Diagnósti do josé otávio
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Filosofia,
Luiz Salvador de Miranda-Sá Jr.
Filosofias
de
“Qui bene diagnoscit bene curat”.
aprendido, desenvolvido e treinado nas
acidentes que isto traz.
O conhecimento da fisiopatologia, o
que, consolidados pelo estudo e
conscienciosa que caracterizam o ato
Fernando Portela
dimensional e categorial, multiaxial, disposto em quatro
ordens superpostas, em cada uma das quais se elabora uma rubrica
Estes elementos conformam um esquema pronto para ser
Quando se comparar este capítulo ao texto original de JO, ha de se constatar que este autor tomou a
liberdade de fazer alguma pequenas mudancas, com a
esperanca que, hoje, Jose Otavio haveria de concordar com elas.
evitar, a todo custo, qualquer
Devem ser diagnosticadas tantas
observadas diretamente,
paciente ou de terceiros, ou que surgirem de exames
Síndromes
Disestesia,
Discinesia/Dispraxia,
Euforia/Hipotimia/Disforia, Hiper/Hipoemotividade, Distiimia interpessoal,
Asteenia/Esteenia, Ansiedade/Angústia,
Fobia/Intimoraticidade,
Hipondria, Anancastisia/Ruminação,
Hipobulia/Apatia, Hiperbulia impulsiva, Disgripnia/Disorexia,
Disproseexia,
Devem ser diagnosticadas tantas
observadas diretamente, resultarem
terceiros, ou que surgirem de
.
Pode-se fazer um gráfico do curso da doença.
elementos constitucionais como
outros elementos indicadores de
(como a dissimetria corporal por
artelhos atrofiados ou deformados.
Elementos Disposicionais
conhecidos ou presumidos. Trata-ses de
definidas de reconhecido valor como fator
a)parentes da mesma linhagem
a)parentes;
a)
g) distonias neurovegetativas e alergias;
q) imaturidade (coartativa ou expansiva); r) sugestionabilidade.
v) religiosidade primitiva
estimando-se o(s) que for(em) predominante(s).
momento.
Também aqui, há que evitar o preconceito da doença única.
Personalização do Diagnóstico MédicoA sequência de procedimentos aqui exposta
para diagnosticar não se completa na identificação da espécie morbosa que o paciente possa apresentar. O médico costuma precisar mais que isto para planejar a terapêutica do enfermo. A necessidade clínica impõe ainda
alguns passos complementares e necessários: a personalização do diagnóstico, o
estabelecimento do seu grau de verossimilitude, o prognóstico e o seu enquadramento
nosográfico.
Agora se percebe o que significa a definição de diagnóstico como a identificação da enfermidade de um enfermo. Pessoa
enferma que não é apenas o “portador“ ou o “padecente“ de sua enfermidade, é o ser humano afetado pela enfermidade. Médico
não diagnostica enfermidade cujo nome agrida o paciente.
O objeto do tratamento é o paciente, a pessoa cuja sanidade está comprometida
por uma enfermidade.
O diagnóstico médico, sobretudo quando objetiva a orientação da terapêutica (o que
acontece na maioria dos casos na rotina clínica), deve ser ajustado à realidade singular, pessoal e individual do paciente para que possa ser eficaz na orientação da terapêutica. Tal ajustamento se
dá, principalmente, pela identificação das características pessoais mais importantes para o caso e o reconhecimento de suas circunstâncias existenciais. Isto se denomina individuação ou
personalização do diagnóstico.
O diagnóstico personalizado ou individualizado encerra o procedimento diagnosticador e aponta para a terapêutica. Porque, nunca é
demais repetir, os médicos não tratam doenças, tratam doentes, com suas peculiaridades e suas idiossincrasias. Nenhum médico deve perder
esta verdade de vista para não se perder como médico, nem perder seu paciente. Essa é uma realidade essencial para o desenvolvimento do
método clínico e do modelo médico: diagnosticam-se enfermidades, mas o tratamento
se dirige para os enfermos. Sempre.
Nesse procedimento de individuação ou personalização busca-se levantar as características da personalidade e as circunstâncias existenciais da pessoa,
objetivando dois aspectos muito importantes para o processo terapêutico:
= a) as características especiais que a afecção assume naquela pessoa, não apenas em função de suas peculiaridades organísmicas, mas em função de suas circunstâncias psicossociais,
incluindo as familiares e as laborais; e
Agora é a hora da Tabela Nosográfica, como
a CID.10
Obrigado, até a próxima
vez.
Denomina-se fenômeno à maneira pela qual uma coisa se apresenta aos
sentidos (sua aparência, as informações sensoriais que comunica ao
observador), enquanto a essência se refere às sua propriedades e relações
mais importantes daquela coisa (objeto ou processo).
A fenomenologia (emprego deste conceito na elaboração do conhecimento) deve ser
diferenciada do fenomenismo (exagero, superestimação ou
exclusividade dos procedimentos fenomenológicos para conhecer).
Para os materialistas existem três critérios de verdade:
•critério ideal (coerência das proposições),
•o critério fático (compatibilidade com a realidade) e o
•o critério convencionado.
Personalização do Diagnóstico MédicoA sequência de procedimentos aqui exposta
para diagnosticar não se completa na identificação da espécie morbosa que o paciente possa apresentar. O médico costuma precisar mais que isto para planejar a terapêutica do enfermo. A necessidade clínica impõe ainda
alguns passos complementares e necessários: a personalização do diagnóstico, o
estabelecimento do seu grau de verossimilitude, o prognóstico e o seu enquadramento
nosográfico.
Agora se percebe o que significa a definição de diagnóstico como a identificação da enfermidade de um enfermo. Pessoa
enferma que não é apenas o “portador“ ou o “padecente“ de sua enfermidade, é o ser humano afetado pela enfermidade. Médico
não diagnostica enfermidade cujo nome agrida o paciente.
O objeto do tratamento é o paciente, a pessoa cuja sanidade está comprometida
por uma enfermidade.
O diagnóstico médico, sobretudo quando objetiva a orientação da terapêutica (o que
acontece na maioria dos casos na rotina clínica), deve ser ajustado à realidade singular, pessoal e individual do paciente para que possa ser eficaz na orientação da terapêutica. Tal ajustamento se
dá, principalmente, pela identificação das características pessoais mais importantes para o caso e o reconhecimento de suas circunstâncias existenciais. Isto se denomina individuação ou
personalização do diagnóstico.
O diagnóstico personalizado ou individualizado encerra o procedimento diagnosticador e aponta para a terapêutica. Porque, nunca é
demais repetir, os médicos não tratam doenças, tratam doentes, com suas peculiaridades e suas idiossincrasias. Nenhum médico deve perder
esta verdade de vista para não se perder como médico, nem perder seu paciente. Essa é uma realidade essencial para o desenvolvimento do
método clínico e do modelo médico: diagnosticam-se enfermidades, mas o tratamento
se dirige para os enfermos. Sempre.
Nesse procedimento de individuação ou personalização busca-se levantar as características da personalidade e as circunstâncias existenciais da pessoa,
objetivando dois aspectos muito importantes para o processo terapêutico:
= a) as características especiais que a afecção assume naquela pessoa, não apenas em função de suas peculiaridades organísmicas, mas em função de suas circunstâncias psicossociais,
incluindo as familiares e as laborais; e
Agora é a hora da Tabela Nosográfica, como
a CID.10
Obrigado, até a próxima
vez.
Muito obrigado, até a próxima.