Determinantes da decisão de financiamento empresarial

94
ii ÍNDICE LISTA DE TABELAS............................................... v LISTA DE GRAFICOS............................................. vi LISTA DE FIGURAS............................................. vii LISTA DE ABREVIATURAS.......................................viii DECLARAÇÃO.................................................... ix DEDICATÓRIA.................................................... x AGRADECIMENTO................................................. xi RESUMO....................................................... xii CAPITULO 1- INTRODUÇÃO........................................13 1.1.Introdução...............................................13 1.2.Objectivos do trabalho...................................14 1.2.1.Objectivo geral......................................14 1.2.2.Objectivos específicos:..............................14 1.3.Justificativas...........................................14 1.4.Definição do problema da pesquisa........................15 1.5.Estudo de hipóteses......................................15 1.6.Delimitação do estudo....................................15 1.7.Estrutura do trabalho....................................16 CAPITULO 2: REVISAO DA LITERATURA.............................17 2.1.Financiamento............................................17 2.2.Decisão de financiamento.................................22 2.3.Tipos de financiamento...................................23 2.4.Fontes de financiamento a curto prazo....................24 2.4.3.O factoring..........................................25 2.5.FONTES DE FINANCIAMENTO A MEDIO E LONGO PRAZO.............28

Transcript of Determinantes da decisão de financiamento empresarial

Page 1: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

ii

ÍNDICE

LISTA DE TABELAS.....................................................................................................................v

LISTA DE GRAFICOS..................................................................................................................vi

LISTA DE FIGURAS...................................................................................................................vii

LISTA DE ABREVIATURAS....................................................................................................viii

DECLARAÇÃO.............................................................................................................................ix

DEDICATÓRIA..............................................................................................................................x

AGRADECIMENTO.....................................................................................................................xi

RESUMO......................................................................................................................................xii

CAPITULO 1- INTRODUÇÃO....................................................................................................13

1.1.Introdução............................................................................................................................13

1.2.Objectivos do trabalho.........................................................................................................14

1.2.1.Objectivo geral..............................................................................................................14

1.2.2.Objectivos específicos:..................................................................................................14

1.3.Justificativas.........................................................................................................................14

1.4.Definição do problema da pesquisa.....................................................................................15

1.5.Estudo de hipóteses..............................................................................................................15

1.6.Delimitação do estudo..........................................................................................................15

1.7.Estrutura do trabalho............................................................................................................16

CAPITULO 2: REVISAO DA LITERATURA............................................................................17

2.1.Financiamento......................................................................................................................17

2.2.Decisão de financiamento....................................................................................................22

2.3.Tipos de financiamento........................................................................................................23

2.4.Fontes de financiamento a curto prazo................................................................................24

2.4.3.O factoring.....................................................................................................................25

2.5.FONTES DE FINANCIAMENTO A MEDIO E LONGO PRAZO.......................................28

2.5.1.Auto financiamento...........................................................................................................28

2.5.2.Financiamento por capitais próprios.................................................................................29

2.5.3.Financiamento com capitais alheios estáveis....................................................................31

Page 2: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

iii

2.5.3.2.Empréstimos bancários..................................................................................................31

2.5.3.4.Leasing.......................................................................................................................33

2.6.Método de avaliação da decisão de financiamento..............................................................36

2.6.1.A teoria do custo do capital...........................................................................................36

2.6.2.O custo marginal do capital...........................................................................................38

2.6.3.O custo actual das fontes de financiamento..................................................................39

2.6.4.O valor actual líquido da decisão de financiamento......................................................40

2.6.5.Aspectos a ter em conta e importantes na decisão de financiamento............................40

2.6.5.2.Principais técnicas de análise de investimentos.........................................................41

2.6.5.3.Valor Actual Liquido (VAL)......................................................................................41

2.6.5.4.Determinação do valor líquido...................................................................................42

2.6.5.6.Taxa interna de rentabilidade (TIR)...........................................................................44

2.6.5.7.Análise do resultado da TIR.......................................................................................45

2.6.5.8.Payback Descontado...................................................................................................45

2.6.5.9.Politica de dividendos................................................................................................47

2.6.6.Teorias sobre políticas de dividendos...........................................................................48

CAPITULO 3- METODOLOGIA DA PESQUISA......................................................................50

3.1.Tipo e Natureza de pesquisa................................................................................................50

3.2.Técnica de pesquisa.............................................................................................................50

3.3.Fonte de dados.....................................................................................................................51

3.4.Universo e amostra...............................................................................................................51

3.5.Ferramentas da análise e softwares usados..........................................................................51

CAPITULO 4- CASO DE ESTUDO, ANALISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS..............52

4.1.Localização geográfica da Gani Comercial.........................................................................52

4.2.Breve historial da Gani Comercial.......................................................................................53

4.3.Estrutura da empresa............................................................................................................53

4.4.Commercialização................................................................................................................54

4.5.Analisseeconomica e financeira...........................................................................................54

4.6.Publicidade...........................................................................................................................54

4.7.Analise Swot........................................................................................................................55

4.8.Interpreitacao de dados........................................................................................................56

Page 3: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

iv

4.8.2.Caracterização da estrategia de investimrntos..................................................................57

4.8.4.Caracterizaçãoda política de financiamento..................................................................58

CAPITULO 5- CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO................................................................61

5.1. Conclusão............................................................................................................................61

5.2. Recomendações..................................................................................................................62

Bibliografia....................................................................................................................................63

ANEXOS.......................................................................................................................................65

APÊNDICE................................................................................................................................66

Questionario...............................................................................................................................67

Page 4: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

v

LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Payback

Tabela 2- Tipos de investimentos previsto

Tabela 3- O que a empresa pretende com este investimento

Page 5: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

vi

LISTA DE GRAFICOS

Grafico 1- Satifação de distribuição de rendimento

Grafico 2- Dispersão do capital social

Grafico 3- Criterio usual na escolha da fonte

Tabela 4- Metodos usados na avaliação das fontes

Page 6: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

vii

LISTA DE FIGURAS

Figura1- Stactic Theoy

Figura2- Demonstração de uma operação de factoring

Figura 3- Vista frontal do edifício da sede da Gani Comercial.

Figura 4- Organograma

Page 7: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

viii

LISTA DE ABREVIATURAS

PME΄s Pequenas Medias Empresas

VAL Valor actual liquido

Tir Taxa interna de rentabilidade

Pb Payback

SCR Sociedade de capital de Risco

CX Custos Explícitos

CI Custo Implícitos

SA Sociedade anonima

Cfa Cash flow acumulado

Page 8: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

ix

DECLARAÇÃO

Declaro por minha honra que esta monografia é da minha autoria, resulta da minha investigação

e sob orientação do meu supervisor. Esta é a primeira vez que submeto a uma instituição

Académica para obtenção do grau de licenciatura em Gestão de Empresas com habilitações em

Gestão Financeira.

Nampula, aos________________ de Janeiro de 2016

Nome do autor

__________________________________________

(Sérgio Alfredo Macore)

Nome do Supervisor

_____________________AURELIO _________________

(-------------------------------------)

Page 9: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

x

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a minha família em especial ao meu pai e minha mãe por me confiarem e

acreditarem nas minhas capacidades e terem-me apoiado e incentivado sempre na minha

caminhada académica.

Page 10: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xi

AGRADECIMENTO

Minha imensa gratidão vai primeiramente aos meus pais por sempre me darem força e me

incentivar a nunca desistir daquilo que almejo e pelo apoio incondicional nas minhas decisões.

O meu irmão pelo apoio e conforto, a minha irmãs pelos anos de amizade, compreensão, carinho

e incentivo na busca dos objectivos da vida e dos meus sonhos.

Aos grandes mosquiteiros da minha vida: Nhamire, Inlapucha e Mugulufo, por aguentarem os

Gostaria de agradecer o Administrador da empresa Gani Comercial, que dispensou o seu tempo

de trabalho para responder o meu questionário.

A todos meus sinceros agradecimentos.

Page 11: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xii

RESUMO

Este trabalho ora apresentado teve como objectivo principal factores determinantes da decisão de financiamento nas empresas de ramo de construção civil. Tendo em conta as dificuldades encontradas durante a pesquisa no que tange a recolha de dados, a pesquisa do estudo cingi se apenas as empresas que foram indicadas nas quais responderam o questionário. A realização deste trabalho foi aplicado um questionário á sete empresas sedeadas na cidade de Nampula, todas elas construtoras cujo estas já actuam a pelo dois anos no mercado. A revisão da literatura representa fundamentalmente a descrição e analise de varias ideias de diferentes autores sobre determinantes da decisão de financiamento e a composição da estrutura de capital este considerado essencial na gestão financeira das empresas e estão relacionadas ao estabelecimento da política de endividamento ou por outra aquela que leva aos objectivos da empresa ou a maximização da empresa não só mas também das várias formas usadas na determinação de decisões de financiamento. As interpretações dos resultados obtido foi feita na base de um estudo qualitativo sobre os aspectos financeiros considerados mas importantes nas empresas como seja a determinação de uma política de financiamento e das ideias mas importantes de alguns autores referente a tema em alusão. Os resultados mostram que as empresas escolhem as fontes de financiamento de acordo com as taxas de juros de mercado que é o (custo das fonte) e a oportunidade fácil de cedência de capital. Ainda de referir que os mesmos resultados mostraram com clareza a prática sistemática da avaliação e determinação das fontes de financiamento com maior destaque utilização do método VAL (valor actual liquido) da decisão de financiamento. Com o presente trabalho pensei que pode contribuir bastante para uma melhor compreensão das decisões de financiamento nas várias empresas com destaque as de construção civil.

Palavras-chave: Financiamento.

Page 12: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xiii

CAPITULO 1- INTRODUÇÃO

1.1. Introdução

O trabalho que ora se apresenta tem como tema Determinantes da decisão de financiamento

empresarial, caso Gani Comercial 2014 a 2015, visa descrever a melhor forma de financiar as

operações e os investimentos em activos de longo prazo da empresa, descrever a estrutura de

capital mais adequada, ou seja, qual deve se a percentagem de terceiros e de capital próprio que

uma empresa deve adoptar e quais os respectivos custos.

Muitas das vezes as decisões de investimentos são pelos donos da empresa ou pela direcção da

mesma.

Cabe ao gestor financeiro o papel de encontrar meios de obter recursos de curto ou longo prazo,

de acordo com o tipo de investimento, activo permanente ou em capital de giro de modo que as

taxas a encontrar se ajuste ao plano de negocio traçado, dando importância a moeda de

referencia, o prazo de carência, datas de pagamentos, garantias exigidas, o prazo de amortização

e a contra parte da empresa e da entidade que financia.

A decisão de financiamento tem levantado grandes debates e despertado um interesse maior a

nível académico e científico, que deu origem a um considerável número de teorias, que se foram

paulatinamente aproximando das reais práticas de decisão de financiamento das empresas.

A polémica em volta da existência de uma estrutura de capital óptima, várias teorias defende que

cada empresa deve seleccionar sua estrutura de capital de acordo com determinados atributos

teóricos considerados relevantes tais como tamanho da empresa, grau de crescimento do negócio,

estrutura dos activos (tangíveis e intangíveis) singularidade dos serviços oferecidos e

lucratividade entre outros.

A importância desses atributos sobre a decisão de financiamento deriva do impacto que eles são

capazes de levar a efeito sobre os custos e benefícios associados à emissão de acções ou de

divida. Deste modo não teria uma estrutura de capital óptima, mas uma estrutura de capital mais

adequado ao perfil de cada uma das empresas.

Page 13: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xiv

1.2. Objectivos do trabalho

Para a realização desta monografia, o autor pretende atingir os seguintes objectivos:

1.2.1. Objectivo geral

O objectivo geral do deste trabalho pretende-se identificar os aspectos que definem a

escolha de uma determinada fonte de financiamento e como esta pode contribuir para o

crescimento da empresa, em particular na empresa Gani Comercial na Cidade de

Nampula.

1.2.2. Objectivos específicos:

Baseando no esclarecimento feito a cima, pode se ainda destacar como objectivos específicos:

Descrever e analisar aspectos que as empresas do ramo comercial têm tido em

consideração na determinação da política de financiamento na cidade de Nampula;

Apresentar as fontes de financiamento que há em Nampula, sua respectiva caracterização,

vantagens e desvantagens;

Identificar os modelos que a mesma empresa Gani Comercial usa para avaliar suas

decisões.

1.3. Justificativas

As motivações que me levaram a escolha deste tema do presente trabalho, pretendo em primeiro

lugar conhecer os critérios usados pelas empresas ao decidirem dentre várias fontes de

financiamento qual adoptar e, sobre os factores determinantes da estrutura de capitais.

Assim a presente monografia, ao versar o processo de financiamento, visa concorrer para a

determinação dos factores críticos inerentes a essas decisões e porem, para o aumento do

conhecimento das melhores soluções de financiamento. Simultaneamente este trabalho contribui

para estimular e incentivar estudos complementares a volta desta área financeira.

Page 14: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xv

1.4. Definição do problema da pesquisa

As crescentes mudanças sociais e económicas tornaram um dos motivos permanente pela busca

da inovação empresarial. A existência de técnico e analistas de processos organizacionais e

decisórios não é apenas tarefa complexa mas também ferramenta essencial da gestão que busca

desenvolver analises concisas e profundas com intenção de diminuir os riscos proveniente da ma

adequação das decisões de financiamento. A ma escolha da fontes, a desorganização de uma

empresa, a pode acarretar grande transtorno a empresa e prejudicando a sua imagem perante o

mercado, causando impactos ate considerados negativos em termos de rentabilidade.

Fazer uso de métodos técnicos é um pré-requisito para minimizar a ocorrência de factos

indesejados na gestão de empresarial, sendo necessário que havendo necessidade de

financiamento buscar técnicos capazes de auxiliar os gestores na busca de fontes que geram

lucros de forma eficiente nas suas operações.

Geralmente no contexto actual organizacional é crescente o número de empresas que não

conseguem permanecer a longo prazo com suas operações, são apontados como factores

contribuintes para este triste realidade, a falha na escolha de fontes de financiamento.

Diante deste contexto surge me a seguinte pergunta: Quais os factores que determinam a

escolha de financiamento na estrutura de capital nas empresas de construção civil?

1.5. Estudo de hipóteses

Em menção ao problema em estudo foram colocados as seguintes hipóteses:

H0: A decisão dos gestores adequa se a teria de hierarquização de fontes que também é

chamado de peckingorder

H1: O nível das taxas de juros praticadas no mercado pelas bancas influencia na tomada

de decisão da escolha da fonte;

1.6. Delimitação do estudo

A gestão financeira sempre sentiu a necessidade do controlo total e actuante nas organizações

com o propósito de ter suporte no processo decisório. Não é estranho o facto constatado durante

Page 15: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xvi

a investigação, que poucos são os processos decisórios que alicerçam na efectividade a escolha

de fontes.

Com esta posição o presente trabalho, aprofunda as fontes que mas da valor a empresa e partindo

da contextualização mediante de uma abordagem filosófica tenta esclarecer a grande importância

de seguir modelos de gestão na qual solidificam ou se reveste num excelente auxilio na escolha

de fonte de financiamento.

A presente pesquisa realizou se na empresa GANI COMERCIAL entre o período de 2014 à

2015. Onde aborda factores que determinam a escolha de fonte de financiamento e como estes

criam valor a estrutura da empresa.

1.7. Estrutura do trabalho

Para uma melhor compreensão e separação, o trabalho está estruturado em cinco capítulos.

Porem que a parte pré textual do mesmo apresenta primeiro lista de tabelas, abreviaturas, em

seguida a declaração, dedicatória, agradecimento e resumo do trabalho. No capítulo introdutório

é apresentada a introdução, os objectivos: geral e específicos que se esperam conseguir e a

justificativa. Posterior é apresentada a definição do problema da pesquisa, as hipóteses do estudo

e a delimitação do estudo. No segundo capítulo é apresentada a revisão da literatura, onde vários

autores apresentam os principais conceitos em torno de financiamento nas empresas. No terceiro

capítulo é apresentada a metodologia da pesquisa onde foi evidenciada a classificação da

pesquisa, fonte de dados, amostra e universo dados da pesquisa, colecta de dados e por fim

instrumento usado para a colecta de dados. O quarto capítulo faz uma breve apresentação do

cenário actual da empresa em estudo e faz analise, apresentação e interpretação dos dados dos

inqueridos e análise e avaliação das hipóteses formuladas para a pesquisa. No quinto e último

capítulo é apresentada conclusões, recomendações, referencial bibliográfica usado para a

elaboração do trabalho e os apêndices em anexos.

Page 16: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xvii

CAPITULO 2: REVISAO DA LITERATURA

Neste capítulo farei uma abordagem bibliográfica dos tópicos relacionados com decisão de

financiamento, apresentando diferentes ideias dos autores que debateram a matéria em alusão,

dentre a sua evolução histórica, conceitualização, caracterização e importância.

2.1. Financiamento

Evolução histórica de financiamento

Financiamento é uma compra parcelada de um produto ou serviço, em que se acrescenta uma

taxa de juros ao montante inicial, que variará conforme o tempo de duração do

mesmo. http://www.infoescola.com/economia/financiamento/ cessado 8 de Fevereiro de2016,

pelas 11:10

Segundo MODIGLIANI a problemática de financiamento das empresas ganhou grande destaque

na investigação financeira a partir dos finais da década de 50 com a publicação de Modigliani e

Miller que defenderam a irrelevância da estrutura de capitais, e das decisões de financiamento,

na determinação valor das empresas.

Este trabalho primeiro trabalho de Modigliani e Miller, de 1958, considerou as suposições de um

mercado perfeito, em que, de entre outras características, não há impostos nem custos de

transacções e todos os participantes do mercado tem acesso as mesmas informações a custo zero.

Ainda o autor acrescenta que “num mundo baseado em mercado perfeito todos, empresas e

pessoas podem tomar emprestado e emprestar com base numa única taxa de juros livres de risco

definida pelo conjunto de participante do mercado”. Supondo mercado perfeito, Modigliani e

Miller desenvolveram um modelo teórico sobre estrutura de capital em que a politica da estrutura

de capital de uma empresa é irrelevante, uma vez que tanto faz a empresa trabalhar com ou sem

dividas, o seu valor se mantém inalterado, (MODOGLIANE E MILLER, 1958).

Porem para alem de concluir pela irrelevância das decisões de financiamento, os autores

acrescentam e mostram evidencias que o custo de capital de uma dada ou qual quer empresa é

directamente proporcional ao nível de seu endividamento. Ou por outras palavras quando uma

empresa mais endividada for, maior é o custo de capital próprio; isto na medida em que os

detentor do capital próprio desta empresa suportam um nível de risco sobre o investimento feito.

Page 17: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xviii

Em seu segundo trabalho de 1963, Modigliani e Miller relaxaram a suposição de inexistência de

imposto no mercado, considerando especificamente o imposto de renda incidente sobre o lucro

das empresas. Diante desses quadro, os autores concluíram que as empresas deveriam trabalhar

com 100% de capital de terceiros (ou algo próximo disso), dada a economia fiscal que é gerada

pelo facto de se utilizar dividas, uma vez que os juros, que remuneram o capital de terceiros,

dedutível para fins de impostos de renda. Embora seja absurda o uso de tais 100% de dividas na

estrutura de capital, a ideia das economias fiscais geradas pelo uso de dividas representou um

importante contribuição para o estudo dos determinantes da estrutura de capital das empresas,

(MODIGLIANI, 1963).

A polémica criada com a publicação do artigo de Miller, levantou na comunidade científica o

interesse pela investigação da estrutura de capital.

A estrutura de capital, que vem levantando grandes debates tem motivado desde o trabalho

original de Modigliane e Miller em 1958, tem assumido vários conceitos por diferentes autores.

Para BREALEY E MYERS (1998, P.447), “(…) é a composição da carteira dos diferentes

títulos emitidos pela empresa(…)”, Manezes (1987), atribui o mesmo significado à “estrutura

financeira” ou “estrutura de financiamento”, que define como analise do nível e da composição

dos capitais permanentes. Peyrard (1992), tem um entendimento diferente concebe a estrutura de

capitais como o financiamento de médio e longo prazo e estrutura financeira como corresponde à

composição de todo o passivo.

Desse modo a estrutura de capital é referente a organização das parcelas do capital próprio e do

capital alheio de médio prazo que permite a maximização do valor da empresa, tendo em conta

uma determinado rendimento e um certo risco.

Considerando a característica principal das diferentes perspectivas, pode se juntar essas ideias

em três vertentes diferentes:

A corrente que justifica a estrutura de financiamento pela procura do equilíbrio óptimo

entre o capital alheio e o capital próprio e que estuda as contingências que determinam os

custos e benefícios da cada fonte. São exemplos destas correntes os trabalhos de

MODIGLIANI E MILLER (1963);

Page 18: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xix

A corrente da selecção hierárquica, para a qual a estrutura de financiamento obedece a

uma ordem de preferência dos gestores. Constituem exemplos desta corrente os estudos

de Donaldson, MYERS E MAJULUF (1984);

A corrente que fundamenta no posicionamento estratégico da empresa a escolha dos

recursos financeiros a utilizar. Com destaque para os trabalhos de Bowenetall. (1982);

BRADLEYETALL (1984).

Para KRAUS E MECKLING, (1976) APUD ROCHA (2008, P.18).A

primeira abordagem (teoria do trade-off) defende a existência de um nível

óptimo de endividamento que as empresas precisam de atingir e manter

para maximizarem o seu valor. Os aspectos centrais dessa teoria “e a

confrontação entre os custos e os benefícios do endividamento. Os custos,

que são determinadas pelo, excesso de divida e que se reflecte no aumento

dos custos de falência.

Os ganhos criados pela redução dos juros no cálculo do imposto sobre o rendimento a pagar.

Etas abordagem teórica prioriza que as empresas ao definir de antemão um determinado

objectivo para a estrutura de capitais, orientam as decisões de financiamento para objectivo

almejado. Esse objectivo almejado constitui o nível óptimo de endividamento e onde a empresa

maximiza o seu valor.

Page 19: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xx

Figura1- Stactic Theoy

Fonte: Shyam-Sunders e Myers, 1999

De acordo com esta teoria baseando na sua estrutura de alavancagem, define que as empresas

buscam este ponto de equilíbrio para emitir ou comprar novamente divida ou capital e converter

sempre a um ponto definido, procurando assim criar uma estrutura sem muitas oscilações ou

quase estática. O referido ponto de equilíbrio vária de caso para caso e de empresa para empresa

de acordo com alguns factores que influenciam na estrutura como é o caso de carga da empresa,

lucratividade da empresa, oscilação do sector económico, forma de crescimento e políticas ficais

(impostos), entre outros.

A partir do estudo de Modigliani foram introduzidos vários factores, como o efeito de vários

tipos de benefícios e de custos sobre a estrutura de capitais. Factores esses actuando em

direcções opostas. O primeiro factor são as economias fiscais já citados, que induz as empresas a

trabalharem com bastante divida, enquanto os outros factores são os custos de falências

esperados. Tais custos decorrem da perspectiva de uma empresa se tornar inadimplente e ir à

falência, na medida em que ela se torna excessivamente endividada, MODIGLIANI E MILLER

(1963).

Quando uma empresa tem uma pequena percentagem de endividamento, esta não esta sujeita a

risco de falência mas no tempo em que esta percentagem aumenta o risco também tende

Page 20: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxi

aumentar expressivamente de forma que os investidores cortem ou ate reduzam o valor desta no

mercado a uma pequena parte equivalente a esses chamados custos de falências.

Custos de falências são mais destacados os dois tipos: directo e indirecto. Conhece se por custo

directo os gastos que uma empresa corre quando enfrenta ou entra no processo de falência, os

gastos que a empresa encara junto aos tribunais, advogados. Já os custos indirectos, refere se a

debilidade do funcionamento da uma empresa na medida em que seus clientes e fornecedores

evitam fazer quais quer negociação muito menos contractos perante incertezas sobre a

capacidade de sobrevivência da empresa.

De acordo com BRANDÃO (2003, P.231) a teoria de PeckingOrder pode se sintetizar no

seguinte:

As empresas preferem financiamento interno;

As sociedades adoptam a política de dividendos em função das oportunidades de

investimentos mas de modo a que ela não sofra grandes alterações;

A política de dividendo esta condicionado pela geração do cash-flow da empresa e do

montante dos investimentos perspectivados.

A teoria de peckingOrder fundamenta que as empresas preferem priorizam o autofinanciamento

e só em ultima instancia quando seus recursos escançam recorrem a financiamento externo, esta

teoria defende que a razão desta sequencia é que o recurso a fundo externo acarreta custos a

empresa.

Para BRANDÃO (2003, P.231) Se o financiamento externo é necessário a empresa segue a

seguinte sequencia:

Em primeiro lugar, a empresa contrai empréstimos;

Em segundo, lugar financia-se através da emissão de obrigações.

De uma forma resumida esta teoria diz nos que a empresa prefere se auto financiar com fundos

provenientes de resultados retidos e amortizados.

Esta abordagem teórica, embora tenha bases empíricas não espelha na totalidade e na realidade

as praticas de financiamento Moçambicanas, por fim as teorias modernas principalmente as que

Page 21: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxii

tange os determinantes dos processos decisórios de financiamento por outro lado recorrem a

factores de natureza não financeiras para melhor explicar a estrutura de capital das empresas, dai

surge a chamada “teoria de posicionamento estratégico” que por sua vez esta defende um

posicionamento que o financiamento como determinante da estrutura pode ser influenciada pela

estratégia empresarial.

2.2. Decisão de financiamento

Evolução histórica da decisão de financiamento

Seja como for o modo operacional de todas as actividades, uma empresa pode ser considerado

como tomador de três grandes decisões: a primeira decisão de investimento aplicação de recurso;

a segunda é decisão financiamento captação de recursos; e a terceira e último é a decisão de

dividendos alocação de resultados líquidos da empresa cujo este muita das vezes é incluída na

área de financiamento porque representa em última instância uma alternativa de financiar

actividades das empresas.

NAKAGAWA (1993) APUD GUTH (2013,p.63)O processo de tomada de decisão financeira é

de natureza circular e seu ciclo completo abrange as etapas de planeamento, execução e controle.

O benefício da tomada de decisões através do ciclo está no facto de permitir a administração agir

não somente em factos isolados, mas no contexto que integrem dinamicamente entre si, sendo

este ciclo fundamental importância na tomada de decisão,

Segundo ARNOLD APUD GUTH (2013, P58)Processo de tomada de decisão financeira, sempre

causou incertezas, ocasionando mutas vezes que as decisões fossem tomadas com base nas

intuições das pessoas, estas baseando se em experiencias anteriores, acontecimentos passados,

causando em muitos casos enormes sucessos e em outras enormes catástrofes.

O mesmo autor acrescenta que um dos resgates importantes enfocado no processo decisório foi á

obra de ARNOLD, A Ciência da Tomada de Decisão (1981). Para ele o mundo tem se tornado

mais e mais complexo, sua saúde física e mental vem sendo influenciada constantemente por

milhares de formas benignas ou malignas de progresso. A aceleração da historia, a flexibilidade

das estruturas e a mobilidade essencial do homem produzem uma continuada reapreciação de

valores, (ARNALD, 1981).

Page 22: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxiii

Decisão de financiamento é um processo que esteve em permanente mudanças e evolução o que

fez com que haja várias ideias conceituadas por diferentes autores:

Financiamento é uma operação financeira em que a parte financiador, em geral uma instituição

financeira, fornece recursos para outra parte que esta sendo financiada, de modo que esta possa

executar algum investimento especifico previamente acordado. http: wikipedia, org/ financiame-

nto, cessado 8 de Fevereiro de 2016 pelas 11:18.

Segundo HERLING, (2012, p.5) define decisões de financiamento que:

“Trata das fontes de financiamento de uma organização e sua

estrutura de capital. É como uma organização vai financiar suas

actividades, seja por capital próprio ou de terceiros. Leva em

conta o custo de cada capital, prazo de pagamento e o retorno que

o mesmo irá proporcionar em relação à actividade proposta pelo

projecto”.

2.3. Tipos de financiamento

Os determinantes da decisão de financiamento estabelece a base que da possibilidade de

financiamento que faz com que a empresa consiga atingir seus objectivos, isto é criando valor

para empresa e para os sócios ou seja accionistas.

Em muitos casos o lucro que prove das vendas não consegue cobrir com as necessidades de

capital, referente a pagamento de fornecedores, investimento em instalação e equipamentos. A

medida que o volume de negocio aumenta essas necessidades também tendem a crescer, dai que

a empresas deve garantir outras formas de financiamento ou seja outras opções de financiamento.

Todavia mas do que determinar quanto necessitam, o empresário deve balizar das fontes de

financiamento prefere e se adequa a realidade da sua empresa.

Na generalidade só existe apenas dois tipos de fonte de financiamento: interno e externo. Dentre

as fontes internas a que destacar primeiro o auto financiamento, por via da retenção dos lucros,

do controlo dos custos ou da gestão mas eficiente dos activos da empresa (circulantes e não

circulantes).

Page 23: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxiv

Das externas há que diferenciar o financiamento através do capital de terceiros (empréstimos

bancários, factoring, créditos de fornecedores, leasing, credito de fornecedores, e linha de

credito) e através de do seu capital o chamado capital próprio (recurso aos mercado de capitais,

aumento de capital, capital de risco e business angels.

Estas fontes quer sejam internas quer sejam externas podem ser classificadas segundo a sua

maturidade sendo fontes a curto, médio e longo prazo.

Estas operações de curto são dedicados a apoiar operações inerentes a tesouraria da empresa

como seja: as necessidades de fundo de maneio e aquisição e armazenamento de mercadorias.

Dentre as estas fontes encontramos as mas destacadas os empréstimos bancários, os contractos

de locação financeiras e credito a fornecedores de imobilizações.

Já no que concerne a estas fontes de médio e longo prazo inclinam se ao apoio a construção de

infra-estrutura e aquisição de equipamentos. Nas quais podemos citar o financiamento através de

accionistas, empréstimos obrigacionistas, o aumento de capital social, auto financiamento, os

empréstimos de titulo de dividas entre outras prestações.

2.4. Fontes de financiamento a curto prazo

Várias são as fontes de financiamento a curto prazo para as empresas, dentre as quais apenas

destacarei as mas usuais:

2.4.1. Crédito bancário

O crédito bancário mais não é do que uma modalidade de empréstimo de dinheiro. Trata-se de

um produto financeiro de cedência de capital a empresas ou particulares, assente na

confiança.http://www.economias.pt/credito-bancario-definicao-e-caracteristicas/, cessado 8 de

Fevereiro de 2016 pelas 11:46.

Pode se recorrer abertura de credito através de uma conta corrente ou de empréstimo, desconto

de letras e livras e credito por antecipação de subsidio. Ainda podemos considerar o overdraft

(que é o financiamento por via bancária de curto prazo, que as empresas recorrer para financiar

seus projectos e suas actividades do dia a dia; embora este pode ainda não existir em

Page 24: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxv

Moçambique) e o hot Money (que é uma maneira de movimentar somas avultados monetárias em

curto prazo com uma taxa de juro alta.

As linhas de crédito também são outras fontes de financiamento de empresas por via de

empréstimos bancários rápidos de curto período, em que a instituição credora concede a empresa

devedora o direito de durante um período previamente acordado auferir fundos de acordo com as

suas necessidades da sua tesouraria. Estas linhas de créditos são muita das vezes indicadas para

cobrir a insuficiência temporárias previstas como por exemplo a empresas que realizam negócios

sazonais.

2.4.2. Crédito documentário

Os créditos documentários são uma forma de garantia para os

intervenientes directos (comprador e vendedor) numa transacção

comercial de determinada mercadoria. São utilizados sobretudo a nível

das transacções internacionais, na medida em que o grau de

conhecimento entre os referidos intervenientes é por norma menor e,

portanto, o risco será maior. http://www.infopedia.pt/$creditos-

documentarios, cessado 8 de Fevereiro de 2016,pelas 11: 52

Entendo que é um instrumento de crédito financeira ou de crédito por via de pedido de uma

empresa, encarrega se de fornecer um determinado fundo a um vendedor, geralmente por via de

intermediários financeiros neste caso uma instituição bancária correspondente.

2.4.3. O factoring

De acordo com VIEITO (2010, p.69) Factoring é actividade para bancária

que se baseia na aquisição de créditos que provem da venda de produtos

ou serviços por parte da empresa, quer seja para o mercado interno ou para

mercado externo. Consiste, assim, na tomada, por parte da sociedade de

factoring, dos créditos de curto prazo que os fornecedores de bens e

serviços constituem sobre os seus clientes, gerindo-os e, caso a empresa o

solicite, adiantamento dinheiro sobre esses valores ate à data de

Page 25: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxvi

vencimento. Por esses serviços a empresa de factoring cobra uma

comissão, bem como juros sobre os montantes emprestados.

É uma actividade que assegura financiamento de empresas que levam credito de terceiros, o

intermediário financeiro (o factor) paga ou consegue divida a um horizonte temporário muito

pequeno que os fornecedor emprestam aos seus clientes (os devedores). Por exemplo se alguém

tem uma divida com um banco e uma empresa paga a tal divida e a pessoas devedora passa

depois a dever a empresa que pagou a sua divida futura.

Como pode-se entender operação de factoring abrange três intervenientes, e a sua relação pode

ser resumida e intendida da seguinte maneira:

Figura2- Demonstração de uma operação de factoring

Fonte: IAPMEL Arto 3 em www.iapmei.pt

Assim sendo o factoring é um processo financeiro que da possibilidade as empresa melhor

financiar seus projectos ou suas actividades uma vez por via destes pode se ter o recebimento dos

seus clientes de forma antecipada.

De realçar que a relação entre aderente e factor só começa após um contracto acordado entre

ambas parte, neste contracto é concordado a forma e o tipo de operações e riscos aceites, quantia

paga antecipadamente sobre os créditos cedidos, bem como os custos a remuneração e custos a

incorrer junto do mesmo.

A cedência ou transferência de credito ao aderente pode ser feita com ou sem protecção ou seja

com ou sem recurso por parte do Factor. Desse modo um contracto que tenha direito de recurso

Page 26: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxvii

permite o factor caso não aufere o crédito no período acordado exigir aderente o pagamento do

mesmo. Mas se por acaso o referido contracto é sem recurso, o factor encareça se do risco de

incobrabilidade por total ou por outras palavras observa-se a transferência do risco de credito do

aderente para o factor.

Vantagens do factoring

Faz com que os prazos de recebimentos sejam menores, que tenham uma natureza regular

de recebimentos. Todavia faz com que a empresa tenha uma boa gestão da tesouraria por

receber com uma antecipação os seus fundos que necessita para o financiamento no que

concerne ao crescimento económico.

A transferência de risco do devedor para o factor e a responsabilidade deste vir cobrar, no

qual existem métodos de cobranças adequados;

Quando a cedência é feita sem recurso, pode se tirar do seu balanço o valor equivalente

ao crédito cedido.

Um reduzido peso na administração inerente a factura de cobrança e controle de crédito.

Desvantagens do factoring

Os custos destes ou associados a este podem reduzir drasticamente o lucro das vendas;

O factor pode, diante de inadimplência dos clientes do aderente suspender o crédito;

Relativo a total dos créditos requerido por aderente, o factoring pode aceitar apenas

alguns deles dependendo do seu critério de avaliação.

2.4.4. Papel comercial

Segundo SILVA (2010, p.24) Papel comercial é um produto de divida de curto prazo que

permite as empresas emitentes financiarem-se directamente no mercado sem ter de recorrer ao

crédito bancário. É um produto típico de desintermediação financeira, sendo um instrumento

monetário vocacionada para o financiamento de tesouraria de grandes empresas.

É um título de divida emitido por instituições que operam fora do governo ou seja não

governamentais e por empresas a curto prazo, com uma taxa fixa. Aos tradicionais é uma

alternativa de títulos de renda fixa, em termo de aplicação de fundos.

2.4.5. Sociedades financeiras para a aquisição de crédito

Page 27: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxviii

São intermediários financeiros que fazem serviços em conexo com a banca para financiamento

de crédito ao consumo de bens e serviços, com objectivo primordial de financiamento de

aquisição de crédito nomeadamente: sob a forma de condescendência ou cedência de crédito

directo ao fornecedor, de prestação de garantias e de desconto de títulos.

2.5. FONTES DE FINANCIAMENTO A MEDIO E LONGO PRAZO

2.5.1. Auto financiamento

O auto financiamento é caracterizado pela retenção de uma parte do lucro da empresa quer seja

na gestão dos seus activos ou no controle dos seus custos para fazer novos investimentos.

Este tipo de financiamento solidifica a imagem da empresa, aumenta a confiança, a credibilidade

e o poder de negociação com os terceiros, é uma fonte a custo zero de fundos, diminui recorrer

fundos externos e possibilita ou permite um dinamismo na tomada de decisão de investimento.

Vantagens

É um financiamento que representa uma poupança de custo na área da administração

por este não necessitar de emissão de título;

Estabiliza a parte do accionista ou o núcleo accionista pela não ocorrência de entrada

de novos accionistas;

Os lucros futuros aumentam movidos por uma redução significante do lucro presente.

Desvantagem

Penaliza os accionistas por estes passar a receber uma parcela muito menor dos seus

dividendos, podendo dificultar o aumento de capital social no futuro.

A alienação ou venda de bens é uma outra forma de financiamento na qual a empresa vende seus

bens que já atingiram o fim da sua vida útil.

Page 28: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxix

2.5.2. Financiamento por capitais próprios

2.5.2.1. Aumento de capital social

É uma maneira de financiar que é feita por via de entrada de novos sócios, incorporação ou

inclusão de reservas e transferências de dívidas em capital. No caso em que o valor da subscrição

suprir o valor nominal, este constitui uma reserva.

2.5.2.2. Acções

As acções são papéis que representam uma pequena parte do capital social de uma empresa.

http://www.bolsafinanceira.com/blog/2012/02/o-que-sao-acoes/, cessado 8 de Fevereiro de 2016,

pelas 12: 12.

A emissão de acções faz com que a empresa posa ter recursos necessários para atingir seus

objectivos e desempenhar sua missão.

Estas acções as empresas emitem sem predilecção de pagamento de dividendos em caso de

liquidação. Accionistas da empresas são aqueles que titulam acções ordinária e por sua vez

possuem um certificados que lhes representa as acções que possuem, e o seu certificado possui o

valor combinado denominado valor nominal das acções. A distinção entre este valor e o valor

pelo qual estes podem ser vendidos é o que se chama de ágio de venda. A unidade básica que

representa as empresas anónimas é essas acções ordinárias, deste modo o estatuto deve ter o

número das acções autorizados, não obstante ser necessário que seja igual ao número das

emitidas, devendo ser menor do que o seu valor.

Fazendo menção da distinção entre o valor de mercado, o valor de reposição e valor patrimonial

das acções. O valor de mercado é o valor na qual as acções podem ser pagas ou estão sendo

negociadas na bolsa de valor; valor de reposição pode ser entendida como o custo estimado

corrente de reposição dos activos da empresa enquanto no que concerne o valor patrimonial é a

união do património líquido da empresa e o número das acções existente no mercado (podendo

logo deduzir o numero das acções retidas na tesouraria da empresa).

Page 29: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxx

Vantagens

Admite maior rapidez na actuação diante da pressão financeira, e estes não carecem de ser

amortizadas;

Na medida que o volume de capitais próprios for maior mais seguros se sentirão os

terceiros, o que minimiza os custos por emitir novos capitais alheios.

Desvantagens

Leva uma diminuição do poder de controle;

Acarretam elevadíssimos custos de emissão que a contratação de empréstimos

2.5.2.3. Prestação suplementar de capital

Diz respeito a novo dinheiro que entra com intuito de reforçar o capital social, e ajuda para a

minimização do risco financeiro da empresa. Mas trazem custos claros mas causa custos

implícitos semelhantes aos dos capitais próprios.

2.5.2.4. Criação de reservas de reavaliação

Refere se a ajustamentos monetários para suprir a depreciação da moeda e a taxa de inflação e

reserva esse ultimo que faz parte dos capitais próprios, portanto em termos de fluxos de

tesouraria a existência de reserva de reavaliação não se traduz apenas em dinheiro que entra na

empresa.

2.5.2.5. Títulos de participação

Trata se de títulos de empréstimo de crédito representativos que foram contraído por sociedades

anónimas e empresas que na sua maioria pertencem ao estado. É uma situação que pode se

considerar de intermédio entre obrigações e as acções.

2.5.2.6. Cessões de activos

A venda dos activos é uma forma de angariar e de gerar fundos com conhecimento e devida

permissão formal dos responsáveis técnicos da produção.

Page 30: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxxi

2.5.3. Financiamento com capitais alheios estáveis

2.5.3.1. Suprimentos

É um tipo de empréstimo que os sócios fazem com objectivo de completar a insuficiência de

estrutura dos capitais próprios e devem permanecer na empresa longo prazo ou seja acima de um

ano.

2.5.3.2. Empréstimos bancários

O empréstimo bancário é nada mais que um contrato entre usuário e instituição financeira, onde

o cliente recebe uma quantia em dinheiro que posteriormente é devolvida a um determinado

prazo adicionada aos juros bancários e outros tributos. http://www.credito-pessoal-online.net/o-

que-e-emprestimo-bancario/, cessado 8 de Fevereiro de 2016, pelas 12:15.

É um empréstimo que resulta na obtenção de crédito, geralmente um banco ou uma instituição de

crédito micro finanças entre outros, durante um tempo pré-estabelecido e acordado. Quando uma

empresa contrai este tipo de empréstimo não estará apenas obrigada a restituir o valor

emprestado mas como também o pagamento de juros, combinado numa taxa fixado que foi

aplicado ao valor emprestado.

Aspectos a levar em conta ou a considerar na negociação de um empréstimo são:

Valor: definido com base na totalidade do valor do investimento, da cobertura por

capitais próprios e da capacidade da empresa de gerar meios financeiros para cumprir

com o reembolso assumido com o banco;

Prazo: estipulado tendendo o tipo de investimento. É normalmente definido um período

em que não paga o reembolso do valor denominado de período de carência onde o cliente

paga apenas juros;

Periodicidade do reembolso: este tempo vária de segundo as politicas de cada instituição

financiadora, que pode variar de mensal até semestral;

Taxa de juro: a taxa de juro pode ser fixada durante todo período de pagamento do

empréstimo ou indexada. Neste caso de indexação da taxa, esta é ajustado no período em

que começa a contagem dos juros, de acordo com o crescimento do mercado;

Page 31: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxxii

Garantias: de uma formas mas comum este crédito destina se ou dá-se a clientes que

tenham hipotecas (garantias reais).

Os empréstimos bancários quando são de curto prazo implicam a amortização da divida até um

ano de conceder o empréstimo ou por um período acima de um ano (de longo prazo).

As instituições financeiras em muitos das vezes e muitos casos preferem as empresas que tem

experiências no negócio, e que a equipa de gestão tenham boas relações e seja conhecido em

termo de reembolso de divida com a instituição e que apresentam planos que mostram

capacidade para cumprir a divida.

Empresários que tenham negócios nestas condições consideradas quase estáveis, para

financiamento das suas actividades podem recorrer empréstimos bancários sem cederem nenhum

activo da sua empresa.

As instituições financeiras geralmente tem facilidade de cedência de crédito a empresas sólidas e

já estável no mercado, do que empresas novas que acabam de entrar. Assim sendo o

financiamento bancário pode ser aconselhável nas seguintes condições:

Financiamento de equipamentos e instalações denominado financiamento de grandes

aquisições;

Expansão de um negócio com grandes lucros;

Quando o cash flow da empresa é estável.

Vantagens

Possibilita a redução fiscal nos juros, o facto de ser admitido a redução dos juros a manter

colectável, isto incentiva o uso do capital alheio;

Não tem problemas de controlo e da divisão de valor que vem dos proveitos de

oportunidades de investimentos que possuem valor presente liquido positivo.

Desvantagens

O elevado nível de financiamento com capital de terceiros, acresce o risco financeiro da

empresa;

Page 32: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxxiii

Caso este entre em falência os donos do capital alheio não viram esgotadas as suas

expectativas de receberem seus capitais e juros

Quanto maior é a responsabilidade e confiança com credores o seu inverso menor é a

possibilidade dos accionistas sofrerem consequências coso não coram ou não tenham

bons períodos.

2.5.3.3. Empréstimos obrigacionistas

Pode se entender que empréstimo obrigacionista consiste ou pode se considerar como uma fonte

de financiamento a médio e longo prazo, muito usado nas sociedades anónimas e reconhecida a

imagem de solidez financeira, pode até atingir montantes avultados e reembolsáveis atendendo o

plano acordado. O valor deste tipo de empréstimo no começo não pode ser maior que o valor do

capital social.

A colocação das obrigações nos mercados primários de capitais é normalmente feita por

intermédios financeiros, mas também pode ser feito pela própria sociedade; aliás vimos que estes

empréstimos podem ser garantido por hipotecas de activos fixos da sociedade (edifícios

terrenos), etc.

2.5.3.4. Leasing

Segundo MITHÁ (2009, P.223) Leasing consiste no financiamento de

médio e longo prazo em que o locador concede ao locatário o usufruto de

um bem, a tempo determinado e, por indicação deste, a troco de um

pagamento que constitui a retribuição ao locador na forma de renda. Existe

assim duas figuras: o locatário e a empresa de leasing, locador que por

indicação do locatário compra o bem e coloca à disposição do locatário,

em contrapartida de uma renda periódica durante um período de tempo

previamente acordado.

Ainda este pode ser entendido como sendo instrumento financeiro que as empresas usam quando

não querem alocar valores elevados para conseguir adquirir um determinado bem, por exemplo

bens de equipamento.

Page 33: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxxiv

Este financiamento aconselha se mas para aquisição de equipamentos que, não são estratégicos

para a empresa, ou de uso durante uma vida determinada.

Vantagens

É rápido em termos de respostas e muito simples nos processos administrativos;

Ao diferir reembolsar a empresa consegue ter pagamento melhor e garantido;

Existência de alternativas de escolha de equipamento no fim do contracto.

Desvantagens

Não ser dono do tal equipamento, podendo com isso ter que pagar a locadora caso haja

um incidente com o equipamento;

Penalizações por não cumpri com o contracto acordado, ou por resolução de forma

antecipada do contracto por exemplo;

Não te da o direito de ser o dono, no memento em que o contracto estiver a ocorrer. Tal

facto pode ter vantagem se o locatário não precisar o bem, este optando por renovação

devido a novas tecnologias.

2.5.3.5. Business angels

É um financiamento por capital que consiste na troca de dinheiro por uma parte do controle da

empresa.

Numa fase embrionária, o empreendedor diante da insuficiência de fundos próprios este pode

recorrer aos business angels. Normalmente estes empreendedores que vendem parte dos seus

negócios preferindo ficar só com disponibilidade, pode ser uma ajuda valiosa com experiencia na

gestão de pequenos negócios e seu conhecimento.

Os business angels dão seu capital a empresas novas no mercado, com pequenas dimensões para

que por sua vez possam atrair capital de risco. De outro lado tem uma colaboração com

empresariado, contribuindo com a sua experiencia.

O financiamento por via de bussiness angels é aconselhável nas situações em que:

O valor a ser financiado é muito pouco e a empresa é recente;

Page 34: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxxv

No caso de o empreendedor ter mais de um amigo com capacidade financeira

acreditam no seu negócio e nele por isso podem dispor em investir no seu negócio;

2.5.3.6. Capita de risco

É um produto financeiro que tem a forma de participação periódica no capital social de uma

empresa, esta é feita através da aquisição de acções, quotas ou obrigações conversíveis em

acções ou pela forma de recurso a um fundo de capital de risco.

As participações de capital de risco são muito pequenas, o que quer dizer que as sociedades de

capital de risco só acompanham mas não tem o poder de liderar a empresa; e são para um

determinado tempo, podendo terminar com a sua venda quando for atingida a estabilidade da

empresa, o que acontece normalmente nos seus quinto a sétimo (5 a 7) anos pois a participação.

Participando no capital da empresa a sociedade de capital de risco está a dividir com o

empresário o risco do seu investimento. Pelo que pode ter um dialogo duradouro com a equipa

de liderança dando lhe apoio a diferentes níveis, ajudando na procura de outro tipo de

financiamento e assim facilitando a conseguir credito de médio e longo prazo das instituições de

credito ou financeiras.

O recurso ao financiamento por deste capital é aconselhável a negócios que apresentam:

Provável crescimento e grande retorno de investimento esperado;

O empreendedor põe sua disponibilidade de dividir o controlo da sua empresa com os

detentores de capital alheio;

Este financiamento é adequado quando o empreendedor tem knowhow e tecnologias de

ponta que lhe permite atrair novos e potenciais clientes;

Vantagens

Reforça a estrutura financeira;

Facilidade de cedências de créditos em outras fontes de financiamento;

Um parceiro preocupado que partilha conselhos, ajuda a terem rede de contacto

interessante. A sociedade de risco tem uma postura idêntica dos donos da empresa ou

seja accionistas participa do sucesso e insucesso da empresa.

Page 35: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxxvi

2.6. Método de avaliação da decisão de financiamento

Para MANEZES (2005) APUD: ROCHA (2008, p.38) A avaliação das decisões de

financiamento podem ser realizadas com base nos seguintes métodos: custo de capital, o custo

actual das fontes de financiamento, e o valor actual líquido da decisão de financiamento.

2.6.1. A teoria do custo do capital

O mesmo autor acrescenta que o custo de capital tem uma importância estratégica bastante

grande em administração de empresas, pois os projectos são aceites ou rejeitados pela regra do

Valor actual Liquido (VAL). Se a taxa de desconto for muito alta, projectos estrategicamente

interessantes e que criam valor para o accionista podem ser rejeitados por apresentarem VAL

inadequadamente negativo. Se for muito baixa, projectos arriscados tenderão a apresentar VAL

inadequadamente positivo e serão indevidamente aceites, aumentando o risco geral da empresa e

podendo comprometer sua sobrevivência no longo prazo, (MANEZES 2005).

De acordo com esta teoria a decisão de financiamento deve apoiar-se no custo total médio

ponderado e rectificado dos capitais usados pela entidade ou empresa, ou simplesmente no custo

de capital e tendo em consideração dois aspectos:

A taxa de actualização para emprego do método VAL deve ser o mesmo com ao do custo

de capital;

O TIR dos investimentos novos também devendo ter o mesmo valor ao do custo de

capital.

Estes tais custos corrigidos usados pelas empresas podem ser determinados da seguinte maneira:

Nos capitais alheios o que tem relevância é o custo nominal total corrigido dos impostos

(CNTC). Neste custo podendo ser adicionado custos explícitos (CX), sejam comissões que

advêm dos juros pagos antecipadamente e outros custos (CI) e despesas implícitos, é o caso de

perda de descontos financeiros.

(CNTC=CN+CX+CI) os efeitos fiscais devem ser corrigidos representado por (t) taxa anual dos

impostos sobre os lucros CNTC= CNT* (1-t).

O custo explícito é representado por capitais próprios, que são dividendos distribuídos aos

sócios.

Page 36: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxxvii

De acordo com MANEZES APUD: ROCHA (2008, p.39) os custos do capital próprio são em

princípio mais elevados do que o custo do capital alheio, por causa da rentabilidade global da

empresa e da actuação da fiscalidade, como podemos ver nos exemplos a seguir:

Se os titulares do capital investirem menos nas próprias empresas para poderem

aproveitar outras oportunidades de investimento, como resultados: maiores custos

financeiros, menores impostos sobre o rendimento e maiores riscos financeiros globais.

Se os detentores do capital social investirem mais nas próprias empresas e sacrificarem

outras oportunidades de investimento teremos: menores riscos financeiros globais e

preservação da reserva financeira estratégica.

Contudo podemos entender que o equilíbrio dessas duas alternativas de investir, separadas é uma

questão extremamente importante ligada com a forma de estrutura dos capitais permanentes e

planeamento financeiro de longo prazo da empresa.

A remuneração dos sócios que forem a investirem nas duas alternativas acima descritas é

subjacente e é preciso ter em conta que varia segundo as oportunidades e risco oferecidas por

cada uma das alternativas descritas. Contudo a remuneração que se espera dos capitais próprios,

pode ser formulada pela adição da remuneração sem risco e do premio de risco.

Kc=Kcr+Pr

Esta equação assume uma expressão que nos indica que a inflação já esta incluído na

remuneração mas sem o factor risco, e ao contrario ou inverso disso teria que ter em

consideração a taxa da inflação anual. Já calculado o custo de capital, a questão que se levante e

muito importante é da sua aplicação na decisão de investimento.

No que diz respeito a esta questão e seguindo a linha do pensamento anterior antes das duas

alternativas a empresa devera promover e se empenhar mas nos projectos de investimentos em

activos fixos desde que a rentabilidade dos mesmo seja igual ou superior ao custo ponderado dos

capitais permanentes, já quando o TIR for superior ou igual ao global do custo ponderado esta

deve cingir se em apenas investir activos circulantes, isto é a taxa de actualização para

determinar o VAL deve ser igual ao custo do capital, só quando estes investimento destes activos

estiverem em causa.

Page 37: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxxviii

Olhando para algumas obras algumas criticas foram levantadas em volta da teoria de custo de

capital como método para avaliação da decisão de financiamento dos investimentos, algumas

delas:

A definição do custo de capital fundamenta-se normalmente em elementos contabilísticos

histórico como é o caso o último balanço da empresa e isto não se encaixa no dinamismo da

verdadeira vida da empresa.

Custo de capital o seu nível é verdadeiramente influenciado pela estruturação da situação

financeira da empresa por que diante da escolha da taxa de actualização deste (determinação do

VAL), ou para apreciação do TIR significa que estamos a considerar óptima a situação financeira

da empresa no momento ou naquele instante.

2.6.2. O custo marginal do capital

Custo marginal é a mudança no custo total de produção advinda da variação em uma unidade da

quantidade produzida. Por outras palavras, podemos ainda dizer que o custo marginal representa

o acréscimo do custo total pela produção de mais uma unidade, podendo ainda dizer-se que é o

corresponde ao custo da última unidade produzida.https://pt.wikipedia.org/wiki/Custo_marginal,

cessado 8 de Fevereiro de2016 pelas 12: 26.

Olhando para o conceito do custo marginal o custo da fontes de financiamento dos projecto de

investimento pode ser representado da seguinte forma:

KMC=(CTF∗KCF )−(CTI∗KCI)

ΔCT

Onde:

CTF= Capitais totais finais (após a realização do projecto e numa perspectiva imediata;

KCF= Custo médio total ponderado dos capitais finais;

CTI= Capitais totais iniciais (antes da realização do projecto de investimento);

KCI= Custo médio total ponderado dos capitais iniciais;

ΔCT= acréscimo dos capitais totais resultantes da realização do projecto.

Page 38: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xxxix

Aplicabilidade deste conceito exige que o custo dos capitais alheios tenha feitos fiscais

corrigidos e que o custo de financiamento desde o período da sua concepção deve se levar em

conta para puder determinar o montante necessário dos recursos financeiros.

Para termos o estudo das decisões de financiamento este conceito obriga que para termos o VAL

a taxa de actualização devendo se igualar ao custo marginal e o seu TIR deve ser maior a este

custo.

A crítica levantada a este método do custo marginal é consequência da sua cauterização por ser

idêntico a toda ponderação do tipo marginalista.

2.6.3. O custo actual das fontes de financiamento

O modo de avaliar as decisões de financiamento precisa que o TIR do projecto seja igual ao

VAL com um fundamento da mesma taxa de actualização positivo.

Segundo MANEZES APUD ROCHA, (2008 p.42), o método do custo

actual das fontes de financiamento, embora ainda se encontre numa fase

de exploração teórico-prática, pode conduzir a resultados interessantes,

especialmente no caso de os projectos de investimento se identificarem

com a criação de novas empresas, em caso da existência de limitações

financeiras muito claras por parte dos promotores dos projectos.

Deste modo, o calculo do custo actual da nos a possibilidade de escolher diante de diferentes

alternativas, qual a a fonte com menor custo, ou em que caso que deve se optar por escolher

varias fontes, este método da a possibilidade de ordenar as fontes de acordo com os custos.

A actualização dos fluxos financeiros de financiamento de qualquer que seja projecto é um

aspecto fundamental do método do custo actual e, este pode ajudar para a obtenção de resultados

necessários ligados a outros métodos.

Contudo este método de custo actual na medida em que for a ignorar o risco financeiro estará

apresentando seu ponto negativo, o que por ele só pode ser considerado de aspecto fundamental

para uma decisão global. Porem este custo deve ser levado em consideração e não ignora-lo.

Page 39: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xl

2.6.4. O valor actual líquido da decisão de financiamento

Segundo MITHÁ (2009, p.52) Valor Actual Liquido define se como a soma

do valor actualizado ou descontado dos cash-flow previsionais à taxa de

custo do capital. Para o efeito, basta aplicar o factor de actualização ou

factor de desconto aos cash-flows que ocorrem ao longo do horizonte

temporal de análise e, subsequente a isto, somar os cash-flows

actualizados ou descontados.

Pode se perceber que este método tem o objectivo de determinar os efeitos que provem do

recurso dos capitais de terceiros, para financiar uma parte ou o todo do investimento.

Contrariamente do método do custo marginal este admite nos fazer uma análise simples de varias

alternativas para financiar um determinado projecto, o que contribui para o seu uso prático para

alem de aceitar quantificar e uma separação clara dos efeitos causados pela decisão financeira e

económica.

De frisar que este método não defere de o que acontece com o método do custo marginal e o

custo das fontes de financiamento, transporta para outro plano digamos secundário o risco

financeiro global, este método presumi que os efeitos fiscais possam ocorrer futuramente, ou seja

prevê um rendimento futuro, o que pode também não acontecer já que trata se de uma previsão.

Este segundo aspecto aumenta o risco da decisão de financiamento de forma significativa quando

o VAL for negativo.

2.6.5. Aspectos a ter em conta e importantes na decisão de financiamento

2.6.5.1. O investimento

De forma generalizada falar de financiamento implica tratar aspecto ligado a investimento, por

que considera-se que não há financiamento se não existir um projecto a investir.

Segundo ZONENSCHAIN (2002), E MYERS E BREALEY (1992, P.907) verifica-se que ao

analisar a estrutura de capital de uma empresa, é preciso atentar-se que:

[…] As decisões de investimentos e de financiamento são

interdependentes e não devem ser tomados isoladamente, alem do que os

Page 40: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xli

planos financeiros devem estar ligados aos planos de actividade da

empresa.

Baseando se nos ideais destes autores pode-se concluir que as decisões de investimento podem

fazer com que a empresa crie um produto novo no mercado ou inove, como seja o caso da

modernização do equipamento de produção, expansão de uma unidade fabril para uma nova

zona. Tendo em conta que recursos sempre são escassos, estes devem ser alocados de acordo

com prioridades importantes.

Para PAREJA 1998, P.104 Os investimentos são os bens e direitos à disposição das empresas

para o atendimento da sua missão. São valores gastos para gerar a infra-estrutura necessária para

que as empresas atinjam seus objectivos, implicando na ocorrência de benefícios futuros.

2.6.5.2. Principais técnicas de análise de investimentos

As técnicas que optei por tratar neste trabalho são três a destacar:

Valor Actual Liquido (VAL);

Taxa Interna de Retorno (TIR).

Payback Descontado (PBd);

As três técnicas acima apresentadas tem a possibilidade de apresentar cálculos complementares

com uma grande potencialidade idêntica de avaliar decisões seja de financiamento ou adverso.

2.6.5.3. Valor Actual Liquido (VAL)

A determinação da taxa de actualização é um factor muito difícil na empresa por ser este que

define aceitação ou rejeição de investimento logo definir o seu futuro.

A mesma taxa é também conhecida por taxa mínima de rentabilidade do projecto que o mesmo é

usado ou serve para actualizar os cash flow que serão gerados ao longo do tempo.

Os componentes que constitui a taxa de actualização (taxas):

TA=[ (1+T 1 )∗(1+T 2 )∗(1+T 3 ) ]−1

Page 41: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xlii

Onde:

T1: Rendimento real:

Corresponde à remuneração certa precisada para os capitais próprios (normalmente usa-se a taxa

de remuneração real daqueles activos que na sua maioria não apresentam grandes risco);

T2: premio de risco.

É o prémio anual que por sua vez corresponde a taxa dependente da evolução global referente a

económica, financeira, e sectorial do projecto, bem como ao montante total envolvido ao

projecto no seu todo;

T3: inflação – taxa de inflação.

A inflação será incluída na taxa de actualização só quando os cash flow forem calculados na base

do preço presente.

Esta taxa deve ser escolhida com cautela de modo a originar alto rendimento que possa se

conseguir deste investimento e deve se considerar o valor do dinheiro no tempo.

2.6.5.4. Determinação do valor líquido

No calculo do VAL é preciso ter em consideração o valor temporal do dinheiro, visto que é

preciso suportar os cash flow a um factor de actualização neste caso referimos a (1+taxa de

actualização).

Duma forma compreensiva este critério é o cálculo do somatório dos cash flow anuais e

actualizados a uma certa taxa (TA).

VAL=−investimento+ CF 1(1+TA)

+ CF 2(1+TA)

+…+ Valoe Residual(1+TA)

Exemplo: determine o VAL do projecto com um Investimento inicial 20.000 com geração de

seguintes cash flows 6.000 para o primeiro ano, 12.000, 15.000, 15.000 para os restantes anos

com uma taxa de actualização de 10%.

Page 42: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xliii

Fazendo uso da fórmula acima dada teremos:

VAL=−20.000 6.000(1+0.1)

+ 12.000(1+0.1)2 +

15.000(1+0.1)3 +

15.000(1+0.1)4 + 0

(1+0.1)4 =16887

Olhando para a fórmula acima descrita pode se dizer que um projecto de investimento a sua

análise pode ser feita em três diferentes etapas a saber: ano do seu investimento inicial ou seja

ano da compra do equipamento etc., em seguida anos da ocorrência dos projectos onde se espera

que esta empresa possa ter proveitos e custos e por fim o ano da diminuição do valor do activo

ou simplesmente desinvestimento.

Este último é o valor que provê da venda do activo no fim da vida útil do projecto quando este

ainda possui algum valor e que por sua vez é contabilizado como receita.

De acordo com algumas literaturas pode se definir o método VAL através da seguinte fórmula:

VAL=∑K −0

N CFk¿¿ ¿

Onde:

CFk- Cash Flow do projecto K (inclui a componente de investimento, exploração e

desinvestimento);

N- corresponde ao número de anos que decorre o projecto de investimento (inclui a componente

de investimento, exploração e desinvestimento);

TA- Taxa de actualização.

Contudo através do seu critério de selecção conclui que quando maior for o VAL ou seja quando

o VAL for positivo, maior é a probabilidade do projecto ser economicamente viável; visto que as

receitas só são superior aos custos quando o VAL for positivo.

2.6.5.5. Influência da taxa de actualização no VAL

Esta taxa tem uma relação inversa com o VAL, quanto menor for a taxa de actualização maior é

o VAL, contrariamente quanto maior é a taxa, menor será o VAL, já que a uma exigibilidade do

rendimento do projecto.

Page 43: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xliv

Vantagens do uso do VAL

A sua aplicação pode ser feita em qualquer fluxo de caixa;

Tem uma consideração total dos fluxo de caixa.

Desvantagens

Quando seu investimento apresenta primeiro valores diferentes, o maior VAL nem

sempre é o melhor investimento.

2.6.5.6. Taxa interna de rentabilidade (TIR)

Segundo MITHÁ (2009, p. 56) A taxa Interna de Retorno evidencia o nível de retorno que

resulta de um projecto. Do ponto de vista do cálculo, será a taxa de desconto para a qual teremos

VAL nulo. Neste caso, a TIR será a única para todo horizonte temporal.

Para GITMAN (2010, p.371) a TIR consiste na taxa de desconto que faz com que o VPL de uma

oportunidade de investimento seja igual a 0 (já que o valor presente das entradas de caixa iguala-

se ao investimento inicial).

A TIR é a taxa de actualização de um projecto no fim do período da sua vida que iguala o VAL a

zero ou em outras palavras é a taxa mínima de rendibilidade de um projecto. O seu cálculo é feita

por meio de ensaios de taxa e interpolação, a sua fórmula é:

VAL= CF 0(1+TIR)0 +

CF 1(1+TIR )1

+ CF 2(1+TIR)2 …+ CFn

¿¿¿

Fazendo uso dos dados do exemplo acima dado teremos

VAL=−20.000(1+TIR)0 +

6.000(1+TIR )1

+ 12.000(1+TIR)2 +

15.000(1+TIR )3

+ 15.000(1+TIR)4

Calculando por via de ensaio teremos o resultado de aproximadamente a 39%.

Page 44: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xlv

2.6.5.7. Análise do resultado da TIR

Se o TIR for maior que a taxa de actualização isso também implica que o VAL seja maior a zero,

assim sendo o projecto consegue ter uma taxa de rendibilidade acima do custo de oportunidade

por que neste caso encontramos nos numa situação de um projecto economicamente viável.

Se o TIR for menor que a taxa de actualização também implica que o VAL seja menor que zero,

assim sendo o projecto não terá rendimentos acima do custo de oportunidade do capital, visto

que estamos numa situação de uma projecto considerado inviável economicamente.

Segundo o autor acima indicado a fórmula de cálculo da TIR é a seguinte:

∑0

N CFi(1+ t)i=0

Onde:

CFi= Cash flow no ano i

T= Taxa Interna de Rentabilidade

A Taxa Interna de Rentabilidade nem sempre é eficaz as vezes destorce analises, por isso o

melhor método é o do VAL.

Vantagens

Dá espaço de comparação entre as taxas do mercado de uma forma muito directa;

Considera todos cash flow.

Desvantagens

Há possibilidade de termos taxas múltiplas;

As entradas de caixa devem ter a mesma razão da TIR.

2.6.5.8. Payback Descontado

Segundo MITHÁ (2009, p.63) O Payback corresponde ao período médio de recuperação do

investimento. O seu cálculo é simplificado e consiste na soma dos cash-flows acumulados, os

Page 45: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xlvi

quais indicam a extensão de tempo, geralmente m anos que o investidor tem que esperar ate que

recupere o desembolso do investimento inicial.

Para ROSS, WESTERFILD, JAFFE, (1995, p.124), o Payback Descontado é o método que

analisa o investimento sob a óptica do tempo de retorno, não considerando os fluxos de caixa

posteriores ao momento em que o fluxo de entradas soma o mesmo valor do investimento inicial.

Tendo em conta os dados do primeiro exemplo teremos:

Tabela 1- PaybackAnos CF CF actualizados

0 -20000 -20000

1 6000 -14000

2 12000 -2000

3 15000 13000

4 15000 28000

Fonte: adaptado pelo autor

Olhando para a tabela ‘e notável que o CFa ilustra a soma acumulada dos cash flows. Isso indica

os que pelos cálculos o investimento do projecto pode se recuperar no começo do 3o ano na qual

o projecto liberta 13000.

Vantagem

Mostra o tempo onde o fluxo de caixa do investimento começa a ter excesso de receitas

ou simplesmente supervit;

Desvantagens

Não leva em conta a totalidade dos fluxos de caixa do investimento;

O investimento pode mostrar fluxo positivos ate um dado período de tempo e no

acumulado ser o contrario disto.

Segundo a teoria das finanças corporativas, as empresas estão envolvidas com três classes de

decisões: investimento, financiamentos distribuição de dividendos. Acrescentando esta teoria, a

decisão de investimento é considerada a mais importante de todas, envolvendo todo o processo

Page 46: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xlvii

de identificação, avaliação e selecção das alternativas de aplicações de recursos a fim de obter

benefícios económicos futuros. Como a realização de lucros futuros é incerta, tal decisão

envolve, risco, podendo criar ou não valor a empresa, (ASSAF, 2003).

A teoria de finanças da nos entender que ao termos uma decisão de investimento suponhamos

que capital investido seja superior ao custo de oportunidade de suas fontes de financiamento,

neste caso a empresa pode ter mas uma avalia do seu valor.

A decisão de investimento em mercados de capitais perfeitos é considerado, seja como for a sua

decisão de financiamento, uma vez que o financiamento externo pode ser vista sob ponto de um

óptimo substituto para o recurso interno.

2.6.5.9. Política de dividendos

Para ROSS (2002) APUD ROCHA (2008, p.51), ressalta a importância da decisão de distribuir

dividendos pelo facto de essa decisão determinar o montante de fundos que serão pagos aos

investidores e os montantes que serão retidos para reinvestimentos.

Em outras palavras, a decisão do pagamento dos dividendos deve ter em conta o modo que

aumente o retorno dos accionistas, em simultâneo alinha a maneira do futuro financiamento.

Olhando para a teoria de sinalização nota se um outro efeito que esta política pode levantar, que

é a difusão da informação relativo ao actual estado e futuro estado da empresa. Várias e diversas

são estudos que se levantam em torno dos efeitos desta política por diversos estudiosos. O grande

enfoque concorre para as duas correntes clássicas: a de Relevância e de Irrelevância da Política

de dividendos.

A primeira tendo com precursores Linter (1956) e Gordon (1959), propunham que accionistas

preferem dividendos correntes, assim também defenderam a existência de uma relação entre o

valor de mercado de acção e a esta política de dividendo da empresa.

Por sua vez a política da Irrelevância defendida por Modigliani e Miller (1961), sugeria que a

política de dividendo não muda o rumo das decisões muito menos do retorno dos donos da

empresa.

Page 47: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xlviii

Para BREALEY E MYERS (1998, p.371), as decisões de uma empresa

sobre os dividendos misturam-se frequentemente com outras decisões de

financiamento e de investimento. Os mesmos autores acrescentam que

algumas empresas pagam baixo dividendos devido ao optimismo da

administração quanto ao seu futuro e, devido à retenção dos lucros para a

sua expansão.

2.6.6. Teorias sobre políticas de dividendos

2.6.6.1. Teoria do dividendo residual

Esta teoria defende que dividendo pago pela empresa seja vista sob forma resíduos ou seja o

valor que resta após ter sido posta em prática todas decisões de investimentos que foram aceites.

A decisão de dividendo é tratada por seguintes etapas:

1. Todos investimentos com resultados positivos e superior ao custo do capital são

aprovados;

2. Faz se a reparação da estrutura óptima no financiamento.

3. A repartição dos dividendos é feita só e somente se os investimentos forem feitos e restar

fundos.

A abordagem desta teoria é fundamentada por entender-se que uma administração competente

deve dar credibilidade de que a empresa pode competir com satisfação no mercado e pode elevar

o valor de suas acções.

2.6.6.2. Teoria de Relevância dos dividendos

Esta teoria é sustentada pelo argumento do velho ditado “vale um pássaro na mão que dez a

voar”, que propõe que os investidores são avessos ao risco tem uma preferência de dividendos

correntes que dividendos futuros, partem do princípio que (vale um dividendo nas mão do que

um dividendo futuro ou seja ganho de capital que não se sabe), estes a creditam que pagar

dividendo hoje diminui a incerteza.

Page 48: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

xlix

2.6.6.3. Teoria de Irrelevância dos dividendos

Esta teoria desenvolvida por Modigliani e Miller (1961), defende que em um mercado onde não

há imposto, nem custo de transacção e incerteza a política que esta empresa for a escolher não

afecta o retorno nem o preço das acções.

De modo a tornar mas claro e explicito a irrelevância dos dividendos, Modigliani e Miller define

algumas premissas:

I. O valor da empresa depende de si mesmo na sua capacidade de obter lucros;

II. Conteúdo sinalização ocorre apenas quando os dividendos alterar o valor da empresa

III. Existe uma ocorrência do efeito denominado clientela, que conduz os accionistas a

receberem os dividendos que eles mesmo esperam;

Todas essas premissas estão sob inúmeras suposições restritivas, baseadas na Hipótese de

Mercado Eficiente que prevê o seguinte conforme (ASSAF 2003):

a) Os participantes do mercado não são capazes de influenciar sozinhos os preços de

negócios;

b) Os investidores são racionais e decidem sobre alternativas que promovam o maior retorno

possível para determinar nível de risco. E, suas expectativas são homogéneas;

c) Todos os agentes possuem acesso equivalente as fontes de crédito.

2.6.6.4. Teoria de preferência tributária

Esta abordagem teoria veio para explicar resultado da tributação diferenciada sobre a política de

dividendos. Presume-se que a tributação se for feita de forma diferenciada os accionistas

preferiam a opção que pagaria menos encargos fiscais.

Para ROSS (2002, P.416),os indivíduos situados em faixa de impostos de

renda elevados tendem a preferir o recebimento de dividendos baixos, ou

nenhum. O autor conclui que em um dado nível de risco, os investidores

exigem um retorno maior sobre aqueles activos que demonstram uma

perspectiva de elevados pagamentos de dividendos, devido à desvantagem

fiscal.

Page 49: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

l

CAPITULO 3- METODOLOGIA DA PESQUISA

Para o alcance dos objectivos definidos do presente trabalho utilizou se dois métodos: o método

descritivo usado para descrever os conceitos do tema em causa, e os aspectos mais importantes

na tomada de decisão.

No que tange a revisão da literatura foi feita com base numa análise e revisão bibliográfica em

torno do tema em alusão, pesquisas na internet, trabalhos publicados e artigos.

A parte pratica foi feita com base no método analítico, focando nas hipótese e alguns objectivos

traçados no inicio do presente trabalho e um questionário sobre o tema em estudo dirigida a

empresa de GANi Comercial.

3.1. Tipo e Natureza de pesquisa

A pesquisa quanto a definição dos seus objectivos é do tipo descritivo, visto que pretende fazer

uma descrição da tomada de decisão da empresa em alusão e para a realização deste trabalho

baseou-se nas seguintes metodologias:

Consulta bibliográfica: consulta e analise de obras cientificas de vários autores com

conteúdos referentes ao tema; e

Trabalho de campo: consistiu numa entrevista em confrontação teórico-prático com o

dirigente máximo da empresa Gani sedeadas na cidade de Nampula com recurso a um

questionário com intuito de colectar dados sobre o tema e saber como este escolhe seu

financiamento.

3.2. Técnica de pesquisa

Questionário: far-se-á um questionário junto aos gestor da empresa em destaque para

colher mais dados da empresa em torno do tema e procurar se informar mais sobre

como estes decidem financiamento e se tem usado métodos científicos ou tradicional

para tal e se tem ferramentas necessárias para métodos científicos;

Entrevista: far-se-á uma entrevista de cara a cara o famoso (face to face) de forma

metódica junto ao gestor financeiro de modo a verificar a sua posição e avaliação dos

diversos métodos existentes de decidir financiamento.

Page 50: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

li

3.3. Fonte de dados

Os dados deste trabalho tiveram fonte primária, visto que foram colhidos a partir da observação

feita na empresa de forma directa, sem a necessidade de recorrer a arquivos.

3.4. Universo e amostra

A realização do presente trabalho iniciou com a determinação de uma amostra, mas dada as

dificuldades encontradas de cooperação por parte de alguns gestores de algumas áreas da

empresa inquerida em dar as resposta as questões colocadas e tendo a amostras ficado com isso

muito pequena, para caracterizar o universo em estudo compreende 100 trabalhadores daquela

empresa e amostra escolhida é de 3 gestores (sócios) das áreas de Administração, Gestão,

Processamento e Transporte e Recursos Humanos.

3.5. Ferramentas da análise e softwares usados

Para a materialização deste trabalho elaborei um questionário baseado em perguntas fechadas

para colecta de informação relevante da empresa, e os dados foram tratado com base no uso do

programa Excel.

Page 51: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

lii

CAPITULO 4- CASO DE ESTUDO, ANALISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS

O capítulo que ora se apresenta tem como objectivo analisar todos dados que se conseguiu

através do uso de um questionário aos gestores da referida empresa. Os dados foram

estatisticamente considerados por meio do programa Excel, para responder com precisão as

questões levantadas no desenrolar do trabalho.

A descrição e análise dos dados do tema foram feitas na perspectiva do empresário, de modo que

no fim possamos ter conclusões certas dos reais aspectos influenciadores da decisão.

Findo isto, cumpre-me sublinhar que farei uma pequena caracterização da empresa que serviu me

de objecto de estudo.

4.1. Localização geográfica da Gani Comercial

A Gani Comercial está localizada na cidade de Nampulano bairro de Murapania, em frente da

padaria do Norte e condomínio Fátima na Avenida do Trabalho, e suas instalações estão entre os

edifícios da Darling e a sucursal do Recheio da Faina, segundo mostra foto a baixo.

Figura 3- Vista frontal do edifício da sede da Gani Comercial.

Page 52: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

liii

4.2. Breve historial da Gani Comercial

A empresa Gani Comercial é uma sociedade por quota, tem três (3) sócios, o administrador

Yunus Gafar, é o socio maioritário e o seu filho é o sociominoritário.É uma empresa mãe do

grupo AGT (Addul, Gafar e Tayob), criada em 1918, com um número de funcionários

permanente acerca de 100 trabalhadores na cidade de Nampula, tipo de negocio: venda de

diversas mercadorias, importação, exportação e distribuição.

A empresa Gani Comercial lda, funciona como uma Holding (uma empresa mãe)a pesar que em

termos de capital, não há esta relação de grupo, mas porque a gestãoé feita a partir da Gani

podemos considerar como um grupo horizontal porque não há participacao da Gani nas outras

empresas apenas os socios da Gani Comercial eh que são tambem socios das outras empresas e a

gestao é feita pela Gani.

A Gani comercial sofreu uma transformação em 2008, erá uma empresa de familiares houve

cisões e criação de novas empresas a partir da Gani, criou se:

A Trevo Mocambique e

A MIAG.

Não pode se tratar de grupo porque não há uma participação accionista nestas duas empresas,

houve uma cisão mas preferiu se manter o nome por uma questão de mercado.

A Gani faz para além da comercialização tambem faz exportação de maior parte de produtos por

si produzidos. Esta empresa, no mercado interno só actua na provincia de Nampula em quase

todos distritos.

4.3. Estrutura da empresa

A empresa em estudo posssue actualmente uma estrutura de capital social de 1000 000 de

meticais. Gani Comercial tem os adiministradores que são o socio maioritario e o filho do socio

o outro socio não participa na da gestão da empresa, depois segue os chefes dos departamentos,

por por fim não há mas chefia é apenas a base. Pós a empresa Gani apresenta uma estrutura

muito fechada, qualquer decisão é tomada ao nivel tactico.

Page 53: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

liv

Figura 4- Organograma

4.4. Commercialização

Importação e distribuiçãode cereais e produtos deconsumo como: arroz, trigo, oleo comestivel,

ciclo de motor e peças.

Exportação:os produtos com maor vlume de exportacao o destaque vai para castanha de caju em

bruto, tambem processado, gergelim (bruto) para fabril de oleo e diversos, ervilha, feijão

manteiga e a famosa magunú, amendoem, algodão, sisal, sal marinho, concha do mar shell

peixes e mais.

4.5. Analisseeconomica e financeira

A Gani Comercial Lda foi uma empresa que tinha grandes lucros no passado, mas depois da

cisão a empresa retrai, actualmemte a empresa encontra se numa fase de recuparação mas

bastante avancada. A cisão envlveu uma quebra de capital assim como uma parte de clientes que

vão para outra empresa isso reduziu a quota do mercado da propria Gani Comercial.

4.6. Publicidade

A empresa em estudo apresenta três linhas de publicidade que são:

O site www.agt.ganicomercial.co.mz

As embalagens consta o timbre da empresa;

Reclames luminosos.

A empresa apresenta uma quota no mercado por isso não preocupa se tanto com marketing dos

seus produtos. Os fornecedores são pagos mensalmente e a rotaçãode stock é extremamente alta,

Administracao

Departamento de contabilidade e

finanças Departamento de

RH Tesouraria Departamento

comercial e tranporte

Page 54: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

lv

isto significa que a clienteila é fiel a empresa; com isto a empresa consegue honrar com seus

compromissos a tempo e hora.

4.7. Analise Swot

Pontos fortes

O ponto forte esta no facto de que a Gani Comercial já é uma epresa consolidada, esta no

mercado a muito tempo;

Tem uma linha de clientes.

Pontos fracos

A empresa Gani não investe em tecnologias, visto que nos tempos actuais o mercado de

comercio é marcada só pela tecnologia;

O custo de oportunidade, o tempo que se perde por demora no atendimento é muito

elevado;

Não apresenta uma forte estrutura de publicidade dos produtos, é um ponto fraco que não

apresenta uma influência imediata, mas sim pode ser considerado um ponto fraco no

medio e longo prazo.

Ameaças

Entrada de muitos concorentes na area de comercialização com maior destaque o

mercado informal;

Redução da quota do mercado a favor dos concorentes directos.

Oportunidades

Crescimento no sector de exportação;

Aumento da demanda pelo sisal.

Page 55: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

lvi

4.8. Interpreitacao de dados

4.8.1. Distribuição do rendimento da empresa

Grafico 1- Satifação de distribuição de rendimento

32%

68%

Satisfacao da forma de distribuicao de rendimento

SimNao

Fonte: adaptado pelo autor

O grafico acima evidencia a forma distribuição rendimento da empresa em vertude do estudo

anualmente, pudendo restar uma pequena parcela para alavancar os investimentos futuroe

algumas emergencias, por sua vez esta empresa privilegia o autofincimento. A provavel causa

desta decisão baseando se nos fundamentos do adiministrador da empresa são as dificuldades de

cedencia de capital pela banca, isto leva a empresa a guardar parte do seu rendimento para

impulcionar o seu crescimento e a sua expansão.

Grafico 2- Dispersão do capital social

10%

25%

35%

Dispersao de capital social de um socio para outro

do 1º socio para o 2ºDo 2º socio para o 3ºDo 1º socio para o 3º

Fonte: adaptado pelo autor

Page 56: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

lvii

No que tange a dispersão percentual do capital social, varia entre 10 a 25%. Apesar não ter sido

possivel inquerrir todos socios, posso concluir que o maior número dos sócios privilegiam e dão

enfase a despersão do capital social, o que por meu intender distancia os interesses pessoais da

administração e os detentores de capital social.

De realcar que para ter a percentagem da dispersão usei a fórmula da taxa da dispersão= no de

socios̸ no de parte do capital.

Ainda de referir que o facto de esta empresa ter capital muito disperso é um ponto de partida

posetivo caso esta pretender financiar seus investimentos por via da bolsa de valores.

Já no que toca a autonomia financeira, em conformidade com o administrador da empressa varia

de 25 a 35%. De lemmbrar que autonomia financeira mede o grau de solvabilidade da empresa

por meio de confronto ou seja por meio de comparação entre capital proprio e passivos, o grau de

autonomia financeira quando for maior, maior também é a capacidade da empresa de puder

honrar com os seus compromissos de longo prazo.

4.8.2. Caracterização da estrategia de investimrntos

Segundo a tabela abaixo apresentado, a empresa nos 3 pontos princiopais fundametalmente em

Nampula cidade, Nacal porto e Namitire prespectiva realizar investimento num futuro breve.

Destes tres (3) pontos, Nampula cidade e Nacala porto pretendem investir no sentido de expandir

o negocio, e esta expansão é no ambito da construção de novos armazens para alargamento das

actividades rotineiras e a remodelação do edificio que abriga a sede da empresa na cidade de

Nampula.

Tabela 2- Tipos de investimentos previstoDescrição Frequencia Percentagem

Investimento de expansão 2 57.1

Invest de expansão e

crescimento interno

1 42.9

Total 3 100

Fonte: adaptado pelo autor

Page 57: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

lviii

4.8.3. O que a empresa pretende com este investimento

Olhando para atabela abaixo e fazendo analise da mesma pode se constatar que a empresa

inquerida nos seus 2 pontos Nampula cidade e Nacala esta expansão visa aumentar a quota do

mercado, enquanto a Namitire preve diversificar os seus produtos no mercado.

Segundo GAFAR é precisso que sempre haja necesssidade de investir em novos produtos, e em

outros seguimentos de mercado tendo em consideração o número da concorencia no mercado.

Tabela 3- O que a empresa pretende com este investimento

Descrição Frequencia Percentagem

Aumentar a quota no mercado 2 62.9

Diversificação de produtos 1 37,1

Total 3 100

Fonte: adaptado pelo autor

Para GAFAR receia que estes investimentos podem ser condicionados ou ate limitados por

alguns factores principalmente o factor financeiro, no que tange as barreiras na cedencia de

capital e as diificuldades obtidas na consecução do capital alheio acompanhada pela

incapacidade de autofinanciamennto.

4.8.4. Caracterizaçãoda política de financiamento

Quando a política de financiamento na Gani Comercial, o processo da decisão começa com o

estudo das alternativas do criterio a usar na escolha de fonte de financiamento. As opções em

estudo são: a hierarquia das fonte, manutenção de uma determinada estrutura de capitais, e as

hipotesses de modelos não financeiros baseados no custo das fontes e no custo de oportunidade

de capital.

O grafico ilustrado abaixo, análisa a política de financiamento, pos a empresa diz que no seu

todo actualmente não se segue nenhuma norma e que as decisões são tomada com base no custo

de oportunidade e de capital. A 1 ano a trás a empresa fazia a escolha de maneira que mantesse

uma determinada estrutura de capital, e so nos anos que emergia era seguida uma hierarquia de

fontes.

Page 58: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

lix

Questionado a empresa diz dentre todas alternativas se tivesse que ficar ou escolher apenas uma

escolheria primeiro a retenção de lucro, em sundo lugar optaria o aumento de capital e so em

ultima instancia é que recoreria a emprestimo bancario e posterior as obrigacoes, isto devido o

facto que enfrentam, as grandes limitacõese dificuldades no que toca a posssibilidade de

recorerem emprestimos bancarios.

Grafico 3- Criterio usual na escolha da fonte

Seguia uma hierarquia

Manter uma determinada

estrutura

Nao se segue nenhuma norma

194019501960197019801990200020102020

Criterio de escolha de fontes de financiamento

peri

odo

da e

volu

icao

da

empr

esa

Fonte: adaptado pelo autor

De acordo com a tabela abaixo a empresa no seu todo faz avaliação sitematica das fonte de

financiamneto, e que o metodo mas predominante é o metodo do valor actual liquido, mas de

salientar que a mesma empresa em alguns pontos preferem o metodo do custo actual devido o

tipo de produto comercializado que é do tipo sazonal.

Tabela 4- Metodos usados na avaliação das fontes

Descrição Frequencia Percentagem

Metodo do custo actual 1 14.3

Metodo do valor actual

liquido

2 57.1

Total 3 71.4

Page 59: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

lx

Fonte: adaptado pelo autor

Questionando o administrador de novas fontes alternativas de seu financiamento se a

possibilidade de recorer a bolsa de valores um dia, o dirignte maximo daquela empresa afirma

que nunca sonhou com isso devido a forma com se financia a propria bolsa. E questiionado se

recorem o financiamento a moeda externa ele teme o risco da taxa de cambio. No estudo que

realizei constatei que os aspectos que assume grande importancia na decisão de financiamento

por meio do emprestimo bancario ou obrigações são:

O nivel da taxa de juro

Altas taxas de juro no mercado reduzem drasticamente investimento privado e proseguinte as

prespectivas de crescimento das empresas, o que me leva a concluir que este seja um dos factores

a considerar na decisão de financiamento, olhando para o peso dos custo financeiros nos lucros

da empresa.

Garantias exigidas pelos financiadores

Muitas vezes a incapacidade de dar garantias exigiveis pelos financiadores condiciona a

possibilidade de conseguir ou não um dado financiamento.

Manutenção da independencia financeira

A independencia financeira traz em muitos casos maior ou ate menor capacidade da empresa

puder pagar as suas obrigações por seus proprios capitais.

A poupanca fiscal dada pela diminuição dos juros

Hoje em dia os incentivos fiscais são excelente ferramenta para grande parte das empresas, tendo

em conta que diminui basatante o seu encargo financeiro assim maximizando os seus resultados.

Empenho de todos lideres (gestores de todas areas) e a eficiencia nas decisões

O facto de dar boa imagem aos investodores , a manutenção do ricio ideal de individamento e o

facto da empresa reunir as condições exigidas para recorrer a outras fontes de financiamento.

A logica de financiamento fundamenta se em ter recursos, e que as empresas devem preferir

financiamento que reduza o seu custo e que se enquadre ao tipo de activo em que ira investir.

Page 60: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

lxi

CAPITULO 5- CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO

5.1. Conclusão

Após debruçados os factos conclui que a empresa que serviu me de objecto de estudo ao definir

a sua política de financiamento dão merito o custo da fonte e da oportunidade de capital,

descartando as teorias que alcersam determinantes de decisão de finaniamento na escolha de

ponto de equilibrio entre capitais dos socios e dos alheios. Neste contexto pode se dizer que a

empresa não segue nenhuma norma como é o caso da hierarquia das fonte, o que me leva a

descartar a hipotesse H0.

A empresa em estudo faz a avliação sistematica das decisões de financiamento, e o seu modelo

mas usual é metodo do valor actual liquido, vezes embora em alguns pontos usam outros

metodos mas na generalidade acaba convergindo para este metodo para complementar os

resultados conseguidos. Na minha modesta opnião este é o metodo mas completo pois permite

uma analise mas concisa das diversas alternativas para fazer face a um determinado

investimento.

A empresa que me serviu de objecto de estudo deste trabalho prefere que seu financiamento seja

por meio da retenção de lucro e só em ultima instância éue pode recorer o recurso de emprestimo

bancário isto devido as elevadas condições exigencias dos bancos e as altas taxas que o mercado

oferece. Esta tendencia monstra que a empresa só recore a banca se o custo do capital for baixo

oque me leva acrditr e aceitar a hipotesse H1.

Os investimentos mas privilegiados na Gani são os de expansão seguido da diversificação.

Aprofundando os ideias do adiministrador da empresa em estudo posso afirmar que um dos

objectivo esencial na escolha da fonte de financiamento a optar, é a maximização da riqueza dos

donos da empresa. E para almejar este objectivos é necessario ter em conta dios requisitos:

escolher fonte de financiamento com menor custos e que por sua vez se adequa a tipo de activos

a investir, também investir em projectos com retorno superior aos custos gastos ao fazer aquele

investimento.

Page 61: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

lxii

5.2. Recomendações

Nota se que os factores senão aspectos observados neste trabalho interpreitam apenas a parte da

política de emprestimo da empresa na vertente do empresário, o que sugere que outras variaveis

também influencia na forma como as empresas bancam suas actividades. Dentre esses variaveis

pode haver divrsos problemas a contar de agencia, aspectos relacionados com as caracteristicas

do ambiente institucional e economica que não foram abrangido nem incluido neste trabalho e

que sugero que sejam tema para proximos estudos, factores especificos comportamentais dos

gestores.

A minha grande recomendação vai a uma avalição critica e estudos aprofundados de padrões de

financiamento das PMEs, e apresentação de propostas e vias de fiancimento que se enquadra nas

fontes existente em Nampula.

Uma outra abordagem importantissimo que merece destaque nos estudo é o estudo

comportamental dos empresário face aos tipos de financiamento e a sua ssensibilização de

iformação das outra fontes e tipos de financiamento fora do seu saber que se adapte ao perfil de

cada uma das suas empresas.

Para a empresa cada vez mas crescente é necessario a aplição de um planeamento estrategico e

tambem uma analise enfantizando a questão de conquista de novos investidores integrantes da

estrutura acionitaria, com vista a ocuparem lugares do podio da empresa para envitar possiveis

problemas fmiliares a empresa, problemas de hierarquia, transição, direcionamento da empresa

entre outros, visto a empresa estudada a sua maior parte acionitaria são membros familiares.

Page 62: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

lxiii

Bibliografia

1. CARLOS, Barros: Decisão de investimento de projecto.

2. MENEZES, H. Caldeira: Princípios de gestão financeira, editorial presença Lisboa, 2005.

3. ARNALDO, K: A ciência da tomada d decisão, zahar, rio de Janeiro, 1981.

4. NAKAGAWA, M: Introdução a Controladora, Atlas são Paulo, 1993.

5. ASSAF, A. Neto: Finanças corporativas e valor, editora Atlas, são Paulo, 2003.

6. ROSS, A., WESTERFIELDW, R., JAFFE, J: Administração Financeira, editora Atlas são

Paulo 3aed, 1995.

7. ZONENSCHAIN, Cláudia N: Estrutura de capital das empresas no Brasil, BNDS/PNUD.

8. MENEZES, H. Caldeira: Princípio de gestão financeira, editorial presença, 2005.

9. BREALY, A. Richard, MYERS, C. Stewart: Financiamento e Gestão de risco, editor

McGraw-Hill, Lisboa, 1992.

10. BREALY, A. Richard, MYERS,C. Stewart: Principios de Finanças Empresariais, editor

McGraw hill, Lisboa 5 edição, 1998.

11. DAMODARAN, Aswarth: Finanças corporativas aplicadas, editor Bookman porto

Alegre, 2002.

12. BRANDÃO, Elísio: Finanças, porto editor, 3a 2003.

13. MITHÁ, Omar: Análise de projectos de investimentos, editora Lisboa 2009.

14. GUTH, Sergio Carvalho: As decisões financeiras e a gestão do controle, 2013.

15. HERLING, Florianopolis: Sociologia da ciência da administração

16. www.iapmei.pt

17. http://www.infoescola.com/economia/financiamento/ cessado 8 de Fevereiro de2016,

pelas 11:10

18. http://www.economias.pt/credito-bancario-definicao-e-caracteristicas/ , cessado 8 de

Fevereiro de 2016 pelas 11:46

19. http://www.infopedia.pt/$creditos-documentarios , cessado 8 de Fevereiro de 2016, pelas

11: 52

20. www.webbanca.pt/glossário/definição.asp, cessado 8 de Fevereiro de 2016 pelas 12:07

21. http://www.credito-pessoal-online.net/o-que-e-emprestimo-bancario/ , cessado 8 de

Fevereiro de 2016, pelas 12:15.

Page 63: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

lxiv

22. https://pt.wikipedia.org/wiki/Custo_marginal , cessado 8 de Fevereiro de2016 pelas 12:

26.

23. http://www.bolsafinanceira.com/blog/2012/02/o-que-sao-acoes/ , cessado 8 de Fevereiro

de 2016, pelas 12: 12.

Page 64: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

lxv

ANEXOS

Page 65: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

lxvi

APÊNDICE

Page 66: Determinantes da decisão de financiamento empresarial

lxvii

Questionario

1. Estao satisfeito com com a forma de distribuicao de resultados?

R%______________________________________________________

2. Qual é a dispersao do capital social de um socio para outro?

R%______________________________________________________

3. Qual é a taxa da autonomia financeira da vossa empresa?

R%______________________________________________________

4. Qual a caracterizacao dos vossos investimentos?

R%______________________________________________________

5. Onde a empresa pretende chegar com estes investimentos?

R%_______________________________________________________

6. Qual é a politica de financiamento que a empresa e já seguiu uma teoria?

R%_______________________________________________________

BIOGRAFIA DO AUTOR

Nome Completo: Sérgio Alfredo Macore / Helldriver Rapper

Nascimento: 22 de Fevereiro de 1993

Especialização: Gestão de Empresas e Finanças

Pais / Cidade: Moçambique / Pemba

Contacto: +258 846458829 ou +258 826677547

E-mail: [email protected] ou [email protected]

Facebook: Helldriver Rapper ou Sergio Alfredo Macore