DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 · como se fosse a única e desconsidera as outras variedades....
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
UNIDADE DIDÁTICA
EXISTE FALA PADRÃO EM SALA DE AULA?
Proposta de Ação na escola em forma de Unidade Didática apresentado à Coordenação Estadual do Programa de Desenvolvimento Educacional, da Secretaria do Estado da Educação do Paraná, como requisito parcial à obtenção de título de Professor/PDE. Orientadora: Profª Drª Loremi Loregian-Penkal
2009
PARANÁ
SUMÁRIO
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ..................................................................................... 2
INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3
OBJETIVO GERAL ....................................................................................................... 3
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ......................................................................................... 3
METODOLOGIA ............................................................................................................ 4
AVALIAÇÃO OU ACOMPANHAMENTO ................................................................ 4
RESULTADOS ESPERADOS ....................................................................................... 5
RECURSOS ..................................................................................................................... 5
CRONOGRAMA ............................................................................................................. 5
PROPOSTAS DE ATIVIDADES .................................................................................. 5
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 14
ANEXOS
2
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Professor PDE: Silmara Angela Plockacz Área PDE: Língua Portuguesa Orientadora IES: Profª Drª Loremi Loregian-Penkal Título: Existe fala padrão em sala de aula? Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social IES vinculada: Universidade Estadual do Centro-Oeste Escola de Implementação: Colégio Estadual João de Mattos Pessôa NRE: Irati Público objeto de intervenção: 5ª série
3
INTRODUÇÃO Esta produção didático-pedagógica (unidade didática) visa atender às
necessidades dos alunos de 5ª série, Ensino Fundamental, no que se refere à prática da
oralidade em sala de aula. Nesse sentido, o tema proposto, em torno do qual se
organizarão as atividades, são aquelas que priorizam a prática oral, visto que, o que se
observa é que ela não é trabalhada e principalmente, de uma maneira lúdica, para que os
alunos tenham conhecimento da variação e que saibam apropriar-se dela.
Este material didático foi organizado, basicamente, a partir da leitura de alguns
autores como Jânia Ramos, Mikhail Bahktin, Marcos Bagno, Stela Maris Bortoni-
Ricardo, Irandé Antunes, Terezinha da Conceição Costa-Hubes, Sírio Possenti, entre
outros, tendo como conteúdo estruturante o discurso como prática social. Assim, o que
se propõe são atividades em torno das quais a oralidade será trabalhada com o intuito de
realmente fazer de sua prática, uma interessante e, por que não, divertida maneira de se
aprender.
É importante mencionar que este trabalho também traz para as escolas públicas
paranaenses uma contribuição para a efetivação da escolarização mais ampla e que
possa da conta das diversas habilidades que é preciso trabalhar em sala de aula.
OBJETIVO GERAL
Proporcionar ao aluno, na prática em sala de aula, momentos em que possa
utilizar a língua culta e adequá-la às mais diferentes situações de uso e, desta forma,
contribuir para a utilização da língua falada como base para novas metodologias de
ensino da língua materna.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I) Buscar minimizar o problema decorrente de uma postura repressiva da escola em
relação aos falantes da norma não-padrão.
II) Pesquisar a temática da adequação linguística e mostrar aos alunos a importância de
adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriando-se de maneira efetiva
da norma culta.
III) Oportunizar ao aluno condições para construir conhecimentos por meio de
descrições e análises linguísticas.
4
METODOLOGIA De acordo com as DCEs (2008, p. 65):
na prática da oralidade, estas Diretrizes reconhecem as variantes linguísticas como legítimas, uma vez que são expressões de grupos sociais historicamente marginalizados em relação à centralidade ocupada pela norma padrão, pelo poder da fala culta. Isso contraria o mito de que a língua é uniforme e não deve variar conforme o contexto da interação, Bagno (2003, p. 17) afirma que esse mito “tem sido prejudicial à educação”, porque impõe uma norma como se fosse a única e desconsidera as outras variedades.
É muito importante reconhecer que a norma padrão é um fator de agregação social e cultural, portanto é pertinente ao âmbito escolar tratar e possibilitar o acesso a essa norma para que todos tenham seus direitos, como cidadãos, assegurados. A nós, professores, cabe o poder de planejar e desenvolver um trabalho com a oralidade que permita aos alunos conhecer, usar a variedade padrão e entender a necessidade de seu uso em determinadas situações e contextos sociais. É por meio do conhecimento e manipulação da língua que os alunos terão uma liberdade para então poder transitar por esferas sociais, usando adequadamente a linguagem. Ainda de acordo com as DCEs (2008, p.68) o trabalho com os gêneros orais visa ao aprimoramento linguístico, bem como a argumentação. Para as propostas de atividades orais, o aluno deverá refletir tanto a partir de sua fala quanto da fala do outro, sobre:
o conteúdo temático do texto oral;
elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros usados em diferentes esferas sociais;
a unidade de sentido do texto oral;
os argumentos utilizados;
o papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;
observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc) para adequar o discurso ao interlocutor;
as marcas linguístico-enunciativas do gênero oral selecionado para estudo. A elaboração deste Material Didático consistirá num estudo de metodologias que
possibilitem a elaboração de novas alternativas para o trabalho com as variedades
estigmatizadas da língua materna.
Este material objetivará contribuir para um melhor entendimento sobre variação
linguística e o desenvolvimento desta habilidade na segunda fase do ensino
fundamental, fazendo com que o ensino seja mais proveitoso e atraente aos alunos.
AVALIAÇÃO OU ACOMPANHAMENTO
Os estudantes serão avaliados com base na participação em cada atividade
realizada e, principalmente, no entendimento de que a língua materna tem variações que
a tornam uma língua viva, que se modifica a todo momento para se adequar ao seu
contexto e que este eterno movimento faz com que ela seja eficiente no que se propõe.
5
RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que com este trabalho o uso da oralidade esteja mais presente durante
as aulas e possibilite a uma apropriação e uso desta habilidade, visto que, esta é a
variedade que precisa ser trabalhada em todos os níveis: ouvir, falar, ler e escrever, isto
porque as demais variedades os alunos/falantes já dominam. Além disso, as escolas de
maneira geral tem “pecado” no trabalho com a oralidade padrão. Elas – as escolas –
cobram o ler e escrever; mas o ouvir e o falar ficam relegados na prática discursiva.
A oralidade, que antes, era apresentada através de um estudo das estruturas
linguísticas vistas sob um prisma de erros, passem a ser vistas como uma variação
linguística, pois a língua é heterogênea e não homogênea como se pensava.
Através de atividades interessantes é que se propõe o desenvolvimento da
habilidade oral padrão dos alunos.
RECURSOS
Programa-se o uso do laboratório de informática, livros, textos, audição de
gravações (CDs, DVDs), uso de jornais, TVmultimídia e outros que se fizerem
necessários.
CRONOGRAMA A implementação do projeto está prevista para o 3ª bimestre do ano de 2010.
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
Segundo Ramos (1997, p. 25):
“Iniciar o trabalho por textos falados é iniciar de um medium sobre o qual o
aluno tem mais domínio. Seriam minimizadas as dificuldades de
decodificação da escrita no momento da leitura oral ou silenciosa.”
Para isto, o trabalho será iniciado com textos falados para depois passar a outros
tipos de apresentação textual.
6
ATIVIDADE I - AUDIÇÃO
a) Seleção de um noticiário televisivo (textos de entrevistas, fragmentos de
documentários que chamem a atenção dos alunos. Em agosto, estaremos num período
pós Copa do Mundo de Futebol, acredito que dará para explorar este tema.);
b) Seleção de um texto a ser gravado;
c) Transcrição do texto pelo professor;
d) Audição do texto original pelos alunos;
e) Análise crítica do texto, quem está(ão) falando, como porta-se durante a
apresentação, como são as falas, etc.;
f) Leitura silenciosa da transcrição, ouvindo a gravação;
g) Leitura da transcrição, seguindo ou não o padrão de entonação e pronúncia da
gravação;
h) Escrita pelos alunos da notícia ouvida.
ATIVIDADE II - PRODUTO NOVO
a) Montar grupos de 4 alunos e pedir a eles que criem um novo produto destinado às
crianças (alimentação, brinquedo, calçado, roupa, etc.) Incentivar para que pensem
bastante sobre este produto: como será usado, por quem será usado, valores, utilidade,
cor, tamanho, etc.
b) Desenhar o novo produto em uma cartolina;
c) Criar um cartaz de propaganda para que o público alvo tome conhecimento do
novo produto;
d) Apresentação oral para a classe dos trabalhos produzidos pelos grupos;
e) Escolha do produto e propaganda mais criativa, através de votação;
f) Exposição para a Escola dos trabalhos realizados pelos alunos.
ATIVIDADE III - JORNAL FALADO
a) Montar equipes com 8 alunos para a elaboração do jornal falado.
b) Pesquisa de temas atuais para a montagem de um jornal falado pelos alunos;
c) Distribuir as tarefas para a elaboração do trabalho, através de grupos;
7
d) Incluir nos intervalos da apresentação do Jornal, a apresentação dos novos
produtos inventados pelos alunos.
ATIVIDADE IV - TEATRO
a) Leitura oral de uma peça de teatro para ser transcrita em forma de um texto
corrido o que era um diálogo e vice-versa.
ATIVIDADE V - JOGO
a) Solicitar aos alunos para que tragam para a Escola um jogo que possuam em casa;
b) Dividir a turma em grupos de 4 alunos;
c) Pedir que relatem as regras de seu jogo para os outros alunos do mesmo grupo;
d) Pedir que escrevam as regras do jogo em uma folha;
e) Recolher as instruções e trocá-las para que um outro grupo leia e relate o que
entendeu;
f) Selecionar algumas instruções escritas para que, por meio delas os alunos possam
jogar.
ATIVIDADE VI - O QUE É, O QUE É?
a) Separar a turma em dois grupos e solicitar para que tragam para a próxima aula
uma pergunta de cada aluno de O que é, o que é? , escrita em uma folha de papel sulfite
e ilustrada (não deixar que os participantes do grupo adversário vejam as folhas);
b) Dividir os grupos para iniciar a brincadeira;
c) Montar um quadro em uma cartolina para marcar os acertos de cada grupo;
d) Ganha a brincadeira o grupo que obtiver mais acertos;
e) Colocar em exposição as ilustrações para que todos possam observar a escrita e a
ilustração dos colegas.
Falar aos alunos que este tipo de adivinhação era utilizado pelas sociedades
orais, que elas brincavam com isso. A adivinha grega é anterior aos tempos de Homero,
da escrita, portanto, muito antiga.
8
ATIVIDADE VII - LITERATURA INFANTIL
a) Leitura do texto A bruxa da montanha, de Marili das Graças Vieira Teixeira.
Esta atividade proposta será também um momento de valorização dos talentos
da cidade, isto porque, a autora do livro mora aqui em Irati, é pedagoga e além
disso os alunos terão um momento único com a escritora. (Esta atividade
poderá ser desenvolvida com autores de sua cidade para que o trabalho seja
mais significativo para os alunos.)
b) Entrevista com a autora do livro;
c) Apresentação oral da entrevista;
d) Dramatização da história pelos alunos para apresentar à autora.
e) Pedir aos alunos para que escrevam um bilhete à bruxa (com tema livre).
ATIVIDADE VIII - A FALA, A ESCRITA
a) Pesquisar com os alunos, se seus familiares falam de uma maneira diferente
da qual usamos em sala de aula. Deixar que cada um apresente como são as
palavras e escrevê-las no quadro. Ao lado das palavras que eles falarem,
montar um quadro com as palavras que usamos em sala de aula e fazer uma
análise delas;
b) Apresentar o vídeo Oia a onça, com Chico Bento (disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=ZhMCOfVQvWc) 9 minutos
c) Após os alunos assistirem ao vídeo, entregar a eles uma ou várias
revistinhas de Chico Bento para a leitura. Falar sobre palavras e expressões
que são características dos falares rurais.
d) Elaborar junto com os alunos uma lista dessas palavras, colocando a
variante que você usa para escrever. Falar aos alunos sobre as variações
que ocorrem na Língua Portuguesa e que não são erros, mas sim, variações.
(exemplificando):
VARIANTES USADAS NOS
FALARES RURAIS
VARIANTES USADAS NOS
FALARES URBANOS
VIXI VIRGEM
OCÊ VOCÊ
INTÉ ATÉ
GAIO GALHO
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e) Gravar a conversa (com o consentimento) de alguns alunos para depois eles
ouvirem e transcreverem a fala dos colegas. Chamar atenção para a
variação entre a fala e a escrita.
ATIVIDADE IX - BINGO DE PALAVRAS
a) Elaborar cartelas - o número de cartelas vai depender do número de alunos da sala
- com palavras que apresentem as dificuldades ortográficas trabalhadas na série e
palavras que mudaram com o novo acordo ortográfico, e fichas com as palavras para
serem gritadas no bingo;
b) Distribuir aos alunos as cartelas;
c) Pedir a um aluno para que seja o “gritador” das pedras;
d) Ganha a brincadeira o aluno que preencher antes toda a sua cartela.
Para esta atividade confeccionei as cartelas em papel A4, imprimi e plastifiquei para
que este material possa ser bastante manuseado pelos alunos. Os modelos encontram-se
nos Anexos.
ATIVIDADE X - CANTIGAS DE RODA
As cantigas de roda fazem parte de um universo oralizado, para o qual, muitos
de nossos alunos não tem mais acesso. Este poderá ser um momento de resgate das
tradições orais que a modernidade está perdendo.
a) Pedir aos alunos que conversem com seus familiares sobre as cantigas de roda e
para que tragam escritas para a sala de aula;
b) Escrever em uma folha sulfite, todas as cantigas trazidas pelos alunos;
c) Arrumar a sala e cantar com os alunos as cantigas de roda, se possível levá-los
para um espaço livre para que possam brincar.
ATIVIDADE XI - PROVÉRBIOS
a) Solicitar aos alunos que conversem com seus familiares sobre PROVÉRBIOS. O
que são e que tragam alguns deles como exemplos para serem apresentados na
sala de aula;
b) Para a próxima aula esperar os alunos com a sala organizada com cartazes
contendo alguns provérbios. Pedir aos alunos para que leiam os cartazes e digam
o que entendem deles. Após as falas dos alunos explicar que:
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PROVÉRBIO: é uma criação anônima, isto é, sem autor nem tempo definidos
porque não é criação de um indivíduo, mas da linguagem de uma
comunidade. Como toda manifestação oral, o provérbio se repete
continuamente, como se fosse eterno, parecendo que sempre existiu. Frase
curta de origem popular, com ritmo e, em alguns, rima, apresenta um conceito
sobre a realidade ou uma regra social ou moral.
Ex.: A união faz a força; Quem espera sempre alcança; Filho de peixe,
peixinho é. Todo provérbio revela uma mensagem, uma lição de vida, um
ensinamento.
c) Confeccionar cartazes com alguns provérbios e ilustrações. Ex.:
Em cavalo dado,
não se olham os dentes.
Beleza não se põe à mesa.
À noite, todos os gatos são pardos.
Cão que ladra, não morde.
Cada macaco no seu galho.
Caiu na rede é peixe.
11
Mais vale um pássaro na mão,
do que dois voando.
Orientar para que os alunos façam a leitura oral de cada um dos provérbios. Atender a
entonação, o ritmo, a postura corporal, a altura da voz e a fluência. Lembrar aos alunos
que cada gênero exige uma entonação que lhe é própria.
Provocar reflexões orais sobre os textos lidos (quem produziu, por que eles não
têm autoria, como os provérbios chegaram até nós, por que foram produzidos,
para quem eles se destinavam, onde podemos encontrá-los, etc.)
Pode-se propor uma atividade escrita, para que eles substituam as palavras
destacadas dos provérbios por outras, fazendo assim uma possível interpretação
dos provérbios, aproximando-os do dia a dia. Ex.:
a) Em cavalo dado, não se olham os dentes.
Em presentes ofertados, não se olham os preços.
b) De pequenino é que se torce o pepino.
____________________ é que .
c) Cada macaco no seu galho.
Cada no seu .
d) Em terra de cegos, quem tem um olho é rei.
, quem tem .
e) Caiu na rede, é peixe.
Caiu _______________________, é ______________________.
f) Gato escaldado tem medo de água fria.
tem .
g) Mais vale um pássaro na mão, do que dois voando.
Mais vale _________________________, do que
_______________________________.
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Nesta atividade, pode-se explorar quais são as informações mais importantes e
quais são acessórias aos provérbios analisados.
ATIVIDADE XII – TRAVALÍNGUAS
Para esta atividade, o objetivo principal é que os alunos obtenham um
desenvolvimento da consciência fonológica e um avanço para o bem falar.
Antes de iniciar esta atividade, solicitar aos alunos para que pesquisem com seus
familiares alguns travalínguas que conheçam e que apresentem oralmente para a turma.
Após, apresentar alguns transcritos em folha sulfite ou em cartolinas para que
testem a sua oralidade. Esta atividade poderá ser proposta para que os alunos
apresentem em duplas, tornando assim um trabalho mais espontâneo, quase uma
brincadeira.
UM PAPO DE PATO,
UM PRATO DE PRATA.
UM PAPO DE PATO,
UM PRATO DE PRATA.
UM PAPO DE PATO.
13
UM PRATO DE TRIGO PARA UM TIGRE TRISTE.
DOIS PRATOS DE TRIGO PARA DOIS TIGRES TRISTES.
TRÊS PRATOS DE TRIGO PARA TRÊS TIGRES TRISTES.
A GAIVOTA VOANDO EM VOLTAS...
VOAVA E VIRAVA EM VOLTAS...
E VOAVA, VOAVA EM VOLTAS!
VOA GAIVOTA, VOA GAIVOTA EM VOLTAS!
TRÊS TRAÇAS TRAÇADORAS TRAÇARAM TRÊS TRAJES SEM TRÉGUA.
A TATURANA TATÁ TEM MUITO TATO.
E TATEIA TUDO, TENTANDO TESTAR O TATO.
A TARTARUGA TETÉIA TAMBÉM TATEIA TUDO.
14
Para saber mais e ter um auxílio sobre o assunto travalínguas, ler os livros:
A LEITURA: teoria, avaliação e desenvolvimento. Alliende & Condemarín.
ARTMED, 2005.
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA em crianças pequenas. Adams & COLS.
ARTMED, 2006.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras
no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola
Editorial, 2003.
BAGNO, Marcos (org). Linguística da Norma. São Paulo: Editora Loyola, 2002.
BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação
lingüística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
BAGNO, Marcos. A norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira. São Paulo:
Parábola Editorial, 2003.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística
na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
CEREJA, William Roberto. Português: Linguagens, 5ª série/ William Roberto Cereja,
Thereza Cochar Magalhães. _ 4 ed. _ São Paulo: Atual, 2006.
DELMANTO, Dileta. Português: Idéias & Linguagens, 5ª série/ Dileta Delmanto,
Maria da Conceição Castro. _ 12. ed. reform._ São Paulo: Saraiva, 2005.
FIORIN, José Luiz (org). Introdução à Linguística. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2006.
MUSSALIN, Fernanda & BENTES, Ana Christina (orgs). Introdução à linguística:
domínios e fronteiras, v. 1, 7. Ed. – São Paulo: Cortez, 2007.
ORLANDI, Eni Pulcinelli. O que é línguística. São Paulo: Brasiliense, 2007.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.
15
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola – Campinas, SP:
Mercado das Letras: Associação de Leitura no Brasil, 1996.
RAMOS, Jânia M. O espaço da oralidade na sala de aula. São Paulo: Martins Fontes,
1997.
Sequência Didática: uma proposta para o ensino da língua portuguesa no ensino
fundamental: anos iniciais/ Organização de Terezinha da Conceição Costa-Hubes,
Carmen Teresinha Baumgartner. – Cascavel: ASSOESTE, 2009.
TEIXEIRA, Marili das Graças Vieira. A bruxa da montanha. Rio de Janeiro: Litteris
Ed. Kroart, 2006
TARALLO, F. A pesquisa sociolinguística. São Paulo, Ática, 1997.
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