moldado urb:lOo" - �xistcm todJS as

condicOcs para Que se chcguc a uma scnslvcl rcduc;;5o no

custo de construc;;5o, sendo 0 projeto implantado cm

g"Jnde eSCiJla.

Page 23: DIARIO OFICIAL - seduh.df.gov.br

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Ar.A�TAHl NlC -"TIro

U(. 1/100ccon6mico. Es�a poss(vel scqucncia cont(nua de scgmentos

cdificados formando qUJdras no sentido das superQUJdras de

Bras{lia mas corn predios de apcnas trcs pavimentos sobre

pilolis baixos (2,20ml, delOtinados n50 sO aos pcquenos'

.. . . funcionoir ios do servico publico. malO a banc.1rios. .

Agora. na retomad� da normah.dade politico'administfJtiva, . comcrci.irios e trabalhJdorc$ de urn modo geral. inclusive

o novo governo da cldade esLi dlante de um impJsse. corn unid.1des de 35m2 parOl iltenc1er ao saloirio m(nlmo e a

� que, no 10uvJvel intuito de preserVilr a Idcntidade simbOlica ex.1;)velados. criarj ao lonao dOlS ViOlS uma cortinadol capital - ou seja. 0 ch.1mado Piano Piloto _ a ilrQuitetOnica urbilnisticamcnte intcgrada, COol escolas, .

administrac50 anterior vinha adotilndo a poJ(tica da O"echcs. areas ilrborizildas de recreio e putrils comodidades.

descentraJizilc50 e de uma antecipada diUlersao periferica em alcm �o apaio comerciJI adcquado i1 pt)puJa�cs n50detrimemo dOl rnatriz urbana ainda incompleta. DJ( i1 motoflZadas.iniciativ3 de projetilr novas cidades satclites e de pretender Por tr;is dessas quac1ras cujos hallitantcs utiJiZilrSo 0implantar oneroso sistemJ de transporte de m.nu. quando as trans�ort.e existcnte, bOlratc3ndo.lhc 0 custo devido.�LJrgJS viJS de conexSo corn Bras(Jia propriamcnle ditJ. ilinda fr�uenclJ em todo 0 percurso. dilntes ocioso. cstilriilm.Vilziils. est.io a pcdir sem maior onus. anteS pclo contrjrio. entao, as externas glcbas para uso exclusivo de granjas e

urn,) ocupac5o mOlrginOlI. arQuitctonicamente conccbidol e' Javoura. evit.1ndo,se Olssim os inconvenientcs dourban1sticamentc dcfinida destinilda il habitilc50 de padr.1o espriliamento suburbJno:' Lucio Costa, maio 85

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Pagina 24 BRAstLIA. sexta.feira. 23 de outubro de 1987 mARIO OFICIAL do DF

COMPLEMENTAyAO E PRESERVAyAo

Complancntur e prc�erva� c�tas caracterist1cus s1en1ficu, par

consegu1ntc:

1. Proccdcr ao tombamento do canjunto urbanistico-arqu1tetonica

du Pra�D dos Trcs Podere�, inclu1ndo-so os. palac10s do Itamarati c. .

da Ju�ti�a. de vez que constituem sua vincula�ao arquitctonica corn.

a Esplanada dos Minister10s. cuja pcrspectiva ficara valorizada

can a tran�ferencia das palmeira� imperiais. -

2. Manter 05 gabaritos vigcnte� nos dais eixos' e cm seu cntorno

dircto (ate os Sctorcs de Grandes Areas, inclusive), permanccendo

noo edlf1cavcls as areas 11vrcs d1rctumcnte contiguus, c bu1xa 0

den�1dade, cpm gabaritos 19ualmente baixos, na� areas onde ja c

provista ocupa�ao entre a cidade e a orla do lago. Isto e

fundamental.

Brasllia. a capital. dever� munter�so .dlfcrcntc. dc todus as

dcma1s c1dadcs do pals: nno tcra apurtumentos de moradia cm

cdiflcios altos; 0 gaburito rcsidenciul n50 d�era ultr��ssar os

sei� pavirncntos inlcials. scmprc soltos do chiio. Este serii 0 trarro

dlfcrenciador - gabar1�0 alto no centro comercial, mas

dcl:1.bcradamcnfc cont1do nas' areas rcsidencia1s, a- fim de

restabeleccr. em amb1cnte moderno. escala humana mais proxima do

nossa vida domestica c fumiliur tradlcional.

3. Garantir a cstrutura das unidades de vizinhanrra do Eixo

Rodoviario-Residenclal. mantendo a entrada unica nas 5uperquadras,

a lnterrupcao das vias que lhcs dao-acesso - para evitar trdfeso de

passagcm - bcrn coma ocupandb dcvidumente as Entrequadras noo

comcrclais corn lnstalacocs para esporte e recre10 e dema1s

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DIARIO OFICIAL do DF BRASILIA. sexta-feira. 23 de outubro de 1987 Pagina25

equipumentos de interesse comunitar10. sobrctudo c�colQ� publicos

dcstinadas ao ensino rnCdio. Pr01b1r a vcda�ao das areas cobcrtos

do �ccsso aos predios (p1lotisl e dos parqucamentos - cobcrtos eu

n<lo.

5.. Recxaminar os projcto� dos sctorcs ccntra1s. sobrctudoes

a1nda POUCO cdif�cados. no sentldo de prep�ciar a efetiva ex1stcncia

da Bscola grcgoria - alem do-Rodevlar10 0 de� d01� Sctorcs do

Dlvcrsoes - prevendo percursos contInues e animados para pcdestres

'0 clrculayao do ve!cules dcntro des varios quartelrocs. cujo

ocupayao deve. em prlncIpl0. voltar�se mals para as vias lntcrnos do...

que par� as pcrifcrichs.

Ncste mesmo sent1da. nao ins1st1r na cxcess1va setar1zayao de usos

no centro urbano � allas. de urn modo feral. na� Qrcas n50

rcsidcnclals da cldadc. cx�ctuando 0 centra cIvico. 0 que o-plana....

propos foi apenas a predom1nancia de ccrtos usas. como ecorrc

natur�1mcnte nas cidadcs cspont5neas.

6 Providenclar as ort1culayoes v1arlas ncccssar1as para fazcr

. prevalecer na c1dade c1p. hojc a mesma clarcza c flucnc1a viorias

contidus 00 rlsco urifinal c. poriJlclc:llJlcntc. "'iJrrCIlloJtiJr" c:l cidadc

como urn todo (rccomendo oestc scntido coosul� ao tr<lbGlhoI -

"Brasilia 57-85')- -

7. Procedcr urgentcmcnt[! �s obras de rccupcril��o da Plataforuio

ROdoviaria, que dcvcrn scr coordcnadas por ilrquitcto ident1flcodo

corn 0 prejeto original. a ser mantido COOl rigorosil fidclidadc.

8. AcabiJr dev1damenta a manter scmprc limpas os logradouros E!

A comeyar palas duas prac1nhas da Plataforma Rodoviarl� -estar.

cu1d�r das plantas. dos bancos e do pcnnuncntc funclonamcnto dos

fontes.

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Pagina 26 BRAS iLIA, sexta.feira. 23 de outubro de 1987

9. Atribuir a prof1s�10nal 1dent1f�cado corn a� dirotrizes

pal�ag!�tica� contida� no plano:p11oto a tarafa de 1ntorprot�-la�

contlnu�nonto junta ao.Oopartomento do Parquo� 0 Jardin�. para

ovitar equlvocos coma 0 plant10das palnleiras impcriai� no Eixo

Rodoviario.

jO. Crier grupo do trabalho penmancnte. orientado por pc��oa

cam bagagcm cultural 0 �en�ibilidade. corn a atribu1�ao exclusiva

do coordenar todas as intervcn�oe� Hem tom menor" no c�pa�o urbana:. . .

'pi�os do pas�cios. localiza�Eo de banco�. de mastros. s1na11za�50

urbana. publicidade.e propaganda. cabincs. telefonicas. cnfim. urn

dopartamcnto de Comunica�oo Visual Urbana. vinculado aos de

Urbanismo. Arquitetura c'Parques 0 Jardins.

11. Legitirnar juridicumente uS recomendac;oes que implicarn em

normas de uso e ocupa�ao do solo atravcs do legi�la9ao a ser

rospaldada pelo Governo federal.

DIARIO OFICIAL do DF

Page 27: DIARIO OFICIAL - seduh.df.gov.br

mARIo OFICIAL do DF 7

AOENSAMENTO E EXPANSAo URBANA DO .PlANO PUOTO"

Una vez a��egurada a prcte��o do que �o.pretendo prc�crvQ�.

t�ata-se agora do vcr1f1car oodo pede convir ocupa�ao ­

prodcmlna�tcmento rosldenclal - cm areas proximQs QO .PIQno

P1loto•• ou soja. na bQcia do Paranoa; 0 do que forma tal

ocupa�ac dove sor conduzlda para lntegrar-�e ac que ja cxlste,

no forma c no ospirito. ratlflcando a caracterlza��o do

cidade parque - .derramQda_e�CoDcisa. - sugerida como tra�o- .

urbano�diferonciador da capital.

Como j� fol menclonado, a prlmelra proposl�ao no�te �ent1do fol

a 1mplanta�ao lntermitente de sequencias do Quadras Econcmicas ao

longo.das vlas do liga�ao entre BrasIlia e as cidades sa�51ites.

A proposta visou aproximar do Brasllia as pepula�oes de mcnor

ronda. hoje pratlcamente expulsas da cldade - apesar da lnton�Do

do plana original tor sido a oposta - e! ao mesmo tempo, dar

tambcm a elas acesso a maneira.do viver propria da cldade 0

1ntroduz1da pela superquadra.

Na OUDdra Economica - esp�cie de Npre-mold�1o" urbana - a

disposi�Do cscalonada dos blocos (piloti e trcs pavimentos) ao

longo da tranla viaria losangular abre, no interior de cada quad�a

ospa�o livre para instala��o dos complementos da moradia:lugar para

�jogos ao ar livro, "areas de encontro" cobcrtas para os mo<;os e

para os velhos, creche, jardirn de infancia. A cxlstenc1a dcste

r"quintal comum", corn J quasc tot�lidado do ch�o obcrta ao uso de

todos, c dessos' complem-cntos ou "extensoes da hab! t�9iio: ensejilndo

dosafogo de tensoes, possib111 turn conv!v10 domest1co cm climil de

descontra<;30, mes"mo cm apartarnentos m!n!mos, illcm de assegurar boa

donsidade populac10nal (cerca de 500 hab/l-lA). Ao me�mo tempo,

ossa irnplilntm;iio compacta rcduz scn::i1vclmen te 0 cus to da

infraostrutura urbana umil vez que n30 cornpromete grandes ..

superficies.

Page 28: DIARIO OFICIAL - seduh.df.gov.br

P8gina28 BRASILIA, sexta.feira, 23 de outubro de 1987

Quando. ao loneo das vias do liea��o, for fisicamcnte inviavel a

1mplanta��o do Ouadras Econandcas. podcm scr admit1dos nuclcos

rosidenciais multifamiliares de outro tipo, desdc que corn

gabar1to maximo de pilotis e quatro pav1mcntos a taxas de

ocupa�ao do tcrrano analogas as da� quadras. Em qualquer caso,

deve �er rascrvada faixa contigua a astrada para densa

arbor1za�ao.

Chegando a Bras!la propriamcnte dita, seis areas comportunl

ocupa�ao rcsidcncialOmult1fami1iar; scndo diretamcntc vinculadas

ao �Plono Pi1oto. passum, por conscgu1nte, a 1nterfcr1r no

jogo das escalas urbanas.

As duas prime1ras (A e Br. na pourte oaste da cidade, resul tuin du

distancia cxcessiva entra a Pra�a Municipal e a Estrada Purque

Industria e �uastecimento decorrc�te do deslocamcnto do conjunto

urbano em dire�iio ao laeo rccomendado por Sir WilliuIO t-Iolford no

Jule�nento do concurso.

A terceira (C), ja,proposta cm 1904, est� ligada a inten�ao dc'

se f1xar a Vila Planalto.

A quartiJ (D), C sueeridu pcla cxistcncia de centros cornerc1Llis

consolidados na area fronteira.

E as dUDS ultimas (E e f) visum abrir perspectiva futura do maior

oferta habitacional multifamiliar cm areas que, cmbora afastadas,

vinculam-se ao nucleo original tanto atraves da prcsen�a do lago

tome pelas duas pontes que'se pretende constru1r (a primeira- .

pessoa a me alertar para tal possibilidadc foi 0 economista

fdua�do SODral, ma1s de 10 anos atras). Poderiam ser chamadas

-Asas Novas. - Asa Nova SuI c Asa Nova Norte.

DIARIa OFICIAL do DF

Page 29: DIARIO OFICIAL - seduh.df.gov.br

DIARIO OFICIAL do DF

�S.�B

Pagina 29BRASILIA. sexta.feira. 23 de outubro de 1987

Na implantat;:ao dos dais novas bairros a" -ocst,e - Oe�te SuI 0

Oosto Norte - foru.rn previ�tu� Quadru� Econolllica::. (pl1ot1� c trc� pv)

pa:� re�ponder a d�nanda habitucionul popular e Superquadra::>

(pilotis e seis pavimentos) para classo media, articuladas entre si

por pequenos centros de bairro, corn ocupa�5o mais donsa,

£ubaritos mais baixos (dois pavimentos sem piloti) e uso �isto.

A ldela de' so impl'antar urn renque de pequena::> QUudr.:Js (240x240m)

corn eabarito de qUutro pavimentos sabre pllotis ao 10neo da via

locullzada entre u Vila Planalto e 0 PalaclO do Alvorada (area C)

surgiu coma unicu forma realista dc, uma vez admit1d.J a fixut;:ao da

Vila, barrar de fato a gradual expansEo de parccl�nento cm lotc::>

individuais nuquela dirot;:ao, 0 que interferiria de forma n50 upcnas

inadequada rnas desastrosu' corn a escala monumental tao proxima.

a primeira vista, a presen�a destus quadras - Quadras Planalto ­

pode parecer contraditoria cam a recomendat;:ao de se mantcrem

baixos a densidade e os gabaritos nas area::. onde e admitida

ocupo9ao entre 0 N�lano Piloto" e a orla do lagol na realidade,

entretant�, 0 gubarito unifonno do quatro pavimentos au longo de

cerca de 1.000 metros cria uma dominante horizontal serena que,

aliada a prcsen9a - indispen�.jvel - dos enquadramentos arborizado�

das Quadras assegura a harmonia do conjunto cum sou entorno.

A ocup���o resldencial d� quarta area (0) so 0 admissIvel na forma

do rcnque singelo de pequcnas quadras (coma as Quadras PlanaltOo

corn pilatis e quatra pavimentosJ ou de Quadras Econornlcas (pilot!

e tres). "Em :razao da localizat;:aa dcsta area, a fim de 8vitar

interferencia negatlva com 0 Elxo Rodov16rio suI, alcm do gabarito

SOl' nla1s baixo, toda a extens50 de terreno compr�endida entre a�

novas quadras. e 0 EiXD deve permanecer nao edificada ou destinada

Cl usas que irnpliquem cm baixu dcnsidade de ocupat;:ao, e semprc

cobertasde vcrde para diluir no arvoredo as canstrut;:oes.

A area E - Asa Nava SuI - sueere Qcupa�Ea linear, tarnbem na forma

do pequenas quadras corna as Quadras Planalto, corn guburlto un1formc

do � pQvimentos sobre pilotis e cercadurQ Qrbprizada.

Page 30: DIARIO OFICIAL - seduh.df.gov.br

Pagina 30 BRAS ILIA, sexta-feira. 23 de outubro de 1987

Ja no Draa F. muito mais extens� e corn topo�rafi� pecullar, a

ocupa�ao deve prover Quadr�� Econenucas ou conjunto� eem1nudos

para atender D populCl�50 de menor renda, e con::;1der�r a eventual

p05sibl1idade da fixa�ao .. em term05.adequados, dlJ atual Vl1a

Paranoa. 05 demals nucleo5 de edificio� residenciais dcvern ser

soltos do chilo .. tendo .. no m5ximo .. 4 pavimentos e corn E<:lbarlto de

preferencia uniformo para quo se rnantenha. apcsar da ocupa9ao. a

sorenidado do linha'do horizonte. sendo codo conjunto,-dcsto vcz

de fato e do saido - emoldurado por farta arborizaC;ao. Os

centros de bairro, mai,s densamente ocupados, devcm �empre tcr

gabaritos mais balxos.

Ncssas �Asas Novas., mesmo quando de confieura�3o dlversificadu.

dcve tambcm prevalccer a rnesma conotuc;ao de cidade pwrque. vale

dizer .. pl10tls livres, predominl0 de vcrde .. Ewbaritos baixos.

Convcm ainda destlnar parte do Asa Nova Norte 0 parcelamonto cm

lotes individuais. aproveitando os caprichos do topografia ­

rospoitada a protec;ao orborizada dos corrceos e nasccntes.

Assl�:esta cxpansao futura utcndcra as trcs faixas de renda.

No intuito de tornar Cl a�ca das "Mansecs. criadas par Israel

Pinhelro econumicafllente mals adcquwdw�, propoe-�o admitir n�l<Js

u�o condominial. ondo motadc da Drew oriclnal. ou soja.

210.000m .. seriorn proGcrvcdos para a caSlJ mwtriz, podendo a outroJ

motade comportar ate 5 nov�s unidudcs. toda5 corn cntrud<J cOlllum ­

independente ou nao da entrada principal - e constituindo um so

conjunto embora sendo, evcntuwlrnente. delimitadas por cercas vivas;

soria tambem adrnis�rvel ncssas 3reas a inztala��a'dc clubc� de

recreio.

E convcm insistir no atcndimento � necc5sid<Jde de h<Jbita�ao

popular atrav�s da implanta��o, cm grande escala. de OU<Jdra�

Econolnlcas, apelando inclusivp para as pos5ibilidades da fabricac;ao

cm s6ric.. dentro da tecnologia desenvalvida pelo arquiteto Jo�o

Filgueiras Lima. c que ji conta �om f50rica montada cm Bras!lia.

DIARIO OFICIAL do DF

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DIARIO OFICIAL do DFBRAS1I:I"A:sexta:felra.2:id.e.outubro de 1987 -

Pagina31

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Page 32: DIARIO OFICIAL - seduh.df.gov.br

Pagina 30 BRAS ILIA. sexta.feira. 23 de outubro de 1987 DIARIO OFICIAL do DF

Ja na Drea f .. muito mais extens� e com topo�rafi� peculiar, a

ocupa�ao deve prover Quadras Ecanonucas au canjuntas ecm1nudas

para atender 0 popular;oo de menor renda, c cansiderar a cvcntuul

possibilidade da fixar;ao .. cm tennos.adequados, da atual Vila

Paranoa. Os demais nucleos de edificios residcnciais devclO ser

soltos do chao .. tendo, no m5ximo, 4 pavilllcnto5 C com gi:lbarito de

prcfcrcncia uniforma para quo se muntenhiJ, apcsar da ocuPiJ9ao, a

soranidade do linha .do horizontc, scndo coda conjunto,-dcsta vcz

de fato e do saida - cmoldurado por farta arboriza9ao. Os

centros de bairro .. mai.s densamente ocupados, dcvem �emprc tcr

gabaritos mais baixos.

Nessas �Asas Novas., mcsmo quando de confieura9QO divcrsificada,

devc tambcm prevalecer a mesma conotnr;ao de cidade parquc, vale

dizer .. pilotis livres .. predomlnia de vcrde .. eabaritos baixos.

Convcm ainda destinar parte da Asa Nova Norte a parcelamento em

lotes individuais, aproveitando os caprichos da topografiu ­

rospoitada a prote�ao arborizada dos correeos e nascentes.

Assi��esta expansao futura atcndcra as trcs faixas de renda.

No intuito de tornar a �rca das "Mans6es. criadas par Israel

Pinheiro cconumicafllcnte mais adequadas, propoc-so admitir n�lus

usa cOfldominial, onde metude: du orea ori�lnal, ou seja,

210.000m , serium proGcrv�dos para a casa matriz, podendo a outra

motadc comportur ate 5 novus unidades. todus com entrada cOlllum ­

indcpendcntc ou nab da cntrada principal - c constituindo urn so

conjunto embora sando, cventualloente, delimitadas por cercas vivas;

seria tambem adlois�rvel ncssas 3rcas a instalar;ao.dc clubss de

rccrcio.

E convem insistir no atendimento a necessidade de habitar;30

popular .;:Itraves d.;:l implantal1�o, cm grande escala. de QuadraG

Econoloicas, apel.;:lndo inclusivp paru .;:IS possibilidades da f.;:lbricar;ao

cm scric, dentro da tccnologia descnvolvida pclo a.rquitcto JOdO

Fileueiras Lima, c que ja conta �om fiibric.:l montad.:l cm Orasflii).

Page 33: DIARIO OFICIAL - seduh.df.gov.br

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Pagina 34 BRAS iLIA. sexta,feira. 23 de outubro de 1987 DIARIO OFICIAL do DF

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Tudo dcpcndc. em ultima anali�c. de decisao canv1cta ncsta �cntiua

- os mcias de fazer aCiJbcJm apurccendo. Coma cop1tal .. coba a

B�as!liu inovar no �atcria .. nlastrando ao pars que ex1sto esto

altcrnutivu �os tr�stcs uelomerados mnotonos de c.:lsinholos pseudo-

isoladas que prol1feram. e so tornaram a imoecm mclancol1co do BNH •

.

So computudo 0 custo verdade1ro pc Cuda un1dadc rcs1dcnc101 -

:1nclu1ndo °terrcno. 1nfraestruturo"Urbono c construc;:5o dos blocos de

�partamcntos c dos .complcmcntos do'moradio., cai por terro o1deio

da casa isolada ser 0 solu�ao economicamente roois viavel pora 0

problcma da hab1ta�ao-popular. Tanto ass1m que � poises coma Cuba

c a Chinu .. ond�o caixa e unico 0 0 dinhciro pauca. n�o sa cogita

�e asscntamcntos rcsidenciais rasteiros. utc mcsmo cm ercos rurais.

Alcm do quo .. 0 late mlniIlio. cam junolos se confron::onda 0 sou

quintal inex1stente porque ern Ecral ocupado PQr autro fcmilio .. nade

tern 0 ver cam 0 �aecm romant1ca �uo se propoeo do .coso proprio".

Em todo 0 caso .. - para atendimcnto a dcmanda popular nos maldes

trad1cionais - lotes individuais.- cxistc 0 projeto Samambo1a ..

claborado par t-ec�icos do GDf na adnlinistra��o passada inclusive

corn csta intcn�ao.

Page 37: DIARIO OFICIAL - seduh.df.gov.br

F"ilgina36

CONCLusAo

o quantum populacional atingido pela atertura a ocupa9oa dessus

novas arcuS, pelos aden�umento� previstos, pola ocupa9ao

residoncial multifomiliar nos ffiiJrgons Jus vias de ligaltao entre

Braslla 0 as satclitos. polo odon�amonto controlado destcs ��cleo�

o polo implonta9ao da.S�ambaia. Qove ser cons1derado a popula9ao

limite para a capitol federal, 0 fim de n30 de�virtuar a fun9ao

pr1meira - poli:tico-administrotivo - quo the deu origem.

A Brasilia n50 intercssa ser r,rande mctropolc.

Camo nossa estrutura econ�ni�o-social induz a m1era9ae de

popula90es carcntes para os grandes centros urbanos. e essenc1al

ponsor-so dosde ja no dosenvolvimonto , em �reas proximas � capital.

de nuclcos industriais capazos de obsorvor. na medida do possivel,

essas migra90es com efctiva ofcrta de trabalho. BrasIlia e. no :. ..

caso, uma simples mlrap,em. Cidade fundamentalmente polItico­

-administrativa e dc.presta9ao de servi90s, a demanda de maD de

obra, sobrotudo n50 qualificuda. c necessariamente menor cmboru a

proximidade do poder central cric a ilusao de facilidades que. de

fate, n50 oxistem.

Quanta ao o5calonamonto, no tempo, das implanta90es aqui sueeridu�- .

cobo ao Dopartumento de UrlJani�ma da Sccretaria de ViiH;.:iO 0 Obrus

coardenar OS estudas a scram fe1tos conjuntamente corn as demais

Secrotarias e concessianarias de sorv190s publicos a fim de

definir corn seguran9a o'molhor procedirnento. bern c'omo as

tccnologias a screm ut11izadas tendo cm vista 0 abastecimcnto de

.5gua e energia. 0 transporte. 0 saneamcnto e a prcSCrvu9QO do meio

amb1ente. 0 controle da polui9ao do lago Paranoa e a. prote9aO da

area a ser ocupada pela futuru reprosa do Sao Dartolorneu ­

1nteeranda, enf1m. como urn todo, as novus proposi90es e 0

Planejamento do tcrritorio do Oistrito Federal.

Page 38: DIARIO OFICIAL - seduh.df.gov.br

� DF J:)lARIOUFlClA"L p<n;w-\" ,Pagina<3-T

finalmente. 0 importante ao se pensar na cOmplementerwoo, na

proservac�o, no'adens�ncnto ou na expans�o de 8r05i110 C nao

pordcr de vista a postura original, e ester-se 1mbuido de lucidez

o sons1b11idade no trato dos problcmas urbanosJ 0 pcrccbcr que

c01sas ma10rcs c c01sas mcnorcs t�n �port5nc10 onologa.

cons1dcradas ceda uma � sua escalal e cnfrcnter os 1numc1"os

problcmas do d1a a d1a.c�dispos1cao, f1�cZQ c flcxib11idadc;

ii tanto saber dizer nao coma d1zer slm na bUSCQ continua da- -

rosposta adcquada, - tarefa tantas vezes 1ngrata Q 1nglor10 para

os tecnicos que part1clp�n dedicad�ncnte de succss1vQS

Ddm1n1strarwoesJ C fazcr prevalecer 0 scnso comum, fugindo das

tco1"1zac6cs academicas e protclatorias, e �a 1mprovisacao "

.irrcsponsavelJ e lcmbrar-so que a c1dade foi-p�nseda .para 0

trabalho o1"denado 0 cficlcnte, mas ao mcsmo tempo cldodc viva

o op1"azivcl. pr6pria aD dcvaocio c � espcculac50 intclcctual.

capaz de to1"nar-5c, corn a-tempo, alern de centra de £avcrna e

administ1"acao, nurn f£.co de cultura das mals lucidas e scnsiveis

do pais ••

o plano-pl10to de Drasilia nao se propos visoes prospectivas de

esperanta tecnaloelca, ncm tampouco rcsultau de promiscuidade

u1"banistica. au de clabo1"ada e falsa .cspantancidadc ••

Brasilia e a expressiio do urn detcrrninado conccito urban:i:stico.

tern filiot;ao ccrta. n£;o C ulllu-ei:-c:Jadc ba::> tardo. 0 scu facics- _.

urbana code uma cidade invcntad� que se assumiu ne sua

singularidade e adquiriu personalidadc propria eroCos 0

orquitetura do Oscur Niclllcycr c ;j sua gcntc.

Page 39: DIARIO OFICIAL - seduh.df.gov.br

."Ill.

a.s.:3III

c..:>OD

ANEXO 11

Decreto n9 10.829 de 14 de outubro de 1987

(art. 19, � 19)\.

.:9I

" I

','.:::, I.......

I �/ '. ./

"

/

area A - Il/\IRR) OrnTE SUL

quadras econUn1C.1S

(piloU + 3 pay.).

superquadras (pil�

U + 6 paY.1 �

tro de bairro I 2

pay. scm pilot!).

area B - BI\IRR) 0rnTE N:JRre

analO9O ao ll.Jirro

OCste Sul.

area C - CU/lDRIIS PUI/W:ro

qu.Jdras rrcnores.

tIl�

>00....

t""....

>

��

..."". tcD.0GcA OQ", .�

quadras ncnorcs f

pilot! e 4 pay.

area F - lISlI IKNl\ II.lIUE

quadras ee:onCJnica.

e conjunros�

dos Hub. PJPJ lar).

quadras Ipi IoU e 4

pay.) e lotes lnd!

Yidua!s; f1x.I�'50

da atual VUa Par�

ro.i.

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Page 40: DIARIO OFICIAL - seduh.df.gov.br

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BRAS ILIA, sexta.feira, 23 de outubro de 1987 DIARIO OFICIAL do DF

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