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NÚMERO 08 | ANO 2 | JULHO/AGOSTO | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | WWW.SUPERNOTICIASONLINE.COM.BR DESTAQUE Prorrogação da implantação do SPED-ICMS beneficiará o varejo ESTA EDIÇÃO TEM O PATROCÍNIO DAS EMPRESAS: DIA DAS CRIANÇAS E NATAL. É TEMPO DE LUCRAR. Atenção ao mix de produtos e cuidados no atendimento ajudam o comércio varejista a aumentar as vendas. ENTREVISTA Economista da FECOMÉRCIO/SP analisa cenário para o segundo semestre ACONTECE Eventos comemoram o 22º aniversário da Lei de Cotas

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NÚMERO 08 | ANO 2 | JULHO/AGOSTO | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | www.supernoticiasonline.com.br

DestaQueProrrogação da implantação do SPED-ICMS beneficiará o varejo

ESTA EDIÇÃO TEM O pATROcíNIO DAS EMpRESAS:

Dia Das criançase natal. é tempoDe lucrar.Atenção ao mix de produtos e cuidados no atendimento ajudam o comércio varejista a aumentar as vendas.

entrevistaEconomista da FECOMÉRCIO/SP analisa

cenário para o segundo semestre

aconteceEventos comemoram o 22º aniversário da Lei de Cotas

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raduzindo a insatisfação da população em relação à gestão do Estado (Executivo, Legislativo, Judiciário e União – Estados e Municípios), que não atende às

necessidades básicas, como saúde, educação, mobilidade urbana, e igualmente contra abusos e corrupção de agentes públicos, as manifestações realizadas com grande força no mês de junho, e que ainda acontecem isoladamente, trouxeram como principais consequências a insegurança e a incerteza em relação ao futuro.

O cenário econômico desfavorável é a certeza de que não teremos um crescimento neste ano muito diferente do de 2012 - quando o PIB, ou “pibinho”, atingiu 0,9%, obtendo o pior desempenho desde o pico de 2009, quando encolheu 0,3%, ficando abaixo do PIB de 2011, que avançou 2,7%. Essa incerteza faz com que não haja disposição para investimentos privados, o que, somado aos pobres resultados públicos, acaba se traduzindo em desânimo. À análise objetiva estampada nos jornais e nos comentários econômicos, soma-se o psicológico de empresários e da população em geral, que aponta: não devemos esperar boas notícias daqui para frente.

Já começa a acontecer a retração no consumo, pois o modelo de estímulo ao gasto para alavancar a economia se esgotou. A boa notícia é que a retração é ainda pequena e não contempla igualmente todos os setores do comércio, como é o caso do varejo de alimentos, que continua em alta, todavia sem vislumbrar o horizonte de crescimento prognosticado no começo do ano.

As respostas ao clamor das ruas não trazem e nem traduzem as melhoras reivindicadas, o que faz imaginar a possibilidade de novas manifestações, até porque a empregabilidade e o crescimento da renda da população estão em queda, enquanto a inflação acima dos patamares projetados corrói os ganhos, aumenta a inadimplência e começa a ameaçar a qualidade de vida melhor, conseguida nos últimos anos pela chamada classe “C”.

As alternativas para o combate à inflação são todas impopulares. Este quadro tem ainda a “contaminação” da eleição presidencial de 2014 e o projeto de reeleição da presidente, indicando a forte possibilidade de medidas popularescas, e não as que o quadro econômico exige, posto que impopulares e amargas. Não se imagina para o varejo de alimentos, no curto e no médio prazo, cenário muito diferente do atual, ou seja, um crescimento modesto nas vendas e contínuo aumentos nos custos, fruto da ausência de produtividade e da majoração salarial que consagra a inflação passada e aumento real acima dela.

Boa leitura!

Fundado em 1931, o SINCOVAGA representa as empresas da categoria econômica do varejo de gêneros alimentícios no Estado de São Paulo, assim entendidas as que comercializam, predomi-nantemente, alimentos, produtos de higiene pessoal e de limpeza doméstica, com denominações como: hipermercados, supermercados, autosserviços, adegas, mercados, mercadinhos, lojas de conveniên-cia, quitandas, mercearias, empórios, laticínios, sacolões, etc.

É atribuição do SINCOVAGA representar todos os integrantes da categoria nas discussões com as representações dos trabalhadores comerciários e diferenciados para firmar convenções coletivas de trabalho, nas quais são definidas as regras para os prestadores de serviço nas empresas do varejo de alimentos.

Entre em contato conosco para conhecer e saber como utilizar nossos serviços:

Rua 24 de Maio, 35 - 13º andar - Conjunto 1313 - Centro - São Paulo/SPCEP: 01041-001

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expeDientereDaçÃo: Agência [email protected] Tel.: (11) 5524.4052 / 98173.8951Jornalista Responsável: Daniela Guiraldelli - MTb 36.334revisÃo: Contexto Assessoria em Língua [email protected]: Inforamo Marketing e Serviç[email protected] / [email protected].: (11) 98644.8394 / 97138.1709 / [email protected] conosco: (11) 3335.1100proJeto GrÁFico e DiaGramaçÃo: Verts Comunicaçã[email protected]: 30.000 exemplaresPeriodicidade: BimestralCirculação: Regional

Comercialização e Produção:

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Alvaro Furtado Presidente do Sincovaga/SP

DiretoriapresiDenteAlvaro Luiz Bruzadin Furtado

secretÁriaMercedes Portabales Mosquera - Supermercado Madrid Ltda.

tesoureiroJair Marchini - Panificadora e Mercearia Zas Traz Ltda.

suplentesVivian Sabrina Tanaka Sereno - Nícolas Comércio de Alimentos - MESérgio Hissao Hidani - Supermercado Ponto Real Lageado Ltda.Antonio José Vicente do Nascimento - Antonio José Vicente do Nascimento - ME

conselho FiscalOsmar Aquino Moreira - Mercadinho Santa Cruz Ltda.Mituo Kimura - Supermercado Livieiro Ltda. Aparecido Simões Noronha - Bruno s e Florenza Pizzaria Ltda.

suplentesSérgio Murilo de Araújo Freitas - Companhia Brasileira de Distribuição – Grupo Pão de AçúcarDouglas de Souza Soares - Carrefour Comércio e Indústria Ltda.Marcos Antonio Peixinho - Wal Mart Brasil Ltda.

O SuperNotícias é uma publicação bimestral do SINCOVAGA dirigida aos principais estabelecimentos varejistas no Estado de São Paulo. São empresas do segmento de varejo de gêneros alimentícios e empresas que atuam nos setores de alimentos, bebidas, produtos de higiene pessoal, beleza e limpeza doméstica.

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As datas festivas – principalmente o Dia das Crianças e o Natal – proporcionam ao comércio varejista uma série de possibilidades de ganhos. No Natal, a loja pode dobrar o faturamento em aproximadamente 50%, enquanto no Dia das Crianças pode haver um incremento nos lucros entre 20% e 30%, de acordo com estimativas do Provar - Progra-ma de Administração de Varejo, da FIA – Fundação Insti-tuto de Administração. Para alcançar esses percentuais, basta que o comerciante faça adequações na loja para aproveitar as oportunidades de negócios que essas datas proporcionam, para atrair principalmente o shopper, que é aquele que realmente efetiva a compra. Com o cresci-mento do comércio eletrônico, os desafios das lojas físi-cas se tornam ainda maiores nessas épocas. Para que possam concorrer com o e-commerce, muito acessado nesses períodos em razão da comodidade, os pontos de vendas nesses períodos devem ser mais eficientes, fáceis de comprar, informativos, envolventes e estimulantes, para que “façam frente ao mundo digital”.

Segundo Paula Warick, gerente de projetos da Gou-vêa de Souza (GS&MD), essas datas se revelam uma oportunidade para que o comércio se diferencie e atraia ainda mais consumidores para a loja. “Muitas são as formas de atrair o cliente. Aspectos como aten-dimento, exposição, disponibilidade de estoques e promoções fazem toda a diferença nesses períodos, que exigem uma maior atenção por parte do empre-sário, pois é uma oportunidade em que o consumo se eleva”, afirma.

Faz parte do reposicionamento do mix, com foco em ali-mentos, redobrar o cuidado para se evitar rupturas. Pen-sando no Natal, cabe à loja agregar itens como nozes, pães, bolos, carnes, peixes, além de produtos importados. Para o Dia das Crianças, apostar em brinquedos associa-dos a chocolates pode tornar a gôndola mais atrativa e ren-tável. Praticar uma ambientação temática é outro aspecto importante para atrair o cliente, assim como oferecer pre-ços competitivos na região, além de “cobrar e municiar” a equipe para que redobre os cuidados com o atendimento.

O relacionamento com o cliente precisa ser conquistado e trabalhado durante todo o ano, porém, durante essas datas, o modelo deve ser repensado de forma mais cri-teriosa, para não deixar “uma venda escapar”, uma vez que o número de pessoas com predisposição ao gasto é maior. Por isso a contratação de mão de obra temporá-ria nessa época é necessária, e acaba se tornando uma prática usada pelo varejo. “Como são períodos de giro elevado, também no aspecto de servir é preciso redo-brar a atenção no treinamento dos funcionários, para atender de forma correta. Isso é necessário, pois nessas datas os clientes precisam de ajuda, com indicação de produtos, novidades, etc. O consumidor precisa ter claro

o leque à sua disposição no ponto de venda”, explica Nuno Fouto, consultor do Provar/FIA.

Também é importante tomar cuidado com o preço pratica-do nesses períodos, uma vez que, assim como o atendi-mento, é outro aspecto fundamental para que o comércio atinja o lucro esperado. A Rede Super Doces Maringá – atacado com lojas localizadas nas regiões de Pirajussara, Taboão da Serra e Capão Redondo - redobra a atenção ao preço oferecido nessas datas, principalmente no Dia das Crianças, o segundo melhor período de vendas após a Páscoa para a empresa. “Trabalho muito com panfletos e ofereço preços acessíveis, além de optar por produtos de qualidade. O doce acaba sendo um presente mais ba-rato”, afirma Edemir Epifanio, proprietário da rede.

O Dia das Crianças é a terceira melhor data do varejo, sendo que o Natal ocupa o primeiro posto das vendas no comércio. Uma categoria “campeã” junto a crianças e adultos é o chocolate, por se tratar de um produto relacio-nado ao consumo por impulso. “A expectativa é bastante otimista em relação ao Dia das Crianças. Os nossos asso-ciados, que são os principais fabricantes de chocolates do Brasil, estão preparando lançamentos e embalagens mais atrativas para conquistar o consumidor. O Brasil é hoje o terceiro maior produtor de chocolates do mundo e, até 2016, deverá atingir o segundo lugar, o que mostra o potencial do nosso mercado interno em relação ao pro-duto”, analisa Ubiracy Fonseca, vice-presidente de Cho-colate da Abicab - Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados.

incremente as venDas

Dicas para trabalhar a loJa (Gs&mD)

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Investimento no PDV é estratégico. Fazer cam-panhas, promoções, contatar clientes do ban-co de dados via mala direta ou e-mail marke-ting, oferecer lançamentos e renovar vitrines são ações que funcionam.

Produtos relacionados ou campeões de vendas nesses períodos não podem faltar no mix. Por isso o bom planejamento de es-toques também é peça fundamental.

Trabalhe com ações em conjunto ou em parce-ria com a indústria ou agentes de distribuição. O apoio dos fornecedores pode reduzir custos, tornar a loja mais atrativa e reter clientes.

O importante é utilizar essas datas de manei-ra inteligente, para buscar não só atrair clien-tes, mas também fidelizar quem compra, para que retorne.

Paula Warick: gerente de projetos da Gouvêa de Souza (GS&MD)

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entrevista

cenÁrio econômico e De consumo para o seGunDo semestre

O economista e diretor-executivo da Fecomércio/SP - Fede-ração do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo - Antônio Carlos Borges, avalia o cenário eco-nômico e de consumo para o segundo semestre de 2013.

Qual sua análise do cenário econômico no segundo se-mestre do ano?

O Brasil, infelizmente, não crescerá os 3% prometidos no começo do ano. Porém, se 3% é pouco, que dirá os me-nos de 2% que de fato se espera de crescimento em 2013. Analistas apostam em algo ao redor de 1,8%, mas, para efeitos de cenário, podemos trabalhar a magnitude de 2%.

Desemprego: O quadro ainda é muito melhor do que o que se poderia imaginar para o ritmo fraco de cresci-mento. Todavia, a taxa que hoje beira os 6% deve ini-ciar trajetória de ascensão e, no ano que vem, poderá rondar 7% ou 7,5%, o que trará mais um desafio ao governo, em termos de popularidade.

Juros: A taxa Selic, ou básica, não ficará abaixo de 8,5% nos próximos meses, talvez nos próximos anos. O País tem problemas estruturais que fazem com que, apesar do fraco desempenho econômico, a inflação seja resistente mesmo a juros altos para os padrões internacionais.

Inflação: O IPCA não vai voltar ao centro da meta neste ano, e deve fechar 2013 em 5,5%. A rigor já é o terceiro ano que a inflação fica acima do centro da meta.

Política Fiscal: Esse é o foco do problema. Inflação, de-semprego e investimento estão ligados ao padrão fis-cal, que hoje é ruim. Não só o governo continua a inflar os gastos correntes de sua máquina, como é ineficien-te. Ou seja, gasta muito e mal. Para que o País volte a investir e reduza a inflação sem juros altos e cresça, é necessário repensar o modelo e o papel do Estado, se o Brasil deseja ser de fato competitivo.

O consumo se manterá nesse período? Neste ano o consumo das famílias deve crescer pouco acima do PIB, algo ao redor de 3%. No passado recen-te, o consumo sustentou o PIB, que teria crescido ainda menos, não fosse o acesso das famílias aos crediários e ao mercado. Todavia, o modelo se esgotou. Não há mais como manter o crescimento artificial de salários e de cré-dito sem aumentar a produtividade e a produção de bens

e serviços de qualidade. Neste momento o mercado de trabalho encarecido, porém pouco produtivo, tem gerado mais “calor” do que desempenho. O consumo das famí-lias no Brasil representa mais de 60% do PIB, e é fator decisivo para desenvolvimento, mas não é suficiente em si mesmo para gerar riqueza e prosperidade.

Quais serão os principais desafios do Governo Dilma no segundo semestre?

Recuperar a popularidade deverá ser o objetivo do go-verno neste momento, porém não pode ser calcado em bases equivocadas. Ou seja, não se pode buscar recu-perar popularidade a todo e qualquer custo. O risco de medidas populistas que não resolvam e ainda possam implicar novos problemas futuros não é pequeno. Nes-te momento, por mais irônico que pareça, o governo teria que adotar medidas impopulares e politicamente complexas, como cortes de gastos. Esse tipo de solução de longo prazo é muito pouco provável neste momen-to, pois, no curto prazo, custará o apoio político (em um momento bastante complicado) e mais a insatisfação momentânea de alguns grupos organizados (dentro e fora do setor público). O desafio será manter o equilíbrio entre o possível, o ótimo e abandonar a tentação das so-luções fáceis e que comprometam o futuro. Além disso, restam alguns desafios, como o combate à inflação, a recuperação dos investimentos, a geração de emprego...

Com foco no comércio do Estado de São Paulo, quais as proje-ções? Que setores devem se destacar e quais estarão em baixa?

No primeiro semestre em São Paulo, não houve cresci-mento do comércio. Para o ano todo não haverá muitas alterações desse padrão. Devem crescer as atividades com eletrodomésticos e eletrônicos (13% de alta), ma-terial de construção (4%) e vestuário, como tecidos e calçados (2,35%). Os supermercados devem ter 1,5% de alta. Em queda, devem estar lojas de departamentos (-12%), móveis e decoração (-6%) e outros segmentos (-3% , ênfase em postos de gasolina).

Como será o desempenho do País no primeiro semestre de 2014 e dos seus principais indicadores: PIB, inflação, etc.?

Para 2014 os dados ainda estão pouco claros. Um ano no Brasil é quase uma eternidade para projeções eco-nômicas. Todavia, deverá ocorrer uma pequena melho-ra por conta da recuperação global e de algum fôlego que o Brasil terá em termos de exportações com o câm-bio menos valorizado do que no passado. Porém, não dá para imaginar a economia crescendo mais do que 3%, a Selic abaixo dos 8% e a inflação abaixo de 5% em 2014, salvo se algo excepcional ocorrer.

De que forma um evento como a Copa do Mundo será bom para o comércio da região em que ocorrerão os jogos?

Não há porque acreditar que os efeitos sejam relevantes para a economia como um todo. Não há nenhum indica-dor que comprove que haja efeitos positivos agregados ou negativos. Investe-se em alguns setores e deixa-se de investir em outros, dado que os recursos são limitados. Agora, no tocante ao efeito local, os dados devem mostrar resultados positivos nos locais próximos às competições. Porém, no entorno dos estádios, somente empreendi-mentos vinculados e aprovados pela FIFA poderão funcio-nar. Ou seja, em São Paulo, a movimentação de turistas será positiva, mas no entorno de Itaquera não.

Antônio Carlos Borges

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aposta na central De compras para abastecer o neGócio

O comerciante Flávio Augusto Pandolfi iniciou no varejo há oito anos, atraído pela motivação fami-liar para apoiar a esposa, a também comerciante Márcia Nagaoka Pandolfi, no comércio aberto pelo avô, Sr. Ysayoshi Maoka, em 1967 – o Supermerca-do Yamato, localizado no Bairro do Jabaquara. Anos depois, após ter conhecimento de um projeto sobre Centrais de Compras apresentado pelo Sincovaga/SP - Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Ali-mentícios do Estado de São Paulo – que tem como objetivo reunir varejistas para que através deste sistema possam realizar bons negócios junto aos fornecedores -, o comerciante resolveu investir na iniciativa e reunir 12 comerciantes para compor a Rede Paulista de Supermercado.

Esse associativismo no momento da compra mu-dou o formato de abastecimento do Supermercado Yamato e das demais lojas associadas. “O ponto po-sitivo desse modelo é a praticidade, principalmente para a reposição dos produtos no mix. A dificuldade da central consiste em reunir lojistas que atendam à demanda de toda a rede”, destaca Pandolfi.

Hoje o Supermercado Yamato apresenta mix compos-to por 28 mil itens. O comerciante destaca que busca adaptar a loja às novas tendências do varejo e, em períodos sazonais, movimenta o ponto de venda com promoções e atividades que possam atrair a clientela. Para quem pretende iniciar no varejo, a dica de Pan-dolfi é escolher bem o ponto onde pretende instalar o negócio, observando detalhes como a concorrência, principalmente dos hipermercados na região. G

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Também é importante cuidar sempre para que a loja esteja limpa e o portfólio de produtos completos, evi-tando rupturas. “Para trabalhar no varejo, de modo geral, é necessário empenho, dedicação e amor pelo que se faz. Também é preciso oferecer ao cliente pro-dutos de qualidade e bom atendimento”, ressalta.

“A dificuldade da central de compras consiste em

reunir lojistas que atendam à demanda da rede”

Flávio Augusto Pandolfi e sua esposa, Márcia Nagaoka Pandolfi

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Caro filiado, O Sincovaga acaba de fechar uma parceria com a Gertec, fabricante de soluções de pesquisa, terminais de mídia, controle de ponto e líder de mercado em equipamentos e soluções para automação comercial e bancária. Procurando expandir o seu canal de vendas, a Gertec encontrou no Sincovaga uma oportunidade para atender seus filiados de forma especial. Com essa parceria, a empresa oferece produtos e serviços com condições diferenciadas para o mercado varejista alimentício. O grande destaque da Gertec é o REP – Marque Ponto, um registrador eletrônico de ponto moderno que possui inovações importantes para o registro da jornada de trabalho, como emissão de documentos e controles de naturezas fiscais referentes à entrada e à saída de empregados nos locais de trabalho. Com benefícios como cadastrar mais de 10 mil funcionários e gravar mais de 2 milhões de registros em um único equipamento, o REP - Marque Ponto leva apenas um segundo para a impressão de dados. Possui ainda diferentes mecanismos para efetuação do registro do ponto como leitor de cartão com código de barras, leitor de proximidade RFID, teclado para digitação e leitor biométrico. Além do REP – Marque Ponto, a Gertec ainda oferece o Pesquisa Rápida, (produto que permite a realização de pesquisas de satisfação / opinião de forma rápida e prática), o Smart Mídia (terminal de gerenciamento de vídeos e mídias que pode ser conectado a qualquer monitor ou televisor para promover produtos e serviços) e o Display de Propaganda (tela de LCD de 7” colorida que reproduz som e imagem, gerencia propagandas ou vídeos e promove produtos e serviços,). A Gertec está presente no mercado há mais de 23 anos e já produziu mais de 3 milhões de produtos, destacando-se na participação no projeto das Urnas Eleitorais Eletrônicas. Possui 8 linhas de produtos com mais de 50 modelos de equipamentos, que também são exportados para a América Latina, Europa e EUA. A empresa ainda está presente nas principais instituições financeiras e em quase 100% dos municípios do país, acumulando prêmios e destaques nacionais e internacionais, como o IF Design Award, da Alemanha e o prêmio Abras de melhor lançamento, na categoria de Inovação tecnológica. Faça contato conosco para mais informações ou solicite um orçamento através do link www.gertec.com.br/promocaoparceiros ou pelo e-mail [email protected]

Aguardamos sua ligação, Cordialmente,

Álvaro FurtadoPresidente

PARCERIA

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alimentariahttp://www.alimentariabrasil.com.br

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expo bebiDas e serviçoshttp://www.expobebidas.com.brOs dois eventos acontecem de 16 a 19/09 de 2013Anhembi | São Paulo/SP - Brasil

19/09 | atenDimento em supermercaDos

24/10 | Frios e laticínios em supermercaDos curso bÁsico

06/11 | operaçÃo De checkout

Cursos realizados na Sede do Sincovaga Guarulhos.Mais informações: (11) 2229.6141

expressaram a alegria de comemorar as conquistas, que não são limitadas a emprego, mas a igualdade de todo in-divíduo da sociedade no seu direito ao trabalho. “É uma grande conquista saber que as empresas estão dando mais oportunidades para que as pessoas com deficiência possam dar o melhor de si”, destacou Suplicy.

De acordo com dados do Ministério do Trabalho, hoje exis-tem 306 mil trabalhadores formalmente empregados no Brasil com essa característica. Mas esse índice é ainda pequeno frente ao número de pessoas com deficiências no País, já que existem 45 milhões de brasileiros nessas condições. Paulo Henrique de Oliveira, instrutor do Instituto Pró-Cidadania – que tem como meta capacitar as pessoas com deficiência para o mercado de trabalho -, destacou a alegria de participar de uma comemoração que carrega conquistas e vitórias ao longo de 22 anos. “O objetivo é dar mais visualização para pessoas com deficiência e, dessa forma, abrir a mente das empresas para incluí-los no mer-cado de trabalho”, afirmou.

na prÁtica

No setor do comércio, o Supermercado Yamauchi, rede da zona Leste da capital, já realiza contratação de pessoas com deficiência. Hoje são 15 funcionários no quadro com deficiência auditiva mental leve e física. Mas a rede pre-tende preencher mais 25 postos de trabalho até o final do ano. “Temos dificuldade na contratação, pois é necessário trabalhar aos domingos, em regime de escala. No entanto, estamos fazendo toda a estruturação para receber bem a pessoa com deficiência”, destaca Eleonor Godoy, gerente de Recursos Humanos.

22º aniversÁrio Da lei De cotas

Em comemoração aos 22 anos da Lei de Cotas – que exige que empresas com mais de 100 empregados ofereçam va-gas de trabalho para pessoas com deficiência –, acontece-ram no salão nobre da Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo –, no dia 30 de julho, eventos que fo-ram acompanhados por manifestações ao ar livre, na Rua das Flores (em frente à Fiesp). Os eventos reuniram apre-sentações culturais, palestras e tiveram a participação de empresários e políticos. As apresentações de rua contaram com grupos de Dança do Ventre e de Capoeira, formados por membros da AACD – Associação de Assistência à Crian-ça Deficiente –, além da Fanfarra do Centro de Reabilitação Social Renato Philipe/Hanai Mendes, de Taboão da Serra, entre outras atrações.

O SINCOVAGA/SP - Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo – marcou presença nas comemorações, uma vez que trabalha em prol da inclusão de pessoas com deficiência no quadro das empresas do comércio varejista no Estado. Essa iniciativa se dá através do Projeto Coexistir, que tem como objetivo orientar as companhias para a importância do tema. “As comemorações servem para registrar mais um ano da lei de cotas e todos os avanços dessa legislação”. Há muito o que fazer, mas temos de seguir quebrando barreiras”, afir-mou Maria de Fátima e Silva, consultora do sindicato.

A abertura oficial foi realizada por Luiz Carlos Lopes, da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiên-cia de São Paulo, e pelo Senador Eduardo Suplicy. Ambos

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Durante a Sial Brazil, realizada entre os dias 25 e 28 de junho, aconteceu o sorteio da promoção “Visita Premiada”, que garantiu à comerciante Maria Luiza Pinheiro – propri-etária da KLDR Chocolates, empresa de pequeno porte, localizada na região de Itaquera - adquirir uma televisão LCD 42 polegadas. A entrega do prêmio foi feita na sede do sindicato no dia 15 de julho.

Proprietária do estabelecimento há três anos, a empresária da área de chocolates também se interessa pelo setor de panificação. Este motivo levou a comerciante ao evento.

Grupo de dança do ventre formado por alunas da AACD

Autoridades, entre elas o Senador Eduardo Suplicy, estiveram presentes ao evento

A comerciante do setor de chocolates recebe seu prêmio

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sincovaGa/sp apoia prorroGaçÃo Da implantaçÃo Do speD – icms

O SPED – Sistema Público de Escrituração Digital –iniciativa do governo federal, que faz parte do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – e tem como objetivo mapear o varejo, através da informa-tização do estoque das empresas, deveria começar a valer somente em 2014. Porém, o governo do Estado de São Paulo resolveu antecipar a obriga-toriedade do sistema para o mês de julho deste ano, medida que preocupou as empresas, uma vez que grande parte do comércio varejista é composta por companhias pequenas e de médio porte, sen-do muitos desses negócios familiares, que contam com poucos funcionários, além de apresentarem forte carência tecnológica para realizar as mudan-ças.

Essas são algumas das razões pelas quais o Sincova-ga/SP - Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo – é uma das en-tidades ligadas ao comércio varejista que apresenta posicionamento favorável ao adiamento em seis me-ses da implantação do sistema, pois entende que a medida afetará diretamente a competitividade das empresas no Estado. “O adiamento tem todo o apoio do Sincovaga, que se soma ao Sindicato de Panifica-ção e à APAS (Associação Paulista de Supermerca-dos) para obter do governo do Estado dilatação de prazo para a sua implantação”, afirma Alvaro Furta-do, presidente do Sincovaga/SP.

Em busca de obter essa prorrogação, foi realizada reunião no mês de julho, que juntou o secretário da Casa Civil, Edson Aparecido, e representantes do Sincovaga/SP, da APAS, do Sindicato do Varejo de São Paulo e dos Sindicatos de Panificação de São

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NA míDia

Paulo e do ABC. O executivo Marco Gomes, presi-dente da MG Contécnica, empresa de contabilidade e parceira do Sincovaga, ressalta que, para uma pe-quena empresa que fatura cerca de 700 mil, reais a realidade é outra, e as dificuldades são imensas para implantar o sistema, comparada aos hipermer-cados, que já apresentam estoque informatizado.

Por essa razão, algumas medidas são necessárias para que essa adequação seja feita sem danos para o varejista. A primeira delas é o tempo, que deve ser maior para que o negócio seja adaptado à nova re-alidade tecnológica. Por isso, o ideal seria a implan-tação do SPED-ICMS realmente em 2014, conforme plano inicial do governo federal. “Cerca de 25 mil supermercados e 70% de pequenos e médios vare-jos são os mais visados, e sofrerão com a adequa-ção, caso não haja um prazo considerável para essa adaptação. Mão de obra qualificada e equipamen-tos adequados. Essas são algumas medidas funda-mentais para adaptar o negócio às exigências do SPED”, destaca Gomes.

rotativiDaDe nos postos De trabalho preocupa comércio vareJista

Muitas questões contribuem para o alto índice na rotatividade de funcionários no setor do comércio varejista. Em entrevista concedida ao Jornal Diário do Comércio, Alvaro Furtado, presidente do Sinco-vaga/SP - Sindicato do Comércio Varejista de Gêne-ros Alimentícios do Estado de São Paulo – afirmou, com base em uma pesquisa realizada pela entida-de, que o trabalho aos sábados, domingos e feria-dos, além do piso salarial em torno de mil reais, são fatores que influenciam a elevada troca de co-laboradores no segmento. Essa realidade preocupa principalmente os supermercados.

Em busca de diminuir o alto turnover, redes ofere-cem plano de carreira, de saúde, dentre outras van-tagens, além de instituirem medidas cabíveis para solucionar o problema na contratação e na reten-ção do quadro. “É um trabalho pesado, e com isso fica difícil reter funcionários, já que hoje há uma oferta maior de emprego, e as pessoas preferem trabalhar somente em dias úteis e descansar no fim de semana, mesmo ganhando um pouco menos”, declarou à publicação.

O presidente do sindicato ainda analisou que mer-cadinhos e sacolões são os mais prejudicados, já que a convenção coletiva determina que, a partir de 350 funcionários, a empresa deve oferecer benefí-cios, como plano de saúde e alimentação de acordo com o PAT – Programa de Alimentação do Trabalha-dor –, além de seguro de vida.

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O açougue e a padaria são as seções em que acontece maior troca de funcionários

Marco Gomes, presidente da MG Contécnica

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medida de caráter transitório não se transforme em permanente, como se tentou fazer no caso da CPMF, no passado recente.

aDicional De 10% Do FGts – FunDo De Garantia Do tempo De serviçoPor Assessoria Jurídica do SINCOVAGA

Como é sabido, a Presidente da República, Dilma Rousseff, vetou o projeto de Lei que acabava com o adicional da multa de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, criado em 2001 para cobrir o dé-ficit bilionário que os Planos Verão e Collor geraram. No veto, a presidente argumentou que a supressão da multa iria afetar os projetos sociais, além das obras de infraestrutura, o que causaria danos aos próprios beneficiários do FGTS.

Todavia, especialistas na área dizem que não há mais necessidade de manter tal cobrança, pois já não existe o déficit que originou o adicional de 10% na multa do FGTS e que tal adicional não reverte para os empregados. Ainda alegam que os empre-gadores permanecem pagando por uma omissão exclusivamente da União. É inegável que os tempos mudaram e que não há mais razão jurídica ou finan-ceira em manter tal adicional, a não ser pelo fato de o governo federal não conseguir gerir eficientemente os gastos públicos e, portanto, não ter o suficiente em seu orçamento para os programas que tanto de-fende agora.

Se o governo precisa do adicional de 10% da multa do FGTS, os empresários brasileiros precisam ainda mais para que seus negócios cresçam, o consumo volte a aumentar e a economia brasileira volte a prosperar. Logo, tal veto deve ser revisto pelo Con-gresso Nacional e, se necessário, questionado no STF – Supremo Tribunal Federal – para que uma

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