'Diário do Comércio - 021213'
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São Paulo, sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013Conclusão: 23h50 www.dcomercio.com.br
Jornal do empreendedorAno 90 - Nº 24.011 R$ 1,40
BEM-VINDO AO NATALCom ato ecumênico na Sé (abaixo), música e show de luzes, São Paulo inaugura o seu tradicionalNatal Iluminado. São 6 milhões de lâmpadas de LED espalhadas por toda a Cidade. A fontedo Ibirapuera já começou suas projeções e o prédio da Prefeitura teve sua decoração acesa. Pág. 8
Peixe segura oFuracão do ParanáCom gols de Cícero, o Santos bateu oAtlético-PR (2 a 1). O Peixe é o melhor dospaulistas no Brasileirão. Esporte, págs. 13 e 14.
José Luis Silva/Folhapress
Página 4
Descarr ilamentoa caminho deNY: 4 mortos.Trem que vinha de Poughkeepsie saiu dostrilhos no Bronx, subúrbio de Nova York.4 pessoas morreram e 63 ficaram feridas(incluindo 11 em situação crítica). Pág. 7
Carlo Allegri/Reuters
Paulo Pampolin/Hype
Petistas aplaudemprisão de mensaleirosEntre simpatizantes do PT, 87% dizem que Joaquim Barbosa, presidente do STF, agiu bemao mandar prender os condenados no feriado da Proclamação da República. Pág. 5
A espanhola Melissa (foto)é exemplo da geraçãosem emprego. Pág. 18
O drama dosjovens sem-vagana Europa
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Senado quer acabarcom sortudos queusam prêmios para
lavar dinheiro. Pág. 6
A z a ra n d oa máfiada sorte
Domingo deconfrontos na
Ucrânia (acima), noEgito (ao lado) e na
Tailândia. P á g. 7
Na Ucrânia,protesto é
" r evo l u ç ã o " .
Sergey Dolzhenko/Efe
Cha
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rs
Moh
amed
Abd
El G
hany
/Reu
ters
Empresários daperiferia entram
em cartazConfira a história de Qual é o teu negócio?, o filme
que mostra a vida de gente que superou todo tipode dificuldade e virou empreendedora. Pág. 17
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013
Não há nada de "cien-
tificamente errado"
com a dívida públi-
ca, quando esta aju-
da no financiamento de obras
de infraestrutura com taxas
de retorno de mercado ou,
mesmo, quando é usada para
reduzir o valor do investimen-
to privado com subsídio, des-
de que transparente e ade-
quadamente provisionada.
O esforço d e "demoniza-
ção" da dívida brasileira, que
ganhou espaço na mídia espe-
cializada – e mais ligeiramen-
te em recente programação
de emissoras de televisão –es-
conde com alguma frequência
que se trata de um instrumen-
to indispensável para a boa
administração financeira, in-
clusive da política monetária,
realizada pelo Banco Central
através das operações de
compra e venda dos títulos do
Tesouro, que estabelecem a
taxa básica de juros (a Selic).
O fato real é que a adminis-
tração da dívida tem conse-
quências que dependem da si-
tuação econômica e da natu-
reza de seus financiadores.
Quando a economia es-
tá perto do pleno em-
prego e a dívida passa
a ser usada para pagar despe-
sas de custeio, por exemplo,
ela aumenta a taxa de juro real
e diminui o investimento pri-
vado, gerando uma mecânica
perversa que consome ainda
mais recursos do PIB para con-
trolar a sua expansão. A coisa
é pior se o financiador for ex-
terno, porque o seu pagamen-
to pode exigir uma redução do
padrão de vida interno, o que
hoje não é o nosso caso.
Por outro lado, como a dívi-
da do Estado é – pelo menos
em princípio – infinita, ele não
precisa, necessariamente, li-
quidá-la em um tempo finito, o
que a torna distinta da dívida
privada.
A dívida nominal tem uma
dinâmica própria basicamen-
te determinada pela taxa de
juro real e pela taxa de infla-
ção. Ela deve ser comparada
com o PIB nominal que é o re-
sultado do crescimento real e,
também, da inflação.
Dessa forma, fica evi-
dente que a relação Dí-
vida Pública Bruta no-
minal /PIB nominal é um quo-
ciente que tem a propriedade
de depender apenas das taxas
reais de juro e de crescimento.
Se a Dívida Bruta cresce à uma
taxa real maior do que a do PIB
real, a relação Dívida Bru-
ta/PIB crescerá sem limite, o
que é insustentável.
Não existe uma relação Dí-
vida Bruta/PIB "ótima", mas
há convenções que, gostemos
ou não, o "mercado" observa,
comparando-a com a de ou-
tros países. Mais do que a rela-
ção Dívida Bruta/PIB de 60%,
são as condições criadas pelas
ações fiscais aprovadas no
Congresso Nacional (turbina-
das pelas expectativas de
criação de novas medidas)
que estão gerando o clima de
desconforto e demandando
um aumento do superávit pri-
mário (o "esforço fiscal") para
estabilizá-la.
É essa "perspectiva" sobre o
futuro que levou o FMI à suges-
tão de aumentar o superávit
para 3,1% do PIB, para "enco-
rajar a recuperação da con-
fiança e os investimentos" no
Aprefeitura de São
Paulo resolveu não
inventar moda: já
que é preciso mais
dinheiro, o cidadão que
se dane e pague mais
IPTU. O interessante é
que o ilustre prefeito
paulistano, apresentado
como jovem e inovador
nos tempos de
campanha, quando no
poder resolveu agir como
um velho e obsoleto
m a q u i n i s m o.
Para justificar a
majoração fiscal, o nobre
inquilino da prefeitura
municipal disse que
pagar impostos é um
dever do cidadão. Sim, o
prefeito, quanto ao
ponto, está certo: uma
vez fixado em lei válida e
constitucional, o
adimplemento tributário
é obrigação legal do
contribuinte. Todavia, a
pergunta que deve ser
feita é outra: será que o
prefeito de São Paulo,
assim como os demais
prefeitos, governadores e
a própria presidente da
República estão
cumprindo, por seu lado,
seus deveres públicos
para com os cidadãos
b r a s i l e i ro s ?
Vamos responder
perguntando. As escolas
públicas no Brasil têm
qualidade e educam
satisfatoriamente nossas
crianças? A resposta é
não. A saúde pública no
Brasil atende bem nossa
população com agilidade,
sem filas, sem espera
para leitos hospitalares e
com ampla capilaridade
assistencial? A resposta é
não. A segurança pública
nos garante
tranquilidade para
transitarmos no espaço
público sem medo e
riscos de assaltos, furtos
e violências de toda
ordem? A resposta
também é não. Então,
como é que um governo
que não cumpre com
seus mais basilares e
comezinhos deveres
políticos quer exigir do
cidadão mais tributos?
Enquanto as respostas
não chegam, vamos
adiante, pois o tempo
urge. Sabidamente, a
Constituição é um todo
normativo, uma unidade
sistêmica de regras e
princípios jurídicos. E o
que isso significa?
Significa que o universo
normativo da
Constituição possui uma
necessária
compatibilidade lógica,
ou seja, as regras e
princípios constitucionais
devem ser interpretados
com a máxima
concordância possível.
Pois bem. Ao versar
O IPTU, OSMALANDROSE OS PATETAS.
sobre as limitações do
poder de tributar, o art.
150 da CF estabeleceu
em seu caput: “Sem
prejuízos de outras
garantias asseguradas
ao contribuinte, é vedado
à União, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos
Municípios”. Vejam que a
Constituição disse “sem
prejuízos de outras
garantias”. E o que diz o
artigo 37 da CF/88? Diz
que “eficiência” é um
princípio obrigatório da
administração pública
brasileira.
Moral da história: nos
claros termos da
Constituição, um governo
ineficiente não tem
direito de aumentar
tributos. Em outras
palavras, governo
corrupto, governo que
não constrói escolas,
governo que não protege
o cidadão com segurança
pública, governo que não
garante a saúde dos
cidadãos é, ao fim e ao
cabo, um governo
inconstitucional por
incompetência política.
Logo, um governo
incompetente, antes de
querer aumentar
tributos, deve,
obrigatoriamente, passar
a ser eficiente. O
problema é que o
incompetente não tem
competência para ser
competente.
Paradoxalmente, o
cidadão se cala e
aceita, passivamente,
pagar mais por nada. E,
assim, os governos se
deleitam na festa do
poder e, de tempos em
tempos, para manter a
bebedeira pública, usam
o artifício fiscal para
assaltar o suado
patrimônio do
contribuinte. Em resumo:
os malandros se divertem
e os patetas pagam a
conta. É justo?
SE BA S T I Ã O VENTURA PEREIRA
DA PAIXÃO JR. É A DVO G A D O D O
DO IN S T I T U TO MILLENIUM.
A administração da dívida tem consequências que dependem da situação econômica e da natureza dos financiadores.Delfim Netto
ÓBVIO EXAGERO
DELFIM NETTO
SEBASTIÃO VENTURA DA PAIXÃO JR.
O L AU D O DE GENOINO
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, KetyShapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibellis e Sílvia Pimentel.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.
FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
Fiz questão de ler detalhadamente
o laudo médico do Dep. José
Genoino, que queria cumprir prisão
domiciliar.Seus médicos
providenciaram imediatamente a
divulgação de seu quadro como
sendo gravíssimo, para manter as
mordomias.O ministro Joaquim
Barbosa nomeou uma Junta Médica
que fez exames minuciosos no
suposto moribundo.Conclusão: leve
alteração da pressão arterial, tosse
provocada pelo uso do cigarro e
dislipidemia,o que não justifica a
solicitação (...). Parabéns ao Ministro
Joaquim Barbosa que conduziu todo o
processo do escândalo do Mensalão
com imparcialidade, justiça e ética;
pressinto que o concluirá com o
mesmo brilhantismo e honestidade.
Estou começando a acreditar
no Brasil, que sensação maravilhosa!
Jurema da Silva Roriz- Belo Horizonte (MG)Genoino , o choramingas,
movimenta os companheiros para vir
em seu socorro. Ruy Falcão, em sua
defesa, declara: "nenhuma prisão
garante os
cuidados que
Genoíno precisa".
Ora, é sabido que
Genoino não sofre de
nenhum mal de saúde que não possa
ser tratado na prisão; será que os
médicos precisam desenhar seu
diagnóstico ? O que ele quer é cumprir
pena no sofá de casa, tomando
água de coco e rindo da nossa cara!
Por ser do partido que está no poder,
acha que pode tudo. Mas não é bem
assim....numa democracia.
Mara M. Assaf- São Paulo
Brasil. O Fundo não revelou a
taxa de juros real de "equilí-
brio" que está nas suas con-
tas. Suspeito que seja pareci-
da com 8%, o que não é coisa
séria! Um óbvio exagero, se
considerarmos que, depois de
a taxa SELIC ter sido alçada es-
ta semana a 10% ao ano, o juro
deverá ficar situado em torno
de 4% reais.
ANTÔNIO DELFIM NE T TO É
P RO F E S S O R E M É R I TO DA F E A - U S P,EX-M I N I S T RO DA FA Z E N DA , DA
AG R I C U LT U R A E DO PL A N E JA M E N TO
C O N TATO D E L F I M N E T TO @TERRA.COM.BR
A demanda porum "esforçofiscal" geradesconfor to
e é essa"perspectiva"sobre o futuroque levou o
FMI à sugestãode aumentar
o superávit para3,1% do PIB.
sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
COMBATE À CORRUPÇÃO: NO V A FRENTE.SXC
DE CADA DEZ UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS, QUATRO SÃO ANALFABETOS FUNCIONAIS.
Bobinha
PAULO SAAB
A inversão das proporções éum dos traços mais típicos damentalidade revolucionária, mas
nem todos a ostentam comtamanha desenvoltura.
Na Carta Maior desta semana, uma
professora de ciências políticas da
Universidade Federal de Pelotas, Lu-
ciana Ballestrin, adverte que enxer-
gar alguma hegemonia comunista nas institui-
ções superiores de ensino é "paranoia" e insi-
nua que, ao contrário, o verdadeiro perigo que
se esboça no horizonte nacional é o do fascis-
mo. A prova que ela oferece desse deslumbran-
te diagnóstico é que três pessoas reclamaram
contra o comunismo universitário.
Firmemente disposta a dizer qualquer coisa
contra essas três minguadas vozes, ela as acu-
sa, ao mesmo tempo, de provir de "um gueto" e
de obter "grande repercussão na mídia".
É notório que, entre os estudantes universi-
tários brasileiros, quatro em cada dez são anal-
fabetos funcionais. Temo que entre os profes-
sores da área de humanas essa proporção seja
de nove para dez. A profa. Ballestrin é mais um
exemplo para a minha coleção. Ela fracassa tão
miseravelmente em compreender o significa-
do das palavras que emprega, que no seu caso
o adjetivo “funcional” é quase um eufemismo.
Desde logo, se os direitistas vivem num
"gueto", quem os colocou lá? Enclausu-
raram-se por vontade própria ou foram
expelidos da mídia, das cátedras e de todos os
ambientes de cultura superior pela política
avassaladora de "ocupação de espaços" que a
esquerda aí pratica desde há mais de meio sé-
culo? Um gueto, por definição, não é um hotel
onde a minoria se hospede voluntariamente
para desfrutar os prazeres de uma vida som-
bria, fechada e opressiva, sem perspectivas de
participação na sociedade maior.
É uma criação da maioria dominante, um ins-
trumento de exclusão utilizado para neutrali-
zar ou eliminar as presenças inconvenientes. A
maior prova de que o esquerdismo domina o
espaço é que a direita vive num gueto. Ao acu-
sá-la precisamente disso, essa porta-voz do es-
querdismo oficial só dá testemunho contra si
p ró p r i a .
Com igual destreza ela maneja a segunda
acusação: a de que as três vozes obtiveram
"grande repercussão na mídia". Que grande re-
percussão? Alguma delas foi manchete de um
jornal, foi alardeada no horário nobre da Globo,
deu ocasião a uma série infindável de reporta-
gens, congressos de intelectuais e debates no
Parlamento como acontece com qualquer de-
núncia de "crimes da ditadura" ocorridos cin-
qüenta anos atrás? Nada disso. Foram apenas
noticiadas aqui e ali, discretamente, num tom
de desprezo e chacota. Entretanto, para a pro-
fa. Ballestrin, mesmo isso já é excessivo. Ela
nem percebe que, ao protestar que três direi-
tistas saíram do gueto, ela os está mandando
de volta para lá.
Mas onde ela capricha ao máximo em
não entender nada é ao enxergar uma
"paranoia" em três denúncias isola-
das, só notáveis pela raridade, e nenhuma nos
gritos de alarma contra a "ameaça fascista"
que pululam aos milhares, com estridência
obscena, em publicações e salas de aula por to-
do o país. Na própria Carta Maior o toque de
alerta antifascista ressoa diariamente.
Qualquer observador isento nota a despro-
porção entre a iminência objetiva desses dois
perigos e a intensidade do temor real ou fingido
que despertam. Apontar o avanço comunista é
apenas registrar as vitórias que centenas de or-
ganizações comunistas alardeiam e celebram
nas assembléias do Foro de São Paulo (prontas,
decerto, a negá-las em público quando lhes
Arádio Jovem Pan e st á
com uma campanha
no ar , mostrando que
a população de São Paulo e,
por conseguinte, a do Brasil
inteiro, não aguenta mais o
nível a que chegou a corrup-
ção no País.
É algo já endêmico, pior do
que epidemia, e dilacera as
veias do desenvolvimento
equilibrado do País, vazando
sua energia para abastecer
os bolsos de (maus) cida-
dãos e de (más) empresas,
que em conluio com (maus)
agentes públicos roubam as
pessoas físicas e jurídicas
pagadoras de impostos.
A campanha, que deveria
merecer a adesão e apoio de
todos os veículos de comuni-
cação de massa do País, evi-
dencia duas vertentes muito
claras: o patamar da corrup-
ção está muito acima do to-
lerável (quando deveria ser
tolerância zero) e a autorida-
de pública brasileira –i n-
cluindo aí os três poderes da
República –, por omissão, in-
competência ou interesse
inconfessável, nada faz para
reverter essa situação, além
de elaborar discursos bara-
tos e promover ações pon-
tuais frágeis, em casos que
se tornam públicos.
O exemplo da Jovem Pan é
significativo também por-
que interpreta com fidelida-
de o sentimento atual de ca-
da brasileiro do bem.Claro
que quando digo brasileiro,
na figura do comum de dois,
falo certamente da brasilei-
ra também.
Nenhum de nós –a não ser
os interessados diretos,
os inescrupulosos, os políti-
cos aventureiros, os maus
empresários – suporta mais
saber que a espúria relação
de cumplicidade encontrou
terreno fértil para prosperar,
pela falta de ações puniti-
vas, de legislação eficiente e
de fiscalização por órgãos a
isso destinados, além da po-
sição da população, absolu-
tamente distante do que se
passa na realidade.
Imagine-se até que ponto
chegou o assalto aos cofres
públicos, se esta mesma dis-
tante população, somente
pela divulgação dos casos
revelados (e a cada dia há
mais) está saturada.
A corrupção ataca de to-
dos os lados. Está presente
em tudo e todo espaço.
Omau brasileiro ganha
concorrência junto ao
mau servidor público para
fornecer carne. E depois en-
trega salsicha. A diferença
de preço é rachada entre as
duas pontas da corrupção.
Projete isso agora, leitor, a
todo tipo de atividade do po-
der público com a banda po-
dre do empresariado – se m-
pre considerando que por
trás estão os políticos e go-
vernantes, desesperados
por fazer caixa dois para ter
dinheiro (desviado dos co-
fres públicos) farto nas cam-
panhas eleitorais e para en-
riquecimento ilícito pessoal,
de filhos, amigos, demais fa-
miliares e seus círculos de re-
l a c i o n a m e n t o.
A estrutura de sustenta-
ção da base política nacional
está podre. Corroída. Cor-
ro m p i d a .
A chamada mídia brasilei-
ra, o conjunto dos meios de
comunicação de massa, es-
tá devendo ao povo brasilei-
ro um dos tripés de sustenta-
ção do bom jornalismo. Além
de informar e denunciar, o
que nossos veículos de co-
municação fazem muito
bem, carecem da formação.
Raramente contribuem para
formar na população concei-
tos e estimular ações educa-
tivas baseadas em valores
do bem, atitudes éticas e
embasamento no respeito à
l e g i s l a ç ã o.
Vale ressaltar que há al-
guns bons exemplos. No ca-
so deste DC, o combate à cor-
rupção se faz há muito tem-
po através do MuCo, o Museu
da Corrupção. Todos podem
acompanhar o que acontece
no País acessando www.mu-
c o. c o m . b r.
Vale lembrar, todavia,
que obrasileiro especia-
lizou-se em reclamar os seus
"direitos", mas absoluta-
mente ninguém menciona
se exercita o cumprimento
de obrigações mínimas. Exi-
ge-se do poder público os di-
reitos adquiridos. Cumprir
as obrigações, porém,é fato
s e c u n d á r i o.
Por isso vai mal o Brasil.
Campanhas de formação, de
esclarecimento, de pressão
sobre os agentes sociais, pa-
ra que todos cumpram suas
obrigações e depois cuida-
rem de seus direitos, são im-
prescindíveis para sairmos
do atoleiro moral a que o Bra-
sil foi levado pela somatória
de seus maus hábitos, seus
políticos e governantes, e
falta de ação consciente de
quem elege os que serão os
novos corruptos.
Édifícil reagir. As raposas
já tomaram conta dos
galinheiros e parreirais. Só
com formação, esclareci-
mento, educação, oferta de
conhecimento para que o ci-
dadão comum consiga dis-
cernir, entender, cobrar,
cumprir suas obrigações e aí
sim exigir seus direitos, po-
derá haver mudanças.
Como diz a campanha da
Jovem Pan, o Brasil já não
aguenta mais tanta corrup-
ção. Por que a mídia nacional
inteira não adere? Vamos co-
locar pressão sobre quem
age, atualmente, à luz do dia
e sem nenhum rubor.
Roubar o povo virou espor-
te nacional.
PAU L O SAAB É J O R N A L I S TA
E E S C R I TO R
SXC
convém). Mas e o fascismo? Onde estão as or-
ganizações que o representam, os partidos que
buscam elevá-lo ao poder, as verbas bilioná-
rias que o sustentam, a militância adestrada
para impô-lo a um povo inerme, os milhares de
livros que infectam com o vírus fascista as pra-
teleiras das livrarias e as bibliotecas das uni-
versidades? Nada disso existe. Nada, absolu-
tamente nada. Tanto não existe, que, para fin-
gir que existe, é preciso até mesmo chamar de
fascistas as massas de agitadores comunistas
pagos pelo governo para espalhar o terror nas
ruas e forçar a transição para o socialismo ex-
plícito e descarado.
Ainversão das proporções é, decerto, um
dos traços mais típicos e constantes da
mentalidade revolucionária, mas nem
todos a ostentam com a cândida desenvoltura
dessa mulherzinha boba.
Saber qual orientação ideológica predomina
em determinado ambiente social não deveria
ser muito difícil para uma "cientista política",
especialmente quando esse ambiente é o dela
própria – o seu departamento universitário.
Ela poderia perguntar, por exemplo, quantos
de seus colegas votam na esquerda, quantos
na direita. Ou poderia, com um pouco mais de
esforço, averiguar a linha ideológica majoritá-
ria dos autores cuja leitura eles recomendam a
seus alunos. Poderia até, se quisesse, fazer ins-
peção semelhante em outros departamentos
de ciências humanas pelo Brasil a fora, para ve-
rificar se as várias correntes de pensamento
estão aí representadas equitativamente ou se
uma delas predomina até o ponto do monopo-
lismo absoluto.
Tudo isso, no entanto, para a profa. Balles-
trin, é esforço excessivo, cruel e desuma-
no. Tudo o que se pode exigir dela é que
raciocine pelo método histérico da auto-im-
pregnação auditiva.
Eis como funciona. Nos seus anos de estu-
dante, você faz um esforço danado para maca-
quear o discurso dos seus professores. Ouve,
presta atenção e imita cada giro de linguagem,
cada cacoete, cada chavão. Quando por fim
consegue falar como eles, você ouve o que vo-
cê próprio diz e, orgulhoso de tamanha realiza-
ção, acredita que é tudo verdade. Então está
maduro para lecionar e para escrever artigos
na Carta Maior.
OL AVO DE CA RVA L H O É J O R N A L I S TA , E N S A Í S TA E
P RO F E S S O R DE FILOSOFIA
OLAVO DE CARVALHO
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013
[email protected]������ ����� �����
�����
Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
MAIS: o ex-ministro éadvogado. Se o órgãoinsistir o hotel muda onome das funçõesfuturas do mensaleiro.
MISTURA FINA
Fotos: Paula Lima
Tironopé
La GrandeBouffe
O Conselho de Administra-ção advertiu o Saint Peterque o cargo de José Dirceusó pode ser exercido porbacharéis nessa área.
��� São Paulo acaba deganhar a primeira loja-conceito da Riachuelo, aterceira maior rede de fast-fashion do país, encravada
na rua Oscar Freire, no coração dos Jardins, anteriormenteconsiderada reduto do mercado de luxo. É uma experiêncianova do grupo pilotado por Nevaldo e seu filho Flávio Rocha(na primeira foto à esquerda, com a mulher Ana Cláudia) que,segundo a Forbes, têm uma fortuna estimada em US$ 3 bilhões.Conhecidas figuras do mundo da moda assinaram coleçõesna nova Riachuelo, entre elas Fernanda Motta e ClaudiaLeitte (segunda foto). Ainda na inauguração, Fernanda Lima(terceira foto) e Adriana Degreas (direita).
��� Lembrando muito o inesque-cível filme de Marco Ferreri, LaGrande Bouffe (1970), NaomiCampbell, 43 anos, postou noInstagram foto sua assinada por
Steven Meisel, onde parece como parte de uma grande mesa dedoces armada para comemorar o Thanksgiving Day. Ao mesmotempo, ela é capa e recheio da nova W e da Vogue Tailandia eacaba de customizar uma jaqueta. Dependendo, lança no mercado.Ela está available, depois de um prolongado romance com o russoVladislav Doronin e – nada de novo – vem ao Rio no carnaval.
Primeira-dama��� Aécio Neves não quer anunciar agora: sóque os mineiros estão assustados porque oministro Fernando Pimentel está praticamenteem campanha para a sucessão de AntonioAnastasia e querem saber qual será o candida-to tucano. Deverá ser mesmo o ex-deputado
e ex-ministro de FHC, Pimenta da Veiga, que se distanciou dacúpula tucana naqueles tempos porque brigou com Sérgio Motta.O PSD de Gilberto Kassab apoiará Pimenta e com sua possívelvitória, Minas terá uma bonita primeira-dama, Ana Paola, filha dofalecido colunista Wilson Frade. FHC é muito amigo do casal.
��� Paulo Abreu, ex-deputado edono de mais de quinze emisso-ras de rádio e de uma televisão,a TV Top, que quer colocar umaantena na Avenida Paulista, está
arrependido de ter dado emprego ao ex-ministro preso JoséDirceu. Acabou atraindo holofotes da mídia nacional e interna-cional, provocando até revolta de seus funcionários em váriasáreas, inclusive do hotel Saint Peter, onde os salários sãoconsiderados baixos. Já acha que irá pagar um preço altodemais porque, daqui para a frente, nem o Planalto, nem aAnatel e tampouco o Ministério das Comunicações atenderãoseus pedidos, temendo quaisquer associações com Dirceu.No ano passado, o Ministério Público instalou inquérito parainvestigar o grupo de Paulo Abreu: a suspeita é de concessãode outorgas em duplicidade (mesmo tipo e mesma localidade).
“Não tem prisão honrosa, esse regime fechado, ou o semiaberto,põe um homem de joelhos, faz dele um zumbi, sem alma.”
Lidoàbrasileira��������������� A família francesa Clerico, que atua há décadas em Paris naárea de entretenimento e tem, entre seus negócios, o históricoLido, quer abrir uma casa de espetáculos do gênero no Brasil,mais precisamente em São Paulo. Ricardo Amaral já foi sócio dogrupo francês nos anos 80 em Paris, onde funcionava um grandeclube noturno que levou o nome de Le 78. Era o número da casana avenida Champs Èlysées. Os franceses acham que São Paulocomporta mais um Lido à brasileira do que o Rio de Janeiro.
Fast-fashionna Oscar Freire
ROBERTO JEFFERSON // delator do mensalão, esperando a sua vez.
IN OUT�
�
Vermelho básico. Pretinho básico.
Chega de X��� O ex-bilionário Eike Batistaacaba de vender seu segundojatinho, um Gulfstream G550,avaliado em US$ 60 milhões.Tem capacidade para 19passageiros, completa 13 milquilômetros sem escala e temcusto anual de manutençãode US$ 3 milhões. Ao mesmotempo, estudo da Economáticaaponta a OGX como a empresacom ações na Bolsa que tevemaior prejuízo na AméricaLatina, com perdas de mais deUS$ 950 milhões no terceirotrimestre. Mais: acionistas daquebrada OGX, que tentarecuperação judicial, queremtirar a letra X do nome dacompanhia (acham que dá másorte). Querem que seja Óleoe Gás Participações S.A.
SUSPEITO��� Dilma Rousseff aplaudiaAlexandre Tombini, presidentedo Banco Central, desde quea taxa básica de juro (Selic)deixou a casa dos dois dígitos efoi descendo. Economista, elasempre dizia que inflação podeser combatida sem juros altos,estratégia sempre seguida porHenrique Meirelles, com o qualnunca teve relações amigáveis.Na semana passada, a taxabásica voltou aos doisdígitos e a Chefe do Governonão resistiu, telefonou aTombini e foi direta: “Vocêanda se encontrando com oHenrique Meirelles?” Depois,descontraiu: estava brincan-do – e Tombini quase teveum infarto.
Adeusàmedalha��� Nas redes sociais, crescecampanha pela cassaçãoda Medalha do Pacificador,concedida a José Genoíno nostempos em que era presidentenacional do PT, a pedido de Lulae com a chancela de JoséDirceu, então ministro-chefeda Casa Civil. Os internautaslembram que nas normas paraa concessão da medalha, estáescrito que qualquer agraciadoque tenha sido condenado pelajustiça em qualquer foro, porsentença transitada e julgada,por crime contra a integridade esoberania nacionais não podemficar com ela. A cassação deveser feita pelo Comandante doExercito, general Enzo Peri.
RUBRO-NEGRO��� O ministro Marco AurélioMello, agora presidente doTSE, já tratou de dar um toquepessoal em seu gabinete. Eantes mesmo da conquista, peloFlamengo, do tricampeonatoda Copa do Brasil, ele jáhavia pendurado na paredeum grande quadro do pintorJosé Sabóia do Nascimentodedicado ao time. Mais: oespaço atrás de sua poltronaostenta uma flâmula rubro-negra e, sobre o aparador,dobrado, o manto sagrado doclube. Há tempos, o ringtonedo celular do ministro é ohino do Flamengo.
Força no Conselhão��� Desde o governo Lula, oConselhão – Conselho deDesenvolvimento Econômico eSocial nunca conseguiu produzirnada de relevante, especialmen-te pelo volume de integrantes(mais de 100) e reuniões quedemoram a acontecer. Estavaagora ligado à Secretaria deAssuntos Estratégicos e Dilmaacaba de selar sua volta à CasaCivil. A primeira reunião deveráser ainda em dezembro, com apresença da Chefe do Governo,que quer ouvir muito os empre-sários e lideres dos trabalhado-res que integram o Conselhão.Afinal, 2014 está chegando.
TRIO TERNURA��� Nessa manobra de arrumarum emprego para José Dirceuno hotel Saint Peter, em Brasília,funcionaram três advogados:do lado de Paulo Abreu, AntonioCarlos de Almeida Castro, oKakay e Sigmaringa Seixas, umdos grandes amigos de Lula;do lado do ex-ministro, JoséLuis de Oliveira Lima, o Juca.Almeida Castro garante quea idéia original não foi dele,“embora pudesse arrumarqualquer emprego para Dirceu”,caso fosse necessário.
��� UM DOS mensaleiros menosconhecido, condenado a 7 anos e10 meses (seus advogados estãopedindo redução), Jacinto Lamas,conseguiu se aposentar comoanalista legislativo da Câmarados Deputados. Mesmo naPapuda, vai receber, mensalmen-te, R$ 24,1 mil. Como se sabe, alegislação determina que dinheirode sustento é intocável, queé o caso de aposentadoria.
��� O APRESENTADOR CarlosMassa, o Ratinho, é o mais novocandidato à compra da CNT,baseada no Paraná. A lista dospretendentes é encabeçadapelos rivais Edir Macedo, daUniversal e Valdemiro Santiago,da Igreja Mundial do Poder deDeus, que andou não pagandohorários locados em diversasemissoras de TV.
��� A BIOGRAFIA de LuizaBrunet chega nesses dias àslivrarias, com muitos momen-tos de emoção narrados aLaura Malin. Filha de paialcoólatra e mãe que apanha-va, conheceu esse tipo de dordesde a infância. Mais: seupai lhe chamava pelo apelidode Tatupeba.
��� O SENADOR Zezé Perrella(PDT-MG), que está mais doque enrolado com o caso dohelicóptero apreendido comquase meia tonelada dedrogas, que assumiu a vaga deItamar Franco, teria compradouma casa de R$ 10 milhões noLago Sul em Brasília. E quesupostamente costuma promo-ver lá grandes festas semanaiscom bonitas modelos e lobistas:tudo em nome de network.
��� O EX-ministro AntonioRogério Magri, que comandoua Pasta do Trabalho nostempos de Collor e caiu porconta de um suposto desvio deR$ 30 mil, criou na época umaexpressão que ficou famosa:imexível. Na semana passada,agora com 74 anos, circuloupor Brasília e diante de vetera-nos políticos que elogiavamsua boa aparência e poucossintomas de envelhecimento,Magri emendou: “Agora, estoulutando para ser imorrivel!”
sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
Lucas Prates/Estadão-25/11/13
Partido fala em afastar odeputado Perrella
concorra como cabeça de cha-
pa. Numa das simulações, Dil-
ma fica com 41% contra 43%
dos outros dois adversários
somados (Marina 24% e Serra
19%). Dilma tinha 37% em ou-
tubro, contra 28% de Marina e
20% de Serra.
O presidente do Su-
premo Tribunal Fede-
ral, Joaquim Barbosa,
testado num dos ce-
nários, tem 15%, nu-
mericamente em 2º
lugar. Dilma, com
44%, venceria no 1º turno. Aé-
cio teria 14% e Campos, 9%.
Lula venceria a disputa no
1ª turno nos quatro cenários
em que seu nome aparece– in-
clusive contra Marina.
Segundo o Datafolha, o go-
verno federal era aprovado
por 36% em agosto;
38% em outubro e
41% hoje.
EM SÃO PAULO,A LC KM IN – Atual go-
vernador e candidato
à reeleição, Geraldo
Alckmin (PSDB) lidera a corrida
com 43% das intenções de vo-
to, seguido por Paulo Skaf
(PSB), 19%, Gilberto Kassab
(PSD), 8%, e Alexandre Padilha
(PT), 4%. O resultado de pesqui-
sa do Datafolha aponta que Al-
ckmin venceria no 1º turno.
Só 18% dos paulis-
tanos avaliam positi-
vamente o prefeito
Fernando Haddad
(PT). Ele se aproxima
dos ex-prefeitos Gil-
berto Kassab e Celso
Pitta. Ambos tinham 15% de
aprovação no fim do 1º ano de
mandato. (Fo l h a p r e s s )
POUCOS PARTIDOS QUEREM BARBOSAA fama de justiceiro de Joaquim Barbosa com o Mensalão empolga
pouco os partidos: 16 dos 32 não o filiariam na disputa ao Planalto em2014; 8 precisariam discutir o assunto; só 7 nanicos abririam as portas a
ele. O PT não respondeu ao levantamento.
A aposentadoria seriauma forma honrosa do
Genoino terminar a suahistória nesta Casa.
AndréVargas
(PT-PR),vice-
presidenteda Câmara
dos Deputados.
Acho que os nervos de algumas pessoas estão àflor da pele. E quando não se quer que uma
investigação siga seu rumo normal, se quertransformar tudo numa disputa política.
Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, sobre críticas doPSDB de que o PT pretende usar o cartel cade-Siemens
para abafar o Mensalão.
O ministro exagerou, vai refletir e tomar açõescabíveis que é apurar o
cartel (Cade-Siemens).Ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso (PSDB) evitando tomarpartido no pedido de saída do
ministro da Justiça EduardoCardozo pelo PSDB.
É um clima de campanha. Estou de acordo comisso, o que não acho útil.
Para o vice-presidente da República, Michel Temer(PMDB), sobre o embate entre o PSDB e ministro da
Justiça: "fruto de antecipação eleitoral de 2014".
Não vouandar (de
moto) porquevocês vão dizerque eu estoucondenado epasseando.
Roberto Jefferson,delator do
Mensalão, em casa,à espera da prisão.
Minha base está muito calma. Acho que nuncauma base foi tão ativa e proativa.
Presidente Dilma Rousseff em entrevista ao jornalespanhol El Pais.
Talvez não houvesse preparo, algum atropelo,mas nada que tenha a ver com prisão política,
com partidarização.M i n i st r o
G i lm a rMendes, sobremensaleiros e
Mensalão.
O governo temuma enorme
capacidade detransformarfacilidade emdificuldade. O queestá fácil, complica. OBrasil é umverdadeiro cemitériode obras paradas,andando lentamente.
Ex-governador de SãoPaulo José Serra
(PSDB).
Não é possível aceitarque ignorantes de
ocasião, movidos porindisfarçável conveniênciapolítica (...), procurem,acintosamente,comprometer a percepçãoda real, delicada epreocupante situação desaúde do deputado.
Luiz Fernando Pacheco,advogado de José Genoino,
sobre divulgação da avaliaçãomédica feita pela Câmara.
Deputado que foi de um partidoa outro fazendo escal,a terá de
responder a ações por infidelidade.Rodrigo Janot, procurador-
geral da República.
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Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo
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Petistas aprovam prisõesQuem pensa que petista discorda de Barbosa engana-se: 87% dizem sim à atuação do presidente do STF.
Para 86% dos brasileiros, Joaquim
Barbosa, presidente do Supremo
Tribunal Federal, agiu bem ao
mandar prender os mensaleiros
condenados no feriado de 15 de Novem-
bro, dia da Proclamação da República. En -
tre eles estavam José Genuíno, deputado e
ex-presidente do PT, e José Dirceu, ex-mi-
nistro da Casa Civil, apanhados em São
Paulo, e Delúbio Soares, ex-tesoureiro do
partido, em Belo Horizonte.
O dado é da pesquisa Datafolha, feita
nos últimos dias 28 e 29, em todo o País.
Barbosa, que tem uma pontuação mo-
desta quando colocado como candidato
ao Palácio do Planalto (15%), se aproxima
de uma quase unanimidade nacional
quando toma decisões no Mensalão.
O mais interessante é quando esse da-
do é estratificado por preferências parti-
dárias. Entre simpatizantes do PT, 87%
dizem que Barbosa agiu bem ao mandar
prender os mensaleiros no feriado.
Como a margem de erro da pesquisa é
de 2 pontos porcentuais, seria um erro di-
zer que o apoio às prisões entre petistas
(87%) foi maior do que a média entre to-
dos os entrevistados (86%). Há aí uma si-
tuação de empate técnico.
Já entre os adeptos do PSDB, o porcen-
tual dos que apoiam a ação de Barbosa é
bem acima da média nacional. Para 99%
dos tucanos ele agiu corretamente.
O Datafolha quis saber também se os
brasileiros tomaram conhecimento do
episódio das prisões dos mensaleiros. A
imensa maioria (82%) respondeu sim.
Como houve controvérsia a respeito da
data das prisões e da forma como foi efe-
tuada, com ampla divulgação pela mídia,
o Datafolha elaborou uma terceira ques-
tão: se achavam que Barbosa tomou a de-
cisão "para se promover pessoalmente"
ou se "agiu de acordo com a Justiça e fez o
que deveria ser feito".
Para decepção da cúpula do PT, a respos-
ta da maioria dos entrevistados ao Datafo-
lha foi a favor de Barbosa. Para 78%, ele
"agiu de acordo com a Justiça". Outros 10%
acham que ele desejou se promover. E 12%
disseram que não sabiam. Entre petistas,
vai a 80% a taxa dos que acham que o pre-
sidente do STF "agiu de acordo com a Jus-
tiça". O porcentual sobe para 84% entre os
que tomaram conhecimento do episódio.
'MA RACUTAIA' – Nem os funcionários
do hotel que contratou José Dirceu para
trabalhar acham que ele vai de fato geren-
ciar o Saint Peter. Orientados a tratar do
caso com descrição, poucos se arriscam a
falar sobre o futuro gerente. Mas classifi-
cam a contratação de "maracutaia", "dis-
farce", "esquema". Muitos não escondem
a indignação sobre o salário de R$ 20 mil:
"Quem pode pode, não é?", diz um deles.
As piadas sobre Dirceu são inevitáveis en-
tre os seus prováveis futuros subordina-
dos. "É só não mandar ele para o financei-
ro...", brinca um deles. (Agências)
MENSALÃO
Se eleição fosse hoje,Dilma só iria a 2º turnocom Marina no páreo.
De junho para cá, os pré-
candidatos a presiden-
te fizeram o possível
para recuperar a popularida-
de depois dos protestos de rua
em todo o País. Só a presidente
Dilma Rousseff segue em tra-
jetória ascendente, apesar de
dois terços preferi-
rem que "a maior par-
te das ações do próxi-
mo presidente seja
diferente" das adota-
das por ela.
Dilma ou Luiz Iná-
cio Lula da Silva (PT) lideram a
corrida presidencial em todos
os cenários mais prováveis
para 2014. A presidente pon-
tua de 41% a 47%, dependen-
do do adversário. Lula oscila
de 52% a 56%.
O Datafolha entrevistou
4.557 pessoas em
194 municípios na
quinta e na sexta-fei-
ra. A margem de erro
máxima é de 2 pon-
tos porcentuais, para
mais ou para menos.
O cenário que parece mais
provável hoje é também aque-
le em que Dilma está melhor
colocada: 47% contra 19% de
Aécio Neves (PSDB) e 11% de
Eduardo Campos (PSB). Em
outubro, ela pontuava 42%,
Aécio, 21% e Campos, 15%.
Nesse cenário, o
porcentual de eleito-
res que vota em bran-
co, nulo ou que se diz
indeciso ficou inalte-
rado: 23%. Dilma ga-
nharia no 1º turno.
Ela só não venceria hoje em 1º
turno quando Marina aparece,
se bem que não seja certo que
42% 47%DILMA
ROUSSEFF
Aapreensão de um heli-
cóptero da empresa
em nome do deputado
estadual Gustavo Perrella
(MG) com 445 kg de cocaína
causou mal-estar dentro do
Solidariedade.
O líder do partido na Câma-
ra dos Deputados, Fernando
Francischini (PR), enviou à
Executiva da legenda um pe-
dido de afastamento do de-
putado estadual enquanto
durarem às investigações da
Polícia Federal.
O presidente da sigla, de-
putado Paulo Perreira (SP) de-
cidiu segurar os ataques e,
por meio de nota, informou
que vai aguardar a Polícia Fe-
deral se manifestar para dis-
cutir a situação do deputado.
"Tendo em vista que o par-
lamentar mineiro figura uni-
camente como proprietário
da aeronave e testemunha do
episódio, não sendo sequer
investigado, o partido aguar-
dará a conclusão da investi-
gação sob pena de promover
julgamento sumário."
Para Francischini (PR) o me-
lhor caminho para o correli-
gionário seria se afastar para
evitar desgastes ao partido.
"Ele tem todo o direito de se
defender, mas sem sangrar o
partido". O líder chegou a in-
formar que o caso seria discuti-
do na próxima terça-feira, mas
a data não foi confirmada.
O helicóptero da Limeira
Agropecuária, empresa em
nome de Gustavo Perrella e
de parentes, foi apreendido
pela Polícia Federal (PF) no
Espírito Santo no último do-
mingo, após transportar 445
quilos da droga.
O piloto da nave e da famí-
lia Perrella, Rogério Antunes,
foi preso em flagrante. Disse
que não sabia que a carga era
cocaína. Segundo a PF, até
agora não há prova envolven-
do a família Perrella ou a sua
empresa com o tráfico.
O piloto também tinha car-
go na Assembleia, por indica-
ção do deputado Gustavo, e
salário de R$ 1.700. Foi exo-
nerado após o episódio, e a
Casa vai apurar se ele era ser-
vidor fantasma. ( Fo l h a p r e s s )
O depudado estadual Gustavo Perrella, do Solidariedade.
21% 19%AÉCIO
NEVES
15% 11%ED UA R D O
CAMPOS
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013
O sorteado deverá comprovar a origem dos recursos, informar RG, CPF e endereç o.Senador Álvaro Dias (PSDB-PR)
MÁFIA DE SORTEHá centenas de casos de pessoas que ganharam 500, 300,100 vezes prêmios de loteria, sozinhas, e em uma única semana.
Por isso o Senado quer novas regras para acabar com a farra dos sortudos que lavam dinheiro por meio de bilhetes premiados.
Victória Brotto
Alguns brasileiros pa-
recem entrar para o
hal l dos sortudos
quando apostam em
concursos lotéricos. Segundo
o Ministério da Fazenda, há
centenas de casos de pessoas
que ganharam 500, 300,100
vezes prêmios de loteria sozi-
nhas e em uma única semana.
Este' boom de sorte' preocupa
o Senado Federal e o Conselho
de Controle de Atividades Fi-
nanceiras (Coaf), órgão ligado
ao Ministério da Fazenda res-
ponsável por combater a lava-
gem de dinheiro no País.
A farra dos sortudos está li-
gada a um esquema de lava-
gem de dinheiro envolvendo
funcionários da Caixa Econô-
mica Federal (CEF).
No Senado, um projeto de
lei que propõe regras mais rígi-
das às CEF a fim de evitar esse
tipo de fraude foi enviado na
semana passada para a Co-
missão de Assuntos Econômi-
cos (CAE) para votação em de-
cisão terminativa.
Segundo o senador Álvaro
Dias (PSDB-PR), autor do pro-
jeto de lei nº 67, o esquema de
lavagem de dinheiro começa
quando o sorteado vende o
seu bilhete para um funcioná-
rio da Caixa Econômica e rece-
be o dinheiro sujo em troca.
Depois o funcionário entrega o
bilhete para o bandido que
quer lavar o dinheiro e este se
dirige a uma lotérica para reti-
rar o prêmio. "Neste momento
a agência informa o ganhador
à central de loterias da Caixa",
explica Dias.
O projeto de Dias está em
tramitação no Senado e pro-
põe regras mais rígidas à CEF e
ao vencedor que for premiado
três vezes e for retirar os prê-
mios. "O sorteado deverá
comprovar inicialmente a ori-
gem dos recursos de suas
apostas e informar seu RG,
CPF e comprovante de ende-
reço". Além disso, terá de
apresentar antecedentes cri-
minais e esperar o aval do Mi-
nistério da Fazenda para sacar
o prêmio.
Hoje, para sacar um prêmio
de qualquer
concurso , a
pessoa só pre-
cisa apresen-
tar CPF, RG e o
b i lhe te p re-
m i a d o.
As agências
da Caixa de-
verão, caso o
projeto seja
a p ro v a d o e
sa nc ion ad o,
informar o Coaf e a Central de
loterias da CEF quando al-
guém chegar para retirar os
prêmios e enviar todos os da-
dos do vencedor para esses
ó rg ã o s .
O texto do projeto também
propõe que a Caixa Econômi-
ca deve manter o banco de da-
dos de todos os vencedores
em seus arquivos por um ano,
além de ter que verificar rein-
cidência de saques nas agên-
cias onde "há suspeita de lava-
gem de dinheiro para apurar
tal fato mediante auditoria".
O projeto de Dias vem sendo
promet ido por e le desde
2007, quando denunciou em
plenário o esquema de lava-
gem envolvendo a CEF. Na
época, segundo ele, as frau-
des chegavam a R$ 32 mi-
lhões e envolviam 75 pessoas
desde 2002.
Mas as suspeitas do COAF e
as investigações da Polícia Fe-
deral já vinham de antes, des-
de os tempos do ex-deputado
João Alves (DEM-BA) na época
dos anões do orçamento.
Outro felizardo que teria ga-
nho milhões em três rodadas
de sorte em concursos foi o
atual vereador de São Paulo,
Wadih Jorge Mutran (PP). O seu
patr imônio ,
segundo a Jus-
tiça Eleitoral,
aumentou em
quase R$ 2 mi-
lhões em me-
n o s d e u m
ano. Ele com-
p r o u d o i s
a pa r t am e n to s
com o valor e
declarou, em
seu Imposto
de Renda, como sendo fruto
de três prêmios da loteria. Mu-
tran está em seu quinto man-
dato na Câmara dos Vereado-
res de São Paulo.
RECEITA FEDERALSegundo o Supervisor Na-
cional do Imposto de Renda da
Receita Federal, Joaquim Adir,
os vencedores de concursos
lotéricos devem guardar seus
comprovantes para que, caso
a Receita questione, ele consi-
ga comprovar. "A Receita irá
ver os registros feitos pela ca-
sa lotérica e depois irá ver se o
vencedor tem o comprovan-
te", explicou Adir. O supervi-
sor disse ainda que qualquer
prêmio – seja da Mega-Sena,
Quina, Lotofácil – deve ser in-
dicado na hora da declaração,
na parte de rendimentos tribu-
tados. "O prêmio já é líquido,
ele é tributado diretamente na
fonte. Caso você tenha com-
prado alguma coisa com o va-
lor do prêmio, você também
indica isso na declaração."
A CEF e as casas lotéricas
são monitoradas pelo governo
federal desde 1998, quando
foram obrigadas por determi-
nação do Ministério da Fazen-
da a enviar relatórios acerca
de suas atividades. Segundo o
técnico do Coaf, Vinicius San-
tana, as lotéricas precisam se
cadastrar no Coaf, por meio de
um formulário eletrônico, in-
formando CPF, endereço, tele-
fone e identificação do geren-
te. Devem registrar todos os
pagamentos de prêmios, com
o valor, nome completo, RG,
CPF, tipo da modalidade de lo-
teria e número do concurso.
"Caso a casa lotérica suspeite
de alguma operação, deve nos
informar em até 24 horas por
meio de um formulário que de-
ve ser preenchido na internet.
Será confidencial."
Matemáticos dão dicaspara quem quer vencer
Paulo Liebert/ EC - 30.12.09
Especialistas aconselham fazer bolão a jogadas individuais
Para acertar as seis
dezenas da
Mega-Sena e levar
boladas de milhões de
reais, o jogador precisa
fazer, pelo menos, 50
milhões de apostas. É o
que diz o matemático
Pedro Carvalho.
Pedro ficou famoso
depois que postou vídeos
na internet analisando e
dando dicas de quem quer
jogar na loteria.
"A maioria das vezes a
quantidade de apostas que
você precisa fazer não
compensa. O gasto passa
do valor do prêmio", diz o
matemático em um dos
vídeos no Youtube.
Já no concurso da Quina,
as probabilidades de
acertou aumentam: são
necessárias 2,3 mil
apostas para acertar
o terno. Na Lotofácil, que
são 25 números, o jogador
precisará fazer 300
apostas para acertar 11
números e levar o prêmio
c o rre s p o n d e n t e .
A regra geral, segundo
ele, é que todos os jogos
precisam ser fechados, ou
seja, a pessoa precisa
jogar sempre a quantidade
total que será sorteada.
Por isso, explica o
matemático Munir W. Niss,
a regra número um para
quem sonha em ganhar na
loteria é esquecer as
apostas individuais e fazer
um bolão. "As chances de
vencer são maiores". (VB)
MarceloD.Sants/ Folhapress
Vereador WadihMutran (PP) é umhomem de sorte: jáganhou três vezes eaumentou seupatrimônio emR$ 2 milhões nodecorrer de um ano.
João Alves,o precursordo hallabençoados.
As suspeitas do
Conselho de
Controle de
Atividades Financeiras
(Coaf) e as investigações
da Polícia Federal sobre os
sortudos vêm desde os
tempos do ex-deputado
João Alves (DEM-BA),
envolvido no escândalo
dos Anões do Orçamento.
Alves comprava bilhetes
de loteria premiados para
justificar os quantias
astronômicas, resultado
de um esquema de
corrupção dentro da
Comissão de Orçamento
da União – comissão a qual
ele mesmo presidia na
época (1993).
Alves faturou mais de
US$ 9 milhões e, em
histórica coletiva na CPI,
disse que teria sido um
homem "abençoado por
Deus" com suas 200
vitórias em concursos
lotéricos.
Por ser presidente da
Comissão, João Alves
oficializava emendas na
Casa repassando grandes
obras e grandes quantias
em dinheiro do Orçamento
a União para empreiteiras.
Em troca, ele e os outros
deputados envolvidos
recebiam propina. O
esquema, que ficou
conhecido como esquema
dos "Anões do
Orçamento", também
privilegiava entidades
filantrópicas ligadas a
parentes e laranjas.
João foi investigado,
depôs na CPI do Congresso
e acabou renunciando o
cargo, em 1994, para
evitar a cassação. Outros
dois políticos caíram junto
com Alves, Ibsen Pinheiro
(PMDB), na época
presidente da Câmara e o
líder do PMDB, Genebaldo
Corrêa (BA).
Alves faleceu na Bahia,
em 2004, vítima de câncer
aos 85 anos. Ele nasceu
em Maceió (AL), mas fez
carreira na Bahia depois de
se filiar à Arena. Em 1979,
com a volta dos partidos,
ele se filiou ao PDS. (VB)
Ailton de Freitas/ Folhapress
Alves chefiava fraude
sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
E S PA Ç OA China lançou ontem sua1ª sonda para explorar a Lua.A previsão é enviar umhomem a partir de 2020.
Ucrânia: gáslacrimogêneo erevolução no ar.Manifestações contra a decisão do presidente de rejeitar acordo com aUnião Europeia se transformam em pedidos de renúncia do governo.
Aos gritos de "revolução", centenas de
milhares de ucranianos marcharam
pelo centro de Kiev, ontem, desafian-
do uma proibição do governo de rea-
lizar protestos na Praça da Independência, na
maior demonstração de repúdio pela recusa do
presidente Viktor Yanukovych em assinar um
acordo com a União Europeia (UE).
"Estamos furiosos", disse Mykola Sapronov,
um empresário aposentado de 62 anos. "Os lí-
deres devem renunciar. Queremos a Europa e a
liberdade", afirmou.
Protestos têm sido realizados diariamente
em Kiev há mais de uma semana, após Yanuko-
vych desistir de um acordo que teria estabele-
cido o livre comércio e uma cooperação política
mais profunda entre a Ucrânia e a UE. Ele jus-
tificou a decisão dizendo que a Ucrânia não po-
dia arcar com uma quebra dos laços comerciais
com a Rússia.
A multidão de ontem era, de longe, a maior
desde o início dos protestos, há mais de uma
semana. De acordo com os opositores, até
meio milhão de pessoas se reuniram na praça.
Já o Ministério do Interior afirmou que a multi-
dão somava cerca de 150 mil.
Em um mar de azul e dourado, as cores tanto
da bandeira da UE quanto da Ucrânia, os mani-
festantes pediram a renúncia do presidente e
do governo.
O líder do movimento Terceira República da
Ucrânia, Yuri Lutsenko, ex-ministro do Interior
do país, disse que o protesto em Kiev já se
transformou em uma revolução.
"Nosso plano está claro: isto já não é um co-
Vasily Fedosenko/Reuters
Homem lança spray contra policiais em protesto diante do Ministério do Interior em Kiev
Carlo Allegri/Reuters
UM TREM FORADE CONTROLE
Um trem de passagei-
ros descarri lou na
manhã de ontem, no
Bronx, em Nova York, provo-
cando a morte de pelo quatro
pessoas e deixando outras
63 feridas, 11 delas em esta-
do grave.
O acidente ocorreu por
volta das 7h20 da manhã,
perto da estação Spuyten
Duyvil, em área próxima ao
Rio Hudson. A composição
vinha de Poughkeepsie, no
norte do Estado, e seguia em
direção à estação Central de
Nova York. Havia quase 150
pessoas a bordo.
Por enquanto ainda não fo-
ram informadas as causas
do acidente. Um passageiro,
Frank Tatulli, que sofreu feri-
mentos na cabeça e pesco-
ço, afirmou à rede WA B C que
o trem estava viajando mais
rápido do que o habitual.
"Ia muito rápido nas cur-
vas e eu não sei por que, já
que estávamos fazendo o
percurso em um tempo bom.
E, de repente, descarrilamos
em uma curva", disse.
O trem perdeu controle
quando fazia uma curva
acentuada. Todos os sete va-
gões saíram dos trilhos.
Dezenas de bombeiros
ajudaram a retirar as pes-
soas do trem, enquanto mer-
gulhadores e embarcações
rastrearam o rio para verifi-
car se algum passageiro ti-
nha caído na água.
O acidente de ontem é o
segundo grande descarrila-
mento ocorrido no último
ano em linhas administradas
pela Metro-North, que já te-
ve um bom histórico de se-
gurança. (Agências)
PROTESTOS PELO MUNDO
mício ou uma ação. É uma revolução", disse aos
que gritavam palavras de ordem. "A República
Socialista Soviética da Ucrânia está morrendo
hoje aqui. Estamos assistindo a seu funeral."
Enquanto grande parte da manifestação foi
pacífica, uma multidão de jovens radicais usou
uma escavadeira para tentar atravessar as
barreiras policiais que protegiam o quartel-ge-
neral de Yanukovych.
A polícia ucraniana usou gás lacrimogêneo
para afastar a multidão. Pelo menos 120 poli-
ciais e 112 manifestantes ficaram feridos nos
confrontos de ontem. (Agências)
Na Tailândia, o 'golpe do povo'.
Chaiwat Subprasom/Reuters
Manifestante opositor chuta bomba de gás lacrimogêneo de volta a policiais em Bangcoc
Cerca de 30 mil manifes-
tantes iniciaram um
"golpe do povo" contra
o governo tailandês, ontem,
invadindo agências estatais,
assumindo o controle de uma
emissora estatal e forçando a
primeira-ministra, Yingluck
Shinawatra, a fugir de um
complexo policial.
O líder dos protestos contra
o governo, Suthep Thaugsu-
ban, anunciou ontem que se
reuniu com a primeira-minis-
tra e afirmou ter dado a ela um
ultimato de 48 horas para "de-
volver o poder ao povo".
Em tom de desafio, o líder
opositor disse que não aceita-
ria da premiê "nada menos do
que a renúncia" de seu gover-
no, eleito nas urnas, e sua
substituição por um "conselho
de notáveis".
Mais cedo, a polícia reagiu
pela primeira vez contra os
manifestantes que tentam
derrubar o governo. Policiais
dispararam bombas de gás la-
crimogêneo e balas de borra-
cha para conter a multidão
que atirava pedras.
Os manifestantes ocupa-
ram um clube da polícia onde
estava Yingluck, o que obrigou
sua retirada para um lugar se-
creto. Além disso, eles cerca-
ram pelo menos três estações
de televisão exigindo que fos-
se transmitido o ponto de vista
dos manifestantes, e não das
autoridades tailandesas.
A violência marca a escala-
da mais acentuada do conflito
entre opositores e apoiadores
da primeira-ministra e eleva
os temores de instabilidade
prolongada em uma das maio-
res economias do Sudeste
Asiático. Pelo menos cinco
pessoas morreram e 103 fica-
ram feridas em confrontos.
Os manifestantes acusam
Yingluck de servir aos interes-
ses de seu irmão, o ex-primei-
ro-ministro Thaksin Shinawa-
tra, deposto em um golpe mi-
litar de 2006, depois de ser
acusado de corrupção e abuso
de poder. (Agências)
A volta dosmanifestantesegípciosà Praça Tahrir
Forças de segurança
egípcias dispararam gás
lacrimogêneo na Praça
Tahrir, no Cairo, para dispersar
manifestantes que protesta-
vam pela restauração da de-
mocracia e pela volta do ex-
presidente Mohammed Morsi,
ontem, no mesmo dia em que
a nova Constituição que refor-
ça o poder dos militares foi
aprovada pela Assembleia.
A Constituição deve ser co-
locada em referendo neste
mês, como parte da transição
planejada pelo Exército de-
pois da queda do islamita
Mohammed Morsi, deposto
por um golpe militar em julho.
Cerca de 2 mil apoiadores
de Morsi reuniram-se na Praça
Tahrir para pedir a volta do lí-
der. Embora tenha durado
meia hora, o protesto parece
ter sido o maior dos islamitas
desde a queda de Morsi.
"O povo quer derrubar o re-
gime", cantaram os manifes-
tantes que foram à praça, em
desafio à nova lei que proíbe
protestos sem autorização.
A oposição disse que várias
pessoas ficaram feridas por
balas de chumbo. (Agências)
Amr Abdallah Dalsh/Reuters
Simpatizantes de Morsi desafiam lei e ocupam praça no Cairo
China Daily/Reuters
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013
Memorial: auditório interditado.O
Auditório Simón
Bolívar, no Memorial da
América Latina, na Barra
Funda, zona oeste de São
Paulo, foi interditado ontem
por tempo indeterminado
após vistoria feita pela
Defesa Civil no sábado.
O prédio pegou fogo na
tarde da última sexta-feira.
Os peritos notificaram a
Fundação Memorial da
América Latina a contratar
um estudo técnico para
atestar as condições de
segurança da edificação e
apontar se o prédio poderá
ser reaberto imediatamente
ou precisará passar por
reformas na estrutura.
De acordo com o
Memorial, só depois que
esse estudo for apresentado
à Defesa Civil o local poderá
ser reaberto. Ontem à tarde,
funcionários do Memorial,
acompanhados da Defesa
Civil, entraram no local e
resgataram quadros que
estavam em salas
subterrâneas e escaparam
das chamas. Entre as obras,
está o painel Homenagem aoTe a t r o , de Carlos Scliar, que
passava por manutenção,
mas costumava ficar
exposto no fundo da ala B do
auditório. Também foram
retirados do auditório, além
do painel de Scliar, três
esculturas e três telas.
Durante o combate ao
incêndio, na sexta, cerca de
25 bombeiros se feriram –
quatro estão em estado
grave e seguem internados
na UTI do Hospital das
Clínicas. (Agências)
Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo
Natal Iluminado dámais vida a São PauloDo prédio da Prefeitura à fonte multimídia do Ibirapuera, no total, seis milhões de lâmpadas de LEDiluminarão ruas, avenidas e cartões-postais da capital paulista. Evento foi criado pela ACSP há 15 anos.Celebração ecumênica na Catedral da Sé, no Centro, deu início aos festejos oficiais em toda a cidade.
Mariana Missiaggia
As luzes do Natal che-
garam a São Paulo.
Ontem à noite, a Ca-
tedral da Sé, no Cen-
tro, foi palco da inauguração
do Natal Iluminado 2013, dan-
do início aos festejos oficiais
em toda a cidade. Uma cele-
bração ecumênica marcou o
evento – que também contou
com o concerto da Sinfônica
de Heliópolis e o Coral da Gen-
te. Este ano, o espetáculo de
luz e som aconteceu na parte
interna da igreja. No entanto,
seis milhões de lâmpadas de
LED enfeitarão a capital até o
dia 6 de janeiro, mudando a
paisagem de São Paulo.
Com a abertura do Natal Ilu-
minado 2013, a fonte multimí-
dia do Parque do Ibirapuera
inaugurou suas projeções,
que acontecerão todos os
dias, em dois horários, às
20h30 e às 21h. O Edifício Ma-
tarazzo, sede da Prefeitura de
São Paulo, também se acen-
deu para o Natal –com mil lâm-
padas estroboscópicas e 90
refletores de LED.
Na Sé, a celebração realiza-
da pelo cardeal dom Odilo
Scherer, arcebispo metropoli-
tano de São Paulo, contou com
a presença do presidente da
Associação Comercial de São
Paulo (ACSP), Rogério Amato,
de Glória Moreira Sales, do
prefeito Fernando Haddad, do
ministro da Secretaria de Mi-
cro e Pequena Empresa e rea-
lizador do Natal Iluminado,
Guilherme Afif Domingos, do
ex-prefeito de São Paulo Gil-
berto Kassab, do presidente
da SPTuris, Marcelo Schmidt
Rehder, e do vice-presidente
da ACSP, Roberto Mateus Ordi-
ne. O governador de São Pau-
lo, Geraldo Alckmin, foi repre-
sentado pelo secretário-ad-
junto estadual de cultura, Sér-
gio Tiezzi.
A ACSP é a criadora do Natal
Iluminado e hoje, parceira do
evento ao lado da Prefeitura.
Junto a outros líderes reli-
giosos, dom Odilo se mostrou
honrado em receber os repre-
sentantes de diversas reli-
giões para celebrar o nasci-
mento de Jesus Cristo. “Assim,
anunciamos juntos a chegada
do Natal. É tempo de fé, per-
dão e alegria”, disse.
Amato também falou sobre
a importância de valorizar o
caráter religioso da data nata-
lina. “Essa celebração é uma
pausa importante para resga-
tarmos nossos valores e nos
lembrarmos dos ensinamen-
tos do aniversariante dessa
data. Só assim, vamos come-
morar o real motivo desta fes-
ta. Desejo que nossos associa-
dos tenham um Natal ilumina-
do e abençoado”.
Para Haddad, a participa-
ção de São Paulo e de outras ci-
dades no Natal Iluminado é im-
portante para dar visibilidade
ao Estado. “Estão iniciadas as
celebridades do nosso Natal.
Vamos aproveitar o momento
para valorizar a beleza de nos-
sa cidade e para deixar uma
mensagem de fraternidade
para as nossas crianças. Uma
mensagem que nos deixa com
mais esperança de que dias
melhores virão”, disse.
Emoção – Sob a regência do
maestro Edilson Venturelli, os
músicos da Sinfônica Heliópo-
lis, da Orquestra Jovem de He-
liópolis e as cem vozes do Co-
ral da Gente emocionaram o
público que acompanhou a
missa e o concerto. Afif come-
morou mais uma edição do
Natal Iluminado. “Estou muito
feliz. O projeto cresce a cada
ano, confirmando cada vez
mais a cidade de São Paulo co-
mo uma atração e um roteiro
natalino imperdível. Além dis-
so, o ato religioso somado à
apresentação musical simbo-
lizam perfeitamente o espírito
do Natal”, disse o ministro.
No fim da noite, um show de
luzes com imagens de santos,
pássaros, motivos natalinos e
uma reprodução de detalhes
da Capela Sistina contorna-
ram as paredes e a cúpula da
Sé. Por fim, os troncos das pal-
meiras imperiais da Praça da
Sé se acenderam em branco e
vermelho e uma árvore foi
montada em frente à escada-
ria da igreja. “O Natal é uma
Fotos: Paulo Pampolin/Hype
Interior daCatedral da Sé foi todo iluminado
durante ato ecumênico que contoucom a presença de diversasautoridades ontem à noite
das festas mais importantes e
bonitas de São Paulo. A ACSP
deu início ao Natal Iluminado
há 15 anos e a cada ano vem se
aprimorando. Comemorar o
início desta festa na Catedral é
uma honra para os paulista-
nos”, comentou Ordine.
Os investimentos para a
realização do Natal Iluminado
deste ano foram de R$ 9 mi-
lhões. Fruto de uma parceria
entre a ACSP, a Facesp e a Pre-
feitura de São Paulo, com coor-
denação da SPTuris, e também
com as outras prefeituras dos
municípios onde o evento é
realizado, o Natal Iluminado
traz novidades para a progra-
mação de 2013. A Avenida 23
de Maio vai ganhar um Papai
Noel com oito metros de altura
sobre um ônibus decorado e
iluminado, acompanhado de
oito duendes, cada um com
1,80 metro, a partir do próxi-
mo domingo. No próximo dia
10, a tradicional Praça de Na-
tal da Paulista chega à aveni-
da, a partir das 20h.
A partir da esq.: Haddad, Afif, Amato, Glória Moreira Sales e Kassab.
Avener Prado/Folhapress
De segunda a sexta, apresentações no Ibirapuera, às 20h30 e 21h.
sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
REVITALIZ AÇÃOLapa quer criar
projeto pararevitalização da rua
G uaicurus.
Lapa e Santo Amaropremiam empresários
As duas distritais da ACSP homenagearam os empreendedores que mais se destacaram, durante o ano, emseus ramos de atividade e nas suas respectivas regiões.
André de Almeida
Distritais da Associa-
ção Comercial de
São Paulo (ACSP)
promovem, sempre
aos finais de ano, homena-
gens aos empreendedores
que mais se destacaram em
seus ramos de atividade nas
suas respectivas regiões. E es-
te ano não foi diferente. Na se-
mana passada, a Distrital La-
pa realizou, no Espaço Arma-
zém, a 'Festa da Lapa - Desta-
ques 2013', com premiação
aos empresários e comemora-
ção pelos 423 anos do bairro e
pelos 62 anos da entidade.
Na abertura do evento, o su-
perintendente da Distrital La-
pa, Dimitrie Gheorguiu, elo-
giou a escolha dos homena-
geados. "São empresários
que apresentam em suas tra-
jetórias de vida os mesmos va-
lores que defendemos. Essas
empresas são importantes
não apenas para a cida-
de de São Paulo, mas
para todo o País",
disse o dirigente.
"Agradeço a pre-
sença de todos e
p a r a b e n i z o o
bai rro da Lapa
por mais um ano
de história e con-
quistas", acres-
centou.
HomenageadosF o r a m p r e-
miados 14 em-
presários da região em 12 dife-
rentes categorias: Abduch Jor-
ge, da Santil Comercial Elétri-
ca (Atacado); Roberto Ferreira
Alves, da Escola de Artes, Jo-
gos e Animação (Comunica-
ção); Flávio Ibrahim e Marcos
Barrichello, da Sfera Enge-
nharia (Construtora/Incorpo-
radora); Danielle Martins, Ro-
sana Martins e Wilson Júnior,
do Senac (Educação); André
Luiz da Si lva, do Sesi Vi la
Leopoldina (Entretenimento,
Turismo e Lazer); e Paulo Fer-
nandes Filho, do Botafogo Fu-
tebol Clube de Vila Leopoldina
(Esportes).
Completaram a lista o em-
presário Maurício Morais, do
Bar e Aperitivos Valadares
(Gastronomia); Silvio Tirone,
da Fresadora Santana (Indús-
tria); Jususmar de Sousa e Fe-
lipe Eduardo de Sousa, da M.C.
Tech (Nova Economia); Hyran
Godinho, do Hospital e Mater-
nidade Metropolitano (Saú-
de); José Antônio Urea e Cisti-
na Neglia, da ACM (Serviços
Comunitários); Cínthia de
Cássia Bierley e Mariana Beti-
ni, da Carmen Steffens (Vare-
jo). Menções honrosas para
coronel Armando Reis Filho (4º
Batalhão da PM) e Norton Pe-
reira, do Senai.
Na opinião do vice-presi-
dente da ACSP e coordenador
institucional das Sedes Distri-
tais, Roberto Mateus Ordine –
no evento representando o
presidente Rogério Amato –, a
Lapa representa muito para a
cidade e colabora positiva-
mente para melhorar a quali-
dade de vida em São Paulo.
"Trata-se de um bairro tradi-
cional e com gente simpática.
Cumprimento todos os em-
presários pela justa homena-
gem", afirmou.
Na cerimônia, o superinten-
dente da Distrital Lapa anun-
ciou que a entidade, junto
com a Prefeitura, pretende
desenvolver um projeto
de revitalização para a
tradicional rua Guai-
curus. A ideia é mo-
dernizar a v ia e
conseguir a insta-
lação de novos
equipamentos de
cultura, comércio
e serviços. "É um lo-
cal com caracterís-
ticas particulares,
mas que se per-
deu um pouco no
tempo. Quere-
mos t rans for-
mar a Guaicurus em uma grife
conhecida", disse Dimitrie.
Santo AmaroOutra distrital da ACSP que
homenageou os empreende-
dores que se destacaram em
2013 foi a Santo Amaro. A ce-
rimônia, dia 19 no Clube Tran-
satlântico, que também co-
memorou os 60 anos entida-
de, teve a presença de 250
convidados, entre empresá-
rios, políticos e autoridades.
De acordo com o superin-
tendente Leonardo Ugolini, os
homenageados se destaca-
ram no âmbito regional, muni-
cipal e estadual. "Eles ajuda-
ram a construir a história da
Distrital Santo Amaro, uma
entidade que luta em defesa
da livre iniciativa e do empre-
endedorismo, visando o forta-
lecimento do relacionamento
institucional com a sociedade
civil organizada, com as enti-
dades representativas da re-
gião, e também com o poder
público", afirmou Ugolini.
Pr e m i a d o sOs premiados foram: José
Carlos Bruno (conselheiro
mais antigo); José Domingos
Alves, da Lojas Cem (associa-
do mais antigo); Celso Zuca-
telli, da TV Record (Veículo de
Comunicação); Valdir Oliveira
e Sandra Borges, da Mirage
Multimídia (Prestador de Ser-
viço); Delen Bueno, da Inarco
Internacional (Destaque Em-
presarial); Olívia Costa, da
Cristalina SP (Destaque Indus-
trial); Carla Gomes, do Shop-
ping Interlagos (Destaque Co-
mercial); Américo Isidoro An-
gélico, do Instituto dos Advo-
g a d o s d e S a n t o A m a r o
(Destaque Instituição Cultu-
ral); Maria Dilma Martins, da
Rede Santo Amaro (Destaque
Responsabilidade Social); e
Luciana Bertogna, da CEF
(Destaque Instituição Finan-
ceira).
Fotos: Newton Santos/Hype
Ao alto,Dimitrie
Gheor guiu,superintendente
da DistritalLapa, com
homenageadose convidados.
Acima, ospremiados daDistrital Santo
Amaro. Àdireita,Rober toMateus
Ordine, nacerimônia depremiação da
Lapa.
Agendas da Associaçãoe das distritais
Hojen Norte, Centro e Vila
Maria – Às 19h30,
Destaque Empresarial
2013, regiões Norte e
Centro. Informações e
aquisição de convite pelos
telefones (11) 2973-
3708/3208-4096/2967-
5686 ou pelos e-mails
d v i l a m a r i a @ a c s p . c o m . b r.
Clube Esperia.
Quar tan Jabaquara – Às 15h30,
reunião Projeto
Empreender – Núcleo
Gastronomia. Palestra:
Por dentro de custos,
despesas e preço de
venda, com Mauricio
Mezalira, consultor do
Sebrae. Avenida Santa
Catarina, 641.
Divulgação
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013
André de Almeida
Quando a noite che-
ga, já é possível ob-
servar que as cida-
des estão mais ilu-
minadas e coloridas. É o Natal
batendo à porta. A menos de
um mês da data mais impor-
tante do ano para o comércio,
os loj istas aceleram suas
ações e se preparam para
atender a demanda dos clien-
tes. Nas cidades do Interior
paulista, a estimativa das as-
sociações comerciais é de um
aumento nas vendas entre 5%
e 7%, em comparação a igual
período do ano passado.
Para garantir este cresci-
mento, as entidades estão
apostando em sorteios de prê-
mios, campanhas e promo-
ções. A ideia é motivar os em-
presários a investirem e fazer
com que os consumidores
gastem no comércio de suas
respectivas cidades, colabo-
rando para o desenvolvimen-
to econômico local e para a ge-
ração de emprego e renda em
suas comunidades.
Americana
Em Americana, a expectati-
va da associação comercial da
cidade, a Acia, é de que as ven-
das apresentem um cresci-
mento de 7% em relação ao
Natal de 2012. "A data movi-
menta positivamente a eco-
nomia e seus vários segmen-
tos, incluindo o alimentício,
que também é muito favoreci-
do em virtude das festas que
se estendem até a virada do
ano", afirmou o presidente da
entidade, Dimas Zulian.
Como estratégia para fo-
mentar o comércio neste pe-
ríodo, a Acia está realizando a
campanha "Reino Princesa Te-
celã". Pela iniciativa, aconte-
cerão sorteios de prêmios tan-
to para consumidores quanto
para os comerciários dos cu-
pons sorteados. O prêmio pa-
ra o consumidor da promoção
será um automóvel HB20. Já o
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
Na cidade deAmericana (aoalto), aassociaçãocomercialsorteará umum automóvelHB20. Aocentro, oPalácio doComércioMiguel Damha,em São Carlos,ondeacotnecerá osorteio de doiscarros, trêsmotos e cinconotebooks. Naúltima foto,rua comercialda cidade.
Atenção redobrada com a segurança e dinheiro falso
ATR AÇÃOAs associações comerciaisapostam em sorteios de prêmios,campanhas e promoções paratrair o consumidor.
vendedor da loja do cupom
sorteado receberá um vale-
compras no valor de R$ 1 mil,
que poderá ser gasto nos esta-
belecimentos que participam
da campanha.
"O objetivo desta ação é
unir e fortalecer o comércio de
Americana, facilitando aos
consumidores a identificação
das empresas participantes,
além de incentivá-los a fazer
suas compras aqui na cidade",
destacou Zulian. A partir da
próxima sexta-feira, o comér-
cio de rua do município funcio-
nará em horário estendido. De
segunda a sexta, as lojas fica-
rão abertas até às 22h, en-
quanto que aos sábados os
consumidores poderão fazer
suas compras até às 18h.
São Carlos
A Associação Comercial e
Indus t r ia l de São Car los
(Acisc) também aposta no sor-
teio de prêmios como forma
de estimular as vendas de fi-
nal de ano. A iniciativa faz par-
te da campanha "Natal de Luz
e Prêmios", que sorteará dois
carros, três motos, cinco note-
books e cinco TVs para os con-
sumidores s. Apenas estabe-
lecimentos associados à enti-
dade participam da promo-
ç ã o.
“Estamos bastante otimis-
tas. A campanha certamente
contribuirá para alavancar as
vendas de Natal dos comer-
ciantes de nossa cidade”, dis-
se Alfredo Maffei Neto, presi-
dente da Acisc. De acordo com
o dirigente, as vendas devem
crescer 6% em relação ao
mesmo período do ano passa-
do e o tíquete médio das com-
pras deverá ser de R$ 120.
"Acreditamos que os produtos
mais vendidos sejam brinque-
dos, eletroeletrônicos, roupas
e calçados", afirmou .
Mogi
Em Mogi das Cruzes, a asso-
ciação comercial local (ACMC)
instalará, a partir do dia 23, a
Casa do Papai Noel. A expecta-
tiva é que o espaço, no centro
da cidade, receba a visita de
milhares de pessoas, princi-
palmente crianças. A entida-
de ainda sorteará um automó-
vel entre os consumidores que
participarem da campanha
"Natal de Carro Novo 2013".
Este ano, cerca de 200 esta-
belecimentos participarão da
promoção, que também sor-
teará uma televisão e um apa-
relho de blu ray para o vende-
dor que der origem ao cupom
premiado. "A cada ano, mais
lojas aderem à campanha e,
consequentemente, temos
mais consumidores partici-
pando. O sorteio de prêmios,
ao lado dos investimentos na
decoração, incentivam muito
as vendas no comércio local",
a f i rmou a p res idente da
ACMC, Tânia Fukusen Varjão.
Dezembro é o mês em
que lojas, o comércio
em geral e as ruas
ficam lotadas. Preocupadas
com a segurança dos
consumidores, vendedores e
lojistas, as associações
comerciais distribuídas
pelas várias regiões do
estado alertam seus
associados para que fiquem
atentos e divulguem
algumas medidas
p re v e n t i v a s .
"É preciso evitar
aglomerações, desconfiar
de empurrões, evitar
carregar grande quantidade
de sacolas e,
principalmente, tomar
cuidado com bolsas e
carteiras, que devem estar
sempre à frente do corpo",
disse o vice-presidente da
Associação Comercial e
Industrial de Marília (Acim),
Gilberto Joaquim Zochio. A
entidade produziu panfletos
com dicas de segurança e já
começou a distribuí-los no
comércio da cidade.
De acordo com Zochio,
quando um consumidor for
às compras, é recomendável
que não saia com jóias ou
roupas que chamem muita
atenção. Também é preciso
observar bem as pessoas
desconhecidas que se
aproximam. "Para perda de
objetos ou se for vítima de
furto ou assalto é preciso
fazer um boletim de
ocorrência", disse. "A cidade
terá muitos policiais em
trânsito. Procure um
imediatamente e diga o que
aconteceu. Isso pode evitar
a continuidade do golpe por
porte do bandido", afirmou.
Fa l s i f i c a ç ã oEm Ubatuba, a associação
comercial também alerta o
comércio para ficar atento a
dinheiro falso. "A atenção
dos comerciantes e
funcionários deve ser
redobrada, principalmente
se as notas não forem de
clientes conhecidos", disse o
presidente da entidade,
Márcio Gonçalves Maciel.
O dirigente ressaltou que
dia está cada vez mais difícil
reconhecer quando uma
nota é falsa. "Há notas em
que a adulteração é
perceptível, mas há outras
que exigem muita atenção,
principalmente nos dias de
maior movimento, quando o
troco tem de ser feito
rapidamente", afirmou o
dirigente.
Nos últimos 13 anos, a
Polícia Federal apreendeu
7,5 toneladas de dinheiro
falso em todo o País.
Atualmente, de cada um
milhão de notas de real que
está em movimento, a
estimativa é de que 92 delas
não sejam autênticas. (AA)
Associações comerciaisapostam que as vendasde Natal, a melhor para ocomércio, crescerão de5% a 7 % este ano. Paraimpulsionar o consumo,as campanhas e sorteiosjá estão nas ruas.
Natalno Interior:o presenteé do cliente.
sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
Dia Nacional do SambaShow para celebrar o reconhecimento oficial do samba paulistano como patrimônio
material. Beth Carvalho, Oswaldinho da Cuíca e Riãchão entre outros. TeatroMunicipall. Tel.: 3397-0327. Hoje. 20h. Grátis. Ingressos distribuídos a partir de 16h.
Aquiles Rique Reis
CDJoyce é tudo
Tudo (Biscoito Fino) é o primeiro
CD inteiramente autoral de
Joyce Moreno em dez anos. Tudo
tem seu tempo certo, bem sei, por
isso Tudo demorou uma eternida-
de para vir à tona. Acima de tudo,
Tudo é a o portunidade para reen-
contrarmos a música, a harmonia,
a voz e o violão de Joyce –e eles são
tudo de bom. Joyce é Tu d o .Em Tud o , também estão Tutty
Moreno (bateria), ele que, junto
com Joyce, produziu o disco, Ro-
dolfo Stroeter (baixos acústico e
elétrico) e Hélio Alves (piano).
Eles têm um, digamos, suingue
primitivo, que nasce com a músi-
ca, simplesmente brotando dos
dedos. Tudo tem no piano o prota-
gonista instrumental do trio em
suas treze faixas; os solos, os in-
termezzos... quase tudo está com
ele. Se isso, por um lado, faz um
bem danado para Tudo, por outro,
perde-se a chance de valorizar
ainda mais os arranjos com o co-
nhecido talento improvisador de
Tutty e de Rodolfo.
Outra coisa: mesmo sabedor de
que mixagem e masterização são,
em tudo, apenas uma questão de
gosto, as de Tu d o quase impedem
o baixo de aparecer com sua in-
tensidade e pegada característi-
cas. Tudo bem. Nada grave. Mas,
creio, com o baixo mais presente,
Tudo teria ainda mais peso sono-
ro .
Tudo é a voz de uma mulher con-
temporânea; Tudo é o violão toca-
d o p o r e l a c o m
maestria; Tudo tem
ant igas e novas
p a rc e r i a s : c o m
Paulo César Pinhei-
ro e Zé Renato, com
Nelson Motta e Te-
reza Cristina. Tu d oé canção, é samba
e é baião; Tudo éelegância.
Tudo, assim como Joyce, é delica-
do, mas seguro, já que dele tudo
transparece discernimento e vem
impregnado de sabedoria musical.
Tudo é o galope Boiou (Joyce),cujos primeiros compassos nos re-metem ao baião A Violeira, de Chico
Buarque. Tem vo-
cais escritos por
Mauricio Maestro e
abre o CD, jogan-
do-o lá para cima.
Tudo é a bossa nova
Estado de Graça ,
parceria recente
de Joyce com Nel-
son Motta. Ela co-
meça cantando, acompanhada
por bateria, piano e baixo. Seu vio-
lão balança. O intermezzo, além
do solo de piano, tem baixo e bate-
ria num apoio eficaz.
Tudo é o bom samba Puro Ouro(Joyce). Ela começa com um vocali-se. O tamborim marca; a bateria ba-lança; o baixo pulsa; o piano sola; osuingue rola. O quarteto Segunda La-pa canta o refrão. Tudo bem carioca;tudo bom.
Tudo é Quero Ouvir João, parce-
ria de Joyce com Paulo César Pi-
nheiro, em cujos versos o poeta
homenageia João Gilberto.
Tudo tem também Sem PoderDançar (Joyce e Tereza Cristina), belosamba lento em que Ana Martinscanta com Joyce.
O balanço do trio só faz crescer
o vocal escrito por Mauricio Maes-
tro para Claude et Maurice.
E tem mais: o sete cordas de An-
tonia Adnet em Choro do Anjo, e Zé
Renato, com sua voz gêmea à de
Joyce, cantando Dor de Amor éÁgua (dela e Paulinho Pinheiro).
E Tudo vai ao final com Tu d o ,música de Joyce que dá título ao ál-
bum e diz: Tudo é poesia/ Tudo é
melodia/ Tudo é harmonia/ Tudo é
uma canção.
Tudo é o talento de Joyce More-
no, uma artista brasileira, subs-
tantiva, feminina, plural, singu-
lar... Tudo é belo!
Aquiles Rique Reis,músico e vocalista do MPB4.
A bolsa do bemAndrew Ross Sorkim, NYT
Ideias e ações paracriar um mercado
de ações paraONGS. O mundofinanceiro e os os
bancos começam ater bons motivospara investir em
f i l a n t ro p i a .
Da rede social para a estante
Que tal se? Foi assim que
Lindsay Beck, que sobre-
viveu duas vezes ao cân-
cer e fundou uma instituição de
caridade bem sucedida, começou
a pensar sobre como o mundo das
finanças e de Wall Street poderia
revolucionar a indústria das orga-
nizações sem fins lucrativos.
Beck era aluna da Wharton
School, na Universidade da Pensil-
vânia, quando fez pela primeira
vez uma pergunta que a estava
consumindo: "Será que poderia
haver uma Nasdaq para empresas
sem fins lucrativos?".
A ideia – criar o equivalente a
um mercado de ações para ONGs –
pode parecer maluca à primeira
vista. Era uma "ideia radical e tal-
vez eu estivesse sendo ingênua",
re c o n h e c e u .
Mas ela buscou colocar seu con-
ceito em prática ao longo do últi-
mo ano. A ideia ganhou tanta força
que Beck conseguiu se reunir com
executivos do Goldman Sachs, do
Deutsche Bank e com membros
do governo Obama. Uma equipe
de advogados da Morrison Foers-
ter trabalhou para compreender
as implicações fiscais e como agir
de acordo com as regras da Comis-
são de Valores Mobiliários.
A ideia de Beck é apenas uma
ideia, a semente de um conceito.
Mas terá a chance de mudar uma
parte inteira da economia global,
caso seja bem sucedida. Segundo
algumas estimativas, se apenas
1% do dinheiro dos portfólios de
indivíduos ricos dos EUA fosse di-
recionado a organizações sem
fins lucrativos por meio de novos
instrumentos financeiros como tí-
tulos de impacto social, ou a bolsa
de valores sugerida por Beck, o
mundo das ONGs receberia um tri-
lhão de dólares.
Ideias e ações – O Goldman Sa-
chs anunciou, recentemente, um
fundo de impacto social de 250 mi-
lhões de dólares. O Morgan Stan-
ley pretende arrecadar 10 bilhões
de dólares nos próximos cinco
anos para criar o que chama de
"plataforma de investimento com
impacto".
Em setembro, o JPMorgan Cha-
se se aliou à Fundação Bill e Melin-
trong (antes de Lance Armstrong
confessar o doping e deixar a fun-
dação).
Em seguida, ela decidiu fazer
um MBA. Começou a examinar as
melhores formas de conseguir
com que o mundo das organiza-
ções sem fins lucrativos arreca-
dassem fundos de forma mais efi-
caz e transformou o assunto em
um projeto independente de estu-
dos. Beck diz ter acreditado sem-
pre que o dinheiro dado à caridade
muitas vezes vai para o lugar erra-
do; algumas das organizações
mais eficientes têm dificuldades
para arrecadar fundos, ao passo
que fundações menos eficientes
recebem milhões de dólares.
Bingo! – Em parte, Beck se ins-
pirou em programas que o Gold-
man Sachs desenvolveu para ven-
der títulos de impacto social. Um
grupo liderado por Alicia Glen, di-
retora-executiva do Goldman Sa-
chs, ex-advogada e ex-comissária
assistente de finanças do setor
imobiliário de Nova York, desen-
volveu uma série de títulos desse
t i p o.
A visão de Beck para a bolsa de
valores é muito criativa e visioná-
ria, segundo Glen, embora não de-
va se concretizar do dia para a noi-
te.
Glen ajudou a realizar o progra-
ma de financiamento do progra-
ma Citi Bike de Nova York, cuja
compra de bicicletas e estações
foi feita pelo Goldman Sachs em
troca de um lucro potencial, co-
berto pelo município. Esse acordo
ajudou a gerar dinheiro para um
programa que a cidade não teria
condições de financiar de outra
maneira.
O grupo financeiro também
realizou um empréstimo de 9,6
milhões de dólares para Nova York
com o objetivo de financiar um
programa dirigido pelo MDRC, um
fornecedor de serviços sociais,
voltado para prevenir que ex-pre-
sidiários de Rikers Island acabem
voltando para a cadeia. Goldman
só irá se beneficiar diretamente se
o programa funcionar. Se a taxa de
reincidência cair em 10%, a cida-
de devolverá os 9,6 milhões para o
Goldman. Se a reincidência cair
ainda mais, o Goldman poderia
obter lucros de até 2,1 milhões.
Porém, o Goldman perderia até
2,4 milhões, caso a reincidência
não caísse ao menos 10%.
O Goldman usou o próprio di-
nheiro para financiar os progra-
mas. No entanto, agora, essa e ou-
tras empresas estão procurando
formas de transformar tais pro-
gramas em investimentos para os
clientes. O fundo de quase 100 mi-
lhões de dólares do JPMorgan fun-
ciona porque a Fundação Gates se
ofereceu para proteger os investi-
dores de uma perda potencial em
função do investimento no desen-
volvimento de alguns medica-
mentos e vacinas arriscados.
"Na fase inicial do investimen-
to, você está avalizando os dois la-
dos da moeda: o financeiro e o so-
cial", afirmou Glen sobre esses no-
vos títulos.
Ainda assim, Beck afirma que
para tornar esse tipo de programa
mais amplo, uma bolsa precisaria
ser criada para permitir que os in-
vestidores comprem e vendam
esses instrumentos. Dessa forma,
eles poderiam segurar os títulos
mais bem sucedidos e se livrar dos
que não prestam.
Ela afirma que a leva atual de
"títulos de impacto" não se trata
de títulos propriamente ditos. De
uma perspectiva técnica, afir-
mou, "eles são apenas contratos
com diversas partes envolvidas e
com pagamentos eventuais".
Por isso se empenha em esti-
mular formas de criar um sistema
comum para desenvolver títulos
de impacto que sejam, em suas
palavras, "títulos de verdade".
Naturalmente, a ideia pode es-
tar à frente de seu tempo. Quando
ela pesquisava para criar a ideia,
Beck se deparou com um artigo de
2006 sobre um plano para a reali-
zação de IPOs de organizações
sem fins lucrativos. Apesar disso,
ela se perguntou: que tal se?
da Gates para iniciar um fundo de
investimento de 94 milhões de dó-
lares com o objetivo de financiar
medicamentos, vacinas e ferra-
mentas em estágio avançado de
desenvolvimento para combater
doenças como malária, tubercu-
lose e aids.
Wall Street vem apostando na
nova perspectiva. E as ONGs,
pragmáticas, aproveitam a chan-
ce de explorar a melhor maneira
de utilizar fundos para arrecadar
d i n h e i ro.
Beck criou uma organização
sem fins lucrativos, a Fertile Hope,
que ajuda mulheres que sobrevi-
veram ao câncer a engravidarem.
Em seguida, a ONG se uniu à Lives-
F I L A N T RO P I ABILL MAYER
Ana BarellaPedro Antônio Anhorn, reda-
tor publicitário, frequenta o
Café Lamas, tradicional bar ca-
rioca que fica perto de sua casa.
Enquanto toma cerveja tem uma
mania: desenhar em guardana-
pos de papel e depois registrar
sua arte, através de fotos à la ins-
tagram. O traçado borrado da
tinta da caneta, sempre preta,
forma desenhos acompanhados
de frases poéticas – que brincam
com palavras e falam de amores
perdidos, saudade e poesia, na
maioria das vezes com humor.
Quando criou um perfil no Fa-
cebook para registrar a brinca-
deira, Anhorn não imaginava
que a página “Eu Me Chamo An-
t ô n i o” seria viral e em apenas oi-
to meses alcançaria mais de 400
mil “cur tida s” na rede social.
Também não imaginava que sua
fama online iria direto para a es-
tante com o lançamento do livro
“Eu Me Chamo Antônio”pela Edi-
tora Intrínseca.
“Esse projeto foi um bate e vol-
ta. Isso porque tudo começou no
papel, através dos guardanapos,
foi para o mundo virtual e voltou
para o físico, com o livro”, conta
Anhorn, entusiasmado. Eu Me
Chamo Antôno segue a mesma li-
nha da página do Facebook: é uma
compilação de imagens dos guar-
danapos, 90% destes inéditos.
Para Anhorn, a página fez tan-
to sucesso por causa de seu po-
der de síntese, linguagem sim-
ples e visual.
Hoje, ele não posta só suas
poesias de uma sentença, mas
também alguns textos corridos,
e conta que também está fazen-
do sucesso. “As pessoas estão
sempre muito conectadas, com
mil janelinhas abertas em diver-
sos dispositivos diferentes. Mui-
tas, que não estão acostumadas
a consumir literatura no dia a dia,
são mais fáceis de atingir se você
é mais conciso”, conta.
Com o livro, Anhorn quer con-
quistar o público que por algum
motivo está ofline, além das pes-
soas que já se apaixonaram por
seu trabalho através da web.
Outro lançamento que foi do
virtual para o físico é o livro Sto-
rynhas, “t u i t a do” por Rita Lee e
ilustrado por Laerte. Ela conta no
prefácio oque os leitores irão en-
contrar em suas histórias doidas
e cheias de rock em 140 caracte-
res: “Minha futura autobiografia
ñ autorizada por mim mesma
que contará situações fakes ba-
seadas em fatos reais”
O livro é a cara da rainha do ro-
ck. Traz situações hilárias, tris-
tes, autobiográficas, banais, tu-
do junto e misturado. Uma mais
doida do que a outra. Como na ra-
pidinha “g o u rm e t ”: ”Gostei d vc,
vou comê-lo por último” diz Dah-
mer ao rapaz enquanto degusta
dedos fritos c/ catchup. Estuda a
vítima.
Todas as “s t o ry n h a s ” foram
previamente publicadas por Rita
Lee em sua conta do twitter, que
ela chama de “carteirinha d só-
cia do Fã-Clube dos Corações So-
litários”, e renderam um traba-
lho cheio de personalidade, em
um formato inusitado, e ainda
ilustrado por Laerte.
ConfiraEu Me Chamo Antônio. Pedro
Antônio Gabriel Anhorn. Editora
Intrínseca. R$ 30. Originado da
página do facebook: w w w. fa c e-book/eumechamoantonio.com.
Stor ynhas. Rita Lee e Laerte.
Editora Companhia das Letras.
R$ 33. Originado da conta do
twitter: @LitaRee_ofical.
12 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013
Grafiteno asfalto
O site Colossal Art &
VIsual Culturedestacou
o trabalho do grafiteiro
Tec, que tem
transformado algumas
ruas de São Paulo em
telas de obras
temporárias - o próprio
tempo se encarrega de
apagá-las. Os trabalhos
podem ser vistos pelas
ruas ou no Flickr do
artista.
http://goo.gl/qZyypA
.N..ICOTINA
Danos à audiçãodas crianças
Crianças que
convivem com
fumantes têm a
capacidade auditiva
reduzida quando
comparadas com
aquelas que não têm
contato constante com
quem fuma. Essa é a
conclusão de uma
pesquisa feita pela
Faculdade Santa Casa
de São Paulo.
O estudo, inédito,
mostra o dano que a
nicotina provoca nas
células responsáveis
pela nossa função
auditiva.
"Com a lei antifumo,
muitas pessoas
deixaram de fumar em
bares, mas continuam
fumando em casa", diz a
pesquisadora
Alessandra Durante.
(Folhapress)
.P..RÊMIO
Gastronomia: conquista do DC.O DC ganhou, na sexta-
feira (29), o Troféu São
Paulo Capital Mundial da
Gastronomia, da Câmara
Municipal de São Paulo. A
reportagem Comer Menospara Alimentar Mais,
assinada por Lúcia Helena
de Camargo (na foto, com
o vereador Ricardo Young),
sobre o Projeto Satisfeito,
publicada em 4 de janeiro
de 2013, conquistou o 1º
lugar na categoria de
Dominóredondo
Roundominoes é um
jeito diferente de jogar
dominó. As peças se
encaixam como peças de
um quebra-cabeças, e as
cores determinam qual a
próxima peça a jogar. O
jogo tem mais de cem
níveis de desafio e outras
tantas possibilidades de
design. Para jogar sozinho
ou com até três pessoas.
http://goo.gl/LGrBDn
.A..R TE
Comida de papel,para comer com os olhos
Comida e
flores de
papel criadas
pela artista
a rg e n t i n a
María Laura
Benavente.
Algumas das
imagens,
usadas em
publicidade,
são réplicas
de pratos de
cardápios de
re s t a u r a n t e s .
http://goo.gl/hzv6Gl
.M..ÍDIA
Victoria Bekham,editora de 'Vogue'.
A estilista e ex-Spice Girl
Victoria Beckham foi
convidada a assumir a
função de redatora-chefe
do especial de Natal da
revista Vogue Paris, que
sairá à venda a partir do
dia 2 de dezembro. Para a
ex-Spice Girl, ter sido
escolhida como convidada
para o número de Natal foi
"uma honra incrível", e o
trabalho com a equipe da
revista foi muito
"apaixonante e
inspirador".
.P..AUL WALKER
A morte em alta velocidadeO
ator Paul Walker, 40
anos, protagonista da-
série Velozes e Furio-sos, morreu na tarde de sába-
do em consequência de um
acidente na região norte de
Los Angeles. Estava no banco
do passageiro de um Porsche,
quando o carro se chocou em
alta velocidade com um poste
ou uma árvore e explodiu.
Ele e o motorista iriam parti-
cipar de evento de caridade
pelas vítimas do tufão Haiyan,
nas Filipinas, promovido pela
Reach Out Worldwide, na co-
munidade de Valência, em
Santa Clarita, a cerca de 30
quilômetros ao norte de Hol-
lywood. (Agências)
Már
io A
ngel
o/Si
gmap
ress
ERA UMA VEZ... - A Estação da Luz, considerada cartão-postal da Cidade, por se encontrar
numa área em que a Sala São Paulo e a Pinacoteca são estrelas, recebe também um evento
especial: a exposição de carros antigos. Uma festa nostálgica.
s
.L..I T E R AT U R A
Inéditos de Salinger vazam na webTrês histórias inéditas do
autor norte-americano J.D.
Salinger vazaram na
internet. Aparentemente,
a cópia que circula online é
o um arquivo pdf feito do
um livro não autorizado
Three Stories, que foi
vendido pelo eBay. Cópias
do livro só existiam em
bibliotecas de pesquisa
nas universidades do Texas
.F..OTOGRAFIA
A geometria dos flocos de neveO fotógrafo russo Alexey Kljatov
consegue isolar um floco de neve
e, com a técnida da
macrofotografia, mostrar seus
detalhes geométricos.
http://goo.gl/2evAF8
e de Princeton. As histórias
se chamam The Ocean Fullof Bowling Balls, Pa u l a eBirthday Boy. O livro parece
ser um dos 25 exemplares
de uma impressão
particular feita em 2009
em Londres de uma
coletânea não autorizada
por Salinger, famoso pelo
romance O Apanhador noCampo de Centeio.
Moz
art G
omes
/CM
SP
Filip
e C
arva
lho/
Reut
ers
Reportagens Veiculadas
em Jornal. Em 2011, o DC
também foi o 1º com a
reportagem Peru, pernil emais: a mesa natalina sobencomenda, assinada por
Lúcia Helena de Camargo.
sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
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14 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013
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sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 15
CAIXA 1O seu consultor financeiro
Depois de quatro ALTAS, Bolsa deValores volta para a LANTERNA
Em mês de incerteza no Brasil e no exterior, mercado acionário fica de novo no vermelho. No ano, o principal índice caiu 13,90%.
Rejane Tamoto
Após quatro altas mensais consecuti-
vas, a Bolsa de Valores fechou no-
vembro no vermelho, em queda de
3,27%. No ano, acumula perdas de
13,90%. Nem a retirada das ações da OGX do
Ibovespa, no mês passado, deu alento aos re-
sultados do índice. A saída da petroleira de Ei-
ke Batista aumentou o peso da blue chip Petro-
bras no índice. Segundo a carteira teórica do
Ibovespa, a participação do papel preferen-
cial da Petrobras no índice passou de 7,617%
para 8,686%. No mês passado, essa ação teve
muita volatilidade por causa da resistência do
governo em aprovar a nova metodologia para
o aumento do preço dos combustíveis. Com is-
so, o papel preferencial da Petrobras fechou o
mês de novembro em queda de 6,36%. "As
discussões sobre a nova metodologia para o
aumento do preço dos combustíveis pela Pe-
trobras agitou o mercado, com idas e vindas
sobre o assunto. Neste momento, a minha
avaliação é a de que o mercado está pessimis-
ta e não está acreditando em uma melhora da
situação da estatal. Além disso, o resultado
fiscal do governo veio aquém do esperado,
trazendo mais apreensão ao mercado. Isso
afetou de maneira importante a bolsa brasilei-
ra", diz Fabio Colombo, administrador de in-
vestimentos que elabora o ranking.
Colombo explica que novembro foi de
exaustão para os mercados acionários, após
vários meses de recuperação, com algumas
bolsas mantendo uma trajetória de alta até a
última quinta-feira, como a dos Estados Uni-
dos, Japão e Alemanha. "Houve um mix, com
algumas em alta e outras em baixa. As bolsas
de Brasil, Chile e Austrália fecharam em que-
da", afirma o administrador.
Para ele, o movimento foi influenciado pe-
las discussões sobre a mudança na presidên-
cia do Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano), ao longo do mês. Outro fa-
to que continuou influenciando os ânimos foi a
sinalização do Fed de que a retirada de estí-
mulos monetários pode ocorrer mais para
frente do que o mercado projetava. Esse deba-
te deve ser acompanhado pelo investidor,
que também deve ficar atento aos dados de
crescimento da China, dos Estados Unidos e
da Europa. Segundo Colombo, os indicadores
domésticos da economia também devem ser
acompanhados de perto, como o crescimento
do Produto Interno Bruto (PIB), os dados da in-
dústria, o desempenho das balanças comer-
cial e de pagamentos, a cotação do dólar e a
trajetória da inflação.
Outro ativo que está na lanterna no ranking
de Colombo é o ouro. Por causa da queda de
sua cotação no exterior, o metal fechou o mês
com desvalorização de 2,63% e de 15,53% no
ano. Desta forma, o ouro teve o pior desempe-
nho entre os ativos.
Dólar e euro continuam emalta no ranking
Com as incertezas no exterior e no cenário
macroeconômico interno, o real se desvalori-
zou frente às principais moedas internacio-
nais. O dólar lidera o ranking com valorização
de 4,71% no mês. No ano, a moeda norte-
americana devolveu um retor-
no de 14,23% ao investidor.
O euro seguiu a mesma ten-
dência no mês e teve aprecia-
ção de 4,61% em novembro,
sendo então o segundo melhor
investimento do mês. No ano,
porém, entregou o maior ga-
nho entre todas as aplicações,
de 17,43%.
Para Colombo, a valorização
do dólar e do euro foi motivada
pelo mau comportamento da
balança de pagamentos brasi-
leira. O administrador diz que
uma forma de acessar esses
ativos é por meio de fundos
cambiais, que tiveram um de-
sempenho semelhante ao das
moedas. "Os fundos conti-
nuam sendo uma opção de di-
versificação de portfólio, co-
mo uma forma de seguro para
investidores com perfil conservador e mode-
rado, desde que eles tenham uma visão de
longo prazo, caso o cenário continue incerto",
afirma. Quem investe em moeda deve ter em
mente que este tipo de ativo também é bas-
tante volátil.
Títulos públicos e poupançase destacam na renda fixa
O aumento da taxa básica de juro Selic para
10%, na semana passada, deve dar fôlego para
as aplicações em renda fixa daqui para frente.
Em novembro, pelo menos, o efeito da marca-
ção a mercado – que na prática é atualização
diária de preços dos títulos –prejudicou o rendi-
mento dos fundos DI e dos fundos de renda fixa.
Para esta segunda categoria, a estimativa é de
um rendimento bruto baixo, de 0,30% a 0,45%
em novembro, causado pela alta dos juros futu-
ros. A rentabilidade foi menor do que a da pou-
pança e a dos fundos DI, que devem fechar no-
vembro com retorno de 0,60% a 0,75%, depen-
dendo da taxa de administração.
Georgina Garcia/AE
De acordo com Colombo, os fundos de ren-
da fixa puros devem continuar apresentando
resultados voláteis. "O comportamento da
aplicação dependerá da política de juros do
Banco Central (BC) e da participação de títulos
prefixados e indexados à inflação em suas car-
teiras", diz Colombo. Segundo ele, o mau de-
sempenho dos fundos de renda fixa é momen-
tâneo. No ano, a aplicação rendeu cerca de
6%. O retorno ainda foi menor do que o dos
fundos DI, que tiveram rentabilidade estima-
da de 7,41% no ano.
"A tendência é melhorar mais para frente,
considerando que não há sinais de que o ajus-
te da Selic seja ainda maior. O problema é que,
com a inflação elevada, o ganho real dos fun-
dos ainda é pequeno, por causa das taxas de
administração e da incidência do Imposto de
Renda (IR)", diz Colombo.
Por outro lado, os títulos indexados ao Índi-
ce de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ti-
veram o melhor desempenho na renda fixa
em novembro, de 0,95% a 1,10%. No ano, o
rendimento acumulado desse título é estima-
do em 9% mais a inflação.
Colombo diz que as taxas de juros ofereci-
das para quem compra o título Nota do Tesou-
ro Nacional - Série B (NTN-B) estão atrativas.
Segundo o site Tesouro Direto, o cupom de juro
ao investidor oscila de 6,18% a 6,59% ao ano,
dependendo do prazo de vencimento do pa-
pel. Além desse retorno, esse título público
paga a variação do IPCA.
Já os títulos indexados ao Índice Geral de
Preços - Mercado (IGP-M) devolveram um re-
torno estimado de 0,60% a 0,75% em novem-
bro e de 8,67% no ano. Com o IGP-M de 0,29%
em novembro e de 4,88% no acumulado do
ano, a poupança conseguiu oferecer rentabi-
lidade maior do que este índice de inflação. A
caderneta com vencimento em 1º de dezem-
bro apresentou rendimento líquido de 0,52%
no mês. No ano, o retorno foi de 5,14%. Com a
alta da Selic, Colombo diz que a poupança de-
ve começar a perder competitividade em re-
lação aos fundos DI com taxas de administra-
ção de 1,5% a 2% ao ano.
16 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013
sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17
O documentário está em cartaz em São Paulo e no Rio de Janeiro e temexibições itinerantes nas periferias e em escolas, sempre seguidas de debate s.
O orgulho dos empresários da periferiaDocumentário mostra histórias de pessoas que superaram as dificuldades de quem mora em áreas pobres e se transformaram em empreendedores
Rejane Aguiar
Fotos: Divulgação
Vista geral da Vila Brasilândia, na zona norte de São Paulo. Documentário mostra que nas regiões periféricas existe muito mais que a violência.
"Qualé o teu negócio?" está no cinema
Mesmo semconhecimentoformal, donaLindaura sabeque precisareinvestir lucros.Foi com R$ 10emprestadosque ela começoua vender café equitutes numagaragem deônibus durantea madrugada.
O baiano Betoaproveitou otalento herdadodo pai paraganhar a vida noJardim Ângela, nazona sul de SãoPaulo,conser tandosanfonas (eletambém toca).Beto diz quesempre temtrabalho.
É com propriedade que Dalva conta como vende biquínis para suas clientes Itamara deixou de trabalhar em salões para abrir seu negócio em São Paulo
QQUALÉUALÉ OO TEUTEUNEGÓCIONEGÓCIO??
Documentário, 78 minutos
Direção: Sérgio Gagliardi
Espaço Itaú de Cinema
Sala 4 – 20h
Shopping Frei Caneca
rua Frei Caneca, 569
Ingressos a preços promocionais:
R$ 12 (inteira), R$ 6 (meia)
www.qualeoteunego cio.com.br
Oexemplo veio de um paren-
te “do norte”, bem sucedido
na empreitada de vender
café e quitutes ao longo da
madrugada em frente a uma garagem
de ônibus. Pensando em ganhar um di-
nheirinho, dona Lindaura pediu ao ma-
rido R$ 10 emprestados. Mandou com-
prar “um quarto de café, um quilo de
açúcar ” e seguiu o mesmo caminho.
Voltou para casa com R$ 13 – mas, em
vez de devolver o que o marido havia
emprestado, adiou o pagamento e
comprou mais mercadorias. Na noite
seguinte, faturou R$ 17. Só quitou a dí-
vida quando vendeu R$ 30. Devolveu
os R$ 10 e usou os R$ 20 restantes para
mais compras, diversificando a oferta
de produtos para os clientes. A rotina
sempre foi dura: ela dorme às 18 horas
e acorda por volta da meia-noite para
começar a preparar o café da manhã
dos motoristas e cobradores. De ma-
neira intuitiva, dona Lindaura, mora-
dora da periferia da zona sul de São
Paulo, seguiu à risca regras de ouro
sempre difundidas por gabaritados gu-
rus de administração (e nem sempre
adotadas por empresários com muito
mais estudo do que ela): identificar o
produto certo para o público certo, tra-
balhar muito e, principalmente, rein-
vestir lucros no negócio.
A nordestina Lindaura é hoje mais
que uma empreendedora: virou estre-
la de cinema, ao lado de outras 13 pes-
soas com origens e histórias pareci-
das que dão seus emocionantes de-
poimentos no documentário “Qualé o
teu negócio?”, de Sérgio Gagliardi.
O filme estreou na última sexta-
feira em São Paulo em uma sala do
Espaço Itaú de Cinema, no shopping
Frei Caneca, e fica em cartaz durante
esta semana, com preços promocio-
nais (R$ 12 a inteira, R$ 6 a meia). O
documentário também está em car-
taz no Rio de Janeiro e tem exibições
itinerantes nas periferias e em esco-
las, sempre seguidas de debates.
O diretor diz que a intenção do tra-
balho é inspirar as pessoas com esse
recorte (infelizmente) ainda inco-
mum das periferias. O que se encon-
tra no filme é muito diferente do que a
classe média dos bairros mais nobres
está acostumada a ver na TV e nos
jornais. No lugar das cenas de violên-
cia, um dia a dia comum, de gente
que circula o tempo todo atrás de
mercadorias e serviços. A trilha so-
nora, que se aproveita dos ruídos das
obras onipresentes, nos lembra de
que aqueles são lugares como quais-
quer outros da cidade, onde também
se encontra gente dispostas a inves-
tir em negócios – barraca de frutas,
sapataria, serralheria, salão de ca-
beleireiro, escola, ateliê de pintura e
até um inusitado serviço de afinação
e conserto de sanfonas. É sempre di-
fícil, lembra o diretor, contar histó-
rias felizes, mas o carisma dos perso-
nagens de “Qualé o teu negócio?”ga-
rante o sucesso desse projeto.
Isolados nas áreas mais pobres de
São Paulo e Rio de Janeiro, muito pou-
co habituados a ter voz na sociedade,
os 14 empreendedores da periferia
que estão no documentário contam
suas histórias com riqueza de deta-
lhes e com o indisfarçável orgulho de
quem conquistou a própria liberdade
econômica. Eles têm negócios e roti-
nas diversos, mas muitas coisas em
comum. A maioria decidiu se tornar
empreendedor para “deixar de tra-
balhar para os outros” (o que normal-
mente significa ralar em serviços de
limpeza cansativos e muito mal re-
munerados). A exemplo dos entendi-
dos em administração com formação
superior e pós-graduação, os empre-
endedores da periferia citam como
características básicas de um em-
preendimento bem sucedido cora-
gem, persistência, bom atendimen-
to ao cliente, qualidade dos produtos
e serviços, planejamento, investi-
mento em melhorias, paixão pelo
trabalho e criatividade para superar
as dificuldades.
Dalva, vendedora de biquínis de
uma feira popular de rua do Rio de Ja-
neiro, está sempre à disposição das
clientes (inclusive estrangeiras) pa-
ra mostrar que modelo fica bom em
que tipo de corpo e sabe exatamente
em que época do ano precisa fazer
encomendas para garantir boas ven-
das na alta temporada. O investi-
mento em uma reforma deixou o es-
paço do pequeno salão de Itamara,
em São Paulo, muito mais confortá-
vel para a clientela. A compra de um
carro facilitou muito a logística de
compra, na Ceasa carioca, de merca-
dorias da quitanda da Marluce – a n-
tes o marido precisava “subir ” até o
estabelecimento praticamente com
toda a mercadoria nas costas ou con-
tar com a boa vontade de algum ami-
go para a tarefa. Zélia fez de tudo pa-
ra regularizar a situação daquilo que
inicialmente era uma pequena cre-
che e que hoje é um centro educacio-
nal com 320 alunos e 24 funcioná-
rios. Depois de ter começado com
“uma banquinha e um guarda-chu-
va”, Helena foi reinvestindo o que fa-
turava com a venda de frutas na Bra-
silândia, zona norte paulistana, e ho-
je tem uma grande barraca de ferro,
“que não desmonta quando chove
ou venta”.
“Qualé o teu negócio?” faz parte de
um tipo de filme com limitado espaço
para exibição nos poucos cinemas
brasileiros. Por isso, a ideia da produ-
tora DGT Filmes e da distribuidora
Brazucah Produções é trabalhar na
apresentação do documentário nas
periferias e em escolas. Cerca de 2 mil
DVDs devem ser distribuídos para ins-
tituições que tenham interesse no te-
ma, caso do Sebrae, por exemplo. Há,
ainda, projeto para adaptação ao for-
mato de TV. O documentário, concebi-
do e produzido em dois anos e meio,
foi patrocinado pelo Itaú, que já há
anos opera o microcrédito – c a r t ei r a
de empréstimos de pequeno valor pa-
ra microempreendedores que preci-
sam desenvolver seus negócios. Zé-
lia, a dona do centro educacional de
Duque de Caxias, na baixada flumi-
nense, personifica o cliente típico do
microcrédito: para a primeira amplia-
ção, pegou R$ 500. Depois, foram em-
préstimos de R$ 2 mil, R$ 3 mil... Che-
gou, então, a hora de ousar e contra-
tar um crédito de R$ 14 mil. Achou que
não conseguiria pagar. “Mas eu con-
segui”, diz, emocionada, fazendo pla-
nos para daqui a algum tempo abrir
turmas de ensino médio. “O segredo é
ter coragem”, pontifica dona Lindau-
ra, a quituteira da madrugada.
18 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013
"O que eu fiz deerrado?", seperguntammilhões de jovense u ro p e u s ,durante a buscainfrutífera por ume m p re g o .
Liz Alderman*
Certa manhã, Alba
Méndez, de 24 anos,
mestra em Sociolo-
gia, levantou da ca-
ma nervosa, cuidadosamente
passou a maquiagem e arru-
mou o cabelo. As mãos finas
tremeram quando ela apa-
nhou o currículo a caminho da
saída do quarto minúsculo on-
de mora, sem pagar aluguel,
cortesia de um amigo que a
acolheu.
Naquela manhã, Alba tinha
uma entrevista para uma va-
ga em um supermercado. Na-
da parecido com a carreira que
imaginara depois de terminar
os estudos. Entretanto, uma
oportunidade rara, depois de
uma série de empregos tem-
porários, entrevistas que não
deram em nada e empregado-
res que, cada vez mais, exi-
gem que jovens trabalhem
longas jornadas, sem paga-
mento, apenas para que se-
jam considerados para um
emprego permanente.
Os pais de Alba imploravam
para que ela voltasse para ca-
sa, nas Ilhas Canárias, para
ajudar a gerenciar o negócio
de frutas do pai. Embora, nos
tempos de hoje, nem o próprio
pai tenha dinheiro para pagar
o salário dela. "Estamos numa
situação que vai além do nos-
so controle", diz Alba. "Mas, is-
so não impede os sentimentos
de culpa. Nos dias ruins, é real-
mente difícil levantar da ca-
ma. Eu me pergunto: 'O que eu
fiz de errado?'"
A pergunta é repetida por
milhões de jovens europeus.
Em cinco anos de crise finan-
ceira, o desemprego entre os
jovens alcançou níveis assom-
brosos em muitos países do
continente. Em setembro des-
te ano, atingia 56% daqueles
com 24 anos ou menos na Es-
panha, 57 % na Grécia, 40% na
Itália, 37% em Portugal e 28%
na Irlanda. Para pessoas de
25 a 30 anos, as taxas são de
50% ou 75% mais altas, e
continuam subindo.
Essas são taxas de de-
semprego como as da
Grande Depressão, e não
há sinal de que a econo-
mia europeia, ainda mal
se recuperando da re-
cessão, esteja prestes a
gerar os empregos ne-
cessários para trazer
aqueles europeus de
volta à força de trabalho tão
c e d o.
Dezenas de entrevistas
Samuel Aranda/The New York Times
Papa critica a"cultura dodescar tável"
com jovens ao redor do conti-
nente revelam uma constata-
ção assustadora de que o so-
nho europeu que os pais deles
viveram acabou. Não é que a
Europa nunca mais vá se recu-
perar, mas, a era de recessão e
austeridade persiste a tanto
tempo que o novo crescimen-
to, quando chegar, será apro-
veitado pela próxima gera-
ção, deixando esta de fora.
FERIDA ABERTA
Dois anos atrás, George Ski-
valos, de 28 anos, teve que
voltar para a casa da mãe em
Atenas, na Grécia. "Mesmo
que consigamos sair da crise,
talvez em quatro anos, terei
32 anos, e aí, o que acontece-
rá?", perguntou Skivalos. "Te-
rei perdido a oportunidade de
estar numa empresa com pos-
sibilidade de crescimento."
Ao invés disso, muitos jo-
vens no sul, que passam por
problemas, criaram um modo
de vida simples para si pró-
prios na nova realidade euro-
peia. Eles precisam decidir se
ficam em casa debaixo da pro-
teção da família, mas com es-
cassez de emprego ou se ru-
mam para o norte da Europa,
onde há trabalho, mas correm
o risco de serem tratados co-
mo estrangeiros. Aqui, dizem
os jovens, eles competem por
trabalhos temporários que pa-
gam pouco, mas, às vezes, são
excluídos do nicho de empre-
go integral.
Para a União Europeia, abor-
dar essa questão tornou-se
um desafio tanto pol ít ico
quanto econômico em um pe-
ríodo de descontentamento
público em expansão com os
líderes de Bruxelas e das capi-
tais nacionais.
A chanceler Angela Merkel
da Alemanha chamou o de-
semprego juve-
nil de "o problema mais urgen-
te na Europa". Merkel viajou a
Paris no mês passado para
reunir-se com outros líderes
europeus em uma reunião de
cúpula especial sobre o de-
semprego entre os jovens,
convocada pelo presidente
François Hollande, da França.
Os governos renovaram o
acordo de um programa de in-
centivo empregatício, no va-
lor de €6 bilhões (cerca de US$
8 bilhões), a partir de 2014.
No entanto, os economistas
dizem que o programa em si,
provavelmente, não colocaria
mais do que uma atadura em
u m a f e r i d a a b e r t a .
"Esperamos que 2014 seja um
ano de recuperação", disse
Stefano Scarpetta, diretor de
RH na Organização de Coope-
ração e Desenvolvimento
Econômico. "Mas ainda ve-
mos um grande número de jo-
vens que terão passado um
longo período de dificuldade.
Isso terá um impacto numa
geração inteira."
Longe de casa e doofício (e teve sorte)
Há quatro anos, logo
depois de seu ani-
versário de 23 anos,
Melissa Abadía tomou uma
decisão dolorosa: deixar a
família a qual é muito ape-
gada na Espanha, onde a
repercussão esmagadora
da crise financeira de 2008
tornou impossível garantir
um emprego, e se mudar
para a Holanda, onde os
empregadores ainda esta-
vam contratando. "Entrei
no avião chorando", lem-
bra ela, uma mulher bri-
lhante e entusiasmada.
"Mas, precisava decidir:
devo lutar em casa por algo
que não faz sentido, ou cair
no mundo e fazer minha
própria vida?"
Apesar de ter cinco anos
de experiência em enfer-
magem, em sua terra natal,
Castellón de la Plana, ao
leste da Espanha, ela
agora trabalha em um al-
moxarifado sem janelas
em Amsterdam, organi-
zando bolsas, meias e ou-
tros acessórios em uma lo-
ja de roupa.
É uma característica da
situação dessa geração: o
simples fato de ter um em-
prego e certa independên-
cia torna a pessoa uma das
sortudas – apesar de estar
longe de casa, ter abando-
nado os sonhos de uma car-
reira muito diferente e acei-
tar gradualmente que a vi-
da nunca será aquela que
se imaginou viver.
"Claro que odeio o fato de
precisar fazer isso", diz
Abadia, em tom mais som-
brio. "Deixar o país deveria
ser uma opção, não uma
o b r i g a ç ã o. "
ROUBAR EMPREGO
Em sua terra, ela encon-
trou apenas estágios não
remunerados de enferma-
gem e um emprego tempo-
rário em uma boate. Daí,
começou a vasculhar a in-
ternet, à procura de uma
vaga na banda próspera da
Europa – o norte. Rapida-
mente encontrou em Ams-
terdam um emprego no re-
gime au pair [trabalho do-
méstico prestado basica-
m e n t e e m t r o c a d e
alimentação e alojamento,
mas que pode ser assala-
riado]. Pela primeira vez,
ela passou pelo choque de
ser imigrante. Chegou a
Amsterdam como parte de
um influxo de jovens espa-
nhóis, gregos, italianos e
portugueses, todos procu-
rando qualquer coisa para
fazer, e pensou: "Agora eu
sei o que é ser visto como al-
guém que veio para roubar
seu emprego".
Ela rapidamente encon-
trou um trabalho que paga-
va melhor em uma loja de
roupas. Passou dois anos
oscilando entre contratos
de curto prazo, algo que os
empregadores aumenta-
ram muito durante a crise
para evitar os benefícios
caros garantidos a traba-
lhadores contratados per-
manentemente.
ATÉ UMA VITÓRIA
Em alguns países, espe-
cialmente naqueles com as
maiores taxas de desem-
prego, estágios são, geral-
mente, oportunidades pa-
ra que os patrões levem
vantagem. Porém, quando
são usados por emprega-
dores a fim de proporcionar
experiência para jovens
que, de outra forma não te-
riam uma base, funcionam
como um trampolim para
um emprego estável. Isso
foi o que aconteceu com
Abadía, cujo empregador
transformou seu contrato
temporário em permanen-
te, com benefícios, geren-
ciando o maior almoxarifa-
do da loja.
Por um lado, ter até esse
tipo de emprego é uma vi-
tória na Europa de hoje. O
salário dela, de € 1.200 por
mês (cerca de US$ 1.600) é
quase o dobro do que pode-
ria eventualmente ganhar
na Espanha. "O dia em que
eu assinei um contrato per-
manente foi o melhor da
minha vida", disse Abadía
certa noite alegremente
enquanto tomava uma Co-
ca-Cola em um pub lotado.
Entretanto, devido ao
horário de trabalho, ela ain-
da não é indicada para re-
ceber o salário mínimo da
Holanda de € 1.477 (cerca
de US$ 2.000), e sua nova
carreira estava longe de
onde ela esperava chegar.
Ao chegar ao aparta-
mento, ela discutiu a situa-
ção com dois colegas da lo-
ja, ambos espanhóis. Todos
os três estavam bravos
com o que veem como má-
gestão crônica da econo-
mia espanhola. Com a Es-
panha aderindo à austeri-
dade – ditada por credores
internacionais e pela Ale-
manha –, eles dizem, as
condições caíram demais.
"Se não derem um jeito
nas coisas, vão perder al-
gumas gerações de jovens
inteligentes", Abadía afir-
ma, com a concordância
dos amigos. "E aí, o que
acontecerá com o país que
sobrar?" (LA)*The New York Times
Na quarta-feira da semana
passada, o canal de TV
paga Todo Noticias, da
Argentina, mostrou
entrevista feita pelo diretor
de cinema e senador por
Buenos Aires, Fernando
Solanas, com o Papa
Francisco, na qual o pontífice
critica a "cultura do
descartável" que deixa
milhões de jovens do mundo
sem trabalho, especialmente
na Europa.
“Hoje em dia vivemos, por
esse sistema internacional
injusto em que o Deus do
dinheiro é o centro, uma
cultura do descartável, onde
se joga fora os velhos e se
joga fora os jovens",
disse."Em alguns países da
Europa, não vou mencionar
quais mas sabemos pelas
estatísticas, há hoje em dia
40% em um e em outro 46%
de desocupação dos jovens.
Toda uma geração de jovens
não tem trabalho",
a c re s c e n t o u .
Francisco já havia
questionado o capitalismo
sem limites por meio de um
documento divulgado na
mesma terça-feira no qual
estabelece um plataforma
para seu pontificado e pede
renovação da Igreja. (Reuters)
O drama dageração sem trabalho
Estudante olhamural em campus
de Madri, àprocura de umavaga: poucas
chances.
Alba, entre doisamigos (dir.) e
Melissa (abaixo):com opções
reduzidas, resta amigração.
Samuel Aranda/The New York Times
Ilvy Njiokiktjien/The New York Times
sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO 19
DECLARAÇÃO À PRAÇACAL-COMP IND.COM. DE ELETRÔNICOS E INFORMÁTICA LTDA., anteriormente denominada dePHITRONICS IND. COM. ELETRÔNICA E INFORMÁTICA LTDA. CNPJ 07.200.194/0002-07 e I.E.149.420.858.110, estabelecida à Rua Claudio 479, Lapa, São Paulo, Capital, vem à praça declarar queencontram-se extraviados os livros mod. 1 (registro de entradas), mod. 2 (registro de saídas), livro mod.7 (registro de inventário), livro mod. 9 (registro de apuração do ICMS), bem como as notas-fiscais ante-riormente emitidas e numeradas de 0001 a 1500 – AIDF 169280088507 e 289231744409, e os talões deNotas Fiscais impressas Modelo 1, sem utilização, de numero sequencial de 1501 a 2500, autorizadas pelaAIDF 330811080109 de 14/09/2009. São Paulo, 26 de novembro de 2013. Cal-Comp. Ind. Com. Eletr. Prod.Informática Ltda. Ko Wei Huang - Diretor
SINDICATO DOS PERMISSIONÁRIOS EM CENTRAIS DEABASTECIMENTO DE ALIMENTOS DO ESTADO DE SÃO PAULO
CNPJ nº 62.707.278/0001-50Edital de Convocação para Assembleia Geral Extraordinária
Convocamos nos termos do Estatuto Vigente, os associados do Sindicato dos Permissionários emCentrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo, para deliberação sobre: aprovaçãoda demissão do quadro associativo de algumas empresas, as quais protocolizaram Recurso Administrativono dia 22 de novembro do corrente ano em decorrência das suas ausências nas Assembleias Gerais, emcaráter excepcional e urgente, a se realizar em sua sede, à Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946, EDSED II, Salas17 a 22 – CEAGESP, Vila Leopoldina, São Paulo-SP, no próximo dia 06/12/2013, em primeira instalaçãoàs 09:00horas, com maioria absoluta dos associados, e segunda às 09:30 horas para associadospresentes. São Paulo, 29 de novembro de 2013 - José Robson Coringa Bezerra
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SPAVISO DE LICITAÇÃO
Tomada de Preços nº 016/2013De conformidade com solicitação de Secretaria Municipal de Obras, faço público, para conhecimento dosinteressados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, a Tomada de Preços nº 016/2013,visando a execução de obras para reforma da EMEB Abdala Rahal Faraht Neto, com fornecimentode materiais, mão de obra e equipamentos, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legais expressos no Edital. Os envelopes dos licitantes coma documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito àRua Valentim Amaral, 748, nesta cidade, até às 14:00 horas, do dia 18 de dezembro de 2013. O inícioda abertura dos envelopes será às 14:30 horas, do dia 18 de dezembro de 2013, na Sala de Aberturade Licitações, sita à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade. Os Licitantes interessados deverão realizarvisita técnica com vistas à elucidação de dúvidas e verificação do local das obras, devendo para tantoagendá-la junto ao Departamento de Engenharia desta Prefeitura, através do Fone: (19) 3481-4833, como Sr. Caio, Coordenador de Obras. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que serápublicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de São Pedro, em jornal de grandecirculação no estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal. SãoPedro, 29 de novembro de 2013. Hélio Donizete Zanatta - Prefeito Municipal
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SPAVISO DE LICITAÇÃO
Tomada de Preços nº 017/2013De conformidade com solicitação de Secretaria Municipal de Obras, faço público, para conhecimento dosinteressados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, a Tomada de Preços nº 017/2013,visando a execução de obras para reforma da EMEB Ondina Mendes Parreira, com fornecimentode materiais, mão de obra e equipamentos, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legais expressos no Edital. Os envelopes dos licitantes coma documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito àRua Valentim Amaral, 748, nesta cidade, até às 14:00 horas, do dia 18 de dezembro de 2013. O inícioda abertura dos envelopes será às 15:00 horas, do dia 18 de dezembro de 2013, na Sala de Aberturade Licitações, sita à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade. Os Licitantes interessados deverão realizarvisita técnica com vistas à elucidação de dúvidas e verificação do local das obras, devendo para tantoagendá-la junto ao Departamento de Engenharia desta Prefeitura, através do Fone: (19) 3481-4833, como Sr. Caio, Coordenador de Obras. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que serápublicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de São Pedro, em jornal de grandecirculação no estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal.São Pedro, 29 de novembro de 2013. HÉLIO DONIZETE ZANATTA - Prefeito Municipal.
Blue Partner Promotora de Vendas Ltda.CNPJ 07.931.186/0001-41 - 1° RCPJ/SP N° REG. 000318768 - DT.REG 06/12/2005
Com sede na Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, nº 1.681, 5º andar, bairro Cidade das Monções,cidadeeEstadodeSãoPaulo, comunica oextravio doLivroDiário nº 03 ref.ao anobase2008.Em razãodo ocorrido, a empresa não se responsabiliza pelo uso indevido dos referidos documentos. Qualquerinformação, ligar para o tel. 11 5508-6000. São Paulo-SP, 02/12/2013.
AIG Seguros Brasil S.A.CNPJ/MF nº 33.040.981/0001-50 - NIRE nº 35300157087
Data, Hora e Local: Aos 28/03/2013, às 10:00 hs, na sede social da Cia., SP/SP. Quórum: Conselheiros representando a totalidade dosmembros do Conselho de Administração, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Atas do referido Conselho.Convocaçãoe Presenças: Regularmente convocada, estando presentes todos os membros do Conselho de Administração da Cia., seja diretamente ouatravés de seu bastante procurador.Mesa Diretora:Presidente, Sr.FernandoBorges Porelo (procurador doSr.HamiltonChichierchio daSilvae do Sr. Alejandro Pedroza); Secretária, Dra. Lívia Cristine Furlan. Ordem do Dia: 1) Reeleger os membros da Diretoria Executiva da Cia.;2) Ratificar a designação de diretores responsáveis por áreas perante a SUSEP; e 3) Reeleger o Presidente e oVice-Presidente do Conselhode Administração. Deliberações: Os membros do Conselho de Administração, por unanimidade, deliberaram: 1) Aprovar a reeleição dosmembrosdaDiretoriaExecutiva daCia., a saber: (a)Sr.Jaime de Jesus Calvo Del Rosário, RNEnºV825469-EeCPF/MFnº 235.531.368-71,na qualidade de Diretor-Presidente; (b) Sr.Fernando Borges Porelo, RG nº 19300531 - SSP/SP e CPF/MF nº 093.597.558-69, na qualidadedeDiretor semdesignação específica; (c)Sr.Marcelo Farat Milani, RGnº 23.608.097-0 - SSP/SP eCPF/MF nº 290.811.508-55, na qualidadedeDiretor semdesignaçãoespecífica;e (d)Sr.Fábio Cabral da Silva,RGnº52297320-6 -SSP/SPeCPF/MFnº018.715.467-88, naqualidadede Diretor sem designação específica. Os Diretores ora reeleitos serão investidos em seus respectivos cargos após homologação de seusnomes pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, mediante assinatura dos respectivos termos de posse. Os Conselheiros, orareeleitos, declaram que preenchem todas as condições estabelecidas na Resolução CNSP 136/2005 e ainda declaram, sob as penas da lei,que não estão impedidos de exercer a administração da Cia., (a) por lei especial; (b) em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarsob os efeitos dela; (c) em virtude de pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos ou (d) por crime falimentar, deprevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas dedefesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública ouapropriedade.OsDiretores ora reeleitos perceberão remuneraçãoanualglobalatéo limitede$3.000.000,00,aserdistribuídaentreseusmembrosna formaecritérioaseremdefinidospeloConselhodeAdministração,em reunião específica a ser convocada pelo Presidente deste órgão e terão prazo de mandato até a RCA de 2016. 2) Ratificar a designaçãodos Diretores responsáveis perante a SUSEP, conforme segue: I - Jaime de Jesus Calvo Del Rosário, como Diretor responsável: 1- pelasrelações com a SUSEP, nos termos do Art. 1º, inciso I, da Circular SUSEP nº 234/2003, e Resolução CNSP nº 135/05; e 2 - pela áreaadministrativa e financeira, nos termos do Art. 1º, inciso III, da Circular SUSEP nº 234/ 2003. II - Fernando Borges Porelo, comoDiretor responsável:1 - pelos controles internosespecíficos para aprevenção contra fraudes, nos termosdoArt.2º, parágrafo único, daCircularSUSEP nº 344/2007; e 2 - pelos controles internos, nos termos da Circular SUSEP nº 249/2004. III - Marcelo Farat Milani, como DiretorResponsável: 1 - Técnico e Atuarial, nos termos do Art. 1º, inciso II, da Circular SUSEP nº 234/2003, e Resolução CNSP nº 135/05;e2 - peloacompanhamento, supervisãoecumprimentodasnormaseprocedimentosdecontabilidadeedeauditoria independente, nos termosda Resolução CNSP nº 118/ 2004. III - Fábio Cabral da Silva, como Diretor Responsável: 1 - pela obrigatoriedade de registro das apólices eendossos emitidos, bem como, pelos cosseguros aceitos, nos termos da Resolução CNSP nº 143 de 27/12/2005; e 2 - pela prevenção ecombate à lavagem de dinheiro, nos termos do Art. 1º, inciso IV, da Circular SUSEP nº 234/2003 e Circular SUSEP nº 445/2012. 3) Reelegeros Senhores Hamilton Chichierchio da Silva e o Alejandro Pedroza, para os cargos de Presidente e Vice-Presidente do Conselho deAdministração daCia., respectivamente, já qualificados, com remuneração emandatos fixados naAssembléiaGeral Ordinária de 25.03.2013.Documentos Arquivados: Foram arquivados na sede, devidamente autenticados pela Mesa, os documentos submetidos à apreciaçãoda Reunião, referidos nesta ata. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, a sessão foi suspensa pelo tempo necessário para alavratura desta ata, que lida e aprovada é assinada por todos os presentes. Assinaturas: Presidente de Mesa: Dr. Fernando BorgesPorelo (procurador do Sr. Hamilton Chichierchio da Silva e do Sr. Alejandro Pedroza); Secretária de Mesa: Dra. Lívia Cristine Furlan.Conselheiros: 1) Sr.Hamilton Chichierchio da Silva - p.p. Sr. Fernando Borges Porelo; 2) Sr. David Richmond Heard - p.p. Sr. Jaime de JesusCalvo Del Rosário; 3) Sr. Alejandro Pedroza - p.p. Sr. Fernando Borges Porelo; 4) Sr. Johan G. Slabbert - p.p. Sr. Jaime de Jesus CalvoDel Rosário. Declaração: Declaramos, para os devidos fins, que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio e que são autênticas,no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. São Paulo (SP), 28/03/2013. Mesa: Fernando Borges Porelo - Presidente de Mesa; LíviaCristine Furlan - Secretária.JUCESP nº 444.147/13-5 em 14/11/2013.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.
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Data, Hora e Local:Realizada em 31/05/2013, às 10 hs, na sede social da Cia., localizada na Cidade de SP/SP.Quorum:Acionistas da Cia.representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas arquivado na sede.Convocação: Dispensada nos termos do artigo 124, § 4º, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (“Lei das Sociedades por Ações”).Mesa:Presidente:FernandoBorgesPorelo (procurador da acionista American InternacionalOverseas Limited - atual denominação daChartisOverseas Limited); Secretária: Aline dos Santos Curto.Ordem do Dia: (i) Aceitar a renúncia do Sr. Johan Garth Slabbert, desinvestindo-o docargo de membro do Conselho de Administração da Cia.; e (ii) Ratificar a composição do Conselho de Administração. Deliberações: Porunanimidade dos acionistas presentes e com abstenção dos impedidos legalmente, sem dissidências, protestos, ressalvas e declarações devotos vencidos, deliberaram: (i) Aceitar a renúncia apresentada pelo Sr. Johan Garth Slabbert, inglês, portador do passaporte daGrã-Bretanha nº 761330409, eleito na Assembleia Geral Ordinária, realizada em 25/03/2013, commandato até a Assembleia Geral Ordináriade 2016, por renúncia do cargo de membro do Conselho de Administração em carta apresentada e aceita em 28/05/2013. (ii) Ratificar,considerando a deliberação acima, a composição do Conselho de Administração da Cia., com mandato até AGO de 2016: - HamiltonChichierchio da Silva - Presidente do Conselho de Administração; - Alejandro Pedroza - Vice-Presidente do Conselho de Administração; e- David Richmond Heard - Membro do Conselho de Administração. Conselho Fiscal: O Conselho Fiscal da Cia. não foi ouvido, por não seencontrar instalado no período.Documentos Arquivados: Foram arquivados na sede da sociedade, devidamente autenticados pela Mesa,os documentos submetidos à apreciação da Assembleia, referidos nesta Ata. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidenteencerrou os trabalhos desta AssembleiaGeral, lavrando-se no livro próprio, a presente Ata que, lida e achada conforme, foi aprovada por todosos presentes, que a subscrevem.Assinaturas:Presidente daMesa:FernandoBorgesPorelo (procurador da acionista American InternacionalOverseas Limited - atual denominação da Chartis Overseas Limited) e Secretária da Mesa: Aline dos Santos Curto - Acionistas: AmericanInternacional Overseas Limited, p.p. Fernando Borges Porelo e American Home Assurance Company, p.p. Marcos Fugise (Administrador).Declaração: Declaramos, para os devidos fins, que a presente é cópia fiel da ata original lavrada no livro próprio e que são autênticas,no mesmo livro, as assinaturas nele apostas.São Paulo (SP), 31 de maio de 2013.Mesa: Fernando Borges Porelo - Presidente; Aline dosSantos Curto - Secretária. JUCESP nº 444.148/13-9 em 14/11/2013.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.
Os principais compradores de carne brasileira são Hong Kong, com 21,8%,seguido de Rússia (18,66%), Venezuela (11,95%), Egito (7,52%) e Chile (6,1%).
Carne brasileira a caminho de recordeEm novembro, exportações já bateram os US$ 6 bilhões previstos para o ano. Em volume, nova marca: 1,36 milhão de toneladas, contra 1,2 milhão em todo 2012.
As exportações brasi-
leiras de carne bovi-
na atingiram até no-
vembro o recorde de
US$ 6 bilhões, montante ini-
cialmente previsto para todo o
ano de 2013, com firmeza dos
embarques para o mercado
asiático. O volume embarcado
entre janeiro e a quinta-feira,
de 1,36 milhão de toneladas,
também supera a marca de
1,2 milhão de toneladas ex-
portadas pelo país em todo o
ano de 2012.
O Brasi l é atualmente o
maior exportador mundial de
carne bovina. Dados do De-
partamento do Agricultura
dos EUA (USDA) indicam que o
país encerrará o ano à frente
de Índia, Austrália e EUA.
Apesar de alto, o volume em
2013 ainda não é um recorde.
Nos 12 meses de 2007, os ex-
portadores embarcaram 1,62
milhão de toneladas, segundo
dados da Associação Brasilei-
ra das Indústrias Exportado-
ras de Carne (Abiec).
"O Brasil bateu em novem-
bro uma marca histórica. A ex-
pectativa é de que, computa-
dos os dados de dezembro, as
transações superem o valor
de US$ 6,5 bilhões", informou
o Ministério da Agricultura em
nota. Se atingir essa marca, o
setor encerrará o ano com um
crescimento de aproximada-
mente 15% na receita com as
vendas externas, sobre os
US$ 5,7 bilhões de 2012.
"Um dos principais fatores
para o crescimento das expor-
tações do produto foi a amplia-
ção da demanda de mercados
como Hong Kong, que lidera o
ranking anual dos mercados
que mais importam carne do
Brasil", disse o presidente da
Abiec, Antônio Camardelli. Ele
acrescentou ainda que houve
aumento importante após ne-
gociações com a Venezuela e
países do Oriente Médio, co-
mo Irã e Israel.
Segundo o Ministério do De-
senvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (Mdic), os
principais países comprado-
res de carne brasileira este
ano foram Hong Kong, com
21,8% do total vendido, segui-
do de Rússia (18,66%), Vene-
zuela (11,95%), Egito (7,52%)
e Chile (6,1%).
Segundo o ministro da Agri-
cultura, Antonio de Andrade,
as regras de fiscalização se-
guidas à risca no país têm ga-
rantido a expansão do setor.
Ele lembrou que as negocia-
ções com o mercado russo, se-
gundo destino das exporta-
ções brasileiras, "possibilita-
ram a retirada de suspensões
temporárias impostas a esta-
Divulgação
O Brasil já é o maior exportador mundial de carne bovina. Dados indicam que o país encerrará o ano à frente de Índia, Austrália e EUA.
belecimentos brasileiros en-
tre 2009 e 2012".
Uma missão técnica russa
está esta semana no país vis-
toriando frigoríficos, unidades
de produção e abate de bovi-
nos, aves e suínos em Goiás,
Minas Gerais, São Paulo, Mato
Grosso do Sul, Rondônia, San-
ta Catarina e Rio Grande do
Sul. (Reuters)
Redes sociais são essenciais para as vendas
IBeGI lança livrosobre recuperação
de crédito
Arecuperação de crédi-
to, sob o ponto de vista
de diversos e experientes
profissionais do mercado de
crédito e cobrança, é o tema
do livro "Otimização na Re-
cuperação de Ativos Finan-
ceiros – Volume 3", que será
lançado pelo Instituto Brasi-
leiro de Estudo e Gestão da
Inadimplência (IBeGI) no
próximo dia 5, no auditório
da Ordem dos Economistas
do Brasil.
Com 256 páginas, a publi-
cação reúne artigos sobre
Cadastro Positivo, obstácu-
los na gestão do risco e do
processo administrativo,
recuperação de crédito cor-
porativo, perfil dos inadim-
plentes do varejo mole,
qualidade da informação,
crédito e desenvolvimento
e cidadania do consumidor.
Com diversos autores, o li-
vro foi organizado pelo em-
presário e economista José
Roberto Romeu Roque. "O
crédito no País evoluiu bas-
tante nos últimos anos.
Com a entrada do governo
Lula, muitas pessoas que
não tinham acesso ao crédi-
to passaram a utilizar esses
recursos. Temos muito a
crescer e amadurecer. Os
cases desses brilhantes
profissionais demonstram a
importância fundamental
do tema", afirma.
A publicação traz cases
reais que mostram como o
setor de recuperação de
crédito se desenvolve na
economia. Atualmente, o
setor movimenta cerca de
R$ 120 bilhões por ano.
SSERVIÇOERVIÇOLivro: Otimização na
Recuperação de Ativos
Financeiros – Vol. III
Local: Auditório da
Ordem dos Economistas
do Brasil – Viaduto Nove
de Julho 26 – Centro (SP)
Quando: 05/12/2013, a
partir das 18h45
Apoio: ACSP, Corecon,
Ordem dos Economistas
do Brasil, Audac e Boa
Vista Serviços
Informações: (11) 4052-
3040 e www.ibegi.org.br
Paula Cunha
Ocomércio brasileiro
não pode mais igno-
rar o impacto das
redes sociais e pre-
cisa aprender a interagir com
elas para conhecer melhor os
consumidores e, assim, ofere-
cer produtos e serviços ade-
quados aos diferentes perfis
de clientes. Apenas no Brasil,
98% dos 105 milhões de brasi-
leiros que navegam na inter-
net estão em alguma destas
redes. Fica claro que seguir es-
sa massa torna-se essencial
para a sobrevivência de gran-
de parte dos empreendedores
b r a s i l e i ro s .
Esta é a principal conclusão
do seminário "E-commerce,
Mobile e Mídias Sociais no Va-
rejo", realizado na semana
passada na Fundação Getúlio
Vargas (FGV). O evento faz
parte do núcleo do Centro de
Excelência em Varejo GVcev
da FGV e as palestras aborda-
ram temas como os impactos
das novas tecnologias no va-
rejo e a necessidade de se
criar canais nas redes sociais
para divulgar novos produtos
e serviços e interagir com os
clientes.
A alma do negócio – Sa n dr a
País adaptaram seus sites pa-
ra atender estes novos consu-
midores, conectados à inter-
net 24 horas. "Elas ainda não
conseguiram fazer esta tran-
sição simplesmente porque
desconhecem a existência de
serviços que podem auxiliá-
las", diz Sandra, que cita em-
presas que criam os mobile si-
tes – site para celular – com
baixo custo de manutenção.
"Um exemplo é o Google, que
oferece o Go Mobile, que é pra-
ticamente gratuito, pois exige
apenas uma taxa de utiliza-
ção", acrescentou.
Segmentação – O uso das re-
des sociais entre esta peque-
na fatia das empresas gerou,
segundo a executiva, uma so-
fisticação de conteúdos e,
atualmente, já existem canais
segmentados, para arquite-
tos e especialistas em design,
por exemplo, que já contam
com dois milhões de usuários.
Nessa linha foi criado o Wine-
tag, para os amantes de vinho,
e o iDent, para dentistas, entre
o u t ro s .
A especialização também
pode ser um caminho para os
pequenos e médios empreen-
dedores do varejo, na opinião
de Sandra. Para ela, estes em-
presários também podem ex-
plorar as redes sociais e alcan-
çar bons resultados mesmo
que não disponham das mes-
mas verbas. E acredita que os
pequenos e médios devem
buscar o máximo de conheci-
mento. "É importante para es-
tes empresários que eles evo-
luam de forma gradual e en-
contrem uma plataforma de e-
commerce adequada ao seu
perfil e que depois passe a ex-
plorar as redes sociais", con-
clui.
A importância da internetnas ações das empresas
Um exemplo de que as
redes sociais podem
influenciar – posi tiva-
mente ou negativamente –um
empreendimento é a página
criada por ex-funcionários da
Livraria Cultura no final de
maio deste ano. Nela, eles de-
nunciavam, em uma página
criada no Facebook, uma série
de demissões que considera-
ram arbitrárias, entre outras
re c l a m a ç õ e s .
Durante o seminário da
FGV, o diretor de negócios di-
gitais da livraria, Jonas Antô-
nio Ferreira, relatou como o fa-
to afetou negativamente a
empresa. Para lidar com a si-
tuação a livraria precisou di-
vulgar um comunicado geral
que apresentou a posição da
empresa em relação às críti-
cas. "Criamos um filtro para
separar os comentários a res-
peito da crise e entramos em
contato com os clientes mais
exaltados em relação aos fa-
tos divulgados no Facebook",
disse.
Segundo Ferreira, o episó-
dio mostrou a força das redes
sociais e reforçou a estratégia
de adotar uma atuação atra-
vés do sistema multicanal. Os
produtos da livraria foram in-
corporados à internet. O servi-
ço também existe em mobile
para atender os clientes com
smartphones (PC)
Turchi, sócia-diretora da Digi-
talents, lembrou que as redes
sociais são um importante ca-
nal para o e-commerce e que
apenas no ano passado o fatu-
ramento da publicidade onli-
ne foi de R$ 4,6 bilhões no Bra-
sil. Ela ocupa o segundo lugar
no mercado publicitário brasi-
leiro, perdendo apenas para a
televisão aberta, que faturou
R$ 60,63 bilhões no ano pas-
s a d o.
Porém, a sócia-diretora da
Digitalents adverte que, hoje,
apenas 14% dos consumido-
res acreditam em propaganda
tradicional ou seguem indica-
ções de amigos e conhecidos
antes de comprar. Segundo
ela, com o advento das redes
sociais, estes consumidores
passaram a se orientar pelas
opiniões de desconhecidos
nas redes sociais. Um proces-
so que se intensificou com a in-
ternet móvel, que permite às
pessoas pesquisarem preços
e novas oportunidades de
consumo com seus smartpho-
nes em qualquer lugar, até
mesmo dentro das unidades
físicas das lojas.
O problema é que a realida-
de do varejo brasileiro está
distante dessa mudança com-
portamental. Sandra diz que
apenas 4% das empresas do
20 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013
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O Jornal do
Empreendedor
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O sucesso dos leilões fomenta o interesse das outras companhias. Agora pode-se esperar uma postura mais agressiva das outras.Bruno Di Giacomo, do Banco Fator.
Agora a batida do martelovai custar mais caro
Previsão é que leilão da BR-060/153/262 (DF/GO/MG), nesta quarta, será mais disputado que o da BR-163.
Alberto César Araújo/Folhapress
As empresas derrota-
das nos últimos lei-
lões de logística do
governo federal de-
vem adotar postura mais
agressiva nas próximas licita-
ções, após a Odebrecht Trans-
port ter levado duas importan-
tes concessões – um aeropor-
to e uma rodovia –com propos-
tas consideradas ousadas e
que surpreenderam.
Embora muitos analistas te-
nham avaliado como positiva
a postura de companhias lista-
das na Bovespa de não com-
prometer seus balanços até
aqui, há quem acredite que a
necessidade de adicionar no-
vos ativos ao portfólio leve al-
gumas delas a se tornar mais
a g re s s i v a s .
Além disso, no caso das rodo-
vias, o governo refez o crono-
grama de licitações e está prio-
rizando os ativos considerados
mais atrativos – ou seja, quem
ficar fora agora terá que se con-
tentar com trechos mais com-
plexos de estradas e com possí-
vel retorno financeiro menor.
A subsidiária do grupo Ode-
brecht venceu em 22 de no-
vembro a disputa pelo aero-
porto do Galeão (RJ) com um
lance de R$ 19 bilhões, quase
quatro vezes o lance mínimo e
mais de 30% superior à segun-
da melhor oferta. E arrematou
em 27 de novembro trecho da
BR-163 (MT) com deságio de
52% sobre o pedágio máximo
definido pelo governo.
"O que surpreendeu foi eles
levarem Galeão e logo depois
darem um deságio agressivo
pela rodovia", disse o analista
Bruno Di Giacomo, do Banco
Fator. "O sucesso dos leilões
fomenta o interesse das ou-
tras companhias. Agora pode-
se esperar uma postura mais
agressiva das outras."
A Triunfo Participações –que
administra aeroportos, portos
e rodovias, além de ter ativos
de energia – possui três con-
cessões de estradas no Sul e
Sudeste com vencimento já
entre 2017 e 2021, segundo
dados da Associação Brasileira
de Concessionárias de Rodo-
vias (ABCR). "A Triunfo só tem
três rodovias, com prazo muito
curto. Acredito que a empresa
vai vir pesado nos próximos lei-
lões", afirmou um analista que
não quis se identificar.
Além da Triunfo, o analista
acredita que a Invepar deve
vir de forma mais agressiva
para incorporar mais estradas
a seu portfólio, que atualmen-
te inclui a concessão das rodo-
vias Raposo Tavares (SP) e
Santos Dumont (RJ).
O analista Gabriel Ribeiro,
da Um Investimentos, tam-
bém vê uma presença mais
forte da Triunfo nas próximas
licitações. "Tem essa questão
das concessões que ela tem...
É mais compreensivo ela ser
mais agressiva", afirmou.
A visão dos analistas é con-
firmada pelo presidente da
Triunfo, Carlo Bottarelli. Após
sair derrotado da licitação do
trecho da BR-163, ele disse à
Reuters que participará do lei-
l ã o d a B R- 0 6 0 / 1 5 3 / 2 6 2
(DF/GO/MG) em 4 de dezem-
bro, e não desistirá "até subir e
bater a campainha (de encer-
ramento do leilão)". A entrega
das propostas para o leilão da
BR-060/153/262 está marca-
da para 2 de dezembro.
Já Arteris e Ecorodovias de-
vem manter um comporta-
mento mais conservador. A
primeira, por estar focada em
cumprir investimentos na Ré-
gis Bittencourt, que liga São
Paulo a Curitiba, e a segunda
por enfrentar desafios em por-
tos sob sua concessão.
Há ainda outras duas licita-
ções de estradas marcadas
para 2013: o trecho da BR-163
no Mato Grosso do Sul em 17
de dezembro e a BR-040
(DF/GO/MG) em 27 de dezem-
bro. (Reuters)
A BR-163 no Mato Grosso, arrematada pela Odebrecht em leilão.
sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 21
Celena Participações e Serviços em Marketing S.A.CNPJ/MF nº 17.327.645/0001-36 - NIRE 35300448260
Ata de Assembleia Geral ExtraordináriaData, Hora, e Local: 08/07/2013, às 16h, na sede social, SP/SP. Convocação: Dispensada. Presenças: 100% do capitalsocial. Mesa: Presidente: Fabio Warth de Siqueira, secretária: Ana Clara Sant Anna Warth. Ordem do Dia: (i) autorizaçãoà diretoria nos termos do artigo 20º do estatuto social da companhia para contratação de linha de crédito na modalidade deempréstimo no exterior (Intercompany Loan) junto ao acionista Yampa C.V, com sede na Herengracht 479, 1017 BS, nacidade de Amsterdã - Holanda nas seguintes condições: 1) valor até USD 3.500.000,00 (Três milhões e quinhentos mil dólaresdos Estados Unidos da América para utilização/desembolso em até um ano a partir da data da assinatura do contrato, 2) prazode pagamento do principal em 60 meses podendo ser liquidado antecipadamente, 3) taxa de juros de 3,5% (três e meio porcento) ao ano, com amortização de juros anuais, 4) sem garantias fidejussórias ou reais (ii) autorizar a diretoria da companhiaa tomar todas as medidas administrativas e operacionais para formalizar o instrumento jurídico e os registros legais exigidospela regulamentação em vigor. Deliberação: 1. Aprovar à diretoria a contratação da linha de crédito no exterior na modalidadede empréstimo (intercompany loan); 2. Aprovar as condições financeiras do negócio; 3. Autorizar a diretoria a adotar todasdas medidas operacionais e administrativas para formalizar a operação, e se necessário, contratar serviços de consultoriaespecializada para tal fim. Documentos: arquivados na sede da sociedade, autenticados pela Mesa e registrado no livro deatas e as declarações de votos, dispensada sua publicação nos termos dos artigos 130, § 3º, 135 e 294, da Lei nº 6.404/76.Encerramento: Formalidades Legais. SP, 08/07/2013. Extrato da ata original. Acionistas: Yampa C.V. p.p.Fábio Warth deSiqueira Ana Clara Sant Anna Warth. JUCESP nº 383.843/13-3 em 01/10/13. Gisela S. Ceschin - Secr. Geral.
CELENA PARTICIPAÇÕES E SERVIÇOS EM MARKETING S.A.CNPJ nº 17.327.645/0001-36 - NIRE 35.300.448.260
ÇATA DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 12 DE NOVEMBRO DE 2013
Data e Horário: 12/11/2013, às 10h. Local: SP/SP, na Av. Paulista, 1.079, 7ºA, CEP 01311-200. Mesa: Fabio Warth de Siqueira, Presidente; e Roger Peter Jose Michaelis,Secretário. Convocação e Presença: Dispensada a convocação prévia pela imprensa, face ao que faculta o §4º do art. 124 da Lei nº 6.404/76, conforme alterada, tendo emvista a presença dos acionistas representando a totalidade do capital, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença de Acionistas e lista de presença que faz partedesta ata como Anexo I. Ordem do Dia: Deliberar a respeito (i) da renúncia de um dos Diretores; (ii) da eleição e ratificação do mandato dos membros da Diretoria da Cia.;(iii) da fixação da remuneração anual global dos administradores da Cia. com relação ao exercício social a ser encerrado em 31/12/2014; (iv) da alteração de endereço da sedesocial da Cia.; e (v) de modificações no Est. Social da Cia.. Deliberações Tomadas por Unanimidade: Instalada a Assembleia, colocada a matéria em discussão e posteriorvotação, foi aprovado pelos acionistas, por unanimidade: (i) a aceitação da renúncia da Sra. Ana Clara Sant Anna Warth, brasileira, divorciada, empresária, RG nº 11.795.701-X SSP/SP, CPF/MF nº 045.166.978-90, residente e domiciliada em SP/SP, na R. Muribeca, 212, Cidade Jardim, CEP 05676-080, do seu cargo de Diretora, conforme Carta deRenúncia entregue à Cia. e que segue como Anexo I; (ii.1) a eleição do Sr. Roger Peter Jose Michaelis, brasileiro, casado sobre o regime da separação total de bens, em-presário, RG nº 8.787.497-0 SSP/SP, CPF/MF nº 030.918.918-79, residente e domiciliado em SP/SP, na R. Mal. Bina Machado, 597, Jd. Marajoara, CEP 04663-120, para ocargo de Diretor sem designação específica da Cia.; (ii.2) a ratificação da eleição do Sr. Fábio Warth de Siqueira, brasileiro, casado, empresário, RG nº 16.679.842-3 SSP/SP, CPF/MF nº 257.635.778-41, residente e domiciliado em SP/SP, na R. Casa do Ator, 593, apto 151, V. Olímpia, como Diretor, passando a ocupar o cargo de DiretorPresidente; (ii.3) com as alterações acima deliberadas, a Diretoria passa a ser composta pelo Sr. Fábio Warth de Siqueira, acima qualificado, ocupando o cargo de DiretorPresidente, e pelo Sr. Roger Peter Jose Michaelis, acima qualificado, ocupando o cargo de Diretor sem designação específica, ambos com mandato a vigorar até a AGO queaprovar as contas do exercício social a ser encerrado em 31/12/2014; (iii) a fixação do montante de até R$ 180.000,00, mais encargos legais, como remuneração anual globaldos administradores da Cia., a partir do exercício social a ser iniciado em 1º/01/2014, a ser paga até a realização da AGO em que os acionistas da Cia. votarem acerca dasDem. Financeiras do exercício social a ser encerrado em 31/12/2014; (iv) a alteração da sede social da Cia. da Av. Paulista, 1.079, 7ºA, CEP 01311-200, SP/SP para a Av.Paulista, 777, 11ºA, cj. 111, CEP 01311-100, SP/SP; (v) a alteração do objeto social da Cia. para inclusão das atividades de prestação de serviços especializados de enge-nharia e elaboração e gestão de projetos de engenharia. Diante de tal deliberação, o art. 3º do Est. Social passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 3º. A Cia. tem porobjeto social a participação em outras sociedades; a administração de bens próprios; a prestação de serviços na área de marketing, tais como, mas não exclusivamente, apromoção de produtos, inteligência de mercado, desenvolvimento de produtos, serviços de testes em laboratório, bem como exploração de marcas em geral e comércio; aimportação e exportação de lâmpadas, refletores de lâmpadas, luminárias e aparelhos elétricos de iluminação em geral; a prestação de serviços especializados de engenha-ria e a elaboração e gestão de projetos de engenharia.” (vi) a modificação das regras de administração da Cia., para estabelecer que esta será sempre representada por 2Diretores, pelo Diretor Presidente, isoladamente, ou por Procurador nomeado nos termos do Est. Social. Nesse sentido, os sócios decidem alterar a redação dos artigos 6º,13º, 16º, 19º e 21º do Est. Social, que passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 6º. Poderão ser emitidos títulos múltiplos ou cautelas representativas das ações queserão sempre assinados por dois Diretores ou pelo Diretor Presidente, nos termos do Art. 19º.” “Art. 13º. A Cia. será administrada e gerida por uma Diretoria composta de 2 a5 membros, acionistas ou não, todos residentes no país. Os Diretores não terão designação específica, exceto pelo Diretor Presidente, e terão mandato de 2 anos, podendoser reeleitos.” “Art. 16º. No caso de ausência ou impedimento temporário de um dos Diretores, suas funções serão exercidas por outro Diretor, sendo que no caso do DiretorPresidente, deverá ser convocada uma AGE, imediatamente, para designação de um substituto para o cargo.” “Art. 19º. Os Diretores poderão agir em conjunto e o DiretorPresidente poderá agir isoladamente.” “Art. 20º. A prática, pelos Diretores, dos atos abaixo listados dependerá de prévia autorização, por escrito, dos acionistas, ou seus re-presentantes legais, detentores de mais de 80% do capital social da Cia.. (a) Investimentos, empréstimos, financiamentos, contratos, acordos e compromissos de qualquernatureza ou qualquer tipo de operação que impliquem obrigações para a Cia., bem como a constituição de ônus e a prestação de qualquer garantia real ou fidejussória emvalor que, individualmente, em um único mês, seja igual ou superior a R$ 50.000,00 ou, em uma série de transações em único mês, seja igual ou superior a R$ 50.000,00; (b)Compra, venda, alienação ou oneração de bens do ativo permanente da Cia. em valor que, individualmente, em um único mês, seja igual ou superior a R$ 50.000,00 ou emuma série de transações em um único mês, seja superior a R$ 50.000,00; (c) Toda e qualquer operação destinada a associação, consórcio, joint venture, compra ou aquisição,sob qualquer forma, de participação societária, em sociedades de qualquer natureza, nacionais ou estrangeiras, qualquer que seja o percentual objeto da aquisição, ou acriação de qualquer subsidiária, inclusive integral; (d) Cessão de quaisquer direitos da Cia.; (e) Alienação de investimentos e participações societárias; e (f) Cessão de créditosda Cia. no valor agregado superior a R$ 50.000,00”. “Art. 21º. A Cia. será representada ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente por seus Diretores conforme art. 19ºdeste Est. Social, sendo-lhe vedado o uso da denominação social para (a) concessão de avais, fianças e outras garantias; (b) a assinatura ou endosso de títulos de crédito.”“Art. 22º. A Cia. poderá ser representada por terceiros, mediante procuração assinada por dois Diretores, sendo um deles necessariamente o Direitor Presidente, devendo ficarexpressamente identificados os poderes outorgados, se em conjunto ou isoladamente, bem como o prazo de duração do mandato estabelecido, com exceção daquelas compoderes ‘ad judicia’. § Único. A outorga de procuração para prática dos atos previstos no art. 20º, depende de autorização, por escrito, dos acionistas, ou seus representanteslegais, detentores de mais de 80% do capital social da Cia..” (vii) em vista das alterações ora definidas, deliberou-se a consolidação do Est. Social da Cia. na forma do AnexoII. Suspensão dos Trabalhos e Lavratura da Ata: Nada mais havendo a ser tratado, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém a pediu, foramsuspensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura desta ata. Reaberta a sessão, foi esta ata lida, aprovada e assinada. Os Acionistas autorizam a Diretoria da Cia. atomar todas e quaisquer providências necessárias e cabíveis para efetivar e implementar as deliberações desta Assembleia, bem como para proceder ao posterior arquiva-mento desta Ata na Junta Comercial do Estado de SP e em outros Órgãos competentes. Este documento é cópia fiel da ata arquivada e transcrita nos livros da Cia.. SP,12/11/2013. Mesa: Fabio Warth de Siqueira - Presidente, Roger Peter Jose Michaelis - Secretário. Diretores Eleitos: Fábio Warth de Siqueira - Diretor Presidente, Roger PeterJose Michaelis - Diretor. Anexo III - Est. Social - Cap. I - Denominação, Objeto e Sede: Art. 1º. A Celena Participações e Serviços em Marketing S.A., é uma sociedadeanônima brasileira, que se regerá por este Estatuto e pelas disposições legais aplicáveis. Art. 2º. A Cia. tem sede e foro na Av. Paulista, 777, 11ºA, cj., 111, CEP 01311-100,SP/SP, CEP 01311-200, podendo abrir filiais em qualquer localidade do país ou no exterior, observadas as prescrições legais. A sede da Cia. funcionará como escritório ad-ministrativo da mesma. Art. 3º. A Cia. tem por objeto social a participação em outras sociedades; a administração de bens próprios; a prestação de serviços na área de mar-keting, tais como, mas não exclusivamente, a promoção de produtos, inteligência de mercado, desenvolvimento de produtos, serviços de testes em laboratório, bem comoexploração de marcas em geral e comércio; a importação e exportação de lâmpadas, refletores de lâmpadas, luminárias e aparelhos elétricos de iluminação em geral; aprestação de serviços especializados de engenharia e a elaboração e gestão de projetos de engenharia. Art. 4º. O prazo de duração da Cia. é indeterminado. Cap. II - CapitalSocial: Art. 5º. O capital social é de R$ 4.801.000,00 dividido em 4.801.000 ações ON, sem valor nominal, totalmente subscritas e totalmente integralizadas, em moeda cor-rente nacional. Art. 6º. Poderão ser emitidos títulos múltiplos ou cautelas representativas das ações que serão sempre assinados por dois Diretores ou pelo Diretor Presidente,nos termos do Art. 19º. Art. 7º. O Capital Social só será modificado por deliberação da AG, quem poderá, também, criar novas espécies, classes e formas de ações. §1º. OCapital Social será aumentado mediante a emissão de novas ações ordinárias ou preferenciais, mas todas nominativas e sem valor nominal. §2º. A Cia. reconhecerá umúnico proprietário para cada ação. Art. 8º. A aquisição, por qualquer título, de ações da Cia., importará na transferência de todos os direitos e obrigações a elas inerentes,desde que não prescritos, e na adesão a este Estatuto. Cap. III - Assembleia Geral: Art. 9º. A AG de Acionista constitui-se no órgão supremo da Cia., com os poderes eatribuições que lhes são conferidos por este Estatuto e pelas leis vigentes no país. Art. 10º. A AG reunir-se-á ordinariamente até o 4º mês seguinte ao término do exercíciosocial e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais a exigirem. §1º. As AGs serão instaladas com a presença de Acionistas representando, no minimo, 51% dasações ordinárias, que farão a indicação do presidente e do secretário da mesa, que redigirá os trabalhos. §2º. O Acionista poderá ser representado na AG por procurador,acionista, administrador da Cia. ou advogado, devidamente credenciado por instrumento de procuração, depositado na sede da Cia. no prazo mínimo de 24 horas antes dequalquer Assembleia. Art. 11º. As Assembleias deverão ser convocadas na forma da Lei. Art. 12º. Serão lavradas atas, em livro próprio, registrando as ocorrências e delibe-rações tomadas pela AG. Cap. IV - Administração: Art. 13º. A Cia. será administrada e gerida por uma Diretoria composta de 2 a 5 membros, acionistas ou não, todos resi-dentes no país. Os Diretores não terão designação específica, exceto pelo Diretor Presidente, e terão mandato de 2 anos, podendo ser reeleitos. Art. 14º. Os Diretores serãoeleitos e empossados pela Assembleia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo. A investidura dos Diretores far-se-á por termo de posse lavrado no livro de Atas deReuniões de Diretoria. § Único. Os Diretores ficarão dispensados de prestar caução. Art. 15º. Ocorrendo vaga, por morte, impedimento definitivo ou destituição, a AG elegeráum novo Diretor. Art. 16º. No caso de ausência ou impedimento temporário de um dos Diretores, suas funções serão exercidas por outro Diretor, sendo que no caso do DiretorPresidente, deverá ser convocada uma AGE, imediatamente, para designação de um substituto para o cargo. Art. 17º. Compete à AG fixar a remuneração dos membros daDiretoria. Art. 18º. Compete a Diretoria assegurar o regular funcionamento da Cia., resolvendo os assuntos atinentes ao seu objetivo social e decidindo as questões que lhesforem propostas pelos demais órgãos sociais. Art. 19º. Os Diretores poderão agir em conjunto e o Diretor Presidente poderá agir isoladamente. Art. 20º. A prática, pelosDiretores, dos atos abaixo listados dependerá de prévia autorização, por escrito, dos acionistas, ou seus representantes legais, detentores de mais de 80% do capital socialda Cia.. (a) Investimentos, empréstimos, financiamentos, contratos, acordos e compromissos de qualquer natureza ou qualquer tipo de operação que impliquem obrigaçõespara a Cia., bem como a constituição de ônus e a prestação de qualquer garantia real ou fidejussória em valor que, individualmente, em um único mês, seja igual ou superiora R$ 50.000,00 ou, em uma série de transações em único mês, seja igual ou superior a R$ 50.000,00; (b) Compra, venda, alienação ou oneração de bens do ativo permanen-te da Cia. em valor que, individualmente, em um único mês, seja igual ou superior a R$ 50.000,00 ou em uma série de transações em um único mês, seja superior a R$50.000,00; (c) Toda e qualquer operação destinada a associação, consórcio, joint venture, compra ou aquisição, sob qualquer forma, de participação societária, em sociedadesde qualquer natureza, nacionais ou estrangeiras, qualquer que seja o percentual objeto da aquisição, ou a criação de qualquer subsidiária, inclusive integral; (d) Cessão dequaisquer direitos da Cia.; (e) Alienação de investimentos e participações societárias; e (f) Cessão de créditos da Cia. no valor agregado superior a R$ 50.000,00. Art. 21º. ACia. será representada ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente por seus Diretores conforme Art. 19º deste Est. Social, sendo-lhe vedado o uso da denominaçãosocial para (a) concessão de avais, fianças e outras garantias; (b) a assinatura ou endosso de títulos de crédito. § Único. As procurações outorgadas em nome da Cia. devemser sempre e exclusivamente assinadas por dois Diretores, sendo um deles necessariamente o Direitor Presidente, devendo ficar expressamente identificados os poderesoutorgados, bem como o prazo de duração do mandato estabelecido, com exceção daquelas com poderes ‘ad judicia’. Art. 22º. A Cia. poderá ser representada por terceiros,mediante procuração assinada por dois Diretores, sendo um deles necessariamente o Direitor Presidente, devendo ficar expressamente identificados os poderes outorgados,se em conjunto ou isoladamente, bem como o prazo de duração do mandato estabelecido, com exceção daquelas com poderes ‘ad judicia’. § Único. A outorga de procuraçãopara prática dos atos previstos no Art. 20º, depende de autorização, por escrito, dos acionistas, ou seus representantes legais, detentores de mais de 80% do capital social daCia.. Cap. V - Cons. Fiscal: Art. 23º. Foi decidido não instalar o Cons. Fiscal. § Único. O Cons. Fiscal somente será instalado nos exercícios sociais em que for convocadomediante solicitação dos acionistas, conforme previsto em lei. Art. 24º. O Cons. Fiscal, quando instalado, compor-se-á de três membros efetivos e três suplentes, eleitos pelaAG, sendo permitida a reeleição, com as atribuições e prazos de mandato previstos em lei. Art. 25º. O Cons. Fiscal terá atribuições que a Lei lhe confere e a remuneração deseus membros, quando em exercício, será fixada pela Assembleia Geral que os eleger, respeitando o mínimo legal. Cap.VI - Exercício Social, Lucros, Fundos de Reservase Dividendos: Art. 26º. O exercício social coincide com o ano civil. Ao final de cada exercício serão elaborados os balanços e as demonstrações financeiras previstas em lei,observadas as normas então vigentes. § Único. As demonstrações financeiras elaboradas ao final de cada exercício social deverão refletir a situação financeira, os resultadose operações da Cia. relativas ao exercício findo, e serão auditadas, caso determinado pela AG de Acionistas, por uma firma de auditores independentes, devidamente habili-tada a funcionar no País, escolhida pela Diretoria. Art. 27. Do resultado apurado em cada exercício social, após a dedução dos prejuízos acumulados e da provisão para oimposto de renda, 5% serão aplicados na constituição de reserva legal, a qual não excederá o montante de 20% do capital social, e 5% serão distribuídos como dividendoobrigatório aos acionistas. O saldo, se houver, terá aplicação que lhe destinar a AG. Cap. VII - Dissolução e Liquidação Disposições Gerais e Transitórias: Art. 28º. A Cia.entrará em dissolução e liquidação nos casos legais. § Único. Compete a Assembleia estabelecer o momento de liquidação e eleger os liquidantes e o Cons. Fiscal que de-verá funcionar no período de liquidação. Art. 29º. A AG poderá, a todo o tempo, deliberar a transformação do tipo jurídico da Cia. desde que o ato de transformação sejaaprovado por acionistas que representem, pelo menos duas terças partes do capital social. Art. 30º. Os casos omissos no presente estatuto serão resolvidos, de conformida-de com a legislação consubstanciada na Lei nº 6.404/76 e demais normas legais vigentes e aplicáveis.
COMUNICADO DE EXTRAVIO - CLAUDETE MARIA TARDINI SCHINATTO ME, CNPJ01.377.728/0001-08, I.E. 107.738.353.11, sito à Rua D.Pedro H.de O e Bragança, 992 - V.Jaguara- CEP 05117-002, comunica o extravio do Talão em branco Série D1 do nº 13.051 a 13.100.
Multilabel do Brasil S.ACNPJ/MF nº 01.110.138/0001-06
Edital de Convocação de Assembleia Geral ExtraordináriaPelo presente Edital convoca os Srs. acionistas para a AGE a ser realizada na sede em SP/SP, na R. Laguna n° 476, SantoAmaro, CEP 04728-0, em 09/12/2013, às 9:30hs em 1ª convocação e às 10hs em 2ª convocação, para deliberar sobre aseguinte Ordem do Dia: a) aprovação final do balanço de 2012, após as retificações propostas na última AGO; b) alteraçãodo estatuto para extinção do cargo de Diretor Gerente; c) criação de um relatório financeiro para informação periódica dosacionistas; d) demais assuntos de interesse geral. Assim, cumprindo-se as disposições legais, lavra-se o presente Edital deConvocação. São Paulo, 26/11/2013. Juan Carlos Sacco - Diretor Presidente. (29, 30/11 e 03/12/2013)
COMUNICADO DE EXTRAVIO
DIAX SERVIÇOS COMERCIAIS E ARTES GRÁFICAS LTDA. EPP, CNPJ 03.433.092/0001-91, comunica o extravio de notas fiscais de prestação de serviços do n° 451 ao n° 500.
EMPRESA METROPOLITANA DE TRANSPORTESURBANOS DE SÃO PAULO S.A.
CNPJ: 58.518.069/0001-91
AVISO DE LICITAÇÃOCONCORRÊNCIA EMTU/SP Nº 016/2013
OBJETO: Contratação de empresa para a prestação de serviços técnicos especializados de apoio ao gerenciamento,supervisão, fiscalização e gestão ambiental durante a execução das obras e serviços do Corredor Metropolitano Noroeste,na Região Metropolitana de Campinas – RMC, trecho Nova Odessa – Santa Bárbara D’Oeste – Lote 3.REALIZAÇÃO DA SESSÃO PÚBLICA: 21.01.2014, às 10h30min, no Auditório do CECOM da EMTU/SP, na Rua JoaquimCasemiro, 290 – Planalto – São Bernardo do Campo / SP.O Edital completo está disponível na Internet, no sítio www.emtu.sp.gov.br. Também poderá ser retirado gratuitamente, noendereço acima, no Departamento de Compras e Contratos – DCC, das 08 às 17 horas, mediante a apresentação da mídiaDVD-R (gravável), necessário para cópia do arquivo até 20.01.2014.Os invólucros contendo a proposta técnica, proposta de preços e documentos de habilitação deverão ser entregues no dia21.01.2014 das 10 às 10h30min no Auditório do CECOM da EMTU/SP.Outras informações poderão ser obtidas pelos tels.: 11 4341-1196 e 4341-1040 ou e-mail [email protected].
EMPRESA METROPOLITANA DE TRANSPORTESURBANOS DE SÃO PAULO S.A.
CNPJ: 58.518.069/0001-91
AVISO DE LICITAÇÃOCONCORRÊNCIA EMTU/SP Nº 015/2013
OBJETO: Contratação de empresa especializada de engenharia para gerenciamento, supervisão, fiscalização das obrasremanescentes e gestão ambiental, para implantação do Corredor Itapevi-São Paulo, trecho Itapevi-Jandira, Estações deTransferência e Paradas, nos municípios de Itapevi e Jandira, na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).REALIZAÇÃO DA SESSÃO PÚBLICA: 17.01.2014, às 10h30min, no Auditório do CECOM da EMTU/SP, na Rua JoaquimCasemiro, 290 – Planalto – São Bernardo do Campo / SP.O Edital completo está disponível na Internet, no sítio www.emtu.sp.gov.br. Também poderá ser retirado gratuitamente, noendereço acima, no Departamento de Compras e Contratos – DCC, das 08 às 17 horas, mediante a apresentação da mídiaDVD-R (gravável), necessário para cópia do arquivo até 16.01.2014.Os invólucros contendo a proposta técnica, proposta de preços e documentos de habilitação deverão ser entregues no dia17.01.2014 das 10 às 10h30min no Auditório do CECOM da EMTU/SP.Outras informações poderão ser obtidas pelos tels.: 11 4341-1196 e 4341-1040 ou e-mail [email protected].
Caravelas Negócios Imobiliários S.A.CNPJ/MF nº 13.019.760/0001-92 – NIRE 35.300.386.817
Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 29 de outubro de 20131. Data, hora e local: 29/10/2013, às 10 hs., na sede social, situada na Av. Presidente Altino, 603, conj. 31, São Paulo-SP.2. Convocação e Presença: Editais de Convocação publicados nos jornais “Empresas & Negócios” e no “Diário Oficialdo Estado de São Paulo – DOE”, em suas edições de 12, 15 e 16/10/2013. Presente a totalidade dos acionistas. 3. Mesa:Sr. Luiz Martins, Presidente; Sra. Maria da Glória Nogueira de Sá, Secretária. 4. Ordem do Dia: Deliberarem sobre aeleição de mais dois membros titulares do Conselho de Administração da Sociedade, cujos cargos se encontram vagos.5. Deliberações: Com abstenção dos legalmente impedidos, os acionistas deliberaram, por unanimidade de votos, e semquaisquer restrições, o quanto se segue: 5.1. Eleger como membros titulares do Conselho de Administração da Sociedade,com mandato até a AGO que deliberar sobre as demonstrações financeiras relativas ao exercício social que se encerrarem 31/12/2015, as Sras.: (i) Odete Cechelli Paiva Martins, RG/SP nº 2.754.270-1, CPF/MF nº 166.946.718-06, indicadapelo grupo de acionistas formado por João Martins Filho, Odete Cechelli Paiva Martins, João Luiz de Paiva Martins, AnaHelena de Paiva Martins, João Paulo de Paiva Martins e João Antonio de Paiva Martins, que representam 20% do capitalsocial da Sociedade; (ii) Ana Lúcia Martins Orglmeister, RG nº 7.538.874-1 SSP/SP, CPF/MF nº 274.561.118-63, indicadapelo grupo de acionistas formado por Alberto Martins, Patricia Martins Rodrigues e Ana Lúcia Martins Orglmeister, querepresentam 20% do capital social da Sociedade. Os conselheiros ora eleitos assinarão os respectivos Termos de Posse eDeclaração. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, sendo lavrada a presente Ata. 7.Assinaturas: Luiz Martins – Presidente. Maria da Glória Nogueira de Sá – Secretária. Acionistas: p.p. Alberto Martins. AnaLucia Martins Orglmeister.Ana Helena de Paiva Martins.Ana Lucia Martins Orglmeister. JoãoAntonio de Paiva Martins. JoãoLuiz de Paiva Martins. João Martins Filho. João Paulo de Paiva Martins. Luiz Martins. Maria dos Anjos Martins Dias. Mariados Anjos Martins Dias (como usufrutuária vitalícia do direito de voto das ações de Maria Helena Martins Dias Servilha,Maria Cecília Martins Dias e Maria Paula Martins Dias França Pinto). Maria Lucia Martins Calheiros Ferreira. Odete CechelliPaiva Martins. Patricia Martins Rodrigues. (ass.) Maria da Glória Nogueira de Sá – Secretária. JUCESP – Certifico o registrosob o nº 450.401/13-3 em 22/11/2013. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.
Hospital Carlos Chagas S/A.C.N.P.J. 49.047.681/0001-32 - NIRE 35300024451
Ata de Reunião do Conselho de Administração Realizada em 11 de Outubro de 2012Data e hora: 15 de Outubro de 2012 às 10:00 horas. Local: Na sede da companhia. Presença: Totalidade dos membros efe-tivos. Mesa: Presidente: Antonio Carlos Garcia; Secretária: Silvia Regiane Gobbetti Montans Zucheram. Deliberações tomadaspor unanimidade: (a) Foi aceito o pedido de renúncia feito pelo Diretor Presidente Nilton Angelo Lorandi, cargo para o qualfoi eleito conforme reunião deste Conselho realizada em 26 de abril de 2.012. (b) Deliberou-se que o cargo de Diretor Presi-dente, a partir desta data e até deliberação posterior, ficará vago. Encerramento: Como nada mais houvesse a tratar, foramencerrados os trabalhos e lavrada a presente ata que, depois de lida e aprovada, passou a ser assinada pelos presentes. Assi-naturas: Presidente da Mesa - Antonio Carlos Garcia - Secretária - Silvia Regiane Gobbetti Montans Zucheram - Conselheiros:Antonio Carlos Garcia, Ricardo Kamei Yukisaki, Silvia Regiane Gobbetti Montans Zucheram, Valentim Margarido Fernandes,Maria Eugênia Fiordelice Vaz Pimentel e José Nicola Ballini Filho. A presente ata é cópia fiel da transcrita no livro próprio. Gua-rulhos, 15 de outubro de 2012. Antonio Carlos Garcia - Presidente; Silvia Regiane Gobbetti Montans Zucheram - Secretaria.JUCESP nº 398.960/13-6 em 18/10/2013.
PREFEITURA MUNICIPAL DE
TAUBATÉ/SPPREGÃO PRESENCIAL Nº 433/13
A Prefeitura Municipal de Taubaté informa que se acha aberto pregão presencial 433/13, Registro de Preços para eventual aquisição de materiais odontológicos, por umperíodo de 12 (doze) meses, com encerramento dia 17/12/2013, às 08h30, junto aorespectivo Departamento de Compras. Maiores informações pelo telefone (0xx12)3621-6023, ou à Praça Felix Guisard, 11 - 1º andar - centro, mesma localidade, das 08hàs 12h e das 14h às 17h, sendo R$ 21,50 (vinte e um reais e cinquenta centavos) o custodo edital, para retirada na Prefeitura. O edital também estará disponível pelo sitewww.taubate.sp.gov.br.
Taubaté, 29 de novembro de 2013.Jose Bernardo Ortiz Monteiro Junior – Prefeito Municipal
PREFEITURA MUNICIPAL DE
PEREIRA BARRETO/SP
Pregão Presencial nº 035/2013 - Processo n° 4377/2013RESUMO DE EDITAL
ARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto - SP, fazsaber que se acha aberto até 09h00min do dia 23 de dezembro de 2013, oPregão nº 035/2013, do tipo menor preço por item, objetivando aContratação de empresa(s) para a Aquisição de 03 (três) motocicleta zerokm, categoria motoneta, 01 (um) Veículo zero km, tipo passeio, de 05(cinco) lugares, Sedam, 01 (um) Veículo zero km, tipo passeio, de 07 (sete)lugares e 01 (um) Veículo zero km, tipo Furgão (pequeno), para uso daSecretaria Municipal de Saúde, conforme características constantes noAnexo I do Edital. Maiores informações no Dep. de Licitações pelo fone/fax(18) 3704-8505, pelo e-mail [email protected], ou ainda oEdital completo no website www.pereirabarreto.sp.gov.br.
Pereira Barreto-SP, 29 de novembro de 2013.Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito.
CÂMARA MUNICIPAL DE VALINHOSAVISO DE LICITAÇÃO
PREGÃO PRESENCIAL N° 28/2013 TIPO MENOR PREÇO GLOBALObjeto: Prestação de serviços de locação de 17 impressoras Laser P&B com
prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva e fornecimento de peças esuprimentos. Credenciamento: 13/12/13 às 14hsAbertura da sessão pública: 13/12/13 às 14h30minLocal: Câmara Municipal de Valinhos - Rua Ângelo Antônio Schiavinato, n.º 59, ResidencialSão Luiz, Valinhos/SP, CEP 13270-470Consulta e fornecimento do edital: Será fornecido aos interessados, à partir de29/11/2013, na Diretoria Administrativa da Câmara Municipal de Valinhos, no endereçocitado acima, no horário das 09 às 17 horas, de segunda à sexta-feira, pelo site www.camaravalinhos.sp.gov.br ou pelo e-mail [email protected]
Valinhos, 28 de novembro de 2013.LOURIVALDO MESSIAS DE OLIVEIRA - PRESIDENTE
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PREGÃO PRESENCIAL N° 29/2013 TIPO MENOR PREÇOObjeto: Prestação de serviços de fornecimento com instalação de cobertura/
sombrite e manutenção corretiva durante o prazo de garantia.Credenciamento: 12/12/13 às 14hsAbertura da sessão pública: 12/12/13 às 14h30minLocal: Câmara Municipal de Valinhos - Rua Ângelo Antônio Schiavinato, n.º 59, ResidencialSão Luiz, Valinhos/SP, CEP 13270-470Consulta e fornecimento do edital: Será fornecido aos interessados, à partir de29/11/2013, na Diretoria Administrativa da Câmara Municipal de Valinhos, no endereçocitado acima, no horário das 09 às 17 horas, de segunda à sexta-feira, pelo site www.camaravalinhos.sp.gov.br ou pelo e-mail [email protected]
Valinhos, 28 de novembro de 2013.LOURIVALDO MESSIAS DE OLIVEIRA - PRESIDENTE
CÂMARA MUNICIPAL DE VALINHOSAVISO DE LICITAÇÃO
PREGÃO PRESENCIAL N° 30/2013 TIPO MENOR PREÇO POR LOTEObjeto: Fornecimento e instalação de controle de acesso biométrico/cartão para
abertura de eletroímã em porta de vidro e automação de portas deslizantes.Credenciamento: 12/12/13 às 14hsAbertura da sessão pública: 12/12/13 às 14h30minLocal: Câmara Municipal de Valinhos - Rua Ângelo Antônio Schiavinato, n.º 59, ResidencialSão Luiz, Valinhos/SP, CEP 13270-470Consulta e fornecimento do edital: Será fornecido aos interessados, à partir de29/11/2013, na Diretoria Administrativa da Câmara Municipal de Valinhos, no endereçocitado acima, no horário das 09 às 17 horas, de segunda à sexta-feira, pelo site www.camaravalinhos.sp.gov.br ou pelo e-mail [email protected]
Valinhos, 28 de novembro de 2013.LOURIVALDO MESSIAS DE OLIVEIRA - PRESIDENTE
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PREGÃO PRESENCIAL N° 19/2013 TIPO MENOR PREÇO GLOBALObjeto: AQUISIÇÃO DE TRELIÇAS.Credenciamento: 13/12/13 às 09hsAbertura da sessão pública: 13/12/13 às 09h30minLocal: Câmara Municipal de Valinhos - Rua Ângelo Antônio Schiavinato, n.º 59, ResidencialSão Luiz, Valinhos/SP, CEP 13270-470Consulta e fornecimento do edital: Será fornecido aos interessados a partir de29/11/2013, na Diretoria Administrativa da Câmara Municipal de Valinhos, no endereçocitado acima, no horário das 09 às 17 horas, de segunda à sexta-feira, pelo site www.camaravalinhos.sp.gov.br ou pelo e-mail [email protected]
Valinhos, 28 de novembro de 2013.LOURIVALDO MESSIAS DE OLIVEIRA - PRESIDENTE
CÂMARA MUNICIPAL DE VALINHOSAVISO DE LICITAÇÃO
PREGÃO PRESENCIAL N° 27/2013 TIPO MENOR PREÇOObjeto: Aquisição de nobreaks de rack de 1,2 Kva para a Sede Administrativa
da Câmara Municipal de Valinhos.Credenciamento: 12/12/13 às 09hsAbertura da sessão pública: 12/12/13 às 09h30minLocal: Câmara Municipal de Valinhos - Rua Ângelo Antônio Schiavinato, n.º 59, ResidencialSão Luiz, Valinhos/SP, CEP 13270-470Consulta e fornecimento do edital: Será fornecido aos interessados, à partir de29/11/2013, na Diretoria Administrativa da Câmara Municipal de Valinhos, no endereçocitado acima, no horário das 09 às 17 horas, de segunda à sexta-feira, pelo site www.camaravalinhos.sp.gov.br ou pelo e-mail [email protected]
Valinhos, 28 de novembro de 2013.LOURIVALDO MESSIAS DE OLIVEIRA - PRESIDENTE
PRÓ METALURGIA S.A.CNPJ/MF 56.994.924/0001-05 - NIRE 35.300.049.49-7
FATO RELEVANTEComunicamos aos Senhores Acionistas e ao mercado em geral que, em cumprimento às disposiçõesconstantes da Instrução CVM n° 358/2002 e n° 480/09, foi deliberado pelo Conselho de Administração daCompanhia, em 29/11/13, o encerramento de suas atividades industriais, comerciais e operacionais.
São Paulo, 29 de novembro de 2013PRÓ METALURGIA S.A.
MUNICÍPIO DE NOVA ODESSADECISÃO SOBRE RECURSO
EDITAL: 01/CP/2013. PROCESSO: 0141/2013. OBJETO: Contratação de empresaespecializada para execução de serviços de duplicação e urbanização da RodoviaRodolfo Kivitz com fornecimento de materiais, maquinário, equipamentos e mãode obra. MODALIDADE: Concorrência publica. PROPONENTES: 13. DECISÃO:Recursos interpostos pelas empresas Presserv Engenharia Construções e ServiçosLtda, Pavimenta Construções e Terraplenagem Ltda e Amplitude Engenharia Ltda,julgados IMPROCEDENTES, ficando assim INABILITADAS do certame. Recursoapresentado pela empresa Construtora Cappellano Ltda, julgado PROCEDENTE,ficando assim HABILITADA para participação no certame. Fica designada para odia 04/12/2013 às 09h30min a sessão para abertura dos envelopes de preços.
Nova Odessa, 29 de novembro de 2013.Dr. Francisco Mauro RamalhoSecretário de Administração
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO BONITO-SPABERTURADE LICITAÇÃOMUNICIPAL DE C
PREGÃO PRESENCIAL – REGISTRO DE PREÇO - Nº 111/2013 – Aquisição de produtos de higiene,para as Escolas de Educação Infantil – Creche pertencentes à Secretaria Municipal de Educação, desteMunicípio, conforme especificação constante do anexo I – Termo deReferência, do presente instrumentoconvocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes) dar-se-á na data de 13 deDezembro de 2013, às 09:00 horas. Edital e melhores informações mediante o recolhimento da taxa deR$ 10,00 (dez reais) através de guia de arrecadação, no Setor de Licitações, situado a Paço Municipallocalizado à Rua Nove de Julho, nº690, Centro, ou pelo Tel: (15) 3543-9900 – ramal 9936, de segunda asexta-feira, das 09:00 às 11:00hs e das 13:00 às 16:00hs ou através do e-mail: [email protected]. Capão Bonito-SP, 28 de Novembro de 2013.
Dr. Julio FernandoGalvão Dias - PrefeitoMunicipal
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº 105/2.013–PREGÃOPRESENCIALNº 112/2.013
MANIFESTAÇÃOÀ IMPUGNAÇÂO.Após análise do “pedido de impugnação” ou “pedido deesclarecimento” interposto pela empresa “Martins & MontiTransportes e Serviços de Limpeza Ltda”, a Pregoeiradecide indeferir o mesmo, mantendo as informaçõesconstantes no edital e retificações de Pregão Presencialde nº 112/2013 inalteradas e sua realização na data ehorário previstos inicialmente no edital em questão. Ojulgamento do pedido de impugnação na íntegra encontra-se à disposição dos interessados no Site: www.birigui.sp.gov.br ou na Seção de Licitações, na Rua SantosDumont, 28- Centro. Andréia Cristina Possetti Melo,Pregoeira Oficial. Birigui, 29/11/2013.
Eleições Sindicais – Edital de Convocação. Pelo presenteEdital de convocação, o Sindicato dos Trabalhadores,Empregados, Instrutores, Diretores em Auto Escola,Centro de Formação de Condutores A e B, e Empregadosem Despachante Documentalista do Município de SãoPaulo – Sintradete, faz saber a todos os associados(as)em gozo de seus direitos sociais que no dia 13/11/2013,no período das 9:00 às 17:00 horas, na sede da entidadeà Rua Tabatinguera, 221, Liberdade, São Paulo-Capital,serão realizadas as Eleições para composição da Diretoria,Conselho Fiscal, Delegado Federativo e os respectivossuplentes do Sindicato dos Trabalhadores, Empregados,Instrutores,Diretores emAuto Escola, Centro de Formaçãode Condutores A e B, e Empregados em DespachanteDocumentalista do Município de São Paulo – Sintradete,ficando aberto o prazo de 05 dias para registro de chapas,que ocorrerá a partir da publicação deste Edital, afixadona sede do Sindicato. O requerimento do registro dechapas será dirigido ao Presidente do Sindicato, podendoser assinado por qualquer um dos candidatos(as) darespectiva chapa. O protocolo do registro das chapas,será feito na sede do Sindicato no período destinado aoregistro de chapas, no horário de 9:00 às 17:00 horas,onde estará à disposição dos interessados(as) pessoahabilitada para atendimento, prestação de informações,fornecimento do correspondente requerimento deinscrição das chapas, bem como para recebimento dedocumentação e fornecimento de recibo.A impugnação decandidaturas deverá ser feita no prazo de 4 dias, a contarda data de fixação da Ata de Registro de chapas. SãoPaulo, 30/11/2013. (ass.) Valdir José Lima – Presidente.
SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha publicado no SistemaEletrônico do Banco do Brasil, a REABERTURA do Pregão Eletrônico nº 94/2013 - Processo nº5.614/2013, contratação de empresa especializada para prestação de serviços de manutenção corretivae preventiva em compactadores, placas e clipers, pelo tipo menor preço. SESSÃO PÚBLICA dia13/12/2013 às 14:00 horas. O edital completo será disponibilizado no site www.licitacoes-e.com.br.Informações pelos telefones: (15) 3224-5810/ 5811/ 5812/ 5813/ 5814/ 5815/ 5816/ 5817/ 5818/ 5819/5821/ 5822/ 5823/ 5824/ 5825 e 5826 ou pessoalmente na Avenida Pereira da Silva, nº 1.285, no Setorde Licitação e Contratos. Sorocaba, 29 de novembro de 2013. Janaina Soler Cavalcanti - Pregoeira.
NOS TERMOS PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE HOJE (29/11/2013) NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊN-
CIA NA COMARCA DA CAPITAL.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃOEXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃOJUDICIAL
AIG Seguros Brasil S.A.CNPJ/MF n° 33.040.981/0001-50 - NIRE n° 35300157087
Data, Hora e Local: Aos 25/03/2013, às 16:00 hs, na sede social da Cia. Quorum: Acionistas representando a totalidade do capital social,conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas da Cia.Convocação:Dispensada na forma do art. 124, § 4º, da Lei nº6.404, de15/12/1976 (“Lei dasSociedadesporAções”).Mesa:Presidente:FernandoBorgesPorelo (procurador daacionistaChartisOverseasLimited);Secretária:LíviaCristineFurlan.Ordem do Dia:1)Tomar as contasdosAdministradores, examinar, discutir e votar as demonstraçõesfinanceiras relativas ao exercício social findo em 31.12.2012; 2) Aprovar a proposta do Conselho de Administração sobre a destinação a serdadaao resultado doexercício;3)Fixar a remuneraçãodaAdministração daCia.;4)Ratificar a designaçãodediretores responsáveis por áreasperante a SUSEP; e 5) Reeleger os membros do Conselho de Administração da Cia.; 6) Definir o jornal para as publicações legais exigidas.Deliberações: Por unanimidade dos Acionistas presentes e com abstenção dos impedidos legalmente, sem dissidências, protestos edeclarações de votos vencidos, deliberaram:1) Aprovar, sem ressalvas, o relatório Anual da Administração, as Demonstrações Financeiras eoParecer dosAuditores Independentes, relativosaoexercício encerradoem31/12/2012, que forampublicadosno“Diário doComércio”, ediçãode 28/02/2013, e no “DiárioOficial do Estado deSãoPaulo”, edição de 28/02/2013.2)Aprovar a proposta doConselho deAdministração sobrea destinação a ser dada ao resultado do exercício, devendo ser registrado o Prejuízo do exercício no valor de R$ 82.550.084,52 que deveráser registrado na conta de prejuízo acumulado.3)Fixar a remuneração global e anual para osmembros doConselho deAdministração, a verbahonorária de até R$500.000,00, inclusive verbas de representação e benefícios de qualquer natureza; e para os membros da DiretoriaExecutiva, a verba honorária de atéR$3.000.000,00, que compreende tambémas verbas de representação ebenefícios de qualquer natureza.4)Ratificar a designação de diretores responsáveis por áreas perante a SUSEP, conforme se relaciona a seguir: I - Jaime de Jesus Calvo DelRosário, como Diretor responsável: 1- pelas relações com a SUSEP, nos termos do Art. 1º, inciso I, da Circular SUSEP nº 234/2003, eResolução CNSP nº 135/05; e 2 - pela área administrativa e financeira, nos termos do Art. 1º, inciso III, da Circular SUSEP nº 234/2003.II - Fernando Borges Porelo, comoDiretor responsável: 3 - pelos controles internos específicos para a prevenção contra fraudes, nos termosdo Art. 2º, § único, da Circular SUSEP nº 344/2007; e 4 - pelos controles internos, nos termos da Circular SUSEP n° 249/2004. III - MarceloFarat Milani, como Diretor Responsável: 5 - Técnico e Atuarial, nos termos do Art. 1º, inciso II, da Circular SUSEP n° 234/2003, e ResoluçãoCNSP n° 135/05; e 6 - pelo acompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade e de auditoriaindependente, nos termos da Resolução CNSP n° 118/2004. IV - Fábio Cabral da Silva, como Diretor Responsável: 7 - pela obrigatoriedadede registro das apólices e endossos emitidos, bem como, pelos cosseguros aceitos, nos termos da Resolução CNSP n° 143 de 27/12/2005; e8 - pela prevenção e combate à lavagem de dinheiro, nos termos do Art. 1º, inciso IV, da Circular SUSEP n° 234/2003 e Circular SUSEPn° 445/2012. 5) Aprovar a reeleição do Sr.Hamilton Chichierchio da Silva, CREA/RJ nº 29.067-D e CPF/MF nº 309.408.697-72, residenteno RJ/RJ; Sr. Alejandro Pedroza, passaporte norte-americano nº 215569558 e CPF/MF nº 230.656.068-44, neste ato representado peloSr. Fernando Borges Porelo, RG nº 19300531-SSP/SP e CPF/MF nº 093.597.558-69; Sr.David Richmond Heard, passaporte americanon° 468630204, tendo como seu Procurador o Sr. Jaime de Jesus Calvo Del Rosário, RNE n° V825469-E e CPF/MF n° 235.531.368-71;e Sr. Johan G. Slabbert, passaporte da Grã-Bretanha n° 761330409, tendo como seu Procurador o Sr. Jaime de Jesus Calvo Del Rosário,residente em SP/SP, RNE n° V825469-E e CPF/MF nº 235.531.368-71 para os cargos de membro de conselho de administração da Cia. OsConselheiros ora reeleitos serão investidos em seus respectivos cargos após homologação de seus nomes pela Superintendência de SegurosPrivados - SUSEP, mediante assinatura dos respectivos termos de posse. Os Conselheiros ora reeleitos declaram que preenchem todas ascondições estabelecidas na Resolução CNSP 136/2005 e ainda declaram, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer aadministração daCia., (a) por lei especial; (b) em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela; (c) em virtude de penaque vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos ou (d) por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão,peculato ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações deconsumo, fé pública ou a propriedade.Com prazo de mandato até a AGO de 2016.6) Aprovar a indicação do jornal “Diário do Comércio” comoórgão de publicidade da Cia., nos termos do art. 289, da Lei 6.404/76.Administradores: Presentes os Administradores da Cia., consoante odisposto no art. 134, §1°, da Lei n° 6.404/76.Auditores Independentes:Foi dispensada a presença dos Auditores Independentes.ConselhoFiscal:OConselho Fiscal da entidade não foi ouvido por não se encontrar instalado no período.Documentos Arquivados:Foram arquivadosna sede, devidamente autenticados pela Mesa, os documentos submetidos à apreciação da Assembleia, referidos nesta ata.Encerramento:Nadamais havendo a tratar, a sessão foi suspensa pelo tempo necessário para a lavratura desta ata, que lida e aprovada é assinada por todosos presentes.Assinaturas: Presidente da Mesa - Fernando Borges Porelo (procurador da acionista Chartis Overseas Limited);Secretária daMesa - Lívia Cristine Furlan (Advogada).Acionistas presentes:Chartis Overseas Limited - p.p.Fernando Borges Porelo, advogado.AmericanHomeAssuranceCompany -p.p.MarcosFugise.Declaração:Declaramos,paraosdevidos fins,queapresenteécópia fiel daataoriginal lavradano livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. São Paulo (SP), 25/03/2013. Fernando Borges Porelo -Presidente; Lívia Cristine Furlan - Secretária. JUCESP nº 444.149/13-2 em 14/11/2013.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.
AIG Seguros Brasil S.A.CNPJ/MF nº 33.040.981/0001-50 - NIRE nº 35.300.157.087
Data, Hora e Local: Aos 11/04/2013, às 10 hs, na sede social da AIG Seguros Brasil S.A., localizada em SP/SP. Quórum: Conselheirosrepresentando a totalidade dos membros do Conselho de Administração, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Atas doreferidoConselho.ConvocaçãoePresenças:Regularmenteconvocada,estandopresentes todososmembrosdoConselhodeAdministraçãoda Cia., nos termos do art. 11, § 2º do Estatuto Social da Cia.Mesa: Presidente, Dr. Fernando Borges Porelo (procurador dos Drs. HamiltonChichierchio da Silva e Alejandro Pedroza); Secretária, Dra. Lívia Cristine Furlan (Advogada).Ordem do Dia: (i) Eleger novos Diretores semdesignação específica daCia., determinando prazo demandato e remuneração; (ii) Ratificar a composição daDiretoria daCia.;e (iii) DesignarDiretores responsáveis por áreas perante a SUSEP. Deliberações: O Sr. Presidente de Mesa, assim autorizado pelo Sr. Presidente doConselho de Administração, passou a leitura dos votos dos Membros do Conselho, que lhe foram anteriormente encaminhados, na forma doartigo 11, § 2º do Estatuto Social da Cia. Após a leitura, confirmou-se que os Conselheiros decidiram por unanimidade: (i) atos contínuos,resolveram os Conselheiros nomear como os novos Diretores sem designação específica da Cia.: (a) a Sra. Nelia Claudia Soares,RG nº 16.998.572-6 - SSP e CPF/MF nº 094.457.508-02, domiciliada em SP/SP; (b) o Sr. Paulo Albert Holland, RG nº 8531142X-SSP eCPF/MFnº 075.983.128-93, domiciliado emSP/SP; (c) oSr.Fabio Augusto Polonio,RGnº 15.165.961-8/SSPeCPF/MFnº 066.807.468-09,domiciliado emSP/SP;e (d)oSr.RobertoTadeu Ramos Carneiro,RGnº 9965222-SSPeCPF/MFnº 029.493.368-92, domiciliado emSP/SP,todos com prazo de mandato até a Reunião do Conselho de Administração de 2016, ratificada a remuneração já aprovada na Reunião doConselho de Administração de 28/03/2013. O Sr. Presidente de mesa esclareceu que a posse dos novos Diretores está condicionada àhomologação pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, quando serão investidos nos cargos, mediante as assinaturas dosrespectivos termos de posse.Ressaltou, ainda, que os novos Diretores, ora eleitos, não estão incursos em crime algum previsto em lei, que osimpeçamde exercer atividadesmercantis, emespecial aquelesmencionados no art.147 da Lei deSociedades por Ações, bemcomoatendemas condições previstas na Resolução CNSP nº 136, de 7 de novembro de 2005. (ii) Por força do deliberado no item anterior, Ratifica-se acomposição daDiretoria Executiva daCia., todos commandato até a Reunião doConselho de Administração de 2016: - Jaime de Jesus CalvoDel Rosário - Diretor Presidente; - Fernando Borges Porelo - Diretor; - Marcelo Farat Milani - Diretor; - Fábio Cabral da Silva - Diretor; - NéliaClaudia Soares - Diretora; - Paulo Albert Holland - Diretor; - Fábio Augusto Polonio - Diretor; - Roberto Tadeu Ramos Carneiro - Diretor.(iii) Designar os Diretores responsáveis por área, perante à Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, conforme se relaciona a seguir:I - Jaime de Jesus Calvo Del Rosário, como Diretor responsável: 1 - pelas relações com a SUSEP, nos termos do Art. 1º, inciso I, da CircularSUSEPnº234/2003, eResoluçãoCNSPnº135/05; II - RobertoTadeu Ramos Carneiro,comoDiretor responsável:1 - pelaáreaadministrativae financeira, nos termos do Art. 1º, inciso III, da Circular SUSEP nº 234/2003; e 2 - pelo acompanhamento, supervisão e cumprimento dasnormaseprocedimentosdecontabilidadeedeauditoria independente, nos termosdaResoluçãoCNSPnº118/2004. III - Marcelo Farat Milani,comoDiretor Responsável:1-Técnico eAtuarial, nos termos doArt.1º, inciso II, daCircular SUSEPnº 234/2003, eResoluçãoCNSPnº 135/05;2 - pelos controles internos, nos termos da Circular SUSEP nº 249/2004; e 3 - pelos controles internos específicos para a prevenção contrafraudes, nos termos doArt.2º, parágrafo único, daCircular SUSEPnº 344/2007. IV - Paulo Albert Holland,comoDiretor Responsável:1 - pelaobrigatoriedade de registro das apólices e endossos emitidos, bem como, pelos cosseguros aceitos, nos termos da Resolução CNSP nº 143de 27/12/2005; e 2 - pela prevenção e combate à lavagem de dinheiro, em cumprimento ao disposto na Lei nº 9.613/98, nos termos do Art. 1º,inciso IV, daCircular SUSEPnº 234/2003 eCircular SUSEPnº 445/2012.Documentos Arquivados:Foramarquivados na sede da sociedade,devidamente autenticados pela Mesa, os documentos submetidos à apreciação deste Conselho, referidos nesta Ata. Encerramento: Nadamais havendo a tratar, a sessão foi suspensa pelo tempo necessário para a lavratura desta ata, que lida e aprovada é assinada por todos ospresentes.Assinaturas: Presidente de Mesa:Dr. Fernando Borges Porelo (procurador dos Drs. Hamilton Chichierchio da Silva e AlejandroPedroza); Secretária de Mesa: Dra. Lívia Cristine Furlan (Advogada). Conselheiros: 1) Dr. Alejandro Pedroza - p.p. Dr. Fernando BorgesPorelo; 2) Dr. Hamilton Chichierchio da Silva - p.p. Dr. Fernando Borges Porelo; 3) Dr. David Richmond Heard - p.p. Dr. Jaime de Jesus CalvoDelRosário;4)Dr.JohanG.Slabbert - p.p.Dr.JaimedeJesusCalvoDelRosário.Declaração:Declaramos, para osdevidos fins, queapresenteé cópia fiel da ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. São Paulo (SP), 11/04/2013.Mesa: Fernando Borges Porelo - Presidente da Mesa;Lívia Cristine Furlan - Secretária.JUCESP nº 444.146/13-1 em 14/11/2013.GiselaSimiema Ceschin - Secretária Geral.
22 DIÁRIO DO COMÉRCIO sábado, 30 de novembro; e domingo e segunda-feira, 1 e 2 de dezembro de 2013
Se a loja se negar a resolver a questão, ela pode ser objeto de ação coletiva por parte do Procon.Marco Antonio da Costa, da Faculdade Mackenzie Rio.
FIQUE PORD E N T RO
Angela Crespo é jornalista especializadaem consumo; e-mail:
Empresa nãoprecisa trocar produtoimediatamente
Aregra para solucionar o vício de
um produto é estipulada pelo
artigo 18 do CDC. A empresa pode se
valer do prazo de 30 dias determinado
pela lei para resolver a questão. Não é
obrigada a trocar o produto
imediatamente, somente depois de
um mês, caso não seja possível a
reparação do item. “Essa regra só é
quebrada se o item for considerado
essencial. Nesse caso, o consumidor
passa a ter direito à escolha do que
quer fazer e na maioria das vezes ele
quer a troca, que deve ser feita de
i m e d i a t o”, alerta o professor Marco
Antônio da Costa.
Produtos comercializados em
promoções seguem as mesmas regras
no caso de vício. Entretanto, se foi
vendido por lojas onlines, como na
Black Friday, realizada na semana
passada, a empresa é obrigada a
aceitar o direito ao arrependimento do
consumidor (artigo 49 do CDC). “Ao
constatar que o item adquirido tem
algum problema que o torne impróprio
para o uso, o consumidor pode
devolvê-lo no prazo de sete dias sem
precisar justificar a razão pela qual
tomou tal atitude. Ou seja, ele não
precisa discutir o vício e, agindo assim,
estará usando a lei em seu benefício.”
O professor lembra que o CDC
pressupõe que o consumidor não pode
ter prejuízos ou sofrer danos em razão
de algum produto com vício. Se ele
comprou um produto em promoção e
este apresentou defeito, a empresa
deve substituí-lo nas mesmas
condições da venda original. “Se não
houver mais disponibilidade de
estoque para o item e o consumidor
ficar sem o produto ou, então, tiver de
pagar mais caro em outro
estabelecimento, ele pode pleitear na
Justiça indenização por perda
patrimonial. Isso é raro, mas o cliente
estará no seu direito ao entrar com
ação no Judiciário”, diz Costa.
Loja é condenada a rescindircontrato por defeito
AÇÕES
Cresceu em quase 500 vezes nos últi-
mos 12 anos o número de abertura de
processos por danos morais, conforme
dados do Supremo Tribunal de Justiça
(STJ). A maioria das ações está relaciona-
da aos atrasos em obras das construtoras
e à negativação indevida nos órgãos de
proteção ao crédito.
RECURSOS
Os Procons de Diadema e Jacareí pu-
blicaram a listagem de reclamações
finalizadas. As empresas citadas terão
15 dias para recorrerem. O prazo, confor-
me os dois Procons, encerra-se em 9 de
d e z e m b ro.
NOTIFICAÇÃO
ASecretaria Nacional do Consumidor
do Ministério da Justiça (Senacon/MJ)
notificou na semana passada a empresa
Apple sobre o funcionamento do iTunes
S t o re .
A empresa terá de explicar, em dez
dias, sobre a apresentação dos preços
em moeda corrente nacional e o ofereci-
mento de informações ao consumidor so-
bre as condições do contrato, entre ou-
tras questões previstas no Código de De-
fesa do Consumidor e no decreto nº
7.962/2013, que trata do comércio ele-
t rô n i c o.
O QUE DIZ O CDC
QUEM DECIDE A QUEM RECLAMAR
EM CASO DE PROBLEMAS – AO
VA R E J O OU À FÁBRICA – É O
CLIENTE, E QUEM ELE ESCOLHER
DEVE PROVIDENCIAR A SOLUÇÃO.
Varejista é obrigado a atenderquem recebeu produto com vício
Artigo 18Os fornecedores de produtos de
consumo duráveis ou não duráveis
respondem solidariamente pelos
vícios de qualidade ou quantidade que
os tornem impróprios ou inadequados
ao consumo a que se destinam ou lhes
diminuam o valor, assim como por
aqueles decorrentes da disparidade,
com a indicações constantes do
recipiente, da embalagem, rotulagem
ou mensagem publicitária,
respeitadas as variações decorrentes
de sua natureza, podendo o
consumidor exigir a substituição das
partes viciadas.
§ 1° Não sendo o vício sanado no
prazo máximo de trinta dias, pode o
consumidor exigir, alternativamente e
à sua escolha:
I - a substituição do produto por
outro da mesma espécie, em perfeitas
condições de uso;
II - a restituição imediata da quantia
paga, monetariamente atualizada,
sem prejuízo de eventuais perdas e
danos;
III - o abatimento proporcional do
p re ç o.
§ 2° Poderão as partes convencionar
a redução ou ampliação do prazo
previsto no parágrafo anterior, não
podendo ser inferior a sete nem
superior a cento e oitenta dias.
Nos contratos de adesão, a cláusula
de prazo deverá ser convencionada
em separado, por meio de
manifestação expressa do
c o n s u m i d o r.
§ 3° O consumidor poderá fazer uso
imediato das alternativas do § 1° deste
artigo sempre que, em razão da
extensão do vício, a substituição das
partes viciadas puder comprometer a
qualidade ou características do
produto, diminuir-lhe o valor ou se
tratar de produto essencial.
§ 4° Tendo o consumidor optado
pela alternativa do inciso I do § 1°
deste artigo, e não sendo possível a
substituição do bem, poderá haver
substituição por outro de espécie,
marca ou modelo diversos, mediante
complementação ou restituição de
eventual diferença de preço, sem
prejuízo do disposto nos incisos II e III
do § 1° deste artigo.
Artigo 35Se o fornecedor de produtos ou
serviços recusar cumprimento à
oferta, apresentação ou publicidade, o
consumidor poderá, alternativamente
e à sua livre escolha:
I - exigir o cumprimento forçado da
obrigação, nos termos da oferta,
apresentação ou publicidade;
II - aceitar outro produto ou
prestação de serviço equivalente;
III - rescindir o contrato, com direito
à restituição de quantia
eventualmente antecipada,
monetariamente atualizada, e a
perdas e danos.
Artigo 49O consumidor pode desistir do
contrato, no prazo de 7 dias a contar
de sua assinatura ou do ato de
recebimento do produto ou serviço,
sempre que a contratação de
fornecimento de produtos e serviços
ocorrer fora do estabelecimento
comercial, especialmente por telefone
ou a domicílio.
Parágrafo único. Se o consumidor
exercitar o direito de arrependimento
previsto neste artigo, os valores
eventualmente pagos, a qualquer
título, durante o prazo de reflexão,
serão devolvidos, de imediato,
monetariamente atualizados.
Quem deve resolver se o
produto entregue ao
consumidor apresentar
defeito? O varejista ou o
fabricante? Todos os especialistas
que atuam na área de defesa do
consumidor ouvidos pela coluna
foram unânimes na resposta: os
dois. Quem decide a quem irá
pedir socorro é o consumidor, que
deverá ser atendido por aquele a
quem ele preferiu recorrer.
I sso porque o ar t igo 18 do
Código de Defesa do Consumidor
(CDC) diz que a responsabilidade
p e l o v í c i o d o p r o d u t o é d o
fornecedor. A le i não def ine
f o r n e c e d o r c o m o s e n d o o
fabricante, mas sim todos que
f a z e m p a r t e d a c a d e i a d e
fornecimento. Portanto, se quem
vendeu foi a loja e quem comprou
optar por recorrer a ela, é ali que
deve ser providenciada a solução,
mesmo que o item defeituoso
precise ser encaminhado a quem o
p ro d u z i u .
“Se a loja se negar a resolver a
questão, ela pode ser objeto de
ação coletiva por parte do Procon",
explica Marco Antonio da Costa,
professor do curso de Direito do
C o n s u m i d o r d a Fa c u l d a d e
Mackenzie Rio, defensor público e
mestre em Direito. "Entretanto,
e s s a a ç ã o d e p e n d e r á d a
re i t e r a ç ã o d a p r á t i c a p e l o
estabelecimento e do costume de
o consumidor denunciar quem lhe
negou atendimento”.
A prática de mercado usada
pelo varejo, estipulando um prazo
para que o consumidor recorra ao
estabelecimento comercial para
buscar providências quando o
p r o d u t o a p r e s e n t a r v í c i o ,
conforme o advogado, não exime
a loja da solução, muito menos a
l i b e r a p a r a “ e m p u r r a r ” o
consumidor para solucionar o
c a s o c o m o f a b r i c a n t e . “O
comércio precisa ser mais claro
c o m o s e u c l i e n t e e p a s s a r
informações corretas, explicando,
por exemplo, que oferece um
prazo para a troca imediata, mas
que ele pode acioná-lo enquanto a
garantia ( legal e contratual)
estiver em vigor”, acrescenta o
professor do Mackenzie Rio.
A c lareza na in formação é
vantajosa inclusive para quem
está do lado de dentro do balcão.
Assinala Costa que grande parte
das reclamações que chegam aos
órgãos públicos de defesa do
consumidor e até mesmo no
Judic iár io d iz respeito à não
explicação quanto aos direitos dos
consumidores e os deveres das
empresas. “É um jogo de empurra,
que resulta na insatisfação de
quem compra. Em decorrência
d e s s e c o m p o r t a m e n t o , n o
mínimo, o nome da empresa vai
s e r l i s t a d o n o C a d a s t ro d e
Reclamações Fundamentadas.
Como se vem buscado um sistema
integrado com todos os Procons do
País, o consumidor cada vez mais
será estimulado a consultar esse
ranking para definir de quem irá
c o m p r a r ” , a c r e s c e n t a o
p ro f e s s o r.
Qu ei xa s – Com uma simples
p e s q u i s a n o C a d a s t r o d e
Atend imento do Procon-SP ,
disponibilizado online em seu site
( w w w. p r o c o n . s p . g o v. b r ) , se
constata que reclamações por
vícios em produtos são uma das
m a i o r e s d e m a n d a s d o s
c o n s u m i d o re s .
Pouco mais de 35% das queixas
registradas neste ano entre as oito
fornecedoras de produtos (varejo
e fabricante) que estão listadas
entre as 30 mais reclamadas são
j u s t a m e n t e p o r i t e n s q u e
chegaram às mãos dos cidadãos
sem poss ib i l i dades de uso.
“ Infelizmente, carecemos de
maior efetividade de fiscalização
das entidades que têm o papel de
‘cuidar’ das relações de consumo.
E m c o n s e q u ê n c i a , m u i t a s
empresas se aproveitam dessa
s i t u a ç ã o”, destaca Costa.
Um hipermercado de Brasília foi obrigado pela 2ª
Turma Recursal do Tribunal de Justiça do Distrito
Federal, que confirmou sentença do 6º Juizado
Cível de Brasília, a rescindir contrato feito com dois
consumidores, devolvendo-lhes o valor de R$ 1.599,
corrigido a partir do efetivo desembolso e acrescido de
juros moratórios. O valor refere-se ao pago pelos
consumidores por uma televisão que apresentou defeito
logo após a compra. Um dos consumidores receberá
também a quantia líquida de R$ 5 mil a título de
indenização por danos morais.
Na ação dos consumidores, eles informaram que
adquiriram televisores que apresentaram defeito três
dias após a aquisição. Foram encaminhados à assistência
técnica, entretanto o defeito persistiu, razão pela qual
solicitaram a rescisão do contrato,
não aceita pelo hipermercado.
No primeiro julgamento, no 6º
Juizado Cível, a juíza destacou que o
fornecedor não apresentou nenhuma
solução aos consumidores e a
injustificada resistência obrigou a
eles a peregrinação, inclusive
registrando reclamação no Procon,
sem êxito. “As tentativas frustradas
de solucionar a controvérsia
extrajudicialmente, a injustificável
recusa da empresa em atender, com exigível adequação
e eficiência, à lícita demanda dos consumidores, e o
evidente menosprezo aos claros direitos elencados na Lei
8.078/90, que encontraram guarida apenas com a
demanda deflagrada perante o Judiciário, configuram um
quadro de circunstâncias especiais com habilidade
eficiente de violar a dignidade e, assim, render ensejo à
configuração do dano moral".
A julgadora destacou que "o artigo 18 da Lei n. 8.078/90
dispõe que os fornecedores de produtos respondem pelos
vícios de qualidade que os tornem impróprios ou
inadequados ao consumo a que se destinam. Diante de
tal quadro, e com a prova de que não sanado o vício no
prazo de 30 dias, pode o consumidor exigir a restituição
da quantia paga, mais perdas e danos, conforme regra do
inc. II do dispositivo legal referido".
Fonte: Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF)