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De início, o autor destaca a dificuldade de se conceber um conceito geral para “Gaia”, nem mesmo ele conseguiu compreender bem o fenômeno. Porém, ele se vale da metáfora da “Terra Viva” para construir sua tese, algo como um ser terrestre, um animal; contudo, sem ser sensível ou vivo como tal. Sua comparação se deve mais ao complexo de órgãos e funções dos animais, de certo modo, serem muito parecidos com a ideia de um planeta vivo e que se autorregula de modo a preservar sua própria vida tal um animal qualquer. Ao focalizar em um só animal para essa comparação, Loverlock entende que o melhor exemplo é um camelo, pois este, graças a sua capacidade de se adaptar em meio um meio cujas temperaturas completamente adversas à maioria dos animais, consegue manter-se vivo. E essa metáfora, segundo ele, servirá para entendermos e encontrarmos pontos de saída para a mudança mundial climática. Em suma; “Gaia” é a ideia de uma planeta que autorregula seu habitat e seres, em suas mais diversas condições e formas, para que a vida nele contida não se esvaia. Loverlock utiliza uma fundamentação para a existência da excreção da ureia na forma de um líquido, mas conhecido pelo seu famoso nome “xixi”, para comprovar sua tese de “Terra Viva”,. O ato de “fazer xixi” consome dos animais mais recursos do que se essa excreção fosse feita de outra forma, como pela respiração, porém, o ato de “fazer xixi” é indispensável para a fixação de nitrogênio na Terra, o que, por sua vez, é essencial para o desenvolvimento normal das plantas, por fim, as plantas são indispensáveis para a cadeia alimentar. Esse exemplo serve para ilustrar a estreita ligação ente os seres e o meio ambiente e como há um complexo sistema em que ambos se autodependem, que, para o autor, só poderiam ter se desenvolvido com organização de “Gaia” ao entender o “Gene Egoísta” dos seres. Continuando, Loverlock explica que ele começou a trabalhar com ideia de “Gaia” quando observou que a Terra tem mantido seu meio ambiente favorável a vida há mais de três milhões de anos. Tal fato, instigou-lhe bastante. De início, “Gaia” não foi muito bem aceita pelo meio especializado, porém, Richard Dawkins, criador do “Meme” e da tese do “Gene Egoísta”, trouxe-lhe algumas considerações que enriqueceram sua tese.

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De início, o autor destaca a dificuldade de se conceber um conceito geral para “Gaia”, nem mesmo ele conseguiu compreender bem o fenômeno. Porém, ele se vale da metáfora da “Terra Viva” para construir sua tese, algo como um ser terrestre, um animal; contudo, sem ser sensível ou vivo como tal. Sua comparação se deve mais ao complexo de órgãos e funções dos animais, de certo modo, serem muito parecidos com a ideia de um planeta vivo e que se autorregula de modo a preservar sua própria vida tal um animal qualquer. Ao focalizar em um só animal para essa comparação, Loverlock entende que o melhor exemplo é um camelo, pois este, graças a sua capacidade de se adaptar em meio um meio cujas temperaturas completamente adversas à maioria dos animais, consegue manter-se vivo. E essa metáfora, segundo ele, servirá para entendermos e encontrarmos pontos de saída para a mudança mundial climática. Em suma; “Gaia” é a ideia de uma planeta que autorregula seu habitat e seres, em suas mais diversas condições e formas, para que a vida nele contida não se esvaia.

Loverlock utiliza uma fundamentação para a existência da excreção da ureia na forma de um líquido, mas conhecido pelo seu famoso nome “xixi”, para comprovar sua tese de “Terra Viva”,. O ato de “fazer xixi” consome dos animais mais recursos do que se essa excreção fosse feita de outra forma, como pela respiração, porém, o ato de “fazer xixi” é indispensável para a fixação de nitrogênio na Terra, o que, por sua vez, é essencial para o desenvolvimento normal das plantas, por fim, as plantas são indispensáveis para a cadeia alimentar. Esse exemplo serve para ilustrar a estreita ligação ente os seres e o meio ambiente e como há um complexo sistema em que ambos se autodependem, que, para o autor, só poderiam ter se desenvolvido com organização de “Gaia” ao entender o “Gene Egoísta” dos seres.

Continuando, Loverlock explica que ele começou a trabalhar com ideia de “Gaia” quando observou que a Terra tem mantido seu meio ambiente favorável a vida há mais de três milhões de anos. Tal fato, instigou-lhe bastante. De início, “Gaia” não foi muito bem aceita pelo meio especializado, porém, Richard Dawkins, criador do “Meme” e da tese do “Gene Egoísta”, trouxe-lhe algumas considerações que enriqueceram sua tese.

Nos anos 80, Loverlock já entendia que os seres não eram influenciados somente por outros seres e que o meio ambiente não era influenciado só por ele mesmo, na verdade, as causas e efeitos de ambos se misturavam e formavam um emaranhado bastante complexo, porém, todo orientado para a autorregulação. Ele foi criticado pelos darwinistas, estes que à época representavam, praticamente, toda a fundamentação da evolução das espécies, por sua tese trazer novos elementos para a explicação de Darwin. Com modelos computadorizados, Loverlock conseguiu demonstrar sua tese para seus críticos, sem que eles conseguissem refutá-lo. Foi então que ele avançou com sua tese e procurou outros cientistas para confirma-la., no início do ano 2000 ele viu sua tese finalmente ser aceita, porém, com muita resistência dos cientistas “conservadores”, sendo que esta, que para Loverlock, pode inviabilizar o devido entendimento sobre a terra e a crise a qual iremos enfrentar.