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Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro 2010 1/35 Criamos espaços inovadores que oferecem uma experiência única de compras Somos apaixonados por experiências de compras inovadoras Para nós, as compras e o lazer sempre foram elementos indissociáveis A NOSSA EMPRESA A Sonae Sierra é especialista internacional em centros comerciais. Enquanto primeira empresa no sector a combinar as compras com o lazer, temos paixão por ideias novas e inovadoras que acrescentem valor, prazer e emoção à experiência dos centros comerciais. A nossa abordagem integrada e única a este negócio combina a propriedade, promoção e gestão de centros comerciais, complementada pela prestação de serviços para terceiros baseados no conhecimento, que acreditamos ajudarem a criar destinos de topo para os consumidores. 2010 foi um ano desafiante para o sector dos centros comerciais. Não obstante, a Sonae Sierra abriu um novo centro comercial em Portugal e concluiu a ampliação de um outro no Brasil. Ambos os projectos acrescentaram valor ao nosso portfólio e trouxeram novas experiências de retalho às suas comunidades. Em 31 de Dezembro de 2010, detínhamos um total de 51 centros comerciais em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Grécia, Roménia e Brasil, e geríamos uma Área Bruta Locável superior a dois milhões de metros quadrados. Tem três projectos em construção e sete novos projectos em diferentes fases de execução em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Grécia, Roménia e Brasil. Também gería mais 17 centros comerciais de entidades terceiras. Durante o ano de 2010, os nossos centros comerciais registaram mais de 441 milhões de visitas. A Sonae Sierra foi fundada em Portugal no ano de 1989 e é detida em 50% pela Sonae (Portugal) e 50% pela Grosvenor (Reino Unido). A NOSSA MISSÃO E VALORES A Sonae Sierra ambiciona ser o especialista internacional líder em centros comerciais. A nossa missão consiste em proporcionar uma experiência única de compras aos nossos clientes e, em paralelo, criar um valor excepcional para os nossos accionistas, investidores, lojistas, comunidades e colaboradores, contribuindo simultaneamente para o desenvolvimento sustentável.

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Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro 2010 1/35

Criamos espaços inovadores que oferecem uma experiência única de compras

Somos apaixonados por experiências de compras inovadoras

Para nós, as compras e o lazer sempre foram elementos indissociáveis

A NOSSA EMPRESA

A Sonae Sierra é especialista internacional em centros comerciais. Enquanto primeira empresa no

sector a combinar as compras com o lazer, temos paixão por ideias novas e inovadoras que

acrescentem valor, prazer e emoção à experiência dos centros comerciais. A nossa abordagem

integrada e única a este negócio combina a propriedade, promoção e gestão de centros comerciais,

complementada pela prestação de serviços para terceiros baseados no conhecimento, que

acreditamos ajudarem a criar destinos de topo para os consumidores.

2010 foi um ano desafiante para o sector dos centros comerciais. Não obstante, a Sonae Sierra abriu

um novo centro comercial em Portugal e concluiu a ampliação de um outro no Brasil. Ambos os

projectos acrescentaram valor ao nosso portfólio e trouxeram novas experiências de retalho às suas

comunidades.

Em 31 de Dezembro de 2010, detínhamos um total de 51 centros comerciais em Portugal, Espanha,

Itália, Alemanha, Grécia, Roménia e Brasil, e geríamos uma Área Bruta Locável superior a dois

milhões de metros quadrados. Tem três projectos em construção e sete novos projectos em

diferentes fases de execução em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Grécia, Roménia e Brasil.

Também gería mais 17 centros comerciais de entidades terceiras. Durante o ano de 2010, os nossos

centros comerciais registaram mais de 441 milhões de visitas.

A Sonae Sierra foi fundada em Portugal no ano de 1989 e é detida em 50% pela Sonae (Portugal) e

50% pela Grosvenor (Reino Unido).

A NOSSA MISSÃO E VALORES

A Sonae Sierra ambiciona ser o especialista internacional líder em centros comerciais.

A nossa missão consiste em proporcionar uma experiência única de compras aos nossos clientes e,

em paralelo, criar um valor excepcional para os nossos accionistas, investidores, lojistas,

comunidades e colaboradores, contribuindo simultaneamente para o desenvolvimento sustentável.

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A nossa visão e missão assentam em valores e princípios fundamentais, relacionados com a nossa

cultura de negócio, nas nossas responsabilidades para com os nossos colaboradores e comunidades

locais e na nossa independência do poder político.

A NOSSA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A nossa estrutura organizacional reflecte as nossas três principais áreas de actividade – propriedade,

desenvolvimento e gestão de centros comerciais na Europa – e as nossas actividades no Brasil. As

nossas divisões na Europa também actuam como prestadores de serviços de conhecimento para

entidades terceiras numa escala internacional.

Sierra investments

Proprietária dos activos da Sonae Sierra, providencia-lhes o respectivo serviço de gestão de activos,

sendo responsável pelos investimentos na Europa. Também detém, respectivamente, 47,5% e 50,1%

do capital do Fundo Sierra Portugal e do Fundo Sierra e actua em ambos como gestora dos seus

activos.

Sierra Developments

Responsável pelo desenvolvimento dos nossos centros comerciais na Europa e na Colômbia. Nas

suas actividades incluem-se todos os aspectos de procurement, desenvolvimento do conceito,

arquitectura e gestão da construção, assim como a prestação de serviços baseados no conhecimento

a entidades terceiras.

Sierra Management

Responsável por todos os aspectos de gestão e comercialização de centros comerciais na Europa,

assim como pela prestação de serviços baseados no conhecimento a entidades terceiras.

Sonae Sierra Brazil

Opera de forma autónoma, investindo, desenvolvendo e gerindo um número cada vez maior de

centros comerciais no Brasil.

Sierra Corporate Services

Fornece serviços corporativos às restantes empresas da Sonae Sierra: serviços financeiros, legais,

de recursos humanos, ambiente, comunicação, segurança e saúde e, ainda, de back-office.

FOCALIZAÇÃO

A Sonae Sierra está concentrada exclusivamente no sector dos Centros Comerciais e de Lazer, onde

cria activos singulares que reflectem a convicção – e o desejo de muitas pessoas – de que as

compras devem ser algo mais do que um momento agradável, devem ser, sobretudo, uma

estimulante experiência de lazer.

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A sua estratégia de investimento centra-se numa visão de longo prazo do mercado, as suas

tendências e os desenvolvimentos futuros.

A Empresa prefere deter activos promovidos internamente, mas também investe em Centros

Comerciais e de Lazer desenvolvidos por terceiros, pelo seu potencial para criação de valor, através

de uma combinação de renovação e de uma gestão activa e inovadora. A estabilidade financeira que

advém do modelo de gestão adoptado, em conjunto com a abordagem criativa de design e de

construção, conquistou uma elevada reputação como promotora com real tendência para a inovação

e a qualidade.

GOVERNÂNCIA CORPORATIVA

A nossa organização

As políticas de governância corporativa da Sonae Sierra foram adoptadas pela empresa de acordo

com os modelos dos seus Accionistas, a Sonae e a Grosvenor. As políticas de governância

corporativa dos Accionistas impõem determinados níveis de transparência, independência, regras de

remuneração e políticas de Responsabilidade Corporativa (RC) que contribuíram para formar o

próprio modelo de gestão, valores corporativos, estratégia de negócio, políticas de RC e

transparência na comunicação da Sonae Sierra.

O principal órgão social do grupo de empresas Sonae Sierra é a Assembleia Geral de Accionistas

que, entre outras competências, nomeia a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho Fiscal, a Comissão

de Remunerações e o Conselho de Administração da Empresa. O Conselho de Administração da

Sonae Sierra é responsável pela estratégia da empresa, pelo seu plano de actividades a longo prazo

e pelas áreas financeiras e de reporte financeiro. É constituído por onze membros, seis executivos e

cinco não-executivos. A cada membro executivo do Conselho é atribuída responsabilidade sobre

determinados negócios ou áreas da Empresa. Ao nomear novos membros do Conselho, os

Accionistas têm em conta as habilitações e capacidades dos candidatos e o seu conhecimento de

questões económicas, ambientais e sociais relevantes para o nosso negócio.

A Comissão Executiva é responsável pela gestão operacional quotidiana da Empresa. A Comissão

Executiva reúne onze vezes por ano e poderá convidar outros executivos da empresa a assistir às

suas reuniões.

O Conselho de Administração e a Comissão Executiva são apoiados por três Comissões

especializadas: Comissões de Investimento, Finanças e Auditoria e Conformidade. A Comissão de

Investimento e a Comissão de Finanças são presididas pelo CEO. A Comissão de Auditoria e

Conformidade é presidida por um delegado independente e externo, escolhido pelo Conselho de

Administração.

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Conduta ética

Adoptámos um Código de Conduta para orientar a nossa conduta ética junto de todos os nossos

stakeholders. Espera-se que todos os colaboradores trabalhem de acordo com essa estrutura. Este

código é também considerado como um conjunto de princípios orientadores a serem aplicados a tudo

o que fazemos e realça o nosso empenho rumo ao sucesso numa abordagem de integridade,

abertura e honestidade. O Código também promove as decisões éticas e responsáveis ao oferecer

orientação para o modo de lidar com questões importantes como o suborno, a corrupção, a igualdade

entre raças e géneros e os direitos humanos. A conduta ética é uma responsabilidade pessoal e

todos os colaboradores são responsáveis pelo seu comportamento.

O Provedor Sierra promove a conformidade com o nosso Código de Conduta e encoraja um

comportamento em conformidade com os nossos princípios éticos. O Provedor é um facilitador

independente, junto do qual todos os stakeholders podem apresentar as suas queixas, com a certeza

de serem consideradas, investigadas e objecto de uma resposta atempada e adequada.

O nosso Sistema de Gestão de Responsabilidade Corporativa (RC)

As principais questões de RC, importantes para a nossa actividade, são geridas através do nosso

sistema de gestão de RC, que tem por base um modelo cíclico que nos ajuda a alcançar melhorias

contínuas ao nível do nosso desempenho nas nove áreas de impacte: Energia e Clima, Água,

Resíduos, Biodiversidade e Habitats, Fornecedores, Lojistas, Comunidades e Visitantes,

Colaboradores e Segurança e Saúde. Estabelecemos objectivos, políticas e estratégias anuais, de

forma a alcançar os nossos objectivos de longo prazo e transformar os nossos valores e

compromissos em acções práticas. Também acompanhamos o progresso numa base anual, de

acordo com indicadores chave de desempenho e metas, de modo a assegurar que atingimos os

objectivos de longo prazo.

Governância de RC

O nosso Sistema de Gestão de RC é gerido por Grupos de Trabalho de RC que, entre eles, são

responsáveis por todas as nossas áreas de impacte. O Responsável de cada Grupo de Trabalho está

representado no Steering Committee de RC, que é presidido pelo nosso CEO. O Steering Committee

de RC é responsável por supervisionar a identificação e gestão por parte da organização de questões

importantes de RC e assegurar que o desempenho nessas áreas críticas é acompanhado e

melhorado.

Processo de divulgação de informação financeira

O Grupo dispõe de vários sistemas de apoio ao controlo da informação financeira produzida pelas

seguintes equipas: contabilidade, tesouraria, controlo de gestão e consolidação.

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Os serviços de contabilidade e tesouraria são prestados pelas equipas locais e por uma equipa

central de serviços partilhados; no processo de contabilização são utilizados vários sistemas de

informação e um manual de procedimentos.

As equipas de controlo de gestão e consolidação são equipas centrais e independentes dos

negócios. Estas equipas produzem para os vários responsáveis dos negócios uma análise trimestral

dos desvios orçamentais das respectivas contas.

Durante o processo de consolidação das contas estatutárias, vários controlos são efectuados:

• - validação da alteração nas percentagens de detenção e de controlo;

• - validação dos mapas preparados pelas equipas de contabilidade (central e local);

• - análise dos ajustamentos às contas consolidadas;

• - análise dos relatórios de auditoria das contas individuais.

GESTÃO DO RISCO

A Gestão do Risco é vista pela Sonae Sierra como um esforço transversal a toda a empresa, tendo

sido desenvolvida dentro das operações normais dos negócios. Em termos de governância a Gestão

de Risco é parte integrante de toda a estrutura da Responsabilidade Corporativa.

O Grupo de Trabalho para a Gestão do Risco (GTGR) inclui representantes de todos os negócios da

Sonae Sierra (Propriedade, Desenvolvimento e Gestão de centros comerciais) e das várias áreas

funcionais (Auditoria Interna, Segurança e Saúde, Finanças, Back-Office, etc.). Tem como principal

objectivo o de servir como facilitador e promotor das melhores práticas de gestão do risco em toda a

empresa.

O GTGR tem ainda um papel importante na centralização de informação e comunicação dos riscos

que a empresa enfrenta ou poderá enfrentar no futuro. Neste contexto, o GTGR pode também

promover e apoiar iniciativas para desenvolver e melhorar os sistemas de informação de gestão de

risco na empresa.

O grupo de trabalho reporta, através do CFO, à Comissão de Auditoria & Conformidade da empresa,

abordando os riscos de forma sistemática através do uso de uma Matriz de Risco.

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Durante o processo de implementação da Matriz de Risco da Sierra, os principais riscos incorridos

pela empresa foram identificados e classificados em três categorias diferentes: Risco Estratégico,

Risco de Catástrofe e Risco Operacional.

Numa fase posterior, para cada risco identificado, foi avaliado se o risco deveria ser gerido sob uma

lógica de gestão de risco pura ou sob uma lógica de gestão do risco de negócio. A abordagem pela

lógica de gestão de risco pura tem como principal objectivo a redução do risco enquanto que a

abordagem pela lógica gestão do risco de negócio tem como objectivo a maximização do retorno,

ponderado pelo risco envolvido.

Finalmente, uma descrição por risco foi preparada juntamente com uma análise minuciosa dos

principais impactos, identificação do “proprietário” do risco, a politica de risco a adoptar e as principais

actividades de monitorização e minimização.

Categoria de Riscos Riscos Gestão do risco / Gestão do negócio

I. Riscos estratégicos 1 Novas decisões sobre “Development” Gestão do Negócio

2 Margens “Development “ Gestão do Risco/negócio

3 Aumento das “Yields” Gestão do Negócio

4 Saturação do Mercado Gestão do Negócio

5 Sustentabilidade das Rendas Gestão do Negócio

6 Aumento das taxas de juros Gestão do Risco

7 Liquidez Gestão do Risco

8 Alteração das taxas de câmbio Gestão do Negócio

9 Retenção do pessoal chave Gestão do Negócio II. Riscos de catrástofe

1 Integridade os activos Gestão do Risco

2 Integridade das pessoas Gestão do Risco

3 Garantia dos Impostos diferidos Gestão do Negócio

4 Riscos políticos e de soberania Gestão do Negócio

III. Riscos operacionais 1 Integridade dos sistemas de Informação Gestão do Risco

2 Integridade dos contractos Gestão do Risco

3 Conduta Corporativa Gestão do Risco

• Riscos Estratégicos

1. Novas decisões sobre “Development

A Estratégia da empresa afirma que uma das prioridades do negócio é “aumentar o peso do capital

investido no negócio de projectos em desenvolvimento”. O risco associado imediato está relacionado

com a selecção dos projectos a desenvolver. Três factores genéricos contribuem para o elevado perfil

de risco dos novos projectos de centros comerciais: (i) o elevado compromisso financeiro

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normalmente envolvido; (ii) o período de tempo relativamente longo para conclusão do projecto, e o

mais importante (iii) a elevada dificuldade de se alterar um projecto a meio da sua fase de

desenvolvimento, ou alterar o seu posicionamento ou converte-lo em usos alternativos. Isto significa

que a decisão inicial compromete em larga escala a empresa a um curso de acção, com uma limitada

possibilidade para alterações significativas. A forma mais segura de minimizar os riscos futuros será

basear a decisão inicial em toda a informação relevante existente.

O principal instrumento para avaliar riscos em novos empreendimentos é o documento RAAI

(“Regulamento de Análise e Avaliação de Investimentos”) – o pedido formal ao Conselho de

Administração para aprovação do novo projecto. O RAAI inclui a proposta de investimento (preparada

pela equipa de Desenvolvimento e revista pelo Departamento de Controlo de Projectos e

Investimentos (DCPI) e um estudo de mercado (preparado pelo Departamento de Estudos). Para

finalizar o processo, a equipa do DCPI prepara uma opinião independente para o Conselho de

Administração sobre a atractividade e os riscos do novo projecto proposto.

O RAAI é baseado numa projecção a 10 anos e inclui uma avaliação a longo prazo dos retornos do

projecto e dos riscos previsíveis que poderá enfrentar.

2. Margens de “Development”

Sendo a diferença entre o valor de mercado do projecto á data de conclusão e os custos incorridos no

seu desenvolvimento, a Margem de Desenvolvimento de um Projecto deve ser analisada sob ambas

lógicas: de Gestão do Negócio e de Gestão de Risco.

Qualquer desvio nos custos de investimento ou nas rendas projectadas tem um impacto no valor

criado em qualquer projecto e fará, por isso, parte da análise do RAAI. Neste caso uma abordagem

na lógica de Gestão do Negócio será usada na avaliação do risco. Mas uma vez o risco adquirido, a

lógica de abordagem terá de ser a de Gestão de Risco, nomeadamente relacionada com os custos:

disciplina de custos, controlo de custos e execução rigorosa do projecto dentro dos limites aprovados

pelo Conselho de Administração será uma obrigação.

3. Aumento das “Yields”

O valor das propriedades de investimento é fortemente influenciado pelas yields de mercado. A

empresa solicita uma avaliação independente do seu portfólio numa base trimestral. Este processo

regular de avaliar os activos a preço de mercado melhora a compreensão das dinâmicas dos

mercados de propriedades e ajuda na gestão de longo prazo do portfólio. A empresa escolhe os

novos mercados onde investe tendo em consideração, entre outros factores, o seu potencial de

compressão de yields de médio e longo prazo

4. Saturação do Mercado

A operação e o valor das propriedades da empresa estão sob elevados riscos associados aos altos

níveis de oferta de espaços de retalho na sua área de mercado. A empresa procura desenvolver

centros comerciais que possam ser predominantes na sua área de influência ou que possam manter

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uma forte posição defensiva. O processo de aprovação de novos centros (RAAI) deve incluir uma

análise detalhada da actual e futura posição competitiva do projecto.

A política da empresa é a de investir, de uma forma contínua, nas suas propriedades em operação de

forma a manter ao longo do tempo um constante nível de atractividade. Neste caso, são feitos

estudos de mercado para cada centro em operação numa base regular. Estes estudos suportam as

decisões de investimento e de marketing feitas nesses centros.

5. Sustentabilidade das Rendas

A Sonae Sierra tem como objectivo estratégico a maximização do valor das propriedades do seu

portfólio. Para cumprir esse objectivo os proveitos de rendas devem ser maximizados e consistentes

com uma taxa de esforço sustentável no longo prazo. Para se avaliar a eficiência das taxas de

esforço numa base mensal, o Director do Centro Comercial produz o Relatório de Gestão do Centro

Comercial explicando a performance da propriedade e a equipa central do negócio de Gestão produz

um relatório consolidado para o Conselho de Administração, detalhando as vendas dos lojistas,

rendas, taxas se ocupação, taxas de cobrança, taxas de esforço, etc.

6. Aumento das taxas de juro

A empresa tem uma política geral de cobertura de riscos associados a dividas, nomeadamente o

risco inerente às alterações das taxas de juro. O Departamento Financeiro produz periodicamente o

Relatório de Exposição Financeira para o Conselho de Administração que inclui uma análise da

exposição às taxas de juro.

A empresa tem como politica o recurso a empréstimos hipotecários limitados de longo prazo (onde o

risco associado está limitado à propriedade hipotecada). Adicionalmente, a empresa tem ainda como

politica contratar coberturas de variação de taxas de juro, de forma a manter coberta grande parte da

sua exposição financeira.

7. Liquidez

A empresa tem como politica contratar financiamento de longo prazo para todos os seus projectos em

desenvolvimento de forma a garantir a existência de fundos necessários para ambas as fases de

desenvolvimento e de investimento. Adicionalmente, a Sonae Sierra procura de forma contínua

refinanciar as propriedades em operação de forma a aumentar a liquidez da empresa.

Mensalmente, o departamento Financeiro elabora um cash-flow a médio prazo (previsão para 18

meses) com as melhores expectativas tendo em consideração: a) investimentos em projectos em

desenvolvimento; b) aquisições; e c) cash-flow das operações. Este cash-flow é reportado ao Comité

Financeiro do Conselho de Administração.

Anualmente, a Sonae Sierra produz um cash-flow previsional de longo prazo (incluído no Plano a 5

Anos) onde é incorporada a estratégia e os planos de acção definidos pelo Conselho de

Administração para os 5 anos seguintes.

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8. Alterações nas Taxas de Câmbio

Sonae Sierra tem por política manter o peso do negócio no Brasil abaixo dos 20% do NAV da

empresa. Presentemente não existe uma limitação ao montante a investir na Roménia.

A Sonae Sierra tem uma política de investimento em países não pertencentes à zona Euro, na

perspectiva de investimento de longo prazo, de forma a garantir que qualquer vulnerabilidade cambial

de curto prazo não condicione a correcta execução da estratégia de crescimento da empresa. Este

compromisso de investimento a longo prazo será mantido enquanto o seu potencial de longo prazo se

mantiver.

O peso dos países não pertencentes à zona Euro no NAV da empresa e os seus respectivos

resultados são medidos trimestralmente no relatório de contas consolidadas, preparadas para o

Conselho de Administração.

9. Retenção do Pessoal Chave

A empresa tem um compromisso com o desenvolvimento profissional de cada um dos seus

empregados e rege-se pelo princípio de remunerar os seus colaboradores ao nível do 3º quartil do

total do sector. A empresa aceita subir ao 4º quartil em casos muito específicos e procura executar

esta politica em cada mercado onde opera com flexibilidade e um conhecimento total do mercado. A

empresa tem como compromisso disponibilizar uma formação adequada a todos os seus

colaboradores.

Periodicamente, o departamento de Recursos Humanos reporta ao Comité Executivo e ao Conselho

de Administração as características da sua força de trabalho (nível académico, experiência dentro da

empresa, país, idade, rotatividade de funcionários, etc.). A empresa monitoriza, através de

consultores especializados, os níveis de compensações nos mercados em que opera.

• Riscos de Catástrofe

1. Integridade da propriedade

O Grupo tem como política a cobertura de todos os riscos associados com as propriedades. São

efectuadas inspecções regulares a cada activo, as equipas de gestão local alocam oito horas de

trabalho mensal em acções de Observações Preventivas de Segurança (SPO) (incluindo lojistas), a

fim de minimizar os riscos do activo.

Existem outros procedimentos, que têm como objectivo evitar a existência de incidentes nos activos -

inspecções efectuadas a lojas e equipamentos técnicos que se encontram nos Centros Comerciais

são exemplos de tais procedimentos adicionais.

Integrado no Sistema de Gestão de Segurança e Saúde (S & H) existe um Comité de Segurança e

Saúde, que inclui membros do Conselho de Administração, que se reúnem trimestralmente para

analisar os relatórios de Segurança dos escritórios corporativos e dos activos, produzidos pelo

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departamento de Segurança e Saúde. Através do Portal de Segurança Saúde, cada responsável

pode avaliar os riscos detectados através das SPOs.

A Sonae Sierra tem uma apólice de seguro que cobre todos os danos de natureza física dos activos

além de qualquer perda resultante de eventos naturais (terramotos, enchentes, terrorismo).

São efectuados numa base regular simulacros em todos os centros comerciais e escritórios

corporativos. O departamento de Segurança e Saúde realiza todos os anos um grande número de

cursos de formação em Prevenção e Combate a Incêndio em todos os centros comerciais (incluindo

os funcionários dos nossos lojistas).

Também são feitos treinos anti-terrorismo e exercícios de simulacros em conjunto com o SIS (Serviço

de Informações de Segurança) e foi implementado um plano de resposta a ameaças do terrorismo.

2. Integridade das pessoas

É política da empresa assegurar que as nossas actividades melhoram a qualidade de vida das

pessoas que afectam. Cada Centro comercial aloca no mínimo por mês oito horas em Observações

Preventivas de Segurança, permitindo a avaliação dos riscos em cada loja, incluindo na área de

armazenamento e áreas comuns. Através de um Índice prático de sistemas de segurança são

monitorizados todos os riscos de trabalhos durante a construção. São realizados em todos os centros

comerciais análises bacteriológicas regulares (Legionella, água potável).

Integrado no Sistema de Gestão de Segurança e Saúde (S & H) existe um Comité Gestor que inclui

membros do Conselho de Administração, que se reúne trimestralmente e analisa as práticas de

segurança dos escritórios corporativos e dos activos, reportadas pelo Departamento de Segurança e

saúde.

Em todos os centros em operação e escritórios corporativos são realizados bianualmente simulações

reais de procedimentos de emergência (incêndio, ameaça de bomba e de evacuação total do edifício)

com a participação das autoridades locais.

O sistema de Segurança e saúde foi introduzido pelo projecto Personæ. O projecto Personæ permitiu

o alinhamento de todos os funcionários numa cultura de segurança interdependente, onde todos

entendem os impactos das suas acção/comportamento na sua própria segurança e na segurança dos

outros. Esse movimento é liderado pelo CEO e apoiado pelo departamento de Segurança e saúde, e

incentiva as pessoas a adoptarem comportamentos de prevenção do risco.

3. Garantia dos Impostos Diferidos

A Sonae Sierra tem uma política pró-activa, alinhada com as melhores práticas internacionais, para

atenuar a carga fiscal da sua actividade, usando todos os meios legais à sua disposição, dentro dos

princípios éticos que fazem parte da sua responsabilidade corporativa. A Sonae Sierra acompanha de

perto a evolução da legislação tributária nos vários mercados onde opera e as questões relacionadas

com a sua actividade.

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A Sonae Sierra utiliza empresas veículos (Special Purpose Vehicles) para cada um dos seus

projectos em desenvolvimento ou propriedade de investimento e estrutura as suas empresas-mãe na

Holanda e Luxemburgo, de forma a atenuar os impostos sobre ganhos de participação de capital.

4. Riscos Políticos e de Soberania

O Grupo selecciona os novos países aonde pretende investir com base numa ampla avaliação de

todas as variáveis que podem afectar os investimentos, incluindo as questões políticas e jurídicas. O

Grupo está a estudar a possibilidade de contratar um seguro, de forma a ficar protegido na

possibilidade de um evento conhecido ou desconhecido resultar numa acção imposta por uma

entidade externa.

• Riscos Operacionais

1. Integridade dos sistemas de Informação

A empresa possui uma Politica de Sistemas de Segurança e Informação que cobre todos os riscos

nesta área. Está a ser preparado um Plano de Recuperação Tecnológico de forma a garantir a

continuidade nesta área de negócio.

O Departamento de Sistemas de Informação tem ferramentas específicas que lhe permite monitorizar

a segurança dos sistemas da empresa e a Auditoria Interna realiza auditorias regulares sobre os

riscos mais prementes nesta área e comunica-os ao Comité de Auditoria e Conformidade

2. Integridade dos Contratos

Existem procedimentos escritos acordados entre os diferentes departamentos envolvidos na gestão

de contratos. Os contratos originais estão guardados fora das instalações numa caixa de segurança à

prova de fogo.

O Departamento Jurídico é responsável por assegurar que os contratos sejam assinados com base

nas normas da empresa e de obter as aprovações necessárias. A Auditoria Interna realiza auditorias

específicas para analisar os riscos e a conformidade dos procedimentos da Sonae Sierra neste

domínio.

3. Conduta Corporativa

A Companhia pretende ser um bom cidadão corporativo. O seu empenho na responsabilidade

corporativa é uma manifestação concreta desse compromisso.

A empresa criou a figura do Provedor Sierra. O papel do Provedor é servir como uma entidade

independente para que todos os stakeholders o possam contactar para discutir qualquer assunto

relacionado com a empresa. O Provedor reporta ao CEO e ao Comité de Auditoria e Conformidade.

A empresa, também, publicou um Código de Conduta que serve como referência para o

comportamento dos seus colaboradores.

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OS NOSSOS STAKEHOLDERS

Acreditamos que a condução das nossas actividades de uma forma sensível e receptiva às

necessidades e preocupações dos nossos stakeholders é vital para o sucesso a longo prazo do

nosso negócio. Enquanto empresa, procuramos fomentar relações fortes e duradouras com os

principais stakeholders e conquistámos uma reputação de consistência e excelência.

Para além dos métodos específicos de apreciação mencionados, o Provedor Sierra está disponível

para receber reclamações dos stakeholders que pretendam apresentá-las, com a garantia de que

obterão uma resposta. Em 2010, o Provedor Sierra recebeu 132 reclamações de funcionários,

visitantes, lojistas e fornecedores. A maioria delas estava relacionada com questões como a

qualidade do serviço, no que se refere à limpeza e segurança, controlo da temperatura, falta de

informação e de locais para fumadores e problemas relacionados com vales de oferta e promoções.

Todas estas reclamações tiveram resposta por e-mail ou carta e, por vezes, mesmo em reunião. Em

resposta a alguns pedidos foram introduzidas adaptações e melhorias operacionais.

Também incentivamos todos os stakeholders a expressarem a sua opinião sobre o nosso

desempenho através dos formulários disponíveis no Relatório de RC, no relatório Em Revista e no

nosso sítio na Internet.

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Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro 2010 13/35

AS NOSSAS PARCERIAS DO PASSADO E DO PRESENTE

Temos dado continuidade à nossa politica de desenvolver parcerias com terceiros baseados na União

Europeia, EUA e Brasil.

É objectivo da empresa desenvolver parcerias de longo prazo com organizações que partilhem os

mesmos valores e a vejam como o parceiro de eleição no sector dos Centros Comerciais e de Lazer.

A tabela seguinte ilustra o âmbito das actuais parcerias:

Parcerias

Pais Parceiros

Estevão NevesGrupo Bensaude CGDSonae MCGrupo Mall Grupo LAR Grupo Eroski IberdrolaING Real StateAPG InvestmentsFoncière EurisCNP AssurancesCDCDekaUnion InvestmentGrupo CharagionisLamda DevelopmentGrosvenor Fund ManagementRockspringMiller DevelopmentsSchroders Investment ManagementCastle CityAberdeen Property Investors

Itália CoimpredilAIGDDRTIAA‐CREFKEVAIimarinenMultiplanEnplanta EngenhariaTivoli EPCredit Suisse HGMarco Zero

França

Holanda

Espanha

Portugal

Brasil

Finlândia

E.U.A.

Reino Unido

Grécia

Alemanha

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DESEMPENHO ECONÓMICO

Não há dúvida de que os doze meses que passaram desde a publicação do nosso último relatório “Em Revista” foram particularmente desafiantes para a indústria de centros comerciais a nível mundial.

Nos mercados onde operamos – Europa e América Latina – as condições foram muito diferentes.

Embora a maioria dos países da Europa ainda estejam a enfrentar os efeitos da crise financeira

internacional, a economia brasileira continua dinâmica em termos comparativos.

Neste contexto, e apesar dos desafios enfrentados, estamos satisfeitos com o nosso desempenho em

2010. Muito do nosso sucesso deve-se à robustez e resiliência do nosso portfólio, mas também

beneficiámos com as medidas implementadas em 2009 para melhorar a nossa eficiência operacional.

Uma situação exigente

Poucos contestarão que o ambiente económico na Europa continua exigente, com as condições da

Grécia, de Portugal e da Espanha a serem, provavelmente, as mais preocupantes nos próximos

meses.

Na Península Ibérica, onde se localiza a maior parte dos nossos centros comerciais, as medidas de

austeridade dos governos estão já a ter impacto no consumo, à medida que os impostos aumentam e

os rendimentos caem como consequência das medidas implementadas para reduzir os défices

orçamentais dos dois países. Em resposta a este cenário, tivemos de rever os nossos custos de

forma a manter o equilíbrio necessário entre as despesas e as receitas.

A situação em Portugal foi a mais exigente, pois as yields das propriedades continuaram a aumentar

ao longo do ano.

Embora as condições tenham sido ligeiramente mais favoráveis nos outros países europeus onde

operamos – com excepção da Grécia – a indisponibilidade de dívida bancária para o financiamento

de novos empreendimentos restringiu a nossa capacidade de fazer crescer a actividade através de

aquisições ou pelo desenvolvimento de novos centros comerciais.

No entanto, após um primeiro semestre difícil, as yields das propriedades na Europa estabilizaram e

observámos o regresso de alguns investidores institucionais ao mercado e com particular interesse

no sector dos centros comerciais.

Comparativamente, as condições favoráveis no Brasil tornaram possível alcançar um desempenho

operacional altamente satisfatório, num ambiente económico que pouco sofreu com a turbulência

financeira sentida em grande parte do mundo.

Em consequência disso, no início de 2011 lançámos com sucesso uma Oferta Pública de Venda de

acções da nossa empresa no Brasil, cujas receitas serão reinvestidas nos novos projectos que

planeámos em conjunto com o nosso parceiro, a DDR.

Dada a maturidade da indústria do retalho nos principais territórios europeus, vemos os países da

América Latina, da bacia do Mediterrâneo e da Ásia – onde o conceito de centro comercial tem

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Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro 2010 15/35

espaço para se desenvolver – como os nossos novos mercados de desenvolvimento e expansão

futura.

O valor dos activos

Durante o ano passado, tornou-se cada vez mais claro que, apesar da estabilização da maior parte

das yields na Europa, a lentidão dos mercados financeiros está a prejudicar o desenvolvimento da

nossa empresa.

Os bancos continuam tão cautelosos com os empréstimos como há um ano atrás, preferindo

emprestar apenas após uma longa análise da proveniência do empreendimento, da sua

sustentabilidade e perspectivas. Felizmente, o nosso historial e boas credenciais ajudaram-nos nesse

aspecto.

Em Fevereiro, no âmbito de uma estratégia planeada, conseguimos vender uma participação

maioritária no centro comercial Alexa, em Berlim, e no final do ano, vendemos a nossa participação

no Mediterranean Cosmos. em Salónica. Já no decurso de 2011 vendemos os centros comerciais El

Rosal, em Ponferrada - Léon e Plaza Eboli, em Pinto - Madrid.

Estas transacções enquadram-se na nossa estratégia “capital light”, que nos permite obter fundos

através da realização do valor fundamental dos nossos activos. O nosso objectivo é aproveitar essas

transacções para ajudar a financiar os projectos futuros. Quando a situação económica melhorar,

também pretendemos continuar a realizar novas vendas de activos na Europa, de modo a podermos

atingir os nossos objectivos nos novos mercados onde acreditamos existir o potencial de crescimento

e rendimento que procuramos.

Naturalmente que poderá demorar algum tempo até que a Europa recupere novamente o entusiasmo

e as taxas de crescimento registadas nos últimos anos, mas estamos confiantes de que

conseguiremos identificar oportunidades que irão proporcionar os resultados que procuramos,

nomeadamente na Alemanha e em Itália.

Ao mesmo tempo, se queremos manter o nosso programa de desenvolvimento no seu nível actual,

sabemos que devemos continuar a procurar eficiências operacionais onde elas existirem.

Tal como anunciado no ano passado, investimos fortemente na venda a terceiros das nossas

capacidades em termos de promoção de centros comerciais, gestão de activos, gestão de centros

comerciais e outras competências baseadas no conhecimento. Esta aposta proporcionou resultados

ao longo do ano – não só em termos de receitas, mas também pela forma como nos deu acesso a

novos mercados, tais como a Colômbia, Marrocos e a Sérvia, onde trabalhamos em parceria com

outros especialistas em propriedades de retalho.

Tencionamos continuar nesta trajectória e explorar novas formas de vender essas competências

baseadas no conhecimento.

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Perspectivas futuras da empresa

Apesar da situação económica na Europa, que tem sido particularmente exigente desde 2008, a

nossa resposta à situação e a gestão dos temas que podemos controlar tem produzido resultados

muito satisfatórios ao longo dos últimos doze meses.

A nossa empresa está alavancada de forma prudente, com um rácio de alavancagem de activos

inferior a 50% e compromissos de financiamento sólidos, distribuídos ao longo de um período de

tempo adequado.

Em consequência disso, continuamos bem posicionados para um crescimento contínuo e preparados

para enfrentar o futuro com confiança.

Sabemos que possuímos capacidades para manter uma posição de liderança na indústria dos

centros comerciais.

DESEMPENHO OPERACIONAL NA EUROPA

O ano de 2010 foi gratificante para a Sonae Sierra na Europa. Além de termos demonstrado claramente a qualidade e resiliência do nosso portfólio e as capacidades da nossa empresa, também começámos a ver os benefícios do nosso investimento numa maior eficiência operacional.

O principal destaque deste ano foi a inauguração do LeiriaShopping, em Portugal. Este inovador

centro comercial – o nosso 21º em Portugal – foi concebido para satisfazer as necessidades de mais

de meio milhão de pessoas que vivem na sua área de influência.

Tendo desde logo revelado sua popularidade junto da comunidade local, este centro comercial

apresenta no total uma Área Bruta Locável (ABL) de cerca de 44.300 m2 e possui 116 lojas, incluindo

uma zona de restauração com 19 restaurantes e um parque de estacionamento para cerca de 2.000

viaturas. Quando foi inaugurado em finais de Março estava 100% ocupado.

Sendo um dos projectos mais avançados, o LeiriaShopping foi o primeiro centro na Europa a receber

a certificação OHSAS18001:2007 pela qualidade dos níveis de saúde e segurança durante a fase de

construção. No total, 10 dos nossos centros obtiveram esta certificação pela sua gestão durante o

ano de 2010. O LeiriaShopping foi ainda reconhecido pela norma ISO14001 pela gestão ambiental e

está certificado de acordo com a norma UNE170001:2001 relativa à gestão da acessibilidade global.

Com um investimento de €79 milhões, o LeiriaShopping representa um contributo significativo para o

nosso portfólio, tendo criado 900 postos de trabalho locais e contribuído para estabelecer inúmeras

novas relações com uma variedade de fornecedores locais.

Melhoria estratégica do nosso portfólio

No ano de 2010, também, assistimos à conclusão de um conjunto de projectos de ampliação e

remodelação em Portugal, incluindo a remodelação da zona de restauração do Centro Vasco da

Gama em Lisboa, no valor de €2.5 milhões. Este centro foi ainda fortemente revitalizado e colocado

em linha com aquilo que é o pensamento moderno e as exigências dos consumidores.

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Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro 2010 17/35

Em Albufeira, durante o ano 2009, transformamos o que era Modelo de Albufeira no

AlbufeiraShopping. Este investimento oferece agora à população local um ambiente fresco com um

novo nome e uma vasta variedade de serviços de retalho.

O alargamento do nosso projecto mais a norte de Portugal, o Estação Viana, aumentou a ABL total

em 1.100 m2 permitindo trazer a loja C&A para o centro.

Em Espanha, prosseguimos com os nossos programas de ampliação e remodelação em três centros:

Plaza Mayor em Málaga, Luz del Tajo em Toledo e Parque Principado em Oviedo.

Em Itália, estamos a analisar um potencial programa de ampliação e remodelação que permitirá

aumentar em 2.900 m2 a ABL do centro comercial Airone, em Pádua.

O nosso principal projecto em Itália, Le Terrazze, próximo do centro da cidade de La Spezia, está

bem encaminhado para ser inaugurado em Novembro de 2011.

Este investimento de €125 milhões irá proporcionar 38.500 m2 de ABL com 100 lojas, incluindo um

hipermercado e nove grandes lojas, um centro de entretenimento familiar, um ginásio e 2.000 lugares

de estacionamento.

Estamos também a trabalhar na promoção do Adora Mall em Craiova, na Roménia, que – quando

terminado – será o primeiro centro comercial do seu género no país. Com uma ABL total de 59.000

m2, dos quais 30% já estão pré-comercializados, este centro terá 190 lojas e uma variedade de áreas

de entretenimento, incluindo um cinema e uma pista de bowling. Também continuamos a trabalhar

em diversos projectos em diferentes fases de desenvolvimento, ao mesmo tempo que procuramos e

avaliamos oportunidades para a criação de outros novos centros comerciais nos mercados onde já

operamos.

Pensamento sustentável para o futuro

Grande parte do nosso trabalho de ampliação e remodelação foi feito no âmbito do nosso desejo de

melhorar a qualidade dos activos, quer em termos da sua sustentabilidade, quer em termos dos

serviços que oferecem aos clientes.

Acreditamos firmemente no valor sustentável das nossas propriedades. São geralmente mais

eficientes, consomem menos energia e água, o que resulta normalmente em menores custos

operacionais. Sabemos que existe uma cada vez maior consciencialização para as questões

ambientais e sociais por parte dos investidores, lojistas e consumidores, que estamos determinados

em apoiar.

Reciclagem de capital proporciona resultados

Tal como anunciado no ano passado, no âmbito de uma estratégia destinada a garantir os fundos

necessários para o nosso programa de desenvolvimento, iniciámos uma política de alienação de

activos que irá tornar a nossa empresa “capital light”.

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Em Fevereiro, conseguimos vender uma participação maioritária no centro comercial Alexa, em

Berlim, avaliado em cerca de €316 milhões, à Union Investment, que detém agora 91% desse activo.

Mantivemos os restantes 9% e ainda temos a responsabilidade pela gestão do centro.

No final de 2010, concluímos uma transacção que nos permitiu vender a participação no centro

Mediterranean Cosmos, em Salónica, à Lamda Developments SA, o que representou um encaixe de,

aproximadamente, €9,5 milhões.

Com a uma taxa de ocupação a aproximar-se dos 95%, reiniciámos as negociações relacionadas

com a venda de uma participação de 50% no Gli Orsi, o nosso centro situado em Biella, na Itália.

Esperamos concluir esta venda no início de 2011.

O nosso objectivo comm todas estas transacções consiste em capitalizar no valor nossos centros

comerciais, os quais – dadas as suas qualidades sustentáveis – deverão aumentar ao longo do

tempo, e utilizar os fundos assim obtidos para alimentar as nossas actividades de promoção de novos

centros e remodelação dos activos já existentes.

Desenvolvendo um novo mercado de competências

Há cerca de dois anos, começámos a desenvolver junto de terceiros um mercado para as nossas

competências no desenvolvimento, detenção e gestão de propriedades de retalho.

Durante o ano de 2010, incrementámos a execução desta estratégia de modo que, actualmente, das

59 propriedades de retalho que temos sob gestão, 17 são geridas em nome de terceiros e o nosso

portfólio sob gestão abrange Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Grécia e Roménia.

Estamos igualmente a trabalhar na Colômbia e em Marrocos, e temos outros contratos de prestação

de serviços com centros comerciais na Sérvia, em Chipre e – numa menor escala – na China.

O nosso objectivo é expandir as nossas actividades para os mercados emergentes, oferecendo

serviços de elevada qualidade, alicerçados no conhecimento, competências e experiência que

adquirimos como organização integrada responsável pela concepção, promoção, detenção e gestão

de centros comerciais.

Durante este processo, esperamos aprender muito e obter um valor real. Trabalhar nestes novos

territórios representa para nós uma oportunidade de descobrir e compreender novas culturas de

negócio e explorar as possibilidades de desenvolver os nossos próprios empreendimentos.

Resposta firme em tempos difíceis

Apesar da actual estagnação que afecta a maioria das economias europeias, a nossa focalização na

eficiência operacional ajudou-nos a proporcionar uma resposta firme às condições do mercado e a

obter um excelente desempenho dos indicadores de actividade que contribuem para os nossos

resultados.

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Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro 2010 19/35

Tal como se pode verificar pela tabela, as vendas variam de território para território, com a Alemanha

e a Itália a registarem o melhor desempenho. A Grécia e a Roménia constituíram o maior desafio. O

desempenho resiliente em Espanha e em Portugal testemunha a qualidade dos nossos centros

comerciais e a nossa sólida posição no mercado.

Ao concentrarmo-nos na melhoria da eficiência e dos serviços e instalações ao dispor dos clientes,

demos às pessoas novas razões para visitarem os nossos centros.

Por exemplo, começámos a desenvolver uma nova estratégia de utilização do som nos nossos

espaços, com o objectivo de aumentar o tempo médio de permanência dos nossos visitantes e, como

consequência, aumentarem o consumo durante as suas visitas.

Introduzimos, também, um novo esquema de patrocínio que reduz custos, gera receitas e ajuda os

nossos clientes a orientarem-se nos parques de estacionamento. Ao trabalhar no sentido de melhorar

a rentabilidade dos nossos lojistas sempre que haja oportunidade e ao apoiarmos a sua actividade e

atrairmos novos negócios, evidenciámos o valor da nossa estratégia integrada e holística de

promoção, detenção e gestão de centros comerciais, melhorando assim o nosso desempenho global.

Visitas e Vendas

2010 2009 total like-for-like 2010 2009 total like-for-likePortugal 194,3 195,2 -0,5% -1,1% 2383,5 2292,1 4,0% 0,9%Espanha 75,8 81,5 -7,0% -2,2% 863,0 910,4 -5,2% -1,3%

Itália 18,8 18,7 0,5% -12,3% 281,7 243,4 15,7% 15,7%Grécia 11,9 10,2 16,7% -12,3% 16,2 202,4 -92,0% -10,0%

Alemanha 37,1 34,7 6,9% -1,5% 495,3 375,9 31,8% 5,2%Roménia 2,8 2,7 3,7% 3,8% 10,0 5,9 69,5% 69,7%Europa 340,7 343,0 -0,7% -1,3% 4049,7 4030,1 0,5% 1,8%

Vendas em milhões de EuroVisitas em milhões

% 10/09Visitas Vendas% 10/09

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

0

500

1000

1500

2000

2500

00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

Nº de

 Con

tratos

ABL

 (000

 m2)

Portfolio sob Gestão

ABL (000 m2) No. de Contratos

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Taxas de ocupação continuam robustas

Inevitavelmente, a situação económica teve um efeito nas taxas de ocupação e nas rendas de todo o

sector das propriedades de retalho.

Não obstante, apesar das circunstâncias exigentes, mantivemos as nossas taxas de ocupação e

proveitos de rendas. O valor das taxas de ocupação situava-se, no final de Dezembro de 2010, nos

96% da nossa ABL total, tendo as rendas diminuído ligeiramente (0,4%) relativamente ao ano

anterior.

Este desempenho notável deve-se tanto à tenacidade dos nossos lojistas, como à política continuada

de controlo orçamental rigoroso e à abordagem de marketing inovadora dos nossos colaboradores.

Ao longo do ano, as nossas campanhas incidiram em proporcionar aos visitantes novas razões para

visitar os nossos centros comerciais e em promoções destinadas a melhorar o desempenho dos

nossos lojistas.

Todas estas actividades ajudaram-nos a manter o número de visitas e as taxas de ocupação a um

nível elevado.

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

Portugal Espanha Itália Grécia Alemanha Roménia Sierra

Taxa de Ocupação

2009 2010

Rendas

2010 2009 2010 2009 2010 2009 total like-for-likePortugal 187,7 185,8 6,8 6,3 194,5 192,1 1,2% -1,0%Espanha 68,6 72,5 2,4 2,5 71,0 75,0 -5,3% -2,2%Itália 23,6 22,8 1,3 0,8 24,9 23,6 5,5% 5,9%Grécia 15,7 19,7 0,7 1,7 16,4 21,4 -23,4% 17,2%Alemanha 41,4 28,2 1,9 1,4 43,3 29,6 46,3% 5,3%Roménia 2,0 2,7 0,0 0,0 2,0 2,7 -25,9% -26,1%Total Europa 339,0 331,7 13,1 12,7 352,1 344,4 2,2% -0,4%Valores em milhões de Euro

% 10/09 RendasRendas fixas Rendas variáveis Rendas totais

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O impacto das economias nos valores de mercado

Infelizmente, a situação económica geral na Europa teve um impacto negativo nas yields e no valor

das propriedades.

No final do ano, o valor total do nosso portfólio sob gestão diminuiu 1,8% relativamente ao ano

anterior. Enquanto que as valorizações subiram ligeiramente em Espanha e na Alemanha, tendo

também recuperado na Itália, caíram em Portugal e na Roménia e diminuíram significativamente na

Grécia.

Ao mesmo tempo, as yields variaram de mercado para mercado. Enquanto registaram um aumento

em Portugal, flutuaram em Espanha e estiveram praticamente inalteradas na Alemanha, na Itália e na

Roménia. As yields na Grécia quase entraram em colapso durante o ano.

Esperamos uma melhoria da situação em 2011, especialmente tendo em conta a estabilização das

yields observada no final de 2010.

O desempenho dos nossos Fundos

A empresa gere dois Fundos – o Fundo Sierra e o Fundo Sierra Portugal – ambos com o objectivo de

proporcionar retorno aos seus investidores através da distribuição de dividendos e ganhos de capital

de um portfólio de centros comerciais de elevada qualidade, geridos de forma activa.

O Fundo Sierra tem participações em activos em Portugal, Espanha, Itália e Alemanha, enquanto que

o Fundo Sierra Portugal é especializado em activos portugueses.

Em Julho, vendemos a participação do Fundo Sierra no Mediterranean Cosmos à Lamda

Development por aproximadamente €19 milhões. Esta transacção foi finalmente aprovada pelas

autoridades de concorrência gregas em Dezembro de 2010.

1.802

2.3902.672

3.101

3.748

4.329

5.554 5.6085.342 5.248

1.0551.376 1.469

1.754

2.3022.620

3.5763.381

3.172 3.014

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

milhõe

s eu

ros

Valor Total Controlo Sonae Sierra

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Temos estado a avaliar as estratégias de saída para alguns activos detidos pelo Fundo Sierra e

estamos a ponderar um aumento da vida do Fundo, através da criação de um portfólio de

propriedades nucleares.

O Fundo Sierra Portugal adquiriu uma participação no recentemente inaugurado LeiriaShopping, que

foi avaliado, na altura, em cerca de €91.7 milhões. Esta acção gerou a entrada de capital de

aproximadamente €12 milhões para a Sonae Sierra, valor esse reinvestido no programa de

desenvolvimento da empresa.

Dado o sucesso destes Fundos, é provável que criemos novos veículos para integrar os centros

comerciais que não estejam relacionados com nenhum dos Fundos existentes.

O futuro imediato

Embora, no seguimento da crise financeira de 2008, o ano de 2010 tenha sido mais um ano exigente,

registámos um bom desempenho operacional. É prova de que possuímos um portfólio robusto e

resiliente e que somos uma organização flexível e dinâmica, capaz de enfrentar os desafios.

Observámos sinais de confiança por parte de investidores, que continuam a considerar os centros

comerciais como um investimento atractivo.

Acreditamos que os mercados da Alemanha e da Itália oferecem as melhores perspectivas a curto

prazo, e que os mercado português e espanhol irão recuperar progressivamente, dando-nos espaço

suficiente para o crescimento que procuramos atingir no futuro.

DESEMPENHO OPERACIONAL DO BRASIL

O ano de 2010 foi um bom ano para a Sonae Sierra Brasil. O crescimento económico do país foi notável e o sentimento de negócio manteve-se forte, registando-se um aumento do PIB superior a 7% no período de doze meses.

O destaque do ano foi, sem dúvida, a inauguração em Novembro da expansão do nosso Parque D.

Pedro Shopping, em Campinas.

Este investimento de €9 milhões criou uma nova área com 32 lojas, oferecendo 5.400 m2 de Área

Bruta Locável (ABL).

A criação deste espaço adicional aumenta a ABL total do Parque D. Pedro para 121.045 m2, com 406

lojas, diversos restaurantes, um teatro, um cinema e estacionamento para 8.000 viaturas.

Um portfólio em crescimento

Durante o ano também iniciámos a construção de dois novos centros comerciais. O maior é o

Boulevard Londrina Shopping, localizado em Londrina, que deverá ser inaugurado em 2012.

Este investimento de €88 milhões irá proporcionar 47.800 m2 de ABL, acomodando 236 lojas e

restaurantes. Terá 2.400 lugares de estacionamento e pretende servir as necessidades de uma

população de 800.000 habitantes na sua área de influência. Actualmente 64% da ABL deste projecto

já se encontra pré-comercializada.

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Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro 2010 23/35

Encontra-se igualmente em curso a construção do Uberlândia Shopping, iniciada em Fevereiro de

2010. Com abertura prevista para o segundo semestre de 2011, terá um total de 43.600 m2 de ABL,

acomodando 200 lojas, diversos restaurantes e 2.500 lugares de estacionamento. Este inovador

investimento de €62 milhões destina-se a servir uma área de influência com uma população de cerca

de 600.000 habitantes. 77% da sua ABL já se encontra pré-comercializada.

O financiamento para ambos os projectos foi assegurado em condições muito atractivas.

Para além destes dois novos desenvolvimentos, continuámos a ampliação do Shopping Metrópole,

localizado em São Bernardo do Campo, São Paulo, que irá acrescentar ao actual centro 32 novas

lojas e 8.700 m2 de ABL. A expansão do Shopping Campo Limpo, que actualmente tem uma ABL de

19.900 m2, teve início em Janeiro de 2011.

No final de 2010, a ABL adicional do Shopping Metrópole já estava 99% comercializada, enquanto

que o novo espaço no Shopping Campo Limpo estava 70% pré-comercializado.

O desenvolvimento do Passeio das Águas Shopping também prosseguiu a bom ritmo. Este projecto

de €127 milhões em Goiânia, com uma população de 1.700.000 habitantes na sua área de influência,

irá atingir os 78.100 m2 de ABL, terá 260 lojas e estacionamento para 5.700 viaturas. Tem

inauguração prevista para 2013.

Melhoria dos resultados directos

Graças a muito trabalho e à expansão das nossas competências criativas e comerciais, conseguimos

melhorar o desempenho em 2010.

No final do ano, registámos um aumento de 16,6% nas vendas dos nossos lojistas, um aumento de

14,8% nas rendas, uma subida de 8,9% no número de visitantes dos centros comerciais e uma taxa

de ocupação de 97,6%.

Muito deste sucesso deve-se à melhoria da nossa eficiência organizacional e à redução dos nossos

custos operacionais, que proporcionaram um aumento da nossa rentabilidade.

Rendas

2010 2009 2010 2009 2010 2009 total like-for-like

Brasil 186,6 165,9 19,2 13,3 205,7 179,2 14,8% 8,7%Valores em milhões de Reais

% 10/09 RendasRendas totaisRendas fixas Rendas variáveis

Vendas(R$ 000) total like-for-like

Brasil 16,6% 10,1%

% 10/09

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O aumento no consumo privado e a procura crescente de propriedades de retalho também tiveram

um impacto positivo no valor de mercado (Open Market Value) do nosso portfólio, que registou um

aumento de 9,2% ao longo do ano de 2010 para R$ 2.735 milhões (€1.233 milhões). Tendo em

consideração a apreciação do Real em 2010, o crescimento de valor das propriedades foi de 23,6%.

Uma perspectiva positiva

A economia brasileira parece preparada para um crescimento contínuo, uma vez que o novo

Governo, proporciona uma continuidade política após a eleição da sucessora do Presidente Lula.

No início de 2011, concluímos com sucesso uma OPV sobre a nossa empresa no Brasil que permitiu

reunir os fundos necessários para os desenvolvimentos que planeámos com o nosso parceiro, a

DDR.

Temos por objectivo focalizarmo-nos em centros comerciais inovadores e sustentáveis que sejam

dominantes nas suas áreas de influência e eficientes em termos de custos na sua construção e

gestão.

Visitas

2010 2009 total like-for-likeBrasil 100,9 92,6 8,9% 3,7%Visitas em milhões

% 10/09Visitas

ABL2010 2009

Brasil 97,6% 96,8%

Taxa de Ocupação

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Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro 2010 25/35

CONTAS CONSOLIDADAS

As Demonstrações Financeiras apresentadas são preparadas segundo o método de consolidação

proporcional.

Sonae Sierra Contas Consolidadas

Demonstração de Resultados Consolidados

Os Proveitos directos dos investimentos aumentaram em €15 milhões, de €212 milhões para €227

milhões. Este crescimento reflecte o aumento do nosso portfolio, com o impacto positivo do primeiro

ano integral de actividade dos centros inaugurados em 2009 (Manauara e Loop5), as inaugurações

de 2010 (Leiria e Parque D. Pedro expansão) e o crescimento orgânico do portfolio Brasileiro. Estes

contributos foram parcialmente compensados pela venda do Alexa e do Mediterranean Cosmos, no

âmbito da nossa estratégia de reciclagem de capital explicada acima.

O Resultado Directo atingiu €57,6 milhões, o que compara favoravelmente com os €42,5 milhões de

2009. Para além da melhoria do Resultado Liquido Operacional, este crescimento é explicado pela

diminuição dos custos financeiros, consequência da diminuição da divida bancária e das menores

taxas de juro.

O grande impacto positivo nos resultados da empresa ocorreu ao nível do Resultado Indirecto. Aqui,

foi registada uma perda de €49 milhões no final do ano, contra uma perda de €153 milhões em 2009.

Este resultado divide-se em três componentes principais.

Nos Ganhos realizados em propriedades, a empresa apresenta uma perda no período de € 1,8

milhões correspondendo basicamente à menos-valia na alienação do Alexa e à mais-valia na

alienação do LeiriaShopping e do Mediterranean Cosmos. Em 2009, os ganhos estavam relacionados

com as vendas de participações nomeadamente, do Parque D. Pedro Shopping, Torre Colombo

Oriente e Plaza Mayor Shopping a investidores externos.

As Imparidades e Provisões para activos em risco, inclui a provisão criada em 2010 e as perdas de

imparidade em dois projectos na Grécia (Ioannina e Star Dome).

O valor criado nas propriedades corresponde às alterações de valor dos nossos activos com base

numa avaliação independente. Nesta rubrica foi registado um ganho no período de € 18,2 milhões. O

valor criado nas propriedades de investimento foi pela primeira vez positivo desde Junho de 2008,

devido a um menor aumento das yields.

A variação das yields no portfolio, correspondeu a uma subida media de 150 pontos base na Grécia,

7 pontos base em Portugal, 5 pontos base em Itália e uma redução média de 14 pontos base em

Espanha.

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Balanço Consolidado

O valor total do activo era de € 2.702 milhões no final de 2010, representando um decréscimo de €

89,3 milhões quando comparado com o ano anterior. A principal causa desta variação foram as

alienações do Alexa e do Mediterranean Cosmos, parcialmente compensadas pelo aumento de valor

das propriedades do Brasil – avaliações superiores e ganho cambial, pelo aumento do portfolio

devido às aberturas do ano (LeiriaShopping e expansão do Parque D. Pedro), bem como o aumento

da nossa percentagem de detenção no Sierra Portugal Fund de 42% to 47,5%.

A diminuição da dívida bancária resulta principalmente das alienações do Alexa e do Mediterranean

Cosmos.

Net Asset Value

A empresa mede a sua performance, com base nas alterações do Net Asset Value (NAV) acrescido

dos dividendos distribuídos. A empresa calcula o NAV segundo a metodologia do INREV publicado

Demonstração de Resultados Consolidados (€ 000)

2010 2009 PF* 2009 % 10/09PFProveitos directos dos investimentos 226.881 211.979 311.190 7%Custos directos dos investimentos 103.465 103.187 130.936 0%EBITDA 123.416 108.793 180.254 13%Custos financeiros líquidos 44.101 51.460 82.527 -14%Outros proveitos/custos (6.583) (3.159) (2.219) -108%Resultado directo antes de impostos 72.732 54.173 95.508 34%Imposto sobre o rendimento 15.193 11.683 18.729 30%Resultado directo 57.539 42.490 76.778 35%Ganho realizado em propriedades (1.707) 4.980 4.161 -134%Imparidades e provisão para activos em risco (29.425) (6.423) (6.384) -358%Valor criado nas propriedades 18.205 (186.787) (291.787) 110%Resultado indirecto antes de impostos (12.927) (188.231) (294.009) 93%Impostos diferidos 35.918 (34.755) (57.324) 203%

Resultado indirecto (48.845) (153.475) (236.685) 68%Resultado líquido do exercício 8.694 (110.985) (159.907) 108%Resultado líquido atribuível a: Accionistas da empresa mãe 8.694 (110.985) (110.985) 108% Interesses minoritários 0 0 (48.922) -

Balanço Consolidado (€ 000)2010 2009 PF* 2009 Var. (10 - 09PF)

Propriedades de investimento 2.284.916 2.304.609 3.595.147 -19.693

Projectos em desenvolvimento e outros 223.484 264.290 265.852 -40.806

Outros activos 139.709 193.777 196.459 -54.068Caixa 54.252 28.987 50.674 25.265

Total do activo 2.702.360 2.791.662 4.108.133 -89.302

Capital próprio 1.000.431 994.533 994.533 5.898Interesses minoritários 0 (0) 407.232 0Empréstimos bancários 1.198.091 1.295.221 1.945.667 -97.130

Impostos diferidos passivos 304.627 272.232 469.012 32.395

Outros passivos 199.212 229.676 291.688 -30.464Total do passivo 1.701.929 1.797.129 2.706.368 -95.200Capital próprio, interesses minoritários e passivo 2.702.360 2.791.662 4.108.133 -89.302* Nota: 2009 foi actualizado para consolidar todas as empresas em proporção

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Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro 2010 27/35

em 2007 (European Association for Investors in Non-listed Real Estate Vehicles), uma associação da

qual a empresa é membro.

Com base nesta metodologia, o NAV da Sonae Sierra, a 31 Dezembro 2010, era de €1.251 milhões

que compara com os €1.228 milhões a 31 Dezembro 2009. O NAV por acção é de € 38,47 contra os

€ 37,78 registados em 31 Dezembro 2009, correspondendo a um aumento de 1,8%.

Rácios

Rácios Actual Actual PF Actual

Dec 10 Dec 09 Dec 09

Alavancagem Activos 46,4% 50,1% 49,9%

Taxa de Cobertura dos Juros 2,27 1,90 1,91

Risco de Promoção 12,1% 12,7% 8,5%

Net Asset Value (NAV) Actual Actual PFvalores em € 000 31 Dec 10 31 Dec 09NAV conforme Balanço Consolidado 1.000.431 994.533Justo Valor das propriedades em desenvolvimento 14.033 14.519Impostos Diferidos nas Propriedades 249.382 233.066Goodwill relacionado com Imp. Diferidos -37.347 -37.932Despesas de transacção 24.426 24.310NAV 1.250.926 1.228.497

934

1.03

7

948

1.06

0

1.26

5

1.49

0

1.71

3

1.41

6

1.22

8

1.25

124,90

27,6729,1632,60

38,90

45,82

52,69

43,5537,7838,47

0

10

20

30

40

50

60

0200400600800

10001200140016001800

Euro

milh

ões

de E

uros

NAV NAV por acção

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A Alavancagem do Activos diminuiu de 50,1% para 46,4% consequência da diminuição da divida

bancária, a Taxa de Cobertura dos Juros em 2010 é de 2,28 superior à de 2009 e acima do objectivo

da empresa (2,0).

O Risco de Promoção, é medido como o montante investido e a investir de forma a concluir os

projectos em curso, em percentagem do total dos activos, diminuiu de 12,7% para 12,1%,

principalmente devido à inauguração do LeiriaShopping.

Sierra Investments

A Sierra Investments contribuiu com um resultado positivo de €12,8 milhões para os resultados

consolidados da Sonae Sierra.

Resultado Directo

O Resultado Directo da Sierra Investments resulta da actividade operacional nos centros comerciais

que fazem parte do seu portfolio, incluindo os activos que se encontram no Sierra Fund e Sierra

Portugal Fund. Os resultados directos incluem, também, os serviços de gestão de activos prestados

pela Sierra Asset Management às diversas propriedades.

O Resultado Operacional de 2010 foi em linha com o do igual período do ano anterior, sendo

explicado pelo impacto positivo do primeiro ano integral de actividade dos centros inaugurados em

2009, pelas inaugurações de 2010 e os investimentos em expansões e remodelações em diversos

dos nossos centros em funcionamento, compensados pelas alienações do período. Numa base

comparável as rendas totais encontram-se em linha com o período anterior.

O Custo financeiro líquido, quando comparado com 2009, diminuiu 5% devido à diminuição da divida

bancária e a menores taxas de juro.

Resultado Indirecto

Os resultados indirectos são consequência quer da valorização das propriedades, quer da realização

de mais-valias na venda de activos e/ou participações.

As perdas nas propriedades de investimento no montante de € 13,6 milhões em 2010, reflectem o

aumento das yields em Portugal, Grécia e Itália.

Os impostos diferidos, quando comparados com 2009 apresentam um aumento, que se deve

fundamentalmente a, menores perdas de valor das propriedades de investimento e ao impacto da

alteração ao Código do IRC, pelo qual as sociedades portuguesas, com um lucro tributável superior a

€ 2 milhões serão sujeitas a uma taxa de tributação adicional de 2,5% na parte do lucro tributável

superior àquele montante, o Grupo procedeu à actualização dos impostos diferidos das sociedades

portuguesas, em relação às quais se estima que seja aplicável. O impacto desta alteração de taxa

resultou num aumento dos impostos diferidos no montante de €15 milhões.

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Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro 2010 29/35

Sierra Developments

Sierra Developments contribuiu com um resultado negativo de €41,3 milhões para os resultados

consolidados da Sonae Sierra.

O Valor criado nos projectos refere-se fundamentalmente á diminuição de valor das propriedades que

abriram nos últimos dois anos e á imparidade registada nos projectos da Grécia.

A diminuição dos serviços de promoção prestados, resultantes dos serviços de gestão capitalizados

pelos projectos em desenvolvimento, está relacionada com o abrandamento da actividade de

desenvolvimento, consequência do actual estado de mercado. Na Europa foi inaugurado com

sucesso o Leiriashopping – dentro do prazo e orçamento – e em 2011 vamos inaugurar o Le

Terrazze, em Itália.

Sierra Investments

Demonstração de Resultados (€ 000)2010 2009PF* 2009 % 10/09PF

Margem operacional dos espaços de retalho 109.103 108.171 170.549 1%Margem operacional de estacionamento 1.588 1.895 3.672 -16%Margem operacional de co-geração 544 671 1.340 -19%Resultado operacional dos centros comerciais 111.235 110.736 175.561 0%Margem operacional de escritórios 73 214 214 -66%Margem operacional de gestão de activos 2.501 3.525 5.590 -29%Resultado operacional Líquido 113.810 114.476 181.365 -1%Custos/(proveitos) financeiros líquidos recorrentes 42.616 45.010 75.987 -5%Outros custos/(proveitos) 6.672 6.481 3.115 3%Imposto sobre rendimento 11.150 11.051 17.979 1%

Resultado directo 53.372 51.934 84.284 3%Ganho na venda de propriedades (3.549) 937 608 -Valor criado nas propriedades (13.637) (157.943) (260.584) 91%Impostos diferidos 23.339 (35.463) (59.163) 166%

Resultado indirecto (40.525) (121.544) (200.813) 67%Resultado líquido do exercício 12.847 (69.610) (116.528) 118%Resultado líquido atribuível a: Accionistas da empresa mãe 12.847 (69.610) (69.610) 118% Interesses minoritários 0 0 (46.918) -

Sierra Investments

Balanço consolidado (€ 000)

2010 2009PF* 2009 Var. (10 - 09PF)Propriedades de investimento e outras 1.910.802 1.995.363 3.236.562 -84.561Outros activos 162.321 157.318 178.219 5.002Caixa e aplicações 75.317 61.629 77.297 13.687

Total do activo 2.148.439 2.214.311 3.492.078 -65.871Capital próprio 713.140 688.031 688.649 25.109Interesses minoritários 0 0 365.496 0Empréstimos bancários 1.062.757 1.139.137 1.788.097 -76.380Impostos diferidos passivos 238.206 220.369 407.973 17.837Outros passivos 134.337 166.774 241.864 -32.437

Capital próprio, interesses minoritários e passivo 2.148.439 2.214.311 3.492.079 -65.871* Nota: 2009 foi actualizado para consolidar todas as empresas em proporção

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Os Custos Operacionais, quando comparados com 2009, diminuíram 13%, reflectindo a redução de

colaboradores e o esforço de contenção e redução de custos, implementado em todos os países

onde a Sierra Developments opera.

Sierra Management

Sierra Management contribuiu com um resultado positivo de €3,5 milhões para os resultados

consolidados da Sonae Sierra.

O portfolio sob gestão da Sierra Management aumentou em 5 centros em 2010. Este crescimento

não foi suficiente para compensar a redução do número de aberturas e a correspondente diminuição

dos serviços de comercialização.

Os custos operacionais diminuíram 3%, resultante do esforço de contenção e redução de custos

implementado no ano anterior.

Sierra Developments Demonstração de Resultados (€ 000)

2010 2009 % 10/09PFServiços de promoção prestados 6.133 6.535 -6%Valor criado nos projectos (24.503) (43.606) 44%Proveitos Operacionais (18.370) (37.071) 50%Custos operacionais 23.203 26.746 -13%Resultado Operacional Líquido (41.573) (63.817) 35%Amortizações e provisões 99 (9) -Custos/(proveitos) financeiros líquidos 2.292 5.103 -55%Outros custos/(proveitos) 544 352 54%Impostos (3.212) 395 -Resultado líquido do exercício (41.296) (69.660) 41%Resultado líquido atribuível a: Accionistas da empresa mãe (41.296) (69.660) 41%

Balanço consolidado (€ 000)2010 2009 Var. (10 - 09)

Projectos em desenvolvimento 164.128 245.479 -81.351Outros activos 77.364 109.407 -32.043Caixa e aplicações 5.585 2.724 2.861

Total do activo 247.077 357.610 -110.533Capital próprio (68.465) (5.526) -62.939Interesses minoritários 0 0 0Empréstimos bancários 9.320 33.315 -23.995Empréstimos de accionistas 175.476 202.960 -27.485Impostos diferidos passivos 4.063 4.464 -401Outros passivos 126.682 122.396 4.286

Capital próprio, interesses minoritários e passivo 247.077 357.610 -110.533

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Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro 2010 31/35

Sonae Sierra Brazil

Sonae Sierra Brazil contribuiu com um resultado positivo de €33,6 milhões para os Resultados

Consolidados da Sonae Sierra.

Demonstração de Resultados Consolidados

No negócio de investimento, o resultado operacional dos centros comerciais cresceu 48% em 2010.

Este desempenho decorreu do aumento do portfolio, inauguração em 2009 do Manauara,

inauguração em 2010 da expansão do Parque D. Pedro, aquisição de uma posição adicional de 17%

no Shopping Metrópole, em conjunto com o aumento das receitas do parque de estacionamento do

Parque D. Pedro, e o bom desempenho operacional dos centros comerciais em operação durante o

ano.

A actividade de desenvolvimento e de gestão de centros comerciais registou um ano muito positivo,

com um aumento substancial dos proveitos durante o ano de 2010, resultante do início da construção

dos novos projectos: Uberlândia e Londrina, aumento do portfolio sob gestão conjugado com a boa

performance dos centros existentes.

O Resultado Indirecto, quando comparado com o ano anterior, apresenta um menor crescimento no

valor das propriedades devido essencialmente à manutenção das yields em 2010, ainda que tenha

ocorrido um bom desempenho operacional dos centros comerciais em operação.

Sierra Management Demonstração de Resultados (€ 000)

2010 2009 % 10/09

Proveitos totais dos serviços de gestão 33.510 33.923 -1%Custos operacionais 27.483 28.467 -3%Resultado Operacional Líquido 6.027 5.455 10%Custos/(proveitos) financeiros líquidos (851) (1.256) 32%Outros custos/(proveitos) 847 569 49%Impostos 2.521 2.378 6%Resultado líquido do exercício 3.510 3.764 -7%Resultado líquido atribuível a: Accionistas da empresa mãe 3.510 3.666 -4% Interesses minoritários 0 98 -

Balanço consolidado (€ 000)2010 2009 Var. (10 - 09)

Outros activos 29.774 34.343 -4.569Caixa e aplicações 34.541 28.148 6.394Total do activo 64.316 62.491 1.824Capital próprio 9.939 4.327 5.612Interesses minoritários 0 134 -134Outros passivos 54.376 58.030 -3.653Capital próprio, interesses minoritários e passivo 64.316 62.491 1.824

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Balanço Consolidado

O Real continua a valorizar face ao Euro, estando neste momento 13% acima do final do ano anterior.

A forte subida do Real provocou um aumento de, aproximadamente, €35 milhões no total dos capitais

próprios.

O Capital Social e Acções Próprias da Sonae Sierra, SGPS, SA

Em 1999, ao abrigo do Artº 17º do Decreto-Lei 343/98, a Sonae Sierra, SGPS, SA procedeu à

redenominação em Euro das acções representativas do seu Capital Social, utilizando o método

padrão. Assim, desde 1999 e após a incorporação no Capital Social de Reservas Livres no montante

de PTE 15.194.250 (€ 75.788,60), o Capital Social da Empresa cifrava-se em € 187.125.000.

Em 29 de Novembro de 2003, foi deliberado em Assembleia Geral proceder à redução do capital

social da Sonae Sierra, SGPS, SA de Euro 187.125.000 para Euro 162.244.860, mediante a extinção

Sonae Sierra Brasil Demonstração de Resultados (€ 000)

2010 2009 PF* 2009 % 10/09PFMargem operacional dos espaços de retalho 24.772 17.890 39.055 38%Margem operacional de estacionamento 3.253 1.078 2.493 202%Resultado operacional dos centros comerciais 28.026 18.968 41.548 48%Proveitos de serviços prestados 7.401 4.859 10.266 52%Custos de estrutura 9.270 6.272 10.844 48%Resultado Operacional Líquido 26.157 17.555 40.970 49%Custos/(proveitos) financeiros líquidos 10 2.594 5.376 -100%Outros custos/(proveitos) 2.824 1.975 5.053 43%Imposto sobre rendimento 3.548 1.103 4.680 222%

Resultado directo 19.774 11.884 25.861 66%Ganho na venda de propriedades (759) 3.203 6.405 -124%Valor criado nas propriedades 25.102 27.468 63.334 -9%Impostos diferidos 10.481 6.967 15.600 50%

Resultado indirecto 13.863 23.704 54.139 -42%Resultado líquido do exercício 33.637 35.587 80.000 -5%Resultado líquido atribuível a: Accionistas da empresa mãe 33.637 35.587 71.175 -5% Interesses minoritários 8.825

Balanço consolidado (€ 000)2010 2009 PF* 2009 Var. (10 - 09PF)

Propriedades 433.772 328.273 759.144 105.498Outros activos 14.739 14.112 30.044 627Caixa e aplicações 14.294 18.295 37.619 -4.002Total do activo 462.804 360.681 826.807 102.123Capital próprio 338.404 270.456 540.912 67.948Interesses minoritários 0 0 83.203 0Empréstimos bancários 41.004 32.768 68.511 8.236Impostos diferidos passivos 63.561 47.089 112.529 16.472Outros passivos 19.835 10.368 21.653 9.467Capital próprio, interesses minoritários e passivo 442.969 350.313 805.154 92.656* Nota: 2009 foi actualizado para consolidar todas as empresas em proporção

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Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro 2010 33/35

de 4.986.000 acções ao portador a adquirir aos accionistas ao preço unitário de Euro 30,09/acção por

meio de bens distribuíveis.

Na sequência desta deliberação, foram adquiridas pela Sonae Sierra, SGPS, SA 4.986.000 acções

próprias aos seus accionistas, pelo montante total de Euro 150.028.740.

Após a aquisição destas acções próprias e deliberação favorável da Assembleia Geral, ocorrida de 4

de Dezembro de 2003, a Sonae Sierra, SGPS,SA procedeu, através de escritura pública realizada em

17 de Dezembro de 2003, à redução do seu capital social, mediante a extinção daquelas acções

próprias.

Tal como disposto na legislação comercial portuguesa foi constituída uma reserva especial sujeita ao

regime de reserva legal, de montante equivalente ao valor nominal das acções extintas (Euro

24.880.140).

Durante o ano de 2006 e 2007 a Empresa não adquiriu acções próprias e não detém, neste

momento, acções próprias.

Em 31 de Dezembro de 2008 o capital social da Sonae Sierra, SGPS, SA era de € 162,244,860,

sendo constituído por 32.514.000 acções ordinárias com o valor nominal de € 4,99 cada.

Proposta de Dividendos do Conselho de Administração

O Conselho de Administração da Sonae Sierra, SGPS, S.A. propôs à Assembleia Geral da Empresa

o pagamento de um dividendo bruto por acção de € 0,73 (setenta e três cêntimos), totalizando o valor

de € 23.735.220,00 (vinte e três milhões, setecentos e trinta e cinco mil, duzentos e vinte euros), o

que compara com um dividendo distribuído por acção em 2009 de € 0,84.

O FUTURO

O nosso objectivo é sermos o especialista internacional líder no sector de centros comerciais e um

parceiro preferencial em todos os mercados onde operamos.

Nesta perspectiva, procuramos constantemente novas oportunidades para lançar projectos

inovadores e estabelecer novas alianças com parceiros locais ou investidores institucionais

importantes que partilhem connosco o entusiasmo por novas ideias.

Em resposta às crescentes exigências dos consumidores em todo o mundo, acreditamos firmemente

na ideia de que a experiência de compras dos dias de hoje deve ir além da simples aquisição de

bens e serviços. O nosso objectivo é criar espaços emocionantes que ofereçam experiências únicas e

combinem o comércio com actividades de lazer.

Como forma de apresentar estes conceitos e os nossos métodos de gestão a novos clientes, estamos

activamente envolvidos na promoção das nossas competências de desenvolvimento, gestão de

activos e gestão de centros comerciais em novos territórios.

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AS PERSPECTIVAS

Os desafios enfrentados no ano passado não abateram o nosso entusiasmo nem nos fizeram afastar

dos nossos ideais.

Além disso, apesar dos efeitos persistentes da crise financeira de 2008, o nosso desempenho

demonstrou a força e resiliência do nosso portfólio e a qualidade da nossa organização.

Estamos agora a operar num mundo transformado, mas estamos prontos para capitalizar as

oportunidades que surgirão à medida que as condições económicas melhorarem.

Conjugando um crescimento orgânico com aquisições criteriosas e uma gestão rigorosa dos nossos

recursos, acreditamos que poderemos manter a nossa posição na indústria e melhorar as nossas

perspectivas para o futuro.

AGRADECIMENTOS

O Conselho de Administração gostaria de agradecer a todos os lojistas dos nossos centros

comerciais, aos nossos parceiros, aos nossos fornecedores e às organizações oficiais que confiaram

em nós e nos apoiaram ao longo do ano.

Aos Revisores Oficiais de Contas, agradecemos a sua cooperação.

Por último, gostaríamos de agradecer aos nossos colaboradores o seu entusiasmo e empenho

naquele que foi um ano exigente para todos nós.

Maia, 04 de Março de 2011

O Conselho de Administração

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Paulo Azevedo Presidente do Conselho de Administração (não executivo) Fernando Guedes Oliveira Presidente Executivo Ana Guedes Oliveira Administradora Executiva, Developments Europa Ângelo Paupério Vogal (não executivo) João Correia de Sampaio Administrador Executivo, Gestão de Centros Comerciais, Europa José Baeta Tomás CEO, Sonae Sierra Brasil

José Edmundo Figueiredo Administrador Executivo, CFO Mark Preston Vogal (não executivo) Neil Jones Vogal (não executivo) Nicholas Scarles Vogal (não executivo) Pedro Caupers Administrador Executivo, Investimento e Gestão de Activos, Europa

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31 Dezembro 31 DezembroACTIVO Notas 2010 2009

ACTIVOS NÃO CORRENTES:Propriedades de investimento 7 3.263.755 3.354.126Propriedades de investimento em desenvolvimento 7 203.541 239.694Imobilizações corpóreas 8 2.773 3.070Goodwill 9 46.406 49.287Imobilizações incorpóreas 10 5.745 5.903Investimentos em associadas 5 89.207 77.527Activos por impostos diferidos 22 24.335 35.782Instrumentos financeiros derivados 18 847 26Estado e outros entes publicos 25 160 102Outros activos não correntes 11 28.895 23.630

Total de activos não correntes 3.665.664 3.789.147

ACTIVOS CORRENTES:Clientes 12 33.802 36.661Estado e outros entes publicos 25 37.437 39.325Outras dívidas de terceiros 13 28.829 49.332Outros activos correntes 14 13.225 14.585Caixa e equivalentes de caixa 15 54.129 76.450

Total de activos correntes 167.422 216.353

Total do activo 3.833.086 4.005.500

CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES NÃO CONTROLADOS E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO:Capital social 16 162.245 162.245Reserva legal 16 57.329 57.329Reserva de conversão cambial 44.902 10.850Reserva de cobertura (21.191) (24.519)Resultados transitados 748.452 899.614Resultado líquido do período atribuível aos Accionistas da empresa mãe 8.694 (110.986)

Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da empresa mãe 1.000.431 994.533

Interesses sem controlo 17 432.140 407.232

Total do capital próprio 1.432.571 1.401.765

PASSIVO:PASSIVO NÃO CORRENTE:Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo 18 1.457.865 1.544.785Empréstimos obrigaccionistas não convertíveis - líquidos da parcela de curto prazo 18 74.760 74.652Instrumentos financeiros derivados 18 38.563 44.732Outros accionistas 20 10.955 12.477Fornecedores 24 6.171 2.306Outros credores não correntes 21 13.775 13.503Provisões 28 374 212Passivos por impostos diferidos 22 507.495 462.407

Total de passivos não correntes 2.109.958 2.155.074

PASSIVO CORRENTE:Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 18 118.456 183.838Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigaccionistas não convertíveis 18 (108) (102)Empréstimos bancários de curto prazo e outros empréstimos 19 1.404 60.924Outros accionistas 20 10.791 10.946Fornecedores 24 32.539 42.804Estado e outros entes publicos 25 18.539 18.317Outras dívidas a terceiros 26 27.770 29.823Outros passivos correntes 27 79.081 101.853Provisões 28 2.085 258

Total de passivos correntes 290.557 448.661

Total do passivo, capital próprio e interesses minoritários 3.833.086 4.005.500

O anexo faz parte integrante desta demonstração da posição financeira consolidada.

O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS

(Montantes expressos em milhares de Euro)

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

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SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

(Montantes expressos em milhares de Euro)

Notas 2010 2009

Proveitos operacionais:Prestações de serviços 29 384.857 365.829Variação de valor das propriedades de investimento 7 e 30 20.889 (285.506)Outros rendimentos operacionais 31 21.943 17.532

Total de rendimentos operacionais 427.689 97.855

Custos operacionaisFornecimentos e serviços externos (144.713) (140.658)Gastos com o pessoal (55.405) (56.385)Amortizações e depreciações 8 e 10 (2.359) (2.347)Provisões e imparidade de contas a receber 28 (7.604) (6.535)Perdas de imparidade e abates 32 (30.822) (9.804)Outros gastos operacionais 33 (19.820) (16.239)

Total de gastos operacionais (260.723) (231.968)

Resultados operacionais 166.966 (134.113)

Proveitos financeiros 34 9.872 6.551Custos financeiros 34 (71.598) (82.888)Resultados relativos a empresas associadas 5 e 35 521 (9.877)Resultados relativos a investimentos 36 2.971 20.806

Resultado antes de impostos 108.732 (199.521)

Imposto sobre o rendimento 23 (74.745) 39.613

Resultado depois de impostos 33.987 (159.908)

Resultados de operações em descontinuição após impostos - -

Resultado consolidado do exercicio 33.987 (159.908)

Atribuível a:Accionistas da empresa mãe 8.694 (110.986)Interesses sem controlo 17 25.293 (48.922)

33.987 (159.908)Resultados por acção (Euro):

Básico 0,267 (3,413)Diluído 0,267 (3,413)

O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas de resultados por natureza

O Conselho de Administração

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SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RENDIMENTO INTEGRAL

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

(Montantes expressos em milhares de Euro)

Notas 2009 2009

Resultado consolidado do período 33.987 (159.908)

Variação na reserva de conversão cambial 39.687 60.9726.617 (13.477)

Imposto diferido relativo à variação no justo valor dos instrumentos financeiros derivados (1.886) 3.412Outros 152 (456)

Outro rendimento integral do período 44.570 50.451

Total rendimento integral consolidado do período 78.557 (109.457)

Atribuível a:Accionistas da empresa mãe 47.153 (59.746)Interesses sem controlo 31.404 (49.711)

78.557 (109.457)

O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas do rendimento integral

O Conselho de Administração

Variação no justo valor dos instrumentos financeiros derivados de cobertura

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Resultado Reserva líquido atribuível Interesses

Capital Reserva de conversão Reserva Resultados aos accionistas sem controloNotas Social legal cambial de cobertura transitados da empresa-mãe Total (Nota 17) Total

Saldo em 31 de Dezembro de 2008 162.245 57.329 (44.900) (17.884) 1.062.445 (116.126) 1.103.109 419.990 1.523.099

Aplicação do resultado consolidado de 2008:Transferência para reserva legal e resultados transitados - - - - (162.946) 162.946 - - -Dividendos distribuídos 41 - - - - - (46.820) (46.820) (775) (47.595)

- - - - (162.946) 116.126 (46.820) (775) (47.595)Variação nas reservas conversão cambial: - - 57.760 - - - 57.760 3.212 60.972Transferência para interesses não controlados 17 - - (2.010) - - - (2.010) 2.010 -

(Montantes expressos em milhares de Euro)

Reservas

SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

Capital próprio atribuível aos Accionistas da empresa mãe

a s e ê c a pa a te esses ão co t o ados ( 0 0) ( 0 0) 0 0

18 - - - (8.993) - - (8.993) (4.484) (13.477)

22 - - - 2.358 - - 2.358 1.054 3.412Aumentos/reduções de capital - 10.190 10.190Efeito de aquisição / alienação de participadas (Nota 6) - - - 25.528 25.528Resultado líquido consolidado do período findo em 31 de Dezembro de 2009 - - - - - (110.986) (110.986) (48.922) (159.908)Outros - - - - 115 - 115 (571) (456)

Saldo em 31 de Dezembro de 2009 162.245 57.329 10.850 (24.519) 899.614 (110.986) 994.533 407.232 1.401.765

Saldo em 31 de Dezembro de 2009 162.245 57.329 10.850 (24.519) 899.614 (110.986) 994.533 407.232 1.401.765

Aplicação do resultado consolidado de 2009:Transferência para reserva legal e resultados transitados - - - - (138.298) 138.298 - - -Dividendos distribuídos 41 - - - - - (27.312) (27.312) (11.101) (38.413)

- - - - (138.298) 110.986 (27.312) (11.101) (38.413)Variação nas reservas conversão cambial: - - 34.052 - - - 34.052 5.635 39.687Transferência de/para interesses não controlados 17 - - - (930) (13.013) - (13.943) 13.943 -

18 - - - 6.045 - - 6.045 572 6.617

22 - - - (1.787) - - (1.787) (99) (1.886)Aumentos/reduções de capital - - - - - (9.338) (9.338)Efeito de aquisição / alienação de participadas (Nota 6) - - - - - - - - - - - - - 8.694 8.694 25.293 33.987Outros - - - - 149 - 149 3 152

Saldo em 31 de Dezembro de 2010 162.245 57.329 44.902 (21.191) 748.452 8.694 1.000.431 432.140 1.432.571

O Conselho de Administração

Valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros de coberturaImposto diferido associado à valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros

O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio.

Valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros de coberturaImposto diferido associado à valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros

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ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimentos de clientes 385.362 361.540Pagamentos a fornecedores (142.213) (131.623)Pagamentos ao pessoal (57.367) (53.981)

Fluxo gerado pelas operações 185.782 175.936

Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento (25.811) (16.817)Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional 443 1.271

Fluxos das actividades operacionais [1] 160.414 160.390

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 112.144 43.740Propriedade de investimento e Imobilizações corpóreas 32.946 10.329Juros e proveitos similares 3.642 5.880Dividendos Recebidos 1.105 684Outros 4.375 154.212 9.523 70.156

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros (29.211) (4.559)Propriedade de investimento e Imobilizações corpóreas (109 374) (200 941)

SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS

(Montantes expressos em milhares de Euro)

2010 2009

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

Propriedade de investimento e Imobilizações corpóreas (109.374) (200.941)Imobilizações incorpóreas (1.551) (1.090)Outros (951) (141.087) (3.093) (209.683)

Variação dos empréstimos concedidos 1.935 (1.009)

Fluxos das actividades de investimento [2] 15.060 (140.536)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos provenientes de:

Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão - 7.574Empréstimos bancários 118.724 225.930Outros - 118.724 - 233.504

Pagamentos respeitantes a:

Juros e custos similares (70.671) (84.602)Dividendos Pagos (38.143) (47.684)Reduções de capital, prestações suplementares e prémios de emissão (9.381) (491)Empréstimos bancários (190.460) (138.669)Outros (11) (308.666) - (271.446)

Variação dos empréstimos obtidos - outros (1.521) (10.224)

Fluxos das actividades de financiamento [3] (191.463) (48.166)

Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] (15.989) (28.312)

Efeito das diferenças de câmbio 2.068 4.418

Aquisição/alienação de empresas:LeiriaShopping (8.111) -MC Propery Management (252) -Project Sierra 6 BV (4) -Alexa KG (1) -Le Terrazze - 1.475Torre Oriente - (81)Avenida M40 - (282)Harvey Dos - 1.003Vuelta - (19)

Caixa e seus equivalentes no início do período 76.418 98.216

Caixa e seus equivalentes no fim do período 54.129 76.418

O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa.

O Conselho de AdministraçãoO Conselho de Administração

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SONAE SIERRA, SGPS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas

em 31 de Dezembro de 2010

(Montantes expressos em milhares de Euro - kEuro)

1 NOTA INTRODUTÓRIA

A SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A, (“Empresa” ou “Sonae Sierra”), tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 1197, 4471-909 Maia – Portugal, sendo a empresa-mãe dum universo de empresas conforme indicado nas Notas 3 e 4 (“Grupo”).

Os negócios do Grupo consistem em Investimento, Gestão e Promoção de Centros Comerciais.

O Grupo opera em Portugal, no Brasil, Espanha, Grécia, Alemanha, Itália, Roménia, Colômbia e Holanda.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euro dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambiente económico em que o Grupo opera. As operações estrangeiras são incluídas nas demonstrações financeiras de acordo com a política descri-ta no ponto 2.2.e).

2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações finan-ceiras consolidadas anexas são as seguintes:

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”), tal como adoptadas na União Euro-peia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2010. Estas cor-respondem às Normas Internacionais de Relato Financeiro, emitidas pelo International

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Accounting Standards Board (“IASB”) e interpretações emitidas pelo International Finan-cial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”) ou pelo anterior Standing Interpreta-tions Committee (“SIC”), que tenham sido adoptadas na União Europeia.

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e de acordo com o regime contabilístico do acréscimo, a par-tir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites nos países de cada par-ticipada, ajustados no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações finan-ceiras consolidadas estejam de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financei-ro, tal como adoptadas na União Europeia.

Novas normas contabilísticas e seu impacto nas demonstrações financeiras anexas

Até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram aprovadas (“endor-sed”) pela União Europeia as seguintes normas contabilísticas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória ao exercício económico do Grupo iniciado em 1 de Janeiro de 2010:

Norma/Interpretação

Data de

eficácia

(exercícios

iniciados em

ou após)

IFRS 3 – Concentrações de actividades empresariais e IAS 27 – Demonstrações financeiras consolidadas e separadas (revisão de 2008)

1-Jul-09 Esta revisão vem trazer algumas alterações ao nível do registo de concentrações de actividades empresariais, nomeadamente no que diz respeito: (a) à mensuração dos interesses sem controlo (anteriormente designados interesses minoritários); (b) ao reconhecimento e mensuração subsequente de pagamentos contingentes; (c) ao tratamento dos custos directos relacionados com a concentração; (d) ao registo de transacções de compra de interesses em entidades já controladas e de transacções de venda de interesses sem que de tal resulte a perda de controlo e (e) ao cálculo do resultado na venda de participação com perda de controlo e necessidade de remensuração dos interesses retidos na participação alienada.

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 3 / 85

Norma/Interpretação

Data de

eficácia

(exercícios

iniciados em

ou após)

IAS 28 (revisão de 2008) Investimentos em associadas

1 – Jul-09 Os princípios descritos acima e adoptados para a IAS 27 (2008) relativamente ao apuramento do resultado da venda é alargado à IAS 28.

Revisões da IFRS 1 – Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro

1-Jan-10 Esta norma foi revista no sentido de agrupar as várias emendas que foram ocorrendo desde a sua primeira versão.

IFRS 1 – Emendas (Isenções adicionais)

1-Jan-10 Esta emenda vem contemplar um conjunto adicional de isenções na aplicação retrospectiva, nomeadamente ao nível de activos resultantes da exploração de recursos minerais, de responsabilidades de descomissionamento e da aplicação dos requisitos da IFRIC 4.

IFRS 2 – Emenda (Transacções de pagamentos com base em acções entre entidades do mesmo grupo)

1-Jan-10 Esta emenda vem clarificar alguns aspectos relacionados com pagamentos com base em acções, liquidados financeiramente no seio de grupos empresariais.

IFRIC 12 – Acordos de concessão de serviços

1-Jan-10 Esta interpretação vem introduzir regras de reconhecimento e mensuração por parte do operador privado envolvido na prestação de serviços de construção de infraestruturas e de operação no âmbito de concessões do tipo público-para-privado.

IFRIC 15 – Acordos para a construção de imóveis

1-Jan-10 Esta interpretação vem abordar a forma para avaliar se um acordo de construção de um imóvel está no âmbito da IAS 11 – Contratos de construção ou no âmbito da IAS 18 – Rédito e como o correspondente rédito deve ser reconhecido.

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Norma/Interpretação

Data de

eficácia

(exercícios

iniciados em

ou após)

IFRIC 16 – Coberturas de um investimento líquido numa unidade operacional estrangeira

1-Jul-09 Esta interpretação vem fornecer orientações sobre a contabilidade de cobertura de investimentos líquidos em operações estrangeiras.

IFRIC 17 – Distribuições aos proprietários de activos que não são caixa

1-Jul-09 Esta interpretação fornece orientação sobre a correcta contabilização de activos que não caixa distribuídos aos accionistas como dividendos

IFRIC 18 – Transferências de activos provenientes de clientes

1-Jul-09 Esta interpretação fornece orientação sobre a contabilização pelos operadores de activos fixos tangíveis “dos clientes”.

Melhorias das normas internacionais de relato financeiro – 2009

Várias (usualmente 1-Jan-10)

Este processo envolveu a revisão de 12 normas contabilísticas.

Alterações à IAS 39 – Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração – instrumentos: itens cobertos elegíveis

1-Jul-09 Clarifica a aplicação da contabilidade de cobertura à componente da inflação dos instrumentos financeiros e aos contratos de opções, quando utilizados como instrumentos de cobertura.

Todas as normas acima foram aplicadas pela primeira vez pelo Grupo em 2010, não ten-do, da adopção das mesmas, resultado impactos retrospectivos significativos nas demonstrações financeiras anexas.

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 5 / 85

As seguintes normas contabilísticas e interpretações, com aplicação obrigatória em exer-cícios económicos futuros, foram, até à data de aprovação destas demonstrações finan-ceiras, aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia:

Norma/Interpretação

Data de

eficácia

(exercícios

iniciados em

ou após)

IAS 24 – Divulgações de partes relacionadas (revisão)

1-Jan-11 Esta revisão vem trazer algumas clarificações relacionadas com as divulgações a efectuar de partes relacionadas, em particular no tocante a entidades ligadas à administração pública.

IFRS 1 – Emenda (Isenção limitada da obrigação de apresentar divulgações comparativas de acordo com a IFRS 7 para os adoptantes pela primeira vez)

1-Jul-10 Esta emenda vem simplificar as obrigações de divulgação de comparativos relativamente a instrumentos financeiros na adopção pela primeira vez das IFRS.

IAS 32 – Emenda (Classificação das emissões de direitos)

IFRIC 14 – Emenda (Pré-pagamento de um requisito de financiamento mínimo)

1-Fev-10

1-Jan-11

Esta emenda vem clarificar em que condições os direitos emitidos podem ser classificados como instrumentos de capital próprio.

Esta emenda vem suprimir uma consequência não intencional decorrente do tratamento de pré-pagamentos de futuras contribuições em circunstâncias em que é aplicável um requisito de financiamento mínimo.

IFRIC 19 – Extinção de passivos financeiros através de instrumentos de capital próprio

1-Jul-10 Esta interpretação vem fornecer orientações sobre a contabilização das transacções em que os termos de um passivo financeiro são renegociados e resultam numa emissão pela entidade de instrumentos de capital próprio em favor de um seu credor com a resultante extinção da totalidade ou de parte desse passivo financeiro.

Estas normas apesar de aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia, não foram adopta-das pelo Grupo em 2010, em virtude de a sua aplicação não ser ainda obrigatória. Não são estimados impactos retrospectivos significativos nas demonstrações financeiras do Grupo decorrentes da adopção das mesmas.

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As seguintes normas contabilísticas e interpretações foram emitidas pelo IASB e não se encontram ainda aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia:

Data de eficácia

(exercícios iniciados em ou após)

IFRS 9 - Financial Instruments 01-Jan-13Improvements to IFRS (2010) Várias (a mais cedo

será 01-Jul-10)Amendments to IAS 12 - Deferred Tax: Recovery of Underlying Assets 01-Jan-12Amendments to IFRS 1 - Severe Hyperinflation and Removal of Fixed Dates for First-time Adopters 01-Jan-11Amendments to IFRS 7 - Financial Instruments: Disclosures 01-Jul-11

Com excepção do “Amendment to IAS 12 – Deferred tax”, cujo impacto no Grupo se encontra a ser analisado, não se estima que da futura adopção das restantes normas e interpretações, as quais por ora não foram ainda “endorsed” pela União Europeia, decor-ram impactos significativos retrospectivos para as demonstrações financeiras anexas.

O Grupo passou a adoptar com efeitos em 1 de Janeiro de 2001, na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, as Normas Internacionais de Relato Financeiro. Os efeitos dos ajustamentos reportados a 31 de Dezembro de 2000, relacionados com as alterações para IFRS no montante de kEuro 222.684, foram registados nos capitais pró-prios nas rubricas de resultados transitados (kEuro 223.565), reserva de cobertura (montante negativo de kEuro 946) e reservas de conversão cambial (kEuro 65).

2.2. Princípios de consolidação

As demonstrações financeiras da empresa-mãe e as das suas subsidiárias, entidades conjuntamente controladas e associadas incluídas nas demonstrações financeiras conso-lidadas anexas, são referidas a 31 de Dezembro de 2010, tendo-se, sempre que aplicá-vel, procedido à uniformização prévia das políticas contabilísticas de forma a assegurar a sua consistência com as políticas contabilísticas do Grupo.

São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo:

a) Participações financeiras em Subsidiárias

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirec-tamente, mais de metade dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas e detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais de forma a obter benefícios das suas actividades, são consideradas participações financeiras em sub-sidiárias, sendo as correspondentes demonstrações financeiras, incluídas, desde a data em que o controlo é adquirido e até à data em que termine, nas demonstrações financei-ras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral.

É utilizado o método da compra no registo da aquisição de subsidiárias (Nota 2.2.d)).

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Os interesses nos activos líquidos das subsidiárias que não pertencem ao Grupo (interes-ses sem controlo), são apresentados no capital próprio, separadamente do capital próprio atribuível aos accionistas da empresa mãe, na rubrica “Interesses sem controlo”. Os inte-resses sem controlo consistem na quantia desses interesses na data de aquisição (Nota 2.2.d)) e na proporção dos mesmos nas alterações no capital próprio das subsidiárias adquiridas após a data da sua aquisição.

O resultado líquido e cada um dos componentes do rendimento integral são atribuídos ao Grupo e aos interesses sem controlo na proporção da sua detenção (interesse de pro-priedade), mesmo que isso resulte num saldo deficitário dos interesses sem controlo.

As transacções (incluindo as eventuais mais ou menos valias derivadas de alienações entre empresas do Grupo), os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação.

As alterações no interesse de propriedade do Grupo na subsidiária que não resulte numa perda de controlo são registadas como transacções de capital próprio.

As subsidiárias consolidadas pelo método de consolidação integral encontram-se detalha-das na Nota 3.

Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas com um fim específico, ainda que não possua participações de capital directa-mente nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação inte-gral. À data de referência destas demonstrações financeiras não existem entidades nesta situação.

b) Participações financeiras em empresas controladas conjuntamente

As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação proporcio-nal, desde a data em que o controlo conjunto é adquirido. De acordo com este método os activos, passivos, rendimentos e gastos destas empresas são integrados nas demonstra-ções financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica, na proporção do controlo atribuí-vel ao Grupo.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada entidade conjuntamente controlada na data de aquisição é reconhecido como “Goodwill” (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos identificáveis adquiridos seja negativo, o mesmo é reconheci-do como um ganho do exercício.

As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados, no processo de consolidação, na proporção do controlo atribuível ao Grupo.

A classificação dos investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente (usualmente detidas a 50%) é determinada com base em acordos parassociais que regu-lam o controlo conjunto.

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As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional encontram-se deta-lhadas na Nota 4.

c) Participações financeiras em associadas

As participações financeiras em empresas associadas, empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa (presumida quando a participação financeira é superior a 20%) mas não detém nem o controlo nem o controlo conjunto das mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionais da empresa, são consolidadas pelo método da equivalência patrimonial.

De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras em associadas são registadas pelo seu custo de aquisição ajustado após a data de aquisição pelo valor correspondente à participação do Grupo na variação do capital próprio (incluindo o resultado líquido) das associadas após essa data. Por aplicação do método de equivalência patrimonial, a proporção do Grupo no resultado líquido das associadas é registado por contrapartida da demonstração dos resultados e os dividendos recebidos são deduzidos ao valor do investimento.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada associada na data de aquisição é reconhecido como “Goodwill” (Nota 2.2.d)) e é mantido no valor do investimento financeiro em associadas. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negati-vo, o mesmo é reconhecido como um ganho do exercício.

É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, bem como uma avaliação anual do valor do “goodwill” registado em investimentos financeiros em associadas, sendo registado como gasto na demonstração dos resultados as perdas de imparidade que se demonstrem existir.

Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada.

Os ganhos não realizados em transacções com associadas são eliminados proporcional-mente ao interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de imparidade.

Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na Nota 5.

d) “Goodwill”

Nas aquisições de subsidiárias após 1 de Janeiro de 2010, as diferenças positivas entre a retribuição transferida (usualmente o custo de aquisição) acrescida da quantia dos inte-resses sem controlo na data de aquisição e o justo valor dos activos líquidos identificá-veis e passivos assumidos dessas empresas na data de aquisição, são registadas na

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rubrica “Goodwill”. Caso a diferença seja negativa, a mesma é reconhecida como um ganho do exercício. Os interesses sem controlo na data de aquisição são mensurados pelo justo valor ou pela proporção dos mesmos no justo valor dos activos líquidos identi-ficáveis na data de aquisição.

As diferenças positivas entre o custo de aquisição dos investimentos em subsidiárias adquiridas até 31 de Dezembro de 2010, entidades conjuntamente controladas e asso-ciadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis atribuíveis ao Grupo dessas empresas à data da sua aquisição, são registadas na rubrica de “Goodwill” (no caso dos investimentos em subsidiárias e entidades conjuntamente controladas) ou no valor do investimento financeiro em associadas (no caso dos investimentos em associadas). Caso a diferença seja negativa, a mesma é reconhecida como um ganho do exercício. Os inte-resses sem controlo incluíam, no caso da aquisição de subsidiárias, a proporção dos mesmos no justo valor desses activos e passivos identificáveis na data de aquisição.

O “Goodwill” resultante de aquisições ocorridas até 31 de Março de 2004 foi, até ao exer-cício de 2004 inclusivé e de acordo com a IFRS 3 – Concentração de Actividades Empre-sariais (“IFRS 3”), amortizado no período de recuperação do investimento, tendo as cor-respondentes amortizações e perdas de imparidade do “Goodwill” sido registadas na demonstração dos resultados. A partir de 1 de Janeiro de 2005, o “Goodwill” resultante dessas aquisições, deixou de ser amortizado, sendo a sua quantia escriturada sujeita a testes de imparidade, efectuados à data de cada relato.

O “Goodwill” resultante de aquisições ocorridas após 31 de Março de 2004, não é amorti-zado, sendo testado.

Qualquer perda de imparidade de “Goodwill” é registada imediatamente na demonstração dos resultados do exercício na rubrica “Perdas de imparidade e abates”, não sendo poste-riormente revertida.

Os testes de imparidade do “Goodwill” têm por base o “Net Asset Value” (“NAV”), à data de cada relato, das participações detidas.

O NAV corresponde à avaliação, a justo valor, à data de cada relato, dos activos líquidos da participada excluindo os passivos por impostos diferidos relativos aos ganhos não rea-lizados nas propriedades de investimento.

e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras

São tratadas como entidades estrangeiras as que operando no estrangeiro, têm autono-mia organizacional, económica e financeira.

Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são con-vertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio existentes à data da demonstração da posição financeira e os gastos e rendimentos e fluxos de caixa dessas demonstrações financeiras são convertidos para Euro utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica de “Reserva de conversão cambial”.

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O “Goodwill” e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estran-geiras são tratados como activos e passivos dessa entidade e transpostos para Euro de acordo com a taxa de câmbio, à data de cada relato.

Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reco-nhecida na demonstração dos resultados como um ganho ou perda da alienação.

As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das empresas do grupo, enti-dades conjuntamente controladas e associadas estrangeiras foram as seguintes:

31.12.10 Média do ano 31.12.09 Média do ano

Real 0,45092 0,42982 0,39820 0,36282

Novo Leu da Roménia 0,23338 0,23752 0,23651 0,23606

Peso Colombiano 0,00039 0,00041 n.a. n.a.

2010 2009

2.3. Propriedades de investimento

As propriedades de investimento compreendem, essencialmente, edifícios e outras cons-truções em centros comerciais detidos para obter rendas ou valorização do capital ou ambos e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins administrativos ou para venda no curso ordinário dos negócios.

São consideradas propriedades de investimento, ao abrigo da IAS 40 – Propriedades de Investimento, as propriedades de investimento em desenvolvimento, que reúnam as condições para que o seu justo valor seja fiavelmente determinável.

Considera-se que as propriedades de investimento em desenvolvimento reúnem as con-dições para que o seu justo valor seja fiavelmente determinável, quando existe uma pro-babilidade elevada de a propriedade ser concluída num prazo relativamente curto. É con-siderado que existe uma probabilidade elevada de a propriedade ser concluída num prazo relativamente curto, quando, cumulativamente, são reunidas as seguintes condições:

- o terreno encontra-se adquirido

- existe licença de construção

- está assinado o contrato de financiamento da propriedade

- está iniciada a construção da propriedade

- estão negociados os contratos de locação com as lojas-âncora.

As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor determinado pela avaliação efectuada por uma entidade especializada independente - Cushman & Wake-field (modelo do justo valor). As variações no justo valor das propriedades de investi-mento são reconhecidas directamente na demonstração dos resultados do exercício na rubrica de “Variação de valor das propriedades de investimento”.

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Os activos do Grupo que se qualificam como propriedades de investimento só passam a ser reconhecidos como tal após o início da sua utilização ou, no caso das propriedades de investimento em desenvolvimento, quando a sua promoção passa a ser considerada irre-versível, de acordo com as condições acima indicadas. Até ao momento em que o activo se qualifica como propriedade de investimento, o mesmo activo é registado pelo seu cus-to de aquisição ou produção na rubrica de “Propriedades de investimento em desenvol-vimento”, como se de um activo fixo tangível se tratasse (Nota 2.4). A partir desse momento, esses activos passam a ser contabilizados com base no correspondente justo valor. A diferença entre o justo valor e o custo (de aquisição ou produção) a essa data é registada directamente na demonstração dos resultados na rubrica de “Variação de valor das propriedades de investimento”.

Os custos incorridos relacionados com propriedades de investimento em utilização nomeadamente, manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades (imposto municipal sobre imóveis no caso das propriedades de investimento localizadas em Portugal), são reconhecidos como um custo na demonstração dos resultados do exer-cício a que se referem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros, são capitalizadas na rubrica de “Propriedades de investimento”.

Os contratos de “fit-out” são contratos pelos quais o Grupo suporta parte das despesas incorridas com o acabamento interior da loja desse lojista. Como contrapartida, o lojista obriga-se a reembolsar o Grupo pelo montante investido, ao longo do prazo do contrato respectivo, em termos e condições que variam de contrato para contrato. Os montantes desembolsados pelo Grupo em contratos de “fit-out” são inicialmente registados ao custo de aquisição, na rubrica de “Propriedade de Investimento”, sendo posteriormente ajusta-dos para o correspondente justo valor à data de cada relato, determinado por uma enti-dade especializada independente (Cushman & Wakefield) e utilizando uma metodologia em tudo idêntica à utilizada na determinação do justo valor da propriedade de investi-mento à qual estes contratos correspondem. As variações de justo valor dos contratos de “fit-out” são registadas na demonstração dos resultados, na rubrica de “Variação de valor das propriedades de investimento”.

2.4. Activos fixos tangíveis

Os activos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou produção, deduzi-do de amortizações acumuladas e eventuais perdas de imparidade acumuladas.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

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As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Anos Edifícios e outras construções 50 Equipamento básico 10 Equipamento de transporte 5 Ferramentas e utensílios 4 Equipamento administrativo 10 Outras imobilizações corpóreas 5

As imobilizações em curso e as propriedades de investimento em desenvolvimento que não reúnam as condições para que o seu justo valor seja fiavelmente determinável, encontram-se registadas ao custo de aquisição ou produção, deduzido de eventuais per-das de imparidade. Atendendo a que as mesmas, correspondem essencialmente a activos fixos tangíveis que se irão qualificar no futuro como propriedades de investimento, são classificados separadamente na demonstração da posição financeira na rubrica de “Pro-priedades de investimento em desenvolvimento”.

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de activos fixos tangíveis são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registados pelo valor líquido na demonstração dos resul-tados, como “Outros proveitos operacionais” ou “Outros custos operacionais”.

2.5. Activos intangíveis

Os activos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e perdas de imparidade. Os activos intangíveis só são reconhe-cidas se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor.

Os dispêndios com actividades de pesquisa são registados como gastos no período em que são incorridos.

Os activos intangíveis em 31 de Dezembro de 2010 compreendem essencialmente:

- direitos de gestão de instalações, sendo amortizados linearmente durante o período estimado de utilização do direito (períodos que variam entre 10 e 15 anos);

- Software, que é amortizado no período estimado de utilização do mesmo (períodos que variam entre 3 e 5 anos).

As amortizações do exercício dos activos intangíveis são registadas na demonstração dos resultados na rubrica de “Amortizações e depreciações”.

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2.6. Activos disponíveis para venda

Os activos não correntes (e o conjunto de activos e passivos a alienar com estes relacio-nados) são classificados como detidos para venda se é expectável que o seu valor conta-bilístico venha a ser recuperado através da venda e não através do seu uso continuado. Esta condição só se considera cumprida no momento em que a venda seja altamente provável e o activo (e o conjunto de activos e passivos a alienar com este relacionado) esteja disponível para venda imediata nas condições actuais. Adicionalmente, devem estar em curso acções que permitam concluir ser expectável que a venda se venha a realizar no prazo de 12 meses após a data de classificação nesta rubrica.

Os activos não correntes (e o conjunto de activos e passivos a alienar com estes relacio-nados) classificados como detidos para venda são mensurados ao menor do seu valor contabilístico ou justo valor deduzido de custos com a venda. Em contrapartida estes activos não são amortizados.

2.7. Activos e Passivos Financeiros

Os activos e passivos financeiros são reconhecidos na demonstração da posição financei-ra quando o Grupo se torna parte das correspondentes disposições contratuais.

Os activos financeiros são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor da retribuição dada, incluindo despesas de transacção, excepto no caso dos activos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados em que as despesas de transacção são imediatamente registadas em resultados.

O Grupo desreconhece activos financeiros quando: (i) os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram; (ii) transfere para outra entidade os riscos e benefícios significa-tivos associados à posse dos mesmos ou; (iii) não obstante tenha retido parte mas não substancialmente os riscos e benefícios significativos, transferiu o controlo sobre os mesmos.

O Grupo desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.

Os activos financeiros são classificados nas seguintes categorias:

• Activos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados • Activos financeiros detidos até à maturidade • Empréstimos e contas a receber • Activos financeiros disponiveis para venda

Os activos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados são os activos financeiros detidos para negociação, ie, activos financeiros que o Grupo tem intenção de transaccionar no curto prazo. No caso particular do Grupo, incluem-se nesta categoria essencialmente os instrumentos financeiros derivados. A mensuração subsequente des-tes activos financeiros é feita pelo justo valor, registado por contrapartida de resultados.

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Os activos financeiros detidos até à maturidade são os activos financeiros com maturida-de fixada e em relação aos quais o Grupo tem intenção e capacidade de manter até essa data. No caso concreto do Grupo, não existem activos financeiros a classificar nesta categoria.

Os empréstimos e contas a receber, são originados no decurso normal das operações do Grupo, em relação aos quais não existe intenção de os negociar. Classificam-se nesta categoria as contas a receber de clientes e outras contas a receber, os empréstimos con-cedidos a terceiros e os depósitos bancários. A mensuração subsequente destes activos financeiros é feita pelo custo amortizado de acordo com o método do juro efectivo, em que as alterações de justo valor são reconhecidos no capital próprio, na rubrica de “Reservas de cobertura”.

Os activos financeiros disponíveis para venda são os activos financeiros que não sejam de classificar em nenhuma das categorias anteriores. No caso concreto do Grupo seriam de classificar nesta categoria investimentos em participações financeiras que não fossem passíveis de classificar como subsidiárias, associadas ou entidades conjuntamente con-troladas. Contudo à data destas demonstrações financeiras não existem activos financei-ros a classificar nesta categoria.

Os passivos financeiros são classificados nas seguintes categorias:

• Passivos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados • Outros passivos financeiros

Os passivos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados, correspondem a passivos detidos para negociação, ie, passivos financeiros que o Grupo tem intenção de transaccionar no curto prazo. No caso particular do Grupo, incluem-se nesta categoria unicamente os instrumentos financeiros derivados. A mensuração subsequente destes passivos financeiros é feita pelo justo valor, registado por contrapartida de resultados, excepto se reunirem as condições para efeitos de contabilidade de cobertura.

Os outros passivos financeiros correspondem aos restantes passivos financeiros que não sejam de classificar na categoria anterior. Classificam-se nesta categoria os empréstimos bancários e de outras entidades, incluindo accionistas, e as contas a pagar a fornecedo-res e outras contas a pagar. A mensuração subsequente destes passivos financeiros é feita pelo custo amortizado de acordo com o método do juro efectivo.

a) Clientes e outras contas a receber

As contas a receber de clientes e outras contas a receber são registadas ao custo amorti-zado deduzido de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado des-tes activos financeiros não difere do seu valor nominal.

b) Empréstimos obtidos

Os empréstimos são registados no passivo e mensurados pelo custo amortizado.

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Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses empréstimos, pagas usualmente antecipadamente aquando da emissão designadamente as comissões bancárias e impos-to do selo, assim como os encargos com juros e despesas similares, são reconhecidas pelo método do juro efectivo em resultados do exercício ao longo do período de vida des-ses empréstimos. As referidas despesas incorridas são apresentadas a deduzir à rubrica de ”Empréstimos bancários”.

Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomeadamente Imposto de Selo) são registados na demonstração dos resultados de acordo com o regi-me do acréscimo, encontrando-se os montantes vencidos e não liquidados à data de relato, classificados na rubrica de “Outros passivos correntes”.

c) Fornecedores e outras contas a pagar

As dívidas a fornecedores e outras contas a pagar a terceiros são registadas ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passivos financeiros não difere do seu valor nominal.

d) Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e equivalentes de caixa” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesoura-ria vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insig-nificante.

Estes activos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes activos financeiros não difere do seu valor nominal.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de “Caixa e equivalentes de caixa” compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de “Emprésti-mos bancários de curto prazo e outros empréstimos”, na demonstração da posição finan-ceira.

e) Instrumentos financeiros derivados

O Grupo utiliza instrumentos financeiros derivados na gestão dos seus riscos financeiros relacionados com flutuação de taxa de juro, unicamente como forma de garantir a cober-tura desses riscos. Não são utilizados instrumentos financeiros derivados com o objectivo de negociação (especulação).

Os instrumentos financeiros derivados utilizados pelo Grupo respeitam, essencialmente, a instrumentos de cobertura de taxa de juro de empréstimos bancários obtidos, correspon-dendo usualmente a “swaps” ou “zero cost collars” de taxa de juro.

Os instrumentos financeiros derivados são registados inicialmente pelo seu justo valor na data em que são contratados. Em cada data de relato são remensurados ao justo valor, sendo o correspondente ganho ou perda de remensuração registado de imediato em

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resultados, salvo se tais instrumentos forem designados como instrumentos de cobertura. Quando forem designados como instrumento de cobertura (Nota 2.8), o correspondente ganho ou perda de remensuração é registado por contrapartida da rubrica de “Reservas de cobertura” no capital próprio, sendo transferido para resultados quando a posição coberta afectar resultados.

Um instrumento financeiro derivado com um justo valor positivo é reconhecido na rubrica “Instrumentos financeiros derivados” como um activo financeiro. Um instrumento financeiro derivado com um justo valor negativo é reconhecido na mesma rubrica mas como um passivo financeiro.

Um instrumento financeiro derivado é apresentado como não corrente se a sua maturidade remanescente for superior a 12 meses e não for expectável a sua realização ou liquidação nesse prazo.

Nas situações em que existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros, ou outros contratos de acolhimento, os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos de acolhimento, e nas situações em que os contratos de acolhimento não sejam apresentados pelo seu justo valor com os ganhos ou perdas não realizadas registados na demonstração dos resultados.

2.8. Contabilidade de cobertura

Conforme referido acima, o Grupo utiliza instrumentos financeiros derivados (usualmente “swaps” e “zero cost collars”) na cobertura do risco de alteração de taxa de juro dos empréstimos bancários do Grupo (“cash flow hedge”). O montante dos empréstimos, prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes a esses instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro são, usualmente, em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos contratados correspondentes, pelo que usualmente configuram relações perfeitas de cobertura.

Os critérios para classificar os instrumentos financeiros derivados de cobertura de taxa de juro como “cash flow hedges” são os seguintes:

- Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações no justo valor ou nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto;

- A eficácia da cobertura pode ser mensurada com fiabilidade;

- Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cober-tura;

- A transacção prevista objecto de cobertura é altamente provável.

Os instrumentos financeiros derivados de cobertura utilizados pelo Grupo na cobertura dos riscos de taxa de juro dos empréstimos obtidos são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente reavaliados para o correspondente justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos financeiros de cobertura são registadas no

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capital próprio na rubrica de “Reservas de cobertura”, sendo transferidos para resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.

A contabilidade de cobertura de instrumentos financeiros derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento deri-vado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica “Reservas de cobertura” são transferidas para resultados do exercício, ou para o valor contabilístico do activo nas transacções objecto de cobertura que lhes deram origem, e as reavaliações subsequentes são registadas directamente nas rubricas da demonstração dos resultados.

2.9. Locações

Os contratos de locação são classificados como: (i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse; e como (ii) locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da subs-tância e não da forma do contrato.

Locações em que o Grupo age como locatário

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reco-nhecendo-se o activo adquirido e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e a valorização das propriedades de investimento ou as amortizações do imobilizado corpó-reo são reconhecidos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.

Nas locações consideradas como operacionais (usualmente viaturas), as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.

Locações em que o Grupo age como locador

As locações em que o Grupo age como locador referem-se aos contratos com os lojistas dos centros comerciais. Os contratos com os lojistas dos centros comerciais são estabele-cidos usualmente por um período de seis anos e prevêem por norma o pagamento de uma renda fixa mensal, debitada antecipadamente, uma renda variável, debitada nos casos em que as vendas mensais do lojista excedem o limite definido contratualmente e o pagamento da quota-parte nas despesas de manutenção geral do centro comercial (despesas comuns). Pode, igualmente, ser estabelecido nos contratos o pagamento de um direito de ingresso pelo lojista e a concessão pelo locador de descontos (usualmente nos primeiros três anos do contrato) na renda fixa. Os contratos podem ser renovados ou revogados por ambas as partes, sendo que no caso de revogação por parte do lojista este tem por dever pagar uma taxa de cessão definida contratualmente. Caso a revoga-ção seja proposta pelo locador, este deverá igualmente pagar uma compensação (indemnização) ao lojista.

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De acordo com as respectivas condições estes contratos são classificados como locações operacionais, sendo as rendas devidas (rendas fixas e variáveis) e as quotas-partes nas despesas de manutenção (despesas comuns), reconhecidas como réditos na demonstra-ção dos resultados no exercício a que respeitam. Os gastos (nomeadamente os descon-tos na renda fixa e indemnizações) assim como os direitos de ingresso e taxas de cessão relativos às locações operacionais são reconhecidos como gasto ou rendimento na demonstração dos resultados no período em que incorridos ou recebidos. Este procedi-mento é consistente com o adoptado pela entidade especializada independente que determina o justo valor das propriedades de investimento a que os contratos de locação pertencem, mencionada na Nota 2.3.

2.10. Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhe-cidos como gasto à medida que são incorridos.

Os encargos financeiros de empréstimos obtidos directamente relacionados com a aquisi-ção, construção ou produção de imobilizações corpóreas (usualmente propriedades de investimento em desenvolvimento) são capitalizados fazendo parte do custo do activo. O início da capitalização destes encargos começa após o início da preparação das activida-des de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida após o início de utiliza-ção ou final de produção ou construção do activo ou quando o activo em causa se encon-tra suspenso. Quaisquer rendimentos financeiros gerados por empréstimos obtidos ante-cipadamente e alocáveis a um investimento específico são deduzidos aos gastos financei-ros elegíveis para capitalização.

2.11. Provisões

As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum evento passado e é provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data da demonstração da posição financeira e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.

As provisões para gastos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comu-nicado às partes envolvidas.

2.12. Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributá-veis das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida.

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O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis (os quais diferem dos resultados contabilísticos) das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balan-ço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributa-ção. Os activos e passivos por impostos diferidos não são reconhecidos quando as dife-renças temporárias resultem de “Goodwill” ou do reconhecimento inicial de activos e pas-sivos que não através de operações de concentração empresarial.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utili-zando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida à data de relato.

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expecta-tivas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

Os impostos diferidos são registados como gasto ou rendimento do exercício, excepto se resultarem de itens registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.

2.13. Rédito

O rédito do Grupo respeita essencialmente aos rendimentos das propriedades de inves-timento por via dos contratos de locação operacional e às prestações de serviços relacio-nadas com a gestão das despesas comuns dos condomínios dos centros comerciais, exploração de parques de estacionamento de alguns centros comerciais e fees de gestão de centros comerciais e de desenvolvimento de centros comerciais.

O rédito relacionado com os rendimentos das propriedades de investimento por via dos contratos de locação operacional celebrados com os lojistas dos centros comerciais (Nota 2.9) é reconhecido no exercício a que respeita como segue:

- Renda fixa

Este rendimento é debitado antecipadamente, no mês anterior àquele a que respeita, sendo reconhecido na demonstração dos resultados no período a que respeita.

- Renda variável

Este rendimento é contingente e devido quando as vendas ultrapassam o limite definido no contrato de locação. Assim este rendimento é registado numa óptica de especialização dos exercícios.

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- Restantes rendimentos e gastos

O rédito decorrente de direitos de ingresso e taxas de cessão nas lojas é reconhecido na demonstração dos resultados na rubrica de “Outros proveitos operacionais” e “Prestações de serviços”, respectivamente, quando facturados aos lojistas. Os descontos concedidos sobre a renda fixa e as compensações, são reconhecidos na demonstração dos resultados nas rubricas de “Prestações de serviços” (a deduzir às mesmas) e de “Outros custos ope-racionais”, respectivamente, quando concedidos aos lojistas.

Este procedimento é adoptado por ser consistente com o utilizado pelo avaliador das propriedades de investimento (Nota 2.9).

O rédito decorrente das prestações de serviço relacionadas com a gestão das despesas comuns dos condomínios dos centros comerciais, exploração de parques de estaciona-mento de alguns centros comerciais e fees de gestão de centros comerciais e de desen-volvimento de centros comerciais são reconhecidos na demonstração dos resultados no exercício a que respeitam, de acordo com o regime do acréscimo e observando a fase de acabamento do serviço à data de relato, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas:

- O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;

- É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Grupo;

- Os gastos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade;

- A fase de acabamento da transacção/serviço à data de relato pode ser mensurada com fiabilidade.

Os dividendos são reconhecidos como ganhos no exercício em que são atribuídos aos sócios ou accionistas.

2.14. Regime contabilístico do acréscimo e diferimentos

Os rendimentos e gastos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, indepen-dentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os rendimentos e gastos cujo valor real não seja conhecido são estimados.

Nas rubricas de “Outros activos correntes” e “Outros passivos correntes”, são registados os gastos e rendimentos imputáveis ao exercício corrente e cuja liquidação ou recebi-mento apenas ocorrerá em exercícios futuros, bem como os valores pagos e os recebidos que já ocorreram à data da demonstração da posição financeira mas que respeitam a exercícios futuros, os quais serão imputadas aos resultados do exercício económico cor-respondente.

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2.15. Imparidade de activos não correntes

a) Activos não financeiros, excepto ”Goodwill”

Exceptuando as propriedades de investimento (Nota 2.3) e os activos por impostos dife-ridos (Nota 2.12), é efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada relato e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indique que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.

Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica de “Perdas de imparidade e abates”.

A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos custos directamente atribuíveis à aliena-ção. O valor de uso, é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, da unidade geradora de caixa à qual o activo pertence.

A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem indícios de que as perdas de imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados como resultados operacionais. Contudo, a reversão da perda de imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse registado em exercícios anterio-res.

b) Activos financeiros (usualmente contas a receber, no caso do Grupo)

Sempre que existam indicadores objectivos de que o Grupo não irá receber os montantes a que tinha direito de acordo com o acordado entre as partes é registada uma perda de imparidade na demonstração dos resultados. Os indicadores utilizados pelo Grupo na identificação de indícios de imparidade são os seguintes:

- Incumprimento de prazo de vencimento e/ou de outras cláusulas acordadas entre as partes;

- Dificuldades financeiras do devedor;

- Probabilidade de falência do devedor.

Sempre que se verifiquem estes indícios é analisada a existência de perdas de imparidade, que é determinada pela diferença entre a quantia escriturada do activo e o seu correspondente valor recuperável.

As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Provisões e imparidades de contas a receber” no período em que são determinadas.

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Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui esta é revertida por resultados, e registada na rubrica “Reversões de perdas por imparidade”.

2.16. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

As transacções em outras divisas que não Euro, são registadas às taxas em vigor na data da transacção.

Em cada data de relato, os activos e passivos monetários expressos em moeda estran-geira são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio vigentes naquela data.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, dos pagamentos ou à data de relato, foram registadas como rendimentos e gastos na demonstração dos resultados do exercício.

2.17. Classificação da demonstração da posição financeira

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data da posição finan-ceira, são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes.

2.18. Activos e passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consoli-dadas. Os passivos contingentes são divulgados excepto se a possibilidade de existir um exfluxo de recursos, englobando benefícios económicos, for remota.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolida-das. Os activos contingentes são divulgados quando é provável a existência de um influ-xo económico futuro.

2.19. Política de gestão de risco

No desenvolvimento da sua actividade o Grupo encontra-se exposto a uma variedade de riscos: risco de mercado (incluindo risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo, é focado na imprevisibilidade dos mercados financeiros e procura minimizar os efeitos adversos que daí advêm para o seu desempenho financeiro.

A gestão de risco do Grupo é controlada pelo departamento financeiro da Sonae Sierra, de acordo com políticas aprovadas pelo Conselho de Administração. Nesse sentido, o Conselho de Administração tem definido por escrito os principais princípios de gestão de risco globais e bem assim políticas específicas para algumas áreas, como sejam a cober-tura de risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de crédito.

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a) Risco de taxa de câmbio

A actividade operacional de cada empresa incluída na consolidação é desenvolvida essen-cialmente no país em que opera e consequentemente a grande maioria das suas transac-ções são mantidas na divisa do país em que a participada opera. A política de cobertura deste risco específico por cada uma das participadas passa por evitar, na medida do pos-sível, a contratação de serviços expressos em divisas.

b) Risco de crédito

O risco de crédito do Grupo, resulta essencialmente do risco de crédito dos lojistas dos centros comerciais geridos pelo Grupo e das restantes dívidas de terceiros. O acompa-nhamento do risco de crédito dos lojistas dos centros comerciais, é efectuado pela ade-quada avaliação de risco efectuada antes da aceitação de lojistas nos centros comerciais e pelo adequado acompanhamento dos limites de crédito atribuídos a cada lojista.

Relativamente a financiamentos obtidos e atendendo a que a actividade operacional do Grupo é fundamentalmente efectuada em Euros, o Grupo definiu por regra obter finan-ciamentos expressos também em Euros, de forma a reduzir o risco de variação cambial.

c) Risco de liquidez

As necessidades de tesouraria são geridas pelo departamento financeiro do Grupo, que duma forma adequada e oportuna, gere os excessos e défices de liquidez em cada uma das empresas do Grupo Sonae Sierra. As necessidades pontuais de tesouraria são cober-tas pelo controlo das contas a receber e pela manutenção de adequados limites de crédi-to acordados pelo Grupo com entidades bancárias.

d) Risco de taxa de juro

As receitas e “cash-flows” do Grupo são minimamente influenciadas pela variação de taxas de juro, na medida em que as disponibilidades da Empresa e bem assim os even-tuais financiamentos concedidos a outras empresas do Grupo, se encontram dependentes unicamente da evolução das taxas de juro em Euro, as quais têm, historicamente, uma volatilidade baixa.

Em financiamentos de longo prazo e como forma de cobrir a eventual variação de taxa de juro a longo prazo, o Grupo contrata, sempre que apropriado, instrumentos financei-ros derivados de cobertura de “cash-flows” (“swaps” ou “zero cost collars” de taxa de juro) os quais representam coberturas perfeitas desses financiamentos de longo prazo, tendo em algumas situações optado igualmente por fixar a taxa de juro dos financiamen-tos nos primeiros anos desses contratos e analisa, posteriormente, a possibilidade de contratar “swaps” ou “zero cost collars” de taxa de juro, para cobrir os seus fluxos de caixa no período remanescente desses contratos de financiamento.

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Análise de Sensibilidade da Taxa de Juro

A análise de sensibilidade abaixo foi calculada com base na exposição às taxas de juro para os instrumentos financeiros (derivados e não derivados) existentes à data do relato. Para os passivos com taxa variável, foram considerados os seguintes pressupostos:

• O montante do passivo em divida à data do relato manteve-se durante todo o ano em análise, e as datas para refixação de preços ocorrem no início do exercício;

• As alterações nas taxas de juro do mercado afectam o montante do juro a receber ou a pagar, dos instrumentos financeiros com taxa variável;

• As alterações nas taxas de juro do mercado só influenciam o montante de juro a receber ou a pagar dos instrumentos financeiros com taxa fixa, se os mesmos forem registados pelo seu justo valor;

• As alterações nas taxas de juro do mercado afectam o justo valor dos derivados de cobertura e todos os derivados de cobertura de taxa de juro são eficientes;

• O justo valor dos instrumentos financeiros derivados ("swaps") ou de outro activo e passivo financeiro é estimado descontando para o momento presente os fluxos de caixa futuros às taxas de juro de mercado existentes no final de cada ano, e assu-mindo uma variação paralela nas curvas das "yields"; e,

• O justo valor dos instrumentos financeiros derivados ("zero cost collars" ou "caps") é estimado projectando as taxas de juro futuras e sua volatilidade e descontando para o momento presente os fluxos de caixa futuros às taxas de juro de mercado existen-tes no final de cada exercício, e assumindo uma variação paralela nas curvas das "yields".

As análises de sensibilidade, pressupõem a manipulação de uma variável mantendo todas as outras constantes. Na realidade, este pressuposto dificilmente se verifica, e as altera-ções em alguns dos pressupostos poderão estar correlacionadas.

Se as taxas de juro tivessem sido 75 pontos base superiores e 25 pontos base inferiores e todas as outras variáveis permanecessem constantes, pressuposto que dificilmente ocorrerá dada a correlação com outras variáveis, o impacto no resultado líquido e nas outras reservas do Grupo teria sido o seguinte:

-25 p.b. +75 p.b. -25 p.b. +75 p.b.

Resultado Liquido (1) 618 -1.759 557 -1.747Outras Reservas (2) -1.748 12.410 -2.768 11.382

2010 2009

(1) devido essencialmente à exposição do Grupo às taxas de juro nos seus empréstimos de taxa variável;

(2) devido essencialmente às alterações no justo valor dos derivados de cobertura.

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2.20. Classes de instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros, de acordo com as politicas descritas na Nota 2.7, foram classificados como segue:

Activos Financeiros

NotasEmpréstimos e contas a

receber

Derivados de cobertura(Nota 18)

Activos detidos até à maturidade

Total

A 31 de Dezembro de 2010

Activos não correntesDerivados 18 847 847Outros activos não correntes 11 28.895 28.895

28.895 847 - 29.742Activos correntes

Clientes 12 33.802 33.802Outros devedores 13 28.829 28.829Caixa e equivalentes de caixa 15 54.129 54.129

116.760 - - 116.760145.655 847 - 146.502

A 31 de Dezembro de 2009

Activos não correntesDerivados 18 26 26Outros activos não correntes 11 23.630 23.630

23.630 26 - 23.656Activos correntes

Clientes 12 36.661 36.661Outros devedores 13 49.332 49.332Caixa e equivalentes de caixa 15 76.450 76.450

162.443 - - 162.443186.073 26 - 186.099

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Passivos Financeiros

NotasDerivados de

cobertura(Nota 18)

Pasivos financeiros registados pelo custo amortizado

Total

A 31 de Dezembro de 2010

Passivos não correntes:Empréstimos bancários 18 1.457.865 1.457.865Empréstimos obrigacionistas 18 74.760 74.760Derivados 18 38.563 38.563Outros passivos não correntes 21 30.902 30.902

38.563 1.563.527 1.602.090Passivos correntes

Empréstimos bancários 18 e 19 119.860 119.860Empréstimos obrigacionistas 18 (108) (108)Fornecedores 24 32.538 32.538Outros credores 20 e 26 38.561 38.561

- 190.851 190.85138.563 1.754.378 1.792.941

A 31 de Dezembro de 2009

Passivos não correntes:Empréstimos bancários 18 1.544.785 1.544.785Empréstimos obrigacionistas 18 74.652 74.652Derivados 18 44.732 44.732Outros passivos não correntes 21 28.286 28.286

44.732 1.647.723 1.692.455Passivos correntes

Empréstimos bancários 18 e 19 244.762 244.762Empréstimos obrigacionistas 18 (102) (102)Fornecedores 24 42.804 42.804Outros credores 20 e 26 40.769 40.769

- 328.233 328.23344.732 1.975.956 2.020.688

2.21. Julgamentos e estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reporta-das de rendimentos e gastos durante o período de reporte.

As estimativas determinadas com base no melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transacções em curso e bem assim na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consi-derados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posterior-mente à data das demonstrações financeiras consolidadas, serão corrigidas em resulta-dos de forma prospectiva, conforme disposto pela IAS 8.

As principais estimativas utilizadas pelo Grupo, respeitam à mensuração pelo justo valor, nomeadamente em relação a propriedades de investimento, “Goodwill” e instrumentos financeiros derivados e activos por impostos diferidos, como segue:

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a) Propriedades de investimento

As propriedades de investimento em operação e as propriedades de investimento em desenvolvimento que reúnam as condições definidas pelo Grupo para que o justo valor seja fiavelmente determinável (as quais se encontram descritas na Nota 2.3), são regis-tadas pelo seu justo valor determinado pela avaliação efectuada por uma entidade espe-cializada independente - Cushman & Wakefield. Essas avaliações são baseadas em vários pressupostos, incluindo a estimativa futura de ganhos e perdas de cada propriedade e a utilização de uma taxa de desconto apropriada.

Em relação às propriedades de investimento em desenvolvimento mensuradas ao custo (propriedades que não reúnem as condições definidas pelo Grupo para que o justo valor seja fiavelmente determinável), o Grupo segue o procedimento de, numa base anual, avaliar a sua realização, através de avaliações efectuadas por entidades especializadas independentes (Cushman & Wakefield) e/ou análises efectuadas internamente, nas quais são considerados os “cash-flows” líquidos esperados dessas propriedades.

b) Instrumentos financeiros derivados

Os instrumentos financeiros derivados são usualmente utilizados pelo Grupo para efeitos de cobertura de fluxos de caixa e consistem basicamente em “swap” de taxa de juro (“Interest Rate Swap”) e “Zero Cost Collars”. A determinação do justo valor destes ins-trumentos financeiros derivados é, no final de cada exercício económico, efectuada por avaliadores externos (usualmente pela entidade com quem o instrumento financeiro derivado foi contratado). O justo valor determinado por essas entidades é também testa-do internamente, de forma a revalidar a avaliação efectuada por esses terceiros.

c) Goodwill

Os testes de imparidade efectuados ao “Goodwill” têm por base o “Net Asset Value (“NAV”) à data do relato, das participações financeiras correspondentes.

d) Activos por impostos diferidos

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expecta-tivas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. A revisão efectuada tem por base as projecções de actividade futura da sociedade corres-pondente.

Os principais pressupostos utilizados nas estimativas utilizadas pelo Grupo, encontram-se divulgados, nas notas do anexo correspondentes.

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2.22. Segmentos Operacionais

Os segmentos operacionais são reportados em conformidade com a informação utilizada internamente pelos órgãos de gestão do Grupo.

2.23. Eventos subsequentes

Os eventos após a data do relato que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam a essa data (“adjusting events”) são reflectidos nas demonstrações finan-ceiras. Os eventos após a data do relato que proporcionem informação sobre condições que ocorram após essa data (“non adjusting events”) são divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas, se materiais.

3 EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas do grupo incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capi-tal detido em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, são as seguintes:

Percentagem do Sede Capital detido

Firma Social 31.12.10 31.12.09 Empresa mãe Sonae Sierra, SGPS, S.A. Maia - - Filiais Serviços Corporativos Sierra Corporate Services- Apoio a Gestão, S.A. Lisboa 100,00% 100,00% Sierra Corporate Services Holland, B.V. Amesterdão

(Holanda) 100,00% 100,00% Empresas de Investimento 3shoppings - Holding, SGPS, S.A. Maia 50,10% 50,10% Airone - Shopping Centre, Srl Milão (Itália) 50,10% 50,10%

Algarveshopping- Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%

Avenida M-40 B.V. Amesterdão (Holanda)

50,10% 50,10%

1) Beralands B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Cascaishopping Holding I, SGPS, S.A. Maia 50,10% 50,10%

2) Clérigoshopping- Gestão do Centro Comercial, S.A. Maia - 100,00%

Coimbrashopping- Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%

Dos Mares - Shopping Centre B.V. Amesterdão (Holanda)

50,10% 50,10%

Dos Mares-Shopping Centre, S.A. Madrid (Espanha) 50,10% 50,10%

3) El Rosal Shopping, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 70,00%

Estação Viana- Centro Comercial, S.A. Viana do Castelo 50,10% 50,10%

Gli Orsi 1 Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%

Guimarãeshopping- Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%

Inparsa - Gestão de Galeria Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%

Luz del Tajo – Centro Comercial, S.A. Madrid (Espanha) 50,10% 50,10%

Luz del Tajo B.V. Amesterdão 50,10% 50,10%

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 29 / 85

(Holanda)

Maiashopping- Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%

Münster Arkaden, B.V. Amesterdão (Holanda)

50,10% 50,10%

Paracentro - Gestão de Galerias Comerciais, S.A. Maia 100,00% 100,00%

Plaza Eboli B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Plaza Eboli – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%

Plaza Mayor Holding, SGPS, S.A. Maia 50,10% 50,10%

Plaza Mayor Parque de Ócio B.V. Amesterdão (Holanda)

50,10% 50,10%

Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A Madrid (Espanha) 50,10% 50,10%

Plaza Mayor Shopping B.V. Amesterdão (Holanda)

50,10% 50,10%

Plaza Mayor Shopping, S.A. Madrid (Espanha) 37,58% 37,58%

7) Project Sierra 8 B.V. Amesterdão (Holanda)

50,10% 100,00%

4) Project Sierra Brazil 1 B.V. Amesterdão (Holanda)

- 100,00%

Project Sierra Spain 2 B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Project Sierra Spain 7- Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%

River Plaza B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

River Plaza Mall, Srl Bucareste (Romé-nia)

100,00% 100,00%

Shopping Centre Parque Principado B.V. Amesterdão (Holanda)

50,10% 50,10%

Sierra Asset Management - Gestão de Activos, S.A. Maia 100,00% 100,00%

5) Sierra Berlin Holding B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings B.V. Amesterdão (Holanda)

50,10% 50,10%

Sierra GP Limited Guernsey 99,99% 99,99%

Sierra Investments (Holland) 1 B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Sierra Investments (Holland) 2 B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Sierra Investments Holding B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Sierra Investments SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00%

SPF - Sierra Portugal Luxemburgo 100,00% 100,00%

Valecenter, Srl Milão (Itália) 50,10% 50,10%

Empresas de Gestão 4) Pridelease Investments Ltd Cascais - 100,00%

Sierra Management Germany GmbH Dusseldorf (Ale-manha)

100,00% 100,00%

2) Sierra Management II, Gestão de Centros Comerciais, S.A.

Lisboa - 100,00%

Sierra Management Italy S.r.l. Milão (Itália) 100,00% 100,00%

2) Sierra Management New Tech. Business-Serv.Comun. em C. C., S.A.

Lisboa - 100,00%

Sierra Management Portugal - Gestão de Centros Comerciais, S.A.

Lisboa 100,00% 100,00%

Sierra Management Spain - Gestión de Centros Comer-ciales S.A.

Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%

Sierra Management, SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00%

Sierra Property Management, Srl Bucareste (Romé-nia)

100,00% 100,00%

Sierra Property Management Greece, S.A. Atenas (Grécia) 100,00% 100,00%

Empresas de Desenvolvimento 3DO Holding GmbH Dusseldorf (Ale-

manha) 100,00% 100,00%

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3DO Shopping Centre GmbH Dusseldorf (Ale-manha)

100,00% 100,00%

6) CCCB Caldas da Rainha - Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%

Craiova Mall, B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Dortmund Tower GmbH Dusseldorf (Ale-manha)

100,00% 100,00%

Ioannina Development of Shopping Centres, S.A. Atenas (Grécia) 100,00% 100,00%

4) KLC Holdings XII, S.A. Luxemburgo - 100,00%

8) 9) LCC LeiriaShopping - Centro Comercial S.A. Maia - 100,00%

4) Lembo Services, Ltd Chipre - 100,00%

Parque de Famalicão - Empreendimentos Imobiliários, S.A.

Maia 100,00% 100,00%

Ploi Mall, B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Project 4 Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%

Project SC 2 B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

4) Project Sierra 1 – Shopping Centre GmbH Viena (Áustria) - 100,00%

Project Sierra 2 B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Project Sierra 7 B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Project Sierra 9 B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Project Sierra 10 B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Project Sierra Four, S.A. Bucareste (Romé-nia)

100,00% 100,00%

Project Sierra Germany 2 (two) - Shopping Centre, GmbH

Dusseldorf (Ale-manha)

100,00% 100,00%

Project Sierra Germany 3 (three) - Shopping Centre, GmbH

Dusseldorf (Ale-manha)

100,00% 100,00%

Project Sierra Germany 4 (four) - Shopping Centre, GmbH

Dusseldorf (Ale-manha)

100,00% 100,00%

Project Sierra Germany Shopping Centre 1 B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Project Sierra Germany Shopping Centre 2 B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Project Sierra Italy 1 -Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%

Project Sierra Italy 2 -Development of Shopping Centre Srl

Milão (Itália) 100,00% 100,00%

Project Sierra Italy 3 - Shopping Centre, Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%

Project Sierra Italy 5 -Development of Shopping Centre Srl

Milão (Itália) 100,00% 100,00%

4) Project Sierra One, Srl Bucareste (Romé-nia)

- 100,00%

4) Project Sierra Portugal IV- Centro Comercial, S.A. Maia - 100,00%

4) Project Sierra Portugal V- Centro Comercial, S.A. Maia - 100,00%

4) Project Sierra Portugal VII - Centro Comercial, S.A. Maia - 100,00%

Project Sierra Portugal VIII - Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%

Project Sierra Spain 1 B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Project Sierra Spain 2- Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%

Project Sierra Spain 3 B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Project Sierra Spain 6 B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Project Sierra Spain 6- Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%

Project Sierra Spain 7 B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Project Sierra Three, Srl Bucareste (Romé-nia)

100,00% 100,00%

Project Sierra Two, Srl Bucareste (Romé-nia)

100,00% 100,00%

S.C. Microcom Doi, Srl Bucareste (Romé-nia)

100,00% 100,00%

Sierra Development of Shopping Centres Greece, S.A. Atenas (Grécia) 100,00% 100,00%

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 31 / 85

Sierra Development Romania, Srl Bucareste (Romé-nia)

100,00% 100,00%

Sierra Developments Germany GmbH Dusseldorf (Ale-manha)

100,00% 100,00%

Sierra Developments Holding B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Sierra Developments Iberia 1, Promoção Imobiliária, S.A.

Maia 100,00% 100,00%

Sierra Developments Italy S.r.l. Milão (Itália) 100,00% 100,00%

Sierra Developments- Serviços de Promoção Imobiliária, S.A.

Maia 100,00% 100,00%

Sierra Developments Spain - Promociones de Centros Comerciales SL

Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%

Sierra Developments, SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00%

Sierra Italy Holding B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

Weiterstadt Shopping B.V. Amesterdão (Holanda)

100,00% 100,00%

1) Ex - Project Sierra 5 B.V.

2) Subsidiária fusionada na subsidiária Sierra Management Portugal - Gestão de Centros Comerciais, S.A. com efeitos a 1 de Janeiro de 2010

3) Subsidiária considerada na posição financeira consolidada em 31 de Dezembro de 2010 a 100%, em resul-tado do Grupo nesta data já deter 100% do controlo da Empresa.

4) Subsidiárias liquidadas em 2010.

5) Ex - Sierra Developments Germany Holding B.V.

6) Ex - Project Sierra Portugal II- Centro Comercial, S.A.

7) Subsidiária alienada à subsidiária Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings B.V. a qual é detida pelo Grupo em 50,1%.

8) Ex - Project Sierra Portugal VI - Centro Comercial, S.A.

9) Subsidiária alienada em Setembro de 2010 à associada Sierra Portugal Real Estate a qual é detida pelo Grupo em 47,5%.

Estas empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação, pelo método de consolida-ção integral, conforme indicado na Nota 2.2.a).

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4 EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE

As empresas controladas conjuntamente, suas sedes sociais e proporção do capital deti-do em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, são as seguintes:

Percentagem do Sede Capital detido

Firma Social 31.12.10 31.12.09 Empresas de Investimento 1) Adlands B.V. Amesterdão

(Holanda) 50,00% -

2) ALEXA Asset GmbH & Co, KG Dusseldorf (Ale-manha)

- 50,00%

ALEXA Holding GmbH Dusseldorf (Ale-manha)

50,00% 50,00%

ALEXA Shopping Centre GmbH Dusseldorf (Ale-manha)

50,00% 50,00%

Arrábidashopping- Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%

Cascaishopping- Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%

Centro Colombo- Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%

Centro Vasco da Gama - Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%

Colombo Towers Holding, B.V. The Hague (Holanda)

50,00% 50,00%

Freccia Rossa- Shopping Centre S.r.l. Milão (Itália) 50,00% 50,00%

Gaiashopping I- Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%

Gaiashopping II- Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%

Harvey Dos Iberica, S.L. Madrid (Espanha) 25,05% 25,05%

Iberian Assets, S.A Madrid (Espanha) 24,95% 24,95%

La Farga Shopping Centre, S.L Madrid (Espanha) 24,95% 24,95%

Larissa Developmnet of Shopping Centres, S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%

Loop 5 - Shopping Centre, GmbH Dusseldorf (Ale-manha)

50,00% 50,00%

Madeirashopping- Centro Comercial, S.A. Funchal (Madeira) 25,05% 25,05%

Norte Shopping Retail and Leisure Centre B.V. Amesterdão (Holanda)

25,05% 25,05%

Norteshopping- Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%

Pantheon Plaza B.V. Amesterdão (Holanda)

50,00% 50,00%

Parque Atlântico Shopping - Centro Comercial, S.A. Ponta Delgada (Açores)

25,05% 25,05%

Parque Principado, S.L. Madrid (Espanha) 25,05% 25,05%

SC Mediterranean Cosmos B.V. Amesterdão (Holanda)

25,05% 25,05%

Shopping Centre Colombo Holding B.V. Amesterdão (Holanda)

25,05% 25,05%

Torre Ocidente - Imobiliária, S.A. Maia 25,00% 25,00%

Via Catarina- Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05% Vuelta Omega, S.L. Madrid (Espanha) 25,05% 25,05%

Zubiarte Inversiones Inmobiliarias, S.A Madrid (Espanha) 24,96% 24,96%

Empresas de Gestão 3) MC Property Management, S.A. Atenas (Grécia) - 37,50%

4) Project Sierra 6 B.V. Amesterdão (Holanda)

50,00% 100,00%

Sierra Charagionis Property Management S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 33 / 85

Empresas de Desenvolvimento Aegean Park Constructions Real Estate and Development,

S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%

ALEXA Administration GmbH Berlin (Alemanha) 50,00% 50,00%

5) ARP Alverca Retail Park, S.A. Maia 50,00% 50,00%

Le Terrazze - Shopping Centre 1 S.r.l. Milão (Itália) 50,00% 50,00%

Park Avenue Developement of Shopping Centers S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%

Project SC 1 B.V. Amesterdão (Holanda)

50,00% 50,00%

Project Sierra Spain 3- Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 50,00% 50,00%

SC Aegean B.V. Amesterdão (Holanda)

50,00% 50,00%

1) Sierra Central S.A.S. Santiago de Cali (Colombia)

50,00% -

Sierra Charagionis Development of Shopping Centers, S.A Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%

SRP - Parque Comercial de Setúbal, S.A. Maia 50,00% 50,00%

Empresas no Brasil Fundo Investimento Imobiliário Parque Dom Pedro Shop-

ping Center São Paulo (Brasil) 7,98% 7,98%

7) Fundo Investimento Imobiliário Shop. Parque Dom Pedro São Paulo (Brasil) 42,54% 42,50%

Parque D. Pedro 1 B.V. Sarl Luxemburgo 50,00% 50,00%

6) Parque D. Pedro 2 B.V. Sarl Luxemburgo - 50,00%

7) Pátio Boavista Shopping, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%

7) Pátio Goiânia Shopping, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%

7) Pátio Londrina Empreendimentos e Participações, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%

7) Pátio Penha Shopping, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%

7) Pátio São Bernardo Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%

7) Pátio Sertório Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%

7) Pátio Uberlândia Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%

Sierra Brazil 1 B.V. Amesterdão (Holanda)

50,00% 50,00%

7) Sierra Enplanta, Ltda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%

7) Sierra Investimentos Brasil Ltda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%

7) Sonae Sierra Brasil, S.A. São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%

Sonae Sierra Brazil B.V. Sarl Luxemburgo 50,00% 50,00%

7) Unishopping Administradora Lda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83%

7) Unishopping Consultoria Imobiliária Lda São Paulo (Brasil) 47,88% 47,82%

1) Participada constituída em 2010. 2) Alienação em Fevereiro de 2010 de 91% da participada ALEXA Asset GmbH & Co, KG.

3) Participada alienada em Julho de 2010.

4) Alienação em Abril 2010 de 50% da participada.

5) Ex - Project Sierra Portugal I- Centro Comercial, S.A.

6) Subsidiária liquidada em 2010.

7) Alteração de percentagem derivada de aumentos de capital na Sonae Sierra Brasil S.A., não subscritos e realizados proporcionalmente pelos seus accionistas e da compra adicional de acções à Enplanta Engenharia.

Estas empresas foram incluídas na consolidação, pelo método de consolidação proporcio-nal, conforme indicado na Nota 2.2.b).

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O efeito da consolidação destas empresas pelo método proporcional nas demonstrações consolidadas pode ser resumido como segue:

31.12.10 31.12.09

Activos não correntes 2.295.944 2.353.557

Activos correntes 68.980 78.024

Passivos não correntes 1.250.276 1.303.625

Passivos correntes 99.894 121.191

2010 2009

Rendimentos 240.252 66.587Gastos (183.714) (88.285)

5 INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS

As empresas associadas e as empresas do Grupo e empresas controladas conjuntamente excluídas da consolidação, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor conta-bilístico em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, são as seguintes:

Capital Resultado % Valor Proporção

Sede Activo Passivo próprio líquido detida contabilístico no resultadoEmpresas associadas:

Campo Limpo Lda S. Paulo (Brasil) 55.406 11.755 43.651 5.792 10,00% 4.365 579

Pylea S.A. Atenas (Grécia) - - - 2.560 19,95% - 511

Sierra Portugal Real Estate ("SPF") (*)

Luxemburgo 450.243 317.032 133.211 (6.332) 47,50% 63.277 (2.710)

Goodwill SPF 14.027 -

Sonaegest - Soc. Gestora de Fundos de Investimento, S.A. Maia 1.506 157 1.349 418 20,00% 270 83

ALEXA Asset GmbH & Co, KG Dusseldorf (Alemanha) 369.508 220.194 149.314 45.731 4,50% 6.719 2.058

Goodwill Alexa 259 -

88.917 521

Outras paricipações:

Ercasa Cogeneración S.A. Grancasa (Espanha) 5,00% 48 -

Parque de estacionamento do Shopping Grancasa Grancasa (Espanha) 62,37% 242 -

290 -

89.207 521

31 de Dezembro de 2010

Capital Resultado % Valor Proporção

Sede Activo Passivo próprio líquido detida contabilístico no resultadoEmpresas associadas:

Campo Limpo Lda S. Paulo (Brasil) 43.759 9.507 34.252 5.000 10,00% 3.425 500

Pylea S.A. Atenas (Grécia) 205.805 134.877 70.928 10.545 19,95% 14.150 2.103

Sierra Portugal Real Estate ("SPF") (*)

Luxemburgo 374.141 261.629 112.512 (27.856) 42,00% 47.259 (11.700)

Goodwill SPF 11.991 (833)

Sonaegest - Soc. Gestora de Fundos de Investimento, S.A. Maia 2.179 117 2.062 263 20,00% 412 53

77.237 (9.877)

Outras paricipações:

Ercasa Cogeneración S:A Grancasa (Espanha) 5,00% 48 -

Parque de estacionamento do Shopping Grancasa Grancasa (Espanha) 62,37% 242 -

290 -

77.527 (9.877)

31 de Dezembro de 2009

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 35 / 85

(*) Montantes correspondentes às contas consolidadas da SPF. Esta associada detém as seguintes participações financeiras:

% capital8ª Avenida Centro Comercial, S..A. 100%ALBCC Albufeirashopping C.Comercial S.A. (1) 50%

Arrábidashopping- Centro Comercial, S.A. 50%

Gaiashopping I- Centro Comercial, S.A. 50%

Gaiashopping II- Centro Comercial, S.A. 50%LCC LeiriaShopping Centro Comercial S.A. (2) 100%

Loureshopping- Centro Comercial, S.A. 50%PORTCC - Portimaoshopping C.Comercial S.A. (3) 50%

Rio Sul- Centro Comercial, S.A. 50%

Serra Shopping- Centro Comercial, S.A. 50%

(1) Ex - Sol Retail Park - Gestão Galerias Comerciais, S.A.(2) Subsidiária adquirida em Setembro de 2010(3) Ex - Oeste Retail Park - Gestão Galerias Comerciais, S.A.

As empresas associadas foram incluídas na consolidação, pelo método de equivalência patrimonial, conforme indicado na Nota 2.2.c).

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido nos investimentos em associadas foi como segue:

2010 2009

Saldo inicial 77.237 90.771Alexa KG - efeito de entrada em "associadas":

- Capital próprio proporcional (Nota 6) 5.225 -- Goodwill correspondente (Nota 9) 259 -

Leiria - efeito de entrada em "associadas" através da SPF (Nota 6):- Capital próprio proporcional (1.564) -

SPF - efeito variação percentagem - Capital próprio proporcional (4.176) -- Goodwill correspondente 2.037 -

Alienação Pylea (13.976) -Diminuição de capital (4.620) (2.515)Aumento de capital 28.763 -Efeito da aplicação do método de equivalência patrimonial:

Reserva de Cobertura (160) (1.164)Conversão cambial 476 706Resultado liquido 521 (9.044)Dividendos (1.105) (684)

Perdas por imparidade acumuladas - (833)

88.917 77.237

6 AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS

As principais alienações de empresas ocorridas em 2010 foram as seguintes:

Alienações de 2010:

Em Fevereiro de 2010 o Grupo, através da entidade controlada conjuntamente ALEXA Shopping Centre GmbH (“Alexa Shopping”), alienou a terceiros 91% da participação que detinha na empresa ALEXA Asset GmbH & Co, KG (“Alexa KG”) (empresa detentora do centro comercial “Alexa”), pelo valor de kEuro 105.698 (dos quais kEuro 52.849 para o

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Grupo, em resultado da Alexa Shopping ser uma entidade conjuntamente controlada). Em virtude de se ter perdido o controlo conjunto do Alexa KG, esta participada deixou (com referência a 1 de Janeiro de 2010) de ser integrada nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional passando após a transação a ser mensurada pelo método de equivalência patrimonial, dado existir influência significativa na mesma.

Em Março de 2010 a Sierra Developments Holdings, B.V. (detida a 100% pelo Grupo) alienou os 100% da participação financeira que detinha na subsidiária Project Sierra 8 B.V. à subsidiária Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings, B.V. (“Sierra BV”) (detida a 50,1% pelo Grupo), pelo montante de kEuro 18. Atendendo a que a Sierra BV é uma subsidiária detida a 50,1% pelo Grupo, foi reconhecido unicamente pelo Grupo, 49,9% da mais-valia obtida na alienação (kEuro 12), continuando a Project Sierra 8 B.V., a ser integrada nas demonstrações financeiras consolidadas, pelo método integral.

Em Abril de 2010 a Sierra Investments Holdings, BV (detida a 100% pelo Grupo) alienou a terceiros 50% da participação financeira que detinha na empresa Project Sierra 6 B.V. pelo montante de kEuro 1, tendo registado uma mais-valia de kEuro 1. Após esta tran-sacção a Project Sierra 6 B.V. passou a ser integrada nas demonstrações financeiras con-solidadas pelo método proporcional.

Em Julho de 2010 o Grupo, através da entidade conjuntamente controlada Project Sierra 6 B.V. (“Project 6 BV”), alienou a terceiros 75% da participação financeira que detinha na empresa MC Property Management, S.A. (“MC PM”) (empresa que tinha a seu cargo a gestão do centro comercial “Mediterranean Cosmos”), pelo montante de kEuro 464 (kEu-ro 232 para o Grupo uma vez que a Project 6 BV é uma entidade conjuntamente contro-lada), tendo registado uma perda no valor de kEuro 97 (kEuro 48 para o Grupo).

Na mesma data o Grupo, através da entidade conjuntamente controlada SC Mediterra-nean Cosmos B.V. (“SC MC BV”) alienou a terceiros 100% da participação financeira que detinha na empresa Pylea S.A. (“Pylea”) (empresa detentora do centro comercial “Medi-terranean Cosmos”), pelo montante kEuro 37.554 (kEuro 18.777 para o Grupo, uma vez que a SC MC BV é uma entidade conjuntamente controlada), registando um ganho no montante de kEuro 8.967 (kEuro 4.483 para o Grupo). (Nota 36).

Em Setembro 2010, a Sierra Investments Holding B.V. (detida a 100% pelo Grupo) alie-nou os 100% da participação financeira que detinha na empresa LCC LeiriaShopping Centro Comercial S.A. (“LeiriaShopping”) à empresa associada SPF pelo montante de kEuro 14.001. Sendo a SPF uma empresa associada detida pelo Grupo em 42% (à data da transação) apenas 58% do ganho total foi reconhecido pelo Grupo (kEuro 2.159). Após esta transação o LeiriaShopping passou a ser integrada nas demonstrações finan-ceiras consolidadas do SPF que por sua vez é integrado nas demonstrações financeiras consolidadas da Sonae Sierra pelo método de equivalência patrimonial.

As principais aquisições e alienações de empresas ocorridas em 2009 foram as seguintes:

Aquisições de 2009:

Em Abril de 2009 a Shopping Centre Principado B.V. adquiriu 50% da empresa Harvey Dos Ibérica, S.L. (“Harvey”) por troca das acções que detinha na empresa Vuelta Omega, S.L.(“Omega”) por kEuro 5.700. O Shopping Centre Principado B.V. alienou, também no decurso do semestre findo em 30 de Junho de 2009 à Vuelta, os 50% de participação que detinha no Parque Principado S.L., e a Harvey adquiriu a terceiros os restantes 50%

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 37 / 85

do capital da Parque Principado. Após estas transacções o Parque Principado SL conti-nuou a ser detido pela Shopping Centre Principado B.V. em 50%, sendo que destas tran-sacções resultou uma perda de kEuro 5.

Em Setembro de 2009 participada Le Terrazze Shopping Centre, Srl (detida a 50% pelo Grupo) adquiriu 100% da empresa Le Terrazze Shopping Centre 1, Srl (“Le Terrazze”) pelo montante de kEuro 3.667, gerando um “Goodwill” de kEuro 2.720 (Nota 9).

Alienações de 2009:

Em Julho de 2009, o Parque D. Pedro I B.V. alienou a terceiros 12,39% da participação que detinha no Fundo de Investimento Imobiliário – FII Shopping Parque D. Pedro (Fun-do D.Pedro I) pelo montante de kEuro 27.230 (kEuro 13.615 para o Grupo atendendo a que o Parque D. Pedro I B.V. é detido em 50% pelo Grupo), realizando uma mais-valia de kEuro 2.466. Atendendo a que após esta alienação o Fundo D.Pedro I continuou a ser detido maioritariamente pelo Parque D. Pedro I B.V., as demonstrações financeiras do Fundo D.Pedro I continuaram a ser integradas nas demonstrações financeiras consolida-das pelo método de consolidação proporcional.

Em Novembro de 2009, o Parque D. Pedro I B.V. alienou a terceiros 84,03% da partici-pação que detinha no Fundo de Investimento Imobiliário – FII Parque D. Pedro Shopping Center (Fundo D.Pedro II) pelo montante de kEuro 37.161 (kEuro 18.581 para o Grupo dado a que o Parque D. Pedro I B.V. é detido em 50% pelo Grupo), realizando uma mais valia de kEuro 2.177. Atendendo a que após esta alienação o Fundo D.Pedro II continuou a ser considerado como entidade controlada pelo Grupo Sonae Sierra Brasil (em virtude de a Sonae Sierra Brasil, Ltda, ter subscrito um aumento de capital de 51% adicionais do Fundo D.Pedro II), as demonstrações financeiras do Fundo D.Pedro II continuaram a ser integradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional.

Em Novembro de 2009, a Sierra Investments Holdings, B.V. (detida a 100% pelo Grupo) contribuiu em espécie a totalidade da participação financeira que detinha na subsidiária Plaza Mayor Shopping B.V. (“Plaza Mayor Shopping B.V.”) (sociedade que detém 75% do capital social da Plaza Mayor Shopping, S.A. (“Plaza Mayor Shopping”)) no aumento de capital ocorrido na Sierra B.V. (detida a 50,1% pelo Grupo). Este aumento de capital foi subscrito e realizado em espécie unicamente pela Sierra Investments Holdings, B.V., tendo esta posteriormente alienado a terceiros 49,9% desse aumento de capital, pelo montante de kEuro 2.335. Atendendo a que a Sierra BV é uma subsidiária detida a 50,1% pelo Grupo, foi reconhecida unicamente pelo Grupo, 49,9% da mais-valia obtida na alienação (kEuro 154) (Nota 36). Sendo a Sierra BV uma subsidiária do Grupo, inte-grada nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral, a Plaza Mayor Shopping BV e a sua participada Plaza Mayor Shopping continua-ram a ser integradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de conso-lidação integral.

Em Dezembro de 2009, o Grupo alienou a participação financeira que detinha (25%) na empresa controlada conjuntamente Torre Oriente - Imobiliária, S.A. (“Torre Oriente”), pelo montante de kEuro 8.147, tendo gerado uma mais-valia de kEuro 1.412 (Nota 36).

Em finais de 2009 e, após a não aceitação por parte do banco dos planos propostos pela Avenida M 40, S.A. (“Avenida M-40”) para renegociar a divida bancária, a Administração

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desta subsidiária decidiu requerer o processo de insolvência (“Pedido de Declaração de Concurso Voluntário”) da Avenida M-40. Na sequência deste pedido o Grupo considera que se perde o controlo desta subsidiária e decide excluí-la das contas consolidadas com efeitos a 31 de Dezembro de 2009. O impacto desta exclusão da Avenida M-40 foi de kEuro 15.866, e foi reconhecido a crédito de “Resultados relativos a investimentos” (Nota 36).

Efeito das aquisições e alienações

O efeito das aquisições ocorridas em 2009 foi como segue:

AquisiçõesLe

Terrazze

Caixa e equivalentes de caixa (I) 1.475

Propriedades de investimento em desenvolvimento (Nota 7) 18.266

Outros activos 1.190

Passivos por impostos diferidos (2.720)

Dívidas a pagar e outros passivos - correntes (12.264)

Minoritários -

Activos e passivos identificáveis à data da aquisição 5.947

Goodwill:

Reconhecido como activo (Nota 9) 2.720

Valor da Compra (II) 8.667

Adiantamento efectuado em 2008 (III) (5.000)

Fluxo de caixa líquido (II+III-I) 2.192

2009

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 39 / 85

O efeito das alienações ocorridas em 2010 foi como segue:

Alexa KG Leiria MC PM Total

Caixa e equivalentes de caixa (I) 1 8.111 252 8.364Propriedades de investimento (Nota 7) 158.056 91.702 - 249.758Imobilizações corpóreas - - 1 1Outros activos não correntes 39 - 1 40Clientes 611 554 430 1.595Outros activos - 1.644 126 1.770Passivos por impostos diferidos - (4.068) - (4.068)Empréstimos e suprimentos a pagar - não corrente (100.000) (70.286) - (170.286)Dívidas a pagar e outros passivos - corrente (651) (17.379) (436) (18.466)Activos e passivos identificáveis à data da venda 58.056 10.278 374 68.708Goodwill afecto à participada 2.881 - -

60.937 10.278 374 68.708

% alienada 91% 100% 75%

Transferência para associadas (9%) (Nota 5):- Capital próprio proporcional (5.225) - - (5.225)- Goodwill proporcional (Nota 9) (259) - - (259)

Transferência para associadas (Nota 5):- Capital próprio proporcional liquido da participação - 1.564 - 1.564

Resultado da operação:- Mais/(menos) valia da operação - 2.159 (48) 2.111

- Abate do goodwill (Nota 9) (2.622) - - (2.622)

Valor da alienação (II) 52.831 14.001 233

Valor em divida (III) (4.736) - - (4.736)

Fluxo de caixa líquido (II-I+III) 48.094 5.890 (19)

2010Alienações

O efeito das alienações ocorridas em 2009 foi como segue:

2009Alienações

Fundo D.Pedro I Fundo D.Pedro II

30.06.09 30.09.09

Propriedades de Investimento 109.174 23.542Propriedades de Investimento em desenvolvimento 162 -Outros activos 1.060 627Passivos por impostos diferidos (20.093) (4.602)Outros passivos (306) (47)

89.997 19.520

% alienada 12,39% 84,03%

Transferência para interesses sem controlo (*) 11.149 16.404

Mais valia na alienação 2.466 2.177

Valor da alienação 13.615 18.581

(*) estes montantes incluem kEuro 602 e kEuro 1.408 de reservas de conversão cambial, em relação ao Fundo D.Pedro I e Fundo D. Pedro II, respectivamente.

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Vuelta Omega (-)

Harvey DosTorre

Oriente Total

Caixa e equivalentes de caixa (I) (984) 81 (903)Propriedades de investimento (Nota 7) - 17.774 17.774Activos por impostos diferidos - 104 104Outros activos (92) 793 701Passivos por impostos diferidos - (1.923) (1.923)Empréstimos e suprimentos a pagar - não corrente 367 - 367Dívidas a pagar e outros passivos - corrente 713 (10.094) (9.381)Activos e passivos identificáveis à data da venda 4 6.735 6.739

Mais / (menos) valia na alienação (5) 1.412 1.407

Valor da alienação (II) (1) 8.147 8.146

Fluxo de caixa líquido (II-I) 983 8.066 9.049

2009Alienações

O efeito da exclusão da Avenida M40, foi como segue:

2009DescontinuadaAvenida M40

Caixa e equivalentes de caixa (I) 282Propriedades de investimento (Nota 7) 23.057Outros activos não correntes 783Clientes 541Outros activos 383Passivos por impostos diferidos 32Empréstimos e suprimentos a pagar - não corrente (36.496)Dívidas a pagar e outros passivos - corrente (56.975)Activos e passivos identificáveis à data da venda (68.393)

Imparidade de activos (entidades participantes) 52.527Mais / (menos) valia na alienação 15.866

Valor à data da descontinuação (II) -

Fluxo de caixa líquido (II-I) (282)

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 41 / 85

7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido no valor das propriedades de investimento, foi o seguinte:

em exploração "Fit Out" ao custo

ao justo valor Adiantamentos Total

Saldo inicial 3.349.582 4.544 169.440 68.529 1.725 3.593.820Adições 15.412 750 11.127 72.631 - 99.920Imparidades e abates (Nota 32) - - (30.822) - - (30.822)Recebimentos - - (19.199) - - (19.199)Recebimento de Fit-out - (670) - - - (670)Transferências - - (113) 1.012 - 899

- Custo de produção 84.138 1.871 (7.541) (78.468) - - - Ajustamento para justo valor 4.043 - - 12.621 - 16.664

Variação no justo valor das propriedades de investimento entre anos (Nota 30):- Ganhos 55.834 235 - - - 56.069- Perdas (50.463) (1.382) - - - (51.845)

Alienação de participadas (Nota 6) (248.468) (1.290) - - - (249.758)Diferenças de conversão cambial 49.619 - 396 2.203 - 52.218Saldo final 3.259.697 4.058 123.288 78.528 1.725 3.467.296

Adições por transferência de propriedades deinvestimento em construção:

2010Propriedades de investimento

em desenvolvimento

O montante de kEuro 19.199 corresponde, essencialmente, ao recebimento do valor de kEuro 19.150 relativo ao terreno do projecto Alfaz del Pi, que foi readquirido pelo ante-rior proprietário, ao abrigo do contrato de aquisição do mesmo, em virtude da não obtenção no prazo estipulado da licença de construção para o projecto.

O valor de kEuro 30.822 inclui essencialmente, as perdas de imparidade referentes às propriedades de investimento em desenvolvimento Ioannina (kEuro 15.000) e Galatsi (kEuro 14.119) (Nota 32).

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em exploração "Fit Out" ao custo

ao justo valor Adiantamentos Total

Saldo inicial 3.360.369 7.531 176.268 147.178 7.593 3.698.939Adições 26.123 99 35.698 106.062 (5.868) 162.114Imparidades e abates (Nota 32) - - (6.480) - - (6.480)Recebimentos - - (6.300) - - (6.300)Recebimento de Fit-out - (1.056) - - - (1.056)Transferências (840) - (14.104) (2.107) - (17.051)

- Custo de produção 229.907 (1.229) (34.832) (193.846) - - - Ajustamento para justo valor 12.070 - - 4.897 - 16.967

Variação no justo valor das propriedades de investimento entre anos (Nota 30):- Ganhos 40.714 300 - - - 41.014- Perdas (343.095) (392) - - - (343.487)

- - 18.266 - - 18.266Subsidiária excluída da consolidação (Nota 6) (22.348) (709) - - - (23.057)Alienação de participadas (Nota 6) (17.774) - - - - (17.774)Diferenças de conversão cambial 64.456 - 924 6.345 - 71.725Saldo final 3.349.582 4.544 169.440 68.529 1.725 3.593.820

Adições por concentração de actividades empresariais (Nota 6)

2009Propriedades de investimento

Adições por transferência de propriedades deinvestimento em construção:

em desenvolvimento

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o montante das propriedades de investimento em exploração pode ser detalhado como segue:

Minima Máxima Minima Máxima Montante Minima Máxima Minima Máxima Montante

Península Ibérica 8,45% 11,75% 6,20% 9,25% 2.137.471 8,25% 11,55% 6,00% 9,05% 2.153.623

Resto da Europa 6,75% 11,75% 6,00% 9,00% 673.698 6,50% 10,75% 6,00% 8,00% 835.403

Brasil 12,75% 14,00% 8,25% 9,50% 448.528 12,75% 14,00% 8,25% 9,50% 360.5563.259.697 3.349.582

31.12.10 31.12.09

10 anos "discount rate"

"Exit Yield" 10 anos "discount rate"

"Exit Yield"

O justo valor de cada propriedade de investimento em exploração e em desenvolvimento foi determinado através de avaliação reportada à data de relato, efectuada por uma enti-dade especializada independente (Cushman & Wakefield).

A avaliação destas propriedades de investimento foi efectuada de acordo com os “Practi-ce Statements” do “RICS Appraisal and Valuation Manual” publicado pelo “The Royal Ins-titution of Chartered Surveyors” (“Red Book”), sedeado em Inglaterra.

A metodologia adoptada para calcular o valor de mercado das propriedades de investi-mento envolve a preparação de projecções de ganhos e perdas a 10 anos de cada centro comercial adicionadas do valor residual, que corresponde a uma perpetuidade calculada com base nos ganhos líquidos do 11º ano e uma taxa de rendibilidade de mercado (“Exit yield” ou “cap rate”). Estas projecções são depois descontadas para a data de avaliação a uma taxa de desconto de mercado. As projecções não são previsões do futuro mas ape-nas reflectem a melhor estimativa do avaliador quanto à actual visão do mercado relati-vamente aos proveitos e custos futuros de cada propriedade. A taxa de rendibilidade e a taxa de desconto são definidas de acordo com o mercado de investimento local e institu-cional sendo a razoabilidade do valor de mercado obtido de acordo com a metodologia acima, igualmente testado também em termos da taxa de rendibilidade inicial, obtida com o rendimento líquido estimado para o 1º ano das projecções.

Na avaliação das propriedades de investimento, foi igualmente tomado em conta algu-mas premissas que, de acordo com a classificação do “Red Book”, são consideradas especiais, nomeadamente, em relação a centros comerciais inaugurados recentemente,

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 43 / 85

nos quais não foram consideradas despesas de investimento eventualmente ainda devi-das, em virtude de esses montantes se encontrarem devidamente acrescidos nas demonstrações financeiras anexas.

O justo valor das propriedades de investimento em desenvolvimento, mensuradas pelo justo valor à data de relato, é obtido descontando ao justo valor da propriedade à data de abertura, calculado através da metodologia acima descrita, o investimento necessário para terminar a construção e ponderado por uma taxa de risco determinada pelo avalia-dor para a propriedade em causa.

O Mercado

De acordo com o avaliador sempre que exista alguma incerteza que possa afectar a sua opinião sobre o justo valor da propriedade, o Red Book requer que a causa e o grau de incerteza associado sejam apropriadamente divulgados.

Em 2009, a zona Euro como um todo caiu para um crescimento zero no final do ano; alguns apresentaram um crescimento negativo, após um ou dois trimestres de cresci-mento positivo no segundo e terceiro trimestres. Em 2010, o panorama é diferente, os dados e os indicadores de expectativas sugerem que o crescimento foi regenerado em toda a região. O segundo trimestre do ano foi caracterizado por uma quebra acentuada de confiança relacionada com o risco soberano em toda a Europa. O Banco Central Euro-peu e a União Europeia (“UE”) reagiram e pressionaram os Estados Membros para con-trolar as suas despesas públicas de forma a não comprometer o potencial de crescimento no futuro. Em resposta, cada Estado-membro adoptou políticas de consolidação orça-mental através de medidas fiscais. Embora algumas destas medidas tenham tido um resultado imediato, as outras só terão impacto mais tarde, em 2011.

De acordo com o avaliador, no sector imobiliário continua a haver em toda a Europa pou-ca clareza nos preços. Sinais de aumento da actividade por parte dos ocupantes e dos investidores surgiu no mercado imobiliário em 2010, negociações excessivamente ambi-ciosas ocorreram quer na área de investimento quer de arrendamento. No entanto, a confiança certamente melhorou e ocupantes e investidores sentem que, para uma pro-priedade ”Prime”, o preço está adequado. Para activos secundários, no entanto, não há urgência para investir ou arrendar e a distância para os activos principais aumentou.

De acordo com o avaliador, apesar de algumas das transacções ocorridas em 2010 pode-rem ser consideradas “forçadas”, entende-se como inapropriado concluir que todas as transacções ocorridas em 2010 o tenham sido. O desbalanceamento entre a oferta e a procura (menos compradores que vendedores) nem sempre é sinónimo de transacções forçadas. Um vendedor pode ser pressionado a vender, mas continua a ter um mercado activo, caso exista mais de um comprador e um espaço de tempo de comercialização para vender. De igual forma, transacções iniciadas em processos de insolvência, não deverão ser automaticamente assumidas como forçadas.

De acordo com o avaliador, os avaliadores em geral continuam a ter um intervalo de valores nos quais baseiam a avaliação. Esse intervalo é usualmente maior num mercado não líquido, onde a incerteza é inerente e por isso o grau de julgamento terá de ser maior. Por isso, as avaliações efectuadas deverão ser acompanhadas no futuro, sendo que se deverá antecipar um período de tempo de comercialização maior do que conside-rado no passado, no caso de se pretender vender alguma propriedade.

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Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o justo valor dos contratos de “fit out” existentes em cada propriedade de investimento apresentava o seguinte detalhe:

Minima Máxima Minima Máxima Montante Minima Máxima Minima Máxima Montante

Península Ibérica 8,50% 11,40% 6,25% 8,90% 4.058 8,25% 11,55% 6,00% 9,05% 4.455

Resto da Europa 11,75% 11,75% 8,50% 8,50% - 10,75% 10,75% 7,00% 7,00% 89

4.058 4.544

10 anos "discount rate"

"Exit Yield" 10 anos "discount rate"

"Exit Yield"

31.12.10 31.12.09

O justo valor dos contratos de “fit out” foi determinado através de avaliações reportadas às datas dos balanços, efectuadas por uma entidade especializada independente (Cush-man & Wakefield). A metodologia adoptada para calcular o justo valor dos contratos de “fit out”, consistiu em determinar o valor descontado à data da demonstração da posição financeira, dos “cash flows” estimados de cada contrato de “fit out”, sendo para o efeito utilizada uma taxa de desconto de mercado, idêntica à utilizada na determinação do justo valor das propriedades de investimentos na qual os contratos se encontram inseridos.

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o rédito (remunera-ções fixas, líquidas de eventuais descontos sobre as vendas fixas, remunerações variá-veis, remunerações dos espaços comuns, direitos de ingresso e taxas de cessão) e os gastos operacionais directos (imposto municipal sobre imóveis, seguros, conservação e reparação, custos de comercialização e outros custos associados à actividade do centro comercial) associados às propriedades de investimento do Grupo, tinham a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09

Península Ibérica 152.948 159.822 7.820 8.566

Resto da Europa 42.289 43.164 2.424 4.791

Brasil 37.496 26.486 1.209 1.411

232.733 229.472 11.453 14.768

Rendas Gastos operacionais directos

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 45 / 85

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 as seguintes propriedades de investimento tinham sido apresentadas como garantia real de empréstimos bancários contraídos:

• Airone • Gli Orsi • Parque Atlântico • Algarveshopping • Grancasa • Parque Principado • Alverca • Guimarãeshopping • Pátio Londrina • Arrabidashopping • La Farga • Pátio Uberlândia • Cascaishopping • Le Terrazze • Plaza Éboli • Centro Colombo • Loop 5 • Plaza Mayor • Centro Vasco da Gama • Luz del Tajo • Plaza Mayor Shopping • Coimbrashopping • Madeirashopping • River Plaza Mall • Dos Mares • Maiashopping • Torre Ocidente • El Rosal • Manauara Shopping • Valecenter • Estação Viana • Max Center • Valle Real • Freccia Rossa • Munster Arkaden • Viacatarina • Gaiashopping • Norteshopping • Zubiarte

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 não existem, para além das acima indicadas, obri-gações contratuais significativas de compra, construção ou desenvolvimento de proprie-dades de investimento ou para a sua reparação ou manutenção excepto quanto às obri-gações descritas nas Notas 39 e 40.

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Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o montante das propriedades de investimento em desenvolvimento era composto como segue:

31.12.10 31.12.09

Propriedades de investimento ao custo:

Portugal:Alverca 6.137 6.132Centro Bordalo 3.473 3.370Parque de Famalicão 1.257 1.255Torre Ocidente - 1.040Outros 7 -

Alemanha:Alexa (Torre) 6.000 11.000Garbsen 1.920 1.734Outros 14 -

Brasil:Uberlândia Shopping - 4.588Boulevard Londrina Shopping - 2.698Goiânia Shopping 10.616 7.541Outros 253 46

Espanha:Pulianas Shopping 206 206Dos Mares - expansão 2.810 2.810Alfaz del Pi - 19.150Outros - 76

Grécia:Aegean Park 9.963 9.850Pantheon Plaza 1.778 1.778Galatsi Shopping - 11.543Ioannina 17.261 27.063

Itália:Le Terrazze (Hipermercado) 7.307 6.522Caldogno 9.916 9.876Outros 505 515

Roménia:Craiova Shopping 35.349 35.232Ploiesti Shopping 14.635 14.831

129.407 178.856

Imparidade para activos em risco (4.394) (7.691)

125.013 171.165

Propriedades de investimento ao justo valor:

Portugal:LeiriaShopping - 49.195Torre Ocidente 12.276 -

Brasil:Uberlândia Shopping 22.076 -Boulevard Londrina Shopping 12.647 -

Itália:Le Terrazze 31.529 19.334

78.528 68.529

203.541 239.694

Os montantes de kEuro 4.394 e kEuro 7.691 em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, res-pectivamente, registados na rubrica “Imparidade para activos em risco” correspondem à estimativa efectuada pelo Conselho de Administração para perdas prováveis que poderão

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 47 / 85

ocorrer em resultado de alguns projectos actualmente em desenvolvimento não serem concluídos no futuro, dadas as incertezas de mercado em relação a alguns projectos (Nota 32).

A propriedade de investimento em desenvolvimento Aegean Park, corresponde actual-mente ao valor de um terreno na cidade de Atenas – Grécia. Existe uma intenção por parte do Município de Atenas em converter uma parte do terreno num “espaço verde”, encontrando-se o Conselho de Administração em negociações com as autoridades muni-cipais locais no sentido de se concluir quanto à utilização futura desse terreno. É convic-ção do Conselho de Administração do Grupo que não ocorrerão perdas no valor de reali-zação do terreno, pelo que não foram reconhecidas perdas de imparidade para o mesmo.

A propriedade de investimento em desenvolvimento Ioannina, relativamente à qual o Grupo reconheceu no decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, uma per-da de imparidade no montante de kEuro 15.000, corresponde ao valor do terreno e infra-estruturas existentes e relativamente às quais o Conselho de Administração espera vir a desenvolver num futuro próximo, tendo para isso redimensionado o projecto existente.

As propriedades de investimento em curso, incluem encargos financeiros incorridos durante o período de construção. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o total destes encargos financeiros capitalizados ascendeu a kEuro 1.328 e kEuro 4.446, respectiva-mente.

8 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumula-das, foi o seguinte:

2009Edifícios e Equipamento Outras

outras Equipamento de Equipamento Ferramentas imobilizações Imobilizaçõesconstruções básico transporte administrativo e utensílios corpóreas em curso Total Total

A ctivo bruto :Saldo inicial 1.750 1.739 381 4.717 365 1.079 16 10.047 8.981Adições 154 99 267 273 2 174 - 969 898Alienações (82) - (160) (31) - - - (273) (89)Transferências e abates 4 (5) - (182) - (3) (16) (202) (15)Diferenças de conversão cambial - 70 47 65 - - - 182 274Alteração de perímetro - - - (2) - - - (2) (2)Saldo final 1.826 1.903 535 4.840 367 1.250 - 10.721 10.047

A mo rt izaçõ es e perdas de imparidade acumuladas:

Saldo inicial 927 1.320 128 3.491 234 877 - 6.977 5.823Amortização do exercício 250 229 94 417 25 127 - 1.142 1.098Perdas de imparidade do exercicio - - - - - - - - -A lienações - - (71) (38) - - - (109) (54)Transferências e abates (19) 6 - (135) - (8) - (156) (9)Diferenças de conversão cambial - 41 11 43 - - - 95 121Alteração de perímetro - - - (1) - - - (1) (2)Saldo final 1.158 1.596 162 3.777 259 996 - 7.948 6.977

Valo r lí quido 668 307 373 1.063 108 254 - 2.773 3.070

2010

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9 GOODWILL

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido no “goodwill” foi o seguinte:

2010 2009

Saldo inicial 49.287 49.891Aquisições (Nota 6) - 2.720Alienações (Nota 6) (2.622) -Transferência para associadas (Notas 5 e 6) (259) -Perdas de imparidade do exercício (Nota 32) - (3.324)Saldo f inal 46.406 49.287

No decurso do exercício de 2010, em virtude da venda de 91% da participação detida no AlexaShopping, o Grupo procedeu à anulação de 91% do goodwill anteriormente reco-nhecido no montante de kEuro 2.622 por contrapartida da rubrica “Resultados relativos a investimentos” (Nota 6) da demonstração dos resultados, tendo transferido o montante remanescente no valor de kEuro 259 (que corresponde à percentagem de participação que o Grupo reteve) para a rubrica de “Resultados relativos a empresas associadas” (Notas 5 e 6).

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o “goodwill” era detalhado como segue:

31.12.09

Ano de Valor Quantia Quantia aquisição bruto escriturada escriturada

Iberian Assets, S.A:Grancasa 2002 1.471 1.471 1.471Max Center 2002 4.558 4.558 4.558Valle Real 2002 (558) (558) (558)Valle Real 2003 1.000 1.000 1.000

6.471 6.471 6.471

La Farga 2002 73 73 732005 247 247 2472009 (58) (58) (58)

262 262 262

Alexa 2004 10.877 10.877 10.8772005 (7.996) (7.996) (7.996)2010 (2.881) (2.881) -

- - 2.881

Parque Principado 2004 997 997 997Plaza Eboli 2005 423 423 423Luz del Tajo 2005 2.919 2.919 2.919Dos Mares 2005 1.298 1.298 1.298Valecenter 2005 28.340 28.340 28.340River Plaza Mall 2007 1.334 1.334 1.334Gli Orsi 2008 1.642 1.642 1.642Le Terrazze 2009 2.720 2.720 2.720

39.673 39.673 39.673

46.406 46.406 49.287

31.12.10

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Os testes de imparidade efectuados ao “goodwill”, tiveram por base o “Net Asset Value” (“NAV”) à data da demonstração da posição financeira, das participações detidas.

10 IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumu-ladas, foi o seguinte:

2010 2009

Outros Outros

direitos direitos

Activo Bruto:Saldo inicial 15.487 14.387

Adições 1.510 1.366

Diferenças de conversão cambial 33 18

Abates, alienações e regularizações (485) (284)

Alteração de perímetro (1) -

Saldo final 16.545 15.487

Amortizações e perdas de

imparidade acumuladas:

Saldo inicial 9.584 8.368

Amortização e perdas de imparidade do exercício 1.217 1.249

Diferenças de conversão cambial 7 9

Abates, alienações e regularizações (7) (42)

Alteração de perímetro (1) -

Saldo final 10.800 9.584

Valor líquido 5.745 5.903

Em 31 de Dezembro de 2010, os Outros direitos incluem o montante de kEuro 3.041 (líquido de amortizações acumuladas no montante de kEuro 6.679), relativo ao direito de gestão, adquirido em Setembro de 2002, de cinco centros comerciais em Espanha (Gran-casa, Max Center, La Farga, Valle Real e Zubiarte). Este direito encontra-se a ser amorti-zado por um período de doze anos (correspondente ao período inicial do contrato adicio-nado de igual período de renovação), período durante o qual se espera recuperar este investimento.

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11 OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09Adiantamentos por conta de investimentos financeiros - 1.185

Câmara Municipal de Lisboa 7.777 7.777

Câmara Municipal de Málaga 1.650 1.650

Depósitos de lojistas 8.180 8.073

Valor a receber da venda do Alexa 4.736 -

Conta caucionada 2.748 -

Acropole Charagionis - 2.310

Depósitos referentes ao IGEC 1.189 1.512

Outros activos não correntes 2.615 1.40728.895 23.914

Perdas de imparidade acumuladas em dívidas de terceiros (Nota 28) - (284)

28.895 23.630

O montante de kEuro 7.777 a receber da Câmara Municipal de Lisboa respeita aos traba-lhos executados pela participada Centro Colombo – Centro Comercial, S.A. (“Colombo”) na área circundante do centro Colombo, por conta da Câmara Municipal de Lisboa (“CML”) ao abrigo de protocolos assinados, que foram acordados entre os serviços técni-cos da CML e a Colombo no final de 2001. Por outro lado a rubrica de “Outros credores não correntes” em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 inclui o montante de kEuro 3.243 (Nota 21) relativo a trabalhos executados pela CML por conta da Colombo e licenças camarárias. Foi interposta uma acção judicial em 2001, visando a cobrança dos valores referidos acrescidos de juros e outros custos incorridos pela Colombo no âmbito dos refe-ridos protocolos, sendo convicção da Administração da Colombo, suportada em pareceres dos seus assessores legais, que a mesma lhe será favorável, razão pela qual não registou qualquer provisão para fazer face a perdas na recuperação desta conta a receber.

O montante de kEuro 1.650 a receber da Câmara Municipal de Málaga respeita às despe-sas incorridas por conta desta entidade com os acessos ao centro comercial Plaza Mayor Parque de Ócio (kEuro 1.004) e Plaza Mayor Shopping (KEuro 646). Não são estimadas perdas na recuperação desta conta a receber.

Os montantes de kEuro 8.180 e kEuro 283 (Nota 13) respeitam aos depósitos efectuados junto das entidades oficiais, de rendas dos lojistas dos centros comerciais localizados em Espanha (Max Center, Grancasa, La Farga, Valle Real, Plaza Mayor, Parque Principado, Luz del Tajo, Plaza Éboli, Plaza Mayor Shopping, Dos Mares, El Rosal e Zubiarte). Os depósitos entregues pelos lojistas às empresas detentoras destes centros comerciais, encontram-se classificados em “Outros credores não correntes” (Nota 21) e “Outras dívi-das a terceiros” (Nota 26).

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12 CLIENTES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Clientes correntes:Clientes de Portugal 23.291 26.174Clientes do Brasil 7.593 6.128Clientes de Espanha 10.564 13.481Clientes de Itália 6.317 5.082Clientes de Alemanha 2.368 3.239Clientes da Grécia 1.713 2.716Outros clientes 1.962 1.525

53.808 58.345

Perdas de imparidade acumuladas de clientes (Nota 28) (20.006) (21.684)

33.802 36.661

A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível, às contas a receber derivadas da sua actividade operacional. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líqui-dos das perdas de imparidade acumuladas para cobranças duvidosas, que foram estima-das pelo Grupo de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjun-tura e envolvente económica. O Conselho de Administração entende que o valor contabi-lístico das contas a receber é próximo do seu justo valor. O Grupo não tem uma concen-tração significativa de riscos de crédito, dado que o risco se encontra diluído por um vas-to conjunto de clientes.

De acordo com a informação constante no balanço da empresa, a antiguidade dos saldos de Clientes é a seguinte:

31.12.10 31.12.09

Não vencido 12.692 13.085Vencido mas não provisionado:

0-30 dias 7.413 7.67930-90 dias 4.099 7.454+ 90 dias 9.204 9.678

Vencido e provisionado:0-90 dias 1.896 2.01890-180 dias 1.896 1.718180-360 dias 4.068 4.016+ 360 dias 12.540 12.697

53.808 58.345

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13 OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Caelum Development, Srl 15.935 15.935Depósitos de lojistas (Nota 11) 283 133Adiantamentos a fornecedores de imobilizado - 10.765Notificação fiscal paga 1.451 1.501Conta caucionada 2.383 8.261Adiantamentos a fornecedores 2.631 3.496Outros 6.153 9.249

28.836 49.340

Perdas de imparidade acumuladas em dívidas de terceiros (Nota 28) (7) (8)

28.829 49.332

O montante de kEuro 15.935 refere-se a um adiantamento efectuado em 2008 para aquisição de um projecto na Roménia, o qual vence juros à taxa de 8% conforme contra-tualizado. Este adiantamento e os juros contados desde da data de celebração do mesmo (que em 31 de Dezembro de 2010 ascendem a kEuro 3.631 e se encontram reconhecidos na rubrica de “Outros activos correntes” (Nota 14)) e que se encontram garantidos pela hipoteca do terreno efectuada a favor do Grupo.

Até final de 2008 a participada Project Sierra Spain 3, S.A. (PSS3) tinha pago a Inversio-nes Tobet-3, S.L. (Tobet) o valor de kEuro 10.765 (valor correspondente à proporção detida pelo Grupo) ao abrigo de um contrato de compra e venda condicionado de duas parcelas de terreno em Pulianas (Granada), no qual se pretendia edificar um centro comercial (projecto Puerta Granada). Aquando da celebração deste contracto a Tobet prestou à PSS 3 uma garantia bancária de igual valor, no sentido de garantir o cumpri-mento das condições suspensivas estabelecidas no contrato. Não se tendo cumprido essas condições, o Grupo decidiu abandonar o projecto, tendo em 21 de Julho de 2009 executado a garantia bancária. O valor garantido foi recebido em 2010.

O montante de kEuro 1.451 inclui:

• o valor de kEuro 741 referente a notificações fiscais relativas a Imposto sobre o Ren-dimento das Pessoas Colectivas dos anos de 1991 a 1997, pagas pela Cascashopping - Centro Comercial, S.A. (“Cascaishopping”), às autoridades fiscais. As correcções propostas pelas autoridades fiscais respeitaram basicamente à política de depreciação adoptada por esta empresa na depreciação, para efeitos fiscais, das benfeitorias em propriedade alheia, que esta empresa depreciou em cinco anos e que a Administração Fiscal entende deverem ser amortizadas em cinquenta anos. A Cascaishopping pagou e contestou aquelas notificações fiscais, não tendo reconhecido nenhuma perda de imparidade nesta conta a receber por ser convicção do Conselho de Administração que a contestação apresentada será favorável à Cascaishopping.

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• o valor de kEuro 710 (do qual kEuro 598 relativo a imposto sobre o rendimento e kEuro 112 relativo a juros), relacionado com o valor pago em 2008 pelo Colombo, da demonstração de liquidação de IRC de 2002, em resultado da não aceitação pela Administração Fiscal da depreciação efectuada em 2001 de benfeitorias em proprie-dade alheia, por conta da Câmara Municipal de Lisboa. A Colombo apresentou uma reclamação graciosa àquela notificação fiscal, não tendo registado qualquer provisão, por entender que aquela conta a receber será recuperável.

A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível, às contas a receber derivadas da sua actividade operacional. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líqui-dos das perdas de imparidade que foram estimadas pelo Grupo de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolvente económica. O Con-selho de Administração entende que o valor contabilístico das contas a receber é próximo do seu justo valor. O Grupo não tem uma concentração significativa de riscos de crédito, dado que o risco se encontra diluído por um vasto conjunto de entidades.

14 OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Juros a receber (Nota 13) 3.670 2.268Rendas variáveis a receber 3.170 3.656Recuperação de custos a receber 415 475Rendas diferidas 274 498Custos diferidos com projectos 1 454Encargos com financiamentos pagos antecipadamente 40 27Serviços de gestão e administração a receber 862 2.024Outros 4.793 5.183

13.225 14.585

15 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte:

31.12.10 31.12.09

Numerário 550 388

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 18.121 27.267

Aplicações de tesouraria 35.458 48.795

54.129 76.450

Descobertos bancários (Nota 19) - (32)

54.129 76.418

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As aplicações de tesouraria respeitam a depósitos a prazo constituídos por várias das empresas incluídas na consolidação, vencíveis a menos de três meses da data da sua constituição e que vencem juros a taxas normais de mercado.

16 CAPITAL SOCIAL E RESERVAS LEGAIS

Em 31 de Dezembro de 2010 o capital social está representado por 32.514.000 acções ordinárias, com o valor nominal de Euro 4,99 cada uma.

As seguintes pessoas colectivas detêm o capital subscrito em 31 de Dezembro de 2010 e 2009:

Entidade 2010 2009

Sonae SGPS, S.A. 50,00% 50,00% Grosvenor Investments, (Portugal), Sarl 50,00% 50,00%

As reservas legais em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 decompõem-se como segue:

31.12.10 31.12.09

Reserva legal 32.449 32.449

Reserva especial 24.880 24.880

57.329 57.329

Reserva legal: De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resul-tado líquido anual se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgota-das as outras reservas, ou incorporada no capital.

Tal como disposto na legislação comercial portuguesa e na sequência da redução de capi-tal ocorrida em 2003, foi constituída uma reserva especial sujeita ao regime de reserva legal, de montante equivalente ao valor nominal das acções extintas (kEuro 24.880).

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17 INTERESSES SEM CONTROLO

O movimento ocorrido nos interesses sem controlo nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foi como segue:

Variaçãonas reservas Aumento / Variação Aquisições/

Saldo em Resultadode conversão Redução nas reservas Vendas Saldo em31.12.09 líquido cambial de capital de cobertura Dividendos (Nota 6) Outros 31.12.10

Fundo D.Pedro I 17.433 3.493 2.395 - - (1.241) - (134) 21.946

Fundo D.Pedro II 17.345 4.465 2.403 - - (2.145) - 7 22.075

Sierra Investimentos Brasil, Ltda 345 (162) (56) (168) - - - 486 445

Pátio Boavista Shopping Ltda 2.285 200 311 26 - (36) - (84) 2.702

Pátio Goiânia Shopping Ltda 349 - 49 53 - - - (13) 438

Pátio Londrina Empreend.e Particip.Ltda 146 18 23 56 - - - (5) 238

Pátio Penha Shopping Ltda. 930 126 126 - - (62) - (35) 1.085

Pátio Sertório Shopping Ltda 1.312 114 214 702 - - - (58) 2.284

Pátio São Bernardo Shopping Ltda 586 86 79 - - (42) - (23) 686

Pátio Uberlândia Shopping Ltda 196 99 32 21 - - - (7) 341

Sierra Enplanta Ltda 634 118 87 14 - (55) - (25) 773

Sonae Siera Brasil, SA (3) 27 (33) (661) - (29) - 12 (687)

Plaza Mayor Shopping, SA - - - - - - - - -

El Rosal Shopping, SA (13.943) - - - - - 13.943 - -

Sierra BV 379.439 16.676 - (9.381) 473 (7.485) - (17) 379.705

Outros 178 33 5 - - (6) - (101) 109

407.232 25.293 5.635 (9.338) 473 (11.101) 13.943 3 432.140

Variação Transferêncianas reservas de reservas Aumento / Variação Aquisições/

Saldo em Resultadode conversão de conversão Redução nas reservas Vendas Saldo em31.12.08 líquido cambialGrupo (Nota 6) de capital de cobertura Dividendos (Nota 6) Outros 31.12.09

Fundo D.Pedro I 2.261 3.097 1.793 602 - - (625) 10.547 (242) 17.433

Fundo D.Pedro II 992 (132) 1.408 - - - 14.996 81 17.345

Sierra Investimentos Brasil, Ltda 72 (157) 136 - (97) - (5) (2) 398 345

Pátio Boavista Shopping Ltda. 1.736 117 508 - 217 - (35) (5) (253) 2.285

Pátio Goiânia Shopping Ltda 262 9 79 - 39 - - (1) (39) 349

Pátio Londrina Empreend.e Particip.Ltda 46 23 21 - 63 - - - (7) 146

Pátio Penha Shopping Ltda. 670 186 191 - - - (31) (2) (84) 930

Pátio Sertório Shopping Ltda 1.002 (108) 199 - 25 - - (3) 197 1.312

Pátio São Bernardo Shopping Ltda 469 74 140 - - - (26) (1) (70) 586

Pátio Uberlândia Shopping Ltda 128 8 41 - 39 - - - (20) 196

Sierra Enplanta Ltda 454 143 151 - - - (38) (1) (75) 634

Sonae Siera Brasil, SA 32 (1) - - 150 - (14) - (170) (3)

Plaza Mayor Shopping, SA 1.428 (201) - - - (42) - (1.184) (1) -

El Rosal Shopping, SA (6.679) (6.982) - - - (282) - - - (13.943)

Sierra BV 418.090 (46.533) - - 9.754 (3.037) - 1.184 (19) 379.439

Outros 19 411 85 - - (69) (1) - (267) 178

419.990 (48.922) 3.212 2.010 10.190 (3.430) (775) 25.528 (571) 407.232

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18 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os empréstimos bancários obtidos tinham o seguin-te detalhe:

Entidade Não Não Tipo definanciadora Limite Corrente Corrente Limite Corrente Corrente amortização

Empréstimos obrigaccionista:Sonae Sierra SGPS Caixa BI - 75.000 - 75.000 75.000 - 75.000 Jul/2013 Final

Empréstimos bancários:3shoppings - Ho lding, SGPS, S.A Eurohypo (b), (f), (g) 56.090 1.621 54.469 57.711 1.621 56.090 Jul/2019 Anual3shoppings - Ho lding, SGPS, S.A Eurohypo (b), (c) 10.233 1.784 8.449 11.900 956 5.873 Jul/2014 AnualAirone Shopping Centre, SA Eurohypo (b), (c), (f), (g) 8.000 - 8.000 8.000 - 8.000 M ai/2012 FinalALEXA Shopping Centre GmbH Eurohypo (a), (b), (c), (f), (g), (h) - - - 99.980 - 99.980 -Algarveshopping- C.C., S.A. European Property

Capital 3 p.l.c.(b), (c), (f), (g)

10.85010.850 - 12.512 12.512 - M ai/2011 Trimestral

Sierra B.V. European Property Capital 3 p.l.c.

(b), (c) 44.597 44.597 - 45.033 45.033 - M ai/2011 Trimestral

ARP Alverca Retail Park CGD (b), (i) 10.500 - 3.999 3.999 - 3.999 Ago/2013 FinalArrábidashopping - C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c) (f), (g) 15.076 1.313 13.763 16.370 1.295 15.075 M ar/2017 TrimestralArrábidashopping - C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 8.635 388 8.247 9.023 388 8.635 M ar/2017 AnualArrábidashopping - C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c), (f), (g) 11.520 540 10.980 12.000 480 11.520 M ar/2017 TrimestralCascaishopping - C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 52.828 1.843 50.985 54.671 1.843 52.828 M ai/2027 AnualCascaishopping - C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c), (f), (g) 26.000 - 26.000 26.000 - 26.000 Jan/2016 FinalCentro Colombo - C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (h) 112.750 - 112.250 - 112.250Centro Colombo - C.C., S.A. Eurohypo, ING (a), (b), (c), (f), (h) - 500 - 500Shopping C. Co lombo, BV Eurohypo, ING (a), (b), (c) 49.500 - 49.500 49.500 - 49.500 M ai/2017 FinalCentro Vasco da Gama, S.A. ING (a), (b), (c), (f), (h) 54.275 1.950 52.325 56.225 1.950 54.275 Ago/2016 TrimestralDos M ares - Shop. Centre S.A. Aareal Bank (b), (f), (g) 17.825 900 16.925 18.725 900 17.825 Set/2012 TrimestralEl Rosal Shopping, SA Eurohypo (b), (f), (g), (j) 71.069 4.669 66.400 75.323 4.254 71.069 Jul/2017 TrimestralEstação Viana- C.C., S.A. BES (b), (c), (f), (g) 32.592 2.016 30.576 34.608 2.016 32.592 Dez/2015 SemestralFreccia Rossa - Shop.C. S.r.l. Unicredit (a), (b), (c), (f), (g) 52.802 1.516 51.286 53.561 1.020 52.541 Dez/2025 SemestralFreccia Rossa - Shop.C. S.r.l. Unicredit (a), (f), (g) 6.609 - 6.609 6.870 - 6.870 Dez/2012 SemestralGaiashopping I- C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 25.025 413 24.612 25.438 413 25.025 Nov/2026 AnualGaiashopping I- C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 9.325 300 9.025 9.588 263 9.325 Ago/2016 AnualGli Orsi - Shopping Centre S.r.l. Bayern LB (a), (b), (c), (j) 73.000 2.000 71.000 80.000 19.045 57.475 Dez/2017 TrimestralIberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 17.805 2.028 15.777 19.758 1.953 17.805 Jun/2019 SemestralIberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 23.650 850 22.800 24.151 501 23.650 Jun/2018 SemestralIberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 21.019 1.100 19.919 21.969 950 21.019 Nov/2020 SemestralIberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 15.025 150 14.875 15.025 - 15.025 Jan/2026 SemestralIberian Assets, SA BBVA (a) - - - 2.500 1.358 - M ai/2010 FinalLa Farga - Shopping Center, SL Eurohypo (a), (b) 14.250 750 13.500 15.000 750 14.250 Abr/2014 AnualLCC LeiriaShopping C. Comercia CGD (b), (i) - - - 50.000 - 27.252 Dez/2023 TrimestralLCC LeiriaShopping C. Comercia CGD (b), (i) - - - 3.700 551 - Dez/2010 FinalLe Terrazze - Shopping Centre 1 S Unicredit (a), (b) ,(i) ,(j) 27.500 - 4.343 - - - Dez/2024 SemestralLe Terrazze - Shopping Centre 1 S Unicredit (a), (b), (i), (j) 6.500 - 988 - - - Dez/2015 FinalLoop 5-Shopping Centre, Gmbh Bayern LB (a), (b), (f), (h) 92.454 1.461 90.993 93.750 971 85.331 Jan/2019 TrimestralLuz del Tajo C.C. S.A. Deutsche

Pfandbriefbank (b), (c), (f), (g) 45.700 - 45.700 45.700 - 45.700 Jun/2014 FinalM adeirashopping- C.C., S.A. ING (a), (b), (f), (h) 18.000 225 17.775 18.000 - 18.000 Ago/2015 TrimestralM ünster Arkaden, BV Nord LB (b), (c), (f), (g) 123.503 2.222 121.281 125.487 1.984 123.503 Dez/2016 TrimestralNorteshopping - C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 35.202 2.573 32.629 7.017 4.444 2.573 Jun/2011 TrimestralNorteshopping - C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) 2.769 - 2.769 35.398 - 35.398 Dez/2014 TrimestralNorte Shopping B.V. Eurohypo (a), (b) 41.281 3.263 38.018 42.096 815 41.281 Dez/2014 SemestralPark Avenue, Develop. Sh.C., SA Eurohypo (a), (c) - - - 1.513 1.513 - Fev/2010 FinalParque Atlântico Shop.- C.C., SA CGD, BCP (a), (b), (i) 14.700 1.400 13.300 16.100 1.400 14.700 Dez/2015 TrimestralParque Principado S.L. Calyon (a), (b), (c) 56.700 - 56.700 56.700 - 56.700 Jul/2013 FinalPátio Boavista Shopping Ltda Banco Bradesco (a) - - - 1.792 1.792 - Jun/2010 M ensalPátio Boavista Shopping Ltda Banco Bradesco (a) 6.087 738 5.349 - - - Out/2016 M ensalPátio Londrina Empr. e Part. Ltda Banco Bradesco (a),(b),(d) 54.110 - - - - - Set/2025 M ensalPátio Sertório Shopping Ltda Banco Itaú (a) - - - 4.978 4.978 - Out/2010 FinalPátio Sertório Shopping Ltda BASA (a), (b), (e) 25.319 - 25.319 22.359 - 22.359 Dez/2020 M ensalPátio Uberlândia Shopping Ltda Banco Bradesco (a), (b), (e) 6.839 - 6.839 - - - Out/2025 M ensalPlaza Eboli - C.C. S.A. Deutsche

Pfandbriefbank (b), (c) 27.412 400 27.012 33.050 33.050 - Nov/2012 TrimestralP laza M ayor Shopping, SA Eurohypo (b), (f), (g) 35.890 1.202 34.688 37.000 1.110 35.890 Out/2017 AnualPlaza M ayor - Parque de Ocio , S.A Eurohypo (b) 26.144 1.683 24.461 27.707 1.563 26.144 Abr/2018 AnualRiver P laza Srl Société Générale/BRD (b), (c), (f), (g), (k) 22.733 691 22.042 23.265 795 22.470 M ai/2018 TrimestralSierra Investimentos Brasil, Ltda. Banco ABC (a), (c) - - - 4.978 4.978 - Set/2010 M ensalSierra Investimentos Brasil, Ltda. Banco ABC (a), (c),(e) 4.509 668 3.841 - - - Out/2015 M ensalSonae Sierra SGPS Santander Totta - 15.000 10.000 - 15.000 15.000 - Jul/2013 -Torre Ocidente Imobiliária, S.A. CGD (a), (b), (i) 12.250 - 7.328 12.250 - 2.234 Set/2017 SemestralValecenter Srl Eurohypo (b), (c), (f), (g) 93.330 3.172 90.158 95.770 2.440 93.330 Jun/2015 TrimestralVia Catarina- C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 18.130 294 17.836 18.424 294 18.130 Fev/2027 AnualZubiarte Inversiones Inmobil.,SL. ING (a), (b) 22.704 8.410 14.294 23.300 8.260 15.040 Jun/2017 Trimestral

Total de empréstimos bancários 1.685.616 119.980 1.466.434 1.793.524 185.439 1.555.031

Encargos financeiros suportados na emissão de dívida bancária, diferidos (1.632) (8.809) (1.703) (10.594)

118.348 1.532.625 183.736 1.619.437

Justo valor dos instrumentos financeiros derivados - Activo - (847) - (26)Justo valor dos instrumentos financeiros derivados - Passivo - 38.563 - 44.732

118.348 1.570.341 183.736 1.664.143

(a) Estes montantes encontram-se proporcionalizados de acordo com a percentagem de contro lo atribuível ao Grupo.(b) Como garantia destes empréstimos foram constituídas hipotecas sobre os imóveis propriedade destas sociedades.(c) Como garantia deste empréstimo fo i constituído penhor sobre as acções do capital social da subsidiária.(d) Como garantia deste empréstimo fo i constituída uma garantia bancária.(e) Neste empréstimo a Sonae Sierra Brasil, SA serviu de avalista.(f) Este financiamento tem um covenant "Loan to Value": Passivo financeiro / Justo valor da PI(g) Este financiamento tem um covenant "Debt Service Cover Ratio": Cash flow / (Juros pagos acrescidos da amortização de capital)(h) Este financiamento tem um covenant "Interest Cover Ratio": Cash flow / Juros pagos(i) Este financiamento tem um covenant "Debt to equity cover ratio": Capital próprio / Passivo financeiro(j) A Sonae Sierra SGPS prestou uma garantia ao banco em nome da sua subsidiária.(k) A Sierra Investments SGPS prestou uma carta de conforto ao banco em nome da sua subsidiária.

112.750 M ai/2017 Final

Vencimento

31.12.10 31.12.09Montante utilizado Montante utilizado

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 57 / 85

Os empréstimos bancários vencem juros a taxas normais de mercado e foram todos con-traídos em Euro, com excepção dos empréstimos bancários da Sierra Investimentos, Ltda e Pátio Sertório, Ltda. que foram contraídos em Reais, tendo sido convertidos para Euro tomando por base a taxa de câmbio existente à data da posição financeira (Nota 2.2 e)).

Todos os empréstimos com “covenants” foram analisados pelo Grupo à data da demons-tração da posição financeira e, nas situações em que se verificaram quebras (“breaches”) dos mesmos, foi a dívida correspondente reclassificada para o passivo corrente. Estas situações ocorreram nos casos dos empréstimos contraídos pela La Farga, Zubiarte, Gli Orsi, Münster e River Plaza. Estão em curso negociações com os bancos correspondentes no sentido de obter um reescalonamento da dívida.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os empréstimos e os respectivos juros têm o seguinte plano de reembolso definido:

Capital Juros Capital Juros

N+1 119.980 36.648 185.439 33.096

N+2 96.514 35.077 43.101 30.156

N+3 195.995 33.591 75.863 29.394

N+4 177.528 28.630 184.969 27.543

N+5 163.439 23.158 172.227 23.494

N+6 e seguintes 907.958 51.182 1.153.871 67.436

1.661.414 208.286 1.815.470 211.119

31.12.10 31.12.09

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Os instrumentos financeiros utilizados pelo Grupo existentes em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respeitam a “swaps” e “zero cost collars” de taxa de juro e eram os seguin-tes:

Empréstimo Activo Passivo Empréstimo Activo Passivo

Instrumentos financeiros de cobertura: "Swaps":

3 Shoppings / Caixa BI 66.323 - 1.302 61.711 - 132Alexa / Eurohypo - - - 100.000 - 6.357Airone / BBVA 8.000 - 348 8.000 - 468ArrábidaShopping / BBVA 8.635 - 430 9.023 - 501Cascaishopping / BES 52.828 (309) - - - -Cascaishopping / BES 26.000 (213) - - - -Colombo / BBVA 112.750 - 5.762 112.750 - 7.644Colombo / Santander 112.750 - 1.555 - - -Shopping Colombo BV/ BBVA 49.500 - 2.555 49.500 - 3.356El Rosal / BES 35.534 - 1.835 37.661 - 1.994El Rosal / BES 35.534 - 2.710 37.661 - 2.436Estação Viana / BES 32.592 - - 34.608 - 495Freccia Rossa / Unicredit 31.063 - 1.259 31.597 - 1.248Freccia Rossa / Unicredit 4.869 - 293 4.912 - 329Gaiashopping / Caixa BI 25.025 - 1.221 25.438 - 1.221Gli Orsi / Bayerische Landesbank 73.000 - 57 - - -Le Terrazze / Unicredit 55.000 (9) - - - -Münster Arkaden / BPI 123.503 - 10.327 125.487 - 8.191Norteshopping / Eurohypo / BPI 37.971 - 672 42.415 - 1.088

Norteshopping BV / Eurohypo 41.281 - 748 42.096 - 1.139Plaza Éboli / Deustche Pfandbriefbank 27.413 (83) - - - -Plaza Mayor Shopping / BES 17.945 - 705 18.500 - 273River Plaza / Société Générale 22.734 - 2.656 23.265 - 2.268Torre Ocidente / Caixa BI 7.328 - 29 3.014 - -Valecenter / Eurohypo - - - 6.476 - 91Valecenter / Eurohypo - - - 13.983 - 196Valecenter / Eurohypo 22.950 - 532 23.550 - 49Vasco da Gama / BES 108.550 (232) - - - -Viacatarina / BPI 18.130 - 864 18.424 - 1.093

(846) 35.860 - 40.569 "Zero Cost Collars":

Algarve / RBS 10.850 - - - - -Sierra BV / RBS 44.597 (1) - - - -ArrábidaShopping / BES 11.520 - 180 12.000 - 49ArrábidaShopping / BPI 15.075 - 279 16.370 - 50Cascaishopping / Santander 26.000 - 123 26.000 - 581Dos Mares / BBVA 17.825 - 299 18.725 - 372Gaiashopping / BBVA 9.325 - 186 9.588 - 339Luz del Tajo / Deustche Pfandbriefban 36.560 - 1.046 36.560 - 742MadeiraShopping / BBVA - - - 9.000 - 81Parque Principado / Calyon 56.700 - - 56.700 (26) -Plaza Eboli / Deustche Pfandbriefbank - - - 30.485 - 375Valecenter / Eurohypo 50.442 - 590 51.761 - 1.574

(1) 2.703 (26) 4.163

(847) 38.563 (26) 44.732

financeiros financeiros

31.12.10 31.12.09Justo valor dos instrumentos Justo valor dos instrumentos

O justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura foi registado por contrapartida de “Reservas de cobertura” do Grupo no montante de kEuro (23.172) e kEuro (28.523), em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respectivamente e reservas de cobertura dos inte-resses sem controlo no montante de kEuro (14.544) e kEuro (16.183) em 31 de Dezem-bro de 2010 e 2009, respectivamente.

Os “swaps” e os "zero cost collars" de taxa de juro encontram-se avaliados pelo seu justo valor, à data do balanço, determinado por avaliação efectuada pelas entidades bancárias com os quais esses derivados foram contratados. A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros teve por base a actualização para a data da posição financeira dos “cash-flows” futuros correspondentes à diferença entre a taxa de juro a pagar pela Empresa à contraparte do derivado e a taxa de juro variável a receber pela Empresa da contraparte do derivado sendo que esta taxa de juro variável corresponde à taxa de juro

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 59 / 85

indexante contratada com a entidade que concedeu o financiamento. Foram adicional-mente efectuados, pelo departamento de tesouraria do Grupo, testes ao justo valor des-ses instrumentos financeiros derivados, no sentido de revalidar o justo valor determinado por aquelas entidades.

Os princípios de cobertura de risco utilizados pelo Grupo na contratação destes instru-mentos financeiros de cobertura, são os seguintes:

• “Matching” entre “cash-flows” pagos e recebidos, i.e., existe coincidência entre as datas dos fluxos de juros pagos nos financiamentos contratados e trocados com o banco;

• “Matching” entre indexantes: o indexante de referência no instrumento financeiro de cobertura e no financiamento ao qual o derivado está subjacente são coinci-dentes;

• Num cenário de subida ou descida extrema de taxas de juro, o custo máximo do financiamento está perfeitamente limitado e calculado.

19 OUTROS EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os outros empréstimos obtidos tinham o seguinte detalhe:

Limite Corrente Limite Corrente

Linhas de crédito de curto prazo:Algarveshopping - C.C., S.A. - - 20.000 20.000Cascaishopping - C.C., S.A. 2.619 690 2.619 1.865Centro Colombo - C.C., S.A. 5.235 - 5.235 1.624Sierra B.V. 10.000 - 10.000 -Sierra Management Portugal, SA 249 - 249 -Sonae Sierra, SGPS, SA 68.920 194 83.919 37.171Via Catarina- C.C., S.A. 1.000 519 1.000 232

88.023 1.403 123.022 60.892

Descobertos (Nota 15) - - - 32

88.023 1.403 123.022 60.924

31.12.0931.12.10

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20 OUTROS ACCIONISTAS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

Não NãoCorrente Corrente Corrente Corrente

SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl ("Luxco 1"):Plaza Mayor Shopping B.V. - 4.233 - 5.079SC Mediterranean Cosmos B.V. - 76 86 76Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV 5.995 - 5.995 -Zubiarte Inversiones Inmob,SA - 1.778 - 1.778

5.995 6.087 6.081 6.933SIERRA Investments (Luxembourg) 2 Sarl ("Luxco 2"):

Plaza Mayor Shopping B.V. - 3.386 - 4.063SC Mediterranean Cosmos B.V. - 58 69 58Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV 4.796 - 4.796 -Zubiarte Inversiones Inmob,SA - 1.423 - 1.423

4.796 4.867 4.865 5.544

Outros - 1 - -- 1 - -

10.791 10.955 10.946 12.477

31.12.10 31.12.09

Os montantes a pagar à Luxco 1 e Luxco 2, correspondem a suprimentos a pagar pelas subsidiárias ou empresas controladas conjuntamente pela Sierra BV, aos outros accionis-tas da Sierra BV. Estes suprimentos vencem juros a taxas normais de mercado e foram todos contraídos em Euro. Para os montantes classificados no médio longo prazo não é expectável o seu reembolso a curto prazo.

21 OUTROS CREDORES NÃO CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Câmara Municipal de Lisboa (Nota 11) 3.243 3.243Depósitos de rendas de lojistas (Nota 11) 9.801 9.724Outros dividas a terceiros não correntes 731 536

13.775 13.503

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 61 / 85

22 IMPOSTOS DIFERIDOS

O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 de acordo com as diferenças temporárias que os geraram é como segue:

31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09

Diferença entre o justo valor e o custo histórico dasimobilizações corpóreas e incorporeas - 590 505.635 460.597

Diferença entre o valor de avaliação dos contratos de "fit out"e o valor considerado para efeitos fiscais dos mesmos - - (889) (879)

Anulação dos proveitos com direitos de ingresso diferidos, doscustos com abertura de centros comerciais diferidos e diferençaentre o valor avaliação e valor fiscal dos contratos de fit out - - 2.541 2.681

Valorização de instrumentos financeiros derivados de cobertura 9.271 11.116 208 8Valorização de instrumentos financeiros derivados de especulação - - - -Prejuízos fiscais reportáveis 13.118 22.285 - -Perdas de imparidade em contas a receber de clientes 465 171 - -Mais ou menos valias reinvestidas 972 972 - -Imparidade em outros activos e anulação de custos diferidos 509 648 - -

24.335 35.782 507.495 462.407

Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos

Os impostos diferidos relativos ao justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura foram registados por contrapartida de reservas de cobertura do Grupo nos montantes de KEuro (6.618) e KEuro (7.230) em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respectivamente e reservas de cobertura dos interesses sem controlo nos montantes de KEuro (3.445) e KEuro (3.878), em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respectivamente).

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O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foi como segue:

Activos Passivos Activos Passivos

Saldo inicial 35.782 462.407 29.299 504.682Efeito em resultados:

Diferença entre o justo valor e o custo histórico dasimobilizações corpóreas e incorporeas (590) 14.767 (950) (54.042)

Diferença entre o valor de avaliação dos contratos de "fit out"e o valor considerado para efeitos fiscais dos mesmos - (203) - (53)

Anulação dos movimentos ocorridos no ano nos direitos - -de ingresso e custos com a abertura de centros - -comerciais diferidos - (139) - (90)

Reforço /(Utilização) de provisões fiscalmente não dedutíveis 443 - (91) -Reforço /(Utilização) de prejuízos fiscais reportáveis (8.908) - 4.792 -Valorização de instrumentos derivados de especulação - - - -Imparidade em outros activos e anulação de custos diferidos 102 (1) (840) 1Efeito de alteração de taxa de imposto (594) 26.558 - (166)Sub-total (Nota 23) (9.547) 40.982 2.911 (54.350)

Efeito em reservas:Valorização de instrumentos derivados de cobertura (2.014) 354 3.004 (1)

Efeito de alteração de taxa de imposto nos derivados de cobertura 329 - - -

Efeito de conversão cambial 350 7.877 496 11.082

Efeito de alteração de perímetro:Alienações (Nota 6) - (4.067) (104) (1.923)Excluída da consolidação - - - 32Aquisições (Nota 6) - - - 2.720

Outros (565) (58) 176 165

Saldo final 24.335 507.495 35.782 462.407

2010 2009

Em resultado das alterações introduzidas pelo artigo 87.º-A da Lei n.º 12-A/2010 ao Código do IRC, pelo qual as sociedades portuguesas, com um lucro tributável superior a kEuro 2.000, serão sujeitas a uma taxa de tributação adicional, em sede de imposto sobre o rendimento sobre as pessoas colectivas, de 2,5% na parte do lucro tributável superior àquele montante, o Grupo procedeu à actualização dos impostos diferidos das sociedades portuguesas, em relação às quais se estima que seja aplicável. O impacto desta alteração de taxa, nos impostos diferidos, foi referido a 1 de Janeiro de 2010 e ascendeu a kEuro 26.356, tendo sido registado por contrapartida da demonstração dos resultados (kEuro 26.685) e reservas de cobertura (kEuro (329).

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Os prejuízos fiscais e os respectivos activos por impostos diferidos reportáveis em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, têm a seguinte composição:

Prejuízo Activo por Data limite Prejuízo Activo por Data limitefiscal imposto diferido de utilização fiscal imposto diferido de utilização

Portugal:

Gerados em 2006 - - 137 34 2012

Gerados em 2008 - - 27 7 2014

Gerados em 2010 108 27 2014 - -

108 27 164 41

Espanha:

Gerados em 1996 3.323 997 2011 3.323 997 2011

Gerados em 1997 1.978 594 2012 1.978 594 2012

Gerados em 1998 1.249 375 2013 1.350 405 2013

Gerados em 1999 - - - - 2014

Gerados em 2000 87 26 2015 87 26 2015

Gerados em 2001 - - 6 2 2016

Gerados em 2002 1.281 384 2017 2.214 664 2017

Gerados em 2003 358 107 2018 358 107 2018

Gerados em 2004 507 152 2019 507 152 2019

Gerados em 2005 4.320 1.296 2020 3.400 1.020 2020

Gerados em 2006 2.815 844 2021 2.443 733 2021

Gerados em 2007 1.139 342 2022 3.547 1.064 2022

Gerados em 2008 3.855 1.157 2023 12.958 3.887 2023

Gerados em 2009 3.653 1.096 2024 4.313 1.294 2024

Gerados em 2010 2.276 683 2025 - - 2025

26.841 8.053 36.484 10.945

Itália:

Gerados em 2006 166 46 2011 789 217 2011

Gerados em 2007 2.595 715 2012 3.612 994 2012

Gerados em 2008 2.290 630 2013 3.112 856 2013

Gerados em 2009 816 224 2014 - -

Gerados em 2010 317 87 2015 - -

6.184 1.702 7.513 2.067

Sem limite de data 1.557 428 2.649 732

7.741 2.130 10.162 2.799

Alemanha:

Sem limite de data 3.181 829 21.023 5.362

Grécia:

Gerados em 2008 - - 553 138 2013

Gerados em 2009 - - 4 1 2014

- - 557 139

Brasil:

Sem limite de data 5.970 2.079 8.819 2.999

43.841 13.118 77.209 22.285

31.12.10 31.12.09

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No final do exercício foi efectuada uma revisão dos prejuízos fiscais susceptíveis de serem recuperados no futuro, tendo sido reconhecidos unicamente os impostos diferidos activos associados aos prejuízos fiscais susceptíveis de recuperação futura.

O detalhe dos prejuízos fiscais para os quais não foram reconhecidos activos por impos-tos diferidos, é como segue:

Prejuízo Crédito Data limite Prejuízo Crédito Data limitefiscal de imposto de utilização fiscal de imposto de utilização

Portugal:

Gerados em 2004 - - 385 96 2010

Gerados em 2005 32 8 2011 151 38 2011

Gerados em 2006 1 - 2012 3 1 2012

Gerados em 2007 147 37 2013 147 37 2013

Gerados em 2008 704 176 2014 704 176 2014

Gerados em 2009 969 242 2015 1.010 253 2015

Gerados em 2010 117 29 2014 - -

1.970 492 2.400 601

Espanha:

Gerados em 1996 1.923 577 2011 3.261 978 2011

Gerados em 2001 5 1 2016 3 1 2016

Gerados em 2002 4 1 2017 2 1 2017

Gerados em 2003 4 1 2018 1 - 2018

Gerados em 2005 1.809 543 2020 2.729 819 2020

Gerados em 2006 1.215 364 2021 1.651 495 2021

Gerados em 2007 4.826 1.448 2022 2.459 738 2022

Gerados em 2008 27.916 8.375 2023 36.965 11.090 2023

Gerados em 2009 17.985 5.396 2024 30.331 9.099 2024

Gerados em 2010 3.817 1.145 2025 - -

59.504 17.851 77.402 23.221

Itália:

Gerados em 2005 11 3 2010 223 61 2010

Gerados em 2006 553 152 2011 155 42 2011

Gerados em 2007 58 16 2012 195 54 2012

Gerados em 2008 4.737 1.303 2013 2.679 737 2013

Gerados em 2009 4.288 1.179 2014 4.545 1.250 2014

Gerados em 2010 5.533 1.522 2015 - -

15.180 4.175 7.797 2.144

Sem limite de data - - 1.164 320

15.180 4.175 8.961 2.464

Alemanha:

Sem limite de data 51.641 10.790 45.590 12.982

Grécia:

Gerados em 2005 13 3 2010 94 23 2010

Gerados em 2006 79 19 2011 79 20 2011

Gerados em 2007 4.116 988 2012 4.479 1.120 2012

Gerados em 2008 3.490 838 2013 3.243 811 2013

Gerados em 2009 7.363 1.767 2014 8.732 2.183 2014

Gerados em 2010 6.045 1.451 2015 - -

21.106 5.066 16.627 4.157

Holanda:

Gerados em 2001 5 1 2011 - -

Gerados em 2002 46 11 2011 - -

Gerados em 2003 1.621 373 2012 1.471 338 2012

Gerados em 2004 2.141 492 2013 2.141 492 2013

Gerados em 2005 2.623 603 2014 2.623 603 2014

Gerados em 2006 4.188 963 2015 4.188 963 2015

Gerados em 2007 9.794 2.253 2016 5.891 1.355 2016

Gerados em 2008 13.225 3.045 2017 18.301 4.209 2017

Gerados em 2009 5.339 1.228 2018 7.573 1.742 2018

Gerados em 2010 8.906 2.048 2019 - -

47.888 11.017 42.188 9.702

Roménia:

Gerados em 2007 275 44 2012 278 47 2012

Gerados em 2008 997 160 2013 1.010 162 2013

Gerados em 2009 4.615 738 2016 4.350 696 2016

Gerados em 2010 2.988 478 2017 - -

8.875 1.420 5.638 905

Brasil:

Sem limite de data 2.371 821 - -

Outros:

Sem limite de data 3 1 1.303 264

208.538 51.633 200.109 54.296

31.12.10 31.12.09

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23 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhados como segue:

2010 2009

Imposto corrente 24.216 17.648Imposto diferido (Nota 22) 50.529 (57.261)

74.745 (39.613)

A reconciliação numérica entre o gasto de imposto e o produto do lucro tributável pela taxa de imposto é como segue:

2010 2009

Resultado antes de impostos 108.732 (199.521)

Ganhos relativos à alienação de participadas (2.971) (20.806)Resultados relativos a empresas associadas (521) 9.877Imparidade de goodwill - 3.324Diferenças permanentes e prejuízos fiscais não recuperáveis 32.794 62.925

Lucro tributável 138.034 (144.201)

Efeito da existência de taxas de imposto diferentes da que vigora em Portugal 52.339 (14.249)190.373 (158.450)

Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal 25,0% 25,0%47.593 (39.613)

Efeito alteração de taxa 27.152 -

74.745 (39.613)

O montante de kEuro 32.794 relativo a “Diferenças permanentes e prejuízos fiscais não recuperáveis” (kEuro 62.925 em 2009) respeita essencialmente aos seguintes efeitos:

(i) Não reconhecimento de activos por impostos diferidos nas diferenças temporárias dedutíveis derivadas das avaliações das propriedades de investimento Pantheon Pla-za, El Rosal, Freccia Rossa e Zubiarte (Avenida M40 e Zubiarte em 2009);

(ii) Não reconhecimento de activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais das sociedades do Grupo para as quais havia incerteza quanto à sua recupera-ção (El Rosal, Plaza Eboli, Project Sierra Spain 3, Zubiarte, Pantheon Plaza, Gli Orsi, Freccia Rossa e River Plaza) (Avenida M40, El Rosal, Project Sierra Spain 3, Zubiarte, Pantheon Plaza e River Plaza em 2009);

(iii) Abate dos activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais reco-nhecidos em anos anteriores e para os quais se entendeu, em 2010, existirem incer-tezas quanto à sua recuperação futura (Alexa Holding, Plaza Eboli e El Rosal) (Pan-theon Plaza em 2009);

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(iv) Foram registados em 2010 activos por impostos diferidos referentes a prejuízos fiscais de anos anteriores para os quais existem hoje certezas sobre a sua recupera-ção futura (Sierra Development Spain, S.A.)

24 FORNECEDORES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

Não NãoCorrente Corrente Corrente Corrente

Fornecedores conta corrente 27.423 - 27.245 -Fornecedores de imobilizado 5.116 6.171 15.559 2.306

32.539 6.171 42.804 2.306

31.12.10 31.12.09

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultan-tes de aquisições decorrentes do curso normal das actividades do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2010, o Conselho de Administração entende que o valor contabilístico des-tas dívidas correspondente aproximadamente ao seu justo valor.

O saldo de fornecedores acima referido apresenta os seguintes prazos de vencimentos:

31.12.10 31.12.09

Corrente:0-90 dias 25.380 33.94590-180 dias 920 2.736+ 180 dias 6.239 6.123

32.539 42.804

Não Corrente:n+1 1 2.279n+2 6.143 -n+3 - 27n+4 27 -

6.171 2.306

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25 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

Não NãoCorrente Corrente Corrente Corrente Corrente Corrente

Imposto sobre o rendimento 11.775 58 8.981 9.055 - 8.918 Imposto sobre o valor acrescentado 25.493 102 7.134 30.213 102 7.001 Contribuições para a Segurança Social 38 - 1.163 16 - 1.186 Outros Impostos 131 - 1.261 41 - 1.212

37.437 160 18.539 39.325 102 18.317

31.12.10 31.12.09

PassivoActivo PassivoActivo

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais das sociedades com sede em Portugal, estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais das sociedades portuguesas dos anos de 2007 a 2010 poderão vir ainda ser sujei-tas a revisão.

O Conselho de Administração entende que as eventuais correcções resultantes de revi-sões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010.

Os montantes de kEuro 25.493 e kEuro 30.213 a receber de entidades estatais, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respectivamente, respeita essencialmente a Imposto sobre o Valor Acrescentado (“IVA”) a recuperar. De acordo com as regras fiscais em vigor, o Grupo segue o procedimento de registar nesta rubrica o IVA das facturas recebi-das de terceiros durante o período de construção dos centros comerciais, e solicita o seu reembolso somente após o início de utilização dos mesmos. O Conselho de Administração entende que o valor contabilístico destas contas a receber é próximo do seu justo valor.

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26 OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Adiantamentos de clientes 2.158 4.037Sonae Capital,SGPS,SA - 1.450Aquisição Ploiesti 6.124 6.124Aquisição River Plaza 50 50Adiantamento por conta do hipermercado em Itália 7.554 5.154Olimpiaka Akinita 3.560 2.192Câmara Municipal de Guimarães 969 2.913Cheques prenda 3.236 3.590Depósitos de rendas de lojistas (Nota 11) 884 807Outras dívidas a terceiros 3.235 3.506

27.770 29.823

O montante de kEuro 6.124 refere-se ao valor em dívida pela compra em Junho de 2008 da empresa detentora do projecto “Ploiesti”; referente a esta divida foi apresentada uma garantia bancária no valor de kEuro 3.200.

O montante de kEuro 7.554 refere-se ao valor do adiantamento recebido por conta da venda do hipermercado que faz parte do projecto “Le Terrazze”; referente a esta transa-ção foi apresentada uma garantia bancária no valor de kEuro 4.964.

O montante de kEuro 3.236 relativo a cheques prenda corresponde aos depósitos recebi-dos até à data da demonstração da posição financeira derivados da venda de cheques prenda deduzido do valor relativo aos cheques prenda expirados e compensados até essa data. O Grupo segue o procedimento de reconhecer uma conta a pagar pela venda de cheques prenda, sendo a mesma regularizada quando o cheque é compensado pelo lojis-ta (reconhecendo-se nestes casos igualmente a comissão cobrada pela venda do mesmo) ou quando a data limite dos cheques prenda expira (nestes casos o proveito reconhecido é no montante do cheque prenda expirado).

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultan-tes de aquisições decorrentes do curso normal das actividades do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2010, o Conselho de Administração entende que o valor contabilístico des-tas dívidas corresponde aproximadamente ao seu justo valor.

O saldo de outros credores acima referido apresenta um prazo médio de pagamento infe-rior a 90 dias.

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 69 / 85

27 OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Encargos financeiros a liquidar 8.259 9.937Remunerações a liquidar 14.752 17.074Imposto municipal sobre imóveis a liquidar 3.663 3.647Serviços de terceiros a liquidar 11.835 16.988Margem de condominio 4.122 4.357Acerto preço CascaisShopping 1.480 1.480Imobilizado a facturar por terceiros 11.114 22.633Direitos de ingresso debitados antecipadamente 1.457 1.102Custos a liquidar referentes a garantia de rentabilidade concedida 777 1.440Rendas fixas debitadas antecipadamente 10.231 9.805Outros 11.391 13.394

79.081 101.857

As remunerações a liquidar em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, incluem os montantes de kEuro 1.841 e kEuro 4.073, respectivamente, relativos a prémios atribuídos a alguns quadros superiores do Grupo, os quais só serão pagos dois anos após a sua atribuição e desde que os colaboradores em causa se encontrem nessa data ainda a trabalhar para o Grupo. Estes prémios serão até à data do correspondente pagamento, ajustados em fun-ção da variação anual do “Net Asset Value” (“NAV”) do Grupo. Estes prémios são, a partir de 2005 inclusive, reconhecidos linearmente na demonstração dos resultados, ao longo de três anos (entre o ano da atribuição e o ano do pagamento), pelo montante bruto atribuído a esses colaboradores. O eventual ajuste posterior, derivado da variação do “NAV”, é registado no exercício em que a variação ocorra.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os montantes de kEuro 11.114 e kEuro 22.633, respectivamente, respeitam à estimativa efectuada pelo Conselho de Administração para encargos assumidos com os investimentos efectuados em propriedades de investimento e cujas facturas não se encontravam ainda recepcionadas àquelas datas.

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28 PROVISÕES E PERDAS DE IMPARIDADE EM CONTAS A RECEBER

O movimento ocorrido nas provisões e perdas de imparidade em contas a receber duran-te os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foi o seguinte:

Saldo em Utilizações Conversão Saldo em31.12.09 Reforço e anulações Cambial 31.12.10

Perdas de imparidade em contas a receber:

Clientes (Nota 12) 21.684 5.629 (7.578) 270 20.005

Outros devedores (Nota 11 e 13) 293 - (285) - 821.977 5.629 (7.863) 270 20.013

Outras provisões para riscos e encargos:

Riscos e encargos diversos 470 1.975 (76) 90 2.45922.447 7.604 (7.939) 360 22.472

2010

Saldo em Utilizações Alteração de Conversão Saldo em31.12.08 Reforço e anulações Perímetro Cambial 31.12.09

Perdas de imparidade em contas a receber:

Clientes 17.351 6.344 (1.650) (826) 465 21.684

Outros devedores 355 21 (83) - - 293

17.706 6.365 (1.733) (826) 465 21.977

Outras provisões para riscos e encargos:

Riscos e encargos diversos 109 170 - 181 10 47017.815 6.535 (1.733) (645) 475 22.447

2009

As perdas de imparidade em contas a receber estão deduzidas ao valor do corresponden-te activo.

29 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

As prestações de serviços nos exercícios de 2010 e 2009 foram como segue:

2010 2009

Prestações de serviços:Rendas fixas 217.814 211.169Rendas variáveis 9.308 7.609Aluguer de espaços comuns 7.844 6.931Despesas comuns 82.958 82.817Serviços de gestão e administração 34.900 31.490Exploração de Parques de estacionamento 15.889 10.147Outros 16.144 15.666

384.857 365.829

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 71 / 85

30 VARIAÇÃO DE VALOR DAS PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

O detalhe da variação de valor das propriedades de investimento nos exercícios de 2010 e 2009 é a seguinte:

2010 2009

Transferência de em curso (Nota 7) 4.043 12.070Variação de justo valor entre anos nas Propriedades de investimento em curso (Nota 7) 12.621 4.897Variação de justo valor entre anos (Nota 7): - Ganhos 55.834 40.714 - Perdas (50.462) (343.095)Variação de justo valor nos contratos de "fit-out" (Nota 7) (1.147) (92)

20.889 (285.506)

31 OUTROS RENDIMENTOS OPERACIONAIS

A repartição dos outros rendimentos operacionais nos exercícios de 2010 e 2009 é a seguinte:

2010 2009

Direitos de ingresso 4.930 4.563Cogeração 4.063 3.367"Development fees" 3.653 5.112Outros 9.297 4.490

21.943 17.532

32 PERDAS DE IMPARIDADE E ABATES

As perdas de imparidade reconhecidas nos exercícios de 2010 e 2009 têm o seguinte detalhe:

2010 2009

Perdas de imparidade de goodwill (Nota 9) - 3.324Abates e Perdas de imparidade em outras propriedades de investimento em desenvolvimento (Nota 7) 30.822 6.480

30.822 9.804

Os “Abates e perdas de imparidade” em outras propriedades de investimento em desen-volvimento” respeitam a perdas de imparidade para algumas das propriedades actual-mente em desenvolvimento, em relação às quais existem algumas incertezas quanto à sua viabilidade futura.

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33 OUTROS GASTOS OPERACIONAIS

A repartição dos outros gastos operacionais nos exercícios de 2010 e 2009 é a seguinte:

2010 2009

Imposto sobre imóveis 8.984 5.106Compensações pagas a lojistas 1.743 4.806Outros 9.093 6.327

19.820 16.239

34 RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

2010 2009Gastos:

Juros suportados 63.418 77.143Imposto de selo nos financiamentos 463 682Diferenças de câmbio desfavoráveis 2.419 342Outros 5.298 4.721

71.598 82.888Resultados financeiros (61.726) (76.337)

9.872 6.551Rendimentos:

Juros obtidos 4.096 5.137Diferenças de câmbio favoráveis 4.703 495Outros 1.073 919

9.872 6.551

35 RESULTADOS RELATIVOS A EMPRESAS ASSOCIADAS

Os resultados relativos a empresas associadas têm a seguinte composição:

2010 2009

Resultados relativos a empresas associadas (Nota 5):Apropriação do resultado líquido 521 (9.044)Perdas de imparidade em associadas - (833)

521 (9.877)

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36 RESULTADOS RELATIVOS A INVESTIMENTOS

Os resultados relativos a investimentos têm a seguinte composição:

2010 2009

Ganhos derivados das contribuições em espécie para a Sierra BV (Nota 6):Plaza Mayor Shopping - 154

Ganhos obtidos na alienação para a Sierra BV:Mediterranean Cosmos (Nota 6) - 284

Ganhos obtidos na alienação para o Sierra Portugal Fund:LeiriaShopping (Nota 6) 2.159 -"Goodwill" gerado no aumento de capital com variação de percentagem (1.768) -

Alienação Alexa (reversão Goodwill) (2.622) -Alienação MC Property Management S.A.(Nota 6) (48) -Alienação da Pylea SA (Nota 6) 4.483 1.412Alienação 12% das quotas do Fundo D Pedro I (Nota 6) - 2.466Alienação 84% das quotas do Fundo D Pedro II (Nota 6) - 2.177Estimativa de gasto em relação à garantia de rentabilidade concedida aos

compradores das quotas dos Fundos Dom Pedro - (1.440)Acerto de preço na alienação de 50% do Loureshopping - (12)Acerto de preço na alienação do Lima Retail Park - (11)Resultado da insolvência da Avenida M40 (Nota 6) - 15.866Acerto de preço na alienação da Torre Ocidente (637) -Acerto de preço na alienação da Torre Oriente (9) -Outros 1.413 (90)

2.971 20.806

37 LOCAÇÕES OPERACIONAIS

Nas locações operacionais em que o Grupo age como locador, os pagamentos mínimos de locação (remunerações fixas) reconhecidos como proveitos, durante os exercícios fin-dos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, ascenderam a kEuro 217.814 e kEuro 211.169, respectivamente (Nota 29).

Adicionalmente, à data de 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o Grupo tinha celebrado, como locador, contratos de locação operacional, cujos pagamentos mínimos de locação (remunerações fixas) se vencem como segue:

31.12.10 31.12.09

Vencíveis em N+1 211.258 213.989Vencíveis em N+2 197.433 198.003Vencíveis em N+3 177.035 177.342Vencíveis em N+4 148.349 152.273Vencíveis em N+5 118.634 122.258Vencíveis após N+5 94.515 102.236

947.224 966.101

Nas locações operacionais em que o Grupo age como locatário, os pagamentos mínimos de locação reconhecido como custo durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 ascenderam a kEuro 4.024 e kEuro 5.187 respectivamente.

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Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2010, o Grupo tinha celebrado, como locatário, contratos de locação operacional, cujos pagamentos mínimos de locação se vencem como segue:

31.12.10 31.12.09Vencíveis em N+1 4.405 6.430Vencíveis em N+2 3.105 3.914Vencíveis em N+3 1.259 2.762Vencíveis em N+4 545 1.191Vencíveis em N+5 251 335Vencíveis após N+5 97 70Contratos renovados automaticamente 329 316

9.991 15.018

38 PARTES RELACIONADAS

Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de 2010 e 2009, para além dos financiamentos obtidos de accionistas, mencionados na Nota 20, podem ser detalhados como segue:

31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09

Empresa - Mãe e relacionadas

Modelo Continente Hipermercados, S.A. 167 102 253 779 (651) (641)

Sesagest - Proj.Gestão Imobiliária,SA - - - - - (91)

Sport Zone - Comércio de Artigos de Desporto, S.A. 33 101 - 78 (419) (384)

Infofield - Informática, S.A. 21 38 - 50 (50) (68)

Worten – Equipamentos para o Lar, S.A. 67 17 19 277 (331) (261)

Raso- Viagens e Turismo,S.A 9 13 154 269 (22) (20)

Zippy - Comércio e Distribuição 32 5 - - (100) (53)

Estêvão Neves - Hipermercados Madeira,S.A 43 - 2 - 17 15

Sonae SGPS, S.A. - - 220 481 - -

MDS - Corrector de Seguros,SA 3 58 - - - -

Sonaecom - Serviços de Comunicação,SA 44 236 252 334 (105) (164)

Continente Hipermercados,SA - 1 - - - -

Digitmarket - Sistemas de Informação,SA - - - - 147 128

Contimobe - Imobil. Castelo Paiva,SA 670 834 - - - -

Alexa Asset Gmbh & Co KG 670

SMP - Serv Manutenção Planeamento - - 66 215 (213) -

Media Plannig,SA - - - - - -

Sierra Portugal Real Estate 412 5.161 2.300 2.413 (59) 94

2.171 6.566 3.266 4.896 (1.786) (1.445)

Empresas associadas e controladas conjuntamente

Modelo Continente Hipermercados, S.A. 235 119 1 6 - -

Sesagest - Proj.Gestão Imobiliária,SA 207 245 - - - -

Contimobe - Imobil. Castelo Paiva,SA 103 169 - - - -

SMP - Serv Manutenção Planeamento - - - 27 - -

545 533 1 33 - -

Saldos

Contas a receber Contas a pagar Outras dívidas

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 75 / 85

31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09

Empresa - Mãe e relacionadas

Modelo Continente Hipermercados, S.A. 7.533 7.724 (224) (253) - -

Modelo - Dist. de Materias de Construção, SA 949 1.149 2 1 - -

Sport Zone - Comércio de Artigos de Desporto, S.A. 5.194 5.287 48 69 - -

Infofield - Informática, S.A. 932 1.207 40 47 - -

Worten – Equipamentos para o Lar, S.A. 5.087 5.014 29 94 - -

Raso- Viagens e Turismo,S.A 303 317 (898) (1.511) - -

Zippy - Comércio e Distribuição 1.297 1.167 5 5 - -

Estêvão Neves - Hipermercados Madeira,S.A 895 894 - - - -

Sonae SGPS, S.A. - - - (709) - -

Sonaecom - Serviços de Comunicação,SA 942 1.152 (2.456) (2.057) - -

Solinca III- Health &Fitness,SA 975 952 166 213 - -

Modalfa - Comercio e Serviços 621 653 - - - -

Troiaresort - Investimentos Turisticos,SA 140 208 - 1 - -

Spel Serviços Auto,SA 31 278 - 3 - -

Martimope - Emoreendimentos Turisticos,SA 609 605 20 18 - -

Pharmacontinente - Saúde e Higiene S.A. 459

NA - Comercio e Artigos de Desporto 528 5

Sierra Portugal Real Estate 4.355 4.483 92 69 - -

SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl ("Luxco 1") - - - - 212 236

SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl ("Luxco 2") - - - - 170 189

30.850 31.090 (3.171) (4.010) 382 425

Empresas associadas e controladas conjuntamenteModelo Continente Hipermercados, S.A. 324 360 - (1) - -SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl ("Luxco 1") - - - - 4 242SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl ("Luxco 2") - - - - 3 193

324 360 - (1) 7 435

TransacçõesVendas e prestações

de serviçosCompras e serviços

obtidosJuros suportados

A remuneração do Conselho de Administração da empresa mãe nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 tem a seguinte composição:

2010 2009Remuneração fixa 1.613 2.145Remuneração variável 2.610 1.491

4.223 3.636

Os honorários totais facturados pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, ascende-ram a kEuro 436, os quais incluem o montante de kEuro 221 relativos à revisão das con-tas e os montantes de kEuro 136, kEuro 65 e kEuro 13, relativos a serviços de garantia de fiabilidade, consultoria fiscal e outros serviços, respectivamente.

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39 PASSIVOS CONTINGENTES E GARANTIAS PRESTADAS

Em 31 de Dezembro de 2010, os principais passivos contingentes do Grupo respeitavam às seguintes situações:

- Durante 2010, a subsidiária Gli Orsi foi notificada pela Administração fiscal italiana no pagamento de imposto sobre o rendimento no montante de kEuro 10.587. Esta notificação foi reclamada pelo Grupo, sendo que para a prossecução da mesma por via judicial, o Grupo teve de efectuar um adiantamento no montante de kEuro 3.180.

O Grupo, baseado em pareceres fiscais obtidos de entidades especializadas, entende que o risco de este processo ser desfavorável não é provável pelo que não foi consti-tuída qualquer provisão para o mesmo.

- Durante 2009, a participada Larissa (detida a 50% pelo Grupo) foi notificada pelo município de Larissa para o pagamento de uma multa no montante de kEuro 11.000 (kEuro 5.500 para o Grupopor construções adjacentes ao centro comercial que não estavam expressamente permitidas na licença. A participada reclamou esta notifica-ção, tendo em 2010 o Tribunal deliberado e seu favor. O Município de Larissa contu-do contestou a decisão.

O Grupo, suportado no parecer dos seus assessores jurídicos entende o risco de este processo ser desfavorável não é provável pelo que não foi constituída qualquer pro-visão para o mesmo.

- Durante 2009, a participada Project Sierra Spain 3, que se encontrava a desenvolver o projecto Pulianas decidiu resolver o contracto em vigor e solicitau a devolução do adiantamento efectuado para a compra do terreno no montante de kEuro 10.765 que foi recebido em 2010. O vendedor do terreno intentou contudo um processo contra a participada pelo montante de kEuro 12.555, o qual foi contra-reclamado pela mes-ma. A Ikea intentou igualmente contra a Project Sierra Spain 3 um processo por per-da de lucros no montante de kEuro 13.262, o qual se encontra em curso.

O Grupo, suportado no parecer dos seus assessores jurídicos, entende existem argumentos bastante sólidos para a rescisão existindo uma probabilidade razoável de o processo ser favorável ao Grupo, pelo que não foi constituída qualquer provisão para os mesmos.

- A participada Park Avenue, decidiu rescindir o contrato de locação para o desenvol-vimento de um projecto na Grécia denominado Galatsi Shopping, prestou ao locador, uma garantia bancária de kEuro 14.500 (kEuro 7.250 para o Grupo), para o bom pagamento das rendas cujo pagamento foi suspenso em Dezembro de 2008. As ren-das acrescidas no projecto até 31 de Dezembro de 2010, cobertas por esta garantia ascendiam a aproximadamente kEuro 8.000 (kEuro 4.000 para o Grupo). Este pro-jecto foi, conforme referido na Nota 7, abatido no exercício de 2010, pelo que as rendas acrescidas até 31 de Dezembro de 2010 foram assumidas como custo. Não foi contudo constituída qualquer provisão para o valor remanescente da garantia

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 77 / 85

bancária, por ser entendimento do Grupo que lhe assistem argumentos válidos para a rescisão do contrato e como tal as rendas remanescentes não serão devidas

Por outro lado, foi prestada uma garantia (solidária) ao município, no montante de kEuro 50,000 (kEuro 25.000 para o Grupo), para boa execução da construção do projecto, em relação à qual o Grupo entende ter argumentos sólidos que justificam a sua rescisão do projecto e como tal não foi constituída qualquer provisão para a mesma.

- Durante 2010 a subsidiária Sierra Investments SGPS S.A. prestou uma garantia à administração fiscal portuguesa, no montante de kEuro 5.556, para fazer face à reclamação apresentada pela Sonae Sierra em relação a uma notificação em sede de imposto sobre o rendimento recebida. Não foi registada pelo Grupo nenhuma provi-são por ser entendimento que o risco desta contingência não é provável.

Adicionalmente, em 31 de Dezembro existiam as seguintes garantias bancárias prestadas pelo Grupo a terceiros:

31.12.10

Garantias Bancárias Prestadas: por processos fiscais em curso 3,816

por processos judiciais em curso 167

por bom cumprimento da construção de vários projectos 20,992

Outros 1,035

25,227

Não foi constituída qualquer provisão para fazer face aos compromissos de construção / desenvolvimento de projectos, por os mesmos estarem relacionados com investimentos futuros.

Relativamente às garantias bancárias relativas a processos fiscais, não foi registada pelo Grupo nenhuma provisão por ser entendimento que o risco dos mesmos não é provável.

40 COMPROMISSOS NÃO REFLECTIDOS NO BALANÇO

No âmbito da alienação de 49,9% das acções da Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV (Sierra BV) a um grupo de Investidores, ocorrida em 2003, a Sonae Sierra vinculou-se a assegurar a revisão do preço de transmissão destas acções no caso de ocorrer uma alienação para terceiros de alguns dos centros comerciais detidos por participadas da Sierra BV, desde que verificadas determinadas circunstâncias.

Essa alienação pode tomar a forma de venda do activo ou venda das acções da sociedade que, directa ou indirectamente, detém o activo.

A revisão de preço será feita pela Sonae Sierra às Luxcos ou à Sierra BV no caso de, na venda relevante, terem sido efectuados descontos relacionados com impostos diferidos sobre mais valias .

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A revisão de preço será afectada pela percentagem de capital na sociedade detentora do activo, pela percentagem de detenção dos Investidores na Sierra BV (e, no caso de ven-da de acções, ajustado por um desconto de 50%) e está limitada a:

(i) no caso de venda de activos, ao valor máximo de kEuro118.258;

(ii) no caso de venda das acções da sociedade que directa ou indirectamente detém o activo, ao valor máximo de kEuro 59.129;

(iii) no caso de venda de acções da sociedade que, directa ou indirectamente, detém o activo,a revisão de preço, somada com o preço de venda, não poderá ser superior à res-pectiva proporção do NAV (“Net Asset Value”).

Garantias semelhantes foram prestadas pela Sonae Sierra em relação às sociedades transferidas para a Sierra BV após 2003.

Estas garantias são válidas durante o período em que se mantenham os actuais acordos com os restantes accionistas da Sierra BV.

A Sonae Sierra tem ainda o direito de apresentar uma proposta para a aquisição do acti-vo ou das acções em causa antes daquele ou destas serem adquiridos por terceiros.

É entendimento do Grupo que a venda directa de um activo em Portugal não é atractiva por sobre ela incidirem ónus que não serão suportados se a venda se efectuar através da alienação de acções da sociedade que detém o activo.

Salienta-se igualmente que a Sonae Sierra prestou garantias semelhantes ao ING aquando da alienação de 50% do Vasco da Gama àquela entidade.

41 DIVIDENDOS

Os dividendos por conta do resultado liquido de 2009 atribuídos aos accionistas da Sonae Sierra, ascenderam, de acordo com a deliberação da Assembleia Geral da empresa mãe, datada de 11 de Março de 2010, a kEuro 27.312 (Euro 0,84 / acção), tendo os mesmos sido pagos em 2010.

Para os dividendos a distribuir referentes ao exercício de 2010, o Conselho de Adminis-tração propõe que seja pago um dividendo de kEuro 23.735 (Euro 0,73/ acção). Este dividendo está sujeito à aprovação dos accionistas em Assembleia Geral e não foi incluído como passivo nas demonstrações financeiras anexas.

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 79 / 85

42 RESULTADOS POR ACÇÃO

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os resultados básicos por acção correspondem ao resultado liquido dividido pelo número médio ponderado de acções ordinárias da Sonae Sierra durante o período, tendo sido calculado como segue:

2010 2009

Resultado para efeito de cálculo dos resultado líquido por acçãobásico (resultado líquido do exercício) 8.694 (110.986)

Número de acções 32.514.000 32.514.000

Resultado por acção (Euro) 0,27 (3,41)

A Sonae Sierra não tem acções potenciais diluídas e por essa razão o resultado por acção diluído é idêntico ao resultado básico por acção.

43 SEGMENTOS OPERACIONAIS

O Grupo adoptou pela primeira vez em 2009 a norma IFRS 8 – “Segmentos operacionais” a qual requer que a informação por segmentos divulgada seja a utilizada internamente pelos órgãos de gestão do Grupo.

Conforme apresentado no Relatório de Gestão os segmentos utilizados pelos órgãos de gestão do Grupo são os seguintes:

• Sierra Investments • Sierra Developments • Sierra Management • Sonae Sierra Brazil

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Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a informação por segmentos reportável da Sonae Sierra ao nível das rubricas da Demonstração dos Resultados pode ser detalhada como segue:

31.12.10 31.12.09

Margem Operacional Líquida

Sierra Investments 113.702 114.476

Sierra Developments (42.117) (64.170)

Sierra Management 6.027 5.357

Sonae Sierra Brazil 26.157 18.716

Reclassificações e ajustamentos 19.673 34.414

Consolidado (1) 123.442 108.793

Resultado directo antes de impostos

Sierra Investments 64.522 62.984

Sierra Developments (44.508) (69.264)

Sierra Management 6.031 6.043

Sonae Sierra Brazil 23.322 14.147

Reclassificações e ajustamentos 23.423 40.263

Consolidado 72.790 54.173

Resultado indirecto antes de impostos

Sierra Investments (17.186) (157.007)

Sonae Sierra Brazil 24.343 30.670

Reclassificações e ajustamentos (20.142) (61.894)

Consolidado (12.985) (188.231)

Imposto sobre o rendimento + Imposto diferido

Sierra Investments (34.489) 24.412

Sierra Developments 3.212 (395)

Sierra Management (2.521) (2.378)

Sonae Sierra Brazil (14.029) (9.230)

Reclassificações e ajustamentos (3.284) 10.663

Consolidado (1) (51.111) 23.072

Resultado líquido do exercício

Sierra Investments 12.847 (69.611)

Sierra Developments (41.296) (69.659)

Sierra Management 3.510 3.665

Sonae Sierra Brazil 33.636 35.587

Reclassificações e ajustamentos (3) (10.968)Consolidado 8.694 (110.986)

(1) A reconciliação com as contas estatutárias é apresentada nos mapas seguintes.

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 81 / 85

A rubrica de “Reclassificações e ajustamentos” pode ser analisada como segue:

31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09

Reclassificação valor criado nos projectos considerados na Sierra Developments (1)

23.485 41.539 23.485 41.539 (20.201) (47.542) (3.285) 6.003 (1) -Antecipação de Margens (2) - - - - - (17.048) - 5.195 - (11.853)Eliminação de intra-grupo (6.532) (7.003) - (703) - 703 - - - -

Outros 2.720 (122) (62) (573) 59 1.993 1 (535) (2) 885

Reclassificações e ajustamentos 19.673 34.414 23.423 40.263 (20.142) (61.894) (3.284) 10.663 (3) (10.968)

(1)

(2)

Margem Operacional Líquida

Resultado directo antes de impostos

Resultado indirecto antes de impostos

Imposto sobre o rendimento +

Imposto diferido

Resultado líquido do exercício

Durante um período máximo de 2 anos após a data de abertura dos shopings ou se, anterior, até à data de venda para terceiros, a Sierra Developments reconhece na Margem Operacional o valor criado nos activos que tenham sido alienados à Sierra Investments; estes valores são depois reconhecidos no consolidado nas rúbricas "Resultado indirecto antes de impostos" e "Impostos diferidos".

A Sierra Development reconheceu em 2008 uma estimativa das perdas a ocorrer em 2009.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a informação por segmentos reportável da Sonae Sierra ao nível das rubricas da posição financeira pode ser detalhada como segue:

31.12.10 31.12.09

Propriedades de investimento

Sierra Investments 1.910.802 1.995.363

Sonae Sierra Brazil 433.772 328.273Propriedades de investimento em curso e outras (Sierra Investments e Brasil) (59.658) (19.027)

Consolidado (1) 2.284.916 2.304.609

Empréstimos bancários

Sierra Investments 1.062.757 1.139.137

Sierra Developments 9.320 33.315

Sonae Sierra Brazil 41.004 32.768

Empréstimo bancário na Sonae Sierra SGPS 85.194 90.000

Outros (184) 1

Consolidado (1) 1.198.091 1.295.221

Impostos diferidos passivos

Sierra Investments 238.206 220.369

Sierra Developments 4.063 4.464

Sonae Sierra Brazil 63.561 47.089

Outros (1.203) 310

Consolidado 304.627 272.232

(1) A reconciliação com as contas estatutárias é apresentada nos mapas seguintes.

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A reconciliação da informação por segmentos com a informação das demonstrações financeiras anexas detalha-se como segue:

Demonstração dos resultados

31.12.10 31.12.09

Margem Operacional Líquida - segmentos 123.442 108.793

Ajustamento MEP (1) (10.946) (9.948)

Ajustamento método proporcional (2) 70.343 69.690

Resultado indirecto antes impostos:

Variação no justo valor das Propriedades de Investimento 20.889 (285.506)

Outros resultados indirectos (4.159) (514)

Amortizações, abates e perdas de imparidade (33.181) (12.150)

Custos de comercialização e direitos de ingresso na abertura (3) 528 (1.572)

Retenção de impostos referente a juros e dividendos (386) (660)

Outros 436 (2.244)

Resultados operacionais conforme Demonstrações Financeiras consolidadas 166.966 (134.111)

Imposto sobre o rendimento + Impostos diferidos - segmentos (51.111) 23.072

Ajustamento MEP (1) 1.628 (3.552)

Ajustamento método proporcional (2) (25.202) 16.447

Imparidade do Goodwill - 4.099

Outros (60) (453)

Imposto sobre o rendimento conforme Demonstrações Financeiras consolidadas (74.745) 39.613

(1)

(2)

(3)

As empresas associadas são incluídas nas contas consolidadas estatutárias pelo método de Equivalência patrimonial enquanto que nas contas de gestão são integradas pelo método proporcional.

Os custos de comercialização e os direitos de ingresso são considerados nas contas de gestão no Resultado indirecto.

As empresas detidas pelo grupo a menos de 100% e mais de 50% são consolidadas pelo método proporcional nas contas de gestão e pelo método integral nas contas estatutárias.

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 83 / 85

Demonstração da Posição Financeira

31.12.10 31.12.09

Propriedades de investimento - segmentos 2.284.916 2.304.609

Ajustamento MEP (1) (219.736) (165.182)

Ajustamento método proporcional (2) 1.236.445 1.253.153

Goodwill (3) (37.869) (38.454)

Outros (1) -

3.263.755 3.354.126

Empréstimos bancários - segmentos 1.198.091 1.295.221Ajustamento MEP (1) (126.896) (95.512)

Ajustamento método proporcional (2) 591.408 640.076Custos de financiamento (10.441) (12.297)Linhas de Curto prazo (4) 194 37.164

Outros 21 (555)

1.652.377 1.864.097

(1)

(2)

(3)

(4)

As empresas associadas são incluídas nas contas consolidadas estatutárias pelo método de Equivalência patrimonial enquanto que nas contas de gestão são integradas pelo método proporcional.

As empresas detidas pelo grupo a menos de 100% e mais de 50% são consolidadas pelo método proporcional nas contas de gestão e pelo método integral nas contas estatutárias.

Sierra Investments inclui o Goodwill na rúbrica "Propriedades de Investimento".

As contas de gestão apresentam as linhas de curto prazo na rúbrica "Caixa".

Propriedades de investimento conforme Demonstrações Financeiras consolidadas

Empréstimos bancários - correntes e não correntes (conforme Demonstrações Financeiras consolidadas)

O número médio de colaboradores em 2010 e 2009 por segmento operacional pode ser resumido como segue:

2010 2009

Sierra Investments 15 14Sierra Developments 86 101Sierra Management 398 409Sonae Sierra Brazil 74 64Não alocados 237 254

810 841

É apresentada em anexo a principal informação relativa aos contributos por segmentos de negócio e geográficos existentes em 31 de Dezembro de 2010 e 2009.

44 EVENTOS SUBSEQUENTES

No dia 2 de Fevereiro de 2011, a entidade controlada conjuntamente Sonae Sierra Brasil S.A., sociedade constituída ao abrigo do direito Brasileiro, iniciou nesta data, na qualida-de de emissora e ofertante, sob a coordenação do banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A., do Banco ITAÚ BBA S.A. e do Banco J.P. Morgan S.A., a oferta pública de distribuição primária de 21.739.130 ações ordinárias de emissão da Companhia, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, livres e desembaraçadas de quaisquer ónus ou encargos, ao preço de R$20,00 por acção, no total de R$ 434.782.600,00.

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No dia 28 de Fevereiro de 2011, o Grupo concretizou o processo de alienação das pro-priedades de investimento detidas pelas suas subsidiárias, El Rosal (Ponferrada) e Plaza Eboli (Madrid), pelo montante de kEuro 120.000, valor pelo qual se encontram reconhe-cidas na demonstração da posição financeira em 31 de Dezembro de 2010.

45 APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 4 de Março de 2011. Contudo as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.

Maia, 4 de Março de 2011

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo

Presidente não executivo

Fernando Maria Guedes Machado Antunes Oliveira

Presidente executivo

Ana Maria Guedes Antunes de Oliveira

Vogal executivo

José Edmundo Medina Barroso de Figueiredo

Vogal executivo

Ângelo Ribeirinho Paupério

Vogal não executivo

Mark Robin Preston

Vogal não executivo

João Eduardo Lupi Correia de Sampaio

Vogal executivo

Neil Leslie Jones

Vogal não executivo

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SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS 2010 85 / 85

José Manuel Baeta Tomás

Vogal executivo

Nicholas Richard Scarles

Vogal não executivo

Pedro José D’Hommée Caupers

Vogal executivo

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SONAE SIERRA - CONTAS CONSOLIDADAS 2010

Divulgação referida nas alíneas c), d) f) h), i) e m) do artigo 245º A do código de valores mobiliários

c) Participações qualificadas no capital social da sociedade:

Accionista

Nº de acções detidas

% detida

Sonae SGPS, S.A 16.257.000 50% Grosvenor Investments (Portugal), Sarl 16.257.000 50%

d) Identificação de accionistas titulares de direitos especiais e descrição desses direitos

Não existem accionistas que sejam titulares de direitos especiais.

f) Eventuais restrições em matéria de direito de voto, tais como limitações ao exercício do voto dependente da titularidade de um número ou percentagem de acções, prazos impostos para o exercício do direito de voto ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial:

Não existem quaisquer restrições à transmissibilidade e titularidade de acções.

h) Regras aplicáveis à nomeação e substituição dos membros do órgão de administração e à alteração dos estatutos da sociedade:

O Conselho de Administração é eleito pela Assembleia-geral.

Em caso de morte, renúncia ou impedimento, temporário ou definitivo, de qualquer dos membros do Conselho de Administração, o Conselho de Administração providenciará quanto à sua substituição.

A alteração dos estatutos é da responsabilidade da Assembleia-geral.

i) Poderes do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações de aumento do capital:

Cabe ao Conselho de Administração apresentar à Assembleia-geral a proposta de aumento de capital da Sociedade.

m) Principais elementos dos sistemas de controlo interno e de gestão de risco implementados na sociedade relativamente ao processo de divulgação de informação financeira:

Informação divulgada no capítulo sobre Governância Corporativa do Relatório de Gestão.

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SONAE SIERRA - CONTAS CONSOLIDADAS 2010

Declaração nos termos do artigo 245º,1, alínea c) do código de valores mobiliários Os signatários individualmente declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, o Relatório de Gestão, as Demonstrações Financeiras Consolidadas e Individuais e demais documentos de prestação de contas exigido por lei ou regulamento foram elaborados em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, do activo e do passivo, da situação financeira e do resultado consolidado e individual do emitente e que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição do emitente e das empresas incluídas no perímetro de consolidação e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

Maia, 4 de Março de 2011

O Conselho de Administração

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo

Presidente não executivo

Fernando Maria Guedes Machado Antunes Oliveira

Presidente executivo

Ana Maria Guedes Antunes de Oliveira

Vogal executivo

José Edmundo Medina Barroso de Figueiredo

Vogal executivo

Ângelo Ribeirinho Paupério

Vogal não executivo

Mark Robin Preston

Vogal não executivo

João Eduardo Lupi Correia de Sampaio

Vogal executivo

Neil Leslie Jones

Vogal não executivo

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SONAE SIERRA - CONTAS CONSOLIDADAS 2010

José Manuel Baeta Tomás

Vogal executivo

Nicholas Richard Scarles

Vogal não executivo

Pedro José D’Hommée Caupers

Vogal executivo

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DEMONSTRAÇÕES DA POSIÇÃO FINANCEIRA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009

ACTIVO Notas 31.12.10 31.12.09

ACTIVOS NÃO CORRENTES:Investimentos em empresas do grupo e associadas 3 718.696 777.818Empréstimos concedidos a empresas do grupo 4 152.091 297.954

Total de activos não correntes 870.787 1.075.772

ACTIVOS CORRENTES:Empréstimos concedidos a empresas do grupo 4 22.924 26.979Outras dívidas de terceiros 5 337.219 5.439Estado e outros entes públicos 6 305 2.061Outros activos correntes 7 67 473Caixa e equivalentes de caixa 8 3.466 237

Total de activos correntes 363.981 35.189

1.234.768 1.110.961

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO:Capital social 9 162.245 162.245Reservas Legais 57.329 57.329O R 187 160 186 824

Sonae Sierra, SGPS, S.A.

TOTAL DO ACTIVO

(Montantes expressos em milhares de Euro)

Outras Reservas 187.160 186.824Resultados Transitados 495.875 495.875Resultado líquido do período 162.535 27.647

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 1.065.144 929.920

PASSIVO:PASSIVO NÃO CORRENTE:Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo 10 74.760 74.652

Total de passivos não correntes 74.760 74.652

PASSIVO CORRENTE:Empréstimos bancários de curto prazo 11 10.194 52.171Empréstimos obrigacionistas - parcela de curto prazo 10 (108) (102)Empréstimos obtidos de empresas do grupo 12 77.863 45.638Outras dívidas a terceiros 13 3.211 4.273Estado e outros entes públicos 6 893 59Outros passivos correntes 14 2.811 4.350

Total de passivos correntes 94.864 106.389

1.234.768 1.110.961

O Técnico Oficial de Contas

____________________________

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO

O Anexo faz parte integrante da Demonstração da Posição Financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

O Conselho de Administração

____________________________

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DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZAS

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

Notas 31.12.10 31.12.09

Proveitos operacionais:Outros proveitos operacionais 33 9

Total de proveitos operacionais 15 33 9

Custos operacionaisFornecimentos e serviços externos (377) (358)Custos com o pessoal (1.065) (1.373)Outros custos operacionais 16 (161) (125)

Total de custos operacionais (1.603) (1.856)Resultados operacionais (1.570) (1.847)

Proveitos e ganhos financeiros 17 3.798 10.998Custos e perdas financeiras 17 (4.620) (8.415) Resultados financeiros (822) 2.583Resultados relativos a investimentos 17 164.135 26.669

Resultado antes de impostos 161.743 27.405

Sonae Sierra, SGPS, S.A.

(Montantes expressos em milhares de Euro)

p

Imposto sobre o rendimento 18 792 242Resultado depois de impostos 162.535 27.647

Resultado líquido do período 162.535 27.647

O Técnico Oficial de Contas

__________________________ _________________________

O Anexo faz parte integrante destas Demonstrações dos Resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 201

O Conselho de Administração

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Notes 31.12.10 31.12.09

Resultado do período 162.535 27.647

Variação no justo valor dos instrumentos financeiros derivados de cobertura - -Imposto diferido relativo à variação no justo valor dos instrumentos financeiros derivados - -Outros - -

Outro rendimento integral do período - -

Total rendimento integral do período 162.535 27.647

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

Sonae Sierra, SGPS, S.A.

O anexo faz parte integrante destas demonstrações do Rendimento Integral do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

(Montantes expressos em milhares de Euro)

___________________________________ ___________________________________

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Capital Reservas Outras Resultados

Notas Social legais Reservas Transitados Resultado líquido Total

Saldo em 1 de Janeiro de 2009 162.245 57.329 178.680 495.875 54.964 949.093

Aplicação do resultado de 2008:

Transferência para reserva legal - - 8.143 (8.143) - -

Dividendos distribuídos - - - (46.820) - (46.820)

Transferência para resultados transitados - - - 54.964 (54.964) -

Resultado líquido do período findo a 31 de Dezembro de 2009 - - - - 27.647 27.647

Reservas

Sonae Sierra, SGPS, S.A.DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

(Montantes expressos em milhares de Euro)

Saldo em 31 de Dezembro de 2009 162.245 57.329 186.824 495.875 27.647 929.920

Saldo em 1 de Janeiro de 2010 9 162.245 57.329 186.824 495.875 27.647 929.920

Aplicação do resultado de 2009:

Transferência para outras reservas 20 - - 336 (336) - -

Dividendos distribuídos 20 - - - (27.311) - (27.311)

Transferência para resultados transitados - - - 27.647 (27.647) -

Resultado líquido do período findo a 31 de Dezembro de 2010 - - - - 162.535 162.535Saldo em 31 de Dezembro de 2010 162.245 57.329 187.160 495.875 162.535 1.065.144

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

___________________________________ _______________________________

O Anexo faz parte integrante destas Demonstrações das alterações no Capital Próprio do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

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31.12.10 31.12.09

ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Pagamentos ao Pessoal 1.744 1.169 Fluxo Gerado Pelas Operações (1.744) (1.169) Pagamento/recebimento imposto sobre o rendimento (1.850) (1.039) Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (444) (167) Fluxo das actividades operacionais [1] (338) (297)

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

Recebimentos provenientes de: Juros e Proveitos Similares 3.631 12.339 Dividendos Recebidos 14.521 26.669 Variação de empréstimos concedidos 34.382 -

52.534 39.008

Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros 6.500 - Variação de empréstimos concedidos - 122.354

6.500 122.354 Fluxo das actividades investimento [2] 46.034 (83.347)

Sonae Sierra, SGPS, S.A.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

(Montantes expressos em milhares de Euro)

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

Fluxo das actividades investimento [2] 46.034 (83.347)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTORecebimentos provenientes de: Empréstimos bancários obtidos - 37.171 Variação de empréstimos obtidos do grupo 32.225 -

32.225 37.171Pagamentos respeitantes a: Juros e custos similares 5.404 12.018 Dividendos Pagos 27.312 46.820 Empréstimos bancários obtidos 41.977 - Variação de empréstimos obtidos - accionistas - (175.174)

74.693 234.012 Fluxo das actividades de financiamento [3] (42.468) (196.841)

Variação de caixa e seus equivalentes 3.229 (280.485)Efeito das diferenças de cambio - -Caixa e seus equivalentes início periodo 237 280.722Caixa e seus equivalentes no fim do período 3.466 237Variação de caixa e equivalentes de caixa 3.229 (280.485)

O Técnico Oficial de Contas

__________________________

O Anexo faz parte integrante desta Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

O Conselho de Administração

______________________________________________________ ____________________________

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1. NOTA INTRODUTÓRIA

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

2.1. Bases de apresentação

SONAE SIERRA, SGPS, SA

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

(Montantes expressos em milhares de Euro - kEuro)

A Sonae Sierra, SGPS, SA. ("Empresa"), é uma sociedade anónima, com sede em Lugar do Espido - Via Norteque tem como objecto social a gestão de participações sociais.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euro, sendo esta divisa igualmente a moedafuncional da Empresa, dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambiente económico em que aEmpresa opera.

A Empresa, preparou igualmente demonstrações financeiras consolidadas, as quais são apresentadas emseparado e apresentam de uma forma mais apropriada a posição financeira, o rendimento integral das suasoperações e os seus fluxos de caixa do conjunto formado pela Empresa e suas subsidiárias e associadas.

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são asseguintes:

Sonae Sierra SGPS - Contas 20101/15

Novas normas contabilísticas e seu impacto nas demonstrações financeiras anexas

01-Jul-09

01-Jan-10

01-Jan-10

01-Jan-10

01-Jan-10

01-Jan-10

01-Jul-09

01-Jul-09

01-Jul-09

01-Jul-09

(*) Improvements to IFRS (2009), inclui a revisão de 12 normas/interpretações contabilísticas

Amendments to IFRS 1 - Additional exemptions for First Time Adopters

IFRIC 15 – Agreements for the construction of Real Estate

IFRS 1 Revised - First Time Adoption of IFRS

Todas as normas acima foram aplicadas pela primeira vez pela Empresa em 2010, não tendo da adopção dasmesmas, resultado impactos retrospectivos significativos nas demonstrações financeiras anexas.

Amendments to IFRIC 9 and IAS 39 - Embedded Derivatives

IFRIC 12 - Service concession arrangements

IFRIC 18 – Transfer of assets from customers

IFRIC 16 – Hedges of a Net Investment in a Foreign Operation

IFRIC 17 – Distribution of Non-cash Assets to Owners

Até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram aprovadas (“endorsed”) pela União Europeiaas seguintes normas contabilísticas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória ao exercícioeconómico da Empresa iniciado em 1 de Janeiro de 2010:

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações etomando por base o custo histórico excepto para os instrumentos financeiros que se encontram registados pelojusto valor, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com as NormasInternacionais de Relato Financeiro, tal como adoptadas na União Europeia.

Amendments to IFRS 2 - Group Cash - settled Share - based payments transactions

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de RelatoFinanceiro ("IFRS"), tal como adoptadas na União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1de Janeiro de 2010. Estas correspondem às Normas Internacionais de Relato Financeiro emitidas peloInternational Accounting Standards Board (“IASB”) e interpretações emitidas pelo International FinancialReporting Interpretation Committee (“IFRIC”) ou pelo anterior Standing Interpretation Committee (“SIC”), quetenham sido adoptadas na União Europeia.

Data de eficácia (exercícios iniciados em ou após)

IFRS 3/IAS 27 (Revised 2008)

Sonae Sierra SGPS - Contas 20101/15

Sonae Sierra SGPS - Contas 20101/15

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01-Jan-10

01-Jul-10

01-Fev-10

01-Jul-10

01-Jan-11

01-Jan-13

01-Jan-12

01-Jan-11

01-Jul-11

As seguintes normas contabilísticas e interpretações foram emitidas pelo IASB e não se encontram aindaaprovadas (“endorsed”) pela União Europeia:

IFRIC 19 - Extinguishing of Financial Liabilities with Equity Instruments

Amendment to IAS 32 - Financial Instruments: Presentation - Classification of Rights Issues

Data de eficácia (exercícios iniciados em ou após)

IAS 24 Related Party Disclosures (Revised)

As seguintes normas contabilísticas e interpretações, com aplicação obrigatória em exercícios económicosfuturos, foram, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, aprovadas ("endorsed") pela UniãoEuropeia:

Amendments to IFRS 7 - Financial Instruments: Disclosures

Amendments to IFRS 1 - Severe Hyperinflaction and Removal of Fixed Dates forFisrt time Adopters

Amendments to IFRS 1 Limited Exemption from comparative IFRS 7 Disclosures for First TimeAdopters

Amendment to IFRIC 14 - Prepayments of Minimum Funding Requirements

Estas normas apesar de aprovadas (“endorsed”) pela União Europeia, não foram adoptadas pela Empresa em2010, em virtude de a sua aplicação não ser ainda obrigatória. Não são estimados impactos retrospectivossignificativos nas demonstrações financeiras da Empresa, decorrentes da adopção das mesmas.

Relativamente a estas normas e interpretações, emitidas pelo IASB mas ainda não aprovadas (“endorsed”) pelaUnião Europeia, não se estima que da futura adopção das mesmas decorram impactos significativos para asdemonstrações financeiras anexas

Várias (a mais cedo será 01-Jul-10)

IFRS 9 - Financial Instruments

Data de eficácia (exercícios iniciados em ou após)

Amendments to IAS 12 - Deferred Tax: Recovery of Underlying Assets

Improvements to IFRS (2010)

Sonae Sierra SGPS - Contas 20102/15

2.2. Investimentos Financeiros

2.3. Activos e passivos financeiros

a)

b) Contas a receber

Os juros obtidos correspondentes, são registados na demonstração dos resultados de acordo com o principio daespecialização dos exercícios, encontrando-se os montantes vencidos e não recebidos à data da posiçãofinanceira, classificados na rubrica de “Outros activos correntes”.

As contas a receber não têm implícito juro e são apresentadas pelo custo amortizado, que usualmente não diferedo respectivo valor nominal, deduzidas de perdas de imparidade estimadas.

Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomeadamente imposto de selo), sãoregistados na demonstração dos resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercíciosencontrando-se os montantes vencidos e não liquidados à data da posição financeira classificados na rubrica de

Os empréstimos são registados no passivo pelo custo amortizado.

Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos, pagas antecipadamente aquando da emissão dessesempréstimos, são reconhecidas pelo método do custo amortizado na demonstração dos resultados do exercícioao longo do período de vida desses empréstimos, encontrando-se classificados, a deduzir à rubrica de”Empréstimos bancários”.

Os investimentos financeiros em empresas subsidiárias e associadas, encontram-se registados ao custo deaquisição, deduzido quando aplicável, de perdas de imparidade estimadas.

Empréstimos concedidos a empresas do Grupo

demonstrações financeiras anexas.

c) Empréstimos

Activos financeiros e passivos financeiros são reconhecidos quando o Grupo se torna parte na respectiva relaçãocontratual.

Os empréstimos concedidos a empresas do Grupo, são registados no activo pelo custo amortizado, queusualmente não difere do respectivo valor nominal.

Sonae Sierra SGPS - Contas 20102/15

encontrando-se os montantes vencidos e não liquidados à data da posição financeira, classificados na rubrica de"Outros passivos correntes".

Sonae Sierra SGPS - Contas 20102/15

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e) Caixa e equivalentes a caixa

Os critérios para classificar os instrumentos financeiros derivados de cobertura como “cash flow hedges” são osseguintes:

- Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações no justo valor ounos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto;

Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa,depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e quepossam ser imediatamente mobilizáveis com insignificante risco de alteração de valor. Para efeitos dademonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de "Caixa e equivalentes a caixa", compreende também osdescobertos bancários incluidos na posição financeira na rubrica de "Empréstimos bancários".

Os instrumentos financeiros derivados de cobertura utilizados pelo Grupo respeitam a instrumentos de coberturade taxa de juro (“cash flow hedges”) de empréstimos bancários, correspondendo essencialmente a “swaps” e detaxa de juro. O montante dos empréstimos, prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dosempréstimos subjacentes a esses instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro são em tudo idênticos àscondições estabelecidas para os empréstimos contratados correspondentes, pelo que configuram relaçõesperfeitas de cobertura.

f) Intrumentos financeiros derivados

- Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura;- A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;

d) Contas a pagar

- A transacção prevista objecto de cobertura é altamente provável.

Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo na cobertura dos riscos de taxa de juro dos seusé ti ã i i i l t i t d l t l b t t li d

As contas a pagar não vencem juros e são registadas pelo seu custo amortizado que usualmente não difere dovalor nominal.

O Grupo está exposto ao nível de risco financeiro, fundamentalmente a flutuações de taxa de câmbio e de taxade juro, utilizando o Grupo instrumentos financeiros derivados na gestão dos seus riscos financeiros relacionadoscom flutuação de taxa de juro, unicamente como forma de garantir a cobertura desses riscos.

Sonae Sierra SGPS - Contas 20103/15

2.4. Provisões

2.5. Activos e passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo os mesmos divulgados noAnexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros sejaremota, caso em que não são objecto de divulgação.

As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pela Empresa sempre que exista um plano formal edetalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.

Nas situações em que existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros contratos deacolhimento, os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que os riscos e característicasnão estejam intimamente relacionados com os contratos de acolhimento e nas situações em que os contratos deacolhimento não sejam apresentados pelo seu justo valor com os ganhos ou perdas não realizadas registados nademonstração dos resultados.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, mas divulgados no Anexo quandoé provável a existência de um benefício económico futuro.

empréstimos são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente reavaliados para ocorrespondente justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos financeiros de cobertura sãoregistadas no capital próprio na rubrica de “Reservas de cobertura”, sendo transferidos para resultados nomesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.

A contabilidade de cobertura de instrumentos financeiros derivados é descontinuada quando o instrumento sevence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento decobertura, as diferenças de justo valor acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica “Reservas decobertura” são transferidas para resultados do exercício, ou para o valor contabilístico do activo nas transacçõesobjecto de cobertura que lhes deram origem, e as reavaliações subsequentes são registadas directamente nasrubricas da demonstração de resultados.

As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, a Empresa tem uma obrigação presente (legal ouimplícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra umasaída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas nadata da posição financeira e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.

Sonae Sierra SGPS - Contas 20103/15

é provável a existência de um benefício económico futuro.

Sonae Sierra SGPS - Contas 20103/15

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2.6. Imposto sobre o rendimento

2.7. Classificação da posição financeira

2.8. Rédito e especialização dos exercícios

Os custos e proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seupagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados.

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucrosfiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporáriastributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. No final de cadaexercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe deser provável a sua utilização futura.

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data da poisção financeira, são classificados,respectivamente, como activos e passivos não correntes.

O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis da Empresa econsidera a tributação diferida.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem asdiferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seusrespectivos montantes para efeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas detributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, com base nas taxasde tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida à data da posição financeira.

Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de itensregistados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesmarubrica.

Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são atribuídos aos accionistas.

Sonae Sierra SGPS - Contas 20104/15

2.9. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

2.10. Política de gestão de risco

a)

As transacções em outras divisas que não Euro, são registadas às taxas em vigor na data da transacção.

No desenvolvimento da sua actividade a Empresa encontra-se exposta a uma variedade de riscos: risco demercado (incluindo risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de preço), risco de crédito e risco deliquidez. O programa de gestão de risco global da Empresa, é focado na imprevisibilidade dos mercadosfinanceiros e procura minimizar os efeitos adversos que daí advêm para o seu desempenho financeiro.

A gestão de risco da Empresa é controlada pelo departamento financeiro do Grupo Sonae Sierra, de acordo compolíticas aprovadas pelo Conselho de Administração. Nesse sentido, o Conselho de Administração tem definidopor escrito os principais princípios de gestão de risco globais e bem assim políticas específicas para algumasáreas, como sejam a cobertura de risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de crédito.

Risco de taxa de câmbio

Em cada data da posição financeira, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira sãoconvertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio vigentes naquela data.

A actividade operacional da Empresa é desenvolvida em Portugal e consequentemente a grande maioria das suastransacções são mantidas em Euros. A política de cobertura deste risco específico passa por evitar, na medidado possível, a contratação de serviços expressos em divisas.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio emvigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data da posição finaneira,foram registadas como proveitos e custos na demonstração dos resultados do exercício.

Nas rubricas de “Outros activos correntes” e “Outros passivos correntes”, são registados os proveitos e custosimputáveis ao exercício corrente e cuja liquidação ou recebimento apenas ocorrerão em exercícios futuros, bemcomo as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadasaos resultados de cada um desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde.

Sonae Sierra SGPS - Contas 20104/15A actividade da Empresa não se encontra “per si” exposta a este risco.

Sonae Sierra SGPS - Contas 20104/15

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b)

c)

Análise de sensibilidade das taxas de juro

- Alterações das taxas de juro no mercado afectam o montante dos juro recebidos ou pagos das flutuações dosjuros dos intrumentos financeiros;

- Alterações das taxas de juro no mercado afectam o montante dos juros recebidos ou pagos relativamente aosinstrumentos financeiros com taxas de juro fixas, desde que estes sejam reconhecidos com o seu justo valor;

Relativamente a financiamentos obtidos e atendendo a que a actividade operacional da Empresa é efectuada,essencialmente, em Euros, a Empresa definiu por regra obter financiamentos expressos também em Euros, porforma a eliminar o risco de variação cambial.

Risco de liquidez

- Alterações das taxas de juro no mercado afectam o justo valor dos instrumentos financeiros derivados, comoinstrumentos de cobertura sendo que as taxas de juro de cobertura, no futuro, serão efectivas;

Risco de taxa de juro

As necessidades de tesouraria são geridas pelo departamento financeiro do Grupo, que duma forma adequada eoportuna, gere os excessos e défices de liquidez em cada uma das empresas do Grupo Sonae Sierra. Asnecessidades pontuais de tesouraria são cobertas pelo controlo das contas a receber e pela manutenção deadequados limites de crédito acordados pelo Grupo com entidades bancárias.

A análise de sensibilidade abaixo, foi preparada de acordo com a exposição às taxas de juro, dos instrumentosfinanceiros derivados e não derivados à data da posição financeira. Para os activos e passivos sujeitos aflutuações de taxas de juro, a análise foi preparada assumindo os seguintes pressupostos:

As receitas e “cash-flows” da Empresa são minimamente influenciadas pela variação de taxas de juro, na medidaem que as disponibilidades da Empresa e bem assim os eventuais financiamentos concedidos a outras empresasdo Grupo, se encontram dependentes unicamente da evolução da taxas de juro em Euro, as quais têm,historicamente, uma volatilidade baixa.

- Os saldos passivos em aberto evidenciados na posição finaneira a 31 de Dezembro de 2010, permaneceram emaberto ao longo do exercício, e a revalorização contratual dos mesmos é efectuada no início do ano;

Sonae Sierra SGPS - Contas 20105/15

+ 75 p.p. - 25 p.p. + 75 p.p. - 25 p.p.

Resultado Líquido (1) 226 (75) (2) 1

2.11. Julgamentos e estimativas

O i i i t tili d ti ti tili d l E t di l d

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantiasreportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período dereporte.

- Alterações no justo valor dos instrumentos financeiros derivados dos activos e passivos financeiros, sãoestimados de acordo com o método dos "cash-flows" descontados para o momento presente, utilizando taxas dejuro de mercado à data da posição financeira e assumindo uma taxa de juro paralela considerando umincremento.

A análise de sensibilidade é baseada na alteração de uma variável mantendo as restantes constantes. Na práticaé pouco provável que tal ocorra pois são correlacionadas.

Se a taxa de juro fosse baseada em 75 pontos percentuais acima e 25 pontos percentuais abaixo e todas asrestantes variáveis se mantivessem constantes, pressuposto pouco provável de ocorrer dada a correlação dastaxas de juro com outras variáveis, o impacto nas demontrações financeiras e nas outras reservas da Empresaseria como segue :

31.12.09

(1) devido essencialmente à exposição da empresa às taxas de juro nos seus empréstimos de taxa variável.

De acordo com o Conselho de Administração, a análise de sensibilidade não é representativa do risco inerenteda taxa de juro e a exposição da Empresa em 31 de Dezembro de 2010 pode não reflectir a exposição ao longodo exercício, dado que foram realizados reembolsos no decorrer do mesmo.

As estimativas determinadas com base no melhor conhecimento existente, à data de aprovação dasdemonstrações financeiras, dos eventos e transacções em curso e bem assim na experiência de eventospassados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendoprevisíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorramposteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas em resultados de forma prospectiva,conforme disposto pela IAS 8.

31.12.10

Sonae Sierra SGPS - Contas 20105/15

Os principais pressupostos utilizados nas estimativas utilizadas pela Empresa, encontram-se divulgadas, nasnotas do anexo correspondentes.

Sonae Sierra SGPS - Contas 20105/15

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2.12.Eventos subsequentes

3. INVESTIMENTOS EM EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS

31.12.09

Sierra Corporate Services- Apoio à Gestão, S 100% 1.609 1.549 3.210 3.210

Sierra Investments SGPS, S.A. 100% 858.861 161.994 677.272 677.272

Sierra Developments, SGPS, S.A. 100% 171.409 (2.201) 100.028 100.028

Sierra Management, SGPS, S.A. 100% 14.336 6.255 6.550 50

Sonae Sierra Brazil B.V. - - - - 134

787.060 780.694

Perdas de imparidade (Nota 17) (68.364) (2.876)

718.696 777.818

Alienações Custo de aquisição Nr. Acções Alienadas Valor de Venda

Sonae Sierra Brazil BV 134 91 215.236

134 215.236

As principais variações ocorridas no decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 na carteira departicipações financeiras da Empresa, foram as seguintes:

Adicionalmente foi efectuado o aumento de capital da Sierra Management, SGPS, SA, por reforço de kEuro 6.500em dinheiro, com emissão de 6.500.000 novas acções, com o valor nominal de 1 euro cada, integralmente

b i li d l i i ú i S Si SG S S

Firma (Sede)

Os eventos após a data da posição financeira que proporcionem informação adicional sobre condições queexistiam à data da posição financeira são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data daposição financeira que proporcionem informação sobre condições que ocorram após aquela data são divulgadosno anexo às demonstrações financeiras se materiais.

Capitais próprios

Resultado do exercício

% de Participação

31.12.10

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a Empresa detinha as seguintes participações em empresas do grupo eassociadas:

Quantia escriturada

Quantia escriturada

Sonae Sierra SGPS - Contas 20106/15

4. EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS A EMPRESAS DO GRUPO

Médio e Médio e

Curto prazo longo prazo Curto prazo longo prazo

Empréstimos concedidos de M/LP:

Sierra Developments SGPS, S.A - 152.091 - 181.749

Empréstimos hibridos

Sonae Sierra Brasil, B.V - - - 116.205

Operações de tesouraria:

Sierra Developments - Serv. Prom. Imob., S.A. 22.109 - 19.297 -

Sierra Managment SGPS, S.A. 275 - 5.412 -

Sierra Developments SGPS, S.A 540 - 685 -

Proj. Sierra Portugal VI - C.Comercial, S.A. - - 622 -

Sierra Develop. Ibéria 1, Prom. Imob., S.A. - - 608 -

Sierra Corporate Services - Ap. Gestão S.A. - - 355 -

22.924 152.091 26.979 297.954

subscrito e realizado pela accionista única Sonae Sierra SGPS, SA.

31.12.10 31.12.09

Os montantes de empréstimos de médio e longo prazo evidenciados a 31 de Dezembro de 2010 e 2009respeitam a empréstimos concedidos em Euro e não têm prazos de reembolso definidos, sendo que o Conselhode Aministração entende que os mesmos são vencíveis a mais de um ano da data da posição financeira. Ambosos empréstimos são remunerados a taxas normais de mercado, sendo que a taxa de remuneração dosempréstimos híbridos, está indexada à performance financeira das participadas (indirectas) no Brasil.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

As operações de tesouraria, respeitam a empréstimos concedidos em Euros a empresas do Grupo por um períodode um ano, os quais vencem juros a taxas normais de mercado.

Sonae Sierra SGPS - Contas 20106/15

Sonae Sierra SGPS - Contas 20106/15

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5. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

31.12.10 31.12.09

Juros de empréstimos concedidos a participadas

Sierra Developments SGPS, S.A 736 521

Valores a regularizar no Consolidado Fiscal

Sierra Management Portugal -Gestão de Centros Comerciais S.A. 2.397 1.638

Sierra Asset Management-Gestão de Activos S.A. 1.575 1.993

Sierra Corporate Services - Apoio à Gestão, S.A. 726 90

Sierra Investments, SGPS, S.A. 283 903

Sierra Developments Ibéria 1-Promoção Imobiliária S.A. 163 52

Sierra Developments - Serviços de Promoção Imobiliária,S.A. 98 31

Paracentro - Gestão de Galerias Comerciais S.A. 91 81

Sierra Management II - Gestão de Centros Comerciais S.A. - 94

Clérigoshopping - Gestão do Centro Comercial, SA - 1

Alienação de investimentos financeiros

Sierra Investments Holding BV 331.131 -

Devedores diversos

Plaza Mayor Shopping, S.A 19 24

El Rosal Shopping, SA - 9

Outros - 2

337.219 5.439

31.12.10 31.12.09

Não vencido 337.200 5.406

0-30 dias 19 33

337.219 5.439

6. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

De acordo com a informação constante na posição financeira da empresa, a antiguidade dos saldos de OutrosDevedores é a seguinte:

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

Sonae Sierra SGPS - Contas 20107/15

As empresas que pertencem ao RETGS são as seguintes:

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte dasautoridades fiscais durante um período de quatro anos, excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenhamsido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estesem que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declaraçõesfiscais da Empresa dos anos de 2007 a 2010 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

O Conselho de Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes derevisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeitosignificativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010.

Nos termos do artigo 81º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas a Empresa encontra-se sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigomencionado.

Estação Oriente - Gestão de Galerias Comerciais, S.A; Inparsa - Gestão de Galeria Comercial, S.A; Sierra AssetManagement - Gestão de Activos, S.A; Sierra Corporate Services - Apoio à Gestão, S.A; Sierra DevelopmentsIbéria - Promoção Imobiliária, S.A; Sierra Developments SGPS, S.A; Sierra Developments PromoçõesImobiliárias, S.A; Sierra Investments SGPS, S.A; Sierra Management Portugal - Gestão de Centros Comerciais,S.A; Sierra Management SGPS, S.A.

A estimativa para impostos sobre lucros (imposto corrente) é calculada por cada uma das empresas englobadasno Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS), com base na estimativa das referidasmatérias colectáveis em sede de imposto sobre o rendimento. No cálculo da estimativa para impostos sobrelucros, teve-se em consideração os efeitos fiscais derivados do facto de a Empresa se encontrar abrangida peloRETGS.

Sonae Sierra SGPS - Contas 20107/15

Sonae Sierra SGPS - Contas 20107/15

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Saldos Saldos Saldos Saldosdevedores credores devedores credores

Imposto sobre o rendimento:

IRC a recuperar de anos anteriores 305 - 80 -

IRC a recuperar/pagar do ano - 849 1.981 -

IRS trabalho dependente - 8 - 16

IRC - Retenção imposto s/ capitais - 34 - 31

TSU - 2 - 12

305 893 2.061 59

7. OUTROS ACTIVOS CORRENTES

31.12.10 31.12.09

Juros a receber

Sierra Developments - Serv. Prom. Imob., S.A. 25 24

Sierra Corporate Services - Apoio à Gestão, S.A. 1 -

Sonae Sierra Brasil BV - 359

Sierra Investments SGPS, .S.A. - 42

Sierra Management SGPS, .S.A. - 7

Sierra Developments Ibéria 1, Prom. Imob., S.A. - 1

Project Sierra Portugal VI, C.Comercial, SA - 1

Sierra Developments, SGPS, S.A. - 1

Seguros pagos antecipadamente 35 24

Comissões bancárias pagas antecipadamente 4 13

Diversos 2 1

67 473

8. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de Estado e Outros Entes Públicos tinha a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.10 31.12.09

Sonae Sierra SGPS - Contas 20108/15

31.12.10 31.12.09

Numerário - 1

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 36 107

Aplicações de tesouraria 3.430 129

3.466 237

9. CAPITAL SOCIAL

Entidade 31.12.10 31.12.09

Sonae SGPS, S.A 50% 50%

Grosvenor Investments (Portugal), Sàrl 50% 50%

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte:

As seguintes pessoas colectivas detêm o capital subscrito em 31 de Dezembro de 2010 e 2009:

Em 31 de Dezembro de 2010 o capital social está representado por 32.514.000 acções ordinárias com o valornominal de 4,99 Euro cada uma.

As aplicações de tesouraria respeitam a depósitos a prazo, denominados em Euro, vencíveis a menos de 3 mesesda data da posição financeira e remunerados a taxas normais de mercado.

Sonae Sierra SGPS - Contas 20108/15

Sonae Sierra SGPS - Contas 20108/15

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10. EMPRÉSTIMOS POR OBRIGAÇÕES

Ultimo

Vencimento

Limite

Empréstimos por obrigações: 75.000 - 75.000 75.000 - 75.000 Julho de 2013

Total de empréstimos-

75.000-

75.000

(108) (240) (102) (348)

(108) 74.760 (102) 74.652

Características do empréstimo obrigacionista:

1.500 obrigações – Valor nominal: 50.000 EurosModalidade: Subscrição particular e directa em 25 de Julho de 2008.

Prazo do empréstimo: 5 anosTaxa de juro: A taxa de juro nominal aplicável a cada um dos períodos de juros será variável e igual à "Euribor a6 meses", cotada no segundo "Dia útil Target" imediantamente anterior à data de início de cada período de juros,adicionada de 1,10% (um vírgula dez por cento).

Curto prazo

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os empréstimos obrigacionistas obtidos pela empresa tinham o seguintedetalhe:

Limite

Pagamento de juros: Semestral e postecipadamente com pagamento em 25 de Julho e 25 de Janeiro de cadaano.

Reembolso: O reembolso será efectuado ao par, na data de pagamento do 10º cupão , ou seja, em 25 de Julhode 2013.

Médio e longo prazo

Médio e longo prazo

Representação: Obrigações escriturais ao portador, exclusivamente materializados pela sua inscrição em contasabertas em nome dos respectivos titulares, de acordo com as disposições legais em vigor.

31.12.09Montante utilizado

31.12.10Montante utilizado

Regime fiscal: Nos termos da legislação em vigor.

Curto prazo

A parcela classificada no médio e longo prazo em 31 de Dezembro de 2010 tem o seguinte plano de reembolsodefinido:

Encargos financeiros suportadosna emissão do emp. Obrigac.diferidos

Sonae Sierra SGPS - Contas 20109/15

Reembolso Juros Reembolso Juros

2011 - - - 1.730

2012 - 1.701 - 1.735

2013 75.000 1.696 75.000 1.730

75.000 3.397 75.000 5.195

11. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS

Linhas de cp BPI 2.494 194 - 83.919 37.171 -Empréstimos bancários Santander Totta 10.000 10.000 - 15.000 15.000 -

Total de empréstimos 10.194 - 52.171 -

31.12.10

Montante utilizado

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os empréstimos obtidos pela Empresa tinham o seguinte detalhe:

31.12.09

Entidade Financiadora

Limite Curto prazo

A rúbrica de Empréstimos bancários diz respeito à emissão de papel comercial de curto prazo no montante dekEuro 10.000 os quais vencem juros a taxas normais de mercado.

31.12.09

Médio e longo prazo

Montante utilizado

31.12.10

LimiteMédio e longo

prazoCurto prazo

definido:

Sonae Sierra SGPS - Contas 20109/15

Sonae Sierra SGPS - Contas 20109/15

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12. EMPRÉSTIMOS OBTIDOS DE EMPRESAS DO GRUPO

31.12.10 31.12.09

Operações de tesouraria:

Sierra Investments, SGPS, SA 36.447 8.777

Sierra Management Portugal, SA 31.790 26.520

Sierra Asset Management, Gestão de Activos SA 7.485 5.967

Sierra Developments - Serv. Prom. Imob., S.A. 1.028 -

Paracentro -Gestão Galeria Comercial S.A 666 584

Sierra Developments Ibéria 1, Prom. Imob., S.A. 329 -

Inparsa - Gestão de Galeria Comercial, S.A. 78 29

Project Sierra Portugal VIII Centro Comercial, SA 40 41

Sierra Management New Techno. Business-Serv. de Com. em C.C. S - 3.267

Sierra Management II - Gestão de Centro Comercial, S.A. - 431

Pridelease, SA - 22

77.863 45.638

13. OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS

31.12.10 31.12.09

Valores a regularizar no Consolidado Fiscal

Sierra Developments - Serviços de Promoção Imobiliária,S.A. 2.034 2.405

Sierra Developments, SGPS, S.A. 762 1.317

Sierra Management New Techno. Business-Serv. de Com. em C.C. S 93

As operações de tesouraria respeitam a empréstimos obtidos de empresas do grupo por um período inferior a 1ano. Estes financiamentos vencem juros a taxas normais de mercado e foram contraidos em Euros.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

Sonae Sierra SGPS - Contas 201010/15

Sierra Management. SGPS, S.A. 12 66

Sierra Investments, SGPS, S.A. 60

Inparsa - Gestão de Galeria Comercial, S.A. 41 4

Sierra Management Portugal -Gestão de Centros Comerciais S.A. 1 2

Serviços a liquidar

Sonae SGPS , S.A. 214 216

MDS 37 -

Terceiros 110 110

3.211 4.273

31.12.10 31.12.09

0-90 dias 3.101 4.163

+ 180 dias 110 110

3.211 4.273

De acordo com a informação constante no balanço da empresa, o saldo de outros credores, apresenta osseguintes prazos de vencimentos:

Sonae Sierra SGPS - Contas 201010/15

Sonae Sierra SGPS - Contas 201010/15

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14. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

31.12.10 31.12.09

Remunerações a liquidar 358 1.019

Juros de empréstimos obtidos de empresas do grupo de CP

Sierra Investments, SGPS, SA 53 4

Sierra Management Portugal, SA 51 48

Sierra Management, SGPS, SA 24 -

Sierra Asset Management, Gestão de Activos SA 8 9

Paracentro - Gestão Galeria Comercial S.A 1 1

Sierra Developments, SGPS, SA - 883

Sierra Management New Techno. Business-Serv. de Com. em C.C. S - 4

Sierra Management II - Gestão C.C, S.A - 1

Juros empréstimo obrigacionista 744 758

Juros empréstimo bancários 3 89

Encargos financeiros a liquidar 68 37

Serviços de terceiros a liquidar 21 17

Estimativa acerto preço Cascaishopping Centro Comercial, S.A 1.480 1.480

2.811 4.350

As remunerações a liquidar em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, incluem os montantes de kEuro 127 e kEuro505, respectivamente, relativos a prémios atribuídos a alguns quadros superiores do Grupo, os quais só serãopagos dois anos após a sua atribuição e desde que os colaboradores em causa se encontrem nessa data ainda atrabalhar para o Grupo. Estes prémios serão até à data do correspondente pagamento, ajustados em função davariação anual do “Net Asset Value” (“NAV”) do Grupo Sonae Sierra e da cotação das acções da Sonae SGPS,S.A.. Estes prémios são, a partir de 2005 inclusive, reconhecidos linearmente na demonstração dos resultados,ao longo de três anos (entre o ano da atribuição e o ano do pagamento), pelo montante bruto atribuído a essescolaboradores. O eventual ajuste posterior, derivado da variação do “NAV” ou da cotação das acções da SonaeSGPS; S.A., é registado no exercício em que a variação ocorra.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2010, o montante de kEuro 1.480 respeita a 50% do valor das obras realizadas noCascaishopping, o qual deverá ser pago aos sócios como acerto de preço.

Sonae Sierra SGPS - Contas 201011/15

15. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS

A repartição dos outros proveitos operacionais nos exercícios de 2010 e 2009 é a seguinte:

31.12.10 31.12.09

Recuperação de custos 33 9

33 9

16. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS

A repartição dos outros custos operacionais nos exercícios de 2010 e 2009 é a seguinte:

31.12.10 31.12.09

Imposto de selo 92 62

IVA Suportado 58 54

Quotas 11 9

161 125

Sonae Sierra SGPS - Contas 201011/15

Sonae Sierra SGPS - Contas 201011/15

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17. RESULTADOS FINANCEIROS E RESULTADOS RELATIVOS A INVESTIMENTOS

31.12.10 31.12.09Custos:

Juros suportados com empréstimos obtidos de empresas do grupo 1.894 5.219

Juros empréstimo obrigacionista 1.637 2.369

Juros descobertos bancários 412 174

Juros empréstimos bancários 77 165

Juros mora - 48

Imposto de selo 26 17

Comissões bancárias 459 330

Outros 115 93

4.620 8.415

Resultados financeiros (822) 2.583

3.798 10.998

Proveitos:

Juros obtidos de empréstimos concedidos a emp do grupo e accionis 3.789 10.688

Juros obtidos de aplicações de tesouraria 5 263

Outros 4 47

3.798 10.998

31.12.10 31.12.09

Dividendos 14.522 26.669

Perdas de imparidade em investimentos financeiros (Nota 3) (66.764) -

Reversão perdas de imparidade em investimentos financeiros (Not 1.275 -

Ganhos/(perdas) na alienação de investimentos financeiros 215.102 -

164.135 26.669

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

Os resultados relativos a investimentos têm a seguinte composição:

O montante registado na rubrica de "Perdas de imparidade em investimentos financeiros" respeita à imparidaderegistada pela Empresa relativa à participada Sierra Developments SGPS, S.A.

Sonae Sierra SGPS - Contas 201012/15

31.12.10 31.12.09

Sierra Investments SGPS, S.A 10.283 23.095

Sierra Management SGPS, S.A 3.700 3.300

Sierra Corporate Services, S.A 538 274

14.521 26.669

18. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

31.12.10 31.12.09

Imposto corrente (792) (242)

Imposto diferido - -

(792) (242)

31.12.10 31.12.09

Resultado antes de impostos 161.743 27.405

Rendimentos de dividendos (14.522) (26.669)

Diferença entre as +/- valias fiscais e contabilisticas (215.102) -

Reversão de perdas de imparidade em investimentos financeiros (1.275) -

Perdas de imparidade em investimentos financeiros 66.764 -

Outros 36 40

Lucro tributável (2.356) 776

Utilização das perdas fiscais ao nivel do consolidado fiscal - -

Taxa de imposto sobre o rendimento 25,0% 26,5%

(589) 206

Efeito da alteração de taxa - (2)

Excesso de estimativa de imposto (209) (446)

Outros (DTI das dominadas a recuperar no consolidado) 6

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 sãodetalhados como segue:

Os montantes registados na rubrica de "Dividendos" respeita aos dividendos atribuídos e recebidos dasparticipadas da Empresa como segue:

A reconciliação numérica entre o gasto de imposto e o produto do lucro tributável pela taxa de imposto é comosegue:

g p p p p p ,

Sonae Sierra SGPS - Contas 201012/15

Outros (DTI das dominadas a recuperar no consolidado) 6

(792) (242)

Sonae Sierra SGPS - Contas 201012/15

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19. PARTES RELACIONADAS

31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09

Sierra Investments Holding BV 331.131 - - - - -

Sierra Management Portugal -Gestão C. C. S 2.397 1.638 1 2 (51) (48)

Sierra Asset Management-Gestão de Act. S.A 1.575 1.993 - - (8) (9)

Sierra Developments, SGPS, S.A. 736 520 762 1.317 - (882)

Sierra Corporate Services - Apoio à Gestão, S 726 90 - - 1 -

Sierra Investments, SGPS, S.A. 283 903 - 60 (53) 37

Sierra Developments Ibéria 1-Prom. Imob. S 163 51 - - - 1

Sierra Developments - Serv. de Prom. Imob. 98 31 2.034 2.405 25 24

Paracentro-Gestão de Galerias Comerciais S. 91 81 - - (1) (1)

Plaza Mayor Shopping, S.A 19 24 - - - -

Sierra Management II - Gestão de C. C. S.A. - 94 - - - (1)

El Rosal Shopping, SA - 9 - - - -

Clérigoshopping-Gestão do C. C. , S.A. - 1 - - - -

Sonae SGPS, S.A. - - 214 216 - -

Inparsa - Gestão de Galeria Comercial, S.A. - - 41 4 - -

MDS - - 37 - - -

Sierra Management. SGPS, S.A. - - 12 66 (24) 7

Sierra Manag New Techno. Business-Serv. S. - - - 93 - (4)

Sonae Sierra Brasil BV - - - - - 359

337.219 5.435 3.101 4.163 (111) (516)

31.12.10 31.12.09 31.12.10 31.12.09

Transacções

Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de 2010 e 2009, para alémdos financiamentos concedidos e obtidos de empresas do grupo, mencionados nas Notas 4 e 12,respectivamente, podem ser detalhados como segue:

Contas a receber Contas a pagar Outras dívidas

Juros suportadosJuros obtidos

Saldos

Sonae Sierra SGPS - Contas 201013/15

Sierra Developments, SGPS, S.A. 3.129 9.295 9 1.642

Sierra Developments - Serv. de Promoção Imobiliária,S.A. 477 541 - -

Sonae Sierra Brasil BV - 359 - -

Plaza Mayor Shopping, S.A 78 279 - -

Sierra Developments Ibéria 1-Promoção Imobiliária S.A. 12 70 1 -

Sierra Corporate Services - Apoio à Gestão, S.A. 21 63 4 1

Sierra Investments, SGPS, S.A. - 42 794 1.849

Project Sierra Portugal VI Centro Comercial, SA 2 24 - -

Sierra Management. SGPS, S.A. 70 7 24 7

Inparsa - Gestão de Galeria Comercial, S.A. - 6 6 -

Sierra Management II - Gestão de Centros Comerciais S.A - 2 - 6

Sierra Management Portugal -Gestão Centros Comerciais S - - 914 1.182

Sierra Asset Management-Gestão de Activos S.A. - - 128 271

Paracentro-Gestão de Galerias Comerciais S.A. - - 13 23

Project Sierra Portugal VIII Centro Comercial, SA - - 1 2

Cascaishopping Holding I SGPS, S.A - - - 135

Sierra Manag New Techno. Business-Serv. de Com. em C.C - - - 93

Clérigoshopping-Gestão do Centro Comercial , S.A. - - - 6

Pridelease Investments Ltd - - - 1

3.789 10.688 1.894 5.218

31.12.10 31.12.09

Remuneração Fixa 1.507 2.145

Remuneração variável 2.122 1.074

3.629 3.219

A remuneração do Conselho de Administração da empresa nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e2009, tem a seguinte composição:

Sonae Sierra SGPS - Contas 201013/15

Sonae Sierra SGPS - Contas 201013/15

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20. DIVIDENDOS

Reservas livres 336

Dividendos 27.311

27.647

21. RESULTADOS POR ACÇÃO

31.12.10 31.12.09

Resultado básico (resultado líquido do exercício) 162.535 27.647

Número de acções 32.514.000 32.514.000

Resultado por acção (Euro) 5,00 0,85

22. PASSIVOS CONTINGENTES

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a Empresa tinha as seguintes garantias prestadas:

31.12.10 31.12.09

Garantias Prestadas:

por processos fiscais em curso 3.809 3.809

3.809 3.809

Relativamente aos dividendos por conta do resultado líquido de 2010, o Conselho de Administração propõe queseja pago um dividendo de Euro 0,73 / acção. Este dividendo está sujeito à aprovação dos accionistas emAssembleia Geral e não foi incluído como passivo nas demonstrações financeiras anexas.

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os resultados básicos por acção correspondem ao resultado líquido divididopelo número de acções ordinárias da Empresa durante o período, tendo sido calculado como segue:

O resultado líquido do exercício de 2009 teve, de acordo com a deliberação da Assembleia Geral datada de 31 deMarço de 2010, a seguinte aplicação:

Sonae Sierra SGPS - Contas 201014/15

23. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

24. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

A informação relativa aos honorários facturados pelo Revisor Oficial de Contas, encontra-se incluída nainformação divulgada no Anexo de "Corporate Governance".

Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os montantes registados na rubrica de "Garantias prestadas por processosfiscais em curso", respeitam a garantias emitidas a favor da Direcção Geral dos Impostos, relacionadas com asuspensão dos processos executivos relativos ao IRC dos anos de 1996 (kEuro 1.493), 2004 (kEuro 1.296), 2007(kEuro 435) e 2008 (kEuro 585).

Adicionalmente, a Empresa presta um conjunto de garantias corporativas em nome das suas subsidiárias, cujainformação encontra-se incluída na nota 39 do Anexo às demonstrações financeiras consolidadas.

Duarte Paulo Teixeira de AzevedoRosa Maria Pereira Martinho

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissãoem 4 de Março de 2011. Contudo as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral deAccionistas nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.

O Técnico Oficial de Contas

(Toc nº 34992)

O Conselho de Administração

Fernando Maria Guedes Machado Antunes Oliveira

Sonae Sierra SGPS - Contas 201014/15

Sonae Sierra SGPS - Contas 201014/15

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Ana Maria Guedes Antunes Oliveira

Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério

João Eduardo Lupi Correia de Sampaio

José Baeta Tomás

José Edmundo Medina Barroso de Figueiredo

Mark Robin Preston

Sonae Sierra SGPS - Contas 201015/15

Nicholas Richard Scarles

Pedro José D'Hommée Caupers

Neil Leslie Jones

Sonae Sierra SGPS - Contas 201015/15

Sonae Sierra SGPS - Contas 201015/15

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RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

DA SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A.

Aos Accionistas da

Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A.

Em conformidade com as disposições legais e estatutárias aplicáveis e de acordo

com os termos do mandato que nos foi conferido, submetemos à vossa apreciação

o nosso relatório e parecer que abrange a actividade por nós desenvolvida e os

documentos de prestação de contas, individuais e consolidadas, da Sonae Sierra,

S.G.P.S., S.A., incluindo o relatório sobre o governo das sociedades, relativos ao

exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, os quais são da responsabilidade do

Conselho de Administração.

Durante o exercício, o Conselho Fiscal acompanhou minuciosamente, nos termos da

sua competência, a gestão da sociedade, a evolução da sua actividade e das suas

participadas, a regularidade dos registos contabilísticos, a qualidade do processo de

preparação e divulgação da informação financeira e das respectivas políticas

contabilísticas e critérios valorimétricos, o cumprimento da Lei e Estatutos em vigor

e os sistemas de gestão de riscos e de controlo interno, tendo efectuado reuniões,

com a frequência e extensão que considerou adequadas, com a Administração e

responsáveis pela área financeira, contabilidade, auditoria interna e departamento

de gestão do risco, tal como com o Revisor Oficial de Contas, tendo obtido todas as

informações solicitadas e esclarecimentos necessários para uma adequada

compreensão das alterações patrimoniais e dos resultados.

No âmbito das suas atribuições o Conselho Fiscal examinou os Balanços individual e

consolidado em 31 de Dezembro de 2010, as Demonstrações, individual e

consolidada dos resultados por naturezas, dos fluxos de caixa e das alterações no

capital próprio do exercício findo naquela data e os correspondentes anexos,

considerando que a informação divulgada satisfaz as normas legais em vigor e é

apropriada para a compreensão da posição financeira e dos resultados da sociedade

e do universo de consolidação.

O Conselho procedeu ainda à análise do Relatório de Gestão do ano de 2010,

incluindo o relatório sobre o governo da sociedade, e apreciou a Certificação Legal

das Contas e Relatório de Auditoria e concordou com o seu conteúdo.

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Face ao exposto, o Conselho Fiscal é de parecer que as Demonstrações financeiras

individual e consolidada, e a proposta de distribuição de resultados apresentada

pela Administração sujeitas a análise, estão de acordo com as disposições

contabilísticas, legais e estatutárias e fornecem uma imagem verdadeira e

apropriada dos activos e passivos, situação financeira e resultados de Sonae Sierra,

S.G.P.S., S.A. e das companhias incluídas no perímetro de consolidação e que o

Relatório de Gestão descreve fielmente o desempenho e a situação financeira da

empresa, quer individualmente, quer consolidada, e consequentemente recomenda

que sejam aprovados em Assembleia Geral de Accionistas.

Mais entende o Conselho Fiscal que o relatório de gestão expõe fielmente a

evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade e das empresas

incluídas no perímetro de consolidação, contendo uma descrição dos principais

riscos e incertezas com que se defrontam.

Maia, 04 de Março de 2011 O Conselho Fiscal

_______________________ David Stannard Jenkins

_______________________ Jorge Manuel Felizes Morgado

_______________________ UHY & Associados, SROC, Lda.

Representada por:

António Francisco Barbosa dos Santos

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA CONTAS CONSOLIDADAS E INDIVIDUAIS

Introdução 1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria

sobre a informação financeira consolidada e individual contida no Relatório de Gestão e nas demonstrações financeiras consolidadas e individuais anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 da Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. (“Empresa”), as quais compreendem a Demonstração da Posição Financeira Consolidada e Individual em 31 de Dezembro de 2010 (que evidencia um activo total de 3.833.086 milhares de Euros e 1.234.768 milhares de Euros, respectivamente, e capitais próprios consolidados e individuais de 1.432.571 milhares de Euros e 1.065.144 milhares de Euros, respectivamente, incluindo um resultado líquido consolidado atribuível aos accionistas da Empresa de 8.694 milhares de Euros e um resultado líquido individual de 162.535 milhares de Euros), as Demonstrações Consolidadas e Individuais dos Resultados por Naturezas, do Rendimento Integral, de Alterações nos Capitais Próprios e dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.

Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de demonstrações

financeiras consolidadas e individuais que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa e do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado e o rendimento integral consolidados e individuais das suas operações, as alterações nos seus capitais próprios consolidados e individual e os seus fluxos de caixa consolidados e individuais; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas pela União Europeia e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados; (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade e a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou o seu rendimento integral.

3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação

de contas acima referidos, incluindo a verificação se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

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Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão /

Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas e individuais estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras consolidadas e individuais e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a verificação das operações de consolidação, a aplicação do método de equivalência patrimonial e de terem sido apropriadamente examinadas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações, a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas e individuais, e a apreciação, para os aspectos materialmente relevantes, se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas consolidadas e individuais bem como as verificações previstas nos números 4 e 5 do artigo 451º do Código das Sociedades Comerciais. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião 5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas e individuais referidas no parágrafo 1 acima,

apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada e individual da Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e suas subsidiárias em 31 de Dezembro de 2010, o resultado e o rendimento integral consolidados e individuais das suas operações, as alterações nos seus capitais próprios consolidados e individuais e os seus fluxos de caixa consolidados e individuais no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas pela União Europeia, as quais foram aplicadas de forma consistente entre exercícios e a informação nelas constante é, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 4 acima, completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Relato sobre outros requisitos legais 6. É também nossa opinião que a informação financeira constante do Relatório de Gestão é concordante com as

demonstrações financeiras consolidadas e individuais do exercício e inclui os elementos exigíveis à Empresa nos termos do artigo 245º-A do Código dos Valores Mobiliários.

Lisboa, 4 de Março de 2011 ___________________________________ Deloitte & Associados, SROC S.A. Representada por António Marques Dias