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_ UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGm'\R1As DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

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ORIIENTADOR: Professor Jorge L. B. Oliveira BANCA: Professor Jorge L. B. Oliveira

Professor Lineu Schneider

Engenheiro Agrônomo Ricardo Lang

HIDROPONIÀ No CULTIVO no ALEACE RELATÓRIO 1›E EsTÁ‹;ro DE ‹;oNCLusÃo DE Cunso

ITAMAR VANDRESEN

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EFLQRIANÓPOLIS, NOVEMBRO DE 1995.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS f

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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL ORIENTADOR: Professor Jorge L. B. Oliveira

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BANCA: Professor Jorge L. B. Oliveirafr ' w 'I Í .

Professor Lineu Schneider ¬~

Engenheiro Agrônomo Ricardo Lang

HIDROPONIA NO CULTIVO DO ALFACE

RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE CoNCLUsÃo DE CURSO

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FLORIANÓPOLIS, NOVEMBRO DE 1995. Í * 1

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IDENTIMCAÇÃO

Nome: Itamar Vandresen

Área de Atuação: Hidroponia

Local de Estágioâ_- 28 a 31/07/1995 - Visita ao produtor liidropônico Laudo J. L. `

- Bemardes (Centro Experimental Hidropônico) -

Piracicaba/SP;

- 03 a 05/08/1995 - Visita a EXPOVEL (Centro de L_ Hidroponia do Parque de Exposições de Cascavel) -

Cascavel/PR;

~ 07^"a' 31/08/1995 - Implantação do Projeto “Horta

,D°Água”-Cascavel/PR. " ~ É -

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E Supervisor: Engenheiro Agrônomo Ricardo Lang- -fã L

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Banca: Professor .Iorge L. B. (p)li§/eita `

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a Deus, que me proporcionou este caminho; aos meus_

pais, pela opommidade; ao Curso de Agronomia, pelos conhecimentos obtidos; `

aos professores e amigos, pela ajuda e atenção no desenvolvimento deste trabalho e no decorrer do curso. e -' `

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AGRAoEciMENTos

- Agradeço ao professor Jorge L.B. Oliveira, pela .orientação e atenção recebida dilrante o estágio. `

'

- Agradeço ao supervisor Ricardo Lang pela atenção e apreço.

- Agradeço ao professor Lineu Schneider pela atenção recebida.

- Agradeço aos professores e amigos pela ajuda e atenção recebida.

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APRESENTAÇÃQ

O presente relatório faz parte do currículo do Curso de Agronomia e parte do conteúdo programático da 108 fase, sob responsabilidade do Departamento de Engenharia Rural do Centro de Ciências Agráriaslntitulado como “Hidroponia no Cultivo do Alface”, visa mostrar as práticas realizadas no período de estágio de 29/07/95 à 15/09/95 nas localidades de'Piracicaba-SP e Cascavel-PR, na

área de produção de alface hidropônico.Esta tecnologia empregada no exterior

que agora chega ao Brasi1,utilizada principalmente para a produção do alface, que

juntamente com o tomate, é um dos produtos hortigranjeiro mais consumido pelos brasileiros. t V

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RESUMO

No período. de 29/07/95 à 15/09/95 foi realizado estágio de conclusão de

curso, onde foram realizadas visitas à produtores hidropônicos como J .L.Bemardes em Piracicaba-SP, à unidades de pesquisa como a EXPOVEL em Cascavel-PR e participação ria execuçào do projeto “HORTA D'ÁGUA” também situada em Cascavel-PR, onde tivemos oportunidade de conhecer o processo hidropônico de cultivo do alface.

“ Tecnologia. desenvolvida principahnente por Israel, Holanda e Japão, para o cultivo de hortaliças sem solo, onde a nutrição da planta é obtida através de soluções constituídasde água e nutrientes necessários ao pleno desenvolvimento

da planta. Para tanto, são utilizadas instalações adequadas, denominadas de

Estruturas Hidropônicasfcompostas 'basicamente por uma estufa, suportes e

substratos, onde será adicionada a solução nutritiva. A proteção obtida pelas estufas e o cultivo em canteiros suspensos evitam os danos ,provocados pelas 'pragas e doenças *que ocorrem naturalmente no solo; eli1_i_iinando` também as injúrias provocadas *pelas `ínte_mpériés, evitando fasisiifi of-.uso de agrotóxicos (herbicidas, inseticidas, etc.) produzindo hortaliças de alta qualidade fisica e7

sanitária. Porém, a grande vantagem deste sistema éi a' homogenidade de sua produção, garantindo aimesma quantidadecbm a niesnia_ qualidade. todos os dias, independente das yariaçõës cl_imáticas'saZonais.~ - i-

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No cultivo do -alface , o principal' processo hidropônico utilizado é o sistema NFT( Nutiient Film Technic), que a técnica da seiva artificial fluente.

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Este sistema apresenta os melhores resultados de produção, numa área de 2m x 16m produz cerca de 1000 plantas, com um baixo custo de implantação.

Implantação do Projeto Horta D°Agua - Cascavel/PR - 1995

Cultivo do alface - Projeto Horta D°Agua - Cascavel/PR - 1995

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Comercialização

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sUMÁRK›

INTRODUÇÃO ........ .; ................................................................................. .13 1 - GENERALIDADES 1.1- Conceito...-...-.^.... .............................................................................. ..14 à 15

1.2 - Histórico ........... .; ......................................................................... .. 16 à 17

. 1.3 - Panorama da hidroponia pelo mimdo ........................................... .. 18 à 19

1.4 - Vantagens..Í.` ................................................................................. ..2O à 21

1.5 - Desvantagens ....................................................................................... ..22

z~ « 12.- CULTIVO DO ALLFACE-I-I1DROPÔNICO¬ A - ~-

2.1. - Botânica e Fisiologia .............. ........................................................... ..23

2.2 -Clima ................................................................................................... ..24

2.3 - Variedades ........................................................................................... ..24

2.4_- Plantio....... ............................................................................................ ..25

A ' - CÍ'€SCÍIÍl6I1ÍO;..':...' ...... ............................................................ à 2 Õ f . ._ .__ \ _ V

2.6 - Sistemas de cultivo de aface hidropofiico ............................................ ..27 â

2.6.1 - Sistema NFT ............................... ..I ........................................... ..27 à 28 2.6.2 - Sistema de “Tanque de Areia-”...~.~.“.- .............................................. ..28 à 29

2.6.3 -Sistema de “Cultii/_o_em Balsa” ........................................................ ..30'

_2,6.4 ÂSistema“Áerohidioponia”..'; .......... ..Í. ..... ...... .._. ................. ..Í. ..... .Í3l* _

2.7 - Aspectos técnicos do sistema NFT ........................................................ ..32

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3. - PROJETO I-IIDROPÔNICO - HORTA D°ÁGUA - CASCAVEL/PR 3.1 - Localização ...... ............. ........................................................... ..33 à 34

3.2 - Escolha do Sistema ............................................................................... ..35

3.3 - Mercado ............... ..- .............................................................................. ..35

3.3.1 - Consumidor ....................................................................................... ..36

_

- 3.3.2 - Cultivar ............................................................................................. ..37

3.3.3 ~ Potencial de Consumo ....................................................................... ..37

3.3.4 - Marketing .................................................................................... ..37 à 38

3.4 - Fatores Ambientaisf;~.....e ......................................................................... ..39

3.4.1 - Temperatura.-.... ................................................................................. ..39

3.4.2 - Luz .................................................................................................... ..40

~ 3.4.3 -f Conteúdo de oxigênio na zona das' raízeÍs.'f.'. ................................... ..4l

. 3.4.4 - Umidade do ambiente ..... ............ ............................................... ..4l

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3.4.6 ~ Éfeito conjunto dos fatores ambientais .............................................. ..42 . r

_ c 3.5 - Agua ......... ... ................................................................... ... ............... .._..-.43

. 3.5.1-Qualidade..~.». ................................. .: ...... ..¬..í.: ............................ ..`....43 à 44

~ 3.5.2-Quantidade ............................. .;.; .................................... .I ................. ..44

33.§.s.Réséwzfóúõ...;..;.. ...... ...... ..... . ............... ..44C

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3.6 - Substrato de fixação de raízes ............................................................... ..45

3.6.1 - Caracteristicas ................ .f ............................................................... ..45

3.6.2 - Principais tipos ........................................................................... ..46 à 47

3.7 - Germinação de sementes .................................................................... .. 48

3.7.1 _ Água .................................................................................................. ..4s

3.7.2 - oxigênio ............................................................................................ ..49

3.7.3 - Métodos de gemiinação .............................................................. ..49 à Sl

3.8 - Dimensionamento do projeto e planejamento da produção ................... ..52

3.8.1-Disporlibilidade de capital ................ .: .... ................................. ..52

3.8.2-Planejamento da produção ................................................................... ..53 `

3.9. - Características, dirnensionamento e manejo das instalação no sistema

NFT ....................... ..................................................................................... ..54

3.9_.l. - Cultivo protegido ...................................................................... ..54 à 56

3.9.2. - Centro de germinação de sementes e crescimento ...................... ..57 à 60 __ . _ . __ __ , _ `\` r

3.9.3. - Centro de produção .... ........................................................... ..6l à 63

3.10 -Sistema Hidráulico ............................................................................... ..64

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3.l0.l- Casafde máquinas e reservatório da solução nutritiva ...... .Í ....... ..64 à 65

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3. 10.2-Dimensionamento da moto-bomba ............................................. ..66 à 69

3_.l0.3-Dimensionamento do sistema de irrigação e drenagem.....;...1.......70 à 71 ~~

3.10.4- Sistema elétrico .......... ................... ............................... ..72 à 73

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3.l0.5-Sistema altemativo de irrigação .......................................................... ..73

3.10.6-Custo final ......................................................................................... ..73

3. 1 1-Adubação

3.1 1.1 - Aspectos Gerais ............................................................................... ..74

3.11.2 - Elementos essênciais ................................................................ ..74 à 77

3.1 1.3 -Absorção de nutrientes...-..r.«. ...................................................... ..78 à 84

3.1 1.4 - Fónnulações ............................................................................. ..85 à 93

rua-=--1% _3.11.5- Formação de nitrato .......................................................................... ..94

3.12. - Controle fitossanitário

3. 12.1 - Diagnose da planta ...................................................................... ..95 à 96

3.12.2- Controle de pragas e. doenças.. ...................................................... ..96 à 97

3.123- Manejo ............................ ................................................................. ..9'7

4.- - Discussão ........................................................................................ ..98 à 99

Conclusão ..... .................................................................................................... ..100

Anexos; .... ............ .................................................................... ..;..Í..101 à 107 -*_ _ 3- <,*

Referências Bibliográficas ............. . .z ............. ..¿ ................................... .e ....... ..108

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iNTR0DUÇÃ0

O presente trabalho tem a finalidade de dar ao estudante da área agronômica uma maior facilidade, naícompreensão do processo hidropônico, e mais particularmente no cultivo de alface (Lactuca sativa var. capitata) no sistema NFT (Nutiient Film Technic), bem como um conhecimento na elaboração de projetos hidropônicos em todos os seus aspectos.Para' isto se utilizou de pesquisa a campo e bibliográfica, apresenta ainda o projeto de implantação “Horta D'Água - cultivo de alface hidropônico” realizado em Cascavel/PR em 07: de agosto à 15 de setembro de fl-995 _ O 'entendimento deste assunto traz beneficio nas áreas de atuação agronômica, onde o

profissional está se deparando com esta tecnologia ainda pouco difundida. Além disto, o trabalho visa uma preparação profissional na futura vida de engenheiro agrônomo.

O traballio é complementado pelos anexos 'em que são* apresentados plantas e tabelas para aplicação do método. ; _- - if t az

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l. GENERALIDADES

1.1- CONCEITO

A maioria plantas temz. o solo como meio natural para o desenvolvimento do sistema radicular, encontrando nele o seu suporte, fonte de água, ar e minerais necessários para sua alimentaçao e crescimento. As técnicas de cultivo sem solo substituem este meio natural por outro

substrato, natural ou artificial, sólido ou liquido, que possa proporcionar à planta aquilo que, de uma fonna natural, ela encontra no solo.

(CASTELLANE &,ARAÚJo, 1994). p. . ~ .t

Num aspecto geral e amplo a hidroponia, seria o cultivo de plantas com um substrato adequado-para a fixação das raízes, -onde uma solução nutritiva banha as raízes das plantas fazendo-as crescer e fiutificar.

O termo hidroponia deriva de duas palavras gregas: “hydro”, água, e “ponos”, trabalho. A combinação dessasêduas palavras significa “trabalhar com água” e, implicitamente, ouso de soluções de. adubosiquímicos para se

\ .

criar plantas sem terra. (DOUGLAS, 1990). _ N “_ _ g _

Além dos nutrientes contidos na solução nutritiva, são também essenciais às plantas, o carbono, o oxigênio eo hidrogênio, os quais ela obtêm do ar e da (CASTELLANE & AR/\ÚJo, 1994). ~

.ö.

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Nas biochácaras - a hidroponia dispensa o uso de defensivos

agrícolas , as safras são disputadas com avidez por donas-de-casa que correm atrás de produtos fiescos, sadios e sem maturação artificial.A

tecnologia de plantio em água toma as verduras menos fiágeis e perecíveis, pois são colhidas sem a extração das raízes, bastando um mergulho em água para readquirirem o viço. (Manchete Rural, 1991).

Biochácara hidropôníca - Piracicaba/SP

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_* Í' -técnica de hidroponia e prosseguiu crian_do_u_ma grande lvflariedade de outras

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1.2 _ HISTÓRICO

Tudo começou a cerca de três séculos quando John Woodward, membro da sociedade real da Inglaterra, iniciou seus experimentos para

descobrir como as plantas conseguiam captar os nutrientes de que

necessitavam. Foi pequeno o seu progresso e também o daqueles que o

seguiram. Durante os anos de 1859 e 1865 Julius Von Sachs, professor de Botânica da Universidade de Wurzburg, na Alemanha, conduziu estudos

adicionais que tornaram possível o desenvolvimento de um tipo de cultura' sem terra em laboratório, adicionando proporções balanceadas de adubos químicos à água. Von Sachs verificou que podia criar plantas na ausência

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total de terra e esterco sob condições cuidadosamente controladas. Por volta

de 1920, essa técnica já era universalmente aceita para trabalhos desta

natureza. (DOUGLAS, 1990). '

Dez anos depois um professor americano, Dr. Willian Iam F. Gericke da Universidade da Califórnia, tentou transformar o que era uma cultura sem terra, estilo, laboratório, ~_ern uma técnica de _utilização prática e -geral

Gericke começou com unidades de crescimento instaladas ao livre,

aproveitando as condições de insolação favoráveis da Califóiiiia. Os seus ensaios foram extremamente bem sucedidos. Os tomateiros, que cultivou, chegaram a atingir a altura de cerca de 8 metros, e consequentemente a

colheita teve que ser feita com o auxílio de escadas e ele batizou esta nova

plantas, como flores, cereais, tubérculos e (DOUGLAS, ~l990).

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17

Com a publicação dos resultados destes ensaios realizados na

Califómia, o emprego da hidroponia espalhou-se rapidamente pelos Estados~ Unidos. Muitos departamentos de universidades e instituiçoes científicas,

desenvolveram unidades para testes, enquanto produtores comerciais e

viveiristas passaram 'a considerar, com iriteresse, .as vantagens do cultivo sem terra. (DOUGLAS, 1990).

A NASA possui unidades de pesquisa chamada de “Horta do Futuro” desenvolvida nos seus laboratórios para alimentar os possíveis

colonizadores da Lua ou de outros planetas. (MANCHETE RURAL, 1991) Em países carentes de solo fecimdo, que aderiram a hidroponia como

o Japão, a Holanda e Israel, as donas de casa já podem escolher os ingredientes da salada em hortas hidropônicas fincadas nas prateleiras de supermercados, que mais parecem fábricas de verduras - as hortaliças

brotam de estantes irrigadas por meio de tubos de PVC e banhadas pela luz de fiashs interrnitentes. No Brasil - territórios dos latifúndios - a hidroponia

tem lugar de honra numa capital do concreto e do asfalto, como São Paulo, servindo de contraponto à ofensiva dos arranlta-céussobrei o cinturão verde

da cidade. Aliás, a hidroponia chegou ao Brasil há_ ll anos pelas mãos de ~ na Ueda e seu entao sócio Takanore Sekine. Engenheiros no Japao - um ligado

à eletrônica, outro àrconstnição civil - feles atenissaranimem São Paulo trazendo na bagagem um plano de construir uma fábrica de verduras, nos moldes existentes em profusão no outro ladodo mundolnicialmente juntos e depois cada um para o seu lado, Selfcirie, e Ueda tornaram-se entre nós os mestres da cultura hidropônica. (MANCI-IETE RURAL, 1991).

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. 13

1.3 - PANORAMA DA HIDROPONIA PELO MUNDO

1.3.1. - ESTADOS UNIDOS Podemos; encontrar tanto instalações ao ar livre como em cultivo

protegido. As primeiras instalações ao ar livre de importância foram montadas em 1941 e 1942; hoje em dia podemos estimar em mais de 40 as explorações de cultivos hidropônicos que existem no sul da Flórida e em quase todas cultivam principalmente tomates e outras espécies horticolas.

Em zonas climáticas menos apropriadas, os cultivos hidropônicos estão

geralmente em ctlltivosçzprotegidos onde sãozcultivadas principalmente rosas-, crisântemos bem como tomates e pepinos. As estações experimentais de cultivos hidropônicos mais conhecidos são as de' New Jersey Experimet Station, New. Brunswick (New Jersey). Pardue University, Experimet

station, J Lafayete (Indiana), entre ‹›u:r0s. (PENNINGSFELD & KURZMANN, 1975) '

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7 __' '.z_._ 1.3.2.-BRASIL ¬___ ~ f -am _

_No Brasil a produção de hortaliças* e~ flores para corte

hidropônicaínente, por hobbyiou 'explóíaçãözcomerciali se toT1ani do cada vez` mais popular. (CASTELLANE & ARAÚJO, l994):” ~-

' -z Mas* são___os horticultores carentes d_e_te1ras para oflplantioquezrriais

assediamfos hid_rÊponicuItores= 'de vanguarda-"ie os principais” centrošf

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19

produtores de hidroponia do Brasil seguem o mesmo método adotado por Ueda como acontece em Piracicaba/ SP, Florianópolis/ SC, Cascavel/PR.

1.3.3. - ISRAEL

Aqui estão as primeiros ensaios de cultivo hidropônico, nos Kibbutz

in Chafetz Chayim, Beersheba e Eliat, com uso de bancadas de cultivo com placas de Etemit e bancadas com lâmina de polietileno,existindo também explorações comerciais. (PENNINGSFELD & KURZMANN, 1975) 1.3.4. - EUROPA

De acordo com BENOIT & CEUSTERMANS (1990), as estimativas apresentadas no quadro abaixo foram em muito superadas, tendo-se, em 1989, 6.651 ha de cultivo sem solo naquelas regiões. Deste total, em 1.505 ha, utilizava-se do sistema NFT, enquanto que as demais áreas empregavam substratos. (CASTELLANE & ARAÚJO, 1994). Estimativas de áreas de produção horticola em cultivo sem solo na Europa ocidental. (CASTELLANE & ARAÚJO, 1994). _ ___ I; _

PAÍS/ ANO REGIAO ¬ 1981 1982 1984 1986 1990

1

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1.4. VANTAGENS:

-Exige menos trabalho, e os esforços necessários são mais suaves que aqueles para cultivo em solo;

-Operações como arações, coveamento e montas são eliminadas;‹

-Não é necessária a rotação de cultura, e o meio de crescimento pode ser reutilizado continuadamente, durante até 5 ou mais anos (depende do

meio);

-Pelo fato de as plantas não competirem por nutrientes ou água, a

produção em sistemas hidropônicos pode aumentar em cerca de três vezes, em relação a um cultivo em solo emigual área; “

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-Plantas uniformes quanto ao desenvolvimento;

-As raízes das plantas estão no melhor ambiente possivel para seu

desenvolvimento, com todos os nutrientes disponíveis e- balanceados; então, além de ,maior produtividade, proporciona elevada qualidade dos produtos;

-Há um desperdício mínimo de água e de nutrientes; i

,

-Nos sistemas mais simples, o mínimo de equipamento é utiliiado;

-Em função do tipo de controle do ambiente (cultivo protegido), a ~ necessidade de pulverizações (inseticidas efungicidas) é minima; __ -

~ -Auto-suficiência de alimento em qualquer situação, pois permite o cultivo em locais onde seria- inviável prática da horticultura normal (ríesertosfpólorsí terrestres, cidades submarirfi er espaço ext1'a-jterrestife).

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No quadro a seguir são apresentadas algumas produções obtidas com hortaliças em cultivo sem solo, comparadas com as obtidas em campo.

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Culturas Estufa com Hidroponia “Condições de Campo t/ha n° de cultivo t/ha/ano t/ha/ano

Brócolis 32,5 3 97,5 10,5

Feij ão-vagem 11,5 4 46,0 6,0

Repolho 57,5 3 1 172,5 30,0I

Couve-Chinesa 50,0 1

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5 200,0

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Pepino 5 250,0 31 i* 750,0 30,0

Berinjela 28,0 2 56,0 20,0

Alface 31,3 7,10, 1

313,0 7 52,0

Pimentão 32,0 3 90,0 16,0

Tomate 187,5 2 A

5

375,0 100,0

Produções de' algumas hortaliças cu1t¬í›v`ada`s~ *em estufas, com sistema'

iúâfopônico z em campo. (cAsTELLANE_&.,ARAÚJo,,1994). ¬ _ _

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1.5. - DESVANTAGENS:

-O custo e oztrabalho iniciais necessários podem=ser elevados;

-Se o sistema for automático, há maior risco de perdas por falta de energia elétrica;

-Requer um certo grau de habilidade técnica e conhecimento de fisiologia de plantas;

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-O balanço inadequado da solução nutritiva e sua posterior utilização podem causar sérios problemas às plantas;

-O meio de cultivo deve prover suportes às raízes e estruturas aéreas - J das plantas, reter boa umidade e1,›-ainda, apresentar boa*-drenagem, ser ~ “

_ totalmente inerte e facilmente disponível;

' -Requer rotinas regulares, não se negligenciando as plantas;

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-Se a águafse contaminar, todo sistema é afetado. . __ _ _ i

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2 _ curfnvo Do ALFACI: Hrnnovômco J

1

Alface hidropônico - Horta D'Água - Cascavel/PR - 1995

Juntamente com o tomate, o alface constitui-se em um dos produtos hortigrangeiros mais consumidos pelos brasileiros. É uma .planta muito resistente às doenças e desenvolve-se muito bem durante todo o ano. Esta cultura adaptou- se muito bem ao sistema hidropônico.

2.1.- BOTÃMCA E F1s1oL0GrA O alface pertence à família das Compostas, e tem o nome botânico de

Lactuca sativa. 8

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Tem uma raíz curta com profundidade até 20 cm, com pequenas

ramificações. As folhas são tenras e dispostas alternadamente. Na maior parte das variedades permanecem abertas durante toda a fase de desenvolvimento,

fechando-se no final do ciclo. (SGANZERLA,l986)i

O tempo, que decorre, desde o plantio das mudas até a colheita, depende da variedade e sobretudo das condições climáticas, e da época; em geral, é de 62 a

88 dias, em ambiente de cultivo protegido. (SGANZERLA, 1986)

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2.2-CLIMA

Essa cultura ressente-se muito com as temperaturas elevadas e suporta melhor o frio. A temperatura máxima tolerável está ao redor de 30 °C, enquanto que a mínima está por volta dos 6 °C. (SGANZERLA, 1986).

O alface é uma planta que não necessita de temperaturas altas, porém exige grandes amplitudes térmicas entre o dia e a noite. (SGANZERLA, 1986).

A umidade relativa do ar tem uma faixa muito mais ampla em relação às outras culturas, com uma variação de 60 a 80 %. (SGANZERLA, 1986).

Normalmente, a faixa de temperatura da solução nutritiva, mais adequada

às plzzmas é de 20 a 3of>ac.t(cAsTELLA1×1E & ARAÚJQ, 1994). ~

2.3 - VARIEDADES A escolha da variedade está em função do clima e .do local. Em~Piracicaba

o produtor J .L. Bemardes utiliza a variedade Verônica Crespa, em Cascavel/PR, na EXPOVEL usa-se as variedades Marisa e Verônica e em nosso projeto usaremos as variedades Verônica Crespa e Regina Lisa, e dentro destas será

cultivada à mais preferida pelo consumidor.

Variedade Verônica Crespa

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2.4 - PLANTIO

° No cultivo hidropônico, como no cultivo protegido, não se 'recomenda o

plantio da semente em local definitivo, e sim o desenvolvimento das mudas em sementeiras em posterior transplante. (SGANZERLA, 1986).

As mudas devem ser transportadas quando atingirem aproximadamente 8

centímetros de altura, que corresponde ao estágio da planta com 5 a 6 folhas ou 30 dias após a semeadura. (SGANZERLA, 1986).

2.5. - CRESCIMENTO O' alface possui"`uin ótimo crescimento noverão, c"e`rca`de 60 dias e 90 dias

no invemo, conforme podemos verificar- nos gráficos. abaixo. V

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' Comparação da porcentagem do número de folhas por planta de alface durante crescimento ' 4*A

_ de inverno com o crescimento de verão. ( spring=invemo;summer=verão) 0

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O peso da matéria seca e o número de folhas, em função do estádio de desenvolvimento do alface, acham-se representados na Tabela abaixo.

Idade da Planta Peso (g) da mat. Número de folhasp

dias seca _ __ por planta

20 0,85 ó

30 1,15 9

40 3,90 ~ 20

so 8,10 35

65 M 10,20 _

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Peso (g) da planta em matéria seca e número de folhas durante o desenvolvimento do alface. Variedade Vitória de Santo Antão. Fonte: Femandes et al (197 1); In (MALAVOLTA, 1974).

Observa-se que o crescimento é lento até os 40 dias, acentuando-se

bruscamente até os 6`0"dias. No pe'ríodo'd'e'40 a`50 dias ocorre um aumento de 4,2 -g no -peso da matéria seca. -O número de folhas acompanha o_ aumento do peso. (l\/ÍALAVOLTA, 1974). _

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2.6. - SISTEMAS DE CULTIVO DE ALFACE HIDROPÔNICO

2.6.1- SISTEMA NFT

Esta técnica- foi. criada pelo Inglês Alan Cooper, na década -,de setenta, sendo posteriormente aprimorada pelos japoneses que -a definiram como sendo (TSaF) a Técnica da Seiva Artificial Fluente, necessário ao cultivo de qualquer planta. (CASTELLANE & ARAÚJO, 1994). A

No Sistema NFT a planta desenvolve seu sistema radicular, de modo que 2/3 deste deve pennanecer parcialmente submerso, retirando os nutrientes

necessários para o desenvolvimento da cultura' 'da so'luÇã'o nutritiva, que é

colocada à disposição .Lda planta, nazforma de mn fluxo intermitente, o 1/3

restante deve desenvolver-se ao ar livre, absorvendo oxigênio. (CASTELLANE & ARAÚJO, 1994).

Para que estas proposições sejam atendidas, usam-se telhas de fibro-

.cimento cobertascom filme de fpolietileno; onde as ondulações da telha formam os canais” de escoamento da solução nutritiva. -

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O tumo de rega é menor e a freqüência é maior e precisa de um sistema alternativo de irrigação da solução nutritiva. .

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Esse sistema NFT é adotado pelos principais produtores hidropônicos do Brasil como Ueda da Grande São Paulo, J .L. Bemardes de Piracicaba/SP,

Marcos da Horta D”Água de Florianópolis/SC.

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Liberação da solução ~ Condução da solução Captação da solução

2.6.2- SISTEMA TANQUE DE AREIA O tanque de areia é feito de tambores de óleo, cortados pela metade e

soldados entre si (pode ser feito de madeira, ferro ou alvenaria comum), nmn cumprimento recomendável máximo de 15 metros e largura de 0,50 a 1,50

metros.

A superficie intema é impermeabilizada com plástico, proteção asfáltica ou tinta inerte impermeabilizante. E

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Na base intema do tambor é colocada uma fileira de telhas tipo

“paulistinha”, sobre as quais é colocada uma camada de brita (pedras) e sobre a

brita, uma camada de areia grossa lavada.

O tanque é inundado a um nível inferior ao nível da areia ( a solução

nutritiva não deve atingir o nível da areia, ficando 3 a 5 cm abaixo do mesmo). Esta inundação ocorre 2 a 3 vezes por dia, permanecendo por 30 minutos.

A saída, controlada por um registro, se faz em um tanque-reservatório onde uma bomba faz a solução retomar ao sistema quando necessário.

O turno de rega é maior e a freqüência é menor e não precisa de sistema alternativo de inigação,

Esse sistema é adotado na EXPOVEL - Cascavel/PR “ "` maior-«Mm ,__ .-.V .

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Tanque de Areia - EXPOVEL - Cascavel/PR - 1995

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2.6.3-SISTEMA DE CULTIVO EM BALSA

Nesta técnicaas plantas são colocadas» em bandeijas flutuantes numa piscina de solução nutritiva,onde as raízes ficam parte submersa e outra parte respira conforme podemos vereficar na foto abaixo. Este sistema é utilizado na primeira fase de crescimento do cultivo do alface..

Bancada de crescimento (cultivo em balsa) - Piracicaba/ SP - 1995 O princípio de funcionamento é bem simples: é necessário que se

mantenha uma pequena profundidade de solução nutritiva (*3~a*5» cm), o excesso de solução nutritiva e a saída se faz por gravidade, ea entrada é feita pelo sistema hidráulico, conforme figura abaixo ` ` A. Í

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Flg. 14.-Esquema de la lnstalaclon para cultlvoen balsa pmbada en Welhen- stephan, por medio de la. cual puede hacerse clrcular la soluclon dlarlamente, alreánclola a. la va, pudleudo de esta forma tomar suflclente oxlgeno antes de volver al depóslto, Io cual ea una. autêntica. ventaja. para el desarrollo de las ralces.

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2.6.4-SISTEMA AERO-HIDROPONIA

Nesta técnica utiliza-se canos de PVC de 3 polegadas com perfurações de 10 em 10 cm, onde se coloca a planta, e a solução nutritiva circula intemamente, conforme podemos verificar na foto do produtor J. L. Bernardes de

Piracicaba/ SP.

Neste sistema, o tumo de rega é menor e a freqüência é maior e precisa de um sistema alternativo de irrigação, no caso da falta de energia elétrica.

Sistema Aero-Hidropônico, Piracicaba/ SP - 1995

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2.7. -ASPECTOS TECNICOS DO SISTEMA NFT

Aspectos técnicos do método NFT para 0 desenvolvirnento e produção em condições de casa de vegetação para a cultura do alface, na Bélgica

(CASTELLANE & ARAÚJQ, 1994). NF T-condução CANAL largura (cm) `

comprimento (m)

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C :f inicial

intermediário

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CIRCULAÇAO intermed. l 5'/h `

_ 16-23

10-20

1.0-2.5

5.5-6.0

2.5

1.8-2.0

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_ 1 - mH: condutividade elétrica em miljrilios A

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Biatêtiíf-°^ 33 coàâfifi ¬ _ 3 o .lí 3 .Í-1 3. - PROJETO HIDROPÔNICO -HORTA D'ÁG UA- CASCAVEL/PR

O projeto apresentado foi dimensionado para uma produção inicial de 4.000 plantas com estimativa de 32.000 conforme planta de anexo I,

realizado em Cascavel/PR no período de 07 de agosto a 15 de setembro de 1995. Para à execusão do projeto todos os aspectos a seguir foram levados

em consideração.

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Fase inicial de implantação - Horta D'Água - Cascavel/PR - 1995

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~ 3.1. - llJ()(`A1.H2íÍ,-tií,Í.~*\®

A estação hidropônica deve se localizar perto das zonas urbanas ou

mesmo nas zonas urbanas.

Desde que se disponha de um pequeno suplemento de água, as

unidades hidropônicas, tanto pequenas quanto grandes, podem ser montadas em vilas e cidades para o entretenimento e proveito das populações urbanas. Da mesma maneira, povos que vivem em desertos ou em terras áridas, poderão criar plantas saudáveis e atraentes em quantidade, mesmo nas condições de baixa fertilidade, como é comum nestas regiões. (DOUGLAS, 1990)

A localidade, na qual será instalada o projeto, deverá ter os insumos

para produção como sementes, adubos e materiais de infra-estrutura. A localização do projeto “Horta D°Água - Cascavel/PR”, situado no Bairro Lagoa Azul, perímetro rural, vizinho do centro urbano, apenas 11 Km do centro da cidade e com todos os insumos disponíveis, qualifica a localidade como ideal para instalação do projeto no aspecto geográfico.

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35

3.2 - ESCOLHA DO SlSTEz\-IA

A escolha de qual sistema utilizar depende da necessidade do interessado e das condições locais. Todos, entretanto, tem em comum os mesmos princípios básicos e o mesmo objetivo final: o crescimento de plantas na ausência de terras e matéria orgânica. No nosso projeto, na primeira fase de crescimento da planta optamos pelo cultivo em balsa, na segunda fase que é de produção escolhemos o sistema NFT, pelo fato de a

maioria dos produtores hidropônicos que cultivam o alface, utilizarem estes

dois sistemas.É uma tecnologia já empregada e testada, comercialmente viável, com maior produção por área, (cerca de 1000 plantas por 2m x 16m) e maior controle fito-sanitário, sem uso de fungicidas e inseticidas.

Sistema de cultivo em balsa Sistema N FT

3.3 - MERCADO Um dos aspectos do dimensionamento do projeto é o mercado que vai

estar em fiurção do tipo de consumidor, do potencial de consumo, da cultivar e do Marketing. .

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3.3.1 - (ÍOi\SlÉâ\llDOR

O produto hidropônico é produzido com água potável, sem adição de inseticidas e fungicidas, tomando o produto de melhor qualidade e também quando adquirido pelo consumidor e colocado em água, restabelece o seu vigor. Esses aspectos devem ser levados ao consumidor para que o mesmo valorize este método, ou seja, é preciso atingir os consumidores mais esclarecidos que possuem um nível cultural maior e isto se verifica na faixa de mercado da classe média-alta. Como a região de Cascavel/PR, é uma cidade com alto potencial agrícola, e possui uma população com bom poder aquisitivo e ótimo nivel cultural, a aceitação do produto terá boas possibilidades.

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Produto hidropônico sendo adquirido pelo consumidor

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3.3.2 - CULTIVAR

A cultivar utilizada deverá ser a mais adaptada ao clima e preferida da região, na região de Cascavel a variedade a ser utilizada é a variedade

Verônica Crespa e Regina lisa.

3.3.3 - POTENCÍAL DE CONSUMO

Na região de Cascavel foi feita uma pesquisa no CEASA e nos principais supermercados, mercearias e feiras e detectou-se que 80 % dos hortigrangeiros são oriundos de outros centros produtores.

3.3.4 _ MAR.Ki2T1N.G.. i

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O novo paradigma de Marketing contempla_basicamente 4 elementos _ . __ TA . __. '

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básicos: conhecimento, cliente, convemencia- e comunicaçao quef-

desenvolvidos de forma integral buscam a qualidade total.

a - Conhecimento: é o dominio de tudo o que envolveiem toda_a área

de ação da tecnologia e do processo envolvidoffi A

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b - Cliente: a pessoa a ser atingida,_direta ou indiretamente, que em última análise represente a maior razão da- qualidade ,total do processo

produtivo do serviço prestado.

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c - Conveniência: é a determinação do momento mais propício para fazer acontecer as mudanças para operacionalização das ações de produção

ou de serviço, associando sempre ao fator preço.

d - Comunicação: busca levar ao cliente informações da qualidade do produto e conveniências de aproveitar o momento de compra, representado por formas de commiicação mercadológica que atentem do consumo do produto ofertado ou serviços ofertados. Em última análise buscam o

convencimento do consumidor para o uso do produto ou do serviço.

O produto hidropônico inclui todo este paradigma, confonne

verificamos no Supermercado de Classe Média-Alta como Angeloni

(rioúooópoiio/sc), oonformo figoro abaixo.

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Exclarecimento da qualidade doze produto hidropônico

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3.4 - FATQRES .*\MBlEi`\l"l`.'~\IS

No cultivo hidropônico, é possível (quando se. efetuado corretamente com suprimento

_ de água e substâncias nutritivas), as plantas se

desenvolverem rapidamente, com bom estado sanitário e altas produções. Para isto, há fatores importantes a serem observados como: temperatura, luz,

conteúdo de oxigênio na zona das raízes, umidade, CO2 e efeito conjunto dos fatores ambientais. (PENNINGSFELD & KURZMANN, 1975).

3.4.1 - TEMPERATURA

Temperaturas muito baixas na zona das -raízes impedem absorção' de água e elementos nutritivos, podendo causar murchamento e cloroses.

Também altas temperaturas podem causar danos. Temperaturas superiores a 100°F (aproximadamente 38°C), prejudicam consideravelmente o

desenvolvimento das plantas. (PENNINGSFELD & KURZMANN, 1975). Em zonas de clima fi'io, o aquecimento do substrato dos× cultivos

hidropônicos tem um efeitos positivo. GERICKE obteve um sensível

aumento da produção de tomate de cultivo hidropônico aquecendo a solução nutritiva a 80°F ._ (aproximadamente 279€). (PENNINGSFELD & KURZMANN, 1975). '

' *

Por outra parte, aumentar demasiadamente a temperatura da solução s _

nutritiva, a capacidade de 'absorção e¿_;oxigenação da planta,"trazendo

efeitos negativos. (PENNINGSFELD & KURZMANN, 1975).

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3.4.2 - LUZ

Durante os meses de invemo, a luz é insuficiente para um ótimo desenvolvimento das plantas em cultivo. Uma iluminação artificial

beneficiaria o desenvolvimento completo destas plantas. (PENNTNGSFELD & KURZMANN, 1975).

Quando não existe a possibilidade-de utilizar a luz artificial, se pode aumentar o aproveitamento da iluminação solar dos meses mais pobres em luz, modificando a composição das soluções; esta pode elevar-se um pouco com conteúdo de potássio e ferro c micronutrientes. (PENNINGSFELD & KURZMANN,`l975).

Durante os meses de verão, as plantas devem ao contrário, ser

protegidas dos raios *sfo-l»ares intensos, geralinente' por isorñbreàmento médio (PENNINGSFELD & KURZMANN, 1975).-. ~

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Na região das raízes, a escuridão é importante para um melhor desenvolvimento dosistema radicular. (PENNINGSFELD & KURZMANN, 1975).

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3.4.3 - cowrnúuo DE oxrrzâwo NA zoN.»\ DAS mizns

_Uma importante condição para orêxito- do cultivo hidropônico é a~ respiraçao suficiente das raízes. O emprego de substrato com estrutura

estável bastante poroso e bem airado, complementaria a oxigenação da solução, evitando o. perigo da falta de oxigênio na zona radicular. Segundo

experiências holandesas, um cultivo de flores toma durante os meses de verão de uma solução bem airada, 550mg de oxigênio por dia, por planta. (PENNINGSIÊELD & KURZMANN, l975).

3.4.4 - Ui\*llI)ADE DO AMBlEz\ÍTl*Í

Para assimilação adequada, o grau de umidade exerce um papel fundamental na abertura dos estômatos, caso não existir umidade suficiente,

' `* ~ não é-possível absorçao de CO2. A umidade deve se manter entre 75 a 90 %.(PENN11×ÍGššÉijD s¿ 1975).

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3.4.5 - CO2

O conteúdo natural do CO2 em ambiente=d_e :cultivo protegido, pode ocasionalmente ser insuficiente para a planta alcançar uma elevada

assimilação e crescimento. Por isto, a hortifloricultura se esforça sempre em aumentar a produção de gás carbônico por meio de aportes -de esterco,

composto e turfas junto ao substrato. (PENNINGSFELD & KURZMANN, 1975) s

.

3.4.6 - EFEITO CONJUNTO DOS FATORES AMBIENTAIS

Uma situação ótima de todos os fatores ambientais não é fácil de se conseguir. É necessário um grau de experiência do produtor para poder facilitar a uma planta determinado grau de luz, temperatura, aporte de CO2, umidade do ambiente e aeração do substrato, Também devemos considerar a

forma conjunta de freqüência e técnica da composição e solução nutritiva.

Para obter um completo êxito, necessitamos por último, adaptar as

condições; .climáticas _

_e` epoca do ano._ Para poder facilitar o que anteriormente foi exposto, deve-se usar um menor número de cultivos

distintos sobre uma superficie maior, ou seja, uma modulação de unidades hidropônicas. (PENNINGSFELD & KURZMANN, 1975). .

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43

as-ÁGUA

3.5.1 - QI IA L l DA l_")'lÊ

Quase todos os tiposde água são adequados para a jardinagem sem terra. As fontes são as mais variadas, incluindo rios, reservatórios, poços, cistemas e até mesmo a água do mar destilada. O primeiro teste a ser feito é

verificar se a água é boa para consumo humano ou de animais, pois

certamente será satisfatória para as plantas. (DOUGLAS, 1990)

Em cultivo sem solo, a qualidade da água é fimdamental, pois nela estarão dissolvidas os minerais essenciais, formando a solução nutritiva que será a única forma de alimentação das plantas. Há de se considerar contudo que sua condutividade elétrica deve ser inferior a 0,5 mS/cm, como a

concentração total_ de sais inferior a 350 ppm. Quando for utilizado o sistema NFT consideram ser água ' de “boa qualidade quando seus teores máximos de Call-, Mg2+, S04*-.e HCO3- estão abaixo de 80, 12, 48 e 244 mg/1, respzzfivamzme (CASTELLANE sz ARAÚJO, 1994).

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_ .. A água que contém altaseconcentrações de sais de magnésioe cálcio e

denominada “água dura”. Tanto a “água dura” quanto a água chamada “mole” são perfeitamente apropriadas para o uso hidropônico. Algumas vezes as "águas contêm pequenas quantidadesãde sais queipode ser danosos às plantasz ---- -

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O excesso de cloro, por exemplo, pode resultar em um crescimento alterado. Para evitar esses efeitos, recomenda-se deixar a água ao relento

por algumas horas. (DOUGLAS, 1990).

Em nosso projeto iremos utilizar água de poço arteziano.Feito o teste de potabilidade df°~água, ficou constatado que é' potável, e pode ser utilizado para o cultivo hidropônico. '

3.5.2 - QUANTIDADE

A quantidade de água para produção de 1000 pés de alface é de cerca de 1000 litros. (CASTELLANE_& ARAÚJO, 1994). .

Em nosso projeto,inicia1mente, iremos prescisar de 4000 litros e um tanque sobressalente para o sistema alternativo de irrigação, porém com o desenvolvimento do projeto verificamos que, para 1000 pés de alface ocorre uma evaporação de 50 litros/dia, fazendo-se necessário um reservatório com maior capacidade. "

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3.5.3-REsERvArÓtR1o a g _

_ s Local onde será armazenada a solução nutritiva, poderá ser de

diversas_fonnas,e de vários tipo_s_,como_ fibro-cimento›,latão, _§bra, entre outros,porém, é fimdamental não liberar substâncias tóxicas as plantas.Em

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nosso projeto vamos utilizar o de fibro-cimento ~. '

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3.6. - smasrnzflo DE F1x.›\(iÃ(› mz unir/:r:s

3.6.1 ¬ c.z\RAcTi2RísT¡cAs ~ ~

O substrato utilizado, geralmente, é inerte, como areia, a vermiculita, pedra pomes, lã de rocha, entre outros, aos quais se adiciona uma solução de nutrientes que contém todos os elementos essenciais para um normal crescimento e desenvolvimento das plantas. (CASTELLANE & ARAÚJO, 1994). r

São aptos como substratos, os materiais que tem uma granulometria e estabilidade estrutural que oferecem uma aeração elevada. Deve-se procurar nas raízes uma proporção de 30% de materiais de 70% de espaço vazio, a qual será ocupada por partes iguais de ar e de água, podendo reduzir-se a parte sólida do substrato a 10%. Do ponto de vista químico o substrato deverá satisfazer certas condições:*se"r qui1nicameiite`inativ'o`, não absorver nenhum elemento nutritivo, e_ ser livre de pragas e doenças. (PENNINGSFELD & KURZMANN, 1975). `

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3.6.2 - PRI;\'(`lPz-\lS TIPOS

a) Areia: das diversas areias existentes, a de quartzo é a mais

adequada para cultivos hidropônicos, o tamanho dos grãos deve estar em 0,5mm à 2 mm. Este substrato é utilizado no cultivo de alface hidropônico no sistema de “Tanque de Areia” na EXPOVEL de Cascavel/PR.

b) Vermiculita: se trata de um silicato de alumínio, com estrutura de mica que contém magnésio e ferro que aumenta o seu espaço em sua estrutura em 15 vezes o volume de seus poros. A venniculita é muito sensível a ação mecânica de uso e então desagrega-se com facilidade. É utilizado na germinação de sementes e crescimento de alface em Piracicaba/SP e utilizado por nós em nosso projeto.

c) Pedrita__n° 1: apresenta boas qualidades fisicas, pode também do ponto de vista biológico ter uma garantia total de sanidade, porém, deve-se ter cuidado com às altas temperatura, é um bom transmissor de calor,

podendo aumentar a temperatura da solução nutritiva. Vai ser utilizada na bancada de produção no projeto Horta D°Água em Cascavel/PR.

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a) Areia b) Vermiculita c) Pedrita

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d) Isopor: utilizada como substrato indireto de fixação das raízes, dá condições de escuridão para as raízes, bem como o não aquecimento da temperatura da solução.Utilizada na bancada de produção de alface

hidropônico em Piracicaba/ SP, conforme podemos verificar na foto abaixo.

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d) Substrato indireto de fixação de raizes - Piracicaba/SP - 1995

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48

3.7 - GERMINAÇÃO DE Sl%1i\'llZN"l`ES

Para que*a~~gem1inação ocorra, determinadas condições devem ser satisfeitas. A semente deve ser viável, as condições intemas da semente devem ser favoráveis a germinação (livre de dormência), as condições

ambientais devem ser favoráveis ‹ (água, temperatura, .oxigênio et luz) e

condições satisfatórias de sanidade. Feita a escolha da cultivar adaptada ao

clima da região,_e às condições expostas no capítulo 2 deste relatório, os aspectos principais de germinação são: água e arejamento.

3.7.1 _ ÁGUA

O aumento das atividades respiratórias ao nível capaz de submeter o

crescimento do embrião, com fomecimento suficiente de energia e

substâncias orgânicas, depende ädoiiaumento do grau de hidratação dos seus tecidos. A germinação não- ocorre ar potenciais o de água inferiores a

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determinado ponto crítico, e este varia 'com a espécie. No caso da

germinação do alface, o teor de mnidade deve estar em tomo de 70%.Para isto deve-se' fazer duas a quatro regas por dia, pela manhã' e outra' no

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49

3.7.2 - oxicízmo

A maioria das espécies necessita de aeração ou seja, a presença de oxigênio para germinar.O teor é de 20% de oxigênio na atmosfera é

suficiente para haver gemiinação. »

i 3.7.3 - Máropos DE GERMWAÇÃO

a) EA - Éntre Areia - as sementes são colocadas sobre uma camada uniforme de areia umedecida, coberta por outra camada de areia solta de 1

cm de espessura, confonne figura abaixo. São feitas três regas diárias,

durante 10 dias e depois vai para a bancada de produção, no caso, tanque '

de areia. Este método é utilizado na EXPOVEL '- Cascavel/PR. H '

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b) Bandeja com vermiculita: Neste sistema preenche-se as células da bandeja com vermioulita e coloca-se uma semente de alface por célula' com lcm de profundidade e se faz três regas diárias durante três dias e após *

as bandejas vão para bancada de crescimento (cultivo em balsa) ficando ali por 20-25 dias ein presença de solução nufiifivaiíiíicoiifoñne figuras abaixo.

Este sistema é utilizado por Ueda, J .L. Bemades e será utilizado por nós, no projeto em Cascavel. '

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Ma.

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51

c) Rolo de pano: Coloca-se as sementes de alface em pano umedecido e deixa-se em geladeira por 2-3 dias fazendo assim uma pré- germinação. Depois coloca-se as sementes em bandeja com areia, sendo uma por célula e coloca-se na bancada de crescimento (cultivo em balsa)em presença de solução nutritiva por 20-25 dias, e depois vai para

bancada de produção. Este sistema é alternativo para substituição da

veimiculita.

d) Substrato: Preenche-se as bandejas com substrato de germinação e

se faz três regas diárias durante 20-25 dias e depois as plantas vão para

bancada de produção. Este sistema substitui a bancada de crescimento,

porém causa um stress na planta e pode ter problemas fitossanitarios. Este método foi utilizado inicialmente em nosso projeto. -

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Germinação com substrato

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52

3.8 - n11\»i|mfs|oNA1\¡ENTo no PRo.n:To it Pi,..wii.r..\z\z1r:NT0

DA PRODUÇÃOV

3.8.1 - DISPO.\llBll.lD.~\DF. DE ('Í.\Pl'l`.›\l.

Como o proprietário possui pouco capital de investimento, ficou estipulado que a primeira etapa do projeto seria com produção inicial de 4.000 plantas/mês, moduladas em sistemas independentes de produção de 2.000 plantas por motivos já descritos anteriormente. A meta é de 32000

plantas/mês, para isto são necessários 16 módulos conforme croqui em anexo( anexo 2). O centro de germinação e crescimento será dimensionado para 4000 plantas e posteriormente será ampliado.O centro de produção

segue a modulação de 2000 plantas cada e serão instalados 2 módulos inicialmente. Apresentaremos aqui o modelo de confecção do módulo em todos os seus aspectos e como cada módulo vai fiincionar

independentemente à medida que o projeto estiver em andamento e com capital vão ser instaladas os 14 módulos restantes, conforme croqui do projeto no anexo 1. .

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Módulo de produção - Horta D°Agua - Cascavel/PR - 1995

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3.8.2-P.LANE.l`,f\MEN` FO DA PRODUCAO

Apresentamos na tabela abaixo o programa de produção das plantas com as variedades Regina (lisa) e Verônica (crespa).

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f- _ na cobertura da estufa, deverá- ter, na suaƒormulação,-'materiais específicos"

54

3.9 - CAR.»\C'l`ERÍST!CAS,_ DIMENSION.-f\MF.N'l`() DAS INSTALAÇÕES E MANEJO NO SISTEMA NFT

3.9.1.- r:m;n\fo mzorrcloo ‹rs'r`i.1m>

De maneira geral, em qualquer exploração hidropônica, é necessária a

presença de uma estrutura que proteja a cultura contra a ocorrência,

principalmente, de geadas e de precipitações naturais(chuvas).Esta estrutura

recebe o nome de cultivo protegido. _..

O cultivo protegido é. uma construção coberta com materiais

transparentes, que visa proteger as plantas dos agentes metereológicos

extemos, como excesso de precipitação, temperaturas baixas, etc.

Geralmente, as estufas são construídas com os materiais presente na~

regiao, ou seja, a estrutura que delimita a sua área poderá ser de madeira, metal ou cimento, “sobre af qual`”haverá uma 'cobertura dej material

transparente que poderá ser polietileno, vidro ou telhas de fibra de vidro. Economicamente, os fihnes de polietileno estão sendo os mais utilizados

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atualmente, sendo encontrados no mercado brasileiro nas larguras`de 4.0, 6.0, 7.60, 8,0 e 12m, com comprimentos que variam de 105.0 de i200.0m e

espessuras fde 0.075, 0.10, 0.15, 0.20mm..'Í Os mais utilizados são . ._ ' t; - Z A z _ z

comercializados em bobinas de l05,0_mt x8,0x0.l5rnm para regiões com presença de ventos.

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Importante ressaltar que este filme de polietileno que será utilizado

visando à sua preservação contra a ação dos raios ultravioletas. ›

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Ainda, com relação à estrutura que abrigará o sistema hidropônico, um cuidado muito importante é a respeito da localização da estufa quanto à

~ sua orientaçao que deve estar no sentido N-S, onde a estrutura recebe maior

luminosidade. Ainda com relação à localização a estrutura deverá estar em local protegidos dos ventos predominantes; estar o mais próximo possível

das fontes de água e energia elétrica; o mais perto possível da residência,

objetivando possiveis danos a estrutura e a própria planta; como também sempre em situação exposta ao sol, nunca à sombra. Para proteção dos ventos predominantes recomenda-se a construção de quebra-ventos que

podem ser artificiais com sombrite, ou naturais com vegetação distanciadas de 3-Sm do cultivo protegido. -

-

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Com relação aos tipos de estrutura, deve-se observar que,

basicamente, são de dois tipos principais: um na forma de semi-arco e outro na forma de duas águas, conforme figura- abaixo-.~~No~-caso específico da

exploração hidropônica, recomenda-se um comprimento de. estufa

compativel com a necessidade de escoamento da solução nutritiva. E para regiões de ventos fortes recomenda-se a estrutura na forma de semi-arco.

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ESTRUTURADOTIPOSEMI-ARCO -'ÊSTRUTURADOTIPODUÃSÁGUAS `

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Em Cascavel, utilizamos o modelo de duas águas e a estmtura da

estufa com madeira e arame conforme figura baixo e filme de polietileno transparente de 2.22xl00xO.l0.

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Cultivo protegido modelo 2 aguas - Horta D°Água - Cascavel/PR- 1995

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57

3.9.2 - (iiwrno DE Gi‹:nwiNAÇ.Ã0 DE si‹;Mi1\f'rES E (:Ri:S(tmi;N'ro

a) Características: Local bem protegido dos insetos, de altas e baixas

temperaturas e com bom controle sanitário. O dimensionamento das

instalações vai estar em função da produção' inicial. A germinação será em bandejas com vermiculita de 200 células cada. Neste centro será locados a

bancada de germinação e crescimento em cultivo protegido com sombrite nas laterais conforme planta no anexo 2.

b) Dimensionamento das instalações: Produçãoinicial de 4000 plantas + 200 células=20 bandejas de germinação e crescimento. Cada bandeja possui 67cm x 34,7 dispostas em duasfileiras de 10,' temos então um totalde área de 3.5m x 1.40 para a bancada de germinação. Para a bancada de crescimento é a mesma área de 3~.5`-x“l'.40~-'em cultivo”'de' balsa conforme planta no anexo 2. ._

Cultivo protegido: Área de germinação: 4.5m_ __* , _

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AIG3 dC CTCSCIIIIGIIÍOI

Área de corredor: 0.5m W

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Material:

Casa de vegetação(cult1'vo protegido)

._ Material Quantidade Custo (R$)-~- ~~

eucalypto lóm linear 7.20

5.25

R6 OA4›W'¿ 11.0

éšqtgawí 84.3

lhom./dia/serviço 35.0

35m linear ripas(2cm)_

_ plástico Wffw 25 m2

sombrite 38.5m2,

~ a

m.o+outros

Bancada de germinação

Material Quantidade Custo (RS)

. bandejas ~ .z-._ 5 ' 25.00 Í

veimiculita ~ l0kg~ 8.00

eucalypto Í _

<l0m linear ' 4.50

caibro 5

“ l0.5m linear f 4.0

ía. z.:-__,, z__.___.¿«-.-5-.›;.,» _ ..-- í_ ___,_í. ,_ _ _ _,_;z _ __

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Bancada de crescimento (piscina)

Material Quantidade Custo (RS)

eucalyto Sm linear 2.25

suporte lateral

(madeira) 30cm 1 0m linear 4.00

0'

ripas . 49m linear 4.00

plástico preto 8.2m2 _

3.12

papelão 4.9m2 1.0

registro de 1'/4 » 2.5

canos de !/4 10m linear 3.0

flange 1 0.40

Cl1I'VaS 3 1.0

i

M.O.+outros 1/Zhom./serv./dia i 20.00

Í Custo total do Centro de Germinaçãoe Crescimento

. ~ Discriminação

0' 5- W -Valor (R$) -

Í

__Cultiyo__proteg:ido_~ -H .+._¿_;¿ _l_42._4v5 _

Bancada de germinação . 108.5 '

~ W ~âmdz-de .f:;é.1.~2L

_ de

Tótãl 5 292.22e »

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60

c) Manejo: Neste centro primeiramente se faz o controle sanitário,

após preenche-se as bandejas de gemrinação com vermiculita e coloca-se uma semente por célula a lcm de profundidade, e coloca-se na bancada de germinação e rega-se duas vezes ao dia durante três dias. Feita a

gemrinação, estas bandejas vão para bancada de crescimento (cultivo em balsa) na presença de solução nutritiva suprida pelo sistema hidráulico,

ficando ali por 20-25 dias e depois transplantadas para a bancada de

produção.

Centro de germinação e crescimento - Horta D'Água - Cascavel/PR

›.

Centro de germinação e crescimento - Horta D”Água - Cascavel/PR

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61

3.9.3 - (`F.Ê\"l"R() DF. PRODÍ 'ÇÃ()

a) Características: Neste centro será dividido em módulos de produção, e

cada módulo terá produção de 2000 plantas, divididos em bancadas de produção de 1000 plantas cada. Cada módulo apresenta estas

caracteristicas: cultivo protegido, bancadas de produção com declividade de

2%,suporte da bancada com telha de fibro-cimento com plástico

transparente ou preto sobre as telhas e com substrato de fixação de

raízes,com utilização de brita n° 1, conforme planta no anexo 1.

b) Dimensionamento das instalaçoes:

- Módulo de produção de 2000 plantas

- Cultivo protegido:

O módulo de produção é formado por duas bancadas de produção, cada bancada tem dimensões de 16m x 2m e vai produzir 1000 plantas no espaçamento 18 x 18 .Como temos 2`bancadas,'preci'samos de um cultivo protegido de 5 x 16 conforme planta em anexo 3 e foto abaixo.

Módulo de produção - Cultivo protegido - Horta D°Água - Cascavel/PR

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Material utilizado no cu`_tivo protegido

/X Y uv V)

f vi/

Material Quantidade Valor (RS)

eucalypto 40m linear 18.00

caibro(10cm) . 16m linear 4.08

ripa(5cm) 64m linear 5.12

ripa (10cm) 10m linear 8.00

fio grosso galvaniz. 48m linear 4.00

fio fino galvaniz. 152m linear 15.09

plástico ' ~ ~ 109m2 47.96

sombrite 141m2 r$0,44*//WI

; 189.35

M.O + outros 5 hom/serv/dia .- ...125...00

'\

Material utilizado na bancada de produçào

Material 6 ` ~' '

_ Quantidadezz Valor (R$)^ "

` 6 plástico. transp. ou *32m2~;.â r 46,71

preto _

i

búranír o.5m5 ‹* 6 8

10,00

6 telha de fibrocimento 1

sobreposta na linha em f z 112,00 ' 81581* iioimiíeif r

z‹›

` " =14telhas` A' 2.44×1.1o×smm me °'?1F}a “Y-_ 2%

.

eucalypfo de 115m f 14 p

*Í_9,45

ripas`(10cm)de 2.44 _

. 21» f re › .úz 1 "*2Í,10

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Custo total do módulo

63

Discriminação Valor total (R$)

Cultivo protegido 417.32

bancada de produção « 180.26

bancada de produção 180.26

TOTAL GERAL 607.84

Custo total do Centro de Produção

Discriminação Valor total (RS)

Módulo 1 60:7,84

Módulo 24

607,84

TOTAL GERAL 1.215,68

c) Manejo: Neste. centro se faz o controle sanitário das bancadas, em. _ . ,

seguida coloca-s_e as plantas corn 25-30 dias, uma a uma, espaçadas 18 x

l8.A alimentação das plantas será feita pelo “sisteina de -irrigação e -

drenagem. No verão é colocado sombrite sobre o plástico para controle de z

temperatura e o sobrite lateral é leuantado' maior arejaniento do Í

ambiente.

_ ,›__z

-~‹~ '~-›~-‹~-›‹›‹-»~›--‹~......»._.

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64

3.10- SlS'l`EM.'\ HIDRÁ ULl(f()

3.10.1- CASA DE WÁQUINAS E REsi+;R\'A'rÓRio D.-\ SOLUÇÃO r‹1§'rRr|'¡\~'.\

a) Características: Este local deve* ser protegido dos raios solares e da

chuva, e o reservatório deve ser preferencialmente enterrado no chão com brita em volta para proteger a solução nutritiva das altas e baixas

temperaturas conforme fotos abaixo.Em nosso projeto vamos utilizar o

rewatório de fibro-cimento e para proteção do sistema iremos utilizar o

modelo de casa de vegetação. ...z.z.._›.z...... -~›..,_..z.....-..<., .......~›....-z...-.._......»z».-.., .........»...‹, _.-a .- _ _.

_ 1' fa- .X

\

b) Dimensionamento: 1000 litros/bancada. Temos dois módulos, cada módulo possui duas bancadas, precisamos de um total de 4000 litros de solução nutritiva que serão distribuídas' em dois reservatórios de 2000 litros cada, numa estrutura de proteção de 5m x 2m conforme planta no anexo 4.

vz-_.. 1...- ~ ,t ...,. N"

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c) Material utilizado:

Material Quantidade Custo (RS)

eucalypto 16m linear _ `

7.20

n`pas(2cm) 35m linear 5.25

plástico 25 mz ll.0

sombrite 38.5 m2 84.3

reservatórios 2 200.00

tijolos 50 2.50

IIlaSSa 0.2 m3 2.50

M.O. +outros lhomz/serviço/dia V 35.0

fertilizantes 14,60

TOTAL GERAL 362,35

timer, sistema elétrico e os reservatórios da solução nutritiva. O manejo d) Manejo: Na casa de máquinas estarão: o conjunto de moto-bomba, o

Q . f - z \ .- será feito durante o dia. De a noite o sistema descansa. _

_ ¬ _ _ 7

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66

3.l0.2 - Dl1\'!F;NSlON,L\1\/IENTO DA l`\"lOT()-BOMB..~\

a) Características: Um dos principáisfproblemas na utilização 'do conjunto moto-bomba é o “alto grau de corrosão da solução nutritiva, fazendo-se

necessário a lubrificação de todos os parafirsos que acoplam a bomba d'água ao motor elétrico. O “conjunto moto-bomba estará ligado ao

reservatório, localizado no nível geométrico inferior àquele que liberará a

solução nutritiva pelos canais, ou seja terá função de recalque da solução nutritiva conforme planta do anexo 5.

b) Dimensionamento; A altura manométrica total ea vazão total. requerida, basicamente definirão a escolha do conjunto moto-bomba (CASTELLANE & ARAÚJO, 1994) r

» 1

~ l c

i s

A potência necessária será calculada por: P =QtxHman , onde

e 75

_

e P =__potência necessária em I~lR¬_ `

Q = vazão total em litros/seg z ~Hman =altura manométrica total em metros i

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v

v

«v

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Ç

:v¢`r‹

l

67

De maneira geral, os motores elétricos apresentam um rendimento médio de 90% e as bombas de 70%. Na unidade hidropônica, deve-se conhecer: a altura geométrica de recalque (I-Ig), a altura de sucção (Hs) conforme planta em anexo 5, as quais, juntamente com os valores de perda de cargaz nas tubulações de recalque; sucção e nos acessórios' (registros,

cotovelos, curvas, etc.), definirão o cálculo da altura manométrica total.

(CASTELLANE & ARAÚJO, 1994).

No nosso projeto, dirnensionaremos a moto-bomba dois

módulos, devido ao custo da mesma.p

Dados para entrada na fórmula de potência da moto-bomba:

Q==Vazãoi

Os dois módulos possuem no total~48 -canais com vazão 'de 1,50 - 2

l/mifipue dá um total de 96 l/rn»/due transformados em segundos dá um -total de 1,6 l/s e 5760 l/h-:Então o-valor de vazão- para o'cálculo“'é“de 1,61/s.

'

H man = altura manométrica total em metros « altura geométrica de sucção ............... .. l,2 m - altura geométrica de recalque ............ .. 1,0 m - perda de carga nas tubulações ........... .. 1,0 m

----na-cn

SUBTOTAL 3,2 m _- perda de carga nos ac_essón'o§_ (5_%)¡....› 0,l6_m¿,_;_¬ 'Í Í _

TOTAL 3,36 m

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, ós

c) Cálculo da Potência

Q x H man total pz _________________ -_

75. L

_

1,6 l/seg x 3,36 m 5,37

P= --------------------- -= ------ -- =o,o71 ' 75 75

P = 0,071 HP c. 1 .) Cálculo da potência ,do motor elétrico

Como foi mencionado anteriormente, o rendimento médio dos motores elétricos está em tomo de 90%, assim sendo, para o nosso exemplo, teremos: '

0 i ^ e 0,071

_ ripmçtof = = 0,078 _, C

0,90

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69

c.2.) Cálculo da potência da bomba

Também, de acordo com o que foi citado anteriormente, o rendimento médio das bombas centrífugas está em tomo de 70%; assim:

0,071 í

HPbomba = -------------- -- = 0,1 HP 0,70

Conforme se pode observar, a potência do conjunto moto-bomba para uma exploração agrícola com a técnica hidropônica, realmente, é peqena, o

que possibilita que um mesmo conjunto atenda a, várias unidades 7

simultaneamenteí

No nosso projeto iremos utilizar a bomba SCHNEIDER - BC91 de 'Á hp que para a_ altura manométrica de reealque de 3 metros possuiuma vazão de -

7.000 l/h.Conforme tabela do anexo 6.

` \ _) .

if--_ _. -'r*_- _- 44-_ f^~*' - -~ 'f¬ mew; '_'

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70

3.l0.3 - Dl1\flF.:\fSlONAME¿\šT() DO SlS'l`Eâ\~'l.~\ DE lRRlG..‹”\Ç/\() E l)RENAGEM

""::-«LÍ

Cada estufa de crescimento deve ser abastecida com solução nutritiva como, também esta mesma solução nutritiva retomada ao tanque-reservatório.

(sistema fechado) V

Com o auxílio de canos, conexões, registros de PVC, todos de bitola de 20mm montamos um sistema de aplicação e um sistema de captação

integrados, para a circulação da Solução Nutritiva conforme podemos verificar em planta rio' Anexo 4.

A BOl\'lBA E O TUVIER Para que ocona a circulação da solução nutritiva por todas as estufas

de crescimento é `nece_ssário que uma BOMBA D'ÁGUA, instalada no Tanque-Reservatório, desloque a solução nutritiva do Tanque pelo sistema de abastecimento. A captação da solução nutritiva é realizada por gravidade pelo sistema de retomo. -

\ _

A circulação da solução nutritiva não é contínua, ocorre de 15 em 15 minutos das 6:00 horas da manhã até ás 6:00 horas da tarde. A noite, somente às 00:00 horas, ocorre uma circulação de 15 minutos. Para que esta condição de tempo seja realizada, precisamos adaptar ao sistema da bomba d'água um timer (temporizador), que_nada mais é que um relógio que

P-Í .n 1 , _

"ú permite ligaia bomba _(p_orAexemplo) por: 5 minutos e desliga-la pp; mais 15

minutos, além de desligar o sistema à noite permitindo, ainda, uma rápida ligação por 15 minutos às 00:00 horas. ~

` P'

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71

O TIMER

O timer (ou temporizador) exerce a função de desligar e ligar a

bomba. Ligadoiia um painel elétrico podemos compará-los ao cérebro

humano, comandando a irrigação do sistema. No nosso exemplo, o timer liga a bomba para a primeira irrigação

(circulação) do dia às 6:00 horas da manhã. Ligando e desligando o sistema de 15 em 15 minutos. Sendo que a última irrigação do dia ocorre às 6:00 horas da tarde. -

Timer - Projeto Horta D°Água - Cascavel/PR - 1995

De acordo com a planta no Anexo 7 podemos verificar o material utilizado. Â Material Quantidade Custo R$ Cano de 20mm 80 m lineares 17,60

_\ za z zz V V z V |

Registros de 20mm 16 registros - 112,00

Moro Bómba 1

imúdade 1

81,00 « Timer M "lmúdade 100,00' «

l Outros ---- - -~ 30,00' _ __

_ \

_

¡ ÍTOTAL 340,60

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72

3.10.4 - sisrflwzx ELÉTRICO

Para efeito de orientação, a tabela a seguir mostra as relações entre a

distâêia do conjunto- moto-bomba e o quadro de íentrada de energia elétrica, visando à escolha adequada do diâmetro (bitola) do fio elétrico que deverá ser utilizado (quadro abaixo).

Bitola do fio a ser utilizado, em função da potência do motor e da distância em metros do conjunto moto-bomba ao quadro deentrada de energia.

1 _`_T _ Distâmiacmmoirocdomøhraoquadrodomh-add

30 40 50 60 80100125 MOTORES 110V 20 40 60 B0 100 120 160 200250 fuonoüstcos zzov lg

j

potência em CV Bitola.do'-.fio 'aser utilizado (mmf) ~~~~ --

1/8-1/4 2,5 2,5 2.5 2,5 2,5 4,0 4,0 6,0 6,0 1/3-1/2 2.5 2.5 4.0 4.0 6.0 6.0 10.0 10.016.0 314-1 4,0 4,0' 4,0 6,010,0 10,0 16,0 16,0 25,0 2 4,0 6,0 10,010,0 16,0 16,0 25,0 25,0

6.0. 10.0 16,0 16.0 25.0 25.0 35.0 35.0 4,0

3 4.0

FONTE: Dancor "Bombas e 'Filtros -' `M'anual "do ““Proprietáro. ‹;cAsfrELLANE 8; ARAÚJo,,igjg4) W , z

j Outro cuidado muito especial que _o agricultor devera ter com a parte

elétrica do sistema hidropônico, diz respeito à necessidade de um isolamento eficente nos locais onde se realizarem emendas na fiação, pois o alto teor de

umidade, normahnente presente neste local, poderá resultar em grandes- acidentes, caso haja 'mnmvazamento de energia 'elétrica nestes pontos.

(cAs"rELLANE&zARAÚ1o:199zr)z r

._ 0 9; r

_ ,\ _ Í _ _A -

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73

3.10.5- sis'rfz:1\«iA ,^.i,1iERNA'i¬i\fo ~

H

No caso da falta de energia elétricafioor muitas horas, podemos ter algumas altemativas para amenizar a irrigação das plantas:

- por gravidade: se faz um reservatório acima do nível dos canais de escoamento. “

' '_

;_;n¿¿E ;7'

.- T C /,

._ _ Wu gr

Ií '

Hz-

- mecânico: junto ao sistema de bomba usa-se um gerador de energia que pode ser a gasolina ou a diesel.

3.l0.6 - CUSTO FINAL V

'

Custototal da fase inicial de implantação do projeto

_

Discriminação. .. ~ ~ -Valor`R$` 'f"“

Centro de Germinação e Crescimento ¿ 225,52

Centro de Produção 1.215,68 i

Casa de Máq_uin_as_ _ _

362,35

* Sistema de Irrigação 340,60 t

__ __ |"

Outros C

' 200,00

~ *TOTAL GERAL 5

_ _u 2.344,15 2 *__ _

_ si» _ _ ' ""' _ _-

J 1 1 pm* I 1-'_*in‹"'n '_¡ ,l '

_ ' ' r' *

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74

3.11- ADUBAÇÃO l

3.11.1. -s .L\sP|‹:CT0s GERMS

Um ponto decisivo para o êxito do cultivo hidropônico é a

composição das soluções nutritivas. As soluções deverão conter todos os elementos necessários para as plantas, nas devidas condições e nas doses convenientes, devendo cumprir a mesma missão que microorganismos do solo e colóides fazem junto a planta. Assim devemos dar grande importância a fabricação e controle das soluções nutritivas. (PENNINGSFELD & KURZMANN, 1975).

Para que este objetivo seja atingido, é necessário conhecer os

elementos essenciais, a forma» de absorção dos ñutrientes, as formulações, o manejo, bem como alguns mecanismos de controle de formação de nitrato.

3.ll.2. - ELEMENTOS ESSENCIAIS .

\ »\

Um elemento é essencial quando satisfaz os critérios direto ou indireto de essencialidade ou ambos, segundo o. primeiro, a essencialidade fica demonstrada quando o elemento faz parte de um composto vital ou quando panzicipa de reações enzimáticas ou não, cruciais para o

metabolisn_1o.(FERRI, 1985)' _ _ - 4 jf_ eu 'Í _*

r' _

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75

(FERRI, 1985) - Não se considerando o Carbono (C), o Hidrogênio (H), e o Oxigênio (O), a planta necessita de 13 (treze) elementos minerais

para viver, os quais se dividem em duas categorias:

- Macronutrientes: nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio

(Ca), magnésio (Mg), enxofre (S),

- Micronutrientes: boro (B), cloro (Cl), ferro (Fe), manganês (Mn), molibdênio (Mo) e Zinco (Zn).

A separação entre macro e micronutrientes obedece a razões apenas quantitativas: os primeiros são exigidos em quantidades maiores que os últimos; aparecem na matéria seca do tecido vegetal em teores maiores. É errado, porém pensar-se que os macronutr-,ientes .sejam mais importantes que os micros. As duas classes de elementos são igualmente importantes a falta

de qualquer um deles pode limitar . oi. cresci1nento.¿.e fa produção. Apresentamos a seguir as tabelas de funções e compostos dos principais,

macronutrientes e micronutrientes. 1 _' “" Í _ ~

` * C

_ \ 1

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E

76

As principais funções dos macronutrientes se encontram no quadro abaixo:

Nutriente Funções Compostos

N Importante no metabolismo como compostos.

Aminoácidos e proteínas, aminas, amidas, aminoaçúcares, purinas e pirimidinas,

alcalóides.

Coenzimas, vitaminas, pigmentos.

P Armazenamento e transferência de

energia; estrutural.

Ésteres de carboidratos, nucleotídeos e

ácidos nucléicos, coenzimas,

fosfolipidios.

K Abertura e fechamento de estômatos,

síntese' e estabilidade de proteínas,

relações osmóticas, síntese de

carboidratos.

Predomina em forma iônica, compostos desconhecidos.

Ca Ativação enzimática, parede' celular,

permeabilidade. .

Pectato de cálcio, fitato, carbonato,

oxalato

Mg Ativação enzimática, estabilidade de

ribossomos, fotossíntese.

Clorofila

S

i

l Ii ' ' **7' " ,_Í_7Í

Grupo ativo de enzmas e coenzimas. Cisteína, cistina, metionina e taurina,

Glutatione, ,_ flicosidios e sulfolipídios,

coenzimas. A

,, , .Ç _

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77

As principais funções dos micronutrientes se encontram no quadro abaixo: -

Nutriente Funções Compostos

B Transporte de carboidratos

Coordenação de co-fenóis

Borato

Compostos desconhecidos

Cl . F otossíntese Cloreto

Compostos desconhecidos

Co l

Fixação de N2 Vitamina B 12

Fotossíntese '

Cu Enzimas Polifenoloxidase, plastocianina, azurina,

estelacianina, umecianina

Fe Grupo ativo em enzimas e em Citrocromos, ferredoxina, catalase,

transportadores de létros peroxidase, reductase e nitrato,

nitrogenase, reductase de sulfito

Mn Fotossíntese, metabolismo de ácidos Manganina

4

orgânicos `

Mo Fixação do N2, Reductase de nitrato, nitrogenase

_ _ _, redução de N03- V. ~

Zn _ Enzimas _ Anidrase carbônica, aldolase _ __ V __ __ _ _; ________ _ _

\

.__ _ \___ _ _ _. __ _ ._ .. ,

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vwwvyçvryvt

P

7

78

3.11.3. - .»â11so1xq:.Ão mz N1;'m¡ENf1¬ê:s

3.11.3 a) - .ÀBSÓRÇÃO 1: 'rR.z\Ns1>oR'rrji1›r; íoõês

Quando se faz análise de uma planta fiesca, verifica-se que 90% ou 1-

mais do seu peso é constituído por água. A secagem da planta numa estufa a l00° C elimina praticamente toda água do tecido; `o que resta é a matéria* seca, fazendo-se análise elementar da matéria seca, encontra-se diversos eiememos. (FÉRR1, 1935) 1

7

razúzaàpizmà iN ~

1> K 'rca Mg I

s

dias A

-

. iniligramas '

20 29,7

35,8

2,9

5,3 75,0 11,7 4,3 3,0

49,1, 13,7 z1o,9¡ z

31,0 9,2 3,2 1 2,3

30

40 111,9 17,6' 241,8

113,4 126,7 × 24,3 50 201,7 35,6 477,9

140,8 É

34,7 32,6 65 224,4 46,9 536,5 _ ' ' ' "' Ji 'Wi 'Í ' ' '“"" "

Acumulo dos nutrientes em mg pela planta em função de sua idade. -

(MALAVOLTA 1974). A

*

`A

-

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79

É oportuno apresentarmos também uma tabela de percentual de peso seco, entre outros dados como quantidades de NPK no solo e acúmulo de nitrato nas folhas, no experimento realizado nos Estados Unidos conforme

abaixo.

TRIAL 58-2 - DOUD RANCH, GONZALES ` ` ` Z*

Planting date: February 6, 1958 Growth period: 109 days

First harvest: May 26 _ Last harvest: June 3

pH: 7.5 Soil Type: Salinas fine sandy loam

Fertilizer program

Pounds of nutrients per acre Date of ~ Ferfilizer

( 1pound=489gramas) 6 N P205 K20 application materials

Preplant ............. Poultry-manure 96 - 75 ¬ 54

March 17 ............ .. 20-0-0 60 O 0

iMayó ................. .. 20-o-to óo 0 5

o

_ _- 216 5 75 546

if f ~ V 1 Ymffef f f ff fffff' ' 'f ' f _¡ ~ff'f; ' eg y

`

~`z

. . Mean fresh Dry matter. -

¡

Date of sample Per cent of dry weightl

_ wt./plant

_ per cent of 9

K1

(grams) fresh N03-N» N' P __ H* weight

_ ,__ __

¬ March» 10 _0.2 ff» f 9.4 Â

ff.-.-._

''''''' " 0.7 6.7 0.58 5.52 0.74 6.76

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March

March

March

April 7

April

April`

Apfilà

May

‹ May _ Q z ‹ Q . « . . . -.

1

May . ¢ . . . . . . . .-

. May ...Y . . . z . . z.

. › . . . › . . . › . . ..

' 0.8

1 2.8

3.3

8.6

22.0

_ 72.2

183.8

323.5

434.1

1.089.8

7.6

7.8

TÍÍ2

8.3

8.4

8.7

7.1

9.3

8.9

6.1

0.51

0.27

0.23

0.25

0.30

0.23

0.32

0.30

0.77

0.48

5.53

4.87

4.76

4.57

4.63

4.13

4.34

3.71

3.38

3.73

0.63

0.62

0.63

0.53

0.48

0.41

0.46

0.39

0.34

0.49

6.63

6.24

5.71

6.30

6.18

6.18

6.49

6.63

6.56

7.35

\

uni '" 'Vi 'lí ' 1 'f"'I|¡. ' á

1

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_

si

Somando-se os pesos desses nutrientes que acabamos de relatar, o

Carbono, o Hidrogênio e o Oxigênio respondem por 90% da matéria seca total. (FERRI, 1985).

'

O Carbono, vem do ar (como CO2), o Hidrogênio vem da água, e o

Oxigênio em parte do ar e em parte da água. (FERRI, 1985).

Os nutrientes da planta com possível exceção do boro (B), encontram- se na solução do solo, de onde araizfi os absorve, em forma iônica. (FERRI, 1985)

Há três mecanismos pelos quais o contato tem lugar; dependendo das caracteristicas do elemento e do seu comportamento no solo um mecanismo detenninado pode predorninar sobre outro. a medida que as raízes crescem

entram em contato com as partículas coloidais do solo e, portanto, com os nutrientes nela absorvidos; 'são por isso capazes de absorver os nutrientes

que estabeleçam combinações químicas suficientemente estáveis ou sejam “trocados” por íons, por ela produzidos: essa intercepção radicular se dá

com todos os nutrientes disponíveis; sua contribuição relativa para o contato global é, porém, muito pequena. a

A solução- do 'solo carrega íons M para a raiz pelo processo de "fluxo, de massa. Conhecendo-se a quantidade de água utilizada pela cultura durante o

seu ciclo e a “concentração iônica da solução do solo pode-se calcular a

quantidade do elemento que chega _à raiz por esse processo, o qual é o mais

significativo no caso do N, Ca, S, B, Cu, Fe, Mn, Mo e Zn.

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82

A difusão consiste em movimento lento e de pouco alcance do íon numa fase aquosa estacionária, permitindo-lhe, porém, atingir a raiz: é o

mecanismo de contato dominante no caso do P e do K, particularmente no do primeiro. Estabelecido o contato, toma-se possível a absorção. (FERRI, 1985)

í

No transporte dos íons, temos dois processos importantes de

absorção, que são: . . .

" 1

'

ÍÍÊ-~;

- processo passivo: a entrada passiva de íon na célula pode se dar por flwco de massa, onde os íons podem ser conduzidos pela água, por isso um aumento « da transpiracão pode causar estímulo na absorção salina. E por dzƒüsão, o íon entra na célula em obediência a Lei de Fick, a velocidade de absorção é proporcional ao gradiente de concentração. Nesses dois

processos, não há gasto de energia. (FERRI, 1985). ` ` `

_

'

_- processo ativo: «os processos passivos de absorção- não colocam o

íon no vacúolo, depositando-se geralmente nos espaços intercelulares, na

parede celular, necessitando energia. e mecanismos para .que..~›sejam

transportados para o interior da célula. (FERRI, 1985).

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83

_ 3.ll.3 b) - l¡`.L\'l`()RES QUIÍ. A Í*`E'l"`.›'X M A A BSORÇAO

Aeração - o oxigênio do ar é necessário para respiração das raízes, fonte de energia para o processo; entende-se assim a necessidade .de se

manterem no solo condições que facilitem a penetração, o movimento e o

armazenamento do ar. (FERRI, l98`5)}-1 - r i ~

'

`

Temperatura - na faixa térmica que vai de 0 a 30°C aumenta

geralmente a quantidade de íons absorvida em conseqüência, acredita-se, de maior atividademetabólica. (FERRI, 1985).

Umidade - embora a água seja o veiculo natural dos sais, a absorção destes não se dá com a mesma velocidade; por outro lado, os elementos não penetram na célula com a mesma velocidade; como regra geral é obedecida a seguinte ordem decrescente: -

1 ._

_

z ~1.=1 z

ânions NO3- > Cl- > SO4-2 > H2PO4-

cátions NH4+ > K+ > Mg+2 > Ca+2; Presença de outros íons - podem ocorrer três situações, a saber,

antagonismo (a presença de um íon diminui a absorção' de um Ksegundo, evitando a toxidez deste), inibição (diminuição reversível ou' não da absorção de um íon pela presença de outro), sinergismo (amnento na

absorção de um íon pela presença de outro) (FERRI, 1985). H

Presença de cálcio - o Ca+2 “mantém a integridade funcional das membranas, estimulando a absorção de outros cátions, desde que não esteja em concentração muito elevada, o que poderiazcausar inibição. (FERRI, __ 1985)

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- Enxofre

V

84

Estado iônico interno - se todos os sítios da raiz disponíveis para a

“troca” inicial estiverem tomados, fica diminuída a possibilidade de '

absorção, o mesmo ocorrendo se o suco vacuolar estiver saturado;

Potencialidade genética - a capacidade de absorção salina pode variar com a espécie e, dentro da espécie, com a variedade considerada espécies diferentes podem, nas mesmas condições, aciunular concentrações muito diferentes de -mn mesmo elemento (seletividade); - ~

pH - quando se considera a absorção radicular apenas, como regra, os valores mais baixos de pH (inferiores a 7,0) favorecem a absorção de ânions, enquanto os valores mais próximos da neutralidade ajudam a de

cátions.

~ 3.1l.3 c)MARCHA DE ABSORÇAO

Absorção percentual dos nutrientes em função do crescimento da planta.

Nutriente ` Estádio em dias 0-20 0-30 0-40 0-50 0-65 1

15 Nitrogênio *is 501 80 100

-'Fósf‹›r‹›~~ z ó¡ io -ssa 4- 100`

Potássio 9 13 45 89 100

Cálcio 6 8* 35 80 100 `

Magnésio 8 ll 38 76 100

-um ófs 311 ç ç ç

75 ioo0

i

i

':__ _ ¬' “ig 1 Í A ›-'

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l

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3.11.4 - FÓRM i;f1..A<:‹`)i;s A

3.10.4a)- i;Li::\‹¡ENT(›s NuTRmv(›s A

A intensidade de absorção das plantas para os seis principais

macroelementos éí N > K > P > _Ca,.1Mg e S. -A' absorção dos três últimos elementos é muito similar. (CASTELLANE & ARAÚJO, 1994) A

Freqüentemente se recomenda combinar em uma mesma solução elementos que -tomados pelas plantas com igual intensidade, que pode-se conseguir uma assentável estabilidade das relações entre cátions e ânions. Em cultivos hidropônicos usa-se por este motivo, nitrogênio e potássio como nitrato de potássio,"ãci`do fosfóiico 'e cálcio como fosfato monocálcico, e

enxofre e magnésio como. sulfato de magnésio . -(PENNINGSFELD & KURZIVIANN, l975). ~

r ~ `

3.ll.4b) - TECNICAS DE DISSOLUÇAO

Para fabricação das soluções com elementos simples é recomendável dissolver cada produto separadamente. Dissolvem-se primeiro no tanque sais mais solúveis e ácidos e continuadamente os demais. f

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86

A demonstrações de eficácia da seguinte ordem: :sulfato de magnésio,

fosfato de monocálcico, nitrato de' potássio, sulfato de cálcico,

respectivamente. E os microelementos devem ser dissolvidos por último e

separadamente por produtos (PENNINGSFELD & KURZMANN, 1975).

Nos Estados Unidos se limita atualmente, em geral, o' uso 'nas

soluções de microelementos: Boro, Cobre, Magnésio e Zinco (Ellis y Swanwy, 1953). O Boro se usa normalmente como Borax ou Ácido bórico, o -Cobre como Sulfato de cobre, o Manganês e o Zinco como Sulfato de manganês e z¡nz0(PENN1NGsFELD & KURZMANN, 1975). l

Segundo nossas experiências, quando se utilizam bons conteúdos já

indicados como' microelementos 'para"` a composição das soluções, é

necessário adicionar também Ferro e Cobre e, eventualmente, Molibdenio (PENNn×1GsFELD&KURzMA1~1NQ19*75)Í.ii

'A ~

\

-4___.z.›-_. z~~' -

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r

87

35.11.46) _ FÓ1mu1,.zts Comuns

Várias fórmulas de soluções nutritivas tem sido publicadas, sendo, no

geral, bem semelhantes mesmo quando o sistema hidropônico utilizado é

diferente. Deve-se lembrar, contudo, que, teoricamente, cada planta, em cada região poderá ter necessidades diferentes, fazendo com que cada produtor tenha o seu ponto exato de calibração. Apresentamos um quadro das necessidades de nutrientes para alguns sistemas de produção. Conforme podemos verificar no quadro abaixo. .

0

'

-

Y NFT Meio l\z/iisto Cascalho

PPÍU

lFe 0,8 1,2 -

150 180 N 200

P 40 50 65

K . 165 ~ “ T6185 1 160

ca 150 110 110

Mg p

133 5 so ~

60 C

110 ~

50`

0,0031 0,014 *

1,2 \ ,

ivm « 0,25 ,_ 10,5 0,51

Zn 1 0,05 0,1 0,06 l

0

0,01 0,03 0,06

M6 5 1

0,002 .

C

s 100

B C

0,008

Cu 0,001 0,002

'

~ f f WV zzzzz ff.. __ f fff ¿ V - i _

Composiçãofaproximada de soluções-nutritivas,- utilizadas para aa produção de hortahçasQ em ,alguns -sistemas ¬hidropônicos(CASTELLANE` :& _

~

ARAUJQ1994). 1 ,

5 0

1

..‹ ... .--_ “ , -............ _'_,-.......;..é-_ - 1,.. ,›. a, . V - _ . ., ,_ .. ' " ¬ f ‹› «W --. fz~:.-..âz-4+.-;-,-,.~'.-«‹z:à&¿:~.:a11.:t'

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88

Encontram-se no quadro abaixo, as quantidades em grama por mil litros para se preparar uma solução com l ppm de um detemlinado nutriente, com determinada fonte. Assim, conhecendo-se a concentração adequada do nutriente para a cultura, basta multiplicar esta concentração (ppm) e tem-se

a quantidade de uma das fontes a ser adicionada em 1000 litros de solução.

Fator de peso (g/ 1001) para calcular a quantidade de composto químico

necessária para preparar uma solução com 1- ppm e detemiinado

nutriente(CASTLLANE & ARAUJO,l994) Composto químico Nutriente Principal a

_

`

' fornecer

g/1000 1

Sulfato de Amônio N Nirato de Cálcio N

. . . . _. Ca .

Nitrato de Potássio, N _ K

Nitrato de Sódio ~ N Uréia

Í N Fosfato biácido de potássio -

, K ,_ z ,

. P Sulfato de Potássio f se i

Cloreto de Potássio p .. K F osfato mono-cálcico ; _' . P e

1 z_ ~» Cí”. Ca Mono-amônio fosfato P

Sulfato de Cálcio - ~ 4 H- "' ' Ca*

4,76

6,45

4,70

7,30

2,70

6,45

2,17

3,53

4,45

2,50 › 2,05

4,78

7,65

4,78

9,04

¿z,â‹›

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- 89

Sulfato de Magnésio MgB Cu Fe

10,75

5,64

3,91

11,10

Mn Z

4,05

Mo 2,56

Zn 4,42

Ácido Bórco

Sulfato de Cobre

Ferro Quelatizado (9%) Sulfato de Manganês Molibdato de Sódio

Sulfato de Zinco _

.

' l-6,45 g/1000 l equivalem a 1 ppm de N e a 1,37 ppm de Ca.

Por exemplo: uma solução com 200 ppm de N e 100 ppm de Ca. Utilizando#se os valores do Quadro acima e tendo-se como fonte o nitrato de cálcio: 200 ppm de N = 1.290 g/10001 e 100 ppm de Ca = 470g/1001. Deve ser tomado o menor valor que fomecerá todo o Ca e apenas 72,9 ppm de N. O restante do nitrogênio poderá ser fomecido com nitrato de potássio e nitrato de sódio,'tendo-se o mesn1o~'cuidado~. *Faltam 127,1 ppm de N. Se a

solução nutritiva deve ter 180 ppm de K, deve ser tomado 486 g/ 10001 de nitrato de potássioque fornecerá 66-,6'ppm=de N: Faltam, então, 60,5' ppm

' de N que terão fornecidos por nitrato de sódio: 390,22 g/ 10001. Contudo, é

interessante evitar-se fontes que forneçam outros elementos além dos ¡ : _

nutrientes. Assim, neste caso, o ideal é utilizar oinitrato de amônio. Cabe, '

ainda, certdcuidado, quanto à presença; de amônio. Aš pesquisas, em geral, indicam que, no máximo, sua quantidade não deve ultrapassar a 25% do

,_ total de_ N. Deve-se sempre considerar nos cálculos a pureza do sal 5

uúiizzdó. (CASTELLANE & ARAÚJO, 1994)

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90

O produtor hidropônico J .L. Bernardes de Piracicaba/SP apresentou a sua formulação para o cultivo do alface conforme quadro abaixo:

'

flflflflflflflflflflfl 210 as 234 zoo 4a 54

g 5.0 0.5 lmss' o",o2c=~ 0,5 om

Formulação para 0 alface (ppm) Piracicaba/SP

Apresentamos algumas formulas utilizadas para produção de alface hidropônico.

_

(CASTELLANE & ARAÚJO, 1994) Sugestões de soluções nutritivas para algumas hortaliças cultivadas no sistema NFT; valores em g/1000 l.

¡L uma muzmuugazmm A

ai × 270 ä _. dbtodeP%z e 12-~ -

* dePotásaio" 272 170 u 161 ~

'~ `

216

Fo-DTPA 43 " A ~* ~f›~ àllmwnä 48

-2 z rs ' f

_

c 1,15 1.15 e 0,12 W 0.12

- W- 0,12 0.12

Êãäsä

l - 35% de K2O e 53% de P205 2 - 7% de N e l_O°/q_ de MgO: líquido (Kg = 770ml) A

75) K2

ZN

ãšäesä

0.19 0.12

äeãã

22 2.54 1.90 1.15 0,12 0,12

272

26

50 1,70 235 1.15 0,19 0,12

-- FONTE: inforniação recebida do Dr. F. Benoit & Ceustennans

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_

91

(PENNINGSFELD & KURZMANN, l975)Em Israel recomenda

Meier-Schwarz (1961) a seguinte fórmula:

750 g. Nitrato de Chile

350 g. Superfosfato triple

700 g. Sulfato potásico

200 g. Sulfato cálcico.

450 g. Sulfato magnésio

5 g. Sulfato de ferro

20 g. Bórax

0,1 g. Sulfato de cobre

_ 0,2 g. Sulfato de zinco"

1 g. Sulfato de manganês.

_ 2.476,3 g. Solução para 1000 litros de água

No verão, para a mesma quantidade de sais se dobra a de água. No _in¡ver_no, pelo contrário, para igual quantidade de água se dobra. azde sais..A

concentração de solução é de 25% na primavera e outono, de 0,l25% no vèrâó e de 0,50% no mvefim. A relaçäo N; P2o2zK2o é 1; 1,1 z2,9

(PE1¿INÍNGSFELD & `l975) '

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92

Em Piracicaba/ SP, o produtor J. L. Bemardes utiliza esta fórmula para 1000 litros d°água.

Nitrato de Cálcio 1.200 gramas

Nitrato de Potássio 260 gramas `

MAP 150 gramas

Cloreto de Potássio 250 gramas!

Sulfato de Magnésio r* 500 gramas

Miçronutrientes 0,50 litros 0 F e-EDTA 1,00 litro.

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› 93

3.ll.4 d) - l\*lANl£.JO

Os principais «produtores de alface hidropônico fazem a seguinte

rotina:_

l° - Os compostos são pesados e dissolvidos separadamente em uma calda numa proporção para 1000' litros d'água e depois dissolvidos no

reservatório para a preparação da solução nutritiva, e deixa-se recirculando

por 2 a 3 horas e faz-se o controle de pH. Se a solução estiver ácida,

adiciona-se sal ( sulfato de sódio), se tiver básica, adiciona-se ácido, que

pode ser ácido acético;

2° - No final da tarde, verifica-se o nível de solução no reservatório da solução nutritiva, fazendo-se os ajustes necessários da solução e seguindo o

procedimento anterior. ~ = rf z

3° - A adubação é feita durante o dia. A noite não se recomenda fazer adubação, por motivos anteriormente expostos. ‹

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4° - O monitoramento da condutividade*§l7étricaa~ta1nbézm é importante, por fomecer informações auxiliares paraíse dëcidirfsobre Êitroca da solução

nutritiva ou a reposição de sais. Í :fi -Z

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Í (os dados de pH e condutividade estão'no_ít':apítulo II)

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111.5 - FoRzz\i.‹\(:.Ã0 ni; Nn'RA"ro

(BENOIT & ÇEUSTERMAN S 1989); 'Um dos problemas do cultivo do alface liidropônico é o acúmulo de nitrato da folha em niveis maiores que quando cultivado no solo.

Geralmente pode-se dizer que no cultivo hidropônico temos 2.5 ppm, contra 1.6 ppm no cultivo de alface no solo. Apresentamos os limites

oficiais de acúmulo de nitrato nos principais países da Europa:

País em ppm 5 Bélgica 3,5

i Alemanha Í

3,0

Í Suiça 1

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" Ãúištria 3,5 e 4,5 no inverno'

lFrança z- 4,0¬-._› í' I;z¬ '

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métodos para redução do ninato: - ›--f--~~

_' 5 - no período de germinaçãoe crescimento, aiadubaçãopom nitrato

_

não deve ser em níveis muito altos, perdem-se os altos limites de qualidade; - - substituição de adubação de nitrato por amônia em até 25%; â i

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- - utilizar o Mo nas formulações.

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3.12 _ €oN'rnor,i‹; ri'i¬oss.-tnimnio

3.12.1. - oizmnosn na emwrâ.

Deficiências minerais: , ,

, _

Os primeiros trabalhos sobre estudos de carências minerais em alface realizados por Mcllargue e Calfee (132, 1933), descrevem sintomas de carência em boro. ‹

»

*

Descrições detalhadas e completas das carências minerais são dados

por Purvis e Carolus (1964), Wallace (1961), Fernandes e Haag (1971). - i.

N - Retardamento do crescimento, ausência ou má formação da cabeça, folhas de cor verde-palha «e as. mais velhas, totalmente cloróticas,

desprendendo-se.

P - :Falta de» crescimento, má formação da.. cabeça, .folhas

moderadamente normais ou de coloração verde-opaca, podendo mostrar

tonalidade vermelho-bronzeada ou i

púrpura, as folhas mais velhas apresentam-se cloróticas. '

'

\ _

K - Folhas de coloração verde-escura, bordos crestads, inicialmente nas margens, progredindo o aspecto de queimado por toda a foliar.

Ca - Crescimento aparentemente regular com tendência de- paralisação de. crescimento do broto terminal. Folhas novas não se expandem normalmente, permanecendo p_equenas,* necrose nas margens, fficando susceptíveis aBotytis. - -

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Mg - Folhas ligeiramente descoradas, folhas mais velhas apresentando nítida clorose internerval.

B - Encrespamento e crestamento das margens das folhas,

principalmente nas folhas mais novas; morte do broto terminal. ' Cu - Má formação da cabeça, folhas -de coloração esbranquiçada

(Figura 9-1).

Mn - Folhas de _coloraçãoçfiverde-pálida, tomando-se cloróticas e

posteriormente necróticas.W

Mo - Folhas não se desenvolvem permanecendo ovaladas, de

coloração verde-amarelada; seguindo de enrolamento e tostamento das

margens e necrose.

3.12.2. - (ÍONTR(lLE DE PRAGAS E DOENÇAS

O cultivo protegido, a desinfecção das instalações e o controle de acesso de pessoas estranhas na unidade hidropônica diminui sensivelmente o

aparecimento de pragas _e doenças. .~ a - .

-

O sistema de cultivo protegido e no seu interior as bancadas são instaladas acima do chão diminui o aparecimento de pragas principalmente,9

Porém, na casa de germinação e crescimento, os cuidados devem ser

intensificados com laterais com sombrite e o chão deve. ser desinfectado com caltrine que elimina os insetos no solo e consequentemente diminui o aparec' ento de pragas. '

A

desinfecção das bancadas antes de cada cultivo, a limpeza dos

reservtórios da solução nutritiva e encanamentos em geral com água sanitái/tia ou clorada, diminui o aparecimento dezdoenças. “

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O acesso de pessoas estranhas na unidade hidropônica deve ser

controlada, pois as pessoas podem ser fonte de inóculo de doenças e virus, como por exemplo o vírus vira-cabeça transmitido principalmente pelos fumantes.

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3.l2.3 - l\'l..›\r\ll5l..l0

Os principais produtores hidropônicos seguem o que foi exposto anteriormente, se houver algum problema com as plantas, e não se observa ataque de pragas ou doenças, a primeira coisa a fazer é trocar a solução nutritiva. Se houver ataque de insetos ou doenças, devemos retirar as plantas contaminadas do local.

Se casualmerite houver aparecimento de doenças do solo como botrytis, Sclerotinia e Rhizoctinia, são controladas no sistema NFT com a

combinação de tratamentos de TMTD + vinclozilin (Ronilan, BASF). (BENOIT & CEUSTERMANS). Esse sistema é utilizado na Inglaterra, aqui no Brasil ainda não houve casos.

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4 - DHSCUSSAQ

A tecnologia envolvida, recentemente chegou ao Brasil, e as unidades de pesquisa agora começam com alguns uabalhos, caso da EPAGRI -

Itajaí/ SC e EXPOVEL - Cascavel/PR", sendo poucos os trabalhos científicos realizados nesta área até o momento,havendo ,pouca literatura sobre 0

assunto. A saída para o entendimento do assunto é a pesquisa a campo em unidades hidropônicas já implantadas como em Florianópolis/SC,

Piracicaba/SP, Cascavel/PR e pesquisa bibliográfica sobre os diversos

segmentos que envolvem a hidroponia como o cultivo protegido, adubação, fisiologia vegetal, sistema hidráulico,-entre outros. - ~ ~ «-

_Em Florianópolis, o produtor hidropônico Marcos Silva bloqueou

totalmente as informações a respeito do cultivo do alface, provavelmente por

interesse de mercado, não abrindo oportunidade para pesquisa do processo

hidropônico.

Em` Piracicaba/SP, o produtor hidropônico J .Li Bernardes pelo

contrario,e›mostrou como é 0 processo hidropônico no cultivo-do alface, - .

. . \ .

desde a germinação da semente, a condução na bancada de crescimento e

produção. O o que mais impressionou foi a bancada de crescimento, uma espécie de piscina dezsolução nutritiva chamada de cultivo em balsa, onde todas as condições são satisfeitas, como oxigenação das raízes eelementos nutritivos: Apresentou também o sistema hidráulico com um funcionamento muito simples com abre- e-fechar de registros fazendo o controle do sistema de irrigação e captação da solução nutritiw/ia,e também os: reservatórios,os produtos, fórmulase manejo.

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Na EXPOVEL em Cascavel/PR, que é uma unidade de pesquisa financiada pelo Govemo do Paraná, verificamos um sistema diferente de germinação do adotado em Piracicaba/SP que é germinação entre areia e

posteriormente conduzindo a planta para bancada de produção no sistema de tanque de areia com novo sistema de irrigação, também controladas por um abrir e fechar de registros.

Com os conhecimentos obtidos nestas visitas e nas disciplinas do curso, partimos' para a implantação do projeto, “HORTA~~D”ÁGUA -

Cascavel/PR”, juntamente com o produtor hidropônico Ricardo Lang,

engenheiro agrônomo formado em nossa escola,cuja execução foi muito gratificante participar.

'

Inicialmente verificarnos a localização do cultivo protegido e depois fizemos a sua implantação, utilizando vários conhecimentos, principalmente de engenharia rural. seguida t fizemos ' as bancadas de germinação, crescimento e produção e o sistema hidráulico. .i ..

Na parte de adubação foram utilizados conhecimentos de fisiologia vegetal interagindo com fatores ambientais. Por último, todo levantamento de material e custos das instalações.

A hidroponia é fascinante, envolvendo todas as disciplinas do curso, e

uma área que possui um campo imenso de" pesquisa com produtos como alface, tomate, agrião, pepino, flores, bem como formulações e instalações.

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Através de ___tu_do o que foi apresentado, ,devemos ter claro que o

trabalho cumpriu com os objetivos de compreensão do processo hidropônico no cultivo do alface, na elaboração de projetos hidropônicos como sistema de produção honícola

__ e' capacitação profissional na futura. vida de

engenheiro agrônomo.Contudo, não queremos limitar apenas aos objetivos, a técnica do sistema NFT utilizada na produção de alface é um processo que causa um menor número de incidências de pragas e doenças,produzindo um produto de melhor qualidade, sua produção de 1000 plantas numa área de 2m x 16m toma o sistema comercialmente viável,se não vejamos nossa produção inicial de¿.4_()00 plantas nos dá um rendimento de R$ l.600.00 (R$ 0,40 por unidade), cobrindo 50% dos gastos inicias do projeto, mas também que a formulação da solução nutritiva utilizada no projeto ainda esta em fase de calibração,com bons resultados obtidos até agora.

O processo hidrôponico envolve muitos' conhecimentos, é uma área de grande atuação¿_ para os engenheiros agronômos devido as suas

peculiaridades,porém em nenhum momento o profissional necessita de

pagamento de franquia para ,obtenção desta _, tecnologia, a busca da

informação e dos conhecimentos adquiridos durante o curso, capacitam

naturalmente o engenheiro agronômo a elaboração de projetos hidropônicos. Por último, a_ área hidroponica tem-um campo amplo de produção e

pesquisa como por exemplo tomate, alface, agrião, pepino, e flores, abrindo assim novas opções de mercado paraos futuros engenheiros agronômos.

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