DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF Brasília, 24/4/2012.

55
DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF www.paulomargotto.com.br Brasília, 24/4/2012

Transcript of DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF Brasília, 24/4/2012.

Page 1: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

DENIZE BOMFIM SOUZANEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF

www.paulomargotto.com.br

Brasília, 24/4/2012

Page 2: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

O que é Convulsão? É um fenômeno electro-

fisiológico anormal temporário que ocorre no cérebro (descarga bio-energética)

Anormal da actividade eléctrica neuronal

Page 3: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

O que é Convulsão? Estas alterações podem refletir: no tonus muscular (gerando

contrações involuntárias da musculatura, movimentos desordenados, outras reações anormais como desvio dos olhos e tremores)

alterações do estado mental, ou outros sintomas psíquicos.

Page 4: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

A definição de A definição de epilepsia requer a epilepsia requer a ocorrência de ocorrência de pelo menos uma pelo menos uma crise epiléptica.crise epiléptica.

Page 5: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

DEFINIÇÃO CONCEITUAL DEFINIÇÃO CONCEITUAL DE EpilepsiaDE Epilepsia

Não é uma entidade nosológica únicaNão é uma entidade nosológica única

Advém de várias condições diferentes que Advém de várias condições diferentes que ocasionam disfunção cerebralocasionam disfunção cerebral

Fisher Fisher et alet al., 2005., 2005

Page 6: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.
Page 7: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

Diferentes estágios de maturação cerebral

Page 8: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

CRISES EPILÉPTICAS Manifestação neurológica mais

freqüente na pediatria Limiar convulsivo menor

Freqüente em crianças de 6 – 12 meses

M : F (1:1)

1-2 % dos atendimentos em emergências

Page 9: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

Regiões subcorticaisRegiões corticais

Descargas epileptogênicas

- Sintoma paroxístico- Manifestação : Crises- Perda da inibição gabaminérgica- Alteração da bioeletrogênese cerebral

Page 10: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

As manifestações podem ser:

Motoras Sensitivas Autonômicas Dependendo da

área do cortical acometida

Page 11: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

EPIDEMIOLOGIA

Morbidade: seqüelas neurológicas: 2%-

9% Mortalidade (por seqüelas do

EME): 1- 2%

10 -12% dos casos: primeira crise de epilepsia

Page 12: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

EPIDEMIOLOGIA

25 – 40% dos casos: portadores de epilepsia

15 – 27% dos que tem epilepsia

têm, pelo menos, 1 episódio na vida.

Há ocorrência de casos na família

Page 13: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

Classificação A Liga Internacional Contra a

Epilepsia (ILAE – International League Against Epilepsy)

Descreve e classifica as crises com base na fenomenologia clínica e achados do EEG

Page 14: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

Classificação CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL

DAS SÍNDROMES EPILÉPTICAS –DAS SÍNDROMES EPILÉPTICAS –ILAE ILAE 1989, 2001, 2005, 20061989, 2001, 2005, 2006

CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL UMA NOVA PROPOSIÇÃO –UMA NOVA PROPOSIÇÃO –ILAE 2006ILAE 2006

Page 15: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

EPILEPSIA DEFINIÇÃO OPERACIONAL

Epilepsia é uma condição Epilepsia é uma condição caracterizada por crises caracterizada por crises epilépticas recorrentes epilépticas recorrentes (duas ou mais), não (duas ou mais), não provocadas por qualquer provocadas por qualquer causa imediata. causa imediata.

Commission on Epidemiology, 1993Commission on Epidemiology, 1993

Page 16: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

EPILEPSIA DEFINIÇÃO OPERACIONAL

Crises múltiplas que Crises múltiplas que ocorrem em período de 24 ocorrem em período de 24 horas são consideradas horas são consideradas evento único. evento único. Um episódio de status Um episódio de status epilepticus é considerado epilepticus é considerado um evento único.um evento único.

Commission on Epidemiology, 1993Commission on Epidemiology, 1993

Page 17: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

Parciais e Generalizadas

Page 18: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

É clínico!!!!!!!

Page 19: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

Distúrbio epiléptico caracterizado pela presença de sinais e sintomas complexos que definem uma condição epiléptica única

Engel, 2001

Page 20: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

Idade de inícioEventos precipitantesAntecedentes familiaresTipo (s) de crise (s) epiléptica (s)Características eletrencefalográficasNeuroimagem estruturalAvaliação funcionalPatologia

Engel, 2001

Page 21: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DAS CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DAS SÍNDROMES EPILÉPTICAS (1989)SÍNDROMES EPILÉPTICAS (1989)

Epilepsias e síndromes relacionadas à localização, parciais ou focais• idiopáticas• sintomáticas• criptogênicas

Epilepsias e síndromes generalizadas• idiopáticas• criptogênicas ou

sintomáticas• sintomáticas

etiologias não específicas

etiologias específicas

Epilepsias e síndromes indeterminadas se focais ou generalizadas• com sinais e

sintomas de crises generalizadas e focais

• sem sinais inequívocos de crises generalizadas ou focais

Síndromes especiais • crises relacionadas à

situações

Page 22: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

Crises Parcias

Alterações clínicas e do EEG indicam a ativação de uma população neuronal limitada de um único hemisfério cerebral.

Elas são classificadas em Simples ou Complexas.

Page 23: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

Crises Generalizadas

Ocorre a participação dos dois hemisférios cerebrais de maneira simultânea desde o início.

Page 24: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

Crises Generalizadas: Ausência

Interrupção súbita da responsividade e, possivelmente, de outros aspectos da consciência.

Olhar fixo, “frio”, “animação suspensa”, com fenômenos motores (palpebrais, cloniais) ou autonômicos (dilatação pupilar, cianose ou palidez) sempre discretos.

Page 25: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

Crise de Ausência

Retorno à consciência é súbito, sem confusão mental prolongada ou desorientação.

Afeta o desempenho escolar de crianças que muitas vezes são vistas como “desatentas”

Podem ocorrer até 100 episódios por dia

Page 26: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

Crise de Ausência com Componente Atônico

Page 27: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

DiagnósticoAnamneseExame FísicoExames Complementares

Neuroimagem

Page 28: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

EEG e Monitorização de Vídeo EEG

Page 29: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

Estudos de Imagem TC de crânio RMN de encéfalo RMN funcional PET scan

Page 30: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

ETIOLOGIA

Infecções que cursam com febre/ Crise febril (52%)

Insultos agudos ao SNC (TCE, AVC, Hipóxia)

Transtornos metabólicos

Intoxicações exógenas

Page 31: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

ETIOLOGIA

Uso inadequado de anticonvulsivantes em portadores de epilepsia

Doenças neurológicas progressivas (metabólicas ou degenerativas)

Encefalopatia crônica

Page 32: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

TIPOS DE CRISES

Page 33: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.
Page 34: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.
Page 35: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

CRISE DO TIPO AUSÊNCIA

Page 36: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.
Page 37: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

CONDUTA NO PRONTO SOCORRO

Investigação diagnóstica inicial deve ser paralela à abordagem terapêutica

rápida.

Grande impacto na morbi-mortalidade.

Page 38: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

NA VIGÊNCIA DO EPISÓDIO Investigação clínica imediata

Situação 1: Paciente com epilepsia

Situação 2: Paciente afebril

Situação 3: Paciente febril

Page 39: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

NA VIGÊNCIA DO EPISÓDIO Investigação clínica imediata

1- Paciente com epilepsiaINDAGAR:

Medicação ( dose/ adesão ao tto.)

Intercorrências (vômitos,diarréia/febre/jejum prolongado/infecção)

Page 40: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

2- Paciente afebril

INDAGAR: Intoxicação exógena

Queda/ Trauma – TCE

Distúrbio metabólico

Sinais focais – Processo expansivo?

História familiar de epilepsia

Page 41: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

3- Paciente febril

INDAGAR:

Foco infeccioso

História familiar e bom estado geral reforçam o diagnóstico de convulsão febril

Punção lombar obrigatória: convulsão febril complexa, suspeita de meningite e em < 6m com convulsão febril simples

Page 42: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

NA VIGÊNCIA DO EPISÓDIO

Medidas gerais – em 5-10 min

(Suporte Avançado de Vida no Paciente com convulsão aguda)

Estabilização cervical

VAS pérvias – aspiração e intubação, se necessário

Oxigenoterapia

Posicionamento do paciente – prevenção contra a broncoaspiração

Page 43: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

NA VIGÊNCIA DO EPISÓDIO

Medidas gerais – em 5-10 min

(Suporte Avançado de Vida no Paciente com convulsão aguda)

Estabilidade Cardiocirculatório Acesso venoso para exames

diagnósticos , glicemia capilar e administração de drogas.

Page 44: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

NA VIGÊNCIA DO EPISÓDIO

Investigação laboratorial imediata*

Glicemia

Hemograma/ Hemocultura

Eletrólitos (Sódio, Cálcio, Potássio e Cloretos)

Uréia/Creatinina

Nível sérico do anticonvulsivante

EAS/ Urocultura

Punção lombar

EEG

* De acordo com cada caso

Page 45: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

NA VIGÊNCIA DO EPISÓDIO

Tratamento das convulsões

Diazepan ( dose 1)0,3mg/kg/doseP X 0,06ml EV

5min

Diazepan (dose 2)

5 min

Diazepan (dose 3)

Início de ação: 3 – 5 minDuração: 20 – 30 minEfetivo em 80% dos casosVia Retal: 0,5 mg/kg/dose (ação em 2-3 min)Não usar em RN ( encefefalopatia bilirrubínica)

Page 46: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

PERSISTÊNCIA DO EPISÓDIO

Terapêutica pós-benzodiazepínico (3 doses)

Fenitoína

(Dose ATAQUE EV)

20 mg/kg – P x 0,4 ml

20 min

Fenitoína

(Dose ADICIONAL EV)

até 2 x

5mg/kg

Max: 30mg/kg

Diluir em água destilada ou SF 0,9%Velocidade infusão EV: 1 mg/kg/minNão fazer IM! Não diluir em SG!Dose máxima: 1gInício de ação:10-25 min Duração: 12-24 hNão fazer em RN!Manutenção 12h após ataque (5 -7 mg/kg/dia)

Page 47: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

PERSISTÊNCIA DO EPISÓDIO

Terapêutica pós – fenitoínaou

pós BZD em: convulsões febris e pós anóxia

Fenobarbital sódico(Dose ATAQUE EV)20mg- 40mg/kgP x 0,2 ml

20 min

Fenobarbital sódico(Dose ADICIONAL)5mg/kgMax: 30 mg/kg

Dose max: 1gVelocidade de infusão EV: 75mg/minInício de ação: 10 – 20 minInicia manutenção 24h após ataque( 3 – 5 mg/kg/dia)

Page 48: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

ESTADO DE MAL CONVULSIVO

Diazepan + Fenitoína + Fenobarbital

Estado de mal epiléptico refratário

Tiopental sódicoAtaque: 3-5 mg/kg/dose EvContínuo inicial: 1mcg/kg/min

MidazolanAtaque: 0,05-2mg/kg/dose EVContínuo: 1-18mcg/kg/min

UCIIOT +VM

Page 49: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

EME em NEONATOS Suporte avançado de Vida ao paciente com

convulsão aguda Investigação de causa metabólica:

HIPOGLICEMIA? HIPOCALCEMIA?HIPOMAGNESEMIA?HIPONATREMIA?DEFICIÊNCIA DE VIT.B6?ERRO INATO DO METABOLISMO

Droga de escolha: FENOBARBITAL

Page 50: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.
Page 51: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.
Page 52: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

CASO CLÍNICO 1

M.R.F, 8 meses, natural de Ceilândia-DF

Seguimento no Posto de Saúde DNPM adequado Crises parcias motoras com

generalização secundária Crises sem febre SPA/HRAS Déficit Motor no dimídio esquerdo

Page 53: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

CASO CLÍNICO

ID: Mal de Todd AVC Malformação Cerebral

Evolução: Alta com acompanhamento neurológico

Sem anticonvulsivante (Reflexão .... )

Page 54: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

CASO CLÍNICOEEG: atividade irritativa em

região fronto-parietal esquerdaRMN de encéfalo: erro de

migração neuronal

Page 55: DENIZE BOMFIM SOUZA NEUROLOGIA PEDIÁTRICA/HRAS/SES/DF  Brasília, 24/4/2012.

Referências Bibliográficas Emergências Pediátricas – IPPMG UFRJ – 2000 Manual de Urgências em Pediatria – Simões et col . – 2003 Condutas em Neurologia Pediátrica – UNICAMP – 2003http://www.epilepsia.org.br● http://www.icb.ufmg.br/~neurofib/NeuroMed● ROCHA, Gibsi P., BATISTA, Bianca H. and NUNES, Magda

L. Use of psychoactive and antiepileptic drugs: guidelines for pediatricians. J. Pediatr. (Rio de J.), Apr. 2004, vol.80, no.2, suppl, p.45-55. ISSN 0021-7557.

● Vídeos de “Semiologia das Crises Epilépticas”. Elza Márcia Targas Yacubian e Eliana Garzon