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“Controle de Formigas Cortadeiras em Florestas Plantadas” 8º. Curso de Atualização em Eucaliptocultura Eng Eng o o . João Carlos T. Mendes . João Carlos T. Mendes [email protected] [email protected] Departamento de Ciências Florestais Departamento de Ciências Florestais Esta Esta ç ç ão Experimental de ão Experimental de Itatinga Itatinga Outubro/2008 Outubro/2008

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“Controle de Formigas Cortadeiras em

Florestas Plantadas”

8º. Curso de Atualização em Eucaliptocultura

EngEngoo. João Carlos T. Mendes. João Carlos T. [email protected]@esalq.usp.br

Departamento de Ciências FlorestaisDepartamento de Ciências Florestais

EstaEstaçção Experimental de ão Experimental de ItatingaItatinga

Outubro/2008Outubro/2008

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ASPECTOS BIOLÓGICOS

ASPECTOS TÉCNICOS & OPERACIONAIS

ASPECTOS ECONÔMICOS

CONTROLE DE FORMIGAS:

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• Distribuição Geográfica: Natural do continente americano

(sul dos EUA até sul da Argentina)

Adaptado de Oliveira M. & Stape J., 2004

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Inseto nativo, então...

porque se preocupar?

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• Monoculturas (floresta plantadas) = condições ideais p/ proliferação e estabelecimento

• Danos consideráveis tanto em florestas jovens como adultas (ataque preferencial em ápices e ramos jovens)

• 100% de desfolha, pode chegar a 13% de perda de volume de madeira

• 1 árvore de Eucalyptus pode morrer com 3 desfolhas consecutivas

Praga Potencial em Florestas Plantadas (perda elevada de produtividade)!

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ASPECTOS BIOLÓGICOS

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11ªª. Fase:. Fase: Vôo nupcial ou revoada (set Vôo nupcial ou revoada (set –– novnov) ) –– indivindivííduos alados (machos e fêmeas)duos alados (machos e fêmeas)

22ªª. Fase: Solo (in. Fase: Solo (iníício colônia)cio colônia) Rainha fecundada inicia escavaRainha fecundada inicia escavaçção da primeira panelaão da primeira panela

Transporta fungo (alimento) da colônia antigaTransporta fungo (alimento) da colônia antiga

Postura de Postura de óóvulos e cuidados geraisvulos e cuidados gerais

33ªª. Fase: Evolu. Fase: Evoluçção muito rão muito ráápida da colôniapida da colônia

ApApóós 30 dias (larvas)s 30 dias (larvas)ApApóós 60 dias (pupas)s 60 dias (pupas)ApApóós 80 dias (adultos)s 80 dias (adultos)Em 90 dias (1Em 90 dias (1ºº. Olheiro) . Olheiro) –– ininíício das desfolhascio das desfolhas

Em 420 dias (2Em 420 dias (2ºº. Olheiro). Olheiro)Em 660 dias (Mais de 20 Olheiros)Em 660 dias (Mais de 20 Olheiros)

Em 3 anos (formigueiro reprodutivo) Em 3 anos (formigueiro reprodutivo) -- 11ªª. Revoada. Revoada

Estruturação da colônia (Evolução do Formigueiro)

3 meses

22 meses

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� Arquitetura das Colônias = muito importante para um controle efetivo

Saúva limão Cabeça de vidro

Área terra solta 84 m2 28 m2

No. Câmaras 165 1358

Profundidade até 3 m até 5 m

Panela c/ fungo 85% 90%

Adaptado de Oliveira M. & Stape J., 2004

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ASPECTOS TÉCNICOS & OPERACIONAIS

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1) Identificação da espécie:Tomada de decisão

Métodos de controleR$

Eficiência

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1.1. CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS

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� GÊNEROS = Acromyrmex (quenquéns) e Atta (saúvas)

Acromyrmex:

- 4 a 5 pares de espinhos dorsais

- coloração marrom clara a preta

- ninhos pequenos ou montículos com pedaços de folhas secas

- operárias pequenas (0,8 a 1,0 cm)

Atta:

- 3 pares de espinhos dorsais

- coloração avermelhada

- ninhos grandes com terra solta (murundus)

- operárias grandes (até 1,5 cm)

A. A. coronatuscoronatus –– quenququenquéémm--dede--áárvorervoreA. A. rugosusrugosus –– formigaformiga--lavadeiralavadeiraA. A. laticepslaticeps –– mineiramineira--pretapretaA. A. crassipinuscrassipinus –– quenququenquéémm--dede--ciscociscoA. A. nigerniger –– formigaformiga--mineiramineiraA. A. landoltilandolti –– bocaboca--dede--ciscociscoA. A. subterraneussubterraneus –– quenququenquéémm--dede--lixolixo

AttaAtta sexdenssexdens –– sasaúúvava--limãolimãoAttaAtta laevigatalaevigata –– sasaúúvava--cabecabeççaa--dede--vidrovidroAttaAtta bisphaericabisphaerica –– sasaúúvava--matamata--pastopasto

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1.2. ARQUITETURAS DE COLÔNIAS

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Saúvas (Atta spp.)

Olheiro isolado Boca seca

Olheiros agrupados (murundus)

A. laevigata (cabeça-de-vidro)A. sexdens (saúva-limão)

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Quenquéns (Acromyrmex spp.)

Ninhos superficiais com

acúmulo de resíduos vegetais Pequeno ninho subterrâneo

protegido c/ resíduo vegetal

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2) Sistemas de controles:

Tipos, insumos e métodos

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2.4. Controle químico

- grande escala

- resultados expressivos

- qualquer fase do formigueiro

Viável p/ florestas plantadas!

Inviável p/ florestas plantadas!

2.1. Controle mecânico:

- destruição do formigueiro

- fase inicial do formigueiro

2.2. Controle cultural

- aração e gradagem

- pouco eficiente

2.3. Controle biológico/natural

- resultado inexpressivo

2.4. TIPOS DE CONTROLE

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CONTROLE PRÉ-PLANTIO

Objetivo: controle efetivo (preparo área)

Insumo: isca granulada ou mips

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PRINCÍPIO DO CONTROLE C/ ISCA: Distribuição rápida do formicida no interior da colônia

Trofalaxia: Distribuição formicida em progressão geométrica

Ação Rápida

1as HorasAção Retardada

24 a 48 Horas24 a 48 horas

1as. Horas

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PRINCÍPIO DO CONTROLE C/ ISCA: Ação lenta (contato & alimentação)

Contaminação Fungo

Falta de Alimento

Morte da Rainha = fim do formigueiro

Paralisação da desfolha

Operárias e jardineiras agindo na limpeza das câmaras de fungo

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Isca Granulada ou MIPs: Aspectos gerais

� Princípio ativo: sulfluramida – Classe toxicológica IV (pouco tóxico)

� < Risco de contaminação (aplicador e ambiente)

� Baixa dosagem: 5 -10 g/m2 formigueiro

� Forma de aplicação: localizado ou sistemático

� Área de ação: pequena, média a grande

� Rendimento: muito alto

� POSITIVOS:

� NEGATIVOS:

� Limitação climática (excesso de umidade)

� > capacitação técnica da equipe

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� Melhor Época: Períodos de baixa umidade

Isca Granulada ou MIPs: Métodos da Aplicação

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� Amplitude: Área total (varredura)

Isca Granulada ou MIPs: Métodos da Aplicação

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� EPIs – Equipamentos de Proteção Individual

� Aplicador de Isca

Isca Granulada ou MIPs: Equipamentos

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� Localização

Isca Granulada ou MIPs: Métodos da Aplicação

1º. Próximo da entrada (10-15 cm) de olheiro isolados,

murundus e boca seca;

2º. Ao lado de carreiros ativos

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A) Localizada

Isca Granulada ou MIPs: Métodos da Aplicação

� Distribuição na área:

Aplicador de iscaIsca a granel

B) Sistemática

Distribuição diretaMips

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Isca Granulada/MIPs: Métodos da Aplicação

10 g/m2 formigueiro

Exemplo: 4 m x 7 m = 28 m2; Portanto = 280 g de isca granulada

28 doses/aplicações de 10 g

7 m

4 m

5 g/m2 formigueiro

1 dosagem de 5 g de isca granulada

ou

1 Mips (5 g)

� Dosagens:

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� Alto rendimento operacional (0,4 hh/ha)

� Ação em grandes áreas

� Baixo consumo de insumo (1 – 2 kg/ha)

� Redução de custos

� Maior eficiência (morte do formigueiro)

Isca Granulada ou MIPs: Considerações Gerais

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CONTROLE PÓS-PLANTIOObjetivo: controle corretivo (manutenção plantio)

Métodos: A) Isca granulada/mipsB) Pulvilhamento c/ pó secoC) Termonebulização c/ formicida líquido

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A) Controle com Isca ou Mips: Aspectos Gerais

� Princípios técnicos

� Métodos de Aplicação e Distribuição

� Dosagem= Pré-plantio !

� Observações:

1. Controle efetivo anual (manutenção do plantio)

- Período de estiagem (Ex: Itatinga = junho – setembro)

- Área total: talhão plantio, carreadores e áreas marginais

2. Controle corretivo do plantio

- Eficiente após 60 dias (cuidado no controle pré-plantio)

- Se emergencial = aplicar outros métodos de controle químico

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� Ação rápida: contato

� Princípio ativo: deltametrina (K-Obiol 2P) – Classe toxicológica IV (pouco tóxica)

� Forma de aplicação: localizado (qualquer condição climática)

B) Pulvilhamento: Aspectos Gerais

� POSITIVOS:

� NEGATIVOS:

� Utilização: 1º. olheiros (fase inicial) e controle corretivo na implantação

� Rendimento: baixo

� Área de ação: pequena

� > Risco de contaminação (aplicador e ambiente) – EPIs pouco ergonômicos

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Pulvilhamento: APLICAÇÃO

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C) Termonebulização: Aspectos Gerais

� POSITIVOS:

� NEGATIVOS:

� Ação rápida: contato

� Época de aplicação: qualquer condição climática

� Área de ação: média a grande

� Equipe de campo numerosa (2 a 3 pessoas por equipamento)

� Forma de aplicação: localizado (baixíssimo rendimento)

� Utilização: formigueiros velhos (grandes) e corretivo na implantação

� Princípio ativo: clorpirifós (Lakree Fogging) – Classe toxicológica III

(moderado)

� > Risco de contaminação ao operador e ao meio ambiente – EPIs pouco

ergonômicos

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Termonebulização: APLICAÇÃO

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CONTROLES QUÍMICOS

ISCA SÓLIDA

Granel ou Mips

Sulfluramida

PÓ SECO

Pulvilhamento

Deltametrina

LÍQUIDO

Termonebulização

Clorpirifós

FORMICIDAS: RECOMENDAÇÃO:

• Pré-Plantio

Preparo área

• Pós-Plantio

Manutenção

• Pós-Plantio

Correção

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ASPECTOS ECONÔMICOS

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Controle com Isca ou Mips: Custo e Rendimento/ha

R$ 52,00R$ 32,00R$ 20,002,0 kgMips

R$ 44,00R$ 32,00R$ 12,002,0 kgIsca

TotalMão-de-obraInsumoDosagemProduto

• Rendimento = 0.4 h/ha

� Observações:

1. Pulvilhamento: R$ 14,00 insumo + R$ 80,00 mão-de-obra = R$ 94,00/ha

(1,5 kg/ha + 1 diária/ha)

2. Termonebulização = R$ 8,00 insumo + R$ 240,00 mão-de-obra = R$ 248,00/ha

(400 ml/ha + 3 diárias/ha)

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Cuidados no Armazenamento:

Produtos higroscópicos (isca ou mips)

Sub-dosagem: Formigueiro “amoado”

Dosagem insuficiente

Ladrão de isca

Falhas operacionais:

Aplicação dentro do carreiro e do olheiro

Manuseio da isca (contato mão)

Controle com Isca ou Mips: Riscos p/ eficiência

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GARANTIA DO CONTROLE: AVALIAÇÃO DO CONTROLE DA(S) COLÔNIA(S)

Morte da colônia ou formigueiro = controle eficiente

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GARANTIA DO CONTROLE: Monitoramento Geral (Rondas = Sintomas)

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CONSIDERAÇÕES FINAIS:

1. O controle químico é o mais eficiente e viável para florestas plantadas

2. No controle químico, o uso de iscas granuladas a base de sulfluramidaé a recomendação mais viável do ponto de vista operacional, econômico, social e ambiental (sustentabilidade)

3. O monitoramento pós-plantio é essencial para a obtenção da máxima produtividade florestal

4. O controle químico e o monitoramento de formigas cortadeiras deve ser feito anualmente (no período mais favorável)

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OBRIGADO !

[email protected]