Desinências Modo

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DESINÊNCIAS MODO-TEMPORAIS E TEMPOS VERBAIS É fato que as tais desinências modo-temporais (DMT) servem para identificar, em um verbo, o modo e o tempo ao qual ele pertence. No entanto, muitas pessoas preferem não usar essa estratégia, por julgar muito difícil reconhecer a desinência em um verbo. Para isso, apresentamos este quadro que resume a desinência modo- temporal de cada um dos tempos verbais existentes. O presente do indicativoe o pretérito perfeito são os únicos que não apresentam DMT. Em todos os outros casos, basta verificar se a desinência em destaque aparece ou não na conjugação do verbo. Assim, como identificar a que tempo verbal pertencem os verbos abaixo? PERDOARIA = futuro do pretérito VENDESSE = pretérito imperfeito do subjuntivo ERRAVA = pretérito imperfeito COMPRE = presente do subjuntivo ESTUDEI --> pretérito perfeito (no passado, sem desinência) Estudar os tempos verbais de acordo com as desinências pode ser uma ótima estratégia para se diferenciar dos concorrentes em um concurso. Beijos!

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DESINÊNCIAS MODO-TEMPORAIS E TEMPOS VERBAIS   É fato que as tais desinências modo-temporais (DMT) servem para identificar, em um verbo, o modo e o tempo ao qual ele pertence. No entanto, muitas pessoas preferem não usar essa estratégia, por julgar muito difícil reconhecer a desinência em um verbo.

   Para isso, apresentamos este quadro que resume a desinência modo-temporal de cada um dos tempos verbais existentes. O presente do indicativoe o pretérito perfeito são os únicos que não apresentam DMT. Em todos os outros casos, basta verificar se a desinência em destaque aparece ou não na conjugação do verbo.

   Assim, como identificar a que tempo verbal pertencem os verbos abaixo?

   PERDOARIA = futuro do pretérito

   VENDESSE = pretérito imperfeito do subjuntivo

   ERRAVA = pretérito imperfeito

   COMPRE = presente do subjuntivo

   ESTUDEI --> pretérito perfeito (no passado, sem desinência)

   Estudar os tempos verbais de acordo com as desinências pode ser uma ótima estratégia para se diferenciar dos concorrentes em um concurso.

   Beijos!

Postado por Professor Lauro às 09:14 Nenhum comentário: 

CONTAGEM DE FONEMAS

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   Para finalizar o "feriadão de Páscoa" e acostumar novamente com o ritmo de estudos, relembramos o esquema de contagem de fonemas que utilizamos em aula. Lembrem que, para uma palavra possuir número diferente de fonemas em relação ao de letras, é necessário pelo menos um dos seguintes fatores: "H" INICIAL, DÍGRAFO (diminuem o número de fonemas) e DÍFONO (aumenta o número de fonemas).

   Beijos e bom retorno às aulas!

DITONGOS ABERTOS

   A obrigatoriedade do uso das normas do Novo Acordo Ortográfico foi adiada para 2016. No entanto, são vários os concursos e vestibulares que já cobram as mudanças. A UFSM ainda não cobrou, mas em 2009 foi anunciado que cobraria a partir de 2013 e, até o momento, nada foi anunciado em relação à mudança para 2016. Sobre o ENEM, o MEC já informou que as mudanças não serão questão de prova antes de 2016.

   Assim, vale a pena inteirar-se sobre algumas mudanças, como é o caso com aacentuação nas palavras que possuem ditongos abertos:

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   Ótimos estudos!

CONCORDÂNCIAS   Às vésperas do vestibular da UFRGS, posto uma tirinha para treinarmos um pouco sobre a concordância verbal e a concordância nominal.

   Lembrando que, aos alunos que lerem a postagem futuramente para estudar para a prova da UFSM, concordância verbal é PS3, mas concordância nominal foi para a PS1.

   Sobre concordância verbal, destacamos o verbo "vem", que está sem acento porque o sujeito "mamãe" está no singular. Isso significa que se substituirmos "mamãe" por qualquer palavra no plural, o verbo "vêm" deve ser grafado com acento circunflexo. Além disso, o verbo "faz", que está corretamente no singular, já que este verbo não apresenta sujeito quando indica tempo e, portanto, não deve concordar com a expressão numérica.

   Sobre concordância nominal, destaco o advérbio "rápido", que NÃO está concordando com o substantivo masculino "tempo". Seria comum a confusão em uma prova de vestibular, mas para não errarmos basta aplicar o teste dofeminino e do plural. Substitua a expressão "o tempo" por "a vida" e "os dias". Perceberemos,

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assim, que a palavra rápido não sofre a alteração para o feminino nem para o plural. Logo, não concorda com o substantivo, é advérbio.

   Beijos e bons estudos!

ELE - PRONOME RETO OU OBLÍQUO?   Quando estudamos os pronomes pessoais, naturalmente precisamos saber diferenciar os pronomes retos, oblíquos e de tratamento. Esta última categoria é mais fácil de ser memorizada já que consiste no pronome Você e todos os antecedidos por "Vossa" (Vossa Alteza, Vossa Magnificência, Vossa Santidade...)

   Assim, para diferenciar os retos e os oblíquos, estudamos que os primeiros sempre ocupam a função sintática de SUJEITO, e os segundos, de qualquer outra função. Por isso, nas orações:

EU FIZ ISSO POR TI.  / TU FIZESTE ISSO POR MIM.

   Os pronomes "EU" e "TU" são retos, e os pronomes "TI" e "MIM" sãooblíquos. No entanto, ao substituirmos os pronomes "EU" (reto) e "MIM" (oblíquo), obtém-se:

ELE FEZ ISSO POR TI.  / TU FIZESTE ISSO POR ELE.

   Sendo assim, como estabelecer a diferença entre o pronome "ELE" reto e o pronome "ELE" oblíquo? Basta estar atento à preposição. O pronome reto "ELE" nunca aparece com preposição, enquanto o pronome oblíquo "ELE" sempre aparece com alguma, do contrário a oração fica incorreta de acordo com a norma culta. Observe a tirinha:

   Na tirinha, observamos que o pronome "ELE" está empregado corretamente no 2º quadrinho, já que vem antecedido da preposição "PRA" (forma coloquial de "PARA"). No entanto, o emprego no 3º quadrinho está inadequado de acordo com a norma culta, já que o pronome está empregado como objeto direto (sem preposição), sendo portanto um pronome reto na função de objeto. Para adequar a oração à norma culta, seria necessário substituir o pronome "ELE" por "O".

NÃO O QUERO AQUI EM CIMA!

   Beijos!

ACENTO DIFERENCIAL NO PLURAL   Postagem especial para relembrar que a regra do acento diferencial de número e pessoa, que acentua os verbos TER e VIR - e seus derivados - quando estão na terceira pessoa do plural, pode ser questão em duas provas na UFSM: PS1 e PS3. 

   Assim, tenha em mente o quadro abaixo:

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   Vale destacar: o acento diferencial é sempre CIRCUNFLEXO, e sempre noplural. Quando os verbos TER e VIR estão no singular, não levam acento por serem monossílabos tônicos terminados por "-EM", e só levam acento os terminados por "-A(s)", "-E(s)", "-O(s)". Entretanto, quando os derivados dos verbos TER e VIR estão no singular, levam acento por serem oxítonas terminadas por "-EM" (e são acentuados os terminados por "-A(s)", "-E(s)", "-O(s)", "-EM(-ens)".

   A questão pode aparecer na PS3 também, porque envolve concordância verbal. Afinal, para determinar se o verbo está no singular ou no plural, é necessário conhecer o seu sujeito.

   Beijos!

ENCONTROS VOCÁLICOS   Ao estudarmos a Fonologia, começamos com os conceitos básicos da diferença entre consoantes, vogais e semivogais. A diferença entre estas últimas provoca diferentes tipos de encontros vocálicos, que precisam ser reconhecidos pelos vestibulandos.

   Apesar de não ser uma distinção muito complexa, não menospreze conteúdos. As questões de fonologia, em vestibulares como o da UFSM, costumam ser simples, cobrando conceitos básicos. Observe a tabela abaixo que resume os encontros vocálicos existentes:

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   Ditongos são os encontros entre vogal e semivogal, sendo decrescentesnessa ordem e crescentes quando na ordem inversa.       Hiatos são os encontros entre duas vogais, sendo, portanto, o único encontro verdadeiramente vocálico, sempre em sílabas separadas. 

   Tritongos são encontros entre semivogal, vogal e outra semivogal, nessa ordem e sempre na mesma sílaba. 

   Glides são encontros menos estudados, mas bastante frequentes na língua portuguesa, que ocorrem quando um ditongo decrescente é seguido de umavogal isolada (em palavras como FEI-O e BA-LEI-A).

   Beijos e bom domingo de eleições a todos!

DÍGRAFOS CONSONANTAIS   Na língua portuguesa, existem basicamente 10 dígrafos consonantais: CH, NH, LH, SS, RR, GU, QU, SC, SÇ, XC. Assim, para estudá-los, convém que os separemos em dois grupos distintos: o grupo dos dígrafos consonantais que SEMPRE são dígrafos; e o grupo dos dígrafos consonantais que ÀS VEZES são dígrafos.

   O primeiro grupo é composto pelos dígrafos CH, NH, LH - já que a letra "H" nunca representa uma consoante e, portanto, não pode formar encontro consonantal - RR e SS - uma vez que letras dobradas sempre representam um único fonema.

   O segundo grupo é formado pelos dígrafos GU, QU - que só são dígrafosquando o "U" não for pronunciado, do contrário são apenas um encontro normal entre consoante e semivogal - SC, SÇ e XC - que só são dígrafos quando corresponderem ao fonema /S/, se corresponderem aos sons de /S/ e /K/formam um encontro consonantal imperfeito.

   Observe na tirinha abaixo como a confusão proporcionada pelo segundo grupo é uma questão de prova muito mais evidente.

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   Uma prova poderia afirmar que o encontro "QU" é dígrafo em todas as ocorrências na tirinha. No entanto, essa afirmativa seria falsa, já que ele édígrafo nas palavras "que" e "quem", mas não é na palavra "quando". Uma prova que afirmasse que a palavra "isso" possui um dígrafo teria uma questão muito fácil de ser resolvida. Portanto, esteja atento aos dígrafos do segundo grupo que aqui dividimos.

   Beijos!

QUADRO-RESUMO DA REFERÊNCIA DOS PRONOMES

   Como a referência de pronomes é questão certa na maioria dos vestibulares do país e, inclusive, do ENEM. Deixo vocês com um quadro-resumo para memorização. Aproveitem para treinar nos exemplos dados em aula e em questões de vestibulares!

   Beijos!

QUADRO-RESUMO DA ACENTUAÇÃO   Especialmente para os frequentadores do blog do Prof. Lauro, um quadro-resumo das regras de acentuação gráfica da Língua Portuguesa de acordo com oNovo Acordo Ortográfico.

   As mudanças não estão destacadas, mas é assim que a acentuação fica após a reforma ortográfica:

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       Beijos e bons estudos!!!

CONCORDÂNCIA NOMINAL   A concordância nominal é baseada na relação que se estabelece entre um nome e as palavras adjetivas que a ele se relacionam. Sendo assim, algumas palavras fazem normalmente esta concordância, por possuírem a capacidade de variação em gênero e número, como é o caso principalmente de artigos, numerais,pronomes adjetivos (aqueles que acompanham um substantivo) e adjetivos. No entanto, advérbios são classes que podem se referir a nomes (adjetivos ou outros advérbios) e nunca variam.   Diante disso, a melhor estratégia para acertar uma concordância nominal é estar atento à classe gramatical das palavras. Nas frases abaixo, os termos destacados variam porque são adjetivos (ou palavras com valor de adjetivo, isto é, adjuntos adnominais).

O EVENTO CONTARÁ COM MUITAS ATRAÇÕES.

FUI À FEIRA E COMPREI BASTANTES FRUTAS.

ELAS MESMAS COMERAM MEIA MELANCIA À TARDE.

   Já nos exemplos a seguir, as palavras destacadas não variam por seremadvérbios e, portanto, não permitirem tal variação.

ELES ESTÃO COM MENOS DÚVIDAS AGORA.

AS ATENDENTES PARECIAM BASTANTE SIMPÁTICAS.

A VOCALISTA CANTOU MESMO ESTANDO MEIO ROUCA.

   Os erros de concordância nominal fazem parte do grupo de erros que possibilita o preconceito linguístico, como podemos perceber na tirinha abaixo:

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   O preconceito linguístico deve ser evitado, mas é quase inviável não achar estranho quando alguém faz uma construção como "*menas cerveja".

   Beijos!

TABELA - CONCORDÂNCIA NOMINAL   A regra geral da concordância nominal do português é bastante simples: o adjetivo e as palavras adjetivas concordam com o substantivo ou pronome a que se referem. Por isso, muitos preferem focar os estudos nos excessivos casos especiais. No entanto, se os alunos aprofundassem o estudo da regra geral, a decoreba das exceções não seria necessária.

   Se o adjetivo e as palavras adjetivas são os termos que concordam, precisamos saber que "palavras adjetivas" são essas. Ora, são todos os termos que podem funcionar como adjuntos adnominais: artigos, numerais e pronomes, além do verbo no particípio, a forma nominal do verbo que apresenta variação de gênero e número. Sendo assim, as classes gramaticais que NÃO concordam com o termo a que se referem são todas as outras, principalmente as invariáveis:advérbio, preposições e conjunções.      Eu costumo resumir a ópera da seguinte maneira: adjetivo varia, advérbio não varia. Se entendo que "adjetivo" equivale à qualquer palavra adjetivatambém, pronto. Meus problemas acabaram.

   Quem não preferir fazer isso, vai ter que apelar para a decoreba de tabelas como esta:

   Observe que o nosso esquema se aplica a todos os casos descritos na tabela, basta analisar a classe gramatical dos termos.

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   Beijos e feliz Páscoa!

DÍGRAFOS   Para todo e qualquer vestibular, é essencial que o aluno conheça e domine os dois tipos de dígrafos existentes, com seus respectivos exemplos.

   Sendo assim, observe o quadro abaixo:

   Acredito que os dígrafos consonantais são os mais fáceis de serem memorizados. Deve-se apenas tomar cuidado com os encontros "QU", "GU", "SC" e "XC", que nem sempre são dígrafos. Os dois primeiros só serão dígrafos se a letra "u" não corresponder a nenhum fonema, como nos exemplos do quadro, mas se houver som do "u", como em "linguiça" e "quarto", não há dígrafo consonantal. Os dois últimos podem representar simples encontros consonantais, como em "escada" e "excluir", já que ambas as letras representam fonema.

   Quanto aos dígrafos vocálicos, o aluno deve observar que eles estão sempre na mesma sílaba, estando as letras "m" e "n" no final desta sílaba. As únicas exceções são os encontros "AM", "EM" e "EN(s)" em final de palavra, como em "vejam", "refém" e "polens", nos quais há ditongo decrescente nasal.

   Bons estudos!

K, W e Y - VOGAIS OU CONSOANTES?

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   Todo mundo já sabe que, com o Novo Acordo Ortográfico, as letras K, W e Y entraram no nosso alfabeto. Mas e na hora de classificá-las como representando vogais ou consoantes, como saber?

   Simples. Assim como qualquer outra letra, as três estrangeiras dependem da pronúncia para se estabelecerem como vogais ou consoantes. O "K" será sempre consoante porque sempre representará o som correspondente ao dígrafo "QU"; o "Y" será vogal ou semivogal, já que corresponde ao som do "I"; e o "W" dependerá de sua pronúncia ser feita como o "V" - sendo consoante - ou como o "U" - sendo vogal.

   Ficou na dúvida de exemplos de palavras com essas três letras? O principal exemplo é o de palavras estrangeiras não aportuguesadas: kart, show, playboy, watt, sony, etc.

   Nesta tirinha, o autor consegue um exemplo com as três na mesma palavra:

   OBS: em português, aconselha-se a grafia "uísque".

UFRGS - MORFOLOGIA   Questão que envolve radical, prefixos e sufixos e que resume tudo o que a UFRGS adora cobrar sobre a estrutura das palavras.

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QUESTÃO UFRGS 2007 - MORFOLOGIA

(UFRGS/07) Considere as seguintes afirmações sobre a palavrainconcebível (l.02).

I - Nela ocorre o mesmo prefixo que existe na palavra impessoal (l.03).

II - O sufixo que nela ocorre forma adjetivos a partir de verbos.

III - Ela pertence à mesma família da palavra concepção.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) Apenas I e II.

e) I, II e III.

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   O gabarito é letra (D). Na afirmativa I, ambas as palavras possuem prefixos de negação; na II, o sufixo "-vel" forma adjetivos a partir de verbos; e as duas palavras destacadas na III possuem o mesmo radical.

   Beijos!

Postado por Professor Lauro às 16:29 Nenhum comentário: 

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Marcadores: PS1

DOMINGO, 18 DE DEZEMBRO DE 2011

UFRGS - ACENTUAÇÃO   Como estamos em clima de vestibular da UFRGS, postarei exercícios de provas anteriores da UFRGS como estudo complementar aos alunos do intensivo do Fóton! Aproveitem para treinar como os conteúdos aparecem na prova...

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QUESTÃO UFRGS 2006 - ACENTUAÇÃO

(UFRGS/06) Considere as seguintes afirmações sobre acentuação gráfica.

I - A palavra magnífico (1. 09) recebe acento gráfico pela mesma regra que preceitua o uso do acento em básica (1. 35).

II - A retirada do acento das palavras crítica (I. 21) e experiências (1. 30) provocaria o aparecimento de outras duas palavras da língua portuguesa.

III- A palavra português (1. 29) é acentuada pela mesma regra que exige o uso do acento em Saí (l. 50).

Quais estão corretas?

(A) Apenas I.

(B) Apenas II.

(C) Apenas III.

(D) Apenas I e II.

(E) I, II e III.

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   O gabarito é (D). Afinal, magnífico e básica são proparoxítonas; crítica eexperiências se tornariam os verbos critica e experiencias; português é oxítona terminada em "-es" e Saí é acentuada pela regra do hiato.

   Beijos!!!

TOP 10 - PS1 - UFSM   Faltam 20 dias para o vestibular, galera! Agora é hora de tranquilidade e foco! Vamos então ao top 10 postagens do blog com conteúdos da PS1 do vestibular da UFSM! 

   Em breve coloco o top 10 da PS2 e da PS3 também...

TOP 10 - PS1 - UFSM1. QUESTÃO - INTERPRETAÇÃO

http://lauroportugues.blogspot.com/2011/10/questao-interpretacao.html

2. FONOLOGIA + ACENTUAÇÃO

http://lauroportugues.blogspot.com/2011/11/fonologia-acentuacao.html

3. QUESTÃO - REFERÊNCIA DE PRONOMES

http://lauroportugues.blogspot.com/2011/10/questao-referencia-de-pronomes.html

4. FORMAÇÃO DE PALAVRAS

http://lauroportugues.blogspot.com/2011/04/formacao-de-palavras.html

5. PARA EU OU PARA MIM?

http://lauroportugues.blogspot.com/2011/06/pronomes-para-eu-ou-para-mim.html

6. OS PORQUÊS

http://lauroportugues.blogspot.com/2011/07/os-porques.html

7. SUFIXAÇÃO + ACENTUAÇÃO

http://lauroportugues.blogspot.com/2011/08/sufixacao-e-acentuacao.html

8. ENCONTROS CONSONANTAIS

http://lauroportugues.blogspot.com/2011/08/fonologia-encontros-consonantais.html

9. SEPARAÇÃO SILÁBICA

http://lauroportugues.blogspot.com/2011/09/separacao-silabica.html

10. POLISSSEMIA

http://lauroportugues.blogspot.com/2011/08/polissemia.html

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   Façam as leituras com calma, temos alguns dias ainda até a prova... Não adianta sair correndo e lendo na pressa.

   Beijos!

SUFIXAÇÃO E ACENTUAÇÃO   Estou vendo muitos erros em questão que envolvem a acentuação de palavras formadas com o auxílio de um sufixo. Observe a tirinha:

   Achou o erro de acentuação?

   O advérbio CIENTIFICAMENTE não tem acento, pois a sílaba tônica é -MEN- o que torna a palavra uma paroxítona terminada por -E.

   Mas, professor... o adjetivo CIENTÍFICO tem acento, né? Claro! É uma proparoxítona.

   O que o aluno deve cuidar é que as palavras acentuadas que recebem um sufixo SEMPRE (ou quase sempre) mudam a sua sílaba tônica, portanto muda a regra que as acentua. Veja mais exemplos:

   CAFÉ (oxítona "-e") --> CAFEZINHO (paroxítona "-o")

   CHAPÉU (ditongo aberto) --> CHAPEUZÃO (oxítona "-ão")

   SA Í DA (hiato do "i") --> SAIDINHA (paroxítona "-a")

   SÁBIO (paroxítona "-dit. crescente") --> SABIAMENTE (parox. "-e")

   É claro que o contrário também pode acontecer de palavras que normalmente não tem acento ganharem um, como:

   MAGRO (paroxítona "-o") --> MAGÉRRIMO (proparoxítona)

  Ou então, palavras que possuem acento por uma regra, continuarem acentuadas, mas por outra regra.

   FÁCIL (paroxítona "-l") --> FACÍLIMO (proparoxítona)

   Cuidado com a ACENTUAÇÃO envolvendo a DERIVAÇÃO SUFIXAL, são dois conteúdos da PS1 (primeiro dia de prova da UFSM) e, portanto, podem aparecer na mesma questão.

   Beijos!!!

PRONOMES - PARA EU ou PARA MIM?   Diz a gramática normativa que só se usam pronomes pessoais retos (como o "EU") na função de sujeito. Diz ela também que só se usam pronomes oblíquos (como o "MIM") na função de complemento ou adjunto.    Sendo assim, a distinção seria bem simples se levássemos em conta o emprego das preposições: sempre que o pronome estiver antecedido de preposição, usa-se o "MIM", já que o sujeito nunca pode ser preposicionado. É por isso que ninguém se confunde ao completar as lacunas da oração abaixo:

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"Só ___ confio em ___ mesmo."

   Alguém aí completou com "só mim confio em eu mesmo"? Claro que não! Além de soar estranho demais, a função de sujeito da primeira lacuna e a preposição que antecede a segunda lacuna, obrigam a construção "só eu confio em mim mesmo."

   Mas então qual o problema da construção com o "para". Se o para é uma preposição, não deveria ser sempre "para mim"?.   O problema é que o para pode ser a simplificação da locução conjuntiva "para que" em forma de oração reduzida. Por exemplo,

"Rezem para que eu passe" = "Rezem para eu passar"

   Viu o problema? O "para" que faz parte da locução "para que", na forma de oração reduzida, confunde-se com a simples preposição "para" que apareceria em:

"Rezem muito para mim"

   O que fazer então? Sempre verifique se existe algum verbo no período que tenha como sujeito o pronome. Se for sujeito, não tem choro nem vela, tem que ser o "EU".

   Observe a tirinha:

   Quem é o sujeito do verbo varrer? Então... pronome reto neles!

   Beijos!!!

FIGURAS DE LINGUAGEM - HIPÉRBATO   Uma dúvida de um aluno (somada a inquietação de um professor de literatura, há uns dias atrás) me inspirou para uma postagem sobre essa figura de linguagem.   Afinal, se o hipérbato corresponde a uma inversão sintática da ordem dos termos, nada mais justo que estudá-la pelo viés da Língua Portuguesa.   Exemplo prático: o nosso hino nacional.

"Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo heróico o brado retumbante. (...)"

   Só os dois primeiros versos são bastantes para analisarmos a inversão sintática. Teríamos, na ordem direta, que:

            SUJEITO                            VTD                  OBJETO DIRETO As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico             Observe que além da inversão sintática do sujeito, que está posposto, os adjuntos adnominais "do Ipiranga" e "de um povo heróico" também estão antecedendo o termo a que se referem, construção raríssima, por sinal. Pode-se, então, dizer que existe um hipérbato nos dois primeiros versos do hino nacional brasileiro, como o existe em quase toda a letra.   Não é à toa que tanta gente acha o hino brasileiro muito complicado, quem quiser uma versão mais simples, divirta-se com essa charge:

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   Domingo tem postagem especial do dia dos namorados! Beijos!!!

COLOCAÇÃO PRONOMINAL   Uma postagem rápida, simples, básica, mas muito importante: esquema das três possibilidades de colocação pronominal com os casos em que se usa cada uma delas.

   Observe:

   Assim, temos as seguintes colocações:

A) PRÓCLISE: o pronome oblíquo ANTES DO VERBO é utilizado com verbos no passado, presente ou futuro, desde que haja alguma das "palavras atrativas", ou seja, advérbios, pronomes indefinidos e relativos, conjunções adverbiais e integrantes, entre outras.

B) MESÓCLISE: o pronome oblíquo NO MEIO DO VERBO é utilizado com verbos no futuro, desde que NÃO haja alguma das "palavras atrativas".

C) ÊNCLISE: o pronome oblíquo DEPOIS DO VERBO é utilizado com verbos no passado ou presente, sendo obrigatório apenas no início de período e após a vírgula (nos demais casos, é facultativo o uso de ênclise ou próclise).

   Beijos!

SE = PARTÍCULA OU ÍNDICE?   Muitos alunos confundem o pronome "se" quando assume as funções departícula apassivadora (pronome apassivador) ou índice de indeterminação do sujeito (pronome indeterminador).

   Sendo assim, apresento este esquema simples para auxiliar na verificação.

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   Se entendemos que a partícula apassivadora é o pronome que apresenta umsujeito paciente, basta procurarmos por um termo com potencial para ser o seu sujeito na oração, isto é, um termo representado por substantivo ou pronome enão preposicionado. 

   Da mesma forma que, se entendemos que o índice de indeterminação do sujeito é um pronome que tem sujeito indeterminado, basta observarmos que não haverá termos com potencial para ser o seu sujeito na oração, ou seja, só haverá termos preposicionados, ou que não sejam substantivos nem pronomes.

   Beijos!

DE + O(A)

   É natural que, tanto na fala quanto na escrita, qualquer um faça a contração da preposição "de" com os artigos definidos "o(s)" e "a(s)". São tantos os exemplos que não precisamos nem listar. No entanto, existe um caso em que essa contração não é permitida, e ele é até bem lógico: sempre que o termo que apresenta o artigo definido for SUJEITO de algum verbo no período, não é possível fazer a contração, já que o sujeito não pode ser preposicionado. Assim,

Está chegando a hora do almoço. (CORRETO)

Está chegando a hora do almoço ser servido. (INCORRETO) 

Está chegando a hora de o almoço ser servido. (CORRETO)

   Sendo assim, qual o erro gramatical existente na tirinha abaixo?

      O último período deveria ser escrito como:

SÓ NÃO VEJO NECESSIDADE DE A SENHORA FICAR 

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DEITADA NESSE BANCO.   Beijos!

TREINANDO ORAÇÕES   Final de semana, momento bom para treinar a classificação das orações: vamos classificar todas as orações presentes nas tirinhas abaixo. Tente fazê-la antes de verificar as respostas e compare com a análise feita.

   Separei os períodos de acordo com cada quadrinho e, obviamente, não analisei as frases nominais presentes nos balões.

(1) DISSE AO FILHO (2) QUE VOLTARIA CEDO, (3) MAS SÓ CHEGOU 23h45

(1) = oração principal(2) = oração subordinada substantiva objetiva direta(3) = oração coordenada sindética adversativa

(4) RECEBEU R$2,00 A MAIS NO TROCO (5) E NÃO FALOU NADA

(4) = oração coordenada assindética(5) = oração coordenada sindética aditiva

(6) PEDIU UM DIA DE FOLGA (7) PARA IR AO VELÓRIO DA AVÓ (8) QUE JÁ MORREU HÁ 16 ANOS

(6) = oração principal(7) = oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo(8) = oração subordinada adjetiva restritiva

(9) = TODOS ELES EXIGEM HONESTIDADE DOS POLÍTICOS.

(9) = oração absoluta (período simples)

   A tirinha é ótima porque apresenta pelo menos um exemplo de cada tipo de orações: coordenada, adverbial, substantiva e adjetiva.

   Embora as provas não cobrem diretamente a classificação das orações, ela pode ser extremamente útil na interpretação de textos.

   Beijos!

CONCORDÂNCIA - SUJEITO COMPOSTO   Segundo a regra geral de concordância verbal, o verbo que tiver um sujeito composto deve estar no plural. No entanto, existem dois casos especiais em que o verbo pode estar no singular, os quais estão resumidos abaixo:

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   No primeiro caso, o verbo concorda ou no plural, ou no singular; já no segundo, o verbo está sempre no singular, concordando com o aposto.

   Beijos!

CONCORDÂNCIA EM LOCUÇÕES VERBAIS

   A concordância em locuções verbais é um assunto que pode pegar muito aluno desprevenido em vestibulares. Qual a concordância correta nas orações abaixo?

NÃO PODERÁ HAVER DÚVIDAS ou NÃO PODERÃO HAVER DÚVIDAS?

DEVERIA EXISTIR MAIS FERIADOS ou DEVERIAM EXISTIR MAIS FERIADOS?

DEVE FAZER UNS DOIS MESES ou DEVEM UNS FAZER DOIS MESES?

PODE FALTAR ALGUNS MINUTOS ou PODEM FALTAR ALGUNS MINUTOS?

   Para acertar as respostas, devemos ter em mente o seguinte esquema:

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   Assim, fica fácil perceber que, para variar ou não, o verbo auxiliar depende doverbo principal. Por isso, não devemos estabelecer as regras de concordância a partir dos verbos "poder" e "dever", nos exemplos acima, mas sim dos verbos "haver", "existir", "fazer" e "faltar". Teríamos como corretas:

NÃO PODERÁ HAVER DÚVIDAS (pois o verbo HAVER, denotando existência, é impessoal)

DEVERIAM EXISTIR MAIS FERIADOS (pois o verbo EXISTIR tem sujeito posposto MAIS FERIADOS)

DEVE FAZER UNS DOIS MESES(pois o verbo FAZER, indicando tempo, é impessoal)

PODEM FALTAR ALGUNS MINUTOS(pois o verbo FALTAR tem sujeito posposto UNS DOIS MESES)

   Cuidado com questões desse tipo, elas podem enganar alunos nervosos e com pressa para resolver as questões.

   Beijos!

ACENTO DIFERENCIAL NO PLURAL   Postagem especial para relembrar que a regra do acento diferencial de número e pessoa, que acentua os verbos TER e VIR - e seus derivados - quando estão na terceira pessoa do plural, pode ser questão em duas provas na UFSM: PS1 e PS3. 

   Assim, tenha em mente o quadro abaixo:

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   Vale destacar: o acento diferencial é sempre CIRCUNFLEXO, e sempre noplural. Quando os verbos TER e VIR estão no singular, não levam acento por serem monossílabos tônicos terminados por "-EM", e só levam acento os terminados por "-A(s)", "-E(s)", "-O(s)". Entretanto, quando os derivados dos verbos TER e VIR estão no singular, levam acento por serem oxítonas terminadas por "-EM" (e são acentuados os terminados por "-A(s)", "-E(s)", "-O(s)", "-EM(-ens)".

   A questão pode aparecer na PS3 também, porque envolve concordância verbal. Afinal, para determinar se o verbo está no singular ou no plural, é necessário conhecer o seu sujeito.

   Beijos!

VOZ PASSIVA SINTÉTICA   A transformação de uma voz ativa em voz passiva sintética normalmente é bastante simples, se considerarmos os termos que sofrem transformação. Afinal, o sujeito agente "desaparece", o verbo permanece o mesmo, o pronome apassivador (SE) aparece ligado ao verbo, e o objeto direto é transformado em sujeito paciente.

   No entanto, é justamente neste último caso em que reside a principal dificuldade da voz passiva sintética: a concordância verbal. Se o sujeito agenteda voz ativa, que determinava a singularidade ou pluralidade do verbo "desaparece", e agora quem assume a função de sujeito é o objeto direto, a nova concordância deve ser feita com ele. Por isso, seguimos o seguinte esquema:

   Assim, o verbo pode sofrer uma mudança de singular para o plural (ou vice-versa) na mudança da voz ativa para a voz passiva sintética. Veja um exemplo com o sujeito (que determina a concordância verbal) destacado:

O ALUNO ERROU TODAS AS QUESTÕES. (VOZ ATIVA)

ERRARAM-SE TODAS AS QUESTÕES. (VOZ PASSIVA SINTÉTICA)

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   Cuidado com a concordância verbal relacionada à voz passiva sintética! 

   Beijos!

ANÁLISE SINTÁTICA   Ao focar os estudos na análise sintática, muitos alunos preocupam-se com os conceitos sobre cada termo. Eu, no entanto, prefiro dar uma atenção especial à parte prática da análise, considerando, por exemplo, quais são os elementos que se referem ao nome e quais são os elementos que se referem ao verbo. Portanto, observe o esquema abaixo:

Termos que se referem ao verbo: SUJEITO, OBJETO DIRETO, OBJETO INDIRETO, ADJUNTO ADVERBIAL, AGENTE DA PASSIVA.

Termos que se referem ao nome: COMPLEMENTO NOMINAL, ADJUNTO ADNOMINAL, APOSTO, PREDICATIVO DO SUJEITO, PREDICATIVO DO OBJETO.

   Essa divisão ajuda a resolver o problema de análise de muitas questões de concursos. Observe os exemplos abaixo:

EU TENHO CERTEZA DOS MEUS CONCEITOS.

   Muitos alunos classificam o termo sublinhado como OBJETO INDIRETO (por fazer a famigerada perguntinha "de que?"), quando na verdade ele éCOMPLEMENTO NOMINAL, já que completa o sentido do nome "CERTEZA" e não do verbo "TENHO".

A MENINA SAIU PREOCUPADA.

   Muitos classificariam o termo sublinhado como ADJUNTO ADVERBIAL (por fazer a perguntinha "como"?), quando o termo é PREDICATIVO DO SUJEITO, pois refere-se ao nome "MENINA", não ao verbo "SAIU". Prova disso, é que está concordando em gênero e número com esse termo.

   A parte prática da análise sintática prega mais peças na gente do que os conceitos teóricos. Esteja atento!

   Beijos!!!

SUJEITO INEXISTENTE   A categoria de sujeito inexistente é questionada em português. Afinal, ou existe, ou não existe o sujeito. Torna-se incoerente classificar um sujeito como inexistente: se não existe, não há por que classificá-lo.

   Por isso, muitos preferem a nomenclatura "orações sem sujeito". No final das contas, é tudo igual. O que interessa é reconhecer as tais orações sem sujeito (ou com sujeito inexistente)

   Sendo assim, não podemos pensar que sujeito inexistente é sinônimo de "quando ninguém pratica a ação do verbo". Se assim fosse, orações como "Ele não saiu de casa", "Ninguém acertou a resposta" e "Aluno algum se manifestou", deveriam ser classificadas como orações sem sujeito, já que se ele não saiu, ninguém praticou a ação do verbo; se ninguém acertou, não houve a ação de acertar; se aluno algum se manifestou, é porque ninguém praticou a a ação do verbo "manifestar".    Sabemos que os exemplos acima tem sujeito simples, então  quais são os exemplos de oração sem sujeito? Vamos a eles:

A) Com os verbos que indicam fenômenos da natureza, que são muito pouco cobrados em provas:

CHOVEU MUITO ONTEM. (ORAÇÃO SEM SUJEITO)

AMANHECEU NA CAPITAL DO BRASIL. (ORAÇÃO SEM SUJEITO)

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B) Com os verbos "ser", "estar" e "fazer" indicando tempo, sendo este último o mais comum em vestibulares.

FAZ DOIS MESES QUE NÃO VOU PARA CASA. (ORAÇÃO SEM SUJEITO)

C) Com o verbo haver como verbo principal, com sentido de "existir".

HOUVE VÁRIAS INTERRUPÇÕES NA PALESTRA. (ORAÇÃO SEM SUJEITO)

   É bom lembrar que os casos são poucos e únicos. Não existem outros. Orações com o verbo "faltar" indicando tempo e com o próprio verbo "existir" são muito cobradas tentando enganar os alunos quanto à classificação do sujeito. Convém observar que elas apresentam sujeito simples, observe:

FALTAM DOIS MESES PARA EU IR PARA CASA. (SUJEITO = DOIS MESES)

EXISTIRAM VÁRIAS INTERRUPÇÕES NA PALESTRA. (SUJEITO = VÁRIAS INTERRUPÇÕES)

  Cuidado com essas questões principalmente em provas que cobrem concordância verbal, visto que orações sem sujeito sempre apresentam verbo no singular. 

   Qual o erro de concordância nesta tirinha, por exemplo?

      Acertou quem disse que o verbo "haviam" deveria estar no singular "havia". Afinal, é um exemplo de oração sem sujeito.

   Beijos!

UFRGS - CONCORDÂNCIA E CRASE   Mais duas questões comuníssimas na prova da UFRGS. Atenção especialmente para a última que não aparece há 3 anos!________________________________________________________

QUESTÃO - CONCORDÂNCIA

(UFRGS/07) Considere o enunciado abaixo e as quatro propostas para completá-lo.

25 As crianças costumam adorar os livros, as26 histórias e as ilustrações; têm sede de27 conhecimento, fantasias e descobertas; e estão em28 fase de formação e aquisição dos gostos e hábitos29 que as acompanharão por toda a vida.

No trecho compreendido entre as linhas 25 e 29, a substituição de As crianças(l.25) por A criança tornaria necessária, entre outras, a substituição de

1- costumam (l.25) por costuma.2- têm (l.26) por tem.3- as (l.29) por a.4- acompanharão (l.29) por acompanhará.

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Quais propostas estão corretas?(A) Apenas 1 e 2.(B) Apenas 2 e 3.(C) Apenas 3 e 4.(D) Apenas 1, 2 e 3.(E) 1, 2, 3 e 4.________________________________________________________

QUESTÃO - REGÊNCIA E CRASE

(UFRGS/07) Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas das linhas 14, 33, 37 e 38.

14 parece referir-se ___ nós, brasileiros.

32 repudiamos o conjunto que nos é ali apre-33 sentado e, sobretudo, ___ observações específicas...

36 O que nos parece sinistro é o fato de vermos37 a nossa incapacidade ___ cidadania guindada38 ___ condição de contrapartida de uma bela vocação...

(A) a - as - à      - a (B) à - às - a      - à(C) a - às - para a - à (D) à - as - a      - a (E) a - as - para a - à ________________________________________________________

  Os gabaritos são, respectivamente, (D) e (E). 

   Na primeira questão, os verbos devem se ajustar à concordância verbal com o novo sujeito "A criança", o pronome oblíquo também deve fazer a nova referência no singular; porém o verbo "acompanharão" concorda com o pronome relativo que faz referência a "gostos e hábitos", portanto não sofre alteração. 

   Na segunda questão, "nós" não pode ser antecedido de crase porque nunca será antecedido por artigo feminino, a segunda lacuna introduz um OD, portanto sem crase também. A regência adequada na terceira lacuna é "para a" e deve haver uma crase na última.

   Beijos!

CRASE - ERROS   É cada vez mais fácil andar pelas ruas e encontrar erros de crase. Este, por exemplo:

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   Se eu estaciono onde está essa placa, e um guarda me multa, eu entro com recurso: a frase abaixo do sinal de proibido parar e estacionar é ininteligível!   Forcei a barra, mas os erros de crase irritam. Ainda mais quando são absurdos como esse. O problema é que as pessoas decoram uma vez na vida que "não vai crase antes de palavra masculina" e, depois, esquecem.

   Então, por que não entender o que é uma crase?   Se crase é o fenômeno que demonstra a união da preposição "a" com o artigo definido feminino "a", como é possível a palavra "GUINCHO" admitir o artigo "a"?   Se não admite artigo, então não admite crase, ora essa...

   Outro péssimo é este:

   Existem alunos que se prestam a decorar que "não vai crase antes de numeral quando este indicar distância". Mas o que é isso?   A palavra "quilômetros" é masculina e plural, então o único artigo que talvez admitisse seria o artigo "os". No caso, simplesmente não há artigo algum, portanto não há crase.

   Insisto para os meus alunos que optem por entender a crase e analisar cada exemplo. Regras decoradas não servem para nada...

   Beijos!!!