Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial
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Curso: Engenharia de ProduçãoDisciplina: Organização Industrial
Prof. Luis Roberto de Mello e Pinto
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Objetivo da Disciplina
Apresentar ao aluno as diversas estruturas de métodos, processos e avaliação dos tempos dentro da organização, além de definição de lay outs e movimentação dentro da indústria, capacitando-o para o entendimento e gerenciamento da mesma.
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Bibliografias renovadas
Bibliografia Básica
1. ZILSTRA,K. D. Distribuição Lean, porto alegre. Bookman, 2008 2. WOMACK, J.P. et al. A Máquina que Mudou o Mundo. 3. ed. Rio
de Janeiro: Campus, 1992. 3. Rocha, D. R., 2008, Gestão da Produção e Operações, Rio de
Janeiro, Ed. Ciência Moderna . 4. Rodrigues, P.S.A., 2007, Gestão Estratégica da Armazenagem,
2ª ed., São Paulo, Ed. Aduaneiras.
Bibliografia Complementar
1. Zilstra, K.D., 2008, Distribuição Lean, Porto Alegre, Bookman
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Avaliação
2 provas (1 por bimestre), ou Trabalhos Freqüência Mínima: 75%
(onde N1 e N2 são as médias bimestrais e MS é a média semestral)
5
3221
NNMS
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Avaliação
MS >= 70 e freqüência > 75% - Aprovado 35 > MS >70 – Exame Final MS < 35 – Reprovado Freqüência < 75% - Reprovado
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Avaliação
5
23
EFMSMF
MF = Média FinalMS = Média do semestreEF = Nota do Exame Final
MF > 50 - Aprovado
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Horário de Aula
Terças das 21:00 as 22:40
Quartas das 19:00 as 20:40
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Ementa da disciplina
Noções básicas de organização. (da produção em massa para a produção enxuta)
Processo de Projeto. Projeto de Método (Estudo de Movimento): Técnicas de Registro e
Análise Economia de Movimentos. Técnicas de Medida do Trabalho: Estudo de Tempos, Amostragem
do Trabalho, Tempos Pré-determinados, avaliação/ritmo, Diagrama Homem-máquina.
Balanceamento de linhas. Tempo Padrão. Estudo do arranjo físico ‘’Layout’’.
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Capítulo 1:
Organização : Da Produção em Massa para a produção Enxuta.
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1. Organização Da Produção em massa para a produção enxuta
Conceitos serão estudados com ajuda de estudos de caso.
A indústria escolhida é a automobilística por ser historicamente didática na apresentação dos conceitos.
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1. Organização Da Produção em massa para a produção enxuta :
1.1. A Indústria automobilística em transição:
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1.1 A Indústria automobilística em transição
A indústria automobilística é uma das maiores em atividade industrial, com mais de 50 milhões de veículos produzidos a cada ano.
Por duas vezes no século passado esta indústria alterou nossas noções de como produzir bens.
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1.1 A Indústria automobilística em transição
Após a 1º guerra mundial, Alfred Sloan (GM) e Henrry Ford (Ford) conduziram uma mudança importante: de séculos de produção artesanal (com liderança de indústrias européias) para a era da produção em massa (início da liderança dos EUA)
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1.1 A Indústria automobilística em transição
Após a 2º guerra mundial, Eiji Toyoda e Taiichi Ohno da Toyota japonesa, foram os pioneiros no conceito da Produção Enxuta. Com as outras companhias japonesas copiando este sistema, o Japão logo saltou para a atual proeminência econômica.
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1.1 A Indústria automobilística em transição
Histórico comparativo:
– Produção Artesanal– Produção em massa– Produção enxuta
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1.1 A Indústria automobilística em transição
Produção Artesanal: Características
– Trabalhadores muito qualificados– Ferramentas simples e flexíveis– Um item por vez conforme desejo do cliente– Ex; móveis por encomenda, trabalhos de arte
decorativa, alguns modelos de super-carros, etc.
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1.1 A Indústria automobilística em transição
Produção Artesanal: resultado
– Bens produzidos muito caros, o que levou à produção em massa.
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1.1 A Indústria automobilística em transição
Produção em Massa: Características
– Trabalhadores menos qualificados.– Máquinas complexas e dispendiosas.– Alto volume de produção de cada item.– Necessita suprimentos, trabalhadores e espaço
extra para garantir a continuidade da produção.
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1.1 A Indústria automobilística em transição
Produção em Massa: resultado
– Mudança de Produto muito cara, mantém os modelos padrão pelo máximo tempo possível.
– Bens produzidos muito baratos, porém com pouca variedade.
– Métodos de trabalho tediosos
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1.1 A Indústria automobilística em transição
Produção Enxuta: Características
– Mescla os dois métodos anteriores.– Evita o alto custo do processo artesanal.– Evita a rigidez do processo de produção em massa.– Emprega trabalhadores multiqualificados nos
diversos níveis da Organização.– Máquinas mais flexíveis e automatizadas
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1.1 A Indústria automobilística em transição
Produção Enxuta: resultado
– Produção de grandes volumes de produtos com ampla variedade
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1.1 A Indústria automobilística em transição
A produção Enxuta foi uma expressão definida pelo pesquisador John Krafcik. É “Enxuta”, por empregar menores quantidades de tudo em comparação com os métodos de produção em Massa.
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1.1 A Indústria automobilística em transição
Vantagens da Produção Enxuta.
– Menos esforço dos operários da fábrica.– Menos espaço para a fabricação.– Menos investimento em ferramentas.– Menos tempo para planejamento e desenvolvimento de novos
produtos.– Menos estoques no local de fabricação.– Menos defeitos de fabricação.– Maior e sempre crescente variedade de produtos.
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1.1 A Indústria automobilística em transição
Diferenças de Mentalidade (Enxuta x Massa).
– Massa: Objetivo – meta limitada, que seja boa o suficiente. Quantidade tolerável de defeitos. Nível máximo de estoques aceitável Limitada variedade de produtos padronizados.
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1.1 A Indústria automobilística em transição
Diferenças de Mentalidade (Enxuta x Massa).
– Enxuta: Objetivos: Custos declinantes. Ausência de itens defeituosos. Nenhum estoque. Grande variedade de novos produtos.
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1.1 A Indústria automobilística em transição
Para o trabalhador a principal vantagem é que para cada produto os processos diferem, tornando o trabalho mais desafiador e menos monótono que o processo relacionado com a produção em massa.
Isso torna o trabalho mais estimulante.
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1. Organização Da Produção em massa para a produção enxuta :
1.2. Ascensão e queda da Produção em Massa:
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
História:– 1894: S.EX.A Evelyn Henry Ellis – Abastado membro do
Parlamento Inglês saiu para comprar um carro.– Não na concessionária, nem em qualquer loja, pois na
Inglaterra não existia.– Foi à fábrica de ferramentas “Panhard e Levassor” ou “P&L” na
França.– 1887: A P&L obteve licença para fabricar o motor de Gottilieb
Daimler.
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
História:– Início da década de 1890: P&L fabricava algumas centenas de
automóveis por ano.– Processo artesanal com artesãos habilidosos que montavam a
mão um pequeno número de carros.– Peças vinham de oficinas artesanais por toda Paris.– Os contatos com clientes eram feitos pelos próprios donos.– Não existia um carro igual ao outro ( processos de metalurgia
da época não permitiam isso)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
Solicitações de Ellis:
– Aceitou o motor e os chassis– A carroceria pediu de uma fábrica de carruagens– Controles e volante no centro do carro
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
Teste do carro de Ellis:
– Contratou um mecânico e um motorista e ficou um bom tempo em Paris para testar o carro (que era um protótipo)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
Em Londres – Fora da Lei:
– Junho de 1895: Ellis foi o 1º a dirigir um automóvel na Inglaterra.
– 90 km em 5 h e 32 min– Média de 16 km/h (ilegal – máxima = 4 m/h = 6,44
km/h)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
Em Londres – Mudando a Lei:
– 1896: Ellis assume a liderança do parlamento Inglês e muda o limite para 12 m/h (19,32 km/h)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
Características que derrubaram a Produção Artesanal:
– Força de trabalho altamente qualificada e cara.– Alguns trabalhadores se tornavam empreendedores
autônomos e conduziam suas próprias firmas.– Organizações descentralizadas.– Peças provinham de pequenas oficinas
![Page 35: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/35.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
Características que derrubaram a Produção Artesanal:
– Utilização de máquinas gerais para todas as funções.– Volume de produção muito baixo.– Menos de 1000 carros por ano, dos quais 50 ou menos
conforme o mesmo projeto.– Produtos sem qualidade e sem confiabilidade (todos protótipos
sem testes.
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
Características que derrubaram a Produção Artesanal:
– Incapacidade de pequenas oficinas fornecedoras desenvolverem tecnologia.
![Page 37: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/37.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
O início da Produção em Massa:
– 1903: Ford inicia a produção do Modelo A.– 1908: Ford inicia a produção do Modelo T.
![Page 38: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/38.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
Modelo T:
– Carro projetado para a Manufatura.– User-friendly (amigo do usuário)
Não precisava motorista (qualquer um podia dirigir) Nem mecânico (qualquer um podia concertar)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
Uma Grande sacada financeira:
– Ford percebeu que a padronização de medidas se converteria em benefícios financeiros.
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
Uma Grande sacada metalúrgica:
– Ford se beneficiou do avanço das máquinas e ferramentas que possibilitaram o trabalho com metais pré endurecidos.
– O arqueamento resultante do aquecimento das peças impedia a padronização anteriormente.
– Ford fundiu o bloco do motor em uma peça única eliminando ajustadores qualificados
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
Uma Grande sacada para o tempo de montagem:
– Com a produção especializada (uma tarefa por trabalhador) o tempo médio de um montador caiu de 514 minutos para 2,3, graças a não necessidade de ajustes das peças.
– Com a produção em linha (o carro ia ao trabalhador) o tempo médio de um montador caiu de 2,3 minutos para 1,19minutos.
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
1920: Ford fabricou 2 milhões de modelos T idênticos derrubando se custo para 1/3 do inicial em 1908.
A Ford se tornou a maior fabricante de automóveis do mundo e encaminhou para o fim a maioria da indústrias artesanais, com exceção de alguns produtores artesanais europeus de carros de luxo.
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
A produção em massa de Henry Ford orientou a indústria automobilística por 50 anos, sendo adotada em quase todas as atividades industriais na Europa e na América do Norte.
Estudaremos a seguir algumas das suas características mais importantes.
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
Características da Produção em massa para estudo:
– Força de trabalho– Organização– Ferramentas– Produtos
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
1) Força de Trabalho:
– Os operários das linhas passaram a ser tão intercambiáveis quanto os carros.
– Troca da mão de obra especializada em montagem e ajuste de peças por mão de obra menos qualificada par a linha de montagem.
– Surgimento dos engenheiros de produção ou engenheiros industriais com a incumbência de projetar e garantir o funcionamento das linhas.
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
1) Força de Trabalho:
– Somente os supervisores e fiscalizadores mantinham as qualidade de montagem dos operários originais.
– Equipes mais qualificadas reparavam partes com defeitos ao final da linha.
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
1) Força de Trabalho:
– Surgem os trabalhadores da “inteligência” que contrastavam com os pouco qualificados trabalhadores da linha, que não passavam de supervisores ao longo da carreira.
– Os engenheiros tinham agora uma carreira executiva e substituíram os trabalhadores especializados que acabavam abrindo suas firmas.
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
2) Organização:
– Ford era inicialmente um montador. Motor = Irmãos Dodge Itens diversos de outras firmas
![Page 50: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/50.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
2) Organização:
– 1915 – Ford iniciou a incorporação de todas as funções em sua empresa.
– 1931 Ford conclui a incorporação
![Page 51: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/51.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
2) Organização:
– Motivos para Ford incorporar todas as funções:
Ford aperfeiçoou as técnicas da Produção em massa antes de seus fornecedores.
Ford não confiava nas pessoas. Ford necessitava de peças com tolerâncias menores e com
cronogramas de entrega mais rígidos.
![Page 52: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/52.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
2) Organização:
– Surge a moderna corporação verticalmente integrada.
![Page 53: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/53.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
2) Organização:
– Características da Organização verticalmente integrada:
Serviços e matérias primas necessárias eram obtidas de divisões operacionais internas
Estas divisões eram coordenadas por executivos seniores dentro da própria corporação.
![Page 54: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/54.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
2) Organização:
– Conseqüências da Organização verticalmente integrada:
Excesso de burocracia. Problemas de transporte para a escala de fabricação em
um só local. Barreiras alfandegárias impostas por políticas
governamentais.
![Page 55: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/55.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
2) Organização:
– Conseqüências da Organização verticalmente integrada:
Em 1926 a Ford montava automóveis em 36 cidades americanas e em mais 19 países, apesar de os projetos serem todos desenvolvidos, as peças desenhadas e fabricadas em Detroit
![Page 56: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/56.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
2) Organização:
– Conseqüências da Organização verticalmente integrada:
Novo problema:
– O produto padrão não se adaptou em todos os lugares do mundo.
– EUA descobriram petróleo e a gasolina era barata.– Europa não tinha gasolina, tinha que importá-la, ou seja,
gasolina cara
![Page 57: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/57.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
2) Organização:
– Conseqüências da Organização verticalmente integrada:
Para minimizar as barreiras impostas na Europa, Ford vendeu fatia minoritária do negócio para os ingleses.
No início dos anos 30, Ford estabeleceu 3 sistemas integrados na Inglaterra, Alemanha e França.
Estas empresas “Européias” manufaturavam produtos de acordo com os gostos de cada país e eram administradas por gerentes nativos.
![Page 58: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/58.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
3) Ferramentas:
– As ferramentas foram a chave para o sucesso das peças intercambiáveis.
– Tinham a capacidade de cortar o metal de alta dureza e de prensar o chapas de aço com precisão absoluta.
![Page 59: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/59.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
3) Ferramentas:
– A chave para a intercambiabilidade de peças a baixo custo foi a preparação das máquinas para realização de uma única tarefa e não mais receber ajustes como no processo de produção artesanal, onde as máquinas realizavam várias funções.
![Page 60: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/60.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
3) Ferramentas:
– Vantagens:
Tempo menor por operação. Trabalhadores menos qualificados e mais baratos. Grande volume de produção.
![Page 61: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/61.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
3) Ferramentas:
– Desvantagens:
Pouca ou nenhuma flexibilidade nos equipamentos e na linha de produção.
Mudanças nas linhas e nos equipamentos caras e demoradas.
![Page 62: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/62.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
4) Produto:
– Modelo T: Nove versões com o mesmo chassi:
Conversível para duas pessoas Passeio aberto para quatro pessoas Sedan coberto para quatro pessoas Caminhão com compartimento de carga atrás
![Page 63: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/63.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
4) Produto:
– 1923 foi o pico da produção do Modelo T, com 2,1 milhões de chassis construídos. (número somente alcançado pelo fusca)
![Page 64: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/64.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
4) Produto:
– Motivos do sucesso:
Custo baixo e declinante. Facilidade de manutenção (manual do proprietário) Durabilidade do projeto e dos materiais. Pouca atenção dos consumidores em detalhes como
pinturas e demais acabamentos.
![Page 65: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/65.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
4) Produto:
– Devido à facilidade de manutenção dos Modelo T pelos próprios proprietários, raramente a Ford ligava um motor antes de o carro estar já fora da linha de produção.
– Testes de qualidade e de funcionamento eram quase inexistentes.
![Page 66: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/66.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
4) Produto:
– A linha de produção do modelo T teve seu fim em 1927, em parte devido aos carros da GM que eram melhores e pouco mais caros que os Ford do mesmo segmento.
![Page 67: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/67.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
Onde Ford falhou:
– Tecnicamente o processo desenvolvido por Ford era muito bom, porém, administrativamente, Ford propiciou espaço para evoluções.
![Page 68: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/68.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
Ford investiu com recursos próprios em:
– Plantação de borracha no Brasil– Fundição– Fábrica de vidros– Minas de ferro em Minnessota– Navios pra transporte de minério– Ferrovias interligando suas instalações
![Page 69: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/69.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
Ford queria produzir em massa de alimentos (fabricando tratores e uma usina de extração de soja) até transporte aéreo, com baixo custo.
Financiar tudo com recursos próprios, pois odiava bancos.
Administrar centralizadamente com um homem tomando todas as decisões, ele.
![Page 70: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/70.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
Conseqüência inevitável:
– Fracasso dos empreendimentos.
![Page 71: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/71.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
A evolução da Produção em Massa:
– A GM pos a frente de sua indústria o executivo Alfred Sloan, que revolucionou a administração da produção em Massa.
![Page 72: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/72.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
A revolução de Sloan:
– Descentralizou a administração das diversas unidades, gerenciando seus números com frequencia.
– Revolucionou o Marketihg da indústria automotiva: Modificando a aparência externa dos carros anualmente. Lançando uma série de acessórios como ar condicionado,
transmissão automática e rádios.
![Page 73: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/73.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
O apogeu da Produção em massa:
A produção em massa em sua forma final amadurecida se deve à:
– Práticas de fabricação de Ford – Técnicas administrativas de Sloan – O papel do movimento sindical no controle das
definições e conteúdo das tarefas
![Page 74: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/74.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
O apogeu da Produção em massa:
Resultados:
– Companhias automobilísticas norte-americanas dominaram este mercado mundial.
– O mercado norte-americano representou maior percentagem de vendas do mundo.
– Companhias dos demais ramos de atuação adotaram métodos semelhantes.
– Sobreviveram algumas firmas artesanais em nichos de pequenos volumes.
![Page 75: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/75.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
O apogeu da Produção em massa:
1955:
– Vendas de automóveis nos EUA superou 7 Mi de carros.– Sloan se aposenta após presidir a GM por 35 anos.– Ford + GM + Chysler = 95% das vendas– Seis modelos representavam 80% das vendas.– Fim da produção artesanal nos EUA.
![Page 76: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/76.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
O apogeu da Produção em massa:
1955:
– Início da queda do domínio norte-americano no setor, pois:
Demais companhias automobilísticas começaram a aplicar os mesmos métodos e a alcançar os mesmos resultados
Conseqüentemente a importação de veículos teve início na América e não mais deixou de crescer.
![Page 77: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/77.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
A Difusão da Produção em Massa:
Empresários que copiaram o modelo proposto por Ford após visitas a Higland Park:
– André Citroen– Louis Renault– Giovanni Agnelli (Fiat)– Herbert Austin e William Morris (Morris e MG
inglesas)
![Page 78: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/78.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
A Difusão da Produção em Massa:
Desde os anos 30 Ford discutia abertamente seus métodos com os empresários europeus, além de apresentar-lhes suas instalações.
Somente nos anos 50 estes começaram a produzir conforme modelo de Ford.
![Page 79: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/79.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
A Difusão da Produção em Massa:
Motivos pelos quais as marcas européias demoraram 2 décadas para iniciar a produção em massa:
– Caos econômico pós grande depressão de 30.– Nacionalismo dos anos 20 e 30.– Apego às tradições de produção artesanal.
![Page 80: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/80.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
A Difusão da Produção em Massa:
No final dos anos 50 já produziam na Europa em escala comparável a Detroit:
– Wolfsburg (VW)– Flins (Renault)– Mirafiori (Fiat)
![Page 81: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/81.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
A Difusão da Produção em Massa:
Inicialmente os Europeus especializaram-se em dois tipos de carros que os norte americanos não ofereciam:
– Compactos e econômicos
![Page 82: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/82.jpg)
Prof. Luis R.M.Pinto82
1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
A Difusão da Produção em Massa:
Exemplo: Fusca.
![Page 83: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/83.jpg)
Prof. Luis R.M.Pinto83
1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
A Difusão da Produção em Massa:
Nos anos 70 o carro de luxo foi redesenhado para menor:
– Mercedes monobloco: 1,6 Ton, injeção de gasolina e suspensões independentes, versus:
– Cadillac: 2,3 Ton, carburador, eixo reto e carroceria sobre chassis.
![Page 84: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/84.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
A Difusão da Produção em Massa:
Do início dos anos 50 até meados dos anos 70, os europeus obtiveram sucesso nas exportações.
![Page 85: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/85.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
A Difusão da Produção em Massa:
Apostas européias:
– Preços competitivos (salários menores).– Tração dianteira.– Carrocerias monobloco(rígidos, leves e silenciosos).– Ótima relação peso / potência
![Page 86: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/86.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
A Difusão da Produção em Massa:
Apostas européias:
– Freios a disco.– Transmissão de 5 marchas– Injeção de combustível
![Page 87: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/87.jpg)
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1.2 Ascensão e queda da Produção em Massa
A Difusão da Produção em Massa:
Apostas americanas:
– Sistemas de ar condicionado.– Direção hidráulica.– Aparelhos de som stereo.– Transmissão automática.– Motores potentes.
![Page 88: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/88.jpg)
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1. Organização Da Produção em massa para a produção enxuta :
1.3. O Surgimento da Produção Enxuta:
![Page 89: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/89.jpg)
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
1937: Toyota Motor Company (TMC)é fundada pela família Toyoda
Toyoda significa “arrozal abundante”, motivo pelo qual foi realizado um concurso em 1936 para escolha de novo nome: Toyota, que não tem significado algum em japonês.
![Page 90: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/90.jpg)
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
1929: Kiichiro Toyoda visitou a fábrica de Ford. 1950: Eiji Toyoda passa 3 meses estudando a
fábrica Rouge da Ford em Detroit. Anos 30; Toyota proibida de fabricar carros e
obrigada a fabricar caminhões e veículos pesados para atender os esforços de guerra.
![Page 91: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/91.jpg)
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
1949: Kiichiro Toyoda renunciou à companhia, pondo fim a longa greve iniciada com a demissão de grande parte da força de trabalho.
1950: Toyota fabricou 2.685 automóveis, contra 7.000 fabricados por Rouge num único dia.
![Page 92: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/92.jpg)
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Quando Eiji voltou para Nagoya, junto com seu gênio de produção taiichi Ohno, concluíram que o processo de Ford não seria bem sucedido no Japão, criando o que eles chamaram de processo “Toyota”.
![Page 93: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/93.jpg)
Prof. Luis R.M.Pinto93
1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Cenário do Nascimento da Produção Enxuta:
Mercado doméstico Limitado: Demandava vasta gama de veículos.
– Carros de luxo para autoridades.– Caminhões grandes para mercadorias– Caminhões pequenos para agricultores– Carros pequenos para cidades populosas e
combustível caro.
![Page 94: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/94.jpg)
Prof. Luis R.M.Pinto94
1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Cenário do Nascimento da Produção Enxuta:
Força de trabalho não disposta a ser intercambiável:
– Novas leis trabalhistas introduzidas pela ocupação norte americana pós 2ª guerra fortaleceram os trabalhadores nas negociações com as companhias.
– Direito de empresas de demitir foi restrito.
![Page 95: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/95.jpg)
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Cenário do Nascimento da Produção Enxuta:
Força de trabalho não disposta a ser intercambiável:
– Sindicatos, representando todos os empregados de uma companhia tinham muita força de barganha.
– Inexistência de trabalhadores “hóspedes” dispostos a enfrentar condições precárias de trabalho em troca de baixos salários , como foi constituído o grosso da força de trabalho na maioria das companhias de produção em massa do ocidente.
![Page 96: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/96.jpg)
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Cenário do Nascimento da Produção Enxuta:
Economia do País:
– Devastada pela guerra.– Ávida por capitais e trocas comerciais.– Não possibilitava a compra de tecnologias de
produção ocidentais mais recentes.
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Cenário do Nascimento da Produção Enxuta:
Mundo Exterior:
– Repleto de produtores de veículos, ansiosos para operarem no Japão e prontos para defender seu território comercial contra as exportações japonesas.
![Page 98: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/98.jpg)
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Cenário do Nascimento da Produção Enxuta:
Atitude do governo japonês que alavancou a indústria automobilística japonesa:
Proibiu investimentos externos diretos na indústria automobilística japonesa.
![Page 99: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/99.jpg)
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Diferencial técnico do Modelo “Toyota”: Estampagem:
Estampagens ocidentais prensavam 12 peças por minuto (mais de 1 milhão de peças ano), o que ultrapassava demais produção inicial da Toyota.
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Diferencial técnico do Modelo “Toyota”: Estampagem:
Os moldes podiam ser trocados, mas:
– Pesavam várias toneladas.– O alinhamento tinha que ser preciso.– Pequeno desalinhamento produzia peças com
defeito.– Deselinhamentos maiores poderiam fundir as peças
aos moldes.
![Page 101: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/101.jpg)
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Diferencial técnico do Modelo “Toyota”: Estampagem:
Trocas de moldes no ocidente:
– Somente especialistas realizavam tais mudanças.– Eram executadas metodicamente.– Custavam pelo menos 1 dia de trabalho.– Conjunto de prensas para algumas peças, para
evitar a troca do molde que aconteceria somente a cada três meses.
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Diferencial técnico do Modelo “Toyota”: Estampagem:
Trocas de moldes na Toyota ( Ohno):
– Iniciou testes de trocas de prensas no final de 1940 e em meados de 1950, a Toyota trocava moldes em apenas 3 minutos.
– Os próprios trabalhadores realizavam as trocas.– Os trabalhadores eram mais valorizados pois tinham
que ser mais especialistas.
![Page 103: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/103.jpg)
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Diferencial técnico do Modelo “Toyota”: Estampagem:
Conseqüências da troca de moldes da Toyota:Custos de por peça prensada em pequenos lotes era menor que no processamento se lotes imensos.
– Eliminava o custo financeiro de estoques de matéria prima e peças acabadas.
– Erros de prensagem apareciam instantaneamente e não se acumulavam nos imensos estoques.
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Acordo da Toyota com os trabalhadores:
– Com a saída de Kiichiro Toyoda, cerca de ¼ da força de trabalho foi demitida em função das crises financeiras e fortes restrições de crédito.
– Quem ficou teve garantia de emprego vitalício e valorização salarial constante segundo o tempo de serviço em cada função.
![Page 105: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/105.jpg)
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Acordo da Toyota com os trabalhadores:
– Com os trabalhadores motivados. Ohno pode reconfigurar a linha de montagem, fazendo com que a linha fosse parada quando um trabalhador não conseguisse resolver um problema, possibilitando o envolvimento de todos na solução.
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Acordo da Toyota com os trabalhadores:
– Na linha da produção em massa as vezes os trabalhadores não paravam a linha, deixando a solução dos problemas para o final do processo, possibilitando a multiplicação da falha...
![Page 107: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/107.jpg)
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
O legado de Ohno foi sua busca pela qualidade na e pela não realização do retrabalho no final da linha.
Hoje o rendimento nas fábricas da Toyota se aproxima dos 100%.
Enquanto que em companhias de produção em massa, 90% é considerado um ótimo resultado.
Estas companhias reservam de 20% de sua área operacional e 25% do total de horas de trabalho ao retrabalho de erros.
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Rede de fornecedores:
– Ohno deu aos fornecedores independência de projetos exigindo somente o cumprimento das funções solicitadas.
– Ajudou financeiramente seus fornecedores.– Tornou-se acionista de seus fornecedores– Estimulou que os fornecedores se falassem para
encontrar soluções ao invés de esconder informações.
– Desestimulou a concorrência entre os fornecedores.
![Page 109: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/109.jpg)
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Ohno desenvolveu o sistema “jus in time” de fornecimento ao longo do processo: ou Kanban na Toyota.
![Page 110: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/110.jpg)
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Demanda dos consumidores:
– Confiabilidade; a espátula e a chave inglesa já não ajudavam os clientes a resolverem problemas de seus carros.
– O mercado passou a exigir vários segmentos de produtos.
– Como a Toyota garantia a confiabilidade dos carros, logo percebeu que podia cobrar mais que os concorrentes de produção em massa.
![Page 111: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/111.jpg)
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Demanda dos consumidores:
– 1990: Toyota oferecia tantos modelos quanto a GM apesar de ter metade do tamanho dela.
– Para mudar um produto, a Toyota gasta metade do que gasta uma empresa que atua conforme modelo de produção em massa.
– Hoje as companhias japonesas oferecem tantos modelos quanto todas as companhias ocidentais juntas.
![Page 112: Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Organização Industrial](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081515/56813d60550346895da730eb/html5/thumbnails/112.jpg)
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1.3 o Surgimento da Produção Enxuta
Demanda dos consumidores:
– A Ford e a GM, focalizam suas montadoras para a meta de um único modelo por fábrica, enquanto que as fábricas japonesas transplantadas para os EUA constroem todas dois ou três diferentes produtos.