Conceito Bobath (1)
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Profa. Érika TononDisciplina: Fisioterapia Neurofuncional
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TÉCNICAS DE RELAXAMENTO E ESTIMULAÇÃO (locais)
1- movimentação passiva2- relaxamento ou estimulação com pincel ou
gelo3- tomada de peso ou transferência de peso4- placing (posicionamento)5- tapping (tapinhas)
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Músculo hipertônico, com tônus aumentado, espástico: relaxamento
Músculo normotônico: tônus normal
Músculo hipotônico, com tônus diminuído, flácido: estimulação
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1- Movimentação Passivapara relaxamento:
evitar toques em tendões e músculos flexores; movimentos lentos, rítmicos, suave e voz calma; sempre esperar uma resposta ou um esboço de
resposta; é de proximal para distal ;
para estimulação: movimento firme;rítmo um pouco mais acelerado;voz firme;comando verbal solicitando do paciente uma
tentativa de movimento ou uma resposta;
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2- Pincel ou gelo
- para relaxamento: trabalhar fibras musculares no sentido contrário a contração;
- para estimulação: trabalhar fibras musculares no sentido da contração;
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3-Transferências ou Tomadas de peso (com ou sem pressão e com ou sem resistência)- são transferências do peso corporal com
amplitude mais ou menos grande, para os lados, para frente e para trás e na linha diagonal;
- as tomadas de peso podem ser aplicadas com pressão nas articulações para estimular proprioceptores;
- também podem ser feitas com simples toques para desequilibrar o paciente ou com resistência para dificultar (treinar) o equilíbrio do paciente;
- as transferências de peso são aplicadas pelo terapeuta com toques firmes, porém controlados, e podem ser usadas nas posições de gato, sentado, ajoelhado e em pé;
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4- Placing (posicionamento - colocação)- placing é um termo utilizado para descrever a
habilidade de parar um movimento em qualquer estágio;
- o paciente é ensinado a parar e controlar o seu braço, por exemplo, em vários pontos da ADM, contra a gravidade;
- placing pode ser definido como uma adaptação automática dos músculos às mudanças de postura e isso faz parte do mecanismo postural reflexo normal;
- esta técnica pode ser aplicada em vários padrões funcionais e em várias amplitudes de movimento;
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5- Tapping ("tapinhas")- é uma sequência rápida de “tapinhas”,
sucessivos e breves, num grupo muscular que se encontra debilitado;
- os tappings são aplicados com a parte palmar dos dedos, que tocam os tecidos e deslizam por toda a massa muscular;
- para estimulação aplicar nos agonistas e para relaxamento aplicar nos antagonistas;
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Utilização do tapping- pode-se usar o tapping em combinação com o
placing;- é utilizado quando há fraqueza de grupos
musculares especificos ou hipotonia geral, ou seja, falta de controle contra a gravidade;
- é uma maneira de aumentar o tônus postural de tronco e membros, através da estimulação proprioceptiva e tátil, ou ainda aumentar a atividade um grupo específico;
- é aplicado inicialmente com intervalos regulares e sucessão rápida;
- deve-se mudar constantemente o ritmo deles para não haver acomodação;
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Tipos de Tapping:a) Tapping de Inibição - serve para ativar grupos musculares
fracos que não podem se contrair devido à inibição reciproca de antagonistas espásticos; antes deve-se usar relaxamento com movimentação passiva ou PIR (Padrão de Inibição Reflexa) para reduzir a hipertonia dos espásticos.
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b) Tapping de Pressão (propriocepção)
- é usado para obter a co-contração e aumentar o tônus postural para manutenção da postura contra a gravidade; a recepção é feita nos receptores em articulações, e agonistas e antagonistas devem ter o mesmo comprimento muscular.
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c) Tappings Alternados
- são usados para estimular reações de equilíbrio quando o paciente já é capaz de manter uma posição mediana; executa-se com leves tapings mantendo-se os dedos estendidos como no taping de inibição.
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d) Tappings de Deslizamento
E de difícil descrição, pois é o único aplicado a um músculo específico; é feito com um deslizamento vigoroso, com os dedos estendidos, em um músculo (ao longo de) ou alguns músculos que trabalham na mesma direção;
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OBJETIVOSNormalização do tônus muscular global;
Inibição de padrões anormais de movimento e postura;
Indução e facilitação de movimentos normais;
Aumento do limiar de sensibilidade tátil e cinestésica;
Desenvolvimento das reações de proteção, retificação e equilíbrio.
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ORIENTAÇÕESAos cuidadores;
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Profa. Érika TononDisciplina: Fisioterapia Neurofuncional
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Definiçãouma técnica de reabilitação neuromuscular
que utiliza os reflexos e os estímulos sensitivos para inibir ou provocar uma resposta motora, sempre respeitando os princípios da normalização do tônus e da experimentação de um movimento ou de um controle estático normal.
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Conceito BobathInterpretar o DMN para entender o DM
anormal
Avaliações
Técnicas específicas – estimulação sensorial, facilitação
Visa facilitar padrões normais
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Conceito BobathBaseia-se em técnicas de inibição, facilitação e estimulação
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Conceito BobathInibição: neutralizar padrões de postura e
movimentos anormais
Facilitação: promover possíveis resposta motora ativa
Estimulação: aumentar o tônus postural
Pontos Chaves
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Conceito BobathO Método Bobath trabalha com a facilitação
do movimento, ou seja, solicita-se ajustamentos automáticos da postura, a fim de produzir uma atividade através de reações automáticas de proteção, endireitamento e equilíbrio.
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Conceito BobathA facilitação baseia-se nas reações de
endireitamento (que são as reações estático cinéticas que estão em atividade desde o nascimento e se desenvolvem em uma ordem cronológica) e nas reações de equilíbrio (que são os movimentos que produzem adaptação postural possíveis).
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Os princípios de Bobath são:
O método objetiva o padrão muscular mais próximo do normal;
Abordagem de posturas de inibição reflexa; Suprimir os padrões anormais antes que os
padrões alterados possam ser introduzidos; Paciente recebe o máximo de informações
proprioceptivas e esteroceptivas, seja no nível automático, seja em um nível voluntário;
Tratamento individualizado; Paciente deve ser visto sob um aspecto global.
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Objetivo do método Bobath Diminuir a espasticidade;Introduzir movimentos automáticos e voluntários
a fim de preparar para os movimentos funcionais.
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TÉCNICASPontos chaves
Correspondem às partes do corpo, geralmente as partes proximais, onde o tônus anormal pode ser inibido e os movimentos normais facilitados.
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Pontos chaves – como utilizar?
Apoio mínimo, nos lugares certos, durante o movimento.
Espere a reação e analise a sua qualidade.
Através do contato das mãos do fisioterapeuta com o corpo do paciente, o tônus pode ser modulado e as reações posturais normais serem facilitadas.
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O lugar da mão do terapeuta em partes específicas do corpo do paciente ajuda a alinhar segmentos corporais, iniciar ou prevenir movimentos de um segmento.
Em todos os manuseios há a mão guia e a mão auxiliar.
A mão guia conduz a sucessão de movimentos; a mão auxiliar completa o movimento ou provê a estabilidade necessária para completar a seqüência.
A colocação das mãos varia com a necessidade do paciente e as metas do terapeuta.
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Pontos chaves Proximal: ombro, quadril, cabeça
cças com menor controle
Distal: tornozelo, joelho, cotovelo, punho
cças com maior controle
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Ponto chave CabeçaExtensão da cabeça com extensão de cintura
escapular
elevação da cabeça em prono, sentado e em pé; facilita a extensão do resto do corpo
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Ponto chave CabeçaFlexão de cabeça com flexão da cintura
escapular
- inibe espasticidade extensora em espásticos e atetóides, quando estão em supino
- facilita o controle de cabeça qdo puxado para sentar
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Ponto chave MMSSRotação interna de ombro com protração
- inibe espasmo extensor – atetóides
- em espásticos aumenta a atividade flexora
Ex: passar de sentado para supino.
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Ponto chave MMSSRotação externa de ombro com supinação e
extensão de cotovelos
- inibe a flexão e aumenta a extensão do corpo
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Ponto chave MMSSAbdução horizontal com rotação externa,
supinação e extensão de cotovelo
- inibe a espasticidade flexora e facilita a abertura dos dedos e mão
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Ponto chave MMSSElevação dos braços com rotação interna
- inibe a espasticidade flexora e a pressão para baixo ajuda a extensão do tronco, quadril e pernas nas quadriplegias e diplegias
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Ponto chave MMSSExtensão dos braços diagonalmente para
trás
- facilita a abertura de mão e dedos
- deve ser feita, se possível, com abdução e rot. externa
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Ponto chave MMSSAbdução do polegar com supinação
- facilita a abertura de mão e dedos
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Ponto chave MMII e PelveFlexão dos MMII
- facilita a abdução e rotação externa do quadril e dorsiflexores dos tornozelos
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Ponto chave - PronoCabeça levantada, braços estendidos acima
da cabeça
- facilita a extensão de quadril e MMII
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Ponto chave - PronoCabeça levantada mas com os braços
estendidos em abdução horizontal
- facilita a extensão do tronco, abertura de dedos e abdução das pernas
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Ponto chave - SentadaFlexão de quadril, tronco para frente, pernas
abduzidas
- facilita extensão de tronco e a elevação de cabeça
Deve ser feito com os MMII em extensão
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Ponto chave - SentadaAdução dos braços estendidos, segurando os
braços para frente
- estabiliza a cintura escapular e facilita o controle de cabeça qdo puxado para sentar
![Page 42: Conceito Bobath (1)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012310/577cc99b1a28aba711a431ec/html5/thumbnails/42.jpg)
Ponto chave – ajoelhado, em pé e marchaExtensão dos braços com rot. Externa,
sendo mantidos em diagonal para trás
- inibe a espasticidade dos flexores do tronco, quadril e pernas nos espásticos.
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TÉCNICASTécnicas de estimulação Tátil e Proprioceptiva
Quando são utilizadas??? Quando a espasticidade estiver reduzida ou
inibida
Falta de input sensorial
Falta de experiência sensório-motora
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Técnicas de estimulação Tátil e ProprioceptivaPrincipais Técnicas1. Suporte de peso, pressão, resistência2. Placing (colocação e manutenção)3. Tapping
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Suporte de peso com ou sem pressão e resistênciaTransferências
Quando o paciente consegue manter um movimento em qualquer etapa, automaticamente ou voluntáriamente
Importante para o mecanismo de controle postural normal (MCPN) e controle de um movimento voluntário
Placing
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Tapping1. Tapping de inibição2. Tapping de pressão3. Tapping alternado4. Tapping por deslizamento
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“... Um novo meio de pensamento, observação,
interpretação do que o paciente está realizando, ajustando-o à
técnica para ver e sentir as aquisições necessárias a ele.
Nós não ensinamos movimentos, nós o tornamos possível...”
(BOBATH, 1965)