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Diaconia “Um estilo de Vida”

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Diaconia

“Um estilo de Vida”

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INTRODUÇÃO

Em primeiro lugar, iniciando esse estudo sobre o ofício do diácono gostaria de fazer uma

breve referência a escassez/falta de material pertinente a tal assunto.

O teólogo e Pr. Magno Paganelli da mesma forma ficou inconformado pelo grande numero de

diáconos e diaconisas sendo preparados para atuarem nas igrejas e principalmente na

sociedade sem se quer ter materiais específicos para esse oficio. Magno Paganelli pensando

nessa dificuldade escreveu um excelente livro, intitulado “O livro dos Diáconos” publicado

pela Arte Editorial no ano de 2004, que tem auxiliado a Igreja do Senhor e irá nos auxiliar

nessa breve apostila.

Nesta faremos uma abordagem histórica, teológica e contextual do ofício de Diáconos no

Novo Testamento, para que possamos agir como sendo diáconos aprovados.

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I - CONCEITUANDO E DEFININDO PALAVRA “DIÁCONO”.

  Neste primeiro capitulo vou trabalhar a etimologia da palavra

“diácono”. Em uma leitura rápida do Novo Testamento sem sombras de duvidas jamais vamos conseguir perceber o quanto é profundo tal termo, a final o próprio apostolo Paulo considerou-se como sendo um diácono (Colossenses1: 24-25).

No Novo Testamento a palavra diácono está inteiramente ligada ao serviço, vamos encontrá-la pelo menos 30 vezes, geralmente no sentido de atendente ou servente. Claramente o Senhor tencionava que a igreja cuidasse dos pobres. Ele fez alusão a este dever quando disse aos Seus discípulos: “Porque o pobre sempre os tende convosco”, (Mt 26.11; Mc 14.7).

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• Ministério – Diakonia. Atos 20: 24 “Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus”.

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• Ministrar ou Servir – Diakoneo. Atos 6: 2 “Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas.

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• Ministro: Diákono, alguém que, em virtude do ofício designado a ele pela igreja, cuida dos pobres e tem o dever de distribuir o dinheiro coletado para uso deles. Filipenses 1: 1 “Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus, inclusive bispos e diáconos que vivem em Filipos (...) ou em I Timóteo 3: 8.

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•              Diáconos e diaconisas são mencionados repetidamente na Bíblia, Rm

16.1; Fp 1.1; 1 Tm 3.8-12. Além disso, o Novo Testamento contém muitas

passagens que instam sobre a necessidade de se fazerem ofertas ou coletas

para os pobres, At 20.35; 1 Co 16.1, 2; 2 Co 9.1, 6, 7, 12-14; Gl 2.10; 6.10;

Ef 4.28; 1 Tm 5.10, 16; Tg 1.27; 2.15, 16; 1 Jo 3.17. Não pode haver

dúvida quanto ao dever da igreja nesta questão. E os diáconos são os

oficiais incumbidos da responsabilizante e delicada tarefa de realizar o

trabalho da beneficência cristã com referência a todos os necessitados da

igreja. Cabe-lhes planejar métodos e meios para coletar os necessários

fundos, devem responsabilizar-se pelo dinheiro coletado, e devem

providenciar a sua prudente distribuição. Contudo, o seu trabalho não se

limita a este oferecimento de auxílio material.

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Eles devem também instruir e consolar os necessitados. Em todo o seu

trabalho, eles devem considerar seu dever aplicar os princípios espirituais

quando estão dando cumprimento ao seu dever. É de temer que,

lamentavelmente, esta função esteja sendo negligenciada em muitas igrejas

hoje. Há a tendência de partir da suposição de que se pode deixar que o

estado supra as necessidades até dos pobres da igreja. Mas, ao agir com

base nesse pressuposto, a igreja negligencia um dever agrado, empobrece a

sua vida espiritual, priva-se da alegria que se experimenta ao atender às

necessidades dos que padecem carência, e priva os que estão passando por

dificuldades, os que se vêem em condições deprimentes, e os que muitas

vezes caem no mais completo desânimo, da consolação, da alegria e do

fulgor das ministrações do amor cristão, em regra inteiramente alheias às

obras de caridade administradas pelo estado.

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II - DIÁCONOS NOS EVANGELHOS

     Vejamos agora a palavra “diácono” nos evangelhos. Como será que Mateus, Marcos, Lucas e João descreveram o “diácono”? 

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Vejamos:

• Mateus 20: 28 (...) “Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; 27 e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; 28  tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos (...)”.

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Vejamos:

• Marcos 1:31 “E, saindo eles da sinagoga, foram, com Tiago e João, diretamente para a casa de Simão e André. 30  A sogra de Simão achava-se acamada, com febre; e logo lhe falaram a respeito dela. 31  Então, aproximando-se, tomou-a pela mão; e a febre a deixou, passando ela a servi-los”.

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Vejamos:

• Lucas 22: 25-27 “Mas Jesus lhes disse: Os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados benfeitores. 26 Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve. 27 Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve”

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Vejamos:

• João 2: 5 “Sua mãe disse aos serviçais: “Façam tudo o que ele lhes mandar”.

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III – A ORIGEM DOS DIÁCONOS NO NOVO TESTAMENTO

Estudiosos do Novo Testamento dão atenção considerável à escolha dos sete

(Atos 6:1-6); vêem aquele ato como um precursor histórico de uma estrutura

mais desenvolvida (Filipenses 1:1; I Timóteo 3:8-13 - as duas referências

específicas ao "ofício" de diácono).  

Cada apóstolo já estava sobrecarregado com várias responsabilidades. No

entanto, os doze apóstolos propuseram uma divisão do trabalho para

assegurar assistência às viúvas gregas na distribuição diária que a igreja fazia

de alimento e donativos. Sete homens de boa reputação, cheios do Espírito

de Deus e de sabedoria (Atos 6:3), se destacaram na congregação de

Jerusalém, praticando caridade e atendendo necessidades físicas.  

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                        Alguns lembram que o diaconato não devia ser

relacionado somente a caridade, pois os diáconos eram

pessoas de estatura espiritual. Estêvão, por exemplo, "cheio

de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o

povo" (Atos 6:8). Filipe, apontado como um dos sete, "os

evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de

Jesus Cristo" (Atos 8:12). Filipe também batizava (Atos

6:38) e é mencionado como um evangelista (Atos 21:8).  

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ANALISANDO O CAPITULO 6 DE ATOS.

       Como vimos e estudamos no capítulo anterior chegamos a

conclusão de que a palavra diácono era tão somente

empregada de uma maneira geral aos que servem ou

serviam. A partir desse evento (Atos 2 e 3) início da igreja o

termo começou a ser empregado especificamente, ou seja,

aos que se dedicavam as obras de misericórdia e caridade, e

com o tempo veio a ser usada exclusivamente neste sentido.

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Mesmo numa leitura superficial da passagem de At

6:1-6 é possível verificar um problema de omissão na

“mesa das viúvas dos gentios”. Esta omissão

certamente não era proposital, pois os apóstolos sendo

apenas “os doze” não podiam suprir todos os novos

convertidos no ministério de ensino da Palavra de

Deus, e ao mesmo tempo “servindo as mesas”. Há pelo

menos quatro motivos que podemos enumerar para a

instituição do diaconato:

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• Para evitar a desordem nos relacionamentos da

Igreja. Surgia o grave problema da murmuração.

• Para evitar que houvesse partidos dentro da Igreja.

A omissão às mesas das viúvas enfatizava as

diferenças entre o grupo dos judeus helênicos e

judeus palestinos.

• Para evitar a injustiça na distribuição de alimentos

e donativos aos necessitados.

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        Para que os mestres da Palavra sejam dedicados no ensino

da mesma. É importante observarmos que os apóstolos não

estavam rejeitando o “servir às mesas das viúvas”. John R.

W. Stott faz uma importante contribuição ao entendimento

deste assunto ao dizer que “não há aqui nenhuma sugestão

de que os apóstolos considerassem a obra social inferior à

obra pastoral, ou de que a achassem pouco digna para eles.

Era apenas uma questão de chamado. Eles não poderiam ser

desviados de sua tarefa prioritária.

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Faça uma leitura minuciosa desses capítulos extraindo princípios para o seu ministério de diácono e aplique-os a você. (Leitura Atos Cap. 1 a 8 )

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IV - DIÁCONOS NO PENSAMENTO DE PAULO

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Paulo se designa como:

• 2 Coríntios 3.6 O qual nos habilitou para

sermos ministros [diakonos] de uma nova

aliança, não da letra, mas do espírito; porque a

letra mata, mas o espírito vivifica.

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Diácono do Evangelho

• Colossenses 1.23 - “Se é que permaneceis na

fé, alicerçados e firmes, não vos deixando

afastar da esperança do evangelho que

ouvistes e que foi pregado a toda criatura

debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei

ministro [diakonos].

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Diácono de Cristo

• 2 Coríntios 11.23 - “São ministros [diakonos]

de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda

mais: em trabalhos, muito mais; muito mais

em prisões; em açoites, sem medida; em

perigos de morte, muitas vezes”.

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Diácono de Deus

• 2 Coríntios 6.4 - “Pelo contrário, em tudo

recomendando-nos a nós mesmos como

ministros [diakonos] de Deus: na muita

paciência, nas aflições, nas privações, nas

angústias.

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Diácono da Igreja

• Colossenses 1.24,25 - “Agora, me regozijo nos meus

sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições

de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a

igreja; da qual me tornei ministro [diakonos] de acordo

com a dispensação da parte de Deus, que me foi

confiada a vosso favor, para dar pleno cumprimento à

palavra de Deus”.

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Diácono, junto com Apolo, pelo qual os coríntios chegaram à fé.

• 1 Coríntios 3.5 - Quem é Apolo? E quem é

Paulo? Servos [diakonos] por meio de quem

crestes.

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Paulo designa seus cooperadores de diáconos

• Efésios 6.21 - E, para que saibais também a meu respeito e o que faço, de

tudo vos informará Tíquico, o irmão amado e fiel ministro [diakonos] do

Senhor.

• Colossenses 1.7 - Segundo fostes instruídos por Epafras, nosso amado

conservo e, quanto a vós outros, fiel ministro [diakonos] de Cristo.

• Colossenses 4.7 - Quanto à minha situação, Tíquico, irmão amado, e fiel

ministro [diakonos], e conservo no Senhor, de tudo vos informará.

• 1 Tessalonicenses 3.2 - E enviamos nosso irmão Timóteo, ministro [diakonos]

de Deus no evangelho de Cristo, para, em benefício da vossa fé, confirmar-

vos e exortar-vos.

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Mulheres são chamadas de “diaconisas”

• Romanos 16.1 - Recomendo-vos a nossa irmã Febe,

que está servindo [diakonos] (lit.: “sendo diaconisa da

igreja de Cencréia”) à igreja de Cencréia.

• 1 Timóteo 3.11 - Da mesma sorte, quanto a mulheres, é

necessário que sejam elas respeitáveis, não

maldizentes, temperantes e fiéis em tudo.

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 EXPOSIÇÃO

• O diácono como alguém que serve

no sentido amplo e geral.

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• Diácono (servo) do Evangelho (“Se é que permaneceis na fé, alicerçados e

firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e

que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me

tornei ministro [diakonos]” – Col 1.23).

• ·Diácono (servo) pelo qual os coríntios chegaram à fé (“Quem é Apolo? E

quem é Paulo? Servos [diakonos] por meio de quem crestes” – 1Cor 3.5).

• ·Diácono (servo) da Nova aliança (“O qual nos habilitou para sermos

ministros [diakonos] de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito;

porque a letra mata, mas o espírito vivifica” – 2Cor 3.6).

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• Diácono (servo) de Cristo (“São ministros [diakonos] de Cristo? (Falo como fora

de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; muito mais em prisões; em

açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes” – 2Cor 11.23).

• Diácono (servo) de Deus (“Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós

mesmos como ministros [diakonos] de Deus: na muita paciência, nas aflições,

nas privações, nas angústias” – 2Cor 6.4).

• Diácono (servo) da igreja (“Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e

preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu

corpo, que é a igreja; da qual me tornei ministro [diakonos] de acordo com a

dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso favor, para dar pleno

cumprimento à palavra de Deus” – Col 1.24,25).

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• O diácono está envolvido na tarefa de servir amorosamente à igreja,

aos irmãos e às pessoas seja por meio da diaconia da palavra ou da

diaconia das ações. Pedro disse: “Servi [diakoneo¯ - verbo] uns aos

outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons

despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de

acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve [diakoneo¯ -

verbo], faça-o na força que Deus supre” (1Ped 4.10-11). O diacóno,

a diaconisa, é aquele que serve, que ministra de acordo com o dom

que recebeu.

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• Sempre o diácono é alguém que serve a partir do grande Diácono

que é Cristo. Ele continua a obra de diaconia, a obra de servir, de

Cristo e, deste modo está envolvido ativamente na obra da salvação

das pessoas.

• Esta preocupação com o bem das pessoas envolve a nossa

integralidade, deste modo, Paulo se empenha tanto para a coleta para

os irmãos pobres da Judéia (2 Cor 8.4 - usa a palavra diakonia),

como para a pregação do Evangelho. A pregação e a ação de ajuda

amorosa são um todo inseparável.

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V - COLOCANDO EM PRÁTICA O OFICIO DE DIÁCONO

O CONCEITO BÍBLICO DAS BOAS OBRAS

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• O cristão deve se caracteriza pela prática das

boas obras. Iremos considerar duas coisas: A

experiência de salvação na vida de uma pessoa

deve resultar, sempre, em obras, em frutos e,

em segundo lugar, qual deve ser a motivação

do cristão na prática das boas obras.

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OBRAS COMO RESULTADO DA SALVAÇÃO

• O texto de Efésios 2.8-10 deixa bem claro que somos

salvos pela fé e não pelas obras, contudo, a salvação

pela fé resulta em frutos, em obras nas vidas dos salvos.

Paulo nos afirma que fomos “criados em Cristo Jesus

para as boas obras”, obras que “Deus preparou de

antemão para andarmos nelas”. Um exemplo de

transformação da vida pós-salvação temos em Zaqueu

que disse:

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“Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos

meus bens; e, se nalguma coisa tenho

defraudado alguém, restituo quatro vezes

mais” (Mt 19.8). Portanto...

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• A salvação deve ter frutos em nossa vida;

• A salvação deve apresentar resultados em nossa

vida;

• A salvação que não modifica a vida não é

salvação.

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• O texto de Tito 2.13,14 mostra, também, que “Jesus se deu por nós a

fim de nos remir de nos remir de toda iniqüidade e purificar, para si

mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras”.

• O resultado da redenção, da purificação, o resultado de fazermos

parte de um povo que pertence exclusivamente a Jesus, é sermos

“zelosos de boas obras”.

• Quando a Bíblia afirma que “Deus preparou obras para andarmos

nelas” (Ef 2.10). Isto significa que nós não podemos fazer tudo o

deve ser feito, mas há algo que Deus quer que nós façamos, coisas

que Ele “preparou de antemão para nós”.

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• Por exemplo, considerando a parábola do Bom Samaritano sabemos que muitas

pessoas eram assaltadas, muitas pessoas estavam caídas, necessitadas à beira do

caminho. Havia o problema social da violência e da insegurança nas estradas, mas

o Bom Samaritano, fez a sua parte, fez aquilo que lhe cabia fazer: Atendeu ao

caído.

• Na parábola do Rico e do Lázaro o rico foi responsabilizado por não ter atendido

aquele pobre que estava à sua porta. Sem dúvida existiam muitos outros miseráveis,

mas aquele pobre era a sua responsabilidade.

• Quando Lucas nos conta a experiência de Felipe evangelizando ao eunuco no

caminho de Gaza que estava deserto, mostra que, apesar de existirem multidões

necessitadas, aquele homem, naquele momento, naquela estrada, era a sua

responsabilidade.

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MOTIVAÇÃO PARA FAZERMOS O BEM

• Ao fazermos o bem várias podem ser as nossas

motivações. Inclusive podemos fazer o bem por

motivações erradas, como Jesus expôs,

condenando os fariseus que davam esmolas “para

serem vistos pelos homens” (Mt 6.2) Qual deve

ser a nossa motivação ao praticarmos o bem?

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O EXEMPLO DE CRISTO

• Certamente, a primeira e grande motivação é o

exemplo de Cristo. Jesus disse: “Porque eu vos

dei o exemplo para que como eu vos fiz”,

façais vós também” (João 13.15). O que foi

que Cristo fez? Ele...

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• Lavou os pés aos discípulos;

• Serviu se curvando diante deles;

• Fez um serviço de escravo.

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• Em atos 10.38 Pedro pregando na casa de

Cornélio disse: “(Jesus) qual andou por toda

parte, fazendo o bem e curando a todos os

oprimidos do diabo, porque Deus era com ele”

(Atos 10.38). Jesus fez o bem...

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• À uma adúltera, afirmando a ela: “Nem eu tão

pouco te condeno, vai e não peques mais”.

• A um leproso o curando e o tocando com a sua

mão.

• À uma viúva afirmando: “Não chores mais” e

lhe restituindo com vida o filho morto.

• À Maria Madalena, a libertando de 7 demônios

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O que mais que Cristo fez? Acima de tudo ele deu a sua vida por amor a nós. João

afirmou: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa

vida pelos irmãos” (1Jo 3.16). O ap. João usa o sacrifício de amor de Jesus como exemplo

para o que nós devemos fazer. Pessoas tocadas pelo amor de Cristo irão, também, dar a sua

vida pelos irmãos. De acordo com o exemplo que, neste texto João apresenta sobre o que

significa “dar a vida pelo irmão”, aprendemos que não é morrer pelo irmãos, mas “dar de sua

vida”, dar de seus recursos, para suprir as necessidades do irmão. Se meu irmão tem uma

necessidade e eu tenho um recurso que pode ajudá-lo, eu devo abrir meu coração em amor, e

agir a seu favor. Pode ser em coisas bem pequenas, como um abraço carinhoso, um sorriso

amigo, um telefonema numa hora oportuna ou podem ser coisas maiores como investir uma

noite ao lado de sua cama de enfermo. Não importa, o amor de Jesus que deu sua vida por

mim me levará a dar de minha vida para os meus irmãos.

O grande missionário Carlos Studd disse: “Se Jesus Cristo sendo Deus morreu por mim,

não haverá, então, sacrifício demasiado grande para eu fazer por Ele”.

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A GLORIA DE DEUS

• Outra motivação cuja importância não pode ser

adequadamente enfatizada e a glória de Deus.

Jesus ensinou: “Assim brilhe também a vossa luz

diante dos homens, para que vejam as vossas boas

obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”

(Mt 5.16). Tudo o que fazemos deve ter um

propósito maior: A glória de Deus.

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Podemos ter outros motivos, motivos...

• Errados;

• Egoístas;

• Mesquinhos;

• A busca da fama, glória para nós.

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• Mesmo na realização do serviço de ajuda social podemos ter motivações erradas. Num boletim da Visão

Mundial se apresentam motivações erradas para o serviço social:

• Vazio, ou sentimento de culpa;

• Competição com outras igrejas;

• O empreguismo;

• Ativismo impensado;

• Modismo;

• Disponibilidade de verbas;

• Isca evangelística;

• Manipulação política;

• Ocupação de espaços ociosos nas igrejas;

• Ideologias, quer políticas, quer religiosas.

Jesus só tinha uma motivação em tudo o que fazia: A Glória de Deus. Mesmo diante da cruz a sua oração

foi: “Pai glorifica o teu nome” (Jo 12.28). Que seja esta, também, a nossa motivação em tudo o que

fizermos.

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NOSSA PROPRIA EXPERIÊNCIA

• Mas uma outra motivação em fazer o bem para o próximo deve ser a nossa

própria experiência. Quando Deus ordenou que o povo de Israel não

oprimisse os estrangeiros, a razão que Deus apresentou foi que eles

mesmos tinham sido estrangeiros no Egito e, portanto, conheciam o

coração do estrangeiro, suas angústias e aflições: “Pois vós conheceis o

coração do forasteiro, visto que fostes forasteiros na terra do Egito” (Êx

23:9); “Amá-lo-eis como a vós mesmos, pois estrangeiros fostes na terra

do Egito” (Lv 19.33-34) Deus está dizendo ao povo:

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• Vocês se lembram de quando foram estrangeiros no Egito?

• Vocês se lembram das necessidades que tinham?

• Vocês se lembram de suas angústias?

• Vocês se lembram do que queriam que acontecesse com

vocês?

• Vocês se lembram de como queriam que os egípcios

agissem com vocês?

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• Pois bem: tratem bem os estrangeiros. A lembrança das

experiências passadas como estrangeiros no Egito devia

lhes dar um coração compassivo para com os

estrangeiros. Conosco também deve ser assim. Nós

estivemos alguma vez em necessidades e fomos

ajudados? Já estivemos em dificuldades e alguém nos

estendeu a mão? Pois bem: Esta experiência deve nos

motivar a ajudar aos que estão em necessidades.

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A RESPONSABILIDADE QUE TEMOS

• Não só as nossas experiências nos devem levar a fazer o

bem, mas também a responsabilidade que Deus colocou

sobre nós. Deus coloca sobre nós a responsabilidade para

com as outras pessoas, a começar com a nossa própria

família. Jamais deveríamos ter a atitude de Caim, que

quando questionado por Deus acerca de seu irmão Abel deu

de ombros e disse: “Não sei, por acaso eu sou o guarda do

meu irmão?” (Gn 4.9).

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• Nós somos responsáveis pelas pessoas que Deus nos confia.Somos

responsáveis pelo sangue, pela vida, pelas almas das pessoas que Deus

coloca em nosso caminho. Deus pedirá contas de nós do que fizemos ou

deixamos de fazer para com a nossa família, colegas, vizinhos aos quais

deveríamos ter feito o bem, e o maior de todos os bens, compartilhando

Jesus.

• Anos atrás houve um desastre de trem. Dois trens se chocaram. Quando

um dos maquinistas foi retirado das ferragens ainda vivo, ele tirou um

papel amassado do bolso e disse: “Tomem isto e verão que recebi as

ordens erradas”. Diante do tribunal de Cristo não poderemos dizer que

recebemos as ordens erradas. O Senhor falou claramente que nós somos

responsáveis.

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A NECESSIDADE DO IRMÃO

• Uma outra poderosa motivação para fazermos o bem é a visão da necessidade do

irmão. João disse: “Aquele que possuir recursos deste mundo e vir a seu irmão

padecer necessidade e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o

amor de Deus” (1Jo 3.17).

• Toda a ação começa com uma visão. O Bom Samaritano viu a pessoa caída e

ajudou-a. Jesus “viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se dela porque eram

como ovelhas que não tem pastor e passou a ensinar-lhes muitas coisas”. Obras

missionárias começaram com a visão das almas perdidas: Hudson Taylor viu os

milhões da China. William Carey viu os milhões da Índia.

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Quantas obras de ajuda e de diaconia começaram também com uma visão. 

Visão...• Dos famintos;• Das crianças desabrigadas;• Dos leprosos;• Dos desabrigados;• Dos refugiados.

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• Certa vez um navio naufragou, no meio de uma tempestade, perto da costa, onde havia uma

colônia de pescadores. Muitos náufragos se debatiam nas ondas tempestuosas. Os pescadores

vez após vez foram ao mar, com o risco de suas vidas, para salvá-los. Finalmente estavam

todos completamente exaustos. Mas um deles lançou o desafio: “Há ainda um homem lá fora

no mar, quem irá comigo para salvá-lo?” A mãe do pescador se lançou ao pescoço do filho

suplicando: “Meu filho não vá. Seu pai morreu no mar. Seu irmão Guilherme foi ao mar e

nunca mais tivemos notícias dele.

• Você é tudo que me resta. Não vá!” Delicadamente se desvencilhou dos braços da mãe

dizendo: Há um homem se afogando. Tenho que ir salvá-lo”, e com mais alguns, se lançou,

com o pequeno barco, mais uma vez ao mar. Na praia todos aguardavam cheios de medo e

ansiedade. Finalmente, no meio da bruma avistaram o barquinho. Na frente estava o pescador

que gritou mais alto que o barulho da tempestade: “Nós o encontramos, nós o salva-mos, e

digam para a mamãe que é meu irmão Guilherme”.

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Quantos de nossos irmãos estão naufragando, se afogando, no mar 

tempestuoso da vida...• Pessoas que não conhecem a Deus pessoalmente,

• Que precisam a salvação em Jesus,• Afundando na falta de sentido de suas existências,

• Na incapacidade de vencerem no meio de seus problemas

• No fracasso de seus lares e suas famílias.

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Quem irá jogar-lhes a bóia da salvação. Quem lhes irá falar de Jesus, que Ele salva e transforma?

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CONCLUSÃO

• O Diaconato significa a ação do cristão em favor do seu semelhante, atendendo o

plano de Deus em beneficio ao ser humano. Além disso, o verdadeiro cristão não

pode manter-se em posição de indiferença perante as necessidades do mundo que

os rodeia, em particular as da igreja. Assim, um pouco de tempo colocado a serviço

de Deus e do próximo pode aliviar positivamente o sofrimento de muitos.

• O diaconato é um privilégio uma bênção nesse mundo, quando fazemos como

representantes de Deus, sendo por Ele comissionado, pois assim procedendo

estaremos fazendo como para o Senhor. “Quando vocês fizerem isso ao mais

humilde dos meus irmãos, foi a mim que fizeram” MT 25. 40

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O prazer de Servir!!

Gabriela Mistral: Poetisa Chilena.

Nome Verdadeiro: Lucila Godoy Alcayaga

Premio Nobel de Literatura em 1951

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Toda a natureza é um desejo de serviço.Serve a nuvem, serve o vento, servem os vales.

Onde haja uma árvore para plantar, planta-a tu.Onde haja um erro para emendar, emenda-o tu.

Sê aquele que afasta a pedra do caminho,O ódio dos corações e as dificuldades do caminho.

Existe a alegria de ser bom e o prazer de ser justo.Existe, sobretudo o sublime, a imensa alegria de servir.

Como seria triste o mundo se tudo já tivesse feito;Se não houvesse um roseiral para plantar,

uma empresa que iniciar.

Que não te atraiam somente os trabalhos fáceis.É tão belo fazer uma tarefa que os outros recusam!

Mas não caias no erro de que só se conquistam mérito,Com os grandes trabalhos, há pequenos serviços

que são imensos serviços: adornar a mesa,arrumar as cadeiras, espanar o pó.

O serviço não é só de seres inferiores.Deus que dá o fruto e a luz, é o primeiro a servir.

Poder-se-ia chamá-lo assim: “Servidor”.E ele, que tem os olhos em nossas mãos,

nos pergunta todo dia; “Servistes hoje? A quem?A árvore, ao teu amigo, ou aos teus familiares?”.