Curso de Metodologia Catequética. DOM BOSCO EDUCADOR Introdução.

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PEDAGOGIA SALESIANA: alguns elementos para a nossa prática catequética Curso de Metodologia Catequética

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PEDAGOGIA SALESIANA:

alguns elementos para a nossa prática catequética

Curso de Metodologia Catequética

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DOM BOSCO EDUCADORIntrodução

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QUEM É DOM BOSCO?

Conversando em grupos:

Em uma palavra, quem é Dom Bosco para

você?

O que ele ensinou que nos é importante em nossa prática como

catequistas?

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Personalidade complexa, riquíssima de dons naturais e sobrenaturais, um dos homens mais completos e íntegros que já se conheceu (Joergensen)

DOM BOSCO E SEU MÉTODO ORIGINAL

Uma pessoa não complicada, um homem simples, límpido como uma manhã de primavera (Claudel)

Uma figura que impressiona pela unidade: do começo ao fim da vida, verificou-se nele um eixo forte, um único caminho que se abria e se alargava na fidelidade à primeira direção tomada: o serviço aos jovens!

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Três características fundantes: FIDELIDADE A SUA VOCAÇÃO CARISMA: graça outorgada pelo Espírito Santo em

vista do bem comum. AMOR PATERNO: experiência de Deus Pai que ama

seus filhos!

Dom Bosco e seu método original

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O SISTEMA PREVENTIVO DE DOM BOSCO

RAZÃO RELIGIÃO AMOR

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Dom Bosco não tinha uma concepção angelical dos jovens...

O educador é um pai que não abandona seus filhos enquanto não forem capazes de se governarem por si mesmos.

Quem se ocupa com a juventude de hoje, se não quiser o fracasso, tem o dever de tornar algo importante para os jovens. O que você é, reboa tão forte que me

impede de ouvir o que você fala! Dom Bosco propunha com autoridade a

própria liderança. Problema atual: faltam referências

adultas!

Algumas concepções de Dom Bosco

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AS CRENÇAS NAS QUAIS SE FUNDAMENTA O SISTEMA

PREVENTIVO

Parte 2

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Ascensão da Modernidade: novo perfil do homem

Emancipação Pluralidade cultural e religiosa Afirmação da subjetividade

Dom Bosco busca em São Francisco de Sales seu referencial Valorização do jovem Apreciar o que é humano e

confiar nos recursos naturais e sobrenaturais do homem.

1. O HUMANISMO OTIMISTA

Em todo jovem, mesmo no mais rebelde, há um ponto acessível ao bem!

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A salvação se dá, em DB, em três relações: Com Deus: Pai-Filho Com o outro: irmãos Com a natureza agente de

transformação

Como se dá a Salvação neste quadro pós-moderno de: Emancipação Pluralidade cultural e religiosa Afirmação da subjetividade

2. REALIZAÇÃO TOTAL DA PESSOA: SALVAÇÃO

Da mihi animas, coetera tolle!

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As antigas e novas formas de marginalização: a percepção do contexto social Como os jovens são percebidos por

elas?

Educação e preventividade no contexto de marginalização Novos valores? Como lidar com eles? Desafio: desenvolver a positividade

Solidariedade com os pobres: caminho de transformação Evangelização em contextos reais

3. PROMOÇÃO INTEGRAL: TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE A PARTIR DA

EDUCAÇÃO DO JOVEM

Vocês devem ajudar Dom Bosco a conseguir mais fácil e amplamente o nobre

objetivo a que se propôs, ou seja, a expansão da religião, o bem-estar da

sociedade civil, através da educação dos jovens pobres (...) Dediquem-se aos

pequenos... Fazendo assim, verão seu trabalho frutificar, contribuirão para formar

bons cristãos, boas famílias, boas comunidades e contribuirão, para o

presente e para o futuro !

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METODOLOGIA DO AMOR EDUCATIVO

RAZÃO-RELIGIÃO-AMOR

Parte 3

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RAZÃO: eixo psicológico: refere-se aos processos de compreensão de si e do mundo (tendência para a verdade, o bem, o belo, a busca de segurança).

RELIGIÃO: eixo espiritual: refere-se á busca e descoberta do sentido da vida, à abertura para o transcendente, para o Absoluto – Deus.

AMOR: eixo afetivo: refere-se à aceitação de si mesmo e à abertura de amor para os outros e para a vida, à alegria de viver

OS TRÊS ELEMENTOS DO SISTEMA PREVENTIVO

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RAZÃO

Compreensão da vida

O QUE DOM BOSCO QUERIA COM A RAZÃO

Aceitar o jovem como ele é

Crer na capacidade do jovem

Conquistar o coração: razão e paixão! Amor equilibrado, aberto e racional Amor que se guia pela clareza de ideias

e da verdade

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A RAZÃO DO SP HOJE

Consciência dos condicionamentos orgânicos, psíquicos, religiosos, sociais, econômicos , políticos, culturais que fundamentam e explicam o difícil processo de maturação do homem na sociedade atual.

Uma educação par a criticidade: constante julgamento e avaliação dos fatos vividos em situações concretas.

A autenticidade das relações entre educador – educando: diálogo, abertura, humildade, simplicidade.

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RELIGIÃO

Sentido da vida

O QUE DOM BOSCO QUERIA COM A RELIGIÃO

A religião é um instrumento de salvação e elemento fundamental da educação.

Formar a pessoa para uma relação com o transcendente, mas também para o convívio humano e social

Suscitar práticas de piedade e a vida sacramental: itinerário de fé Clima religioso = uma vida toda de Deus Sólida instrução catequética Oportunidade de práticas religiosas Oportunidade de compromisso apostólico

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A RELIGIÃO DO SP HOJE

Criar ambientes para a educação da fé

Propor itinerários sólidos que conduzam à experiência de Jesus Cristo.

Compreender a religião como elemento fundamental que auxilia o jovem a descobrir/encontrar um sentido para sua vida.

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AMOR... que traz a alegria de

viver

O QUE DOM BOSCO QUERIA COM O AMOR

É uma expressão da caridade do educador, movido pelo próprio espírito de Deus. Representa o amor de Deus!

Não é “laissez-faire”: é ter ideias claras e posições firmes, sem autoritarismo ou imposições.

Tomar a iniciativa de aproximação com o jovem.

Criar um ambiente espontâneo: clima familiar

Demonstrar afeto verdadeiro.

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O AMOR DO SP HOJE

Oportunidade de respostas às aspirações dos jovens Sociedade e valores deturpados: subjetividade excessiva,

valorização exagerada da corporeidade, liberdade – individualismo – autonomia, comunicação sem profundidade

Estabelecimento de uma relação educativa amável e de confiança mútua.

Contribuir para a realização da pessoa Amor desinteressado Compreensão e aceitação

incondicional = papel de facilitador Identificação do adulto referência

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O SISTEMA PREVENTIVO COMO ESPIRITUALIDADE

Parte 4

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O Sistema Preventivo vem indicar historicamente a modalidade concreta com que Dom Bosco realizou sua missão. A vocação salesiana é uma

experiência de Deus através da vivência do quotidiano.

SP E MISSÃO SALESIANA

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É a presença do Espírito Santo na práxis salesiana, isto é, que tipo de experiência de Deus, que tipo de oração, de virtudes, de atividades humanas movem o educador salesiano, todo o dia, no meio da juventude.

SP E ESPIRITUALIDADE SALESIANA

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A atividade pastoral salesiana é de encarnação, lembrando que o educador é catequista-educador, age sempre unindo promoção humana e evangelização. Evangelizar educando,

educar evangelizando

SP COMO CRITERIOLOGIA

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Toda a pedagogia salesiana está baseada na bondade que é amor, porém Dom Bosco disse: “Não basta amar, é preciso fazer-se amar, tornar-se simpático, conquistar a confiança”. Isso importa toda uma maneira de conviver e de estar com os jovens, fazendo crescer o espírito de família.

SP COMO METODOLOGIA PEDAGÓGICA

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ELEMENTOS DA ESPIRITUALIDADE DO SP

Caridade

Familiaridade Pessoal e Comunitária

Atitude de alegria e Otimismo

diante da vida

Sentido de Igreja

Dom de predileção para com a juventude

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SISTEMA PREVENTIVO: UMA ALTERNATIVA

PEDAGÓGICA

Conclusão

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Centralidade no amor compreensivo e estimulante: Especial atenção ao contexto latino-americano

onde tantas vezes são desconhecidos ou manipulados os direitos dos jovens e adolescentes em prol de interesses ideológicos e consumistas.

Razão amorosa e compreensiva Formar nos jovens um espírito crítico e reta

consciência moral Abrir-se a novos valores, novos estilos de vida e

comportamento

Religião como salvação integral Restituir ao jovem atual o sentido transcendente

de sua existência e apresente Jesus Cristo como modelo e protagonista de uma libertação integral e uma sociedade inspirada no amor e na justiça.

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Alternativa às mazelas sócio-político-econômicas SP responde à lógica da

“Civilização do amor”: relações humanas fundadas no Evangelho

A familiaridade Conserva na obra salesiana o

sabor de família – estilo do ‘pai’, da ‘casa’, da ‘família’

Resgate do papel da família

Preferência pelos jovens, especialmente os mais pobres Contrária a uma

educação/instrução elitista e discriminatória