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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Professora: Mariza Chirito Miquelato
Área PDE: Ciências
NRE: Cornélio Procópio
Professor Orientador: Profº Ms. Mateus Luiz Biancon
IES vinculada: Universidade Estadual do Norte do Paraná/UENP Centro de
Ciências Humanas e da Educação/ CCHE.
Público Alvo: Alunos do Ensino Fundamental (5 a 8 séries)
Tema: Educação Preventiva.
Título: Prevenção Como Processo de Redução da Vulnerabilidade ao Uso de
Drogas e o Ensino de Ciências.
2. APRESENTAÇÃO
A presente Unidade Didática é um dos tipos de materiais didáticos que
são requisito para o cumprimento das atividades previstas no Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE da Secretaria do Estado do Paraná.
Os materiais didáticos apresentados pelos professores PDE poderão
ser utilizados como mais uma das ferramentas de consulta para os professores
da rede Pública Estadual de Educação que tenham a intenção de aprofundar
seus conhecimentos, aprimorar suas metodologias e enriquecer suas
atividades em sala de aula.
O principal objetivo desta Unidade Didática é subsidiar o
aprofundamento teórico junto aos alunos do ensino fundamental da disciplina
de ciências, como também das diversas áreas do conhecimento, uma
discussão a fim de estabelecer o pré conhecimento sobre os malefícios que a
utilização das drogas possa vir a prejudicar a vida em todos os aspectos.
Tendo em vista que os alunos possuem algum conhecimento sobre a temática
em questão, que é adquirido em outros locais fora da sala de aula, e que nem
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sempre são informações corretas, fazse necessário, portanto, antes da
implementação do referido trabalho, realizar um levantamento de
conhecimentos prévios e de opiniões, junto aos alunos. O projeto Prevenção
Como Processo de Redução da Vulnerabilidade ao Uso de Drogas e o Ensino
de Ciências, tem o objetivo de abranger alunos do Ensino Fundamental para
atualizar e adequar tais informações, para desfazer qualquer dúvida ou
desconhecimento destes sobre o tema.
3. INTRODUÇÃO
Imagem1: http://img511.imageshack.us/img511/4279/drogassm6.gif
A urgência de um trabalho, nas escolas,
referente ao uso indevido de drogas, fazse
necessário já que a prática do uso das
mesmas vem sendo disseminadas em nossa
sociedade, trazendo consequências
desastrosas. Famílias desestruturadas, perda
de empregos, aumento da violência e
acidentes de trânsitos cada vez mais em
crescimento, isto são frutos que esses
problemas sociais provocam. Portanto, esse
trabalho dentro das escolas, se faz urgente, e
deve ser realizado destacando a VIDA como
prioridade absoluta.
Houve um aumento do uso de drogas entre jovens / adolescentes nas escolas,
mas que na maioria das vezes não conseguimos enxergar!
Um aluno isolado, sem amigos, é um alvo fácil para aquele grupo que utiliza a
droga como refúgio do mundo real.
A curiosidade, como também o interesse de experimentar o novo pode
provocar o surgimento de um novo usuário de drogas. E o que devemos fazer?
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O esclarecimento direto sobre os efeitos das drogas podem diminuir a
curiosidade desses jovens e adolescentes?
Os trabalhos em grupo dentro da sala de aula podem auxiliar os alunos
a se ajudarem em situações difíceis?
Os diálogos abertos dos estudantes com os professores em sala de aula
sobre a temática em questão, deixam os mesmos mais seguros quanto ao que
ocorre no mundo, fora dos muros do colégio e esse diálogo aberto pode ajudá
los a enfrentar as questões e situações que possam lhes aparecer no decorrer
da juventude.
O papel da escola é fundamental para que o jovem adolescente tenha
um desenvolvimento sadio, pois a mesma contribui para uma formação global
do mesmo e da sociedade. A prevenção ao uso de drogas deve acontecer
desde a infância e promovida durante a vida toda. Portanto, o papel da escola
na prevenção deve ser a educação de crianças e jovens, para que os mesmos
busquem e desenvolvam sua identidade e subjetividade, promovendo e
integrando intelectualmente e emocionalmente, assim como incentivar a
cidadania e a responsabilidade social, garantir que os alunos não deixem de
agregarem hábitos saudáveis no seu dia a dia. A escola deve tratar de discutir
o projeto de vida dos alunos e da sociedade, ao invés de dar importância às
consequências de doenças causadas pelas drogas.
A prevenção ao consumo de drogas deve ser praticada por todos os
profissionais de uma comunidade escolar, cada um no seu devido momento e
com a competência de que dispõe. Os professores podem desenvolver e
ampliar argumentos consistentes, críticos e politizados sobre situações e
contextos nos quais as drogas se fazem presente, por isso as questões
relacionadas às drogas devem receber um tratamento que envolva ações
preventivas permanentes e integradoras ao cotidiano escolar. A prática
pedagógica deve pensar a nossa realidade local e compreender o processo de
formação de sujeitos, priorizando “fazer com que o jovem pense e reflita de
maneira critica sobre sua vida, suas escolhas, seus desejos, suas frustrações e
futuro” (SODELLI, 2008).
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O processo educativo é um processo de trabalho que somente se
desencadeia em função da presença de sujeitos educadores e educandos
que coproduzem o processo, de um objeto estado de conhecimento a ser
transformado por meio de métodos e técnicas (FREIRE, 2002).
Gasparin (2007) mostra que “é possível delinear também uma
concepção metodológica dialética do processo educativo”.
Ouvir os alunos possibilita ao professor tornarse um companheiro: gera
confiança e possibilita também que a relação entre educador e educando caminhe
no sentido da superação da contradição, da dicotomia que possa existir entre eles
(GASPARIN, 2003).
Os professores devido à sua formação inicial encontram dificuldades para
tratar pedagogicamente a prevenção ao uso indevido de drogas, isso porque os
cursos de licenciatura não os preparam especificamente para este desafio, os
cursos de licenciatura precisam “investigar e compreender os principais problemas
que afligem a humanidade e que de certa forma são inerentes ao contexto escolar”
(MALHEIROS, 2006).
As habilidades que precisam ser desenvolvidas pelos professores devem ser
aquelas que, segundo os PCN (1997), estejam pautadas em diálogo e reflexões que
darão "a possibilidade de reconstruir as informações, [...] sempre pelo respeito a si
próprio e ao outro, que o aluno conseguirá transformar e/ou reafirmar concepções e
princípios, construindo de maneira significativa seu próprio código de valores"
(BRASIL, 1997, p. 128).
Estas são razões suficientes para que os professores, através de uma
discussão aberta, com os alunos em sala de aula, compreendam a necessidade do
trabalho com a prevenção ao consumo de drogas ilícitas, e quando se fala em
formação do aluno a mesma deve abranger os aspectos cognitivo, social, ético,
moral e afetivo.
É pensando desta forma que verificamos a necessidade de se realizar um
material didático com uma discussão quanto à temática em questão. Pois
acreditamos ser papel importante da escola discutir temas atuais com os jovens
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estudantes que podem apresentar vulnerabilidade e prédisposição indevida quanto
ao uso de substâncias químicas.
4. DESENVOLVIMENTO
Quando o assunto é drogas, a preocupação é geral em nossa
sociedade, pois atualmente, está presente em todas as classes sociais e de
uma forma abusiva. Assim fazse necessários debates e questionamentos que
ajudem a encontrar soluções que diminuem ou arrebatem as causas desse
problema. Acreditamos que com a prevenção e o conhecimento poderemos
minimizar o uso indevido e generalizado das drogas entre os jovens e
adolescentes.
Atualmente nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do estado
do Paraná (DCE, 2008) a escola deve incentivar a prática pedagógica
fundamentada em diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino,
de aprendizagem (internalização) e de avaliação que permitam aos professores
e estudantes conscientizaremse da necessidade de “uma transformação
emancipatória” (PARANÁ, 2008, p. 15).
Segundo a DCE (PARANÁ, 2008, p. 14) explica que o sujeito da escola
pública é um sujeito que "é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais
em que está inserido",
Apresentaremos aqui, através das atividades propostas, apenas um
caminho, donde as possibilidades poderão ser complementadas. Não se trata
de um projeto que objetiva o fim do consumo das DROGAS, mas visa a consci
entização dos alunos a respeito do mal que elas fazem à vida.
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5. METODOLOGIA
As partes envolvidas trabalharão em equipe para leitura e debates que
serão desenvolvidos a partir de:
Leituras e discussão de textos variados sobre a temática;
Sítios diversos que trazem informações sobre o assunto;
Aplicação de questionários aos indivíduos envolvidos no programa de
estudo;
Apresentação e discussões sobre filmes temáticos deste conteúdo;
Discussão entre o professor e alunos envolvidos no projeto;
6. OBJETIVOS GERAIS
Informar sobre drogas, mostrando que elas causam dependência mental e
física;
Despertar o interesse dos alunos, na busca de ações coletivas preventivas
contra o uso desse estimulante;
Oportunizar o debate em torno dos fatores sociais, familiares, econômicos
que influem no uso abusivo das drogas.
A relação de atividades a seguir, poderá ser complementada, para o
trabalho com os alunos, sendo estas apenas sugestões.
ATIVIDADE 01: Pré / Pós teste
Desenvolvimento de questionários para levantamento de conhecimento
prévio e de opiniões dos alunos, sobre drogas. Aplicase o teste antes e após
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a atividade preventiva. Depois se compara se houve alguma alteração no
comportamento e no conhecimento dos sujeitos.
Objetivo:
• Caracterizar a população de alunos da sala de aula, medir os conheci
mentos e opiniões a respeito do tema: Prevenção ao uso de Drogas
Respondam as questões abaixo:
1 ) Pratica algum esporte ? ( ) Sim ( ) Não 2 ) Já tomou alguma bebida alcoólica ? ( ) Sim ( ) Não
3 ) Conhece algum tipo de droga? ( ) Sim ( ) Não
4 ) Conhece alguém que faz uso de alguma droga? ( ) Sim ( ) Não
5) Sabe o que são drogas licitas ? ( ) Sim ( ) Não
6 ) Sabe o que são drogas ilícitas ? ( ) Sim ( ) Não
7 ) Medicamentos são drogas? ( ) Sim ( ) Não
8 ) O uso de drogas gera violência? ( ) Sim ( ) Não
9 ) Remédio para emagrecer é droga? ( ) Sim ( ) Não
10) Devemos ter medo da droga? ( ) Sim ( ) Não
11) Cigarro causa dependência ? ( ) Sim ( ) Não
12) Bebida alcoólica causa dependência? ( ) Sim ( ) Não
ATIVIDADE 02: Abordagem reflexiva e um levantamento de idéias e
opiniões.
OBJETIVO:
Estimular a reflexão sobre os motivos que levam uma pessoa a usar drogas.
MATERIAL:
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Canetas coloridas, tiras de papel de mais ou menos 6 cm, fita adesiva e uma
cópia do texto "Em busca dos porquês”* para todos os alunos.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
1O professor, solicita que os participantes formem grupos de 4 pessoas.
2A seguir distribui as tiras de papel e uma caneta colorida para cada
integrante do grupo. Explica que a proposta de trabalho é fazer um
levantamento dos motivos que levam um jovem a usar drogas.
3Solicita que cada grupo identifique o maior número de motivos que puder,
sem censura, e que escreva cada um deles em uma tira de papel, bem grande
e legível.
4Quando todos os grupos tiverem terminado, o professor solicita que os
grupos colem cada tira com os motivos identificados no mural. Junto com os
alunos, lê os motivos, tirando os repetidos e pedindo explicações quando não
entender.
5 Em seguida, o professor distribui o texto “Em busca dos porquês” para todos,
solicita que alguém leia em voz alta e que os demais acompanhem a leitura. Ao
final, pergunta a que conclusão, chegou.
Texto*
“Em busca dos porquês”
Às vezes, a gente fica se perguntando: se todo mundo sabe que as drogas são prejudiciais à saúde, então porque tanta gente usa?
Parece uma pergunta tão simples de responder e de repente percebemos que é justamente o contrário. Para começo de conversa, é bom saber que, historicamente, a humanidade sempre procurou por substâncias que produzissem algum tipo de alteração em seu humor, em suas percepções, em suas sensações.
Em segundo lugar, não é possível determinar um único “porquê”. Os motivos que levam algumas pessoas a se utilizarem de drogas variam muito. Cada pessoa tem
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necessidades, impulsos ou objetivos que as fazem agir de uma forma ou de outra e a fazer escolhas diferentes.
Se fôssemos fazer uma lista, de acordo com o que os especialistas dizem sobre o que motiva as pessoas ao uso da droga, veríamos que as razões são muitas e que nossa lista ainda ficaria incompleta. Quer ver?
• Curiosidade; • Para esquecer problemas, frustrações ou insatisfações; • Para fugir do tédio; • Para escapar da timidez e da insegurança; • Por acreditar que certas drogas aumentam a criatividade, a sensibilidade e a
potência sexual; • Insatisfação com a qualidade de vida; • Saúde deficiente; • Busca do prazer; • Enfrentar a morte, correr riscos; • Necessidade de experimentar emoções novas e diferentes; • Ser do contra; • Procura pelo sobrenatural;
Bom, já deu para perceber que a tarefa não é fácil. Então, se queremos entender e combater o uso/abuso das drogas, precisamos saber que não é possível generalizar os motivos que levam uma pessoa a usar drogas. Cada usuário tem os seus próprios motivos.
E é necessário conhecer as motivações das pessoas, para compreender atitudes aparentemente incompreensíveis. E esta regra vale para qualquer situação, não só para as drogas.
Extraído do Manual de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
Ecos, São Paulo, 1998
ATIVIDADE 03 – Conhecimentos prévios sobre situações de vulnerabilidade.
Objetivos:
• Levar o aluno a identificar situações que lhe causa vulnerabilidade no
que se refere as drogas;
• Identificar hábitos de vida saudáveis;
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Em sua opinião qual das figuras abaixo representa adolescentes com
comportamento saudável sem comprometimento com drogas?
Imagem: brincadeiradecrianca.com.br OU imagem: Blog4opovo.com.br/educacao
A presença de adultos utilizando substâncias que promovem o vício pode
incentivar as crianças a terem interesse sobre o porquê do uso daquela substância?
Mas será que os debates nas escolas explicando os malefícios que tais
substâncias podem trazer não saciariam essa curiosidade?
E diálogos com os pais para evitarem consumir tais substâncias perto de
crianças e adolescentes diminuíram esse interesse?
ATIVIDADE 04 – Discutindo a legalidade das drogas
Objetivos:
• Compreender as leis que regulamentam o uso ou a proibição das
drogas;
• Identificar os diferentes tipos de drogas licitas e ilícitas;
Vamos discutir um trecho da musica Legalize já (Planet Hemp)
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Composição: Rafael/Marcelo D2 www.letras.mus.br
“O álcool mata bancado pelo código penal
Onde quem fuma maconha é que é marginal (...)”
A hipótese é que alunos da escola básica trazem consigo saberes
suportados em mitos, senso comum, conceitos muitas vezes errôneos ou
concepções alternativas sobre o uso de drogas. Esses saberes podem servir
de suporte a condutas que levam a desestruturações socioindividuais e da
saúde física e mental.
É necessário tratar os conteúdos relacionados às drogas de uma
maneira mais ampla, num processo de reconstrução de abordagens que
contemplem as implicações e as interrelações dos contextos sociais, políticos
e econômicos.
1. Após ouvir a musica Legalize já, pesquise quais drogas são lícitas no
Brasil?
2. Procure identificar em quais países, a maconha é liberada, isto é, licita?
3. Quais argumentos sustentam essa posição em diferentes países?
4. Quais as consequências, maléficas para cada uma das drogas citadas?
(maconha e o álcool ).
ATIVIDADE 05 – Desenhando, debatendo e reorganizando ideias.
Objetivos:
• Levar os alunos a expressarem através de desenhos sentimentos
incutidos na letra da música, drogas;
• Reconhecer a necessidade de debater o tema nas aulas.
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Façam grupos de 5 alunos e desenhe numa cartolina as imagens que vem as suas
mentes depois de lerem o trecho da musica: Drogas ( Catedral) www.letras.mus.br
“Droga, de só querer usar mais drogas. Há tanta coisa p'ra saber...,”
ATIVIDADE 06 – Debate – reflexões/discussões e realização de atividades
Objetivos:
• Instigar o aluno a Interpretação e expressão aos diferentes
questionamentos sobre o tema droga contidos em textos, filmes,
músicas, etc.
• Identificar os malefícios causados pelo uso de qualquer tipo de drogas.
Respondam algumas questões embasadas na letra da musica Sexo e Drogas
(Capital Inicial)
Composição: (Dinho Ouro Preto/ Alvin L.) www.letras.mus.br
“Ela é um caso perdido
Ele não tem mais o que fazer
Ela cheirou um problema(...)”...
“Ela bebeu o boteco inteiro
Ele bateu e capotou(...)”
1 Na primeira estrofe o que você entende na frase
“ela é um caso perdido”?
2 – Na primeira estrofe escrevam o que entendeu com
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“ela não tem mais o que fazer... ela cheirou um problema”?
3 Na segunda estrofe explique o que você entende com
“ela bebeu o boteco inteiro,... ela bateu e capotou...”
4 O que você pensa dos comportamentos citados nos exercícios 1, 2, 3 acima?
Portanto, não devemos ter medo de pedir explicações e esclarecimentos
sobre os malefícios que as drogas podem trazer.
Estamos cercados por informações incompletas, apologias e propagandas
sobre algo que pode ser muito perigoso e até tirar a vida de pessoas.
ATIVIDADE 07 Conhecendo as leis, que se refere à temática – DROGAS
Objetivo:
• Estimular a curiosidade sobre as leis referentes ao uso de drogas
Propor ao aluno uma pesquisa e análise sobre as leis que regulamentam o
uso de drogas em nosso país; ...................................
ATIVIDADE 08 Desenvolvendo a atenção
Objetivo:
• Desenvolver a atenção, estimular a percepção visual, fixar conteúdos.
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CAÇA PALAVRAS
A G J K D A I D S M F H J W R T U I G H Y T J F G S D F G H J U Y T R R E T Y U I O
S D E G U I O J C D D F Y R Ç R Q Z P H L
D M G F P E R Y O T Y U I R O G R S R G C
F W D K O R T U C R A C K R A A W E E D A
R F R T R E Y W A H K I O Q P M Q Y Y F M
W E O P T M H G I J D D R O G A D O S R I
Y R G T Y O U U N W E R U T I C N E Y T S U D A W T R T T A L C O O L L O H R T Y I
Q S S Q U T R Y M F T Y J U D N T Y M T N
E E N G T E E E Ç G Y U I U O H U E E R H R B F D E S E R S E X O G I S A U D E E A
PROCURE PALAVRAS RELACIONADAS COM DROGAS
AIDS – DROGAS – COCAÍNA – MACONHA – DROGADOS – ALCOOL – MORTE – SEXO – CAMISINHA – SAÚDE CRACK
ATIVIDADE 09 – Estimulando o raciocínio
Objetivo:
• Tornar a leitura agradável através de brincadeira
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CRUZADÃO DO CIGARRO
TABAGISMO
Leia o texto abaixo e encaixe no cruzadão as palavras que estão em destaque:
Fumar muitas vezes pode começar como uma brincadeira, mas, com o passar do tempo pode TRANSFORMAR se em VICÍO.Quem Fuma muitas vezes desconhece as substâncias TÓXICAS que podem estar
presentes no cigarro, como tabaco, nicotina, alcatrão, monóxido de carbono.Essas substâncias prejudicam a saúde do fumante, podendo provocar ENFISEMA, TROMBOSE e até câncer.
Mesmo quem não fuma e convive com fumantes tornase um fumante passivo e pode desenvolver alguma ENFERMIDADE, apesar de nunca ter fumado.Uma pequena brincadeira de dar TRAGADAS com os amigos pode transformase em uma dor de cabeça. A DEPENDÊNCIA vai se instalando e quando menos se espera o fumante está viciado, necessitando de muita força de vontade para PARAR de fumar.
ATIVIDADE 10: Fatores de riscos e proteção
OBJETIVO:
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Identificar fatores de risco e proteção que envolva situações prazerosas.
MATERIAL:
Revistas, cola, tesoura, canetinha e papel pardo.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
1 Dividir em grupos.
2 Cada grupo vai fazer um painel sobre tudo o que dá prazer.
3 Quando os trabalhos estiverem prontos, pedir que em uma folha branca eles
listem os prazeres apresentados no painel e para cada prazer, levantar Fatores
de Risco e Fatores de Proteção.
ATIVIDADE 11: Visão e conhecimento, sobre o assunto DROGAS
OBJETIVO:
Proporcionar uma reflexão sobre o que conhecemos sobre drogas, qual a
nossa visão do problema e como podemos fazer a prevenção do Uso Indevido
de Drogas.
MATERIAL:
Sala ampla, sentar em círculo e 3 balões coloridos.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
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1 Dividir o grupo em 06 (seis) subgrupos, de acordo com o número de
participantes.
2 O professor dará o código individualmente para cada subgrupo.
3 Para cada subgrupo será dado um balão de cor diferente.
4 Cada subgrupo receberá seu código:
Grupo 1 código: A visão que tem das drogas.
Grupo 2 código: O que você sabe sobre drogas.
Grupo 3 código: O que pode fazer para prevenção do uso de drogas.
Grupo 4 código: A visão que tem das drogas.
Grupo 5 código: O que sabe sobre drogas.
Grupo 6 código: O que pode fazer para prevenção ao uso de droga.
5 O professor deverá passar cada código nos subgrupos, assegurando que
um grupo não saberá o código do outro.
6 Cada subgrupo fará uso da linguagem nãoverbal (sem o uso da palavra),
podendo apenas utilizar mímicas e gestos utilizando sempre o balão cheio para
auxiliar o processo de dramatização.
7 Após a apresentação de cada subgrupo, abrir o grande grupo para identificar
os códigos, favorecendo assim a discussão.
Plenário – discutir os seguintes pontos:
• Qual a dificuldade de se explicar sem utilizar palavras?
• O porquê da certeza de que foram entendidos.
• Quanto se deve entender e conhecer de drogas?
• O que se pode fazer para trabalhar a prevenção?
• O que posso comprometer.
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Se algum participante estourar um balão, este deverá ser recolocado e
obedecer a mesma cor.
Ter proporcionado uma reflexão sobre o que o grupo sabe sobre droga, seu
entendimento do problema e o que ele pode fazer enquanto estudante e
cidadão, para evitar o uso.
SUGESTÕES DE FILMES QUE PODEM SER ADOTADOS COMO MÉTODO DE DISCUSSÃO/REFLEXÃO
O uso de filmes nas aulas de ciências estimula o debate e a produção de
textos sobre temas contemporâneos. Neste sentido, permitem ao professor
enriquecer sua prática pedagógica e apresentar de formas diversificadas os
diferentes conteúdos. Os filmes fazem parte da mídia, sendo essa um recurso
tecnológico que deve ser explorado como ferramentas de trabalho nas aulas de
ciências possibilitando a apresentação de conteúdos através da leitura de fatos
verídicos ou ficticiosos.
Título: Que porre!
Uma adolescente expõe abertamente seus pensamentos sobre o namorado que acha "bonito" ficar bêbado. Questiona o consumo das drogas legais.
Tema: prevenção ao uso indevido de drogas.
Esse vídeo pode ser adquirido através da ONG ECOS:
www.ecos.org.br
Título: É ou não é?
Retrata o problema das drogas nas escolas.
Tema: despreparo da família e da sociedade para lidar com a questão.
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Esse vídeo pode ser adquirido através da ONG ECOS:
www.ecos.org.br
Título: Bicho de sete cabeças
Os pais de um jovem descobrem um cigarro de maconha em seu casaco
e são aconselhados a internar o filho numa instituição psiquiátrica. Instituição
esta que usava de recursos torturosos para lidar com os pacientes, fazendo
cada vez mais seus internos, sequelados ao longos de suas estadias na clinica.
A essência da história se passa pela inconformaçãode um filho quanto ao ato
COVARDE de seu pai de internálo e julgálo sem ao menos tentar conversar
sem oprimir o filho, mas sim, criticandoo cada vez mais.
Produção: Buriti Filmes
Título: A Árvore do Pico
A luta de um garoto de 14 anos para proteger sua família, especialmente
sua irmã de 4 anos, quando descobre que sua mãe é dependente de drogas e
que não pode contar com os adultos.
Produção: 3 Emme Cinematográfica
Título: Cidade de Deus
Cidade de Deus se passa em um único cenário, talvez o verdadeiro
protagonista do filme: o conjunto habitacional de Cidade de Deus, zona oeste
do Rio de Janeiro. A história é dividida em três partes. A primeira, situada no
fim dos anos 60, mostra os primeiros anos de existência desse conjunto
habitacional, para onde se mudam duas crianças, Buscapé e Dadinho.
Buscapé tem 11 anos e seu irmão, Marreco, forma com os amigos Cabeleira e
Alicate um grupo de bandidos conhecido como o Trio Ternura, cuja
especialidade é assaltar os caminhões de gás que fazem entrega no local.
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Dadinho acompanha esse grupo de marginais e sonha ser como eles.
Buscapé, por sua vez, não gosta de ter irmão bandido: "É a maior furada,
sempre acaba sobrando pra gente", ele diz. Quer um futuro diferente para sua
vida.
A segunda parte do filme se passa nos anos 70. Buscapé continua seus
estudos e arruma um emprego num supermercado. Ainda assim, vive na tênue
linha que divide a vida "de otário" da vida no crime. Enquanto isso, Dadinho
tornase um pequeno líder de gangue com grandes ambições. Quer se tornar
traficante. Acredita que o "negócio de assalto tá por fora", em um dia toma
quase todas as bocas de fumo de Cidade de Deus e começa a vender cocaína.
Direção: Katia Lund / Fernando Meirelles
Título: Meu Nome Não é Johnny
João Guilherme Estrella (Selton Mello) nasceu em uma família de
classe média do Rio de Janeiro. Filho de um diretor do extinto Banco
Nacional, ele cresceu no Jardim Botânico e frequentou os melhores
colégios, tendo amigos entre as famílias mais influentes da cidade.
Carismático e popular, João viveu intensamente os anos 80 e 90. Neste
período, ele conheceu o universo das drogas, mesmo sem jamais pisar
numa favela. Logo tornouse o maior vendedor de drogas do Rio de Janeiro,
sendo preso em 1995. A partir de então passou a frequentar o cotidiano do
sistema carcerário brasileiro.
Direção: Mauro Lima/ Produção: Lima Leão
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade Cultural, Orientação Sexual. Brasília: MEC/SEF, 1997.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia históricocrítica. Campinas: Autores Associados, 2003. _________, J. L. Uma didática para a Pedagogia Históricocrítica. 4.ed. rev. E ampl. Campinas – SP: Autores Associados, 2007. (Coleção educação contemporânea).
PARANÁ. Secretaria de Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Ciências. 2008.
REFERÊNCIAS ON LINE:
Projeto Viva sem Drogas – 2010 disponível em: http://www.sed.sc.gov.br/educadores/projetovivasemdrogas Acesso em 20/07/2010
SODELLI, M. O professor e a prevenção ao uso de drogas na escola. Disponível em: www.profissaomestre.com.brAcesso em 30/01/2008 às 21:03 min.
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