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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTOEDUCACIONAL – PDE/SEED-PR
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Tânia Maria Gomes
História da Escola Estadual Bela Vista
Telêmaco Borba2010
Tânia Maria Gomes
História da Escola Estadual Bela Vista
Material didático apresentado ao Programa deDesenvolvimento Educacional – PDE da Secreta
ria de Educação do Estado do Paraná.
Orientador: Profº Ms Marco Aurélio M. Pereira.
Telêmaco Borba2010
Sumário
IDENTIFICAÇÃO.................................................................................................03
APRESENTAÇÃO...............................................................................................04
ESCOLA BELA VISTA........................................................................................05
A HISTÓRIA E O HISTORIADOR.......................................................................06
MEMÓRIA............................................................................................................08
IDENTIDADE E INSTITUIÇÃO............................................................................13
ORIENTAÇÃO PARA PESQUISA.......................................................................15
ANEXOS...............................................................................................................17
REFERENCIAS.....................................................................................................27
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
UNIDADE DIDÁTICA
AUTOR: Tânia Maria Gomes
ORIENTADOR: Marco Aurélio Monteiro Pereira
ÁREA PDE: História
NRE: Telêmaco Borba
IES VINCULADA: Universidade Estadual de Ponta Grossa
ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Escola Estadual Bela Vista
PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO: 8º Série
APRESENTAÇÃO
A necessidade de preservar vestígios que atestem e permitam compreender os diferentes afazeres da escola vem conquistando cada vez mais espaço entre as temáticas pesquisadas. Penetrar no cotidiano da escola, invadir sua caixa preta com o intuito de conhecer seus afazeres com o olhar do historiador, é ir à busca de suas origens, do seu desenvolvimento no tempo, das alterações pelas quais passou, é ir à busca da identidade dos sujeitos (professores, ex-professores, alunos, ex-alunos, diretor, equipe pedagógica, funcionários administrativos e de apoio) que a habitaram e das práticas pedagógicas que ali realizaram.
Nesse sentido, o estudo de uma instituição de ensino permite não só constatar a organização do espaço e seu trajeto cronológico, mas problematizar a rota escolhida durante este trajeto, mesmo que ele ainda esteja sendo trilhado, e relacioná-lo com o contexto sócio - político e cultural em que está inserido. Assim, esta Unidade Didática visa, a partir da leitura de textos, atividades reflexivas e trabalho de pesquisa, reconstruir o processo histórico que confere identidade à escola Estadual Bela Vista. Trazer a memória desta escola, suas origens, seu passado, contribui de alguma forma para o mapeamento da história do bairro Bela Vista, e a possibilidade de se utilizar o referencial como material didático para o conhecimento da história local.
Espera-se com isso, que as escolas encontrem nesse material, suporte para futuros trabalhos sobre a instituição escolar, e a possibilidade de compreender a história da escola de ontem e de hoje.
Tânia Maria Gomes
História da Escola Estadual Bela VistaTânia Maria Gomes
Quer conhecer um pouco da história da Escola Estadual Bela Vista através desta pesquisa?
¹Escola Estadual Bela Vista
Para entender o objetivo deste trabalho, que é a História da Escola Estadual
Bela Vista primeiro temos que refletir sobre a importância e o sentido da História na
vida do ser humano e o papel do historiador nesse contexto.
Texto 1
A história é como o ar que se respira, mesmo sem perceber está sempre
presente, e é como as ondas do mar sempre em movimento. Assim a história
movida pela força e pelo conhecimento humano está permanentemente mudando.
1 A História e o Historiador
07
Nesse sentido a história vai sendo construída e vivenciada pelos seres
humanos ao longo do tempo. E torna-se importante quando procura entender
porque os grupos humanos vivem deste ou daquele jeito, de maneira coletiva ou
individual, seus hábitos culturais, tipos de vestimenta, relacionamentos familiares e
sociais, alimentação e tantas outras formas de organização.
Nessa perspectiva, a história constitui uma investigação e o estudo dos
processos históricos dos diferentes grupos humanos que nem sempre têm os
mesmos hábitos e costumes, e esta diferença está justamente na história de cada
um.
Fazer perguntas sobre a vida humana e buscar respostas para elas é o
trabalho do historiador. Essas perguntas fazem parte da investigação histórica. O
historiador é aquele que vive no presente, olha para o passado, colhe informações
importantes para a sua análise, e depois interpreta essas informações com os
conhecimentos e os valores que possui.
Tânia Maria Gomes 27/04/2010
Texto 2
O que é preciso fazer é uma história que mesmo estudando o passado
mais remoto, seja feita de forma a explicar a realidade presente. Fazer uma
história do presente não é, portanto, escrever sobre o presente, mas sobre
indagações e problemas contemporâneos ao historiador.
Borges, Vavy Pacheco. O que é história.São Paulo: Brasiliense, 1982. p.52.
08
Os textos a seguir apresentam aspectos do referencial teórico que norte iam
este trabalho, referem-se à memória, e como a mesma rearticula relações vividas
em um espaço individual e grupal.
Texto 1
A memória é um elemento essencial à construção da identidade
individual ou coletiva e cuja busca sempre orientou as atividades dos indivíduos e
das sociedades.
A memória é um processo ativo, e ao ser vivida pelos grupos
permanece na medida em que se renova, é compartilhada e transmitida.
2 Memória
Atividade
Pesquise no dicionário o significado da palavra historiador
A partir da leitura dos textos 1 e 2 responda:
1. Qual a importância da história na nossa vida?2. Qual deve ser a relação entre história e presente?3. E para você, qual o trabalho do historiador?
09
As experiências vividas pelos indivíduos e pelos grupos constituem
sua memória. Por meio da narrativa escrita e oral, a memória pode ser
compartilhada e transmitida de geração em geração. As narrativas permitem que a
experiência, os valores e visões de grupo, saberes construídos ao longo do tempo,
se transformem em patrimônio comum.
Durante séculos a sociedade busca construir sua identidade através da
tradição oral, onde podem guardar as passagens do tempo e compartilhar a
memória como forma de garantir ao grupo sua visão de mundo, suas
características e peculiaridades,
A memória está em todos os lugares, está nos corpos, nas lembranças, nas
fotos, nos objetos, registro orais e escritos, monumentos, nos espaços habitados e
nas relações que se constroem entre esses espaços.
Por muito tempo a humanidade vem reunindo objetos, registros e assim
criando espaços para armazenar vestígios do passado, Esses espaços são
transformados em diferentes instituições como museus, casa da memória,
bibliotecas etc., na tentativa de recriar o passado, as antigas tradições e preservar
a memória.
Os acontecimentos do passado tornam-se conhecidos a partir de algum
guardado. Essas memórias, guardadas como patrimônios culturais, devem ser
preservadas, restauradas, contadas de uma maneira que possam despertar nas
pessoas o valor para a construção da história.
A construção da memória constitui importante função social, uma vez que
reproduz diferentes informações (escritas, orais, monumentais etc.) do passado e
se articula a novas experiências vividas.
Tânia Maria Gomes 02/05/2010
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Texto 2
Guilherme Augusto Araújo Fernandes
Era uma vez um menino chamado Guilherme Augusto Fernandes e ele nem era
tão velho assim.
Sua casa era ao lado de um asilo de velhos e ele conhecia todo mundo que vivia
lá.
Ele gostava da Sra. Silvano que tocava piano.
Ele ouvia as histórias arrepiantes que lhe contava o Sr. Cervantes.
Ele brincava com o Sr. Valdemar que adorava remar.
Ajudava a Sra. Mandala que andava com uma bengala.
E admirava o Sr. Possante que tinha voz de gigante.
Mas a pessoa que ele mais gostava era a Sra. Antônia Maria Diniz Cordeiro,
porque ela também tinha quatro nomes, como ele.
Ele a chamava de Dona Antônia e contava-lhe todos os seus segredos.
Um dia, Guilherme Augusto escutou sua mãe e seu pai conversando sobre Dona
Antônia.
- Coitada da velhinha - disse sua mãe.
- Por que ela é coitada? - perguntou Guilherme Augusto.
- Porque ela perdeu a memória - respondeu seu pai.
- Também, não é para menos - disse sua mãe - Afinal, ela já tem noventa e seis
anos.
- O que é memória? - perguntou Guilherme Augusto.
Ele vivia fazendo perguntas.
- É algo de que você se lembre - respondeu o pai.
Mas Guilherme Augusto queria saber mais; então, ele procurou a Sra. Silvano que
tocava piano.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo quente, meu filho, algo quente.
Ele procurou o Sr. Cervantes que lhe contava histórias arrepiantes.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo bem antigo, meu caro, algo bem antigo.
Ele procurou o Sr. Valdemar que adorava remar.
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- O que é memória? - perguntou.
- Algo que o faz chorar, meu menino, algo que o faz chorar.
Ele procurou a Sra. Mandala que andava com uma bengala.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo que o faz rir, meu querido, algo que o faz rir.
Ele procurou o Sr. Possante que tinha voz de gigante.
- O que é memória? - perguntou.
- Algo que vale ouro, meu jovem, algo que vale ouro.
Então Guilherme Augusto voltou para casa, para procurar memórias para Dona
Antônia, já que ela havia perdido as suas.
Ele procurou uma antiga caixa de sapatos cheia de conchas, guardadas há muito
tempo, e colocou-as com cuidado numa cesta.
Ele achou a marionete, que sempre fizera todo mundo rir, e colocou-a na cesta
também.
Ele lembrou-se, com tristeza, da medalha que seu avô lhe tinha dado e colocou-a
delicadamente ao lado das conchas.
Depois achou sua bola de futebol, que para ele valia ouro; por fim entrou no
galinheiro e pegou um ovo fresquinho, ainda quente, debaixo da galinha.
Aí, Guilherme Augusto foi visitar Dona Antônia e deu a ela, uma por uma, cada
coisa de sua cesta.
"Que criança adorável que me traz essas coisas maravilhosas", pensou Dona
Antônia.
E então ela começou a se lembrar.
Ela segurou o ovo ainda quente e contou a Guilherme Augusto sobre um ovinho
azul, todo pintado, que havia encontrado uma vez, dentro de um ninho, no jardim
da casa de sua tia.
Ela encostou uma das conchas em seu ouvido e lembrou da vez que tinha ido à
praia de bonde, há muito tempo, e como sentira calor com suas botas de amarrar.
Ela pegou a medalha e lembrou, com tristeza, de seu irmão mais velho, que havia
ido para guerra e que nunca voltou.
Ela sorriu para a marionete e lembrou da vez em que mostrara uma para sua
irmãzinha, que rira às gargalhadas, com a boca cheia de mingau.
Ela jogou a bola de futebol para Guilherme Augusto e lembrou do dia em que se
conheceram e de todos os segredos que haviam compartilhado. E os dois sorriram
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e sorriram, pois toda a memória perdida de Dona Antônia tinha sido encontrada,
por um menino que nem era tão velho assim.
Guilherme Augusto Araújo Fernandes.
São Paulo: Brinque-Book, 1984.
3 Identidade e Instituição
Atividade
Depois da leitura
Texto 1 – refletir:
- Algumas famílias, instituições públicas ou
particulares, como jornais, canais de televisão têm
arquivos onde guardam antigos exemplares, imagens,
vídeos, filmes. Por que fazem isso?
É importante conservar esses guardados?
- Conversa em grupo: Para que serve um arquivo ou um
museu? Discutir
Texto 2 - promover um debate com alguns
questionamentos:
- Você concorda com as definições de memória
apresentadas pelos personagens? Por quê?
- Segundo o texto Guilherme Augusto e Dona Antônia
têm idades diferentes, como conseguem relacionar
memória e objetos?
12
A Escola é uma das instituições mais marcantes na vida das pessoas. Isso
porque traz dentro dela uma cultura, um conjunto de valores que interferem
profundamente na sociedade.
Ela é um espaço real, no qual se vivenciam experiências, conflitos,
lideranças, normas, poder, valores e rivalidades. O seu prédio também é espaço
3 Identidade e Instituição
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concreto, material, que expressa uma funcionalidade institucional carregada de
histórias construídas, vivenciadas em seu interior e arredores.
Nesse prisma, a identidade escolar guarda traços da cultura de uma
determinada comunidade na medida em preserva objetos, documentos, imagens,
festas, danças, os quais ajudam a compreender o processo de construção da
história. Assim têm significado não só para a própria instituição, mas para os
moradores das cercanias, mesmo que não tenham estudado ou enviado seus
filhos ou netos àquela escola.
Ao estudar o processo histórico da escola, sua instalação, aspectos de sua
organização e caracterização, seus rituais e cultura permitem traçar um retrato da
escola com seus atores e seu significado para aquela sociedade.
Em um só tempo todas as pessoas são depositários e construtores da
identidade institucional, isso pressupõe retomar na escola as narrativas
construídas ao longo do tempo, em diferentes momentos, por diferentes sujeitos
que dela fizeram ou fazem parte.
Assim falar sobre identidade de uma instituição escolar significa falar do
lugar que a escola ocupa no cenário cultural e social da cidade. Seu passado não
pertence apenas à instituição, mas à sociedade na qual se encontra.
Tânia Maria Gomes 23/05/2010
Atividades
Você concorda que a Escola é uma instituição muito marcante na
vida das pessoas? Justifique sua resposta.
O que você sabe sobre a História da sua escola?
O que você gostaria de saber sobre a história da sua escola?
Como podemos ampliar os conhecimentos sobre a história da
escola?
Esta atividade será respondida individualmente.
O professor irá fazer uma análise das respostas.
Discutir respostas coletivamente
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Orientação para a pesquisa
Partindo do pressuposto de que todas as pessoas são depositárias e
construtoras da identidade institucional, o trabalho investigativo problematiza a
preservação da memória institucional da Escola Estadual Bela Vista.
Como registrar esta história? Como preservá-la?
Para responder a essas perguntas será feito um trabalho de pesquisa:
■■ 1 - Primeira faseA turma será dividida em grupos.
Sob a orientação do professor e com o auxílio das pessoas que trabalham
na escola (direção, pedagogo, secretários, agentes de apoio) com aviso prévio, os
alunos serão conduzidos a espaços da escola onde estão guardados os
documentos da mesma. Durante esta visita cada grupo ficará responsável para
responder uma pergunta.
Após essa primeira etapa, as questões serão debatidas em sala e todo o resultado
da pesquisa será arquivado para que se possa passar para próxima etapa.
■■ 2 - Segunda fase Nesta fase os alunos irão ampliar as informações obtidas. Cada grupo ficará
responsável por uma etapa ou análise de uma fonte que irá auxiliar no trabalho.
a. Atas: fundação da escola, APMF, ocorrências.
b. documento dos alunos: histórico dos primeiros anos da fundação da
escola
c. documentos de professores e funcionários: levantamento de professores
desde a fundação
d. fotografias, uniformes, placas, festas.
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Após a coleta de dados dos documentos e objetos, estes serão arquivados para
serem utilizados na finalização do trabalho.
■■ 3 - Terceira faseNesta etapa os alunos serão orientados para realizar entrevistas com pessoas
que fizeram e fazem parte da escola, como ex-alunos, ex-professores, ex-
funcionários, membros da APMF (associação de pais, professores e
funcionários) e direção.
Para a realização desta atividade serão planejados os objetivos das entrevistas,
os critérios para seleção dos entrevistados (quem? onde? quando?),
elaboração do roteiro das entrevistas, os procedimentos de registro, de
transcrição, de submissão do resultado do texto ao entrevistado e autorização
para veiculação do depoimento, no qual o titular dos direitos autorais, doravante
denominado cedente, cede gratuitamente, pelo prazo indeterminado e de modo
absoluto, fotos, imagens, textos., objetos, músicas, para utilização exclusiva da
Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
De posse de todos os dados coletados nas atividades, a proposta seguinte é a
sistematização da pesquisa, ou seja, a produção do texto final, o registro das
questões que motivaram a pesquisa, o percurso investigado, os dados obtidos a
partir dos documentos utilizados, do recorte temporal, e ainda apontar as dúvidas e
lacunas que persistem.
Avaliação
Qual a sua opinião sobre o desenvolvimento dessa pesquisa e o
que você mais gostou?
Quais as dificuldades encontradas na elaboração desse trabalho?
Ao estudar a história e ampliar seu conhecimento sobre a escola
sua opinião sobre ela mudou?
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Anexos
■■ 1 - Primeira fase a, Onde os documentos da escola estão guardados?
b. Como está organizado o arquivo da escola?
c. Quais os tipos de documentos existentes nos arquivos?
d. Existem livros de visitas, atas, livros de ocorrências, livros de reuniões
pedagógicas, álbuns de fotografias?
e. Há registros de festas ou de outras comemorações realizadas pela
escola?
f. Que documentos podem comprovar quem estuda ou estudou na escola?
g. Como é feito o registro de professores e funcionários que trabalharam e
trabalham na escola?
i. Há objetos como quadros, placas comemorativas, fotografias que podem
contribuir para escrever a história da escola?
j. Quem são as pessoas que auxiliaram nas informações sobre o arquivo da
escola? Qual a função que desempenham na escola? Há quanto tempo?
■■ 2 - Segunda fase1. Ata:
a) Ano:
b) Qual o principal assunto tratado no documento?
c) Segundo o documento, quem eram as pessoas que participaram da
reunião?
d) Principais ações da APMF e Conselho Escolar:
2. Documentos dos alunos
a) tipo de documento:
b) ano:
c) nome do aluno:
d) endereço
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3. Documento dos Professores e funcionários
a) Tipo de documento:
b) ano:
c) Nome:
d) função:
4.fotografias
a) local:
b) ano:
c) autor:
d) assunto:
e) pessoas que aparecem na foto:
f) descrição da imagem
5. festas/comemorações/placas
a) Quando ocorreram?
b) Assunto / Tema:
c) Atualmente são programadas algumas comemorações na escola?
d) De que forma os alunos participam das festas ou comemorações na escola?
e) A escola recebeu alguma homenagem especial?
f) O que justifica a escolha do nome da escola?
7. uniformes
a) Como se vestiam os alunos nos primeiros anos de fundação da escola?
b) Como foi feita a escolha do uniforme?
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Roteiro para Entrevista
Ex- Alunos
Assunto:
Nome do Entrevistado:
Data:
Horário:
Entrevistador:
1. Em que época frequentou a escola?
2. Quantos anos permaneceu na escola?
3. Onde funcionava a escola quando o (a) Sr. (a) estudou?
4. Quem foi (foram) seu (s) professor( es )?
5. Quem era a Diretora? E os funcionários?
6. Haviam punições? Quais? Por quê?
7. Serviam merenda?
8. Como era o recreio e as brincadeiras? Tinha espaço físico na escola?
9. Faziam comemorações? Quais? Cantavam hinos?
10. Conte algum fato curioso acontecido na escola.
11. Você (senhora – senhor) tem algum registro em cadernos, fotos, livros que
poderia representar sua passagem pela escola?
12. Que atividade exerce no momento?
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Ex-Professores
Assunto:
Nome do Entrevistado:
Data:
Horário:
Entrevistador:
1. Em que época trabalhou na escola?
2. Qual a disciplina trabalhou na escola?
3. Quantos anos permaneceu na escola?
4. Que fatos marcaram sua passagem pela escola?
5. Quem era o diretor(a)?
6. Como era a relação entre professores e alunos?
7. A APMF era ativa? Como fazia o trabalho com alunos carentes?
8. Como era o espaço físico ( quadras, salas de aula e de professores e
Laboratórios)?
9. Existiam festas na escola? Eram bem frequentadas pela comunidade?
10. Como era o relacionamento entre a comunidade e a escola?
11. A comunidade mudou em seus aspectos econômicos, físicos, políticos, e
sociais?
12. Você (senhora – senhor) tem algum registro em cadernos, fotos, livros que
poderia representar sua passagem pela escola?
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Diretora
Assunto:
Nome do Entrevistado:
Data:
Horário:
Entrevistador:
1. Desde que época é diretora?
2. Como é a relação com o quadro de funcionários e professores?
3. Como é o contato com os alunos?
4. Costuma pedir a participação da comunidade na educação dos alunos?
Recebe retorno da comunidade?
5. E a questão da disciplina é tratada como, pela direção?
6. Tem alguma formação especial para exercer o cargo de diretora? Foi eleita
ou nomeada?
7. Existe a APMF? Como é o relacionamento entre APMF e Direção? Como é a
atuação deste órgão dentro da escola?
8.Como era o espaço físico ( quadras, salas de aula e de professores,
laboratórios)?
9. Existiam ou existem festas ou comemorações na escola?
10. Qual (is) foi (ram) o (s) acontecimento (s) marcante (s) durante seu período
na direção?
11. Poderia traçar um paralelo entre as mudanças ocorridas na educação e na
escola desde o início de seu mandato até a presente data?
12. Você (senhora – senhor) tem algum registro em cadernos, fotos, livros que
poderia representar sua passagem pela escola?
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Ex-Diretora
Assunto:
Nome do Entrevistado:
Data:
Horário:
Entrevistador
1. Em que época foi Diretor(a)?
2. Dirigiu a escola por quanto tempo?
3. Você ainda leciona na escola?
4. Como era a sua relação com o quadro de professores?
5. Como era o contato com os alunos?
6. Existiam ou existem festas ou comemorações na escola?
7. Costumava pedir a participação da comunidade na escola? Recebia retorno?
8. E a questão da disciplina, como era tratada pela direção?
9. Teve alguma formação especial para exercer o cargo de diretor(a)? Foi eleito
( a) ou nomeado (a)?
10. Poderia traçar um paralelo entre as mudanças ocorridas desde a sua gestão
até os dias de hoje?
11. Qual (is) foi (ram) o acontecimento(os) marcante(s) durante seu período na
direção?
12. Na sua época existia a APMF? Como era o relacionamento entre APMF e
Direção?
13. Você (senhora – senhor) tem algum registro em cadernos, fotos, livros que
poderia representar sua passagem pela escola?
22 23
23
Ex-Serventes
Assunto:
Nome do Entrevistado:
Data:
Horário:
Entrevistador:
1. Em que época trabalhou na escola?
2.Quanto tempo ficou na escola?
3. Lembra quantos alunos a escola possuía?
4. Como era o relacionamento entre as serventes e os alunos?
5. Como era o relacionamento entre o (a) diretor (a)? e os demais
funcionários?
6. A merenda era bem servida? Os alunos gostavam?
7. Quais eram as condições de trabalho?
8. Como era o espaço físico ( quadras, salas de aula e de professores,
laboratórios)?
9. Existiam festas na escola? Eram bem frequentadas pela comunidade?
10. Qual era o regime de contrato de trabalho?
11. Trabalhando em escola, procurou estudar e melhorar suas condições de
trabalho?
12. Você (senhora – senhor) tem algum registro em cadernos, fotos, livros que
poderia representar sua passagem pela escola?
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Ex-Funcionários administrativos
Assunto:
Nome do Entrevistado:
Data:
Horário:
Entrevistador:
1. Em que época trabalhou na escola?
2. Lembra quantos alunos a escola possuía?
3. Qual era a sua função na escola?
4. Quanto tempo ficou na escola?
5.Como era o relacionamento entre as pessoas da escola ( alunos, professores,
serventes)?
6. Quais eram as condições de trabalho?
7. Como era o espaço físico ( quadras, salas de aula e de professores,
laboratórios)?
8. Existiam festas na escola? Eram bem frequentadas pela comunidade?
9. Qual era o regime de contrato de trabalho?
10. Trabalhando em escola, procurou estudar e melhorar suas condições de
trabalho?
11. Você (senhora – senhor) tem algum registro em cadernos, fotos, livros que
poderia representar sua passagem pela escola?
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Ex-Membros da APMF
Assunto:
Nome do Entrevistado:
Data:
Horário:
Entrevistador:
1. Quais os trabalhos realizados pela APMF na época em que trabalhou?
2. Quais as dificuldades encontradas para realização desses trabalhos?
3. Qual a realização mais importante da APMF nessa época?
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED/PR
TERMO DE CESSÃO
Nos termos disponíveis do artigo 49 da Lei n. 9.610, por este instrumento o(a)
Sr(a),_____(nome do cedente), RG________________________,
CPF_____________________, residente na _____________,bairro___________________,
cidade___________________, na qualidade de titular dos direitos autorais, doravante
denominado CEDENTE, cede gratuitamente, pelo prazo indeterminado e de modo absoluto,
para utilização exclusiva da Secretaria de Estado da Educação do Paraná o direito de uso
referente ao(s) seguinte(s) material(is):
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________ para o(a) professor(a) __________________________,
RG____________________ da Rede Estadual de Ensino do Paraná, nesta ocasião
denominada CESSIONÁRIO(A).
O CEDENTE fica ciente de que o material cedido pode ser publicado nas mídias
impressa e/ou Web.
Esta cessão afasta o CEDENTE e seus herdeiros de receberem qualquer espécie de
indenização ou compensação em virtude do uso e administração do material.
O(A) CESSIONÁRIO(A), por sua vez, compromete-se a utilizar o material descrito
para produção didático-pedagógica, sem fins lucrativos e com objetivos educacionais.
Para efeitos, este termo vai assinado pelas partes.
Curitiba, _________ de __________________de __________.
_____________________ _______________________________
CEDENTE CESSIONÁRIO(A)
26
Referências
BOSSI, E. Memória e Sociedade. São Paulo: Companhia das letras, 1994.
Cadernos de História da Educação, nº. 3 - jan./dez. 2004.
MAGALHÃES, J. História das Instituições Educativas. ANPED, abr. Mimeo, 1996.
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____________. Tecendo Nexos: história das instituições educativas. Bragança Paulista/SP: Editora Universitária São Francisco. 2004.
____________. “Breve apontamento para a história das Instituições Educativas.” In:
SANFELICE, J.L.; SAVIANI, D.; LOMBARDI, J.C. (orgs.) História da Educação: perspectivas para um intercâmbio internacional. Campinas: Autores Associa-dos/HISTEDBR, 1999. p 64 - 72.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da Educação. Di-retrizes Curriculares da História para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.
REGOURD, F. Fazer a história da escola. In: CROIX, d’Alain; GUYVARC’H, D. Guide de l’histoire locale. Paris: Seuil, p. 2-8 (Tradução Geraldo Inácio Filho).
VIEIRA, M. do P., PEIXOTO, M. do R. da C., KHOURY, Y. M. A. A Pesquisa em História. São Paulo: Ática, 1998.
WERLE, F. O. C. et al. Preservação da memória: impactos do processo de estudar a história de um colégio. São Leopoldo, II Congresso Internacional de Educa-ção, 3 a 5 de out. 2000. Mimeo.
WERLE, F. O. C. Escola Complementar como espaço de formação. Véritas, Porto Alegre, v.42, n.2, p. 307 – 316 jun. 1997.
27
Imagem
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/escola/index.php?
PHPSESSID=2010032714354020&PHPSESSID=2010032714354020
http://www4.pr.gov.br/escolas/dadosEscola.jsp
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