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Guia do Facilitador – Curso para Agentes de Desenvolvimento 1
Curso para
Agentes de Desenvolvimento
Etapa 1 – Básica Módulo 2 – Agente do Desenvolvimento
Unidade 3 – Território, Desenvolvimento e Competitividade
GUIA DO FACILITADOR
Guia do Facilitador – Curso para Agentes de Desenvolvimento 2
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SUMÁRIO
1 Território, Desenvolvimento e Competitividade .................................. 4
1.1 Território ...................................................................................................................4
1.2 Desenvolvimento.......................................................................................................6
1.3 Competitividade ........................................................................................................9
2 Protagonismo ................................................................................. 13
3 O Caso Nomisma ............................................................................ 14
4 Dinâmica “O maracujá milagroso” .................................................... 21
5 Referências .................................................................................... 23
6 Lista de materiais ........................................................................... 23
Anexo I – Textos da Dinâmica “O Maracujá Milagroso” ............................ 23
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1 Território, Desenvolvimento e Competitividade
Com T03M2U3 apresenta o tema da unidade: Território, Desenvolvimento e
Competitividade. Esses são temas importantes para a ação do Agente de
Desenvolvimento e, portanto, precisam estar bem claros para os
participantes.
1.1 Território Utilizando a imagem da T04M2U3 pergunta aos participantes: O que vocês
vêem nesta imagem? O facilitador deve estimular os participantes a
responderem. Certamente, surgirão respostas como: planeta, terra, globo e
similares e daí abstrações como o fenômeno da globalização, questões
climáticas e etc. O objetivo é fazer com que os participantes abstraiam a
noção de território, como espaços definidos integrados ao todo,
representado pelo planeta.
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Após o pequeno debate que se desenrolará, abre-se a T05M2U3 e
apresenta-se a definição de “Local”.
Em seguida apresenta-se a T06M2U3 explicando o conceito de Território.
Destaca no conceito a identidade própria, a inteligência coletiva com vida
própria e, especialmente, o sentimento de pertencimento ao território.
Explora a relação entre Território e Local através da T07M2U3,
apresentando a visão da administradora brasileira Valéria Vidal, especialista
em projetos de desenvolvimento territorial: “Ser territorial é ser local. E ser
local é pertencer a um território”. Debate com os participantes o
entendimento e o significado das frases.
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1.2 Desenvolvimento Com T08M2U3 apresenta a origem etimológica da palavra Desenvolvimento,
já vista no Módulo 1, reforçando que desenvolvimento significa uma
mudança de posição de dentro para fora. Explora o significado de
“Des+Envolvimento”, reforçando que só é possível desenvolver quando se
deixa de estar envolvido com o paradigma anterior, com a forma tradicional
de agir. Também reforça que como “movimento de dentro para fora”, os
responsáveis pelo desenvolvimento são os protagonistas “de dentro”, ou
seja, aqueles do local, ou ainda melhor, do território.
Continuando, através da T9M2U3 o facilitador conceitua desenvolvimento
como um processo de transformação planejada para transformar a situação
atual em uma situação futura melhorada.
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Através de T10M2U3, avança no conceito, alertando os participantes de que
o processo de desenvolvimento local também pode ser entendido como a
ativação do potencial de desenvolvimento sócio-econômico local, que deve
ser promovido sem comprometer os recursos locais disponíveis para as
gerações futuras.
Com T11M1U3 distingue crescimento de desenvolvimento.
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Em seguida, usa T12M2U3, para explicar o conceito de Projeto de
Desenvolvimento Local. O facilitador deve esclarecer que esse é o principal
modo de ação do Agente de Desenvolvimento nas grandes mudanças.
O facilitador apresenta T13M2U3 e através de um diagrama de blocos
explica o processo de auto-desenvolvimento. Esse diagrama foi elaborado
pelo economista brasileiro Paulo Haddad, ex-ministro da Fazenda e do
Planejamento, estudioso do processo de desenvolvimento que o denominou
originalmente de “Processo de Desenvolvimento Endógeno”.
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1.3 Competitividade O facilitador apresenta a definição etimológica de competitividade através
da T14M2U3.
Ao tratar da questão da competitividade de territórios, o facilitador usa
T15M2U3 com uma frase do sociólogo brasileiro Juarez de Paula para
destacar a importância no cenário atual da capacidade de inovação, que a
conduz a um dos principais fatores estratégicos para a competitividade
econômica de um território. Essa está relacionada a vários outros fatores,
mas depende essencialmente do acesso a informação e ao conhecimento.
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Partindo do conceito anterior, apresenta-se a T16M2U3 e explica o conceito
de inovação dentro do contexto econômico, proposto pelo economista
austríaco Joseph Alois Schumpeter. Sua teoria do ciclo econômico é
fundamental para a ciência econômica contemporânea. A razão, segundo
Schumpeter, para que a economia saia de um estado de equilíbrio e entre
em um boom (processo de expansão) é o surgimento de alguma inovação,
do ponto de vista econômico, que altere consideravelmente as condições
prévias de equilíbrio.
Com T17M2U3 explora o conceito de inovação exemplificando.
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Através da T18M2U3, informa que o grande desafio da promoção do
desenvolvimento territorial, local, é a criação de um ambiente favorável
para a inovação, que gere impactos positivos junto às micro, pequenas e
médias empresas, de modo a elevar a produtividade, a competitividade e a
sustentabilidade dos pequenos negócios, ampliando a competitividade
sistêmica do território. A melhoria da competitividade precisa ser sistêmica,
envolvendo todo o território
Para explicar o conceito de vantagem competitiva, que aparece no slide
anterior abre-se a T19M2U3 explicando que:
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Para tornar mais claro o conceito de vantagem competitiva dinâmica o
facilitador apresenta a T20M2U3 e a compara a vantagens estáticas.
Com a T21M2U3 explica como criar uma vantagem competitiva dinâmica.
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O facilitador utiliza T22M2U3 e T23M2U3 para uma reflexão sobre a
competitividade do território. Explica que a competitividade do território
depende da inovação, da governança e da dinâmica das redes de empresas
do território. Explica que os temas governança e redes serão explorados em
outras unidades. Convida os participantes a refletirem sobre a
competitividade do seu território.
2 Protagonismo
Continuando abre-se a T24M2U3, através do texto do sociólogo Juarez de
Paula, explica que o desenvolvimento é produzido pelas pessoas, depende
da adesão das pessoas ao projeto e das pessoas assumirem a condição de
sujeitos, protagonistas do desenvolvimento. É um dos papéis Agente de
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Desenvolvimento, articular e motivar as pessoas para assumirem o
protagonismo do desenvolvimento do território.
3 O Caso Nomisma
O facilitador convida para uma prática e abre T25M2U3 perguntando as
participantes quais são as estratégias para facilitar o envolvimento e
comprometimento da comunidade com um projeto de desenvolvimento. Dá-
se um tempo de 10 minutos para que cada participante faça uma pequena
lista de estratégias. Em seguida o facilitador pergunta aos participantes que
estratégias elegeram e anota no flip-chart as respostas de cada um,
esclarecendo dúvidas e nivelando conceitos, se necessário.
Para avançar nestas estratégias o facilitador abre T26M2U3 e convida os
participantes a conhecer o Caso NOMISMA – instituto de pesquisa
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econômica italiano, que desde 1981 se dedica a pesquisar e desenvolver os
temas ligados ao desenvolvimento local.
Usando T27M2U3 apresenta a definição etimológica de felicidade. Partindo
dessa definição explora o fato de que a felicidade só pode ser alcançada
quando realizamos algo. A felicidade não decorre de algo que outros fizeram
por nós ou para nós.
Com T28M2U3, relaciona a realização ao desenvolvimento. Quando
realizamos ações alinhadas a um processo de mudança estamos fazendo o
desenvolvimento acontecer. Fica fácil entender que o desenvolvimento
ocorre então em, pelo menos, três dimensões. Uma pessoal, própria e
privada. Esse desenvolvimento pessoal prepara-nos para uma nova
mudança, em outra dimensão, que se alinhada a um foco econômico
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adequado, gera desenvolvimento econômico. O fruto desse
desenvolvimento econômico, se adequadamente concebido e
implementado, gera transformações sociais, consolidando a terceira
dimensão do desenvolvimento: a social. O NOMISMA enfatiza que toda
mudança se inicia no campo pessoal para finalmente repercutir no campo
social.
O facilitador apresenta através da T29M2U3 as condições para o
desenvolvimento segundo o NOMISMA. Investir recursos financeiros, elevar
o nível tecnológico, aumentar a capacidade de inovação, desenvolver a
capacidade de gestão e de operação, dentre outros. Mas, o NOMISMA
destaca que a capacidade de cooperação entre pessoas, grupos e
organizações de um território – o capital social do território – é um fator
muito importante.
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Usando T30M2U3 avança no conceito de capital social, referenciando o
economista argentino Bernard Kliksberg. Segundo Kliksberg, o Capital
Social é a capacidade que os líderes de um território têm de trabalhar
juntos em busca de objetivos comuns. Ele refere-se ao capital social como a
“chave esquecida” do desenvolvimento.
James Coleman, sociólogo norte-americano, foi um dos primeiros a usar o
termo “capital social” e responsável por sua popularização. Coleman
explicou como reconhecer e identificar o capital social em um grupo,
conforme é apresentado em T31M2U3.
Para complementar a definição de capital social o facilitador apresenta a
definição do educador brasileiro Claudio Moura Castro em T32M2U3.
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Continuando com a abordagem do NOMISMA apresenta em T33M2U3 a
definição etimológica de cooperação.
Em seguida, com T34M2U3, complementa com as condições necessárias,
segundo o IAD – Instituto Alemão de Desenvolvimento, para que a
cooperação possa prosperar entre um conjunto de pessoas.
De modo que não reste duvida sobre cooperação apresenta-se a visão do
NOMISMA sobre o significado de cooperação através da T35M2U3. Ao final
deve-se destacar a importância da confiança para que haja cooperação.
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Com T36M2U3 conceitua-se Confiança, segundo o especialista americano
Stephen Robbins.
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O facilitador informa que segundo Robbins, a confiança possui 5 dimensões
e através de T37M2U3 apresenta e explica cada uma dessas dimensões.
Concluindo a unidade, o facilitador usa T38M2U3 para encadear os
conceitos apresentados destacando que a mudança social começa no
indivíduo, na pessoa. Se o que cada um busca é a felicidade, esta só é
alcançada com suas próprias realizações. Para que estas realizações tragam
desenvolvimento sócio-econômico a um território, um diferencial é o capital
social, ou seja, a capacidade que os líderes de um território têm de
trabalhar juntos, por um longo período de tempo, em busca de objetivos
comuns e compartilhados. Esse capital social baseia-se em cooperação e,
fundamentalmente, em confiança. Estabelecer relações de confiança,
praticando todas as dimensões da confiança nessas relações, talvez seja a
primeira pedra fundamental do desenvolvimento do território.
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Tratadas as questões da cooperação e da confiança e sua repercussão na
felicidade e na realização do desenvolvimento, apresentando a T38M2U3
convide os participantes para uma nova dinâmica chamada “O Maracujá
Milagroso”. O tempo previsto de realização e processamento é de 30
minutos.
4 Dinâmica “O maracujá milagroso”
Siga as instruções:
1. O facilitador forma grupos de três integrantes e distribui aleatoriamente
as folhas com as orientações contidas nos Anexos 1, 2 e 3 desse Guia. É
recomendável que alguns participantes fiquem como “observadores” dos
grupos.
2. Orienta cada integrante do grupo a estudar o seu papel durante 5
minutos. O facilitador sinaliza o início e o final do tempo aos participantes.
3. O facilitador orienta que se inicie o processo de negociação com duração
máxima de 10 minutos. Da mesma forma, o facilitador sinaliza o início e o
final do tempo aos participantes.
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3. Encerrado o tempo de negociação, retorna ao grande grupo para o
processamento coletivo do caso vivenciado, utilizando o ciclo CAV, por cerca
de 15 minutos. As necessidades dos dois pais podem ser plenamente
atendidas e ambos os filhos salvos, bem como o dinheiro suficiente para
que novas crianças carentes também sejam atendidas pelo vendedor do
maracujá. A informação de que um pai precisa da casca do maracujá e o
outro precisa da polpa do maracujá permite que ambos sejam atendidos.
Mas esta informação tem que ser compartilhada pelos pais em um processo
ganha-ganha de negociação, sendo necessário que se estabeleça uma
relação de confiança e consequentemente de cooperação, para que a
negociação prospere. Solicite ao grupo que relacione o que foi vivenciado na
dinâmica com a realidade do AD no processo de desenvolvimento do seu
território.
Ao final informa que a próxima unidade tratará das Micro e Pequenas
Empresas.
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5 Referências
COLEMAN, James S.. Foundations of Social Theory, Harvard University
Press Edition, 1990.
PAULA, Juarez ET AL. Curso de Iniciação ao Desenvolvimento Territorial,
SEBRAE, Brasília – DF, 2009.
VERAS, Claudio e SOUZA, Carlos. Programa Trilhar - A Governança, as
Políticas Públicas e o Papel do Gerente nos Projetos de Desenvolvimento,
SEBRAE SP, São Paulo – SP, 2008.
6 Lista de materiais
Transparências TM2U3
Pincel atômico (cores variadas)
Flip-chart
Computador
Projetor Datashow
Espaço para Trabalho em Grupo
Texto “O Maracujá Milagroso – Pai A” – quantidade de cópias para 1/3 do
total de participantes
Texto “O Maracujá Milagroso – Pai B” – quantidade de cópias para 1/3
do total de participantes
Texto “O Maracujá Milagroso – Vendedor” – quantidade de cópias para
1/3 do total de participantes
Anexo I – Textos da Dinâmica “O Maracujá Milagroso”
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“O Maracujá Milagroso”
PAI “A”
Seu filho está com uma grave doença e os médicos o desenganaram.
Você, que ama muito seu filho, quando estava prestes a perder por completo o controle emocional, ficou sabendo da existência de um pé de maracujá milagroso, cujo fruto já curou outra criança que tinha a mesma doença.
O problema é que esse pé de maracujá só produz um único fruto por ano e você precisa do fruto inteiro, que é a medida exata para a confecção do remédio com a polpa, que salvará seu filho.
Você acabou de ficar sabendo que há outro interessado em comprar o único maracujá e concorrerá com você na compra do fruto...
Você não poderá perder essa compra porque a vida de seu filho está em jogo, dependendo integralmente do seu sucesso.
Você soube que no ano passado o fruto foi vendido por R$ 25.000,00.
Após reunir todos os seus recursos, inclusive empréstimos possíveis, você conseguiu apurar R$ 30.000,00.
Hoje é o dia da negociação!
VÁ EM FRENTE E NÃO DEIXE DE OBTER VITÓRIA EM SUA EMPREITADA!
SEU FILHO ESTÁ COM RISCO DE MORTE E SÓ VOCÊ PODERÁ SALVÁ-LO!
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“O Maracujá Milagroso”
PAI “B”
Seu filho está com uma grave doença e os médicos o desenganaram.
Você, que ama muito seu filho, quando estava prestes a perder por completo o controle emocional, ficou sabendo da existência de um pé de maracujá milagroso, cujo fruto já curou outra criança que tinha a mesma doença.
O problema é que esse pé de maracujá só produz um único fruto por ano e você precisa do fruto inteiro, que é a medida exata para a confecção do remédio com a casca, que salvará seu filho.
Você acabou de ficar sabendo que há outro interessado em comprar o único maracujá e concorrerá com você na compra do fruto...
Você não poderá perder essa compra porque a vida de seu filho está em jogo, dependendo integralmente do seu sucesso.
Você soube que no ano passado o fruto foi vendido por R$ 25.000,00.
Após reunir todos os seus recursos, inclusive empréstimos possíveis, você conseguiu apurar R$ 30.000,00.
Hoje é o dia da negociação!
VÁ EM FRENTE E NÃO DEIXE DE OBTER VITÓRIA EM SUA EMPREITADA!
SEU FILHO ESTÁ COM RISCO DE MORTE E SÓ VOCÊ PODERÁ SALVÁ-LO!
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“O Maracujá Milagroso”
VENDEDOR
Você é um empresário de sucesso e entendeu que tem uma missão social.
Para tanto, resolveu manter uma entidade de assistência a crianças pobres. A renda para a manutenção da entidade se origina da venda de um fruto todo especial – tido como milagroso – que é produzido anualmente, por um único pé de maracujá que nasceu, ocasionalmente, no seu quintal.
Você já tentou, mas não conseguiu reproduzir novas mudas desse maracujá milagroso. Todas as alternativas, inclusive as mais modernas técnicas de clonagem, falharam. Seu pé de maracujá milagroso dá um único fruto por ano.
Por ser um fato relativamente recente e ainda pouco conhecido as propriedades especiais de seu maracujá, os preços que você tem obtido nas últimas vendas têm deixado a desejar.
O sucesso de seu trabalho social tem atraído novas crianças carentes e você quer ajudar todas. Entretanto, o valor pelo qual você vendeu o fruto no ano passado – R$ 25.000,0 – foi insuficiente para cobrir as despesas das atuais 25 crianças que você cuida. Neste ano você pretende atender mais 10 crianças totalizando 35 crianças.
Os compradores tem se mostrado um pouco céticos sobre as propriedades do maracujá; todavia, você presenciou um desses milagres, quando uma criança já moribunda foi salva.
Com a divulgação ocorrida, neste ano você terá dois compradores interessados e precisa aproveitar para arrecadar o máximo possível e com isso ajudar um número ainda maior de crianças, já que este passou a ser o seu principal objetivo na vida.
UTILIZE SUA IMAGINAÇÃO PARA CONSEGUIR O MÁXIMO!
AS CRIANÇAS DEPENDEM MUITO DE VOCÊ!