Desafios e perspectivas da navegação marítima de cabotagem...
Transcript of Desafios e perspectivas da navegação marítima de cabotagem...
Desafios e perspectivas da navegação marítima de cabotagem no Brasil
Fernando A Correia Serra
Gerente de Estudos e Desempenho Portuário da ANTAQ
Sistema de Desempenho Portuário da ANTAQ - SDP
2
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
TUPs 0 0 1 28 49 69 100 103
Portos 3 17 26 27 29 32 32 33
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Nº
inst
alaç
õe
s p
ort
uár
ias
Evolução do Universo de Instalações Portuárias no SDP
BELÉM CABEDELO
SANTOS
USIMINAS 100% dos
Portos Organizados e
TUPs em operação
Cabotagem e a BR Marítima 4
Para cada 1 contêiner movimentado na cabotagem há 3 outros em potencial
(hoje no modal rodoviário)
58
25
13
3,6 0,4
33 32 29
5 1
0
10
20
30
40
50
60
70
2005 2025
Portos Organizados: distribuição da carga (toda carga)
5
CABOTAGEM NOS PORTOS ORGANIZADOS (em t x 1000)
Porto 2010 2011 2012 2013
Santos 10,6 9.3 10,4 11,8
Vila do Conde 7,5 7,6 6,4 6,1
Suape 5,1 6,1 5,4 7,0
Itaqui 3,7 3,2 2,9 3,4
Fortaleza 2,5 2,5 2,8 3,2
Paranaguá 1,9 2,4 2,8 2,7
Rio Grande 1,6 2,2 2,4 2,9
S.F. do Sul 1,4 1,8 2,1 2,3
Aratu 1,8 1,6 1,7 2,3
Belém 1,8 1,6 1,8 1,8
Itaguaí 0,4 0,6 2,0 2,0
Salvador 0,9 0,9 0,9 1,0
Areia Branca 1,0 0,9 0,9 0,8
Maceió 0,8 0,7 0,8 0,8
Vitória 0,6 0,5 1,0 0,9
Cabedelo 0,6 0,7 0,8 0,7
Rio de Janeiro 0,3 0,3 0,8 0,9
Itajaí 0,08 0,2 0,3 0,4
Macapá 0,1 0,1 0,2 0,4
Imbituba 0,3 0,2 0,1 0,3
Outros 0,4 0,3 0,3 0,4
Total Geral 43,4 34,4 46,8 52,1 0
22,4%
11,7%
13,5%
6,6%
6,1%
5,1%
5,6%
4,4%
4,4%
3,4%
4,0%
2,0%
1,5%
1,4%
1,8%
1,4%
1,7%
0,8%
0,8%
0,5%
0,7%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Porto
Santos
Vila do Conde
Suape
Itaqui
Fortaleza
Paranaguá
Rio Grande
São Francisco do Sul
Aratu
Belém
Itaguaí (Sepetiba)
Salvador
Areia Branca
Maceió
Vitória
Cabedelo
Rio de Janeiro
Itajaí
Macapá
Imbituba
Outros2013
2012
2011
2010
Principais portos da cabotagem costeira 6
Instalação Portuária
PORTO DE SANTOS (SP)
TUP CHIBATÃO (AM)
PORTO DE SUAPE (PE)
PORTO DE ITAGUAÍ (RJ)
PORTO DE RIO GRANDE (RS)
TUP PORTO ITAPOÁ (SC)
PORTO DE SALVADOR (BA)
PORTO DE PARANAGUÁ (PR)
TUP PORTONAVE (SC)
PORTO DO RIO DE JANEIRO (RJ)
TUP PECÉM (CE)
PORTO DE FORTALEZA (CE)
TUP SUPER TERMINAIS (AM)
2010
269.863
109.518
189.382
11.680
109.282
-
83.799
38.894
30.476
36.952
55.753
22.994
61.674
2011
332.598
105.535
232.381
50.512
111.101
7.193
85.669
56.733
45.691
53.737
78.511
20.347
64.206
2012
453.606
178.795
235.296
163.512
124.331
50.693
93.435
86.878
57.278
73.304
53.146
32.277
26.593
Fonte: Sistema SDP da ANTAQ.
2013
520.484
264.006
224.735
179.829
131.837
99.393
93.105
73.230
72.944
71.313
57.949
49.995
23.395
Em toneladas (só contêineres): PO = 14 milhões de t TUP = 6,6 milhões de t
só contêineres - TEU
Cabotagem em Portos Organizados Principais produtos – ano 2013 até julho – Fonte: ANTAQ
7
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000C
OM
BU
STÍV
EIS
CO
MB
UST
ÍVEI
S
CO
NT
ÊIN
ERES
CO
QU
E D
E P
ETR
ÓLE
O
PR
OD
. QU
ÍM. O
RG
ÂN
ICO
S
CO
MB
UST
ÍVEI
S
CO
MB
UST
ÍVEI
S
CO
NT
ÊIN
ERES
CO
MB
UST
ÍVEI
S
CO
MB
UST
ÍVEI
S
BA
UX
ITA
CO
MB
UST
ÍVEI
S
CO
MB
UST
ÍVEI
S
CO
MB
UST
ÍVEI
S
CO
NT
ÊIN
ERES
CO
MB
UST
ÍVEI
S
CO
NT
ÊIN
ERES
CO
NT
ÊIN
ERES
SAL
CO
MB
UST
ÍVEI
S
CO
NT
ÊIN
ERES
PR
OD
. SID
ERÚ
RG
ICO
S
CO
NT
ÊIN
ERES
CO
MB
UST
ÍVEI
S
CO
NT
ÊIN
ERES
SAL
AL AP BA BA BA BA CE CE ES MA PA PA PB PE PE PR PR RJ RN RS RS SC SC SP SP SP
Milh
are
s d
e t
on
ela
das
- 2
01
3
Preponderância de Combustíveis, Contêineres e Bauxita
Cabotagem em Porto Organizado e TUP Por região, principais produtos – 2013 - Fonte: ANTAQ
8
-
5
10
15
20
25
30
Co
mb
ust
ívei
sSo
da
Cáu
stic
aP
rod
. Qu
ímic
os
Org
ânic
os
Co
mb
ust
ívei
sC
on
têin
ere
sP
rod
. Qu
ímic
os
Org
ânic
os
Co
mb
ust
ívei
sC
om
bu
stív
eis
Co
ntê
ine
res
Mad
eira
Ce
lulo
seP
rod
. Qu
ímic
os
Org
ânic
os
Ou
tro
sC
om
bu
stív
eis
Co
ntê
ine
res
Ou
tro
sC
om
bu
stív
eis
Pro
du
tos
sid
erú
rgic
os
Co
ntê
ine
res
Min
éri
o d
e f
err
oO
utr
os
Co
mb
ust
ívei
sB
auxi
taO
utr
os
Bau
xita
Co
mb
ust
ívei
sC
on
têin
ere
sO
utr
os
Co
mb
ust
ívei
sO
utr
os
Co
mb
ust
ívei
sC
on
têin
ere
sO
utr
os
Co
mb
ust
ívei
sC
on
têin
ere
sO
utr
os
Co
ntê
ine
res
Co
mb
ust
ívei
sO
utr
os
Sal
Co
mb
ust
ívei
sO
utr
os
Co
mb
ust
ívei
sC
on
têin
ere
sO
utr
os
Re
ato
res,
cal
de
iras
, máq
uin
asC
om
bu
stív
eis
Fib
ras,
te
cid
os
e o
utr
os
arte
fato
sC
on
têin
ere
sO
utr
os
Co
mb
ust
ívei
sC
on
têin
ere
sC
om
bu
stív
eis
Min
éri
o d
e f
err
oo
utr
os
AL AM AP BA CE ES MA PA PB PE PR RJ RN RS SC SE SP
Milh
õe
s d
e t
on
ela
das
- ja
n a
jul d
e 2
01
3
TONELADA TUPTONELADA PO
Cabotagem Porto Organizado e TUP Por região, principais produtos – 2013 - Fonte: ANTAQ
9
-
10
20
30
40
50
60
70
80
Milh
õe
s d
e t
on
ela
das
- ja
n a
jul d
e 2
01
3
Sul
Sudeste
Nordeste
Norte
Cabotagem por região – 2013 Com e sem combustível – Fonte ANTAQ
10
Bauxita 29%
Contêiner 21%
Outros 50%
Sem combustível: Bauxita + Contêineres = 50%
Combustíveis 66%
Contêineres 9%
Prod. Químicos Orgânicos
1%
Bauxita 13%
Madeira 1%
Celulose 1%
Minério de ferro 2%
Produtos Siderúrgicos
1%
Outros 6%
Combustíveis + Bauxita + Contêineres = 88% Combustível deve ser analisado à parte
Cargas movimentadas por tipo de navegação – 2013 – Anuário ANTAQ
11
22,3% 21,8% 22,3% 22,0%
73,9% 74,3% 74,1% 73,6%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2010 2011 2012 2013
Longo Curso
Interior
Cabotagem
Apoio Portuário
Apoio Marítimo
Evolução da cabotagem por natureza da carga, em percentual – Fonte: ANTAQ
12
-
25,00
10,00
12,12
(5,41)
-
4,88
3,10
0,75 4,48
- -
12,50
11,11
5,00
-
(8,33)
(3,64)
22,64 23,08
(10)
(5)
-
5
10
15
20
25
30
2008 2009 2010 2011 2012
GRANEL SÓLIDO
GRANEL LÍQUIDO
SOLTA
CONTEINERIZADA
28% em 2013
Transporte na cabotagem 13
141 milhões de toneladas em 2013 : + 1,7%
Crescimento de 7,8% (2010 a 2013)
Granel Sólido 11,7%
Granel Líquido 78,3%
Carga Geral Solta 3,5%
Carga Geral
Conteinerizada 6,5%
Crescimento de 28%
2010 2011 2012 2013
130.788.196
133.275.402
138.645.183
141.027.341
Transporte na Cabotagem
2010 2011 2012 2013
3,98 4,28 5,14 6,48
Evolução da participação do contêiner no total de tonelagem transportada na cabotagem
Navegação em vias interiores e cabotagem 14
Total transportado nas vias interiores (milhões t)
Longo curso em vias
interiores
29,5
Cabotagem em vias interiores
22,3
Navegação Interior
28,5
Navegação em vias interiores
80,3
21,2 22,3 23,1 22,3
29,4 32,3 32,6 29,5
23,8 25,1 25,2 28,5
74,4 79,8 80,9 80,3
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
2010 2011 2012 2013M
ilhõ
es
CABOTAGEM EM VIAS INTERIORES LONGO CURSO EM VIAS INTERIORES
NAVEGAÇÃO INTERIOR TOTAL EM VIAS INTERIORES
Cabotagem em vias interiores 15
21,2 22,3 23,1 22,3
29,4
32,3 32,6
29,5
0
10
20
30
40
2010 2011 2012 2013
Milh
õe
s
CABOTAGEM EM VIAS INTERIORES
LONGO CURSO EM VIAS INTERIORES
Principais Grupos de Mercadoria na Cabotagem em vias interiores
Cabotagem em vias interiores: -14% Combustíveis; +13% Contêiner.
62%
24%
13% 1% BAUXITA
COMBUSTÍVEIS EÓLEOS MINERAIS EPRODUTOS
CONTÊINERES
OUTROS GRUPOS DEMERCADORIA
A Lei nº 12.815/13 como facilitadora 16
Lei 12.815/
13
Art. 2º
V - estação de transbordo de cargas: instalação portuária explorada mediante autorização, localizada fora da área do porto organizado e utilizada exclusivamente para operação de transbordo de mercadorias em embarcações de navegação
interior ou cabotagem
Possibilidade de Instalação Portuária dedicada à navegação de cabotagem
Identificação de ações para incentivar a cabotagem
18
• Construir navios em estaleiros brasileiros
• Importar navios (nos casos de gargalos nos estaleiros brasileiros)
• Tripulação
• Bunker e Diesel
• Contêineres Vazios: Incentivo às cargas de retorno
• Formação da tripulação: Falta ou excesso de marítimos?
• Direcionar recursos do AFRRM e agilizar seu ressarcimento
• Rápido desembaraço das cargas de cabotagem
• Efetivação do Operador de Transporte Multimodal (OTM)
• Praticagem: CNAP e regulação econômica dos preços praticados
• Agilidade na tramitação de documentos = mesmo tratamento do transporte rodoviário
• Efetivação do conceito porta a porta
O futuro da cabotagem: abordagem para fomento
19
Ação 1
Ação 3
Ação 2
DIAGNÓSTICO ATUAL JÁ
FEITO
AFERIÇÃO DAS
ASSIMETRIAS COM O MODAL
RODOVIÁRIO
SIMULAÇÃO DE
RESULTADOS DAS AÇÕES PROPOSTAS
Efetivação de Ações:
POLÍTICA DE INCENTIVO À CABOTAGEM
NO BRASIL
A questão da acessibilidade: facilidade no porta a porta
20
BAHIA
Principais ferrovias brasileiras
Hidrovias/A navegação até Manaus: • Questão dos práticos: demora • Questão das comunicações:
interferências • Questão do Porto de Manaus
Rodovias: • Agilidade na entrada e saída dos portos • Logística própria para cabotagem
CONAPORTOS – Comissão Nacional das
Autoridades nos Portos - Organização da gestão 21
Coordenação das ações integradas dos que atuam nas instalações portuárias •Receita Federal, Polícia
Federal, Anvisa, MAPA, Marinha do Brasil e Autoridade Portuária
O futuro da cabotagem 22
BAHIA
• Maior participação na matriz de transporte brasileira
• Modernização e crescimento da frota brasileira
• Integração multimodal
• Execução do transporte com esquema porta a porta
• Ampliação da natureza da carga transportada
• Serviços de entrega do tipo em que há o compartilhamento de espaços em contêineres
• Adequação e especialização de portos e hub ports.