Contabilidade Geral e Avançada AFRFB 2012 Aula 05.pdf
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Contabilidade Geral e Avançada para Auditor Fiscal da Receita Federal Teoria e exercícios comentados
Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa – Aula 05
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SUMÁRIO
0. MAIS UMA AULA... ...................................................................................................................................... 2 1. ATIVO IMOBILIZADO ................................................................................................................................. 3 2. DIVISÃO DO IMOBILIZADO ...................................................................................................................... 9 3. CONTEÚDO DAS CONTAS DO IMOBILIZADO ....................................................................................... 9 3.1 TERRENOS .................................................................................................................................................. 9 3.2 MÁQUINAS, APARELHOS E EQUIPAMENTOS ..................................................................................... 9 3.3 EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS – HARDWARE - E
SISTEMAS APLICATIVOS - SOFTWARE ...................................................................................................... 9 3.4 MÓVEIS E UTENSÍLIOS ............................................................................................................................ 9 3.5 VEÍCULOS ................................................................................................................................................. 10 3.6 PEÇAS E CONJUNTOS DE REPOSIÇÃO ............................................................................................... 10 3.7 IMOBILIZADO BIOLÓGICO.................................................................................................................... 10 3.8 BENFEITORIAS EM IMÓVEIS DE TERCEIROS ................................................................................... 10 3.9 IMOBILIZADOS EM ANDAMENTO....................................................................................................... 11 4. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO ...................................................................... 11 4.1 DEPRECIAÇÃO ......................................................................................................................................... 11 4.1.1 MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO............................................................................................................ 12 4.1.1.1 MÉTODO DA LINHA RETA OU LINEAR OU MÉTODO DAS QUOTAS CONSTANTES: ......... 12 4.1.1.2 MÉTODO DA SOMA DOS DÍGITOS OU MÉTODO DE COLE: ..................................................... 12 4.1.1.3 MÉTODO DE UNIDADES PRODUZIDAS ........................................................................................ 13 4.1.1.4 MÉTODO DAS HORAS DE TRABALHO: ........................................................................................ 13 4.1.2 ESTIMATIVA CONTÁBIL VERSUS CRITÉRIO FISCAL .................................................................. 13 4.1.3 DEPRECIAÇÃO DE BENS USADOS .................................................................................................... 14 4.1.4 DEPRECIAÇÃO ACELERADA ............................................................................................................. 14 4.1.5 DEPRECIAÇÃO NO PRONUNCIAMENTO CPC 27 – ATIVO IMOBILIZADO ............................... 15 5. ALTERAÇÃO DA VIDA ÚTIL DO IMOBILIZADO ................................................................................. 17 6. REPARO E CONSERVAÇÃO DE BENS E SUBSTITUIÇÃO DE PEÇAS............................................... 18 6.1 GASTOS COM LIMPEZA, MANUTENÇÃO DO BEM, CONSERVAÇÃO........................................... 18 6.2 SUBSTITUIÇÃO DE PEÇAS .................................................................................................................... 18 6.3 PARADAS PROGRAMADAS ................................................................................................................... 19 7. AMORTIZAÇÃO.......................................................................................................................................... 19 8. EXAUSTÃO ................................................................................................................................................. 22 9. QUESTÕES COMENTADAS ...................................................................................................................... 23 10. QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA .......................................................................................... 49 11. GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ........................................................... 60
AULA 05: 15. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E
EXAUSTÃO. REPARO E CONSERVAÇÃO DE BENS DO
ATIVO IMOBILIZADO. DESPESAS VERSUS
IMOBILIZADO.
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0. MAIS UMA AULA...
Olá, meus amigos. Como estão?!
Sejam muito bem-vindos a mais uma aula do nosso curso para o concurso de
AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL.
As dúvidas referentes ao curso podem ser enviadas através dos emails:
[email protected] [email protected]
Pedimos que enviem as dúvidas aos dois endereços, a fim de que ambos
possamos acompanhar as dúvidas, críticas, elogios, ou o que for, adequadamente.
Hoje, trataremos do seguinte tópico do nosso belo edital de contabilidade:
AULA DATA TÓPICOS
Aula 5 30/06/2012 15. Depreciação, amortização e exaustão. Reparo e conservação de
bens do ativo imobilizado. Despesas versus imobilizado.
Vocês verão ao longo da aula que temos algumas novidades no que tange ao assunto ATIVO IMOBILIZADO. Obviamente, há grande propensão de que
esses assuntos sejam cobrados no próximo certame. Bom para nós, que
estaremos preparados.
Vamos à aula?! Então, aos estudos!
Um abraço.
Gabriel Rabelo/Luciano Rosa.
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1. ATIVO IMOBILIZADO
Esta aula se trata, em verdade, de mais tópicos do que o que está no título. Faremos um passeio sobre o ativo imobilizado, pois a ESAF (e as outras bancas
também) adoram este tema.
Falaremos sobre o imobilizado de forma geral, com enfoque no tópico que constam no título da aula (tópico 15 do edital). Comecemos!
Segundo a Lei 6.404/76:
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a
análise da situação financeira da companhia.
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de
liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, Imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de
2009)
Ainda, continua...
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação
dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
Assim, classificam-se no imobilizado direitos que tenham por objeto BENS CORPÓREOS destinados à manutenção das atividades da companhia como, por
exemplo, os terrenos, edificações, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, veículos. Os bens incorpóreos passam a ficar no intangível.
A regra é a classificação de bens de propriedade da companhia. Bens locados
não satisfazem, em regra, o critério para serem classificados como ativo.
REGRA CLASSIFICAÇÃO DOS BENS DE PROPRIEDADE DA COMPANHIA
Faz-se necessária somente mais uma explicação.
Sobre o trecho destacado da questão: “Os direitos que tenham por objeto bens
corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da
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empresa, ou exercidos com essa finalidade, INCLUSIVE OS DECORRENTES
DE OPERAÇÕES QUE TRANSFIRAM À COMPANHIA OS BENEFÍCIOS, RISCOS E CONTROLE DESSES BENS, devem ser classificados no grupo de
contas (...)”
Trata-se esta última parte de bens que não são de propriedade da empresa juridicamente, como os bens objetos de leasing.
O leasing, basicamente, pode ser de dois tipos: OPERACIONAL E
FINANCEIRO. A diferença entre um e outro reside principalmente no seguinte critério: O LEASING TRANSFERE OU NÃO OS RISCOS E BENEFÍCIOS
INERENTES À PROPRIEDADE.
Se transferir, será classificado como leasing financeiro. Se não, como leasing operacional. E como saberemos se há ou não transferência dos riscos e
benefícios? O tema está prescrito no CPC 06, que dispõe sobre o arrendamento
mercantil.
SE OS RISCOS E BENEFÍCIOS FICAM COM O ARRENDATÁRIO ARRENDAMENTO FINANCEIRO.
SE OS RISCOS E BENEFÍCIOS FICAM COM O ARRENDADOR ARRENDAMENTO OPERACIONAL.
Para se caracterizar um arrendamento financeiro, basicamente cinco
características podem aparecer:
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE UM ARRENDAMENTO FINANCEIRO
1) Transfere-se a propriedade ao final do contrato; 2) Valor residual mais baixo que o valor justo;
3) O prazo do arrendamento refere-se à maior parte da vida útil do ativo 4) O valor presente dos pagamentos totaliza substancialmente o todo o valor
justo do ativo; 5) O ativo arrendado é de tal forma especializado, que apenas o arrendatário
pode usá-lo sem grandes modificações.
Memorize os 5 itens acima. Não são difíceis, e uma questão pode não
mencionar se o arrendamento é operacional ou financeiro, mas indicar uma ou mais das características acima.
Vamos exemplificar?
“A Cia ABC contratou o arrendamento de uma máquina construída especialmente para ser usada nas suas operações” (Arrendamento financeiro –
item “5” acima).
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“Um veículo foi arrendado por dois anos, com valor residual segundo a tabela
da Revista 4 Rodas do final do contrato”. Supondo que a tabela da Revista 4 Rodas represente o valor justo do veículo, será arrendamento operacional (Não
atende o item 2).
“Um veículo foi arrendado por dois anos, com valor residual de 500 reais”. Nesse caso, teremos arrendamento financeiro, pois o valor residual é mais
baixo que o valor justo (nenhum veículo com dois anos de uso custa apenas 500 reais).
E qual a importância de saber isso? Aí está a questão. A depender do tipo de
arrendamento, teremos tratamentos contábeis distintos. E, para sua sorte, esses tratamentos são cobrados em concurso.
GRAVE-SE!!!! O BEM OBJETO DE LEASING FINANCEIRO DEVE SER
RECONHECIDO NO BALANÇO PATRIMONIAL DO ARRENDATÁRIO COMO
ATIVO!
Exemplo: Arrendamento mercantil de um veículo, com valor justo de 20.000, o qual será pago em 4 prestações anuais de 6.000, sem valor residual.
Nesse caso, a contabilização inicial seria:
D – Veículos 20.000
D – Juros a transcorrer (Redutora do passivo) 4.000 C – Arrendamento mercantil a pagar (Passivo) 24.000
GRAVE-SE!!! O BEM OBJETO DE LEASING OPERACIONAL NÃO DEVE SER
RECONHECIDO NO BALANÇO PATRIMONIAL DO ARRENDATÁRIO COMO ATIVO!
Exemplo: Vamos supor que uma empresa faça um arrendamento operacional de um veículo pelo prazo de dois anos, pagando o valor de 500 reais por mês.
Nesse caso, a contabilização fica assim:
D – Despesa de arrendamento 500 C – Bancos 500
Continuando...
Conforme a lei 6404/76:
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os
seguintes critérios:
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V - os direitos classificados no imobilizado, PELO CUSTO DE AQUISIÇÃO, deduzido do saldo da respectiva conta de DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO OU
EXAUSTÃO;
§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº
11.941, de 2009)
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm
por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na
aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de
utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua
exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
§ 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação
dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando
comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007)
II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil
econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
O teste de recuperabilidade, previsto no §3º, já foi visto na aula 4. Nesta
trataremos em detalhes a depreciação, exaustão.
OS ITENS DO ATIVO IMOBILIZADO SÃO MENSURADOS INICIALMENTE PELO SEU CUSTO, o qual inclui todos os custos necessários para colocá-lo em
condições de uso.
Conforme o Pronunciamento CPC 27 – Ativo Imobilizado:
16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
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(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais
e abatimentos; (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local
e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos
representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como conseqüência de usá-lo durante determinado período para finalidades
diferentes da produção de estoque durante esse período.
17. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:
(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes
diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;
(b) custos de preparação do local; (c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem; (e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente,
após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como
amostras produzidas quando se testa o equipamento); e
(f) honorários profissionais.
Continuando...
19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são: (a) custos de abertura de nova instalação;
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo
propaganda e atividades promocionais); (c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova
categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e
(d) custos administrativos e outros custos indiretos.
O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas
pela administração.
Portanto, os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os seguintes
custos:
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(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas
condições operacionais pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma capacidade inferior à sua capacidade total;
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do ativo é estabelecida; e
(c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade.
Algumas operações realizadas em conexão com a construção ou o
desenvolvimento de um item do ativo imobilizado não são necessárias para deixá-lo no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração.
Essas atividades eventuais podem ocorrer antes ou durante as atividades de
construção ou desenvolvimento. Por exemplo, o local de construção pode ser usado como estacionamento e gerar receitas, até que a construção se inicie.
Como essas atividades não são necessárias para que o ativo fique em condições de funcionar no local e nas condições operacionais pretendidas pela
administração, as receitas e as despesas relacionadas devem ser reconhecidas no resultado e incluídas nas respectivas classificações de receita e despesa.
O custo de ativo construído pela própria empresa determina-se utilizando os
mesmos princípios de ativo adquirido. Se a entidade produz ativos idênticos para venda no curso normal de suas operações, o custo do ativo é geralmente o
mesmo que o custo de construir o ativo para venda. Por isso, quaisquer lucros gerados internamente, são eliminados para determinar tais custos.
De forma semelhante, o custo de valores anormais de materiais, de mão-de-
obra ou de outros recursos desperdiçados incorridos na construção de um ativo não é incluído no custo do ativo.
O Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos estabelece critérios para o reconhecimento dos juros como componente do valor contábil de um
item do ativo imobilizado construído pela própria empresa. Os juros de empréstimos contratados para a construção ou aquisição de ATIVO
QUALIFICADO (ativo que demanda um tempo substancial para ficar pronto para o seu uso ou venda pretendidos) devem ser capitalizados, ou seja, são
contabilizados como custo do ativo qualificado.
O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento. Se o prazo de pagamento excede os prazos normais
de crédito, a diferença entre o preço equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros durante o período,
a menos que seja passível de capitalização de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos.
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2. DIVISÃO DO IMOBILIZADO
De acordo com o Manual de Contabilidade Societária, o ativo imobilizado pode
ser dividido basicamente em dois grandes grupos:
- BENS EM OPERAÇÃO: Aqueles que estão sendo utilizados pela sociedade em suas atividades fins.
- IMOBILIZADOS EM ANDAMENTO: Aqueles que ainda não estão operando.
Além da segregação do imobilizado entre bens em operação e imobilizado em andamento, outros critérios podem ser adotados, como, por exemplo, a
separação por área geográfica, segmento econômico, função ou departamento, necessidades internas e de terceiros, exigências fiscais.
3. CONTEÚDO DAS CONTAS DO IMOBILIZADO
Várias são as contas registradas no ativo imobilizado. Vejamos agora as
principais:
3.1 TERRENOS
Registra os terrenos realmente utilizados nas operações. É, por exemplo, onde se encontra a fábrica, estoques, filiais, lojas. Se o terreno for destinado à
atividade fim, mas ainda não estiver pronto, será classificado como imobilizado em andamento.
Se, ao revés, o terreno não estiver sendo utilizado nas atividades fim da
empresa, deverá ir para o ativo não circulante investimentos.
3.2 MÁQUINAS, APARELHOS E EQUIPAMENTOS
Envolve o conjunto de bens corpóreos desta natureza utilizado no processo de
produção da empresa.
3.3 EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS – HARDWARE - E SISTEMAS APLICATIVOS - SOFTWARE
Os hardwares adquiridos pela empresa ficam registrados à conta do ativo
imobilizado. Por seu turno, para a classificação dos softwares devemos perquirir qual a ligação do software com o equipamento que o utiliza. Se o software for
identificável, separável e puder ser segregado e transacionado pela entidade, reconheceremos então um intangível, hipótese em que será amortizado.
3.4 MÓVEIS E UTENSÍLIOS
Representa, por exemplo, mesas, cadeiras, arquivos, estantes, entre outros
móveis que estejam sendo utilizados nas atividades fins da empresa.
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3.5 VEÍCULOS
Registram-se nessa conta veículos sob controle da empresa. Todavia, o
FIPECAFI defende que se os veículos forem utilizados diretamente na produção, tal como empilhadeira, escavadeira, etc, poderão ser agrupados na conta
equipamentos.
3.6 PEÇAS E CONJUNTOS DE REPOSIÇÃO
Peças e conjuntos de reposição são aquelas que se destinam à substituição de outras em máquinas, equipamentos, etc.
Trataremos melhor deste assunto à frente.
3.7 IMOBILIZADO BIOLÓGICO
São os animais, plantas vivas, mantidos para produção, que se esperem utilizar por mais de um período social. Exemplo: gados reprodutores, gados produtores
de leite, plantação de café.
3.8 BENFEITORIAS EM IMÓVEIS DE TERCEIROS Benfeitorias em imóveis de terceiros, cujo valor será revertido ao proprietário do imóvel ao final do contrato de locação, são classificadas no ativo imobilizado.
Se as benfeitorias em imóveis de terceiros forem em contrato de locação por prazo indeterminado, ou se o prazo do contrato for maior que a vida útil da benfeitoria,
devemos depreciar estas benfeitorias.
Caso o contrato tenha duração determinada e menor que a vida útil da benfeitoria, esta será amortizada pelo prazo do contrato.
Exemplo: Benfeitoria em imóveis de terceiros:
1º caso: Vida útil: 8 anos. Contrato por prazo indeterminado.
Deprecia a benfeitoria em 8 anos.
2º caso: Vida útil: 8 anos.
Contrato por prazo determinado, de 10 anos. Deprecia a benfeitoria em 8 anos.
3º caso:
Vida útil: 8 anos. Contrato por prazo determinado, de 5 anos.
Amortiza a benfeitoria em 5 anos.
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Ou seja, se o desgaste da benfeitoria puder ser reconhecido pelo prazo de vida útil,
seja porque o contrato é por prazo indeterminado, seja porque o prazo do contrato é maior que a vida útil da benfeitoria, será depreciação.
Se o desgaste da benfeitoria tiver que ser abreviado, porque o prazo do contrato é menor que a vida útil da benfeitoria, será amortização.
3.9 IMOBILIZADOS EM ANDAMENTO
Além das contas listadas acima, classificam-se no imobilizado: construções em
andamento, bens em uso na fase de implantação, importações em andamento
de bens.
Ainda, uma pegadinha que pode aparecer em provas é a conta ADIANTAMENTO A FORNECEDORES DE IMOBILIZADO, classificada no
ativo imobilizado, que registra todos os adiantamentos a fornecedores por conta de fornecimento sob encomendo de bens do ativo imobilizado.
Vimos na última aula, como é feita a avaliação do ativo imobilizado.
4. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO
Dissemos que o ativo imobilizado é classificado pelo custo de aquisição,
subtraído da depreciação, amortização, exaustão, e/ou, ainda, ajuste por redução ao valor recuperável.
4.1 DEPRECIAÇÃO
Vamos apresentar uma breve introdução, incluindo as determinações fiscais a respeito (que são aplicáveis à maioria das questões anteriores envolvendo
depreciação) e depois analisar o pronunciamento.
A depreciação assim está prevista na Lei 6.404/76:
Art. 183. § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por
objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da
natureza ou obsolescência;
A ESAF abordou este conceito na prova para AFRFB/2002, com a seguinte
assertiva (item correto):
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(ESAF/AFRF/2002) A depreciação dos bens representa a diminuição de seu valor em conseqüência do desgaste pelo uso, ação da natureza ou
obsolescência.
Inicialmente, temos de perquirir quais são os métodos de depreciação.
4.1.1 MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO.
Há vários métodos para se calcular a depreciação. Apresentaremos, a seguir, os
principais abordados em prova. Os mais usados são:
4.1.1.1 MÉTODO DA LINHA RETA OU LINEAR OU MÉTODO DAS QUOTAS CONSTANTES:
Este é o método tradicional e o mais recorrente em provas. Dividimos o valor
depreciável pelo tempo de vida útil estimada. Se nada disser a questão sobre
um método específico, devemos utilizar o da linha reta.
Ex: Máquina com vida útil de 10 anos e valor depreciável de 100.000. Depreciação anual = $ 100.000 / 10 anos = $ 10.000/ano.
A ESAF abordou este assunto em prova, no concurso para Analista de Comércio
Exterior, do MDIC, em 2002, do seguinte modo (questão correta): Depreciação Linear é o método de depreciação o valor do bem depreciável pelo número de
anos de sua vida útil, para amortização de seu valor, mediante paulatina transferência para o resultado.
4.1.1.2 MÉTODO DA SOMA DOS DÍGITOS OU MÉTODO DE COLE:
Através deste método, somamos os dígitos da vida útil e dividimos cada
algarismo pela soma.
Por exemplo: Se temos em nossa empresa uma máquina cuja vida útil é de 5
anos, tomaremos os seguintes procedimentos:
Somamos: 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15.
Depreciação: Ano 1 = 5 / 15; ano 2 = 4/15; ano 3 = 3/15; ano 4 = 2/15 e ano 5 = 1/15.
Mas por que, professor?! Pra que isso? Há uma justificativa técnica para tal
método: a de que a despesa de depreciação menor nos últimos anos é compensada pelo aumento das despesas de manutenção.
ATENÇÃO, ALUNOS!!!
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A ESAF já elaborou uma questão em que a depreciação era calculada de acordo
com o “Método de Cole crescente”, neste caso a depreciação do ano 1 é 1/15, do ano 2 é 2/15, e assim por diante.
4.1.1.3 MÉTODO DE UNIDADES PRODUZIDAS
Por mais este método, estima-se a quantidade total de unidades que será
produzida. A depreciação é feita dividindo-se o total efetivamente produzido pela capacidade total de produção.
Por exemplo, uma máquina custou 100.000 e com capacidade de produção
total, ao longo de toda a sua vida útil, de 1.000.000 de unidades. No ano de X1, foram produzidas 80.000 unidades. Portanto, a depreciação em X1 será:
(80.000 / 1.000.000) = 0,08 ou 8%.
Valor da depreciação em X1: $100.000 x 8% = $ 8.000,00.
Por último, resta o método das horas trabalhadas...
4.1.1.4 MÉTODO DAS HORAS DE TRABALHO:
É feito de forma semelhante ao método explicado anteriormente. Inicialmente,
estima-se o total de horas que determinado ativo vai trabalhar, ao longo de sua vida útil.
E a depreciação é calculada dividindo-se as horas efetivamente trabalhadas pelo
total de horas.
Ex. Máquina com vida útil de 50.000 horas. Trabalhou 4.500 horas em X1.
Depreciação anual: 4.500 / 50.000 = 0,09 ou 9%.
Somente isso.
4.1.2 ESTIMATIVA CONTÁBIL VERSUS CRITÉRIO FISCAL
Contabilmente, a depreciação deve ser calculada conforme a melhor estimativa técnica disponível.
Exemplificando. Se a Empresa ALFA adquire dois veículos idênticos e estima
que um terá vida útil de 10 anos e o outro terá vida útil de 7 anos, deve depreciá-los conforme esta estimativa.
Ocorre que a RFB aceita apenas determinados prazos para cálculo da
depreciação. As diferenças deveriam ser ajustadas, para efeito de Imposto de
Renda. Com isso, as empresas passaram a usar o critério fiscal.
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Todavia, contabilmente, deve ser usada a melhor estimativa técnica, ainda que diferente do critério fiscal.
Para concursos, devemos usar o que informa a questão. Se não mencionar vida
útil, usamos o que o fisco determina:
DEPRECIAÇÃO: TAXAS PERMITIDAS PELO FISCO PARA EFEITO DE IR: Veículos: 5 anos ou 20% ao ano
Máquinas e equipamentos: 10 anos ou 10% ao ano Móveis e utensílios: 10 anos ou 10 % ao ano
Imóveis: 25 anos ou 4 % ao ano.
4.1.3 DEPRECIAÇÃO DE BENS USADOS
No caso de aquisição de bens usados, há uma regra diferente da utilizada para bens novos.
O Regulamento do IR prescreve que a depreciação seja calculada pelo MAIOR
prazo entre:
1) Pelo tempo de vida útil restante; 2) Pela metade da vida útil do bem novo.
Exemplificando.
Se adquirimos duas máquinas usadas, a primeira com 1 ano de vida e a
segunda com 6 anos.
Máquina 1: Vida útil restante: 10 anos – 1 ano = 9 anos
Metade da vida útil do bem novo: 10 anos/2 = 5 anos
Devemos usar o maior dos dois prazos, portanto o veículo será depreciado em 9 anos, o que resultará um menor valor de depreciação.
Máquina 2: Vida útil restante: 10 anos – 6 ano = 4 anos
Metade da vida útil do bem novo: 10 anos/2 = 5 anos
Neste caso, o veículo será depreciado em 5 anos.
4.1.4 DEPRECIAÇÃO ACELERADA
Para o caso em que os ativos sejam utilizados em dois ou mais turnos de 8
horas de trabalho, o Fisco admite que a depreciação seja acelerada:
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UTILIZAÇÃO DA DEPRECIAÇÃO ACELERADA
1 TURNO DE 8 HORAS: FATOR 1,0
2 TURNOS DE 8 HORAS: FATOR 1,5 3 TURNOS DE 8 HORAS: FATOR 2,0
A ESAF aborda demasiadamente este assunto. Veremos como utilizar este
conceito de modo prático, nas questões ao fim do capítulo.
4.1.5 DEPRECIAÇÃO NO PRONUNCIAMENTO CPC 27 – ATIVO
IMOBILIZADO
Falemos agora sobre as novidades contábeis trazidas com o CPC 27, que trata sobre o ativo imobilizado.
De acordo com o texto do pronunciamento CPC 27:
43. CADA COMPONENTE DE UM ITEM DO ATIVO IMOBILIZADO COM CUSTO SIGNIFICATIVO EM RELAÇÃO AO CUSTO TOTAL DO ITEM DEVE SER DEPRECIADO SEPARADAMENTE.
44. A entidade aloca o valor inicialmente reconhecido de um item do ativo
imobilizado aos componentes significativos desse item e os deprecia separadamente. Por exemplo, pode ser adequado depreciar separadamente a
estrutura e os motores de aeronave, seja ela de propriedade da entidade ou obtida por meio de operação de arrendamento mercantil financeiro. De forma
similar, se o arrendador adquire um ativo imobilizado que esteja sujeito a arrendamento mercantil operacional, pode ser adequado depreciar
separadamente os montantes relativos ao custo daquele item que sejam atribuíveis a condições do contrato de arrendamento mercantil favoráveis ou
desfavoráveis em relação a condições de mercado.
45. Um componente significativo de um item do ativo imobilizado pode ter a
vida útil e o método de depreciação que sejam os mesmos que a vida útil e o método de depreciação de outro componente significativo do mesmo item.
Esses componentes podem ser agrupados no cálculo da despesa de depreciação.
46. Conforme a entidade deprecia separadamente alguns componentes de um
item do ativo imobilizado, também deprecia separadamente o remanescente do item. Esse remanescente consiste em componentes de um item que não são
individualmente significativos. Se a entidade possui expectativas diferentes para essas partes, técnicas de aproximação podem ser necessárias para depreciar o
remanescente de forma que represente fidedignamente o padrão de consumo e/ou a vida útil desses componentes.
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47. A entidade pode escolher depreciar separadamente os componentes de um
item que não tenham custo significativo em relação ao custo total do item.
Vamos lá! Tratemos de explicar.
Temos aqui algumas alterações significativas em relação ao que era adotado anteriormente para a depreciação (e isso já vem sendo cobrado em prova –
vide ICMS RJ 2010).
Normalmente, as diversas partes e itens que compõe um ativo são depreciados conjuntamente. Todavia, de acordo com o pronunciamento, um item do ativo
imobilizado com custo significativo em relação ao custo total do item deve ser depreciado separadamente.
Assim, a empresa pode, por exemplo, como disse o próprio CPC, depreciar uma
aeronave em 12 anos e depreciar os motores da aeronave em 5 anos.
Explique-se melhor este ponto, através do exemplo a seguir,do livro que eu e o
professor Luciano Rosa escrevemos – CONTABILIDADE AVANÇADA FACILITADA PARA CONCURSOS, pela Editora Método.
A prática contábil consagrada, no Brasil, para os casos de grande revisão
(também chamada de PARADAS PROGRAMADAS) consistia em provisionar o valor da revisão. Por exemplo, vamos considerar que a revisão de um motor de
aeronave será feita a cada 5 anos, com custo estimado de $500.000. Durante os cinco anos anteriores à revisão, a empresa provisiona $100.000 por ano.
Lançamento:
D – Resultado do exercício – despesa com paradas programadas...100.000
C – Passivo LP – Provisão para paradas programadas....................100.000
Ao final do quinto ano, a empresa efetua a revisão e debita a provisão já
realizada.
Ocorre que tal provisão não atende aos requisitos para ser reconhecida como um Passivo. Não é uma obrigação presente. Ao final de 5 anos, a empresa pode
optar por trocar a aeronave, ao invés de efetuar a revisão no motor (Veja o Pronunciamento CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos
Contingentes).
Assim, o tratamento contábil atual é o seguinte: a empresa efetua a revisão e capitaliza o valor no ativo. Por exemplo, a troca do motor de um avião. Aí, dá
baixa no valor remanescente do motor antigo e deprecia o novo motor, pela melhor estimativa técnica.
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Por exemplo: Uma empresa compra uma aeronave pelo valor total de $
1.200.000. O custo do motor (já incluído nesse total) é de $200.000. O motor tem vida útil de 5 anos, e o restante do conjunto do avião tem vida útil de 10
anos, sem valor residual.
A depreciação anual fica assim:
Motor: 200.000 / 5 anos = 40.000 por ano Avião (sem o motor): 1.000.000 / 10 anos = 100.000
Contabilização da depreciação:
D – Despesa de depreciação (resultado)..............140.000 C – Depreciação acumulada – Motor....................40.000
C – Depreciação acumulada – avião....................100.000
No quinto ano, ao efetuar a troca do motor, a empresa dá baixa contabilmente
no motor antigo e capitaliza (contabiliza como custo do ativo) o novo motor.
Situação do Imobilizado ao final do quinto ano:
Motor...........................................200.000 Depreciação acumulada..............(200.000)
Aeronave....................................1.000.000
Depreciação acumulada...............(500.000)
Baixa do motor antigo:
D – Depreciação acumulada...........200.000 C – Motor......................................200.000
Capitalização do novo motor (ao custo, digamos, de 280.000)
D – Motor (ativo).........................280.000 C – Caixa ou bancos...................280.000
A partir do sexto ano, a empresa passa a depreciar o novo motor.
5. ALTERAÇÃO DA VIDA ÚTIL DO IMOBILIZADO
Alunos, nos termos do CPC 27:
50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada.
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51. O VALOR RESIDUAL E A VIDA ÚTIL DE UM ATIVO SÃO REVISADOS PELO MENOS AO FINAL DE CADA EXERCÍCIO e, se as expectativas
diferirem das estimativas anteriores, a MUDANÇA DEVE SER CONTABILIZADA COMO MUDANÇA DE ESTIMATIVA CONTÁBIL, segundo o
Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e
Retificação de Erro.
Esta é outra novidade importante.
Antes da edição do CPC 27, o valor residual e a vida útil eram definidos (geralmente, as empresas usavam o critério fiscal) e não mais se alteravam,
durante a vida útil do ativo.
Todavia, com as mudanças, o valor residual e a vida útil de um ativo devem ser revisados pelo menos ao final de cada ano. Se houver diferença, deve ser
realizada e tratada como MUDANÇA DE ESTIMATIVA CONTÁBIL, como reza
o artigo 51 do CPC 27.
A mudança na depreciação deve ser considerada mudança de estimativa contábil, isto implica produzir EFEITOS PROSPECTIVOS – no ano corrente e
nos anos futuros. Não deve ser feita nenhuma alteração nos valores já contabilizados como depreciação.
Veja a questão 6 da aula (ICMS RJ), que trata exatamente deste assunto.
6. REPARO E CONSERVAÇÃO DE BENS E SUBSTITUIÇÃO DE PEÇAS
Diversos são os cuidados que os empresários tomam para manter seu imobilizado com zelo. Entre tais precauções, vários são os gastos realizados, tal
como gastos com reparos, substituição de peças, reposição, revisão.
Vejamos agora caso a caso.
6.1 GASTOS COM LIMPEZA, MANUTENÇÃO DO BEM, CONSERVAÇÃO
Segundo o FIPECAFI, gastos desta natureza são considerados, em regra, como
despesa operacional no exercício em que ocorrerem.
6.2 SUBSTITUIÇÃO DE PEÇAS
As substituições de peças pode se dar de dois modos:
1) Manutenção periódica: por segurança ou caráter preventivo. 2) Quebra ou avaria.
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Em regra, ativamos as peças que serão integradas ao ativo imobilizado. Não
devemos lançá-las como despesas. Todavia, para classificá-las no imobilizado, os critérios para reconhecimento do ativo devem ser atendidos. A um só tempo,
baixamos também as peças substituídas.
Passemos agora a alguns casos específicos:
1) Peças de uso específico e vida útil comum.
Determinadas vezes, na compra de alguns equipamentos de grande porte, além do imobilizado principal, a compra é acompanhada de peças e componentes que
são essenciais para que a máquina continue a funcionar, em casos de emergência (caráter corretivo) ou manutenção (preventivo).
Essas peças essenciais devem ser classificadas junto do ativo imobilizado, neste
grupo, sendo depreciadas com a mesma base que o equipamento a que
correspondem.
2) Peças e material de consumo e manutenção
Os estoques mantidos pela empresa, que sejam materiais de consumo (O FIPECAFI exemplifica como óleo, graxas, ferramentas e peças de pouca
duração) devem ser classificadas no ATIVO CIRCULANTE. À medida que a empresa utilize ou consuma, apropriará tais valores ao resultado ou custo do
produto.
6.3 PARADAS PROGRAMADAS
Este assunto foi tratado no tópico 4.1.5. Sugerimos seja repetida a leitura, dada
a importância desta novidade.
7. AMORTIZAÇÃO
Segundo a Lei das S.A.s (Lei 6404/76)
§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível
será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros
com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;
A amortização refere-se geralmente aos itens classificados no Intangível.
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Mas pode ocorrer também com itens do Imobilizado, como no caso de
Benfeitoria em Propriedades de Terceiros, que pode ser depreciada ou amortizada (veja item 3.8, pg. 10, desta aula).
A amortização baseia-se na vida útil do Intangível.
O Pronunciamento CPC 04 – Ativo Intangível - define vida útil como o período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo; ou o número de
unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo.
Se o item a ser amortizado tiver um valor residual, o mesmo deve ser abatido
do valor que será amortizado.
A contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado, enquanto a de um ativo
intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado.
Conforme o Pronunciamento CPC 04 – Ativo Intangível:
97. O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. A
amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições
necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração.
A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido
para venda ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante
Mantido para Venda e Operação Descontinuada, ou, ainda, na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão
com confiabilidade, deve ser utilizado o método linear. A despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, a não ser
que outra norma ou pronunciamento contábil permita ou exija a sua inclusão no valor contábil de outro ativo.
98. Podem ser utilizados vários métodos de amortização para apropriar de
forma sistemática o valor amortizável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método linear, também conhecido como método de
linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A seleção do método deve obedecer ao padrão de consumo dos
benefícios econômicos futuros esperados, incorporados ao ativo, e aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que exista alteração nesse padrão.
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99. A amortização deve normalmente ser reconhecida no resultado. No entanto, por vezes os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são
absorvidos para a produção de outros ativos. Nesses casos, a amortização faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu valor contábil. Por
exemplo, a amortização de ativos intangíveis utilizados em processo de produção faz parte do valor contábil dos estoques (ver Pronunciamento Técnico
CPC 16 –
Estoques).
Resumo geral:
1) Vida útil é:
a) o período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo; ou b) o número de unidades de produção.
2) Intangível com vida útil definida: deve ser amortizado. Com vida útil indefinida: não deve ser amortizado.
3) A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver
disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela
administração.
4) A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
5) O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela
entidade dos benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser utilizado o método linear.
6) Podem ser utilizados vários métodos de amortização para apropriar de forma sistemática o valor amortizável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais
métodos incluem o método linear, também conhecido como método de linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades
produzidas. (Obs: já estudamos os métodos no item 4.1.1., pg. 11 desta aula).
7) A amortização deve normalmente ser reconhecida no resultado, mas pode
também ser incluída no custo de outros ativos.
Exemplo: A empresa KLS adquiriu um ativo intangível, no valor de $ 120.000,00, com valor residual de $30.000,00 e vida útil de 5 anos.
Calcule o valor da amortização mensal.
Valor amortizável: $ 120.000 - $ 30.000 = $ 90.000
Prazo: 5 anos = 60 meses
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Amortização mensal: $90.000 / 60 meses = $ 1.500 por mês.
8. EXAUSTÃO
De acordo com a Lei 6404/76 (Lei das S.A.s.):
§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível
será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais,
ou bens aplicados nessa exploração.
A exaustão é utilizada para recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados
nessa exploração.
Normalmente, a exaustão é calculada com base na possança do recurso mineral
ou florestal. Mas, se o prazo de exploração for insuficiente para esgotar os recursos, a exaustão deve ser calculada em função do prazo de concessão.
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9. QUESTÕES COMENTADAS
1. (ESAF/AFRFB/2009) A empresa Revendedora S.A. alienou dois veículos de sua frota de uso, por R$ 29.000,00, a vista. O primeiro desses carros já era da
empresa desde 2005, tendo entrado no balanço de 2007 com saldo de R$ 25.000,00 e depreciação acumulada de 55%. O segundo veículo foi comprado
em primeiro de abril de 2008 por R$ 10.000,00, não tendo participado do balanço do referido ano de 2007. A empresa atualiza o desgaste de seus bens
de uso em períodos mensais. Em 30 de setembro de 2008, quando esses veículos foram vendidos, a empresa registrou seus ganhos ou perdas de capital
com o seguinte lançamento de fórmula complexa:
a) Diversos a Diversos
Caixa 29.000,00
Perdas de Capital 6.000,00 35.000,00 a Veículo “A” 25.000,00
a Veículo “B” 10.000,00 35.000,00
b) Diversos a Diversos
Caixa 29.000,00 Depreciação Acumulada 18.500,00 47.500,00
a Veículos 35.000,00 a Ganhos de Capital 12.500,00 47.500,00
c) Diversos
a Diversos Caixa 29.000,00
Depreciação Acumulada 17.500,00 46.500,00
a Veículos 35.000,00 a Ganhos de Capital 11.500,00 46.500,00
d) Diversos
a Diversos Caixa 29.000,00
Depreciação Acumulada 13.750,00 42.750,00 a Veículos 35.000,00
a Ganhos de Capital 7.750,00 42.750,00
e) Diversos a Diversos
Caixa 29.000,00 Depreciação Acumulada 19.000,00 48.000,00
a Veículos 35.000,00
a Ganhos de Capital 13.000,00 48.000,00
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Comentários
Vamos analisar os veículos, um por um.
1) Veículo A.
Se o veículo A estava com saldo contábil de R$ 25.000 e depreciado em 55%
desse valor. Assim temos,
Veículo = 25.000 (-) Depreciação Acumulada (55% x 25.000) = 13.750
Valor contábil = 11. 250 (Esse é o valor contábil ao final de 2007).
Devemos saber que os veículos são depreciados a uma taxa de 20% ao ano. Logo, em 2008, houve depreciação de 9 meses. Assim, a depreciação de 2008
foi de: 9/12 x 20% x 25.000 = 3.750,00.
Portanto, para achar o valor contábil final, basta subtrairmos do valor contábil
de 2007 a depreciação relativa ao ano de 2008 11.250 - 3.750 = 7.500.
2) Veículo B.
Foi depreciado em abril, maio, junho, julho, agosto e setembro, ou seja, 6 meses. Para acharmos o valor da depreciação faremos: 6/12 x 20% x 10.000 =
1.000
O valor contábil do veículo será 10.000 – 1.000 = 9.000.
Como a questão fala em ganhos ou perdas de capital e deu o valor total da
receita de venda, vamos somar o valor contábil dos dois veículos: 9.000 + 7.500 = R$ 16.500.
Portanto, da receita de vendas de 29.000 menos o custo de 16.500, teremos o
lucro com a venda, que é de R$ 12.500,00.
Portanto, em 30 de setembro, no dia da venda, mas sem contabilizar a operação, tínhamos os seguintes razonetes:
Veículos Depreciação Acumulada
A 25.000 17500 A
B 10.000 1000 B
Registrando as operações, temos:
Veículos
Depreciação
Acumulada
A 25.000 25.000 17.500 17500 A
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B 10.000 10.000 1.000 1000 B
Caixa
Ganho com alienação
de imobilizado
29.000 12.500
O que resulta, nos seguintes lançamentos:
Diversos
a Diversos Caixa 29.000,00
Depreciação Acumulada 18.500,00 47.500,00 a Veículos 35.000,00
a Ganhos de Capital 12.500,00 47.500,00
O gabarito, portanto, é a letra B.
Gabarito B.
2. (ESAF/AFRFB/2009) Na Contabilidade da empresa Atualizadíssima S.A. os
bens depreciáveis eram apresentados com saldo de R$ 800.000,00 em 31/03/2008, com uma Depreciação Acumulada, já contabilizada, com saldo de
R$ 200.000,00, nessa data. Entretanto, em 31/12/2008, o saldo da conta de bens depreciáveis havia saltado para R$ 1.100.000,00, em decorrência da
aquisição, em primeiro de abril, de outros bens com vida útil de 5 anos, no valor de R$ 300.000,00.
Considerando que todo o saldo anterior é referente a bens depreciáveis à taxa
anual de 10%, podemos dizer que no balanço patrimonial a ser encerrado em 31 de dezembro de 2008 o saldo da conta Depreciação Acumulada deverá ser
de
a) R$ 340.000,00.
b) R$ 305.000,00. c) R$ 325.000,00.
d) R$ 320.000,00. e) R$ 290.000,00.
Comentários
Questão tranqüila.
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Vamos lá. Quando você compra um carro, um computador ou outros bens materiais, existe uma ação do tempo, que acaba por torná-los obsoleto. Mas
não só o tempo age. O uso contínuo, o avanço tecnológico, entre outros fatores, acabam por diminuir o valor contábil dos bens ao longo do tempo. Esta
diminuição é o que denominamos contabilmente de depreciação.
A nossa questão acima é muito mais de matemática do que de contabilidade em si. Vamos resolvê-la?
Vejamos que em 31.3.2008 havia bens no valor de R$ 800.000, já depreciados
em R$ 200.000, ou seja, com um valor contábil de R$ 600.000. Veja também que a questão disse que a taxa de depreciação era de 10% ao ano (no último
parágrafo).
Se os bens são depreciáveis em 10% ao ano, isso significa uma depreciação de
R$ 80.000 por ano (uma vez que não se falou em valor residual). Em nove meses (de 31.3 a 31.12), teremos uma depreciação equivalente a R$ 80.000 x
9/12 = R$ 60.000.
Assim, podemos inferir que o valor contábil desses primeiros bens será de R$ 600.000 – R$ 60.000 = R$ 540.000.
A segunda leva de bens fora adquirida por R$ 300.000, com depreciação de
20% ao ano. Com efeito, depreciaremos um montante de R$ 60.000 por ano, o que resulta em uma depreciação de R$ 5.000 por mês. De abril a dezembro
temos um total de 9 meses. Logo, R$ 5.000 x 9 meses = R$ 45.000,00 de depreciação.
O saldo total da conta depreciação acumulada será de R$ 200.000 + R$ 60.000
+ R$ 45.000 = R$ 305.000,00.
Gabarito B.
3. (ESAF/CVM/Analista de Mercados de Capitais/2010) A empresa ARPEC S/A, em 31 de dezembro de 2010, apresenta um saldo de R$ 84.210,00 na conta
Veículos. A conta Depreciação Acumulada, nessa data, já tinha saldo de R$ 20.500,00, antes de se contabilizar os encargos do exercício.
A vida útil econômica dos veículos foi estimada em cinco anos e o seu valor
residual foi estimado em 5%, dispensando-se os centavos, após o arredondamento matemático. O método de cálculo da depreciação utilizado é o
linear.
Os veículos foram adquiridos e incorporados ao patrimônio, para uso, na forma
como segue:
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Em outubro de 2008 R$ 33.000,00; Em junho de 2009 R$ 25.000,00;
Em abril de 2010 R$ 22.000,00.
Ao registrar na contabilidade os encargos de depreciação do exercício de 2010, a empresa vai encontrar o valor de
a) R$ 26.650,00
b) R$ 16.000,00 c) R$ 14.900,00
d) R$ 11.900,00 e) R$ 10.800,00
Comentários
Essa questão, antes de ser difícil, é muito confusa. Senão vejamos:
Inicialmente, achemos a depreciação de 2010:
Depreciação anual do Veículo 1 (adquirido em 2008) = 20% x 33.000 = 6.600 (deprecia os 12 meses)
Depreciação anual do Veículo 2 (adquirido em 2009) = 20% x 25.000 = 5.000 (deprecia os 12 meses)
Depreciação anual do Veículo 3 (adquirido em abril de 2010) = 20% x 22.000 x 9/12 meses = 3.300
Somando esses valores, chegaremos ao gabarito, que é a letra c (14.900).
Todavia, o próprio examinador descarta o valor residual de 5%, fornecido no
próprio enunciado.
O que a banca quis, em verdade (e acabou se atrapalhando toda) era fazer com
o concurseiro entendesse que o valor fornecido, de R$ 33.000, R$ 25.000 e R$ 22.000, já forma fornecidos deduzidos do valor residual.
A base de cálculo para achar o resíduo seria 84.210 x 5% = 4.210,50
(desprezando os centavos, ficaríamos com R$ 4.210,00).
Fazendo isso, ficaríamos com o valor contábil de 33.000 + 25.000 + 22.000, que é = 84.210 – 4.210.
Gabarito C.
4. (ESAF/ISS RJ/2010) A Cia. das Máquinas S/A faz seus balanços considerando um exercício coincidente com o ano calendário. Nesse exercício, a conta
Máquinas e Equipamentos apresenta um saldo devedor de R$ 900.000,00.
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A empresa utiliza contabilização mensal dos encargos de depreciação e uma
taxa anual de 12%, para os cálculos.
Entre os equipamentos, R$ 400.000,00 foram comprados em abril de 2008; R$ 300.000,00 foram comprados em abril de 2009 e o restante, em agosto de
2009.
Ao encerrar o ano de 2009, na Demonstração do Resultado do Exercício, os encargos de depreciação com esses equipamentos terão o valor de
a) R$144.000,00.
b) R$121.000,00. c) R$108.000,00.
d) R$ 85.000,00. e) R$ 60.000,00.
Comentários
As máquinas compradas em 2008, sofrerão, em 2009, depreciação relativa aos 12 meses, isto é, R$ 400.000 x 12% = R$ 48.000,00.
As máquinas compradas em abril de 2009 computarão depreciação relativas a 9
meses de uso, isto é, R$ 300.000,00 x 12% x 9/12 meses = R$ 27.000.
Por seu turno, as máquinas compradas em agosto de 2009 computarão depreciação relativas a 5 meses de uso. Calculando, R$ 200.000 x 12% x 5/12
meses = R$ 10.000,00.
Somando, teremos: R$ 48.000,00 + 27.000,00 + 10.000 = R$ 85.000,00.
Gabarito D.
5- (ESAF/ATRFB/2009) A empresa Hélices Elíseas S.A. já tinha máquinas e equipamentos adquiridos em outubro de 2007, por R$ 8.000,00, quando
comprou outra, em primeiro de abril de 2008, por R$ 6.000,00 e mais outra, por R$ 10.000,00, em primeiro de outubro de 2008.
Sabendo-se que a vida útil desses equipamentos é de apenas dez anos,
podemos dizer que, no balanço de 31 de dezembro de 2008, o seu valor contábil será de:
a) R$ 22.500,00.
b) R$ 22.300,00.
c) R$ 21.600,00. d) R$ 21.400,00.
e) R$ 20.800,00.
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Comentários:
Devemos apurar a depreciação acumulada para cada máquina e calcular o valor contábil em 31/12/2008. Como todas têm vida útil de 10 anos (120 meses), a
depreciação acumulada fica assim:
Out/07: (8000 / 120) x 15 = 1.000 depreciação acumulada Valor contábil: 8000 – 1000 = 7.000
Abr/08: (6000 / 120) x 9 = 450 depreciação acumulada
Valor contábil: 6000 – 450 = 5.550
Out/08 (10.000 / 120) x 3 = 250 depreciação acumulada Valor contábil: 10.000 – 250 = 9.750
Valor contábil total dos equipamentos: 7.000+5.550+9.750 = 22.300
Gabarito provisório Letra A.
Gabarito Definitivo Letra B.
6. (FGV/AFR/ICMS/RJ/2010) A Cia Barra Mansa apresentava os seguintes dados
em relação ao seu Ativo Imobilizado:
Equipamentos – custo R$10.000,00.
Esses ativos entraram em operação em 01.01.2007 e têm vida útil estimada em 5 anos, sendo depreciados pelo método linear.
No início de 2010, a empresa procedeu a uma revisão dos valores, conforme previsto no CPC 27, aprovado pelo CFC. Assim, constatou as seguintes
informações:
Valor Justo R$ 4.500,00. Valor Residual R$ 4.800,00.
Analisando as informações citadas, assinale a alternativa que indique
corretamente o tratamento contábil a ser seguido, a partir de 01.01.2010.
(A) A empresa deve manter a despesa de depreciação de R$ 2.000,00 ao ano. (B) A empresa deve acelerar a despesa de depreciação uma vez que o valor
residual aumentou. (C) A empresa deve suspender a despesa de depreciação uma vez que o valor
residual está maior que o valor contábil.
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(D) A empresa deve suspender a despesa de depreciação uma vez que o valor
justo está maior que o valor contábil. (E) A empresa deve acelerar a despesa de depreciação uma vez que o valor
justo aumentou.
Comentários
Trata-se de questão sobre o CPC 27 – Ativo Imobilizado – e que demanda o seu conhecimento para solução.
O ativo imobilizado foi adquirido pelo valor de R$ 10.000,00. O enunciado nos
informou que a vida útil é de 5 anos, depreciados pelo método linear.
Ora, falou, neste momento, em valor residual? Não! Portanto, para o cálculo inicial do valor depreciável, devemos utilizar o valor de custo.
Valor depreciável = 10.000,00 / 5 anos = 2.000 / ano, ou 20% a.a.
Segundo o CPC 27:
50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada.
51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas
anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis,
Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.
Vejam que é exatamente disso que fala a questão, da revisão da vida útil e do
valor residual.
Quando da revisão, o valor contábil do ativo já montava a R$ 4.000,00, posto
que a R$ 6.000,00 já constava como saldo de depreciação acumulada (10.000,00 - 3 anos x R$ 2.000).
Desta forma, ficamos com o seguinte, no início de 2010:
Valor contábil: R$ 4.000,00
Valor justo: R$ 4.500,00 Valor residual: R$ 4.800,00.
Não há óbice ao posterior surgimento de valor residual de um ativo.
Antigamente, o valor residual de um ativo era visto no momento da contabilização e, posteriormente, não mais se alterava. Isso não mais existe.
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52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor
contábil. A reparação e a manutenção de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.
53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor
residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável.
54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de
depreciação será zero enquanto o valor residual subsequente for igual
ou superior ao seu valor contábil.
É neste item 54 que está a inteligência da nossa questão. A despesa de depreciação, na questão, deve ser zero, uma vez que o valor residual é maior
do que o valor contábil do ativo. Frise-se que a depreciação já contabilizada não
deverá sofrer alterações.
Nosso gabarito, portanto, é a letra C.
Caso o valor justo fosse menor que o valor contábil deveríamos também proceder ao ajuste a valor recuperável do ativo, nos termos do Pronunciamento
correspondente.
Gabarito C.
7. (ESAF/AFPS/2002) Em 31 de agosto de 2002, no Ativo Imobilizado da firma
Nor-Noroeste constavam as contas Máquinas e Equipamentos e Depreciação Acumulada de Máquinas e Equipamentos, com saldos, respectivamente,
devedor de R$ 9.000,00 e credor de R$ 3.000,00.
As referidas contas representavam apenas uma máquina, comprada por R$ 5.400,00, e um equipamento, comprado por R$ 3.600,00, simultaneamente,
tempos atrás.
A máquina e o equipamento foram depreciados contabilmente na mesma proporção e não sofreram correção monetária nem baixas durante o período.
Ao fim do dia, o Gerente informa à Diretoria que já havia fixado o preço de
venda do equipamento, na forma solicitada. Recebeu, então, a contra-ordem para oferecer um desconto comercial de 10% sobre o aludido preço, suficiente
para não constar na demonstração do resultado nem ganhos nem perdas de
capital com a alienação desse equipamento.
A alienação não será tributada e os centavos serão abandonados.
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Com base nas informações acima, podemos dizer que o preço de venda fixado para o equipamento foi de
a) R$ 2.310,00
b) R$ 2.333,00 c) R$ 2.640,00
d) R$ 2.667,00 e) R$ 2.772,00
Comentários
Situação em 31.08.2002:
Equipamentos 9.000,00
(-) Depreciação acumulada (3.000,00)
Saldo contábil 6.000,00
Se o valor de R$ 9.000,00 corresponde a uma máquina adquirida por R$ 5.400,00 e outro equipamento por R$ 3.600,00, significa dizer que a
depreciação corresponde a 60% para o primeiro item (5.400/9.000) e 40% para o segundo (3.600/9.000).
Temos então, em verdade a seguinte situação:
Máquina 5.400,00
(-) Depreciação acumulada (1.800,00) Saldo contábil 3.600,00
Equipamento 3.600,00
(-) Depreciação acumulada (1.200,00)
Saldo contábil 2.400,00
Portanto, para não constar lucro nem prejuízo da DRE, o preço de venda, menos 10% de desconto incondicional, tem de ser igual a R$ 2.400,00.
Logo, temos:
Preço de venda – 10% Preço de venda = 2.400,00
0,9 PV = 2.400,00 PV = 2.667,00.
Gabarito D.
8. (ESAF/AFRE/MG/2005) A empresa Paulistinha S/A possuía uma máquina,
adquirida por R$ 7.680,00, instalada para utilização em 12 anos. Após nove
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anos de uso desse equipamento, tendo a depreciação adequada sido
oportunamente contabilizada, foi ele vendido, ocasionando perda de R$ 720,00.
Para que as afirmações acima sejam corretas podemos dizer que o valor obtido na venda foi de
a) R$ 6.960,00
b) R$ 5.040,00 c) R$ 1.920,00
d) R$ 1.200,00 e) R$ 48,00
Comentários
Vejam que a questão não deu valor residual e informou uma vida útil de 12
anos. Esta foi a melhor estimativa contábil, devendo o bem ser depreciado
neste prazo.
Depreciação por ano = R$ 7.680/12 anos Depreciação por ano = R$ 640,00/ano.
Assim, como o bem foi utilizado por 9 anos, a depreciação acumulada montará
a R$ 5.760,00.
Temos o seguinte:
Valor de aquisição 7.680,00 (-) Depreciação acumulada (5.760,00)
Valor contábil 1.920,00
Vejam que se houve perda de R$ 700,00, isto significa dizer que o bem foi
vendido por valor inferior ao contábil, o que resulta em R$ 1.2000,00.
Gabarito D.
9. (ESAF/AFRF/2002) A Cia. Poços & Minas possui uma máquina própria de sua
atividade operacional, adquirida por R$ 30.000,00, com vida útil estimada em 5 anos e depreciação baseada na soma dos dígitos dos anos em quotas
crescentes.
A mesma empresa possui também uma mina custeada em R$ 60.000,00, com capacidade estimada de 200 mil kg, exaurida com base no ritmo de exploração
anual de 25 mil kg de minério.
O usufruto dos dois itens citados teve início na mesma data. As contas jamais
sofreram correção monetária.
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Analisando tais informações, podemos concluir que, ao fim do terceiro ano, essa empresa terá no Balanço Patrimonial, em relação aos bens referidos, o valor
contábil de:
a) R$ 34.500,00 b) R$ 40.500,00
c) R$ 49.500,00 d) R$ 55.500,00
e) R$ 57.500,00
Comentários
MÁQUINA
A depreciação será feita pelo método da soma dos dígitos em quotas
crescentes.
Cálculo da depreciação --> 1 + 2 + 3 + 4 + 5 anos = 15 anos.
Depreciação ano 1 1/15 x 30.000 = 2.000 Depreciação ano 2 2/15 x 30.000 = 4.000
Depreciação ano 3 3/15 x 30.000 = 6.000
Valor de aquisição da máquina 30.000,00
(-) Depreciação acumulada (12.000,00) Valor contábil ao término do terceiro ano 18.000,00
MINA
Como a capacidade da mina é de 200.000 kg e serão extraídos 25.000 kg/ano,
podemos dizer que a mina será exaurida em 8 anos (200.000/25).
Assim: R$ 60.000,00/8 anos = R$ 7.500,00 de exaustão por ano.
Logo, ao término do terceiro ano, teremos registrado à conta de exaustão o valor de R$ 22.500,00.
Valor de aquisição da mina 60.000,00 (-) Exaustão acumulada (22.500,00)
Valor contábil ao término do terceiro ano 37.500,00
Somando, portanto, temos: 37.500,00 + 18.500,00 = R$ 55.500,00.
Gabarito D.
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10. (ESAF/AFRF/2002.2) A empresa Mine Max S/A tinha apenas uma máquina
comprada há 8 anos, mas muito eficiente. No balanço de 31.12.01, essa máquina constava com saldo devedor de R$ 15.000,00, sem considerar a conta
de depreciação acumulada, contabilizada com resíduo de 20%.
Pois bem, essa máquina tinha vida útil de 10 anos, iniciada em primeiro de janeiro e foi vendida em 30 de junho de 2002, causando uma perda de capital
de 30% sobre o preço alcançado na venda. Faça os cálculos necessários para apurar o valor obtido na referida venda, assinalando-o entre as opções abaixo.
a) R$ 2.340,00
b) R$ 3.360,00 c) R$ 3.692,31
d) R$ 3.780,00 e) R$ 4.153,85
Comentários
A máquina tem valor residual de 20%. O valor de R$ 15.000,00 é o preço de aquisição.
Valor depreciável, portanto, é = 15.000,00 – 20% x 15.000,00 = R$ 12.000,00.
Logo, a depreciação será de R$ 1.200,00/ano.
A máquina foi vendida com 8,5 anos de uso. Logo, com depreciação acumulada
de R$ 10.200,00.
No balanço, estará assim:
Máquina 15.000,00
(-) Depreciação acumulada (10.200,00) Valor contábil 4.800,00
Como a venda se deu com 30% de perda, teremos:
Lucro/Prejuízo na venda = Preço de venda – Custo
- 30% PV = PV – Custo 130% PV = Custo
Preço de venda = 4.800/1,3 = R$ 3.692,31.
Gabarito C.
11. (ESAF/AFRF/2002.2) A empresa Desmontando S/A vendeu o seu Ativo Imobilizado, à vista, por R$ 100.000,00. Dele constavam apenas uma mina de
carvão e um trator usado. A mina teve custo original de R$ 110.000,00 e o
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trator fora comprado por R$ 35.000,00 há exatos quatro anos. Quando da
aquisição da mina, a capacidade total foi estimada em 40 toneladas de minérios com extração prevista para dez anos. Agora, já passados quatro anos,
verificamos que foram extraídas, efetivamente, 20 toneladas. O trator vendido tem sido depreciado pelo método linear com vida útil prevista em dez anos,
com valor residual de 20%.
Considerando que a contabilização estimada da amortização desses ativos tem sido feita normalmente, podemos afirmar que a alienação narrada acima deu
origem, em termos líquidos, a ganhos de capital no valor de
a) R$ 10.200,00 b) R$ 21.200,00
c) R$ 20.200,00 d) R$ 13.000,00
e) R$ 24.000,00
Comentários
A questão está mal redigida. A banca deveria considerar, para o cálculo da
exaustão, o valor que realmente fora extraído. Todavia, parece-nos que optou por utilizar se de outro artifício para a exaustão, com base na frase
“contabilização estimada da amortização desses ativos tem sido feita normalmente” que consta da questão. Senão vejamos.
Inicialmente, façamos as memórias para o cálculo do trator.
TRATOR
Valor depreciável 35.000 – 20% x 35.000 = 28.000,00.
Depreciação anual 2.800.
Depreciação efetiva (4 anos) 11.200,00
Valor de aquisição 35.0000,00 (-) Depreciação acumulada (11.200,00)
Valor contábil 23.800,00
Agora, passemos para os cálculos da mina.
MINA
Valor de aquisição 110.000,00 Capacidade = 40 toneladas em 10 anos = 4 toneladas por ano.
Então, para quatro anos, deveríamos ter extraído 16 toneladas. Todavia,
verificou-se que foram extraídas 20 toneladas. Essa é a melhor estimativa
contábil e a que deveria ter sido utilizada para resolver a questão. Entretanto, o
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examinador trilhou por considerar somente 16 toneladas, pois disse que a
contabilização foi feita “normalmente”. Tal escolha infeliz do examinador vai de encontro ao que prescreve o Regulamento do Imposto de Renda.
A exaustão acumulada do período, portanto, foi de 40% x 110.000,00 =
44.000,00.
Valor de custo da mina 110.000,00 (-) Exaustão acumulada (44.000,00)
Valor contábil 66.000,00
Somando o valor contábil do trator (23.800,00), com o da mina (66.000,00), temos que o total é R$ 89.800,00. Haja vista que a venda se deu por R$
100.000,00, teremos ganhos de capital no montante de R$ 10.200,00.
Gabarito A.
12. (ESAF/AFRF/2003) A máquina ALFA foi comprada por R$ 130.000,00 em
01/10/2001 e a máquina BETA foi comprada pelo mesmo preço, em 01/04/2002. Ambas as máquinas têm durabilidade igual: deverão ser usadas
durante dez anos.
O desgaste físico desses bens deverá ter contabilização anual. Assim sendo, na Demonstração de Resultado do Exercício de 2002, elaborada em 31.12.02,
constarão Encargos de Depreciação no valor de
a) R$ 3.250,00, referente à máquina BETA.
b) R$ 9.750,00, referente à máquina ALFA. c) R$ 13.000,00, referente à máquina BETA.
d) R$ 16.250,00, referente à máquina ALFA. e) R$ 22.750,00, referente a ambas as máquinas.
Comentários
A máquina ALFA será depreciada nos doze meses de 2002.
Depreciação de ALFA: R$ 13.000/ano.
A máquina BETA depreciará tão-somente por nove meses em 2002, posto que
foi colocada em uso em abril.
Depreciação de BETA: R$ 13.000/ano.
13.000 x 9/12 = R$ 9.750,00.
Ambas as máquinas somarão encargos de R$ 22.750,00.
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Gabarito E.
13. (ESAF/AFTE/RN/2005) A empresa Comércio de Linhas S/A promove,
anualmente, a depreciação de seus ativos permanentes segundo o costume mercantil, mas sempre observando o valor residual de 15%. Este ativo está
composto das contas:
Móveis e Utensílios R$ 120.000,00 Veículos R$ 200.000,00
Edificações R$ 300.000,00 Terrenos R$ 100.000,00
Todos esses elementos foram adquiridos há mais de dois anos, mas estão contabilizados pelo valor original de aquisição, apenas com as atualizações
decorrentes dos princípios fundamentais de contabilidade.
No exercício de 2003, para fins de encerramento do exercício social, a empresa deverá contabilizar encargos de depreciação no valor de
a) R$ 68.000,00.
b) R$ 64.000,00. c) R$ 57.800,00.
d) R$ 54.400,00. e) R$ 46.800,00.
Comentários
Vamos lá! Temos de lembrar-se da tabela apresentada no transcurso da aula.
DEPRECIAÇÃO: TAXAS PERMITIDAS PELO FISCO PARA EFEITO DE IR: Veículos: 5 anos ou 20% ao ano
Máquinas e equipamentos: 10 anos ou 10% ao ano Móveis e utensílios: 10 anos ou 10 % ao ano
Imóveis: 25 anos ou 4 % ao ano.
VALORES DEPRECIÁVEIS
Móveis e Utensílios R$ 120.000,00 – 15% 120.000,000 = 102.000,00
Veículos R$ 200.000,00 – 15% 200.000 = 170.000,00 Edificações R$ 300.000,00 – 15% 300.000 = 255.000,00
Terrenos R$ 100.000,00
Logo, os encargos de depreciação serão:
Móveis e Utensílios R$ 10.200,00.
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Veículos R$ 34.000,00
Edificações R$ 10.200,00 TOTAL R$ 54.400,00
Gabarito D.
14. (ESAF/AFTE/RN/2005) Os móveis e utensílios usados, vendidos pelos Armazéns Alfa Ltda. por R$ 4.500,00, renderam um ganho de capital líquido de
R$ 1.500,00. Como ditos objetos foram adquiridos por R$ 12.000,00 e tinham vida útil estimada em dez anos, sem valor residual, isto significa que, por
ocasião da operação de venda, esses móveis já estavam depreciados em
a) 12,5%.
b) 25,0%. c) 33,3%.
d) 37,5%. e) 75,0%.
Comentários
Como não há valor residual, temos que a depreciação será pelo valor total do
bem em 10 anos.
Vejam que a questão informou o valor de venda de R$ 4.500,00, com ganho de R$ 1.500,00, ou seja, o imobilizado estava avaliado com saldo contábil de R$
3.000,00.
Isto significa dizer que já foram depreciados R$ 8.000,00/12.000,00 = 75%.
Gabarito E.
15- (ESAF/AFTE/RN/2005) Considere os seguintes dados e informações sobre determinado bem de uso.
• Valor de mercado na data da compra R$ 25.000,00
• Valor de mercado em 31/12/2004 R$ 21.000,00 • Valor de aquisição R$ 20.000,00
• Valor residual estimado R$ 2.000,00
• Data de aquisição 01/07/2003 • Vida útil estimada: cinco anos
• Data de encerramento de exercício social 31 de dezembro
No exercício de 2004 o aludido bem de uso vai gerar encargos de depreciação no valor de
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a) R$ 5.400,00.
b) R$ 5.000,00. c) R$ 4.000,00.
d) R$ 3.600,00. e) R$ 1.800,00.
Comentários
O imobilizado é registrado no ativo pelo custo de aquisição, que, neste caso,
monta a R$ 20.000,00.
O valor depreciável é de R$ 18.000,00. Como a vida útil é cinco anos, temos depreciação de R$ 3.600,00/ano. Logo, este é o valor que será registrado como
encargo de depreciação em 2004.
Gabarito D.
16. (ESAF/AFC/CGU/2004) Em outubro de 2000, a empresa adquiriu um caminhão por R$ 50.000,00. O procedimento usual de depreciação utilizou o
método linear, com resíduo estimado em 10% e vida útil prevista para 5 anos.
No balanço patrimonial de 2003, encerrado em 31 de dezembro, a conta Depreciação Acumulada, em relação a esse veículo, deverá ter saldo credor de
a) R$ 36.000,00
b) R$ 32.500,00 c) R$ 29.250,00
d) R$ 10.000,00
e) R$ 9.000,00
Comentários
Valor de aquisição 50.000,00 Valor depreciável 45.000,00
Depreciação anual 9.000,00
Depreciação acumulada:
2000: 3/12 x 9.000 = 2.250,00 2001: 9.000
2002: 9.000 2003: 9.000
TOTAL DA DEPRECIAÇÃO ACUMULADA: 29.250,00.
Gabarito C.
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17. (ESAF/AFC/CGU/2004) O nosso Ativo Imobilizado consta apenas de
Equipamento adquirido por R$ 60.000,00, em abril de 2002, e Veículo comprado em julho do mesmo ano, por R$ 45.000,00, com utilização imediata.
Para fins de apropriar o desgaste físico, nós consideramos a vida útil de 10 anos
e 5 anos, respectivamente, com valor residual de 20%. O encargo de depreciação contabilizado no exercício social de aquisição (2002) foi no valor de
a) R$ 4.500,00
b) R$ 6.600,00 c) R$ 7.200,00
d) R$ 8.400,00 e) R$ 12.500,00
Comentários
EQUIPAMENTO 1
Valor de aquisição 60.000,00 Valor depreciável (80% x 60.000,00) 48.000,00
Depreciação anual (10 anos) 4.800,00 Depreciação em 2002 (9 meses/12 meses) 3.600,00
VEÍCULO 1
Valor de aquisição 45.000,00
Valor depreciável (80% x 45.000,00) 36.000,00 Depreciação anual (5 anos) 7.200,00
Depreciação em 2002 (6 meses/12 meses) 3.600,00
Logo, a depreciação em 2002 será de R$ 3.600,00 + R$ 3.600,00.
Gabarito C.
18. (ESAF/AFC/CGU/2006) Pedro Miguel da Silva e Márcio Elias são
proprietários de pequena indústria de laticínios e utilizam dois veículos em sua atividade, sendo um, no valor de R$ 15.000,00, em nome da empresa e outro,
no valor de R$ 18.000,00, em nome de Pedro Miguel que por ele recebe da empresa o aluguel mensal de R$ 500,00.
A empresa adota estimativa de cinco anos de vida útil para veículos e
contabiliza depreciação mensal pelo método linear, embora as condições citadas
já perdurem desde o exercício de 2004.
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Em 31 de dezembro de 2005, se tiver observado o Princípio Contábil da
Entidade, a empresa deverá ter contabilizado no exercício de 2005 despesas de depreciação no valor de
a) R$ 3.000,00.
b) R$ 4.200,00. c) R$ 6.600,00.
d) R$ 7.800,00. e) R$ 9.000,00.
Comentários
Como a questão não disse nada sobre ser o veículo em nome de Pedro Miguel
estar ou não em operação de arrendamento mercantil, vamos considerá-lo como simples locação.
Deste modo, o veículo em nome do sócio será lançado como despesa no exercício, não sendo depreciado pelo laticínio.
Por seu turno, o veículo em nome da empresa sofrerá depreciação
normalmente, em 5 anos. Como não se falou em valor residual, a depreciação anual será de R$ 3.000,00.
Gabarito A.
19. (ESAF/AFC/CGU/2006) O único Jeep da empresa Vásculo Ltda., foi
adquirido há algum tempo, por R$ 2.000,00 e vem sendo usado
ininterruptamente, desde então, com um nível de desgaste físico estimado em 20% ao ano. Se a empresa tem contabilizado essa depreciação, levando em
conta o valor residual de 10% e sabendo-se que ainda resta ao veículo uma vida útil de quatro anos e três meses, pode-se dizer que o valor contábil atual
desse veículo é de
a) R$ 2.000,00. b) R$ 1.730,00.
c) R$ 1.700,00. d) R$ 1.640,00.
e) R$ 1.530,00.
Comentários
Valor de aquisição 2.000,00
Valor depreciável 1.800,00 Depreciação anual 360,00
Falta depreciar (4,25 anos ou 4 anos e 3 meses) 1.530,00
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Logo, já depreciou 1.800 – 530 = 270,00.
Valor de aquisição 2.000,00
(-) Depreciação acumulada 270,00 Valor contábil 1.730,00
Gabarito B.
20. (ESAF/GEFAZ/MG/2005) No final do exercício de 2002, no ativo do balanço
patrimonial da Cia. Art. Atinga, constavam as seguintes contas e saldos:
Veículos R$ 7.000,00
Depreciação Acumulada R$ 3.800,00
Sabemos que:
1. A conta de Veículos era constituída de:
. Automóvel X, incorporado em 02-01-2000 por R$ 3.000,00 e vendido, a vista, em primeiro de janeiro de 2004, por R$ 1.500,00.
. Automóvel Y, incorporado em 01-07-2000 por R$ 4.000,00.
2. - Inicialmente, a vida útil dos bens havia sido estimada em 5 anos e o método de depreciação utilizado era o de linha reta.
3. - Posteriormente, a vida útil do veículo foi reestimada para 2 anos, após
dezembro de 2002.
Ao fazer os cálculos e a contabilização adequada da depreciação dos veículos o
Setor de Contabilidade apresentou as seguintes informações. Assinale a única afirmativa que não é verdadeira.
a) A alienação do automóvel X rendeu um lucro de R$ 900,00.
b) O encargo de depreciação contabilizado no ano 2000 foi de R$ 1.000,00. c) O encargo de depreciação contabilizado no ano de 2003 foi de R$ 1.600,00.
d) A depreciação acumulada em 30 de junho de 2003 foi de R$ 3.500,00. e) A depreciação acumulada no final do ano de 2003 foi de R$ 5.400,00.
Comentários
Despesa de depreciação anual de X: 3.000/5 = 600,00 (R$ 50/mês)
Despesa de depreciação anual de Y: 4.000/5 = 800,00 (R$ 66,7/mês)
Despesa de depreciação anual de Y após 2002: 2.000/2 = 1.000,00 (já havia transcorrido metade da vida útil).
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VEÍCULO X
Ano 2000 2001 2002 2003
Despesa de depreciação 600 600 600 600
Valor de aquisição 3.000 3.000 3.000 3.000
Depreciação acumulada 600 1.200 1.800 2.400
Valor contábil 2.400 1.800 1.200 600
VEÍCULO Y
Ano 2000 2001 2002 2003
Despesa de depreciação 400 800 800 1000
Valor de aquisição 4.000 4.000 4.000 4.000
Depreciação acumulada 400 1.200 2.000 3.000
Valor contábil 3.600 2.800 2.000 1.000
Analisemos as assertivas:
a) A alienação do automóvel X rendeu um lucro de R$ 900,00.
A assertiva está correta. Lucro = 1.500 - 600 = 900.
b) O encargo de depreciação contabilizado no ano 2000 foi de R$ 1.000,00.
A alternativa está correta. Os encargos montam a R$ 600,00 para o veículo X e
R$ 400,00 para Y.
c) O encargo de depreciação contabilizado no ano de 2003 foi de R$
1.600,00.
A alternativa está correta. R$ 600,00 para X e R$ 1.000,00 para Y.
d) A depreciação acumulada em 30 de junho de 2003 foi de R$ 3.500,00.
A alternativa está incorreta, sendo, pois, nosso gabarito.
Podemos fazer assim: Ao termo de 2002, tínhamos: 1.800 + 2.000 = 3.800,00.
Agora, basta dividirmos a depreciação de X3 por dois.
600/2 + 1000/2 = 800.
Somando, teremos: R$ 4.600,00 = 3.800 + 800.
e) A depreciação acumulada no final do ano de 2003 foi de R$ 5.400,00.
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O item está correto. R$ 3.000 de X e R$ 2.400 de Y, o que totaliza R$ 5400.
Gabarito D.
21. (ESAF/AFTM/Natal/2008) A empresa Meireles S.A., em 31.12.2007, tem um saldo de R$ 900.000,00 na conta Máquinas e Equipamentos, que já tem
Depreciação Acumulada no valor de R$ 240.000,00. A composição das máquinas é a seguinte:
Adquiridas até 2006: R$ 770.000,00;
Adquiridas em abril de 2007: R$ 130.000,00;
Adquiridas em abril de 2008: R$ 80.000,00; e Adquiridas em julho de 2008: R$ 60.000,00.
A vida útil das máquinas é estimada em 5 anos e a depreciação é contabilizada
anualmente.
Com base nessas informações, pode-se dizer que a despesa de depreciação, no exercício social de 2008, será de:
a) R$ 18.000,00.
b) R$ 150.000,00. c) R$ 191.500,00.
d) R$ 198.000,00. e) R$ 208.000,00.
Comentários
Máquinas de 2006: depreciação de 20% em 2008 = 154.000,00 Máquinas de 2007: depreciação de 20% em 2008 = 26.000,00
Máquinas de abril de 2008: depreciação de 9/12 meses (de abril a dezembro) x 20% x 80.000,00 = 12.000,00
Máquinas de julho de 2008: depreciação de 6/12 meses (de julho a dezembro) x 20% x 60.000,00 = 6.000,00
Logo, a depreciação de 2008 será:
Máquinas de 2006: 154.000,00
Máquinas de 2007: 26.000,00 Máquinas de abril de 2008: 12.000,00
Máquinas de julho de 2008: 6.000,00
Total da depreciação em 2008: 198.000,00
Gabarito D.
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22. (ESAF/TRF/2002) A empresa Andaraqui S/A possui no Ativo Imobilizado um
imóvel adquirido por R$ 65.000,00 e Móveis e Utensílios adquiridos por R$ 20.000,00. O desgaste desses bens é contabilizado anualmente, calculado pelo
método da linha reta.
No encerramento do exercício, em 31.12.01, o imóvel completou exatos oito anos de uso e os móveis apenas quatro anos. A vida útil do imóvel (edificação)
foi estimada em 25 anos e a dos móveis e utensílios em 10 anos. Os saldos não sofreram baixas, reavaliação, nem correção monetária. O custo do terreno
equivale a 60% do imóvel.
Com as informações supra alinhadas, feitos os cálculos corretos, podemos dizer que no balanço de 31.12.01, a depreciação acumulada de imóveis e de móveis
e utensílios estará com saldo credor de
a) R$ 4.600,00
b) R$ 14.720,00 c) R$ 16.320,00
d) R$ 18.400,00 e) R$ 28.800,00
Comentários
O terreno não está sujeito a depreciação. Ademais, a questão deu as seguintes
informações:
Valor do terreno: 60% x 65.000 39.000,00 Valor das edificações: 40% x 65.000 26.000,00
Feita a segregação, calculemos a depreciação das edificações.
Valor de aquisição/construção 26.000,00 (-) Depreciação acumulada(8/25 anos x 26.000) (8.320,00)
Valor contábil 17.680,00
Agora, vejamos os móveis e utensílios.
Valor de aquisição 20.000,00 (-) Depreciação acumulada (4/10 anos x 20.000) (8.000,00)
Valor contábil 12.000,00
Assim, somando a depreciação, teremos: 8.320 + 8.000 = 16.320,00.
Gabarito C.
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23. (ESAF/APO/2010) A empresa Jelta Veículos S/A adquiriu dois carros por R$ 40.000,00 cada um, com ICMS de 12%. Na compra pagou, também, R$
12.000,00 de IPI e R$ 1.000,00 de frete. Apropriou um dos veículos no ativo imobilizado, como bem de uso próprio, e o outro no ativo circulante, como
mercadorias. Os veículos são automóveis da marca Renault e tem vida útil estimada em cinco anos.
Após um ano dessa compra, a empresa deverá ter contabilizado uma despesa
de depreciação no valor de
a) R$ 16.680,00. b) R$ 10.700,00.
c) R$ 8.340,00. d) R$ 10.260,00.
e) R$ 9.300,00.
Comentários
Apenas o veículo contabilizado no ativo imobilizado deverá sofrer depreciação.
Os bens do ativo circulante se sujeitam apenas ao ajuste a valor justo e ajuste a valor presente, quando houver efeito relevante.
O ICMS pago pelo veículo do imobilizado poderia ser recuperável à razão de
1/48 avos, se determinados critérios fossem atendidos, conforme previsão da Lei Kandir. Contudo, como não houve qualquer menção neste sentido,
consideraremos que o crédito de ICMS para o veículo não existe.
Assim, tanto o ICMS, como o IPI e o frete integrarão o custo da mercadoria. O valor do IPI é de R$ 6.000,00 por veículo, e o do frete é de R$ 500,00 por
carro.
O ICMS é um imposto por dentro, desta forma, já está incluso no valor da
compra.
VEÍCULO PARA O ATIVO IMOBILIZADO Valor de aquisição 40.000,00
+ IPI sobre compra 6.000,00 + Frete 500,00
Valor total a registrar 46.500,00
Assim, como o IR permite a depreciação de 20% ao ano, lançaremos:
46.500,00 x 20% = 9.300,00 (taxa anual de depreciação).
Gabarito, portanto, letra E.
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Gabarito E.
24. (ESAF/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2012) Uma máquina adquirida em abril de 2010 por R$ 3.000,00, instalada para funcionar em julho
do mesmo ano, com expectativa de vida útil estimada em 10 anos, tem depreciação contabilizada, considerando-se um valor residual de 20%.
No balanço referente ao exercício social de 2011, deverá ser computado como
encargo de depreciação, em relação a essa máquina, o valor de
a) R$ 450,00. b) R$ 360,00.
c) R$ 300,00.
d) R$ 240,00. e) R$ 180,00.
Comentários
Valor de aquisição 3.000,00
(-) Valor residual (600,00) Valor depreciável 2.400,00
Depreciação anual, portanto, é de 10%.
Logo, a depreciação em 2011 é de R$ 240,00.
Gabarito D.
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10. QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA
1. (ESAF/AFRFB/2009) A empresa Revendedora S.A. alienou dois veículos de
sua frota de uso, por R$ 29.000,00, a vista. O primeiro desses carros já era da empresa desde 2005, tendo entrado no balanço de 2007 com saldo de R$
25.000,00 e depreciação acumulada de 55%. O segundo veículo foi comprado em primeiro de abril de 2008 por R$ 10.000,00, não tendo participado do
balanço do referido ano de 2007. A empresa atualiza o desgaste de seus bens de uso em períodos mensais. Em 30 de setembro de 2008, quando esses
veículos foram vendidos, a empresa registrou seus ganhos ou perdas de capital com o seguinte lançamento de fórmula complexa:
a) Diversos
a Diversos
Caixa 29.000,00 Perdas de Capital 6.000,00 35.000,00
a Veículo “A” 25.000,00 a Veículo “B” 10.000,00 35.000,00
b) Diversos
a Diversos Caixa 29.000,00
Depreciação Acumulada 18.500,00 47.500,00 a Veículos 35.000,00
a Ganhos de Capital 12.500,00 47.500,00
c) Diversos a Diversos
Caixa 29.000,00
Depreciação Acumulada 17.500,00 46.500,00 a Veículos 35.000,00
a Ganhos de Capital 11.500,00 46.500,00
d) Diversos a Diversos
Caixa 29.000,00 Depreciação Acumulada 13.750,00 42.750,00
a Veículos 35.000,00 a Ganhos de Capital 7.750,00 42.750,00
e) Diversos
a Diversos Caixa 29.000,00
Depreciação Acumulada 19.000,00 48.000,00
a Veículos 35.000,00
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2. (ESAF/AFRFB/2009) Na Contabilidade da empresa Atualizadíssima S.A. os bens depreciáveis eram apresentados com saldo de R$ 800.000,00 em
31/03/2008, com uma Depreciação Acumulada, já contabilizada, com saldo de R$ 200.000,00, nessa data. Entretanto, em 31/12/2008, o saldo da conta de
bens depreciáveis havia saltado para R$ 1.100.000,00, em decorrência da aquisição, em primeiro de abril, de outros bens com vida útil de 5 anos, no
valor de R$ 300.000,00.
Considerando que todo o saldo anterior é referente a bens depreciáveis à taxa
anual de 10%, podemos dizer que no balanço patrimonial a ser encerrado em 31 de dezembro de 2008 o saldo da conta Depreciação Acumulada deverá ser
de
a) R$ 340.000,00. b) R$ 305.000,00.
c) R$ 325.000,00. d) R$ 320.000,00.
e) R$ 290.000,00.
3. (ESAF/CVM/Analista de Mercados de Capitais/2010) A empresa ARPEC S/A,
em 31 de dezembro de 2010, apresenta um saldo de R$ 84.210,00 na conta Veículos. A conta Depreciação Acumulada, nessa data, já tinha saldo de R$
20.500,00, antes de se contabilizar os encargos do exercício.
A vida útil econômica dos veículos foi estimada em cinco anos e o seu valor residual foi estimado em 5%, dispensando-se os centavos, após o
arredondamento matemático. O método de cálculo da depreciação utilizado é o linear.
Os veículos foram adquiridos e incorporados ao patrimônio, para uso, na forma como segue:
Em outubro de 2008 R$ 33.000,00;
Em junho de 2009 R$ 25.000,00; Em abril de 2010 R$ 22.000,00.
Ao registrar na contabilidade os encargos de depreciação do exercício de 2010,
a empresa vai encontrar o valor de
a) R$ 26.650,00 b) R$ 16.000,00
c) R$ 14.900,00 d) R$ 11.900,00
e) R$ 10.800,00
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4. (ESAF/ISS RJ/2010) A Cia. das Máquinas S/A faz seus balanços considerando um exercício coincidente com o ano calendário. Nesse exercício, a conta
Máquinas e Equipamentos apresenta um saldo devedor de R$ 900.000,00. A empresa utiliza contabilização mensal dos encargos de depreciação e uma
taxa anual de 12%, para os cálculos.
Entre os equipamentos, R$ 400.000,00 foram comprados em abril de 2008; R$
300.000,00 foram comprados em abril de 2009 e o restante, em agosto de 2009.
Ao encerrar o ano de 2009, na Demonstração do Resultado do Exercício, os
encargos de depreciação com esses equipamentos terão o valor de
a) R$144.000,00. b) R$121.000,00.
c) R$108.000,00. d) R$ 85.000,00.
e) R$ 60.000,00.
5- (ESAF/ATRFB/2009) A empresa Hélices Elíseas S.A. já tinha máquinas e
equipamentos adquiridos em outubro de 2007, por R$ 8.000,00, quando comprou outra, em primeiro de abril de 2008, por R$ 6.000,00 e mais outra,
por R$ 10.000,00, em primeiro de outubro de 2008.
Sabendo-se que a vida útil desses equipamentos é de apenas dez anos, podemos dizer que, no balanço de 31 de dezembro de 2008, o seu valor
contábil será de:
a) R$ 22.500,00.
b) R$ 22.300,00. c) R$ 21.600,00.
d) R$ 21.400,00. e) R$ 20.800,00.
6. (FGV/AFR/ICMS/RJ/2010) A Cia Barra Mansa apresentava os seguintes dados em relação ao seu Ativo Imobilizado:
Equipamentos – custo R$10.000,00.
Esses ativos entraram em operação em 01.01.2007 e têm vida útil estimada em
5 anos, sendo depreciados pelo método linear.
No início de 2010, a empresa procedeu a uma revisão dos valores, conforme previsto no CPC 27, aprovado pelo CFC. Assim, constatou as seguintes
informações:
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Valor Justo R$ 4.500,00. Valor Residual R$ 4.800,00.
Analisando as informações citadas, assinale a alternativa que indique
corretamente o tratamento contábil a ser seguido, a partir de 01.01.2010.
(A) A empresa deve manter a despesa de depreciação de R$ 2.000,00 ao ano. (B) A empresa deve acelerar a despesa de depreciação uma vez que o valor
residual aumentou. (C) A empresa deve suspender a despesa de depreciação uma vez que o valor
residual está maior que o valor contábil. (D) A empresa deve suspender a despesa de depreciação uma vez que o valor
justo está maior que o valor contábil. (E) A empresa deve acelerar a despesa de depreciação uma vez que o valor
justo aumentou.
7. (ESAF/AFPS/2002) Em 31 de agosto de 2002, no Ativo Imobilizado da firma
Nor-Noroeste constavam as contas Máquinas e Equipamentos e Depreciação Acumulada de Máquinas e Equipamentos, com saldos, respectivamente,
devedor de R$ 9.000,00 e credor de R$ 3.000,00.
As referidas contas representavam apenas uma máquina, comprada por R$
5.400,00, e um equipamento, comprado por R$ 3.600,00, simultaneamente, tempos atrás.
A máquina e o equipamento foram depreciados contabilmente na mesma
proporção e não sofreram correção monetária nem baixas durante o período.
Ao fim do dia, o Gerente informa à Diretoria que já havia fixado o preço de venda do equipamento, na forma solicitada. Recebeu, então, a contra-ordem
para oferecer um desconto comercial de 10% sobre o aludido preço, suficiente para não constar na demonstração do resultado nem ganhos nem perdas de
capital com a alienação desse equipamento.
A alienação não será tributada e os centavos serão abandonados.
Com base nas informações acima, podemos dizer que o preço de venda fixado
para o equipamento foi de
a) R$ 2.310,00 b) R$ 2.333,00
c) R$ 2.640,00 d) R$ 2.667,00
e) R$ 2.772,00
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8. (ESAF/AFRE/MG/2005) A empresa Paulistinha S/A possuía uma máquina,
adquirida por R$ 7.680,00, instalada para utilização em 12 anos. Após nove anos de uso desse equipamento, tendo a depreciação adequada sido
oportunamente contabilizada, foi ele vendido, ocasionando perda de R$ 720,00.
Para que as afirmações acima sejam corretas podemos dizer que o valor obtido na venda foi de
a) R$ 6.960,00
b) R$ 5.040,00 c) R$ 1.920,00
d) R$ 1.200,00 e) R$ 48,00
9. (ESAF/AFRF/2002) A Cia. Poços & Minas possui uma máquina própria de sua atividade operacional, adquirida por R$ 30.000,00, com vida útil estimada em 5
anos e depreciação baseada na soma dos dígitos dos anos em quotas crescentes.
A mesma empresa possui também uma mina custeada em R$ 60.000,00, com
capacidade estimada de 200 mil kg, exaurida com base no ritmo de exploração anual de 25 mil kg de minério.
O usufruto dos dois itens citados teve início na mesma data. As contas jamais sofreram correção monetária.
Analisando tais informações, podemos concluir que, ao fim do terceiro ano, essa
empresa terá no Balanço Patrimonial, em relação aos bens referidos, o valor contábil de:
a) R$ 34.500,00
b) R$ 40.500,00 c) R$ 49.500,00
d) R$ 55.500,00 e) R$ 57.500,00
10. (ESAF/AFRF/2002.2) A empresa Mine Max S/A tinha apenas uma máquina comprada há 8 anos, mas muito eficiente. No balanço de 31.12.01, essa
máquina constava com saldo devedor de R$ 15.000,00, sem considerar a conta de depreciação acumulada, contabilizada com resíduo de 20%.
Pois bem, essa máquina tinha vida útil de 10 anos, iniciada em primeiro de
janeiro e foi vendida em 30 de junho de 2002, causando uma perda de capital de 30% sobre o preço alcançado na venda. Faça os cálculos necessários para
apurar o valor obtido na referida venda, assinalando-o entre as opções abaixo.
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a) R$ 2.340,00
b) R$ 3.360,00 c) R$ 3.692,31
d) R$ 3.780,00 e) R$ 4.153,85
11. (ESAF/AFRF/2002.2) A empresa Desmontando S/A vendeu o seu Ativo
Imobilizado, à vista, por R$ 100.000,00. Dele constavam apenas uma mina de
carvão e um trator usado. A mina teve custo original de R$ 110.000,00 e o trator fora comprado por R$ 35.000,00 há exatos quatro anos. Quando da
aquisição da mina, a capacidade total foi estimada em 40 toneladas de minérios com extração prevista para dez anos. Agora, já passados quatro anos,
verificamos que foram extraídas, efetivamente, 20 toneladas. O trator vendido tem sido depreciado pelo método linear com vida útil prevista em dez anos,
com valor residual de 20%.
Considerando que a contabilização estimada da amortização desses ativos tem sido feita normalmente, podemos afirmar que a alienação narrada acima deu
origem, em termos líquidos, a ganhos de capital no valor de
a) R$ 10.200,00 b) R$ 21.200,00
c) R$ 20.200,00
d) R$ 13.000,00 e) R$ 24.000,00
12. (ESAF/AFRF/2003) A máquina ALFA foi comprada por R$ 130.000,00 em
01/10/2001 e a máquina BETA foi comprada pelo mesmo preço, em 01/04/2002. Ambas as máquinas têm durabilidade igual: deverão ser usadas
durante dez anos.
O desgaste físico desses bens deverá ter contabilização anual. Assim sendo, na
Demonstração de Resultado do Exercício de 2002, elaborada em 31.12.02, constarão Encargos de Depreciação no valor de
a) R$ 3.250,00, referente à máquina BETA.
b) R$ 9.750,00, referente à máquina ALFA. c) R$ 13.000,00, referente à máquina BETA.
d) R$ 16.250,00, referente à máquina ALFA. e) R$ 22.750,00, referente a ambas as máquinas.
13. (ESAF/AFTE/RN/2005) A empresa Comércio de Linhas S/A promove, anualmente, a depreciação de seus ativos permanentes segundo o costume
mercantil, mas sempre observando o valor residual de 15%. Este ativo está composto das contas:
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Móveis e Utensílios R$ 120.000,00 Veículos R$ 200.000,00
Edificações R$ 300.000,00 Terrenos R$ 100.000,00
Todos esses elementos foram adquiridos há mais de dois anos, mas estão
contabilizados pelo valor original de aquisição, apenas com as atualizações decorrentes dos princípios fundamentais de contabilidade.
No exercício de 2003, para fins de encerramento do exercício social, a empresa
deverá contabilizar encargos de depreciação no valor de
a) R$ 68.000,00. b) R$ 64.000,00.
c) R$ 57.800,00.
d) R$ 54.400,00. e) R$ 46.800,00.
14. (ESAF/AFTE/RN/2005) Os móveis e utensílios usados, vendidos pelos
Armazéns Alfa Ltda. por R$ 4.500,00, renderam um ganho de capital líquido de R$ 1.500,00. Como ditos objetos foram adquiridos por R$ 12.000,00 e tinham
vida útil estimada em dez anos, sem valor residual, isto significa que, por
ocasião da operação de venda, esses móveis já estavam depreciados em
a) 12,5%. b) 25,0%.
c) 33,3%. d) 37,5%.
e) 75,0%.
15- (ESAF/AFTE/RN/2005) Considere os seguintes dados e informações sobre
determinado bem de uso.
• Valor de mercado na data da compra R$ 25.000,00 • Valor de mercado em 31/12/2004 R$ 21.000,00
• Valor de aquisição R$ 20.000,00 • Valor residual estimado R$ 2.000,00
• Data de aquisição 01/07/2003 • Vida útil estimada: cinco anos
• Data de encerramento de exercício social 31 de dezembro
No exercício de 2004 o aludido bem de uso vai gerar encargos de depreciação no valor de
a) R$ 5.400,00.
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b) R$ 5.000,00.
c) R$ 4.000,00. d) R$ 3.600,00.
e) R$ 1.800,00.
16. (ESAF/AFC/CGU/2004) Em outubro de 2000, a empresa adquiriu um caminhão por R$ 50.000,00. O procedimento usual de depreciação utilizou o
método linear, com resíduo estimado em 10% e vida útil prevista para 5 anos.
No balanço patrimonial de 2003, encerrado em 31 de dezembro, a conta Depreciação Acumulada, em relação a esse veículo, deverá ter saldo credor de
a) R$ 36.000,00
b) R$ 32.500,00 c) R$ 29.250,00
d) R$ 10.000,00
e) R$ 9.000,00
17. (ESAF/AFC/CGU/2004) O nosso Ativo Imobilizado consta apenas de Equipamento adquirido por R$ 60.000,00, em abril de 2002, e Veículo
comprado em julho do mesmo ano, por R$ 45.000,00, com utilização imediata.
Para fins de apropriar o desgaste físico, nós consideramos a vida útil de 10 anos
e 5 anos, respectivamente, com valor residual de 20%. O encargo de depreciação contabilizado no exercício social de aquisição (2002) foi no valor de
a) R$ 4.500,00
b) R$ 6.600,00 c) R$ 7.200,00
d) R$ 8.400,00 e) R$ 12.500,00
18. (ESAF/AFC/CGU/2006) Pedro Miguel da Silva e Márcio Elias são proprietários de pequena indústria de laticínios e utilizam dois veículos em sua
atividade, sendo um, no valor de R$ 15.000,00, em nome da empresa e outro, no valor de R$ 18.000,00, em nome de Pedro Miguel que por ele recebe da
empresa o aluguel mensal de R$ 500,00.
A empresa adota estimativa de cinco anos de vida útil para veículos e contabiliza depreciação mensal pelo método linear, embora as condições citadas
já perdurem desde o exercício de 2004.
Em 31 de dezembro de 2005, se tiver observado o Princípio Contábil da Entidade, a empresa deverá ter contabilizado no exercício de 2005 despesas de
depreciação no valor de
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a) R$ 3.000,00.
b) R$ 4.200,00. c) R$ 6.600,00.
d) R$ 7.800,00. e) R$ 9.000,00.
19. (ESAF/AFC/CGU/2006) O único Jeep da empresa Vásculo Ltda., foi
adquirido há algum tempo, por R$ 2.000,00 e vem sendo usado
ininterruptamente, desde então, com um nível de desgaste físico estimado em 20% ao ano. Se a empresa tem contabilizado essa depreciação, levando em
conta o valor residual de 10% e sabendo-se que ainda resta ao veículo uma vida útil de quatro anos e três meses, pode-se dizer que o valor contábil atual
desse veículo é de
a) R$ 2.000,00. b) R$ 1.730,00.
c) R$ 1.700,00. d) R$ 1.640,00.
e) R$ 1.530,00.
20. (ESAF/GEFAZ/MG/2005) No final do exercício de 2002, no ativo do balanço patrimonial da Cia. Art. Atinga, constavam as seguintes contas e saldos:
Veículos R$ 7.000,00
Depreciação Acumulada R$ 3.800,00
Sabemos que:
1. A conta de Veículos era constituída de:
. Automóvel X, incorporado em 02-01-2000 por R$ 3.000,00 e vendido, a vista,
em primeiro de janeiro de 2004, por R$ 1.500,00. . Automóvel Y, incorporado em 01-07-2000 por R$ 4.000,00.
2. - Inicialmente, a vida útil dos bens havia sido estimada em 5 anos e o
método de depreciação utilizado era o de linha reta.
3. - Posteriormente, a vida útil do veículo foi reestimada para 2 anos, após dezembro de 2002.
Ao fazer os cálculos e a contabilização adequada da depreciação dos veículos o
Setor de Contabilidade apresentou as seguintes informações. Assinale a única
afirmativa que não é verdadeira.
a) A alienação do automóvel X rendeu um lucro de R$ 900,00. b) O encargo de depreciação contabilizado no ano 2000 foi de R$ 1.000,00.
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c) O encargo de depreciação contabilizado no ano de 2003 foi de R$ 1.600,00.
d) A depreciação acumulada em 30 de junho de 2003 foi de R$ 3.500,00. e) A depreciação acumulada no final do ano de 2003 foi de R$ 5.400,00.
21. (ESAF/AFTM/Natal/2008) A empresa Meireles S.A., em 31.12.2007, tem
um saldo de R$ 900.000,00 na conta Máquinas e Equipamentos, que já tem
Depreciação Acumulada no valor de R$ 240.000,00. A composição das máquinas é a seguinte:
Adquiridas até 2006: R$ 770.000,00;
Adquiridas em abril de 2007: R$ 130.000,00; Adquiridas em abril de 2008: R$ 80.000,00; e
Adquiridas em julho de 2008: R$ 60.000,00.
A vida útil das máquinas é estimada em 5 anos e a depreciação é contabilizada anualmente.
Com base nessas informações, pode-se dizer que a despesa de depreciação, no
exercício social de 2008, será de:
a) R$ 18.000,00.
b) R$ 150.000,00. c) R$ 191.500,00.
d) R$ 198.000,00. e) R$ 208.000,00.
22. (ESAF/TRF/2002) A empresa Andaraqui S/A possui no Ativo Imobilizado um
imóvel adquirido por R$ 65.000,00 e Móveis e Utensílios adquiridos por R$
20.000,00. O desgaste desses bens é contabilizado anualmente, calculado pelo método da linha reta.
No encerramento do exercício, em 31.12.01, o imóvel completou exatos oito
anos de uso e os móveis apenas quatro anos. A vida útil do imóvel (edificação) foi estimada em 25 anos e a dos móveis e utensílios em 10 anos. Os saldos não
sofreram baixas, reavaliação, nem correção monetária. O custo do terreno equivale a 60% do imóvel.
Com as informações supra alinhadas, feitos os cálculos corretos, podemos dizer
que no balanço de 31.12.01, a depreciação acumulada de imóveis e de móveis e utensílios estará com saldo credor de
a) R$ 4.600,00
b) R$ 14.720,00
c) R$ 16.320,00 d) R$ 18.400,00
e) R$ 28.800,00
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23. (ESAF/APO/2010) A empresa Jelta Veículos S/A adquiriu dois carros por R$ 40.000,00 cada um, com ICMS de 12%. Na compra pagou, também, R$
12.000,00 de IPI e R$ 1.000,00 de frete. Apropriou um dos veículos no ativo imobilizado, como bem de uso próprio, e o outro no ativo circulante, como
mercadorias. Os veículos são automóveis da marca Renault e tem vida útil
estimada em cinco anos.
Após um ano dessa compra, a empresa deverá ter contabilizado uma despesa de depreciação no valor de
a) R$ 16.680,00.
b) R$ 10.700,00. c) R$ 8.340,00.
d) R$ 10.260,00. e) R$ 9.300,00.
24. (ESAF/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2012) Uma máquina adquirida em abril de 2010 por R$ 3.000,00, instalada para funcionar em julho
do mesmo ano, com expectativa de vida útil estimada em 10 anos, tem
depreciação contabilizada, considerando-se um valor residual de 20%.
No balanço referente ao exercício social de 2011, deverá ser computado como encargo de depreciação, em relação a essa máquina, o valor de
a) R$ 450,00.
b) R$ 360,00. c) R$ 300,00.
d) R$ 240,00. e) R$ 180,00.
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11. GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA
QUESTÃO GABARITO QUESTÃO GABARITO
1 B 13 D
2 B 14 E
3 C 15 D
4 D 16 C
5 B 17 C
6 C 18 A
7 D 19 B
8 D 20 D
9 D 21 D
10 C 22 C
11 A 23 E
12 E 24 D