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07O IBMista Ricardo Leite exibe as medalhas conquistadas no Parapan do México
julho/agosto 2007
Bicho ou parente?Como é a relação entre IBMistas e seus pets
Um ano derevista O IBMista E quem já foi notícia veio para a festa
DELEGAÇÃO IBMISTANo mês do Pan, conheçanossos medalhistas
Amigos de estimação
02
Bichos de estimação
Olá, IBMista e familiares!
Há um ano, lançamos a nossa revista O IBMista e passamos a levar um pouco da IBM para a casa de vocês. A idéia era reforçar os laços da empresa com cada funcionário e com suas famílias. Pelas opiniões e sugestões que recebemos e pelas histórias leves e divertidas que lemos juntos aqui, acho que estamos no caminho certo. Eu posso dizer que me sinto orgulhoso por fazer parte de uma empresa com uma força de trabalho tão rica e diversa. E é exatamente essa diversidade de pessoas, unidas pelo mesmo objetivo e pelos mesmos valores, que possibilita o nosso sucesso como empresa no país. No dia 18 de junho, comemoramos os nossos 90 anos e esse aniversário deve ser motivo de orgulho para cada um de vocês que fazem parte dessa história. Nesta edição da revista, há a continuação da série de matérias sobre a IBM Brasil e vocês verão que a nossa trajetória é marcada por muitos fatos interessantes e o que é comum a todos eles
é o comprometimento da empresa com o país e com seus clientes.
Boa leitura!
Rogerio OliveiraGerente Geral
da IBM Brasil
Carta do presidente
Brasileiro é apaixonado por futebol, carros e... bichos de estimação,é claro! Prova disso é que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografiae Estatística) apurou recentemente que cerca de 28 milhões de cães e 12 milhões de gatos vivem nos lares brasileiros, o que classificao nosso país como possuidor da segunda maior populaçãode pets do mundo – só perde para os Estados Unidos.De olho nisso, O IBMista conversou com alguns funcionários que são donos de bichos de estimação e eles revelama maravilhosa relação que têm com seus pets. Divirta-se!
Érika Marchi Kaupert - responsável pelo gerenciamentode pedidos dos parceiros de negócios da IBM nos EUADona da iguana Nonô e da cadelinha pinscher Fifi
“Há nove anos, meu pai comprou uma iguana. O bicho
chegou em casa com apenas 15 centímetros e hoje tem mais
de um metro! Nós a batizamos de Arnold Schwarzenegger,
depois passou a ser Arnoldo, e agora a chamamos de Nonô.
Também tenho uma cadelinha, a Fifi, uma minipinscher, e
os dois se dão muito bem quando estão soltos no quintal. O
mais engraçado é quando saímos para passear com a Nonô.
As pessoas ficam curiosas e fazem milhares de perguntas.
Respondo que a iguana é de fácil adaptação, interage com
o homem, é a mais dócil entre todas as espécies de répteis
e pode se tornar uma boa companhia para a família.”
03EDIÇÃO 07
A elétrica Flavia costuma
brincar que tem três
filhas: as gêmeas Camila
e Letícia, de oito meses, e
a primogênita Brunet, uma
cachorra da raça chow-chow
de 5 anos. “Cachorro é um filho
que não cresce, não vai se casar, nem vai
para a balada. Estará sempre ali do seu
lado. Mas isso também significa que tenho
que ter responsabilidade de cuidar e,
mais que tudo, corresponder a este amor
incondicional que ela sente por nós.”
Flavia Vieira Peixoto - analista financeiro da Fundação Previdenciária IBMDona da cadela chow-chow Brunet, de 5 anos
“Ganhei a minha gata de presente de uma
amiga há 11 anos. Ela é vira-lata e se chama
Clementina, em homenagem à dama do samba
Clementina de Jesus. Já o Péricles entrou na
minha vida junto com meu casamento.
Meu marido ganhou o jabuti quando
tinha cinco anos e os dois cresceram
juntos. Por isso, o jabuti veio viver
conosco. Meu marido tem 65
anos e o Péricles, 60!”
Vera Dias - diretora de comunicação para a IBM América Latina Dona do jabuti Péricles, de 60 anos, e da gata Clementina, de 11
“Ganhei meu papagaio, o Lorinho, de um
vizinho em 1992. Ele já tinha dois anos
quando passou a morar com minha
família em Santa Catarina. Um dos
fatos que mais me marcaram foi
quando minha mãe esqueceu a
porta da gaiola aberta e ele fugiu.
Lorinho voou para uma árvore na
casa vizinha e precisei da ajuda de
bombeiros para recuperá-lo. Hoje vivo
em São Paulo, mas quando visito meus pais
o Lorinho me reconhece na hora e começa
a cantar de alegria. Aliás, sou a única pessoa
da família que pode fazer cafuné nele.”
Mabel Cristine Szeremeta - gerente de vendas/relacionamento - Território
Centro-Oeste, Norte e NordesteDona do papagaio Lorinho
Os Jogos Pan-Americanos vão de 13 a 29 de julho, no Rio de Janeiro. Nesse período em que o assunto é esporte, O IBMista descobriu alguns funcionários que também são atletas e participaram de grandes competições internacionais.
Gilson Vitorino em mais um IronMan:
só de pedaladas são 180km!
Esportes
04
É o caso de Ricardo Esteves, tesoureiro da
IBM, conhecido como Ricardão. Carioca
de 46 anos, Esteves foi remador junto com
seu irmão Ronaldo. Conhecidos como
“irmãos Carvalho”, eles participaram de três
Olimpíadas e conquistaram medalha de ouro
nos Jogos Pan-Americanos de Caracas, em
1983, e de Indianápolis, em 1987. “Até que
chegou o momento em que não dava mais
para treinar cinco horas por dia, fazer viagens
e trabalhar. Então escolhi seguir minha carreira
profissional”, explica Ricardo, que guarda
ótimas lembranças das competições: “A
vitória do primeiro Pan, em 1983, foi muito
emocionante. Não éramos favoritos, tínhamos
pouco tempo de treino e vencemos com muita
garra e determinação”, recorda.
Outro IBMista medalha de ouro é o analista
IBM Esporte ClubeEm ano de Jogos Pan-Americanos, conheça as históriasde IBMistas que são heróis olímpicos
financeiro Ricardo Leite, de 27 anos. Ele
começou a nadar aos 13 anos, após perder
uma das mãos em um acidente. Já participou
de campeonatos sul-americanos e dos Jogos
Parapan-Americanos (para pessoas com
deficiências) no México, em 1999, onde
conquistou o ouro. “Jamais pensei que fosse
vencer lá. Aquela altitude desgasta qualquer
atleta.” Ricardo participaria dos Parapan-
Americanos que serão realizados em seguida
ao Rio 2007, mas, com pouco tempo para os
treinos, preferiu não competir.
O gerente de alianças Luis Fernando Baroni
também fez sua história na natação. Esse
paulistano de 36 anos começou a nadar aos
10, bateu recordes e conquistou diversos
prêmios, como os campeonatos Paulista,
Brasileiro e Sul-Americano. Apaixonado por
05EDIÇÃO 07
natação, ele pratica até hoje, mas tem aliviado nos
treinos por um motivo pra lá de especial. “Assim,
aproveito as horas vagas para cuidar do meu filho
que nasceu em abril, o Luis Gustavo”, vibra o
eterno nadador.
Elcio Queiroz, gerente de Negócios Banco do
Brasil, 36 anos, é expert em futsal. Influenciado
pelo pai e pelos irmãos que eram jogadores
amadores, desde cedo ele participa de
campeonatos nacionais e internacionais. Em
1988 foi convidado para jogar na Espanha.
“Na época não havia contrato de trabalho, eu
voltava a cada três meses para renovar o visto.
Após seis meses, decidi voltar definitivamente
para o Brasil e aos estudos”, relata Queiroz,
acrescentando o que aprendeu nas quadras:
“No esporte, não existe rico, pobre, feio,
bonito, amarelo, vermelho. O que existe é
um time e todos têm que focar na mesma
direção. Essa é uma lição valiosa que cada dia
utilizo nas minhas funções.”
Já o gerente de Vendas de Software Gilson
Vitorino, de 36 anos, não consegue ficar
parado. Este paulistano falante e bem-
humorado se autodenomina um “viciado
em superar limites”. Prova disso é que já
participou de diversas maratonas de triátlon
no Brasil e nos Estados Unidos, de ciclismo
no tour de France e do Eco Motion Pro,
esporte de aventura composto de triátlon e
navegação. “Ao todo, chega-se a percorrer
500 quilômetros e a prova pode durar uma
semana”, explica. Ainda este ano Vitorino
participará de dois IronMan: um na Áustria
e outro no Havaí. Para isso, vem treinando
pesado com preparador físico e nutricionista
para chegar às provas com pique total.
Outro atleta é Artur Luís Diéguez, que atua
como Client Solutions Executive – SMB Sector.
Aos 47 anos, jogador de squash desde os
18, Diéguez se tornou vice-campeão Sul
Americano em 1996. A carreira de jogador
acabou em 2003, quando sofreu lesões nos
joelhos e tornozelo. Mas ele não conseguiu
ficar longe do esporte e se tornou árbitro.
Vai apitar pela terceira vez os Jogos Pan-
Americanos. Além disso, Diéguez é diretor
de Regras e Árbitros e diretor da Comissão
Disciplinar da Federação Paulista de Squash.
Seu próximo passo é trabalhar para que o
squash se torne um esporte olímpico. Então,
quem sabe, veremos este colega, de apito na
mão, representando o Brasil nas Olimpíadas.
Ricardo Leite (no meio), ouro em mais uma competição de natação paraolímpica
Elcio Queiroz, o craque do futsal agora veste a camisa da IBM
Luis Baroni (de azul) e outros amigos IBMistas: fôlego para ganhar 13 medalhas em uma única competição
Ricardo (à direita) e seu irmão Ronaldo,
os ”irmãos Carvalho”, fizeram história ao
conquistar o bi Pan-Americano em 1983 e 1987
Second Life
06
Os IBMistas fazem atendimentos, treinamentos e até reuniões no Second Life
Admirável vida novaAdmirável vida nova
Second Life (segunda vida em português) é
um mundo virtual em 3D, criado em 2003
pelos americanos da Linden Lab. Nele, você
pode criar um personagem, ou “avatar”,
e montá-lo como quiser: homem, mulher
e até animal. Daí ele pode trabalhar, ir a
festas, cinemas e fazer compras com Linden
dólares − comprados pelo cartão de crédito.
O sucesso do site, www.secondlife.com,
levou empresas do mundo real a montar lojas
virtuais dentro dele. É o caso da IBM, que
possui “ilhas” com áreas de demonstração,
salas de reunião e auditórios. Uma delas
é o Centro Virtual de Negócios da IBM,
espaço diferenciado com IBMistas de verdade
atendendo ao público e dando assistência real
aos clientes em até oito línguas. A outra é a Ilha
de Almadén, criada pelo pesquisador emérito
da IBM, Jean Paul Jacob, que trabalha nos
Estados Unidos. A Ilha de Almadén é totalmente
dedicada a treinamentos e educação. No dia
18 de maio, a IBM promoveu um treinamento
de funcionários dentro da ilha, com foco
em carreira e desenvolvimento na IBM. Eles
ouviram o diretor de RH, Alessandro Bonorino,
e a gerente de desenvolvimento Luana Matos.
Estima-se que 4 milhões de pessoas do mundo
inteiro acessem o Second Life, dentre eles
150 mil brasileiros. É o caso do diretor da área
de hardware da IBM de São Paulo, Armando
de Toledo Filho. Seu primeiro compromisso
virtual foi uma reunião para IBMistas de dentro
da Cidade Proibida, na China, conduzida
pelo presidente da empresa, Sam Palmisano.
“Quando me convidaram fui às compras.
Achei que um terno era exagero e optei por
um conjunto de calça, gravata e pulôver, mas
logo percebi que fiquei igual ao Harry Potter!
Troquei por um casaco de couro e fui em
frente”, ri Toledo. Mas para Jean Paul, Second
Life traz a oportunidade de evitar preconceitos:
“Aqui não importa a sua aparência ou
cargo, e sim as suas idéias.” A IBM é hoje a
maior usuária corporativa do Second Life.
07EDIÇÃO 07
Caixeiros-viajantes
Mudar de cidade é sempre um desafio. Muitas
vezes chega a envolver toda a família, que
precisa se readaptar ao novo ambiente.
Apesar das dificuldades, muitos IBMistas
garantem que a experiência é positiva, tanto
do ponto vista profissional como do pessoal.
Funcionário da IBM desde 1987, Francisco
José Campos, de 44 anos, passou por seis
com o pé na estrada − ou no avião − é
André Pinheiro, de 39 anos. Em 1998,
ele ingressou na IBM em Salvador, onde
nasceu. No ano seguinte, aceitou um
convite para a filial SMB, em Curitiba. O
choque cultural foi forte. Sentia falta da
convivência informal dos baianos, mas
admirava a disciplina curitibana. “Tive que
rever meus valores para me adaptar”, diz.
Em 2004, Pinheiro mudou-se para São
Paulo. No começo do ano, passou a integrar
o departamento de software. Reside na
capital, mas está sempre transitando entre
cidades da região Sul, do interior de São
Paulo ou do Triângulo Mineiro, pelas quais
é responsável. “Cada dia estou num lugar
diferente”, diz. Apesar de gostar da vida
de cigano, ele sofre com os aeroportos.
Por onde passaram, Campos e Pinheiro
fizeram amizades que resistem à distância.
“Você enriquece o relacionamento
trazendo novas idéias e histórias”, diz
Pinheiro. Campos concorda e manda um
recado: “A vida pode lhe oferecer muito
mais se você sair do seu mundinho.”
transferências de cidade por exigência do
trabalho. A mais distante foi Manaus, para
onde foi com a esposa e o filho, na época
com dois anos. Não foi fácil. “O calor lá é
muito forte”, recorda-se. Fora o clima, havia
outras grandes diferenças. “A vida lá gira em
torno dos rios Amazonas e Negro, por isso
o transporte de barco é freqüente”, conta.
Campos aceitou uma nova transferência
em 1996, dessa vez para Fortaleza. Mas
já em 1998 estava de volta a São Paulo,
sua cidade natal. No fim daquele ano,
ufa!, nova mudança, para Porto Alegre,
como responsável pela Regional Sul.
“Logo estava adquirindo hobbies
como o golfe, os vinhos e a
aviação.”Atualmente, Campos
mora em São Paulo e só
tem boas lembranças da
vida de nômade. “Sem
exagero, foi a melhor
coisa que aconteceu
na minha vida.”
Outro IBMista
que está sempre
Caixeiros-viajantes da IBMO desafio de mudar de cidade para trabalhar
Pinheiro e sua família:”Tive que
rever os meus valores quando
fui de Salvador para Curitiba.”
Aniversário
Revista IBMista comemora um ano
08
A revista O IBMista está fazendo aniversário. Durante um ano descobriu curiosidades sobre nossos colegas que dificilmente temos tempo para conhecer na agitação do trabalho.
Em clima de comemoração, os principais
personagens das edições anteriores dizem
o que pensam da revista e são unânimes:
a publicação aproxima os IBMistas das
mais diversas áreas. Confira!
Maristela Roxo Pinto, gerente de projeto
– conhecida como Maris“Adorei ter participado da matéria que falava sobre maternidade. Isso me deu a chance de mostrar que é difícil, mas não impossível, conciliar a carreira com família e filhos. Prova disso é que naquela época eu tinha apenas o Rafael e hoje também sou mãe da
Lívia, uma menina linda de seis meses.”
Fernando Cittadino, marido da Maristela“Trabalhei na IBM de 1988 a 1998 e foi lá que conheci a Maristela. Quando ela recebeu em casa a edição número um, achei uma iniciativa muito bacana da empresa criar uma revista que mostrasse a vida pessoal dos funcionários, além de sentir o
maior orgulho de ver a Maris e nosso filho na capa.”
Míriam Pontes Barbosa, especialista de
sistemas“Acho a revista interessante, pois traz informações da IBM que às vezes não conhecemos e mostra outras atividades de colegas que trabalham conosco
e que têm um hobby ou atividade em comum.”
Dona Silvia Ferreira Pontes, dona-de-casa
e mãe de Miriam“Leio tudo o que sai na revista. Mas, acho que falta mostrar mais a história da empresa com os funcionários mais velhos. Quando comecei a namorar meu marido, fazia apenas seis meses que ele estava na empresa. Enquanto ele trabalhava eu cuidava dos nossos filhos. Hoje, minha filha trabalha na IBM e eu cuido da minha neta.”
Moisés e a filha Natália: desde de que foi entrevistado
na edição 3, O IBMista é leitura certa na família
Deise Zanetti Skrzeczowski, de Storage “Fiquei lisonjeada por aparecer na capa da revista. A matéria fez tanto sucesso, que alguns colegas de trabalho que eu não via há algum tempo me contataram para saber mais detalhes sobre a minha maternidade e até sobre o Programa da IBM.
A revista tem o poder de aproximar IBMistas.”
Giane Lima de Godoi Rose, gerente de
conta do Grupo Telefônica“Adorei fazer parte da primeira capa da revista e meu filho achou o máximo aparecer ‘na revista do trabalho da mamãe’. O interessante é saber que você não é só ‘mais um’ para a empresa, o que me
fez sentir mais importante
profissionalmente.”
EDIÇÃO 1
09EDIÇÃO 07
Ana Paula Teixeira Faria, representante
de relacionamento com o cliente “Gostei muito de aparecer na matéria sobre voluntariado, pois pude divulgar o trabalho que faço no Núcleo de Apoio ao Combate ao Câncer Infantil (NACCI). Aproveito e parabenizo a IBM pelo aniversário de O IBMista. Quando eu saí na segunda edição, meus filhos acharam o máximo
ver a mãe na publicação!”
Carlos Eduardo Duarte Ribeiro Filho,
mais conhecido como Cadu, analista de
comissões de Software Américas“Leio tudo o que sai na revista. Houve matérias bem interessantes mostrando outro lado dos IBMistas, principalmente seus hobbies, e os eventos de que a IBM participa. A revista tem um papel importante, divulgando ações de Relações Comunitárias e
informações sobre a Fundação IBM.”
Carlos Eduardo Chiari, o Eduac, analista
de problemas “Leio sempre todas as matérias. Acho a revista muito importante para sabermos tudo o que acontece na IBM e também conhecermos os passos da empresa no mercado. Às vezes, não temos uma visão da IBM como um todo, ficamos focados apenas no nosso dia-a-dia.”
uma de material sintético pendurada na minha baia e desde então ganhei diversas aranhas de plástico dos meus colegas de trabalho. Gosto muito da revista porque através dela conheço um pouco mais sobre pessoas de outras áreas.”
Fernando mostra para a sua caçula, Lívia, a edição que traz na capa a mamãe Maris e o irmão mais velho, Rafael
Dona Sílvia, lê O IBMista com os netos. Rodrigo e Beatriz (em cima, agarrados com a avó) foram capa da edição 1
EDIÇÃO 2
Moisés Rocha, gerenciava a área
de Software e agora trabalha na área
de Canais, em alianças estratégicas“O que me atrai em O IBMista é que não é apenas uma revista empresarial, voltada para o business. Nela não importa o cargo que você ocupa, mas o que você faz no seu dia-a-dia. Isso é muito bacana porque podemos nos aproximar dos outros colegas. Quando apareci na publicação, colegas que não via
há anos vieram me procurar.”
Natália Rainho Rocha, filha de Moisés
Rocha e estudante de relações públicas“Achei o máximo quando meu pai foi entrevistado
pela revista para falar sobre a Copa IBM. Eu e
minhas irmãs ficamos muito orgulhosas e desde
então, sempre que chega um exemplar em nossa
casa, vou correndo pegar para ler, porque trata de
assuntos muito interessantes.”
EDIÇÃO 3
Daniela Caldas, a Dani, analista do
Departamento de Incentivos no Rio de
Janeiro e DJ nas horas vagas“Gosto muito da revista O IBMista e sempre leio todas as notícias. A matéria em que apareci, falando sobre hobbies, fez tanto sucesso que cheguei a receber comentários de IBMistas de outros Estados. Nem preciso dizer que fiquei superfeliz com tamanha repercussão, né?”
Amanda Ponce Armelin, Amandinha para
os colegas. Trabalha como responsável
por aplicação “Depois que apareci na capa da edição 4, fiquei conhecida como ‘a menina das cobras’. Tenho
EDIÇÃO 4
EDIÇÃO 6
Ana Célia Castilhos Furtado,
gerente de vendas“Eu e meu marido Alexandre Noll ficamos surpresos por sairmos na capa e achei legal contar a nossa história, que é a de muita gente aqui dentro. Acho muito interessante a revista mostrar o que as pessoas fazem além do dia-a-dia no trabalho, pois isso aproxima os colegas.”
IBM 90 anos
10
De 1947 a 1977Novas fábricas e filiais, exportação de produtos e surgimento dos primeiros computadores
Para comemorar os 90 anos da IBM no Brasil,
completados em junho último, O IBMista vem
publicando reportagens sobre a empresa,
desde sua fundação até os dias atuais. Desta
vez, nossa viagem no tempo vai de 1947
até 1977, quando chegam ao mercado os
primeiros computadores.
1947 - A fábrica de Benfica começa a
produzir peças utilizadas nas máquinas
elétricas de contabilidade.
1949 - A companhia passa a funcionar com o
nome de IBM World Trade Corporation.
1950 - Chegam as primeiras calculadoras
eletrônicas.
1953 - A IBM do Brasil passa a exportar a
classificadora eletrônica para Argentina,
Colômbia, Bolívia, Costa Rica, Equador,
Guatemala, México, Panamá, Peru, Paraguai
e Venezuela.
1959 - Chega ao Brasil o Ramac 305, o primeiro
computador com disco de armazenamento.
1960 - Em 27 de maio, a empresa adota o
nome de IBM do Brasil – Indústria, Máquinas
e Serviços Ltda. e passa a viver a era dos
computadores eletrônicos. O polonês Janusz
Zaporski assume a presidência.
1961 - A fábrica de Benfica começa a montar
o computador 1401.
1963 - Nova filial é inaugurada em Brasília.
1964 - A IBM do Brasil inicia a exportação das
máquinas perfuradoras e verificadoras.
1966 - Entra em operação no Brasil o
primeiro computador comandado a partir
da digitação de caracteres numa máquina
de escrever.
1971 - Inauguração da fábrica de Sumaré,
hoje Hortolândia, no interior paulista.
1973 - Chega ao Brasil a máquina de escrever
com dispositivo automático de correção.
1976 - A fábrica de Sumaré produz
teclados de máquinas de escrever, CPUs
e impressoras. Inauguram-se as filiais em
Fortaleza e Porto Alegre.
1977 - 60 anos no Brasil. Os computadores
chegam à chamada “quarta geração”, mais
sofisticados e potentes. A IBM investe cada
vez mais na área de software e lança uma
variedade enorme de produtos no mercado
brasileiro. Outras filiais iniciam atividades,
como a inauguração da filial de Recife e do
prédio de Tutóia, em São Paulo.
Chegada do primeiro disco rígido ao Brasil, 1 tonelada de
peso e capacidade de 5MB
EDIÇÃO 07
Por onde anda
Vida pacata? Que nada!A ex-funcionária Clementina Gomes Ferreira não pára um segundo desde a sua aposentadoria, em 1978
Inteligente e extremamente simpática, assim é
Clementina Gomes Ferreira, uma senhora de
86 anos, 36 dos quais trabalhando na IBM.
Nascida em São Paulo, mas criada no Rio de
Janeiro, aos 22 anos ela começou a trabalhar
como datilógrafa na Serviços Hollerit. O ano
era 1944, plena Segunda Guerra Mundial.
“Cheguei a ganhar ajuda de custo da
empresa para não passar nenhum apuro
financeiro por causa da guerra”, lembra ela.
A guerra acabou, a IBM comprou a Hollerit e
lá foi Clementina trabalhar na empresa. Como
IBMista, ela testemunhou inúmeros fatos
históricos, como o golpe militar de 1964: “A
gente sabia das barbaridades que aconteciam,
mas jamais me envolvi em política”, conta
Cleo (como os colegas da ativa a chamavam).
Enquanto o país ia se transformando, Cleo
crescia na carreira e chegou a gerente de
apoio. Com 30 anos de empresa, ganhou
um relógio de ouro de presente de Thomas
J. Watson, então presidente mundial da
companhia. “Ganhei ainda viagens a
Brasília e Itaparica (BA) como premiação
pelo meu trabalho”, completa Cleo. Em
1978, quando a IBM criou a Fundação
Previdenciária, Clementina, então com 60
anos, decidiu se aposentar. Isso foi há 29
anos, quase a idade média da população
atual dos IBMistas – que é 33 anos.
Viúva e sem filhos, Cleo vive atualmente
na cidade de São Vicente, litoral sul de
São Paulo, mas sempre recebe a visita dos
parentes que vivem no Rio. Desde que parou
de trabalhar, acorda todos os dias às 5h30 e
caminha 4 quilômetros na praia. Seu maior
prazer é viajar para poder conhecer novos
lugares e culturas. Também gosta de fazer
compras, reunir-se com os amigos vizinhos e
almoçar fora, de preferência em restaurantes
que tenham peixes e frutos do mar, já que
não come carne vermelha. Mas, quando está
em casa, se entretém lendo livros de filosofia
e espiritualismo, vendo novelas de época
ou ouvindo música clássica. “Não consigo
ficar parada. Estou sempre em movimento”,
avisa a alegre senhora que ainda manda
um recado para os mais jovens: “Se quiser
chegar à minha idade com saúde, faça
como eu: não beba, não fume, tenha uma
alimentação saudável e exercite-se sempre!”
Recordações da IBM Brasil: na primeira foto, Clementina e as amigas do Centro de Processamento da Palavra,
no Rio de Janeiro; na segunda, recebendo um relógio de ouro pelos 30 anos de trabalho na IBM; embaixo,
em um almoço comemorando 25 anos de casa
12
Estresse, u m s i n a l d e a l e r t a
Saúd
eIBM
O estresse é considerado um dos vilões da vida moderna. Mas, a princípio, trata-se de uma reação natural do nosso organismo, que se predispõe para enfrentar situações inesperadas.
A resposta física ao estresse visa atingir as
demandas de energia que uma situação
exige, explica Sylvia Regina Nava Cozer,
coordenadora de Bem-Estar na IBM.
O estresse pode ser “positivo”, segundo
Sylvia. Nesse caso, ajuda o indivíduo a ter
uma pronta reação a eventos que podem
ser agradáveis, como viagens e festas,
ou ameaçadores. O problema é a ação
Então o coração bate mais rápido,
a respiração fica mais acelerada e
a pressão sangüínea aumenta. O
fígado eleva a quantidade de açúcar
no sangue, que é desviado para o
cérebro e músculos maiores.
Irritabilidade, ansiedade, distúrbios
de sono e do apetite, dificuldade
de concentração, dores nas costas e
no pescoço, aumento de freqüência
cardíaca são alguns dos sintomas
do estresse.
Para evitar sobrecarregar o
organismo, Sylvia recomenda fazer
exercícios físicos e ter uma boa
continuada desse estresse, o chamado
distresse. “Se as situações estressantes
começam a se acumular, o organismo
fica sobrecarregado”, diz Sylvia.
Diante de uma situação inesperada, o
corpo libera o hormônio adrenalina.
alimentação. Também é importante ter uma vida social ativa e dormir bem. Além disso, priorizar as tarefas é essencial, assim como ter uma visão positiva da vida e evitar levar problemas de casa para o
trabalho e vice-versa.
13EDIÇÃO 07
Prev
ençã
o Como prevenir a fadiga muscularA diminuição da capacidade de contração dos músculos para realizar os movimentos do dia-a-dia, a fadiga muscular, não é exclusividade dos atletas. Tanto o excesso de exercícios físicos, como a falta de uso da musculatura podem causar o problema. Por isso, os sedentários também têm possibilidade de sentir fadiga muscular. “Se são pouco utilizadas, as fibras musculares ficam ‘adormecidas’ e se cansam mais quando você precisa delas”, explica Cátia Gama de Safety IBM. Tarefas simples como carregar um bebê no colo se tornam cansativas, deixando os braços pesados e trêmulos.Para prevenir o problema, ela recomenda a atividade física regular como natação ou caminhada, sem esquecer o alongamento. Sessões de acupuntura, ioga e relaxamento são indicadas. “Quando estiver cansado, tome um banho quente, o calor ajuda a relaxar”, sugere.
Palavra de Especialista
SAIBA MAIS SOBRE A DIABETESConversamos com o Dr. Daniel Benchimol, médico endocrinologista e especialista em diabetes, sobre essa doença que já atinge 8 milhões de brasileiros. Autor do livro Diabetes – Tudo o que você precisa saber (Editora Best Seller), o Dr. Benchimol adverte que, se não for diagnosticado e tratado a tempo, o diabetes pode causar cegueira, infarto, paralisação dos rins e até amputação de membros do corpo.
O que é diabetes? É uma disfunção causada pela deficiência de produção de insulina, hormônio secretado pelo pâncreas. As formas mais conhecidas são: tipo 1, que ataca crianças e jovens; tipo 2, que ocorre na idade adulta; e gestacional.
O que é diabetes gestacional? Durante a gestação, a placenta produz um hormônio chamado lactogênio placentário, que em algumas mulheres eleva a taxa de açúcar no sangue. As conseqüências para o feto são má-formação, excessivo ganho de peso e até morte.
Quais são as causas da doença?Geralmente a causa é genética, mas um estilo de vida inadequado, com má alimentação e sedentarismo, por exemplo, pode deflagrar a doença.
Quais os sintomas mais comuns?As crianças apresentam boca seca, muita urina e perda de peso, e os adultos geralmente são assintomáticos.
Como é feito o diagnóstico?Pessoas com mais de 40 anos, que têm parentes diretos com a doença, que estão acima do peso, que têm pressão alta ou problemas circulatórios devem fazer anualmente o teste de verificação da dosagem de glicose.
O que o senhor recomenda a um paciente diabético para que tenha uma vida saudável?Mudança de hábitos alimentares, para os que se alimen-tam mal, e prática de esportes.
Alim
enta
ção
Dr. Daniel Benchimol: “a diabetes tem causa genética, mas o sedentarismo e a má alimentação também podem causar a doença.”
A importância de uma dieta balanceadaSe antigamente o homem primitivo ingeria alimentos naturais e levava uma vida saudável, hoje fazemos justamente o contrário. “Hoje em dia o alimento está ligado à necessidade social e ao estresse”, explica o endocrinologista Daniel Benchimol, que aconselha as pessoas a comerem três frutas por dia, além de verduras e legumes crus, de preferência com casca, pois elas reduzem as possibilidades de se desenvolver câncer de intestino. Outra dica valiosa do doutor: é preferível chupar a laranja a tomar o suco, e comer a manga em fatias, pois só assim se aproveitam as fibras dessas frutas.
O Dr. Benchimol é taxativo: “Nenhuma dieta faz milagre e todas fracassam na hora de manter o peso. A pirâmide alimentar que restringe o excesso de carboidratos diz o que a pessoa deve comer mais e o que deve comer menos, mas o importante é descobrir o que ela está fazendo de errado na hora de perder peso e orientá-la a adquirir hábitos alimentares saudáveis”, finaliza.
Confiança
14
Confiança, um valor essencial para o sucesso de um projeto
Não há relacionamento duradouro sem
confiança. É por isso que a IBM considera
confiança e responsabilidade pessoal em
todos os relacionamentos um dos três
valores que guiam a empresa. Os outros dois
são dedicação ao sucesso de cada cliente
e inovação que faz a diferença. Confiança
é um dos pilares fundamentais de um
projeto de sucesso. Para conseguir um bom
entrosamento, a equipe deve ter sempre
em mente a confiança, que deve ser levada
também aos clientes e parceiros da empresa.
Em 2006, o IT Service Manager Marcelo
Borges superou sua cota. “Muito do que
consegui até hoje se deve à confiança adquirida
de clientes, colegas e gerentes”, diz. Mas
essa conquista é diária. “É fruto de uma
semente que plantamos e temos que regar
sempre”, diz o gerente, há 12 anos na IBM.
No trabalho em equipe, é essencial manter
a confiança mútua, afirma Borges. “Quanto
mais confiança entre os integrantes de um
time, melhor será o entrosamento.”
“A confiança traz credibilidade e,
conseqüentemente, mais agilidade na obtenção
de aprovações”, afirma o engenheiro Jefferson
Gigante Pereira Borges, conhecido como
Jeff. Ele garante que esse valor foi essencial
na implementação da família de System X
no Brasil, projeto sob sua responsabilidade.
O trabalho exigia relacionamentos com
fornecedores brasileiros e com times da
IBM dos Estados Unidos e de Taiwan. “A
confiança é fundamental para a obtenção de
bons resultados em negociações com times
de diferentes nacionalidades”, afirma.
A credibilidade é uma característica marcante
em Jeff, confirma seu gerente, Celso Mandel,
Brasil Project Office Manager. “Clientes
internos e externos sentem tranqüilidade
em trabalhar com ele”, diz Mandel.
Mas, como conquistar a confiança? Jeff
dá as dicas: primeiro, é preciso saber
admitir seus próprios erros de imediato,
com posicionamento claro e com firme
atitude e postura de corrigi-los.
Também é importante ter palavra e praticar
o que diz. “É fundamental comparecer
aos compromissos no horário, se
comprometer somente com o que poderá
fazer e não deixar itens em aberto sem
posicionamento claro”, explica Jeff. “Com
nossas agendas carregadas isso não é fácil,
mas devemos ter sempre este objetivo.”
Jeff dá as dicas para se adquirir confiança.
Segundo ele, esse é um valor essencial para todo IBMista
15EDIÇÃO 07
GLBT
Encontro promove
diversidade GLBTEm apoio à cultura da diversidade, a IBM promoveu, nos dias 11 e 12 de junho, o 2º Encontro Latino-Americano de Diversidade GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros), realizado no Hotel Hilton Morumbi, em São Paulo.
O seminário abordou liderança,
desenvolvimento de carreira e iniciativas
para promover um ambiente mais aberto
para a comunidade GLBT. Contou com
53 participantes, de países como Costa
Rica, Argentina, Peru, Colômbia, além do
Brasil. Todos tiveram oportunidade de
trocar experiências sobre as dificuldades
encaradas no dia-a-dia. O dilema de
assumir ou não a sexualidade diante
dos colegas de trabalho foi um dos
temas mais discutidos nas sessões.
A executiva de vendas na
América Latina Eleonora
Campi, conhecida como
Nora, deu seu depoimento aos participantes
do encontro. “Quando você assume
perante os colegas sua opção sexual,
você tira um peso das costas”, diz.
A IBM estimula a criação e manutenção de
conselhos de diversidade (Diversity Network
Groups). O conselho GLBT é formado por 34
funcionários que podem ter suas identidades
reveladas ou não. Há mais três grupos
de diversidade, o dos afrodescendentes,
o das mulheres e o dos deficientes.
A IBM tem, em todo o mundo, 44 altos
executivos que assumem abertamente
sua homossexualidade, como Nora,
que nunca sentiu preconceito em seus
colegas IBMistas: “Você é aceita por seu
profissionalismo, a orientação sexual é apenas
um item a mais de sua identidade”, diz.
Outra executiva que falou aos participantes
foi Vickie Beaham, de International Accounts
Sales, da IBM dos Estados Unidos. “Tenho
orgulho de ser assumidamente gay, pois
isso faz de mim uma líder”, afirma.
Em tempo: a IBM oferece benefícios
específicos, como o Domestic Partners,
em que o cônjuge do funcionário
GLBT, comprovando 5
anos de união estável,
tem os mesmos direitos
que o do heterossexual
– plano médico,
odontológico e
seguro de vida.
IBMistas GLBT compartilharam suas experiências no 2º Encontro Latino-Americano da Diversidade GLBT
16
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Expediente | Conselho: Diretor de RH: Alessandro Bonorino Executivo de Comunicação: Mauro SeguraConselho Editorial: Flávia Apocalypse e Luciana Machado, de Comunicação, e Fabiana Galetol, gerente de Recursos HumanosRedação: Lia Lehr MTb: 46093 e Kátia Arima Projeto Gráfico: Comunicação InVitro Gráfica: Sol Gráfica Foto da capa: Leandro JorasFotos: Daniela Toviansky, Leandro Joras, Stacy Braswell e James Farmer (página 16) acervos pessoais dos IBMistas e acervo da IBM. A revista O IBMistaé uma publicação bimestral da IBM Brasil, editada por Comunicação e Recursos Humanos. Sua tiragem é de 14.500 exemplares.
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