Conforto acústico Nada como o som do silêncio · Sumário edição 434 3 Nossa capa Conforto...
Transcript of Conforto acústico Nada como o som do silêncio · Sumário edição 434 3 Nossa capa Conforto...
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Abravidro
Ano 52 Fevereiro 2009Edio 434
Conforto acstico
Nada como osom do silncio
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Sumrio
3edio 434
Nossa capa
Conforto acstico:
nada como o som
do silncio
Pgina 31Pgina 31Pgina 31Pgina 31Pgina 31
Veja nesta edio
4
5
8
40
57
60
62
66
53 Falando em normasMais segurana no reparo
de vidros automotivos
13 AtualizaoA partir de setembro,
empresas vidreiras sero
obrigadas a emitir nota
fiscal eletrnica
20 Sucesso familiarNovas geraes comeam
a assumir empresas
processadoras de vidro
49 CertificaoTempermed a primeira
a se certificar em 2009
Divulgao Carglass
Aqui na redaoAqui na redaoAqui na redaoAqui na redaoAqui na redaoNovas geraes: mais valoragregado
EditorialEditorialEditorialEditorialEditorialUm ano marcante
Palavra do leitorPalavra do leitorPalavra do leitorPalavra do leitorPalavra do leitor
Mundo do vidroMundo do vidroMundo do vidroMundo do vidroMundo do vidroVoc confere aqui: novidadese lanamentos
Vidro em diaVidro em diaVidro em diaVidro em diaVidro em diaRegistre em sua agenda
Para o seu negcioPara o seu negcioPara o seu negcioPara o seu negcioPara o seu negcioEu recomendo que vocdesista...
Ache fcilAche fcilAche fcilAche fcilAche fcilAqui voc encontra o queprocura
ndice de anunciantesndice de anunciantesndice de anunciantesndice de anunciantesndice de anunciantes
Divulgao
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Aqui na redao
4 o vidroplano 2009fevereiro
Novas geraes: maisvalor agregado
Eo vidroplano
Revista mensal da Associao Brasileirade Distribuidores e Processadores
de Vidros Planos (Abravidro)
Fundada pelo Sindicato do Comrcio Atacadista de Vidro Plano,Cristais e Espelhos do Rio de Janeiro, em 1957
Registrada no INPI em 14-6-95 ISSN 1518-4773
Entidade Responsvel AbravidroPresidente Wilson Jos Farhat Jnior
Primeiro-vice-presidente Joo Antnio MagdalenaSegundo-vice-presidente Roberto Ferreira da SilvaTerceiro-vice-presidente Roberto Menedin
DiretoresAldo Machado SimesAlexandre PestanaCarlos HeinenJos Carlos Labate De DonatoRonaldo Bittencourt FilhoConselho FiscalTitularesDario Abraho FarhatJoo Alves ParreiraWalter Luis Arajo GuarinoConselho FiscalSuplentesCelso de Almeida MagalhesRosemari Bremm Oliveira GermanoSamir Cardoso
Entidades AssociadasAssociao Brasiliense de Vidraarias (Abravid)Presidente: Ronaldo Bittencourt FilhoAssociao Catarinense das Empresas Vidreiras (Ascevi)Presidente: Samir CardosoAssociao dos Distribuidores e Processadores de Vidros do Paran(Adivipar)Presidente: Rosemari Bremm Oliveira GermanoAssociao Mineira do Comrcio Atacadista, Varejista e dosBeneficiadores do Vidro (Amvid)Presidente: Alexandre PestanaSindicato das Indstrias de Beneficiamento e Transformao deVidros e Cristais Planos do Estado de So Paulo (Sinbevidros)Presidente: Roberto MenedinSindicato do Comrcio Varejista de Material de Construo, Maquinismos,Ferragens, Tintas, Louas e Vidros da Grande So Paulo (Sincomavi)Presidente: Reinaldo Pedro CorreiaSindicato do Comrcio Atacadista de Vidro Plano, Cristais e Espelhosdo Estado de So Paulo (Sincavesp)Presidente: Celso de Almeida MagalhesSindicato do Comrcio Atacadista de Vidro Plano, Cristais e Espelhosdo Estado do Rio de Janeiro (Sincavidro)Presidente: Roberto Ferreira da SilvaSindicato das Indstrias de Vidros, Cristais, Espelhos, Cermica deLoua e Porcelana no Estado do Rio Grande do Sul (Sindividro-RS)Presidente: Carlos Heinen
Corpo EditorialDiretor Wilson Farhat Jnior
Editora e Jornalista-responsvel Celina Arajo MTb 29.080Reportagem e Redao Geisa Arajo Barbosa
Colaboradora Beatriz Strawinsky Preparador de Texto Amorim Leite
Editorao Eletrnica Cristiane Martins Carratu Assistente de Arte Guilherme Nunes
Redao e Departamento ComercialAssociao Brasileira de Distribuidores e Processadores
de Vidros Planos (Abravidro)Rua Monte Alegre, 61, 11 andar, Perdizes, 05014-000
So Paulo, SP, Tel: (11) 3873-9908, fax: 3873-9910www.ovidroplano.com.br - [email protected]
Produo Editorial e GrficaEdies Amorim Leite
Rua Gama Lobo, 2.141, 04269-001, Ipiranga, So Paulo, SPTel. (11) 5068-3502
Leonardo FreitasPriscila ureaVictor Bianchin
Secretaria-adjuntaDiretores-titularesComit de Ao RegionalJlio Srgio NakanoComit de Assuntos TributriosRicardo OliveiraComit de LaminadoresLuiz Carlos MossinComit do Setor Moveleiromerson ArcnioComit de TemperadoresFernando Pires do Valle
u cursava o 1 ano da faculdade de jor-
nalismo quando a professora disparou:
Para a prxima semana, cada um de vo-
cs dever entregar uma reportagem produzida a
partir de algo de seu cotidiano.
Naquela poca, o laboratrio de redao era equi-
pado com mquinas de escrever e nenhum de ns
sonhava com a era digital dos blogs, flogs ou pod-
casts, quando tudo notcia e toda informao
aproveitada de alguma maneira. Para desfazer as
caras assustadas dos alunos, a mestra pediu que
relatssemos o nosso dia-a-dia e, simultaneamen-
te, ela ia dizendo as notcias implcitas em cada
histria.
Ao longo dos anos, aprendi a buscar notcias ao
meu redor. Ao visitar a ltima Glasstec, a feira do
setor vidreiro na Alemanha, percebi que, ao con-
trrio dos outros anos, havia um grande nmero
de brasileiros jovens, que no tinham ido ali a pas-
seio. Em alguns casos, os pais tinham ficado no
Brasil e confiado a eles o desafio de pesquisar no-
vidades, negociar a compra de grandes equipa-
mentos e representar a empresa nos eventos da-
quela semana.
Ao conversar com esses profissionais, ficava claro
que eles no estavam mais sombra dos pais den-
tro das empresas eram responsveis por reas
estratgicas do negcio e tinham autonomia para a
tomada de decises. Esse fato motivou uma das
reportagens da presente edio. Entrevistamos de-
zenas de pessoas e conclumos que, sem dvida
alguma, as novas geraes vm para agregar mui-
to valor s empresas da famlia e, consequente-
mente, a todo o mercado vidreiro. Confira esse
diagnstico voc tambm a partir da pgina 20.
Um grande abrao,
Celina Araujo
Editora
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Fale com o presidente!
AbravidroTel.: (11) [email protected]
Editorial
5edio 434
Um anomarcante
NDario de Freitas
Wilson Farhat JniorPresidente da Abravidro
o tenho dvidas de que 2009 representar um marco na pol-
tica tributria do setor vidreiro. Em paralelo crise econmica
mundial, neste ano nossas empresas se veem obrigadas a se
adequar a duas novas sistemticas: a Substituio Tributria (ST) do ICMS
em alguns Estados e a nota fiscal eletrnica em nvel nacional, que ser o
primeiro passo para a implementao do Sistema Pblico de Escriturao
Digital (SPED).
H quem diga que aps o incio de vigncia da ST paulista, programada
para 1 de maro de 2009, o regime que j vigora em Minas Gerais e Dis-
trito Federal dever ser adotado em curtssimo prazo por mais de uma
dezena de Estados do Pas. Isso significa que as empresas que realizam
operaes interestaduais precisaro se informar e obedecer rigorosamente
legislao especfica de cada um desses Estados. Sem dvida, ser um
grande desafio.
E precisaremos ser vencedores nessa empreitada. Afinal, a partir de 1
de setembro, fabricantes e atacadistas de vidros planos e de segurana se-
ro obrigados a emitir a nota fiscal eletrnica (NF-e). Conforme explica
uma das reportagens desta edio de O Vidroplano, a NF-e no representa
mera mudana operacional. Mais do que adequar procedimentos de fatu-
ramento e reestruturar o processamento de informaes, ela exigir aten-
o mxima na gesto e controles administrativos das empresas, pois pas-
saro a ser monitorados permanentemente pelos rgos de fiscalizao.
Em meio a esse horizonte de mudanas, a Abravidro no tem medido
esforos no sentido de acompanhar os fatos, colher dados, buscar solu-
es e informar o setor de maneira irrestrita, independente de a empresa
estar ou no associada entidade. De forma democrtica e atualizada, to-
dos os profissionais do vidro contam, alm da revista O Vidroplano, com
nosso portal na Internet para informar-se sobre as questes tributrias.
Portanto, enquanto a to esperada reforma tributria no considerada
por nossos governantes, cabe aos empreendedores de todo o Brasil a r-
dua tarefa de entender o crescente rol de exigncias feito por eles e ade-
quar-se a elas.
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Palavra do leitor
Para vidro duplo
Aps ler a reportagem especial Insulado: temperatura e
barulho sob controle, publicada em outubro de 2008,
a Dow Corning, empresa especializada na fabricao
de silicones, enviou informaes sobre seus produtos
nossa redao.
A Dow Corning possui uma ampla linha de selantes
de silicone para uso na construo civil. Para utiliza-
o como selo secundrio em unidades de vidro du-
plo, a empresa apresenta trs produtos especficos,
sendo que dois deles so aprovados para unidades
que sero coladas estruturalmente em uma fachada. O
Dow Corning 982, selante de silicone para vidro du-
plo, um produto bicomponente, de cura rpida e
que permite alta produtividade. O Dow Corning 3-
0117, selante de silicone estrutural e para vidro duplo,
um produto monocomponente pronto para uso. Pa-
ra a utilizao em unidades que no sero coladas es-
truturalmente, a empresa indica o Dow Corning 982
NSG, um selante de silicone para vidro duplo que no
tem a funo estrutural, mas possui as propriedades
ideais para a utilizao como selo secundrio.
Mais informaes: (19) 3887-9797
www.dowcorning.com/construction
Foto
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ivul
ga
o
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Este espao est reservado para
sua crtica, sugesto ou dvida.
Entre em contato conosco!
Tel. (11) 3873-9908, fax 3873-9910
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Correo
A redao correta do primeiro pargrafo da nota pu-
blicada na seo No mundo do vidro (SGG Spot ga-
nha novas espessuras, pgina 38, edio 433, janeiro
de 2009) ...o vidro impresso SGG, da Saint-Gobain
Glass, que simula ter gotas dgua em sua superfcie,
passa a ser produzido tambm nas espessuras de 3/4
mm, juntando-se s de 7/8 mm da linha. O telefone
da Saint-Gobain Glass 0800-125125 e o site
www.saint-gobain-glass.com.br.
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na redeDocumentao
Empresas vidreiras sero obrigadas a emitir nota fiscal
eletrnica a partir de setembro. Saiba o que muda
Atualizao
A
13edio 434
A pgina oficial da NotaFiscal Eletrnica,www.nfe.fazenda.gov.br,traz o download dosoftware emissor econsulta a notas, entreoutras informaes
partir do dia 1 de se-
tembro deste ano, os
fabricantes e atacadis-
tas de vidros planos e de seguran-
a passam a ser obrigados a adotar
a nota fiscal eletrnica, segundo o
Protocolo ICMS 10/07, com as alte-
raes introduzidas pelos proto-
colos ICMS 88/07, 24/08, 68/08 e
87/08. Todas as notas fiscais mer-
cantis (modelos 1 e 1A) deixam de
ser emitidas como documentos f-
sicos para serem utilizadas apenas
dentro do ambiente virtual. A mu-
dana faz parte do Sistema Pbli-
co de Escriturao Digital (Sped),
iniciativa do governo para digitali-
zar o processo burocrtico refe-
rente tributao fiscal.
As implicaes dessa nova lei
so muitas para o setor vidreiro e
todo o segmento industrial. Acima
de tudo, ela ir exigir mais profis-
sionalismo administrativo do mer-
cado, pois permitir ao governo
federal controle maior e mais rpi-
do sobre a circulao de merca-
dorias.
O que preciso
A empresa que emite a nota fis-
cal deve possuir trs itens bsicos:
computador, acesso Internet e
um programa de informtica emis-
sor de nota fiscal. A Secretaria da
Fazenda disponibiliza um software
gratuito (veja www.fazenda.sp.gov/
nfe), mas possvel comprar pro-
gramas privados.
Em relao questo burocr-
tica, preciso que a pessoa jur-
dica esteja credenciada como emis-
sora de NF-e, algo que pode ser
feito na Secretaria da Fazenda do
Estado em que a empresa esteja
localizada. Um detalhe importante
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que, se a empresa tiver unidades
em outros Estados e desejar emitir
NF-e a partir delas, preciso soli-
citar credenciamento em cada Es-
tado separadamente.
Tambm exige-se que a empre-
sa possua certificao digital, uma
espcie de marca dgua que acom-
panha a nota, garantindo que quem
criou aquele documento foi mes-
mo a empresa que consta como
emissora. Ela importante para
evitar fraudes no processo. Para
mais informaes sobre autorida-
des certificadoras habilitadas, con-
sulte o site www.iti.gov.br/twiki/
bin/view/certificacao/estruturaicp.
Vale salientar ainda que obri-
gatrio por lei guardar as notas fis-
cais emitidas. Isso significa deixar
reservado um espao no disco r-
gido do computador para armaze-
nar os arquivos de nota fiscal, que
possuem formato .xml. Eles no
ocupam muito espao, tendo, ge-
ralmente, alguns poucos kilobytes
(kb) de tamanho, o mesmo que
um documento de texto. im-
portante prevenir possveis panes
do computador armazenando os
dados com um sistema de backup.
Como funciona
Quando a empresa tiver os
componentes fsicos necessrios e
a documentao obrigatria, ela
estar apta a emitir NF-e. O pro-
cesso ocorre da seguinte maneira
(veja grfico): aps firmar o acor-
do comercial com o cliente, a em-
presa prepara o documento no
computador, detalhando a merca-
Os caminhos da nota eletrnicaSecretaria da Fazenda verifica o documentoantes de a mercadoria circular
o vidroplano 2009fevereiro14
doria, o valor cobrado e demais
especificaes da nota fiscal.
Quando a nota fica pronta, ela
enviada pela Internet para a
Secretaria da Fazenda (Sefaz). Ali,
checam-se automaticamente os
dados da empresa e se devolve a
ela a Autorizao de Uso, validan-
do a operao.
O arquivo da nota fiscal fica
disponvel na Internet para a em-
presa e tambm repassado para
a Receita Federal, que cuida de fa-
zer a tributao sobre a operao
comercial. Com a autorizao, a
empresa pode colocar a merca-
doria em circulao.
Danfe
O Documento Auxiliar de Nota
Fiscal Eletrnica (Danfe) o ni-
NF-e
Envio Eletrnico (EDI)
Trnsito Autorizado (DANFE)
Consulta
NF-e
Retransmite NF-e
ContribuinteRemetente
ContribuinteDestinatrioRetorno
AutorizaoNF-e
EnviaNF-e
SPEDSEFAZ / UF
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co impresso que participa do no-
vo sistema. Ele emitido exclusi-
vamente para acompanhar a mer-
cadoria enquanto ela circula, uma
vez que a nota em papel no exis-
te mais. O Danfe tem validade ofi-
cial, mas, por ser um documento
transitrio, sua conservao no
obrigatria.
Impresso em papel comum, ele
traz um cdigo de barras para que
se consulte na internet a NF-e que
ele representa. Alm disso, traz in-
formaes bsicas como emitente,
destinatrio, etc. A mercadoria no
poder circular sem o Danfe.
Outro ponto importante que,
quando a empresa destinatria
no for emitente de NF-e, ela de-
ver manter o Danfe em substitui-
o ao arquivo eletrnico da nota.
15edio 434
A NF-eem 8 passos
1) Utilizando o software apropriado, aempresa monta a nota fiscal.
2) Tambm com o software, a empresamanda a nota para a Sefaz.
3) A nota avaliada automaticamente e, em minutos, a Sefaz enviauma Autorizao de Uso.
4) A partir desse momento, a nota fiscal fica disponvel na Internetpara consulta.
5) A empresa imprime o Danfe, documento que acompanha amercadoria enquanto ela circula.
6) A empresa destinatria consulta o nmero da nota fiscal noDanfe para saber se a mercadoria est de acordo com a nota.
7) As duas empresas so obrigadas, por lei, a guardarem cpias doarquivo digital da nota. O Danfe pode ser descartado.
8) A Sefaz repassa sua cpia da nota para a Receita.
E a fiscalizao?
claro que, com todas essas
mudanas, ficam dvidas sobre
como o Imposto sobre Produtos In-
dustrializados (IPI) e o Imposto
sobre Circulao de Mercadorias e
Prestao de Servios (ICMS) pas-
saro a ser recolhidos.
A partir do uso da NF-e, cessa a
necessidade de enviar fisicamente
as notas para a Receita Federal. O
processo passa a ser automtico:
assim que a Sefaz concede a Auto-
rizao de Uso, ela tambm repas-
sa a nota para a Receita, que faz a
auditoria fiscal.
Em compensao, a fiscalizao
torna-se muito mais rigorosa. A
nota passa a exigir, por exemplo,
a Nomenclatura Comum do Mer-
cosul (NCM) para cada um dos itens.
Isso porque, padronizando a clas-
sificao dos itens comercializa-
dos, a Receita Federal passa a sa-
ber exatamente o que cada em-
presa compra, vende e mantm
em estoque.
Alm disso, aumenta exponen-
cialmente o controle contra a so-
negao. Isso porque, como as
notas precisam ser aprovadas an-
tes de serem procedidas, a pos-
sibilidade de produzir notas com
nmero de Cadastro Nacional de
Pessoa Jurdica (CNPJ) errado, por
exemplo, deixa de existir.
Com isso, as mercadorias s en-
tram e saem das empresas se esti-
verem dentro da lei, o que faz com
que a movimentao da empresa
passe a ser 100% observada pelo
governo em tempo real.
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Fale com eles!
Roberto Dias Duartewww.robertodiasduarte.com.br
Secretaria da Fazenda Spedwww1.receita.fazenda.gov.br
Danfe: impresso queacompanha a mercadoriana hora da circulao
Outros documentos
Alm das notas fiscais, o Sped
abrange os livros contbeis fiscais.
Neste caso, o registro novo se cha-
ma Escriturao Contbil Digital
(ECD). Em vez de imprimir dirios,
balanos, DREs e outros demons-
trativos, a empresa gera um arqui-
vo digital no formato padro, afir-
ma Roberto Duarte Dias, consultor
especializado em Gesto e Tecno-
logia. Esse arquivo assinado com
o certificado digital do contabilista
e dos representantes da empresa
perante a Junta Comercial e, aps
validlos utilizando um software
disponibilizado pela Receita Fede-
ral, o Programa Validador e Assi-
nador (PVA), transmitido para o
sistema do Sped e para a Junta Co-
mercial, explica. Para os livros fis-
cais, vale a Escriturao Fiscal Di-
gital (EFD). Trata-se de um con-
junto de escrituraes de docu-
mentos fiscais e de outras infor-
maes de interesse do governo,
alm de registros de apurao de
impostos referentes s operaes
e prestaes praticadas pelo con-
tribuinte. Seu envio tambm fei-
to pelo PVA.
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em famliaNegcios
Novas geraes comeam a assumir boa parte das
empresas processadoras de vidro
o vidroplano 2009fevereiro20
F
Sucesso familiar
undar uma empresa costuma ser sinnimo
de anos de dedicao e muito trabalho duro
at que o negcio realmente prospere. O
fruto de uma empreitada to pessoal , antes de tudo,
um projeto difcil de entregar a algum que no seja
emocionalmente conectado a ele. a que a sucesso
familiar se mostra uma opo to interessante: na teo-
ria, ningum compreende melhor o trabalho de um
pai do que seu prprio filho.
No setor vidreiro, essa situao envolve esse e ou-
tros aspectos. A partir da dcada de 1990, com a aber-
tura do Pas para as importaes de mquinas e equi-
pamentos, a classe processadora de vidros se expan-
diu em termos de estrutura e contribuiu sensivelmente
para o crescimento do mercado. Assistimos uma onda
de industrializao entre as companhias que j exis-
tiam, alm do surgimento de vrias empresas novas.
Os filhos dos donos desses negcios, que acompanha-
vam as empresas de seus pais crescerem a olhos vis-
tos, passaram ento a ser preparados para se tornarem
a gerao sucessora. Eles no assumiriam apenas com-
panhias em crescimento, mas tambm um setor em
transformao.
Profissionalizao
Pelo relato de dezenas de processadoras de vidro
que j contam com a atuao da segunda ou terceira
gerao, a revista O Vidroplano observou que a maio-
ria desses novos profissionais possui diploma supe-
rior. Esse dado mostra que, ao longo dos ltimos anos,
os fundadores das empresas investiram em educao
formal para seus filhos como complemento vivncia
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21edio 434
no dia-a-dia da empresa.
Apesar dessa movimentao pela formao acad-
mica, Eduardo Najjar, coordenador do Ncleo de Es-
tudos de Empresas Familiares e Governana Corpo-
rativa da Escola Superior de Propaganda e Marketing
(ESPM), explica que o diploma no imprescindvel.
Escola importante para formar carter, mas no
fundamental para que voc seja dono de um negcio,
adverte ele. preciso saber ler resultados da empre-
sa, tomar decises. E no h curso para isso. H vi-
vncia.
Sem essa experincia de contato direto com a pro-
duo e o mercado, dar continuidade ao negcio fica
ainda mais difcil do que j naturalmente. Existe
uma estatstica mundial dizendo que, das empresas fa-
miliares, s 30% delas sobrevivem na passagem da pri-
meira para a segunda gerao. E, dessas, s 30% so-
brevivem na passagem da segunda para a terceira,
diz Najjar.
Laos de famlia
A princpio, a idia de passar o comando da empre-
sa para um filho pode aparentar ter apenas vantagens.
Afinal, estando em famlia, no h como dar errado,
certo? Pois nesse pensamento que mora o perigo.
Ter uma empresa familiar , inevitavelmente, trazer
para o escritrio todos os conflitos e problemas que
ocorrem dentro de casa. Uma empresa familiar sem-
pre causa problemas no relacionamento das pessoas
da famlia envolvidas com o negcio. As maiores difi-
culdades so saber separar o lado profissional do afe-
tivo e no misturar os encontros familiares com reu-
nies de negcio, conta Rafael Nandi da Motta, ge-
rente-administrativo e financeiro da Vipel e filho do
fundador da empresa, Clairton Antonio da Motta.
Na famlia, todo mundo scio de todo mundo,
explica Najjar. Quando voc abre um negcio, voc
pode escolher um scio. Mas em um negcio familiar,
todos que nasceram naquela famlia so scios. Eu
posso no querer aquele scio, mas no tenho es-
colha, argumenta ele. Com isso, todo tipo de proble-
ma familiar, desde brigas entre irmos at crises conju-
gais, pode influenciar o ambiente profissional. Os
problemas so os mais corriqueiros possveis, avalia
o professor. Mas eles tm em jogo um patrimnio
enorme. Corre-se menos risco de desaparecer por
questes administrativas do que por questes fami-
liares.
Por isso, bom senso e ponderao so indispens-
veis para quem trabalha com parentes. preciso sem-
pre saber dosar, conhecendo a hora de recuar ou de
mostrar seu ponto de vista, para que as decises sejam
tomadas sempre em comum acordo, afirma Carlos
Fernando Gueller Passi, diretor-comercial da Divinal e
filho de Jos Antonio Passi, dono da empresa. Nem
sempre as coisas saem como gostaramos, mas faz par-
te do relacionamento, admite.
Competncia e sucesso
Apesar desses percalos, os grupos familiares que
conseguem superar os conflitos no so poucos, man-
tendo suas empresas funcionais e prsperas ao longo
de geraes. Nas prximas pginas, apresentaremos
algumas das empresas do setor vidreiro que venceram
o desafio da sucesso familiar e hoje veem seus ne-
gcios crescerem junto com o vidro no Brasil.
So filhos e filhas que se dedicam diariamente a dar
continuidade ao trabalho iniciado por seus pais funda-
dores. Conhea essas pessoas e saiba um pouco da
histria delas.
Estatstica mundial:apenas 30% dasempresas familiaressobrevivem napassagem daprimeira para asegunda gerao
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Vinheta
0 o vidroplano 2003outubro
titulo 2Titulo 1p
olho
olhop
Texto
o vidroplano 2009fevereiro22
Trs geraesEmpresa: AmericanboxLocalizao: So Bernardo do Campo, SPFundao: 1965Fundador: Paulo De DonatoSegunda gerao: Jos Carlos Labate De DonatoTerceira gerao: Fernando Azevedo De Donato, 23
Fernando decidiu, h um ano e meio, assumir um cargo na empresa da famlia,fundada em 1965 pelo seu av. Formado em Administrao com habilitao emHotelaria, ele acaba de fazer um job rotation (rodzio de funes promovido pelaempresa) e agora pretende trabalhar na rea de gesto. Uma empresa familiartem suas peculiaridades, processos e hbitos que vm desde a sua fundao.Para sermos competitivos, acredito que temos de inovar, questionar e jamais seacomodar. Quero aperfeioamento constante, controle de todos os processos emuita estratgia na empresa. Tel. (11) 4393-6500
Sucesso = sucessoEmpresa: Belga VidrosLocalizao: So Bernardo do Campo, SPFundao: 1973Fundador: Santo Osmar LopesSegunda gerao: Patrcia Regina Lopes Luz, 32, e Ivan Osmar Lopes
Patrcia trabalha na Belga Vidros h quinze anos. Como diretora-administra-tiva, ela busca incessantemente dar continuidade ao que o pai, fundador daprocessadora de vidros, sempre trabalhou e lutou para conquistar. Quero quea Belga Vidros seja sempre uma referncia no mercado moveleiro e de deco-rao por meio da qualidade de nossos produtos e servios, afirma. O pai, fa-lecido h doze anos, deixou como representante da companhia, alm da Patr-cia, o filho Ivan. Patrcia, que s tinha vinte anos quando perdeu o pai, sofreupreconceitos para assumir a empresa pelo fato de ser mulher e pela poucaidade, mas esses obstculos no a fizeram desistir. Tel. (11) 4398-6633
Unio contra os conflitosEmpresa: Divinal VidrosLocalizao: So Paulo e Belo HorizonteFundao: 1953Primeira gerao: Jos Antonio Passi (adquiriu a primeira unidade em1986 e a segunda em 2001)Segunda gerao: Carlos Fernando Gueller Passi, 31, e JulianoRodrigo Gueller Passi, 30
Fernando, diretor-comercial, est na empresa h catorze anos. Juliano,diretor-administrativo, h seis. Em comum entre os dois, a vontade defazer a empresa crescer e o constante esforo para superar os even-tuais conflitos. O ponto fundamental saber diferenciar quando se estfalando com o diretor da empresa e quando se est falando com seu pai, afirma Fernando. Para ele, insucesso certo caso nose saiba separar famlia e empresa. Juliano concorda: Uma dificuldade lidar com os conflitos entre a administrao experiente demeu pai e as novas idias trazidas por ns, filhos de uma gerao completamente diferente, sem que eles interfiram em nossa vidafora da empresa, define ele. Tel. (11) 2827-2100
JosCarlos
Fernando
Fotos: divulgao
Ivan
Patrcia
Juliano
Jos Antnio
Fernando
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O desafio como metaEmpresa: GlassmaxiLocalizao: Fortaleza e SalvadorFundao: 2001Fundador: Jos Olmpio MendesSegunda gerao: Kistiana Mximo da Costa Mendes, 29
Ser a segunda gerao, em minha opinio, estar preparada para mudanas que soinevitveis no sistema complexo e interligado que a empresa familiar, acredita Kis-tiana. Ela trabalha na Glassmaxi h trs anos e responsvel pelo marketing da com-panhia. Ao lado do irmo Hamilton Mximo da Costa Mendes, Kistiana diz que suaprincipal motivao saber que est contribuindo com algo que vem de geraes an-teriores e que ir continuar no futuro. E as dificuldades? Acredito que a divergnciade opinies seja a maior. Para chegar at aqui, a Glassmaxi teve de superar muitosdesafios. Aprendemos que o desafio uma meta, resigna-se. Tel. (71) 3444-3566
Trs irmsEmpresa: GovidrosLocalizao: GoiniaFundao: 1976Fundador: Moacir Alves de CarvalhoSegunda gerao: Jackeline, Simone, 33, e Denizy
Moacir comeou a levar as filhas ainda pequenas para trabalhar na empre-sa da famlia. Elas acordavam cedo para ir escola e, tarde, as trs es-tavam na Govidros ajudando o fundador da processadora de vidros. As me-ninas cresceram e com elas a vontade de dar continuidade ao projeto dopai. Quem conta a histria Simone Ferreira de Carvalho, uma das filhasde Moacir, que trabalha na Govidros h 23 anos. No temos dificuldades,pois somos muito unidas, consultamos umas s outras e sempre estamosprontas a ajudar. Lutamos diariamente em prol de um mesmo objetivo que o crescimento de nossa empresa. Tel. (62) 3558-5066
De pai para filhosEmpresa: Mansur VidrosLocalizao: So PauloPrimeira gerao: H mais de quarenta anos. Em 1991, o fundador dividiu o novoquadro societrio com os filhosFundador: Cludio AcedoSegunda gerao: Cludio Luis Acedo, 30, e Paulo Henrique Acedo, 25
Cludio, presidente da Mansur, divide com dois filhos o comando da processadora devidros. Cludio, o primognito, trabalha na empresa h dez anos e ocupa as funesde diretor-comercial e gestor de Novos Projetos. Paulo, o caula, diretor-adminis-trativo da companhia. Formado em Processamento de Dados e Publicidade, Cludio(o filho) garante que o profissionalismo e aperfeioamento exigidos entre todos soconstantes. Empresa pode ser familiar, mas sem jamais perder o esprito corpora-tivo, explica. Em uma famlia em que um trio masculino trabalha e compartilha astarefas profissionais, o grande desafio no falar de trabalho em casa. Segundo eles,no fcil unir toda a experincia, viso e perspiccia dos pais com a modernidadejovem que o mercado exige para a contnua expanso e tudo isso sem perder oconceito de que nenhuma empresa mais importante que a famlia. um imensoorgulho dizer que meu pai o melhor espelho de profissional e figura paterna que eupoderia sonhar em ter, finaliza. Tel. (11) 2955-6644
23edio 434
Kistiana
Denizy
Jackeline
Simone
CludioLuis
Cludio
PauloHenrique
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Lutas e vitriasEmpresa: Mirandex Vidros EspeciaisLocalizao: Ji-Paran, ROFundao: 2000Fundador: Claudemir Roberto de MirandaSegunda gerao: Marco Antonio Miranda, 20
Marco Antonio est na empresa do pai h sete anos. Atualmente ocupando ocargo de gerente, ele concilia a funo com o 4 ano da faculdade de Direito.Creio que os filhos sempre devem dar continuidade ao trabalho dos pais,explica ele. Alm de ser um motivo de orgulho para eles, uma experincia dehonra para ns, futuros donos da empresa, analisa. Marco Antonio tem outrosdois irmos no negcio, Joo Victor e Joo Pedro, e afirma que sua principalmotivao fazer jus s lutas e vitrias que meu pai vivenciou sozinho. Tel.(69) 3422-1404
Do mestre com carinhoEmpresa: Rei dos VidrosLocalizao: Salvador, BAFundao: 1986Fundador: Luiz Carlos Moraes CintraSegunda gerao: Luiz Fernando Santos Cintra, 25
Luiz Fernando participa do reinado de seu pai, a Rei dos Vidros, h onzeanos. O que me motiva dar continuidade ao trabalho do meu pai, queconstruiu tudo com muita luta e garra, declara. Conquistando cada diamais a confiana dos clientes e parceiros, o gerente-administrativo sesente feliz ao contribuir para alcanar os objetivos da empresa em ummercado to competitivo. Dificuldades como mo-de-obra qualificada e acompetio acirrada existem, mas ele no se abala e j trabalha para aimplantao de um forno que melhor atender s necessidades domercado. Tudo que sei sobre o ramo de vidro devo ao meu pai. Ele um mestre. Tel. (71) 3377-5555
Crescimento e respeitoEmpresa: TVT Indstria e Comrcio de Vidros TemperadosLocalizao: Vrzea Paulista, SPFundao: 2002Fundador: Luiz Maximiliano PeissnerSegunda gerao: Luis Eduardo Sarpi Peissner, 30, e Andr MaximilianoPeissner, 36
A histria da TVT comea com a Tudo em Vidro Comrcio, sua antecessora.Aberta em Jundia no incio da dcada de 1990, a empresa tinha como objetivocomercializar vidros para construo civil no atacado e no varejo. O tempopassou, a demanda cresceu e, em 2002, a Tudo em Vidro virou a TVT, j como reforo de Andr Maximiliano Luis Eduardo entraria um ano mais tarde. Omais importante que existam o respeito e a boa convivncia, possibilitando ocrescimento individual de cada membro, concordam os irmos. Dessa forma,teremos a continuidade do trabalho iniciado. Tel. (11) 4606-8330
o vidroplano 2009fevereiro24
Celina Arajo
Claudemir
Roberto
Marco Antnio
Luiz Carlos
LuizFernando
Luis Eduardo
Luiz Maximiliano
AndrMaximiliano
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Sonho meuEmpresa: Vidraaria MaracanLocalizao: Rio de JaneiroFundao: 1968Fundador: Jos Silvio Gonalves DinisSegunda gerao: Patrcia Jabur Dinis, 35
O trabalho no negcio do pai comeou cedo para Patrcia Jabur Dinis. Quandoentrei na faculdade, meu pai me intimou a comear a trabalhar, conta ela, quecursou Administrao de Empresas. Mas Patrcia no demorou a se apegar empresa fundada pelo pai: O interesse foi crescente e o acmulo de funes eresponsabilidades, tambm. Eu queria aprender, ajudar, provar que era capaz,lembra a hoje diretora. Essa dedicao foi importante quando, por motivos desade, ela precisou substituir o pai no comando da empresa. E ser tambm pelosprximos anos, j que a Vidraaria Maracan deixou de ser apenas um trabalho.Durante um bom tempo ela representava o sonho do meu pai, afirma Patrcia.Hoje, o meu sonho tambm. Tel. (21) 2502-7046
Um por todosEmpresa: Vidrobens Indstria e Comrcio Ltda.Localizao: So Jos do Rio Preto, SPFundao: 1991Fundador: Jos Jeronimo FernandesSegunda gerao: Fred Fernandes, 29
Sem irmos, Fred o principal responsvel e nico herdeiro da empresa pela qual sededica h quinze anos. Graduado em Administrao Geral e ps-graduado em ExecutivoJnior, o diretor-financeiro da Vidrobens mantm o compromisso com os negcios dafamlia em um mercado altamente promissor. Consegui colocar em prtica o que aprimeira gerao no acreditava ou ainda tem dvidas sobre o assunto, mas achoimportante que algum puxe o freio para que no faamos algo sem pensar, declara.Fred ainda busca atualizar a empresa em relao ao mercado, buscando novidades emfeiras no Brasil e no mundo para atender o mercado com o mximo de qualidade. Tel. (17)3234-6300
Filhos de peixe peixinhos soEmpresa: Vidrobox Vidros GeraisLocalizao: Cachoeirinha - RSFundao: 1971Fundador: Gilberto RibeiroSegunda gerao: Rafael Gustavo Arajo Ribeiro, 33, e Felipe ArajoRibeiro
H dezesseis anos na Vidrobox, Rafael o atual gerente-industrial daempresa. Formado em Administrao de Empresas e Direito, ele contaque a motivao para trabalhar no negcio da famlia surgiu aoacompanhar a movimentao do pai e do irmo mais velho na companhia.Considero um desafio enorme, pois o sucessor, quase sempre, trabalhae se esfora mais do que todos, dando valor ao empreendimento eexemplo aos colaboradores, declara. Com a padronizao dosprocessos para manter tudo muito organizado e abrir espao para que ofundador exera sua atuao poltica e comercial, Rafael considera comodificuldades o gerenciamento de uma empresa de pequeno porte e ocerto grau de centralizao das atividades. Tel. (51) 3302-4343
25edio 434
Silvio
Patrcia
Fred
FelipeGilberto Rafael
Celina Arajo
Dario de Freitas
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Grandes responsabilidadesEmpresa: Vidroforte Indstria e Comrcio de Vidros S.A.Localizao: Caxias do Sul, RSFundao: 1998Fundadores: Carlos, Herberto e Eduardo HeinenSegunda gerao: Ariane Heinen Schiavo, 29
O desafio no foi pequeno para Ariane Heinen quando ela re-solveu trabalhar na empresa do pai. Difcil carregar nas costaso ttulo filha de Carlos Heinen, diz Ariane, filha de um dos trsirmos fundadores. Meu pai uma pessoa muito inteligente ereconhecida. Ser filha dele uma grande responsabilidade, as
pessoas me cobram muitopor isso, explica, frisandotambm que se espelhamuito no pai e que se orgu-lha de tudo que ele e os tiosconstruram. Experiente, Aria-ne j passou por diversossetores da empresa e, hoje,faz parte do comit execu-tivo responsvel pelas prin-cipais decises da compa-nhia. Tel. (54) 3224-8800
Laos
de famliaEmpresa: Vidros BelmLocalizao: Rio deJaneiroFundao: 1955Fundador: AnastssiosSkardanasSegunda gerao: An-tnio Skardanas, maisconhecido como Tony,35, e Adriana Skarda-nas, 33
Aos treze anos, Tonycomeou a dividir o seutempo entre a escola eo trabalho na empresa da famlia. Ele estudava pela manh,mas, no perodo da tarde e nas frias, ajudava o pai na VidrosBelm. O empresrio, hoje formado em Economia e ps-gra-duado em marketing, foi criando razes e conta com orgulhoque nunca pensou em ser funcionrio de outra empresa. Somais de vinte anos trabalhando na processadora de vidros. Airm Adriana tambm compartilha com Tony o trabalho naempresa familiar. Tel. (21) 2589-0430
Ariane
Carlos
Tony
Anastssios
Adriana
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Tal pai, tal filhaEmpresa: Casa do VidroLocalizao: Bento Gonal-ves, RSFundao: 1979Fundador: Vitor Carlos TresSegunda gerao: HildegardTres, 27
Administrativo, qualidade, de-partamento pessoal e escri-trio em geral. Nada passadespercebido pelos olhos atentos de Hildegard Tres que tra-balha na empresa da famlia h aproximadamente doze anos.Formada em Administrao de Empresas, a jovem empresriaconta com orgulho que um dos seus principais objetivos dentroda empresa, fundada pelo pai Vitor Carlos Tres, em 1979, continuar seu trabalho como uma empresa sria e honesta. Asdificuldades so muitas, mas aprendo com ele e posso ajud-lo, revela. Tel. (54) 3449-1499
Na berlindaEmpresa: Vipel Indstria eComrcio Ltda.Localizao: Tubaro, SCFundao: 1997Fundador: Clairton Antonioda MottaSegunda gerao: RafaelNandi da Motta, 28
Rafael Nandi, gerente admi-nistrativo e financeiro, no
um novato: trabalha na Vipel desde sua fundao. Antes, tra-balhava na vidraaria da famlia que deu origem indstria.Formado em Administrao de Empresas e com MBA em Ges-to Empresarial, Rafael define a sucesso familiar como umassunto delicado. Se a nova gerao tiver sucesso, ele serconsiderado apenas como obrigao, pois o negcio j estavapronto. Se fracassar, ser tratada como incompetente, pois pe-gou uma empresa montada e no soube continuar o comando,explica. Rafael viu a irm, Bruna Nandi da Motta, entrar para aequipe h dois anos e diz gostar muito do que faz e se motivarem ver os esforos e sacrifcios da famlia sendo recompen-sados. Seu maior objetivo, define, fazer a empresa crescer eprosperar e ter o conhecimento para fazer a sucesso de formacorreta no momento necessrio. Tel. (48) 3631-0100
Fale com eles!Ncleo de Estudos de Empresas Familiarese Governana Corporativa da ESPM. Tel. (11) 5081-8212
Clairton RafaelHildegar
dVitor Car
los
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31edio 434
e bom som...Em alto
...saiba como especificar um vidro que ajude a isolar
um ambiente de rudos intrusos
Capa
Fotos: divulgao Atenua Som
muito difcil viver hoje no ambiente urbano
sem notar a poluio sonora. Barulhos de
carros, sirenes, alarmes, aparelhos eletrni-
cos, altofalantes, etc. entram na vida (e na casa) das
pessoas sem permisso, perturbando no s os mo-
Lateral de casa com vidro acsticolaminado com resina (4 mm + 1,5 mm+ 5 mm) e perfil de 46 mm
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o vidroplano 2009fevereiro32
mentos de descanso, mas tambm os de trabalho.
Os profissionais de arquitetura sabem que a infraes-
trutura projetada para barrar os sons invasores , hoje,
muito valorizada por quem compra imveis na rea
urbana. E um dos grandes aliados dos arquitetos na
busca pelo conforto acstico o vidro.
Existem vidros de caractersticas especiais capazes
de filtrar boa parte do som que vem de fora. Esses ma-
teriais so especialmente desenvolvidos para essa fun-
o e podem bloquear em mdia 40 dB do som total
que entra no ambiente. No caso dos vidros duplos
com cmara preenchida com gs argnio, esse blo-
queio pode ultrapassar os 50 dB.
Um pouco de fsica
Antes de se falar dos vidros, vale a pena entender
os princpios sobre os quais eles so fabricados. O
principal deles a lei de massa. Simplificadamente,
ela determina que, quanto maior a massa de um sli-
do, menor ser o rudo transmitido atravs dele. No
caso do vidro, isso significa que, quanto maior a es-
pessura de uma porta ou janela, menor ser a quan-
tidade de barulho que ela ir deixar vazar do ambiente
exterior para o ambiente interior. O vidro atende a lei
de massa com vantagens sobre outros materiais graas
ao seu peso especfico 2,5 kg/dm3. Assim, 1 m2 de
vidro de 8 mm pesa 20 kg, alm de ser slido, explica
Edison Moraes, consultor de Vidros Acsticos e diretor
da Atenua Som.
Tambm so importantes nessa equao a resso-
nncia e a frequncia. A ressonncia a vibrao do
vidro em relao a uma certa frequncia especfica do
som que ela recebe. Imagine suas janelas tremendo
com o barulho de um carro de som: alm de no blo-
quear direito o barulho, elas ainda criam um rudo
prprio. Um bom vidro acstico, que proporciona o
maior nvel de conforto, aquele que consegue blo-
quear o som em quantidade razovel sem apresentar
problemas de trepidao.
Os vidros
Existem diferentes tipos de vidro que podem ser
usados para obter conforto acstico. O duplo (tam-
bm conhecido como insulado) e o laminado com
Interior deresidnciaprotegido comvidro acsticolaminado comresina (6 mm + 9mm + 4 mm) emperfil de 46 mm
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33edio 434
resina ou polivinil butiral (PVB) so os mais vistos. As-
sim como acontece com diversos outros produtos nas
reas de engenharia e arquitetura, a escolha entre um
ou outro principalmente uma questo de adequao
obra.
Todos os vidros tm capacidade de isolamento
acstico. Existem frequncias de som em que um sim-
ples monoltico tem melhor desempenho que um la-
minado, explica Edison Moraes. Em todos os casos, o
som que bate no vidro fragmentado em trs partes.
Uma delas rebatida de volta para o lado externo, ou-
tra absorvida (transforma-se de energia mecnica em
energia trmica) e a ltima transmitida para dentro
do ambiente.
Laminados
O vidro laminado composto por duas ou mais l-
minas de vidro intercaladas com uma ou mais cama-
das de materiais como o PVB e resina j velho co-
nhecido do setor vidreiro devido s suas capacidades
no que diz respeito segurana.
J existem no mercado h alguns anos vidros lami-
nados com PVBs especiais, justamente para oferecer
maior conforto acstico. Um laminado simples j pro-
porciona um determinado nvel de reteno acstica.
Agregando pelculas acsticas, o desempenho de al-
guns produtos melhora consideravelmente, explica
Jos Antnio Passi, diretor da Divinal Vidros.
Tambm possvel usar mais de dois vidros e lami-
nar a pea com vrias camadas de PVB, aumentando a
eficincia do bloqueio sonoro conforme a lei de mas-
sa. As pelculas acsticas servem no s para o setor
de construo, mas tambm para o automotivo. Para
construo civil, normalmente usada a pelcula de de
0,50 mm de espessura e, para parabrisas, o de 0,76 mm,
afirma Roberto Takashi Toyohara, assistente tcnico
da Sekisui. Apesar dessa diferena na espessura, o
desempenho o mesmo, diz.
Mais recente no Brasil, o laminado com resina blo-
queia o som seguindo a mesma lgica do PVB: com
essa camada extra no vidro, uma parte maior do som
retida. A diferena que a resina permite o trabalho
com espessuras maiores que 0,38 mm, padronizada
Conforto acstico
tema de eventoEst marcado para o dia 29 de abril, em So Paulo, noAuditrio do Museu de Arte Moderna de So Paulo, noParque do Ibirapuera, a primeira edio do VidroSom Seminrio de Solues Acsticas em Vidro, realizadopela Atenua Som e patrocinado pela Cebrace. Comquatro palestras programadas, o evento ir discutirjustamente o uso do vidro no combate poluiosonora. Os temas incluem desde um diagnstico dasituao at especificaes tcnicas para uma boainstalao do vidro.Mais informaes: www.atenuasom.com.br/vidrosom.
Varanda com vidro acstico laminado com resina (4mm + 1,5 mm + 5 mm): ganho mdio de 40 dB vantajoso para ambientes de descanso
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o vidroplano 2009fevereiro34
para o PVB. Recomendam-se espessuras de 1; 1,5; e 2
mm. Mas isso tambm depende da espessura do vi-
dro, afirma Ricardo Rocha, representante comercial
da Chemetall.
Vidro duplo
O vidro duplo pode ser constitudo por vidros co-
muns, laminados e/ou temperados. Quando produzi-
do com laminados, o efeito bloqueador do som maior,
devido ao aumento do nmero de camadas de vidro e
PVB ou resina. possvel usar o laminado em apenas
um dos lados do vidro duplo ou nas duas faces. O
duplo indicado para ambientes com rudo na faixa
de 65 at 85 dB, com mdias e altas frequncias. O
triplo recomendado para ambientes com rudo de 80
a 100 dB, com mdias e altas frequncias. O qudru-
plo, por sua vez pode ser empregado em locais em
que ocorram rudo de alto impacto, e esses so comu-
mente solicitados em alguns projetos especiais, diz
Silvio Vieira de Athayde, coordenador administrativo
da Vipel.
O processo de fabricao consiste principalmente
na selagem entre os vidros: a cmara entre as duas
chapas e tambm a moldura estrutural so selados pri-
meiro. Em seguida, veda-se o produto externamente
para proteger a primeira selagem. As cmaras mais
utilizadas possuem espessuras de 6,5; 9,5; 12; e 16 mm.
A cmara do vidro duplo permite vantagens como a
incluso de persianas internas, conforme o gosto do
cliente. O vidro insulado um produto hermetica-
mente vedado por produtos de alto poder adesivo,
afirma Jos Passi. Por isso, cabe ao fabricante utilizar
materiais de alta qualidade para que ele no venha a
apresentar umidade ou sujeira em seu interior.
Espessura
Um item importante quando se fala em conforto
acstico a espessura do vidro. Segundo a lei de mas-
sa, quanto mais espesso, mais isolante o material.
Mas isso no significa que o vidro precisa ser grosso
para ser eficiente. Conforme a necessidade, a varia-
o ou combinao de diferentes massas de vidro aca-
bam sendo mais eficientes do que a uniformidade de
Escritrio com vidro duplo composto por umachapa de laminado (3 mm + 3 mm) e outra de vidromonoltico (6 mm); as medidas dos vidros variamentre 0,8 e 1,23 m de altura e 0,8 e 1,1 m de largura
Detalhe do vidro duplo utilizado na porta, com perfilde alumnio de 20 mm
Foto
s: d
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s
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35edio 434
massas, observa Silvio Athayde. Dependendo do va-
lor de reduo acstica desejado, laminados com PVB
em espessuras relativamente finas, como um para-
brisa, por exemplo, podem apresentar desempenho
igual ou superior a conjuntos com espessura maior,
exemplifica Daniel Domingos, representante de Ser-
vios Tcnicos da Solutia Brasil.
No caso dos duplos, comum a utilizao de duas
espessuras, sendo a maior para o vidro em contato
com o ambiente externo. Isso porque espessuras dife-
rentes bloqueiam sons em frequncias diferentes, o
que garante eficincia maior do conjunto. A eficincia
poder ser melhorada com a utilizao de uma com-
posio com vidro de 6 mm, cmara de 6 mm e vidro
laminado de 5 mm + 4 mm, exemplifica Athayde.
Vedao
Um ponto muito importante para a eficincia dos
vidros acsticos a vedao, que consiste em preen-
cher as frestas das esquadrias em que o vidro encai-
xado com materiais como o silicone. Isso ajuda a pre-
venir o vazamento de som. A vedao fundamental
principalmente nas frequncias acima de 2.000 Hz:
rudos com esse comprimento de onda tm mais faci-
lidade de passar entre as frestas.
A vedao tambm protege contra a umidade e os
O som na salaConfira alguns ndices de reduo de som, de acordo com o tipo de vidro e sua espessura
Float
Float
Laminado
Laminado
Laminado
Laminado
Laminado
Duplo
Duplo
Duplo
Duplo
Duplo
Parede de concreto
3 mm
6 mm
6,76 mm
9,76 mm
13,15 mm
16,76 mm
18,76 mm
24 mm
68 mm
24 mm
30 mm
43 mm
200 mm
DIMENSES
Vidro interno
Float 3mm
Float 3 mm
Float 6 mm
Float 6 mm
Float 6 mm
Float 6 mm
Float 6 mm
Float 6 mm
Float 6 mm
Float 6 mm
Espao entre vidros
PVB de 0,76 mm
PVB de 0,76 mm
PVB de 1,15 mm
PVB de 0,76 mm
PVB de 0,76 mm
Cmara de ar 12mm
Cmara de ar 50mm
Cmara de ar 12mm
Cmara de ar 12mm
Cmara de ar 25mm
Vidro externo
Float 3 mm
Float 6 mm
Float 3 mm
Float 6 mm
Float 6 mm
Float 10 mm
Float 12 mm
Float 6 mm
Float 12 mm
Laminado 6 mm
Laminado 12 mm
Laminado 12 mm
ATENUAOACSTICA
23 dB
28 dB
34 dB
36 dB
37 dB
38 dB
39 dB
32 dB
39 dB
36 dB
39 dB
43 dB
48 dB
Fonte: Vipel
VIDRO ESPESSURA
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Dicas sonoras
O vidro laminado acstico permite, em m-
dia, uma reduo extra de 3 dB em relao
ao laminado convencional.
Para cada espessura de cada vidro h uma
frequncia mxima de som de tolerncia (fre-
quncia crtica). Acima disso, o som no
bloqueado. Da a vantagem de se usar vidro
laminado ou duplo com chapas de espessu-
ras diferentes.
Segundo Silvio Vieira de Athayde, da proces-
sadora de vidros Vipel, o impacto do vidro
termoacstico no custo total de um imvel
de alto padro menor que 0,3%
O vidro acstico serve bem a residncias,fbricas e escritrios, reforando o confortoem ambientes privados
Divulgao Atenua Som
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Fale com eles!
Atenua Som(11) 3382-3060
Chemetall(11) 4066-8800
Divinal Vidros(11) 3037-2966
Sekisui(11) 3145-1497
Solutia(11) 3146-1800
Vipel(48) 3631-0100
raios ultravioleta, que podem degradar os componen-
tes do conjunto especialmente no vidro duplo.
possvel realizar, alm de uma vedao primria que
proteja os vidros e a moldura estrutural, a segunda ve-
dao, para maior efeito impermeabilizante. fun-
damental ainda um orifcio de drenagem no caixilho,
para que no haja acmulo de gua e o conjunto no
seja prejudicado.
Vidro duplo protege escritrio de fbricacontra barulho vindo da produo: so 8peas de vidro laminado (3 mm + 3 mm) commedidas entre 1,16 m x 0,81 m
Div
ulga
o
Div
inal
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o vidroplano 2009fevereiro40
No mundo do vidropor Beatriz Strawinsky
Fotos: divulgao
Em dezembro, nos dias 13 e 14,
mais de setenta alunos profissio-
nais do segmento vidreiro parti-
ciparam da terceira edio do cur-
so de especializao em vidro
temperado oferecido pelo Grupo
BendGlass. Noes de fabricao
de vidro, instalao do produto e
at como se portar na residncia
do cliente durante a prestao do
servio esto entre os temas apre-
sentados. Uma idia geral sobre
economia, com dados sobre o
mercado vidreiro e as perspectivas
para 2009 tambm fizeram parte
dos ensinamentos.
Ministradas por quatro profes-
sores especializados, as aulas fo-
ram dadas nas prprias instalaes
da BendGlass. Devemos, ainda,
ter novas turmas este ano, de-
clara Odilon Reinaldo da Silva, di-
retor-presidente do Grupo Bend-
Glass.
A Tec-Vidro doou kits, apostilas
e todo o vidro utilizado nas aulas
prticas. Para a prxima turma te-
remos, inclusive, aulas sobre vidro
decorativo e aplicao em moldu-
ras, completa Odilon.
Mais informaes: (31) 3361-5588
BendGlass forma nova turma em
curso de especializao
Saint-Gobain Glass
tem novo site
A Saint-Gobain Glass (SGG)
acaba de colocar no ar seu novo
site. Agora, segundo a empresa,
alm de visual mais leve e con-
temporneo, o portal disponibiliza
aos internautas muito mais infor-
maes tcnicas sobre os produtos
e funciona como um guia de utili-
zao dos vidros impressos.
No endereo, arquitetos, enge-
nheiros, vidraceiros e consumido-
res podem esclarecer dvidas so-
bre aplicaes e processamento
dos vidros impressos produzidos
pela SGG.
O novo site oferece ainda uma
lista completa com todos os distri-
buidores da marca presentes no
Brasil.
Mais informaes:
www.saint-gobain-glass.com.br
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41edio 434
Vidros da Cebrace invadem shoppings no Paran
Inaugurado em novembro de
2008, o Shopping So Jos, con-
siderado o maior do Estado do Pa-
ran, recebeu coberturas e fecha-
mentos verticais do vidro Ecolite,
fabricado pela Cebrace. Erguido
em So Jos dos Pinhais, na Re-
gio Metropolitana de Curitiba, es-
se shopping foi o primeiro a receber
coberturas e fachadas do Ecolite.
Segundo informa a Cebrace, seu
produto oferece ao espao uma ilu-
minao natural graas sua trans-
parncia, alm de garantir con-
forto trmico e esttico
estrutura. As chapas
laminadas de
3.210 x
2.200 mm e 3.210 x 2.540 mm
(Ecolite verde + PVB incolor + float
incolor) na cobertura e fechamen-
tos possibilitam diminuio de en-
trada de calor e baixa reflexo,
contribuindo para a filtragem dos
raios solares e reduo de energia
eltrica, j que o calor exterior,
por no invadir totalmente o am-
biente, favorece a economia do
uso de ar-condicionado.
No fechamento das fachadas,
2.350 m de vidro laminado foram
instalados com utilizao do siste-
ma strutural glazing, cujos lami-
nados foram devidamente coloca-
dos nos perfis de alumnio com
pintura eletrosttica.
O laminado verde Ecolite de 12
mm tambm compe 350 m da
estrutura do novo espao Park
Gourmet do curitibano Park
Shopping Birigui. To-
talmente reestru-
turado, o local conta com sete res-
taurantes e um emprio gastron-
mico e tornou-se reduto dos apre-
ciadores da fina gastronomia da
cidade.
Com projeto desenvolvido pela
RAF Arquitetura, a rea ganhou
bay windows (janelas projetadas
para fora do edifcio) e fachadas
novas, com sistema Engevidros
Skylight (que evita quebra e infil-
traes em coberturas de vidros) e
strutural glazing.
O Ecolite, de acordo com a Ce-
brace, substituiu o refletivo ante-
riormente instalado no espao, e
capaz de reduzir a entrada de ca-
lor alm de possuir reflexo to pe-
quena como a de um vidro comum,
dando aspecto mais clean estru-
tura do Park Gourmet utilizaram-
se placas de at 2.000 x 2.000 mm.
Mais informaes: 0800-7284376
vidroplano_434.pmd 19/2/2009, 21:2541
-
No mundo do vidro
o vidroplano 2009fevereiro42
UBV segunda marca mais
lembrada do Casa Office
A Unio Brasileira de Vidros (UBV) foi a segunda marca mais lem-
brada da primeira Casa Office, verso corporativa da tradicional
mostra Casa Cor, realizada em novembro e dezembro do ano pas-
sado. o que aponta pesquisa feita entre os visitantes da Casa Cor,
responsvel pelo evento.
Segundo o levantamento, 40% das pessoas abordadas apontaram
uma marca de destaque na mostra e, destas, 12% lembraram da UBV
como a que mais chamou sua ateno. Isso deixa a empresa atrs
apenas da Samsung, com 19%, entre as mais de trinta empresas que
participaram do evento. Sandra Sernaglia, gerente de Marketing da
UBV, afirma que a empresa est satisfeita com o resultado. Sabemos
que estamos no caminho certo e a prova disso o reconhecimento
do grande pblico, que visitou nossos ambientes e pde conferir os
vidros UBV e suas aplicaes, acredita ela.
Mais informaes: Tel. 0800-709-0710.
Novo fecho inoxidvel
para janelas
A AL Puxadores e Ferragens
acaba de lanar no mercado o fe-
cho bate-fecha para janelas desli-
zantes. Feito de polmero e acaba-
mento de pintura epxi, o fecho
tem juno de PVC com elastme-
ro, separando o vidro da pea e fa-
vorecendo esteticamente o produ-
to ao fugir da cor preta tradicional.
Indicado para temperados de 8
mm, o produto, segundo a AL, di-
ferencia-se ainda por ser uma pe-
a pr-montada, com acessrios in-
ternos embutidos, incluindo a mo-
la de ao inoxidvel 304.
O padro seguido pela fabri-
cante evita que as peas se per-
cam na instalao e facilita a apli-
cao, seja vidro-vidro seja vidro-
alvenaria. A diferena de uma pa-
ra outra , basicamente, o contra-
fecho o fecho o mesmo. Ou
seja, quando instalado na parede,
s o fecho fixado por sistemas
de parafusos, esclarece Max Del
Olmo, diretor-comercial da empresa.
Mais informaes: (11) 4101-6800.
Dario de Freitas
vidroplano_434.pmd 19/2/2009, 21:2542
-
Bibliografia vidreira
Foi lanado em janeiro o livro Concentrao de poder em cadeias pro-
dutivas: um estudo de caso sobre o vidro float no Brasil, de autoria de Mr-
cio Roberto Moran. A publicao disseca o tema do ttulo enfatizando suas
razes, impactos na cadeia produtiva e faz comparaes da indstria
brasileira com outros treze pases.
O autor economista e scio-pesquisador da OTB Assessoria em Pro-
jetos e Soluo de Negcios. O livro resultado do Trabalho de Con-
cluso de Curso do MBA Gesto Empresarial da Fundao Instituto de
Administrao (FIA), entregue em setembro de 2008.
A publicao est sendo vendida pelo telefone (11) 3170-3191. Mais
informaes: www.totb.com.br/publicacoes
Mrcio Moran: livro sobreconcentrao de poder nacadeia produtiva vidreira
43edio 434
BNDES financia
certificaes do IFBQ
O Instituto Falco Bauer da
Qualidade (IFBQ) anunciou, em
janeiro, uma novidade no finan-
ciamento das certificaes de qua-
lidade que concede: o grupo ago-
ra fornecedor cadastrado no Fi-
nanciamento do Carto Banco Na-
cional de Desenvolvimento Eco-
nmico e Social (BNDES).
Isso significa que as empresas
cadastradas no carto podero
parcelar suas certificaes de sis-
temas ou de produtos em at 36
meses com uma taxa de juros me-
nor e em parcelas fixas. A pro-
cura por certificao uma neces-
sidade do mercado, afirma Edl-
son de Paiva, tcnico de Produto
do IFBQ. Com essa parceria, o
instituto busca ampliar o mercado
brasileiro de servio de controle
de qualidade tambm para as em-
presas do setor vidreiro, diz ele.
Para cadastrar-se como com-
pradora no Portal de Operaes
BNDES, deve-se acessar o site
www.cartaobndes.gov.br e seguir
as instrues.
Mais informaes: (11) 3611-1729.
vidroplano_434.pmd 19/2/2009, 21:2543
-
Acontece
NInsulados em maiores dimensesA Divinal Vidros est fornecendo, desde novembro do ano passado, vi-
dro insulado com novas dimenses. Frutos de uma nova mquina que ad-
quiriu, as peas podem medir at 4.500 mm x 2.500 mm e ter espessuras
variando entre 14 e 50 mm. Fabricado na Itlia, o equipamento foi ins-
talado com a inteno de ampliar as medidas dos vidros insulados ofe-
recidos pela empresa. Considerando trs turnos de trabalho, com peas de
tamanho mdio, a mquina capaz de produzir cerca de 350 m2 de vidro
por dia.
Produzidas sob encomenda, a partir de projetos prontos, dentro de me-
didas especficas, as novas dimenses, segundo Jos Antnio Passi, diretor
da Divinal, tm uma razo: Os especificadores de vidros no Brasil e tam-
bm no exterior buscam aumentar as reas envidraadas utilizando peas
nicas, sem divises.
Nesses projetos, os caixilhos que acomodam os vidros so fabricados
por empresas especializadas em produzi-los direcionados a vidraas ter-
moacsticas. De acordo com a Divinal, os vidros podem ser aplicados em
qualquer tipo de construo que exija reduo de rudos ou de calor. In-
cluem-se residncias, estabelecimentos comerciais, prdios, hospitais,
shopping centers, etc. Completam os atrativos do produto uma extensa
paleta de tons para colorir o produto, a possibilidade de os vidros insula-
dos serem feitos com cmara de gs argnio e, por fim, a opo de fabri-
cao com persianas internas. O cliente adquire a persiana apropriada
disponvel no mercado e a Divinal faz a colocao, para se certificar que
no haja entrada de impurezas, conta Passi.
Mais informaes: (11) 2827-2100
otcia boa para quem
est pensando em ad-
quirir mquinas e equipamen-
tos na linha do Financiamen-
to de Mquinas e Equipamen-
tos (Finame). O Banco Na-
cional de Desenvolvimento
Econmico e Social (BNDES)
anunciou recentemente a am-
pliao do financiamento, que
pode ser agora de 100% con-
tra os 80% permitidos anteri-
ormente. Divulgou-se tambm
o aumento no limite do Car-
to BNDES: passou de R$ 250
mil para R$ 500 mil e teve o
prazo de amortizao mxi-
mo ampliado de 36 para 48
meses.
Casa Cor So Paulo
2009 j tem data e lo-
cal definidos. A maior mostra
de arquitetura e decorao da
Amrica Latina estar aberta
ao pblico de 25 de maio a
14 de julho, no Jockey Club
de So Paulo.
udana no Sindicato
do Comrcio Atacadis-
ta de Vidro Plano, Cristais e
Espelhos do Estado do Rio
de Janeiro (Sincavidro). Des-
de o incio de 2009, o sindi-
cato tem endereo novo: Es-
trada dos Bandeirantes, 5.196,
sala 205, Curicica, Rio de Ja-
neiro, RJ, CEP 22775-112. O
telefone e e-mail permanecem
os mesmos: (21) 2494-3078;
A
M
o vidroplano 2009fevereiro44vidroplano_434.pmd 19/2/2009, 21:2544
-
49edio 434
selo Inmetro/IFBQTempermed recebe
Paranaense, empresa a primeira
a se certificar em 2009
N
Certificao
Fotos: divulgao
o ano em que com-
pleta catorze anos de
fundao, a Temper-
med j tem um motivo a mais para
festejar. Ela a mais nova certi-
ficada pelo Instituto Nacional de
Metrologia e Normalizao e Qua-
lidade Industrial (Inmetro) e Insti-
tuto Falco Bauer de Qualidade
(IFBQ) para seu forno horizontal.
Segundo informa, a empresa foi
atrs do selo do Inmetro/IFBQ pa-
ra melhorar ainda mais seu aten-
dimento aos clientes e ao merca-
do. Este, alis, cada vez mais exi-
gente e em constante aperfeioa-
mento.
Instalada no Municpio de Me-
dianeira, na Regio Oeste do Para-
n, a Tempermed credita os bons
resultados obtidos at agora aos
os funcionrios e colaboradores da
empresa, essenciais para o suces-
so alcanado em todas as fases do
processo. Eles tiveram papel fun-
damental na certificao, empe-
nhando-se ao mximo para tornar
a certificao uma realidade e trans-
formando a busca da qualidade em
uma constante dentro da indstria,
conta Gelson Schroeder, gerente
administrativo da Tempermed.
Durante os seis meses em que a
empresa esperou pela certificao,
em todo o tempo contou com a
assessoria da Associao Brasileira
de Distribuidores e Processadores
de Vidros Planos (Abravidro). De
acordo com Schroeder, teve papel
de destaque Eduardo Rodrigues,
consultor da Abravidro. Ele nos
ajudou a pr em prtica no s as
Forno horizontal daTempermed, a primeiracertificao de 2009
vidroplano_434.pmd 19/2/2009, 21:2549
-
aes que faltavam para atingir a
certificao, mas tambm outros
pontos que no fazem parte da
certificao, mas que nos ajuda-
ram a organizar melhor toda a
Tempermed.
Enfim, o selo
Segundo o gerente administra-
tivo da empresa paranaense, o
processo de certificao no foi
difcil, haja vista que a Temper-
med j trabalhava dentro de um
sistema de controle de qualidade
de acordo com as exigncias do
IFBQ e do Inmetro. Foram neces-
srias algumas reunies com os
colaboradores de cada setor, re-
lata Schroeder.
Com o processo finalizado, almRoque Colombo, proprietrio da Tempermed, contou comassessoria gratuita no processo de certificao
vidroplano_434.pmd 19/2/2009, 21:2550
-
Fale com eles!
Abravidro(11) 3873-9908www.abravidro.org.br
Tempermed(45) [email protected]
da garantia dos selos nos produtos
da companhia, a Tempermed tam-
bm lucra com a reduo do des-
perdcio. Aps estabelecer o siste-
ma e conseguir diminuir as per-
das, o prximo objetivo a redu-
o total do desperdcio e do re-
trabalho.
Para este ano, as expectativas
so as melhores. Com a certifica-
o, faz notar Schroeder, espera-
mos aumentar ainda mais o nme-
ro de clientes e continuar traba-
lhando para aprimorar a qualidade
dos produtos Tempermed.
vidroplano_434.pmd 19/2/2009, 21:3851
-
vidros automotivosMais segurana para
Falando em normas
O
Regras para o reparo de parabrisas estabelecem tipos
de dano, procedimentos e ensaios para os materiais
ESTAMOS TRABALHANDO
ABNT/CB-37 COMIT BRASILEIRODE VIDROS PLANOS
Vidros e suas aplicaesna construo civil
Reviso NBR 7199 Projeto, exe-
cuo e aplicaes de vidro na cons-truo civilO texto est sendo analisado para ser
enviado para consulta nacional.
Projeto 37:000.03-005 Vidro insulado
A comisso de estudo est em cont ato
com diverso s laboratrios p ara aval iar
em que local os ensaios podero ser
realizados
Projeto 37:000.03-007 - Vidros para
controle solar A comisso de estudo est analisan do
quais as adequaes necessrias no
projeto que utiliza como base as nor-
mas europias.
Projeto 00:001.45-002 Sistemas de
portas automticas Mtodos deensaio e classificao
A comisso de estudo est avaliando os en-
saios a serem contemplados no projeto.
Vidros e suas aplicaesna indstria moveleira
Reviso NBR 14488 Tampos de vi-
dro para mesa Requisitos A comisso de estudo est avaliando
quais as atualizaes necessrias.
Reviso NBR 14564 Vidros para
sistemas de prateleiras Requisitose mtodos de ensaio
A comisso de estudo est avaliando
quais as atualizaes necessrias
Vidros e suas aplicaes emveculos de transporte
NBR 15672 Vidros automotivos
Requisitos para reparao de para-brisas ClassificaoA norma foi publicada em 30/01/2009
NBR 15673 Vidros automotivos
Sistemas de reparo de parabrisas Mtodos de ensaioA norma foi publicada em 30/01/2009
Projeto de reviso NBR 9491 Vidros
de segurana para veculos rodovirios A comisso de estudo iniciou a avalia-
o do projeto.
CSM 21 COMIT SETORIALMERCOSUL DE VIDROS PLANOS
Projetos que esto sendo
desenvolvidos no Mercosul:
PNM 21:00-0006 Vidro temperado
A comisso de estudo est analisan do
quais so as ad equaes necessrias
por ser um projeto de Norma Mercosul.
PNM 21:00-0007 Vidro laminado
A comisso de estudo est analisando
quais so as ad equaes necessrias
por ser um projeto de Norma Me rcosul.
53edio 434
setor de vidros auto-
motivos ganhou duas
novas normas em ja-
neiro. Desenvolvidas para garantir
a segurana dos parabrisas repa-
rados, utilizados em carros e em
veculos de transporte, como ni-
bus e caminhes, as normas NBR
15672 e NBR 15673 trazem, res-
pectivamente, a classificao de
requisitos para reparao desses
vidros e os mtodos de ensaio dos
sistemas de reparo. As normas
apontam que o reparo pode ser
colocado em prtica porque me-
lhora a aparncia e restabelece a
superfcie da rea danificada, alm
de evitar maior deteriorao, co-
mo a entrada de umidade.
ABNT NBR 15672 Vidros
automotivos Requisitos
para reparao de parabri-
sas - Classificao
Essa norma recomenda prticas
para o reparo de parabrisas lami-
nados, danificados por impactos.
Ela determina, por exemplo, a rea
do parabrisa em que podem ser
feitos reparos de determinado tipo
e tamanho. Na chamada Zona A
(delimitada pela metade esquerda
vidroplano_434.pmd 19/2/2009, 21:3853
-
o e os itens obrigatrios que de-
vem constar no seu registro.
ABNT NBR 15673 Vidros
automotivos Sistemas
de reparo de parabrisas
Mtodos de ensaio
Essa norma especifica os requi-
sitos para os sistemas de reparo de
parabrisas, inclusive os materiais
utilizados. Aplica-se aos parabrisas
de caminhes, nibus, automveis
e demais veculos automotores.
Um de seus pontos principais
determinar as principais caracters-
ticas de um sistema de reparo de
parabrisas: a marca do fabricante
do sistema de reparo, o aparelho
utilizado no conserto, o nome qu-
mico do material utilizado, a ca-
da regio de abrangncia do lim-
pador de parabrisas, da viso do
condutor), entende-se que o repa-
ro no suficiente para restaurar
completamente a viso do moto-
rista. Quando h dano nessa rea,
portanto, o vidro tem de ser tro-
cado o reparo s permitido na
Zona B (lado do passageiro).
Outra determinao importante
diz respeito aos procedimentos a
serem seguidos pelo encarregado
do reparo. Eles incluem itens co-
mo remoo da contaminao por
sujeira e por gua e limitao da
temperatura do vidro em que o re-
paro pode ser feito (entre 10 e 25
graus). Tambm so apresentados
os passos a serem seguidos para a
avaliao da qualidade da repara-
Identificao de
danos de parabrisas
Asa deabelha
Combinao
Folhasde trevo
Estrela
Olho de boiMeia-lua
Rachadura/trinca
vidroplano_434.pmd 19/2/2009, 21:3854
-
Emerson Feliciano,supervisor tcnico doCentro de Experimentaoe Segurana ViriaBrasil (Cesvi)
Divulgao
Fale com eles!AbravidroTel. (11) [email protected]
ABNTwww.abnt.org.br
CESVI BrasilTel. (11) 3948-4800www.cesvibrasil.com.br
Mais informaes sobreo andamento de cadaprojeto, no site da revista:www.ovidroplano.com.br
tegoria dos tipos de dano que po-
dem ser reparados e o mtodo e o
processo de reparao especifica-
dos pelo fabricante.
A norma tambm estabelece que
cada material de resina para repa-
ro deve ser submetido a ensaios
para garantir sua qualidade, inclu-
indo os de resistncia umidade,
alta temperatura, radiao e impac-
to. Para cada item so estabeleci-
dos critrios de desempenho que
precisam ser atendidos para que o
sistema de reparo esteja em confor-
midade com a norma. Outro pon-
to a discriminao grfica dos di-
ferentes tipos possveis de dano ao
parabrisa que o material capaz de
reparar. As imagens dos danos so
apresentadas na Figura 1 da norma.
vidroplano_434.pmd 19/2/2009, 21:3855
-
Evento Perodo O que Local / Contato
Vidro em dia
GPD CHINA 11 e 12/5 Trata-se de uma grande conferncia sobreo impacto que as tecnologias de vidro po-dem ter no meio ambiente e tambm de queforma elas podem ajudar a preserv-lo(especialmente no que diz respeito ener-gia solar). O GPD China ser realizadodias antes da China Glass, uma das maio-res feiras do setor vidreiro. Palestras so-bre sustentabilidade, produtos, novas tec-nologias, alm de dados sobre pesquisase expectativas de mercado tambm fazemparte da programao do evento que pro-mover o encontro dos estudiosos e pro-fissionais vidreiros dos setores moveleiro,automotivo, da construo civil, arquitetu-ra e decorao de interiores do mundo todo.
Pequim, China
www.gpd.fi
ABRIL
VIDROSOM 1 SEMINRIOSOLUESACSTICASEM VIDRO
29/4 O rudo a terceira maior causa de polui-o ambiental no mundo, segundo os or-ganizadores do evento. O objetivo desseseminrio disseminar informaes sobreos perigos do som excessivo e contribuirpara sua preveno. Os temas das quatropalestras programadas incluem desde umdiagnstico da situao at especificaestcnicas para uma boa instalao do vidro.
Auditrio do Museu de ArteModerna (MAM), So Paulo SP
Tel. (11) 3382-3060http://janelasacusticas.com.br/vidrosom/
KITCHEN &BATH EXPO
24 a 27/3 Designers, arquitetos, decoradores, enge-nheiros, construtores e lojistas encontra-ro na 4 Kitchen & Bath Expo o que hde mais moderno no quesito produtos eacessrios para cozinhas e banheiros. Amostra ser editada paralelamente 7Feira Internacional de Revestimentos (Re-vestir). Em sua ltima edio, em 2008, aKitchen & Bath atraiu aproximadamente13 mil visitantes de mais de cinqenta pa-ses. A Revestir 2008 reuniu 175 exposi-tores.
Transamrica Expo CenterAvenida Dr. Mrio Villas-BoasRodrigues, 387Santo Amaro, So Paulo, SP
www.kitchenbathexpo.com.brFo
tos:
Dar
io d
e Fr
eita
s
FEICON 24 a 27/3 Parque AnhembiAvenida Olavo Fontoura, 1.209SantanaSo Paulo, SP
www.feicon.com.br
A 17 edio da Feira Internacional daIndstria da Construo (Feicon Batimat)receber arquitetos, engenheiros, decora-dores e construtores em busca de produ-tos e lanamentos de empresas do setorde acabamento e construo em geral.Em 2008, a feira contou com mais de 160mil visitantes vindos de vrias partes doBrasil e do exterior.
MARO
57edio 434
MAIO
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-
Evento Perodo O que Local / Contato
Vidro em dia
GLASSPERFORMANCEDAYS
12 a 15/6 O GPD, evento bienal organizado peloGrupo Glaston (responsvel pelas marcasTamglass e Z. Bavelloni), promover o en-contro dos estudiosos e profissionais vi-dreiros dos setores moveleiro, automoti-vo, da construo civil, arquitetura e deco-rao de interiores do mundo todo paraapresentar os principais lanamentos e asmais novas tcnicas e tecnologias do vi-dro. Palestras, workshops e exposiesesto na programao.
Tampere, Finlndia
www.gpd.fi
JUNHO
FENAVID 4 a 6/6 A Feira Nacional do Vidro, Alumnio, Mol-dura & Cia. tem seu foco em vidraceiros,arquitetos, engenheiros, decoradores, ser-ralheiros e profissionais do setor vidreiro.Em sua 11 edio, a mostra estar noCentro de Convenes Centro Sul, emFlorianpolis. disposio dos visitantes,as ltimas novidades relacionadas ao mun-do do vidro.
Florianpolis, SC
www.fenavid.com
OUTUBRO
Consulte a agenda completa de eventos do setor acessando o site www.abravidro.org.br
VITRUM 28 a 31/10 Profissionais de diversos pases estarona 16 edio do evento internacional pa-ra conferir as novidades em mquinas,equipamentos, ferramentas e acessriospara processamento e transformao devidros planos. Considerada uma das maisimportantes feiras de maquinrios vidrei-ros, a Vitrum, em 2007, contou com umarea de 30 mil m2, 450 expositores e che-gou casa dos 20 mil visitantes origina-dos de cem pases diferentes.
Milo, Itlia
www.vitrum-milano.it
o vidroplano 2009fevereiro58
CHINA GLASS 13 a 16/5 Realizada anualmente desde 1986, a feirachinesa uma das maiores do setor vi-dreiro. No ano passado, contou com 736expositores de 21 pases espalhados por53 mil m2. Cerca de 30 mil pessoas pas-saram por ali. A expectativa dos organi-zadores para 2009 repetir esses nme-ros, inclusive com a presena de visitantesinternacionais de mais de cem naes di-ferentes.
Pequim, China
www.ceramsoc.com/engl ish/english.htm
MAIO
Celina Arajo
Divulgao
vidroplano_434.pmd 19/2/2009, 21:3858
-
que voc desista...Eu recomendo
...das coisas que esto impedindo o seu crescimento e
felicidade neste mundo. Por Fernando Oliveira
T
Para o seu negcio
Ilust
ra
o: A
ndr
Oliv
eira
o vidroplano 2009fevereiro60
odos ns estamos recebendo um verda-
deiro bombardeio de notcias vindas da m-
dia a respeito da crise financeira. Na mes-
ma velocidade e intensidade se apresenta um verda-
deiro batalho de especialistas com respostas prontas
para resolver todos os seus problemas. Consultores
financeiros no param de dar conselhos na televiso
sobre como voc deve lidar com a crise e como voc
vidroplano_434.pmd 19/2/2009, 21:3860
-
61edio 434
deve proteger as suas finanas. Acho que a verdadeira
soluo para resolvermos as coisas no est em apren-
der cada vez mais regras, tcnicas ou mais controle.
Eu no acredito em nenhum consultor financeiro
que no seja pelo menos milionrio. No acredito em
nenhum personal trainer que no tenha um corpo
perfeito. No acredito em nenhum motivador que no
seja congruente entre aquilo que fala e faz. Qual deve
ser nosso verdadeiro aprendizado nos dias atuais?
Nenhum... Quer dizer, quase nenhum.
A verdade que todos ns precisamos DESA-
PRENDER a maioria das coisas que j sabemos e nos
fazem ser quem somos hoje. Eu sei, eu sei que di-
fcil, mas no tem outro jeito. Redescobrir a criana
adormecida em voc o objetivo que deveramos es-
tar buscando. A criana inteligente por si s e no
precisa de uma enxurrada de regras para ser feliz. O
fato que o que trouxe voc at aqui no o que vai
lev-lo aonde deseja.
Por isso, EU RECOMENDO
QUE VOC DESISTA
Desista de todas as coisas que esto im-
pedindo o seu crescimento e felicidade nes-
te mundo. Comeando por suas crenas li-
mitadoras, aquelas que fazem voc dar des-
culpas por no estar fazendo o que deveria.
Desista de tentar adoar a plula e de ten-
tar justificar o injustificvel, o seu sucesso
depende exclusivamente de voc!
Desista de tentar controlar tudo isso im-
possvel! A nica coisa que est sob seu
controle o que voc tem dentro de voc:
seus pensamentos, emoes e atitudes.
Desista da mediocridade, da superficiali-
dade e da falta de excelncia.
E, finalmente, desista dos seus velhos h-
bitos.
Se voc quer uma vida nova, precisar abrir mo
dos velhos hbitos. O fsico Albert Einstein di-
zia: Se voc continuar fazendo a mesma coisa
vai ter sempre os mesmos resultados.
Fale com eles!
Fernando Oliveira ator, escritor e palestranteespecialista nas reas de motivao, vendas,liderana, desempenho e crescimento pessoal. autor do livro Atitude de vencedorwww.fernandooliveira.com.br
vidroplano_434.pmd 19/2/2009, 21:3861
-
Ache fcil
62 o vidroplano 2009fevereiro
SO PAULO
AbrasipaProdutos para polimento de vidros e recupe-rao de ferramentas diamantadas.So PauloTel. (11) 3933-2999, Fax: [email protected]
Al Puxadores e FerragensFerragens com tecnologia, qualidadee facilidade na instalao.So Bernardo do CampoTel. (11) 4101-6800, Fax: [email protected]
Alpex AlumnioPerfis de alumnio para vidro temperado,Kit Box 6 e 8 mm, Kit Engenharia 8 e 10 mm.So PauloTel. (11) 2215-8844, Fax: [email protected]
ArbaxRebolos para polimentos em vidro,xido de crio e lixas.So PauloTel: (11) 2965-9110; Fax: [email protected]
Belga MetalFerragens com preo, qualidade eprazo de entrega confiveis.So PauloTel. (11) 4392-2944, Fax: [email protected]
Casa Castro Ferreira NamesMais de 1000 itens em acessrios,mquinas, ferragens, etc.So PauloTel. (11) 3228-7444, Fax: [email protected]
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