Comunicação e comportamento Organizacional

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Comunicação e comportamento Organizacional Aula 2 Professor Douglas Pereira da Silva 1 Comp Org 2014 DPS

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Comunicação e comportamento Organizacional. Aula 2 Professor Douglas Pereira da Silva. Organizações de Aprendizagem. 16. - PowerPoint PPT Presentation

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Comunicação e comportamento Organizacional

Aula 2 Professor Douglas Pereira da Silva

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Organizações de Aprendizagem.

• Peter Senge, dos autores mais recentes, foi quem melhor definiu o conceito de organização de aprendizagem, ou, melhor dizendo, de organizações que aprendem (learning organization), bem como estabeleceu seus componentes.

• Uma organização de aprendizagem é composta por um grupo de pessoas que procuram, em bases contínuas, aprimorar sua capacidade de criar seu próprio futuro.

• Nessa definição, a palavra aprendizagem transcende, em muito, o tradicional “incorporar” informações. De certa forma implica mudar indivíduos para que eles se tornem capazes de realizar aquilo que eles pensam realizar.

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• Peter Senge propõe cinco componentes como integrantes da organização de aprendizagem.

• O primeiro é o que ele chama de domínio pessoal. • É através dele que aprendemos a explicitar e aprofundar nossos objetivos

pessoais, a concentrar nossas energias, a buscar o foco de nossas ações e aprender a cultivar a paciência, tão necessária à obtenção dos resultados desejados.

• O segundo componente diz respeito aos modelos mentais. • A gerência deve estar muito atenta às formas de pensamento correntes na

organização. Elas tanto podem ser facilitadores da ação organizacional, se forem compatíveis com valores positivos de crescimento, desenvolvimento, de abertura de crédito no futuro, como também podem ser bloqueadoras da caminhada organizacional.

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• O terceiro componente é a visão compartilhada, que pressupõe clareza de visão dos membros individuais da organização. Esta visão compartilhada só existe quando a tarefa que decorre da visão não é mais é vista pelos membros do grupo como algo separado de sua própria individualidade.

• O quarto componente é a aprendizagem em grupo, que envolve duas práticas básicas: o diálogo e a discussão. A primeira delas tem um propósito meramente exploratório, já a segunda procura estreitar os elementos do diálogo, com a finalidade de buscar melhor alternativa dentre os elementos identificados.

• O quinto e último componente de uma organização é o pensamento sistêmico. Trata-se de compreender a organização como um sistema aberto, formada de múltiplos subsistemas em interação com conexões múltiplas, variadas e complexas.

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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

• O Inteligência Emocional, de Daniel Goleman, possivelmente se trata de um daqueles livros que deveria fazer parte de qualquer lista “dez dos mais’, por sua importância para o equacionamento dos problemas que hoje enfrentamos em nossa sociedade, especialmente no que diz respeito ao comportamento humano e à melhor forma de educar os jovens.

• De certa forma, ele comunga das idéias de Howard Gardner, o propositor das “ inteligências múltiplas”, quando diz que o tipo de inteligência medido pelo QI (quociente de inteligência) é algo muito estreito e pobre, pois é considerado um “dado” genético que não pode ser alterado pela experiência de vida e que nosso destino na vida é, em grande parte, fixado pelos parâmetros estabelecidos pelo QI.

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• Componentes da Organização de Aprendizagem

• . Domínio Pessoal• • . Modelos Mentais

• . Visão Compartilhada

• . Aprendizagem em grupo

• . Pensamento Sistêmico

Componentesda Organização

de Aprendizagem

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• A finalidade da jornada empreendida por Goleman é trazer inteligência para a emoção. Seu modelo do que significa ser inteligente coloca a emoção no centro das atitudes necessárias para a aprendizagem do bem-viver.

• Alguns pontos principais: • a) Emoções fora de controle impedem o bom funcionamento do • intelecto. Entretanto, não se trata de suprimir as emoções, mas • sim de buscar um equilíbrio.• b) Quando estamos dominados por emoções extremas, a • aprendizagem se torna inviável, sem falar que o sabor do bem-• viver se esvai.

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• c) A conclusão, ou talvez mais um dos lembretes que nos traz • Goleman – e que é uma boa notícia -, é que nossas emoções • podem ser administradas, nossos humores podem ser • gerenciados. Não precisamos viver como se fôssemos • simplesmente marionetes, manobradas seja pela nossa

bagagem • genética ou pela cultura em que estamos mergulhados.

• d) Entre as múltiplas possibilidades de como gerenciar as emoções • há uma abordagem proposta por Goleman, apoiada na teoria do• Professor Mihalyi, chamada flow ou fluxo, e que ele nos• apresenta como um novo modelo para a educação.

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• Em que consiste o flow?

• Trata-se “de um estado destituído da estática emocional, salvo de um sentimento motivacional, extremamente forte, de um suave (moderado) êxtase. Tal êxtase parece ser um subproduto do foco (ou concentração) de atenção, que é um pré-requisito do flow.

• Maiêutica

• Trata-se do último dos seis autores em análise, mas nem por isso o menos importante. Entre os anos 500 e 300 a.C., nós nos deparamos com o período áureo do pensamento grego. Para os fins que nos propomos neste trabalho, existe um único tópico que desejamos analisar, a saber, o conceito de Maiêutica, e que é explorado no diálogo Teeteto (ou Do Conhecimento). Nesse diálogo com Teeteto, um de seus discípulos, Sócrates compara a arte da parteira com sua própria arte como educador. É importante ouvi-lo:

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• Sócrates:...reconheço a suma importância das parteiras. Contudo, o

trabalho delas é menos importante do que o meu...

Tudo que é verdadeiro acerca da arte do parto delas também o é em relação a mim.

A diferença entre uma e outra está em que a minha é praticada em homens, não em mulheres, e no cuidado de suas almas em dores do parto, e não de seus corpos.

Mas o que há de mais expressivo na minha arte é sua capacidade de testar, de todas as maneiras possíveis, se o intelecto do jovem está gerando uma mera imagem, uma falsidade, ou uma genuína verdade.

Com efeito, partilho do seguinte com as parteiras: sou estéril em matéria de sabedoria.

A censura que tem sido dirigida amiúde a mim, isto é, de que interrogo às outras pessoas, mas que eu mesmo não dou resposta alguma a nada porque não possuo nenhuma sabedoria em mim, é uma censura procedente.

E a razão para isso é a seguinte: o deus compele-me a atuar como parteiro, mas sempre proibiu-me que desse à luz.

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• Por com, seguinte, não sou um em absoluto uma sábio e não disponho, tampouco, de nenhuma sábia descoberta que fosse o rebento nascido de minha própria alma.

• Todavia, com aqueles que a mim se associam é diferente. • Inicialmente, alguns deles parecem muito ignorantes. • Mas à medida que o tempo passa e nosso relacionamento progride,

todos aqueles que recebem a graça de Deus realizam um magnífico progresso, não só em sua própria avaliação, como também na alheia.

• E patenteia-se que o realizam não porque tenham algum dia aprendido algo de mim, mas porque descobriram em si mesmos muitas belas coisas às quais deram à luz.

• Entretanto, o parto desses rebentos deve-se ao deus e a mim.

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• Ao refletirmos sobre esse diálogo, podemos perceber a importância do papel do mestre; não meramente um fornecedor de informações, mas de alguém que contribui para que seus discípulos sejam capazes, por si mesmos, de gerar e construir seu próprio conhecimento. E os instrumentos, para tal, são o questionamento sistemático e o diálogo mestre-discípulo. E tal atitude do mestre, acompanhada da compreensão ativa dos alunos, fará que desse inter-relacionamento pessoal venha derivar a aprendizagem desejada.

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Conceito, Natureza e Abordagens à Aprendizagem: A visão dos Autores

• a) A aprendizagem como um processo. • A aprendizagem não pode ser considerada como um produto final,um

resultado, uma solução enlatada ou pré-fabricada para um problema específico.

• A aprendizagem é um processo, um movimento contínuo e dinâmico no qual o aprendiz enfrenta a realidade de maneira crítica. Assim sendo, a aprendizagem é o próprio movimento em direção a um objetivo específico – seja ele pessoal, organizacional, ou social – durante o qual são geradas novas formas de se perceber a realidade e lidar com ela.

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• b) A aquisição do conhecimento prática e experiência crítica. O conhecimento se dá a partir da evolução conjunta da prática e da teoria.

• c) O uso do conhecimento. A educação só tem sentido quando serve para atingir o objetivo de vida do indivíduo, qualquer que seja ele.

• d) O efeito da aprendizagem – uma modificação relativamente permanente no comportamento

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• Abordagens à Aprendizagem

• a) o sistema tradicional, ou de não-aprendizagem, no qual o • indivíduo é o objeto da aprendizagem;

• b) o sistema de aprendizagem propriamente dito, no qual o • indivíduo é o sujeito da aprendizagem.

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O que vem a ser ComportamentoOrganizacional

• Muito do comportamento que hoje nós vemos em uma típica organização industrial não é uma conseqüência da natureza humana; é uma conseqüência da forma como nós organizamos, da forma como nós gerenciamos as pessoas.

• Douglas McGregor, in The Profissional Manager

• Em geral, nós podemos dizer que a teoria administrativa pode basicamente salientar dois produtos, duas conseqüências: uma é a produtividade econômica, a qualidade dos produtos, o lucro, etc.; a outra, é o produto humano, isto é, a saúde psicológica dos trabalhadores, seu movimento em direção à auto-atualização, seu crescimento em segurança, pertencimento, lealdade, habilidade para amar, auto-respeito, etc.

• Abraham Mslow, in Maslow on Management

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