Darous j 03 t m Geo-pav
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DAROUS, JOÃO.
Estudo comparativo entre sistemas de cálculo de
tensões e deformações utilizados em
dimensionamento de pavimentos asfálticos novos.
[Rio de Janeiro] 2003.
XV, 290 p., 29,7cm (COPPE/ UFRJ, M.Sc.,
Engenharia Civil, 2003).
Tese - Universidade Federal do Rio de Janeiro,
COPPE.
1. Pavimento asfáltico, 2. Dimensionamento, 3.
Análise de tensões.
I. COPPE/ UFRJ II. Título (série).
ii
Dedico este estudo à memória de minha
querida e saudosa mãezinha, Helena, em
quem penso todos os dias com os mais
profundos sentimentos de amor, carinho,
saudade e gratidão, por tudo que ela foi e é
para mim.
iii
“Mais uma etapa concluída.
Me sinto inteiro para outras. Na vida tudo tem de ser assim”.
(João Darous)
iv
AGRADECIMENTOS
As grandes mulheres.
Comentar sobre a minha orientadora neste estudo, a professora Laura Maria Goretti da Motta, não é tarefa difícil, pois basta reunir todos os elogios a que se pode atribuir
a um ser humano e resumi-los nas páginas seguintes, que então saberemos de quem
se trata. Não vou fazer isso agora, porque corre o risco desta tese dobrar de tamanho.
Uma leitura das páginas de agradecimentos das inúmeras teses de mestrado e de
doutorado orientadas pela Professora Laura mostra com precisão o que ela significa
para seus alunos. No meu caso em particular, tenho eu a impressão, que ela foi além,
pois mais do que uma professora: orientadora, interessada, preocupada, competente,
compreensiva, desprovida de vaidades e dedicada, ela foi uma grande amiga e
companheira. Ela, somente ela, é a grande responsável por eu estar aqui e agora, pois
se não fosse por ela, e somente por ela, eu não estaria me sentindo inteiro, satisfeito e
realizado neste momento difícil em que, em outros campos de atuação, nosso país
não nos deixa desenvolver esses tipos de sentimentos. Muito obrigado Professora
Laura, por ter vencido todas as dificuldades que eu criei ao longo deste período, por
ter impedido que eu criasse tantas outras e pelas broncas nos momentos certos,
permitindo assim que eu conseguisse alcançar o final desta expressiva etapa que para
mim é muito significativa e importante.
À minha querida e amada mulher, Patricia, por ela existir e por tudo que ela significa
para mim, pela compreensão, pelo companheirismo, pelo incentivo e por todo o seu
amor, neste período e em todos os outros de nossas vidas.
A minha amiga e praticamente mãe, Drª Eva Geiger, pela orientação da tese maior,
que se constitui na mais difícil de todas: “A VIDA”.
A minha querida irmã, Vania, por sua paciência comigo neste período e em todos os
outros de nossas vidas e por gerenciar, com afinco e dedicação, o setor administrativo
e financeiro da JDS Engenharia e Consultoria Ltda., nesta fase em que praticamente
estive ausente da empresa.
A minha querida sogra, Cleusa, pela sua eterna boa vontade em ajudar, sempre
acolhendo carinhosamente minha família, nos meus inúmeros momentos de ausência.
v
A minha eterna secretaria, Rita, a famosa Ritoca, por tudo que ela consegue viabilizar
em nossa casa, por cuidar de minha mulher, de meu filho João Pedro e até de mim.
Essa ajuda é valiosa em qualquer época, tendo sido muito mais no período de
desenvolvimento do meu estudo.
A jovem Dra Prepredigna por ter me dado a honra de participar de minha banca
examinadora e contribuir com seus valiosos conhecimentos para o aprimoramento de
meu estudo.
Aos grandes homens.
Ao meu querido pai, Elias, pela formação consolidada através do exemplo diário:
responsabilidade, caráter, educação, fraternidade, honestidade, gratidão, austeridade,
seriedade e amor.
Ao meu ainda pequeno filho, João Pedro, por ele existir e por me incentivar a tudo na
vida através de seu lindo sorriso.
Ao professor Jacques de Medina pelo grande prazer em tê-lo como membro de minha
banca examinadora, não só pela honra de ser verificado pelo expoente máximo do
assunto, mas também pelo contato com uma pessoa, cuja característica marcante é a
grandeza de espírito, qualidade que somente pessoas desta envergadura conseguem
desenvolver ao longo de uma única existência.
Ao professor Salomão Pinto também pelo prazer e honra de tê-lo em minha banca
examinadora e contribuir com seus valiosos conhecimentos teóricos e práticos para o
avanço de meu estudo, principalmente por ser o grande representante daquele que
para mim é o eterno DNER, grande escola de engenharia rodoviária, referência maior
de minha vida profissional.
Ao meu amigo e colega, José Gustavo, pelo inestimável auxílio na coordenação dos
trabalhos pertinentes ao projeto da Via Light no escritório da JDS, pelos incentivos
constantes ao longo de todo o processo e pela ajuda acadêmica nas verificações com
o Programa Fepave2.
Ao meu amigo e colega, Renato Ribeiro, pela seriedade, competência, afinco e
dedicação, pelos quais gerenciou o setor técnico da JDS, neste momento difícil do
país em que praticamente estive ausente da empresa, e ainda por ter me auxiliado nas
impressões da tese.
vi
A grande figura paraibana, Eduardo Suassuna, pelo inestimável auxílio no dia a dia de
meu estudo, sempre me incentivando e mostrando os caminhos eficientes, além da
ajuda acadêmica nas verificações com o Programa Elsym5.
Ao Engº Filipe Franco, pelo inestimável auxílio nos encaminhamentos e adaptações
específicas ao meu estudo do programa Julea.
Aos Engº Luiz Eduardo e Edward pelo auxílio na elaboração dos estudos de tráfego e
estudos geológicos.
Ao meu sogro, companheiro e amigo, “Comandante” Moura, pelos papos de incentivo,
camaradagem e também pela sua eterna boa vontade em ajudar, sempre acolhendo
carinhosamente minha família, nos meus inúmeros momentos de ausência.
Aos sempre amigos, colegas e parceiros do dia a dia, Sciammarella, Américo,
Giovanni, Albino, Francisco Robalinho e Leandro, que direta ou indiretamente
contribuíram para que eu pudesse ter a dedicação necessária à elaboração do
presente estudo.
Aos meus amigos: Marcos, o grande Bororó da COPPE, e Álvaro, o grande brincalhão
da COPPE, por toda a ajuda que pessoas competentes e de boa vontade podem dar.
Em especial agradeço o Bororó por praticamente ter passado sua ceia de natal de
2002 fazendo meus ensaios e pelos bons e produtivos papos matutinos no período
pertinente os 4 meses finais de meu estudo, em que me suportou diariamente em sua
sala.
Finalmente.
A todos os funcionários da JDS Engenharia e Consultoria Ltda., que com a boa
vontade e a solicitude que lhes são peculiares, fizeram com que, nesse período de
minha ausência na empresa, as metas, as responsabilidades e os prazos não
sofressem alterações. Em especial agradeço aos meus fiéis funcionários e amigos
Zenaldo, Iran e Giséllia, que sempre prontos para resolverem tudo relativo aos meus
problemas do dia a dia (de alfinete a foguete), me deram a tranqüilidade necessária
para o desenvolvimento do presente estudo.
A todos os colegas de pós-graduação da COPPE, a toda equipe do Laboratório de
Geotecnia, da gerência à portaria, e a todos àqueles que contribuíram para realização
deste estudo, independente da dimensão da ajuda.
vii
Resumo da Tese apresentada à COPPE/ UFRJ como parte dos requisitos necessários
para a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.).
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS DE
CÁLCULO DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES
UTILIZADOS EM DIMENSIONAMENTO DE
PAVIMENTOS ASFÁLTICOS NOVOS.
João Darous.
Julho/ 2003.
Orientadora: Laura Maria Goretti da Motta.
Programa: Engenharia Civil.
O presente estudo teve como objetivo principal a comparação entre alguns dos
programas de verificação mecanística de estruturas de pavimentos desenvolvidos no
Brasil e no exterior, a partir de bancos de dados de ensaios de determinação de
Módulo de Resiliência dos materiais envolvidos. Esta comparação consistiu na análise
dos resultados obtidos com cada programa e sua influência no dimensionamento da
estrutura, com descrições sobre vantagens e desvantagens das ferramentas
utilizadas. Como conseqüência deste estudo, surgiram mais dois objetivos específicos:
comparação dos resultados obtidos através das diferentes formas de comportamento
tensão-deformação, elástico-linear e elástico-não linear, e verificação da acurácia dos
programas elástico-lineares, Elsym5, Kenlayer e Julea. Conclui-se que existem
diferenças relevantes entre os programas analisados.
viii
Abstract of Thesis presented to COPPE/ UFRJ as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Master of Science (M.Sc.).
COMPARATIVE STUDY OF COMPUTING
SYSTEMS FOR STRESSES AND DEFORMATIONS
USED IN THE DESIGN OF NEW ASFALTIC PAVEMENTS.
João Darous.
July/ 2003.
Advisor: Laura Maria Goretti da Motta.
Department: Civil Engineering.
The main objective was to compare some computer programs for mechanistic
study of pavements structures developed in Brazil and abroad, starting from databases
of tests for the determination of Resilient Modulus of the pavement materials. This
comparison consisted of the analysis of the results obtained with each program and its
influence in the structure design, shown the advantages and disadvantages of the used
tools. As a consequence of this study, two more specific objectives came crit:
comparison of the results obtained through the different forms of strain-deformation
behavior either linear and non linear elastic and checking the accuracy of the linear
elastic programs, Elsym5, Kenlayer and Julea. The study concluded that exist
important differences among anlysed programs.
ix
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS DE CÁLCULO DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES UTILIZADOS EM DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
ASFÁLTICOS NOVOS.
- SUMÁRIO -
Página
AGRADECIMENTOS............................................................................................. v
SUMÁRIO. ............................................................................................................. x
LISTA DE TABELAS.............................................................................................xii
LISTA DE FIGURAS............................................................................................xiv
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 001
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................... 005
3. MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS NOVOS...... 025
3.1 Métodos do DNER................................................................ 025
3.1.1. CBR.......................................................................... 025
3.1.2. Resiliência ................................................................ 031
3.2 Método da AASHTO (1993).................................................. 037
3.3 Método Mecanístico.............................................................. 042
4. SISTEMAS DE CÁLCULO DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES ............ 047
4.1 KENLAYER........................................................................... 047
4.2 ELSYM5................................................................................ 050
4.3 FEPAVE................................................................................ 052
4.4 PAVE .................................................................................... 059
4.5 JULEA................................................................................... 065
5. ESTRUTURA DE PAVIMENTO CONSIDERADA PARA AS
ANÁLISES COMPARATIVAS - VIA LIGHT, TRECHO: AV.
BRASIL (HONÓRIO GURGEL) - MADUREIRA, LOTE 2....................... 067
5.1 Caracterização do Trecho .................................................... 067
5.1.1 Características Institucionais..................................... 067
5.1.2 Características Regionais ......................................... 069
5.1.3 Características Geológicas e Geotécnicas ............... 077
x
5.2 Determinação do número N de Projeto................................ 093
6. DIMENSIONAMENTOS REALIZADOS E ANÁLISES
COMPARATIVAS................................................................................... 105
7. CONCLUSÕES E SUGESTÕES DE PESQUISAS FUTURAS ............. 161
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 164
BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS ................................................................... 170
JOÃO DAROUS - CURRICULUM VITAE.......................................................... 171
ANEXOS............................................................................................................ 179
xi
LISTA DE TABELAS
TAB. N° TÍTULO PÁG.
2.1 Grupos de Veículos, DNER (1998).......................................................006
2.2 Fatores de Equivalência de Carga do USACE, DNER (1998) .............008
2.3 Fatores de equivalência de Carga da AASHTO, DNER (1998) ...........008
2.4 Média de Chuva x Fator Climático Regional, SOUZA (1966)...............010
3.1 Coeficientes Estruturais, DNER (1996) ................................................026
3.2 Espessuras de Revestimentos, DNER (1996)......................................028
3.3 Classificação dos Solos Finos Quanto à Resiliência............................034
3.4 Valor Estrutural da Camada Betuminosa .............................................035
4.1 Modelos Existentes no FEPAVE ..........................................................058
5.1 Características da Região, Atlas Climatológico do Brasil (1969) .........072
5.2 Plano de Sondagem para Reconhecimento de Subsolo de
Fundação para Aterros e Estabilidade de Cortes.................................083
5.3 Plano de Sondagem para Reconhecimento do Subleito de Projeto.....084
5.4 Plano de Sondagem para Reconhecimento de Subsolo ......................085
5.5 Análise Estatística dos Valores de Ki ...................................................090
5.6 População Residente, Área Territorial e Densidade Demográfica
Bruta, Segundo as Áreas de Planejamento e Regiões
Administrativas - 1991/ 2000 .............................................................096/ 097
5.7 Viagens Geradas Estimadas Segundo as Áreas de
Planejamento - 2000 ............................................................................097
5.8 Viagens Geradas Estimadas Segundo as Regiões Administrativas e
Bairros da Área de Influência Direta do Projeto - 2000 ........................098
5.9 Viagens Geradas Estimadas Segundo a “Zona Potencial de
Transferência” - 2000 ...........................................................................099
5.10 TMD Estimado Para Taxa de 1,5% a.a. (por Sentido de Tráfego) .....102
5.11 Cálculo do Numero N .........................................................................104
6.1 Esforços Limites - 1o critério: Fadiga das Camadas Betuminosas .......112
xii
6.2 Configurações Indicadas para Análises Mecanísticas .........................113
6.3 Esforços Limites - 2o critério: Acumulo de Deformações Permanentes114
6.4 Configurações Obtidas a Partir de Tentativas - FEPAVE2...................115
6.5 Modelo Composto Obtido para os Materiais do Pavimento e
Valores Mínimos ...................................................................................120
6.6 Módulos de Resiliência - Topo das Camadas - FEPAVE2...................120
6.7 Média dos Módulos de Cada Camada de Cada Estrutura
Analisada (kgf/ cm2).......................................................................... 121/ 122
6.8 Média dos Módulos Determinados nos Ensaios Triaxiais
Dinâmicos da Jazida (MPa)..................................................................123
6.9 Média dos Módulos Determinados nos Ensaios Triaxiais
Dinâmicos da Pedreira (MPa)...............................................................124
xiii
LISTA DE FIGURAS
FIG. N° TÍTULO PÁG.
2.1 Valores de FEO para Eixos Simples, Eixos em “Tandem” (Duplo)
e Eixos em “Tandem” (Triplo), MEDINA (1997)....................................009
2.2 Comportamento dos Materiais..............................................................011
3.1 Ábaco de Dimensionamento - DNER (1996)........................................030
3.2 Simbologia do Dimensionamento do Pavimento - DNER (1996) .........030
3.3 Procedimento para Determinação de Espessuras de Camadas
de Pavimento por Aproximações Sucessivas - AASHTO (1993) .........039
3.4 Fluxograma de Dimensionamento Mecanístico....................................044
3.5 Comportamento Elástico-Linear ...........................................................045
3.6 Comportamento Elástico-Não Linear....................................................045
4.1 Fluxograma do Programa FEPAVE, Motta (1991) ...............................054
4.2 Fluxograma do Cálculo do Dano de Fadiga - Franco (2000) ...............061
4.3 Fluxograma do Cálculo da Deformação Permanente -
Franco (2000) .......................................................................................062
4.4 Gráfico Ilustrativo do Número de Aplicações de Carga
Equivalente (Neq) - Franco (2000) .......................................................063
4.5 Fluxograma de Cálculo do Dano Acumulado no Subleito em
Função do Número de Repetições de Carga - Franco (2000)..............064
5.1 Mapa de Situação do Trecho em Projeto - CIDE (2001) ......................079
5.2 Corpos de Prova Submetidos aos Ensaios Dinâmicos ........................091
6.1 Pontos de Referência na Superfície - Eixo Horizontal..........................116
6.2 Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura dn1 ..............................132
6.3 Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura rs1 ...............................133
6.4 Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr1...............................134
6.5 Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura dn2 ..............................135
6.6 Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr2...............................136
6.7 Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr3...............................137
xiv
6.8 Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr4...............................138
6.9 Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr5...............................139
6.10 Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura dn1..........................140
6.11 Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura rs1...........................141
6.12 Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr1 ..........................142
6.13 Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura dn2..........................143
6.14 Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr2 ..........................144
6.15 Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr3 ..........................145
6.16 Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr4 ..........................146
6.17 Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr5 ..........................147
6.18 Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura dn1..............................148
6.19 Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura rs1...............................149
6.20 Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr1 ..............................150
6.21 Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura dn2..............................151
6.22 Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr2 ..............................152
6.23 Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr3 ..............................153
6.24 Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr4 ..............................154
6.25 Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr5 ..............................155
xv
1 - INTRODUÇÃO
Um pavimento rodoviário é uma estrutura de camadas superpostas, assentes
sobre a camada final da terraplenagem regularizada, denominada subleito. Possui
como principais funções: resistir às tensões verticais geradas pelo tráfego,
distribuindo-as ao subleito; proporcionar condições de rolamento cômodas e seguras
aos usuários da rodovia, e resistir aos esforços horizontais que nele atuam, no sentido
de proporcionar maior durabilidade à superfície de rolamento, adiando o mais possível
o processo de trincamento.
O pavimento, ao longo de sua vida útil, sofre a ação incessante do tráfego e do
intemperismo, entre outras variáveis intervenientes. Assim sendo, espera-se que sua
estrutura seja adequadamente projetada, evitando que se atinja prematuramente os
valores admissíveis de qualquer um dos índices que estime suas condições de
serventia, conseqüentemente adiando intervenções de recuperação.
Aliado a um bom projeto devem ser adotadas políticas de manutenção e
conservação preventiva, onde devem ser traçadas medidas adequadas à conservação
dos pavimentos, o que na realidade acaba não ocorrendo.
Devido ao rápido crescimento da frota de veículos, principalmente em países
em desenvolvimento, como o Brasil, é premente a necessidade de reabilitação das
rodovias, pois muitas vezes elas passam a suportar um tráfego não previsto no
projeto, se agravando a partir da falta de recursos sempre alegada quando da
necessidade de restauração (Silva e Domingues, 1994).
Consideram-se ainda motivos para a elaboração de um bom projeto:
1. A idade avançada da maior parte das rodovias brasileiras em conjunto com
o constante aumento de solicitações impostas aos pavimentos, seja pelo
crescimento do número de veículos da frota nacional e/ ou pelo excesso de
peso por eixo, têm levado a um processo de deterioração acelerado de
nossos pavimentos (Bonfim, 2001), e
2. A malha rodoviária nacional é responsável pela maioria do transporte de
pessoas e variados tipos de carga; entretanto o mau estado de
conservação das rodovias, eleva o custo operacional dos veículos e diminui
o nível de segurança, traduzido pelo crescente número de acidentes nas
estradas. É gritante a necessidade de se manter estas rodovias em boas
1
condições de tráfego e segurança, observada a grande influência do seu
estado na qualidade do serviço oferecido aos usuários (Albernaz, 1997).
Desta forma é que a engenharia rodoviária está sempre buscando novas
alternativas de dimensionamento de projetos embasadas em fundamentações teóricas
consistentes.
O avanço tecnológico experimentado pelo meio rodoviário nas últimas décadas
deve-se em parte ao desenvolvimento de inúmeros métodos de dimensionamento de
pavimentos, resultante de estudos realizados no meio acadêmico e de pistas
experimentais, tanto a nível nacional como internacional.
Desenvolveu-se uma série de programas de análise computacional de
estruturas de pavimentos baseados na teoria da elasticidade e métodos numéricos,
segundo Boussinesq, Burmister e outros. Rotinas computacionais que reduzem cada
vez mais o tempo gasto na elaboração de projetos de pavimentos.
Mas diante da variedade de opções de métodos de cálculo de tensões e
deformações, com hipóteses diferentes e que usam ferramentas de cálculo diferentes,
o projetista pode ter dúvidas sobre a opção mais adequada para um bom projeto. É
claro que o conhecimento mais aprofundado da teoria esclarece-o.
Neste sentido, esta pesquisa teve como objetivo principal a comparação entre
alguns dos programas de análise mecanística de estruturas de pavimentos
desenvolvidos no Brasil e no exterior, a partir de um banco de dados de ensaios de
Módulo de Resiliência dos materiais envolvidos em uma obra de pavimentação. Esta
comparação constará de uma análise dos resultados obtidos com cada programa e
sua influência no dimensionamento da estrutura, com descrições sobre vantagens e
desvantagens das ferramentas utilizadas.
Para atingir o objetivo principal foram estabelecidos mais dois objetivos
específicos:
- Comparar os resultados obtidos através de diferentes modos de
transformar o comportamento tensão-deformação elástico-não linear em
elástico-linear, e
- Verificar a acurácia dos programas elástico-lineares, Elsym5, Kenlayer e
Julea.
2
Foi aproveitado o caso referente ao Projeto Básico de Engenharia para
implantação da continuação da Via Light, Av. Brasil/ Madureira (lote 2 - Edital de
Licitação - PCRJ), desenvolvido pela JDS Engenharia e Consultoria Ltda. e contratado
pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através de Licitação Pública.
A presente dissertação de Mestrado também trata dos estudos e projetos
elaborados para dimensionamento e definição dos pavimentos do referido segmento
da Via Light, com os devidos incrementos acadêmicos e a introdução de estudos
adicionais.
É importante registrar que o dimensionamento do pavimento deste segmento
da Via Light para a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através de sua Secretaria
Municipal de Transportes, teve um interesse especial, considerando que o
encaminhamento formal, como parte integrante de escopo, na impressão final de um
projeto de engenharia rodoviário para a SMTR/ PCRJ, de análises de pavimentos
baseadas em aplicação de métodos empíricos de dimensionamento de estruturas de
pavimento usuais no Brasil, em conjunto com a verificação das mesmas por
procedimentos mecanísticos — de forma organizada e documentada, com
conhecimento e interesse dos setores competentes e responsáveis pela aprovação do
projeto — normalmente não se constitui em praxe.
O estudo inicia-se pelos Estudos de Tráfego e Estudos Geológicos -
Geotécnicos, realizados conforme o contrato firmado com a PCRJ, para a verificação
das características dos materiais envolvidos, tanto do subleito, quanto das camadas
da estrutura. Em seguida são dimensionadas as estruturas flexíveis, segundo as
metodologias usuais no Brasil. Finalmente realiza-se a verificação das estruturas
dimensionadas a partir da aplicação da teoria da elasticidade no âmbito da mecânica
dos pavimentos. Os resultados são analisados e comparados para sua aplicação à
definição da estrutura mais adequada de pavimento flexível para este segmento da Via
Light, tendo em vista as características do tráfego, dos materiais componentes das
camadas e da qualidade do subleito, culminando com uma série de análises
comparativas pertinentes às verificações mecanísticas realizadas.
Faz-se mister ressaltar que os projetistas de pavimentação são compelidos a
obrigação de obedecer aos procedimentos constantes das normas atuais, impostas
pelos órgãos rodoviários nos escopos de serviços constantes de Editais de Licitação
de contratação de projetos. Em alguns poucos casos, ainda que não constantes dos
Escopos, são solicitadas análises mecanísticas informais das estruturas projetadas
3
para simples confronto e comparação com as estruturas propostas a partir das
metodologias empíricas. Este fato acaba também por não refletir a eficiência do
procedimento mecanístico, podendo, inclusive, incidir em resultados pouco confiáveis,
já que as empresas, desobrigadas, por forças contratuais, de executar uma campanha
de sondagens e ensaios, abrangente e adequada à determinação precisa das
características resilientes dos materiais envolvidos, terminam por contentar-se com
uma amostragem deficiente ou até mesmo adotar arbitrariamente valores de Módulos
de Resiliência de uso corrente para tipos de materiais e misturas utilizadas em
pavimentação.
Em última análise, o presente estudo se concentrou na verificação e na análise
comparativa do dimensionamento da estrutura do pavimento indicada para a Via Light,
Trecho: Av. Brasil (Honório Gurgel) - Madureira, em função dos materiais de
construção disponíveis para as camadas de base e sub-base e da possibilidade de
execução de uma boa amostragem de ensaios triaxiais de carregamento repetido para
determinação de Módulo de Resiliência.
Com o intuito de atingir os objetivos descritos, este estudo compreende 7 (sete)
capítulos:
- Capítulo 1, o presente capítulo, onde são apresentados os objetivos;
- Capítulo 2, Revisão bibliográfica;
- Capítulo 3, As metodologias de dimensionamento de pavimentos;
- Capítulo 4, Breve descrição dos programas computacionais utilizados;
- Capítulo 5, Os estudos que subsidiaram o projeto e as análises comparativas
realizadas;
- Capítulo 6, Os dimensionamentos e os resultados das comparações realizadas, e
- Capítulo 7, Conclusões da pesquisa e sugestões para futuras pesquisas.
4
5
2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 - TRÁFEGO
O tráfego se constitui em um importante parâmetro a ser considerado no projeto
de um pavimento. As informações sobre volumes de tráfego devem ser tratadas a partir
de metodologia de trabalho específica e adequada às definições necessárias a um
perfeito dimensionamento de estrutura de pavimento.
Uma adequada previsão de demanda e de crescimento de tráfego depende
fundamentalmente do estabelecimento de critérios para contagem e pesagem de
veículos.
A complexidade inerente ao tráfego, ou seja, a difícil tarefa de modelagem do
tráfego incidente em um pavimento com vistas à obtenção da solicitação advinda do
mesmo na estrutura deste pavimento, que por sua vez deverá suportá-lo durante o
período de projeto, foi resolvida pela alternativa da representação do mesmo através de
eixos de veículos equivalentes com base em pistas experimentais no estrangeiro.
A contagem e a pesagem de veículos são definidores do Fator de Veículos (FV) e
do Volume Médio Diário de Veículos Comerciais (VMDc), para a obtenção do número N
de repetições de cargas equivalentes ao eixo padrão de 8.2tf.
O número N de operações do eixo padrão de 8.2tf é calculado pela seguinte
expressão:
FRFVVN t ××= (2.1)
Onde:
Vt = volume total de veículos no período de projeto P, obtido através da
expressão 2.2:
PVMDV Ct ××= 365 (2.2)
FV = fator de veículos, e
FR = fator climático regional.
O VMDc representa o volume médio diário de veículos que incide na faixa da via
mais solicitada. O seu valor, determinado para o ano de abertura da rodovia ao tráfego, é
projetado, segundo uma taxa de crescimento anual (t%), calculada a partir de estimativas
6
de demanda do tráfego local, baseadas em estudos sócio-econômicos regionais para todo
o período considerado para o projeto. Admitem-se, conforme Souza (1966, 1981), taxas
de crescimento anual (t%), em progressão geométrica (não linear) ou progressão
aritmética (linear).
Para o período de projeto, adota-se em geral, atualmente, 10 (dez) anos. Períodos
maiores não são adequados devido à dificuldade de modelagem da configuração das
cargas e dos eixos dos veículos.
O fator de veículos é determinado por amostragem do tráfego, considerando-se a
classificação pelo número e pelo tipo de eixos.
Tabela 2.1 - Grupos de Veículos, DNER (1998) GRUPOS
Automóveis e utilitários
Ônibus
Caminhões leves, com dois eixos simples, de rodas simples
Caminhões médios, com dois eixos, sendo o traseiro de rodas duplas
Caminhões pesados, com dois eixos, sendo o traseiro “tandem”
Reboques e semi-reboques: as diferentes condições de veículos, em unidades múltiplas
O Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis do Engenheiro Murillo
Lopes de Souza, define fator de veículo como sendo “o número que multiplicado pela
quantidade de veículos em operação resulta no número de eixos equivalentes ao eixo
padrão, ou seja, transforma em eixo equivalente de 8,2tf de um eixo padrão, os eixos dos
vários tipos de veículos que compõem o tráfego”. Não são considerados os fatores de
veículos dos automóveis e dos caminhões leves.
O FV é obtido em função do fator de carga (FC) e do fator de eixos (FE), pela
expressão:
FEFCFV ×= (2.3)
Conforme mencionado, as informações relativas a volume e a composição da frota
de tráfego são de importância fundamental à determinação do número N de repetições do
eixo padrão de 8,2tf, principalmente no que se relaciona ao cálculo destes fatores (fator
de carga e fator de eixos). Para a obtenção destes elementos é necessário que sejam
implementados: um plano de contagem de tráfego de acordo com as características
7
homogêneas do trânsito incidente no trecho, previamente definidas e um esquema
eficiente de pesagem de veículos ao longo da extensão.
A determinação do fator de carga é baseada no conceito de equivalência de
operações, que é um número que relaciona o efeito de uma passagem de qualquer tipo
de eixo sobre o pavimento com o efeito provocado pela passagem de um eixo
considerado padrão e o fator de eixo expressa o número médio de eixos por veículo, da
frota analisada. Os métodos de dimensionamento de pavimentos asfálticos transformam
as várias configurações de cargas atuantes em números de passagem do eixo padrão por
facilidade de concepção. Entretanto, entende-se que a equivalência é quanto ao poder
destrutivo ou de produzir vários tipos de defeito por repetição de cargas.
No Brasil são utilizados os seguintes fatores de equivalência de carga:
− fatores de equivalência de carga desenvolvidos pelo USACE - (Corpo de
Engenheiros do Exército Americano) - adotados no método de projetos de
pavimentos flexíveis novos do DNER - Souza (1966, 1981) e nos métodos de
projeto de reforço de pavimentos, PRO 10, PRO 11 e TECNAPAV (PRO-269/
94) (Tabela 2.2);
− os fatores de equivalência de carga do GEIPOT - adotados no método de
projeto de reforço de pavimentos DNER-PRO-159/ 85, que tem as seguintes
origens:
− para os eixos simples de roda dupla e para eixos duplos são originários de
uma certa composição de fatores de equivalência da AASHTO (American
Association of State Highway and Transportation Officials), para um valor
de SN e um índice de serventia final, e
− para os eixos simples de roda simples e eixos triplos - expressões
desenvolvidas na Universidade de Austin, Texas (Soares e Motta, 2001)
(Tabela 2.3).
Em todos os casos considera-se o eixo padrão de roda dupla de 8,2tf.
Os fatores de equivalência do USACE avaliam os efeitos do carregamento nas
trilhas de roda (deformação permanente).
Os fatores de equivalência da AASHTO baseiam-se na perda de serventia (PSI) e
no índice de serventia terminal e na resistência do pavimento medida pelo SN (Número
8
Estrutural). Estes fatores variam com o tipo de pavimento (asfáltico ou rígido), DNER
(1998).
Tabela 2.2 - Fatores de Equivalência de carga do USACE, DNER (1998). TIPO DE EIXO FAIXAS DE CARGAS (TF) EQUAÇÕES P (tf)
0 - 8 FEC = 2,0782 x 10-4 x P 4,0175 Dianteiro simples Traseiro simples ≥ 8 FEC = 1,8320 x 10-6 x P 6,2542
0 - 11 FEC = 1,5920 x 10-4 x P 3,4720 Tandem duplo
≥ 11 FEC = 1,5280 x 10-6 x P 5,4840
0 - 18 FEC = 8,0359 x 10-5 x P 3,3549 Tandem triplo
≥ 18 FEC = 1,3229 x 10-7 x P 5,5789
Tabela 2.3 - Fatores de equivalência de carga de AASHTO, DNER (1998). TIPOS DE EIXO EQUAÇÕES P (tf)
Simples de Rodagem Simples FEC = (P/ 7,77) 4,32
Simples de Rodagem dupla FEC = (P/ 8,17) 4,32
Tandem Duplo FEC = (P/ 15,08) 4,14
Tandem Triplo FEC = (P/ 22,95) 4,22
O Código Nacional de Trânsito regulamenta as dimensões máximas dos veículos,
e disciplina os limites máximos de peso bruto por eixo e por conjunto de eixos.
A figura 2.1 apresenta de forma gráfica os valores do FEO (Fator de Equivalência
de Operações) em escala logarítmica para eixos simples, eixos “tandem” (duplos) e eixos
triplos, respectivamente, que estão expressos nas equações da Tabela 2.2.
O cálculo do FC é obtido a partir dos dados de pesagem agrupados com os eixos
escalonados por intervalos de carga.
Nas tabelas 2.2 e 2.3, obtêm-se os valores dos fatores de equivalência para estes
intervalos de carga, através das expressões constantes das mesmas.
9
FATOR DE EQUIVALÊNCIA DE OPERAÇÕES Figura 2.1 - Valores de FEO para eixos simples, eixos em “tandem” (duplo) e eixos
em “tandem” (triplo), MEDINA (1997). Os produtos das percentagens dos tipos de eixos na composição da frota pelos
fatores de equivalência resultam nos fatores de operações, cujo somatório, denominado
de equivalência de operações, é igual a cem vezes o FC.
Com relação ao fator de eixo, o mesmo representa um valor que transforma o
tráfego em número de eixos médios por veículo, em função da composição do tráfego na
faixa mais solicitada, em números de passagens de eixos equivalentes. Para a
determinação do FE, calcula-se o número de eixos dos tipos de veículos atuantes na
rodovia, através da expressão (Benevides, 2000):
nPPPFE n ×
+⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅+×
+×
=
1003
1002
10032 (2.4)
Onde:
P2 = porcentagem de veículos de 2 eixos;
CA
RG
A D
O E
IXO
tf
10
P3 = porcentagem de veículos de 3 eixos;
Pn = porcentagem de veículos de n eixos;
P2 + P3 + ……. + Pn = 100%
As variações de umidade dos materiais dos pavimentos acarretam alterações na
capacidade de suporte dos mesmos. Estas variações, em todas as estações do ano, são
representadas pelo Fator Climático Regional (FR). A pista experimental da AASHTO
considerou o valor de 0,2 para baixos teores de umidade e de 5,0 para materiais
saturados. Levando-se em conta o espaço de tempo em que ocorre, o coeficiente a ser
adotado no projeto, é uma média ponderada dos diferentes coeficientes sazonais.
Souza (1966), sugere os valores para o FR, em função da altura média anual de
chuva, apresentados na Tabela 2.4.
Tabela 2.4 - Altura Média de Chuva x Fator Climático Regional, Souza (1966) Altura Média de Chuva (mm) Fator Climático Regional (FR)
< 800 0,7
800 a 1.500 1,4
> 1.500 1,8
Souza (1981) recomenda ser mais apropriado a adoção de FR = 1,0, por já se
adotar CBR saturado. Bernucci (1995) considera a utilização de FR = 1,00, por evitar, este
valor, superdimensionamento das camadas dos pavimentos.
No método da COPPE de análise mecanística, o número N admissível é obtido em
ensaios de fadiga e utilizado como dado de entrada para a obtenção de valores
admissíveis para tensão e deformação e comparado com o tráfego real “N”, utilizando-se
o fator campo-laboratório, fator este que Pinto (1991) indica, após observações em
rodovias federais durante um período de 6 anos, valores de 104 para ensaios à tensão
controlada e 105 para ensaios à deformação controlada.
2.2 - PRINCIPAIS FATORES INTERVENIENTES NO COMPORTAMENTO DOS PAVIMENTOS.
Inicialmente, para o entendimento do comportamento das estruturas dos
pavimentos submetidas a carregamentos de tráfego, tinham-se modelos empíricos e
importados. Modelos estes estudados e desenvolvidos a partir das características físicas
e químicas atuantes em estruturas de pavimentos oriundas e peculiares de países de
11
características geotécnica/ geológicas e climatológicas bastante diferenciadas das
encontradas no Brasil.
Desta forma é que pesquisas desenvolvidas no Brasil imputaram maior
racionalidade no tratamento das questões relativas ao comportamento das estruturas dos
pavimentos brasileiros.
O desempenho dos pavimentos é avaliado a partir de aspectos funcionais e
estruturais.
Quanto aos aspectos estruturais, consideram, os mesmos, as espessuras das
camadas e seus respectivos materiais constituintes, sendo o desempenho estrutural
avaliado a partir do módulo de resiliência ou dinâmico, da temperatura do interior do
revestimento, da deformação permanente (afundamento de trilha de roda) e da vida de
fadiga (trincamento), função que são das condições de campo, determinadas através de
simulações em laboratório.
O comportamento e desempenho de pavimento modelado de forma mecanística
baseia-se na teoria da elasticidade de sistema em camadas, que para ser efetivada
depende do conhecimento dos parâmetros σ x ε dos materiais que serão empregados os
quais são obtidos através de ensaios de laboratório com os vários materiais do pavimento
que permite a estimativa de tensões e deformações em diversos pontos da estrutura.
É Indispensável o conhecimento do comportamento dos materiais de pavimentação em
relação às cargas e condições do meio físico que lhe são impostas e às tensões e
deformações desenvolvidas sob as cargas impostas. A figura 2.2 representa de forma
esquemática o comportamento dos materiais.
Comportamento Elástico-Linear
Comportamento Complexo→ Simplificação
Comportamento Elástico-Não Linear
Figura 2.2 - Comportamento dos Materiais
12
2.3 - ANÁLISE DE PAVIMENTOS
O desenvolvimento de método analítico para avaliação do desempenho de
pavimentos depende: do conhecimento das espessuras e dos módulos de resiliência das
camadas componentes do pavimento e das características da carga aplicada. Desta
forma a estimativa da resposta do pavimento é realizada através do cálculo de tensões e
deformações através da Teoria da Elasticidade, na fase atual de desenvolvimento da
modelagem.
De maneira sucinta, pode-se listar os trabalhos mais representativos que permitem
hoje a ampla utilização dos métodos teóricos - experimentais como se segue:
Boussinesq em 1885 - Conjunto de equações para o cálculo de tensões e
deformações em um meio semi-infinito, linear, elástico, homogêneo e isotrópico
submetido a um carregamento pontual.
Burmister em 1943 - Método para determinar tensões e deformações em sistemas
de duas camadas (estratificados) e 3 camadas.
Acum. & Fox em 1951 - Soluções exatas para um carregamento veicular
uniformemente distribuído na superfície de um sistema de três camadas.
2.3.1- MÉTODOS COMPUTACIONAIS
Após a década de 1970 com o avanço da computação foram desenvolvidos muitos
sistemas de cálculo de tensões e deformações para pavimentos asfálticos e de concreto.
Entre os programas para cálculo de tensões e deformações em sistemas de camadas
elásticas citam-se:
− Bistro e Bisar - Shell;
− Elsym 5 - Chevron;
− Alize III - Laboratoire Central des Ponts et Chausses;
− Kenlayer - Universidade de Kentucky;
− JULEA - Uzan (1978);
− FEPAVE - Berkeley (1968), utilizado pela COPPE/ UFRJ desde 1973;
− MECAF 3D - Régis Martins Rodrigues - origem Booker e Small;
− PAVE - Franco (2000);
13
− ILLI - PAVE - Universidade de Illinois;
− SENOL - Universidade de Nottingham - Inglaterra, e
− CRACKTIP - Universidade de Ohio - EUA.
Alguns programas utilizam métodos aproximados de cálculo e permitem que sejam
assumidas hipóteses de descontinuidade outros permitem considerar mais de um tipo de
carregamento, e outros ainda consideram a não linearidade na elasticidade dos materiais.
Os programas mais conhecidos no Brasil são:
ELSYM 5 - utiliza a técnica de diferenças finitas, permite dez tipos de
carregamentos, cinco subcamadas e considera atrito variável entre as camadas e módulo
de resiliência elástico linear;
FEPAVE - utiliza o método dos elementos finitos e permite a hipótese elástica não
linear para as camadas do pavimento (MR = VAR. = elástico não linear);
PAVE - semelhante ao FEPAVE, porém incorporando abordagem probabilística
para análise e projeto de pavimentos. Adota os modelos de desempenho desenvolvidos
para os materiais de pavimentação utilizados no Brasil, calibrados para as condições
brasileiras de clima. Inclui análise de confiabilidade do desempenho do pavimento a partir
de estudo de sensitividade das variáveis do modelo de forma a determinar as variáveis
com maior contribuição na variância das soluções geradas (variáveis estocásticas),
método de Rosenblueth. Permite a hipótese elástica linear, e
KENLAYER - Permite a hipótese elástica não linear para as camadas do
pavimento (MR = VAR. = elástico não linear).
É importante registrar que a utilização das soluções dos sistemas em camadas
não é suficiente para a avaliação do desempenho dos pavimentos. Logo o estudo da
deterioração das camadas que compõem a estrutura é necessário para complementar a
análise de desempenho dos pavimentos. Desta forma, existem programas que promovem
esta integração, como por exemplo:
− MMOPP (ATR/ TR/ QI);
− AYMA (Vida de Fadiga/ ATR/ def. do subleito), e o PAVE (2000) nele baseado,
e
− LEDFAA (Vida de Fadiga) para pavimentos de aeroportos.
14
2.3.2 - AÇÃO DO CLIMA SOBRE OS PAVIMENTOS
Além das cargas de tráfego, o meio físico exerce influência sobre a vida útil dos
pavimentos.
A ação conjunta, clima e tráfego, constitui o principal fator que impõe vida útil
limitada aos pavimentos.
O clima se constitui no fator que mais afeta o desempenho de um pavimento,
principalmente, através da temperatura do ar e da precipitação pluviométrica. Sendo
assim o clima influencia os pavimentos através de mecanismos, dos quais, os mais
importantes são: a intemperização dos materiais, a alteração dos módulos de resiliência e
a alteração das umidades de equilíbrio.
Medina (1997) define umidade de equilíbrio como sendo o valor médio da gama de
variação do teor de umidade do solo do subleito ao longo do ano, após a fase de
acomodação dos primeiros meses de serviço. Depende da pluviosidade e da
evapotranspiração. Influenciam na Umidade de Equilíbrio: infiltração das águas de chuva,
oscilação do nível do lençol freático, gradientes de temperatura e congelamento da água
do solo.
Existe uma tendência das umidades das camadas e do subleito do pavimento,
durante grande parte de sua vida útil, se estabilizarem em uma umidade de equilíbrio,
desde que as condições de fluxo de água através da estrutura sejam mantidas.
No Brasil diversas pesquisas comprovam que a umidade de equilíbrio das
camadas de pavimentos de rodovias federais é próxima da umidade ótima, não havendo
grandes variações sazonais. P.A.E.P. - Pesquisa de Avaliação Estrutural de Pavimentos
buscou correlacionar a umidade do subleito com as deflexões medidas, duas vezes na
estação chuvosa e duas vezes na estação seca, em trechos experimentais distribuídos na
malha rodoviária federal brasileira. O efeito da sazonalidade foi verificado insignificante,
quanto a variações das deflexões induzidas pelas variações da umidade.
A temperatura do ligante influencia as propriedades dos materiais asfálticos
exatamente no comportamento mecânico visco - elástico - plástico. As curvas tensão x
deformação variam com a temperatura.
Altas temperaturas do ar e absorção de radiação solar causam o amolecimento do
revestimento asfáltico, ocasionando maiores deformações elásticas e plásticas dos
15
pavimentos sob a ação das cargas. Através de simulações com o FEPAVE, Previtera
(1974), constatou grandes deformações resilientes em virtude desta influência.
Revestimentos asfálticos são corpos negros, por isso absorvem muito calor. A
quantidade de calor absorvida é função da radiação solar incidente, que é função do: i)
período do ano, ii) período do dia, iii) latitude do local, iv) nebulosidade e v) altitude do
local.
As temperaturas no interior dos pavimentos podem ser maiores ou menores que
na superfície, dependendo da radiação solar, nuvens e ação da chuva. Temperaturas
médias no interior do pavimento são determinadas a partir de modelos matemáticos
baseados nas temperaturas médias mensais do ar.
Medina (1997) define Sucção como sendo a poro-pressão da água de uma
amostra indeformada de solo. Ao ser retirada, foi aliviada das tensões externas que sobre
ela atuavam. Sucção é a diferença entre a pressão absoluta da água nos poros, após a
retirada da amostra, e a pressão atmosférica. Pode ser determinada por tensômetros
instalados no solo, acima do lençol freático, ou em amostras indeformadas no laboratório.
Aumento da Sucção ocasiona diminuição das deformações resilientes e permanentes, o
que significa aumento do módulo de resiliência, repercutindo assim favoravelmente na
vida útil dos pavimentos já que a maior parte do tempo as camadas estarão trabalhando
sob condição parcialmente saturada (presença de sucção).
Medina (1997) define Evapotranspiração como sendo a quantidade de água que
seria perdida através de uma superfície completamente coberta de vegetação, em
havendo permanentemente no solo, água em quantidade suficiente para a vegetação.
Enquanto a evaporação se dá diretamente da superfície do solo, das folhas, etc., a
transpiração acontece, após a absorção da água do solo pelas raízes das árvores, pelas
folhas destas árvores. A elevada evapotranspiração que ocorre no Brasil por ser uma
região tropical explica em parte as umidades de equilíbrio baixas.
Vários autores brasileiros entre os quais Medina (1997) e Franco (2000) comentam
a utilização da metodologia para dimensionamento de pavimentos baseada no CBR
determinado que é com corpos de prova embebidos em água durante 4 dias, condição
esta que representa as condições rigorosas do clima frio, presente em países de clima
temperado, onde o descongelamento da água existente nos vazios de solo induz a
saturação das camadas e do subleito do pavimento pode induzir a
16
superdimensionamento de estrutura, quanto ao afundamento ou a deformação
permanente. Camadas de pavimentos bem construídas não atingem a condição saturada,
pois a umidade se estabiliza próxima da umidade de compactação, além disso, muitas
vezes, este superdimensionamento, em relação à proteção do subleito, não corresponde
a aumento de vida de fadiga, podendo acontecer, por este aspecto, a ruptura precoce.
2.3.3 - COMPORTAMENTO MECÃNICO DA ESTRUTURA DO PAVIMENTO
O comportamento mecânico do solo utilizado na estrutura de um pavimento é
regido por tensões atuantes (σ) e deformações resilientes (deformações recuperáveis,
deformações elásticas) (ε).
Por definição o Módulo de Resiliência é:
a
drM ε
σ= (2.5)
Onde:
Mr = Módulo de Resiliência;
σd = Tensão Desvio Aplicada, e
εa = Deformação Específica Axial Resiliente.
Sobre Resiliência cabem os seguintes comentários:
− O conceito clássico de resiliência é de energia potencial de deformação, ou
seja, de energia armazenada num corpo deformado elasticamente, devolvida
quando cessam as tensões causadoras das deformações;
− O módulo de resiliência é obtido experimentalmente por ensaios dinâmicos:
ensaios triaxiais de cargas repetidas para os solos e britas ou compressão
diametral para as misturas asfálticas e materiais estabilizados quimicamente;
− O módulo de resiliência não é um parâmetro constante ou fixo para a grande
maioria dos materiais de pavimentação;
− A anisotropia ou não homogeneidade podem fazer com que o módulo de
resiliência varie pontualmente dentro de um material específico. A anisotropia e
a heterogeneidade numa camada, não são consideradas. A não linearidade do
17
módulo com o estado de tensões não é uma questão de anisotropia de um
meio elástico linear;
−
→321 , σσσ e tensões normais principais, ou seja,
tensões normais que ocorrem no plano onde as
tensões cisalhantes são nulas;
− Exatamente no ponto do carregamento vertical, ou seja, quando a carga está
verticalmente acima do elemento, tem-se as tensões normais principais,
horizontal )( 3 hσσ = e vertical ( 1σσ =v ). O ensaio triaxial é realizado,
usualmente, à tensão confinante 3σ constante e 1σ variável.
vσσ =1 hσσ →2
hσσ =3
31 σσσ −=d (desvio).
hσσ =3 hσσ =3
hσσ =3
Como se utiliza no ensaio corpos de prova cilíndricos, logo:
hσσσσ =→= 332 ;
− No cubo elementar do corpo solicitado, considera-se: σ1 = σv, σ2 = σ3 = σh, o
que caracteriza a simetria axial. É o caso do ensaio triaxial de cargas
repetidas: σd = σ1 - σ3 (tensão desvio) crescente com σ1, quando σd se anula,
atua à volta de todo o cilindro a tensão σ3;
− Os fatores que influenciam o comportamento resiliente dos materiais são: o
estado de tensões, o número de repetições (acomodação inicial da estrutura)
da tensão desvio, história das tensões, duração e freqüência da aplicação da
tensão desvio, mais as condições intrínsecas - granulometria, tipo de
partículas, condições de compactação e grau de saturação;
1σ
2σ
3σ
18
− O comportamento resiliente dos materiais de pavimentação é na maioria dos
casos, “elástico não linear”, e
− Em alguns casos a utilização de modelos elásticos lineares se justifica por
fornecerem os resultados satisfatórios combinados à facilidade e simplicidade
de aplicação.
2.3.4 - MODELOS DO COMPORTAMENTO RESILIENTE DOS DIVERSOS MATERIAIS QUE PODEM COMPOR A ESTRUTURA DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL.
a) Misturas Asfálticas
MÓDULO DE RESILIÊNCIA: determinado no ensaio de compressão diametral ou
de tração indireta, em que a tensão varia em pulsos de carga de 0,1s e 0,9s de repouso, o
que corresponde a 1Hz ou 1 ciclo/ s.
MÓDULO DINÂMICO: determinado no ensaio de compressão triaxial com tensão
desvio senoidal.
O modelo de previsão do comportamento de misturas asfálticas no sistema PAVE
utiliza o conceito de MÓDULO DINÂMICO.
As misturas asfálticas apresentam endurecimento ao longo da sua vida útil, por
oxidação e volatilização de componentes do ligante asfáltico. Este envelhecimento pode
ser dividido em duas etapas:
− Curto prazo - função do superaquecimento do ligante durante o processo de
usinagem à quente da mistura, e
− Longo prazo - função do clima, propriedades da mistura e tipo do ligante.
O envelhecimento do ligante ocorre em taxas diferentes ao longo da profundidade
da camada. Afeta a viscosidade do ligante asfáltico da mistura, que aumenta ao longo da
vida do pavimento e influencia significativamente o módulo dinâmico das misturas
asfálticas.
Mirza e Witczak (1992) modelaram o envelhecimento a curto prazo do ligante
asfáltico, o que possibilitou a modelagem da viscosidade do ligante para determinadas
características de idade, temperatura e profundidade da camada asfáltica (Franco, 2000).
19
b) Camadas de Solo-Cimento
Existe queda do módulo de elasticidade efetivo com as repetições da carga de
tráfego à medida que seu trincamento progride. Ayres (1997) desenvolveu um sistema
chamado AYMA que permite ao usuário optar pela utilização do modelo de previsão de
queda do módulo de resiliência da camada cimentada ou não. O modelo de previsão
incorporado no AYMA por Ayres utiliza dois módulos limites, o superior que equivale ao
módulo da camada recém-construída e sem trincas e o inferior que equivale ao módulo da
camada totalmente trincada. A taxa de queda do módulo de resiliência é dada por uma
função senoidal. No PAVE (2000) também foi incorporado além deste modelo do AYMA, o
modelo onde se observa que o módulo de elasticidade só decai de valor após o início do
trincamento.
c) Camadas de Solo
O comportamento dos solos utilizados na estrutura de um pavimento é governado
pelos parâmetros que correlacionam as tensões atuantes com as deformações resilientes,
sendo eles o módulo de resiliência e o coeficiente de Poisson.
Como já mencionado, o módulo de resiliência não é um parâmetro constante ou
fixo para os solos utilizados em pavimentação. A anisotropia ou não-homogeneidade pode
fazer com que o módulo de resiliência varie pontualmente dentro de um material
específico (Fonseca, 1995).
Outros fatores que influenciam o comportamento resiliente dos solos são: pressão
confinante, número de repetições da tensão desvio, história de tensões, duração e
freqüência da tensão desvio, tipo de agregado, graduação das partículas, densidade e
umidade de compactação e grau de saturação.
O comportamento resiliente dos solos de pavimentação é, na maioria dos casos,
elástico não linear. Apesar deste comportamento, é comum observar na literatura a
adoção de modelos elásticos lineares. A utilização desses modelos justifica-se por
fornecerem resultados satisfatórios combinados à facilidade e simplicidade na sua
aplicação.
Sistemas inseridos em programas de computador realizam cálculos das tensões e
deformações ao longo da estrutura do pavimento. O FEPAVE utiliza o método dos
elementos finitos e permite a consideração elástica-não linear. O JULEA, utilizado por
20
Ayres (1997) e o ELSYM5 utilizam a solução de Burmister e só permitem análises
elástico-lineares.
2.3.5 - FADIGA DOS PAVIMENTOS
Fadiga é o processo de perda de integridade de um material submetido a um
estado de tensões e deformações repetidas ou oscilantes. Estas tensões de valores
inferiores à tensão de ruptura causam o trincamento da camada do pavimento depois de
determinado número de aplicação de carga, ou seja, o material perde resistência com a
repetição da aplicação da carga.
Nos pavimentos as trincas se propagam com a continuação da aplicação do
carregamento. As trincas se propagam até a superfície, se interligam tomando a textura
de “couro de jacaré” e podem redundar em panelas com a perda de material superficial.
Permitem, ainda, a infiltração de água que vai enfraquecer as camadas subjacentes.
A estimativa de vida de fadiga pode ser realizada através de pistas de simulação
de tráfego ou de ensaios de laboratório, em placas, vigotas ou corpos de provas
cilíndricos.
O trincamento por fadiga tanto pode se iniciar nas fibras inferiores da camada do
revestimento asfáltico, propagando-se por toda a espessura até o surgimento das trincas
na superfície, quanto pode se iniciar pelo topo da camada do revestimento asfáltico. No
caso do início pelo topo o trincamento se dá devido ao surgimento de tensões críticas na
fibra superior da camada, agravadas pelo enrijecimento ocasionado pelo envelhecimento,
dependendo também da espessura da camada.
Medina (1997) cita que, em revestimentos espessos, com mais de 20cm, o
trincamento pode iniciar pela superfície da camada do revestimento devido à curvatura
convexa próximo às rodas.
Para levar em conta a repetição de cargas de diferentes magnitudes, utiliza-se a
Lei de Miner, de acúmulo do dano de fadiga:
∑=i
i
NnD (2.6)
Onde:
D= é o dano acumulado por fadiga, se D < 1, não há ruptura por fadiga;
21
ni= é o número de aplicações de determinada intensidade, e
Ni= é o número de repetições de carga necessários para atingir a ruptura.
A vida de fadiga das misturas asfálticas é afetada pelos seguintes fatores:
− fatores de carga: amplitude, tipo e freqüência do carregamento;
− fatores da mistura asfáltica: granulometria e qualidade dos agregados, tipo e
qualidade do cimento asfáltico, teor de ligante, teor de vazios, e
− fatores ambientais: temperatura e umidade.
O aumento na temperatura pode atuar de dois modos na vida de fadiga de
misturas asfálticas: diminuindo o módulo de resiliência e diminuindo a resistência à tração
do material. As misturas asfálticas se tornam mais sensíveis às aplicações da carga, o
que contribui para a redução da vida de fadiga da camada. Os modelos básicos de
previsão do número de repetições de carga para atingir o trincamento por fadiga estão
relacionados às tensões de tração ou às deformações de tração, aplicadas nos pontos
críticos.
Atualmente os modelos básicos de previsão do número de repetições de carga
para atingir o trincamento por fadiga se baseiam na deformação de tração e no módulo de
deformação. Por exemplo, o modelo de fadiga incorporado no programa LEDFAA
(Federal Aviation Administration) baseia-se no dano acumulado calculado pela relação
entre o número de coberturas aplicadas e o número de coberturas que levarão ao
trincamento por fadiga (uma cobertura ocorre quando todos os pontos de uma seção de
uma determinada faixa de tráfego tiverem sido solicitados pelas rodas pelo menos uma
vez).
Existem vários modelos para determinação do número de repetições de carga que
leva à ruptura por fadiga na porção inferior da camada do revestimento, por exemplo:
− Modelos de fadiga foram desenvolvidos pelo Instituto de Asfalto dos EUA (MS
1 e MS 11), pela Shell Oil e pelo Superpave (A-357), citados em Franco (2000);
− Modelos de fadiga desenvolvidos por Pinto (1991) para misturas asfálticas
brasileiras, utilizando (∆σ ou εt) e módulo de resiliência da camada asfáltica, e
22
− Rodrigues (1991) - modelo obtido através da relação entre a vida de fadiga e a
densidade de energia de deformação (energia de deformação por unidade de
volume).
Os modelos de fadiga necessitam de ser calibrados de forma a corrigir os valores
determinados em laboratório, que são obtidos em condições específicas, tais como:
carregamento e freqüência de carregamento constantes, temperatura fixa, forma e tipo de
compactação, etc., diferentes das condições esperadas no campo. A forma mais usual é a
aplicação de um fator campo/ laboratório.
labc NfN ⋅= (2.7)
Onde:
Nc = número de repetição de carga para atingir o trincamento por fadiga no
campo;
Nlab = número de repetição de carga para atingir o trincamento por fadiga no
laboratório, e
f = fator campo/ laboratório.
Segundo Pinto e Motta (1995), o fator campo-laboratório é bastante variável na
literatura nacional e internacional. Para um número de aplicação de carga N de campo
calculado segundo os fatores de equivalência de carga do método de dimensionamento
do DNER e para uma área trincada de 40%, o fator campo/ laboratório pode variar de 103
a 5 x 104.
Como já comentado, a repetição das cargas das rodas dos veículos solicita à
flexão a camada de concreto asfáltico do revestimento betuminoso. Iniciam-se trincas,
geralmente na parte inferior do revestimento, que se propagam para cima até atingir a
superfície. Em alguns revestimentos, em geral muito espessos, ou mesmo em situação de
relações modulares especiais entre o revestimento e a base, as trincas podem se iniciar
na superfície (Medina, 1997).
A Vida de Fadiga em Misturas Cimentadas.
Segundo Medina (1997), a vida de fadiga de misturas cimentadas pode se
correlacionar com as tensões ou deformações de tração através dos modelos bf
bf NbayouaNy log⋅+== . A fadiga pode ser correlacionada também com
23
a densidade de energia de deformação onde busca-se eliminar a dependência direcional
das deformações ou tensões, utilizando-se os invariantes.
Ceratti (1991) relacionou, através do modelo logaritmo citado, a vida de fadiga em
função de diversos parâmetros, tais como: deformação ou tensão de tração, resistência à
tração na flexão, máxima densidade de energia, além de outros.
Rodrigues (1991) cita Pretorius e Otte como criadores de modelos de fadiga em
misturas cimentadas, cujas derivações constam de outras metodologias, como por
exemplo, a da África do Sul e o modelo da USACE.
Outro modelo desenvolvido por Thompson é apresentado por Rodrigues (1991),
baseado no módulo de ruptura da camada cimentada no momento do carregamento e na
tensão de tração.
A Deformação Permanente nos Pavimentos
A deformação permanente é um importante fator no projeto de pavimentos
flexíveis. Reflete-se nos afundamentos da trilha de roda e nas irregularidades na
superfície do pavimento que, por sua vez, dificultam a drenagem e aumentam o risco de
aquaplanagem. Esses efeitos têm como conseqüência direta a redução dos níveis de
segurança e conforto dos usuários de estradas, aeroportos, ruas ou avenidas.
Conforme mencionado anteriormente, a deformação total nos pavimentos flexíveis
devido a ação das cargas de tráfego possui uma parcela resiliente ou reversível e outra
permanente ou plástica.
As camadas da estrutura de um pavimento contribuem para a deformação
permanente total do conjunto, sendo necessário conhecer-se o mecanismo de
deformação de cada uma das camadas para estimar-se a profundidade dos
afundamentos de trilha de roda.
Os modelos de previsão de deformação específica permanente de solos e britas
têm sido desenvolvidos a partir de resultados de ensaios triaxiais de cargas repetidas,
sendo que as deformações permanentes iniciais podem ou não ser consideradas.
Em virtude das variações possíveis nas moldagens de corpos de prova e as
incertezas inerentes ao tráfego e ao clima é justificada a utilização de modelos
simplificados para a estimativa da profundidade dos afundamentos, em geral, expressa
como:
24
bp aN=ε (2.8)
Onde:
εp = Deformação específica plástica;
a e b = Parâmetros a serem considerados para as condições de ensaios, e
N = Número de repetições de carga;
Pode-se melhorar esta estimativa dividindo as camadas dos pavimentos em
subcamadas.
Svenson (1980) demonstrou a influência de fatores de carga, fatores estruturais e
fatores ambientais nas deformações permanentes de solos argilosos provenientes de
camadas de reforço de subleito e de subleito de rodovias brasileiras. As conclusões são
que a deformação específica permanente cresce com o aumento da tensão desvio,
aumenta com o crescimento da umidade de compactação; enquanto, a freqüência de
carregamento pouco influencia, e o tempo de cura dos corpos de prova exerce influencia.
Para as misturas asfálticas Coelho (1996) mostra que a granulometria, o formato,
a textura superficial e o tamanho dos agregados; a rigidez do ligante; o volume de vazios;
a quantidade do ligante; o método de compactação da mistura; a temperatura; o estado
de tensões e o número de repetições de carga nas condições de campo ou ensaio,
influenciam significativamente nas deformações permanentes do concreto asfáltico.
Em última análise para se estimar efetivamente a deformação específica
permanente das camadas de um pavimento, deve-se pesquisar e relacionar as diversas
variáveis que influenciam significativamente o comportamento dos materiais componentes
da mistura.
As Tensões e Deformações Verticais Limites no Subleito
A deformação permanente em estruturas de pavimento, também é avaliada
indiretamente através das tensões verticais e deformações resilientes, causadas pela
aplicação de cargas, que ocorrem no topo do subleito.
A limitação da tensão vertical atuante no topo do subleito é um dos critérios
utilizados atualmente para o projeto de pavimentos, uma vez que o subleito é a camada
de menor resistência ao cisalhamento e, portanto, sensível às deformações plásticas
(Motta, 1991).
3 - MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS NOVOS
3.1 - MÉTODOS DO DNER
3.1.1 - CBR
O método do CBR, também conhecido como método do DNER, de
dimensionamento de pavimentos flexíveis ainda é o de maior utilização nos projetos de
engenharia rodoviária no país. Foi desenvolvido pelo Engº Murillo Lopes de Souza, como
adaptação do trabalho “Design of Flexible Pavements Considering Mixed Loads and
Traffic Volume”, de autoria de W. J. Tumbull, C. R. Foster e R. G. Ahlvin (1962) do Corpo
de Engenheiros do Exército dos E.U.A. e de conclusões obtidas na Pista Experimental da
AASHTO, também de 1962, para as condições brasileiras relativas a: clima, solos,
materiais e tráfego. Foi o mesmo normatizado pelo DNER em 1966, quando então, sua
utilização, passou a fazer parte obrigatória dos escopos de serviços constantes dos
Editais de Licitação para contratação de projetos de engenharia para implantação de
rodovias.
Baseia-se fundamentalmente na utilização do resultado do ensaio de Índice
Suporte Califórnia, ISC (CBR em Inglês) das amostras de solos do subleito e das
camadas granulares do futuro pavimento e na utilização do Número N, número de
repetições do eixo padrão durante a vida de projeto, determinado a partir de metodologia
de uso corrente, apresentada no Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica.
Desta forma, no método do DNER, a capacidade de suporte do subleito e dos
materiais constituintes dos pavimentos é feita pelo CBR, adotando-se o método de ensaio
preconizado pelo mesmo DNER, em corpos-de-prova compactados em laboratório para
as condições de massa específica aparente e umidade especificadas para o serviço.
A determinação do CBR de uma amostra de solo se faz pela penetração de uma
haste de seção transversal circular, de área igual a 3 polegadas quadradas, em uma
amostra de solo, compactada à umidade ótima e densidade máxima e embebida por 4
dias. O ISC é a razão da pressão que produz a penetração de 0,1pol. e a que produz a
mesma pressão numa brita graduada à mesma penetração.
100⋅=tPPISC (3.1)
Onde:
P = Pressão que produz a penetração no corpo de prova, e
25
Pt = Pressão que produz a mesma penetração na amostra de pedra britada, de
granulometria determinada.
Sendo empírico, o método do DNER, sua aplicabilidade é questionada, visto que
se dispõe de novas metodologias baseadas na aplicação da teoria da elasticidade no
âmbito da Mecânica dos Pavimentos.
Em sua última versão, constante do Manual de Pavimentação do DNER edição
1996, o método se intitula Método do DNER, não se chamando mais Método de
Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis do Engº Murillo Lopes de Souza, como era
nas versões de 1966 e 1981.
Os resultados obtidos na Pista Experimental da AASHTO inspiraram a criação dos
coeficientes de equivalência estrutural dos materiais integrantes do pavimento. Estes
coeficientes são utilizados na ponderação das contribuições estruturais de cada camada
da estrutura do pavimento, considerando o conjunto formado pelas mesmas, de forma a
definir suas espessuras individuais (Reforço do Subleito, Sub-base, base e
Revestimento). Souza (1966, 1981) adaptou os valores da pista da AASHTO para uso no
seu método.
Tabela 3.1 - Coeficientes Estruturais, DNER (1996) COMPONENTES DO PAVIMENTO COEF. k
Base ou revestimento de concreto betuminoso Base ou revestimento pré-misturado à quente, de graduação densa Base ou revestimento pré-misturado à frio, de graduação densa Base ou revestimento betuminoso por penetração
2,00 1,70 1,40 1,20
CAMADAS GRANULARES COEF. k Base de macadame hidráulico Base estabilizada granulometricamente (solo, mistura de solos, solo-brita, brita graduada) Base de solo melhorado com cimento Sub-base estabilizada granulometricamente Sub-base de solo melhorado com cimento Reforço do sub-leito
1,00
1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
CAMADAS CIMENTADAS COEF. k Solo cimento com resistência à compressão a 7 dias, superior a 45 kg/ cm2 Idem, com resistência à compressão a 7 dias, entre 45 kg/ cm2 e 28 kg/ cm2 Idem, com resistência à compressão a 7 dias, entre 28 kg/ cm2 e 21 kg/ cm2
1,70 1,40 1,20
O subleito e as camadas do pavimento deverão estar convenientemente
compactados de acordo com os valores fixados nas “Especificações Gerais” do DNER,
26
recomendando-se que, em nenhum caso, o grau de compactação deva ser inferior a
100%.
Os materiais do subleito devem apresentar uma expansão, medida no ensaio
CBR, menor ou igual a 2% e um CBR ≥ 2%. No caso de ocorrência de materiais com CBR
inferior a 2, é sempre preferível fazer a substituição, na espessura de, pelo menos, 1
metro, por material com CBR superior a 2.
Exigências dos materiais empregados no pavimento:
1. Reforço do Subleito: CBR maior que o do subleito e expansão ≤ 1% (medida
com sobrecarga de 10lb durante a embebição);
2. Sub-base: CBR ≥ 20%, índice de grupo = 0 e expansão ≤ 1% (medida com
sobrecarga de 10lb durante a embebição), e
3. Base: CBR ≥ 80%, expansão ≤ 0,5% (medida com sobrecarga de 10lb durante
a embebição), Limite de liquidez ≤ 25% e Índice de plasticidade ≤ 6%.
Particularidades para utilização de materiais como base:
• Caso o equivalente de areia do material seja superior a 30, seu limite de
liquidez poderá ser superior a 26% e/ ou índice de plasticidade superior a 6, ou
ambos, podendo, nestas condições, sem prejuízo das demais, o material ser
empregado como base;
• Para um número de repetições do eixo-padrão, durante o período do projeto,
de N ≤ 5 x 106, podem ser empregados materiais com CBR ≥ 60% e as faixas
granulométricas E e F constantes das Especificações Gerais do DNER;
• Os materiais para base granular devem se enquadrar numa das faixas
granulométricas A, B, C ou D das Especificações Gerais do DNER;
• A fração que passa na peneira 200 deve ser inferior a 2/ 3 da fração que passa
na peneira n° 40;
• A fração graúda deve apresentar um desgaste Los Angeles igual ou inferior a
50%. Pode ser aceito um valor de desgaste maior, desde que haja experiência
no uso do material, e
27
• Para o caso de materiais lateríticos, as Especificações Gerais de Serviços
editadas pelo DNER (2000) fixam valores para expansão, índices de
consistência, granulometria e durabilidade da fração graúda.
Espessura Mínima do Revestimento
A fixação da espessura mínima do revestimento betuminoso possui a finalidade,
na presente metodologia, de proteger a camada de base dos esforços impostos pelo
tráfego e evitar a ruptura do próprio revestimento por esforços repetidos de tração na
flexão.
Uma análise histórica desta fixação de valores de revestimento pode atribuir à
mesma, por época da criação do método, simplesmente a necessidade de
estabelecimento de valores iniciais de espessura de camada para que as inequações
propostas pelo mesmo pudessem ser resolvidas.
As espessuras constantes da tabela 3.2 visam, especialmente, proteger as bases
de comportamento puramente granular e são definidas pelas observações de tráfego
efetuadas.
Tabela 3.2 - Espessuras de Revestimentos, DNER (1996) N ESPESSURA MÍNIMA DE REVESTIMENTO BETUMINOSO
N ≤ 106 Tratamentos superficiais betuminosos
106 < N ≤ 5 x 106 Concreto betuminoso com 5,0cm de espessura
5 x 106 < N ≤ 107 Concreto betuminoso com 7,5cm de espessura
107 < N ≤ 5 x 107 Concreto betuminoso com 10,0cm de espessura
N > 5 x 107 Concreto betuminoso com 12,5cm de espessura
No caso de tratamentos superficiais, as bases granulares devem possuir alguma
coesão, pelo menos aparente, seja devido à capilaridade ou ao entrosamento de
partículas.
Dimensionamento do Pavimento
O gráfico da Figura 3.1 dá a espessura total do pavimento, em função de N e do
CBR. A espessura fornecida por este gráfico é em termos de material com K = 1,00, isto
é, em termos de base granular. Entrando-se em abscissas, com o valor de N, procede-se
verticalmente até encontrar a reta representativa da capacidade de suporte (CBR)
28
considerada e, procedendo-se horizontalmente encontra-se, em ordenadas, a espessura
do pavimento.
A espessura mínima a adotar para compactação de camadas granulares é de
10cm, a espessura total mínima para estas camadas, quando utilizadas, é de 15cm e a
espessura máxima para compactação é de 20cm.
A Figura 3.2 apresenta a simbologia adotada no método para o dimensionamento
da estrutura do pavimento. Hm designa, de modo geral, a espessura total de pavimento
necessária para proteger um material com CBR = m, hn designa, de modo geral, a
espessura de camada do pavimento necessária para proteger um material com CBR = n,
etc.
Mesmo que o CBR da sub-base seja superior a 20, a espessura do pavimento
necessária para protegê-la é determinada como se esse valor fosse 20 e, por esta razão,
usam-se sempre os símbolos H20 e h20 para designar as espessuras de pavimento sobre a
sub-base e a espessura de sub-base, respectivamente.
Os símbolos B e R designam, respectivamente, as espessuras de base e de
revestimento.
Uma vez determinadas as espessuras Hm, Hn, H20, pelo gráfico da Figura 3.1, e R
pela Tabela 3.2, as espessuras de base (B), sub-base (h20) e reforço do subleito (hn) são
obtidas pela resolução sucessiva das seguintes inequações:
20HKBKR BR ≥⋅+⋅ (3.2)
nSBR HKhKBKR ≥⋅+⋅+⋅ 20 (3.3)
mfnSBR HKhKhKBKR ≥⋅+⋅+⋅+⋅ Re20 (3.4)
29
Figura 3.1 - Ábaco de Dimensionamento - DNER (1996).
Figura 3.2 - Simbologia do Dimensionamento do Pavimento - DNER (1996).
30
3.1.2 - RESILIÊNCIA
Consiste esta metodologia, também normatizada pelo DNER, constante do mesmo
Manual de Pavimentação de 1996, numa introdução, ainda que com considerações
simplificadas, do conceito da Resiliência como parâmetro norteador do dimensionamento
de pavimentos.
Conforme mencionado no Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica do presente
Trabalho, denominou-se, em Mecânica dos Pavimentos, de deformação resiliente a
deformação elástica ou recuperável de solos e de estruturas de pavimentos sob a ação de
cargas repetidas.
Os métodos de projeto correntes ao estabelecerem empiricamente as espessuras
necessárias sobre os solos de fundação de diferentes capacidades de suporte, não
consideram, de modo explícito, a compatibilidade das deformações elásticas das várias
camadas do pavimento e do subleito.
A análise mecanística de pavimento, ao considerar o estado de tensões vigente na
estrutura do mesmo, a saber, tensão de tração na face inferior do revestimento e a tensão
vertical no topo do subleito. Tais fatores não são explicitados nos métodos empíricos
(Preussler e Pinto, 1982).
A análise de tensões e deformações de estruturas de pavimentos como sistemas
de múltiplas camadas e a aplicação da teoria da elasticidade e do método dos elementos
finitos, deram ensejo à consideração racional das deformações resilientes no
dimensionamento de pavimentos. Esta é a tendência observada a partir da década de
1960. Assim, cresceu em importância a obtenção dos parâmetros elásticos ou resilientes
dos solos e de materiais utilizados em pavimentos (Preussler e Pinto, 1982).
Os ensaios triaxiais de carregamento repetido para solos, assim como os de
tração indireta por compressão diametral, também sob ação de carregamentos repetidos
para materiais asfálticos e cimentados, têm propiciado a determinação das características
resilientes ou elásticas e o comportamento à fadiga destes materiais sob condições que
se aproximam das misturas no campo. Cabe o registro que o método da resiliência não
exige a elaboração desses ensaios, tendo levado em conta estes conceitos na sua origem
(Preussler e Pinto, 1982).
Um pavimento considerado bem dimensionado para um subleito de CBR
conhecido, pode apresentar deformações resilientes ou elásticas que solicitem o
31
revestimento ou uma camada cimentada demasiadamente à flexão, podendo assim dar
início a um processo de trincamento e em seguida de desagregação da estrutura do
pavimento. O método sugere que uma análise racional de uma estrutura de pavimento
deve considerar não só a resistência do subleito e das camadas granulares à ruptura,
mas também suas características resilientes ou elásticas (Preussler e Pinto, 1982).
A deformação excessiva pode ocorrer em pavimentos bem dimensionados por
critérios de resistência à ruptura plástica, acarretando o trincamento prematuro da
superfície. Constitui-se este fenômeno na fadiga dos materiais de revestimentos asfálticos
e bases cimentadas.
O método da resiliência do DNER é um procedimento simplificado com base nos
conceitos anteriores. Tem como parâmetro de referência a deflexão máxima prevista de
estrutura proposta para uma determinada expectativa de vida de fadiga.
Sendo assim, considerou-se na formulação do método proposto por Preussler e
Pinto (1996):
• O valor estrutural da camada betuminosa em função do tipo de subleito e do
tráfego futuro;
• O comportamento elástico não-linear dos solos e materiais granulares, e
• A boa qualidade dos solos argilosos de comportamento laterítico, diminuindo-
se consideravelmente a parcela da espessura total do pavimento que
corresponde a camada granular.
As equações apresentadas no método simplificam significativamente a análise
necessária, em um projeto de pavimento, de um número considerável de perfis. Os
modelos de resiliência resultam da aplicação do programa FEPAVE 2 em projetos
fatoriais para estruturas típicas de pavimentos rodoviários.
O método de projeto de pavimentos flexíveis do DNER calcula a espessura total
de um pavimento, em termos de camada granular, para proteger o subleito quanto ao
aparecimento de deformações permanentes excessivas. Para tanto considera, conforme
exposto no item anterior, tão somente o CBR do subleito e das camadas que compõem a
estrutura.
Considerando que uma análise adequada de uma estrutura de pavimento, além do
CBR, deve considerar também as características resilientes dos materiais envolvidos, o
32
procedimento levou em consideração os indicadores mais importantes na definição de
uma estrutura de pavimento:
• Deflexão na superfície,
• Diferença entre as tensões horizontal de tração e vertical de compressão na
fibra inferior do revestimento, e
• Tensão vertical no subleito.
Os dois primeiros estão relacionados com a fadiga e o outro com a deformação
permanente ou plástica.
A resiliência excessiva da estrutura projetada é considerada na limitação da
espessura máxima da camada granular e no cálculo da espessura mínima de solo
argiloso de baixo grau de resiliência, capaz de proteger o subleito de má qualidade
quando à sua deformabilidade. A espessura mínima da camada betuminosa está também
associada às propriedades resilientes do pavimento e do subleito e à fadiga do
revestimento.
Classificação dos Solos Finos Quanto à Resiliência
O Método da Resiliência do DNER desenvolvido por Preussler e Pinto (1996)
classifica os solos finos coesivos ocorrentes com freqüência em subleitos de acordo com
os parâmetros de resiliência determinados em ensaios triaxiais dinâmicos, nos seguintes
tipos:
Solos Tipo I: Solos com baixo grau de resiliência - apresentam bom
comportamento, como subleito e reforço de subleito, com possibilidade de utilização em
camada de sub-base;
Solos Tipo II: Solos com grau de resiliência intermediário - apresentam
comportamento regular como subleito, e
Solos Tipo III: Solos com grau de resiliência elevado - Não é aconselhável seu
emprego em camadas de pavimentos, nem mesmo como subleito. O que se constitui em
excesso de generalização, pois a maioria dos subleitos brasileiros, que em geral são
bons, estaria enquadrada neste tipo.
33
A tabela 3.3 permite classificar o solo em função da percentagem de silte na fração
fina (S), ou seja, fração que passa na peneira 200 (determinada no ensaio de
granulometria com sedimentação), e do valor do CBR correspondente:
Tabela 3.3 - Classificação dos Solos Finos Quanto à Resiliência
Determinação de Espessura Total do Pavimento
A equação (3.5) permite o cálculo da espessura total do pavimento (Ht) em termos
de material granular com coeficiente de equivalência estrutural K = 1,00, em função do
parâmetro de tráfego N e do CBR do subleito (Preussler e Pinto, 1996).
598,00482,067,77 −⋅⋅= CBRNHt (3.5)
Espessura Mínima do Revestimento Betuminoso (Preussler e Pinto, 1996)
21 101,4972,0961,807737,5 IID
HP
CB +++−= (3.6)
Onde:
I1 e I2 - são constantes relacionadas às características resilientes do subleito:
Tipo I: I1 = 0 e I2 = 0
Tipo II: I1 = 1 e I2 = 0
Tipo III: I1 = 0 e I1 = 1
DP - deflexão de projeto, 0,01mm
HCB - espessura mínima da camada betuminosa em cm
Critério de Deflexão Admissível
O critério de cálculo da deflexão admissível (D) a partir dos estudos de Preussler e
Pinto (1996), permitiu estabelecer uma equação para quantificar o número cumulativo de
34
repetições (N) da deflexão (D), que provoca a ruptura por fadiga da camada betuminosa
de concreto asfáltico, ou seja:
ND log188,0148,3log −= (3.7)
A deflexão de projeto DP deve satisfazer a condição de DP ≤ D
Valor Estrutural do Revestimento Betuminoso
O valor estrutural (VE) da camada betuminosa (HCB) é estabelecido conforme a
Tabela 3.4 e caracteriza-se por depender da qualidade da mistura betuminosa e da
constituição da estrutura do pavimento como um todo.
Os valores apresentados na Tabela 3.4 para caracterizar o valor estrutural do
revestimento, foram obtidos através de análises de segmentos construídos na rodovia
BR-101/ Niterói - Manilha por Preussler e Pinto (1996).
Tabela 3.4 - Valor Estrutural da Camada Betuminosa
Espessura da Camada Granular
A espessura da camada granular (HCG) é determinada a partir da equação:
cmHHHVH CGtCGECB 35≤∴=+× (3.8)
Sub-Base e/ ou Reforço do Subleito
A opção da sub-base ou reforço do subleito com solos finos classificados quanto à
resiliência como do Tipo I ou II, mostra-se vantajosa no caso de subleito Tipo III. Nestas
condições, os critérios para dimensionamento estabelecidos nos itens anteriores poderão
ser aplicados levando-se em conta o valor CBR e a classificação quanto à resiliência do
solo da camada de sub-base ou reforço do subleito. A espessura HR desta camada será
determinada pela seguinte expressão proposta por Preussler e Pinto (1996):
35
cmHHHH Rtt
R 30;70,0
21 ≥−
= (3.9)
Onde:
Ht1 - espessura equivalente correspondente ao CBR do subleito, e
Ht2 - espessura equivalente correspondente ao CBR da sub-base ou reforço do
subleito.
Revestimento Betuminoso em Camadas Integradas
Para camadas integradas de revestimento (Concreto asfáltico e pré-misturados a
quente) dispõe-se de um procedimento aplicando os coeficientes de equivalência
estrutural dos materiais ou um procedimento analítico utilizando o critério da igualdade de
deflexões. Este último é caracterizado pelas equações propostas por Preussler e Pinto
(1996):
3/1µCACB
PMHHH −
= (3.10)
PA
PM
MM
=µ (3.11)
Onde:
HCB - espessura total do revestimento betuminoso, cm;
HCA - espessura de concreto asfáltico, cm;
HPM - espessura de pré-misturado, cm;
MPM - módulo de resiliência do pré-misturado, kgf/ cm2, e
MCA - módulo de resiliência do concreto asfáltico, kgf/ cm2.
É conveniente analisar a combinação de HCA e HPM, de forma a satisfazer as
seguintes condicionantes propostas por Preussler e Pinto (1996):
CBCAPMCAPM HHHHH =+>
CBPMCAPM HHHaH 60,06,14,1 ==
36
3.2 - MÉTODO DA AASHTO (1993)
Muito embora a metodologia da AASHTO (1993) não tenha sido utilizada no
dimensionamento objeto da tese, optou-se por sua apresentação, considerando que a
mesma mostra a evolução histórica do aprimoramento do dimensionamento de
pavimentos, registrando a incorporação da abordagem mecanística através da introdução
do Módulo de Resiliência, ainda que em conjunto com o Número Estrutural,
caracterizando uma metodologia mecanística - empírica, culminando com uma
metodologia integralmente mecanística AASHTO (2002).
O método de dimensionamento de pavimentos asfálticos da AASHTO (1993) tem
sua origem na pista experimental da AASHO que foi construída e operada entre os anos
1958 - 1960. Com os resultados observados de desempenho dos subtrechos de várias
espessuras (Di) foi possível correlacionar as características dos materiais através de
coeficientes de equivalência (ai) e as passagens dos eixos dos veículos (ESAL) que
provocavam a perda de serventia (pt) ao longo do tempo.
A análise destes dados resultou em uma equação empírica que foi se modificando
ao longo do tempo, em várias versões do guia de projeto, incorporando outros elementos
como critérios de drenagem e confiabilidade, além de, a partir de 1986, modificar a forma
de representação do subleito para usar o módulo de resiliência ponderado pelas
condições climáticas ao longo do tempo.
A equação na versão de 1993 é a seguinte:
07,8log32,2)1/(10944,0
)]5,12,4/()2,4log[(20,0)1log(36,9log 19,5 −+++−−
+−+= Rt MSN
pSNESAL (3.12)
Onde:
ESAL: Número de aplicações da carga do eixo padrão simples de 8,2t, no período
de projeto t;
SN: Número estrutural que representa a resistência necessária (relativo a
espessura) da estrutura total do pavimento;
pt: Perda de serventia ao longo do tempo t, e
MR: Módulo de resiliência do subleito.
37
Trata-se de calcular o ESAL para o tráfego real e a partir do MRSL e das
características dos materiais disponíveis obter as espessuras das camadas como se
segue.
A equação básica de projeto do denominado Número Estrutural (SN) fornece a
relação entre a necessidade estrutural de um pavimento e o número de repetições de um
eixo de 8,2tf que um pavimento pode suportar para atingir a serventia terminal de projeto.
33322211 mDamDaDaSN ++= (3.13)
Onde:
SN = Número estrutural que representa a resistência necessária (relativo a
espessura) da estrutura total do pavimento;
ai = Coeficiente estrutural da i-ésima camada, que representa a qualidade do
material do revestimento, base e sub-base;
Di = Espessura em polegadas da i-ésima camada, (revestimento, base e sub-
base), e
mi = Coeficiente que representa as características de drenagem da camada (m2
- base e m3 - sub-base).
O dimensionamento é um processo iterativo, pois para calcular o ESAL precisa-se
de adotar um determinado SN, que depois pode mudar ao se aplicar a expressão 3.13.
Quando o SN, calculado através da expressão 3.13, for superior ao SN necessário
(dado pela expressão 3.12), o projeto é considerado satisfatório. O SN necessário é
função da capacidade de suporte do subleito, do tráfego, dos fatores ambientais e
serventias iniciais e finais adotadas para o pavimento.
O SN requerido pelo reforço é igual à diferença entre o SN de um novo pavimento
projetado para as novas condições ambientais, tráfego, subleito e perda de serventia e o
SN efetivo do pavimento existente.
A figura 3.3 apresenta graficamente a disposição das camadas nas considerações
do projeto de pavimentação relativo ao procedimento da AASHTO (1993), bem como as
inequações relacionadas às análises pertinentes.
38
.,
)2,,,
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.)(,
;
;
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33
2*
1*
33
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1*
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1*
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*
11*
11*
1
11
*
requeridosvaloresaosiguaisoumaioresserquetemquaisosusoemmente
atualosestessãoqueindicamasteríscocomvaloresOseadotadosseremamínimosvaloresosestesentão
oconsistindnormadatextonodefinidossãoSNemDama
SNSNSND
eSNSNSNmaSNSND
SNDaSNaSND
−−
+−≥
≥+
−≥
≥=
≥
Figura 3.3 - Procedimento para Determinação de Espessuras de Camadas de Pavimento por Aproximações Sucessivas - AASHTO (1993)
AASHTO (2002) - Principais Informações (Motta, 2003)
A AASHTO investiu recentemente no desenvolvimento de um novo método de
dimensionamento de pavimentos que não é mais uma atualização dos anteriores, mas é
uma mudança radical de conceituação, pois passa a utilizar a Mecânica dos Pavimentos.
Ayres (2002) ou a pág. WWW.AASHTO.ORG (2002) apresenta os fundamentos do
novo sistema de dimensionamento AASHTO 2002:
- Software amigável, separado para pavimento asfáltico e pavimento de
concreto, com integração entre as duas partes por uma interface de entrada de
dados, tratados tão similarmente quanto possível;
39
- Para pavimentos asfálticos existem duas possibilidades: dimensionamento
elástico linear e não linear;
- Unidades americanas e Sistema Internacional;
- Interfaces com usuário em Windows;
- Tipos de danos considerados no dimensionamento de pavimentos asfálticos
são: trincamento por fadiga, trincamento térmico, trincamento longitudinal e
afundamento de trilhas de rodas;
- Sistemas que englobem dimensionamento de pavimentos novos e reforço;
- 3 níveis de dados: conhecimento completo das características, correlações
regionais, ou estimativas;
- O tráfego é tratado de forma bastante detalhada, com também três níveis de
qualidade dos dados, por grupos de veículos definidos a partir dos dados do
LTPP (Long Term pavement performance), levando em conta para o fator de
carga o fator de distribuição por faixa, direcional, mensal e até horário,
crescimento previsto, tipos de eixo, espaçamento entre eixos, pressão dos
pneus e distribuição transversal;
- O clima tem dados automáticos para algumas regiões específicas e
possibilidade de entrada por localização geográfica e são: temperaturas média
diária, máxima, mínima, média mensal; precipitação média diária (chuva ou
neve); velocidade média do vento; radiação solar, e nível de insolação;
- O subleito é representado pelo módulo de resiliência nos pavimentos novos e
no reforço por módulos de retroanálise de ensaios não destrutivos;
- O revestimento asfáltico usa o modelo de previsão do módulo dinâmico com
tempo do Fonseca (1995) para pavimentos novos e para reforço curvas
“master” em função dos defeitos;
- As camadas granulares são representadas por Módulos de Resiliência de
laboratório ou de retroanálise;
- A análise do clima usa um modelo chamado ”Enhanced Integrated Climate
Model - EICM” desenvolvido no SHRP para prever umidade nas camadas e
efeito de congelamento;
40
- O cálculo das tensões e deformações é feito com programas de modelagem
2D e EL na maioria das vezes, com confiabilidade (programa JULEA) e para
estudos especiais existe o módulo de análise não linear por elementos finitos
(programa DSC2D);
- Os modelos de desempenho para os danos previstos no projeto foram
calibrados com os dados do LTPP (Long Term pavement performance);
- O programa gera várias estruturas para serem analisadas e a decisão será de
custos;
Cabe ressaltar que a parte de pavimentos asfálticos elástico-linear foi feita pelo
Manuel Ayres e pelo Filipe Franco e que várias soluções que Franco (2000) usou no seu
sistema PAVE (2000) estão incorporadas ao AASHTO 2002.
41
3.3 - MÉTODO MECANÍSTICO
Enquanto existe normatizado pelo DNER o Método de Resiliência que foi
desenvolvido com os fundamentos da Mecânica dos Pavimentos, a análise mecanística
em projetos de pavimentos ainda é pouco usada no país. Há a expectativa de que aos
poucos se introduza esta prática e que os órgãos públicos aceitem esta abordagem. A
possibilidade de serem introduzidas novas metodologias desenvolvidas no exterior com
forte conteúdo teórico - experimental, sempre pecará pelo conteúdo empírico de validade
duvidosa no nosso meio (Medina, 2003).
Em alguns estados como Bahia e São Paulo, os Departamentos de Estradas de
Rodagem solicitam análises mecanísticas informais das estruturas propostas para simples
comparação com os resultados dos procedimentos normatizados. Este fato acaba
também por não refletir a eficiência do procedimento mecanístico, podendo, inclusive,
incidir em resultados distorcidos da realidade, já que as empresas, desobrigadas, por
força contratuais, de executar uma campanha de sondagens e ensaios, abrangente e
adequada à determinação precisa das características resilientes dos materiais envolvidos,
terminam por considerar uma pequena amostragem ou até mesmo adotar Módulos de
Resiliência que já se tornaram praxe em determinados tipos de materiais e/ ou misturas
utilizadas em pavimentação.
Respalda-se a alternativa mecanística nas seguintes constatações:
• Os procedimentos de projeto normatizados no Brasil são muito generalistas,
impondo atividades às vezes pouco objetivas e/ ou redundantes, que oneram
desnecessariamente os projetos, tanto em termos de prazo quanto de custos,
desta forma é que podem ser projetadas estruturas superdimensionadas, que
nem por isso, se traduzam em estruturas eficientes;
• O Método de Resiliência representa a primeira tentativa de considerar a
análise de tensões e deformações pelo método dos elementos finitos do
programa FEPAVE (item 4.3) no dimensionamento de pavimentos flexíveis. A
avaliação do subleito quanto à resiliência faz-se por correlações com o CBR e
a razão silte/ finos. As camadas granulares são apresentadas por um módulo
resiliente dependente da tensão confinante e dois módulos de revestimentos
asfálticos são considerados. A deflexão máxima admissível é estabelecida em
função da vida de fadiga do revestimento. Carece de revisão e atualização com
42
parâmetros de resiliência determinados com maior acurácia e maior
diversificação dos parâmetros de vida de fadiga das misturas asfálticas. A
abordagem racional do acúmulo de deformação permanente deve ser
introduzida. Dever-se-ia chamar Método Teórico - Experimental (ou
Mecanística) de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis (Medina, 2003);
• Métodos empíricos trazem embutidos fatores inadequados ao tratamento dos
problemas de pavimentação em regiões de clima tropical, gerando
inconsistências relevantes;
• Hoje é possível construir estruturas rodoviárias mais robustas, duráveis e
econômicas, utilizando-se procedimentos mecanísticos de projeto, que leve em
conta fatores climáticos regionais, e
• Os métodos mecanísticos, ao contemplarem análises do estado de tensões
vigente na estrutura, são capazes de avaliar com precisão satisfatória fatores
determinantes do desempenho que, no caso de pavimentos convencionais,
constituem-se da tensão horizontal radial de tração na face inferior do
revestimento e da tensão vertical de compressão no topo do subleito. Tais
fatores, vitais no que concerne à durabilidade da estrutura, não podem ser
determinados através dos métodos empíricos ou pelos métodos mecanísticos -
empíricos existentes.
O interessante é que tivessem as empresas projetistas a liberdade de executar os
procedimentos que bem lhe convierem, desde que respaldados em Métodos
desenvolvidos a partir de pesquisas reconhecidas e aprovadas e que como resultados de
desempenho das estruturas projetadas fossem atingidos, ao longo da vida útil das
mesmas, os valores dos parâmetros de controle normalmente definidos em contrato.
Em última análise, a dificuldade de modelagem racional de uma estrutura de
pavimento, devido a fatores ligados: à grande variação das características físicas dos
materiais envolvidos, à difícil simulação e previsão do carregamento à que a estrutura
estará submetida ao longo de sua vida útil e ainda às interferências no comportamento e
nas características dos materiais componentes da estrutura, isoladamente e em conjunto,
do pavimento devido a fatores climáticos, é que reforça a idéia de que cada caso é um
caso, cada projeto é um projeto, cada análise é uma análise, reforçando assim a
43
procedência da aplicação da mecânica dos pavimentos em projetos de engenharia
rodoviária.
Dimensionamento Mecanístico
A avaliação segundo os procedimentos mecanísticos de uma determinada
estrutura de pavimento consiste exatamente em se testar a estrutura proposta segundo as
premissas de tensões atuantes e deformações ocorridas a partir da relação entre as duas,
com base na teoria de elasticidade, chegando-se assim a melhor configuração estrutural
possível, ou seja, definindo-se as camadas e as espessuras que irão compor o pavimento
em projeto. A análise é realizada mediante o equilíbrio entre os esforços (tensões &
deformações) que a ela são impostos pelas cargas de tráfego e a capacidade resistente
dos materiais que a constituem (fadiga e deformação permanente).
O fluxograma da figura 3.4, reproduzido de Motta (1991), demonstra os caminhos
percorridos para o dimensionamento mecanístico de pavimentos.
Fatores Ambientais, Tráfego, Materiais
Disponíveis, Técnicas Construtivas.
Parâmetros de Projeto Espessuras Adotadas
Cálculo de Tensões
Parâmetros de Acompanhamento do
Coe
carga
8,2t e
As me
dois co
linear e
Relativque o M
Estimativa da
Vida Útil
Desempenho Não Satisfaz
mparação entre vida stimada e de projeto
Satisfaz
Decisão Final de Espessuras
Figura 3.4 - Fluxograma de Dimensionamento Mecanístico A etapa do fluxograma relativa ao cálculo das tensões refere-se às oriundas da
de tráfego imposta à estrutura a partir da repetição do eixo de veículo padrão de
ao cálculo das deformações, função dessas tensões, geradas também na estrutura.
todologias atualmente em uso para este cálculo consideram os materiais segundo
mportamentos tensão-deformação distintos, quais sejam: comportamento elástico-
comportamento elástico-não linear.
amente ao comportamento elástico-linear, tem-se como consideração básica à de ódulo de Resiliência de um determinado material, ao longo
44
de toda a espessura da camada constituída pelo mesmo, se mantém
constante, ou seja, o valor do Módulo de Resiliência deste material não
apresenta variação ao longo de toda a sua altura, com o estado de tensões a
que o mesmo está submetido. A Figura 3.5 representa de forma genérica o
comportamento elástico-linear.
σ
ε
Figura 3.5 - Comportamento Elástico-Linear • Relativamente ao comportamento elástico-não linear, tem-se como
consideração básica a de que o Módulo de Resiliência de um determinado
material, ao longo de toda a espessura da camada constituída pelo mesmo,
pode variar, ou seja, o valor do Módulo de Resiliência deste material pode não
ser constante ao longo de toda a sua altura, sendo então dependente do
estado de tensões a que o mesmo está submetido. A Figura 3.6 representa de
forma genérica o comportamento elástico-não linear de uma estrutura de
pavimento.
ε
σ
Figura 3.6 - Comportamento Elástico-Não Linear A partir destes modelos de comportamento foram desenvolvidos vários sistemas
computacionais que permitem o cálculo de tensões, deformações e deslocamentos. Estes
sistemas tiveram sua formulação matemática fundamentalmente apoiada na teoria da
elasticidade, que é usada na mecânica dos pavimentos.
45
A solução do problema de Boussinesq de cálculo de tensões e deformações de
um meio elástico, homogêneo, isotrópico e semi-infinito se refere à aplicação de uma
carga pontual na superfície.
Considerada não muito adequada à estruturas típicas de pavimentos, estruturas
estas que se constituem de camadas estratificadas, a teoria de Boussinesq apresenta
uma certa discrepância entre as deflexões medidas no campo e os valores calculados
através de suas expressões (Medina, 1997).
Uma teoria da elasticidade para sistemas estratificados foi desenvolvida por
Burmister, tendo sido a mesma formulada para meios estratificados de camadas elásticas
lineares.
No Brasil os programas computacionais respaldados em métodos de cálculos
baseados nas teorias citadas mais utilizados são o ELSYM5 (Elastic Layered System) que
utiliza modelagem elástico linear e o procedimento de cálculo do método das diferenças
finitas, e o FEPAVE2 (Finite Element Analysis of Pavement), que considera modelagem
elástico não linear, e usa o método dos elementos finitos como procedimento de cálculo.
Existem diversos outros programas computacionais para dimensionamento de
pavimentos, que apresentam algumas variações sobre considerações de carregamento e
forma da estrutura, mas fundamentalmente são baseados nas mesmas premissas de
formulação matemática, constantes das teorias apresentadas. Alguns destes programas
são mencionados no Capítulo 2, e os que serão utilizados neste estudo estão detalhados
no próximo capítulo.
Para uma correta aplicação de qualquer programa é preciso conhecer os
fundamentos de cada um e avaliar a aplicabilidade dos mesmos por comparação com
medidas de campo ou instrumentação (Benevides, 2000).
46
4 - SISTEMAS DE CÁLCULO DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES
4.1 - KENLAYER
Conforme mencionado no capítulo 2 - Revisão Bibliográfica do presente estudo,
o programa computacional KENLAYER trata da avaliação de estruturas de pavimento
com camadas múltiplas. Foi desenvolvido pelo professor Yang Hsien Huang da
Universidade de Kentucky na década de 1970/ 80, estando sempre em atualização, em
virtude de sua constante utilização por seus alunos. Foi elaborado, pelo autor citado, em
1993, um livro texto, (Huang, 1993), onde, além de ser detalhado todo o sistema
computacional em epígrafe, é apresentada a teoria de projeto e dimensionamento de
pavimentos e revisadas as metodologias desenvolvidas por várias organizações, tais
como a AASHTO, PCA e IA.
O Kenlayer, desenvolvido para pavimentos flexíveis, pode ser aplicado para
sistemas de múltiplas camadas submetidos a carregamentos estáticos e/ ou dinâmicos
provenientes de rodas simples ou rodas duplas de eixos simples ou eixos tandem. O
comportamento Tensão-Deformação de cada camada pode ser elástico-linear, elástico
não-linear ou viscoelástico. O programa analisa danos nas camadas do pavimento, a
partir da divisão do ano de serviço do mesmo em períodos (no máximo 24). Cada período
guarda um grupo de propriedades diferenciadas dos materiais envolvidos a partir das
repetições de diferentes carregamentos axiais (máximo de 24).
O Kenlayer originalmente foi desenvolvido para computadores de grande porte,
tendo sido, posteriormente, adaptado para microcomputadores.
O Kenlayer foi desenvolvido segundo a formulação matemática da teoria da
elasticidade de Burmister para meios semi-infinitos estratificados.
O Kenlayer somente pode ser aplicado em pavimentos flexíveis com ausência de
camadas rígidas. Apóia-se na solução de sistemas de múltiplas camadas sob área
circular de atuação de carregamento com base na teoria da elasticidade.
Os danos causados ao pavimento devido a fadiga e a deformação permanente em
cada período pré-estabelecido, considerando a ação dos vários grupos de carregamento,
são sumarizados de forma a se analisar a vida de projeto do pavimento em estudo.
O programa foi escrito em FORTRAN 77 (Formula Translation), uma das primeiras
linguagens aplicadas em programas para dimensionamento de pavimentos, e sua
armazenagem ocupa 509k de memória. Pode ser aplicado a sistemas de no máximo 19
camadas. A malha tem capacidade para 10 diferentes coordenadas radiais (x, y) e 19
47
coordenadas verticais (z), perfazendo um total de 190 pontos de análise. Para rodas
múltiplas, além das 19 coordenadas verticais, podem ser obtidas soluções para um total
de 25 pontos, especificando as coordenadas x e y de cada ponto. O modelo de
deformação permanente por fluência pode ser especificado até no máximo 15 tempos de
duração. A análise de danos pode ser feita dividindo-se cada ano em no máximo 24
períodos, sendo cada período com no máximo 24 grupos de carga.
Conforme mencionado, o presente programa se fundamenta nos modelos teóricos
generalizados em 1943 por Burmister, possibilitando o cálculo de estruturas flexíveis e
semi-rígidas de até 19 camadas superpostas e permite o cálculo das tensões,
deslocamentos e deformações para um sistema tridimensional de camadas elásticas. O
programa fornece as tensões horizontais, verticais e de cisalhamento máximo, assim
como as tensões principais em qualquer ponto do sistema. As camadas são consideradas
horizontalmente infinitas, possuindo espessuras uniformes e finitas com exceção da
última que possui espessura infinita. Os módulos de resiliência e coeficientes de Poisson
podem ou não ser constantes, dependendo do modelo adotado no projeto. As
possibilidades relativas às configurações de carregamento estabelecem como limite até
24 cargas, cuja aplicação é distribuída uniformemente sobre uma área circular na
superfície do sistema.
São utilizadas as coordenadas retangulares cartesianas XYZ, sendo a parte
superior do sistema o plano XY com Z=0, local onde são aplicadas as cargas. O eixo Z se
estende verticalmente da superfície do sistema (plano XY) para baixo. As camadas são
numeradas a partir do revestimento.
O Kenlayer foi utilizado no presente estudo na sua versão elástico-linear, portanto,
as descrições posteriores, neste estudo, se referem a esta vertente do programa.
O programa possibilita, ao se conhecer, entre as cargas aplicadas, dois itens entre
os seguintes: (i) cargas em lb; (ii) tensão em lb/ pol2 e (iii) raio da área carregada em pol,
o cálculo do terceiro.
São apresentados menus com dados de entrada e de saída, permitindo uma fácil
navegação — embora, por ser um programa desenvolvido a mais de uma década, em
termos de interface com o usuário, está muito aquém do padrão do modelo “Windows”,
atualmente empregado — até a conclusão final, ou seja, permitindo a verificação das
tensões e das deformações com os valores pré-estabelecidos nos critérios.
48
Os dados de entrada são:
a) Com relação às cargas: quantidade, valor, coordenadas (x, y) e pressão dos
pneus;
b) Com relação às camadas e seus materiais constituintes: quantidade,
espessuras, densidades, Coeficientes de Poisson e Módulos de Elasticidade,
e
c) Com relação aos pontos de análise: coordenadas (x, y) e profundidade z.
Os dados de saída do programa se constituem, para cada ponto solicitado de
análise, nos seguintes elementos ocorrentes para o carregamento considerado:
a) Tensões normais;
b) Tensões cisalhantes;
c) Tensões principais atuantes;
d) Deslocamentos normais;
e) Deformações normais;
f) Deformações cisalhantes, e
g) Deformações principais.
49
4.2 - ELSYM5
Conforme mencionado no capítulo 3.2 - Revisão Bibliográfica do presente
estudo, o programa computacional ELSYM5 (Elastic Layered System) permite a avaliação
de estruturas de pavimento com camadas múltiplas.
O ELSYM5 foi desenvolvido segundo a formulação matemática da teoria da
elasticidade desenvolvida por Burmister de meios semi-infinitos estratificados. Utiliza
modelagem elástico-linear (Módulo de Resiliência constante) e o procedimento de cálculo
é o do método das diferenças finitas.
O programa ELSYM5 foi desenvolvido na Universidade da Califórnia, em Berkeley,
Califórnia, EUA. A linguagem científica utilizada foi o FORTRAN (Formula Translation),
uma das primeiras linguagens aplicadas em programas para dimensionamento de
pavimentos. Foi elaborado inicialmente, na década de 1970, para computadores de
grande porte. Foi adaptado por Kopperman et al (1985) para computadores pessoais.
Conforme mencionado se fundamenta nos modelos teóricos generalizados em 1943 por
Burmister, possibilitando o cálculo de estruturas flexíveis e semi-rígidas de até cinco
camadas superpostas e permite o cálculo das tensões, deslocamentos e deformações
para um sistema tridimensional de camadas elásticas. O programa fornece as tensões
horizontais, verticais e de cisalhamento máximo assim como as tensões principais em
qualquer ponto do sistema. As camadas são consideradas horizontalmente infinitas,
possuindo espessuras uniformes e finitas com exceção da última que possui espessura
infinita. Os módulos de resiliência e coeficientes de Poisson são constantes. As
possibilidades relativas às configurações de carregamento estabelecem como limite até
dez cargas de rodas simples, cuja aplicação é distribuída uniformemente sobre uma área
circular na superfície do sistema.
São utilizadas as coordenadas retangulares cartesianas XYZ, sendo a parte
superior do sistema o plano XY com Z=0, local onde são aplicadas as cargas. O eixo Z se
estende verticalmente da superfície do sistema (plano XY) para baixo. As camadas são
numeradas a partir do revestimento.
O programa possibilita, ao se conhecer, entre as cargas aplicadas, dois itens entre
os seguintes: (i) cargas em kgf; (ii) tensão em kgf/ cm2 e (iii) raio da área carregada em
cm, o cálculo do terceiro.
50
São apresentados menus com dados de entrada e de saída, permitindo uma fácil
navegação — embora, por ser um programa desenvolvido a mais de duas décadas, em
termos de interface com o usuário, está muito aquém do padrão do modelo “Windows”,
atualmente empregado — até a conclusão final, ou seja, permitindo a verificação das
tensões e das deformações com os valores pré-estabelecidos nos critérios.
Os dados de entrada do ELSYM5 são:
a) Com relação às cargas: quantidade, valor, coordenadas (x,y) e pressão dos
pneus;
b) Com relação às camadas e seus materiais constituintes: quantidade,
espessuras, Coeficientes de Poisson e Módulos de Elasticidade;
c) Com relação aos pontos de análise: coordenadas (x,y) e profundidade z.
Os dados de saída do programa se constituem, para cada ponto solicitado de
análise, nos seguintes elementos ocorrentes para o carregamento considerado:
a) Tensões normais;
b) Tensões cisalhantes;
c) Tensões principais atuantes;
d) Deslocamentos normais;
e) Deformações normais;
f) Deformações cisalhantes, e
g) Deformações principais.
51
4.3 - FEPAVE
Conforme mencionado no item 3.3 - Método Mecanístico do presente estudo o
objetivo de qualquer dimensionamento de natureza mecanística é verificar espessuras
previamente estabelecidas (função do: tráfego, dos materiais componentes das camadas
e qualidade do subleito) a partir do cálculo das: tensões atuantes e deformações obtidas e
sua conseqüente comparação com as condições pré-estabelecidas. Para este cálculo das
tensões, vários programas estão disponíveis, neste item discute-se o FEPAVE.
O programa computacional FEPAVE (Finite Element Analysis of Pavement
Structures) permite a avaliação de estruturas de pavimento com camadas múltiplas,
segundo a formulação matemática advinda da teoria da elasticidade, direcionada para
pavimentos de meios semi-infinitos e estratificados de até 12 camadas. Utiliza modelagem
elástico-não linear (Módulo de Resiliência variável) e o procedimento de cálculo é o do
método dos elementos finitos (meio contínuo dividido em elementos fictícios de
dimensões finitas, ligados entre si por pontos nodais que se assimilam a articulações sem
atrito).
O Método de Elementos Finitos possui interesse maior nos problemas de
elasticidade não linear. Por esta razão foi decisivo o uso do FEPAVE na análise estrutural
de pavimentos flexíveis que possuem espessas camadas granulares (bases de brita
graduada, solo-brita, sub-bases arenosas, etc.) em que a consideração da não linearidade
é essencial (Medina, 1997).
A determinação do Módulo de Resiliência dependente das tensões faz-se
experimentalmente em ensaios triaxiais de cargas repetidas. As camadas de pedra
britada, areias e argilas arenosas, de modo geral, possuem módulos muito dependentes
do estado de tensões. Mas para alguns materiais considera-se o módulo constante ou
não dependente do estado de tensões: concreto betuminoso (depende da temperatura),
solo-cimento, solo-cal, e alguns solos siltosos de módulos baixos e argilosos lateríticos
resistentes de forte cimentação (Medina, 1997).
Em função destas últimas explanações, cabe aqui o registro de que os objetivos
fundamentais e centrais do presente estudo, ou seja, a verificação e a análise
comparativa do dimensionamento da estrutura do pavimento indicada para a Via Light,
Trecho: Av. Brasil (Honório Gurgel) - Madureira — apesar das análises elástico-lineares
realizadas com estes objetivos — preferencialmente, em função dos materiais de
52
construção disponíveis para as camadas de base e sub-base e da possibilidade de
execução de uma boa amostragem de ensaios triaxiais de carregamento repetido para
determinação de Módulo de Resiliência, é que foi adotada, para as estruturas
dimensionadas, a verificação estrutural segundo o FEPAVE, ou seja, verificação elástico-
não linear (Módulo de Resiliência variável de acordo com o estado de tensões).
O FEPAVE, da mesma forma que o ELSYM5, também foi desenvolvido na
Universidade da Califórnia, em Berkeley, Califórnia, USA. E. L. Wilson desenvolveu o
FEPAVE em 1965, em linguagem científica FORTRAN para computadores de grande
porte.
Em 1968, J. M. Duncan, C. L. Monismith e E. L. Wilson promoveram modificações
na versão original de forma a permitir a geração automática de configurações de
elementos finitos adequadas à análise de estruturas axissimétricas de pavimentos
flexíveis, além de adaptar, através de análise não linear, módulos resilientes dependentes
da temperatura e do estado de tensões atuante.
O programa foi doado a COPPE em 1973, e desde então tem sido exaustivamente
testado e estudado em teses acadêmicas de mestrado e doutorado pertinentes à análise
de estruturas flexíveis de pavimento.
Motta (1991) implementou modificações no sistema de forma a permitir seu uso
em microcomputadores. O FEPAVE até então rodava unicamente em computadores de
grande porte. A Figura 4.1 mostra o fluxograma pertinente à rotina do programa FEPAVE.
Através do programa são obtidas as tensões e as deformações ocorrentes no
pavimento submetido a carregamento repetido, sendo então, em muitos casos analisados,
os valores das deflexões obtidas, bastantes próximos dos valores das deflexões medidas
em campo. Desta forma é que o programa apresenta resultados bastante confiáveis na
interpretação do desempenho estrutural de pavimentos reais.
Motta (1991) adaptou o FEPAVE à consideração da confiabilidade pelo tratamento
probabilístico de Rosenblueth (1975, 1981). Trata-se de calcular a média aritmética, o
desvio padrão e o coeficiente de assimetria de uma variável dependente a partir dos
valores destes mesmos parâmetros das variáveis independentes aleatórias, sem ser
necessário conhecer as distribuições de probabilidade. Para estudo da Confiabilidade foi
desenvolvido o programa CONF2, ficando o FEPAVE como uma sub-rotina, de modo a
mexer o menos possível na sua estrutura.
53
Figura 4.1 - Fluxograma do Programa FEPAVE, Motta (1991)
A confiabilidade é definida como “a probabilidade que um componente, um
equipamento ou um sistema tem de desempenhar satisfatoriamente a função para a qual
foi desenvolvido sob dadas circunstâncias, tais como: condições ambientais, limitações de
operação, freqüência de operação e manutenção, para um período de tempo
especificado” (Motta, 1991).
54
A confiabilidade C está associada a probabilidade de ocorrência de falha ou
ruptura em um sistema, sendo assim expressa:
( )[ ]0≥−= σRPC (4.1)
Onde:
C = Confiabilidade;
P = Probabilidade;
R = Resistência oferecida pelo material à tensão σ, gerada pela carga, ambos
parâmetros probabilísticos. Se R < σ, há ruptura, e
σ = Tensão gerada pela carga.
A confiabilidade é escolhida em função do desvio padrão, da variância e da média
dos valores de R e σ.
Conforme mencionado, o programa permite considerar tanto a elasticidade linear
(Módulo de Resiliência constante) quanto a não linear (Módulo de Resiliência variável em
função do estado de tensões). O FEPAVE permite a análise de estruturas flexíveis com
até 12 (doze) camadas de diferentes materiais, considerando-os elásticos e isotrópicos. É
utilizada a técnica incremental, que divide a carga total do tráfego e aplica incrementos
iguais de carga para tratar a não linearidade. Esta técnica, no que concerne ao uso das
tensões gravitacionais para inferir o primeiro estado de tensões e em conseqüência o
módulo de cada material elástico-linear, leva a valores muito menores para as deflexões,
quando comparadas às medidas em campo (Trichês, 1985). Sendo assim passou-se a
não mais se empregar nos cálculos as tensões gravitacionais para a obtenção dos valores
iniciais de módulo, passando os mesmos a serem estimados em função de valores
previamente estabelecidos já embutidos no programa para cada elemento.
Os valores obtidos do programa, que são comparados com os admitidos, se
referem aos principais parâmetros de controle, que são: tensão vertical no subleito (em
função do controle das deformações plásticas) e a tensão ou deformação à tração no
revestimento (em função do controle de fadiga).
Nos conceitos de análise estrutural de outros países, a assertiva de que uma
estrutura bem dimensionada apresentava módulos decrescentes com a profundidade e o
subleito era a camada mais fraca, foi desmistificada pelo programa e pelos ensaios de
55
obtenção dos parâmetros de entrada. Em função do tipo de solo brasileiro e do clima
tropical, há subleitos, reforços de subleito e sub-bases, que podem apresentar módulos
resilientes superiores aos da base, (Benevides, 2000).
SILVA (1995) introduziu aprimoramentos no programa, traduzidos pelo utilitário
UTILFEP, que facilitou significativamente a utilização do FEPAVE. O UTILFEP permite a
entrada rápida dos dados de projeto relativos a cargas, materiais e configurações
estruturais, agilizando sua utilização. A interface do programa com a criação do utilitário
UTILFEP, facilitou seu uso através de 8 sub-rotinas, que permitem:
• Ler arquivos;
• Entrar dados;
• Alterar e/ ou exibir dados;
• Executar, imprimir os resultados;
• Ler os gráficos e resumos dos resultados;
• Biblioteca de valores dos coeficientes de Poisson e dos módulos resilientes, e
• Sair do programa.
O UTILFEP também fornece sugestões para valores dos parâmetros dos materiais
que compõem a estrutura do pavimento, simplificando assim a inserção dos dados de
entrada.
O FEPAVE permite a troca de dados e avalia a influência dessas alterações nos
novos resultados. Pode-se ter saída completa ou simplificada. Os valores obtidos, de
interesse à verificação do dimensionamento, e que são impressos, são:
• Deflexão (D);
• Deformação específica de tração (εt);
• Diferença de tensões no revestimento (∆σ);
• Tensão vertical no subleito (σv), e
• Resistência à tração no revestimento (σr).
MOTTA e MAHLER (1982), destacam erros possíveis em análises por elementos
finitos, tais como: erros nos dados de entrada, de discretização, de manipulação e de
56
interpretação. As interpretações dos dados fornecidos, baseadas no conhecimento e no
correto tratamento das questões envolvidas são fundamentais à perfeita aferição das
técnicas utilizadas.
O FEPAVE tem como vantagens analisar axialmente e radialmente materiais de
características variáveis, podendo em função da temperatura, variar o módulo dos
materiais asfálticos e também analisar o comportamento elástico-não linear das camadas
granulares e coesivas, além do comportamento elástico-linear.
Possui este programa a desvantagem de admitir a aplicação de uma única carga
relativa à roda simples. O caso de roda dupla pode ser simulado através de superposição
de efeitos, nos pavimentos de comportamento elástico-linear, ou aproximadamente nos
de comportamento elástico-não linear, ”a posteriori”.
Os dados de entrada deste programa são os seguintes:
1. Com relação às cargas: pressão do pneu e raio da carga, considerada circular
e uniformemente distribuída;
2. Com relação às camadas e seus materiais constituintes: quantidade,
espessuras, Coeficientes de Poisson, modelo de comportamento de cada
material, valores de Ki para os modelos determinados e densidade de cada
material empregado, e
3. Malha de elementos finitos e restrições de fronteira e carregamento.
Os dados de saída do programa são os seguintes:
1. Deslocamentos radiais e axiais de cada nó, e
2. As tensões: radial (σr); vertical (σz); tangencial (σθ); cisalhante (τrz = τzr);
principal maior (σ1); principal menor (σ3); octaédrica normal (σoct) e octaédrica
cisalhante (τoct).
A modelagem da relação tensão-deformação para cada tipo de material usual em
pavimentos flexíveis é possível através das equações apresentadas no Quadro 4.1, que
são escolhidas em função do tipo de comportamento definido nos ensaios triaxiais
dinâmicos. No caso de materiais betuminosos a prática mais comum é adotar o módulo
constante de comportamento elástico-linear embora o FEPAVE também permita a adoção
do modelo MR = f(T oC).
57
Quadro 4.1 - Modelos Existentes no FEPAVE
CLASSE MODELO COMPORTAMENTO
0 MR = f (T oC) Elástico em função da temperatura
1 MR = k1 σ3 k2 Granular
2 MR = k2 + k3 (k1-σd), para σd < k1 MR = k2 + k4 (σd-k1), para σd > k1
Coesivo Bi-Linear
3 MR = Constante Elástico-linear
4 MR = k2 + k3 (k1-σd) σ3 k5, para σd < k1 MR = k2 + k4 (σd-k1) σ3 k5, para σd > k1
Combinado
5 MR = k1 θ k2 Granular f (θ)
6 MR = k1 σd k2 Coesivo f (σd)
7 MR = k1 σ3k2 σd k3 Composto f (σ3, σd)
Silva (1995) explana que o FEPAVE restringe σ3 a valores maiores ou iguais a
0,01kgf/ cm2 (aproximadamente 0,2% da tensão aplicada pelo pneu) de forma a evitar o
surgimento de tensões de tração na base e materiais granulares. Para os materiais
coesivos, classes 2, 4 e 6, o FEPAVE restringe σd a valores maiores ou iguais a 0,20kgf/
cm2, evitando assim níveis muito elevados de Módulo de Resiliência e uma situação
deturpada das características resilientes do material. Para o modelo 7, valem as duas
limitações.
O FEPAVE permite a consideração de placa rígida de carregamento, simulando a
utilização do FWD (Fawlling Weight Deflectometer).
Foi introduzida a possibilidade de criação automática da malha de elementos
finitos, tornando assim mais rápido o processo de cálculo de uma determinada
configuração. Esta malha automática pode ser utilizada unicamente para estruturas que
possuam no máximo cinco camadas. Este número cobre a maior parte das configurações
correntes, compostas normalmente de revestimento em duas camadas, de base, de sub-
base e de subleito.
A saída simplificada só se aplica para estruturas flexíveis convencionais e que
apresentem somente uma camada de revestimento. No caso da presença de duas ou
mais camadas rígidas deve-se analisar a saída completa do programa.
58
4.4 - PAVE
4.4.1 - INTRODUÇÃO
Conforme mencionado o objetivo de qualquer dimensionamento de natureza
mecanística é verificar espessuras previamente estabelecidas a partir do cálculo das
tensões atuantes e deformações obtidas e comparação com as condições pré-
estabelecidas. Para o cálculo das tensões, vários programas estão disponíveis, neste item
discute-se o PAVE.
O programa computacional PAVE2000 permite a avaliação de estruturas de
pavimento com camadas múltiplas, segundo a formulação matemática advinda da teoria
da elasticidade, voltada para meios estratificados e semi-infinitos. Utiliza modelagem
elástico-linear (Módulo de Resiliência constante).
PAVE2000 foi desenvolvido por Franco (2000) e se constitui em um sistema
completo de dimensionamento, parte dele elaborado na linguagem de programação visual
C++. Esta linguagem permite janelas e comandos usuais e simples, sem prejuízo da
agilidade e velocidade dos cálculos a serem executados.
O programa PAVE2000 foi baseado no programa AYMA, desenvolvido por Ayres
(1997). O programa calcula, para uma determinada estrutura de pavimento, a distribuição
de tensões e deformações ao longo do período de análise, considerando os efeitos da
variação climática, e estima a vida de fadiga das camadas asfálticas e/ ou cimentadas, a
deformação permanente das camadas da estrutura e, ainda, verifica a condição de tensão
ou deformação limite do subleito. O programa também permite que sejam realizadas
análises de confiabilidade, quando selecionado o modo probabilístico.
4.4.2 - METODOLOGIA DE CÁLCULO E MODELOS SELECIONADOS
O programa PAVE2000 dispõe de diversos modelos de previsão da vida de fadiga,
permitindo assim que seja escolhido o mais adequado às necessidades do projeto.
Os modelos para estimar a vida de fadiga de revestimentos asfálticos
selecionados no programa foram os modelos adotados pelos métodos: do Asphalt
Institute (MS1), da Shell Oil e da FAA, todos citados em Franco (2000), além dos modelos
desenvolvidos para as condições brasileiras, o modelo de Pinto (1991) e o modelo de
Rodrigues (1992). O programa permite ainda que o usuário estabeleça os parâmetros da
lei de fadiga que são obtidos através de ensaios de laboratório.
59
Foi mantido no sistema o modelo selecionado por Ayres (1997) para estimar a vida
de fadiga de misturas cimentadas. Além desse modelo foi incorporado um modelo que
permite ao usuário definir os seus parâmetros, que podem ser obtidos através de ensaios
de laboratório.
Três profundidades foram definidas para se realizar as análises de fadiga: topo do
pavimento; fibra inferior da camada do revestimento asfáltico (CBUQ) e fibra inferior da
camada cimentada. Pode ser selecionado de um a três pontos onde se deseja realizar a
análise.
O sistema estima o módulo dinâmico das camadas asfálticas em função dos
modelos de envelhecimento do ligante asfáltico e do modelo de Fonseca (1995). Como os
modelos de estimativa do dano de fadiga de camadas asfálticas utilizam como parâmetro
o Módulo de Resiliência, foi necessário realizar uma simplificação, onde se considerou,
nos modelos de previsão do dano de fadiga, o Módulo de Resiliência igual ao módulo
dinâmico.
Uma vez iniciada a análise, o sistema calcula, para cada sub-período, a resposta
do pavimento em termos de tensões e deformações resilientes. Dependendo do modelo
escolhido, o sistema seleciona as opções necessárias para calcular dano de fadiga
acumulado, causado pela parcela de tráfego prevista para o intervalo de tempo do sub-
período. Os danos de fadiga calculados são acumulados segundo a lei de Miner.
O fluxograma da figura 4.2 apresenta a metodologia utilizada pelo programa para o
cálculo do dano de fadiga nos pontos definidos para análise.
O relatório informa se o dano de fadiga ultrapassou o limite da vida de fadiga
definido pelo usuário (padrão igual a 1) durante o período total da análise, além das
informações básicas do projeto e dos danos de fadiga calculados para cada ponto.
Quando o valor limite for ultrapassado, o relatório informa, também, o período e o ponto
onde o fato ocorreu.
60
Figura 4.2 - Fluxograma do Cálculo do Dano de Fadiga - Franco (2000) Os modelos utilizados pelo programa PAVE2000 estimam a deformação
permanente a partir da resposta do pavimento em termos de tensões e deformações
calculadas pela subrotina JULEA, no centro de cada subcamada, em todos os pontos de
avaliação definidos pelo usuário e em todos os subperíodos. O fluxograma, apresentado
na figura 4.3 resume a metodologia utilizada pelo programa PAVE2000 para o cálculo das
deformações permanentes.
61
Figura 4.3 - Fluxograma do Cálculo da Deformação Permanente - Franco (2000)
O programa também analisa e informa quando a deformação total permanente
ultrapassa a deformação permanente limite, definida pelo usuário.
Tendo em vista que os modelos para estimativa da deformação permanente
baseiam-se no número total de repetições de carga para condições específicas e, ainda,
que o sistema PAVE2000 avalia cada subperíodo com suas condições específicas, foi
necessário aplicar o conceito do número equivalente de repetições de carga.
Uma vez que o programa analisa o pavimento a cada subperíodo, as variáveis de
entrada do modelo, tais como temperatura e estado de tensões se alteram. Para que o
cálculo da deformação permanente no subperíodo em estudo seja realizado, é necessário
avaliar o número de aplicações de carga equivalente que geraria a mesma deformação
62
permanente acumulada para as condições do subperíodo anterior. A este número de
aplicações de carga equivalente adiciona-se a parcela do tráfego do subperíodo em
estudo e só então se calcula a nova deformação permanente acumulada. O gráfico
apresentado na figura 4.4 ilustra esta concepção.
Figura 4.4 - Gráfico Ilustrativo do Número de Aplicações de Carga Equivalente (Neq)
- Franco (2000) Todos os modelos pesquisados foram incorporados ao programa PAVE, de forma
que, a partir da resposta do pavimento em termos de tensões e deformações calculadas
pela subrotina JULEA no topo do subleito, para todos os pontos de avaliação e para todos
os subperíodos, é estimado o número de repetições de carga, Nadm, necessário para
atingir a tensão ou a deformação atuante no topo do subleito.
A relação obtida entre o número de aplicações de carga admissível, Nadm, com o
número admissível de aplicações de carga para cada subperíodo, Ni, fornece um dano
causado ao subleito, análogo ao dano de fadiga. O somatório de todos os danos em todos
os subperíodos da análise, utilizando uma lei de acúmulo de danos, semelhante a Lei de
Miner irá fornecer o dano total ocorrido ao subleito ao fim do período de análise. Esse
dano acumulado, assim como na fadiga de misturas asfálticas, não deve ser superior a
unidade, o que indicaria que o subleito não suportaria o tráfego previsto no período de
análise.
O fluxograma, apresentado na figura 4.5, resume a metodologia utilizada pelo
programa PAVE2000 para a previsão das deformações ou tensões verticais admissíveis
no topo do subleito.
63
Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia - COPPE/UFRJ Programa de Engenharia Civil - Geotecnia Laboratório de Recepção e Preparação de Amostras
Figura 4.5 - Fluxograma de Cálculo do Dano Acumulado no Subleito em Função do
Número de Repetições de Carga - Franco (2000)
64
65
4.5 - JULEA
Conforme mencionado no capítulo 3.2 - Revisão Bibliográfica do presente estudo
trata o programa computacional JULEA (Jacob Uzan Layered Elastic Analysis) da
avaliação de estruturas de pavimento com camadas múltiplas. É um programa
desenvolvido por Jacob Uzan (1978).
A importância de se utilizar este programa na comparação deste estudo se deve
ao fato de ele ter sido utilizado nos E.U.A. por Ayres (1997), em sua tese de doutorado,
pela FAA (1995, 1996) no desenvolvimento do LEDFAA, e no Brasil por Franco (2000)
para o desenvolvimento do PAVE (2000), no sistema REPAV de retroanálise
desenvolvido por Fonseca (2002) e no AASHTO (2002).
O JULEA, desenvolvido para pavimentos flexíveis, pode ser aplicado para
sistemas de múltiplas camadas submetidos a carregamentos estáticos e/ ou dinâmicos
provenientes de rodas simples ou rodas duplas de eixos simples ou eixos tandem. O
comportamento Tensão - Deformação de cada camada é elástico-linear.
O JULEA foi desenvolvido segundo a formulação matemática advinda das teorias
da elasticidade elaboradas por Boussinesq e Burmister, de meios semi-infinitos
estratificados. O programa monta vários sistemas de duas camadas. A solução destes
sistemas é matemática através da resolução de matrizes, passando por inversão de
matrizes, cuja solução pode ser obtida através de diversos processos. As subrotinas
levam os nomes dos elaboradores das soluções, Bessel e outros. Esses processos são
sempre iterativos até convergir para uma solução. Esses processos iterativos se
constituem na razão pela qual o tempo de processamento do JULEA aumenta
geometricamente com o número de profundidades de avaliação.
O JULEA somente pode ser aplicado em pavimentos flexíveis com ausência de
camadas rígidas. Apóia-se na solução de sistemas de múltiplas camadas sob área
circular de atuação de carregamento com base na teoria da elasticidade.
O programa foi escrito originalmente em FORTRAN (Formula Translation), uma
das primeiras linguagens aplicadas em programas para dimensionamento de pavimentos.
Pode ser aplicado a sistemas de no máximo 8 camadas. A versão utilizada no presente
estudo foi adaptada por Franco (2000) para a linguagem Visual C, ficando, portanto, as
menções realizadas a este sistema, neste estudo, realizadas através de Cjulea.
66
Conforme já mencionado, o programa JULEA se fundamenta nos modelos teóricos
de Burmister e Boussinesq generalizado, de forma a possibilitar o cálculo de estruturas
flexíveis de até 8 camadas superpostas e permite o cálculo das tensões, deslocamentos e
deformações para um sistema tridimensional de camadas elásticas. O programa fornece
as tensões horizontais, verticais e de cisalhamento máximo, assim como as tensões
principais em qualquer ponto do sistema. As camadas são consideradas horizontalmente
infinitas, possuindo espessuras uniformes e finitas com exceção da última que possui
espessura infinita. Os módulos de resiliência e coeficientes de Poisson são constantes. As
possibilidades relativas às configurações de carregamento estabelecem que a aplicação é
distribuída uniformemente sobre área circular na superfície do sistema.
São utilizadas as coordenadas retangulares cartesianas XYZ, sendo a parte
superior do sistema o plano XY com Z=0, local onde são aplicadas as cargas. O eixo Z se
estende verticalmente da superfície do sistema (plano XY) para baixo. As camadas são
numeradas a partir do revestimento.
O JULEA foi utilizado no presente estudo nas análises elástico-lineares em sua
versão Cjulea. São apresentados menus com dados de entrada e de saída, permitindo
uma fácil navegação até a conclusão final, ou seja, permitindo a verificação das tensões e
das deformações com os valores pré-estabelecidos nos critérios.
Especificamente para este estudo, Franco desenvolveu relatórios de entrada e
saída individualizados para o caso em análise. Os dados de entrada são:
a) Com relação às camadas e seus materiais constituintes: quantidade,
espessuras, Coeficientes de Poisson e Módulos de Elasticidade.
Os dados de saída do programa se constituem, para cada ponto solicitado de
análise, nos seguintes elementos ocorrentes para o carregamento considerado:
a) Tensões normais;
b) Tensões cisalhantes;
c) Tensões principais atuantes;
d) Deformações normais;
e) Deformações cisalhantes, e
f) Deformações principais.
5 - ESTRUTURA DE PAVIMENTO CONSIDERADA PARA AS ANÁLISES COMPARATIVAS - VIA LIGHT, TRECHO: AV. BRASIL (HONÓRIO GURGEL) - MADUREIRA, LOTE 2
5.1 - CARACTERIZAÇÃO DO TRECHO
5.1.1 - CARACTERÍSTICAS INSTITUCIONAIS
A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro através de sua Secretaria Municipal de Transportes contratou, por intermédio da realização de uma Licitação Pública na Modalidade de Tomada de Preços, o Projeto Básico de Engenharia para implantação da continuação da Via Light, trecho: Estrada Rio do Pau/ Av. Brasil/ Madureira, sendo Lote 1: Estrada Rio do Pau/ Av. Brasil e Lote 2: Av. Brasil/ Madureira.
O segmento atualmente existente da Via Light, trecho: Nova Iguaçu/ Estrada Rio do Pau, foi implantado pela Carioca Engenharia, a partir de um projeto de engenharia elaborado pela Engesur Consultoria e Estudos Técnicos LTDA., cuja coordenação foi realizada pelo autor do presente estudo, em 1996/ 1997. O projeto de pavimentação constante deste projeto de engenharia foi revisado pelo Engº Salomão Pinto durante a fase de obras. O projeto elaborado pela Engesur e a obra executada pela Carioca foram contratados pela FUNDERJ em 1996 e 1997, respectivamente. A revisão do projeto de pavimentação procedida pelo Engº Salomão Pinto foi contratada diretamente pela Carioca Engenharia durante a fase de obras.
Sagrou-se vencedora do referido certame licitatório, no Lote 2, a JDS Engenharia e Consultoria LTDA., tendo sido, portanto, esta empresa, responsável pela elaboração dos serviços perante a SMTR/ PCRJ, sob a coordenação do autor da presente.
Importância do Empreendimento no Contexto da Cidade do Rio de Janeiro
Antecedentes
A implantação de um corredor rodoviário entre a sede do Município de Nova Iguaçu e o centro da cidade do Rio de Janeiro, vem sendo planejado desde o final da década de 1970. Nesta época foram elaborados, pelo então Departamento de Estradas de Rodagem do Estado da Guanabara - DER/ GB, os estudos preliminares, visando essa ligação.
Em novembro de 1991, a Secretaria Nacional de Energia do Governo Federal, elaborou o estudo intitulado “As Linhas de Transmissão da Light e a Baixada Fluminense” com o objetivo de viabilizar a implantação de uma via com duas pistas e ainda áreas de lazer, a partir da utilização da faixa ocupada pela Light, compactada de 100 metros para 50 metros, através do remanejamento das linhas de transmissão existentes. Dentro desta idéia, a Consultora Engesur realizou para a Fundação Departamento de Estradas de
67
Rodagem do Estado do Rio de Janeiro, FUNDERJ, em 1996/ 1997, estudos e projetos para a implantação do primeiro trecho da “Via Light", promovendo a ligação entre a sede do Município de Nova Iguaçu e a Av. Chrisóstomo Pimentel de Oliveira (Estrada Rio do Pau) em Costa Barros. Este segmento encontra-se implantado e em operação desde o final de Julho de 1998.
Com relação à estrutura de pavimento efetivamente implantada neste segmento,
tem-se que a mesma foi projetada pelo Engº Salomão Pinto durante a fase de obras,
através de uma contratação direta da Carioca Engenharia com vistas à revisão do projeto
de pavimentação elaborado pela Engesur. Desta forma é que projetada através da
utilização de procedimento mecanístico - empírico a estrutura construída no segmento
existente da Via Light substituiu a estrutura indicada no projeto da Engesur com
aprovação integral da Funderj.
68
5.1.2 - CARACTERÍSTICAS REGIONAIS
Aspectos Geológico e Geotécnicos
A partir da pesquisa realizada na bibliografia relacionada a seguir foram efetuadas
as descrições pertinentes aos aspectos geológicos e geotécnicos do trecho da Via Light
em estudo.
- Mapa geológico do Estado da Guanabara, escala 1:50.000, realizados por
Helmbold, Valença e Leonardos Jr. (1965);
- Projeto RADAMBRASIL - vol. 32, folha SF. 23/ 24, Levantamento de Recursos
Naturais. Mapa Geomorfológico e Mapa Geológico, escala 1:1.000.000, Rio de
Janeiro/ Vitória - MME (1983);
- Mapa Geológico do Estado do Rio de Janeiro, escala 1:400.000, executado
pelo DRM - Secretaria de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro/
INPE (2001);
- COSTA, N.M.C - Geomorfologia Estrutural dos Maciços Litorâneos do Rio de
Janeiro - Dissertação de Mestrado, IGEO/ UFRJ - Rio de Janeiro (1986), e
- Mapeamento geológico - geotécnico, executado na escala 1:2.000, referente
ao corpo estradal da Via Light, trecho entre a Av. Brasil em Honório Gurgel e
Madureira - Rio de Janeiro (2003).
O trecho em estudo está contido no domínio geológico cujas unidades variam do
período Quaternário ao Pré - Cambriano.
Unidade Quaternária - Esta unidade ocupa boa parte do empreendimento. Está
localizada em terrenos de baixa altitude (máximo de 20m) cobertos por sedimentos de
planícies aluviais, pouco ou não consolidados, transportados pelos rios e depositados por
estes diretamente, ou sob influencia das marés, que atingiram em tempos passados a
parte mais litorânea da Baixada Fluminense. Deve-se ressaltar também nesta unidade os
depósitos coluviais localizados na área situada entre a Baixada e as elevações próximas
às Serras que a delimitam.
Os depósitos flúvio - marinhos são constituídos de argilas arenosas e areias
argilosas que formam as planícies de inundação dos rios e cuja espessura nos vales dos
mesmos, em geral, é inferior a 6,00m, como pode ser constatado nos rios da região. Nas
69
proximidades da Baía de Guanabara ocorrem espessos depósitos de turfa e de argila
orgânica.
Unidade Magmática Alcalina - Terciário Cretáceo - Esta unidade geológica situa-se
a NW do empreendimento, na Serra da Madureira, pertencente ao Maciço de Gericinó,
sendo constituída por rochas hipoabissais ácidas e básicas. A tectônica desta unidade
influiu severamente em todas as rochas da região, como pode ser constatado nas falhas
geológicas existentes e nos diques e intrusões nos afloramentos vistoriados.
No maciço de Gericinó ocorrem estruturas sub - vulcânicas de forma circular, que
se constituem nas chaminés descritas pelo geólogo Alberto R. Lamego, onde ocorrem
três direções preferenciais de lineamentos estruturais, sendo a N50E a mais expressiva,
seguida em ordem de freqüência, pela N40E e N40W respectivamente.
Unidade de Granitos e Pegmatitos Plutônicos e Hipoabissais - Ordoviciano -
Siluriano - Esta unidade magmática se localiza principalmente a Nordeste e a Sudeste do
empreendimento e apresenta afloramentos de rochas e solos residuais de granito
plutônico, aplitos, pegmatitos e granitos hipoabissais.
Unidade Microclina - Gnaisse - Esta unidade geológica do período Pré -
Cambriano de idade não determinada aflora em grande parte do empreendimento, nas
pequenas elevações (no máximo 60m) entre os sedimentos quaternários. As elevações
são constituídas de solos residuais de ocorrência mista de microclina gnaisse e
plagioclásio - quartzo (microclina) - biotita granada gnaisse de coloração escura
(plagioclásio - gnaisses).
Esta unidade geológica se apresenta na região com texturas diferentes,
influenciando a resistência ao intemperismo e às características tecnológicas. Apresentam
texturas do tipo semi - facoidal, equigranular, migmática e laminar.
Unidade Biotita - Gnaisse - Esta unidade geológica do período Pré - Cambriano de
idade não determinada, aflora na região sul, sudoeste do empreendimento, em pequenos
morrotes situados e delimitados pelos depósitos sedimentares do quaternário. Os
pequenos morrotes são constituídos de solos residuais e biotita - plagioclásio - quartzo
granada gnaisses, passando a tipos ricos em granada, sillimanita e cordierita, passando a
quartizitos, gnaisses charnokiticos e gnaisses calco - silicáticos. Esta unidade faz contato
geológico com a unidade de microclina gnaisses.
70
Todas as unidades geológicas da região, em particular a unidade alcalina, foram
afetadas por intrusões básicas e intermediárias, em parte metamorfisadas e
gnaissificadas no período Pré - Cambriano de idade não determinada.
A geologia da área do empreendimento influi sobremaneira na engenharia
geotécnica. Os sedimentos fluviais e aluviais do Quaternário têm um grande espectro de
ocorrência na área de interesse, ocorrendo nas áreas mais baixas. Esta unidade circunda
as elevações rochosas magmáticas alcalinas do terciário - cretáceo e dos solos residuais
do Pré - Cambriano. Neste local é típica a ocorrência de material ora com predomínio da
fração argilosa, ora com a predominância da fração arenosa, com consistência e
compacidade variáveis.
A pouca distância relativa que separa o empreendimento da influência do mar
(Baía de Guanabara) denota a possibilidade de ocorrência de solos compressíveis. Nas
depressões do embasamento cristalino fica evidente a ocorrência de argila orgânica, que
deverá merecer a análise pertinente. Nas proximidades dos rios e nas suas várzeas
também poderão ocorrer problemas geotécnicos relativos à ocorrência de solos de baixa
capacidade, que da mesma forma, receberão análises específicas, já que sobre os
mesmos estarão sendo compactados maciços terrosos.
As rochas magmáticas alcalinas (terciário - cretáceo) se encontram pouco
intemperizadas e se encontram diaclasadas, merecendo uma análise quanto à integridade
destes maciços de tal forma a evitar instabilidade prejudicial ao empreendimento, tal como
quedas de blocos e/ ou mesmo deslizamentos planares. As camadas de solo residual
destas rochas alcalinas aparentemente são muito pequenas.
Na área do empreendimento ocorrem pequenas elevações de solos residuais
originadas pela interferência do intemperismo físico e químico e que não deverão
apresentar problemas de natureza geotécnica. Solos compressíveis nesta litologia
poderão ocorrer em horizontes predominantemente micáceos. No geral esta litologia
deverá oferecer variação permanente de resistência e uma boa compacidade pode ser
esperada.
Aspectos Climáticos e Hidrográficos
O clima regional, segundo classificações climáticas de uso consagrado e corrente,
caracteriza-se como sendo tropical, quente, superúmido, com estação subseca. Segundo
71
Wladimir Köppen, o clima da região se enquadra na classificação Aw, ou seja, clima
tropical chuvoso de savana.
As principais características que determinam o tipo climático da região são as
constantes do quadro 5.1.
Quadro 5.1 - Características da Região, Atlas Climatológico do Brasil (1969) CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO
Características Pesquisadas Valores
Temperatura média anual 24ºC
Temperatura máxima média anual 30ºC
Temperatura mínima média anual 20ºC
Trimestre mais seco junho/ julho/ agosto
Trimestre mais chuvoso dezembro/ janeiro/ fevereiro
Insolação média anual 2200h
Umidade relativa média anual 75%
Precipitação total média anual 1202mm
Nº de dias de chuva médio anual 128 dias
A Ligação Viária em estudo, pertinente que é ao lote de número 2 do Edital de
Licitação da SMTR/ PCRJ número TP - 04/ 2002 da Via Light se desenvolve
interceptando cursos d’ água integrantes da bacia do Rio Acari, sendo que as travessias
de maior destaque, merecedores de comentários, são:
− Rio Sapopemba: as nascentes situam-se na Serra de Bangu, no bairro de
mesmo nome na cidade do Rio de Janeiro. Este curso d´ água desenvolve-se
por bairros da zona oeste da cidade com o nome de Rio Marangá, até atingir o
bairro de Deodoro, quando então recebe, pela margem direita, o Rio dos
Afonsos, passando então a denominar-se Rio Sapopemba;
− Rio das Pedras: Este curso d’água tem suas nascentes nas regiões mais altas
do bairro de Campinho na cidade do Rio de Janeiro, desenvolvendo-se em
áreas pertencentes a vários bairros da zona norte da cidade. Após atingir o
local da futura travessia com a Via Light, este curso d´água transpõe a Avenida
Brasil, no bairro de Coelho Neto, e deságua na margem direita do Rio
Sapopemba, e
72
− Rio Sanatório: cujas cabeceiras encontram-se nas regiões mais elevadas do
bairro de Madureira, margeia e intercepta, em 2 locais, a futura Via Light. O
seu deságüe se dá na margem direita do Rio das Pedras, próximo ao local de
seu cruzamento com o eixo de projeto.
Aspectos Sócios - Econômicos
Em toda a sua extensão a Via Light tem cerca de 19km, e se constituirá,
principalmente, em via alternativa para a ligação entre o Centro da Cidade do Rio de
Janeiro e alguns bairros do subúrbio - a Zona Norte - e os municípios de Nova Iguaçu,
Nilópolis, Belford Roxo e São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
O corredor tem início na área central do município de Nova Iguaçu e atinge a Av.
Chrisóstomo Pimentel de Oliveira (Estrada Rio do Pau), em Costa Barros, já no município
do Rio de Janeiro. A partir daí, segue, cortando os bairros de Anchieta, Costa Barros,
Guadalupe e Barros Filho, até atingir a Av. Brasil, na altura de Honório Gurgel. Na
seqüência, desenvolve-se paralelamente à linha da SUPERVIA, atingindo Madureira junto
à estação de Magno.
Os dois trechos descritos, entre a Av. Chrisóstomo Pimentel de Oliveira e a Av.
Brasil e entre a Av. Brasil e Madureira, constituem respectivamente os editais de licitação
TP no 03/ 2002 e TP no 04/ 2002 lançados pela Secretaria Municipal de Transportes,
visando a elaboração de seus respectivos projetos básicos de engenharia.
O segundo trecho, que correspondente ao segmento entre a Av. Brasil e
Madureira, objeto específico do presente trabalho, com extensão aproximada de 5,0km,
deverá ter características de via arterial, com interseções semaforizadas em nível,
principalmente no segmento entre o viaduto dos Italianos e Madureira. A concepção
geométrica de seu projeto prevê viadutos e pontes em locais ao longo de sua extensão.
A implantação desse trecho beneficiará diretamente toda a Região Administrativa
de Madureira e circunvizinhança, composta por 11 bairros, com uma população
aproximada de 300 mil habitantes. Juntamente com os dois outros trechos, o número de
beneficiários diretos da Via Light atingirá cerca de 2,6 milhões de habitantes, numa região
cuja população cresceu na última década a uma taxa superior àquela verificada para o
crescimento da população total da cidade do Rio de Janeiro.
A população economicamente ativa nessa região pode ser estimada como algo em
torno de 1,2 milhões de pessoas, para as quais as oportunidades de trabalho concentram-
73
se, sobretudo, nas regiões central e sul da cidade do Rio de Janeiro. Esse contingente
populacional exerce, com os seus deslocamentos diários, uma forte pressão no sistema
viário de acesso a essas regiões, cujas principais vias encontram-se, nas horas de maior
movimento, saturadas ou muito próximas da saturação.
A despeito disso, cresce o número de viagens realizadas pelo modo privado,
enquanto o transporte público experimenta um forte declínio. Os dados disponíveis em
fontes oficiais mostram que no município do Rio de Janeiro a demanda no sistema ônibus
caiu, entre 1995 e 2000, cerca de 10%. Entretanto, para transportar menos passageiros
houve a necessidade de se utilizar uma frota maior, de modo a manter a freqüência do
serviço; em conseqüência, o IPK (índice de passageiros - quilômetro) foi reduzido em
cerca de 30%, comprometendo o equilíbrio econômico e financeiro do sistema. Os trens,
que já chegaram a transportar mais de um milhão de passageiros/ dia, hoje transportam
pouco mais de 200 mil. Nas barcas a situação não é diferente, enquanto na primeira
metade da década de 1980 elas transportavam cerca de 140 mil passageiros/ dia, hoje
são pouco mais de 70 mil. A exceção é o metrô, cuja demanda tem crescido impulsionada
principalmente pela expansão do sistema; todavia, verifica-se uma expressiva redução do
número de viagens integradas, mormente ônibus - metrô, que caiu praticamente à
metade.
Dentre as medidas necessárias para reverter essa situação, deve-se
necessariamente considerar a expansão do sistema viário, notadamente nas ligações
com a área central da cidade. É neste sentido, portanto, que se destaca o importante
papel da continuidade da implantação da Via Light. Essa via, na sua área de influência,
contribuirá, tanto para desafogar o trânsito das principais artérias de ligação entre a Zona
Norte e o Centro do Rio, quanto para possibilitar que melhor se planeje a racionalização
do sistema de transporte público, resultando na redução das deseconomias
experimentadas pela sociedade como um todo, e não só pelos usuários dos sistemas de
transporte.
As deseconomias sociais atribuíveis ao trânsito associam-se a três aspectos
básicos, todos ligados a congestionamento urbano, que por sua vez se constitui no quarto
aspecto: consumo excessivo de combustível, aumento do tempo de viagem e acidentes e
poluição atmosférica. Assim, a Via Light, ao contribuir para a redução dos
congestionamentos no sistema viário da sua área de influência, proporcionará, em
conseqüência, uma redução das deseconomias urbanas.
74
Admitindo-se que a Via Light proporcione um aumento de velocidade de 15km/ h
para os veículos de passeio e de 5km/ h para os demais, os benefícios econômicos de
sua implantação seriam os seguintes, segundo os Estudos de Tráfego elaborados para a
Via Light, 1ª fase - Engesur (1996):
- Veículos de passeio - R$ 0,017/ veículo - km de economia de combustível, R$
0,068/ veículo - km de economia de tempo de viagem, R$ 2,132/ veículo - km
de economia pela redução da poluição atmosférica, e
- Ônibus e caminhões - R$ 0,023/ veículo - km de economia de combustível, R$
0,318/ veículo - km de economia de tempo de viagem, R$ 3,366/ veículo - km
de economia pela redução da poluição atmosférica.
As estatísticas disponíveis no Anuário Estatístico da Cidade do Rio de Janeiro
editado pelo IPP - Instituto Pereira Passos (2002) indicam um custo social médio de R$
31.000,00 para acidentes com vítimas e de R$ 3.300,00 para acidentes somente com
danos materiais; sendo, portanto, esses os valores das deseconomias urbanas que
podem ser reduzidas pela implantação da Via Light.
Para que essas reduções possam ser alcançadas efetivamente, é necessário que
o projeto de engenharia da Via Light maximize as possibilidades desta nova via,
considerando a sua adequada inserção no sistema viário existente.
Aspectos Operacionais Vinculados ao Tráfego Incidente
Os dados de tráfego disponíveis para a Via Light se referem ao trecho implantado
no ano de 1998, que indicam um tráfego médio diário - TMD de cerca de 19 mil veículos/
dia na altura de Nova Iguaçu, 15 mil em Nilópolis e 16 mil na Pavuna. Observações locais
demonstram que o volume de tráfego hoje verificado não sofreu alterações substanciais,
caracterizando a sub-utilização da via, uma vez que o volume de tráfego utilizado como
referência para a elaboração de seu projeto foi da ordem de 60 mil veículos/ dia.
Considerado o tráfego atual, para atingir o volume de 60 mil veículos/ dia seria necessário
que o fluxo crescesse a uma taxa de mais de 8% a.a. durante os próximos 15 anos, ou a
quase 13% a.a. pelos próximos dez anos. Tais taxas não só não se verificaram nesses
primeiros quatro anos de operação da Via Light, como também não devem ser esperadas
para os próximos anos, face à posição atual e perspectivas de evolução dos indicadores
sócios - econômicos que condicionam a evolução do tráfego.
75
Isso mostra que apenas com a continuidade da implantação da Via Light é que ela
poderá exercer plenamente o papel para o qual foi concebida, operando como via
alternativa ao tráfego que hoje satura as vias que servem às ligações da sua área de
influência à região central do município do Rio de Janeiro, atendendo a um tráfego da
ordem de 60 mil veículos/ dia, em conformidade com a concepção original do projeto. A
composição deste tráfego deverá aproximar-se da média verificada para as vias
suburbanas, apresentando uma participação da ordem de 80% de veículos leves (carros
de passeio) e 20% veículos pesados (ônibus e caminhões).
Esse tráfego deverá ser desviado principalmente de vias como Av. Roberto da
Silveira, Estrada Marechal Alencastro, Av. Brasil e Via Dutra, contribuindo para melhorar a
fluidez do fluxo de veículos nestas vias. Por outro lado, vias como Av. Ernani Cardoso,
Dom Helder Câmara (Av. Suburbana), Rua Clarimundo de Melo e Av. Amaro Cavalcante
deverão receber um tráfego adicional bastante expressivo.
Deste modo, cumpre ressaltar que o planejamento global do empreendimento
deve atentar com critério para todos os impactos da implantação da Via Light, de modo
que não sejam anulados os potenciais benefícios advindos da construção desta via,
transferindo congestionamentos de um local para outro. Não apenas as vias antes
referidas, como todas as que se interconectarem com a Via Light deverão merecer um
estudo criterioso quanto ao tráfego, de modo a se poder buscar as melhores soluções de
engenharia para a elaboração do projeto da Via Light, assegurando que efetivamente
venham a existir ganhos para os seus usuários diretos e demais usuários do sistema
viário da sua área de influência.
76
5.1.3 - CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS E GEOTÉCNICAS
5.1.3.1 - ASPECTOS GERAIS
O presente trabalho tem por objetivo fundamental a caracterização geológica e
geotécnica do eixo do corpo estradal da Via Light, trecho entre a Av. Brasil em Honório Gurgel
e Madureira.
O segmento onde será implantada a via atravessa, predominantemente litologias do
Quaternário e secundariamente litologias do Pré - Cambriano (gnaisses), representado no
campo por um conjunto de gradações de alterações da referida rocha.
O desenvolvimento da representação geológica - geotécnica teve como subsídios
trabalhos importantes realizados no passado, podendo-se destacar: o Mapeamento
Sistemático do Estado da Guanabara, escala 1:50.000 desenvolvido por Helmbold, Valença e
Leonardos Jr. (1965) e o Mapa Geológico do Estado do Rio de Janeiro, escala 1:400.000,
executado pelo DRM - Secretaria de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro/ INPE
(2001).
Posteriormente, em 1973, o próprio Leonardos Jr. introduziu algumas modificações
estratigráficas em seu trabalho anterior.
A elaboração do mapeamento geológico constante do projeto básico encaminhado a
SMTR/ PCRJ teve como apoio as referências citadas, somadas aos reconhecimentos de
campo e aos resultados das prospecções executadas.
O mapeamento da área de interesse está contido numa faixa continua, contendo
informações de geologia que subsidiaram a elaboração do perfil geológico - geotécnico de tal
forma a permitir o entendimento das condições dos projetos e das obras pretendidas no local.
Com base no mapeamento geológico - geotécnico elaborado para a SMTR/ PCRJ, tem-
se que o coroamento de seus aspectos conclusivos está na confirmação e distinção mais
detalhada dos 2 principais domínios geológico - geotécnicos, a saber:
• O primeiro e mais importante domínio são os terrenos do Quaternário,
representados por sedimentos pouco ou não consolidados fluviais/ aluviais,
existentes nos terrenos de baixa altitude (máximo de 20m), desenvolvendo a
denominada planície aluvial. Estes sedimentos foram transportados pelos rios e
depositados por estes diretamente ou sob influencia das marés, que atingiram em
tempos passados a parte mais litorânea da baixada fluminense. Deve-se ressaltar
também que nesta unidade, os depósitos coluviais estão localizados nas áreas
77
situadas entre a Baixada e as elevações próximas as Serras que as delimitam. A
seqüência sedimentar dessa unidade abrange depósitos de planície de inundação,
canais fluviais, leques aluviais, tálus/ colúvios, sendo estes últimos bastante restritos
e de difícil delimitação em superfície, razão pela qual, no mapeamento elaborado,
está incluído na legenda do quaternário. Os depósitos de planície de inundação
resultam da sedimentação de partículas em suspensão, que durante as cheias dos
rios, ultrapassam os limites dos diques marginais, indo depositar nas planícies
contíguas. Esses depósitos são representados por argilas, argilas - siltosas e siltes,
geralmente micáceos, nas cores cinzenta, amarelada, acastanhada, azulada e que
ocorrem com níveis interestratificados com os depósitos de canais fluviais. Os
depósitos de canais fluviais, englobam os depósitos de fundo de canal, constituído
por areias quartzosas e feldspáticas relativamente isentas de matriz argilosa,
podendo ser micáceos e ainda conter traços de minerais máficos, bem como alguns
minerais pesados. Os leques aluviais são constituídos por areias quartzosas, por
vezes feldspáticas, podendo conter traços de mica e minerais máficos, geralmente
com matriz argilosa (principalmente caulínitica) a siltica, com granulometria fina a
conglomerática, mal selecionada, grãos angulares a subangulares, apresentando-
se, normalmente nas cores esbranquiçada - amarela, acastanhada, avermelhada ou
acinzentada, podendo por vezes, aparecer nas cores azulada, esverdeada ou até
arroxeada. Os depósitos de tálus/ colúvio consistem de seixos/ grãos e matacões de
rochas, as mais variadas, do embasamento, imersos em matriz argilo - arenosa,
também do embasamento alterado, são originados por escorregamentos de
encostas montanhosas, onde, por ocasião de chuvas intensas, o manto superficial
de alteração flui encosta abaixo, por gravidade e plasticidade dos componentes
argilosos. Quanto ao aspecto geotécnico verifica-se que neste trecho, praticamente
em toda a sua extensão, poderão ocorrer solos problemáticos para fundação de
aterros e obras de arte, e
• O segundo e também importante é representado pelas litologias dos maciços
montanhosos de gnaisses em diversos graus de alteração e compartimentação
geológico - geotécnica. Esta unidade aflora em trechos restritos. Quanto ao aspecto
geotécnico, seja de fundações, ou mesmo de cortes e suas respectivas
estabilidades, não deverá apresentar problemas.
Mais precisamente pode-se considerar as rochas mais antigas representadas por
gnaisses e migmatitos, com granulação relativamente grosseira e textura equigranular,
variando na composição mineralógica de graníticas a quartzo - dioríticas, Sua textura é muito
complexa e com xistosidade sempre bem definida.
78
Suas principais assembléias mineralógicas são:
• quartzo - plagioclásio - hornblenda - microclina (biotita);
• quartzo - plagioclásio - granada - microclina (biotita);
• quartzo - plagioclásio - hornblenda - biotita (quartzo);
• plagioclásio - hornblenda - biotita (quartzo), e
• plagioclásio - hornblenda (quartzo).
As rochas mais novas chamadas biotita - gnaisses, constituem na realidade uma
unidade litológica bastante complexa. Formam um cinturão central de uma grande dobra
invertida, quase isoclinal, interrompida pela intrusão dos granitos de Pedra Branca e Gericinó -
Mendanha. Estas rochas mais novas são representadas por uma textura semifacoidal, laminar
e migmatítica, correspondendo a tipos definidos por Helmbold et al (1965), como: microlclina -
gnaisses, plagioclásio - gnaisses e ocorrências mistas destes dois tipos, além de biotita -
plagioclásio - granada - gnaisses, que passam gradativamente a tipos ricos em granada,
sillimanita e cordierita. Ainda há que considerar que estas rochas estão cortadas por intrusões
de diques de diabásio e basalto e rochas alcalinas.
Encontra-se representado na figura 5.1 o mapa de situação do segmento da Via Light
em estudo, dentro do contexto da cidade do Rio de Janeiro.
Figura 5.1 - Mapa de Situação do Trecho em Projeto - CIDE (2001)
79
5.1.3.2 - GEOMORFOLOGIA DA ÁREA DO PROJETO
A área do projeto em escala maior caracteriza-se aos arredores pela presença de um
maciço cristalino, separado da Serra do Mar por uma Depressão (Depressão da Baia da
Guanabara), que é ocupada em sua maior parte por sedimentos quaternários, conforme
descrito anteriormente. O maciço cristalino apresenta maiores altitudes ao Sul, onde termina
por encostas abruptas, ao pé das quais se estendem as planícies. Para o norte, decrescem
progressivamente as altitudes, até alcançar a baixada Quaternária, da qual sobressaem
pequenas colinas e morros isolados. Lineamentos estruturais, com direção dominante WSW -
ENE a SW - NE caracterizam a área. O clima atual é quente e úmido e a temperatura média
anual atinge 24 graus, nas baixadas, caindo para 20 graus nas serras. O total anual de chuvas
excede os 2.000mm, nas encostas e varia entre 1.250 e 1500mm, nas baixadas. O fluxo dos
rios é fortemente influenciado pelos fatores climáticos e topográficos. Os pequenos cursos
mostram flutuações sazonais de descarga, enquanto que na depressão da Guanabara
somente os rios principais apresentam fluxo perene. Dentro deste quadro, pode-se distinguir
três unidades geomorfológicas distintas: o maciço costeiro, com seus níveis regulares e
pequenos vales de fundo aluvial, com as encostas meridionais mais abruptas, pontões
rochosos e cristas montanhosas, constituindo a primeira dessas unidades. Ao sul, têm-se as
planícies e as lagoas costeiras, que caracterizam a paisagem nesta parte do litoral fluminense,
compondo a segunda unidade. Ao norte, o maciço costeiro domina as grandes baixadas
quaternárias e os vales de fundo aluvial separam do maciço costeiro os contra fortes da serra
do Mar, dando origem a terceira unidade.
5.1.3.3 - GEOLOGIA ESTRUTURAL
Aproximadamente 75% da área aflorante do Bloco “Baía de Guanabara” são
constituídos de rochas Pré - Cambrianas metamorfizadas e migmatizadas com evidência de
mais de uma fase de deformação, sendo que ao longo da área analisada puderam ser
reconhecidas 04 fases distintas.
A orientação geral das unidades mapeadas é essencialmente NE - SW, com pequenas
variações locais, coincidentes com a direção preferencial de foliação e refere-se à principal fase
de dobramento e metamorfismo regional de grau médio desenvolvido na área. Estruturas
desruptivas (falhas e fraturas) ocorrem abundantemente por toda a área e são
preferencialmente orientadas segundo NE - SW e NW - SE.
Reativações sucessivas ocorreram no Meso - Cenozóico, associadas a magmatismo
básico e alcalino, deram-se preferencialmente segundo NE - SW. As estruturas do Bloco “Baía
de Guanabara” estão divididas em dois grandes grupos, denominados Estruturas Coesivas
(dobramentos) e Estruturas Desruptivas (falhamentos).
80
Cabe o registro de que no estudo encaminhado à SMTR/ PCRJ não foi exigida por parte
da fiscalização a inclusão de descrições pedológicas da região estudada.
5.1.3.4 - MATERIAIS NATURAIS DE CONSTRUÇÃO
As jazidas de material terroso no Município do Rio de Janeiro são exploradas mediante
licenciamento fornecido por três órgãos, a saber: DNPM (Departamento Nacional de Produção
Mineral), Fundação GEORIO e FEEMA. Normalmente os projetos envolvem a execução de
taludes, implantação de sistema de drenagem e revestimento vegetal.
Do ponto de vista tecnológico, os solos residuais de gnaisse são considerados
adequados para utilização em aterro, pois além de fornecerem bons resultados de suporte
devido às suas texturas essencialmente areno - argilosas, os materiais de empréstimos são
mais homogêneos, ou seja, raramente, a rocha de origem contém variações ou concentrações
de minerais que possam afetar a qualidade do solo resultante.
No segmento pertinente ao lote 02 da Via Light, objeto do presente estudo, foi
pesquisado um conjunto de jazidas, adiante detalhado, cujos resultados encontram-se
apresentados nos ANEXOS 1, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12 inseridos ao final deste volume.
Relativamente ao subleito, é importante registrar que o corpo estradal deste segmento
da Via Light, ora estudado, se compõe basicamente de aterro. A faixa da Light, previamente
destinada para a implantação desta via, conseguiu ser preservada ao longo dos anos em
função da ação da própria companhia, que por interesses estratégicos internos, foi levada a
esta necessidade. Desta forma é que, com exceção de 2 cortes de extensões reduzidas, a
maior parte do trecho se constitui de greide elevado, sendo, portanto, necessária a importação
de material de empréstimo para a construção dos aterros.
Sendo assim o subleito de projeto se constitui basicamente de material importado, e
para tanto, foram estudadas as jazidas apresentadas nos ANEXOS 4, 5, 6, 7 e 8. Como para a
construção dos aterros foi indicada, após análises de todos os fatores intervenientes, uma
única jazida, ou seja, foi utilizado o horizonte pertinente a argila amarela, proveniente da jazida
pertencente a H. J. Rodrigues Melo Ltda., adiante descrita, o projeto de pavimentação
considerou um único segmento homogêneo de subleito, indicando, portanto, uma única
espessura de estrutura de pavimento. Neste momento as pequenas extensões pertinentes aos
cortes existentes foram consideradas no mesmo segmento homogêneo em virtude de suas
reduzidas dimensões e também porque suas características geotécnicas assim permitiam.
Com relação às jazidas de areia, ou areais, para utilização nos agregados dos
concretos, há uma grande área onde é obtida “areia de cava”, existindo cerca de 100 jazidas
de pequeno e médio porte, sendo que destes, grande parte está licenciada pela FEEMA.
81
Os resultados dos estudos dos areais encontram-se apresentados no capítulo
pertinente ao ANEXO 1, inseridos ao final deste volume, sob o título “Características
Tecnológicas - Areais”.
Cabe registrar que as concreteiras do Rio de Janeiro, de modo geral, têm utilizado areia
artificial (pó-de-pedra), como agregado miúdo na preparação do concreto.
Quanto a material pétreo, existe boa disponibilidade para produção de agregados para
os concretos a serem utilizados no projeto em Pedreiras exploradas comercialmente, próximas
ao trecho em estudo, tanto como granitos do Maciço de Pedra Branca, como Gnaisses do
Maciço da Tijuca.
O controle tecnológico dos materiais produzidos é feito, normalmente, pelas empresas
adquirentes.
Indicam-se as seguintes Pedreiras:
• IBRATA, com grande capacidade de produção e localizada na Estrada dos
Bandeirantes nº 13.840 - RJ, e
• CANTAREIRA, com grande capacidade de produção e localizada na Rua Moreira de
Abreu, em Olaria - RJ.
Os resumos dos resultados dos ensaios das pedreiras realizados para este estudo
estão apresentados nos ANEXOS 9, 10, 11 e 12 inseridos ao final deste volume.
5.1.3.5 - ÁREA DE BOTA FORA
Uma das exigências da FEEMA para conceder licença de implantação de obras
rodoviárias é que os materiais de bota-fora sejam lançados apenas em áreas de depósitos de
lixões da COMLURB.
Os produtos de bota-fora são resultantes de parte dos volumes das escavações para
implantação de aterros (limpeza e substituição de material).
Os bota-foras de material pétreo não são aceitos nos lixões da COMLURB, podendo
este material ser aceito por pedreiras.
5.1.3.6 - SONDAGENS EXECUTADAS
Em função da geologia anteriormente apresentada, foram executadas as sondagens,
conforme quadros 5.2 a 5.4, que foram ajustadas em função dos primeiros resultados
encontrados.
82
Fundação de Aterro (FA)/ Estabilidade dos Cortes
As sondagens procuraram atender às necessidades de fundação de aterro (FA) e
estabilidade dos cortes, assim como também as necessidades de melhor identificação
geológica das litologias em subsuperfície.
Cabe o registro de que o plano de sondagem elaborado para este estudo teve como
referência o estaqueamento do projeto geométrico realizado, cujo espaçamento entre estacas
é de 20m, sendo a estaca 0 (zero) localizada imediatamente após a Av. Brasil.
Quadro 5.2 - Plano de Sondagem para Reconhecimento de Subsolo de Fundação para Aterros e Estabilidade de Cortes
SONDAGEM ESTACA PROFUNDIDADE OBJETIVO OBSERVAÇÃO
SP 08 65 10,10m FA/ estrutura Percussão
SP 12 80 10,15m FA Percussão
ST 16 100 3,0m FA Trado
SP 17 108 11,81m FA Percussão
SP 18 115 9,09m FA Percussão
SP 19 116+10 9,64m FA Percussão
SP 21 128+10 9,30m FA/ estrutura Percussão
SP 22 131+10 10,20m FA/ estrutura Percussão
SP 34 193 8,80m FA/ estrutura Percussão
SP 35 197 13,34m FA/ estrutura Percussão
Pavimentação
Os Estudos Geotécnicos que subsidiaram o projeto de pavimentação foram
desenvolvidos conforme preconizado nas normas vigentes. Nesta etapa do trabalho foram
executadas sondagens de subleito ao longo do traçado da via, mediante a observância dos
seguintes critérios:
a) Espaçamento entre furos de sondagem acordante com a variação dos materiais,
sob o aspecto visual;
b) Profundidade de 1,00m abaixo do greide de projeto, e
c) Nos trechos em corte, foram programados furos de sondagem adicionais nos pontos
de passagem corte/ aterro.
Desta forma, com base no greide projetado, foram executados furos de sondagens,
conforme indicado no quadro 5.3.
83
Quadro 5.3 - Plano de Sondagem para Reconhecimento do Subleito de Projeto ESTACA TIPO DE SONDAGEM PROFUNDIDADE (m) GREIDE
28+5,00 Poço de Inspeção 1,50 Passagem Corte/ Aterro
31+0,00 Trado 4,00 Corte
34+5,00 Poço de Inspeção 1,50 Passagem Corte/ Aterro
86+10,00 Poço de Inspeção 1,50 Passagem Corte/ Aterro
93+10,00 Trado 2,50 Corte
95+10,00 Poço de Inspeção 1,50 Passagem Corte/ Aterro
123+10,00 Trado 2,00 Corte
135+0,00 Trado 2,00 Corte
140+0,00 Trado 2,00 Corte
145+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem
150+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem
155+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem
160+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem
165+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem
170+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem
175+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem
180+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem
185+0,00 Poço de Inspeção 1,50 Raspagem
Os segmentos em aterro pleno, com cotas vermelhas (diferença entre cota do terreno e
cota de projeto - greide) acima de 1,0m, não foram objeto de investigação do subleito para
efeito de projeto do pavimento, tendo em vista que nestes locais foram consideradas as
características geotécnicas dos solos provenientes das jazidas de material para terraplenagem
conforme mencionado anteriormente.
Fundação de Aterros/ Terraplenos
Conforme perfil geológico - geotécnico ao longo da faixa estudada foi verificada a
incidência de horizontes contendo argila, cuja resistência (não drenada) dos sedimentos e de
seus parâmetros de compressibilidade (coeficiente de compressão, índice de vazios, pressão
de pré-adensamento e coeficiente de adensamento) serão definidos por época do projeto
executivo. Como solução, em nível de projeto básico, foi proposta a substituição do horizonte
desta ocorrência por material arenoso, proveniente do areal indicado no projeto.
84
Foram executados furos de sondagens a percussão que atingiram profundidades
compatíveis com a resistência à penetração do solo nos locais onde houve a necessidade de
reconhecimento do subsolo.
Desta forma, os locais onde foram executados os furos de sondagem a percussão e as
suas respectivas profundidades estão indicados no quadro 5.4.
Quadro 5.4 - Plano de Sondagem para Reconhecimento de Subsolo SONDAGEM ESTACA PROFUNDIDADE OBJETIVO OBSERVAÇÃO
SP 01 24 22,10m OAE R. Gaspar Adorno
SP 05 59 7,27m OAE Rio Sapopemba
SP 06 61 7,30m OAE Rio Sapopemba
SP 07 63 9,30m OAE Rio Sapopemba
SP 08 65 10,10m FA/ estrutura -
SP 09 70+10 18,10m OAE Linha férrea
SP 10 72 13,20m OAE Linha férrea
SP 11 73+10 12,10m OAE Linha férrea
SP 21 128+10 9,30m FA/ estrutura -
SP 22 131+10 10,20m FA/ estrutura -
SP 34 193 8,80m FA/ estrutura -
SP 35 197 13,34m FA/ estrutura -
5.1.3.7 - ASPECTOS GEOLÓGICOS - GEOTÉCNICOS AO LONGO DO TRAÇADO
Durante a fase inicial de elaboração do estudo geológico - geotécnico foi identificado e
pormenorizadamente descrito uma série de domínios com características geotécnicas
peculiares, quais sejam, os diferentes tipos e graus de alteração da rocha do embasamento
cristalino, representados basicamente por gnaisses com variadas assembléias mineralógicas.
Os solos transportados estão representados por terrenos quaternários (aluviões antigos/
rios), tálus/ coluvios e possuem pequena expressão, sendo constituídos por solos de aterro,
motivados por atividades de Construção Civil.
Para entendimento dos aspectos geológico - geotécnicos foram considerados os
seguintes intervalos e respectivas descrições, contendo características próprias:
Da estaca 500 até a estaca 517, aproximadamente, ocorrem os horizontes de alteração
do gnaisse com uma intercalação de aluvião, onde foram executadas as sondagens (SP 01, PI
02, ST 03 e PI 04), com impenetrável a 22,10m de profundidade. Cabe ressaltar que na SP 01
foi detectado aluvião com 16,75m de espessura e N.A a 5,50m de profundidade, denotando
uma mancha de aluvião entre a estaca 500 e a estaca 504, aproximadamente. A presença de
85
aterro nesta área é da ordem de 2,00m de espessura. Cabe o registro que este aterro, já
existente, constitui-se de camada de solo não selecionado, muitas vezes constituído por
entulho de diversas origens, implantado sem nenhum critério de compactação.
Entre as estacas 517 e 774, aproximadamente, ocorre um conjunto de planícies
aluvionares dos rios aflorantes neste trecho, quais sejam, o rio Sapopemba, rio das Pedras, rio
Sanatório e córregos secundários, em cujas planícies foram executadas as sondagens. Este
intervalo se caracteriza por alojar quase que exclusivamente material de natureza aluvionar
(quaternário), com espessura de até 10,05m, conforme detectado na SP17.
No vale do rio Sapopemba existe aterro da ordem de 3,00m de altura. Abaixo desta
camada ocorre aluvião com espessura variável mínima de 3,0m e máxima de 6,0m.
Sotoposto ao aluvião ocorre o horizonte de solo de alteração de rocha com espessura
mínima de 4,50m e máxima de 10,0m. Neste local o NA ocorre entre 1,25 e 3,30 m de
profundidade.
No vale do rio das Pedras existe também um aterro de 1,00m de espessura, sendo que
abaixo desta camada ocorre aluvião com espessura da ordem de 7,0m. Após o aluvião ocorre
o horizonte de solo de alteração de rocha com espessura de 3,0m aproximadamente, dando
lugar, após esta profundidade, a ocorrência do topo rochoso. O NA ocorre entre 0,90 e 1,35m
de profundidade.
O percurso do rio Sanatório tem aparentemente a maior expressão de ocorrência no
contexto do projeto, uma vez que margeia a via Light no trecho compreendido entre a estaca
600 e a estaca 673, quando corta a referida via, apresentando neste momento aluvião em
ambas as margens, 6,70m (direita) e 7,55m (esquerda) respectivamente. Sotoposto ao aluvião
ocorre o horizonte de solo de alteração de rocha de espessura variável de 4,00 a 6,50m,
aflorando, após esta profundidade, o topo rochoso.
Em geral, com poucas exceções, o trecho da via Light está sob a influência das
planícies aluvionares dos rios, sendo uma fonte de intercalações de camadas de argila e areia
com diferentes graus de compacidade e consistência, influenciando no comportamento das
fundações das obras de aterro e das estruturas de concreto rasas.
Praticamente todas as sondagens mecânicas revelaram a presença de um pequeno
aterro, seguido de aluvião, dando margem, em seguida, ao aparecimento de uma camada de
solo de alteração de rocha, e na seqüência ocorre o topo rochoso, praticamente são.
Assim são as descrições resumidas do modelo geológico - geotécnico predominante
neste segmento da Via Light.
Um aspecto de importância relevante é a ocorrência de nível de água raso, em quase
toda a extensão do projeto, revelando solos saturados em subsuperfície, o que influenciará o
86
empreendimento durante a construção, ocasionando a adoção, provavelmente de drenagem
calculada, para acelerar o tempo de recalque em um tempo menor ou igual ao decorrido entre
o término da terraplanagem e a execução do pavimento.
5.1.3.8 - ESTUDOS GEOTÉCNICOS PARA PAVIMENTAÇÃO
São apresentados neste tópico os assuntos pertinentes aos estudos geotécnicos
desenvolvidos para elaboração do Projeto de Pavimentação da Via Light, no segmento
compreendido entre a Avenida Brasil e o Bairro de Madureira. São abordados os seguintes
aspectos principais:
• Metodologia;
• Estudo do Subleito;
• Ocorrência de Material para Terraplenagem, e
• Ocorrências de Material para Pavimentação.
Para desenvolvimento dos Estudos Geotécnicos os procedimentos obedeceram ao que
é preconizado no Manual de Pavimentação, editado pelo Departamento Nacional de Estradas
de Rodagem, em 1996, tanto no que diz respeito às sondagens do subleito e ocorrências de
materiais, quanto no que se refere aos ensaios dos materiais prospectados.
Além dos ensaios rotineiramente executados para materiais destinados a terraplenagem
e pavimentação, foram executados também ensaios triaxiais dinâmicos dos materiais coletados
nas ocorrências destinadas à exploração de material para terraplenagem e material pétreo,
objetivando a obtenção dos dados necessários à elaboração do projeto mediante metodologia
mecanística.
Objetivando conhecer os materiais constituintes do subleito da via, foram coletadas
amostras ao longo da diretriz projetada, mediante a execução de sondagens dispostas de tal
forma a proporcionarem sua plena caracterização. A locação e a definição das profundidades
destas sondagens foram feitas com base no greide projetado, adotando-se os seguintes
critérios:
• Poços de sondagens abertos a pá e picareta com espaçamento máximo de 100m
entre furos, atingindo uma profundidade mínima de 1,50m abaixo do greide de
terraplenagem projetado, nos segmentos onde este corta o terreno existente ou
possui cota de aterro muito baixa. Nos segmentos onde as cotas de aterro são
elevadas não foram executadas sondagens com vistas a subsidiar o projeto de
pavimentação, tendo em vista que nestes trechos o subleito será composto por
material importado de ocorrências específicas.
87
• Sondagens a trado, nos segmentos onde as cotas do greide de terraplenagem
atingem profundidades muito elevadas, inviabilizando a abertura de poços a pá e
picareta.
Os resultados obtidos são apresentados no ANEXO 2, sob o título “Boletins de
Sondagem - Subleito”. Constatou-se que, de uma forma geral, o material constituinte do
subleito é totalmente inadequado a obras de terraplenagem. Na maior parte da extensão do
segmento, detectou-se uma camada de argila orgânica, muito úmida, situada sob uma camada
delgada de expurgo vegetal ou entulho e restos de construções. O nível d’água observado é
muito elevado, atingindo em alguns pontos apenas 0,80m abaixo da superfície. Apenas nos
trezentos metros iniciais o material do subleito apresenta características geotécnicas
razoavelmente compatíveis com obras desta natureza.
Desta forma, a coleta de material da grande maioria dos poços de sondagens tornou-se
inviável pelo excesso de umidade, ou inútil, tendo em vista que, visualmente, os materiais
detectados são inservíveis às finalidades previstas.
Assim sendo, optou-se por considerar para o subleito os materiais extraídos de
ocorrências, abandonando-se por completo a utilização daqueles existentes no local de
implantação da via.
Ainda assim, para aqueles materiais com possibilidade de coleta, a mesma foi efetuada,
executando-se os ensaios pertinentes, que são apresentados ao final deste volume no capítulo
pertinente ao ANEXO 3, sob o título “Resumo de Resultados de Ensaios - Subleito”.
Para exploração de material para execução da terraplenagem foi escolhida a ocorrência
pertencente a H. J. Rodrigues Melo Ltda, situada na Estrada Campo de Areia, s/ nº, Pau Ferro -
Jacarepaguá. Esta ocorrência dispõe de material suficiente para suprir as necessidades das
obras de implantação da Via Light no segmento objeto deste projeto.
A prospecção do material disponível na referida jazida consistiu na execução de 24
(vinte e quatro) furos de sondagem executados a trado, tendo em vista as grandes
profundidades sondadas, de 7,0 a 8,0m necessárias de serem atingidas para confirmação do
volume de material existente. Constatou-se que esta ocorrência é constituída de duas camadas
de materiais bastante distintos, sendo a mais superficial constituída de argila amarela com
espessura de aproximadamente 4,0m, e a camada seguinte constituída de saibro vermelho,
com espessura sondada, variando de 3,0 a 4,0m.
Os resultados das sondagens efetuadas nesta ocorrência são apresentados ao final
deste volume no capítulo pertinente ao ANEXO 4, sob o título “Boletins de Sondagem - Jazida
de Solos”.
88
No ato de abertura dos poços de sondagem foram efetuados os ensaios de densidade e
umidade “in situ”.
Os ensaios laboratoriais foram executados em todas as amostras coletadas, e
consistiram dos seguintes:
• Granulometria por peneiramento;
• Limites de Liquidez e Plasticidade;
• Compactação na energia do Proctor Normal;
• Índice Suporte Califórnia (ISC), e
• Expansão.
No que tange aos ensaios da jazida estudada, apresenta-se, ao final deste volume, no
capítulo pertinente aos ANEXOS 5 e 6, os seguintes dados, respectivamente:
• Resultados individuais de cada amostra ensaiada, sob o título “Resumo de
Resultados de Ensaios - Jazida de Solos”, e
• Quadro resumo da análise estatística dos resultados, sob o título “Análise Estatística
- Jazida de Solos”.
Além dos ensaios rotineiramente executados em materiais destinados a obras de
terraplenagem e pavimentação, foram executados, no Laboratório de Geotecnia da COPPE/
UFRJ, os ensaios triaxiais dinâmicos, objetivando a obtenção dos modelos de resiliência dos
solos. As fichas individuais dos resultados obtidos são apresentadas ao final deste volume, no
capítulo pertinente ao ANEXO 7, sob o título “Relatório de Ensaio Triaxial Dinâmico - Jazida de
Solos”. Os resultados expressos nestas fichas apresentam as equações que relacionam o
Módulo de Resiliência com a Tensão Desvio (σd) ou com a Tensão Confinante (σ3), ou seja, MR
= f(σd) (classe 6, Argiloso dependente da tensão desvio) ou MR = f(σ3) (classe 1, Granular).
Entretanto, no estudo aqui apresentado, foi utilizado o Modelo Composto proposto em Macêdo
(1996), que leva em consideração a influência conjunta das duas tensões, ou seja, MR = f(σd;
σ3) (classe 7, dependente da tensão desvio e da tensão confinante). Para obtenção do modelo
final a ser utilizado no dimensionamento foram efetuados os seguintes procedimentos:
• Obtenção do Modelo Composto, MR = K1σ3K2 σd
K3 (Macedo, 1996) da amostra com
todos os pontos lidos no ensaio, mediante a execução de regressão linear múltipla
para determinação das constantes (K1, K2 e K3), para cada uma das amostras
ensaiadas;
• Aprimoramento do modelo individual obtido para cada amostra, mediante a retirada
das observações discrepantes constatadas nos ensaios efetuados em cada uma
89
• delas, com base na análise do valor do resíduo padronizado de cada observação,
conforme Ferreira (2002);
• Análise estatística dos valores de K1, K2 e K3 obtidos após o aprimoramento, para
cada uma das amostras do mesmo material, admitindo-se um Coeficiente de
Variação (C.V.) de 0,20.
A análise estatística dos valores de Ki é apresentada no quadro 5.5.
Quadro 5.5 - Análise Estatística dos Valores de Ki (kgf/ cm2) Argila Amarela K1 K2 K3 Saibro Vermelho K1 K2 K3
AM1 3.461 0,147 -0,622 AM10 1.681 0,095 -0,659
AM2 4.011 0,051 -0,526 AM11 2.617 0,084 -0,450
AM3 4.744 0,045 -0,526 AM12 2.237 0,099 -0,513
AM4 3.941 -0,012 -0,377 AM13 1.556 0,306 -0,649
AM5 4.153 0,089 -0,568 AM14 1.792 0,098 -0,518
AM6 4.117 0,067 -0,408 AM15 1.589 -0,056 -0,412
AM7 3.718 0,014 -0,390 AM16 1.654 0,153 -0,509
AM8 4.567 0,005 -0,377 AM17 1.494 0,117 -0,546
AM9 4.416 0,081 -0,466 AM18 1.524 0,125 -0,552
Média 4.125 0,062 -0,473 Média 1.794 0,135 -0,534
Desvio Padrão 383 0,046 0,086 Desvio Padrão 360 0,088 0,076
C.V. 0,09 0,74 -0,18 C.V. 0,20 0,65 -0,14
Constata-se que, para os dois materiais, os valores de K1 e K3 são bastante
consistentes, apresentando C.V. dentro do limite previsto. Os valores de K2,
entretanto deixam muito a desejar no que diz respeito ao C.V., apresentando grande
dispersão. Embora os valores de K2 sejam muito variáveis, sua contribuição para os
valores do Módulo de Resiliência é desprezível, tendo em vista que esta constante
reflete a contribuição da fração arenosa do material, o que não é significativo no
caso dos materiais ensaiados, devido a sua natureza predominantemente argilosa.
Desta forma, para todas as constantes experimentais do Modelo Composto foram
adotados os valores médios obtidos, tendo em vista que K1 e K3 apresentam
variabilidade dentro dos limites aceitáveis e que K2 tem uma contribuição
insignificante nos valores modulares finais, e
• Definição do Modelo Composto de cada material a ser utilizado no projeto.
90
Com base nos resultados dos ensaios, constatou-se também que o material da camada
superficial da jazida, constituído de argila amarela é o mais indicado para execução do subleito
da via, tendo em vista que atinge valores modulares de até 6.000kgf/ cm2, enquanto que o
saibro vermelho, que constitui a camada inferior da jazida, atinge valores de no máximo
3.300kgf/ cm2, que ainda assim é alto em relação a muitos subleitos estudados e adotados em
diversos pavimentos. Desta forma o horizonte inferior da jazida será aproveitado nos corpos
dos aterros e o material da camada superior será utilizado nas camadas finais.
No final deste volume no capítulo pertinente aos ANEXOS 7 e 8 são apresentados os
seguintes dados, respectivamente:
• Resultados individuais de cada amostra ensaiada, sob o título “Relatório de Ensaio
Triaxial Dinâmico - Jazida de Solos”, e
• Obtenção das constantes experimentais do Modelo Composto, sob o título
“Constantes Experimentais - Modelo Composto - Jazida de Solos”.
A figura 5.2 apresenta os corpos-de-prova submetidos aos referidos ensaios dinâmicos,
armazenados no centro de preparação de corpos-de-prova do laboratório de Geotecnia da
COPPE/ UFRJ.
Figura 5.2 - Corpos de Prova Submetidos aos Ensaios Dinâmicos
A obtenção de materiais para pavimentação destinados às camadas de Base e Sub-
base na área extremamente urbanizada do Município do Rio de Janeiro é um fator crítico em
projetos desta natureza. As ocorrências de material “in natura” foram praticamente esgotadas
em utilizações anteriores e as eventualmente ainda existentes sofrem severas restrições
ambientais para exploração. Assim sendo optou-se para execução deste segmento da Via
Light pela utilização de material artificial, constituído de Brita Corrida, produzida por diversas
pedreiras comerciais em exploração na região. Para promover o desenvolvimento deste
estudo, foram indicadas as pedreiras Ibrata e Cantareira.
De cada uma das duas pedreiras citadas foram coletadas nove amostras para execução
dos ensaios geotécnicos pertinentes. As coletas foram realizadas em diferentes pontos do
91
estoque de material já britado, procurando-se assim obter a maior representatividade possível
na amostragem.
Os ensaios laboratoriais foram executados em todas as amostras coletadas, e
consistiram dos seguintes:
• Granulometria por peneiramento;
• Limites de Liquidez e Plasticidade;
• Compactação na energia do Proctor Modificado;
• Índice Suporte Califórnia (ISC), e
• Expansão.
No que tange aos ensaios das pedreiras estudadas, apresenta-se, ao final deste
volume, no capítulo pertinente aos ANEXOS 9 e 10, os seguintes dados, respectivamente:
• Resultados individuais de cada amostra ensaiada, sob o título “Resumo de
Resultados de Ensaios - Pedreiras”, e
• Quadro resumo da análise estatística dos resultados, sob o título “Análise
Estatística - Pedreiras”.
A pedreira selecionada para utilização no projeto foi a Pedreira Ibrata. Para esta
Pedreira, além dos ensaios rotineiramente executados em materiais destinados à execução de
terraplenagem e pavimentos, foram executados, no Laboratório de Geotecnia da COPPE/
UFRJ, os Ensaios Triaxiais Dinâmicos, objetivando a obtenção do modelo de resiliência da brita
a ser utilizada no projeto. As fichas individuais dos resultados obtidos são apresentadas ao final
deste volume, no capítulo pertinente ao ANEXO 11, sob o título “Relatório de Ensaio Triaxial
Dinâmico - Pedreira Ibrata”. Para efeito de projeto, foi utilizado o resultado do ensaio que
apresentou menor dispersão, obtendo-se o Modelo Composto de comportamento resiliente MR
= 2.769 σ30,421 σd
0,075.
No final deste volume no capítulo pertinente aos ANEXOS 11 e 12 são apresentados os
seguintes dados, respectivamente:
• Resultados individuais de cada amostra ensaiada, sob o título “Relatório de Ensaio
Triaxial Dinâmico - Pedreira Ibrata”, e
• Obtenção das constantes experimentais do Modelo Composto, sob o título
“Constantes Experimentais - Modelo Composto - Pedreira Ibrata”.
92
5.2 - DETERMINAÇÃO DO NÚMERO N DE PROJETO
5.2.1 - INTRODUÇÃO
Conforme mencionado a Via Light está concebida para constituir um corredor rodoviário
que possibilitará a ligação da sede do município de Nova Iguaçu à zona central da cidade do
Rio de Janeiro. Em toda a sua extensão essa via terá cerca de 19km e, além dos dois
municípios antes citados, atenderá às viagens com origem/ destino nos municípios de Nilópolis,
Belford Roxo e São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Esse estudo tem em conta determinar a solicitação do tráfego, subsidiando a
elaboração do dimensionamento do pavimento da Via Light no trecho em referência, que é o
segmento compreendido entre a Av. Brasil e Madureira (Lote 2 - Edital de Licitação PCRJ),
numa extensão de cerca de 5,0km, que deverá ter características de via arterial, com
interseções semaforizadas em nível, principalmente no segmento entre o viaduto dos Italianos
e Madureira.
5.2.2 - ESTIMATIVA DO TRÁFEGO POTENCIAL ATUAL
O tráfego potencial atual deve ser entendido como aquele que poderá vir a utilizar a via,
quando de sua abertura ao tráfego, que aqui será considerada como o ano de 2004.
Posteriormente, ainda no escopo do presente estudo, serão feitas estimativas para o tráfego
potencial futuro, entendido como aquele que utilizará a via ao longo de sua vida útil de projeto
(10 anos).
5.2.3 - A BASE DE DADOS DISPONÍVEIS
Uma vez que não foram realizadas pesquisas de campo específicas para este projeto,
os estudos de tráfego foram desenvolvidos a partir de informações disponíveis, que
trabalhadas adequadamente, permitiram a precisão desejada para as estimativas de tráfego,
de forma compatível com a natureza do estudo que ora se desenvolve.
Em se tratando de uma via ainda não implantada, que atravessará uma região
densamente povoada e com um sistema viário já consolidado, a concepção metodológica a ser
empregada para a determinação de seu tráfego potencial deve considerar estudos de origem e
destino, relativos às viagens realizadas na sua área de influência, de maneira que se possa
inferir quanto ao tráfego que hoje circula nas vias existentes e que se apresenta com potencial
para ser transferido para a nova via.
Existem duas maneiras de se obter informações quanto à origem e destino das viagens:
ou mediante a realização de entrevistas diretas com os passageiros dos veículos que circulam
no sistema viário existente, ou mediante a realização de entrevistas domiciliares; ambos os
métodos contemplando toda a área de influência do projeto em estudo. Note-se que a área de
influência da Via Light, no que respeita a caracterização das viagens que nela podem vir a ser
93
realizadas, abrange grande parte da região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, o que é
complexo e envolveria dispêndio de tempo e de recursos muito elevados se os estudos de
tráfego aqui conduzidos não fossem dirigidos a partir das informações disponíveis.
Estão disponíveis dois estudos de origem e destino para a cidade do Rio de Janeiro: as
matrizes de viagens do PIT (Programa de Integração de Transportes) - Metrô (1976); e as
matrizes de viagens do PTM (Programa de Transporte Municipal) (1992).
Ambos os estudos referidos foram realizados há mais de uma década, o que
certamente os torna obsoletos quanto aos volumes e fluxos das viagens identificadas,
mormente face às grandes transformações impostas à dinâmica urbana da cidade como
decorrência das flutuações do cenário econômico e pela reordenação dos seus vetores de
expansão, que modificaram tanto o hábito de viajar dos habitantes da cidade como as linhas de
desejo de seus deslocamentos diários.
Assim, embora os referidos estudos tenham sido abrangentes e precisos, eles não
refletem mais, em números absolutos, os fluxos das viagens que se pretende analisar.
Todavia, de forma relativa, ainda se pode extrair de tais estudos padrões de geração e
distribuição das viagens realizadas na cidade do Rio de Janeiro, os quais devem ter se alterado
apenas marginalmente, sem que, portanto, se incorra em erro grosseiro ao adotá-los no
presente estudo.
Diante disso, admitiram-se como ainda válidos alguns dos padrões de deslocamento
que puderam ser avaliados a partir dos estudos antes referidos, os quais foram usados nas
etapas seguintes deste trabalho, que se referem à concepção de modelos de geração e de
distribuição das viagens realizadas na área de influência da Via Light, no trecho específico de
que trata este estudo de tráfego.
5.2.4 - DETERMINAÇÃO DO MODELO DE GERAÇÃO DE VIAGENS
Para a determinação do modelo de geração de viagens foram consideradas as viagens
originadas segundo os bairros da cidade do Rio de Janeiro, conforme se pôde extrair de ambos
os estudos antes referidos. Os dados de geração de viagens por bairros foram correlacionados
às informações sócio-econômicas respectivas de cada um dos bairros, utilizando-se para tanto
técnicas estatísticas de regressão linear múltipla.
O modelo alcançado é representado por uma função linear simples que tem como
variável dependente o volume de viagens geradas por bairro e como variável independente a
população nele residente.
A expressão matemática desse modelo é a seguinte:
POPnVGn 760656,12705,18 +−= (5.1)
94
Onde:
VGn = viagens geradas no bairro n, e
POPn = população residente no bairro n.
O coeficiente de correlação R2 que expressa a validade estatística do modelo é de 0,92.
5.2.5 - ESTIMATIVA DAS VIAGENS GERADAS
A estimativa das viagens originadas foi feita segundo as Regiões Administrativas - RA e
Áreas de Planejamento - AP, considerando-se, inicialmente, as estatísticas populacionais para
o ano 2000, as últimas provenientes de levantamentos censitários do IBGE, as quais são
apresentadas na Tabela 5.6, complementadas por dados populacionais referentes ao censo de
1991 e informações quanto às áreas correspondentes de cada RA e AP e respectivas
densidades demográficas.
Aos dados populacionais apresentados na Tabela 5.6 foi aplicado o modelo de geração
de viagens expresso pela equação 5.1, produzindo-se os resultados mostrados na tabelas 5.7
e 5.8, que se referem, respectivamente, às viagens geradas estimadas segundo as áreas de
planejamento e segundo as regiões administrativas e bairros da área de influência direta do
trecho em estudo da Via Light. Note-se que a Área de Influência Direta – AID do projeto foi
definida como sendo aquela formada pelas regiões administrativas diretamente atravessadas
pela nova via.
Comparando-se os dados das tabelas 5.7 e 5.8 verifica-se que na AID são geradas 11%
do total das viagens realizadas no município do Rio de Janeiro, correspondendo a mais de 630
mil viagens unidirecionais, ou cerca de 1,3 milhão de deslocamentos diários.
Todavia, não se pode considerar a totalidade dessas viagens como efetivamente
passíveis de transferência para a nova via, tendo em conta que:
• O denso sistema viário da AID continuará se constituindo em alternativa para um
sem número de deslocamentos nela originados;
• Muitos deslocamentos continuarão tendo no sistema viário existente as rotas de
menor distância, pelo que não se deslocarão para a nova via, e
• A natural limitação de capacidade da nova via.
95
Tabela 5.6 - População Residente, Área Territorial e Densidade Demográfica Bruta, Segundo as Áreas de Planejamento e Regiões Administrativas - 1991/ 2000
POPULAÇÃO RESIDENTE DENSIDADE
DEMOGRÁFICA BRUTA (hab./ ha)
ÁREAS DE PLANEJAMENTO E REGIÕES
ADMINISTRATIVAS 1991 2000
ÁREA TERRITORIAL
(ha) 1991 2000
Total 5 480 778 5 857 904 126 420 43,4 46,3
Área de Planejamento 1 303695 268280 3371,6 90,1 79,6
I Portuária 44 085 39 973 840,0 52,5 47,6
II Centro 49 095 39 135 566,5 86,7 69,1
III Rio Comprido 82 344 73 661 579,7 142,0 127,1
VII São Cristóvão 80 360 70 945 750,3 107,1 94,6
XXI Paquetá 3 257 3 421 119,4 27,3 28,7
XXIII Santa Teresa 44 554 41 145 515,7 86,4 79,8
Área de Planejamento 2 1034612 997478 9903,9 104,5 100,7
IV Botafogo 251 668 238 895 1501,5 167,6 159,1
V Copacabana 169 680 161 178 495,6 342,4 325,2
VI Lagoa 177 072 174 062 2246,6 78,8 77,5
VIII Tijuca 194 483 180 992 4228,1 46,0 42,8
IX Vila Isabel 198 817 186 013 1288,5 154,3 144,4
XXVII Rocinha 42 892 56 338 143,7 298,4 392,0
Área de Planejamento 3 2323990 2353590 20284,1 114,6 116,0
X Ramos 147 497 150 403 1130,1 130,5 133,1
XI Penha 314 981 318 505 2536,8 124,2 125,6
XII Inhaúma 137 539 130 635 1088,2 126,4 120,0
XIII Méier 423 013 398 486 2941,0 143,8 135,5
XIV Irajá 210 889 202 967 1504,5 140,2 134,9
XV Madureira 373 753 374 157 3018,1 123,8 124,0
XX Ilha do Governador 197 158 211 469 4080,7 48,3 51,8
XXII Anchieta 141 587 154 608 1418,8 99,8 109,0
XXV Pavuna 179 256 197 068 1748,5 102,5 112,7
96
Tabela 5.6 - População Residente, Área Territorial e Densidade Demográfica Bruta, Segundo as Áreas de Planejamento e Regiões Administrativas - 1991/ 2000
POPULAÇÃO RESIDENTE DENSIDADE
DEMOGRÁFICA BRUTA (hab./ ha)
ÁREAS DE PLANEJAMENTO E REGIÕES
ADMINISTRATIVAS 1991 2000
ÁREA TERRITORIAL
(ha) 1991 2000
XVIII Jacarezinho 41 079 36 459 94,4 435,2 386,3
XXIX Complexo do Alemão 62 037 65 026 296,1 209,5 219,6
XXX Maré 95 201 113 807 426,9 223,0 266,6
Área de Planejamento 4 526302 682051 29340,0 17,9 23,2
XVI Jacarepaguá 389 864 469 682 12660,6 30,8 37,1
XXIV Barra da Tijuca 98 229 174 353 16558,7 5,9 10,5
XXXIV Cidade de Deus 38 209 38 016 120,6 316,9 315,3
Área de Planejamento 5 1292179 1556505 59231,6 21,8 26,3
XVII Bangu 371 019 420 503 6780,9 54,7 62,0
XVIII Campo Grande 380 942 484 362 15343,6 24,8 31,6
XIX Santa Cruz 254 500 311 289 16404,8 15,5 19,0
XXVI Guaratiba 60 774 101 205 15247,5 4,0 6,6
XXXIII Realengo 224 941 239 146 5454,9 41,2 43,8
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas - Censos Demográficos 1991 e 2000.
Nota: Para cálculo da densidade do Município foi usada a área oficial definida pelo IBGE e para bairros, RA´s e AP´s foram usadas as áreas originárias da Base Cartográfica do Município do Rio de Janeiro, escala 1:10.000.
Tabela 5.7 - Viagens Geradas Estimadas Segundo as Áreas de Planejamento - 2000
VIAGENS TOTAIS ESTIMADAS ÁREAS DE PLANEJAMENTO E REGIÕES
ADMINISTRATIVAS 2000
Total 5.645.535
Área de Planejamento 1 268.280
Área de Planejamento 2 997.478
Área de Planejamento 3 2.353.590
Área de Planejamento 4 469.682
Área de Planejamento 5 1.556.505
97
Tabela 5.8 - Viagens Geradas Estimadas Segundo as Regiões Administrativas e Bairros da Área de Influência Direta do Projeto - 2000
VIAGENS ESTIMADAS ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA, REGIÕES ADMINISTRATIVAS E
BAIRROS. 2000
Total 630.676
XV Madureira 329.262
Campinho 8.272
Quintino Bocaiúva 30.588
Cavalcanti 13.876
Engenheiro Leal 5.445
Cascadura 29.505
Madureira 45.249
Vaz Lobo 10.711
Turiaçu 14.124
Rocha Miranda 36.307
Honório Gurgel 19.367
Oswaldo Cruz 31.596
Bento Ribeiro 40.932
Marechal Hermes 43.291
XXII Anchieta 136.069
Guadalupe 40.772
Anchieta 47.360
Parque Anchieta 23.841
Ricardo de Albuquerque 24.097
XXV Pavuna 165.345
Coelho Neto 28.207
Acari 21.691
Barros Filho 13.392
Costa Barros 22.811
Pavuna 79.244
Assim, por hipótese, limitou-se uma região dentro da AID como sendo aquela cujos
deslocamentos seriam potencialmente transferíveis para a nova via. Essa região, denominada
98
aqui de “zona potencial de transferência” é aquela formada pelos bairros lindeiros ao trecho
rodoviário em análise, e que é formada por 9 bairros: Costa Barros, Barros Filho, Anchieta,
Guadalupe, Honório Gurgel, Rocha Miranda, Turiaçu, Madureira e Osvaldo Cruz.
Considerada a “zona potencial de transferência” e os dados mostrados anteriormente
na Tabela 5.8, elaborou-se a Tabela 5.9, onde se mostram os volumes de viagens geradas na
zona potencial de transferência, cujo total é estimado em cerca de 271 mil viagens.
5.2.6 - MODELO DE DISTRIBUIÇÃO DE VIAGENS
Considerando-se os dados disponíveis nos estudos referenciados, montou-se um
modelo de distribuição das viagens geradas na área de influência direta do trecho em análise
da Via Light. Por meio desse modelo estima-se que do total de viagens geradas na AID, cerca
de 37% delas tem destino na própria AID (viagens internas) e cerca de 63% destinam-se as
demais regiões da cidade (viagens externas), principalmente para a Área Central e Zona Sul.
5.2.7 - ESTIMATIVA DO VOLUME DE TRÁFEGO
Conforme visto no item 5.2.5 o volume de viagens geradas na zona potencial de
transferência seria em torno de 271 mil. Destas viagens, de acordo com o modelo de
distribuição desenvolvido, cerca de 37% seriam viagens internas e cerca de 63% viagens
externas.
Ainda que parte dessas viagens internas possa vir a ser realizada pela Via Light, optou-
se por considerar como potencialmente transferíveis apenas a parcela correspondente às
viagens externas.
Tabela 5.9 - Viagens Geradas Estimadas Segundo a “Zona Potencial de Transferência” - 2000
ZONA POTENCIAL DE TRANSFERÊNCIA VIAGENS ESTIMADAS - 2000
Total 270.978
Madureira 45.249
Turiaçu 14.124
Rocha Miranda 36.307
Honório Gurgel 19.367
Oswaldo Cruz 31.596
Guadalupe 40.772
Anchieta 47.360
Barros Filho 13.392
Costa Barros 22.811
99
Admitindo-se ainda que pouco mais que a metade das viagens externas (52,6%),
efetivamente venha utilizar o trecho em estudo da Via Light, estima-se, desta forma, que o
volume de viagens potencialmente transferíveis para a Via Light, no trecho entre a Av. Brasil e
Madureira, seja da ordem de 89,8 mil.
Considerando-se a distribuição modal de viagens de vias suburbanas fornecida pela
SMTR/ PCRJ, com uma participação de 65% do transporte coletivo e 35% dos veículos
individuais (basicamente automóveis), considera-se o tráfego de caminhões desprezível, e
ainda uma taxa de ocupação média de, respectivamente, 1,5 passageiro por automóvel e 20
passageiros por ônibus, o tráfego médio diário de automóveis e ônibus (TMD) para o trecho em
análise é dado por:
( ) 2386520/65,05,1/35,089774 =+=TMD (5.2)
O que resulta no volume estimado de 23.865 veículos/ dia, por sentido de tráfego,
sendo 20.456 (85%) automóveis, 2.273 (10%) ônibus e 1.136 (5%) caminhões. Cabe o registro
de que a ponderação por ocupação é uma praxe utilizada pelos setores técnicos da CETRIO
(Companhia de Engenharia de Tráfego da Cidade do Rio de Janeiro) exatamente nas
proporções utilizadas e o escalonamento apresentado para o TMD foi decisão dos setores
competentes da SMTR/ PCRJ, após exaustivas reuniões. Desta forma tem-se que o tráfego
médio diário, por sentido, deverá apresentar as seguintes características:
• TMD = 23.865 veículos/ dia;
• Automóveis = 20.456 veículos/ dia;
• Ônibus = 2.273 veículos/ dia, e
• Caminhões = 1.136 veículos/ dia.
5.2.8 - ESTIMATIVA DO TRÁFEGO FUTURO
Ao longo do tempo o padrão de tráfego de uma via ou região altera-se quanto ao
volume, à composição (participação dos tipos de veículos na corrente de tráfego) e à
orientação dos fluxos (origens e destinos), sob a influência de variáveis tais como: o
crescimento da população, o nível de renda, a distribuição geográfica, a taxa de crescimento
da oferta de empregos, o tipo de uso e o nível de ocupação do solo. Portanto, para se estimar
o padrão de evolução do tráfego de uma determinada via ou região, implica em se inferir, com
razoável grau de precisão, o cenário futuro que condicionará o comportamento das variáveis
antes referidas, o que é tarefa bastante complexa.
Porém, a evolução das variáveis citadas no padrão futuro do tráfego não se dá de
imediato, podendo afetar com intensidade variada as diferentes parcelas de fluxos que
compõem a corrente de tráfego analisada. No curto e médio prazo a tarefa de estimar o padrão
100
de evolução do tráfego fica bastante simplificada, sobretudo quando se consideram regiões
onde as características de uso e ocupação do solo já estão consolidadas. Nestes casos, tem-
se por experiência, que apenas as variáveis sócio-econômicas relativas ao crescimento
demográfico e à evolução do nível de renda da população, provocam impactos significativos e
mais imediatos no padrão de evolução do tráfego. Em comum acordo com os setores técnicos
da SMTR/ PCRJ e CETRIO, concluiu-se com a utilização apenas da taxa de crescimento
populacional para estimador da taxa de crescimento do tráfego, o que, segundo esses setores,
nas situações em pauta, costuma dar resultados satisfatórios.
Assim, no presente estudo adotar-se-á essa metodologia simplificada para estimar a
taxa de crescimento do tráfego, admitindo-se, portanto, a sua evolução condicionada direta e
unicamente pela taxa de crescimento da população da área de influência do projeto, que no
presente caso deve ser entendida como a própria cidade do Rio de Janeiro, de maneira que se
possa considerar o impacto da evolução de todos os deslocamentos entre a área de influência
direta do projeto e as demais regiões da cidade na taxa de crescimento do tráfego do trecho
em estudo da Via Light.
Os resultados dos últimos censos demográficos demonstram um arrefecimento
acentuado das taxas de crescimento da população brasileira, mormente da parcela residente
nas regiões metropolitanas das grandes cidades. Enquanto hoje a taxa geométrica de
crescimento da população brasileira deve situar-se em torno de 1,5% a.a., nas grandes cidades
e suas regiões metropolitanas, essa taxa situa-se abaixo de 1% a.a.
No caso do município do Rio de Janeiro, conforme demonstram os dados apresentados
anteriormente na Tabela 5.6 referentes aos levantamentos censitários dos anos 1991 e 2000, a
taxa de crescimento da população foi de 0,7% a.a. no período indicado.
Entretanto, quando são consideradas as várias sub-regiões da cidade verifica-se que
não há um padrão homogêneo de crescimento populacional, com a população de algumas
áreas crescendo a taxas bem superiores à média e outras até experimentando redução da
população. Isso reflete a dinâmica urbana e seus movimentos migratórios internos, que nos
últimos anos têm sido condicionados pelas várias crises econômicas de âmbito nacional e que
têm provocado uma queda acentuada no padrão de renda da população brasileira, obrigando-a
a deslocamentos intramunicipais em busca de locais de moradias menos dispendiosos.
Observa-se nesse sentido que a Área de Planejamento 3, que engloba a área de
influência direta do trecho em estudo da Via Light, apresentou um crescimento populacional a
taxa de 1,4% a.a. no período 1991-2000, e que na área de influência direta do projeto,
constituída pelas regiões administrativas de Pavuna, Anchieta e Madureira, o crescimento
populacional foi da ordem de 0,5%, no mesmo período.
101
Diante do exposto, vê-se que mesmo tomando-se apenas a variável população para
tentar inferir sobre o padrão de evolução do tráfego no trecho em estudo da Via Light, a tarefa
apresenta-se complexa e passível de plena compreensão apenas à luz de análises
abrangentes, as quais, não se incluem no escopo do presente estudo.
É assim então, que frente a tantas incertezas, optou-se por adotar, em comum acordo
com a fiscalização do projeto, a taxa de 1,5% a.a. para o crescimento do tráfego na via em
estudo.
Essa taxa aplicada ao TMD estimado anteriormente e considerando-se o período de
vida útil do projeto de 10 anos (contados a partir de 2004) produziu os dados apresentados na
Tabela 5.10.
Tabela 5.10 - TMD Estimado Para Taxa de 1,5% a.a. (por Sentido de Tráfego)
ANO PASSEIO ÔNIBUS CAMINHÕES TOTAL
2000 20.456 2.273 1.136 23.865
2001 20.763 2.307 1.153 24.223
2002 21.074 2.342 1.171 24.587
2003 21.390 2.377 1.188 24.956
2004 21.711 2.412 1.206 25.330
2005 22.037 2.449 1.224 25.710
2006 22.367 2.485 1.243 26.096
2007 22.703 2.523 1.261 26.487
2008 23.044 2.561 1.280 26.884
2009 23.389 2.599 1.299 27.288
2010 23.740 2.638 1.319 27.697
2011 24.096 2.677 1.339 28.112
2012 24.458 2.718 1.359 28.534
2013 24.824 2.758 1.379 28.962
5.2.9 - CÁLCULO DO NÚMERO “N”
Para a determinação do Número N seguiu-se o roteiro metodológico apresentado no
Manual de Reabilitação de Pavimentos Asfálticos - DNER (1998), o qual encontra-se descrito
no capítulo 2 - Revisão Bibliográfica do presente estudo.
Os valores de N foram calculados considerando-se a determinação do Fator de Carga,
tanto pela metodologia da AASHTO, quanto pela metodologia do USACE.
102
Pesquisas locais procedidas pela PCRJ indicaram para a carga total máxima admissível
por tipo de eixo, não considerando as atuais tolerâncias admitidas pela resolução do
CONTRAN, um percentual de incidência que se resume da seguinte forma:
• Dianteiro simples, rodagem simples = 6t x 100,00% = 6t
• Traseiro simples, rodagem dupla = 10t x 54,50% = 5,45t
• Tandem duplo (0 - 11)
• Tandem duplo (> 11) = 17t x 84,00% = 14,28t
• Tandem triplo (0 - 18)
• Tandem triplo (> 18) = 25,5t x 100% = 25,50t
Relativamente ao cálculo do fator de eixo, a composição do tráfego de caminhões
considerou o seguinte escalonamento:
• 50% caminhões 2 eixos (2C);
• 40% caminhões 3 eixos (3C), e
• 10% caminhões 5 eixos (2S3).
Para o cálculo do fator de eixos o tráfego de ônibus foi somado ao total de caminhões 2
eixos.
Os valores calculados de “N”, segundo as metodologias da AASHTO e do USACE, são
mostrados na Tabela 5.11.
Os valores obtidos de N para o horizonte de projeto foram:
- NUSACE = 5,92 x 1007
- NAASHTO = 3,46 x 1007
No presente estudo admitiu-se que a faixa de tráfego da direita, a faixa mais solicitada,
irá receber 60% do tráfego total direcional. Desta forma tem-se para o número N de projeto os
seguintes valores:
- NUSACE = 5,92 x 1007 x 60% = 3,55 x 1007
- NAASHTO = 3,46 x 1007 x 60% = 2,08 x 1007
103
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Cj )
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250,
5361
6 - DIMENSIONAMENTOS REALIZADOS/ ANÁLISES COMPARATIVAS
6.1 - INTRODUÇÃO
Constitui-se o presente capítulo no dimensionamento do pavimento do segmento
da Via Light, compreendido entre a Avenida Brasil e o Bairro de Madureira. Foi uma tarefa
interessante, considerando que a metodologia empírica de dimensionamento de
estruturas de pavimento de uso consagrado foi verificada com procedimentos
mecanísticos e provavelmente, pela primeira vez, fez parte integrante de um projeto de
engenharia rodoviário para a SMTR/ PCRJ.
O presente estudo teve início na análise dos Estudos Geológicos - Geotécnicos,
apresentados no item 5.1.3, de caracterização dos materiais do subleito e das camadas
da estrutura. A seguir foram dimensionadas as estruturas flexíveis, segundo as
metodologias correntes no Brasil, apresentadas no capítulo 3.1 - Métodos do DNER. Na
fase final fez-se a verificação das estruturas dimensionadas segundo as referidas
metodologias a partir da aplicação da teoria da elasticidade no âmbito da mecânica dos
pavimentos, conforme descrições realizadas no item 3.3 e capítulo 4. Os resultados foram
comparados, analisados e consolidados para o dimensionamento da estrutura mais
adequada de pavimento flexível deste segmento da Via Light, tendo em vista as
características do tráfego, dos materiais componentes das camadas e da qualidade do
subleito.
Para o dimensionamento são abordados os seguintes aspectos:
• Metodologia;
• Materiais de Construção;
• Dimensionamento, e
• Estrutura Adotada.
6.2 - METODOLOGIA
Para desenvolvimento do estudo relativo ao pavimento do segmento da Via Light
em pauta foram utilizadas metodologias distintas — empíricas e mecanísticas — de
dimensionamento de pavimentos.
As metodologias empíricas utilizadas na definição inicial das estruturas foram
àquelas constantes do Manual de Pavimentação, editado pelo DNER em 1996,
105
constituídas pelo Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis do DNER e pelo
Método da Resiliência, descritos no item 3.1 do presente estudo.
As metodologias mecanísticas utilizadas nas verificações das estruturas indicadas
a partir do dimensionamento realizado (DNER e Resiliência) constaram da análise de
suas configurações estruturais, considerando-se, no cálculo das tensões e das
deformações ocorrentes, num primeiro momento, a não linearidade, e num segundo
momento, a linearidade, pertinente ao comportamento dos materiais constituintes em
termos de Módulo de Resiliência, especialmente no que diz respeito às camadas de Base
e Subleito.
Cabe o registro de que na elaboração do projeto propriamente dito, ou seja, na
versão final encaminhada a SMTR/ PCRJ, a metodologia que admite o comportamento
elástico linear dos materiais (Módulo de Resiliência constante ao longo de toda a camada)
teve sua utilização considerada inadequada para a análise, tendo em vista os resultados
pouco consistentes das deformações radiais nas camadas betuminosas, e verticais no
subleito, quando comparados aos valores dos mesmos parâmetros no comportamento
elástico-não linear dos materiais (Módulo de Resiliência variável, função do estado de
tensões atuante ao longo de toda a camada).
Já o presente estudo se propôs a aplicar as metodologias mecanísticas, que
embutem em suas concepções modelos lineares de Módulos de Resiliência, para, num
segundo momento, analisar seus resultados, testar seus comportamentos e por último
compará-los com os resultados do modelo não linear, o único considerado no projeto
encaminhado à SMTR/ PCRJ, que aqui, no presente estudo, se adota como referência de
consistência de resultados.
Em última análise, pretende este estudo comparativo testar a eficiência da
metodologia linear em relação à não linear e quanto ao comportamento σ & ε no interior
das camadas da estrutura do pavimento. O significado deste estudo comparativo justifica-
se no fato de que em nosso país ainda não existem laboratórios em nível suficiente de
ensaios triaxiais dinâmicos de carregamento repetido para determinação de Módulo de
Resiliência. Desta forma muitas vezes os projetistas se vêm obrigados a utilizar
correlações para obtenção dos Módulos de Resiliência, que são em geral lineares, por
falta de uma adequada base de dados. Assim, a partir dos resultados do projeto
elaborado e encaminhado à SMTR/ PCRJ, foi simulada uma série de situações de
obtenção de Módulo para aplicação linear e foram utilizadas três metodologias de cálculo
106
de σ & ε de comportamento elástico linear para que pudessem ser obtidas as análises
comparativas pertinentes, testando a consistência dos métodos e das simplificações da
determinação dos parâmetros de dimensionamento muitas vezes impostas aos projetistas
pelas circunstâncias de projeto.
O presente estudo considerou para o cálculo dos esforços e elaboração da análise
mecanística linear das estruturas analisadas os programas Elsym5, Kenlayer e Cjulea,
descritos nos itens 4.1, 4.2 e 4.5 do presente estudo, quanto às suas considerações de
concepção e fundamentos de cálculo numérico.
Para o cálculo dos esforços e elaboração da análise mecanística não linear foi
utilizado o programa FEPAVE2. Conforme mencionado anteriormente, dentro do projeto
realizado para a SMTR/ PCRJ, foi este o programa adotado para a verificação das
estruturas analisadas e, dentro do presente estudo, foi o programa utilizado, por sua
característica não linear, para referência das comparações e análises realizadas.
O programa FEPAVE2 encontra-se detalhado, em seus aspectos de concepção e
cálculo, no item 4.3 do presente estudo.
Os parâmetros do Módulo Resiliente para a análise linear são os considerados
típicos na literatura técnica.
No caso de elasticidade-não linear, o Módulo Resiliente em função das tensões é
obtido experimentalmente em ensaios triaxiais de carga repetida. Adotou-se o Modelo
Composto que atende a materiais granulares como aos coesivos.
No caso de materiais betuminosos a prática mais comum é adotar o módulo
constante de comportamento elástico linear, embora o FEPAVE2 também permita a
adoção do modelo MR = f(T oC).
6.3 - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Para dimensionamento das diversas camadas do pavimento foram considerados
os materiais a seguir indicados:
- Subleito - Argila Amarela, proveniente da jazida pertencente a H. J. Rodrigues
Melo Ltda., que apresentou nos ensaios geotécnicos as seguintes características:
• Índice Suporte Califórnia de Projeto (ISCP) = 8,3%
• Expansão = 1,5%
107
• Modelo Composto de Resiliência - MR = 4.125 σ30,062 σd
-0,473
• Coeficiente de Poisson adotado para o subleito = 0,50
- Base e Sub-base - Brita Corrida, proveniente da pedreira IBRATA, que apresentou nos ensaios geotécnicos as seguintes características:
• Índice Suporte Califórnia de Projeto (ISCP) = 112%
• Expansão = 0,0%
• Modelo Composto de Resiliência - MR = 2.769 σ30,421 σd
0,075
• Coeficiente de Poisson adotado para a base e sub-base = 0,50
- Capa de Rolamento em CBUQ na Faixa nº IV A do Instituto de Asfalto e Binder em CBUQ na Faixa B do DNER, ambos executados com CAP-40 e apresentando
Módulo de Resiliência de 50.000kgf/ cm2 e Coeficiente de Poisson de 0,35.
6.4 - DIMENSIONAMENTO
6.4.1 - MÉTODOS EMPÍRICOS
Com o intuito de se estabelecer as estruturas de pavimento a serem verificadas
segundo os critérios mecanísticos é que foram inicialmente dimensionados os pavimentos da Via Light através da aplicação das metodologias empíricas detalhadas no item 3.1.
6.4.1.1 - MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS DO DNER
Para a aplicação deste método é necessário o conhecimento do Número “N” de
operações do eixo padrão rodoviário de 8,2tf, calculado segundo a metodologia do USACE e do ISC de projeto determinado para o material de subleito. No caso deste
segmento da Via Light, no que se refere ao segmento contínuo, estes valores são,
respectivamente, 3,55 x 1007, segundo o item 5.2 - Determinação do número N de Projeto e 8,3%, segundo o item 5.1.3 - Características Geológicas e Geotécnicas.
Com estes valores, o dimensionamento, segundo a metodologia mostrada no capítulo
3.1.1 resulta no seguinte:
• Espessura total do pavimento - HT = 52,0cm;
• Espessura mínima do revestimento betuminoso - R = 10,0cm;
• Espessura mínima de pavimento sobre a sub-base - H20 = 27,0cm, e
• Espessura calculada da sub-base - h20 = 17,0cm.
Com estes resultados as necessidades estruturais permitiriam a execução da
seguinte configuração do pavimento:
108
• Revestimento - CBUQ na espessura de 10,0cm;
• Base - Brita Corrida na espessura de 7,0cm, e
• Sub-base - Brita Corrida na espessura de 25,0cm.
Constata-se, entretanto, que, construtivamente, a pequena espessura calculada
para a base é inexeqüível, enquanto a espessura da sub-base exige a execução em duas
camadas. Assim sendo, considerando que, tanto para a base quanto para a sub-base,
será utilizado o mesmo material, optou-se pela adoção de espessuras que, ao mesmo
tempo, não ensejem dificuldades executivas e atendam às exigências de projeto,
determinando-se a estrutura final com as seguintes alturas:
• Capa de rolamento - CBUQ na faixa nº. IV A do Instituto de Asfalto com
espessura de 4,0cm;
• Binder - CBUQ na faixa B do DNER com espessura de 6,0cm;
• Base - Brita Corrida na espessura de 15,0cm, e
• Sub-base - Brita Corrida na espessura de 17,0cm.
A rigor para as análises a serem efetuadas as camadas de base e sub-base
poderiam se constituir em uma única camada, considerando que o material é o mesmo e
que também não houve diferenciação da energia de compactação nos ensaios realizados.
Por outro lado optou-se por manter a divisão em base e sub-base, mantendo-se assim a
nomenclatura usual do DNER em suas normas e em seus manuais, e considerando
também os aspectos construtivos em camadas.
A espessura total em termos de base granular apresentada pela configuração
adotada é de HT = [(4,0+6,0) x 2,0] + 15,0 + 17,0 = 52,0cm, satisfazendo, portanto a
espessura determinada mediante a utilização do Método do DNER para proteção do
subleito do segmento contínuo da Via Light quanto à deformação permanente.
6.4.1.2 - MÉTODO DA RESILIÊNCIA DO DNER (1996)
Para utilização desta metodologia, descrita no item 3.1.2 do presente estudo, os
parâmetros básicos de projeto são constituídos pelo Número “N” de operações do eixo
padrão rodoviário de 8,2tf, calculado no item 5.2, segundo a metodologia do USACE
descrita no item 2, pelo ISC de projeto determinado para o material de subleito, e pelo tipo
de solo do subleito, classificado segundo seu comportamento resiliente. No caso deste
109
segmento da Via Light os valores do Número “N” e do ISCP já foram citados, sendo
exatamente os mesmos utilizados na Metodologia do DNER. Quanto à classificação
resiliente, o solo do subleito foi considerado como do Tipo I (baixo grau de resiliência e
bom comportamento), tendo em vista os elevados valores obtidos para o Módulo de
Resiliência. Com estes valores, o dimensionamento resulta do seguinte:
• Espessura total do pavimento - HT = 52,0cm;
• Espessura mínima do revestimento betuminoso - HCB = 9,5cm;
• Deflexão admissível de projeto - DADM = 0,54mm;
• Valor estrutural da camada betuminosa - VE = 2,8, e
• Espessura da camada granular - HCG = 26,0cm.
Com estes resultados, as necessidades estruturais permitiriam a execução da
seguinte configuração do pavimento:
• Revestimento - CBUQ na espessura de 9,5cm, e
• Camada Granular (Base + Sub-base) - Brita Corrida na espessura de
26,0cm.
Estas exigências estruturais permitiriam a execução de uma configuração
utilizando duas camadas, tanto no revestimento, quanto na camada granular. No caso da
camada granular, a subdivisão contemplaria a execução de duas camadas com
espessura de 13,0cm cada uma, o que, para as circunstâncias, não foi julgado
conveniente. Assim sendo, considerando os motivos já expostos, optou-se pela adoção
da espessura total de 30,0cm para a camada granular, subdividida em duas camadas
com espessura de 15,0cm cada uma. Esta alteração não contraria as disposições do
Método da Resiliência, que exige uma espessura máxima para a camada granular de
35,0cm. Desta forma, a estrutura adotada com base no dimensionamento efetuado pelo
Método da Resiliência foi a apresentada a seguir:
• Capa de rolamento - CBUQ na faixa nº. IV A do Instituto de Asfalto com
espessura de 4,5cm;
• Binder - CBUQ na faixa B do DNER com espessura de 5,0cm;
• Base - Brita Corrida na espessura de 15,0cm, e
• Sub-base - Brita Corrida na espessura de 15,0cm.
110
A espessura total em termos de base granular apresentada pela configuração
adotada é de HT = [(4,5+5,0) x 2,8] + 15,0 + 15,0 = 56,6cm, satisfazendo, portanto a
espessura determinada mediante a utilização do Método da Resiliência para proteção do
subleito.
6.4.2 - MÉTODOS MECANÍSTICOS
Conforme menções ao longo das várias descrições constantes do presente
estudo, a análise mecanística constitui um dimensionamento por verificação, admitindo-se
uma estrutura, calculando as tensões e comparando com as admissíveis.
O aprimoramento das estruturas ao longo do processo, através do equilíbrio dos
esforços impostos pelas cargas do tráfego mediante a adequação das espessuras das
diversas camadas, de modo a satisfazer as exigências quanto aos esforços limites
previstos é que se constitui na análise mecanística propriamente dita.
Critérios de Ruptura
Para compatibilização entre os esforços resistentes e atuantes na estrutura foram
adotados dois critérios de ruptura, sendo um relativo à Fadiga da Camada Betuminosa e
outro relativo ao Acúmulo de Deformações Plásticas no topo do subleito, conforme
descrito a seguir.
1º Critério - Fadiga das Camadas Betuminosas
Como critério de ruptura à fadiga foi adotada a deformação específica horizontal
máxima de tração (εtlim) que ocorre na fibra inferior das camadas betuminosas. Esta
deformação é associada ao número de operações terminal do eixo padrão equivalente
(Nf), determinado com os fatores de equivalência da AASHTO, e adotado como igual ao
Número “N” de projeto, neste caso igual a 2,08 x 1007.
Para determinação de εtlim neste estudo, foram utilizadas as leis de fadiga
apresentadas no quadro 6.1, adotando-se para dimensionamento aquela determinada
pelo critério do Instituto de Asfalto. A adoção do critério do IA para εt, se respalda no caso
estudado constante do Manual de Reabilitação de Pavimentos Asfálticos do DNER
(1998).
111
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2º Critério - Acúmulo de Deformações Plásticas
Para atendimento deste critério são condicionantes as deformações específicas
verticais de compressão (εv) ocorrentes no topo da camada de subleito, por ser esta a de
menor suporte dentre aquelas componentes da estrutura. As deformações desenvolvidas
no solo de fundação podem gerar deformações permanentes na superfície do pavimento,
resultando em flechas nas trilhas de roda e afundamentos localizados.
As equações determinadas por diversos órgãos e autores que relacionam εvlim ao
número terminal de repetições do eixo padrão equivalente de 8,2tf (Nf), determinado
também com os fatores de equivalência da AASHTO, são apresentadas no quadro 6.3.
Para efeito de dimensionamento foi adotado o valor determinado segundo a expressão do
Instituto de Asfalto. A adoção do critério do IA se respalda no fato de ter sido esse o
critério adotado como médio, dentre os apresentados, para εv, no mesmo caso estudado
do Manual de Reabilitação de Pavimentos Asfálticos do DNER (1998).
Configurações Analisadas
As configurações estruturais analisadas tiveram como ponto de partida as
estruturas de pavimento obtidas através dos métodos de dimensionamento do DNER e da
Resiliência, e aquela normalmente utilizada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
(PCRJ) para o Número “N” de projeto, cujo revestimento consiste em uma camada de
rolamento em CBUQ com espessura de 4,0cm e uma camada de Binder, com espessura
de 8,0cm. As demais configurações avaliadas derivaram da adequação das espessuras
das camadas, de modo a atender os critérios de ruptura estabelecidos. Assim sendo a
análise preliminar contemplou as configurações indicadas no quadro 6.2.
Quadro 6.2 - Configurações Indicadas para Análises Mecanísticas
ESPESSURAS (cm) CAMADA
DNER (dn1) RESILIÊNCIA (rs1) PCRJ (pr1)
CAPA 4,0 4,5 4,0
BINDER 6,0 5,0 8,0
BASE 15,0 15,0 15,0
SUB-BASE 17,0 15,0 17,0
113
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115
Análise Elástico-Não Linear
A análise mecanística efetuada a partir da utilização do FEPAVE2, análise elástico
não linear, considerada como referência no presente estudo, demonstrou que nenhuma
das três estruturas constantes do quadro 6.2, com as características de Módulo de
Resiliência descritas no item 6.3 do presente capítulo, atende aos critérios de ruptura
adotados. Nos casos das estruturas dimensionadas pelos métodos do DNER e da
Resiliência, a camada de rolamento funciona a compressão, enquanto que as
deformações de tração, impostas à camada de Binder, ultrapassam em muito o limite
estabelecido. As deformações verticais ocorrentes no topo do subleito também
ultrapassaram o limite estabelecido em ambos os casos. Na configuração adotada pela
PCRJ, a camada de rolamento funciona a tração, porém com deformações muito aquém
do limite. Nesta configuração as deformações ocorrentes na camada de Binder e no topo
do subleito também ultrapassam o limite estabelecido.
Devido aos resultados obtidos com o FEPAVE2, a utilização da camada de Binder,
que se mostrou inadequada em todos os casos analisados, foi excluída das configurações
avaliadas em seqüência.
As demais configurações analisadas são apresentadas no quadro 6.4, e foram
determinadas por tentativas, através da utilização do FEPAVE2, até que se obtivesse
aquela que atendesse aos critérios de ruptura considerados. As diversas estruturas são
identificadas neste quadro pelos seus respectivos códigos.
Quadro 6.4 - Configurações Obtidas a Partir de Tentativas - FEPAVE2
ESPESSURAS (cm) CAMADA
(dn2) (pr2) (pr3) (pr4) (pr5)
CAPA 10,0 12,0 14,0 15,0 15,0
BASE 15,0 15,0 15,0 15,0 17,0
SUB-BASE 17,0 15,0 15,0 17,0 18,0
A configuração que se mostrou capaz de atender aos critérios de ruptura
estabelecidos foi a (pr5), muito embora as deformações obtidas tenham ultrapassado as
deformações limites no primeiro ponto analisado ao longo do eixo horizontal. Entretanto, a
deformação de tração no fundo da camada betuminosa excedeu a prevista em apenas
2,7% e a deformação vertical em apenas 1,2%, valores estes que podem ser
116
considerados desprezíveis, tendo em vista a ordem de grandeza das deformações
calculadas.
Resultados do FEPAVE2
São apresentados no ANEXO 13 do presente estudo os quadros que resumem a
análise efetuada, utilizando-se o programa FEPAVE2. Para efeito de verificação das
deformações ocorrentes foram considerados pontos de interesse na superfície abrangidos
pelo contato de uma roda do semi-eixo e o ponto a meia distância das rodas gêmeas,
conforme o esquema apresentado na figura 6.1.
Conforme explicitado no capítulo 4 do presente estudo, para a avaliação do
sistema em análise foram utilizadas as coordenadas retangulares cartesianas XYZ, sendo
a parte superior do sistema o plano XY com Z=0 (superfície do pavimento), local onde são
aplicadas as cargas, x na direção transversal da pista e y na direção longitudinal da
mesma. O eixo Z se estende verticalmente da superfície do sistema (plano XY) para
baixo.
1. Ponto 0 (zero) - face externa da roda;
2. Ponto 2,7cm - terço médio externo da roda;
3. Ponto 5,4cm - eixo da roda;
4. Ponto 8,1cm - terço médio interno da roda;
5. Ponto 10,8cm - face interna da roda, e
6. Ponto 16,2cm - meio entre as rodas. Figura 6.1 - Pontos de Referência na Superfície - Eixo horizontal
Conforme citado no item Critérios de Ruptura, os pontos considerados críticos no
que diz respeito ao eixo vertical são o fundo das camadas betuminosas e o topo da
camada de subleito.
Y(cm)
X (cm) 0 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
117
Nos quadros - Análise Estrutural pelo Fepave2 (ANEXO 13) são apresentados os
dados referentes às camadas consideradas, tais como espessuras, materiais, módulos
resilientes, equações de resiliência, etc., além dos resultados dos cálculos de
deslocamentos e deformações específicas.
Análise Elástico-Linear
Conforme mencionado ao início deste capítulo, após a consolidação do projeto
encaminhado a SMTR/ PCRJ, segundo as verificações aplicadas às estruturas descritas,
realizadas a partir de análises elástico-não lineares obtidas com a aplicação do programa
FEPAVE2, foi estabelecida a aplicação de modelos lineares a partir do emprego de
programas com estas características.
Este procedimento foi realizado com vistas à introdução de análises comparativas
entre: metodologias mecanísticas que embutem em suas concepções modelos lineares
de Módulos de Resiliência, considerando a análise de seus resultados e a avaliação de
seus comportamentos e metodologias mecanísticas que admitem modelos não lineares,
que aqui no presente estudo se adotou como referência em termos de consistência de
resultados.
Uma das alternativas de estabelecer o valor de Módulo de Resiliência de cada
camada foi a de considerar que, para a utilização do modelo tensão - deformação não
linear no programa FEPAVE2, foram realizados ensaios triaxiais dinâmicos dos materiais
envolvidos, e na simulação da malha de elementos finitos, ao longo das alturas das
camadas, é determinado um Módulo de Resiliência individual por elemento, função do
estado de tensões e da temperatura (caso das misturas asfálticas), o que tornou factível o
estabelecimento de valores que pudessem representar o Módulo de Resiliência de cada
camada indicada. Estes valores foram simulados a partir das seguintes hipóteses:
• Valor constante de 50.000kgf/ cm2 para as camadas betuminosas;
• Para as camadas de base, sub-base e subleito foram adotados os seguintes
casos:
1. Adoção do Modelo Composto classe 7 (item 4.3), ou seja, adoção do
Modelo Composto proposto em Macêdo (1996), que leva em consideração
a influência conjunta das duas tensões, MR = f(σd; σ3) (tensão desvio e
tensão confinante). Resume-se o Modelo em MR = K1σ3K2 σd
K3, com K1, K2 e
K3 determinados estatisticamente a partir dos resultados dos ensaios (item
118
5.1.3) e σ3 e σd, assumindo os valores limites 0,01 e 0,2kgf/ cm2
respectivamente. Estes valores são os limites internos do programa
Fepave2. Tem-se como resultados os valores constantes do quadro 6.5. A
partir de agora se denomina este caso de Módulo “Composto”;
2. Módulos em função da interferência da tensão confinante atuante nos
pontos ao longo da altura das camadas, ou seja, considerando que esta
interferência no Módulo de Resiliência possui uma ação de acordo com a
altura do ponto na camada, sugere-se que sejam adotados como módulos
representativos das mesmas os valores referentes aos elementos
localizados no topo das camadas, onde, do ponto de vista do
carregamento, se constitui na situação mais desfavorável. Estes valores
retirados das planilhas de saída do FEPAVE2 são indicados no quadro 6.6.
A partir de agora se denomina este caso de Módulo “Topo de Camada” ou
Módulo “Superior”;
3. Média Aritmética dos módulos de resiliência determinados no FEPAVE2
para cada elemento de cada camada. O quadro 6.7 mostra esta média
calculada com os módulos obtidos na saída do FEPAVE2. A partir de agora
se denomina este caso de Módulo “Médio de Camada” ou Módulo “Média”;
4. Considerando uma hipótese de que os ensaios triaxiais dinâmicos de
carregamento repetido tenham sido realizados e por algum motivo não se
utilize o programa FEPAVE2 ou qualquer outro programa de
comportamento tensão-deformação elástico não linear, tomou-se a média
aritmética dos Módulos de Resiliência determinados no ensaio. Os quadros
6.8 e 6.9 mostram esta média calculada a partir dos módulos obtidos das
saídas dos ensaios da jazida e da pedreira, respectivamente. A partir de
agora se denomina este caso de Módulo “Médio Global dos Ensaios” ou
Módulo “Média do Ensaio”, e
5. Para as análises comparativas considerando modelos elástico-lineares,
ainda, admitiu-se uma última hipótese, ou seja, a situação em que não se
tenha executado ensaios triaxiais de carregamento repetido para
determinação de Módulo de Resiliência, dispondo-se, portanto, unicamente
de ensaios convencionais para reconhecimento dos materiais envolvidos,
ou seja, resultados de ensaios de caracterização, compactação e CBR.
119
Para esta hipótese optou-se, no presente estudo, em se avaliar a
possibilidade de se verificar mecanisticamente (Modelo Elástico Linear) as
estruturas selecionadas a partir da adoção, para Módulo de Resiliência da
base e da sub-base, o valor médio constante e representativo das britas,
de 2500kgf/ cm2, e para o subleito, que é composto do material Argila
Amarela, proveniente da jazida pertencente a H. J. Rodrigues Melo Ltda., o
valor correspondente à correlação divulgada por Heukelom e Klomp (1962),
que estabelece um valor de Módulo de Resiliência aproximadamente 100
vezes maior que o valor do CBR medido no ensaio de CBR, em kgf/ cm2.
Desta forma, conforme se pode observar na análise estatística realizada
com os resultados de ensaios da referida jazida, item 5.1.3, o CBR
representativo do subleito apontou um valor da ordem de 8,3%, o que
estabeleceu um Módulo de Resiliência para o subleito de 830kgf/ cm2. A
partir de agora se denomina este caso de Módulo “Correlação”.
A partir dos resultados das simulações de Módulo de Resiliência descritas para
aplicação linear foram utilizadas três metodologias de cálculo de σ & ε de comportamento
elástico linear. Os programas utilizados foram o Elysm5, o Kenlayer, em sua vertente
linear, e o Cjulea.
Estas análises comparativas de elasticidades linear e não-linear procuram verificar
as tensões e deformações nas camadas da estrutura do pavimento.
Resultados do ELYSM5, KENLAYER e CJULEA
São apresentadas no ANEXO 14 as tabelas com os resultados do Elysm5, do
Kenlayer e do Cjulea em termos de deformações radiais de capa e binder e deformações
verticais de subleito para as configurações estruturais analisadas individualmente para
cada hipótese de valor modular, sempre associadas aos mesmos resultados de
deformações oriundas do Fepave2 e dos valores limites. Para efeito de verificação das
deformações ocorrentes foram considerados os pontos de referência indicados na figura
6.1. Os gráficos individuais para cada situação apresentada nas tabelas são apresentados
nas figuras de 6.2 a 6.25.
120
Quadro 6.5 - Modelo Composto Obtido Para os Materiais do Pavimento e Valores Mínimos
CAMADA MODELO σ3 e σd (kgf/ cm2) MÓDULO (kgf/ cm2)
Base - Brita Corrida 2769σ30,421 σd
0,075 0,01 e 0,2 353,102
Sub-base - Brita Corrida 2769σ30,421 σd
0,075 0,01 e 0,2 353,102
Subleito - Argila 4125σ30,062 σd
-0,0473 0,01 e 0,2 6637,99
Quadro 6.6 - Módulos de Resiliência - Topo das Camadas - FEPAVE2 ESTRUTURA CAMADA MÓDULO (kgf/ cm2)
Sub-base e Base 785,2 Dn1
Subleito 7371,8
Sub-base e Base 850,3 Rs1
Subleito 7426,2
Sub-base e Base 690,9 Pr1
Subleito 7318,1
Sub-base e Base 792,7 Dn2
Subleito 7220,8
Sub-base e Base 744,7 Pr2
Subleito 7349,1
Sub-base e Base 687,9 Pr3
Subleito 7293,8
Sub-base e Base 643,8 Pr4
Subleito 7235,7
Sub-base e Base 612,9 Pr5
Subleito 7190,6
dn1 rs1 pr1 dn2R Z MÓDULO MÉDIA R Z MÓDULO MÉDIA R Z MÓDULO MÉDIA R Z MÓDULO MÉDIA
1,36 15,34 785,2 1,36 14,50 850,3 1,36 17,34 690,9 1,36 15,34 792,74,05 15,34 797,5 4,05 14,50 858,3 4,05 17,34 719,2 4,05 15,34 800,76,75 15,34 793,2 6,75 14,50 855,7 6,75 17,34 719,0 6,75 15,34 795,79,45 15,34 784,8 9,45 14,50 841,9 9,45 17,34 717,5 9,45 15,34 788,6
13,50 15,34 766,3 13,50 14,50 815,4 13,50 17,34 710,0 13,50 15,34 767,020,58 15,34 729,5 20,58 14,50 765,3 20,58 17,34 684,2 20,58 15,34 729,931,68 15,34 658,3 31,68 14,50 681,6 31,68 17,34 629,9 31,68 15,34 658,448,78 15,34 540,1 48,78 14,50 548,5 48,78 17,34 532,8 48,78 15,34 540,075,12 15,34 386,7 75,12 14,50 381,0 75,12 17,34 396,6 75,12 15,34 396,9
115,68 15,34 351,9 115,68 14,50 351,9 115,68 17,34 351,9 115,68 15,34 351,9178,14 15,34 351,9 178,14 14,50 351,9 178,14 17,34 351,9 178,14 15,34 351,9
1,36 26,00 747,1 1,36 24,50 797,6 1,36 28,00 705,6 1,36 26,00 749,64,05 26,00 746,4 4,05 24,50 797,6 4,05 28,00 701,3 4,05 26,00 749,46,75 26,00 746,4 6,75 24,50 795,6 6,75 28,00 701,0 6,75 26,00 749,09,45 26,00 745,8 9,45 24,50 792,0 9,45 28,00 700,2 9,45 26,00 747,6
13,50 26,00 727,8 13,50 24,50 768,2 13,50 28,00 686,6 13,50 26,00 729,820,58 26,00 691,9 20,58 24,50 725,5 20,58 28,00 658,3 20,58 26,00 693,331,68 26,00 625,9 31,68 24,50 650,4 31,68 28,00 604,5 31,68 26,00 627,148,78 26,00 528,6 48,78 24,50 539,0 48,78 28,00 521,0 48,78 26,00 529,875,12 26,00 389,0 75,12 24,50 384,9 75,12 28,00 397,1 75,12 26,00 390,2
115,68 26,00 351,9 115,68 24,50 351,9 115,68 28,00 351,9 115,68 26,00 351,9178,14 26,00 351,9 178,14 24,50 351,9 178,14 28,00 351,9 178,14 26,00 351,9
1,36 36,66 839,9 1,36 34,50 890,6 1,36 38,67 780,4 1,36 36,66 842,34,05 36,66 839,3 4,05 34,50 889,8 4,05 38,67 780,2 4,05 36,66 842,46,75 36,66 834,5 6,75 34,50 883,8 6,75 38,67 776,3 6,75 36,66 837,49,45 36,66 826,9 9,45 34,50 874,6 9,45 38,67 770,2 9,45 36,66 829,7
13,50 36,66 806,5 13,50 34,50 850,4 13,50 38,67 754,0 13,50 36,66 809,020,58 36,66 761,1 20,58 34,50 796,8 20,58 38,67 717,9 20,58 36,66 762,731,68 36,66 677,3 31,68 34,50 699,1 31,68 38,67 649,7 31,68 36,66 676,948,78 36,66 540,6 48,78 34,50 545,9 48,78 38,67 534,7 48,78 36,66 537,875,12 36,66 367,2 75,12 34,50 357,7 75,12 38,67 381,7 75,12 36,66 361,7
115,68 36,66 351,9 Média 115,68 34,50 351,1 Média 115,68 38,67 351,9 Média 115,68 36,66 351,9 Média178,14 36,66 351,9 630,2 178,14 34,50 351,1 659,0 178,14 38,67 351,9 597,9 178,14 36,66 351,9 631,7
1,36 48,75 7.371,8 1,36 46,25 7.426,2 1,36 50,75 7.318,1 1,36 48,75 7.220,84,05 48,75 7.374,9 4,05 46,25 7.430,9 4,05 50,75 7.320,1 4,05 48,75 7.218,56,75 48,75 7.367,7 6,75 46,25 7.423,3 6,75 50,75 7.314,0 6,75 48,75 7.211,39,45 48,75 7.359,1 9,45 46,25 7.413,7 9,45 50,75 7.306,5 9,45 48,75 7.203,3
13,50 48,75 7.335,0 13,50 46,25 7.385,5 13,50 50,75 7.287,2 13,50 48,75 7.196,320,58 48,75 7.285,4 20,58 46,25 7.328,9 20,58 50,75 7.245,9 20,58 48,75 7.164,331,68 48,75 7.183,1 31,68 46,25 7.213,7 31,68 50,75 7.160,9 31,68 48,75 7.077,348,78 48,75 7.019,5 48,78 46,25 7.037,3 48,78 50,75 7.014,5 48,78 48,75 6.907,375,12 48,75 6.763,0 75,12 46,25 6.763,0 75,12 50,75 6.780,0 75,12 48,75 6.667,1
115,68 48,75 6.667,1 115,68 46,25 6.667,1 115,68 50,75 6.667,1 115,68 48,75 6.667,1178,14 48,75 6.667,1 178,14 46,25 6.667,1 178,14 50,75 6.667,1 178,14 48,75 6.667,1
1,36 62,25 7.161,2 1,36 59,75 7.197,8 1,36 64,25 7.126,2 1,36 62,25 6.951,74,05 62,25 7.174,1 4,05 59,75 7.211,9 4,05 64,25 7.138,5 4,05 62,25 6.960,96,75 62,25 7.172,5 6,75 59,75 7.210,5 6,75 64,25 7.136,9 6,75 62,25 6.960,89,45 62,25 7.170,3 9,45 59,75 7.208,3 9,45 64,25 7.135,0 9,45 62,25 6.959,8
13,50 62,25 7.141,3 13,50 59,75 7.176,3 13,50 64,25 7.109,1 13,50 62,25 6.943,820,58 62,25 7.088,1 20,58 59,75 7.117,9 20,58 64,25 7.063,6 20,58 62,25 6.909,931,68 62,25 6.989,8 31,68 59,75 7.009,3 31,68 64,25 6.979,9 31,68 62,25 6.837,448,78 62,25 6.817,8 48,78 59,75 6.823,0 48,78 64,25 6.830,3 48,78 62,25 6.681,375,12 62,25 6.667,1 75,12 59,75 6.667,1 75,12 64,25 6.667,1 75,12 62,25 6.667,1
115,68 62,25 6.667,1 115,68 59,75 6.667,1 115,68 64,25 6.667,1 115,68 62,25 6.667,1178,14 62,25 6.667,1 178,14 59,75 6.667,1 178,14 64,25 6.667,1 178,14 62,25 6.667,1
1,36 75,75 7.072,1 1,36 73,25 7.110,2 1,36 77,75 7.037,2 1,36 75,75 6.814,44,05 75,75 7.084,9 4,05 73,25 7.120,0 4,05 77,75 7.048,5 4,05 75,75 6.820,16,75 75,75 7.083,6 6,75 73,25 7.118,3 6,75 77,75 7.047,7 6,75 75,75 6.818,59,45 75,75 7.078,3 9,45 73,25 7.112,5 9,45 77,75 7.043,5 9,45 75,75 6.812,8
13,50 75,75 7.051,7 13,50 73,25 7.083,4 13,50 77,75 7.020,1 13,50 75,75 6.795,220,58 75,75 6.989,2 20,58 73,25 7.013,8 20,58 77,75 6.967,0 20,58 75,75 6.746,831,68 75,75 6.854,7 31,68 73,25 6.863,9 31,68 77,75 6.854,9 31,68 75,75 6.667,148,78 75,75 6.667,1 48,78 73,25 6.667,1 48,78 77,75 6.667,1 48,78 75,75 6.667,175,12 75,75 6.667,1 75,12 73,25 6.667,1 75,12 77,75 6.667,1 75,12 75,75 6.667,1
115,68 75,75 6.667,1 115,68 73,25 6.667,1 115,68 77,75 6.667,1 115,68 75,75 6.667,1178,14 75,75 6.667,1 178,14 73,25 6.667,1 178,14 77,75 6.667,1 178,14 75,75 6.667,1
1,36 110,46 6.701,9 1,36 107,96 6.707,1 1,36 112,46 6.706,2 1,36 110,46 6.667,14,05 110,46 6.733,4 4,05 107,96 6.743,1 4,05 112,46 6.732,9 4,05 110,46 6.667,16,75 110,46 6.741,5 6,75 107,96 6.752,0 6,75 112,46 6.739,6 6,75 110,46 6.667,19,45 110,46 6.746,0 9,45 107,96 6.756,9 9,45 112,46 6.743,3 9,45 110,46 6.667,1
13,50 110,46 6.747,5 13,50 107,96 6.759,2 13,50 112,46 6.743,2 13,50 110,46 6.667,120,58 110,46 6.714,6 20,58 107,96 6.723,2 20,58 112,46 6.714,7 20,58 110,46 6.667,131,68 110,46 6.667,1 31,68 107,96 6.667,1 31,68 112,46 6.667,1 31,68 110,46 6.667,148,78 110,46 6.667,1 48,78 107,96 6.667,1 48,78 112,46 6.667,1 48,78 110,46 6.667,175,12 110,46 6.667,1 75,12 107,96 6.667,1 75,12 112,46 6.667,1 75,12 110,46 6.667,1
115,68 110,46 6.667,1 Média 115,68 107,96 6.667,1 Média 115,68 112,46 6.667,1 Média 115,68 110,46 6.667,1 Média178,14 110,46 6.667,1 6.925,3 178,14 107,96 6.667,1 6.945,0 178,14 112,46 6.667,1 6.909,2 178,14 110,46 6.667,1 6.815,7
Quadro 6.7 - Média dos Módulos de Cada Camada de Cada Estrutura Analisada (kgf/ cm2)
pr2 pr3 pr4 pr5R Z MÓDULO MÉDIA R Z MÓDULO MÉDIA R Z MÓDULO MÉDIA R Z MÓDULO MÉDIA1,36 17,00 744,7 1,36 19,00 687,9 1,36 20,34 643,8 1,36 20,84 612,74,05 17,00 746,0 4,05 19,00 691,4 4,05 20,34 647,0 4,05 20,84 618,26,75 17,00 745,2 6,75 19,00 692,1 6,75 20,34 648,1 6,75 20,84 619,69,45 17,00 742,9 9,45 19,00 690,8 9,45 20,34 647,8 9,45 20,84 620,313,50 17,00 729,6 13,50 19,00 680,2 13,50 20,34 639,5 13,50 20,84 613,720,58 17,00 700,9 20,58 19,00 658,4 20,58 20,34 622,3 20,58 20,84 600,531,68 17,00 642,2 31,68 19,00 612,2 31,68 20,34 584,2 31,68 20,84 566,148,78 17,00 538,6 48,78 19,00 526,8 48,78 20,34 512,5 48,78 20,84 501,775,12 17,00 396,4 75,12 19,00 400,6 75,12 20,34 399,3 75,12 20,84 396,2115,68 17,00 351,9 115,68 19,00 351,9 115,68 20,34 351,9 115,68 20,84 351,9178,14 17,00 351,9 178,14 19,00 351,9 178,14 20,34 351,9 178,14 20,84 351,91,36 27,00 726,0 1,36 29,00 683,4 1,36 31,00 640,3 1,36 32,50 610,24,05 27,00 726,5 4,05 29,00 682,6 4,05 31,00 640,5 4,05 32,50 610,46,75 27,00 725,3 6,75 29,00 671,3 6,75 31,00 639,7 6,75 32,50 610,19,45 27,00 723,1 9,45 29,00 679,4 9,45 31,00 638,2 9,45 32,50 609,313,50 27,00 707,9 13,50 29,00 667,5 13,50 31,00 628,8 13,50 32,50 601,920,58 27,00 676,7 20,58 29,00 642,3 20,58 31,00 607,9 20,58 32,50 582,431,68 27,00 618,7 31,68 29,00 594,5 31,68 31,00 567,7 31,68 32,50 547,948,78 27,00 528,7 48,78 29,00 517,4 48,78 31,00 502,0 48,78 32,50 488,475,12 27,00 397,5 75,12 29,00 400,6 75,12 31,00 398,4 75,12 32,50 394,2115,68 27,00 351,9 115,68 29,00 351,9 115,68 31,00 351,9 115,68 32,50 351,9178,14 27,00 351,9 178,14 29,00 351,9 178,14 31,00 351,9 178,14 32,50 351,91,36 37,00 802,7 1,36 39,00 748,1 1,36 41,67 702,4 1,36 44,17 673,24,05 37,00 802,4 4,05 39,00 747,9 4,05 41,67 701,8 4,05 44,17 672,56,75 37,00 798,3 6,75 39,00 744,5 6,75 41,67 699,2 6,75 44,17 670,39,45 37,00 791,8 9,45 39,00 739,3 9,45 41,67 695,0 9,45 44,17 666,813,50 37,00 773,7 13,50 39,00 724,7 13,50 41,67 683,0 13,50 44,17 656,020,58 37,00 734,4 20,58 39,00 692,9 20,58 41,67 656,7 20,58 44,17 633,731,68 37,00 660,7 31,68 39,00 632,1 31,68 41,67 605,4 31,68 44,17 587,548,78 37,00 538,8 48,78 39,00 528,8 48,78 41,67 516,5 48,78 44,17 507,575,12 37,00 380,1 75,12 39,00 387,8 75,12 41,67 389,1 75,12 44,17 387,6115,68 37,00 351,9 Média 115,68 39,00 351,9 Média 115,68 41,67 351,9 Média 115,68 44,17 351,9 Média178,14 37,00 351,9 612,5 178,14 39,00 351,9 582,9 178,14 41,67 351,9 556,6 178,14 44,17 351,9 538,51,36 48,75 7.349,1 1,36 50,75 7.293,8 1,36 53,75 7.235,7 1,36 56,75 7.190,64,05 48,75 7.351,9 4,05 50,75 7.296,4 4,05 53,75 7.237,5 4,05 56,75 7.191,86,75 48,75 7.345,7 6,75 50,75 7.291,2 6,75 53,75 7.232,5 6,75 56,75 7.186,79,45 48,75 7.337,9 9,45 50,75 7.284,3 9,45 53,75 7.226,3 9,45 56,75 7.180,613,50 48,75 7.317,4 13,50 50,75 7.267,5 13,50 53,75 7.212,1 13,50 56,75 7.168,520,58 48,75 7.273,1 20,58 50,75 7.229,9 20,58 53,75 7.179,2 20,58 56,75 7.137,931,68 48,75 7.182,5 31,68 50,75 7.153,9 31,68 53,75 7.113,2 31,68 56,75 7.078,248,78 48,75 7.030,1 48,78 50,75 7.016,9 48,78 53,75 6.990,3 48,78 56,75 6.963,275,12 48,75 6.786,8 75,12 50,75 6.793,9 75,12 53,75 6.784,6 75,12 56,75 6.768,5115,68 48,75 6.667,1 115,68 50,75 6.667,1 115,68 53,75 6.667,1 115,68 56,75 6.667,1178,14 48,75 6.667,1 178,14 50,75 6.667,1 178,14 53,75 6.667,1 178,14 56,75 6.667,11,36 62,25 7.151,9 1,36 64,25 7.114,1 1,36 67,25 7.070,4 1,36 70,25 7.035,74,05 62,25 7.161,1 4,05 64,25 7.122,4 4,05 67,25 7.078,3 4,05 70,25 7.043,06,75 62,25 7.159,9 6,75 64,25 7.121,2 6,75 67,25 7.077,2 6,75 70,25 7.042,09,45 62,25 7.158,2 9,45 64,25 7.119,8 9,45 67,25 7.075,8 9,45 70,25 7.040,913,50 62,25 7.130,6 13,50 64,25 7.095,2 13,50 67,25 7.054,8 13,50 70,25 7.020,720,58 62,25 7.082,8 20,58 64,25 7.054,1 20,58 67,25 7.018,1 20,58 70,25 6.988,231,68 62,25 6.995,2 31,68 64,25 6.978,3 31,68 67,25 6.951,1 31,68 70,25 6.925,548,78 62,25 6.840,3 48,78 64,25 6.842,1 48,78 67,25 6.828,1 48,78 70,25 6.809,375,12 62,25 6.667,1 75,12 64,25 6.667,1 75,12 67,25 6.667,1 75,12 70,25 6.667,1115,68 62,25 6.667,1 115,68 64,25 6.667,1 115,68 67,25 6.667,1 115,68 70,25 6.667,1178,14 62,25 6.667,1 178,14 64,25 6.667,1 178,14 67,25 6.667,1 178,14 70,25 6.667,11,36 75,75 7.057,1 1,36 77,75 7.022,0 1,36 80,75 6.982,4 1,36 83,75 6.953,14,05 75,75 7.067,7 4,05 77,75 7.030,7 4,05 80,75 6.992,7 4,05 83,75 6.963,96,75 75,75 7.066,6 6,75 77,75 7.030,1 6,75 80,75 6.992,2 6,75 83,75 6.963,79,45 75,75 7.061,8 9,45 77,75 7.026,0 9,45 80,75 6.988,8 9,45 83,75 6.960,613,50 75,75 7.037,2 13,50 77,75 7.004,5 13,50 80,75 6.969,8 13,50 83,75 6.943,420,58 75,75 6.981,3 20,58 77,75 6.956,3 20,58 80,75 6.927,3 20,58 83,75 6.903,631,68 75,75 6.864,2 31,68 77,75 6.857,0 31,68 80,75 6.839,8 31,68 83,75 6.822,148,78 75,75 6.667,1 48,78 77,75 6.667,1 48,78 80,75 6.667,1 48,78 83,75 6.667,175,12 75,75 6.667,1 75,12 77,75 6.667,1 75,12 80,75 6.667,1 75,12 83,75 6.667,1115,68 75,75 6.667,1 115,68 77,75 6.667,1 115,68 80,75 6.667,1 115,68 83,75 6.667,1178,14 75,75 6.667,1 178,14 77,75 6.667,1 178,14 80,75 6.667,1 178,14 83,75 6.667,11,36 110,46 6.712,3 1,36 112,46 6.710,8 1,36 115,46 6.701,9 1,36 118,46 6.690,64,05 110,46 6.739,9 4,05 112,46 6.734,7 4,05 115,46 6.722,8 4,05 118,46 6.710,76,75 110,46 6.746,8 6,75 112,46 6.740,5 6,75 115,46 6.728,0 6,75 118,46 6.715,89,45 110,46 6.750,5 9,45 112,46 6.743,7 9,45 115,46 6.730,9 9,45 118,46 6.718,713,50 110,46 6.750,4 13,50 112,46 6.742,5 13,50 115,46 6.729,5 13,50 118,46 6.717,420,58 110,46 6.720,7 20,58 112,46 6.716,6 20,58 115,46 6.706,5 20,58 118,46 6.696,131,68 110,46 6.667,1 31,68 112,46 6.667,1 31,68 115,46 6.667,1 31,68 118,46 6.667,148,78 110,46 6.667,1 48,78 112,46 6.667,1 48,78 115,46 6.667,1 48,78 118,46 6.667,175,12 110,46 6.667,1 75,12 112,46 6.667,1 75,12 115,46 6.667,1 75,12 118,46 6.667,1115,68 110,46 6.667,1 Média 115,68 112,46 6.667,1 Média 115,68 115,46 6.667,1 Média 115,68 118,46 6.667,1 Média178,14 110,46 6.667,1 6.921,6 178,14 112,46 6.667,1 6.903,0 178,14 115,46 6.667,1 6.879,9 178,14 118,46 6.667,1 6.860,7
Quadro 6.7 - Média dos Módulos de Cada Camada de Cada Estrutura Analisada (kgf/ cm2)
AM 0
1AM
02
AM 0
3AM
04
AM 0
5PO
NTO
MÓ
DU
LOM
ÉDIA
PON
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ÓD
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IAPO
NTO
MÓ
DU
LOM
ÉDIA
PON
TOM
ÓD
ULO
MÉD
IAPO
NTO
MÓ
DU
LOM
ÉDIA
1400,00
1574,00
1741,00
1524,00
1562,00
2413,00
2516,00
2578,00
2503,00
2541,00
3336,00
3445,00
3512,00
3473,00
3445,00
4355,00
4687,00
4629,00
4573,00
4501,00
5352,00
5437,00
5522,00
5451,00
5440,00
6312,00
6389,00
6434,00
6384,00
6367,00
7415,00
7470,00
7597,00
7477,00
7453,00
8320,00
8385,00
8447,00
8390,00
8393,00
9246,00
9315,00
9370,00
9332,00
9319,00
10380,00
10433,00
10517,00
10433,00
10438,00
11285,00
11349,00
11409,00
11357,00
11335,00
12203,00
12260,00
12322,00
12295,00
12268,00
13352,00
13380,00
13451,00
13391,00
13399,00
14215,00
14274,00
14328,00
14295,00
14271,00
15155,00
15203,00
15250,00
15228,00
15206,00
16305,00
16373,00
16429,00
16403,00
16372,00
17186,00
17236,00
17279,00
17270,00
17237,00
18136,00
298,1
18172,00
383,2
18195,00
445,0
18398,8
18168,00
373,1
AM 0
6AM
07
AM 0
8AM
09
PON
TOM
ÓD
ULO
MÉD
IAPO
NTO
MÓ
DU
LOM
ÉDIA
PON
TOM
ÓD
ULO
MÉD
IAPO
NTO
MÓ
DU
LOM
ÉDIA
1455,00
1433,00
1590,00
1729,00
2452,00
2463,00
2549,00
2507,00
MÉD
IA G
ERAL
3417,00
3415,00
3520,00
3484,00
387,08
4461,00
4476,00
4535,00
4536,00
5430,00
5418,00
5512,00
5472,00
6387,00
6379,00
6432,00
6416,00
7460,00
7445,00
7540,00
7499,00
8398,00
8389,00
8445,00
8425,00
9344,00
9320,00
9388,00
9353,00
10437,00
10441,00
10495,00
10499,00
11363,00
11329,00
11409,00
11380,00
12296,00
12258,00
12340,00
12306,00
13412,00
13383,00
13437,00
13441,00
14299,00
14270,00
14350,00
14310,00
15247,00
15213,00
15283,00
15245,00
16387,00
16329,00
16406,00
16401,00
17264,00
17232,00
17319,00
17271,00
18210,00
373,3
18364,3
18240,00
432,8
18200,00
415,2
Qua
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6.8
- Méd
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ÓD
ULO
MÉD
IAPO
NTO
MÓ
DU
LOM
ÉDIA
1176,00
1230,00
10,00
10,00
10,00
2145,00
2194,00
20,00
20,00
20,00
3147,00
3180,00
30,00
30,00
30,00
4174,00
4274,00
40,00
40,00
40,00
5168,00
5193,00
50,00
50,00
50,00
6169,00
6190,00
60,00
60,00
60,00
7190,00
7246,00
70,00
70,00
70,00
8198,00
8219,00
80,00
80,00
80,00
9203,00
9227,00
90,00
90,00
90,00
10225,00
10244,00
100,00
100,00
100,00
11232,00
11248,00
110,00
110,00
110,00
12242,00
12266,00
120,00
120,00
120,00
13275,00
13303,00
130,00
130,00
130,00
14288,00
14315,00
140,00
140,00
140,00
15313,00
15346,00
150,00
150,00
150,00
16326,00
16363,00
160,00
160,00
160,00
17344,00
17390,00
170,00
170,00
170,00
18371,00
232,6
18407,00
268,6
180,00
0,0
180,0
180,00
0,0
AM 0
6AM
07
AM 0
8AM
09
PON
TOM
ÓD
ULO
MÉD
IAPO
NTO
MÓ
DU
LOM
ÉDIA
PON
TOM
ÓD
ULO
MÉD
IAPO
NTO
MÓ
DU
LOM
ÉDIA
10,00
10,00
10,00
10,00
20,00
20,00
20,00
20,00
MÉD
IA G
ERAL
30,00
30,00
30,00
30,00
250,58
40,00
40,00
40,00
40,00
50,00
50,00
50,00
50,00
60,00
60,00
60,00
60,00
70,00
70,00
70,00
70,00
80,00
80,00
80,00
80,00
90,00
90,00
90,00
90,00
100,00
100,00
100,00
100,00
110,00
110,00
110,00
110,00
120,00
120,00
120,00
120,00
130,00
130,00
130,00
130,00
140,00
140,00
140,00
140,00
150,00
150,00
150,00
150,00
160,00
160,00
160,00
160,00
170,00
170,00
170,00
170,00
180,00
0,0
180,0
180,00
0,0
180,00
0,0
Qua
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6.9
- Méd
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ados
nos
Ens
aios
Tria
xiai
s D
inâm
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da
Pedr
eira
(MPa
)
Conforme citado no item Critérios e Ruptura, os pontos considerados críticos no
que diz respeito ao eixo vertical são o fundo das camadas betuminosas e o topo da
camada de subleito.
É importante o registro de que os valores de tensões e deformações resultantes
dos relatórios de saída do Elysm5 possuem convenção de sinais: tração (+) e compressão
(-), diferentemente dos relatórios de saída do Kenlayer e do Cjulea: tração (-) e
compressão (+). Desta forma nas tabelas e gráficos apresentados foram resguardadas
essas características dos sistemas computacionais utilizados nas análises efetuadas.
6.4.3 - ESTRUTURA ADOTADA NO PROJETO SMTR/ PCRJ
Em função dos resultados obtidos a partir das verificações do Fepave2, a estrutura
adotada para o segmento contínuo poderia ser constituída conforme indicado a seguir,
que se constitui na estrutura pr5, componente das análises efetuadas:
− CAPA DE ROLAMENTO - CBUQ FX. IV A do IA - Esp. - 15,0cm;
− BASE - BRITA CORRIDA - Esp. - 17,0cm, e
− SUB-BASE - BRITA CORRIDA - Esp. - 18,0cm.
6.4.4 - ANÁLISES COMPARATIVAS DOS RESULTADOS DAS ANÁLISES LINEARES VERSUS NÃO LINEARES
As análises comparativas realizadas foram procedidas a partir da interpretação/
descrição dos gráficos apresentados nas figuras 6.2 a 6.25.
A linha das análises se concentrou na comparação individual entre cada programa
elástico-linear com o programa elástico-não linear adotado como referência no presente
estudo, FEPAVE2, e com as situações limites que foram:
• Para capa e Binder: situação limite de deformação estabelecida a partir do
critério de ruptura à fadiga, para a qual foi adotada a deformação específica
horizontal máxima de tração (εtlim), que ocorre na fibra inferior das camadas
betuminosas, considerada a partir da aplicação das leis de fadiga definidas
pelo critério do Instituto de Asfalto, e
125
• Para subleito: condicionantes pertinentes às deformações específicas verticais
admissíveis de compressão (εv) ocorrentes no topo da camada de subleito,
consideradas também a partir dos critérios do Instituto de Asfalto.
Na medida em que iam sendo realizadas as análises comparativas individuais, iam
sendo procedidos comentários comparativos entre os resultados dos programas lineares
entre si.
A ordem de análise foi a seguinte:
• Fepave2/ Elsym5/ Limite;
• Fepave2/ Kenlayer/ Limite, e
• Fepave2/ Cjulea/ Limite.
As análises vislumbraram principalmente:
• Análises de deformações de fibra inferior de capa e binder e de topo de
subleito;
• Comparação entre os comportamentos não lineares pertinentes a cada
estrutura analisada (dn1, rs1, pr1, dn2, pr2, pr3, pr4 e pr5);
• Comparação entre o comportamento não linear de cada estrutura analisada
com o comportamento linear de cada programa linear, individualmente e em
conjunto, para cada hipótese de módulo de resiliência linear,1) Composto, 2)
Topo de Camada, 3) Médio de Camada, 4) Médio Global dos Ensaios e 5)
Correlação, e
• Comparação dos comportamentos lineares pertinentes aos programas lineares
em análise de cada estrutura, individualmente e em conjunto, para cada
hipótese de módulo de resiliência linear.
Os resultados das análises efetuadas incidiram em: (3 estruturas x 3 programas
lineares x 3 camadas) + (5 estruturas x 3 programas lineares x 2 camadas) = 27 + 30 = 57
tópicos de comentários, que culminaram em 25 tópicos conclusivos considerados
principais, a saber:
1. Com relação à superfície inferior da capa em CBUQ nas estruturas providas de
camada intermediária de binder, tem-se que a mesma apresenta deformações radiais
devido a tensões de compressão até uma certa espessura, tanto no modelo não linear
126
(Fepave2), quanto nos lineares (Elsym5, Kenlayer e Cjulea) e, na medida em que a
espessura da capa aumenta, começam a surgir, nesta face, deformações de tração
em alguns pontos horizontais, mas em geral muito menores que as do binder;
2. No Fepave2 as deformações de tração na face inferior da capa demoram mais a surgir
nas estruturas providas da camada intermediária de binder, em virtude do aumento de
sua espessura, do que nos modelos lineares. A simulação de Módulo “Correlação” nos
modelos lineares foi a única a se manter com deformações de compressão, todas as
outras, no acréscimo de espessura de capa de 0,5cm, já apresentaram deformações
de tração;
3. No aumento da espessura da camada de binder e manutenção da espessura da capa,
o Fepave2 passou integralmente a apresentar deformações devido a tensões de
tração na superfície inferior da capa. Neste caso os modelos lineares, em todas as
simulações de módulo, na mesma superfície, ficaram com deformações de
compressão;
4. Nas estruturas onde foi eliminada a camada intermediária relativa ao binder, tem-se
que para a capa em CBUQ, exatamente em sua superfície inferior, as deformações
radiais obtidas através dos programas mecanísticos utilizados resultaram em esforços
de tração, ou seja, as deformações radiais ocorrentes nesta face se deram devido a
tensões de tração, tanto no modelo não linear (Fepave2), quanto nos lineares
(Elsym5/ Kenlayer/ Cjulea), exceção feita para alguns poucos pontos que, em
determinadas simulações, apresentaram deformações horizontais de compressão
extremamente pequenas;
5. As deformações do modelo não linear (Fepave2), tanto as horizontais de compressão
da face inferior da capa, quanto as verticais de topo do subleito, assumem valores
maiores nos pontos horizontais próximos às rodas em todas as estruturas analisadas,
o que faz sentido, uma vez que são esses os pontos que mais sofrem ação da carga;
6. As deformações horizontais de tração do modelo não linear (Fepave2) pertinentes à
face inferior da capa assumem valores menores nos pontos horizontais próximos às
rodas nas estruturas providas da camada intermediária de binder, e maiores, nestes
mesmos pontos, na face inferior da capa das estruturas desprovidas de binder e na
face inferior do próprio binder, em todas as estruturas analisadas, o que faz sentido,
uma vez que são esses os pontos que mais sofrem ação da carga;
127
7. Registra-se o diferencial de consistências entre as análises de comportamento tensão-
deformação linear e não linear de estruturas de pavimento, ou seja, o Fepave2 (não
linear) apresenta, em certo momento, integralmente para todos os pontos de análise
horizontal, deformações radiais de tração, enquanto o Elsym5/ Kenlayer/ Cjulea
(lineares) apresentam integralmente para todas as simulações modulares e para todos
os pontos horizontais analisados deformações radiais de compressão;
8. O não surgimento de deformações de tração nas fibras inferiores da capa, em
determinadas espessuras, nas estruturas providas de binder, se deve exatamente
pela existência desta camada intermediária, muito embora nas simulações de módulo
estudadas o binder tenha ficado com o mesmo valor de módulo da capa;
9. Para a capa em CBUQ os modelos lineares utilizados apresentaram comportamento
de deformações radiais em sua face inferior entre as situações simuladas de Módulo
de Resiliência, bastante aproximado, umas das outras, enquanto que na superfície
inferior da camada de Binder, os mesmos modelos lineares apresentaram
comportamento de deformações radiais, entre as mesmas situações simuladas de
Módulo de Resiliência, mais distantes, umas das outras. Já para o subleito o
comportamento de deformações verticais em seu topo foi diferenciado para as
mesmas simulações de módulo;
10. Os modelos lineares apresentaram comportamentos individuais de deformações
radiais em todas as situações simuladas de Módulo de Resiliência, na face inferior da
capa e do binder, praticamente constantes ao longo dos pontos horizontais
analisados. No topo do subleito os valores de deformações verticais se mostraram
ligeiramente crescentes. Esses comportamentos demonstram menor coerência do que
o modelo não linear adotado, que apresentou, para as deformações radiais ocorrentes
na face inferior da capa (estruturas com binder), valores decrescentes de compressão,
e crescentes de tração, e para as deformações radiais ocorrentes na face inferior da
capa (estruturas sem binder) e do próprio binder, valores crescentes de compressão,
e decrescentes de tração na medida em que se afasta da roda. O modelo não linear
apresentou também valores decrescentes nas deformações verticais de compressão
incidentes no topo de subleito também na direção do meio das rodas duplas. Este
comportamento, ocorrente em todas as estruturas analisadas, era de se esperar,
considerando a diferença de consistência entre os modelos comparados;
128
11. Nas estruturas providas da camada de binder, as deformações obtidas na face inferior
da capa atendem obviamente, devido às suas naturezas de compressão ou devido
aos baixos valores de tração apresentados, com razoável folga, quando comparadas à
situação limite de deformação estabelecida a partir do critério de ruptura à fadiga, para
a qual foi adotada a deformação horizontal máxima de tração (εtlim) que ocorre na fibra
inferior das camadas betuminosas, considerada neste estudo a partir da aplicação das
leis de fadiga definidas pelo critério do Instituto de Asfalto;
12. Tanto no modelo não linear (Fepave2), quanto nos lineares (Elsym5, Kenlayer e
Cjulea), nas estruturas providas da camada intermediária de binder, houve o
surgimento de deformações radiais devido a tensões de tração na superfície inferior
da mesma;
13. Para todas as camadas das estruturas analisadas, nas simulações adotadas para o
Módulo de Resiliência nos modelos lineares adotados, o conjunto de valores de
deformações radiais na face inferior de capa e binder, para cada uma delas, teve um
comportamento crescente, aproximadamente linear, mantendo sempre a seguinte
ordem: 1) Médio Global dos Ensaios, 2) Correlação, 3) Topo de Camada, 4) Médio de
Camada e 5) Composto. No caso da capa das estruturas providas de binder, o módulo
Correlação passa para primeiro, o Composto para segundo, o Médio de Camada para
terceiro, o Topo de Camada para quarto e o Médio Global dos Ensaios para quinto, e
para as deformações verticais no topo do subleito, para cada uma delas, o
comportamento crescente, aproximadamente linear, manteve sempre a seguinte
ordem: 1) Composto, 2) Topo de Camada, 3) Médio de Camada, 4) Médio Global dos
Ensaios e 5) Correlação;
14. No Elsym5 e no Cjulea, nas fibras inferiores das camadas de capa (estruturas sem
binder), as deformações radiais de tração do Fepave2 mantiveram-se mais próximas
ou do Módulo “Correlação” ou do Módulo “Médio Global dos Ensaios”, enquanto que
nas fibras inferiores do binder, as deformações radiais de tração do Fepave2
mantiveram-se mais próximas do Módulo “Correlação”. Estas situações são bem
caracterizadas exatamente nos pontos próximos à roda. O que parece ser uma
simples coincidência de Módulos, pois as simulações pertinentes à “Correlação” e a
“Médio Global dos Ensaios” são as que têm menos consistência teórica. No Kenlayer,
o Fepave2 manteve-se distante de todas as simulações de módulo. A partir da
estrutura pr2, o Fepave2 começa a atender o limite estabelecido e a partir da estrutura
129
pr4, o Fepave2 abandona a proximidade com as simulações de módulo lineares
citadas e se aproxima do limite estabelecido, praticamente o atendendo em todos os
pontos horizontais;
15. Nas estruturas analisadas, nas fibras inferiores das camadas relativas: a capa
(estruturas sem binder) e ao binder, as deformações radiais de tração não atendem,
quando comparadas à situação limite de deformação, que foi estabelecida a partir do
critério de ruptura à fadiga definida pelo critério do Instituto de Asfalto. A partir da
estrutura pr2, o Fepave2 começou a atender parcialmente o limite estabelecido e a
partir da estrutura pr4, o Fepave2 obedeceu integralmente o limite estabelecido,
praticamente o atendendo em todos os pontos horizontais, mantendo-se assim até a
estrutura pr5, que foi a configuração da estrutura adotada no projeto da SMTR/ PCRJ;
16. Para todas as estruturas analisadas, no que se relaciona ao subleito, tem-se que na
superfície superior do mesmo, ou seja, em seu topo, ocorreram, nos modelos
mecanísticos aplicados, como era de se esperar, deformações verticais de
compressão devido a tensões de compressão;
17. No topo do subleito das estruturas analisadas, no que concerne aos modelos elástico-
lineares, os módulos: Composto, Topo de Camada e Médio de Camada são muito
próximos, sendo que Topo de Camada e Médio de Camada são praticamente
coincidentes, o que faz sentido, pois essas simulações são obtidas diretamente do
Fepave2, onde para o subleito, a variação modular na malha de elementos finitos pré-
estabelecida é bem menor do que na base, por exemplo, sendo, portanto seus valores
praticamente coincidentes;
18. No subleito das estruturas analisadas, as deformações verticais de compressão
atuantes em seu topo, atendem parcialmente, quando comparadas às condicionantes
pertinentes às deformações específicas verticais de compressão (εv) ocorrentes no
mesmo ponto, consideradas neste estudo também a partir dos critérios do Instituto de
Asfalto. Desta forma só não passam, considerando esse critério, as deformações de
compressão pertinentes ao: Fepave2, que a partir da estrutura pr4 começa a passar,
módulo “Correlação” (Elsym5, Kenlayer e Cjulea) e módulo “Médio Global dos
Ensaios” (Kenlayer). O módulo “Correlação” (Elsym5 e Cjulea), também a partir da
estrutura pr4 começa a passar. Na última estrutura verificada, pr5, adotada no projeto
elaborado para a SMTR/ PCRJ, todas as simulações de módulo lineares, a menos do
130
Kenlayer/ Correlação e Kenlayer/ Médio Global dos Ensaios, passam, e também,
integralmente, o Fepave2;
19. As deformações verticais de compressão pertinentes ao Fepave2 e ao (Elsym5/
Cjulea)/ Correlação, possuem valores próximos para o topo do subleito, já
relativamente ao Kenlayer, os mesmos possuem valores distantes, estando o módulo
Kenlayer/ Correlação completamente destacado dos demais;
20. As deformações verticais no topo do subleito são pouco sensíveis a pequenas
alterações na espessura total da estrutura do pavimento;
21. Para os casos analisados, notou-se certa similaridade em termos de comportamento
Tensão-Deformação entre as camadas de binder e as camadas da capa (estruturas
desprovidas de binder), principalmente em virtude das mesmas terem módulos iguais,
o que acabou transformando a situação em caso particular;
22. Os resultados relativos às deformações radiais nas faces inferiores da capa e binder
entre o Elsym5 e o Cjulea são muito próximos, em termos de valores e em termos de
conformação. Esses mesmos resultados entre o Elsym5 e/ ou Cjulea e o Kenlayer são
aproximados em termos de comportamento e distantes em termos de valores em
aproximadamente 2,0 x 10-4 para mais;
23. Os resultados relativos às deformações verticais nos topos do subleito entre o Elsym5
e o Cjulea são muito próximos, em termos de valores e em termos de conformação.
Esses mesmos resultados entre o Elsym5 e/ ou Cjulea e o Kenlayer são aproximados
em termos de forma de comportamento e distantes em termos de valores em
aproximadamente 3,5 x 10-4 para mais;
24. Relativamente aos sistemas computacionais de modelagem tensão-deformação linear
utilizados no presente estudo tem-se que o Kenlayer é mais exigente em seus
resultados do que o Elsym5 e o Cjulea, que, conforme mencionado, possuem
resultados bastante próximos, e
25. Os resultados do Fepave2, modelagem elástico-não linear, são de longe, mais
consistentes do que as análises elástico-lineares, tendo em vista, qualquer aspecto
analisado.
131
dn1
Figura 6.2 - Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura dn1
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,0cm
BINDER - FX. B DNER - Esp. 6,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-8,0E-05
-4,0E-05
0,0E+00
4,0E-05
8,0E-05
1,2E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-04
2,0E-04
2,5E-04
3,0E-04
3,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-04
2,0E-04
2,5E-04
3,0E-04
3,5E-04
4,0E-04
4,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
rs1
Figura 6.3 - Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura rs1
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,5cm
BINDER - FX. B DNER - Esp. 5,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-1,5E-04
-1,0E-04
-5,0E-05
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superior
média média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-04
2,0E-04
2,5E-04
3,0E-04
3,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superior
média média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
1,0E-04
2,0E-04
3,0E-04
4,0E-04
5,0E-04
6,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superior
média média ensaio Correlação
pr1
Figura 6.4 - Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr1
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,0cm
BINDER - FX. B DNER - Esp. 8,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-6,0E-05
-4,0E-05
-2,0E-05
0,0E+00
2,0E-05
4,0E-05
6,0E-05
8,0E-05
1,0E-04
1,2E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-04
2,0E-04
2,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-04
2,0E-04
2,5E-04
3,0E-04
3,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
dn2
Figura 6.5 - Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura dn2
ESTRUTURA ANALISADA
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 10,0cm
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-04
2,0E-04
2,5E-04
3,0E-04
3,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-04
2,0E-04
2,5E-04
3,0E-04
3,5E-04
4,0E-04
4,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superior
média média ensaio Correlação
pr2
Figura 6.6 - Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr2
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 12,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-04
2,0E-04
2,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-04
2,0E-04
2,5E-04
3,0E-04
3,5E-04
4,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
pr3
Figura 6.7 - Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr3
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 14,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
1,0E-05
5,0E-05
9,0E-05
1,3E-04
1,7E-04
2,1E-04
2,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superior
média média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-04
2,0E-04
2,5E-04
3,0E-04
3,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superior
média média ensaio Correlação
pr4
Figura 6.8 - Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr4
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 15,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
0,0E+002,0E-054,0E-056,0E-058,0E-051,0E-041,2E-041,4E-041,6E-041,8E-042,0E-04
0 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-04
2,0E-04
2,5E-04
3,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
pr5
Figura 6.9 - Gráficos Elsym5 - Fepave2 - Limite: Estrutura pr5
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 15,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 18,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
0,0E+002,0E-054,0E-056,0E-058,0E-051,0E-041,2E-041,4E-041,6E-041,8E-042,0E-04
0 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-04
2,0E-04
2,5E-04
3,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
dn1
Figura 6.10 - Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura dn1
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,0cm
BINDER - FX. B DNER - Esp. 6,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-1,5E-04
-1,0E-04
-5,0E-05
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
-8,5E-04
-6,5E-04
-4,5E-04
-2,5E-04
-5,0E-05
1,5E-04
3,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
2,0E-04
4,0E-04
6,0E-04
8,0E-04
1,0E-03
1,2E-030 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
rs1
Figura 6.11 - Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura rs1
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,5cm
BINDER - FX. B DNER - Esp. 5,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-1,5E-04
-1,0E-04
-5,0E-05
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
-1,0E-03
-8,0E-04
-6,0E-04
-4,0E-04
-2,0E-04
0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superior
média média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
2,0E-04
4,0E-04
6,0E-04
8,0E-04
1,0E-03
1,2E-030 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
pr1
Figura 6.12 - Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr1
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,0cm
BINDER - FX. B DNER - Esp. 8,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-1,5E-04
-1,0E-04
-5,0E-05
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
-7,0E-04
-6,0E-04
-5,0E-04
-4,0E-04
-3,0E-04
-2,0E-04
-1,0E-04
0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
1,0E-04
2,0E-04
3,0E-04
4,0E-04
5,0E-04
6,0E-04
7,0E-04
8,0E-04
9,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
dn2
Figura 6.13 - Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura dn2
ESTRUTURA ANALISADA
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 10,0cm
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-1,0E-03
-8,0E-04
-6,0E-04
-4,0E-04
-2,0E-04
0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
2,0E-04
4,0E-04
6,0E-04
8,0E-04
1,0E-03
1,2E-030 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
pr2
Figura 6.14 - Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr2
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 12,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-7,0E-04
-6,0E-04
-5,0E-04
-4,0E-04
-3,0E-04
-2,0E-04
-1,0E-04
0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
3,0E-04
6,0E-04
9,0E-04
1,2E-030 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
pr3
Figura 6.15 - Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr3
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 14,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-6,0E-04
-5,0E-04
-4,0E-04
-3,0E-04
-2,0E-04
-1,0E-04
0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
1,0E-04
2,0E-04
3,0E-04
4,0E-04
5,0E-04
6,0E-04
7,0E-04
8,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superior
média média ensaio Correlação
pr4
Figura 6.16 - Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr4
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 15,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-4,8E-04
-4,0E-04
-3,2E-04
-2,4E-04
-1,6E-04
-8,0E-05
0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
2,0E-04
4,0E-04
6,0E-04
8,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
pr5
Figura 6.17 - Gráficos Kenlayer - Fepave2 - Limite: Estrutura pr5
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 15,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 18,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-4,8E-04
-4,0E-04
-3,2E-04
-2,4E-04
-1,6E-04
-8,0E-05
0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
1,0E-04
2,0E-04
3,0E-04
4,0E-04
5,0E-04
6,0E-04
7,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
dn1
Figura 6.18 - Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura dn1
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,0cm
BINDER - FX. B DNER - Esp. 6,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-1,2E-04
-7,0E-05
-2,0E-05
3,0E-05
8,0E-050 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
-3,5E-04
-3,0E-04
-2,5E-04
-2,0E-04
-1,5E-04
-1,0E-04
-5,0E-05
0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
8,0E-05
1,6E-04
2,4E-04
3,2E-04
4,0E-04
4,8E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
rs1
Figura 6.19 - Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura rs1
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,5cm
BINDER - FX. B DNER - Esp. 5,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-1,5E-04
-9,0E-05
-3,0E-05
3,0E-05
9,0E-05
1,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superior
média média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
-4,0E-04
-3,2E-04
-2,4E-04
-1,6E-04
-8,0E-05
0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superior
média média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
8,0E-05
1,6E-04
2,4E-04
3,2E-04
4,0E-04
4,8E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
pr1
Figura 6.20 - Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr1
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 4,0cm
BINDER - FX. B DNER - Esp. 8,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-1,5E-04
-1,0E-04
-5,0E-05
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
-3,0E-04
-2,4E-04
-1,8E-04
-1,2E-04
-6,0E-05
0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-04
2,0E-04
2,5E-04
3,0E-04
3,5E-04
4,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
dn2
Figura 6.21 - Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura dn2
ESTRUTURA ANALISADA
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 10,0cm
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-3,5E-04
-3,0E-04
-2,5E-04
-2,0E-04
-1,5E-04
-1,0E-04
-5,0E-05
0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-04
2,0E-04
2,5E-04
3,0E-04
3,5E-04
4,0E-04
4,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
pr2
Figura 6.22 - Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr2
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 12,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-2,5E-04
-2,0E-04
-1,5E-04
-1,0E-04
-5,0E-05
0,0E+000 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-04
2,0E-04
2,5E-04
3,0E-04
3,5E-04
4,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
pr3
Figura 6.23 - Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr3
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 14,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-5,0E-04
-4,0E-04
-3,0E-04
-2,0E-04
-1,0E-04
0,0E+00
1,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
5,0E-05
1,0E-04
1,5E-04
2,0E-04
2,5E-04
3,0E-04
3,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
pr4
Figura 6.24 - Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr4
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 15,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 15,0cm
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-2,2E-04
-1,6E-04
-1,0E-04
-4,0E-05
2,0E-050 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
7,0E-05
1,4E-04
2,1E-04
2,8E-04
3,5E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
pr5
Figura 6.25 - Gráficos Cjulea - Fepave2 - Limite: Estrutura pr5
ESTRUTURA ANALISADA
CAPA - CBUQ FX. 4 IA - Esp. 15,0cm
BASE - BRITA CORRIDA Esp. 17,0cm
SUB-BASE - BRITA CORRIDA Esp. 18,0cm
DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
-2,2E-04
-1,8E-04
-1,4E-04
-1,0E-04
-6,0E-05
-2,0E-05
2,0E-050 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εt
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
0,0E+00
8,0E-05
1,6E-04
2,4E-04
3,2E-04
4,0E-040 2,7 5,4 8,1 10,8 16,2
Dist. Radial (cm)
εv
Fepave2 Limite composto superiormédia média ensaio Correlação
156
Considerações Finais
É importante mencionar que as presentes análises possuem um âmbito restrito no
que compete a utilização de materiais de construção, uma vez que ficaram os mesmos
limitados aos materiais disponíveis na região de interesse direto do projeto da SMTR/
PCRJ, conforme descrições constantes do item 5.1.3. do presente estudo.
Desta forma é que outras alternativas de dimensionamento poderiam ser
realizadas a partir de modificação dos materiais ao invés de simplesmente alteração de
espessuras.
A utilização do mesmo Módulo de Resiliência para a capa e para o binder,
50.000kgf/ cm2, é oriunda de banco de dados existentes pesquisados para a utilização na
elaboração do projeto da SMTR/ PCRJ.
Com relação aos limites estabelecidos para as deformações horizontais radiais da
capa e do binder, tem-se que são os mesmos diferenciados, uma vez que o critério do
Instituto de Asfalto, utilizado no presente estudo, considera em sua formulação o volume
de vazios.
Com relação às análises comparativas realizadas no presente estudo, tomando
como hipótese que o dimensionamento realizado com o uso do Fepave2 é o mais
adequado por serem os materiais de base, sub-base e subleito elástico-não lineares,
considerando que:
1. Na capa, todas as simulações de módulo das análises elástico-lineares não
passaram. No Elsym5 e no Cjulea com menos rigor do que no Kenlayer. O
Fepave2 passou próximo ao limite;
2. No subleito todas as simulações de módulo das análises elástico-lineares
passaram com folga. No Elsym5 e no Cjulea com menos rigor do que no
Kenlayer, que teve uma simulação que não passou, módulo “Correlação”. O
Fepave2 passou próximo ao limite;
3. Ocorre que, em função desses resultados, ou seja, unicamente pelas análises
lineares das deformações radiais na face inferior da capa (análise de fadiga),
poderia se ter um acréscimo de espessura de capa desnecessário, incidindo
em um superdimensionamento da mesma, e
157
4. Por outro lado, em função dos resultados lineares das deformações de
compressão no topo do subleito (análise de deformação permanente), poderia
se ter um decréscimo da espessura total do pavimento que necessitaria ser
testado com vistas à avaliação de seu atendimento.
Os resultados lineares oriundos do Elsym5 e do Cjulea demonstraram maior
proximidade aos resultados elástico-não lineares do Fepave2 do que os resultados do
Kenlayer, sendo considerados, portanto, a partir dos resultados do presente estudo, os
sistemas computacionais Elsym5 e Cjulea de maiores consistências em termos de
comportamento tensão - deformação do que o sistema Kenlayer.
Finalmente pode-se concluir que a utilização dos programas que trabalham com
modelos elástico-lineares neste caso e em outros semelhantes, pode conduzir a
dimensionamentos inadequados.
6.5 - RESUMO DO PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ENCAMINHADO A SMTR/ PCRJ
As análises pertinentes à presente dissertação de mestrado se relacionam a 1ª
versão do projeto de pavimentação encaminhado a SMTR/ PCRJ.
A título de informação enumera-se as seguintes informações sobre o projeto de
pavimentação, em sua versão final, encaminhado a SMTR/ PCRJ:
• Número N de projeto: NUSACE = 3,55 x 1007 e NAASHTO = 2,08 x 1007;
• Subleito - Argila Amarela, proveniente da jazida pertencente a H. J. Rodrigues
Melo Ltda., que apresentou nos ensaios geotécnicos as seguintes
características: Índice Suporte Califórnia de Projeto (ISCp) = 8,3%, Expansão =
1,5% e Módulo de Resiliência = 4.125σ30,062 σd
-0,473;
• Sub-base - Pó de Pedra, que apresentou nos ensaios geotécnicos as
seguintes características: Índice Suporte Califórnia de Projeto (ISCp) = 25%,
Expansão = 0,0% e Módulo de Resiliência = 2.554σ30,460 σd
-0,110 (Ramos, 2003);
• Base - Brita Corrida, proveniente da pedreira IBRATA, que apresentou nos
ensaios geotécnicos as seguintes características: Índice Suporte Califórnia de
Projeto (ISCp) = 112%, Expansão = 0,0% e Módulo de Resiliência =
3.670σ30,428 σd
-0,108 (Ramos, 2003);
158
• Capa de Rolamento em CBUQ na Faixa IV A do Instituto de Asfalto e Binder
em CBUQ na Faixa B do DNER, ambos executados com CAP-40 e
apresentando Módulo de Resiliência de 60.000kgf/ cm2;
• Dimensionamento Método do DNER:
− Capa de Rolamento - CBUQ na Faixa IV A do Instituto de Asfalto com
espessura de 4,0cm;
− Binder - CBUQ na Faixa B do DNER com espessura de 6,0cm;
− Base - Brita Corrida na espessura de 15,0cm, e
− Sub-base - Pó de Pedra na espessura de 17,0cm;
• Dimensionamento Método da Resiliência:
− Capa de Rolamento - CBUQ na Faixa IV A do Instituto de Asfalto com
espessura de 4,5cm;
− Binder - CBUQ na Faixa B do DNER com espessura de 5,0cm;
− Base - Brita Corrida na espessura de 15,0cm, e
− Sub-base - Pó de Pedra na espessura de 11,0cm;
• Estrutura da Prefeitura:
− Capa de Rolamento - CBUQ na Faixa IV A do Instituto de Asfalto com
espessura de 4,0cm;
− Binder - CBUQ na Faixa B do DNER com espessura de 8,0cm;
− Base - Brita Corrida na espessura de 15,0cm, e
− Sub-base - Pó de Pedra na espessura de 13,0cm;
• Análise elástico-não linear das estruturas indicadas com o FEPAVE2;
• Critérios de Ruptura:
- Fadiga: adotada a diferença de tensões limite (∆σlim) que ocorre na fibra inferior
da camada betuminosa. Para determinação de Nf no projeto, foi utilizada a lei
de fadiga proposta por Motta et all (1992), Nf = 4,7x103x(∆σ)-2.13, obtida
mediante ensaios efetuados na mistura asfáltica empregada em um segmento
159
do Rio Orla, monitorado por equipes da COPPE/ UFRJ e do CENPES/
PETROBRÁS há mais de dez anos. Um dos principais problemas quanto a leis de
fadiga, ainda não convenientemente resolvidos, é a determinação de um valor
adequado para o fator campo/ laboratório (f0), que traduz as deficiências que
ocorrem na modelagem de estruturas quando comparados os resultados de
campo com os de laboratório. O valor mencionado para este fator por diversos
autores varia de 102 a 105. Um valor muito utilizado na COPPE/ UFRJ é o de 104,
proposto por Pinto (1981). Recentemente, Ramos (2003) propôs um valor de f0 de
103. Quanto menor este valor, mais espessas são as camadas betuminosas
resultantes do dimensionamento. Assim, considerando o valor proposto por
Ramos, as estruturas resultantes apresentam camadas betuminosas
significativamente mais espessas que aquelas determinadas com o proposto por
Pinto e utilizado até o momento pela COPPE/ UFRJ nas pesquisas efetuadas. No
projeto, foi utilizado um valor de f0 intermediário, de 5,0x103. Para adoção deste
valor, várias estruturas foram dimensionadas utilizando como critério de ruptura o
proposto por Motta et all, e aquele utilizado pelo Instituto de Asfalto, considerando-
se neste caso a deformação limite de tração (εtlim). Quando é utilizado f0 = 104, as
espessuras da camada betuminosa são significativamente inferiores àquelas
determinadas segundo o critério do Instituto de Asfalto, invertendo-se a situação
quando considera-se f0 = 103, que resulta em espessuras muito elevadas. Desta
forma optou-se por considerar um valor de f0 intermediário, o que conduz a
espessuras mais compatíveis. Desta forma, a lei de fadiga utilizada no projeto foi
Nf = 4,7x103x(∆σ)-2.13x5x103, ou seja, Nf = 2,35x107x(∆σ)-2.13, e
− Acumulo de deformações plásticas: são condicionantes as deformações
específicas verticais de compressão (εv) ocorrentes no topo da camada de
subleito. O critério adotado foi o do Instituto de Asfalto, e
• Estrutura Adotada: Em função dos resultados obtidos, a estrutura adotada para
o segmento contínuo da Via Light, constante do projeto final, assumiu a
seguinte forma:
− CAPA DE ROLAMENTO - CBUQ FX. IV A do IA - Esp. - 5,0cm;
− BINDER - CBUQ FX B do DNER - Esp. - 6,0cm;
160
− BASE - BRITA CORRIDA - Esp. - 15,0cm, e
− SUB-BASE - PÓ DE PEDRA - Esp. - 10,0cm.
7 - CONCLUSÕES E SUGESTÕES DE PESQUISAS FUTURAS
Relativamente às conclusões do presente estudo, é importante mencionar que
as presentes análises possuem um âmbito restrito no que compete a utilização de
materiais de construção, uma vez que ficaram os mesmos limitados aos materiais
disponíveis na região de interesse direto do projeto da SMTR/ PCRJ.
Com relação às análises realizadas no presente estudo, foi possível obter as
seguintes conclusões:
1. Para se realizar um dimensionamento mecanístico de pavimentos asfálticos
adequadamente, são necessários três condições fundamentais:
- Caracterizar convenientemente os materiais disponíveis para compor o
pavimento e o subleito através dos ensaios dinâmicos que permitam
obter os módulos de resiliência dos mesmos. No caso do revestimento,
deve ser especificado um valor de módulo de resiliência e
acompanhado rigorosamente, este valor, na época da construção;
- Escolher o método de cálculo de tensões e deformações a ser utilizado
no projeto, de acordo com a caracterização dos materiais
(comportamento elástico-linear ou não linear), e
- Escolher critérios de fadiga e de deformação permanente de acordo
com o conhecimento das bases do método de cálculo de tensão e
deformação, da origem das curvas de desempenho de forma a se
adotar fatores laboratório - campo convenientemente estabelecidos no
cálculo do número N de tráfego;
2. No caso dos materiais apresentarem comportamentos não lineares, a
escolha de módulos elásticos constantes que possam ser utilizados como
representativos destes materiais em programas de cálculo de tensões
elástico-lineares, não é uma tarefa simples e pode resultar em
dimensionamento inadequado. Portanto esta opção só deve ser usada
como recurso de anteprojeto em condições muito especiais;
3. Programas elástico-não lineares permitem considerar a variação do módulo
de resiliência tanto na direção vertical quanto na horizontal e isto condiciona
o bulbo de pressões e deformações resultante do carregamento e na
161
grande maioria das estruturas convencionais compostas de revestimento,
base granular, especialmente de brita e subleito de solo tropical, os
módulos da base são muito menores do que os do subleito. Esta é uma
inversão de expectativa em relação ao padrão CBR de escolha dos
materiais, sempre decrescente com a profundidade.
Nos programas elástico-lineares, quando se aplicam valores de Módulo de
Resiliência resultantes de correlações ou típicos, segundo critérios
correntes no meio técnico, a reprodução do padrão CBR volta a ser a
prática.
Na comparação realizada neste estudo, este padrão CBR ou padrão
correlação aproximou mais das tensões e deformações calculadas com o
programa não linear, mas como estas correlações são pouco específicas,
ao se mudar os materiais os valores calculados de tensão e deformação
seriam os mesmos, no programa elástico-linear e não no programa elástico-
não linear o que torna um risco o uso de correlações inadequadas ou os
ditos valores típicos;
4. Em relação aos sistemas computacionais de modelagem tensão-
deformação linear utilizados no presente estudo tem-se que o Kenlayer é
mais exigente em seus resultados do que o Elsym5 e o Cjulea, que
possuem resultados bastante próximos;
5. Os resultados lineares oriundos do Elsym5 e do Cjulea demonstraram
maior proximidade aos resultados elástico-não lineares do Fepave2 do que
os resultados do Kenlayer, sendo considerados, portanto, os sistemas
computacionais Elsym5 e Cjulea de maiores consistências em termos de
comportamento Tensão-deformação do que o sistema Kenlayer, e
6. O método da resiliência constante do Manual do DNER (1996), apesar da
sua origem mecanística, é um procedimento simplificado que deve ser
usado somente como passo inicial de obtenção de uma estrutura base para
a análise mecanística completa a ser realizada, como resumida na primeira
conclusão.
Consideraram-se, no presente estudo, os seguintes tópicos como sugestões de
pesquisas para o futuro:
162
1. Como as presentes análises tiveram um âmbito restrito no que compete a
utilização de materiais de construção, uma vez que ficaram os mesmos
limitados aos materiais disponíveis na região de interesse direto do projeto
da SMTR/ PCRJ, seria interessante que novas comparações fossem
procedidas a partir da variação dos materiais;
2. A utilização de Módulos de Resiliências diferentes para capa e para o
binder, de preferência executando os ensaios com amostras retiradas de
outro estudo de caso;
3. A construção deste trecho da Via Light deverá acontecer em 2004. Um
novo estudo de caso, com a execução dos ensaios a partir da coleta dos
materiais durante os procedimentos de construção podem estabelecer um
estudo comparativo entre resultados de projeto e resultados de “Como
Construído” interessante;
4. Podem ser selecionados outros critérios para determinação dos limites de
deformações horizontais radiais de revestimento e deformações verticais de
topo de subleito, já que no presente estudo o critério do Instituto de Asfalto
foi referência;
5. Ao invés da análise a partir das deformações podem ser efetuadas análises
a partir das tensões, e até mesmo comparar resultados de análise com
deformações e resultados de análises com tensões;
6. A análise a partir das deflexões também pode ser realizada;
7. Podem ser analisados outros programas de análise elástico-linear e de
análise elástico não-linear.
163
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de Manutenção e Restauração de Pavimentos e Controle Tecnológico, Auburn,
Alabama, U.S.A..
SOUZA, M. L. (1980). Pavimentação Rodoviária. 2ª Edição, Livros Técnicos e
Científicos, IPR/ DNER, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
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CURRICULUM VITAE Nome: João Darous
Profissão: Engenheiro Civil
Empresa: JDS Engenharia e Consultoria LTDA.
Cargo: Sócio-Gerente
Data de Nascimento: 12/03/1960
Nacionalidade: Brasileira Pormenores dos Serviços Atribuídos:
Exerceu a função de chefe de equipe de restauração de pavimentos existentes e implantação de pavimentos novos em inúmeros projetos
QUALIFICAÇÃO CHAVE
O profissional possui formação em Engenharia Civil, com mais de 20 anos. Reúne expressiva experiência na condução de Estudos Geotécnicos e Projetos de Pavimentação. É Mestrando em Engenharia Civil – Ênfase em Engª Rodoviária pela COPPE/ UFRJ. Dentre os principais trabalhos podemos destacar os Projetos Executivos para as Obras e Serviços de Recuperação dos Pavimentos dos Trechos Rodoviários do Programa de Recuperação de Rodovias do Estado de São Paulo (Rodovias SP-270 E SP-278)
FORMAÇÃO
Título Escola Data
Engenharia Civil Pós Graduação em Engª Civil Mestrado em Engª Rodoviária
Universidade Veiga de Almeida Universidade Federal Fluminense COPPE/ UFRJ
1982 1994 Em andamento
HISTÓRICO PROFISSIONAL JDS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA (1992-2003) Atuou como Coordenador e projetista nos seguintes principais contratos:
Projetos Executivos Para as Obras e Serviços de Recuperação dos Pavimentos dos Trechos Rodoviários Inseridos no Programa de Recuperação de Rodovias do Estado de São Paulo, objeto de solicitação de financiamento junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, das Rodovias SP-270 (km 354,720 ao km 381,703) e SP-278 (km 372,853 ao km 379,604) – DER/ SP – ECR Ltda. (2002/2003)
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Projeto Executivo de Engenharia para Pavimentação da Rodovia PA-252, trecho: Entroncamento da Rodovia PA-475/ Entroncamento da Rodovia BR-010, (Lotes I, II e III) totalizando uma extensão de 143,13km. SERTOPLAN/ Secretaria Executiva de Transportes – SETRAN –(2002/2003)
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Estudos e Projetos Básicos de Engenharia para o Lote 2 da Via Light, no segmento entre a Av. Brasil, em Honório Gurgel e Madureira – Secretaria Municipal de Transportes – PCRJ - (2002/2003)
Projeto Básico de Engenharia Rodoviária da Ponte Internacional sobre o Rio Mamoré (Brasil/ Bolívia) e seus acessos (Brasil - BR-425/ RO e Bolívia - Implantação), perfazendo uma extensão total de 10,50 km, sendo 6,3 km no Território Brasileiro, 3,0 km no Território Boliviano, incluindo Ponte com extensão aproximada de 1,2 km – DEVOP/ RO - (2002/2003)
Projeto básico de engenharia da Ponte Internacional sobre o Rio Acre na Fronteira Brasil/ Perú e seus acessos, Brasil – BR 317/AC e Perú – implantação, incluindo Projeto de Aduanas em ambas as margens, numa extensão aproximada de 5,5 km, sendo 1,5 km, acesso brasileiro, 08 km de Ponte e 3,5 km de acesso peruano – DERACRE – (2002/2003)
Projeto Final de Engenharia dos Acessos a Ponte sobre o Rio Araguaia, incluindo determinação da geometria da obra - Rodovia BR-230/PA-TO, trecho divisa TO/ PA – divisa PA/ AM, subtrecho km 0 - PONTIS Engenharia. (2002)
Projeto Executivo de Pavimentação, Geométrico e de Drenagem com interseção na BR-135/MA – viaduto de acesso ao complexo industrial da ALUMAR. (2002)
Elaboração do Projeto de Acesso às instalações do Carvalhão Transportes incluindo Plano Funcional e Projeto Executivo - Rodovia BR-040/RJ - Carvalhão Transportes. (2002)
Levantamento e Cadastramento de Invasões nas faixas de domínio e “non aedificandi”, com plantas, Rodovia BR-101/RJ, trecho divisa ES/RJ – divisa RJ/SP, subtrecho entr. RJ-104 (Duques) – Acesso a Ponte Presidente Costa e Silva (Ponte Rio - Niterói), segmento km 282,4 ao km 321,9 – DNER. (2002)
Projeto de Adequação Geométrica do Trevo de Manilha -Rodovia BR-101/RJ, trecho divisa ES/RJ – divisa RJ/SP – DELTA. (2002)
Elaboração de Projeto Executivo de Engenharia na Rodovia BR-235 / BA, trecho: Uauá – Pinhões, subtrecho: Uauá - Caldeirão da Serra – CUNHA LANFERMANN. (2002)
Elaboração de Projeto Executivo de Engenharia para Obras e Serviços do Anel Viário da Cidade de Barreiras, Rodovia BR-242 / BA – DNER. (2002)
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Projeto Básico com melhoria física e operacional no acesso a Rua Viúva Cláudio pela Avenida D. Hélder Câmara prevendo transposição em dois níveis com a via férrea. (2002)
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Projeto Básico com melhoria física e operacional no Acesso a Rua Nossa Senhora da Peña pela ladeira da freguesia. (2002)
Projeto Básico com melhoria físico operacional no cruzamento das Ruas Aníbal Porto e Estrada da Água Grande – Binário de Irajá. (2002)
Projeto Básico prevendo melhorias físicas e operacionais no Acesso da Rua João Ribeiro/ av. Automóvel clube e Rua Moacir de Almeida com transposição da via férrea em dois níveis. (2002)
Projeto Executivo para melhorias operacionais na Rodovia BR-324/ BA, segmento km 592,4 ao km 625,6 e no Contorno de Feira de Santana, Rodovia BR-116/324/BA – ECR. (2001/2002)
Elaboração de Projetos Viários e de Urbanização para diversas áreas e logradouros da Cidade do Rio de Janeiro, com elaboração de Projeto Básico e Executivo - PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. (2001/2002)
Elaboração de Estudos de Tráfego de Veículos, de Hidrologia, de Meio Ambiente, Topográficos, Geotécnicos, Geológicos, Traçados, Pavimentos, Entroncamentos, Acessos e outras melhorias visando a Execução de Projeto que permita a elaboração de proposta alternativa no Lote MA-01- Rodovia BR-010, trecho entre as cidades de Estreito e Itinga, Estado do Maranhão – CESBE. (2001)
Serviços de adequação do Projeto Básico de Engenharia do Complexo viário de Igapó-Natal/RN – A GASPAR. (2001)
Elaboração do Projeto Executivo de Engenharia do Esquema de Circulação do Lado Direito e Esquerdo do Viaduto do Terminal de Carga do Jornal O GLOBO – Rodovia BR-040 – km 2,5, incluindo: Projeto Geométrico, Projeto de Terraplenagem, Projeto de Drenagem, Projeto de Pavimentação, Projeto de Sinalização, Projetos de Obras Complementares, Orçamento, Plano de Execução da Obra e Especificações Técnicas – MBN & Consultores. (2001)
Serviços de adequação do Projeto de Engenharia do Viaduto de Interseção da BR-116/RS com a Av. João Corrêa e seus acessos - Cidade de São Leopoldo/RS -M MARTINS. (2000)
Elaboração de Projeto Final de Engenharia da Rodovia BR-342 / ES, trecho Nova Venécia – Sooretama, segmentos km 0 ao km 25 e km 25 ao km 50 - DER/ ES. (2000)
Projeto de Restauração da BR-277 em seu segmento compreendido entre a interseção com a Av. Rui Barbosa e a interseção com a BR - 116/ RS/ SP, englobando Estudos Geotécnicos e Hidrológicos, Adequação Funcional, Projeto Geométrico (planta e perfil), Projeto de Terraplenagem, Projeto de Drenagem, Projeto de
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Pavimentação, Projeto de Sinalização, Projeto de Obras Complementares e Dispositivos de Segurança e Projeto de Contenções – ECOVIA. (2000)
Projeto Executivo para melhorias físicas e operacionais na interseção da BR-277 com a Av. Rui Barbosa, constando de Estudos Geotécnicos e Hidrológicos, Adequação Funcional, Projeto Geométrico (planta e perfil), Projeto de Terraplenagem, Projeto de Drenagem, Projeto de Pavimentação, Projeto de Sinalização Provisória (desvio de tráfego), Projeto de Contenções, Projeto de Obras de Arte Especiais, Projeto de Iluminação e de Desapropriação – ECOVIA. (2000)
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Projeto Executivo de Engenharia englobando Projeto Geométrico, Projeto de Terraplenagem, de Drenagem, de Pavimentação e de Interseção, para implantação da Rodovia ES-060, trecho Vila Velha – Guarapari – Meaípe, subtrecho Setiba – Graçaí (Contorno de Guaraparí) – 25 km. (2000)
Elaboração de Projeto Básico/ Executivo de Engenharia para Sistema Viário em área integrante do Projeto Terra - Prefeitura de Vitória, englobando: Prolongamento da rua Cabo Paraíba - Vertente Oeste do Morro Jaburu/ Constantino; Interligação da rua Canavial com a rua Otílio João Fernandes - Vertente Norte do Morro São Benedito; Acesso Viário ao Parque São Benedito - Vertente Sul do Morro São Benedito e Interligação da rua do Chafariz com a rua Bananal - Vertente Leste do Morro São Benedito – PCE ENGENHARIA. (2000)
Laudo para auxiliar na defesa, perante o extinto DNER (atual DNIT), das modificações realizadas pela CONCER/ Consórcio Construtor no Projeto Geométrico da Baixada elaborado pela Sondotécnica no segmento posterior à Praça de Pedágio, lado esquerdo, na altura de Santa Cruz da Serra, BR-040/RJ. Envolveu a referida modificação a substituição de três acessos projetados através de abertura conjugada a alargamento do canteiro previsto entre a pista e a via local, por agulhas posicionadas estrategicamente de forma a absorver, com a mesma eficiência, as movimentações previstas na conformação geométrica inicial da Sondotécnica. – CONCER. (2000)
Projeto de Restauração do Pavimento das seguintes rodovias:
- Rodovia BR-277/ PR, Trecho: Paranaguá – Curitiba, Segmento km 0,0 – km 84,0, com extensão total de 81,5km em Pista Dupla e 4,0km em Pista Simples;
- Rodovia PR-407, Trecho : BR – 277/ PR – Pontal do Paraná, com extensão total de 18,6km em Pista Simples;
- Rodovia; PR -408, Trecho: BR-277/ PR – Morretes, com extensão total de 23,3km em Pista Simples;
- Rodovia PR-411, Trecho: Morretes – São João da Graciosa, com extensão total de 13,1km em Pista Simples;
- Rodovia; PR-508, Trecho: BR-277/ PR – Matinhos, com extensão total de 31,3km em Pista Dupla;
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- Rodovia PR-804, Trecho: BR-277/ PR – Entroncamento PR-408, com extensão total de 2,7km em Pista Simples. ECOVIA. (1999/2000)
Elaboração de revisão dos Projetos de Obras de Artes Especiais - Rodovia BR-153 – Contorno de Anápolis/ GO - PAVIMAX Construções Ltda. (1999)
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Elaboração de Projeto de Pavimentação, Geométrico, de Terraplenagem e de Sinalização - Rodovia BR-101/ES, trecho divisa BA/ES – divisa ES/RJ; Lote 1 - Subtrecho Guaraná – Ibiraçú, segmento km 180 ao km 212,20; Lote 2 – Subtrecho Ibiraçú – Final Pista Dupla, segmento km 212,20 ao km 243,6; Lote 3 – Subtrecho km 243,6 – Aeroporto, segmento km 243,6 ao km 268,7 – km 0 ao km 2,9 -Concresolo. (1999)
Elaboração de Projeto Executivo de Engenharia para implantação do acesso ao Posto de Pesagem junto a Polícia Federal, na rodovia BR-465/ RJ em Seropédica – Rio de Janeiro, englobando Projeto Geométrico, Projeto de Terraplenagem, Projeto de Drenagem, Projeto de Pavimentação e Projeto de Sinalização e Dispositivos de Segurança – MONTREAL. (1999)
Execução dos serviços de Supervisão, Coordenação e Controle de Obras para Eliminação de segmento crítico, na Rodovia BR-104 / AL, trecho Div. PE/AL, subtrecho entr. BR-101(B) – entr. AL-210, segmento km 82,1 – km 90,9 – DNER. (1999)
Ligação Viária 3A Ponte – Av. Carlos Lindemberg (Urbanização da Vala Bigossi) 1,2 km – ECR. (1999)
Execução de Projeto Básico para Duplicação da Rodovia BR-101, trecho Div ES/RJ – Div ES/SP, subtrecho entr. BR-465 (B) / RJ-171 / 097 / (Santa Cruz) – Acesso à Mangaratiba – PROJEMAX. (1999)
Elaboração do Projeto Final de Engenharia para abertura de Estrada de Acesso ao Porto de Morrinhos - Mato Grosso, Rodovia MT-343 – AMBIENTAL. (1998)
Execução de Projeto Geométrico e Projeto de Terraplenagem do Programa Nossa Iguaçu - Bacia “C”, atendendo as Rua Inambá, Eucalipto e Jequitibá, Bairro Nova América, Município de Nova Iguaçu. - PREFEITURA DA CIDADE DE NOVA IGUAÇU. (1998)
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ENGESUR CONSULTORIA E ESTUDOS TÉCNICOS LTDA. (1985 -1998) Atuou como Coordenador e projetista nos seguintes principais contratos:
Projeto de Engenharia para Recuperação de Aterros e 3ª Faixas na BR-101/SE; Trecho: Div. AL/SE - Div. SE/BA e na BR-235/SE; Trecho: Aracaju - Div. SE/BA, com extensão total de 5,6km - DNER. (1997/1999)
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Projeto de Adequação Geométrica, Projeto de Iluminação e Estudos de Impacto Ambiental da BR-101/SE; Trecho: Div. AL/SE - Div. SE/BA; Seg.: km 146,0 - km 153,0 (Travessia Urbana de Estância) - DNER. (1997/1998)
Projeto para Pavimentação dos Acessos e Alargamento de 06 (seis) Pontes Situadas na BR-316/AL; Segmento: km 48,4 - km 78,9, com 6,00 km de ext. - DNER. (1997/1998)
Projeto de Eliminação dos Seg. Críticos na BR-101/AL situados no km 37,5 (Inter. com AL-205 para Joaquim Gomes); km 51,5 (Inter. com a AL-430 para Flexeiras), – DNER. (1997)
Projeto de Reabilitação de Rodovias na BR-101/PB; Trecho: Div. RN/PB - Entr. BR-230(A); Seg.: km 0,0 – km 81,5, - DNER. (1996/1997)
Projeto de Eliminação dos Seg. Críticos na BR-101/RJ; Trecho: Div. ES/RJ - Div. RJ/SP, com extensão total de 5,0km, - DNER. (1996/1997)
Projeto para Melhoramentos e Pavimentação da Rodovia; Rodovia S/C; Trecho: Jaguaquara - Itiúba com 35,75km de extensão, - DERBA. (1996/1997)
Atualização do Projeto de Restauração da BR-101/RJ; Trecho: Div.ES/RJ - Div.RJ/SP; Seg.: km 206 – km 260, - DNER. (1996)
Projeto para Restauração e Melhorias na BR-101/SE; Trecho: Div. AL/SE - Div. SE/BA; Subtrecho: Entr. SE/208 (para Marium) - Entr. BR-235(B)/349(A); Seg.: km 77,3 – km 91,6, - DNER. (1995/1997)
Projeto Básico do Sistema Viário do Vale do Reginaldo/Salgadinho, com 7,0km de extensão - PREFEITURA DE MACEIÓ. (1995/1996)
Prestação dos Serviços de Engenharia para os Estudos, Projetos, Planos de Construção, Estudos de Viabilidade e Listas de Encargos para a Reabilitação das Estradas Gatun - Escobal e CPA - Ingenio la Vitoria, com extensão de 25km, - MOP-Panamá. (1995)
Projeto de Restauração e Melhorias Operacionais na BR-116/RJ; Seg. km 124,2 - km 146,0 – DNER. (1991/1992)
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Projeto Final de Engenharia para Implantação e Pavimentação das Rod. IB-16,17,22 e 23 - Contorno Itaboraí - S. José, com 12,14km de extensão – PREFEITURA DE ITABORAÍ. (1990)
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Projeto de Restauração da BR-235/SE - Aracaju - Div. SE/BA - Av. O. Aranha; Seg.: km 0,0 - km 4,7(PD) - DNER. (1988/1989)
Projeto de Restauração na BR-101/RJ, Casimiro de Abreu; Seg.:km 206,0 - km 260,0, - DNER. (1986/1987)
Projeto de Restauração na BR-101/RJ, Brejo da Severina - Casimiro de Abreu; Seg.:km 156,0 - km 206,0 - DNER. (1986)
Projeto de Restauração BR-101/SE; Div. Al/SE - Div. SE/BA; Seg.: km 138,0 - km 148,0 e km 152,8 - km 173,5 - DNER. (1985/1986)
Projeto de Restauração BR-101/SE; Div. AL/SE - Div. SE/BA; Seg.: km 76,5 – km 90,5 - DNER. (1982/1983)
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DIRETRIZ ENGENHARIA LTDA (1978-1985) Atuou como Estagiário (1978-1982) e Engenheiro residente e projetista em vários projetos rodoviários:
IDIOMAS
Inglês: Conversação, leitura e redação razoáveis, e •
• Espanhol: Leitura razoável
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ANEXOS
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ANEXO 1 CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS -
AREAIS.
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ANEXO 2 BOLETINS DE SONDAGEM - SUBLEITO.
Rodovia: VIA LIGHT Cliente: SMTR
Trecho: AVENIDA BRASIL MADUREIRA Data: JAN / 2003
Sub-Trecho: SUB-LEITO
BOLETIM DE SONDAGEM
PROFUNDIDADE ESTACA FURO POSIÇÃO
DE A CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA
PI-02 EX 0,00 0,20 EXPURGO VEGETAL 0,20 1.65 ARGILA AMARELA
PI-04 EX 0,00 0,20 EXPURGO VEGETAL 0,20 1,50 AREIA ARGILOSA CINZA MUITO ÚMIDA
PI-13 0,00 0,25 EXPURGO VEGETAL E RESTOS DE ENTULHO 0,25 1,70 AREIA MÉDIA SILTOSA COM PEDREGULHOS
PI-26 0,00 0,20 EXPURGO VEGETAL
0,20 0,76 ATERRO (ENTULHO E RESTOS DE CONSTRUÇÃO) 0,76 1,65 ARGILA ARENOSA CINZA
PI-28 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 1,45 AREIA FINA ARGILOSA MUITO ÚMIDA
PI-29 0,00 0,20 CAMADA VEGETAL 0,20 1,60 AREIA ARGILOSA MÉDIA MUITO ÚMIDA
PI-30 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 1,20 ARGILA ARENOSA CINZA MUITO ÚMIDA
PI-31 0,00 0,40 ARGILA ARENOSA CINZA 0,40 1,50 ARGILA ORGÂNICA ESCURA MUITO MOLE N.A. a 1,20 m
PI-32 0,00 0,20 EXPURGO VEGETAL 0,20 1,45 ARGILA ESCURA COM AREIA MÉDIA E MUITO ÚMIDA
PI-33 0,00 1,35 ARGILA ORGÂNICA ESCURA COM AREIA MÉDIA CONSISTÊNCIA MUITO MOLE N.A. a 0,95 cm
PI-37 0,00 0,70 AREIA ARGILOSA CINZA MUITO ÚMIDA 0,70 1,05 AREIA GROSSA ARGILOSA MUITO ÚMIDA N.A. a 1,05 m
ENGo RESPONSÁVEL :
TÉCNICO RESPONSÁVEL: SONDAGEM No:
Rodovia: VIA LIGHT Cliente: SMTR
Trecho: AVENIDA BRASIL - MADUREIRA Data: JAN / 2003
Sub-Trecho: SUB-LEITO
BOLETIM DE SONDAGEM
PROFUNDIDADE ESTACA FURO POSIÇÃO
DE A CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA
PI-41 0,00 0,50 AREIA MÉDIA ARGILOSA CINZA 0,50 1,30 AREIA GROSSA CINZA CLARA MUITO SATURADA N.A. a 0,90 cm
PI-43 0,00 0,85 AREIA ARGILOSA CINZA ESCURA MUITO ÚMIDA N.A. a 0,80 cm
PI-44 0,00 0,65 ARGILA ESCURA COM AREIA GROSSA 0,65 1,40 AREIA GROSSA SILTOSA CINZA N.A. a 0,90 cm
PI-45 0,00 0,80 ARGILA ARENOSA CINZA MUITO ÚMIDA 0,80 - N.A.
ENGo RESPONSÁVEL :
TÉCNICO RESPONSÁVEL: SONDAGEM No:
ANEXO 3 RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS -
SUBLEITO.
RODOVIA: VIA LIGHT CAMADA: SUB-LEITOTRECHO: MATERIAL:SUB-TRECHO: DATA:
PI-02 PI-04 PI-13 PI-26 PI-28 PI-29 PI-30 PI-31 SJ-03 PI-33EX EX EX EX EIXO EIXO EIXO EIXO1 1 1 2 1 1 1 2 1 1
DE 0,2 0,2 0,25 0,76 0,2 0,2 0,20 0,40 0,00A 1,65 1,5 1,7 1,65 1,45 1,6 1,20 1,50 1,352"1"
3/8" 100 100 100Nº 4 100 99,6 98,5 99,6
Nº 10 98,1 92,1 89,3 98,6 100,0Nº 40 69,5 25,2 31,0 26,0 75,9Nº 200 52,2 14 21,7 20,2 66,8
41,5 34,7 39,3 37,2 53,012,5 12,3 13,4 13,6 16,44 0 0 0 7,0
A-7-5 A-2-6 A-2-6 A-2-6 A-7-5
DENSIDADE 1556UMIDADE 22,8 14,7 19,4 13,9
DENSIDADE 1755 2170 2025 1907 1696UMIDADE 17,6 7,2 9,4 13,2 20,0
% COMPACT. 88,7UMID. ÓTIMA 15,0 4,8 7,8 10,7 18,0
DENS. MÁXIMA 1625 2031 1862 1816 1669EXPANSÃO 0,26 0,06 0,21 2,15 0,05
ISC 3,8 12,4 4,3 1,4 3,4UMID. ÓTIMA 17,2 6,7 9,4 12,8 19,9
DENS. MÁXIMA 1754 2167 2025 1905 1695EXPANSÃO 0,57 0,11 0,41 1,40 0,08
ISC 10,1 33,1 12,8 8,2 6,1UMID. ÓTIMA 19,2 8,6 10,8 14,4 21,3
DENS. MÁXIMA 1731 2158 1983 1899 1673EXPANSÃO 0,09 0,05 0,13 0,66 0
ISC 3,2 8,1 2,6 1,8 2,510,0 33,0 13,0 8,2 6,00,55 0,10 0,40 1,40 0,0810 16 13 8 6
ISC
CLASSIFICAÇÃOIG
CA
MPO
CO
MPA
CTA
ÇÃ
O
LAB
OR
A-
TÓR
IO
FAIXA
MO
DIF
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DO
12
GO
LPES
RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS
PROFUNDIDADE
GR
AN
ULO
MET
RIA
PEN
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% P
ASS
AN
DO
AMOSTRA
FURO
REG. AMOSTRAESTACA
POSIÇÃO
EXP. I.S.
LL %IP %
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12 G
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RODOVIA: VIA LIGHT CAMADA: SUB-LEITOTRECHO: MATERIAL:SUB-TRECHO: DATA:
PI-37 PI-41 PI-43 PI-44 PI-45
02 02 01 02 01DE 0,70 0,50 0,00 0,65 0,00A 1,05 1,30 0,85 1,40 0,802"1"
3/8"Nº 4Nº 10Nº 40
Nº 200
DENSIDADE
UMIDADE
DENSIDADE
UMIDADE
% COMPACT.
UMID. ÓTIMA
DENS. MÁXIMA
EXPANSÃO
ISC
UMID. ÓTIMA
DENS. MÁXIMA
EXPANSÃO
ISC
UMID. ÓTIMA
DENS. MÁXIMA
EXPANSÃO
ISC
ISC
CLASSIFICAÇÃOIG
CA
MPO
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MPA
CTA
ÇÃ
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LAB
OR
A-
TÓR
IO
FAIXA
MO
DIF
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DO
12
GO
LPES
RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS
PROFUNDIDADE
GR
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ULO
MET
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PEN
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% P
ASS
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DO
AMOSTRA
FURO
REG. AMOSTRAESTACA
POSIÇÃO
EXP. I.S.
LL %IP %
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ISC FINAL
NO
RM
AL
12 G
OLP
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INTE
RM
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12 G
OLP
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ANEXO 4 BOLETINS DE SONDAGEM - JAZIDA DE SOLOS.
Rodovia: VIA LIGHT Cliente: SMTR
Trecho: AVENIDA BRASIL - MADUREIRA Data: jan/2003
Sub-Trecho: - JAZIDA DE SOLO
BOLETIM DE SONDAGEM
PROFUNDIDADE ESTACA FURO POSIÇÃO
DE A CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA
01 0,00 0,20 EXPURGO VEGETAL 0,20 3,60 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 3,60 7,00 SAIBRO VERMELHO 02 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,20 ARGILA AMARELA ARENOSA 4,20 8,00 SAIBRO VERMELHO 03 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,40 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 4,40 8,00 SAIBRO VERMELHO 04 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,10 ARGILA AMARELA 4,10 8,00 SAIBRO VERMELHO 05 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,50 ARGILA AMARELA 4,50 8,00 SAIBRO VERMELHO 06 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,40 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 4,40 8,00 SAIBRO VERMELHO 07 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,80 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 3,80 7,00 SAIBRO VERMELHO 08 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,60 ARGILA AMARELA 3,60 7,00 SAIBRO VERMELHO 09 0,20 4,00 ARGILA AMARELA 4,00 7,00 SAIBRO VERMELHO
ENGo RESPONSÁVEL :
TÉCNICO RESPONSÁVEL: SONDAGEM No:
Rodovia: VIA LIGHT Cliente: SMTR
Trecho: AVENIDA BRASIL - MADUREIRA Data: jan/2003
Sub-Trecho: - JAZIDA DE SOLO
BOLETIM DE SONDAGEM
PROFUNDIDADE ESTACA FURO POSIÇÃO
DE A CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA
10 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,80 ARGILA AMARELA 3,80 7,00 SAIBRO VERMELHO 11 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,10 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 4,10 7,00 SAIBRO VERMELHO 12 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,80 ARGILA AMARELA 3,80 7,00 SAIBRO VERMELHO 13 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,60 ARGILA AMARELA 3,60 7,00 SAIBRO VERMELHO 14 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,20 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 4,20 7,00 SAIBRO VERMELHO 15 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,80 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 3,80 7,00 SAIBRO VERMELHO 16 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,80 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 3,80 7,00 SAIBRO VERMELHO 17 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,90 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 3,90 7,00 SAIBRO VERMELHO 18 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,80 ARGILA AMARELA 3,80 7,00 SAIBRO VERMELHO
ENGo RESPONSÁVEL :
TÉCNICO RESPONSÁVEL: SONDAGEM No:
Rodovia: VIA LIGHT Cliente: SMTR
Trecho: AVENIDA BRASIL - MADUREIRA Data: jan/2003
Sub-Trecho: - JAZIDA DE SOLO
BOLETIM DE SONDAGEM
PROFUNDIDADE ESTACA FURO POSIÇÃO
DE A CLASSIFICAÇÃO EXPEDITA
19 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,10 ARGILA AMARELA COM PEDREGULHOS 4,10 7,00 SAIBRO VERMELHO 20 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 4,30 ARGILA AMARELA 4,30 7,00 SAIBRO VERMELHO 21 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,80 ARGILA AMARELA 3,80 8,00 SAIBRO VERMELHO 22 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,50 ARGILA AMARELA 3,50 8,00 SAIBRO VERMELHO 23 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,80 ARGILA AMARELA 3,80 8,00 SAIBRO VERMELHO 24 0,00 0,20 EXPURGO 0,20 3,60 ARGILA AMARELA 3,60 8,00 SAIBRO VERMELHO
ENGo RESPONSÁVEL :
TÉCNICO RESPONSÁVEL: SONDAGEM No:
ANEXO 5 RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS -
JAZIDA DE SOLOS.
RODOVIA: VIA LIGHT CAMADA: TERRAPLENAGEMTRECHO: MATERIAL: ARGILA / SAIBROSUB-TRECHO: DATA:
01 01 02 02 03 03 04 04 5 5
01 02 01 02 01 02 01 02 1 2DE 0,20 3,60 0,20 4,20 0,20 4,40 0,20 4,10 0,20 4,50A 3,60 7,00 4,20 8,00 4,40 8,00 4,10 8,00 4,50 82" 100,01" 100,0 100,0 100,0 97,9 100,0 100,0 100,0
3/8" 98,3 99,0 100,0 99,4 94,5 99,0 98,6 97,3 100,0 100,0Nº 4 95,1 97,9 97,2 98,1 90,2 98,3 91,3 92,0 97,3 99,6Nº 10 89,8 90,8 84,5 89,5 85,7 95,4 86,1 85,9 88,9 91,8Nº 40 75,8 71,0 71,3 68,3 70,9 75,6 72,4 76,8 71,4 72,0Nº 200 64,1 48,1 62,4 51,6 60,1 55,7 58,9 44,7 59,7 47,4
48,0 44,6 47,3 43,1 44,8 43,4 46,9 44,2 48,2 46,415,4 12,4 15,4 11,9 11,3 12,3 13,7 12,3 14,4 14,3
8 3 7 3 5 5 7 3 7 3
A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5
DENSIDADE 1568 1673 1631 1635 1644 1641UMIDADE 17,7 14,1 16,5 13,2 14,9 14,7
DENSIDADE 1784 1822 1745 1828 1796 1813 1750 1834 1810 1825UMIDADE 18,4 17,0 17,8 16,7 17,1 17,1 17,9 15,9 17,7 17,0
% COMPACT. 87,9 91,8 90,8 90,2 90,8 89,9UMID. ÓTIMA 15,2 15,0 15,7 14,5 14,8 15,3 16,9 14,2 15,8 14,9
DENS. MÁXIMA 1663 1779 1694 1738 1704 1742 1712 1763 1699 1769EXPANSÃO 1,02 0,95 1,10 0,28 1,96 1,00 2,25 1,12 1,6 1,33
ISC 4,0 3,9 4,1 3,6 5,2 1,9 11,1 3,4 3,6 2,3UMID. ÓTIMA 18,3 16,7 17,8 16,7 17,1 17,1 19,1 15,9 17,5 16,7
DENS. MÁXIMA 1782 1819 1745 1828 1796 1813 1744 1834 1806 1824EXPANSÃO 1,21 1,16 1,00 0,56 2,20 1,03 1,78 1,09 1,19 1,08
ISC 13,1 12,7 9,2 10,3 10,9 7,1 7,8 9,0 10,8 7,1UMID. ÓTIMA 19,9 18,5 20,3 19,1 19,3 19,4 21,3 17,7 18,6 18,6
DENS. MÁXIMA 1765 1803 1695 1753 1738 1745 1668 1787 1799 1780EXPANSÃO 0,34 0,42 0,86 0,33 1,3 0,38 1,42 1,26 0,97 0,76
ISC 5,2 3,2 3,0 5,1 4,3 3,6 3,6 2,3 2,4 1,913,0 13,0 9,0 10,0 11,0 7,0 8,0 9,0 11,0 7,01,19 1,04 0,98 0,56 2,1 1,03 1,84 1,10 1,19 1,1010 13 8 10 10 7 8 9 9 7
REG. AMOSTRAESTACA
POSIÇÃO
ISC
CLASSIFICAÇÃOIG
CA
MPO
CO
MPA
CTA
ÇÃ
O
LAB
OR
A-
TÓR
IO
FAIXA
LL %IP %
HRB
ISC FINAL
NO
RM
AL
12 G
OLP
ES
INTE
RM
E-D
IÁR
IO
12 G
OLP
ES
MO
DIF
ICA
DO
12
GO
LPES
JAZIDA DE SOLO:
EXP. I.S.
RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS
PROFUNDIDADE
GR
AN
ULO
MET
RIA
PEN
EIR
AS
% P
ASS
AN
DO
AMOSTRA
FURO
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RODOVIA: VIA LIGHT CAMADA: TERRAPLENAGEMTRECHO: MATERIAL: ARGILA / SAIBROSUB-TRECHO: DATA:
JAZIDA DE SOLO
06 06 07 07 08 08 09 09 10 10
01 02 01 02 01 02 01 02 01 02DE 0,20 4,40 0,20 3,80 0,20 3,60 0,20 4,00 0,20 3,80A 4,40 8,00 3,80 7,00 3,60 7,00 4,00 7,00 3,80 7,002"1" 100,0 100,0 100,0
3/8" 99,3 100,0 98,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 99,2Nº 4 94,7 98,8 91,4 99,4 96,8 97,0 99,2 98,3 100,0 96,1
Nº 10 87,3 97,6 86,0 96,3 87,7 88,6 89,5 86,0 93,7 82,5Nº 40 72,4 78,1 72,6 75,5 70,6 69,8 78,4 76,2 81,5 64,3Nº 200 63,1 53,4 59,1 56,7 61,5 56,4 61,2 49,5 63,4 51,2
49,5 45,3 48,4 46,2 48,2 43,2 44,9 44,5 45,6 46,015,4 13,1 14,6 14,3 14,7 11,8 13,8 10,9 14,3 12,7
8 5 7 6 8 5 7 3 7 4
A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5
DENSIDADE 1615 1646 1665 1663UMIDADE 16,1 12,9 14,6 15,7
DENSIDADE 1716 1815 1803 1805 1763 1830 1822 1814 1743 1847UMIDADE 18,1 17,0 18,1 16,7 17,6 16,8 17,3 17,1 17,6 16,4
% COMPACT. 89,5 91,1 91,4 91,7UMID. ÓTIMA 15,8 13,2 16,0 14,2 15,4 14,3 16,3 14,9 15,1 14,6
DENS. MÁXIMA 1666 1748 1743 1703 1695 1749 1736,0 1779 1662 1769EXPANSÃO 1,68 1,40 1,32 1,68 0,97 1,46 1,68 2,31 2,33 1,86
ISC 2,7 3,2 3,8 4,2 2,1 6,2 4,0 1,9 2,6 4,2UMID. ÓTIMA 18,1 15,6 18,1 15,8 17,6 15,8 17,3 16,8 17,6 16,4
DENS. MÁXIMA 1716 1794 1803 1775 1763 1816 1822 1812 1743 1847EXPANSÃO 1,85 1,16 1,27 1,03 1,05 1,26 0,88 1,93 1,17 1,46
ISC 6,2 14,3 7,0 6,1 7,0 13,0 11,0 7,0 7,9 8,1UMID. ÓTIMA 20,4 18,4 19,7 18,3 18,5 17,9 18,6 17,9 19,3 18,3
DENS. MÁXIMA 1681 1791 1714 1778 1724 1812 1797 1804 1694 1749EXPANSÃO 1,02 0,81 1,18 0,89 1,1 0,89 1,26 0,94 1,26 1,02
ISC 1,8 4,1 2,4 2,6 1,8 4,1 3,6 2,14 3,3 2,46,0 11,0 7,0 6,0 7,0 9,0 11,0 7,0 8,0 8,01,85 0,87 1,27 0,95 1,1 0,80 0,90 1,14 1,17 1,46
6 10 7 6 7 9 9 7 8 8
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RODOVIA: VIA LIGHT CAMADA: TERRAPLENAGEMTRECHO: MATERIAL: ARGILA / SAIBROSUB-TRECHO: DATA:
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01 02 01 02 01 02 01 02 01 02DE 0,20 4,10 0,20 3,80 0,20 3,60 0,20 4,20 0,20 3,80A 4,10 7,00 3,80 7,00 3,60 7,00 4,20 7,00 3,80 7,002"1" 100,0 100,0 100,0
3/8" 100,0 100,0 100,0 97,8 100,0 98,5 100,0 100,0 100,0 99Nº 4 98,0 98,0 96,7 89,5 99,2 94,3 97,4 97,4 98,5 95,9
Nº 10 80,3 83,2 86,3 71,3 86,7 80,5 88,0 89,7 89,4 84,8Nº 40 68,4 70,4 79,5 61,5 74,1 69,7 73,6 70,8 72,2 70,1Nº 200 59,8 51,2 63,1 47,9 63,2 51,8 64,5 55,2 59,7 55,3
47,6 42,4 48,2 44,0 46,2 45,4 49,7 44,6 44,6 43,214,1 11,6 13,6 13,1 13,5 11,8 12,8 12,4 11,7 13,6
7 4 7 3 7 4 8 5 6 5
A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5
DENSIDADE 1633 1653 1621 1635UMIDADE 13,1 17,2 15,0 15,8
DENSIDADE 1795 1828 1786 1806 1760 1808 1745 1827 1828 1817UMIDADE 17,0 16,6 17,9 16,9 17,3 16,1 17,8 17,2 17,5 16,2
% COMPACT. 90,9 90,4 88,6 89,9UMID. ÓTIMA 13,9 14,4 15,6 15,2 15,2 14,3 15,4 15,3 16,0 13,4
DENS. MÁXIMA 1817 1748 1727 1741 1683 1732 1692 1738 1760 1805EXPANSÃO 1,35 1,03 1,37 1,06 1,0 1,26 1,03 0,97 1,47 1,32
ISC 3,6 2,8 2,8 3,4 2,4 4,6 2,3 4,0 3,4 4,5UMID. ÓTIMA 15,6 16,6 17,9 16,9 17,1 16,1 17,6 17,2 17,3 15,3
DENS. MÁXIMA 1868 1828 1786 1806 1752 1808 1738 1827 1826 1811EXPANSÃO 2,34 0,90 0,88 0,92 0,81 1,39 0,94 0,65 1,13 1,26
ISC 11,2 7,0 8,3 9,1 9,3 12,2 7,3 10,0 7,2 10,2UMID. ÓTIMA 17,9 18,5 20,1 18,7 19,3 18,4 19,5 19,1 18,8 17,2
DENS. MÁXIMA 1791 1736 1711 1734 1724 1763 1703 1781 1799 1806EXPANSÃO 1,42 0,86 1,00 0,80 0,76 1,12 0,92 0,48 1,26 2,24
ISC 3,4 2,6 3,2 1,8 2,0 3,8 2,1 2,1 2,6 3,69,0 7,0 8,0 9,0 9,0 12,0 7,0 10,0 7,0 8,02,10 0,90 0,88 0,92 0,65 1,40 0,85 0,65 1,09 0,82
8 7 8 9 8 12 7 10 7 8I.S.
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JAZIDA DE SOLO
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01 02 01 02 01 02 01 02 01 02DE 0,20 3,80 0,20 3,90 0,20 3,80 0,20 4,10 0,20 4,30A 3,80 7,00 3,90 7,00 3,80 7,00 4,10 7,00 4,30 7,002"1" 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
3/8" 100,0 99,3 100,0 100,0 98,1 99,3 99,1 98,5 99,0Nº 4 100,0 96,5 95,1 98,5 98,7 94,6 98,6 97,3 94,6 97,3Nº 10 97,1 81,2 88,7 84,4 90,6 86,9 87,1 93,4 87,8 83,7Nº 40 74,6 72,5 71,8 69,5 72,4 70,6 73,6 74,5 73,4 64,5Nº 200 61,4 60,7 63,2 54,2 62,1 49,7 62,7 63,1 64,5 59,2
48,3 45,4 44,6 43,6 49,2 42,4 48,7 45,3 46,2 44,014,0 13,4 13,7 12,2 15,1 11,5 13,4 12,5 12,8 12,0
7 6 7 4 8 3 7 6 7 5
A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5
DENSIDADE 1643 1613UMIDADE 13,8 17,3
DENSIDADE 1727 1836 1768 1798 1730 1785 1774 1824 1805 1801UMIDADE 18,1 16,4 16,9 17,2 18,0 17,6 17,2 17,1 17,9 17,4
% COMPACT. 91,0 89,5UMID. ÓTIMA 15,9 14,3 14,8 15,1 15,5 15,2 15,1 14,8 15,3 15,1
DENS. MÁXIMA 1662 1764 1710 1729 1664 1728 1708 1722 1714 1715EXPANSÃO 2,12 0,95 1,12 1,28 0,99 1,62 1,16 0,94 1,87 1,28
ISC 3,0 2,6 2,0 3,1 1,8 4,3 2,1 3,8 3,5 3,1UMID. ÓTIMA 18,1 16,4 16,9 17,2 17,7 17,4 17,2 17,1 16,9 16,8
DENS. MÁXIMA 1727 1836 1768 1798 1722 1774 1774 1824 1779 1778EXPANSÃO 2,25 0,60 1,80 1,12 1,38 1,03 0,98 0,85 1,53 1,31
ISC 7,0 8,1 9,0 8,2 6,1 11,5 9,9 8,0 7,8 7,3UMID. ÓTIMA 20,0 18,5 18,7 19,4 19,3 19,1 19,1 19,3 18,6 18,8
DENS. MÁXIMA 1685 1778 1721 1734 1692 1742 1731 1761 1774 1767EXPANSÃO 1,84 0,78 1,23 0,97 1,26 0,89 0,81 0,64 1,24 0,98
ISC 1,8 2,2 3,5 2,4 1,6 3,8 4,2 3,4 2,4 3,27,0 8,0 9,0 8,0 6,0 11,0 10,0 8,0 7,0 7,02,25 0,60 1,80 1,12 1,35 0,94 0,98 0,85 1,45 1,17
7 8 8 8 6 11 9 8 7 7I.S.
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RODOVIA: VIA LIGHT CAMADA: TERRAPLENAGEMTRECHO: MATERIAL: ARGILA / SAIBROSUB-TRECHO: DATA:
JAZIDA DE SOLO
21 21 22 22 23 23 24 24
01 02 01 02 01 02 01 02DE 0,20 3,80 0,20 3,50 0,20 3,80 0,20 3,60A 3,80 8,00 3,50 8,00 3,80 8,00 3,60 8,002"1" 100,0 100,0 100,0
3/8" 10,0 100,0 98,9 100,0 100,0 98,1 98,6 100,0Nº 4 97,9 96,5 94,3 97,8 98,9 90,6 91,7 98,5
Nº 10 89,4 88,0 85,6 89,7 88,8 85,4 84,4 81,3Nº 40 72,6 74,2 71,4 75,2 77,8 74,3 70,4 68,2Nº 200 61,7 60,6 63,6 61,6 65,1 62,0 62,0 60,7
46,3 45,6 49,7 46,2 47,7 45,1 49,1 44,013,8 10,8 16,0 11,7 13,0 12,3 14,1 13,2
7 5 8 6 7 6 7 6
A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5 A-7-5
DENSIDADE 1633 1658UMIDADE 14,2 15,9
DENSIDADE 1816 1835 1785 1795 1815 1820 1788 1794UMIDADE 17,2 16,3 17,8 16,8 17,6 16,5 17,6 16,9
% COMPACT. 89,9 91,1UMID. ÓTIMA 15,3 14,2 15,5 14,8 15,8 14,3 15,4 14,7
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DENS. MÁXIMA 1816 1827 1785 1791 1806 1814 1788 1794EXPANSÃO 0,84 0,94 1,20 1,27 0,42 1,09 0,76 0,94
ISC 12,1 10,6 7,0 9,2 15,9 11,6 10,2 8,0UMID. ÓTIMA 19,4 18,2 19,5 18,7 18,6 18,4 19,4 19,4
DENS. MÁXIMA 1731 1789 1724 1756 1799 1783 1719 1722EXPANSÃO 0,86 0,88 0,84 1,17 0,39 0,64 0,69 0,92
ISC 2,8 3,1 1,9 2,6 3,2 4,3 2,0 1,212,0 10,0 7,0 9,0 16,0 11,0 10,0 8,00,84 0,64 1,20 1,20 0,42 1,05 0,76 0,9410 10 7 9 16 10 9 8
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ANEXO 6 ANÁLISE ESTATÍSTICA - JAZIDA DE SOLOS.
RODOVIA:
TRECHO:
SUBTRECHO:
SEGMENTO:
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2"
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IG 7
TRB A-7-5
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DENS. 24 1.785
ISC FINAL 24 9,0 2,39 8,3
EXP 24 1,3 0,48 1,13 1,46
CAMADA: Terraplenagem
MATERIAL Argila Amarela
OCORRÊNCIA Jazida de Solos
DATA:
ANÁLISE ESTATÍSTICA - JAZIDA DE SOLOS - ARGILA AMARELA����������������������������������������������
������������������������������������������������
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RODOVIA:
TRECHO:
SUBTRECHO:
SEGMENTO:
N S σ µ1 µ2 Xmin Xmax
2"
1" 24 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0
3/8" 24 99,3 0,83 99,1 99,1 98,5 99,6
4" 24 96,9 2,06 96,4 96,4 95,0 97,8
10 24 86,6 3,95 85,5 85,5 82,8 88,2
40 24 70,8 4,34 69,7 69,7 66,7 72,6
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LL 24 44,7 0,97 44,4 45,1
LP
IP 24 12,7 0,92 12,4 13,0
IG 6
TRB A-7-5
UMID. 24 16,8
DENS. 24 1.820
ISC FINAL 24 8,9 1,76 8,4
EXP 24 1,0 0,23 0,91 1,06
CAMADA: Terraplenagem
MATERIAL Saibro Vermelho
OCORRÊNCIA Jazida de Solos
DATA:
ANÁLISE ESTATÍSTICA - JAZIDA DE SOLOS - SAIBRO VERMELHO�����������������������������������������������
������������������������������������������������
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ANEXO 7 RELATÓRIO DE ENSAIO TRIAXIAL DINÂMICO -
JAZIDA DE SOLOS.
ANEXO 8 CONSTANTES EXPERIMENTAIS - MODELO
COMPOSTO - JAZIDA DE SOLOS.
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2,50
ANEXO 9 RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS -
PEDREIRAS.
RODOVIA: VIA LIGHT CAMADA:TRECHO: MATERIAL: BRITA CORRIDA
SUB-TRECHO: DATA:PEDREIRA CANTAREIRA
01 02 03 04 05 06 07 08 09DEA
2"1" 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
3/8" 76,2 81,6 79,4 80,3 78,7 82,4 87,6 81,9 77,3Nº 4 54,6 55,0 56,2 55,3 53,2 56,5 54,7 55,4 56,6
Nº 10 42,2 43,8 43,7 44,6 43,8 47,2 45,3 45,0 44,3Nº 40 24,0 25,1 25,4 26,3 24,2 27,1 26,3 24,9 25,2
Nº 200 11,4 12,6 12,4 11,8 10,7 12,5 12,3 10,0 10,7NP NP NP NP NP NP NP NP NPNP NP NP NP NP NP NP NP NP0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a
DENSIDADE
UMIDADE
DENSIDADE 2245 2216 2194 2208 2187 2224 2233 2195 2225
UMIDADE 7,8 7,7 7,9 8,2 8,0 7,7 7,6 7,8 7,7
% COMPACT.
UMID. ÓTIMA 6,6 5,9 6,2 6,5 6,2 6,0 6,2 6,1 5,3DENS. MÁXIMA 2235 2171 2158 2168 2141 2174 2175 2147 2167
EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00ISC 57,2 61,2 42,6 36,8 47,3 68,3 46,2 38,5 68,6
UMID. ÓTIMA 8,7 7,6 7,9 8,2 8,0 7,7 7,5 7,8 7,5DENS. MÁXIMA 2238 2213 2194 2208 2187 2224 2226 2195 2216
EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00ISC 95,5 103,4 89,0 94,6 98,0 110,3 103,2 96,0 98,6
UMID. ÓTIMA 10,6 9,3 9,4 9,7 9,6 9,3 9,1 9,3 8,9DENS. MÁXIMA 2188 2186 2167 2182 2162 2187 2192 2161 2184
EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00ISC 46,1 60,6 38,5 41,2 58,0 63,2 52,1 46,2 54,6
95,0 102,0 89,0 94,0 98,0 110,0 102,0 96,0 97,00,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ISC
CLASSIFICAÇÃOIG
CA
MPO
CO
MPA
CTA
ÇÃ
O
LAB
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A-
TÓR
IO
FAIXA
RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS
PROFUNDIDADE
REG. AMOSTRAESTACA
POSIÇÃO
EXP.
GR
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ULO
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RIA
PEN
EIR
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ASS
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AMOSTRA
FURO
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LL %IP %
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RODOVIA: VIA LIGHT CAMADA:TRECHO: MATERIAL: BRITA CORRIDASUB-TRECHO: DATA:
PEDREIRA IBRATA
01 02 03 04 05 06 7 8 9DEA
2" 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 1001" 89,0 91,5 92,2 91,4 89,2 91,7 88,7 90,4 91,6
3/8" 62,2 63,2 62,6 61,8 64,7 60,6 65,3 62,0 65,4Nº 4 48,7 51,2 49,5 47,4 49,2 51,7 50,4 49,2 50,3
Nº 10 36,2 38,1 36,4 37,2 36,3 35,8 37,2 34,5 35,0Nº 40 15,5 16,4 15,8 15,1 15,9 16,2 14,6 15,7 16,0Nº 200 5,1 6,3 5,9 5,0 5,4 5,6 4,9 5,2 5,6
NP NP NP NP NP NP NP NP NPNP NP NP NP NP NP NP NP NP0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a A-1-a
DENSIDADE
UMIDADE
DENSIDADE 2222 2198 2174 2220 2172 2194 2205 2186 2170UMIDADE 6,8 7,1 7,4 7,0 7,2 7,2 7,4 6,9 6,8
% COMPACT.
UMID. ÓTIMA 5,0 4,9 5,3 5,4 5,6 5,4 5,7 5,0 5,6DENS. MÁXIMA 2158 2146 2131 2171 2094 2166 2148 2147 2105
EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00ISC 64,0 52,3 63,2 69,4 56,2 56,0 67,3 76,2 52,6
UMID. ÓTIMA 7,6 7,1 7,4 7,3 7,0 7,2 7,2 6,9 7,2DENS. MÁXIMA 2217 2198 2174 2203 2158 2194 2202 2186 2164
EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00ISC 131,4 112,3 105,6 134,0 129,0 108,4 120,4 103,2 122,0
UMID. ÓTIMA 8,9 8,8 9,0 8,9 8,7 9,0 8,9 8,3 8,7DENS. MÁXIMA 2136 2167 2146 2135 2128 2170 2169 2166 2123
EXPANSÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00ISC 49,0 38,7 47,4 78,0 64,2 36,2 52,3 42,1 39,8
131,0 112,0 105,0 126,0 135,0 108,0 114,0 103,0 116,00,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ISC
CLASSIFICAÇÃOIG
CA
MPO
CO
MPA
CTA
ÇÃ
O
LABO
RA-
TÓR
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MO
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56
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RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS
PROFUNDIDADE
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56 G
OLP
ES
ANEXO 10 ANÁLISE ESTATÍSTICA - PEDREIRAS.
RODOVIA:
TRECHO:
SUBTRECHO:
SEGMENTO:
N S σ µ1 µ2 Xmin Xmax
2" 9 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0
1" 9 90,2 1,19 89,7 89,7 88,9 90,5
3/8" 9 64,2 1,58 63,6 63,6 62,5 64,6
4" 9 50,0 0,54 49,7 49,7 49,4 50,1
10 9 35,6 1,17 35,1 35,1 34,3 35,9
40 9 15,4 0,60 15,2 15,2 14,8 15,6
200 9 5,2 0,29 5,1 5,1 4,9 5,3
LL 9 NP
LP
IP 9 NP
IG 0
TRB A-1-a
UMID. 9 7,0
DENS. 9 2187
ISC FINAL 9 116,7 10,83 112,0
EXP 9 0,0 0,00 0,00 0,00
CAMADA: Base e Sub-base
MATERIAL Brita Corrida
OCORRÊNCIA Pedreira Ibrata
DATA:
ANÁLISE ESTATÍSTICA - PEDREIRA IBRATA
RODOVIA:
TRECHO:
SUBTRECHO:
SEGMENTO:
N S σ µ1 µ2 Xmin Xmax
2" 9 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0
1" 9 100,0 0,00 100,0 100,0 100,0 100,0
3/8" 9 82,3 4,21 80,5 80,5 77,6 83,3
4" 9 55,6 0,78 55,2 55,2 54,7 55,8
10 9 44,9 0,42 44,7 44,7 44,4 45,0
40 9 25,5 0,60 25,2 25,2 24,8 25,6
200 9 11,0 0,96 10,6 10,6 9,9 11,2
LL 9 NP
LP
IP 9 NP
IG 0
TRB A-1-a
UMID. 9 7,7
DENS. 9 2218
ISC FINAL 9 98,1 5,65 95,7
EXP 9 0,0 0,00 0,00 0,00
CAMADA: Base e Sub-base
MATERIAL Brita Corrida
OCORRÊNCIA: Pedreira Cantareira
DATA:
ANÁLISE ESTATÍSTICA - PEDREIRA CANTAREIRA
ANEXO 11 RELATÓRIO DE ENSAIO TRIAXIAL DINÂMICO
- PEDREIRA IBRATA.
ANEXO 12 CONSTANTES EXPERIMENTAIS - MODELO
COMPOSTO - PEDREIRA IBRATA.
PED
REI
RA
IBR
ATA
- AM
OST
RA
S-42
0/02
INTE
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m2)
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129
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0,18
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00,
630
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1.49
6-7
,772
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,560
6477
5-0
,462
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61.
387
110
7,34
0,15
0,35
00,
350
0,00
0198
1.76
8-8
,527
24-1
,049
8221
2-1
,049
8221
21.
645
123
6,96
0,17
0,35
00,
700
0,00
0408
1.71
6-7
,804
24-1
,049
8221
2-0
,356
6749
41.
733
-17
1,00
-0,0
20,
350
1,05
00,
0006
101.
721
-7,4
0205
-1,0
4982
212
0,04
8790
161.
787
-65
3,79
-0,0
90,
525
0,52
50,
0002
691.
952
-8,2
2080
-0,6
4435
702
-0,6
4435
702
2.01
1-5
93,
05-0
,08
0,52
51,
050
0,00
0521
2.01
5-7
,559
76-0
,644
3570
20,
0487
9016
2.11
9-1
045,
14-0
,14
0,52
51,
575
0,00
0762
2.06
7-7
,179
56-0
,644
3570
20,
4542
5527
2.18
5-1
185,
69-0
,16
0,70
00,
700
0,00
0306
2.28
8-8
,091
93-0
,356
6749
4-0
,356
6749
42.
320
-32
1,40
-0,0
40,
700
1,40
00,
0005
932.
361
-7,4
3032
-0,3
5667
494
0,33
6472
242.
444
-83
3,52
-0,1
10,
700
2,10
00,
0008
522.
465
-7,0
6792
-0,3
5667
494
0,74
1937
342.
520
-55
2,23
-0,0
81,
050
1,05
00,
0003
742.
807
-7,8
9125
0,04
8790
160,
0487
9016
2.83
6-2
91,
03-0
,04
1,05
02,
100
0,00
0714
2.94
1-7
,244
630,
0487
9016
0,74
1937
342.
988
-47
1,61
-0,0
61,
050
3,15
00,
0009
873.
191
-6,9
2084
0,04
8790
161,
1474
0245
3.08
111
03,
460,
151,
400
1,40
00,
0004
213.
325
-7,7
7288
0,33
6472
240,
3364
7224
3.27
254
1,62
0,07
1,40
02,
800
0,00
0798
3.50
9-7
,133
400,
3364
7224
1,02
9619
423.
447
621,
760,
081,
400
4,20
00,
0011
113.
780
-6,8
0249
0,33
6472
241,
4350
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75,
990,
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-0,1
1-0
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0,07
0,08
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0002
131.
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-8,4
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-1,5
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-0,8
6750
057
1.77
419
810
,05
0,28
0,21
00,
630
0,00
0344
1.83
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,974
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,560
6477
5-0
,462
0354
61.
758
734,
010,
100,
350
0,35
00,
0001
252.
800
-8,9
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-1,0
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212
-1,0
4982
212
2.18
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,99
0,85
0,35
00,
700
0,00
0356
1.96
6-7
,940
58-1
,049
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2-0
,356
6749
42.
151
-185
9,42
-0,2
60,
350
1,05
00,
0005
421.
937
-7,5
2024
-1,0
4982
212
0,04
8790
162.
133
-195
10,0
8-0
,27
0,52
50,
525
0,00
0207
2.53
6-8
,482
79-0
,644
3570
2-0
,644
3570
22.
546
-10
0,39
-0,0
10,
525
1,05
00,
0004
692.
239
-7,6
6491
-0,6
4435
702
0,04
8790
162.
508
-269
12,0
2-0
,37
0,52
51,
575
0,00
0682
2.30
9-7
,290
48-0
,644
3570
20,
4542
5527
2.48
6-1
777,
64-0
,24
0,70
00,
700
0,00
0282
2.48
2-8
,173
60-0
,356
6749
4-0
,356
6749
42.
839
-356
14,3
6-0
,49
0,70
01,
400
0,00
0554
2.52
7-7
,498
35-0
,356
6749
40,
3364
7224
2.79
6-2
6910
,65
-0,3
70,
700
2,10
00,
0007
752.
710
-7,1
6265
-0,3
5667
494
0,74
1937
342.
772
-62
2,28
-0,0
91,
050
1,05
00,
0003
403.
088
-7,9
8656
0,04
8790
160,
0487
9016
3.30
9-2
217,
15-0
,31
1,05
02,
100
0,00
0653
3.21
6-7
,333
930,
0487
9016
0,74
1937
343.
260
-44
1,36
-0,0
61,
050
3,15
00,
0008
943.
523
-7,0
1980
0,04
8790
161,
1474
0245
3.23
129
38,
310,
411,
400
1,40
00,
0003
783.
704
-7,8
8062
0,33
6472
240,
3364
7224
3.68
914
0,39
0,02
1,40
02,
800
0,00
0704
3.97
7-7
,258
730,
3364
7224
1,02
9619
423.
634
343
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0,48
1,40
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200
0,00
1012
4.15
0-6
,895
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-2,5
0
-1,5
0
-0,5
0
0,50
1,50
2,50
ANEXO 13 QUADROS RESUMOS DA ANÁLISE FETUADA,
UTILIZANDO-SE O PROGRAMA FEPAVE2.
RO
DO
VIA:
Vi
a Li
ght
TREC
HO
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a Br
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0
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0
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0
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1
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0
0
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2700
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2,03
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0.0
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29E-
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ANEXO 14 DEFORMAÇÕES RADIAIS DE CAPA E BINDER
DEFORMAÇÕES VERTICAIS DE SUBLEITO ELYSM5, KENLAYER E CJULEA; FEPAVE2 E
VALORES LIMITES.
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -4,38E-06 -1,71E-05 -9,59E-06 -4,88E-06 -6,16E-06 -1,50E-05
2,7 -2,92E-06 -1,62E-05 -8,66E-06 -3,54E-06 -4,93E-06 -1,50E-055,4 1,28E-06 -1,24E-05 -4,66E-06 7,40E-07 -7,20E-07 -1,48E-058,1 3,29E-06 -1,08E-05 -2,54E-06 3,04E-06 1,54E-06 -1,52E-05
10,8 -1,12E-05 -2,55E-05 -1,66E-05 -1,09E-05 -1,24E-05 -1,56E-0516,2 -1,72E-05 -3,36E-05 -2,76E-05 -2,14E-05 -2,30E-05 -1,56E-05
Limite0 1,10E-04
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10,8 1,10E-0416,2 1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,85E-04 2,02E-04 2,91E-04 2,46E-04 2,59E-04 2,05E-04
2,7 1,88E-04 2,06E-04 2,98E-04 2,52E-04 2,65E-04 2,05E-045,4 1,89E-04 2,07E-04 3,00E-04 2,54E-04 2,67E-04 1,93E-048,1 1,86E-04 2,04E-04 3,00E-04 2,52E-04 2,66E-04 1,78E-04
10,8 1,82E-04 2,00E-04 2,96E-04 2,48E-04 2,62E-04 1,60E-0416,2 1,75E-04 1,94E-04 2,94E-04 2,43E-04 2,58E-04 1,19E-04
Limite0 8,61E-05
2,7 8,61E-055,4 8,61E-058,1 8,61E-05
10,8 8,61E-0516,2 8,61E-05
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,42E-04 3,42E-04 6,66E-05 7,35E-05 7,42E-05 4,00E-04
2,7 1,48E-04 3,54E-04 6,90E-05 7,65E-05 7,71E-05 3,93E-045,4 1,53E-04 3,63E-04 7,10E-05 7,89E-05 7,95E-05 3,87E-048,1 1,56E-04 3,70E-04 7,26E-05 8,09E-05 8,14E-05 3,80E-04
10,8 1,59E-04 3,75E-04 7,38E-05 8,23E-05 8,28E-05 3,70E-0416,2 1,61E-04 3,82E-04 7,42E-05 8,37E-05 8,41E-05 3,41E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - ELYSM 5 - DN1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 8,97E-06 -1,33E-06 1,14E-05 1,25E-05 1,22E-05 -1,01E-04
2,7 9,69E-06 -1,04E-06 1,22E-05 1,34E-05 1,31E-05 -1,01E-045,4 1,16E-05 5,25E-07 1,43E-05 1,56E-05 1,52E-05 -1,41E-058,1 1,05E-05 -1,31E-06 1,31E-05 1,44E-05 1,41E-05 -2,02E-06
10,8 9,43E-06 -3,83E-06 1,09E-05 1,32E-05 1,26E-05 -3,31E-0716,2 4,84E-06 -8,61E-06 6,13E-06 8,72E-06 8,03E-06 -1,98E-06
Limite0 1,10E-04
2,7 1,10E-045,4 1,10E-048,1 1,10E-04
10,8 1,10E-0416,2 1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,92E-04 2,12E-04 3,05E-04 2,53E-04 2,69E-04 2,23E-04
2,7 1,96E-04 2,16E-04 3,13E-04 2,59E-04 2,75E-04 2,23E-045,4 1,96E-04 2,17E-04 3,16E-04 2,61E-04 2,78E-04 2,09E-048,1 1,94E-04 2,14E-04 3,15E-04 2,59E-04 2,76E-04 1,89E-04
10,8 1,88E-04 2,09E-04 3,11E-04 2,54E-04 2,71E-04 1,69E-0416,2 1,81E-04 2,02E-04 3,07E-04 2,48E-04 2,65E-04 1,22E-04
Limite0 8,61E-05
2,7 8,61E-055,4 8,61E-058,1 8,61E-05
10,8 8,61E-0516,2 8,61E-05
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,54E-04 3,73E-04 7,16E-05 8,01E-05 8,05E-05 4,44E-04
2,7 1,60E-04 3,86E-04 7,43E-05 8,35E-05 8,39E-05 4,36E-045,4 1,65E-04 3,96E-04 7,66E-05 8,63E-05 8,67E-05 4,29E-048,1 1,69E-04 4,04E-04 7,84E-05 8,85E-05 8,88E-05 4,19E-04
10,8 1,72E-04 4,10E-04 7,97E-05 9,01E-05 9,04E-05 4,06E-0416,2 1,74E-04 4,17E-04 8,11E-05 9,19E-05 9,23E-05 3,70E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - ELYSM 5 - RS1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -9,90E-06 -2,35E-05 -1,80E-05 -1,27E-05 -1,32E-05 5,07E-06
2,7 -8,79E-06 -2,29E-05 -1,77E-05 -1,20E-05 -1,26E-05 5,07E-065,4 -4,98E-06 -1,95E-05 -1,43E-05 -8,36E-06 -8,93E-06 1,88E-058,1 -3,62E-06 -1,85E-05 -1,32E-05 -6,98E-06 -7,56E-06 2,19E-05
10,8 -1,90E-05 -3,41E-05 -2,84E-05 -2,21E-05 -2,27E-05 2,31E-0516,2 -2,89E-05 -4,60E-05 -4,10E-05 -3,43E-05 -3,49E-05 2,32E-05
Limite0 1,10E-04
2,7 1,10E-045,4 1,10E-048,1 1,10E-04
10,8 1,10E-0416,2 1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,55E-04 1,73E-04 2,28E-04 2,02E-04 2,04E-04 1,72E-04
2,7 1,58E-04 1,76E-04 2,33E-04 2,07E-04 2,09E-04 1,72E-045,4 1,59E-04 1,77E-04 2,35E-04 2,08E-04 2,11E-04 1,55E-048,1 1,58E-04 1,76E-04 2,35E-04 2,08E-04 2,10E-04 1,44E-04
10,8 1,55E-04 1,73E-04 2,33E-04 2,05E-04 2,08E-04 1,31E-0416,2 1,51E-04 1,70E-04 2,32E-04 2,03E-04 2,06E-04 1,01E-04
Limite0 8,61E-05
2,7 8,61E-055,4 8,61E-058,1 8,61E-05
10,8 8,61E-0516,2 8,61E-05
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,23E-04 2,92E-04 5,59E-05 6,08E-05 6,31E-05 3,34E-04
2,7 1,28E-04 3,01E-04 5,77E-05 6,30E-05 6,54E-05 3,29E-045,4 1,32E-04 3,09E-04 5,92E-05 6,48E-05 6,72E-05 3,25E-048,1 1,35E-04 3,15E-04 6,03E-05 6,62E-05 6,87E-05 3,20E-04
10,8 1,37E-04 3,19E-04 6,12E-05 6,73E-05 6,98E-05 3,13E-0416,2 1,38E-04 3,25E-04 6,00E-05 6,76E-05 7,00E-05 2,92E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - ELYSM 5 - PR1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,85E-04 2,02E-04 2,91E-04 2,46E-04 2,59E-04 1,99E-04
2,7 1,88E-04 2,06E-04 2,98E-04 2,52E-04 2,65E-04 1,99E-045,4 1,89E-04 2,07E-04 3,00E-04 2,54E-04 2,67E-04 1,87E-048,1 1,86E-04 2,04E-04 3,00E-04 2,52E-04 2,66E-04 1,73E-04
10,8 1,82E-04 2,00E-04 2,96E-04 2,48E-04 2,62E-04 1,56E-0416,2 1,75E-04 1,94E-04 2,94E-04 2,43E-04 2,58E-04 1,17E-04
Limite0 1,10E-04
2,7 1,10E-045,4 1,10E-048,1 1,10E-04
10,8 1,10E-0416,2 1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,42E-04 3,42E-04 6,66E-05 7,51E-05 7,53E-05 3,94E-04
2,7 1,48E-04 3,54E-04 6,90E-05 7,81E-05 7,83E-05 3,88E-045,4 1,53E-04 3,63E-04 7,10E-05 8,06E-05 8,07E-05 3,82E-048,1 1,56E-04 3,70E-04 7,26E-05 8,26E-05 8,26E-05 3,74E-04
10,8 1,59E-04 3,75E-04 7,38E-05 8,40E-05 8,41E-05 3,64E-0416,2 1,61E-04 3,82E-04 7,42E-05 8,55E-05 8,54E-05 3,36E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - ELYSM 5 - DN2DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,55E-04 1,74E-04 2,24E-04 1,96E-04 2,04E-04 1,52E-04
2,7 1,58E-04 1,78E-04 2,29E-04 2,01E-04 2,09E-04 1,52E-045,4 1,59E-04 1,79E-04 2,31E-04 2,02E-04 2,10E-04 1,45E-048,1 1,57E-04 1,77E-04 2,31E-04 2,02E-04 2,10E-04 1,36E-04
10,8 1,54E-04 1,75E-04 2,29E-04 1,99E-04 2,07E-04 1,24E-0416,2 1,51E-04 1,71E-04 2,28E-04 1,97E-04 2,06E-04 9,64E-05
Limite0 1,10E-04
2,7 1,10E-045,4 1,10E-048,1 1,10E-04
10,8 1,10E-0416,2 1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,28E-04 3,05E-04 5,70E-05 6,32E-05 6,36E-05 3,46E-04
2,7 1,32E-04 3,14E-04 5,89E-05 6,56E-05 6,59E-05 3,41E-045,4 1,37E-04 3,22E-04 6,04E-05 6,75E-05 6,78E-05 3,37E-048,1 1,40E-04 3,28E-04 6,17E-05 6,91E-05 6,94E-05 3,30E-04
10,8 1,42E-04 3,32E-04 6,26E-05 7,02E-05 7,05E-05 3,22E-0416,2 1,43E-04 3,39E-04 6,20E-05 7,11E-05 7,11E-05 3,00E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - ELYSM 5 - PR2DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,31E-04 1,50E-04 1,81E-04 1,62E-04 1,67E-04 1,23E-04
2,7 1,34E-04 1,53E-04 1,85E-04 1,66E-04 1,71E-04 1,23E-045,4 1,35E-04 1,54E-04 1,87E-04 1,68E-04 1,73E-04 1,18E-048,1 1,34E-04 1,53E-04 1,87E-04 1,67E-04 1,73E-04 1,10E-04
10,8 1,33E-04 1,52E-04 1,85E-04 1,66E-04 1,71E-04 1,02E-0416,2 1,30E-04 1,50E-04 1,85E-04 1,65E-04 1,71E-04 8,18E-05
Limite0 1,10E-04
2,7 1,10E-045,4 1,10E-048,1 1,10E-04
10,8 1,10E-0416,2 1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,11E-04 2,61E-04 4,87E-05 5,36E-05 5,40E-05 2,95E-04
2,7 1,15E-04 2,68E-04 5,01E-05 5,54E-05 5,58E-05 2,91E-045,4 1,18E-04 2,74E-04 5,13E-05 5,69E-05 5,73E-05 2,87E-048,1 1,21E-04 2,79E-04 5,23E-05 5,81E-05 5,84E-05 2,83E-04
10,8 1,23E-04 2,83E-04 5,30E-05 5,90E-05 5,93E-05 2,77E-0416,2 1,24E-04 2,89E-04 5,11E-05 5,87E-05 5,86E-05 2,60E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - ELYSM 5 - PR3DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,22E-04 1,38E-04 1,67E-04 1,53E-04 1,56E-04 1,11E-04
2,7 1,24E-04 1,41E-04 1,71E-04 1,57E-04 1,59E-04 1,11E-045,4 1,25E-04 1,42E-04 1,72E-04 1,58E-04 1,61E-04 1,07E-048,1 1,25E-04 1,42E-04 1,73E-04 1,58E-04 1,61E-04 1,01E-04
10,8 1,24E-04 1,40E-04 1,72E-04 1,57E-04 1,60E-04 9,34E-0516,2 1,22E-04 1,39E-04 1,70E-04 1,57E-04 1,59E-04 7,63E-05
Limite0 1,10E-04
2,7 1,10E-045,4 1,10E-048,1 1,10E-04
10,8 1,10E-0416,2 1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,01E-04 2,33E-04 4,44E-05 4,90E-05 4,90E-05 2,63E-04
2,7 1,04E-04 2,40E-04 4,56E-05 5,05E-05 5,04E-05 2,60E-045,4 1,07E-04 2,45E-04 4,66E-05 5,17E-05 5,16E-05 2,57E-048,1 1,09E-04 2,49E-04 4,74E-05 5,27E-05 5,25E-05 2,53E-04
10,8 1,11E-04 2,52E-04 4,79E-05 5,34E-05 5,32E-05 2,49E-0416,2 1,11E-04 2,59E-04 4,54E-05 5,21E-05 5,15E-05 2,36E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - ELYSM 5 - PR4DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,22E-04 1,37E-04 1,71E-04 1,56E-04 1,60E-04 1,13E-04
2,7 1,25E-04 1,39E-04 1,75E-04 1,60E-04 1,64E-04 1,13E-045,4 1,26E-04 1,40E-04 1,77E-04 1,61E-04 1,65E-04 1,08E-048,1 1,25E-04 1,40E-04 1,77E-04 1,61E-04 1,65E-04 1,02E-04
10,8 1,24E-04 1,39E-04 1,76E-04 1,61E-04 1,64E-04 9,46E-0516,2 1,22E-04 1,37E-04 1,74E-04 1,59E-04 1,63E-04 6,82E-05
Limite0 1,10E-04
2,7 1,10E-045,4 1,10E-048,1 1,10E-04
10,8 1,10E-0416,2 1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 9,62E-05 2,21E-04 4,31E-05 4,68E-05 4,72E-05 2,48E-04
2,7 9,93E-05 2,27E-04 4,42E-05 4,81E-05 4,85E-05 2,45E-045,4 1,02E-04 2,32E-04 4,50E-05 4,92E-05 4,96E-05 2,43E-048,1 1,04E-04 2,36E-04 4,57E-05 5,01E-05 5,04E-05 2,40E-04
10,8 1,06E-04 2,39E-04 4,62E-05 5,07E-05 5,10E-05 2,36E-0416,2 1,06E-04 2,45E-04 4,35E-05 4,88E-05 4,88E-05 2,24E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - ELYSM 5 - PR5DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,12E-05 4,38E-05 2,61E-05 1,29E-05 1,64E-05 1,50E-05
2,7 7,44E-06 4,14E-05 2,37E-05 9,52E-06 1,33E-05 1,50E-055,4 -3,33E-06 3,18E-05 1,34E-05 -1,55E-06 2,44E-06 1,48E-058,1 -8,48E-06 2,75E-05 7,92E-06 -7,46E-06 -3,38E-06 1,52E-05
10,8 2,84E-05 6,49E-05 4,39E-05 2,84E-05 3,25E-05 1,56E-0516,2 4,36E-05 8,52E-05 7,03E-05 5,46E-05 5,87E-05 1,56E-05
Limite0 -1,10E-04
2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04
10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -4,69E-04 -5,13E-04 -7,51E-04 -6,33E-04 -6,67E-04 -2,05E-04
2,7 -4,78E-04 -5,23E-04 -7,69E-04 -6,48E-04 -6,83E-04 -2,05E-045,4 -4,79E-04 -5,25E-04 -7,76E-04 -6,53E-04 -6,88E-04 -1,93E-048,1 -4,73E-04 -5,18E-04 -7,74E-04 -6,49E-04 -6,85E-04 -1,78E-04
10,8 -4,61E-04 -5,07E-04 -7,65E-04 -6,39E-04 -6,75E-04 -1,60E-0416,2 -4,45E-04 -4,92E-04 -7,51E-04 -6,23E-04 -6,60E-04 -1,19E-04
Limite0 -8,61E-05
2,7 -8,61E-055,4 -8,61E-058,1 -8,61E-05
10,8 -8,61E-0516,2 -8,61E-05
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 3,61E-04 8,74E-04 1,70E-04 1,90E-04 1,91E-04 4,00E-04
2,7 3,76E-04 9,03E-04 1,76E-04 1,97E-04 1,98E-04 3,93E-045,4 3,88E-04 9,27E-04 1,81E-04 2,03E-04 2,05E-04 3,87E-048,1 3,97E-04 9,45E-04 1,85E-04 2,08E-04 2,09E-04 3,80E-04
10,8 4,03E-04 9,58E-04 1,88E-04 2,12E-04 2,13E-04 3,70E-0416,2 4,08E-04 9,68E-04 1,91E-04 2,15E-04 2,16E-04 3,41E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - KENLAYER - DN1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -2,27E-05 3,68E-06 -2,88E-05 -3,19E-05 -3,11E-05 1,01E-04
2,7 -2,46E-05 2,90E-06 -3,07E-05 -3,42E-05 -3,34E-05 1,01E-045,4 -2,95E-05 -1,12E-06 -3,61E-05 -3,99E-05 -3,90E-05 1,41E-058,1 -2,68E-05 3,41E-06 -3,32E-05 -3,69E-05 -3,60E-05 2,02E-06
10,8 -2,39E-05 9,95E-06 -2,73E-05 -3,39E-05 -3,21E-05 3,31E-0716,2 -1,23E-05 2,18E-05 -1,59E-05 -2,24E-05 -2,07E-05 1,98E-06
Limite0 -1,10E-04
2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04
10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -4,89E-04 -5,38E-04 -7,88E-04 -6,50E-04 -6,91E-04 -2,23E-04
2,7 -4,98E-04 -5,48E-04 -8,07E-04 -6,64E-04 -7,07E-04 -2,23E-045,4 -4,99E-04 -5,50E-04 -8,14E-04 -6,69E-04 -7,13E-04 -2,09E-048,1 -4,92E-04 -5,43E-04 -8,12E-04 -6,64E-04 -7,08E-04 -1,89E-04
10,8 -4,78E-04 -5,30E-04 -8,01E-04 -6,52E-04 -6,97E-04 -1,69E-0416,2 -4,60E-04 -5,12E-04 -7,85E-04 -6,35E-04 -6,80E-04 -1,22E-04
Limite0 -8,61E-05
2,7 -8,61E-055,4 -8,61E-058,1 -8,61E-05
10,8 -8,61E-0516,2 -8,61E-05
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 3,90E-04 9,52E-04 1,84E-04 2,07E-04 2,08E-04 4,44E-04
2,7 4,07E-04 9,84E-04 1,92E-04 2,16E-04 2,17E-04 4,36E-045,4 4,20E-04 1,01E-03 1,97E-04 2,23E-04 2,24E-04 4,29E-048,1 4,30E-04 1,03E-03 2,02E-04 2,28E-04 2,29E-04 4,19E-04
10,8 4,36E-04 1,04E-03 2,05E-04 2,32E-04 2,33E-04 4,06E-0416,2 4,42E-04 1,06E-03 2,08E-04 2,36E-04 2,36E-04 3,70E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - KENLAYER - RS1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 2,53E-05 6,01E-05 4,84E-05 3,41E-05 3,73E-05 -5,07E-06
2,7 2,24E-05 5,86E-05 4,75E-05 3,22E-05 3,56E-05 -5,07E-065,4 1,27E-05 4,99E-05 3,88E-05 2,27E-05 2,64E-05 -1,88E-058,1 9,16E-06 4,72E-05 3,57E-05 1,91E-05 2,29E-05 -2,19E-05
10,8 4,82E-05 8,68E-05 7,47E-05 5,79E-05 6,17E-05 -2,31E-0516,2 7,34E-05 1,17E-04 1,05E-04 8,75E-05 9,14E-05 -2,32E-05
Limite0 -1,10E-04
2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04
10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -3,95E-04 -4,39E-04 -5,88E-04 -5,21E-04 -5,36E-04 -1,72E-04
2,7 -4,03E-04 -4,47E-04 -6,02E-04 -5,33E-04 -5,49E-04 -1,72E-045,4 -4,04E-04 -4,50E-04 -6,08E-04 -5,37E-04 -5,54E-04 -1,55E-048,1 -4,01E-04 -4,46E-04 -6,07E-04 -5,35E-04 -5,52E-04 -1,44E-04
10,8 -3,93E-04 -4,39E-04 -6,02E-04 -5,29E-04 -5,46E-04 -1,31E-0416,2 -3,84E-04 -4,30E-04 -5,93E-04 -5,20E-04 -5,37E-04 -1,01E-04
Limite0 -8,61E-05
2,7 -8,61E-055,4 -8,61E-058,1 -8,61E-05
10,8 -8,61E-0516,2 -8,61E-05
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 3,12E-04 7,49E-04 1,40E-04 1,55E-04 1,58E-04 3,34E-04
2,7 3,24E-04 7,72E-04 1,45E-04 1,61E-04 1,63E-04 3,29E-045,4 3,34E-04 7,91E-04 1,48E-04 1,65E-04 1,68E-04 3,25E-048,1 3,41E-04 8,05E-04 1,51E-04 1,69E-04 1,71E-04 3,20E-04
10,8 3,47E-04 8,16E-04 1,53E-04 1,72E-04 1,74E-04 3,13E-0416,2 3,51E-04 8,24E-04 1,55E-04 1,74E-04 1,76E-04 2,92E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - KENLAYER - PR1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -4,69E-04 -5,13E-04 -7,51E-04 -6,33E-04 -6,67E-04 -1,99E-04
2,7 -4,78E-04 -5,23E-04 -7,69E-04 -6,47E-04 -6,83E-04 -1,99E-045,4 -4,79E-04 -5,25E-04 -7,76E-04 -6,52E-04 -6,88E-04 -1,87E-048,1 -4,73E-04 -5,18E-04 -7,74E-04 -6,48E-04 -6,85E-04 -1,73E-04
10,8 -4,61E-04 -5,07E-04 -7,65E-04 -6,38E-04 -6,75E-04 -1,56E-0416,2 -4,45E-04 -4,92E-04 -7,51E-04 -6,22E-04 -6,60E-04 -1,17E-04
Limite0 -1,10E-04
2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04
10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 3,61E-04 8,74E-04 1,70E-04 1,94E-04 1,94E-04 3,94E-04
2,7 3,76E-04 9,03E-04 1,76E-04 2,01E-04 2,02E-04 3,88E-045,4 3,88E-04 9,27E-04 1,81E-04 2,08E-04 2,08E-04 3,82E-048,1 3,97E-04 9,45E-04 1,85E-04 2,13E-04 2,13E-04 3,74E-04
10,8 4,03E-04 9,58E-04 1,88E-04 2,16E-04 2,16E-04 3,64E-0416,2 4,08E-04 9,68E-04 1,91E-04 2,19E-04 2,19E-04 3,36E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - KENLAYER - DN2DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -3,93E-04 -4,42E-04 -5,79E-04 -5,06E-04 -5,26E-04 -1,52E-04
2,7 -4,01E-04 -4,51E-04 -5,92E-04 -5,17E-04 -5,38E-04 -1,52E-045,4 -4,03E-04 -4,53E-04 -5,98E-04 -5,22E-04 -5,43E-04 -1,45E-048,1 -3,99E-04 -4,50E-04 -5,97E-04 -5,19E-04 -5,41E-04 -1,36E-04
10,8 -3,92E-04 -4,43E-04 -5,91E-04 -5,13E-04 -5,35E-04 -1,24E-0416,2 -3,83E-04 -4,34E-04 -5,83E-04 -5,05E-04 -5,26E-04 -9,64E-05
Limite0 -1,10E-04
2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04
10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 3,24E-04 7,79E-04 1,44E-04 1,62E-04 1,63E-04 3,46E-04
2,7 3,36E-04 8,03E-04 1,49E-04 1,68E-04 1,69E-04 3,41E-045,4 3,47E-04 8,23E-04 1,53E-04 1,73E-04 1,74E-04 3,37E-048,1 3,54E-04 8,38E-04 1,56E-04 1,77E-04 1,78E-04 3,30E-04
10,8 3,60E-04 8,49E-04 1,58E-04 1,80E-04 1,80E-04 3,22E-0416,2 3,64E-04 8,58E-04 1,60E-04 1,82E-04 1,82E-04 3,00E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - KENLAYER - PR2DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -3,34E-04 -3,80E-04 -4,66E-04 -4,19E-04 -4,34E-04 -1,23E-04
2,7 -3,41E-04 -3,88E-04 -4,77E-04 -4,29E-04 -4,44E-04 -1,23E-045,4 -3,43E-04 -3,90E-04 -4,81E-04 -4,33E-04 -4,48E-04 -1,18E-048,1 -3,41E-04 -3,89E-04 -4,81E-04 -4,32E-04 -4,48E-04 -1,10E-04
10,8 -3,37E-04 -3,85E-04 -4,78E-04 -4,29E-04 -4,44E-04 -1,02E-0416,2 -3,31E-04 -3,80E-04 -4,73E-04 -4,23E-04 -4,39E-04 -8,18E-05
Limite0 -1,10E-04
2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04
10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 2,81E-04 6,69E-04 1,21E-04 1,36E-04 1,35E-04 2,95E-04
2,7 2,91E-04 6,88E-04 1,24E-04 1,41E-04 1,39E-04 2,91E-045,4 3,00E-04 7,04E-04 1,27E-04 1,44E-04 1,43E-04 2,87E-048,1 3,06E-04 7,16E-04 1,30E-04 1,47E-04 1,46E-04 2,83E-04
10,8 3,11E-04 7,25E-04 1,31E-04 1,50E-04 1,48E-04 2,77E-0416,2 3,14E-04 7,32E-04 1,33E-04 1,51E-04 1,50E-04 2,60E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - KENLAYER - PR3DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -3,09E-04 -3,51E-04 -4,28E-04 -3,91E-04 -4,01E-04 -1,11E-04
2,7 -3,16E-04 -3,58E-04 -4,38E-04 -4,00E-04 -4,10E-04 -1,11E-045,4 -3,18E-04 -3,60E-04 -4,43E-04 -4,04E-04 -4,14E-04 -1,07E-048,1 -3,17E-04 -3,59E-04 -4,43E-04 -4,03E-04 -4,14E-04 -1,01E-04
10,8 -3,14E-04 -3,56E-04 -4,41E-04 -4,01E-04 -4,12E-04 -9,34E-0516,2 -3,10E-04 -3,52E-04 -4,37E-04 -3,97E-04 -4,08E-04 -7,63E-05
Limite0 -1,10E-04
2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04
10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 2,55E-04 6,02E-04 1,08E-04 1,21E-04 1,21E-04 2,63E-04
2,7 2,63E-04 6,18E-04 1,11E-04 1,25E-04 1,25E-04 2,60E-045,4 2,70E-04 6,31E-04 1,14E-04 1,28E-04 1,28E-04 2,57E-048,1 2,76E-04 6,42E-04 1,16E-04 1,30E-04 1,31E-04 2,53E-04
10,8 2,80E-04 6,49E-04 1,17E-04 1,32E-04 1,32E-04 2,49E-0416,2 2,83E-04 6,55E-04 1,18E-04 1,34E-04 1,34E-04 2,36E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - KENLAYER - PR4DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -3,10E-04 -3,47E-04 -4,38E-04 -4,02E-04 -4,11E-04 -1,13E-04
2,7 -3,17E-04 -3,54E-04 -4,48E-04 -4,11E-04 -4,20E-04 -1,13E-045,4 -3,20E-04 -3,56E-04 -4,52E-04 -4,15E-04 -4,24E-04 -1,08E-048,1 -3,18E-04 -3,55E-04 -4,53E-04 -4,15E-04 -4,24E-04 -1,02E-04
10,8 -3,15E-04 -3,53E-04 -4,51E-04 -4,13E-04 -4,22E-04 -9,46E-0516,2 -3,11E-04 -3,49E-04 -4,47E-04 -4,09E-04 -4,18E-04 -6,82E-05
Limite0 -1,10E-04
2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04
10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 2,43E-04 5,72E-04 1,04E-04 1,15E-04 1,16E-04 2,48E-04
2,7 2,51E-04 5,87E-04 1,07E-04 1,19E-04 1,19E-04 2,45E-045,4 2,57E-04 6,00E-04 1,09E-04 1,22E-04 1,22E-04 2,43E-048,1 2,62E-04 6,09E-04 1,11E-04 1,24E-04 1,24E-04 2,40E-04
10,8 2,66E-04 6,17E-04 1,12E-04 1,25E-04 1,26E-04 2,36E-0416,2 2,69E-04 6,22E-04 1,14E-04 1,27E-04 1,27E-04 2,24E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - KENLAYER - PR5DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 4,40E-06 1,73E-05 1,03E-05 5,10E-06 6,50E-06 1,50E-05
2,7 2,90E-06 1,63E-05 9,30E-06 3,80E-06 5,30E-06 1,50E-055,4 -1,30E-06 1,25E-05 5,30E-06 -6,00E-07 1,00E-06 1,48E-058,1 -3,30E-06 1,08E-05 3,10E-06 -2,90E-06 -1,30E-06 1,52E-05
10,8 1,11E-05 2,55E-05 1,73E-05 1,12E-05 1,28E-05 1,56E-0516,2 1,72E-05 3,36E-05 2,76E-05 2,15E-05 2,31E-05 1,56E-05
Limite0 -1,10E-04
2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04
10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -1,85E-04 -2,02E-04 -2,96E-04 -2,49E-04 -2,63E-04 -2,05E-04
2,7 -1,88E-04 -2,06E-04 -3,03E-04 -2,55E-04 -2,69E-04 -2,05E-045,4 -1,89E-04 -2,06E-04 -3,06E-04 -2,57E-04 -2,71E-04 -1,93E-048,1 -1,86E-04 -2,04E-04 -3,05E-04 -2,56E-04 -2,70E-04 -1,78E-04
10,8 -1,82E-04 -2,00E-04 -3,01E-04 -2,51E-04 -2,66E-04 -1,60E-0416,2 -1,75E-04 -1,94E-04 -2,95E-04 -2,45E-04 -2,60E-04 -1,19E-04
Limite0 -8,61E-05
2,7 -8,61E-055,4 -8,61E-058,1 -8,61E-05
10,8 -8,61E-0516,2 -8,61E-05
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,42E-04 3,44E-04 6,70E-05 7,46E-05 7,51E-05 4,00E-04
2,7 1,48E-04 3,55E-04 6,94E-05 7,76E-05 7,81E-05 3,93E-045,4 1,53E-04 3,65E-04 7,15E-05 8,01E-05 8,06E-05 3,87E-048,1 1,56E-04 3,72E-04 7,31E-05 8,20E-05 8,25E-05 3,80E-04
10,8 1,59E-04 3,77E-04 7,42E-05 8,35E-05 8,39E-05 3,70E-0416,2 1,61E-04 3,82E-04 7,51E-05 8,46E-05 8,50E-05 3,41E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - CJULEA - DN1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -9,00E-06 1,40E-06 -1,13E-05 -1,26E-05 -1,23E-05 1,01E-04
2,7 -9,70E-06 1,10E-06 -1,21E-05 -1,35E-05 -1,31E-05 1,01E-045,4 -1,16E-05 -5,00E-07 -1,43E-05 -1,57E-05 -1,54E-05 1,41E-058,1 -1,05E-05 1,30E-06 -1,31E-05 -1,45E-05 -1,42E-05 2,02E-06
10,8 -9,40E-06 3,90E-06 -1,08E-05 -1,33E-05 -1,26E-05 3,31E-0716,2 -4,80E-06 8,60E-06 -6,20E-06 -8,80E-06 -8,10E-06 1,98E-06
Limite0 -1,10E-04
2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04
10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -1,92E-04 -2,12E-04 -3,10E-04 -2,56E-04 -2,72E-04 -2,23E-04
2,7 -1,96E-04 -2,16E-04 -3,18E-04 -2,62E-04 -2,78E-04 -2,23E-045,4 -1,96E-04 -2,16E-04 -3,21E-04 -2,63E-04 -2,81E-04 -2,09E-048,1 -1,94E-04 -2,14E-04 -3,20E-04 -2,62E-04 -2,79E-04 -1,89E-04
10,8 -1,88E-04 -2,09E-04 -3,15E-04 -2,57E-04 -2,74E-04 -1,69E-0416,2 -1,81E-04 -2,02E-04 -3,09E-04 -2,50E-04 -2,68E-04 -1,22E-04
Limite0 -8,61E-05
2,7 -8,61E-055,4 -8,61E-058,1 -8,61E-05
10,8 -8,61E-0516,2 -8,61E-05
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,53E-04 3,74E-04 7,26E-05 8,13E-05 8,19E-05 4,44E-04
2,7 1,60E-04 3,87E-04 7,54E-05 8,48E-05 8,53E-05 4,36E-045,4 1,65E-04 3,98E-04 7,77E-05 8,77E-05 8,81E-05 4,29E-048,1 1,69E-04 4,06E-04 7,96E-05 8,99E-05 9,03E-05 4,19E-04
10,8 1,72E-04 4,11E-04 8,09E-05 9,16E-05 9,19E-05 4,06E-0416,2 1,74E-04 4,16E-04 8,19E-05 9,29E-05 9,32E-05 3,70E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - CJULEA - RS1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 9,90E-06 2,37E-05 1,90E-05 1,34E-05 1,47E-05 -5,07E-06
2,7 8,80E-06 2,30E-05 1,87E-05 1,27E-05 1,40E-05 -5,07E-065,4 5,00E-06 1,97E-05 1,53E-05 9,00E-06 1,04E-05 -1,88E-058,1 3,60E-06 1,86E-05 1,41E-05 7,60E-06 9,00E-06 -2,19E-05
10,8 1,90E-05 3,42E-05 2,94E-05 2,28E-05 2,43E-05 -2,31E-0516,2 2,89E-05 4,59E-05 4,11E-05 3,44E-05 3,59E-05 -2,32E-05
Limite0 -1,10E-04
2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04
10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -1,55E-04 -1,73E-04 -2,32E-04 -2,05E-04 -2,11E-04 -1,72E-04
2,7 -1,58E-04 -1,76E-04 -2,37E-04 -2,10E-04 -2,16E-04 -1,72E-045,4 -1,59E-04 -1,77E-04 -2,39E-04 -2,12E-04 -2,18E-04 -1,55E-048,1 -1,58E-04 -1,76E-04 -2,39E-04 -2,11E-04 -2,17E-04 -1,44E-04
10,8 -1,55E-04 -1,73E-04 -2,37E-04 -2,08E-04 -2,15E-04 -1,31E-0416,2 -1,51E-04 -1,69E-04 -2,34E-04 -2,05E-04 -2,12E-04 -1,01E-04
Limite0 -8,61E-05
2,7 -8,61E-055,4 -8,61E-058,1 -8,61E-05
10,8 -8,61E-0516,2 -8,61E-05
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,23E-04 2,95E-04 5,52E-05 6,11E-05 6,20E-05 3,34E-04
2,7 1,28E-04 3,04E-04 5,70E-05 6,33E-05 6,42E-05 3,29E-045,4 1,31E-04 3,11E-04 5,85E-05 6,52E-05 6,61E-05 3,25E-048,1 1,34E-04 3,17E-04 5,96E-05 6,66E-05 6,75E-05 3,20E-04
10,8 1,37E-04 3,21E-04 6,04E-05 6,76E-05 6,85E-05 3,13E-0416,2 1,38E-04 3,25E-04 6,11E-05 6,85E-05 6,93E-05 2,92E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - CJULEA - PR1DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES RADIAIS - BINDER
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -1,85E-04 -2,02E-04 -2,96E-04 -2,49E-04 -2,63E-04 -1,99E-04
2,7 -1,88E-04 -2,06E-04 -3,03E-04 -2,55E-04 -2,69E-04 -1,99E-045,4 -1,89E-04 -2,06E-04 -3,06E-04 -2,57E-04 -2,71E-04 -1,87E-048,1 -1,86E-04 -2,04E-04 -3,05E-04 -2,55E-04 -2,70E-04 -1,73E-04
10,8 -1,82E-04 -2,00E-04 -3,01E-04 -2,51E-04 -2,66E-04 -1,56E-0416,2 -1,75E-04 -1,94E-04 -2,95E-04 -2,45E-04 -2,60E-04 -1,17E-04
Limite0 -1,10E-04
2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04
10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,42E-04 3,44E-04 6,70E-05 7,61E-05 7,63E-05 3,94E-04
2,7 1,48E-04 3,55E-04 6,94E-05 7,92E-05 7,93E-05 3,88E-045,4 1,53E-04 3,65E-04 7,15E-05 8,18E-05 8,18E-05 3,82E-048,1 1,56E-04 3,72E-04 7,31E-05 8,38E-05 8,38E-05 3,74E-04
10,8 1,59E-04 3,77E-04 7,41E-05 8,52E-05 8,52E-05 3,64E-0416,2 1,61E-04 3,82E-04 7,51E-05 8,64E-05 8,63E-05 3,36E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - CJULEA - DN2DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -1,55E-04 -1,74E-04 -2,28E-04 -1,99E-04 -2,07E-04 -1,52E-04
2,7 -1,58E-04 -1,78E-04 -2,33E-04 -2,04E-04 -2,12E-04 -1,52E-045,4 -1,59E-04 -1,79E-04 -2,35E-04 -2,05E-04 -2,14E-04 -1,45E-048,1 -1,57E-04 -1,77E-04 -2,35E-04 -2,05E-04 -2,13E-04 -1,36E-04
10,8 -1,54E-04 -1,75E-04 -2,33E-04 -2,02E-04 -2,11E-04 -1,24E-0416,2 -1,51E-04 -1,71E-04 -2,29E-04 -1,99E-04 -2,07E-04 -9,64E-05
Limite0 -1,10E-04
2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04
10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,27E-04 3,06E-04 5,66E-05 6,38E-05 6,41E-05 3,46E-04
2,7 1,32E-04 3,16E-04 5,85E-05 6,62E-05 6,64E-05 3,41E-045,4 1,36E-04 3,24E-04 6,02E-05 6,82E-05 6,84E-05 3,37E-048,1 1,40E-04 3,30E-04 6,14E-05 6,99E-05 6,99E-05 3,30E-04
10,8 1,42E-04 3,34E-04 6,22E-05 7,09E-05 7,10E-05 3,22E-0416,2 1,44E-04 3,38E-04 6,29E-05 7,18E-05 7,19E-05 3,00E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - CJULEA - PR2DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -1,31E-04 -3,80E-04 -1,83E-04 -1,65E-04 -1,71E-04 -1,23E-04
2,7 -1,34E-04 -3,88E-04 -1,88E-04 -1,69E-04 -1,75E-04 -1,23E-045,4 -1,35E-04 -3,90E-04 -1,90E-04 -1,70E-04 -1,76E-04 -1,18E-048,1 -1,34E-04 -3,89E-04 -1,89E-04 -1,70E-04 -1,76E-04 -1,10E-04
10,8 -1,33E-04 -3,85E-04 -1,88E-04 -1,69E-04 -1,75E-04 -1,02E-0416,2 -1,30E-04 -3,80E-04 -1,86E-04 -1,67E-04 -1,73E-04 -8,18E-05
Limite0 -1,10E-04
2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04
10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,11E-04 2,63E-04 4,75E-05 5,35E-05 5,30E-05 2,95E-04
2,7 1,15E-04 2,71E-04 4,90E-05 5,53E-05 5,48E-05 2,91E-045,4 1,18E-04 2,77E-04 5,02E-05 5,69E-05 5,63E-05 2,87E-048,1 1,21E-04 2,82E-04 5,11E-05 5,80E-05 5,74E-05 2,83E-04
10,8 1,22E-04 2,85E-04 5,17E-05 5,88E-05 5,82E-05 2,77E-0416,2 1,24E-04 2,88E-04 5,22E-05 5,95E-05 5,89E-05 2,60E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - CJULEA - PR3DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -1,22E-04 -1,38E-04 -1,69E-04 -1,54E-04 -1,58E-04 -1,11E-04
2,7 -1,24E-04 -1,41E-04 -1,72E-04 -1,57E-04 -1,61E-04 -1,11E-045,4 -1,25E-04 -1,42E-04 -1,74E-04 -1,59E-04 -1,63E-04 -1,07E-048,1 -1,25E-04 -1,41E-04 -1,74E-04 -1,59E-04 -1,63E-04 -1,01E-04
10,8 -1,24E-04 -1,40E-04 -1,74E-04 -1,58E-04 -1,62E-04 -9,34E-0516,2 -1,22E-04 -1,39E-04 -1,72E-04 -1,56E-04 -1,61E-04 -7,63E-05
Limite0 -1,10E-04
2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04
10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 1,00E-04 2,37E-04 4,27E-05 4,77E-05 4,78E-05 2,63E-04
2,7 1,04E-04 2,43E-04 4,39E-05 4,92E-05 4,93E-05 2,60E-045,4 1,07E-04 2,48E-04 4,48E-05 5,04E-05 5,05E-05 2,57E-048,1 1,09E-04 2,53E-04 4,56E-05 5,14E-05 5,14E-05 2,53E-04
10,8 1,10E-04 2,56E-04 4,61E-05 5,20E-05 5,20E-05 2,49E-0416,2 1,12E-04 2,58E-04 4,65E-05 5,26E-05 5,26E-05 2,36E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - CJULEA - PR4DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 -1,22E-04 -1,37E-04 -1,72E-04 -1,58E-04 -1,62E-04 -1,13E-04
2,7 -1,25E-04 -1,39E-04 -1,76E-04 -1,62E-04 -1,65E-04 -1,13E-045,4 -1,26E-04 -1,40E-04 -1,78E-04 -1,63E-04 -1,67E-04 -1,08E-048,1 -1,25E-04 -1,40E-04 -1,78E-04 -1,63E-04 -1,67E-04 -1,02E-04
10,8 -1,24E-04 -1,39E-04 -1,77E-04 -1,62E-04 -1,66E-04 -9,46E-0516,2 -1,22E-04 -1,37E-04 -1,76E-04 -1,61E-04 -1,65E-04 -6,82E-05
Limite0 -1,10E-04
2,7 -1,10E-045,4 -1,10E-048,1 -1,10E-04
10,8 -1,10E-0416,2 -1,10E-04
x Média Ensaio Correlação Composto Superior Média Fepave20 9,55E-05 2,25E-04 4,11E-05 4,55E-05 4,57E-05 2,48E-04
2,7 9,87E-05 2,31E-04 4,22E-05 4,68E-05 4,70E-05 2,45E-045,4 1,01E-04 2,36E-04 4,30E-05 4,79E-05 4,80E-05 2,43E-048,1 1,03E-04 2,40E-04 4,37E-05 4,87E-05 4,88E-05 2,40E-04
10,8 1,05E-04 2,43E-04 4,42E-05 4,93E-05 4,94E-05 2,36E-0416,2 1,06E-04 2,45E-04 4,45E-05 4,98E-05 4,99E-05 2,24E-04
Limite0 2,45E-04
2,7 2,45E-045,4 2,45E-048,1 2,45E-04
10,8 2,45E-0416,2 2,45E-04
DEFORMAÇÕES - CJULEA - PR5DEFORMAÇÕES RADIAIS - CAPA
DEFORMAÇÕES VERTICAIS - SUBLEITO