'Diário do Comércio - 021213'

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São Paulo, sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 90 - Nº 24.011 R$ 1,40 BEM-VINDO AO NATAL Com ato ecumênico na Sé (abaixo), música e show de luzes, São Paulo inaugura o seu tradicional Natal Iluminado. São 6 milhões de lâmpadas de LED espalhadas por toda a Cidade. A fonte do Ibirapuera já começou suas projeções e o prédio da Prefeitura teve sua decoração acesa. Pág. 8 Peixe segura o Furacão do Paraná Com gols de Cícero, o Santos bateu o Atlético-PR (2 a 1). O Peixe é o melhor dos paulistas no Brasileirão. Esporte, págs. 13 e 14. José Luis Silva/Folhapress Página 4 Descarrilamento a caminho de NY: 4 mortos. Trem que vinha de Poughkeepsie saiu dos trilhos no Bronx, subúrbio de Nova York. 4 pessoas morreram e 63 ficaram feridas (incluindo 11 em situação crítica). Pág.7 Carlo Allegri/Reuters Paulo Pampolin/Hype Petistas aplaudem prisão de mensaleiros Entre simpatizantes do PT, 87% dizem que Joaquim Barbosa, presidente do STF, agiu bem ao mandar prender os condenados no feriado da Proclamação da República. Pág.5 A espanhola Melissa (foto) é exemplo da geração sem emprego. Pág. 18 O drama dos jovens sem-vaga na Europa Ilvy Njiokiktjien/The New York Times Senado quer acabar com sortudos que usam prêmios para lavar dinheiro. Pág.6 Azarando a máfia da sorte Domingo de confrontos na Ucrânia (acima), no Egito (ao lado) e na Tailândia. Pág. 7 Na Ucrânia, protesto é "revolução". Sergey Dolzhenko/Efe Chaiwat Subprasom/Reuters Mohamed Abd El Ghany/Reuters Empresários da periferia entram em cartaz Confira a história de Qual é o teu negócio?, o filme que mostra a vida de gente que superou todo tipo de dificuldade e virou empreendedora. Pág. 17

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‘sábado, domingo e segunda-feira, 30 de novembro, 01 e 02 de dezembro de 2013’

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São Paulo, sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br

Jornal do empreendedorAno 90 - Nº 24.011 R$ 1,40

BEM-VINDO AO NATALCom ato ecumênico na Sé (abaixo), música e show de luzes, São Paulo inaugura o seu tradicionalNatal Iluminado. São 6 milhões de lâmpadas de LED espalhadas por toda a Cidade. A fontedo Ibirapuera já começou suas projeções e o prédio da Prefeitura teve sua decoração acesa. Pág. 8

Peixe segura oFuracão do ParanáCom gols de Cícero, o Santos bateu oAtlético-PR (2 a 1). O Peixe é o melhor dospaulistas no Brasileirão. Esporte, págs. 13 e 14.

José Luis Silva/Folhapress

Página 4

Descarr ilamentoa caminho deNY: 4 mortos.Trem que vinha de Poughkeepsie saiu dostrilhos no Bronx, subúrbio de Nova York.4 pessoas morreram e 63 ficaram feridas(incluindo 11 em situação crítica). Pág. 7

Carlo Allegri/Reuters

Paulo Pampolin/Hype

Petistas aplaudemprisão de mensaleirosEntre simpatizantes do PT, 87% dizem que Joaquim Barbosa, presidente do STF, agiu bemao mandar prender os condenados no feriado da Proclamação da República. Pág. 5

A espanhola Melissa (foto)é exemplo da geraçãosem emprego. Pág. 18

O drama dosjovens sem-vagana Europa

Ilvy N

jioki

ktjie

n/Th

e N

ew Yo

rk Ti

mes

Senado quer acabarcom sortudos queusam prêmios para

lavar dinheiro. Pág. 6

A z a ra n d oa máfiada sorte

Domingo deconfrontos na

Ucrânia (acima), noEgito (ao lado) e na

Tailândia. P á g. 7

Na Ucrânia,protesto é

" r evo l u ç ã o " .

Sergey Dolzhenko/Efe

Cha

iwat

Sub

pras

om/R

eute

rs

Moh

amed

Abd

El G

hany

/Reu

ters

Empresários daperiferia entram

em cartazConfira a história de Qual é o teu negócio?, o filme

que mostra a vida de gente que superou todo tipode dificuldade e virou empreendedora. Pág. 17

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2 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013

Não há nada de "cien-

tificamente errado"

com a dívida públi-

ca, quando esta aju-

da no financiamento de obras

de infraestrutura com taxas

de retorno de mercado ou,

mesmo, quando é usada para

reduzir o valor do investimen-

to privado com subsídio, des-

de que transparente e ade-

quadamente provisionada.

O esforço d e "demoniza-

ção" da dívida brasileira, que

ganhou espaço na mídia espe-

cializada – e mais ligeiramen-

te em recente programação

de emissoras de televisão –es-

conde com alguma frequência

que se trata de um instrumen-

to indispensável para a boa

administração financeira, in-

clusive da política monetária,

realizada pelo Banco Central

através das operações de

compra e venda dos títulos do

Tesouro, que estabelecem a

taxa básica de juros (a Selic).

O fato real é que a adminis-

tração da dívida tem conse-

quências que dependem da si-

tuação econômica e da natu-

reza de seus financiadores.

Quando a economia es-

tá perto do pleno em-

prego e a dívida passa

a ser usada para pagar despe-

sas de custeio, por exemplo,

ela aumenta a taxa de juro real

e diminui o investimento pri-

vado, gerando uma mecânica

perversa que consome ainda

mais recursos do PIB para con-

trolar a sua expansão. A coisa

é pior se o financiador for ex-

terno, porque o seu pagamen-

to pode exigir uma redução do

padrão de vida interno, o que

hoje não é o nosso caso.

Por outro lado, como a dívi-

da do Estado é – pelo menos

em princípio – infinita, ele não

precisa, necessariamente, li-

quidá-la em um tempo finito, o

que a torna distinta da dívida

privada.

A dívida nominal tem uma

dinâmica própria basicamen-

te determinada pela taxa de

juro real e pela taxa de infla-

ção. Ela deve ser comparada

com o PIB nominal que é o re-

sultado do crescimento real e,

também, da inflação.

Dessa forma, fica evi-

dente que a relação Dí-

vida Pública Bruta no-

minal /PIB nominal é um quo-

ciente que tem a propriedade

de depender apenas das taxas

reais de juro e de crescimento.

Se a Dívida Bruta cresce à uma

taxa real maior do que a do PIB

real, a relação Dívida Bru-

ta/PIB crescerá sem limite, o

que é insustentável.

Não existe uma relação Dí-

vida Bruta/PIB "ótima", mas

há convenções que, gostemos

ou não, o "mercado" observa,

comparando-a com a de ou-

tros países. Mais do que a rela-

ção Dívida Bruta/PIB de 60%,

são as condições criadas pelas

ações fiscais aprovadas no

Congresso Nacional (turbina-

das pelas expectativas de

criação de novas medidas)

que estão gerando o clima de

desconforto e demandando

um aumento do superávit pri-

mário (o "esforço fiscal") para

estabilizá-la.

É essa "perspectiva" sobre o

futuro que levou o FMI à suges-

tão de aumentar o superávit

para 3,1% do PIB, para "enco-

rajar a recuperação da con-

fiança e os investimentos" no

Aprefeitura de São

Paulo resolveu não

inventar moda: já

que é preciso mais

dinheiro, o cidadão que

se dane e pague mais

IPTU. O interessante é

que o ilustre prefeito

paulistano, apresentado

como jovem e inovador

nos tempos de

campanha, quando no

poder resolveu agir como

um velho e obsoleto

m a q u i n i s m o.

Para justificar a

majoração fiscal, o nobre

inquilino da prefeitura

municipal disse que

pagar impostos é um

dever do cidadão. Sim, o

prefeito, quanto ao

ponto, está certo: uma

vez fixado em lei válida e

constitucional, o

adimplemento tributário

é obrigação legal do

contribuinte. Todavia, a

pergunta que deve ser

feita é outra: será que o

prefeito de São Paulo,

assim como os demais

prefeitos, governadores e

a própria presidente da

República estão

cumprindo, por seu lado,

seus deveres públicos

para com os cidadãos

b r a s i l e i ro s ?

Vamos responder

perguntando. As escolas

públicas no Brasil têm

qualidade e educam

satisfatoriamente nossas

crianças? A resposta é

não. A saúde pública no

Brasil atende bem nossa

população com agilidade,

sem filas, sem espera

para leitos hospitalares e

com ampla capilaridade

assistencial? A resposta é

não. A segurança pública

nos garante

tranquilidade para

transitarmos no espaço

público sem medo e

riscos de assaltos, furtos

e violências de toda

ordem? A resposta

também é não. Então,

como é que um governo

que não cumpre com

seus mais basilares e

comezinhos deveres

políticos quer exigir do

cidadão mais tributos?

Enquanto as respostas

não chegam, vamos

adiante, pois o tempo

urge. Sabidamente, a

Constituição é um todo

normativo, uma unidade

sistêmica de regras e

princípios jurídicos. E o

que isso significa?

Significa que o universo

normativo da

Constituição possui uma

necessária

compatibilidade lógica,

ou seja, as regras e

princípios constitucionais

devem ser interpretados

com a máxima

concordância possível.

Pois bem. Ao versar

O IPTU, OSMALANDROSE OS PATETAS.

sobre as limitações do

poder de tributar, o art.

150 da CF estabeleceu

em seu caput: “Sem

prejuízos de outras

garantias asseguradas

ao contribuinte, é vedado

à União, aos Estados, ao

Distrito Federal e aos

Municípios”. Vejam que a

Constituição disse “sem

prejuízos de outras

garantias”. E o que diz o

artigo 37 da CF/88? Diz

que “eficiência” é um

princípio obrigatório da

administração pública

brasileira.

Moral da história: nos

claros termos da

Constituição, um governo

ineficiente não tem

direito de aumentar

tributos. Em outras

palavras, governo

corrupto, governo que

não constrói escolas,

governo que não protege

o cidadão com segurança

pública, governo que não

garante a saúde dos

cidadãos é, ao fim e ao

cabo, um governo

inconstitucional por

incompetência política.

Logo, um governo

incompetente, antes de

querer aumentar

tributos, deve,

obrigatoriamente, passar

a ser eficiente. O

problema é que o

incompetente não tem

competência para ser

competente.

Paradoxalmente, o

cidadão se cala e

aceita, passivamente,

pagar mais por nada. E,

assim, os governos se

deleitam na festa do

poder e, de tempos em

tempos, para manter a

bebedeira pública, usam

o artifício fiscal para

assaltar o suado

patrimônio do

contribuinte. Em resumo:

os malandros se divertem

e os patetas pagam a

conta. É justo?

SE BA S T I Ã O VENTURA PEREIRA

DA PAIXÃO JR. É A DVO G A D O D O

DO IN S T I T U TO MILLENIUM.

A administração da dívida tem consequências que dependem da situação econômica e da natureza dos financiadores.Delfim Netto

ÓBVIO EXAGERO

DELFIM NETTO

SEBASTIÃO VENTURA DA PAIXÃO JR.

O L AU D O DE GENOINO

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, KetyShapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibellis e Sílvia Pimentel.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

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FALE CONOSCO

Fundado em 1º de julho de 1924

Fiz questão de ler detalhadamente

o laudo médico do Dep. José

Genoino, que queria cumprir prisão

domiciliar.Seus médicos

providenciaram imediatamente a

divulgação de seu quadro como

sendo gravíssimo, para manter as

mordomias.O ministro Joaquim

Barbosa nomeou uma Junta Médica

que fez exames minuciosos no

suposto moribundo.Conclusão: leve

alteração da pressão arterial, tosse

provocada pelo uso do cigarro e

dislipidemia,o que não justifica a

solicitação (...). Parabéns ao Ministro

Joaquim Barbosa que conduziu todo o

processo do escândalo do Mensalão

com imparcialidade, justiça e ética;

pressinto que o concluirá com o

mesmo brilhantismo e honestidade.

Estou começando a acreditar

no Brasil, que sensação maravilhosa!

Jurema da Silva Roriz- Belo Horizonte (MG)Genoino , o choramingas,

movimenta os companheiros para vir

em seu socorro. Ruy Falcão, em sua

defesa, declara: "nenhuma prisão

garante os

cuidados que

Genoíno precisa".

Ora, é sabido que

Genoino não sofre de

nenhum mal de saúde que não possa

ser tratado na prisão; será que os

médicos precisam desenhar seu

diagnóstico ? O que ele quer é cumprir

pena no sofá de casa, tomando

água de coco e rindo da nossa cara!

Por ser do partido que está no poder,

acha que pode tudo. Mas não é bem

assim....numa democracia.

Mara M. Assaf- São Paulo

Brasil. O Fundo não revelou a

taxa de juros real de "equilí-

brio" que está nas suas con-

tas. Suspeito que seja pareci-

da com 8%, o que não é coisa

séria! Um óbvio exagero, se

considerarmos que, depois de

a taxa SELIC ter sido alçada es-

ta semana a 10% ao ano, o juro

deverá ficar situado em torno

de 4% reais.

ANTÔNIO DELFIM NE T TO É

P RO F E S S O R E M É R I TO DA F E A - U S P,EX-M I N I S T RO DA FA Z E N DA , DA

AG R I C U LT U R A E DO PL A N E JA M E N TO

C O N TATO D E L F I M N E T TO @TERRA.COM.BR

A demanda porum "esforçofiscal" geradesconfor to

e é essa"perspectiva"sobre o futuroque levou o

FMI à sugestãode aumentar

o superávit para3,1% do PIB.

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sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

COMBATE À CORRUPÇÃO: NO V A FRENTE.SXC

DE CADA DEZ UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS, QUATRO SÃO ANALFABETOS FUNCIONAIS.

Bobinha

PAULO SAAB

A inversão das proporções éum dos traços mais típicos damentalidade revolucionária, mas

nem todos a ostentam comtamanha desenvoltura.

Na Carta Maior desta semana, uma

professora de ciências políticas da

Universidade Federal de Pelotas, Lu-

ciana Ballestrin, adverte que enxer-

gar alguma hegemonia comunista nas institui-

ções superiores de ensino é "paranoia" e insi-

nua que, ao contrário, o verdadeiro perigo que

se esboça no horizonte nacional é o do fascis-

mo. A prova que ela oferece desse deslumbran-

te diagnóstico é que três pessoas reclamaram

contra o comunismo universitário.

Firmemente disposta a dizer qualquer coisa

contra essas três minguadas vozes, ela as acu-

sa, ao mesmo tempo, de provir de "um gueto" e

de obter "grande repercussão na mídia".

É notório que, entre os estudantes universi-

tários brasileiros, quatro em cada dez são anal-

fabetos funcionais. Temo que entre os profes-

sores da área de humanas essa proporção seja

de nove para dez. A profa. Ballestrin é mais um

exemplo para a minha coleção. Ela fracassa tão

miseravelmente em compreender o significa-

do das palavras que emprega, que no seu caso

o adjetivo “funcional” é quase um eufemismo.

Desde logo, se os direitistas vivem num

"gueto", quem os colocou lá? Enclausu-

raram-se por vontade própria ou foram

expelidos da mídia, das cátedras e de todos os

ambientes de cultura superior pela política

avassaladora de "ocupação de espaços" que a

esquerda aí pratica desde há mais de meio sé-

culo? Um gueto, por definição, não é um hotel

onde a minoria se hospede voluntariamente

para desfrutar os prazeres de uma vida som-

bria, fechada e opressiva, sem perspectivas de

participação na sociedade maior.

É uma criação da maioria dominante, um ins-

trumento de exclusão utilizado para neutrali-

zar ou eliminar as presenças inconvenientes. A

maior prova de que o esquerdismo domina o

espaço é que a direita vive num gueto. Ao acu-

sá-la precisamente disso, essa porta-voz do es-

querdismo oficial só dá testemunho contra si

p ró p r i a .

Com igual destreza ela maneja a segunda

acusação: a de que as três vozes obtiveram

"grande repercussão na mídia". Que grande re-

percussão? Alguma delas foi manchete de um

jornal, foi alardeada no horário nobre da Globo,

deu ocasião a uma série infindável de reporta-

gens, congressos de intelectuais e debates no

Parlamento como acontece com qualquer de-

núncia de "crimes da ditadura" ocorridos cin-

qüenta anos atrás? Nada disso. Foram apenas

noticiadas aqui e ali, discretamente, num tom

de desprezo e chacota. Entretanto, para a pro-

fa. Ballestrin, mesmo isso já é excessivo. Ela

nem percebe que, ao protestar que três direi-

tistas saíram do gueto, ela os está mandando

de volta para lá.

Mas onde ela capricha ao máximo em

não entender nada é ao enxergar uma

"paranoia" em três denúncias isola-

das, só notáveis pela raridade, e nenhuma nos

gritos de alarma contra a "ameaça fascista"

que pululam aos milhares, com estridência

obscena, em publicações e salas de aula por to-

do o país. Na própria Carta Maior o toque de

alerta antifascista ressoa diariamente.

Qualquer observador isento nota a despro-

porção entre a iminência objetiva desses dois

perigos e a intensidade do temor real ou fingido

que despertam. Apontar o avanço comunista é

apenas registrar as vitórias que centenas de or-

ganizações comunistas alardeiam e celebram

nas assembléias do Foro de São Paulo (prontas,

decerto, a negá-las em público quando lhes

Arádio Jovem Pan e st á

com uma campanha

no ar , mostrando que

a população de São Paulo e,

por conseguinte, a do Brasil

inteiro, não aguenta mais o

nível a que chegou a corrup-

ção no País.

É algo já endêmico, pior do

que epidemia, e dilacera as

veias do desenvolvimento

equilibrado do País, vazando

sua energia para abastecer

os bolsos de (maus) cida-

dãos e de (más) empresas,

que em conluio com (maus)

agentes públicos roubam as

pessoas físicas e jurídicas

pagadoras de impostos.

A campanha, que deveria

merecer a adesão e apoio de

todos os veículos de comuni-

cação de massa do País, evi-

dencia duas vertentes muito

claras: o patamar da corrup-

ção está muito acima do to-

lerável (quando deveria ser

tolerância zero) e a autorida-

de pública brasileira –i n-

cluindo aí os três poderes da

República –, por omissão, in-

competência ou interesse

inconfessável, nada faz para

reverter essa situação, além

de elaborar discursos bara-

tos e promover ações pon-

tuais frágeis, em casos que

se tornam públicos.

O exemplo da Jovem Pan é

significativo também por-

que interpreta com fidelida-

de o sentimento atual de ca-

da brasileiro do bem.Claro

que quando digo brasileiro,

na figura do comum de dois,

falo certamente da brasilei-

ra também.

Nenhum de nós –a não ser

os interessados diretos,

os inescrupulosos, os políti-

cos aventureiros, os maus

empresários – suporta mais

saber que a espúria relação

de cumplicidade encontrou

terreno fértil para prosperar,

pela falta de ações puniti-

vas, de legislação eficiente e

de fiscalização por órgãos a

isso destinados, além da po-

sição da população, absolu-

tamente distante do que se

passa na realidade.

Imagine-se até que ponto

chegou o assalto aos cofres

públicos, se esta mesma dis-

tante população, somente

pela divulgação dos casos

revelados (e a cada dia há

mais) está saturada.

A corrupção ataca de to-

dos os lados. Está presente

em tudo e todo espaço.

Omau brasileiro ganha

concorrência junto ao

mau servidor público para

fornecer carne. E depois en-

trega salsicha. A diferença

de preço é rachada entre as

duas pontas da corrupção.

Projete isso agora, leitor, a

todo tipo de atividade do po-

der público com a banda po-

dre do empresariado – se m-

pre considerando que por

trás estão os políticos e go-

vernantes, desesperados

por fazer caixa dois para ter

dinheiro (desviado dos co-

fres públicos) farto nas cam-

panhas eleitorais e para en-

riquecimento ilícito pessoal,

de filhos, amigos, demais fa-

miliares e seus círculos de re-

l a c i o n a m e n t o.

A estrutura de sustenta-

ção da base política nacional

está podre. Corroída. Cor-

ro m p i d a .

A chamada mídia brasilei-

ra, o conjunto dos meios de

comunicação de massa, es-

tá devendo ao povo brasilei-

ro um dos tripés de sustenta-

ção do bom jornalismo. Além

de informar e denunciar, o

que nossos veículos de co-

municação fazem muito

bem, carecem da formação.

Raramente contribuem para

formar na população concei-

tos e estimular ações educa-

tivas baseadas em valores

do bem, atitudes éticas e

embasamento no respeito à

l e g i s l a ç ã o.

Vale ressaltar que há al-

guns bons exemplos. No ca-

so deste DC, o combate à cor-

rupção se faz há muito tem-

po através do MuCo, o Museu

da Corrupção. Todos podem

acompanhar o que acontece

no País acessando www.mu-

c o. c o m . b r.

Vale lembrar, todavia,

que obrasileiro especia-

lizou-se em reclamar os seus

"direitos", mas absoluta-

mente ninguém menciona

se exercita o cumprimento

de obrigações mínimas. Exi-

ge-se do poder público os di-

reitos adquiridos. Cumprir

as obrigações, porém,é fato

s e c u n d á r i o.

Por isso vai mal o Brasil.

Campanhas de formação, de

esclarecimento, de pressão

sobre os agentes sociais, pa-

ra que todos cumpram suas

obrigações e depois cuida-

rem de seus direitos, são im-

prescindíveis para sairmos

do atoleiro moral a que o Bra-

sil foi levado pela somatória

de seus maus hábitos, seus

políticos e governantes, e

falta de ação consciente de

quem elege os que serão os

novos corruptos.

Édifícil reagir. As raposas

já tomaram conta dos

galinheiros e parreirais. Só

com formação, esclareci-

mento, educação, oferta de

conhecimento para que o ci-

dadão comum consiga dis-

cernir, entender, cobrar,

cumprir suas obrigações e aí

sim exigir seus direitos, po-

derá haver mudanças.

Como diz a campanha da

Jovem Pan, o Brasil já não

aguenta mais tanta corrup-

ção. Por que a mídia nacional

inteira não adere? Vamos co-

locar pressão sobre quem

age, atualmente, à luz do dia

e sem nenhum rubor.

Roubar o povo virou espor-

te nacional.

PAU L O SAAB É J O R N A L I S TA

E E S C R I TO R

SXC

convém). Mas e o fascismo? Onde estão as or-

ganizações que o representam, os partidos que

buscam elevá-lo ao poder, as verbas bilioná-

rias que o sustentam, a militância adestrada

para impô-lo a um povo inerme, os milhares de

livros que infectam com o vírus fascista as pra-

teleiras das livrarias e as bibliotecas das uni-

versidades? Nada disso existe. Nada, absolu-

tamente nada. Tanto não existe, que, para fin-

gir que existe, é preciso até mesmo chamar de

fascistas as massas de agitadores comunistas

pagos pelo governo para espalhar o terror nas

ruas e forçar a transição para o socialismo ex-

plícito e descarado.

Ainversão das proporções é, decerto, um

dos traços mais típicos e constantes da

mentalidade revolucionária, mas nem

todos a ostentam com a cândida desenvoltura

dessa mulherzinha boba.

Saber qual orientação ideológica predomina

em determinado ambiente social não deveria

ser muito difícil para uma "cientista política",

especialmente quando esse ambiente é o dela

própria – o seu departamento universitário.

Ela poderia perguntar, por exemplo, quantos

de seus colegas votam na esquerda, quantos

na direita. Ou poderia, com um pouco mais de

esforço, averiguar a linha ideológica majoritá-

ria dos autores cuja leitura eles recomendam a

seus alunos. Poderia até, se quisesse, fazer ins-

peção semelhante em outros departamentos

de ciências humanas pelo Brasil a fora, para ve-

rificar se as várias correntes de pensamento

estão aí representadas equitativamente ou se

uma delas predomina até o ponto do monopo-

lismo absoluto.

Tudo isso, no entanto, para a profa. Balles-

trin, é esforço excessivo, cruel e desuma-

no. Tudo o que se pode exigir dela é que

raciocine pelo método histérico da auto-im-

pregnação auditiva.

Eis como funciona. Nos seus anos de estu-

dante, você faz um esforço danado para maca-

quear o discurso dos seus professores. Ouve,

presta atenção e imita cada giro de linguagem,

cada cacoete, cada chavão. Quando por fim

consegue falar como eles, você ouve o que vo-

cê próprio diz e, orgulhoso de tamanha realiza-

ção, acredita que é tudo verdade. Então está

maduro para lecionar e para escrever artigos

na Carta Maior.

OL AVO DE CA RVA L H O É J O R N A L I S TA , E N S A Í S TA E

P RO F E S S O R DE FILOSOFIA

OLAVO DE CARVALHO

Page 4: 'Diário do Comércio - 021213'

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013

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Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: o ex-ministro éadvogado. Se o órgãoinsistir o hotel muda onome das funçõesfuturas do mensaleiro.

MISTURA FINA

Fotos: Paula Lima

Tironopé

La GrandeBouffe

O Conselho de Administra-ção advertiu o Saint Peterque o cargo de José Dirceusó pode ser exercido porbacharéis nessa área.

��� São Paulo acaba deganhar a primeira loja-conceito da Riachuelo, aterceira maior rede de fast-fashion do país, encravada

na rua Oscar Freire, no coração dos Jardins, anteriormenteconsiderada reduto do mercado de luxo. É uma experiêncianova do grupo pilotado por Nevaldo e seu filho Flávio Rocha(na primeira foto à esquerda, com a mulher Ana Cláudia) que,segundo a Forbes, têm uma fortuna estimada em US$ 3 bilhões.Conhecidas figuras do mundo da moda assinaram coleçõesna nova Riachuelo, entre elas Fernanda Motta e ClaudiaLeitte (segunda foto). Ainda na inauguração, Fernanda Lima(terceira foto) e Adriana Degreas (direita).

��� Lembrando muito o inesque-cível filme de Marco Ferreri, LaGrande Bouffe (1970), NaomiCampbell, 43 anos, postou noInstagram foto sua assinada por

Steven Meisel, onde parece como parte de uma grande mesa dedoces armada para comemorar o Thanksgiving Day. Ao mesmotempo, ela é capa e recheio da nova W e da Vogue Tailandia eacaba de customizar uma jaqueta. Dependendo, lança no mercado.Ela está available, depois de um prolongado romance com o russoVladislav Doronin e – nada de novo – vem ao Rio no carnaval.

Primeira-dama��� Aécio Neves não quer anunciar agora: sóque os mineiros estão assustados porque oministro Fernando Pimentel está praticamenteem campanha para a sucessão de AntonioAnastasia e querem saber qual será o candida-to tucano. Deverá ser mesmo o ex-deputado

e ex-ministro de FHC, Pimenta da Veiga, que se distanciou dacúpula tucana naqueles tempos porque brigou com Sérgio Motta.O PSD de Gilberto Kassab apoiará Pimenta e com sua possívelvitória, Minas terá uma bonita primeira-dama, Ana Paola, filha dofalecido colunista Wilson Frade. FHC é muito amigo do casal.

��� Paulo Abreu, ex-deputado edono de mais de quinze emisso-ras de rádio e de uma televisão,a TV Top, que quer colocar umaantena na Avenida Paulista, está

arrependido de ter dado emprego ao ex-ministro preso JoséDirceu. Acabou atraindo holofotes da mídia nacional e interna-cional, provocando até revolta de seus funcionários em váriasáreas, inclusive do hotel Saint Peter, onde os salários sãoconsiderados baixos. Já acha que irá pagar um preço altodemais porque, daqui para a frente, nem o Planalto, nem aAnatel e tampouco o Ministério das Comunicações atenderãoseus pedidos, temendo quaisquer associações com Dirceu.No ano passado, o Ministério Público instalou inquérito parainvestigar o grupo de Paulo Abreu: a suspeita é de concessãode outorgas em duplicidade (mesmo tipo e mesma localidade).

“Não tem prisão honrosa, esse regime fechado, ou o semiaberto,põe um homem de joelhos, faz dele um zumbi, sem alma.”

Lidoàbrasileira��������������� A família francesa Clerico, que atua há décadas em Paris naárea de entretenimento e tem, entre seus negócios, o históricoLido, quer abrir uma casa de espetáculos do gênero no Brasil,mais precisamente em São Paulo. Ricardo Amaral já foi sócio dogrupo francês nos anos 80 em Paris, onde funcionava um grandeclube noturno que levou o nome de Le 78. Era o número da casana avenida Champs Èlysées. Os franceses acham que São Paulocomporta mais um Lido à brasileira do que o Rio de Janeiro.

Fast-fashionna Oscar Freire

ROBERTO JEFFERSON // delator do mensalão, esperando a sua vez.

IN OUT�

Vermelho básico. Pretinho básico.

Chega de X��� O ex-bilionário Eike Batistaacaba de vender seu segundojatinho, um Gulfstream G550,avaliado em US$ 60 milhões.Tem capacidade para 19passageiros, completa 13 milquilômetros sem escala e temcusto anual de manutençãode US$ 3 milhões. Ao mesmotempo, estudo da Economáticaaponta a OGX como a empresacom ações na Bolsa que tevemaior prejuízo na AméricaLatina, com perdas de mais deUS$ 950 milhões no terceirotrimestre. Mais: acionistas daquebrada OGX, que tentarecuperação judicial, queremtirar a letra X do nome dacompanhia (acham que dá másorte). Querem que seja Óleoe Gás Participações S.A.

SUSPEITO��� Dilma Rousseff aplaudiaAlexandre Tombini, presidentedo Banco Central, desde quea taxa básica de juro (Selic)deixou a casa dos dois dígitos efoi descendo. Economista, elasempre dizia que inflação podeser combatida sem juros altos,estratégia sempre seguida porHenrique Meirelles, com o qualnunca teve relações amigáveis.Na semana passada, a taxabásica voltou aos doisdígitos e a Chefe do Governonão resistiu, telefonou aTombini e foi direta: “Vocêanda se encontrando com oHenrique Meirelles?” Depois,descontraiu: estava brincan-do – e Tombini quase teveum infarto.

Adeusàmedalha��� Nas redes sociais, crescecampanha pela cassaçãoda Medalha do Pacificador,concedida a José Genoíno nostempos em que era presidentenacional do PT, a pedido de Lulae com a chancela de JoséDirceu, então ministro-chefeda Casa Civil. Os internautaslembram que nas normas paraa concessão da medalha, estáescrito que qualquer agraciadoque tenha sido condenado pelajustiça em qualquer foro, porsentença transitada e julgada,por crime contra a integridade esoberania nacionais não podemficar com ela. A cassação deveser feita pelo Comandante doExercito, general Enzo Peri.

RUBRO-NEGRO��� O ministro Marco AurélioMello, agora presidente doTSE, já tratou de dar um toquepessoal em seu gabinete. Eantes mesmo da conquista, peloFlamengo, do tricampeonatoda Copa do Brasil, ele jáhavia pendurado na paredeum grande quadro do pintorJosé Sabóia do Nascimentodedicado ao time. Mais: oespaço atrás de sua poltronaostenta uma flâmula rubro-negra e, sobre o aparador,dobrado, o manto sagrado doclube. Há tempos, o ringtonedo celular do ministro é ohino do Flamengo.

Força no Conselhão��� Desde o governo Lula, oConselhão – Conselho deDesenvolvimento Econômico eSocial nunca conseguiu produzirnada de relevante, especialmen-te pelo volume de integrantes(mais de 100) e reuniões quedemoram a acontecer. Estavaagora ligado à Secretaria deAssuntos Estratégicos e Dilmaacaba de selar sua volta à CasaCivil. A primeira reunião deveráser ainda em dezembro, com apresença da Chefe do Governo,que quer ouvir muito os empre-sários e lideres dos trabalhado-res que integram o Conselhão.Afinal, 2014 está chegando.

TRIO TERNURA��� Nessa manobra de arrumarum emprego para José Dirceuno hotel Saint Peter, em Brasília,funcionaram três advogados:do lado de Paulo Abreu, AntonioCarlos de Almeida Castro, oKakay e Sigmaringa Seixas, umdos grandes amigos de Lula;do lado do ex-ministro, JoséLuis de Oliveira Lima, o Juca.Almeida Castro garante quea idéia original não foi dele,“embora pudesse arrumarqualquer emprego para Dirceu”,caso fosse necessário.

��� UM DOS mensaleiros menosconhecido, condenado a 7 anos e10 meses (seus advogados estãopedindo redução), Jacinto Lamas,conseguiu se aposentar comoanalista legislativo da Câmarados Deputados. Mesmo naPapuda, vai receber, mensalmen-te, R$ 24,1 mil. Como se sabe, alegislação determina que dinheirode sustento é intocável, queé o caso de aposentadoria.

��� O APRESENTADOR CarlosMassa, o Ratinho, é o mais novocandidato à compra da CNT,baseada no Paraná. A lista dospretendentes é encabeçadapelos rivais Edir Macedo, daUniversal e Valdemiro Santiago,da Igreja Mundial do Poder deDeus, que andou não pagandohorários locados em diversasemissoras de TV.

��� A BIOGRAFIA de LuizaBrunet chega nesses dias àslivrarias, com muitos momen-tos de emoção narrados aLaura Malin. Filha de paialcoólatra e mãe que apanha-va, conheceu esse tipo de dordesde a infância. Mais: seupai lhe chamava pelo apelidode Tatupeba.

��� O SENADOR Zezé Perrella(PDT-MG), que está mais doque enrolado com o caso dohelicóptero apreendido comquase meia tonelada dedrogas, que assumiu a vaga deItamar Franco, teria compradouma casa de R$ 10 milhões noLago Sul em Brasília. E quesupostamente costuma promo-ver lá grandes festas semanaiscom bonitas modelos e lobistas:tudo em nome de network.

��� O EX-ministro AntonioRogério Magri, que comandoua Pasta do Trabalho nostempos de Collor e caiu porconta de um suposto desvio deR$ 30 mil, criou na época umaexpressão que ficou famosa:imexível. Na semana passada,agora com 74 anos, circuloupor Brasília e diante de vetera-nos políticos que elogiavamsua boa aparência e poucossintomas de envelhecimento,Magri emendou: “Agora, estoulutando para ser imorrivel!”

Page 5: 'Diário do Comércio - 021213'

sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

Lucas Prates/Estadão-25/11/13

Partido fala em afastar odeputado Perrella

concorra como cabeça de cha-

pa. Numa das simulações, Dil-

ma fica com 41% contra 43%

dos outros dois adversários

somados (Marina 24% e Serra

19%). Dilma tinha 37% em ou-

tubro, contra 28% de Marina e

20% de Serra.

O presidente do Su-

premo Tribunal Fede-

ral, Joaquim Barbosa,

testado num dos ce-

nários, tem 15%, nu-

mericamente em 2º

lugar. Dilma, com

44%, venceria no 1º turno. Aé-

cio teria 14% e Campos, 9%.

Lula venceria a disputa no

1ª turno nos quatro cenários

em que seu nome aparece– in-

clusive contra Marina.

Segundo o Datafolha, o go-

verno federal era aprovado

por 36% em agosto;

38% em outubro e

41% hoje.

EM SÃO PAULO,A LC KM IN – Atual go-

vernador e candidato

à reeleição, Geraldo

Alckmin (PSDB) lidera a corrida

com 43% das intenções de vo-

to, seguido por Paulo Skaf

(PSB), 19%, Gilberto Kassab

(PSD), 8%, e Alexandre Padilha

(PT), 4%. O resultado de pesqui-

sa do Datafolha aponta que Al-

ckmin venceria no 1º turno.

Só 18% dos paulis-

tanos avaliam positi-

vamente o prefeito

Fernando Haddad

(PT). Ele se aproxima

dos ex-prefeitos Gil-

berto Kassab e Celso

Pitta. Ambos tinham 15% de

aprovação no fim do 1º ano de

mandato. (Fo l h a p r e s s )

POUCOS PARTIDOS QUEREM BARBOSAA fama de justiceiro de Joaquim Barbosa com o Mensalão empolga

pouco os partidos: 16 dos 32 não o filiariam na disputa ao Planalto em2014; 8 precisariam discutir o assunto; só 7 nanicos abririam as portas a

ele. O PT não respondeu ao levantamento.

A aposentadoria seriauma forma honrosa do

Genoino terminar a suahistória nesta Casa.

AndréVargas

(PT-PR),vice-

presidenteda Câmara

dos Deputados.

Acho que os nervos de algumas pessoas estão àflor da pele. E quando não se quer que uma

investigação siga seu rumo normal, se quertransformar tudo numa disputa política.

Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, sobre críticas doPSDB de que o PT pretende usar o cartel cade-Siemens

para abafar o Mensalão.

O ministro exagerou, vai refletir e tomar açõescabíveis que é apurar o

cartel (Cade-Siemens).Ex-presidente Fernando Henrique

Cardoso (PSDB) evitando tomarpartido no pedido de saída do

ministro da Justiça EduardoCardozo pelo PSDB.

É um clima de campanha. Estou de acordo comisso, o que não acho útil.

Para o vice-presidente da República, Michel Temer(PMDB), sobre o embate entre o PSDB e ministro da

Justiça: "fruto de antecipação eleitoral de 2014".

Não vouandar (de

moto) porquevocês vão dizerque eu estoucondenado epasseando.

Roberto Jefferson,delator do

Mensalão, em casa,à espera da prisão.

Minha base está muito calma. Acho que nuncauma base foi tão ativa e proativa.

Presidente Dilma Rousseff em entrevista ao jornalespanhol El Pais.

Talvez não houvesse preparo, algum atropelo,mas nada que tenha a ver com prisão política,

com partidarização.M i n i st r o

G i lm a rMendes, sobremensaleiros e

Mensalão.

O governo temuma enorme

capacidade detransformarfacilidade emdificuldade. O queestá fácil, complica. OBrasil é umverdadeiro cemitériode obras paradas,andando lentamente.

Ex-governador de SãoPaulo José Serra

(PSDB).

Não é possível aceitarque ignorantes de

ocasião, movidos porindisfarçável conveniênciapolítica (...), procurem,acintosamente,comprometer a percepçãoda real, delicada epreocupante situação desaúde do deputado.

Luiz Fernando Pacheco,advogado de José Genoino,

sobre divulgação da avaliaçãomédica feita pela Câmara.

Deputado que foi de um partidoa outro fazendo escal,a terá de

responder a ações por infidelidade.Rodrigo Janot, procurador-

geral da República.

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Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo

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Petistas aprovam prisõesQuem pensa que petista discorda de Barbosa engana-se: 87% dizem sim à atuação do presidente do STF.

Para 86% dos brasileiros, Joaquim

Barbosa, presidente do Supremo

Tribunal Federal, agiu bem ao

mandar prender os mensaleiros

condenados no feriado de 15 de Novem-

bro, dia da Proclamação da República. En -

tre eles estavam José Genuíno, deputado e

ex-presidente do PT, e José Dirceu, ex-mi-

nistro da Casa Civil, apanhados em São

Paulo, e Delúbio Soares, ex-tesoureiro do

partido, em Belo Horizonte.

O dado é da pesquisa Datafolha, feita

nos últimos dias 28 e 29, em todo o País.

Barbosa, que tem uma pontuação mo-

desta quando colocado como candidato

ao Palácio do Planalto (15%), se aproxima

de uma quase unanimidade nacional

quando toma decisões no Mensalão.

O mais interessante é quando esse da-

do é estratificado por preferências parti-

dárias. Entre simpatizantes do PT, 87%

dizem que Barbosa agiu bem ao mandar

prender os mensaleiros no feriado.

Como a margem de erro da pesquisa é

de 2 pontos porcentuais, seria um erro di-

zer que o apoio às prisões entre petistas

(87%) foi maior do que a média entre to-

dos os entrevistados (86%). Há aí uma si-

tuação de empate técnico.

Já entre os adeptos do PSDB, o porcen-

tual dos que apoiam a ação de Barbosa é

bem acima da média nacional. Para 99%

dos tucanos ele agiu corretamente.

O Datafolha quis saber também se os

brasileiros tomaram conhecimento do

episódio das prisões dos mensaleiros. A

imensa maioria (82%) respondeu sim.

Como houve controvérsia a respeito da

data das prisões e da forma como foi efe-

tuada, com ampla divulgação pela mídia,

o Datafolha elaborou uma terceira ques-

tão: se achavam que Barbosa tomou a de-

cisão "para se promover pessoalmente"

ou se "agiu de acordo com a Justiça e fez o

que deveria ser feito".

Para decepção da cúpula do PT, a respos-

ta da maioria dos entrevistados ao Datafo-

lha foi a favor de Barbosa. Para 78%, ele

"agiu de acordo com a Justiça". Outros 10%

acham que ele desejou se promover. E 12%

disseram que não sabiam. Entre petistas,

vai a 80% a taxa dos que acham que o pre-

sidente do STF "agiu de acordo com a Jus-

tiça". O porcentual sobe para 84% entre os

que tomaram conhecimento do episódio.

'MA RACUTAIA' – Nem os funcionários

do hotel que contratou José Dirceu para

trabalhar acham que ele vai de fato geren-

ciar o Saint Peter. Orientados a tratar do

caso com descrição, poucos se arriscam a

falar sobre o futuro gerente. Mas classifi-

cam a contratação de "maracutaia", "dis-

farce", "esquema". Muitos não escondem

a indignação sobre o salário de R$ 20 mil:

"Quem pode pode, não é?", diz um deles.

As piadas sobre Dirceu são inevitáveis en-

tre os seus prováveis futuros subordina-

dos. "É só não mandar ele para o financei-

ro...", brinca um deles. (Agências)

MENSALÃO

Se eleição fosse hoje,Dilma só iria a 2º turnocom Marina no páreo.

De junho para cá, os pré-

candidatos a presiden-

te fizeram o possível

para recuperar a popularida-

de depois dos protestos de rua

em todo o País. Só a presidente

Dilma Rousseff segue em tra-

jetória ascendente, apesar de

dois terços preferi-

rem que "a maior par-

te das ações do próxi-

mo presidente seja

diferente" das adota-

das por ela.

Dilma ou Luiz Iná-

cio Lula da Silva (PT) lideram a

corrida presidencial em todos

os cenários mais prováveis

para 2014. A presidente pon-

tua de 41% a 47%, dependen-

do do adversário. Lula oscila

de 52% a 56%.

O Datafolha entrevistou

4.557 pessoas em

194 municípios na

quinta e na sexta-fei-

ra. A margem de erro

máxima é de 2 pon-

tos porcentuais, para

mais ou para menos.

O cenário que parece mais

provável hoje é também aque-

le em que Dilma está melhor

colocada: 47% contra 19% de

Aécio Neves (PSDB) e 11% de

Eduardo Campos (PSB). Em

outubro, ela pontuava 42%,

Aécio, 21% e Campos, 15%.

Nesse cenário, o

porcentual de eleito-

res que vota em bran-

co, nulo ou que se diz

indeciso ficou inalte-

rado: 23%. Dilma ga-

nharia no 1º turno.

Ela só não venceria hoje em 1º

turno quando Marina aparece,

se bem que não seja certo que

42% 47%DILMA

ROUSSEFF

Aapreensão de um heli-

cóptero da empresa

em nome do deputado

estadual Gustavo Perrella

(MG) com 445 kg de cocaína

causou mal-estar dentro do

Solidariedade.

O líder do partido na Câma-

ra dos Deputados, Fernando

Francischini (PR), enviou à

Executiva da legenda um pe-

dido de afastamento do de-

putado estadual enquanto

durarem às investigações da

Polícia Federal.

O presidente da sigla, de-

putado Paulo Perreira (SP) de-

cidiu segurar os ataques e,

por meio de nota, informou

que vai aguardar a Polícia Fe-

deral se manifestar para dis-

cutir a situação do deputado.

"Tendo em vista que o par-

lamentar mineiro figura uni-

camente como proprietário

da aeronave e testemunha do

episódio, não sendo sequer

investigado, o partido aguar-

dará a conclusão da investi-

gação sob pena de promover

julgamento sumário."

Para Francischini (PR) o me-

lhor caminho para o correli-

gionário seria se afastar para

evitar desgastes ao partido.

"Ele tem todo o direito de se

defender, mas sem sangrar o

partido". O líder chegou a in-

formar que o caso seria discuti-

do na próxima terça-feira, mas

a data não foi confirmada.

O helicóptero da Limeira

Agropecuária, empresa em

nome de Gustavo Perrella e

de parentes, foi apreendido

pela Polícia Federal (PF) no

Espírito Santo no último do-

mingo, após transportar 445

quilos da droga.

O piloto da nave e da famí-

lia Perrella, Rogério Antunes,

foi preso em flagrante. Disse

que não sabia que a carga era

cocaína. Segundo a PF, até

agora não há prova envolven-

do a família Perrella ou a sua

empresa com o tráfico.

O piloto também tinha car-

go na Assembleia, por indica-

ção do deputado Gustavo, e

salário de R$ 1.700. Foi exo-

nerado após o episódio, e a

Casa vai apurar se ele era ser-

vidor fantasma. ( Fo l h a p r e s s )

O depudado estadual Gustavo Perrella, do Solidariedade.

21% 19%AÉCIO

NEVES

15% 11%ED UA R D O

CAMPOS

Page 6: 'Diário do Comércio - 021213'

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013

O sorteado deverá comprovar a origem dos recursos, informar RG, CPF e endereç o.Senador Álvaro Dias (PSDB-PR)

MÁFIA DE SORTEHá centenas de casos de pessoas que ganharam 500, 300,100 vezes prêmios de loteria, sozinhas, e em uma única semana.

Por isso o Senado quer novas regras para acabar com a farra dos sortudos que lavam dinheiro por meio de bilhetes premiados.

Victória Brotto

Alguns brasileiros pa-

recem entrar para o

hal l dos sortudos

quando apostam em

concursos lotéricos. Segundo

o Ministério da Fazenda, há

centenas de casos de pessoas

que ganharam 500, 300,100

vezes prêmios de loteria sozi-

nhas e em uma única semana.

Este' boom de sorte' preocupa

o Senado Federal e o Conselho

de Controle de Atividades Fi-

nanceiras (Coaf), órgão ligado

ao Ministério da Fazenda res-

ponsável por combater a lava-

gem de dinheiro no País.

A farra dos sortudos está li-

gada a um esquema de lava-

gem de dinheiro envolvendo

funcionários da Caixa Econô-

mica Federal (CEF).

No Senado, um projeto de

lei que propõe regras mais rígi-

das às CEF a fim de evitar esse

tipo de fraude foi enviado na

semana passada para a Co-

missão de Assuntos Econômi-

cos (CAE) para votação em de-

cisão terminativa.

Segundo o senador Álvaro

Dias (PSDB-PR), autor do pro-

jeto de lei nº 67, o esquema de

lavagem de dinheiro começa

quando o sorteado vende o

seu bilhete para um funcioná-

rio da Caixa Econômica e rece-

be o dinheiro sujo em troca.

Depois o funcionário entrega o

bilhete para o bandido que

quer lavar o dinheiro e este se

dirige a uma lotérica para reti-

rar o prêmio. "Neste momento

a agência informa o ganhador

à central de loterias da Caixa",

explica Dias.

O projeto de Dias está em

tramitação no Senado e pro-

põe regras mais rígidas à CEF e

ao vencedor que for premiado

três vezes e for retirar os prê-

mios. "O sorteado deverá

comprovar inicialmente a ori-

gem dos recursos de suas

apostas e informar seu RG,

CPF e comprovante de ende-

reço". Além disso, terá de

apresentar antecedentes cri-

minais e esperar o aval do Mi-

nistério da Fazenda para sacar

o prêmio.

Hoje, para sacar um prêmio

de qualquer

concurso , a

pessoa só pre-

cisa apresen-

tar CPF, RG e o

b i lhe te p re-

m i a d o.

As agências

da Caixa de-

verão, caso o

projeto seja

a p ro v a d o e

sa nc ion ad o,

informar o Coaf e a Central de

loterias da CEF quando al-

guém chegar para retirar os

prêmios e enviar todos os da-

dos do vencedor para esses

ó rg ã o s .

O texto do projeto também

propõe que a Caixa Econômi-

ca deve manter o banco de da-

dos de todos os vencedores

em seus arquivos por um ano,

além de ter que verificar rein-

cidência de saques nas agên-

cias onde "há suspeita de lava-

gem de dinheiro para apurar

tal fato mediante auditoria".

O projeto de Dias vem sendo

promet ido por e le desde

2007, quando denunciou em

plenário o esquema de lava-

gem envolvendo a CEF. Na

época, segundo ele, as frau-

des chegavam a R$ 32 mi-

lhões e envolviam 75 pessoas

desde 2002.

Mas as suspeitas do COAF e

as investigações da Polícia Fe-

deral já vinham de antes, des-

de os tempos do ex-deputado

João Alves (DEM-BA) na época

dos anões do orçamento.

Outro felizardo que teria ga-

nho milhões em três rodadas

de sorte em concursos foi o

atual vereador de São Paulo,

Wadih Jorge Mutran (PP). O seu

patr imônio ,

segundo a Jus-

tiça Eleitoral,

aumentou em

quase R$ 2 mi-

lhões em me-

n o s d e u m

ano. Ele com-

p r o u d o i s

a pa r t am e n to s

com o valor e

declarou, em

seu Imposto

de Renda, como sendo fruto

de três prêmios da loteria. Mu-

tran está em seu quinto man-

dato na Câmara dos Vereado-

res de São Paulo.

RECEITA FEDERALSegundo o Supervisor Na-

cional do Imposto de Renda da

Receita Federal, Joaquim Adir,

os vencedores de concursos

lotéricos devem guardar seus

comprovantes para que, caso

a Receita questione, ele consi-

ga comprovar. "A Receita irá

ver os registros feitos pela ca-

sa lotérica e depois irá ver se o

vencedor tem o comprovan-

te", explicou Adir. O supervi-

sor disse ainda que qualquer

prêmio – seja da Mega-Sena,

Quina, Lotofácil – deve ser in-

dicado na hora da declaração,

na parte de rendimentos tribu-

tados. "O prêmio já é líquido,

ele é tributado diretamente na

fonte. Caso você tenha com-

prado alguma coisa com o va-

lor do prêmio, você também

indica isso na declaração."

A CEF e as casas lotéricas

são monitoradas pelo governo

federal desde 1998, quando

foram obrigadas por determi-

nação do Ministério da Fazen-

da a enviar relatórios acerca

de suas atividades. Segundo o

técnico do Coaf, Vinicius San-

tana, as lotéricas precisam se

cadastrar no Coaf, por meio de

um formulário eletrônico, in-

formando CPF, endereço, tele-

fone e identificação do geren-

te. Devem registrar todos os

pagamentos de prêmios, com

o valor, nome completo, RG,

CPF, tipo da modalidade de lo-

teria e número do concurso.

"Caso a casa lotérica suspeite

de alguma operação, deve nos

informar em até 24 horas por

meio de um formulário que de-

ve ser preenchido na internet.

Será confidencial."

Matemáticos dão dicaspara quem quer vencer

Paulo Liebert/ EC - 30.12.09

Especialistas aconselham fazer bolão a jogadas individuais

Para acertar as seis

dezenas da

Mega-Sena e levar

boladas de milhões de

reais, o jogador precisa

fazer, pelo menos, 50

milhões de apostas. É o

que diz o matemático

Pedro Carvalho.

Pedro ficou famoso

depois que postou vídeos

na internet analisando e

dando dicas de quem quer

jogar na loteria.

"A maioria das vezes a

quantidade de apostas que

você precisa fazer não

compensa. O gasto passa

do valor do prêmio", diz o

matemático em um dos

vídeos no Youtube.

Já no concurso da Quina,

as probabilidades de

acertou aumentam: são

necessárias 2,3 mil

apostas para acertar

o terno. Na Lotofácil, que

são 25 números, o jogador

precisará fazer 300

apostas para acertar 11

números e levar o prêmio

c o rre s p o n d e n t e .

A regra geral, segundo

ele, é que todos os jogos

precisam ser fechados, ou

seja, a pessoa precisa

jogar sempre a quantidade

total que será sorteada.

Por isso, explica o

matemático Munir W. Niss,

a regra número um para

quem sonha em ganhar na

loteria é esquecer as

apostas individuais e fazer

um bolão. "As chances de

vencer são maiores". (VB)

MarceloD.Sants/ Folhapress

Vereador WadihMutran (PP) é umhomem de sorte: jáganhou três vezes eaumentou seupatrimônio emR$ 2 milhões nodecorrer de um ano.

João Alves,o precursordo hallabençoados.

As suspeitas do

Conselho de

Controle de

Atividades Financeiras

(Coaf) e as investigações

da Polícia Federal sobre os

sortudos vêm desde os

tempos do ex-deputado

João Alves (DEM-BA),

envolvido no escândalo

dos Anões do Orçamento.

Alves comprava bilhetes

de loteria premiados para

justificar os quantias

astronômicas, resultado

de um esquema de

corrupção dentro da

Comissão de Orçamento

da União – comissão a qual

ele mesmo presidia na

época (1993).

Alves faturou mais de

US$ 9 milhões e, em

histórica coletiva na CPI,

disse que teria sido um

homem "abençoado por

Deus" com suas 200

vitórias em concursos

lotéricos.

Por ser presidente da

Comissão, João Alves

oficializava emendas na

Casa repassando grandes

obras e grandes quantias

em dinheiro do Orçamento

a União para empreiteiras.

Em troca, ele e os outros

deputados envolvidos

recebiam propina. O

esquema, que ficou

conhecido como esquema

dos "Anões do

Orçamento", também

privilegiava entidades

filantrópicas ligadas a

parentes e laranjas.

João foi investigado,

depôs na CPI do Congresso

e acabou renunciando o

cargo, em 1994, para

evitar a cassação. Outros

dois políticos caíram junto

com Alves, Ibsen Pinheiro

(PMDB), na época

presidente da Câmara e o

líder do PMDB, Genebaldo

Corrêa (BA).

Alves faleceu na Bahia,

em 2004, vítima de câncer

aos 85 anos. Ele nasceu

em Maceió (AL), mas fez

carreira na Bahia depois de

se filiar à Arena. Em 1979,

com a volta dos partidos,

ele se filiou ao PDS. (VB)

Ailton de Freitas/ Folhapress

Alves chefiava fraude

Page 7: 'Diário do Comércio - 021213'

sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

E S PA Ç OA China lançou ontem sua1ª sonda para explorar a Lua.A previsão é enviar umhomem a partir de 2020.

Ucrânia: gáslacrimogêneo erevolução no ar.Manifestações contra a decisão do presidente de rejeitar acordo com aUnião Europeia se transformam em pedidos de renúncia do governo.

Aos gritos de "revolução", centenas de

milhares de ucranianos marcharam

pelo centro de Kiev, ontem, desafian-

do uma proibição do governo de rea-

lizar protestos na Praça da Independência, na

maior demonstração de repúdio pela recusa do

presidente Viktor Yanukovych em assinar um

acordo com a União Europeia (UE).

"Estamos furiosos", disse Mykola Sapronov,

um empresário aposentado de 62 anos. "Os lí-

deres devem renunciar. Queremos a Europa e a

liberdade", afirmou.

Protestos têm sido realizados diariamente

em Kiev há mais de uma semana, após Yanuko-

vych desistir de um acordo que teria estabele-

cido o livre comércio e uma cooperação política

mais profunda entre a Ucrânia e a UE. Ele jus-

tificou a decisão dizendo que a Ucrânia não po-

dia arcar com uma quebra dos laços comerciais

com a Rússia.

A multidão de ontem era, de longe, a maior

desde o início dos protestos, há mais de uma

semana. De acordo com os opositores, até

meio milhão de pessoas se reuniram na praça.

Já o Ministério do Interior afirmou que a multi-

dão somava cerca de 150 mil.

Em um mar de azul e dourado, as cores tanto

da bandeira da UE quanto da Ucrânia, os mani-

festantes pediram a renúncia do presidente e

do governo.

O líder do movimento Terceira República da

Ucrânia, Yuri Lutsenko, ex-ministro do Interior

do país, disse que o protesto em Kiev já se

transformou em uma revolução.

"Nosso plano está claro: isto já não é um co-

Vasily Fedosenko/Reuters

Homem lança spray contra policiais em protesto diante do Ministério do Interior em Kiev

Carlo Allegri/Reuters

UM TREM FORADE CONTROLE

Um trem de passagei-

ros descarri lou na

manhã de ontem, no

Bronx, em Nova York, provo-

cando a morte de pelo quatro

pessoas e deixando outras

63 feridas, 11 delas em esta-

do grave.

O acidente ocorreu por

volta das 7h20 da manhã,

perto da estação Spuyten

Duyvil, em área próxima ao

Rio Hudson. A composição

vinha de Poughkeepsie, no

norte do Estado, e seguia em

direção à estação Central de

Nova York. Havia quase 150

pessoas a bordo.

Por enquanto ainda não fo-

ram informadas as causas

do acidente. Um passageiro,

Frank Tatulli, que sofreu feri-

mentos na cabeça e pesco-

ço, afirmou à rede WA B C que

o trem estava viajando mais

rápido do que o habitual.

"Ia muito rápido nas cur-

vas e eu não sei por que, já

que estávamos fazendo o

percurso em um tempo bom.

E, de repente, descarrilamos

em uma curva", disse.

O trem perdeu controle

quando fazia uma curva

acentuada. Todos os sete va-

gões saíram dos trilhos.

Dezenas de bombeiros

ajudaram a retirar as pes-

soas do trem, enquanto mer-

gulhadores e embarcações

rastrearam o rio para verifi-

car se algum passageiro ti-

nha caído na água.

O acidente de ontem é o

segundo grande descarrila-

mento ocorrido no último

ano em linhas administradas

pela Metro-North, que já te-

ve um bom histórico de se-

gurança. (Agências)

PROTESTOS PELO MUNDO

mício ou uma ação. É uma revolução", disse aos

que gritavam palavras de ordem. "A República

Socialista Soviética da Ucrânia está morrendo

hoje aqui. Estamos assistindo a seu funeral."

Enquanto grande parte da manifestação foi

pacífica, uma multidão de jovens radicais usou

uma escavadeira para tentar atravessar as

barreiras policiais que protegiam o quartel-ge-

neral de Yanukovych.

A polícia ucraniana usou gás lacrimogêneo

para afastar a multidão. Pelo menos 120 poli-

ciais e 112 manifestantes ficaram feridos nos

confrontos de ontem. (Agências)

Na Tailândia, o 'golpe do povo'.

Chaiwat Subprasom/Reuters

Manifestante opositor chuta bomba de gás lacrimogêneo de volta a policiais em Bangcoc

Cerca de 30 mil manifes-

tantes iniciaram um

"golpe do povo" contra

o governo tailandês, ontem,

invadindo agências estatais,

assumindo o controle de uma

emissora estatal e forçando a

primeira-ministra, Yingluck

Shinawatra, a fugir de um

complexo policial.

O líder dos protestos contra

o governo, Suthep Thaugsu-

ban, anunciou ontem que se

reuniu com a primeira-minis-

tra e afirmou ter dado a ela um

ultimato de 48 horas para "de-

volver o poder ao povo".

Em tom de desafio, o líder

opositor disse que não aceita-

ria da premiê "nada menos do

que a renúncia" de seu gover-

no, eleito nas urnas, e sua

substituição por um "conselho

de notáveis".

Mais cedo, a polícia reagiu

pela primeira vez contra os

manifestantes que tentam

derrubar o governo. Policiais

dispararam bombas de gás la-

crimogêneo e balas de borra-

cha para conter a multidão

que atirava pedras.

Os manifestantes ocupa-

ram um clube da polícia onde

estava Yingluck, o que obrigou

sua retirada para um lugar se-

creto. Além disso, eles cerca-

ram pelo menos três estações

de televisão exigindo que fos-

se transmitido o ponto de vista

dos manifestantes, e não das

autoridades tailandesas.

A violência marca a escala-

da mais acentuada do conflito

entre opositores e apoiadores

da primeira-ministra e eleva

os temores de instabilidade

prolongada em uma das maio-

res economias do Sudeste

Asiático. Pelo menos cinco

pessoas morreram e 103 fica-

ram feridas em confrontos.

Os manifestantes acusam

Yingluck de servir aos interes-

ses de seu irmão, o ex-primei-

ro-ministro Thaksin Shinawa-

tra, deposto em um golpe mi-

litar de 2006, depois de ser

acusado de corrupção e abuso

de poder. (Agências)

A volta dosmanifestantesegípciosà Praça Tahrir

Forças de segurança

egípcias dispararam gás

lacrimogêneo na Praça

Tahrir, no Cairo, para dispersar

manifestantes que protesta-

vam pela restauração da de-

mocracia e pela volta do ex-

presidente Mohammed Morsi,

ontem, no mesmo dia em que

a nova Constituição que refor-

ça o poder dos militares foi

aprovada pela Assembleia.

A Constituição deve ser co-

locada em referendo neste

mês, como parte da transição

planejada pelo Exército de-

pois da queda do islamita

Mohammed Morsi, deposto

por um golpe militar em julho.

Cerca de 2 mil apoiadores

de Morsi reuniram-se na Praça

Tahrir para pedir a volta do lí-

der. Embora tenha durado

meia hora, o protesto parece

ter sido o maior dos islamitas

desde a queda de Morsi.

"O povo quer derrubar o re-

gime", cantaram os manifes-

tantes que foram à praça, em

desafio à nova lei que proíbe

protestos sem autorização.

A oposição disse que várias

pessoas ficaram feridas por

balas de chumbo. (Agências)

Amr Abdallah Dalsh/Reuters

Simpatizantes de Morsi desafiam lei e ocupam praça no Cairo

China Daily/Reuters

Page 8: 'Diário do Comércio - 021213'

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013

Memorial: auditório interditado.O

Auditório Simón

Bolívar, no Memorial da

América Latina, na Barra

Funda, zona oeste de São

Paulo, foi interditado ontem

por tempo indeterminado

após vistoria feita pela

Defesa Civil no sábado.

O prédio pegou fogo na

tarde da última sexta-feira.

Os peritos notificaram a

Fundação Memorial da

América Latina a contratar

um estudo técnico para

atestar as condições de

segurança da edificação e

apontar se o prédio poderá

ser reaberto imediatamente

ou precisará passar por

reformas na estrutura.

De acordo com o

Memorial, só depois que

esse estudo for apresentado

à Defesa Civil o local poderá

ser reaberto. Ontem à tarde,

funcionários do Memorial,

acompanhados da Defesa

Civil, entraram no local e

resgataram quadros que

estavam em salas

subterrâneas e escaparam

das chamas. Entre as obras,

está o painel Homenagem aoTe a t r o , de Carlos Scliar, que

passava por manutenção,

mas costumava ficar

exposto no fundo da ala B do

auditório. Também foram

retirados do auditório, além

do painel de Scliar, três

esculturas e três telas.

Durante o combate ao

incêndio, na sexta, cerca de

25 bombeiros se feriram –

quatro estão em estado

grave e seguem internados

na UTI do Hospital das

Clínicas. (Agências)

Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo

Natal Iluminado dámais vida a São PauloDo prédio da Prefeitura à fonte multimídia do Ibirapuera, no total, seis milhões de lâmpadas de LEDiluminarão ruas, avenidas e cartões-postais da capital paulista. Evento foi criado pela ACSP há 15 anos.Celebração ecumênica na Catedral da Sé, no Centro, deu início aos festejos oficiais em toda a cidade.

Mariana Missiaggia

As luzes do Natal che-

garam a São Paulo.

Ontem à noite, a Ca-

tedral da Sé, no Cen-

tro, foi palco da inauguração

do Natal Iluminado 2013, dan-

do início aos festejos oficiais

em toda a cidade. Uma cele-

bração ecumênica marcou o

evento – que também contou

com o concerto da Sinfônica

de Heliópolis e o Coral da Gen-

te. Este ano, o espetáculo de

luz e som aconteceu na parte

interna da igreja. No entanto,

seis milhões de lâmpadas de

LED enfeitarão a capital até o

dia 6 de janeiro, mudando a

paisagem de São Paulo.

Com a abertura do Natal Ilu-

minado 2013, a fonte multimí-

dia do Parque do Ibirapuera

inaugurou suas projeções,

que acontecerão todos os

dias, em dois horários, às

20h30 e às 21h. O Edifício Ma-

tarazzo, sede da Prefeitura de

São Paulo, também se acen-

deu para o Natal –com mil lâm-

padas estroboscópicas e 90

refletores de LED.

Na Sé, a celebração realiza-

da pelo cardeal dom Odilo

Scherer, arcebispo metropoli-

tano de São Paulo, contou com

a presença do presidente da

Associação Comercial de São

Paulo (ACSP), Rogério Amato,

de Glória Moreira Sales, do

prefeito Fernando Haddad, do

ministro da Secretaria de Mi-

cro e Pequena Empresa e rea-

lizador do Natal Iluminado,

Guilherme Afif Domingos, do

ex-prefeito de São Paulo Gil-

berto Kassab, do presidente

da SPTuris, Marcelo Schmidt

Rehder, e do vice-presidente

da ACSP, Roberto Mateus Ordi-

ne. O governador de São Pau-

lo, Geraldo Alckmin, foi repre-

sentado pelo secretário-ad-

junto estadual de cultura, Sér-

gio Tiezzi.

A ACSP é a criadora do Natal

Iluminado e hoje, parceira do

evento ao lado da Prefeitura.

Junto a outros líderes reli-

giosos, dom Odilo se mostrou

honrado em receber os repre-

sentantes de diversas reli-

giões para celebrar o nasci-

mento de Jesus Cristo. “Assim,

anunciamos juntos a chegada

do Natal. É tempo de fé, per-

dão e alegria”, disse.

Amato também falou sobre

a importância de valorizar o

caráter religioso da data nata-

lina. “Essa celebração é uma

pausa importante para resga-

tarmos nossos valores e nos

lembrarmos dos ensinamen-

tos do aniversariante dessa

data. Só assim, vamos come-

morar o real motivo desta fes-

ta. Desejo que nossos associa-

dos tenham um Natal ilumina-

do e abençoado”.

Para Haddad, a participa-

ção de São Paulo e de outras ci-

dades no Natal Iluminado é im-

portante para dar visibilidade

ao Estado. “Estão iniciadas as

celebridades do nosso Natal.

Vamos aproveitar o momento

para valorizar a beleza de nos-

sa cidade e para deixar uma

mensagem de fraternidade

para as nossas crianças. Uma

mensagem que nos deixa com

mais esperança de que dias

melhores virão”, disse.

Emoção – Sob a regência do

maestro Edilson Venturelli, os

músicos da Sinfônica Heliópo-

lis, da Orquestra Jovem de He-

liópolis e as cem vozes do Co-

ral da Gente emocionaram o

público que acompanhou a

missa e o concerto. Afif come-

morou mais uma edição do

Natal Iluminado. “Estou muito

feliz. O projeto cresce a cada

ano, confirmando cada vez

mais a cidade de São Paulo co-

mo uma atração e um roteiro

natalino imperdível. Além dis-

so, o ato religioso somado à

apresentação musical simbo-

lizam perfeitamente o espírito

do Natal”, disse o ministro.

No fim da noite, um show de

luzes com imagens de santos,

pássaros, motivos natalinos e

uma reprodução de detalhes

da Capela Sistina contorna-

ram as paredes e a cúpula da

Sé. Por fim, os troncos das pal-

meiras imperiais da Praça da

Sé se acenderam em branco e

vermelho e uma árvore foi

montada em frente à escada-

ria da igreja. “O Natal é uma

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

Interior daCatedral da Sé foi todo iluminado

durante ato ecumênico que contoucom a presença de diversasautoridades ontem à noite

das festas mais importantes e

bonitas de São Paulo. A ACSP

deu início ao Natal Iluminado

há 15 anos e a cada ano vem se

aprimorando. Comemorar o

início desta festa na Catedral é

uma honra para os paulista-

nos”, comentou Ordine.

Os investimentos para a

realização do Natal Iluminado

deste ano foram de R$ 9 mi-

lhões. Fruto de uma parceria

entre a ACSP, a Facesp e a Pre-

feitura de São Paulo, com coor-

denação da SPTuris, e também

com as outras prefeituras dos

municípios onde o evento é

realizado, o Natal Iluminado

traz novidades para a progra-

mação de 2013. A Avenida 23

de Maio vai ganhar um Papai

Noel com oito metros de altura

sobre um ônibus decorado e

iluminado, acompanhado de

oito duendes, cada um com

1,80 metro, a partir do próxi-

mo domingo. No próximo dia

10, a tradicional Praça de Na-

tal da Paulista chega à aveni-

da, a partir das 20h.

A partir da esq.: Haddad, Afif, Amato, Glória Moreira Sales e Kassab.

Avener Prado/Folhapress

De segunda a sexta, apresentações no Ibirapuera, às 20h30 e 21h.

Page 9: 'Diário do Comércio - 021213'

sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

REVITALIZ AÇÃOLapa quer criar

projeto pararevitalização da rua

G uaicurus.

Lapa e Santo Amaropremiam empresários

As duas distritais da ACSP homenagearam os empreendedores que mais se destacaram, durante o ano, emseus ramos de atividade e nas suas respectivas regiões.

André de Almeida

Distritais da Associa-

ção Comercial de

São Paulo (ACSP)

promovem, sempre

aos finais de ano, homena-

gens aos empreendedores

que mais se destacaram em

seus ramos de atividade nas

suas respectivas regiões. E es-

te ano não foi diferente. Na se-

mana passada, a Distrital La-

pa realizou, no Espaço Arma-

zém, a 'Festa da Lapa - Desta-

ques 2013', com premiação

aos empresários e comemora-

ção pelos 423 anos do bairro e

pelos 62 anos da entidade.

Na abertura do evento, o su-

perintendente da Distrital La-

pa, Dimitrie Gheorguiu, elo-

giou a escolha dos homena-

geados. "São empresários

que apresentam em suas tra-

jetórias de vida os mesmos va-

lores que defendemos. Essas

empresas são importantes

não apenas para a cida-

de de São Paulo, mas

para todo o País",

disse o dirigente.

"Agradeço a pre-

sença de todos e

p a r a b e n i z o o

bai rro da Lapa

por mais um ano

de história e con-

quistas", acres-

centou.

HomenageadosF o r a m p r e-

miados 14 em-

presários da região em 12 dife-

rentes categorias: Abduch Jor-

ge, da Santil Comercial Elétri-

ca (Atacado); Roberto Ferreira

Alves, da Escola de Artes, Jo-

gos e Animação (Comunica-

ção); Flávio Ibrahim e Marcos

Barrichello, da Sfera Enge-

nharia (Construtora/Incorpo-

radora); Danielle Martins, Ro-

sana Martins e Wilson Júnior,

do Senac (Educação); André

Luiz da Si lva, do Sesi Vi la

Leopoldina (Entretenimento,

Turismo e Lazer); e Paulo Fer-

nandes Filho, do Botafogo Fu-

tebol Clube de Vila Leopoldina

(Esportes).

Completaram a lista o em-

presário Maurício Morais, do

Bar e Aperitivos Valadares

(Gastronomia); Silvio Tirone,

da Fresadora Santana (Indús-

tria); Jususmar de Sousa e Fe-

lipe Eduardo de Sousa, da M.C.

Tech (Nova Economia); Hyran

Godinho, do Hospital e Mater-

nidade Metropolitano (Saú-

de); José Antônio Urea e Cisti-

na Neglia, da ACM (Serviços

Comunitários); Cínthia de

Cássia Bierley e Mariana Beti-

ni, da Carmen Steffens (Vare-

jo). Menções honrosas para

coronel Armando Reis Filho (4º

Batalhão da PM) e Norton Pe-

reira, do Senai.

Na opinião do vice-presi-

dente da ACSP e coordenador

institucional das Sedes Distri-

tais, Roberto Mateus Ordine –

no evento representando o

presidente Rogério Amato –, a

Lapa representa muito para a

cidade e colabora positiva-

mente para melhorar a quali-

dade de vida em São Paulo.

"Trata-se de um bairro tradi-

cional e com gente simpática.

Cumprimento todos os em-

presários pela justa homena-

gem", afirmou.

Na cerimônia, o superinten-

dente da Distrital Lapa anun-

ciou que a entidade, junto

com a Prefeitura, pretende

desenvolver um projeto

de revitalização para a

tradicional rua Guai-

curus. A ideia é mo-

dernizar a v ia e

conseguir a insta-

lação de novos

equipamentos de

cultura, comércio

e serviços. "É um lo-

cal com caracterís-

ticas particulares,

mas que se per-

deu um pouco no

tempo. Quere-

mos t rans for-

mar a Guaicurus em uma grife

conhecida", disse Dimitrie.

Santo AmaroOutra distrital da ACSP que

homenageou os empreende-

dores que se destacaram em

2013 foi a Santo Amaro. A ce-

rimônia, dia 19 no Clube Tran-

satlântico, que também co-

memorou os 60 anos entida-

de, teve a presença de 250

convidados, entre empresá-

rios, políticos e autoridades.

De acordo com o superin-

tendente Leonardo Ugolini, os

homenageados se destaca-

ram no âmbito regional, muni-

cipal e estadual. "Eles ajuda-

ram a construir a história da

Distrital Santo Amaro, uma

entidade que luta em defesa

da livre iniciativa e do empre-

endedorismo, visando o forta-

lecimento do relacionamento

institucional com a sociedade

civil organizada, com as enti-

dades representativas da re-

gião, e também com o poder

público", afirmou Ugolini.

Pr e m i a d o sOs premiados foram: José

Carlos Bruno (conselheiro

mais antigo); José Domingos

Alves, da Lojas Cem (associa-

do mais antigo); Celso Zuca-

telli, da TV Record (Veículo de

Comunicação); Valdir Oliveira

e Sandra Borges, da Mirage

Multimídia (Prestador de Ser-

viço); Delen Bueno, da Inarco

Internacional (Destaque Em-

presarial); Olívia Costa, da

Cristalina SP (Destaque Indus-

trial); Carla Gomes, do Shop-

ping Interlagos (Destaque Co-

mercial); Américo Isidoro An-

gélico, do Instituto dos Advo-

g a d o s d e S a n t o A m a r o

(Destaque Instituição Cultu-

ral); Maria Dilma Martins, da

Rede Santo Amaro (Destaque

Responsabilidade Social); e

Luciana Bertogna, da CEF

(Destaque Instituição Finan-

ceira).

Fotos: Newton Santos/Hype

Ao alto,Dimitrie

Gheor guiu,superintendente

da DistritalLapa, com

homenageadose convidados.

Acima, ospremiados daDistrital Santo

Amaro. Àdireita,Rober toMateus

Ordine, nacerimônia depremiação da

Lapa.

Agendas da Associaçãoe das distritais

Hojen Norte, Centro e Vila

Maria – Às 19h30,

Destaque Empresarial

2013, regiões Norte e

Centro. Informações e

aquisição de convite pelos

telefones (11) 2973-

3708/3208-4096/2967-

5686 ou pelos e-mails

[email protected],

[email protected] ou

d v i l a m a r i a @ a c s p . c o m . b r.

Clube Esperia.

Quar tan Jabaquara – Às 15h30,

reunião Projeto

Empreender – Núcleo

Gastronomia. Palestra:

Por dentro de custos,

despesas e preço de

venda, com Mauricio

Mezalira, consultor do

Sebrae. Avenida Santa

Catarina, 641.

Divulgação

Page 10: 'Diário do Comércio - 021213'

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013

André de Almeida

Quando a noite che-

ga, já é possível ob-

servar que as cida-

des estão mais ilu-

minadas e coloridas. É o Natal

batendo à porta. A menos de

um mês da data mais impor-

tante do ano para o comércio,

os loj istas aceleram suas

ações e se preparam para

atender a demanda dos clien-

tes. Nas cidades do Interior

paulista, a estimativa das as-

sociações comerciais é de um

aumento nas vendas entre 5%

e 7%, em comparação a igual

período do ano passado.

Para garantir este cresci-

mento, as entidades estão

apostando em sorteios de prê-

mios, campanhas e promo-

ções. A ideia é motivar os em-

presários a investirem e fazer

com que os consumidores

gastem no comércio de suas

respectivas cidades, colabo-

rando para o desenvolvimen-

to econômico local e para a ge-

ração de emprego e renda em

suas comunidades.

Americana

Em Americana, a expectati-

va da associação comercial da

cidade, a Acia, é de que as ven-

das apresentem um cresci-

mento de 7% em relação ao

Natal de 2012. "A data movi-

menta positivamente a eco-

nomia e seus vários segmen-

tos, incluindo o alimentício,

que também é muito favoreci-

do em virtude das festas que

se estendem até a virada do

ano", afirmou o presidente da

entidade, Dimas Zulian.

Como estratégia para fo-

mentar o comércio neste pe-

ríodo, a Acia está realizando a

campanha "Reino Princesa Te-

celã". Pela iniciativa, aconte-

cerão sorteios de prêmios tan-

to para consumidores quanto

para os comerciários dos cu-

pons sorteados. O prêmio pa-

ra o consumidor da promoção

será um automóvel HB20. Já o

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

Na cidade deAmericana (aoalto), aassociaçãocomercialsorteará umum automóvelHB20. Aocentro, oPalácio doComércioMiguel Damha,em São Carlos,ondeacotnecerá osorteio de doiscarros, trêsmotos e cinconotebooks. Naúltima foto,rua comercialda cidade.

Atenção redobrada com a segurança e dinheiro falso

ATR AÇÃOAs associações comerciaisapostam em sorteios de prêmios,campanhas e promoções paratrair o consumidor.

vendedor da loja do cupom

sorteado receberá um vale-

compras no valor de R$ 1 mil,

que poderá ser gasto nos esta-

belecimentos que participam

da campanha.

"O objetivo desta ação é

unir e fortalecer o comércio de

Americana, facilitando aos

consumidores a identificação

das empresas participantes,

além de incentivá-los a fazer

suas compras aqui na cidade",

destacou Zulian. A partir da

próxima sexta-feira, o comér-

cio de rua do município funcio-

nará em horário estendido. De

segunda a sexta, as lojas fica-

rão abertas até às 22h, en-

quanto que aos sábados os

consumidores poderão fazer

suas compras até às 18h.

São Carlos

A Associação Comercial e

Indus t r ia l de São Car los

(Acisc) também aposta no sor-

teio de prêmios como forma

de estimular as vendas de fi-

nal de ano. A iniciativa faz par-

te da campanha "Natal de Luz

e Prêmios", que sorteará dois

carros, três motos, cinco note-

books e cinco TVs para os con-

sumidores s. Apenas estabe-

lecimentos associados à enti-

dade participam da promo-

ç ã o.

“Estamos bastante otimis-

tas. A campanha certamente

contribuirá para alavancar as

vendas de Natal dos comer-

ciantes de nossa cidade”, dis-

se Alfredo Maffei Neto, presi-

dente da Acisc. De acordo com

o dirigente, as vendas devem

crescer 6% em relação ao

mesmo período do ano passa-

do e o tíquete médio das com-

pras deverá ser de R$ 120.

"Acreditamos que os produtos

mais vendidos sejam brinque-

dos, eletroeletrônicos, roupas

e calçados", afirmou .

Mogi

Em Mogi das Cruzes, a asso-

ciação comercial local (ACMC)

instalará, a partir do dia 23, a

Casa do Papai Noel. A expecta-

tiva é que o espaço, no centro

da cidade, receba a visita de

milhares de pessoas, princi-

palmente crianças. A entida-

de ainda sorteará um automó-

vel entre os consumidores que

participarem da campanha

"Natal de Carro Novo 2013".

Este ano, cerca de 200 esta-

belecimentos participarão da

promoção, que também sor-

teará uma televisão e um apa-

relho de blu ray para o vende-

dor que der origem ao cupom

premiado. "A cada ano, mais

lojas aderem à campanha e,

consequentemente, temos

mais consumidores partici-

pando. O sorteio de prêmios,

ao lado dos investimentos na

decoração, incentivam muito

as vendas no comércio local",

a f i rmou a p res idente da

ACMC, Tânia Fukusen Varjão.

Dezembro é o mês em

que lojas, o comércio

em geral e as ruas

ficam lotadas. Preocupadas

com a segurança dos

consumidores, vendedores e

lojistas, as associações

comerciais distribuídas

pelas várias regiões do

estado alertam seus

associados para que fiquem

atentos e divulguem

algumas medidas

p re v e n t i v a s .

"É preciso evitar

aglomerações, desconfiar

de empurrões, evitar

carregar grande quantidade

de sacolas e,

principalmente, tomar

cuidado com bolsas e

carteiras, que devem estar

sempre à frente do corpo",

disse o vice-presidente da

Associação Comercial e

Industrial de Marília (Acim),

Gilberto Joaquim Zochio. A

entidade produziu panfletos

com dicas de segurança e já

começou a distribuí-los no

comércio da cidade.

De acordo com Zochio,

quando um consumidor for

às compras, é recomendável

que não saia com jóias ou

roupas que chamem muita

atenção. Também é preciso

observar bem as pessoas

desconhecidas que se

aproximam. "Para perda de

objetos ou se for vítima de

furto ou assalto é preciso

fazer um boletim de

ocorrência", disse. "A cidade

terá muitos policiais em

trânsito. Procure um

imediatamente e diga o que

aconteceu. Isso pode evitar

a continuidade do golpe por

porte do bandido", afirmou.

Fa l s i f i c a ç ã oEm Ubatuba, a associação

comercial também alerta o

comércio para ficar atento a

dinheiro falso. "A atenção

dos comerciantes e

funcionários deve ser

redobrada, principalmente

se as notas não forem de

clientes conhecidos", disse o

presidente da entidade,

Márcio Gonçalves Maciel.

O dirigente ressaltou que

dia está cada vez mais difícil

reconhecer quando uma

nota é falsa. "Há notas em

que a adulteração é

perceptível, mas há outras

que exigem muita atenção,

principalmente nos dias de

maior movimento, quando o

troco tem de ser feito

rapidamente", afirmou o

dirigente.

Nos últimos 13 anos, a

Polícia Federal apreendeu

7,5 toneladas de dinheiro

falso em todo o País.

Atualmente, de cada um

milhão de notas de real que

está em movimento, a

estimativa é de que 92 delas

não sejam autênticas. (AA)

Associações comerciaisapostam que as vendasde Natal, a melhor para ocomércio, crescerão de5% a 7 % este ano. Paraimpulsionar o consumo,as campanhas e sorteiosjá estão nas ruas.

Natalno Interior:o presenteé do cliente.

Page 11: 'Diário do Comércio - 021213'

sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

Dia Nacional do SambaShow para celebrar o reconhecimento oficial do samba paulistano como patrimônio

material. Beth Carvalho, Oswaldinho da Cuíca e Riãchão entre outros. TeatroMunicipall. Tel.: 3397-0327. Hoje. 20h. Grátis. Ingressos distribuídos a partir de 16h.

Aquiles Rique Reis

CDJoyce é tudo

Tudo (Biscoito Fino) é o primeiro

CD inteiramente autoral de

Joyce Moreno em dez anos. Tudo

tem seu tempo certo, bem sei, por

isso Tudo demorou uma eternida-

de para vir à tona. Acima de tudo,

Tudo é a o portunidade para reen-

contrarmos a música, a harmonia,

a voz e o violão de Joyce –e eles são

tudo de bom. Joyce é Tu d o .Em Tud o , também estão Tutty

Moreno (bateria), ele que, junto

com Joyce, produziu o disco, Ro-

dolfo Stroeter (baixos acústico e

elétrico) e Hélio Alves (piano).

Eles têm um, digamos, suingue

primitivo, que nasce com a músi-

ca, simplesmente brotando dos

dedos. Tudo tem no piano o prota-

gonista instrumental do trio em

suas treze faixas; os solos, os in-

termezzos... quase tudo está com

ele. Se isso, por um lado, faz um

bem danado para Tudo, por outro,

perde-se a chance de valorizar

ainda mais os arranjos com o co-

nhecido talento improvisador de

Tutty e de Rodolfo.

Outra coisa: mesmo sabedor de

que mixagem e masterização são,

em tudo, apenas uma questão de

gosto, as de Tu d o quase impedem

o baixo de aparecer com sua in-

tensidade e pegada característi-

cas. Tudo bem. Nada grave. Mas,

creio, com o baixo mais presente,

Tudo teria ainda mais peso sono-

ro .

Tudo é a voz de uma mulher con-

temporânea; Tudo é o violão toca-

d o p o r e l a c o m

maestria; Tudo tem

ant igas e novas

p a rc e r i a s : c o m

Paulo César Pinhei-

ro e Zé Renato, com

Nelson Motta e Te-

reza Cristina. Tu d oé canção, é samba

e é baião; Tudo éelegância.

Tudo, assim como Joyce, é delica-

do, mas seguro, já que dele tudo

transparece discernimento e vem

impregnado de sabedoria musical.

Tudo é o galope Boiou (Joyce),cujos primeiros compassos nos re-metem ao baião A Violeira, de Chico

Buarque. Tem vo-

cais escritos por

Mauricio Maestro e

abre o CD, jogan-

do-o lá para cima.

Tudo é a bossa nova

Estado de Graça ,

parceria recente

de Joyce com Nel-

son Motta. Ela co-

meça cantando, acompanhada

por bateria, piano e baixo. Seu vio-

lão balança. O intermezzo, além

do solo de piano, tem baixo e bate-

ria num apoio eficaz.

Tudo é o bom samba Puro Ouro(Joyce). Ela começa com um vocali-se. O tamborim marca; a bateria ba-lança; o baixo pulsa; o piano sola; osuingue rola. O quarteto Segunda La-pa canta o refrão. Tudo bem carioca;tudo bom.

Tudo é Quero Ouvir João, parce-

ria de Joyce com Paulo César Pi-

nheiro, em cujos versos o poeta

homenageia João Gilberto.

Tudo tem também Sem PoderDançar (Joyce e Tereza Cristina), belosamba lento em que Ana Martinscanta com Joyce.

O balanço do trio só faz crescer

o vocal escrito por Mauricio Maes-

tro para Claude et Maurice.

E tem mais: o sete cordas de An-

tonia Adnet em Choro do Anjo, e Zé

Renato, com sua voz gêmea à de

Joyce, cantando Dor de Amor éÁgua (dela e Paulinho Pinheiro).

E Tudo vai ao final com Tu d o ,música de Joyce que dá título ao ál-

bum e diz: Tudo é poesia/ Tudo é

melodia/ Tudo é harmonia/ Tudo é

uma canção.

Tudo é o talento de Joyce More-

no, uma artista brasileira, subs-

tantiva, feminina, plural, singu-

lar... Tudo é belo!

Aquiles Rique Reis,músico e vocalista do MPB4.

A bolsa do bemAndrew Ross Sorkim, NYT

Ideias e ações paracriar um mercado

de ações paraONGS. O mundofinanceiro e os os

bancos começam ater bons motivospara investir em

f i l a n t ro p i a .

Da rede social para a estante

Que tal se? Foi assim que

Lindsay Beck, que sobre-

viveu duas vezes ao cân-

cer e fundou uma instituição de

caridade bem sucedida, começou

a pensar sobre como o mundo das

finanças e de Wall Street poderia

revolucionar a indústria das orga-

nizações sem fins lucrativos.

Beck era aluna da Wharton

School, na Universidade da Pensil-

vânia, quando fez pela primeira

vez uma pergunta que a estava

consumindo: "Será que poderia

haver uma Nasdaq para empresas

sem fins lucrativos?".

A ideia – criar o equivalente a

um mercado de ações para ONGs –

pode parecer maluca à primeira

vista. Era uma "ideia radical e tal-

vez eu estivesse sendo ingênua",

re c o n h e c e u .

Mas ela buscou colocar seu con-

ceito em prática ao longo do últi-

mo ano. A ideia ganhou tanta força

que Beck conseguiu se reunir com

executivos do Goldman Sachs, do

Deutsche Bank e com membros

do governo Obama. Uma equipe

de advogados da Morrison Foers-

ter trabalhou para compreender

as implicações fiscais e como agir

de acordo com as regras da Comis-

são de Valores Mobiliários.

A ideia de Beck é apenas uma

ideia, a semente de um conceito.

Mas terá a chance de mudar uma

parte inteira da economia global,

caso seja bem sucedida. Segundo

algumas estimativas, se apenas

1% do dinheiro dos portfólios de

indivíduos ricos dos EUA fosse di-

recionado a organizações sem

fins lucrativos por meio de novos

instrumentos financeiros como tí-

tulos de impacto social, ou a bolsa

de valores sugerida por Beck, o

mundo das ONGs receberia um tri-

lhão de dólares.

Ideias e ações – O Goldman Sa-

chs anunciou, recentemente, um

fundo de impacto social de 250 mi-

lhões de dólares. O Morgan Stan-

ley pretende arrecadar 10 bilhões

de dólares nos próximos cinco

anos para criar o que chama de

"plataforma de investimento com

impacto".

Em setembro, o JPMorgan Cha-

se se aliou à Fundação Bill e Melin-

trong (antes de Lance Armstrong

confessar o doping e deixar a fun-

dação).

Em seguida, ela decidiu fazer

um MBA. Começou a examinar as

melhores formas de conseguir

com que o mundo das organiza-

ções sem fins lucrativos arreca-

dassem fundos de forma mais efi-

caz e transformou o assunto em

um projeto independente de estu-

dos. Beck diz ter acreditado sem-

pre que o dinheiro dado à caridade

muitas vezes vai para o lugar erra-

do; algumas das organizações

mais eficientes têm dificuldades

para arrecadar fundos, ao passo

que fundações menos eficientes

recebem milhões de dólares.

Bingo! – Em parte, Beck se ins-

pirou em programas que o Gold-

man Sachs desenvolveu para ven-

der títulos de impacto social. Um

grupo liderado por Alicia Glen, di-

retora-executiva do Goldman Sa-

chs, ex-advogada e ex-comissária

assistente de finanças do setor

imobiliário de Nova York, desen-

volveu uma série de títulos desse

t i p o.

A visão de Beck para a bolsa de

valores é muito criativa e visioná-

ria, segundo Glen, embora não de-

va se concretizar do dia para a noi-

te.

Glen ajudou a realizar o progra-

ma de financiamento do progra-

ma Citi Bike de Nova York, cuja

compra de bicicletas e estações

foi feita pelo Goldman Sachs em

troca de um lucro potencial, co-

berto pelo município. Esse acordo

ajudou a gerar dinheiro para um

programa que a cidade não teria

condições de financiar de outra

maneira.

O grupo financeiro também

realizou um empréstimo de 9,6

milhões de dólares para Nova York

com o objetivo de financiar um

programa dirigido pelo MDRC, um

fornecedor de serviços sociais,

voltado para prevenir que ex-pre-

sidiários de Rikers Island acabem

voltando para a cadeia. Goldman

só irá se beneficiar diretamente se

o programa funcionar. Se a taxa de

reincidência cair em 10%, a cida-

de devolverá os 9,6 milhões para o

Goldman. Se a reincidência cair

ainda mais, o Goldman poderia

obter lucros de até 2,1 milhões.

Porém, o Goldman perderia até

2,4 milhões, caso a reincidência

não caísse ao menos 10%.

O Goldman usou o próprio di-

nheiro para financiar os progra-

mas. No entanto, agora, essa e ou-

tras empresas estão procurando

formas de transformar tais pro-

gramas em investimentos para os

clientes. O fundo de quase 100 mi-

lhões de dólares do JPMorgan fun-

ciona porque a Fundação Gates se

ofereceu para proteger os investi-

dores de uma perda potencial em

função do investimento no desen-

volvimento de alguns medica-

mentos e vacinas arriscados.

"Na fase inicial do investimen-

to, você está avalizando os dois la-

dos da moeda: o financeiro e o so-

cial", afirmou Glen sobre esses no-

vos títulos.

Ainda assim, Beck afirma que

para tornar esse tipo de programa

mais amplo, uma bolsa precisaria

ser criada para permitir que os in-

vestidores comprem e vendam

esses instrumentos. Dessa forma,

eles poderiam segurar os títulos

mais bem sucedidos e se livrar dos

que não prestam.

Ela afirma que a leva atual de

"títulos de impacto" não se trata

de títulos propriamente ditos. De

uma perspectiva técnica, afir-

mou, "eles são apenas contratos

com diversas partes envolvidas e

com pagamentos eventuais".

Por isso se empenha em esti-

mular formas de criar um sistema

comum para desenvolver títulos

de impacto que sejam, em suas

palavras, "títulos de verdade".

Naturalmente, a ideia pode es-

tar à frente de seu tempo. Quando

ela pesquisava para criar a ideia,

Beck se deparou com um artigo de

2006 sobre um plano para a reali-

zação de IPOs de organizações

sem fins lucrativos. Apesar disso,

ela se perguntou: que tal se?

da Gates para iniciar um fundo de

investimento de 94 milhões de dó-

lares com o objetivo de financiar

medicamentos, vacinas e ferra-

mentas em estágio avançado de

desenvolvimento para combater

doenças como malária, tubercu-

lose e aids.

Wall Street vem apostando na

nova perspectiva. E as ONGs,

pragmáticas, aproveitam a chan-

ce de explorar a melhor maneira

de utilizar fundos para arrecadar

d i n h e i ro.

Beck criou uma organização

sem fins lucrativos, a Fertile Hope,

que ajuda mulheres que sobrevi-

veram ao câncer a engravidarem.

Em seguida, a ONG se uniu à Lives-

F I L A N T RO P I ABILL MAYER

Ana BarellaPedro Antônio Anhorn, reda-

tor publicitário, frequenta o

Café Lamas, tradicional bar ca-

rioca que fica perto de sua casa.

Enquanto toma cerveja tem uma

mania: desenhar em guardana-

pos de papel e depois registrar

sua arte, através de fotos à la ins-

tagram. O traçado borrado da

tinta da caneta, sempre preta,

forma desenhos acompanhados

de frases poéticas – que brincam

com palavras e falam de amores

perdidos, saudade e poesia, na

maioria das vezes com humor.

Quando criou um perfil no Fa-

cebook para registrar a brinca-

deira, Anhorn não imaginava

que a página “Eu Me Chamo An-

t ô n i o” seria viral e em apenas oi-

to meses alcançaria mais de 400

mil “cur tida s” na rede social.

Também não imaginava que sua

fama online iria direto para a es-

tante com o lançamento do livro

“Eu Me Chamo Antônio”pela Edi-

tora Intrínseca.

“Esse projeto foi um bate e vol-

ta. Isso porque tudo começou no

papel, através dos guardanapos,

foi para o mundo virtual e voltou

para o físico, com o livro”, conta

Anhorn, entusiasmado. Eu Me

Chamo Antôno segue a mesma li-

nha da página do Facebook: é uma

compilação de imagens dos guar-

danapos, 90% destes inéditos.

Para Anhorn, a página fez tan-

to sucesso por causa de seu po-

der de síntese, linguagem sim-

ples e visual.

Hoje, ele não posta só suas

poesias de uma sentença, mas

também alguns textos corridos,

e conta que também está fazen-

do sucesso. “As pessoas estão

sempre muito conectadas, com

mil janelinhas abertas em diver-

sos dispositivos diferentes. Mui-

tas, que não estão acostumadas

a consumir literatura no dia a dia,

são mais fáceis de atingir se você

é mais conciso”, conta.

Com o livro, Anhorn quer con-

quistar o público que por algum

motivo está ofline, além das pes-

soas que já se apaixonaram por

seu trabalho através da web.

Outro lançamento que foi do

virtual para o físico é o livro Sto-

rynhas, “t u i t a do” por Rita Lee e

ilustrado por Laerte. Ela conta no

prefácio oque os leitores irão en-

contrar em suas histórias doidas

e cheias de rock em 140 caracte-

res: “Minha futura autobiografia

ñ autorizada por mim mesma

que contará situações fakes ba-

seadas em fatos reais”

O livro é a cara da rainha do ro-

ck. Traz situações hilárias, tris-

tes, autobiográficas, banais, tu-

do junto e misturado. Uma mais

doida do que a outra. Como na ra-

pidinha “g o u rm e t ”: ”Gostei d vc,

vou comê-lo por último” diz Dah-

mer ao rapaz enquanto degusta

dedos fritos c/ catchup. Estuda a

vítima.

Todas as “s t o ry n h a s ” foram

previamente publicadas por Rita

Lee em sua conta do twitter, que

ela chama de “carteirinha d só-

cia do Fã-Clube dos Corações So-

litários”, e renderam um traba-

lho cheio de personalidade, em

um formato inusitado, e ainda

ilustrado por Laerte.

ConfiraEu Me Chamo Antônio. Pedro

Antônio Gabriel Anhorn. Editora

Intrínseca. R$ 30. Originado da

página do facebook: w w w. fa c e-book/eumechamoantonio.com.

Stor ynhas. Rita Lee e Laerte.

Editora Companhia das Letras.

R$ 33. Originado da conta do

twitter: @LitaRee_ofical.

Page 12: 'Diário do Comércio - 021213'

12 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013

Grafiteno asfalto

O site Colossal Art &

VIsual Culturedestacou

o trabalho do grafiteiro

Tec, que tem

transformado algumas

ruas de São Paulo em

telas de obras

temporárias - o próprio

tempo se encarrega de

apagá-las. Os trabalhos

podem ser vistos pelas

ruas ou no Flickr do

artista.

http://goo.gl/qZyypA

.N..ICOTINA

Danos à audiçãodas crianças

Crianças que

convivem com

fumantes têm a

capacidade auditiva

reduzida quando

comparadas com

aquelas que não têm

contato constante com

quem fuma. Essa é a

conclusão de uma

pesquisa feita pela

Faculdade Santa Casa

de São Paulo.

O estudo, inédito,

mostra o dano que a

nicotina provoca nas

células responsáveis

pela nossa função

auditiva.

"Com a lei antifumo,

muitas pessoas

deixaram de fumar em

bares, mas continuam

fumando em casa", diz a

pesquisadora

Alessandra Durante.

(Folhapress)

.P..RÊMIO

Gastronomia: conquista do DC.O DC ganhou, na sexta-

feira (29), o Troféu São

Paulo Capital Mundial da

Gastronomia, da Câmara

Municipal de São Paulo. A

reportagem Comer Menospara Alimentar Mais,

assinada por Lúcia Helena

de Camargo (na foto, com

o vereador Ricardo Young),

sobre o Projeto Satisfeito,

publicada em 4 de janeiro

de 2013, conquistou o 1º

lugar na categoria de

Dominóredondo

Roundominoes é um

jeito diferente de jogar

dominó. As peças se

encaixam como peças de

um quebra-cabeças, e as

cores determinam qual a

próxima peça a jogar. O

jogo tem mais de cem

níveis de desafio e outras

tantas possibilidades de

design. Para jogar sozinho

ou com até três pessoas.

http://goo.gl/LGrBDn

.A..R TE

Comida de papel,para comer com os olhos

Comida e

flores de

papel criadas

pela artista

a rg e n t i n a

María Laura

Benavente.

Algumas das

imagens,

usadas em

publicidade,

são réplicas

de pratos de

cardápios de

re s t a u r a n t e s .

http://goo.gl/hzv6Gl

.M..ÍDIA

Victoria Bekham,editora de 'Vogue'.

A estilista e ex-Spice Girl

Victoria Beckham foi

convidada a assumir a

função de redatora-chefe

do especial de Natal da

revista Vogue Paris, que

sairá à venda a partir do

dia 2 de dezembro. Para a

ex-Spice Girl, ter sido

escolhida como convidada

para o número de Natal foi

"uma honra incrível", e o

trabalho com a equipe da

revista foi muito

"apaixonante e

inspirador".

.P..AUL WALKER

A morte em alta velocidadeO

ator Paul Walker, 40

anos, protagonista da-

série Velozes e Furio-sos, morreu na tarde de sába-

do em consequência de um

acidente na região norte de

Los Angeles. Estava no banco

do passageiro de um Porsche,

quando o carro se chocou em

alta velocidade com um poste

ou uma árvore e explodiu.

Ele e o motorista iriam parti-

cipar de evento de caridade

pelas vítimas do tufão Haiyan,

nas Filipinas, promovido pela

Reach Out Worldwide, na co-

munidade de Valência, em

Santa Clarita, a cerca de 30

quilômetros ao norte de Hol-

lywood. (Agências)

Már

io A

ngel

o/Si

gmap

ress

ERA UMA VEZ... - A Estação da Luz, considerada cartão-postal da Cidade, por se encontrar

numa área em que a Sala São Paulo e a Pinacoteca são estrelas, recebe também um evento

especial: a exposição de carros antigos. Uma festa nostálgica.

s

.L..I T E R AT U R A

Inéditos de Salinger vazam na webTrês histórias inéditas do

autor norte-americano J.D.

Salinger vazaram na

internet. Aparentemente,

a cópia que circula online é

o um arquivo pdf feito do

um livro não autorizado

Three Stories, que foi

vendido pelo eBay. Cópias

do livro só existiam em

bibliotecas de pesquisa

nas universidades do Texas

.F..OTOGRAFIA

A geometria dos flocos de neveO fotógrafo russo Alexey Kljatov

consegue isolar um floco de neve

e, com a técnida da

macrofotografia, mostrar seus

detalhes geométricos.

http://goo.gl/2evAF8

e de Princeton. As histórias

se chamam The Ocean Fullof Bowling Balls, Pa u l a eBirthday Boy. O livro parece

ser um dos 25 exemplares

de uma impressão

particular feita em 2009

em Londres de uma

coletânea não autorizada

por Salinger, famoso pelo

romance O Apanhador noCampo de Centeio.

Moz

art G

omes

/CM

SP

Filip

e C

arva

lho/

Reut

ers

Reportagens Veiculadas

em Jornal. Em 2011, o DC

também foi o 1º com a

reportagem Peru, pernil emais: a mesa natalina sobencomenda, assinada por

Lúcia Helena de Camargo.

Page 13: 'Diário do Comércio - 021213'

sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

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14 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013

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Page 15: 'Diário do Comércio - 021213'

sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 15

CAIXA 1O seu consultor financeiro

Depois de quatro ALTAS, Bolsa deValores volta para a LANTERNA

Em mês de incerteza no Brasil e no exterior, mercado acionário fica de novo no vermelho. No ano, o principal índice caiu 13,90%.

Rejane Tamoto

Após quatro altas mensais consecuti-

vas, a Bolsa de Valores fechou no-

vembro no vermelho, em queda de

3,27%. No ano, acumula perdas de

13,90%. Nem a retirada das ações da OGX do

Ibovespa, no mês passado, deu alento aos re-

sultados do índice. A saída da petroleira de Ei-

ke Batista aumentou o peso da blue chip Petro-

bras no índice. Segundo a carteira teórica do

Ibovespa, a participação do papel preferen-

cial da Petrobras no índice passou de 7,617%

para 8,686%. No mês passado, essa ação teve

muita volatilidade por causa da resistência do

governo em aprovar a nova metodologia para

o aumento do preço dos combustíveis. Com is-

so, o papel preferencial da Petrobras fechou o

mês de novembro em queda de 6,36%. "As

discussões sobre a nova metodologia para o

aumento do preço dos combustíveis pela Pe-

trobras agitou o mercado, com idas e vindas

sobre o assunto. Neste momento, a minha

avaliação é a de que o mercado está pessimis-

ta e não está acreditando em uma melhora da

situação da estatal. Além disso, o resultado

fiscal do governo veio aquém do esperado,

trazendo mais apreensão ao mercado. Isso

afetou de maneira importante a bolsa brasilei-

ra", diz Fabio Colombo, administrador de in-

vestimentos que elabora o ranking.

Colombo explica que novembro foi de

exaustão para os mercados acionários, após

vários meses de recuperação, com algumas

bolsas mantendo uma trajetória de alta até a

última quinta-feira, como a dos Estados Uni-

dos, Japão e Alemanha. "Houve um mix, com

algumas em alta e outras em baixa. As bolsas

de Brasil, Chile e Austrália fecharam em que-

da", afirma o administrador.

Para ele, o movimento foi influenciado pe-

las discussões sobre a mudança na presidên-

cia do Federal Reserve (Fed, o banco central

norte-americano), ao longo do mês. Outro fa-

to que continuou influenciando os ânimos foi a

sinalização do Fed de que a retirada de estí-

mulos monetários pode ocorrer mais para

frente do que o mercado projetava. Esse deba-

te deve ser acompanhado pelo investidor,

que também deve ficar atento aos dados de

crescimento da China, dos Estados Unidos e

da Europa. Segundo Colombo, os indicadores

domésticos da economia também devem ser

acompanhados de perto, como o crescimento

do Produto Interno Bruto (PIB), os dados da in-

dústria, o desempenho das balanças comer-

cial e de pagamentos, a cotação do dólar e a

trajetória da inflação.

Outro ativo que está na lanterna no ranking

de Colombo é o ouro. Por causa da queda de

sua cotação no exterior, o metal fechou o mês

com desvalorização de 2,63% e de 15,53% no

ano. Desta forma, o ouro teve o pior desempe-

nho entre os ativos.

Dólar e euro continuam emalta no ranking

Com as incertezas no exterior e no cenário

macroeconômico interno, o real se desvalori-

zou frente às principais moedas internacio-

nais. O dólar lidera o ranking com valorização

de 4,71% no mês. No ano, a moeda norte-

americana devolveu um retor-

no de 14,23% ao investidor.

O euro seguiu a mesma ten-

dência no mês e teve aprecia-

ção de 4,61% em novembro,

sendo então o segundo melhor

investimento do mês. No ano,

porém, entregou o maior ga-

nho entre todas as aplicações,

de 17,43%.

Para Colombo, a valorização

do dólar e do euro foi motivada

pelo mau comportamento da

balança de pagamentos brasi-

leira. O administrador diz que

uma forma de acessar esses

ativos é por meio de fundos

cambiais, que tiveram um de-

sempenho semelhante ao das

moedas. "Os fundos conti-

nuam sendo uma opção de di-

versificação de portfólio, co-

mo uma forma de seguro para

investidores com perfil conservador e mode-

rado, desde que eles tenham uma visão de

longo prazo, caso o cenário continue incerto",

afirma. Quem investe em moeda deve ter em

mente que este tipo de ativo também é bas-

tante volátil.

Títulos públicos e poupançase destacam na renda fixa

O aumento da taxa básica de juro Selic para

10%, na semana passada, deve dar fôlego para

as aplicações em renda fixa daqui para frente.

Em novembro, pelo menos, o efeito da marca-

ção a mercado – que na prática é atualização

diária de preços dos títulos –prejudicou o rendi-

mento dos fundos DI e dos fundos de renda fixa.

Para esta segunda categoria, a estimativa é de

um rendimento bruto baixo, de 0,30% a 0,45%

em novembro, causado pela alta dos juros futu-

ros. A rentabilidade foi menor do que a da pou-

pança e a dos fundos DI, que devem fechar no-

vembro com retorno de 0,60% a 0,75%, depen-

dendo da taxa de administração.

Georgina Garcia/AE

De acordo com Colombo, os fundos de ren-

da fixa puros devem continuar apresentando

resultados voláteis. "O comportamento da

aplicação dependerá da política de juros do

Banco Central (BC) e da participação de títulos

prefixados e indexados à inflação em suas car-

teiras", diz Colombo. Segundo ele, o mau de-

sempenho dos fundos de renda fixa é momen-

tâneo. No ano, a aplicação rendeu cerca de

6%. O retorno ainda foi menor do que o dos

fundos DI, que tiveram rentabilidade estima-

da de 7,41% no ano.

"A tendência é melhorar mais para frente,

considerando que não há sinais de que o ajus-

te da Selic seja ainda maior. O problema é que,

com a inflação elevada, o ganho real dos fun-

dos ainda é pequeno, por causa das taxas de

administração e da incidência do Imposto de

Renda (IR)", diz Colombo.

Por outro lado, os títulos indexados ao Índi-

ce de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ti-

veram o melhor desempenho na renda fixa

em novembro, de 0,95% a 1,10%. No ano, o

rendimento acumulado desse título é estima-

do em 9% mais a inflação.

Colombo diz que as taxas de juros ofereci-

das para quem compra o título Nota do Tesou-

ro Nacional - Série B (NTN-B) estão atrativas.

Segundo o site Tesouro Direto, o cupom de juro

ao investidor oscila de 6,18% a 6,59% ao ano,

dependendo do prazo de vencimento do pa-

pel. Além desse retorno, esse título público

paga a variação do IPCA.

Já os títulos indexados ao Índice Geral de

Preços - Mercado (IGP-M) devolveram um re-

torno estimado de 0,60% a 0,75% em novem-

bro e de 8,67% no ano. Com o IGP-M de 0,29%

em novembro e de 4,88% no acumulado do

ano, a poupança conseguiu oferecer rentabi-

lidade maior do que este índice de inflação. A

caderneta com vencimento em 1º de dezem-

bro apresentou rendimento líquido de 0,52%

no mês. No ano, o retorno foi de 5,14%. Com a

alta da Selic, Colombo diz que a poupança de-

ve começar a perder competitividade em re-

lação aos fundos DI com taxas de administra-

ção de 1,5% a 2% ao ano.

Page 16: 'Diário do Comércio - 021213'

16 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013

Page 17: 'Diário do Comércio - 021213'

sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17

O documentário está em cartaz em São Paulo e no Rio de Janeiro e temexibições itinerantes nas periferias e em escolas, sempre seguidas de debate s.

O orgulho dos empresários da periferiaDocumentário mostra histórias de pessoas que superaram as dificuldades de quem mora em áreas pobres e se transformaram em empreendedores

Rejane Aguiar

Fotos: Divulgação

Vista geral da Vila Brasilândia, na zona norte de São Paulo. Documentário mostra que nas regiões periféricas existe muito mais que a violência.

"Qualé o teu negócio?" está no cinema

Mesmo semconhecimentoformal, donaLindaura sabeque precisareinvestir lucros.Foi com R$ 10emprestadosque ela começoua vender café equitutes numagaragem deônibus durantea madrugada.

O baiano Betoaproveitou otalento herdadodo pai paraganhar a vida noJardim Ângela, nazona sul de SãoPaulo,conser tandosanfonas (eletambém toca).Beto diz quesempre temtrabalho.

É com propriedade que Dalva conta como vende biquínis para suas clientes Itamara deixou de trabalhar em salões para abrir seu negócio em São Paulo

QQUALÉUALÉ OO TEUTEUNEGÓCIONEGÓCIO??

Documentário, 78 minutos

Direção: Sérgio Gagliardi

Espaço Itaú de Cinema

Sala 4 – 20h

Shopping Frei Caneca

rua Frei Caneca, 569

Ingressos a preços promocionais:

R$ 12 (inteira), R$ 6 (meia)

www.qualeoteunego cio.com.br

Oexemplo veio de um paren-

te “do norte”, bem sucedido

na empreitada de vender

café e quitutes ao longo da

madrugada em frente a uma garagem

de ônibus. Pensando em ganhar um di-

nheirinho, dona Lindaura pediu ao ma-

rido R$ 10 emprestados. Mandou com-

prar “um quarto de café, um quilo de

açúcar ” e seguiu o mesmo caminho.

Voltou para casa com R$ 13 – mas, em

vez de devolver o que o marido havia

emprestado, adiou o pagamento e

comprou mais mercadorias. Na noite

seguinte, faturou R$ 17. Só quitou a dí-

vida quando vendeu R$ 30. Devolveu

os R$ 10 e usou os R$ 20 restantes para

mais compras, diversificando a oferta

de produtos para os clientes. A rotina

sempre foi dura: ela dorme às 18 horas

e acorda por volta da meia-noite para

começar a preparar o café da manhã

dos motoristas e cobradores. De ma-

neira intuitiva, dona Lindaura, mora-

dora da periferia da zona sul de São

Paulo, seguiu à risca regras de ouro

sempre difundidas por gabaritados gu-

rus de administração (e nem sempre

adotadas por empresários com muito

mais estudo do que ela): identificar o

produto certo para o público certo, tra-

balhar muito e, principalmente, rein-

vestir lucros no negócio.

A nordestina Lindaura é hoje mais

que uma empreendedora: virou estre-

la de cinema, ao lado de outras 13 pes-

soas com origens e histórias pareci-

das que dão seus emocionantes de-

poimentos no documentário “Qualé o

teu negócio?”, de Sérgio Gagliardi.

O filme estreou na última sexta-

feira em São Paulo em uma sala do

Espaço Itaú de Cinema, no shopping

Frei Caneca, e fica em cartaz durante

esta semana, com preços promocio-

nais (R$ 12 a inteira, R$ 6 a meia). O

documentário também está em car-

taz no Rio de Janeiro e tem exibições

itinerantes nas periferias e em esco-

las, sempre seguidas de debates.

O diretor diz que a intenção do tra-

balho é inspirar as pessoas com esse

recorte (infelizmente) ainda inco-

mum das periferias. O que se encon-

tra no filme é muito diferente do que a

classe média dos bairros mais nobres

está acostumada a ver na TV e nos

jornais. No lugar das cenas de violên-

cia, um dia a dia comum, de gente

que circula o tempo todo atrás de

mercadorias e serviços. A trilha so-

nora, que se aproveita dos ruídos das

obras onipresentes, nos lembra de

que aqueles são lugares como quais-

quer outros da cidade, onde também

se encontra gente dispostas a inves-

tir em negócios – barraca de frutas,

sapataria, serralheria, salão de ca-

beleireiro, escola, ateliê de pintura e

até um inusitado serviço de afinação

e conserto de sanfonas. É sempre di-

fícil, lembra o diretor, contar histó-

rias felizes, mas o carisma dos perso-

nagens de “Qualé o teu negócio?”ga-

rante o sucesso desse projeto.

Isolados nas áreas mais pobres de

São Paulo e Rio de Janeiro, muito pou-

co habituados a ter voz na sociedade,

os 14 empreendedores da periferia

que estão no documentário contam

suas histórias com riqueza de deta-

lhes e com o indisfarçável orgulho de

quem conquistou a própria liberdade

econômica. Eles têm negócios e roti-

nas diversos, mas muitas coisas em

comum. A maioria decidiu se tornar

empreendedor para “deixar de tra-

balhar para os outros” (o que normal-

mente significa ralar em serviços de

limpeza cansativos e muito mal re-

munerados). A exemplo dos entendi-

dos em administração com formação

superior e pós-graduação, os empre-

endedores da periferia citam como

características básicas de um em-

preendimento bem sucedido cora-

gem, persistência, bom atendimen-

to ao cliente, qualidade dos produtos

e serviços, planejamento, investi-

mento em melhorias, paixão pelo

trabalho e criatividade para superar

as dificuldades.

Dalva, vendedora de biquínis de

uma feira popular de rua do Rio de Ja-

neiro, está sempre à disposição das

clientes (inclusive estrangeiras) pa-

ra mostrar que modelo fica bom em

que tipo de corpo e sabe exatamente

em que época do ano precisa fazer

encomendas para garantir boas ven-

das na alta temporada. O investi-

mento em uma reforma deixou o es-

paço do pequeno salão de Itamara,

em São Paulo, muito mais confortá-

vel para a clientela. A compra de um

carro facilitou muito a logística de

compra, na Ceasa carioca, de merca-

dorias da quitanda da Marluce – a n-

tes o marido precisava “subir ” até o

estabelecimento praticamente com

toda a mercadoria nas costas ou con-

tar com a boa vontade de algum ami-

go para a tarefa. Zélia fez de tudo pa-

ra regularizar a situação daquilo que

inicialmente era uma pequena cre-

che e que hoje é um centro educacio-

nal com 320 alunos e 24 funcioná-

rios. Depois de ter começado com

“uma banquinha e um guarda-chu-

va”, Helena foi reinvestindo o que fa-

turava com a venda de frutas na Bra-

silândia, zona norte paulistana, e ho-

je tem uma grande barraca de ferro,

“que não desmonta quando chove

ou venta”.

“Qualé o teu negócio?” faz parte de

um tipo de filme com limitado espaço

para exibição nos poucos cinemas

brasileiros. Por isso, a ideia da produ-

tora DGT Filmes e da distribuidora

Brazucah Produções é trabalhar na

apresentação do documentário nas

periferias e em escolas. Cerca de 2 mil

DVDs devem ser distribuídos para ins-

tituições que tenham interesse no te-

ma, caso do Sebrae, por exemplo. Há,

ainda, projeto para adaptação ao for-

mato de TV. O documentário, concebi-

do e produzido em dois anos e meio,

foi patrocinado pelo Itaú, que já há

anos opera o microcrédito – c a r t ei r a

de empréstimos de pequeno valor pa-

ra microempreendedores que preci-

sam desenvolver seus negócios. Zé-

lia, a dona do centro educacional de

Duque de Caxias, na baixada flumi-

nense, personifica o cliente típico do

microcrédito: para a primeira amplia-

ção, pegou R$ 500. Depois, foram em-

préstimos de R$ 2 mil, R$ 3 mil... Che-

gou, então, a hora de ousar e contra-

tar um crédito de R$ 14 mil. Achou que

não conseguiria pagar. “Mas eu con-

segui”, diz, emocionada, fazendo pla-

nos para daqui a algum tempo abrir

turmas de ensino médio. “O segredo é

ter coragem”, pontifica dona Lindau-

ra, a quituteira da madrugada.

Page 18: 'Diário do Comércio - 021213'

18 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013

"O que eu fiz deerrado?", seperguntammilhões de jovense u ro p e u s ,durante a buscainfrutífera por ume m p re g o .

Liz Alderman*

Certa manhã, Alba

Méndez, de 24 anos,

mestra em Sociolo-

gia, levantou da ca-

ma nervosa, cuidadosamente

passou a maquiagem e arru-

mou o cabelo. As mãos finas

tremeram quando ela apa-

nhou o currículo a caminho da

saída do quarto minúsculo on-

de mora, sem pagar aluguel,

cortesia de um amigo que a

acolheu.

Naquela manhã, Alba tinha

uma entrevista para uma va-

ga em um supermercado. Na-

da parecido com a carreira que

imaginara depois de terminar

os estudos. Entretanto, uma

oportunidade rara, depois de

uma série de empregos tem-

porários, entrevistas que não

deram em nada e empregado-

res que, cada vez mais, exi-

gem que jovens trabalhem

longas jornadas, sem paga-

mento, apenas para que se-

jam considerados para um

emprego permanente.

Os pais de Alba imploravam

para que ela voltasse para ca-

sa, nas Ilhas Canárias, para

ajudar a gerenciar o negócio

de frutas do pai. Embora, nos

tempos de hoje, nem o próprio

pai tenha dinheiro para pagar

o salário dela. "Estamos numa

situação que vai além do nos-

so controle", diz Alba. "Mas, is-

so não impede os sentimentos

de culpa. Nos dias ruins, é real-

mente difícil levantar da ca-

ma. Eu me pergunto: 'O que eu

fiz de errado?'"

A pergunta é repetida por

milhões de jovens europeus.

Em cinco anos de crise finan-

ceira, o desemprego entre os

jovens alcançou níveis assom-

brosos em muitos países do

continente. Em setembro des-

te ano, atingia 56% daqueles

com 24 anos ou menos na Es-

panha, 57 % na Grécia, 40% na

Itália, 37% em Portugal e 28%

na Irlanda. Para pessoas de

25 a 30 anos, as taxas são de

50% ou 75% mais altas, e

continuam subindo.

Essas são taxas de de-

semprego como as da

Grande Depressão, e não

há sinal de que a econo-

mia europeia, ainda mal

se recuperando da re-

cessão, esteja prestes a

gerar os empregos ne-

cessários para trazer

aqueles europeus de

volta à força de trabalho tão

c e d o.

Dezenas de entrevistas

Samuel Aranda/The New York Times

Papa critica a"cultura dodescar tável"

com jovens ao redor do conti-

nente revelam uma constata-

ção assustadora de que o so-

nho europeu que os pais deles

viveram acabou. Não é que a

Europa nunca mais vá se recu-

perar, mas, a era de recessão e

austeridade persiste a tanto

tempo que o novo crescimen-

to, quando chegar, será apro-

veitado pela próxima gera-

ção, deixando esta de fora.

FERIDA ABERTA

Dois anos atrás, George Ski-

valos, de 28 anos, teve que

voltar para a casa da mãe em

Atenas, na Grécia. "Mesmo

que consigamos sair da crise,

talvez em quatro anos, terei

32 anos, e aí, o que acontece-

rá?", perguntou Skivalos. "Te-

rei perdido a oportunidade de

estar numa empresa com pos-

sibilidade de crescimento."

Ao invés disso, muitos jo-

vens no sul, que passam por

problemas, criaram um modo

de vida simples para si pró-

prios na nova realidade euro-

peia. Eles precisam decidir se

ficam em casa debaixo da pro-

teção da família, mas com es-

cassez de emprego ou se ru-

mam para o norte da Europa,

onde há trabalho, mas correm

o risco de serem tratados co-

mo estrangeiros. Aqui, dizem

os jovens, eles competem por

trabalhos temporários que pa-

gam pouco, mas, às vezes, são

excluídos do nicho de empre-

go integral.

Para a União Europeia, abor-

dar essa questão tornou-se

um desafio tanto pol ít ico

quanto econômico em um pe-

ríodo de descontentamento

público em expansão com os

líderes de Bruxelas e das capi-

tais nacionais.

A chanceler Angela Merkel

da Alemanha chamou o de-

semprego juve-

nil de "o problema mais urgen-

te na Europa". Merkel viajou a

Paris no mês passado para

reunir-se com outros líderes

europeus em uma reunião de

cúpula especial sobre o de-

semprego entre os jovens,

convocada pelo presidente

François Hollande, da França.

Os governos renovaram o

acordo de um programa de in-

centivo empregatício, no va-

lor de €6 bilhões (cerca de US$

8 bilhões), a partir de 2014.

No entanto, os economistas

dizem que o programa em si,

provavelmente, não colocaria

mais do que uma atadura em

u m a f e r i d a a b e r t a .

"Esperamos que 2014 seja um

ano de recuperação", disse

Stefano Scarpetta, diretor de

RH na Organização de Coope-

ração e Desenvolvimento

Econômico. "Mas ainda ve-

mos um grande número de jo-

vens que terão passado um

longo período de dificuldade.

Isso terá um impacto numa

geração inteira."

Longe de casa e doofício (e teve sorte)

Há quatro anos, logo

depois de seu ani-

versário de 23 anos,

Melissa Abadía tomou uma

decisão dolorosa: deixar a

família a qual é muito ape-

gada na Espanha, onde a

repercussão esmagadora

da crise financeira de 2008

tornou impossível garantir

um emprego, e se mudar

para a Holanda, onde os

empregadores ainda esta-

vam contratando. "Entrei

no avião chorando", lem-

bra ela, uma mulher bri-

lhante e entusiasmada.

"Mas, precisava decidir:

devo lutar em casa por algo

que não faz sentido, ou cair

no mundo e fazer minha

própria vida?"

Apesar de ter cinco anos

de experiência em enfer-

magem, em sua terra natal,

Castellón de la Plana, ao

leste da Espanha, ela

agora trabalha em um al-

moxarifado sem janelas

em Amsterdam, organi-

zando bolsas, meias e ou-

tros acessórios em uma lo-

ja de roupa.

É uma característica da

situação dessa geração: o

simples fato de ter um em-

prego e certa independên-

cia torna a pessoa uma das

sortudas – apesar de estar

longe de casa, ter abando-

nado os sonhos de uma car-

reira muito diferente e acei-

tar gradualmente que a vi-

da nunca será aquela que

se imaginou viver.

"Claro que odeio o fato de

precisar fazer isso", diz

Abadia, em tom mais som-

brio. "Deixar o país deveria

ser uma opção, não uma

o b r i g a ç ã o. "

ROUBAR EMPREGO

Em sua terra, ela encon-

trou apenas estágios não

remunerados de enferma-

gem e um emprego tempo-

rário em uma boate. Daí,

começou a vasculhar a in-

ternet, à procura de uma

vaga na banda próspera da

Europa – o norte. Rapida-

mente encontrou em Ams-

terdam um emprego no re-

gime au pair [trabalho do-

méstico prestado basica-

m e n t e e m t r o c a d e

alimentação e alojamento,

mas que pode ser assala-

riado]. Pela primeira vez,

ela passou pelo choque de

ser imigrante. Chegou a

Amsterdam como parte de

um influxo de jovens espa-

nhóis, gregos, italianos e

portugueses, todos procu-

rando qualquer coisa para

fazer, e pensou: "Agora eu

sei o que é ser visto como al-

guém que veio para roubar

seu emprego".

Ela rapidamente encon-

trou um trabalho que paga-

va melhor em uma loja de

roupas. Passou dois anos

oscilando entre contratos

de curto prazo, algo que os

empregadores aumenta-

ram muito durante a crise

para evitar os benefícios

caros garantidos a traba-

lhadores contratados per-

manentemente.

ATÉ UMA VITÓRIA

Em alguns países, espe-

cialmente naqueles com as

maiores taxas de desem-

prego, estágios são, geral-

mente, oportunidades pa-

ra que os patrões levem

vantagem. Porém, quando

são usados por emprega-

dores a fim de proporcionar

experiência para jovens

que, de outra forma não te-

riam uma base, funcionam

como um trampolim para

um emprego estável. Isso

foi o que aconteceu com

Abadía, cujo empregador

transformou seu contrato

temporário em permanen-

te, com benefícios, geren-

ciando o maior almoxarifa-

do da loja.

Por um lado, ter até esse

tipo de emprego é uma vi-

tória na Europa de hoje. O

salário dela, de € 1.200 por

mês (cerca de US$ 1.600) é

quase o dobro do que pode-

ria eventualmente ganhar

na Espanha. "O dia em que

eu assinei um contrato per-

manente foi o melhor da

minha vida", disse Abadía

certa noite alegremente

enquanto tomava uma Co-

ca-Cola em um pub lotado.

Entretanto, devido ao

horário de trabalho, ela ain-

da não é indicada para re-

ceber o salário mínimo da

Holanda de € 1.477 (cerca

de US$ 2.000), e sua nova

carreira estava longe de

onde ela esperava chegar.

Ao chegar ao aparta-

mento, ela discutiu a situa-

ção com dois colegas da lo-

ja, ambos espanhóis. Todos

os três estavam bravos

com o que veem como má-

gestão crônica da econo-

mia espanhola. Com a Es-

panha aderindo à austeri-

dade – ditada por credores

internacionais e pela Ale-

manha –, eles dizem, as

condições caíram demais.

"Se não derem um jeito

nas coisas, vão perder al-

gumas gerações de jovens

inteligentes", Abadía afir-

ma, com a concordância

dos amigos. "E aí, o que

acontecerá com o país que

sobrar?" (LA)*The New York Times

Na quarta-feira da semana

passada, o canal de TV

paga Todo Noticias, da

Argentina, mostrou

entrevista feita pelo diretor

de cinema e senador por

Buenos Aires, Fernando

Solanas, com o Papa

Francisco, na qual o pontífice

critica a "cultura do

descartável" que deixa

milhões de jovens do mundo

sem trabalho, especialmente

na Europa.

“Hoje em dia vivemos, por

esse sistema internacional

injusto em que o Deus do

dinheiro é o centro, uma

cultura do descartável, onde

se joga fora os velhos e se

joga fora os jovens",

disse."Em alguns países da

Europa, não vou mencionar

quais mas sabemos pelas

estatísticas, há hoje em dia

40% em um e em outro 46%

de desocupação dos jovens.

Toda uma geração de jovens

não tem trabalho",

a c re s c e n t o u .

Francisco já havia

questionado o capitalismo

sem limites por meio de um

documento divulgado na

mesma terça-feira no qual

estabelece um plataforma

para seu pontificado e pede

renovação da Igreja. (Reuters)

O drama dageração sem trabalho

Estudante olhamural em campus

de Madri, àprocura de umavaga: poucas

chances.

Alba, entre doisamigos (dir.) e

Melissa (abaixo):com opções

reduzidas, resta amigração.

Samuel Aranda/The New York Times

Ilvy Njiokiktjien/The New York Times

Page 19: 'Diário do Comércio - 021213'

sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 19

DECLARAÇÃO À PRAÇACAL-COMP IND.COM. DE ELETRÔNICOS E INFORMÁTICA LTDA., anteriormente denominada dePHITRONICS IND. COM. ELETRÔNICA E INFORMÁTICA LTDA. CNPJ 07.200.194/0002-07 e I.E.149.420.858.110, estabelecida à Rua Claudio 479, Lapa, São Paulo, Capital, vem à praça declarar queencontram-se extraviados os livros mod. 1 (registro de entradas), mod. 2 (registro de saídas), livro mod.7 (registro de inventário), livro mod. 9 (registro de apuração do ICMS), bem como as notas-fiscais ante-riormente emitidas e numeradas de 0001 a 1500 – AIDF 169280088507 e 289231744409, e os talões deNotas Fiscais impressas Modelo 1, sem utilização, de numero sequencial de 1501 a 2500, autorizadas pelaAIDF 330811080109 de 14/09/2009. São Paulo, 26 de novembro de 2013. Cal-Comp. Ind. Com. Eletr. Prod.Informática Ltda. Ko Wei Huang - Diretor

SINDICATO DOS PERMISSIONÁRIOS EM CENTRAIS DEABASTECIMENTO DE ALIMENTOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

CNPJ nº 62.707.278/0001-50Edital de Convocação para Assembleia Geral Extraordinária

Convocamos nos termos do Estatuto Vigente, os associados do Sindicato dos Permissionários emCentrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo, para deliberação sobre: aprovaçãoda demissão do quadro associativo de algumas empresas, as quais protocolizaram Recurso Administrativono dia 22 de novembro do corrente ano em decorrência das suas ausências nas Assembleias Gerais, emcaráter excepcional e urgente, a se realizar em sua sede, à Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946, EDSED II, Salas17 a 22 – CEAGESP, Vila Leopoldina, São Paulo-SP, no próximo dia 06/12/2013, em primeira instalaçãoàs 09:00horas, com maioria absoluta dos associados, e segunda às 09:30 horas para associadospresentes. São Paulo, 29 de novembro de 2013 - José Robson Coringa Bezerra

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SPAVISO DE LICITAÇÃO

Tomada de Preços nº 016/2013De conformidade com solicitação de Secretaria Municipal de Obras, faço público, para conhecimento dosinteressados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, a Tomada de Preços nº 016/2013,visando a execução de obras para reforma da EMEB Abdala Rahal Faraht Neto, com fornecimentode materiais, mão de obra e equipamentos, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legais expressos no Edital. Os envelopes dos licitantes coma documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito àRua Valentim Amaral, 748, nesta cidade, até às 14:00 horas, do dia 18 de dezembro de 2013. O inícioda abertura dos envelopes será às 14:30 horas, do dia 18 de dezembro de 2013, na Sala de Aberturade Licitações, sita à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade. Os Licitantes interessados deverão realizarvisita técnica com vistas à elucidação de dúvidas e verificação do local das obras, devendo para tantoagendá-la junto ao Departamento de Engenharia desta Prefeitura, através do Fone: (19) 3481-4833, como Sr. Caio, Coordenador de Obras. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que serápublicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de São Pedro, em jornal de grandecirculação no estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal. SãoPedro, 29 de novembro de 2013. Hélio Donizete Zanatta - Prefeito Municipal

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SPAVISO DE LICITAÇÃO

Tomada de Preços nº 017/2013De conformidade com solicitação de Secretaria Municipal de Obras, faço público, para conhecimento dosinteressados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, a Tomada de Preços nº 017/2013,visando a execução de obras para reforma da EMEB Ondina Mendes Parreira, com fornecimentode materiais, mão de obra e equipamentos, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legais expressos no Edital. Os envelopes dos licitantes coma documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito àRua Valentim Amaral, 748, nesta cidade, até às 14:00 horas, do dia 18 de dezembro de 2013. O inícioda abertura dos envelopes será às 15:00 horas, do dia 18 de dezembro de 2013, na Sala de Aberturade Licitações, sita à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade. Os Licitantes interessados deverão realizarvisita técnica com vistas à elucidação de dúvidas e verificação do local das obras, devendo para tantoagendá-la junto ao Departamento de Engenharia desta Prefeitura, através do Fone: (19) 3481-4833, como Sr. Caio, Coordenador de Obras. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que serápublicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de São Pedro, em jornal de grandecirculação no estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal.São Pedro, 29 de novembro de 2013. HÉLIO DONIZETE ZANATTA - Prefeito Municipal.

Blue Partner Promotora de Vendas Ltda.CNPJ 07.931.186/0001-41 - 1° RCPJ/SP N° REG. 000318768 - DT.REG 06/12/2005

Com sede na Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, nº 1.681, 5º andar, bairro Cidade das Monções,cidadeeEstadodeSãoPaulo, comunica oextravio doLivroDiário nº 03 ref.ao anobase2008.Em razãodo ocorrido, a empresa não se responsabiliza pelo uso indevido dos referidos documentos. Qualquerinformação, ligar para o tel. 11 5508-6000. São Paulo-SP, 02/12/2013.

AIG Seguros Brasil S.A.CNPJ/MF nº 33.040.981/0001-50 - NIRE nº 35300157087

Data, Hora e Local: Aos 28/03/2013, às 10:00 hs, na sede social da Cia., SP/SP. Quórum: Conselheiros representando a totalidade dosmembros do Conselho de Administração, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Atas do referido Conselho.Convocaçãoe Presenças: Regularmente convocada, estando presentes todos os membros do Conselho de Administração da Cia., seja diretamente ouatravés de seu bastante procurador.Mesa Diretora:Presidente, Sr.FernandoBorges Porelo (procurador doSr.HamiltonChichierchio daSilvae do Sr. Alejandro Pedroza); Secretária, Dra. Lívia Cristine Furlan. Ordem do Dia: 1) Reeleger os membros da Diretoria Executiva da Cia.;2) Ratificar a designação de diretores responsáveis por áreas perante a SUSEP; e 3) Reeleger o Presidente e oVice-Presidente do Conselhode Administração. Deliberações: Os membros do Conselho de Administração, por unanimidade, deliberaram: 1) Aprovar a reeleição dosmembrosdaDiretoriaExecutiva daCia., a saber: (a)Sr.Jaime de Jesus Calvo Del Rosário, RNEnºV825469-EeCPF/MFnº 235.531.368-71,na qualidade de Diretor-Presidente; (b) Sr.Fernando Borges Porelo, RG nº 19300531 - SSP/SP e CPF/MF nº 093.597.558-69, na qualidadedeDiretor semdesignação específica; (c)Sr.Marcelo Farat Milani, RGnº 23.608.097-0 - SSP/SP eCPF/MF nº 290.811.508-55, na qualidadedeDiretor semdesignaçãoespecífica;e (d)Sr.Fábio Cabral da Silva,RGnº52297320-6 -SSP/SPeCPF/MFnº018.715.467-88, naqualidadede Diretor sem designação específica. Os Diretores ora reeleitos serão investidos em seus respectivos cargos após homologação de seusnomes pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, mediante assinatura dos respectivos termos de posse. Os Conselheiros, orareeleitos, declaram que preenchem todas as condições estabelecidas na Resolução CNSP 136/2005 e ainda declaram, sob as penas da lei,que não estão impedidos de exercer a administração da Cia., (a) por lei especial; (b) em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarsob os efeitos dela; (c) em virtude de pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos ou (d) por crime falimentar, deprevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas dedefesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública ouapropriedade.OsDiretores ora reeleitos perceberão remuneraçãoanualglobalatéo limitede$3.000.000,00,aserdistribuídaentreseusmembrosna formaecritérioaseremdefinidospeloConselhodeAdministração,em reunião específica a ser convocada pelo Presidente deste órgão e terão prazo de mandato até a RCA de 2016. 2) Ratificar a designaçãodos Diretores responsáveis perante a SUSEP, conforme segue: I - Jaime de Jesus Calvo Del Rosário, como Diretor responsável: 1- pelasrelações com a SUSEP, nos termos do Art. 1º, inciso I, da Circular SUSEP nº 234/2003, e Resolução CNSP nº 135/05; e 2 - pela áreaadministrativa e financeira, nos termos do Art. 1º, inciso III, da Circular SUSEP nº 234/ 2003. II - Fernando Borges Porelo, comoDiretor responsável:1 - pelos controles internosespecíficos para aprevenção contra fraudes, nos termosdoArt.2º, parágrafo único, daCircularSUSEP nº 344/2007; e 2 - pelos controles internos, nos termos da Circular SUSEP nº 249/2004. III - Marcelo Farat Milani, como DiretorResponsável: 1 - Técnico e Atuarial, nos termos do Art. 1º, inciso II, da Circular SUSEP nº 234/2003, e Resolução CNSP nº 135/05;e2 - peloacompanhamento, supervisãoecumprimentodasnormaseprocedimentosdecontabilidadeedeauditoria independente, nos termosda Resolução CNSP nº 118/ 2004. III - Fábio Cabral da Silva, como Diretor Responsável: 1 - pela obrigatoriedade de registro das apólices eendossos emitidos, bem como, pelos cosseguros aceitos, nos termos da Resolução CNSP nº 143 de 27/12/2005; e 2 - pela prevenção ecombate à lavagem de dinheiro, nos termos do Art. 1º, inciso IV, da Circular SUSEP nº 234/2003 e Circular SUSEP nº 445/2012. 3) Reelegeros Senhores Hamilton Chichierchio da Silva e o Alejandro Pedroza, para os cargos de Presidente e Vice-Presidente do Conselho deAdministração daCia., respectivamente, já qualificados, com remuneração emandatos fixados naAssembléiaGeral Ordinária de 25.03.2013.Documentos Arquivados: Foram arquivados na sede, devidamente autenticados pela Mesa, os documentos submetidos à apreciaçãoda Reunião, referidos nesta ata. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, a sessão foi suspensa pelo tempo necessário para alavratura desta ata, que lida e aprovada é assinada por todos os presentes. Assinaturas: Presidente de Mesa: Dr. Fernando BorgesPorelo (procurador do Sr. Hamilton Chichierchio da Silva e do Sr. Alejandro Pedroza); Secretária de Mesa: Dra. Lívia Cristine Furlan.Conselheiros: 1) Sr.Hamilton Chichierchio da Silva - p.p. Sr. Fernando Borges Porelo; 2) Sr. David Richmond Heard - p.p. Sr. Jaime de JesusCalvo Del Rosário; 3) Sr. Alejandro Pedroza - p.p. Sr. Fernando Borges Porelo; 4) Sr. Johan G. Slabbert - p.p. Sr. Jaime de Jesus CalvoDel Rosário. Declaração: Declaramos, para os devidos fins, que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio e que são autênticas,no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. São Paulo (SP), 28/03/2013. Mesa: Fernando Borges Porelo - Presidente de Mesa; LíviaCristine Furlan - Secretária.JUCESP nº 444.147/13-5 em 14/11/2013.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

AIG Seguros Brasil S.A.CNPJ/MF nº 33.040.981/0001-50 - NIRE nº 35.300.157.087

Data, Hora e Local:Realizada em 31/05/2013, às 10 hs, na sede social da Cia., localizada na Cidade de SP/SP.Quorum:Acionistas da Cia.representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas arquivado na sede.Convocação: Dispensada nos termos do artigo 124, § 4º, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (“Lei das Sociedades por Ações”).Mesa:Presidente:FernandoBorgesPorelo (procurador da acionista American InternacionalOverseas Limited - atual denominação daChartisOverseas Limited); Secretária: Aline dos Santos Curto.Ordem do Dia: (i) Aceitar a renúncia do Sr. Johan Garth Slabbert, desinvestindo-o docargo de membro do Conselho de Administração da Cia.; e (ii) Ratificar a composição do Conselho de Administração. Deliberações: Porunanimidade dos acionistas presentes e com abstenção dos impedidos legalmente, sem dissidências, protestos, ressalvas e declarações devotos vencidos, deliberaram: (i) Aceitar a renúncia apresentada pelo Sr. Johan Garth Slabbert, inglês, portador do passaporte daGrã-Bretanha nº 761330409, eleito na Assembleia Geral Ordinária, realizada em 25/03/2013, commandato até a Assembleia Geral Ordináriade 2016, por renúncia do cargo de membro do Conselho de Administração em carta apresentada e aceita em 28/05/2013. (ii) Ratificar,considerando a deliberação acima, a composição do Conselho de Administração da Cia., com mandato até AGO de 2016: - HamiltonChichierchio da Silva - Presidente do Conselho de Administração; - Alejandro Pedroza - Vice-Presidente do Conselho de Administração; e- David Richmond Heard - Membro do Conselho de Administração. Conselho Fiscal: O Conselho Fiscal da Cia. não foi ouvido, por não seencontrar instalado no período.Documentos Arquivados: Foram arquivados na sede da sociedade, devidamente autenticados pela Mesa,os documentos submetidos à apreciação da Assembleia, referidos nesta Ata. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidenteencerrou os trabalhos desta AssembleiaGeral, lavrando-se no livro próprio, a presente Ata que, lida e achada conforme, foi aprovada por todosos presentes, que a subscrevem.Assinaturas:Presidente daMesa:FernandoBorgesPorelo (procurador da acionista American InternacionalOverseas Limited - atual denominação da Chartis Overseas Limited) e Secretária da Mesa: Aline dos Santos Curto - Acionistas: AmericanInternacional Overseas Limited, p.p. Fernando Borges Porelo e American Home Assurance Company, p.p. Marcos Fugise (Administrador).Declaração: Declaramos, para os devidos fins, que a presente é cópia fiel da ata original lavrada no livro próprio e que são autênticas,no mesmo livro, as assinaturas nele apostas.São Paulo (SP), 31 de maio de 2013.Mesa: Fernando Borges Porelo - Presidente; Aline dosSantos Curto - Secretária. JUCESP nº 444.148/13-9 em 14/11/2013.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Os principais compradores de carne brasileira são Hong Kong, com 21,8%,seguido de Rússia (18,66%), Venezuela (11,95%), Egito (7,52%) e Chile (6,1%).

Carne brasileira a caminho de recordeEm novembro, exportações já bateram os US$ 6 bilhões previstos para o ano. Em volume, nova marca: 1,36 milhão de toneladas, contra 1,2 milhão em todo 2012.

As exportações brasi-

leiras de carne bovi-

na atingiram até no-

vembro o recorde de

US$ 6 bilhões, montante ini-

cialmente previsto para todo o

ano de 2013, com firmeza dos

embarques para o mercado

asiático. O volume embarcado

entre janeiro e a quinta-feira,

de 1,36 milhão de toneladas,

também supera a marca de

1,2 milhão de toneladas ex-

portadas pelo país em todo o

ano de 2012.

O Brasi l é atualmente o

maior exportador mundial de

carne bovina. Dados do De-

partamento do Agricultura

dos EUA (USDA) indicam que o

país encerrará o ano à frente

de Índia, Austrália e EUA.

Apesar de alto, o volume em

2013 ainda não é um recorde.

Nos 12 meses de 2007, os ex-

portadores embarcaram 1,62

milhão de toneladas, segundo

dados da Associação Brasilei-

ra das Indústrias Exportado-

ras de Carne (Abiec).

"O Brasil bateu em novem-

bro uma marca histórica. A ex-

pectativa é de que, computa-

dos os dados de dezembro, as

transações superem o valor

de US$ 6,5 bilhões", informou

o Ministério da Agricultura em

nota. Se atingir essa marca, o

setor encerrará o ano com um

crescimento de aproximada-

mente 15% na receita com as

vendas externas, sobre os

US$ 5,7 bilhões de 2012.

"Um dos principais fatores

para o crescimento das expor-

tações do produto foi a amplia-

ção da demanda de mercados

como Hong Kong, que lidera o

ranking anual dos mercados

que mais importam carne do

Brasil", disse o presidente da

Abiec, Antônio Camardelli. Ele

acrescentou ainda que houve

aumento importante após ne-

gociações com a Venezuela e

países do Oriente Médio, co-

mo Irã e Israel.

Segundo o Ministério do De-

senvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior (Mdic), os

principais países comprado-

res de carne brasileira este

ano foram Hong Kong, com

21,8% do total vendido, segui-

do de Rússia (18,66%), Vene-

zuela (11,95%), Egito (7,52%)

e Chile (6,1%).

Segundo o ministro da Agri-

cultura, Antonio de Andrade,

as regras de fiscalização se-

guidas à risca no país têm ga-

rantido a expansão do setor.

Ele lembrou que as negocia-

ções com o mercado russo, se-

gundo destino das exporta-

ções brasileiras, "possibilita-

ram a retirada de suspensões

temporárias impostas a esta-

Divulgação

O Brasil já é o maior exportador mundial de carne bovina. Dados indicam que o país encerrará o ano à frente de Índia, Austrália e EUA.

belecimentos brasileiros en-

tre 2009 e 2012".

Uma missão técnica russa

está esta semana no país vis-

toriando frigoríficos, unidades

de produção e abate de bovi-

nos, aves e suínos em Goiás,

Minas Gerais, São Paulo, Mato

Grosso do Sul, Rondônia, San-

ta Catarina e Rio Grande do

Sul. (Reuters)

Redes sociais são essenciais para as vendas

IBeGI lança livrosobre recuperação

de crédito

Arecuperação de crédi-

to, sob o ponto de vista

de diversos e experientes

profissionais do mercado de

crédito e cobrança, é o tema

do livro "Otimização na Re-

cuperação de Ativos Finan-

ceiros – Volume 3", que será

lançado pelo Instituto Brasi-

leiro de Estudo e Gestão da

Inadimplência (IBeGI) no

próximo dia 5, no auditório

da Ordem dos Economistas

do Brasil.

Com 256 páginas, a publi-

cação reúne artigos sobre

Cadastro Positivo, obstácu-

los na gestão do risco e do

processo administrativo,

recuperação de crédito cor-

porativo, perfil dos inadim-

plentes do varejo mole,

qualidade da informação,

crédito e desenvolvimento

e cidadania do consumidor.

Com diversos autores, o li-

vro foi organizado pelo em-

presário e economista José

Roberto Romeu Roque. "O

crédito no País evoluiu bas-

tante nos últimos anos.

Com a entrada do governo

Lula, muitas pessoas que

não tinham acesso ao crédi-

to passaram a utilizar esses

recursos. Temos muito a

crescer e amadurecer. Os

cases desses brilhantes

profissionais demonstram a

importância fundamental

do tema", afirma.

A publicação traz cases

reais que mostram como o

setor de recuperação de

crédito se desenvolve na

economia. Atualmente, o

setor movimenta cerca de

R$ 120 bilhões por ano.

SSERVIÇOERVIÇOLivro: Otimização na

Recuperação de Ativos

Financeiros – Vol. III

Local: Auditório da

Ordem dos Economistas

do Brasil – Viaduto Nove

de Julho 26 – Centro (SP)

Quando: 05/12/2013, a

partir das 18h45

Apoio: ACSP, Corecon,

Ordem dos Economistas

do Brasil, Audac e Boa

Vista Serviços

Informações: (11) 4052-

3040 e www.ibegi.org.br

Paula Cunha

Ocomércio brasileiro

não pode mais igno-

rar o impacto das

redes sociais e pre-

cisa aprender a interagir com

elas para conhecer melhor os

consumidores e, assim, ofere-

cer produtos e serviços ade-

quados aos diferentes perfis

de clientes. Apenas no Brasil,

98% dos 105 milhões de brasi-

leiros que navegam na inter-

net estão em alguma destas

redes. Fica claro que seguir es-

sa massa torna-se essencial

para a sobrevivência de gran-

de parte dos empreendedores

b r a s i l e i ro s .

Esta é a principal conclusão

do seminário "E-commerce,

Mobile e Mídias Sociais no Va-

rejo", realizado na semana

passada na Fundação Getúlio

Vargas (FGV). O evento faz

parte do núcleo do Centro de

Excelência em Varejo GVcev

da FGV e as palestras aborda-

ram temas como os impactos

das novas tecnologias no va-

rejo e a necessidade de se

criar canais nas redes sociais

para divulgar novos produtos

e serviços e interagir com os

clientes.

A alma do negócio – Sa n dr a

País adaptaram seus sites pa-

ra atender estes novos consu-

midores, conectados à inter-

net 24 horas. "Elas ainda não

conseguiram fazer esta tran-

sição simplesmente porque

desconhecem a existência de

serviços que podem auxiliá-

las", diz Sandra, que cita em-

presas que criam os mobile si-

tes – site para celular – com

baixo custo de manutenção.

"Um exemplo é o Google, que

oferece o Go Mobile, que é pra-

ticamente gratuito, pois exige

apenas uma taxa de utiliza-

ção", acrescentou.

Segmentação – O uso das re-

des sociais entre esta peque-

na fatia das empresas gerou,

segundo a executiva, uma so-

fisticação de conteúdos e,

atualmente, já existem canais

segmentados, para arquite-

tos e especialistas em design,

por exemplo, que já contam

com dois milhões de usuários.

Nessa linha foi criado o Wine-

tag, para os amantes de vinho,

e o iDent, para dentistas, entre

o u t ro s .

A especialização também

pode ser um caminho para os

pequenos e médios empreen-

dedores do varejo, na opinião

de Sandra. Para ela, estes em-

presários também podem ex-

plorar as redes sociais e alcan-

çar bons resultados mesmo

que não disponham das mes-

mas verbas. E acredita que os

pequenos e médios devem

buscar o máximo de conheci-

mento. "É importante para es-

tes empresários que eles evo-

luam de forma gradual e en-

contrem uma plataforma de e-

commerce adequada ao seu

perfil e que depois passe a ex-

plorar as redes sociais", con-

clui.

A importância da internetnas ações das empresas

Um exemplo de que as

redes sociais podem

influenciar – posi tiva-

mente ou negativamente –um

empreendimento é a página

criada por ex-funcionários da

Livraria Cultura no final de

maio deste ano. Nela, eles de-

nunciavam, em uma página

criada no Facebook, uma série

de demissões que considera-

ram arbitrárias, entre outras

re c l a m a ç õ e s .

Durante o seminário da

FGV, o diretor de negócios di-

gitais da livraria, Jonas Antô-

nio Ferreira, relatou como o fa-

to afetou negativamente a

empresa. Para lidar com a si-

tuação a livraria precisou di-

vulgar um comunicado geral

que apresentou a posição da

empresa em relação às críti-

cas. "Criamos um filtro para

separar os comentários a res-

peito da crise e entramos em

contato com os clientes mais

exaltados em relação aos fa-

tos divulgados no Facebook",

disse.

Segundo Ferreira, o episó-

dio mostrou a força das redes

sociais e reforçou a estratégia

de adotar uma atuação atra-

vés do sistema multicanal. Os

produtos da livraria foram in-

corporados à internet. O servi-

ço também existe em mobile

para atender os clientes com

smartphones (PC)

Turchi, sócia-diretora da Digi-

talents, lembrou que as redes

sociais são um importante ca-

nal para o e-commerce e que

apenas no ano passado o fatu-

ramento da publicidade onli-

ne foi de R$ 4,6 bilhões no Bra-

sil. Ela ocupa o segundo lugar

no mercado publicitário brasi-

leiro, perdendo apenas para a

televisão aberta, que faturou

R$ 60,63 bilhões no ano pas-

s a d o.

Porém, a sócia-diretora da

Digitalents adverte que, hoje,

apenas 14% dos consumido-

res acreditam em propaganda

tradicional ou seguem indica-

ções de amigos e conhecidos

antes de comprar. Segundo

ela, com o advento das redes

sociais, estes consumidores

passaram a se orientar pelas

opiniões de desconhecidos

nas redes sociais. Um proces-

so que se intensificou com a in-

ternet móvel, que permite às

pessoas pesquisarem preços

e novas oportunidades de

consumo com seus smartpho-

nes em qualquer lugar, até

mesmo dentro das unidades

físicas das lojas.

O problema é que a realida-

de do varejo brasileiro está

distante dessa mudança com-

portamental. Sandra diz que

apenas 4% das empresas do

Page 20: 'Diário do Comércio - 021213'

20 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013

Ligue:

Anuncieno

O Jornal do

Empreendedor

www.dcomercio.com.br

Fone: 113180-3175

O sucesso dos leilões fomenta o interesse das outras companhias. Agora pode-se esperar uma postura mais agressiva das outras.Bruno Di Giacomo, do Banco Fator.

Agora a batida do martelovai custar mais caro

Previsão é que leilão da BR-060/153/262 (DF/GO/MG), nesta quarta, será mais disputado que o da BR-163.

Alberto César Araújo/Folhapress

As empresas derrota-

das nos últimos lei-

lões de logística do

governo federal de-

vem adotar postura mais

agressiva nas próximas licita-

ções, após a Odebrecht Trans-

port ter levado duas importan-

tes concessões – um aeropor-

to e uma rodovia –com propos-

tas consideradas ousadas e

que surpreenderam.

Embora muitos analistas te-

nham avaliado como positiva

a postura de companhias lista-

das na Bovespa de não com-

prometer seus balanços até

aqui, há quem acredite que a

necessidade de adicionar no-

vos ativos ao portfólio leve al-

gumas delas a se tornar mais

a g re s s i v a s .

Além disso, no caso das rodo-

vias, o governo refez o crono-

grama de licitações e está prio-

rizando os ativos considerados

mais atrativos – ou seja, quem

ficar fora agora terá que se con-

tentar com trechos mais com-

plexos de estradas e com possí-

vel retorno financeiro menor.

A subsidiária do grupo Ode-

brecht venceu em 22 de no-

vembro a disputa pelo aero-

porto do Galeão (RJ) com um

lance de R$ 19 bilhões, quase

quatro vezes o lance mínimo e

mais de 30% superior à segun-

da melhor oferta. E arrematou

em 27 de novembro trecho da

BR-163 (MT) com deságio de

52% sobre o pedágio máximo

definido pelo governo.

"O que surpreendeu foi eles

levarem Galeão e logo depois

darem um deságio agressivo

pela rodovia", disse o analista

Bruno Di Giacomo, do Banco

Fator. "O sucesso dos leilões

fomenta o interesse das ou-

tras companhias. Agora pode-

se esperar uma postura mais

agressiva das outras."

A Triunfo Participações –que

administra aeroportos, portos

e rodovias, além de ter ativos

de energia – possui três con-

cessões de estradas no Sul e

Sudeste com vencimento já

entre 2017 e 2021, segundo

dados da Associação Brasileira

de Concessionárias de Rodo-

vias (ABCR). "A Triunfo só tem

três rodovias, com prazo muito

curto. Acredito que a empresa

vai vir pesado nos próximos lei-

lões", afirmou um analista que

não quis se identificar.

Além da Triunfo, o analista

acredita que a Invepar deve

vir de forma mais agressiva

para incorporar mais estradas

a seu portfólio, que atualmen-

te inclui a concessão das rodo-

vias Raposo Tavares (SP) e

Santos Dumont (RJ).

O analista Gabriel Ribeiro,

da Um Investimentos, tam-

bém vê uma presença mais

forte da Triunfo nas próximas

licitações. "Tem essa questão

das concessões que ela tem...

É mais compreensivo ela ser

mais agressiva", afirmou.

A visão dos analistas é con-

firmada pelo presidente da

Triunfo, Carlo Bottarelli. Após

sair derrotado da licitação do

trecho da BR-163, ele disse à

Reuters que participará do lei-

l ã o d a B R- 0 6 0 / 1 5 3 / 2 6 2

(DF/GO/MG) em 4 de dezem-

bro, e não desistirá "até subir e

bater a campainha (de encer-

ramento do leilão)". A entrega

das propostas para o leilão da

BR-060/153/262 está marca-

da para 2 de dezembro.

Já Arteris e Ecorodovias de-

vem manter um comporta-

mento mais conservador. A

primeira, por estar focada em

cumprir investimentos na Ré-

gis Bittencourt, que liga São

Paulo a Curitiba, e a segunda

por enfrentar desafios em por-

tos sob sua concessão.

Há ainda outras duas licita-

ções de estradas marcadas

para 2013: o trecho da BR-163

no Mato Grosso do Sul em 17

de dezembro e a BR-040

(DF/GO/MG) em 27 de dezem-

bro. (Reuters)

A BR-163 no Mato Grosso, arrematada pela Odebrecht em leilão.

Page 21: 'Diário do Comércio - 021213'

sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 21

Celena Participações e Serviços em Marketing S.A.CNPJ/MF nº 17.327.645/0001-36 - NIRE 35300448260

Ata de Assembleia Geral ExtraordináriaData, Hora, e Local: 08/07/2013, às 16h, na sede social, SP/SP. Convocação: Dispensada. Presenças: 100% do capitalsocial. Mesa: Presidente: Fabio Warth de Siqueira, secretária: Ana Clara Sant Anna Warth. Ordem do Dia: (i) autorizaçãoà diretoria nos termos do artigo 20º do estatuto social da companhia para contratação de linha de crédito na modalidade deempréstimo no exterior (Intercompany Loan) junto ao acionista Yampa C.V, com sede na Herengracht 479, 1017 BS, nacidade de Amsterdã - Holanda nas seguintes condições: 1) valor até USD 3.500.000,00 (Três milhões e quinhentos mil dólaresdos Estados Unidos da América para utilização/desembolso em até um ano a partir da data da assinatura do contrato, 2) prazode pagamento do principal em 60 meses podendo ser liquidado antecipadamente, 3) taxa de juros de 3,5% (três e meio porcento) ao ano, com amortização de juros anuais, 4) sem garantias fidejussórias ou reais (ii) autorizar a diretoria da companhiaa tomar todas as medidas administrativas e operacionais para formalizar o instrumento jurídico e os registros legais exigidospela regulamentação em vigor. Deliberação: 1. Aprovar à diretoria a contratação da linha de crédito no exterior na modalidadede empréstimo (intercompany loan); 2. Aprovar as condições financeiras do negócio; 3. Autorizar a diretoria a adotar todasdas medidas operacionais e administrativas para formalizar a operação, e se necessário, contratar serviços de consultoriaespecializada para tal fim. Documentos: arquivados na sede da sociedade, autenticados pela Mesa e registrado no livro deatas e as declarações de votos, dispensada sua publicação nos termos dos artigos 130, § 3º, 135 e 294, da Lei nº 6.404/76.Encerramento: Formalidades Legais. SP, 08/07/2013. Extrato da ata original. Acionistas: Yampa C.V. p.p.Fábio Warth deSiqueira Ana Clara Sant Anna Warth. JUCESP nº 383.843/13-3 em 01/10/13. Gisela S. Ceschin - Secr. Geral.

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ÇATA DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 12 DE NOVEMBRO DE 2013

Data e Horário: 12/11/2013, às 10h. Local: SP/SP, na Av. Paulista, 1.079, 7ºA, CEP 01311-200. Mesa: Fabio Warth de Siqueira, Presidente; e Roger Peter Jose Michaelis,Secretário. Convocação e Presença: Dispensada a convocação prévia pela imprensa, face ao que faculta o §4º do art. 124 da Lei nº 6.404/76, conforme alterada, tendo emvista a presença dos acionistas representando a totalidade do capital, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença de Acionistas e lista de presença que faz partedesta ata como Anexo I. Ordem do Dia: Deliberar a respeito (i) da renúncia de um dos Diretores; (ii) da eleição e ratificação do mandato dos membros da Diretoria da Cia.;(iii) da fixação da remuneração anual global dos administradores da Cia. com relação ao exercício social a ser encerrado em 31/12/2014; (iv) da alteração de endereço da sedesocial da Cia.; e (v) de modificações no Est. Social da Cia.. Deliberações Tomadas por Unanimidade: Instalada a Assembleia, colocada a matéria em discussão e posteriorvotação, foi aprovado pelos acionistas, por unanimidade: (i) a aceitação da renúncia da Sra. Ana Clara Sant Anna Warth, brasileira, divorciada, empresária, RG nº 11.795.701-X SSP/SP, CPF/MF nº 045.166.978-90, residente e domiciliada em SP/SP, na R. Muribeca, 212, Cidade Jardim, CEP 05676-080, do seu cargo de Diretora, conforme Carta deRenúncia entregue à Cia. e que segue como Anexo I; (ii.1) a eleição do Sr. Roger Peter Jose Michaelis, brasileiro, casado sobre o regime da separação total de bens, em-presário, RG nº 8.787.497-0 SSP/SP, CPF/MF nº 030.918.918-79, residente e domiciliado em SP/SP, na R. Mal. Bina Machado, 597, Jd. Marajoara, CEP 04663-120, para ocargo de Diretor sem designação específica da Cia.; (ii.2) a ratificação da eleição do Sr. Fábio Warth de Siqueira, brasileiro, casado, empresário, RG nº 16.679.842-3 SSP/SP, CPF/MF nº 257.635.778-41, residente e domiciliado em SP/SP, na R. Casa do Ator, 593, apto 151, V. Olímpia, como Diretor, passando a ocupar o cargo de DiretorPresidente; (ii.3) com as alterações acima deliberadas, a Diretoria passa a ser composta pelo Sr. Fábio Warth de Siqueira, acima qualificado, ocupando o cargo de DiretorPresidente, e pelo Sr. Roger Peter Jose Michaelis, acima qualificado, ocupando o cargo de Diretor sem designação específica, ambos com mandato a vigorar até a AGO queaprovar as contas do exercício social a ser encerrado em 31/12/2014; (iii) a fixação do montante de até R$ 180.000,00, mais encargos legais, como remuneração anual globaldos administradores da Cia., a partir do exercício social a ser iniciado em 1º/01/2014, a ser paga até a realização da AGO em que os acionistas da Cia. votarem acerca dasDem. Financeiras do exercício social a ser encerrado em 31/12/2014; (iv) a alteração da sede social da Cia. da Av. Paulista, 1.079, 7ºA, CEP 01311-200, SP/SP para a Av.Paulista, 777, 11ºA, cj. 111, CEP 01311-100, SP/SP; (v) a alteração do objeto social da Cia. para inclusão das atividades de prestação de serviços especializados de enge-nharia e elaboração e gestão de projetos de engenharia. Diante de tal deliberação, o art. 3º do Est. Social passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 3º. A Cia. tem porobjeto social a participação em outras sociedades; a administração de bens próprios; a prestação de serviços na área de marketing, tais como, mas não exclusivamente, apromoção de produtos, inteligência de mercado, desenvolvimento de produtos, serviços de testes em laboratório, bem como exploração de marcas em geral e comércio; aimportação e exportação de lâmpadas, refletores de lâmpadas, luminárias e aparelhos elétricos de iluminação em geral; a prestação de serviços especializados de engenha-ria e a elaboração e gestão de projetos de engenharia.” (vi) a modificação das regras de administração da Cia., para estabelecer que esta será sempre representada por 2Diretores, pelo Diretor Presidente, isoladamente, ou por Procurador nomeado nos termos do Est. Social. Nesse sentido, os sócios decidem alterar a redação dos artigos 6º,13º, 16º, 19º e 21º do Est. Social, que passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 6º. Poderão ser emitidos títulos múltiplos ou cautelas representativas das ações queserão sempre assinados por dois Diretores ou pelo Diretor Presidente, nos termos do Art. 19º.” “Art. 13º. A Cia. será administrada e gerida por uma Diretoria composta de 2 a5 membros, acionistas ou não, todos residentes no país. Os Diretores não terão designação específica, exceto pelo Diretor Presidente, e terão mandato de 2 anos, podendoser reeleitos.” “Art. 16º. No caso de ausência ou impedimento temporário de um dos Diretores, suas funções serão exercidas por outro Diretor, sendo que no caso do DiretorPresidente, deverá ser convocada uma AGE, imediatamente, para designação de um substituto para o cargo.” “Art. 19º. Os Diretores poderão agir em conjunto e o DiretorPresidente poderá agir isoladamente.” “Art. 20º. A prática, pelos Diretores, dos atos abaixo listados dependerá de prévia autorização, por escrito, dos acionistas, ou seus re-presentantes legais, detentores de mais de 80% do capital social da Cia.. (a) Investimentos, empréstimos, financiamentos, contratos, acordos e compromissos de qualquernatureza ou qualquer tipo de operação que impliquem obrigações para a Cia., bem como a constituição de ônus e a prestação de qualquer garantia real ou fidejussória emvalor que, individualmente, em um único mês, seja igual ou superior a R$ 50.000,00 ou, em uma série de transações em único mês, seja igual ou superior a R$ 50.000,00; (b)Compra, venda, alienação ou oneração de bens do ativo permanente da Cia. em valor que, individualmente, em um único mês, seja igual ou superior a R$ 50.000,00 ou emuma série de transações em um único mês, seja superior a R$ 50.000,00; (c) Toda e qualquer operação destinada a associação, consórcio, joint venture, compra ou aquisição,sob qualquer forma, de participação societária, em sociedades de qualquer natureza, nacionais ou estrangeiras, qualquer que seja o percentual objeto da aquisição, ou acriação de qualquer subsidiária, inclusive integral; (d) Cessão de quaisquer direitos da Cia.; (e) Alienação de investimentos e participações societárias; e (f) Cessão de créditosda Cia. no valor agregado superior a R$ 50.000,00”. “Art. 21º. A Cia. será representada ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente por seus Diretores conforme art. 19ºdeste Est. Social, sendo-lhe vedado o uso da denominação social para (a) concessão de avais, fianças e outras garantias; (b) a assinatura ou endosso de títulos de crédito.”“Art. 22º. A Cia. poderá ser representada por terceiros, mediante procuração assinada por dois Diretores, sendo um deles necessariamente o Direitor Presidente, devendo ficarexpressamente identificados os poderes outorgados, se em conjunto ou isoladamente, bem como o prazo de duração do mandato estabelecido, com exceção daquelas compoderes ‘ad judicia’. § Único. A outorga de procuração para prática dos atos previstos no art. 20º, depende de autorização, por escrito, dos acionistas, ou seus representanteslegais, detentores de mais de 80% do capital social da Cia..” (vii) em vista das alterações ora definidas, deliberou-se a consolidação do Est. Social da Cia. na forma do AnexoII. Suspensão dos Trabalhos e Lavratura da Ata: Nada mais havendo a ser tratado, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém a pediu, foramsuspensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura desta ata. Reaberta a sessão, foi esta ata lida, aprovada e assinada. Os Acionistas autorizam a Diretoria da Cia. atomar todas e quaisquer providências necessárias e cabíveis para efetivar e implementar as deliberações desta Assembleia, bem como para proceder ao posterior arquiva-mento desta Ata na Junta Comercial do Estado de SP e em outros Órgãos competentes. Este documento é cópia fiel da ata arquivada e transcrita nos livros da Cia.. SP,12/11/2013. Mesa: Fabio Warth de Siqueira - Presidente, Roger Peter Jose Michaelis - Secretário. Diretores Eleitos: Fábio Warth de Siqueira - Diretor Presidente, Roger PeterJose Michaelis - Diretor. Anexo III - Est. Social - Cap. I - Denominação, Objeto e Sede: Art. 1º. A Celena Participações e Serviços em Marketing S.A., é uma sociedadeanônima brasileira, que se regerá por este Estatuto e pelas disposições legais aplicáveis. Art. 2º. A Cia. tem sede e foro na Av. Paulista, 777, 11ºA, cj., 111, CEP 01311-100,SP/SP, CEP 01311-200, podendo abrir filiais em qualquer localidade do país ou no exterior, observadas as prescrições legais. A sede da Cia. funcionará como escritório ad-ministrativo da mesma. Art. 3º. A Cia. tem por objeto social a participação em outras sociedades; a administração de bens próprios; a prestação de serviços na área de mar-keting, tais como, mas não exclusivamente, a promoção de produtos, inteligência de mercado, desenvolvimento de produtos, serviços de testes em laboratório, bem comoexploração de marcas em geral e comércio; a importação e exportação de lâmpadas, refletores de lâmpadas, luminárias e aparelhos elétricos de iluminação em geral; aprestação de serviços especializados de engenharia e a elaboração e gestão de projetos de engenharia. Art. 4º. O prazo de duração da Cia. é indeterminado. Cap. II - CapitalSocial: Art. 5º. O capital social é de R$ 4.801.000,00 dividido em 4.801.000 ações ON, sem valor nominal, totalmente subscritas e totalmente integralizadas, em moeda cor-rente nacional. Art. 6º. Poderão ser emitidos títulos múltiplos ou cautelas representativas das ações que serão sempre assinados por dois Diretores ou pelo Diretor Presidente,nos termos do Art. 19º. Art. 7º. O Capital Social só será modificado por deliberação da AG, quem poderá, também, criar novas espécies, classes e formas de ações. §1º. OCapital Social será aumentado mediante a emissão de novas ações ordinárias ou preferenciais, mas todas nominativas e sem valor nominal. §2º. A Cia. reconhecerá umúnico proprietário para cada ação. Art. 8º. A aquisição, por qualquer título, de ações da Cia., importará na transferência de todos os direitos e obrigações a elas inerentes,desde que não prescritos, e na adesão a este Estatuto. Cap. III - Assembleia Geral: Art. 9º. A AG de Acionista constitui-se no órgão supremo da Cia., com os poderes eatribuições que lhes são conferidos por este Estatuto e pelas leis vigentes no país. Art. 10º. A AG reunir-se-á ordinariamente até o 4º mês seguinte ao término do exercíciosocial e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais a exigirem. §1º. As AGs serão instaladas com a presença de Acionistas representando, no minimo, 51% dasações ordinárias, que farão a indicação do presidente e do secretário da mesa, que redigirá os trabalhos. §2º. O Acionista poderá ser representado na AG por procurador,acionista, administrador da Cia. ou advogado, devidamente credenciado por instrumento de procuração, depositado na sede da Cia. no prazo mínimo de 24 horas antes dequalquer Assembleia. Art. 11º. As Assembleias deverão ser convocadas na forma da Lei. Art. 12º. Serão lavradas atas, em livro próprio, registrando as ocorrências e delibe-rações tomadas pela AG. Cap. IV - Administração: Art. 13º. A Cia. será administrada e gerida por uma Diretoria composta de 2 a 5 membros, acionistas ou não, todos resi-dentes no país. Os Diretores não terão designação específica, exceto pelo Diretor Presidente, e terão mandato de 2 anos, podendo ser reeleitos. Art. 14º. Os Diretores serãoeleitos e empossados pela Assembleia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo. A investidura dos Diretores far-se-á por termo de posse lavrado no livro de Atas deReuniões de Diretoria. § Único. Os Diretores ficarão dispensados de prestar caução. Art. 15º. Ocorrendo vaga, por morte, impedimento definitivo ou destituição, a AG elegeráum novo Diretor. Art. 16º. No caso de ausência ou impedimento temporário de um dos Diretores, suas funções serão exercidas por outro Diretor, sendo que no caso do DiretorPresidente, deverá ser convocada uma AGE, imediatamente, para designação de um substituto para o cargo. Art. 17º. Compete à AG fixar a remuneração dos membros daDiretoria. Art. 18º. Compete a Diretoria assegurar o regular funcionamento da Cia., resolvendo os assuntos atinentes ao seu objetivo social e decidindo as questões que lhesforem propostas pelos demais órgãos sociais. Art. 19º. Os Diretores poderão agir em conjunto e o Diretor Presidente poderá agir isoladamente. Art. 20º. A prática, pelosDiretores, dos atos abaixo listados dependerá de prévia autorização, por escrito, dos acionistas, ou seus representantes legais, detentores de mais de 80% do capital socialda Cia.. (a) Investimentos, empréstimos, financiamentos, contratos, acordos e compromissos de qualquer natureza ou qualquer tipo de operação que impliquem obrigaçõespara a Cia., bem como a constituição de ônus e a prestação de qualquer garantia real ou fidejussória em valor que, individualmente, em um único mês, seja igual ou superiora R$ 50.000,00 ou, em uma série de transações em único mês, seja igual ou superior a R$ 50.000,00; (b) Compra, venda, alienação ou oneração de bens do ativo permanen-te da Cia. em valor que, individualmente, em um único mês, seja igual ou superior a R$ 50.000,00 ou em uma série de transações em um único mês, seja superior a R$50.000,00; (c) Toda e qualquer operação destinada a associação, consórcio, joint venture, compra ou aquisição, sob qualquer forma, de participação societária, em sociedadesde qualquer natureza, nacionais ou estrangeiras, qualquer que seja o percentual objeto da aquisição, ou a criação de qualquer subsidiária, inclusive integral; (d) Cessão dequaisquer direitos da Cia.; (e) Alienação de investimentos e participações societárias; e (f) Cessão de créditos da Cia. no valor agregado superior a R$ 50.000,00. Art. 21º. ACia. será representada ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente por seus Diretores conforme Art. 19º deste Est. Social, sendo-lhe vedado o uso da denominaçãosocial para (a) concessão de avais, fianças e outras garantias; (b) a assinatura ou endosso de títulos de crédito. § Único. As procurações outorgadas em nome da Cia. devemser sempre e exclusivamente assinadas por dois Diretores, sendo um deles necessariamente o Direitor Presidente, devendo ficar expressamente identificados os poderesoutorgados, bem como o prazo de duração do mandato estabelecido, com exceção daquelas com poderes ‘ad judicia’. Art. 22º. A Cia. poderá ser representada por terceiros,mediante procuração assinada por dois Diretores, sendo um deles necessariamente o Direitor Presidente, devendo ficar expressamente identificados os poderes outorgados,se em conjunto ou isoladamente, bem como o prazo de duração do mandato estabelecido, com exceção daquelas com poderes ‘ad judicia’. § Único. A outorga de procuraçãopara prática dos atos previstos no Art. 20º, depende de autorização, por escrito, dos acionistas, ou seus representantes legais, detentores de mais de 80% do capital social daCia.. Cap. V - Cons. Fiscal: Art. 23º. Foi decidido não instalar o Cons. Fiscal. § Único. O Cons. Fiscal somente será instalado nos exercícios sociais em que for convocadomediante solicitação dos acionistas, conforme previsto em lei. Art. 24º. O Cons. Fiscal, quando instalado, compor-se-á de três membros efetivos e três suplentes, eleitos pelaAG, sendo permitida a reeleição, com as atribuições e prazos de mandato previstos em lei. Art. 25º. O Cons. Fiscal terá atribuições que a Lei lhe confere e a remuneração deseus membros, quando em exercício, será fixada pela Assembleia Geral que os eleger, respeitando o mínimo legal. Cap.VI - Exercício Social, Lucros, Fundos de Reservase Dividendos: Art. 26º. O exercício social coincide com o ano civil. Ao final de cada exercício serão elaborados os balanços e as demonstrações financeiras previstas em lei,observadas as normas então vigentes. § Único. As demonstrações financeiras elaboradas ao final de cada exercício social deverão refletir a situação financeira, os resultadose operações da Cia. relativas ao exercício findo, e serão auditadas, caso determinado pela AG de Acionistas, por uma firma de auditores independentes, devidamente habili-tada a funcionar no País, escolhida pela Diretoria. Art. 27. Do resultado apurado em cada exercício social, após a dedução dos prejuízos acumulados e da provisão para oimposto de renda, 5% serão aplicados na constituição de reserva legal, a qual não excederá o montante de 20% do capital social, e 5% serão distribuídos como dividendoobrigatório aos acionistas. O saldo, se houver, terá aplicação que lhe destinar a AG. Cap. VII - Dissolução e Liquidação Disposições Gerais e Transitórias: Art. 28º. A Cia.entrará em dissolução e liquidação nos casos legais. § Único. Compete a Assembleia estabelecer o momento de liquidação e eleger os liquidantes e o Cons. Fiscal que de-verá funcionar no período de liquidação. Art. 29º. A AG poderá, a todo o tempo, deliberar a transformação do tipo jurídico da Cia. desde que o ato de transformação sejaaprovado por acionistas que representem, pelo menos duas terças partes do capital social. Art. 30º. Os casos omissos no presente estatuto serão resolvidos, de conformida-de com a legislação consubstanciada na Lei nº 6.404/76 e demais normas legais vigentes e aplicáveis.

COMUNICADO DE EXTRAVIO - CLAUDETE MARIA TARDINI SCHINATTO ME, CNPJ01.377.728/0001-08, I.E. 107.738.353.11, sito à Rua D.Pedro H.de O e Bragança, 992 - V.Jaguara- CEP 05117-002, comunica o extravio do Talão em branco Série D1 do nº 13.051 a 13.100.

Multilabel do Brasil S.ACNPJ/MF nº 01.110.138/0001-06

Edital de Convocação de Assembleia Geral ExtraordináriaPelo presente Edital convoca os Srs. acionistas para a AGE a ser realizada na sede em SP/SP, na R. Laguna n° 476, SantoAmaro, CEP 04728-0, em 09/12/2013, às 9:30hs em 1ª convocação e às 10hs em 2ª convocação, para deliberar sobre aseguinte Ordem do Dia: a) aprovação final do balanço de 2012, após as retificações propostas na última AGO; b) alteraçãodo estatuto para extinção do cargo de Diretor Gerente; c) criação de um relatório financeiro para informação periódica dosacionistas; d) demais assuntos de interesse geral. Assim, cumprindo-se as disposições legais, lavra-se o presente Edital deConvocação. São Paulo, 26/11/2013. Juan Carlos Sacco - Diretor Presidente. (29, 30/11 e 03/12/2013)

COMUNICADO DE EXTRAVIO

DIAX SERVIÇOS COMERCIAIS E ARTES GRÁFICAS LTDA. EPP, CNPJ 03.433.092/0001-91, comunica o extravio de notas fiscais de prestação de serviços do n° 451 ao n° 500.

EMPRESA METROPOLITANA DE TRANSPORTESURBANOS DE SÃO PAULO S.A.

CNPJ: 58.518.069/0001-91

AVISO DE LICITAÇÃOCONCORRÊNCIA EMTU/SP Nº 016/2013

OBJETO: Contratação de empresa para a prestação de serviços técnicos especializados de apoio ao gerenciamento,supervisão, fiscalização e gestão ambiental durante a execução das obras e serviços do Corredor Metropolitano Noroeste,na Região Metropolitana de Campinas – RMC, trecho Nova Odessa – Santa Bárbara D’Oeste – Lote 3.REALIZAÇÃO DA SESSÃO PÚBLICA: 21.01.2014, às 10h30min, no Auditório do CECOM da EMTU/SP, na Rua JoaquimCasemiro, 290 – Planalto – São Bernardo do Campo / SP.O Edital completo está disponível na Internet, no sítio www.emtu.sp.gov.br. Também poderá ser retirado gratuitamente, noendereço acima, no Departamento de Compras e Contratos – DCC, das 08 às 17 horas, mediante a apresentação da mídiaDVD-R (gravável), necessário para cópia do arquivo até 20.01.2014.Os invólucros contendo a proposta técnica, proposta de preços e documentos de habilitação deverão ser entregues no dia21.01.2014 das 10 às 10h30min no Auditório do CECOM da EMTU/SP.Outras informações poderão ser obtidas pelos tels.: 11 4341-1196 e 4341-1040 ou e-mail [email protected].

EMPRESA METROPOLITANA DE TRANSPORTESURBANOS DE SÃO PAULO S.A.

CNPJ: 58.518.069/0001-91

AVISO DE LICITAÇÃOCONCORRÊNCIA EMTU/SP Nº 015/2013

OBJETO: Contratação de empresa especializada de engenharia para gerenciamento, supervisão, fiscalização das obrasremanescentes e gestão ambiental, para implantação do Corredor Itapevi-São Paulo, trecho Itapevi-Jandira, Estações deTransferência e Paradas, nos municípios de Itapevi e Jandira, na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).REALIZAÇÃO DA SESSÃO PÚBLICA: 17.01.2014, às 10h30min, no Auditório do CECOM da EMTU/SP, na Rua JoaquimCasemiro, 290 – Planalto – São Bernardo do Campo / SP.O Edital completo está disponível na Internet, no sítio www.emtu.sp.gov.br. Também poderá ser retirado gratuitamente, noendereço acima, no Departamento de Compras e Contratos – DCC, das 08 às 17 horas, mediante a apresentação da mídiaDVD-R (gravável), necessário para cópia do arquivo até 16.01.2014.Os invólucros contendo a proposta técnica, proposta de preços e documentos de habilitação deverão ser entregues no dia17.01.2014 das 10 às 10h30min no Auditório do CECOM da EMTU/SP.Outras informações poderão ser obtidas pelos tels.: 11 4341-1196 e 4341-1040 ou e-mail [email protected].

Caravelas Negócios Imobiliários S.A.CNPJ/MF nº 13.019.760/0001-92 – NIRE 35.300.386.817

Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 29 de outubro de 20131. Data, hora e local: 29/10/2013, às 10 hs., na sede social, situada na Av. Presidente Altino, 603, conj. 31, São Paulo-SP.2. Convocação e Presença: Editais de Convocação publicados nos jornais “Empresas & Negócios” e no “Diário Oficialdo Estado de São Paulo – DOE”, em suas edições de 12, 15 e 16/10/2013. Presente a totalidade dos acionistas. 3. Mesa:Sr. Luiz Martins, Presidente; Sra. Maria da Glória Nogueira de Sá, Secretária. 4. Ordem do Dia: Deliberarem sobre aeleição de mais dois membros titulares do Conselho de Administração da Sociedade, cujos cargos se encontram vagos.5. Deliberações: Com abstenção dos legalmente impedidos, os acionistas deliberaram, por unanimidade de votos, e semquaisquer restrições, o quanto se segue: 5.1. Eleger como membros titulares do Conselho de Administração da Sociedade,com mandato até a AGO que deliberar sobre as demonstrações financeiras relativas ao exercício social que se encerrarem 31/12/2015, as Sras.: (i) Odete Cechelli Paiva Martins, RG/SP nº 2.754.270-1, CPF/MF nº 166.946.718-06, indicadapelo grupo de acionistas formado por João Martins Filho, Odete Cechelli Paiva Martins, João Luiz de Paiva Martins, AnaHelena de Paiva Martins, João Paulo de Paiva Martins e João Antonio de Paiva Martins, que representam 20% do capitalsocial da Sociedade; (ii) Ana Lúcia Martins Orglmeister, RG nº 7.538.874-1 SSP/SP, CPF/MF nº 274.561.118-63, indicadapelo grupo de acionistas formado por Alberto Martins, Patricia Martins Rodrigues e Ana Lúcia Martins Orglmeister, querepresentam 20% do capital social da Sociedade. Os conselheiros ora eleitos assinarão os respectivos Termos de Posse eDeclaração. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, sendo lavrada a presente Ata. 7.Assinaturas: Luiz Martins – Presidente. Maria da Glória Nogueira de Sá – Secretária. Acionistas: p.p. Alberto Martins. AnaLucia Martins Orglmeister.Ana Helena de Paiva Martins.Ana Lucia Martins Orglmeister. JoãoAntonio de Paiva Martins. JoãoLuiz de Paiva Martins. João Martins Filho. João Paulo de Paiva Martins. Luiz Martins. Maria dos Anjos Martins Dias. Mariados Anjos Martins Dias (como usufrutuária vitalícia do direito de voto das ações de Maria Helena Martins Dias Servilha,Maria Cecília Martins Dias e Maria Paula Martins Dias França Pinto). Maria Lucia Martins Calheiros Ferreira. Odete CechelliPaiva Martins. Patricia Martins Rodrigues. (ass.) Maria da Glória Nogueira de Sá – Secretária. JUCESP – Certifico o registrosob o nº 450.401/13-3 em 22/11/2013. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

Hospital Carlos Chagas S/A.C.N.P.J. 49.047.681/0001-32 - NIRE 35300024451

Ata de Reunião do Conselho de Administração Realizada em 11 de Outubro de 2012Data e hora: 15 de Outubro de 2012 às 10:00 horas. Local: Na sede da companhia. Presença: Totalidade dos membros efe-tivos. Mesa: Presidente: Antonio Carlos Garcia; Secretária: Silvia Regiane Gobbetti Montans Zucheram. Deliberações tomadaspor unanimidade: (a) Foi aceito o pedido de renúncia feito pelo Diretor Presidente Nilton Angelo Lorandi, cargo para o qualfoi eleito conforme reunião deste Conselho realizada em 26 de abril de 2.012. (b) Deliberou-se que o cargo de Diretor Presi-dente, a partir desta data e até deliberação posterior, ficará vago. Encerramento: Como nada mais houvesse a tratar, foramencerrados os trabalhos e lavrada a presente ata que, depois de lida e aprovada, passou a ser assinada pelos presentes. Assi-naturas: Presidente da Mesa - Antonio Carlos Garcia - Secretária - Silvia Regiane Gobbetti Montans Zucheram - Conselheiros:Antonio Carlos Garcia, Ricardo Kamei Yukisaki, Silvia Regiane Gobbetti Montans Zucheram, Valentim Margarido Fernandes,Maria Eugênia Fiordelice Vaz Pimentel e José Nicola Ballini Filho. A presente ata é cópia fiel da transcrita no livro próprio. Gua-rulhos, 15 de outubro de 2012. Antonio Carlos Garcia - Presidente; Silvia Regiane Gobbetti Montans Zucheram - Secretaria.JUCESP nº 398.960/13-6 em 18/10/2013.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

TAUBATÉ/SPPREGÃO PRESENCIAL Nº 433/13

A Prefeitura Municipal de Taubaté informa que se acha aberto pregão presencial 433/13, Registro de Preços para eventual aquisição de materiais odontológicos, por umperíodo de 12 (doze) meses, com encerramento dia 17/12/2013, às 08h30, junto aorespectivo Departamento de Compras. Maiores informações pelo telefone (0xx12)3621-6023, ou à Praça Felix Guisard, 11 - 1º andar - centro, mesma localidade, das 08hàs 12h e das 14h às 17h, sendo R$ 21,50 (vinte e um reais e cinquenta centavos) o custodo edital, para retirada na Prefeitura. O edital também estará disponível pelo sitewww.taubate.sp.gov.br.

Taubaté, 29 de novembro de 2013.Jose Bernardo Ortiz Monteiro Junior – Prefeito Municipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PEREIRA BARRETO/SP

Pregão Presencial nº 035/2013 - Processo n° 4377/2013RESUMO DE EDITAL

ARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto - SP, fazsaber que se acha aberto até 09h00min do dia 23 de dezembro de 2013, oPregão nº 035/2013, do tipo menor preço por item, objetivando aContratação de empresa(s) para a Aquisição de 03 (três) motocicleta zerokm, categoria motoneta, 01 (um) Veículo zero km, tipo passeio, de 05(cinco) lugares, Sedam, 01 (um) Veículo zero km, tipo passeio, de 07 (sete)lugares e 01 (um) Veículo zero km, tipo Furgão (pequeno), para uso daSecretaria Municipal de Saúde, conforme características constantes noAnexo I do Edital. Maiores informações no Dep. de Licitações pelo fone/fax(18) 3704-8505, pelo e-mail [email protected], ou ainda oEdital completo no website www.pereirabarreto.sp.gov.br.

Pereira Barreto-SP, 29 de novembro de 2013.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito.

CÂMARA MUNICIPAL DE VALINHOSAVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO PRESENCIAL N° 28/2013 TIPO MENOR PREÇO GLOBALObjeto: Prestação de serviços de locação de 17 impressoras Laser P&B com

prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva e fornecimento de peças esuprimentos. Credenciamento: 13/12/13 às 14hsAbertura da sessão pública: 13/12/13 às 14h30minLocal: Câmara Municipal de Valinhos - Rua Ângelo Antônio Schiavinato, n.º 59, ResidencialSão Luiz, Valinhos/SP, CEP 13270-470Consulta e fornecimento do edital: Será fornecido aos interessados, à partir de29/11/2013, na Diretoria Administrativa da Câmara Municipal de Valinhos, no endereçocitado acima, no horário das 09 às 17 horas, de segunda à sexta-feira, pelo site www.camaravalinhos.sp.gov.br ou pelo e-mail [email protected]

Valinhos, 28 de novembro de 2013.LOURIVALDO MESSIAS DE OLIVEIRA - PRESIDENTE

CÂMARA MUNICIPAL DE VALINHOSAVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO PRESENCIAL N° 29/2013 TIPO MENOR PREÇOObjeto: Prestação de serviços de fornecimento com instalação de cobertura/

sombrite e manutenção corretiva durante o prazo de garantia.Credenciamento: 12/12/13 às 14hsAbertura da sessão pública: 12/12/13 às 14h30minLocal: Câmara Municipal de Valinhos - Rua Ângelo Antônio Schiavinato, n.º 59, ResidencialSão Luiz, Valinhos/SP, CEP 13270-470Consulta e fornecimento do edital: Será fornecido aos interessados, à partir de29/11/2013, na Diretoria Administrativa da Câmara Municipal de Valinhos, no endereçocitado acima, no horário das 09 às 17 horas, de segunda à sexta-feira, pelo site www.camaravalinhos.sp.gov.br ou pelo e-mail [email protected]

Valinhos, 28 de novembro de 2013.LOURIVALDO MESSIAS DE OLIVEIRA - PRESIDENTE

CÂMARA MUNICIPAL DE VALINHOSAVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO PRESENCIAL N° 30/2013 TIPO MENOR PREÇO POR LOTEObjeto: Fornecimento e instalação de controle de acesso biométrico/cartão para

abertura de eletroímã em porta de vidro e automação de portas deslizantes.Credenciamento: 12/12/13 às 14hsAbertura da sessão pública: 12/12/13 às 14h30minLocal: Câmara Municipal de Valinhos - Rua Ângelo Antônio Schiavinato, n.º 59, ResidencialSão Luiz, Valinhos/SP, CEP 13270-470Consulta e fornecimento do edital: Será fornecido aos interessados, à partir de29/11/2013, na Diretoria Administrativa da Câmara Municipal de Valinhos, no endereçocitado acima, no horário das 09 às 17 horas, de segunda à sexta-feira, pelo site www.camaravalinhos.sp.gov.br ou pelo e-mail [email protected]

Valinhos, 28 de novembro de 2013.LOURIVALDO MESSIAS DE OLIVEIRA - PRESIDENTE

CÂMARA MUNICIPAL DE VALINHOSAVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO PRESENCIAL N° 19/2013 TIPO MENOR PREÇO GLOBALObjeto: AQUISIÇÃO DE TRELIÇAS.Credenciamento: 13/12/13 às 09hsAbertura da sessão pública: 13/12/13 às 09h30minLocal: Câmara Municipal de Valinhos - Rua Ângelo Antônio Schiavinato, n.º 59, ResidencialSão Luiz, Valinhos/SP, CEP 13270-470Consulta e fornecimento do edital: Será fornecido aos interessados a partir de29/11/2013, na Diretoria Administrativa da Câmara Municipal de Valinhos, no endereçocitado acima, no horário das 09 às 17 horas, de segunda à sexta-feira, pelo site www.camaravalinhos.sp.gov.br ou pelo e-mail [email protected]

Valinhos, 28 de novembro de 2013.LOURIVALDO MESSIAS DE OLIVEIRA - PRESIDENTE

CÂMARA MUNICIPAL DE VALINHOSAVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO PRESENCIAL N° 27/2013 TIPO MENOR PREÇOObjeto: Aquisição de nobreaks de rack de 1,2 Kva para a Sede Administrativa

da Câmara Municipal de Valinhos.Credenciamento: 12/12/13 às 09hsAbertura da sessão pública: 12/12/13 às 09h30minLocal: Câmara Municipal de Valinhos - Rua Ângelo Antônio Schiavinato, n.º 59, ResidencialSão Luiz, Valinhos/SP, CEP 13270-470Consulta e fornecimento do edital: Será fornecido aos interessados, à partir de29/11/2013, na Diretoria Administrativa da Câmara Municipal de Valinhos, no endereçocitado acima, no horário das 09 às 17 horas, de segunda à sexta-feira, pelo site www.camaravalinhos.sp.gov.br ou pelo e-mail [email protected]

Valinhos, 28 de novembro de 2013.LOURIVALDO MESSIAS DE OLIVEIRA - PRESIDENTE

PRÓ METALURGIA S.A.CNPJ/MF 56.994.924/0001-05 - NIRE 35.300.049.49-7

FATO RELEVANTEComunicamos aos Senhores Acionistas e ao mercado em geral que, em cumprimento às disposiçõesconstantes da Instrução CVM n° 358/2002 e n° 480/09, foi deliberado pelo Conselho de Administração daCompanhia, em 29/11/13, o encerramento de suas atividades industriais, comerciais e operacionais.

São Paulo, 29 de novembro de 2013PRÓ METALURGIA S.A.

MUNICÍPIO DE NOVA ODESSADECISÃO SOBRE RECURSO

EDITAL: 01/CP/2013. PROCESSO: 0141/2013. OBJETO: Contratação de empresaespecializada para execução de serviços de duplicação e urbanização da RodoviaRodolfo Kivitz com fornecimento de materiais, maquinário, equipamentos e mãode obra. MODALIDADE: Concorrência publica. PROPONENTES: 13. DECISÃO:Recursos interpostos pelas empresas Presserv Engenharia Construções e ServiçosLtda, Pavimenta Construções e Terraplenagem Ltda e Amplitude Engenharia Ltda,julgados IMPROCEDENTES, ficando assim INABILITADAS do certame. Recursoapresentado pela empresa Construtora Cappellano Ltda, julgado PROCEDENTE,ficando assim HABILITADA para participação no certame. Fica designada para odia 04/12/2013 às 09h30min a sessão para abertura dos envelopes de preços.

Nova Odessa, 29 de novembro de 2013.Dr. Francisco Mauro RamalhoSecretário de Administração

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO BONITO-SPABERTURADE LICITAÇÃOMUNICIPAL DE C

PREGÃO PRESENCIAL – REGISTRO DE PREÇO - Nº 111/2013 – Aquisição de produtos de higiene,para as Escolas de Educação Infantil – Creche pertencentes à Secretaria Municipal de Educação, desteMunicípio, conforme especificação constante do anexo I – Termo deReferência, do presente instrumentoconvocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes) dar-se-á na data de 13 deDezembro de 2013, às 09:00 horas. Edital e melhores informações mediante o recolhimento da taxa deR$ 10,00 (dez reais) através de guia de arrecadação, no Setor de Licitações, situado a Paço Municipallocalizado à Rua Nove de Julho, nº690, Centro, ou pelo Tel: (15) 3543-9900 – ramal 9936, de segunda asexta-feira, das 09:00 às 11:00hs e das 13:00 às 16:00hs ou através do e-mail: [email protected]. Capão Bonito-SP, 28 de Novembro de 2013.

Dr. Julio FernandoGalvão Dias - PrefeitoMunicipal

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 105/2.013–PREGÃOPRESENCIALNº 112/2.013

MANIFESTAÇÃOÀ IMPUGNAÇÂO.Após análise do “pedido de impugnação” ou “pedido deesclarecimento” interposto pela empresa “Martins & MontiTransportes e Serviços de Limpeza Ltda”, a Pregoeiradecide indeferir o mesmo, mantendo as informaçõesconstantes no edital e retificações de Pregão Presencialde nº 112/2013 inalteradas e sua realização na data ehorário previstos inicialmente no edital em questão. Ojulgamento do pedido de impugnação na íntegra encontra-se à disposição dos interessados no Site: www.birigui.sp.gov.br ou na Seção de Licitações, na Rua SantosDumont, 28- Centro. Andréia Cristina Possetti Melo,Pregoeira Oficial. Birigui, 29/11/2013.

Eleições Sindicais – Edital de Convocação. Pelo presenteEdital de convocação, o Sindicato dos Trabalhadores,Empregados, Instrutores, Diretores em Auto Escola,Centro de Formação de Condutores A e B, e Empregadosem Despachante Documentalista do Município de SãoPaulo – Sintradete, faz saber a todos os associados(as)em gozo de seus direitos sociais que no dia 13/11/2013,no período das 9:00 às 17:00 horas, na sede da entidadeà Rua Tabatinguera, 221, Liberdade, São Paulo-Capital,serão realizadas as Eleições para composição da Diretoria,Conselho Fiscal, Delegado Federativo e os respectivossuplentes do Sindicato dos Trabalhadores, Empregados,Instrutores,Diretores emAuto Escola, Centro de Formaçãode Condutores A e B, e Empregados em DespachanteDocumentalista do Município de São Paulo – Sintradete,ficando aberto o prazo de 05 dias para registro de chapas,que ocorrerá a partir da publicação deste Edital, afixadona sede do Sindicato. O requerimento do registro dechapas será dirigido ao Presidente do Sindicato, podendoser assinado por qualquer um dos candidatos(as) darespectiva chapa. O protocolo do registro das chapas,será feito na sede do Sindicato no período destinado aoregistro de chapas, no horário de 9:00 às 17:00 horas,onde estará à disposição dos interessados(as) pessoahabilitada para atendimento, prestação de informações,fornecimento do correspondente requerimento deinscrição das chapas, bem como para recebimento dedocumentação e fornecimento de recibo.A impugnação decandidaturas deverá ser feita no prazo de 4 dias, a contarda data de fixação da Ata de Registro de chapas. SãoPaulo, 30/11/2013. (ass.) Valdir José Lima – Presidente.

SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha publicado no SistemaEletrônico do Banco do Brasil, a REABERTURA do Pregão Eletrônico nº 94/2013 - Processo nº5.614/2013, contratação de empresa especializada para prestação de serviços de manutenção corretivae preventiva em compactadores, placas e clipers, pelo tipo menor preço. SESSÃO PÚBLICA dia13/12/2013 às 14:00 horas. O edital completo será disponibilizado no site www.licitacoes-e.com.br.Informações pelos telefones: (15) 3224-5810/ 5811/ 5812/ 5813/ 5814/ 5815/ 5816/ 5817/ 5818/ 5819/5821/ 5822/ 5823/ 5824/ 5825 e 5826 ou pessoalmente na Avenida Pereira da Silva, nº 1.285, no Setorde Licitação e Contratos. Sorocaba, 29 de novembro de 2013. Janaina Soler Cavalcanti - Pregoeira.

NOS TERMOS PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE HOJE (29/11/2013) NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊN-

CIA NA COMARCA DA CAPITAL.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃOEXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃOJUDICIAL

AIG Seguros Brasil S.A.CNPJ/MF n° 33.040.981/0001-50 - NIRE n° 35300157087

Data, Hora e Local: Aos 25/03/2013, às 16:00 hs, na sede social da Cia. Quorum: Acionistas representando a totalidade do capital social,conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas da Cia.Convocação:Dispensada na forma do art. 124, § 4º, da Lei nº6.404, de15/12/1976 (“Lei dasSociedadesporAções”).Mesa:Presidente:FernandoBorgesPorelo (procurador daacionistaChartisOverseasLimited);Secretária:LíviaCristineFurlan.Ordem do Dia:1)Tomar as contasdosAdministradores, examinar, discutir e votar as demonstraçõesfinanceiras relativas ao exercício social findo em 31.12.2012; 2) Aprovar a proposta do Conselho de Administração sobre a destinação a serdadaao resultado doexercício;3)Fixar a remuneraçãodaAdministração daCia.;4)Ratificar a designaçãodediretores responsáveis por áreasperante a SUSEP; e 5) Reeleger os membros do Conselho de Administração da Cia.; 6) Definir o jornal para as publicações legais exigidas.Deliberações: Por unanimidade dos Acionistas presentes e com abstenção dos impedidos legalmente, sem dissidências, protestos edeclarações de votos vencidos, deliberaram:1) Aprovar, sem ressalvas, o relatório Anual da Administração, as Demonstrações Financeiras eoParecer dosAuditores Independentes, relativosaoexercício encerradoem31/12/2012, que forampublicadosno“Diário doComércio”, ediçãode 28/02/2013, e no “DiárioOficial do Estado deSãoPaulo”, edição de 28/02/2013.2)Aprovar a proposta doConselho deAdministração sobrea destinação a ser dada ao resultado do exercício, devendo ser registrado o Prejuízo do exercício no valor de R$ 82.550.084,52 que deveráser registrado na conta de prejuízo acumulado.3)Fixar a remuneração global e anual para osmembros doConselho deAdministração, a verbahonorária de até R$500.000,00, inclusive verbas de representação e benefícios de qualquer natureza; e para os membros da DiretoriaExecutiva, a verba honorária de atéR$3.000.000,00, que compreende tambémas verbas de representação ebenefícios de qualquer natureza.4)Ratificar a designação de diretores responsáveis por áreas perante a SUSEP, conforme se relaciona a seguir: I - Jaime de Jesus Calvo DelRosário, como Diretor responsável: 1- pelas relações com a SUSEP, nos termos do Art. 1º, inciso I, da Circular SUSEP nº 234/2003, eResolução CNSP nº 135/05; e 2 - pela área administrativa e financeira, nos termos do Art. 1º, inciso III, da Circular SUSEP nº 234/2003.II - Fernando Borges Porelo, comoDiretor responsável: 3 - pelos controles internos específicos para a prevenção contra fraudes, nos termosdo Art. 2º, § único, da Circular SUSEP nº 344/2007; e 4 - pelos controles internos, nos termos da Circular SUSEP n° 249/2004. III - MarceloFarat Milani, como Diretor Responsável: 5 - Técnico e Atuarial, nos termos do Art. 1º, inciso II, da Circular SUSEP n° 234/2003, e ResoluçãoCNSP n° 135/05; e 6 - pelo acompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade e de auditoriaindependente, nos termos da Resolução CNSP n° 118/2004. IV - Fábio Cabral da Silva, como Diretor Responsável: 7 - pela obrigatoriedadede registro das apólices e endossos emitidos, bem como, pelos cosseguros aceitos, nos termos da Resolução CNSP n° 143 de 27/12/2005; e8 - pela prevenção e combate à lavagem de dinheiro, nos termos do Art. 1º, inciso IV, da Circular SUSEP n° 234/2003 e Circular SUSEPn° 445/2012. 5) Aprovar a reeleição do Sr.Hamilton Chichierchio da Silva, CREA/RJ nº 29.067-D e CPF/MF nº 309.408.697-72, residenteno RJ/RJ; Sr. Alejandro Pedroza, passaporte norte-americano nº 215569558 e CPF/MF nº 230.656.068-44, neste ato representado peloSr. Fernando Borges Porelo, RG nº 19300531-SSP/SP e CPF/MF nº 093.597.558-69; Sr.David Richmond Heard, passaporte americanon° 468630204, tendo como seu Procurador o Sr. Jaime de Jesus Calvo Del Rosário, RNE n° V825469-E e CPF/MF n° 235.531.368-71;e Sr. Johan G. Slabbert, passaporte da Grã-Bretanha n° 761330409, tendo como seu Procurador o Sr. Jaime de Jesus Calvo Del Rosário,residente em SP/SP, RNE n° V825469-E e CPF/MF nº 235.531.368-71 para os cargos de membro de conselho de administração da Cia. OsConselheiros ora reeleitos serão investidos em seus respectivos cargos após homologação de seus nomes pela Superintendência de SegurosPrivados - SUSEP, mediante assinatura dos respectivos termos de posse. Os Conselheiros ora reeleitos declaram que preenchem todas ascondições estabelecidas na Resolução CNSP 136/2005 e ainda declaram, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer aadministração daCia., (a) por lei especial; (b) em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela; (c) em virtude de penaque vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos ou (d) por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão,peculato ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações deconsumo, fé pública ou a propriedade.Com prazo de mandato até a AGO de 2016.6) Aprovar a indicação do jornal “Diário do Comércio” comoórgão de publicidade da Cia., nos termos do art. 289, da Lei 6.404/76.Administradores: Presentes os Administradores da Cia., consoante odisposto no art. 134, §1°, da Lei n° 6.404/76.Auditores Independentes:Foi dispensada a presença dos Auditores Independentes.ConselhoFiscal:OConselho Fiscal da entidade não foi ouvido por não se encontrar instalado no período.Documentos Arquivados:Foram arquivadosna sede, devidamente autenticados pela Mesa, os documentos submetidos à apreciação da Assembleia, referidos nesta ata.Encerramento:Nadamais havendo a tratar, a sessão foi suspensa pelo tempo necessário para a lavratura desta ata, que lida e aprovada é assinada por todosos presentes.Assinaturas: Presidente da Mesa - Fernando Borges Porelo (procurador da acionista Chartis Overseas Limited);Secretária daMesa - Lívia Cristine Furlan (Advogada).Acionistas presentes:Chartis Overseas Limited - p.p.Fernando Borges Porelo, advogado.AmericanHomeAssuranceCompany -p.p.MarcosFugise.Declaração:Declaramos,paraosdevidos fins,queapresenteécópia fiel daataoriginal lavradano livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. São Paulo (SP), 25/03/2013. Fernando Borges Porelo -Presidente; Lívia Cristine Furlan - Secretária. JUCESP nº 444.149/13-2 em 14/11/2013.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

AIG Seguros Brasil S.A.CNPJ/MF nº 33.040.981/0001-50 - NIRE nº 35.300.157.087

Data, Hora e Local: Aos 11/04/2013, às 10 hs, na sede social da AIG Seguros Brasil S.A., localizada em SP/SP. Quórum: Conselheirosrepresentando a totalidade dos membros do Conselho de Administração, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Atas doreferidoConselho.ConvocaçãoePresenças:Regularmenteconvocada,estandopresentes todososmembrosdoConselhodeAdministraçãoda Cia., nos termos do art. 11, § 2º do Estatuto Social da Cia.Mesa: Presidente, Dr. Fernando Borges Porelo (procurador dos Drs. HamiltonChichierchio da Silva e Alejandro Pedroza); Secretária, Dra. Lívia Cristine Furlan (Advogada).Ordem do Dia: (i) Eleger novos Diretores semdesignação específica daCia., determinando prazo demandato e remuneração; (ii) Ratificar a composição daDiretoria daCia.;e (iii) DesignarDiretores responsáveis por áreas perante a SUSEP. Deliberações: O Sr. Presidente de Mesa, assim autorizado pelo Sr. Presidente doConselho de Administração, passou a leitura dos votos dos Membros do Conselho, que lhe foram anteriormente encaminhados, na forma doartigo 11, § 2º do Estatuto Social da Cia. Após a leitura, confirmou-se que os Conselheiros decidiram por unanimidade: (i) atos contínuos,resolveram os Conselheiros nomear como os novos Diretores sem designação específica da Cia.: (a) a Sra. Nelia Claudia Soares,RG nº 16.998.572-6 - SSP e CPF/MF nº 094.457.508-02, domiciliada em SP/SP; (b) o Sr. Paulo Albert Holland, RG nº 8531142X-SSP eCPF/MFnº 075.983.128-93, domiciliado emSP/SP; (c) oSr.Fabio Augusto Polonio,RGnº 15.165.961-8/SSPeCPF/MFnº 066.807.468-09,domiciliado emSP/SP;e (d)oSr.RobertoTadeu Ramos Carneiro,RGnº 9965222-SSPeCPF/MFnº 029.493.368-92, domiciliado emSP/SP,todos com prazo de mandato até a Reunião do Conselho de Administração de 2016, ratificada a remuneração já aprovada na Reunião doConselho de Administração de 28/03/2013. O Sr. Presidente de mesa esclareceu que a posse dos novos Diretores está condicionada àhomologação pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, quando serão investidos nos cargos, mediante as assinaturas dosrespectivos termos de posse.Ressaltou, ainda, que os novos Diretores, ora eleitos, não estão incursos em crime algum previsto em lei, que osimpeçamde exercer atividadesmercantis, emespecial aquelesmencionados no art.147 da Lei deSociedades por Ações, bemcomoatendemas condições previstas na Resolução CNSP nº 136, de 7 de novembro de 2005. (ii) Por força do deliberado no item anterior, Ratifica-se acomposição daDiretoria Executiva daCia., todos commandato até a Reunião doConselho de Administração de 2016: - Jaime de Jesus CalvoDel Rosário - Diretor Presidente; - Fernando Borges Porelo - Diretor; - Marcelo Farat Milani - Diretor; - Fábio Cabral da Silva - Diretor; - NéliaClaudia Soares - Diretora; - Paulo Albert Holland - Diretor; - Fábio Augusto Polonio - Diretor; - Roberto Tadeu Ramos Carneiro - Diretor.(iii) Designar os Diretores responsáveis por área, perante à Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, conforme se relaciona a seguir:I - Jaime de Jesus Calvo Del Rosário, como Diretor responsável: 1 - pelas relações com a SUSEP, nos termos do Art. 1º, inciso I, da CircularSUSEPnº234/2003, eResoluçãoCNSPnº135/05; II - RobertoTadeu Ramos Carneiro,comoDiretor responsável:1 - pelaáreaadministrativae financeira, nos termos do Art. 1º, inciso III, da Circular SUSEP nº 234/2003; e 2 - pelo acompanhamento, supervisão e cumprimento dasnormaseprocedimentosdecontabilidadeedeauditoria independente, nos termosdaResoluçãoCNSPnº118/2004. III - Marcelo Farat Milani,comoDiretor Responsável:1-Técnico eAtuarial, nos termos doArt.1º, inciso II, daCircular SUSEPnº 234/2003, eResoluçãoCNSPnº 135/05;2 - pelos controles internos, nos termos da Circular SUSEP nº 249/2004; e 3 - pelos controles internos específicos para a prevenção contrafraudes, nos termos doArt.2º, parágrafo único, daCircular SUSEPnº 344/2007. IV - Paulo Albert Holland,comoDiretor Responsável:1 - pelaobrigatoriedade de registro das apólices e endossos emitidos, bem como, pelos cosseguros aceitos, nos termos da Resolução CNSP nº 143de 27/12/2005; e 2 - pela prevenção e combate à lavagem de dinheiro, em cumprimento ao disposto na Lei nº 9.613/98, nos termos do Art. 1º,inciso IV, daCircular SUSEPnº 234/2003 eCircular SUSEPnº 445/2012.Documentos Arquivados:Foramarquivados na sede da sociedade,devidamente autenticados pela Mesa, os documentos submetidos à apreciação deste Conselho, referidos nesta Ata. Encerramento: Nadamais havendo a tratar, a sessão foi suspensa pelo tempo necessário para a lavratura desta ata, que lida e aprovada é assinada por todos ospresentes.Assinaturas: Presidente de Mesa:Dr. Fernando Borges Porelo (procurador dos Drs. Hamilton Chichierchio da Silva e AlejandroPedroza); Secretária de Mesa: Dra. Lívia Cristine Furlan (Advogada). Conselheiros: 1) Dr. Alejandro Pedroza - p.p. Dr. Fernando BorgesPorelo; 2) Dr. Hamilton Chichierchio da Silva - p.p. Dr. Fernando Borges Porelo; 3) Dr. David Richmond Heard - p.p. Dr. Jaime de Jesus CalvoDelRosário;4)Dr.JohanG.Slabbert - p.p.Dr.JaimedeJesusCalvoDelRosário.Declaração:Declaramos, para osdevidos fins, queapresenteé cópia fiel da ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. São Paulo (SP), 11/04/2013.Mesa: Fernando Borges Porelo - Presidente da Mesa;Lívia Cristine Furlan - Secretária.JUCESP nº 444.146/13-1 em 14/11/2013.GiselaSimiema Ceschin - Secretária Geral.

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22 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013

Se a loja se negar a resolver a questão, ela pode ser objeto de ação coletiva por parte do Procon.Marco Antonio da Costa, da Faculdade Mackenzie Rio.

FIQUE PORD E N T RO

Angela Crespo é jornalista especializadaem consumo; e-mail:

[email protected]

Empresa nãoprecisa trocar produtoimediatamente

Aregra para solucionar o vício de

um produto é estipulada pelo

artigo 18 do CDC. A empresa pode se

valer do prazo de 30 dias determinado

pela lei para resolver a questão. Não é

obrigada a trocar o produto

imediatamente, somente depois de

um mês, caso não seja possível a

reparação do item. “Essa regra só é

quebrada se o item for considerado

essencial. Nesse caso, o consumidor

passa a ter direito à escolha do que

quer fazer e na maioria das vezes ele

quer a troca, que deve ser feita de

i m e d i a t o”, alerta o professor Marco

Antônio da Costa.

Produtos comercializados em

promoções seguem as mesmas regras

no caso de vício. Entretanto, se foi

vendido por lojas onlines, como na

Black Friday, realizada na semana

passada, a empresa é obrigada a

aceitar o direito ao arrependimento do

consumidor (artigo 49 do CDC). “Ao

constatar que o item adquirido tem

algum problema que o torne impróprio

para o uso, o consumidor pode

devolvê-lo no prazo de sete dias sem

precisar justificar a razão pela qual

tomou tal atitude. Ou seja, ele não

precisa discutir o vício e, agindo assim,

estará usando a lei em seu benefício.”

O professor lembra que o CDC

pressupõe que o consumidor não pode

ter prejuízos ou sofrer danos em razão

de algum produto com vício. Se ele

comprou um produto em promoção e

este apresentou defeito, a empresa

deve substituí-lo nas mesmas

condições da venda original. “Se não

houver mais disponibilidade de

estoque para o item e o consumidor

ficar sem o produto ou, então, tiver de

pagar mais caro em outro

estabelecimento, ele pode pleitear na

Justiça indenização por perda

patrimonial. Isso é raro, mas o cliente

estará no seu direito ao entrar com

ação no Judiciário”, diz Costa.

Loja é condenada a rescindircontrato por defeito

AÇÕES

Cresceu em quase 500 vezes nos últi-

mos 12 anos o número de abertura de

processos por danos morais, conforme

dados do Supremo Tribunal de Justiça

(STJ). A maioria das ações está relaciona-

da aos atrasos em obras das construtoras

e à negativação indevida nos órgãos de

proteção ao crédito.

RECURSOS

Os Procons de Diadema e Jacareí pu-

blicaram a listagem de reclamações

finalizadas. As empresas citadas terão

15 dias para recorrerem. O prazo, confor-

me os dois Procons, encerra-se em 9 de

d e z e m b ro.

NOTIFICAÇÃO

ASecretaria Nacional do Consumidor

do Ministério da Justiça (Senacon/MJ)

notificou na semana passada a empresa

Apple sobre o funcionamento do iTunes

S t o re .

A empresa terá de explicar, em dez

dias, sobre a apresentação dos preços

em moeda corrente nacional e o ofereci-

mento de informações ao consumidor so-

bre as condições do contrato, entre ou-

tras questões previstas no Código de De-

fesa do Consumidor e no decreto nº

7.962/2013, que trata do comércio ele-

t rô n i c o.

O QUE DIZ O CDC

QUEM DECIDE A QUEM RECLAMAR

EM CASO DE PROBLEMAS – AO

VA R E J O OU À FÁBRICA – É O

CLIENTE, E QUEM ELE ESCOLHER

DEVE PROVIDENCIAR A SOLUÇÃO.

Varejista é obrigado a atenderquem recebeu produto com vício

Artigo 18Os fornecedores de produtos de

consumo duráveis ou não duráveis

respondem solidariamente pelos

vícios de qualidade ou quantidade que

os tornem impróprios ou inadequados

ao consumo a que se destinam ou lhes

diminuam o valor, assim como por

aqueles decorrentes da disparidade,

com a indicações constantes do

recipiente, da embalagem, rotulagem

ou mensagem publicitária,

respeitadas as variações decorrentes

de sua natureza, podendo o

consumidor exigir a substituição das

partes viciadas.

§ 1° Não sendo o vício sanado no

prazo máximo de trinta dias, pode o

consumidor exigir, alternativamente e

à sua escolha:

I - a substituição do produto por

outro da mesma espécie, em perfeitas

condições de uso;

II - a restituição imediata da quantia

paga, monetariamente atualizada,

sem prejuízo de eventuais perdas e

danos;

III - o abatimento proporcional do

p re ç o.

§ 2° Poderão as partes convencionar

a redução ou ampliação do prazo

previsto no parágrafo anterior, não

podendo ser inferior a sete nem

superior a cento e oitenta dias.

Nos contratos de adesão, a cláusula

de prazo deverá ser convencionada

em separado, por meio de

manifestação expressa do

c o n s u m i d o r.

§ 3° O consumidor poderá fazer uso

imediato das alternativas do § 1° deste

artigo sempre que, em razão da

extensão do vício, a substituição das

partes viciadas puder comprometer a

qualidade ou características do

produto, diminuir-lhe o valor ou se

tratar de produto essencial.

§ 4° Tendo o consumidor optado

pela alternativa do inciso I do § 1°

deste artigo, e não sendo possível a

substituição do bem, poderá haver

substituição por outro de espécie,

marca ou modelo diversos, mediante

complementação ou restituição de

eventual diferença de preço, sem

prejuízo do disposto nos incisos II e III

do § 1° deste artigo.

Artigo 35Se o fornecedor de produtos ou

serviços recusar cumprimento à

oferta, apresentação ou publicidade, o

consumidor poderá, alternativamente

e à sua livre escolha:

I - exigir o cumprimento forçado da

obrigação, nos termos da oferta,

apresentação ou publicidade;

II - aceitar outro produto ou

prestação de serviço equivalente;

III - rescindir o contrato, com direito

à restituição de quantia

eventualmente antecipada,

monetariamente atualizada, e a

perdas e danos.

Artigo 49O consumidor pode desistir do

contrato, no prazo de 7 dias a contar

de sua assinatura ou do ato de

recebimento do produto ou serviço,

sempre que a contratação de

fornecimento de produtos e serviços

ocorrer fora do estabelecimento

comercial, especialmente por telefone

ou a domicílio.

Parágrafo único. Se o consumidor

exercitar o direito de arrependimento

previsto neste artigo, os valores

eventualmente pagos, a qualquer

título, durante o prazo de reflexão,

serão devolvidos, de imediato,

monetariamente atualizados.

Quem deve resolver se o

produto entregue ao

consumidor apresentar

defeito? O varejista ou o

fabricante? Todos os especialistas

que atuam na área de defesa do

consumidor ouvidos pela coluna

foram unânimes na resposta: os

dois. Quem decide a quem irá

pedir socorro é o consumidor, que

deverá ser atendido por aquele a

quem ele preferiu recorrer.

I sso porque o ar t igo 18 do

Código de Defesa do Consumidor

(CDC) diz que a responsabilidade

p e l o v í c i o d o p r o d u t o é d o

fornecedor. A le i não def ine

f o r n e c e d o r c o m o s e n d o o

fabricante, mas sim todos que

f a z e m p a r t e d a c a d e i a d e

fornecimento. Portanto, se quem

vendeu foi a loja e quem comprou

optar por recorrer a ela, é ali que

deve ser providenciada a solução,

mesmo que o item defeituoso

precise ser encaminhado a quem o

p ro d u z i u .

“Se a loja se negar a resolver a

questão, ela pode ser objeto de

ação coletiva por parte do Procon",

explica Marco Antonio da Costa,

professor do curso de Direito do

C o n s u m i d o r d a Fa c u l d a d e

Mackenzie Rio, defensor público e

mestre em Direito. "Entretanto,

e s s a a ç ã o d e p e n d e r á d a

re i t e r a ç ã o d a p r á t i c a p e l o

estabelecimento e do costume de

o consumidor denunciar quem lhe

negou atendimento”.

A prática de mercado usada

pelo varejo, estipulando um prazo

para que o consumidor recorra ao

estabelecimento comercial para

buscar providências quando o

p r o d u t o a p r e s e n t a r v í c i o ,

conforme o advogado, não exime

a loja da solução, muito menos a

l i b e r a p a r a “ e m p u r r a r ” o

consumidor para solucionar o

c a s o c o m o f a b r i c a n t e . “O

comércio precisa ser mais claro

c o m o s e u c l i e n t e e p a s s a r

informações corretas, explicando,

por exemplo, que oferece um

prazo para a troca imediata, mas

que ele pode acioná-lo enquanto a

garantia ( legal e contratual)

estiver em vigor”, acrescenta o

professor do Mackenzie Rio.

A c lareza na in formação é

vantajosa inclusive para quem

está do lado de dentro do balcão.

Assinala Costa que grande parte

das reclamações que chegam aos

órgãos públicos de defesa do

consumidor e até mesmo no

Judic iár io d iz respeito à não

explicação quanto aos direitos dos

consumidores e os deveres das

empresas. “É um jogo de empurra,

que resulta na insatisfação de

quem compra. Em decorrência

d e s s e c o m p o r t a m e n t o , n o

mínimo, o nome da empresa vai

s e r l i s t a d o n o C a d a s t ro d e

Reclamações Fundamentadas.

Como se vem buscado um sistema

integrado com todos os Procons do

País, o consumidor cada vez mais

será estimulado a consultar esse

ranking para definir de quem irá

c o m p r a r ” , a c r e s c e n t a o

p ro f e s s o r.

Qu ei xa s – Com uma simples

p e s q u i s a n o C a d a s t r o d e

Atend imento do Procon-SP ,

disponibilizado online em seu site

( w w w. p r o c o n . s p . g o v. b r ) , se

constata que reclamações por

vícios em produtos são uma das

m a i o r e s d e m a n d a s d o s

c o n s u m i d o re s .

Pouco mais de 35% das queixas

registradas neste ano entre as oito

fornecedoras de produtos (varejo

e fabricante) que estão listadas

entre as 30 mais reclamadas são

j u s t a m e n t e p o r i t e n s q u e

chegaram às mãos dos cidadãos

sem poss ib i l i dades de uso.

“ Infelizmente, carecemos de

maior efetividade de fiscalização

das entidades que têm o papel de

‘cuidar’ das relações de consumo.

E m c o n s e q u ê n c i a , m u i t a s

empresas se aproveitam dessa

s i t u a ç ã o”, destaca Costa.

Um hipermercado de Brasília foi obrigado pela 2ª

Turma Recursal do Tribunal de Justiça do Distrito

Federal, que confirmou sentença do 6º Juizado

Cível de Brasília, a rescindir contrato feito com dois

consumidores, devolvendo-lhes o valor de R$ 1.599,

corrigido a partir do efetivo desembolso e acrescido de

juros moratórios. O valor refere-se ao pago pelos

consumidores por uma televisão que apresentou defeito

logo após a compra. Um dos consumidores receberá

também a quantia líquida de R$ 5 mil a título de

indenização por danos morais.

Na ação dos consumidores, eles informaram que

adquiriram televisores que apresentaram defeito três

dias após a aquisição. Foram encaminhados à assistência

técnica, entretanto o defeito persistiu, razão pela qual

solicitaram a rescisão do contrato,

não aceita pelo hipermercado.

No primeiro julgamento, no 6º

Juizado Cível, a juíza destacou que o

fornecedor não apresentou nenhuma

solução aos consumidores e a

injustificada resistência obrigou a

eles a peregrinação, inclusive

registrando reclamação no Procon,

sem êxito. “As tentativas frustradas

de solucionar a controvérsia

extrajudicialmente, a injustificável

recusa da empresa em atender, com exigível adequação

e eficiência, à lícita demanda dos consumidores, e o

evidente menosprezo aos claros direitos elencados na Lei

8.078/90, que encontraram guarida apenas com a

demanda deflagrada perante o Judiciário, configuram um

quadro de circunstâncias especiais com habilidade

eficiente de violar a dignidade e, assim, render ensejo à

configuração do dano moral".

A julgadora destacou que "o artigo 18 da Lei n. 8.078/90

dispõe que os fornecedores de produtos respondem pelos

vícios de qualidade que os tornem impróprios ou

inadequados ao consumo a que se destinam. Diante de

tal quadro, e com a prova de que não sanado o vício no

prazo de 30 dias, pode o consumidor exigir a restituição

da quantia paga, mais perdas e danos, conforme regra do

inc. II do dispositivo legal referido".

Fonte: Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF)