Curso farmacotécnica de fitoterápicos

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MiniMini--curso: curso: FarmacotFarmacotéécnica de Fitotercnica de Fitoteráápicospicos

Profa. Dr. Angélica Garcia CoutoProfa. Dr. Ruth Meri Lucinda da Silva

Itajaí –SC, Brasil

19 e 20 de Outubro de 2010

Page 3: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Conteúdo programático

• Contexto histórico• Definições• Matérias-primas vegetais

• Desenvolvimento Farmacotécnico • Formas Farmacêuticas Líquidas• Formas Farmacêuticas Sólidas• Formas Farmacêuticas Semissólidas

Page 4: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

• Que caminho percorre o conhecimento popular até que possa ser efetivamente aplicado?

COMPLEXIDADECOMPLEXIDADE

plantas medicinaisplantas medicinais uso popularuso popular

fitomedicamentosfitomedicamentos

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• Portaria nº 971 de 03 maio 2006:– Política Nacional de Práticas

integrativas e Complementares no SUS:

• Decreto nº 5.813 de22 junho 2006:– Política Nacional de Plantas

Medicinais e Fitoterápicos

Acupuntura/MTC; Homeopatia; Plantas Medicinais/Fitoterapia; Termalismo/Crenoterapia

CENCENÁÁRIO NACIONALRIO NACIONAL

Page 6: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Plantas Medicinais e FitoterPlantas Medicinais e Fitoteráápicos picos EIXOS :EIXOS :

• Acesso à plantas medicinais e fitoterápicos;• Uso racional e seguro;• Uso sustentável da biodiversidade;• Desenvolvimento da cadeia produtiva;• Fortalecimento da indústria nacional;• Reconhecimento do uso tradicional.

Page 7: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Fitoterápico Industrializado: Registro

SVS, Port. no 6, de 31 de janeiro de 1995.

RDC nº 17, de 25 de fevereiro de 2000

RDC nº 48, de 16 de março de 2004

RDC nº 14, de 31 de março de 2010

1995

2000

2004

2010

Page 8: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Fitoterápicos• § 1º São considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos

com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais, cuja eficácia e segurança são validadas por meio de:

– levantamentos etnofarmacológicos, de utilização, documentações tecnocientíficas ou evidências clínicas.

• § 2º Os medicamentos fitoterápicos são caracterizados pelo

conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como

pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade.

• § 3º Não se considera medicamento fitoterápico aquele que

inclui na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas

ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais.

ANVISA - RDC nº 14, de 31 de março de 2010

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FITOTERAPIA: ramo da ciência médica alopata que utiliza plantas, drogas vegetais, preparados e princípios ativos, delas obtidos, para o tratamento de enfermidades.

DEFINIDEFINIÇÇÕESÕES

Page 10: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

DEFINIDEFINIÇÇÕESÕES

PLANTA MEDICINALPLANTA MEDICINAL

Toda e qualquer planta contendo substâncias que possam

servir como precursores para síntese químico-

farmacêutica (OMS, 1978)

Utilizada popularmente como Remédio no tratamento de doenças;

Espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos (OMS, 1978; RDC 14, 2010);

Fitofármacos

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DROGA VEGETAL – é a planta medicinal ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta, estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada.

DEFINIDEFINIÇÇÕESÕES

Page 12: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

RDC 10 de 09 de março de 2010

• Notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

• considerando a necessidade de contribuir para a construção do marco regulatório para produção, distribuição e uso de plantas medicinais, particularmente sob a forma de drogas vegetais

notificação: prévia comunicação à autoridade sanitária federal (ANVISA) referente à fabricação, importação e comercialização das drogas vegetais relacionadas no Anexo I;

Page 13: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

RDC 10 de 09 de março de 2010• Art. 2º As drogas vegetais relacionadas no Anexo I são produtos de

venda isenta de prescrição médica destinados ao consumidor final. Sua efetividade encontra-se amparada no uso tradicional e na revisão de dados disponíveis em literatura relacionada ao tema.

• § 1º. Os produtos de que trata esta Resolução destinam-se ao uso episódico, oral ou tópico, para o alívio sintomático das doenças relacionadas no Anexo I dessa Resolução, devendo ser disponibilizadas exclusivamente na forma de droga vegetal para opreparo de infusões, decocções e macerações.

• § 2º. Não podem ser notificadas drogas vegetais em qualquer outra forma (cápsula, tintura, comprimido, extrato, xarope, entre outros).

Page 14: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Anexo I – RDC 10, de 09 de março de 2010

• Nomenclatura botânica• Nomenclatura popular• Parte utilizada • Forma de utilização• Posologia e modo de usar • Via • Uso • Alegações• Contra indicações • Efeitos adversos • Informações adicionais em embalagem• Referências

Page 15: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Plantas nãosujeitas à notificação

• As plantas medicinais in natura cultivadas em hortos comunitários e Farmácias Vivas reconhecidas junto a órgãos públicos

• Drogas vegetais manipuladas em farmácias de manipulação,

• Devem atender às condições estabelecidas em regulamento próprio.

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DERIVADO DE DROGA VEGETAL: produto da extração da planta medicinal in natura ou da droga vegetal, podendo ocorrer na forma de extrato, tintura, alcoolatura, óleo fixo e volátil, cera, exsudato e outros.

DEFINIDEFINIÇÇÕESÕES

Page 17: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

DEFINIDEFINIÇÇÕESÕESdroga vegetal

óleos essenciaissucos vegetais

extratos aquosostinturas

Extratos, Extratos fluidos(hidroalcoólicos, glicólicos, hidroalcoólicos, glicerinados e oleosos)

Extratos moles e secos Extratos concentrados,

Fracionados (parciais) ou purificados

MATÉRIA-PRIMA VEGETAL

DERIVADO

DROGA

PLANTA MEDICINAL

Page 18: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

PLANTA MEDICINAL

MATMATÉÉRIARIA--PRIMA VEGETALPRIMA VEGETAL

DROGA VEGETAL

DEFINIDEFINIÇÇÕESÕES

DERIVADO DA DROGA VEGETAL

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FITOCOMPLEXO:substâncias originadas no metabolismo primário e/ou secundário responsáveis, em conjunto, pelos efeitos biológicos de uma planta medicinal ou de seus derivados;

MARCADORES:� composto ou classe de compostos químicos (ex: alcalóides, flavonóides, ácidos graxos, etc.)

� presentes na matéria-prima vegetal,

� preferencialmente tendo correlação com o efeito terapêutico, � é utilizado como referência no controle da qualidade da matéria-prima-vegetal e do medicamento fitoterápico.

DEFINIDEFINIÇÇÕESÕES

Page 20: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Exemplos

Page 21: Curso farmacotécnica de fitoterápicos
Page 22: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

FITOCOMPLEXO

MARCADOR(ES)

MATÉRIA-PRIMA VEGETAL

DEFINIDEFINIÇÇÕESÕES

Page 23: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

• PLANTA MEDICINAL• Fresca• Seca• FITOTERÁPICO• Manipulado• industrializado

NNÍÍVEIS DE COMPLEXIDADEVEIS DE COMPLEXIDADE

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Segurança e Eficácia para o Registro de Medicamentos fitoterápicos

• Art. 34. Poderá ser solicitado registro de medicamento fitoterápico contendo drogas vegetais como ativo,

– desde que seja apresentada comprovação de segurança e eficácia:

– “Guia para ensaios pré-clínicos de medicamentos fitoterápicos" publicada pela ANVISA na RE 90, de 16 de março de 2004, ou suas atualizações;

– e ensaios clínicos, fases 1 a 3, para a forma farmacêutica específica que se pretende registrar,

– além do cumprimento dos outros requisitos dessa Resolução.

Page 25: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

• Art. 15. O relatório técnico deve conter informações sobre segurança e eficácia comprovadas por uma das opções:

• I - pontuação em literatura técnico-científica;

• II - ensaios pré-clínicos e clínicos de segurança e eficácia;

• III - tradicionalidade de uso; ou

• IV - presença na "Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado", publicada pela ANVISA na IN 5, de 11 de dezembro de 2008, ou suas atualizações.

Segurança e Eficácia para o Registro de Medicamentos fitoterápicos

http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/fitoterapicos/index.htm.

Page 26: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

• § 2o Quando a comprovação da segurança e eficácia for feita pontuando apenas com referências da "Lista de referências bibliográficas para avaliação de segurança e eficácia de medicamentos fitoterápicos", pelo menos uma referência deve compreender informações de estudos em seres humanos.

Segurança e Eficácia para o Registro de

Medicamentos fitoterápicos

Antiga RE 88/04 (17 referências); IN 5, de 31 de março de 2010 (Inclusão de 18 novos livros)

Page 27: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

• Art. 17. Os ensaios pré-clínicos e clínicos de segurança e eficácia deverão ser realizados conforme os seguintes parâmetros:

• I - quando não existirem estudos que comprovem a segurança pré-clínica, os mesmos deverão ser realizados seguindo, como parâmetro mínimo, o "Guia para a realização de estudos de toxicidade pré-clínica de fitoterápicos" publicado pela ANVISA na RE 90, de 16 de março de 2004, ou suas atualizações; e

• II - os ensaios clínicos deverão seguir as Boas Práticas de Pesquisa Clínica (BPPC) e as normas vigentes para realização de pesquisa clínica.

Segurança e Eficácia para o Registro de

Medicamentos fitoterápicos

Page 28: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

• Parágrafo único. Para os medicamentos fitoterápicos que comprovarem segurança e eficácia por tradicionalidade de uso, deve ser inserida a seguinte frase na bula, embalagem e material publicitário:

Segurança e Eficácia para o Registro de

Medicamentos fitoterápicos

"Medicamento registrado com base no uso tradicional,

não sendo recomendado seu uso por período

prolongado".

Page 29: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

• Ausência de grupos ou substâncias químicas tóxicas, ou presentes dentro de limites comprovadamente seguros– Prospecção fitoquímica do extrato;

– Levantamento bibliográfico;

- Extrato utilizado no medicamento deve ser obtido com o mesmo solvente utilizado em uso tradicional ou ensaios clínicos referenciados.

http://portal.anvisa.gov.br

Segurança e Eficácia para o Registro de

Medicamentos fitoterápicos

Page 30: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

• Art. 20. Para o registro/renovação de associaassociaççõesõestodos os dados de segurança e eficácia deverão ser apresentados para a associação, não sendo aceitas informações para cada espécie vegetal em separado.

Segurança e Eficácia para o Registro de Medicamentos fitoterápicos

Page 31: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Resoluções complementares à RDC 14, de 31.mar.2010• "Guia para ensaios pré-clínicos de medicamentos fitoterápicos" na RE 90, de 16 de

março de 2004

• "Lista de referências bibliográficas para avaliação de segurança e eficácia de medicamentos fitoterápicos"

– Antiga RE 88/04 (17 referências); IN 5, de 31 de março de 2010 (Inclusão de 18 novos livros)

• "Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado", na IN 5, de 12 de dezembro de 2008,

• "Guia para realização de alterações e inclusões pós-registro de medicamentos fitoterápicos" na RE 91, de 16 de março de 2004

• "Guia para a realização de estudos de estabilidade de medicamentos" na RE 01, de 29 de julho de 2005

• "Guia para a notificação de lotes-piloto de medicamentos", na IN 06, de 18 de abril de 2007

• “Boas Praticas de Fabricação de Medicamentos”, na RDC 17, de 16 de abril de 2010

• Regras para elaboração, harmonização, atualização, publicação e disponibilização de bulas de medicamentos para pacientes e para profissionais de saúde, na RDC 47 de 08 de setembro de 2009

Page 32: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Esqueleto normativo para o registro de fitoterápicos

RDC 14/2010REGISTRO

IN 05/2010

BIBLIOGRAFIAS

RE 90/04PRÉ-CLÍNICO

RE 91/04PÓS-REGISTRO

RDC 47/2010

BULA

RDC 333/03ROTULAGEM

RE 01/05ESTABILIDADE

RE 899/03VALIDAÇÃO

IN 05/08

REG. SIMPLIFICADO

RDC 102/00PUBLICIDADE

RDC 138/03GITE

Lei 6360/76Decreto 79094/77

RDC 17/2010

INSPEÇÃO

Page 33: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Situação do registro junto a ANVISA

• 162 espécies vegetais registradas.

80

432

Simples

Composto

Page 34: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Espécies vegetais mais registradasPlanta No de registros

Ginkgo biloba (Ginkgo) 33

Aesculus hippocastanum (Castanha da índia) 29

Cynara scolymus (Alcachofra) 21

Hypericum perforatum (Hipérico) 20

Glycine max (Soja) 20

Valeriana officinalis (Valeriana) 20

Panax ginseng (Ginseng) 17

Senna alexandrina (Sene) 14

Cimicifuga racemosa (Cimicífuga) 14

Mikania glomerata (Guaco) 14

Maytenus ilicifolia (Espinheira-Santa) 13

Peumus boldus (Boldo) 13

Paullinia cupana (Guaraná) 12

Page 35: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Centro-Oeste8%

Nordeste6%

Norte2%

Sul22%

Sudeste62%

Centro-Oeste4%

Nordeste4%

Norte2%

Sul33%

Sudeste57%

Registros de fitoterápicos por região do Brasil

Empresas de fitoterápicos por região do Brasil

119 detentoras de registro de fitoterápicos

Registros e empresas

Page 36: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

AÇÕES PRELIMINARES

Operações de cultivo e colheita

Operações de seleção e limpezaOperações de desinfecção

Operações de estabilização

Operações de secagem

TECNOLOGIA

DESENVOLVIMENTO DE FITOTERÁPICOS

CONTROLE DE QUALIDADE

Estudo de desenvolvimento de metodologias analíticasMétodos de padronização e controle da droga vegetal

FITOQUÍMICA ATIVIDADE BIOLÓGICA

AÇÕES PRINCIPAISOperações de divisão e classificaçãoOperações de extração

AÇÕES ACESSÓRIASOperações de purificaçãoOperações de secagem

Otimização e padronização do extrato vegetal

Desenvolvimento de Formas Farmacêuticas

Page 37: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

CICLOS TECNOLÓGICOS

plantaou

farmacógeno

tratamentospreliminares

extraçãoextratos

totaisparciais

concentração

extratosconcentrados

adjuvantes

secagemextratos ouprodutos

secos

sem modificaçãodiluiçãoincorporação a uma matriz

formas farmacêuticas

líquidas

formas farmacêuticas semi-sólidas

formas farmacêuticas

sólidas

produto intermediáriooumatéria-prima

optativo

11 22

3344

SONAGLIO et al., 2003

Page 38: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Obtenção da matéria-prima vegetal

Cecropia glaziouirasura

moída Extrato seco

...

...

11tratamentospreliminares

Page 39: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

1.1 Procedência

Local Cultivo ou Extrativismo?

Operações de Cultivo e colheitaSustentabilidade

1. A1. AÇÇÕES PRELIMINARESÕES PRELIMINARES

Page 40: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

CONHECIMENTOS AGRONÔMICOSCONHECIMENTOS AGRONÔMICOS

Page 41: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Cultivo - CPQBA

Calendula officinalis Phyllanthus niruri L.

Page 42: Curso farmacotécnica de fitoterápicos
Page 43: Curso farmacotécnica de fitoterápicos
Page 44: Curso farmacotécnica de fitoterápicos
Page 45: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Espécies vegetais propagadas especialmente por sementes:

Nome científicoNome vulgar

Achyrocline satureoides Marcela

Ageratum conyzoides Erva-de-são-joão

Angelica archangelica Angélica

Arctium lappa Bardana

Arnica Montana Arnica

Bidens pilosa Picão-preto

Calendula officinalis Calêndula

Casearia sylvestris Guaçatonga

Page 46: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Espécies medicinais propagadas especialmente por estaca de galho

Nome científicoNome vulgar

Artemísia absinthium Losna

Coleus barbatus Boldo comum

Cordia curassavica Erva baleeira

Lippia Alba Falsa melissa

Mikania glomerata Guaco

Pfaffia glomerata Fáfia

Page 47: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Espécies medicinais propagadas por estaca de rizoma

Nome científicoNome vulgar

Achilea millefolium Mil-folhas

Cymbopogon citratus Capim-limão

Melissa officinalis Erva-cidreira

Symphytum officinalis confrei

Espécies medicinais propagadas especialmente por divisão de touceira

Nome científicoNome vulgar

Achilea millefolium Mil-folhas

Cymbopogon citratus Capim-limão

Melissa officinalis Erva-cidreira

Symphytum officinalis confrei

Page 48: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

VARIAVARIAÇÇÃO DO TEOR DE QUERCETINA EM ÃO DO TEOR DE QUERCETINA EM AchyroclineAchyrocline satureioidessatureioides

(mg/100 g flores). (mg/100 g flores). (SONAGLIO, 1991)

CONHECIMENTOS AGRONÔMICOSCONHECIMENTOS AGRONÔMICOS

Local

Page 49: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Cultivo Racional x ocorrência natural

• Qualidade e produtividade– Fatores genéticos

• Expressão genética

– Fatores ontogenêsicos• Idade e estágio de

desenvolvimento

– Fatores ambientais• Condições climáticas,

edáficas, nutricionais, ataque de pragas

• Variabilidade genética• Domesticação

– Seleção e melhoramento

(Sharappin, 2000)

Page 50: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Fatores que influenciam a qualidade da matFatores que influenciam a qualidade da matéériaria--prima vegetalprima vegetal

Fatores Fatores ontogenêsicosontogenêsicos

idade

(Sharappin, 2000)

Page 51: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Influência da época do ano e da idade do vegetal na concentração dos princípios ativos

Mentrasto > % de flavonoides jan-maio

Quina > % de alcaloides 4-6 anos de idade

Beladona > % de alcaloides abr-jun

Cravo da índia > % de óleo essencial (eugenol) botão floral imaturo

Page 52: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Antes do amadurecimentoFrutos

Plena floração, antes da formação das sementes

Sumidades floridas

Início da floração Corte: 1 ou +

Folhas

Inverno (período de repouso vegetativo)

Raízes, rizomas, tubérculos, bulbos

Primavera, início do verão e outono. Cortes verticais

Cascas

Erva-mate

Valeriana

Hortelã

Valeriana

Barbatimão

ExemplosExemplos Partes da plantaPartes da planta OrientaOrientaçção geral de colheitaão geral de colheita

(Sharappin, 2000)

Page 53: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Outros exemplos

Frutos imaturosalcalóidesDatura stramonium

40 anosalcanforCinnamomumcamphora

1º anoHeterosídeoscardiotônicos

Digitalis purpurea

Botões florais imaturos

eugenolSyzygiumaromaticum

4-6 anos de idadealcalóidesCinchona spp

(Chifa, 2005)

Page 54: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Fatores das condições climáticas pré-colheita sobre a variabilidade química

↓% de óleos voláteis em épocas chuvosasUmidade

↑ % de alcalóides (↓porte) regiões semi-áridas

Umidade

↑ % flavonóides em plantas expostas ao Sol

Luminosidade

↑ % de óleos voláteis em ↑ temperaturas Temperatura

Chifa, 2005

Page 55: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Influência da latitude nas concentrações de algumas espécies

↓% de iridóides em ↑altitudes

Gentiana lutea

↓% de alcalóides em ↑altitudes

Mentha piperita

↓% de alcalóides em ↑altitudes

Aconitum napellus

Chifa, 2005

Page 56: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Relação entre fatores ambientais e grupos de substâncias ativas

↓↓Altas temperaturas

↓↓> Altitude e < temperatura

↑↑Primeiras horas do dia

↓↑Folhas durante a floração

--Início da floração

↑↑> exposição à luz

-↓Sais de potássio

↑↑Fertilização nitrogenada

óleos essenciaisAlcalóidesFatores ambientais

Chifa, 2005

Page 57: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Obtenção da Matéria-prima vegetal: Planejamento

• Critérios na escolha do fornecedor

• Conhecimento ETNOBOTÂNICO

– Nome científico e popular

– Identificação da Planta íntegra, rasurada, seca ou fresca

� Falsificações e adulterações.

Page 58: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Vegetal corretamente descrito?

Nome comum x nome científico?

CONHECIMENTOS BOTÂNICOSCONHECIMENTOS BOTÂNICOS

Page 59: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Identidade botânica

Page 60: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Ginkgo biloba L. comercializado como Ginko biloba.

Análises microscópicas

amostra

referência

Corrêa Jr JA1 et al. IDENTIFICAÇÃO BOTÂNICA NO CONTROLE DE QUALIDADE DE DROGAS VEGETAIS COMERCIALIZADAS EM ERVANÁRIOS DA REGIÃO DE ITAJAÍ. Sessão de Poster, VSIPM, 2010.

Page 61: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

A Melissa officinalis L. foi encontrada sendo comercializada como Melissa nacional.

A Lippia alba (Mill.) N.E.Br. foi encontrada sendo comercializada como erva-cidreira, a qual seria a Melissa officinalis L.

Corrêa Jr JA1 et al. IDENTIFICAÇÃO BOTÂNICA NO CONTROLE DE QUALIDADE DE DROGAS VEGETAIS COMERCIALIZADAS EM ERVANÁRIOS DA REGIÃO DE ITAJAÍ. Sessão de Poster, VSIPM, 2010.

Page 62: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Composição conhecida?

Compostos majoritários?

Substância(s) ativa(s) conhecida(s)?

CONHECIMENTOS QUCONHECIMENTOS QUÍÍMICOSMICOS

CLAE do produto seco por aspersão de Cecropia glazioui, com os espectros de varredura UV/DAD das regiões mediana e extremidades do pico de interesse

HEBERLÉ, G., PPGCF/UFRGS, 2000.

Page 63: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

1.2 Tratamento pós-colheita:Operações preliminares

Da planta à droga vegetal

1. A1. AÇÇÕES PRELIMINARESÕES PRELIMINARES

Page 64: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Tratamento pós-colheita visa evitar:

• Degradação por processos metabólicos• Hidrólise de ativos• Decomposição pela luz e enzimas• Degradação pelo calor• Volatilização de óleos essenciais• Contaminação por fungos e bactérias

Sharapin, 2000

Page 65: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

AAçções preliminaresões preliminares

Seleção/ Triagem/ Monda

Limpeza

Bioeliminação

Secagem

Estabilização

Redução

Page 66: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Seleção/ Triagem/ Monda

SeparaSeparaSeparaSeparaçççção do farmacão do farmacão do farmacão do farmacóóóógenogenogenogeno

Retirada de desviosRetirada de desviosRetirada de desviosRetirada de desvios

OPERAÇÕES PRELIMINARES

Limpeza

Retirada de contaminantes

inorgânicos

orgânicos

Page 67: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Tratamento pós-colheita

• Limpeza

Page 68: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Triagem – especificação

• Camomila (Matricaria

recutita L.)– Inflorescências secas

– No máximo 5 % de pedúnculos de capítulos ou de corpos estranhos

(F. Bras. IV, 1996)

• Macela (Achyrocline

satureioides Lam. DC.)– Sumidades floridas secas

– É permitida a presença de pedúnculos e pedicelos das inflorescências, de até3 cm , < 1 % do peso seco

(F. Bras. IV, 2001)

Page 69: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Tratamento pós-colheita

• Limpeza– Retirar partes deterioradas,manchadas e com

sinais de ataques por insetos e/ou fungos– Lavar com água– Lavar com hipoclorito de sódio

Page 70: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Bioeliminação

DESINSETIZAÇÃO

ETILENOCLORIDRINA 15 µg/kg/diaDESMETRINA 2 mg/kg (material vegetal)ÓXIDO DE ETILENO 30 µg/kg/dia

OPERAÇÕES PRELIMINARES

Macrobiontes

Microbiontes

Page 71: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Desinfecção

Calor Radiação eletromagnética

CO2/Pressão

Bioeliminação

Óxido deetileno

AÇÕES PRELIMINARES

Page 72: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

• Exceções:• Planta medicinal in natura

– Alcachofra (Cynara scolymus)

ESTABILIZAÇÃO

Substrato produtoenzima

H2O

% DE ÁGUA NECESSÁRIA PARA AÇÃO DE AGENTES DELETÉRIOS

Bactérias 40 a 45

Fungos 15 a 20

Enzimas 20 a 25

Secagem

AÇÕES PRELIMINARES

Page 73: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

teor de umidade ?

tipo de órgão vegetal ?

dimensão ? materialvegetal secagem

teor de umidade final ?

temperatura ?

tempo de secagem ?

tipo de equipamento ?

volume de produção ?

estabilidadedos constituintes ?

manutenção dosconstituintes ?

DECISÕES SOBRE A OPERAÇÃO DE SECAGEM

AÇÕES PRELIMINARES Sonaglio et al., 2003

Page 74: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Determinação da perda por secagem

• Plantas frescas: 60 a 80 % de umidade• Perdas de peso por secagem

15 a 80 %flores

25 a 80 %Raízes

30 a 70 %Lenho

40 a 65 %Cascas

20 a 75 %Folhas

Sharapin, 2000

Page 75: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

SECAGEM DE PLANTAS

• fluxo de ar frio ou aquecido:• salas ou construções com telas de arame; • secadores solares; • fogo indireto; • torras em tachos metálicos ou de barro,

– sementes do guaraná;

• estufa com circulação forçada de ar, ou à vácuo;• liofilização;• microondas ou infravermelho

Page 76: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Secagem em estufa com circulação de ar

Foto: CPQBA, 2008

Page 77: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Foto: CPQBA, 2008

Page 78: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Secagem em estufa com circulação de ar

Page 79: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Determinação da perda por dessecação

• O processo de secagem reduz o teor de umidade a 5 – 12 %

• Especificação geral: 8 a 14 % (F. Bras., 1988)– Exceção: dedaleiras

• (Digitalis purpurea e Digitalis lanata) < 5 %

Sharapin, 2000

Teor de umidade em vegetais (%)

Parte do vegetal

Vegetal fresco

Permitida na droga

Casca 50 a 55 8 a 14

Folha 60 a 98 8 a 14

Flor 60 a 95 8 a 15

Fruto 15 a 95 8 a 15

Raiz 50 a 85 8 a 14

Rizoma 50 a 85 12 a 16

Semente 10 a 15 12 a 13

Page 80: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Efeito do tratamento prévio sobre a composição de folhas de Ilex

paraguariensis

sapecosapeco estufaestufa0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

1,6

TRATAMENTO

CO

NC

EN

TR

ÃO

(%

)

CAFECAFEÍÍNANA TEOBROMINATEOBROMINA

CAMPOS, Dissertação, UFRGS, 1996

AÇÕES PRELIMINARES

Page 81: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Armazenamento

� Estocar a matéria-prima em ambiente limpo, ventilado e de fácil locomoção;

� Espaçamento adequado para evitar contaminação cruzada

� Inspeção rotineira� Temperatura e Umidade

controlada

Page 82: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Estocagem da matEstocagem da matéériaria--prima vegetalprima vegetal

Tempo de de armazenamento de drogas vegetaisTempo de de armazenamento de drogas vegetais

Droga vegetal Tempo (anos)

Arnica montana (flores)

Calendula officinalis (flores)

Cascara sagrada (cascas)

Matricaria recutita (flores)

Mentha piperita (folhas)

até 3 anos

até 3 anos

até 3 anos

máximo 2 anos

máximo 2 anos

(HANKE, 1990)

Page 83: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Redução

AÇÕES PRINCIPAIS

• Moagem• Classificação granulométrica

Page 84: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Divisão Grosseirapor secçãopor contusãopor rasuração

AÇÕES PRINCIPAIS

1. Operações de divisão e classificação

Pulverizaçãodeformação

tens

ão

deformação elástica

valor limiteresistência a fractura

deformação plástica

Energia de moagem

Page 85: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Classificação de drogas vegetais segundo às características físicas

Cavalinha

mate, alecrim, ruibarbo e frângulaDrogas duras e quebradiças

HipéricomaracujáPartes aéreas com elevada

proporção de galhos

Malva

alteia, sálvia, camomila e calêndula

Folhas e flores moles e fibrosas

Espinheira-santauva-ursi, boldo

Folhas duras e de fratura fácil

Sene

beladona, digitalis, melissaFolhas de fratura fácil

Page 86: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

MOINHOS

• FACAS• MARTELOS• DISCOS• JATOS• PINOS

• MOINHO CRIOGÊNICO– Moagem em N2 líq. (-196 ºC)

Santos Júnior, D.; Tomazelli, A.C.; Krug, F.J.; Nóbrega, J.A.. Moagem criogênica para o preparo de amostras em técnicas analíticas. Revista Analytica, n. 03, p.40-44, 2003.

Page 87: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

AÇÕES PRINCIPAIS

MOINHOS DE FACAS

MOINHO DE MARTELOS

MOINHO DE DISCOS

MOINHO DE PINOS

Page 88: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

MOINHOS DE FACAS

Princípio de corte, em sistema contínuo. Velocidade de rotação: 5 a 18 m s-1.

materiais secos, moles, não friáveis ou quebradiços:como folhas, flores, ervas e rizomas.

redução excessiva do tamanho de partícula para sementes e frutos

AÇÕES PRINCIPAIS

Page 89: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

MOINHO DE MARTELOS

Princípio de concussão, em sistema contínuo ou descontinuo. Velocidade de rotação: 40 a 90 m s-1.

Moagem grosseira de folha, cascas, raízes e ervas.

Pó fino em excesso para materiais friáveis e quebradiços

AÇÕES PRINCIPAIS

Page 90: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

MOINHO DE DISCOS

Princípio de atrito, em sistema contínuo. Velocidade de rotação: 5 a 16 m s-1.

Extratos secos, frutos dessecadas e sementes.

Pós muito finos para materiais duros, quebradiços e friáveis.

AÇÕES PRINCIPAIS

Page 91: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

MOINHO DE PINOS

Princípio de concussão, em sistema contínuo. Velocidade de rotação: 40 a 110 m s-1.

material duro, quebradiço, como cascas e raízes, assim como de folhas.

Não se recomenda para sementes, flores e frutos.

AÇÕES PRINCIPAIS

Page 92: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Granulometria de pós vegetais

Pós µm

Para chás

Folhas, flores e ervas 500

Folhas, flores e ervas com ≤ 300µm 3150

Frutos, sementes, madeiras, cascas, raízes e rizomas

3150

Para extratos aquosos

Folhas, flores e ervas 4000

Cascas,raízes 2800

Frutos, sementes 2000

Drogas contendo alcalóides 710

AÇÕES PRINCIPAIS

Classificação por Tamisação

Page 93: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Classificaçãodiâmetro médio de partícula

Exemplos

Corte grosso 5 - 10 mm extração de folhas, flores e ervas

Corte semi-fino 0,5 - 5 mm extração de lenhos, cascas, raízes, rizomas e sementes

Corte fino 50 - 500 µm extração de alcalóides

Pó 1 - 50 µm mistura de pós e encapsulamento

AÇÕES PRINCIPAIS

Nível de redução de partícula recomendada segundo o tipo de droga vegetal

Sonaglio et al., 2003

Page 94: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Classificação dos pós vegetais segundo as farmacopéias do Brasil (F. Bras. IV) e dos Estados Unidos (USP 23)

F. Bras. IVUSP 23

Denominação Critério Denominação Critério

Grosso (2000/355) 100% menor que 2000 µm e máx. 40% < que 355 µm

Muito grosso 100% menor que 2380 µm e 20% ≤ que 250 µm

Moderadamente grosso (710/250)

100% menor que 710 µm e máx. 40% < que 250 µm

Grosso 100% menor que 840 µm e 40% ≤ que 250 µm

Moderadamente fino (355/180)

100% menor que 355 µm e máx. 40% < que 180 µm

Moderadamente grosso

100% menor que 420 µm e 40% ≤ que 177 µm

Fino (180) 100% menor que 180 µm

Fino 100% menor que 250 µm e 40% ≤ que 149 µm

Muito fino (125) 100% menor que 125 µm

Muito fino 100% menor que 177 µm

Page 95: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

AÇÕES PRINCIPAIS

Page 96: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

AÇÕES PRINCIPAIS

Page 97: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

sem moagem moinho de facas moinho criogênico

Teo

r d

e ó

leo

ess

enci

al (

%)

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

sem moagem moinho de facas moinho criogênico

Teo

r d

e ó

leo

ess

enci

al (

%)

3 min congelamento

1 min moagem

??

Moagem Cymbopogon citratus

Juliano S. Baldrin - Comunicação pessoal, VII Curso Internacional de Tecnologia Fitofarmacêutica “Professor Nicolai Sharapin”, julho, 2008.

Page 98: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Moagem Cymbopogon citratus

0

10

20

30

40

50

60

70

< 45 45-75 75-150 150-300 300-710 710-850 850-1000

>1000

fraç

ão r

etid

a (%

)

moinho criogênico

moinho de facas

sem moagem

Tamanho de partícula (µm)

Conclusão: Maior influência do tamanho de partícula que geração de calor durante a moagem

Juliano S. Baldrin - Comunicação pessoal, VII Curso Internacional de Tecnologia Fitofarmacêutica “Professor Nicolai Sharapin”, julho, 2008.

Page 99: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Processos Extrativos

22

AÇÕES PRINCIPAIS

Page 100: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

São preparações de consistência líquida, sólida ou intermediária, obtidas a partir do material vegetal.

Farm. Bras. 2001

Extratos

Preparados por: percolação; maceração ou outro método adequado e validado

Solvente: etanol, água ou outro solvente adequado.

Page 101: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

São preparações de consistência líquida nas quais uma parte do extrato, em massa ou volume, corresponde a uma parte, em massa, da droga seca, utilizada na sua preparação.

Farm. Bras. 2001Extratos Fluidos

Preparados por: percolação; maceração; dissolução de extratos secos ou moles

Solvente: etanol, água ou outro solvente adequado.

Cada 1 mL da miscela deve conter as substâncias extraídas de 1 g de droga vegetal

Page 102: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

São preparações de consistência pastosa obtidas por evaporação parcial do solvente. Apresentam no mínimo 70% de resíduo seco (p/p). Podem ser adicionados de conservantes.

Solvente: etanol e água.

Extratos Secos

São preparações sólidas obtidas por evaporação do solvente. Apresentam no mínimo 95% de resíduo seco (p/p). Podem ser adicionados de materiais inertes adequados.

Solvente: etanol e água.

Farm. Bras. 2001Extratos Moles

Page 103: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Processo de extração

DifusãoLixiviação

[Sc] [Sm]

1. Penetração do solvente na célula2. Dissolução das substâncias extraíveis3. Difusão da solução para fora da célula vegetal

Material vegetal:

Células rompidas

Células intactas

Page 104: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Composição das plantas:

Substâncias com atividade terapêutica (taninos, flavonóides, alcalóides, óleos essenciais, quinonas, cumarinas, terpenos, saponinas, etc.)

Substância sem atividade terapêutica (açúcares, amido, gomas,mucilagens, celulose, resinas, etc)

Extração

Quais são as substâncias extraíveis?

Page 105: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

1. Granulometria da matéria-prima vegetal

Desvantagem:

Percolação – formação de canais

Maceração – dificuldade na separação da solução extrativa

Formação de aglomerados� reduz velocidade de dissolução

Fatores que influenciam na extração

RECOMENDAÇÃO - PÓS MODERADAMENTE GROSSO

Raízes e caules – extraordinariamente compactos devido à grande percentagem de xilema

Folhas e flores – textura delicada quase exclusivamente formadas por células de paredes celulósicas finas.

710 710 µµmm/ 250 / 250 µµmm

tamanho de partículas � aumento da área superficial �

maior velocidade de dissolução

Page 106: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Fatores que influenciam na extração

Cromatografia de camada delgada dos extratos obtidos por maceração com álcool 60 °GL e diferentes tamanhos de partícula. P -padrão; 1 – 0,425-1,0 mm; 2 –1,0-1,4 mm; 3 – 1,4-2,0 mm; 4 – maior do que 2 mm. Sistema eluenteDiclorometano:Metanol 1:4.

Efeito da granulometria

1. Granulometria da matéria-prima vegetal

Page 107: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

2. Tipo de solvente

Líquidos extratores mais Usuais:

� Água

� Álcool

� Álcool diluído (50, 70, 80%, etc.)

� Glicóis, mistura de água com glicerina, polietilenoglicóis, propilenoglicol

Fatores que influenciam na extração

Características ideais:

Grande poder de dissoluçãoBaixo ponto de ebuliçãoSem resíduo de destilaçãoNão inflamável

Page 108: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

2. Tipo de solvente

Etanol/água (7:3 ou 8:2) – partes lenhosas, raízes e sementes1:1 – folhas ou partes aéreas verdes

alcalóides – água; água/clorofórmio; álcool; água/álcool; ácidos minerais/águaglicosídeos – álcoolsaponinas – água/álcool alcalinizadoantranóides – água; clorofórmio; étertaninóides – água/álcoolresinas – álcool puroflavonóides – álcool/água em diferentes proporções

Fatores que influenciam na extração

Page 109: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Fatores que influenciam na extração

Extrato Resíduo seco (%)

Teor de marcador (%)

50%50% 1,40 9,95 (9,95 (±±±±±±±±0,39)0,39)

60%60% 1,31 12,55 (12,55 (±±±±±±±±0,27)0,27)

70%70% 1,11 11,43 (11,43 (±±±±±±±±0,02)0,02)

80%80% 0,92 9,53 (9,53 (±±±±±±±±0,09)0,09)

90%90% 1,4 5,5 (5,5 (±±±±±±±±0,18)0,18)

Efeito líquido extrator

Resíduo seco x Teor x Atividade

Extrato

Page 110: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

3. Agitação: envolve o equilíbrio da saturação do solvente.

Fatores que influenciam na extração

9,540,566 ± 0,05450°GL/20 min

Amostras Média % DPR %

60°GL/10 min 0,561 ± 0,053 9,45

60°GL/20 min 0,765 ± 0,141 18,43

60°GL/30 min 0,839 ± 0,241 28,72

80°GL/20 min 0,908 ± 0,106 11,67

90°GL/20 min 1,255 ± 0,095 7,57

Maceração 0,679 ± 0,143 21,06

Rendimento de derivados xantônicos e hesperidina da casca do limão6 horas de maceração dinâmica = de 10 dias de maceração estática

Determinação do teor de flavonóides em soluções extrativas hidroetanólicas

Exemplo 1:

Exemplo 2:

Page 111: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Fatores que influenciam na extração

Efeito da velocidade de rotação do misturador na maceração de flores de camomila.

Parâmetro

Rendimento em função da velocidade de rotação do misturador.

66 rpm 20 rpm

Azuleno (mg%) 10,5 7,2

Óleo etéreo (mg%) 115 68

Teor de Extrativos (%) 7,55 4,1-4,2

3. Agitação

Exemplo 3:

Page 112: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Fatores que influenciam na extração

4. Agitação

Método TempoConteúdo em

alcalóides(mg/100mL)

Percolação 5 dias 52

Maceração 10 dias 45

Agitador de laboratório(lento)

15 min 43

Ultraturrax (10000 rpm) 10 min 54

Exemplo 4:

Page 113: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

5. Tempo de extração

É variável, depende:

estrutura da drogadivisão (moagem)natureza dos fármacossolvente

Fatores que influenciam na extração

Usualmente: 5 - 10 dias de maceração

10 - 15 minutos de turboextração

1 - 5 minutos ultraturrax

** O ideal é ter monografia correspondente para cada droga.

Page 114: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Fatores que influenciam na extração

1 2 4 8 16

2,5

5

7,5

10

0

10

20

30

40

SONAGLIO, 1987

QU

ER

CE

TIN

A(m

g%

)

TEMPO DE EXTRAÇÃO

(d)

DR

OG

A

(%)

Page 115: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

5. Ações Mútuas exercidas pelos componentes de uma mesma planta.

A existência de substâncias na droga capazes de solubilizar outras (insolúveis no solvente) ou precipitá-las.

Ex1: Os heterosídeos da dedaleira (cardiotônicos), são pouco solúveis em água mas o infuso (aquoso) é utilizado porque as saponinas promovem a solubilização dos heterosídeos carditônicos.

Ex2: Alcalóides do ópio - insolúveis em água, mas o ácido mecônico promove sua solubilização, particularmente a morfina, e são usualmente extraídos por maceração aquosa.

Como exemplo de perda de solubilidade pode citar-se a precipitação dos compostos de natureza alcaloídica pelos taninos, tão comuns nas plantas.

Fatores que influenciam na extração

Page 116: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

6. Influência da Tensão Superficial:

Em 1953 - Butler e Wiese ensaiaram o emprego de vários agentes tensoativos + solvente extrator para melhoramento do processo extrativo na preparação de extrato fluido de beladona, meimendro, ipecacuanha e quina, obtiveram > rendimento de alcalóides.

O tensoativo favorece tanto mais seu rendimento extrativo quanto menor for a sua CMC e maior o seu poder molhante.

Fatores que influenciam na extração

Page 117: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Com solventesDestilaçãoMaceração

estática, dinâmica

Percolação ou lixiviaçãosimples, fracionada, em carrossel, contra corrente

InfusãoDecocçãoDigestão

Operações de extração parcial (sem esgotamento) – infusão, decocção e a turbo-extração;

Operações de extração exaustiva (esgotamento da material vegetal) –métodos de percolação, extração em contra-corrente, extração em carrossel e a extração com gases supercríticos.

PROCESSOS EXTRATIVOS

Sem solventesExpressãoExsudatos

Page 118: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Maceração

Droga vegetal + 20% solvente

Solução extrativa

Mistura

Repouso (em recipiente fechado) ou Agitação

Separação do extrato

Prensagem do resíduo

A velocidade de obtenção do equilíbrio depende da granulometria, grau de intumescimento das células e das propriedades do solvente, tais como sua viscosidade e

polararidade.

Marco +80% solvente

Solução extrativaDimaceração

PROCESSOS EXTRATIVOS

Page 119: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Digestos - São obtidos pela atuação de um solvente sobre uma droga, durante tempo variável, à temperatura de 35-40ºC.

Infusos – É aplicável para estruturas brandas constituídas de tecidos moles. Também deverão ser contundidas, cortadas ou grosseiramente pulverizadas.

PROCESSOS EXTRATIVOS

Page 120: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Cozimentos ou decoctos - São obtidas fazendo a água atuar à ebulição, durante certo tempo, sobre uma droga dividida grosseiramente, de acordo com a sua textura.

Costuma ser usado para drogas muito compactas e de natureza lenhosa, cujos princípios sejam solúveis unicamente a quente e capazes de suportarem sem alterações, as condições de temperatura.

PROCESSOS EXTRATIVOS

Page 121: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Maceração

Nauta mixer

PROCESSOS EXTRATIVOS

Page 122: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Droga vegetal + solvente

Solução extrativa

Mistura com parte do solvente

Repouso por tempo >1 h

Transferência do material para percolador

Percolação

Prensagem do resíduo

Percolação

PROCESSOS EXTRATIVOS

Page 123: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

A droga é usualmente misturada com 1/3 de todo o volume do solvente e deixado por aproximadamente 2 h até o completo intumescimento.

Camada (altura) da droga: 5dmédio do equipamento (Farm. Alemã).

Fluxo: lento (0,5 a 1 mL/min/kg)moderado (1 a 2 mL/min/kg)rápido (2 a 5 mL/min/kg)

Percolação

Percolação fracionada Extração em carrosselPercolação contínua por contra-corrente

PROCESSOS EXTRATIVOS

Page 124: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Percolação

PROCESSOS EXTRATIVOS

Page 125: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Processo de repercolação

PercolaçãoPROCESSOS EXTRATIVOS

Page 126: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Baseia-se na extração com simultânea redução do tamanho de partícula, resultado da aplicação de elevadas forças de cisalhamento, geradas no pequeno espaço compreendido entre o extrator e um rotor de alta velocidade (5000 a 20000 rpm)

-Extração rápida-Simplicidade-Rapidez-Versatilidade da técnica para pequena e média escala

-Difícil separação da solução extrativa por filtração-Geração de calor-Limitação para caules raízes ou materiais de elevada dureza

Turbo-extração

PROCESSOS EXTRATIVOS

Page 127: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Turbo-extração

PROCESSOS EXTRATIVOS

Page 128: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Extração com contracorrente

Extrato

Droga Droga esgotada

Processo contínuo extrator com parafuso sem fim

Processamento de grande quantidade de matéria-prima vegetal

PROCESSOS EXTRATIVOS

Page 129: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Extração com contracorrentePROCESSOS EXTRATIVOS

Page 130: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Extração com fluido supercrítico

PROCESSOS EXTRATIVOS

Page 131: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Extração com fluido supercrítico

Maul, A.A.; Wasicky, R.; Bacchi, E.M. Extração por fluido super crítico. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 5, n. 2, p. 185-200, 1996.

Page 132: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Extração por Arraste a VaporPROCESSOS EXTRATIVOS

Page 133: Curso farmacotécnica de fitoterápicos
Page 134: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

HidrodestilaçãoPROCESSOS EXTRATIVOS

Page 135: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Clarificação

Sedimentação ou decantação

Filtração

Prensagem

Centrifugação

PROCESSOS DE PURIFICAÇÃO

Page 136: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Filtro prensa (Hafico, 5 L)

Page 137: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Filtro prensa (Hafico, 5 L)

Page 138: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Clarificação

Page 139: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Ultrafiltração

Clarificação

Page 140: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Clarificação

Page 141: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Concentração de extrato

Page 142: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Concentração de extrato

CONCENTRADOR DE QUEDA DE FILMECONCENTRADOR DE QUEDA DE FILMECONCENTRADOR DE QUEDA DE FILMECONCENTRADOR DE QUEDA DE FILME

Page 143: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Secagem de extratos por Spray dryer

Page 144: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Spray dryer Büchi 290

Loop inertBüchi

Page 145: Curso farmacotécnica de fitoterápicos
Page 146: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Extrato spray-dried

Niro Atomizer

Page 147: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Espinheira Santa Maytenus ilicifolia Mart. ex. Reiss Teor de Taninos: Min. 1,5%

Guaraná Paullinia cupana H.B.K. Teor de Cafeína: Min. 3,5% (3,5% - 4,2%)

Guaraná Paullinia cupana H.B.K. Teor de Cafeína: 5,5% +/- 10%

Guaraná Paullinia cupana H.B.K. Teor de Cafeína: 1,6% +/- 10%

Ipeca Cephaelis ipecacuanha A. Rich. Teor de Emetina: 1,8 – 2,2%

Ipeca Cephaelis ipecacuanha A. Rich Teor de Emetina: Min. 1%

Ipeca Cephaelis ipecacuanha A. Rich Teor de Emetina: Min. 1,0%

Noz Cola Cola nitida (Ventenat) Chevalier Teor de Cafeína: 0,75% +/- 10%

Passiflora incarnata Passiflora incarnata Linné Teor de Flavonóides:0,36–0,44%

Própolis Teor de flavonóides totais: Min. 0,5%

Ruibarbo Rheum palmatum LinnéTeor de antraquinonas totais (em emodina): 3,4 mg/g+/- 10% /Teor de antraquinonas parciais (em emodina): 3,2 mg/g +/-10%

Extrato Padronizado

Page 148: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Controle de qualidade de matérias-primas vegetais

Matéria-prima

Botânico m

acroscópico

Botânico m

icroscópico

Partes estranhas

Perfil quím

ico

Crom

atografia

Microbiológico

Perda por dessecação

Teor de extrativos

Resíduo seco

Cinzas

Quantificação quím

ica

Contam

inantes biológicos

Contam

inantes químicos

Teor alcoólico

Granulom

etria

Planta/farmacógeno frescaíntegra/total

Planta/farmacógeno secaíntegra/parte

Farmacógeno frescorasurado/moído/seccionado

Farmacógeno secorasurado/moído/seccionado

Sucos/exsudatos

Extratos totais/parciais

Extratos líquidos

Tinturas

Extratos concentrados

Extratos semi-sólidos

Extratos secos

Produtos secos

Obrigatório Depende da composição do meio líquido

Page 149: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Wagner & S. Bladt, 2009

Page 150: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Wagner & S. Bladt, 2009

Page 151: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

rutina

Isoquercitrina

Page 152: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

CICLOS TECNOLÓGICOS

planta

ou

farmacógeno

tratamentos

preliminaresextração

extratos

totais

parciais

concentração

extratos

concentrados

adjuvantes

secagemextratos ou

produtos

secos

sem modificação

diluição

incorporação a uma matriz

formas

farmacêuticas

líquidas

formas

farmacêuticas

semi-sólidas

formas

farmacêuticas

sólidas

produto

intermediário

ou

matéria-prima

optativo

11 22

3344

Page 153: Curso farmacotécnica de fitoterápicos
Page 154: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

FitoterFitoteráápicos:picos:

Desenvolvimento Formas FarmacêuticasDesenvolvimento Formas Farmacêuticas

Formas Farmacêutica SFormas Farmacêutica Sóólidaslidas

PPóó -- Extrato secoExtrato seco

GranuladoGranulado

CCáápsulaspsulas

ComprimidosComprimidos

Granulado obtido por granulação via seca

Extrato seco spray-dried

briquetes

comprimidos

Couto, A.G. Dissertação de Mestrado, UFRGS, 2000.

Page 155: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Lingotes

Granulado

Page 156: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

GranuladosGranulados

--Processo intermediProcesso intermediáário para obtenrio para obtençção de cão de cáápsulas e comprimidos a partir psulas e comprimidos a partir

de extratos vegetaisde extratos vegetais

-- Melhoria das propriedades tecnolMelhoria das propriedades tecnolóógicas do extrato seco, como densidade, gicas do extrato seco, como densidade,

fluxo, estabilidade ffluxo, estabilidade fíísicosico--ququíímicamica

-- ObtenObtençção de coão de co--processados para processados para encapsulaencapsulaççãoão ou compressão diretaou compressão direta

FitoterFitoteráápicos:picos:

Desenvolvimento Formas FarmacêuticasDesenvolvimento Formas Farmacêuticas

Page 157: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

CCáápsulaspsulas

-- Liberam facilmente o conteLiberam facilmente o conteúúdodo

-- Protegem contra oxidaProtegem contra oxidaççãoão

--Necessitam de operaNecessitam de operaçções farmacotões farmacotéécnicas relativamente menos cnicas relativamente menos

complexas do que os comprimidoscomplexas do que os comprimidos

--Estabilidade fEstabilidade fíísica e microbiolsica e microbiolóógicagica

--Dificuldade de enchimento direto com extrato seco devido ao fluxDificuldade de enchimento direto com extrato seco devido ao fluxo e o e

densidadedensidade

--extrato + excipientes X capacidade em volume do invextrato + excipientes X capacidade em volume do invóólucrolucro

-- Fraca proteFraca proteçção contra umidadeão contra umidade

FitoterFitoteráápicos:picos:

Desenvolvimento Formas FarmacêuticasDesenvolvimento Formas Farmacêuticas

Page 158: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

ComprimidosComprimidos

-- Peso, tamanho e aparência consistentesPeso, tamanho e aparência consistentes

-- Resistência mecânicaResistência mecânica

-- Estabilidade fEstabilidade fíísica, qusica, quíímica e microbiolmica e microbiolóógicagica

-- AdequaAdequaçção do processo tecnolão do processo tecnolóógico gico –– mméétodo, excipientes, revestimento todo, excipientes, revestimento ––

para aumento da estabilidade e melhoria da apresentapara aumento da estabilidade e melhoria da apresentaçção fão fíísicasica

-- revestimento com filmes impermerevestimento com filmes impermeááveis e opacosveis e opacos

--Densidade, compressibilidade e Densidade, compressibilidade e higroscopicidadehigroscopicidade do extrato seco vegetaldo extrato seco vegetal

-- Alta dose de ativosAlta dose de ativos

-- DesintegraDesintegraçção e dissoluão e dissoluçção dos ão dos fitoffitofáármacosrmacos

FitoterFitoteráápicos:picos:

Desenvolvimento Formas FarmacêuticasDesenvolvimento Formas Farmacêuticas

Page 159: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Exemplos de estudos dedicados a compressão direta de matérias-primas vegetais (M-P)

Planta M-P Pesquisa Ref.

Harpagophytum

procumbens

extrato seco36 % (m/m)

diferentes forças de compressão, adjuvantes

Plaizier-Vercammen e Bruwier (1986)

Equisetum

arvense

extrato seco36 % (m/m)

diferentes forças de compressão, adjuvantes

Plaizier-Vercammen etal. (1991)

Hamamelis

virginiana

extrato seco 20 % (m/m)

adjuvantes Vennat et al. (1993)

Passiflora

incarnata L.extratos secos (48 %; m/m),

Adjuvantes e extrato seco González Ortega (1993)

Maytenus

ilicifolia

extrato seco (58 %; m/m)

adjuvantes De Souza et al. (2000)

Fonte: Couto et al., 2008. Tecnologia e garantia da qualidade de fitoterápicos

ComprimidosComprimidos

FitoterFitoteráápicos:picos:

Desenvolvimento Formas FarmacêuticasDesenvolvimento Formas Farmacêuticas

Page 160: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Classe Exemplos

Aglutinantes lactose microgranuladacelulose microcristalinaamido modificadoceluloses microcristalina 50 fosfato dicálcicoLactose Co-processado de lactose:celulose

Desintegrantes croscarmelose sódica crospovidonaamidoglicolato de sódio amido pré-gelatinizado amido fisicamente modificado amido nebulizado

Sistema lubrificante dióxido de silício coloidal estearato de magnésiotalco

Polímeros filmógenos polimetacrilatosetolosehipromelosecopolímeros de polivinilacetato – povidona)dispersão aquosa de etolose com 35 % de hipromelose, contendo talco, pigmento, dióxido de titânio e poligol 6000 dispersão aquosa de ácido polimetacrílico com hipromelose (1:5)

Fonte: Plaizier-Vercammen e Bruwier (1986); Plaizier-Vercammen et al. (1991); González Ortega (1993); De Souza et al., 2000.ComprimidosComprimidos

Page 161: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Extrato com maltodextrina – t0 (esquerda) e t72 (direita)

Extrato com Aerosil 200

Morfologia do extrato antes e após análise de higroscopicidade (80% UR)

t0 ht123 h

Page 162: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

• Drageadora de bancada – 125 rpm; 45°; 1 bar; 0,7ml/min

• Capacidade máxima para 70 g/lote• Aspersor duplo com jato de aspersão

regulável• Pré-aquecimento dos núcleos (40° C)• Aspersão do líquido• 1,7 mg/cm2 de núcleo (1mg Eudragit E/cm2)• Secagem adicional em estufa (30 min)

Resinas acrílicas: um exemplo de aplicação (cont.)(DE SOUZA e col., 2005: Acta Farm. Bonaerense 24(1): 61-7 (2005)

Aspectos da tecnologia de obtenção dos comprimidos peliculados

Page 163: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Fonte: DE SOUZA, 2004 - Tese de doutorado

Page 164: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Fonte: DE SOUZA, 2004 - Tese de doutorado

OBTENOBTENÇÇÃO DE COMPRIMIDOS PELICULADOSÃO DE COMPRIMIDOS PELICULADOS

Page 165: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

UR = 65 %

UR = 75 %

(DE SOUZA e col., 2005: Acta Farm. Bonaerense 24(1): 61-7 (2005)

Page 166: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Tempo (min)

0 10 20 30 40 50 60 70

Qu

anti

dad

e L

iber

ada

(%)

0

20

40

60

80

100

ES 50 % ES 70 % ES 90 % ES 70 % + HPMC

Perfil de liberação dos comprimidos contendo diferentes concentrações de extrato seco e diluente (com e sem 15% de HPMC)

Desenvolvimento farmacotDesenvolvimento farmacotéécnico de comprimidos contendo extrato secocnico de comprimidos contendo extrato seco

(DE SOUZA e col., 2005: Acta Farm. Bonaerense 24(1): 61-7 (2005)

Page 167: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Formulação SA50-1 SA50-2 SA50-3 SA50-4 SA50-5

ES 50 mg/mL 50 mg/mL 50 mg/mL 50 mg/mL 50 mg/mL

Sucralose 0,2% 0,2% 0,2% - -Sacarina - - - 0,1% -Aspartame - - - 0,1% -Ácido cítrico 0,1% - - - -

Benzoato de Na - - - - 0,2%

Manitol 2% - - - -

Glicerina 2% - - - 3%

CMC 0,8% qsp - 50% - -

CMC 1% - 50% - - -

MC 2% - - - - 50%

Goma Xantana - - - 0,5% -

Propilenoglicol - - - 5% -

Sorbitol 70% 2% qsp qsp - -

Xarope simples - - - qsp qsp

Água preservada 50% - - 40% -

Desenvolvimento farmacotDesenvolvimento farmacotéécnico de suspensão fitotercnico de suspensão fitoteráápica 50 pica 50 mgmg/mL/mL

Page 168: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

1 2 3 5

Desenvolvimento farmacotDesenvolvimento farmacotéécnico de suspensão fitotercnico de suspensão fitoteráápica 50 pica 50 mgmg/mL/mL

Page 169: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Desenvolvimento farmacotDesenvolvimento farmacotéécnico de suspensão fitotercnico de suspensão fitoteráápica 50 pica 50 mgmg/mL/mL

1 2 3 5

Page 170: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Desenvolvimento farmacotDesenvolvimento farmacotéécnico de Gotas cnico de Gotas -- SUSPENSÃO fitoterSUSPENSÃO fitoteráápica 200 pica 200 mgmg/mL/mL

Formulação GA200-1 GA200-2 GA200-3 GA200-4 GA200-5 GA200-6

ES (mg/mL) 200 200 200 200 200 200

Sucralose 0,2% 0,2% 0,2% 0,1% 0,1% -Sacarina - - - -Aspartame - - - -Ácido cítrico 0,1% - - - -

Benzoato de Na - - - - 0,2%

Manitol 2% - - - -

Glicerina 2% - - - - 3%

CMC 0,8% - - 50% - -

CMC 0,5% qsp 50% - - 50%

MC 1% - - - - - 50%

Goma Arábica - - - 0,5% -

Propilenoglicol - - - 5% 5%

Sorbitol 70% 2% qsp qsp - -

Xarope simples - - - qsp qsp qsp

Água preserv 50% - - 20% 20% -

Page 171: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

1 2 3 4 5 6

Desenvolvimento farmacotDesenvolvimento farmacotéécnico de Gotas cnico de Gotas -- SUSPENSÃO fitoterSUSPENSÃO fitoteráápica 200 pica 200 mgmg/mL/mL

Page 172: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

1 2 3 4 5 6

Desenvolvimento farmacotDesenvolvimento farmacotéécnico de Gotas cnico de Gotas -- SUSPENSÃO fitoterSUSPENSÃO fitoteráápica 200 pica 200 mgmg/mL/mL

Page 173: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Govindarajan et al., 2004PomadacicatrizaçãoAnogeissus latifolia

Calvo, 2006CremeInflamação e analgesiaVerbena officinalis

Orafidiya et al., 2002CremeAcneOcimum gratissimum

Zanella, 2005Creme e gel InflamaçãoMandevilla illustris

Korting et al., 1993Hughes-Formela et al., 1998Creme

Prurido, dermatites, inflamações e acne

Hamamelis virginiana

Akanatsu et al., 1991Ungüento e gelDermatite atópicaInflamação

Glycyrrhiza glabraGlycyrrhiza uralensis

Morteza-Semnani et al., 2004CremeInflamação e analgesiaGlaucium

grandiflorum

Lalla et al., 2001Creme e gelAcneCurcuma longa

Gregório, 2006CremeInflamaçãoCordia verbenacea

Blumenthal, 1998Brown e Dattner, 1998Ungüento e cremeInflamação e cicatrizaçãoCalendula officinalis

Lalla et al., 2001Creme e gelAcneAzardirachta indica

Lalla et al., 2001Creme e gel AcneAloe barbadensis

ReferênciasForma FarmacêuticaIndicaçãoPlanta

FormulaFormulaçções semiões semi--ssóólidaslidas

FitoterFitoteráápicos:picos:

Desenvolvimento Formas FarmacêuticasDesenvolvimento Formas Farmacêuticas

Fonte: Couto et al., 2008. Tecnologia e garantia da qualidade de fitoterápicos

Page 174: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Compatível com materiais de caráter não-iônicos ou fracamente iônicos

Polímeros de ácido poliacrílico de alto peso molecularPEMULEN®

Formador de gel com caráter aniônico. Produz géis de baixa viscosidade

Carboximetilcelulose sódica (carmelose sódica)CMC Na

Seus grupos de carboxila ativos intumescem rapidamente após neutralização com base adequada

Polímero de acrilatoPLURIGEL®

Formador de gel de caráter não-iônicoHidroxietilcelulose (hietolose)CELLOSIZE QP 100®

Formador de gel de caráter não-iônicoHidroxipropilcelulose (hipromelose)CELLOSIZE 250HHR®

Formador de gel de caráter aniônico. Possui hidratação rápida, sendo instável em sistemas não-iônicos

Polímero ácido acrílicoCARBOPOL ULTREX®

Formador de gel de caráter aniônico, porém estável em pHs ácidos, transparente

Co-polímero do ácido sulfônico acriloidimetiltaurato e vinilpirrolidonaneutralizado

ARISTOFLEX AVC®

Formador de gel com caráter não-iônico, estabilidade excepcional e modificador sensorial

Polissacarídeo natural, biodegradável, obtido por biotecnologia a partir de culturas de Sclerotium rolfsii

AMIGEL®

Gel aquoso que oferece efeito lubrificante e hidratante. Durante o seu espalhamento sobre a pele percebe-se a sua capacidade filmógena

Polímero maleico do metil vinil éter com decadieno hidratado e propilenoglicolACQUAGEL®

CaracterísticasComposição QuímicaNome Comercial

FormulaFormulaçções semiões semi--ssóólidaslidas

FitoterFitoteráápicos:picos:

Desenvolvimento Formas FarmacêuticasDesenvolvimento Formas Farmacêuticas

ADRIANO, J. Dissertação de Mestrado, UNIVALI, 2009

Page 175: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Matéria-prima vegetal para o desenvolvimento farmacotécnico de gel fitoterápico

Características físicas pH

Densidade relativa Resíduo seco

Pureza microbiológica Grau alcoólico

CLAE Flavonóides totais

Análises(Triplicata)

Extrato seco

Secagem(spray drying)

Solução extrativa

Material vegetal

ADRIANO, J. Dissertação de Mestrado, UNIVALI, 2009

Page 176: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Desenvolvimento farmacotécnico de gel fitoterápico

Carac. organolépticos pH

Espalhabilidade Viscosidade

Pureza microbiológica CLAE

Preliminar(7 dias)

Carac. organolépticos pH

Espalhabilidade Viscosidade

Pureza microbiológica CLAE

Acelerado(3 meses)

Estudos de estabilidade Estudos de citotoxicidade

Incorporação do extrato seco(2 concentrações)

Preparo dos géis(2 concentrações)

Seleção do agente gelificante(4 tipos)

ADRIANO, J. Dissertação de Mestrado, UNIVALI, 2009

Page 177: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Experimento (design) fatorial

Constituem um conjunto de ferramentas capazes de proporcionar soluções e estratégias necessárias para melhorar processos de modo eficaz.

Objetivo - determinar os testes e a sistemática de execução capazes de conduzir a dados, conclusões e decisões que possam elucidar as questões e atender assim expectativas existentes em torno ao problema em estudo.

Page 178: Curso farmacotécnica de fitoterápicos
Page 179: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Experimento (design) fatorial

Fator controlável = Parâmetros do processo = variável de entrada= condições do processo: todos os fatores que afetam a resposta e que podem ser controlados.

Resposta = Variável de saída

Efeito Ruído: Fatores não-controláveis, que não os parâmetros do processo e que podem afetar, significativamente, uma resposta (variável de saída). Devem ser minimizados ou mantidos constantes nas etapas do experimento.

Page 180: Curso farmacotécnica de fitoterápicos
Page 181: Curso farmacotécnica de fitoterápicos
Page 182: Curso farmacotécnica de fitoterápicos
Page 183: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Experimento (design) fatorial

ETAPAS NO DESENHO ESTATÍSTICO DE UM EXPERIMENTO

1) Compreensão e sistematização do problema

2) Escolha dos fatores e dos níveis de variação

3) Seleção da variável de saída a ser analisada

4) Escolha do desenho experimental mais adequado

5) Realizar o experimento (pelos critérios adotados)

6) Análise dos dados

7) Conclusões e decisões

Page 184: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Turbo-extraçãoMaceração

12,52512,5159

7,5257,5158

2,5252,5157

12,51512,5106

7,5157,5105

2,5152,5104

12,5512,553

7,557,552

2,552,551

Concentração %, (planta:solvente)

TempoConcentração %, (planta:solvente)

Tempo

Fatores

Experimento

Desenvolvimento Tecnológico de Soluções ExtrativasHidroetanólicas das Flores de Calendula officinalis L.

Empregando Planejamento Fatorial

Lat. Am. J. Pharm. 29 (1): 13-21 (2010)

(De Souza et al., 2010)

Page 185: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Tempo (dias)Concentração (%)

Res

íduo

se

co (

%)

-1 -0,6 -0,2 0,2 0,6 1-1

-0,50

0,51

0

1

2

3

4

DeterminaDeterminaçção do resão do resííduo seco duo seco (F. Port. 2002)(F. Port. 2002)

MaceraMaceraççãoão

-1 = 5 0 = 10 1 = 15

-1 = 2,5

0 = 7,5

1 = 12,5

Lat. Am. J. Pharm. 29 (1): 13-21 (2010)

Page 186: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Tempo (min)Concentração (%)

Res

íduo

Sec

o (%

)

-1 -0,6 -0,2 0,2 0,6 1 -1-0,5

00,5

10

1

2

3

4

5

DeterminaDeterminaçção do resão do resííduo seco ( F. Port. 2002 )duo seco ( F. Port. 2002 )

-1 = 5 0 = 15 1 = 25

-1 = 2,5

0 = 7,5

1 = 12,5

Turbo extraTurbo extraççãoão

Lat. Am. J. Pharm. 29 (1): 13-21 (2010)

Page 187: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Tempo (dias)Concentração (%)

TF

T m

g %

-1 -0,6 -0,2 0,2 0,6 1-1

-0,50

0,51

0

20

40

60

80

DeterminaDeterminaçção do teor de flavonão do teor de flavonóóides totais nas ides totais nas solusoluçções extrativasões extrativas

-1 = 5 0 = 10 1 = 15

-1 = 2,5

0 = 7,5

1 = 12,5

MaceraMaceraççãoão

Lat. Am. J. Pharm. 29 (1): 13-21 (2010)

Page 188: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Tempo (min)Concentração (%)

TF

T m

g %

-1 -0,6 -0,2 0,2 0,6 1-1

-0,50

0,51

0

20

40

60

80

DeterminaDeterminaçção do teor de flavonão do teor de flavonóóides totais nas ides totais nas solusoluçções extrativasões extrativas

Turbo extraTurbo extraççãoão

-1 = 5 0 = 15 1 = 25

-1 = 2,5

0 = 7,5

1 = 12,5

Lat. Am. J. Pharm. 29 (1): 13-21 (2010)

Page 189: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

maior relação planta:solvente (12,5%) no menor tempo (5 min)

maior relação planta:solvente (12,5%) no maior tempo (15 d)

TFT

maior relação planta:solvente (12,5 %) no maior tempo (25 min).

maior relação planta:solvente (12,5 %) independente do tempo

RESÍDUO SECO

TURBO-EXTRAÇÃO

MACERAÇÃOPROCESSO

PARÂMETRO

Lat. Am. J. Pharm. 29 (1): 13-21 (2010)

Page 190: Curso farmacotécnica de fitoterápicos

Angélica Garcia CoutoCurso de FarmáciaPMCF – UNIVALI

Itajaí[email protected]

Obrigada pela atenção!