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Da Ideia ao Videograma
Luís Valente Milena Jorge Nuno Ratão
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PARA COMEÇAR… Da ideia ao videograma
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Criar uma história
Em educação, socorremo-nos frequentemente de histórias, contos, fábulas, romances escritos por outros, normalmente adaptadas ao nosso contexto. Selecionar uma história para criar um videograma é algo que requer uma boa dose de reflexão, espírito criativo e ousadia. Não somos “mestres” da realização!
Criar uma história implica a utilização de técnicas de escrita eficazes para prender a atenção do espectador (neste caso). A história (conto, narrativa dramática, etc.), costuma dividir-se em três partes (no teatro, 3 atos): contexto, conflito e resolução – início, meio e fim – que não têm, contudo, a mesma duração.
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Criar uma história
Escolhida a nossa história (o argumento) chega a hora de a decompor em partes, de a tornar mais clara para todos interpretes e técnicos.
Cada parte é formada por cenas que narram a história, através da intervenção de personagens e objetos. No cinema ou no videograma (vídeo), as cenas são registadas como unidades que depois são sequenciadas, ou seja, montadas, segundo um guião que pode ser definido pelo realizador (criador) ou pelo editor (técnico).
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O que é uma cena?
Pode considerar-se cena a ação ou conjunto de ações que decorrem no mesmo cenário, num determinado espaço e tempo contínuo.
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Personagens e objetos
Todos os atores que intervêm numa história desempenham, em regra, o papel de uma personagem. As personagens podem ser reais ou ficcionais, humanas, animais, alienígenas ou inanimadas (objetos). As personagens podem ainda ser ativas ou figurantes.
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PLANEAR… Da ideia ao videograma
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Guião/Guiões
Tudo o que acontece numa obra cinematográfica obedece a um guião prévio. Normalmente existe um guião de autor ou guião literário, que não tem qualquer indicação técnica, dirige-se essencialmente às personagens.
O guião literário deve conter a estrutura narrativa, definindo claramente os cenários, a ação, a emotividade, os diálogos e a voz off (narração)
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Guião/Guiões
O guião técnico ou storyboard é uma maquete ou visão geral da obra final, apresentando indicações referentes à iluminação, à câmara (planos e operação), aos adereços de cena e à planificação das cenas.
O guião técnico dirige-se a um conjunto muito alargado de intervenientes desde o operador de câmara ao realizador e ao editor (montagem)
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Guião/Guiões
Um bom guião técnico deve registar informações relativas ao título, realizador, data e local de gravação. Para cada cena deve haver registo da ideia, da imagem, do texto e do tempo.
Frequentemente, organiza-se o guião técnico com uma numeração sequencial das cenas, procurando-se que as informações sejam o mais precisas possível, dando a possibilidade de todos saberem perfeitamente quais são as suas tarefas durante a recolha de imagens.
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Guião/Guiões
Resumidamente, podemos considerar que um videograma precisa de um guião literário e de um guião técnico, mas é frequente, em pequenas produções, concentrá-los num só: o guião!
Independente de se ter um guião ou dois guiões, o mais importante é ter um bom plano de trabalho, que facilite o desempenho de todos os intervenientes.
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REGISTAR… Da ideia ao videograma
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O que é um plano?
Pode definir-se como uma composição visual gráfica delimitada por um enquadramento fixo ou móvel. Plano, refere-se a diferentes aspetos da captação:
- à distância a que a câmara está em relação aos objetos
- à duração (tempo de filmagem)
- ao ângulo formado entre a câmara e o objeto filmado
- ao movimento da câmara
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Tipos de planos (enquadramento)
Plano Geral (PG)
O Plano Geral enquadra uma paisagem ou cenário completo. É o plano com mais elementos individuais e, por isso, utiliza-se para contextualizar uma ação ou para dar uma ideia global de dimensão ou localização.
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Tipos de planos (enquadramento)
Plano de Conjunto (PC)
Num cenário, o plano de conjunto enquadra um grupo (conjunto) de personagens. Utiliza-se, por exemplo, para fazer uma introdução à cena quando posteriormente essas personagens aparecem individualmente.
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Tipos de planos (enquadramento)
Plano Médio (PM)
Geralmente enquadra pelo menos uma personagem num cenário. Centra a atenção numa personagem ou elemento da composição.
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Tipos de planos (enquadramento)
Plano Americano (PA)
Enquadra uma personagem mas não de corpo inteiro. Tomando para exemplo o ser humano, enquadra dos joelhos ou da cintura até à cabeça
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Tipos de planos (enquadramento)
Primeiro Plano (PP)
Às vezes designado por close-up, enquadra uma personagem, de forma ainda mais próxima (fechada) do que o plano americano. Tomando a figura humana como exemplo, o primeiro plano enquadra o peito e a cabeça.
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Tipos de planos (enquadramento)
Grande Plano (GP)
Também referido como plano aproximado ou verdadeiro close-up, o Grande Plano enquadra apenas uma pequena parte da personagem ou objeto. Tomando a figura humana como modelo, o GP enquadra apenas o rosto.
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Tipos de planos (enquadramento)
Plano de Detalhe (PD)
Ou plano de pormenor, utiliza-se para mostrar um pormenor, uma pequena parte do corpo ou um objeto. Corresponde a um plano muito fechado sobre um ponto de focagem normalmente através da utilização do zoom.
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Tipos de planos (duração)
Planos curtos e longos
Para simplificar, podemos organizar os planos em planos curtos (relâmpago - duram entre menos de um segundo a um minuto) e planos longos (duram mais de um minuto).
A duração diferente de planos sucessivos confere dinamismo à ação
plano curto
plano longo
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Tipos de planos (ângulo)
Plano picado
No plano picado, a câmara fica inclinada numa posição superior à da personagem ou objeto. Este plano dá uma perceção de uma dimensão menor do objeto altura da personagem. Diminui a dimensão e a imponência da personagem.
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Tipos de planos (ângulo)
Plano contra-picado
Neste plano, a câmara fica inclinada para cima, num plano horizontal inferior à personagem ou objeto. Os elementos do enquadramento parecem maiores. Utiliza-se para ampliar a dimensão da personagem ou para lhe conferir um ar mais agressivo ou ameaçador.
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Tipos de planos (ângulo)
Plano frontal
No plano frontal, as personagens ou objetos são enquadradas de frente. A utilização deste plano pode servir para terminar o movimento de uma personagem ou objeto. Quando se aplica a pessoas ou animais permite captar emoções, por exemplo.
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Tipos de planos (ângulo)
Plano lateral (de perfil)
O plano lateral ou de perfil, capta as personagens ou objetos de um determinado lado. Quando a personagem está em movimento é muito importante ter em atenção a direção da cara (ou do nariz) para que nos planos seguintes haja continuidade de movimento.
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Tipos de planos (ângulo)
Plano posterior
No plano posterior, a câmara enquadra as personagens ou objetos pelas costas. Esta técnica é, por vezes, utilizada em cenas em que as personagens conversam em segredo, (não em voz baixa) ou estão contemplativas.
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Tipos de planos (movimento)
Pano Fixo
No plano fixo, a câmara está estática, apoiada num tripé ou no operador de câmara.
É muito importante utilizar suportes estáveis para instalar a câmara neste plano, principalmente quando se utiliza o zoom para fechar o enquadramento.
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Tipos de planos (movimento)
O movimento panorâmico de uma câmara de filmar é uma manobra delicada que exige: um movimento contínuo, não demasiado rápido, que se inicia num enquadramento fixo e termina num enquadramento fixo.
A utilização de um movimento não contínuo, aos solavancos, é enervante e desagradável, mas uma velocidade demasiado elevada de deslocação da câmara pode causar enjoo de movimento aos espetadores.
Não é aconselhável abusar das panorâmicas e estas nunca devem ser consecutivas, muito menos consecutivas e em sentidos opostos.
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Tipos de planos (movimento)
Panorâmica
Na panorâmica horizontal, a câmara roda horizontalmente num sentido (esquerda -> direita ou direita -> esquerda)
Na panorâmica vertical a câmara movimenta-se verticalmente num sentido (baixo -> acima ou cima -> abaixo).
Panorâmica horizontal
Panorâmica vertical
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Tipos de planos (movimento)
Travelling
Designa-se por travelling o plano que é colhido com a câmara em deslocação. Existem inúmeras técnicas de acoplagem da câmara a plataformas que se deslocam, mas a mais básica é aquela que o operador realiza quando se anda com a câmara na mão ou no ombro. O ponto mais crítico deste plano é a estabilização da câmara e o seguimento de personagens
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Tipos de planos (movimento)
Zoom (in/out +/-)
O zoom é o movimento aparente de aproximação a um objeto ou personagem (zoom in +) ou de afastamento de um objeto ou personagem (zoom out -)
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Enquadramento (motivo)
Em qualquer cena que queremos filmar (ou fotografar) deve haver um motivo ou elemento, em torno do qual se compõe toda a cena, e um fundo, que contém os outros elementos que envolvem o motivo. O motivo é o elemento que queremos destacar, para o qual queremos
chamar a atenção do espectador. É o motivo que orienta o enquadramento. Para deixar o motivo “respirar”, um bom enquadramento deixa uma pequena margem à mesma distância para todos os lados.
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Enquadramento (composição)
A composição refere-se à colocação dos elementos dentro de um enquadramento. Apesar de não haver regras rígidas há algumas orientações de “boas práticas” que ajudam a decidir onde devem estar os diversos elementos.
Na cultura ocidental a leitura segue uma linha horizontal e vai descendo verticalmente, sendo essa técnica usada para ler textos e imagens!
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Enquadramento (regra dos terços)
Em virtude da forma como olhamos para uma imagem, há uma regra, designada regra dos terços que facilita a identificação dos pontos-chave de uma composição, ou seja aqueles que os olhos dos espectadores exploram em primeiro lugar, ou seja, os mais importantes.
Regra dos terços: dividir uma imagem em 3 partes verticais e outras 3 horizontais. Obtém-se 4 pontos de interseção!
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Enquadramento (linha dominante)
Quando no enquadramento há uma personagem ou elemento em movimento, essa personagem cria uma linha dominante imaginária correspondente à sua trajetória, que, tal como a linha de horizonte, deve ser respeitada. Essa linha vai “guiar o olhar” do espetador. Nos quadros em que há a deslocação de objetos ou personagens, o enquadramento deve ser feito de forma a deixar um espaço livre suficiente à frente, no sentido de deslocação!
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Enquadramento (linha de horizonte)
Quando no enquadramento há uma linha de horizonte, essa linha deve estar na horizontal, servindo de referencial para o olhar humano, ajudando a construir a noção de distância e de altura dos elementos.
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Sequência
Ao conjunto de cenas e planos que formam uma unidade com coerência e significado, e que, por si só, conta uma história, chamamos sequência. Uma história muito simples pode ter apenas uma sequência. Uma história mais complexa pode ter várias sequências, ou capítulos (como os atos no teatro).
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DICAS… Da ideia ao videograma
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Dicas para filmar
Tripé:
– Na gravação de panorâmicas deve procurar-se que o movimento da câmara seja uniforme, iniciando-se e terminando a tomada de imagem com a câmara parada. Quando usar tripé, deve aliviar-se a pressão do mecanismo de rotação da cabeça do tripé.
prato
elevador
corpo
extensores (pernas)
cabeça
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Dicas para filmar
Tripé:
– Use um tripé sempre que seja possível! Aumenta a possibilidade de a gravação não ficar tremida.
– Quando não for possível usar tripé, deve apoiar-se o braço que suporta a câmara, por exemplo, no próprio corpo ou num suporte rígido (construção, árvore, poste…).
– Sem tripé nem monopé, segure a câmara com ambas as mãos ou apoie-a no corpo. Para além de melhorar a qualidade da imagem diminui o cansaço.
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Dicas para filmar
Câmara:
– Ensaie os movimentos da câmara antes da gravação.
– Registe alguns segundos a mais antes e depois da cena. Facilita a edição e estabiliza a imagem.
– Quando a gravação não é feita em contínuo verifique sempre as configurações da câmara antes de filmar, nomeadamente o formato de vídeo!
– Verifique a limpeza da lente antes de filmar e proteja a câmara da humidade e do sol direto (pode usar um chapéu de sol!).
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Dicas para filmar
Som:
– Quando há registo de som em simultâneo, por exemplo falas de personagens, não interrompa a gravação sem que decorram alguns segundos após as falas.
– Nos diálogos, é boa ideia ter um sistema de gravação do áudio cumulativo com o da câmara (um gravador digital, ou microfones dá muito jeito).
– Mau som é garantia de mau trabalho! Dificilmente se remedeia na edição. Teste antes de gravar, a sensibilidade da câmara. Algumas captam inclusivamente o som ofegante da respiração do operador de câmara!
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Dicas para filmar
Som:
– Não faça nem deixe que façam comentários enquanto está a gravar. Vão ficar registados!
– Se puder, use um comando (ou manípulo) para controlar a câmara, vai evitar que se oiçam alguns “rrrkk” das teclas.
– Se usar microfones, verifique a que distância devem estar das fontes de som, principalmente das pessoas. O ar que sai ao falar cria um ruído muito específico e destrutivo. O psshpssh…não sai mais!
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Dicas para filmar
Luz: – Quando a gravação ocorre no exterior, procure o mesmo nível
de luminosidade natural entre cenas (se for feita em dias diferentes, procure que seja à mesma hora).
– Procure não fazer gravações em contraluz (quando tal não for deliberado) e observe as sombras da luz natural nos elementos cenográficos evitando que estejam em contradição com o argumento.
manhã meio-dia tarde
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Dicas para filmar
Ângulo:
– Nas cenas em que as personagens permanecem estáticas, procure gravar planos a partir de ângulos diferentes. Normalmente uma deslocação de 30º no posicionamento da câmara permite perspetivas suficientemente diferentes para lhe conferir algum dinamismo.
30º
30º
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Dicas para filmar
Verifique que quem não é de cena não está em cena. É fácil: coloca-se a personagem no centro de uma circunferência imaginária cuja linha passa pela câmara, divide-se a circunferência em duas partes (180º para cada uma) perpendiculares à câmara. Não pode haver elementos estranhos à cena em nenhuma das semicircunferências nem para trás da linha imaginária que divide a circunferência.
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Dicas para filmar
As panorâmicas zoom podem ser muito aborrecidas para o espectador. Devem ser evitadas! Pode obter-se o mesmo efeito mudando de plano, indo, por exemplo, de um plano geral (PG) para um plano médio (PM) e depois para um plano de pormenor ou de detalhe (PD).
PG PM PD
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SABER MAIS… Da ideia ao videograma
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Fontes & Recursos Imagens utilizadas http://www.clipartpal.com
http://www.clker.com/
http://www.arthursclipart.org/
http://madsenworld.dk/anigif/animals.htm
http://www.freevectors.net
Sítios úteis http://www.serif.com/appresources/MPX5/Tutorials/en-gb/tutorials/welcome.htm
http://www.fazendovideo.com.br/
http://unesco.uiah.fi/ydc-book/cdrom/
http://kidsvid.4teachers.org/index.shtml
http://www.freefilmsoftware.co.uk/
http://kerimathews.wordpress.com/2011/10/05/wrr-storyboarding-software/
http://www.univ-ab.pt/~bidarra/hyperscapes/index.html
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Fontes & Recursos
Software para Storyboarding (guionismo) Storyboard Pro - http://www.atomiclearning.com/storyboardpro
Storyboard Tools - http://www.ianpegler.com/
(*) Springboard - http://6sys.com/
(**) Online storyboard generator - http://generator.acmi.net.au/storyboard
Software para edição de vídeo Microsoft Movie Maker - http://windows.microsoft.com/pt-PT/windows-live/movie-maker-get-started
VideoPad - http://www.nchsoftware.com/videopad/index.html
MoviePlus - https://www.serif.com/free-video-editing-software/
Lightworks - http://www.lwks.com/
(*) Este software não é gratuito mas
(**) Gera um storyboard em formato PDF que se pode imprimir
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Fontes & Recursos
Bibliografia Barnett, D. (2008). Movement as Meaning: In Experimental Film By Daniel Barnett. Amsterdam: Rodopi.
Block, B. (2007). The Visual Story: Creating the Visual Structure of Film, TV and Digital Media (2 ed.). Burlington, MA: Focal Press.
Daly, K. M. (2008). Cinema 3.0: How Digital and Computer Technologies are Changing Cinema. (Ph. D. thesis), Columbia University, Ann Arbor, Ml.
Dmytryk, E. (1984). On Film Editing. Boston, MA: Focal Press.
Eisenstein, S. (2004). Problems of Film Direction. Honolulu, Hawaii: University Press of the Pacific.
Ghinea, G., & Chen, S. Y. (Eds.). (2006). Digital Multimedia Perception and Design. Hershey, PA: Idea Group Publishing.
Herman, D. (2009). Basic Elements of Narrative. Malden, MA: Wiley-Blackwell.
Katz, S. D. (1991). Film directing shot by shot: visualizing from concept to screen. Sutio City, CA: Michael Wiese.
King, P. R. (1995). Modelling multimedia documents. Electronic Publishing, 8(2 & 3), 95-110.
Lopes, F. (1999). Escrita Teleguiada: Guiões para Audiovisuais. Covilhã: Livros LabCom.
Nogueira, L. (2010). Manuais de Cinema I: Laboratório de Guionismo. Covilhã: LabCom Books.
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Fontes & Recursos
Nogueira, L. (2010). Manuais de Cinema III: Planificação e Montagem. Covilhã: Livros LabCom.
Proferes, N. T. (2008). Film Directing Fundamentals: See Your Film Before Shooting (3rd ed.). Burlington, MA: Focal Press.
Reisz, K., & Millar, G. (2010). The Technique of Film Editing (2nd ed.). Burlington, MA: Focal Press.
Robertson, R. (2009). Eisenstein on the Audiovisual: The Montage of Music, Image and Sound in Cinema. London: Tauris Academic Studies.
Spierling, U. (2005). Interactive Digital Storytelling: Towards a Hybrid Conceptual Approach. [Comunicação] DiGRA 2005: Changing Views: Worlds in Play, 2005 International Conference, Vancouver, Canada. http://ir.lib.sfu.ca/handle/1892/1614
Tomaric, J. (2008). The Power Filmmaking Kit Make Your Professional Movie on a Next-to-Nothing Budget. Burlington, MA: Focal Press.
Tufte, E. (1990). Envisioning Information. Cheshire, CT: Graphics Press.
Twyford, S. (2008, Set 5). Creating a Storyboard for Multimedia Projects. Consultado em http://legacymultimedia.com/blog/
Ware, C. (2008). Visual Thinking for Design. Burlington, MA: Morgan Kaufmann.
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índice
Criar uma história, 2
O que é uma cena?, 4
Personagens e objetos, 5
Guião/Guiões, 7
O que é um plano?, 12
Tipos de planos (enquadramento), 13
Tipos de planos (duração), 20
Tipos de planos (ângulo), 21
Tipos de planos (movimento), 26
Enquadramento (motivo), 31
Enquadramento (composição), 32
Enquadramento (regra dos terços), 33
Enquadramento (linha dominante), 34
Enquadramento (linha de horizonte), 35
Sequência, 36
Dicas para filmar, 38
Fontes & Recursos, 48