Desenvolvimento e Extensão do Cânon no AT

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    A história da canonização da Bíblia é incrivelmente

    fascinante trata-se de um livro escrito e coligido aolongo de quase 2 mil anos, sem que cada autor

    estivesse consciente de como sua contribuição, como

    seu título se enquadraria no plano global.

    Introdução

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    • Deus deu o primeiro passo no processo da canonização

    inspirando os livros

    • O próximo passo foi o reconhecimento por parte do

    povo de Deus, quando o livro copiava e circulava com

    credencias da comunidade dos crentes passava a

    pertencer ao cânon

    • O último passo era a preservação da coleção de livros

    pelo povo de Deus. Ex: na Arca (Dt 31:26), ou “num

    livro” (I Sm 10:25).

    Os passos do processo

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    Deus inspirou os livros, o povooriginal de Deus reconheceu-os e

    os colecionou.

    Suma do Processo

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    • As leis foram preservadas ao lado da arca, no

    tabernáculo (Dt 31:24-26) e mais tarde, no templo (II

    reis 22:08) Josué acrescentou suas palavras “no livro dalei de Deus”. Samuel informou os israelitas a respeito

    dos deveres de seu rei “ e escreveu-o no livro e pôs

    perante o Senhor .

    • Havia um registro oficial de profetas e seus escritos no

    templo (Ez 13:09) Daniel refere-se aos “livros” que

    continham a “lei de Moisés” e os “profetas” (Dn

    9:2,6,11)

    O Desenvolvimento do Cânon

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    • Esta evidência de uma coleção progressiva de livros

    proféticos se confirma pelo uso específico de escritos

    de profetas que viriam mais tarde. Os livros de Moiséssão citados por todo o AT, desde Josué (Js 1:17) até

    Malaquias (Ml 4:04). Juízes (Jz 1:21-28) cita

    acontecimentos do livro de Josué. Os livros de Reis

    citam Davi conforme narrados no livro de Samuel (I Reis3:14), Daniel cita Jeremias (Jr 9:02), o profeta Jonas cita

    partes de muitos salmos (Jn 2), Ezequiel menciona Jó e

    Daniel (Ez 14:14-20).

    Evidências Internas

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    • 1 – Não se tem certeza sobre o concílio judeu de Jâmnia

    (90 dC.), época em que supostamente a terceira seçãode escritos teria sido canonizada. Para o judeu não

    houve um concílio autorizado. Assim, não houve

    canonização de livros em Jâmnia.

    • 2 – O livro de Daniel havia sido relacionado por Josefo

    entre os livros dos profetas e a referência que Jesus fez a

    Daniel como profeta confirmam isso;

    Evidências do CânonA discutida sessão dos Escritos

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    • 3 – O Novo Testamento cita quase todos os livros do

    Cânon Hebraico mesmo os chamados escritos;

    • 4 – O livro dos Salmos, relacionado à terceira seção por

    Josefo, fazia parte dos profetas. Jesus usou a expressão

    “Moisés e os profetas e [ ...] salmos” num paralelismocom a expressão “ Moisés e os profetas”; 

    Evidências do CânonA discutida sessão dos Escritos

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    • 5 – De acordo com Josefo e com o Talmude a sucessão

    dos profetas encerrou-se com Malaquias nos dias deNeemias (c. 400 a. C.);

    Mas o fato é que o Cânon completo do Antigo Testamentoé mencionado sempre como “a lei e os profetas”. 

    Evidências do CânonA discutida sessão dos Escritos

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    • Homologoumena (falar comum), livros aceitos por

    todos.

    • Antilegomena (falar contra), livros questionados.

    • Pseudepígrafo (falso nome), livros rejeitados por todos.

    •Apócrifo (oculto, escondido, duvidoso), livros aceitospor alguns.

    A Extensão do Cânon doAntigo Testamento

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    Os Homologoumena do AT 

    A canonicidade destes livros (34 dos 39) jamais foi

    questionada por nenhum dos grandes rabis da

    comunidade judaica.

    Os Homologoumena eAntilegomena do AT

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    Os Antilegomena do AT 

    Cânticos dos Cânticos - seria muito sensual.•  Eclesiastes - teria um conteúdo cético.

    •  Ester –ausência do nome de Deus.

    •  Ezequiel – seria anti-mosaico.

    •  Provérbios – os provérbios se contradiziam entre si.

    Todos estes questionamentos devia-se a interpretação

    e não a canonicidade e a inspiração. Assim sendo,

    logo foram aceitos como inspirados. 

    Os Homologoumena eAntilegomena do AT

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    • Grande número de documentos religiosos espúrios

    circulavam entre a antiga comunidade hebraica -

    eram conhecidos como pseudepigrafo. Estesdocumentos eram atribuídos a pessoas que não o

    tinham escrito, ou seja, o nome (epigrafe) era

    pseudo (falsos) nomes falsos ou falsos autores. O

    nome referia-se a serem escritos falsos.

    Pseudepigrafos

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      A maior parte surge de tradições e fantasias

    religiosas baseadas em especulações espirituais, em

    assuntos que não ficaram claro nas Escrituras. Ex: a

    ressurreição de Moisés, (no livro Ascensão de Moisés), o

    livro de Enoque, etc.

    No entanto nem tudo nestes escritos são falsos,

    existe verdade neles e estas são citadas por autoresbíblicos. Ex: Paulo fala sobre Janes e Jambres (II Tm 3:8), e

    Judas sobre a ressurreição de Moisés (Jd 14,15).

    O fato de serem citados não lhes confere autoridade

    como inspirados.

    Pseudepigrafos

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    • O Livro doJubileu

    • Epístola deAristéia

    • O Livro de Adão

    e Eva

    • O Martírio deIsaías

    • 1Enoque

    • Testamento dosDoze Patriarcas

    • O Oráculo

    Sibilino

    • Assunção deMoises

    • 2Enoque

    • 2Baruque

    • 3Baruque

    • 3Macabeus

    Lista de alguns Pseudepigrafos

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    • 4Macabeus

    • Pirque e Abote

    • A História deAicar

    • Salmos deSalomão

    • Salmo 151

    • Fragmentos deuma obra deSadoque

    Lista de alguns Pseudepigrafos

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      Apócrifo quer dizer, escondido, oculto, duvidoso. 

    Eles preenchem a lacuna ente Malaquias e Mateus.

    Compreende dois ou três séculos a.C. Alguns livros

    apócrifos são aceitos pelos católicos como canônicos,

    e são usados para sustentar pontos doutrinários. Eles

    são rejeitados como canônicos pelos protestantes e judeus mas aceitos por estes como fonte de valor

    histórico e religioso.

    Apócrifos do AT

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     A comunidade judaica jamais os aceitou como

    canônicos.Não foram aceitos por Jesus, nem pelos autores do

    Novo Testamento.

    A maior parte dos primeiros Pais da Igreja rejeitou

    sua canonicidade.

    Nenhum concilio da igreja os considerou canônicos

    se não no final do século IV.

    Provas contra a canonicidade dosapócrifos

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    Jerônimo, rejeitou fortemente os livros apócrifos.

    Muitos estudiosos católicos, ainda ao longo da

    Reforma rejeitaram os livros apócrifos.

    Nenhuma Igreja Ortodoxa Grega, Anglicana ou

    Protestante, até a presente data, reconhece osapócrifo como inspirados e canônicos no sentido

    integral destas palavras.

    Provas contra a canonicidadedos apócrifos

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    Os apócrifos não reivindicam serem proféticos.

    Não detêm a autoridade de Deus.

    Contem erros históricos (v.Tobias 1.3-5 e 14.11), e

    graves heresias, como oração pelos mortos (2 

    Macabeus 12.45[46]; 4,).Há evidente ausência de profecia.

    Com efeito, quando examinados segundoos critérios de canonicidade,verificamos que:

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    Os apócrifos nada acrescentam ao nosso conhecimento

    das verdades messiânicas.

    O povo de Deus, a quem os apócrifos teriam sido

    originalmente apresentados, recusou-os

    terminantemente.a Igreja como um todo nunca aceitou os livros apócrifos

    como Escrituras Sagradas.

    Com efeito, quando examinados segundoos critérios de canonicidade,verificamos que:

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    • Sabedoria de

    Salomão

    • Eclesiástico

    (Siraque)

    • Tobias

    •Judite

    • 1Esdras

    • 1Macabeus

    • 2Macabeus

    • Baruque

    • Epístola de

    Jeremias

    • 2Esdras

    • Adições a Ester

    • Oração de

    Azarias

    • Suzana

    • Bel e o Dragão

    • Oração de

    Manassés

    Lista de alguns Apócrifos