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DEPÓSITOS DO TIPO SKARN

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Introdução

• Os Skarns são rochas metassomáticas de granulometria média a grossa compostas por silicatos de minerais Ca, Fe, Mg e Mn, que se formam a partir da substituição de rochas carbonáticas.

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Geometria dos depósitos

• Escarnito é o nome genérico dado a uma rocha metamorfo-metassomática que se forma em locais onde ocorrem reações mineralógicas condicionadas pela presença de uma rocha silicatada em contato com uma rocha carbonatada.

• Durante o metamorfismo térmico de uma sequência sedimentar podem formar-se escarnitos de reação no contato entre um cornubianito e um mármore.

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• Esse tipo de escarnito forma-se em um ambiente isoquímico, em pequena escala, quando há intercalação de finas camadas de folhelho e calcário

• Os escarnóides resultam do metamorfismo de margas em ambientes quimicamente abertos, que proporcionam a atividade de fluidos externos em pequena proporção.Têm formas adaptadas ao percurso seguido pelos fluidos metassomáticos e pelos contatos entre as rochas carbonatadas e silicatadas.

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• Os escarnitos propriamente ditos, também denominados escarnitos de infiltração, formam-se pela ação conjunta de metamorfismo térmico e de metassomatismo em larga escala, causados por uma intrusão ígnea em meio a rochas carbonatadas. Os escarnitos de infiltração são os maiores e economicamente mais importantes, e a eles se associa a maior parte dos depósitos intermediários possíveis entre escarnitos puramente metamórficos e aqueles puramente metassomáticos.

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• É necessário que um grande volume de fluidos e de rochas carbonatadas interajam para que grandes volumes de escarnitos e/ou depósitos minerais economicamente interessantes possam formar-se. Essa situação normalmente só ocorre quando um plutão granítico é o emissor dos fluidos e níveis espessos de rochas carbonatadas ou margosas sejam atingidos por esses fluidos.

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Idade dos depósitos

• A maioria dos depósitos escarníticos são mesozóicos ou mais recentes. Os poucos depósitos importantes do Paleozóico são mineralizados com W e Sn e são depósitos originados a grandes profundidades. Os depósitos com Cu e Pb-Zn conhecidos ocorrem em maior quantidade no Terciário.

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Alterações hipogênicas

• Os escarníticos cálcicos derivam de calcários,e os magnesianos formam-se a partir de dolomitos.

• A mineralogia dos escarnitos é a soma dos minerais termo-metamórficos e dos minerais formados pela interação entre fluidos ígneos e rochas carbonatadas.

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• A gênese de um escarnito passa por três fases distintas,cada uma responsável pela formação de minerais específicos.

• 1º fase: O processo inicia com a formação de uma auréola termo-metamórfico. Em rochas carbonatadas esse metamorfismo tem como principal consequência a recristalização da calcita e da dolomita dos calcários,gerando um mármore. Caso os calcários sejam impuros, formam-se talco, tremolita, diopsidio e forsterita.

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• 2º fase: Após o metamorfismo,o sistema é invadido por fluidos metassomáticos que geram uma mineralogia metassomática ou progradacional. Os silicatos escarníticos mais comuns são a granadas, epidotos e idocrásio.

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• 3º fase: Após o sistema intrusivo atingir o seu máximo de atividade, a temperatura começa a diminuir, o que permite o retorno da água expulsa das encaixantes durante a fase progradacional e a invasão do sistema por águas quentes provindas do plutão. Esta fase hidrotermal é denominada fase retrogradacional ou de alteração do escarnito. Formam-se minerais hidratados, sobretudo biotita, hornblenda, actinolita e epidoto.

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ROCHAS E MINERAIS ASSOCIADOS

• Os Skarns nos ambientes ígneos são associados com hornfels, mármore hornfels e amplas zonas de rochas calcossilicáticas.

• Os minerais que podem ser formados: wolfrâmio, ferro, ouro, cobre, wollastonita, granada.

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Mineralizações possíveis no ambiente

• Ferroprincipal mineral: magnetita;

hematita em concentrações supergênicas; pirita e calcopirita em pequenas quantidades.

• Wolfrâmio principal mineral: scheelita; alto teor de wolfrâmio em zonas ricas em esfeno e apatita; são comuns sulfetos – calcopirita, pirrotita, pirita e

molibdenita.

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• Cobreprincipal mineral: calcopirita;quando associados com depósitos apicais

disseminados , reservas são maiores;sulfetos e óxidos de ferro como disseminações,

bandas maciças e veios;pirita-calcopirita (zona a granada), bornita,

calcopirita, esfalerita e tenantita (zona a wolastonita).

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• Zinco e chumboprincipais minerais: galena e esfalerita;altos teores de prata;calcopirita e magnetitas nas zonas externas.

• Molibdênioprincipal mineral: molibdenita;depósitos polimetálicos: Mo, Ag, Cu, Bi, Pb,

Zn, Sn e Li.

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• Estanhoprincipal mineral: cassiterita;scheelita, calcopirita, esfalerita, pirrotita, magnetita, pirita, arsenopirita e fluorita;escarnito magnesianos: estanho em magnetitas, boratos ou ambientes sem quartzo;escarnito cálcicos: estanho em andracita, malaquita, axinita, magnetita e anfibólios.

• Ourodepósitos pouco comuns, ocorrem em cinturões de rochas verdes;ouro na forma nativa, com bismuto, arsenopirita, pirrotita, calcopirita e pirita.

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Depósito em Brejuí/Barra Verde/Boca de Lage/Zangarelhas, (RN)

• Cidade de Currais Novos e Acari(RN).

• Skarn com W-Mo (Scheelita).

• Reserva em torno de 1.738 t com teor médio de 0,5% WO3 .

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Depósito em Brejuí/Barra Verde/Boca de Lage/Zangarelhas, (RN)

• Mineralização: Scheelita, Fluorita, Sulfetos( Pirita, calcopirita,Molibdenita).

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Maciço de Itaoca (SP-PR)

• Localizado no Vale do Ribeira.

• Escarnitos com Cu-W.

• Reserva com 115.000 t com 0,3%WO3 .

• Mineralizações: wollastonita, scheelita-powellita e molibdenita.

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Maciço de itaoca (SP-PR)

• Os depósitos de scheelita-powellita se associam a corpos de granada-salita escarnitos.

• Os depósitos de wollastonita se associam aos granada-wollastonita escarnitos.

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Depósitos Skarn no Mundo

• Rocha matriz

• Tipo de rocha

• Metal econômico

• Características genéticas

• Fe, Au, W, Cu, Mo, Sn, Zn-Pb

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Skarns de Fe

• Maiores depósitos ;

• Magnetita;

• Os skarns ferro-magnesianos estão associados com

diversos plútons em uma variedade de ambientes

tectônicos;

• Fierro, Novo México, EUA

• 40% Fe

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Skarns de Au

• Teores de 5 a 15g/t (Hedley);

• Depósitos oxidados (McCoy, Nevada- 1 a 5g/t);

• Subproduto de depósitos de Cu;

• Mina de Veselyi, URSS;

• Depósitos de redução, Ilmenita;

• O depósito de Fortitude (Cu)- pirrotita;

• Média de 4,5g/t.

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Skarns de W

• Plutons calco-alcalinos, principais cinturões

orogênicos;

• Tipo reduzido;

• Tipo oxidado;

• Scheelita;

• Óxido de Tungstênio (WO3) é de 0,7%.

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Skarns de Cu

• Os mais abundantes depósitos skarns do mundo;

• Zonas de subducção orogênicas;

• Contém mineralogia oxidada dominada por granadas andraditas;

• Hematita e magnetita são comuns;

• 1 bilhão de toneladas de minério de cobre;

• 5 milhões de toneladas de cobre;

• Record Mine, Oregon;

• Monterrosas e Ral-Condestable, Peru;

• O teor de cobre varia de 1 a 2%.

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Conclusão

• Os depósitos do tipo skarn podem ser estéreis ou conter metais de valor econômico, se tornando fontes importantes de metais base ou preciosos.

• estanho, tungstênio, ferro e ouro.