Contabilidade Geral - Exercícios - Aula04 Depreciação, Amortização e Exaustão

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    AULA 4 : DEPRECI AO , EXAUSTO E AMORTI ZAO

    Pessoal, estou adaptando o programa inicialmente proposto paraatender ao edital da Receita Federal do Brasil. Desta forma, junto com estematerial, ao seu final, estou colocando uma breve apostila terica sobreAnlise das Demonstraes Financeiras, matria nova deste concurso. Poresse motivo, temos poucos exerccios resolvidos neste tpico, que serocomplementados na prxima aula.

    As resolues dos exerccios de Anlise tambm sero disponibilizadasnas prximas aulas, junto com os demais exerccios. Como o edital saiu nestasemana, estou revendo mais alguns exerccios de provas anteriores parapassar para vocs.

    O objetivo de antecipar a parte terica de Anlise foi, apenas, agilizaro estudo de vocs. Fora e disciplina galera.

    4. DEPRECIAO, EXAUSTO E AMORTIZAO

    4.1. Conceito

    a) Legislao SocietriaOs elementos que compem o Ativo Imobilizado tm um perodo

    limitado de vida til econmica, com exceo de terrenos e de alguns outrositens.

    Por isso, o valor de custo desses ativos deve ser reconhecido nosexerccios beneficiados por seu uso no decorrer de sua vida til econmica.

    Vejam o que determina o artigo 183, 2, da Lei n 6.404/76:

    "A diminuio de valor dos elementos doativo imobilizado ser registradaperiodicamente nas contas de:

    a) depreciao, quando corresponder perda do valor dos direitos que tm porobjeto bens fsicos sujeitos a desgastes

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    ou perda de utilidade por uso, ao danatureza ou obsolescncia;

    b) amortizao, quando corresponder perda do valor do capital aplicado naaquisio de direitos da propriedadeindustrial ou comercial e quaisqueroutros com existncia ou exerccio dedurao limitada, ou cujo objeto sejambens de utilizao por prazo legal oucontratualmente limitado;

    c) exausto, quando corresponder perdado valor, decorrente de sua explorao,de direitos cujo objeto sejam recursosminerais ou florestais, ou bensaplicados nessa explorao."

    Pelo exposto, a DEPRECIAO a ser registrada contabilmente,conforme determinao da legislao societria, a que corresponder ao desgasteefetivo pelo uso ou perda de sua utilidade, mesmo por ao da natureza ouobsolescncia.

    b) Legislao Tributria Imposto de Renda da Pessoa Jurdica

    Os critrios de depreciao, de acordo com a Legislao Tributria,esto consolidados no Regulamento do Imposto de Renda nos artigos 305 a 323.Porm, as taxas anuais de depreciao admitidas pelo fisco para uso normal dosbens em um turno de oito horas dirias constam, todavia, esto definidas emInstrues Normativas dos anos de 1998 (n 162) e 1999 (n 130), baixadas pelaSecretaria da Receita Federal. Para fins de concurso pblico, apenas as principaisso cobradas. E, como veremos nas resolues das questes, s vezes as taxasno so informadas. Por isso precisamos guarda-las. Vejam as mais importantes:

    Taxa Anual Anos de Vida tilEdificaes 4% 25Mquinas e Equipamentos 10% 10Instalaes 10% 10Mveis e Utenslios 10% 10Veculos 20% 5Computadores e Perifricos 20% 5

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    Muitos perguntam se possvel a utilizao de taxas diferentes dedepreciao, tendo em vista a determinao fiscal e porque muitas vezes em

    prova as taxas que so informadas so diversas daquelas adotadas pelo fisco.

    Vamos separar em duas vertentes. Para fins de prova, use sempre a taxafornecida pelo examinador. Caso ele no fornea, utilize a taxa do fisco.

    A segunda, e que se refere a parte prtica, basta saber que o fisco admitetaxas diferentes, desde que tenha sido obtida atravs de laudo tcnico do InstitutoNacional de Tecnologia, ou de outra entidade oficial de pesquisa cientfica outecnolgica (art. 310, 2, do RIR/99). verdade que o fisco no costuma seimportar se a empresa adotar taxas menores de depreciao que as admitidas.

    b.1. Acelerao da Depreciao

    A legislao tributria (artigo 312 do Regulamento do Imposto de Renda)prev a possibilidade da empresa acelerar a depreciao dos bens mveis, emfuno do nmero de horas dirias de operao, dentro da lgica de que, se o bemfoi usado por mais tempo, mais ele se desgastou. A acelerao calculada daseguinte forma:

    - Se a empresa utilizar o ativo em um turno de 8 horas, a taxa de depreciaoser a taxa normal.- Caso a empresa utilize o ativo em dois turnos de 8 horas, a taxa de

    depreciao ser a taxa normal multiplicada por 1,5- Se a empresa utilizar o ativo em trs turnos de 8 horas, a taxa de depreciao

    ser a taxa normal multiplicada por 2.

    Assim, se a empresa trabalha normalmente 8 horas dirias, a taxaadmitida de depreciao das mquinas de 10% ao ano. Caso trabalhe em doisturnos (16 horas), pode usar a taxa de 15% ao ano e se trabalha trs turnos (24horas), a taxa admitida de 20% ao ano.

    4.2. Depreciao de Bens Utilizados na Explorao de Minas e Jazidas

    No caso de explorao de minas e jazidas, conforme comentado na letraa do item 4.1, os bens aplicados nessa explorao devem ser depreciados.Como entender a expresso "bens aplicados nessa explorao"? So aquelesutilizados de tal forma que no tero normalmente utilidade fora desseempreendimento. o caso de esteiras ou outros sistemas de transporte de

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    minrio, de determinados equipamentos de extrao etc., que s tm valor medida que a jazida explorada.

    Se forem bens cuja vida til inferior ao tempo previsto de explorao,devero ser transformados em despesa nesse prazo menor. E se tiverem vida tilsuperior, podendo ser utilizados em outros lugares aps o trmino da exploraoda atividade onde se encontram, s devero ser baixados pela diferena entre ovalor de custo e o valor residual previsto para o fim dessa primeira atividade, deforma que uma parte do valor de aquisio seja contabilizada naquela outrautilidade posterior.

    4.3. Amortizao

    No caso da Amortizao, somente se amortizam os imobilizados cujosvalores se reduzem ao longo do tempo. Por exemplo, se uma Marca considerada de grande valor, a empresa faz tudo para mant-la vlida jurdica eeconomicamente, e o consegue, no h razo para amortiz-la. (Isso tambm valepara outros ativos, como o caso do gio de fundo de comrcio dosinvestimentos.)

    No caso de benfeitorias em propriedade de terceiros, a amortizao deve

    ser pelo prazo contratual, a no ser que a benfeitoria tenha vida til menor que talprazo. Nesta ltima situao, temos, na verdade, uma depreciao. Esta situaotambm se aplica se no houver prazo contratual definido.

    4.4 Clculo da Depreciao, Amortizao ou Exausto

    O clculo da depreciao, exausto ou amortizao dever levar emconta o valor do Custo do Ativo e, quando for o caso, o valor de reavaliaodecorrente de novas avaliaes efetuadas no ativo imobilizado.

    Muito cobrado em prova a figura do Valor Residual. Podemos definirValor Residual, com uma linguagem bastante coloquial, como o valor esperadodo ativo ao final de sua vida til.

    A tcnica contbil determina que o valor residual do bem deve serdiminudo de seu custo de aquisio para determinar o valor-base de clculo dadepreciao.

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    Apenas como observao, no para fins de prova, gostaria de dizer quena prtica muito difcil a identificao de empresas que utilizem a figura do

    Valor Residual. Mas, em provas da Esaf este ponto bastante cobrado.

    4.4.1. Mtodos de Depreciao

    Existem vrios mtodos para calcular a depreciao. Destes, os maiscobrados em prova so:

    a) Mtodo das Quotas ConstantesNeste mtodo, a depreciao calculada dividindo-se o valor a ser

    depreciado pelo tempo de vida til do bem, e representada pela seguintefrmula:

    Custo de Aquisio menos Valor Residual Estimado/Perodo de vida til

    Vejamos o seguinte exemplo:

    Custo do bem: R$ 6.000,00Vida til estimada: 5 anos (60 meses)

    No h valor residual estimadoDepreciao: R$ 6.000/60 meses = R$ 100/ms 60

    b)Mtodo da Soma dos Dgitos dos AnosEsse mtodo calculado como segue:1) Somam-se os algarismos que compem o nmero de anos de vida til

    do bem. No exemplo anterior, teramos:Soma = 1+2+3+4+5=15

    2) A depreciao de cada ano uma frao em que o denominador asoma dos algarismos, conforme obtido em (1), e o numerador , para oprimeiro ano (n), para o segundo (n - l), para o terceiro (n - 2), e assim pordiante, em que n = nmero de anos de vida til, se calculado pelo mtododecrescente, ou seja, comeamos depreciando mais para depois depreciarmosmenos. Este mtodo tambm chamado de Cole.

    Exemplo usando os dados do item 1).

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    estimada em 25 anos e a dos mveis e utenslios em 10 anos. Os saldos nosofreram baixas, reavaliao, nem correo monetria.

    O custo do terreno equivale a 60% do imvel. Com as informaes supraalinhadas, feitos os clculos corretos, podemos dizer que no balano de 31.12.01,a depreciao acumulada de imveis e de mveis e utenslios estar com saldocredor de

    a) R$ 4.600,00b) R$ 14.720,00c) R$ 16.320,00d) R$ 18.400,00e) R$ 28.800,00

    Soluo:Inicialmente, vamos nos lembrar que Terrenos no se depreciam. Desta forma,temos que separar o valor do Terreno do valor da Edificao, do imveladquirido.O Imvel foi adquirido por R$ 65.000,00. O terreno representa 60% deste valor.Conseqentemente, a parte edificada equivale a 40%, ou seja R$ 26.000,00 (4-%x R$ 65.000,00). Quando calcularmos a depreciao do imvel, devemosconsiderar apenas o valor de R$ 26.000,00.

    Os Imveis so depreciados em 25 anos, ou seja, 4% ao ano. Em 31.12.01 esteativo completou oito anos na empresa. Portanto, a sua Depreciao Acumuladaser de R$ 8.320,00 (8 anos x 4% ao ano x R$ 26.000,00).Os Mveis e Utenslios completaram quatro anos na empresa, em 31.12.01.Como eles se depreciam em 10 anos, ou seja, 10% ao ano, a depreciaoacumulada deste ativo ser de R$ 8.000,00 (4 anos x 10% ao ano x R$20.000,00).Como a questo pede a Depreciao Acumulada dos Imveis e dos Mveis eUtenslios, a resposta a letra c, R$ 16.320,00 (R$ 8.320,00 + R$ 8.000,00).

    Gabarito - C

    02- (AFTE - RN - 2004/2005) - A empresa Comrcio de Linhas S/A promove,anualmente, a depreciao de seus ativos permanentes segundo o costumemercantil, mas sempre observando o valor residual de 15%.

    Este ativo est composto das contas

    - Mveis e Utenslios R$ 120.000,00

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    - Veculos R$ 200.000,00- Edificaes R$ 300.000,00- Terrenos R$ 100.000,00

    Todos esses elementos foram adquiridos h mais de dois anos, mas estocontabilizados pelo valor original de aquisio, apenas com as atualizaesdecorrentes dos princpios fundamentais de contabilidade.No exerccio de 2003, para fins de encerramento do exerccio social, a empresadever contabilizar encargos de depreciao no valor de:

    a) R$ 68.000,00.b) R$ 64.000,00.c) R$ 57.800,00.d) R$ 54.400,00.e) R$ 46.800,00.

    Soluo:Pessoal, reparem a figura do valor residual, diferentemente da questo acima.Conforme j comentamos, o valor residual deve ser diminudo do valor deaquisio para clculo da depreciao. Percebam, tambm, que a questo informaum valor de terreno. J sabemos que no se deprecia.

    Outro cuidado. Nesta questo solicitado o encargo de depreciao, ou seja,apenas as despesas do exerccio, e no a depreciao acumulada.Nesta questo no foram fornecidas as taxas de depreciao. Lembrem do queescrevi. Quando no fornecida a taxa, usem a da legislao fiscal.Passemos aos clculos, ento:

    Mveis e Utenslios R$ 120.000,00Valor Residual (15%) (R$ 18.000,00)Valor Deprecivel R$ 102.000,00Depreciao (10%) R$ 10.200,00

    Veculos R$ 200.000,00Valor Residual (15%) (R$ 30.000,00)Valor Deprecivel R$ 170.000,00Depreciao (20%) R$ 34.000,00

    Edificaes R$ 300.000,00

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    Valor Residual (15%) (R$ 45.000,00)Valor Deprecivel R$ 255.000,00

    Depreciao (04%) R$ 10.200,00

    Total da depreciao deste perodo R$ 54.400,00 (R$ 10.200,00 + R$34.000,00 + R$ 10.200,00)

    Gabarito D

    03- (AFTE - RN - 2004/2005) - Os mveis e utenslios usados, vendidos pelosArmazns Alfa Ltda. por R$ 4.500,00, renderam um ganho de capital lquido deR$ 1.500,00. Como ditos objetos foram adquiridos por R$ 12.000,00 e tinhamvida til estimada em dez anos, sem valor residual, isto significa que, por ocasioda operao de venda, esses mveis j estavam depreciados em:

    a) 12,5%.b) 25,0%.c) 33,3%.d) 37,5%.e) 75,0%.

    Soluo:Esta questo uma mistura de Resultado No Operacional com clculo deDepreciao.Reparem, que o Ativo foi vendido por R$ 4.500,00, rendendo um Lucro (Ganhode Capital) de R$ 1.500,00. Ora, qual era, ento, o custo contbil deste ativo(Valor Contbil)? No podemos esquecer que o Valor contbil de um AtivoPermanente o seu Custo de Aquisio menos a sua Depreciao Acumulada.

    Valor de Venda = R$ 4.500,00Valor Contbil = (X)Ganho de Capital = R$ 1.500,00

    O valor Contbil de R$ 3.000,00. Como o Ativo custou R$ 12.000,00, para queele tenha um Valor Contbil de R$ 3.000,00, a sua Depreciao Acumulada temque ser de R$ 9.000,00 (R$ 12.000,00 R$ 3.000,00).

    Este valor (R$ 9.000,00) representa 75% do Custo de Aquisio (R$ 9.000,00/R$12.000,00)

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    05- (AFRE MG/ESAF 2005) A mina Etereal, aps a aquisio e instalao,custara R$ 300.000,00 aos cofres da nossa empresa, mas tinha capacidade

    estimada em 500 mil metros cbicos de minrio e foi instalada com capacidadede explorao em 8 anos, mantendo-se o residual de proteo de 20% dacapacidade produtiva. Ao fim do 5 ano de explorao bem-sucedida, a mina foialienada por R$ 200.000,00, com quitao em vinte duplicatas mensais.Analisando essas informaes, assinale abaixo a nica assertiva que no verdadeira.

    a) A explorao anual ser de 50 mil m de minrio.b) A taxa de exausto ser de 10% do custo total por ano.c) A taxa de exausto ser de 12,5% ao ano.d) Ao fim do 5 ano, a exausto acumulada ser de 50% do custo a mina.e) O custo a ser baixado no ato da venda ser de R$ 90.000,00.

    Soluo: A Mina foi adquirida por R$ 300.000,00, com uma capacidade estimadade 500.000 metros cbicos uma explorao durante 8 anos. Com a falta deoutras informaes, conclumos que a explorao linear, ou seja, 12,5% ao ano(8 anos x 12,5% ao ano = 100%). Atentar para o fato do residual de proteo de20%, que deve ser calculado tanto em cima do custo de aquisio, quanto dacapacidade conhecida. Desta forma, teramos:

    1) Explorao Anual:Mina 500.000 metros cbicos R$ 300.000,00Capacidade Residual (20%) (100.000) metros cbicos (R$ 60.000,00)Capacidade Exaurvel 400.000 metros cbicos R$ 240.000,00Exausto (12,5% x 400.000) 50.000 metros cbicos R$ 30.000,00

    A letra a est correta.

    2) Como a Exausto da Mina ser de 50.000 metros cbicos,equivalente a 12,5% de 400.000 metros cbicos, se calcularmos50.000 metros cbicos da capacidade conhecida (500.000 metroscbicos), encontraremos uma taxa de exausto de 10%. Faam omesmo clculo para o valor da Exausto (R$ 30.000,00/R$300.000,00).

    A letra b est correta.

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    3) Conforme j explicamos no incio desta soluo, a taxa de exausto de 12,5% ao ano.

    A letra c est correta.

    4) Ao fim do 5 ano, a Exausto Acumulada ser de R$ 150.000,00 (5anos x R$ 30.000,00 da exausto anual) correspondente a 50% docusto de aquisio da mina.

    A letra d est correta.

    5) O valor contbil da Mina no 5 ano, ano da venda, igual ao custode aquisio (R$ 300.000,00) menos a Exausto Acumulada (R$150.000,00), ou seja, R$ 150.000,00. Desta forma, quando a Minafoi vendida no 5 ano, o custo a baixado foi de R$ 150.000,00

    A letra e est errada.

    Gabarito - E

    06- (GEFAZ MG/ESAF 2005) No final do exerccio de 2002, no ativo do

    balano patrimonial da Cia. Art. Atinga, constavam as seguintes contas e saldos:

    Veculos R$ 7.000,00Depreciao Acumulada R$ 3.800,00Sabemos que:1. A conta de Veculos era constituda de:.

    - automvel X, incorporado em 02-01-2000 por R$ 3.000,00 evendido, a vista, em primeiro de janeiro de 2004, por R$ 1.500,00.

    - automvel Y, incorporado em 01-07-2000 por R$ 4.000,00.2. - Inicialmente, a vida til dos bens havia sido estimada em 5 anos e o mtodode depreciao utilizado era o de linha reta.3. - Posteriormente, a vida til do veculo foi reestimada para 2 anos, apsdezembro de 2002.

    Ao fazer os clculos e a contabilizao adequada da depreciao dos veculos oSetor de Contabilidade apresentou as seguintes informaes. Assinale a nicaafirmativa que no verdadeira.

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    a) A alienao do automvel X rendeu um lucro de R$ 900,00.b) O encargo de depreciao contabilizado no ano 2000 foi de R$ 1.000,00.c) O encargo de depreciao contabilizado no ano de 2003 foi de R$1.600,00.d) A depreciao acumulada em 30 de junho de 2003 foi de R$ 3.500,00.e) A depreciao acumulada no final do ano de 2003 foi de R$ 5.400,00.

    Soluo: Prestem ateno. Apesar do tamanho desta questo, a soluo possvelem poucos segundos. Olhem as informaes. Foi dito que o veculo X foivendido em 01.01.2004, e nenhuma referncia quanto ao veculo Y, ou seja, oveculo continua na empresa. No final do ano de 2002, a depreciao acumuladados dois veculos era de R$ 3.800,00. Como o veculo X s foi vendido em 2004,a Depreciao Acumulada em 2003 tem que ser maior que R$ 3.800,00, que era ovalor de 2002. Como podemos ter uma depreciao acumulada de R$ 3.500,00em 30 de junho de 2003, conforme letra d? Impossvel, concordam?Como a questo pede a afirmativa falsa, esta opo (d) gabarito.

    Gabarito D

    07- (AFRF 2002-1/ESAF) A Cia. Poos & Minas possui uma mquina prpria desua atividade operacional, adquirida por R$ 30.000,00, com vida til estimada em

    5 anos e depreciao baseada na soma dos dgitos dos anos em quotas crescentes.A mesma empresa possui tambm uma mina custeada em R$ 60.000,00, comcapacidade estimada de 200 mil kg, exaurida com base no ritmo de exploraoanual de 25 mil kg de minrio.O usufruto dos dois itens citados teve incio na mesma data. As contas jamaissofreram correo monetria.Analisando tais informaes, podemos concluir que, ao fim do terceiro ano, essaempresa ter no Balano Patrimonial, em relao aos bens referidos, o valorcontbil de:

    a) R$ 34.500,00b) R$ 40.500,00c) R$ 49.500,00d) R$ 55.500,00e) R$ 57.500,00

    Soluo: A mquina depreciada com base na soma dos dgitos dos anos, deforma crescente, ou seja, inicialmente uma menor taxa, aumentandogradativamente. Desta forma, as depreciaes anuais deste ativo sero:

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    Soma dos dgitos dos anos: 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15

    1 ano: 1/15 x R$ 30.000,00 = R$ 2.000,002 ano: 2/15 x R$ 30.000,00 = R$ 4.000,003 ano: 3/15 x R$ 30.000,00 = R$ 6.000,00

    Portanto, a depreciao acumulada no terceiro ano vale R$ 12.000,00 (R$2.000,00 + R$ 4.000,00 + R$ 6.000,00). O valor contbil desta mquina ser deR$ 18.000,00, correspondente ao custo de aquisio (R$ 30.000,00), menos adepreciao acumulada (R$ 12.000,00).

    J a Mina, exaurida a uma taxa constante, tendo em vista que o ritmo deexplorao de 25.000 Kg de minrio, de um total de 200.000 Kg de minrio.Esta exausto corresponde a uma taxa de 12,5% (25.000/200.000). Desta forma, aExausto Acumulada no final do terceiro ano ser de R$ 22.500,00 (12,5% x 3anos x R$ 60.000,00). Conseqentemente, o valor contbil da mina ser de R$37.500,00 (R$ 60.000,00 do custo de aquisio menos R$ 22.500,00 da exaustoacumulada).

    Como a questo pergunta o valor contbil dos ativos em referncia, a resposta

    R$ 55.500,00 (R$ 18.000,00 + R$ 37.500,00).

    Gabarito - D

    08- (TRF 2002-2/ESAF) Em primeiro de outubro de 2001, a Ameriflores Ltda.adquiriu um veculo usado por R$ 23.000,00, pagando 60% a vista. O carro foracomprado novo pelo ora vendedor pela quantia de R$ 27.000,00, h um ano emeio, e contabilizado com valor residual de R$ 12.000,00.A depreciao considera a previso normal do fisco para a vida til de veculos(cinco anos).Em 31 de dezembro do mesmo ano, em relao ao referido veculo, pode-seafirmar que

    a) a conta Depreciao Acumulada desse veculo ter saldo de R$ 5.650,00.b) o valor contbil do veculo, no comprador, de R$ 22.450,00.c) a operao de compra deu ao vendedor um lucro de R$ 4.100,00.d) a operao de compra deu ao vendedor uma perda de R$ 500,00.e) o valor contbil do veculo, no comprador, de R$ 21.850,00.

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    Soluo: Mais uma questo da Esaf com muitas informaes que no servempara nada. Em 31 de dezembro o veculo no pertence mais ao adquirente inicial.

    Portanto, analisemos as informaes no novo comprador. No importa por qualvalor o vendedor havia comprado o veculo. O que importa qual pago pelocomprador. Nesse caso R$ 23.000,00.

    Outro fato importante em provas da Esaf. Use a taxa de depreciao fornecida.Esquea a legislao fiscal. SE foi dito que o veculo depreciado em cinco anos,use esse prazo. No importa que o Imposto de Renda tenha regra prpria paradepreciao de bens usados.

    Assim, considerando que o veculo foi comprado em primeiro de outubro, nesteprimeiro ano a depreciao ser feita em apenas trs meses. Se a taxa anual de20%, em trs meses a taxa ser de 5% (3/12 x 20%).

    Aplicando esta taxa ao valor de custo do ativo, a depreciao no perodo ser deR$ 1.150,00 (5% x R$ 23.000,00) e o valor contbil em 31 de dezembro R$21.850,00 (R$ 23.000,00 do custo de aquisio menos R$ 1.150,00 dadepreciao acumulada).

    Gabarito E

    5. ANLISE DAS DEMONSTRAES FINANCEIRAS

    5.1 CONCEITOS

    Estudo da situao patrimonial da entidade, atravs da decomposio,composio e interpretao do contedo das demonstraes contbeis,visando obter informaes analticas e precisas sobre a situao geralda empresa.

    5.2 OBJETIVO

    Fornecer informaes numricas de dois ou mais perodos, de modo aauxiliar acionistas, administradores, fornecedores, clientes, governo,instituies financeiras, investidores e outras pessoas fsicas ou

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    jurdicas interessadas em conhecer a situao da empresa ou para tomardecises.

    O estudo da situao patrimonial deve ser conduzido para os aspectosfundamentais: o aspecto econmico e o aspecto financeiro. por essemotivo que a anlise contbil tambm conhecida como anliseeconmico-financeira.

    A anlise econmica estuda a rentabilidade do patrimnio em todos osseus aspectos enquanto a anlise financeira conduz ao estudo da

    liquidez financeira do patrimnio.

    Convm ressaltar que estas duas anlises se complementam e, para queas concluses sejam satisfatrias, estes dois aspectos devem seranalisados em conjunto.

    5.3 TIPOS DE ANLISES

    de Estrutura, Vertical ou de Composio de Evoluo, Horizontal ou de Crescimento

    por Diferenas Absolutas de Quociente ou Razo

    5.4 ANLISE VERTICAL OU DE ESTRUTURA

    A anlise vertical desenvolvida por meio de comparaes relativasentre os valores dos elementos contbeis constantes de uma mesma

    demonstrao financeira.

    Esta anlise permite que se conheam as alteraes ocorridas naestrutura do patrimnio e do resultado da empresa ao longo do tempo,complementando as concluses por meio da anlise horizontal.

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    Podemos afirmar que a anlise vertical no sofre a influncia dosefeitos da inflao porque utiliza dados contbeis expressos em moeda

    de uma mesma data.

    5.5 ANLISE HORIZONTAL OU DE EVOLUO

    A anlise horizontal ou de evoluo mostra a evoluo de uma srie devalores ao longo do tempo, fixando um determinado perodo comobase, ao qual se atribui o ndice 100. Para se obter o ndice relativo aosoutros exerccios, dividem-se o valores correspondentes pelos valores

    dos itens adotados como base e multiplicam-se por 100.

    Por comparar valores constantes das demonstraes financeiras emdatas diferentes, a anlise financeira sofre acentuada influncia doefeito da inflao. De modo que, ao se trabalhar com valores histricos,devem-se inflacionar ou deflacionar os diversos valores com afinalidade de que fiquem expressos em moeda de uma mesma data,minimizando, assim, o efeito inflacionrio.

    5.6 ANLISES POR QUOCIENTES

    A anlise por quocientes consiste no estabelecimento de relaes entredois valores representativos dos saldos de contas ou de um grupo decontas, com a finalidade de evidenciar algum aspecto da situaoeconmica e financeira da empresa.

    Do quociente entre dois valores relacionados, obtm-se um ndice, por

    meio do qual se mede um determinado aspecto, que pode sereconmico ou financeiro. Da porque a classificao em ndiceseconmicos e ndices financeiros.

    Os ndices econmicos medem os aspectos relacionados com arentabilidade enquanto os ndices financeiros medem os aspectosrelacionados com a liquidez e a estrutura do capital da empresa.

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    A NDICES DE LIQUIDEZ

    Tem como objetivo avaliar a capacidade financeira da empresa, parasatisfazer compromissos de pagamentos com terceiros.

    A.1 LIQUIDEZ ABSOLUTA, IMEDIATA OU INSTANTNEA(LI)

    LI = Disponvel / Passivo Circulante

    A.2 LIQUIDEZ SECA (LS)

    LS = Ativo Circulante Estoques / Passivo Circulante

    A.3 LIQUIDEZ CORRENTE (LC)

    LC = Ativo Circulante / Passivo Circulante

    A.4 LIQUIDEZ GERAL (LG)LG = Ativo Circulante + Ativo Realizvel a Longo Prazo /Passivo Circulante + Passivo Exigvel a Longo Prazo

    A.5 SOLVNCIA GERAL (SG)

    SG = Ativo Total / Passivo Exigvel

    B NDICES DE ENDIVIDAMENTO

    B.1 ENDIVIDAMENTO TOTAL (ET)

    ET = Passivo Exigvel / Ativo Total

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    B.2 GARANTIA DE CAPITAL DE TERCEIROS (GT)

    GT = Patrimnio Lquido / Passivo Exigvel

    B.3 RELAO DE DVIDAS DE CURTO PRAZO (PC) COMDVIDAS TOTAIS COM TERCEIROS (PE)

    Relao = Passivo Circulante / Passivo Exigvel

    C NDICES DE ROTAO

    Determinam o giro (velocidade) dos valores aplicados.

    C.1 ROTAO DO ATIVO

    Giro = Vendas / Ativo Total

    C.2 ROTAO DO PATRIMNIO LQUIDO

    Giro = Vendas / Patrimnio Lquido

    C.3 ROTAO OU GIRO DO ATIVO OPERACIONAL (RAO)

    RAO = Vendas Lquidas / Ativo Operacional

    Ativo Operacional = Ativo Circulante + Ativo Permanente Imobilizado+ Ativo Permanente Diferido

    C.4 ROTAO OU GIRO DO ATIVO TOTAL MDIO

    Giro = Vendas Lquidas / Ativo Total Mdio

    C.5 - PRAZO MDIO DE RENOVAO DE ESTOQUES

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    Giro = CMV ou CPV / Estoque Mdio

    Estoque Mdio = Estoque Inicial + Estoque Final / 2

    Prazo = Perodo / Giro

    C.6 - PRAZO MDIO DE RECEBIMENTO DE CONTAS ARECEBER

    Giro = Vendas a Prazo / Mdia de Valores a Receber

    Mdia de Valores a Receber = Duplicatas a Receber (Incio + Final) / 2

    Prazo = Perodo / Giro

    C.7 - PRAZO MDIO DE PAGAMENTOS A FORNECEDORES

    Giro = Compras a Prazo / Mdia de FornecedoresMdia de Fornecedores = Fornecedores (Incio + Final) / 2

    Prazo = Perodo / Giro

    C.8 - IMOBILIZAO DO CAPITAL PRPRIO (ICP)

    ICP = Ativo Permanente / Patrimnio Lquido

    D - NDICES DE RENTABILIDADE E LUCRATIVIDADE

    Tem como objetivo avaliar o rendimento obtido pela empresa emdeterminado perodo.

    D.1 - NDICES DE LUCRATIVIDADE

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    D.2.2 - RENTABILIDADE DO ATIVO FINAL OU TAXA DE

    RETORNO SOBRE O ATIVO FINAL

    Taxa = Lucro Lquido do Exerccio x 100 / Ativo Total

    D.2.3 - RENTABILIDADE DO ATIVO TOTAL MDIO OU TAXADE RETORNO SOBRE O ATIVO TOTAL MDIO OU TAXA DERETORNO SOBRE O INVESTIMENTO TOTAL

    Taxa = (Lucro Lquido do Exerccio / Vendas Lquidas) x (VendasLquidas / Ativo Total Mdio) x 100 ou

    Taxa = (Lucro Lquido do Exerccio / Ativo Total Mdio) x 100 ou

    Taxa (TRI) = Margem Lquida x Giro do Ativo Total Mdio

    Esta Taxa mede o Poder de Ganho da Empresa, ou seja, qual o ganhopara cada valor investido. Um ndice que pode ser calculado a partir daTRI o chamado pay-back do investimento ou tempo de recuperaodo capital investido, que indica quantos anos demora, em mdia, paraque a empresa obtenha de volta seu investimento.

    D.2.4 - TAXA DE RENTABILIDADE SOBRE O CAPITALREALIZADO

    Taxa = (Lucro Lquido do Exerccio x 100) / Capital Realizado

    D.2.5 - TAXA DE RETORNO SOBRE O INVESTIMENTOOPERACIONAL

    Taxa = ((Lucro Operacional x 100) / Vendas Lquidas) x (VendasLquidas /Ativo Operacional)

    ou

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    Taxa = (Lucro Operacional / Ativo Operacional) x 100

    EXERCCIOS

    01 - (AFTN - 98) - A empresa Secret S/A demonstra seu patrimnioem apenas quatro grupos: Ativo Circulante, Ativo Permanente, PassivoCirculante e Patrimnio Lquido. O seu Capital Prprio, no valor de R$1.300,00, est formado do Capital registrado na Junta Comercial e de

    reservas j contabilizadas na ordem de 30% do capital social. O grau deendividamento dessa empresa foi calculado em 35%. O quociente deliquidez corrente foi medido em 1,2. A partir das informaes trazidasnesta questo, podemos afirmar que o Balano Patrimonial da empresaSecret S/A apresentar

    a)Ativo Permanente de R$ 840,00;b)Patrimnio Lquido de R$ 1.350,00;c)

    Ativo Circulante de R$ 1.160,00;d)Patrimnio Bruto de R$ 2.000,00;

    e)Passivo Circulante de R$ 845,00Gabarito D

    02 - (AFTN - 98) - A empresa Simplificada, para conhecimento domercado, publicou as seguintes informaes sobre seu patrimnio:

    - no h recursos realizveis a longo prazo;

    - o quociente de solvncia 2,5 mas apenas R$ 10.000,00 soexigibilidades de longo prazo;

    - estas, as exigibilidades no circulantes, contidas no GrupoPatrimonial chamado "Passivo Exigvel a Longo Prazo", tm umcoeficiente de estrutura patrimonial (Anlise Vertical) igual a 0,05;

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    - 60% dos recursos aplicados esto financiados com capital prprio;

    - o quociente de liquidez corrente de 1,4, enquanto que a liquidezimediata alcana apenas o ndice 0,4.

    Considerando que os clculos da anlise supra indicada estoabsolutamente corretos, no havendo nenhuma outra informao a serutilizada, podemos afirmar que, no Balano Patrimonial, o valor

    a)do Patrimnio Lquido R$ 200.000,00;b)do Ativo Circulante R$ 120.000,00;c)do Ativo Permanente R$ 88.000,00;d)do Passivo Circulante R$ 80.000,00;e)das disponibilidades R$ 28.000,00.

    Gabarito E

    03 - (AFTN - 98) - A empresa Tersec S/A demonstra seu patrimnioem apenas quatro grupos: Ativo Circulante, Ativo Permanente, PassivoCirculante e Patrimnio Lquido.

    O seu Capital Prprio, no valor de R$ 13.000,00, est formado doCapital registrado na Junta Comercial e de reservas j contabilizadas naordem de 30% do capital social.

    O grau de endividamento dessa empresa foi calculado em 35%.

    O quociente de liquidez corrente foi medido em 1,2.

    Levando em linha de conta apenas as informaes acima, podemoscalcular o capital de giro prprio da empresa Tersec S/A, no valor de

    a)R$ 8.333,33;b)R$ 12.000,00;

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    c)R$ 8.400,00;d)R$ 8.450,00;e)R$ 1.400,00.

    Gabarito - E

    Observe o balano abaixo para responder as questes de nmeros 04 a10:

    Cia. Industrial Jos da Silva - Balano patrimonial encerrado em

    31.12.x4

    ATIVO PASSIVOCIRCULANTE CIRCULANTEDisponvel 200 Fornecedores 400Duplicatas a Receber 400Estoques 300

    PERMANENTE PATRIMNIO LQUIDOINVESTIMENTOS

    Capital Subscrito 2.300Participaes Societrias 100 (-) a Realizar (200)

    IMOBILIZADO Reserva de Capital 850Terrenos 1.000 Reservas de Lucros 100Veculos 400 Lucros Acumulados 150

    (-) Dep. Acumulada (100)

    DIFERIDODesp. Pr-Operacionais 1.300(-) Am. Acumulada (100)

    Dados Adicionais

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    1)Ativo Circulante em 31.12.x3 2002)O coeficiente de correo monetria relativo ao perodo

    encerrado de 2,5, correspondendo a uma taxa de inflao no anode 150%.

    04 - O valor do Capital Circulante Lquido em 31.12.x4 de:

    a)900;b)400;c)100;d)200;e)500.

    Gabarito E

    05 - O valor do Capital Circulante em 31.12.x4 de:

    a)900;b)

    400;c)100;

    d)200;e)500.

    Gabarito A

    06 - Os ndices percentuais de crescimento nominal e real do AtivoCirculante foram, respectivamente, de:

    a)100% - 80%b)500% - 280%c)250% - 180%d)450% - 80%e)350% - 80%

    gabarito E

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    07 - A participao percentual do Imobilizado em relao ao total do

    grupo, e ao total do ativo em 31.12.x4 respectivamente, de:

    a)50% - 34%b)50% - 40%c)50% - 37,14%d)50% - 10%e)50% - 74,28%

    Gabarito C

    08 - O ndice de Liquidez Imediata em 31.12.x4 de:

    a)0,50b)2,25c)1,75d)1,50e)

    2,00

    Gabarito A

    09 - O ndice de Liquidez Seca em 31.12.x4 de:

    a)0,50b)2,25c)1,75d)1,50e)2,00

    Gabarito D

    10 - O ndice de Liquidez Corrente em 31.12.x4 de:

    a)0,50

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    b)2,25c)1,75d)1,50e)2,00

    Gabarito B

    11 - Um ndice muito conhecido na anlise econmico-financeira dasempresas o retorno sobre o investimento, batizado de ROI, siglaoriginada de sua terminologia inglesa return on investiment. Sua

    frmula pode ser decomposta e o ROI pode ser obtido pelo produtoentre dois outros conhecidos indicadores: a margem e o giro do ativo. Suponha uma empresa situada em um pas sem qualquer

    inflao. Suponha que foi de $ 4.920 o valor da mdia aritmtica do total

    de seu Ativo (incio e fim de 1994). Suponha que a margem de 1994 foi de 40%. Suponha, por fim que a Demonstrao do Resultado do

    Exerccio de 1994 acusa um lucro lquido de $ 1.230.Quais foram, respectivamente, o ROI de 1994 e o valor das Receitasde 1994?

    a)$ 3.075 e 25%b)25% e $ 3.075c)25% e $ 4.920d)62,5% e $ 4.920e)250% e $ 3.075

    Gabarito B

    12 - Para fins desta questo, assuma que:

    Capital Circulante Lquido = CCL = AC - PC

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    Liquidez Corrente = LC = AC / PC

    Liquidez Geral = LG = (AC + ARLP) / (PC + PELP)

    Uma empresa na qual a razo entre o PELP e o PC 0,5, apresenta umCCL = $ 500 e, tambm, LC = LG = 2,0. nulo o valor do grupo REF.A partir desta situao, a empresa adquire vista por $ 300 um item e oregistra em seu Ativo Permanente. Imediatamente aps a aquisio doitem (e levando em considerao apenas o que foi informado) pode-seafirmar que:

    a)seu CCL se reduz e sua LC aumenta.b)sua LC passa a ser de 1,4. impossvel calcular a nova LG pois

    no foi fornecido o valor do ARLP antes da aquisio.c)sua LC diminui e sua LG no se aliena.d)sua LC e sua LG passam a ser de, respectivamente, 1,4 e 1,6.e)seu CCL no se modifica.

    Gabarito D

    13 - A frmula:

    (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante

    utilizada para calcular o quociente de liquidez:

    a)comum;b)seca;c)geral;d)imediata;e)corrente.

    Gabarito - B

    14 - A relao Preo/Lucro nos d um quociente de anlise docomportamento de determinada ao no mercado.

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    Esse quociente indica:

    a)o rendimento nominal da ao, isto , o valor esperado dos lucrosfuturos excetuada a correo monetria;

    b)o rendimento real da ao, isto , o valor esperado dos lucrosfuturos;

    c)a rentabilidade da ao, isto , o lucro esperado na aquisio daao;

    d)o ganho esperado na alienao da ao;e)o prazo de retorno do capital investido.

    Gabarito E

    15 - O quociente que indica o nmero de dias necessrios para arotao de crditos a receber obtido mediante uso da seguintefrmula:

    a)(Contas a receber (mdia mensal)/ Vendas a prazo (mdia diria))x 360

    b)360 / (Contas a receber (total) / Vendas a prazo (total))c)360 / (Contas a receber (mdia mensal) / Vendas a prazo (mdias

    dirias))d)(Vendas mdias dirias a prazo / Contas a receber (mdia

    mensal)) x 360e)360 / (Vendas a prazo (total) / Contas a receber (mdias mensal))

    Gabarito E

    16 - Considerando-se que os quocientes de rotao de estoques e derentabilidade lquida do capital investido em estoques (lucro lquidosobre vendas/ custos de vendas), eram, respectivamente, de 10,5 e12%, podemos afirmar que o rendimento do capital aplicado emestoque foi de:

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    a)1,14%;b)0,875%;c)126%;d)22,5%;e)1,5%.

    Gabarito C

    17 - Os seguintes dados foram obtidos nos balanos de 31.12.x7 e31.12.x8:

    ATIVO 19x7 19x8CIRCULANTE 14.000 18.000REALIZVEL A LONGO PRAZO 700 3.000PERMANENTE 28.300 37.000TOTAIS 43.000 58.000

    PASSIVO

    CIRCULANTE 20.000 24.000EXIGVEL A LONGO PRAZO 1.000 -

    PATRIMNIO LQUIDOCAPITAL 22.000 34.000TOTAIS 43.000 58.000

    Considerando-se que no perodo de 01.01.x8 a 31.12.x8 registrou-seum ndice de inflao de 20%, podemos afirmar que o quociente de

    liquidez geral:

    a)em 19x7 era maior que 19x8;b)em 19x8 era menor que o quociente de liquidez corrente;c)em 19x7 era igual ao quociente de liquidez corrente;d)indica que no houve alterao na situao da empresa;e)indica que a situao da empresa em 31.12.x7 era mais favorvel

    que em 31.12.88.

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    Gabarito - C