Confi· nte e le'ma's and serao ·enc IS IDO · vras amigas e amaw is proferidaa pelo Representante...

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Confi · nte e le'ma's and ...... ra d $".( C!' 04 ·S-/'/fls serao ·e nc c IS IDO .. " . , Ha recep9l0 de Ano Novo que Qfereceu ao Corp'o Dlplc)JI16t1co acreditado no nos- 10 PSis, 0 PreSidente Samora Mache. proferlu Uin discursO, 0 qual publlcamos na integra: Sua Excelencia, VACLAN · BREZAC, Embaixador. Ext raordimlrio e PlenipO- . tenciario da RepUblica Sooialista · da Checoslovaquia, . Representante do Corpo Diplomatioo acr.edltado na· Republica Popular. de Movambique, Senhores · EmbaixadoJ:ils. .membros do Corpo ·Diploma- tico, Mlnhas Senhoras meus Senho(es, Gostarlamos de exprimb: as nossos sinoeros agradeciment os pelas pala- vras amigas e amaw is proferidaa pelo Representante do CO{po Diplomfltic,o acreditado no· nosso. Pais. Sao que tr!lnsp,ortam men- aagem de amizade e ·solidsriedade , dos povos aqul dignarnehte representados por Vos sas . Excelenelas _para 0 Povo . A VOSSa presen!;a nesta confraternt- za!( ao te rn para n6s '. tim significado multo prof undo,· culo alcance va; alam do es!reitamento das rehiooes ,bilate- rsis com cada um dos vosso·s palses_ Este encontro permite-nos fazer 0 balanoo do que tern sido as n1)ssas e passarmos em revista os principais problemas Que afeclam os nossos pavos e paises oa lula pela Iiberdade e Independencia" pela paz. progresso e bem-estar da humanidade. Em 198:4 , demos passos importantes para 'a malerializacao , dos oblectlvos delinidos pelo IV Congcesso do Par- tido 'Frelimo: Defender a Patris. Ven- eer 0 Subdesenvolvimento, Construir. () Socialtsmo. No e5crupuloso cumprimento destes objectivos temos desenvolvldo acg- aes pol/tic as, militares e dipJomaticas, que eonlribuem para a alteracao ·da situa- a favor da da ig ual dade entre os pavos e os homens e dq seu desenvolvi ment.::l econ ur:ni co El· cial 8m cada regiao e no rnuMo (ntelro. Senhores membros do CorpoDiploma- tico, AJ)(eciMlos a stenia 8 ressada como 'acompa nhado a S l- tuagao ecol)6mlca social do. n0880 Pals., . Sofremos ainda as efeitos· da p(olon- gada e persistenf ", seca. a . pior. dos (:Itimos 50 anos· qoe, de Norle a SUI. em quase toda a tin na da nossa costa e no interior, val ceifando vidas hu- man as, destr61 a . f auna e devas ta a Natu reza; Esta calamidade ,atecta mais de 6 das ·nossas 10 provfncias, no- meadamente as provinc\as de Tete. Nampul a, . Manica, Inhambane, Gaza .e Maputo, abrangendo cerca de 5O'l'" do total da nossa A juntar-se a asta catastrofe. fom06 vltim!\s da depressao «Domo/n na parte Sui do Pals. Ela veio a ocorrer precisamente no ·, momento em se vi lumbravam js boas· perspectIVas para a campa'nha agricola de 1984, que mobil ilOU os es torcos de todo · 0 nosso Povo. . . como estes ·ex!gem uma solugao q ua ullraj:,asSa os no$Sos pre- prios es/o roos, racursos e capaclda- des. A Comunidade Inter.nacional ·soube compreender esta realidade diflcil por- q ue os m.embros . do Corpo Diplomatico aqui souberam transmitir com , clarezaaos . seus Go- vernos . e povo::: a realidade das nos- sas dificuldades_ Por isso reafirmamos, em nome · do Fova moo ambicanoe . do Governo da Republica Popular. de Moft ambique, 0 noss o alto aprelto pelo · apoto e ·sC?h- darledade recebidos· da Comunidade InternaClonaJ durante . estes momentos diUcei&_ Esperamos " que 0 vosso· apoio continue; sabendo que 0 nosso Po'(O udo faz para · reestabelecer a sua auto-suliciencia no mais curto esps 90 de tempo Que as condioaes naturais o permifirem. . . o vosso apolO deve tambem diriglr- .. e a estflS eslo((;os do nosso Povo. porque a v"rdll del ra .resposta, eo pro- b/ema reSitia oa do nosso Pals t'lesaflar . a Natureza. ,E preciso que duma mane ira e raplda sejam criadas as condiQOes ·para .' tal necessl1rras. Senhorss membros' do Corpo Diploma- tice, . ' N§6 · sO estas calamldades ns- que nQS ultlmos anos t4m afec- tado ·0 nasso desenvolvtmento s6cl o- -ec.on6miCo. 0 banditismo arm ado, . 0 tel'rorismo organizado, das plores catamjd!ldes .conspira- i mp .erialista 80 nos- jovem Es.tado, lIvr.e, SODer-dno e inoepelidenle, ·Quando em 25 cia Junho de 1975, procfamamos .a nqssa Independ(incia, pensawamos .:Iue. alcanltada a paz, nos po d-ar iamos dedicar essencialmente . tl da. !)ossa vl .:la e da nos- sa ' terra. o 'banditismo armado, instrumento da polltica · de desestsb!lizacao ' 11\ 0- . vi da por forc;as estrangeiras 'contra 0 nosso, P .als, ' 0 riosso Povo ,a suportar a· guerra por outros .10 anos mals. · A luta pela nOSSa independencia nacloRal tlnna ; COmo. objsptlvo eS!'abe- leqer a paz, primorifial . para o desenvolvimento eeonomi eci e ' 0 .pro- gres $o social. Sempre anllflados pelo nobre IdPaI Cle Servir, 0 .nosSo Povo e de respon- de('B SUa iniciativa e aos saus anseios de construir urna .Patria socialista, . te- .mos envidado esforcos com vista, ao, estabeleci ment o- ·da 'paz · e seguran!;a na Africa Austral. . o Ac or-do de · Nkomati assinado em 16 ,de Maroo de 1984 ·entre a · Repu- bllca Ropularfle Mo!;ambique e a Re- publica da Africa do SuI, incorpora todos os princlplos un iversais que ·seri'lpre foram .2 [azeo. da noSSa luta: a p az, estabilidade, boa vizinhanoa, coexistencia pacifica, r; enuncia ,ao . uso da e a nao-ag. ress ao. . C;onsideramos . que 0 Acoedo de Nkomati eum tactor importante .para .0 esta/)elecimento da paz na Africa Austral. · um elemento vital PSLll ' a se- na regi80. Estabe(ecendo a boa vizinhanca, contribui para a pro- 'mo!(so da pondo as imen- sas riquezas· potenciais · da Africa Aus- tral ao des saus povos . o Povo saudou com entuslasmo o · Ac ocdo· de Nkomatl. 0 noSSc Povo e a [egUio est ao spreen- sivos por. causa do clima de vlol4ncia e. terror que continua. Sabemos tambem que a Comuni- dade Internacional esta preocupada por causa de que tem visado a' nao plena do esplrilo do Acordo de Nkomati · por ainda' nao · ter. produzido 0 fruto principal que e a a estabilidade, .'8 · paz_. A ,vloleneia e ' o.terrarismo .contlnuam a ceifar vidas ' e a provoca( destrui- !{oes na· Republica Popular de Mo- O11mbique . . Ha fa,ctos que indicam a: existencia de : do Acordo de N.koma tl a parti( : do territ6rio sul-atri- cano e de outros palses vizinhos de M0t: ambique. Ha. todavia, declaracoas e compro- missos do Governc sul-africano em empenhar todos os seus esforcos no cuinprimento pleno da letra e do aspl- rito do Acordo de Nkomati_ o nosso Povo, herdeiro, de uma tra· dic; ao .her6ica de resisten cia e iuta, e inspirado .na clareza dos princl,pi os q ue ·· 0 guiam, esta determfnado a des- ferir 0 golpe tlnal aos bandidos arma- dos e a /custrar os intent06 dos Seus mentores. , Mantendo a tradiqtio da Luta Arma.:. da de Li bsrtaQao Nacional, 0 noss o Gover no. anuno!ou a de decretar. uma amnistia em Setembro ultimo. As :medidas de clemencia a nte- riormen+e a'luncjadas· sao a demons· t racao . da " seriedade . do nosso .G9- verno e da toleriincia que 0 nosso Povo esta disposto a conceder como ul ti ma oportunid ade de reintegraG.ii o dos bandidos oa socjedade 010- cambfcana. No entanto, 0 nosso Povo conti- nuars a punjr com sBvedpade a odos -aquelss que persistem na ia do t er- roriamo. Nac venh am 08 f a180& huma- nistas ·ve'r "ISSO qualquec eSPecle de desrespelto pel as vidas Il umanaa ou pelos dlreitos humanos. Antes pelg contrario. Esta a unlca altema!1 q Ue 0 terrorismo nc;>s deixa par a prEjs ervar as vidaa e os direitos hu manos de milhoes de moqambica· nos. Nao falambs de direltos humanos · .apenas como urn conceito abstracto. Falamos d os dlreitos deu m. pavo pa- Fah lmos do direlto a vida e ao trabalho ·paclfico de c ada cirjadao mo- Falamos do dire, 0 de cada cidadiio estrangeiro que connos- co rabalh a na consttucAo do noSSo Pais e no desenvolvi;nento da ami- zade e coopera !; ii o en tre os. nossos pavos. ' . A. ·suerra nao declarada, i;ls agres- soes, a ' 0 bandltismo ar- mado, oterro rismo ·organizado-, con- tinu am a . ser instrumen t s. da cons ol- ra!tao imperialista que at raves de ai- gul'lS palses vizinhos ·e ·utilizando como base . ca pitals de alguns palses do Ocidente, ·pfocuram impedir a conso- II daQao de Estados democraticos, populares .9 anti-racistas ns . o «apartheid» continua ain da a uma ameaoa a paz e · establlidade n1l regUio. Dura nte 0 ana de 1984, continuamos a ·admirar a determinacao do Povo em criar na sua pr6pr ia ierra, uma nOVa ·ol:dem democratic a, socii'll e anli-racial. Esta luta prova q ue a eliminal{BO do «apartheid» conli n ua a ser 0 factor deciSive para a resolu!{§o do conflito que opoe Q Povo sul-africano · 80 Go- verno . de Pret6ria. Nil Namibia, 0 reg ime do· «apar- t heid» . nao ,,6 perslste na ocupa«;ao daquele territ6ri o, ·.em flagrante des a- tio das internacionais con- sagradas ,na R esoluoao 435 do Con- salho de· chis Uni- das,como tambem ·intensifica are- pressiio e do Povo naml- . bio. Mot;ambltlf lle reitera 0 seu tolal 8::i oio lusta · rut a do Povo da Namf- bia pehi sua Independencia· e apois 'odas as iniciati vas que conduzam ao fim da guerra; 'A Africa do ' SuI, apeaar do com- promlsso assinado . com 0 Govemo tegftimo do "MPLA, continua· a ocupar a Plute sui do territ6rio . de . Angola. O · povo.·angolano continua a ·sentir na carl:'le a. da guerra de agres- slio. A de Moqamb l - que, consciEmte da necesS!dade IIr- gente do fim da guerra e da retirada das tr opas sul-africanas do terrlt6rio an9Olano•. relt era 0 !!l eu .&poio a todas as ihiciativElS 110 Governo .· da Rp.o(o ... blica Popular de · Ancola para aplica- (:iio da plataforma · das plobais com 0 Governo da da' Afrlea do Sill, condueentes ao es- tabeleelmento ·de um clime de paz e senuran!ta no seu pals. , 0 · ti m da g.uerra, ; das e hos lfll dades no territorto angolano e ·nas .frbnteirag ' entr . a AfrI ca do Sill e, vi2inhos, seria um valloSo cn,,- 1rl bu f" pilra 0' ·da paz r eAl '11\ '" o;t"", d'!. Com., ..,tP. te mnPm a r. ... munld"rt o envidar nesle sentido. Senhores' Embalxador es, A situac;ao na Africa Austral e aque- la onde a nossa diplomacia mais es- tsm empreendido. ·E ainda uma zona de · tensao on de muito trabalho de continuar a sec realizado para finalmen te os .. pavos da regiiio pode- rem vi ver em paz e tr anquilidade, de- pois de quase tres decenlos terem sido vftimas da violencia e do confronto. o esforgo da nossa dlplomacia tem t ambem sido orientado: « . para contribuir para a . diminulgao da ten sao em zonas niarcadas pela violencia e pela guerra; (0 para re.duzir e neutrali zar 0 cam- ... p-o ' de manobra dos da Republica Popular de Movambi- que; para ganhar mais amigos; traba- Ih ando com eles prlncipal mente on de os nossos pontos convet- gem; Q para 0 reforQO da unldade afri- cana no seio da · Organiza9io da Unidade . Africana e da di- namica do Movimento des Parses Nao-Alinhados; • para eonsolida[ a aUanoa com oS . nossos arnlgos tradicionais, os pa ises socialistas. Dentro dos Ii mi tes das nossas ca- pacidades, temos actuado na ainda particularmente dirigldos contca 'cs , po- ves da America Central. A Republica Popular de Mogambj- que continua[a a defender 0 .- prlncipic de diai og o para a solucao pacifica dos problemas que afect am esta re- gi ao. Nestesentido, di(ectas entre a Nicaragua e os Es- tados Unidos da America, entre Cuba e os Estados Unid os da America, sao iniciativas encoraJador as. Continuamos a depositar a nossa esperanca nos esforgos do «GrUpo C()ntadora» na busca da paz na regiao, em particular.· na Nicarag ua , on de 0 Governo legiti- mo de Manl1gua tem sido confrontado com uma agressAo de proporcoes alarmantes. Consideramos posltivos os corilac- los e a via do diAlogo aberl06 entre as partes beligerantes em EI Salvador. com vista a encontrar uma soiuvao pacifica para 0 conflito. Apoiamos a luta e as posiQoes defendidas pela Frente Farabundo Marti pela conquis- l a da democtacia e li berdade para 0 povo. Na ASi a apoiamos as propostas e as . esfo(gos do Governo da Republica Popular Democra tica eta Coraia para a reuniflca{;ao paci fica da Patria co- reana e 0 e$tsbelecimento da paz e seguranca na penInsula coreana. Preocupa-nos a situaciic pr8vaJecen- te no Campuchea e 0 confllto entre a China e 0 Vietna rtle, dois palses so' clalistas. Apoillmos as in iciativas que , conduzam a uma solucao global justa dos contlitos prevalecentss na Indo- solidarjedade e do mocambicano com Os outros povos. Efectuilmos . visitas de Estado e de trabalho a Republica Popular cio · Con- go, a Republica do Zaire, a Eliopia Socialista e a Republica do MalaWi. Nestas visitas, relorCamos 0 .esp(rlto da unJdade· 'e cooperagao africanas. . Visitamos a Repobllca Populae da China, Rep(:blica Popular Democratica da Coreia, Republica Socialista do Yietname, Repl'.blica Socialista da Ro- mania' e Republica Popular ·da 8ulga- r,ia. Tiv.emos tambem imporlarrtes·' 90n- . verSacoes em Bucareste,· ·com . 0 Pre- sidente Erich . Honnecker, da Republi- ca Democratioa, AlemA. Estas viSitas contribulram para 0 aprofundamento das nossas de amizade e' cooperacao com os nossos amigos tradlcionais. Contrtbui- Tam para uma ,malor ins, er!(Ao ,da Re- publica Popular de Mooambique no conjunto dos palses socialistas'a que ,pertencemos. . Neste ambito recebemos em visitas .oficiais 0 Presidente da Repuolica de Bourkina Fasso, Priri'lelro-Ministro de .Portugal, o · Prlmeiro-Mlnistro da: BOI- garia, 0 Vlce-Pre.sidente . da . Republica Popular. Democ;ratica da Em importantes .de tra,balho,: estlve- .ram ' no nosso Pals. OS Presideiltes da Republica Unida eta Tflnzania. da Re- Arabs· Saharattui Democratlca, da Popula( de Angola. Durante 0 ano · que ' findou, a Repu- blica Popular .de M098nlb.ique partici- PO\! . em vadas' r6unioes · internacionais_ Um .speclo da apresenta!ti o dOli c: umprimelJtos do Ano Novo aD Presidente Samora Mechel • espola peio bem comp /exa' intern.aci onal, china, que .Iegitimamente preocupam Merece referenCi a particular. a ri oSsa em que a agressividade do imperiall s- os povos amant es eta paz. . actlva na 20. Olmeira de mo se · f az sen ii e. com muita intensi- Animam-no s os progressos que se Organizagao da Un idade African a, na dade. -. verificam nas relat;oes entre a Un lao Conferencia da Internacional Sociaiis- o perig o desta situsCiio . f az, con- Sovietlca a Chln.a, dais palsel s so- cam Os Paises da · Unh a. da Fren ta tl do, reforQa r a co!,sclencla da unl' clalistas nossos aliados, apes ar de as - e nas dlferentes reunloes da Linha da dade regIonal e contlflantal, a lu. ta dos armos que um longo ca- . . Frente on de discuSsees fr an cas ·e aber- povos ganha novo impelo, oongando minho ha ainda a percorrer tas foram uma ·ocasiao de ' nos debru- em mu,itas regioes do mundo. as for- .' .c;:armQs em corijunlo sObr.e os princi. <)as belicist as .e imperial istas ai m' Sen ho,res ma mb . os doCorpo Diploma- pais problemas ·que afectam a AfriCii portantes recuDS . . tico; e. em particular., nossa regiao. · A recente 20.' Clmeira da Organiza- . Reiteramos de ilnple- c;ao da Unidade Afric an a, realizada No . ambi to da ·materializa!(ao da mant3!(BO das importanl es decisoes em Adis Abeba, e prova que e pos- nossa polll i ca ·extern a, oAno de 1984 tomaclas' pela sobre a ltita· c'oo- sivel frustrar as man obras de divisao foi marcado por intenso trabs lho di- tr a a ' seca, pelo qesenvolvi mento ecq- e de chantagem , quando Os represen- plo matico aos nlvei s bilateral e multi- n6mloo de Afr ica:. Su bllnhamol>, em dos povos fazem prevalecer 0 lateral que culmin ou com visitas ao particular, a declaracao sopr.e a Africa espiri to da un idade perante as ames- mais alto nive l a di versos . so- Austral que analisa e piirspecti va' a que eecaem sobre 0 Conti nent. clali st as da ASi a. Africa e a Eu ropa ·dos poves ds nossa. . A unidade africana fo i ame ac; ada. socialist s. Os mesma, for ma fomo s 0 'losso ,Pais acolheu a ClrTjei ra No en tent o, os povos africanes sou- honrados oor visitas de Estado ao nos- traordinaria dos Cinco Paises Afri ca- berem ,revelar maturidade e alta res- SO Pals. Estas visit s reflectem a' von- nos de . Lingua Ofi di al Portuguesa: P on abiJl ade ·ao j:) reservarem Ii su a d f d uni datJe, asslm 0 papel in- ta a Irme do re da amizade, . da para, no qua TO do trad\- lemacional da sua Oi:gan izac ao Con- tinental_ Compr.ovando sste facto, a lomada do seu lugar na Organizacao da Un i- dade Africans pela Re'publica Arabe Saharao ui Democratica como membro de ' plen dtrelto, constitui urn teste- munho inequivoco da homenagem e do reconheciment o de toda a Africa da justeza da caus a libertadora do Povo saharaoui. 'Esta vit6rla e 0 resultado dos su- caSsos al-can !iados pelo Povo sahe: raoui no campo de batalha e na luta dlplomatica. E uma vit6ria de toda a Africa. Cabe agora B Comunidade In- ternaclon al exercer prassAo sobre 0 Reino .de Marrocos para que este acei- . teO sentar·se a mesa das negocia<;oes COm a Frenta POLISARIO, para en con- trar as for mas de por termo ao con- flito que ameaca a paz no Magrebe. Os recenles aconteciment os no Cha- de acalent am· em nos a es p:lranga de que finalmente se poder il atlngir a paz tiio aspirada pelo Povo chadi· ano. . capaz de asseaurar o seu desimvolvi- mento econ omico, politico e social. ' As iniciatlv3s que estAo sendo em- preendidas na sequencia das decisoes da Organi zagao da Unidade Africana. , sao importante base para a recon ci- do p ci vo chadiano e para afas- tar '0 ·espectro da estran- geira. No quadro da busca da solUltso de conflitos que assolam os continentes, e nossa convi cg ao que e dever de toda a Com un ide de In terna· cional debru\tar-se seri amente sobre 0 dra ma que 'live 0 Povo de Timor- -Leste. E necessarlo que Portugal. como. colonizadora, desen- volva .um trabalho coerente para obri- gar as ·forcas expansionistas. indone- sias a ·ebandonar 0 territ6rlo ilegsl- mente ocupado e a encetar negoela- Qaes Clam a FRETILlN, Ilnico e leglti- mo representartte do Povo de Timor- -Le&te. Reiteramos alnda 0 nosso apoio fl Itrta do Povo pa testlno. diriQido pe'a DLP, seu legiti mo represenlr t • pei o estabelecimento de urn SSlado pales- tlno livre, indsoendente e sober- ana a q ue tern dlreH o. Na America Latina preocupa-n09 II cr 'scente escalada de controntayao, actos de desestabilizacllo e agressao, 1 cjonalespiclto " de >unidade· e solida- riedade, manifestaram. o· seu ineq.ui .... o- co . apoio .. 8$ : .lnlciativas . 'de · p az . de e, MQgambiqu,e; , .. ¢es economlcas e ·financei[ as inter- nacionais, aprovou recentemen le a I!,ll i cos InvestilTlent0s Est ran gei r os e ada- riu. ao ·Fundo Monelario Intern acionaJ as. suas jnstitulcoes e a de. Lome IIi. No quadro do desenvol vi mento das re!apoes ,com ,Qutros e . EstadQs, ptocedemos ' a acredifa{:ao de 'nossos Embaixadores , na Repu,bHca Democrs- , do tica Alema, no's Estados · Uni dos . da tleo, America; na · Republica ;Populac Demo-- craticadil Core'ia e no· Imperio do . Acaba de 1ermirar. mais , um ano. Japao ; De· ·igual .modo t ivemos ale- Es tamos confiantes de que OS pro- grra · c;te scolher, pel'a 'prrmeir·s vez no blemas ,que a Hur.n anidade· entrenta. nosso Pals,·· os ' Er'ntiabcacto[es ' di! Or- per mllis complexosque sa apress,,- de daPalestllla, te rn , serio encarados· com mais sen- da Republica do Bangladesh sat ez e' no sent:do de se e ·da · Plepublica Pbpular' e . Socialista contrar. que as da' Alb8'nia.' .. ,.. aspiraooes dos. . ·Estas · presenvas ampliam 0 campo . SO, mos" por optimis:as, ·da nossa' colabOraoao diplomalica, e procuramos manter sempce bam alto ' sao elelhento impbrtante para ' a . pro- 0: es 'pirito de corit/an lta, · rN!smo em ·do conhecimento, ' enteridimen- cb"di!(Oes adve(sas. . to. da paz· e cooper-acao· en tre ,os' nos- Iniciamos 0 an de 1985 sob 0 ' $OS: povos. . . . sig no de alguns aspectos encotajado- Face as constanles · ameaQas a paz rll6., assina.lamos atrns, que po- eseguranQa internacionais,' e dever. dam VIC a contrrbulr. para a cria!{ao fundamental de · todes as for cas aman- de um clima de paz, ' e tes da paz Ii.itaf pela crla,ao de ' umll ' , desanuviamentc interriecionar, por quo az du(adoira '8 amlzade permanente ' lut8m ' os POYOS de todo 0 Mundo • entre · os povos no 'interesse de toda . nesta ·ocasi ao, envi ar as a Humanlctade. . i I nossas s8udak"oes ·aos · cidadfios dos Con$titui ' lima · das ' maloEes· . aspire-' VOSSO$ parses queconnosco ·tra ba- CJOes '. da RepUblica Popula( de' M6- Iham, pela sua · dedlcagao e entusias- "amblque, Pals africano" nio.alinhado mo ·e·soclalls!'l3. amallle;da paz, a ,I uta pelo : (ouvamas ·com todo a respei 0 e desarmamellto 'ge(sl e t:ompieto, ' in- admira980 os que se sacri t\O'IIra m pelo c lu lndo 0 desarmamento nuc.lear · e deaenvolvi ni ento da Republica Popu- cQSfllico. . •. . " lar de . Com 0 seu san- Ga- gue, mistufado com 0 sangue de mul- nebra, na pr6xima semana, entre os tos mo!;ambi c:anos. selaram · a amizade UJ'li dps 'da e.,. a Uniap entre· os nossos 'povos. $QVietic;a, ,. .. enc:a[adas, oQrn lJluita pelos povQs_ A todos os Que partilham connosco ,A Republica Popular , de MOvAtnbi- estes momentos ' da Na- que . COnli(luara . a esfor" os . no . c;ionaJ, va o os nossos votos de suces- de se adopiarem medi«tas con-, sos e felicidades neste novo ano de cratl!S · para · a· ; do ' Ocea: 1985. no; fndico ·, em zona de paz e . Sabemos. 0 ·quao tern sldo gran de . . .. a preocupacao ·para o:J vossos Gover- Acreditamos , ql,le. a v.eretadeira · lil:/er- nos e para as voss as Embaixa das , tacao dos paises em' desenvolvimento pela seguranca dos cooperantes oa passa ioevitay.elmenle .,pela contenoao RepUblica de Mogamblque pe- da coerlda· aos armC\mentes e canal i- . rllnte os actos de terrorismo comet!- dos fabulosos recurs. os .que .hoje dos peios ban didos armados. sao dedicados Ii ·da· guer- ra, para ?" P. os ,pavos. Senhotes.Embaixado(es, .. Partilhamos a tese seg undo a · qu ai a pJ:esen te Gfdem ilCon6mlca intem. <;ional e i rracion.a.I, , injusta e incompa- t ivel com as verdadeira'i aspjracoes dos . povos. Ela virad: a es senc!al- mente cdnlra os I teresses bilslcos dos palses Elm desenvolvimento · e nao corresponde oil verdadeira filcsofia do d esen volvimento . e progrellSo da s o- .ciadade luunana. Ela eque r 0 e·xercicio por cada povo do sou' di(eito !;l leno e perma- nente .. soQre os recursos ,nat.u r.ais. Eo necessario· que 0 dlfllogo Nortel I Su l proQuza prdtLcos e oa o. continue a ser dQrilin!ido pela "bslru- e egofsITlO· dos paisE\s· do Norte. As. relacoes equita :ivas e 0 cl mento '·de ·rela¢s/i·' c omo parceiras Iguais, pressup6e 0 abandonoda pni· t jc-a do heg ,erilonismo da pilhagem de recurses natura l s, da baj- xa constante · e sis amanca do p,reQ o das produtos · expo(t ad08 pelos paises do . Su,!. . . ... A RepubliCa Popl,lIar de MOQambi- que e partidarja da promooao das suas econ6micas . com . too os ·os pais¢s do n) undo na. b as eda c ldade.· d '. e beQeffkip . n1 U-, tuo. Neste contexto, Q aprofu ndamenlo das . reJsgoeS .cIe cooperaoao SuI/Sui particular . re levancia. . ·A Republica Popular de' Moqambi- que,., no quadro do das rel a- 0 Queremos afjrmar.-vos q ue inioiatlvas eS\ab ja a ser tomadas oelo Governo ! . n. osent ido de se a Sua segu- . com maior eficacia g aranUr ·maior tra nquilidade. no cumprtmento das ·suas missoes. Excelencl8!l, Peco q ue chegaraos Ves- sos Dislintos Che/es de Es tado e de Govemo, qu muito estimamos, bern como aos Vosso Povos. os nossos deseJos c1e _ e progr:essOB. Aos. Senhores membl'os do Corpo Diplomatico acreditad. os no nosso Pais ., e suas famllf as, desejarnos tambelll um ano ·nO\lo feliz e prOspero e mll i tos sucessos no desempenho da vossa nobre tilrefa na RepubliCa Popular de Mo!;amblq ue. todos desejo \1 m bom anQ do 1gaS e con vido que se juntem a mill1 num brinde: • a amizade e en tre oS nossos Povqs. e Estadcs; . «. a saude'e felrcidade· de t.;l doos presentes; a Paz em · todos os continenles; .I • Feliz Ano Mu ito A. Luta Contlnual

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Confi · nte e le'ma's and ...... rad • $".( ~e; C!' 04 ·S-/'/fls serao·enc c ISIDO ~ ..

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Ha recep9l0 de Ano Novo que . ·o~tem Qfereceu ao Corp'o Dlplc)JI16t1co acreditado no nos-10 PSis, 0 PreSidente Samora Mache. proferlu Uin discursO, 0 qual publlcamos na integra:

Sua Excelencia,

VACLAN· BREZAC,

Embaixador. Extraordimlrio e PlenipO­. tenciario da RepUblica Sooialista · da

Checoslovaquia, .

Representante do Corpo Diplomatioo acr.edltado na· Republica Popular. de Movambique,

Senhores · EmbaixadoJ:ils.

Senhore~ . membros do Corpo ·Diploma­tico,

Mlnhas Senhoras e · me us Senho(es,

Gostarlamos de exprimb: as nossos sinoeros agradecimentos pelas pala­vras amigas e amaw is proferidaa pelo Representante do CO{po Diplomfltic,o acreditado no · nosso. Pais.

Sao pa~vras que tr!lnsp,ortam men­aagem de amizade e · solidsriedade ,dos povos aqul dignarnehte representados por Vossas . Excelenelas _ para 0 Povo mo~ambjcano. . A VOSSa presen!;a nesta confraternt­

za!(ao tern para n6s '. tim significado multo profundo,· culo alcance va; alam do es!reitamento das rehiooes ,bilate­rsis com cada um dos vosso·s palses_

Este encontro permite-nos fazer 0 balanoo do que tern sido as n1)ssas rela~oes e passarmos em revista os principais problemas Que afeclam os nossos pavos e paises oa lula pela Iiberdade e Independencia" pela paz. progresso e bem-estar da humanidade.

Em 198:4, demos passos importantes para ' a malerializacao , dos oblectlvos delinidos pelo IV Congcesso do Par­tido 'Frelimo: Defender a Patris. Ven­eer 0 Subdesenvolvimento, Construir. () Socialtsmo.

No e5crupuloso cumprimento destes objectivos temos desenvolvldo acg-aes pol/tic as, militares e dipJomaticas, que eonlr ibuem para a alteracao ·da situa­~ao a favor da harrn~)Oi li, da igualdade entre os pavos e os homens e dq seu desenvolviment.::l econur:nico El· 50~ cial 8m cada regiao e no rnuMo (ntelro.

Senhores membros do CorpoDiploma­tico,

AJ)(eciMlos a fo~a stenia 8 in~ ressada como t~m 'acompanhado a Sl­tuagao ecol)6mlca e · social do. n0880 Pals., .

Sofremos ainda as efei tos· da p(olon­gada e persistenf", seca. a . pior. dos (:Itimos 50 anos· qoe, de Norle a SUI. em quase toda a tinna da nossa costa e no interior, val ceifando vidas hu­manas, destr61 a . fauna e devasta a Natureza; Esta calamidade ,atecta mais de 6 das ·nossas 10 provfncias, no­meadamente as provinc\as de Tete. Nampula, . Manica, Inhambane, Gaza .e Maputo, abrangendo cerca de 5O'l'" do total da nossa ·popula~ao.

A juntar-se a asta catastrofe. fom06 vltim!\s da depressao «Domo/na» na parte Sui do Pals. Ela veio a ocorrer precisamente no·, momento em qu~ se vi lumbravam js boas· perspectIVas para a campa'nha agricola de 1984, que mobililOU os estorcos de todo · 0 nosso Povo. . . SHua~5es como estes ·ex!gem uma

solugao qua ullraj:,asSa os no$Sos pre­prios es/oroos, racursos e capaclda­des.

A Comunidade Inter.nacional ·soube compreender esta realidade diflcil por­que os Senh~res m.embros . do Corpo Diplomatico aqui pr~entes souberam transmitir com , clarezaaos . seus Go­vernos . e povo::: a realidade das nos­sas dificuldades_

Por isso reafirmamos, em nome · do Fova mooambicanoe. do Governo da Republica Popular. de M oftambique, 0 nosso alto aprelto pelo · apoto e ·sC?h­darledade recebidos · da Comunidade InternaClonaJ durante . estes momentos diUcei&_ Esperamos "que 0 vosso· apoio continue; sabendo que 0 nosso Po'(O udo faz para · reestabelecer a sua

auto-suliciencia no mais curto esps90

de tempo Que as condioaes naturais o permifirem. . .

o vosso apolO deve tambem diriglr­.. e a estflS eslo((;os do nosso Povo. porque a v"rdlldelra .resposta, eo pro­b/ema reSitia oa capaci~ade do nosso Pals t'lesaflar . a Natureza. ,E preciso que duma mane ira progre~siva e raplda sejam criadas as condiQOes ·para .'tal necessl1rras.

Senhorss membros' do Corpo Diploma-tice, . '

N§6 ~o · sO estas calamldades ns­tu~ais que nQS ultlmos anos t4m afec­tado ·0 nasso desenvolvtmento s6cl o­-ec.on6miCo. 0 banditismo arm ado, . 0 tel'rorismo organizado, ~ das plores catamjd!ldes j""postas p'el~ .conspira­~ao Inte~nacional imp.erialista 80 nos­~o' jovem Es.tado, lIvr.e, SODer-dno e inoepelidenle,

·Quando em 25 cia Junho de 1975, procfamamos . a nqssa Independ(incia, pensawamos .:Iue. alcanltada a paz, nos pod-ariamos dedicar essencialmente . tl recnnpt~~a.o da. !)ossa vl.:la e da nos­sa ' terra.

o 'banditismo armado, instrumento da polltica · de desestsb!lizacao ' 11\0- . vida por forc;as estrangeiras 'contra 0 nosso, P.als, ' ~brigou 0 riosso Povo ,a suportar a · guerra por outros .10 anos mals. ·

A luta pela nOSSa independencia nacloRal tlnna ; COmo. objsptlvo eS!'abe­leqer a paz, condl~o ' primorifial . para o desenvolvimento eeonomieci e ' 0 . pro­gres$o social.

Sempre anllflados pelo nobre IdPaI Cle Servir, 0 .nosSo Povo e de respon-

de( 'B SUa iniciativa e aos saus anseios de construir urna . Patria socialista, . te­. mos envidado esforcos com vista, ao, estabelecimento- ·da 'paz · e seguran!;a na Africa Austral. .

o Acor-do de · Nkomati assinado em 16 ,de Maroo de 1984 ·entre a · Repu­bllca Ropularfle Mo!;ambique e a Re­publica da Africa do SuI, incorpora todos os princlplos universais que ·seri'lpre foram .2 [azeo. da noSSa luta: a paz, a · estabilidade, boa vizinhanoa, coexistencia pacifica, r;enuncia ,ao . uso da for~' e a nao-ag.ressao. .

C;onsideramos . que 0 Acoedo de Nkomati eum tactor importante . para .0 esta/)elecimento da paz na Africa Austral. ·um elemento vital PSLll' a se­guran~a na regi80. Estabe(ecendo a boa vizinhanca, contribui para a pro­'mo!(so da coopera~ao, pondo as imen­sas riquezas· potenciais · da Africa Aus­tral ao s~rvico des saus povos.

o Povo m~mbicano saudou com entuslasmo o · Acocdo· de Nkomatl. 0 noSSc Povo e a [egUio estao spreen­sivos por. causa do clima de vlol4ncia e. terror que continua.

Sabemos tambem que a Comuni­dade Internacional esta preocupada por causa de ac~6es que tem visado a' nao apllca~ao plena do esplrilo do Acordo de Nkomati · por ainda' nao ·ter. produzido 0 fruto principal que e a seguran~a, a estabilidade, .'8 · paz_.

A ,vloleneia e ' o. terrarismo .contlnuam a ceifar vidas ' e a provoca( destrui­!{oes na · Republica Popular de Mo­O11mbique . . Ha fa,ctos que indicam a: existencia de : viola~oes · do Acordo de N.komatl a parti( : do territ6rio sul-atri­cano e de outros palses vizinhos de M0t:ambique.

Ha. todavia, declaracoas e compro­missos do Governc sul-africano em empenhar todos os seus esforcos no cuinprimento pleno da letra e do aspl­rito do Acordo de Nkomati_

o nosso Povo, herdeiro, de uma tra· dic;ao .her6ica de resistencia e iuta, e inspirado .na clareza dos princl,pios que ·· 0 guiam, esta determfnado a des­ferir 0 golpe tlnal aos bandidos arma­dos e a /custrar os intent06 dos Seus mentores. ,

Mantendo a tradiqtio da Luta Arma.:. da de LibsrtaQao Nacional, 0 nosso Governo. anuno!ou a Inten~~io de decretar. uma amnistia em Setembro ultimo. As :medidas de clemencia ante­riormen+e a'luncjadas· sao a demons· t racao . da " seriedade . do nosso . G9-verno e da toleriincia que 0 nosso Povo esta disposto a conceder como ultima oportunidade de reintegraG.iio dos bandidos armados ~ oa socjedade 010-cambfcana.

No entanto, 0 nosso Povo conti­nuars a punjr com sBvedpade a odos -aquelss que persistem na ia do ter­roriamo. Nac venham 0 8 fa180& huma­nistas ·ve'r "ISSO qualquec eSPecle de desrespelto pelas vidas Ilumanaa ou pelos dlreitos humanos.

Antes pelg contrario. Esta t§ a unlca altema!1 qUe 0 terrorismo nc;>s deixa ~ para prEjservar as vidaa e os direitos humanos de milhoes de moqambica· nos. Nao fa lambs de direltos humanos

·.apenas como urn conceito abstracto. Falamos dos dlreitos deum. pavo pa­cifie~: Fahlmos do direlto a vida e ao t rabalho ·paclfico de cada cirjadao mo­~ambJcaoo. Falamos do dire, 0 de cada cidadiio estrangeiro que connos­co rabalha na consttucAo do noSSo Pais e no desenvolvi;nento da ami­zade e coopera!;iio entre os. nossos pavos. '

. A. ·suerra nao declarada, i;ls agres­soes, a ' ch8ntaQe~. 0 bandltismo ar­mado, oterrorismo ·organizado-, con­tinuam a . ser instrument s. da consol­ra!tao imperialista que at raves de ai­gul'lS palses vizinhos · e ·utilizando como base . capitals de alguns palses do Ocidente, ·pfocuram impedir a conso­IIdaQao de Estados verdad9iramen~ democraticos, populares .9 anti-racistas ns regi~o. .

o «apartheid» continua ainda a s~r uma ameaoa a paz e · establlidade n1l regUio.

Durante 0 ana de 1984, continuamos a ·admirar a determinacao do Povo sul-afr!c~no em criar na sua pr6pria ierra, uma nOVa ·ol:dem democratica, socii'll e anl i-racial.

Esta luta prova que a eliminal{BO do «apartheid» conlin ua a ser 0 factor deciSive para a resolu!{§o do conflito que opoe Q Povo sul-africano · 80 Go­verno . de Pret6ria.

Nil Namibia, 0 regime do· «apar­theid» . nao ,,6 perslste na ocupa«;ao daquele territ6rio, ·.em flagrante des a­t io das dlsp'osi~oes internacionais con­sagradas ,na Resoluoao 435 do Con­salho de· Seguran~a chis N~5es Uni­das,como tambem ·intensifica are­pressiio e explQ ra~iio do Povo naml-

. bio. Mot;ambltlf lle reitera 0 seu tolal

8::ioio ~ lusta · ruta do Povo da Namf­bia pehi sua Independencia· e apois 'odas as iniciativas que conduzam ao fim da guerra;

'A Africa do 'SuI, apeaar do com­promlsso assinado . com 0 Govemo tegftimo do "MPLA, continua· a ocupar a Plute sui do territ6rio . de . Angola. O · povo.·angolano continua a ·sentir na carl:'le a. viol~ncia da guerra de agres­slio.

A R~ptlblicaPopular de Moqambl-que, consciEmte da necesS!dade IIr­gente do fim da guerra e da retirada das tropas sul-africanas do terrlt6rio an9Olano •. reltera 0 !!leu .&poio a todas as ihiciativElS 110 Governo .· da Rp.o(o ... blica Popular de · Ancola para aplica­(:iio da plataforma · das ne~oclaQoes plobais com 0 Governo da Rep.:lbli~a da ' Afrlea do Sill, condueentes ao es­tabeleelmento ·de um clime de paz e senuran!ta no seu pals. , 0 ·tim da g.uerra, ; das 'aqrp.ss~es e

hoslflldades no territorto angolano e ·nas . frbnteirag ' entr . a AfrIca do Sill e, ~P.\JS· vi2inhos, seria um valloSo cn,,-1rlbuf" pilra 0' .,<;t::t"I'!I F!~'ni"'n·'" ·da paz reAl '11\ 7.~na '" o;t"", d'!. ~fr;r.'a .

Com.,..,tP. temnPm a r. ... munld"rto

I nl,,'~"c:ional envidar esfor~os nesle sentido.

Senhores' Embalxadores,

A situac;ao na Africa Austral e aque­la onde a nossa diplomacia mais es­for~'os tsm empreendido. ·E ainda uma zona de · tensao on de muito trabalho t~m de continuar a sec realizado para finalmente os .. pavos da regiiio pode­rem viver em paz e tranquilidade, de­pois de quase tres decenlos terem sido vftimas da violencia e do confronto.

o esforgo da nossa dlplomacia tem tambem sido orientado:

« . para contribuir para a . diminulgao da ten sao em zonas niarcadas pela violencia e pela guerra;

(0 para re.duzir e neutralizar 0 cam­... p-o ' de manobra dos · iniml~os da

Republica Popular de Movambi­que;

~ para ganhar mais amigos; traba­Ihando com eles prlnc ipalmente on de os nossos pontos convet­gem;

Q para 0 reforQO da unldade afri­cana no seio da · Organiza9io da Unidade . Africana e da ac~ao di­namica do Movimento des Parses Nao-Alinhados;

• para eonsolida[ a aUanoa com oS . nossos arnlgos tradicionais, os paises socialistas.

Dentro dos Iimites das nossas ca­pacidades, temos actuado na ainda

particularmente dirigldos contca 'cs , po­ves da America Central.

A Republica Popular de Mogambj­que continua[a a defender 0 .- prlncipic de diaiogo para a solucao pacifica dos problemas que afectam esta re­g iao. Nestesentido, asconversa~oes di(ectas entre a Nicaragua e os Es­tados Unidos da America, entre Cuba e os Estados Unidos da America, sao iniciativas encoraJadoras. Continuamos a depositar a nossa esperanca nos esforgos do «GrUpo C()ntadora» na busca da paz na regiao, em particular.· na Nicaragua, onde 0 Governo legiti­mo de Manl1gua tem sido confrontado com uma agressAo de proporcoes alarmantes.

Consideramos posltivos os corilac­los e a via do diAlogo aberl06 entre as partes beligerantes em EI Salvador. com vista a encontrar uma soiuvao pacifica para 0 conflito. Apoiamos a luta e as posiQoes defendidas pela Frente Farabundo Marti pela conquis­l a da democtacia e liberdade para 0 povo.

Na ASia apoiamos as propostas e as . esfo(gos do Governo da Republica Popular Democratica eta Coraia para a reuniflca{;ao pacifica da Patria co­reana e 0 e$tsbelecimento da paz e seguranca na penInsula coreana.

Preocupa-nos a situaciic pr8vaJecen­te no Campuchea e 0 confllto entre a China e 0 Vietna rtle, dois palses so' clalistas. Apoillmos as iniciativas que , conduzam a uma solucao global justa dos contlitos prevalecentss na Indo-

solidarjedade e cooper~io · do · p~vo mocambicano com Os outros povos.

Efectuilmos . visitas de Estado e de trabalho a Republica Popular cio · Con­go, a Republica do Zaire, a Eliopia Socialista e a Republica do MalaWi. Nestas visitas, relorCamos 0 .esp(rlto da unJdade· 'e cooperagao africanas. . Visitamos a Repobllca Populae da

China, Rep(:blica Popular Democratica da Coreia, Republica Socialista do Yietname, Repl'.blica Socialista da Ro­mania' e Republica Popular ·da 8ulga­r,ia. Tiv.emos tambem imporlarrtes·' 90n­

. verSacoes em Bucareste,· ·com . 0 Pre-sidente Erich . Honnecker, da Republi­ca Democratioa, AlemA.

Estas viSitas contribulram para 0 aprofundamento das nossas re~oes de amizade e' cooperacao com os nossos amigos tradlcionais. Contrtbui­Tam para uma ,malor ins,er!(Ao ,da Re­publica Popular de Mooambique no conjunto dos palses socialistas'a que

,pertencemos. . Neste ambito recebemos em visitas

.oficiais 0 Presidente da Repuolica de Bourkina Fasso, o· Priri'lelro-Ministro de . Portugal, o · Prlmeiro-Mlnistro da: BOI­garia, 0 Vlce-Pre.sidente . da . Republica Popular . Democ;ratica da Corei~ Em importantes vi~itas .de tra,balho,: estlve­

. ram ' no nosso Pals. OS Presideiltes da Republica Unida eta Tflnzania. da Re­pub.li~a Arabs· Saharattui Democratlca, da Repu~lica . Popula( de Angola.

Durante 0 ano · que ' f indou, a Repu­blica Popular .de M098nlb.ique partici­PO\! . em vadas' r6unioes · internacionais_

Um .speclo da apresenta!ti o dOli c:umprimelJtos do Ano Novo aD Presidente Samora Mechel • espola peio -o"",""1HpIIOll'll!tltl~~

bem comp/exa' sllua~ao intern.acional, china, que .Iegitimamente preocupam Merece referenCia particular. a ri oSsa em que a agressividade do imperialls- os povos amantes eta paz. . particjpa~ !io actlva na 20.' · Olmeira de mo se · faz seniie. com muita intensi- Animam-nos os progressos que se Organizagao da Unidade Africana, na dade. -. verificam nas relat;oes entre a Unlao Conferencia da Internacional Sociaiis-

o perigo desta situsCiio . faz, con- Sovietlca a Chln.a, dais palsels so- ~a cam Os Paises da ·Unha. da Frenta tl do, reforQar a co!,sclenc la da unl' clalistas nossos aliados, apesar de as- e nas dlferentes reunloes da Linha da dade regIonal e contlflantal, a lu.ta dos armos co~cienles · que um longo ca- . . Frente onde discuSsees francas · e aber-povos ganha novo impelo, oongando minho ha ainda a percorrer tas foram uma ·ocasiao de ' nos debru-em mu,itas regioes do mundo. as for- • .' .c;:armQs em corijunlo sObr.e os princi. <)as belicistas .e imperial istas aim' Senho,res mamb .os doCorpo Diploma- pais problemas ·que afectam a AfriCii portantes recuDS. . tico; e. em particular., a · nossa regiao. ·

A recente 20.' Clmeira da Organiza- . Reiteramos a.· n~essidade de ilnple-c;ao da Unidade Africana, realizada No . ambi to da ·materializa!(ao da mant3!(BO das importanles decisoes em Adis Abeba, e prova que e pos- nossa polll ica ·externa, oAno de 1984 tomaclas' pela ~UA sobre a ltita· c'oo-sivel frustrar as manobras de divisao foi marcado por intenso trabslho di- tra a ' seca, pelo qesenvolvimento ecq-e de chantagem, quando Os represen- plomatico aos nlveis bilateral e multi- n6mloo de Africa:. Subllnhamol>, em tan te~ dos povos fazem prevalecer 0 lateral que culminou com visitas ao particular, a declaracao sopr.e a Africa espirito da unidade perante as ames- mais alto nivel a diversos . pa lse~ so- Austral que analisa e piirspectiva' a ~as que eecaem sobre 0 Continent. clalistas da ASi a. Africa e a Europa Il bert~c;ao ·dos poves ds nossa . reg~aci .

A unidade africana fo i ameac;ada. socialists. Os mesma, forma fomos 0 'losso ,Pais acolheu a ClrTjei ra ~)(_ No entento, os povos africanes sou- honrados oor visitas de Estado ao nos- traordinaria dos Cinco Paises Africa­

berem ,revelar maturidade e alta res- SO Pals. Estas visit s reflectem a' von- nos de. Lingua Ofidial Portuguesa: ~Ie,s Pon abiJl ade ·ao j:)reservarem Ii sua d f· f d unidatJe, refor~anQo asslm 0 papel in- ta a Irme do re or~o da amizade, . da reun ir~m·se para, no qua TO do trad\-lemacional da sua Oi:ganizacao Con-tinental_

Compr.ovando sste facto, a lomada do seu lugar na Organizacao da Uni­dade Africans pela Re'publica Arabe Saharaoui Democratica como membro de ' pleno· dtrelto, constitui urn teste­munho inequivoco da homenagem e do reconhecimento de toda a Africa da justeza da causa libertadora do Povo saharaoui.

'Esta vit6rla e 0 resultado dos su­caSsos al-can!iados pelo Povo sahe: raoui no campo de batalha e na luta dlplomatica. E uma vit6ria de toda a Africa. Cabe agora B Comunidade In­ternaclonal exercer prassAo sobre 0 Reino .de Marrocos para que este acei-

. teO sentar·se a mesa das negocia<;oes COm a Frenta POLISARIO, para encon­t rar as formas de por termo ao con­f lito que ameaca a paz no Magrebe.

Os recenles acontecimentos no Cha­de acalentam· em nos a esp:lranga de que finalmente se poderil atlngir a paz tiio aspirada pelo Povo chadi·ano.. capaz de asseaurar o seu desimvolvi­mento economico, politico e social. '

As iniciatlv3s que estAo sendo em­preendidas na sequencia das decisoes da Organizagao da Unidade Africana. , sao importante base para a reconci­li a!{~h do pcivo chadiano e para afas­tar '0 · espectro da ;nterven~ao estran­geira.

No quadro da busca da solUltso urg~nte de conflitos que assolam os continentes, e nossa convicg ao que e dever de toda a Com un ide de In terna· cional debru\tar-se seriamente sobre 0 drama que 'live 0 Povo de Timor­-Leste. E necessarlo que Portugal. como. pot~ncia colonizadora, desen­volva .um trabalho coerente para obri­gar as ·forcas expansionistas. indone­sias a ·ebandonar 0 territ6rlo ilegsl­mente ocupado e a encetar negoela­Qaes Clam a FRETILlN, Ilnico e leglti­mo representartte do Povo de Timor­-Le&te.

Reiteramos alnda 0 nosso apoio fl Itrta do Povo patestlno. diriQido pe'a DLP, seu legitimo represenlr t • peio estabelecimento de urn SSlado pales­t lno livre, indsoendente e sober-ana a que tern dlreHo.

Na America Latina preocupa-n09 II cr 'scente escalada de controntayao, actos de desestabilizacllo e agressao,

1

cjonalespiclto " de'· >unidade· e solida­riedade, manifestaram. o · seu ineq.ui .... o­co . apoio .. 8$ : .lnlciativas . 'de · paz .de A~gQla e , MQgambiqu,e; , ..

¢es economlcas e ·financei[as inter­nacionais, aprovou recentemenle a I!,lli cos InvestilTlent0s Estrangeiros e ada­riu . ao ·Fundo Monelario InternacionaJ as . suas jnstitulcoes e a Ce:nvenca~ de. Lome IIi.

No quadro do desenvolvimento das re!apoes ,com ,Qutros P.ovo~ e.EstadQs, ptocedemos ' a acredifa{:ao de 'nossos Embaixadores ,na Repu,bHca Democrs- , Se~hores . mambros do Corp~ . Diploma-tica Alema, no's Estados · Unidos . da tleo, America; na· Republica ;Populac Demo--craticadil Core'ia e no· Imperio do . Acaba de 1ermirar. mais , um ano. Japao; De· ·igual . modo t ivemos a· ale- Estamos confiantes de que OS pro-grra ·c;te scolher, pel'a 'prrmeir·s vez no blemas ,que a Hur.nanidade· entrenta. nosso Pals,·· os 'Er'ntiabcacto[es ' di! Or- per mllis complexosque sa apress,,-

' gahjza~ao de Libe.rfac~o daPalestllla, tern, serio encarados· com mais sen-da Republica Pop~lar do Bangladesh satez e ' re~lismo no sent:do de se en~ e ·da · Plepublica Pbpular' e . Socialista contrar. solll~aes que sarsfa~am as da' Alb8'nia.' . . ,.. legrtrm~' aspiraooes dos. P~vos. . ·Estas · presenvas ampliam 0 campo . SO,mos" por n~turez~, optimis:as,

·da nossa' colabOraoao diplomalica, e procuramos manter sempce bam alto ' sao elelhento impbrtante para ' a . pro- 0 : es'pirito de corit/anlta, · rN!smo em m·o~ao ·do conhecimento, ' enteridimen- cb"di!(Oes adve(sas. . to. da paz· e cooper-acao· en tre ,os' nos- Iniciamos 0 an de 1985 sob 0

' $OS: povos. . . . sig no de alguns aspectos encotajado-Face as constanles · ameaQas a paz rll6., c~mo assina.lamos atrns, que po-

eseguranQa internacionais, ' e dever. dam VIC a contrrbulr. para a cria!{ao fundamental de · todes as forcas aman- de um clima de paz, ' seguran~a e tes da paz Ii.itaf pela crla,ao de ' umll ' , desanuviamentc interriecionar, por quo p·az du(adoira '8 amlzade permanente ' lut8m ' os POYOS de todo 0 Mundo • entre · os povos no 'interesse de toda . Qui'!r~mos, nesta ·ocasiao, enviar as a Humanlctade. . i I nossas s8udak"oes ·aos · cidadfios dos

Con$titui ' lima · das ' maloEes· . aspire-' VOSSO$ parses queconnosco ·traba-CJOes '. da RepUblica Popula( de' M6- Iham, pela sua · dedlcagao e entusias-"amblque, Pals africano" nio.alinhado mo•

·e·soclalls!'l3. amallle;da paz, a ,I uta pelo : (ouvamas ·com todo a respei 0 e desarmamellto 'ge(sl e t:ompieto, ' in- admira980 os que se sacrit\O'IIram pelo clu lndo 0 desarmamento nuc.lear · e deaenvolviniento da Republica Popu-cQSfllico. . •. . " lar de . Mo~mbique. Com 0 seu san-As , conVerSa!(~.es.,a t~r II-'g~r . em Ga- gue, mistufado com 0 sangue de mul­

nebra, na pr6xima semana, entre os tos mo!;ambic:anos. selaram · a amizade Esta~s UJ'lidps 'da .ARl~'rica e.,. a Uniap entre· os nossos 'povos. $QVietic;a, ,. s~o· .. enc:a[adas, oQrn lJluita exp·~tativa pelos povQs_ A todos os Que partilham connosco

,A Republica Popular , de MOvAtnbi- estes momentos ' da Reconstru~ao Na­que . COnli(luara . a envl~ar esfor" os . no . c;ionaJ, vao os nossos votos de suces­s~ntido de se adopiarem medi«tas con-, sos e felicidades neste novo ano de cratl!S · para · a· ; tr.anl;formac~o do ' Ocea: 1985. no; fndico ·, em zona de paz e :de~nu- . Sabemos. 0 ·quao tern sldo grande

. cl.earizad~t.: . . .. a preocupacao ·para o:J vossos Gover-Acreditamos ,ql,le. a v.eretadeira · lil:/er- nos e para as vossas Embaixa das,

tacao dos paises em' desenvolvimento pela seguranca dos cooperantes oa passa ioevitay.elmenle .,pela contenoao RepUblica Pqpul~lr de Mogamblque pe-da coerlda· aos armC\mentes e canal i- . rllnte os actos de terrorismo comet!­z~Cao dos fabulosos recurs.os .que .hoje dos peios ban didos armados. sao dedicados Ii p(epara~ao ·da· guer­ra, para ?" de~e~volviirlent6 P.os ,pavos.

Senhotes,· .Embaixado(es, ..

Partilhamos a tese segundo a · quai a pJ:esente Gfdem ilCon6mlca intem. <;ional e irracion.a.I, , injusta e incompa­t ivel com as verdadeira'i aspjracoes dos . povos. Ela e~a virad:a essenc!al­mente cdnlra os I teresses bilslcos dos palses Elm desenvolvimento · e nao corresponde oil verdadeira filcsofia do desenvolvimento . e progrellSo da so­

.ciadade luunana. Ela equer 0 e·xercicio por cada

povo do sou' di(eito !;l leno e perma­nente .. soQre os se~s, recursos ,nat.ur.ais.

Eo necessario· que 0 dlfllogo Nortel I Sul proQuza ~feiLQs , prdtLcos e oao . continue a ser dQrilin!ido pela "bslru­~ao e egofsITlO· dos paisE\s· do Norte. As. relacoes equita:ivas e 0 e~labele­clmento ' ·de ·rela¢s/i·' como parceiras Iguais, pressup6e 0 abandonoda pni· t jc-a do heg,erilonismo economico~ da pilhagem de recurses naturals, da baj­xa constante · e sis amanca do p,reQo das produtos · expo(tad08 pelos paises do .Su,!. . . . . .

A RepubliCa Popl,lIar de MOQambi­que e partidarja da promooao das suas rel~gqes econ6micas . com . too os ·os pais¢s do n)undo na . baseda r~cipro­c ldade.· d '. van~g.~ns e beQeffkip .n1U- , tuo. Neste contexto, Q aprofundamenlo das . reJsgoeS .cIe cooperaoao SuI/Sui ass~me particular . re levancia. .

·A Republica Popular de' Moqambi­que,., no quadro do [~f"r~ das rela- 0

Queremos afjrmar.-vos que inioiatlvas eS\ab ja a ser tomadas oelo Governo !

. n.osent ido de se z:efo r~ar a Sua segu­. r.an~.a com maior eficacia e· garanUr ·maior tranquilidade. no cumprtmento das ·suas missoes.

Excelencl8!l,

Peco que fa~am chegaraos Ves­sos Dislintos Che/es de Estado e de Govemo, qu muito estimamos, bern como aos Vosso Povos. os nossos deseJos c1e flili.cida~es _ e progr:essOB.

Aos. Senhores membl'os do Corpo Diplomatico acreditad.os no nosso Pais

., e suas famllfas, desejarnos tambelll um ano ·nO\lo feliz e prOspero e mll itos sucessos no desempenho da vossa nobre tilrefa na RepubliCa Popular de Mo!;amblque.

A· todos desejo \1m bom anQ do 1 gaS e convido que se juntem a mill1 num brinde:

• a amizade e cooperac~o entre oS nossos Povqs. e Estadcs ; .

« . a saude'e felrcidade · de t.;ldos · os presentes;

~ a Paz em · todos os continenles; .I

• Feliz Ano No'~o l

Muito Obr!~adol

A. Luta Contlnual