Correio do Douro #32

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Pág.5 PUB. OS LAVRADORES DO DOURO A CAMINHO DA FOME Pàg. 13 Regional PUB. MUDANÇAS NO IVDP PARA DEPOIS DA LAVAGEM DOS CESTOS Direito por linhas tortas Pàg. 13 CÂMARA CELEBRA PROTOCOLOS COM CLUBES DE NATAÇÃO PARA ENSINO E DINAMIZAÇÃO DA MODALIDADE NO CONCELHO Valongo Pàg. 5 EIXO ATLÂNTICO VAI REIVINDICAR INVESTIMENTO NA LINHA ENTRE PORTO E VIGO Ferrovia Pàg. 6 GAIA APRESENTOU AUTOCARRO ELÉCTRICO 100% Nacional Pàg. 6 ERMESINDE VAI SER A CAPITAL DA REGIÃO POR UM FIMDESEMANA Pàgs. 8-9 INVESTIMENTO DE 7 MILHÕES NA ETAR DE CAMPO Valongo O EXECUTIVO DA CÂMARA DE VALONGO APROVOU NA ÚLTIMA REUNIÃO UM INVESTIMENTO DE MAIS DE SETE MILHÕES DE EUROS PARA AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DA ETAR DE CAMPO.

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Jornal Quinzenal Regionalista

Transcript of Correio do Douro #32

  • DOURO

    Q U I N Z E N A L R E G I O N A L I S T Adirector|OSCAR QUEIRS ano|61 nmero|32 Sbado, 10 de setembro de 2011 preo|0,251CORREIOdo

    nova sriesubdirector|JOS LUIS PINTO

    www.correiododouro.pt

    Pg.5

    PUB.

    OS LAVRADORES DO DOURO A CAMINHO DA FOME Pg. 13

    Regional

    Rua D. Pedro IV, 2192 4440 - 633 VALONGOTels.: 224 229 831 [email protected]

    ROUBO FOGO CAMARAS EXTINTORES

    PUB.

    MUDANAS NO IVDP PARA DEPOIS DA LAVAGEM DOS CESTOS

    Direito por linhas tortas

    Pg. 13

    CMARA CELEBRA PROTOCOLOS COM CLUBES DE NATAO PARA ENSINO E DINAMIZAO DA MODALIDADE NO CONCELHO

    Valongo

    Pg. 5

    EIXO ATLNTICO VAI REIVINDICAR INVESTIMENTO NA LINHA ENTRE PORTO E VIGO

    Ferrovia

    Pg. 6

    GAIA APRESENTOU AUTOCARRO ELCTRICO

    100% Nacional

    Pg. 6

    ERMESINDE VAI SER A CAPITAL DA REGIO POR UM FIMDESEMANA

    Pgs. 8-9

    INVESTIMENTO DE 7 MILHES NA ETAR DE CAMPO

    Valongo

    O EXECUTIVO DA CMARA DE VALONGO APROVOU NA LTIMA REUNIO UM INVESTIMENTO DE MAIS DE SETE MILHES DE EUROS PARA AMPLIAO E MODERNIZAO DA ETAR DE CAMPO.

  • 10 de setembro 2011CD2

    Um conhecido semanrio publicou, recente-mente, um trabalho sobre as cmaras municipais que de norte a sul do Pas tudo fazem para tornar conhecido o seu municpio, as suas tradies, a sua marca.

    Promovem eventos e outro tipo de realizaes a que associam manifestaes de carcter religio-so capazes de atrair um turismo desejoso de co-nhecer melhor o Portugal profundo.

    E, com excelentes resultados para a economia local, nomeadamente para o seu comrcio tradi-cional que vive, como se sabe horas bem difceis.

    Este trabalho jornalstico leva-nos a reflectir e a comparar a iniciativa destas Autarquias que no se conformam com os momentos menos bons que o Pas vive e desejam que a sua terra se de-senvolva e, aquelas que pararam no tempo e su-cumbindo perante as dificuldades vm o seu teci-do econmico a definhar e o concelho a morrer lentamente.

    esta diferena entre quem luta contra a adver-sidade, a motivao que faz mover montanhas e uma atitude criativa e inovadora e aqueles que j deitaram a toalha ao cho e, hoje so incapazes, talvez por saturao, de mobilizar a sociedade ci-vil, esquecendo ncoras capazes de gerar riqueza.

    O Concelho de Valongo tem cones e pessoas no desporto e na cultura que devem ser valoriza-dos j que reforam a sua identidade. O Tnis de Mesa, o Hquei em Patins, a Bugiada, a Lousa e o Po so alguns (bons) exemplos pois, a tradio que carregam pode alavancar a economia local e regional.

    Da governao local espera-se a clarividncia para saber escolher e explorar o nicho de mer-cado- a Marca - que fazendo parte do patrim-nio cultural pode viabilizar uma iniciativa que se deseja tenha impacto na regio e mesmo no Pas. Um exemplo:

    Durante dois sculos o Porto alimentou-se do po de Valongo e eram os moinhos do nosso Rio Ferreira que moam o trigo para o seu fabrico.

    Na Rua Dias Oliveira vivia-se, ento, um autnti-co corrupio com as padeiras a entrar e a sair bus-

    cando as regueifas e outro po nas padarias que aqui funcionavam.

    At Fbrica Pauprio no havia casa ao longo da rua que no tivesse a sua padaria e os mais antigos lembram-se bem dos preges das vendedeiras entoado ao longo das plataformas nas estaes da CP em Ermesinde, no Suso e em Valongo.

    Desta coisa de uma terra crescer graas ao po ufana-se Valongo num atributo: o seu braso no evoca feitos guerreiros, mas o herosmo pacfico dos homens e mulheres que o fabricavam, com o trigo e a roda dos moinhos.

    Os tempos so outros; Bem o sabemos. Hoje, a maioria das padarias j desapareceu

    e aquelas que ainda se mantm a laborar de-vem ser acarinhadas no s pela qualidade do produto que fabricam, mas tambm pela recor-dao que fazem transportar ao longo dos tem-pos.

    Como o Rancho As Padeirinhas de Valongo nos faz recordar o viver destas mulheres padei-ras que ganham a sua vida fornecendo o po trigo e o po doce em grandes rocas que l chamam regueifas; mas tambm fabricavam biscoitos azedos (de tosta) e biscoitos doces.

    Na nossa candidatura Cmara Municipal propusemo-nos desenvolver esforos para fazer reviver essa fase da histria do Concelho que a indstria do Po ajudou a crescer e da a razo bastante para a promoo anual de um evento a Mostra do Po que fosse um acontecimen-to que marcasse o calendrio das realizaes culturais e religiosas da terra.

    Parece-nos que a proposta permanece ac-tual e, porque em Valongo nada acontece, a Autarquia deve mobilizar esforos lanando o desafio a um conjunto de entidades da socie-dade como sejam: os empresrios do ramo, as escolas, a Igreja, a Universidade Snior e as co-lectividades para em conjunto lanarem uma iniciativa que d a Valongo o justo e mais que merecido estatuto de CAPITAL DO PO.

    ESPAODEOPINIO

    Valongo: A capital do po

    Desta coisa de uma terra cres-cer graas ao po ufana-se Valongo num atributo: o seu braso no evoca feitos guerreiros, mas o herosmo pa-cco dos homens e mulheres que o fabricavam, com o trigo e a roda dos moinhos.

    Por;Afonso Lobo

    *Vereador do Partido Socia-lista na Cmara Municipal de Valongo

    ficha tcnica

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  • CD 310 de setembro 2011

    Opinio

    Valongo, 10 de Setembro, de 2011

    Ol rica prima. Nem te pergunto como ests porque as noticias que c chegam desse Brasil do-me a certeza que ests bem de vida. Perdoa s agora te escrever mas isto por estas bandas anda muito mau. Muita dvida, muita fominha, muita magreza.

    Deves ter ouvido falar que acabmos com a relao que tnhamos com o Scrates, o tal engenheiro que mantivemos como amante durante sete anos. Confi-mos no homem, todo sorrisos, todo fresco, com uma cabea que nos pasmava. A este respeito, e como isto fica entre ns, perdi-me de amores por ele quando soube que em apenas uma manh de domingo, con-seguiu concluir, com bom aproveitamento, meia dzia de cadeiras de um curso de engenharia. J imaginaste? Quando qualquer inteligente necessita de alguns anos e muito empenho para a tal chegar, ele, pumba!, faz aqui-lo com uma perna s costas, levando apenas mais meia hora que a missa do nosso padre Vicente. V l se no era de me apaixonar Como sabes, no moa de es-conder sentimentos. Bastava-me v-lo na TV para me ruborizar como uma adolescente que goza dos primei-ros calores. Tanto assim que o tio Zeferino me chamou a ateno: - cuida-te cachopa. Olha que se te deixas en-lear por este malandreco, vai-se tudo o que os teus pais te deixaram. Eu at me zanguei, imagina. Mas no lhe respondi, por respeito. Mas pensei que o que ele queria era que eu no tivesse ningum para deixar a herdana aos do lado dele. Mas podia ter falado porque ele leu--me a cabea, abanando a dele. Resolvi ento contar-lhe a aquilo do curso tirado num domingo. Pensava eu que o mergulharia em espanto. Ai que arrependida fiquei! Sabes o que me respondeu? Com uma daquelas tiradas que ningum sabe o que significa: - Bem me eu finto! Homem que diz que faz coisa assim s pode ser filho de Geppetto. Ainda tentei que fosse claro, que me contasse quem era esse Geppetto, mas foi chover no molhado. S mais tarde soube que se tratava de um italiano, car-pinteiro ou coisa que o valha, que fez um filho de pau a quem crescia o nariz sempre que mentia. Ora, o tio s podia estar a mangar pois estive sempre atenta a tudo o que o meu querido engenheiro dizia, olhando fixa-mente o seu fungo. E posso afianar que nunca, mas nunca vi alterar o seu porte que, c entre ns, e v l saber-se porqu, de vez em quando me fazia sentir pra-zerosa comicho. Mas adiante que a coisa evoluiu e est para tudo, menos prs coisas da carne. Bom, a verdade que me iludiu, convencendo-me a passar-lhe procura-o com todos os poderes. Rodeado tambm por gente de muito alimento nunca l vi nenhum magrinho acabou por me deixar sem chavo. Estou, minha querida Berta, completamente falida. E com dvidas que ele fez em meu nome em montante tal que precisava de viver mais cem anos para poder honrar.

    Como sair de tal revs? Como deves calcular tive de recorrer ao tio Zeferino que aproveitou para me desan-car com as coisas do costume. Que andei este tempo

    todo a doidivanar, que tinha idade para ter juzo, que bem me avisou, enfim. Um chorrilho de verdades. Mas o que eu queria eram solues e no recriminaes. E ele tinha-as, disse-me, na pessoa de um jovem amigo que desde h pouco liderava o seu grupo. Apresentou--me ento um tal Passos, rapago bem puxado e de boas maneiras. Foi amor primeira vista. Pese o parecer-me um pouco aodado, convenceu-me a entregar-lhe a ad-ministrao da quinta. Enleada, ouvia-o falar de como as coisas poderiam ser diferentes, para muito melhor, claro. A quinta era vivel, dizia, mas precisava de ser e reproduzo reestruturada. Comeou por me dizer ia ser tarefa dura muito dura, exactamente mas que conseguiria recuperar. Simplificando, afirmou-me que a quinta tinha muito mais gente que a que precisa-va realmente; que havia muitos a mandar, que numero vasto de empregados mandriava farta, etc. E portanto ia haver cortes, cortes drsticos. Mas descansou-me ao jurar que estivesse descansada que no me ia pedir mais dinheiro. Bastavam os cortes que adiantava, aliados a uma boa gesto, e at comeava a exportar nabias e outras coisas to necessrias alimentao humana. Fi-quei doida de contentamento. E nem por me avisar que a mudana ia ser pesarosa, consegui deixar de sonhar. Para trs ficava a ruinosa relao com o alegado filho de Geppetto. Agora que ia ser.

    Pois querida Berta no vou alongar-me muito por-que j me doem os dedos trs meses depois desta conversa, no me sinto nada optimista. Tenho aqui ao lado a mesa alastrada de facturas, cartas e avisos que significam exactamente o contrrio do que me garantiu o amigo do tio Zeferino. Aumentou o preo dos trans-portes, do gs e da luz. Disse-me que ia diminuir o n-mero de servios e administradores da quinta mas, s para teres uma ideia, no armazm geral de depsitos onde sempre guardmos os maiores valores da herdade e de quem nela habita em lugar de cortar, aumentou o nmero de regedores. Cortes? Por ora s na sade, na educao, enfim naquilo a que chamavas assistncia e que permitia uma sociedade sossegada.

    A continuar assim, minha filhinha, no sei onde isto vai parar. Pelo sim e pelo no, mantm a um quartito para mim, no v dar-se o caso de Ah, e no esperes bolo-rei pelo natal. O amigo do tio j deu a tesourada no subsdio que permitia que todos, nessa altura, pelo menos nessa altura, fossem menos pobres.

    T mau isto. E olha que no so exageraes. Para dizer a verdade, entre este e o que me levou falncia, que venha o diabo e escolha.

    Bem, vou terminar este rol de repugnncias desejan-do muita sade para ti e para os primos, deixando-vos com a certeza de que vos incluo sempre nas minhas oraes.

    Emagrecendo espera da volta do correio,

    Sempre tua dedicadaLeopoldina

    Carta Berta

  • 10 de setembro 2011CD

    rea Metropolitana do Porto

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    Meia centena de empresas pretende combater o desni-mo actual e mostrar um Por-tugal positivo reunindo-se na prxima quinta-feira, em Ma-tosinhos, numa mostra que visa apelar ao consumo de produtos nacionais.

    Denominada Lionesa Af-terwork 2011, a iniciativa do Centro Empresarial Lionesa e, sob o tema Cdigo de barras 560, mobiliza at ao momento 50 empresas nacionais.

    Segundo Eduarda Pinto, do Centro Empresarial, esta segun-da edio do evento vai mostrar o que de melhor e mais original se faz, sendo que a ideia pro-mover os produtos e dinamizar as relaes de todas as empresas envolvidas.

    Entendemos que possvel ter sucesso e este evento prova isso, disse, referindo que o se-gredo ser desenvolver novas estratgias dentro das oportu-nidades que surgem.

    Est prevista ainda a reali-zao da conferncia Janelas de Oportunidade, na qual um gru-po de oradores vai procurar pro-mover o debate sobre temas de importncia estratgica dentro da actual conjuntura socioeco-nmica nacional e internacional.

    Segundo Eduarda Pinto, tendo em conta que o sucesso do crescimento econmico e a expanso devero passar pelo aumento das exportaes, as empresas podero precisar de utilizar outros canais de comu-nicao.

    O deputado socialista Ma-nuel Pizarro, o gestor financeiro Miguel Pereira Leite, o arquitec-to Jos Paixo, o coordenador do ncleo de execuo de obras da Porto Vivo SRU, Ricardo Silva, o presidente da Salsa Jeans, Filipe Vila Nova, e o professor univer-sitrio Adriano Fidalgo so os oradores convidados para esta conferncia.

    Encerram no prximo dia 23 de Setembro as inscries para o Pro-grama Universitrio 50+, uma inova-dora formao universitria lanada pela Universidade Catlica no Porto e exclusivamente dirigida a pessoas com mais de 50 anos. Curiosidade intelectual e disposio para adquirir

    e partilhar novos conhecimentos so requisitos essenciais para formao em diferentes reas.

    O curso est estruturado em seis semestres o equivalente a um per-odo de trs anos e organiza-se em torno de reas como Humanidades, Artes, Cincias da Vida e Tecnologias

    semelhana dos anos anterio-res, a Cmara Municipal de Santo Tirso promoveu uma reunio entre a vereadora da Educao, Ana Maria Ferreira, todos os professores colo-cados no mbito das Actividades de Enriquecimento Curricular (AECs) e Directores/Representantes dos v-rios Agrupamentos de Escolas e EBI de Aves/S. Tom de Negrelos.

    Considerando a importncia da implementao das actividades de enriquecimento curricular no 1. ciclo do ensino bsico para o de-senvolvimento das crianas e, con-sequentemente, para o seu sucesso escolar futuro, a Cmara Municipal assume-se uma vez mais como pro-motora das referidas actividades, tendo como parceiros os Agrupa-mentos de Escolas e EBI de Aves/S. Tom de Negrelos, responsveis pelo

    A AdEPorto Agncia de Ener-gia do Porto em parceria com os municpios seus associados Gon-domar, Maia, Matosinhos, Porto, Pvoa de Varzim, Santo Tirso, Trofa e Vila do Conde a Autoridade Me-tropolitana de Transportes do Porto, a Ordem dos Engenheiros, e com o apoio do Andante, CP e EDP Gs, ir assinalar, de 16 a 22 de Setembro, a Semana Europeia da Mobilidade (SEM 2011) com um programa de actividades diversificado.

    A AdEPorto promove no dia 17 de Setembro, entre as 9h e as 13h, um Mobipaper Intermunicipal, no mbito do CIVITAS e com todos os Municpios Associados, que visa promover o transporte pblico e os modos leves de transporte. Os par-ticipantes devero fazer a sua inscri-o atravs do correio electrnico [email protected], indicando nome, morada, telefone de contacto e ida-de.

    Durante toda a semana estar instalada na Praa do General Hum-

    PortoUNIVERSIDADE CATLICA ABRE PORTAS A ALUNOS COM MAIS DE 50 ANOS

    MatosinhosEMPRESAS VO MOSTRAR PORTUGAL POSITIVO E PROMOVER PRODUTOS NACIONAIS

    SEMANA EUROPEIA DA MOBILIDADE 2011

    berto Delgado, no Porto, uma Esco-linha de Trnsito para crianas com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos.

    No dia 16 de Setembro ter lugar na Maia, um Workshop e um Frum de Participao Pblica sobre Mo-bilidade Sustentvel ambos integra-dos no processo de elaborao do Plano de Mobilidade Sustentvel do Concelho. Neste mesmo dia, arran-ca a iniciativa Clean Up The World que ter lugar nos arruamentos do municpio da Pvoa de Varzim at

    Domingo, dia 18 de Setembro.Nos dias 17 e 18 de Setembro,

    pelas 9h, ser uma oportunidade para se conhecer O Melhor Es-quema de Treino numa iniciativa conduzida pelo Centro Municipal de Marcha e Corrida que se realiza-r no Parque Urbano da Rabada, em Santo Tirso.

    No dia 18 de Setembro, pelas 10h, realiza-se uma caminhada na marginal de Matosinhos Pe-te a Mexer. Na Trofa, pelas 9h, ter partida do Parque de So Pedro de

    Avioso a caminhada Rota de Castro de Alvarelhos e no Parque de Nossa Senhora das Dores um passeio de bicicleta Pedalar na Trofa. A partir das 10h, no Parque de Nossa Senho-ra das Dores, haver para as crianas Corridas de Carros a Pedal entre outras iniciativas. Em Santo Tirso, no Parque Urbano da Rabada, pelas 10h30, ser possvel participar no NIA Navegar atravs da Inspira-o do Ar.

    No dia 20 de Setembro, s 9h30, realiza-se no Pavilho Desportivo Municipal de Santo Tirso o Semin-rio A Semana da Mobilidade para todos, o que fazer? numa parceria com o Provedor Metropolitano do Cidado com Deficincia do Porto.

    No dia 22 de Setembro, realiza--se pelas 18h, na Sede Regional do Porto da Ordem dos Engenheiros a Palestra Mobilidade Elctrica e Re-des Elctricas Inteligentes. As inscri-es devero ser feitas no site da OE: www.oern.pt

    Santo TirsoAUTARQUIA ASSEGURA ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

    financeiros ao nvel de infra-estru-turas, recursos humanos e material.

    Assim, e no mbito dos acordos de colaborao estabelecidos entre a Cmara e os referidos parceiros,

    acompanhamento e superviso pe-daggica das actividades.

    O funcionamento das Activida-des de Enriquecimento Curricular requer a existncia de investimentos

    foi assegurada a colocao de 72 professores necessrios ao desenvol-vimento das actividades de Ensino de Ingls (21), Msica (16), Activi-dade Fsica e Desportiva (26), Artes Plsticas (8) e Tecnologias de Infor-mao e Comunicao (1), sendo a Cmara tambm responsvel pelo fornecimento do material de apoio necessrio leccionao das mes-mas.

    O investimento no desenvolvi-mento deste programa uma evi-dncia da aposta da Cmara na rea da Educao, ao contribuir para uma melhor adequao dos tempos de permanncia dos alunos na es-cola s necessidades das famlias e, simultaneamente, ao garantir que esses tempos de permanncia na es-cola sejam pedagogicamente ricos e complementares das aprendizagens associadas aquisio das compe-tncias bsicas.

    De salientar que este ano lectivo as AECs envolvem 2 392 alunos, correspondente a uma compartici-pao financeira na ordem dos 624 mil euros.

    e, ainda, Economia. Alm de todas as mais-valias inerentes a um projecto desta natureza, o programa ser ain-da complementado com aulas livres, seminrios temticos, bem como com um conjunto de actividades ex-tracurriculares.

    Para os responsveis, o Progra-

    ma Universitrio (50+) constitui um desafio em que a aprendizagem e a reflexo se cruzam com o fortaleci-mento das relaes pessoais. O cur-rculo estritamente acadmico es-pecialmente concebido para pessoas com grande experincia de vida. As aulas arrancam a 3 de Outubro.

  • CD 510 de setembro 2011

    Valongo

    Por Arnaldo Pinto Soares pacfico que o abastecimento

    de gua bem como uma eficaz rede de saneamento so indispensveis em qualquer sociedade moderna que pre-tende ter elevados nveis de qualidade de vida e de salubridade.

    No nosso concelho a cobertura do abastecimento de gua superior a 98% e a do saneamento ronda os 96%. Podemos pois dizer que o Concelho de Valongo est entre os primeiros no que toca a taxas de cobertura.

    Se no que concerne ao abasteci-mento de gua no h nenhuma pre-ocupao especial de momento, pois mesmo no que respeita a reservas de gua elas rondam os dois dias e meio, ou seja, se faltar o fornecimento de gua em Alta por uma qualquer avaria temos abastecimento garantido para mais de dois dias.

    Por outro lado, no que toca ao sa-neamento as preocupaes so outras. verdade que a rede de saneamento tem uma cobertura muito boa mas j quanto ao funcionamento das ETAR,s de Ermesinde e Campo h constran-gimentos que muito nos preocupam e que rapidamente queremos ultrapas-sar.

    A ETAR de Ermesinde tem capaci-dade de para realizar tratamento ade-quado dos efluentes que a chegam, mas tem persistido um problema que muito afecta os moradores, principal-mente os que moram mais perto da ETAR, que so os maus cheiros que em certos dias se revelam bastante in-comodativos.

    Estes maus odores resultam do facto dos Decantadores Primrios estarem a cu aberto. Por proposta do Conselho de Administrao dos SMAES e j aprovado pela Cmara vai ser lanado concurso no montante aproximado de 320.000 que se desti-na a cobrir e desodorizar os Decanta-dores Primrios. E assim acabaremos de vez com os maus cheiros. E j no sem tempo.

    Em Campo o problema bem mais grave. A ETAR para alm de j no ter capacidade para tratar todos os efluentes que a chegam, o prprio tratamento, apesar de legalmente au-torizado, no tem a qualidade que se pretende, estando bastante longe do que possvel efectuar hoje em dia.

    Quem muito se ressente destes factos, de forma especial, a populao de Campo e o Rio Ferreira.

    Felizmente foi aprovada uma can-didatura ao QREN/POVT no montan-te de oito milhes e meio de euros e at Agosto de 2013 estar concluda uma ETAR moderna e com tratamento de terceira gerao. Ser uma ETAR com tudo o que de mais moderno existe.

    Agora sim, com estas duas obras concludas podemos dizer que o nosso Concelho est no topo no que toca a gua e Saneamento.

    *Vereador e Presidente do Conselho de Administrao dos SMAES

    Est patente at ao prximo dia 16 no Centro Cultural de Alfena uma expo-sio de pintura da autoria de diversos artistas. Trata-se de uma mostra colec-tiva de onde sobressaem vrias sensibi-lidades. A iniciativa, apadrinhada pela Junta de Freguesia, da responsabilida-de de duas galerias de arte, a Cais das Artes e A Galeria Aberta.

    A entrada gratuita.

    No prximo dia 30 de Setembro, pe-las 22h30, no Centro Cultural de Campo, os 45 formandos que concluram com xito o mais recente programa de forma-o do Entretanto Teatro vo receber os respectivos certificados. Trata-se, segun-do a autarquia, do culminar de um lon-go mas profcuo caminho que permitiu a estes e estas amantes do teatro aperfeio-

    O executivo da Cmara de Valongo aprovou na ltima reunio um investi-mento de mais de sete milhes de eu-ros para ampliao e modernizao da ETAR de Campo. Para o efeito os vere-adores, por unanimidade, autorizaram a alterao do plano de investimentos da Veolia-guas de Valongo, a concessio-nria da explorao e gesto do abaste-cimento de gua. Esta obra, comparti-cipada em 70% pelo QREN, obrigaria a Cmara de Valongo a um investimento de 1,8 milhes de euros, verba imposs-vel de encontrar na actual conjectura. A soluo foi socorrer-se dos investimen-tos programados no contrato com a Veo-lia, e a cargo desta, designadamente num novo depsito de gua e respectivo adu-tor, para Sobrado, obra que actualmente e pelo menos a mdio prazo se revela desnecessria. Tambm a Cmara de Pa-redes ir participar, com 1,2 milhes de euros, a parte que lhe cabe pelos 40% da capacidade da ETAR que utiliza. O vere-ador Pedro Panzina questionou a Cma-ra sobre a eventualidade de os custos da obra a cargo da concessionria no iriam ter reflexo negativo na factura dos muncipes valonguenses. Na ausncia de resposta autorizada apenas a Veolia o poderia fazer - o eleito da Coragem de Mudar manifestou a esperana de que, com as obras que implicam a instalao de maquinaria e equipamento mais mo-

    O vice-presidente da Cmara Mu-nicipal, Joo Paulo Baltazar, assinou na sexta-feira passada protocolos de cola-borao com o Clube de Propaganda e Natao (CPN) e com o Clube de Na-tao de Valongo (CNV), associaes desportivas do concelho que tero agora a seu cargo a leccionao das aulas das Escolas Municipais de Natao.

    Com os protocolos de cooperao agora assinados, at final de Junho de 2012, o Clube de Natao de Valongo as-segurar as aulas nas Escolas Municipais de Natao de Valongo, Campo e Sobra-do, cabendo ao Clube de Propaganda e Natao ministrar as aulas em Ermesin-de e Alfena.

    A concretizao deste acordo de co-operao surge no seguimento da polti-ca seguida pela autarquia que, ao longo

    O Centro Cultural de Sobrado aco-lhe at ao final de Setembro a exposi-o de pintura intitulada Estmulos Contemporneos, da autoria Fbio Dias. Este jovem artista, estudante da Licenciatura de Artes plsticas, da Uni-versidade do Porto, apresenta mais de 40 obras na freguesia que o acolhe e que o viu crescer, quer como indivduo, quer como artista.

    Exps colectivamente em 2007 no espao Museu da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e em 2008 integrou igualmente obras suas na Exposio de escultura Certame Arts-tico Cinzeiros de Arte Contempor-nea, dedicada lei do tabaco, no espao Galeria Cozinha da Faculdade de Belas Artes e na Reitoria da Universidade do Porto.

    Exps individualmente, Olhar pro-fundo, em 2006 no Centro Cultural de Campo e em 2009 efectuou uma expo-sio de Desenho intitulada Passagens por minha Terra, na Biblioteca Munici-pal professor Vieira Dinis, em Paos de Ferreira.

    Estmulos Contemporneos esta-r patente ao pblico todos os dias, das 14h30 s 19h30.

    A GUA E SANEAMENTO NO CONCELHO

    INVESTIMENTO DE 7 MILHES NA ETAR DE CAMPO

    derno, os muncipes possam ver baixar a conta da gua. Quimeras.

    Tambm Ermesinde foi contempla-da com alteraes ao plano de investi-mentos da concessionria da gua. Para a maior cidade do concelho haver um investimento de 320 mil euros para a cobertura e desodorizao da sua ETAR. Esta obra dever acabar com os incomo-dativos maus-cheiros que infernizam que habita as suas redondezas.

    LUZ VERDE PARA INVESTI-MENTO GIGANTE EM ALFENA

    Nesta reunio do executivo, presidi-

    do por Joo Paulo Baltazar, na ausncia de Fernando Melo, foi por todos aceite a abertura do perodo de discusso p-blica da alterao pontual do PDM, o que dever abrir a porta a um inves-timento em Alfena que rondar os 80 milhes de euros e que, logo partida, assegurar a criao de algumas cen-tenas de empregos, para alm de uma nada negligencivel receita directa um milho /ano para o municpio.

    Nesta reunio foram ainda apro-vadas: a transferncia de verbas para os Agrupamentos de Escolas e atri-buio um subsidio pontual comis-

    so de festas de S. Bartolomeu. Ao executivo foram ainda presentes para aprovao duas revises de preos respeitantes a obras de pavimentao na Rua Miguel Bombarda (Ermesin-de). O assunto, que parecia pacfico, acabou por levar mais tempo a ser a discutido, salientando-se no debate o vereador Pedro Panzina que apontou a falta de cumprimento dos prazos por parte do empreiteiro. Para o eleito, o que a Cmara haveria de fazer era pe-nalizar, com multas, o atraso de largos meses na entrega de ambas as obras. Isto no dever acontecer mas pode ser que sirva de lio para o executivo em futuras adjudicaes.

    LOBO QUER QUE VALONGO SEJA A CAPITAL DO PO

    No perodo de antes da ordem do dia, o vereador do PS, Afonso Lobo, interveio para propor ao executivo o registo da marca Valongo como a capital do po (ler artigo de opinio na pag 2 desta edio). Durante dois sculos o Porto alimentou-se do po de Valongo e eram os moinhos do nosso Rio Ferreira que moam o trigo para o seu fabrico, afirmou o eleito, destacando a necessidade de explorar este potencial que outrora e a par da lousa, levou longe o nome de Valongo.

    CMARA CELEBRA PROTOCOLOS COM CLUBES DE NATAO PARA ENSINO E DINAMIZAO DA MODALIDADE NO CONCELHO

    dos vrios anos, tem vindo a desenvolver realizando parcerias de mbito desporti-vo com associaes que, no conjunto das suas actividades, promovem a dinamiza-o de modalidades desportivas.

    Com a criao destas sinergias, os clubes de natao de Valongo e Erme-sinde podero aumentar tambm a base de deteco e seleco de novos talentos nesta modalidade.

    ECOS DE ALFENA CampoENTREGA DE CERTIFICADOS DE FORMAO DE TEATRO

    arem as suas tcnicas de representao. Refira-se que a formao ministrada

    pelo Entretanto Teatro, que conta com o apoio da Cmara Municipal de Valongo, tem permitido formar dezenas de acto-res que, por sua vez, tm contribudo significativamente para a melhoria da qualidade dos grupos de teatro amador do concelho.

    SobradoESTMULOS CONTEMPORNEOS NO CENTRO CULTURAL

  • 10 de setembro 2011CD

    Actualidade

    6

    O Eixo Atlntico defende um nvel semelhante de inves-timentos na rede ferroviria que liga o Norte Galiza, comparati-vamente com Lisboa, tendo em conta os dois milhes de habi-tantes que so servidos nos dois pases.

    A posio foi transmitida dias antes da reunio que se re-aliza em Viana do Castelo, na segunda-feira, para debater o futuro da ligao ferroviria en-tre Porto e Vigo, da qual sair a reivindicao, aos governos de Portugal e Espanha, da priori-dade na modernizao de 100 quilmetros de linha.

    O Eixo Atlntico, que parti-lha a organizao desta reunio entre autarcas, polticos e em-presrios dos dois lados da fron-teira, defende que dois milhes de pessoas, o equivalente rea metropolitana de Lisboa, tm direito a um nvel semelhante de investimento para desenvol-vimento e, no mnimo, acesso a uma ligao ferroviria de qua-lidade.

    Em declaraes aos jornalis-

    tas, Xon Mao, secretrio-geral do Eixo Atlntico, que rene municpios do Norte de Portugal e da regio da Galiza, recordou que o nosso pas tem a opo de ligao por alta velocidade con-gelada at sair da crise, pelo que a modernizao da actual linha uma prioridade.

    Alm disso, acrescentou o responsvel galego, trata-se de um investimento que, a trs anos, poder ser inferior a 100 milhes de euros, tornando a ligao entre Porto e Vigo, de 175 quilmetros, moderna e com uma velocidade compe-titiva.

    O tempo de viagem actual, de trs horas, poderia ser redu-zido para cerca de metade, trans-formando a Linha do Minho na coluna vertebral da mobilida-de estrutural da regio.

    Este investimento, salientou Xon Mao, ainda pode ser cober-to, a 85%, por fundos comunit-rios, de um montante total de 800 milhes disponibilizados pela UE Europeia para as ligaes ferrovi-rias entre Porto e Vigo.

    O ministro da Solidariedade e da Segurana Social, Pedro Mota Soares, deslocou-se na quinta-feira a Paredes para inaugurar a nova creche do Centro Social de Cte, uma instituio sem fins lucrativos, que no prximo ms de Novembro completa 36 anos de existncia.

    Fruto de um investimento de aproximadamente 200 mil euros, a nova creche tem capacidade para receber 33 crianas, distribudas por trs salas de acordo com as res-pectivas faixas etrias: berrio (4 aos 12 meses), sala dos 12 aos 24 meses e sala dos 24 aos 36 meses.

    O equipamento, que inclui ain-da um refeitrio, permitiu a criao de sete novos postos de trabalho, atravs do recrutamento a um Cen-tro de Emprego da regio, aumen-tando para 22 o actual nmero de quadros ao servio daquela ins-tituio, sedeada na freguesia de Cte.

    Aps uma visita guiada s ins-talaes do Centro Social de Cte, Pedro Mota Soares fez questo de elogiar o empenho, a f e a deter-minao que os responsveis por este Centro Social colocaram na concretizao deste projeto, clas-sificando de determinante o papel que as creches desempenham nos dias de hoje para a efectiva conci-liao entre a vida familiar e pro-

    fissional das famlias.Foi, alis, nesse contexto, que o

    ministro recordou uma das medi-das recentemente anunciadas pelo Governo no mbito do Programa de Emergncia Social: Apesar de estarmos conscientes que a rede de creches ainda insuficiente para assegurar respostas a toda a pro-cura, entendemos que era poss-vel rentabilizar as que j existem, maximizando a sua capacidade de resposta.

    Assim, e de acordo com o go-vernante, foi possvel abrir mais 20 mil vagas a nvel nacional, em-bora sem hipotecar os parmetros de qualidade e segurana a que es-tamos habituados. De acordo com esta alterao, esta creche poder, se assim o quiser, aumentar agora a sua capacidade de 33 para 42 crianas, exemplificou.

    Nesta que foi a primeira visi-ta oficial de Pedro Mota Soares ao Concelho de Paredes, Celso Ferrei-ra, presidente da autarquia, apro-veitou a presena do ministro para sublinhar algumas especificidades do territrio, o 27 mais populoso do pas. Apesar de termos hoje em curso aquela que considerada a mais ambiciosa Carta Educativa do pas no plano municipal, a ver-dade que ainda temos um longo caminho pela frente para comple-

    tarmos a nossa rede educativa, com novas creches e novos lares de idosos. que se temos hoje 19 mil habitantes com menos de 18 anos, inevitvel que esta pirmide et-ria se inverta nos prximos anos, comeou por afirmar. Prosseguin-do o diagnstico ao concelho, Cel-so Ferreira destacou ainda outras assimetrias do territrio: Apesar de estarem aqui instaladas 7.800 empresas, o equivalente a 2 por cento do tecido empresarial nacio-nal, temos uma taxa de desempre-

    go bem acima da mdia nacional, enquanto 80 por cento dos nossos alunos pertencem a agregados do Escalo A da aco social esco-lar Precisamos, por isso, que algum do Governo olhe para esta realidade, apelou o autarca.

    Por seu lado, Antnio Sousa Coelho, presidente da direco do Centro Social de Cte, recordou ao ministro Pedro Mota Soares que o projeto para a construo do novo Lar de Idosos espera ainda por um parecer favorvel do Governo.

    O Municpio de Gaia asso-ciou-se ao Grupo Salvador Ca-etano para implementao do primeiro autocarro elctrico no Pas, mostrando mais um exem-plo de pioneirismo nacional no domnio da mobilidade urbana e da sustentabilidade energtica e ambiental.

    O projecto trouxe a Vila Nova de Gaia lvaro Santos Pereira, Ministro da Economia e do Emprego, Antnio Almei-da Henriques e Carlos Nuno Oliveira, respectivamente se-cretrios de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional e do Empreendedo-rismo, Competitividade e Ino-vao, para assistirem apre-sentao deste produto cem por cento nacional, juntamente com Lus Filipe Menezes, Presidente da Cmara Municipal.

    Este modelo apresentado em Gaia pelo Grupo Salvador Caetano deve ser replicado noutras regies do Pas e nou-tros domnios do sector em-presarial, considerou lvaro Santos Pereira, valorizando a lgica de conjugao da defesa ambiental com um mix de ne-gcios competitivo e rentvel que caracteriza o projecto do autocarro CaetanoBus.

    Segundo o governante, o autocarro elctrico que agora inicia os seus testes, em simul-tneo, no centro urbano de Vila Nova de Gaia e na Alema-

    nha, um projecto que pode contribuir para a projeco de Portugal no mundo. De resto, segundo anunciou, Moambi-que j est tambm interessado em experimentar este novo pro-duto da indstria portuguesa.

    lvaro Santos Pereira mani-festou-se agradado pelo exem-

    plo de Gaia no que respeita colaborao autrquica com o empreendedorismo local: O Governo no pode, nem deve, fazer tudo. S vencer se hou-ver muito trabalho de equipa, com politicas responsveis e realistas, baseadas na produti-vidade e competitividade.

    Lus Filipe Menezes, por sua vez, apontou a Salvador Cae-tano como um exemplo de su-

    cesso da indstria portuguesa, quer no mbito do investimento contra-ciclo, quer no plano das polticas sociais e de justia so-cial.

    A Cmara de Gaia sente--se honrada em associar-se a este projecto porque v uma janela de oportunidade para o

    Pas ter uma bandeira no mer-cado nacional, afirmou Lus Filipe Menezes, assinalando o desempenho do Municpio para o desenvolvimento deste pro-jecto: Iremos dar o primeiro contributo ao nvel da dispo-nibilizao das ruas do ncleo urbano do concelho.

    A propsito, o autarca rea-firmou a importncia de outros projectos em curso no Munic-

    pio, no plano do redimensiona-mento da mobilidade urbana e da sustentabilidade energtica e ambiental. O projecto Elena, escolhido entre os seis melhores da Europa, ser financiado pelo Banco de Investimento Europeu e preconiza a introduo de me-didas ao nvel dos transportes urbanos, da renovao da frota de veculos eco-eficientes e do plano de promoo de veculos elctricos, para alm da inter-veno nos edifcios e ilumina-o pblica.

    O projecto do autocarro elctrico um embrio das po-lticas de sustentabilidade do Municpio de Gaia. Existe um programa da Unio Europeia, comparticipado pelo Banco Eu-ropeu de Investimento, no qual temos um grupo de tcnicos municipais a trabalhar e que possui uma vertente ligada eficincia energtica e outra li-gada aos transportes pblicos, recordou Lus Filipe Menezes.

    O Presidente da Cmara referiu ainda a importncia de um trabalho rpido e eficaz conducente viabilizao da experincia de uma primeira li-nha de transportes colectivos no concelho, predominantemente servida por este tipo de vecu-los e que prove que as linhas do Metro so excessivamente caras e incomportveis com os recur-sos disponveis, numa perspec-tiva de uma a duas geraes.

    A Sociedade de Transportes Co-lectivos do Porto anunciou que en-traram j em vigor os novos horrios adaptados poca escolar, uma vez que os estudantes representam cerca de 20 por cento dos seus clientes.

    O anteriormente denominado horrio de inverno, que vigora de Setembro a Julho, agora deter-minado pelo calendrio escolar, aumentando-se os nveis de oferta no perodo de aulas e reduzindo nas frias, ao longo de todo o ano.

    Decidiu-se assim abandonar a designao de horrio de inverno, nomenclatura associada s estaes do ano e assumir o nome de Hor-rio Escolar, refere a empresa em comunicado.

    De acordo com a STCP, pontes e feriados especiais so outros tipos de dias que exigem adaptao dos horrios, para alm do vero, pois tambm apresentam variaes de procura muito significativa que jus-tificam o reajustamento da oferta procura e tambm a novos tempos de percurso que se registam pela di-minuio do trfego verificada na generalidade dos percursos.

    A mudana j visvel nos ho-rrios afixados nas paragens e nos folhetos das linhas.

    STCP ADAPTA HORRIOS AO CALENDRIO ESCOLAR

    ParedesPEDRO MOTA SOARES INAUGURA CRECHE EM CTE

    FerroviaEIXO ATLNTICO VAI REIVINDICAR INVESTIMENTO NA LINHA ENTRE PORTO E VIGO

    100% Nacional

    GAIA APRESENTOU AUTOCARRO ELCTRICO

  • CD 710 de setembro 2011

    Actualidade

    Foi apresentado na ltima sexta--feira, no Salo Nobre da Cmara Municipal, o WindFloat, um pro-jecto pioneiro a nvel mundial, cuja instalao ser realizada ao largo da Pvoa de Varzim e ligado rede elctrica em Aguadoura.

    Ser testado brevemente em Por-tugal, no concelho da Pvoa de Var-zim, o primeiro prottipo de uma turbina elica assente numa plata-forma flutuante offshore, sendo que o dispositivo estar localizado a uma distncia de cerca de seis quilmetros da orla litoral, numa profundidade de cerca de 50 metros.

    Jos Macedo Vieira, Presidente da Cmara Municipal da Pvoa de Varzim, reportou-se ao projecto ex-pressando ter a esperana que este seja um modelo rentvel, de van-guarda que possa ser um xito para a economia portuguesa. Referindo--se actualidade, o edil constatou que hoje vivemos, para alm de uma crise financeira e econmica, uma crise de sustentabilidade dos recursos fsseis e ainda no tivemos a sorte de encontrar quantidades suficientes que garantam um futuro prspero. Temos que encontrar coi-sas nossas, concluiu.

    Conforme informou Joo Maciel, da EDP Inovao, empresa que lidera o projecto, o dispositivo WindFloat comeou a ser construdo em Feve-reiro de 2010, estando em execuo na LISNAVE. A sua implementao divide-se em trs fases, sendo que a primeira de demonstrao, ou seja, aps a instalao ser testada a ope-racionalidade; haver depois uma fase intermdia pr-comercial e, por

    ltimo, a comercial. A localizao do projecto a mesma do Parque de On-das de Aguadoura possibilitando o aproveitamento do cabo submarino de ligao subestao elctrica em terra e a prpria subestao elctrica, ambos j existentes.

    Joo Maciel explicou que o apro-veitamento da energia elica no mar, em grandes profundidades, com tur-bina assente em plataforma flutuante uma soluo inovadora e mais com-petitiva do que em plataformas fixas, sendo que a partir dos 40 metros de profundidade deixa de ser economi-camente vivel uma estrutura rgida fixa ao fundo do mar, devido com-plexidade do projecto, fabrico e ins-talao.

    Ana Melo, do Centro de Energia

    das Ondas, esclareceu que o desen-volvimento do WindFloat em Por-tugal uma forte aposta na investi-gao e desenvolvimento nacional. Em guas profundas, como Portugal, a grande expectativa de desenvol-vimento com sistemas flutuantes que esto a dar os primeiros passos,

    enquanto em guas pouco profundas com sistemas fixos existe uma dcada de experincia.

    Teresa Simas, tambm do Cen-tro de Energia das Ondas, apresen-tou uma perspectiva ambiental da energia elica offshore e exps os impactes ambientais do WindFloat. Demonstrao da viabilidade da tec-nologia, promoo local e nacional e divulgao ambiental e cientfica foram apontados como impactes po-sitivos do projecto enquanto risco de coliso de aves e de morcegos e exclu-so de rea de pesca como negativos. Os riscos ambientais (derrame de substncias poluentes; libertao do dispositivo; afundamento do disposi-tivo; quebra da torre do aerogerador) tambm foram identificados e a sua

    probabilidade de ocorrncia redu-zida, informou.

    Carlos Martins, da Multisub, em-presa que presta servios de mergu-lho profissional, explicou o trabalho desenvolvido a nvel de instalaes offshore, nomeadamente, da platafor-ma de energia das ondas.

    Est patente no Maia Welcome Center, sito no Parque Central da Maia, uma exposio de fotografia e poesia, denominada Foto Po-esia, da autoria de Edgar Alves e Jos Rosa. Segundo os promotores, a exposio visa reflectir sobre impactos e sensaes que as foto-grafias trazem baseada na busca pelo significado ou poesia de cada imagem.

    A exposio dura at 25 de Setembro e poder ser vista de

    segunda a sexta-feira, das 9h00 s 19h00; Sbado e Domingo, das 9h30 s 15h30.

    CLSSICOS NA EMENTA DA LEITURA

    No mbito do encerramen-to do Clube de Leitura Letras Soltas (2007 - 2011) a Bibliote-ca Municipal Doutor Jos Vieira de Carvalho leva a efeito uma ex-posio de cartazes e livros que tm como mote a obra de Afonso

    Cruz, Os livros que devoraram o meu pai.

    At ao final de Setembro, de Tera a Quinta 09.15h s 18.30h; Sexta: 09.15h s 24.00h; Sb: 09.30h s 16.30h.

    O Porto Sounds despediu-se este sbado do Vero com vrios concertos de bandas portuguesas nos palcos das ruas Cndido dos Reis e Praa Parada Leito, em plena Baixa do Porto.

    Na Praa Parada Leito, em fren-te ao Caf Piolho, o espectculo co-meou s 22h30, com os Pablo Beat Box. s 23h30, foi a vez de Mendes e Joo S subirem ao palco da Rua Cndido dos Reis.

    meia-noite e meia-hora, o Porto Sounds encerrou com os Azeitonas, um grupo do Porto, que

    j marcou presena o ano passado com bastante aceitao por parte do pblico.

    Foram cinco edies, cinco noi-tes de concertos, que decorreram de Maio a Setembro, numa iniciativa da Cmara Municipal do Porto, atravs da PortoLazer, destinada a apoiar e dinamizar as ruas da Baixa. Com entrada livre, e sempre com msica portuguesa, o Porto Sounds foi palco de nomes consagrados do pa-norama musical e de outros ainda debutantes nas suas carreiras arts-ticas.

    Segundo fonte municipal, o presidente da Cmara de Vila do Conde tem acompanha-do com muita preocupao o grave problema vivido pelos pescadores e armadores vilacon-denses, por causa da interdio, determinada pelo Governo, da actividade piscatria entre Aveiro e Nazar.

    Numa tentativa de ajudar a comunidade local, o autarca dirigiu um ofcio ao Secretrio de Estado das Pescas, a alertar e reivindicar os direitos que julga serem justos para os arma-dores e pescadores de Vila do Conde, prejudi-cados pela interdio.

    Energia

    PVOA VAI TESTAR PROJECTO PIONEIRO A NVEL MUNDIAL

    PORTO SOUNDS DIZ ADEUS AO VERO

    Matosinhos vai acolher pela primei-ra vez a iniciativa Clean up The World, uma campanha que decorre a nvel mun-dial e que tem como objectivo centrar a ateno das pessoas nas questes am-bientais atravs de aces de limpeza em locais pblicos contribuindo assim para um mundo mais limpo e saudvel.

    Este evento decore na Praia do Titan, na Marginal de Matosinhos, no dia 18 de Setembro, pelas 15h00, com o seguinte programa:

    - Momento de animao com actu-ao da Escola de Msica e Bailado Al-berta Lima;

    - Aces de sensibilizao atravs de material informativo cedido por entida-des ambientais;

    - Workshops com materiais recicl-veis realizados pela 2 Companhia de Guias de Matosinhos, Eco Clube Guarda Rios e Cincia Divertida;

    - Painis para que os participantes possam escrever mensagens alusivas temtica;

    - Momento de animao para o en-cerramento do evento, com actuao da Escola de Msica e Bailado Alberta Lima.

    Matosinhos

    PENSAR GLOBAL... AGIR LOCAL

    EXPOSIO FOTO POESIAMaia

    INTERDIO NA PESCA ENTRE AVEIRO E NAZAR PREJUDICA HOMENS DO MAR VILACONDENSES

  • 10 de setembro 2011CD

    Expoval

    8

    APARCIO & APARCIO, LDA.

    Avenida Joo de Deus, n 749 - 4445-474 ErmesindeTelefone: 229 754 497 - Telemvel: 960 234 135E-mail: [email protected]

    rua marqus de pombal, 321lugar da ribeira4449-231 valongotlf 224 159 706 - fax 224 161 147

    Ermesinde vai receber, uma vez mais, a princi-pal mostra de activida-des do concelho de Va-longo. Ao contrrio das edies anteriores, que decorreram na Escola Secundria, a EXPOVAL deste ano vai ter como palco o Parque Urbano da cidade, o que levou a autarquia a ali efectuar algumas modificaes, incluin-do a anexao provisria de uma rea privada, de forma a optimi-zar o local para receber aquela que continua a ser a maior mon-tra das actividades econmicas do concelho.

    Com varias dezenas de stan-des o que garante grande diver-sificao dos produtos e servios expostos a EXPOVAL conta tambm com um vasto programa de entretenimento, que, distribu-do pelos trs dias do certame, constituir pela certa mais um motivo para fazer de Ermesinde a capital da regio no prximo fim-de-semana.

    Assim, no dia 16, pelas 22h30, os Mind da Gap que, a par das msicas do ltimo lbum A Essncia, devero presentear os espectadores com os xitos do hip hop Bazamos ou ficamos e Todos gordos.

    No dia seguinte, 17 de Se-tembro, tambm pelas 22h30, ser a vez de Os Azeitonas su-birem ao palco e fazerem ouvir os temas de lbuns como Rdio Alegria ou Um tanto ou quanto atarantado.

    Para alm da actuao des-tes dois prestigiados grupos, a

    ERMESINDE VAI SER A CAPITAL DA REGIO POR UM FIM-DE-SEMANA

    Cmara Municipal de Valongo preparou um programa de ani-mao diverso que contempla ainda, no dia 18, um Tributo a Abba, pela Orquestra Ligeira de Campo.

    De destacar ainda a parti-cipao de diversas associaes concelhias que iro apresentar espectculos de dana e teatro, entre outros.

    PARCERIAA edio deste ano fruto

    de uma parceria da Cmara Mu-nicipal com a Cooperativa dos Produtores Agrcolas do Con-celho de Valongo (CPACV) e a Associao de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria (ADRITEM).

    GASTRONOMIA E AR-TESANATO

    Paralelamente mostra em-presarial esta edio da EXPO-VAL integra uma mostra gas-tronmica e outra de artesanato

    o que, na opinio dos organiza-dores, permitir alargar o leque de ofertas disposio dos visi-tantes.

    APOIOSA EXPOVAL - Mostra das

    Actividades Econmicas do Concelho de Valongo apoiada pelo Ministrio da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Territrio e co-financiada pelo FEADER, no mbito dos programas PRODER e Leader.

    CAIXAUma das principais no-

    vidades da edio de 2011 da EXPOVAL a sua localizao. Aproveitando um dos espaos mais nobres de Ermesinde, o Parque Urbano, a organizao entendeu dar uma nova vida ao evento e para tal criou todas as condies para que este es-pao se torne numa mais-valia para todos: quem expe e quem visita.

  • CD 910 de setembro 2011

    Expoval

    Leia

    Correio do Douro

  • 10 de setembro 2011CD

    Actualidade

    10

    Gondomar

    Iniciou-se em 1 de Setem-bro e decorre at 15 de Outu-bro o perodo para a apresen-tao de candidaturas a apoios ao associativismo desportivo por parte do Municpio de Amarante.

    As candidaturas devem ser

    apresentadas em ficha prpria e de acordo com o previsto no Regulamento de Apoio ao Associativismo Desportivo, em vigor desde o passado ms de Junho.

    Ambos os documen-tos podem ser consultados

    e descarregados no stio do Municpio na Internet (www.cm-amarante.pt) devendo as candidaturas ser entregues na Diviso de Juventude e Des-porto, Casa da Portela, ou enviadas para os contactos in-dicados no Regulamento.

    Livros, livros e mais li-vros... Para alm de iniciati-vas culturais Pginas de cultura durante a 10. edio da Feira do Livro.

    Iniciativa conjunta da Cmara Municipal de Gon-domar e da Federao das Colectividades, a Feira do Livro decorre, como j da tradio, no Largo do Souto, em Gondomar (S. Cosme). A inaugurao, realizada no passado Sbado, contou com a presena do Presidente da Cmara Municipal de Gon-domar.

    Valentim Loureiro, Presi-dente da Cmara Municipal de Gondomar, abriu as portas da 10. edio da Feira do Li-vro iniciativa realizada em parceria com a Federao das Colectividades. A iniciativa que marca, em simultneo, o

    incio das Festas do Concelho, decorre at ao prximo domin-go. E, numa proposta diferen-te de iniciativas semelhantes, nesta Feira do Livro so as associaes culturais em vez das editoras que assumem a responsabilidade pela dinami-zao das vrias bancas.

    No total so mais de cinco milhares de ttulos que esto disponveis nesta 10. edio da Feira do Livro. Mas, para alm da tradicional venda de livros

    (dinamizada pelo movimen-to associativo concelhio), o certame proporcionar vrios momentos de cultura com sesses de autgrafos, dina-mizao da Hora do Conto, apresentao de vrias obras e actuaes musicais.

    Maria Ceclia Santos, Jos

    Jorge Letria, Eugnio Roda, Jos Antnio Sousa Pinto, Joo Neves, Rui Trindade, Ariana Cosme, Joo Carlos Brito, De-olinda Reis, Jlio Magalhes,

    Lus Miguel Rocha, Alberto S. Santos, Antnio Torrado, Re-gina Gouveia, Mrio Ferreira, Fina DArmada, Ana Salda-nha, Antnio Rodrguez, Joo Manuel Ribeiro, Maria Alice Ramos e Albino Santos so os autores em destaque neste certame. Quer com a apresen-tao de obras, em sesses de autgrafos ou, at, em teatrali-zaes inspiradas nos seus tex-tos. Dos momentos musicais, a elencar a Gestrintuna, Balantu-na, Musicol & Portugol, Gru-po de Violas e Cavaquinhos da Universidade Snior de Gon-domar, Orquestra Ligeira da Banda de Gondomar, Grupo Coral da Universidade Snior, Coro Infanto-juvenil Kyrios, Eruditos e Coro Infanto-juve-nil do Orfeo de Rio Tinto. O encerramento ser assinalado com uma Sesso de Poesia.

    Decorreu no dia 6 a Re-cepo ao Professor 2011/ 2012, na Casa de Sergude, cerimnia que contou com mais de 350 docentes das es-colas dos cinco Agrupamen-tos do Concelho.

    Estiveram presentes o presidente da Cmara Mu-nicipal, Dr. Incio Ribeiro, o vice-presidente, o vereador do pelouro da Educao, Dr. Joo Sousa e o Director do Departamento da Educao e Sociocultural, Dr. Nuno Miranda.

    Realando a importncia dos Professores como alicer-ce fundamental do Sistema Educativo, Incio Ribeiro deu as boas-vindas a todos os professores e apresentou uma breve resenha histri-ca do municpio ao nvel da educao e da cultura exor-tando os presentes a par-tilhar a determinao em fazer crescer os jovens do concelho em sabedoria, cul-

    tura e formao. Elogiou o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelas escolas em parceria com a Cmara Municipal, nomeadamen-te as mltiplas actividades extracurriculares, como os Concursos Amigos da Flo-resta, Concurso Espantalhos e Pinta, entre outras.

    A Cmara mostrou toda a sua disponibilidade para apoiar novas iniciativas que surjam com o intuito de me-lhorar a qualidade do Ensi-no, tendo em considerao as necessidades locais.

    Este ano lectivo fica mar-cado pela abertura da Escola Bsica de Felgueiras (Pom-beiro) e de novos edifcios escolares, os Centros Escola-res de Jugueiros e de Santo. Destaca-se ainda o alarga-mento da oferta de manuais escolares ao segundo ciclo, assim como a oferta de um kit escolar a todos os alunos do 1 Ciclo.

    Os Urban War foram os grandes vencedores do Festival de Msica Moderna Portuguesa. A iniciativa, que completou a 16. edio, con-tou com a actuao de 12 ban-das de um total de 139 ins-critas. A final, que se disputou na noite de 3 de Setembro, juntou em palco as bandas Urban War, Comic Book e, ainda, Bruno Espenhao.

    Com trs estilos de actu-ao/msica bem distintos, o som dos Urban War foi o merecedor da vitria.

    Urban War, Comic Book e Bruno Espenhao fo-ram as bandas escolhidas para a grande final da 16. edio do Festival de Msica Moderna de Gondomar. O Festival, que arrancou no dia 13 de Agosto, trouxe um total de 12 bandas

    para actuao no Anfiteatro do Largo do Souto.

    Depois de quatro noites de sbado inteiramente dedicadas nova msica moderna portu-guesa, a grande final, realiza-da a 3 de Setembro, definiu os Urban War como vencedores da 16. edio do Festival. Em segundo lugar ficaram os Co-mic Book e, logo depois, Bru-no Espenhao.

    Mas mais importante do que as classificaes, como fi-zeram questo de referir todos os participantes, era a oportu-nidade de participarem num evento com estas caracters-ticas e darem a conhecer as novas sonoridades da msica moderna portuguesa.

    Em dia de final, a noite foi complementada com actuaes de dana por parte de duas co-

    lectividades de Gondomar. Os Cruzadores de Fnzeres e o Orfeo de Gondomar trouxe-ram, durante os intervalos das actuaes, vrias coreografias.

    Depois da actuao das trs bandas, e da votao dos elementos do jri, era ento altura de divulgar o vencedor e proceder entrega de prmios. O Vereador do Pelouro da Cul-tura da Cmara de Gondomar, Fernando Paulo, teria a respon-sabilidade de entregar o prmio aos Urban War.

    A iniciativa, que j vai na sua 16. edio consecutiva, promovida pela Associao Festival de Gondomar con-tando com o apoio do Pelouro da Cultura e Juventude da C-mara Municipal. Pretende-se, com este concurso, para alm de animar as noites de Vero,

    proporcionar palco para os grupos menos conhecidos. E, no Festival de Msica Moderna Portuguesa de Gondomar, j se deu oportunidade a mais de um milhar de bandas de, num palco especial, com condies nicas, apresentarem as suas msicas e os seus projectos.

    Para a histria, alm dos vencedores, ficam os nomes das bandas participantes. Industrial 3, Bluffer, Mo-onshade, Insane Slave, Car-nival Night, Salvia, Comic Book, Benzina, Urban War, Stone Rust, Bruno Espenha-o e Mouros & Tripeiros foram as 12 bandas escolhidas para esta edio. E, este ano, semelhana de edies ante-riores, o Festival contou com a presena de bandas amadoras vindas de quase todo o pas.

    A Polcia Judiciria, atra-vs da Directoria do Norte, identificou e deteve um ho-mem pela presumvel autoria de um crime de violao e ou-tro de roubo, em Lustosa, no concelho de Lousada, sobre uma mulher que a se vem de-dicando prtica da activida-de de prostituio de berma de estrada.

    A vtima, de nacionalida-de estrangeira e com a idade de 32 anos, foi aliciada para a prtica de relaes sexuais pelo ora detido, que a abor-dou ao volante de uma viatura automvel, agora apreendida.

    Convencida de que se tra-taria de mais uma situao tpica daquela sua actividade, a ofendida acedeu a entrar na referida viatura, que entre-

    tanto foi imobilizada algumas dezenas de metros no interior dos terrenos onde aquela ini-cialmente se encontrava, sen-do ento a surpreendida pela violncia fsica do ora detido, o qual, depois de a ter colo-cado na impossibilidade de resistir, auxiliado que foi por um outro indivduo, menor de idade, que sara da mala da mesma viatura, a constrangeu a praticar consigo actos sexu-ais.

    O detido, com a idade de 18 anos, sem profisso conhe-cida e j possuidor de vastos antecedentes criminais, in-clusive pelo crime de viola-o, foi presente a primeiro interrogatrio judicial tendo o Juiz de Instruo decretado a sua priso preventiva.

    MILHARES DE PESSOAS NO FESTIVAL DE MSICA MODERNA

    FEIRA DO LIVRO DE GONDOMARMais de 5.000 ttulos venda

    Lousada

    DETENO POR VIOLAO E ROUBO

    RECEPO AO PROFESSOR

    Amarante

    APOIO AO ASSOCIATIVISMO DESPORTIVO: CANDIDATURAS AT 15 DE OUTUBRO

  • CD 1110 de setembro 2011

    Regional

    O presidente da Cma-ra Municipal de Baio, Jos Lus Carneiro, reafirmou durante o Passeio Snior o papel das iniciativas autrquicas dirigidas terceira idade para a promoo do bem-estar e para o combate ao isolamento dos cidados seniores.

    A vida feita de vrias compo-nentes como o trabalho ou o lazer e embora os tempos que se vivem se-jam marcados pelo rigor no controle das despesas, devido aos constran-gimentos econmicos, a autarquia continuar a realizar eventos como o Passeio Snior e a Ceia de Natal. Os cidados seniores j nos deram mui-to ao longo da sua vida e merecem agora desfrutar de momentos de con-vvio e de lazer como estes, referiu.

    Nos dias 5, 6 e 7 de Setembro fo-ram mais de 1300 os baionenses com idade maior, mas esprito jovem, que se inscreveram para participar na

    grande festa que o Passeio Snior. Munidos com os seus bem guarneci-dos farnis, l partiram antes do raiar do dia, das 20 freguesias do concelho, com destino primeira paragem: o Santurio da Penha, em Guimares. A acompanhar o passeio com o ob-jectivo de prestar apoio e primeiros-

    -socorros caso tal se verificasse ne-cessrio estiveram as corporaes de Bombeiros de Baio e de Santa Mari-nha do Zzere.

    Ali, com o fresco da manh, pou-co depois das 8 horas, tinha lugar

    uma celebrao eucarstica levada a cabo por procos de Baio integra-dos no evento. Depois rumou-se a Aveiro, com o almoo a decorrer no Parque Infante D. Pedro. Animado por concertinas, rapidamente o re-pasto deu lugar ao bailarico, onde muito quiseram dar o seu pezinho de dana. Arrumados os farnis, seguiu--se a praia de Mira, onde o mar e a areia fina so as principais atraces, com os seniores de Baio a meter os ps gua. E como o mar d fome, seguiu-se o lanche num parque de merendas em Mira. Naquele espao verde a concertina voltou ao traba-lho, desta vez a acompanhar impro-visados cantares ao desafio, que se prolongaram at hora de regressar terra.

    No rosto dos participantes podia ver-se a alegria de um dia bem pas-sado e o anseio de que novo passeio surja depressa.

    Mais de metade dos cerca de 800 alunos que frequentam o Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro escolheu lngua mi-randesa como disciplina de opo, segundo declarou diretor do agrupamento.

    O interesse dos alunos pela lngua e cultura mirandesa tem vindo a crescer de ano para ano, principalmente entre os alu-nos que frequentam o primeiro ciclo do en-sino, que se inscrevem de forma voluntria na disciplina , constatou Antnio Santos.

    Nas escolas do concelho de Miranda do Douro h trs professores contratados pelo ministrio da Educao que lecionam a disciplina de lngua e cultura mirandesa. Os encargos com os docentes rondam os 30 mil euros por ano.

    Dos trs, um pertence ao quadro de

    professores do Agrupamento, acumulando o ensino do mirands com outras duas disci-plinas da rea de letras, enquanto os outros dois docentes apenas ensinam mirands, sendo que um a tempo parcial.

    O ensino da lngua e cultura mirandesa reconhecido pelo ministrio da Educao como disciplina curricular na rea geogrfi-ca do concelho de Miranda do Douro.

    A tutela deveria olhar para o miran-ds de outra forma e garantir estruturas que pudessem servir de apoio disciplina, como a criao de programas uniformiza-dos e oficializados para que pudesse haver um enquadramento legal mais consistente, tendo em vista a oficializao da discipli-na, acrescentou o responsvel.

    No entanto, os docentes e os respon-

    sveis pelo ensino do mirands definem os programas curriculares e so implementa-dos nas turmas que integram o agrupamen-to.

    Se houvesse a homologao dos pro-gramas de ensino para a lngua mirande-sa, desde logo haveria outra qualidade na aprendizagem da lngua, observou Ant-nio Santos.

    Os manuais de ensino utilizados pelos docentes de lngua e cultura mirandesa so construdos pelos prprios professores.

    Quanto obrigatoriedade do ensino do mirands em outras escolas da regio, o docente deixa algumas reservas, justificando que se o mirands fosse obrigatrio, deixa-ria de se saber qual o interesse dos alunos pela lngua e cultura mirandesa.

    O Partido Ecologista Os Ver-des questionou este fim-de-semana o Governo sobre a reabertura do posto da GNR da Venda Nova, em Montalegre, que encerrou a 31 de agosto por falta de condies fsicas do edifcio.

    Atravs de um requerimento en-tregue na Assembleia da Repblica (AR), o deputado Jos Lus Ferreira pediu esclarecimento ao Minist-rio da Administrao Interna sobre o encerramento daquele posto da GNR.

    O comandante distrital da GNR de Vila Real, o tenente-coronel Joo Oliveira, referiu que aquela estru-tura fechou temporariamente por causa da falta de condies fsicas do edifcio. No entanto, disse que, para j, esta fora policial no tem capa-cidade para reparar o posto.

    Os nove militares que ali presta-vam servio foram distribudos por Montalegre e Boticas.

    o posto de Montalegre que tem, agora, a responsabilidade de patrulhamento da rea do posto da

    Venda Nova, que dista a cerca de 40 quilmetros.

    Em caso de ocorrncia as po-pulaes afirmam que os militares levam cerca de 30 minutos ou mais a chegar ao local, o que, segundo o partido, aumenta o sentimento de insegurana nos cidados.

    Para Os Verdes, esta realidade obriga a um maior gasto de combus-

    tveis, desgaste de viaturas desgaste nos recursos humanos e impossibili-ta um policiamento de proximidade, num quadro de grandes dificuldades oramentais na GNR.

    Nesse sentido, o partido quer sa-ber qual o calendrio previsto para a reabertura do posto da Venda Nova e ainda se esto previstos mais en-cerramentos no distrito de Vila Real.

    Esto concludas as obras de conservao e requalificao do edifcio escolar da Escola do Fo-ral, onde foram investidos 31 mil euros. Os alunos vo desfrutar de melhores condies fsicas, agora que o coberto exterior foi requa-lificado e nas salas de aula foram colocadas grelhas de ventilao.

    Para alm do tratamento e en-vernizamento dos pavimentos da sala do ensino especial e sala con-tgua, foram efectuados trabalhos

    de pintura interior das paredes e tectos dos dois edifcios escola-res, tendo ainda sido substitudas todas as luminrias dos edifcios escolares por equipamentos de elevada eficincia e fiabilidade, melhorando assim a iluminao e diminuindo os custos de energia. As coberturas que necessitavam de ser corrigidas foram-no e os es-paos exteriores sofreram tambm melhoramentos, com plantaes em canteiros.

    MontalegreVERDES QUEREM SABER QUANDOREGRESSA GNR A VENDA NOVA

    Baio1300 SENIORES FORAM CONHECER OUTRAS PARAGENS

    semelhana dos anos anteriores, a Cmara Municipal de Santo Tirso promoveu durante a tarde de hoje uma reunio entre a vereadora da Educao, Ana Maria Ferreira, todos os professores colocados no mbito das Actividades de Enriquecimento Curricular (AECs) e Directores/Representantes dos vrios Agrupamentos de Escolas e EBI de Aves/S. Tom de Negrelos.

    Considerando a importncia da implementao das actividades de enriquecimento curricular no 1. ci-clo do ensino bsico para o desenvol-

    vimento das crianas e, consequen-temente, para o seu sucesso escolar futuro, a Cmara Municipal assume--se uma vez mais como promoto-ra das referidas actividades, tendo como parceiros os Agrupamentos de Escolas e EBI de Aves/S. Tom de Negrelos, responsveis pelo acompa-nhamento e superviso pedaggica das actividades.

    O funcionamento das Activida-des de Enriquecimento Curricular requer a existncia de investimentos financeiros ao nvel de infra-estrutu-ras, recursos humanos e material.

    Santo TirsoARRANQUE DO ANO LECTIVO COM TODOS OS PROFESSORES COLOCADOS

    CONCLUDA A REQUALIFICAO DA ESCOLA DO FORAL

    Foi inaugurado no passado dia 3 de Setembro, na Biblioteca Munici-pal de Penafiel a exposio de pintura Onze atrs do mestre, exposio colectiva de alunos de pintura do Mestrado da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

    Esta exposio tem como principal objectivo divulgar um nmero significativo de diferentes tendncias no campo da pintura e do dese-nho. Dotados de diferentes registos, prprios de cada autor, esta mostra evidencia a pluralidade de formas de expresso no mestrado de Pintura.

    A exposio foi apresentada pela vereadora da Cultura da Cmara Municipal de Penafiel, Susana Oliveira, e contou com a presena dos 9 artistas, representados na exposio, que mostraram bastante satisfao com a afluncia do pblico em geral, em especial com a presena de v-rios representantes e proprietrios de galerias de arte de renome, assim como muitas outras entidades ligadas ao mundo da arte, em especial pintura.

    Penael

    ONZE ATRS DO MESTRE NA BIBLIOTECA DE PENAFIEL

    Miranda do Douro

    ALUNOS ESCOLHEM MIRANDS COMO DISCIPLINA DE OPO

  • 10 de setembro 2011CD

    ltimas

    12

    Sensibilizmos as Finanas para a necessidade de no termos um enquadramento que desfavo-rea este sector, que muito impor-tante para agricultura portuguesa, disse a ministra Assuno Cristas, acrescentando estar em linha nas preocupaes de ter um enquadra-

    mento que possa ajudar o sector.As declaraes da governante

    surgem num momento em que o Governo estuda alteraes fiscais em vrios sectores e produtos, sen-do o vinho um dos possveis produ-tos que podero ver o IVA aumen-tado.

    Celorico de Basto inaugura os Centros Escolares de Fermil e da Mota no dia 13 de Setembro, com a presena do Secretrio de Estado do Ensino e da Administrao Escolar, Joo Casanova de Almeida.

    Estas infra-estruturas fazem parte de um procedimento impul-sionador e dinamizador do Sistema Escolar do Concelho que tem vindo a sofrer uma srie de transformaes de forma a proporcionar as melho-res condies de aprendizagem.

    As obras marcam mais um pas-so em frente num concelho que tem vindo a investir activamente na edu-cao. Tal como o Centro Escolar de Celorico (Vila), que entrou em fun-cionamento em 2010, estes Centros Escolares seguiro a tipologia de Escola Bsica do 1 ciclo com Jar-dim de Infncia (EB1/JI).

    O Centro Escolar de Fermil tem capacidade para albergar 120 alunos em 5 salas do 1ciclo e 50 alunos em 2 salas do pr-escolar, este equipa-mento cujo investimento rondou os 2 milhes e 300 mil euros, apresen-ta uma rea bruta de construo de 935,00m2 com uma rea de recreio de 3.196.00 m2. Este estabelecimen-to vai servir as crianas das fregue-sias de Canedo, Corgo, Gagos, Mo-lares e Veade.

    Quanto ao Centro Escolar da Mota, devidamente equipado para proporcionar uma boa qualidade de ensino s crianas residentes nas freguesias de Agilde, Borba da Mon-tanha, Carvalho, Fervena, Moreira do castelo e parte de Infesta, tem capacidade para albergar 288 alunos em 12 salas no 1 Ciclo e 50 alu-nos com 2 salas para o Pr-Escolar.

    Apresenta uma rea bruta de cons-truo de 1.859 m2 com uma rea de recreio de 6.253m2. Uma obra oramentada em 2 milhes e 900 mil euros.

    Cada infra-estrutura apresenta caractersticas especficas mas, no cmputo geral, a disposio dos con-tedos semelhante. As salas esto dispostas de acordo com os restantes Centros Escolares com as reas co-muns e as reas independentes bem delimitadas de acordo com o ensino em causa. Tm tambm reas espe-cficas para o jardim de Infncia, reas para o 1 ciclo, reas adminis-trativas, servios e infra-estruturas, rea desportiva com balnerios e os espaos exteriores.

    Para o prximo ano est previs-ta a entrada em funcionamento do Centro Escolar da Gandarela.

    Est em fase final a empreitada de construo da Estao de Santo Ovdio da Linha Amarela (D) do Metro do Porto. O interior da nova estao encontra-se em acabamen-tos, ao mesmo tempo que se finali-zam os trabalhos de requalificao urbanstica em toda a zona envol-vente. Por este motivo, a partir de segunda-feira, dia 12 de Setembro e por cerca de trs semanas, entram em vigor novos desvios de trnsito que, at ao final do ms, vo condi-cionar fortemente a circulao auto-

    mvel em toda aquela rea. Algumas vias de acesso ficaro temporaria-mente encerradas, sendo garantido o acesso de Santo Ovdio A1 (sen-tido Norte) atravs da via a Nascente da Rotunda.

    Uma vez concludos estes traba-lhos, no dia 30 de Setembro, sero repostas as normais condies de circulao rodoviria e pedonal. A partir desta data, a nova Estao de Santo Ovdio estar em condies de abrir ao servio regular do Metro do Porto.

    Tiveram incio esta semana as obras para a construo do Parque Urbano de Mura.

    Com esta obra a Cmara Municipal vai definitivamen-te alterar a fisionomia urbana entrada da vila, num ter-reno espaoso junto ao Cen-tro Cultural e a Alameda 8 de Maio, criando assim uma im-portante rea ldica e de lazer, bem como cultural e social que vai dar uma imagem nova, moderna e revitalizada Vila de Mura.

    O Municpio de Mura foi contemplado com uma es-pcie de miniprograma polis para recuperao de espaos em pequenos centros urbanos, como o de Mura. Vai assim, com este projecto, ser criado um espao considerado vital para a requalificao urbana, de modo a possibilitar que uma nova dinmica seja introduzida no sector social e comercial da vila de Mura.

    Celorico de BastoSECRETRIO DE ESTADO DO ENSINO E DA ADMINISTRAO ESCOLAR INAUGURA CENTROS ESCOLARES NA MOTA E EM FERMIL

    Santo Tirso

    Duas pessoas ficaram feridas na madrugada de hoje nas Festas de Monte Crdova, Santo Tirso, na sequncia do rebentamento de uma caixa de fogo-de-artifcio destinada aos festejos locais, disse Agncia Lusa fonte da GNR.

    Segundo a mesma fonte, o re-

    bentamento ocorreu s 00:05 de hoje e dele resultaram dois feridos ligei-ros e danos materiais.

    A GNR de Santo Tirso deslocou para o local uma equipa de inactiva-o de engenhos explosivos, tendo sido apreendidas as restantes caixas de fogo-de-artifcio.

    DOIS FERIDOS EM REBENTAMENTO DE CAIXA DE FOGO-DE-ARTIFCIO

    As prestaes dos emprstimos para habitao indexados s Euribor no devero continuar a tendncia de subida verificada nos ltimos meses, e at podero cair, devido expectativa de manuteno das ta-xas de juro de referncia do Banco Central Europeu (BCE).

    Nos prximos meses, os por-tugueses vo deixar de ver as suas prestaes a aumentar, pelo con-

    trrio, vo voltar a ver a diminuir, disse o economista da IMF - Infor-mao de Mercados Financeiros, Fi-lipe Garcia.

    O economista frisou que a ma-nuteno da taxa de juro de refe-rncia nos 1,5 por cento decidida quinta-feira pelo BCE mostra cla-ramente que o ciclo de subida das taxas vai ficar interrompido nos pr-ximos meses.

    PRESTAES PARA EMPRSTIMOS DAS CASAS VO MANTER-SE OU AT DESCER

    MINISTRA DA AGRICULTURA PEDIU S FINANAS PARA NO AUMENTAR IVA DO VINHO

    GAIA - CONCLUSO DA ESTAO DE SANTO OVDIO

    DESVIO DE TRNSITODE 12 A 30SET

    MuraCOMEOU A CONSTRUO DO PARQUE URBANO

  • CD 1310 de setembro 2011

    Regional

    Num dos vrios momentos quentes da manifestao os lavradores gritaram palavras de ordem que espelham bem o desespero em que foram co-locados: O Douro nosso!; Gatunos! Ao menos que nos paguem o vinho ao preo da gua; os polticos s nos que-rem roubar!; acabe-se com o IVDP!; queremos uma Casa do Douro actuante!.

    Cerca de 1300 viticultores disseram sim chamada da AVIDOURO (Asso-ciao de Viticultores do Douro) que mais uma vez demonstrou que est no caminho certo em defesa dos interesses dos lavradores durienses.

    Os viticultores do Douro encheram as ruas da cidade da Rgua em protes-to contra Luciano Vilhena, Presidente do IVDP. Foi precisamente este homem que, representando o Governo no Inter--Profissional, decidiu, com o seu voto de qualidade, o quantitativo de mosto a beneficiar nesta campanha e que ser inferior em 25.000 pipas ao do ano pas-sado, optando pela proposta apresentada pelos representantes do Comrcio.

    Por tal acto, certamente, ficar para a Histria.

    O prprio Secretrio de Estado, Da-niel Campelo, tomou posio pblica no sentido de se poder rever a escandalosa deciso do Inter-Profissional e minorar esta colossal quebra na produo de Vinho do Porto. Este foi o motivo pelo qual Luciano Vilhena, que terminava o seu mandato no final de Setembro, foi afastado.

    Dado que em relao ao quantitativo j nada se pode fazer, pelo menos o pre-o a pagar por pipa pode ser melhorado. Foi esta uma das reivindicaes dos ma-nifestantes.

    Praticamente para a mesma altura estava tambm marcada uma manifes-tao por parte da CAP (Confedera-o dos Agricultores Portugueses) que, possivelmente com medo do fracasso, a desconvocou ltima da hora, fazendo crer que tal acontecia porque Luciano Vilhena tinha sido dispensado dos seus servios e que o Governo teria ouvido algumas das suas exigncias.

    O povo afirma quem as diz, bem aliviado fica. Pobre de quem as ouve. Ora, esta tentativa de demonstrao de fora por parte da CAP foi um fracasso total. Os lavradores do Douro no se deixaram enganar pela tentativa de divi-so e desmobilizao e entupiram a cida-de da Rgua concentrando-se em frente s instalaes do IVDP onde os nimos se exaltaram com a tentativa de invaso destas. A GNR, no local, impediu que tal acontecesse mas a muito custo.

    Tambm a participar na manifesta-o encontrava-se o deputado do PCP Agostinho Lopes que connosco comen-tou ser esta mais uma das pginas negras

    O IVDP (Instituto dos Vinhos do Porto e Douro) ter novo Presidente logo a seguir Vindima. Segundo fonte bem informada, neste momento, para o Douro, Assuno Cristas, quer que as vindimas decorram com normalidade e considera que estar a indicar algum de imediato seria desestabilizador e contra-producente.

    Contudo, as movimentaes de dois Secretrios de Estado (Daniel Campelo e Almeida Henriques) tm sido cons-tantes na regio. Cada um falando da mesma e demonstrando claramente des-conhecimento sobre a realidade do Dou-ro. No entanto, preciso dar resposta s clientelas.

    No tabuleiro das possveis nome-aes tm aparecido vrios nomes que tm sido riscados com o passar do tem-po. Abreu Lima foi o primeiro descarta-do por duas razes: 1) uma alegada falta de idoneidade do seu perfil; 2) O facto de no ser licenciado.

    Manuel Novais Cabral continua como um dos nomes possveis mas a lista aumentou com o aparecimento de Sampaio Pimentel (ex-vereador da CM do Porto e militante do CDS). Neste mo-mento salta aos olhos das pessoas uma possvel coligao, em termos desta deciso, CDS/PS. S assim se compre-endem as movimentaes de h poucos dias na CM de Sabrosa, com a presen-a de Daniel Campelo, que terminou com um bom repasto, na companhia do Presidente da Cmara Jos Marques, no restaurante Constantino na terra de Miguel Torga, S. Martinho de Anta. No passou despercebida tambm a presen-a de Francisco Monteiro amigo pessoal de Jos Marques pelo qual este ltimo, ter metido a cunha ao Secretrio de Estado, para que fosse indicado para o cargo agora vago. Para muita gente esta escolha seria um desastre.

    Como seria de esperar tambm o PSD ter propostas a fazer, no entanto sabemos que Paulo Portas e Assuno Cristas apenas admitem para a presidn-cia do IVDP um nome ligado ao CDS ou independente. Com tal situao de esperar uma guerra dentro da coligao governativa.

    Sobre Paulo Osrio mantm-se gran-des expectativas de continuidade no cargo que tem vindo a ocupar no actual man-dato.

    Joo Rodrigues

    OS LAVRADORES DO DOURO A CAMINHO DA FOME

    Direito por linhas tortas

    MUDANAS NO IVDP PARA DEPOIS DA LAVAGEM DOS CESTOS

    foram ultrapassados com toda esta confuso. certo que uma associa-o como esta tem que defender os interesses daqueles que, ao longo dos dias meses e anos, labutam a terra que regam com o seu suor e que no final, para alm dos calos nas mos e falta de po mesa, mais nada vem.

    Em nossa opinio, os lavradores do Douro demonstraram ao Pas e ao Governo que isto poder ser o princpio de muita coisa. Com o ou-vido mais ou menos apurado ia-se ouvindo que a prxima aco po-deria ser nas quintas daqueles que esto a sugar o Douro, lanando o caos e a destruio para que esta gente sinta na carne o mal que esto a fazer aos outros.

    A falta de liderana no Douro, mesmo para os mais desatentos, uma realidade. Somos de opinio que a fora a ser aplicada no Dou-ro deve ser a fora do dilogo e da razo mas, quando os lavradores querem cumprir com as suas obri-gaes (dar de comer aos filhos, pa-gar os seus estudos, pagar as dvidas

    resultantes dos tratamentos, etc.) e no o conseguem fazer o desespero mau conselheiro.

    Joo RodriguesFOTOS: Joo Rodrigues filho

    do Douro: Todos estes lavradores tm sido espoliados do resultado do suor do seu trabalho. O governo tem que olhar pelos pequenos e mdios agricultores pois a agressividade dos exportadores por demais evidente dado que as leis que aqui tm sido implementadas s servem o Comr-cio.

    A actuao dos cerca de 1300 agricultores funcionava como uma mola e, numa dessas situaes, a ima-gem com que nos surgiu era de que toda aquela gente poderia, a qualquer altura, invadir as instalaes do IVDP. E foi num desses momentos que um dos vidros da entrada da sede dessa instituio se partiu e, da parte de dentro, um grupo de agentes da auto-ridade puxaram para si 3 dos mani-festantes que foram, posteriormente, constitudos arguidos.

    Tudo teria piorado se a invaso se tem concretizado, j que, dentro do IVDP encontravam-se Manuel Antnio Santos (Presidente da Casa do Douro) e Antnio Saraiva (Pre-sidente da Associao de Empresas de Vinho do Porto), acompanhados do novo dono da casa, Paulo Osrio, para uma reunio. De certeza, conforme es-

    tavam os nimos, que os manifestantes no poupariam aqueles que representam a situao vigente.

    Os responsveis pela AVIDOURO

  • 10 de setembro 2011CD

    Regional

    14

    A Cmara Municipal de Lame-go devolveu a responsabilidade da promoo das Actividades de En-riquecimento Curricular (AEC) ao Ministrio da Educao, justificando esta deciso com a difcil realidade scio-econmica que o pas atravessa e que se faz sentir no dia-a-dia deste Municpio. Esta funo ser, j a par-tir do arranque do novo ano lectivo, assumida pelos agrupamentos de es-colas do concelho.

    Segundo Francisco Lopes, presi-dente da autarquia, embora o Muni-cpio de Lamego encare a Educao

    O ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, inaugu-rou na ltima sexta-feira o pavilho dos desportos da capital transmontana.

    Trata-se de um equipamento que custou cerca de 5 milhes de euros, fi-nanciado pelo QREN em 60%, e que segundo a autarquia vai servir toda a comunidade desportiva local, entre associaes de modalidade, clubes e escolas de todo o concelho, em moda-lidades como Basquetebol, Voleibol, Andebol, Futsal, Ginstica desportiva, Karat.

    Sempre segundo a autarquia, o pa-vilho foi concebido de modo a receber todo e qualquer evento desportivo in-door, com caractersticas de competi-o nacional e internacional, compor-tando cerca de 800 lugares sentados, podendo, em eventos de outra nature-

    za, chegar s cerca de duas mil.Para o novo equipamento no ha-

    ver contratao de funcionrios mas antes uma recolocao, ou seja, trans-ferncia de funcionrios camarrios de lugares onde faam menos falta.

    A obra agora inaugurada faz parte do Complexo do Seixo, que integra ainda o Terminal Rodovirio e um parque de estacionamento subterrneo com 200 lugares, devendo este ltimo estar concludo at ao final do ano.

    No que diz respeito ao Terminal Rodovirio que tinha o sim do gover-no anterior e do Instituto da Mobilida-de e dos Transportes Terrestres, est `espera que o actual governo diga da sua justia. No entanto a autarquia no est muito preocupada com o assunto pois, segundo fonte autorizada, j est assegurado o investimento

    Os vinhos da Regio Demarcada do Douro e Ribeira do Douro, a par dos nctares da Rioja (Espanha), foram as estrelas do concurso Arribes 2011, que decorreu na cidade espanhola de Tra-banca, num certame para eleger os me-lhores vinhos da regio transfronteiria do Douro.

    Os vinhos portugueses obtiveram uma excelente pontuao, conquistan-do prmios em oito das nove categorias a concurso.

    Os prmios conquistados pelos produtores de vinho da regio do Douro vm mais uma vez atestar a qualidade dos vinhos ali produzidos e dar a conhe-cer aos apreciadores o trabalho dos vi-tivinicultores durienses na elaborao dos seus nctares, afirmou agncia LUSA o promotor do certame, Jos Lus Pascual.

    A regio DOC do Douro arrecadou, a par da regio espanhola da Rioja, os 10

    galardes a concurso, nas diversas cate-gorias.

    O jri do concurso premiou ainda mais 19 vinhos portugueses entre verdes e regionais de Trs-os-Montes, Beira In-terior e Tejo.

    Nesta VII edio do certame, mar-caram presena 351 vinhos, que foram avaliados por um conjunto de jurados atravs de um prova cega.

    O jri do concurso foi composto por 15 personalidades ligadas ao sector vitivincola, oriundas de pases como Espanha, Portugal, Alemanha e Esta-dos Unidos.

    O prmio Arribes est integrado na Rota Internacional do Vinho, enti-dade que agrega cerca de 70 parceiros portugueses e espanhis de sectores que vo desde a restaurao, produtos endgenos, produo de vinho e azei-te ou turismo em espao rural e meio ambiente.

    Para o prximo ano, vamos au-mentar o nmero de vinhos a concur-so e por esse motivo queremos ser um dos maiores concursos de vinhos da Pennsula Ibrica , rematou Jos Lus Pascual.

    Os dois pases ibricos unidos so capazes de organizar rotas tursticas que projectem a regio transfronteiria para os mercados internacionais, j que os produtos ali produzidos comeam a ser conhecidos e procurados pelos mercados externos.

    Para os apreciadores de vinhos, as iniciativas promovidas pelos trs orga-nismos ibricos associados entre si so encaradas como uma forma de poten-ciar o enoturismo numa regio com histria e potencial ambiental.

    A entrega dos prmios Arribes 2011 est agendada para o dia 12 de Novembro, numa gala transfronteiria que ocorrer em Trabanca.

    VINHOS DO DOURO BRILHAM EM CERTAME INTERNACIONAL

    Vila RealMIGUEL RELVAS INAUGURA PAVILHO DE DESPORTOS

    Crise

    CMARA DE LAMEGO DEVOLVE GESTO DAS AECS AO GOVERNO

    como um factor primordial de desenvol-vimento social, pessoal e humano, no era possvel continuar a suportar um custo total de 431.729,87, compartici-pado pelo Ministrio da Educao em apenas 264.337,50. O autarca adian-tou que o diferencial que tem de ser suportado pela autarquia absoluta-mente insustentvel no actual contexto econmico.

    O processo de promoo das AEC transita agora para a conduo do Agrupamento Vertical de Escolas de Lamego e do Agrupamento Vertical de Escolas da S, nomeadamente a contra-

    tao de docentes atravs da plataforma DGRHE. Para o ano lectivo 2011/12, est previsto que estas actividades bene-ficiem quase 900 crianas da rede de es-colas do 1 Ciclo do ensino pblico que deste modo vo continuar a ter acesso nas salas de aula s disciplinas de Ingls, Msica e Educao Fsica.

    Recorde-se que a Cmara Munici-

    pal de Lamego planificou, promoveu e concretizou as AEC pela primeira vez em 2005/06, com a introduo da dis-ciplina de Ingls, a partir do primeiro ano de escolaridade. Esta mais-valia pedaggica visou garantir a promoo da igualdade de oportunidades das crianas. S durante o ltimo ano lec-tivo, foram contratados 41 professores

    para leccionarem as trs disciplinas e 40 auxiliares a meio tempo. Fran-cisco Lopes entende que o papel das AEC de extrema importncia na formao integral dos alunos e espe-ra que estas actividades prossigam e que no futuro possamos retomar a colaborao com o Ministrio da Educao.

  • CD 1510 de setembro 2011

    Sade

    O partido comunista vai chamar ao Parla-mento o secretrio de Estado da Sade e a sua homloga da pasta da Igualdade para os ou-vir sobre o anunciado fim da comparticipao da plula e da reduo de comparticipaes. O PCP quer ainda interpelar na Comisso de Sade a Associao para o Planeamento da Famlia e o INFARMED.

    Estas audies foram requeridas na sexta-feira num documento em que o PCP manifesta a sua profunda preocupao com o anncio do Governo em deixar de com-participar a plula contraceptiva e as vacinas contra o cancro do colo do tero, hepatite B e a estirpe do tipo B do vrus da gripe que at agora incluam o plano nacional de vacina-es.

    O PCP refere ainda que o executivo de

    Passos Coelho tenciona reduzir a compar-ticipao dos medicamentos antiasmticos e broncodilatadores e considera que estas medidas inserem-se na poltica de progressi-va e acentuada deteriorao do Servio Na-cional de Sade.

    Em declaraes aos jornalistas, no Par-lamento, a deputada comunista Paula Santos afirmou que o PCP quer perceber o que que fundamenta esta tomada de deciso, quais as anlises que foram feitas por par-te do Governo para a ter tomado e tambm quais os impactos destas medidas, nomea-damente nos direitos das mulheres.

    A deputada Paul defendeu que, apesar de a plula contraceptiva ser distribuda gratui-tamente nos centros de sade, o Estado deve continuar a comparticipar a sua compra nas

    farmcias para evitar um maior afastamen-to das mulheres em relao sua sade e ao planeamento familiar e o aumento das gravidezes indesejadas.

    No requerimento do PCP, esta medida considerada um retrocesso civilizacio-nal que poder fazer aumentar o nmero de abortos, com custos bastante avultados para o Estado.

    Por outro lado, de acordo com o PCP, o provvel aumento da natalidade, associa-do ao agravamento das atuais condies de vida das famlias, com o corte nos salrios e das prestaes sociais, como exemplo o abono de famlia, o alastramento do desem-prego e da precariedade, poder traduzir-se no crescimento da pobreza das famlias e das crianas.

    PRESCRIO POR ENFERMEIROS Por Jorge Cadete*([email protected])

    A Enfermagem Por-tuguesa foi confrontada, durante a realizao do III Congresso da sua Ordem, com a notcia da prescri-o por enfermeiros. Jor-nais, Rdios e Televises noticiaram e empolgaram a informao, transmitin-do-a de forma pouco clara e incompreendida, pelos cidados, e pelos prprios enfermeiros.

    Importo o tema para estas linhas, por encontrar interrogaes, distores e oposio entre enfer-meiros, pelo menos nos que esto desinformados,

    sobre os propsitos do assunto. No minha in-teno debater aqui o contedo e a sua pertinn-cia, mas alertar os representantes da comunidade de enfermagem onde, no seu seio, reina agora a confuso e os juzos de valor deformados sobre o que se pretende, quando se fala em prescrio por enfermeiros.

    Ouo os enfermeiros, nos locais de exerccio profissional, comentar e criticar esta pretenso da Ordem. No percebem nem concordam com a iniciativa. Referem mesmo ser a destempo e, pior, alegam que a iniciativa parte de uma minoria de enfermeiros que ambicionam, a todo o custo, pres-crever medicamentos com receita, como os mdi-cos.

    Perante esta realidade deturpada, questiono: o que correu e est a correr mal neste processo?

    Penso que os fins no justificam a pressa desses meios. Foi inteno, no inicio de 2011, no encontro de rgos Nacionais e Regionais da Ordem dos En-fermeiros, que a questo fosse, primeiro, bem de-batida internamente pelos enfermeiros na procura dum consenso alargado. Seguir-se-iam iniciativas informativas e explicativas aos parceiros de sade, em particular, aos mdicos, para esclarecer falsos juzos. Simultaneamente, junto do poder poltico, far-se-iam contactos para explicar o que os enfer-meiros tencionam, quando se fala em prescrio.

    Nesta fase de clarificao, cabe Ordem e aos seus representantes criar estratgias que permitam o debate interno e, simultaneamente, informar o poder poltico e os cidados que os enfermeiros no seu exerccio profissional h muito prescrevem cuidados diversos, que resultam e dependem do prprio diagnstico de enfermagem. E que, em si-tuaes especficas e de emergncia, h alguns anos prescrevem e administram medicamentos (Regu-lamento do Exerccio da Prtica da Enfermagem, 1996), salvando vidas.

    Aos enfermeiros cabe, hoje, facilitarem o en-tendimento desta questo. Cabe apropriarem-se destes desafios e serem prescritores de conduta e tica profissional sria e congruente.

    *Enfermeiro Especialista de Sade Mental e Psi-quiatria Mestre em Enfermagem e Presidente da Mesa da SRN da Ordem dos Enfermeiros

    COMUNISTAS CONTRA A REDUO DAS COMPARTICIPAES NOS MEDICAMENTOS

  • 10 de setembro 2011CD

    ltima

    16

    Centenas de pessoas participaram na 2 Mar-cha e Corrida da Mulher Duriense, organizada pelo Centro Municipal Marcha e Corrida de Lamego, com o objecti