Controles Internos Transpetro
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Controle Interno
Auditoria Interna
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Bem vindos!!!
Alunas e alunos do Ponto, olá!
É com muito prazer que passo a acompanhá-los em sua preparação para a
obtenção de uma das vagas para cargo de Auditor da Transpetro.
Sou Marcelo Gonçalves Seco, e vamos tratar nas próximas aulas do conteúdo
programático de Controle Interno previsto para a nossa prova, com base no
último edital, publicado em 04 de maio de 2016. Antes, algumas palavras sobre mim: sou Paulistano, graduado em Sistemas de
Informação e pós-graduado em Engenharia de Software. Minha experiência no
mundo dos concursos começou em 1992, ano em que fui aprovado em
concursos para a Sabesp (Analista de Sistemas), Cetesb (Analista
Administrativo) e Comgás (Analista Financeiro). Na época, embora tivesse
passado em primeiro lugar na Comgás, acabei optando pela Sabesp, onde
trabalhei por alguns anos. Em determinado momento resolvi sair da Sabesp
para a iniciativa privada (sim, isso acontece, meus caros). Em meus anos nosetor privado ocupei os cargos de Diretor Administrativo e Diretor Financeiro, o
que me proporcionou adquirir um vasto leque de conhecimentos.
Em janeiro de 2009 retomei a vida de concurseiro e, tendo sido aprovado no
primeiro concurso para APOFP da Sefaz-SP, voltei ao serviço público. Em 2012
fui aprovado no concurso para AFTM do Município de São Paulo, cargo que
exerci até há pouco tempo. Atualmente sou Agente Fiscal de Rendas na Sefaz-
SP, onde também atuo como instrutor da Escola Fazendária de São Paulo, a
Fazesp.
Nos últimos sete anos tenho estado imerso nesse mundo e angariei
conhecimento sobre as matérias que precisamos estudar e também sobre a
forma correta de nos prepararmos para as provas. É esse conhecimento,
associado à minha experiência como professor e instrutor em diversos cursos e
palestras, que pretendo dividir com vocês.
Aula 00 – Auditoria Interna e Controle Interno
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Caros, curtam minha página do Facebook para acessar novidades sobre
concursos, resoluções de questões e outras dicas. É um trabalho que estouiniciando, conto com a ajuda de vocês. Eis o link:
http://www.facebook.com/professormarceloseco
Vamos lá?
Você terá que enfrentar essa preparação como uma guerra, na qual seu único
objetivo é vencer a batalha final: o dia da prova!
As pessoas acham graça de eu colocar as coisas desse modo, mas é isso
mesmo! Você tem que encarar esse período como uma fase de guerra em sua
vida. Fazendo isso, o caminho se torna mais suave.
Não se assustem com a quantidade de páginas de algumas aulas. Para resolver
algumas questões de forma didática, às vezes utilizo muito espaço, e isso
aumenta o tamanho da aula. Contudo, a teoria é
sempre curta, e a leitura da aula é bastanterápida.
http://www.facebook.com/professormarcelosecohttp://www.facebook.com/professormarceloseco
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Muito bem! Vamos preparar nosso curso com foco nas questões da Cesgranrio.
Esta aula demonstrativa é padrão, por isso temos questões de várias bancas.
Antes de falarmos sobre isso, vamos dar uma olhada no perfil do certame.
Temos 7 vagas para Auditor Junior, e teremos mais 140 para cadastro de
reserva. A validade do concurso é de dois anos, prorrogável por mais dois ou
seja, mais candidatos poderão ser chamados. Portanto, foco nos estudos, e
deixemos a questão das vagas para depois!As provas estão previstas para 12 de junho, então, temos algum tempo
para a preparação, e nenhum a perder!
De qualquer forma teremos que trabalhar arduamente, porque nosso objetivo
não será obter o mínimo, mas garantir a maioria dos pontos em
contabilidade na prova objetiva, e para isso é que trabalharei com vocês.
Temos que trabalhar durante as aulas com uma meta de 90% de acertos para
que, na prova, obtenhamos entre 75% e 80%.Então só resolveremos questões da Cesgranrio? Não meus caros!!! Em alguns
momentos teremos que trabalhar questões de outras bancas, para fixar o
conteúdo.
Cada uma de nossas aulas terá uma parte inicial teórica, na qual abordaremos
os aspectos essenciais relacionados ao tema. Após isso, apresentarei um bloco
de questões resolvidas sobre o assunto. No final de cada aula existirá a lista
das questões utilizadas.
O texto teórico e a resolução das questões terão sempre tamanho equilibrado,
o que lhes permitirá assimilar o conteúdo com tranquilidade.
Na última aula eu disponibilizarei um resumo com dicas e observações que julgo importantes sobre os temas mais explorados pela banca, material que
deve ser carregado no seu bolso na reta final para a prova, para ser lido várias
vezes.
Nosso Curso
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Meus caros, nas duas últimas semanas que precedem a prova vocês devem ter
um material pronto para ser usado na revisão. Durante as aulas anotem os
pontos em que sentiram maior dificuldade, isso fará parte do seu caderno de
reta final.
Quero que façam o seguinte: nas duas últimas semanas antes da prova
vocês vão estudar seus resumos duas vezes (uma vez em cada semana) isso
será essencial. Para tanto, devem começar a se organizar desde já, em todas
as matérias.
Ao final do curso eu pretendo que vocês estejam prontos e seguros para
DESTRUIR a sabatina de Controle Interno da Cesgranrio.
Deixo com vocês, para reflexão, uma frase de André Gide, sobre a importância
de não procrastinar. Ao lado dela, uma figura que é a personalização da
obstinação: o Fidalgo Dom Quixote, do mestre Cervantes.
Se não fizeres isto, quem o fará? Se não o fazeslogo, quando será?
Meus caros, a obstinação deve estar ao lado de vocês nas próximas semanas,
pois a hora é agora!!!
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Estamos na aula 00 e, ao final do curso, eu pretendo que vocês estejamprontos e seguros para DESTRUIR a sabatina de Controle Interno daCesgranrio.
Aula Conteúdo
00Auditoria Interna. Controles Internos: Definição;Importância.
01
Principais meios de controles internos; Controlespreventivos e detectivos; Monitoramento contínuo;Relação entre processo, risco e objetivo de controle;Responsabilidade pelo controle; A necessidade deparâmetros de avaliação; Limites de alçada; Fraudes:formas de prevenção e detecção.
02Rumo ao dia da Prova: Resumo com os principais itensdo edital.
Nossas Aulas
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Apresentação 1
1 – Alguns Conceitos 6
2 – Auditoria Interna – NBC TI 01 9
3 – Controle Interno - NBC T 16.8 15
4 – Controle Interno no AICPA 22
Exercícios Resolvidos 25
Lista das Questões Apresentadas 66
Gabarito 84
Índice
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1 – Alguns Conceitos
Para que tenhamos uma ideia do contexto em que estamos inseridos, vou
fazer uma breve introdução a alguns conceitos relativos à atividade deauditoria e à figura do auditor.
1.1 - Técnicas Contábeis
Técnica contábil é um conceito que diz respeito às ferramentas utilizadas pelaContabilidade, que são quatro:
Escrituração;
Elaboração de demonstrações;
Auditoria; Análise das demonstrações contábeis;
Cada uma dessas é uma técnica, e deve ser levada a cabo seguindo as normas
brasileiras de contabilidade. Nossa aula será sobre a Auditoria Interna e sobre
o Sistema de Controle Interno, que normalmente são estudados na disciplina
de auditoria.
1.2 – Auditoria e Auditor
Turma, já vimos que a auditoria é uma das técnicas contábeis. Como não
poderia deixar de ser, também foi afetada pelo processo de convergência das
normas brasileiras às internacionais.
Para tanto, foram editadas as NBC TAs, normas que regem o trabalho do
auditor externo, ou independente. As novas normas de auditoria são
obrigatórias a partir 01/01/10.
As normas da Auditoria Interna estão na NBC TI 01, aprovada pelaResolução CFC 986/03. É a essa norma que nos reportaremos, pois nosso
objetivo é entender o papel do auditor interno.
Auditoria é uma técnica contábil.
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Pessoal, tanto o auditor interno, quanto o externo, precisam de registro no
CRC, portanto devem ser contadores.
Princípios a serem observados pelo auditor
integridade
objetividade
competência e zelo profissional
confidencialidade
conduta profissional
O que faz o Auditor?
executa procedimentos;
para conseguir evidências;
que possibilitem obter conclusões;
para fundamentar sua opinião.
O auditor executa procedimentos para conseguir
evidências que possibilitem obter conclusões parafundamentar sua opinião.
1.3 - Governança e administração
Governança
São as pessoas ou organizações com responsabilidade pela supervisão geralda direção estratégica da entidade e das obrigações relacionadas à
responsabilidade da entidade. Isso inclui a supervisão geral do processo de
relatórios contábeis. Para algumas entidades em algumas circunstâncias, os
responsáveis pela governança podem incluir pessoal da administração.
Podemos aqui citar o conselho de administração e os representantes docontrolador.
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Administração
São as pessoas ou órgãos da entidade que possuem poderes para tomar as
decisões necessárias à consecução das atividades empresariais. Temos comoexemplo os diretores e supervisores.
A administração é responsável pela elaboração e apresentação adequada
das demonstrações contábeis, em conformidade com a estrutura de
relatório financeiro. Estrutura de relatório financeiro nada mais é do que uma
demonstração contábil.
1.4 - Auditoria Interna
Auditoria interna possui as seguintes características:
Agrega valor ao resultado da entidade;
Provê subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos
controles internos;
Recomenda soluções para não conformidades apontadas;
O auditor interno normalmente é funcionário da entidade;
O objetivo da auditoria interna é examinar a integridade, adequação e
eficácia dos controles internos e das informações geradas;
O auditor interno deve se preocupar com a detecção de fraudes e erros;
O auditor interno pode ser autônomo perante os órgãos da entidade,
mas é dependente das orientações da administração; O trabalho é contínuo.
1.5 - Controle Interno
Processo conduzido por todos integrantes da empresa, para fornecer
razoável segurança de que os objetivos da entidade estão sendo alcançados,
com relação às seguintes categorias:
eficácia e eficiência das operações;
confiabilidade dos relatórios financeiros; e
conformidade com a legislação e regulamentos aplicáveis.
Para obter o resultado esperado as entidades mantêm o sistema de controle
interno, que é formado por controles manuais, controles de acesso, segregaçãode procedimentos de autorização e sistemas informatizados.
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1.6 - Auditoria Externa
Confere credibilidade às demonstrações contábeis;
É realizada por auditores independentes;
Seu objetivo é garantir a conformidade das demonstrações e certificar,
com razoável segurança, que estão livres de distorções relevantes;
O auditor externo não tem como objetivo final a detecção e prevenção de
fraudes e erros;
O auditor deve manter independência plena em relação à entidade.
1.7 – Perícia Contábil
Procedimentos técnico científicos destinados a levar à instância decisória
elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio ou
constatação de um fato, mediante laudo pericial contábil e ou parecer pericial
contábil, em conformidade com as normas.
Termo de diligência: documento pelo qual perito solicita documentos, coisas,
dados.
Laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil: documento com a
conclusão do perito.
Não devem ser confundidos com o fruto do trabalho do Auditor, que é o
Relatório de Auditoria.
2 – Auditoria Interna – NBC TI 01
Passamos agora a estudar a norma de auditoria interna, que provavelmenteserá a fonte do examinador ao elaborar a prova.
2.1 - Objetivos da Auditoria Interna
A Auditoria Interna compreende a avaliação dos processos, dos sistemas de
informações e de controles internos, e de gerenciamento de riscos, com
vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus
objetivos.
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A Auditoria Interna tem por finalidade agregar valor ao resultado da
organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos,
da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções
para as não-conformidades apontadas nos relatórios.
2.2 – Papéis de Trabalho
A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho.
Os papéis de trabalho evidenciam os exames realizados pelo auditor interno e
dão suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações.
Análises, demonstrações ou quaisquer outros documentos devem ter sua
integridade verificada sempre que forem anexados aos papéis de trabalho.
2.3 – Fraude e Erro
A Auditoria Interna deve assessorar a administração na prevenção de fraudes e
erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira
reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidadesdetectadas no decorrer de seu trabalho.
Fraude
Ato intencional de omissão e/ou manipulação de transações e operações,
adulteração de documentos, registros, relatórios, informações e
demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários.
Erro
Ato não-intencional de omissão, desatenção, desconhecimento ou má
interpretação de fatos na elaboração de registros, informações edemonstrações contábeis, bem como de transações e operações da entidade,
tanto em termos físicos quanto monetários.
A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dosresponsáveis pela governança e sua administração.
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A responsabilidade de prevenir e detectar fraudes e
erros é da administração e da governança.O auditor interno deve auxiliá-los nessa tarefa.
2.4 – Planejamento da Auditoria Interna
Compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e
processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de
acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade.
O planejamento deve considerar:
o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de
riscos da entidade; o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas
contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade;
a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoriainterna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos;
a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que
estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna;
o uso do trabalho de especialistas;
os riscos de auditoria;
o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a
trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados;
as orientações e as expectativas externadas pela administração; e
o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.
O planejamento deve ser documentado, detalhando-se procedimentos que
serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe
técnica e uso de especialistas.
Os programas de trabalho devem servir como guia e meio de controle de
execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que ascircunstâncias o exigirem.
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2.5 – Riscos da Auditoria Interna
A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de
planejamento dos trabalhos.
Os riscos estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma
satisfatória, o objetivo dos trabalhos.
Devem ser considerados:
a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos
procedimentos da Auditoria Interna;
a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhosde especialistas.
O risco de controle é uma função da eficácia do desenho (controles
estabelecidos), da implementação e da manutenção do controle interno no
tratamento dos riscos identificados que ameaçam o cumprimento dos objetivos
da entidade, que são relevantes para a elaboração das demonstrações
contábeis da entidade.
Contudo, o controle interno, independentemente da qualidade da sua estrutura
e operação, pode reduzir, mas não eliminar, os riscos de distorção relevante
nas demonstrações contábeis, por causa das limitações inerentes ao controle
interno. Portanto, algum risco de controle sempre existe.
2.6 – Procedimentos da Auditoria Interna
Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações,incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao
auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e
recomendações.
Testes de observância
Obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos
pela administração estão em efetivo funcionamento.
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Devem ser considerados os seguintes procedimentos:
inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;
observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de
sua execução; e
investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas
físicas ou jurídicas conhecedoras das transações, dentro ou fora da
entidade.
Testes substantivos
Obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados
produzidos pelos sistemas de informação da entidade.
As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são
denominadas de “evidências”, que devem ser:
Suficientes
Fidedignas
Relevantes
Úteis
O processo de obtenção e avaliação das informações compreende:
a obtenção de informações;
a avaliação da efetividade das informações obtidas.
Sobre a informação:
a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal
forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la damesma forma que o auditor interno;
a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor
evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de
Auditoria Interna; a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às
recomendações da Auditoria Interna;
a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas.
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Devem ser adotados procedimentos adequados para assegurar que as
contingências ativas e passivas relevantes - decorrentes de processos
judiciais e extrajudiciais, reivindicações e reclamações, bem como de
lançamentos de tributos e de contribuições em disputa, - foram identificadas e
são do conhecimento da administração da entidade.
2.7 - Amostragem
Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou um método de seleção
de itens a serem testados, podem ser empregadas técnicas de amostragem.
Ao usar método de amostragem, estatística ou não, deve ser projetada eselecionada uma amostra que possa proporcionar evidência de auditoria
suficiente e apropriada.
2.8 - Processamento Eletrônico de Dados – PED
A utilização de processamento eletrônico de dados pela entidade requer que
exista, na equipe da Auditoria Interna, profissional com conhecimento
suficiente sobre a tecnologia da informação e os sistemas de informaçãoutilizados.
2.9 – Relatório de Auditoria Interna
O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o
resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e
imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões,
recomendações e providências a serem tomadas pela administração daentidade.
O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado
o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada aconfidencialidade do seu conteúdo.
A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório
parcial, na hipótese de constatar impropriedades, irregularidades, ilegalidadesque necessitem providências imediatas da administração da entidade, e que
não possam aguardar o final dos exames.
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3 – Controle Interno - NBC T 16.8
A norma que estudaremos a partir de agora trata do controle interno no setor
público. Não existe uma NBC TA (normas de auditoria independente) específicapara o controle interno. As bancas, quando inserem o tema, inclusive em
provas de auditoria, baseiam-se nos conceitos que veremos a seguir.
3.1 – O que é o controle interno?
O controle interno deve ser desenhado para ser o suporte do sistema de
informação contábil, ajudando a minimizar riscos e dando efetividade às
informações da contabilidade, visando contribuir para o alcance dosobjetivos da entidade.
Sob o enfoque contábil, o controle interno compreende o conjunto de recursos,
métodos, procedimentos e processos adotados com a finalidade de:
salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes
patrimoniais;
dar conformidade ao registro contábil em relação ao ato correspondente;
propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada;
estimular adesão às normas e às diretrizes fixadas;
contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade;
auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e antieconômicas, erros,
fraudes, malversação, abusos, desvios e outras inadequações.
O controle interno deve compreender:
a preservação do patrimônio público; (ou privado conforme o caso)
o controle da execução das ações que integram os programas; a observância às leis, aos regulamentos e às diretrizes estabelecidas.
3.2 – Classificação
O controle interno é classificado nas seguintes categorias:
operacional – relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos
da entidade;
contábil – relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das
demonstrações contábeis;
normativo – relacionado à observância da regulamentação pertinente.
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3.3 - Estrutura
A estrutura de controle interno compreende:
ambiente de controle;
mapeamento e avaliação de riscos;
procedimentos de controle;
informação e comunicação;
monitoramento.
O ambiente de controle deve demonstrar o grau de comprometimento em
todos os níveis da administração com a qualidade do controle interno.
Mapeamento de riscos é a identificação dos eventos ou das condições que
podem afetar a qualidade da informação contábil.
Avaliação de riscos corresponde à análise da relevância dos riscos
identificados, incluindo:
a avaliação da probabilidade de sua ocorrência;
a forma como serão gerenciados;
a definição das ações para prevenir a sua ocorrência ou minimizar seupotencial; e
a resposta ao risco, indicando a decisão gerencial para mitigar os riscos,
a partir de uma abordagem geral e estratégica, considerando as
hipóteses de eliminação, redução, aceitação ou compartilhamento.
Riscos são ocorrências, circunstâncias ou fatos imprevisíveis que podem afetar
a qualidade da informação contábil.
Procedimentos de controle são medidas e ações estabelecidas para prevenir
ou detectar os riscos inerentes ou potenciais à tempestividade, à fidedignidade
e à precisão da informação contábil, classificando-se em:
procedimentos de prevenção – medidas que antecedem o processamentode um ato ou um fato, para prevenir a ocorrência de omissões,
inadequações e intempestividade da informação contábil;
procedimentos de detecção – medidas que visem à identificação,
concomitante ou a posteriori, de erros, omissões, inadequações eintempestividade da informação contábil.
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Monitoramento compreende o acompanhamento dos pressupostos do
controle interno, visando assegurar a sua adequação aos objetivos, ao
ambiente, aos recursos e aos riscos.
3.4 – Sistema de Informação
O sistema de informação e comunicação deve identificar, armazenar e
comunicar toda informação relevante, na forma e no período determinados, a
fim de permitir a realização dos procedimentos estabelecidos e outras
responsabilidades, orientar a tomada de decisão, permitir o monitoramento de
ações e contribuir para a realização de todos os objetivos de controle interno.
No que diz respeito ao processamento de dados no controle interno, a norma
traz apenas o parágrafo acima. Esse assunto era regido pela NBC T 11.12, que
foi revogada pela NBC TA 200.
Atualmente, processamento de dados não é tema específico de nenhuma
norma. Vamos ver o que há sobre o assunto em diversas NBC TAs, já
adiantando que, quando aparece em alguma norma, o processamento de
dados é tratado pelo nome de tecnologia da informação ou, simplesmente, TI.
3.4.1 - O que dizia a norma revogada?
Turma, temos aqui informações de cunho genérico, que acabaram sendo
inseridas em outros pontos das NBC TAs, e que, embora revogada a norma,
continuam válidas no que toca às características que se exigem do trabalho de
auditoria em um contexto de TI.
Um ambiente de processamento eletrônico de dados pode afetar:
os procedimentos de entendimento dos controles internos e contábeis;
a avaliação do risco inerente e do risco de controle. E, portanto, do riscode auditoria;
o planejamento e execução dos testes e procedimentos.
O auditor deve ter conhecimento de processamento eletrônico de dados paraplanejar, executar, supervisionar e revisar o trabalho realizado pela equipe de
auditoria.
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O auditor deve ter conhecimentos de TI e entendimento
do ambiente de TI da auditada, para poder planejar,avaliar riscos, executar e supervisionar o trabalho.
3.4.2 - O que trazem as novas normas?
Entendimento
O auditor deve obter entendimento do sistema de informação, inclusive dosprocessos de negócio relacionados, incluindo:
as classes de transações significativas para as demonstrações contábeis;
os procedimentos, tanto de tecnologia de informação (TI) quanto desistemas manuais, pelos quais essas transações são iniciadas,
registradas, processadas, corrigidas conforme a necessidade,
transferidas para o razão geral e divulgadas nas demonstrações
contábeis;
uso de TI (um potencial risco de negócio relacionado pode ser, porexemplo, a incompatibilidade de sistemas e processos);
como a entidade respondeu aos riscos decorrentes de TI
Riscos
O auditor pode responder a riscos identificados de distorção relevante
designando indivíduos adicionais com habilidade e conhecimento especializado,
tais como peritos forenses e de tecnologia da informação (TI), ou designandoindivíduos mais experientes para o trabalho.
Processos e controles automáticos podem reduzir o risco de erro não
intencional, mas não superar o risco de que os indivíduos possam burlar
inadequadamente tais processos automáticos.
Além disso, no caso que se usa TI para transferir informações de forma
automática, pode haver pouca ou nenhuma evidência visível de tal intervençãonos sistemas de informação.
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Pode ser um indício de fraude a recusa de acesso a pessoal e instalações
centrais de TI, incluindo pessoal de segurança, operações e desenvolvimento
de sistemas controle interno.
Recusa da entidade em prover acesso total ao ambiente
de TI pode ser indício de existência de fraudes.
Condições e eventos de TI que podem indicar risco de distorção relevante Incompatibilidade entre a estratégia de TI da entidade e suas estratégias
de negócio.
Mudanças no ambiente de TI.
Instalação de novos sistemas importantes de TI relacionados com
demonstrações contábeis.
Controle
Os controles nos sistemas de TI são compostos de uma combinação de
controles automatizados e controles manuais.
Controles manuais podem ser independentes de TI, podem usar informações
produzidas por TI, ou podem limitar-se a monitorar o funcionamento eficaz de
TI e controles automatizados, e a lidar com exceções.
Quando a TI é usada para iniciar, registrar, processar ou reportar transaçõesou outros dados financeiros para inclusão nas demonstrações contábeis, os
sistemas e programas podem incluir controles relacionados às afirmações
correspondentes para contas relevantes ou podem ser críticos para o
funcionamento eficaz dos controles manuais que dependem de TI.
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TI e o controle interno
A TI beneficia o controle interno da entidade ao permitir à entidade:
aplicar consistentemente regras de negócio e executar cálculos
complexos em grandes volumes de transações ou dados;
aprimorar a tempestividade, disponibilidade e exatidão das informações;
facilitar a análise adicional das informações;
aprimorar a capacidade de monitorar o desempenho das atividades da
entidade e suas políticas e procedimentos;
reduzir o risco de que os controles sejam transgredidos; e
aprimorar a capacidade de conseguir segregação eficaz de funções pormeio da implementação de controles de segurança em aplicativos, bases
de dados e sistemas operacionais.
A TI coloca riscos para o controle interno da entidade, por exemplo:
confiança em sistemas que estejam processando dados imprecisamente,
ou processando dados incorretos;
acesso não autorizado a dados;
a possibilidade de que os funcionários de TI consigam acesso privilegiado
além dos necessários para executar os deveres a eles atribuídos,
rompendo assim a segregação de funções;
modificações não autorizadas de dados;
modificações não autorizadas de sistemas ou programas;
falha na realização de modificações em sistemas ou programas;
intervenção manual inadequada;
perda de dados ou incapacidade de acessar dados como exigido.
A TI beneficia o controle interno, mas também pode
trazer riscos a esse controle.
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Elementos manuais no controle interno podem ser mais adequados nos
casos em que se exige julgamento e arbítrio:
transações grandes, não usuais ou não recorrentes;
circunstâncias em que seja difícil definir, antecipar ou prever erros;
em circunstâncias de mudança que exijam uma resposta de controle fora
do alcance do controle automatizado existente;
no monitoramento da efetividade de controles automatizados.
Os elementos manuais no controle interno podem ser menos confiáveis do que
os elementos automatizados porque podem ser mais facilmente contornados,
ignorados ou transgredidos e também mais propensos a erros e enganossimples.
Não se pode pressupor consistência na aplicação de controles manuais que
podem ser menos adequados nas seguintes circunstâncias:
transações de grande volume ou recorrentes;
situações em que erros que possam ser previstos ou prognosticados e
que possam ser evitados, ou detectados e corrigidos, por parâmetros decontrole automatizados;
atividades de controle que possam ser projetadas e automatizadas.
A entidade responde aos riscos decorrentes do uso da TI ou do uso de
elementos manuais no controle interno por meio do estabelecimento de
controles efetivos à luz das características de seu sistema de informação.
Da perspectiva do auditor, os controles dos sistemas de TI são eficazes quandomantêm a integridade das informações e a segurança dos dados que tais
sistemas processam, e incluem controles gerais de TI e controles de aplicativos
efetivos.
Sistema de Informação em TI
Hardware, software, pessoas, procedimentos, dados
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3.5 – Formas de Controle
Controle preventivo ou a priori
Antecede a conclusão ou a realização, como requisito para sua eficácia,
exercido a partir da projeção dos dados reais e da comparação dos resultados
prováveis com aqueles que se pretende alcançar.
Age orientando para que sejam evitadas as ocorrências de falhas, desperdícios,
irregularidades e ilegalidades.
Controle detectivo ou simultâneo
Acompanha a realização do ato para verificar a sua regularidade evitando
falhas, desvios ou fraudes.
Age detectando falhas, desperdícios, irregularidades e ilegalidades sanáveis,
que ocorrem durante a realização dos atos, permitindo a adoção de medidas
tempestivas de correção.
Controle corretivo ou a posteriori
É feito após a conclusão do ato, visando a corrigir eventuais defeitos.
Age constatando falhas, desperdícios, irregularidades e ilegalidades sanáveis
ou insanáveis, após os atos terem sido realizados, permitindo a adoção
posterior de medidas corretivas ou punitivas.
4 – Controle Interno no AICPA
O AICPA - American Institute of Certified Public Accountant, define controle
interno da seguinte maneira:
O Controle Interno compreende o plano de organização e todos os sistemas,
métodos e processos, adotados em uma empresa para proteger seu ativo,
verificar a exatidão e a fidelidade de seus dados contábeis, incrementar a
eficiência operacional e promover a obediência às diretrizes administrativasestabelecidas.
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O comitê do AICPA emitiu o SAS (Statement on Auditing Produceres) número
29, dividindo o controle interno em contábil e administrativo.
Controles contábeis
Compreendem o plano de organização e os procedimentos relativos a:
salvaguarda do ativo;
fidedignidade dos registros financeiros.
Exemplo
sistema de autorização e aprovação de transações
segregação de tarefas
manutenção e elaboração de relatórios
operação e custódia do ativo
controle físico do ativo
auditoria interna
Notem que, segundo a AICPA, a auditoria interna é um controle interno
do tipo contábil.
Controles administrativos
Compreendem o plano de organização e os procedimentos relativos a:
eficiência operacional;
obediência às diretrizes administrativas que normalmente se relacionam
apenas indiretamente com os registros contábeis e financeiros
Exemplo
programas de treinamento de pessoal;
métodos de programação e controle de atividades sistemas de avaliação e desempenho
estudos de tempos e movimentos
análises estatísticas
controle de qualidade.
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Objetivos
Ainda segundo a AICPA, os objetivos do controle interno são:
proteção dos ativos;
obtenção de informação adequada;
promoção da eficiência operacional; e
estimulação da obediência e do respeito às políticas da administração.
Basta de novos conceitos por hoje!
Vamos exercitar?
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Exercícios Resolvidos
1 – Cesgranrio 2011 Petrobrás - O gerenciamento de riscos dentro da
empresa é uma atividade fundamental que servirá de apoio para diversasoutras atividades, como planejamento estratégico, auditoria interna, etc.
Nesse contexto, durante uma auditoria, o auditor interno deve
a) preparar toda a estrutura da gestão de riscos, realizando o mapeamento de
todas as atividades chaves relacionadas ao processo auditado.
b) justificar à alta administração da empresa os pontos levantados em
consequência de falhas na gestão de riscos dos processos auditados.
c) identificar o tipo de risco associado aos processos auditados, verificando se
estão classificados adequadamente quanto à sua natureza, evitando aocorrência de duplicidade nos testes de auditoria.
d) avaliar a aplicação de ferramentas de alta tecnologia que são eficazes para
a realização da gestão dos riscos associados aos processos auditados.
e) avaliar e monitorar os riscos dos processos auditados, verificando as
consequências quando os objetivos não são atingidos e se os controles
associados mitigam os riscos existentes.
Turma, toda entidade deve levar a cabo o processo de gestão de riscos, que,em poucas palavras, implica identificar, classificar e tratar todos os riscos
existentes na atividade. Esse trabalho é feito pela equipe responsável pela
gestão de riscos, e não pela auditoria interna.
Pois bem, as letras A, B e D, são atividades de gestão de risco.
Na letra C o examinador misturou atividades do auditor e do pessoal da gestão
de riscos.
Nossa resposta é a letra E.
O auditor deve avaliar e monitorar os riscos, verificando se os controlesexistentes são suficientes e efetivos.
Gaba: E
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2 – Cesgranrio 2014 Cefet - Para se resguardar dos diversos riscos
inerentes aos processos internos, a empresa utiliza controles internos
contábeis ou técnicos e administrativos.
Um exemplo de controle interno administrativo é o(a):
a) sistema de conferência
b) controle físico de ativos
c) segregação de funções
d) auditoria interna
e) análise estatística
Controles contábeis
Compreendem o plano de organização e os procedimentos relativos a:
salvaguarda do ativo;
fidedignidade dos registros financeiros.
Exemplo
sistema de autorização e aprovação de transações
segregação de tarefas
manutenção e elaboração de relatórios operação e custódia do ativo
controle físico do ativo
auditoria interna
Controles administrativos
Compreendem o plano de organização e os procedimentos relativos a:
eficiência operacional;
obediência às diretrizes administrativas que normalmente se relacionam
apenas indiretamente com os registros contábeis e financeiros
Exemplo programas de treinamento de pessoal;
métodos de programação e controle de atividades
sistemas de avaliação e desempenho
estudos de tempos e movimentos
análises estatísticas
controle de qualidade.
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Entre as alternativas, o único controle interno administrativo é o descrito na
letra E, análise estatística.
Gaba: E
3 – Cesgranrio 2014 Cefet - O sistema de controles internos de uma
empresa é composto por controles preventivos e detectivos. Os controles
preventivos possuem o objetivo de:
a) revisar o desempenho das atividades operacionais.
b) estabelecer níveis de governança corporativa na empresa.
c) evitar a ocorrência de um problema relacionado ao processo.
d) verificar onde ocorreram os problemas de um determinado processoe) gerenciar todos os riscos relacionados aos processos internos da empresa.
Controle preventivo ou a priori
Antecede a conclusão ou a realização, como requisito para sua eficácia,
exercido a partir da projeção dos dados reais e da comparação dos resultados
prováveis com aqueles que se pretende alcançar.
Age orientando para que sejam evitadas as ocorrências de falhas,desperdícios, irregularidades e ilegalidades.
Controle detectivo ou simultâneo
Acompanha a realização do ato para verificar a sua regularidade evitando
falhas, desvios ou fraudes.
Age detectando falhas, desperdícios, irregularidades e ilegalidades sanáveis,
que ocorrem durante a realização dos atos, permitindo a adoção de medidastempestivas de correção.
Controle corretivo ou a posteriori
É feito após a conclusão do ato, visando a corrigir eventuais defeitos.
Age constatando falhas, desperdícios, irregularidades e ilegalidades sanáveis
ou insanáveis, após os atos terem sido realizados, permitindo a adoção
posterior de medidas corretivas ou punitivas.
Gaba: C
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4 – Cesgranrio 2014 EPE - Nos procedimentos de auditoria interna, são
feitos os testes de observância para se obter uma razoável margem de
segurança de que os controles internos estão sendo adotados e funcionando de
acordo com as normas estabelecidas pela Administração.
Nesse contexto, numa auditoria interna, a verificação de registros, documentos
e ativos tangíveis indica a aplicação do procedimento da:
a) confirmação
b) exatidão
c) inspeção
d) investigação
e) observação
Testes de observância
Obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos
pela administração estão em efetivo funcionamento.
Devem ser considerados os seguintes procedimentos:
inspeção – verificação de registros, documentos e ativos
tangíveis;
observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando desua execução; e
investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas
físicas ou jurídicas conhecedoras das transações, dentro ou fora da
entidade.
Gaba: C
5 – Cesgranrio 2012 Liquigás - A atividade da Auditoria Interna estáestruturada em procedimentos com enfoque técnico, objetivo, sistemático e
disciplinado. (NBC TI 01). Segundo a legislação em vigor, afirma-se que a
finalidade da auditoria interna é
a) agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para oaperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio
da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos
relatórios.
b) apontar as dificuldades de gerenciamento encontradas, propondometodologias de trabalho que favoreçam o atendimento às normas tributárias,
trabalhistas e previdenciárias.
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c) analisar formas de desvio referentes ao cumprimento das normas legais,
sem que os órgãos pertinentes identifiquem possíveis fraudes ou erros.
d) apresentar técnicas de aperfeiçoamento do processo que envolvam o
gerenciamento da empresa, visando ao aumento do lucro, independente das
normas legais exigidas.
e) organizar a documentação que envolve o sistema de controle dos processos,
aplicando a metodologia de trabalho conforme o auditor julgar pertinente,
visando à maximização dos resultados.
Objetivos da Auditoria Interna
A Auditoria Interna compreende a avaliação dos processos, dos sistemas deinformações e de controles internos, e de gerenciamento de riscos, com vistas
a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.
A Auditoria Interna tem por finalidade agregar valor ao resultado da
organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos,
da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções
para as não-conformidades apontadas nos relatórios.
Percebam que outras alternativas trazem textos coerentes, mas a banca queria
que você soubesse a definição literal da finalidade do controle interno.
Gaba: A
6 – Cesgranrio 2012 Liquigás - Os exames e as investigações constituem os
procedimentos de Auditoria Interna, incluindo os testes de observância que
facilitam o trabalho de auditor. A verificação de registros, de documentos e deativos intangíveis, na realização dos testes de observância, é conhecida por
procedimento de
a) observação
b) investigaçãoc) confirmação
d) inspeção
e) execução
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Testes de observância
Obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos
pela administração estão em efetivo funcionamento.
Devem ser considerados os seguintes procedimentos:
inspeção – verificação de registros, documentos e ativos
tangíveis;
observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de
sua execução; e
investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas
físicas ou jurídicas conhecedoras das transações, dentro ou fora da
entidade.
Gaba: D
7 – Cesgranrio 2012 Liquigás - No caso de identificar inconsistências que
necessitem de providências imediatas, o auditor interno de uma empresa deve
avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial. Quanto ao sigilo das
informações, o relatório da auditoria interna deve ser
a) arquivado, ficando disponível para consulta dos usuários, sejam elesinternos ou externos.
b) apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem o solicitante
autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do conteúdo.
c) apresentado a todos os profissionais envolvidos na gestão e na operação
das atividades da empresa, sem autorização do solicitante.
d) entregue a quem solicitou, não podendo o auditor manter cópia do
documento emitido, mas devendo entregar cópia ao fisco.
e) eliminado logo após sua apresentação ao solicitante.
Relatório de Auditoria Interna
O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultadodos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de
forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e
providências a serem tomadas pela administração da entidade.
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O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha
solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada
a confidencialidade do seu conteúdo.
A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial,
na hipótese de constatar impropriedades, irregularidades, ilegalidades que
necessitem providências imediatas da administração da entidade, e que não
possam aguardar o final dos exames.
Gaba: B
8 – Cesgranrio 2011 Petrobrás - Para que o processo de auditoria internaatinja seus objetivos, é preciso, antes de tudo, ocorrer o planejamento da
auditoria. No início de cada ano, geralmente, as empresas realizam o
planejamento anual de auditoria, também chamado de planejamento global. A
esse respeito, observe os procedimentos a seguir.
I - Definir os processos que serão auditados durante o ano, levando-se em
consideração os riscos envolvi- dos frente ao planejamento estratégico da
empresa para aquele ano.
II - Realizar uma pesquisa global com os funcionários, solicitando-se a opiniãode todos sobre os processos a serem auditados.
III - Definir um prazo para realização do trabalho, estabelecendo-se as
prioridades de acordo com a criticidade de cada processo.
IV - Obter a aprovação da alta administração da empresa em relação à escolha
dos processos que serão auditados.
V - Realizar ata de reunião do planejamento e divulgar, internamente, no
mural da empresa.
Durante a etapa do planejamento anual, são deveres do auditor APENAS osprocedimentos apresentados em
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) II, IV e Vd) I, II, III e V.
e) II, III, IV e V.
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Planejamento da Auditoria Interna
Compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e
processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de
acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade.
O planejamento deve considerar:
o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de
riscos da entidade;
o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas
contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade;
a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoriainterna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos;
a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que
estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna;
o uso do trabalho de especialistas;
os riscos de auditoria;
o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a
trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados;
as orientações e as expectativas externadas pela administração; e
o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.
O planejamento deve ser documentado, detalhando-se procedimentos que
serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe
técnica e uso de especialistas.
Os programas de trabalho devem servir como guia e meio de controle de
execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que ascircunstâncias o exigirem.
Itens I, III e IV possuem estreita relação com o processo de planejamento.
Não podemos esquecer que o auditor interno é autônomo, porém, não éindependente. Portanto, deve obter a aprovação da empresa quanto ao plano
de auditoria.
Item II – Errado. Os processos a serem auditados serão decididos por
governança, administração, ouvida a auditoria interna.Item V – Não existe divulgação de ata de reunião em mural da empresa.
Gaba: B
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9 – Cesgranrio 2011 Petrobrás - O processo de auditoria interna em uma
empresa privada requer do auditor uma série de características relacionadas à
conduta ética do profissional, principalmente por conta da convivência
constante com os auditados. Em relação a essa conduta, considere os deveres
a seguir.
I - Estabelecer um relacionamento pessoal e íntimo com os demais colegas de
trabalho, principalmente em atividades após a jornada de trabalho, o que
facilitaria a execução da auditoria.
II - Manter um determinado grau de independência em relação aos auditados e
à alta administração da empresa, gerando maior conforto e transparência na
execução dos testes.
III - Cuidar do marketing pessoal vestindo-se de acordo com as normas daempresa, cuidando da higiene pessoal, da postura e do linguajar, evitando
gírias e piadas excessivas.
IV - Estar sempre atualizado em relação aos negócios da empresa e aos
processos auditados, passando maior credibilidade aos envolvidos na auditoria.
V - Concluir sobre os testes efetuados, mesmo sem evidências suficientes,
desde que a informação tenha sido passada por um funcionário de confiança
dentro da empresa.
São corretos APENAS os deveres apresentados ema) I, IV e V.
b) II, III e IV.
c) II, III e V.
d) I, II, III e IV.
e) I, III, IV e V.
Princípios a serem observados pelo auditor
integridade
objetividade
competência e zelo profissional
confidencialidade
conduta profissional
Requisitos do auditor
Requisitos éticos, independência de opinião.
Ceticismo profissional.
Julgamento profissional, ao planejar e executar a auditoria.
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I – Errado. O auditor deve manter a conduta profissional, evitando misturar
relações pessoais e profissionais.
II – Correto. O auditor interno não é independente (característica exclusiva do
auditor externo), mas deve manter certo grau de independência (autonomia)
em relação à administração.
III – Correto. O auditor deve manter a conduta e o zelo profissional.
IV – Correto.
V – Errado.O auditor só pode concluir com base em evidências:
Suficientes
Fidedignas
Relevantes
Úteis
Gaba: B
10 – Cesgranrio 2011 Petrobrás - O sistema de controles internos de uma
empresa abrange as áreas contábeis e administrativas ou gerenciais. Um
exemplo de controle interno contábil é o(a)
a) controle de qualidade.
b) treinamento de pessoal.
c) análise da lucratividade.
d) conciliação bancária.
e) análise de tempos e movimentos.
Controles contábeis
Compreendem o plano de organização e os procedimentos relativos a:
salvaguarda do ativo; fidedignidade dos registros financeiros.
Exemplo
sistema de autorização e aprovação de transações
segregação de tarefas manutenção e elaboração de relatórios
operação e custódia do ativo
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controle físico do ativo
auditoria interna
Controles administrativos
Compreendem o plano de organização e os procedimentos relativos a:
eficiência operacional;
obediência às diretrizes administrativas que normalmente se relacionam
apenas indiretamente com os registros contábeis e financeiros
Exemplo
programas de treinamento de pessoal;
métodos de programação e controle de atividades
sistemas de avaliação e desempenho
estudos de tempos e movimentos
análises estatísticas
controle de qualidade.
O único controle contábil, entre os citados, é o de conciliação bancária, o qual
visa a preservar a fidedignidade dos registros financeiros.
Gaba: D
11 – Cesgranrio 2011 Petrobrás - Os controles internos podem ser
classificados como preventivos ou detectivos, dependendo do objetivo e do
momento em que são aplicados. Observe os controles apresentados a seguir.
I - Segregação de funções
II - Limites e alçadas
III - Autorizações
IV - ConciliaçõesV - Revisões de desempenho
São exemplos de controles preventivos APENAS os apresentados em
a) I, II e III.
b) II, III e IV.c) III, IV e V.
d) I, II, III e V.
e) I, II, IV e V.
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I - Segregação de funções – Preventivo
Segregação de funções implica atribuir a diferentes pessoas a responsabilidade
por etapas de um processo. Por exemplo: a pessoa que confere o saldo de
caixa não é a mesma que efetua a distribuição de numerário.
II - Limites e alçadas – Preventivo
Estabelecer limites e alçadas é uma forma de prevenir fraudes. Cada
funcionário possui poder para efetuar gastos até determinado limite, por
exemplo.
III - Autorizações – Preventivo
Funciona de forma semelhante ao estabelecimento de limites. Às vezes
determina-se a necessidade de autorização de mais de uma pessoa, ou de
ocupantes de determinados cargos, para certos atos.IV - Conciliações – Detectivo
A conciliação é feita após a ocorrência dos fatos.
V - Revisões de desempenho - Detectivo
Também ocorre após a ocorrência dos fatos.
Gaba: A
12 – Cesgranrio 2011 Petrobrás - Em um sistema de controle internoeficaz, é importante que existam mais controles preventivos do que detectivos.
Contudo, os controles detectivos também são muito importantes, pois
a) corrigem os problemas encontrados nos processos, diminuindo o risco.
b) detectam falhas no processo antes do seu acontecimento, garantindo o
cumprimento dos objetivos.
c) facilitam a implementação do programa de auditoria interna.
d) encontram falhas ou problemas nos processos, possibilitando a correção
futura.e) possibilitam a detecção de falhas no mapeamento do processos.
Letra A, errada. A correção é feita pelos controles corretivos.
Letra B, errada. Controle preventivo.Letra C, errada. Controle preventivo.
Letra D, correta. Controle detectivo. Age detectando falhas, desperdícios,
irregularidades e ilegalidades sanáveis, que ocorrem durante a realização dos
atos, permitindo a adoção de medidas tempestivas de correçãoLetra E, errada. Controle Preventivo.
Gaba: D
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13 – Cesgranrio 2011 Petrobrás - Uma das etapas que deve ser sempre
executada e repetida no sistema de controles internos é o monitoramento
contínuo das atividades de controle. O monitoramento tem a função de
a) adequar a empresa ao sistema de normas externas no qual está inserida.
b) auxiliar na implantação de novos processos na empresa.
c) detectar falhas nos processos auditados.
d) manter o equilíbrio entre a carga de controles preventivos e detectivos
utilizados no sistema de controles internos.
e) verificar se os controles internos estão adequados e efetivos, ou se
necessitam de melhorias.
Monitoramento compreende o acompanhamento dos pressupostos docontrole interno, visando assegurar a sua adequação aos objetivos, ao
ambiente, aos recursos e aos riscos.
Todas as alternativas dizem respeito a atividades de controle interno, mas
apenas a alternativa E diz respeito ao monitoramento.
Gaba: E
14 – Cesgranrio 2011 Petrobrás - Nas empresas, falhas que ocorram no
sistema de controles internos podem facilitar o aparecimento das fraudes
internas, como as mostradas a seguir.
I - Atraso no pagamento dos salários
II - Inexistência ou ineficiência das normas internas
III - Plano de auditoria burocrático e repetitivo
IV - Atraso nas conciliações
V - Ausência de afinidade entre a alta administração e a equipe de auditoriaSão falhas ligadas ao aparecimento de fraudes internas APENAS as
apresentadas em
a) I, II e III.
b) I, IV e V.c) II, III e IV.
d) I, II, III e V.
e) II, III, IV e V.
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I – Errado. Atraso no pagamento de salários não tem relação com falha no
controle interno.
II – Correto. Falha que pode facilitar a ocorrência de fraudes.
III – Correto. É uma falha. Se é burocrático e repetitivo, é ineficiente, e pode
dar margem a fraudes.
IV – Correto. É uma falha. Atraso nas conciliações pode permitir que existam
informações não fidedignas, o que facilita a perpetração de fraudes.
V – Errado. Essa não é uma falha do controle interno.
Gaba: C
Muito bem! Ficamos por aqui nas questões da Cesgranrio. Temos mais 15questões sobre esse tema (auditoria interna e controle interno), que serão
resolvidas durante o curso. Vamos dar uma olhada em questões de outras
bancas.
15 – FCC 2012 ISS SP - NÃO é uma atividade da função da auditoria interna:
A) a gestão de risco.
B) o monitoramento do controle interno.
C) o exame das informações contábeis e operacionais.D) a aprovação do relatório de auditoria externa.
E) a avaliação do processo de governança.
Exemplos de atividade da auditoria interna:
Monitoramento do controle interno.
Exame das informações contábeis e operacionais.
Revisão das atividades operacionais.
Revisão da conformidade com leis e regulamentos.
Gestão de risco.
Avaliação da Governança.
Mas nem precisávamos conhecer a lista! Onde já se viu o auditor internoaprovar o relatório externo?
Gaba: D
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16 – FCC 2012 ISS SP - O aumento no uso de procedimentos substantivos
no processo de auditoria para confirmação dos saldos do contas a receber da
empresa Financia S.A.
A) obriga que a amostra seja aleatória.
B) possibilita um aumento da amostra.
C) causa uma diminuição da amostra.
D) não influencia no tamanho da amostra.
E) exige a estratificação da amostra.
Procedimento substantivo
Procedimento de auditoria para detectar distorções relevantes no nível de
afirmações. Dois tipos: testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de
divulgações);
procedimentos analíticos substantivos.
Se eu vou fazer maior procedimentos substantivos no contas a receber, terei
que diminuir o tamanho da amostra, caso contrário, o trabalho ficará inviável.
Gaba: C
17 – FCC 2012 ISS SP - O auditor ao verificar na folha de pagamentos se as
verbas pertinentes ao FGTS e INSS foram calculadas adequadamente,
atendendo a legislação trabalhista, realiza o procedimento de cálculo e
A) inspeção.
B) observação.
C) indagação.
D) investigação.E) fiscalização.
Procedimentos para obtenção de evidências
Inspeção
Exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel,
em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo.
Gaba: A
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18 – Esaf 2010 Susep - O auditor interno, ao realizar seus procedimentos e
testes de auditoria, quanto à identificação de fraudes e erros, evidencia três
fatos:
I. O departamento fiscal da empresa, com o objetivo de reduzir o volume de
impostos a recolher, cadastrou no sistema de faturamento, a alíquota do IPI
que deveria ser de 11%, com o percentual de 5%.
II. Ao analisar a folha de pagamentos, evidenciou funcionários demitidos,
constando do cálculo da folha, sendo que a conta a ser creditado o pagamento,
destes funcionários, pertencia a outro colaborador do departamento pessoal.
III. O contador da empresa, ao definir a vida útil da máquina que foi
introduzida em linha de produção nova, estabeleceu alíquota, estimando a
produção de um milhão de unidades, nos próximos 5 anos. O projeto foirevisto e se reestimou para 10 anos.
Assinale a opção correta, levando em consideração os fatos acima narrados.
a) Fraude, fraude e erro.
b) Erro, erro e erro.
c) Erro, fraude e erro.
d) Fraude, fraude e fraude.
e) Fraude, erro e erro.
I – Fraude. Houve intenção de sonegar impostos, haja vista a alteração
deliberada da alíquota atribuída a determinado tributo.
II – Fraude. Desvio intencional de recursos da entidade.
III – Erro. Trata-se de estimativa inicialmente equivocada, alterada assim que
se revisou o projeto.
Gaba: A
19 – Esaf 2009 AFRFB - A responsabilidade primária na prevenção e
detecção de fraudes e erros é:a) da administração.
b) da auditoria interna.
c) do conselho de administração.
d) da auditoria externa.e) do comitê de auditoria.
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Fraudes e a Responsabilidade do Auditor.
A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos
responsáveis pela governança e sua administração.
Não é do auditor externo a responsabilidade de prevenir e detectar
fraudes e erros.
Questão discutível, pois letras A e C poderiam ser dadas como corretas. Ocorre
que o examinador houve por bem dar maior peso à responsabilidade da
governança (aqui representada pelo conselho de administração), atribuindo a
ela o que chamou de responsabilidade primária.
Fiquemos atentos.
Gaba: C
20 – Fundatec 2009 Sefaz RS - A análise dos riscos da Auditoria Interna
deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos; estão relacionados à
possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos.
Nesse sentido, um dos aspectos a ser considerado é a:a) extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de
especialistas.b) supervisão do sistema contábil, especificamente as demonstrações
contábeis.
c) obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras
das transações e das operações da entidade.
d) estrutura organizacional da empresa, a integridade da administraçâo e a
continuidade normal das atividades.e) utilização de processamento eletrônico de dados pela entidade.
A resposta a essa questão está na NBC TI 01, que trata das normas de
auditoria interna. Não está no nosso conteúdo programático a exigência de
estudo dessa norma.
De modo geral, o que serve para o auditor externo, serve para o interno,
respeitadas as diferenças entre objetivos a serem alcançados por um e poroutro. Então, na auditoria interna também deve haver planejamento,
tratamento de riscos, amostragem etc.
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Vamos ver o trecho da NBC TI que trata dos riscos de auditoria interna:
A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de
planejamento dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se
atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem
ser considerados, principalmente, os seguintes aspectos:
a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos
procedimentos da Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o
volume ou a complexidade das transações e das operações;
a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos
de especialistas.
Para quem não conhecesse o texto literal, o caminho seria apegar-se ao
aspecto risco, que claramente existe na utilização de trabalhos de terceiros, e
também ao fato de que as demais alternativas trazem aspectos que são mais
sensíveis no trabalho do auditor interno do que no trabalho do auditor externo.
Gaba: A
21 – Fundatec 2009 Sefaz RS - Compreende o conjunto de métodos,políticas e procedimentos adotados dentro de uma organização para assegurar
a salvaguarda dos ativos, a exatidão e confiabilidade da informação gerencial e
dos registros financeiros, a promoção da eficiência administrativa e a aderência
às políticas da organização. Esse conceito refere-se:
a) ao patrimônio público.
b) à auditoria operacional.
c) ao controle interno.
d) ao controle gerencial.e) à auditoria externa.
Controle Interno
Processo conduzido por todos integrantes da empresa, para fornecer
razoável segurança de que os objetivos da entidade estão sendo alcançados,
com relação às seguintes categorias:
eficácia e eficiência das operações;
confiabilidade dos relatórios financeiros; e
conformidade com a legislação e regulamentos aplicáveis.
Gaba: C
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22 – Fundatec 2009 Sefaz RS - As Normas de Auditoria Independente das
Demonstrações Contábeis proporciona esclarecimentos adicionais sobre a
responsabilidade do auditor nas fraudes e erros, nos trabalhos de auditoria.
Sendo assim. assinale (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas
quanto à caracterização de erro.
I - Supressão ou omissão de transações nos registros contábeis.
II - Aplicação incorreta das normas contábeis.
III - Manipulação ou alteração de registros ou documentos, de modo a
modificar os registros de ativos, passivos e resultados.
IV - Interpretação errada das variações patrimoniais.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V - V - V - F.b) V - F - V - F.
c) V - V - F - V.
d) F - V - F - V.
e) F - F - V - V.
O examinador quer saber o que é erro, vamos ver:
I – Falso. “Suprimir ou omitir” é tratado como fraude, a menos que estejaexpresso que o ato foi não intencional.
II – Verdadeiro. Trata-se de erro.
III – Falso. “Manipular e alterar” implica fraude.
IV – Verdadeiro. Trata-se de erro.
Gaba: D
23 – FCC 2014 Sefaz RJ - O gerente financeiro da rede de loja Mais Clara doBrasil S. A., com o objetivo de pagar menos ICMS, adulterou o valor e o
registro de duas notas fiscais de vendas. De acordo com a NBC TI − AuditoriaInterna, o ato praticado pelo gerente configura:
A) omissão de imposto.B) elisão fiscal.
C) erro intencional.
D) fraude.
E) omissão de receita.
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Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos
responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo
para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.
Dois tipos de distorções intencionais (fraudes) são pertinentes para o
auditor, as decorrentes de:
informações contábeis fraudulentas
apropriação indébita de ativos
Turma, prestem atenção aos verbos utilizados. Vejam que não se pode
adulterar sem intenção, logo, temos fraude.
Gaba: D
24 – Esaf 2014 AFRFB - A determinação de materialidade para execução de
testes:
a) não é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento
profissional. É afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a
entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de
risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditoriasanteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a
distorções no período corrente.
b) é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento
profissional. É afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a
entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de
risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias
anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a
distorções no período corrente.c) não é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento
profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o auditor possui
sobre a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de
avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas emauditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em
relação a distorções no período corrente e subsequentes.
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d) é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento
profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o auditor possui
sobre a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de
avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em
auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em
relação a distorções no período corrente.
e) não é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento
profissional. Não deve ser afetado pelo entendimento que o auditor possui
sobre a entidade, não deve ser atualizado durante a execução dos
procedimentos de avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções
identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do
auditor em relação a distorções em períodos subsequentes.
Materialidade
Ao considerar a materialidade, o auditor avalia quais fatores podem influenciar
as decisões dos usuários previstos. A materialidade é considerada no contexto
de fatores quantitativos e qualitativos, como a magnitude relativa, a
natureza e a extensão dos efeitos desses fatores na avaliação ou na
mensuração do objeto e os interesses dos usuários previstos.
Letras B e D, erradas. Não é calculo mecânico.
Letras C e E, erradas. É afetada pelo entendimento que o auditor tem de cada
entidade.
Gaba: A
25 – Esaf 2010 ISS Rio - A respeito dos objetivos da auditoria interna e daauditoria independente, é correto afirmar que:
a) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade no
cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente é a
emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis.b) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas
utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de revisar os
lançamentos e demonstrações contábeis.
c) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os objetivos daavaliação é sempre a contabilidade.
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d) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da entidade,
enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a respeito das
demonstrações contábeis.
e) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando as falhas
e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria externa é emitir
parecer sobre a execução contábil e financeira da entidade.
Vamos rever algumas características:
Auditoria Interna
Agrega valor ao resultado da entidade;
Prove subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e doscontroles internos;
Recomenda soluções para não conformidades apontadas;
O auditor interno normalmente é funcionário da entidade;
O objetivo da auditoria interna é examinar a integridade, adequação
e eficácia dos controles internos e das informações geradas;
O auditor interno deve se preocupar com a detecção de fraudes e erros;
O auditor interno pode ser autônomo perante os órgãos da entidade,
mas é dependente das orientações da administração; Trabalho é contínuo.
Auditoria Externa
Confere credibilidade às demonstrações contábeis;
É realizada por auditores independentes;
Seu objetivo é garantir a conformidade das demonstrações e certificar,
com razoável segurança, que estão livres de distorções relevantes;
O auditor externo não tem como objetivo final a detecção e prevenção defraudes e erros;
O auditor deve manter independência plena em relação à entidade.
Letra A, correta.
Letra B, errada. A função da auditoria interna é mais ampla do que isso. Trata-
se de avaliar todo o sistema de controle da entidade, e propor soluções para a
administração.
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Letra C, errada. As atuações dos auditores internos e dos internos são
essencialmente diferentes!
Letra D, errada. Verificar aspectos financeiros da entidade não é objetivo da
auditoria interna.
Letra E, errada. O auditor externo tem, como objetivo primordial, garantir que
as demonstrações contábeis estejam livres de distorções relevantes. Seu
relatório não tem a função de avaliar os aspectos financeiros da entidade.
Gaba: A
26 – Esaf 2010 CVM - Na comunicação das deficiências do controle interno, o
auditor deve explicitar que:
a) as deficiências ob