CONFEITARIA CARLOS GONÇALVES |BARRIL- ENCARNAÇÃO - …

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29 DE JANEIRO DE 2016 p.16 EMPRESAS & MERCADOS CONFEITARIA CARLOS GONÇALVES |BARRIL- ENCARNAÇÃO - MAFRA O doce sabor da tradição já é exportado para 10 países e com sucesso há 10 anos RICARDO GONÇALVES é o diretor comercial da Confeitar Na sua confeitaria, fomos recebidos pelo seu filho e diretor comercial da empresa, fun- dada em 1983 pelos seus pais. Ricardo Gonçalves refere que a Confeita- ria Carlos Gonçalves mantém “ o doce sabor da tradição” e o requinte dos seus produtos através de receitas elaboradas a partir de ma- térias primas minuciosamente seleccionadas de acordo com elevados padrões de qualida- de, cumprindo escrupulosamente os pressu- postos das normas ISO 9001:2008 e ISO 2200:2005, pelas quais é certificada. Alian- do o progresso e a inovação à forma tradicio- nal de fazer as melhores bolachas e biscoitos, a empresa está presente em toda a rede de grande distribuição com a sua marca ou sob a forma de marcas próprias dos clientes”. O sucesso alcançado pela aposta e tenacida- de do casal Gonçalves, deu os seus frutos. Estamos perante uma empresa que pro- move, e bem, o emprego local, com uma mo- derna e ampla fábrica empregando 105 pes- soas e que vê a segunda geração da família a abraçar o projeto familiar. O Ricardo, com responsabilidades comerciais, e sua irmã A dois passos do oceano Atlântico, na zona mais oeste de Portugal mais concretamente na aldeia do Barril, freguesia da Encarnação, nasceu Carlos Gonçalves que cedo desper- tou para o negócio da pastelaria. Na sua confeitaria, fomos recebidos pelo seu filho e di- retor comercial da empresa, fundada em 1983 pelos seus pais. Mónica, na direção de produção, onde to- dos os dias em dois turnos laborais, se pro- duz uma grande variedade de bolachas e biscoitos. MP – A Confeitaria Carlos Gonçalves foi fundada pelo seu pai. Conte-nos a história resumidamente. Ricardo Gonçalves – O meu pai começou no negócio de revenda de pão enveredando depois mais tarde para fabrico de pastelaria fresca na garagem da nossa casa, mas de- pressa evoluímos e hoje temos mais de 10 mil m2 de área coberta. A nossa produção atual engloba uma vas- ta gama de pastelaria industrial, com cer- ca de 30 referências. Estas 30 podem ser agrupadas em 5 categorias distintas como folhados (palmiers e laços), biscoitos se- cos simples (lagartos, preciosas, supremas, manteiguinhas, areias, línguas de veado e de línguas gato, etc.) e onde também se inclui a mais recente linha gourmet de biscoitos de Gengibre e de Amêndoa; biscoitos secos raia- dos (supremas de chocolate); biscoitos re- cheados com chocolate (churritos e ondas), bolos húmidos onde se inserem as mini quei- jadas de laranja, cenoura e amêndoa e a broa Castelar, uma das mais apreciadas iguarias da Confeitaria Carlos Gonçalves. Em termos de vendas, o “palmier” rei- na no ranking produtivo e é o nosso princi- pal produto. No entanto, e tendo em conta a nossa aposta no mercado externo, estamos a direcionar-nos muito para uma linha de pro- dutos para exportação, com embalagens ino- vadoras, práticas e extremamente apelativas. MP- Hoje vendem em toda a cadeia da grande distribuição e já exportam, atenden- do que a uma unida fabril desta dimensão e ao número de funcionários, aqui produzem- -se algumas toneladas de bolos RG- Hoje estamos presente em todas as cadeias de hipermercados e grande distribui- ção e lojas francas dos aeroportos nacionais, com a linha gourmet. Em termos de exporta- ção, há mais de 20 anos que nos encontra- mos no mercado espanhol, que desde sem- pre foi o nosso principal mercado, tendo em conta a procura que ainda existe nos merca- dos tradicionais. Para além de Espanha, ex- portamos ainda para França, Polónia, EUA, Angola e Canadá. Este último tornou-se um dos mais importantes e principais mercados, pois fazemos alguns artigos de marca própria de uma grande cadeia de supermercados. Encontramo-nos neste momento em ne- gociações no Brasil com um parceiro local, e a breve tempo, iniciaremos também nesse país a entrada dos nossos produtos. A exportação representa atualmente 9% do volume de negócios, embora a pretensão de crescer e de aumentar este número seja um dos nos nossos objetivos para os próxi- mos anos. Um acréscimo do volume de ne- gócios acima de 5% no ano transato reforça a vontade de continuar a crescer porque pro-

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29 DE JANEIRO DE 2016p.16 EMPRESAS & MERCADOS

CONFEITARIA CARLOS GONÇALVES |BARRIL- ENCARNAÇÃO - MAFRA

O doce sabor da tradição já é exportado para 10 países e com sucesso há 10 anos

RICARDO GONÇALVES é o diretor comercial da Confeitaria Carlos Gonçalves

Na sua confeitaria, fomos recebidos pelo seu filho e diretor comercial da empresa, fun-dada em 1983 pelos seus pais.

Ricardo Gonçalves refere que a Confeita-ria Carlos Gonçalves mantém “ o doce sabor da tradição” e o requinte dos seus produtos através de receitas elaboradas a partir de ma-térias primas minuciosamente seleccionadas de acordo com elevados padrões de qualida-de, cumprindo escrupulosamente os pressu-postos das normas ISO 9001:2008 e ISO 2200:2005, pelas quais é certificada. Alian-do o progresso e a inovação à forma tradicio-nal de fazer as melhores bolachas e biscoitos, a empresa está presente em toda a rede de grande distribuição com a sua marca ou sob a forma de marcas próprias dos clientes”. O sucesso alcançado pela aposta e tenacida-de do casal Gonçalves, deu os seus frutos.

Estamos perante uma empresa que pro-move, e bem, o emprego local, com uma mo-derna e ampla fábrica empregando 105 pes-soas e que vê a segunda geração da família a abraçar o projeto familiar. O Ricardo, com responsabilidades comerciais, e sua irmã

A dois passos do oceano Atlântico, na zona mais oeste de Portugal mais concretamente na aldeia do Barril, freguesia da Encarnação, nasceu Carlos Gonçalves que cedo desper-tou para o negócio da pastelaria. Na sua confeitaria, fomos recebidos pelo seu filho e di-retor comercial da empresa, fundada em 1983 pelos seus pais.

Mónica, na direção de produção, onde to-dos os dias em dois turnos laborais, se pro-duz uma grande variedade de bolachas e biscoitos.

MP – A Confeitaria Carlos Gonçalves foi fundada pelo seu pai. Conte-nos a história resumidamente.

Ricardo Gonçalves – O meu pai começou no negócio de revenda de pão enveredando depois mais tarde para fabrico de pastelaria fresca na garagem da nossa casa, mas de-pressa evoluímos e hoje temos mais de 10 mil m2 de área coberta.

A nossa produção atual engloba uma vas-ta gama de pastelaria industrial, com cer-ca de 30 referências. Estas 30 podem ser agrupadas em 5 categorias distintas como folhados (palmiers e laços), biscoitos se-cos simples (lagartos, preciosas, supremas, manteiguinhas, areias, línguas de veado e de línguas gato, etc.) e onde também se inclui a mais recente linha gourmet de biscoitos de Gengibre e de Amêndoa; biscoitos secos raia-dos (supremas de chocolate); biscoitos re-cheados com chocolate (churritos e ondas), bolos húmidos onde se inserem as mini quei-jadas de laranja, cenoura e amêndoa e a broa Castelar, uma das mais apreciadas iguarias da Confeitaria Carlos Gonçalves.

Em termos de vendas, o “palmier” rei-na no ranking produtivo e é o nosso princi-pal produto. No entanto, e tendo em conta a nossa aposta no mercado externo, estamos a

direcionar-nos muito para uma linha de pro-dutos para exportação, com embalagens ino-vadoras, práticas e extremamente apelativas.

MP- Hoje vendem em toda a cadeia da

grande distribuição e já exportam, atenden-do que a uma unida fabril desta dimensão e ao número de funcionários, aqui produzem--se algumas toneladas de bolos

RG- Hoje estamos presente em todas as cadeias de hipermercados e grande distribui-ção e lojas francas dos aeroportos nacionais, com a linha gourmet. Em termos de exporta-ção, há mais de 20 anos que nos encontra-mos no mercado espanhol, que desde sem-pre foi o nosso principal mercado, tendo em conta a procura que ainda existe nos merca-dos tradicionais. Para além de Espanha, ex-portamos ainda para França, Polónia, EUA, Angola e Canadá. Este último tornou-se um dos mais importantes e principais mercados, pois fazemos alguns artigos de marca própria de uma grande cadeia de supermercados.

Encontramo-nos neste momento em ne-gociações no Brasil com um parceiro local, e a breve tempo, iniciaremos também nesse país a entrada dos nossos produtos.

A exportação representa atualmente 9% do volume de negócios, embora a pretensão de crescer e de aumentar este número seja um dos nos nossos objetivos para os próxi-mos anos. Um acréscimo do volume de ne-gócios acima de 5% no ano transato reforça a vontade de continuar a crescer porque pro-

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29 DE JANEIRO DE 2016 p.17EMPRESAS & MERCADOS

RICARDO GONÇALVES é o diretor comercial da Confeitaria Carlos Gonçalves

duzimos com qualidade, diversidade e pos-suímos excelente capacidade de resposta em termos produtivos.

Temos cinco linhas de produção e dois turnos laborais, elaborando muitas das mar-cas da grande distribuição que o cliente en-contra no linear dos supermercados.

MP- Já vão ao SISAB PORTUGAL há al-gumas edições não é verdade?

RG- Já estivemos presentes em algumas edições: a última foi há três anos. Não somos presença assídua, embora já tenhamos tido alguns negócios. Procuramos cada vez mais uma feira que nos traga diversidade de con-tactos que vá além do mercado da saudade, já que o que produzimos é mais vendido fora deste segmento.

LINHA GOURMET COM BISCOITOS DE GENGIBRE E AMÊNDOA, TRANSPORTA NA EMBALAGEM O EX-LIBRIS DO CONCELHO: O CONVENTO DE MAFRA

Lançada em 2015, a nova linha gourmet da Confeitaria Carlos Gonçalves nas variedades biscoitos de Gengibre e Biscoitos de Amêndoa é um sucesso, transportando nas suas elegantes embalagens de cartolina o Convento de Mafra. Prevê-se que até ao final de 2016 sejam criados mais dois ou três sabores que aliados à qualidade do produto e à embalagem, se possam tornar “embaixadores” da região. Nas lojas no aeroporto, têm tido um sucesso de vendas, com indicação em cinco línguas estrangeiras.

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SANTOSEVALE |

Fomos conhecer a empresa dos irmãos Armindo Vale, Luís Vale Joaquim vale a SANTOSEVALE que foi criada em 1982 e está presente no mercado português há mais de 30 anos e é hoje uma empresa de referência no sector do transporte, logís-tica e distribuição movimentando por ano 80.000 toneladas, mais de 60 mil paletes por mês ou seja 3 mil paletes dia, ten-do como objectivo movimentar 100.000 expedições por mês.

Com uma cobertura nacional que se tem vindo a alargar de forma a que a SANTO-SEVALE coloque a mercadoria expedida nos pontos mais remotos em 24h.

Numa revisão do seu modelo de negócio a SANTOSEVALE iniciou a abertura de plata-formas próprias, uma medida para melhorar a qualidade dos serviços prestados, dando

assim resposta ao ritmo de crescimento dos sues clientes. Para reforçar as oito platafor-mas já existentes de Lisboa – Bucelas e Vila Real; Braga; Porto; Albergaria- a- Velha; Lei-ria; Faro, espera atingir rapidamente a con-clusão das plataformas de Setúbal e Évora. Cerca de 300 viaturas ( entre próprias e out-sourcing) dia a dia percorrem milhares de

quilómetros e no serviço internacional a SAN-TOSEVALE beneficia de um acordo com a rede Palletways que garante a cobertura dos seus serviços em Espanha em 24-48 horas e abre as portas ao mercado internacional.

NOVO MODELO DE REDEA SANTOSEVALE devido às exigências de

mercado e ao seu ritmo de crescimento tem vindo a efectuar alterações estruturais na sua distribuição radial, para servir todos os seus armazéns de forma eficiente, garantindo as entregas mais rápidas e pontuais.

ÁREAS DE NEGÓCIOSendo especialistas na entrega desde o

pequeno ao grande volume no retalho espe-cializado e nas grandes superfícies a SANTO-SEVALE construiu uma extensa e completa cadeia de distribuição, com as suas platafor-mas regionais cobrindo desde grandes cen-tros urbanos até localidades mais remotas em Trás os Montes ou Alentejo. Neste mo-mento realizam entregas diárias na ordem das 3.000 em 10.000 diferentes localiza-ções e desde o Agro-Alimentar, Higiene e Limpeza, Farmacêutico, Electrónica e elec-

trodomésticos, matérias perigosas, ramo au-tomóvel e decoração e lar, são áreas em que se especializaram. Num mercado extre-mamente competitivo e quando Portugal no dia a dia, os empresários do sector agro-ali-mentar em Portugal apostam cada vez mais na internacionalização dos seus produtos, os mesmos necessitam deste importante elo da cadeia – o transporte e a SANTOSEVALE tem soluções e trabalham a alta velocidade numa actividade “non stop”.

ALIANÇA ESTRATÉGICAEm 2008 a Palletways escolha a SAN-

TOSEVALE para desenvolver o seu serviço de distribuição à palete. Com este acordo, as delegações da Palletaways em Espanha e no resto da Europa asseguram ligações de transporte de mercadoria em palete. A parce-ria é benéfica para ambas as redes e amplia as oportunidades de negócio. Muito mais que uma transportadora e com sistema de gestão e qualidade, afim de fornecer o serviço mais eficiente possível aos clientes finais e dispon-do desde 2014 um nvo serviço de transpor-te em temperatura controlada de fio positivo ( 0 a 8 graus) o que garante quer em estra-

Serviço rápido e competitivo de transporte, logística e distribuição

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29 DE JANEIRO DE 2016 p.19EMPRESAS & MERCADOS

Novidade

Zona Industrial de Tábua, Lote1

3420-316 Tábua

235 412 090/1

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da quer em armazém um manuseamento de bens alimentares com zero graus de incidên-cia. Com um volume de negócios a crescer a um ritmo superior a dois dígitos por ano, num

contexto de crise conjuntural, de grandes em-presas a fechar, de taxa de desemprego supe-rior a 13% nos últimos anos, conseguir dar trabalho a cerca de 250 trabalhadores e ter

mais de 100 viaturas próprias a circular na estrada diariamente, apresentar resultados e servir cada vez mais clientes e, no mínimo de louvar e valorizar conforme Hélio Ferrei-

ra ex-emigrante na Alemanha e assistente de direcção e responsável pelos recursos Huma-nos na empresa e com oito anos de colabo-ração, nos referiu!

Serviço rápido e competitivo de transporte, logística e distribuição ÁREAS DE NEGÓCIO

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29 DE JANEIRO DE 2016p.20 EMPRESAS & MERCADOS

CONSTANTINO SA - IMPORTAÇÃO E INDÚSTRIA DE BACALHAU

Elizabete Constantino administradora da CONSTANTINOS SA

Em 1990, já na altura, com mais de 25 anos de vasto conhe-cimento do mercado do bacalhau, que vendia na sua mercearia e de mercearia em mercearia e que, como evolução natural da sua ati-vidade grossista viu o seu negócio evoluir para uma grande empresa de seca e transformação de baca-lhau: inicialmente com a importa-ção do bacalhau seco da Noruega, Islândia e da Rússia, e mais tarde acabando, também, por importar bacalhau salgado verde, que aqui seca.

Em 1997, inaugurou as atuais instalações fabris de Torres Vedras, a sede da empresa, construídas de raiz para o efeito, onde passa a fa-zer a transformação de uma par-te significativa da sua matéria-pri-ma. Este novo estabelecimento fabril, concebido de acordo com as exigências legais para a indústria alimentar, ainda hoje se mantém na vanguarda. Possui uma área cober-ta de cerca de 6.000 m² e uma capacidade de armazenagem frigo-rífica superior a 2.000 toneladas. Todos os critérios de higiene, segu-rança e controlo de qualidade são constantemente observados e con-trolados. Em 2006 inaugura uma segunda unidade de transforma-ção, de idênticas dimensões, des-ta vez em Aveiro (Gafanha da En-carnação) que em Portugal é por assim dizer “ a pátria da transfor-mação do bacalhau”. Estamos pe-rante uma empresa de génese fami-liar que se mantém na família com sucesso, através dos filhos do fun-dador, que todos os dias visita a sua fábrica e vê os seus filhos Elisabete

Constantino e Edgar Constantino a serem os seguidores naturais do ne-gócio. A empresa conta ainda com uma equipa de 50 colaboradores, desta região, freguesia rural do Oes-te, o que em muito contribui para a fixação das pessoas ao seu meio.

Em 2015, a Constantinos co-memorou 25 anos de existência e mantém-se fiel aos seus princí-pios, baseando o processamento dos seus produtos em padrões de qualidade tradicionais e privilegian-do a melhor matéria-prima, o baca-lhau salgado verde.

A Constantinos é hoje uma mar-ca sólida, com elevada qualidade, que transforma uma média de 6 mil toneladas/ano de pescado e que aposta no desenvolvimento de novos produtos, com o objetivo de manter a preferência dos consumi-dores de bacalhau mais exigentes do mundo. Prova disso é o prémio “Sabor do Ano” que conquistou por 5 anos consecutivos. Em entrevis-ta, Tânia Pinto responsável de ex-portação refere-nos:

Mundo Português - Fale-nos da missão da “Constantinos” como transformador do pescado baca-lhau, Visão e Valores da empresa:Tânia Pinto- A nossa missão é sa-tisfazer as necessidades e desejos dos nossos clientes e consumido-res, quer ao nível da qualidade quer da conveniência dos nossos produ-tos, através da transformação e co-mercialização do melhor bacalhau do mundo. Em 2015 lançámos o bacalhau demolhado ultracongela-do que teve um enorme sucesso.

A nossa visão é ser uma empre-

sa conhecida e reconhecida pela qualidade dos nossos produtos no mercado nacional e crescer de for-ma sustentada no mercado inter-nacional. E finalmente os nossos valores que são a Dedicação, Di-ferenciação, Ética, Paixão, Profis-sionalismo, Qualidade, Responsa-bilidade social e ambiental, Rigor, Segurança alimentar e Tradição.

MP- Que produtos e marcas se apresentam ao consumidor?TP- A matéria-prima principal do bacalhau Constantinos é o Gadus morhua. Pescado nas águas frias e limpas do mar do Atlântico Nordes-te, é importado diretamente dos melhores produtores da Noruega e Islândia, sendo exclusivamente proveniente de capturas legais que seguem as regras internacionais de pescas sustentáveis.

Por se tratar de indivíduos sel-vagens, capturados no mar, o ba-calhau é naturalmente isento de OGMs (Organismos Geneticamen-te Modificados), sendo que o pro-cesso de salga e secagem aplicados preservam todas as característi-cas nutricionais do pescado fres-co, proporcionando ao consumi-dor final um alimento de elevada qualidade.

É comercializado preferencial-mente salgado seco inteiro, mas também pode ser encontrado no mercado em diversas outras apre-sentações: cortado e embalado em cuvetes, desfiado em sacos de 400g e/ou 5kg, ou em packs espe-ciais (caixas de 1kg, 3kg ou 5kg, especialmente concebidas para quem quer fazer uma bonita ofer-

ta a alguém especial). A Constan-tinos comercializa também os deri-vados de bacalhau: Caras, Línguas, Medalhões e Samos. Mais recente-mente, pode ainda ser encontrado no nosso portfolio, bacalhau demo-lhado e ultracongelado, em diver-sas apresentações, nomeadamen-te: lombos, postas e desfiados.

MP- Em 25 anos de actividade a Constantino está na grande distri-buição e em Portugal de Norte a Sul. Ao que sabemos a Constan-tinos já exporta há alguns anos! Que circunstâncias os levaram a fazer chegar o vosso bacalhau aos mercados internacionais por via da exportação?TP- Após uma forte implantação no exigente mercado Nacional a Cons-tantinos optou por começar a pro-curar outros canais onde pudesse aumentar as vendas. A exporta-ção foi o caminho mais lógico a se-guir, tendo inicialmente começado por Angola. Em 2010 criou-se um departamento próprio para expor-tação, que coincidiu com a minha entrada na empresa e com o objeti-vo de aumentar as vendas no exte-rior, sendo atualmente uma presen-ça assídua em mais de 18 países, com um volume de vendas de cer-ca de 10% das vendas totais da empresa.

MP- E em que mercados estão presentes?TP- Em 2015 estivemos presentes em diversos mercados. O principal mercado manteve-se à semelhança do ano anterior, Angola, apesar das

Um bacalhau de excelência que aposta cada vez mais nos mercados internacionais

Há 25 anos que este nome, que é hoje uma conhecida marca de Bacalhau, entra em muitas casas e à mesa de muitos consumidores. Tudo se deve à tenacidade e visão de José Constantino, nascido em S. Mamede da Ventosa, no concelho de Torres Vedras.

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Elizabete Constantino administradora da CONSTANTINOS SAvendas terem caído cerca de 19%. Ainda assim, Angola continua a re-presentar cerca de 40% das vendas de exportação. Seguem-se os EUA e Espanha.

Canadá, Bélgica e Cabo Ver-de foram três países com um cres-cimento interessante em 2015, e além destes, a Constantinos está ainda presente um pouco por todo o mundo onde haja um português a residir, o chamado “mercado da saudade”. Entre eles: Inglaterra, Alemanha, Holanda, França, Poló-

nia, Malta e Andorra, na Europa; Africa do Sul, Moçambique e Gui-né Equatorial, em Africa; Macau, Japão e Dubai no Oriente e Médio Oriente. MP- E em que mercados gostariam de estar presentes?TP- Todos aqueles onde paguem bem. (sorrisos). Para 2016 o prin-cipal objetivo é alargar para outros mercados. Gostávamos de reto-mar as vendas no Brasil, embora também seja um país que está a atravessar grandes problemas eco-nómicos e também reforçar as ven-das em Moçambique que apresen-ta crescimentos interessantes. O Médio Oriente será também uma boa alternativa que pretendemos explorar.

MP- A Constantinos há várias edi-ções que marca sempre presença no SISAB PORTUGAL.

Qual o relacionamento com o SISAB PORTUGAL?TP- A Constantinos tem estado pre-sente no SISAB PORTUGAL, tendo sido presença assídua nas últimas 5 edições do certame.

É de salientar a importância deste evento para fomentar a ex-portação, principalmente para as PMEs que dão os primeiros passos na exportação.

É uma forma de abordar diver-sos mercados, num único local e onde estão presentes os principais players de diversos países.

Para a Constantinos, que já está presente em diversos países, continua a ser de uma importância vital uma vez que nos permite so-lidificar parcerias com muitos dos nossos clientes, que ano após ano continuam a estar presentes no SI-SAB PORTUGAL.

MP- Numa empresa como a vossa, com esta dimensão, para além da sua função empregadora em zona rural, que ajuda a fixar as popula-ções e contribui para o seu bem estar, certamente não é alheia a outras responsabilidade Sociais e Ambientais?TP – Verdade. As responsabilidades sociais são para nós muito impor-tantes. A Constantinos desenvol-ve um apoio continuado junto de instituições como a Associação de Solidariedade e Ação Social (ASAS) e Associação Para a Educação de Crianças Inadaptadas (APECI), ambas localizadas em Torres Ve-dras. De um total de cerca de 80

Tánia Pinto do Departamento exportação da CONSTANTINOS SA

Um bacalhau de excelência que aposta cada vez mais nos mercados internacionaisinstituições apoiadas, a Constanti-nos elegeu estas duas para prestar apoio com produtos, logística e fi-nanceiro. A empresa recebe ain-da todos os anos estagiários pro-venientes da APECI e conta, há muitos anos, com três colaborado-res, efetivos, originários da mesma instituição. A Constantinos empre-ga preferencialmente pessoas da comunidade envolvente e o mesmo acontece em relação à seleção dos parceiros. A escolha desta opção justifica-se com o forte empenho da empresa em fomentar a econo-mia local, e com o objetivo de fixar as pessoas à comunidade. Desde 2012 que a Constantinos tem ob-tido, todos os anos, o estatuto de PME Líder, atribuído pelo IAPMEI, no âmbito do programa Fincresce, em conjunto com bancos parceiros. Além disso damos ainda muita im-portância às responsabilidades am-bientais, na medida em que o am-biente é um bem que temos de preservar para as gerações futuras. O bacalhau Constantinos provém de capturas legais que seguem as regras internacionais da pesca sus-tentável. A empresa cumpre com todos os pré-requisitos de importa-ção de matéria-prima implementa-dos pela União Europeia (pescado que tenha sido capturado ao abrigo de quotas de pesca legais) e obe-dece às normas ambientais, tendo implementado o sistema de HAC-CP. Desde 2014 que tem também a certificação IFS (International Food Standard).

MP – Com que novos lançamen-tos e com o que podemos con-tar, enquanto consumidores como inovação?TP - Para 2016 prevê-e dar maior destaque ao Bacalhau Demolhado Ultracongelado. Apesar de ter sido lançado em 2015 e as vendas já terem sido significativas pretende-mos durante este ano reforçar ven-das e dar mais destaque a estes produtos.

No caso do Bacalhau Salga-do Seco, o “Saco das Migas” é uma outra inovação em que o ba-calhau desfiado em vez das tradi-cionais cuvetes se apresenta num saco DOY-PACK, com uma imagem muito mais atraente e apelativa. A Constantinos prima no mercado não só pela qualidade dos seus pro-dutos mas também pela apresenta-ção dos mesmos. Vamos continuar a fazê-lo inovando sempre.

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REPORTAGEMp.2629 DE JANEIRO DE 2016

Da venda de azeite numa bicicleta a uma empresa de forte exportação

A AZEOL EM TORRES VEDRAS COMEMOROU 40 ANOS...

José Elias junto da bicicleta onde tudo começou até fundar a Azeol

Em Torres Vedras, nas suas modernas instalações mais modernas e amplas, inauguradas em Junho de 2013, a nova fábrica da Azeol, abrangendo uma área total de 36 mil metros quadrados - 12 mil metros de área coberta, foi o local escolhido para a festa dos 40 anos. Quatro décadas de atividade em que o fundador José Elias, que chegou a Torres Vedras em 1964, vindo de Caldas da Rainha e iniciou a aventura neste ramo do comércio...

ANTÓNIO FREITAS (TEXTO E FOTOS)

José Elias, recebe da Câmara de Torres Vedras e do secretário de Estado das Autarquias Locais, a placa da cidade de Torres Vedras (à direita seu filho Jorge Elias)

José Elias e Carlos Morais, CEO do SISAB PORTUGAL - evento onde a Azeol marca sempre presença.

Na sala em que decorreu o jantar, José Elias faz questão de mostrar o seu primeiro meio de transporte no qual levava o azeite aos clientes – uma bicicleta.

Nas suas palavras simples de um homem que subiu a vida a pulso fica o testemunho do que é hoje uma empresa com forte capacidade de exportação, exportação essa que atualmente representa 90% do volume de vendas desta empresa. No mercado nacional vendem apenas para cash, hotéis, restauração e indústria, em venda direta e com distribuição própria. Apesar de comercializarem também óleos alimentares. O core business da empresa é o azeite.

Esta visão de transformar a AZEOL numa empresa exportadora deve-se a José Elias, atual presidente, que teve a astúcia de ver, corria o ano de 1982, que o futuro e sucesso da sua empresa estava nos mercados internacionais. Rumou ao Brasil, quando as viagens nesse tempo custavam mil contos e viu que o mercado estava lá fora, já que Portugal é um país demasiado pequeno em termos populacionais para o que produzimos. Hoje tem no Brasil um vasto mercado e uma forte implantação. Para além deste, estão em mais 37 países.

Em 2012 iniciaram a primeira exportação para a China em contentor completo, tendo vindo a revelar-se um mercado com muito potencial. Atualmente a Azeol exporta para a África do Sul, Alemanha, Angola, Moçambique, Bélgica, Cabo Verde, Canadá, China, Colômbia, EUA, França, Rússia, Singapura, Venezuela, Moldávia, Coreia, Macau, Hong Kong entre outros.

Perante o ex-presidente da Câmara hoje nas funções de secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, dos empresários Paulo Duarte, do ramo dos transportes, dos irmãos gémeos António José e José António Santos, fundadores do grupo Valouro e

Avibom, e de outros empresários da região - amigos e clientes, o «Mundo Português» e o CEO do SISAB PORTUGAL e seu fundador, Carlos Morais, esteviveram presentes, pois não podíamos deixar de estar neste momento de satisfação de um participante de longa data no SISAB PORTUGAL.

DISCURSO EMOTIVO E SINCERO

José Elias recordou no seu discurso de palavras simples mas emotivas e sentidas e vale a pena registarmos, já que grande parte do tecido empresarial português, nasceu assim, cresceu, não deixou as suas terras de origem dos fundadores e este e centenas de empresários como este são a verdadeira alma empresarial e empregadora de Portugal.

“A presença de todos vós não é mais que um estímulo que muito enriquece a minha actuação como empresário. Estamos aqui na AZEOL, que embora tenha uma novas instalações, já tem a idade de 40 anos, nascida a 24 Novembro de 1975. Neste percurso muita coisa se passou e eu já trabalhava neste ramo desde 1954, com 15 anos de idade. Como podem imaginar, antes da formação da Azeol, já tinha passado “as passas do Algarve, desde a distribuição de azeite com uma bilha em cima de uma bicicleta, que ali está atrás e que faz parte do espólio da empresa. Há 40 anos tive a sensibilidade comercial, que o meu país Portugal, não tinha defesa comercial para poder chegar, onde chegou a Azeol. Graças a Deus e com ajuda dos que trabalharam e ainda trabalham, conseguimos chegar onde sempre ambicionei, fazer chegar a Azeol, onde está hoje. A ideia alargou-se ao mundo e, estou-me a ver na Venezuela em busca de clientes, levando do ICEP um papel com nomes de seis futuros clientes. Tive uma má recepção. Desesperado, olhei para mim mesmo, sentado no hall do

hotel e reparei na minha frente, numa mesa, com várias revistas. Peguei numa delas e curiosamente uma tinha uma publicidade de uma casa comercial. Aí pensei que esta casa comercial fosse a minha tábua de salvação! Telefonei e o senhor que me recebeu convidou-me a almoçar, apresentei o meu produto, pois azeite era difícil entrar, mas sim o meu tempero português. Era uma novidade, provou e gostou e comprou-me um contentor.

Aí foi andar para a frente!Na América do Sul e agora

no Brasil e na companhia de dois amigos que aqui tenho o António José e José António Santos, fui apresentado na maior empresa do Brasil- chama-se ela a Perdigão. Apresentei o azeite Camponês e por minha iniciativa fazer um jantar de bacalhau assado com batatas a murro, para promover o azeite. Eles convidaram todo o executivo da empresa e deliciaram-se com o jantar e com o tempero e aí foi feita uma parceria onde compraram dois contentores de azeite. De volta a Portugal a Azeol tudo fez para chegar a este espaço que muito me orgulha. Perguntar-me-ão: ‘O homem faz tudo sózinho?’ Não! Um homem só, vale pouco mas com outros, pode valer muito!

Nesta empresa tive sempre a minha mulher ao meu lado e o meu filho, Jorge Elias mas não só; todos os meus colaboradores fazem parte da alma da Azeol e, saliento que faz agora um ano, que a Azeol, graças ao empenho dos seus colaboradores e sua organização em 10 dias embalou 500 mil litros de azeite! Isto prova a nossa capacidade de resposta e a mais valia que a Azeol veio dar a Portugal e a Torres Vedras e que através das suas embalagens transporta o nome de Portugal desta região para 37 países. Bem haja a todos”

A Azeol, registe-se, emprega 45 pessoas e vende para os ‘quatro cantos do mundo’.

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29 DE JANEIRO DE 2016p.36 EMPRESAS & MERCADOS

ENTREVISTA COM FILIPE E SANDRA TAIPINA, FRUTI-TAIPINA

“Estamos vocacionados para apoiar os agricultores. Somos uma central de comercialização...”

Filipe e Sandra Taipina que conjuntamente com Henrique Taipina são os gestores da Fruti-Taipina

Conte-nos a história da Fruti -Taipina?Filipe Taipina - A minha mãe, Ber-tina Loureiro, iniciou esta atividade há perto de 60 anos, percorrendo as feiras locais. O meu pai, Ma-nuel Loureiro, junta-se a este ne-gócio após o casamento. A empre-sa adquiriu os alicerces e o nome Fruti-Taipina surgiu há 26 anos. Eu e o meu irmão, em conjunto com a Sandra, damos continuidade ao trabalho dos nossos pais.

Que tipo de produtos frescos comercializam?Filipe Taipina - Nós trabalhámos sempre produtos frescos. Inicial-mente mais fruta. Maçã e pera. Há cerca de 20 anos começámos também a comercializar produtos hortícolas. Nos produtos que trabalhamos o nosso forte são a maçã e a pera, nomeadamente a golden e a gala, mas também temos rainetas, bra-vos, starking. Em peras o nosso for-te é pera rocha. Também fazemos uma campanha de kiwis nacionais. Laranja e melão. Tudo de produto-res nacionais.Em termos de legumes, trabalha-mos com alface o ano inteiro, gre-lo, couve lombardo e a couve por-tuguesa. Fazemos também as

Depois de 40 anos de negócio em família surge, em 1989, a empresa Fruti-Taipina, centrando a sua atividade no co-mércio de frutas e hortícolas. Desde a sua criação, a empresa desempenha um papel muito importante no escoamento de hortícolas e frutícolas na região da Beira Litoral.Hoje conta com 73 colaboradores e o principal objetivo da empresa é garantir a qualidade e frescura dos seus produ-tos. A Fruti-Taipina tem como sócios-gerentes os irmãos Filipe Taipina e Henrique Taipina. O jornal “Mundo Português” conversou com Filipe Taipina e Sandra Taipina, diretora-geral.

campanhas do tomate, feijão-ver-de, pimento e estamos agora tam-bém agora a abrir o mercado de morangos.

Os produtos que comercializam são oriundos de produtores locais?Sandra Taipina - A Fruti-Taipina tra-balha com os produtores locais. So-

mos o seu canal de escoamento.Filipe Taipina - Estamos vocacio-nados para apoiar os agricultores. Somos uma central de comerciali-

zação. Nós acompanhamos e mo-nitorizamos desde o pomar, à co-lheita, depois o armazenamento, a seleção, o embalamento e a expe-

A Fruti-Taipina é responsável pelo acondicionamento e normalização dos produtos frescos e pela sua distribuição nas regiões Centro e Norte de Portugal, bem como alguns países da Europa

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dição, é tudo feito por nós. Por isso, podemos garantir ao nosso cliente uma boa seleção e a qualidade dos nossos produtos.

(...) As nossas instalações es-tão dotadas com as mais exi-gentes condições de higiene, limpeza e de segurança ali-mentar. Estamos equipados com câmaras de temperatura controlada que nos permitem salvaguardar uma maior lon-gevidade do produto. Conse-guimos ter 10 meses na pera e 11 a 12 meses na maçã. Para além disso temos muita varie-dade de produtos frutícolas e hortícolas (...)

Quais são os vossos canais de venda?Filipe Taipina - A nível nacional dis-tribuímos de norte a sul do país, apesar de haver um maior foco nas regiões do centro e norte. Fazemos o mercado abastecedor da região do Porto, o mercado abastecedor de Coimbra e fazemos também dis-tribuição no distrito de Aveiro.Exportamos já bastantes produ-tos para o chamado mercado da saudade. Os nossos produtos es-

tão presentes em cerca de 16 paí-ses, nos continentes Europeu, Afri-cano, Americano e Asiático. Temos ligações regulares com alguns des-tes países, praticamente todos os dias, e alguns em que fazemos tra-balhos mais pontuais mas esta-mos, precisamente, a desenvolver esse trabalho. Neste momento, an-tes de querer explorar novos mer-cados queremos desenvolver estes que já temos e queremos fortalecer as parcerias.

Esta é uma central de comercia-lização de fruta muito evoluída…Filipe Taipina - As nossas instala-ções estão dotadas com as mais exigentes condições de higiene, limpeza e de segurança alimentar.A nossa mais valia foi a aposta que fizemos na cadeia de frio. Estamos equipados com câmaras de tempe-ratura controlada que nos permi-tem salvaguardar uma maior lon-gevidade do produto. Conseguimos ter 10 meses na pera e 11 a 12 meses na maçã.Para além disso temos muita varie-dade de produtos frutícolas e hortí-colas. O comprador aqui consegue comprar de tudo e fazer contentores mistos que nós próprios transpor-

Alguns dos produtos hortícolas comercializados pela Fruti-Taipina

Alguns dos produtos frutícolas comercializados pela Fruti-Taipina

tamos e distribuímos em Portugal e no estrangeiro utilizando a nos-sa frota. Temos também aqui (na Sede) um ponto de venda ao públi-co para retalhistas e armazenistas.

Qual a sua opinião acerca do SISAB PORTUGAL?Sandra Taipina - Eu já estive pre-sente no SISAB PORTUGAL, como compradora, e a ideia com que fi-

quei é de que é uma feira mui-to bem organizada e tem vindo a crescer. A Fruti-Taipina tem interesse em participar como expositora.