Manuel Neira Barragán

Ocho Compo sitores

de Nuevo León

i ¿

1976

8

ML210 . 7 .N8 M4 C . l

I N D I C E

PAG.

PALABRAS PRELIMINARES 1

JOSE MAURO GARZA 2

ALFREDO M. GARZA 6

CASIMIRO RODRIGUEZ 1 2

%

BELISARIO DE JESUS GARCIA

ARMANDO VILLARREAL 2 5

LEONOR (CHINA) FLORES 3 0

JUAN MONTEMAYOR ESCAMILLA 3 7

ANTONIO ORTIZ CAJERO 4 3

I N D I C E

PAG.

PALABRAS PRELIMINARES 1

JOSE MAURO GARZA 2

ALFREDO M. GARZA 6

CASIMIRO RODRIGUEZ 1 2

%

BELISARIO DE JESUS GARCIA

ARMANDO VILLARREAL 2 5

LEONOR (CHINA) FLORES 3 0

JUAN MONTEMAYOR ESCAMILLA 3 7

ANTONIO ORTIZ CAJERO 4 3

PALABRAS PRELIMINARES

Don Rubén M. Campos, uno do l o s p i one ros en l a -

d i v u l g a c i ó n de nues t ro F o l k l o r e , en t r e o t r o s de sus i n p o r -

t an te s l i b r o s t i e n e uno t i t u l a d o EL FOLKLORE DE LAS CIUDA-

DES, que por c i e r t o fué pub l i c ado después de su s en t i d o de

ceso , nos p resen ta una s e r i e m a g n í f i c a de l o s compos i to res

popu la res de a q u e l l o s ú l t imos años de l S i g l o XIX y l o s pri_

meros del XX, a s í como f i c h a s i n t e r e s a n t e s de a r t i s t a s de

todos l o s géneros .

Cuando l o hube l e í d o tuve l a idea de i r e s c r i —

biendo una GALERIA DE COMPOSITORES DEL NORESTE y l a i n i c i é

con l o s ocho Maes t ros Compos i tores que p resen to en e s t e -

f o l l e t o que espero que mis l e c t o r e s me o to rgen su b e n e v o -

l e n c i a s i en e s t a s pequeñas b i o g r a f í a s i n c u r r o en a lgún - -

e r r o r , porque es tán e s c r i t a s con datos p roporc i onados por

amigos que fue ron de a l gunos , a s í como de sus f a m i l i a r e s ,

b i e n , persona lmente p roporc i onados por Armando, Ch ina F l o -

res y Montemayor E s c a m i l l a , además de o t r a s f uen te s donde

hurgué para e s c r i b i r l a s . " i

D ios Med iante c o n t i n u a r é e s c r i b i e n d o para en un

f u t u r o p r e s en t a r nuevas b i o g r a f í a s de Compos i to res Nuevo--

l eoneses y en genera l del Nores te de Méx i co . . * S *

i t i

El Au to r .

José Mauro Garza

Capilla Air orerìe PZÌùxer* Unwer$tt<r-ia

(ONDO UNIVERSITARIO

m . D e " ' V o

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encTrtiav OOMOI

BIOGRAFIA DE DON JOSE MAURO GARZA

Nac ió Don José Mauro Garza en Cadereyt.a J i -

ménez, N . L . , e l d í a 21 de noviembre de 1870, s i endo sus pa

d res Don An ton i o Garza y Doña Cándida S a n t a c r u z , de o r i g en

humi lde .

Cursó su i n s t r u c c i ó n p r ima r i a en l a Escue la

M u n i c i p a l de l a misma c i udad

En su a do l e s c en c i a se i n i c i ó en e l d i v i n o -

a r t e de Eu t e r pe , como un medio más para ganarse e l pan co -

t i d i a n o , pues s e r v í a como empleado en l a B o t i c a "E l León" ,

p rop iedad de Don Genaro G a r c í a , y que estaba s i t u a da f r e n -

t e a l a P l a z a l l i d a l q o .

Sus horas de descanso las ded i caba a e s t u -

d i a r mús i ca , e s p e c i a l i z á n d o s e como un buen e j e c u t a n t e de -

f l a u t a y p i c c o l o .

• Hombre de t r a b a j o , deseoso de ob tener mayo-

res qananc ias e s t a b l e c e en 1893 un puesto de f r u t a s , nego-

c i o que manejó dos años.

En 1396 y 1897 p r e s t ó sus s e r v i c i o s a l m a -

g i s t e r i o como ayudante de l o s p r o f e s o r e s Don Rosendo Garza

y Don Bruno W. L e a l .

En 1893 un ió su v i d a a l a S r i t a . El i z a Gar-

za Fox, qu i en f a l l e c i ó a l s i g u i e n t e año v í c t i m a de l a v i -

r u e l a negra .

Es to l e causó hondo pesar pero supo imponer

se a tan duro t r a n c e , y , abrazandose a su a r t e con verdade

ra devoc i ón para t r a t a r de m i t i g a r su pena, c reó v a r i a s - -

compos i c i ones que pronto se p o p u l a r i z a r o n no s ó l o en Cade-

r e y t a , s i n o en Monte r rey , demás pueblos y c i udades de lue-

vo León, C o a h u i l a , Tamau l i pas , e t c . i A p r i n c i p i o s de 1900 y a f i n de bo r r a r más e l do

l o r que l e causó l a pé rd i da de su f i e l compañera se t r a s l a

da a Mon te r r ey , y es aqu í en donde su nombre comienza a - -

marcar una época de oro en l a música popu la r en e s t a r e —

g i ó n , uniendo su fama a l a de o t r o s nuevo leoneses que ya -

mencionaremos en es ta s pág i na s .

En 1903, se c o l o c a en pr imera f i l a con su l i n d o

Two-Step "Chaque te ro s " , que e ra una a l u s i ó n a c i e r t o s p o l i

t i c o s que con t end i e r on en ese año en una lucha e l e c c i o n a -

r i a que d i ó l u g a r a l a b a l a c e r a del 2 de a b r i l de t r i s t e -

memoria.

En 1994, compone l a marcha Tv/o-Step GRAN PREMIO

con l a que ganó l a s i m p a t í a de m i l e s de sus c o t e r r á n e o s , y

en s egu i da , nos r ega l a con su i n o l v i d a b l e Va l s "FELIZ CUM-

PLEAÑOS", que por mucho t iempo se c on s i d e r ó como "Las Maña

n i t a s Nuevoleonesas", ,

En 1908 ded i ca un a l e g r e Two-Step a l p r imer a v i a

dor que r e a l i z ó un vue lo en Mon te r r ey , e l f r an cé s René - -

Simón; y l e s i guen v i s i t a n d o l a s hadas de l a música y com-

pone su Va l s CONSUELO I , l a s danzas RISAS y RIZOS, l a p o l -

ka SIGA LA BROMA y QUE TE IMPORTA... y también l a j a c a r a n -

dosa po lka TOPO CHICO, que e ra e l l u g a r de l a s t e r t u l i a s -

d om i n i c a l e s de l a so c i edad de Mon te r r ey ; y t r i u n f a c o l o s a l

mente con su i n s p i r a d o v a l s e SUEÑO DE AMOR, i Todo un poema

de amor en esa du l c e y t i e r n a me l od í a !

Las casas e d i t o r a s de mús ica ya se d i spu taban - -

sus compos i c i ones y en C iudad V i c t o r i a , l a casa de música

Modesto Gonzá lez p u b l i c a en l o s cuadernos mensuales sus - -

v a l s e s MARIA y ELVIRA. En 1909 se i n m o r t a l i z a Don José - -

Mauro con su hermoso V a l s e VIOLETAS, que t o d a v í a hoy se —

e j e cu t a den t ro y f u e r a de nues t r a P a t r i a .

En e s t e mismo año ded i ca a nues t r o i n o l v i d a b l e -

amigo e l p e r i o d i s t a Don Eduardo Ma r t í n e z C é l i s e l v a l s e - -

PAJARO CAUTIVO. ¡Ot ro de sus grandes a c i e r t o s '

Y c on t i nua su t r a y e c t o r i a ascendente hac i a l a f a

ma con su marcha VIVA MADERO, y VIVA LA PAZ y desgrana su

i n s p i r a c i ó n en l o s v a l s e s JUANITA, JUL IA , NUNCA TE OLVIDA-

RE, TUYO HASTA LA MUERTE, NOSTALGIA, ERNESTINA, PICARUELA

PRELUDIO DE AMOR y sus Two Steps ALMA DE ORO y JULIETA,

Nos d e c í a su h i j a J o s e f i n a Garza Vda. de M i e r , -

(nos o l v i dábamos d e c i r que casó por segunda vez en M o n t e -

r r e y con l a S r i t a . Amada Garza , de qu ien tuvo es ta ún i ca -

h i j a ) nos d e c í a , r epe t imos , que su señor padre Don José - -

Mauro e ra a l t o , b l a n co , de lgado , de o j o s c a f é s y pequeño -

b i go t e c a s t a ño ; que c reó muchas compos i c i ones más de l a s -

que popu larmente se conocen pero que desgrac iadamente d u -

ran te l a r e v o l u c i ó n se e x t r a v i ó ese a r c h i v o y jamás se ha

v u e l t o a saber donde fué a quedar .

F i gu ró en l a s mejores o rques t a s de l a época , c o -

mo d i r e c t o r unas veces y o t r a s como f l a u t i s t a .

Fue maest ro de p iano y daba sus c l a s e s a d o m i c i -

l i o a muchas de l a s d i s t i n g u i d a s damas de l a mejor s o c i e -

dad r e i n e r a t

De pron to l e a tacó un grave mal y e l c r eado r de

VIOLETAS p r i n c i p i ó a decaer f í s i c a m e n t e de una manera d e -

s a s t r o s a - No ob s t an t e que fué a t end i do por l o s mejores me

d i c o s nada pudo hacer l a c i e n c i a para s a l v a r l o y por f i n -

e l 23 de marzo de 1914 h i z o su t r á n s i t o rodeado de su espo

sa , su h i j a y v a r i o s de sus compañeros de p r o f e s i ó n que l e

est imaban mucho.

José Mauro Garza i n m o r t a l i z ó su nombre con ese -

s e n c i l l o pero i n s p i r a d o v a l s e VIOLETAS, que como Sobre l a s

O las de J u v en t i n o Rosas, s iempre será nuevo y s iempre hará

s e n t i r a l a j u ven tud l a más e x q u i s i t a emoción que e n c i e r r a

esa d e l i c a d a me lod ía

v u e l t o a saber donde fué a quedar .

F i gu ró en l a s mejores o rques t a s de l a época , c o -

mo d i r e c t o r unas veces y o t r a s como f l a u t i s t a .

Fue maest ro de p iano y daba sus c l a s e s a d o m i c i -

l i o a muchas de l a s d i s t i n g u i d a s damas de l a mejor s o c i e -

dad r e i n e r a t

De pron to l e a tacó un grave mal y e l c r eado r de

VIOLETAS p r i n c i p i ó a decaer f í s i c a m e n t e de una manera d e -

s a s t r o s a - No ob s t an t e que fué a t end i do por l o s mejores me

d i c o s nada pudo hacer l a c i e n c i a para s a l v a r l o y por f i n -

e l 23 de marzo de 1914 h i z o su t r á n s i t o rodeado de su espo

sa , su h i j a y v a r i o s de sus compañeros de p r o f e s i ó n que l e

est imaban mucho.

José Mauro Garza i n m o r t a l i z ó su nombre con ese -

s e n c i l l o pero i n s p i r a d o v a l s e VIOLETAS, que como Sobre l a s

O las de J u v en t i n o Rosas, s iempre será nuevo y s iempre hará

s e n t i r a l a j u ven tud l a más e x q u i s i t a emoción que e n c i e r r a

esa d e l i c a d a me lod ía

BIOGRAFIA DE ALFREDO M. GARZA

Los ú l t imo s v e i n t e años de l S i g l o XIX d i e r o n a -

Méx ico muy famosos compos i t o r e s : en Oaxaca Macedonio A l c a -

l á y José A v i l é s ; en e l Estado de Méx i co , F e l i p e V i l l a n u e -

va; en H i d a l g o , Abundio M a r t í n e z ; en Guanajuato a J u v e n t i -

no Rosas; en Michoacán a Don Lauro Uranga; en Coahu i l a a -

Ignac io Rodr íguez Zamora y P i o q u i n t o Gonzá l e z ; y en Nuevo

León: José Mauro Garza , A l f r e d o Mc Garza y o t r o s de menor

p opu l a r i d ad , de qu ienes hablaremos luego ampl iamente .

Fue l a época de oro de l a mús ica popu la r mex i ca -

na Toca ahora p r e s en t a r a l más fecundo de l o s compos i to -

res nuevo leoneses : ALFREDO M. GARZA.

ALFREDO M< GARZA fue compos i t o r de honda i n s p i r a

c i ó n , s e n s i b i l i d a d d e l i c a d a que v i b r aba e l e c t r i z a n t e en un

mínimo d e t a l l e donde e x i s t i e r a b e l l e z a y a l l í desp legaba -

su vena a r t í s t i c a creando me lod ías que l o h i c i e r o n i n m o r -

t a l , como sus dos v a l s e s : CUANTO TE QUIERO y QUIERO VERTE*

Nac ió A l f r e d o M. Garza en Sab inas H i d a l g o , N . L . ,

e l 11 de noviembre de 1877; cu rsó su i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a

en su p r op i a t i e r r a c

Fueron sus padres Don E s p i r i d i ó n Garza y Doña —

Salomé Gonzá l e z .

Muy pequeño hubo de lamentar l a pé rd i da de sus -

padres y se c r i ó a l cu idado de sus abue los Don Jesús Gonzá

l e z M a r t í n e z y Doña B e a t r i z Gon zá l e z de Gonzá l e z . Desde -

sus p r imeros años se de spe r t ó su alma en l o s senderos de l

a r t e mus i ca l

S iendo un n iño se p r e s e n t ó en un f i n a l de cu r s o s

e s c o l a r e s en l a p l a z a de Sab i n a s e j e cu tando unas p i e c e s i —

tas en una f l a u t a de c a r r i z o que é l mismo hac ía*

Un buen f a m i l i a r suyo l e enseñó s o l f e o y f l a u t a

en cuyo i n s t rumen to p ron to h i z o ve rdade ros p r o d i g i o s c

A l o s doce años ya fo rmaba pa r t e de l a s c h a r a n -

gas y o r que s t a s en S ab i n a s , en l a s que e r a admirado por su

p r e co c i dad

Doce años t e n í a cuando c r e ó sus p r imeras p i e z a s ,

una mazurka y un v a l s e ,

A s í se i n i c i ó en l a c ompos i c i ó n ob ten iendo é x i -

t o s en aque l ambiente p r o v i n c i a n o donde e r a muy que r i d o y

admi rado.

Cuando tuvo 18 años se prendó de una hermosa da-

ma que se l l amó C a r l o t a Chapa a qu i en ded i có un p r e c i o s o -

V a l s e que l l e v ó su nombre y t i empo después c o n t r a j o m a t r i -

monio con l a amada de su c o r a z ó n , e f e c tuándose e l matr imo-

n io e l 30 de enero de 1896 de l c u a l n a c i e r o n c i n c o v á s t a -

gos: Robe r to , A l f r e d o , Gu s t a vo , E l i d a y Her ibe r tOo

Su i n s p i r a c i ó n e r a f e cunda y sa ludó a 1900 con

sus v a l s e s SIGLO VIEJO Y SIGLO NUEVO que gus t a ron mucho.

Hace una j i r a por l o s Es tados Un idos a l l á por -

1904 y compone su Two S tep RASGOS DE BUEN HUMOR, cuya me

l o d í a solemos escuchar por a l l í en a lguna cha r angu i t a c a -

l l e j e r a , y e l v a l s e NO ME OLVIDES, que e d i t a r o n Thos Cog—

nan and Co. de San An t on i o , Texas y Wagner y L e v i e n , de - -

Monter rey ,

En 1905 ded i ca a l a S r i t a . Conch i t a de l o s S a n -

tos de Sab inas H i d a l g o , e l románt i co v a l s e QUIERO VERTE,

En 1906 se t r a s l a d a a l a r eg i ón minera y en l a s

Espe ranzas , Coah , , conoce a I gnac i o Rodr íguez Zamora con -

qu ien forma una o rques ta que d i r i g í a n a l t e r n a t i v a m e n t e .

En 1908 cambia su r e s i d e n c i a a Sab i na s , Coah , , y

a l l í da vue lo a su i n s p i r a c i ó n y nacen CUANTO TE QUIERO, -

su v a l s MONTAÑAS DE ANAHUAC, con l e t r a de Amado Ñervo,

LA CENTRAL, e l f lamenco AMOR DE TORERO, que en meses pasa-

dos escuchamos a l a E s t u d i a n t i n a de Guanajuato en un L . P .

(que s ó l o t i t u l a P a s a - C a l l e , s i n c i t a r su a u t o r , " f u s i l a -

m ien to" a r t í s t i c o de l a s d i s q u e r a s ) ; su paso dob le MAS V I -

NO, y una s e r i e i n t e r m i n a b l e de r i tmos b a i l a b l e s de a q u e -

l l o s f e l i c e s años.

Tiempos después se r a d i c a en Múzqu i z , donde d i r j_

ge l a Banda Mus i ca l y da c l a s e s de s o l f e o , con t rapun to y -

fuga a nues t r o Armando V i l l a r r e a l , que t o d a v í a era un n i -

ño..

Más t a r d e , en 1910, l o encontramos en Cuat ro C i é

negas d i r i g i e n d o l a banda y a l l í compone en t r e o t r a s me lo-

d í a s una hermosa danza VEN, con l e t r a de l a S r i t a . O t i l i a

U r i b e .

Y s i gue su éxodo En 1913 nos l o encontramos en

p i e d r a s Negras huyendo de l a s t r opas h u e r t i s t a s que coman-

daba Joaqu ín Mass. A l l í forma una o rques ta en l a que f i qu .

rábamos en t r e o t r o s , A l f r e d i t o su h i j o e j e c u t a n t e de t rom-

pe t a ; Armando V i l l a r r e a l , Fernando Lozano y su señor padre

Don Guadalupe, o r i undos también de Sab inas H i d a l g o ; y e l -

que e s to e s c r i b e .

A l l í l e i n s p i r a l a causa r e v o l u c i o n a r i a y compo-

ne l a s marchas VIVA CARRANZA, EJERCITO CONSTITUCIONALISTA

y JESUS CARRANZA, amén de o t r a s me lod í a s que ded i c a a - -

guapas muchachas pe t ronegrenses ,

A f i n e s del 13 se r a d i c a en San An t on i o , Tex, , -

donde t i e n e que componer d i a r i amen t e una me lod ía para dedi

c a r i a y ob tene r e l pan c o t i d i a n o para é l y l o s suyos . Tan

b i én a l l á formó su o rques ta para a u x i l i a r s e e conóm i camen -

t e .

Hace una j i r a por l a s c iudades de Texas y Nuevo

México y en 1914 r eg r e sa a Méx ico donde es nombrado Inspec

t o r de Bandas M i l i t a r e s en l a Repúb l i c a , puesto que renun-

c i a a l a muerte de l señor Ca r ranza (Don J e s ú s ) , y r e g r e s a

a A l l e n d e , Coah . , donde l o sa l udé por ú l t ima vez. Aquí - -

también compone b e l l a s p i e z a s como ALLENDEAMA.

De nuevo, en 1920 r eg r e sa a l o s Estados Un i do s ,

r e a l i z a una j i r a y l o so rp rende l a muerte en l a c i udad de

A m a r i l l o , Tex , e l 11 de a b r i l de 1928

A l f r e d o era un hombre de mediana e s t a t u r a , p e l o

cas taño r u b i o , usaba gran melena y b i g o t e de l a r g a s g u í a s .

Como buen bohemio era muy d e s a l i ñ ado en e l v e s t i r , muy a f^

c ionado a l a uva y sus de r i v ados -como d i c e B u e n t e l l o Cha-

pa- Siempre hab laba con suav idad a sus i n t e g r a n t e s de l a

o rques ta y és tos l o que r í an como a un hermano mayor y l o -

respetaban ,

Muchos de e s t o s datos l o s a d q u i r í de su h i j o A l -

f r e do que f a l l e c i ó en V i l l a Acuña en 1965 y de su pr ima - -

hermana Mar ía Cantú de Sánchez, qu ien r a d i c a en Mon te r r ey .

En t re sus compos i c i ones que recordamos c i t a r emos

l a s s i g u i e n t e s ; v a l s e s : NO ME OLVIDES, MANUEL Y MARINA, —

MARIA, BELLO IDEAL, CUANTO TE QUIERO, QUIERO VERTE, MONTA-

ÑAS DE ANAHUAC, PRIMAVERA DE AMOR, LLANTO DE UNA VIRGEN, -

TU VIENES CON LA AURORA, CARMEN; Mazurkas: FELIZ , ARGENTI-

NA; Two Steps y marchas: RASGOS DE BUEN HUMOR, CARTA BLAN-

CA, LA FRONTERIZA, VOLUNTARIOS MEXICANOS, VIVA CARRANZA, -

GRAL. JESUS CARRANZA.

Ot ras más: AMOR DE TORERO, MAS VINO, HASTA MEXI-

CO, EL CANTAR DE LOS CANTARES; o t r a s mazurkas: ALLENDEANA,

JOSEFINA, DIAMANTINA; l a marcha: LA CENTRAL y c i e n t o s de -

me lod í a s más que aún en es tos t iempos en que l a s canc i ones

y me lod ía s popu la res han tomado un sesgo que no queremos -

d e c i r nada de e l l a s , t a l v e z , por nues t r a i dea que tenemos

a r r a i g a da de nues t ro s años j u v e n i l e s , no queramos dar a - -

t o r c e r e l b r a zo , aún en e s t o s t i empos , dec íamos, de cuando

en cuanto escuchamos a lguna p i e z a de ALFREDO M. GARZA, co -

mo l a de o t r o s compos i to res d e l s i g l o XIX,

Después de que f i n a r o n A l f r e d o , Ca s im i r o R o d r í -

guez , L u c i o M. D á v i l a y An t on i o O r t i z , en Muevo León; como

Ignac i o Rodr íguez y P i o q u i n t o Gonzá lez en C o a h u i l a , l e s su

c e d i e r o n B e l i s a r i o de Jesús G a r c í a , Armando V i l l a r r e a l , - -

Juan Montemayor E s c a m i l l a , L e o n o r c i t a F l o r e s , qu ienes han

c o n t r i b u i d o a aumentar e l a c e r vo de l f o l k l o r e mus i ca l de -

l a s c i udades .

f

SI

BIOGRAFIA DE CASIMIRO RODRIGUEZ

¿Quién no c ono c i ó en Monter rey a l maest ro Don CA

SIMIRO RODRIGUEZ, p i a n i s t a y compos i t o r que iba por esas -

c a l l e s de Dios paraguas a l b r a z o , b i en hac i a l a i g l e s i a pa

ra t o c a r una misa o b i e n para d i r i g i r s e hac i a a l gún c o l e -

g i o donde daba sus c l a s e s de música?

Todo Monte r rey l o conoc ió y es t imó por su bonho-

m ía , por su modes t ia y porque l egó a l a r t e mus i ca l muy be-

l l a s compos i c i ones ,

Don Cas im i r o Rodr íguez v i ó l a l u z pr imera en l a

c i udad de Caderey ta J iménez e l 4 de mayo de 1866 en e l Ran

cho El S o l d a d i t o .

Sus pad res , de o r i g e n humi lde , l o env i a r on desde

muy n iño a Monte r rey con e l c a r á c t e r de moc i to a l a casa -

de su t í o M igue l Rodr íguez y fue e s t e c a b a l l e r o qu ien l e -

env i ó a l a e s c u e l a , de l a que era D i r e c t o r , e l s ab i o maes-

t r o Don E m i l i o Rod r í gue z .

S iendo un ado l e s c en t e p r i n c i p i ó a e s t u d i a r mús ica

con un p r o f e s o r de a p e l l i d o Rojas qu ien l e enseñó a e j e c u -

t a r e l armonium. A s í ayudaba a su maest ro a t o c a r l a s m i -

sas de l a P a r r oqu i a de La P u r í s i m a .

Luego se c o n v i r t i ó en un m a g n í f i c o p i a n i s t a y - -

formó v a r i a s o r q u e s t a s , l a s que amenizaban l o s b a i l e s , t e r

t u l i a s , e t c . , y p r i n c i p a l m e n t e c u b r í a n l a s f un c i one s de - -

c i n e s i l e n c i o s o ambientando l a s p e l í c u l a s con sus me l od í a s .

El d í a 20 de f e b r e r o de 1904 se un ió en matr imo

n i o con l a s e ñ o r i t a J o s e f i n a Guzmán, o r i unda de Sab inas H |

d a l g o , N . L . , de l a que hubo s i e t e h i j o s : C a r l o t a J o s e f i n a ,

Do l o r e s , V i r g i n i a , Carmen, Ca s im i r o A l f o n s o , Jesús Mar ía y

Esteban V í c t o r .

Por e s t o s años fue a v i v i r con su f a m i l i a a Lina^

r e s , N . L . , donde e s t a b l e c i ó una Academia de P iano logrando

fo rmar un grupo de p i a n i s t a s en t r e damas y jóvenes de aque

l i a c i u dad .

Regresó a Mon te r r ey en 1910 para hace r se cargo -

de l a Orquesta de l f l aman t e c i n e - t e a t r o Sa lón Va r i edades -

que es taba s i t u ado en l o s a l t o s del e d i f i c i o de Padre M i e r

y Za ragoza , o r ques t a en l a q i e f i g u r a r o n l o s más d e s t a c a -

dos f i l a r m ó n i c o s de e s t a c i udad .

Por l o s p r ime ro s años de l a segunda década de - -

e s t e s i g l o c reó sus famosos v a l e s SUSANA GRANDAIS, d ed i c a -

do a l a b e l l í s i m a a c t r i z de c i n e f r a n c é s , RAYO DE LUNA y

aquel o t r o que c ru zó l a s f r o n t e r a s con gran é x i t o : DICHA -

PERDIDA.

Durante l o s años de l a Revo l u c i ón emigró a E s t a -

dos Un i do s , r eg resando en 1916, después de haber s i d o d i -

r e c t o r de l a s o r que s t a s en San An t on i o , T e x . , que tocaban

en l o s p r i n c i p a l e s c e n t r o s r e c r e a t i v o s de a q u e l l a c i u dad .

En 1917, compuso sus AIRES REVOLUCIONARIOS, que

e j e c u t a r o n todas l a s bandas m i l i t a r e s de l a R e p ú b l i c a .

Cuando e l c i n e s i l e n c i o s o de j ó de s e r l o , e l maes

t r o Don Ca s im i r o Rod r í gue z , se ded i có a dar c l a s e s de p i a -

no a casas p a r t i c u l a r e s y a l o s c o l e g i o s c a t ó l i c o s , a c t i v i

dad que d e s a r r o l l ó has ta su t r á g i c a muerte,

Es au to r de v a r i a s M i s a s , de una Canta ta estupen

da , v a r i o s Mo te tes , de a r r e g l o s a v a r i a s voces de obras sa_

e r a s , un Himno a Juá rez con l e t r a de l P r o f r . Cruz M. V i l l a

r r e a l .

E l d í a 9 de sep t i embre de 1963, iba en t r á n s i t o

a c u m p l i r sus o b l i g a c i o n e s a dar c l a s e s en un c o l e g i o , - - -

cuando, a l a t r a v e z a r una c a l l e l o h i r i ó de muerte un au t o -

móv i l que manejaba c i e r t o i n d i v i d u o , f a l l e c i e n d o d í a s des-

pués en e l H o s p i t a l Muguerza, rodeado de sus se res q u e r i -

dos .

Tuvimos l a opo r tun i dad a lguna vez de t ene r en - -

nue s t r a s manos gran pa r t e de sus compos i c i ones . Su obra -

e r a c o p i o s a . Ri tmos popu la res de l a época 1920; v a r i a s —

misas y ob ras de c a r á c t e r r e l i g i o s o muy v a l i o s a s que e s t i -

mo han de guardar sus h i j a s y o j a l á l a c e d i e r a n a a lguna -

i n s t i t u c i ó n mus i ca l para que l e d i e r a n e l honor que r e a l -

mente merece.

Sus r i tmos popu la res f ue ron d e l i c i a de l a s juven

tudes de l a s dos p r imeras décadas de l s i g l o XX en todo Mé-

x i c o y en e l Sur de Es tados Un idos .

BIOGRAFIA DEL CORONEL BELISARIO DE JESUS GARCIA

lie ven ido pub l i c ando en d i v e r s a s o ca s i ones notas

b i o g r á f i c a s sobre compos i t o re s del Nores te y con espec ia l i _

dad de l o s nuevo leoneses , l a u l t i m a fué l a de Don José Mau

ro Ga r za , campos i to r de l a c i udad de Cade rey ta , que apare -

c i ó en e l número 2 de l a R e v i s t a "ROEL", órgano de l a S o -

c i edad Nuevoleonesa de H i s t o r i a , Geog r a f í a y E s t a d í s t i c a ,

Guardo en mi poder f i c h a s muy impor tan tes sobre

p e r s ona l i d ade s mus i c a l e s de e s t a t i e r r a y en es ta o c a s i ón

qu i e r o d e l i n e a r l a f i g u r a del g a l l a r d o compos i t o r y C o r o -

nel B e l i s a r i o de Jesús G a r c í a , o r i undo de Montemore los , - -

e l i nmo r t a l au to r del v a l s "MORIR POR TU AMOR", que s i r v i ó

hace poco como tema de l a p e l í c u l a "ASI AMARON NUESTROS PA

DRES", en l a que l a soprano E r n e s t i n a G a r f i a s vue l ve a po-

ner de moda en todo México esa f e l i z me lod ía de nues t r o - -

b i o g r a f i a d o .

Antes de s e gu i r a de l an t e qu i e r o hacer p ú b l i c o mi

ag radec im ien to a l S r . P r o f . C a r l o s T r e v i ñ o Qu i roga y a su

g e n t i l esposa P r o f a . Doña N i cea T. de T r e v i ñ o , l a a m a b i l i -

dad que t u v i e r o n para mí a l env iarme una p r e c i o s a i n fo rma-

c i ó n b i o g r á f i c a del au to r de "LA CANCION DE LA ESCOBA" l o s

que me han s e r v i d o para e s c r i b i r e s t a semblanza de tan f e -

cundo compos i t o r .

Nace B e l i s a r i o de Jesús Ga r c í a en Montemore los ,

N . L . , e l 14 de noviembre de 1892, según ac t a de nac im i en to

que obra en mi poder , marcada con e l número 322 de l A r c h i -

vo M u n i c i p a l de esa c i udad , en l a casa número 524 ( a c t u a l )

de l a c a l l e de l a C o n s t i t u c i ó n .

Fueron sus padres Don Juan B a u t i s t a G a r c í a Gal —

ván y Doña I rene de l a Garza de G a r c í a , qu ienes t u v i e r o n -

de su mat r imon io además de B e l i s a r i o , a Doña V i c e n t a E s t e -

l a G a r c í a de Ju r ado , qu ien ac tua lmen te r a d i c a en Cuernava-

ca y Juan , que mur ió a c c i d en t a lmen t e en Méx i co , D.F.

NACIO MUSICO Y POETA

Desde sus p r imeros años , en su a d o l e s c e n c i a , se

i n i c i ó en l a compos i c i ón con su v a l s "Armand ina" , que se -

e s t r e n ó en una f i e s t a de b e n e f i c e n c i a y se p o p u l a r i z ó en -

todo Nuevo León, Coahu i l a y Tamau l i pas , pues qu ien e s to - -

e s c r i b e l l e g ó a t o c a r l a a l l á por l o s años del v e i n t e en - -

S a l t i l l o .

Desde l o s años 1908-1910, p r i n c i p i a su c a r r e r a mu

s i c a l , y ha de l l e g a r a ex t ende r se has ta ce r ca de l o s 1940

cuando s iendo I n spec t o r de Bandas M i l i t a r e s , ya con e l g ra

do de Corone l con t inuaba creando d e l i c a d a s me l od í a s de s a -

bor popu l a r ,

SE INCORPORA AL EJERCITO CONSTITUCIONALISTA

Cuando l a s f u e r z a s de l G r a l . D. Pab lo Gonzá lez -

Garza acamparon en Montemorelos después de l ataque a Mon—

t e r r e y , B e l i s a r i o que era un soñador , un i d e a l i s t a , amante

de l a l i b e r t a d , se d i o de a l t a con e l grado de Sub-Ten ien-

te e i n co rpo rado a l Estado Mayor del Genera l en J e f e , h a -

b i é ndo l e tocado a s i s t i r a todas a q u e l l a s a c c i one s de g u e -

r r a tan c r u e l e s y t e r r i b l e s que se suced i e ron en e l avance

hac i a l a C iudad de Méx ico,

A l l á por e l año 1915 l o conoc í p rec i samente en -

l a m e t r ó p o l i en e l Estado Mayor del G r a l , Gonzá lez y con -

e l grado de Cap i t án 2o , , a l que p e r t e n e c í a mi hermano e l -

Mayor F é l i x Ne i r a Ba r ragán , qu ien me l o p resen tó una ta rde

en e l e s t u d i o de Miguel Lerdo de Tejada que estaba en l o s

a l t o s de l a f o t o g r a f í a Daguerre , l uga r donde o t r o r a se r e -

f u g i a r a Don F r a n c i s c o I. Madero en l o s d í a s de l a decena -

t r á g i c a

Por e s t o s d í a s compuso su c é l e b r e marcha GENERAL

GONZALEZ que e j e cu taban l a s bandas m i l i t a r e s de ese Cuerpo

y c r eó una s e r i e de p i e za s popu l a r e s , v a l s e s , mazurkas , - -

One-S tep , marchas, danzas , é s t a s ú l t i m a s con l e t r a que é l

mismo ha c í a porque ya hemos d i cho que B e l i s a r i o también - -

era un s e n t i d o poeta .

Después de l a t r á g i c a muerte de Don Venus t i ano -

Ca r r an za , desempeñó e l cargo de J e f e de Estado Mayor de l a

15a, J e f a t u r a de Operac iones M i l i t a r e s en e l l e j a no T e r r i -

t o r i o de Qu in tana Roo, y más l uego , ya con e l grado de Co-

rone l ocupó e l puesto de I n spec t o r de Bandas M i l i t a r e s en

e l P a í s , en cuyo desempeño l e s o r p r end i ó l a muerte e l 31 -

de agos to de 1952, en Méx i co , D.F

Su hoja de s e r v i c i o -37 años en e l E j é r c i t o - es

l i m p i a y e j emp la r . Hay en e l l a menciones h o n o r í f i c a s y —

cons t a que jamas tuvo un s o l o a r r e s t o , n i d i s f r u t ó jamas -

de una l i c e n c i a , n i una f a l t a en e l desempeño de sus f u n —

c i one s .

B e l i s a r i o de Jesús G a r c í a es uno de l o s r e v o l u -

c i o n a r i o s más l i m p i o s y que su recuerdo s i gue honrando a -

l a causa de l a democrac ia en que é l , como o t r o s muchos,

soñaron para Méx i co .

SU COPIOSA PRODUCCION MUSICAL

Ya o t r a s veces hemos d i cho que nue s t r o v i e j o coni

pañero y amigo ( q . e . p . d . ) t e n í a más d i f i c u l t a d t a l vez pa-

ra e s c r i b i r una c a r t a f a m i l i a r , que para c r e a r un poema y

una me lod í a o ambas cosas a l a v e z , ya que hab ía o ca s i one s

según e l d e c i r de sus compañeros de campaña que improvisan^

do componía b e l l í s i m a s c anc i one s en l o s v i v a c s , m i en t r a s -

a l amable c a l o r de l a s f o ga t a s apuraban un c a f é c a l i e n t e -

con una cena f r u g a l .

Sus compañeros según e l señor P r o f . T r e v i ñ o Qu i -

roga , qu ien t an t o é l como su señora esposa son p a r i e n t e s -

de B e l i s a r i o , a s c i enden a más de s e i s c i e n t a s y yo pod r í a -

a m p l i a r su d i c h o , c reyendo que t a l vez pasen de m i l , p o r -

que muchas de e l l a s l a s e s c r i b í a en c u a l q u i e r papel que - -

l l e v a b a a l acaso y no dudo que muchas de sus me lod ía s y —

canc iones anden por a l l í s i n nombre de su au t o r como e x i s -

ten t an ta s en nues t ro f o l k l o r e .

Lo más no t ab l e de todas ya l a hemos mencionado,

e l v a l s MORIR POR TU AMOR, e l que ha ob ten ido v a r i o s p r e -

mios y del que se han hecho más de c i n cuen t a g rabac i ones -

desde l a época de l a r e v o l u c i ó n has ta l a f e cha , pues para

l a j uven tud de nues t r o s d í a s es b ien conoc ido en l o s P l a y -

long con l a o rques ta de F r a n c i s c o Cárdenas y o t r o s con jun -

t o s mus i c a l e s . El é x i t o de MORIR POR TU AMOR ha l l e g a d o -

hasta l o s más l e j a n o s pa í s e s de Amér ica y Europa; y qué dj_

remos de su canc i ón mex i can í s ima LAS CUATRO MILPAS, que - -

a lgunos t í o s v i v o s se han que r i do ap r op i a r ? Es ta c an c i ó n ,

como d i j o nues t ro v i e j o amigo José Navarro es una " s í n t e -

s i s popu la r de l a R e v o l u c i ó n " ; PATITO, PATITO COLOR DE - -

CAFE, que B e l i s a r i o a r r e g l ó de un s e c u l a r s o ne c i t o que da-

ta desde e l t iempo de l a C o l o n i a y que p o p u l a r i z ó con un -

a p l a s t a n t e é x i t o e l TRIO GARNICA ASCENCIO.

En e l Concurso de l a F e r i a de l a s F l o r e s ob t i e ne

e l premio de canc iones mexicanas con su NUBE PASAJERA, en

San Ange l , D . F . , en 1917; nuevo premio con su SULTANA DEL

VALLE (ded icada a Montemorelos) en e l Concurso de Bandas -

M i l i t a r e s o rgan i zado por l a D i r e c c i ó n C í v i c a del D i s t r i t o

F e d e r a l ; su Fox -T ro t LAS TRISTEZAS DE PIERROT, ob t i e ne -

un é x i t o g rand ioso y a s í mismo EL BAZAR DE LA MODA, AM0RCI_

TO, y su famoso TANGO NEGRO, es de un sabor netamente núes

t r o , so lamente e l r i tmo es de tango, pero l e t r a y me lod í a

son de sabor muy de casa E x i s t e un pergamino en manos de

sus f a m i l i a r e s , sobre e s t e tango s ignado por d i s t i n g u i d a s

p e r s ona l i d ade s a c r e d i t á n d o l o como e l mejor e s c r i t o por un

mexicano. Pergaminos i g u a l e s se en t rega ron so lamente a - -

R o s i t a Qu i roga y a Mercedes Simons, l a pr imera cons i de rada

como l a Reina del Tango y l a segunda como una de l a s pr ime

r í s i m a s c an t an t e s de tango, y a nues t ro v i e j o amigo como -

homenaje postumo; su c anc i ón LABIOS PINTADOS, t r a d u c i d a l a

l e t r a a v a r i o s id iomas y con e d i c i o n e s hechas en Estados -

Un i do s , F r a n c i a y A leman ia ; PALOMITA DE LAS ALAS BLANCAS,

que obtuvo e l p r imer premio en e l Concurso del 350 A n i v e r -

s a r i o de l a Fundac ión de Mon te r r ey ; y l a CANCION DE LA ES-

COBA; LA CANCION DE LAS MOVIAS; PA' QUE ME DICES COSAS; - -

c a n c i ó n f o l k l ó r i c a ; EL PRINCIPE VALS; que fue un t r i u n f o -

enorme; AMOR QUE MATA y EL CIEGO; tangos: COBARDIA VALS; -

con l e t r a de A. Ñervo; l a s marchas MONTERREY, ACAPULCO, —

MAZATLAN, l a canc i ón mexicana MI ORGULLO E S . . . ( q u i é n me l o

q u i t a r á / qu ien me l o q u i t a / c h a p a r r i t a de mi v i d a . . . y me-

j o r q u i s i e r a y o . . . que me q u i t a r a n l a v i d a . . , ) EL TAMBORA

ZO, con una e x q u i s i t a l e t r a : PIERROT SE DIVIERTE, LA C A N -

CION DE LA SONRISA, YA ME VOY A VACILAR, LA CANCION DEL RE

CUERDO; MORENA, TANGO, A VECES PIENSO QUE NO ME QUIERES, -

DE QUE ME SIRVE QUERERTE TANTO, danzas con l e t r a ; sus Fox-

T r o t s : SUEÑOS DE OPIO, ODALISCAS, MARRUECOS, TIMONEL PEN-

SATIVO, MI PENCO VIEJO, VALS TENUE, LAS MUCHACHAS DE MI —

TIERRA, SI TE HE VISTO NO ME ACUERDO, NO LE HABLEIS DE —

¡iiNiota Central fena Solidaridad

AMOR, PARIS, RELIQUIA DE AMOR, EL AMOR ES LA VIDA, TODO -

FUE UN DULCE SUEÑO, TU IMAGEN, AMOR, RUTH, DESDE QUE PERDI

TUS OJOS, CANCION DE INVIERNO, VA CAYENDO LA TARDE, MELO-

DIAS DEL HAREM, ELLA NOMAS LO SABE, MORENA HERMOSA, CUAL -

PALIDA ESTRELLA, sus danzones: AROMA TROPICAL, AS DE OROS,

AMORES QUE SE VAN, l o s tangos: CABALLO CRIOLLO, EL GAUCHO

y muchas o t r a s , pero muchas me lod ía s b e l l a s , todas f r agan -

tes r o sas que s a l í a n a r auda l e s de su fecunda i n s p i r a c i ó n .

Apenas s a l í a n a l a l u z p ú b l i c a y se desparramaban por t o -

dos l o s hogares de Méx ico para endu l z a r l a v i d a con a q u e -

l l a s i n m o r t a l e s me l od í a s .

Su v a l s OFRENDA es premiado en 1928; l a marcha,

CUERNO DE CAZA, o b t i e n e pr imer premio en e l Concurso de —

Bandas M i l i t a r e s , y su marcha MONTERREY cuyos derechos ob-

tuvo l a C e r v e c e r í a Cuauhtémoc.

Fue un buen tañedor de g u i t a r r a y además e j e c u t a

ba e l v i o l í n , l a mando l ina y e l p iano bas t an te b i e n ; fue -

podemos d e c i r , un a u t o d i d a c t a pues su educac ión mus i ca l -

é l supo f o r m á r s e l a , supo e n r i q u e c e r l a con conoc im ien tos - -

que é l mismo se p ropo r c i onaba leyendo buenos métodos de - -

c ompos i c i ón , armonía y c on t r apun to ,

EL POETA

Como poeta B e l i s a r i o de Jesús G a r c í a , f ue un bar_

do i n s p i r a d o que d i s f r u t ó de l f a v o r de l a s musas que l e —

c o n f i a r o n a l o í d o t a n t o s y t an s en t i d o s poemas; para no ha

ce r muy e x t e n s i v a e s t a semblanza , c i t a r emos s o l o dos f r a g -

mentos de sus poemas: MI TIERRA MONTEMORELOS, que d i c e :

A l i a l e j o s . . ¡ S í ' muy l e j o s

donde an i dan l o s t u r p i a l e s

se descubre un bosque umbrio

que l o forman n a r a n j a l e s

y en l a noche que l a luna

l o s a lumbra t i b i a m e n t e

se r e s p i r a un du l c e ambiente

perfumado de azahares

A l i a l e j o s . ¡ S í ! muy l e j o s

t r a s de inmenso l ome r í o

hay un v a l l e muy hermoso

c i r cundado por un r í o

son sus á r b o l e s g i g a n t e s

tan a l t i v o s y a r r ogan t e s

que parece que l e l an zan

a l o s c i e g o s d e s a f í o e t c . .

e s t e poema es un r e t r a t o f i e l de l a f rondosa C iudad de San

Mateo de l P i l ó n , Montemore los ; en e l que B e l i s a r i o desaho-

gaba l a n o s t a l g i a de andar l e j o s de su t e r r uño y por e l —

concepto que t e n í a sobre l a v i d a c a s t r e n s e , é l era capaz -

de d e j a r l o t odo , por e l cump l im ien to del deber como buen -

s o l dado .

Ta l vez p r e s i n t i e n d o que ya l a noche s i n au r o r a s

se ace r caba , e s c r i b i ó e s t a c u a r t e t a que se encon t ró en su

e s c r i t o r i o :

Cuando tu q u i e r a s Señor e s t o y d i s p u e s t o

A i r t e a ve r s i a s í l o has des ignado

No es que me impor te a mi e l e s t a r muerto

Lo que me impor ta a mí es se r o l v i d a d o .

Y un d í a , e l 31 de agos to de 1952, BELISARIO DE JESUS GAR-

CIA, CORONEL DEL EJERCITO MEXICANO, INSPIRADO POETA Y F E -

CUNDO COMPOSITOR, p a r t i ó a l v i a j e s i n r e g r e s o , s a l i ó su al_

ma de l a pobre c á r c e l de l cuerpo y se e l e v ó a l a masión - -

del Señor , dejando un v a c í o en e l a ce r vo mus i c a l popu l a r -

mexicano, muy d i f í c i l de l l e n a r . Su deceso causó p ro funda

c on s t e r n a c i ó n en e l E j é r c i t o y en t r e l o s amantes de l a bue

na música por l a cua l e ra conoc i do y es t imado en todo núes

t r o país>

SU VIDA CIVIL

BELISARIO DE JESUS GARCIA, se un ió en mat r imon io

con l a S r i t a . Esperanza Weber, y de e s t a un ión v i n i e r o n a

en r i quece r su hogar sus h i j o s : I r ene , J u l i a , Armandina, - -

B e l i s a r i o y Espe ranza , qu ienes a c tua lmen te r a d i c a n en l a -

C a p i t a l de l a R epúb l i c a . Era un gran a f i c i o n a d o a l a caza

y a é l se debe l a f unda c i ón de l C lub de T i r o de R i f l e , a l

Gua j o l o t e y a l Bo r r ego , en l a C iudad de Méx ico .

Fué un m a g n í f i c o cazador por cuya a f i c i ó n s e n t í a

ve rdadera pas i ón t a l vez por l a s grandes emociones de l a -

c i n e g é t i c a que ensamblaban a p e r f e c c i ó n con su e s p í r i t u - -

a l t i v o , y a l mismo t iempo soñador.

A pesar de su a f i c i ó n por e l a r t e mus i ca l y l a -

poe s í a y habiendo v i v i d o en una época románt i ca y en un am

b i e n t e de bohemia, nues t ro v i e j o compañero fue todo un c a -

b a l l e r o , d i s c i p l i n a d o , hones to , p u l c r o en e l v e s t i r , r e s e r

vado en e l h a b l a r , d i s t i n g u i d o en su t r a t o , s e r i o en todos

l o s a c t o s de su v i da y e spec i a lmen te den t ro de l s e r v i c i o -

m i l i t a r . Tomaba una copa por a c c i d e n t e y s i más no recuer^

do c r eo que era poco a f e c t o a l c i g a r r i l l o , a l menos en l o s

años que l o conoc í y l o t r a t é como amigo.

Es ta es a vue l a pluma l a semblanza que he t r a z a -

do de l f e l i z au to r de MORIR POR TU AMOR, CORONEL BELISARIO

DE JESUS GARCIA, cuya p e r s o n a l i d a d m u í t i f a c é t i c a tuvo r e -

l i e v e s m a g n í f i c o s y que l egó a l a p o s t e r i d ad un ace rvo de

me lod í a s popu la res y f o l k l ó r i c a s que han e n r i q u e c i d o t oda -

v í a más esa vena i n a go t a b l e de a r t e que por su s e n c i l l e z y

e spon tane idad es médula de nues t r o mexicanismo puro

)

Armando Villarreal

ve rdadera pas i ón t a l vez por l a s grandes emociones de l a -

c i n e g é t i c a que ensamblaban a p e r f e c c i ó n con su e s p í r i t u - -

a l t i v o , y a l mismo t iempo soñador.

A pesar de su a f i c i ó n por e l a r t e mus i ca l y l a -

poe s í a y habiendo v i v i d o en una época románt i ca y en un am

b i e n t e de bohemia, nues t ro v i e j o compañero fue todo un c a -

b a l l e r o , d i s c i p l i n a d o , hones to , p u l c r o en e l v e s t i r , r e s e r

vado en e l h a b l a r , d i s t i n g u i d o en su t r a t o , s e r i o en todos

l o s a c t o s de su v i da y e spec i a lmen te den t ro de l s e r v i c i o -

m i l i t a r . Tomaba una copa por a c c i d e n t e y s i más no recuer^

do c r eo que era poco a f e c t o a l c i g a r r i l l o , a l menos en l o s

años que l o conoc í y l o t r a t é como amigo.

Es ta es a vue l a pluma l a semblanza que he t r a z a -

do de l f e l i z au to r de MORIR POR TU AMOR, CORONEL BELISARIO

DE JESUS GARCIA, cuya p e r s o n a l i d a d m u í t i f a c é t i c a tuvo r e -

l i e v e s m a g n í f i c o s y que l egó a l a p o s t e r i d ad un ace rvo de

me lod í a s popu la res y f o l k l ó r i c a s que han e n r i q u e c i d o t oda -

v í a más esa vena i n a go t a b l e de a r t e que por su s e n c i l l e z y

e spon tane idad es médula de nues t r o mexicanismo puro

)

Armando Villarreal

; i

I

BIOGRAFIA DE ARMANDO VILLARREAL

Hemos que r i do en e s t a vez d e l i n e a r l a semblanza

mus i ca l y pe r sona l de uno de l o s compos i to res de l no res te

de Méx i co , qu i en a t r a vé s de una s o l a de sus muchas y b e -

l l a s me lod í a s ha r e c o r r i d o su nombre por todo e l mundo: - -

ARMANDO VILLARREAL LOZANO, au t o r de MORENITA MIA.

Nac ió Armando V i l l a r r e a l Lozano en Sab inas H i da l

go, N c L . , l a t i e r r a de A l f r e d o M. Garza - - o t r o popu la r com

p o s i t o r de qu ien hablamos en pág inas a n t e r i o r e s - - e l 9 de

agosto de l año de l Señor de 1900.

Fueron sus padres Don Guadalupe V i l l a r r e a l y - - -

Doña P o r f i r i a Lozano de V i l l a r r e a l ,

Contaba Armando cua t r o años cuando sus padres - -

cambiaron su r e s i d e n c i a a l m ine ra l de Las E spe ranzas ,Coah . ,

que en esa época era una e spe c i e de t i e r r a de p r om i s i ón , -

pues l a s minas es taban en auge<

En e s t e l u g a r casó su hermana Mar ía con e l v i o l i

n i s t a Manuel C a l v i l l o , egresado del C on s e r v a t o r i o Nac iona l

y é s t e h a c í a e j e r c i c i o s en su v i o l í n d i a r i a m e n t e .

Armando hab ía nac ido para se r mús i co . Sentado -

por a l l í c e r c a de l c u a r t o donde e s t ud i aba su cuñado l o es -

cuchaba e x t a s i a d o .

Una noche, t a l vez por l o s años de 1905 o s e i s ,

cuando hubo te rminado de e s t u d i a r C a l v i l l o , de j ó su v i o l í n

sobre l a cama y pasó a l comedor a cenar .

M i en t r a s l a f a m i l i a tomaba sus a l i m e n t o s , Arman-

do se d e s f i l ó c a l l a d i t o hasta e l c ua r t o de su cuñado, c o -

g i ó e l v i o l í n y p r i n c i p i ó a t o c a r l a pr imera pa r t e de un -

v a l s e que por esos años andaba de moda y que se l l amaba LA

NOCHE.

- - ¿Qu i én toca e l v i o l í n - - i n t e r r o g ó su h e r m a n a -

s i aquí e s t á Manuel? y l a o t r a hermana g r i t o : ¡Es Armandi_

t o , mamá es A r m a n d i t o . . !

Después de a q u e l l a noche y de habe r l e comprado -

un v i o l í n , Armando p r i n c i p i ó a r e c i b i r c l a s e s de su herma-

no p o l í t i c o

A l f r e d o M. Ga r za , e l compos i t o r de moda en aque-

l l a r e g i ó n , es taba r a d i c ado en Múzqu i z , en donde t e n í a a -

su ca rgo l a d i r e c c i ó n de l a Banda de Mús ica M u n i c i p a l . A r -

mando fue a v i v i r a d i c ha v i l l a para t e rm ina r su i n s t r u c -

c i ó n p r i m a r i a y tomar c l a s e s de música con e l Maes t ro Gar-

za.

En 1913, cuando l a s f u e r z a s de Joaqu ín Mass avan

zaban rumbo a l n o r t e , nues t r o b i o g r a f i a d o se t r a s l a d ó con

su f a m i l i a a P i e d r a s Negras en donde ya se encon t raba A l -

f r e do M. Garza ocas i ona lmen te y se i n co r po r ó a l a o r ques t a

que hab ía improv i sado su maest ro a l a que tuve e l honor de

pe r t ene ce r como v i o l i n i s t a .

Para e s t a s fechas Armando, en Múzquiz hab ía com-

puesto v a r i o s v a l s e s : AMOR CON AMOR SE PAGA y CUQUITA un -

two s tep ,CLUB POPOTE y una po l k a , EL BARRILITO AQUEL, o t r o

v a l s e CARICIAS Y BESOS y e l fox t r o t AMELIA, cuyos o r i g i n a

l e s desgrac iadamente --como é l d i c e - - se pe rd i e r on en l o s

cambios de d o m i c i l i o ,

En P i e d r a s Negras c reó l a s marchas JESUS CARRAN-

ZA y EJERCITO CONSTITUCIONALISTA, l a s que eran o b l i g a d a s -

en todos l o s b a i l e s , t e r t u l i a s , d í a s de campo, e t c . El - -

ch i c o p r ome t í a , su vena a r t í s t i c a iba cada vez dando mayo-

res f r u t o s .

Terminada l a Revo l u c i ó n , después de haber es tado

en San A n t o n i o , T e x . , donde compuso o t r a s me l od í a s , r e g r e -

sa a Múzquiz en 1919.

V i a j a a Monte r rey a i n s c r i b i r s e en l a Academia -

Mus i ca l Beethoven, de l a que e ra D i r e c t o r e l Maest ro D a -

n i e l Zambrano y S u b - d i r e c t o r e l v i o l i n i s t a An ton io O r t i z .

Adm i t i do en l a Academia se t r a s l a d a con su f a m i l i a a

es ta c i udad de Monte r rey para amp l i a r sus conoc im i en to s mu

s i c a l e s que hab ía r e c i b i d o de C a l v i l l o y A l f r e d o M„ Ga r za .

De 1920 a 1926 Armando r e a l i z a una s e r i e de meló

d í a s popu la res como l o s Fox T ro t TONNY FUENTES, CELAJE, -

MONTERREY-BLUES, MELENITAS (cuando se p r i n c i p i ó a usa r e l

pe lo c o r t o en l a mujer ) l o s danzones TENIA DINERO EN EL —

BANCO (cuando quebró e l banco de M i lmo) , DOS ALMAS EN UNA

SOLA, y ya enamorado de l a que f ue r a su compañera de l a vi_

da, ded i có su MORENITA MIA a l a S r i t a . GUADALUPE SALAZAR,

con qu ien c o n t r a j o nupc i a s en 1926.

Tras de MORENITA MIA v i n i e r o n MORELOS 88 -90 , ME-

RITO ENFRENTE DE TU VENTANA, con l e t r a de l poeta FELIX NEJ_

RA BARRAGAN, hermano de l que e s to e s c r i b e , que es l a que -

l e s i g u i ó en popu l a r i dad a l a a n t e r i o r ; ENTRE NARANJOS, - -

una canc ión - tango con l e t r a de qu ien e s t á e s c r i b i e n d o , i n s

p i r a d a en l a p e l í c u l a de l mismo nombre basada en l a nove la

de V i c en t e B lasco Ibáñez; MIS TRISTEZAS y TU RETRATITO QUE

RIDO, también con l e t r a de e s t e s e r v i d o r de u s t edes ; SERE-

NATA DE AMOR, LA PASTORCITA, de c o r t e s e m i c l á s i c o ; l o s v a l

ses MARIA LUISA, DOS CORAZONES, BODAS DE PLATA, MILAGRO DE

UN SUEÑO, CZARDAS, DANZA SUECA, su c é l e b r e marcha CANTO A

LA REVOLUCION con l e t r a de l poeta Dav id A l b e r t o Cos s í o que

es tuvo de t e x t o , d igamos, en todas l a s e s cue l a s del p a í s -

duran te l a a d m i n i s t r a c i ó n del Gra l Cárdenas; GRATA REMEM-

BRANZA y o t r a s me lod ías más.

Armando f i g u r ó s iempre como p r imer v i o l í n en l a s

Orquestas de l o s maestros Teódulo Ve l á zquez , An ton io O r t i z ,

A l b e r t o Ba r rón , Cas im i ro Rodr íguez y A l b e r t o Escobedo, —

qu ienes amenizaban l a s f un c i one s de c i n e s i l e n c i o s o . A s í

mismo en l a s o rques tas que se r e f o r z aban para l a temporada

de Opera, Opereta y Z a r z u e l a .

Armando V i l l a r r e a l ha r e c i b i d o v a r i a s p r e sea s : -

Meda l l a de Oro del Gob ierno de San Lu i s Po t o s í por su can-

c i ó n POTOSINA en un concurso en e l que tomaron pa r te más -

de cuarenta compos i t o r e s . T iene l e t r a de l a e s t imab l e —

maes t ra Mar ía Va l dé s .

MEDALLA impuesta por e l Ayuntamiento de M o n t e -

r r e y con mot i vo de l a s "Bodas de P l a t a " de su canc i ón MORE

NITA MIA.

MEDALLA del C í r c u l o M e r c a n t i l Mutual i s t a y v a -

r i o s pergaminos que l e han o to rgado sus d i s c í p u l o s .

MEDALLA y un premio en e f e c t i v o por su CANCION -

DE MONTERREY con l e t r a de qu ien es to r e l a t a , e n e l concurso

del 350 A n i v e r s a r i o de l a Fundac ión de Mon te r r ey .

En 1971 se deve l ó una e s t a t u a del compos i to r en

l a p l a z a que l l e v e su nombre, s i t a en l a Aven ida C o n s t i t u -

c i ó n con mot i vo de l a s "Bodas de Oro" de su c anc i ón M0RENI_

TA MIA y su l a b o r edu ca t i v a en l a s e s cue l a s y c o l e g i o s du-

r an t e c e r c a de c i n c u en t a años.

Hace a lgunos años tuvo l a pena de perder a su - -

amada de su c o r a zón , a su f i e l compañera de l a v i d a , pero

se r e f u g i ó en su r e l i g i ó n y s i g u i ó su marcha como educador

mus i ca l y s i r v i e n d o a l a c o l e c t i v i d a d con sus c o n o c i m i e n -

tos en e l d i v i n o a r t e de Eute rpe ,

ARMANDO VILLARREAL goza del c a r i ñ o y r e spe to de

todo Monte r rey y su nombre, r epe t imos , ha r e c o r r i d o t r i u n

f a lmen te e l mundo en su c anc i ón MORENITA MIA, cuya l e t r a

ha s i d o t r a d u c i d a a v a r i o s i d i omas .

- . s : H mí " -

U M • : ' •• ,

BIOGRAFIA DE LEONOR (CHINA) FLORES

S i gu i endo nue s t r o s pasos f i rmes para p r e sen ta r a

l o s amables l e c t o r e s , a l o s más des tacados compos i to res de

mús ica popu l a r en e l No re s t e de Méx i co , tenemos e l p l a c e r

en e s t a vez de dar a conocer a una de l a s más est imadas y

popu la res f i g u r a s de nue s t r a mús ica v e r n á c u l a , a l a s impá-

t i c a S ra . Leonor F l o r e s , muy conoc ida en e l ambiente a r t í s

t i c o como l a "Ch ina F l o r e s " , hoy señora de R i e c kne r .

Hemos ven ido admirando desde hace muchos años l a

obra mus i ca l de Leonor F l o r e s y desde aquel famoso v a l s - -

" I l u s i ó n " , que d i ó a conoce r a l l á por l o s famosos " v e i n t e " ,

que se p o p u l a r i z ó grandemente no obs t an t e que entonces l o s

medios de d i f u s i ó n e ran muy r a q u í t i c o s , " I l u s i ó n " c o r r i ó -

t r i u n f a l m e n t e por toda l a Repúb l i c a y en 1923 fué ed i t ado

en una casa de Es tados Un idos ; desde esa fecha hasta a h o -

r a , que nos ha r ega l ado con ese Album #1 de Canc iones que

es un v a l i o s o t e so ro para l a h i s t o r i a de l a Canc ión Mexica^

na en e l No r e s t e , hemos podido comprobar l a fecunda como

i n s p i r a d a vena mus i ca l de China F l o r e s , qu ien también es -

una d e l i c a d a p o e t i s a y e s t o l o podemos ve r en l a s l e t r a s -

que e l l a misma ha puesto a sus c an c i o n e s .

ALGO DE SU VIDA

Leonor F l o r e s na c i ó en Mon t e r r e y , s i endo sus pa-

dres e l famoso L i c . Don León F l o r e s , r e l e v a n t e f i g u r a que

f u e r a en e l Foro Neolonés y de l a S r a . p r o f e s o r a J o s e f i n a

Rod r í guez de F l o r e s .

Su i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a e l emen ta l l a h i z o en e l

Co l eg i o de l a Luz y l a S u p e r i o r en e l C o l e g i o Lau rens .

Muy n iña i n i c i ó sus e s t u d i o s m u s i c a l e s con e l no

t a b l e p i a n i s t a Raúl Bar ragán y S i e r r a , qu i en en l a a c t u a l i

dad v i v e en Méx i co , s i endo una de sus más a ven t a j ada s a lum

ñas.

Mas luego e s t u d i o Teo r í a y S o l f e o en Méx i co , con

e l Maest ro Gu i l l e rmo Hernández. También tomó c l a s e s con -

e l Maest ro Dan i e l Zambrano.

Fue a l l á por l o s ven tu rosos " v e i n t e s " , cuando - -

s i endo t o d a v í a una n iña tomó pa r t e en e l Concurso que - -

a b r i ó e l Comité de l a F e r i a de l A lgodón en Tor reón para - -

c r e a r e l "HIMNO DE LA LAGUNA", y L e o n o r c i t a obtuvo e l p r i -

mer premio , habiendo e s c r i t o l a l e t r a de ese Himno un maes

t r o n o r m a l i s t a de l v e c i no Estado de C o a h u i l a . Fué su p r i -

mer t r i u n f o m u s i c a l .

La i n s p i r a c i ó n de su alma de a r t i s t a es taba en -

p l e n i t u d y compuso o t r a s muchas c anc i one s con l e t r a de l ma

l og r ado poeta po t o s i no Dav id A l b e r t o C o s s í o , a s i como meló

d í a s con r i tmos popu la res de e s t e t i empo , s e l e c c i o n e s para

Canto y P i ano , a lgunas obras de c o n c i e r t o y r e pe t imos , - -

una verdadera s e r i e de c anc i one s y me lod ías popu la res que

pasan de c i e n .

Como p i a n i s t a ha f i g u r a d o en v a r i a s o r q u e s t a s , -

s i endo l a p r imera l a BON-TON JAZZ en e s t a c i udad de Monte-

r r e y , que se h i z o famosa por haber i n t r o d u c i d o e s t e t i p o -

de música has t a entonces desconoc ido por e s t a s l a t i t u d e s ,

pues es taba de moda en l o s Estados Un idos . L e o n o r c i t a c o -

mo p i a n i s t a en ese c on j un t o h i z o m a r a v i l l a s en e s t a nueva

moda l idad de r i tmo y e j e c u c i ó n .

En 1942-43 h i z o una j i r a a r t í s t i c a como p i a n i s t a

en l a Orques ta de S e ñ o r i t a s de R í o A r t por Panamá, Costa -

R i c a , N i ca ragua y Guatemala.

F i g u r ó en l a Orques ta de l a X.E.VJ. de Méx ico que

d i r i g í a Pasquel

Cuando en 1941 es tuvo en México e l c é l e b r e compo

s i t o r A u s t r í a c o Os ta r S t r a u s s , au to r de l a s ope re ta s El - -

Soldado de Cho co l a t e , El Encanto de un V a l s , e t c . , cuando

l l e v ó a escena es ta ú l t i m a , nues t r a b i o g r a f i a d a f i g u r a b a -

como l a p i a n i s t a de l a Orques ta de S eño r i t a s , Que aparece

en uno de l o s a c t o s de d i c ha ope r e t a , s i endo f e l i c i t a d a en

e l p r op i o f o r o por e l Maest ro S t rausso

Nos cuenta que en c i e r t a o c a s i ón en que l o s nota

b l e s v i o l i n i s t a s mex icanos Pedro Va ldéz Fraga y En r i que —

Saloma e s t u v i e r o n en Mon te r r ey , ya en p lena f u n c i ó n , e n f e r

mó l a p i a n i s t a acompañante que t r a í a n y a l l e v a n t a r e l t e -

l ó n , e l Maes t ro Va ldés F raga , ade l an tándose , d i j o a l públi_

co: "La s e ñ o r i t a X , . . , nue s t r a p i a n i s t a , ha s u f r i d o un - - -

a c c i d e n t e en e s t e momento y no podra acompañarnos, p e r o . , ,

sabemos que aquí en e s t a s a l a , como e spe c t ado r a , hay una -

damita que puede s u p l i r l a pe r f e c t amen te , se l l ama . L E O -

NOR FLORES, y voy a r o g a r l e sea tan g e n t i l de pasar a e s t e

e s c e n a r i o para poder e j e c u t a r nues t r o c o n c i e r t o , pues t en -

go conoc im ien to que e l l a nos s a l v a r á de t ene r que s u s p e n -

d e r l o "

— " Y o me s e n t í acomp le jada en aque l momento, no

s a b í a que p a r t i d o tomar, pero mi padre me rogó que a c ced i e

ra y sub í a l f o r o . A pr imera v i s t a tuve que acompañar una

obra e s c r i t a a mano por su p r op i o au to r e l señor Va ldés - -

F raga , y l o g r é s o r t e a r no s ó l o e l acompañamiento s i no ajus^

tarme a un compás que pasó e l Sr, Saloma y a t iempo " s a l -

t é " , no se n i como, pues ya en e s t a pa r t e no l l e v a b a e l pa

peí la- gu í a de l v i o l í n " .

Ya de reg reso de Cen t ro Amér ica a Monte r rey e s t a

b l e c i ó su e s t u d i o de P iano y desde entonces se ha ded icado

a l a enseñanza m u s i c a l , hab iendo s i d o e l l a una de l a s f un -

dadoras de l a E s cue l a de Mús i ca de l a U n i v e r s i d a d , duran te

l a P r e s i d e n c i a M u n i c i p a l de l P r o f r , Manuel F l o r e s V a r e l a ,

y e l l a e s c r i b i ó e l Himno O f i c i a l de d i cho p l a n t e l , f i g u r a n

do por años en e l cuerpo docente de e s t a dependenc ia a c -

tua lmente de l a U n i v e r s i d a d Autónoma de Nuevo León,

Ha r e c i b i d o v a r i a s p reseas de d i s t i n t a s c o r po r a -

c i one s por su coope r a c i ón d e s i n t e r e s a d a para l a s o r g a n i z a -

c i one s de f e s t i v a l e s a b e n e f i c i o de obras s o c i a l e s .

En o c t u b r e de 1967, e l Centro Reg iona l de I n i c i a

c i ó n A r t í s t i c a de S a l t i l l o , Coah , , bajo e l p a t r o c i n i o de -

l a D i r e c c i ó n Genera l de A c c i ó n S o c i a l del Gob ie rno de l Es-

tado de C o a h u i l a , r i n d i ó un homenaje a nues t r a compos i t o ra

en e l Au la Magna de l a U n i v e r s i d a d Autónoma de Nuevo León,

en es ta c i udad de Mon t e r r e y , hab iéndose cantado t r e i n t a y

ocho canc i ones de su p r op i a cosecha por magn í f i c o s can tan -

tes s a l t i l l e n s e s y de nue s t r a c i udad .

Hace poco t i empo , Leonor F l o r e s en compañía de -

l a s e ñ o r i t a P r o f e s o r a de Can to , F e l i c i t a s T r e v i ñ o , a u s p i -

c i ada s por l a Un ión Femenina Ibero Amer i cana , o r g an i z a r on

un C o n c i e r t o a b e n e f i c i o de l Cuerpo de Bomberos de M o n t e -

r r e y , en e l Tea t ro de l IMSS, en e l que se can ta ron v a r i a s

canc iones de L e o n o r c i t a con un é x i t o es tupendo, r e c i b i e n d o

e l ap l auso c a r i ñ o s o del p ú b l i c o que l a aclamó e n t u s i a s t a -

mente.

También en l a C iudad de S a l t i l l o se o f r e c i ó un -

homenaje con una v e l ada a r t í s t i c a en uno de l o s mejores - -

t e a t r o s , cuyo programa es tuvo compuesto en su t o t a l i d a d - -

por ob ras m u s i c a l e s y c anc i one s de e l l a misma, captándose

l a s s i m p a t í a s de l a u d i t o r i o que l l e n ó completamente l a - -

s a l a .

El mes de enero pasado a s i s t i ó a l Homenaje que -

l a s Soc iedades Femeninas o f r e c i e r o n a l o s C r o n i s t a s S o c i a -

l e s de l a prensa reg iomontana , donde también se can ta ron -

sus más b e l l a s c an c i one s .

Su Album de Canc iones #1, que e s t á a l a venta a £

tua lmente en todos l o s r e p e r t o r i o s mus i c a l e s de l a c i udad

y de l p a í s , c on t i e ne l a s s i g u i e n t e s : MONTAÑAS MIAS, PAJA-

RO AZUL DE LAS ALAS DE TUL, TE PIDO UN BESO, TE ADORE POR

ESO ESTOY TRISTE, MUY CERCA DE T I , BLANCA ROSA DE ABRIL, -

PRELUDIO DE AMOR, PROMESA, DEVOCION, DIME DULCE AMOR, UNA

FLOR, UN PERFUME Y UNA CANCION.

En t re e l fecundo ece rvo mus i ca l vamos a c i t a r - -

l a s s i g u i e n t e s ob ra s : ¿PORQUE TUS OJOS?, ERES CHAPARRITA -

( c anc i ón r an che r a , que obtuvo un p r imer premio en un c o n -

c u r s o ) , Se rena ta Yuca teca , OFRENDA ( v a l s de c o n c i e r t o ) , —

MIRAME A LOS OJOS, COMO ESTRELLA ERRANTE, ROSAL DE MIS SUE

ÑOS, EL SUCHIL (Huapango), 0 SALVTORIS (Obra S a c r a ) , S E -

ÑOR, NO DEJES QUE YO MUERA, ESE RECUERDO TUYO, NOCHE DE —

AMOR (Va l s de c o n c i e r t o ) , HERMOSA MARGARITA, MI CORAZON SO

LO TUYO ES, MI PEQUEÑO VALS, VALS BRILLANTE NUMERO 4 , JURA

MENTO, SERENATA PARA VIOLIN Y PIANO, STACCATO, ESA NOCHE,

LA FUENTE, AVE MARIA, TU AUSENCIA, ADIOS (Se rena ta españo-

l a ) , DIVINA PRIMAVERA (Va l s c o n c i e r t o ) y MADRIGAL, amen de

o t r a s que s e r i a n l a r g o enumerar .

Casó Leonor F l o r e s con e l señor Ing . E r i c h R i e c k

he r , formando un hogar modelo , en donde e l a r t e es una ve r

dadera devo c i ón . V i v en f e l i c e s , pues é l como buen a lemán,

es un admi rador de l a buena mús ica y a l i e n t a a su compañe-

ra de l a v i d a para que c on t i n u é r e a l i z a n d o e s t a obra que -

se ra p e r d u r a b l e , i n m o r t a l , pues l a s obras de a r t e son mas

y más v a l i o s a s a t r a vé s de l t iempo.

3IOGRAFIA DE JUAN MONTEMAYOR ESCAMILLA

Nos hemos t r a zado un camino que nos conduce a - -

dar a conoce r , a l o s más b r i l l a n t e s compos i to res de mús ica

popu l a r en e l Nores te de Méx i c o , y habremos de c o n t i -

nuar con nues t r o tesón has ta d e j a r en l e t r a s de molde -

una semblanza aunque sea l i g e r a de l o s buenos a r t i s t a s

que han dejado una obra en l a que e l pueblo se ha r e c r e a

do por v a r i o s l u s t r o s y has ta podemos d e c i r que por - -

v a r i a s décadas .

Toca ahora su tu rno a un maestro reg iomontano - -

que hoy por hoy funge como maestro de l a c á t ed r a de mús ica

en a lgunas E s cue l a s Secunda r i a s de Monte r rey . Se t r a t a - -

del d i s t i n g u i d o v i o l i n i s t a y compos i t o r Don JUAN MONTEMA-

YOR ESCAMILLA, hono rab l e c a b a l l e r o muy est imado en t r e t o -

dos l o s c en t r o s s o c i a l e s , cuya obra mus i ca l s i b i en es

c i e r t o que l a mayor ía es poco conoc ida - - p o r su modes t i a—

pues ha s i d o poco amigo de l a p u b l i c i d a d , s í , l a que se ha

ed i t ado h i z o impacto por muchos años en t r e todas l a s c l a -

ses s o c i a l e s , e n t r e l a j u ven tud de l o s años v e i n t e , ahora

tan reco rdados en todo e l mundo, pues fué l a época de l a -

t r a n s i c i ó n no s ó l o de Méx ico que e s t a en e l pe r í odo de l a

p o s t - r e v o l u c i ó n , de l nuevo acomodamiento, s i n o también de l

mundo que acababa de pasar por a q u e l l a s a ng r i e n t a guer ra -

de l 14.

SU VIDA Y SU OBRA

Juan Montemayor Escarní"! la nac i ó en Mon te r r ey , N<

L , e l 8 de marzo de 1900 Fueron sus padres Don V i c e n t e

Montemayor Ma r t í n e z y Doña M a r í a Abraham de Montemayor» - -

H i zo sus e s t u d i o s p r i m a r i o s en e l Co l eg i o I n t e r n a c i o n a l - -

B a u t i s t a , pasando después a l C o l e g i o More l o s , y a l a Escue

l a O f i c i a l , que e s tuvo s i t u a d a en Zaragoza y Tap i a .

E s t ud i ó l a c a r r e r a c ome r c i a l con Don Jesús Mar ía

Ma r t í n e z . Cuando t e n í a 3 años de edad i n i c i ó sus e s t u d i o s

mus i c a l e s con e l maest ro Bernardo Garza y después con Don

Germán Ramí rez . P o s t e r i o r m e n t e , en 1916 i ng re só a l a Aca-

demia Beethoven d i r i g i d a por l o s maestros Dan ie l Zambrano

y An ton i o O r t i z , e s tud i ando v i o l í n con e l ú l t imo ,

En 1917 buscando más amp l ios h o r i z o n t e s para su

c a r r e r a p a r t i ó a Méx i co , donde i ng re sa a l C o n s e r v a t o r i o , -

para r e c i b i r c l a s e s de v i o l í n con l o s maestros José R o c a -

bruna , L u i s G. Saloma y A r t u r o A g u i r r e , También con e l - -

maestro Rocabruna, e s t u d i o c ompos i c i ón , armonía . Con e l -

maest ro Manuel M Ponce a s i m i l ó l o s conoc im ien tos de C o n -

t r apun to y Fuga, En e s t e año y l o s s i g u i e n t e s f i g u r ó como

uno de l o s p r ime ros v i o l i n e s de l a Orquesta S i n f ó n i c a de l

C o n s e r v a t o r i o que d i r i g í a n l o s maestros A l b e r t o F lachebba

(cubano) y J e sús Acuña. También f i g u r ó como p r imer v i o l í n

en l a Orquesta de l a Compañía Impulsora de Opera Mexicana

que actuaba en e l Tea t r o A rbeu , estando d i r i g i d a l a compa-

ñ í a por e l famoso maestro P i e r s o n y l a Orques ta , por l o s -

mismos maest ros c i t a d o s de l a Orquesta de l C o n s e r v a t o r i o .

Regresa a Monter rey en 1920 y d e s a r r o l l a a c t i v i -

dades en l a Orquesta de l T e a t r o - S a l ó n Var iedades que e s t u -

vo d i r i g i d a por l o s maest ros A l b e r t o Ba r rón , Teódulo Ve l á z

quez, Ca s im i r o Rod r í gue z , José C, V i l l a s e ñ o r y David G a r -

c í a .

En 1921 se i n i c i a como compos i t o r , l a Musa l e ha_

ce l a s p r imeras c a r i c i a s y c r ea su gus t ad í s imo Fox -T ro t - -

"AÑORANZAS", con l e t r a de l a p o e t i s a c o ahu i l e n s e Mar ía Sua_

r e z y o b t i e n e un e x i t a s o b r i l l a n t í s i m o , g r and i o s o . AÑORAN

ZAS se tocó en todos l o s r i n c one s de Méx ico y se cantó —

has ta e l c l i m a x .

Luego c reó su Fox "LAGRIMAS DE ORO" con l e t r a de

Benjamín O l i v a r e s y tuvo un "pegue" m a g n í f i c o . Ya e l nom-

bre de Montemayor E s c a m i l l a era bandera de é x i t o .

P rodu jo luego INGRATA DE MIS SUEÑOS, ded icado a

su nov i a l a S r i t a , J o s e f i n a F l o r e s , que más t a rde f ue r a su

esposa ; DIME QUE S I , con l e t r a del mismo compos i t o r , l a - -

que obtuvo Pr imer Premio en e l Concurso de l a Canc ión e l -

año de 1932 en Mon te r rey ; ZAGALA DE .NUEVO LEON, también - -

con l e t r a de l p r op i o Don Juan obtuvo p r imer premio en e l -

Segundo Concurso de l a Canc ión de Nuevo León< Nos o b s e —

qu ia luego con PRELUDIO EN DO MENOR, ded icada a l Día de —

l a Madre, cuya l e t r a d i c e : "MADRE DE AMOR SUBLIME - ERES

LA LUZ DE DIOS - MADRE QUE SIEMPRE ADORO - ERES MI BENDI—

CION - MADRE QUE ESTAS AUSENTE - POR TI RUEGO YO - MADRE

QUE ESTAS PRESENTE - TE DOY MI CORAZON".

También recordamos que a l l á por l o s v e i n t e fue

de l o s i n t e g r a n t e s del Qu i n t e t o de l Ho te l A n c i r a , que es tu

vo formado por Dav id G a r c í a ( p i a n i s t a ) , Juan Montemayor Es

c a m i l l a y Armando V i l l a r r e a l ( v i o l i n i s t a s ) Gustavo Qu i roga

( c e l l i s t a ) y Juan V é l i z ( c o n t r a b a j o ) . Nos muest ra un á l -

bum donde admiramos v a r i a s obras de c o r t e r e l i g i o s o que - -

deben s e r e d i t a d a s , porque son de un gran v a l o r m u s i c a l . -

V a r i a s marchas, en t r e o t r a s , una ded i cada a l p r e c u r s o r de

l a Revo l u c i ón Mexicana G r a l . An ton i o I . V i l l a r r e a l ; p á g i -

nas mus i c a l e s de s a l ón y b a i l e , v a l s e s , m inue tos , g a vo t a s ,

e s t u d i o s para c u a r t e t o de cue rda ; ensayos sobre d i v e r s o s -

temas m u s i c a l e s , mús ica de cámara, e t c .

Nos cuenta que cuando e l c i n e pasó de s i l e n c i o s o

a p a r l a n t e , o r g an i z ó l a Orquesta "Cas i no " l a que d i r i g i ó -

por v a r i o s años y fué d i r e c t o r también de l a p r imera O r -

ques ta de J a z z en Mon te r r ey , l a "BON-TÓN" que fué muy popu

l a r en toda e s t a r e g i ó n .

En e l campo edu c a t i v o v i ene actuando desde 1946,

t en i endo a su cargo l a c á t e d r a mus i ca l en l a s E s cue l a s Se-

cunda r i a s de Mon te r r ey . Formó l a Escue l a de Mús ica de l a

Fede rac i ón de S i n d i c a t o s Independ ien tes en 1943 de l a - -

cua l s a l i e r o n en esos años v a r i o s e lementos que ab r a za ron

d e f i n i t i v a m e n t e l a c a r r e r a m u s i c a l .

En l a a c t u a l i d a d , además de su c á t ed r a e s c o l a r ,

RbiobaCentí W- SofidaridM

o f i c i a l , impar te c l a s e s en su d o m i c i l i o y nos d i c e que t o -

dav í a de cuando en cuando l l e g a l a i n s p i r a c i ó n y plasma en

e l pentagrama b e l l a s m e l o d í a s , con l a s que nos d e l e i t a por

más de una hora

SU VIDA INTIMA

Don Juan Montemayor E s c a m i l l a , c o n t r a j o matr imo-

n i o con l a S r i t a P r o f a . J o s e f i n a F l o r e s , h i j a de l Sr - - -

L i e Don León F l o r e s y de l a Sra . P r o f a J o s e f i n a R o d r í -

guez de F l o r e s , e l 19 de noviembre de 1924, de l a cua l hu-

bo l o s s i g u i e n t e s h i j o s : Alma S y l v i a , ac tua lmente casada

con e l Sr José L u i s Gasque, (Alma S y l v i a . heredó de sus -

padres l a vo cac i ón a r t í s t i c a y es poseedora de una p r i v i l e

g iada voz de soprano c o l o r a t u r a ) , Juan J o r ge , que abrazó -

l a c a r r e r a de l i c e n c i a d o en l e y e s ; V i r g i l i o , que obtuvo e l

t í t u l o de Con tado r ; A r n u l f o , qu ien también es l i c e n c i a d o

V i r g i l i o casado con M a r g a r i t a Sánchez; Jo rge con C o n s u e l i -

to Gonzá lez y A r n u l f o con Ame l ia de l a T o r r e ; l o s que l e -

han r ega l ado para l a fecha con once s impá t i c o s n i e t e c i t o s

que como l o s a b u e l i t o s , también t i e n en l a g r a c i a de ser - -

poseedores de un buen s e n t i d o mus i c a l .

Para t e r m i n a r , y con toda i n t e n c i ó n dejamos ese

r e ng l ó n , d i remos que e l t r i u n f o mus i ca l más sonado de núes

t r o b i o g r a f i a d o S r . Montemayor E s c a m i l l a , f ue su Fox NORMA

TALMADGE con l e t r a i n s p i r a d a en l a p e l í c u l a LA LLAMA ETER

NA que i n t e r p r e t ó Norma, que era l a a c t r i z c i n e m a t o g r á f i c a

cíe moda, basado e s t e f i l m e en una nove la de Honorato de - -

Ba l z a c . Es te Fox -Canc i ón se e j e c u t ó duran te mucho t iempo

en Ho l l ywood, Los Ange les y d i s t i n t a s c i udades amer icanas

por l a s mejo res o r que s t a s

Consideramos muy j u s t o se haga un recuerdo pe—

reene de es tos bohemios que han dado a l pueblo obras que

l e han p ropo r c i onado momentos de d i chas i n e f a b l e s . ¡Cuan

tos recue rdos g r a t o s v i e nen a nues t r a mente cuando e s c u -

chamos una v i e j a c an c i ón o una me lod ía de o t r o s t i e m -

p o s . . ! Es como un mensaje que nos hace v i v i r por i n s t a n -

tes l o s d í a s f e l i c e s de nues t r a l e j a na j u v en t ud .

n

únO oinoinA

H ---Wt

ANTONIO ORTIZ CAJERO, EN EL TIEMPO

Hay hombres que se p e r f i l a n en l a v i d a con l u m i -

no s i d ad de a s t r o s , hombres que , por su c apa c i d ad men t a l , -

por su don de g e n t e s , por su e s p í r i t u de en t r ega h a c i a l o s

demás, cuando han d e s apa r e c i d o de e s t e mundo m a t e r i a l m e n t e

d e j a n una h u e l l a perenne que l o s man t i ene p r e s en t e s en l a

s u p e r v i v e n c i a .

La s e m i l l a que en un t i empo echaron en t i e r r a —

f é r t i l , p r odu j o f r u t o s y esos f r u t o s v o l v i e r o n a da r semi -

l l a y a a r r o j a r l a en s u e l o p r ód i g o y a s í , a s í , e l nombre -

de a q u e l l a s pe r sonas que s u p i e r o n e x t ende r con c a r i ñ o y sa

b i d u r í a l o s c o n o c i m i e n t o s que a d q u i r i e r o n por su amor a l -

e s t u d i o , l a t e s o n e r í a , l a c o n s t a n c i a y e l amor a a q u e l l a -

r u t a que pud i e r on da r se cuen ta que e ra l a que l e s hab í a - -

marcado su d e s t i n o , sus nombres s i g uen p r e s e n t e s en l a v i -

da de qu i ene s l e s s u c ed i e r o n en a q u e l l a r u t a , por l a que -

e l l o s l o s g u i a r o n .

A estos hombres pertenece nuestro nunca bien l i o

rado amigo, el a r t i s t a Don ANTONIO ORTIZ CAJERO, a quien -

la Sociedad Musical "Daniel Zambrano", l e han r e n d i d o

un justo homenaje en premio de toda esa riqueza de cono

cimientos que sobre el arte de Euterpe les dejó como un - -

legado magnífico a unas personas, para ser poseedoras de -

esa válvula de escape que es para los soñadores la Música

y , pa ra o t r a s , un medio h one s t o y d i gno de a r b i t r a r s e f o n -

dos para su p r o p i a e x i s t e n c i a y de l o s suyos ,

ANTONIO ORTIZ CAJERO, "un a r q u i t e c t o de su p r o -

p i o d e s t i n o " , como d i j e r a Ñe r v o , pasó por e s t e mundo encas^

t i l l a d o en su amor a ese a r t e que d i v i n i z ó a Bee thoven , a

M o z a r t , a Bach y a t a n t o s g e n i o s i n m o r t a l e s que d e j a r o n pa

r a s i empre sus ob r a s como base de l a buena mús i c a , como l o

d e j a r o n l o s s a b i o s g r i e g o s en l a s c i e n c i a s que s i g uen s i e n

do g r a n í t i c a s co lumnas en que descansa l a s a b i d u r í a humana

a c t u a l ,

ARTISTA POR ANTONIONASIA

ANTONIO ORTIZ CAJERO, s i n duda que n a c i ó mús i c o ,

V desde su n i ñ e z ab r a zó con c a r i ñ o , con amor, con p a s i ó n -

l a a l e g r í a de v i v i r e s cu chándose é l mismo cuando a r r a n c aba

l a s no t a s de su v i o l í n ,

¡Yo l l e g a r é ! - - S e d i j o - - , Y l o f u e , A n t o n i o —

O r t í z C a j e r o beb i ó de su pad r e l o s p r ime ros n é c t a r e s de l -

a r t e , a r t e que é l ya t r a í a en e l alma y en su c o r a z ó n .

Se t r a z ó un camino l um inoso y l o g r ó i r por é l a

pe sa r de t odas l a s v i s c i s i t u d e s de l a v i d a . Nunca desmayó

a pe sa r de l o s p r o p i o s t r o p i e z o s que en a q u e l l o s años y s i

queremos s e r f r a n c o s , t o d a v í a en l a a c t u a l i d a d , e x i s t í a n ,

como e x i s t e n hoy, aunque ya en e s t o s t i empos , l o s que se -

d e d i c a n a e s t a a c t i v i d a d pueden v i v i r muy deco rosamen te , -

con h o l g u r a , económicamente hab lando y son r e s p e t a d o s y -

admirados por l a sociedad.

Y nuestro amigo Don Antonio l legó a ser un magní_

f i c o v i o l i n i s t a y es más, fué un in te l igente educador, —

pues supo c u l t i v a r s e no sólo en las artes sino en las cien^

c ias de la Pedagogía y la Metodología para poder dar con -

más amplitud y l laneza los conocimientos musicales que a -

d i a r i o enseñaba a sus numerosos d i s c í p u l o s .

Por este y otros muchos aspectos de su tempera-

mento a r t í s t i c o , cuando se unió con el maestro Don Daniel

Zambrano, lograron en su Academia crear una generación de

buenos, magníficos ejecutantes de piano, v i o l í n , c e l l o , —

instrumentos de caña y de a l i e n t o , d isc ípu los que han h e -

cho honor a su nombre y que, muchos de e l l o s , como el pro-

pio Don Antonio O r t i z Cajero, van formando nuevos ejecutar^

tes que viene siendo la escuela a r t í s t i c a de su Maestro.

EL MAESTRO

Si como Maestro nuestro biografiado dejó imborra^

bles recuerdos, como compositor nos regaló con una s e r i e -

encantadora de melodías y canciones, que los musicólogos -

las han catalogado estas últimas como l i e d s , por l a f inura

de su melodía y la armonía tan o r ig ina l y profunda que —

adornan estas pequeñas grandes obras del Maestro O r t i z Ca-

j e r o .

EL HOMBRE

Como hombre, nuestro muy querido Don Antonio, —

fué todo un caba l le ro . D is t ingu ido , amable, pulcro en el

v e s t i r y en su obrar como amigo, como maestro, como a r t i s -

ta . El don de gentes que le caracter izaba era tal ismán —

prodigioso que l e abr ía l as puertas de l a s impatía y el ca.

r iño entre propios y extraños.

Como esposo, como padre, supo cumplir dignamente

con sus deberes y heredó a sus h i j o s un caudal r i c o en co-

nocimientos musicales. Su esposa Doña Eva Legraf fué una

excelente cantante y una ejemplar compañera que l o supo —

comprender y colaborar con él en sus tareas académicas, ~

con i n t e l i g e n c i a y c a r i ñ o .

Sirvan, pues estas cuantas l í n e a s trazadas al ca_

l o r del recuerdo de mi muy querido e i n o l v i d a b l e amigo el

V i o l i n i s t a , Compositor y Educador, Don Antonio O r t i z Caje-

r o , como un homenaje de simpatía póstumo a este soldado de

las caba l l e r ías del a r t e , que supo destacarse siempre a l a

vanguardia de los educadores de su tiempo.

Quede aquí esta semblanza del querido Maestro AN

TON 10 ORTIZ CAJERO, quien,,-ayuno del car iño de l a compañe-

ra de su vida que había marchado al v i a j e eterno un mes ají

t e s , parodiando a Luis Rosado Vega en aque l la canción "El

Rosal Enfermo", que musicÓ Ricardo Palmerín digo yo: Y EL

ARTISTA ENFERMO DE NOSTALGIA INMENSA YA SIN LA PRESENCIA,-

YA SIN EL CARIÑO DE SU BIEN AMADA, iSE DEJO MORIR!

46

ML2 1 O . 7 •N8 6 0 9 4 6 N4 FUÑI E j . 4

A U T O R

NEIRA BARRAGAN, Manuel

CAPILLA ALFONSINA U. A. N. L.

Esta publicación deberá ser devuelta antes de la última fecha abajo indi-cada.

DEPARTAMENTO DE DIFUSION