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DIBKTOUES
Dr. João Ribas Ramos,Almiro Lastosa Teixeira de FreitasCORREiO LAG EANO SEMANARIO
SabadoMAIO DE 1942
ANO— III N° 134
Sta. Catarina Redação e oficinas: rua Quintino Bocaiuva, n. 14 Lag*esIntegra da mensagem do presidente Getuíío Vargas aos trabalhadores brasileiros, lida pelo sr. Marcondes Filho no Campo do Vasco
R IO 2 , (M e r id io n a l) — E m consequência do lig e iro a c id e n te que so freu no carro ofic ia l era que v ia java de P e tropo lis para o P a lác io G u a n a b a ra , p r ivan d o -o assim de com p arecer pessoalm ente á g ran d e co n c en tração c iv ico -esp o rtiva d o e s ta -1 d io do V a sco da O a m a , o p r e - 1 sidente G e tu lio V a rg a s a u to rizou o m in is tro M arc o n d e s F ilho a d ize r o seu d iscurso, cu ja in tegra é a seguinte:
«Antes de fa la r-v o s sôbre as coisas pub licas e tra n sm itir-vo s a palavra d o g o ve rn o , qu ero agradecer as expressões de ca rinho, s o lid aried ad e e sim patia que me c h eg aram de to d o s os pontos d o país, partidas das mais variadas cam adas da pc< pulação no d ia 19 de a b r il.
A G R A D E C IM E N T O
A fastado do m eu posto h a b itual de tra b a lh o , n u m recanto tranqu ilo da terra b ras ile ira ou vi co m o v id o o eco das m a n ifestações. T o c a ra m -m e p a r t ic u larm ente as dem onstrações da ju ven tu d e e os d o n ativo s feitos para o b ras sociais, c o m o as da C ru z V e rm e lh a Brasileira, recebi os e in terpre te i-os co m o c o n fo rto , e es tim u lo e a p ro va ção á p o lítica qu e v im os se g u in d o nos assuntos in ternos e externos em que a prudência não exclue a segurança, nem a serenidade afasta a energ ia . C onfessan do-vos a m in h a g ra tidão, b ras ile iro s e am ig o s do Brasil, reasseguro-vos que em quaisquer c ircunstanc ias , co m o chefe ou c o m o s o ld a d o estarei sem pre co n vo sco na defesa das grandes causas n acio nais , na prim eira lin h a dos com batentes, pronto a tudo ' d a r pela pátria , sem lim ite de esforço e de d e dicação no d ever de serv ir.
T rab a lh ad o res do Brasil:Este P r im e iro de M a io , em
que ce lebram os m ais um a vez em perfe ita c o m u n h ã o os esforços rea lizados p e lo e n g ra n d ec i- m ento da pátria tem , p ara nós, sign ificado especial c h e io de grand iosid ade e de esperanças. Escolhi precisam ente o «D ia do T rab a lh o » — o D ia do O p e rá rio — para fix a r a nossa exata posição em face dos acon tec im entos m u n d ia is e in d ic ar o rum o a segu ir no interesse da defesa e d o progresso n acio nal.
As acusações ao BrasilJornais e rád ios europeus
>cusam -nos de fazer g u erra p r ivada aos países d o «e ixo» , c o n fiscando-lhes bens d e Estado e particulares, s u b m e te n d o -lh e s os •ubditos a restrições d e lib e rd a -
? * ! .e re m atam tais alegações feitas ev iden tem ente de m á fé com alusões e am eaças a um fu tu ro ajuste de contas.
As acusações n in g u ém no país ou fora dele o ig n o ra , ba- seiam -se em defo rm açõ es de fa tos e adulterações de intenções, pois, a verdade, é bem outra.
A nossa declaração de so lid aried ad e ao p o v o no rte -am ericano , a quem nos lig a secular am izade , e a consequente ru p tura de relações d ip lom áticas com os paises que o a rra s ta ram á gu erra , era um im p e ra tivo de o b rig ação solenem ente assum ida em tratados e co n v ênios e da ap licação de p r in c ípios de un idade p o lítica continental sem pre a firm ad o s ei n tran - sigen tem ente defen d idos pelo Brasil. A o defin irm os porém essa a titu de , tim b ram o s em e x p r im ir o d e c id id o propósito de co n tin u ar em paz com to d o o n u n d o , ressalvada a hipótese
de serm os agred idos.
Ataques á navegaçãoA pesar de tão leal e co m p re
ensível p ro ced im en to , ao navegarem em rotas livres e d is ta n tes das zonas de b lo q u e io fo ram postos a p iqu e vapores nacionais, com o desconhecim ento das norm as de d ire ito in ternac ion a l e sacrifíc ios de bens e de preciosas v id as b ra sileiras. Aos ataques no m ar, sucederam -se fronteiras a d e n tro , tentativas de articu lação com intenções subversivas e p o sitivaram -se as a tiv id ade de esp io n ag em , exerc ida p o r in d iv íduos a so ldo das nações que nos acusam .
A v io lên c ia e á fe lon ia resp on dem os p o r fo rm a bem d iversa da usada alhures. N ã o h ou ve confiscos, não h o u ve fu z ilam en to s , apenas reservam os parte red uzida dos haveres desses Estados e dos seus n acio nais em nosso te rritó rio , para g aran tir inden izações devidas e fizem os reco lher a um a ilha flo rid a a ba ia da O u an ab ara os agentes secretos que am eaçavam a nossa e a segu rança dos paises am ericanos.
E q u ivo cam -se portan to os que nos im pu tam atos de guerra . N ã o são atos de guerra rep e lir ofensas, acautelar-se de p re ju ízo s e p riv a r espiões da facu ldade de nos serem nocivos.
N ã o nos preo cu p am , pois, as am eaças. N a d a devem os e só D eu s sabe com quem terão de ajustar contas os hom ens e as nações pelas faltas ou crim es que praticarem .
A nossa cam p anha desde m u ito encetada é outra e aqui
estou para conc itar vos a a m -i p liá -la , aum entar-lhe o ritm o e| a extensão.
A conflagração avassala to das as terras, todos os mares e todos os céus e exige dos po vos — belig eran tes ou não — resoluções prontas e energicas. N in g u é m a ela se pode furtar por com pleto . P o r isso m esm o cada um deve aceitar o seu setor na luta de acordo com as suas circunstancias e as p ró prias possib ilidades. O nosso é o da p rodução . O exérc ito , sois vós, obre iros do Brasil. E o o b je tivo a alcançar e a lib e rta ção com p leta do país dos r t - tardam entos, fraquezas e d ep e n dências do passado.
N os anos ú ltim os, com tenac idad e d ign a de adm iração pelejam os e vencem os batalhas m em oráveis. O que existia ig n o rad o mas suscetível de e x p lo ração no solo e no s u b -so lo está co n h ec id o , estudado e p reparad o para a m o b ilização in dustria l. D erro tam o s os t, pessimistas do carvão , os negadores de petro leo , os descrentes f do ferro , arrancam os grandes áreas agrícolas do ju g o da m o n o cu ltura, va lo rizam os o hom em , o seu labor p ro d u tiv o e retom a mos em n ive l superior de técnica agraria o trato das indu strias extrativas.
A tarefa atualN o m om ento , a nossa tarefa
nas lavou ras, nas m anufaturas, nas m inas e nos estaleiros é, preencher os claros da im p o rtação e fabricar em quantidades exportáveis o que apenas bastava ao consum o in terno . A palavra de o rdem a que devem os obedecer é p ro d u zir, p ro d u z ir sem desfa lecim ento , p ro d u zir cada vez m ais.
O m áxim o que se ob tiver da terra e das m aqu inas, não será excessivo. N e m os brasile iros nem as nações am igas e v iz inhas devem sofrer restrições resultantes da guerra e da carência de transportes.
O s transportes constituem aliás o pon to fund am enta l da nossa cam p anha. Si fo i nas ro tas m arítim as que p rim e iro se fizeram sentir as hostilidades contra nós aí devem os atuar com m aio r v ig o r. Descendentes de navegantes, possuindo um extenso e rico lito ra l que nos afez ás lides do m ar, não nos entib iam d ificu ldades m o m en tâ neas. O hero ísm o e o deno do dos nossos m arinheiros g a ra n tem a n o rm alid ad e da v ida b ra sileira através dos cam inhos oceânicos.
E ’ nosso dever levar a toda
a A m érica o au x ilio necessário m ia-se se aproveitassem os tra- e trazer para os portos do Bra-J balhadores o d ia que lhes é sil quan to rec lam a a m archa re- consagrado , para re iv in d icar d i- g u lar das industrias e o aperle i-1 reitos. O Estado N a c io n a l aten- çoam ento dos meios de defesa, i deu-lhes as justas aspirações.
A data passou então a ser CertOS da vitoria com em orada com jú b ilo e afra tern id ade que em prestam es-
C o n g re g ad o s os recursos, o p lend or a esta festa, na qual trab a lh o , a p rodução e o t r a n s - 'o s soldados das forças a rm a - porte, estaremos certos da v i t ó - ! das, cuja sagrada missão é m a n ha e, passado o tem pora l, en - ter a ordem e defender a in te - c o n tra r-n o s -á a paz m ais v ig o - g ridade do solo pátrio , reu nem - rosa de que nunca. | se aos operários, soldados das
N ã o nos enganem os. O m un- forças construtivas do nosso do já não reconhece o d ire ito progresso, de v iver aos fracos, aos in e r - ; So ldados, a fina l, som os todesm es, aos desam parados, princ i— a serviço do Brasil e é nossopalm ente se possuem riquezas ! dever enfrentar a g rav idade da fáceis de m o b iliza r e m atérias I hora presente para m erecerm os prim as indispensáveis á paz e 1 que as gerações vindo uras lem - guerra . E ’ preciso, pois, para j brem -se de nós com org u lh o ,preservar a A m érica da c o b i- j ça dos conquistadores, torna-la auto nom a, cercando-a de in e x p ug nável m uralha de resistência econom ico e que só o tra balho co n ju g ad o dos seus p o vos o conseguirá . C um pre -nos assim , executar com fé e co ra gem a parte que nos toca nesse program a gigantesco.
A po lítica trabalhista do meu
porque trabalham os cheios de fé, sem d u v id ar um só m om ento do destino im ortal da Pátria Brasileira.»
Companhia Iracema de Alencar Manoel Pera
Conforme estava anuncia- governo tem sido invariável nojdo, realisou-se no dia 5 dosentido de estabelecer a h a rm o nia en íre os fatores da p ro d u ção, base do eq u ilíb rio social e fun d am en to do progresso hu m ano. A nossa organ ização p e -
correme o primeiro espetáculo da grande Companhia Iracema de Alencar-Manoel Pera. Anciosamente espera-
institu iram o trabalho escravo.
A funçãc do EstadoO Estado, entre nós, exerce
a função de ju iz nas relações entre em pregados e e m p re g a d o res, porque co rrig e excessos, evita os choques e distribue equ ita tivam en te as vantagens. Assiste-lhes, por Isso m esm o, o direito de solicitar o concurso das vossas energias, a dedicação com pleta dos vossos esforços. Nesta em ergencia , deve cada hom em conservar o seu posto sem pensar em si pro- prio , sem pensar na fam ília , sem pensar nos bens. Em m o mentos suprem os, os riscos não se contam porque é preferivel perder a vida a perder as ra zões d e -v iv e r.
Trabalhado res:A ntes do atual reg im e, a a-
pro x im ação do P rim e iro de M a io era m o tivo de apreensões e sobressaltos, re forçavam -se as patrulhas de po lic ia , reco lh iam - se as tropas aos quartéis, na
cu liar afasta-se igualm ente do da a estréa deste consagra erro dos reg im es do libera lism o do conjunto de artistas do in d iv id u a lis ta , que legalizam a Teatro Nacional, como eraSre.ve <".omo eíemenio solucio- j prever 0bteve pleno exi-nado r de conflitos e dos esta- , K > rtutos de natureza tota litaria que í eníre n<̂5> contirmando,assim, o justo renome obti
do nos grandes centros do paiz.A peça da estréa foi a comedia de Viriato Correia — «Carneiro de Batalhão», seguindo-se, no dia õ, a al- ta-comedia de Paulo Magalhães — «Feia», e nos dias imediatos, quinta e sexta- feira, «O Trunfo é Paus» e «Querra dos Deuses».Por absoluta falta de espaço, reservamos para o próximo numero um comentário mais detalhado sobre a brilhante temporada teatral que nos está sendo proporcionada pela Companhia Iracema ile Alencar-Manoel Pera e pela esforçada em presa do nosso Teatro. Para hojr, está anunciada a comedia em 8 atos — O Divorcio doA ua cleto. Amanhã, domingo, haverá duos sessOes teatrais: ás 3,80 horas. Vespe- ral popular, com um a comedia em 8 atos. A ’s 8 Horas, em récita extraordinária, será apresentada a belíssima, alta-com edia de Eurloo Silva — • A
expectativa de desordens. T e - 1 Felioidade Pode Esperar».
ACERVO: BIBLIOTECA PÚBLICA DE SANTA CATARINA Digitalizado pelo Instituto José Paschoal Baggio - Contrato FCC nº0151/2016
2 CORREIO LAGEANO
Prefeitura Municipal de Lajes
Estado de Santa CatarinaR E S O L U Ç Ã O N . 42 de 4 de m aio de 1942.
O Sr. V id a l Ramos Junior, P refe ito M u n ic ip a l de Lajes, no uso das suas atribuições,
R E S O L V E :Rem over, por conveniência do ensino, o professor «uão
titulado» Orestes Ram os A taíde, da escola m ixta M u n ic ip a l de Faxinai, d istrito da C id ad e , para a congênere de Ponte A ltas, no distrito de índios.
C om uniqu e-se .
Prefeitura M u n ic ip a l de Lajes, em 4 de m aio de 1942.
Assimido: ]'idal Ramos Ju n ior Prefeito Municipal
Asdrubal Guedes de Souza Pinto Secretário.
R E S O L U Ç Ã O N . 41 de 30 de abril de 1942.
O Sr. V id a l Ramos J u n io r, P refe ito M u n ic ip a l de Lajes, no uso das suas atribuições,
R E S O L V E :Exonerar, a pedido do cargo de A lm o x a rife -A rq u iv is ta desta
Prefeitura o Sr. C láu d io C lo d o is R ibeiro N eves.C om uniqu e se.
“Correio La-( f p n n q i l TEM corrcs- , pendentes e agonteB eomerciaes, em todos os distritos deste município, em todos os municípios de Santa Catarina bem como, em Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo e Rio.
! Assine e annuncie no “Correio La- geario'’ orgão de g*rande tiragem e vasta circulação.Engraxataria Polar
— de —Jorge PereiraR U A M A R E C H A L D EO D O RO , 13
E ncontra-se diariam ente os jo rnais: «Correio do Povo» e «Diário de Noticias», varias revistas, inclusive a «R evista do Crlobo». M ensageiros para en tregar encomendas.
Racionamento de gazolina
O rac io n am en to de gazo lina já é um fa to no Brasil. N o Rio de Janeiro desde 2 do c o rre n te que os autom óveis p a r -ic u la - res estão recebendo apenas, diariam ente , 5 litros.
O s autos de praça, ô n ib u s e cam in fiões 15 litros.
A S S IN E e A N U N C IE no « C o rre io L ag e an o » , p erio d ico de gran d e tiragem e vasta c ircu la ção.
mÉmIs
Oswaldo PrunerP I N T O R
Rua Q u in tin o B o ca iu va , 16
Executa, com perfeição, pinturas de casas modestas como de luxo. Pinta placas e abre letreiros.
ESPECIALISTA EM PINTURA DE MOVEIS | f
Prefeitura M u n ic ip a l de Lajes, em 30 de abril de 1942.
Assinado: Vidal Ram os Ju n io r Prefeito Municipal
Asdrubal Guedes de Souza P into Secretário.
REQUERIMENTOS DESPACHADOSD ia 29 de abril de 1942.
N . 57 — V ito rin o S ilv in o B itencourt — A foram ento de um terreno dc M u n ic íp io — 3° despacho: C o n ced o a área de 1 .000 m 2. de acordo com a legislação em v ig ô r.
N . 77 — S ilverio dos Santos C a lix to — A foram ento de um terren o do M n n ic ip io — 3o despacho: C o n ced o a área de 877,40 m 2, de acordo com a legislação em vigôr.
.N. 87 — Juven al R ibeiro de L iz — A fo ram en to de um terreno do M u n ic íp io — 3 o despacho: C oncedo a área de 457 ,50 m 2, de acordo com a legislação em v ig o r.
N . 119 — Elesbão Antunes d# G o d o i — A fo ram en to de um te rreno do M u n ic íp io — 3 o despacho: C o n ced o a área de 166,56 m 2, de acordo com a legislação em v ig ô r.
N . 137 — José M aria de M oraes — A fo ram en to de um terreno do M u n ic íp io — 3o despacho: C oncedo a área de 943,80 m 2, de acordo com a legislação em vigôr.
N . 138 — V ito r A ntunes de O liv e ira — A foram ento de um terreno do M u n ic íp io - - 3 o despacho: C o ncedo a área de 292,78 m 2, de acordo com a legis lação em v ig ô r.
N . 143 — João C â n d id o da S ilva — A provação de p lan ta , licença para construir, levantar anda im e, etc .— In d eferid o .
N . 275 — Jo aq u in a Batista O o d in h o — Licença para re te lhar um a casa — Sim .
N . 276 — E van d el X a v ie r Soares — T ran sferencia de lan çam en to de carreta particu lar — F aça se a transferência.
N . 277 — A p rig io Leal N unes — Licença para re te lhar um a c a sa — Sim .
D ia 30 de abril de 1942 ‘N . 374 — Serafim Rodrigues Felic io e sua m ulh er — licença
para transferir um terreno — 2° despacho: F aça-se a transferência de acordo com a in fo rm ação .
N . 165 — João A nton io Pereira do A m aral rep. por seu pai O s car Pereira do A m aral — A foram ento de um terreno do M u n ic íp io — 3 o despacho: C o n ced o a área de 451,77 m 2, de acordo com a legislação em vigôr.
N . 174 — M en o ti Becari — A fo ram en to de um terreno do M u nic íp io — 3 o despacho: C o n ced o a área 1.600 m 2, de acordo com a legislação em v ig ô r.
N . 196 — A nton io Rodrigues da Silva — A fo ram en to de um terreno do M u n ic íp io — 3o despacho: C o n ced o a área de 1.250 m2, de acordo com a legislação em v ig ô r.
N . 228 — N elson V ie ira do A m ara l — A foram ento de um terreno do M u n ic íp io — 3o despacho: C o n ced o a área de 234 m 2, de acôrdo com a legislação em vigôr.
N . 273 — Joáo G u alb erto da Silva F ilho e sua m ulher Auta B atista de Casrto Silva — Licença para transferir um terreno — 2 o despacho: Faça-se a transferência de acôrdo com a in form ação .
N . 2 78 — N o rb erto Schw inden — Licença para abrir um a filia l de sua casa com ercial — Sim .
N . 27 9 — Sebastião V ie ira L em o s — A foram ento de um terreno do M u n ic ip io — I o despacho: Ao fiscal geral p a ra in fo rm ar.
N . 280 — M a u rilio M an o e l da S ilva — A foram ento de um terren o do M u n ic ip io — I o despacho: Ao fiscal geral para in fo rm ar.
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0 primeiro Congresso Pan- AmericanoO precursor da conferência Pan-Americanf reafea- ca em janeiro ultimo no Rio de Janeiro, foi o Oongres- ?o de Caracas de 1826, quando todas as colonias espa-
nh°las acabavam de se emancipar. Sucessivamente desde 1810, sob a influencia da independencia norte-americana, o México e a Colombia em 1810 a Venezuela em 1812, depois a Argentina, o Perú, o Chile, o Paraguai, libertaram-se. Que seria feito dos Novos Es- tauos hbertados? Unir-se-ia para formar uma vasta confederação como os Estados Unidos da America do Norte? Ficariam isolados? Bolivar o grande libertador tentou realizar a primeira formula. O alto Perú, tomara em sua honra, o nome de Bolivia; alem disso o caudilho mantinha ditadura sobre o Perú e a Colombia. Convidou todos os Estados do Sul, de idioma espanhól a se fazerem representar em um Congresso, que se reuniría em Caracas. Esse Congresso foi aberto a 22 de Junho de 1826. Bolivar que sonhara com a formação de uma grande republica, da qual seria o chefe, viu-se, naturalmente acusado de ambicionar um império. O presidente do Congresso, Vidame, enfrentou-o e, separaram-se sem nada haver resolvido. Em, 1S27, um outro Congresso, em Lima, retirou-lhe a presidência perpetua. Em 1829, uma revolução em Caracas provocou a separação da Venezuela e da Colombia. Bolivar desanimado, retirou-se da vida publica em abril de 1930. Morria alguns mezes mais tarde, murmurando essas palavra: «União! União!»
Epoca de pagamentos de impostos e TaxasN A C O L E T O R IA E S T A D U A L :
M ez de J a n e iro I o Sem estre de B ebidas e TabacosM ez de F evere iro I o « « « « « com m ulta de 2 0 ° /0M ez de F evere iro I o Sem estre de Indu stria e ProfissõesM ez de M a rç o I o Sem estre « « « « com m ulta
de 2 0 ° /oM ez de M a io I o Sem estre de T e rr ito rr ia l M ez de J u n h o I o Sem estre * « com m ulta de 20° /0M ez de Ju lho 2 o Sem estre de B eb idas e Tabacos M ez de A g o sto 2 o Sem estre « « < « com m ulta de 20° /0M ez de A g o s to 2» Sem estre de Industrias e Profissões M ez de S e tem b ro 2° Sem estre « * « « com m ulta
de 2 0 o/ oM ez de N o v e m b ro 2 o Sem estre de T e rr ito r ia lM ez de D e ze m c ro 2 o Sem estre « * com m ulta de 2 0 °/0
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Até o d ia 15 de cada m ez, sem m ulta.
N A P R E F E IT U R A M U N IC IP A L :
le iro — Im p o sto de L icenças. ./ere iro __ P r im e iro sem estre do Im p o sto sobre Industrias e
Profissões.rço - T a x a de F iscalização e Serviços D iverso s , ril - Im p o sto T e rr ito r ia l e A fo ra m e n to .io - P rim e iro sem estre do Im p o sto sobre E x p lo raçã o A g r í
cola e In du stria l.iho — T axas de L im p e za P ú b lica .Iho — Im p o sto P re d ia l. . . . , p rr.osto — S e g u n d o sem estre do Im p o sto sobre Industrias e Pro-f jcc^pçvem bro — S eg u n d o sem estre do Im posto sobre E xp lo ração
A g ríc o la e Industria l, zembro — T axas de L im p e za P ú b lica .
Dr. Joào Ribas RamosAdvogado
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Os inglezes não cg- nhecem o blopeio
alemãoC. E. C.
Em belo artigo publicado na renomada. revista ame- cicana «Military Digest», o grande técnico pe guerra norueguês Ropert Najansen, escreve a respeito da inutilidade do bloqueio que os alemães querem impôr aos ingleses tanto no Oceano Atlântico, como no Alediter- raneo e no Mar do Norte. E’ evidente que os nazistas conseguem naufragar um ou outro navio inglês que navega no Mar do Norte em demanda da Rússia, mas é minimo o numero desses sucessos que conseguem. A Rússia continua a receber tudo quanto deseja e tudo quanto parte dos portos aliados. Existe vigilância germânica em todos os mares, porem, não é suficiente para fazer face aos esquadrões marítimos da Inglaterra que sempre se fazem acompanhar de fortes destacamentos de destroyeres, submarinos e contra torpedeiros O snr. Najansen, compara a força e a técnica da marinha britanica as da Alemanha e Italia e com evidencia conclúe pela superioridade indiscutível dos ingleses cuja técnica naval é extraordinária. Os métodos marítimos dos ingleses, diz o sr. Najansen, são admiráveis e sempre se modificam oom vasta sabedoria para confundir o inimigo. Os alemães até hoje nunca foram obstáculo para o livre movimento da esquadra britanica, apezar desta, como é natural, visto que possue elevado numero de unidades, ter perdido grande numero de navios. O fato, a verdade é que a ligação da Inglaterra aos paises aliados nunca foi ameaçada e até agora, praticamente, o bloqueio tentado pelos nazistas, ó ignorado, visto que a sua ineficiência ó notoria deante da potoncialldade naval inglesa.RUA CORREIA PINTO, 11
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CORREIO LAGEANO
25° ano da sagração episcopal de Pio XII
Ncrêu CorrêaO dia 13 do corrente assinala uma efeméride di
gna de ser festejada em todo o mundo católico: o ju bileu episcopal de Pio XII. É difícil, na verdade, precisar o quanto significam, para a Igreja católica romana, os serviços que êsse incançavel representante de Deus tem feito, no campo civil e religioso, durante ésses gloriósos 25 anos de altas atividades sacerdotais.
A sua obra é tanto mais cara para os católicos quanto se sabe que ele foi um dos únicos papas que, antes de serem elevados à Cadeira de Pedro, percorreram quasi todos os paises do mundo, entrando em contato com diferentes povos e diferentes culturas. E em cada uma dessas pregrinações por terras desconhecidas ele deixava, sempre, por onde passava, a lembrança inesquecível da sua figura de asceta e de verdadeiro apóstcdo do Cristo. Prova isso a apoteóse de que se revestiu a sua coroação de chefe supremo da Igreja na terra, cerimônia a que não faltaram representantes de- todas as nações do globo, mesmo das nâo católicas.Conta Frei Mansueto, na sua esplendida biografia de Eugênio Pacélli, que êste contava apenas 25 anosjde idade quando entrou como colaborador na Congregação dos Negócios Eclesiásticos Extraordinários, ministério êsse cuja finalidade era solucionar todas as questões de earater eclesiastico-polític<> entre a Santa Sé e os demais Estados do mundo. È aí que, segundo Frei Mansueto, o jóvem presbítero entra em coutato com juristas e diplomatas, seguindo as pègadas das grandes celebridades que dali saíram, como Rampolla, delia Chiesa, Merry dei Vai e Pietro Gasparri. A sua capacidade de trabalho, no Ministério, é insuperável. Estuda e elabora os cânones do Código Eclesiástico, apre senta relatórios, debate questões jurídicas, dá aulas de diplomacia e faz preleções na Faculdade de Direito Eclesiástico. Começa, então, rápida, a sua ascenção: secretário do Ministério, núncio apostólico, cardial, le gado papal, secretário de Pio XI. eis a escala de promoções por que passou Eugênio Pacelli até sentar-se no trono pontificai.
Êle foi, sempre, um dos diplomatas mais hábeis e inteligentes que a Igreja teve, até hoje, a seu serviço. Em todas as missões de que era investido saía-se magistralmente, graças à sua cultura poliédrica, ao seu profundo conhecimento dos homens e, sobretudo, às suas peregrinas virtudes de ascéta.
Tomando assento na Cadeira de Pedro num momento em que o estopim da guerra já tinha sido ateado no coração do velho-mundo, procurou, lógo de início, empregar-se a fundo com todo o seu gênio diplo- mátieo a-fim-de ver se ainda conseguia preservar a paz entre os homens. Mas, era tarde. A onda alucina- dora já havia solapado os diques mais altos do espírito cristão. Foi então que escreveu a sua primeira en- cíolica «Suinmi Pontificatum Annum», cujo final é uma exi rtaçâo a todos os fiéis para que não desprezem Deus Deste momento de angústia universal.
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Em 3 mluutofl n nova receita — Mendaco — começa a circular no sangue, aliviando oe accFsos e os a t a q u e s de asma. Em pouco tctupo, 6 posaivel dormir bem, respira ml o livre o facilmente. Mondoco allvia-o, mesírno que o seu mal ueja antigo, porque dissolve o removo o mucus que obslrúe as vias rcsnlrntorias, mi n a n d o n sua energia, arruinando sua s a ú d e , fazendo-o sentlr-se nrcaiaturamento velho. Mendoco tem tanto exilo que garantimos aos pacientes respira- çAo livro e íí.cil em 24 horas e que acaba- rao com a asma completameute em 8 dias, ou devolveremos o dinheiro ao ser-nos res- tltutdo o pacote vazio. Peça Mendaco em qualquer farmácia, hoje mesmo. Nossa garantia o protego.e n d a c o t t r
tos devidos á União. A porcentagem desses depositos obedeoe á seguinte base: mais de 2:000$, 10°/„, atè20:000$, 20°/0, para o que exceder de 20:000$, até 100:000$; 300/o para o que exceder de 100:000$.As instruções acentuam que os estrangeiros — alemães, italianos e japoneses — não poderão receber legados ou recusar doações, salvo dasos devidamente autorizados.
Novas disposições regulam entares
sobre os bens dos súditos do “Eixo” residentes no Bra
silSão Paulo (A. N.) — A
portaria 5.408, expedida ontem, determina que os súditos do eixo, ou quem possuir bens a eles pertencentes, comuniquem á repartição competente a natureza, qualidade e valor provável desses bens.
Segundo essa portaria, as transferencias das porcentagens que recaírem sobre os bens dos alemães, italianos e japoneses serão feitas para o Banco do Brasil, e ende não houver agencia desse Banco, para, as repartições encarregadas' das arredações dos impos-
Grêmio. (Ramalhete Roreo»
O baile de aniversário do Grêmio «Ramalhete Ro- seo», realizado terca-feira passada, trancorreu em ambiente de muita distinção, prolongando-se animado até altas horas. Cadenciou
as danças o Jazz América.
Erich Sell e Senhoraparticipam aos seus pa
rentes e amigos o nascimento de sua filha Rute.
Lages, 3-5-42.
TELEGRAMArecebido pelo «Correio
Lageano».RIO 6, (A. N.) — O Dip distribuiu á imprensa uma
nota da secretaria da Presidência da Republica comunicando que no acidente de automovel de que foi vitima o Presidente da Republica este sofreu luxação, e fratura eoxofomur direita e fratura ramo ascendente esquerdo do maxilar inferior, conforme veriticaram os médicos assistentes nos últimos exames procedidos. O estado geral de sua ex- celencia é, entretanto, ótimo. As lesões não oferecem gravidade, mas impõem repouso no leito. Dentro de alguns dias voltará o senhor Presidente as ati
vidades administrativas, despachando no P a l a c i o Guanabara, logo que as condições de saude lhe permitam locomover-se normalmente.
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Festa de Santa CruzConforme se esperava, a tradicio
nal festa de Sta. C ruz, nesta cidade, teve um a animação incom um .
As kermosses e os leilões de prendas na Casa Santo A ntonio foram concorridissim os, atingindo a renda to ta l, pelo que nos inform aram , a m ais de ‘20:000;?.
Estão, pois, de .parabéns, os ilustres festeiros drs. M ario Teixeira C arrilho, Celso Ramos Branco e sr. João BrascUer.
P A D A R IA L A G E A N Ada Vva. Francisco Sassi
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