D3E-DT-023 Manual ProjetEEE - Acesso Externo FILES/MM/2016/29537/Anexo B... · O manual está...
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D3E-DT-023
Manual ProjetEEE
Folha de revisões
Versão Alterações Responsável e data
01 Versão inicial Gabriel
2015-01-30
Sumário
1. Introdução ................................................................................................................................... 2
2. Projeto Gráfico ........................................................................................................................... 3
2.1 Wireframe .............................................................................................................................. 3
2.2 Identidade Visual ................................................................................................................... 8
2.3 Layout de Navegação. .......................................................................................................... 15
2.4 Apresentação Powerpoint. ................................................................................................... 19
3. Desenvolvimento ...................................................................................................................... 21
4. Instalação da Aplicação ............................................................................................................ 22
4.1 ProjetEEE ............................................................................................................................. 22
4.2 Base de Dados de Materiais e Componentes Construtivos .................................................. 24
5. Interface Administrativa ........................................................................................................... 31
5.2 Interface Administrativa ...................................................................................................... 32
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1. Introdução
Este documento tem por finalidade orientar os futuros administradores,
desenvolvedores e colaboradores do ProjetEEE referente a concepção da ferramenta,
desenvolvimento da solução, implementação da aplicação e a respectiva documentação.
Projeto Gráfico e Uso da Marca (Administradores)
Desenvolvimento da Solução (Administradores e Engenharia)
Instalação da Aplicação e Base de Dados (Desenvolvedores - TI)
Ferramenta Administrativa (Colaboradores - Administradores)
O Projeto Gráfico e Uso da Marca mostra um pouco da concepção do conceito visual
do ProjetEEE e o Uso da Marca.
O Desenvolvimento da Solução abrange uma variada gama de mídias e documentos
além dos textuais e passíveis de impressão, deste modo estes documentos serão somente
listados aqui, porém disponibilizados em mídia e no repositório do projeto.
O item de Instalação da Aplicação e Base de Dados tem o objetivo de orientar e servir
de material de referência aos futuros administradores (desenvolvedores, programadores e
demais profissionais da área de TI) do ProjetEEE, capacitando-o a efetuar os procedimentos
necessários a reinstalação da ferramenta no servidor.
A seção da Ferramenta Administrativa, visa apresentar ao usuário à interface
administrativa do ProjetEEE, capacitando-o a efetuar os procedimentos necessários a
manutenção da ferramenta do ponto de vista de conteúdo sem a necessidade de
programadores ou analistas de TI para tais operações.
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2. Projeto Gráfico
2.1 Wireframe
A navegação proposta para o site do ProjetEEE tem como principais objetivos a
praticidade, simplicidade e intuitividade. Quisemos garantir ao usuário a possibilidade de ser
guiado pelo site - através de uma espécie de assistente que filtra apenas as informações
necessárias para aquilo que o usuário precisa - assim como a possibilidade de ele
simplesmente consultar o conteúdo - como um grande banco de dados.
Figura 1- Wire 1.
Pensando nisso, a primeira tela [wire1] parte de um princípio bem minimalista,
contando apenas com um campo para inserção do nome da cidade e um menu auto-retrátil na
lateral esquerda. Este menu, a priori, estará retraído, porém, com uma de suas partes ainda
visível para indicar a possibilidade de ser acessado a qualquer instante. Ele acompanhará o
usuário durante toda a navegação, sempre a disposição do mesmo [wire1-2]. Ao digitar o
nome da cidade de interesse - em teoria a cidade onde será construído o empreendimento - o
usuário será conduzido pelo sistema, através de todas as informações que lhe podem ser
pertinentes, a respeito daquela cidade.
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Figura 2 - Wire 1-2.
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Na segunda tela [wire2], são apresentadas as estratégias mais recomendadas (no
máximo três) para aquela cidade (baseado nos cálculos do sistema/back-end). Essas
estratégias são apresentadas no formato de três colunas, contando com uma pequena
ilustração que as represente, juntamente com um pequeno resumo descritivo de suas
características. A partir desta segunda tela, o usuário terá a sua disposição também (no canto
superior esquerdo) o nome da cidade que inseriu, acompanhado de um link que o permitirá
trocar o nome da cidade de interesse a qualquer instante.
Figura 3 - Wire 2.
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Após o clique em uma das estratégias disponíveis, o usuário será conduzido a terceira
tela [wire3]. Nesta, o usuário terá a sua disposição uma série de informações pertinentes à
estratégia selecionada:
Um texto descritivo e completo sobre a estratégia;
Alguns gráficos climáticos que justificam a utilização daquela estratégia;
Ilustrações miniaturas, acompanhadas de algumas poucas linhas de texto, das
possíveis aplicações.
Figura 4 - Wire 3.
Todo esse conteúdo será exibido em pequenos módulos com dimensões e posições
variadas, adaptadas a quantidade de informação contida neles.
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Na tela seguinte [wire4], exemplificamos como se dará a navegação caso o usuário
clique em uma das aplicações. A tela será então preenchida por completo onde, na lateral
esquerda, será exibida a descrição da aplicação e as fotos dos casos reais. No centro, o
desenho esquemático, que ilustra a aplicação, com setas nas laterais para navegar entre todas
elas. E, no canto inferior, os links para as áreas de Componentes e Equipamentos, quando
houver elementos dessas categorias diretamente relacionados à aplicação exibida.
Figura 5 - Wire 4.
Caso haja um (ou mais) componente(s) relacionado(s) a aplicação e o usuário decida
visualizá-los, este será conduzido para a tela 5 [wire5], onde todos eles estarão listados
horizontalmente, exibindo pequenos "thumbnails" e seus nomes. Esta tela será exibida tanto
para componentes quanto para equipamentos, ou sempre que houver uma lista de elementos,
com a possibilidade de se aplicar diferentes filtros para seleção daquilo que interessa ao
usuário.
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Figura 6 - Wire 5.
2.2 Identidade Visual
A proposta baseia-se no conceito de módulos e de construção - pequenas partes que
compõe um todo. A marca pode ser interpretada como um conjunto de três ou mais cubos
empilhados, como se estivessem construindo algo. Esse mesmo conceito estará presente no
site, composto por módulos de conteúdo que, quando combinados, irão compor e estruturar o
projeto de quem o consulta.
As cores, remetem à marca do S3E e se identificam com a proposta do LabEEE. Suas
combinações conferem um aspecto de transparência e tridimensionalidade ao ícone. É a
sobreposição do amarelo sobre o azul que revela a cor verde. Ao notar esse detalhe, é possível
enxergar a perspectiva que forma o cubo.
A tipografia possui características de letra técnica, no entanto, seus acabamentos
arredondados ajudam a equilibrar as linhas retas da marca, agregando um valor mais orgânico
à ela.
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Figura 7 - Identidade Visual.
2.2.1 Aplicações
2.2.1.1 Diagramação
A marca pode ser diagramada vertical ou horizontalmente, conforme o local da
aplicação.
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Figura 8 - Exemplo de Diagramação Vertical e Horizontal.
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2.2.1.2 Composição
Combinados e "encaixados", os elementos da marca podem construir uma nova forma
(como peças de 'lego'), ou compor uma textura.
Figura 9 - Exemplo de composição dos elementos da marca.
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2.2.1.3 Variações de Cor
Os três 'e' da tipografia podem variar de cor conforme sua aplicação. Essa mecânica
pode ser utilizada futuramente para identificar sessões ou produtos, como uma linguagem
cromática.
Figura 10 - Exemplo de variações de cor.
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2.2.1.4 Monocromático
Aplicações em traço, escala de cinzas e PB. A marca pode ser facilmente reproduzida
em uma cor sem perder suas características.
Figura 11 - Exemplos monocromáticos.
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2.2.1.5 Brindes e Elementos de Papelaria.
A seguir exemplos de a aplicação da marca, em uma e quatro cores, sobre brindes e
elementos de papelaria.
Figura 12 - Exemplo de brindes e elementos de papelaria.
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2.3 Layout de Navegação.
Telas do layout de navegação da Aplicação conforme definido no wireframe.
2.3.1 Tela Inicial
Figura 13 - Tela Inicial
Figura 14 - Tela Inicial com Menu Lateral.
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2.3.2 Tela de Dados Climáticos
Figura 15 - Tela de Dados Climáticos.
2.3.3 Telas de Estratégias Bioclimáticas
Figura 16 – Tela Inicial de Estratégias Bioclimáticas.
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Figura 17 – Tela de Estratégia Bioclimática e Aplicações.
Figura 18 - Tela de Aplicação Detalhada.
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2.3.4 Telas de Componentes Construtivos e Equipamentos Eficientes
Figura 19 - Tela de Equipamentos Eficientes.
Figura 20 - Tela de Equipamento Eficiente Detalhada.
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2.4 Apresentação Powerpoint.
Figura 21 - Tela Inicial
Figura 22 - Tela Apresentação
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Figura 23 - Tela de Conteúdo
Figura 24 - Tela de Conteúdo
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3. Desenvolvimento
Esta seção do documento tem o intuito de apresentar, orientar a consulta ao material
de referência e documentação produzida durante o desenvolvimento da ferramenta,
possibilitando aos futuros desenvolvedores (arquitetos, engenheiros e demais profissionais da
área de construção e projeto) do ProjetEEE.
O Desenvolvimento da Solução abrange uma variada gama de mídias e documentos
além dos textuais e passíveis de impressão, deste modo somente os principais documentos
serão listados aqui, porém todos os demais disponibilizados em mídia e no repositório do
projeto.
P3E-DT-003-04-Draft - Especificação de documentação para o projeto PNUD.doc
P3E-DT-004-01-Draft - Variaveis.doc
P3E-DT-005-01-Draft - Definição dos Gráficos.doc
P3E-DT-007-02-Draft - Especificação dos Requisitos de Software.doc
P3E-DT-008-01-Draft - Definição das Variáveis e Gráficos.doc
P3E-DT-014-01-Draft - Área de Intersecção das Estratégias Bioclimáticas.docx
P3E-DT-015-01-Draft - Limites Área de conforto Adaptativo.docx
P3E-DT-016-01-Draft - Graficos das Estratégias Bioclimáticas.docx
P3E-DT-017-01-Draft - Fluxogramas Estratégias Bioclimáticas.docx
P3E-DT-018-01-Draft - Ferramenta Cálculo de Trasmitância revisitada.docx
P3E-DT-019-01-Draft - Especificação de quando utilizar links materiais e
componentes.docx
P3E-DT-020-02-Draft - Divulgação da Ferramenta.docx
P3E-DT-021-02-Draft - Manual do Usuário (Administrador).doc
P3E-DT-022-02-Draft - Manual de Instalação da Aplicação.doc
P3E-DT-023-01-Draft - Manual ProjetEEE.docx (Este documento)
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4. Instalação da Aplicação
No escopo de Documentação, da infraestrutura do servidor
“Manual de Instalação da Aplicação;”
Esta seção do documento foi produzido com o intento de orientar e servir de material
de referência aos futuros administradores (desenvolvedores, programadores e demais
profissionais da área de TI) do ProjetEEE, capacitando-o a efetuar os procedimentos
necessários a reinstalação da ferramenta no servidor.
4.1 ProjetEEE
Os servidores do ProjetEEE atualmente estão localizados fisicamente na
Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação
(SeTIC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Devido a restrições definidas na
política de uso do SeTIC. Deste modo para uma efetiva utilização, recomenda-se o uso do
serviço de VPN UFSC (Virtual Private Network). Maiores informações:
https://idufsc.ufsc.br/ (login)
http://ras.ufsc.br/ajuda_vpn.php (ajuda)
4.1.1 Servidor Web
O front end da aplicaçao projeto foi desenvolvidoa em cima da linguagem PHP 5
usando o banco de dados MySQL 5.5, usando o Apache2 como servidor web e javascripts.
As lógicas para aplicação das estratégias foram feitas através de um script na
linguagem Ruby.
4.1.2 Instalação
O manual está levando em consideração que o servidor possui o gerenciador de
pacotes apt com pacotes deb. Os mesmos aplicativos podem ser encontrados em outras
distribuições Linux sem problemas.
Comando para instalação do servidor Apache2 com PHP e MySQL:
sudo apt-get install lamp-server^
sudo apt-get install phpmyadmin
OBS: O servidor Apache2 deve estar com o módulo REWRITE ativo.
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Comando para Ativação do módulo:
sudo a2enmod rewrite
sudo gedit /etc/apache2/sites-available/default
Procure no seu arquivo a entrada "AllowOverride None".
Altere esse valor para "AllowOverride All" .
Salve o arquivo e reinicie o Apache.
Comando de inicialização do servidor Apache:
sudo /etc/init.d/apache2 start
Comando de finalização do servidor Apache:
sudo /etc/init.d/apache2 stop
Comando de reinicialização do servidor Apache:
sudo /etc/init.d/apache2 restart
Arquivos de log do servidor encontrasse na pasta:
/var/log/apache2/
Exemplos de monitoramento:
tail -f /var/log/apache/access_log
tail -f /var/log/apache/error_log
tail -f /var/log/apache/stats_log
4.1.3 Permissões
O projeto precisa de permissão CHMOD +775 nas seguintes pastas:
documents/
documents/about_us/
documents/charts/
documents/components/
documents/equipments/
documents/equipments_photos/
documents/implementations_photos/
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documents/implementations_pictures/
documents/implementations_slides/
documents/strategies/
documents/faq/
documents/sol-ar/
inc/cache/
Comando para executar a permissão:
sudo chmod 755 <path>
4.1.4 Configurações
As configurações de conexão com o banco deve ser inseridas dentro da condição ‘else’
no arquivo ‘inc/connection.php’:
else {
mysql_connect("HOST", "USER", "PASSWORD");
mysql_select_db("DATABASE");
define('BASE_URL', 'http://URL-DO-PROJETO/');
4.1.5 Gráficos e Estratégias
Para popular todas as informações referente as estratégias e valores dos gráficos é
necessário executar o script ruby chamado projeteee_parser.rb. Este script tem o objetivo de
ler todos os arquivos climáticos e popular a base com os resultados das estratégias.
Além disso, este script é idempotente, o que significa que toda a base de estratégias pode ser
reconstruída do zero a partir dele.
As configurações e instruções se encontram nos arquivos conf.rb e projeteee_parser.rb
4.2 Base de Dados de Materiais e Componentes Construtivos
4.2.1 Histórico
A seleção dos componentes ou elementos construtivos incluídos na nova base de
dados unificada foi elaborada a partir do Anexo V do RAC Unificado (Regulamento Técnico
da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edificações), da ABNT NBR 15220-2
(2005), Manual para o Selo Casa Azul da CAIXA (2010) e do banco de componentes
construtivos do Simulador de Eficiência Energética em Edificações (S3E).
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O desenvolvimento surgiu da necessidade de se unificar todas estas bases, visto que
todas são relevantes a diferentes públicos, porém possuem formas de apresentação,
metodologias e informações diferenciadas. A NBR 15220-2 (2005) utiliza faixas de valores
para algumas propriedades dos materiais de construção, o S3E utilizava valores aproximados,
enquanto as demais bases utilizavam valores fixos. Estas falta de padronização dificultam a
modelagem dos componentes construtivos para o processo de simulação que necessita adaptar
materiais de geometrias complexas em sistemas de camadas uniformes.
Neste contexto, a padronização e unificação destas bases, tanto em propriedades como
formatos de representação e simulação, facilita enormemente o projeto de edificações
eficientes.
O grande desafio da modelagem de componentes construtivos no formato utilizado
pelo software EnergyPlus é a sua representação em camadas. A metodologia proposta para
converter quaisquer componentes construtivos em um sistema de camadas foi desenvolvida a
partir da norma NBR 15220-2 (2005) e está detalhada no Relatório de Modelos de Simulação
de Componentes Construtivos (CB3E).
Este modelo proposto permite sua correta utilização em simulações termo-energéticas
de edificações ao mesmo tempo trazendo informações suficientes para análises segundo
norma de desempenho NBR 15575 (2013) ou Regulamento Técnico da Qualidade para o
Nível de Eficiência Energética de Edificações RTQ-C e RTQ-R.
4.2.2 Simulação de Materiais e Componentes Construtivos
Para facilitar o entendimento dessa seção, é preciso compreender o básico do modo
como o EnergyPlus representa componentes e materiais construtivos. Inicialmente é preciso
saber que o EnergyPlus considera dois tipos de componentes construtivos: opacos e
translúcidos. Para o EnergyPlus, um componente construtivo é literalmente um sanduíche de
camadas, cada camada sendo representada por um material (materiais serão explicados mais a
frente). As camadas são ordenadas com a primeira voltada para o lado externo da zona
térmica a qual ela se refere e a última voltada para o lado interno (como na Figura 25).
Figura 25 – Exemplo de um componente construtivo
Para exemplificar, seja um edifício de dois andares e considere duas zonas térmicas
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adjacentes, uma no andar térreo (zona 1) e outra no andar ático (zona 2). O componente
construtivo que descreve o teto da zona 1 pode ser algo como: 1 cm de gesso, 10 cm de ar e
15 cm de concreto. Esses materiais devem ser expressos nessa ordem. O componente
construtivo que descreve o piso da zona 2 (que fisicamente é o mesmo que descreve o teto da
zona 1) deve ser informado com a ordem dos materiais alterada, dessa maneira: 15 cm de
concreto, 10 cm de ar e 1 cm de gesso (as espessuras das camadas não devem ser alteradas).
Isso explica a necessidade de se definir o componente ccA(-1)
. Assim, quando se indica que um
determinado componente construtivo deve ser simétrico (como os utilizados para paredes
internas, ccI) o que se quer dizer é que uma inversão da ordem das camadas não deve alterar a
descrição do componente.
Para o EnergyPlus o interesse na descrição de um componente construtivo está em,
grosso modo, conhecer as resistências e capacitâncias térmicas, para que ele possa calcular o
fluxo de calor entre as zonas térmicas e entre o exterior e as zonas térmicas. Isso leva a uma
decisão de design pouco intuitiva do EnergyPlus: a espessura das camadas não faz parte da
definição do elemento Construction, mas sim dos materiais que o compõe.
O EnergyPlus permite diferentes maneiras de definir materiais. Para o escopo desse
projeto, sete maneiras são de interesse: as duas primeiras, utilizadas para representar materiais
opacos, são o material opaco normal (objeto Material), o espaço de ar (objeto
Material:AirGap). Outras duas se referem à materiais translúcidos, utilizados em janelas,
como vidros (objeto WindowMaterial:Glazing), espaços com gases (objeto
WindowMaterial:Gas) e as três ultimas referentes aos dispositivos de sombreamento interno
como cortinas (objeto WindowMaterial:Shade), persianas e venezianas (objeto
WindowMaterial:Blinds) e telas (objeto WindowMaterial:Screen).
O objeto do tipo Material contém a descrição mais tradicional de um material opaco.
Além de campos como condutividade térmica, densidade e calor específico (utilizados
respectivamente para calcular a resistência e a capacitância térmica do material), ele permite
descrever também parâmetros de absorção de radiação solar e a rugosidade superficial do
material (para estimar os coeficientes de convexão sobre a superfície do material). E,
principalmente, essa descrição inclui a espessura do material. Assim, caso em uma edificação
se use um componente construtivo que contém uma camada de gesso de um centímetro e um
outro componente que utiliza uma camada de gesso de dois centímetros, será necessário que o
IDF descrevendo essa edificação contenha duas instâncias do objeto Material descrevendo o
gesso. Essas instâncias serão iguais em tudo menos no valor do campo Thickness.
O objeto do tipo Material:AirGap é utilizado para descrever uma camada de ar que
faz parte do componente construtivo (como as presentes em lajes entre andares, por exemplo).
Para esse caso a única caracterização necessária é a resistividade térmica da camada. Ou seja,
o EnergyPlus não aceita a definição de uma “espessura” para a camada de ar.
O objeto do tipo WindowMaterial:Glazing representa as propriedades utilizadas para
se modelar um painel de vidro. Assim como os objetos Material, a espessura dos vidros é
considerada uma característica do material, pelo EnergyPlus.
O objeto do tipo WindowMaterial:Gas representa uma camada de gás que pode ser
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utilizada entre vidros. Esse objeto não é o mesmo que Material:AirGap, pois o modelo
utilizado internamente pelo EnergyPlus é diferente (uma vez que o modelo de
Material:AirGap não leva em conta a passagem de luz pelo elemento). Uma camada de gás
sempre deve ser utilizada separando duas camandas de vidro (WindowMaterial:Glazing).
No caso de se modelar o comportamento do sombreamento interno de cortinas,
venezianas e telas, faz se necessário o uso de materiais “translúcidos” específicos para esta
função como:
O objeto do tipo WindowMaterial:Shade que representa o comportamento de
sombreamento interno de cortinas, com as mesmas atuando como difusores perfeitos (como
na Figura 2).
Figura 2 – Exemplo de sombreamento interno por cortinas
O objeto do tipo WindowMaterial:Blind que representa o comportamento de
sombreamento interno de persianas e venezianas, onde as propriedades refletivas são
altamente dependentes do ângulo de incidência solar (como na Figura 26).
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Figura 26 – Exemplo de sombreamento interno por persianas
O objeto do tipo WindowMaterial:Shade que representa o comportamento de
sombreamento interno de telas externas, formadas pela intersecção de cilindros dispostos
ortogonalmente, assumindo-se a superfície dos cilindros como difusivamente reflexivas
(como na Figura 4).
Figura 4 – Exemplo de sombreamento interno por telas
Essa descrição um tanto longa se faz necessária para entender uma diferença entre a
interface que a aplicação mostra para o usuário e os dados necessários para o EnergyPlus: na
aplicação quando um usuário logado inclui um novo componente construtivo (usuários não
podem incluir novos materiais), ele define o “sanduíche” dizendo o material construtivo e a
espessura do material (sempre que o texto se referir ao material como entendido pela
aplicação se utilizará a expressão “material construtivo” e sempre que se referir à material
como entendido pelo EnergyPlus será utilizado simplesmente “material”). Devido a isso,
durante a geração de um IDF existe o processo de gerar cada elemento Material em função
das descrições de componentes construtivos presentes no banco de dados.
4.2.3 API Materiais (S3E-ProjetEEE)
API é o acrônimo de Application Programming Interface ou, em português, Interface
de Programação de Aplicativos. Esta interface é o conjunto de padrões de programação que
permite a construção de aplicativos e a sua utilização de maneira não tão evidente para os
usuários.
No intuito de se divulgar e facilitar o acesso à base de dados de materiais e
componentes construtivos foi desenvolvida uma API para fornecer o livre acesso a estas
informações. De forma que outras ferramentas web, softwares, projetos de pesquisa e
iniciativas na área de construção civil possam utilizar esta base de dados de materiais e
componentes construtivos.
O formato dos dados de saída atendem as necessidades dos atuais projetos S3E,
P3E-DT-006-01 Página 29 de 42
ProjetEEE e iniciativas do LabEEE. A iniciativa visa facilitar o acesso a estas informações,
através da padronização e publicação da documentação da API, mas de forma alguma garante
compatibilidade ou perfeita sincronia com diferentes plataformas ou sistemas, ficando a cargo
dos desenvolvedores interessados adaptar seus sistemas para utilizar as informações desta
base.
4.2.3.1 Documentação
Todas as informações sobre os materiais serão retornadas em uma requisição única que
retornará as informações de materiais densos e vidros em formato JSON (JSON um acrônimo
para "JavaScript Object Notation", é um formato leve para intercâmbio de dados
computacionais. JSON é um subconjunto da notação de objeto de JavaScript).
A requisição deve ser feita na porta padrão http 80 através do endereço:
http://s3e.ufsc.br/rest/material/getAll
Exemplo de saída:
{
material: [
{
o id: "gas0",
o name: "Câmara de gás ar"
},
{
o id: "gas1",
o name: "Câmara de gás argônio"
},
...
]
materialDenseObject:
[
{
o id: "dense0",
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o name: "Bloco de concreto 9x19x39 cm - camada
externa",
o conductivity: "1.3414900535",
o density: "2357.0009033424",
o specificHeat: "849.6530274981"
},
{
o id: "dense1",
o name: "Bloco de concreto 9x19x39 cm - camada
interna",
o conductivity: "1.685501355",
o density: "2357.0009033424",
o specificHeat: "996.812129115"
},
...
]
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5. Interface Administrativa
No escopo de Documentação, divulgação e prestação de contas do projeto, estava
previsto em contrato:
“Documentação do sistema contendo Plano de Treinamento e Manual do usuário;”
Esta seção do documento foi produzido com o intento de introduzir o usuário à
interface administrativa do ProjetEEE, capacitando-o a efetuar os procedimentos necessários a
manutenção da ferramenta do ponto de vista de conteúdo sem a necessidade de
programadores ou analistas de TI para tais operações.
Lembrando que alterações de escopo e funcionalidades implicam na alteração do
código fonte da ferramenta...
5.1.1 Utilização
Para garantir a melhor utilização da interface administrativa do ProjetEEE,
recomenda-se o uso de navegadores atualizados (ultima versão) como o Google Chrome,
Mozilla Firefox ou Internet Explorer.
Os servidores do ProjetEEE estão localizados fisicamente na Superintendência de
Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC) da Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC). Devido a restrições definidas na política de uso do SeTIC,
alguns recursos da interface administrativa do ProjetEEE podem ficar limitados. Deste modo
para uma efetiva utilização, recomenda-se o uso do serviço de VPN UFSC (Virtual Private
Network). Maiores informações:
https://idufsc.ufsc.br/ (login)
http://ras.ufsc.br/ajuda_vpn.php (ajuda)
5.1.2 Primeiro Acesso
Para acessar a interface administrativa o usuário deve entrar no seguinte endereço do
seu navegador:
http://150.162.76.139/admin/
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Figura 27 - Tela de Login
5.2 Interface Administrativa
A interface administrativa do ProjetEEE foi desenvolvida buscando a praticidade,
simplicidade e intuitividade para o usuário, no entanto, diferente da ferramenta, ela não prima
pelo projeto gráfico ou detalhamento visual, visto que o acesso a mesma é limitado a um
número restrito de usuários, não justificando o esforço/custo para o aprimoramento desta.
A organização estrutural da interface segue a distribuição de conteúdo segundo a ótica
de programação e não do ponto de vista do usuário final. As seguintes seções estão
disponíveis na interface:
Estratégias (Estratégias Bioclimáticas);
Aplicações (Aplicações das Estratégias);
Componentes Construtivos;
Equipamentos;
Perguntas Frequentes.
Sobre
5.2.1 Página Inicial
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Ao entrar na interface administrativa será exibido o menu principal:
Figura 28 - Menu Principal
5.2.2 Estratégias
Este menu interage diretamente com as estratégias bioclimáticas exibidas no
ProjetEEE, seu conteúdo e implicações. Através deste menu é possível adicionar novos itens,
editar ou excluir uma estratégia ativa e editar ou restaurar uma estratégia inativa.
Figura 29 - Estratégias Bioclimáticas
5.2.2.1 Adicionar / Editar Estratégia
Esta funcionalidade permite adicionar novas estratégias bioclimáticas ao ProjetEEE.
Os principais campos estão listados abaixo:
Nome - Nome da estratégia a ser exibido na tela;
Descrição - Texto explicativo exibido junto com a estratégia;
Referências Bibliográficas - Texto com as referências bibliográficas;
Imagem - Figura utilizada para ilustrar estratégia;
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Gráficos - Relaciona e ordena quais gráficos apresentar junto com a estratégia.
Figura 30 - Edição Estratégias Bioclimáticas
Observações:
O cálculo da ocorrência das estratégias bioclimáticas é efetuada por um engine por trás
da ferramenta. A inserção do conteúdo de uma nova estratégia não altera estes
cálculos. Logo este item necessariamente necessita de alteração do código fonte para
adicionar uma nova estratégia bioclimática não prevista na metodologia atual. Os
demais itens já adicionados, porém inativos foram previstos e tem seus percentuais
calculados pela ferramenta, no entanto apresentam valores irelevantes no resultado
final;
As imagens devem ser de maior qualidade possível, visto que serão automaticamente
redimensionada para área disponível na tela;
A escolha e ordenação dos gráficos se resume aos gráficos existentes.
5.2.3 Aplicações
Este menu interage diretamente com as aplicações das estratégias bioclimáticas
exibidas no ProjetEEE, seu conteúdo e implicações. Através deste menu é possível adicionar
novos itens, editar ou excluir um item ativo e editar ou restaurar um item inativo.
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Figura 31 - Aplicações (Estratégias)
5.2.3.1 Adicionar / Editar Aplicações
Esta funcionalidade permite adicionar novas aplicações às estratégias bioclimáticas do
ProjetEEE. Os principais campos estão listados abaixo:
Estratégia - Seleção em qual estratégia bioclimática esta aplicação se enquadra;
Nome - Nome da Aplicação a ser exibido na tela;
Descrição - Texto explicativo exibido junto com a aplicação;
Fotos - Fotos utilizadas para exemplificar a aplicação e sua respectiva legenda;
Imagem - Figura utilizada para ilustrar a aplicação;
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Figura 32 - Edição Aplicações
Observações:
Não existe limites para criação, inserção de novo conteúdo;
As imagens devem ser de maior qualidade possível, visto que serão automaticamente
redimensionada para área disponível na tela;
Importante selecionar corretamente o campo da estratégia, ou o conteúdo não estará
disponível na ferramenta.
5.2.4 Componentes Construtivos
Este menu interage diretamente com os componentes construtivos exibidos no
ProjetEEE, seu conteúdo e implicações. Através deste menu é possível adicionar
componentes, editar ou excluir um item ativo e editar ou restaurar uma item inativo.
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Figura 33 - Componentes Construtivos
5.2.4.1 Adicionar / Editar Componentes Construtivos
Esta funcionalidade permite adicionar novos componentes construtivos ao ProjetEEE.
Os principais campos estão listados abaixo:
Tipo - Seleção do tipo de componentes construtivo;
Nome - Nome do componentes construtivo a ser exibido na tela;
Descrição - Texto explicativo exibido junto com o componentes construtivo;
Resistência - Valor da Resistência Térmica do Componente (paredes e coberturas);
Transmitância Térmica - Valor da Transmitância Térmica do Componente (paredes e
coberturas);
Transmissão Luminosa - Valor da Transmissão Luminosa do Vidro;
Reflexão Luminosa - Valor da Reflexão Luminosa do Vidro;
Imagem - Figura utilizada para ilustrar a aplicação;
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Figura 34 - Edição Componentes Construtivos
Observações:
Não existe limites para criação, inserção de novo conteúdo;
As imagens devem ser de maior qualidade possível, visto que serão automaticamente
redimensionada para área disponível na tela;
Importante selecionar corretamente o campo do tipo de componente, ou o conteúdo
não estará disponível na ferramenta;
A base de dados foi inserida diretamente do S3E.
5.2.5 Equipamentos
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Este menu interage diretamente com a seção de Equipamentos exibida no ProjetEEE,
seu conteúdo e implicações. Através deste menu é possível adicionar novos tutoriais, editar ou
excluir um item ativo e editar ou restaurar uma item inativo.
Figura 35 - Tutoriais de Equipamentos
5.2.5.1 Adicionar / Editar Equipamentos
Esta funcionalidade permite adicionar novos componentes construtivos ao ProjetEEE.
Os principais campos estão listados abaixo:
Tipo - Seleção do tipo de equipamento;
Nome - Nome do item a ser exibido na tela;
Descrição - Texto explicativo exibido junto com item;
Miniatura - Figura utilizada para ilustrar a aplicação;
Miniatura - Imagens do texto explicativo do equipamento ;
Figura 36 - Edição Equipamentos
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Observações:
Não existe limites para criação, inserção de novo conteúdo;
As imagens devem ser de maior qualidade possível, visto que serão automaticamente
redimensionada para área disponível na tela;
Importante selecionar corretamente o campo do tipo de equipamento ou o conteúdo
não estará disponível na ferramenta;
5.2.6 Perguntas Frequentes
Este menu edita diretamente a seção de Perguntas Frequentes exibida no ProjetEEE.
Através deste menu é possível alterar este conteúdo livremente com funcionalidades
semelhantes às do google docs.
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Figura 37 - Edição FAQ
Observações:
Não existe limite para criação, inserção de novo conteúdo;
As imagens devem ser de maior qualidade possível, visto que serão automaticamente
redimensionada para área disponível na tela.
5.2.7 Sobre
Este menu edita diretamente a seção Sobre exibida no ProjetEEE. Através deste menu
é possível alterar este conteúdo livremente com funcionalidades semelhantes às do google
docs.
Figura 38 - Edição Sobre
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Observações:
Não existe limite para criação, inserção de novo conteúdo;
As imagens devem ser de maior qualidade possível, visto que serão automaticamente
redimensionada para área disponível na tela;
A parte das logomarcas dos patrocinadores não está editável devido a dificuldade de
alinhar o conteúdo.