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Conflitos na Colônia Portuguesa

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Portugal impõe uma rigorosa política mercantilista sobre sua colônia;

Governo português: Não oferece incentivo econômico e

financeiro aos colonos; Procura garantir o monopólio do

comércio colonial; Controla os preços das mercadorias

que eram importadas e exportadas; Proibe a instalação de indústrias em

sua colônia na América; Forte arrocho fiscal; Descontentamento social:

Revoltas

Brasil colônia.

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A Política Mercantilista da Metrópole Portuguesa

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A Revolta de Beckman

Antecedentes/ Causas: Maranhão - importante centro

econômico: Crise econômica (altos custos

com mão de obra escrava); Proibição da mão de obra

indígena – Padre Antônio Vieira Insatisfação dos senhores de engenho:

Criação da Companhia Geral do Estado do Maranhão, em 1682. – Não deu certo;

Aumenta a insatisfação; Ausência do Governador Francisco de Sá

Meneses;

Padre Antônio Vieira

Porto de São Luís, no Maranhão.

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Revolta: Noite de 24 de fevereiro de

1684; Líderes - Manuel e Tomás

Beckman e Jorge de Sampaio de Carvalho;

Revoltosos tomam o Corpo da Guarda em São Luís;

Capitão-mor Baltasar Fernandes foi deposto;

Ocupação do Colégio dos Jesuítas - vinte e sete religiosos foram expulsos;

Conflitos na Colônia Portuguesa A Revolta de Beckman

Manuel Beckman

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Junta Geral de Governo (latifundiários, clero e comerciantes ):

Deliberações : A deposição do Capitão-mor; A deposição do Governador; A abolição do monopólio; A extinção da Companhia de Comércio; A expulsão dos Jesuítas.

Tomás Beckman é preso;

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Repressão ao movimento: Revoltosos abandonaram o

movimento; Novo Governador – Gomes

Freire de Andrade; Restabeleceu as autoridades

depostas; Detenção dos envolvidos no

movimento; Confisco de suas

propriedades; Prisão e enforcamento de

Manuel Beckman e Jorge de Sampaio - traição de Lázaro de Melo.

Consequências: Reabertura do Colégio dos

Jesuítas e da Companhia do Comércio do Maranhão;

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Gomes Freire de Andrade

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Antecedentes/ Causas: Minas Gerais:

Disputa pelas jazidas de ouro; Emboabas (forasteiros) X Paulistas

Conflito: Manuel Nunes Viana (emboabas) e

Borba Gato (paulistas) – líderes; Acordo de paz:

Os paulistas se rendiam e os emboabas lhes davam a liberdade; Os emboabas desrespeitam o acordo:

Matam todos os inimigos – Capão da Traição;

Tentativa de pacificação; Paulistas abandonam a região;

Descobrem novas jazidas de ouro.

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A Guerra dos Emboabas

Guerra dos Emboabas

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A Guerra dos Mascates

Conflito entre senhores de engenhos de Olinda e comerciantes de Recife que eram, em sua maioria, portugueses.

Antecedentes/ Causas: Olinda:

Sede da capitania de Pernambuco;

Economia açucareira; Uma das mais ricas

vilas; Poderosos senhores

de engenho;Olinda.

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Holandeses invadem a capitania de Pernambuco:

Recuperar o comércio de açúcar no Brasil;

1630 – dominam Recife e Olinda;

Senhores de engenho contraem muitas dívidas, devido a queda no preço do açúcar;

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Engenho de açúcar.

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Expulsão dos holandeses (Insurreição Pernambucana):

Estabeleceram-se nas cidades, ricos comerciantes portugueses;

Maurício de Nassau: Melhorias em Recife;

Recife: Futura capital de

Pernambuco; Mais importante centro

industrial;

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Maurício de Nassau.

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Conflito armado: Mascates:

Em 1709, elevou Recife á categoria de vila;

Inaugurou o Pelourinho ( símbolo da autonomia administrativa de uma vila);

Câmara Municipal (separando formalmente Recife de Olinda);

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Recife.

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Reação dos senhores de engenhos:

Destruição do Pelourinho; Nomeação do bispo dom

Manuel Álvares da Costa; Perdão de suas dividas; Anulação do ato que

transformava Recife em vila;

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Destruição do Pelourinho.

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Recifenses contra-atacam: Prendem o bispo governador e alguns líderes olindenses;

Félix José de Mendonça: Governador escolhido pela Coroa Portuguesa, para por um fim

nesses confrontos; Transferiu semestralmente a administração para cada uma das

cidades;

Consequências: Confirmou a elevação de Recife á condição de vila; Estimulou sentimentos nativistas;

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Antecedentes/ Causas: Criação das Casas de

Fundição; Sendo uma das causas o

contrabando; Cobrança do quinto;

Mineradores insatisfeitos:

Surgem tumultos;

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A Revolta de Vila Rica

Casa de Fundição.

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Revolta: Vila Rica; 28 de junho de 1720; Líderes:

Pascoal da Silva Guimarães; Devia trinta arrobas de

ouro; Felipe dos Santos;

Bom orador; Querido pelo povo; Pequeno comerciante;

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É elaborado um documento ao governador (D. Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos, Conde de Assumar) contendo reivindicações:

Redução de vários tributos; Diminuição das custas processuais. Abolição dos monopólios comerciais do gado, fumo,

aguardente e sal. Fim das casas de fundição.

José Peixoto da Silva: Escreveu o documento; Emissário;

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O governador procura ganhar tempo;

Não consegue convencer os revoltosos;

Os sediciosos partem para Ribeirão do Carmo:

2 de julho de 1720; Postam-se em frente ao Palácio

do governador; Novamente apresentam suas

reivindicações através de José Peixoto;

Dom Pedro de Almeida fingi aceitá-las;

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Vista do Palácio da Vila do Carmo.

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Reação: O governador organiza um

exército de 1500 homens: Ricos da cidade; Dragões;

São ordenados a prenderem os cabeças da rebelião;

O Conde Assumar invade Vila Rica:

16 de julho de 1720; Vingança e violência:

São incendiadas as casas dos revoltosos;

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D. Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos, Conde de Assumar.

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Condenação de Filipe dos Santos:

Preso enquanto pregava a revolta;

É tido como o principal líder;

Enforcado e esquartejado;

Punição servida como exemplo;

Filipe foi o único condenado a morte;

Rebelião passou a ser chamada de Revolta de Filipe dos Santos;

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Julgamento de Filipe dos Santos.

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Consequências: O Conde de Assumar impõe suas vontades:

Povo fica submisso; Instalação das Casas de Fundição;

Em 1725; Maior fiscalização nas estradas:

Postos de alfândega e de pedágio;

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Antecedentes/ Causas: Brasil passou a produzir sua própria cachaça:

Concorrência para Portugal que produzia sua própria aguardende; Portugal proibi o comércio da cachaça na colônia – 1635:

Continuou a produção e a venda do produto: Pouca fiscalização.

Criação da Companhia Geral do Comércio - 1647: Monopólio da venda de vários produtos nas colônias;

A cachaça passa a ser contrabandeada: Portugal novamente proibe o comércio de cachaça, porém com

repressão dessa vez;

Criação de novos impostos pelo governador Salvador Correia de Sá e Benevides:

Vereadores propõem liberação do comércio da cachaça que foi aceita;

A medida contrariou a Companhia, que forçou sua revogação.

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A Revolta da Cachaça

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A Revolta da Cachaça Tomé Correia de Alvarenga:

Governa o Rio enquanto seu sobrinho (Salvador de Sá) vai a São Paulo;

Cobra os novos impostos; Revoltas

Conflito: 8 de novembro de 1660;

Jerônimo Barbalho Bezerra – Líder; Alvarenga é deposto;

Salvador de Sá retoma o poder: Medidas excessivas; Foi afastado de suas funções;

A proibição foi anulada, finalmente, em 1695.

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Conjuração de “Nosso Pai” Antecedentes/ Causas:

Portugal mandou para governar a Capitania Jerônimo de Mendonça Furtado;

Pernambucanos se julgavam merecedores de ocupar essa função;

Mendonça foi acusado de incompetência; Revolta:

O estopim do movimento: Estada de uma esquadra francesa;

Deveriam ser bem tratados por ordem da Corte; Foi divulgada a notícia de que o governador estaria a serviço deles, que

preparavam um ataque a província.

Revoltosos simulam um Nosso Pai; Alcançaram seus objetivos:

O governador foi aprisionado.

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Antecedentes/ Causas: Inglaterra declara guerra aos franceses (Guerra de

Sucessão Espanhola); Portugal se envolve no conflito apoiando Inglaterra:

Gasta muito dinheiro; Aumenta impostos no comércio de sal e escravos.

Conflito: Salvador:

1711; Colonos protestam - Líder conhecido como maneta;

Espalham cartazes; Invadem estabelecimento comercial; Vão á casa do governador, onde pedem o fim de impostos de valor

abusivo; Governador cede ao pedido.

Conflitos na Colônia Portuguesa

A Revolta da Maneta