Concurso FATMA e FAPESC

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DESENHO E REFLEXÃO No contexto do século passado marcado pela industrialização, Le Corbusier definiu a habitação em sua celebre frase - “a casa é uma máquina de morar”, influenciando o desenho modernista, com o estabelecimento de uma nova estética, adequada aos modos de produção, consumo, cultura etc. No entanto, as condicionantes são outras: sustentabilidade, baixo impacto energético e ambiental, responsabilidade social são as palavras de ordem. Vivemos no mundo midiático marcado pela terceira onda, com usos e costumes em transformação e pela real necessidade de redução dos impactos energéticos. Aquilo que idealizávamos como ficção é o hoje em transformação. Nesse sentido ainda que, engatinhando nesse início de século, entendemos que novos desenhos deverão ser pensados a partir de uma visão crítica daquilo que entendemos como as “reais necessidades” do homem contemporâneo. Questionar para propor é parte intrínseca da reflexão necessária a um investimento público desse porte, tendo como orientação às atuais mudanças de usos e costumes, as novas tecnologias, a necessidade de ampliação do ciclo de vida de edificações públicas etc. Dessa forma, acreditamos ser necessário o estabelecimento de um novo paradigma no que diz respeito nossa atuação, seja pelo incentivo a formulação de alternativas aos atuais sistemas de produção, consumo, transporte e mobilidade urbana, seja na implementação de procedimentos projetuais interdisciplinares que, desde o nascedouro, tenham como premissa o conceito bioclimático, baixo custo e a valorização das redes sociais. MEMORIAL DESCRITIVO. Por meio da leitura do programa de necessidades, organogramas e fluxogramas fornecidos, assim como, pela complexidade da topografia do terreno, pudemos identificar atividades que poderiam compartilhar os mesmos espaços, possibilitando, dessa maneira, a integração das duas instituições, conformando um único conjunto arquitetônico interligado por suas atividades comuns. Nesse sentido, nossa hipótese de trabalho parte da premissa da integração das duas instituições, compartilhando espaços que possam servir a usos comuns, possibilitando a redução da metragem quadrada do edifício, otimizando a infraestrutura predial, reduzindo custos, reafirmando assim, os princípios de sustentabilidade sugeridos no Edital. Dessa forma, um conjunto único de circulação vertical, sanitários e recepções atende às duas Instituições conformando-se assim, numa única espinha dorsal que integra os dois blocos: FATMA, voltado para a face Oeste e FAPESC situado na face Leste do terreno. A sua vez, as maiores testadas estão voltadas para o Norte, privilegiando a vista panorâmica do local e Sul, naturalmente protegida pela pelo perfil natural do terreno. De modo a favorecer a redução de impactos energéticos e ambientais e ainda, estimular o uso de transporte coletivo, solidário, bicicletas e outros, por tratar-se de projeto que visa fundamentalmente à sustentabilidade consideramos contraproducente e desnecessário a execução de extensos subsolos destinados a estacionamento. Dessa maneira, procurando seguir as linhas naturais do terreno, foram distribuídos os três subsolos destinados a estacionamento de veículos que, além de favorecer a permeabilidade do solo e redução significativa de custos, possibilitou a criação de acessos individualizados aos três principais patamares de maior fluxo público que afloram do terreno abrigando os auditórios e o anfiteatro destinado a atividades e eventos culturais. O pavimento térreo, integrando todo o conjunto, com as áreas sob pilotis destinadas ao ingresso principal, acesso à biblioteca, bar/ café e bicicletário, como uma pausa entre os pavimentos de escritórios e os auditórios, da forma a um verdadeiro belvedere do qual os usuários poderão avistar o belo e vasto panorama da região. “No mistério do Sem-Fim, equilibra-se um planeta. E, no planeta, um jardim, e, no jardim, um canteiro: no canteiro, urna violeta, e, sobre ela, o dia inteiro, entre o planeta e o Sem-Fim, a asa de urna borboleta.” Cecília Meireles 1/6

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Nova sede para a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina e Fundação de Amparo a Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina.

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Page 1: Concurso FATMA e FAPESC

DESENHO E REFLEXÃO

No contexto do século passado marcado pela industrialização, Le Corbusier definiu a habitação em sua celebre frase - “a casa é uma máquina de morar”, influenciando o desenho modernista, com o estabelecimento de uma nova estética, adequada aos modos de produção, consumo, cultura etc. No entanto, as condicionantes são outras: sustentabilidade, baixo impacto energético e ambiental, responsabilidade social são as palavras de ordem. Vivemos no mundo midiático marcado pela terceira onda, com usos e costumes em transformação e pela real necessidade de redução dos impactos energéticos. Aquilo que idealizávamos como ficção é o hoje em transformação. Nesse sentido ainda que, engatinhando nesse início de século, entendemos que novos desenhos deverão ser pensados a partir de uma visão crítica daquilo que entendemos como as “reais necessidades” do homem contemporâneo.

Questionar para propor é parte intrínseca da reflexão necessária a um investimento público desse porte, tendo como orientação às atuais mudanças de usos e costumes, as novas tecnologias, a necessidade de ampliação do ciclo de vida de edificações públicas etc. Dessa forma, acreditamos ser necessário o estabelecimento de um novo paradigma no que diz respeito nossa atuação, seja pelo incentivo a formulação de alternativas aos atuais sistemas de produção, consumo, transporte e mobilidade urbana, seja na implementação de procedimentos projetuais interdisciplinares que, desde o nascedouro, tenham como premissa o conceito bioclimático, baixo custo e a valorização das redes sociais.

MEMORIAL DESCRITIVO.

Por meio da leitura do programa de necessidades, organogramas e fluxogramas fornecidos, assim como, pela complexidade da topografia do terreno, pudemos identificar atividades que poderiam compartilhar os mesmos espaços, possibilitando, dessa maneira, a integração das duas instituições, conformando um único conjunto arquitetônico interligado por suas atividades comuns.

Nesse sentido, nossa hipótese de trabalho parte da premissa da integração das duas instituições, compartilhando espaços que possam servir a usos comuns, possibilitando a redução da metragem quadrada do edifício, otimizando a infraestrutura predial, reduzindo custos, reafirmando assim, os princípios de sustentabilidade sugeridos no Edital. Dessa forma, um conjunto único de circulação vertical, sanitários e recepções atende às duas Instituições conformando-se assim, numa única espinha dorsal que integra os dois blocos: FATMA, voltado para a face Oeste e FAPESC situado na face Leste do terreno. A sua vez, as maiores testadas estão voltadas para o Norte, privilegiando a vista panorâmica do local e Sul, naturalmente protegida pela pelo perfil natural do terreno.

De modo a favorecer a redução de impactos energéticos e ambientais e ainda, estimular o uso de transporte coletivo, solidário, bicicletas e outros, por tratar-se de projeto que visa fundamentalmente à sustentabilidade consideramos contraproducente e desnecessário a execução de extensos subsolos destinados a estacionamento. Dessa maneira, procurando seguir as linhas naturais do terreno, foram distribuídos os três subsolos destinados a estacionamento de veículos que, além de favorecer a permeabilidade do solo e redução significativa de custos, possibilitou a criação de acessos individualizados aos três principais patamares de maior fluxo público que afloram do terreno abrigando os auditórios e o anfiteatro destinado a atividades e eventos culturais. O pavimento térreo, integrando todo o conjunto, com as áreas sob pilotis destinadas ao ingresso principal, acesso à biblioteca, bar/ café e bicicletário, como uma pausa entre os pavimentos de escritórios e os auditórios, da forma a um verdadeiro belvedere do qual os usuários poderão avistar o belo e vasto panorama da região.

“No mistério do Sem-Fim, equilibra-se um planeta.

E, no planeta, um jardim, e, no jardim, um canteiro:

no canteiro, urna violeta, e, sobre ela, o dia inteiro,

entre o planeta e o Sem-Fim, a asa de urna borboleta.”

Cecília Meireles

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0 1 5 15m

1o PAVIMENTO

1. RECEPÇÃO / ACESSOS2. SANITÁRIOS3. BIBLIOTECA4. ESPERA5. PROTOCOLO6. ALMOXARIFADO7. ARQUIVO8. VARANDA

PLANTA 1o PAVIMENTO

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0 1 5 15mPLANTA 2o PAVIMENTO

2o PAVIMENTO

1. RECEPÇÃO / ACESSOS2. SANITÁRIOS3. DIRETOR ADMINISTRATIVO4. ASSESSOR DE ADMINISTRAÇÃO5. GERÊNCIAS6. VARANDA7. T.I.8. LICITAÇÃO9. DEPÓSITO DE INCERVÍVEIS10. DEPÓSITO DE BENS MÓVEIS11. ARQUIVO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS12. ALMOXARIFADO13 ARQUIVO DE PROJETOS

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0 1 5 15m

PLANTA 3o PAVIMENTO

3o PAVIMENTO

1. RECEPÇÃO / ACESSOS2. SANITÁRIOS3. PROTOCOLO4. PATRIMÔNIO5. PRESTAÇÃO DE CONTAS6. INFORMÁTICA7. APOIO A BASE DE DADOS8. FINANCEIRO9. RH10. SERVIÇOS GERAIS11. CONTABILIDADE12. SALA DE REUNIÃO13. GERÊNCIA DE INFORMÁTICA14. GERÊNCIA TÉCNICA 0115. GERËNCIA T[ECNICA 0216. GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AGRÍCOLO E FLORESTAL17. GERÊNCIA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL18. GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO DE EMPREENDIMENTOS EM RECURSOS HÍDRICOS19. SALA DE REUNIÃO20. ASSISTENTE DO DIRETOR21. DIRETOR DE LICENCIAMENTO22. VARANDA

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PLANTA 2o SUBSOLO

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PLANTA 3o SUBSOLO

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0 1 5 15m

PLANTA TÉRREO NÍVEL + 32.00

NÍVEL + 42.70

NÍVEL + 39.25

NÍVEL + 35.80

NÍVEL + 28.55

NÍVEL + 25.10

NÍVEL + 21.65

IMPLANTAÇÃO

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TÉRREO

1. HALL / CIRCULAÇÃO VERTICAL 2. ACESSO3. ACESSO A BIBLIOTECA4. CAFÉ5. VARANDA / PILOTIS6 BICICLETÁRIO

PLANTA 1o SUBSOLO

ACESSO AO ESTACIONAMENTO

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B

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8

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6. CIRCULAÇÃO COBERTA7. MOTORISTAS / COPA / REFEITÓRIO8. ENTRADA E SAIDA DE VEÍCULOS9. ESTACIONAMENTO

1o SUBSOLO

1. RECEPÇÃO / ACESSOS2. SANITÁRIOS3. FOYER4. AUDITÓRIO PARA 200 PESSOAS5. AUDITÓRIO PARA 50 PESSOAS

3o SUBSOLO1. ACESSOS 2. ESTACIONAMENTO AUTOS3. ESTACIONAMENTO MOTOS

4. FILTROS /BOMBASSISTEMA DE REAPROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS

2o SUBSOLO1. ACESSOS 2. ESTACIONAMENTO AUTOS3. ESTACIONAMENTO MOTOS

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0 1 5 15mPLANTA 5o PAVIMENTO

5o PAVIMENTO

1. RECEPÇÃO / ACESSOS2. SANITÁRIOS3. COMUNICAÇÃO SOCIAL4. APOIO A TELEFONIA5. SALA DE REUNIÃO6. PROCURADORIA JURIDICA7. PROJETO DE PESQUISA8. JURIDICO9. DIRETORIA ADM. FINANCEIRA10. DIRETORIA TÉCNICO-CIENTIFICA11. DIRETORIA OPERACIONAL12. DIRETOR DE PROTEÇÃO AOS ECOSSISTEMAS

13. ASSIS. DO DIRETOR DE PROT. AOS ECOSSISTEMAS14 GERËNCIAS15. GERÊNCIA DE PESQ. E ANALISE DA QUALIDADE AMBIENTAL16. GERÊNCIA DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E ESTUDOS AMBIENTAIS17. GERÊNCIA TÉCNICA 0618. SALA DE REUNIÃO19. GERÊNCIA TÉCNICA 0220. ASSESSOR 0121. ASSESSOR 0222. GERÊNCIA TÉCNICA 0123. COORDENADORIA

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B

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A A

0 1 5 15mPLANTA 6o PAVIMENTO

6o PAVIMENTO

1. RECEPÇÃO / ACESSOS2. SANITÁRIOS3. VARANDA4. SECRETÁRIAS5. SALA DE REUNIÃO6. SANITÁRIO PRIVADO7. SALA DA PRESIDÊNCIA8. RECEPÇÃO DO GABINETE9. PROCURADORIA JURIDICA10. ASSESSORIA DE AUDITORIA INTERNA11. COPA12. SALA DO PRESEIDENTE13.CHEFIA DO GABINETE

14. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO15. OUVIDORIA16. SALA DE REUNIÃO DAS DIRETORIAS E MEIO AMBIENTE

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0 1 5 15mPLANTA PAVIMENTO TÉCNICO

PAVIMENTO TÉCNICO

1. ACESSO A COBERTURA (MANUTENÇÃO)2. CASA DE MÁQUINAS3. BARRILETE4. RESERVATÓRIO SUPERIOR 015. RESERVATÓRIO SUPERIOR 02

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0 1 5 15PLANTA 4o PAVIMENTO

4o PAVIMENTO

1. RECEPÇÃO / ACESSOS2. SANITÁRIOS3. COORDENADOR DE RH4. COORDENADOR DE DIFUSÃO5. COORDENADOR DE PROJ. ADM.6. PLANEJAMENTO7. COORDENADOR DE INOVAÇÃO8. GERÊNCIA DE ADM. FINANCEIRA9. GERÊNCIA OPERACIONAL10. GERÊNCIA TÉCNICA11. PROJETOS ESPECIAIS12. DIRETOR DE FISCALIZAÇÃO13. ASSISTENTE DO DIRETOR DE FISC.14. SALA DE REUNIÃO15. GERÊNCIA DE MUNICIPALIZAÇÃO

16. GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO17. GERÊNCIA TÉCNICA 0318. GERÊNCIA TÉCNICA 0419. GERÊNCIA TÉCNICA 0520. VARANDA

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A A

0 1 5 15mPLANTA DE COBERTURA

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A A

0 1 5 15m

NÍVEL + 46.15

NÍVEL + 49.60

NÍVEL + 59.95

NÍVEL + 53.05

NÍVEL + 56.50CORTE AA

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CORTE BB

FACHADA NORTE FACHADA OESTE

CORTE CC CORTE DD 0 1 5 15m0 1 5 15m0 1 5 15m

0 1 5 15m 0 1 5 15m

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CONSIDERAÇÕES RELATIVAS À CONSERVAÇÃO DE ENERGIA

De acordo com dados do PROCEL, o potencial de redução do consumo pode chegar a 30% nas edificações existentes,

e a 50% nas novas edificações. Para tal, seguindo as indicações supracitadas, foram utilizados materiais e técnicas

construtivas que consideram o uso de fontes naturais, eficiência energética e conforto ambiental. As instalações deverão

ser operadas de maneira racional evitando o uso inadequado dos equipamentos e sistemas.

O projeto prevê a implantação do sistema de automação de iluminação e condicionamento de ar, de maneira a não

permitir sua utilização fora dos horários previstos ou sem a presença de pessoas nas áreas internas e externas, além de

otimizar o nível de iluminação artificial em função da iluminação natural, e a temperatura ideal para o conforto térmico

adequado.

Conjugado ao sistema de automação será utilizado o sistema de geração de energia por meio da aplicação de manta

solar que além de substituir todo o sistema de impermeabilização da cobertura do conjunto, representará uma redução

substancial de consumo, com a estimativa de geração de 33.000 kW/ ano, aproximadamente 1/5 do consumo previsto.

De acordo com resolução normativa 482, de 17 abril de 2012 da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, que

estabelece as condições para o acesso à micro-geração e mini-geração, com regras para a compensação de energia, a

partir de janeiro de 2013 estabelece que o consumo poderá ser compensado por meio do sistema proposto, dentro de

um intervalo de tempo, otimizando a geração, e eliminando a necessidade de acumulação de energia.

Área (m²) Iluminação Computadores Ar condicionado Elevadores Sist. Auxiliares Total (KWh/ano)

Escritórios 4.200 146.361 35.836 74.000 0 13.000 273.397Auditórios 250 720 124 3.000 0 200 4.294

Demais áreas 3.350 58.370 1.240 0 22.500 5.000 90.460

Total 7.800 205.451 37.200 77.000 22.500 18.200 368.151

Estudo Preliminar - consumo em KWh/ano

Total 7.800 205.451 37.200 77.000 22.500 18.200 368.151

Área (m²) Iluminação Computadores Ar condicionado Elevadores Sist. Auxiliares Total (KWh/ano)

Escritórios 2.100 73.181 17.918 37.000 0 6.500 136.699Auditórios 125 360 62 1.500 0 100 2.147

Demais áreas 1.675 29.185 620 0 11.250 2.500 45.230

Total 3.900 102.726 18.600 38.500 11.250 9.100 184.076

1 - Para iluminação da área de escritório foi considerado uma densidade de 12 W/m2, 11 horas por dia, 22 dias por mês, 12 meses.2 - Para iluminação dos auditórios foi considerado uma densidade de 15 W/m2, 2 horas por dia, 8 dias por mês, 12 meses.

Com automação (redução de 50% para edificios novos)

2 - Para iluminação dos auditórios foi considerado uma densidade de 15 W/m2, 2 horas por dia, 8 dias por mês, 12 meses.3 - Para iluminação das demais áreas foi considerado uma densidade de 6 W/m2, 11 horas por dia, 22 dias por mês, 12 meses.4 - Foi considerado 1 computador por pessoa de 124 KWh/ano5 - Considerado 800.000 BTU'S para a área de escritório e o consumo anual previsto pela tabela de consumo anual da PROCEL.6 - Considerado 120 BTU'S para a área dos auditórios7 - Nas demais áreas não haverá sistema de ar condicionado.8 - Considerado um consumo de 7500 KWh/ano por elevador, já com elevadores de baixo consumo.

DIRETRIZES PRÉ-ESTABELECIDAS PELA EQUIPE PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO FATMA E FAPESC:

1. Baixo Consumo Energético

•Análise e avaliação prévia do programa de necessidades, visando, a racionalização dos espaços internos e externos;

•Adoção de sistemas passivos de proteção solar e térmica que propiciem o baixo consumo energético, com soluções

arquitetônicas aplicadas nas premissas de projeto;

•Adoção de elementos e componentes construtivos que possibilitem a redução de carga térmica nas áreas internas do

conjunto;

•Adoção de sistemas passivos de climatização, conforto e bem estar;

•Adoção de sistemas de infraestrutura predial racionalizado e de baixa manutenção, previamente definidos e integrados

ao projeto e aos processos construtivos;

•Adoção e/ ou previsão de implantação de sistemas ativos de baixo consumo energético com novas tecnologias

ou tecnologias alternativas, como: sistemas integrados de automação de infraestrutura predial elétrica / hidráulica e

implantação de tecnologia fotovoltaica, visando à auto-suficiência e redução dos custos de consumo energético.

2. Baixo Impacto Ambiental

•Avaliação prévia das condições topográficas e territoriais do ponto de vista climático, geográfico e geotécnico do sítio

de implantação.

•Minimização do impacto ambiental desde a concepção ao processo construtivo, com a adoção de materiais, elementos

e componentes arquitetônicos sustentáveis que propiciem o fácil manejo, transporte e montagem;

•Avaliação prévia e de custo benefício do ciclo de vida dos materiais a serem utilizados de forma a possibilitar soluções

mais apropriadas e de alta eficiência energética;

•Adoção de sistemas alternativos passivos de tratamento de efluentes prediais integrados;

•Adoção de sistemas integrados de manejo de águas pluviais visando o reaproveitamento e reuso das águas (coberturas,

permeabilidade de passeios, pátios, arruamentos etc.) para o sistema sanitário, lavagem, rega e manutenção predial.

3. Redução de Custo

•Adoção de sistemas estruturais que facilitem o deslocamento, transporte e montagem;

•Priorização de utilização de sistemas modulares, flexíveis e de baixa manutenção;

•Priorização da utilização de materiais renováveis ou reciclados;

•Racionalização construtiva visando: flexibilidade, versatilidade e facilidade de transformação ao longo do tempo,

prevendo ampliações futuras e/ ou possíveis reorganizações espaciais ao longo de seu ciclo de vida útil.

4. Valorização de Redes Sociais

•Priorização de espaços adequados ao uso público;

•Valorização das redes sociais de entorno por meio de espaços que propiciem encontros e eventos;

•Priorização e estímulo de modelos de mobilidade urbana de baixo impacto ambiental;

•Adoção de acessibilidade universal para todas as áreas, internas e externas, do conjunto proposto;

•Adoção de espaços externos que possam possibilitar uma circulação fluida entre os edifícios do Parque Tecnológico

Alpha.6º PAVIMENTO - 199,50m² - 3 PESSOASPRESIDÊNCIA

5º PAVIMENTO - 199,50m² - 13 PESSOASPROCURADORIA JURÍDICA, SALA DO JURÍDICODIRETORIA: ADM. FINANCEIRA, TÉCNICO-CIENTÍFICA, OPERACIONALPROJETO DE PESQUISA, COMUNICAÇÃO SOCIAL, APOIO A TELEFONIA

4º PAVIMENTO - 199,50m² - 17 PESSOASGERÊNCIA: ADM. FINANCEIRA, OPERACIONAL E TÉCNICACOORDENADORIA: INOVAÇÃO, PROJETOS ADM, R.H. E DIFUSÃO.PROJETOS ADM. E PLANEJAMENTO

3º PAVIMENTO - 199,50m² - 22 PESSOASGERÊNCIA DE INFORMÁTICACONTABILIDADE, SERVOÇOS GERAIS, FINANCEIRO, APOIO A BASE DE DADOS, INFORMÁTI-CA, PATRIMÔNIO, PROTOCOLO, PRESTAÇÃO DE CONTAS.

2º PAVIMENTO - 199,50m² ARQUIVO PRESTAÇÃO DE CONTAS, ALMOXARIFADO, ARQUIVO DE PROJETO, DEPÓSITO DE BENS MÓVEIS, DEPÓSITO DE INCERVÍVEIS, LICITAÇÃO E T.I.

1º PAVIMENTO - 164,00m² - 3 PESSOASBIBLIOTECA

TÉRREO ACESSO BIBLIOTECAACESSO PAVIMENTOSBICICLETÁRIO

1º SUBSOLO - 1000,00m²GARAGEM PARA 19 CARROSACESSO AO 2º SUBSOLO

2º SUBSOLO - 1000,00m²GARAGEM PARA 26 CARROS E 05 MOTOSACESSO AO 3º SUBSOLO

3º SUBSOLO - 1000,00m²GARAGEM PARA 26 CARROS E 05 MOTOS

6º PAVIMENTO - 349,50m² - 22 PESSOASGABINETE PRESIDÊNCIAPROCURADORIA JURÍDICAASSESSORIA AUDITORIA INTERNA

5º PAVIMENTO - 349,50m² SECRETARIA EXECUTIVA DE GESTÃO DO MEIO AMBIENTE 199,50m² - 21 PES-SOASDIRETORIA DE PROTEÇÃO AOS ECOSSITEMAS 150,00m² - 25 PESSOAS

4º PAVIMENTO - 349,50m² - 26 PESSOASDIRETORIA DE FISCALIZAÇÃOGERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃOGERÊNCIA MUNICIPALIZAÇÃOGERÊNCIA TÉCNICA 03, 04 E 05

3º PAVIMENTO - 349,50m² - 52 PESSOASDIRETORIA DE LICENCIAMENTOGERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AGRÍCOLA E FLORESTALGERÊNCIA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALGERÊNCIA DE LICENCIAMENTO DE EMPREENDIMENTOS EM RECURSOS HÍDRI-COSGERÊNCIA DE LICENCIAMENTO URBANOGERÊNCIA TÉCNICA 01 E 02

2º PAVIMENTO - 349,50m² - 48 PESSOASDIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃOGERÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO, FINANÇAS E CONTABILIDADEGERÊNCIA DE GESTÃO DE PESSOAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃOGERÊNCIA DE APOIO OPERACIONAL

1º PAVIMENTO - 349,50m²USOS GERAISPROTOCOLO, ALMOXARIFADO E ARQUIVO

TÉRREOCAFÉ 16,50m²

AUDITÓRIO INTEGRADO - 380,00m²

ANFITEATRO SEMI ABERTO

QUADRO DE ÁREAS

NORTE SUL NORTE

VARANDA

NORTELESTE /OESTE

LESTE /OESTE

BRISEBRISEBRISEBRISE

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