Diário do Comércio - 01/10/2014
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Transcript of Diário do Comércio - 01/10/2014
André Dusek/Estadão Conteúdo-20/12/12
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24219
Página 4
Contas públicasno vermelho
Com o aumento das despesas e arrecadação em queda,governo registra déficit de R$ 14,5 bilhões em agosto – o
pior resultado da história para esse mês. Pág. 11
A 4 dias das eleições, pesquisasIbope e Datafolha mostram queeleitores passaram a embalarMarina com menos força,enquanto o tucano Aécio temganhado ligeiros empurrões.A presidente-candidata Dilma temseu balanço confortavelmentemantido nas alturas, à espera doadversário do segundo turno. Pág. 5
Pró-democratas desafiam ordem dedesocupar ruas ameaçando duplicar os
protestos (foto), mas em paz. Pág. 7
Hong Kong: crisepode duplicar.
Carlos Barria/Reuters
À frente nas pesquisas,Alckmin vira alvo.
Antes do debate dos candidatos ao governo deSP, na Globo, pesquisa Ibope mostrou Alckmin
com 45%, Skaf, 19% e Padilha, 11%. P á g. 6
O presidente daOAB-DF pediu aimpugnação do pedidode inscrição doex-ministro do STFEle lista ao menos seteepisódios em queBarbosa teria ofendidoa classe dos advogados,principalmente nojulgamento doMensalão. Pág. 6
OAB põe Barbosa decastigo:sem carteirinha.
Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras,deixa a prisão hoje e vai para casa, depois que aJustiça aceitou sua delação premiada. DelúbioSoares, ex-tesoureiro do PT, condenado noprocesso do Mensalão a 6 anos e 8 meses deprisão por corrupção ativa, vai cumprir o restoda pena em regime domiciliar. Pág. 6
Delator etesoureiro voltampara casa
IBOPE 39%DATAFOLHA 40%
IBOPE 25%DATAFOLHA 25%
IBOPE 19%DATAFOLHA 20%
São Paulo, quarta-feira, 1 de outubro de 2014Conclusão: 23h55
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no 91 - Nº 24.219
R$ 1,40
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 1 de outubro de 2014
AS URNAS E A CIDADANIA
A política no Brasil não é uma atividade pública voltada para o bem comum, mas um meio de vida.José Márcio Mendonça
O PAÍS DA ELEIÇÃO PERMANENTE
Proposta paramelhorar
o sistemaeleitoral
brasileiro deveir para o lixo
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA
Em fase de lustrar a
biografia, depois de
sua polêmica indica-
ção para o Supremo
Tribunal Federal (STF) e tam-
bém por alguns de seus não
menos polêmicos votos no jul-
gamento do Mensalão, o mi-
nistro José Antonio Dias Toffol-
li, no momento no exercício da
Presidência do Tribunal Supe-
rior Eleitoral (TSE), anunciou
que deverá patrocinar duas
propostas para melhorar o sis-
tema eleitoral brasileiro, am-
bas referentes à propaganda
eleitoral e às campanhas par-
tidárias.
Dias Toffolli, em entrevista
concedida ao repórter Juliano
Basile, do jornal Valor Econômi-co disse que pretende sugerir
ao Congresso Nacional a redu-
ção pela metade do tempo de
campanha e le i tora l (dos
atuais três meses para 45
dias) e também a diminuição
do período de propaganda
obrigatória no rádio e na tele-
visão (hoje de 45 dias, para no
máximo três semanas).
Por fim, vai propor tam-
bém mudanças no for-
mato do horário eleito-
ral, erroneamente classifica-
do como gratuito, para acabar
com as "trucagens" e os "efei-
tos especiais". Por fim, o mi-
nistro defende também a fixa-
ção de um limite de gastos por
candidato na campanha e o
estabelecimento de teto para
as doações dos patrocinado-
res de candidaturas.
Mas como ensina o dito po-
pular, de boas intenções o in-
ferno está cheio. No atual
meio ambiente em que vive
(muito dirão chafurda) a políti-
ca brasileira, nenhuma medi-
da de bom senso, como as do
ministro presidente do TSE,
tem a mínima possibilidade de
virar lei. A proposta de Toffolli
está destinada à lata do
lixo do Congresso, se
houver a lguém
com disposição
suficiente até para
a p re s e n t a r u m
projeto desse teor.
A política no Bra-
sil, infelizmente, não
é uma atividade públi-
ca para construção de
políticas para o bem co-
mum, numa clássica e
simples definição de po-
lítica, mas um meio de vi-
da para quem o pratica.
Não é vocação – exc e ç õ e s
que quase nem existem
para confirmar a regra – é
um negócio. Negócio que,
como vemos mais uma vez
nesta eleição, com os Lobão
Filho, Calheiros Filho, Barba-
lho Filho e outros menos nota-
dos, se transfere por heredita-
riedade.
Neste negócio, nada
mais precioso que o
tempo que os partidos
dispõem no horário eleitoral
eletrônico obrigatório, o tem-
po de campanha e, em função
disso, as contribuições para a
propaganda, especialmente
as que saltam dos cofres das
empresas privadas e de eco-
nomia mista. É com esse apa-
rato que os partidos acertam
suas campanhas e garantem a
eterna reprodução dos mes-
mos nos mesmos lugares.
Aí está o PMDB que não dei-
xa ninguém mentir: desde a
redemocratização, dos idos
JORGE MARANHÃO
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
SXC
de 1985, passou apenas al-
guns dias na oposição, no iní-
cio do governo Lula, submeti-
do a um ostracismo pelo ex-
presidente do qual ele até hoje
se arrepende.
Nesse mundo está a
origem do Mensa-
lão, agora do Pe-
trolão, e de outros "ãos"
ainda desconhecidos,
mas que certamente exis-
tem ou existiram. Qualquer
limitação de tempo de televi-
são, de tempo de campanha e
de valores para contribuições
vai contra a natureza das coi-
sas na política brasileira.
O natural é vivermos em
eterna campanha, pois daí
vem daí o que sustenta carrei-
ras e candidaturas. Mal saí-
mos de uma campanha, entra-
mos em outra, num infindável
círculo vicioso. Ainda não tive-
mos nem o primeiro turno da
eleição presidencial , por
exemplo, e pelo menos duas
candidaturas à longínqua su-
cessão de 2018 já se põem na
linha de largada – a do ex-
presidente Luís Igná-
cio Lula da Silva e,
caso Aécio Ne-
ves seja derro-
tado por Dilma
Rousseff ou
Marina Silva, a
do governador
praticamente ree-
leito por São Paulo,
Geraldo Alckmin.
Ai m e n s a
maioria dos
p re f e i t o s
tem negociado seu
apoio a candidatos
aos legislativos fe-
deral e estaduais (segundo
vários contam) em troca do
fornecimento de facilidades e
outras coisas mais para a ree-
leição deles (prefeitos) ou a
eleição de seus indicados da-
qui a dois anos. Nessas condi-
ções, o governo administra
com um olho na condução dos
negócios públicos e os olhos, o
olfato, o tato e os ouvidos vol-
tados para o que ele julga me-
lhor para angariar eleitores.
Não há coisa mais impor-
tante numa democracia do
que uma eleição. Entretanto,
o País não pode viver uma
eterna disputa eleitoral. Mas
quem poderá mudar esse qua-
dro no Brasil, uma vez que o
modo de vida do político é ga-
nhar com a eleição?
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É
J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO
Hoje não há uma só
voz consciente no
Brasil que diga com
convicção que o processo
eleitoral em curso seja de
fato representativo de
anseios e necessidades
majoritários dos cidadãos.
Temos apenas cumprido
uma obrigação espúria de
votar no menos ruim ou de
optar pelo voto útil para
impedir o pior.
Não é segredo que nosso
sistema político perdeu o
rumo, desviou-se do mister
de salvaguardar as
instituições, de estimular o
cumprimento de deveres, o
exercício da moralidade
pública, de promover
políticas públicas eficientes,
de executar e fiscalizar
orçamentos com correção e,
sobretudo, promover a
justiça. Representação
política e cidadania ocupam
espaços diametralmente
opostos. É o setor mais
atrasado da expressão
cultural de um país que tem
se orgulhado de seu
desempenho em setores
diversos, da música à
engenharia, da medicina ao
agronegócio, da indústria às
artes. Enquanto somos
campeões mundiais na
exportação de alimentos,
nossos políticos continuam
alimentando os piores vícios
da representação política,
como o dando- que-se-
recebe, o aluguel de
legendas ou o puro e
simples desvio de dinheiro
público, práticas que
perpassam partidos e
ideologias sem pudor.
Somos o terceiro maior
mercado de aviação
doméstica e nossa Embraer
está entre as maiores
fabricantes mundiais de
aviões. Mas o que vemos
decolar em nossa cultura
política são os índices de
corrupção. Hoje, somos a
quarta maior fonte de
dinheiro sujo no mundo,
com recursos oriundos da
corrupção, do tráfico de
drogas e do caixa dois de
empresas, segundo
dados da organização
Tax Justice Network.
No setor
financeiro, temos o
mais sofisticado sistema
bancário do mundo, com
grande uso das tecnologias
da informação, mas nossa
cultura política contabiliza
uma enorme falta de
transparência nos
empréstimos do BNDES aos
chamados “campeões
nacionais” e a governos
estrangeiros, alguns deles
reconhecidas ditaduras
latinoamericanas e
africanas. Somos líderes
mundiais de exploração de
petróleo em águas
profundas, mas nossa
representação política
levou as ações da Petrobras
a níveis abissais.
Oprejuízo anual com
sonegação de
impostos, segundo a Tax
Justice, é da ordem de R$
560 bilhões. O prejuízo
anual com corrupção,
segundo a Fiesp, passa
perto de R$ 100 bilhões.
Sem falar na dívida pública,
que bateu R$ 1 trilhão.
Diante destes números ,
como posicionar a
cidadania, ou melhor, o
nosso déficit de cidadania?
Penso que a única ação
que pode mudar esta nossa
miserável cultura política
é a iniciativa articulada
de organizações civis de
empresas, entidades e
cidadãos singulares, no
campo do imaginário social
produzido pela própria
mídia, contra a maior
corrupção existente – que
é a corrupção dos valores
sobre os quais foram
erguidas as tradições de
nossa civilização.
Diante desta mega
ofensiva de demagogia
eleitoral, por exemplo, ao
custo de mais de R$ 500
milhões de reais de
renúncia fiscal do horário
eleitoral "gratuito",
podemos contrapor uma
campanha de mobilização
de cidadãos eleitores e
pagadores de impostos
com o equivalente a apenas
1% do PIB estimado do
mercado publicitário
brasileiro do corrente ano.
Ou seja: bastaria
vontade, engajamento
e articulação das lideranças
de setores vitais e de
excelência, como cultura e
mídia, para mudar em
pouco tempo o cenário de
nossa expressão política,
de como realmente nos
vemos, nos autoestimamos
enquanto verdadeiros
agentes de cidadania, tão
sub-representados pelos
piores de nós mesmos.
A cidadania tem de
recuperar seu sentido de
ação política, sobretudo
da elite mais responsável,
bem como o sentido de
engajamento na vida
pública, de tomar conta dos
mandatos dos eleitos, mas
também da execução dos
orçamentos públicos. E
obrigar o Estado a servir
mais e melhor aos cidadãos
do que estes àquele.
Temos a missão
indelegável de fazer
propostas de políticas
públicas exequíveis,
eficientes e voltadas ao
bem comum, e não a
interesses eleitoreiros.
O momento é o da defesa
intransigente dessa
cidadania, feita por
verdadeiros agentes de
cidadania, cada um
experiente e preparado
no segmento de sua
atuação privada, mas capaz
de fazer propostas de
políticas públicas e de
mobilizar outros cidadãos
para fazer
o mesmo, numa grande
onda de indignação cívica
em prol das reformas do
Estado. E que, não se
iludam, não se realizarão
sob o sistema político atual.
Hoje as instituições
políticas não são o
"espelho da sociedade",
como quer o cinismo de
nossos políticos. E o
processo eleitoral tem sido
apenas uma máquina de
perpetuação dos piores
costumes políticos.
A mobilização da
cidadania mais consciente
e atuante já está mais
do que na hora. Sem isso
nossos jovens voltarão às
ruas, sob o risco dos
mesmos agitadores de
sempre. Ou pior, sob
o risco da perpetuação da
demagogia de cíclicos
salvadores da pátria,
pais dos pobres, coronéis
dos tempos digitais,
que diante da desejável
alternância do poder, estão
sempre a nos ameaçar
com o pior dos mundos:
"Eleições, afinal, pra quê?".
JORGE MARANHÃO É D I R E TO R DO
IN S T I T U TO DE CU LT U R A DE
CI DA DA N I A A VOZ DO CI DA D Ã O.JORGE@AVO Z D O C I DA DAO.COM.BR
SXC
quarta-feira, 1 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
Os custos de fazer o bem
O QUE DE V E VIR DE P O I S ...
R ICOS CONTR IBUEM PARA MUDAR A REAL IDADE DE MI LHARES DE PESSOAS .
Há várias maneiras pelas quaisas fundações são depositáriasdas ações dos filantropos. Eles
podem fazer a doação ainda emvida, por meio de testamento oucriar sua própria fundação.
Com Dilma, é possível que o governo
perca seu rumo, pois as desavenças
internas ficarão mais estridentes.
PAULO SAAB
IVONE ZEGER
Oranking de 2013
das maiores doa-
ções filantrópicas,
elaborado pela pu-
blicação The Chronicle of Phi-
lanthropy, apontou que o jo-
vem criador do Facebook,
Mark Zuckerberg, e sua espo-
sa, Priscilla Chan, doaram 18
milhões de ações à Silicon Val-
ley Community Foundation,
ou Fundação Vale do Silício,
uma instituição sem fins lucra-
tivos localizada na Califórnia.
As ações renderam US$ 992,2
milhões. A segunda maior
doação foi feita por meio de
testamento: um magnata da
exploração de gás natural,
George Mitchel, falecido em
julho de 2013, legou US$ 750
milhões a uma fundação.
Já Bill e Melinda Gates não
constam da lista porque a doa-
ção de US$ 181 milhões, feita
em 2013 para a própria funda-
ção Bill Gates, faz parte de um
aporte de U$ 3,3 bilhões acor-
dados em 2004.
Cito esses três casos para
exemplificar as maneiras di-
versas pelas quais as funda-
ções são depositárias das
ações dos filantropos. Estes
tanto podem doar ainda em vi-
da – e para isso escolhem as
fundações cujas atividades
têm sintonia com seus ideais
ou com as atividades de suas
empresas – ou legar em testa-
mento os bens que comporão
o patrimônio de uma nova fun-
dação. Também podem criar
em vida sua própria fundação,
como fez Gates, deixando ao
pai, Willian H. Gates, a função
de presidi-la.
Éassim que os homens
mais ricos do mundo
contribuem para mudar
a realidade de milhares de
pessoas. Embora o Brasil não
tenha tradição em doações fi-
lantrópicas de altas cifras, as
fundações existem e sua cria-
ção é amparada em leis.
Será que é preciso ser muito
rico para criar uma fundação?
Vejamos como elas funcionam
a partir da seleção de pergun-
tas e respostas elaborada
a b a i xo.
1- Por que alguém resolvecriar uma fundação?
Porque acredita no poten-
cial de seu próprio trabalho e
quer compartilhar sua expe-
riência de sucesso, ou tem
vontade de transformar uma
realidade desfavorável.
2- Quem pode criar umafundação? E uma ONG?
Qualquer cidadão pode
criar uma fundação, desde
que tenha patrimônio disponí-
vel e suficiente para sustentá-
la. ONGs – Organização Não
Governamental – e fundações
têm em comum os objetivos
humanitários e a inexistência
de lucros financeiros, mas di-
ferem quanto à sua organici-
dade. As fundações só exis-
tem a partir de um patrimônio
doado, e têm em seu institui-
dor aquele que determina os
objetivos e áreas de atuação.
Uma ONG também pode ser
criada por qualquer cidadão, e
ele não precisa necessaria-
mente ter recursos financei-
ros ou fazer doações. Mas pre-
cisa ser capaz de estimular,
inspirar e colocar em anda-
mento uma associação de
p e s s o a s c o m o s m e s m o
ideais.
3- Qual a principalcaracterística de umafundação?
As fundações só existem a
partir de uma proposta espe-
cífica, que norteará a utiliza-
ção do seu patrimônio ou
conjunto de bens. Por exem-
plo, a Fundação Roberto Ma-
rinho atua nas áreas ambien-
tal, educacional e cultural. A
Fundação Abrinq atua na
área de defesa dos direitos e
SXC
exercício da cidadania de
crianças e adolescentes.
Mais do que ter foco de atua-
ção, a principal característi-
ca de uma fundação é prestar
serviços de utilidade pública,
sejam religiosos, morais, cul-
turais ou de assistência.
4 - Há atividades proibidas auma fundação?
A lei não elenca atividades
proibidas, mas uma fundação
deve ter objetivos bastante
específicos, como oferecer
tratamento dentário a crian-
ças de dado lugar ou prover re-
cursos para pesquisas na
Amazônia etc. Mas motivos fú-
teis –como, por exemplo, arre-
cadar fundos para os fãs de
uma banda – não justificam a
criação de fundações.
5- O que é preciso para secriar uma fundação?
O primeiro requisito é a von-
tade de criá-la. Para isso, o ins-
tituidor fará, por escritura pú-
blica ou testamento, dotação
especial de bens livres, espe-
cificando o fim a que se desti-
na, e declarando, se quiser, a
maneira de administrá-la.
6- Então o instituidor devedisponibilizar seus bens?
Exatamente. O instituidor
deve ter bens livres, disponí-
veis e alienáveis. Ou seja, não
se pode doar, por exemplo, um
imóvel para uma fundação, ou
destiná-lo como sede de uma
fundação a ser criada, se este
não estiver devidamente qui-
tado ou com impostos em dia.
A escritura pública assinada
dá validade à fundação, mas
sua eficácia depende da trans-
missão do patrimônio. Assim,
os bens apontados nessa es-
critura pública devem ser
transferidos imediatamente
para a entidade beneficiada.
7- E quando o fundador já éfalecido?
A fundação passa a existir,
ou a doação passa a pertencer
a uma fundação já existente
quando terminada a partilha
dos bens. Isso porque, nas leis
brasileiras, metade de todo o
patrimônio de uma pessoa
não está disponível para doa-
ções. É a chamada “legítima” ,
obrigatoriamente destinada
aos herdeiros necessários. A
outra metade –chamada “par-
te disponível” – pode ser lega-
da para uma fundação por tes-
t a m e n t o.
8- Há alguma espécie deaprovação ou análise para a
criação de uma fundação?Sim. Tanto nas doações de
pessoas vivas, quanto das já
falecidas, os trâmites são ana-
lisados pelo Ministério Públi-
co. Por exemplo, se o conjunto
de bens não for suficiente para
custear as atividades da fun-
dação que se deseja criar, o MP
pode determinar que esses re-
cursos sejam transferidos pa-
ra uma fundação já existente.
Essa determinação está ex-
pressa no artigo 63 do Código
Civil. No caso de doações por
testamento, também cabe ao
MP verificar o cumprimento
das leis que regem as suces-
sões.
9- O instituidor, ou fundador,pode elaborar o estatuto?
Além de especificar o fim a
que se destina a fundação, o
instituidor – ou fundador – po-
de definir de que maneira ela
funcionará. Se o fundador não
elaborar o estatuto ou não no-
mear ninguém para fazê-lo,
após o prazo de 180 dias, é o
Ministério Público que fará es-
sa tarefa. As normas são rígi-
das para se evitar fraudes.
IVO N E ZEGER É A DVO G A DA
E S P E C I A L I S TA EM DI R E I TO DE
FAMÍLIA E SU C E S S Ã O, ME M B RO
EF E T I VO DA COMISSÃO DE DI R E I TO
DE FAMÍLIA DA OAB-SP, AU TO R A
DOS L I V RO S “HERANÇA: PE R G U N TA S
E RE S P O S TA S ” E “FAMÍLIA:PE R G U N TA S E RE S P O S TA S ”W W W.I VO N E Z E G E R .COM.BR
Estou cada vez
mais convencido de
que o país precisa
de uma profunda reforma
política, que mude
a viciada estrutura de
nossa democracia
representativa sem,
entretanto, alterar qualquer
regra constitucional
que nos garanta um país
com economia de livre
mercado, liberdades
totais e absolutas de
opinião, expressão e
iniciativa privada.
Digo isso porque,
como defensor da livre
empresa, me preocupa o
vício que impera hoje no
País, em que algumas
empresas que financiam os
principais partidos e
candidatos saem sempre
vencedoras na influência
nefasta que farão no futuro
governo, seja qual for,
porque financiaram a todos.
Mas não é só isso. Atrás
vem a manipulação de
concorrências, geração de
demandas não prioritárias
para garantir arrecadação
às empresas e caixa
dois aos partidos e toda
uma gama de desvios que
mantêm o Brasil fora da rota
correta de gerenciamento
e crescimento.
Seja quem for eleito,
ou eleita, na corrida
presidencial, já existem
"vencedores" que tirarão
vantagem profunda
dos "investimentos" feitos.
Correndo o risco de
esquecer alguma,
os vencedores serão as
empresas de sempre,
como Gerdau, Obdebrecht,
Mendes, JSL, CCR e
muitas outras que apostam
em si e não num projeto
de governo.
Sabendo-se quem são
alguns dos vitoriosos,
pode-se desde já estimar
um padrão de condições
para o País, dependendo de
quem se sentar a partir de
2015 no trono do Planalto.
Começando por Aécio
Neves, do PSDB, hoje em
terceiro lugar na corrida,
pode-se esperar que, em
caso de sua vitória no dia
seguinte à sua posse, Lula,
Stédile, Boulos, Rainha, e
outros contumazes
manipuladores da massa
(mais recentemente com
dinheiro público) estarão
esbravejando ameaças
e organizando
paralisações, greves,
ministérios paralelos,
bravatas e que tais.
O cenário econômico,
para o Brasil, numa vitória
de Aécio seria o melhor
possível, mesmo contando
com o barulho dos neo-
oposionistas acostumados
a se lambuzar de poder nos
últimos três governos.
Aécio é o único capaz de
fazer o economia brasileira
voltar ao trilho em que a
colocou Fernando Henrique
Cardoso, Pedro Malan,
Armínio Fraga, entre outros.
Em caso de vitória de
Marina Silva, pode-se
aplicar aqui o mesmo
descrito acima em relação
aos vencedores, aos que
vão esbravejar, conspirar,
manifestar e buscar
externar seu despeito pela
perda, criando obstáculos
para a vida normal dos
brasileiros. O País poderia
voltar, tanto no caso de
vitória de Aécio quanto de
Marina, a ter patamares de
corrupção abaixo dos
atuais, escancarados pelos
governos petistas a ponto
de minar a própria unidade
interna dos grupos
abrangidos no petismo.
Todo mundo quer participar
do butim. A economia
sob Marina vai penar para
se reencontrar, mas
não ficará pior do que está.
Caso Dilma seja reeleita,
no pior cenário
para o Brasil, podemos
esperar uma interpretação
arrogante dos governistas,
de que se trata de uma
chancela das urnas ao seu
modo, como dizem as
notícias na mídia, corrupto,
incompetente, desleal e
medíocre de dirigir os
destinos da Nação –quando
terá sido uma vitória do
poder econômico às custas
do erário, da propaganda
milionária sustentada
pelos vultosos recursos
desviados para a caixa 2
do governo, pela imposição
do medo aplicado aos
pobres a respeito de
cancelamentos (mentira
repetida como mantra) das
bolsas que sustentam a
pobreza e o voto cativo.
Existe no novo mandato
de Dilma a possibilidade
de o governo, de dentro
para fora, perder seu
rumo pelas desavenças
internas que ficarão mais
estridentes num novo
mandato. Comprar o
Congresso renovado em
pelo menos uns 45%, depois
do Mensalão ficará mais
difícil. Comprar refinarias
ou investir em
novas usinas , usando a
Petrobrás como escudo
para superfaturamento ou
desvio de recursos,
será mais complicado e
a fome dos comensais
aumentará muito.
Na economia, as
verdades de Dilma
e da equipe econômica,
seja com Mantega ou sem
ele, são contra os princípios
constuticionais. Querem
a estatização, com eles no
comando das decisões. E
ainda voltará à tona a
questão da censura à mídia,
seja pelo viés econômico
ou direto mesmo, de
cassação do direito de
pensar, opinar, falar.
Haverá sempre um
neologismo criado
para o momento (o atual é
"regulação econômica"
da mídia) de forma e
iludir a população. Como o
petismo é pródigo em criar
metalinguagem!
De qualquer maneira,
em qualquer cenário,
e tudo isso requer
certamente análise mais
aprofundada, o Brasil a
partir de 2015 ainda será
pior do que o atual. Sem
Dilma, com uma chance de
buscar se reencontrar.
Com Dilma, a caminho da
" v e n e z u e l a rg e n t i n i z a ç ã o " .
Mas não vamos,
os brasileiros que não
sugam as entranhas
da Nação, esmorecer.
PAU L O SAAB É J O R N A L I S TA ,PA L E S T R A N T E E E S C R I TO R
SXC
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 1 de outubro de 2014
[email protected] 33333 33333
kkkkk
Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
MAIS: se o segundo turnoficar entre ele e Dilma,repet i rá 2010 quandose manteve neutra enão apoiou José Serra.
MISTURA FINA
Fotos: Thiago Drumond/Divulgação
Maiorqueda
Léa, bemperfumada
333 A atriz francesa LéaSydoux, 29 anos, estrela deBastardos Inglórios, RobinHood, Meia-Noite em Parise que ganhou a Palma de
Ouro em Cannes pelo filme Azul é a Cor Mais Quente, é aprotagonista da campanha de lançamento do novo perfume daPrada Candy Florale. E aparece toda nua, fotografada pelofamoso Steven Meisel. A campanha é mundial e está chegandoao Brasil. No ano passado, ela estava entre as 10 MulheresMais Bem Vestidas, da Vanity Fair. Ex-modelo profissional,Léa mantém as medidas 85-60-90.
Questão de dúvida333 O novo comercial da campanha de PauloSkaf (PMDB) ao governo paulista mostra umcasal que se beija na cama, preparando-separa transar, quando o homem pergunta sobrea luz do ambiente: “Acessa ou apagada?” Elaresponde: “Não sei, hoje estou na dúvida”.
E entra um terceiro na cena, isqueiro aceso na mão: “Tá nadúvida? Então, vota no Skaf para ter segundo turno”. Peloque se vê, depois da falta de tesão de Geraldo Alckmin, DudaMendonça capricha no erotismo.
Versãonacional
Assustada com a novamarcha das pesquisas etemendo a virada de AécioNeves, Marina Silva estámais do que decidida.
333 As novas pesquisas deverãomostrar nova queda de MarinaSilva, o que cria no QG de AécioNeves um clima de esperançapara reverter a situação do mineiro
no primeiro turno. O tucanato, apesar dos protestos dos socialistasmarineiros, que acham que ele deveria ter investido contra DilmaRousseff, está confiante de sua estratégia, segundo a qual eramostrar Marina como outra petista. As últimas horas serãovitais, embora os tucanos não tencionem o esfarelamento totalda candidatura de Marina, o que poderia fazer com que Dilmalevasse no primeiro turno. Mais: a ex-senadora dá sinais decansaço e esgotamento. Nesta semana, Andrea Neves, irmã deAécio, recebeu pesquisa que mostra a vitoria de Dilma sobreMarina no segundo turno com diferença de seis a oito pontos.
Revelações333333333333333 Duas figuras femininas do Rio, disputando o primeiromandato na Câmara Federal, poderão fazer bonito nas urnas.Uma é Cristiane Brasil (PTB), 41 anos, formada em Direito e quejá foi vereadora: ela é filha de Roberto Jefferson, delator domensalão e preso em Niterói. Outra é Clarissa Garotinho (PR), 32anos, jornalista, que já foi vereadora e deputada estadual: é filhade Anthony Garotinho, ex-favorito para o governo do Rio e queagora pode sucumbir diante de Luis Fernando Pezão (PMDB).
Agora, virou moda independentizar o Banco Central. Só me faltaindependentizar a Polícia Federal.”
333 O diretor artístico Alexan-dre Piva resolveu publicar umlivro, onde homenageia divasde todos os tempos, em versãonacional. Com produção e
vestidos assinados por conhecidos estilistas, entre eles,André Lima e Carlos Miele, está transformando famosasdo showbiz em mulheres admiradas em todo o planeta.Da esquerda para a direita, a atriz Sthefany Brito assumeares de Audrey Hepburn em Breakfast at Tiffany’s; AndreaNobrega vira Diana; Bia Arantes encarna Elizabeth Taylor;e Leila Moreno incorpora Whitney Houston.
Despesas pessoais333 O Instituto Democracia eSustentabilidade, criado porMarina Silva, onde iniciou apavimentação de sua candida-tura à Presidência, recebeu R$7 milhões em doações desde2010 de pessoas físicas ejurídicas. Os maiores doadoresforam Neca Setubal e Guilher-me Leal, da Natura. Lá, foramfeitos estudos e projetos, masas verbas do instituto teriamcolaborado para as despesasde Marina Silva e mesmofamiliares. Complementariam,além de arcar com gastos deviagens, o orçamento domésti-co da ex-senadora, inclusive amanutenção do apartamentoem São Paulo. Trabalhandopara o governo do Acre, omarido dela, Fábio Vaz deLima, ganhava R$ 18 milmensais e as palestras deMarina também ajudavam.
TERNO NOVO333333333333333 O governador GeraldoAlckmin anda mais do quecontente devido à sua posiçãonas pesquisas, que sinalizamque será reeleito no primeiroturno. E entusiasmado, estáencomendando dois novosternos – um cinza e um azul-marinho – com seu alfaiatede muitos anos, Milton Silva.Alckmin, para quem não sabe,disputa com FHC a fama demaior mão fechada do altotucanato. As novas roupasseriam para a nova posse.
Mais reforço333 Além de Paulo de Tarso,que já trabalhou em campa-nhas de Lula (é o criador doLula Lá), a campanha deMarina Silva pensou até emcontratar Duda Mendonçapara cuidar do segundo turno,caso ela chegue lá. O baianonão aceitou. Agora, estáquase acertada a entrada deNizan Guanaes, que já cuidoude campanhas de FHC e JoséSerra. Há meses, o mesmoNizan teria apresentado umprojeto de comunicação paraDilma Rousseff, envolvendo operíodo da Copa do Mundo. Naépoca, João Santana e FranklinMartins pressionaram a Chefedo Governo e a secretária deComunicação da Presidência,Helena Chagas, foi demitida(tinha arrumado um encontrode Nizan com Dilma).
TORCIDA333 Na segunda-feira, o ex-presidente Fernando HenriqueCardoso fez uma palestra para1.200 empresários em Fortale-za (no Ceará, Tasso Jereissatideverá ser eleito para oSenado, sem maiores proble-mas) e demonstrou estarconfiante na ida de AécioNeves para o segundo turno.Detalhe: foi só FHC dizer queacreditava na virada para aplateia aplaudir e até gritar onome do mineiro, estilo torcida.
GuerraaoMegaMac333 Nutricionistas e profissio-nais de saúde estão em guerradeclarada, na internet, contra onovo produto lançado pela redeMcDonald’s, o Mega Mac: porum real a mais, pode-se devorarversão maior do Big Mac, que játem duas carnes de hambúrguer,com mais duas, quatro nototal. A razão que está por trásda promoção é a queda defaturamento nas lanchonetes.Especialistas alegam que quatrohambúrgueres carregam super-quantidade de sódio e gordurasaturada, além de incentivara compulsão, especialmenteentre jovens e crianças.
ACRE , NÃO!333333333333333 A candidata Marina Silvaqueria encerrar a campanhacom um grande evento emRio Branco, no Acre, seuberço eleitoral. Achava queacrescentaria um tomemocional ao evento, apesardo domínio petista na região.Walter Feldman preferiu quefosse em São Paulo. Osdilmistas ironizam: espa-lham que Feldman pensaque ir ao Acre necessita depassaporte e vacina. Apesarda gozação, é necessáriovacina para ir ao Acre.
DILMA ROUSSEFF // criando novo verbopara abordar o assunto.
IN OUTh
h
Ternos de listras.Ternos xadrez suave.
333 AS NOVAS peças publicitá-rias da candidatura de CarlosLupi (PDT) ao Senado, pelo Riode Janeiro, mostram o ex-ministrodo Trabalho de Dilma, afastadosob denúncias de permitir ofuncionamento de uma industriade sindicatos na Pasta, apertandoa mão de Leonel Brizola que,à essas alturas, deve estar serevirando na tumba.
333 A NOVA série Felizespara Sempre, de EuclydesMarinho, que terá direção deFernando Meirelles e quedeverá estrear em janeiro naGlobo, terá Paolla Oliveira, queinterpretará uma prostitutalésbica em cenas mais do quesurpreendentes. Beijar outramulher no desenrolar da trama,será pouco diante de outrosembates de total intimidade.
333 MESMO recebendoalguns petardos da campanhade seu amigo no horárioeleitoral, José Serra, favoritonas pesquisas para o Senadoem São Paulo, conversou,há duas semanas, com o ex-prefeito Gilberto Kassab,que também está na mesmadisputa, tentando convencê-lo adesistir e renunciar. Serra achaque Kassab sofreria menosdesgaste e até advertiu quea reeleição de Dilma não eratotalmente certa.
333 RETORNAR à classemédia não significa, para obrasileiro médio, o mesmo quesignifica para o ex-bilionárioEike Batista que, agora, só viajaem aviões de carreira para forado país e em Classe Executiva.Contudo, devido a seu bomrelacionamento com muitasempresas aéreas, sempreacaba embarcando na frentedos demais passageiros.
333 FERNANDA Lima, 37anos, uma das favoritas doimaginário masculino brasileiro,será a atração da nova MarieClaire, onde até respondequestionário de perguntaspicantes. Uma delas: “E sexo atrês, topa?” E ela: “Só solteira”.
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melhante à lira
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“De Frentecom (?)”,programa
de TV
Nascido na CidadeMaravi-lhosa
(?) sexualde menor:o crime depedofilia
Na (?),forma depreparo
de peixesPeça queauxilia otrabalho
do escultor
A atômicapossui o
formato decogumelo
Figura te-mida pelo coleciona-dor de arte
Que foitomadocomo
modelo
A pessoa perseguidapor “pa-parazzi”
Bandapaulista derock dosanos 80
Tipo de vi-nho muito consumidono verão
OscarNiemeyer,arquitetocarioca
Efeito dadopelo mo-
delador decabelos
Estado queacomete o doentede cama
Estimativa(abrev.)
Batman, em relação
a Alfred(HQ)
EpitácioPessoa,político
paraibano
De (?) a z:do inícioao fim
Moeda corrente naEspanha até 2002Que teve seu valor
excedido (fem.)
Meu, emfrancêsPão de
(?), doceCoulomb(símbolo)
Dom(abrev.)
Empresaque
controla a filial
Motivopara
inclusãodo nomeno SPC
Sentimentode angústia
Braço, em inglês
O do veí-culo com
tecnologia flex podeser álcool ou gasolina
Correr, em inglês
Risos(Internet)
Discursode enalte-cimento
Cerveja dealta fer-
mentaçãocomum naInglaterra
Saudaçãode des-pedida
Prejudicar proposi-talmente
Interjeiçãode apoio
502, emromanos
Cantora mineira de“Pássaro de Fogo”
Impresso publicitárioque decora cinemas
Membrode clube
Neste lugar
Antecessordo CD
A 1ª notamusical
A M O
3/arm — loa — mon — run. 6/cítara — peseta. 8/falsário.
19o | 32oCSol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas
de chuva à tarde e à noite.
Chuvoso durante o dia. À noite pode chuviscar e o
céu ainda fi ca nublado.
Nublado com aberturas de sol à tarde. Pode garoar de
manhã e à noite.
Nublado com aberturas de sol à tarde. Pode garoar de
manhã e à noite.
AMANHÃ, 02/OUT
SEX, 03/OUT
SÁB, 04/OUT
Mín. Máx.
15o | 21o CMáx.
Máx.
Máx.
Mín.
Mín.
Mín.
13o | 19o C
12o | 21o C
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quarta-feira, 1 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
SAPO BARBUDO SE COMPARA A CRISTOO ex-presidente Lula resgatou o discurso contra a "elite"
brasileira em carreata em Itapevi, SP. Disse que era criticadoinclusive pela barba. "Mas eles esqueciam que Jesus Cristo
também tinha barba, Tiradentes também tinha barba".
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Aécio e Marinadisputam vaga no2º turno com Dilma
Tucano e pessebista estão distantes cinco pontos porcentuais no Datafolha
Pesquisas de intenção
de voto divulgadas
ontem pelo Ibope e
pelo Datafolha mos-
tram que o candidato do PSDB
à Presidência, Aécio Neves, e a
candidata do PSB, Marina Sil-
va, devem disputar até domin-
go (data da primeira votação)
vaga no 2º turno da eleição pa-
ra brigar com a candidata do
PT e presidente do País, Dilma
Rousseff, se for mantida a ten-
dência atual do eleitorado.
Na pesquisa nacional do
Ibope, Dilma subiu de 38% da
preferência do eleitor para
39%, sendo a margem de erro
de 2 pontos porcentuais para
cima ou para baixo. Já Marina
Silva, sob o bombardeio da pe-
tista, cedeu: caiu de 29% para
25%. O candidato tucano Aé-
cio Neves se manteve com
19% das intenções de votos.
Desde o dia 23 de setembro,
data da pesquisa anterior do
Ibope, ele reduziu de 10 para
seis pontos porcentuais a dis-
tância em relação a Marina.
A pesquisa divulgada on-
tem pelo Datafolha é ainda
mais animadora para o tuca-
no. Aécio subiu de 18% para
20% das intenções de voto, re-
tornando assim ao patamar de
15 de agosto, dois dias depois
da morte do candidato Eduar-
do Campos, em Santos. Cam-
pos foi sucedido por Marina.
No Datafolha, Marina Silva
caiu de 27% na semana passa-
da para 25% nesta semana –
ela já chegou a ter 34% da pre-
ferência do eleitorado no final
de agosto. Portanto, no Data-
folha, a diferença de Aécio pa-
ra Marina é de cinco pontos
porcentuais –se for considera-
da a margem de erro não pode
ser descartada a possibilida-
de deles estarem empatados.
Neste levantamento, a
presidente Dilma aparece
com 40% das intenções de
voto. Se a tendência for man-
tida, ela tem vaga assegura-
da no 2º turno da eleição. A
votação ocorrerá no dia 26 de
outubro. O Ibope ouviu 3.010
eleitores entre os dias 27 e 29
de setembro. O Datafolha ou-
viu 7.520 eleitores na segun-
da e na terça-feira desta se-
mana.
2º TURNOA sondagem do Datafolha
mostra que em um eventual 2º
turno entre Dilma e Marina, a
presidente tem 49% das in-
tenções de voto e a candidata
do PSB, 41%. Na semana pas-
sada, Dilma tinha 47% e Mari-
na, 43%. Na simulação de 2º
turno entre Dilma e Aécio, a
candidata do PT ganharia por
50% a 41%.
No levantamento do Ibope,
o 2º turno é mais acirrado en-
tre Dilma e Marina. Dilma sur-
ge com 42% das intenções de
votos e Marina com 38%.
O secretário nacional de Or-
ganização do PT, Florisvaldo
Souza, afirmou que os resulta-
dos das duas pesquisas eleito-
rais divulgadas são "muito po-
sitivos" para a campanha à re-
eleição de Dilma Rousseff.
Ele disse que ainda trabalha
com disputa no 2º turno contra
Marina Silva, mas, diante da
perda de fôlego da candidata
do PSB, não descarta um con-
fronto contra o tucano Aécio
Neves. Segundo Souza, o de-
bate entre os presidenciáveis
marcado para esta quinta-fei-
ra à noite, na TV Globo, será
decisivo para a campanha
nesta reta final.
Antonio Lacerda/EFE
REJEIÇÃOA pesquisa Ibope/Esta-
dão/TVGlobo mostrou que a
taxa de rejeição da candidata
Marina Silva teve uma nova al-
ta, saiu de 14% para 17% e
agora está em 20%. Segundo
o levantamento, as taxas da
candidata Dilma Rousseff e de
Aécio Neves se mantiveram
em 31% e 19%, respectiva-
mente. No Datafolha, a maior
taxa de rejeição é de Dilma:
31%. A rejeição a Marina é de
25%, enquanto Aécio é rejeita-
do por 23%. Nesse quesito, os
entrevistados puderam esco-
lher mais de um nome.Tucano Aécio Neves tira o chapéu para os empreendedores do País
P E S QU I S A S DE INTENÇÃO DE VOTO
Tucano defende pequenose microempreendedores
Ocandidato à Presidên-
cia da República pelo
PSDB, Aécio Neves,
respondeu ontem às críticas
sobre a divulgação de seu pro-
grama de governo por partes
na última semana de campa-
nha antes do 1º turno das elei-
ções. Segundo ele, o progra-
ma de sua candidatura seria o
mais "bem elaborado".
Ele afirmou que já divulgou
suas propostas para região
Nordeste, para o agronegócio,
projeto para a indústria, sus-
tentabilidade e também para
a segurança pública, com re-
dução da maioridade penal
para crimes hediondos. "Nin-
guém tem um programa mais
bem elaborado, bem acabado
e discutido com propriedade
do que o nosso."
Aécio visitou o Mercadão de
Madureira, na Zona Norte do
Rio. Ele caminharia pelos cor-
redores do centro comercial,
mas devido ao grande tumulto
que se formou, decidiu recuar,
para garantir a segurança.
Antes de ir embora, focou
seu discurso na política eco-
nômica, principalmente nos
incentivos aos pequenos e mi-
croempreendedores. E pro-
meteu que na primeira sema-
na de um eventual governo
enviará ao Congresso uma
proposta de simplificação do
sistema tributário brasileiro.
"Quero reassumir meus
compromissos com o cresci-
mento da economia brasilei-
ra. Só crescendo vamos gerar
empregos e renda. Vamos ter
tolerância zero com a inflação.
Quero permitir, com a simplifi-
cação do nosso sistema tribu-
tário e também com a desbu-
rocratização da vida das em-
presas, que cada vez mais o
empreendedor possa ousar,
contratando gente e amplian-
do seus negócios", prometeu,
lembrando que o Simples foi
criado no governo do PSDB.
(Agência O Globo)
Gabriela Biló/Futura Press
Marina faz um de seus discursos mais acalorados e é ovacionada pela plateia, na Lapa, em São Paulo.
Pessebista devolve o insultoCandidata se irrita com o que chama de mentiras e eleva o tom de indignação
Em um de seus discursos
mais inflamados dos úl-
timos dias, a candidata
Marina Silva (PSB) subiu o tom
contra sua adversária, candi-
data à reeleição Dilma Rous-
seff (PT). "Nunca pensei que
uma mulher pudesse permitir
fazer o que estão fazendo para
destruir a biografia honrada
de outra mulher".
Em evento em São Paulo,
Marina rebateu que teria men-
tido sobre sua postura nas vo-
tações sobre a CPMF no Sena-
do. "Soube que tem uma CPI
paralela vasculhando minha
vida no Senado. Podem vascu-
lhar e, podem ter certeza, tem
gente que não vai entender.
Tem coisa que a gente vota no
principal, mas não vota nas
emendas". E avalizou a expli-
cação de ter defendido a CPMF
em uma comissão mista no
Congresso, mas que votou
contra no plenário pelos proje-
tos não incluírem emendas
que haviam sido acordadas.
"Processo no Congresso pas-
sa por muitos trâmites. Quem
não foi vereadora e vira presi-
denta não entende isso, pune
pela boca do assessor. Não ve-
nha me chamar de mentirosa.
Mentirosa é quem diz que não
sabia de roubo na Petrobras".
Ela atacou o discurso do go-
verno Dilma sobre a eficiência
da investigação da Polícia Fe-
deral em suspeitas de corrup-
ção. "É muito interessante ver
eles dizendo que a Polícia Fe-
deral está investigando, como
se tivesse investigando a pe-
dido do governo. A Polícia Fe-
deral não é de um partido, é do
Estado brasileiro".
Visivelmente irritada, dis-
se: "Em alguns momentos di-
zem que eu sou fraca, em ou-
tros que sou autoritária. Deci-
dam o que vocês querem dizer
que eu sou". Marina começou
o discurso rouca e falou por
cerca de 40 minutos. Ganhou
força, ovacionada pela mili-
tância, e do meio para o fim fa-
lava em tom alto e acalorado.
E repetiu o bordão: "O partido
mais importante da nossa co-
ligação chama-se povo brasi-
leiro". (Estadão Conteúdo)
'Mentir é desvio de caráter', diz petista.Presidente acredita que vence no 2º turno e se aproveita para descascar Marina
No ataque mais
contundente à
adversária do PSB,
Marina Silva, desde o início da
campanha eleitoral, a
presidente e candidata à
reeleição Dilma Rousseff (PT)
apontou "desvio de caráter"
da ex-senadora ao tratar do
tema da votação da CPMF.
Dilma afirmou que Marina
mentiu ao dizer que votou a
favor da contribuição.
"Errar é humano. Mentir é
desvio de caráter", disse. O
tema da CPMF foi abordado
por sua própria iniciativa.
"Um presidente pode se
equivocar, é humano, pode
errar, se confundir. Mas uma
coisa não pode: não pode
mentir. No caso da CPMF, ao
contrário do que a candidata
Marina diz, nas duas ocasiões
em que houve votação, para
criar e para prorrogar, a
candidata Marina votou não.
Ela disse na minha frente e de
todo o Brasil que tinha votado
sim. Não é verdade. É muito
importante que as pessoas
assumam o que fazem". A
presidente comentou ainda a
alta do dólar e a queda da
Bolsa, decorrentes de
pesquisas indicando que ela
venceria no 2º turno.
Dilma mandou imprimir 2
milhões de panfletos sob o
título "Evangélicos com
Dilma", com uma foto sua na
Assembleia de Deus do Brás
(SP) e a frase:" Não se
esqueçam de orar por mim.
Todos os dirigentes deste País
dependem do voto do povo e
da graça de Deus. Eu
também". (EC)
Paulo Whitaker/ Reuters
Dilma, em campanha em Santos, solta a língua para cima de Marina.
Não venha mechamar dementirosa.Mentirosa (Dilma) équem diz que nãosabia de roubona Petrobras.MARINA SI LVA
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Alckmin rebate críticas etenta vitória no 1º turno
Candidatos fazem a última tentativa para que a eleição ao governo de SP não termine no domingo
Victória Brotto
Ocandidato à reelei-
ção pelo PSDB ao
governo do Estado
de São Paulo, Geral-
do Alckmin, virou alvo dos de-
mais candidatos durante de-
bate transmitido ontem à noi-
te pela TV Globo na reta final
da campanha eleitoral. Alck-
min, que aparece com 45%
das intenções de voto na pes-
quisa Ibope divulgada ontem,
foi bombardeado por críticas
de seus rivais, principalmente
de Paulo Skaf (PMDB) e Ale-
xandre Padilha (PT), que ten-
tam uma vaga em eventual 2º
turno das eleições.
A pesquisa Ibope mostra
uma queda de quatro pontos
do governador Alckmin na
preferência do eleitor – a
maior perda de eleitorado
desde o início da campanha,
em julho –, mas o índice do tu-
cano ainda é suficientemente
alto para que a disputa seja
definida no 1º turno.
Os dois principais adversá-
rios do governador, Paulo Skaf
e Alexandre Padilha, registra-
ram índices mais altos que os
do dia 23 deste mês, mas só o
petista subiu acima da mar-
gem de erro de 2 pontos – ele
cresceu de 8% para 11%. Skaf
foi de 17% para 19%.
Ontem, no debate, Skaf
acusou Alckmin de diminuir
leitos de saúde no SUS. "O SUS
vem sendo muito prejudicado
por falta de financiamento. Os
leitos públicos não podem ser
vendidos ou emprestados pa-
ra a medicina suplementar.
Quando Alckmin assumiu pela
primeira vez tínhamos 75 mil
leitos, hoje temos 59,500 mil
perdemos quase 18 mil. É por
essa razão que você não sente
melhora nenhuma, porque ele
fecha mais leitos do que abre",
disse Skaf em pergunta a Gil-
berto Natalini, do PV.
A crise do abastecimento de
água no Estado surgiu logo em
seguida na boca do petista Pa-
dilha. Ele, que não dirigiu sua
pergunta diretamente a Alck-
min, mas a fez a Laércio Benko
(PHS), falou em "perversidade
do PSDB". "Essa falta da água
é uma das demonstrações da
perversidade do PSDB no es-
tado de São Paulo. Alckmin foi
alertado que iria ter seca e não
fez nada. E quem mais sofre
são os mais pobres", afirmou o
petista, que foi seguido por
Benko. "Ao invés de ficar cul-
pando São Pedro vamos parar
de fazer chover dólar para os
acionistas da bolsa de Nova
York. Água não é mercadoria,
água é vida", afirmou Benko.
Mas o governador Alckmin
soube rebater os adversários.
"O que o candidato falou é
mentira. O cartel são de três
empresas e o governo do Esta-
Alex Silva/EC
do de São Paulo as está pro-
cessando. Nenhuma das três
doou um centavo para o meu
partido", disse ao se defender
sobre acusação de financia-
mento de campanha.
Alckmin atacou Padilha na
área da Saúde. Padilha, que
momentos antes criticara o
tucano por não ter investido
na Santa Casa, ficou, segundo
Alckmin, "quietinho" quando
o governo federal deixou de in-
vestir na saúde do Estado de
São Paulo. "Eu vejo o candida-
to falar de saúde, mas ficou
quietinho quando houve redu-
ção forte do governo federal
nos investimentos."
Candidatos ao governo do Estado de São Paulo disputam a atenção dos eleitores no estúdio da TV Globo
Opresidente da seccional doDistrito Federal da Ordem
dos Advogados do Brasil,Ibaneis Rocha Barros Junior,pediu a impugnação do pedidode inscrição na OAB feitopelo ex-ministro do SupremoTribunal Federal,Joaquim Barbosa.
Por meio do pedido deinscrição, os bachareis emDireito, incluindo ex-ministros,fazem carteirinha na entidade,um documento obrigatóriopara o exercício da advocacia.
Os pedidos são analisadospela Comissão de Seleção daseccional onde foram feitos.Barbosa fez sua solicitação nodia 19 de setembro.
No pedido de impugnação,encaminhado à Comissão deSeleção da OAB/DF, no dia 26,Ibaneis listou ao menos seteepisódios em que Barbosa teria
BARBOSA
Oex-tesoureiro do PT DelúbioSoares, condenado no
processo do Mensalão a 6 anose 8 meses de prisão porcorrupção ativa, vai cumprir oresto da pena em casa. A partirde ontem, quando ficasubmetido às mesmas regras daprisão domiciliar – ou seja, teráde ficar em casa das 21h às 5h enão poderá sair do DistritoFederal sem autorizaçãojudicial. Delúbio assinou natarde de terça-feira o termo decompromisso na Vara deExecuções Penais (VEP) do
DELÚBIO FOI PARA CASA ONTEM...
.Ó..R B I TA
ofendido a classe dosadvogados. Entre eles está aposição de Barbosa ao analisar opedido de trabalho do ex-ministro José Dirceu.
"Quando o Requerente(Barbosa) ocupou a Presidênciado Conselho Nacional de Justiçae do STF, seus atos e suasdeclarações contra a classe dosadvogados subiram de tom eganharam grande repercussãonacional", alega Ibaneis Junior.
Distrito Federal. Ao sair, o ex-tesoureiro apenas declarou:
"Bom trabalho pra vocês",disse aos repórteres.
Segundo a legislaçãobrasileira, a cada três diastrabalhados, o preso podediminuir um dia na pena total.Hoje, Delúbio trabalha naCentral Única dos Trabalhadores(CUT). Matematicamente, eletem direito à progressão deregime desde 30 de agosto.Foram descontados da pena117 dias. Delúbio deixou a VEP eseguiu para o trabalho na CUT.
André Dusek/Estadão Conteúdo
Puxadores devoto 'povoam' BrasíliaCampeões nas urnas beneficiam colegas de partido graças à legislação
Os chamados "puxa-
dores de voto" aju-
dam a eleger candi-
datos à Câmara dos
Deputados, em Brasília, que
recebem votações modestas.
Um dos exemplos mais conhe-
cidos é o do humorista Tiririca
(PR-SP) que nesta eleição apa-
rece nas pesquisas de inten-
ção de votos como favorito no
Estado de São Paulo. O ex-pa-
lhaço, hoje candidato à reelei-
ção na Câmara, foi eleito em
2010 com 1,35 milhão de vo-
tos e conseguiu levar para
Brasília três nomes de sua co-
ligação, o ex-delegado Protó-
genes Queiróz (PC do B), Oto-
niel Lima (PRB) e Vanderlei Si-
raque (PT).
Outros casos famosos são
do finado Enéias Carneiro, ex-
candidato pelo Prona, do ex-
governador Anthony Garoti-
nho (PR-RJ), do deputado fede-
ral ACM Neto (DEM-BA) e da
ministra do Tribunal de Contas
da União (TCU), Ana Arraes
(PSB-PB).
Juntos esses "puxadores de
votos" levaram 41 candidatos
de suas coligações em 2010
para a Câmara. É, praticamen-
te, uma bancada inteira.
Isso acontece graças ao
chamado "quociente eleito-
ral", cálculo feito para definir a
distribuição de cargos a depu-
tado federal às coligações par-
tidárias. Para calculá-lo, divi-
de-se o número de cadeiras
disponíveis na Câmara para
uma região pelo total de votos
válidos a todos os candidatos
ao cargo daquele Estado.
Calculado o quociente, divi-
de-se o número total de votos
que uma coligação teve por
esse quociente. O resultado
será, então, o número de ca-
deiras que a coligação terá di-
reito na Câmara dos Deputa-
dos. Por exemplo, se uma coli-
gação ou partido recebeu 100
mil votos e o quociente eleito-
ral foi 10 mil, a coligação terá
direito a 10 cadeiras na Câma-
ra. Essas 10 cadeiras deverão
ser distribuídas entre os can-
didatos mais votados dentro
da coligação ou partido. Não
importa se o mais votado teve
apenas um ou dois votos.
Pes q ui sa – Em São Paulo,
pesquisa do Ibope aponta que
os cinco candidatos a deputa-
do federal que mais têm inten-
ção de voto são Tiririca (PR),
Celso Russomanno (PRB),
Paulo Maluf (PP), Baleia Rossi
(PMDB) e Pastor Marco Felicia-
no (PSC). Os partidos dos três
principais candidatos à Presi-
dência – PT, PSB e PSDB – não
têm nenhum puxador de vo-
tos de destaque no Estado. O
deputado Tiririca deve termi-
nar seu primeiro mandato
sem ter feito um único discur-
so na Câmara. Feliciano, 12º
mais votado há quatro anos, fi-
cou famoso por declarações
de tom homofóbico.
Maluf e Russomano são con-
siderados "figuras carimba-
das", enquanto Baleia Rossi é
filho de Wagner Rossi, o ex-mi-
nistro da Agricultura "faxina-
do" no começo do governo Dil-
ma sob suspeita de irregulari-
dades. No Rio, a lista de candi-
datos à Câmara é encabeçada
por Clarissa Garotinho (PR), fi-
lha do ex-governador Garoti-
nho. Entre os mais citados es-
tão ainda o conservador Jair
Bolsonaro (PP) e Leonardo Pic-
ciani (PMDB). ( V. B . )
Fabiana Beltramin/Folhapress
Ed Ferreira/Estadão Conteúdo
Eleito com ajuda:Jean Wyllys.
Alexandra Martins/Câmara dos Deputados
Puxador: Marco Feliciano.
Beto Oliveira/Agência Câmara
Líder no Rio: Jair Bolsonaro.Reprodução
Tiririca: surpreende o eleitor em paródia de canção de Roberto Carlos.
André Coelho/Agência O Globo
... E COSTA, O DELATOR, DEVE IR HOJE.
FHC, UM PRÊMIO NOBEL PARA DILMA.
O ex-diretor deAbastecimento da
Petrobrás, Paulo Roberto Costa,alvo maior da Operação LavaJato, ganhou ontem o benefícioda prisão domiciliar por ordemjudicial. Mas terá que devolverUS$ 25,8 milhões, pagar multade R$ 5 milhões e devolver aRange Rover avaliada em R$ 300mil que ganhou de presente dodoleiro Alberto Youssef–segundo acordo de delaçãopremiada com o MinistérioPúblico Federal.
Costa será transferido para oRio, onde mora. A PF seráresponsável pela transferência efiscalização de sua prisãodomiciliar, com tornozeleiraeletrônica. Aacusado deintegrar esquema de desvio de
recursos da Petrobras com odoleiro Alberto Youssef, elerecebeu US$ 23 milhões paraintermediar contratos comempresas fornecedoras daestatal e R$ 1,5 milhão para "nãoatrapalhar" a compra dePasadena, nos Estados Unidos.
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Hélvio Romero/Estadão Conteúdo
Oex-presidente FernandoHenrique Cardoso ironizou
a presidente Dilma Rousseff emFortaleza, na segunda-feira, aofalar para 1.200 empresários."Ela merece o Prêmio Nobel daEconomia, pois conseguiuarrebentar tudo ao mesmotempo. Isso é muito difícil defazer em economia".
Outra crítica a Dilma foi apassagem dela na Organizaçãodas Nações Unidas (ONU) nasemana passada. "É tristequando a presidente do Brasildiz que vamos negociar comquem quer degolar", afirmou,referindo-se à sugestão deDilma de estabelecer umdiálogo com os terroristas doEstado Islâmico.
Acompanhado do candidatoao Senado, Tasso Jereissati
(PSDB-CE), FHC pediu votospara o presidenciável AécioNeves e admitiu: "Se fosse pelasqualidades dele, iria (para um 2ºturno), mas a máquina federalestá muito organizada parareeleger a presidente e o apelode Marina é forte".
Enéias, dono do bordão "Meu nome é Enéias", favoreceu aliados.
quarta-feira, 1 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
AFEGANISTÃOAssinado acordocom EUA parapermanência detropas após 2014
UCRÂNIAMais uma estátua deLenin é derrubadaem Kharkiv, naregião leste do país.
Proteção contrabombas de gás.E agora, da chuva.Em meio a uma forte tempestade, o guarda-chuva, símbolo dosprotestos pró-democracia em Hong Kong, voltou a ser usado emsua função original pelos manifestantes. A chuva, porém, nãodiminuiu os ânimos dos manifestantes, que ameaçam intensificar apressão contra Pequim no feriado do Dia Nacional da China.
Bobby Yip/Reuters
Nem a tempestade
com chuva forte,
trovões e raios, nem
os apelos das auto-
ridades do território para que
voltassem para casa, nem o
tom de ameaça da China fo-
ram suficientes, ontem, para
tirar das ruas de Hong Kong as
dezenas de milhares de pes-
soas que desde domingo de-
safiam de forma pacífica o go-
verno central em Pequim.
Num efeito contrário ao dese-
jado, os manifestantes refor-
çaram barricadas, estocaram
suprimentos, ameaçaram in-
tensificar os protestos e tomar
prédios do governo durante o
Dia Nacional da China, cele-
brado hoje.
Uma das primeiras come-
morações oficiais do dia (horá-
rio local), o hasteamento da
bandeira chinesa, foi marcada
pela tensão. Policiais foram
chamados para evitar que ma-
nifestantes invadissem o
evento. Mas as ameaças de
atos violentos não concretiza-
ram. Alguns manifestantes
conseguiram ultrapassar a
barreira policial, mas fizeram
um protesto pacífico.
No momento em que a ban-
deira foi hasteada, alguns ma-
nifestantes viraram as costas.
Outros, mais exaltados, pedi-
ram a renúncia do chefe de go-
verno de Hong Kong, Leung
C h u n -y i n g .
Nas primeiras horas da ma-
nhã de hoje (horário local),
centenas de manifestantes já
se reuniam em torno das lojas
e montavam barricadas ante-
cipando possíveis atritos nos
bairros Central e Admiralty,
pulmão financeiro da cidade e
perto da sede do governo lo-
cal. Como na maior parte das
regiões de Hong Kong, a pre-
sença policial era pequena.
Em algumas áreas, foram
instalados postos de recicla-
gem para que os guarda-chu-
vas quebrados - os protestos já
estão sendo chamados de "Re-
volução do Guarda-chuva" -
fossem destruídos para apro-
veitar o material impermeável.
Os líderes estudantis ha-
viam dado um ultimato para
que o chefe de governo de
Hong Kong se pronunciasse às
multidões antes da meia-noi-
te de terça-feira, ameaçando
ocupar mais vias e prédios pú-
blicos se ele não o fizesse.
Leung, por sua vez, pediu o
fim imediato dos protestos e
se recusou a dialogar.
A China também reagiu. Te-
merosa de um efeito dominó e
do contágio dos protestos -
que já são o maior desafio ao
Partido Comunista desde o
Massacre da Praça Celestial
em Pequim, em 1989 - respal-
dou as autoridades locais, de-
clarando os protestos ilegais.
Os manifestantes exigem
sufrágio universal sem condi-
ções e não aceitam a ingerên-
cia de Pequim sobre a escolha
de candidatos nas eleições
para o governo local, previstas
para 2017. Como primeiro
passo, eles reivindicam a re-
núncia de Leung.
A China governa Hong Kong
sob a fórmula “um país, dois sis-
temas”, que concede à ex-colô-
nia britânica um certo grau de
autonomia e liberdades não
usufruídas no continente.
"Nossos pais e avós vieram
a Hong Kong pela liberdade e
pelo império da lei. Isto (a ma-
nifestação) é para manter
nosso sistema legal de 160
anos para a próxima geração”,
disse M. Lau, aposentado de
56 anos. (Agências)
Manifestantes e seus guarda-chuvas bloqueiam o distrito de compras de Causeway Bay. Eles ameaçam bloquear mais vias, após o líder de Hong Kong ter se recusado a dialogar.
Britânicostambém partempara o ataque
Aviões britânicos realiza-
ram bombardeios aé-
reos contra combaten-
tes do grupo extremista Esta-
do Islâmico (EI) no Iraque pela
primeira vez ontem.
Os ataques marcam a entra-
da do Reino Unido na campa-
nha liderada pelos Estados
Unidos com o objetivo de der-
rotar o grupo, que assumiu o
controle de grandes partes do
território do Iraque e da Síria.
Segundo o secretário de De-
fesa britânico, Michael Fallon,
dois jatos Tornado atingiram
um posto de armas pesadas e
um veículo equipado com uma
arma usado por extremistas
que atacavam combatentes
curdos no noroeste do Iraque.
O Reino Unido decidiu na
sexta-feira se unir aos ata-
ques norte-americanos que
começaram em agosto no Ira-
que, apesar de se manter, por
enquanto, afastado das mis-
sões na Síria.
Ainda ontem, os EUA condu-
ziram 11 ataques na Síria sem
a assistência de aliados do
Oriente Médio e 11 no Iraque,
disseram autoridades.
Os pesados ataques aéreos
ajudaram as forças curdo-ira-
quianas a capturarem um es-
tratégico cruzamento de fron-
teira e diversas vilas das mãos
do EI no norte do Iraque.
Uma fonte política curdo-ira-
quiana disse à Reutersque com-
batentes peshmergas curdos
tomaram controle do cruza-
mento de fronteira de Rabia,
porta de entrada para a Síria,
em uma batalha que começou
antes do amanhecer, num mo-
mento em que o Exército ira-
quiano avança pelo sul.
“É o ponto mais estratégico
de cruzamento. Uma vez to-
mado, vai cortar a rota de
abastecimento e tornar mais
fácil a operação para chegar a
Sinjar ”, disse a fonte, referin-
do-se à montanha mais ao sul
onde a minoria yazidi está em-
boscada por radicais do EI.
A capacidade de cruzar a
fronteira livremente tem sido
uma grande vantagem tática
para os extremistas do EI. Eles
foram da Síria para o norte do
Iraque em junho e voltaram
com armamentos pesados
após terem dominado forças
do governo iraquiano, e têm
utilizado essas armas para ex-
pandir seu território na Síria.
Va t i c a n o - O papa Francisco,
que expressou alarme com o
avanço do EI e o sofrimento
dos cristãos no Oriente Médio,
convocou seus enviados à re-
gião para uma rara reunião, no
próximo dia 2, para discutir
uma reação à crise, informou o
Vaticano ontem.
Indagado sobre o EI no mês
passado, Francisco endossou
a ação da comunidade inter-
nacional para deter a “ag res-
são injustificada”. (Agências)
Catalunhaem espera
Ogoverno regional da Ca-talunha informou ontema suspensão da campa-
nha de promoção da indepen-dência da região, um dia depoisda decisão do Tribunal Constitu-cional da Espanha ter impedido oreferendo de seguir adiante.
O governo catalão vai abrir umrecurso à decisão, disse o porta-voz Francesc Homs, mas por orasuspendeu a campanha pelo ple-
biscito, marcado para 9 de no-vembro, para evitar expor os ser-vidores públicos a possíveis pro-blemas legais por desafiar umadecisão judicial.
"Como medida de precaução,não podemos colocar servidorespúblicos e cidadãos contra ascordas", disse Homs. Ele descre-veu a suspensão como algo "tem-porário", acrescentando que ci-dadãos privados estão livres pa-
ra promover o referendo se assimo desejarem.
O fervor catalão pela separaçãofoi impulsionado pelo referendode independência da Escócia emsetembro, ainda que este tenhaterminado com a vitória do "não".
Madrid argumenta que a con-sulta, solicitada pelo líder cata-lão Artur Mas, violaria a lei por-que só seria realizado na Catalu-nha, e não no país inteiro, e ape-
lou na segunda-feira ao TribunalConstitucional espanhol paraque proíba sua realização, o queautoridades catalãs agora que-rem tentar reverter.
Homs disse ontem que a sus-pensão não significa que Mas es-tá desistindo de realizar a vota-ção. "Nada terminou ontem e adeterminação do governo (re-gional) é seguir em frente", afir-mou ele. (Ag ê n c i a s )
Autoridades locais suspendem referendo deindependência após decisão judicial
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 1 de outubro de 2014
C O N V I T EO Conselho de Política Urbana - CPU da Associação Comercial de São Paulo – ACSP convida para palestra com o Prof. Ilkwon Chae - Professor da Universidade Nacional da Coreia do Sul, consultor do
Banco Mundial em política de transporte sustentável e infraestrutura de transporte e de governos de países asiáticos, como Malásia, Sin-gapura, Filipinas, Vietnan e Indonésia, especialista em planejamento
e gerenciamento de transporte e consultor do governo coreano.
Tema“Adensamento construtivo e populacional em Eixos de Transporte de Média e Alta Capacidade – Os casos das Cidades Asiáticas”
Dia: 2 de outubro de 2014 (quinta-feira). Horário: 10 horasLocal: Associação Comercial de São Paulo
Rua Boa Vista, 51 - 9° andar
Informações: 3180-3144
VAGAS LIMITADAS
Antonio Carlos PelaCoordenador Geral do Conselho de Política Urbana - CPU
Água: se não vier do céu, virá da terra.Caso não chova o suficiente, Prefeitura planeja abrir poços artesianos, alternativa viável para a crise hídrica. Mas é preciso ficar atento para a qualidade da água.
Valdir Sanches
Oprojeto do prefeito
Fernando Haddad
de construir poços
artesianos em sub-
prefeituras, hospitais e cre-
ches municipais pode se dis-
solver com a chegada das chu-
vas. Mas é uma precaução
compreensível, para o caso da
estiagem se prolongar.
Esse método de extrair água
não é novo na cidade. Estudo
feito há poucos anos mostrou a
existência de 475 poços tubula-
res (artesianos e semiartesia-
nos) em uma área de 100 quilô-
metros quadrados em torno da
Capital. Na média, quase cinco
por quilômetro quadrado.
Há duas semanas, a Secre-
taria de Coordenação das Sub-
prefeituras anunciou licitação
para a construção dos poços. A
forma escolhida foi a ata de re-
gistro, mais rápida do que a li-
citação normal. Permitiria abrir
um poço a cada vinte dias.
O assistente técnico de
obras e serviços, José Carlos
Masi, explicou que os poços só
serão abertos em caso de ne-
cessidade. Se isso acontecer, a
empresa vencedora da licita-
ção é contratada. Ela providên-
cia as autorizações do DAEE,
órgão estadual para água e
energia, e da Cetesb, do meio
ambiente, e constrói o poço.
Em maio, 24 das 32 subpre-
feituras mandaram para a se-
cretaria endereços de 60 lo-
cais, onde estão algumas de
suas sedes administrativas,
hospitais e creches. Estes po-
derão receber poços.
Os poços previstos são arte-
sianos ou semiartesianos, de-
pendendo das características
do solo. A profundidade estima-
da é de 120 metros. Os preços
ficam em redor de R$ 35 mil. A
diferença entre os poços é que,
nos artesianos, a água do sub-
solo jorra na superfície. Nos se-
miartesianos, não –a água sobe
com auxílio de bomba.
C o n ta m i n a çã o – O DAEE ex-
plica que a abertura de poços
precisa atender a exigências.
Se o projeto estiver adequado
à água existente no subsolo, o
departamento concede a ou-
torga, ou licença de perfura-
ção. Mas a licença depende de
um parecer da Cetesb, um
atestado de que a água não
está contaminada.
Instalado o poço, é preciso
pedir ao DAEE um teste de
bombeamento. E apresentar
o resultado de análise físico-
química e bacteriológica da
água, para comprovar que ela
está dentro dos padrões de po-
tabilidade, logo sem contami-
nação. O departamento suge-
re que o projeto do poço seja
feito por um geólogo.
A gerente comercial da em-
presa São Paulo Poços, Flávia
Mayer, diz que, no geral, a
água do subsolo da cidade é
potável. Estudos da Secreta-
ria Estadual do Meio Ambiente
confirmam isso.
A empresa trabalha em par-
ceria com um laboratório, que
faz análise da água para saber
se está dentro dos parâmetros
de VMP – Viabilidade Máxima
Permitida. A análise pode indi-
car problemas como excesso
de ferro, ou mesmo coliformes
fecais. Flávia diz que as imper-
feições podem ser facilmente
sanadas. “No caso dos colifor-
mes usamos cloro. Um galão
custa R$ 20”.
Rocha – Perfurar o poço pode
demorar de dois a três dias. É
preciso chegar à rocha, sob a
qual está a água. E perfurá-la. A
rocha pode estar a trinta, qua-
renta metros de profundidade.
Ou muito mais, dependendo do
terreno. Uma vazão de 2 m³ por
hora é considerada ótima por
Flávia. Mas há também o risco
de não se encontrar água.
Algo como 38% da água sub-
terrânea da cidade abastece
casas, locais públicos e comér-
cio. Outros 62% vão para a in-
dústria. A água está no lençol
freático, formado por infiltra-
ção de chuva no solo. Ela ocupa
espaços vazios entre rochas.
Abaixo do freático está o lençol
artesiano, mais profundo.
Nos segmentos doméstico e
comercial atuam pequenas
Haddad deveinvestir menos
em 2015
Oprefeito Fernando
Haddad (PT) estima
investir R$ 7,8 bilhões em
melhorias na cidade em
2015. O valor, que consta na
proposta de lei orçamentária
enviada ontem à Câmara, é
27% menor do que a meta
estipulada para este ano.
Segundo a Prefeitura, a
suspensão da lei que previa
alta de até 35% no Imposto
Predial e Territorial Urbano
(IPTU) continua a atrapalhar
os planos de investimentos
da gestão. Sem a
arrecadação extra de quase
R$ 800 milhões, faltam
verbas no caixa municipal
para pagar as contrapartidas
necessárias para firmar
novos convênios com a
União, justifica o governo.
Mas, com ou sem o
aumento do IPTU, a Prefeitura
não conseguiria atingir a
meta de R$ 10,7 bilhões em
investimentos neste ano.
Segundo a Secretaria de
Finanças, o valor final deve
chegar a R$ 4,4 bilhões. Para
2015, o Orçamento do
Município previsto é de R$
51,3 bilhões. (EC)
Padrasto presopor maltratar
enteada de 2 anos
Um empresário de 35 anos
foi preso em Araçatuba
(SP) suspeito de maltratar a
enteada de 2 anos de idade,
dentro de casa, quando,
supostamente, a mãe da
criança não estava. A polícia
analisa os vídeos encontrados
no celular que teriam sido
feitos pelo próprio padrasto,
Maurício Moraes Scaranello.
Imagens do celular mostram
a criança com uma cebola nas
mãos. Ele diz que é uma maçã:
"Come maçã para mostrar
para a mamãe. Mordeu?
Morde forte. Só mais uma
mordida", diz o homem.
Em outra gravação, a
menina está com muito sono,
mas ele não deixa ela se
deitar. "Não, senta", ordena.
Depois dá um susto na criança
que está quase dormindo
sentada. Haveria também
fotos da menina nua.
De acordo com as
investigações, a menina
sofria as agressões durante a
noite, período em que a mãe
estava estudando. A mãe da
menina disse que não sabia
dos vídeos nem das fotos.
( AO G )
Sem-teto voltamàs ruas na Capital
Integrantes do Movimento
dos Trabalhadores Sem-Te-
to (MTST) fizeram um pro-
testo ontem à noite, no Mo-
rumbi, contra a reintegração
de posse do terreno ao lado do
cemitério Gethsemani, na zo-
na sul. Os manifestantes da
Ocupação Chico Mendes se
reuniram em frente ao cemité-
rio e, por volta das 19 horas,
chegaram à Avenida Francis-
co Morato, onde fizeram barri-
cadas com pneus na altura do
número 4.000. Os dois senti-
dos da via foram bloqueados.
Depois de 40 minutos blo-
queando a avenida, os mani-
festantes encerraram o ato e
começaram a voltar à ocupa-
ção Chico Mendes.
"Demos nosso recado, a im-
prensa cobriu e o governo fi-
cou sabendo. Se não tivermos
uma resposta da Prefeitura,
essa semana vai ter mais lu-
ta", disse uma das líderes do
MTST Natália Szermeta.
Os bombeiros chegaram pa-
ra apagar as chamas, mas ne-
nhum policial apareceu para
conter o ato. De acordo com o
MTST, cerca de 800 pessoas
participaram da manifestação.
Copa – Mais cedo, sem-teto
marcharam na zona leste para
cobrar da administração mu-
nicipal cumprimento de um
acordo para limpeza do terre-
no onde estava localizado a
ocupação Copa do Povo, entre
maio e agosto. (EC)
Daniel Teixeira/EC
Sem-teto em passeata na zona leste: acordo para limpeza do terreno.
TERROR EM SANTA CATARINA – Os últimos dois dias foram os mais tensos desde a retomada dosataques em Santa Catarina. Entre segunda e terça-feira foram pelo menos quatro atentados a ônibus, quatroataques a bases e casas de policiais e um homicídio contra um agente prisional aposentado em Criciúma.
Guto Kuerte/ A
gência RBS
empresas de perfuração de po-
ços semi artesianos. Uma delas
funciona em casa. O equipa-
mento todo é levado em um ca-
minhãozinho. Mas a eficiência é
garantida. Passou de pai para fi-
lho, em trinta anos de ativida-
de. A clientela é de casas e sí-
tios, hotéis, motéis e lava-rápi-
dos - que usam muita água.
No local escolhido, uma bro-
ca com uma ponta de vídea
(metal muito duro) fará a perfu-
ração do solo sem abalos. A bro-
ca pode passar pela pissarra,
terra vermelha com pequenas
pedras. Depois por uma cama-
da de argila e chegar ao lençol
freático. A profundidade co-
mum é de 50 a 60 metros. A
água é extraída por uma bomba
elétrica. Se for o caso, mandam
analisar a água. Preço do poço:
R$ 5.500 a R$ 6.500.
quarta-feira, 1 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
B R A S I L I DA D E
Muito além da festa juninaAna Barella
Desvendan
do oPo rto
Carlos Orcesi
O Porto tradicio-nal é tinto, em-
bora haja tambémbranco. Que região éessa? D o u ro ! Pela ló-gica deveria se cha-mar vinho do Douro,a s s i m c o m o B o r-deaux ou Borgonhanão são vinhos de...Paris. Ocorre que oMarques de Pombal,além de delimitar a re-gião duriense comm a r c o s d e p e d r a(1792), decretou queo vinho apenas pode-
ria ser engarrafado e co-mercializado no Porto, pouco
acima da foz no Oceano Atlântico. Di-tatorial mas inteligente; queria controlar
melhor a produção e... os impostos.Ali perto da foz o Douro faz uma curva à esquer-
da, o que propiciou a construção de um ancoradou-ro. Daí se desenvolveu a cidade, cujo centro histórico é
tombado pela Unesco. Na outra margem batia menos sol, oque aos poucos levou os produtores, até pelo preço baratodos terrenos, a instalar suas grandes adegas em Vila Novade Gaia. O início do país se deu ali, como revela o nome quemistura Porto e Gaia, Portugaia ou Portugal.
Dois ou três dias depois do começo da fermentação,quando o mosto alcança 6% a 7% de álcool, adiciona-seaguardente. Além de interromper a fermentação, conservara fruta e a doçura, o conjunto é for tificado, elevando o graualcoólico para 20°. Por isso o Porto é preferido com a sobre-mesa. Quase 90% dos vinhos do Porto são simples e paraconsumo rápido, prensados no Douro e mantidos em cubasde inox (embora isso não se divulgue), até o transporte paraengarrafamento em Gaia. Os vinhos são misturas de várioslotes e safras. Também as videiras, de variadas espécies,eram plantadas ao léu nas herdades e quintas; hoje os pro-dutores estão separando as espécies, tentando manter cer-ta ordem e uniformidade na confecção do bl e n d .
O Ruby é o porto de entrada, envelhecido por três anos emenormes balseiros cheios de 30 mil litros, sem oxigenação. Co-mo o vinho mantém pouco contato com a madeira, conserva acor original (daí o nome da pedra rubi, vermelho escura), ao sa-bor de fruta vermelha, ameixa e mais tarde figo. São várias sa-fras misturadas, sem data no rótulo. Vários degraus acima emtermos de sofisticação e preço, há reser vas e no topo da pirâ-mide, os vintag es. Eles são feitos ao estilo Ruby, embora cus-tem três (reserva) ou dez vezes mais (vintage).
A 2ª categoria, do mesmo preço e pouca sofisticação, é dosTa w n y . A diferença está na armazenagem, dois anos e meio nosmesmos balseiros de 30 mil litros, passando depois às pipas(tonéis) de 550 litros, sem preencher todo o volume, o que induzà oxigenação do vinho e algum contato com a madeira, acele-rando o envelhecimento e puxando o gosto a fruta seca, comonoz e amêndoa, aromas tostados a café e chocolate. Com a mi-cro-oxigenação o t aw ny perde a cor vermelha, ganhando toqueamarelado (âmbar) de onde deriva o nome "aloirado". Depoisde três ou quatro anos de descanso vão a mercado.
A 3ª categoria é talvez "a que melhor identifique" o Porto(já falando nos 10% da produção), os Tawny velhos divididosem dois tipos: "anos" e "colheitas". Nessa categoria é im-portante a técnica do enólogo ao misturar vinhos velhos, daíos Tawny "10 Anos", "30 Anos" ou mais, com estrutura e so-fisticação. A indicação de idade é controlada pelo IVDP – I n s-tituto do Vinho do Douro e Porto, conforme a média do bl e n d .Se um Tawny tem 25% de 10 Anos (vivacidade), 25% de 40(grande maturidade) e 50% de 30 Anos (alguma evolução),será um Graham’s ou Taylor’s "30 Anos".
Os Colheita são vinhos de um só ano, mas não-vintage, quetodavia ficam muito tempo envelhecendo, não raro evoluindomelhor (ou de modo diferente) do que os grandes vintag e.
Há uma 4ª categoria cujo consumo vem crescendo: osLBV (late bottled vintage), ou, traduzindo, colheitas espe-ciais engarrafadas tardiamente. Enquanto o vintage, de pre-ferência, merece envelhecer 10, 20 ou 50 anos, os baby vin-tag e ficam mais alguns anos em contato com a madeira, equando engarrafados se consideram prontos a beber. Pode-se resumir, grosseiramente, que ficam no meio entre os "ve-lhos tawny" e os "grandes vintage ruby". Com mais madeira,mas nem tanto, têm preço inferior ao da categoria seguinte,pelo que alguns o qualificam de "vintage dos pobres".
Por fim a 5ª categoria, algo como 4% do total, Vintage querdizer safra, com significado de "grande safra", verões quentese invernos frios, chuva na primavera jamais no outono, dias fir-mes na vindima. Qualquer produtor pode declarar o seu vinho'vintage'. Mas se declarar demais ou avaliar mal a safra, perderácredibilidade. Há outra regra não escrita (raras vezes descum-prida) de que apenas três safras em cada década sejam decla-radas grandes. Nas lendárias, a última das quais 2011, a decla-ração é geral. O tipo vem a mercado três anos depois da colhei-ta. Ora, também os comuns r u by e t aw ny são vendidos depoisde três anos. O que afinal distingue um vintage? Como dito, cli-ma, aguardente de melhor qualidade, cuidados especiais navindima, na seleção de uvas, na madeira, vinho não filtrado, pre-disposição para evoluir, sem esquecer o toque divino.
Como explicar? É como no futebol: há os titulares e os re-servas; os bons e os craques. Às vezes o reserva salva o timeno 2º tempo. Como dito, um reserva "40 Anos" ou um colheita(de ano não declarado vintage), de repente, ombreia e ultra-passa um vintage. Agricultura não é uma ciência exata. SeDeus não joga dados, por vezes gosta de surpreender. Ofe-reça a resposta ao retirar a rolha. Se eflúvios complexos ex-plodirem nas suas papilas gustativas, e o líquido volumoso,quase mastigável, atravessar a sua goela deixando traços deparaíso, vá em frente e grite: é gol. Ou, como dizem em Por-
tugal, é golo. Esteja preparado, porque quem prova umbom Porto fica escravo para sempre!
HISTÓRIA DE AMORA tradicional paçoca Amor
é sinônimo de nostalgia - ela écinquentona. A marca até virou
referência pop: estamparoupas, acessórios e objetos de
decoração descolados.
Fotos: divulgação
Luis Fernando Plazza passou
por uma verdadeira caça
ao tesouro no começo de
julho. Visitou 12 mercados atrás
de uma recompensa para lá de
especial: um pote de Paçoquita
Cremosa. O produto, que é uma
espécie de pasta de amendoim
doce, causou verdadeira como-
ção nas redes sociais na época
de seu lançamento.
Quase cinco meses após o fenô-
meno paçoquita
cremosa, chefs de
restaurantes e do-
cerias hypes con-
tinuam surfando
nessa onda.
As apostas são
tão altas que mui-
tos já elevaram o
status de suas so-
bremesas à base
de paçoca mudan-
do os doces dos
menus sazonais (especialmente
os da época das festas juninas) pa-
ra os fixos.
Depois de muita procura, Pla-
zza conseguiu por suas mãos em
seu pote de Paçoquita Cremosa.
O assistente jurídico, porém, não
se contentou com apenas um:
comprou logo seis. E admite ter
raspado o fundo de todos com o
dedo indicador. Isso em apenas
uma semana.
"Eu corri atrás porque sou lou-
co por paçoca e, na internet, foi
um verdadeiro surto. Todo mun-
do comentando sobre a tal paço-
ca e o fato de ser algo maravilho-
so e impossível de localizar", ex-
plica. E ele não foi o único que
não encontrava o desejado do-
ce, que chegou primeiramente
em pequenos mercados, dificul-
tando a localização.
A comoção redes sociais pela
busca do produto rendeu até um
mapa no google maps com o no-
me dos mercados que vendiam o
produto, e, obviamente, as suas
respectivas localizações.
APOSENTANDO O CHAPÉUO doce de paçoca é brasileirís-
simo: "Po-çoc", quer dizer "esmi-
galhar" em tupi. A paçoca dos ín-
dios, porém, era feita com fari-
nha de mandioca e carne seca. Já
o doce de amendoim que conhe-
cemos é típico do interior paulis-
ta. Daí a fama caipira...
De acordo com Luciana Persoli,
gerente de marketing da Santa
Helena, que produz a Paçoquita, a
festa junina "in-
crementa o volu-
me de vendas em
função do aumen-
to de consumo de
doces de amen-
doim". Para au-
mentar as vendas
no resto do ano, a
marca investiu em
outras roupagens
da paçoca: cremo-
sa, para ser consu-
mida no café da manhã, como ba-
la, diet, com aveia, como picolé...
e a lista segue.
Para Marcelo Grosso, chef da lo-
ja de bolos caseiros Bolo à Toa, al-
guns ainda resistem em usar a pa-
çoca em suas sobremesas por
causa do estigma junino.
Marcelo, por sua vez, apostou
no doce – e garantiu sucesso. O
bolo de paçoca da loja, que mi-
grou do cardápio junino para o fi-
xo por pedidos do público, leva
massa branca à base de paçoca
em sua receita. A cobertura de
leite condensado é finalizada
com farofa de paçoca.
"A nossa proposta é exatamen-
te essa: a da simplicidade. Então
colocamos sem medo nenhum o
bolo no cardápio", conta Grosso.
DUPLADINÂMICAAté mesmo
a franquia Bri-
gaderia, que
gourmetizou o
também queri-
díssimo briga-
deiro se ren-
deu à paçoca.
Nana, a chefe
responsável pelas escolhas do
cardápío incluiu o brigadeiro de
paçoca no menu tradicional devi-
do ao sucesso com o público na
época junina.
A dupla brigadeiro e paçoca
também aparece em uma sobre-
mesa do restaurante Brado: tor-
ta de brigadeiro com sorvete de
paçoca, feito na casa, coberto
com farofa do doce. Mas a Tarta d'
amor não tem preço de querme-
çe junina: R$ 18.
PAÇOQUINHA FAMOSINHAA paçoca precisou de um em-
purrãozinho do marketing da
Santa Helena – que fez uma cam-
panha onl ine com a hashtag
"acheiotesouro" – para alcançar
o status cool. Os estabelecimen-
tos hypes, como o food truck
Kombosa Sha-
ke , t a m b é m
ajudaram.
A Kombosa
tem menos de
cinco meses
de "estrada" –
i s t o p o r q u e
não tem um lu-
gar fixo, roda
por São Paulo,
anu nc i a ndo
sua localização 24 horas antes
pelo Facebook – e já apostou no
doce, com muito sucesso.
"Nós temos 180 sabores de
milkshake, e 19 cardápios diferen-
tes, com cerca de 20 escolhas em
cada. O sabor paçoca é muito pe-
dido, por isso, colocamos ele em
quase todos os cardápios", conta
Diego Fernando Juliano, proprie-
tário da Kombosa. Ele traz o doce
em dois sabores: um de paçoca, e
outro de paçoca overdose, que le-
va doce de leite na receita.
"A paçoca é aquele doce que
você come e quer mais. Achei
que combinava com o nosso
milkshake, que é só dar um gole e
você já quer outro", brinca.
A sorveteria Los Paleteros, mais
uma no mundo das paleteris, tam-
bém traz o doce como protagonis-
ta em seu menu.
O picolé de paçoca é uma boa
pedida dentre sabores como io-
gurte com amora e morango com
leite condesado. Artesanal, leva
creme de leite, pasta de amen-
doim e pedaços de paçoca. R$ 8.
Não tem como resistir.
# PA Ç O C AEm 1º de julho a Paçoquita
Cremosa foi lançada.A dificuldade para encontrá-la
causou compartilhamentoem massa nas redes sociais
dos sortudos.
GOURMETIZAÇÃOOs chefs pegam carona no
hit Paçoquita Cremosa e usam eabusam do tradicional doce
em suas sobremesas. Se antesparecia uma rolha, hoje posa
de sorvete a bolo.
Faça a sua paçocaSe agora a moda é a paçoca com outras roupagens, prepare asua e acrescente criatividade:
Ingredientes:2 xícaras de amendoim sem pele2 xícaras de farinha de mandioca torrada2 xícaras de açúcar1 colher (chá) rasa de sal
Modo de preparo:1- Toste os amendoins no forno2 - Triture no liquidificador3 - Coloque todos os ingredientes em uma tigela e misturebem, amassando com as mãos4 - Coloque em forminhas para moldar a sua paçoca.
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 1 de outubro de 2014
.R..EDES SOCIAIS
Elloameaça oFacebook
.P..R I VA C I D A D E
.L..OTERIAS
Concurso 1320 da DUPLA-SENA
Segundo sorteio
04 11 13 29 47 50
Concurso 3601 da QUINA
02 06 07 31 79
.S..UR TO
EUA confirma 1º caso de ebolaA
utoridades de saúde
dos EUA confirmaram
ontem que foi diagnos-
ticado no país o primeiro pa-
ciente infectado com o vírus
ebola. Embora este seja o pri-
meiro caso diagnósticado no
país, hospitais dos EUA já tra-
taram três pessoas e atendem
mais uma, todas diagnostica-
das fora do país.
Segundo o Centro de Con-
trole e Prevenção de Doenças
dos EUA o vírus foi contraído
por um paciente que viajou da
Libéria para os EUA no dia 19
de setembro "para visitar pa-
rentes" que vivem no Texas.
O paciente apresentou os
primeiros sintomas de mal-es-
tar quatro ou cinco dias depois
de chegar aos EUA e procurou
Chr
istop
he K
arab
a/EF
E
LAGERFELD FEMINISTA - O estilista alemão Karl Lagerfeld levou a moda para a rua e
apresentou ontem, em Paris, a coleção que criou para a temporada primavera-verão 2015 da
grife Chanel encenando uma manifestação feminista. Entre as modelos, a top Gisele Bündchen.
s
.M..ÚSICA
YouTube reformuladoO Google deve
reformular o YouTube nas
próximas semanas, a fim
de fortalecer sua presença
na arena musical da
internet, cada vez mais
competitiva. O YouTube
deve lançar novos serviços
de músicas com anúncios e
a possibilidade de tocar
diversas faixas em
sequência. Uma assinatura
de US$ 10 por mês
também virá em breve e
deve incorporar o serviço
Songza.
.T..ECNOLOGIA
Com o goTenna seu celular nunca fica sem
conexão com a internet. A ideia é da brasileira
Daniela Perdomo e surgiu quando ela peercebeu
que em situações de emergência, como um
furacão, poder mandar uma mensagem com
sua localização pode salvar sua vida.
w w w. g o t e n n a . c o m
Primeiro sorteio
06 23 24 35 41 43
Batman: sete décadase meia de existência.
O serviço postal dos EUA criou uma
série de selos para comemorar os 75 anos
de criação do personagem Batman, da DC
Comics. Os selos trazem imagens icônicas do
super-herói dos quadrinhos e também mostram a transformação do símbolo que é visto no
centro do peito do homem-morcego. A coleção reúne o trabalho de vários artistas responsáveis
por criar os quadrinhos de Batman ao longo de seus 75 anos, entre eles Jim Lee, Neal Adams,
Dick Sprang e Bob Kane. Além disso, o conjunto de selos, que só pode ser comprado nos EUA,
ganhou uma moldura especial, que reúne 20 imagens, quatro versóes do bat-símbolo e uma
ilustração representando Gotham City. A festa oficial de aniversário de Batman acontecerá em
Nova York em 9 de outubro.
Invi
sível
na
foto
Mark Rolston teve uma ideia para acabar com a
indiscrição das fotos nas redes sociais: o Snapchat IRL. O
colar capta a luz da câmera e emite um flash de volta. E
você não aparece na foto. Ainda é apenas um conceito.
w w w. a r g o d e s i g n . c o m
A rede social Ello ainda está
em fase de testes, mas já
ganhou a atenção total dos
internautas que enxergam na
opção uma alternativa ao
Facebook. Segundo o site
BetaBeat, pedidos de
inscrição chegam em
quantidade absurda: mais de
30 mil por hora. A este ritmo,
a rede duplica o número de
usuários a cada três ou quatro
dias. A grande novidade da
Ello é se declarar pró-
privacidade, justamente em
um momento em que os
internautas se mostram cada
vez mais preocupados com a
confidencialidade de suas
informações. O respeito à
privacidade não é a única
diferença em relação ao
Facebook. A Ello também
promete um espaço não
publicitário para os
internautas. No momento, a
rede só pode ser utilizada por
usuários convidados. Mas os
atuais usuários não podem
convidar os amigos. Para
obter o convite, é preciso ser
um dos milhares de
internautas que solicitam
inscrição. Quer tentar?
Acesse o link.
ello.co
um hospital em Dallas. No dia
28, ele foi colocado em "estrito
isolamento" no mesmo hospi-
tal por apresentar sintomas
compatíveis com o ebola.
As pessoas que tiveram
contato direto ou indireto com
o paciente no avião estão sen-
do observadas para evitar que
a doença se propague.
Este é considerado o pior
surto já registrado do vírus
ebola.
Segundo os dados mais re-
centes da Organização Mun-
dial de Saúde (OMS), mais de 3
mil pessoas já morreram ao
contraírem o vírus no oeste da
África e 6,5 mil pessoas podem
estar infectadas nos três paí-
ses mais afetados da região:
Libéria, Guiné e Serra Leoa.
Desconectado, jamais.
Imag
ens:
Reu
ters
quarta-feira, 1 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
Eleição dá o tom aos investimentosSetembro foi mês de reviravolta: o dólar, desvalorizado ante o real até agosto, deu um salto; a Bolsa de Valores, que vinha acumulando ganhos, despencou.
Rejane Tamoto
Maurício Lima/AFP
Contasp ú bl i c a s :
quar tomês no
ver melho.
Fotos: Givaldo Barbosa/AG
Augustin (noalto) acreditaem melhoraaté dezembro,mas Maciel vêo cumprimentoda meta fiscalmais distante.
Moody's pode antecipar reavaliação do PaísO
elo mais fraco na polí-
tica econômica brasi-
leira é a área fiscal, na
avaliação de Mauro Leos, vice-
presidente para a América La-
tina da agência de classifica-
ção de risco Moody's. Segun-
do ele, as relações dívida bru-
ta/PIB encargo de juros/recei-
ta do Pa í s sempre fo ram
elevadas. Agora, no entanto,
existe um “fator novo": a que-
da do superávit primário e ao
crescimento do déficit em
conta corrente nos últimos
quatro anos
Ontem, em São Paulo, Leos
informou que se as condições
da economia piorarem, a
agência poderá rebaixar a no-
ta de rating do Brasil em 2015.
Atualmente em Baa2, com
perspectiva negativa, a nota
deve ser reavaliada num pe-
ríodo entre 12 e 18 meses. Só
depois o rating do País será
reavaliado. Com condições
agravadas, a reavaliação po-
derá ser antecipada. Se rebai-
xado, ainda permanecerá em
grau de investimento, mas no
último nível, Baa3.
“Há duas possibilidades. Se
as coisas melhoram, vamos
esperar para uma reavalia-
ção, que poderá acontecer até
o primeiro semestre de 2016.
Se as coisas pioram, antecipa-
mos essa avaliação. Isso inde-
pendente de quem for eleito
p re s i d e n t e ”, disse Leos.
Com o baixo crescimento da
economia, queda do consumo
e do investimento privado,
provocado pela desconfiança
do empresariado, a Moody's
reduziu de estável para nega-
tiva a perspectiva do Brasil no
mês passado.
“Uma das principais razões
para o rebaixamento da pers-
pectiva de estável para nega-
tiva foi o crescimento da eco-
nomia abaixo de seu potencial
de 3% durante quatro anos”,
explicou Leos, que é responsá-
vel pelo rating do Brasil.
Hoje o País tem a mesma
avaliação de Colômbia, Pana-
má, e Uruguai. (Agências)
Déficit do setorpúblico, de R$ 14,5bilhões em agosto,foi o pior resultado
da história paraesse mês.
OBrasil teve o pior resul-
tado primário da histó-
r i a p a r a m e s e s d e
agosto, prejudicado pelo im-
pacto da fraqueza econômica
na arrecadação e aumento
das despesas, informou on-
tem o Banco Central. Assim, fi-
cou ainda mais distante de
cumprir a meta fiscal deste
ano mesmo com manobras
contábeis pretendidas pelo
g o v e rn o.
No setor público consolida-
do – governo central, estados,
municípios e estatais – o défi-
cit foi de R$ 14,46 bilhões, acu-
mulando no ano saldo positivo
de R$ 10,25 bilhões, cerca de
10% da meta para 2014. Em
12 meses até agosto, a econo-
mia feita para pagamento de
juros foi equivalente a 0,94%
do Produto Interno Bruto (PIB),
pior resultado para a série, ini-
ciada em 2001. A meta já ajus-
tada neste ano de superávit
primário é de R$ 99 bilhões ou
1,9% do PIB.
O resultado de agosto foi o
quarto mensal negativo se-
guido e foi pior do que a expec-
tativa de analistas, que fala-
vam em déficit primário de R$
5,1 bilhões.
O chefe do Departamento
Econômico do BC, Tulio Maciel,
reconheceu que ficou mais
distante o cumprimento da
meta fiscal. O secretário do Te-
souro Nacional, Arno Augus-
tin, no entanto, argumentou
que acontecerão "muitos
eventos" até dezembro que
ajudarão nas contas públicas.
Augustin citou receitas ex-
traordinárias pelo programa
de refinanciamento de dívidas
tributárias (Refis) e o uso de R$
3,5 bilhões do Fundo Sobera-
no do Brasil (FSB), ferramenta
recentemente anunciada pe-
lo governo. A estratégia de
usar manobras fiscais para fe-
char as contas vem sendo
adotada há alguns anos e aca-
bou minando a confiança de
agentes econômicos. Revi-
sões sobre a política fiscal,
acrescentou Augustin, so-
mente serão feitas em novem-
bro, isto é, após as eleições
p re s i d e n c i a i s .
O otimismo do secretário do
Tesouro, contudo, dificilmen-
te se concretizará. O leilão de
licenças para serviços de
quarta geração de telefonia
móvel realizado ontem garan-
tirá R$ 5 bilhões aos cofres pú-
blicos, frustrando o governo,
que esperava R$ 8 bilhões. E
as empresas vencedoras do
leilão ainda avaliam se paga-
rão pelas licenças à vista ou a
p r a z o.
RATING EM RISCOO mau resultado de agosto
veio sobretudo do governo
central, com déficit primário
de R$ 11,95 bilhões, muito aci-
ma do saldo negativo de R$ 55
milhões visto um ano antes.
Os governos estaduais tive-
ram rombo de R$ 2,34 bilhões
e as estatais, de R$ 173 mi-
lhões.
Com os dados de agosto, o
déficit nominal – receitas me-
nos despesas, incluindo paga-
mento de juro – ficou em R$
31,48 bilhões, enquanto a dí-
vida pública representou
35,9% do PIB.
Na segunda-feira, o próprio
BC reconheceu que a política
fiscal neste ano não é neutra, e
que acabou pressionado a in-
f l a ç ã o.
Em agosto, entraram nos
cofres públicos receitas ex-
traordinárias do Refis, de R$
7,13 bilhões, insuficientes,
contudo, para evitar que a Re-
ceita Federal cortasse à meta-
de a previsão de crescimento
real da arrecadação neste
ano, para alta de 1%, ante an-
teriores 2%.
"A erosão da postura fiscal
está elevando a dívida líquida
e bruta, o que, se continuar,
aumenta o risco de rebaixa-
mento do rating soberano.
Além disso, o ativismo fiscal
está minando a eficácia da po-
lítica monetária em seus es-
forços para realinhar e anco-
rar a inflação atual", escreveu
em relatório Alberto Ramos,
diretor de pesquisa econômi-
ca do Goldman Sachs para
América Latina. (Reuters)
Marcado pelas expectativas em torno das
eleições, setembro foi um mês de inversão
nas aplicações de renda variável. O dólar,
que estava desvalorizado frente ao real
até agosto, deu um salto. E a Bolsa de Valores perdeu
os ganhos acumulados no mesmo período.
A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 2,449
ontem, com queda de 0,74% no dia, mas encerrou o
mês em alta de 9,38%. No ano, acumulou valorização
de 3,95%. "A pressão sobre o dólar no último mês deve
seguir pelo menos até domingo, quando teremos a de-
finição sobre um vencedor ou de quem estará no se-
gundo turno. De qualquer maneira, o dólar se valori-
zou frente a outras moedas, como o euro e o iene", diz
João Medeiros, diretor da Pioneer Corretora de Câm-
bio. Nesse movimento, o euro encerrou o mês valori-
zado em 5,11% frente ao real, mas ainda acumulou
prejuízo no ano, de 4,83%. A escalada do dólar tam-
bém influenciou ativos como o ouro, cujo preço é co-
tado na moeda norte-americana. No mês, o metal su-
biu 2,70% e no ano, 4,97%.
Segundo Medeiros, o dólar nesse patamar é bom pa-
ra o exportador e para quem tinha (e manteve) aplica-
ção financeira na moeda. Ele avalia que o Banco Cen-
tral tem feito todo o esforço necessário, mas o fato é
que a escalada da moeda está relacionada não só ao
pleito eleitoral, mas também à recuperação da econo-
mia norte-americana.
A possível alta do juro nos Estados Unidos antes do
segundo semestre de 2015 também trouxe queda pa-
ra a bolsa de valores, segundo Fabio Colombo, admi-
nistrador de investimentos e autor do ranking. "Efeito
que aqui foi alavancado pela eleição", diz. O Ibovespa,
que ainda está positivo em 5,06% no acumulado do
ano, despencou 11,70% em setembro, anulando todo
o ganho de 9,78% de agosto, quando a bolsa ainda su-
bia puxada pela expectativa de que um concorrente
da oposição ao atual governo subisse nas pesquisas.
Pedro Galdi, estrategista de investimentos da SLW
Corretora, diz que as ações do "kit eleições", como as
de Petrobras, Eletrobrás e Banco do Brasil puxaram o
resultado negativo. "Foi um mês de realização de lucro
pesada. Esta semana ainda promete volatilidade,
com pesquisas eleitorais", afirma.
RENDA FIXA
Na renda fixa, a melhor aplicação do mês foi o fundo
DI, com rendimento bruto de 0,80% a 0,95%. No ano,
com retorno médio de 7,96%, esse fundo rendeu menos
do que o título público indexado ao Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), que acumulou retorno de
8,79%. No mês, o título público teve ganho mais modes-
to, com rendimento bruto de 0,65% a 0,80%, dependen-
do do prazo do papel. Quem obteve retorno superior foi o
Certificado de Depósito Bancário (CDB), com remunera-
ção de 0,75% a 0,90% em setembro, dependendo do va-
lor investido e do risco de crédito do banco. No ano, a apli-
cação rendeu 7,63%.
Os fundos de renda fixa ofereceram um retorno bruto
menor no mês, de 0,60% a 0,75%, mas um desempenho
melhor no ano, de 8,49%.
A caderneta de poupança com aniversário hoje ren-
deu 0,59% no mês e 5,22% no ano.
quarta-feira, 1 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
Dívida de empresas doSimples chega a R$ 14 bi
O fisco começou a notificar devedores, estimados em 9% do total dos cadastrados no regime simplificado. Eles podem ser excluídos.
Silvia Pimentel
Empresas optantes do
Simples Nacional es-
tão sob a lupa da Re-
ceita Federal. Neste
mês, quase quatrocentas
(precisamente 396) empre-
sas participantes do regime
tributário simplificado foram
notificadas pelo fisco para re-
gularizarem débitos junto à
Receita ou à Procuradoria Ge-
ral da Fazenda Nacional, sob o
risco de serem excluídas do
sistema. Em nota, a Receita in-
formou que a dívida total dos
devedores intimados é de
R$ 14 bilhões, montante que
deverá ser pago por meio de
programas de parcelamen-
tos. A expectativa do fisco é
que 90% dos inadimplentes
regularizem seus débitos.
O universo de contribuintes
avisados por meio de Ato De-
claratório Executivo (ADE)
corresponde a 9% do total de
micro e pequenas empresas
inscritas no Simples Nacional,
cuja legislação foi modificada
recentemente para permitir o
ingresso de novas atividades
de serviços. “A ação visa ofere-
cer oportunidade para que de-
vedores regularizem suas dí-
vidas e possam, desta forma,
continuar usufruindo dos be-
nefícios do Simples Nacional”,
diz a nota.
PRAZOS
O contribuinte pode acertar
as suas contas pagando a dívi-
da à vista ou fazer a adesão ao
parcelamento de 60 meses,
diretamente na página da Re-
ceita Federal. Não é necessá-
rio seguir até uma unidade de
atendimento da Receita. O
prazo para quitar o débito à
vista ou aderir ao pagamento
em parcelar é de 30 dias con-
tados a partir da data de rece-
bimento do comunicado.
Quem descumprir a regra per-
derá os benefícios do sistema
simplificado a partir de janeiro
do próximo ano.
Para os dois últimos meses
de 2014, de acordo com nota
da Receita, a arrecadação es-
timada é de R$ 423 milhões. O
fisco não tem expectativa de
pagamento à vista.
De acordo com a assessora
tributária da King Contabilida-
de, Elvira de Carvalho, o con-
tribuinte deve ficar atento ao
prazo de 30 dias para a regula-
rização do débito, sob o risco
de exclusão do sistema tribu-
tário. “É uma forma de aumen-
tar a arrecadação eliminando
a inadimplência”, afirmou.
RECURSO
Em situações excepcionais,
o contribuinte pode apresen-
tar um pedido de impugnação,
dirigida à Delegacia da Recei-
ta Federal, também respeitan-
do o prazo de 30 dias. Essa op-
ção é recomendada para os
contribuintes que foram noti-
ficados da existência de débi-
tos em aberto, mas que reco-
lherem o tributo e possuem o
comprovante de pagamento.
“Não é comum, mas não é im-
possível de acontecer”, afir-
ma Elvira.
Em seu escritório, oito clien-
tes foram notificados por pos-
suírem débitos contraídos em
2013. Mas a Receita Federal
pode ter avisado contribuin-
tes com dívidas mais recentes
ou até mais antigas. Se as
mesmas foram processadas
no sistema, nada impede a co-
brança de ser feita.
Para o diretor executivo da
Confirp Consultoria Contábil,
Richard Domingos, o fato da
maioria dos débitos serem do
ano de 2013 mostra que o fisco
está agindo rápido. “A ação já
era esperada e veio até com
certo atraso, pois está previs-
ta na legislação do Simples
Nacional a exclusão de deve-
d o re s ”, ressalta.
Brasil é emergente commaior rombo externo
OBrasil bateu um recor-
de indesejável nas
contas externas: tor-
nou-se, em 2013, a nação
emergente com o maior défi-
cit externo do mundo, de acor-
do com o relatório trimestral
"Panorama da Economia Mun-
dial" do Fundo Monetário In-
ternacional (FMI) divulgado
ontem. Em oito anos, o País
deixou de apresentar saldo
positivo nas suas transações
com o resto do mundo – c o-
mércio exterior, fluxo de in-
vestimentos, gastos de turis-
tas, empréstimos etc. – p ar a
apresentar rombo de US$ 81
bilhões, o equivalente a 3,6%
do PIB e 0,11% do PIB global.
Em 2006, base de compara-
ção escolhida pelo Fundo por
ser o último período integral-
mente livre de abalos que cul-
minariam na grande crise de
2008, o Brasil não integrava as
listas de maiores déficits ex-
ternos nem de maiores défi-
cits. Ou seja, apresentava
contas mais equilibradas. Es-
tados Unidos e Reino Unido
ocupam os primeiros lugares
no ranking, respectivamente.
O Brasil também subiu, em
2013, na lista de países com o
maior nível de endividamento
no exterior, pulando da sexta
para a terceira posição, atrás
apenas dos EUA e da Espanha.
A dívida externa total atingiu
US$ 750 bilhões, ou 33,4% do
PIB (1,01% do PIB global). "Na
maioria dos casos (emergen-
tes), as posições de maior en-
dividamento não foram acom-
panhadas de ampliação dos
investimentos fixos (como in-
fraestrutura) e crescimento
maior", observa o FMI.
Déficits externos não são
necessariamente sintomas
de crise e desequilíbrios gra-
ves. Mas, nota o FMI, "déficits
grandes, e os compromissos
externos (endividamento) lí-
quidos associados a eles, no
entanto, expõem o país a ris-
cos de interrupção abrupta de
financiamento ou da rolagem
desses compromissos".
A observação é genérica. O
relatório do FMI não analisa
detalhadamente a situação
brasileira, mas sugere que,
apesar do avanço, não é grave
no curto prazo o caso de vulne-
rabilidade externa do País.
Ainda assim, nota que o Brasil
faz parte de um grupo de paí-
ses na contramão do quadro
geral internacional.
INFRAESTRUTURADe forma geral, de 2006 a
2013, os principais desequilí-
brios externos no mundo fo-
ram reduzidos. Os dez maio-
res déficits, que somavam
2,3% do PIB global, passaram
a representar 1,2%. Também
houve desconcentração: os
cinco maiores rombos soma-
vam 80% do total em 2006 e
menos que 65% em 2013. Os
Estados Unidos reduziram à
metade seu déficit externo, de
carona na desaceleração pro-
vocada pela recessão de
2008/2009.
Já a China, que preocupava
analistas pelo efeito do supe-
rávit que acumulava sobre a
economia mundial, reduziu
seu saldo positivo e cedeu o to-
po do ranking superavitário à
Alemanha. A economia chine-
sa ampliou no período investi-
mentos domésticos, utilizou
política fiscal expansionista e
enfrentou desaceleração da
demanda externa. No lado do
superávit, o grupo dos 10
maiores, que acumulava 2,1%
do PIB global, amealha 1,5%.
Apesar dos movimentos, o
FMI diz que é cedo para saber
se a redução do desequilíbrio
externo global é permanente.
Em outro capítulo do Pano-
rama, o Fundo advoga que
chegou a hora de o setor públi-
co dos países, independente-
mente do porte e do grau de
desenvolvimento de suas eco-
nomias, investirem pesada-
mente em infraestrutura.
(Agência Globo)
E c o no m i amundialvolta aacelerarem 2015
Aagência de
classificação de risco
Fitch prevê uma
desaceleração no
crescimento das
economias emergentes
de 4,7% em 2013 para 4%
neste ano, antes de
alguma recuperação em
2015 e 2016. "O iminente
aperto monetário nos
Estados Unidos, as
tensões geopolíticas e os
menores preços das
commodities apresentam
riscos negativos", afirmou
a Fitch em relatório.
Entre os países do
grupo conhecido como
BRICs, a Fitch avaliou que
o Brasil está em recessão
e que a Rússia está perto
disso e comentou que
espera que ambos
tenham apenas uma
recuperação limitada em
2015 e 2016, com
desempenho abaixo da
maioria das grandes
economias avançadas no
horizonte analisado.
A Fitch calcula que o
Produto Interno Bruto
(PIB) da China vai crescer
7,2% em 2014, 6,8% em
2015 e 6,5% em 2016,
mas observou que o
destaque entre os países
do BRIC será a Índia. "A
Índia será o único país do
BRIC onde o crescimento
vai ganhar força em 2014
para 5,6% e se acelerar
para 6,5% em 2015 e
2016, graças à esperada
melhora no ambiente de
negócios", afirmou a
agência.
Crescimento global –Para a Fitch, a economia
global deve acelerar em
2015 e 2016, mas os
riscos são negativos. A
agência espera um
avanço de 3% para o ano
que vem e de 3,1% para
2016, ambos acima da
previsão para este ano, de
2,6%.
As estimativas para
2014 e 2015 estão 0,1
ponto porcentual abaixo
da projeção de junho.
Para o PIB dos Estados
Unidos, a Fitch prevê um
crescimento de 2,2% em
2014, acelerando para
3,1% em 2015 e 3% em
2016. A melhora deve ser
impulsionada por mais
consumo das famílias e
mais investimentos das
e m p re s a s .
América Latina – A
economia da América
Latina está sofrendo
devido aos fortes laços
que mantém com a China,
um dos maiores
consumidores de
commodities do mundo e
que atualmente vê sua
atividade desacelerar,
afirmou a agência. Pelos
cálculos da Fitch, o PIB da
América Latina deve
crescer 1,2% em 2014 e
2% em 2015. A agência
ressalta que o Brasil está
em recessão técnica e há
a previsão de que a
Venezuela siga o mesmo
caminho neste ano.
A Argentina também
corre esse risco, devido ao
default anunciado
recentemente. Já as
economias do Chile e do
Peru estão desacelerando
rapidamente devido ao
enfraquecimento do
investimento e das
exportações, enquanto o
México mantém
crescimento moderado, e
a expansão da atividade
na Colômbia está
aumentando (EC)
14 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Leve reação nos supermercadosFaturamento emagosto teve altade 2,63% anteigual mês de2013. O setor
que no primeirosemestre tevedesempenhofraco fica mais
animado.
As vendas reais dos su-
permercados no Bra-
sil subiram 2,63% em
agosto ante igual
mês do ano passado, confir-
mando expectativas de um
desempenho melhor na se-
gunda metade do ano após um
fraco primeiro semestre, di-
vulgou ontem a associação do
setor, Abras.
Na comparação com julho, o
crescimento das vendas de-
flacionadas em agosto foi de
2,53%, em resultado impacta-
do pela ocorrência de cinco fi-
nais de semana no mês, perío-
do que tradicionalmente re-
gistra vendas mais altas, in-
formou a Abras.
No acumulado dos oito pri-
meiros meses de 2014, as ven-
das dos supermercados no
Brasil tiveram elevação de
1,63% –bem abaixo do avanço
de 4,95% registrado em igual
etapa de 2013.
A Abras já havia reduzido no
mês de agosto sua projeção de
aumento das vendas no ano
para 1,9% ante estimativa an-
terior de 3%, citando a dimi-
nuição do crescimento da ren-
da da população e a inflação
elevada como fatores que
contribuíram para o consumi-
dor ir menos aos pontos de
venda neste ano.
Em comunicado, o presi-
dente do Conselho Consultivo
da Abras, Sussumu Honda, in-
formou que o desempenho do
setor em agosto vai ao encon-
tro das previsões da entidade
divulgadas anteriormente, de
vendas melhores no segundo
s e m e s t re .
Honda completou que o
consumidor deve ficar mais
estimulado a comprar com a
proximidade das festas de fim
de ano, principalmente depois
de outubro.
Alimentos O presidente da
Associação Brasileira das In-
dústr ias de A l imentação
(Abia), Edmundo Klotz, apre-
sentou, ontem, uma projeção
de crescimento para a econo-
mia brasileira de 0,9% neste
ano. Em 2015, a instituição
prevê avanço entre 1,5% e
1,7% para o Produto Interno
Bruto (PIB).
O empresário destacou um
recuo da produção e da de-
manda interna de alimentos
neste ano, muito ligado à Copa
do Mundo. Segundo Klotz, o
setor desacelerou pela pri-
meira vez em 15 anos. Ele pro-
jeta alta de 2,2% na produção
de alimentos em volume para
2014, com aumento de 2,5% a
2,7% no ano que vem.
Klotz espera, porém, uma
recuperação moderada em
2015 e sinalizou para o possí-
vel avanço das exportações
de alimentos para a Rússia
após as sanções impostas so-
bre o país pelos EUA e a Euro-
pa. As exportações, disse ele,
devem ter um leve avanço, de
US$ 38 bilhões neste ano para
US$ 40 bilhões em 2015.
O empresário afirmou que o
segmento de alimentação de-
ve seguir com balança comer-
cial superavitária neste ano,
em cerca de US$ 30 bilhões,
devido principalmente à parti-
cipação brasileira no mercado
mundial de carnes. Klotz pon-
derou, no entanto, que o resul-
tado poderia ser mais positi-
vo, citando a queda dos preços
de commodities agrícolas co-
mo a soja. (Agências)
Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo
Nos oito meses de 2014, as vendas subiram 1,63% – abaixo do avanço de 4,95% em igual etapa de 2013, mas ainda assim no campo positivo.
Minimer cadoExtra terá 250lojas em 2014
OGrupo Pão de Açú-
car (GPA) inaugu-
rou ontem, cinco unida-
des do Minimercado Ex-
tra, bandeira de loja de
proximidade. A empresa
informou que até o final
do ano, deve abrir mais
de 40 unidades, encer-
rando 2014 com cerca
de 250 lojas do tipo.
Apenas para a abertu-
ra dessas cinco unida-
des, o GPA informou que
investiu mais de R$ 6 mi-
lhões. As novas unida-
des estão na capital pau-
l ista, Praia Grande e
Guarulhos. Com esses
novos pontos, o formato
de proximidade da mar-
ca Extra passa a ter 213
lo j as em São Pau lo ,
Grande São Paulo, Bai-
xada Santista, além de
Campinas e Sorocaba.
No formato de loja de
proximidade, que se ca-
racteriza pela área de
vendas menor do que
outros modelos, o GPA
opera ainda a bandeira
Minuto Pão de Açúcar.
No Minimercado Extra,
por exemplo, o sorti-
mento de produtos con-
ta com cerca de 3,5 mil
itens alocados em uma
área de aproximada-
mente 300 metros qua-
drados. A previsão é que
nas duas marcas desse
formato de proximida-
de, o GPA abra mais de
300 unidades até o final
de 2016. (EC)
ABF revisou a projeção deexpansão para até 7%
Karina Lignelli
tados", afirma.
Plano B – Ainda de acordo
com o levantamento, a aber-
tura de pontos de venda au-
mentou 3,6% no segundo tri-
mestre – estabilidade ante os
primeiros três meses do ano,
quando o indicador teve alta
de 3,4%. O número de unida-
des fechadas no mesmo perío-
do pelas marcas que respon-
deram à pesquisa foi de 1,2%
também estável ante o pri-
meiro trimestre (1%). Com ba-
se nisso, a ABF espera que o
franchising chegue ao final de
2014 com um aumento de 9%
a 10% no número de unidades
franqueadas.
Segundo Schifino, essa evo-
lução continuará sendo puxa-
da principalmente pelas mi-
crofranquias de serviços (lim-
peza doméstica, manutenção
predial, e estética e beleza)
assim como por lojas de ves-
tuário. "Quando a economia
começa a andar um pouco de
lado, o franchising vira alter-
nativa para o executivo de
grandes empresas que vê o
emprego em risco, procura
um plano B e decide começar a
empreender dentro desse mo-
delo de negócio. É o perfil típi-
co de quem tem economias de
R$ 300 mil, R$ 500 mil e apro-
veita por investir em micros ou
pequenos negócios para dri-
blar a crise", finaliza.
Newton Santos/Hype
Microfranquias de serviços como estética e beleza revelam dinamismo
Vai longe: a Copa do Mun-
do ainda mostra seus
efeitos no desempenho
da economia. Junto com a que-
da no poder de consumo da
população, ambas impacta-
ram o crescimento do franchi-
sing brasileiro negativamente
e fizeram o setor revisar suas
projeções de crescimento pa-
ra 2014. Mesmo com alta de
5,4% no primeiro semestre
deste ano ante igual período
de 2013 e de 1,6% no segundo
trimestre em relação a igual
período de 2013, o setor de
franquias apresentou recuo
de 1% entre os dois primeiros
três meses do ano, conforme
revela a "Pesquisa Trimestral
de Desempenho" da Associa-
ção Brasileira de Franchising
(ABF) referente ao período
abril/maio/junho de 2014.
Apesar de no primeiro trimes-
tre o franchising ter avançado
10%, o comportamento do se-
gundo trimestre, aliado aos re-
sultados negativos do varejo
divulgados pela Fecomer-
cio/SP e pelo IBGE, levaram a
ABF a rever as perspectivas de
crescimento de 9% para algo
entre 5,5% e 7% para o ano.
Segundo Gustavo Schifino,
vice-presidente da ABF, em
vista de um desempenho do
PIB próximo a zero ou mesmo
negativo, o franchising tem
demonstrado ser o último se-
tor a entrar em crise e o primei-
ro a sair. "Apesar de revisar-
mos a projeção para menos,
esses ainda são números mui-
to interessantes para a econo-
mia, uma espécie de 'padrão
China'. Se mesmo com os 31
dias de Copa do Mundo no pri-
meiro semestre, o setor cres-
ceu 5,4%, o segundo deve ser
mais favorável. Ainda desco-
nhecemos o cenário pós elei-
ções, mas esperamos recupe-
ração ou pelo menos estabili-
dade entre os números proje-
quarta-feira, 1 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 13/00016/14/05.OBJETO: CONFECÇÃO E INSTALAÇÃO DE PLACAS EM AÇO INOX ESCOVADO PARAPRÉDIOS ESCOLARES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE
g g ç Ç Ç Çcomunica às empresas
interessadas que se acha aberta licitação para: Confecção e Instalação de Placas em Aço Inox Escovado para Prédios Escolares da Rede Estadualde Ensino.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 01/10/2014,no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.brou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horáriodas 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública deprocessamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 14/10/2014, às 09:30 horas, e seráconduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridadecompetente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meioeletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A datado início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 01/10/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. ANTONIO HENRIQUEFILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 138/2014.
INFINITY FIVE PARTICIPAÇÕES S.A.-CNPJ/MF: 12.979.930/0001-18 - NIRE: 35.300.387.627 em 25/11/2010ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA-1. Data e Local: 15/09/2014, às 10:00 horas, na sede dacompanhia, em São Paulo, SP, à Avenida Jurandir, 856, sala 3, Planalto Paulista, 04072-900. 2. Convocação: Sanada a falta depublicação, nos termos da Lei 6.404, de 15/12/1976, artigos 124, § 4º, e 133, § 4º. 3. Presenças: Acionistas representandoa totalidade do capital social com direito a voto, conforme assinaturas lançadas no “Livro de Presenças de Acionistas”, cujoBoletim é o Anexo 1. 4. Mesa: Presidente: Ricardo Breim Gobbetti. Secretário: Sergio Gobbetti. 5. Ordem do Dia: I -Ordinariamente: (i.) Aprovação, exame, discussão e votação das demonstrações financeiras dos exercícios de 2011, 2012 e2013, bem assim das contas dos administradores; (ii.) Destinação dos resultados dos exercícios de 2011, 2012 e 2013; (iii.)Reeleição dos administradores; (iv.) Outros assuntos de interesse social. II - Extraordinariamente: (v.) Redução do Capital Socialmediante capitalização de Reservas de Lucros e créditos, aporte de dinheiros e entrega de ativos a acionista que permanece nacompanhia; (vi.) Aprovação do novo prazo dos mandatos da Diretoria e (vii.) Alteração dos Artigos 5º e 7º do Estatuto Social. 6.Deliberações: Foram aprovados expressamente e por unanimidade, sem restrições ou ressalvas, pela totalidade dos acionistasda companhia: I - Ordinariamente: 6.1. Os Balanços Patrimoniais e as Demonstrações Financeiras encerradas em 31 dedezembro de 2011 (Anexo 2), 2012 e 2013, bem assim as contas dos administradores, encontrando-se as cópias de todos osrelatórios contábeis e gerenciais arquivados na sede social, tendo sido publicadas em 13/09/2014 no Diário Oficial Empresariale no Diário Comercial do Estado de São Paulo as demonstrações referentes aos exercícios de 2012 e 2013 (Anexos 3/4). 6.2. Adestinação dos prejuízos apurados nos exercícios de 2011, 2012 e 2013, nos valores, respectivamente, de (i.) R$ 8.473,96(oito mil, quatrocentos e setenta e três reais e noventa e seis centavos), (ii.) R$ 2.190.027,44 (dois milhões, cento e noventamil, vinte e sete reais e quarenta e quatro centavos) e (iii.) R$ 290.137,45 (duzentos e noventa mil, cento e trinta e sete reais equarenta e cinco centavos) à conta de Prejuízos Acumulados, para compensação com lucros da companhia. 6.2.1. ConformeNota Explicativa 7 às demonstrações financeiras referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, foi reconhe-cido naquele ano resultado positivo de equivalência patrimonial referente ao exercício anterior, no valor de R$ 3.734.594,14(três milhões, setecentos e trinta e quatro mil, quinhentos e noventa e quatro reais e quatorze centavos), o qual, lançado emReservas de Lucros no balanço patrimonial encerrado naquela data, amortizou integralmente os prejuízos de 2011 e 2012.6.3. A reeleição dos membros da Diretoria para o triênio corrente, observada a deliberação de que trata o item 6.6., infra,com mandato inclusive até a próxima Assembleia Geral Ordinária que deliberar sobre a nova eleição, a saber: (i.) Ricardo BreimGobbetti, RG. 15.923.147-4/SSP-SP, CPF/MF: 021.988.658-07, brasileiro, separado judicialmente, aeronauta, residente e do-miciliado em São Paulo, SP, à Rua Araguari, 449, apartamento 52, Moema, 04514-040, e (ii.) Sergio Gobbetti, RG. 1.453.521/SSP-SP, CPF/MF: 008.331.428-87, brasileiro, casado, empresário, residente e domiciliado em São Paulo, SP, à Rua LomasValentinas, 233, Lapa, 05084-010, que expressamente declaram não estarem incursos em qualquer dos crimes previstos em leique os impeçam de exercer a atividade empresarial. 6.3.1. Fixa-se para os membros da Diretoria uma remuneração mensal, atítulo de pró-labore, no valor total de R$ 2.000,00 (dois mil reais). 6.4. A não instalação do Conselho Fiscal para o presenteexercício. II - Extraordinariamente: 6.5. A redução do capital social, de R$ 611.684,00 (seiscentos e onze mil, seiscentos eoitenta e quatro reais) para R$ 10.000,00 (dez mil reais), conforme Boletim de Posição Acionária do Anexo 5, assim: 6.5.1. Sãolevados a crédito do capital social da companhia, aumentando-o, R$ 1.293.566,00 (um milhão, duzentos e noventa e três mil,quinhentos e sessenta e seis reais), mediante (a.) capitalização em favor dos acionistas de R$ 1.242.595,71 (um milhão, duzen-tos e quarenta e dois mil, quinhentos e noventa e cinco reais e setenta e um centavos) das Reservas de Lucros; (b.) capitalizaçãodo crédito que o acionista Ricardo Breim Gobbetti detém contra a companhia, no valor de R$ 33.362,58 (trinta e três mil,trezentos e sessenta e dois reais e cinquenta e oito centavos), e (c.) aporte de R$ 17.607,71 (dezessete mil, seiscentos e setereais e setenta e um centavos) pelos acionistas, na proporção das participações detidas, em boa e corrente moeda nacional.6.5.2. São levados a débito do capital social, reduzindo-o, R$ 1.895.250,00 (um milhão, oitocentos e noventa e cinco mil, du-zentos e cinquenta reais), por meio da cessão e transferência ao acionista Ricardo Breim Gobbetti de Investimento mantido pelacompanhia na Global Aviation S.A., sociedade anônima com sede em São Paulo, SP, à Avenida Jurandir, 856, sala 3, PlanaltoPaulista, 04072-900, inscrita no CPF/MF: 12.979.877/0001-55, correspondente a 611.682 (seiscentas e onze mil, seiscentase oitenta e duas) ações ordinárias, sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas, representativas de 35% (trinta ecinco por cento) de seu capital social, como forma de dação parcial em pagamento de participações acionárias que em mesmomontante são canceladas com a operação. 6.5.3. Reconhecem os acionistas que todas as rubricas contábeis mencionadasnesta Cláusula constam de Balancete Patrimonial encerrado em 31/08/2014, arquivado na sede social, sendo certo que osvalores levantados sustentam as operações pretendidas. 6.6. O novo prazo dos mandatos da Diretoria, que passa a ser de3 (três) anos, permitida a reeleição. 6.7. A nova redação dos Artigos 5º e 7º do Estatuto Social, este último correspondenteao Artigo 11 do Estatuto Social consolidado adiante, em decorrência das modificações aprovadas: Artigo 5º O capital socialé de R$ 10.000,00 (dez mil reais), totalmente subscrito e integralizado, em boa e corrente moeda nacional, representado por10.000 (dez mil) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Artigo 11 A companhia será administrada por uma Diretoriacomposta por 2 (dois) membros, ambos com a designação de Diretores, eleitos pela Assembleia Geral para um mandato de3 (três) anos, permitida a reeleição. Parágrafo Único Os Diretores ficam dispensados de prestar caução e seus honoráriosserão fixados pela Assembleia Geral que os eleger, em um montante individual ou global. 7. Ata e Publicação: A presente écópia fiel do original lavrado em livro próprio, autorizada a feitura e publicação da ata na forma resumida do artigo 130 daLei 6.404/76, tendo sido todos os seus Anexos, em número de 5 (cinco), autenticados pela Mesa. Lida e aprovada, é assinadapor todos os presentes. 8. Assinaturas:Mesa: Presidente - Ricardo Breim Gobbetti; Secretário - Sergio Gobbetti. Acionistas:a totalidade dos acionistas com direito a voto, a saber, Ricardo Breim Gobbetti e Infinity One Participações S.A.Mesa: RicardoBreim Gobbetti - Presidente; Sergio Gobbetti - Secretário. Visto da Advogada: Raquel Kaori Yamakami - OAB.SP: 198.287
Tamanduá Energia S.A.CNPJ (MF) nº 06.112.685/0001-44
Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em Reais)Balanços Patrimoniais Comparativo
Demonstrações dos Resultados31/12/2013 31/12/2012
Receita Bruta Operacional – –Lucro Bruto Operacional – –Receita e (despesas) operacionaisDespesas administrativas (17.924) (72.374)
(17.924) (72.374)Resultado Operacional (17.924) (72.374)Prejuízo Líquido (17.924) (72.374)
Demonstração das Mutações do Patrimônio LíquidoPrejuízos Total do
Capital Acumu- PatrimônioSocial AFAC lados Líquido
Saldos em 31/12/2011 1.267.518 1.075.164 (1.073.924) 1.268.758Adiantamento futuroaumento de capital – 70.498 – 70.498
Resultado do Exercício – – (72.374) (72.374)Saldos em 31/12/2012 1.267.518 1.145.662 (1.146.298) 1.266.882Adiantamento futuroaumento de capital – 15.002 – 15.002
Resultado do Exercício – – (17.924) (17.924)Saldos em 31/12/2013 1.267.518 1.160.664 (1.164.222) 1.263.960
Demonstrações do Fluxo de CaixaDas atividades Operacional 31/12/2013 31/12/2012Lucro líquido do exercício (17.924) (72.374)Ajustes para conciliar o resultado às disponibi-lidades geradas pelas atividades operacionais:
Aumento (diminuição) passivoFornecedores – 1.611Obrigações sociais e trabalhistas 2.922 265Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas)atividades operacionais (15.002) (70.498)
Fluxo de caixa das atividades com investimentosPropriedade de investimentos – –Caixa líquido aplicados nas (gerados pelas)atividades de investimentos – –
Das atividades de financiamento com acionistasAdiantamento futuro aumento de capital 15.002 70.498Caixa líquido aplicados nas (gerados pelas)atividades de financiamento 15.002 70.498
Aumento líquido (redução) de caixae equivalência de caixa – –
Variação das disponibilidadesAumento líquido de caixa e equivalência de caixa – –
Carlos André Andrioni Salgueiro LourençoDiretor Presidente
Ativo 31/12/2013 31/12/2012Ativo Circulante – –Ativo Não Circulante 1.271.691 1.271.691Imobilizado Líquido 1.271.691 1.271.691Total do Ativo 1.271.691 1.271.691
Passivo 31/12/2013 31/12/2012Passivo Circulante 7.731 4.809Fornecedores 1.611 1.611Obrigações Trabalhistas e Tributária 6.119 3.197Passivo Não Circulante – –Patrimônio Líquido 1.263.960 1.266.882Capital Social 1.267.518 1.267.518Adiantamento para aumento de Capital 1.160.664 1.145.662Prejuízos acumulados (1.164.222) (1.146.298)Total do Passivo e Patrimônio Líquido 1.271.691 1.271.691
Carlos Henrique Florencio dos SantosContador CRC 1SP 182.351/O-0
PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOCONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 013/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, aCP nº 13/14, referente à “contratação de empresa especializada de engenharia,com fornecimento de material,mão de obra e equipamentos,para manutençãopredial de próprios públicos das secretarias de educação, saúde e esporte,compreendendo serviços de manutenção preventiva e corretiva em infraestru-tura, instalações civis,hidráulica e elétrica”, com encerramento dia 04/11/2014,às 9h, e abertura às 9h30. A garantia deverá ser feita até o dia 03/11/2014, às15 horas, na Tesouraria, valor de R$ 14.716,00. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h00 às 17h00, ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 30 de setembro de 2014.
PREGÃO Nº 284/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, oPP nº 284/14, referente à “Aquisição de medicamentos, para atender aos pacientes dos Programas Saúde da Mulher, infectologia, oftalmologia e me-dicamentos injetáveis”, com encerramento dia 13/10/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br.Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 30 de setembro de 2014.
Data/Hora/Local: 11/09/2014, às 14 horas, sede social, SP/SP. Presença: Totalidade. Mesa: Presidente-Renato Souza Neto,Secretário-Daniel Stiebler Leite Villela. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: 1.Alteração do endereço da sede, apro-varam a alteração do Artigo 2º do Estatuto Social, o qual passa a vigorar com a seguinte redação: Artigo 2ª-A Companhia temsede, SP/SP, Rua Professor Adalgiso Pereira, 190, casa 3, CEP 04276-060. §Único-A Companhia, por resolução de acionis-tas, poderá abrir, transferir ou encerrar filiais, no território nacional ou no exterior. 2.Redução do capital social, por julgá-loexcessivo frente ao objeto social , com base no artigo 173 da Lei das S.A., passando o capital social de R$1.301.000,00 paraR$651.000,00, sendo a redução, portanto, no valor total de R$650.000,00, realizada sem o cancelamento de ações. 3.Consig-naram que o valor total da redução do capital social aprovada no item 5.2 acima será entregue aos acionistas a título derestituição parcial do capital investido, na proporção de suas respectivas participações, mediante pagamento do valor devidopela Companhia aos acionistas. 4.A redução de capital ora aprovada será efetivada após decorrido o prazo de 60 dias conta-dos da publicação da Ata desta Assembleia e desde que não haja oposição de credores, conforme mencionado no artigo 174da Lei das S.A. 5.Aceitaram a renúncia de Ricardo Stern, RG 6.951.830-SSP/SP, CPF/MF 082.386.318-23; Marcos AlbertoLederman, RG 12.396.303-5-SSP/SP, CPF/MF 054.398.358-73; Daniel Stiebler LeiteVillela, RG 32.991.174-0-SSP/SP, CPF/MF 289.932.368-79, dos cargos de membros do Conselho de Administração. 6.Elegeram, para ocupar os cargos vagos demembros do Conselho de Administração: Rafael Giaretta, RG 6059853421-SJS/RS, CPF/MF 004.824.660-30, e RodrigoKlamt Motta, RG 12866341999-6-SSP/MA, CPF/MF 013.603.603-10, para 1 mandato a se encerrar na AGO que aprovar ascontas do exercício social findo em 31/12/2014. Um dos cargos de membro do Conselho de Administração ficará vago até novadeliberação dos acionistas. 7.Reelegeram, para o cargo de membro do Conselho de Administração, Renato Souza Neto, RG22.550.000-0-SSP/SP, CPF/MF 830.349.436-87, designado o Presidente do Conselho de Administração, para 1 mandato a seencerrar na AGO que aprovar as contas do exercício social findo em 31/12/2014. 9.Alteração da forma de representação daCompanhia, a qual passará a ser representada pela assinatura individual de 1 Diretor, ou pela assinatura conjunta de 1 Diretore de 1 procurador, ou ainda, pela assinatura conjunta de 2 procuradores. Em vista desta deliberação, o caput do Artigo 18 doEstatuto Social passa a vigorar com a seguinte redação: Artigo 18-A Companhia obrigar-se-á quando representada: (a) pelaassinatura individual de 1 Diretor; (b) pela assinatura conjunta de 1 Diretor e de 1 procurador constituído para representar aCompanhia, este último desde que assim previsto no instrumento de mandato e de acordo com a extensão dos pode-res nele contidos; e (c) pela assinatura conjunta de 2 procuradores constituídos para representar a Companhia,desde que assim previsto nos respectivos instrumentos de mandato e de acordo com a extensão dos poderes nelescontidos. Documento arquivado na sede da Companhia: Termos de Posse e de Renúncia dos membros do Conse-lho de Administração. Encerramento: A Ata foi lida, aprovada e assinada por todos os presentes. SP, 11/09/2014.Renato Souza Neto-Presidente, Daniel Stiebler Leite Villela-Secretário. Acionistas: Renato Souza Neto, Daniel StieblerLeite Villela, Rafael Giaretta e Rodrigo Klamt Motta. Conselheiros Eleitos e Reeleitos: Renato Souza Neto, Rafael Giarettae Rodrigo Klamt Motta. JUCESP nº 378.813/14-6 em 18/09/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.
1.Data/Hora/Local: 03/09/2014, às 9h30, sede social, Rua Nigéria, 36, Itaim Bibi, SP/SP, CEP 04538-020. 2.Convoca-ção: Dispensada. 3.Presença: Totalidade. 4.Mesa: Presidente-Bernardo dos Guimarães Bonjean; Secretário-José MarioAndreoni Ambrósio. 5.Ordem do Dia: Deliberar sobre: (a) a rerratificação da quantidade total de ações emitidas pelaCompanhia, indicado no caput do artigo 5º do Estatuto Social, alterado conforme deliberação da AGE realizada em 01/04/2013; (b) a conversão de ações ordinárias em ações preferenciais Série A; (c) transferência de ações entre os acionistas; e(d) o aumento do capital da Companhia. 6.Deliberações: Analisada, discutida e votada as matérias constantes da Ordemdo Dia, os acionistas aprovaram, por unanimidade de votos, sem ressalvas ou restrições: 6.1.A rerratificação da quantidadetotal de ações emitidas pela Companhia, a qual, por um lapso, foi indicada no caput do artigo 5º do Estatuto Social (altera-do pela AGE realizada em 01/04/2013) como sendo 687.187 ações nominativas, sem valor nominal, quando, na realida-de, a quantidade correta da totalidade das ações nominativas, sem valor nominal emitidas pela Companhia até aqueladata é de 687.167. 6.2.A conversão de 81.979 ações ordinárias, detidas pelo acionista Bernardo dos Guimarães Bonjean,em 81.979 preferenciais Série A, a razão de 1 ação ordinária para 1 ação preferencial Série A, tendo sido os diretoresautorizados a realizar os lançamentos correspondentes no Livro de Registro de Ações da Companhia. 6.3.A transferênciade 166.204 ações detidas pelo acionista Bernardo dos Guimarães Bonjean, sendo: (a) 81.979 preferenciais Série A paraFAP-Favela Participações e Empreendimentos Ltda., CNPJ/MF 17.653.821/0001-20, representada por seu administrador,Celso Athayde, RG 065933541 IFP/RJ, CPF/MF 771.402.227-20; (b) 49.187 ações ordinárias para Rui Felipe David, RG89134102 SSP/PR, CPF/MF 049.754.349-46; (c) 8.101 ações ordinárias para José Mario Andreoni Ambrósio, RG8.786.954-8 SSP/SP, CPF/MF 104.780.228-75; (d) 14.640 ações ordinárias para Davi Costa Viana, RG 91002147398SSP/CE, CPF/MF 001.385.263-97; e (e) 12.297 ações ordinárias para Nathalie Jeanne Yvonne Maricourt Gaston, RG27.869.806-2 SSP/SP, CPF/MF 165.883.838-60. Os demais acionistas expressaram estar de acordo com as transferênciasdeliberadas acima e renunciaram a eventual direito de preferência que lhes cabe. 6.4.O aumento do capital da Compa-nhia de R$ 1.420.000,00 para R$ 3.060.571,25, um aumento, portanto, no valor de R$ 1.640.571,25, por meio da emis-são de 132.625 ações, sendo 23.490 ações ordinárias e 109.135 ações preferenciais Série B, todas nominativas, semvalor nominal, com preço de emissão de R$ 12,37 cada uma, fixado de acordo com os critérios do Artigo 170, § 1º, inciso Ida LSA. As ações ora emitidas foram totalmente subscritas e integralizadas nesta data nos termos dos Boletins de Subscriçãoque integram a presente ata como Anexo A. Os acionistas dispensaram a fixação de prazo para o exercício do direito depreferência, tendo em vista a renúncia a este direito em favor dos subscritores do aumento do capital ora aprovado. 6.5.Aalteração do caput do Artigo 5º do Estatuto Social da Companhia para refletir as deliberações acima aprovadas, o qual passaa vigorar com a seguinte redação: Artigo 5º-O capital social da Companhia é de R$ 3.060.571,25, dividido em 819.792ações nominativas, sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas em moeda corrente nacional (as “Ações”), sendo:i) 503.231 ações ordinárias (as “Ações Ordinárias”); ii) 140.259 ações preferenciais série A (as “Ações Preferenciais Série A”); eiii) 176.302 ações preferenciais série B (as “Ações Preferenciais Série B”). 7.Encerramento: A Ata foi lida aprovada e assinadapor todos os presentes em 3 vias de igual teor e forma. 8.Assinaturas: Mesa: Presidente-Bernardo dos Guimarães Bonjean;Secretário-José Mario Andreoni Ambrósio. Acionistas: (i) Bernardo dos Guimarães Bonjean; (ii) José Mario Andreoni Ambrósio;(iii) Celso Cardoso Pitta Junior, p.p.José Mario Andreoni Ambrósio; (iv) Davi Costa Viana; (v) Rui Felipe David; (vi) FAP-FavelaParticipações e Empreendimentos Ltda. p.Celso Athayde; (vii) Gustavo Macedo Salomão; (viii) João Carlos de Almeida Gaspar,p.p.José Mario Andreoni Ambrósio; (ix) Larine Gestão de Negócios Ltda. p.Ademar Sanches Larine; (x) Maria FernandaPrestes Fróes, p.p.José Mario Andreoni Ambrósio; (xi) Clécio Donizette Lima; (xii) Rodolfo Fróes da Fonseca Almeida e Silva; e(xiii) Nathalie Jeanne Yvonne Maricourt Gaston. São Paulo/SP, 03/09/2014. Mesa: Bernardo dos Guimarães Bonjean-Presi-dente, José Mario Andreoni Ambrósio-Secretário. JUCESP nº 362.749/14-0 em 11/09/2014. Flávia R. Britto-Secretaria Geral.
Leilão de 4Gfrustra as
expectativas
Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas
Claro, TIM e VIVO arremataram as licenças
Venda de carros recua 9% no ano
Carla Carniel/EC
As três maiores opera-
doras móveis do Brasil
arremataram licenças
nacionais de frequên-
cia para oferta de serviços de
quarta geração, em um leilão
que rendeu bem menos que o es-
perado para os cofres públicos.
A Claro e a TIM Participações
ficaram com os lotes 1 e 2, res-
pectivamente, oferecendo ca-
da uma R$ 1,947 bilhão pelas li-
cenças, apenas 1% de ágio nos
dois casos. A Telefônica Brasil
(que opera sob a marca Vivo)
pagará o lance mínimo de R$
1,928 bilhão pelo lote 3.
A operadora regional Algar
Telecom, que poderia elevar
seu status para se tornar uma
companhia nacional de telefo-
nia, optou por fazer oferta ape-
Pelo lado das contas públicas,
a frustração das expectativas
com o leilão pode ser atribuída à
ausência de outras empresas
relevantes no leilão promovido
pela Agência Nacional de Tele-
comunicações (Anatel). Oi e
Nextel optaram por não partici-
par da licitação.
Com apenas quatro empre-
sas no leilão, dois dos seis lotes
oferecidos não atraíram inte-
ressados: um que abrange o ter-
ritório nacional com exceção
das áreas de cobertura das ope-
radoras CTBC e Sercomtel e ou-
tro regional. Os preços mínimos
desses lotes eram de quase R$
1,9 bilhão e de R$ 5,3 milhões,
re s p e c t i v a m e n t e .
A soma das ofertas vencedo-
ras foi de R$ 5,85 bilhões, mas o
governo terá
que assumir
uma parcela do
custo de limpe-
za da frequên-
cia de 700 MHz,
a t u a l m e n t e
ocupada pela
r ad i o di f u sã o
analógica, já
que duas licen-
ças continua-
r ã o c o m a
União, segun-
do explicou o presidente da Ana-
tel, João Rezende.
O custo total da limpeza da fai-
xa de 700 MHz é estimado em
R$ 3,6 bilhões, dos quais cerca
de três quartos serão pagos pe-
las empresas vencedoras do lei-
lão e o restante pelo governo.
As operadoras móveis pode-
rão utilizar as novas faixas para
completar suas ofertas de 4G,
após um primeiro leilão de fre-
quências de 2,5 gigahertz (GHz)
para esses serviços, em 2012,
que levantou um total de R$
2,93 bilhões. (Reuters)
nas pelo lote 5 de frequências
em sua área de atuação, com
proposta de R$ 29,6 milhões,
praticamente o mínimo previs-
to no edital da disputa.
O governo federal correu para
realizar o leilão de 4G neste ano,
porque precisa do dinheiro da
venda das licenças para ajudar
as contas públicas. A expectativa
do Ministério da Fazenda era ter
uma receita extraordinária de
R$ 8 bilhões com o leilão de 4G,
mas os lotes vendidos pelo go-
verno vão reforçar o caixa do Te-
souro Nacional em R$ 5 bilhões.
Omercado de veículos brasi-
leiro seguiu deprimido em
setembro, com queda nas
vendas na comparação
anual, mas mostrando ligeira melhora
sobre o fraco mês anterior, segundo
dados preliminares de emplacamen-
tos informados por uma fonte com co-
nhecimento do assunto ontem.
A venda de carros, comerciais leves,
caminhões e ônibus em setembro até a
véspera somou cerca de 279 mil unida-
des, marca correspondente a aproxi-
madamente 13,3 mil veículos novos
emplacados por dia útil, queda de 4,5%
na comparação com igual etapa do ano
p a s s a d o.
Mantido o ritmo de vendas ontem, o
mês deve fechar com licenciamentos
de 292,3 mil veículos novos, 5,7% abai-
xo de setembro de 2013.
Com isso, o volume vendido no acu-
mulado do ano até este mês pode so-
mar 2,52 milhões de unidades, queda
de 9% no comparativo anual, bem
maior que a estimativa de baixa anual
de 5,4%, esperada pela associação
que representa o setor, Anfavea.
O segmento encerrou agosto com
estoque de 385,7 mil veículos e queda
de 5,5% no nível de emprego sobre um
ano antes. Essa indústria, que empre-
gava em agosto 148,9 mil funcioná-
rios, tenta ajustar sua produção desde
pelo menos o início do ano, diante da
queda do mercado interno e fraqueza
da Argentina, principal destino das ex-
portações do setor.
Medidas como suspensão de contra-
tos de trabalho e férias coletivas têm si-
do adotadas há meses pelo setor, que
tem sido beneficiado pelo governo fede-
ral por redução decarga tributária e evi-
tado comentar sobre eventuais demis-
sões em massa em um ano eleitoral.
"Acho que daqui para o final do ano,
passada a eleição, teremos anúncios
(de demissões). O setor já mexeu em
todas as frentes de custos imaginá-
veis", afirmou o gerente de desenvolvi-
mento de negócios da empresa de pes-
quisa de mercado Jato Dynamics, Milad
Kalume Neto.
"Estamos vendo um afundamento de
vendas do mercado no segundo semes-
tre e as melhores projeções para 2015 in-
dicam que o mercado vai andar de lado",
acrescentou. Segundo ele, as vendas de
veículos leves no Brasil neste ano vão
cair de 10% a 12%. "Além disso, estamos
sem produtos para exportar. Carro bom
para exportação teremos só em 2016,
com a alteração de ciclo de produtos no
Brasil motivada pelo Inovar Auto", afir-
mou Kalume Neto, em referência ao re-
gime automotivo em vigor no País desde
o ano passado e que incentiva a melho-
ria na eficiência dos veículos nacionais.
(Reuters)
BRAÇOS CRUZADOS – Os bancários fecharam pelo menos 6.572 agências e centros administrativos em todo o Brasilno primeiro dia da greve nacional. Esse total representa 427 unidades fechadas a mais na comparação com o primeiro dia da grevenacional do ano passado, segundo a Contraf-CUT. Os bancários aprovaram na segunda-feira, 29, à noiteo início da greve por tempo indeterminado. Entre as principais propostas, o Comando Nacional da categoria reivindicareajuste salarial de 12,5%, mas a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu aumento de 7,35%, sendo que para o piso dacategoria o aumento proposto foi de 8%.
16 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 1 de outubro de 2014
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Algodão entre cristaisBrasil e Estados Unidos estão prestes a chegar a um acordo e pôr fim a uma briga já antiga
OBrasil e os Estados
Unidos estão próxi-
mos de fechar um
acordo sobre uma
disputa relacionada a subsí-
dios ao algodão que já dura
uma década, apontando para
o que poderá ser o primeiro
passo concreto de reaproxi-
mação entre os dois países,
cujas relações foram abaladas
após um escândalo de espio-
nagem.
Washington está próximo
de alcançar um acordo com
produtores brasileiros de al-
godão que pedem compensa-
ção por subsídios recebidos
por produtores norte-ameri-
canos, disse fonte de alto es-
calão do governo brasileiro.
"Estou bastante confiante
de que um acordo será alcan-
çado", disse a autoridade.
Duas outras fontes próximas
das negociações também dis-
seram que um acordo está em
fase final.
As relações entre Brasil e Es-
tados Unidos foram estreme-
cidas no ano passado por reve-
lações de que a Agência Na-
cional de Segurança dos EUA
(NSA, na sigla em inglês) es-
pionou a presidente Dilma
Rousseff com programas de
vigilância digital, segundo do-
cumentos vazados pelo ex-
ana l i s t a da NS A Edward
Snowden. Negociações diplo-
máticas em diversos setores –
desde dupla tributação até re-
gras para emissão de vistos –
foram congeladas.
Em 2004, o Brasil venceu na
Organização Mundial do Co-
mércio (OMC) uma disputa
contra os subsídios recebidos
por produtores de algodão dos
EUA, ficando com o direito de
impor sanções contra produ-
tos norte-americanos no valor
de US$ 830 milhões. O Brasil
concordou em suspender a
punição caso os EUA deposi-
tassem dinheiro em um fundo
de assistência para produto-
res brasileiros de algodão.
Os EUA pararam de pagar a
compensação mensal em ou-
tubro do ano passado, devido
a divergências no Congresso
norte-americano sobre o orça-
mento federal, o que levou o
governo brasileiro a ameaçar
impor tarifas mais altas para
produtos dos EUA. A retaliação
poderia aumentar as tensões
diplomáticas entre os dois paí-
ses, disseram na época autori-
dades e especialistas.
O vice-presidente dos Esta-
dos Unidos, Joe Biden, encon-
trou-se com Dilma em junho,
na esperança de virar a página
do episódio de espionagem.
Ele assegurou à presidente
que Washington mudou a ma-
neira que realiza vigilância
eletrônica. (Reuters)
Microsoft/EFE
A VOLTA DO MENU INICIAR – A Microsoft anunciou ontem oWindows 10, nova versão do sistema operacional da empresaque irá rodar em PCs, smartphones e tablets. Ele marca o retornodo menu "Iniciar" à sua função original. (Agências)
quarta-feira, 1 de outubro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17
Provider Indústria e Comércio S.A. - CNPJ/MF nº 02.138.483/0001-10 - NIRE 35.300.387.562Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária
Convocamos os acionistas daCompanhia para se reunirememAGOEa ser realizada dia 6/10/14, às 10 horas, na sede, Louveira/SP, Avenida Alexandre Biazi, 645, Bairro Estiva, para deliberar as matérias da ordem do dia: Em AGO: (i) tomar as contas daAdministração e examinar, discutir e votar o relatório da administração, as demonstrações financeiras e o balanço patrimonial,acompanhados do parecer dos Auditores Independentes da Companhia para o exercício social encerrado em 31/12/13; (ii)eleger os Membros do Conselho de Administração para o próximo mandato, que irá vigorar até a AGO que deliberar sobre asdemonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31/12/14; e (iii) fixar a remuneração global da Administração daCompanhia para o exercício fiscal a se encerrar em31 de dezembro de 2014.EmAGE: (iv) deliberar sobre o aumento de capital,com a consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social.Todos os documentos relacionados às matérias da ordem do diada AGOE ora convocada foram oportunamente disponibilizados aos senhores acionistas e encontram-se também disponíveisna sede. Louveira, 25/9/14.Vitor Manuel Pereira Neves-Presidente do Conselho de Administração. (26, 27 e 30/9/2014)
Total Pack Indústria e Comércio S.A. - CNPJ/MF nº 71.913.248/0001-91 - NIRE 35.300.387.571Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária
Convocamos os acionistas da Companhia para reunirem emAGOE a ser realizada dia 6/10/14, 11 horas, na sede, Louveira/SP,Rua Karl Kielblock, 972, Santo Antonio, para deliberar sobre a ordem do dia:Em AGO: (i) tomar as contas da Administração eexaminar, discutir e votar o relatório da administração, as demonstrações financeiras e o balanço patrimonial, acompanhados doparecer dosAuditores Independentes para o exercício social encerrado em31/12/13; (ii) deliberar sobre a destinação do resultadodo exercício encerrado em 31/12/13; (iii) eleger os Membros do Conselho de Administração para o próximo mandato, que irávigorar até a AGO que deliberar sobre as demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31/12/14; e (iv) fixar aremuneração global da Administração para o exercício fiscal a se encerrar em 31/12/14.EmAGE: (v) deliberar sobre o aumentode capital, com a consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social. Todos os documentos relacionados às matérias daordemdo dia daAGOEora convocada foramoportunamente disponibilizados aos acionistas e encontram-se tambémdisponíveisna sede. Louveira, 25/9/14.Vitor Manuel Pereira Neves-Presidente do Conselho de Administração. (27, 30/9 e 01/10/2014)
Colep Provider Aerossol S/A - CNPJ/MF nº 12.579.559/0001-05 - NIRE 35.300.384.041Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária
Convocamos os acionistas para se reunirem em AGOE a ser realizada dia 6/10/14, às 15 horas, na sede, em Itatiba/SP, RuaEugenio Estoco, 251, Gleba 1-E, Distrito Industrial Alfredo Rela, para deliberar sobre as seguintes matérias que compõema ordem do dia: Em AGO: (i) tomar as contas da Administração e examinar, discutir e votar o relatório da administração, asdemonstrações financeiras e o balanço patrimonial, acompanhados do parecer dos Auditores Independentes para o exercíciosocial encerrado em 31/12/13; (ii) eleger os Membros do Conselho de Administração da Companhia para o próximomandato,que irá vigorar até a AGO que deliberar sobre as demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31/12/14; e (iii)fixar a remuneração global da Administração da Companhia para o exercício fiscal a se encerrar em 31/12/14.Em AGE: (iv)deliberar sobre o aumento de capital da Companhia, com a consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social.Todos osdocumentos relacionados às matérias da ordem do dia da AGOE ora convocada foram oportunamente disponibilizados aosacionistas e encontram-se também disponíveis na sede da Companhia. Itatiba, 25/9/14. (27, 30/9 e 01/10/2014)
RB CAPITAL SECURITIZADORA S.A.CNPJ nº 03.559.006/0001-91 - NIRE 35.300.322.924
Edital de Convocação - Assembleia Geral de Titulares dos CRIFicam convocados os Srs. Titulares dos Certificados de Recebíveis Imobiliários da 53ª Série da 1ª Emissão da RB CapitalSecuritizadora S.A. (“CRI” e “Emissora”, respectivamente), nos termos da Cláusula 11.2 do Termo de Securitização dosCertificados de Recebíveis Imobiliários da 53ª Série da 1ª Emissão da RB Capital Securitizadora S.A. (“Termo deSecuritização”), a reunirem-se em Assembleia Geral de Titulares dos CRI, a se realizar no dia 23 de outubro de 2014,às 9:30, em primeira convocação, e às 10:00, em segunda convocação, na Cidade de São Paulo, Estado de SãoPaulo, na Rua Amauri, nº 255, 7º andar, CEP 01448-000, para deliberar sobre: (i) a complementação da definição de ContaCentralizadora no Termo de Securitização, para a inclusão das informações da conta corrente de titularidade da Emissoraperante a Caixa Econômica Federal (“Conta Emissora Caixa”), a qual será utilizada exclusivamente para o depósito derecursos oriundos da conta corrente de titularidade da Devedora também perante a Caixa Econômica Federal (“ContaDevedora Caixa” e, conjuntamente com a Conta Emissora Caixa, as “Contas Caixa”), tendo sido a Conta Devedora Caixaaberta pela Devedora a fim de viabilizar o repasse de unidades dos Empreendimentos e o recebimento, portanto, deCréditos Imobiliários, conta corrente esta que encontra-se vinculada ao Contrato de Prestação de Serviços deAdministração de Contas e de Recursos Financeiros celebrado em 11 de setembro de 2014 entre Devedora, de um lado; aCaixa Econômica Federal, do outro lado; e a Emissora, como interveniente anuente, e que tem como objetivo permitir quea Emissora possa controlar a sua movimentação conjuntamente com a Devedora, na qual foi constituído penhor dosdireitos em favor da Emissora, conforme documento disponibilizado no endereço eletrônico abaixo; e (ii) a ratificação dautilização do Patrimônio Separado para o mantimento das Contas Caixa, nos termos do Termo de Securitização. Os termosora utilizados em letras maiúsculas e aqui não definidos terão os significados a eles atribuídos no Termo de Securitização.Os Titulares dos CRI que se fizerem representar por procuração, deverão entregar o instrumento de mandato, com poderesespecíficos para representação na Assembleia Geral de Titulares dos CRI, nas instalações do Agente Fiduciário, aPentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, situada na Avenida das Américas, nº 4.200, Bloco 08, ala B,Salas 303 e 304, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com, pelo menos, 24 (vinte e quatro) horas deantecedência da referida assembleia. Os documentos referentes à ordem do dia encontram-se à disposição dos Titularesdo CRI no endereço eletrônico da RB Capital - www.rbcapital.com.br, cujo link direto encontra-se abaixo:http://www.rbcapital.com/arquivos/2014/Assembleias/RB_Capital_Prestacao_Servicos_CEF_20140911.pdf
São Paulo, 27 de setembro de 2014.RB CAPITAL SECURITIZADORA S.A.
Auto Posto Poli Estação Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Renovação da Licençade Operação ,32007566 vál. até 22/09/2019, para Combustíveis e Lubrificantes para Veícu-los, com. varejista sito a R. José Alves F.Filho ,19 -Centro - Franco da Rocha /SP
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDESPregão Presencial 35/2014
A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes torna público que, no dia e hora especificados,nas dependências do Paço Municipal, à Rua 01A, 332, Centro, Santa Gertrudes/SP, realizar-se-álicitação, na modalidade Pregão Presencial 35/2014, objetivando o registro de preços, pelo tipo menorpreço global, com vistas a eventual e futura contratação de empresa objetivando o fornecimentode gases medicinais, de forma parcelada e a pedido, para os serviços de saúde pública. O editalcompleto poderá ser retirado no endereço supracitado, no horário das 09:00 às 16:00 horas oupelo site www.santagertrudes.sp.gov.br. Não serão enviados editais pelo correio ou por e-mail. Osenvelopes com as propostas e os documentos de habilitação devem ser protocolados até as 08:30horas do dia 14/10/2014 no Paço Municipal. A sessão de lances e julgamento será neste mesmo diaàs 09:00 horas. Santa Gertrudes/SP, 30 de setembro de 2014. Danielle Zanardi Leão – Pregoeira.
Posto de Serviços Lins Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Licença de Operação,30009424, válida até 30/09/2019, para comércio varejista de combustíveis e lubrificantespara Veículos, sito à Av. Conselheiro Carrão,800- Vila Carrão - São Paulo-SP
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:COMUNICADO
A Comissão Julgadora de Licitações comunica a SUSPENSÃO da abertura da Tomada de Preços nº 73/00557/14/02, referente à Reforma de PrédioEscolar na EE Feitiço da Vila - São Paulo/SP, que seria realizada no dia 07/10/2014, às 14:00 horas.
Aos 19/09/2014, às 10:00 horas, em sua sede na Cidade de São Paulo-SP, à Rua Aliança Liberal, no 1015 apto. 123 BL D2, bairro Vila Leopoldina na cidade de São Paulo-SP CEP 05088-000 com seu Contrato Social registrado no 7o Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo sob no 17.498 em 12/07/2000. DA CONVOCAÇÃO E PRESENÇA: Os sócios representando a totalidade do capital social, declararam cientes do local, data, hora e ordem do dia, dispensadas as formalidades da convocação previsto no artigo 1072, § 2o da Lei 10.406 de 10/01/2002, escolheram para presidir os trabalhos o sócio LAZARO PAULINO DA ROSA, brasileiro, natural de Joaquim Távora-PR, divorciado, empresário, portador da Cédula de Identidade R.G. no 4.211.938-0/SSP-SP, inscrito no C.P.F. sob no 390.538.908-82, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo - SP, na Rua Aliança Liberal, no 1015, apto. 123, bairro Alto da Lapa, CEP 05088-000, e LIGIA PAULINO DA ROSA, brasileira, natural de São Paulo-SP, divorciada, empresária, portadora da Cédula de Identidade R.G. no 20.636.328 - SSP/SP, inscrita no C.P.F. sob no 179.791.008-67, residente e domiciliada no Município de Mairiporã - SP, Estado de São Paulo, a Alameda Jequitibas, no 1.135, bairro Parque Petrópolis V CEP 07600-000. DA COMPOSIÇÃO DA MESA: Havendo a existência de quorum legal, os presentes indicaram o sócio LAZARO PAULINO DA ROSA, para presidir os trabalhos, o qual convidou a mim, sócia, LIGIA PAULINO DA ROSA para secretária. DAS DELIBERAÇÕES: Iniciando os trabalhos. Os sócios deliberaram sobre a redução do valor do Capital Social por motivo do atual ser superior à necessária atividade, de R$ 18.640.000,00. (dezoito milhões seiscentos e quarenta mil reais), divididos em 18.640.000 (dezoito milhões, seiscentas e quarenta mil) quotas, para 10.440.000,00 (Dez milhões, quatrocentos e quarenta mil reais) divididos em 10.440.000 (De milhões quatrocentas e quarenta mil) quotas, com restituição de parcela do mesmo ao sócio LAZARO PAULINO DA ROSA e cancelamento das respectivas quotas. Posto a ordem do dia em discussão e votação, aprovaram sem reservas e restrições. Assim, fi ca alterada a cláusula do Contrato Social. O Capital Social é de R$ 10.440.000,00 (Dez milhões quatrocentos e quarenta mil reais), divididos em 10.440.000 (dez milhões quatrocentas e quarenta mil) quotas de R$ 1,00 (um real) cada uma. PARÁGRAFO PRIMEIRO - As quotas do Capital Social são assim distribuídas entre os sócios; (a) - LAZARO PAULINO DA ROSA, detém 10.439.999 (dez milhões, quatrocentas e trinta e nove mil, novecentas e noventa e nove) quotas de R$ 1,00 (um real) cada uma, no valor total de R$ 10.439.999,00 (Dez milhões, quatrocentos e trinta e nove mil, novecentos e noventa e nove reais). (b) - LIGIA PAULINO DA ROSA, detém 1 (uma) quota de R$ 1,00 (um real), no valor de R$ 1,00 (um real). PARÁGRAFO SEGUNDO - A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. As demais cláusulas permanecem inalteradas. Terminados os trabalhos, inexistindo qualquer outra manifestação, lavrei a presente ata que foi lida, aprovada, e assinada pelo Presidente e por mim, Secretária, para apresentação e arquivamento no 7o Ofi cial de Registro de títulos e Documentos e civil de Pessoas Jurídicas da Capital. Presidente - LAZARO PAULINO DA ROSA; Secretária - LIGIA PAULINO DA ROSA; Advogado - Luiz Cavichioli Junior - OAB/SP no 89.873.
T. Easy Softwares Para Comércio Exterior Ltda.CNPJ 11.714.270/0001-80 – NIRE 35.224.112.341 - (“Sociedade”)Ata de Reunião de Sócios Realizada em 30 de Setembro de 2014
1. Data, Hora e Local:Aos 30 dias do mês de setembro de 2014, às 10h00min, na sede da Sociedade, na Cidade e Estado de SãoPaulo, na Avenida Doutor Cardoso de Melo, 1.855, 8º andar, conj. 81, Vila Olímpia, CEP 04548-005. 2. Convocação: Dispensada,conforme o disposto no artigo 1.072, § 2º, do Código Civil Brasileiro (Lei 10.406/02), uma vez presentes os sócios representando atotalidade do capital social. 3. Presença: Sócias representando a totalidade do capital social da Sociedade: (i) T.Global ParticipaçõesSocietárias S.A., sociedade por ações com sede na Cidade de Campinas, Estado de São Paulo, na Rua Conceição, 233, sala 604,Centro, CEP 13010-050, registrada na JUCESP sob o NIRE 35.300.378.881, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 11.872.641/0001-52,neste ato representada nos termos do seu estatuto social, por Santiago Ayerza, argentino, casado, economista, portador da Cédula deIdentidade de Estrangeiro RNE nºV677184-4 – Permanente com validade até 03/02/2020, inscrito no CPF/MF sob o nº 234.220.368-30, com endereço comercial na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Doutor Cardoso de Melo, 1.855, 13º andar,Vila Olímpia, CEP 04548-005; e Menotti Antonio Franceschini Neto, brasileiro, casado, analista de sistemas, portador da Cédula deIdentidadeRGnº 27.116.693-9SSP/SP, inscrito noCPF/MFsob o nº 267.308.898-96, residente e domiciliado naCidade deCampinas,Estado de São Paulo, na Rua Alaor Faria de Barros, 1.371, casa 220, Condomínio Housing 2, Alphaville, CEP 13098-393,e (ii) TSL –Tecnologia emSistemas de Legislação Ltda., sociedade empresária limitada com sede na Cidade e Estado de São Paulo, na AvenidaDoutor Cardoso de Melo, 1.855, 8º e 13º andares, conjuntos 82 e 132, Vila Olímpia, CEP 04548-005, registrada na JUCESP sob oNIRE 35.226.848.310, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 00.910.509/0001-71, neste ato representada nos termos do seu contrato social,por Adrian Orlando Fognini, argentino, casado, contador, portador da Cédula de Identidade RNE nº G030951-N, inscrito no CPF/MFsob o nº 237.208.128-47, residente e domiciliado na Cidade e Estado de São Paulo, com endereço comercial na mesma cidade, naAv. Dr. Cardoso de Melo, nº 1855, 13º andar, cj. 132, Vila Olímpia, CEP: 04548-005, e Marcelo Chaves de Mello, brasileiro, casado,advogado, inscrito naOAB/RJ sob o nº 94.453, portador da Cédula de Identidade RG nº 98648272– IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob onº 028.307.747-60, comendereço comercial naCidade eEstado deSãoPaulo, na AvenidaDoutor Cardoso deMelo, 1.855, 13º andar,conj. 132, Vila Olímpia, CEP 04548-005. 4. Mesa: Presidente: Santiago Ayerza; Secretário: Marcelo Chaves de Mello. 5. Ordem doDia: Aberta a sessão, declarou o Sr. Presidente da Mesa que, naquela reunião, seria apreciada e votada a redução do capital socialda Sociedade, nos termos do artigo 1.082, inciso II, do Código Civil Brasileiro (Lei 10.406/02).6.Deliberações:Foi amatéria objeto daordem do dia submetida à discussão, tendo sido deliberado, por unanimidade, o quanto segue: 6.1.Considerando que o capital socialencontra-seexcessivoemrelaçãoàsatividadesdesempenhadaspelaSociedadeeconformeautorizadopelo inciso II doartigo1.082doCódigoCivil (Lei 10.406/02), as sócias aprovarama redução do capital social da Sociedade ematéR$ 200.000,00 (duzentosmil reais),mediante a redução proporcional do valor nominal de todas as quotas daSociedade.6.2.As sócias tambémdecidiramque a devoluçãodo capital social será paga proporcionalmente a cada quota, com base no número de quotas de emissão da Sociedade pertencentesa cada uma das sócias, mediante: (i) a transferência de 100% (cem por cento) dos direitos sobre todos os softwares pertencentes àSociedade, com base nos seus respectivos valores contábeis; e (ii) a transferência, emmoeda corrente nacional, do valor restante daredução do capital social. 6.3. As sócias declaram-se cientes de que a eficácia da presente deliberação fica subordinada à publicaçãoda presente ata e decurso do prazo de 90 (noventa) dias, nos termos do disposto no artigo 1.084 do Código Civil Brasileiro. 6.4.Ficamos Diretores da Sociedade autorizados a praticar todos os atos necessários à formalização da redução do capital social aprovada noitem 6.1. e seguintes supra, dentre elas, mas a ela não se limitando, a alteração de contrato social. 7. Encerramento: E, como nadamais havia a tratar, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso, mas, como ninguém semanifestou, foi suspensa a reuniãopelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, depois de lida e aprovada, foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 30 desetembro de 2014.Mesa:SantiagoAyerza -Presidente daMesa;Marcelo Chaves deMello -Secretário daMesa.Sócias:T.GlobalParticipaçõesSocietáriasS.A.-SantiagoAyerza -MenottiAntonioFranceschiniNeto.TSL–TecnologiaemSistemasdeLegislaçãoLtda. - Adrian Orlando Fognini - Marcelo Chaves deMello.
Softleasing Comércio e Serviços de Informática Ltda.CNPJ 67.816.959/0001-70 – NIRE 35.210.799.136 - (“Sociedade”)Ata de Reunião de Sócios Realizada em 30 de Setembro de 2014
1. Data, Hora e Local:Aos 30 dias do mês de setembro de 2014, às 09:00 horas, na sede da Sociedade, situada na Avenida DoutorCardoso de Melo, 1.855, 13º andar, conjunto 131, Vila Olímpia, CEP 04548-005, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. 2.Convocação: Dispensada, conforme o disposto no artigo 1.072, § 2º, do Código Civil Brasileiro (Lei 10.406/02), uma vez presentesos sócios representando a totalidade do capital social.3. Presença:Sócias representando a totalidade do capital social da Sociedade:(i) T. Global Participações Societárias S.A., sociedade anônima com sede na Cidade de Campinas, Estado de São Paulo, na RuaConceição, 233, sala 604, Centro, CEP 13010-050, registrada na JUCESP sob o NIRE 35.300.378.881, inscrita no CNPJ/MF sob o nº11.872.641/0001-52, neste ato representada nos termos do seu estatuto social, por Santiago Ayerza, argentino, casado, economista,portador da Cédula de Identidade de Estrangeiro RNE nº V677184-4 – Permanente com validade até 03/02/2020, inscrito no CPF/MF sob o nº 234.220.368-30, com endereço comercial na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Doutor Cardoso deMelo, 1.855, 13º andar, Vila Olímpia, CEP 04548-005; e Menotti Antonio Franceschini Neto, brasileiro, casado, analista de sistemas,portador da Cédula de Identidade RG nº 27.116.693-9 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 267.308.898-96, residente e domiciliadonaCidade deCampinas, Estado deSãoPaulo, naRuaAlaor Faria deBarros, 1.371, casa 220, CondomínioHousing 2, Alphaville, CEP13098-393, e (ii) TSL –Tecnologia emSistemas de Legislação Ltda., sociedade empresária limitada com sede na Cidade e Estado deSão Paulo, na Avenida Doutor Cardoso deMelo, 1.855, 8º e 13º andares, conjuntos 82 e 132,Vila Olímpia, CEP 04548-005, registradanaJUCESPsoboNIRE35.226.848.310, inscrita noCNPJ/MFsobonº00.910.509/0001-71, nesteato representadanos termosdoseucontrato social, por AdrianOrlandoFognini, argentino, casado, contador, portador daCédula de IdentidadeRNEnºG030951-N, inscritono CPF/MF sob o nº 237.208.128-47, residente e domiciliado na Cidade e Estado de São Paulo, com endereço comercial na mesmacidade, na Av. Dr. Cardoso de Melo, nº 1855, 13º andar, cj. 132, Vila Olímpia, CEP: 04548-005, Marcelo Chaves de Mello, brasileiro,casado,advogado, inscritonaOAB/RJsobonº94.453,portadordaCédulade IdentidadeRGnº98648272– IFP/RJ, inscritonoCPF/MFsob o nº 028.307.747-60, com endereço comercial na Cidade e Estado de São Paulo, na Avenida Doutor Cardoso deMelo, 1.855, 13ºandar, conj. 132,Vila Olímpia, CEP 04548-005.4.Mesa:Presidente:Santiago Ayerza;Secretário:Marcelo Chaves deMello.5.OrdemdoDia:Aberta a sessão, declarou o Sr.Presidente daMesa que, naquela reunião, seria apreciada e votada a redução do capital socialda Sociedade, nos termos do artigo 1.082, inciso II, do Código Civil Brasileiro (Lei 10.406/02).6.Deliberações: Foi amatéria objeto daordem do dia submetida à discussão, tendo sido deliberado, por unanimidade, o quanto segue: 6.1.Considerando que o capital socialencontra-se excessivo em relação às atividades desempenhadas pela Sociedade e conforme autorizado pelo inciso II do artigo 1.082do Código Civil (Lei 10.406/02), as sócias aprovaram a redução do capital social da Sociedade em até R$ 42.000,00 (quarenta e doismil reais), mediante a redução proporcional do valor nominal de todas as quotas da Sociedade. 6.2. As sócias também decidiram quea devolução do capital social será paga proporcionalmente a cada quota, com base no número de quotas de emissão da Sociedadepertencentes a cada uma das sócias, mediante: (i) a transferência de 100% (cem por cento) dos direitos sobre todos os softwarespertencentesàSociedade, combasenosseus respectivosvalorescontábeis;e (ii) a transferência,emmoedacorrentenacional, dovalorrestante da redução do capital social. 6.3.As sócias declaram-se cientes de que a eficácia da presente deliberação fica subordinada àpublicação da presente ata e decurso do prazo de 90 (noventa) dias, nos termos do artigo 1.084 do Código Civil Brasileiro. 6.4. Ficamos Diretores da Sociedade autorizados a praticar todos os atos necessários à formalização da redução do capital social aprovada noitem 6.1. e seguintes supra, dentre elas, mas a ela não se limitando, a alteração de contrato social. 7. Encerramento: E, como nadamais havia a tratar, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso, mas, como ninguém semanifestou, foi suspensa a reuniãopelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, depois de lida e aprovada, foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 30 desetembro de 2014.Mesa:SantiagoAyerza -Presidente daMesa;Marcelo Chaves deMello -Secretário daMesa.Sócias:T.GlobalParticipaçõesSocietáriasS.A.-SantiagoAyerza -MenottiAntonioFranceschiniNeto.TSL–TecnologiaemSistemasdeLegislaçãoLtda. - Adrian Orlando Fognini - Marcelo Chaves deMello.
VotorantimMetais S.A.CNPJ/MF nº 18.499.616/0004-67 - NIRE nº 35300340477
Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 31 de Julho de 20141.Data,Horário e Local -Dia 31 de julho de 2014, às 8:00h, na sede social daVotorantimMetaisS.A.,naAvenida Dr. José Artur Nova, nº 1.309, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo (“Companhia”).2. Convocação-Dispensadaemvirtudedapresençada totalidadedosacionistas.3.Presença-Acionistasrepresentando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença deAcionistas”. 4.Mesa Dirigente -Tito Botelho Martins Junior, Presidente e Mario Antonio Bertoncini,Secretário.5.OrdemdoDia -A ordem do dia da presente Assembleia Geral Extraordinária compreende adeliberação, por parte dos acionistas, quanto (i) exame, discussão e aprovação do Protocolo e Justificaçãode Cisão Parcial da Companhia com Versão da Parcela Cindida para a Votorantim Metais Zinco S.A.,celebradoem29de julhode2014(“Protocolo”),que integraapresenteatacomoAnexoI,entreaCompanhiae a VotorantimMetais Zinco S.A.,na Rodovia BH/Brasília, BR 040, Km 284,5, na cidade de Três Marias,EstadodeMinasGerais, inscritanoCadastroNacionaldaPessoaJurídicadoMinistériodaFazenda(“CNPJ/MF”) sob o nº 42.416.651/0001-07, com seu Estatuto Social devidamente registrado na Junta Comercial doEstado de Minas Gerais (“JUCEMG”) sob o NIRE 31300000583 (“VMZ”); (ii) ratificação da nomeação dosperitos contábeis que procederam à avaliação do patrimônio da Companhia e elaboração do laudo deavaliação, com base no balanço patrimonial da Companhia, na data base de 01 de julho de 2014, da parcelacindida da Companhia a ser incorporada pelaVMZ, e que integra a presente ata como Anexo II (“Laudo deAvaliação”); (iii) exame, discussão e aprovação do Laudo de Avaliação; (iv) aprovação da incorporação daparcela cindida da Companhia pela VMZ, se aprovados os itens anteriores da Ordem do Dia; (v) alteraçãodoArtigo5ºdoEstatutoSocial daCompanhia;(vi) aprovara transferênciadosdireitoseobrigações relativosaoAtoConcessóriodeDrawbacknº20120054868,válidoaté09deabrilde2015,obtidoporestaCompanhiaà VMZ, caso os itens anteriores da Ordem do Dia sejam aprovados; e (vii) autorização à Diretoria daCompanhiaapraticar todososatosnecessáriosà implementaçãodaoperaçãoreferidanos itensanteriores.6. Deliberações - foi aprovada por unanimidade de votos dos acionistas presentes: (i) após a leitura doProtocolo, parte integrante desta Ata como “Anexo I”, o Protocolo foi unanimemente aprovado pelosacionistas.O Anexo I, ora rubricado pelos acionistas, ficará arquivado na sede da Companhia; (ii) ratificar anomeação dos seguintes peritos contábeis Sergio Rodrigo Machado de Medeiros, brasileiro, casado,contador, domiciliado em Curitiba - à Rua Capitão João Ribas de Oliveira, 415, portador da Carteira deIdentidade RG sob nº 8.048.120-9 e registro no Conselho Regional de Contabilidade do Paraná CRCPRsobnºPR-055771/O-7,RafaelReva,brasileiro,casado,contador,domiciliadoemCampoMagro-àAvenidaNorte Sul, 471 - A, portador da Carteira de Identidade RG sob nº 7.955.992-0, e registro no ConselhoRegional de Contabilidade do Paraná CRCPR sob nº PR-053271/O-0 e Brayan Machado, brasileiro,solteiro, contador, domiciliado em Curitiba - à Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 327, Apartamento 204,portadordaCarteiradeIdentidadeRGsobnº5.138.126-2,eregistronoConselhoRegionaldeContabilidadedo Paraná CRCPR sob nº PR-047832/O-0, responsáveis pela avaliação da parcela cindida da Companhia,a ser vertida para aVMZ, e elaboração do Laudo de Avaliação; (iii) aprovar o Laudo de Avaliação, anexo aoProtocolo;(iv) aprovar a cisão parcial da Companhia, de acordo com o previsto no Artigo 229 da Lei das S.A.econsoanteos termosecondiçõesprevistosnoProtocoloe, consequentementea reduçãodocapital socialda Companhia no montante de R$220.675.093,84 (duzentos e vinte milhões seiscentos e setenta e cincomil noventa e três reais e oitenta e quatro centavos), equivalente ao valor da parcela do patrimônio líquidoda Companhia a ser cindida e vertida à VMZ, bem como do valor R$217,68 (duzentos e dezessete reais esessenta e oito centavos), de modo que o capital da Companhia passará de R$ 3.321.172.887,73 (trêsbilhões, trezentos e vinte e um milhões, cento e setenta e dois mil, oitocentos e oitenta e sete reais e setentae três centavos) para R$3.100.497.576,41 (três bilhões cem milhões quatrocentos e noventa e sete milquinhentos e setenta e seis reais e quarenta e um centavos), bem como o cancelamento de 398.348(trezentas e noventa e oito mil e trezentas e quarenta e oito) ações ordinárias, nominativas e sem valornominal, sendo, desta quantidade a totalidade, é dizer, 398.348 (trezentas e noventa e oito mil e trezentase quarenta e oito) ações detidas pela acionistaVotorantim Industrial S.A., sociedade anônima com sedena Rua Amauri, nº 255, 13º andar, conjunto “A”, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita noCNPJ/MF sob o nº 03.407.049/0001-51, com seu Estatuto Social devidamente registrado na JUCESP soboNIRE35300313216(“VID”),umavezaVIDfoiaúnicaacionistadaCompanhiaaparticipardacisãoparcial;(v) consequentemente, a alteração do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia para refletir a redução decapital social realizada “Artigo 5º - “Artigo 5º.O capital social da Companhia, subscrito e integralizado, é deR$ 3.100.497.576,41 (três bilhões e cem milhões e quatrocentos e noventa e sete mil quinhentos e setentae seis reais e quarenta e um centavos), dividido em 3.660.232 (três milhões seiscentos e sessenta mil eduzentos e trinta e duas) ações ordinárias nominativas e sem valor nominal; (vi) aprovação da transferênciados direitos e obrigações relativos ao Ato Concessório de Drawback nº 20120054868, válido até 09 de abrilde 2015, obtido por esta Companhia à VMZ; e (vii) autorizar a Diretoria da Companhia a praticar todos osatosnecessáriasàimplementaçãodaoperaçãoaprovadanostermosdositensanteriores.7.Encerramento- Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme,foi assinadapeloPresidente,Secretárioeacionistaspresentes:pelaCompanhiaBrasileiradeAlumínio,TitoBotelhoMartinsJunior,MarioAntonioBertoncini,Diretores;VotorantimIndustrialS.A.,LuizMarceloPinheiroFinseJoãoCarvalhodeMiranda,Diretores.Apresente transcriçãoécópia fieldaata lavradano livropróprio.São Paulo, 31 de julho de 2014.Tito Botelho Martins Junior - Presidente;Mario Antonio Bertoncini -Secretário.JUCESPnº 349.069/14-1 em 04/09/2014.Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.
PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOCONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 015/2014
A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, aCP nº 15/14, referente à “Contratação de empresa especializada, com forne-cimento de material e mão de obra, para execução de reforma e ampliação da Escola Municipal Padre Zezinho, na Vila São Benedito”, com encerramento dia 05/11/2014, às 9h, e abertura às 9h30. A garantia deverá ser feita até o dia 04/11/2014, às 15 horas, na Tesouraria, valor de R$ 12.516,00.O edital estará dis-ponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br.Maiores informações poderão serobtidas no endereço supra, das 8h00 às 17h00, ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 30 de setembro de 2014.
PREGÃO Nº 273/2014A Prefeitura torna público que se acha reaberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1,400, Bairro Alto do Cardoso, oPP nº 273/14, referente à “Contratação de Empresa especializada para prestaçãode serviços de acesso a solução integrada de colaboração de comunicação corporativa baseada em nuvem pelo período de 36 meses”, com encerramen-to dia 14/10/2014, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 30 de setembro de 2014.
PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA
EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 259/2014
A Prefeitura torna público que se acha reaberto no Depto. de Licitações e Com-pras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, nº 1.400, Bairro Alto do Cardoso, oPP nº 259/14, referente à “Aquisição de equipamentos médicos hospitalares para o Pronto Atendimento Infantil”, com encerramento dia 14/10/2014, às 14h, e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 8h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 30 de setembro de 2014.
ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASFA ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASF torna público que se acha aberto procedi-mento licitatório de SELEÇÃO DE FORNECEDORES – COLETA DE PREÇO Nº 026/2014,PROCESSO ASF Nº 059/2014, OBJETIVANDO A CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZA-DA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA DE EQUI-PAMENTOS ODONTOLÓGICOS PARA UNIDADES DE SAÚDE GERIDAS PELA ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA, PELO CRITÉRIO MENOR PREÇO GLOBAL. O edital na íntegra poderá ser consultado no sítio ASF: www.saudedafamilia.org e ou retirado na sede da Associação, situa-da à Praça Mal. Cordeiro de Farias, 65, Tel: (11) 3154.7050. Informações no endereço eletrônico: [email protected] | Data da Sessão Pública: 14/10/2014, às 9:30h – Local da Sessão: Associação Saúde da Família, Praça Mal. Cordeiro de Farias, 65 – Higienópolis – São Paulo/SP.
18 DIÁRIO DO COMÉRCIO quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Alibaba, uma fábrica de milionários.Milhares de funcionários da gigante do e-commerce, que guardaram as ações que ganharam ao longo dos anos, contam os lucros após a abertura do capital.
Andrew Jacobse Neil Gough
The New York Times
Oarborizado centro
industrial de Hang-
zhou , que f i ca a
duas horas a su-
doeste de Xangai é famoso por
seu lindo lago, pelos pagodes
budistas e pela deliciosa sopa
de cabeça de peixe.
Com a entrada do gigante
chinês do e-commerce Aliba-
ba Group, na bolsa de valores,
Hangzhou ganhará uma nova
cara com os milhares de novos
milionários da cidade.
Criado na cidade em 1999, o
Alibaba seguiu o modelo da
Microsoft, do Google e de ou-
tras empresas de tecnologia
norte-americanas, entregan-
do cotas generosas da empre-
sa para funcionários de todos
os níveis, de executivos sênio-
res a recepcionistas.
A empresa criou uma diás-
pora de riqueza raramente
vista na China, onde a econo-
mia ainda é dominada por em-
presas estatais, e empresas
privadas geralmente reser-
vam suas fortunas aos execu-
tivos dos escalões mais altos.
A abertura de capital da em-
presa, realizada no dia 19 de
setembro na Bolsa de Nova
York, que levou seu valor a US$
168 bilhões, irá gerar dividen-
dos ao estilo do Vale do Silício.
No Alibaba e seus afiliados,
cerca de 6.000 funcionários e
ex-funcionários eram donos
de praticamente US$ 8 bilhões
em papéis antes da oferta ini-
cial de ações. E esse total re-
presenta apenas uma peque-
na parcela das ações entre-
gues aos funcionários ao lon-
go dos anos, parte das quais
foram vendidas antes por um
valor menor, mas ainda assim
l u c r a t i v o.
"Dá pra imaginar quanta ri-
queza isso está gerando?",
perguntou Sanjay Varma, ex-
vice-presidente do Alibaba,
ainda dono de muitas ações da
empresa. "É inacreditável".
A ascensão do Alibaba e seu
fundador, Jack Ma, serviu de li-
ção para toda a geração de jo-
vens chineses – não apenas
um guia para se tornar muito
rico, mas uma lição de indivi-
dualismo empresarial. Atual-
mente, milhares desses jo-
vens criam suas próprias em-
presas, guiados pela visão de
que, não importa o que façam,
precisam ser grandes.
O dinheiro do Alibaba aju-
dou a fomentar uma conste-
lação de empresas online na
China. Ao longo da última dé-
cada, ex-funcionários ajuda-
ram a criar 130 companhias,
número sem precedentes no
país, de acordo com o site It-
juzi.com, que registra o in-
vestimento em empresas de
tecnologia chinesas. Um dos
exemplos é a Mushroom Stre-
et, site de compras voltado
para mulheres; o Didi Dache,
aplicativo para chamar táxis
que já conta com 100 milhões
de usuários na China; e o
Tongcheng, site de viagens
fundado por um antigo mem-
bro da equipe de vendas do
Alibaba, que já conta com
mais de 2.000 funcionários.
MUDANÇA CULTURAL
Há três anos, Lai J ie, 33
anos, ex-gerente de produtos
do Alibaba, vendeu boa parte
de suas ações e abriu a Wi-
Town com três colegas. Atual-
mente, a empresa, que ofere-
ce serviço de internet sem fio
em lugares públicos, como ae-
roportos, já conta com quase
80 funcionários, a maioria em
Hangzhou. "A cidade está re-
pleta de talentos", afirma Lai.
O Alibaba tem educado os
funcionários a respeito dos ris-
cos inerentes à riqueza repen-
tina. Em e-mail enviado a eles
em julho, Ma falou sobre a
abertura de capital e alertou
que o rápido crescimento do
Alibaba poderia levar os pre-
ços a aumentarem considera-
velmente na cidade, compa-
rando ao que ocorreu em Seat-
tle com a Microsoft, ou no Vale
do Silício com o Facebook.
"Nosso trabalho duro não
ocorreu só para que a gente se
transformasse em um bando
de tuha o", escreveu, utilizan-
do o termo da gíria chinesa
que se refere aos novos ricos
do país.
Desde os primeiros dias,
executivos do alto escalão, co-
mo o atual vice-diretor Joseph
Tsai, reuniram a empresa toda
para falar a respeito de coisas
básicas como o gasto e a eco-
nomia do dinheiro recebido,
explicando todas as opções de
ações.
"Falamos sobre a liberdade
de escolha em 2002 e 2003",
conta Savio Kwan, principal o
executivo de operações do Ali-
baba na época, e que ainda
tem ações da empresa. "As
pessoas perguntavam o que
era isso. Eu dizia que é quando
você fica tão rico que não pre-
cisa mais trabalhar. Você pode
escolher e continuar vindo ao
trabalho no Alibaba, pode se
aposentar, ou fazer outra coi-
sa. Era difícil explicar isso para
alguém que estivesse ga-
nhando apenas alguns milha-
res de yuans por mês", acres-
centa, referindo-se aos cerca
de US$ 250 mensais que ga-
nhavam os funcionários na
época. "Mas a empresa estava
crescendo loucamente".
A mentalidade exige, em
parte, uma mudança cultural
por parte dos trabalhadores
que, mesmo para os padrões
chineses, haviam se acostu-
mado a salários modestos.
Assim como uma série de
outros funcionários que rece-
beram diversas opções de
ações, Su Jie, de 33 anos, dei-
xou a empresa há poucas se-
manas para abrir uma con-
sultoria de gestão de produ-
tos, em parte financiada pe-
las ações do Al ibaba.E le
admite que a dec isão de
abandonar o que muitos chi-
neses consideram um em-
prego estável e desejável
não foi fácil, especialmente
por conta da pressão de seus
pais, que preferiam que ele
encontrasse um emprego
p ú b l i c o.
"Uma das coisas que você
pode dizer a respeito do Aliba-
ba é que a empresa dá um sen-
tido para a vida dos funcioná-
rios, além da crença de que tu-
do é possível", afirma Su, que
entrou para o grupo há oito
anos, logo depois de sair da fa-
culdade.
PARA EMPREENDEDORES
Tradicionalmente depen-
dente da indústria manufatu-
reira, Hangzhou, cidade de
seis milhões de habitantes,
começou a incentivar o setor
de alta tecnologia. Autorida-
des do Partido Comunista têm
promovido a cidade como
uma espécie de imã de star-
tups, ajudando a criar zonas
econômicas especiais, incu-
badoras de alta tecnologia, e
capital de baixo custo para jo-
vens empreendedores. Lai, o
ex-gerente de produtos do Ali-
baba, arrecadou US$ 81 mil
para sua empresa, acrescen-
tando a seus fundos pessoais
o dinheiro de investidores an-
jos e de empréstimos com ju-
ros zero concedidos pelo go-
verno local.
"As pessoas da cidade real-
mente valorizam quem é ou-
sado e aceita correr riscos, e o
governo também é muito
bom, o que é uma raridade na
China", afirma Lai. Nos últi-
mos anos, o departamento de
ciência e tecnologia de Hang-
zhou distribuiu US$ 130 mi-
lhões a 152 startups, de acor-
do com seu site.
Divulgação Alibaba
Essa combinação – o suces-
so do Alibaba e o apoio do po-
der público – ajudou Hang-
zhou a se transformar em um
centro de empreendedoris-
mo. No ano passado, a indús-
tria de e-commerce trouxe 39
bilhões de yuan (ou US$ 6,3 bi-
lhões) à economia local, 56% a
mais que em 2012, de acordo
com os dados do governo. Na
zona onde se concentram as
empresas de alta tecnologia
da cidade, o e-commerce foi
responsável por 25% de toda a
atividade comercial da região,
ante 7% em 2011, de acordo
com o jornal Hangzhou Daily.
A Universidade de Zhe-
jiang, uma das melhores do
país, se transformou em uma
espécie de pasto de engorda
para as empresas que não
param de contratar os re-
cém-formados. Incubado-
ras, que reúnem diversas
startups sob o mesmo teto,
estão pipocando pela cidade.
Embora as concessionárias
de carros de luxo e as cons-
trutoras estejam esperando
que o lançamento das ações
do Alibaba faça os gastos au-
mentarem na cidade, muitos
funcionários com um grande
volume de ações afirmam
que vão evitar grandes com-
pras, preferindo utilizar o di-
nheiro para financiar suas
startups. Su, o ex-gerente de
produto do Alibaba, garante
não ter planos de trocar seu
Ford Mondeo de dois anos por
um carro mais caro.
Agora, viagens são outro as-
sunto, afirmou. Assim como
outros jovens saídos do Aliba-
ba, ele conta que tirou poucas
férias nos últimos oito anos,
fiel à regra de trabalhar até
desmaiar, comum na empre-
sa. Há algumas semanas, pou-
co depois de pedir as contas,
Su e um grupo de amigos re-
solveu fazer uma viagem de
dois meses a pé pelo Tibet.
"Antes disso, o único mo-
mento em que tive férias do
trabalho foi durante minha
lua-de-mel", afirmou pouco
antes de ir embora. "Para mui-
tos funcionários do Alibaba, fi-
nalmente é uma chance de
aproveitar a vida".
A empresa seguiu o modelo da Microsoft, do Google e de outras empresas, entregando cotas generosas da empresa para funcionários.
Qilai Shen/The New York Times
Todd Heisler/The New York Times
Jack Ma alerta osfuncionários a
respeito dos riscosinerentes à riqueza
repentina. Em e-mail enviado a eles
aconselhou:"Nosso trabalhoduro não ocorreu
só para que agente se
transformasse emum bando denovos ricos".
Em breve, banco próprio.
AZhejiang Ant Small &
Micro Financial
Services Group,
afiliada do Alibaba, recebeu
aprovação do governo
chinês para criar um banco
privado – passo mais
recente da investida da
companhia de comércio
eletrônico no setor de
serviços financeiros. A
empresa – que abriga a
Alipay, braço de
processamento de
pagamentos e de serviços
financeiros do Alibaba –
terá 30% do novo banco.
"Continuaremos a
atender as necessidades
financeiras de pequenas e
micro empresas e
indivíduos ao elevar nossa
capacidade de análise de
dados e tecnologia de
internet e cumpriremos as
exigências da autoridade
reguladora dentro do prazo
dado", disse uma porta-voz
da Zhejiang em
c o m u n i c a d o.
As aprovação do governo
prenuncia o surgimento de
uma nova fornada de
bancos privados na China,
parte de um programa
piloto lançado neste ano e
primeiro passo da tentativa
do país de abrir seu setor
bancário a investidores
privados. (Reuters)
Lai Jie (de braçoscruzados) vendeuboa parte de suas
ações e abriu aWiTown, que
oferece um serviçode internet sem fio
em lugarespúblicos – comoaeroportos – e já
contratou quase 80funcionários. "A
cidade está repletade talentos", ele
garante.