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Comportamento Semanal de Mercado | Página 01
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Expectativas
Fonte: BCB
Fonte: BCB
Inflação
Fonte: Focus BC
Informativo Assessoria Econômica 16 a 23 de junho de 2017 | www.abbc.org.br
Redução da meta inflacionária para 2019?O Banco Central divulgou o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de jun/17 com a revisão das suas
projeções relevantes para a condução da política monetária. As estimativas encontram-se adequadas às
metas inflacionárias no horizonte de tempo considerado relevante, especificadamente o ano de 2018 e o
primeiro semestre de 2019. No terceiro trimestre de 2017, os quatro cenários reportados para as projeções
condicionais sinalizam uma inflação abaixo do piso da meta. O quadro favorável para a flexibilização
monetária é sancionado pela evolução do IPCA-15, com altas de 0,16% em junho e de 3,52% em 12 meses.
Há a possibilidade de que na próxima redução do CMN, a meta da inflação para 2019 seja reduzida dos
atuais 4,5%. A criação líquida de 34,3 mil empregos em maio, segundo os dados do Caged, indica um sinal
positivo para a atividade econômica. O monitor do PIB, elaborado pela FGV, apresentou uma alta de 0,42%
em abril, reforçando essa percepção. Por sua vez, a arrecadação federal via impostos e previdência mostrou
retração em maio, sofrendo os efeitos negativos do fraco desempenho da economia. Finalmente, há muita
incerteza quanto aos os efeitos da crise política na demanda, se serão contracionistas ou expansionistas.
O Boletim Focus da semana apresentou novas
reduções nas expectativas inflacionárias e de
desempenho da atividade econômica. Para junho,
a mediana das projeções aponta uma deflação de
0,15% (uma queda de 0,08 p.p.). Já para julho,
houve um recuo de 0,05 p.p., com a estimativa
apontando uma inflação de 0,18%. Com isso, as
projeções para os fechamentos de 2017 e de
2018 encerraram em 3,48% e 4,30%,
respectivamente, com quedas de 0,16 p.p. e 0,03
p.p. na ordem. Em linha, a inflação esperada para
os próximos 12 meses fechou em 4,37% a.a. –
queda de 0,11 p.p.. Quanto ao PIB, agora são
esperados avanços de 0,39% para 2017 (-0,01
p.p.) e de 2,10% para 2018 (-0,10 p.p.).
0,49% 0,40% 0,39%
2,48%
2,20% 2,10%
26/05/17 16/06/17 23/06/17
PIB - Mediana das projeçõesVariação anual
2017 2018
4,37%4,2%
4,4%
4,6%
4,8%
5,0%
de
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6
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17
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/17
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IPCA Próximos 12 meses
23/06/17 Há 1 semana Há 4 semanas
Jun -0,15 -0,07 0,23
Jul 0,18 0,23 0,25
2017 3,48 3,64 3,95
2018 4,30 4,33 4,40
IPCA (%)Mediana - agregado
Relatório de Inflação – jun/17
Comportamento Semanal de Mercado | Página 02
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADOInformativo Assessoria Econômica 16 a 23 de junho de 2017 | www.abbc.org.br
O Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de jun/17 trouxe as novas projeções do Banco Central para o
horizonte de tempo relevante de condução da política monetária, o qual inclui o ano de 2018 e o
primeiro semestre de 2019. Importante destacar, que em todos os períodos analisados, as projeções
estão dentro da meta de inflação, nos quatro cenários projetados pela autarquia, ficando ligeiramente
acima do centro da meta no segundo e terceiro trimestres de 2018. A exceção fica para o terceiro
trimestre de 2017 onde as estimativas ficaram abaixo do piso da meta, também nos quatros cenários.
O relatório afirma que a manutenção e distensão da flexibilização monetária dependerá da evolução da
atividade econômica, do balanço de riscos, das expectativas inflacionárias e da estimativa da taxa de
juros estrutural para o horizonte de tempo relevante. Ainda, destaca o impacto negativo derivado das
incertezas com relação às reformas e ajustes sobre o nível de atividade, além do elevado nível de
ociosidade. Por último, a projeção para o crescimento do PIB em 2017 permaneceu em 0,5% e para o
déficit em conta corrente saiu de US$ 30 milhões para US$ 25 milhões.
Fonte: BCB - RTI
Período
Juros e
Câmbio
Focus
Juros Focus
e Câmbio
Contante
Juros e
Câmbio
Constantes
Juros
Constantes e
Cãmbio Focus
2017 2 3,1 3,1 3,1 3,1
2017 3 2,9 2,9 2,9 2,9
2017 4 3,8 3,8 3,8 3,8
2018 1 4,4 4,4 4,3 4,3
2018 2 4,9 4,9 4,7 4,7
2018 3 4,7 4,6 4,2 4,3
2018 4 4,5 4,3 3,9 4,0
2019 1 4,4 4,3 3,8 3,9
2019 2 4,3 4,2 3,7 3,8
Obs: Inflação acumulada em 12 meses (%)
Valores em vermelhos estão abaixo do piso da meta
Projeção de Inflação medida pelo IPCA
Taxa de Juros
Comportamento Semanal de Mercado | Página 03
Fonte: BM&FBovespa Fonte: BM&FBovespa
Fonte: BM&FBovespa
4,29%
3,5%
4,0%
4,5%
5,0%
5,5%
6,0%
6,5%
7,0%
de
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a.a.
Taxa Real de JurosEx- ante
8,7%
9,1%
9,5%
9,9%
10,3%
10,7%
11,1%
hoje 3 6 12 18 24 30 36 42 48
Meses
Estrutura a Termo das Taxas de Juros
23/06/17
16/06/17
26/05/17
a.a.
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
A divulgação do IPCA-15 de junho e do Relatório Trimestral de Inflação influenciaram o mercado futuro
de juros na semana, principalmente no que tange ao curto prazo. A taxa do swap DI pré fixado em 360
dias recuou 0,11 p.p., terminando em 8,85% a.a.. Já a taxa de juros real ex-ante encerrou em 4,29%
a.a., sem alterações em relação à semana anterior, em razão da queda nas expectativas para a
inflação esperada nos próximos 12 meses. A estrutura a termo das taxas de juros não apresentou um
movimento uniforme, com o vértice de dois anos recuando 0,02 p.p. e o vértice de três anos se
elevando em 0,05 p.p..
8,85%8,5%
9,0%
9,5%
10,0%
10,5%
11,0%
11,5%
12,0%
de
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/17
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a.a.
Swap DI pré - 360
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 04
Fonte: Bloomberg
3,34
3,0
3,1
3,2
3,3
3,4
3,5
de
z/1
6
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fev/
17
mar
/17
abr/
17
mai
/17
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/17
Real/US$
Câmbio
Fonte: Bloomberg
As incertezas internas e externas influenciaram o
mercado de câmbio na semana. No Brasil, o
dólar se apreciou em 1,54% frente ao real,
fechando cotado a R$ 3,34. O Banco Central
prosseguiu com a rolagem dos contratos de swap
cambial que vencem em julho e há uma
expectativa de que a autoridade monetária venha
realizar ofertas líquidas desses contratos. No
âmbito externo, o comportamento negativo dos
preços do petróleo afetou as divisas de países
emergentes. O índice que mede a variação
dessas moedas frente ao dólar recuou 0,7% na
semana, terminando aos 68,58 pts.. Já o Dollar
Index, que acompanha o movimento da divisa
norte-americana em relação às principais
moedas globais, teve uma alta de 0,1%, fechando
aos 97,26 pts..
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: J.P. Morgan
68,58
65
67
69
71
de
z/1
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fev/
17
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/17
abr/
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/17
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Índice Emergentes*
*Cesta de Moedas:
Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano,
Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura.
97,26
96
98
100
102
104
de
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Dollar Index
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 05
Fonte: Bloomberg Fonte: J.P. Morgan
Fonte: Bloomberg
45,54
44
49
54
59
de
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fev/
17
mar
/17
abr/
17
mai
/17
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/17
PetróleoBrent - última cotação US$
Aversão ao Risco
Na semana, a percepção de risco em relação à
economia brasileira se deteriorou levemente com
o CDS terminado em 241 pts., uma alta de dois
pts.. Movimento semelhante foi observado para
outras economias emergentes, como África do
Sul, México e Rússia. Em linha, o EMBI, índice
que mede o spread do retorno dos títulos de
países emergentes, subiu sete pts., fechando aos
339 pts..
Esses movimentos tiveram uma significativa
influência do comportamento dos preços do
petróleo. O barril tipo Brent encerrou cotado a
US$ 45,54, uma queda de 3,9% na semana. Isso
mesmo diante do anúncio de um recuo maior que
o esperado dos estoques nos EUA. Apenas no
mês de junho, a commodity já acumula perdas da
ordem de 10,7% em razão das crescentes
dúvidas quanto à efetividade do acordo de corte
da produção da OPEP.
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
2
-10
-1-4
6
-2
14
2
-10
-4
-8
7
-4 -5
22
Bra
sil
Rei
no
Un
ido
Fran
ça
Esp
anh
a
Áfr
ica
do
Su
l
Ch
ile
Méx
ico
Rú
ssia
Credit Default Swap (CDS)Variação em pontos base
Na semana No mês
339
310
320
330
340
350
360
370
380
de
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17
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EMBIPontos-base
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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Comportamento Semanal de Mercado | Página 06
Em junho, a prévia da inflação, medida pelo
IPCA-15, desacelerou de 0,24% para 0,16%. No
mês, a maior alta ficou com o grupo Habitação
(0,93%), impactado pela elevação de 2,2% dos
preços de energia doméstica. A surpresa positiva
ficou com a queda de 0,47% do grupo de
Alimentação e bebidas. Em 12 meses, o indicador
encerrou com crescimento de 3,5%, mantendo
sua trajetória cadente. Na abertura, nota-se uma
convergência na evolução dos preços livres e
administrados, que fecharam com altas de 3,4% e
3,8%, respectivamente. Importante ressaltar o
comportamento da média móvel de 12 meses do
índice de difusão, o qual terminou em 57,1% em
clara tendência cadente, o que denota que o
processo de desinflação segue disseminado.
Fonte: IBGE
Fonte: IBGE
IPCA-15 – jun/17
Fonte: IBGE
0,24%
0,42%
0,15%
0,02%
0,74%
-0,40%
0,84%
0,27%
0,05%
0,19%
0,16%
-0,47%
0,93%
0,15%
0,69%
-0,10%
0,64%
0,26%
0,03%
0,12%
Geral
Alimentação e Bebidas
Habitação
Artigos de Residência
Vestuário
Transporte
Saúde e Cuidados Pessoais
Despesas Pessoais
Educação
Comunicação
Variação mensalPor grupo
jun/17 mai/17
3,5%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
20%
jun
/15
set/
15
de
z/1
5
mar
/16
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/16
set/
16
de
z/1
6
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/17
jun
/17
IPCA-15Evolução Anual
IPCA-15
Livres
Administrados
57,1%
50%
55%
60%
65%
70%
75%
jun
/10
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/11
ago
/11
mar
/12
ou
t/1
2
mai
/13
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jul/
14
fev/
15
set/
15
abr/
16
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Difusão - MM12M
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 07
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
O monitor do PIB, elaborado pela FGV, teve uma
alta de 0,42% em abril, contra a ligeira queda de
0,06% no mês anterior. O indicador serve como
um prévia para a atividade econômica e aponta
uma recuperação gradual. Considerando a
abertura, pelo lado da oferta, a indústria e a
agropecuária fecharam com retrações de 0,42% e
0,48%, respectivamente. Já serviços teve alta de
1,09%. Do lado da demanda, consumo das
famílias e do governo apresentaram fortes
crescimentos (2,23% e 2,08%, na ordem). Em
menor intensidade, os investimentos (FBKF)
cresceram 0,39%. Na direção oposta, as
exportações retraíram-se em 3,76%. A série com
a variação trimestral do PIB segue em trajetória
ascendente, fechando com uma elevação de
0,9%. Por último, a série com a variação
acumulada em 12 meses se mantêm em campo
negativo com uma contração de 2,1% contra uma
queda de 2,3% no mês anterior.Fonte: FGV
Fonte: FGV Fonte: FGV
Monitor do PIB – abr/17
-0,42%
1,09%
-0,48%
0,42%
2,23% 2,08%
0,39%
-3,76%
Ind
úst
ria
Serv
iço
s
Agr
op
ecu
ária
PIB
Co
nsu
mo
Go
vern
o
FBK
F
Exp
ort
açõ
es
Variação mensal
0,9%
-3,0%
-2,5%
-2,0%
-1,5%
-1,0%
-0,5%
0,0%
0,5%
1,0%
abr/
14
jul/
14
ou
t/1
4
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/15
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15
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15
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5
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/16
abr/
16
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16
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6
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/17
abr/
17
Variação trimestral
-2,1%
-6%
-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
abr/
10
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0
jun
/11
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/13
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/14
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15
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16
set/
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17
Acumulado em 12 meses
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 08
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Segundo os dados do Caged, o mês de maio
apresentou uma criação líquida de 34,3 mil
empregos. Entretanto, considerando os dados
livres de influências sazonais, o mês teve uma
perda líquida de 7,1 mil vagas. O resultado de
maio foi impactado pelo saldo positivo de 46,0 mil
empregos no setor de agropecuário. Em sentido
oposto, o setor de comércio fechou com 11,3 mil
trabalhadores a menos do que em abril. No
acumulado em 12 meses, observa-se uma perda
líquida de 887,6 mil empregos. No mesmo mês de
2016, o resultado era negativo de 1,8 milhões.
Finalizando, a média móvel de seis meses da
diferença entre os salários de admissão e
demissão ficou em R$ 205,9 ante R$ 207,9 em
abril. Segundo um levantamento da Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), os
reajustes salariais voltaram a apresentar ganhos
reais em maio, quando comparado com o Índice
Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).Fonte: Caged
Fonte: Caged Fonte: Caged
Caged – mai/17
-107-139 -131
-82-110 -98 -90
-60 -62-25
-63-17 -7
-73 -91 -95
-34 -39-75
-117
-462
-41
36
-64
6034
mai
/16
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/16
jul/
16
ago
/16
set/
16
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t/1
6
no
v/1
6
de
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fev/
17
mar
/17
abr/
17
mai
/17
Evolução do empregoEm milhares
Com ajuste sazonal Sem ajuste sazonal
-1
1
0
-4
-11
2
1
46
0
14
1
-2
5
25
2
15
Extrativa Mineral
Ind de Transformação
Utilidade Pública
Construção Civil
Comércio
Serviços
Adm Pública
Agropecuária
Por setorEm milhares
abr/17 mai/17
-205,9
-230
-210
-190
-170
-150
-130
-110
-90
-70
-50
mai
-12
ou
t-1
2
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-13
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-13
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-14
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-14
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4
abr-
15
set-
15
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-17
Dif entre salários de admissão e demissãoEm termos reais - MM6M (R$)
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 09
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Em maio, o índice de termos de troca da
FUNCEX fechou com uma queda de 2,9% contra
uma baixa de 3,2% no mês anterior. Dessa
forma, o índice encerrou em 108,88 pts., contra
107,29 em maio de 2016. No ano, o indicador
acumula uma retração de 3,3%. Porém, quando
comparado com o mesmo período do ano
anterior, observa-se um crescimento de 1,5%.
Com relação ao índice de quantum, para as
importações saiu de uma alta de 2,6% em abril
para uma forte retração de 6,5%. No mesmo
sentido, para as exportações saiu de uma forte
elevação de 7,0% para uma expressiva contração
de 7,6% em maio.
Fonte: FUNCEX
Fonte: FUNCEX Fonte: FUNCEX
Setor Externo – mai/17
10,0%
-0,4%
0,3%1,4%
0,4%0,4%
5,2%
-2,4%
4,3%
-1,6%
0,3%
-3,2%-2,9%
mai
/16
jun
/16
jul/
16
ago
/16
set/
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fev/
17
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/17
abr/
17
mai
/17
Termos de TrocaVariação mensal
108,88
90
95
100
105
110
115
120
125
130
135
mai
/10
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0
jul/
11
fev/
12
set/
12
abr/
13
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v/1
3
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/14
jan
/15
ago
/15
mar
/16
ou
t/1
6
mai
/17
Índice de Termos de troca
7,0%
2,6%
-7,6%
-6,5%
Exportações
Importações
Índices de QuantumDessazonalizado
mai/17 abr/17
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 10
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Em maio, a arrecadação federal com impostos e
previdência foi de R$ 97,7 bilhões, o que
representa uma queda de 17,2% na margem. Em
12 meses, totalizou R$ 1,3 trilhão. O fraco
desempenho da atividade econômica segue
impactando a arrecadação esse ano,
principalmente em setores como comércio e
serviços que possuem maiores pesos.
Considerando a variação real entre os cincos
primeiros meses do ano contra igual período de
2016, observa-se um crescimento de 0,35% da
arrecadação total, sendo que os impostos tiveram
uma alta de 0,84%, enquanto as receitas
administradas apresentaram uma queda de
0,82%. Por último, vale destacar a evolução real
da arrecadação acumulada em 12 meses, a
preços de mai/17, que finalizou no mesmo
montante observado em mai/11.
Fonte: Receita Federal
Arrecadação – mai/17
1,1
1,2
1,3
1,4
1,5
mai
/10
de
z/1
0
jul/
11
fev/
12
set/
12
abr/
13
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v/1
3
jun
/14
jan
/15
ago
/15
mar
/16
ou
t/1
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mai
/17
Acumulado em 12 meses Valores reais - em RS tri
-63,0%
-49,0% -47,0%
-1,9% -0,9%
-20,8%
IR P
F
IR P
J
CSL
L
CID
E
PIS
/Co
fin
s
IOF
Variação no mês
0,35%
0,84%
-0,82%
Arrecadação total
Impostos
Administradas
Variação realAcumulada no ano
Fonte: Receita Federal
Fonte: Receita Federal
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 11
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
O índice de confiança do empresário industrial
(ICEI), medido pela CNI, de junho ficou em 51,9
pontos, um recuo de 1,8 ponto na comparação
com maio, após quatro meses de relativa
estabilidade. Como ainda mantém-se acima da
linha divisória de 50 pontos, o ICEI revela que os
empresários permanecem confiantes, mas que o
sentimento positivo se reduziu entre maio e junho.
Na abertura por porte de empesa, as grandes
mantiveram-se com valores superiores ao
encerrarem o mês de junho com 54,1 pontos,
enquanto que as de menor porte ficaram com
48,8 pontos. Por fim, um outro ponto de destaque
é a retração da média móvel de seis meses da
diferença entre CA e EF, que finalizou junho
negativa em 11,4, um incremento de 2,9 pontos
em comparação com o mesmo mês de 2016.
Fonte: CNI
Fonte: CNI Fonte: CNI
ICEI – jun/17
51,9
30
35
40
45
50
55
jun
/15
set/
15
de
z/1
5
mar
/16
jun
/16
set/
16
de
z/1
6
mar
/17
jun
/17
ICEI
-11,4
-15
-15
-14
-14
-13
-13
-12
-12
-11
jun
/15
set/
15
de
z/1
5
mar
/16
jun
/16
set/
16
de
z/1
6
mar
/17
jun
/17
Diferença entre CA e EFMM6M
48,850,5
54,1
30
40
50
60
jun
/15
set/
15
de
z/1
5
mar
/16
jun
/16
set/
16
de
z/1
6
mar
/17
jun
/17
AberturaPor porte de empresa
Pequenas Médias Grandes
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Comportamento Semanal de Mercado | Página 12
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
O mês de maio deste ano foi marcado por uma
forte variação mensal na demanda por crédito das
empresas, conforme apontou indicador da Serasa
Experian. A demanda total passou de -12,2% em
abril para 12,3% em maio, sendo que as micro e
pequenas empresas apresentaram variação
mensal de 12,9%. No acumulado em 12 meses,
entretanto, a demanda por crédito permaneceu
em terreno negativo, com uma retração de 1,6%
em maio. Em comparação com o mesmo período
do ano anterior, observou-se um incremento de
3,8 p.p. no ritmo de evolução. Por sua vez, a
demanda do consumidor acumulada em 12
meses fechou maio com uma alta de 3,1%, com
variações positivas em relação ao mês anterior
(+0,4 p.p.) e também em relação ao mesmo
período de 2016 (+2,6 p.p.)
Fonte: Serasa Experian
Demanda por Crédito – mai/17
12,9%
2,5%
0,6%
12,3%
-12,6%
-2,7%
-0,9%
-12,2%
MPE
Médias
Grandes
Total
EmpresasVariação mensal - Por porte
abr-17 mai-17
-1,6%
-8%
-6%
-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
mai
-15
jul-
15
set-
15
no
v-1
5
jan
-16
mar
-16
mai
-16
jul-
16
set-
16
no
v-1
6
jan
-17
mar
-17
mai
-17
EmpresasVariação acumulada em 12 meses
3,1%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
mai
-15
jul-
15
set-
15
no
v-1
5
jan
-16
mar
-16
mai
-16
jul-
16
set-
16
no
v-1
6
jan
-17
mar
-17
mai
-17
ConsumidorVariação acumulada em 12 meses
Fonte: Serasa Experian
Fonte: Serasa Experian
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