CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA 1/2 …intuito de ser uma referência em educação...
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CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA “CASA DA SUSTENTABILIDADE” PARQUE TAQUARAL – CAMPINAS - SP INSTITUTO DE
ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO DE SÃO PAULO
Umnovo tempopara nossa cidade
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Sustentabilidade é pensar, viver, construir, respeitando o ambiente, buscando
harmonia com a natureza, baixo impacto ambiental e custos operacionais reduzidos.
Cada etapa da construção envolveu reflexão e estudo para ser racional,
economicamente viável e ecologicamente correta, sem comprometer o meio ambiente
para as futuras gerações, nem esgotar os recursos existentes.
O conceito de sustentabilidade está presente em toda a solução arquitetônica, da
disposição dos ambientes, escolha dos materiais e métodos construtivos e da relação com
a cidade, parque e usuários.
Uma construção ambientalmente adequada deve utilizar-se das novas tecnologias
porem não ignorar os saberes e processos tradicionais, com soluções vernaculares
priorizando materiais sustentáveis, reciclados e potencialmente recicláveis, de demolição,
de fontes renováveis, não tóxicos e ou com selos ambientais.
A Casa da Sustentabilidade será um edifício vivo, visível em diversos pontos do
parque, tornando-se um ponto de contemplação. Uma construção modelo, referencial,
inovadora e experimental, dos pontos de vista estético, tecnológico, integração urbana,
socialização dos usuários, eficiência energética e ambiental, sempre atendendo as
demandas de acessibilidade, ergonomia, conforto e segurança (as exigências do sistema
de combate ao incêndio).
Como será a sede do Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMDEMA), há o
intuito de ser uma referência em educação ambiental, demonstrando didaticamente as
soluções sustentáveis adotadas, educando os usuários do parque, visitantes das escolas e
regiões e servir de laboratório aos técnicos do setor ambiental, tendo uma multiplicidade
de público sempre de maneira intuitiva, dinâmica e interativa.
A implantação da Casa buscou favorecer a integração do parque com a cidade,
espaços público e compartilhado.
No terreno deparamos com árvores nativas, indivíduos arbóreos adultos e trechos de
replantio. Todos foram preservados, respeitando e valorizando os aspectos naturais,
topográficos e a paisagem. Além disso, a estação telemétrica não será relocada de modo a
minimizar os gastos e os impactos ao meio ambiente.
Os caminhos de acesso à Casa estão suspensos do solo, de modo a interferir o
mínimo possível no terreno natural, preservando uma grande área permeável. Para chegar
à cota adotada na implantação da casa, os caminhos têm um piso inclinado, sempre
respeitando a acessibilidade universal.
Todo este caminhamento da área externa foi pensado para captar e armazenar a
água da chuva num reservatório e posteriormente ser reutilizada para o jardim.
Durante o percurso de acesso à Casa, foram criados elementos paisagísticos, áreas
de convivência, praças, espaços verdes, espaços com hortas educativas e compostagem
de resíduos orgânicos, pergolados e bancos para a população contemplá-la dos vários
pontos de vista, criando aos usuários do parque, uma integração fluída e instigante.
Há integração da ciclovia com o projeto e a implantação do bicicletário com vestiário
acessível com chuveiros econômicos que oferecem ajustes mais precisos na variação de
temperatura.
A edificação está elevada a 35 cm do menor ponto, solta do solo, a garantir uma
leveza e interferir o mínimo nas características do terreno, sem grandes movimentações
para evitar terraplanagens e a impermeabilização do solo.
Com uma qualidade arquitetônica formal e volumétrica, a definição de partido
arquitetônico foi adotar em apenas um nível para garantir a acessibilidade e não utilizar
equipamentos eletromecânicos, pois além do consumo energético temos o gasto com a
manutenção.
O visual adotado é de blocos que se encaixam de maneira harmoniosa,
sempre respeitando a modulação 3,75 x 3,75 tendo o módulo de 1,25 como
referência. Essa modulação permite uma racionalidade e facilidade na execução, o
que torna a obra mais rápida, evitando o desperdício de materiais gerando assim
menos resíduos. Há ainda a possibilidade de que a casa possa ser remontada
O sistema construtivo adotado atende a demanda necessária para o homem
moderno, garantindo a durabilidade, conservação e operação do edifício.
A estrutura metálica apesar de ter um consumo energético na fabricação, pode
ser reciclado, sua durabilidade é maior do que a da madeira e sua manutenção tem
exigência menor. A estrutura foi pintada para destacá-la.
A iluminação e ventilação natural foram outras vertentes do projeto, buscando
otimizá-las. A utilização do vidro aumenta a luz natural e consequentemente diminui
o consumo de energia elétrica, além disso, permite a integração da arquitetura com a
natureza. Foram utilizados vidros laminados especiais com 8mm de espessura, que
deixam a luz entrar plenamente e barram 48% do calor.
Os caixilhos e portas possuem venezianas articuladas na parte superior garantindo
ventilação cruzada e eliminação de calor, assim a casa se adapta ao clima
naturalmente, conforto em todas as estações.
Toda a madeira a ser usada nos caixilhos, pisos, decks, pergolados, portas,
venezianas será maciça e dotada de certificação do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A orientação solar foi escolhida de modo a evitar a incidência de radiação solar
direta nas fachadas voltadas para o Norte, onde foram colocados enormes brises
que sobrepõem-se aos painéis de vidro. Os brises possuem painéis fotovoltaicos
que captam energia solar e geram energia elétrica.
O sistema de ar condicionado foi previsto, porém a edificação contempla
ventilação suficiente. A escolha do equipamento correto, caso venha a ser solicitada
deve ter alerta de limpeza, após 200 horas de uso, informa que é hora de higienizar o
filtro que elimina 99% das bactérias do ar.
Há iluminação noturna de modo a garantir segurança aos usuários do parque
e da edificação, que possuiu pontos na parte inferior que valoriza e destaca a Casa
de Sustentabilidade. A iluminação deve ser de led, pois seu consumo é cinco vezes
menor de energia e maior eficiência.
Os salões são independentes, a proposta é de que possam acontecer diversos
eventos em um mesmo período sem cruzar os fluxos.
Salas de reunião e múltiplo uso: com divisórias articuladas, o que permite a
flexibilidade dos ambientes conforme a demanda. Por exemplo, as salas de múltiplo
uso que tem capacidade de 30 pessoas, abrindo-se as divisórias temos a
capacidade de 60 lugares. Os espaços permitem a flexibilidade e a adequação a
novos usos.
Os ambientes que exigem instalações hidráulicas tais como copa, sanitários,
vestiários, foram agrupados a fim de facilitar a instalação e manutenção e, neles
utilizados piso reciclado: placas de porcelanato, 25% de material descartado em sua
produção.
As torneiras possuem 2 estágios de abertura (menor vazão) e ¼ de volta
(potência máxima) arejador já vem embutido na bica da torneira. Possui uma
tecnologia que utiliza pilhas para interromper a corrente em quatro minutos. A
importância de utilizar produtos com o Selo Procel, que certifica a eficiência dos
produtos vendidos no Brasil.
A água destes ambientes será reaproveitada e está previsto um sistema
independente de reuso de águas cinzas tendo seu tratamento e reservatório e um
sistema independente separador de águas cinzas e negras para as bacias
sanitárias.
COBERTURA VERDE
BRISES COM PAINÉISFOTOVOLTAICOS
VENEZIANAS
HORTA
BICICLETÁRIO
ACESSOS INDEPENDENTESESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE\ EFLUENTES COMPACTA
PAREDE VERDE
PERSPECTIVA ESQUEMÁTICA
GUARDAMUNICIPAL
3$7,1$d2
ALA
MB
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RU
A
(67$d2BONDE
642,451
642,214
642,227
641,876
641,362
640,517
640,003
642,097
642,210
642,067
642,917
642,744
643,169
643,671
642,039
642,092
641,992
642,628
642,287
641,947
641,801
639,408
639,462
639,521
639,670
640,009
640,041
640,035
640,531
640,736
640,903
641,776641,899
641,898
640,2
07
640,1
36
639,6
81
643,557
642,273
645,181
644,680
644,401
639,898
639,876
642,122
642,355
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FOTO AÉREA - CAMPINAS x PARQUE TAQUARAL
IMPLANTAÇÃO1:10000
REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA
CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA “CASA DA SUSTENTABILIDADE” PARQUE TAQUARAL – CAMPINAS - SP INSTITUTO DE
ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO DE SÃO PAULO
Umnovo tempopara nossa cidade
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LOCALIZAÇÃOS/ESCALA
IMAGEM 5: DECK BICICLETÁRIO IMAGEM 6: SALÃO DE RECEPÇÕES
IMAGEM 3 : CIRCULAÇÃO IMAGEM 4 : EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS
IMAGEM 1: SALAS MÚLTIPLO USO IMAGEM 2: CHÃO DE VIDRO - E.T.E.
IMAGEM 1
IMAGEM 2
IMAGEM 3
IMAGEM 4 IMAGEM 5 IMAGEM 6
IMAGEM 7: PLENÁRIO
IMAGEM 7
ELEVAÇÃO 1
ELEVAÇÃO 2
ELEVAÇÃO 3
ELEVAÇÃO 4
PLANTA BAIXA1:250
IMAGEM 8
Outros princípios utilizados:
· Coleta e reuso de água;
Dispositivos economizadores de água, bacias sanitárias com caixa acoplada
de 6 litros e mecanismo de acionamento duplo;
Armazenamento, tratamento de águas pluviais aproveitadas para regar as
plantas;
Reaproveitamento das águas de lavagem.
· Tratamento e destinação de resíduos e efluentes:
Local adequado para o armazenamento de resíduos;
Otimização da coleta interna;
Redução da quantidade de efluentes gerados;
Fossa séptica capaz de tratar 90% da água que então, volta limpa ao meio
ambiente.
Controle das fontes de odores desagradáveis
· Economia de energia e uso de fontes alternativas;
Energia solar fotovoltaica, o excesso produzido volta para a concessionária;
Geração local de energia renovável
Utilização de dispositivos economizadores e nas luminárias utilizar sensores
de presença, minuterias;
· Cobertura verde traz conforto térmico. Composta de quatro camadas:
impermeabilizante, material têxtil geossintético antirraiz, areia e por fim,
plantou-se grama.
· Sistema de automação que controla a iluminação da casa
Com um mapa, você localiza o circuito ou luminária que deseja ligar ou desligar.
· Monitoramento do consumo energético
Com sensores conectados ao quadro elétrico, avalia o gasto, tanto em kWh ou
reais, e estima o valor da futura conta. Ele identifica os equipamentos que
aumentam a despesa da conta.
IMAGEM 8: DECK / ACESSOS INDEPENDENTES
PERSPECTIVA