Contextualizacao Interdisciplinaridade e Planejamento Ooo
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A contextualização tem muito a ver com a
motivação do aluno, por dar sentido àquilo que ele aprende, fazendo com que relacione o que está sendo
ensinado com sua experiência cotidiana.
A contextualização visa dar significado ao que se pretende ensinar
para o aluno (...), auxilia na
problematização dos saberes a ensinar, fazendo com que o
aluno sinta a necessidade de adquirir um conhecimento que
ainda não tem (RICARDO, 2003, p. 11).
Pavanello, com base em Brousseau, afirma que contextualizar significa
apresentar o conteúdo ao aluno por meio de uma
situação problematizadora, compatível com uma
situação real que possua elementos que dêem
significado ao conteúdo matemático.
O professor, em seu trabalho de sala de aula, necessita realizar uma
recontextualização do saber, ou seja, procurar situações
que dêem sentido aos conhecimentos que devem
ser ensinados. Este trabalho se faz necessário, uma vez
que possibilita que o conhecimento chegue às pessoas da forma mais
simples possível.
Na realização do trabalho desenvolvido em sala de aula, deve-se considerar
que a aprendizagem matemática ocorre a partir
de “uma modificação do conhecimento que o aluno
deve produzir por si mesmo e que o professor deve provocar (BROUSSEAU,
1986, p. 49) ”.
Voltada para a formação do indivíduo, a
interdisciplinaridade propõe a capacidade de dialogar com as diversas
ciências, fazendo entender o saber como
um e não partes, ou fragmentações (FAZENDA,
1994).
Trata-se de uma prática que não dilui as
disciplinas no contexto escolar, mas que amplia o
trabalho disciplinar na medida em que promove a
aproximação e a articulação das atividades
docentes numa ação coordenada e orientada
para objetivos bem definidos (CARLOS, 2006
p.7).
Com isso o saber continua dividido, mas o aluno
compreende que a ramificação do saber é
apenas uma forma facilitada de se estudar a parte de um todo; e que o
mesmo vale para as disciplinas, onde cada
conteúdo destas faz parte de uma totalidade.
Sendo assim, os(as) professores(as) devem se
preocupar, já nos anos iniciais do Ensino Fundamental, em
incentivar os alunos a construírem relações entre
os diferentes conteúdos presentes nas diversas
disciplinas do currículo.
Conversar com os alunos de forma que percebam que a ciência também tem uma
história, assim como o país, o estado ou a comunidade. Mostrar que os problemas ambientais são, ao mesmo
tempo, problemas de saúde, de Química e de Física, além de envolverem a ecologia e a
Biologia como um todo.
Planejar, em sentido amplo, é um processo que “visa a
dar respostas a um problema, estabelecendo fins
e meios que apontem para sua superação, de modo a
atingir objetivos antes previstos, pensando e
prevendo necessariamente o futuro”.
Planejar é uma atividade educacional que tem como
características básicas: evitar a improvisação, prever
o futuro, estabelecer caminhos que possam
nortear a execução da ação educativa, prever o
acompanhamento e a avaliação da própria ação.
Planejar e avaliar andam de mãos dadas (PADILHA, 2001).
“Previsão inteligente e bem calculada de todas as etapas do trabalho
educacional que envolvem as atividades
docentes e discentes, de modo a tornar o ensino
seguro e eficiente” (MATTOS, 1971, p. 140).
Data:
Duração:
Aluno(a)/Estagiário(a):
Conteúdo(s): listar detalhadamente o(s) conteúdo(s).
Objetivos específicos ou competências e habilidades (conforme os planos da escola e de ensino): tudo que se quer alcançar através de uma ação clara e explícita; o que meus alunos deverão fazer para comprovar a aprendizagem.
Ver tabela da Ver tabela da TAXONOMIA DE TAXONOMIA DE
BLOOM.BLOOM.
Metodologia ou Procedimentos: Metodologia ou Procedimentos: formas de ação desencadeadas, na sala de aula, pelo professor e pelo aluno, tendo em vista a consecução dos objetivos. São atividades, procedimentos, métodos, técnicas e modalidades de ensino selecionados para facilitar a aprendizagem, incluindo os recursos a serem utilizados. Podem ser assim organizados:
a) atividade inicial ou mobilização para o conhecimento (síncrese): o que usarei para introduzir o assunto, despertar e manter o interesse de meus alunos na aula;
b) desenvolvimento ou construção do conhecimento (análise): pode ser através de técnicas como:* aula expositiva dialogada, leitura comentada;* ensino individualizado: estudo dirigido, ensino programado, projetos, pesquisas, fichas didáticas, exercícios individuais;
* ensino socializado: reflexões e discussões em grupo, painéis, seminários, dramatizações, mesas redondas...
c) conclusão (síntese) e atividades de avaliação: situações de aprendizagem para verificar o alcance dos objetivos.
Avaliação: Avaliação: instrumentos e critérios serão utilizados para confirmar se os objetivos ou as competências e habilidades foram alcançados.
A avaliação mostra que estratégia será utilizada para observar a relação do aluno com o conteúdo trabalhado. Percorre todas as etapas do trabalho, e abrange a consideração dos vários tipos de atividades do professor e dos alunos no processo de ensino e de aprendizagem.
Observações:Observações: SSurgiu algum fato que precisa ser anotado? O plano foi desenvolvido?
...
Embora represente apenas uma faceta da atividade docente, o
plano de aula proporciona maior
qualidade, equilíbrio e segurança ao professor na sala de aula (FELIS,
2008).
O ato de planejar exige do educador uma ação organizada. O improvisar é importante na ação pedagógica desde que o educador tenha consciência, controle do que está improvisando. Para isso, ele terá que ter organizado seu planejamento. Ter uma ação planejada significa que o educador tem claro seus objetivos. [...] O desafio de todo educador na construção do planejamento é conhecer o que planeja – conteúdo da matéria e conteúdo do sujeito. Esse é seu estudo (FREIRE ET AL, 1997, p. 57).
Na ação de avaliar pensa-se o passado e o presente para construir o futuro. Nesta concepção de educação, portanto, a avaliação é vivida como processo permanente de reflexão cotidiana. É neste sentido que o ato de avaliar é processual. [...] Aprender a avaliar é aprender a modificar o planejamento (FREIRE ET AL, 1997, p. 37).
REFERÊNCIAS
FELIS, Priscila Costa. Planejamento X Plano de Aula. Disponível em: http://educacao.qprocura.com.br/2008/07/planejamento-x-plano-de-aula/. Acesso em: 07 de janeiro de 2010.
FREiRE, Madalena; DAVANI, Juliana; CAMARGO, Fátima. MARTINS, Mirian Celeste. Avaliação e Planejamento. A prática educativa em questão. Instrumentos Metodológicos II. Séries Seminários. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1997.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Coleção Magistério. São Paulo: Cortez, 1994.
LOBATO, Anderson C. Contextualização: um contexto em debate. Disponível em: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0173.html. Acesso em: 07 de janeiro de 2010.
MEDEIROS, Michele. A Interdisciplinaridade na Escola. Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/24165/1/a-interdisciplinaridade-na-escola/pagina1.html. Acesso em: 07 de janeiro de 2010.
PILETTI, Claudino. Didática Geral. São Paulo: Ática, 1984.
Plano Simplificado de Aula /APC. Disponível em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/.../5238_apc_plano_aula.doc - Acesso em: 07 de janeiro de 2010.
VASCONCELOS, Maria Betânia F. A contextualização na sala de aula: concepções iniciais. Disponível em : http://www.sbem.com.br/files/ix_enem/Comunicacao_Cientifica/Trabalhos/CC48251755468T.doc. Acesso em: 07 de janeiro de 2010.