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ESCOLA MUNICIPAL “BENJAMIM FERREIRA”
DE QUEM É ESSE NOME? Minhoca, Coelhinho, Formiguinha, Mônica, Morango, Joaninha,
Peixinho Dourado, Caranguejo
Chamadinhas divertidas para crianças
1ª edição
RIO CLARO – SP
2013
ESCOLA MUNICIPAL BENJAMIM FERREIRA
DE QUEM É ESSE NOME? Minhoca, Coelhinho, Formiguinha, Mônica, Morango, Joaninha,
Peixinho Dourado, Caranguejo
Chamadinhas divertidas para crianças
APOIO:
SECRETARIA MUNICIPAL
DA EDUCAÇÃO DE RIO CLARO
Coletânea das chamadinhas realizadas no cotidiano escolar com
as crianças da Escola Municipal “Benjamim Ferreira”
2013
DE QUEM É ESSE NOME? Minhoca, Coelhinho, Formiguinha, Mônica, Morango, Joaninha, Peixinho Dourado, Caranguejo. Chamadinhas divertidas para crianças
Elaborado pelos alunos e professores da Escola Municipal “Benjamim Ferreira”
Diretora Profª Marlene Makarenko Magalhães
Vice-Diretora Profª Eliane Rodrigues Assumpção
Organização Profª Coordenadora Rosemeire Marques Ribeiro Archangelo
Revisão: Profª Fátima Aparecida Soares
Professores Responsáveis:
Turma Caranguejo - Fabiana Garcia Munhoz Abbud Turma Coelhinho – Juliana Possato Piscinato de Arruda Turma Minhoca – Rosangela Curcio Magurno e Karina Barros Vitti Turma Formiguinha – Fabiana Margarete Sperandio dos Santos Turma Peixinho Dourado – Denise de Oliveira Rosa Turma Mônica – Hellen Cristina Meardi Lopes Turma Morango – Rebeca Possobom Arnosti Educação Física – Sandra Maria Bretas
Professoras Colaboradoras Claudia Adriani Conti Eliane Kroll de Araújo Lima Joaquim Juliana Graziela Machado Maria Fernanda Bordignon
Mariulda Aparecida Caminatti Regiane Pereira Da Silva Teresa Cristina Terrani
Equipe de apoio Beatriz de Souza Daniel Cirilo da Silva Daniele de Campos Janaína Carla Rodrigues Maria Aparecida Salvador Sózzia
Maria de Lourdes da Silva Nádia Cristina Castilho Neusa de Souza Rosangela Zanellato Valquiria dos Santos
Capa: Daniel Aparecido Mattos Araújo e Rosemeire Marques Ribeiro Archangelo Arte final: Rosemeire Marques Ribeiro Archangelo Ilustração da capa: Desenho coletivo dos alunos da Turminha da Minhoca
Todas as músicas utilizadas nesse livro são de domínio público.
EM “Benjamim Ferreira”
Rua 4B, 70 – Cidade Nova Rio Claro – SP
Fone: (19) 3533-3646 [email protected]
http://benjamimrioclaro.wordpress.com/
MC – Gráfica e Editora
Rua 8, 2481 – Santana Rio Claro – SP
Fone: 3525-1821
Nome da gente
Eu não gosto do meu nome
não fui eu quem escolheu.
Eu não sei por que se metem
com um nome que é só meu.
O nenê que vai nascer
vai chamar como o padrinho
vai chamar como o vovô
mas ninguém vai perguntar
o que pensa o coitadinho.
Foi meu pai quem decidiu
que o meu nome fosse aquele
isso só seria justo
se eu escolhesse o nome dele.
Quando eu tiver um filho
não vou por nome nenhum
quando ele for bem grande
ele que procure um.
Pedro Bandeira
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AGRADECIMENTO Um sonho...
Finalmente concretiza-se a elaboração e a publicação do
livro “DE QUEM É ESSE NOME?” Nome esse criado, recriado e
discutido entre as educadoras e educandos! Desde 2011 o tema
“chamadinhas” tem sido discutido, pesquisado e refletido em
momentos de estudos para que se transformasse em brincadeiras
prazerosas para nossos educandos. E que essa atividade se tornasse
rotina pedagógica para a construção das representações simbólicas
das crianças, conhecendo-se a si mesma e o outro, socializando-se
de forma significativa e brincante.
Essa prática das educadoras foi crescendo e
amadurecendo........
E amadureceu tanto que nos instigou a compartilhar com
demais educadores este trabalho, que envolveu de forma direta ou
indireta toda equipe da E.M. “Benjamim Ferreira”, educandos e pais.
Agradeço aos membros da Secretaria Municipal da
Educação de Rio Claro, SP, que possibilitou a realização deste
maravilhoso sonho.
À Profª Áurea Maria de Oliveira que sempre nos apoia,
nos revigora e estimula nos momentos felizes e difíceis do nosso
trabalho e que nos conhece tão bem.... Meu muito obrigada por
escrever o prefácio do nosso livro!
Sou profundamente grata à professora Coordenadora da
escola que sempre consegue avivar e incentivar o trabalho junto às
educadoras; pesquisando, avaliando, discutindo conceitos e
estratégias. Está sempre unida com o grupo, fortalecendo o trabalho
desempenhado por todos. E também pela formatação e organização
da confecção da parte técnica juntamente com a senhora Fátima que
está sempre disposta em fazer a revisão do livro.
A todas as educadoras que participaram da construção do
material para publicação e as colaboradoras que por aqui passaram e
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que não estão mais presentes; todas vocês contribuíram de maneira
preciosa.
Aos funcionários da escola, muito obrigada no auxílio da
construção, digitação e aquisição dos materiais e organização dos
espaços, permitindo assim, que as atividades planejadas fossem
realizadas de forma eficiente e prazerosa pelas educadoras e
educandos.
Agradeço aos pais das crianças que aqui estudam ou
estudaram por acreditarem em nosso trabalho. E a todas as crianças
que são os autores deste livro.
Com gratidão a todos, espero que este livro seja valioso
para os profissionais da educação das demais escolas.
Marlene Makarenko Magalhães
Diretora da escola
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APRESENTAÇÃO
BRINCAR. Essa é a orientação curricular para o trabalho com
os conteúdos na Educação Infantil. E diante dessa afirmação é
imprescindível pensarmos na nossa atuação enquanto professores para
essa faixa etária, pois nosso comprometimento estará em oportunizar
situações para que as crianças por meio do brincar se desenvolvam de
forma integral nos aspectos afetivo, intelectual, físico, social e moral.
Assim, na Escola Municipal Benjamim Ferreira, o brincar é o
eixo norteador desse processo e é brincando que as professoras
oportunizam situações prazerosas de aprendizagem e representação,
pois é representando o mundo que a cerca que a criança vai se
apropriando da cultura do meio em que vive. É representando o que
vive por meio do desenho que a criança nos conta as suas vivências e
ensaia para a escrita, à medida que seus traçados vão anunciando,
oralmente, o texto que pretende escrever utilizando, portanto, o
desenho como apoio a escrita do seu texto. Ou seja, o brincar e o
desenhar como recursos fundamentais para o desenvolvimento
infantil. (PILLAR, 2012)1
Desse modo, o trabalho com os conteúdos para a Educação
Infantil se apoia no brincar que está presente na rotina pedagógica
dos nossos pequenos. Brincar livremente, brincar com intervenção,
brincar para aprender, brincar para conviver, brincar para descobrir o
mundo, brincar para descobrir sua cultura. E, também, no registrar
dessas brincadeiras por meio do seu desenho.
Para estudar, compreender, refletir e pesquisar sobre essas
ações, as representações e o brincar, que permeiam o fazer
pedagógico, o espaço de estudo possibilitado pelo HTPC (Horário de
Trabalho Pedagógico Coletivo) e HTPI (Horário de Trabalho
1 PILLAR, A.D. Desenho e escrita como sistemas de representação. 2ª Ed. Ver. Ampl.
Porto Alegre: Penso, 2012
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Pedagógico Individual) se transformam em espaços ricos para pensar
essa criança e esse brincar.
E, no ano de 2011, um dos temas da formação continuada em
HTPC e HTPI foi pensado para refletir e criar brincadeiras com a
chamadinha. As professoras estudaram a importância dessa atividade
na rotina pedagógica e pesquisaram tipos diferentes de atividades
brincantes com os nomes dos nossos meninos e meninas e a
importância da compreensão da construção das representações das
crianças. Então, cada professora ficou responsável por descobrir 03
novas chamadas e compartilhar a descoberta em HTPC com as colegas
de trabalho. Além das pesquisas das docentes, a professora
coordenadora também trouxe outras ideias para complementar o
acervo, que se transformou em uma lista para que todas tivessem
acesso facilmente e pudesse recriar e adaptar a sua rotina de acordo
com os projetos de trabalho e a faixa etária atendida.
A partir desse repertório as professoras iniciaram as
brincadeiras com o nome das crianças transformando a atividade da
chamada em brincadeiras prazerosas, motivadoras, desafiadoras,
instigantes para aprender diversos conteúdos além do nome e com
atividades propícias ao desenvolvimento infantil. Momento da rotina
esse que as crianças tanto gostam e esperam.
Algumas colegas de trabalho que participaram do processo de
formação e pesquisa dos tipos de chamadas não estão mais presentes
em nossa escola, mas precisamos lembrá-las, pois a contribuição foi
preciosa e itens do acervo construídos por elas continuaram fazendo
parte da nossa história e do trabalho pedagógico.
Hoje, muitas outras brincadeiras foram criadas por
educadoras que passaram em nossa escola e também por aquelas que
continuam aqui. Nossos educadores possuem um acervo rico, um
tesouro, com chamadinhas diferenciadas.
Nossas crianças brincaram muito e registraram por meio do
desenho esses momentos que foram muito significativos para elas,
desenhos esses que contribuíram com o desenvolvimento das
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representações simbólicas, tão importante nessa faixa etária. É
possível visualizar nesse trabalho aqui apresentado, a riqueza do
traçado, a sua evolução nas diferentes faixas etárias. O que nos indica
o quão significativo foi esse trabalho para elas.
Muitas das brincadeiras são conhecidas por muitos educadores
e que por nós foram transformadas e adaptadas para o momento da
chamada. Outras coletadas durante as observações em estágios,
pesquisas ou como repertório de anos na docência ou mesmo criadas a
partir da leitura dessas brincadeiras e adaptadas pelas educadoras
para a faixa etária atendida.
O prefácio escrito pela Profª Drª Áurea Maria de Oliveira
traz a importância do planejamento para essa atividade e que
complementa as reflexões das educadoras dessa escola, que
oportunizou a elas tomar consciência da importância do professor ser
produtor de conhecimentos, o professor como autor.
De quem é esse nome? É fruto de muito trabalho, estudo,
pesquisa e cooperação das turminhas que estiveram em nossa escola
nesses últimos anos e será uma valiosa ferramenta para as futuras que
aqui brincarão conosco. E que pode ser conferido nas páginas
seguintes que agora socializamos com todos (as) vocês.
Desejamos imensamente que você educador (a), que hoje
recebe esse precioso material, possa criar e recriar a partir desse
acervo por nós organizado.
DE QUEM É ESSE NOME? Leia, brinque, crie e recrie.
Rosemeire Marques Ribeiro Archangelo
Professora Coordenadora da escola
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PREFÁCIO
Ao ser convidada para escrever o prefácio deste livro,
convite este que aceitei prontamente, deparei-me, depois, com a
dificuldade sobre o que escrever. Fiquei dias e dias buscando em meus
retalhos teóricos uma diretriz que pudesse me auxiliar a tecer o
texto. O tempo todo, a questão que se fez presente foi: o que
significa trabalhar com a atividade de chamada, na Educação
Infantil?
Ora, vamos, venhamos e convenhamos: essa é uma questão
de pesquisa! E, ao ser confrontada com essa questão de pesquisa me
dei conta do quão complexo é o tema sobre o qual fui convidada a
redigir. Trabalhar com a atividade de chamada não é simplesmente
uma questão de utilizar técnicas diferenciadas. O trabalho com essa
atividade implica em uma concepção de educação, de educador, de
escola, de criança, de aprendizagem. Comecei, então, a perceber a
importância de parar e refletir sobre o que significa esta atividade,
nesta faixa etária em específico.
De acordo com a concepção de uma pedagogia tradicional
essa atividade não esta inserida no trabalho pedagógico a ser
desenvolvido em sala de aula, pois “fazer a chamada” significa tão
somente controlar as ausências e frequências dos alunos. Ainda,
dentro desta concepção, o docente por atuar junto a uma faixa etária
diferenciada faz uso de uma ou outra técnica de chamada (até porque
não tem sentido, na Educação Infantil, fazer a chamada de forma
tradicional onde o professor fala o nome do aluno e este responde
“presente”), mas a utilização da técnica ocorre de forma mecânica,
sem envolvimento no processo. Cumpre-se, simplesmente, um ritual que
é exigido pela equipe gestora da unidade educacional e que faz parte
da rotina de trabalho. Rotina esta que, embora esteja presente em
todas as salas de aulas, não é discutida a luz de um referencial
teórico, dando-se a impressão de não existir muito interesse por
parte da Escola ou dos educadores, em explicar porque o dia de
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trabalho deve se iniciar por esta ou aquela atividade deixando
transparecer que a rotina existe, tão somente, para atender uma
necessidade organizacional e burocrática da instituição educacional,
cujo objetivo se constitui, tão somente, em automatizar as ações.
Percebe-se, desta forma, que tanto educador quanto
educando adéquam-se a rotina institucional (chamada, história, música,
merenda, higiene, atividades pedagógicas, educação física,
etc,etc,etc) deixando transparecer que o tempo da sala de aula não
pertence a classe mas, sim a uma formalização hierárquica alheia aos
sujeitos que nela se relacionam. Atente-se para o fato de que o fazer a chamada, assim como a história e a música, por exemplo, não estão
contempladas nas chamadas atividades pedagógicas.
Por outro lado, em uma visão sócio-construtivista de
educação, a mesma atividade implica a existência de outro olhar, outro
fazer pedagógico. Nesta concepção a atividade de fazer a chamada
implica em uma preocupação com o aspecto do desenvolvimento social
e cognitivo da criança e, exatamente por isso é planejada, possui
objetivo e tem um conteúdo a ser trabalhado. Está integrada,
portanto, ao fazer pedagógico e, exatamente por isso é inserida na
organização do ambiente pedagógico, o qual implica, entre outras
coisas, na existência de uma sequência de ações intencionais as quais
estão contempladas no cotidiano da sala de aula. Nessa perspectiva, o
cotidiano é entendido como “um espaço-tempo onde ocorrem as ações
repetitivas, rotineira, triviais como também ele é o lócus onde há a
possibilidade de encontrar o inesperado, onde há margem para a
inovação, onde se pode alcançar o extraordinário do ordinário2“.
Ou seja, o cotidiano é composto por rituais que nos dão
segurança e a organização da ação pedagógica esta inserida no
cotidiano escolar, no qual há inúmeras oportunidades de surgir o novo,
o inesperado, a inovação. Neste sentido, a atividade de chamada se
22
BARBOSA, Maria Carmem Silveira. POR AMOR E POR FORÇA: ROTINAS NA
EDUCAÇAO INFANTIL. Porto Alegre, Artmed, 2008, p. 37
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encontra, por sua vez, inserida no cotidiano da sala de aula e,
justamente por pertencer a esse cotidiano pode e deve ser explorada
de diferentes formas possibilitando aos alunos diversas oportunidades
de experienciar o novo, de propor desafios e de trabalhar com a
construção do conhecimento e da identidade.
O professor sócio-construtivista é aquele que estabelece
as mediações necessárias para ampliar o repertório infantil no que se
refere a expandir o conhecimento nas diversas dimensões: oral,
rítmica, corporal, afetiva, intelectual, entre tantas outras. O momento
de fazer a chamada é um dos espaços onde essas diferentes
dimensões estão contempladas e, exatamente por isso deve ser
planejado, o que significa que a existência de um objetivo e de um
conteúdo a ser desenvolvido, é um ponto essencial, necessário. A
pergunta que um professor sócio-construtivista faz antes de
selecionar a técnica de chamada, assim como qualquer outra técnica
para desenvolver qualquer outra atividade pedagógica, é: o que eu vou
trabalhar com esse grupo, qual o meu objetivo? As respostas a essas
questões direcionam o fazer pedagógico e, consequentemente a
organização do momento de fazer a chamada. Se estiver trabalhando
com um projeto sobre Identidade, por exemplo, quais as técnicas de
chamadas que são propícias? Ou, ainda, se o objetivo for a
identificação e o reconhecimento dos signos gráficos em qualquer
contexto, quais técnicas de chamada poderão ser utilizadas? Em
outras palavras, o professor deve perceber a inter-relação entre o
objetivo, o conteúdo, a atividade e a seleção da técnica para
desenvolver a atividade.
Áurea Maria de Oliveira
Professora do Departamento de Educação, IB, UNESP,CRC
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DE QUEM É ESSE NOME?
Denise de Oliveira Rosa
Fabiana Garcia Munhoz Abdud
Fabiana Margarete Sperandio dos Santos
Hellen Cristina Meardi Lopes
Juliana Possato Piscinato de Arruda
Rebeca Possobom Arnosti
Rosangela Curcio Magurno
Rosemeire Marques Ribeiro Archangelo
Sandra Maria Bretas
O que é? O que é?
É meu, mas os outros usam mais do que eu?
Quando nascemos recebemos um nome que nos acompanhará
durante toda nossa vida. E este nos fará sentir que somos únicos, que
temos uma individualidade e que pertencemos a uma família. A criança,
mesmo antes de ter contato com a palavra escrita, já possui um nome
que a identifica. Isso tem grande importância para a formação de sua
personalidade, e possibilitará seu desenvolvimento enquanto pessoa,
como alguém importante na sociedade na qual convive e pertence.
Desde o ingresso à escola a criança usa e abusa do seu nome
para falar de si. Ela está se apropriando da linguagem oral e do uso de
pronomes pessoais e refere-se a si mesma imitando os adultos, ou
seja, ao invés de usar o “eu”, diz o “Pedro” ou a “Julhia” quer brincar.
A apropriação do “nome próprio” e dos de seus pares fornece alguns
elementos para que as crianças delineiem seus contornos. Este
processo de autorreconhecimento é permeado pelo reconhecimento do
outro. A outra criança passa a ser considerada uma semelhante que
também tem vontades compreensíveis e compartilhadas. Essas
percepções ajudam a constituir uma empatia incipiente e o outro se
torna lentamente algo mais do que um “não-eu”, embora a criança
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continue apresentando as características egocêntricas próprias da
faixa etária.
Nesse sentido, a fim de possibilitar o desenvolvimento da
socialização e consequentemente do desenvolvimento infantil, muitas
atividades e brincadeiras fazem parte da rotina na Educação Infantil,
pois, o educador dessa faixa etária (2 a 6 anos) tem objetivos
específicos para a aprendizagem. E um momento rico e prazeroso é o
da chamada, que insere o trabalho com o nome das crianças desde bem
pequenina. Essa atividade traz imensa contribuição para o
desenvolvimento infantil ao oportunizar momentos em que a
concentração é toda voltada para o reconhecimento do grupo, uma
condição essencial para o desenvolvimento da socialização, já que a
memorização dos nomes dos amigos permite que as conversas se deem
de forma mais personalizadas e sejam criados e ampliados vínculos
afetivos e afinidades.
A chamadinha faz parte das atividades permanentes, isto é,
está presente todos os dias na sala de aula e deve ser realizada de
forma brincante a fim de se tornar uma atividade significativa para os
pequenos.
Em nossas classes, a chamada é desenvolvida logo após a roda
inicial (planejamento do dia), constituindo-se em uma atividade
coletiva, pois “proporciona a participação de todos simultaneamente, a
troca de pontos de vista e a experiência de uma vida democrática”
(VINHA, 2000, p. 2253). Um dos principais objetivos dessa atividade
é de favorecer o processo de identidade e socialização, mas nós,
educadores da Escola Municipal Benjamim Ferreira, a utilizamos
também para trabalhar outros conteúdos previstos para a Educação
Infantil.
Um exemplo disso é o trabalho que vem sendo realizado pela
Professora de Educação Física, que tem como um de seus objetivos o
3 VINHA, T. P. O educador e a moralidade infantil: uma visão construtivista.
Campinas, SP: Mercados de Letras, 2000.
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desenvolvimento da percepção do esquema corporal. Para ela a imagem
corporal identificada, reconhecida e associada com o nome da criança
são aspectos fundamentais no processo da construção da percepção
corporal, pois ao escutar a pronúncia do nome em movimento amplia a
acuidade auditiva e o ritmo corporal, a criança fica mais atenta aos
seus movimentos, de modo que essa atenção contribui para fluir o
movimento em grupo.
Desta maneira, cada professora planeja a atividade da chamada
de acordo com os objetivos de aprendizagens específicos de cada
turma, sendo essencial ser cuidadosa na hora de selecionar esses
objetivos. Para clarear o que estamos dizendo, nos parágrafos abaixo
trazemos um pouquinho da experiência vivenciada com a chamadinha
em cada turminha, mostrando as contribuições para diferentes faixas
etárias.
No Maternal I, na faixa etária de 2 a 3 anos (Turma do
Caranguejo), início do ano letivo, o uso de fotografias com os nomes
escritos tornou-se fundamental para o reconhecimento das crianças
que compõem o grupo. Foi perceptível um grande avanço na
identificação das crianças umas pelas outras após a introdução
sistemática do uso das fotografias. Optou-se pela confecção de um
material de apoio para a chamada, calendário e rotina; uma “escolinha”
com janelinhas fechadas que eram abertas pelas crianças e nas quais
ficavam suas fotos. As janelinhas que permaneciam fechadas eram das
crianças que ficaram em casa. Todos os dias, esperavam ansiosamente
a sua vez – às vezes nem conseguiam esperar – e quando seu nome era
pronunciado, abriam sua janela bem contentes. É interessante que as
crianças se preocupavam em abrir suas próprias janelas, mas também
conferiam se os amigos abriam as suas.
Gradativamente, foi-se ampliando o trabalho e inserindo-se,
chamadas lúdicas de reconhecimento do nome escrito em crachás sem
a fotografia ou outros indícios. No início, identificar o nome era mais
uma brincadeira de adivinhação e para alguns, continua sendo. O
importante é garantir que seja uma brincadeira agradável. Ao longo do
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ano letivo, muitos alunos foram identificando indícios na grafia do
próprio nome e reconhecendo os seus no interior de grupos de dois a
dezesseis nomes.
Já no Maternal II (3 a 4 anos, Turma do Coelhinho e Turma da
Minhoca), aumenta-se o desafio e o trabalho com o nome subsidia a
inserção do conteúdo a ser desenvolvido nessa etapa de ensino. Assim,
além do reconhecimento do próprio nome entre os dos demais colegas,
chama-se a atenção para nomear sua letra inicial e a das outras
crianças. Embora haja esse foco, é importante ressaltar que os
crachás não possuem marcas e as letras são todas da mesma cor,
tomando cuidado para não deixar em evidência a primeira letra, aliás,
esse procedimento é realizado em todos os níveis, pois se tem o
objetivo de instigar a criança a ler os indícios das letras no início,
meio e final do nome.
Na faixa etária do Infantil I (4 a 5 anos, Turma da Formiguinha
e Turma do Peixinho Dourado), a chamadinha é utilizada para
comparação de tamanho de nomes, estimulando-os a observarem qual o
maior e o menor, estabelecendo comparações entre quantidades de
letras presentes em cada um, a nomeação das letras do alfabeto, a
letra inicial e a final, partindo sempre do nome da criança. Atividades
essas que, oportunizam momentos de reflexão sobre a escrita a partir
de uma referência estável, isto é, o próprio nome. Possibilitando
também a compreensão da sua importância, suas letras, sua
quantidade, variedade, posição e ordem. É importante ressaltar que
nessas atividades utiliza-se a lista dos nomes das crianças que está
afixada em sala de aula, através da qual são realizadas muitas
brincadeiras com os nomes escritos com letras bastão.
Na etapa do Infantil II (5 e 6 anos, Turma da Mônica e Turma
do Morango), a chamada também torna-se uma ferramenta para a
ampliação do processo da construção da escrita.
No momento da chamadinha todo o grupo fica reunido,
conhecendo a própria turma e valorizando palavrinhas que são simples
e familiares, mas que possuem um imenso valor para elas: o seu próprio
21
nome, o nome dos colegas e até o da professora. Desta forma, no
início do ano a chamada nos auxilia a diagnosticar quem reconhece seu
nome, quem escreve o nome com ou sem auxílio do crachá. Também
contribui para que comecem a reconhecer os nomes dos amigos.
A seguir, começa-se o foco em atividades específicas para cada
classe, em uma curiosidade ou assunto que a turma tem interesse; em
um problema, dificuldade ou conflito que possam surgir durante o ano.
Um exemplo disso ocorreu na Turma da Mônica (Infantil II-A),
onde o momento da chamada envolveu o trabalho com os sentimentos,
incentivando os alunos a verbalizarem o que sentem. Já na Turma do
Morango (Infantil II-B), a professora investiu, principalmente no
início do ano, em chamadinhas que envolviam o reconhecimento das
letras, pois parte das crianças ainda reconhecia poucas letras do
alfabeto. Mas outros objetivos e interesses também estão presentes
em nossas turmas, como o reconhecimento dos números e das formas
geométricas, a classificação de brinquedos e outros elementos, o
trabalho com a sequência alfabética, e até chamadinhas que envolvem
o movimento, por meio de músicas e danças.
Entretanto, cabe salientar que este momento tem sido
fundamental para o processo de aquisição da escrita convencional dos
alunos do Infantil-II, uma vez que vem corroborando para a
construção das hipóteses de leitura e escrita, levando os alunos a
questionarem e a pensarem os atributos necessários para codificar e
decodificar cada palavra:
Nas pesquisas e observações de crianças nas classes
de alfabetização, podemos verificar que primeiro
elas formulam hipóteses de leitura, quais sejam: com
poucas letras não se pode ler nenhuma palavra;
letras ou sílabas repetidas não formam palavras; o
que está escrito abaixo de uma gravura (imagem ou
desenho) é o nome dessa imagem. Essas hipóteses de leitura vão avançando, na dependência das intervenções do ambiente. A criança percorre um
22
longo caminho que vai da indiferenciação texto e
imagem, passando pela etiquetagem ou hipótese do
nome, até a tentativa de conciliar sua hipótese com
os indicadores, isto é, com os signos já conhecidos
(RIBEIRO, 1999, p. 58, grifos nossos4).
Nesta perspectiva, as chamadinhas também podem se tornar
mais complexas e desafiadoras na medida em que as crianças se
desenvolvem, buscando sempre proporcionar a quebra de hipóteses
para que os alunos avancem, tendo como ferramenta novas estratégias
de atividades brincantes com os nomes. Por exemplo, se no primeiro
trimestre, o Infantil II nessa atividade voltava-se às letras inicias, ao
som das vogais, no segundo semestre o desafio ampliou-se para
questionamentos sobre as diferentes sílabas, sobre quaisquer letras
que constituem os nomes das crianças, além de realizar associações
entre os nomes e outras palavras, pensando em continuamente ampliar
a quantidade de palavras e fonemas conhecidos.
Contudo, é imprescindível destacar que esse processo de
aquisição da língua escrita não se inicia na fase do Infantil, mas tem
como ponto de partida os primeiros contatos das crianças com as
palavras escritas, sendo que até mesmo antes do Maternal I, esse
processo já está em construção: “a criança começa a questionar
acerca da escrita desde que interage com objetos de leitura pela
primeira vez, a partir de suas interações com o mundo, e
principalmente, desde suas primeiras construções representativas a
partir do lúdico” (RIBEIRO, 1999, p. 58).
Os nomes, geralmente, são as primeiras palavras escritas
reconhecidas pelas crianças, palavras que facilmente se tornam
familiares e importantes. Assim, pensar sobre os nomes a partir de
diferentes propostas é pensar na construção das palavras sob
diferentes ângulos, é iniciar um processo de leitura por indícios.
4 RIBEIRO, L. E. P. Para casa ou para sala? São Paulo: Didática Paulista, 1994.
23
Neste sentido, em nossa escola, a chamadinha tem contribuído
para o “início da compreensão do sistema da escrita”, já que, para a
criança, o NOME representa sua identidade, é ouvido desde os
primeiros anos de sua vida e pode ser registrado com letras fixas e
invariáveis que lhe acompanharão ao longo de toda a sua existência.
Por ser uma forma estável e visualizada diariamente, fornece
indícios de leitura para as crianças, permitindo que elas reflitam sobre
a regularidade da escrita, pois são levadas a reconhecerem os nomes
dos colegas, a pensar no som de diferentes letras (vogais ou
consoantes; letras que constituem o início ou o final dos nomes); a
pensar na quantidade de letras presentes em cada nome; nas sílabas
que o compõe; a aprender convenções da língua escrita (que
escrevemos da esquerda para direita); a verificar a sequência das
letras nas palavras; a realizar correspondência entre os nomes e
outras palavras do cotidiano. Nesta perspectiva, o NOME se faz ponto
de referência para outras escritas. (MEYER, 20045).
Cabe também chamar a atenção para o modo como as
chamadinhas são desenvolvidas, pois é importante que esta atividade
permanente não se torne uma prática robotizada. Desta forma,
segundo Vinha (2000), é fundamental que as atividades da rotina
sejam realizadas de diferentes maneiras, evitando que essas se
tornem automáticas ou que o sentido se esvazie. O momento da
chamada é muito rico, sendo que deve permitir novas descobertas e
possibilitar que o aluno seja o agente participativo do processo da
aprendizagem. Dentro deste contexto, é essencial que cada tipo de
chamada desenvolvida seja trocada durante o ano, diariamente,
semanalmente, de acordo com a proposta da sala.
As crianças aprendem facilmente sobre a língua
falada quando estão envolvidas no seu uso, quando a
língua tem possibilidade de fazer sentido para elas.
E do mesmo modo as crianças procurarão entender
5 MEYER, Ivanise. Leitura e escrita na Educação Infantil. 2004
24
como ler, sendo envolvidas no uso da leitura, em
situações em que a língua escrita possa fazer sentido
para elas e com isto elas possam gerar e testar
hipóteses (SMITH, 1971, p. 1806).
Portanto, oferecer um ambiente rico em situações de
aprendizagem, oportunizando momentos em que a criança possa
pensar, refletir e testar suas hipóteses de leitura e escrita é
essencial neste processo de aquisição da língua escrita. Além da
conquista da escrita do próprio nome, possibilita construir uma
relação afetiva a partir do seu nome e os dos colegas.
Sentir-se identificado dentro do contexto social é uma forma
mais humana de exercitar a cidadania, é sentir-se incluído no meio, é
ser responsável e ter compromisso para contribuir com a
transformação de uma sociedade cooperativa, onde o viver e o brincar
em grupo é o nome de todos.
6 SMITH, F. Understanding Reading a Psycholinguistc Analysis of Reading and
Learning to Read, New York, Holt Rinehart and Winston, 1971.
25
ADIVINHAR (Turma da Minhoca 3 a 4 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Para brincar
A professora pega um crachá, não mostra para as crianças e
descreve como é o dono do nome. A quantidade de letras começa
de algo geral para o específico e vai refinando as dicas até
chegar à letra inicial, para que a criança se identifique. Após
essa identificação ela pega o crachá e coloca no painel.
Ilustração: Filipe e Kemillym
26
ALFABETO CONCRETO (Turma do Morango 5 a 6 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Um objeto para cada letra do alfabeto (sugestão:
miniaturas)
Para brincar
Em roda, a professora distribui um brinquedo ou dois brinquedos
para cada criança (sendo que cada um se inicia com uma letra do
alfabeto). Reserva-se um tempo para manipular os brinquedos,
mas sem sair do lugar. Então, a professora começa a distribuir
as letras do alfabeto no chão, no centro da roda, colocando-as
na medida em que as crianças vão recitando a sequência
alfabética. Quando o alfabeto fica organizado em um círculo no
chão, a professora solicita que cada criança coloque o seu
brinquedo sobre a letra inicial (por exemplo: Abelha no “A”; Pato
no “P”; etc.). Quem não consegue identificar a letra inicial
recebe ajuda dos colegas. Assim que a criança realiza a
correspondência brinquedo-letra inicial, ela pode retirar seu
nome, que será utilizado na próxima atividade (cantinhos).
Ilustração: Eduardo e Natanael
27
Ilustração: Pedro
Ilustração: Gabriela
28
TURMINHA DO MORANGO
Chamadinha alfabeto concreto
29
ALFABETO ILUSTRADO Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Uma figura cujo nome tenha a inicial das letras do
alfabeto. (uma figura iniciada com A, B, C......... Z)
Para brincar
Cada criança recebe uma figura que contém a letra da sequência
do alfabeto. A professora inicia, recitando a sequência e a
criança que está com a figura cujo nome inicia-se com essa letra,
levanta-se coloca a figura no chão para formar a sequência
alfabética e coloca seu nome no painel.
AMIGO SECRETO 1 Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Para brincar
Os crachás vão passando na roda aleatoriamente e o dono do
nome segura e coloca no painel.
30
AMIGO SECRETO 2 (Turma do Peixinho Dourado 4 a 5 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Para brincar
Os nomes são espalhados no chão com os nomes virados para
baixo. Na roda de conversa a professora estimula a afetividade
e cada nome encontrado deve receber um gesto de carinho e
cuidado. (abraço, aperto de mão...)
Música
Bom dia (tarde) como vai você, meu amigo como é bom te ver,
palmas, palmas, mão com a mão. Agora um abraço de coração.
Ilustração: Raul, Alysson, João Vitor, Victor e Laryssa
31
BATATA QUENTE (Turma da Formiguinha 4 a 5 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Uma bola ou qualquer outro objeto
Para brincar
As crianças sentadas em círculo e os nomes no centro da roda. A
bola é passada mão a mão entoando-se a parlenda - BATATA
QUENTE, QUENTE, QUENTE, QUENTE, QUEIMOU! – após
determinado momento a professora dá o comando do queimou e
imediatamente a bola para. A criança que está com a bola pega
crachá com o nome e coloca no painel. Uma variante é escolher
uma criança para ficar com os olhos vendados e é ela quem
determinará quando a bola irá parar dizendo QUEIMOU!
Ilustração: Emmily, Maria Eduarda Melozi e Sarah
32
TURMINHA DA FORMIGUINHA
Chamadinha batata quente
33
BINGO DE NOMES (Turma da Minhoca 3 a 4 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Para brincar
A professora mostra um nome e as crianças tem que adivinhar
de quem é. O dono do nome, após as crianças adivinharem, pega o
crachá e o coloca no painel.
Ilustração: Carlos e Dryan
34
BLOCOS LÓGICOS (Turma do Coelhinho 3 a 4 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Peças de madeira dos blocos lógicos (círculo, quadrado,
retângulo, triângulo)
Ficha com o nome das figuras
Para brincar
Cada criança recebe uma figura geométrica e a professora
sorteia os cartões com o nome das figuras e vai mostrando as
crianças e questionando que figura é. Caso nenhuma criança
identifique, ela faz a leitura e a criança que está com a peça se
levanta, pega o crachá e coloca no painel. Para as crianças
menores, apresentar as figuras geométricas e o desafio será
elas nomear a figura.
35
CHAMADINHA BLOCOS LÓGICOS
Ilustração: Diego
36
BOM DIA, BEM-VINDO (Turma do Caranguejo 2 a 3 anos)
Material
Filipetas com os nomes das crianças
Carinho, sorriso e afeto.
Para brincar:
Esta música funciona super bem para o período de adaptação e
acolhimento das crianças na escola no início do ano letivo. Neste
momento, cantamos a música diariamente para cada uma. Vale a
pena resgatar a mesma música em outros períodos, pois ativa
momentos muito especiais. O sorriso da criança ao ouvir o seu
nome no meio da música é muito gratificante. Para brincar é só
cantar a música para cada criança, olhando e sorrindo pra ela e
ao final pedir para pegar o seu nome. No início, colocar só duas
filipetas e na hora que ela tentar adivinhar, fornecer pistas para
que ela comece a reconhecer (letra que começa, tamanho).
Música: Adaptação da música “Alô, bom dia”7
BOM DIA (BOA TARDE), “NOME DA CRIANÇA”
BEM-VINDA, “NOME DA CRIANÇA”
QUE BOM QUE VOCÊ VEIO
NÓS GOSTAMOS DE VOCÊ!
7 FERES, Josette S. M. Bebê: Música e movimento: Orientação para Musicalização
Infantil. Jundiaí (SP): J.S.M. Feres, 1998, p. 27.
37
TURMINHA DO CARANGUEJO
Chamadinha boa tarde, bem-vindo
38
BRINCADEIRA – TAMPE CERTO (Turma da Mônica 5 a 6 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Potes com tampas – na tampa deverá conter a letra inicial
da figura, no pote a figura que corresponde à letra inicial.
Para brincar
A professora entrega uma tampa para cada criança que contém a
letra inicial de uma determinada figura. No centro da roda são
colocados os potes sem as tampas com as figuras
correspondentes. As crianças deverão identificar a tampa com a
figura correspondente ao seu pote. Assim que monta seu pote,
pega seu crachá que está em um local predeterminado e o coloca
no painel. No final, os potes são enfileirados na ordem alfabética
pelas crianças e professor (a).
39
CAÇA AO TESOURO DO NOME (Atividade realizada nas aulas de Educação Física)
Material
Envelopes contendo filipetas com o nome da criança
Para brincar O professor (a) irá esconder o tesouro (envelopes com os nomes das
crianças) em determinados esconderijos antes do início da aula.
As crianças dispostas em círculo recebem as pistas dos esconderijos,
e correm para procurar os envelopes (tesouros). Conforme forem
encontrando, retornam ao círculo e ficam com ele nas mãos. Depois de
todos os tesouros encontrados cada criança abre o envelope e revela
aos colegas qual encontrou e se for necessário, o professor dá dicas.
No envelope de quem faltou, fica um recadinho: Sentimos a sua
falta.
40
CAMA DE GATO (Turma do Peixinho Dourado 4 a 5 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Rolo de barbante
Para brincar
As crianças são dispostas em círculos aleatoriamente e os nomes
no centro da roda. A professora apresenta uma letra do
alfabeto e pergunta quem tem o nome com a inicial daquela letra.
Após a resposta, a criança ganha a letra e pega o seu nome no
centro da roda, colocando-o no mural e retornando ao lugar com
a letra inicial em mãos. Após todas as crianças colocarem o nome
no mural, faz-se correr o rolo de barbante na sequência
alfabética formando uma cama de gato.
Ilustração: Manuella e Kauany
41
TURMINHA DO PEIXINHO DOURADO
Chamadinha cama de gato
42
CHAMADA DOS SENTIMENTOS (Turma da Mônica 5 a 6 anos)
Objetivo
Incentivar os alunos a verbalizarem seus sentimentos.
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
1 dado grande contendo seis palavras (ações), que
expressem sentimentos (exemplo: beijo no rosto, aperto
de mão, abraço, feliz, raiva, triste).
Para brincar
O ajudante do dia organiza os crachás no centro da roda com os
nomes virados para baixo. Depois, joga o dado e realiza a ação
sorteada, virá um crachá e identifica o nome do próximo
jogador. O crachá permanece na roda, desvirado, com o nome à
mostra. Importante: o professor dá o comando a partir da face
do dado sorteada. O que te deixa triste? O que é que te deixa
feliz? Dê um aperto de mão em uma pessoa da sala, etc.
DADO DOS SENTIMENTOS
43
REGISTRO DA CHAMADA DOS SENTIMENTOS
Ilustração: Yasmim, Gabriella e Dhom
44
TURMINHA DA MÔNICA
Chamadinha dos sentimentos
45
CHAMADA MOVIMENTADA (Turma da Mônica 5 a 6 anos)
Objetivo
Identificar figuras geométricas, cores, pensar a lateralidade
(esquerda, direita)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
2 metros de tecido TNT na cor preta com figuras
geométricas coloridas (quadrado, triângulo, retângulo,
círculo),
Vários cartões com comandos, ex: mão direita no círculo
azul. (adaptado da brincadeira do twister)
Para brincar
Os alunos formam uma roda e um a um eles retiram um cartão
de comando e realizam a ação. No final do percurso indicado pelo
comando estarão as filipetas com os nomes, a criança pega seu
nome e coloca no painel da chamada.
Ilustração: Thamires
46
CHAMADA MOVIMENTADA
Gabriela, Ana Carolina e Thamires
47
CHAMADA NA RODA (Brincadeira realizada nas aulas de Educação Física)
Material
Bola
Para brincar
Em círculo, todas as crianças e a professora no centro iniciam a
chamada. Cantam o nome da criança e jogam a bola para cima. A
criança pega a bola e vai para o centro, repetindo o mesmo
procedimento até todos falarem seu nome e jogando a bola.
Após todas as crianças terem cantado o nome dos colegas o
professor pergunta: - “Quem faltou?” A bola, então, é passada
na roda e o nome de quem faltou é cantado com a bola em
movimento.
Variação - a criança também pode emitir sons diferentes da
fala, como por exemplo, variar o timbre da voz falar fino, falar
grosso, falar baixo, alto.
48
CLASSIFICAÇÃO - FORMAS GEOMÉTRICAS (Turma do Morango 5 a 6 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Figuras geométricas de vários tamanhos e cores
Para brincar
A Professora distribui uma forma geométrica para cada criança.
Os nomes são distribuídos no centro da roda. Então, a
Professora liga para os alunos, fazendo uma encomenda, por
exemplo: “Preciso de triângulos pequenos para finalizar a minha
construção” ou “Preciso de quadrados amarelos para montar uma
pizza” ou outras frases semelhantes a essas. Quem tem a figura
solicitada pela docente deposita a figura sobre o chão e pega o
seu nome, como pagamento pela entrega que acabou de realizar.
No final, depois que todos os alunos já trocaram suas figuras
por seus nomes, a professora pede para que eles organizem as
formas geométricas, juntando as que são parecidas, de modo que
as crianças concluam essa chamadinha classificando os
diferentes elementos que estão presentes nela. Essa atividade
pode ser feita com outros objetos, como animais, texturas
diversas, frutas, etc.
49
CHAMADA – CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS GEOMÉTRICAS
Ilustração: Mikaelle
50
CORRESPONDÊNCIA DE NÚMEROS E
QUANTIDADES (Turma do Morango 5 a 6 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Uma bexiga cheia para cada criança com números ou
quantidades dentro.
Para brincar
Toca-se uma música e entrega-se bexigas para as crianças
brincarem por um tempo, jogando-as para cima. Quando a música
para de tocar, cada criança deve pegar uma bexiga e estourá-la.
No interior de cada bexiga haverá um papelzinho com um número
ou com determinadas quantidades. As crianças devem procurar
pelos seus pares (por exemplo: quem tem o número 7 deve
procurar que possui uma gravura com sete elementos). Quem
consegue encontrar seu par pode retirar o nome, que será
utilizado na próxima atividade (cantinhos) ou guardado no painel.
Ilustração: Iasmin
51
CORRESPONDÊNCIA DE NÚMEROS E QUANTIDADES
Ilustração; Rafael e João Eriqui
52
CLASSIFICAÇÃO - FORMAS E TEXTURAS Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Figuras geométricas de vários materiais – áspero, macio,
liso, etc.
Para brincar
A professora entrega para cada criança uma forma diferente
com texturas diferentes. A docente mostra uma forma e
pergunta quem tem uma forma com a textura tal. - Quem está
com uma forma macia? Áspera? Lisa, etc. Quem tem levanta
coloca a forma no chão classificada na sua forma pega o crachá
com o seu nome e coloca no painel. Obs. A professora chama a
atenção para a textura, mas as crianças agrupam, em um
momento, pela forma e em outro pela textura.
Ilustração: Yasmin Becaro
53
CONSTRUÇÃO DE NOMES (Turma da Mônica 5 a 6 anos)
Objetivo
Realizar a construção do nome dos amigos.
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Um cano de PVC, tiras com o alfabeto
Para brincar
Colocar as tiras no cano, prendendo somente nas pontas, para
que elas possam girar no mesmo, delimitar um espaço no cano
onde será realizada a construção do nome.
O aluno vira um crachá da chamada e com o auxílio do mesmo
realiza a construção da escrita do nome do amigo.
54
CHAMADA CONSTRUÇÃO DE NOMES
Ilustração: Ygor, Anahi e Matheus Bonaldo
55
COR DA ROUPA (Turma da Minhoca 3 a 4 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Para brincar
A professora dá o comando: tem azul no calçado e a criança que
tem azul no sapato levanta e coloca o nome no painel, os
comandos variam na cor da blusa, calça, etc.
Ilustração: Danilo e Agatha
56
TURMINHA DA MINHOCA
Chamadinha cor da roupa
57
DANÇA DA CADEIRA (Turma do Coelhinho 3 a 4 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Música
Para brincar
Os crachás deverão ser colocados no assento das cadeiras.
Enquanto a música toca, as crianças andam em volta da cadeira.
Ao parar a música, a criança deverá procurar o nome para
sentar-se na cadeira. É interessante mudar o nome de lugar a
cada rodada e na última, a criança coloca o crachá no painel.
Ilustração: Ramon e Ana Carolina
58
DANÇA DA CADEIRA COM O ALFABETO (Turma do Peixinho Dourado 4 a 5 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Letras iniciais de cada criança da sala
Música
Para brincar
As letras das iniciais dos nomes das crianças da sala deverão
estar dispostas no assento das cadeiras viradas para baixo, cada
letra em uma cadeira. Ao brincar da dança da cadeira a criança
senta em uma cadeira cuja letra inicial do nome do colega estará
virada para baixo. Esta deverá falar qual amigo tem o nome que
se inicia com aquela letra. O dono do nome pega seu crachá que
está disponibilizado em um local previamente combinado e o
coloca no painel.
Ilustração: Livia e Ana Clara
59
DANÇANTE (Turma da Mônica Dourado 5 a 6 anos)
Objetivo
Por meio da leitura por indícios, formar pares (palavra e imagem)
Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Bexiga
Cartões com pares de palavra/desenho
Música no rádio.
Para brincar
As crianças são dispostas em roda com os nomes em cima de uma
mesa ou outro local combinado. O professor coloca dentro das
bexigas um desenho ou palavra (um nome e um desenho – pares -
exemplo: figura de leão em uma bexiga e a escrita do leão em
outra). Inflar as bexigas com os alunos, colocar música e
dançarem jogando as bexigas para cima. Quando a música parar,
cada um pega uma bexiga e estoura. Por meio da leitura por
indícios formam-se os pares e quem pegou o desenho do leão,
precisa encontrar quem pegou a palavra leão. Ao encontrar a
dupla, cada um pega seu nome e coloca no painel da chamada.
60
61
ESTA É A ESCOLINHA (Turma do Caranguejo 2 a 3 anos)
Material:
Fotos das crianças com nomes.
Escola confeccionada com janelinhas onde ficam as fotos
das crianças da turma. Opção: duas figuras formando
duas colunas, uma que represente a escola e outra que
represente a “casinha das crianças”.
Filipetas com os nomes das crianças
Para brincar:
Cantar a música fazendo os gestos e em seguida chamar cada
criança para abrir sua janelinha (se for o caso) ou colocar a sua
foto na coluna da escolinha. Ao final, a professora mostra quem
ficou em casa no dia. Pode-se pedir para a criança pegar a
filipeta com o seu nome após abrir a janelinha com o seu nome.
Música: “Esta é a escolinha” (adaptação da música “Esta é a
igrejinha”)
Ilustração: Lorenzo, Maysa, Lucas Cauã
62
ESTA É A ESCOLINHA
Ilustração
Sofia, Vinícius, Lívia, André, Ana Julhia, Lucas Gabriel
63
LETRA DA MÚSICA: “ESTA É A ESCOLINHA”
Música Gestos
Esta é a escolinha (2x)
Juntar as pontas dos dedos
das mãos formando um
triângulo (telhado da
escolinha)
Abre a janelinha, deixa o sol
entrar (2x)
Esconder os olhos com as mãos
e depois mostrar
Perto da escola tem uma
árvore (2x)
Uma mão embaixo do cotovelo
do braço oposto. Braço na
vertical. A mão simboliza a
copa da árvore
E os passarinhos pousam nela
assim (2x)
Mão que simboliza a árvore
continua e a outra mão faz
movimento do alto em direção
à árvore simbolizando os
pássaros
Perto da árvore tem uma ponte
(2x)
Repete o gesto da árvore e
depois estende um dos braços
na horizontal (ponte)
E por baixo dela passa o rio
assim (2x)
O outro braço faz o gesto de
passar por baixo (rio)
Fecha a janelinha que já vai
chover (2x)
Esconde os olhos com as mãos
Chuá, chuá, chuááá!! Abre e fecha as duas mãos ao
mesmo tempo (chuva)
64
TURMINHA DO CARANGUEJO
Chamadinha - Esta é a escolinha
65
ENCONTRE SEU NOME Versão do jogo da memória
(Turma da Formiguinha 4 a 5 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora (todos
da mesma cor, sem marcas).
Para brincar
Os nomes são dispostos no centro da roda com a escrita virada
para baixo. A professora sorteia uma criança para iniciar a
brincadeira, que vira um crachá e verifica se o nome é seu. Caso
não seja, ela volta ao seu lugar e a criança da direita continua.
Quem encontra o nome, o segura até o final da brincadeira.
66
ESCONDE-ESCONDE (Turma do Coelhinho 3 a 4 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Para brincar
As crianças saem da sala enquanto a professora esconde os
nomes entre os materiais. As crianças entram, procuram os
nomes e entregam o que achou para o dono, que leva o nome ao
painel.
Ilustração: Yuri e Livia Beatriz
67
EXPRESSÃO CORPORAL E O NOME (Brincadeira realizada nas aulas de Educação Física)
Material
Mídias – CD, bandinha, sinos, garrafas sonoras,
instrumentos sonoros alternativos, som da natureza
Cartões com as letras do alfabeto.
Para brincar
Em círculo, as crianças são convidadas uma por para falar o seu
nome cantando dançando, fazendo careta e com imitações.
Variação 1- expressão com ritmos e formação diferente
acompanhado as palmas do grupo, utilizando o som do próprio
corpo e instrumentos musicais. A criatividade da criança é
fundamental nessa chamadinha, pois é o momento da sua
expressividade, dar asas à imaginação sem nenhuma censura.
Variação 2 – o professor apresenta uma música instrumental e
pede para criança cantar seu nome
Observação: Parlenda para a criança que chegar atrasada na
aula.
“VINI (...) EU ESTAVA COM DOR NO NARIZ
AGORA VOCÊ CHEGOU EU ESTOU MUITO FELIZ.”
68
EXPRESSÃO CORPORAL E O NOME
Educação Física
69
HISTÓRIA DA SERPENTE - MUSICAL (Turma da Formiguinha 4 a 5 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Para brincar
“ESSA É A HISTÓRIA DA SERPENTE QUE DESCEU DO
MORRO PARA PROCURAR UM PEDAÇO DO SEU RABO! VOCÊ
TAMBÉM ....... (NOME DA CRIANÇA), VOCÊ TAMBÉM (OUTRA
CRIANÇA), FAZ PARTE DO MEU RABÃO, ÃO, ÃO....”
As crianças em círculo sentadas no tapete ou chão e os nomes
dos crachás dispostos no centro. Inicia-se a música com o
professor (a) conduzindo a brincadeira e passando ao redor das
crianças. Quando chegar na parte que diz “VOCÊ TAMBÉM”, o
professor (a) toca a cabeça da criança; essa deve encontrar seu
nome, colocam no painel e segurar na cintura do docente
formando uma cobra. Assim procede a brincadeira até que todas
estejam na grande cobra.
Ilustração: Eyshila
70
CHAMADA MUSICAL – HISTÓRIA DA SERPENTE
Ilustração: Nicoly e Paola
71
JOGO DA MEMÓRIA (Turma da Mônica 5 a 6 anos)
Objetivo
Formar pares de escritas de nomes semelhantes.
Material
2 crachás de cada nome dos alunos da sala e da professora
Para brincar
Procedimento: embaralhar os crachás organiza-los virados para
baixo no centro da roda. O ajudante do dia inicia o jogo virando
um crachá e tentando encontrar o outro nome igual. Em seguida,
outro aluno joga, até que formem todos os pares de nomes. Cada
criança vira uma única vez, se faltar criança e ainda tiver crachá
encoberto, dar-se-á sequência na atividade.
Ilustração: Giovanna, Matheus Yan, Guilherme
72
LETRA INICIAL 1 Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Cartões com as letras do alfabeto
Para brincar
A professora dispõe os nomes no centro da roda e faz questões
referentes ao nome de uma criança pronunciando a letra inicial
do nome. Exemplo: solicita as crianças cujos nomes se iniciem
com a letra “A” para que pegue o crachá e coloque-o no painel ou
no local combinado. Caso alguma criança não reconheça a letra
pelo som no momento em que for indagado, o professor (a)
mostra um cartão com a letra indicada, nomeando-a novamente.
LETRA INICIAL 2 Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Cartões com as letras do alfabeto, ou letras móveis
gigantes.
Para brincar
As crianças ficam sentadas em círculo. As letras móveis
ficam dispostas aleatoriamente no centro da roda. A professora
com o crachá em mãos mostra só a primeira letra de um nome
escondendo as outras e pergunta: “De quem é esse nome, que
começa com esta letra,.....?” Ao dizer o nome da letra, o “dono”
do nome se levanta pega o crachá e a letra inicial que está no
centro da roda, nomeando-a.
73
LETRA INICIAL 3 (Turma da Minhoca 3 a 4 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Para brincar
A professora mostra um crachá de nome das crianças com todas
as letras escondidas, exceto a inicial do nome. Por meio da
identificação da primeira letra, as crianças tentam adivinhar de
quem é o nome. Caso elas não consigam identificar de quem é o
crachá apenas com a letra inicial, o professor (a) irá dando
outras pistas, como por exemplo, é nome de menina, de menino, a
criança está com tênis, sandália, e assim por diante. Assim que o
dono do crachá descobre que é o seu nome, coloca-o no painel.
Ilustração: Lucas e Isadora
74
IMITAÇÃO (Turma do Peixinho Dourado 4 a 5 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e da professora
Cartões com figuras de animais, meio de transporte.
Para brincar
As crianças são organizadas em roda. O nome delas estará com a
professora. Para iniciar a brincadeira a professora mostra um
crachá de nome e o dono vem até o centro, escolhe um cartão de
animais, meio de transporte, etc. e deve imitar o que está no
cartão, quem descobre, pega o seu nome, coloca-o no painel e
será o próximo a imitar a partir do cartão.
Ilustração: Icaro e Flávio
75
MALUCA (Turma da Minhoca 3 a 4 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Para brincar
As crianças são dispostas em círculo. Os crachás com os nomes
são entregues as crianças aleatoriamente que devem entregar
aos donos.
Ilustração: Vinicius
Ilustração: Matheus
76
MARCAS FAMOSAS Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Cartões com rótulos de marcas famosas (um par de cada)
Para brincar
Cada criança recebe um rótulo de marcas famosas e a
professora coloca as mesmas marcas em cartões viradas para
baixo. Cada aluno, na sua vez, vira uma figura e quando essa é
correspondente com a sua, ele pega seu nome e coloca no painel.
MÚSICA – A CARECA DO VOVÔ Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Para brincar
Os nomes das crianças são dispostos no centro da roda e após o
termino da música a criança nomeada levanta-se e pega seu
nome. HAVIA UMA BARATA NA CARECA DO VOVÔ
ASSIM QUE ELA VIU O (A) _____________
BATEU ASAS E VOOU
DÓ, RÉ, MI, FÁ, FÁ, FÁ
DÓ, RÉ, DÓ, RÉ, RÉ, RÉ
DÓ, SOL, FÁ, MI, MI, MI
DÓ, RÉ, MI, FÁ, FÁ, FÁ
77
MÚSICA – A CANOA VIROU Variação de “Se eu fosse um peixinho”
(Turma do Caranguejo 2 a 3 anos)
Material
Tecido azul para simbolizar a água em formato de círculo
grande (2m de diâmetro).
Barquinhos de papel com os nomes das crianças.
Para brincar:
Formar uma roda com a professora e as crianças segurando as
bordas do tecido. Colocar dois (ou mais) barquinhos de cada vez
em cima do tecido e cantar a música balançando o tecido e os
barquinhos. A criança deve achar o seu barquinho quando a
música for cantada com o seu nome. Num primeiro momento, é
recomendável que as crianças estejam sentadas em roda para
favorecer a concentração e que levantem no final para terminar
com bastante agitação. Quando ficam em pé, elas ficam
eufóricas.
78
TURMINHA DO CARANGUEJO
Chamadinha a Canoa virou
79
MÚSICA – BOI DA CARA PRETA, BOI DA CARA
BRANCA (Turma da Minhoca 3 a 4 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Para brincar
Os nomes das crianças são dispostos no centro da roda e após o
termino da música, a criança nomeada levanta-se e pega seu
nome.
BOI, BOI, BOI
BOI DA CARA PRETA
PEGA O (A) ________ QUE TEM MEDO DE CARETA
BOI, BOI, BOI
BOI DA CARA BRANCA
PEGA O (A) ________ QUE TEM MEDO DE CARRANCA
Ilustração: Giovanna e Eloa
80
MÚSICA – CHAMINÉ
(Turma da Formiguinha 4 a 5 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Para brincar
EU VI A LUCINHA NA CHAMINÉ,
TÃO PEQUENINA FAZENDO CAFÉ!
E DE CHÁ, CHÁ CHÁ, É DE CHE, CHE, CHE!
DESÇA DEPRESSA DA CHAMINÉ,
DESÇA DEPRESSA SENÃO QUEBRA O PÉ!
(Substituir o nome Lucinha pelo nome da criança)
Em roda, crachás disposto no centro. Inicia-se a música e cada
criança deve encontrar seu nome e colocá-lo no painel de
chamada.
Variação: a criança pode escolher como cantar a música
(forte/fraco, rápido/devagar, alto/ baixo, etc).
Ilustração: Jamily e Leticia Magri
81
MÚSICA – COELHINHO DA PÁSCOA (Turma do Coelhinho 3 a 4 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Para brincar
Em roda, com os crachás no centro, as crianças cantam a música:
COELHINHO DA PÁSCOA COM QUEM VAI DANÇAR? COM A
_________ QUE SABE BAILAR, COM A ______________
que sabe bailar. A criança que foi citada na música sorteia um
crachá e dá um abraço ao seu dono (a). O dono do nome o coloca
no painel.
Ilustração: Murilo e Vinicius
82
MÚSICA – JIPE DO PADRE (Turma da Formiguinha 4 a 5 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Para brincar
Em roda, batendo palmas, canta-se a música falando as letras
iniciais do nome e o nome de cada educando. Ao ser citado na
música, a criança pega seu crachá que está no centro da roda.
O JIPE DO ________________ FEZ UM FURO NO PNEU
O JIPE DO ________________ FEZ UM FURO NO PNEU
O JIPE DO ________________ FEZ UM FURO NO PNEU
COLAMOS COM CHICLETE
Ilustração: Davi, Israel e João Vitor
83
MÚSICA COM A LETRA INICIAL DO NOME
PARÓDIA - O SAPO NÃO LAVA O PÉ (Turma do Peixinho Dourado 4 a 5 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Para brincar
Em roda, batendo palmas, canta-se a música falando as letras
iniciais do nome e o nome de cada educando. Ao ser citado na
música, a criança pega seu crachá que está no centro da roda.
O L É UMA LETRINHA QUE EU GOSTO DE ESCREVER
LARISSA VOCÊ NÃO SABE COMO EU GOSTO DE VOCÊ!
Ilustração: Daffiny
84
MÚSICA – JOÃO COMEU O PÃO (Turma da Formiguinha 4 a 5 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Para brincar
Os nomes das crianças são dispostos no centro da roda e após o
termino da música a criança nomeada levanta-se e pega seu
nome.
O ____________ COMEU PÃO NA CASA DO JOÃO
O ____________ COMEU PÃO NA CASA DO JOÃO
QUEM, EU?
SIM, FOI VOCÊ!
EU NÃO!
ENTÃO QUEM FOI?
FOI O ___________________
Ilustração: Maria Eduarda Toppa e Giovana
85
MÚSICA SE EU FOSSE UM PEIXINHO (Turma da Minhoca 3 a 4 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Para brincar
Os nomes das crianças são dispostos no centro da roda e após o
termino da música a criança nomeada levanta-se e pega seu
nome. Os crachás poderão ter o formato de peixinhos, esse
procedimento deixa a chamadinha mais divertida.
SE EU FOSSE UM PEIXINHO
E SOUBESSE NADAR
EU TIRAVA A (O) ____________________
DO FUNDO DO MAR
SIRIRI PRA CÁ, SIRIRI PRA LÁ
A (O) ___________________ É VELHA E NÃO QUER CASAR!
Ilustração: Nicolle e João Gabriel
86
TURMINHA DA MINHOCA
Chamadinha se eu fosse um peixinho
87
MÚSICA – MARCHA SOLDADO
Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Para brincar
Os nomes das crianças são dispostos no centro da roda e após o
termino da música a criança nomeada levanta-se e pega seu
nome.
MARCHA SOLDADO, CABEÇA DE PAPEL
SENÃO MARCHAR DIREITO
VAI PRESO NO QUARTEL
QUARTEL PEGOU FOGO
______________ DEU O SINAL
ACODE, ACODE, ACODE
A BANDEIRA NACIONAL
MÚSICA - TANGO, TANGO, TANGO MORENA
Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Para brincar
Os nomes das crianças são dispostos no centro da roda e após o
termino da música a criança nomeada levanta-se e pega seu
nome. TANGO, TANGO, TANGO MORENA
É DE CARRAPICHO
EU VOU TIRAR A (O) _______________ MORENA
DA LATA DO LIXO
88
MÚSICA – TINDOLELÊ8 Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Música (domínio público)
Para brincar
As crianças em roda com os cartões dispostos no centro cantam
a música e no final a professora fala o nome da criança para
pegar o nome. A criança nomeada levanta-se e pega seu nome e
coloca no painel.
8 Música de domínio público
89
LETRA
ABRE A RODA TINDOLELÊ
ABRE A RODA TINDOLALÁ
ABRE A RODA TINDOLELÊ
TINDO LELÊ TINDOLALÁ
FECHA A RODA TINDOLELÊ
FECHA A RODA TINDOLALÁ
FECHA A RODA TINDOLELÊ
TINDOLELÊ TINDOLALÁ
OLHA A CHUVA TINDOLELÊ
OLHA A CHUVA TINDOLALÁ
OLHA A CHUVA TINDOLELÊ
TINDOLELÊ TINDOLALÁ
BATENDO OS PÉS TINDOLELÊ
BATENDO OS PÉS TINDOLALÁ
BATENDO OS PÉS TINDOLELÊ
TINDOLELÊ TINDOLALÁ
BATENDO AS MÃOS TINDOLELÊ
BATENDO AS MÃOS TINDOLALÁ
BATENDO AS MÃOS TINDOLELÊ
TINDO LELÊ TINDOLALÁ
DÁ UM ABRAÇO TINDOLELÊ
DÁ UM ABRAÇO TINDOLALÁ
DÁ UM ABRAÇO TINDOLELÊ
TINDO LELÊ TINDOLALÁ
ABRE A RODA TINDOLELÊ
ABRE A RODA TINDOLALÁ
ABRE A RODA TINDOLELÊ
TINDO LELÊ TINDOLALÁ
90
NOMES NA LATA (Turma do Peixinho Dourado 4 a 5 anos)
Material
Latas com os nomes das crianças, cada lata com dois nomes,
frente e trás
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Bola de meia
Para brincar
As crianças são dispostas em meio círculo e sorteia-se uma
criança para dar início à brincadeira. As latas são organizadas
em cima de uma mesa na altura das crianças e os nomes em
outra, próxima das latas. A criança escolhida joga a bola para
derrubar a lata e dentre as que cairão, escolhe uma lata, lê os
dois nomes escritos e entrega o crachá para apenas uma criança
escolhida após a leitura. A brincadeira dá sequência até que
todos tenham participado.
91
NOMES NA LOUSA (Turma da Mônica 5 a 6 anos)
Objetivo
Realizar a escrita dos nomes na lousa com ou sem o auxílio do
crachá.
Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Para brincar
No momento da roda, organizar os crachás da chamada no
centro. No início o ajudante do dia pega seu crachá e realiza a
escrita do mesmo na lousa colocando-o no painel de chamada. É
dada a sequência da roda até que todos tenham participado da
atividade.
Ilustração: Kauê, Vinicius e Rafael
92
OLHOS VENDADOS
(Turma do Coelhinho 3 a 4 anos)
Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Uma venda para os olhos
Para brincar
As crianças ficarão sentadas na roda. O professor sorteia
entre os nomes, aquele que irá começar. O sorteado ficará no
meio da roda com uma venda nos olhos. Ele mostra um nome para
as crianças na roda e pergunta: - De quem é esse nome? A
criança que for a “dona” do nome diz: - este nome é meu! A
criança com a venda terá que descobrir pelo som da voz, quem é
o dono daquele crachá. O próximo a ser vendado, é a criança que
teve a voz descoberta.
Ilustração: Isadora e Kaue
93
CHAMADINHA COM OLHOS VENDADOS
94
PALMAS NO NOME (Turma do Morango 5 a 6 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Para brincar
A professora faz a leitura da lista do nome e incentiva as
crianças a falar os nomes e bater uma palma para cada sílaba.
Posteriormente coloca caixinhas no centro da roda (uma com o
número dois, uma com o número três, uma com o número quatro,
uma com o número cinco) e lança o desafio, solicitando às
crianças para prestarem atenção em quantas palmas ela, a
professora, vai bater. Se a professora bater duas palmas, as
crianças, cujos nomes contêm duas palmas (duas sílabas) devem
colocar seus nomes na caixinha com o número dois. O mesmo
ocorre com os demais nomes, até que todos estejam guardados
nas caixinhas.
Ilustração: Mayra
Ilustração: Sarah
95
PARES
Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Cartões com figuras variadas, de preferência, uma para
cada letra do alfabeto
Para brincar
Cada criança recebe uma figura sem a escrita do nome. A
professora vai registrando na lousa a inicial de uma das figuras,
perguntando a ela qual é o nome da letra e a criança que possui a
figura com a inicial escrita se levanta e coloca o nome no painel.
PARLENDA – LÁ EM CIMA DO PIANO Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Para brincar
As crianças são dispostas em círculo e os nomes no centro da
roda. O ajudante inicia a brincadeira e coloca a mão na cabeça
das crianças a cada palavra cantada da parlenda. Ao término a
criança que foi a última a ser tocada na cabeça com a palavra
“SEU” pega o seu crachá de nome e coloca no painel. E esta por
sua vez é a próxima que irá conduzir a brincadeira até que todas
as crianças tenham participado e colocado o nome no painel.
LÁ EM CIMA DO PIANO
TEM UM COPO DE VENENO
QUEM BEBEU MORREU
O AZAR FOI SEU
96
PARLENDA – CAMINHÃO CARREGADO DE
LARANJA (Turma da Formiguinha 4 a 5 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Para brincar
O CAMINHÃO DE LARANJAS PASSOU POR AQUI,
QUANTAS LARANJAS ELE DEIXOU CAIR?
As crianças sentadas em circulo e os crachás dispostos no
centro. Sorteia-se uma criança para iniciar a brincadeira. Ao
iniciar a parlenda a criança escolhida fica no centro da roda,
devendo tocar a cabeça ou a mão das crianças sentadas. Na
criança em quem parar a parlenda deve dizer um número e a
criança que conduz a brincadeira faz contagem das demais
crianças da sequência da roda até chegar à quantidade dita.
Esta criança escolhida, por sua vez, encontra seu crachá e
coloca-o no painel de chamadas.
Ilustração: Lucas Eduardo e João Felicio
97
PARLENDA – SUQUINHO GELADO (Turma da Formiguinha 4 a 5 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Para brincar
Os nomes das crianças são dispostos no centro da roda e após o
termino da parlenda a criança nomeada levanta-se e pega seu
nome e diz a inicial da letra do seu primeiro nome.
SUQUINHO GELADO
CABELO ARREPIADO
ME DIZ _________________
QUAL É A LETRA DO NOME DO SEU PRIMEIRO NOME
Ilustração: Vitor, Nikolas e Letícia Bento
98
PASSE A BOLA
(Turma do Coelhinho 3 a 4 anos)
Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Bola
Para brincar
A bola é passada na roda enquanto as crianças cantam:
“PASSE A BOLA,
PASSE A BOLA,
PASSE A BOLA,
SEM PARAR!
SE VOCÊ FICAR COM A BOLA,
O SEU NOME VAI FALAR!”
A criança que ficar com a bola no término da música, pega o seu
crachá que estará misturado com os dos seus colegas no meio da
roda. Continua assim, até todos terem pego seus respectivos
nomes.
Ilustração: Anderson e Livia Leticia
99
PREGUICINHA (Turma do Peixinho Dourado 4 a 5 anos)
Material
Crachás com os nomes das crianças e do professor (a)
Um envelope com abertura na lateral direita para facilitar
puxar o nome que está escrito no crachá
Para brincar
O educador apresenta a “preguicinha” que é um envelope
retangular confeccionado em EVA com o nome do educando
dentro dela. A leitura do nome é feita retirando-se devagar o
nome, apresentando letra por letra à classe, estimulando-os a
leitura do mesmo e a nomearem as letras.
Ilustração: Ademir e Flávia
100
PRIMEIRA SÍLABA (Turma do Morango 5 a 6 anos)
Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Para brincar
A professora escreve na lousa uma sílaba, lê e pergunta quem
tem o nome que começa com aquele som. A criança que possui o
nome que se inicia com o som, se levanta, pega o crachá e coloca
no painel.
Ilustração: Antônio
101
RECONHECIMENTO DA LETRA DO ALFABETO (Turma da Formiguinha 4 a 5 anos)
Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Cartões com as letras do alfabeto
Para brincar
A professora vai apresentando às crianças que estão em roda
uma dupla de nomes no crachá. As crianças que são donas do
nome levantam-se para pegar o crachá e retiram da caixa uma
letra do alfabeto. A professora mostra-lhes a letra e as
crianças tentam adivinhar qual é. Ao final, se sobraram letras na
caixa a professora mostra para a turminha tentar descobrir o
nome da letra.
Ilustração: Alexandre, Lucas da Silva
102
RECONHECIMENTO DAS CORES (Turma do Coelhinho 3 a 4 anos)
Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Cartões coloridos, diversas cores
Para brincar
A professora vai apresentando às crianças que estão em roda
uma dupla de nomes no crachá. As crianças que são donas do
nome levantam-se para pegar o crachá e retiram da caixa um
cartão colorido. A professora mostra-lhes esse cartão e as
crianças tentam adivinhar qual é a cor.
Ilustração: Fabrício, Leticia
103
RECONHECIMENTO DAS FIGURAS GEOMÉTRICAS (Turma do Caranguejo 2 a 3 anos)
Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Figuras geométricas em cartões ou blocos lógicos
Para brincar
A professora vai apresentando às crianças que estão em roda
uma dupla de nomes no crachá. as crianças que são donas do
nome levantam-se para pegá-lo e retiram da caixa uma figura
geométrica, a professora mostra-lhes a figura e elas tentam
adivinhar qual é a forma. (aumente o desafio solicitando a
criança a dizer também a cor, a espessura, o tamanho).
Ilustração: Luiz Fernando, Carlos Eduardo, Ísis, Kauan,
Pedro, Wilson, Matheus
104
OUTRA OPÇÃO
A professora chama uma criança e pede-lhe que pegue uma das
formas. Em seguida, pede para a criança mostrar para os amigos
e dizer o nome da forma e a sua cor. Depois, a criança guarda a
forma com as demais e a professora pede para a criança pegar o
seu nome entre as filipetas e repetir o processo de mostrar aos
amigos e pronunciar o seu nome.
TURMINHA DO CARANGUEJO
Reconhecimento das figuras geométricas
105
RECONHECIMENTO DAS VOGAIS (Turma do Morango 5 a 6 anos)
Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a)
Para brincar
Todos os nomes são distribuídos no meio da roda. A seguir,
cantam e batem-se palmas: “Atenção (palmas), concentração
(palmas), vai começar (palmas), a chamada (palmas) da turma
(palmas) do Morango (utilizar o nome da Turma em questão)
(palmas), Letra E”. Então, todos que possuem a letra E no nome
devem pegar seu nome. Depois, os nomes são devolvidos ao
centro da roda e a mesma canção é cantada, mas agora com
outra vogal. Isso é feito até que todas as vogais sejam cantadas,
sendo que a professora pode ser a líder da brincadeira (quem
escolhe a vogal) ou a liderança pode ser passada a alguma
criança.
Ilustração: Julia
106
CHAMADINHA RECONHECIMENTO DAS VOGAIS
Ilustração: Aysla
107
RECONHECIMENTO DAS QUANTIDADES (Turma do Coelhinho 3 a 4 anos)
Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Cartões com símbolos numéricos
Para brincar
As crianças são dispostas em círculo com os crachás de nome ao
centro. A professora segura nas mãos os cartões com os
símbolos numéricos. Ela solicita que uma criança encontre o
crachá de um colega e entregue a ele. O dono do nome entrega
para a professora seu crachá e pega um cartão com as
quantidades desenhadas e diz quantas figuras têm. E
sucessivamente a criança pega o nome do próximo colega que irá
reconhecer as quantidades do cartão até que todos tenham
participado. (no início do ano é interessante colocar apenas 2
crachás de nomes por vez)
Ilustração: Jhonata
108
TURMINHA DO COELHINHO
Chamadinha reconhecimento das quantidades
109
RECONHECIMENTO DOS NÚMEROS (Turma do Morango 5 a 6 anos)
Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Cartões com números
Para brincar
A professora vai apresentando às crianças que estão em roda
uma dupla de nomes no crachá. As crianças que são donas do
nome levantam-se para pegá-lo e retiram da caixa um número
(pode ser colocado os números 1 a 20, 1 a 30, de 10 em 10, do 20
ao 30, dependendo da faixa etária). A professora mostra o
número para que elas tentem adivinhar qual é. Ao final, se
sobraram números na caixa a professora mostra para a turminha
tentar descobrir o nome do número.
110
SALADA DE NOMES (Turma do Peixinho Dourado 4 a 5 anos)
Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Letras móveis ou cartões com sílabas
Para brincar
Em roda, os educandos recebem um alfabeto móvel e/ou sílabas
utilizadas para construir seu nome de acordo com o nível da
turma (caso necessite a criança poderá utilizar a sua filipeta do
nome como recurso). Ao terminar, coloca a filipeta com seu
nome no painel.
Ilustração: Sarah
111
CHAMADINHA SALADA DE NOMES
Ilustração: Priscila
112
SEPARA: CLASSIFICAÇÃO Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Cartões com fotos de animais
Para brincar
As crianças recebem uma figura de um animal (pode ser uma
máscara) e a professora inicia a atividade dispondo o nome dos
animais que estão com as crianças no centro da roda. Seguindo
uma ordem combinada anteriormente, cada criança na sua vez
tenta identificar qual é o nome do seu animal. Quando o
encontra coloca seu crachá de nome no painel e volta na roda, no
final a professora questiona como podem ser separados os
bichos. Montar grupos de acordo com as semelhanças: quem
pode ficar junto e o porquê. Após explorarem a sua ideia coloca-
o no grupo que inventaram. Animais que voam, animais que tem
pelo, etc.
SILENCIOSA Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Para brincar
Em roda, todos em silêncio. A brincadeira consiste em: é
proibido falar. A professora mostra o crachá e a criança dona do
nome o pega e coloca no painel
113
SÍLABAS NO NOME (Turma do Morango 5 a 6 anos)
Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Cartões com números
Para brincar
Os nomes são distribuídos no centro da roda. A Professora diz
uma sílaba e a escreve na lousa, por exemplo, “NI”. Então, as
crianças devem procurar os nomes da classe que contenham tal
sílaba. Conforme vão descobrindo, os donos dos nomes podem ir
pegando seus nomes. Isso é feito com diferentes sílabas, até
que todos os nomes sejam contemplados. (as sílabas escolhidas
poderão estar no início, meio ou final do nome).
Ilustração: João Pedro
114
SORTEIO NA MÃO (Turma da Formiguinha 4 a 5 anos)
Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Para brincar
A professora coloca um crachá em cima do outro e vai
mostrando o nome para a sala para que as crianças identifiquem
o nome. Todas falam ao mesmo tempo o nome que está no
crachá.
115
TRILHA DO ALFABETO (Turma da Mônica 5 a 6 anos)
Objetivo
Identificar a letra inicial do nome e montar a sequência do
alfabeto.
Material
Crachás da chamada,
Cartões com as letras do alfabeto.
Para brincar
Colocar no chão os cartões com as letras do alfabeto
aleatoriamente. Na roda, cada aluno pega seu crachá da chamada
e coloca em cima do cartão com a letra inicial do seu nome. Após
todos os alunos encontrarem a letra inicial do seu nome,
organizam juntos com a professora a sequência do alfabeto.
Ilustração: Francisco, Laura e Evellyn
116
ÚLTIMA LETRA
Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Cartões com letras do alfabeto
Para brincar
A professora mostra a última letra do crachá e a nomeia. Elas
tentam adivinhar de quem é o nome apenas com esse indício.
Caso elas não identifiquem, a professora solicita que elas
utilizem a lista de nomes como auxílio para identificar todos os
que possuem a mesma letra. Se for preciso a professora irá
mostrar mais uma letra (a penúltima) para que as crianças
adivinhem de quem é o crachá. Assim que descobrem a criança
dona do crachá o coloca no painel.
117
ÚLTIMA SÍLABA (Turma do Morango 5 a 6 anos)
Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Para brincar
A professora escreve na lousa uma sílaba e questiona quem
possui o nome cuja última sílaba é aquela. A criança que consegue
identificar, pega o nome que foi disposto aleatoriamente no chão
no centro da roda e o coloca no painel.
Ilustração: Arthur
118
VERDADEIRO OU FALSO (Turma do Morango 5 a 6 anos)
Material
Filipetas com os nomes das crianças e do professor (a) - o
nome do crachá não tem nenhuma marca, as letras são
todas da mesma cor.
Para brincar
A Professora segura todos os nomes consigo e fala sobre um de
cada vez, por exemplo: “É verdade que o nome do Pedro tem a
letra D.”; “É verdade que no nome da Iasmin tem a letra X”. As
crianças devem responder se a afirmação da professora é falsa
ou verdadeira. Então, a professora mostra o nome e eles podem
verificar se acertaram ou não. Depois disso, a criança recebe
seu nome. A mesma dinâmica é feita com todos os nomes da
turma.
Ilustração: Luan e Letícia
119
Chegamos ao final desse tesouro. Agora professor
é a sua vez, crie, recrie, invente, reinvente e
transforme a chamadinha da sua turminha em um
momento rico e prazeroso para aprender com
prazer e pra valer. E mande pra gente o resultado
da sua criação para incluirmos no nosso acervo de
atividades com a chamadinha e quem sabe na 2ª
edição contemple sua ideia. http://benjamimrioclaro.wordpress.com/
120