DESAFIOS DA GEST ÃO PÚBLICA NO NORDESTE
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DESAFIOS DA GESTÃO PÚBLICA NO NORDESTE
Humberto Falcão Martins
Avanços da gestão pública no Nordeste
• Gestão para resultados• Compras públicas• Gestão de RH e meritocracia• Parcerias• Atendimento ao cidadão e agentes
econômicos• …
Desafios da gestão pública no Nordeste
• Relacionados ao modelo de desenvolvimento:– Tripla sustentabilidade–Novo desenvolvimento regional– Estratégia dual endógena-exógena
Tripla sustentabilidade: equilíbrio entre as dimensões
• Econômica– Eficiência alocativa, retorno econômico para gerar
riqueza• Social– Distribuição da riqueza para gerar justiça social e
bem estar• Ambiental– Conservação dos recursos naturais e preservação
da biodiversidade
Modelo de desenvolvimento
Velho• Prevalência do econômico• Teoria do bolo: crescer para
depois distribuir• Aumentar a produção: PIB• Industrialização• Subsídios• Estado substituindo mercado• Políticas compensatórias
ambientais e sociais• Urbanização
Novo• Tripla sustentabilidade• Limites para compensações• Crescer distribuindo e distribuir
para crescer• Aumentar o bem estar: IDH• Ativar/estimular setores
dinâmicos: indústria, serviços, CT&I, agronegócio….
• Produtividade, competitividade como atributos da região
• Recuperar as megalópoles e desenvolver o rurbano
Desenvolvimento Regional
• O que é a Região (o micro, meso e macro)? – Território, suas potencialidades e possibilidades– Pensar o conjunto, não a parte isolada
• Re-regionalização: o Nordeste oficial (a dimensão político-administrativa federativa) versus o Nordeste real
• Identificação de identidades: características, problemas, vocações, potencialidades e prioridades
• Dinâmica do desenvolvimento: unicêntrico para policêntrico
O Nordeste real 2º CampolinaÁreas estratégicas
Fonte: Clelio Campolina, Desenvolvimento e Território, 2010.
O Nordeste real 2º CampolinaMacropólos, protopólos e macrorregiões
Fonte: Clelio Campolina, Desenvolvimento e Território, 2010.
O Nordeste real 2º Campolina
Fonte: Clelio Campolina, Desenvolvimento e Território, 2010.
Sub-Regiões
Eixos dinâmicos de desenvolvimento
Fonte: Clelio Campolina, Desenvolvimento e Território, 2010.
Brasil policêntrico Nordeste policêntrico
Desenvolvimento Regional
Velho• Fomento via financiamento de
projetos de desenvolvimento• Ênfase em recursos do setor
público via bancos de fomento• Grande influência política na
seleção de projetos• Alta incidência de desvios e
baixo aproveitamento (sem avaliações)
• Planejamento Estatal
Novo• Formação e animação de redes
de mobilização e apoio para identificação de vocações e oportunidades de desenvolvimento
• Ênfase na construção de um pensamento estratégico e uma postura empreendedora via agências de desenvolvimento
• Planejamento e avaliações participativos
Estratégia dual endógena-exógena
• Espaço dos lugares: NE para os nordestinos– Endógena: satisfazer visões, expectativas,
interesses e demandas de quem vive na região• Espaço dos fluxos: NE para o Brasil e o mundo– Exógena: inserir-se num fluxo nacional/global e
desenvolver uma utilidade
Pensar e posicionar globalmente
Estratégia de desenvolvimento
Velha• Endógena• Autóctone• Xenófoba• Substituição de importações• Inserção reativa• Liderado pelo Estado• Baseado em planos rígidos
Nova• Dual: endógena-exógena• Dependência• Abertura e receptividade • Desenvolvimento de
mercados nacionais/globais• Inserção ativa• Liderado por arranjos
múltiplos de governança• Baseado em acordos
flexíveis
Governança Regional
• Alinhamento entre as instâncias nacional, estadual e municipal na formulação e implementação de políticas
• Modelos de governança multinível intra e inter-regionais– Planejamento em rede– Entidades interfederativas– Posturas e políticas indutivas– Redes horizontais de governança focadas em beneficiários (não
em temas) com ampla interação com a sociedade– Inovação gerencial para solução/contorno de problemas
estruturais• Estratégias regionais (micro, meso, macro) de inserção
nacional e global
Humberto Falcão Martins
• Doutor em Administração e Mestre em Administração Pública com especialização em políticas públicas e gestão governamental. Já ocupou posições executivas em empresas privadas e na administração pública, tendo sido Secretário de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, delegado do Brasil no Comitê de Gestão Pública da OCDE e Presidente da Rede de Gestão Pública e Transparência do BID. É autor de inúmeras publicações sobre gestão pública, professor da Fundação Getulio Vargas e da Fundação Dom Cabral e colaborador em diversas escolas de governo no Brasil e no exterior. É fundador e Diretor do Instituto Publix e consultor de organismos internacionais.Contatos: [email protected]