DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE SOFTWARE … DE AULA ... Estudo de Impactos Ambientais EMATER/PR...
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INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO - LACTEC
ROSANA SILVIA BORBA REGIANI
DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE SOFTWARE EDUCACIONAL PARA
ENSINO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DENTRO DE MICROBACIA DO
MUNICÍPIO DE PARAÍSO DO NORTE - PR
CURITIBA
2017
ROSANA SILVIA BORBA REGIANI
DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE SOFTWARE EDUCACIONAL PARA
ENSINO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DENTRO DE MICROBACIA DO
MUNICÍPIO DE PARAÍSO DO NORTE - PR
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento de Tecnologia, Área de Concentração Meio Ambiente e Desenvolvimento (MAD), do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento, em parceria com o Instituto de Engenharia do Paraná, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento de Tecnologia.
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Tânia Lúcia Graf de Miranda
CURITIBA
2017
Aos meus pais, Orlando Borba (in memoriam) e Norma Kesseli Borba (in
memoriam), que partiram muito cedo, mas deixaram seus frutos para
amadurecerem. Obrigada por terem aceito a missão de nos orientar.
Com carinho e saudades!!!!
AGRADECIMENTOS
A realização deste trabalho não seria concreta sem a colaboração e ajuda de pessoas dedicadas e comprometidas que fazem parte da minha existência.
À minha orientadora Prof.ª Dr.ª Tânia Lúcia Graft de Miranda, por plantar esta semente, regar e ajudar a florescer com carinho, dedicação e muito profissionalismo.
À minha filha Natalia, por ser companheira em minhas viagens, necessárias à formação, solidária nos dias e noites de estudo, sempre com muita paciência.
Ao meu marido Anselmo que não colocou obstáculos para que este sonho se realizasse, me incentivou e ajudou a conseguir material para a pesquisa.
Ao meu filho Heitor, minha nora Bruna e minha neta Elisa, que me deram forças e renovaram minhas esperanças em deixar este trabalho para as futuras gerações.
À minha querida irmã Evelise, sua linda família, meu cunhado Serginho, Igor e Natan, meus afilhados, que sempre me fizeram acreditar que era capaz de continuar.
À Tia Isolda, que me acolheu com carinho em sua casa e já divulgava meu trabalho mesmo antes de concluído.
Às pessoas que contribuíram com material, conhecimento e me receberam de portas abertas.
Aos professores que nos conduziram e auxiliaram para que fôssemos ganhando conhecimento e agregando informações, que nos levaram até a realização dos estudos.
Aos colegas de mestrado, que ao longo destes dois anos foram parceiros e colaboradores.
A todas as pessoas que, de uma maneira especial, tiveram um significado no decorrer desta vida, um agradecimento radiante, que nunca poderei expressar só com palavras.
Ao Deus todo-poderoso, por permitir que tudo fosse feito a Sua vontade.
RESUMO
Embora se observe, atualmente, preocupação crescente quanto ao enfoque ambiental, as informações acerca de critérios do ensino da Educação Ambiental disponibilizados na rede educacional são divergentes quanto à sua concepção e prática. A adoção de estratégias didáticas é necessária para criar condições objetivas e projetos que possam auxiliar como planejadores e selecionadores do material a ser trabalhado. Com base nessas considerações, o objetivo geral deste estudo foi de desenvolver e aplicar um software educativo interativo sobre a microbacia do Ribeirão Palmital, para fins de Educação Ambiental nas escolas municipais do município de Paraíso do Norte, no Paraná. Para tanto, inicialmente foi realizada uma pesquisa junto aos órgãos oficiais do Paraná que atuam na microbacia em questão. Com base nesses levantamentos, procedeu-se então à elaboração do levantamento de dados primários, através de aplicação de entrevistas com alunos do 4.º ano do Ensino Fundamental, a partir de questionários predeterminados para avaliar as informações que o software deveria conter para abranger as dúvidas e dificuldades informativas dos educandos. Aos dados levantados foi aplicada análise de estatística descritiva. Dentre os resultados obtidos, a análise de um conjunto de diagnósticos possibilitou o desenvolvimento de um software, compatível com sistema Android, como tablet, celular e plataforma de jogos Google. Os resultados do estudo foram adequados em informar e permitir que a rede escolar tivesse acesso ao material sobre a microbacia municipal e perceber sua função como fornecedora de água para a região. O software interativo “Projeto Ribeirão Palmital” foi aplicado nas escolas municipais e comprovado através de testes de usabilidade. Permitindo verificar que o resultado ao método foi favorável ao nível de testar competências e modificar comportamentos, dando à educação ambiental regional tom mais específico.
Palavras-chave: Educação ambiental. Microbacia. Software.
ABSTRACT
Although there is currently growing concern about the environmental approach, information about the criteria of Environmental Education teaching available in the educational network differs in conception and practice. The adoption of didactic strategies is necessary to create objective conditions for the development of projects that can help as planners and selectors of the material to be worked on. Based on these considerations, the general objective of this study was to develop and apply an interactive educational software on the microbasin of Ribeirão Palmital for environmental education purposes in municipal schools in the municipality of Paraíso do Norte, Paraná. For that, a survey was initially carried out with the official agencies of Paraná that operate in the microbasin in question. On the basis of these surveys, the primary data collection was carried out, through the application of interviews with 4th year primary school students, from predetermined questionnaires to evaluate the information that the software should contain to cover the doubts and information difficulties of learners. Data analysis was applied to descriptive statistics. Among the results obtained, the analysis of a set of diagnoses enabled the development of a software compatible with Android system, such as tablet, mobile phone and Google gaming platform. The results of the study were adequate to inform and allow the school network to have access to the material on the municipal microbasin and to perceive its function as water supplier for the region. The interactive software "Projeto Ribeirão Palmital" was applied in municipal schools and proven through usability tests. Allowing to verify that the result to the method was favorable to the level of test competences and modify behaviors, giving regional environmental education more specific tone.
Key-words: Environmental education. Microbasin. Software.
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - MAPA DO ESTADO DO PARANÁ COM LOCALIZAÇÃO DO
MUNICÍPIO DE PARAÍSO DO NORTE ..................................................................... 51
FIGURA 2 - MAPA DO MUNICÍPIO DE PARAÍSO DO NORTE COM A
LOCALIZAÇÃO DA MICROBACIA DO RIBEIRÃO PALMITAL ................................. 51
FIGURA 3 - MAPA DO PERÍMETRO DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
DA MICROBACIA MUNICIPAL DO RIBEIRÃO PALMITAL....................................... 53
FIGURA 4 - PERFIL TOPOGRÁFICO DO MUNICÍPIO DE PARAÍSO DO
NORTE ...................................................................................................................... 54
FIGURA 5 - PRINCÍPIOS PARA TESTE DE USABILIDADE, UTILIZADO COM
ALUNOS E PROFESSORES .................................................................................... 69
FIGURA 6 - PLANEJAMENTO GERAL DO SOFTWARE DESENVOLVIDO
PROJETO “RIBEIRÃO PALMITAL” ........................................................................... 73
FIGURA 7 - TELA DE CAPA DO SOFTWARE - PRANCHA 1 .................................. 84
FIGURA 8 - TELA DE INÍCIO DA HISTÓRIA INSERIDA NO SOFTWARE -
PRANCHA 2 .............................................................................................................. 84
FIGURA 9 - TELA DE CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA INSERIDA NO
SOFTWARE - PRANCHA 3 ...................................................................................... 84
FIGURA 10 - TELA DE CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA INSERIDA NO
SOFTWARE - PRANCHA 4 ...................................................................................... 84
FIGURA 11 - TELA DE CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA INSERIDA NO
SOFTWARE - PRANCHA 5 ...................................................................................... 85
FIGURA 12 - TELA DE CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA INSERIDA NO
SOFTWARE - PRANCHA 6 ...................................................................................... 85
FIGURA 13 - TELA DE CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA INSERIDA NO
SOFTWARE - PRANCHA 7 ...................................................................................... 85
FIGURA 14 - TELA DE CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA INSERIDA NO
SOFTWARE - PRANCHA 8 ...................................................................................... 85
FIGURA 15 - TELA DE CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA INSERIDA NO
SOFTWARE - PRANCHA 9 ...................................................................................... 86
FIGURA 16 - TELA FINAL DA HISTÓRIA INSERIDA NO SOFTWARE -
PRANCHA 10 ............................................................................................................ 86
FIGURA 17 - FOTO DA PRIMEIRA PÁGINA DAS ATIVIDADES DE REVISÃO
INSERIDA NO SOFTWARE - TELA 1 ....................................................................... 87
FIGURA 18 - FOTO DA SEGUNDA PÁGINA DAS ATIVIDADES DE REVISÃO
INSERIDA NO SOFTWARE - TELA 2 ....................................................................... 87
FIGURA 19 - FOTO DA TELA DO SOFTWARE COM ATIVIDADE PARA
LIGAR - TELA 3 ........................................................................................................ 87
FIGURA 20 - FOTO DA SEGUNDA ATIVIDADE PARA MARCAR A
RESPOSTA CERTA - TELA 4 ................................................................................... 87
FIGURA 21 - FOTO DA TERCEIRA ATIVIDADE PARA MARCAR A
RESPOSTA CERTA - TELA 5 ................................................................................... 88
FIGURA 22 - FOTO DA QUARTA ATIVIDADE PARA MARCAR A RESPOSTA
CERTA - TELA 6 ....................................................................................................... 88
FIGURA 23 - FOTO DA QUINTA ATIVIDADE PARA PLANTAR ÁRVORES NA
ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - TELA 7 ............................................. 88
FIGURA 24 - FOTO DA TELA DE CONCLUSÃO DAS ATIVIDADES - TELA 8 ........ 88
FIGURA 25 - FOTO DA TELA FINAL DAS ATIVIDADES COM PALAVRAS DE
INCENTIVO - TELA 9 ................................................................................................ 89
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 - PRINCIPAIS LEIS VIGENTES NO BRASIL PARA FINS DE
PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL ......................................................... 32
QUADRO 2 - DOCUMENTOS NACIONAIS EDUCACIONAIS DIRECIONADOS
À EDUCAÇÃO AMBIENTAL ..................................................................................... 33
QUADRO 3 - DIFERENTES CONCEITOS DE MICROBACIAS
HIDROGRÁFICAS ENCONTRADOS NA LITERATURA .......................................... 38
QUADRO 4 - CONCEITOS E SUAS ABRANGÊNCIAS NOS MEIOS FÍSICOS,
BIÓTICOS E ANTRÓPICOS ..................................................................................... 39
QUADRO 5 - LEI DE CRIAÇÃO DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA
MICROBACIA DO RIBEIRÃO PALMITAL ................................................................. 52
QUADRO 6 - TIPOS DE SOLOS DA MICROBACIA DO RIBEIRÃO PALMITAL
E SUAS CARACTERÍSTICAS ................................................................................... 56
QUADRO 7 - DESCRIÇÃO DO MEIO BIOLÓGICO, REMANESCENTE
FLORESTAL E PONTOS CRÍTICOS DA MICROBACIA DO RIBEIRÃO
PALMITAL ................................................................................................................. 58
QUADRO 8 - PLANO DE AÇÃO ELABORADO PELA EMATER PARA A
REVITALIZAÇÃO DA MICROBACIA MUNICIPAL DO RIBEIRÃO PALMITAL ......... 59
QUADRO 9 - QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS DAS ESCOLAS
MUNICIPAIS DE PARAÍSO DO NORTE ................................................................... 66
QUADRO 10 - TESTE DE USABILIDADE APLICADO COM ALUNOS PARA
COMPROVAR A EFICÁCIA DO SOFTWARE .......................................................... 71
QUADRO 11 - TESTE DE USABILIDADE E COMPROVAÇÃO DO SOFTWARE
REALIZADO COM PROFESSORES ........................................................................ 72
QUADRO 12 - RESULTADOS PERCENTUAIS DO QUESTIONÁRIO
APLICADO COM ALUNOS NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE PARAÍSO DO
NORTE ...................................................................................................................... 78
QUADRO 13 - RESULTADO ENCONTRADO PARA MEDIANA NA
ESTATÍSTICA DESCRITIVA APLICADA COM QUESTIONÁRIO EM SALAS
DE AULA ................................................................................................................... 81
QUADRO 14 - RESUMO DE DADOS ENCONTRADOS EM PESQUISA DE
ESTATÍSTICA DESCRITIVA COM QUESTIONÁRIO APLICADO EM SALA............ 82
QUADRO 15 - RESULTADO DE APLICAÇÃO DE TESTE COM ALUNOS DA
TURMA 1 - ESCOLA “WAGNER BENTO PUPIN” .................................................... 90
QUADRO 16 - RESULTADO DE APLICAÇÃO DE TESTE COM ALUNOS DA
TURMA 2 - ESCOLA “WAGNER BENTO PUPIN” .................................................... 91
QUADRO 17 - RESULTADO DE APLICAÇÃO DE TESTE COM ALUNOS DA
TURMA 3 - ESCOLA “27 DE NOVEMBRO” .............................................................. 92
QUADRO 18 - RESULTADO DE APLICAÇÃO DE TESTE COM ALUNOS DA
TURMA 4 - ESCOLA “27 DE NOVEMBRO” .............................................................. 93
QUADRO 19 - RESULTADO DE TESTE DE USABILIDADE E
COMPROVAÇÃO REALIZADO COM PROFESSORES ........................................... 96
LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1 - RESPOSTAS OBTIDAS POR TURMA NO QUESTIONÁRIO
APLICADO EM SALAS DE AULAS, NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE
PARAÍSO DO NORTE .............................................................................................. 77
GRÁFICO 2 - RESULTADOS PERCENTUAIS DO QUESTIONÁRIO ...................... 79
GRÁFICO 3 - RESULTADOS FINAIS PARA OBTENÇÃO DA MODA ...................... 80
GRÁFICO 4 - RESUMO DOS DADOS OBTIDOS COM A PESQUISA
UTILIZANDO O MÉTODO DA ESTATÍSTICA DESCRITIVA. ................................... 82
GRÁFICO 5 - RESULTADOS DE TESTES REALIZADOS COM ALUNOS COM
SOFTWARE “PROJETO RIBEIRÃO PALMITAL” ..................................................... 94
GRÁFICO 6 - RESULTADOS DE TESTES REALIZADOS COM ALUNOS SEM
ASSISTIR AO SOFTWARE “PROJETO RIBEIRÃO PALMITAL” .............................. 95
LISTA DE SIGLAS
ANA – Agência Nacional de Águas
APA – Área de Proteção Ambiental
APP – Área de Preservação Permanente
ASC – Aspectos Sociocientíficos
AVEI – Ambiente Virtual de Ensino Inteligente
CAR – Cadastro Ambiental Rural
CONDEMA – Conselho Municipal do Meio Ambiente
DCNEF – Diretrizes Curriculares Nacionais para Ensino Fundamental
EA – Educação Ambiental
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente
EIA – Estudo de Impactos Ambientais
EMATER/PR – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Governo
do Paraná
EMAS – Eco Management and Audit Scheme
ISO – International Organization for Standardization (Organização
Internacional de Normalização)
IPARDES – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social
LDB – Lei de Diretrizes e Bases
MBH – Microbacia Hidrográfica
MMA – Ministério do Meio Ambiente
MP – Medida Provisória
NASA – National Aeronautics and Space Administration (Administração
Nacional da Aeronáutica e Espaço)
PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais
PDM – Plano Diretor Municipal
PH – Pegada Hídrica
PNE – Política Nacional de Educação
PNEA – Política Nacional de Educação Ambiental
PNMA – Política Nacional do Meio Ambiente
ProNEA – Programa Nacional de Educação Ambiental
RCN – Referencial Curricular Nacional
RIMA – Relatório de Impacto Ambiental
SANEPAR – Companhia de Saneamento do Paraná
TIC – Tecnologias da Informação e da Comunicação
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 18
1.1 CONTEXTO ........................................................................................................ 18
1.2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 21
1.2.1 Objetivo geral ................................................................................................... 21
1.2.2 Objetivos específicos........................................................................................ 22
1.3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 22
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 24
2.1 EDUCAÇÃO FORMAL ........................................................................................ 24
2.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................... 26
2.2.1 Conceitos ......................................................................................................... 26
2.2.2 Princípios .......................................................................................................... 28
2.2.3 Dispositivos legais nacionais e estaduais: leis, decretos e portarias ................ 30
2.3 FERRAMENTAS/INSTRUMENTOS PEDAGÓGICOS PARA EDUCAÇÃO
AMBIENTAL .............................................................................................................. 34
2.4 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL .............................. 35
2.5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA PRESERVAÇÃO DE RECURSOS
HÍDRICOS ................................................................................................................. 36
2.6 MEIOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS E SUA IMPORTÂNCIA NOS ESTUDOS
AMBIENTAIS E DE CONSERVAÇÃO ...................................................................... 39
2.7 SOLOS, RELEVO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E PASSIVOS
AMBIENTAIS ............................................................................................................. 40
2.8 ESTADO DA ARTE DO USO DE TECNOLOGIAS APLICADAS À
EDUCAÇÃO E ESTUDOS AMBIENTAIS .................................................................. 41
2.8.1 Uso de tecnologias para educação ambiental nas escolas dentro de
softwares educativos ................................................................................................. 41
2.8.2 Preservação do meio ambiente dentro do contexto de microbacias e
conservação .............................................................................................................. 44
2.8.3 Estudos ambientais – meios físicos e biológicos .............................................. 46
2.8.4 Relações entre solos, relevo, uso e ocupação e passivos ambientais, com
a degradação e preservação. .................................................................................... 47
3 MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................... 50
3.1 ÁREA DE ESTUDO ............................................................................................. 50
3.1.1 Identificação da microbacia do Ribeirão Palmital ............................................. 50
3.1.2 Lei de criação da APA do Ribeirão Palmital ..................................................... 52
3.1.3 Características gerais da microbacia do Ribeirão Palmital............................... 52
3.1.3.1 Relevo ........................................................................................................... 54
3.1.3.2 Tipos de solos ............................................................................................... 55
3.1.4 Uso e ocupação do solo por área de exploração ............................................. 57
3.1.5 Situação geral da microbacia ........................................................................... 57
3.1.6 Plano de ação implantado na microbacia ......................................................... 58
3.2 ETAPAS DA PESQUISA ..................................................................................... 60
3.2.1 Dados secundários ........................................................................................... 61
3.2.2 Dados primários ............................................................................................... 62
3.2.2.1 Universo amostral ......................................................................................... 62
3.2.2.2 Aplicação das entrevistas às coordenadoras pedagógicas ........................... 63
3.2.2.3 Observações nas escolas ............................................................................. 64
3.2.2.4 Estrutura do questionário aplicado aos alunos .............................................. 64
3.3 ESTATÍSTICA DESCRITIVA ............................................................................... 67
3.4 DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE ............................................................. 67
3.4.1 Elaboração/Estruturação .................................................................................. 67
3.4.2 Codificação/Implementação ............................................................................. 68
3.4.3 Implantação/Teste ............................................................................................ 68
3.4.3.1 Etapa primeira: teste com alunos .................................................................. 70
3.4.3.2 Etapa segunda: aplicação do software com professores .............................. 71
3.4.4 Entrega do software ......................................................................................... 72
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 74
4.1 APLICAÇÃO DE ENTREVISTA COM AS COORDENADORAS DAS
ESCOLAS MUNICIPAIS “WAGNER BENTO PUPIN” E “27 DE NOVEMBRO” ........ 74
4.2 RELATÓRIOS DE OBSERVAÇÃO NA ESCOLAS MUNICIPAIS “WAGNER
BENTO PUPIN” E “27 DE NOVEMBRO” .................................................................. 74
4.3 APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO NAS ESCOLAS MUNICIPAIS WAGNER
BENTO PUPIN E 27 DE NOVEMBRO ...................................................................... 75
4.4 PROCESSAMENTO DOS DADOS DOS QUESTIONÁRIOS .............................. 76
4.5 ANÁLISE DE DADOS EM PERCENTUAIS (%) .................................................. 78
4.5.1 Síntese e visualização de dados ...................................................................... 79
4.6 HISTÓRIA INSERIDA NO SOFTWARE .............................................................. 83
4.6.1 Atividades de revisão inseridas no software ..................................................... 86
4.7 TESTE DE USABILIDADE COM ALUNOS ......................................................... 89
4.7.1 Teste de usabilidades com alunos: turma 1 ..................................................... 89
4.7.2 Teste de usabilidades com alunos: turma 2 ..................................................... 90
4.7.3 Teste de usabilidades com alunos: turma 3 ..................................................... 92
4.7.4 Teste de usabilidades com alunos: turma 4 ..................................................... 93
4.7.5 Análise geral de dados obtidos através de pesquisa de usabilidade com
alunos ........................................................................................................................ 94
4.7.6 Teste de usabilidade com professores ............................................................. 95
5 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 97
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 99
APÊNDICE 1 - RESPOSTAS OBTIDAS POR TURMA NO QUESTIONÁRIO
APLICADO EM SALAS DE AULAS, NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE
PARAÍSO DO NORTE ............................................................................................ 114
APÊNDICE 2 - PREPARAÇÃO ESTATÍSTICA DO QUESTIONÁRIO .................... 115
18
1 INTRODUÇÃO
1.1 CONTEXTO
A reflexão a partir do tema Educação Ambiental (EA) se faz analisando as
ações realizadas pela população e sua inter-relação com o meio. Aborda-se assim,
uma expressão conservacionista, que, segundo Sauvé (2005, p. 19-20), está
relacionada com a conservação da natureza, sua administração e gestão ambiental.
Para Silva et al. (2013), o equilíbrio entre sustentabilidade socioeconômica e
ambiental encontra-se em analisar os fluxos econômicos e a capacidade biológica
necessária, para que os impactos ambientais produzidos pela humanidade sejam
absorvidos.
Sustentado por Lima (2009), a política conservacionista faz referência às
características políticas, éticas, pedagógicas, e as embasa de forma epistemológica.
E, segundo Mattos (2006), a legislação também tem um enfoque preservacionista,
mas, nos últimos trinta anos, a paisagem tem se transformado e se homogeneizado
em campos e pastagens; verifica-se, então, um descumprimento das leis vigentes.
Entre as diversas linhas do pensamento ambientalista, ressaltam-se a
fragilidade do conceito de "sustentabilidade", dominante na agenda da última
Conferência de Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), paralelamente ao de Gestão
Ambiental. Sauvé (2005) enfatiza que o projeto de desenvolvimento sustentável
deve promover um desenvolvimento econômico, respeitando os aspectos sociais e
ambientais.
Alguns autores salientam também a dificuldade de aplicação do conceito de
sustentabilidade, como se pode verificar no trabalho de Ramos e Ataide (2013), os
quais relatam o caso da cidade de Anchieta, no Espírito Santo, cujo processo
produtivo, ligado à mineração, apresentava evidências de "insustentabilidade", onde
órgãos oficiais de fiscalização não conseguiam restringir os danos ambientais.
Com relação à sustentabilidade, Silva et al. (2013) nomeiam Pegada Hídrica
(PH) para medir a apropriação humana de água doce no mundo. A PH de um
indivíduo ou comunidade faz-se dos fatores locais e das características hídricas da
região. Ao consumo de água, poluição, conservação, relacionados ao uso da água
residencial, denominam PH direta.
19
Para definir esta conservação hídrica regional foram delimitados setores
demarcados como bacias. Cada uma delas se caracteriza por dados únicos,
tornando-as singulares.
Pode-se definir bacias ou microbacia (MBH), segundo Fleischfresser (2011),
como um sistema hidrogeomorfológico, com elementos naturais e antrópicos
interligados, no qual qualquer ação pode afetar sua drenagem e sua salubridade.
A microbacia hidrográfica regional é de vital importância para a população,
pois dela dependem para consumo, agricultura e outras atividades.
Foi implementado no Paraná o Programa de Gestão do Solo e Água em
Microbacia (MBH), no qual técnicos do Instituto Paranaense de Assistência Técnica
e Extensão Rural (EMATER) elaboraram um Manual técnico, onde são
consideradas as dinâmicas das águas em MBHs, inserindo práticas
conservacionistas agropecuárias para não comprometer a produtividade e a
qualidade das águas, com ênfase em meio ambiente (EMATER).
O Programa de Gestão de Solo e Água em MBH - EMATER é conduzido da
seguinte forma: gestão de estradas rurais; capacitação de prefeituras municipais;
assistência técnica a comunidades locais e linhas de crédito para recuperação e
manutenção dos recursos naturais (EMATER).
Por comunidades locais, entende-se agricultores que atuam dentro do
perímetro da MBH, e não todos os habitantes. No caso de a MBH passar pela área
urbana, faz-se necessário conscientização dos munícipes para sua preservação.
Segundo o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA)
coordenado pelo órgão da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), sendo
a escola o principal vinculador de conceitos e formador de gestores ambientais, deve
ter como característica principal o envolvimento e participação na proteção e
conservação ambiental e a manutenção dessas condições em longo prazo.
Uma das diretrizes do Ministério do Meio Ambiente é a participação e o
controle social, também presente no ProNEA (2003). Nesse sentido, as ações e
estratégias são a de gerar e disponibilizar informações para que a participação
social possa formular, implementar, fiscalizar e avaliar as políticas ambientais para a
construção de valores culturais, comprometidos com a qualidade ambiental.
O conceito de meio ambiente abordado nas escolas classifica-se de duas
maneiras: conservador ou crítico (GUIMARÃES, 2007). No modo tradicional
explicava-se o meio como tudo o que o cerca, ou seja, atmosfera, água, ar, solo,
20
subsolo, florestas. Já, no conceito crítico (SANTOS; SALCEDO; GALVÃO, 2008), de
que todos os elementos com fluxo contínuo e dinâmico dos processos naturais
conjugados, ou seja, os Aspectos Sociocientíficos (ASC), como: econômicos,
sociais, políticos, históricos, culturais, étnicos, articulados aos conteúdos científicos
possam ser embasados no contexto. O que é fundamental para que os alunos
percebam e compreendam o mundo em que estão inseridos e produzam
conhecimento para exercer sua cidadania com tomadas de decisões responsáveis.
Segundo Guimarães (2007), o trabalho pedagógico através do cognitivo e
afetivo é necessário para a motivação dos educandos, mas não suficiente para
transformar suas práticas. Como a educação ambiental é um dos temas mais
trabalhados no sentido de mudar hábitos, acredita-se que deveria haver consistência
entre a realidade e os conteúdos trabalhados, mas grande parte das realidades
socioambientais são descontextualizadas, fora das quais a escola está inserida.
Nesta mesma premissa da formação de cidadãos críticos, Reigota (2001)
defende que o cidadão ao ter conhecimento, através da EA, de que suas ações
podem ser abrangentes em nível global, passa a atuar conscientemente como
modificador do meio. Espera-se postura de compromisso dos educadores,
pesquisando e direcionando seus educandos para assuntos de relevância.
Para Tiriba (2010), professores devem aprender com o passado,
desenvolver o presente, para a possibilidade de haver um futuro. Defende que as
escolas façam uma interação com a natureza, utilizando-a como objeto de estudo,
fundamental à reprodução da vida e assegurem às crianças contato de reverência
com o meio.
Autora de seis livros infanto-juvenis, baseados em mitos indígenas e focados
na temática ambiental, a escritora Anne Raquel Sampaio defendeu, durante as
reuniões preparatórias da Cúpula dos Povos, que:
Como existe uma preocupação muito grande com os temas maiores, a relação da criança com o meio ambiente é vista como um tema menor. Mas se a gente não fizer a cabeça das gerações futuras, simplesmente não haverá geração futura.
1
1 EBC - Empresa Brasil de Comunicação. Ambientalistas e autores de livros infantis sugerem que
educação das crianças se volte mais à sustentabilidade. Reportagem de Paulo Virgilio. Meio Ambiente. 25/04/2012. Disponível em: <http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2012-04-25/ambientalistas-e-autores-de-livros-infantis-sugerem-que-educacao-das-criancas-se-volte-mais-sustentab>. Acesso em: 19 jul. 2016.
21
Ao mesmo tempo em que educar para a natureza faz parte do currículo, as
escolas devem agregar os saberes atualizados, de forma a incluir as tecnologias
para referenciar os conteúdos. É isto que a geração futura espera: avanço
tecnológico. Sposati (1996) qualifica o referencial como utopia da inclusão social,
dividindo-o em sete campos, sendo a qualidade de vida um deles; que representa a
qualidade e a democratização das condições de preservação, seja do homem, da
natureza ou do meio ambiente.
Entende-se que a melhor redistribuição da riqueza social e tecnológica seja
parte do desenvolvimento ecológico, possibilitando menor grau de degradação e
precariedade.
De todo o contexto educacional, estima-se que a inclusão digital esteja
ligada diretamente à inclusão social, segundo Demo (2005, p. 1), que aborda
também a discriminação digital das escolas públicas onde “a infra-estrutura é ainda
muito precária para abrigar a nova mídia em condições mínimas”, correlacionando
educadores com formação específica e qualidade das mídias empregadas.
Muito importantes e difundidos nas instituições são seus potenciais
tecnológicos. Quanto maior o grau de equipamentos e desenvolvimento na área,
maior a sua qualificação e reconhecimento.
Souza e Souza (2010) colocam que a utilização de tecnologias é
indispensável atualmente, atenuando inclusive dificuldades de aprendizagem. Para
aprender algo novo o aluno deve ser motivado através de técnicas diversificadas,
especialmente digitais, que o ajudam a aprender, geram transformações e a relação
escola-aluno se moderniza.
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo geral
O objetivo geral deste estudo foi de desenvolver e aplicar um software
educativo interativo sobre a microbacia do Ribeirão Palmital, utilizado para a prática
de Educação Ambiental nas escolas municipais do município de Paraíso do Norte -
Paraná.
22
1.2.2 Objetivos específicos
Os objetivos específicos do presente estudo foram:
Identificar nas escolas municipais, através de alunos de 4.º ano do
Ensino Fundamental, coletar dados sobre o conhecimento dos mesmos,
da microbacia e do meio ambiente.
Analisar os dados disponíveis e obtidos, através de método estatístico
descritivo, para identificar as necessidades dos alunos envolvidos no
estudo.
Desenvolver um software para ser utilizado em educação ambiental para
ser aplicado a bacias hidrográficas.
Verificar a eficácia do software através de testes de usabilidade com
educandos e educadores.
1.3 JUSTIFICATIVA
Muito tem sido feito para o desenvolvimento e aplicação da educação
ambiental (EA) e suas metodologias, sendo este um trabalho contínuo de superação
gradativa de obstáculos. Diante da educação, a EA é muito recente.
A EA tem como principal escopo a criação de nova mentalidade com relação
a como usufruir dos recursos oferecidos pela natureza, criando assim novo modelo
de comportamento, buscando equilíbrio entre o homem e o ambiente (SALLES,
2011).
No universo da educação ambiental os recursos hídricos têm sido foco de
campanhas educacionais, devido à crescente degradação, utilização inadequada e
gerenciamento ineficiente, fatos estes que implicam em um risco iminente de
comprometimento da qualidade de vida das populações pela diminuição da
disponibilidade de água (SHUBO, 2003).
A EA se insere no planejamento estratégico do governo federal, no sentido
de promover e articular as ações educativas, potencializando as atividades de
proteção, recuperação e melhoria socioambiental, agilizando mudanças culturais e
sociais (ProNEA, 2003 - Programa Nacional de Educação Ambiental).
23
A grande responsabilidade em trabalhar pedagogicamente com a educação
ambiental, sua amplitude de temas, exige que o educador esteja capacitado
adequadamente e tenha a sua disposição ferramentas que o auxiliem nesta nova
dimensão do processo educativo.
Quando combinados os vários aspectos – cognitivo, visual, motor, auditivo –,
o conhecimento adquirido tende a ser mais completo; isto ocorre quando se faz uso
de ferramentas tecnológicas como método para inserir conteúdo dentro do contexto
acadêmico.
Nesses aspectos, buscou-se desenvolver uma ferramenta que englobasse
as áreas sensoriais e que pudesse ser vivenciada pelos utilizadores.
Na coleta de material, foi constatado que as escolas não tinham material
significativo sobre a microbacia em questão, viabilizando a implantação do “Projeto
Ribeirão Palmital, em forma de software.
O software é uma história, contextualizada em sala de aula, onde a
professora relata as características da microbacia do Ribeirão Palmital, direcionando
os alunos para a preservação, tendo ao final um questionário para a fixação do
conteúdo.
Ao realizar este estudo e sua aplicação tem-se a intenção de maximizar o
conhecimento regional dos educandos, para que os mesmos consigam defender seu
ecossistema de maneira consciente e transformadora. Milton Santos (2006, p. 314)
afirma que “cada lugar é, a sua maneira, o mundo”; ele faz referência sobre a
globalização e seu reverso que busca entender as raízes, ou seja o entorno, para
depois procurar compreender o geral.
O desafio é o de formular a educação ambiental, que seja transformadora,
com enfoque na microbacia municipal, buscando uma perspectiva holística de ação
e, ao utilizar o software “Projeto Ribeirão Palmital”, enfatizar a importância do
relacionamento do homem com a natureza.
Utilizando-se de métodos de estudo de caso e de pesquisa bibliográfica,
esta dissertação teve seu desenvolvimento focado na elaboração de um software
sobre a MBH municipal.
24
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo são apresentadas as leis relacionadas à preservação
ambiental brasileira, pedagogia para ensino de educação formal e ambiental,
didática, recursos hídricos e gestão de bacias, meio bióticos, solo, relevo e
ocupação, bem como sua relevância para a preservação, associadas a projetos já
testados e autores pesquisadores destas áreas. E, neste contexto, busca-se
embasar os experimentos e estudos realizados durante a presente dissertação.
2.1 EDUCAÇÃO FORMAL
A educação escolar é um processo de formação social, moral, cognitiva,
afetiva, contextualizada historicamente. Conforme Gatti (2016), envolve pessoas
com vários níveis de conhecimento, com o intuito de compartilhá-lo.
Gadotti (2005), afirma que o envolvimento dos educandos com questões que
fazem parte e sentido para suas vidas é essencial para que sejam ativos em sua
própria aprendizagem.
“A educação, seja formal, informal, familiar ou ambiental, só é completa
quando a pessoa pode chegar nos principais momentos de sua vida a pensar por si
próprio, agir conforme os seus princípios, viver segundo seus critérios” (REIGOTA,
1997, p. 33).
A educação é a afirmação da liberdade (FREIRE, 2014); é através da prática
educativa que se pode alcançar com eficiência e plenitude a participação livre e a
consciência crítica.
Para Vygotsky (1984), é nos momentos de brincadeiras que a criança
(aluno) expressa o que realmente entende sobre as vivências diretas e seus
conceitos de algo relacionado à sua relação com o meio.
Segundo André (2005, p. 27), etnografia significa “descrição cultural”,
através de técnicas para coletar dados sobre valores, hábitos, crenças e
comportamentos de um grupo social.
A escola é uma instituição cultural, construída historicamente. Escola e
cultura não são polos independentes, e sim complementares. Moreira e Candau
(2003) citam as atividades cotidianas como ligações entre a escola e cultura.
25
Comportamentos, costumes e hábitos interferem em como ocorre a transmissão do
conhecimento, englobando toda a comunidade escolar, professores, alunos e
colaboradores.
A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) – Lei nº 9.394/96 – tem em seu Art. 3.º os
princípios que são assim estabelecidos:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extra-escolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) (BRASIL, 1996)
Havendo uma vinculação entre educação e as práticas sociais, é necessário
que a escola ofereça condições para que o aluno se desenvolva plenamente. E as
bases para a compreensão são os fundamentos teóricos. Representada por Escolas
e Universidades, a educação formal tem objetivos claros e específicos.
Fundamentada por diretrizes educacionais centralizadas como os currículos, suas
estruturas podem variar conforme as instituições, mas sempre com a fiscalização de
órgãos ligados ao Ministério da Educação, conforme Gadotti (2005).
Todo ser humano tem direito à educação, sendo o mesmo requisito
fundamental para que tenha acesso aos bens e serviços disponíveis à sociedade,
segundo Gadotti (2005). Em quase todos os países do mundo, continua o autor, o
direito à educação é reconhecido e regido pelas legislações, principalmente pela
Convenção dos Direitos da Infância das Nações Unidas (particularmente os artigos
28 e 29). No Brasil, esse direito é assegurado pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente - ECA - Lei 8.069 (BRASIL, 1990).
Segundo Campiani (2001), o professor como ator social envolvido deve ser
capacitado com novos conceitos e metodologias, que sejam condizentes com a
realidade, para que possa atuar e influenciar para mudar atitudes. O poder público,
26
através do MEC e das Secretarias de Educação, deve investir em capacitações
maciças de professores e de cidadãos de forma constante.
Os principais instrumentos educativos são embasados pelas normativas
federais, como a Constituição Federativa do Brasil de 1988, em seu Art. 205:
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1988).
Logo após vem a LDB 9394/96, responsável por organizar o processo
educativo e realizar as mudanças necessárias para a qualidade do ensino brasileiro,
como se traduz pelo seu Art. 8.º: “A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de
ensino”.
Nessa perspectiva, como formadora de conhecimentos, comportamentos e
valores, baseados na realidade local, cada escola constrói sua proposta curricular
particular.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), as Diretrizes Curriculares
Nacionais para Ensino Fundamental (DCNEF) e também o Referencial Curricular
Nacional (RCN) vão articular as questões normativas. São adaptações dos
documentos oficiais, os quais são necessários para inserir os conteúdos ao contexto
e, através do currículo, executarem o fazer pedagógico. São fontes de consulta e
norteadores para explicitar e construir a identidade pessoal do currículos de cada
escola e seu sistema de ensino.
2.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
2.2.1 Conceitos
A EA formal é aquela desenvolvida nas escolas, com o intuito de formar
cidadãos conscientes da importância da preservação do meio ambiente. Essa
proposta surgiu depois de 1992, mas só teve uma universalização entre 2001 e
2004, por ocasião da Rio +20. Os maiores desafios da educação ambiental têm sido
27
a falta de parâmetros institucionais por parte do Conselho Nacional de Educação
(RIBEIRO, 2016).
Foi na Conferência de Educação da Universidade de Keele, na Inglaterra em
1965 (FREITAS; FREITAS, 2014), que se falou em EA pela primeira vez. Seu
reconhecimento só foi alcançado nas décadas finais do século XX e estruturada com
o intuito de construir a consciência ecológica dos cidadãos através das escolas em
um universo pedagógico multidimensional, relacionando o indivíduo, sociedade,
educação e natureza (LAYRARGUES; LIMA, 2011).
Uma dos tópicos mais discutidos em todas as esferas é a EA. Cabe-nos a
proposta de construir um mundo que não tenha visão exclusivamente econômica,
mas focada nas condições necessárias para o bem-estar geral, como saneamento
básico, educação e outras possibilidades que possam trazer dignidade para o ser
humano em respeito ao meio ambiente (RIBEIRO, 2016).
A definição oficial de Educação Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente é: “Educação ambiental é um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam aptos a agir – individual e coletivamente – e resolver problemas ambientais presentes e futuros” (PIVA
2, 2008 citada por SOARES, 2012, p.
3).
Com a promulgação da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA)
pela Lei n.º 9795/1999, tornou-se obrigatório o ensino da Educação Ambiental em
todos os níveis da educação formal, após ambientalistas, educadores e governo
unirem-se para esse desfecho. A Educação Ambiental ficou assim definida em seu
Art. 1.º:
Processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexidade, procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise ambiental como uma questão ética e política. (BRASIL, 1999)
2 PIVA, I. C. Fundamentos da Educação Ambiental. POSEAD Educação a Distância. Brasília, DF,
2008.
28
A EA traz em seu contexto, segundo Piva3 (2008 citada por SOARES, 2012),
um despertar da consciência do homem, para que ele deixe de exercer sua visão
antropocêntrica e assuma que pode ser vítima de todas as alterações que realizar
com o meio ambiente.
É consenso a necessidade de conservação e defesa do meio ambiente.
Sendo assim, há uma certa urgência para que os indivíduos sejam conscientizados
e para que essa tomada de consciência se multiplique a partir das gerações
presentes e passe para as futuras; faz-se vital o trabalho de educação ambiental
dentro e fora da escola, incluindo projetos que envolvam os alunos em sala de aula,
tornando-os multiplicadores de atitudes sustentáveis, do ponto de vista do meio
ambiente. Silva (2012) define o ambiente escolar como de vital importância para a
mudança do pensamento e ações.
2.2.2 Princípios
No “Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e
Responsabilidade Global” (TRATADO, 2006), os princípios proclamados são que
todos têm direito à EA, onde se é aprendiz e educador, tendo como base o
pensamento crítico e inovador, promovendo a transformação e construção da
sociedade. Dentre todos os princípios, os mais citados são: a transformação e
mudança dos paradigmas.
Para Pádua e Tabanez4 (1998 citados por BARROS, 2010, p. 4), “a
educação ambiental propicia o aumento de conhecimentos, mudança de valores e
aperfeiçoamento de habilidades, condições básicas para estimular maior integração
e harmonia dos indivíduos com o meio ambiente”.
Segundo Santos (2013), muito se fala em preservação, e são tantos os
manifestos de combate à degradação que se confundem e se contradizem no que
seria o correto para sustentar o meio. Mas, na verdade, essa utopia aos poucos está
sendo desmistificada com coadjuvantes auxiliares como: coleta seletiva,
despoluição, preservação e desenvolvimento sustentável. Com essa proposta as
3 PIVA, I. C. Fundamentos da Educação Ambiental. POSEAD Educação a Distância. Brasília, DF,
2008. 4
PÁDUA, S.; TABANEZ, M. (Orgs.). Educação ambiental: caminhos trilhados no Brasil. São Paulo: Ipê, 1998.
29
escolas começam, aos poucos, com temas comuns e diários, para que possam
gerar mudanças de comportamento.
Educação Ambiental no âmbito escolar deve ser tratada como científica, ou seja, deve ser uma disciplina que atue separadamente de outras, pois hoje é tida como um tema transversal e que muitas vezes se torna esquecido, devido ao fato de os educandos ficarem presos aos conteúdos que lhes são estabelecidos e que na maioria das vezes são tão extensos que o mesmo não consegue concluí-los até o fim do ano letivo, e muitos professores não se sentem na obrigação da aplicação de um tema transversal, embora este seja de extrema importância. (CUBA, 2011, p. 24)
A EA deve ser parte integrante da grade curricular para realmente conseguir
romper com a barreira história de aproveitamento da Terra na visão antropocêntrica.
O crescimento e difusão da educação ambiental é importante para dar
condições melhores de vida às futuras gerações. Cuba (2011), mais uma vez,
propõe que a educação ambiental deixe de ser um tema transversal e passe a ser
uma disciplina separada. Assim, dar-se-ia uma importância maior ao tema e se teria
mais tempo para trabalhar com a conscientização das pessoas na escola, pois, se
continuar sendo tratada como tema transversal, acabará sempre como fator
secundário no cenário educacional.
O quadro exposto só pode ser transformado por um governo realmente associado às prioridades ambientais, éticas e sociais e liderados por um projeto político cujos fundamentos apontem um compromisso com os setores subalternos. Ora, isto vem demostrar o relevante papel da educação ambiental no sentido de conferir uma participação ativa dos cidadãos por meio do consentimento e do compromisso com o meio ambiente. (RUSCHEINSKY, 2009, p. 13).
A aceleração do crescimento da população mundial tende a aumentar
também o número de poluidores, caso não sejam devidamente orientados. O grande
número de indústrias que afetam o meio pode também prejudicar a qualidade de
vida. Há uma conscientização por parte de empresários e população e uma
fiscalização mais acentuada por parte dos órgãos públicos para diminuir a poluição
emitida (YUS, 2002).
30
2.2.3 Dispositivos legais nacionais e estaduais: leis, decretos e portarias
Com a criação do Código Florestal Brasileiro pelo Decreto n.º 23.793, de 23
de janeiro de 1934 (BRASIL, 1934), inicia-se, então, um esboço de como seriam
definidas por categorias as florestas: protetoras, remanescentes, modelo e de
rendimento. Segundo Swioklo5 (1990 citado por BORGES et al., 2011), a legislação
não encontrou respaldo nas autoridades responsáveis, as quais continuaram a
fornecer terra protegida para desmatamento. Nesse mesmo ano foram editados o
Código de Águas (Decreto n.º 24.643/34) e as Medidas de Defesa e Proteção aos
Animais (Decreto n.º 24.645/34), completando o ciclo protetivo.
O Código Florestal Brasileiro de 1934 foi revogado posteriormente pela Lei
4.771/65 (BRASIL, 1965), que estabeleceu o Código Florestal vigente até a
publicação da Lei Federal n.º 12.651, de 25 de maio de 2012, em que se elaborou
uma ideia de proteção ao ecossistema natural do território brasileiro.
Houve necessidade de mais rigor nas leis anteriores, por conflitos e
interpretações dúbias. Foram editadas modificações pela Medida Provisória (MP)
2.166-67 de 2001 (BRASIL, 2001), e as áreas de proteção passaram a ser
chamadas de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Áreas de Reserva Legal.
A MP 2.166-67 de 2001 foi revogada pela Lei n.º 12.651/2012 (BRASIL,
2012), que estabelece mudanças para proteção da vegetação, áreas de
Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal; a exploração florestal, o
suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais e
o controle e prevenção dos incêndios florestais e prevê instrumentos econômicos e
financeiros para o alcance de seus objetivos.
As APPs são determinadas pelas suas funções ambientais, fornecimento de
bens e serviços para a população. Segundo Borges et al. (2011), dentre esses bens
e serviços, pode-se citar a regularização da vazão, retenção de sedimentos,
conservação do solo, recarga do lençol freático, ecoturismo, biodiversidade e
benefícios.
Todas essas mudanças tiveram como objetivo intensificar as punições e
estender as reservas para diluir os danos recorrentes.
5 SWIOKLO, M. T. Legislação florestal: evolução e avaliação. In: CONGRESSO FLORESTAL
BRASILEIRO, 6., 1990, Campos do Jordão, SP. Anais... Campos do Jordão, p. 55-58. 1990.
31
A última alteração foi promulgada pela Lei n.º 13.295 de 14 de junho de
2016, a qual estabelece que todos proprietários de terras têm um prazo até 31 de
dezembro de 2017 para realizarem o Cadastro Ambiental Rural (CAR), prevendo
medidas punitivas para quem não cumprir o estabelecido (BRASIL, 2016).
De maneira geral, a Legislação Ambiental, quanto à proteção dos cursos
d’água do Código Florestal, segundo Kauano e Passos (2008), vem sendo
desrespeitada, apesar da necessidade de preservação ao longo de reservatórios,
rios e nascentes, oferecendo riscos para os recursos hídricos.
Conforme Nardini (2009), as APPs são de fundamental importância para a
conservação e manutenção das matas ciliares dentro de uma microbacia, evitando
processos erosivos que possam causar lixiviação de matérias dentro de rios e
córregos, assoreando-os. As APPs são protegidas por leis e devem ser respeitadas,
do contrário podem ser causados danos irreversíveis ao meio ambiente.
No QUADRO 1 tem-se um resumo das leis vigentes que regem o Brasil e
são necessárias para qualificar, representar e muitas vezes defender o meio e
responsabilizar os infratores que as desqualificarem.
32
QUADRO 1 - PRINCIPAIS LEIS VIGENTES NO BRASIL PARA FINS DE PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
DOCUMENTO PONTOS PRINCIPAIS
Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) – n.º 6.938 de 17/01/1981.
Esta lei obriga o poluidor a pagar indenizações por danos ambientais, dando poderes ao Ministério Público para responsabilizar criminalmente, propondo ações indenizatórias e recuperativas do ambiente danificado. Também criou os estudos e relatórios de impacto ambiental (EIA - RIMA).
Lei da Área de Proteção Ambiental – n.º 6.902 de 27/04/1981.
Lei que criou as Estações Ecológicas “áreas que representam os ecossistemas brasileiros, dos quais 90% não podem ser tocados e somente 10% podem servir de estudo e sofrer alterações para fins científicos. As APAs (Áreas de Proteção Ambiental) são limitadas e proibidas para atividades econômicas em nome da proteção e conservação ambiental.
Lei de Recursos Hídricos – n.º 9.433 de 08/01/1997
Cria o Sistema Nacional de Recursos Hídricos e institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, em que a água deixa de ser bem inesgotável para ser limitado, com múltiplas funções como: consumo humano, produção de energia, transporte, determinando que haja uma gestão eficiente para a coleta, tratamento, armazenamento e controles dos recursos hídricos disponíveis.
Lei de Crimes Ambientais – n.º 9.605 de 12/02/1998
As infrações e punições da Legislação Ambiental brasileira sofrem uma mudança e se tornam mais severas com infratores, que podem ter seus bens apreendidos se facilitarem ou ocultarem um crime ambiental, podendo ser amenizadas se comprovada a recuperação do dano ambiental causado. As multas podem chegar a milhões.
Lei n.º 9.984 de 17/07/2000 Foi elaborada pela Agência Nacional de Águas (ANA), para executar a Política Nacional de Recursos Hídricos, do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Lei de Saneamento Básico - n.º 11.445 de 05/01/2007
Estabelece as diretrizes básicas nacionais para o saneamento, que é definido como “o gerenciamento ou controle dos fatores físicos que podem exercer efeitos nocivos ao homem, prejudicando seu bem-estar físico, mental e social” (PHILIPPI JR., 2010).
FONTE: A autora (2017).
O impacto na qualidade de vida, nas condições ligadas à saúde e à estrutura
de saneamento de uma população dependem da educação, trabalho e ambiente. O
sucesso do saneamento básico envolve a rede institucional e seus agentes
educativos (LEONETI; PRADO; OLIVEIRA, 2011).
A Política Nacional de Educação Ambiental determina que estudos,
pesquisas e experimentações sejam destinadas a enriquecer a dimensão ambiental,
através de instrumentos e metodologias que foquem as experiências locais e
regionais (BERGMANN; PEDROZO, 2008).
Também os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do Meio Ambiente
(BRASIL, 1997) qualificam o trabalho com a realidade local, como um universo
acessível e conhecido, favorecendo aos alunos compreenderem a heterogeneidade
e grandeza das questões ambientais.
33
Algumas leis são especificamente para a EA, onde se referenciam, se
regulam e se detalham as ações a serem desenvolvidas, como é o caso do
QUADRO 2.
QUADRO 2 - DOCUMENTOS NACIONAIS EDUCACIONAIS DIRECIONADOS À EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Parâmetro Curricular Nacional - Meio Ambiente (1997/1998)
Elenca as referências no tratamento das questões ambientais a serem adotadas no Ensino Fundamental
Lei n.º 9.795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) – Decreto n.º 4281/2002
Torna oficiais as diretrizes, objetivos e estratégias na EA nacional
Programa Nacional de Educação (PNE)
Orientação da EA para sustentabilidade
Regulamentação do PNEA, detalhamento e operacionalização do PNEA
Ambiental PNEA (2004) Definição de ação para integração, desenvolvimento e participação da sociedade rumo à sustentabilidade ambiental
FONTE: RODRIGUES; COLESANTI (2008, p. 56).
O Art. 5.° da Lei n.º 9.795/99, segundo Piva6 (2008 citada por SOARES,
2012, p. 3), traz os objetivos fundamentais da Educação Ambiental:
I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; II - a garantia de democratização das informações ambientais; III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade; VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia; VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.
6 PIVA, I. C. Fundamentos da Educação Ambiental. POSEAD Educação a Distância. Brasília DF.
2008.
34
De acordo com a Lei Estadual de Educação Ambiental, Lei n.º 17.505/2013
(PARANÁ, 2013), a EA é parte do conteúdo curricular das redes públicas e
particulares de ensino do Paraná e entrou em vigor no início do ano letivo de 2014.
Embora a EA já seja trabalhada nas escolas há muito tempo, essa lei estadual
reforça que o tema não entra no quadro como disciplina específica, mas sim como
trabalho educativo integral, interdisciplinar, transdisciplinar e transversal.
2.3 FERRAMENTAS/INSTRUMENTOS PEDAGÓGICOS PARA EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
Com a criação de recursos tecnológicos educacionais, cada dia mais
elaborados como: computadores, tablets e aplicativos virtuais, tem-se planejado uma
disseminação do conhecimento de maneira interativa (TOLEDO, 2016).
As tecnologias são construtos sociais, descritos por Peixoto e Araújo (2012),
conforme os resultados de orientações estratégicas, relacionando os objetos
técnicos com o meio social. E, para embasar as mesmas, teoria e prática devem se
completar para criar um software, para que o mesmo seja realmente instrutivo e
didático.
Os softwares ainda continuam a ser muito restritos, pois um aplicativo que é
desenvolvido para determinada idade não poderá e não terá significância para
idades fora do recomendado.
Os ambientes de aprendizagem que utilizam o uso de informática e
tecnologias, segundo Zulian e Freitas (2001), proporcionam atividades educativas
centradas na construção do conhecimento, tendo o aluno como explorador que
busca, questiona, procura e propõe soluções e que consegue, assim, aprender
através do ensaio e erro.
Os defensores da tecnologia acusam professores de estarem ultrapassados
(BUCKINGHAM, 2010) e que são céticos com relação aos benefícios
computacionais e ao acréscimo que o mesmo pode proporcionar na área
acadêmica. Para Jaboinski (2015), os professores necessitam entender que houve
mudanças e introduzir em salas recursos multimídias que motivem e desafiem os
alunos. O problema é que as vezes não possuem conhecimento digital suficiente
para integrá-lo às suas ações pedagógicas.
35
Os professores precisam incorporar, em suas metodologias, novas
tecnologias, estímulo à pesquisa com base na informática e estabelecer novas
relações entre a teoria e a prática.
Costa, Reis e Loureiro (2014) analisam as interações dos recursos
educativos, Courseware, “O ser humano e os recursos naturais”, com base no
modelo 4C: comunicação, coordenação, colaboração e cooperação, implementando
ferramentas que permitem melhorar as atividades detectadas como limitadoras. E,
para isso, levam em conta os principais envolvidos: professores e alunos.
Segundo Santos (2007, p. 1), “ciência-tecnologia-sociedade-ambiente -
CTSA propõe uma abordagem de contextualização no ensino de ciências em uma
perspectiva crítica”, movimento este que buscou incorporar reflexão sobre
perspectivas e inter-relações de ciência-tecnologia-sociedade com as implicações e
consequências ambientais.
2.4 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
Com a globalização, a diminuição dos espaços verdes, Medeiros et al.
(2011) exemplificam que há dificuldade em que as pessoas tenham contato direto
com o meio ambiente e os elementos da natureza. Diante disso, a importância da
EA para a preservação e divulgação de meios preservacionistas para a população.
Segundo Luciane Cortiano Liotti, Técnica Pedagógica da Secretaria de
Estado da Educação do Paraná o Paraná é pioneiro ao cumprir a Resolução de
regulamentar oficialmente a EA de modo transversal ao currículo, visando construir
“a escola como um Espaço Educador sustentável, tendo como eixo estruturante o
território da bacia hidrográfica buscando, deste modo, integrar o conjunto de
políticas públicas”7. Desta forma, os problemas ambientais são relacionados
especificamente aos aspectos sociais, culturais, econômicos e políticos e tendem a
se refletir dentro das salas de aula. Pretende-se incutir no educando novos valores
7 WRA - Web Rádio Água. Educação Ambiental será incluída no currículo escolar do Paraná. Artigo de Poliana Corrêa. 21/01/2014. Disponível em: <http://www.webradioagua.org/index.php/component/k2/item/1479 educa%C3%A7%C3%A3o-ambiental-ser%C3%A1-inclu%C3%ADda-no-curr%C3%ADculo-escolar-do-paran%C3%A1>.Acesso em: 19 jul. 2016.
36
sociais, com uma consciência crítica, reflexiva e participativa em busca de
recuperação e melhoria na qualidade de vida e de todo ecossistema.
Em “Fundamentos da Educação Ambiental”, Soares (2012) esclarece que
através da EA o ser humano pode compreender o meio em que vive, entendendo
que os diversos elementos biológicos, físicos, sociais e culturais se relacionam.
Essas propostas auxiliam o cidadão possa ter uma visão, consciente e
reflexiva, a respeito dos recursos ambientais.
Dentro do ensino de EA, deve-se estimular a observação do meio, como
parte do cotidiano, medindo parâmetros ambientais diários como o vento, chuva e
outros. Ao analisar tais medidas, conforme orienta Dias (2015), o indivíduo toma
conhecimento da forma de relacionamento da sociedade regional com os recursos
naturais, sejam eles chuvas, desmatamento, erosão e tantos outros, sendo instruído
a pensar o que pode modificar nesse relacionamento e quais alternativas podem ser
implementadas para melhorar.
Para Cuba (2011, p. 29), “o trabalho pedagógico deve se concentrar nas
realidades de vida social mais imediatas. O conhecimento da realidade é produzido
a partir das experiências dos indivíduos e suas trajetórias”. Deixando claro que
quanto maior for seu conhecimento regional, maior será sua assistência ao meio.
2.5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA PRESERVAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
A Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério de Meio Ambiente buscou
lançar uma proposta através da Lei 9.433/97. Essa lei é de vital importância para a
população brasileira, perante as condições que a água potável disponível estava
sendo submetida, as pressões que vinha sofrendo com o aumento populacional e os
padrões de exigência do desenvolvimento, ao mesmo tempo em que se degradam
os mananciais. O gerenciamento dos recursos hídricos é um dos temas mais
relevantes do século XXI.
A experiência dos países desenvolvidos evidencia que o planejamento e gestão integrada dos recursos hídricos devem tomar como unidade regional a bacia hidrográfica ou um conjunto de bacias interligadas. De fato, como recurso natural renovável, as águas devem ter seus múltiplos valores equacionados dentro da visão conjunta do ciclo hidrológico. Assim, a bacia hidrográfica é o palco unitário de interação das águas com o meio físico, o meio biótico e o meio social, econômico e cultural. Para a gestão dos recursos hídricos subterrâneos, considerações adicionais devem
37
ser feitas com relação à circulação, descarga e recarga dos lençóis aqüíferos. (YASSUDA, 1993, p. 8).
Entende-se Bacia Hidrográfica como a unidade territorial que capta
naturalmente as águas pluviométricas, que são drenadas por ravinas, canais e
tributários, despejando-as ao longo de um curso d’água com uma vazão de saída e
desaguando em um curso d’água maior, lago ou oceano.
Bacia Hidrográfica, segundo o estabelecido pela Lei Federal 9.433/1997, são
células naturais primordiais, reconhecidas como unidades físico-territoriais para o
planejamento e gestão de recursos hídricos.
Segundo Rodrigues, Pissarra e Campos (2008), toma-se essa unidade
(bacia hidrográfica) para trabalhos quando a intenção é o estudo e manejo
conservacionista e implementação de ações de preservação, considerando que tudo
o que está nesse perímetro é responsável pela quantidade e qualidade das águas.
Em Alves e Castro (2003), Guerra e Guerra (2003) e Pissarra, Politano e
Ferraudo (2004), a aplicação de análise morfométrica determina os processos
geomorfológicos do ponto de vista quantitativo, tendo em vista a determinação de
parâmetros como: coeficiente de compacidade, forma da bacia, densidade de
drenagem, índice de circularidade, dentre outros. Esses dados são únicos para cada
tipo de bacia, revelando indicadores físicos específicos para cada localidade,
ajudando a determinar as decisões para a conservação dos recursos hídricos do
ambiente.
No contexto bacia hidrográfica ocorre uma subdivisão chamada de
microbacia, aplicando-se uma série de conceitos, abordados através de critérios
como unidades de medida, hidrológicos e ecológicos (TEODORO et al., 2015).
38
QUADRO 3 - DIFERENTES CONCEITOS DE MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS ENCONTRADOS NA LITERATURA
AUTORES CONCEITOS
ATTANASIO (2004)
A microbacia é uma unidade básica de planejamento para compatibilização da preservação dos recursos naturais e da produção agropecuária. As microbacias hidrográficas possuem características ecológicas, geomorfológicas e sociais integradoras, o que possibilita a abordagem holística e participativa, envolvendo estudos interdisciplinares, para o estabelecimento de formas de desenvolvimento sustentável inerentes ao local e região onde forem implementados.
SANTANA (2003)
O termo microbacia, embora difundido em nível nacional, constitui uma denominação empírica, sugerindo o autor sua substituição por sub-bacia hidrográfica.
CALUJURI & BUBEL (2006)
Microbacias são áreas formadas por canais de 1.ª e 2.ª ordem e, em alguns casos, de 3.ª ordem devendo ser definida como base na dinâmica dos processos hidrológicos, geomorfológicos e biológicos. As microbacias são áreas frágeis e frequentemente ameaçadas por perturbações, nas quais as escalas espacial, temporal e observacional são fundamentais.
FONTE: TEODORO et al. (2015, p. 142).
A qualidade da água e a determinação das fontes de contaminação são
muito amplas dentro das áreas de estudo hidroambiental. Segundo Lima (2001),
podem geralmente ser decorrentes de: disposições inadequadas dos resíduos
líquidos e sólidos, de natureza doméstica e industrial; alterações provocadas por
empreendimentos para geração de energia (barragens); resfriamento de águas de
termoelétricas, além das práticas agrícolas e de criação de animais em pequenas
áreas nas bacias urbanas. Fica claro, assim, que as ações antropogênicas criam
impacto e podem desestabilizar os processos naturais que ocorrem na bacia em
todas as suas subdivisões.
Silva et al. (2013) sugerem que os modelos de gerenciamento adotados têm
importância significativa na avaliação das políticas ambientais. Esses modelos,
descritos por Lanna e Cánepa (1994), podem ser: o burocrático, o mais antigo e
baseado em leis; o econômico-financeiro, que se caracteriza por inserir recursos
para irrigar, reflorestar e remodelar a área, e o modelo sistêmico de integração
participativa, o mais moderno e eficaz, que praticamente engloba os dois primeiros,
associados a um estudo individual e planejamento estratégico da bacia hidrográfica.
39
2.6 MEIOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS E SUA IMPORTÂNCIA NOS ESTUDOS
AMBIENTAIS E DE CONSERVAÇÃO
A base fundamental para o diagnóstico ambiental são a identificação e a
apresentação das características da área de influência para o estudo. Tem a
finalidade de conhecer a dinâmica das características físicas, bióticas e antrópicas
com suas interações (FIDALGO, 2003).
Com o desenvolvimento da ciência, relata Sánchez (2015), veio um
conhecimento mais aprofundado sobre a natureza, produzindo especialidades para
cada área específica. Essas contribuições especializadas aos estudos ambientais
são normalmente divididas em três grupos distintos: meio físico, meio biótico e meio
antrópico, agregando conhecimento de disciplina afins.
QUADRO 4 - CONCEITOS E SUAS ABRANGÊNCIAS NOS MEIOS FÍSICOS, BIÓTICOS E ANTRÓPICOS
MEIO FÍSICO MEIO BIÓTICO MEIO ANTRÓPICO
COMPONENTES/ ELEMENTOS DO
MEIO
LITOLOGIA FAUNA ECONOMIA
SOLOS FLORA SOCIEDADE
RELEVO ECOSSISTEMAS CULTURA
AR
ÁGUA
DIFERENTES ACEPÇÕES DO
BINÔMIO NATUREZA/ SOCIEDADE
NATUREZA SOCIEDADE
PAISAGEM
AMBIENTE NATURAL AMBIENTE CONSTRUÍDO
RECURSOS NATURAIS RECURSOS HUMANOS
RECURSOS AMBIENTAIS RECURSOS CULTURAIS
PATRIMÔNIO NATURAL PATRIMÔNIO CULTURAL
FONTE: SÁNCHEZ (2015).
A caracterização da qualidade ambiental pode ser realizada por diferentes
razões, mas sempre com o intuito de traçar linhas de ações, prevenir, controlar e
corrigir problemas ambientais.
As definições e conceitos legais, aborda Sánchez (2015), muitas vezes
acabam por se considerar repetitivas e imprecisas, deixando o conceito de ambiente
com várias interpretações, que podem ser relacionadas a diferentes disciplinas,
cunhadas por diferentes momentos históricos.
40
Relacionando conceitos a microbacias, Teodoro et al. (2015) as conceituam
ecologicamente como menor unidade do ecossistema, observando uma relação de
interdependência entre os fatores bióticos e abióticos, onde qualquer interferência
compromete toda a dinâmica.
2.7 SOLOS, RELEVO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E PASSIVOS AMBIENTAIS
Lepsch (2016, p. 15) define solo baseado na visão da pedologia: “solo é uma
coleção de corpos naturais dinâmicos, que contém matéria viva, e resulta na ação
do clima e de organismos, sobre o material de origem, cuja transformação em solo
se realiza durante certo tempo, e é influenciada pelo tipo de relevo”.
O processo de alteração das dinâmicas da natureza, relatam Silva, Dias e
Mathias (2014), iniciou-se quando o ser humano fixou-se à terra para cultivá-la para
seu sustento, começando pela conversão de florestas em pastagens e áreas de
cultivo, sendo os responsáveis pela modificação do ambiente. Os desequilíbrios
ambientais são causados pela ação transformadora da sociedade sobre a natureza,
buscando aperfeiçoar as condições necessárias a sua existência.
No momento em que se modifica o espaço, com interferência negativa nos
recursos vegetais, há perturbação do equilíbrio ambiental, sendo este o objeto de
estudo do uso do solo, ponderam Santos, Salcedo e Galvão (2008).
A área de ocupação do solo, segundo Romão e Souza (2011), está
diretamente ligada à declividade, pois, quanto maior a declividade, maior também
será a instabilidade da área sob ocupação antrópica.
A preocupação com a qualidade de uso e ocupação dos solos tem chamado
a atenção de pesquisadores, como é o caso de Pinto et al. (2004), que traduz a
realidade da exploração desordenada dos recursos naturais, o desmatamento, uso
inadequado dos solos, de fertilizantes, agrotóxicos, corretivos, os quais são
responsáveis por vários problemas ambientais, principalmente em nascentes e
ribeirinhas, contaminando a bacia hidrográfica, especialmente na área de recarga.
A exploração desordenada também é corroborada por Bernardi et al. (2011),
reafirmando que o uso descontrolado de fertilizantes e agrotóxicos, a destinação
equivocada de resíduos e dejetos causam uma desestrutura ambiental.
A preocupação com o ambiente pode ser descrita também na contabilidade
ambiental, setor responsável em registrar as ações da empresa que impactam o
41
meio ambiente e os custos que as mesmas podem gerar. Bergamini Junior (1999)
analisa que esses relatórios contábeis ambientais não são expostos por relutância
das empresas em divulgar informações sobre o impacto de suas atividades no meio
ambiente, sendo os passivos ambientais mascarados por não ter uma medida exata
para mensurá-los.
Há uma preocupação das empresas em investir no Sistema de Gestão
Ambiental (SGA), que Freitas e Oleiro (2015) identificam como requisitos para
investimentos financeiros, e o mercado tende a associar o produto à imagem da
empresa que possui postura ambiental correta, que procura minimizar ou até mesmo
eliminar as ações que degradam o meio ambiente.
O enorme passivo ambiental existente no MERCOSUL, conclui Souza
(2002), especialmente no Paraná, deve-se a altas somas destinadas a programas de
conservação de solos e implantação de microbacias hidrográficas. O autor ressalta,
ainda, que urge a criação na educação ambiental de tópicos para conscientizar a
população, para a participação mais efetiva em discussões sobre temas ambientais.
2.8 ESTADO DA ARTE DO USO DE TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO E
ESTUDOS AMBIENTAIS
2.8.1 Uso de tecnologias para educação ambiental nas escolas dentro de softwares
educativos
Freire e Prado (1999), em seu conjunto de textos coletivos de pesquisadores
da Unicamp, demonstram preocupação no desempenho das escolas para preparar
os estudantes, em meio a mudanças de práticas pedagógicas, sociais e culturais. O
livro “O computador na sociedade do conhecimento”, foi elaborado para facilitar a
consulta de projetos que se utilizam do computador e outros meios para criar
ambientes, com o intuito de construir conhecimento, fornecendo novas ferramentas
tecnológicas. Os diferentes tipos de software podem contribuir em projetos
educacionais, sendo importante a formação dos professores em desenvolvimento de
informática educacional.
Através de seu trabalho, Guimarães (2004) traça um paralelo da mudança
da EA conservadora até a crítica, em que relata a promoção de ambientes
educativos interventivos ligados à realidade para mudar paradigmas. Reforça a
42
necessidade de prática diferenciada e atualizada das ocorrências globais, pois
manter o trabalho pedagógico da razão (cognitivo) ligado ao da emoção (afetivo)
concentra a motivação para transformar práticas individuais e coletivas.
Silva e Passerino (2007) realizaram uma pesquisa com alunos sobre
softwares de educação ambiental usados nas escolas, em especial jogos. Após
entrevistas realizadas por Clua, Luca Junior e Nabais (2002), em que basearam
seus estudos, constataram que a maioria dos alunos definiu os jogos como pouco
atrativos. Baseando-se nessas informações, e vendo a necessidade de se criar um
ambiente virtual para atrair e envolver os alunos, foi gerada uma ferramenta que
englobasse todas as qualidades procuradas pelos estudantes, que fosse eficiente no
ensino de educação ambiental.
Mediante a crescente preocupação em como se ensinar educação
ambiental, Rodrigues e Colesanti (2008) deram maior significância às Tecnologias
da Informação e Comunicação (TIC) na educação formal, com a elaboração de
materiais audiovisuais, ampliando seu uso na educação escolar, baseando-se no
fato de que, se a pedagogia tiver um suporte digital, poderá melhorar a concepção
de EA.
Uma análise das dificuldades para manter o foco dos alunos em sala de aula
motivou o trabalho de Calisto, Barbosa e Silva (2010). Nele, afirmam que jogos e
tecnologias são aplicados na educação formal com êxito para deixar os conteúdos
mais interessantes, ao mesmo tempo em que simulam o mundo real, dando
parâmetros para que o aprendizado seja vinculado à experiência; fazem também
uma análise comparativa das tecnologias e métodos utilizados para poder servir de
base e desenvolver um jogo para EA.
Em seu artigo, Silva e Campina (2012), ao procurar identificar quais são as
concepções de EA aplicadas nos materiais e práticas escolares, selecionaram três
categorias: conservadora, pragmática e crítica. Em cada concepção foram
analisados os itens: relação ser humano-meio ambiente, ciência e tecnologia,
valores éticos, política e atividades sugeridas. Foram utilizadas pesquisas como:
análise de filmes didáticos, imagens de capas de revistas e práticas escolares. Esse
estudo teve o objetivo de ajudar o ensino formal conservador a realizar as mudanças
para se tornar crítico e transformador.
Mühlbeier et al. (2014) realizaram a aplicação de um software na educação
básica e demonstraram que esse recurso pedagógico tem comprovado a sua
43
eficácia para melhorar a metodologia aplicada, encontrando-se ainda certa
resistência entre a classe docente em usá-lo, mas, aos poucos, está havendo uma
mudança de comportamento em razão dos recursos tecnológicos terem
demonstrado resultados positivos. O objeto de estudo foi o M-Learning que é uma
série de tecnologias e processamentos de dados que oferece interação entre
aluno/professor.
O artigo produzido por Rigamonte (2015) apresenta as estratégias didáticas
e pedagógicas aplicadas nas escolas de Mococa - SP, com enfoque em educação
ambiental, encarando-a como ação interdisciplinar para melhor aplicar os objetivos
na formação de professores.
Argumenta Buckingham (2010) que a escola pode desempenhar papel duplo
utilizando fórmulas tradicionais mescladas com a interação cibernética, pois a opção
puramente digital levaria ao fim as instituições como a escola. A maioria dos
professores têm dificuldade em adotar as Tecnologias da Informação e da
Comunicação (TIC), por acharem que as mesmas não acrescentam muito ao
aprendizado e dispensam muito trabalho para serem idealizadas. Faltam softwares
nas áreas, bem como treinamento de professores, para dar amparo a este
acréscimo educacional.
Corroborando Buckingham (2010), Santos (2012) analisa as mudanças de
atitudes dos professores que utilizam as TIC no ambiente escolar, em especial a
plataforma Moodle, ressaltando a falta de profissionais capacitados para aproveitar o
que as tecnologias têm a oferecer nas escolas.
São tantas as opções que educadores precisam ter o mínimo de
conhecimento para analisar e descobrir quais são os materiais relevantes para sua
abordagem.
Os jogos educativos interativos são inovadores e tendem a integrar a
aprendizagem de maneira completa. Segundo a visão de Silva, Calisto e Barbosa
(2010), o jogo educativo pode ser entendido como uma realidade funcional, às vezes
enriquecida com outras características para tornar o ambiente mais real.
Segundo Brenner (2015), há evidência de que os vídeos, fotos e imagens
usados na construção de ferramentas pedagógicas pelos próprios alunos são
fundamentais para novas linguagens e mudanças de conceitos. Durante esse
processo foram utilizadas fotos, imagens para a construção de softwares utilizando
44
os aplicativos como: Adobe Photograf, Corel Draw, GIMP, Windows Movie Maker,
VirtualDub e Blender.
Torna-se claro, quando Ramos, Teodoro e Ferreira (2011) apresentam os
softwares como instrumentos que podem contribuir de forma específica para a
inovação educativa, onde podem ser utilizados pelos professores para melhorar o
ensino e a aprendizagem.
Para que um software atinja o objetivo desejado, deve ter coordenação entre
a equipe e os fatores ambientais envolvidos. É certo que os softwares podem trazer
muitas vantagens, mas deve-se cuidar com a qualidade e veracidade das
informações neles contidas, as quais devem ser verificadas antes de serem
contempladas em planos de aulas.
2.8.2 Preservação do meio ambiente dentro do contexto de microbacias e
conservação
Os autores, Almeida e Silva (2010), em estudo realizado em Areia - PB
sobre a Barragem de Vaca Brava e suas características, qualificam as microbacias
hidrográficas como unidades naturais de conservação e planejamento e afirmam que
os índices pluviométricos interferem na disponibilidade hídrica.
Em Pinto e Borges (2015), estudantes visitaram quatro trechos de duas
bacias hidrográficas do município de Seropédica - RJ, documentaram esse projeto e
descreveram as etapas. Durante as visitações os estudantes observaram e
debateram sobre o conceito de bacia hidrográfica e os aspectos socioambientais,
abordando a concepção construtivista e sociointeracionista. A conclusão desse
trabalho foi de que a concepção dos alunos quanto ao meio era utilitarista e
antropocêntrica. Observou-se também que durante as atividades os alunos
construíram novos conceitos e obtiveram conhecimento mais amplo sobre a bacia
hidrográfica.
A pesquisa de Teodoro et al. (2015) teve como objetivo apresentar
diferentes conceitos sobre bacias hidrográficas e a caracterização morfométrica da
microbacia do córrego Marivan, localizado em Araraquara - SP, ressaltando sua
importância e contribuição para o abastecimento da cidade.
Silva et al. (2013) levantam algumas questões sobre o gerenciamento
integrado e suas limitações em entender a realidade social. Sugerem que a definição
45
de microbacia hidrográfica como unidade ideal de planejamento deveria ser revista
para unidade estratégica de planejamento e que, analisando o gerenciamento
adotado, pode-se saber quais são os prováveis beneficiários das intervenções e os
objetivos sociais implícitos.
Com seu estudo, Uhlein (2010) avaliou a fragmentação ambiental ocorrida
na microbacia do Córrego Poço Grande, em Ouro Verde do Oeste - PR, afetada pelo
processo de adequação ambiental das propriedades rurais, sugerindo que qualquer
intervenção direta no ecossistema pode prejudicá-lo.
Nesse contexto, Lucatto e Talamoni (2007) usaram como tema gerador a
bacia hidrográfica do município para desenvolver um programa de conscientização
dos alunos nas questões ambientais. Essa é a dimensão que a microbacia pode ter
nesta temática, que visa, sobretudo, contribuir para a diminuição da degradação,
informando o ensino formal sobre a realidade encontrada, já que a escola tem o
poder de sistematizar e socializar os conhecimentos, transformando os educandos
em cidadãos conscientes e atuantes.
Através do estudo envolvendo crianças de 4 a 12 anos, Pedrini, Costa e
Ghilardi (2010) pesquisaram a percepção ambiental e sua representação social,
sendo que o resultado obtido foi de que os elementos pesquisados deram ênfase ao
meio ambiente que visualizavam, deixando clara a importância de que, para haver
conscientização, deve haver interação e participação ativa do sujeito, pois a pessoa
se influencia com o meio em que vive.
O estudo conduzido por Nunes et al. (2001) visa modelar e implementar um
Ambiente Virtual de Ensino Inteligente (AVEI) para trabalhar a seleção do lixo
urbano com crianças de 8 a 10 anos. Através de técnicas de realidade virtual,
simulando cenas do dia a dia de ambientes reais e supervisionados por um tutor
para dirigir as ações dos alunos, trata-se de uma proposta para romper com o
ensino convencional de EA.
Para Abílio, Florentino, Ruffo (2010), é de suma importância que sejam
estabelecidas Políticas Públicas que fortaleçam as escolas de educação básica, pois
são formadoras sociais, culturais, humanas e éticas. O universo escolar necessita de
formação mais holística para relacionar as potencialidades do ser humano dentro do
contexto ambiental e contemplar dimensões relevantes do conhecimento.
Uma experiência interdisciplinar relacionada à educação ambiental em
escola pública de Santarém - PA foi descrita em artigo de Aguiar et al. (2015), onde
46
professores e alunos elaboraram e executaram projetos de conservação de recursos
hídricos, de comunidades rurais do entorno da escola, cujo objetivo era observar e
refletir sobre a sua realidade e nela intervir, exibindo os resultados encontrados em
Feira de Ciências, realizada na própria escola.
Alguns trabalhos com enfoque em BH, com a finalidade de contribuir no
processo educativo, foram realizados por Tundisi et al. (1988), Bergmann e Pedrozo
(2008) e em “Estudos Ambientais Aplicados em Bacias Hidrográficas”, Dias e Benini
(2014), os quais compilaram 8 estudos nessa área, realizados com o intuito de
conhecimento de bacia regional, para implantação de Educação Ambiental nas
escolas, com resultados positivos.
Ainda, Bergmann e Pedrozo (2008), baseados em estudos anteriores,
demonstram a importância de se trabalhar com sub-bacias locais, sendo essa
unidade de estudo objeto de promoção de projetos interdisciplinares.
Buscando avaliar o índice de percepção dos usuários das escolas públicas
estaduais de Minas Gerais sobre o uso racional da água nos estabelecimentos,
Oliveira (2013) conduziu os trabalhos em seis municípios. Iniciando com uma
pesquisa sobre o cálculo indicador do consumo de cada unidade e características
das escolas envolvidas, calculou e analisou a percepção dos usuários, usando as
deficiências encontradas para aplicar propostas de educação ambiental.
2.8.3 Estudos ambientais – meios físicos e biológicos
Para Gouveia (1999), o futuro é urbano e, para tal, deve-se promover a
qualidade de vida e saúde ambiental para que as populações futuras possam
conviver em equidade, sem separação conceitual e prática entre meio ambiente e
saúde com abordagem integrada.
Como são muitos os métodos adotados para análise das etapas de
diagnósticos de planejamentos ambientais, segundo vários critérios, Fidalgo (2003)
realizou análise desses procedimentos, através da aplicação do método multicriterial
ao diagnóstico do Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da Bocaina em
cinco cenários simulados. Na conclusão e considerações finais relatou-se que o
método, no geral, respondeu de forma adequada.
No estudo de Torres et al. (2008) foi realizado um diagnóstico ambiental e
análise morfométrica da microbacia do Córrego Lanhoso em Uberaba - MG para
47
diagnosticar a deterioração socioeconômica e ambiental da área em questão.
Concluíram seu trabalho com resultados preocupantes pela diminuição da área da
APP, embora os índices obtidos não tenham demonstrado uma deterioração
ambiental elevada.
Ainda no contexto de diagnóstico ambiental, Cremonez et al. (2014)
abordam as principais metodologias de avaliação de impacto ambiental: AD HOC,
Método Checklist, Matrizes de Interação, Redes de Interações, Superposição de
Cartas, Modelos de Simulação, Metodologias Quantitativas e avaliação de impacto
ambiental da inovação tecnológica agropecuária (AMBITEC-AGRO), tendo por
objetivo conhecer as metodologias para avaliação mais precisa e confiável para
mitigar os efeitos negativos no meio ambiente.
Através do sistema de avaliação de impacto ambiental da inovação
tecnológica agropecuária (AMBITEC-AGRO), Rodrigues, Campanhola e Kitamura
(2003) caracterizam o impacto ambiental em quatro aspectos, expressos por oito
indicadores e trinta e seis componentes, após registrar cada um deles em planilhas
que foram avaliadas segundo seus indicadores para a composição do índice de
impacto ambiental em cada uma das simulações.
Oliveira et al. (2008) apresentaram um estudo avaliando a qualidade da
água do córrego Modeneis pertencente à microbacia do córrego Barroca Funda,
afluente do Ribeirão Tatu, na cidade de Limeira - SP. Para tal, foram coletadas
amostras da nascente, do meio e final da microbacia. Ao final dos estudos,
constatou-se que a microbacia estava com toxicidade crônica, evidenciando a
presença de substâncias que podiam causar interferência na sua biota aquática.
2.8.4 Relações entre solos, relevo, uso e ocupação e passivos ambientais, com a
degradação e preservação.
Uma descrição pormenorizada do solo é detalhada por Lepsch (2016),
conceituando o solo, como se dá a formação, como a interferência do clima,
organismos e material podem reagir e se modificar com a ação do tempo.
Apresenta, ainda, o sistema brasileiro de classificação de solos, como são
produzidos os mapas e como ocorre a degradação e preservação do solo.
48
O uso e ocupação de solo têm preocupado autoridades. Bem definidos em
suas legislações, foram sendo transpassados por um determinado padrão de
desenvolvimento espacial diferente do que inicialmente proposto.
No intuito de reduzir os impactos ambientais e desenvolver propostas de
adequação, Bernardi et al. (2011) utilizaram como área de estudo a microbacia do
rio Pioneiro, em Palotina, noroeste do Paraná. Os impactos observados foram: a
erosão, a falta de tratamento de dejetos e a falta da proteção dos cursos de água e
da nascente, devido ao desmatamento da vegetação nativa. Já a adequação
proposta foi de que seja restaurada a mata ciliar, recebida negativamente por
produtores que teriam reduzida sua área de cultivo e, consequentemente, a fonte de
renda diminuída.
Com o objetivo de caracterizar as nascentes da bacia hidrográfica do
Ribeirão Santa Cruz, Lavras – MG, Pinto et al. (2004) reuniram mapas de área de
recarga, rede de drenagem, declividade, solos, matas nativas e APP. Após a
avaliação, concluiu-se que apenas 14,69% das nascentes encontravam-se
preservadas e as áreas de recarga também apresentavam algum tipo de
comprometimento e uso conflitante.
Segundo Santos, Salcedo e Galvão (2008), há poucos estudos sobre a
relação entre uso e ocupação dos solos com a produtividade em microbacias,
principalmente na microbacia de Vaca Brava - PB, onde o mesmo foi realizado.
Analisando o material disponível e amostras coletadas, verificaram que o uso do
solo, a posição no relevo e a textura tinham importância para o nível de fertilidade
dos solos da bacia, influenciando nos níveis de elementos químicos presentes,
principalmente Potássio (K) e Fósforo (P).
O estudo desenvolvido por Romão e Souza (2011), também, foi em relação
ao uso do solo sobre a Bacia do Ribeirão São Tomé, na cidade de São Tomé,
noroeste do Paraná. Nele constatou-se que as atividades antrópicas têm causado
algumas alterações físicas no ambiente, que apresentam diferentes tipos e estágios
de erosão, pelo uso de maquinários e insumos agrícolas, diminuindo a cobertura
vegetal, propiciando, assim, assoreamento no ribeirão e suas nascentes.
Dada a importância das alterações ambientais provocadas pela ação
antrópica, Silva, Dias e Mathias (2014) abordam o tema de maneira significativa, de
como a retirada da cobertura vegetal potencializa a ação erosiva e modifica a
configuração da paisagem. Sendo que o uso e ocupação do solo modificam o fluxo
49
de escoamento superficial e os processos geomorfológicos (erosão, transporte e
deposição). As áreas em estudo foram os municípios de Goiânia (GO), São Pedro
(SP) e Presidente Prudente (SP).
Contabilidade e risco ambientais são descritos de maneira clara por
Bergamini Junior (1999), avaliando os instrumentos para a medição dos impactos
ambientais e os benefícios de se utilizar a contabilidade ambiental. A transparência
das atividades de uma empresa se deve à sua correta aplicação da contabilidade
ambiental, com obtenção da certificação em gerenciamento e auditoria ambientais,
no âmbito da ISO (International Organization for Standardization) 14000 e do EMAS
(Eco Management and Audit Scheme).
A responsabilidade social e ambiental é descrita também por Freitas e Oleiro
(2015), que defendem a transparência da contabilidade ambiental das empresas,
cujo objetivo é de assegurar que os ativos, passivos e custos ambientais sejam
anexados ao processo financeiro, assegurando ações e investimentos com a
preservação/recuperação de ambientes degradados.
50
3 MATERIAL E MÉTODOS
Neste capítulo serão apresentados a área de estudo, os métodos utilizados
para atender os objetivos propostos neste trabalho e informações relevantes para a
total compreensão de como este estudo foi desenvolvido. Foram realizadas
entrevistas, baseadas na obra de Segura (2001), observações através dos estudos
de Maturana e Varela (1995), questionário com alunos (BOURDIEU8, 1999 citado
por BONI; QUARESMA, 2005), desenvolvimento de Software educativo (sistema
Android), aplicação do mesmo nas escolas e validação dos resultados obtidos,
através dos princípios heurísticos de Alves e Pires (2002).
3.1 ÁREA DE ESTUDO
3.1.1 Identificação da microbacia do Ribeirão Palmital
A microbacia do Ribeirão Palmital situa-se no município de Paraíso do Norte,
Paraná, tendo como seu principal curso d’água o Ribeirão Palmital, o qual deságua
no Ribeirão 19, que por sua vez tem sua foz no Rio Ivaí, ambos pertencendo à Bacia
do Rio Ivaí. As coordenadas do ponto central da microbacia são: UTM SAD69, Fuso
22K: 7.425.680 S e 338.144 W (EMATER, 2013).
Na microbacia, conforme a classificação climatológica de Köppen, o clima é
Subtropical Úmido Mesotérmico (Cfa), com verões quentes, geadas pouco
frequentes e chuvas com tendência de concentração nos meses de verão. Sua
temperatura média anual é de 22ºC, nos meses mais quentes, e nos mais frios de
18ºC, com chuvas entre 1.600 a 1.900 mm e umidade relativa do ar de 80%, sem
deficiência hídrica (EMATER, 2013).
Paraíso do Norte está localizado geograficamente no mapa do estado do
Paraná, conforme mostra a FIGURA 1.
8 BOURDIEU, P. O poder simbólico. Tradução de Fernando Tomaz. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand,
1998.
51
FIGURA 1 - MAPA DO ESTADO DO PARANÁ COM LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PARAÍSO DO NORTE
FONTE: IPARDES (2004).
Dentro do Município de Paraíso do Norte pode-se visualizar, pelo mapa
representado na FIGURA 2, a localização da microbacia do Ribeirão Palmital e sua
passagem pela zona urbana:
FIGURA 2 - MAPA DO MUNICÍPIO DE PARAÍSO DO NORTE COM A LOCALIZAÇÃO DA MICROBACIA DO RIBEIRÃO PALMITAL
FONTE: Base cartográfica da Copel inserida no Plano Diretor Municipal (PDM) de Paraíso do Norte.
52
3.1.2 Lei de criação da APA do Ribeirão Palmital
No ano de 2005, a Câmara Municipal aprovou a Lei de Criação da APA do
Ribeirão Palmital, com as finalidades descritas no QUADRO 5. A referida Lei
encontra-se em vigor até a presente data, sem alterações.
QUADRO 5 - LEI DE CRIAÇÃO DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA MICROBACIA DO RIBEIRÃO PALMITAL
CRIAÇÃO DA APA 15/04/2005
LEI MUNICIPAL N.º 14/2005
ÁREA TOTAL 1.456.1794 hectares
OBJETIVOS: Preservar o manancial hídrico de abastecimento de água; controlar a expansão urbana desordenada e os usos inadequados do solo; recuperar áreas degradadas e erodidas, evitando o assoreamento dos recursos hídricos; promover o ecoturismo; implantar uma política municipal eficiente e compatível com a realidade ambiental existente, impedindo ações degradadoras; recuperar a qualidade da água nos recursos hídricos existentes na APA.
ENTIDADE ADMINISTRADORA E CONSULTIVA
Conselho Municipal do Meio Ambiente (CONDEMA)
FONTE: Lei Municipal 14/2005.
3.1.3 Características gerais da microbacia do Ribeirão Palmital
A microbacia possui 23 nascentes georreferenciadas, todas dentro da Área
de Proteção Ambiental (APA). Sendo que algumas com extensão de menos de 100
metros da nascente até a foz e outras, até 2 quilômetros de extensão. Como são
muitas, algumas em áreas de difícil acesso, são pouco monitoradas e não recebem
visitas regulares, segundo o técnico responsável pela EMATER - PR da cidade de
Paraíso do Norte (EMATER, 2013).
A FIGURA 3 ilustra a área da APA, as nascentes e as estradas que cruzam
o perímetro. São todas estradas rurais, não pavimentadas, necessitando, portanto,
de um atendimento constante, principalmente em épocas muito chuvosas. As
estradas rurais cruzam o Ribeirão através de pontes construídas e mantidas pela
Prefeitura Municipal de Paraíso do Norte.
53
FIGURA 3 - MAPA DO PERÍMETRO DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA MICROBACIA MUNICIPAL DO RIBEIRÃO PALMITAL
FONTE: Elaborado pela EMATER (2013) - Paranavaí - Paraíso do Norte - PR.
Os proprietários fazem parte da comunidade da microbacia e participam
ativamente de reuniões destinadas a assuntos referentes a ela, promovidas pela
EMATER do município. São eles que relatam o atual estado dos trechos do Ribeirão
Palmital e suas nascentes, inseridas em suas propriedades.
Ao longo do Ribeirão existem 85 propriedades dentro do perímetro da APA.
Esse cadastramento foi realizado pela EMATER no ano de 2013, com nomes de
proprietários e área de cada lote.
O Ribeirão Palmital é a principal fonte de abastecimento de água potável em
Paraíso do Norte (EMATER, 2013). Dele depende toda a população da zona urbana
e da zona rural próximas a seu leito e nascentes e, portanto, a conservação de sua
biodiversidade é fundamental para a manutenção da qualidade da água. Os projetos
trabalhados pela SANEPAR e EMATER do município visam à conscientização da
comunidade local para a conservação através de ações positivas. Esse trabalho é
desenvolvido com os proprietários e arrendatários que estão localizados em sua
APA.
54
3.1.3.1 Relevo
O relevo varia de plano a moderadamente ondulado, sem planícies
alagadiças definidas. Apresenta 99,01% da área com classes de declividade até
15% e 0,99 da área restante entre 15 a 20% de declividade.
Há pouca declividade da microbacia em questão, a qual determina a
velocidade do escoamento e infiltração da água como média para a região. O que
pode interferir também nestas questões são a cobertura vegetal, tipo e uso de solos
adjacentes em cada ponto.
Verifica-se na FIGURA 4 o perfil topográfico do município e, traçado um
paralelo com a microbacia de referência (FIGURA 3), observa-se que há uma
inclinação de sua nascente, ponto mais alto (B), no seu percurso até sua foz (entre B
e C) dentro do mapa municipal.
FIGURA 4 - PERFIL TOPOGRÁFICO DO MUNICÍPIO DE PARAÍSO DO NORTE
FONTE: PDM de 2010 (p. 78).
55
A principal característica da topografia do município de Paraíso do Norte,
segundo consta em seu PDM de 2010, é a declividade e/ou inclinação que variam
na altimetria, em menor altitude no Rio Ivaí, com 250 metros, e a maior altitude a
noroeste do município na divisa dos Ribeirões Palmital e Suruquá com 434 metros
de altitude.
O relevo da mesorregião noroeste do Paraná, segundo o IPARDES (2004), é
condicionado ao Grupo Caiuá e à Formação Paranavaí, susceptíveis à erosão
hídrica. A declividade de 60% da região é de 3 a 10% (até 6 graus de inclinação),
com relevo suavemente ondulado. E em outros 35% da área da mesorregião
noroeste é caracterizado por um relevo plano de 0 a 3% de inclinação (menor que 3
graus), principalmente no vales dos rios Ivaí, Paraná e Paranapanema.
3.1.3.2 Tipos de solos
Os solos encontrados na microbacia do Ribeirão Palmital representam a
interação entre o clima mesotérmico úmido subtropical e as rochas do seu substrato,
na sua maioria de origem basáltica (Informativo técnico da EMATER – Paraíso do
Norte - PR, 2013).
56
QUADRO 6 - TIPOS DE SOLOS DA MICROBACIA DO RIBEIRÃO PALMITAL E SUAS CARACTERÍSTICAS
MICROBACIA DO RIBEIRÃO
PALMITAL
TIPOS DE SOLOS CARACTERÍSTICAS
latossolos vermelhos - LV Ocorrem em grande parte da microbacia e apresentam textura média a argilosa, com alta porosidade e permeabilidade, ocorrendo em áreas de relevo suave, ondulado a plano.
latossolos vermelhos distróficos- LVd Necessitam de corretivos e maiores cuidados quanto ao manejo, além de proporcionarem maior dificuldade à mecanização.
latossolos vermelhos eutróficos típicos – LVet
São aptos à mecanização, férteis e com maior resistência à erosão.
latossolos vermelhos eutróficos abrúpticos - LVea
Encontrados na porção sudeste da microbacia, têm textura arenosa a média, sendo razoavelmente aptos à mecanização; no entanto, são ácidos e pouco férteis, geralmente localizados em área de relevo ondulado, necessitando de correção e manejo adequados.
argissolos vermelhos - AV Há uma grande ocorrência desse solo na microbacia, sendo oriundo, predominantemente, de rochas sedimentares, que apresentam tendência de moderada a alta nos processos erosivos
neossolo quartzarênico - NQ Encontrado próximo à calha do Ribeirão Palmital, se originam de depósitos arenosos e apresentam textura de areia.
FONTE: A autora (2017), com dados técnicos fornecidos pela EMATER – Paraíso do Norte.
Os vários tipos de solos encontrados na região acabam dificultando a
manutenção, pois são diferentes e exigem técnicas diversas para que não sofram
com o manejo. Cada tipo deve ter um estudo separado e ter um protocolo de
tratamento eficiente. Os solos estão relacionados diretamente com a infiltração e
armazenamento da água e a sua suscetibilidade de erosão.
Os estudos dos solos foram elaborados e executados pelo técnico Emi
Limberger, EMATER de Paranavaí, em abril de 2013.
57
3.1.4 Uso e ocupação do solo por área de exploração
Para descrever as culturas desenvolvidas na área da bacia foi realizado um
estudo pelo órgão governamental encarregado, no caso EMATER, que mediu e
catalogou os tipos de ocupação. Para Romitelli e Paterniani (2007, p. 4), “o uso da
terra pressupõe a interação entre território e atores sociais que fazem parte dele”.
A grande maioria das terras da microbacia são ocupadas com o plantio da
cultura de cana-de-açúcar. Essa é uma cultura que requer pouca aplicação de
agrotóxico, embora, segundo o PDM de 2010, o Ribeirão Palmital já apresente sinais
de poluição, após a represa de captação. Essa poluição é provocada principalmente
por defensivos agrícolas utilizados nas lavouras agrícolas.
O agrotóxico utilizado nas lavouras e solos sem a proteção vegetal é levado
através de enxurradas, contaminando e assoreando os rios e córregos,
desencadeando sérios problemas e áreas de risco.
3.1.5 Situação geral da microbacia
O estado do Paraná tem um sistema integrado de manejo de microbacias
hidrográficas. Tendo a bacia hidrográfica como unidade básica para conservação de
solo, equilibrando os fluxos que compõem a cadeia, tem-se obtido sucesso nos
projetos em andamento, segundo Stipp e Stipp (2010).
As espécies de fauna que apresentam ocorrência na APA da microbacia
são: tatu, lebre, capivara, lagarto, ouriços e cobras, porém sem causar prejuízos à
produção. Não se tem conhecimento de espécies de fauna e flora invasoras com
importância na região (EMATER, 2013).
Conforme Alfredo, Franco e Dias (2011), para que houvesse o crescimento
agrícola desde o início das exploração até a atualidade, ocorreu um desmatamento
e áreas de mata virgem foram derrubadas deliberadamente. Apesar da preservação
de algumas localidades, o desmatamento foi intenso no decorrer das décadas.
Foi o que ocorreu nesta região, e o remanescente florestal da microbacia foi
reduzido a tal ponto de necessitar de medidas para minimizar e preservar. Está em
andamento um projeto de parcerias para plantio de árvores e manutenção da área.
Alguns pontos críticos foram identificados durante vistorias e relatos de
proprietários cadastrados pela EMATER.
58
QUADRO 7 - DESCRIÇÃO DO MEIO BIOLÓGICO, REMANESCENTE FLORESTAL E PONTOS CRÍTICOS DA MICROBACIA DO RIBEIRÃO PALMITAL
Situação do meio biológico
Área de preservação e remanescente florestal
(ha) Pontos críticos da microbacia
Flora e fauna têm se mantido
estáveis com a preservação das áreas de mata ciliar e reserva
legal da microbacia, mas correm o risco de
extinção se as áreas forem reduzidas.
Há apenas 9,36% do remanescente florestal,
cerca de 200 ha. Está sendo realizado
em parceria com a Prefeitura, proprietários e EMATER o plantio de arvores nativas para a
regeneração da área de preservação.
Córregos assoreados em virtude da baixa utilização de técnicas de conservação de solo, tais como: falta de terraços, plantio em desnível e plantio direto de forma inadequada.
Perda de solos pelo uso excessivo da mecanização nos plantios.
Escorrimento superficial de águas advindas das propriedades nas estradas e vice-versa.
Acesso de animais (criação) nas áreas de APP (mata ciliar) ou na reserva legal.
FONTE: A autora (2017).
Os pontos críticos são muitos e as causas podem ter várias origens. As mais
comuns são: monitoramento ambiental insuficiente; conflitos pelo uso da água;
ausência de saneamento; desmatamento; manejo inadequado do solo; uso de
agrotóxicos; redução da biodiversidade; erosão e assoreamento dos rios e
nascentes.
A usina responsável pela Destilaria de Álcool e Açúcar da região tem um
projeto de aplicação de uma porcentagem de adubos orgânicos para nutrir as terras
e um cuidado especial para combater erosões e conservação do solo, que podem
ser considerados pontos positivos para a preservação ambiental.
3.1.6 Plano de ação implantado na microbacia
O plano de ação foi elaborado pela EMATER e SANEPAR, através dos
estudos realizados na área e de maneira a diagnosticar os problemas. No decorrer
dos últimos anos, tem-se seguido os termos do plano para a manutenção da APP e
sua preservação. As dificuldades maiores são as chuvas intensas em curtos
períodos, que têm causado erosões e muitos afloramentos de água deixando a
região completamente vulnerável, e o alto custo para manter máquinas e operários
para conservar os estragos. O leito do Ribeirão já foi dragado para minimizar o
assoreamento e corre o risco de ter que ser feito novamente (EMATER, 2013).
59
Como se pode observar no plano de ação (QUADRO 8), há uma série de
medidas para auxiliar na manutenção da APP, mas nenhuma delas busca a
conscientização dos moradores do município, principalmente nas escolas, onde os
alunos deveriam receber orientação de como podem colaborar para manter as
fontes de água em perfeitas condições, visto que o Ribeirão passa pela zona urbana
de grande parte do município.
QUADRO 8 - PLANO DE AÇÃO ELABORADO PELA EMATER PARA A REVITALIZAÇÃO DA MICROBACIA MUNICIPAL DO RIBEIRÃO PALMITAL
Fonte: A autora (2017), com dados da EMATER.
No livro “Planejamento Ambiental”, Santos (2004) relata que a observação e
a interpretação das ocupações das terras são necessárias para mostrar a extensão
dos impactos ambientais. As observações das mudanças nas paisagens naturais
são imprescindíveis para entender os danos e propor medidas para a solução dos
mesmos. Embora essas propostas sejam relevantes para a bacia, só têm resultado
direto e localizado em espaços determinados.
Manejo correto de solos e
águas
através de terraceamento de
solos, através de tecnologia de
sistema silvipastoril; redução da
degradação das águas;
aumento da produtividades das
lavouras
Implantação de rede de água
para dessedentação dos
animais
por meio de construção de rede
d’água encanada, para evitar
acesso dos animais às
nascentes e ribeirão.
Introdução de distribuição de
calcário e esterco seco
dar preferência à adubação
orgânica por ser mais natural.
Melhoria nas instalações de
ordenha
para fins de diminuir o
escoamento de líquidos
contaminantes para lençol
freático
Proteção de nascentes e APP Isolar a área da APP através de
cercas.
PLANO DE AÇÃO
com instituições
como:
Prefeitura,
território
Noroeste,
Sanepar, Copel,
Agentes
financeiros –
PRONAF,
Conselho do
meio ambiente,
Consórcio de
Patrulhas Rurais
, IAP,
COAFNOR,
Laticínios
Aliança,
CRESOL, Banco
do Brasil
Organização de
grupos e
mobilização de
comunidade local
(moradores e
proprietários das
terras da APP)
AÇÕES MÉTODOS ESTRATÉGIAS PARCERIAS
60
Viu-se aí uma oportunidade para enriquecer o projeto com a inserção do
desenvolvimento da EA para os alunos do município, oferecendo meios para
modificar atitudes e comportamentos que visem o envolvimento da comunidade
escolar em ações estratégicas de conservação, informando-os sobre a realidade.
Segundo Silva9 (1995 citada por SILVA; LEITE, 2008), a EA deve iniciar na escola,
para depois alcançar os demais segmentos, pois é no ambiente estudantil que há
material, podendo ser estruturado para desempenhar um trabalho contínuo e
permanente, e as mudanças, naturalmente, vão se alastrando para toda a
sociedade.
3.2 ETAPAS DA PESQUISA
Os dados secundários foram necessários para a introdução e coleta de
materiais sobre a microbacia do Ribeirão Palmital para que servissem de base na
elaboração do material a ser aplicado na segunda etapa da pesquisa que foi a
aplicação de questionários e entrevistas nas escolas, dando início aos dados
primários com a escolha do universo amostral e sua aplicação.
Analisando o organograma representado na FIGURA 5, a pesquisa foi
conduzida por meio de coleta de dados de várias fontes e estudo nas escolas, para
análise dos dados e aplicação em software.
9 SILVA, M. M. P. da. Educação ambiental integrada a coleta seletiva de lixo. 1995. Monografia
(Especialização em Educação Ambiental) – UEPB, Campina Grande.
61
FIGURA 5 - Organograma de materiais e métodos desenvolvidos na pesquisa
Fonte : A autora (2017).
3.2.1 Dados secundários
Inicialmente, realizou-se uma pesquisa bibliográfica, com leitura e triagem de
material que foi catalogado e separado por relevância e tipo de informação. Em
seguida, o acervo foi revisto e lido criteriosamente, as contribuições científicas
colocadas em ordem e as temáticas desenvolvidas para compor a base teórica do
estudo e os demais tópicos.
Os setores com possíveis ligações e informações com a Bacia Hidrográfica
do Ribeirão Palmital foram analisados e registrados através de fotos e visitas às
nascentes para coleta de dados.
No setor de Engenharia e Mapas da Prefeitura Municipal de Paraíso do
Norte, o Engenheiro Civil responsável mostrou o acervo e foi constatado que os
mapas e informações ali contidos estavam há muito defasados e sem nenhuma
perspectiva de atualizações por se tratar de zona rural. Havia apenas a localização
do Ribeirão, nada constando sobre suas nascentes e características.
Na sequência, foi agendada uma visita à EMATER/PR - Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural do Governo do Paraná localizada na cidade
de Paraíso do Norte. O encarregado do Setor de Mapas apresentou exemplares de
mapas e planilhas realizados pela unidade de Paranavaí, em conjunto com a
MATERIAIS E MÉTODOS
Pesquisa de materiais sobre a
microbacia
prefeitura municipal
SANEPAR
EMATER Pesquisa bibliográfica
elaboração de questionário
aplicação do questionário nas
escolas
roteiro de observação de alunos
entrevista com
coordenação
estatística descritiva
elaboração do software "Projeto Ribeirão Palmital"
codificação/ implementação
implantação/ teste de
usabilidade
validação do software como
material de conhecimento
sistematização e análise dos dados
62
unidade local, determinando a localização exata de cada nascente do Ribeirão e a
real situação de sua conservação.
Como a captação de água do município é realizada no ribeirão em questão
pela SANEPAR, onde foram verificadas as informações sobre a bacia hidrográfica,
conseguiu-se material para estudo a ser explorado e que seria de relevância para a
presente pesquisa.
Após a reunião do material e o estudo detalhado do mesmo, foram visitados
os locais determinados pelos mapas para realizar um trabalho de campo de triagem,
fotográfico e descritivo para preparar o material a ser utilizado na ferramenta
pedagógica.
3.2.2 Dados primários
3.2.2.1 Universo amostral
Identificou-se que as escolas não têm material impresso sobre a microbacia
do Ribeirão Palmital, apenas conhecimento empírico. Baseiam todo o ensinamento
desta área em livros didáticos com informações gerais de localidades distantes da
realidade local. Viu-se então a necessidade de preparar um material que fosse
compatível com os recursos utilizados nas escolas e de fácil acesso. Começou-se a
formular uma metodologia de coleta de dados com as escolas municipais para
agregar informações sobre o nível de conhecimento formal ou casual que
professores e alunos pudessem ter.
As perguntas para a entrevista nas escolas foram montadas, considerando-
se as informações coletadas nos dados secundários e a didática acadêmica vigente
e baseada no livro “Educação Ambiental nas Escolas Públicas” de Segura (2001) em
que procura analisar a consciência ambiental dos integrante da comunidade escolar.
O livro “Case study research” (YIN, 2013) elucida a importância do estudo de
caso e os cinco passos para que a entrevista seja bem estruturada, permitindo
coletar indícios de como aquele sujeito sente a sua realidade e a maneira como o
grupo pode se manifestar com relação ao seu modo de vida. Deve ser muito bem
planejada e elaborada para que consiga ter os seus fundamentos preservados.
63
3.2.2.2 Aplicação das entrevistas às coordenadoras pedagógicas
As entrevistas foram elaboradas para serem respondidas pela equipe de
coordenação da escola, com objetivo de verificar se a Educação Ambiental está
sendo trabalhada na escola e o que se tem de material sobre a Microbacia
Hidrográfica do Ribeirão Palmital, responsável pelo fornecimento de água do
município. As questões abordadas foram:
a) A escola possui um programa de Conservação Ambiental?
b) Como é realizada a limpeza do pátio? Os alunos colaboram?
c) EA é parte do currículo escolar? No caso de negação: Qual é a área
que trabalha EA?
d) Os órgãos responsáveis pelo Meio Ambiente do município visitam a
escola e realizam palestras de conscientização?
e) Existe na escola algum material impresso sobre a Microbacia
municipal?
f) Com que frequência os alunos têm aulas na sala de informática?
g) Existe algum material pedagógico em forma de software que tenha sido
desenvolvido sobre conscientização ambiental local?
h) Qual é o maior projeto sobre conservação em que a escola já
participou?
No decorrer da análise, foram encontradas literaturas que citaram a
entrevista como estratégia na captação de dados. Alguns artigos e livros a utilizaram
como tema central e descreveram a sua importância para o desempenho real do
trabalho a ser analisado. A relevância de passos estipulados a serem seguidos
foram citados em vários deles. No livro de Kvale e Brinkmann (2009), é descrito
como deve ser a prática da entrevista de investigação e seus estágios. Em Araújo,
Cruz e Almeida (2010), é realizada uma pesquisa em 23 trabalhos em que a
entrevista realizada foi consistente e adequada ao estudo nas diversas áreas,
seguindo mesmo roteiro de uma maneira fluida e flexível para que os dados fossem
captados em sua especificidade.
64
Nesta entrevista foi autorizado o retorno à escola, para examinar o currículo
aplicado e o material didático utilizado pelos professores nas áreas afins deste
estudo.
3.2.2.3 Observações nas escolas
As observações foram realizadas de forma assistemática (espontâneas) na
Escola Municipal “Wagner Bento Pupin” e na Escola Municipal “27 de Novembro”, no
município de Paraíso do Norte - Paraná, no sentido de obtenção de determinados
dados comportamentais e etnográficos dos alunos para a condução dos trabalhos
com a ferramenta pedagógica de acordo com a realidade. As observações
realizaram-se durante o intervalo das aulas, durante a permanência dos alunos de
4.º ano no pátio da escola.
A observadora ficava parada em um dos pontos do pátio, sem interferir no
desenvolvimento das ações, anotando os comportamentos dos alunos.
É indutivo, de maneira que os dados obtidos são cumulativos e tendem a
formar um padrão holístico de todo o processo.
A pesquisa por observação auxilia o pesquisador a “identificar e obter provas
a respeito de objetivos sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que
orientam seu comportamento” (LAKATOS; MARCONI10, 1996, p. 79 citados por
BONI; QUARESMA, 2005, p. 71). Através desse contato mais direto, sem
planejamento ou controle, o observador faz o registro sem utilização de meios
técnicos.
3.2.2.4 Estrutura do questionário aplicado aos alunos
O questionário foi outra fase da pesquisa, na qual a preparação foi muito
importante, pois exigiu alguns cuidados, como o planejamento do que seria
objetivado, a escolha dos entrevistados, sua disponibilidade, a antecipação,
autorização e condições para que o formulário fosse aplicado com um roteiro. A
escolha do 4.º ano se deu por terem um grau de alfabetização que torna a pesquisa
mais precisa, já que alguns alunos dos anos anteriores não têm compreensão para
acompanhar os textos escritos.
10
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Técnicas de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
65
Devido à idade dos entrevistados em questão (de 9 a 11 anos), foi optado
por um questionário estruturado, ou seja, formulado para que o entrevistado não
possa fugir de uma resposta objetiva, que possibilita a comparação de respostas de
maneira mais clara. Os questionários foram aplicados pelo pesquisador com a
mesma metodologia em todas as turmas.
Partindo desta situação-problema, buscou-se as indagações que melhor
pudessem exemplificar os objetivos propostos. Nesse sentido, tornou-se
imprescindível fazer questionamentos simples em uma linguagem em que poderiam
ser interpretados e respondidos. Para chegar a um resultado satisfatório, foram
necessárias pesquisas dos trabalhos realizados por outros autores para tornar o
programa consistente.
Nesse questionamento foram aplicadas cinco áreas de relevância para o
estudo e o objetivo foi explorar o conhecimento dos alunos para construir suas
relações e entender os diferentes padrões de entendimento de perguntas simples e
sua interpretação.
Os critérios para a elaboração das perguntas foram baseados no
conhecimento dos alunos valorizando sua vivência e sua participação junto ao meio
em que vivem.
Com as perguntas estruturadas buscou-se conhecer se o aluno é um ser
observador da natureza, identificar o grau de conhecimento sobre a microbacia
municipal, se sabe aspectos de vida diária como coleta e separação do lixo, se tem
noção de economia de energia e água e se tem familiaridade com o computador.
66
QUADRO 9 - QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE PARAÍSO DO NORTE
ITENS PERGUNTAS
OBSERVA A NATUREZA
OBSERVA AS ESTRELAS Á NOITE NO CÉU?
JÁ OBSERVOU O NASCER DO SOL?
SABE DO QUE É FEITO O PAPEL?
CUIDA DO MEIO AMBIENTE
SEPARAM O LIXO EM CASA?
SABE PARA ONDE VAI O LIXO SEPARADO?
JÁ PLANTOU UMA ÁRVORE?
QUANDO TEM LIXO NA MÃO E NENHUMA LIXEIRA POR PERTO, JOGA NO CHÃO?
REUTILIZAM EMBALAGENS VAZIAS EM CASA?
ECONOMIZA ENERGIA/ÁGUA
DESLIGA AS LUZES QUANDO NÃO HÁ NINGUÉM NOS AMBIENTES?
FECHA A TORNEIRA PARA LAVAR A LOUÇA E ESCOVAR OS DENTES/
SUA FAMÍLIA LAVA O CARRO COM A MANGUEIRA?
CONHECIMENTO DA BACIA HIDROGRÁFICA
SABE DE ONDE VEM A ÁGUA UTILIZADA EM CASA?
SABE O NOME DO RIO QUE FORNECE ÁGUA PARA A CIDADE?
SABE COMO UM RIO É FORMADO?
TEM ACESSO A COMPUTADOR
TEM COMPUTADOR EM CASA?
SABE USAR O COMPUTADOR SOZINHO?
FONTE: A autora (2017).
A formulação das questões demandou estudos dos conteúdos de EA
presentes nos currículos das escolas que foram alvos da investigação. O
questionário tem que ter um sentido lógico e contínuo, sem ser ambíguo, arbitrário
ou tendencioso, conforme Bourdieu11 (1999 citado por BONI; QUARESMA, 2005).
No total foram selecionadas cinco turmas de 4.º ano do Ensino Fundamental
de duas escolas públicas municipais. Cinco itens foram analisados diante de
dezesseis questões objetivas com resposta direcionada para “sim” ou “não”. Foi
ressaltada a importância desse questionamento para limitar e direcionar o que deve
ser trabalhado no desenvolvimento da ferramenta pedagógica. Embora o foco fosse
a Bacia Hidrográfica local, realizou-se a pesquisa de forma global e abrangente com
o meio ambiente, sua conservação, preocupação e conhecimento de como a
natureza age.
11
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Tradução de Fernando Tomaz. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 1998.
67
3.3 ESTATÍSTICA DESCRITIVA
Através da estatística, com o planejamento, coordenação dos questionários
e a organização, análise e interpretação dos resultados, iniciou-se com a inserção
dos dados em uma planilha e o estudo minucioso de todas as informações
disponíveis, subdividindo-as em variáveis independentes e dependentes. Por meio
dos resultados obtidos, foram analisados o Histograma e a Tendência Central, para
uma melhor análise da distribuição de probabilidades, através da Média, Mediana,
Moda e Ponto Médio. Essas medidas de tendência central foram usadas para
representar adequadamente as características do grupo estudado. A Variância e
Desvio Padrão também foram analisados.
Para realizar essa análise foram consideradas as perguntas com: peso 1
(um) para as respostas positivas e 0 (zero) para as negativas. Duas questões
tiveram seus pesos invertidos para questões estatísticas, já que seu significado real
necessitava de uma resposta negativa. As questões foram: “Sua família lava o carro
com a mangueira?” e “Quando tem lixo na mão e nenhuma lixeira por perto, joga no
chão?”. Foram divididos em dois conjuntos: variáveis independentes, as que são
manipuladas, e variáveis dependentes, medidas ou registradas (como resultado da
manipulação das variáveis independentes), por diagnosticar que o conhecimento
adquirido pode gerar a qualidade e habilidades necessárias para entender o meio
como parte de um ciclo.
3.4 DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE
3.4.1 Elaboração/Estruturação
Para a montagem da ferramenta pedagógica foram necessários o estudo
dos dados obtidos com as entrevistas, questionários e acervo de material e os itens
a serem trabalhados para estimular os alunos a terem visão completa sobre o
Ribeirão Palmital e o que significa sua preservação. No segundo momento, uma
história deu vida a personagens que tornaram a mensagem mais realista.
Após a elaboração da história iniciou-se a elaboração dos quadros para
ilustração, deixando uma mensagem visual mais nítida e definida, colocando-os
como protagonistas e sensíveis às mudanças que estavam vivenciando.
68
3.4.2 Codificação/Implementação
O software foi desenvolvido no sistema operacional Android, que é do
Google. É usado em diversos aparelhos de marcas como Samsung, Motorola, LG e
Sony, sendo o mais popular do mundo. Esse sistema foi utilizado no primeiro
smartphone em 2008 e vem recebendo atualizações periódicas, sempre com nome
de doces; alguns dos utilizados hoje em dia são Android 4.4 (KitKat), Android 5.0
(Lollipop), Android 6.0 (Marshmallow) e assim por diante.
Inicialmente foi utilizado o CorelDRAW X6 para vetorizar os desenhos a
serem utilizados no software. O Corel X6 reúne um conjunto completo de recursos e
ferramentas de desenho que podem criar, ilustrar e editar figuras e animar gráficos.
Vetorizar quer dizer transformar linhas e contornos de uma foto ou imagem em
marcações numéricas, para que o programa reconheça suas linhas e cores,
conseguindo assim animá-las e modificar suas cores. Uma vez vetorizada a imagem,
permanecerá sempre com o mesmo tamanho de arquivo, não importando se tem
100X100 pixels ou se ampliarmos para 1000X1000 pixels.
O software é em linguagem Java de programação, que foi criada a partir de
1990 pela Sun Microsystems (GUDWIN, 1997). Esse aplicativo é utilizado em
computadores, smartphones, tablets, videogames, cartão de créditos, sendo usado
inclusive pela NASA. Ele é rápido, seguro e valida a maioria dos games atuais.
3.4.3 Implantação/Teste
A implantação foi realizada através da apresentação do software nas
escolas, de forma individual para que os utilizadores pudessem ser observados de
forma global.
A International Organization for Standardization – ISO entende que a
usabilidade é a forma de interação entre homem/máquina de maneira eficiente,
efetiva e satisfatória.
Os testes foram realizados nas duas Escolas Municipais “Wagner Bento
Pupin”, com duas turmas, e “27 de Novembro”, com duas turmas, ambas do 4.ª ano.
As principais vantagens deste estudo de usabilidade é elevar a produtividade
dos utilizadores e os níveis de utilização do produto, reduzir e minimizar a
69
necessidade de formatação, custos com suporte técnico e tempo de
desenvolvimento e alterações após a finalização.
Para a condução dos testes dos utilizadores foram usados tablets com o
software e realizado um teste em 2 grupos distintos: um fazendo uso do software
“Projeto Ribeirão Palmital” e outro grupo sem utilizar o software. O teste foi aplicado
dentro do laboratório de informática das escolas, onde o ambiente era silencioso e
preparado para que nada desviasse a atenção dos alunos analisados. Foi utilizado
um conjunto de tarefas que, segundo Alves e Pires (2002), é definido como
princípios heurísticos, representado pela FIGURA 5, incluindo navegação, grafismo
límpido, funcionalidade, linguagem, consistência, ajuda e suporte e feedback.
FIGURA 5 - PRINCÍPIOS PARA TESTE DE USABILIDADE, UTILIZADO COM ALUNOS E PROFESSORES
FONTE: ALVES; PIRES (2002), adaptado pela autora (2017).
70
Nesta etapa final foram observados todos estes itens durante o teste: se o
usuário aprendeu facilmente os meios de navegação; se o design era nítido e
atraente; se era funcional, ou seja, consegue-se fazer tudo aquilo de que se
necessita; a linguagem utilizada é gramaticalmente correta, obedecendo aos
padrões morais e éticos e de fácil entendimento; se o programa tem consistência, os
sons, design e os caminhos são lógicos; se os erros são raros e, quando há
necessidade, obtém-se ajuda facilmente; o feedback é claro e consegue eliminar as
dúvidas.
Os testes foram conduzidos conforme as etapas descritas a seguir.
3.4.3.1 Etapa primeira: teste com alunos
Para dar maior legitimidade à aplicação e comprovação do software, foram
divididas cada turma em duas. A primeira assistiu ao vídeo do software com a
história e, na sequência, realizou os mesmos testes contidos no questionário do
software, na versão impressa. A outra metade recebeu o questionário impresso sem
assistir ao vídeo e respondeu as mesmas perguntas.
Foi aplicado o questionário descrito no QUADRO 10, para verificar se o
software gera conhecimento sobre a microbacia municipal e preservação ambiental.
Através dessa informação pode-se compreender se a abordagem realmente está
ajudando o aluno e desenvolver novos conceitos sobre a EA. Conforme Baker,
Isotani e Carvalho (2011), para ser tomada uma decisão, é necessário que seja
constatada a relação entre os dados coletados, associados a descoberta de novos
conhecimentos.
71
QUADRO 10 - TESTE DE USABILIDADE APLICADO COM ALUNOS PARA COMPROVAR A EFICÁCIA DO SOFTWARE
TESTE DE USABILIDADE COM ALUNOS
1 Qual é o nome do rio que fornece agua para a cidade?
2 A Água é captada e tratada por que órgão?
3 preservar é:
Cuidar, plantar, defender
Aproveitar, derrubar, abater
Destruir as matas e animais
Nenhuma das anteriores
4 Microbacia é:
Uma estrada conservada
Utensilio de cozinha
Parte da hidrografia da região
Nenhuma das anteriores
5 O que é Ribeirão?
Rio enorme
Rio pequeno
Lagoa, tanque
Nenhuma das anteriores
FONTE: A autora (2017).
3.4.3.2 Etapa segunda: aplicação do software com professores
Os professores avaliaram o software através do QUADRO 11, com dados de
usabilidade e com parecer pedagógico do software, classificando-os como:
excelente, ótimo, bom e ruim.
Os testes foram aplicados na sala pedagógica individualmente, após os
professores acompanharem os testes com os alunos. Os professores receberam o
software com instruções de uso. Após assistirem à história, realizaram o quizz no
final e responderam ao teste por escrito. A finalidade dessa avaliação foi de verificar
se o software tem os requisitos necessários para sua aplicação em sala de aula.
72
QUADRO 11 - TESTE DE USABILIDADE E COMPROVAÇÃO DO SOFTWARE REALIZADO COM PROFESSORES
Requisitos de usabilidade EXCELENTE ÓTIMO BOM RUIM
1 A linguagem usada no material é adequada à faixa etária sugerida: (ensino fundamental)
2 O software é apresentado de forma lúdica e oferece uma interação com os usuários:
3 Quanto à clareza dos conteúdos são abordados de maneira
4 O tempo de exibição do software é:
5 Como classifica o layout do software (apresentação)
6 Como foi a aceitação dos alunos ao material.
7 O aluno consegue interagir com o software, oferecendo possibilidade de autonomia.
Requisitos pedagógicos
1
O que achou do Tema? Educação Ambiental: Projeto Ribeirão Palmital
2 Quanto à coerência da História e referência ao universo cotidiano dos alunos:
3 Como nomeia o nível de aprendizagem com o material e conteúdo apresentado:
4 Sua adequação para os níveis sugeridos (de 1.ª a 5.ª série – fundamental), dentro de Educação Ambiental é:
5 Achou que as atividades complementares são de que forma relevantes para o feedback do tema:
6 Como classifica a influência do software como formador de cidadão:
7 Dentro dos padrões pedagógicos como seria sua classificação:
FONTE: A autora (2017).
3.4.4 Entrega do software
O software foi entregue após concluída a etapa de testes e comprovação de
sua usabilidade. Ele será inserido em tablet dos professores e alunos e também será
inserido na Plataforma de Jogos do Google, onde poderá ser acessado por qualquer
usuário na rede mundial. Este trabalho tem já uma continuação com a adesão do
Projeto “Eu cresço, eu cuido” pelas escolas municipais participantes deste estudo.
As etapas do projeto foram desenvolvidas durante a semana pedagógica de 2017
com a participação da autora em palestra para professores da rede municipal.
73
FIGURA 6 - PLANEJAMENTO GERAL DO SOFTWARE DESENVOLVIDO PROJETO “RIBEIRÃO PALMITAL”
FONTE: A autora (2017).
74
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 APLICAÇÃO DE ENTREVISTA COM AS COORDENADORAS DAS ESCOLAS
MUNICIPAIS “WAGNER BENTO PUPIN” E “27 DE NOVEMBRO”
A entrevista na escola “Wagner Bento Pupin” foi realizada no dia 05 de abril
de 2016, às quatorze horas. A diretora encaminhou para a coordenação, setor
responsável pelo cumprimento do currículo da escola e sua organização
pedagógica. Informou que a escola não possui nenhum projeto de EA em
andamento. Verificou-se o planejamento, constatou-se que EA não tem uma
conotação expressiva dentro das áreas determinadas, nem é citada como área
específica. Alguns temas como: reciclagem, água, plantas têm como objetivo seu
conhecimento como parte da natureza, não como preservação. A escola não tem
nenhum informativo sobre a bacia hidrográfica municipal e o sistema e captação de
água do município.
Já a entrevista na escola municipal “27 de Novembro” foi realizada no dia 19
de abril de 2016, às treze horas e trinta minutos. A coordenadora da escola foi a
primeira entrevistada e nos questionamentos relatou que não consta educação
ambiental no currículo da escola, sendo o mesmo trabalhado dentro de outras áreas
e em forma de projetos. Foi constatado ainda que nada se tem sobre a microbacia
municipal e sua importância para o abastecimento da cidade. Em resposta aos
questionamentos sobre a EA formal e de que forma a escola ensina na prática seus
alunos, a coordenadora informou que os alunos são responsáveis por manter a
ordem no pátio sob a supervisão de um membro da escola e participam da feira do
meio ambiente, que basicamente faz trabalhos artesanais com sucatas e material
para reciclagem.
4.2 RELATÓRIOS DE OBSERVAÇÃO NA ESCOLAS MUNICIPAIS “WAGNER
BENTO PUPIN” E “27 DE NOVEMBRO”
As observações na escola “Wagner Bento Pupin” ocorreram no período de
05 a 28 de abril de 2016, em seis dias diferentes, dentro de sala de aula e no pátio
durante o intervalo de recreio. Os dados observados foram a limpeza do local e o
comportamento dos alunos para com o meio. Nas salas de aula, foi observado que
75
os alunos se preocuparam com a limpeza do local. Os materiais eram bem
conservados e estavam em ótimas condições de uso, com os cadernos todos
encapados e limpos. Durante o intervalo, foi observado que alguns alunos pisaram
no gramado existente em um dos lados do pátio, jogaram papel de lanche fora das
lixeiras disponíveis, arrancaram algumas folhas dos vasos existentes e no
bebedouro deixaram as torneiras abertas por longos períodos.
Na escola “27 de Novembro” as observações aconteceram do dia 06 a 29 de
abril de 2016, em dias diferentes, dentro de sala de aula e durante o intervalo de
recreação. Também foram observados o asseio e os cuidados dos alunos para com
o meio. Dentro das salas foi observado que alguns dos alunos levantaram para
apontar os lápis no cesto de lixo, mas acabaram sujando em volta dele e não se
incomodaram em limpar; arrancaram folhas de caderno e amassaram embaixo da
carteira e tinham o material em péssimo estado de conservação. No pátio os alunos
têm um bebedouro com um fluxo pequeno de água para evitar desperdício, mas,
mesmo assim, apertavam-no por períodos mais longos do que estavam bebendo.
Foram detectados papéis fora da lixeira durante a permanência dos alunos no
intervalo.
4.3 APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO NAS ESCOLAS MUNICIPAIS WAGNER
BENTO PUPIN E 27 DE NOVEMBRO
Houve um retorno à escola “Wagner Bento Pupin” nos dias 26 a 28 de abril
do ano de 2016, onde foram realizados os questionários nas salas de aula, quatro
no total, dois no período matutino e dois no vespertino. Todos os alunos são da
mesma faixa etária, de 9 a 11 anos, do 4.º ano do Ensino Fundamental. Dos 82 que
participaram do estudo, 35 alunos são do sexo feminino e 47 do sexo masculino.
Antes de iniciar as atividades, foi conversado com as professoras
responsáveis pelas salas e nenhuma delas sabia ou tinha dados sobre a hidrografia
municipal. Esse item nunca foi trabalhado e nem se tinha conhecimento que o
Ribeirão Palmital era o responsável pelo abastecimento da cidade. Quanto à
preservação, também não tinham tido acesso a informações nesse sentido. Ao
iniciar o questionamento com os alunos, o procedimento foi sempre o mesmo.
Depois da distribuição do material, foi realizada a leitura de cada item e dado um
76
tempo para resposta individual, uma após a outra, até a finalização e entrega do
material.
Já na escola “27 de Novembro”, após a entrevista com a coordenadora,
dirigiram-nos para a sala de 4.ª ano do Ensino Fundamental para a aplicação do
questionário direcionado para os alunos em questão. Antes da aplicação, foi
explicado como seria aplicado o teste e o comportamento durante o mesmo. Foram
distribuídos os questionários e a leitura foi realizada em voz alta pela autora deste
projeto. Ao final de cada item os alunos deveriam marcar “sim” ou “não” na folha e
aguardar a próxima leitura. Ao final do procedimento foram recolhidas as folhas e
anexadas ao material a ser analisado.
4.4 PROCESSAMENTO DOS DADOS DOS QUESTIONÁRIOS
Após a aplicação do questionário nas turmas, foram contabilizados os
resultados e os dados obtidos foram gerados em forma de gráfico informativo. O
quadro com todas as respostas encontra-se no APÊNDICE 1.
As respostas obtidas podem ser visualizadas no GRÁFICO 1, onde
perguntas são relacionadas com as respostas.
77
GRÁFICO 1 - RESPOSTAS OBTIDAS POR TURMA NO QUESTIONÁRIO APLICADO EM SALAS DE AULAS, NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE PARAÍSO DO NORTE
FONTE: A autora (2017).
Durante a realização do processo de estudo das perguntas nos
questionários aplicados foram invertidas as respostas da pergunta: “Sua família lava
o carro com a mangueira?”; a resposta foi 81,70% positiva. Quando realizada a
checagem se tinham entendido as perguntas após a aplicação e o recolhimento do
questionário, responderam que era certo lavar o carro com a mangueira. A
professora explicou, então, que o item “lavar o carro com o balde evita o desperdício
de água” não foi trabalhado na escola. Em todas as turmas ocorreu o mesmo índice
de respostas. Na pergunta “Sabe o nome do rio que fornece água para a cidade?”,
obtivemos 41,46% de respostas positivas. Logo abaixo uma linha pedia para colocar
o nome do rio. Ninguém conseguiu escrever o nome do Ribeirão Palmital,
demonstrando um falso positivo, colocando a porcentagem obtida nessa resposta
em valores bem mais baixos.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Gráfico geral de respostas
RESPOSTAS POSITIVAS RESPOSTAS NEGATIVAS
78
4.5 ANÁLISE DE DADOS EM PERCENTUAIS (%)
Levando-se em conta os dados obtidos, após o somatório de cada item e
suas respostas, foi realizada a regra de três simples para obter o número da
porcentagem de respostas.
QUADRO 12 - RESULTADOS PERCENTUAIS DO QUESTIONÁRIO APLICADO COM ALUNOS NAS
ESCOLAS MUNICIPAIS DE PARAÍSO DO NORTE
ITENS RESPOSTA POSITIVA RESPOSTA NEGATIVA
OBSERVA A NATUREZA 73,98 26,02
CUIDA DO MEIO AMBIENTE 76,6 23,4
ECONOMIZA ENERGIA/ÁGUA 62,6 37,4
CONHECIMENTO DA BACIA HIDROGRÁFICA
48,78 51,22
TEM ACESSO AO COMPUTADOR 83,53 16,47
FONTE: A autora (2017).
Observa-se que o acesso ao computador e a observação à natureza são os
que mais foram assertivos e o conhecimento da Microbacia do Ribeirão Palmital o
que mais teve respostas errôneas, atestando pouco conhecimento nessa área. No
QUADRO 12, demonstra-se por porcentagem e no GRÁFICO 2 verifica-se a mesma
porcentagem descrita em forma de barras.
79
GRÁFICO 2 - RESULTADOS PERCENTUAIS DO QUESTIONÁRIO
FONTE: A autora (2017).
4.5.1 Síntese e visualização de dados
Fazendo análise do quadro do APÊNDICE 2, pode-se observar que foram
classificados os grupos de perguntas como: “Observa a natureza”, “Economiza
energia/água”, “Tem acesso ao computador” como variáreis independentes e
utilizados os grupos de: “Cuida do meio ambiente” e “Conhece a Microbacia” como
variáreis dependentes para pontuar os itens e chegar a uma conclusão de
consequência dos termos referidos.
Foram escolhidos os primeiros por serem pré-requisitos de bom
entendimento dos subsequentes, ou seja, deve-se ter um conhecimento prévio e
observar a natureza, ter noção de economia e acesso ao computador, pois sabe-se
que tudo hoje tem uma ligação muito rápida e uma dependência do computador e
multimídias para adquirir conhecimentos. Vê-se nitidamente que os alunos não têm
conhecimento algum sobre a microbacia municipal, poucos sabem como é formado
um rio e não têm uma ideia clara de como cuidar do ambiente, o que afeta o
conhecimento adquirido como zelador do meio em que habita.
Baseando-se nos livros de Lakatos e Marconi (2003) e Hair et al. (2009), a
variável independente é aquela que influencia e determina ou afeta outra variável e
seu resultado não pode ser manipulado. Já a variável dependente é aquela que
pode ser influenciada por uma outra variável independente e pode ser manipulada e
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
OBSERVA A NATUREZA
CUIDA DO MEIO AMBIENTE
ECONOMIZA ENERGIA/AGUA
CONHECIMENTO DA BACIA HIDROGRAFICA
TEM ACESSO AO COMPUTADOR
TABELA DE RESPOSTAS QUESTIONÁRIO
RESPOSTA NEGATIVA RESPOSTA POSITIVA
80
alterada em seu resultado. Em uma pesquisa a variável independente é a
antecedente e a dependente é a consequente. As variáveis são os elos de ligação
entre teorias, hipóteses para as observações.
Mediante as respostas, foram analisados os dados através da estatística.
A estatística descritiva busca descrever e analisar somente uma amostra da
população, sem que se conclua que esse seja o padrão para todo o grupo. Neste
caso foi realizada uma amostragem com intuito de resumir os dados obtidos de
forma a informar o conhecimento sobre a bacia hidrográfica e educação ambiental
municipal.
Os termos da estatística descritiva abordados foram abaixo descritos por
ordem de análise.
A Média Aritmética dos dados positivos encontrados foi a soma de todas as
respostas dividido por 82. O valor da Média é de 10,20 respostas assertivas para 16;
portanto, 63,75% do total.
A Moda é o número mais frequente encontrado, que, nesse exemplo,
configura-se pelo numeral 10, demonstrado no GRÁFICO 3.
GRÁFICO 3 - RESULTADOS FINAIS PARA OBTENÇÃO DA MODA
FONTE: A autora (2017).
Dos entrevistados, 19 acertaram 10 questões; ou seja, a Moda é 10.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Análise de moda
81
A Mediana da classificação são os termos centrais do total de participantes.
Ou seja, dos 82 entrevistados, a mediana serão os termos 41.º e 42.º, somados e
divididos por dois. Portanto, a Mediana é 10.
QUADRO 13 - RESULTADO ENCONTRADO PARA MEDIANA NA ESTATÍSTICA DESCRITIVA APLICADA COM QUESTIONÁRIO EM SALAS DE AULA
1.º 2.º 3.º ... 41.º 42.º ... 82.º
6 7 7 ... 10 10 ... 14
Fonte: A autora (2017).
O Ponto Médio também será analisado pelo mesmo quadro. Para achá-lo,
soma-se o menor com o maior e divide-se por dois. Ou seja, o Ponto Médio é 10.
Nas medidas de Variação, foi encontrado o Máximo que é o número 14 (acertos); o
Mínimo de acertos é representado pelo numeral 6 e a Amplitude é o numeral 8,
obtido subtraindo-se o mínimo do máximo.
A Variância é a soma do número real menos a média elevada ao quadrado
(x-y)² de todos os itens constantes no quadro. Obtém-se, então, o número 259,88 e
divide-se por 81 (82-1). Tem-se, então, o numeral 3,20. Essa é a Variância.
Para obter o Desvio Padrão, foi extraído a raiz quadrada da variância, ou
seja, √ 3,20 = 1,78. O Desvio Padrão é 1,78.
No GRÁFICO 4, estão agrupados todos os resultados obtidos através da
estatística descritiva aplicada às questões.
82
GRÁFICO 4 - RESUMO DOS DADOS OBTIDOS COM A PESQUISA UTILIZANDO O MÉTODO DA ESTATÍSTICA DESCRITIVA.
FONTE: A autora (2017).
Observam-se as causas presentes e o registro de suas variações na fase
operacional; cabe assim determinar o resultado final e que influências tem cada uma
delas.
No QUADRO 14, os dados de tendência central e medidas de dispersão
podem ser analisados separados.
QUADRO 14 - RESUMO DE DADOS ENCONTRADOS EM PESQUISA DE ESTATÍSTICA DESCRITIVA COM QUESTIONÁRIO APLICADO EM SALA
medidas de tendência central medidas de dispersão
espaço amostral média moda mediana
ponto médio máximo mínimo amplitude variância
desvio padrão
82 alunos 10,2 10 10 10 14 6 8 3,20 1,78
FONTE: A autora (2017).
Nota-se que a média aritmética, moda, mediana e ponto médio, ou seja,
medidas da tendência central, têm pouca ou nenhuma variação, caracterizando que
os dados amostrais tiveram uma percentagem média de 62,50% de acertos.
Medidas de dispersão (valores mínimo e máximo, desvio padrão e variância),
descritas no estudo, comprovam que houve pouca diferença entre os entrevistados,
viabilizando um projeto unificado para atender as dificuldades encontradas.
02468
10121416
RESUMO DOS DADOS OBTIDOS
83
Mediante a análise estatística dos questionários aplicados, comprovou-se
que o conhecimento e as defasagens das turmas são semelhantes e que um tipo de
software que englobasse todas as dúvidas seria adequado para a aplicação nas
escolas do município.
4.6 HISTÓRIA INSERIDA NO SOFTWARE
Não bastaria inserir os dados em um software sem que ele tivesse um
significado para o utilizador. Foi escrita então uma história com os dados da
hidrografia, meios de conservação, leis, compondo um texto a ser inserido no
software. A história foi montada em quadros separados, no qual as ilustrações
ajudaram a definir o que estava se passando. Além da escrita nas páginas, há
também um áudio com a leitura da história e ao final da história o aluno tem um
questionário para resolver e revisar o conteúdo do software.
Todo o material desenhado e escrito foi repassado para o Senhor Roberto
Canoff, responsável por fazer a parte de informática do software. Todos os
desenhos foram trabalhados no Corel, e na linguagem Java, para ser apresentado
em sistema Android.
Na sequência as figuras que compõem o software.
84
FIGURA 7 - TELA DE CAPA DO SOFTWARE - PRANCHA 1
FONTE: A autora (2017).
FIGURA 8 - TELA DE INÍCIO DA HISTÓRIA INSERIDA NO SOFTWARE - PRANCHA 2
FONTE: A autora (2017).
FIGURA 9 - TELA DE CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA INSERIDA NO SOFTWARE -
PRANCHA 3
FONTE: A autora (2017).
FIGURA 10 - TELA DE CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA INSERIDA NO SOFTWARE -
PRANCHA 4
FONTE: A autora (2017).
85
FIGURA 11 - TELA DE CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA INSERIDA NO SOFTWARE -
PRANCHA 5
FONTE: A autora (2017).
FIGURA 12 - TELA DE CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA INSERIDA NO SOFTWARE -
PRANCHA 6
FONTE: A autora (2017).
FIGURA 13 - TELA DE CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA INSERIDA NO SOFTWARE -
PRANCHA 7
FONTE: A autora (2017).
FIGURA 14 - TELA DE CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA INSERIDA NO SOFTWARE -
PRANCHA 8
FONTE: A autora (2017).
86
FIGURA 15 - TELA DE CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA INSERIDA NO SOFTWARE -
PRANCHA 9
FONTE: A autora (2017).
FIGURA 16 - TELA FINAL DA HISTÓRIA INSERIDA NO SOFTWARE - PRANCHA 10
FONTE: A autora (2017).
4.6.1 Atividades de revisão inseridas no software
Ao final da história o programa inicia os exercícios complementares para
verificar a aprendizagem. O usuário deve realizar cada um deles e passar ao
próximo nível. Após cada tentativa, recebe palavras de incentivo gravadas no
programa, direcionando se está correto ou deve corrigir as respostas.
87
FIGURA 17 - FOTO DA PRIMEIRA PÁGINA DAS ATIVIDADES DE REVISÃO INSERIDA
NO SOFTWARE - TELA 1
FONTE: A autora (2017).
FIGURA 18 - FOTO DA SEGUNDA PÁGINA DAS ATIVIDADES DE REVISÃO INSERIDA
NO SOFTWARE - TELA 2
FONTE: A autora (2017).
FIGURA 19 - FOTO DA TELA DO SOFTWARE COM ATIVIDADE PARA LIGAR -
TELA 3
FONTE: A autora (2017).
FIGURA 20 - FOTO DA SEGUNDA ATIVIDADE PARA MARCAR A RESPOSTA
CERTA - TELA 4
FONTE: A autora (2017).
88
FIGURA 21 - FOTO DA TERCEIRA ATIVIDADE PARA MARCAR A RESPOSTA
CERTA - TELA 5
FONTE: A autora (2017).
FIGURA 22 - FOTO DA QUARTA ATIVIDADE PARA MARCAR A RESPOSTA CERTA -
TELA 6
FONTE: A autora (2017).
FIGURA 23 - FOTO DA QUINTA ATIVIDADE PARA PLANTAR ÁRVORES NA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - TELA 7
FONTE: A autora (2017).
FIGURA 24 - FOTO DA TELA DE CONCLUSÃO DAS ATIVIDADES - TELA 8
FONTE: A autora (2017).
89
FIGURA 25 - FOTO DA TELA FINAL DAS ATIVIDADES COM PALAVRAS DE
INCENTIVO - TELA 9
FONTE: A autora (2017).
Durante todo este processo foram realizadas observações e aplicados os
testes abaixo descritos, fazendo a avaliação geral para concluir a aplicação do
software.
4.7 TESTE DE USABILIDADE COM ALUNOS
Os alunos receberam as perguntas impressas e orientações dos comandos,
sendo solicitado aos mesmos que após a leitura de cada item marcassem a resposta
que achassem correta. Os testes foram realizados de forma a expor a realidade dos
fatos, sem omitir qualquer item.
4.7.1 Teste de usabilidades com alunos: turma 1
A Turma 1 foi analisada no dia 05 de dezembro do ano de 2016, às quatorze
horas. Essa turma tem 20 alunos. Participaram 20 alunos do 4.º ano do Ensino
Fundamental e dois professores da sala. O grupo foi dividido em dois: 10 alunos
90
ficaram na sala e os 10 restantes foram levados para a Sala de informática da
escola.
Os que permaneceram na sala receberam uma folha com o teste escrito a
ser respondido (Quadro 15), sem terem assistido ao software “Projeto Ribeirão
Palmital”.
Os que foram conduzidos para o laboratório de informática, assistiram ao
software “Projeto Ribeirão Palmital” e na sequência foram submetidos ao mesmo
teste que os outros.
QUADRO 15 - RESULTADO DE APLICAÇÃO DE TESTE COM ALUNOS DA TURMA 1 - ESCOLA “WAGNER BENTO PUPIN”
TURMA 1
Alunos que assistiram ao vídeo do Software
respostas
certa errada
1 Qual é o nome do rio que fornece água para a cidade? 10 0
2 A água é captada e tratada por que órgão? 9 1
3 Preservar é: 9 1
4 Microbacia é: 8 2
5 O que é Ribeirão? 8 2
Alunos que NÃO assistiram ao vídeo do Software
respostas
certa errada
1 Qual é o nome do rio que fornece água para a cidade? 2 8
2 A água é captada e tratada por que órgão? 1 9
3 Preservar é: 7 3
4 Microbacia é: 0 10
5 O que é Ribeirão? 3 7
FONTE: A autora (2017).
No QUADRO 15, observando os resultados obtidos, pode-se comparar e
comprovar que os que assistiram ao vídeo tiveram um número mais expressivo de
acertos que os que não assistiram.
4.7.2 Teste de usabilidades com alunos: turma 2
A Turma 2 foi analisada no dia 05 de dezembro do ano de 2016, às quinze
horas e trinta minutos. Essa turma tem 25 alunos, mas para fins estatísticos um
91
aluno ficou como auxiliar nas tarefas de sala e não fez parte da pesquisa.
Participaram 24 alunos do 4.º ano do Ensino Fundamental e dois professores da
sala. O grupo foi dividido em dois: 12 alunos ficaram na sala e os 12 restantes foram
levados para a Sala de informática da escola.
Os que permaneceram na sala receberam uma folha com o teste escrito a
ser respondido (Quadro 16), sem terem assistido ao software “Projeto Ribeirão
Palmital”.
Os que foram conduzidos para o laboratório de informática, assistiram ao
software “Projeto Ribeirão Palmital” e na sequência foram submetidos ao mesmo
teste que os outros.
QUADRO 16 - RESULTADO DE APLICAÇÃO DE TESTE COM ALUNOS DA TURMA 2 - ESCOLA “WAGNER BENTO PUPIN”
TURMA 2
Alunos que assistiram ao vídeo do Software
respostas
certa errada
1 Qual é o nome do rio que fornece água para a cidade? 11 1
2 A água é captada e tratada por que órgão? 9 3
3 Preservar é: 10 2
4 Microbacia é: 9 3
5 O que é Ribeirão? 7 5
Alunos que NÃO assistiram ao vídeo do Software
respostas
certa errada
1 Qual é o nome do rio que fornece água para a cidade? 1 11
2 A água é captada e tratada por que órgão? 4 8
3 Preservar é: 8 4
4 Microbacia é: 1 11
5 O que é Ribeirão? 10 2
FONTE: A autora (2017).
Também no QUADRO 16, observando os resultados obtidos, pode-se
comparar e comprovar que os que assistiram ao vídeo tiveram um número mais
expressivo de acertos que os que não assistiram.
92
4.7.3 Teste de usabilidades com alunos: turma 3
A Turma 3 foi analisada no dia 06 de dezembro do ano de 2016, às treze
horas e trinta minutos. Participaram 18 alunos do 4.º ano do Ensino Fundamental e
dois professores da sala. O grupo foi dividido em dois: 9 alunos ficaram na sala e os
9 restantes foram levados para a Sala de informática da escola.
Os que permaneceram na sala receberam uma folha com o teste escrito a
ser respondido (Quadro 17), sem terem assistido ao software “Projeto Ribeirão
Palmital”.
Os que foram conduzidos para o laboratório de informática, assistiram ao
software “Projeto Ribeirão Palmital” e na sequência foram submetidos ao mesmo
teste que os outros.
QUADRO 17 - RESULTADO DE APLICAÇÃO DE TESTE COM ALUNOS DA TURMA 3 - ESCOLA “27 DE NOVEMBRO”
TURMA 3
Alunos que assistiram ao vídeo do Software
respostas
certa errada
1 Qual é o nome do rio que fornece água para a cidade? 7 2
2 A água é captada e tratada por que órgão? 5 4
3 Preservar é: 9 0
4 Microbacia é: 8 1
5 O que é Ribeirão? 7 2
Alunos que NÃO assistiram ao vídeo do Software
respostas
certa errada
1 Qual é o nome do rio que fornece água para a cidade? 3 6
2 A água é captada e tratada por que órgão? 2 7
3 Preservar é: 8 1
4 Microbacia é: 2 7
5 O que é Ribeirão? 1 8
FONTE: A autora (2017).
No QUADRO 17, observando os resultados obtidos, pode-se comparar e
comprovar que os que assistiram ao vídeo tiveram um número mais expressivo de
acertos que os que não assistiram.
93
4.7.4 Teste de usabilidades com alunos: turma 4
A Turma 4 foi analisada no dia 06 de dezembro do ano de 2016, às quinze
horas. Essa turma tem 24 alunos. Participaram 24 alunos do 4.º ano do Ensino
Fundamental e dois professores da sala. O grupo foi dividido em dois: 12 alunos
ficaram na sala e os 12 restantes foram levados para a Sala de informática da
escola.
Os que permaneceram na sala receberam uma folha com o teste escrito a
ser respondido (Quadro 18), sem terem assistido ao software “Projeto Ribeirão
Palmital”.
Os que foram conduzidos para o laboratório de informática, assistiram ao
software “Projeto Ribeirão Palmital” e na sequência foram submetidos ao mesmo
teste que os outros.
QUADRO 18 - RESULTADO DE APLICAÇÃO DE TESTE COM ALUNOS DA TURMA 4 - ESCOLA “27 DE NOVEMBRO”
TURMA 4
Alunos que assistiram ao vídeo do Software
respostas
certa errada
1 Qual é o nome do rio que fornece água para a cidade? 10 2
2 A água é captada e tratada por que órgão? 9 3
3 Preservar é: 8 4
4 Microbacia é: 7 5
5 O que é Ribeirão? 10 2
Alunos que NÃO assistiram ao vídeo do Software
respostas
certa errada
1 Qual é o nome do rio que fornece água para a cidade? 3 9
2 A água é captada e tratada por que órgão? 5 7
3 Preservar é: 6 6
4 Microbacia é: 2 10
5 O que é Ribeirão? 4 8
FONTE: A autora (2017).
94
Também no QUADRO 18, observando os resultados obtidos, pode-se
comparar e comprovar que os que assistiram ao vídeo tiveram um número mais
expressivo de acertos que os que não assistiram.
4.7.5 Análise geral de dados obtidos através de pesquisa de usabilidade com alunos
Dos 86 alunos participantes da pesquisa, 43 responderam às perguntas
APÓS assistirem ao vídeo “Projeto Ribeirão Palmital”; os outros 43, SEM assistirem
ao vídeo.
Para os 43 que assistiram ao vídeo, os resultados foram de 79% de acertos,
conforme GRÁFICO 5.
GRÁFICO 5 - RESULTADOS DE TESTES REALIZADOS COM ALUNOS COM SOFTWARE “PROJETO RIBEIRÃO PALMITAL”
FONTE: A autora (2017).
Seguindo as mesmas diretrizes de aplicação dos testes SEM o uso do vídeo
“Projeto Ribeirão Palmital, podemos verificar nos resultados, através do GRÁFICO 6,
que os acertos ficaram em 34%.
79%
21%
RESULTADOS DE TESTE DE USABILIDADE COM VÍDEO
respostas certas
respostas erradas
95
GRÁFICO 6 - RESULTADOS DE TESTES REALIZADOS COM ALUNOS SEM ASSISTIR AO SOFTWARE “PROJETO RIBEIRÃO PALMITAL”
FONTE: A autora (2017).
A análise detalhada exploratória dos dados, através dos GRÁFICOS 5 e 6,
representa os resultados e a efetiva colaboração do vídeo “Projeto Ribeirão Palmital”
na aquisição do conhecimento sobre a microbacia municipal.
Os GRÁFICOS 5 e 6 demonstram os resultados condensados dos testes
aplicados. Comparando os dois, tem-se uma diferença significativa de respostas
corretas dos alunos que assistiram ao software para os que não assistiram. Pode-se
concluir que o software cumpriu sua função de fornecer informações para os alunos
quanto à questão ambiental da Microbacia do Ribeirão Palmital.
4.7.6 Teste de usabilidade com professores
Os testes dos professores foram aplicados na sala pedagógica das escolas
durante a h/a – hora atividade, ou seja, seu período fora de sala para preparação de
material e estudo.
No QUADRO 19, os resultados gerais dos testes aplicados a 10 professores
das escolas “Wagner Bento Pupin” e “27 de Novembro” nos dias 05 e 06 de
dezembro de 2016:
34%
66%
RESULTADO DE TESTE DE USABILIDADE SEM VIDEO
respostas certas
respostas erradas
96
QUADRO 19 - RESULTADO DE TESTE DE USABILIDADE E COMPROVAÇÃO REALIZADO COM PROFESSORES
0 Requisitos de usabilidade EXCELENTE ÓTIMO BOM RUIM
1 A linguagem usada no material é adequada à faixa etária sugerida: (ensino fundamental)
6 4
2 O software é apresentado de forma lúdica e oferece uma interação com os usuários:
10
3 Quanto à clareza dos conteúdos são abordados de maneira
9 1
4 O tempo de exibição do software é: 10
5 Como classifica o layout do software (apresentação)
10
6 Como foi a aceitação dos alunos ao material.
10
7 O aluno consegue interagir com o software, oferecendo possibilidade de autonomia? de que forma?
10
Requisitos pedagógicos
1 O que achou do Tema? Educação Ambiental: Projeto Ribeirão Palmital
10
2 Quanto à coerência da História e referência ao universo cotidiano dos alunos:
10
3 Como nomeia o nível de aprendizagem com o material e conteúdo apresentado:
10
4 Sua adequação para os níveis sugeridos (de 1.ª a 5.ª série – fundamental), dentro de Educação Ambiental é:
10
5 Achou que as atividades complementares são de que forma relevantes para o feedback do tema:
10
6 Como classifica a influência do software como formador de cidadão:
9 1
7 Dentro dos padrões pedagógicos como seria sua classificação:
10
FONTE: A autora (2017).
Acompanhando o QUADRO 19 com os resultados, verifica-se que os
requisitos de usabilidades foram classificados entre excelente e ótimo e quanto aos
requisitos pedagógicos foram classificados em sua maioria como excelente e
apenas um ótimo.
Pode se dizer que a análise foi quantificada analisando os dados recolhidos,
sendo os mesmos favoráveis e comprovando as questões pedagógicas e usuais do
software em questão.
97
5 CONCLUSÃO
A EA, para dar melhores condições às futuras gerações, deve proporcionar
informações que qualifiquem o homem como colaborador e conservador do meio. E
quando colocada em foco regional, defendendo um ecossistema local como a
microbacia municipal, fonte de abastecimento da cidade, torna-se real e pode ser
contemplada visualmente.
A aplicação do questionário realizado nas escolas municipais demonstra que
o “conjunto escolar” (professores, alunos, pedagogos) das escolas públicas de
Paraíso do Norte possui uma visão unificada quanto à temática EA, especificamente
sobre a microbacia do Ribeirão Palmital, e embora saibam a importância, não
possuem conhecimentos nesta área.
De uma forma geral, pode-se evidenciar que existem grandes dificuldades
para entender o conceito. Percebe–se a necessidade de incentivar nas escolas o
processo de reflexão sobre a consciência ambiental, ressaltando a importância dos
fatores sociais estruturados na conservação e preservação.
O software construído, baseado na pesquisa por intermédio de questionários
aplicados nas escolas municipais, e analisados sob o prisma da estatística
descritiva, serviu para verificar que os alunos tinham a mesma visão sobre EA e
buscou englobar, em um só instrumento, os aspectos físicos da microbacia do
Ribeirão Palmital e as dúvidas encontradas pelos alunos.
Os dados foram analisados através de testes com alunos e professores da
rede pública. Foi utilizando o princípio heurístico de usabilidade, incluindo a parte
didática/pedagógica e tecnológica.
Durante a aplicação dos testes finais, os usuários responderam aos
questionários aprovando o software e classificando-o entre excelente e ótimo.
Diante dos resultados obtidos, após a exposição dos dados e a aplicação
dos testes de usabilidade, através do software “Projeto Ribeirão Palmital”, pode-se
afirmar que foram observados efetivos avanços e concluir que, através do software,
os usuários puderam adquirir conhecimento significativo sobre a microbacia do
Ribeirão Palmital.
Verificou-se a eficácia do software quando os testes comprovaram que
houve um aproveitamento de 45% maior nos alunos que assistiram ao software e o
98
mesmo serviu para ampliar seus conhecimentos sobre preservação e conhecer a
realidade hídrica da região.
Assim, acredita-se que o software tem grande potencial para ajudar as
Escolas Municipais de Paraíso do Norte e se destacar no cenário educacional,
através do uso de tecnologia que complementa o ensino de EA em sala de aula.
O Tema gerador descrito no software “Projeto Ribeirão Palmital”: “Eu cresço,
eu cuido”, propondo visitas às nascentes, contemplação da mata ciliar,
acompanhada de descrição das árvores encontradas e condições atuais de todo o
entorno, foi implantado no ano de 2017 nas escolas municipais, durante a Semana
Pedagógica no início de fevereiro/17, onde a autora apresentou e capacitou
professores para o trabalho a ser desenvolvido.
O referido projeto centra a EA no meio regional, no sentimento de pertença e
o compromisso em relação à conservação do meio, oferecendo uma proposta
concreta de atuações responsáveis.
A entrega do software foi efetuada para a diretoria das escolas participantes
do estudo e agregado ao acervo de material pedagógico disponível para o
enriquecimento da grade curricular.
99
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114
APÊNDICE 1 - RESPOSTAS OBTIDAS POR TURMA NO QUESTIONÁRIO
APLICADO EM SALAS DE AULAS, NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE PARAÍSO
DO NORTE
PERGUNTAS TURMA 1 14 alunos
TURMA 2 15 alunos
TURMA 3 9 alunos
TURMA 4 22 alunos
TURMA 5 22 alunos
SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO
OBSERVA AS ESTRELAS À NOITE NO CÉU? 9 5 15 0 5 4 20 2 21 1
JÁ OBSERVOU O NASCER DO SOL? 9 5 8 7 7 2 12 10 17 5
SEPARAM O LIXO EM CASA? 14 0 15 0 9 0 22 0 19 3
SABE PARA ONDE VAI O LIXO SEPARADO? 13 1 11 4 5 4 15 7 9 13
JÁ PLANTOU UMA ÁRVORE? 10 4 12 3 5 4 10 12 13 9
SABE DO QUE É FEITO O PAPEL? 14 0 8 7 5 4 17 5 15 7
DESLIGA AS LUZES QUANDO NÃO HÁ NINGUÉM NOS AMBIENTES? 10 4 6 9 9 0 18 4 16 6
REUTILIZAM EMBALAGENS VAZIAS EM CASA? 13 1 9 6 4 5 17 5 15 7
SABE DE ONDE VEM A ÁGUA UTILIZADA EM CASA? 13 1 13 2 7 2 15 7 18 4
SABE O NOME DO RIO QUE FORNECE ÁGUA PARA A CIDADE? 0 14 15 0 0 9 11 11 8 14
SABE COMO UM RIO É FORMADO? 2 12 3 12 1 8 10 12 4 18
FECHA A TORNEIRA PARA LAVAR A LOUÇA E ESCOVAR OS DENTES/ 13 1 15 0 9 0 21 1 22 0
SUA FAMÍLIA LAVA O CARRO COM A MANGUEIRA? 13 1 14 1 7 2 18 4 15 7
QUANDO TEM LIXO NA MÃO E NENHUMA LIXEIRA POR PERTO, JOGA NO CHÃO? 4 10 1 14 2 7 1 21 0 22
TEM COMPUTADOR EM CASA? 10 4 11 4 6 3 14 8 19 3
SABE USAR O COMPUTADOR SOZINHO? 14 0 15 0 7 2 20 2 21 1
161 63 171 69 88 56 241 111 232 120
115
APÊNDICE 2 - PREPARAÇÃO ESTATÍSTICA DO QUESTIONÁRIO
VARIÁVEIS INDEPENDENTES VARIÁVEIS DEPENDENTES
Nº SEXO OBSERVA A NATUREZA
ECONOMIZA ENERGIA/
ÁGUA
ACESSO AO COMPUTADOR
CUIDA DO MEIO AMBIENTE CONHECE A
MICROBACIA MUNICIPAL
TOTAL
TURMA 1
aluno 1 M 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 1 0 1 0 0 10
aluno 2 M 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 1 0 1 10
aluno 3 M 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 1 0 1 10
aluno 4 F 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 11
aluno 5 F 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 12
aluno 6 F 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 11
aluno7 M 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0 11
aluno 8 M 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 13
aluno 9 F 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0 1 0 0 11
aluno 10 F 1 1 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 0 0 11
aluno 11 M 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 10
aluno 12 M 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 11
aluno 13 M 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 12
aluno 14 M 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 12
aluno 15 M 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 0 1 0 0 10
TURMA 2
aluno 16 F 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 12
aluno 17 M 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 11
aluno 18 M 1 0 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 0 0 9
aluno 19 M 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0 7
aluno 20 M 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 0 0 10
aluno 21 F 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 11
aluno 22 M 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 0 1 1 0 0 1 10
aluno 23 M 1 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 1 0 0 8
aluno 24 M 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0 10
aluno 25 M 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 0 1 0 0 11
aluno 26 M 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 12
aluno 27 F 1 1 1 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 11
aluno 28 F 1 1 1 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 11
aluno 29 F 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 14
aluno 30 M 1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 0 1 1 0 0 9
TURMA 3
aluno 31 F 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 10
aluno 32 F 0 1 1 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0 8
aluno 33 M 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 0 1 0 1 12
aluno 34 M 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 8
aluno 35 F 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 10
aluno 36 M 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 0 0 12
aluno 37 F 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 11
aluno 38 M 0 1 0 1 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0 7
aluno 39 M 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 10
116
TURMA 4
aluno 40 F 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 13
aluno 41 M 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 10
aluno 42 F 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 12
aluno 43 M 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 12
aluno 44 F 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 0 0 1 11
aluno 45 M 1 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 1 0 0 9
aluno 46 F 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 0 0 8
aluno 47 M 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0 10
aluno 48 F 1 0 1 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0 0 9
aluno 49 M 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 0 0 0 12
aluno 50 F 1 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 0 0 7
aluno 51 M 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 13
aluno 52 M 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 0 0 10
aluno 53 M 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 10
aluno 54 F 1 0 0 1 1 0 1 1 1 0 1 1 0 1 0 0 9
aluno 55 M 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 8
aluno 56 F 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 9
aluno 57 M 0 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 1 0 0 9
aluno 58 M 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 14
aluno 59 M 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0 12
aluno 60 F 1 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 8
aluno 61 F 1 0 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 0 0 8
TURMA 5
aluno 62 M 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 11
aluno 63 M 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 12
aluno 64 M 1 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 7
aluno 65 M 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 15
aluno 66 M 1 1 0 1 0 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 0 9
aluno 67 M 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 0 0 9
aluno 68 F 1 0 1 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 0 0 0 8
aluno 69 M 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 9
aluno 70 F 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 9
aluno 71 F 1 1 1 0 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 11
aluno 72 F 1 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 6
aluno 73 M 1 0 0 1 0 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0 9
aluno 74 F 1 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 7
aluno 75 F 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 1 0 1 0 1 12
aluno 76 F 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 0 0 0 7
aluno 77 M 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 12
aluno 78 M 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 12
aluno 79 F 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 0 1 0 0 0 10
aluno 80 M 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 12
aluno 81 F 1 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 8
aluno 82 F 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 0 0 10
68 53 59 58 68 11 59 77 78 53 52 57 67 64 0 13 837